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5,434 | Cisto no ovário pode causar resistência à insulina e levar à diabetes? | é verdade que ter cisto no ovário pode causar resistência a insulina causando assim a diabetes | olá a sua avaliação clínica através da história clínica suas queixas exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosa avaliação completa das características do cisto ao ultrassom é importante tamanho capsula septos vascularização ao doppler presença de papilas etcos marcadores tumorais podem ser importantes para o diagnóstico a ressonância pode trazer informações adicionaisa maior parte dos cistos ovarianos são devido ao próprio funcionamento do ovário isto é são funcionais eles não geram sintomas como dor pélvica e não precisam de qualquer tratamento medicamentoso ou cirúrgico se o ultrassom for repetido em meses o cisto irá desaparecer o anticoncepcional não trata o cistoter o cisto no ovário é diferente de sindrome do ovário policísticos faz parte da genese e fisiopatologia da síndrome do ovário policístico a resistência insulínica hiperinsulinismo obesidade e diabetesagende a sua consulta esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamento e diagnóstico corretos |
lação crônica e obesidade desde a descrição de dois cirurgiões americanos Stein e Le-venthal (1935), que associaram estas alterações com o aspecto morfológico dos ovários com cápsula espessada e brancacenta, bem como múltiplos cistos localizados em região subcapsular e hipertrofia do estroma.(2) Posteriormente, adotou-se o termo “síndrome do ovário policístico”, que é usado até hoje. Após a introdução de novas técnicas inves-tigativas, como a dosagem hormonal e a ultrassonografia pélvica, os critérios histopato-lógicos foram substituídos por critérios de consenso de especialistas que basearam em dados clínicos, bioquímicos e por imagem.(3)Considerou-se por muito tempo que seria apenas uma afecção do sistema reprodutivo (por distúrbios menstruais e infertilidade) e com repercussão estética (hiperandrogenismo, hirsutismo, acne e alopecia). Contudo, sabe-se que essa sín -drome também é considerada um fator de risco metabólico importante.(4)DISTÚRBIO METABÓLICOA etiologia da Síndrome dos Ovários policísticos não é totalmente conhecida, mas muitos investigadores acreditam que a fisiopatogenia esteja relacionada com o me-tabolismo dos carboidratos, principalmente pela resistência insulínica, (5) que possa ter sua origem durante a gestação, quando o estresse oxidativo resultando de res -trição de crescimento piora a captação de glicose pelos tecidos e reduz a secreção de insulina pelas células b pancreáticas.(6-10) Além disso, os mecanismos adaptativos relacionados à alteração metabólica fetal aumentam a produção de glicocorticóides, que podem também influenciar a produção e a ação da insulina no período neona-tal, intensificando o distúrbio dos carboidratos (alteração epigenética). O sedentaris-mo e a dieta nutricional inadequada contribuem muito para o incremento do peso, bem como a piora da hiperinsulinemia e seus impactos na vida adulta.(4,11)A prevalência de resistência à insulina em mulheres com SOP varia muito de 44% a 70%. (12-16) Este fato pode estar relacionado com a heterogeneidade dos critérios diagnósticos para SOP empregados nesses estudos, (12) o histórico genético entre a população avaliada(6) e as diferenças em relação aos métodos e os critérios usados para definir a resistência insulínica. (12-16) Portanto, a real prevalência deste distúrbio ainda é desafio. Há relação entre os níveis séricos de androgênios e a resistência insulínica, ou seja, quanto maior for a concentração androgênica na circulação, maior seria aglicose e diabete melito do tipo 2.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al.
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Resistência insulínica e DM2 são também comuns na síndrome dos ovários policísticos (SOP).69Medicamentos que inibam a secreção de insulina (tiazídicos, diazóxido, fenitoína etc.) podem causar ou precipitar DM, sobretudoem pacientes com resistência insulínica. 1,70,71 Entretanto, estudo recente demonstrou que doses baixas (até 25 mg/dia) de tiazídicosnão implicam risco aumentado para DM. 71 Hiperglicemia também pode resultar de medicamentos que antagonizem a açãoperiférica da insulina ou induzam resistência insulínica (glicocorticoides, ácido nicotínico, inibidores de protease etc.). 1,70,72 Vacor(um veneno de rato) e pentamidina intravenosa podem destruir as células beta permanentemente. 1,70 Além disso, pacientes em usode interferon-α podem desenvolver DM associado a anticorpos contra as células beta. Ao que parece, em indivíduos geneticamentepredispostos, esse medicamento pode induzir ou acelerar um processo diabetogênico já em andamento.73Hiperglicemia tem sido também relacionada com o uso de antipsicóticos atípicos, sobretudo olanzapina e clozapina. 1,2 Ela temsido atribuída a piora da resistência à insulina, devido a ganho de peso e hiperprolactinemia.74Existem evidências de que a terapia com estatina confere um pequeno aumento do risco de desenvolvimento de diabetes, e queesse risco seria ligeiramente maior no tratamento com doses intensivas de estatinas do que com doses moderadas. 1,2 Além disso,uma análise do estudo JUPITER mostrou que o aumento do risco de diabetes com uso de rosuvastatina ocorreu somente nospacientes com glicemia de jejum alterada e com vários componentes da síndrome metabólica, ou seja, pacientes que já possuíam umrisco prévio aumentado para desenvolver diabetes. 75 De todo modo, os incontestáveis benefícios cardiovasculares das estatinassuperam de longe seus eventuais pequenos efeitos sobre a glicemia.1InfecçõesAlguns vírus têm sido associados à destruição da célula beta. Diabetes ocorre em cerca de 20% dos pacientes com rubéolacongênita, embora a maioria desses pacientes tenha marcadores imunes e do HLA característicos do DM1. Adicionalmente, os vírusCoxsackie B, citomegalovírus, adenovírus e o da parotidite têm sido implicados na indução de certos casos da doença.1,2,8do homem rígido (stiff-man syndrome). 76 É caracterizada por rigidez acentuada e progressiva da musculatura axial que envolve,principalmente, a coluna e os membros inferiores, com espasmos dolorosos. Em geral, os pacientes têm títulos elevados deautoanticorpos anti-GAD. É duas vezes mais comum em mulheres.1,76Anticorpos contra o receptor da insulina podem causar diabetes por se ligarem ao receptor e bloquearem a ligação da insulina. Ospacientes afetados frequentemente têm acantose nigricans, um marcador cutâneo de resistência insulínica. Anticorpos contra oreceptor de insulina são ocasionalmente encontrados em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular. |
lação crônica e obesidade desde a descrição de dois cirurgiões americanos Stein e Le-venthal (1935), que associaram estas alterações com o aspecto morfológico dos ovários com cápsula espessada e brancacenta, bem como múltiplos cistos localizados em região subcapsular e hipertrofia do estroma.(2) Posteriormente, adotou-se o termo “síndrome do ovário policístico”, que é usado até hoje. Após a introdução de novas técnicas inves-tigativas, como a dosagem hormonal e a ultrassonografia pélvica, os critérios histopato-lógicos foram substituídos por critérios de consenso de especialistas que basearam em dados clínicos, bioquímicos e por imagem.(3)Considerou-se por muito tempo que seria apenas uma afecção do sistema reprodutivo (por distúrbios menstruais e infertilidade) e com repercussão estética (hiperandrogenismo, hirsutismo, acne e alopecia). Contudo, sabe-se que essa sín -drome também é considerada um fator de risco metabólico importante.(4)DISTÚRBIO METABÓLICOA etiologia da Síndrome dos Ovários policísticos não é totalmente conhecida, mas muitos investigadores acreditam que a fisiopatogenia esteja relacionada com o me-tabolismo dos carboidratos, principalmente pela resistência insulínica, (5) que possa ter sua origem durante a gestação, quando o estresse oxidativo resultando de res -trição de crescimento piora a captação de glicose pelos tecidos e reduz a secreção de insulina pelas células b pancreáticas.(6-10) Além disso, os mecanismos adaptativos relacionados à alteração metabólica fetal aumentam a produção de glicocorticóides, que podem também influenciar a produção e a ação da insulina no período neona-tal, intensificando o distúrbio dos carboidratos (alteração epigenética). O sedentaris-mo e a dieta nutricional inadequada contribuem muito para o incremento do peso, bem como a piora da hiperinsulinemia e seus impactos na vida adulta.(4,11)A prevalência de resistência à insulina em mulheres com SOP varia muito de 44% a 70%. (12-16) Este fato pode estar relacionado com a heterogeneidade dos critérios diagnósticos para SOP empregados nesses estudos, (12) o histórico genético entre a população avaliada(6) e as diferenças em relação aos métodos e os critérios usados para definir a resistência insulínica. (12-16) Portanto, a real prevalência deste distúrbio ainda é desafio. Há relação entre os níveis séricos de androgênios e a resistência insulínica, ou seja, quanto maior for a concentração androgênica na circulação, maior seria aglicose e diabete melito do tipo 2.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al.
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Resistência insulínica e DM2 são também comuns na síndrome dos ovários policísticos (SOP).69Medicamentos que inibam a secreção de insulina (tiazídicos, diazóxido, fenitoína etc.) podem causar ou precipitar DM, sobretudoem pacientes com resistência insulínica. 1,70,71 Entretanto, estudo recente demonstrou que doses baixas (até 25 mg/dia) de tiazídicosnão implicam risco aumentado para DM. 71 Hiperglicemia também pode resultar de medicamentos que antagonizem a açãoperiférica da insulina ou induzam resistência insulínica (glicocorticoides, ácido nicotínico, inibidores de protease etc.). 1,70,72 Vacor(um veneno de rato) e pentamidina intravenosa podem destruir as células beta permanentemente. 1,70 Além disso, pacientes em usode interferon-α podem desenvolver DM associado a anticorpos contra as células beta. Ao que parece, em indivíduos geneticamentepredispostos, esse medicamento pode induzir ou acelerar um processo diabetogênico já em andamento.73Hiperglicemia tem sido também relacionada com o uso de antipsicóticos atípicos, sobretudo olanzapina e clozapina. 1,2 Ela temsido atribuída a piora da resistência à insulina, devido a ganho de peso e hiperprolactinemia.74Existem evidências de que a terapia com estatina confere um pequeno aumento do risco de desenvolvimento de diabetes, e queesse risco seria ligeiramente maior no tratamento com doses intensivas de estatinas do que com doses moderadas. 1,2 Além disso,uma análise do estudo JUPITER mostrou que o aumento do risco de diabetes com uso de rosuvastatina ocorreu somente nospacientes com glicemia de jejum alterada e com vários componentes da síndrome metabólica, ou seja, pacientes que já possuíam umrisco prévio aumentado para desenvolver diabetes. 75 De todo modo, os incontestáveis benefícios cardiovasculares das estatinassuperam de longe seus eventuais pequenos efeitos sobre a glicemia.1InfecçõesAlguns vírus têm sido associados à destruição da célula beta. Diabetes ocorre em cerca de 20% dos pacientes com rubéolacongênita, embora a maioria desses pacientes tenha marcadores imunes e do HLA característicos do DM1. Adicionalmente, os vírusCoxsackie B, citomegalovírus, adenovírus e o da parotidite têm sido implicados na indução de certos casos da doença.1,2,8do homem rígido (stiff-man syndrome). 76 É caracterizada por rigidez acentuada e progressiva da musculatura axial que envolve,principalmente, a coluna e os membros inferiores, com espasmos dolorosos. Em geral, os pacientes têm títulos elevados deautoanticorpos anti-GAD. É duas vezes mais comum em mulheres.1,76Anticorpos contra o receptor da insulina podem causar diabetes por se ligarem ao receptor e bloquearem a ligação da insulina. Ospacientes afetados frequentemente têm acantose nigricans, um marcador cutâneo de resistência insulínica. Anticorpos contra oreceptor de insulina são ocasionalmente encontrados em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular. |
lação crônica e obesidade desde a descrição de dois cirurgiões americanos Stein e Le-venthal (1935), que associaram estas alterações com o aspecto morfológico dos ovários com cápsula espessada e brancacenta, bem como múltiplos cistos localizados em região subcapsular e hipertrofia do estroma.(2) Posteriormente, adotou-se o termo “síndrome do ovário policístico”, que é usado até hoje. Após a introdução de novas técnicas inves-tigativas, como a dosagem hormonal e a ultrassonografia pélvica, os critérios histopato-lógicos foram substituídos por critérios de consenso de especialistas que basearam em dados clínicos, bioquímicos e por imagem.(3)Considerou-se por muito tempo que seria apenas uma afecção do sistema reprodutivo (por distúrbios menstruais e infertilidade) e com repercussão estética (hiperandrogenismo, hirsutismo, acne e alopecia). Contudo, sabe-se que essa sín -drome também é considerada um fator de risco metabólico importante.(4)DISTÚRBIO METABÓLICOA etiologia da Síndrome dos Ovários policísticos não é totalmente conhecida, mas muitos investigadores acreditam que a fisiopatogenia esteja relacionada com o me-tabolismo dos carboidratos, principalmente pela resistência insulínica, (5) que possa ter sua origem durante a gestação, quando o estresse oxidativo resultando de res -trição de crescimento piora a captação de glicose pelos tecidos e reduz a secreção de insulina pelas células b pancreáticas.(6-10) Além disso, os mecanismos adaptativos relacionados à alteração metabólica fetal aumentam a produção de glicocorticóides, que podem também influenciar a produção e a ação da insulina no período neona-tal, intensificando o distúrbio dos carboidratos (alteração epigenética). O sedentaris-mo e a dieta nutricional inadequada contribuem muito para o incremento do peso, bem como a piora da hiperinsulinemia e seus impactos na vida adulta.(4,11)A prevalência de resistência à insulina em mulheres com SOP varia muito de 44% a 70%. (12-16) Este fato pode estar relacionado com a heterogeneidade dos critérios diagnósticos para SOP empregados nesses estudos, (12) o histórico genético entre a população avaliada(6) e as diferenças em relação aos métodos e os critérios usados para definir a resistência insulínica. (12-16) Portanto, a real prevalência deste distúrbio ainda é desafio. Há relação entre os níveis séricos de androgênios e a resistência insulínica, ou seja, quanto maior for a concentração androgênica na circulação, maior seria aglicose e diabete melito do tipo 2.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al.
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Resistência insulínica e DM2 são também comuns na síndrome dos ovários policísticos (SOP).69Medicamentos que inibam a secreção de insulina (tiazídicos, diazóxido, fenitoína etc.) podem causar ou precipitar DM, sobretudoem pacientes com resistência insulínica. 1,70,71 Entretanto, estudo recente demonstrou que doses baixas (até 25 mg/dia) de tiazídicosnão implicam risco aumentado para DM. 71 Hiperglicemia também pode resultar de medicamentos que antagonizem a açãoperiférica da insulina ou induzam resistência insulínica (glicocorticoides, ácido nicotínico, inibidores de protease etc.). 1,70,72 Vacor(um veneno de rato) e pentamidina intravenosa podem destruir as células beta permanentemente. 1,70 Além disso, pacientes em usode interferon-α podem desenvolver DM associado a anticorpos contra as células beta. Ao que parece, em indivíduos geneticamentepredispostos, esse medicamento pode induzir ou acelerar um processo diabetogênico já em andamento.73Hiperglicemia tem sido também relacionada com o uso de antipsicóticos atípicos, sobretudo olanzapina e clozapina. 1,2 Ela temsido atribuída a piora da resistência à insulina, devido a ganho de peso e hiperprolactinemia.74Existem evidências de que a terapia com estatina confere um pequeno aumento do risco de desenvolvimento de diabetes, e queesse risco seria ligeiramente maior no tratamento com doses intensivas de estatinas do que com doses moderadas. 1,2 Além disso,uma análise do estudo JUPITER mostrou que o aumento do risco de diabetes com uso de rosuvastatina ocorreu somente nospacientes com glicemia de jejum alterada e com vários componentes da síndrome metabólica, ou seja, pacientes que já possuíam umrisco prévio aumentado para desenvolver diabetes. 75 De todo modo, os incontestáveis benefícios cardiovasculares das estatinassuperam de longe seus eventuais pequenos efeitos sobre a glicemia.1InfecçõesAlguns vírus têm sido associados à destruição da célula beta. Diabetes ocorre em cerca de 20% dos pacientes com rubéolacongênita, embora a maioria desses pacientes tenha marcadores imunes e do HLA característicos do DM1. Adicionalmente, os vírusCoxsackie B, citomegalovírus, adenovírus e o da parotidite têm sido implicados na indução de certos casos da doença.1,2,8do homem rígido (stiff-man syndrome). 76 É caracterizada por rigidez acentuada e progressiva da musculatura axial que envolve,principalmente, a coluna e os membros inferiores, com espasmos dolorosos. Em geral, os pacientes têm títulos elevados deautoanticorpos anti-GAD. É duas vezes mais comum em mulheres.1,76Anticorpos contra o receptor da insulina podem causar diabetes por se ligarem ao receptor e bloquearem a ligação da insulina. Ospacientes afetados frequentemente têm acantose nigricans, um marcador cutâneo de resistência insulínica. Anticorpos contra oreceptor de insulina são ocasionalmente encontrados em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular. |
lação crônica e obesidade desde a descrição de dois cirurgiões americanos Stein e Le-venthal (1935), que associaram estas alterações com o aspecto morfológico dos ovários com cápsula espessada e brancacenta, bem como múltiplos cistos localizados em região subcapsular e hipertrofia do estroma.(2) Posteriormente, adotou-se o termo “síndrome do ovário policístico”, que é usado até hoje. Após a introdução de novas técnicas inves-tigativas, como a dosagem hormonal e a ultrassonografia pélvica, os critérios histopato-lógicos foram substituídos por critérios de consenso de especialistas que basearam em dados clínicos, bioquímicos e por imagem.(3)Considerou-se por muito tempo que seria apenas uma afecção do sistema reprodutivo (por distúrbios menstruais e infertilidade) e com repercussão estética (hiperandrogenismo, hirsutismo, acne e alopecia). Contudo, sabe-se que essa sín -drome também é considerada um fator de risco metabólico importante.(4)DISTÚRBIO METABÓLICOA etiologia da Síndrome dos Ovários policísticos não é totalmente conhecida, mas muitos investigadores acreditam que a fisiopatogenia esteja relacionada com o me-tabolismo dos carboidratos, principalmente pela resistência insulínica, (5) que possa ter sua origem durante a gestação, quando o estresse oxidativo resultando de res -trição de crescimento piora a captação de glicose pelos tecidos e reduz a secreção de insulina pelas células b pancreáticas.(6-10) Além disso, os mecanismos adaptativos relacionados à alteração metabólica fetal aumentam a produção de glicocorticóides, que podem também influenciar a produção e a ação da insulina no período neona-tal, intensificando o distúrbio dos carboidratos (alteração epigenética). O sedentaris-mo e a dieta nutricional inadequada contribuem muito para o incremento do peso, bem como a piora da hiperinsulinemia e seus impactos na vida adulta.(4,11)A prevalência de resistência à insulina em mulheres com SOP varia muito de 44% a 70%. (12-16) Este fato pode estar relacionado com a heterogeneidade dos critérios diagnósticos para SOP empregados nesses estudos, (12) o histórico genético entre a população avaliada(6) e as diferenças em relação aos métodos e os critérios usados para definir a resistência insulínica. (12-16) Portanto, a real prevalência deste distúrbio ainda é desafio. Há relação entre os níveis séricos de androgênios e a resistência insulínica, ou seja, quanto maior for a concentração androgênica na circulação, maior seria aglicose e diabete melito do tipo 2.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al.
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Resistência insulínica e DM2 são também comuns na síndrome dos ovários policísticos (SOP).69Medicamentos que inibam a secreção de insulina (tiazídicos, diazóxido, fenitoína etc.) podem causar ou precipitar DM, sobretudoem pacientes com resistência insulínica. 1,70,71 Entretanto, estudo recente demonstrou que doses baixas (até 25 mg/dia) de tiazídicosnão implicam risco aumentado para DM. 71 Hiperglicemia também pode resultar de medicamentos que antagonizem a açãoperiférica da insulina ou induzam resistência insulínica (glicocorticoides, ácido nicotínico, inibidores de protease etc.). 1,70,72 Vacor(um veneno de rato) e pentamidina intravenosa podem destruir as células beta permanentemente. 1,70 Além disso, pacientes em usode interferon-α podem desenvolver DM associado a anticorpos contra as células beta. Ao que parece, em indivíduos geneticamentepredispostos, esse medicamento pode induzir ou acelerar um processo diabetogênico já em andamento.73Hiperglicemia tem sido também relacionada com o uso de antipsicóticos atípicos, sobretudo olanzapina e clozapina. 1,2 Ela temsido atribuída a piora da resistência à insulina, devido a ganho de peso e hiperprolactinemia.74Existem evidências de que a terapia com estatina confere um pequeno aumento do risco de desenvolvimento de diabetes, e queesse risco seria ligeiramente maior no tratamento com doses intensivas de estatinas do que com doses moderadas. 1,2 Além disso,uma análise do estudo JUPITER mostrou que o aumento do risco de diabetes com uso de rosuvastatina ocorreu somente nospacientes com glicemia de jejum alterada e com vários componentes da síndrome metabólica, ou seja, pacientes que já possuíam umrisco prévio aumentado para desenvolver diabetes. 75 De todo modo, os incontestáveis benefícios cardiovasculares das estatinassuperam de longe seus eventuais pequenos efeitos sobre a glicemia.1InfecçõesAlguns vírus têm sido associados à destruição da célula beta. Diabetes ocorre em cerca de 20% dos pacientes com rubéolacongênita, embora a maioria desses pacientes tenha marcadores imunes e do HLA característicos do DM1. Adicionalmente, os vírusCoxsackie B, citomegalovírus, adenovírus e o da parotidite têm sido implicados na indução de certos casos da doença.1,2,8do homem rígido (stiff-man syndrome). 76 É caracterizada por rigidez acentuada e progressiva da musculatura axial que envolve,principalmente, a coluna e os membros inferiores, com espasmos dolorosos. Em geral, os pacientes têm títulos elevados deautoanticorpos anti-GAD. É duas vezes mais comum em mulheres.1,76Anticorpos contra o receptor da insulina podem causar diabetes por se ligarem ao receptor e bloquearem a ligação da insulina. Ospacientes afetados frequentemente têm acantose nigricans, um marcador cutâneo de resistência insulínica. Anticorpos contra oreceptor de insulina são ocasionalmente encontrados em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular. |
lação crônica e obesidade desde a descrição de dois cirurgiões americanos Stein e Le-venthal (1935), que associaram estas alterações com o aspecto morfológico dos ovários com cápsula espessada e brancacenta, bem como múltiplos cistos localizados em região subcapsular e hipertrofia do estroma.(2) Posteriormente, adotou-se o termo “síndrome do ovário policístico”, que é usado até hoje. Após a introdução de novas técnicas inves-tigativas, como a dosagem hormonal e a ultrassonografia pélvica, os critérios histopato-lógicos foram substituídos por critérios de consenso de especialistas que basearam em dados clínicos, bioquímicos e por imagem.(3)Considerou-se por muito tempo que seria apenas uma afecção do sistema reprodutivo (por distúrbios menstruais e infertilidade) e com repercussão estética (hiperandrogenismo, hirsutismo, acne e alopecia). Contudo, sabe-se que essa sín -drome também é considerada um fator de risco metabólico importante.(4)DISTÚRBIO METABÓLICOA etiologia da Síndrome dos Ovários policísticos não é totalmente conhecida, mas muitos investigadores acreditam que a fisiopatogenia esteja relacionada com o me-tabolismo dos carboidratos, principalmente pela resistência insulínica, (5) que possa ter sua origem durante a gestação, quando o estresse oxidativo resultando de res -trição de crescimento piora a captação de glicose pelos tecidos e reduz a secreção de insulina pelas células b pancreáticas.(6-10) Além disso, os mecanismos adaptativos relacionados à alteração metabólica fetal aumentam a produção de glicocorticóides, que podem também influenciar a produção e a ação da insulina no período neona-tal, intensificando o distúrbio dos carboidratos (alteração epigenética). O sedentaris-mo e a dieta nutricional inadequada contribuem muito para o incremento do peso, bem como a piora da hiperinsulinemia e seus impactos na vida adulta.(4,11)A prevalência de resistência à insulina em mulheres com SOP varia muito de 44% a 70%. (12-16) Este fato pode estar relacionado com a heterogeneidade dos critérios diagnósticos para SOP empregados nesses estudos, (12) o histórico genético entre a população avaliada(6) e as diferenças em relação aos métodos e os critérios usados para definir a resistência insulínica. (12-16) Portanto, a real prevalência deste distúrbio ainda é desafio. Há relação entre os níveis séricos de androgênios e a resistência insulínica, ou seja, quanto maior for a concentração androgênica na circulação, maior seria aglicose e diabete melito do tipo 2.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al.
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Resistência insulínica e DM2 são também comuns na síndrome dos ovários policísticos (SOP).69Medicamentos que inibam a secreção de insulina (tiazídicos, diazóxido, fenitoína etc.) podem causar ou precipitar DM, sobretudoem pacientes com resistência insulínica. 1,70,71 Entretanto, estudo recente demonstrou que doses baixas (até 25 mg/dia) de tiazídicosnão implicam risco aumentado para DM. 71 Hiperglicemia também pode resultar de medicamentos que antagonizem a açãoperiférica da insulina ou induzam resistência insulínica (glicocorticoides, ácido nicotínico, inibidores de protease etc.). 1,70,72 Vacor(um veneno de rato) e pentamidina intravenosa podem destruir as células beta permanentemente. 1,70 Além disso, pacientes em usode interferon-α podem desenvolver DM associado a anticorpos contra as células beta. Ao que parece, em indivíduos geneticamentepredispostos, esse medicamento pode induzir ou acelerar um processo diabetogênico já em andamento.73Hiperglicemia tem sido também relacionada com o uso de antipsicóticos atípicos, sobretudo olanzapina e clozapina. 1,2 Ela temsido atribuída a piora da resistência à insulina, devido a ganho de peso e hiperprolactinemia.74Existem evidências de que a terapia com estatina confere um pequeno aumento do risco de desenvolvimento de diabetes, e queesse risco seria ligeiramente maior no tratamento com doses intensivas de estatinas do que com doses moderadas. 1,2 Além disso,uma análise do estudo JUPITER mostrou que o aumento do risco de diabetes com uso de rosuvastatina ocorreu somente nospacientes com glicemia de jejum alterada e com vários componentes da síndrome metabólica, ou seja, pacientes que já possuíam umrisco prévio aumentado para desenvolver diabetes. 75 De todo modo, os incontestáveis benefícios cardiovasculares das estatinassuperam de longe seus eventuais pequenos efeitos sobre a glicemia.1InfecçõesAlguns vírus têm sido associados à destruição da célula beta. Diabetes ocorre em cerca de 20% dos pacientes com rubéolacongênita, embora a maioria desses pacientes tenha marcadores imunes e do HLA característicos do DM1. Adicionalmente, os vírusCoxsackie B, citomegalovírus, adenovírus e o da parotidite têm sido implicados na indução de certos casos da doença.1,2,8do homem rígido (stiff-man syndrome). 76 É caracterizada por rigidez acentuada e progressiva da musculatura axial que envolve,principalmente, a coluna e os membros inferiores, com espasmos dolorosos. Em geral, os pacientes têm títulos elevados deautoanticorpos anti-GAD. É duas vezes mais comum em mulheres.1,76Anticorpos contra o receptor da insulina podem causar diabetes por se ligarem ao receptor e bloquearem a ligação da insulina. Ospacientes afetados frequentemente têm acantose nigricans, um marcador cutâneo de resistência insulínica. Anticorpos contra oreceptor de insulina são ocasionalmente encontrados em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular. |
lação crônica e obesidade desde a descrição de dois cirurgiões americanos Stein e Le-venthal (1935), que associaram estas alterações com o aspecto morfológico dos ovários com cápsula espessada e brancacenta, bem como múltiplos cistos localizados em região subcapsular e hipertrofia do estroma.(2) Posteriormente, adotou-se o termo “síndrome do ovário policístico”, que é usado até hoje. Após a introdução de novas técnicas inves-tigativas, como a dosagem hormonal e a ultrassonografia pélvica, os critérios histopato-lógicos foram substituídos por critérios de consenso de especialistas que basearam em dados clínicos, bioquímicos e por imagem.(3)Considerou-se por muito tempo que seria apenas uma afecção do sistema reprodutivo (por distúrbios menstruais e infertilidade) e com repercussão estética (hiperandrogenismo, hirsutismo, acne e alopecia). Contudo, sabe-se que essa sín -drome também é considerada um fator de risco metabólico importante.(4)DISTÚRBIO METABÓLICOA etiologia da Síndrome dos Ovários policísticos não é totalmente conhecida, mas muitos investigadores acreditam que a fisiopatogenia esteja relacionada com o me-tabolismo dos carboidratos, principalmente pela resistência insulínica, (5) que possa ter sua origem durante a gestação, quando o estresse oxidativo resultando de res -trição de crescimento piora a captação de glicose pelos tecidos e reduz a secreção de insulina pelas células b pancreáticas.(6-10) Além disso, os mecanismos adaptativos relacionados à alteração metabólica fetal aumentam a produção de glicocorticóides, que podem também influenciar a produção e a ação da insulina no período neona-tal, intensificando o distúrbio dos carboidratos (alteração epigenética). O sedentaris-mo e a dieta nutricional inadequada contribuem muito para o incremento do peso, bem como a piora da hiperinsulinemia e seus impactos na vida adulta.(4,11)A prevalência de resistência à insulina em mulheres com SOP varia muito de 44% a 70%. (12-16) Este fato pode estar relacionado com a heterogeneidade dos critérios diagnósticos para SOP empregados nesses estudos, (12) o histórico genético entre a população avaliada(6) e as diferenças em relação aos métodos e os critérios usados para definir a resistência insulínica. (12-16) Portanto, a real prevalência deste distúrbio ainda é desafio. Há relação entre os níveis séricos de androgênios e a resistência insulínica, ou seja, quanto maior for a concentração androgênica na circulação, maior seria aglicose e diabete melito do tipo 2.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al.
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Resistência insulínica e DM2 são também comuns na síndrome dos ovários policísticos (SOP).69Medicamentos que inibam a secreção de insulina (tiazídicos, diazóxido, fenitoína etc.) podem causar ou precipitar DM, sobretudoem pacientes com resistência insulínica. 1,70,71 Entretanto, estudo recente demonstrou que doses baixas (até 25 mg/dia) de tiazídicosnão implicam risco aumentado para DM. 71 Hiperglicemia também pode resultar de medicamentos que antagonizem a açãoperiférica da insulina ou induzam resistência insulínica (glicocorticoides, ácido nicotínico, inibidores de protease etc.). 1,70,72 Vacor(um veneno de rato) e pentamidina intravenosa podem destruir as células beta permanentemente. 1,70 Além disso, pacientes em usode interferon-α podem desenvolver DM associado a anticorpos contra as células beta. Ao que parece, em indivíduos geneticamentepredispostos, esse medicamento pode induzir ou acelerar um processo diabetogênico já em andamento.73Hiperglicemia tem sido também relacionada com o uso de antipsicóticos atípicos, sobretudo olanzapina e clozapina. 1,2 Ela temsido atribuída a piora da resistência à insulina, devido a ganho de peso e hiperprolactinemia.74Existem evidências de que a terapia com estatina confere um pequeno aumento do risco de desenvolvimento de diabetes, e queesse risco seria ligeiramente maior no tratamento com doses intensivas de estatinas do que com doses moderadas. 1,2 Além disso,uma análise do estudo JUPITER mostrou que o aumento do risco de diabetes com uso de rosuvastatina ocorreu somente nospacientes com glicemia de jejum alterada e com vários componentes da síndrome metabólica, ou seja, pacientes que já possuíam umrisco prévio aumentado para desenvolver diabetes. 75 De todo modo, os incontestáveis benefícios cardiovasculares das estatinassuperam de longe seus eventuais pequenos efeitos sobre a glicemia.1InfecçõesAlguns vírus têm sido associados à destruição da célula beta. Diabetes ocorre em cerca de 20% dos pacientes com rubéolacongênita, embora a maioria desses pacientes tenha marcadores imunes e do HLA característicos do DM1. Adicionalmente, os vírusCoxsackie B, citomegalovírus, adenovírus e o da parotidite têm sido implicados na indução de certos casos da doença.1,2,8do homem rígido (stiff-man syndrome). 76 É caracterizada por rigidez acentuada e progressiva da musculatura axial que envolve,principalmente, a coluna e os membros inferiores, com espasmos dolorosos. Em geral, os pacientes têm títulos elevados deautoanticorpos anti-GAD. É duas vezes mais comum em mulheres.1,76Anticorpos contra o receptor da insulina podem causar diabetes por se ligarem ao receptor e bloquearem a ligação da insulina. Ospacientes afetados frequentemente têm acantose nigricans, um marcador cutâneo de resistência insulínica. Anticorpos contra oreceptor de insulina são ocasionalmente encontrados em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular. |
lação crônica e obesidade desde a descrição de dois cirurgiões americanos Stein e Le-venthal (1935), que associaram estas alterações com o aspecto morfológico dos ovários com cápsula espessada e brancacenta, bem como múltiplos cistos localizados em região subcapsular e hipertrofia do estroma.(2) Posteriormente, adotou-se o termo “síndrome do ovário policístico”, que é usado até hoje. Após a introdução de novas técnicas inves-tigativas, como a dosagem hormonal e a ultrassonografia pélvica, os critérios histopato-lógicos foram substituídos por critérios de consenso de especialistas que basearam em dados clínicos, bioquímicos e por imagem.(3)Considerou-se por muito tempo que seria apenas uma afecção do sistema reprodutivo (por distúrbios menstruais e infertilidade) e com repercussão estética (hiperandrogenismo, hirsutismo, acne e alopecia). Contudo, sabe-se que essa sín -drome também é considerada um fator de risco metabólico importante.(4)DISTÚRBIO METABÓLICOA etiologia da Síndrome dos Ovários policísticos não é totalmente conhecida, mas muitos investigadores acreditam que a fisiopatogenia esteja relacionada com o me-tabolismo dos carboidratos, principalmente pela resistência insulínica, (5) que possa ter sua origem durante a gestação, quando o estresse oxidativo resultando de res -trição de crescimento piora a captação de glicose pelos tecidos e reduz a secreção de insulina pelas células b pancreáticas.(6-10) Além disso, os mecanismos adaptativos relacionados à alteração metabólica fetal aumentam a produção de glicocorticóides, que podem também influenciar a produção e a ação da insulina no período neona-tal, intensificando o distúrbio dos carboidratos (alteração epigenética). O sedentaris-mo e a dieta nutricional inadequada contribuem muito para o incremento do peso, bem como a piora da hiperinsulinemia e seus impactos na vida adulta.(4,11)A prevalência de resistência à insulina em mulheres com SOP varia muito de 44% a 70%. (12-16) Este fato pode estar relacionado com a heterogeneidade dos critérios diagnósticos para SOP empregados nesses estudos, (12) o histórico genético entre a população avaliada(6) e as diferenças em relação aos métodos e os critérios usados para definir a resistência insulínica. (12-16) Portanto, a real prevalência deste distúrbio ainda é desafio. Há relação entre os níveis séricos de androgênios e a resistência insulínica, ou seja, quanto maior for a concentração androgênica na circulação, maior seria aglicose e diabete melito do tipo 2.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al.
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Resistência insulínica e DM2 são também comuns na síndrome dos ovários policísticos (SOP).69Medicamentos que inibam a secreção de insulina (tiazídicos, diazóxido, fenitoína etc.) podem causar ou precipitar DM, sobretudoem pacientes com resistência insulínica. 1,70,71 Entretanto, estudo recente demonstrou que doses baixas (até 25 mg/dia) de tiazídicosnão implicam risco aumentado para DM. 71 Hiperglicemia também pode resultar de medicamentos que antagonizem a açãoperiférica da insulina ou induzam resistência insulínica (glicocorticoides, ácido nicotínico, inibidores de protease etc.). 1,70,72 Vacor(um veneno de rato) e pentamidina intravenosa podem destruir as células beta permanentemente. 1,70 Além disso, pacientes em usode interferon-α podem desenvolver DM associado a anticorpos contra as células beta. Ao que parece, em indivíduos geneticamentepredispostos, esse medicamento pode induzir ou acelerar um processo diabetogênico já em andamento.73Hiperglicemia tem sido também relacionada com o uso de antipsicóticos atípicos, sobretudo olanzapina e clozapina. 1,2 Ela temsido atribuída a piora da resistência à insulina, devido a ganho de peso e hiperprolactinemia.74Existem evidências de que a terapia com estatina confere um pequeno aumento do risco de desenvolvimento de diabetes, e queesse risco seria ligeiramente maior no tratamento com doses intensivas de estatinas do que com doses moderadas. 1,2 Além disso,uma análise do estudo JUPITER mostrou que o aumento do risco de diabetes com uso de rosuvastatina ocorreu somente nospacientes com glicemia de jejum alterada e com vários componentes da síndrome metabólica, ou seja, pacientes que já possuíam umrisco prévio aumentado para desenvolver diabetes. 75 De todo modo, os incontestáveis benefícios cardiovasculares das estatinassuperam de longe seus eventuais pequenos efeitos sobre a glicemia.1InfecçõesAlguns vírus têm sido associados à destruição da célula beta. Diabetes ocorre em cerca de 20% dos pacientes com rubéolacongênita, embora a maioria desses pacientes tenha marcadores imunes e do HLA característicos do DM1. Adicionalmente, os vírusCoxsackie B, citomegalovírus, adenovírus e o da parotidite têm sido implicados na indução de certos casos da doença.1,2,8do homem rígido (stiff-man syndrome). 76 É caracterizada por rigidez acentuada e progressiva da musculatura axial que envolve,principalmente, a coluna e os membros inferiores, com espasmos dolorosos. Em geral, os pacientes têm títulos elevados deautoanticorpos anti-GAD. É duas vezes mais comum em mulheres.1,76Anticorpos contra o receptor da insulina podem causar diabetes por se ligarem ao receptor e bloquearem a ligação da insulina. Ospacientes afetados frequentemente têm acantose nigricans, um marcador cutâneo de resistência insulínica. Anticorpos contra oreceptor de insulina são ocasionalmente encontrados em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular. | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Tratamento da obesidadeAlém de ser um fator de risco independente para DAC, a obesidade contribui para agravar a resistência insulínica e a hiperglicemia.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular.
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■ Medições da resistência à insulina e dislipidemiaMuitas mulheres com SOP apresentam resistência insulínica e hiperinsulinemia compensatória. Embora a reunião de con-senso realizada em Rotterdam tenha sugerido que os testes de resistência à insulina não são necessários para diagnosticar e tratar SOP , em geral esses testes são usados para avaliar o me-tabolismo da glicose e a secreção alterada de insulina nessas mulheres (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consensus Workshop Group, 2004).
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11. Baracat EC, Soares-Junior JM. Obesidade: um problema para o ginecologista? [editorial]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(2): viii.
12. Diamanti-Kandarakis E, Dunaif A. Insulin resistance and the polycystic ovary syndrome revisited: an update on mechanisms and implications. Endocr Rev. 2012;33(6):981–1030.
13. Vigil P , Contreras P , Alvarado JL, Godoy A, Salgado AM, Cortés ME. Evidence of subpopulations with different levels of insulin resistance in women with polycystic ovary syndrome. Human Reprod. 2007; 22(11): 2974–80. 14. de Paula Martins W, Santana LF, Nastri CO, Ferriani FA, de Sa MF, Dos Reis RM. Agreement among insulin sensitivity indexes on the diagnosis of insulin resistance in polycystic ovary syndrome and ovulatory women. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2007;133(2):203–7. | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Tratamento da obesidadeAlém de ser um fator de risco independente para DAC, a obesidade contribui para agravar a resistência insulínica e a hiperglicemia.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular.
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■ Medições da resistência à insulina e dislipidemiaMuitas mulheres com SOP apresentam resistência insulínica e hiperinsulinemia compensatória. Embora a reunião de con-senso realizada em Rotterdam tenha sugerido que os testes de resistência à insulina não são necessários para diagnosticar e tratar SOP , em geral esses testes são usados para avaliar o me-tabolismo da glicose e a secreção alterada de insulina nessas mulheres (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consensus Workshop Group, 2004).
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11. Baracat EC, Soares-Junior JM. Obesidade: um problema para o ginecologista? [editorial]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(2): viii.
12. Diamanti-Kandarakis E, Dunaif A. Insulin resistance and the polycystic ovary syndrome revisited: an update on mechanisms and implications. Endocr Rev. 2012;33(6):981–1030.
13. Vigil P , Contreras P , Alvarado JL, Godoy A, Salgado AM, Cortés ME. Evidence of subpopulations with different levels of insulin resistance in women with polycystic ovary syndrome. Human Reprod. 2007; 22(11): 2974–80. 14. de Paula Martins W, Santana LF, Nastri CO, Ferriani FA, de Sa MF, Dos Reis RM. Agreement among insulin sensitivity indexes on the diagnosis of insulin resistance in polycystic ovary syndrome and ovulatory women. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2007;133(2):203–7. | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Tratamento da obesidadeAlém de ser um fator de risco independente para DAC, a obesidade contribui para agravar a resistência insulínica e a hiperglicemia.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular.
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■ Medições da resistência à insulina e dislipidemiaMuitas mulheres com SOP apresentam resistência insulínica e hiperinsulinemia compensatória. Embora a reunião de con-senso realizada em Rotterdam tenha sugerido que os testes de resistência à insulina não são necessários para diagnosticar e tratar SOP , em geral esses testes são usados para avaliar o me-tabolismo da glicose e a secreção alterada de insulina nessas mulheres (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consensus Workshop Group, 2004).
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11. Baracat EC, Soares-Junior JM. Obesidade: um problema para o ginecologista? [editorial]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(2): viii.
12. Diamanti-Kandarakis E, Dunaif A. Insulin resistance and the polycystic ovary syndrome revisited: an update on mechanisms and implications. Endocr Rev. 2012;33(6):981–1030.
13. Vigil P , Contreras P , Alvarado JL, Godoy A, Salgado AM, Cortés ME. Evidence of subpopulations with different levels of insulin resistance in women with polycystic ovary syndrome. Human Reprod. 2007; 22(11): 2974–80. 14. de Paula Martins W, Santana LF, Nastri CO, Ferriani FA, de Sa MF, Dos Reis RM. Agreement among insulin sensitivity indexes on the diagnosis of insulin resistance in polycystic ovary syndrome and ovulatory women. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2007;133(2):203–7. | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Tratamento da obesidadeAlém de ser um fator de risco independente para DAC, a obesidade contribui para agravar a resistência insulínica e a hiperglicemia.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular.
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■ Medições da resistência à insulina e dislipidemiaMuitas mulheres com SOP apresentam resistência insulínica e hiperinsulinemia compensatória. Embora a reunião de con-senso realizada em Rotterdam tenha sugerido que os testes de resistência à insulina não são necessários para diagnosticar e tratar SOP , em geral esses testes são usados para avaliar o me-tabolismo da glicose e a secreção alterada de insulina nessas mulheres (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consensus Workshop Group, 2004).
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11. Baracat EC, Soares-Junior JM. Obesidade: um problema para o ginecologista? [editorial]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(2): viii.
12. Diamanti-Kandarakis E, Dunaif A. Insulin resistance and the polycystic ovary syndrome revisited: an update on mechanisms and implications. Endocr Rev. 2012;33(6):981–1030.
13. Vigil P , Contreras P , Alvarado JL, Godoy A, Salgado AM, Cortés ME. Evidence of subpopulations with different levels of insulin resistance in women with polycystic ovary syndrome. Human Reprod. 2007; 22(11): 2974–80. 14. de Paula Martins W, Santana LF, Nastri CO, Ferriani FA, de Sa MF, Dos Reis RM. Agreement among insulin sensitivity indexes on the diagnosis of insulin resistance in polycystic ovary syndrome and ovulatory women. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2007;133(2):203–7. | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Tratamento da obesidadeAlém de ser um fator de risco independente para DAC, a obesidade contribui para agravar a resistência insulínica e a hiperglicemia.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular.
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■ Medições da resistência à insulina e dislipidemiaMuitas mulheres com SOP apresentam resistência insulínica e hiperinsulinemia compensatória. Embora a reunião de con-senso realizada em Rotterdam tenha sugerido que os testes de resistência à insulina não são necessários para diagnosticar e tratar SOP , em geral esses testes são usados para avaliar o me-tabolismo da glicose e a secreção alterada de insulina nessas mulheres (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consensus Workshop Group, 2004).
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11. Baracat EC, Soares-Junior JM. Obesidade: um problema para o ginecologista? [editorial]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(2): viii.
12. Diamanti-Kandarakis E, Dunaif A. Insulin resistance and the polycystic ovary syndrome revisited: an update on mechanisms and implications. Endocr Rev. 2012;33(6):981–1030.
13. Vigil P , Contreras P , Alvarado JL, Godoy A, Salgado AM, Cortés ME. Evidence of subpopulations with different levels of insulin resistance in women with polycystic ovary syndrome. Human Reprod. 2007; 22(11): 2974–80. 14. de Paula Martins W, Santana LF, Nastri CO, Ferriani FA, de Sa MF, Dos Reis RM. Agreement among insulin sensitivity indexes on the diagnosis of insulin resistance in polycystic ovary syndrome and ovulatory women. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2007;133(2):203–7. | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Tratamento da obesidadeAlém de ser um fator de risco independente para DAC, a obesidade contribui para agravar a resistência insulínica e a hiperglicemia.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular.
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■ Medições da resistência à insulina e dislipidemiaMuitas mulheres com SOP apresentam resistência insulínica e hiperinsulinemia compensatória. Embora a reunião de con-senso realizada em Rotterdam tenha sugerido que os testes de resistência à insulina não são necessários para diagnosticar e tratar SOP , em geral esses testes são usados para avaliar o me-tabolismo da glicose e a secreção alterada de insulina nessas mulheres (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consensus Workshop Group, 2004).
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11. Baracat EC, Soares-Junior JM. Obesidade: um problema para o ginecologista? [editorial]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(2): viii.
12. Diamanti-Kandarakis E, Dunaif A. Insulin resistance and the polycystic ovary syndrome revisited: an update on mechanisms and implications. Endocr Rev. 2012;33(6):981–1030.
13. Vigil P , Contreras P , Alvarado JL, Godoy A, Salgado AM, Cortés ME. Evidence of subpopulations with different levels of insulin resistance in women with polycystic ovary syndrome. Human Reprod. 2007; 22(11): 2974–80. 14. de Paula Martins W, Santana LF, Nastri CO, Ferriani FA, de Sa MF, Dos Reis RM. Agreement among insulin sensitivity indexes on the diagnosis of insulin resistance in polycystic ovary syndrome and ovulatory women. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2007;133(2):203–7. | ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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Tratamento da obesidadeAlém de ser um fator de risco independente para DAC, a obesidade contribui para agravar a resistência insulínica e a hiperglicemia.
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DescritoresResistência insulínica; Intolerância à glicose; Diabete melito tipo 2; Dislipidemias; Síndrome metabólicaRESUMOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico mui -to comum no período reprodutivo. As mulheres com SOP e distúrbio metabólico podem ter ainda risco aumentado para doença cardiovascular. O objetivo deste manuscrito é descrever as repercussões metabólicas, incluindo quais as principais, como investigar e as consequências deste distúrbio sobre a saúde da mulher. É uma revisão narrativa, mostrando a implicação da resistência insulínica, das dislipidemias e da síndrome metabólica sobre o sistema reprodutor e sobre o risco cardiovascular da mulher com SOP . Conclui-se que a correção dos distúrbios metabólicos na SOP é benéfico tanto para o sistema reprodutor, quanto para o cardiovascular.
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■ Medições da resistência à insulina e dislipidemiaMuitas mulheres com SOP apresentam resistência insulínica e hiperinsulinemia compensatória. Embora a reunião de con-senso realizada em Rotterdam tenha sugerido que os testes de resistência à insulina não são necessários para diagnosticar e tratar SOP , em geral esses testes são usados para avaliar o me-tabolismo da glicose e a secreção alterada de insulina nessas mulheres (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consensus Workshop Group, 2004).
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11. Baracat EC, Soares-Junior JM. Obesidade: um problema para o ginecologista? [editorial]. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(2): viii.
12. Diamanti-Kandarakis E, Dunaif A. Insulin resistance and the polycystic ovary syndrome revisited: an update on mechanisms and implications. Endocr Rev. 2012;33(6):981–1030.
13. Vigil P , Contreras P , Alvarado JL, Godoy A, Salgado AM, Cortés ME. Evidence of subpopulations with different levels of insulin resistance in women with polycystic ovary syndrome. Human Reprod. 2007; 22(11): 2974–80. 14. de Paula Martins W, Santana LF, Nastri CO, Ferriani FA, de Sa MF, Dos Reis RM. Agreement among insulin sensitivity indexes on the diagnosis of insulin resistance in polycystic ovary syndrome and ovulatory women. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2007;133(2):203–7. |
19,697 | É normal ter um beta positivo, uma borra de café e não visualizar nada na ultrassom inicial? | olá eu fiz o beta deu positivo só que veio uma bora de café na minha calcinha fiquei assustada fui ao médico ele mim orientou a tomar utragestam estou tomando parou de sai bora de café o médico mandou eu repetir novamente o beta pra ver se os hormônios estão evoluindo estou um pouco apreensiva pq eu fiz uma ultra com semanas não conseguiu ver nem o saco gestacional será que é normal tudo isso | boa tarde em gestações iniciais dependendo do valor do beta hcg é esperado não ser visualizado saco gestacional por esse motivo realizamos acompanhamento com os níveis do bhcg a cada horas para ter uma idéia se a gestação está evoluindo de forma satisfatória ou não | • Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Rastreamento das malformações fetaisO rastreamento das malformações fetais é o principal objetivo do acompanhamento pré-natal. Já semencionou a importância da HbA1c no período periconcepcional para mostrar o risco das malformações fetais.
A translucência nucal (TN) > 3 mm, Doppler do ducto venoso anormal, mas especialmente HbA1c > 8,5%,podem sugerir malformações, em particular, cardíacas (Miller et al., 2013).
A ultrassonografia morfológica do 2o trimestre, obrigatória em toda gravidez, é especialmente dirigida parasurpreender os defeitos do tubo neural (DTN), agenesia sacral e defeitos renais. A ecocardiografia fetal émandatória entre 18 e 20 semanas para diagnosticar os defeitos cardíacos complexos (NICE, 2015) (Figura43.8).
Monitoramento do crescimento fetalVale lembrar que mulheres diabéticas têm maior risco de gerar fetos macrossômicos (> 4.500 g),responsáveis pela distocia de ombros no parto, com possível lesão do plexo braquial e parto operatório.
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▶ Outros marcadores biofísicos de 1o trimestre.
Os de maior importância são o osso nasal e o ducto venoso.
semanas não é visível em 70% dos fetos com síndrome de Down e em apenas 2%dos fetos euploides (Figura 101.3). As alterações de padrão de fluxo no ducto venoso, onda a negativa oureversa, são observadas em 80% dos fetos com Down e em 5% dos fetos normais (Figura 101.4). Osmarcadores biofísicos para as síndromes de Edwards (trissomia 18), incidência de 1: 10.000 nascimentos; Patau(trissomia 13), incidência de 1: 6.000 nascimentos; e Turner (45,X) estão descritos na Tabela 101.2.
▶ Feto 3D.
Procedimento multivirtual idealizado por Heron Werner que usa ultrassonografia, ressonânciamagnética e tomografia computadorizada, e busca encontrar marcadores biofísicos de 1o trimestre de trissomias18 e 13 (holoprosencefalia, onfalocele e megabexiga) (Figura 101.5).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteComo não é possível acesso ao colo uterino e à cavidade endometrial após esse procedimento, deve-se excluir a possibilidade de lesões pré--invasivas. Especificamente, antes da cirurgia deve-se ter exame preventivo citopatológico negativo e recomenda-se exame do endomé-trio com biópsia ou ultrassonografia.
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Um exame de ultrassom foi solicitado para confirmar o diagnóstico preliminar de tetralogia de Fallot.
✹ Na tetralogia de Fallot, existem quatro defeitos cardíacos. Quais são eles?✹ Qual é o sinal clínico mais óbvio na tetralogia de Fallot?✹ Qual técnica radiográfica pode ser utilizada para confirmar um diagnóstico provisório desse tipo de defeitocardíaco congênito?✹ O que você acha que deve ser o principal objetivo da terapia nesse caso?Caso 13-4Um neonato do sexo masculino nasceu após uma gestação a termo normal. Foi observada cianose generalizadasevera no primeiro dia. Uma radiografia do tórax revelou um coração levemente aumentado com uma baseestreita e vasculatura pulmonar elevada. Foi realizado um diagnóstico clínico de transformação das grandesartérias. | Só é possível visualizá-los em exame oftalmológico, e apresentam geralmente caráterbenigno, sem riscos ou sintomas adicionais aos pacientes.
substância ou medicamento e estão associados ao uso de um grande número desubstâncias: corticoides, antibióticos, agentes anticancerígenos (tamoxifeno),antiparkinsonianos (levodopa, carbidopa, amantadina), ACOs e hormônios(estrogênios, progesterona), anfetaminas, cocaína, PCP, anti-hipertensivos (reserpina,α-metildopa, guanetidina, propranolol, clonidina, etc.), agentes antivirais (efavirenz,interferon) e derivados do ácido retinoico (isotretinoína). Os sintomas surgem logoapós ou até 1 mês depois do início do uso da substância ou medicamento ou logo emseguida a um quadro de intoxicação. É importante também diferenciar de um transtornodepressivo primário, que pode se manifestar novamente durante o uso de algummedicamento. Uma evidência nesse sentido é o paciente ter tido depressão antes do usodo medicamento em questão.
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• Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Rastreamento das malformações fetaisO rastreamento das malformações fetais é o principal objetivo do acompanhamento pré-natal. Já semencionou a importância da HbA1c no período periconcepcional para mostrar o risco das malformações fetais.
A translucência nucal (TN) > 3 mm, Doppler do ducto venoso anormal, mas especialmente HbA1c > 8,5%,podem sugerir malformações, em particular, cardíacas (Miller et al., 2013).
A ultrassonografia morfológica do 2o trimestre, obrigatória em toda gravidez, é especialmente dirigida parasurpreender os defeitos do tubo neural (DTN), agenesia sacral e defeitos renais. A ecocardiografia fetal émandatória entre 18 e 20 semanas para diagnosticar os defeitos cardíacos complexos (NICE, 2015) (Figura43.8).
Monitoramento do crescimento fetalVale lembrar que mulheres diabéticas têm maior risco de gerar fetos macrossômicos (> 4.500 g),responsáveis pela distocia de ombros no parto, com possível lesão do plexo braquial e parto operatório.
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▶ Outros marcadores biofísicos de 1o trimestre.
Os de maior importância são o osso nasal e o ducto venoso.
semanas não é visível em 70% dos fetos com síndrome de Down e em apenas 2%dos fetos euploides (Figura 101.3). As alterações de padrão de fluxo no ducto venoso, onda a negativa oureversa, são observadas em 80% dos fetos com Down e em 5% dos fetos normais (Figura 101.4). Osmarcadores biofísicos para as síndromes de Edwards (trissomia 18), incidência de 1: 10.000 nascimentos; Patau(trissomia 13), incidência de 1: 6.000 nascimentos; e Turner (45,X) estão descritos na Tabela 101.2.
▶ Feto 3D.
Procedimento multivirtual idealizado por Heron Werner que usa ultrassonografia, ressonânciamagnética e tomografia computadorizada, e busca encontrar marcadores biofísicos de 1o trimestre de trissomias18 e 13 (holoprosencefalia, onfalocele e megabexiga) (Figura 101.5).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteComo não é possível acesso ao colo uterino e à cavidade endometrial após esse procedimento, deve-se excluir a possibilidade de lesões pré--invasivas. Especificamente, antes da cirurgia deve-se ter exame preventivo citopatológico negativo e recomenda-se exame do endomé-trio com biópsia ou ultrassonografia. | • Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Rastreamento das malformações fetaisO rastreamento das malformações fetais é o principal objetivo do acompanhamento pré-natal. Já semencionou a importância da HbA1c no período periconcepcional para mostrar o risco das malformações fetais.
A translucência nucal (TN) > 3 mm, Doppler do ducto venoso anormal, mas especialmente HbA1c > 8,5%,podem sugerir malformações, em particular, cardíacas (Miller et al., 2013).
A ultrassonografia morfológica do 2o trimestre, obrigatória em toda gravidez, é especialmente dirigida parasurpreender os defeitos do tubo neural (DTN), agenesia sacral e defeitos renais. A ecocardiografia fetal émandatória entre 18 e 20 semanas para diagnosticar os defeitos cardíacos complexos (NICE, 2015) (Figura43.8).
Monitoramento do crescimento fetalVale lembrar que mulheres diabéticas têm maior risco de gerar fetos macrossômicos (> 4.500 g),responsáveis pela distocia de ombros no parto, com possível lesão do plexo braquial e parto operatório.
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▶ Outros marcadores biofísicos de 1o trimestre.
Os de maior importância são o osso nasal e o ducto venoso.
semanas não é visível em 70% dos fetos com síndrome de Down e em apenas 2%dos fetos euploides (Figura 101.3). As alterações de padrão de fluxo no ducto venoso, onda a negativa oureversa, são observadas em 80% dos fetos com Down e em 5% dos fetos normais (Figura 101.4). Osmarcadores biofísicos para as síndromes de Edwards (trissomia 18), incidência de 1: 10.000 nascimentos; Patau(trissomia 13), incidência de 1: 6.000 nascimentos; e Turner (45,X) estão descritos na Tabela 101.2.
▶ Feto 3D.
Procedimento multivirtual idealizado por Heron Werner que usa ultrassonografia, ressonânciamagnética e tomografia computadorizada, e busca encontrar marcadores biofísicos de 1o trimestre de trissomias18 e 13 (holoprosencefalia, onfalocele e megabexiga) (Figura 101.5).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteComo não é possível acesso ao colo uterino e à cavidade endometrial após esse procedimento, deve-se excluir a possibilidade de lesões pré--invasivas. Especificamente, antes da cirurgia deve-se ter exame preventivo citopatológico negativo e recomenda-se exame do endomé-trio com biópsia ou ultrassonografia.
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Menstruação marrom escura e com pouco fluxo, o que pode ser? “Minha menstruação veio escura e com pouco fluxo, tipo uma borra de café, o que é isso? É sinal de gravidez?” A menstruação marrom escura e em pouca quantidade é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual. Por isso, nem sempre está associada a doenças. No entanto, esse tipo de menstruação também pode ser um sinal de: Alterações hormonais; Menopausa; Infecções sexualmente transmissíveis; Endometriose; Lesão no colo do útero. Dificilmente este tipo de sangramento pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem de fato apresentar um pequeno sangramento, mas geralmente é de cor rosada. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom. Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista. | • Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Rastreamento das malformações fetaisO rastreamento das malformações fetais é o principal objetivo do acompanhamento pré-natal. Já semencionou a importância da HbA1c no período periconcepcional para mostrar o risco das malformações fetais.
A translucência nucal (TN) > 3 mm, Doppler do ducto venoso anormal, mas especialmente HbA1c > 8,5%,podem sugerir malformações, em particular, cardíacas (Miller et al., 2013).
A ultrassonografia morfológica do 2o trimestre, obrigatória em toda gravidez, é especialmente dirigida parasurpreender os defeitos do tubo neural (DTN), agenesia sacral e defeitos renais. A ecocardiografia fetal émandatória entre 18 e 20 semanas para diagnosticar os defeitos cardíacos complexos (NICE, 2015) (Figura43.8).
Monitoramento do crescimento fetalVale lembrar que mulheres diabéticas têm maior risco de gerar fetos macrossômicos (> 4.500 g),responsáveis pela distocia de ombros no parto, com possível lesão do plexo braquial e parto operatório.
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▶ Outros marcadores biofísicos de 1o trimestre.
Os de maior importância são o osso nasal e o ducto venoso.
semanas não é visível em 70% dos fetos com síndrome de Down e em apenas 2%dos fetos euploides (Figura 101.3). As alterações de padrão de fluxo no ducto venoso, onda a negativa oureversa, são observadas em 80% dos fetos com Down e em 5% dos fetos normais (Figura 101.4). Osmarcadores biofísicos para as síndromes de Edwards (trissomia 18), incidência de 1: 10.000 nascimentos; Patau(trissomia 13), incidência de 1: 6.000 nascimentos; e Turner (45,X) estão descritos na Tabela 101.2.
▶ Feto 3D.
Procedimento multivirtual idealizado por Heron Werner que usa ultrassonografia, ressonânciamagnética e tomografia computadorizada, e busca encontrar marcadores biofísicos de 1o trimestre de trissomias18 e 13 (holoprosencefalia, onfalocele e megabexiga) (Figura 101.5).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteComo não é possível acesso ao colo uterino e à cavidade endometrial após esse procedimento, deve-se excluir a possibilidade de lesões pré--invasivas. Especificamente, antes da cirurgia deve-se ter exame preventivo citopatológico negativo e recomenda-se exame do endomé-trio com biópsia ou ultrassonografia.
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Menstruação marrom escura e com pouco fluxo, o que pode ser? “Minha menstruação veio escura e com pouco fluxo, tipo uma borra de café, o que é isso? É sinal de gravidez?” A menstruação marrom escura e em pouca quantidade é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual. Por isso, nem sempre está associada a doenças. No entanto, esse tipo de menstruação também pode ser um sinal de: Alterações hormonais; Menopausa; Infecções sexualmente transmissíveis; Endometriose; Lesão no colo do útero. Dificilmente este tipo de sangramento pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem de fato apresentar um pequeno sangramento, mas geralmente é de cor rosada. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom. Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista. | • Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Rastreamento das malformações fetaisO rastreamento das malformações fetais é o principal objetivo do acompanhamento pré-natal. Já semencionou a importância da HbA1c no período periconcepcional para mostrar o risco das malformações fetais.
A translucência nucal (TN) > 3 mm, Doppler do ducto venoso anormal, mas especialmente HbA1c > 8,5%,podem sugerir malformações, em particular, cardíacas (Miller et al., 2013).
A ultrassonografia morfológica do 2o trimestre, obrigatória em toda gravidez, é especialmente dirigida parasurpreender os defeitos do tubo neural (DTN), agenesia sacral e defeitos renais. A ecocardiografia fetal émandatória entre 18 e 20 semanas para diagnosticar os defeitos cardíacos complexos (NICE, 2015) (Figura43.8).
Monitoramento do crescimento fetalVale lembrar que mulheres diabéticas têm maior risco de gerar fetos macrossômicos (> 4.500 g),responsáveis pela distocia de ombros no parto, com possível lesão do plexo braquial e parto operatório.
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▶ Outros marcadores biofísicos de 1o trimestre.
Os de maior importância são o osso nasal e o ducto venoso.
semanas não é visível em 70% dos fetos com síndrome de Down e em apenas 2%dos fetos euploides (Figura 101.3). As alterações de padrão de fluxo no ducto venoso, onda a negativa oureversa, são observadas em 80% dos fetos com Down e em 5% dos fetos normais (Figura 101.4). Osmarcadores biofísicos para as síndromes de Edwards (trissomia 18), incidência de 1: 10.000 nascimentos; Patau(trissomia 13), incidência de 1: 6.000 nascimentos; e Turner (45,X) estão descritos na Tabela 101.2.
▶ Feto 3D.
Procedimento multivirtual idealizado por Heron Werner que usa ultrassonografia, ressonânciamagnética e tomografia computadorizada, e busca encontrar marcadores biofísicos de 1o trimestre de trissomias18 e 13 (holoprosencefalia, onfalocele e megabexiga) (Figura 101.5).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteComo não é possível acesso ao colo uterino e à cavidade endometrial após esse procedimento, deve-se excluir a possibilidade de lesões pré--invasivas. Especificamente, antes da cirurgia deve-se ter exame preventivo citopatológico negativo e recomenda-se exame do endomé-trio com biópsia ou ultrassonografia.
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Um exame de ultrassom foi solicitado para confirmar o diagnóstico preliminar de tetralogia de Fallot.
✹ Na tetralogia de Fallot, existem quatro defeitos cardíacos. Quais são eles?✹ Qual é o sinal clínico mais óbvio na tetralogia de Fallot?✹ Qual técnica radiográfica pode ser utilizada para confirmar um diagnóstico provisório desse tipo de defeitocardíaco congênito?✹ O que você acha que deve ser o principal objetivo da terapia nesse caso?Caso 13-4Um neonato do sexo masculino nasceu após uma gestação a termo normal. Foi observada cianose generalizadasevera no primeiro dia. Uma radiografia do tórax revelou um coração levemente aumentado com uma baseestreita e vasculatura pulmonar elevada. Foi realizado um diagnóstico clínico de transformação das grandesartérias. | • Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Rastreamento das malformações fetaisO rastreamento das malformações fetais é o principal objetivo do acompanhamento pré-natal. Já semencionou a importância da HbA1c no período periconcepcional para mostrar o risco das malformações fetais.
A translucência nucal (TN) > 3 mm, Doppler do ducto venoso anormal, mas especialmente HbA1c > 8,5%,podem sugerir malformações, em particular, cardíacas (Miller et al., 2013).
A ultrassonografia morfológica do 2o trimestre, obrigatória em toda gravidez, é especialmente dirigida parasurpreender os defeitos do tubo neural (DTN), agenesia sacral e defeitos renais. A ecocardiografia fetal émandatória entre 18 e 20 semanas para diagnosticar os defeitos cardíacos complexos (NICE, 2015) (Figura43.8).
Monitoramento do crescimento fetalVale lembrar que mulheres diabéticas têm maior risco de gerar fetos macrossômicos (> 4.500 g),responsáveis pela distocia de ombros no parto, com possível lesão do plexo braquial e parto operatório.
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▶ Outros marcadores biofísicos de 1o trimestre.
Os de maior importância são o osso nasal e o ducto venoso.
semanas não é visível em 70% dos fetos com síndrome de Down e em apenas 2%dos fetos euploides (Figura 101.3). As alterações de padrão de fluxo no ducto venoso, onda a negativa oureversa, são observadas em 80% dos fetos com Down e em 5% dos fetos normais (Figura 101.4). Osmarcadores biofísicos para as síndromes de Edwards (trissomia 18), incidência de 1: 10.000 nascimentos; Patau(trissomia 13), incidência de 1: 6.000 nascimentos; e Turner (45,X) estão descritos na Tabela 101.2.
▶ Feto 3D.
Procedimento multivirtual idealizado por Heron Werner que usa ultrassonografia, ressonânciamagnética e tomografia computadorizada, e busca encontrar marcadores biofísicos de 1o trimestre de trissomias18 e 13 (holoprosencefalia, onfalocele e megabexiga) (Figura 101.5).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteComo não é possível acesso ao colo uterino e à cavidade endometrial após esse procedimento, deve-se excluir a possibilidade de lesões pré--invasivas. Especificamente, antes da cirurgia deve-se ter exame preventivo citopatológico negativo e recomenda-se exame do endomé-trio com biópsia ou ultrassonografia.
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Um exame de ultrassom foi solicitado para confirmar o diagnóstico preliminar de tetralogia de Fallot.
✹ Na tetralogia de Fallot, existem quatro defeitos cardíacos. Quais são eles?✹ Qual é o sinal clínico mais óbvio na tetralogia de Fallot?✹ Qual técnica radiográfica pode ser utilizada para confirmar um diagnóstico provisório desse tipo de defeitocardíaco congênito?✹ O que você acha que deve ser o principal objetivo da terapia nesse caso?Caso 13-4Um neonato do sexo masculino nasceu após uma gestação a termo normal. Foi observada cianose generalizadasevera no primeiro dia. Uma radiografia do tórax revelou um coração levemente aumentado com uma baseestreita e vasculatura pulmonar elevada. Foi realizado um diagnóstico clínico de transformação das grandesartérias. | • Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Rastreamento das malformações fetaisO rastreamento das malformações fetais é o principal objetivo do acompanhamento pré-natal. Já semencionou a importância da HbA1c no período periconcepcional para mostrar o risco das malformações fetais.
A translucência nucal (TN) > 3 mm, Doppler do ducto venoso anormal, mas especialmente HbA1c > 8,5%,podem sugerir malformações, em particular, cardíacas (Miller et al., 2013).
A ultrassonografia morfológica do 2o trimestre, obrigatória em toda gravidez, é especialmente dirigida parasurpreender os defeitos do tubo neural (DTN), agenesia sacral e defeitos renais. A ecocardiografia fetal émandatória entre 18 e 20 semanas para diagnosticar os defeitos cardíacos complexos (NICE, 2015) (Figura43.8).
Monitoramento do crescimento fetalVale lembrar que mulheres diabéticas têm maior risco de gerar fetos macrossômicos (> 4.500 g),responsáveis pela distocia de ombros no parto, com possível lesão do plexo braquial e parto operatório.
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▶ Outros marcadores biofísicos de 1o trimestre.
Os de maior importância são o osso nasal e o ducto venoso.
semanas não é visível em 70% dos fetos com síndrome de Down e em apenas 2%dos fetos euploides (Figura 101.3). As alterações de padrão de fluxo no ducto venoso, onda a negativa oureversa, são observadas em 80% dos fetos com Down e em 5% dos fetos normais (Figura 101.4). Osmarcadores biofísicos para as síndromes de Edwards (trissomia 18), incidência de 1: 10.000 nascimentos; Patau(trissomia 13), incidência de 1: 6.000 nascimentos; e Turner (45,X) estão descritos na Tabela 101.2.
▶ Feto 3D.
Procedimento multivirtual idealizado por Heron Werner que usa ultrassonografia, ressonânciamagnética e tomografia computadorizada, e busca encontrar marcadores biofísicos de 1o trimestre de trissomias18 e 13 (holoprosencefalia, onfalocele e megabexiga) (Figura 101.5).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteComo não é possível acesso ao colo uterino e à cavidade endometrial após esse procedimento, deve-se excluir a possibilidade de lesões pré--invasivas. Especificamente, antes da cirurgia deve-se ter exame preventivo citopatológico negativo e recomenda-se exame do endomé-trio com biópsia ou ultrassonografia.
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Um exame de ultrassom foi solicitado para confirmar o diagnóstico preliminar de tetralogia de Fallot.
✹ Na tetralogia de Fallot, existem quatro defeitos cardíacos. Quais são eles?✹ Qual é o sinal clínico mais óbvio na tetralogia de Fallot?✹ Qual técnica radiográfica pode ser utilizada para confirmar um diagnóstico provisório desse tipo de defeitocardíaco congênito?✹ O que você acha que deve ser o principal objetivo da terapia nesse caso?Caso 13-4Um neonato do sexo masculino nasceu após uma gestação a termo normal. Foi observada cianose generalizadasevera no primeiro dia. Uma radiografia do tórax revelou um coração levemente aumentado com uma baseestreita e vasculatura pulmonar elevada. Foi realizado um diagnóstico clínico de transformação das grandesartérias. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
---
É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
---
• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
---
Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção.
---
O diagnóstico da infecção fetal pode ser feito por PCR-LA, com as restrições impostas às outras viroses, epor ultrassonografia (RCOG, 2015). A ultrassonografia pode mostrar deformidade dos membros, microcefalia,hidropisia, malformações cardíacas, focos hiperecogênicos no fígado e nos intestinos e CIR (ACOG, 2015). PCR-LA positivo e ultrassonografia normal, no morfológico de 20 a 24 semanas, atestam ser pequena a possibilidadede malformações.
▶ Varicela neonatal.
A exposição da criança ao vírus no período perinatal constitui séria ameaça ao recém-nascido, que pode desenvolver infecção fulminante. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção.
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O diagnóstico da infecção fetal pode ser feito por PCR-LA, com as restrições impostas às outras viroses, epor ultrassonografia (RCOG, 2015). A ultrassonografia pode mostrar deformidade dos membros, microcefalia,hidropisia, malformações cardíacas, focos hiperecogênicos no fígado e nos intestinos e CIR (ACOG, 2015). PCR-LA positivo e ultrassonografia normal, no morfológico de 20 a 24 semanas, atestam ser pequena a possibilidadede malformações.
▶ Varicela neonatal.
A exposição da criança ao vírus no período perinatal constitui séria ameaça ao recém-nascido, que pode desenvolver infecção fulminante. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
---
É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
---
• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
---
Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção.
---
O diagnóstico da infecção fetal pode ser feito por PCR-LA, com as restrições impostas às outras viroses, epor ultrassonografia (RCOG, 2015). A ultrassonografia pode mostrar deformidade dos membros, microcefalia,hidropisia, malformações cardíacas, focos hiperecogênicos no fígado e nos intestinos e CIR (ACOG, 2015). PCR-LA positivo e ultrassonografia normal, no morfológico de 20 a 24 semanas, atestam ser pequena a possibilidadede malformações.
▶ Varicela neonatal.
A exposição da criança ao vírus no período perinatal constitui séria ameaça ao recém-nascido, que pode desenvolver infecção fulminante. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção.
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O diagnóstico da infecção fetal pode ser feito por PCR-LA, com as restrições impostas às outras viroses, epor ultrassonografia (RCOG, 2015). A ultrassonografia pode mostrar deformidade dos membros, microcefalia,hidropisia, malformações cardíacas, focos hiperecogênicos no fígado e nos intestinos e CIR (ACOG, 2015). PCR-LA positivo e ultrassonografia normal, no morfológico de 20 a 24 semanas, atestam ser pequena a possibilidadede malformações.
▶ Varicela neonatal.
A exposição da criança ao vírus no período perinatal constitui séria ameaça ao recém-nascido, que pode desenvolver infecção fulminante. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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É importante reconhecer que a maioria das mulheres com anormalidades detectadas por rastreamento (~95%) não são portadoras de câncer de mama, embora a taxa real positiva au-mente com o avanço da idade (Feig, 2000). Além disso, até 25% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama terão tido mamografia normal nos 12 a 24 meses precedentes.
■ Ultrassonografia de rastreamentoEssa modalidade identifica câncer não percebido à mamogra-fia em menos de 1% das mulheres. Contudo, em um ensaio de grande porte este porcentual foi traduzido em aumento de 42% nos cânceres detectados no rastreamento (Gordon, 2002; Kolb, 2002). A ultrassonografia de rastreamento, entretanto, é demorada e sua precisão é altamente dependente do operador.
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• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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Os anticorpos heterofílicos não são excretados na urina e, por isso, o teste urinário é negativo.
Enquanto a hCG estiver sendo monitorada, são recomendados exames pélvicos e ultrassonográficos paraajudar na identificação de metástases vaginais e para acompanhar a involução dos cistos tecaluteínicos.
Ultrassonografia.
Se a lesão molar uterina persistir após o esvaziamento, o que sugere malignização, aultrassonografia transvaginal pode mostrar tecido ecogênico na cavidade uterina que se estende ao miométriocom fluxo exuberante ao mapeamento colorido, de baixa resistência (RI < 0,40 a 0,50). Na ultrassonografiapélvica são mostrados também os cistos tecaluteínicos.
▶ Histeroscopia.
Valorosa no acompanhamento pós-molar, possibilita o monitoramento da resposta da lesãouterina à quimioterapia. Tornou-se habitual inspecionar a cavidade uterina após seu esvaziamento inicial, o queassegura, visualmente, o êxito da operação (Figura 29.13). Suas indicações estão em expansão.
▶ Anticoncepção.
---
O diagnóstico da infecção fetal pode ser feito por PCR-LA, com as restrições impostas às outras viroses, epor ultrassonografia (RCOG, 2015). A ultrassonografia pode mostrar deformidade dos membros, microcefalia,hidropisia, malformações cardíacas, focos hiperecogênicos no fígado e nos intestinos e CIR (ACOG, 2015). PCR-LA positivo e ultrassonografia normal, no morfológico de 20 a 24 semanas, atestam ser pequena a possibilidadede malformações.
▶ Varicela neonatal.
A exposição da criança ao vírus no período perinatal constitui séria ameaça ao recém-nascido, que pode desenvolver infecção fulminante. |
3,177 | O que significa ter nic de alto grau com extensão glandular após estar em tratamento para niv de alto grau? | estou em tratamento para niv de alto grau e ao repetir meus exames agora estou com nic de alto grau com extensão glandular o que significa | olá o niv é uma alteração da vulva provocada pelo hpv que se não cuidada pode levar a câncer de vulvao nic é uma alteração de alto grau do colo uterino provocada pelo hpv e que se não cuidada pode levar a câncer de colo uterinoesse possivelmente é um resultado da biópsia do colo uterino guiada por colposcopia desta forma você precisa tratar a lesão no colo uterino através da conização ou cirurgia de alta frequênciaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamento discuta a realização da vacina para o hpv | ■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
---
■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
---
■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
---
Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
---
VaginoscopiaConsiderando a grande área de superfície e a rugosidade, o exame de toda a vagina com um colposcópio pode ser enfa-donho e requer paciência. O uso de espéculo de plástico claro pode auxiliar na visualização de todos os quadrantes da vagina. Durante o exame, deve-se dar atenção particular ao tecido no terço superior da cúpula vaginal, considerando-se que a NIVa frequentemente é uma extensão de NIC. Nas mulheres que te-nham sido submetidas a histerectomia para tratamento de NIC de alto grau, a cúpula vaginal deve ser meticulosamente ava-liada em caso de citologia vaginal anormal. Com a aplicação de ácido acético, de 3 a 5% à mucosa vaginal, identificam-se alterações acetobrancas compatíveis com infecção por HPV ou com neoplasia ( Fig. 29-17). Padrões vasculares são menos LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVASHoffman_29.indd 755 03/10/13 17:[email protected] nas lesões de NIVa do que na NIC, mas pontilhados grosseiros e mesmo vasos atípicos podem ser encontrados nas lesões de alto grau. As NIVa de alto grau tendem a apresentar acetobranqueamento denso, plano com bordas agudamente de-marcadas. A aplicação de solução de lugol define melhor as re-giões anormais. Semelhante ao que ocorre na displasia do colo uterino, essas regiões que não absorvem coloração têm maior chance de conter epitélio anormal. A coloração com iodo é um procedimento auxiliar importante para a escolha da região a ser submetida à biópsia. O material para biópsia deve ser co-lhido das regiões que menos absorvem corante e com margens mais definidas. A biópsia pode ser obtida por meio de pinça de colo uterino e, se necessário, o gancho de Emmett pode ser usado para elevar e estabilizar o tecido vaginal. Normalmente, não há necessidade de anestesia local para as biópsias do terço superior da vagina, mas talvez seja necessária para as biópsias mais distais. Nas mulheres pré-menopáusicas, a mucosa vagi-nal é vários milímetros mais espessa, e indica-se o uso de pinça Tischler. O tecido da vagina é pinçado e elevado para delimitar a profundidade da biópsia. Nas pacientes pós-menopáusicas, há adelgaçamento significativo da mucosa vaginal e a coleta de material para biópsia deve ser feita com muito cuidado ou com uma pinça menor, a fim de evitar que haja perfuração da parede vaginal. A homeostasia é obtida com o uso de aplicadores de nitrato de prata ou pasta de Monsel. O tamanho, a localização e os sítios específicos de biópsia das lesões vaginais devem ser me-ticulosamente documentados para conduta e vigilância futuras. | ■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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VaginoscopiaConsiderando a grande área de superfície e a rugosidade, o exame de toda a vagina com um colposcópio pode ser enfa-donho e requer paciência. O uso de espéculo de plástico claro pode auxiliar na visualização de todos os quadrantes da vagina. Durante o exame, deve-se dar atenção particular ao tecido no terço superior da cúpula vaginal, considerando-se que a NIVa frequentemente é uma extensão de NIC. Nas mulheres que te-nham sido submetidas a histerectomia para tratamento de NIC de alto grau, a cúpula vaginal deve ser meticulosamente ava-liada em caso de citologia vaginal anormal. Com a aplicação de ácido acético, de 3 a 5% à mucosa vaginal, identificam-se alterações acetobrancas compatíveis com infecção por HPV ou com neoplasia ( Fig. 29-17). Padrões vasculares são menos LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVASHoffman_29.indd 755 03/10/13 17:[email protected] nas lesões de NIVa do que na NIC, mas pontilhados grosseiros e mesmo vasos atípicos podem ser encontrados nas lesões de alto grau. As NIVa de alto grau tendem a apresentar acetobranqueamento denso, plano com bordas agudamente de-marcadas. A aplicação de solução de lugol define melhor as re-giões anormais. Semelhante ao que ocorre na displasia do colo uterino, essas regiões que não absorvem coloração têm maior chance de conter epitélio anormal. A coloração com iodo é um procedimento auxiliar importante para a escolha da região a ser submetida à biópsia. O material para biópsia deve ser co-lhido das regiões que menos absorvem corante e com margens mais definidas. A biópsia pode ser obtida por meio de pinça de colo uterino e, se necessário, o gancho de Emmett pode ser usado para elevar e estabilizar o tecido vaginal. Normalmente, não há necessidade de anestesia local para as biópsias do terço superior da vagina, mas talvez seja necessária para as biópsias mais distais. Nas mulheres pré-menopáusicas, a mucosa vagi-nal é vários milímetros mais espessa, e indica-se o uso de pinça Tischler. O tecido da vagina é pinçado e elevado para delimitar a profundidade da biópsia. Nas pacientes pós-menopáusicas, há adelgaçamento significativo da mucosa vaginal e a coleta de material para biópsia deve ser feita com muito cuidado ou com uma pinça menor, a fim de evitar que haja perfuração da parede vaginal. A homeostasia é obtida com o uso de aplicadores de nitrato de prata ou pasta de Monsel. O tamanho, a localização e os sítios específicos de biópsia das lesões vaginais devem ser me-ticulosamente documentados para conduta e vigilância futuras. | ■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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VaginoscopiaConsiderando a grande área de superfície e a rugosidade, o exame de toda a vagina com um colposcópio pode ser enfa-donho e requer paciência. O uso de espéculo de plástico claro pode auxiliar na visualização de todos os quadrantes da vagina. Durante o exame, deve-se dar atenção particular ao tecido no terço superior da cúpula vaginal, considerando-se que a NIVa frequentemente é uma extensão de NIC. Nas mulheres que te-nham sido submetidas a histerectomia para tratamento de NIC de alto grau, a cúpula vaginal deve ser meticulosamente ava-liada em caso de citologia vaginal anormal. Com a aplicação de ácido acético, de 3 a 5% à mucosa vaginal, identificam-se alterações acetobrancas compatíveis com infecção por HPV ou com neoplasia ( Fig. 29-17). Padrões vasculares são menos LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVASHoffman_29.indd 755 03/10/13 17:[email protected] nas lesões de NIVa do que na NIC, mas pontilhados grosseiros e mesmo vasos atípicos podem ser encontrados nas lesões de alto grau. As NIVa de alto grau tendem a apresentar acetobranqueamento denso, plano com bordas agudamente de-marcadas. A aplicação de solução de lugol define melhor as re-giões anormais. Semelhante ao que ocorre na displasia do colo uterino, essas regiões que não absorvem coloração têm maior chance de conter epitélio anormal. A coloração com iodo é um procedimento auxiliar importante para a escolha da região a ser submetida à biópsia. O material para biópsia deve ser co-lhido das regiões que menos absorvem corante e com margens mais definidas. A biópsia pode ser obtida por meio de pinça de colo uterino e, se necessário, o gancho de Emmett pode ser usado para elevar e estabilizar o tecido vaginal. Normalmente, não há necessidade de anestesia local para as biópsias do terço superior da vagina, mas talvez seja necessária para as biópsias mais distais. Nas mulheres pré-menopáusicas, a mucosa vagi-nal é vários milímetros mais espessa, e indica-se o uso de pinça Tischler. O tecido da vagina é pinçado e elevado para delimitar a profundidade da biópsia. Nas pacientes pós-menopáusicas, há adelgaçamento significativo da mucosa vaginal e a coleta de material para biópsia deve ser feita com muito cuidado ou com uma pinça menor, a fim de evitar que haja perfuração da parede vaginal. A homeostasia é obtida com o uso de aplicadores de nitrato de prata ou pasta de Monsel. O tamanho, a localização e os sítios específicos de biópsia das lesões vaginais devem ser me-ticulosamente documentados para conduta e vigilância futuras. | ■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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VaginoscopiaConsiderando a grande área de superfície e a rugosidade, o exame de toda a vagina com um colposcópio pode ser enfa-donho e requer paciência. O uso de espéculo de plástico claro pode auxiliar na visualização de todos os quadrantes da vagina. Durante o exame, deve-se dar atenção particular ao tecido no terço superior da cúpula vaginal, considerando-se que a NIVa frequentemente é uma extensão de NIC. Nas mulheres que te-nham sido submetidas a histerectomia para tratamento de NIC de alto grau, a cúpula vaginal deve ser meticulosamente ava-liada em caso de citologia vaginal anormal. Com a aplicação de ácido acético, de 3 a 5% à mucosa vaginal, identificam-se alterações acetobrancas compatíveis com infecção por HPV ou com neoplasia ( Fig. 29-17). Padrões vasculares são menos LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVASHoffman_29.indd 755 03/10/13 17:[email protected] nas lesões de NIVa do que na NIC, mas pontilhados grosseiros e mesmo vasos atípicos podem ser encontrados nas lesões de alto grau. As NIVa de alto grau tendem a apresentar acetobranqueamento denso, plano com bordas agudamente de-marcadas. A aplicação de solução de lugol define melhor as re-giões anormais. Semelhante ao que ocorre na displasia do colo uterino, essas regiões que não absorvem coloração têm maior chance de conter epitélio anormal. A coloração com iodo é um procedimento auxiliar importante para a escolha da região a ser submetida à biópsia. O material para biópsia deve ser co-lhido das regiões que menos absorvem corante e com margens mais definidas. A biópsia pode ser obtida por meio de pinça de colo uterino e, se necessário, o gancho de Emmett pode ser usado para elevar e estabilizar o tecido vaginal. Normalmente, não há necessidade de anestesia local para as biópsias do terço superior da vagina, mas talvez seja necessária para as biópsias mais distais. Nas mulheres pré-menopáusicas, a mucosa vagi-nal é vários milímetros mais espessa, e indica-se o uso de pinça Tischler. O tecido da vagina é pinçado e elevado para delimitar a profundidade da biópsia. Nas pacientes pós-menopáusicas, há adelgaçamento significativo da mucosa vaginal e a coleta de material para biópsia deve ser feita com muito cuidado ou com uma pinça menor, a fim de evitar que haja perfuração da parede vaginal. A homeostasia é obtida com o uso de aplicadores de nitrato de prata ou pasta de Monsel. O tamanho, a localização e os sítios específicos de biópsia das lesões vaginais devem ser me-ticulosamente documentados para conduta e vigilância futuras. | ■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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VaginoscopiaConsiderando a grande área de superfície e a rugosidade, o exame de toda a vagina com um colposcópio pode ser enfa-donho e requer paciência. O uso de espéculo de plástico claro pode auxiliar na visualização de todos os quadrantes da vagina. Durante o exame, deve-se dar atenção particular ao tecido no terço superior da cúpula vaginal, considerando-se que a NIVa frequentemente é uma extensão de NIC. Nas mulheres que te-nham sido submetidas a histerectomia para tratamento de NIC de alto grau, a cúpula vaginal deve ser meticulosamente ava-liada em caso de citologia vaginal anormal. Com a aplicação de ácido acético, de 3 a 5% à mucosa vaginal, identificam-se alterações acetobrancas compatíveis com infecção por HPV ou com neoplasia ( Fig. 29-17). Padrões vasculares são menos LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVASHoffman_29.indd 755 03/10/13 17:[email protected] nas lesões de NIVa do que na NIC, mas pontilhados grosseiros e mesmo vasos atípicos podem ser encontrados nas lesões de alto grau. As NIVa de alto grau tendem a apresentar acetobranqueamento denso, plano com bordas agudamente de-marcadas. A aplicação de solução de lugol define melhor as re-giões anormais. Semelhante ao que ocorre na displasia do colo uterino, essas regiões que não absorvem coloração têm maior chance de conter epitélio anormal. A coloração com iodo é um procedimento auxiliar importante para a escolha da região a ser submetida à biópsia. O material para biópsia deve ser co-lhido das regiões que menos absorvem corante e com margens mais definidas. A biópsia pode ser obtida por meio de pinça de colo uterino e, se necessário, o gancho de Emmett pode ser usado para elevar e estabilizar o tecido vaginal. Normalmente, não há necessidade de anestesia local para as biópsias do terço superior da vagina, mas talvez seja necessária para as biópsias mais distais. Nas mulheres pré-menopáusicas, a mucosa vagi-nal é vários milímetros mais espessa, e indica-se o uso de pinça Tischler. O tecido da vagina é pinçado e elevado para delimitar a profundidade da biópsia. Nas pacientes pós-menopáusicas, há adelgaçamento significativo da mucosa vaginal e a coleta de material para biópsia deve ser feita com muito cuidado ou com uma pinça menor, a fim de evitar que haja perfuração da parede vaginal. A homeostasia é obtida com o uso de aplicadores de nitrato de prata ou pasta de Monsel. O tamanho, a localização e os sítios específicos de biópsia das lesões vaginais devem ser me-ticulosamente documentados para conduta e vigilância futuras. | ■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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VaginoscopiaConsiderando a grande área de superfície e a rugosidade, o exame de toda a vagina com um colposcópio pode ser enfa-donho e requer paciência. O uso de espéculo de plástico claro pode auxiliar na visualização de todos os quadrantes da vagina. Durante o exame, deve-se dar atenção particular ao tecido no terço superior da cúpula vaginal, considerando-se que a NIVa frequentemente é uma extensão de NIC. Nas mulheres que te-nham sido submetidas a histerectomia para tratamento de NIC de alto grau, a cúpula vaginal deve ser meticulosamente ava-liada em caso de citologia vaginal anormal. Com a aplicação de ácido acético, de 3 a 5% à mucosa vaginal, identificam-se alterações acetobrancas compatíveis com infecção por HPV ou com neoplasia ( Fig. 29-17). Padrões vasculares são menos LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVASHoffman_29.indd 755 03/10/13 17:[email protected] nas lesões de NIVa do que na NIC, mas pontilhados grosseiros e mesmo vasos atípicos podem ser encontrados nas lesões de alto grau. As NIVa de alto grau tendem a apresentar acetobranqueamento denso, plano com bordas agudamente de-marcadas. A aplicação de solução de lugol define melhor as re-giões anormais. Semelhante ao que ocorre na displasia do colo uterino, essas regiões que não absorvem coloração têm maior chance de conter epitélio anormal. A coloração com iodo é um procedimento auxiliar importante para a escolha da região a ser submetida à biópsia. O material para biópsia deve ser co-lhido das regiões que menos absorvem corante e com margens mais definidas. A biópsia pode ser obtida por meio de pinça de colo uterino e, se necessário, o gancho de Emmett pode ser usado para elevar e estabilizar o tecido vaginal. Normalmente, não há necessidade de anestesia local para as biópsias do terço superior da vagina, mas talvez seja necessária para as biópsias mais distais. Nas mulheres pré-menopáusicas, a mucosa vagi-nal é vários milímetros mais espessa, e indica-se o uso de pinça Tischler. O tecido da vagina é pinçado e elevado para delimitar a profundidade da biópsia. Nas pacientes pós-menopáusicas, há adelgaçamento significativo da mucosa vaginal e a coleta de material para biópsia deve ser feita com muito cuidado ou com uma pinça menor, a fim de evitar que haja perfuração da parede vaginal. A homeostasia é obtida com o uso de aplicadores de nitrato de prata ou pasta de Monsel. O tamanho, a localização e os sítios específicos de biópsia das lesões vaginais devem ser me-ticulosamente documentados para conduta e vigilância futuras. | ■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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■ PrognósticoEm um estudo de 132 pacientes tratadas em razão de NIVa de alto grau, a excisão e a ablação por laser de CO2 tiveram taxas de cura semelhantes de 69%. O creme tópico de 5FU foi cura-tivo em 46% dos casos (Rome, 2000). As pacientes com qual-quer grau de neoplasia vaginal necessitam de monitoramento em longo prazo, uma vez que as taxas de persistência e de re-corrência para doença de alto grau é significativa. Atualmente, não há diretrizes com base em evidências disponíveis para vi-gilância pós-tratamento de NIVa. No monitoramento, deve-se incluir coleta de material para citologia vaginal e vaginoscopia aproximadamente 2 meses após o término do tratamento. Pa-rece prudente manter as pacientes com vigilância por meio de citologia periódica, com ou sem vaginoscopia, com intervalos de 6 a 12 meses por vários anos.
* N. de R.T . No Brasil: Efurix.
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Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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VaginoscopiaConsiderando a grande área de superfície e a rugosidade, o exame de toda a vagina com um colposcópio pode ser enfa-donho e requer paciência. O uso de espéculo de plástico claro pode auxiliar na visualização de todos os quadrantes da vagina. Durante o exame, deve-se dar atenção particular ao tecido no terço superior da cúpula vaginal, considerando-se que a NIVa frequentemente é uma extensão de NIC. Nas mulheres que te-nham sido submetidas a histerectomia para tratamento de NIC de alto grau, a cúpula vaginal deve ser meticulosamente ava-liada em caso de citologia vaginal anormal. Com a aplicação de ácido acético, de 3 a 5% à mucosa vaginal, identificam-se alterações acetobrancas compatíveis com infecção por HPV ou com neoplasia ( Fig. 29-17). Padrões vasculares são menos LESÕES VAGINAIS PRÉ-INVASIVASHoffman_29.indd 755 03/10/13 17:[email protected] nas lesões de NIVa do que na NIC, mas pontilhados grosseiros e mesmo vasos atípicos podem ser encontrados nas lesões de alto grau. As NIVa de alto grau tendem a apresentar acetobranqueamento denso, plano com bordas agudamente de-marcadas. A aplicação de solução de lugol define melhor as re-giões anormais. Semelhante ao que ocorre na displasia do colo uterino, essas regiões que não absorvem coloração têm maior chance de conter epitélio anormal. A coloração com iodo é um procedimento auxiliar importante para a escolha da região a ser submetida à biópsia. O material para biópsia deve ser co-lhido das regiões que menos absorvem corante e com margens mais definidas. A biópsia pode ser obtida por meio de pinça de colo uterino e, se necessário, o gancho de Emmett pode ser usado para elevar e estabilizar o tecido vaginal. Normalmente, não há necessidade de anestesia local para as biópsias do terço superior da vagina, mas talvez seja necessária para as biópsias mais distais. Nas mulheres pré-menopáusicas, a mucosa vagi-nal é vários milímetros mais espessa, e indica-se o uso de pinça Tischler. O tecido da vagina é pinçado e elevado para delimitar a profundidade da biópsia. Nas pacientes pós-menopáusicas, há adelgaçamento significativo da mucosa vaginal e a coleta de material para biópsia deve ser feita com muito cuidado ou com uma pinça menor, a fim de evitar que haja perfuração da parede vaginal. A homeostasia é obtida com o uso de aplicadores de nitrato de prata ou pasta de Monsel. O tamanho, a localização e os sítios específicos de biópsia das lesões vaginais devem ser me-ticulosamente documentados para conduta e vigilância futuras. | Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da excisão, deve-se proceder a uma ava-liação completa do trato reprodutivo inferior em busca de evidências de doença invasiva, conforme descrito no Capítulo 29 (p. 747). É importante ressaltar que biópsias da vulva devem ser obtidas durante essa avaliação para exclusão de doença invasiva que, quando pre-sente, determina excisão mais extensa (Cap. 31, p. 799).
■ ConsentimentoA excisão local ampla de NIV de alto grau é um tratamento bem-sucedido, e a evolução para câncer vulvar invasivo é baixa (3 a 5%) (Jones, 2005; Rodolakis, 2003). No entanto, a recorrência de NIV é comum e, mesmo nos casos com margens teciduais negativas, a rein-cidência varia de 15 a 40% (Kuppers, 1997; Modesitt, 1998).
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Neoplasias intraepiteliais vulvares 2 e 3T odas as NIV de alto grau devem ser tratadas (American Col-lege of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). O tratamento pa-drão para as lesões de alto grau da vulva consiste em destruição local ou excisão. O tratamento medicamentoso ainda é expe-rimental. O tratamento de NIV 2 ou 3 deve ser individuali-zado com o objetivo de preservar a anatomia normal e a função genital e varia em função de localização e tamanho da lesão. A NIV envolvendo as regiões vulvares que contêm pelos (exter-nas à linha de Hart) podem se estender profundamente para as unidades pilossebáceas, e as lesões em mucosa tendem a ser mais superficiais (Wright, 1992). Em muitos casos o melhor tratamento é aquele combinando procedimentos excisionais e ablativos. | Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da excisão, deve-se proceder a uma ava-liação completa do trato reprodutivo inferior em busca de evidências de doença invasiva, conforme descrito no Capítulo 29 (p. 747). É importante ressaltar que biópsias da vulva devem ser obtidas durante essa avaliação para exclusão de doença invasiva que, quando pre-sente, determina excisão mais extensa (Cap. 31, p. 799).
■ ConsentimentoA excisão local ampla de NIV de alto grau é um tratamento bem-sucedido, e a evolução para câncer vulvar invasivo é baixa (3 a 5%) (Jones, 2005; Rodolakis, 2003). No entanto, a recorrência de NIV é comum e, mesmo nos casos com margens teciduais negativas, a rein-cidência varia de 15 a 40% (Kuppers, 1997; Modesitt, 1998).
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Neoplasias intraepiteliais vulvares 2 e 3T odas as NIV de alto grau devem ser tratadas (American Col-lege of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). O tratamento pa-drão para as lesões de alto grau da vulva consiste em destruição local ou excisão. O tratamento medicamentoso ainda é expe-rimental. O tratamento de NIV 2 ou 3 deve ser individuali-zado com o objetivo de preservar a anatomia normal e a função genital e varia em função de localização e tamanho da lesão. A NIV envolvendo as regiões vulvares que contêm pelos (exter-nas à linha de Hart) podem se estender profundamente para as unidades pilossebáceas, e as lesões em mucosa tendem a ser mais superficiais (Wright, 1992). Em muitos casos o melhor tratamento é aquele combinando procedimentos excisionais e ablativos. | Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da excisão, deve-se proceder a uma ava-liação completa do trato reprodutivo inferior em busca de evidências de doença invasiva, conforme descrito no Capítulo 29 (p. 747). É importante ressaltar que biópsias da vulva devem ser obtidas durante essa avaliação para exclusão de doença invasiva que, quando pre-sente, determina excisão mais extensa (Cap. 31, p. 799).
■ ConsentimentoA excisão local ampla de NIV de alto grau é um tratamento bem-sucedido, e a evolução para câncer vulvar invasivo é baixa (3 a 5%) (Jones, 2005; Rodolakis, 2003). No entanto, a recorrência de NIV é comum e, mesmo nos casos com margens teciduais negativas, a rein-cidência varia de 15 a 40% (Kuppers, 1997; Modesitt, 1998).
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Neoplasias intraepiteliais vulvares 2 e 3T odas as NIV de alto grau devem ser tratadas (American Col-lege of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). O tratamento pa-drão para as lesões de alto grau da vulva consiste em destruição local ou excisão. O tratamento medicamentoso ainda é expe-rimental. O tratamento de NIV 2 ou 3 deve ser individuali-zado com o objetivo de preservar a anatomia normal e a função genital e varia em função de localização e tamanho da lesão. A NIV envolvendo as regiões vulvares que contêm pelos (exter-nas à linha de Hart) podem se estender profundamente para as unidades pilossebáceas, e as lesões em mucosa tendem a ser mais superficiais (Wright, 1992). Em muitos casos o melhor tratamento é aquele combinando procedimentos excisionais e ablativos. | Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da excisão, deve-se proceder a uma ava-liação completa do trato reprodutivo inferior em busca de evidências de doença invasiva, conforme descrito no Capítulo 29 (p. 747). É importante ressaltar que biópsias da vulva devem ser obtidas durante essa avaliação para exclusão de doença invasiva que, quando pre-sente, determina excisão mais extensa (Cap. 31, p. 799).
■ ConsentimentoA excisão local ampla de NIV de alto grau é um tratamento bem-sucedido, e a evolução para câncer vulvar invasivo é baixa (3 a 5%) (Jones, 2005; Rodolakis, 2003). No entanto, a recorrência de NIV é comum e, mesmo nos casos com margens teciduais negativas, a rein-cidência varia de 15 a 40% (Kuppers, 1997; Modesitt, 1998).
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Neoplasias intraepiteliais vulvares 2 e 3T odas as NIV de alto grau devem ser tratadas (American Col-lege of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). O tratamento pa-drão para as lesões de alto grau da vulva consiste em destruição local ou excisão. O tratamento medicamentoso ainda é expe-rimental. O tratamento de NIV 2 ou 3 deve ser individuali-zado com o objetivo de preservar a anatomia normal e a função genital e varia em função de localização e tamanho da lesão. A NIV envolvendo as regiões vulvares que contêm pelos (exter-nas à linha de Hart) podem se estender profundamente para as unidades pilossebáceas, e as lesões em mucosa tendem a ser mais superficiais (Wright, 1992). Em muitos casos o melhor tratamento é aquele combinando procedimentos excisionais e ablativos. | Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da excisão, deve-se proceder a uma ava-liação completa do trato reprodutivo inferior em busca de evidências de doença invasiva, conforme descrito no Capítulo 29 (p. 747). É importante ressaltar que biópsias da vulva devem ser obtidas durante essa avaliação para exclusão de doença invasiva que, quando pre-sente, determina excisão mais extensa (Cap. 31, p. 799).
■ ConsentimentoA excisão local ampla de NIV de alto grau é um tratamento bem-sucedido, e a evolução para câncer vulvar invasivo é baixa (3 a 5%) (Jones, 2005; Rodolakis, 2003). No entanto, a recorrência de NIV é comum e, mesmo nos casos com margens teciduais negativas, a rein-cidência varia de 15 a 40% (Kuppers, 1997; Modesitt, 1998).
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Neoplasias intraepiteliais vulvares 2 e 3T odas as NIV de alto grau devem ser tratadas (American Col-lege of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). O tratamento pa-drão para as lesões de alto grau da vulva consiste em destruição local ou excisão. O tratamento medicamentoso ainda é expe-rimental. O tratamento de NIV 2 ou 3 deve ser individuali-zado com o objetivo de preservar a anatomia normal e a função genital e varia em função de localização e tamanho da lesão. A NIV envolvendo as regiões vulvares que contêm pelos (exter-nas à linha de Hart) podem se estender profundamente para as unidades pilossebáceas, e as lesões em mucosa tendem a ser mais superficiais (Wright, 1992). Em muitos casos o melhor tratamento é aquele combinando procedimentos excisionais e ablativos. | Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da excisão, deve-se proceder a uma ava-liação completa do trato reprodutivo inferior em busca de evidências de doença invasiva, conforme descrito no Capítulo 29 (p. 747). É importante ressaltar que biópsias da vulva devem ser obtidas durante essa avaliação para exclusão de doença invasiva que, quando pre-sente, determina excisão mais extensa (Cap. 31, p. 799).
■ ConsentimentoA excisão local ampla de NIV de alto grau é um tratamento bem-sucedido, e a evolução para câncer vulvar invasivo é baixa (3 a 5%) (Jones, 2005; Rodolakis, 2003). No entanto, a recorrência de NIV é comum e, mesmo nos casos com margens teciduais negativas, a rein-cidência varia de 15 a 40% (Kuppers, 1997; Modesitt, 1998).
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Neoplasias intraepiteliais vulvares 2 e 3T odas as NIV de alto grau devem ser tratadas (American Col-lege of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). O tratamento pa-drão para as lesões de alto grau da vulva consiste em destruição local ou excisão. O tratamento medicamentoso ainda é expe-rimental. O tratamento de NIV 2 ou 3 deve ser individuali-zado com o objetivo de preservar a anatomia normal e a função genital e varia em função de localização e tamanho da lesão. A NIV envolvendo as regiões vulvares que contêm pelos (exter-nas à linha de Hart) podem se estender profundamente para as unidades pilossebáceas, e as lesões em mucosa tendem a ser mais superficiais (Wright, 1992). Em muitos casos o melhor tratamento é aquele combinando procedimentos excisionais e ablativos. | Neoplasia intraepitelial vaginal de alto grauA escolha do tratamento de pacientes com NIVa de alto grau (NIVa 2 a 3) é influenciada por vários fatores. Entre esses fa-tores estão localização e número de lesões, atividade sexual da paciente, comprimento vaginal, radioterapia prévia, modalida-des de tratamento prévio em pacientes com NIVa recorrente e experiência clínica. Ao escolher a modalidade terapêutica, sem-pre se deve considerar a possibilidade de efeitos adversos sobre a qualidade de vida, como dor, dificuldades de relacionamento sexual e cicatrizes.
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■ TratamentoAssim como a NIC de alto grau, acredita-se que a NIVa de alto grau seja uma lesão pré-cancerosa que geralmente necessite ser erradicada (Punnonen, 1989; Rome, 2000). Como a neopla-sia vaginal é incomum, a maioria das estratégias de conduta é baseada em ensaios de pequeno porte, não randomizados, re-trospectivos e sem força estatística. As possibilidade de manejo dos casos de NIVa depende do grau da neoplasia e incluem observação, excisão, ablação, uso de antineoplásicos tópicos ou, raramente, radioterapia. Cada método de tratamento tem vantagens e desvantagens e nenhum deles tem eficácia superior comprovada. As estratégias de manejo do caso são determina-das após os exames físico, colposcópico e histológico das lesões e após orientação abrangente da paciente.
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■ Prognóstico e prevençãoRelatos de caso descrevendo o potencial invasivo da NIV de alto grau não tratada estão se acumulando (Jones, 2005). Jones e colaboradores revisaram os desfechos de 113 pacientes com NIV 3 o risco de desenvolvimento futuro de carcinoma vul-var invasivo. Esses autores observaram que 87% das pacientes não tratadas evoluíram com câncer de vulva, e apenas 3,8% das pacientes tratadas evoluíram com carcinoma invasivo. Atualmente, não é possível predizer o comportamento da lesão classificada como NIV de alto grau. Independentemente da modalidade de tratamento escolhida, a recidiva é comum (até 50%), particularmente em pacientes com doença multifocal ou imunocomprometidas. Recomenda-se vigilância por tempo indeterminado nos casos de doença multifocal do TGI. Além disso, alguns autores consideram que NIV de alto grau seja indicadora de investigação colposcópica de colo uterino e va-gina independentemente de citologia normal de colo uterino. A vigilância pós-tratamento consiste em reavaliação da vulva aos 6 e 12 meses, com inspeção anual da vulva daí em diante (American College of Obstetricians and Gynecologists, Ame-rican Society of Colposcopy and Cervical Pathology, 2001).
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PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAntes da excisão, deve-se proceder a uma ava-liação completa do trato reprodutivo inferior em busca de evidências de doença invasiva, conforme descrito no Capítulo 29 (p. 747). É importante ressaltar que biópsias da vulva devem ser obtidas durante essa avaliação para exclusão de doença invasiva que, quando pre-sente, determina excisão mais extensa (Cap. 31, p. 799).
■ ConsentimentoA excisão local ampla de NIV de alto grau é um tratamento bem-sucedido, e a evolução para câncer vulvar invasivo é baixa (3 a 5%) (Jones, 2005; Rodolakis, 2003). No entanto, a recorrência de NIV é comum e, mesmo nos casos com margens teciduais negativas, a rein-cidência varia de 15 a 40% (Kuppers, 1997; Modesitt, 1998).
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Neoplasias intraepiteliais vulvares 2 e 3T odas as NIV de alto grau devem ser tratadas (American Col-lege of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011). O tratamento pa-drão para as lesões de alto grau da vulva consiste em destruição local ou excisão. O tratamento medicamentoso ainda é expe-rimental. O tratamento de NIV 2 ou 3 deve ser individuali-zado com o objetivo de preservar a anatomia normal e a função genital e varia em função de localização e tamanho da lesão. A NIV envolvendo as regiões vulvares que contêm pelos (exter-nas à linha de Hart) podem se estender profundamente para as unidades pilossebáceas, e as lesões em mucosa tendem a ser mais superficiais (Wright, 1992). Em muitos casos o melhor tratamento é aquele combinando procedimentos excisionais e ablativos. |
1,310 | A única solução para a endometriose é a retirada do útero, considerando que ouvi dizer que isso não cura? | tenho endometriose estou sem tratamento no momento não acho medico especialista gostaria de saber se a unica solução para isso e a retirada do utero pois ouvi dizer que mesmo tirando o utero não cura | olá dependendo do tamanho da doença os tratamentos podem ser desde medicamentos orais injetáveis ou implantes até cirurgias de maior porte os sintomas da dor melhoram muito com os implantes de nestorone ou gestrinona procure se informar | ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). | ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). | ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). | ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). | ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). | ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). | ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Obstrução intestinal e ureteralA endometriose pode envolver intestino delgado, ceco, apên-dice ou colo retossigmoide e levar à obstrução intestinal em alguns casos (Cameron, 1995; Varras, 2002; Wickramasekera, 1999). A endometriose do trato gastrintestinal em geral está res-trita à subserosa e muscular própria. Entretanto, os casos mais graves podem envolver a parede intestinal no aspecto transmu-ral e levar a um quadro clínico e radiográfico consistente com malignidade (Decker, 2004). O diagnóstico e o tratamento pré-operatórios precisos são difíceis em razão da apresentação atípi-ca. Normalmente, a laparoscopia leva ao diagnóstico definitivo. Em geral, o tratamento é cirúrgico, com ressecção e anastomose primária do segmento intestinal afetado. Entretanto, nas mu-lheres sem sintomas de obstrução, o tratamento conservador com terapia hormonal pode ser considerado.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). | TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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Histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateralEsse procedimento é o tratamento definitivo e mais efetivo para as mulheres com endometriose que não desejem manter a função reprodutiva. As mulheres que não realizam ooforecto-mia bilateral em conjunto com histerectomia para tratamento de endometriose apresentam risco seis vezes maior de recorrên-cia de dor pélvica crônica e oito vezes maior de cirurgia adicio-nal, em comparação com as mulheres submetidas à ooforecto-mia bilateral concomitante (Namnoum, 1995). Por essa razão, não há indicação de histerectomia isolada para tratamento de dor pélvica crônica secundária à endometriose.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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O tratamento cirúrgico pode ser necessário para patolo-gias estruturais e inclui ablação de endometriose, lise de ade-rências e restauração da anatomia normal. Para as mulheres com dispareunia relacionada à posição retrovertida do útero, a suspensão uterina mostrou-se efetiva em trabalhos de pequeno porte (Perry, 2005). | TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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Histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateralEsse procedimento é o tratamento definitivo e mais efetivo para as mulheres com endometriose que não desejem manter a função reprodutiva. As mulheres que não realizam ooforecto-mia bilateral em conjunto com histerectomia para tratamento de endometriose apresentam risco seis vezes maior de recorrên-cia de dor pélvica crônica e oito vezes maior de cirurgia adicio-nal, em comparação com as mulheres submetidas à ooforecto-mia bilateral concomitante (Namnoum, 1995). Por essa razão, não há indicação de histerectomia isolada para tratamento de dor pélvica crônica secundária à endometriose.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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O tratamento cirúrgico pode ser necessário para patolo-gias estruturais e inclui ablação de endometriose, lise de ade-rências e restauração da anatomia normal. Para as mulheres com dispareunia relacionada à posição retrovertida do útero, a suspensão uterina mostrou-se efetiva em trabalhos de pequeno porte (Perry, 2005). | TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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Histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateralEsse procedimento é o tratamento definitivo e mais efetivo para as mulheres com endometriose que não desejem manter a função reprodutiva. As mulheres que não realizam ooforecto-mia bilateral em conjunto com histerectomia para tratamento de endometriose apresentam risco seis vezes maior de recorrên-cia de dor pélvica crônica e oito vezes maior de cirurgia adicio-nal, em comparação com as mulheres submetidas à ooforecto-mia bilateral concomitante (Namnoum, 1995). Por essa razão, não há indicação de histerectomia isolada para tratamento de dor pélvica crônica secundária à endometriose.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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O tratamento cirúrgico pode ser necessário para patolo-gias estruturais e inclui ablação de endometriose, lise de ade-rências e restauração da anatomia normal. Para as mulheres com dispareunia relacionada à posição retrovertida do útero, a suspensão uterina mostrou-se efetiva em trabalhos de pequeno porte (Perry, 2005). | TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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Histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateralEsse procedimento é o tratamento definitivo e mais efetivo para as mulheres com endometriose que não desejem manter a função reprodutiva. As mulheres que não realizam ooforecto-mia bilateral em conjunto com histerectomia para tratamento de endometriose apresentam risco seis vezes maior de recorrên-cia de dor pélvica crônica e oito vezes maior de cirurgia adicio-nal, em comparação com as mulheres submetidas à ooforecto-mia bilateral concomitante (Namnoum, 1995). Por essa razão, não há indicação de histerectomia isolada para tratamento de dor pélvica crônica secundária à endometriose.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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O tratamento cirúrgico pode ser necessário para patolo-gias estruturais e inclui ablação de endometriose, lise de ade-rências e restauração da anatomia normal. Para as mulheres com dispareunia relacionada à posição retrovertida do útero, a suspensão uterina mostrou-se efetiva em trabalhos de pequeno porte (Perry, 2005). | TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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Histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateralEsse procedimento é o tratamento definitivo e mais efetivo para as mulheres com endometriose que não desejem manter a função reprodutiva. As mulheres que não realizam ooforecto-mia bilateral em conjunto com histerectomia para tratamento de endometriose apresentam risco seis vezes maior de recorrên-cia de dor pélvica crônica e oito vezes maior de cirurgia adicio-nal, em comparação com as mulheres submetidas à ooforecto-mia bilateral concomitante (Namnoum, 1995). Por essa razão, não há indicação de histerectomia isolada para tratamento de dor pélvica crônica secundária à endometriose.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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O tratamento cirúrgico pode ser necessário para patolo-gias estruturais e inclui ablação de endometriose, lise de ade-rências e restauração da anatomia normal. Para as mulheres com dispareunia relacionada à posição retrovertida do útero, a suspensão uterina mostrou-se efetiva em trabalhos de pequeno porte (Perry, 2005). | TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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Histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateralEsse procedimento é o tratamento definitivo e mais efetivo para as mulheres com endometriose que não desejem manter a função reprodutiva. As mulheres que não realizam ooforecto-mia bilateral em conjunto com histerectomia para tratamento de endometriose apresentam risco seis vezes maior de recorrên-cia de dor pélvica crônica e oito vezes maior de cirurgia adicio-nal, em comparação com as mulheres submetidas à ooforecto-mia bilateral concomitante (Namnoum, 1995). Por essa razão, não há indicação de histerectomia isolada para tratamento de dor pélvica crônica secundária à endometriose.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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O tratamento cirúrgico pode ser necessário para patolo-gias estruturais e inclui ablação de endometriose, lise de ade-rências e restauração da anatomia normal. Para as mulheres com dispareunia relacionada à posição retrovertida do útero, a suspensão uterina mostrou-se efetiva em trabalhos de pequeno porte (Perry, 2005). | TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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Histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateralEsse procedimento é o tratamento definitivo e mais efetivo para as mulheres com endometriose que não desejem manter a função reprodutiva. As mulheres que não realizam ooforecto-mia bilateral em conjunto com histerectomia para tratamento de endometriose apresentam risco seis vezes maior de recorrên-cia de dor pélvica crônica e oito vezes maior de cirurgia adicio-nal, em comparação com as mulheres submetidas à ooforecto-mia bilateral concomitante (Namnoum, 1995). Por essa razão, não há indicação de histerectomia isolada para tratamento de dor pélvica crônica secundária à endometriose.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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O tratamento cirúrgico pode ser necessário para patolo-gias estruturais e inclui ablação de endometriose, lise de ade-rências e restauração da anatomia normal. Para as mulheres com dispareunia relacionada à posição retrovertida do útero, a suspensão uterina mostrou-se efetiva em trabalhos de pequeno porte (Perry, 2005). |
11,191 | Meu exame de coombs indireto deu positivo após cinco gestações, e o médico recomendou a vacina anti-Rh; isso representa algum risco de problemas para o meu bebê? | estou na minha quinta gestação tenho o sangue a e tomei a vacina anti rh apos os partos porem nunca tinha feito o exame de coombs indireto fiz agora com semanas e deu positivo o medico pediu p tomar a vacina tem algum risco do meu bebe nascer c problemas | isto é muito relativo a medicina não é uma ciência exata mas quanto antes você tomar medidas preventivas menores os riscos de algo errado acontecer com seu filho ademais você já tomou a vacina anti rh antes o que trouxe alterações em seu sistema imune | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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Mãe Rh–Anteriormente sensibilizada para o antígenoRh por transfusão ou pelo feto Rh+Produção de anticorpo anti-RhIgMIgGPlacentaAntígeno Rh+Eritrócito Rh+ Inserção de anticorpos aos eritrócitos Rh+Remoção e destruição do complexo eritrócito–anticorpoFetoCom eritrócitos Rh+Anemia Degradação da hemoglobinaHematopoese extramedularDescompensação cardíacaBilirrubinaHidropsia Icterícia KernicterusDiagnósticoA doença deve ser reconhecida em gestantes com possibili-dade de exposição a antígenos do complexo Rh. A história clínica de abortamentos e partos prévios em mulher Rh negativo com par-ceiro Rh positivo caracteriza situação de risco, assim como trans -fusão sanguínea em situações de emergência. Portanto o diagnós-tico inicia-se pelo reconhecimento de casal incompatível, ou seja gestante Rh negativo com parceiro Rh positivo. A próxima etapa é verifica-se se trata-se de gestante imunizada ou não, para tal reali-za-se o Teste de Coombs indireto que estabelece, quando positivo, que se trata de mulher sensibilizada. Após esta etapa dividimos a assistência entre sensibilizadas (Teste de Coombs positivo) e não sensibilizadas. Acompanhamento da Gestante Rh negativo não sensibilizada Esta gestante com parceiro Rh positivo poderá ter a determi-nação do Rh fetal realizado em estudo de sangue materno periféri-co e assim caracterizar o risco real de incompatibilidade. Esta tec-nologia já disponível em diversos centros ainda não é realidade em todo o país, portanto, devemos considerar para efeitos de conduta que se tratam de fetos Rh positivo. O Teste de Coombs será repeti-do mensalmente a partir de 20 semanas. Caso a paciente apresen-te ameaça de abortamento ou seja submetida a procedimentos in-vasivos (amniocentese genética, biopsia de vilo) deve receber dose profilática de imunoglobulina anti-Rh. A mesma conduta deverá ser adotada em mulheres não sensibilizadas submetidas na segunda metade gestacional a cordocentese ou que apresente sangramen-to placentário de terceiro trimestre Por volta de 30 semanas de gestação pode-se realizar a profilaxia antenatal em mulheres com Teste de Coombs indireto negativo e com feto Rh positivo (reali -zado no primeiro trimestre pela técnica de estudo de DNA fetalna circulação materna). Nos casos de Rh fetal desconhecido, esta conduta está sujeita e melhor avaliação. Ao nascimento realiza-se a determinação do Rh no sangue de cordão e caso positivo, associa-do ao Teste de Coombs direto negativo; pratica-se a profilaxia pos parto com a administração de Imunoglobulina (300 mcg anti-Rh) até 72 horas após o parto. Acompanhamento da Gestante Rh negativo sensibilizadaNeste caso a gestante apresentou na abordagem inicial o Teste de Coombs indireto positivo. A próxima etapa será determi -nar a gravidade da sensibilização materna. Realiza-se a titulação do teste de Coombs indireto que será considerado sensibilização leve quando abaixo de 1/8, moderado até 1/128 e grave quando a titulação estiver igual ou maior que 1/256. Realiza-se ainda o exame de tipificação dos antígenos sensibilizadores através do Painel de Hemácias que irá mostrar-nos se a sensibilização materna é única (antígeno D) ou múltipla (antígenos c ,E ou irregulares Kell, Dufy e outros). Sabemos que mulheres com titulação do teste de Coombs acima de 1/256 e com sensibilização a múltiplos antígenos promo-vem hemólise fetal em ritimo mais acelerado, representando maior gravidade da doença e prior prognóstico. Em torno de 12 semanas pode-se determinar o Rh fetal para antígeno D, nos casos de a gestante ser sensibilizada exclusivamente por este antígeno. Caso o feto seja Rh positivo em gestante sensibilizada fica assegurado que a hemólise fetal deverá ocorrer. Nos casos da determinação do Rh fetal não ser possível deveremos considerá-lo positivo e, por volta de 20 semanas de gestação, iniciar estudo de possível anemia do feto. Atualmente recorre-se aos exames não invasivos para determinar-se a ocorrência de anemia fetal. Há alguns anos utilizou-se a amniocentese para estudo espectrofotométrico do lí-quido amniótico e até mesmo a cordocentese para determinação da hematimetria fetal. Estes procedimentos pelo risco de morbile-talidade fetal e pelo agravamento da sensibilização materna atual-mente foram substituídos pelos exames não invasivos. O exame mais aceito e utilizado no momento é o estudo da velocidade san-guínea na artéria cerebral média fetal (pico da velocidade sistólica). O exame baseia-se no fato de a anemia provocar no sangue do feto queda da viscosidade e assim reduzir resistência circulatória e como consequência elevar a velocidade sanguínea durante a sísto-le. Padronizou-se o estudo da velocidade na artéria cerebral média e elaborou-se uma curva de múltiplos da mediana – MOM- (Mari e cols., 2000). Quando o exame aponta para aumento superior a 1.5 do MOM para determinada idade gestacional considera-se que o feto está anêmico. O exame apresenta em diversos estudos sensi-bilidade superior a 95%, principalmente em fetos abaixo de 34 se-manas gestacionais e ainda não transfundido. Nosso serviço utiliza além do exame descrito um outro tipo de avaliação fetal, denomi-nado Índice Cardiofemoral. Trata-se da relação entre a medida (diâ-metro) dos ventrículos do coração fetal e o comprimento do fêmur. Esta relação acima de 0,59 indica que o feto apresenta insuficiência cardíaca inicial e que, portanto, quadro de anemia estabelecido. A partir dos exames não invasivos alterados deve-se praticar estudo de hematimetria fetal através da cordocentese com elevada possi-bilidade de necessitar-se da transfusão intraútero. Após 34 sema-nas os exames não invasivos alterados devem indicar a interrupção da gravidez e tratamento neonatal. Na Figura 23.3 apresentamos o estudo da artéria cerebral média (pico da velocidade sistólica) para determinação da anemia fetal. | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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Mãe Rh–Anteriormente sensibilizada para o antígenoRh por transfusão ou pelo feto Rh+Produção de anticorpo anti-RhIgMIgGPlacentaAntígeno Rh+Eritrócito Rh+ Inserção de anticorpos aos eritrócitos Rh+Remoção e destruição do complexo eritrócito–anticorpoFetoCom eritrócitos Rh+Anemia Degradação da hemoglobinaHematopoese extramedularDescompensação cardíacaBilirrubinaHidropsia Icterícia KernicterusDiagnósticoA doença deve ser reconhecida em gestantes com possibili-dade de exposição a antígenos do complexo Rh. A história clínica de abortamentos e partos prévios em mulher Rh negativo com par-ceiro Rh positivo caracteriza situação de risco, assim como trans -fusão sanguínea em situações de emergência. Portanto o diagnós-tico inicia-se pelo reconhecimento de casal incompatível, ou seja gestante Rh negativo com parceiro Rh positivo. A próxima etapa é verifica-se se trata-se de gestante imunizada ou não, para tal reali-za-se o Teste de Coombs indireto que estabelece, quando positivo, que se trata de mulher sensibilizada. Após esta etapa dividimos a assistência entre sensibilizadas (Teste de Coombs positivo) e não sensibilizadas. Acompanhamento da Gestante Rh negativo não sensibilizada Esta gestante com parceiro Rh positivo poderá ter a determi-nação do Rh fetal realizado em estudo de sangue materno periféri-co e assim caracterizar o risco real de incompatibilidade. Esta tec-nologia já disponível em diversos centros ainda não é realidade em todo o país, portanto, devemos considerar para efeitos de conduta que se tratam de fetos Rh positivo. O Teste de Coombs será repeti-do mensalmente a partir de 20 semanas. Caso a paciente apresen-te ameaça de abortamento ou seja submetida a procedimentos in-vasivos (amniocentese genética, biopsia de vilo) deve receber dose profilática de imunoglobulina anti-Rh. A mesma conduta deverá ser adotada em mulheres não sensibilizadas submetidas na segunda metade gestacional a cordocentese ou que apresente sangramen-to placentário de terceiro trimestre Por volta de 30 semanas de gestação pode-se realizar a profilaxia antenatal em mulheres com Teste de Coombs indireto negativo e com feto Rh positivo (reali -zado no primeiro trimestre pela técnica de estudo de DNA fetalna circulação materna). Nos casos de Rh fetal desconhecido, esta conduta está sujeita e melhor avaliação. Ao nascimento realiza-se a determinação do Rh no sangue de cordão e caso positivo, associa-do ao Teste de Coombs direto negativo; pratica-se a profilaxia pos parto com a administração de Imunoglobulina (300 mcg anti-Rh) até 72 horas após o parto. Acompanhamento da Gestante Rh negativo sensibilizadaNeste caso a gestante apresentou na abordagem inicial o Teste de Coombs indireto positivo. A próxima etapa será determi -nar a gravidade da sensibilização materna. Realiza-se a titulação do teste de Coombs indireto que será considerado sensibilização leve quando abaixo de 1/8, moderado até 1/128 e grave quando a titulação estiver igual ou maior que 1/256. Realiza-se ainda o exame de tipificação dos antígenos sensibilizadores através do Painel de Hemácias que irá mostrar-nos se a sensibilização materna é única (antígeno D) ou múltipla (antígenos c ,E ou irregulares Kell, Dufy e outros). Sabemos que mulheres com titulação do teste de Coombs acima de 1/256 e com sensibilização a múltiplos antígenos promo-vem hemólise fetal em ritimo mais acelerado, representando maior gravidade da doença e prior prognóstico. Em torno de 12 semanas pode-se determinar o Rh fetal para antígeno D, nos casos de a gestante ser sensibilizada exclusivamente por este antígeno. Caso o feto seja Rh positivo em gestante sensibilizada fica assegurado que a hemólise fetal deverá ocorrer. Nos casos da determinação do Rh fetal não ser possível deveremos considerá-lo positivo e, por volta de 20 semanas de gestação, iniciar estudo de possível anemia do feto. Atualmente recorre-se aos exames não invasivos para determinar-se a ocorrência de anemia fetal. Há alguns anos utilizou-se a amniocentese para estudo espectrofotométrico do lí-quido amniótico e até mesmo a cordocentese para determinação da hematimetria fetal. Estes procedimentos pelo risco de morbile-talidade fetal e pelo agravamento da sensibilização materna atual-mente foram substituídos pelos exames não invasivos. O exame mais aceito e utilizado no momento é o estudo da velocidade san-guínea na artéria cerebral média fetal (pico da velocidade sistólica). O exame baseia-se no fato de a anemia provocar no sangue do feto queda da viscosidade e assim reduzir resistência circulatória e como consequência elevar a velocidade sanguínea durante a sísto-le. Padronizou-se o estudo da velocidade na artéria cerebral média e elaborou-se uma curva de múltiplos da mediana – MOM- (Mari e cols., 2000). Quando o exame aponta para aumento superior a 1.5 do MOM para determinada idade gestacional considera-se que o feto está anêmico. O exame apresenta em diversos estudos sensi-bilidade superior a 95%, principalmente em fetos abaixo de 34 se-manas gestacionais e ainda não transfundido. Nosso serviço utiliza além do exame descrito um outro tipo de avaliação fetal, denomi-nado Índice Cardiofemoral. Trata-se da relação entre a medida (diâ-metro) dos ventrículos do coração fetal e o comprimento do fêmur. Esta relação acima de 0,59 indica que o feto apresenta insuficiência cardíaca inicial e que, portanto, quadro de anemia estabelecido. A partir dos exames não invasivos alterados deve-se praticar estudo de hematimetria fetal através da cordocentese com elevada possi-bilidade de necessitar-se da transfusão intraútero. Após 34 sema-nas os exames não invasivos alterados devem indicar a interrupção da gravidez e tratamento neonatal. Na Figura 23.3 apresentamos o estudo da artéria cerebral média (pico da velocidade sistólica) para determinação da anemia fetal. | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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Raio X na gravidez: É seguro? Quais os Riscos? O raio X na gravidez é considerado seguro, desde que feito com indicação médica, e não ultrapassando a radiação máxima recomendada. Além disso, a utilização correta do avental de chumbo na barriga é importante para evitar que a radiação atinja o bebê. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Geralmente, a radiação máxima recomendada durante a gestação é de 5 rads ou 5000 milirads, que é a unidade usada para medir a quantidade de radiação absorvida, porque a partir deste valor o feto pode sofrer alterações. Desta forma, quando o raxio X utiliza radiações maiores do que as recomendadas ou são realizados muitos exames de raio X na gravidez, existe um risco aumentado de malformações no feto, restrição do crescimento ou doenças. É seguro fazer raio X na gravidez? Fazer raio X durante a gravidez é considerado seguro, desde que seja respeitada a radiação máxima de 5 rads e utilizado o avental de chumbo bem posicionado na região da barriga. Isto porque a maioria dos exames que utilizam raio X fica longe de atingir o valor máximo, sendo considerados extremamente seguros, especialmente se forem feitos apenas 1 a 2 exames durante a gestação No entanto, a direção da radiação também é importante, devendo-se evitar ao máximo raio X abdominal, na região da barriga. De qualquer forma, o médico ao indicar o raio X, que deve ser feito somente quando necessário, deve avaliar os benefícios do exame para a mulher e os possíveis riscos para o feto. Quais os riscos A exposição a altas doses de radiação na gravidez pode aumentar o risco de: Malformações; Defeitos congênitos; Restrição do crescimento fetal; Deficiência intelectual; Leucemia na infância. No entanto, estes problemas variam conforme a idade gestacional e tempo de exposição à radiação, sendo raros porque é necessária uma quantidade muito elevada de radiação para provocar alterações no feto. Além disso, a exposição à radiação alta na região da barriga nos primeiros 15 dias após a concepção, pode aumentar o risco de aborto espontâneo. Tabela de radiação por tipo de raio X Dependendo do local do corpo onde é feito o raio X, a quantidade de radiação varia: Local do exame de Raio X Quantidade de radiação do exame (milirads*) Quantos raio X a grávida pode fazer? Raio X da Boca 0,1 50 mil Raio X do Crânio 0,05 100 mil Raio X do Tórax 200 a 700 7 a 25 Raio X Abdominal 150 a 400 12 a 33 Raio X da Coluna cervical 2 2500 Raio X da Coluna torácica 9 550 Raio X da Coluna lombar 200 a 1000 5 a 25 Raio X do Quadril 110 a 400 12 a 40 Raio X da Mama (mamografia) 20 a 70 70 a 250 * 1000 milirads = 1 rad Assim, a gestante pode fazer um raio X sempre que for recomendado, porém, é aconselhado informar ao médico sobre a gravidez, para que o avental de chumbo usado para proteção contra radiação seja corretamente posicionado na barriga da gestante. É perigoso fazer raio X sem saber que está grávida? Nos casos em que a mulher não sabia que estava grávida e fez um raio X, o exame também não é perigoso, mesmo no início da gestação quando o embrião está se desenvolvendo. Isto porque a radiação emitida pelos aparelhos é muito baixa. No entanto, é recomendado que, assim que descubra a gravidez, a mulher informe ao obstetra sobre a quantidade de exames que fez, para que seja calculado o valor de radiação já absorvido, evitando que durante o restante da gravidez receba mais do que 5 rads. O que pode acontecer se for exposta a mais radiação do que o recomendado Os defeitos e malformações que podem surgir no feto variam de acordo com a idade gestacional, assim como a quantidade total de radiação a que a grávida esteve exposta. No entanto, quando acontece, a principal complicação da exposição à radiação durante a gravidez costuma ser o surgimento de câncer durante a infância. Assim, bebês que nasceram após uma grande exposição a radiação devem ser avaliados frequentemente pelo pediatra, para identificar alterações precoces e até iniciar algum tipo de tratamento, caso seja necessário.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal. | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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Raio X na gravidez: É seguro? Quais os Riscos? O raio X na gravidez é considerado seguro, desde que feito com indicação médica, e não ultrapassando a radiação máxima recomendada. Além disso, a utilização correta do avental de chumbo na barriga é importante para evitar que a radiação atinja o bebê. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Geralmente, a radiação máxima recomendada durante a gestação é de 5 rads ou 5000 milirads, que é a unidade usada para medir a quantidade de radiação absorvida, porque a partir deste valor o feto pode sofrer alterações. Desta forma, quando o raxio X utiliza radiações maiores do que as recomendadas ou são realizados muitos exames de raio X na gravidez, existe um risco aumentado de malformações no feto, restrição do crescimento ou doenças. É seguro fazer raio X na gravidez? Fazer raio X durante a gravidez é considerado seguro, desde que seja respeitada a radiação máxima de 5 rads e utilizado o avental de chumbo bem posicionado na região da barriga. Isto porque a maioria dos exames que utilizam raio X fica longe de atingir o valor máximo, sendo considerados extremamente seguros, especialmente se forem feitos apenas 1 a 2 exames durante a gestação No entanto, a direção da radiação também é importante, devendo-se evitar ao máximo raio X abdominal, na região da barriga. De qualquer forma, o médico ao indicar o raio X, que deve ser feito somente quando necessário, deve avaliar os benefícios do exame para a mulher e os possíveis riscos para o feto. Quais os riscos A exposição a altas doses de radiação na gravidez pode aumentar o risco de: Malformações; Defeitos congênitos; Restrição do crescimento fetal; Deficiência intelectual; Leucemia na infância. No entanto, estes problemas variam conforme a idade gestacional e tempo de exposição à radiação, sendo raros porque é necessária uma quantidade muito elevada de radiação para provocar alterações no feto. Além disso, a exposição à radiação alta na região da barriga nos primeiros 15 dias após a concepção, pode aumentar o risco de aborto espontâneo. Tabela de radiação por tipo de raio X Dependendo do local do corpo onde é feito o raio X, a quantidade de radiação varia: Local do exame de Raio X Quantidade de radiação do exame (milirads*) Quantos raio X a grávida pode fazer? Raio X da Boca 0,1 50 mil Raio X do Crânio 0,05 100 mil Raio X do Tórax 200 a 700 7 a 25 Raio X Abdominal 150 a 400 12 a 33 Raio X da Coluna cervical 2 2500 Raio X da Coluna torácica 9 550 Raio X da Coluna lombar 200 a 1000 5 a 25 Raio X do Quadril 110 a 400 12 a 40 Raio X da Mama (mamografia) 20 a 70 70 a 250 * 1000 milirads = 1 rad Assim, a gestante pode fazer um raio X sempre que for recomendado, porém, é aconselhado informar ao médico sobre a gravidez, para que o avental de chumbo usado para proteção contra radiação seja corretamente posicionado na barriga da gestante. É perigoso fazer raio X sem saber que está grávida? Nos casos em que a mulher não sabia que estava grávida e fez um raio X, o exame também não é perigoso, mesmo no início da gestação quando o embrião está se desenvolvendo. Isto porque a radiação emitida pelos aparelhos é muito baixa. No entanto, é recomendado que, assim que descubra a gravidez, a mulher informe ao obstetra sobre a quantidade de exames que fez, para que seja calculado o valor de radiação já absorvido, evitando que durante o restante da gravidez receba mais do que 5 rads. O que pode acontecer se for exposta a mais radiação do que o recomendado Os defeitos e malformações que podem surgir no feto variam de acordo com a idade gestacional, assim como a quantidade total de radiação a que a grávida esteve exposta. No entanto, quando acontece, a principal complicação da exposição à radiação durante a gravidez costuma ser o surgimento de câncer durante a infância. Assim, bebês que nasceram após uma grande exposição a radiação devem ser avaliados frequentemente pelo pediatra, para identificar alterações precoces e até iniciar algum tipo de tratamento, caso seja necessário.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal. | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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Mãe Rh–Anteriormente sensibilizada para o antígenoRh por transfusão ou pelo feto Rh+Produção de anticorpo anti-RhIgMIgGPlacentaAntígeno Rh+Eritrócito Rh+ Inserção de anticorpos aos eritrócitos Rh+Remoção e destruição do complexo eritrócito–anticorpoFetoCom eritrócitos Rh+Anemia Degradação da hemoglobinaHematopoese extramedularDescompensação cardíacaBilirrubinaHidropsia Icterícia KernicterusDiagnósticoA doença deve ser reconhecida em gestantes com possibili-dade de exposição a antígenos do complexo Rh. A história clínica de abortamentos e partos prévios em mulher Rh negativo com par-ceiro Rh positivo caracteriza situação de risco, assim como trans -fusão sanguínea em situações de emergência. Portanto o diagnós-tico inicia-se pelo reconhecimento de casal incompatível, ou seja gestante Rh negativo com parceiro Rh positivo. A próxima etapa é verifica-se se trata-se de gestante imunizada ou não, para tal reali-za-se o Teste de Coombs indireto que estabelece, quando positivo, que se trata de mulher sensibilizada. Após esta etapa dividimos a assistência entre sensibilizadas (Teste de Coombs positivo) e não sensibilizadas. Acompanhamento da Gestante Rh negativo não sensibilizada Esta gestante com parceiro Rh positivo poderá ter a determi-nação do Rh fetal realizado em estudo de sangue materno periféri-co e assim caracterizar o risco real de incompatibilidade. Esta tec-nologia já disponível em diversos centros ainda não é realidade em todo o país, portanto, devemos considerar para efeitos de conduta que se tratam de fetos Rh positivo. O Teste de Coombs será repeti-do mensalmente a partir de 20 semanas. Caso a paciente apresen-te ameaça de abortamento ou seja submetida a procedimentos in-vasivos (amniocentese genética, biopsia de vilo) deve receber dose profilática de imunoglobulina anti-Rh. A mesma conduta deverá ser adotada em mulheres não sensibilizadas submetidas na segunda metade gestacional a cordocentese ou que apresente sangramen-to placentário de terceiro trimestre Por volta de 30 semanas de gestação pode-se realizar a profilaxia antenatal em mulheres com Teste de Coombs indireto negativo e com feto Rh positivo (reali -zado no primeiro trimestre pela técnica de estudo de DNA fetalna circulação materna). Nos casos de Rh fetal desconhecido, esta conduta está sujeita e melhor avaliação. Ao nascimento realiza-se a determinação do Rh no sangue de cordão e caso positivo, associa-do ao Teste de Coombs direto negativo; pratica-se a profilaxia pos parto com a administração de Imunoglobulina (300 mcg anti-Rh) até 72 horas após o parto. Acompanhamento da Gestante Rh negativo sensibilizadaNeste caso a gestante apresentou na abordagem inicial o Teste de Coombs indireto positivo. A próxima etapa será determi -nar a gravidade da sensibilização materna. Realiza-se a titulação do teste de Coombs indireto que será considerado sensibilização leve quando abaixo de 1/8, moderado até 1/128 e grave quando a titulação estiver igual ou maior que 1/256. Realiza-se ainda o exame de tipificação dos antígenos sensibilizadores através do Painel de Hemácias que irá mostrar-nos se a sensibilização materna é única (antígeno D) ou múltipla (antígenos c ,E ou irregulares Kell, Dufy e outros). Sabemos que mulheres com titulação do teste de Coombs acima de 1/256 e com sensibilização a múltiplos antígenos promo-vem hemólise fetal em ritimo mais acelerado, representando maior gravidade da doença e prior prognóstico. Em torno de 12 semanas pode-se determinar o Rh fetal para antígeno D, nos casos de a gestante ser sensibilizada exclusivamente por este antígeno. Caso o feto seja Rh positivo em gestante sensibilizada fica assegurado que a hemólise fetal deverá ocorrer. Nos casos da determinação do Rh fetal não ser possível deveremos considerá-lo positivo e, por volta de 20 semanas de gestação, iniciar estudo de possível anemia do feto. Atualmente recorre-se aos exames não invasivos para determinar-se a ocorrência de anemia fetal. Há alguns anos utilizou-se a amniocentese para estudo espectrofotométrico do lí-quido amniótico e até mesmo a cordocentese para determinação da hematimetria fetal. Estes procedimentos pelo risco de morbile-talidade fetal e pelo agravamento da sensibilização materna atual-mente foram substituídos pelos exames não invasivos. O exame mais aceito e utilizado no momento é o estudo da velocidade san-guínea na artéria cerebral média fetal (pico da velocidade sistólica). O exame baseia-se no fato de a anemia provocar no sangue do feto queda da viscosidade e assim reduzir resistência circulatória e como consequência elevar a velocidade sanguínea durante a sísto-le. Padronizou-se o estudo da velocidade na artéria cerebral média e elaborou-se uma curva de múltiplos da mediana – MOM- (Mari e cols., 2000). Quando o exame aponta para aumento superior a 1.5 do MOM para determinada idade gestacional considera-se que o feto está anêmico. O exame apresenta em diversos estudos sensi-bilidade superior a 95%, principalmente em fetos abaixo de 34 se-manas gestacionais e ainda não transfundido. Nosso serviço utiliza além do exame descrito um outro tipo de avaliação fetal, denomi-nado Índice Cardiofemoral. Trata-se da relação entre a medida (diâ-metro) dos ventrículos do coração fetal e o comprimento do fêmur. Esta relação acima de 0,59 indica que o feto apresenta insuficiência cardíaca inicial e que, portanto, quadro de anemia estabelecido. A partir dos exames não invasivos alterados deve-se praticar estudo de hematimetria fetal através da cordocentese com elevada possi-bilidade de necessitar-se da transfusão intraútero. Após 34 sema-nas os exames não invasivos alterados devem indicar a interrupção da gravidez e tratamento neonatal. Na Figura 23.3 apresentamos o estudo da artéria cerebral média (pico da velocidade sistólica) para determinação da anemia fetal. | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
---
▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
---
Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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Mãe Rh–Anteriormente sensibilizada para o antígenoRh por transfusão ou pelo feto Rh+Produção de anticorpo anti-RhIgMIgGPlacentaAntígeno Rh+Eritrócito Rh+ Inserção de anticorpos aos eritrócitos Rh+Remoção e destruição do complexo eritrócito–anticorpoFetoCom eritrócitos Rh+Anemia Degradação da hemoglobinaHematopoese extramedularDescompensação cardíacaBilirrubinaHidropsia Icterícia KernicterusDiagnósticoA doença deve ser reconhecida em gestantes com possibili-dade de exposição a antígenos do complexo Rh. A história clínica de abortamentos e partos prévios em mulher Rh negativo com par-ceiro Rh positivo caracteriza situação de risco, assim como trans -fusão sanguínea em situações de emergência. Portanto o diagnós-tico inicia-se pelo reconhecimento de casal incompatível, ou seja gestante Rh negativo com parceiro Rh positivo. A próxima etapa é verifica-se se trata-se de gestante imunizada ou não, para tal reali-za-se o Teste de Coombs indireto que estabelece, quando positivo, que se trata de mulher sensibilizada. Após esta etapa dividimos a assistência entre sensibilizadas (Teste de Coombs positivo) e não sensibilizadas. Acompanhamento da Gestante Rh negativo não sensibilizada Esta gestante com parceiro Rh positivo poderá ter a determi-nação do Rh fetal realizado em estudo de sangue materno periféri-co e assim caracterizar o risco real de incompatibilidade. Esta tec-nologia já disponível em diversos centros ainda não é realidade em todo o país, portanto, devemos considerar para efeitos de conduta que se tratam de fetos Rh positivo. O Teste de Coombs será repeti-do mensalmente a partir de 20 semanas. Caso a paciente apresen-te ameaça de abortamento ou seja submetida a procedimentos in-vasivos (amniocentese genética, biopsia de vilo) deve receber dose profilática de imunoglobulina anti-Rh. A mesma conduta deverá ser adotada em mulheres não sensibilizadas submetidas na segunda metade gestacional a cordocentese ou que apresente sangramen-to placentário de terceiro trimestre Por volta de 30 semanas de gestação pode-se realizar a profilaxia antenatal em mulheres com Teste de Coombs indireto negativo e com feto Rh positivo (reali -zado no primeiro trimestre pela técnica de estudo de DNA fetalna circulação materna). Nos casos de Rh fetal desconhecido, esta conduta está sujeita e melhor avaliação. Ao nascimento realiza-se a determinação do Rh no sangue de cordão e caso positivo, associa-do ao Teste de Coombs direto negativo; pratica-se a profilaxia pos parto com a administração de Imunoglobulina (300 mcg anti-Rh) até 72 horas após o parto. Acompanhamento da Gestante Rh negativo sensibilizadaNeste caso a gestante apresentou na abordagem inicial o Teste de Coombs indireto positivo. A próxima etapa será determi -nar a gravidade da sensibilização materna. Realiza-se a titulação do teste de Coombs indireto que será considerado sensibilização leve quando abaixo de 1/8, moderado até 1/128 e grave quando a titulação estiver igual ou maior que 1/256. Realiza-se ainda o exame de tipificação dos antígenos sensibilizadores através do Painel de Hemácias que irá mostrar-nos se a sensibilização materna é única (antígeno D) ou múltipla (antígenos c ,E ou irregulares Kell, Dufy e outros). Sabemos que mulheres com titulação do teste de Coombs acima de 1/256 e com sensibilização a múltiplos antígenos promo-vem hemólise fetal em ritimo mais acelerado, representando maior gravidade da doença e prior prognóstico. Em torno de 12 semanas pode-se determinar o Rh fetal para antígeno D, nos casos de a gestante ser sensibilizada exclusivamente por este antígeno. Caso o feto seja Rh positivo em gestante sensibilizada fica assegurado que a hemólise fetal deverá ocorrer. Nos casos da determinação do Rh fetal não ser possível deveremos considerá-lo positivo e, por volta de 20 semanas de gestação, iniciar estudo de possível anemia do feto. Atualmente recorre-se aos exames não invasivos para determinar-se a ocorrência de anemia fetal. Há alguns anos utilizou-se a amniocentese para estudo espectrofotométrico do lí-quido amniótico e até mesmo a cordocentese para determinação da hematimetria fetal. Estes procedimentos pelo risco de morbile-talidade fetal e pelo agravamento da sensibilização materna atual-mente foram substituídos pelos exames não invasivos. O exame mais aceito e utilizado no momento é o estudo da velocidade san-guínea na artéria cerebral média fetal (pico da velocidade sistólica). O exame baseia-se no fato de a anemia provocar no sangue do feto queda da viscosidade e assim reduzir resistência circulatória e como consequência elevar a velocidade sanguínea durante a sísto-le. Padronizou-se o estudo da velocidade na artéria cerebral média e elaborou-se uma curva de múltiplos da mediana – MOM- (Mari e cols., 2000). Quando o exame aponta para aumento superior a 1.5 do MOM para determinada idade gestacional considera-se que o feto está anêmico. O exame apresenta em diversos estudos sensi-bilidade superior a 95%, principalmente em fetos abaixo de 34 se-manas gestacionais e ainda não transfundido. Nosso serviço utiliza além do exame descrito um outro tipo de avaliação fetal, denomi-nado Índice Cardiofemoral. Trata-se da relação entre a medida (diâ-metro) dos ventrículos do coração fetal e o comprimento do fêmur. Esta relação acima de 0,59 indica que o feto apresenta insuficiência cardíaca inicial e que, portanto, quadro de anemia estabelecido. A partir dos exames não invasivos alterados deve-se praticar estudo de hematimetria fetal através da cordocentese com elevada possi-bilidade de necessitar-se da transfusão intraútero. Após 34 sema-nas os exames não invasivos alterados devem indicar a interrupção da gravidez e tratamento neonatal. Na Figura 23.3 apresentamos o estudo da artéria cerebral média (pico da velocidade sistólica) para determinação da anemia fetal. | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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Mãe Rh–Anteriormente sensibilizada para o antígenoRh por transfusão ou pelo feto Rh+Produção de anticorpo anti-RhIgMIgGPlacentaAntígeno Rh+Eritrócito Rh+ Inserção de anticorpos aos eritrócitos Rh+Remoção e destruição do complexo eritrócito–anticorpoFetoCom eritrócitos Rh+Anemia Degradação da hemoglobinaHematopoese extramedularDescompensação cardíacaBilirrubinaHidropsia Icterícia KernicterusDiagnósticoA doença deve ser reconhecida em gestantes com possibili-dade de exposição a antígenos do complexo Rh. A história clínica de abortamentos e partos prévios em mulher Rh negativo com par-ceiro Rh positivo caracteriza situação de risco, assim como trans -fusão sanguínea em situações de emergência. Portanto o diagnós-tico inicia-se pelo reconhecimento de casal incompatível, ou seja gestante Rh negativo com parceiro Rh positivo. A próxima etapa é verifica-se se trata-se de gestante imunizada ou não, para tal reali-za-se o Teste de Coombs indireto que estabelece, quando positivo, que se trata de mulher sensibilizada. Após esta etapa dividimos a assistência entre sensibilizadas (Teste de Coombs positivo) e não sensibilizadas. Acompanhamento da Gestante Rh negativo não sensibilizada Esta gestante com parceiro Rh positivo poderá ter a determi-nação do Rh fetal realizado em estudo de sangue materno periféri-co e assim caracterizar o risco real de incompatibilidade. Esta tec-nologia já disponível em diversos centros ainda não é realidade em todo o país, portanto, devemos considerar para efeitos de conduta que se tratam de fetos Rh positivo. O Teste de Coombs será repeti-do mensalmente a partir de 20 semanas. Caso a paciente apresen-te ameaça de abortamento ou seja submetida a procedimentos in-vasivos (amniocentese genética, biopsia de vilo) deve receber dose profilática de imunoglobulina anti-Rh. A mesma conduta deverá ser adotada em mulheres não sensibilizadas submetidas na segunda metade gestacional a cordocentese ou que apresente sangramen-to placentário de terceiro trimestre Por volta de 30 semanas de gestação pode-se realizar a profilaxia antenatal em mulheres com Teste de Coombs indireto negativo e com feto Rh positivo (reali -zado no primeiro trimestre pela técnica de estudo de DNA fetalna circulação materna). Nos casos de Rh fetal desconhecido, esta conduta está sujeita e melhor avaliação. Ao nascimento realiza-se a determinação do Rh no sangue de cordão e caso positivo, associa-do ao Teste de Coombs direto negativo; pratica-se a profilaxia pos parto com a administração de Imunoglobulina (300 mcg anti-Rh) até 72 horas após o parto. Acompanhamento da Gestante Rh negativo sensibilizadaNeste caso a gestante apresentou na abordagem inicial o Teste de Coombs indireto positivo. A próxima etapa será determi -nar a gravidade da sensibilização materna. Realiza-se a titulação do teste de Coombs indireto que será considerado sensibilização leve quando abaixo de 1/8, moderado até 1/128 e grave quando a titulação estiver igual ou maior que 1/256. Realiza-se ainda o exame de tipificação dos antígenos sensibilizadores através do Painel de Hemácias que irá mostrar-nos se a sensibilização materna é única (antígeno D) ou múltipla (antígenos c ,E ou irregulares Kell, Dufy e outros). Sabemos que mulheres com titulação do teste de Coombs acima de 1/256 e com sensibilização a múltiplos antígenos promo-vem hemólise fetal em ritimo mais acelerado, representando maior gravidade da doença e prior prognóstico. Em torno de 12 semanas pode-se determinar o Rh fetal para antígeno D, nos casos de a gestante ser sensibilizada exclusivamente por este antígeno. Caso o feto seja Rh positivo em gestante sensibilizada fica assegurado que a hemólise fetal deverá ocorrer. Nos casos da determinação do Rh fetal não ser possível deveremos considerá-lo positivo e, por volta de 20 semanas de gestação, iniciar estudo de possível anemia do feto. Atualmente recorre-se aos exames não invasivos para determinar-se a ocorrência de anemia fetal. Há alguns anos utilizou-se a amniocentese para estudo espectrofotométrico do lí-quido amniótico e até mesmo a cordocentese para determinação da hematimetria fetal. Estes procedimentos pelo risco de morbile-talidade fetal e pelo agravamento da sensibilização materna atual-mente foram substituídos pelos exames não invasivos. O exame mais aceito e utilizado no momento é o estudo da velocidade san-guínea na artéria cerebral média fetal (pico da velocidade sistólica). O exame baseia-se no fato de a anemia provocar no sangue do feto queda da viscosidade e assim reduzir resistência circulatória e como consequência elevar a velocidade sanguínea durante a sísto-le. Padronizou-se o estudo da velocidade na artéria cerebral média e elaborou-se uma curva de múltiplos da mediana – MOM- (Mari e cols., 2000). Quando o exame aponta para aumento superior a 1.5 do MOM para determinada idade gestacional considera-se que o feto está anêmico. O exame apresenta em diversos estudos sensi-bilidade superior a 95%, principalmente em fetos abaixo de 34 se-manas gestacionais e ainda não transfundido. Nosso serviço utiliza além do exame descrito um outro tipo de avaliação fetal, denomi-nado Índice Cardiofemoral. Trata-se da relação entre a medida (diâ-metro) dos ventrículos do coração fetal e o comprimento do fêmur. Esta relação acima de 0,59 indica que o feto apresenta insuficiência cardíaca inicial e que, portanto, quadro de anemia estabelecido. A partir dos exames não invasivos alterados deve-se praticar estudo de hematimetria fetal através da cordocentese com elevada possi-bilidade de necessitar-se da transfusão intraútero. Após 34 sema-nas os exames não invasivos alterados devem indicar a interrupção da gravidez e tratamento neonatal. Na Figura 23.3 apresentamos o estudo da artéria cerebral média (pico da velocidade sistólica) para determinação da anemia fetal. | Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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▶ Profilaxia anteparto.
Sem a profilaxia antenatal anti-D, 1,6 a 1,9% das mulheres Rh-negativas tornam-sesensibilizadas. A profilaxia antenatal universal reduz a taxa de sensibilização durante a gravidez para 0,2%.
Em pelo menos 50% dos casos, a sensibilização poderia ser evitada pela profilaxia anti-D de rotina com 28semanas da gestação. Nesse sentido, está indicado no 1o trimestre da gravidez o NIPT no sangue materno paraa tipagem Rh do feto.
▶ Rastreamento sorológico antenatal.
Todas as pacientes devem ser rastreadas na 1a consulta pré-natal paraanticorpos com o teste da antiglobulina indireta (teste de Coombs indireto), desde que 1,5 a 2,0% exibemanticorpos atípicos ou irregulares. Não há consenso sobre se o rastreamento deve ser repetido com 28 semanaspara identificar o resultado de 0,18% que se aloimuniza após a consulta inaugural.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ RecomendaçõesDevem ser administrados 300 μg de IgG anti-D a grávidas Rh-negativo não sensibilizadas com 28 semanas degestação quando o grupo sanguíneo fetal for Rh-positivo ou desconhecidoTodas as grávidas (inclusive as D-positivas) devem ser rastreadas pelo teste de Coombs indireto paraaloanticorpos (possibilidade de anticorpos não anti-D) na 1a consulta pré-natal e novamente com 28 semanasQuando a paternidade do bebê for assegurada e a mãe for Rh-negativa, o pai deve ser submetido à tipagemRh para eliminar a administração desnecessária de produto sanguíneoA mulher com “D-fraco” (Du-positivo) não deve receber IgG anti-D.
▶ Abortamento, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
O antígeno D pode ser detectado nas hemáciasembrionárias a partir de 38 dias da concepção. A mola completa é avascular ou com vascularização incompleta, oque não acontece com a mola parcial. | Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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▶ Profilaxia anteparto.
Sem a profilaxia antenatal anti-D, 1,6 a 1,9% das mulheres Rh-negativas tornam-sesensibilizadas. A profilaxia antenatal universal reduz a taxa de sensibilização durante a gravidez para 0,2%.
Em pelo menos 50% dos casos, a sensibilização poderia ser evitada pela profilaxia anti-D de rotina com 28semanas da gestação. Nesse sentido, está indicado no 1o trimestre da gravidez o NIPT no sangue materno paraa tipagem Rh do feto.
▶ Rastreamento sorológico antenatal.
Todas as pacientes devem ser rastreadas na 1a consulta pré-natal paraanticorpos com o teste da antiglobulina indireta (teste de Coombs indireto), desde que 1,5 a 2,0% exibemanticorpos atípicos ou irregulares. Não há consenso sobre se o rastreamento deve ser repetido com 28 semanaspara identificar o resultado de 0,18% que se aloimuniza após a consulta inaugural.
---
▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
---
▶ RecomendaçõesDevem ser administrados 300 μg de IgG anti-D a grávidas Rh-negativo não sensibilizadas com 28 semanas degestação quando o grupo sanguíneo fetal for Rh-positivo ou desconhecidoTodas as grávidas (inclusive as D-positivas) devem ser rastreadas pelo teste de Coombs indireto paraaloanticorpos (possibilidade de anticorpos não anti-D) na 1a consulta pré-natal e novamente com 28 semanasQuando a paternidade do bebê for assegurada e a mãe for Rh-negativa, o pai deve ser submetido à tipagemRh para eliminar a administração desnecessária de produto sanguíneoA mulher com “D-fraco” (Du-positivo) não deve receber IgG anti-D.
▶ Abortamento, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
O antígeno D pode ser detectado nas hemáciasembrionárias a partir de 38 dias da concepção. A mola completa é avascular ou com vascularização incompleta, oque não acontece com a mola parcial. | Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
---
▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
---
▶ Profilaxia anteparto.
Sem a profilaxia antenatal anti-D, 1,6 a 1,9% das mulheres Rh-negativas tornam-sesensibilizadas. A profilaxia antenatal universal reduz a taxa de sensibilização durante a gravidez para 0,2%.
Em pelo menos 50% dos casos, a sensibilização poderia ser evitada pela profilaxia anti-D de rotina com 28semanas da gestação. Nesse sentido, está indicado no 1o trimestre da gravidez o NIPT no sangue materno paraa tipagem Rh do feto.
▶ Rastreamento sorológico antenatal.
Todas as pacientes devem ser rastreadas na 1a consulta pré-natal paraanticorpos com o teste da antiglobulina indireta (teste de Coombs indireto), desde que 1,5 a 2,0% exibemanticorpos atípicos ou irregulares. Não há consenso sobre se o rastreamento deve ser repetido com 28 semanaspara identificar o resultado de 0,18% que se aloimuniza após a consulta inaugural.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ RecomendaçõesDevem ser administrados 300 μg de IgG anti-D a grávidas Rh-negativo não sensibilizadas com 28 semanas degestação quando o grupo sanguíneo fetal for Rh-positivo ou desconhecidoTodas as grávidas (inclusive as D-positivas) devem ser rastreadas pelo teste de Coombs indireto paraaloanticorpos (possibilidade de anticorpos não anti-D) na 1a consulta pré-natal e novamente com 28 semanasQuando a paternidade do bebê for assegurada e a mãe for Rh-negativa, o pai deve ser submetido à tipagemRh para eliminar a administração desnecessária de produto sanguíneoA mulher com “D-fraco” (Du-positivo) não deve receber IgG anti-D.
▶ Abortamento, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
O antígeno D pode ser detectado nas hemáciasembrionárias a partir de 38 dias da concepção. A mola completa é avascular ou com vascularização incompleta, oque não acontece com a mola parcial. | Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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▶ Profilaxia anteparto.
Sem a profilaxia antenatal anti-D, 1,6 a 1,9% das mulheres Rh-negativas tornam-sesensibilizadas. A profilaxia antenatal universal reduz a taxa de sensibilização durante a gravidez para 0,2%.
Em pelo menos 50% dos casos, a sensibilização poderia ser evitada pela profilaxia anti-D de rotina com 28semanas da gestação. Nesse sentido, está indicado no 1o trimestre da gravidez o NIPT no sangue materno paraa tipagem Rh do feto.
▶ Rastreamento sorológico antenatal.
Todas as pacientes devem ser rastreadas na 1a consulta pré-natal paraanticorpos com o teste da antiglobulina indireta (teste de Coombs indireto), desde que 1,5 a 2,0% exibemanticorpos atípicos ou irregulares. Não há consenso sobre se o rastreamento deve ser repetido com 28 semanaspara identificar o resultado de 0,18% que se aloimuniza após a consulta inaugural.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ RecomendaçõesDevem ser administrados 300 μg de IgG anti-D a grávidas Rh-negativo não sensibilizadas com 28 semanas degestação quando o grupo sanguíneo fetal for Rh-positivo ou desconhecidoTodas as grávidas (inclusive as D-positivas) devem ser rastreadas pelo teste de Coombs indireto paraaloanticorpos (possibilidade de anticorpos não anti-D) na 1a consulta pré-natal e novamente com 28 semanasQuando a paternidade do bebê for assegurada e a mãe for Rh-negativa, o pai deve ser submetido à tipagemRh para eliminar a administração desnecessária de produto sanguíneoA mulher com “D-fraco” (Du-positivo) não deve receber IgG anti-D.
▶ Abortamento, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
O antígeno D pode ser detectado nas hemáciasembrionárias a partir de 38 dias da concepção. A mola completa é avascular ou com vascularização incompleta, oque não acontece com a mola parcial. | Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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▶ Profilaxia anteparto.
Sem a profilaxia antenatal anti-D, 1,6 a 1,9% das mulheres Rh-negativas tornam-sesensibilizadas. A profilaxia antenatal universal reduz a taxa de sensibilização durante a gravidez para 0,2%.
Em pelo menos 50% dos casos, a sensibilização poderia ser evitada pela profilaxia anti-D de rotina com 28semanas da gestação. Nesse sentido, está indicado no 1o trimestre da gravidez o NIPT no sangue materno paraa tipagem Rh do feto.
▶ Rastreamento sorológico antenatal.
Todas as pacientes devem ser rastreadas na 1a consulta pré-natal paraanticorpos com o teste da antiglobulina indireta (teste de Coombs indireto), desde que 1,5 a 2,0% exibemanticorpos atípicos ou irregulares. Não há consenso sobre se o rastreamento deve ser repetido com 28 semanaspara identificar o resultado de 0,18% que se aloimuniza após a consulta inaugural.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ RecomendaçõesDevem ser administrados 300 μg de IgG anti-D a grávidas Rh-negativo não sensibilizadas com 28 semanas degestação quando o grupo sanguíneo fetal for Rh-positivo ou desconhecidoTodas as grávidas (inclusive as D-positivas) devem ser rastreadas pelo teste de Coombs indireto paraaloanticorpos (possibilidade de anticorpos não anti-D) na 1a consulta pré-natal e novamente com 28 semanasQuando a paternidade do bebê for assegurada e a mãe for Rh-negativa, o pai deve ser submetido à tipagemRh para eliminar a administração desnecessária de produto sanguíneoA mulher com “D-fraco” (Du-positivo) não deve receber IgG anti-D.
▶ Abortamento, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
O antígeno D pode ser detectado nas hemáciasembrionárias a partir de 38 dias da concepção. A mola completa é avascular ou com vascularização incompleta, oque não acontece com a mola parcial. | Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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▶ Profilaxia anteparto.
Sem a profilaxia antenatal anti-D, 1,6 a 1,9% das mulheres Rh-negativas tornam-sesensibilizadas. A profilaxia antenatal universal reduz a taxa de sensibilização durante a gravidez para 0,2%.
Em pelo menos 50% dos casos, a sensibilização poderia ser evitada pela profilaxia anti-D de rotina com 28semanas da gestação. Nesse sentido, está indicado no 1o trimestre da gravidez o NIPT no sangue materno paraa tipagem Rh do feto.
▶ Rastreamento sorológico antenatal.
Todas as pacientes devem ser rastreadas na 1a consulta pré-natal paraanticorpos com o teste da antiglobulina indireta (teste de Coombs indireto), desde que 1,5 a 2,0% exibemanticorpos atípicos ou irregulares. Não há consenso sobre se o rastreamento deve ser repetido com 28 semanaspara identificar o resultado de 0,18% que se aloimuniza após a consulta inaugural.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ RecomendaçõesDevem ser administrados 300 μg de IgG anti-D a grávidas Rh-negativo não sensibilizadas com 28 semanas degestação quando o grupo sanguíneo fetal for Rh-positivo ou desconhecidoTodas as grávidas (inclusive as D-positivas) devem ser rastreadas pelo teste de Coombs indireto paraaloanticorpos (possibilidade de anticorpos não anti-D) na 1a consulta pré-natal e novamente com 28 semanasQuando a paternidade do bebê for assegurada e a mãe for Rh-negativa, o pai deve ser submetido à tipagemRh para eliminar a administração desnecessária de produto sanguíneoA mulher com “D-fraco” (Du-positivo) não deve receber IgG anti-D.
▶ Abortamento, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
O antígeno D pode ser detectado nas hemáciasembrionárias a partir de 38 dias da concepção. A mola completa é avascular ou com vascularização incompleta, oque não acontece com a mola parcial. | Nas gestações com Teste de Coombs Indireto (CI) negativo, sem história de sangramento, sugere-se a repetição do exame ao redor da 28ª semana e, caso permaneça negativo, faz-se a pro/f_i -laxia antenatal com imunoglobulina anti-D. A conduta obstétrica deverá ser tomada baseada em outros parâmetros clínicos e obs-tétricos. Cabe lembrar que, após a ministração da imunoglobulina anti-D, a pesquisa de anticorpos antieritrocitários pode permane-cer positiva, porém em títulos baixos.
Nas gestantes sensibilizadas, isto é, com teste de CI maior ou igual a 1:16, deve-se fazer o acompanhamento através da análi-se dopplervelocimétrica do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média. A manutenção da normalidade na dopplerveloci-metria e provas de vitalidade preservadas são fatores que não in-/f_l uenciarão na conduta obstétrica a ser tomada e pode-se levar a gestação a termo, visto que apresentam baixo risco para anemia moderada ou grave.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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▶ Profilaxia anteparto.
Sem a profilaxia antenatal anti-D, 1,6 a 1,9% das mulheres Rh-negativas tornam-sesensibilizadas. A profilaxia antenatal universal reduz a taxa de sensibilização durante a gravidez para 0,2%.
Em pelo menos 50% dos casos, a sensibilização poderia ser evitada pela profilaxia anti-D de rotina com 28semanas da gestação. Nesse sentido, está indicado no 1o trimestre da gravidez o NIPT no sangue materno paraa tipagem Rh do feto.
▶ Rastreamento sorológico antenatal.
Todas as pacientes devem ser rastreadas na 1a consulta pré-natal paraanticorpos com o teste da antiglobulina indireta (teste de Coombs indireto), desde que 1,5 a 2,0% exibemanticorpos atípicos ou irregulares. Não há consenso sobre se o rastreamento deve ser repetido com 28 semanaspara identificar o resultado de 0,18% que se aloimuniza após a consulta inaugural.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ RecomendaçõesDevem ser administrados 300 μg de IgG anti-D a grávidas Rh-negativo não sensibilizadas com 28 semanas degestação quando o grupo sanguíneo fetal for Rh-positivo ou desconhecidoTodas as grávidas (inclusive as D-positivas) devem ser rastreadas pelo teste de Coombs indireto paraaloanticorpos (possibilidade de anticorpos não anti-D) na 1a consulta pré-natal e novamente com 28 semanasQuando a paternidade do bebê for assegurada e a mãe for Rh-negativa, o pai deve ser submetido à tipagemRh para eliminar a administração desnecessária de produto sanguíneoA mulher com “D-fraco” (Du-positivo) não deve receber IgG anti-D.
▶ Abortamento, gravidez ectópica e mola hidatiforme.
O antígeno D pode ser detectado nas hemáciasembrionárias a partir de 38 dias da concepção. A mola completa é avascular ou com vascularização incompleta, oque não acontece com a mola parcial. |
14,342 | Tratei a sífilis corretamente, ainda corro risco de transmiti-la após o tratamento, mesmo usando camisinha? | tratei das sífilis certinho mesmo se eu tratei tem risco deu ta ainda mesmo fazendo relação com camisinha | fique tranquila se fez o tratamento correto a sifilis deve ser sido erradicadaapenas refaça os exames par se certificar se o tratamento foi eficaz | Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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ObservaçõesNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, portanto não é problema de saúde pública noBrasilTrata-se de doença facilitadora da transmissão de HIV, herpes genital e sífilisCiprofloxacino é contraindicado durante a gestação e lactaçãoNão há relatos de complicações da gestação por efeito desta doençaConsiderar manifestações clínicas com lesão únicaO achado clínico é muito mais comum em homens do que em mulheresEm nosso meio não existem estudos de resistência bacteriana.
Cancro mole e gravidezNão foram relatadas alterações fetais causadas, exclusivamente, por infecção pelo Haemophilus ducreyidurante a gravidez. Quando ocorrem complicações como amniorrexe prematura, é mais comum existir coinfecçãocom gonococo, estreptococo do grupo B, clamídia e/ou vaginose bacteriana. Entretanto, atualmente, odiagnóstico de cancro mole é extremamente raro.
Tabela 62.9 Avaliação dos métodos laboratoriais para cancro mole.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta. | Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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ObservaçõesNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, portanto não é problema de saúde pública noBrasilTrata-se de doença facilitadora da transmissão de HIV, herpes genital e sífilisCiprofloxacino é contraindicado durante a gestação e lactaçãoNão há relatos de complicações da gestação por efeito desta doençaConsiderar manifestações clínicas com lesão únicaO achado clínico é muito mais comum em homens do que em mulheresEm nosso meio não existem estudos de resistência bacteriana.
Cancro mole e gravidezNão foram relatadas alterações fetais causadas, exclusivamente, por infecção pelo Haemophilus ducreyidurante a gravidez. Quando ocorrem complicações como amniorrexe prematura, é mais comum existir coinfecçãocom gonococo, estreptococo do grupo B, clamídia e/ou vaginose bacteriana. Entretanto, atualmente, odiagnóstico de cancro mole é extremamente raro.
Tabela 62.9 Avaliação dos métodos laboratoriais para cancro mole.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta. | Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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ObservaçõesNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, portanto não é problema de saúde pública noBrasilTrata-se de doença facilitadora da transmissão de HIV, herpes genital e sífilisCiprofloxacino é contraindicado durante a gestação e lactaçãoNão há relatos de complicações da gestação por efeito desta doençaConsiderar manifestações clínicas com lesão únicaO achado clínico é muito mais comum em homens do que em mulheresEm nosso meio não existem estudos de resistência bacteriana.
Cancro mole e gravidezNão foram relatadas alterações fetais causadas, exclusivamente, por infecção pelo Haemophilus ducreyidurante a gravidez. Quando ocorrem complicações como amniorrexe prematura, é mais comum existir coinfecçãocom gonococo, estreptococo do grupo B, clamídia e/ou vaginose bacteriana. Entretanto, atualmente, odiagnóstico de cancro mole é extremamente raro.
Tabela 62.9 Avaliação dos métodos laboratoriais para cancro mole.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta. | Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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ObservaçõesNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, portanto não é problema de saúde pública noBrasilTrata-se de doença facilitadora da transmissão de HIV, herpes genital e sífilisCiprofloxacino é contraindicado durante a gestação e lactaçãoNão há relatos de complicações da gestação por efeito desta doençaConsiderar manifestações clínicas com lesão únicaO achado clínico é muito mais comum em homens do que em mulheresEm nosso meio não existem estudos de resistência bacteriana.
Cancro mole e gravidezNão foram relatadas alterações fetais causadas, exclusivamente, por infecção pelo Haemophilus ducreyidurante a gravidez. Quando ocorrem complicações como amniorrexe prematura, é mais comum existir coinfecçãocom gonococo, estreptococo do grupo B, clamídia e/ou vaginose bacteriana. Entretanto, atualmente, odiagnóstico de cancro mole é extremamente raro.
Tabela 62.9 Avaliação dos métodos laboratoriais para cancro mole.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta. | Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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ObservaçõesNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, portanto não é problema de saúde pública noBrasilTrata-se de doença facilitadora da transmissão de HIV, herpes genital e sífilisCiprofloxacino é contraindicado durante a gestação e lactaçãoNão há relatos de complicações da gestação por efeito desta doençaConsiderar manifestações clínicas com lesão únicaO achado clínico é muito mais comum em homens do que em mulheresEm nosso meio não existem estudos de resistência bacteriana.
Cancro mole e gravidezNão foram relatadas alterações fetais causadas, exclusivamente, por infecção pelo Haemophilus ducreyidurante a gravidez. Quando ocorrem complicações como amniorrexe prematura, é mais comum existir coinfecçãocom gonococo, estreptococo do grupo B, clamídia e/ou vaginose bacteriana. Entretanto, atualmente, odiagnóstico de cancro mole é extremamente raro.
Tabela 62.9 Avaliação dos métodos laboratoriais para cancro mole.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta. | Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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ObservaçõesNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, portanto não é problema de saúde pública noBrasilTrata-se de doença facilitadora da transmissão de HIV, herpes genital e sífilisCiprofloxacino é contraindicado durante a gestação e lactaçãoNão há relatos de complicações da gestação por efeito desta doençaConsiderar manifestações clínicas com lesão únicaO achado clínico é muito mais comum em homens do que em mulheresEm nosso meio não existem estudos de resistência bacteriana.
Cancro mole e gravidezNão foram relatadas alterações fetais causadas, exclusivamente, por infecção pelo Haemophilus ducreyidurante a gravidez. Quando ocorrem complicações como amniorrexe prematura, é mais comum existir coinfecçãocom gonococo, estreptococo do grupo B, clamídia e/ou vaginose bacteriana. Entretanto, atualmente, odiagnóstico de cancro mole é extremamente raro.
Tabela 62.9 Avaliação dos métodos laboratoriais para cancro mole.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta. | Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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ObservaçõesNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, portanto não é problema de saúde pública noBrasilTrata-se de doença facilitadora da transmissão de HIV, herpes genital e sífilisCiprofloxacino é contraindicado durante a gestação e lactaçãoNão há relatos de complicações da gestação por efeito desta doençaConsiderar manifestações clínicas com lesão únicaO achado clínico é muito mais comum em homens do que em mulheresEm nosso meio não existem estudos de resistência bacteriana.
Cancro mole e gravidezNão foram relatadas alterações fetais causadas, exclusivamente, por infecção pelo Haemophilus ducreyidurante a gravidez. Quando ocorrem complicações como amniorrexe prematura, é mais comum existir coinfecçãocom gonococo, estreptococo do grupo B, clamídia e/ou vaginose bacteriana. Entretanto, atualmente, odiagnóstico de cancro mole é extremamente raro.
Tabela 62.9 Avaliação dos métodos laboratoriais para cancro mole.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Infecções durante a gravidezPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento.|As infecções que ocorrem com mais frequência durante a gravidez, tais como as infecções do trato urinário e do trato respiratório, não causam problemas sérios. Entretanto, algumas infecções podem ser transmitidas ao feto antes ou durante o parto e prejudicar o feto (por exemplo, causar surdez) ou causar um aborto espontâneo, natimorto ou parto prematuro. Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar problemas incluem:A clamídia pode causar ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Ela também pode causar infecção ocular (conjuntivite) no recém‑nascido.A gonorreia pode também causar conjuntivite no recém-nascido.A sífilis pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. A sífilis no feto pode causar vários defeitos congênitos, natimorto ou problemas no recém-nascido. Exames são feitos rotineiramente em gestantes quanto à presença de sífilis no início da gravidez. Geralmente, o tratamento da sífilis durante a gravidez cura tanto a mãe como o feto.A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitida ao feto em aproximadamente 25% das gestações se a gestante infectada não for tratada. Mulheres com infecção por HIV devem tomar medicamentos antirretrovirais, algo que é muito importante durante a gestação. No caso de algumas mulheres infectadas pelo HIV, o parto por cesariana, planejado com antecedência, pode reduzir ainda mais o risco de transmissão do HIV para o bebê. O herpes genital pode ser transmitido ao bebê durante um parto normal. O bebê que foi infectado com herpes podem apresentar uma infecção cerebral potencialmente fatal, denominada encefalite herpética. Uma infecção por herpes em bebês também pode danificar outros órgãos internos e causar convulsões, feridas na pele e na boca, danos cerebrais permanentes ou mesmo a morte. Se a mulher tiver antecedentes de herpes genital, ela deve tomar medicamentos no final da gestação para prevenir ter herpes ativo no momento do parto. Se a mulher tiver sintomas de herpes ou desenvolver feridas na área genital no final da gestação, exames da área vulvovaginal quanto à presença de herpes devem ser feitos. Se uma infecção ativa for confirmada, geralmente se aconselha à mulher que faça um parto por cesariana. A infecção por vírus Zika em uma gestante pode fazer com que o bebê tenha uma cabeça pequena (microcefalia). A cabeça é pequena porque ela não se desenvolve normalmente. A infecção por vírus Zika também pode causar anomalias oculares no bebê. O vírus Zika é disseminado por mosquitos, mas também pode ser disseminado por relações sexuais, por transfusões de sangue e de uma gestante para seu bebê antes ou durante o nascimento.Outras infecções que podem causar problemas incluem:A rubéola pode causar problemas, sobretudo um crescimento inadequado antes do nascimento (pequeno para a idade gestacional), catarata, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição e atraso do desenvolvimento.A infecção por citomegalovírus pode atravessar a placenta e danificar o fígado e o cérebro do feto e o feto pode não crescer tanto quanto o esperado.A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas.Tratamento de infecções durante a gravidezÀs vezes, medicamentos, dependendo da proporção entre os benefícios e os riscosO médico compara os riscos de usar os antibióticos (ou antivirais) com os riscos da infecção para determinar se deve ou não tratar a gestante com aquele medicamento.Alguns antibióticos, tais como penicilinas, cefalosporinas e os medicamentos relacionados à eritromicina (denominados macrolídeos), são geralmente considerados seguros para uso durante a gravidez. Outros antibióticos, incluindo as tetraciclinas e as fluoroquinolonas, podem causar problemas ao feto (consulte a tabela Alguns medicamentos e o risco de problemas durante a gravidez). A maioria dos medicamentos antivirais é segura na gravidez, mas a gestante deve conversar com o médico antes de começar a tomar qualquer medicamento.O médico também leva em consideração a probabilidade de o tratamento trazer qualquer benefício. Por exemplo, se as mulheres tiverem vaginose bacteriana, mas não apresentam os sintomas e, se a gravidez não é considerada de alto risco, o tratamento da vaginose bacteriana não é conhecido por ter quaisquer benefícios.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Infecções durante a gravidezPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento.|As infecções que ocorrem com mais frequência durante a gravidez, tais como as infecções do trato urinário e do trato respiratório, não causam problemas sérios. Entretanto, algumas infecções podem ser transmitidas ao feto antes ou durante o parto e prejudicar o feto (por exemplo, causar surdez) ou causar um aborto espontâneo, natimorto ou parto prematuro. Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar problemas incluem:A clamídia pode causar ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Ela também pode causar infecção ocular (conjuntivite) no recém‑nascido.A gonorreia pode também causar conjuntivite no recém-nascido.A sífilis pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. A sífilis no feto pode causar vários defeitos congênitos, natimorto ou problemas no recém-nascido. Exames são feitos rotineiramente em gestantes quanto à presença de sífilis no início da gravidez. Geralmente, o tratamento da sífilis durante a gravidez cura tanto a mãe como o feto.A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitida ao feto em aproximadamente 25% das gestações se a gestante infectada não for tratada. Mulheres com infecção por HIV devem tomar medicamentos antirretrovirais, algo que é muito importante durante a gestação. No caso de algumas mulheres infectadas pelo HIV, o parto por cesariana, planejado com antecedência, pode reduzir ainda mais o risco de transmissão do HIV para o bebê. O herpes genital pode ser transmitido ao bebê durante um parto normal. O bebê que foi infectado com herpes podem apresentar uma infecção cerebral potencialmente fatal, denominada encefalite herpética. Uma infecção por herpes em bebês também pode danificar outros órgãos internos e causar convulsões, feridas na pele e na boca, danos cerebrais permanentes ou mesmo a morte. Se a mulher tiver antecedentes de herpes genital, ela deve tomar medicamentos no final da gestação para prevenir ter herpes ativo no momento do parto. Se a mulher tiver sintomas de herpes ou desenvolver feridas na área genital no final da gestação, exames da área vulvovaginal quanto à presença de herpes devem ser feitos. Se uma infecção ativa for confirmada, geralmente se aconselha à mulher que faça um parto por cesariana. A infecção por vírus Zika em uma gestante pode fazer com que o bebê tenha uma cabeça pequena (microcefalia). A cabeça é pequena porque ela não se desenvolve normalmente. A infecção por vírus Zika também pode causar anomalias oculares no bebê. O vírus Zika é disseminado por mosquitos, mas também pode ser disseminado por relações sexuais, por transfusões de sangue e de uma gestante para seu bebê antes ou durante o nascimento.Outras infecções que podem causar problemas incluem:A rubéola pode causar problemas, sobretudo um crescimento inadequado antes do nascimento (pequeno para a idade gestacional), catarata, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição e atraso do desenvolvimento.A infecção por citomegalovírus pode atravessar a placenta e danificar o fígado e o cérebro do feto e o feto pode não crescer tanto quanto o esperado.A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas.Tratamento de infecções durante a gravidezÀs vezes, medicamentos, dependendo da proporção entre os benefícios e os riscosO médico compara os riscos de usar os antibióticos (ou antivirais) com os riscos da infecção para determinar se deve ou não tratar a gestante com aquele medicamento.Alguns antibióticos, tais como penicilinas, cefalosporinas e os medicamentos relacionados à eritromicina (denominados macrolídeos), são geralmente considerados seguros para uso durante a gravidez. Outros antibióticos, incluindo as tetraciclinas e as fluoroquinolonas, podem causar problemas ao feto (consulte a tabela Alguns medicamentos e o risco de problemas durante a gravidez). A maioria dos medicamentos antivirais é segura na gravidez, mas a gestante deve conversar com o médico antes de começar a tomar qualquer medicamento.O médico também leva em consideração a probabilidade de o tratamento trazer qualquer benefício. Por exemplo, se as mulheres tiverem vaginose bacteriana, mas não apresentam os sintomas e, se a gravidez não é considerada de alto risco, o tratamento da vaginose bacteriana não é conhecido por ter quaisquer benefícios.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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13,759 | Posso ter relações com meu esposo que está com sífilis, usando camisinha, e quanto tempo após o tratamento ele está livre de risco para relações normais? | meu esposo está com siflis meu teste deu negativo posso ter relação com ele de camisinha e quanto tempo depois do tratamento dura para poder ter relação normal sem risco | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave faça o tratamento corretopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses do final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exame a queda de vezes do título do exame é sugestivo de cura o seguimento deverá ser feito com e meses do tratamentosolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e cprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãoconverse com o seu médico | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional.
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Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional.
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Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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•Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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Em relação à fertilidade masculina, as doenças inflamatórias intestinais não têm papel claro. Os doentestratados com sulfassalazina, entretanto, apresentam anormalidades do sêmen em mais de 80% dos casos. Asulfapiridina é a responsável por este efeito adverso, e a troca pelo ácido 5-aminossalicílico (mesalazina)resolveria essa questão, com o retorno das características do sêmen ao normal após 3 meses aproximadamente(Steinlauf & Present, 2004).
O risco de transmissão das DII de mãe para filho é 2 a 13 vezes maior nessas doentes do que na populaçãoem geral (Binder, 1998). Quando apenas 1 dos pais sofre de DII, o risco de transmissão é de 1,5 a 3,5%; porém,quando ambos os pais têm a doença, o risco sobe para 32 a 36%.
Influência da DII sobre a gravidezWilloughby não demonstrou diferenças entre mulheres com retocolite ulcerativa e aquelas sem a doença noque se refere ao curso da gravidez (Gossage & Price, 1909; Steinlauf & Present, 2004; Baird et al., 1990). | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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Em relação à fertilidade masculina, as doenças inflamatórias intestinais não têm papel claro. Os doentestratados com sulfassalazina, entretanto, apresentam anormalidades do sêmen em mais de 80% dos casos. Asulfapiridina é a responsável por este efeito adverso, e a troca pelo ácido 5-aminossalicílico (mesalazina)resolveria essa questão, com o retorno das características do sêmen ao normal após 3 meses aproximadamente(Steinlauf & Present, 2004).
O risco de transmissão das DII de mãe para filho é 2 a 13 vezes maior nessas doentes do que na populaçãoem geral (Binder, 1998). Quando apenas 1 dos pais sofre de DII, o risco de transmissão é de 1,5 a 3,5%; porém,quando ambos os pais têm a doença, o risco sobe para 32 a 36%.
Influência da DII sobre a gravidezWilloughby não demonstrou diferenças entre mulheres com retocolite ulcerativa e aquelas sem a doença noque se refere ao curso da gravidez (Gossage & Price, 1909; Steinlauf & Present, 2004; Baird et al., 1990). | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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Em relação à fertilidade masculina, as doenças inflamatórias intestinais não têm papel claro. Os doentestratados com sulfassalazina, entretanto, apresentam anormalidades do sêmen em mais de 80% dos casos. Asulfapiridina é a responsável por este efeito adverso, e a troca pelo ácido 5-aminossalicílico (mesalazina)resolveria essa questão, com o retorno das características do sêmen ao normal após 3 meses aproximadamente(Steinlauf & Present, 2004).
O risco de transmissão das DII de mãe para filho é 2 a 13 vezes maior nessas doentes do que na populaçãoem geral (Binder, 1998). Quando apenas 1 dos pais sofre de DII, o risco de transmissão é de 1,5 a 3,5%; porém,quando ambos os pais têm a doença, o risco sobe para 32 a 36%.
Influência da DII sobre a gravidezWilloughby não demonstrou diferenças entre mulheres com retocolite ulcerativa e aquelas sem a doença noque se refere ao curso da gravidez (Gossage & Price, 1909; Steinlauf & Present, 2004; Baird et al., 1990). | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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Em relação à fertilidade masculina, as doenças inflamatórias intestinais não têm papel claro. Os doentestratados com sulfassalazina, entretanto, apresentam anormalidades do sêmen em mais de 80% dos casos. Asulfapiridina é a responsável por este efeito adverso, e a troca pelo ácido 5-aminossalicílico (mesalazina)resolveria essa questão, com o retorno das características do sêmen ao normal após 3 meses aproximadamente(Steinlauf & Present, 2004).
O risco de transmissão das DII de mãe para filho é 2 a 13 vezes maior nessas doentes do que na populaçãoem geral (Binder, 1998). Quando apenas 1 dos pais sofre de DII, o risco de transmissão é de 1,5 a 3,5%; porém,quando ambos os pais têm a doença, o risco sobe para 32 a 36%.
Influência da DII sobre a gravidezWilloughby não demonstrou diferenças entre mulheres com retocolite ulcerativa e aquelas sem a doença noque se refere ao curso da gravidez (Gossage & Price, 1909; Steinlauf & Present, 2004; Baird et al., 1990). | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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Em relação à fertilidade masculina, as doenças inflamatórias intestinais não têm papel claro. Os doentestratados com sulfassalazina, entretanto, apresentam anormalidades do sêmen em mais de 80% dos casos. Asulfapiridina é a responsável por este efeito adverso, e a troca pelo ácido 5-aminossalicílico (mesalazina)resolveria essa questão, com o retorno das características do sêmen ao normal após 3 meses aproximadamente(Steinlauf & Present, 2004).
O risco de transmissão das DII de mãe para filho é 2 a 13 vezes maior nessas doentes do que na populaçãoem geral (Binder, 1998). Quando apenas 1 dos pais sofre de DII, o risco de transmissão é de 1,5 a 3,5%; porém,quando ambos os pais têm a doença, o risco sobe para 32 a 36%.
Influência da DII sobre a gravidezWilloughby não demonstrou diferenças entre mulheres com retocolite ulcerativa e aquelas sem a doença noque se refere ao curso da gravidez (Gossage & Price, 1909; Steinlauf & Present, 2004; Baird et al., 1990). | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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Em relação à fertilidade masculina, as doenças inflamatórias intestinais não têm papel claro. Os doentestratados com sulfassalazina, entretanto, apresentam anormalidades do sêmen em mais de 80% dos casos. Asulfapiridina é a responsável por este efeito adverso, e a troca pelo ácido 5-aminossalicílico (mesalazina)resolveria essa questão, com o retorno das características do sêmen ao normal após 3 meses aproximadamente(Steinlauf & Present, 2004).
O risco de transmissão das DII de mãe para filho é 2 a 13 vezes maior nessas doentes do que na populaçãoem geral (Binder, 1998). Quando apenas 1 dos pais sofre de DII, o risco de transmissão é de 1,5 a 3,5%; porém,quando ambos os pais têm a doença, o risco sobe para 32 a 36%.
Influência da DII sobre a gravidezWilloughby não demonstrou diferenças entre mulheres com retocolite ulcerativa e aquelas sem a doença noque se refere ao curso da gravidez (Gossage & Price, 1909; Steinlauf & Present, 2004; Baird et al., 1990). | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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Em relação à fertilidade masculina, as doenças inflamatórias intestinais não têm papel claro. Os doentestratados com sulfassalazina, entretanto, apresentam anormalidades do sêmen em mais de 80% dos casos. Asulfapiridina é a responsável por este efeito adverso, e a troca pelo ácido 5-aminossalicílico (mesalazina)resolveria essa questão, com o retorno das características do sêmen ao normal após 3 meses aproximadamente(Steinlauf & Present, 2004).
O risco de transmissão das DII de mãe para filho é 2 a 13 vezes maior nessas doentes do que na populaçãoem geral (Binder, 1998). Quando apenas 1 dos pais sofre de DII, o risco de transmissão é de 1,5 a 3,5%; porém,quando ambos os pais têm a doença, o risco sobe para 32 a 36%.
Influência da DII sobre a gravidezWilloughby não demonstrou diferenças entre mulheres com retocolite ulcerativa e aquelas sem a doença noque se refere ao curso da gravidez (Gossage & Price, 1909; Steinlauf & Present, 2004; Baird et al., 1990). |
5,079 | É possível que uma virgem tenha cisto no ovário? | minha sobrinha tem anos e está com cisto no ovárioela é virgem isto é possível | sim é possível o importante é avaliação desse cisto e escolher melhor tratamento o cisto tem se classificado pelo tamanho características morfológicas grande maioria o tratamento é clínico e não é necessário intervenção cirúrgica deve ser avaliada por um ginecologista | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma. | Carne crescida nas partes íntimas, o que pode ser? “Tenho uma carne crescida nas partes íntimas, próximo da entrada da vagina. O que pode ser?” O aparecimento de uma "carne crescida", nódulo ou bolinha na região íntima da mulher pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são: Cisto da glândula de Bartholin: o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa. Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo. Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
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Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida. | Carne crescida nas partes íntimas, o que pode ser? “Tenho uma carne crescida nas partes íntimas, próximo da entrada da vagina. O que pode ser?” O aparecimento de uma "carne crescida", nódulo ou bolinha na região íntima da mulher pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são: Cisto da glândula de Bartholin: o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa. Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo. Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
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Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida. | Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977). | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma. | Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977). | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão.
Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
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Entrada no abdome. A maioria dos cis-tos de ovário pode ser removida via incisão de Pfannenstiel. Os cistos muito volumosos ou aqueles sobre os quais houver maior suspeita de malignidade podem requerer incisão verti-cal. As incisões verticais proporcionam acesso adequado ao abdome superior caso haja ne-cessidade de estadiamento ovariano, além de proporcionarem maior espaço intra-abdomi-nal durante a cirurgia.
Obtêm-se lavados celulares da pelve e do abdome superior a serem coletados e guar-dados caso se encontre lesão cancerosa. O abdome superior e a pelve são explorados e tumores ou áreas suspeitas devem ser amostra-dos e as amostras examinadas com técnica de congelamento intraoperatório. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão.
Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
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Entrada no abdome. A maioria dos cis-tos de ovário pode ser removida via incisão de Pfannenstiel. Os cistos muito volumosos ou aqueles sobre os quais houver maior suspeita de malignidade podem requerer incisão verti-cal. As incisões verticais proporcionam acesso adequado ao abdome superior caso haja ne-cessidade de estadiamento ovariano, além de proporcionarem maior espaço intra-abdomi-nal durante a cirurgia.
Obtêm-se lavados celulares da pelve e do abdome superior a serem coletados e guar-dados caso se encontre lesão cancerosa. O abdome superior e a pelve são explorados e tumores ou áreas suspeitas devem ser amostra-dos e as amostras examinadas com técnica de congelamento intraoperatório. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão.
Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
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Entrada no abdome. A maioria dos cis-tos de ovário pode ser removida via incisão de Pfannenstiel. Os cistos muito volumosos ou aqueles sobre os quais houver maior suspeita de malignidade podem requerer incisão verti-cal. As incisões verticais proporcionam acesso adequado ao abdome superior caso haja ne-cessidade de estadiamento ovariano, além de proporcionarem maior espaço intra-abdomi-nal durante a cirurgia.
Obtêm-se lavados celulares da pelve e do abdome superior a serem coletados e guar-dados caso se encontre lesão cancerosa. O abdome superior e a pelve são explorados e tumores ou áreas suspeitas devem ser amostra-dos e as amostras examinadas com técnica de congelamento intraoperatório. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão.
Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
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Entrada no abdome. A maioria dos cis-tos de ovário pode ser removida via incisão de Pfannenstiel. Os cistos muito volumosos ou aqueles sobre os quais houver maior suspeita de malignidade podem requerer incisão verti-cal. As incisões verticais proporcionam acesso adequado ao abdome superior caso haja ne-cessidade de estadiamento ovariano, além de proporcionarem maior espaço intra-abdomi-nal durante a cirurgia.
Obtêm-se lavados celulares da pelve e do abdome superior a serem coletados e guar-dados caso se encontre lesão cancerosa. O abdome superior e a pelve são explorados e tumores ou áreas suspeitas devem ser amostra-dos e as amostras examinadas com técnica de congelamento intraoperatório. | Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão.
Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão.
Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
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Entrada no abdome. A maioria dos cis-tos de ovário pode ser removida via incisão de Pfannenstiel. Os cistos muito volumosos ou aqueles sobre os quais houver maior suspeita de malignidade podem requerer incisão verti-cal. As incisões verticais proporcionam acesso adequado ao abdome superior caso haja ne-cessidade de estadiamento ovariano, além de proporcionarem maior espaço intra-abdomi-nal durante a cirurgia.
Obtêm-se lavados celulares da pelve e do abdome superior a serem coletados e guar-dados caso se encontre lesão cancerosa. O abdome superior e a pelve são explorados e tumores ou áreas suspeitas devem ser amostra-dos e as amostras examinadas com técnica de congelamento intraoperatório. | Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Embora esses achados normalmente sejam observados nos teratomas císticos maduros, também podem ser encontrados em outros cistos ovarianos. Por exemplo, Patel e colaboradores (1998) relataram valores preditivos positivos baixos para esses achados individualmente. Entretanto, esses autoresdescreve-ram valores de 100% quando dois ou mais desses achados fo-ram encontrados em uma dada lesão.
Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna. |
15,471 | O que pode estar causando o líquido que saiu de uma das minhas mamas e a dor no bico? | uma das minhas mamas está saindo um líquido transparente ou meio branco e o bico da mama está um pouco doendo a outra mama não está saindo nada e está com o bico menos doloridominhas menstruação acabou hj e percebi o líquido hontem a noite quando apertei o que pode está acontecendo | olá essa secreção precisa ser avaliada pelo seu mastologista é importante avaliar as características dessa secreçao juntamente com exame físico e exames de imagem como mamografia e ultrassom para saber se é um processo benigno ou se precisa de uma investigação para malignidade portanto melhor agendar uma consulta com o especialista | Ducto bloqueado (3,4,8,10)É a estase láctea em uma determinada área da mama decorrente de esvaziamento inadequado por mamadas infrequentes, sucção inadequada, pressão local em uma determinada área (sutiã muito apertado ou com suporte de arame, utilização de conchas em mama muito distendida) ou ainda utilização de cremes na região ma -milar promovendo obstrução de poros mamilares. Verifica-se a presença de nódulos localizados, sensíveis e dolorosos, acompanhados de dor, hiperemia e aumento da temperatura local. Pode estar presente um ponto branco na ponta do mamilo, mui-to doloroso durante as mamadas.
Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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Hoffman_12.indd 339 03/10/13 16:[email protected] ■ Infecções puerperaisEssa infecção da mama é caracterizada por eritema difuso, sensível e quente da mama com sinais sistêmicos de infecção, como febre, mal-estar, mialgias e leucocitose. O tratamento com antibióticos orais ou intravenosos é bem-sucedido, depen-dendo da gravidade, mas a infecção também pode progredir formando abscessos parenquimatosos profundos que exigem drenagem cirúrgica. O exame ultrassonográfico é altamente sensível para identificação de abscessos subjacentes, se a masti-te não melhorar rapidamente com os antibióticos. As mulheres com mastite puerperal deverão continuar a amamentar ou re-tirar o leite por bomba durante o tratamento para evitar estase do leite, o que poderia contribuir para a evolução da infecção (Thomsen, 1983). Mamilos rachados ou escoriados podem ser fonte de entrada de bactérias, devendo ser tratados com loções ou unguentos à base de lanolina.
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PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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Complicações mais comuns nas mamasFissuras mamariasO ideal é adotar medidas de prevenção das fissuras durante o pré-natal. Pequenos períodos de banho de sol nas mamas, friccionar os mamilos com bucha vegetal durrante o banho, exercícios para everter mamilos planos podem ser suficientes. Logo após o nascimento, ao iniciar o aleitamento, é importante não prolongar o tempo das mamadas. A hidratação sistemática após cada mamada pode também ser be-néfica nos primeiros dias. Os mais usados são aque-les com propriedades cicatrizantes, como a lanolina, a calêndula,além de cremes, como o Dexpantenol (Bepantol®) ou Clostebol (Bepantol®). Deve-se utilizar os bicos intermediários de silicone nestas ocasiões, mesmo que alternadamente com aleitamento direto na mama. Apojadura mamáriaNo terceiro ou quarto dias de puerpério as mamas apresentam um quadro de intumescimento denomi-nado “apojadura”, que coincide com a mudança das características do leite, de colostro para o leite madu-ro e definitivo. Existe neste momento vasodilatação dos vasos mamários que resulta em aquecimento da pele e sensação de febre. A expressão das mamas não resulta em eliminação de leite. A sensação de que a mama está cheia contrapõe a não saída de lei-te na expressão mamária. Deve-se evitar massagens ou expressão da mama. O uso de compressas de gelo ou de água fria, bem como o enfaixamento das mamas atenuam a sensação de febre. Pode-se utili-zar analgésicos ou anti-inflamatórios não esteroides (Diclofenaco ou Piroxican). | Ducto bloqueado (3,4,8,10)É a estase láctea em uma determinada área da mama decorrente de esvaziamento inadequado por mamadas infrequentes, sucção inadequada, pressão local em uma determinada área (sutiã muito apertado ou com suporte de arame, utilização de conchas em mama muito distendida) ou ainda utilização de cremes na região ma -milar promovendo obstrução de poros mamilares. Verifica-se a presença de nódulos localizados, sensíveis e dolorosos, acompanhados de dor, hiperemia e aumento da temperatura local. Pode estar presente um ponto branco na ponta do mamilo, mui-to doloroso durante as mamadas.
Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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Hoffman_12.indd 339 03/10/13 16:[email protected] ■ Infecções puerperaisEssa infecção da mama é caracterizada por eritema difuso, sensível e quente da mama com sinais sistêmicos de infecção, como febre, mal-estar, mialgias e leucocitose. O tratamento com antibióticos orais ou intravenosos é bem-sucedido, depen-dendo da gravidade, mas a infecção também pode progredir formando abscessos parenquimatosos profundos que exigem drenagem cirúrgica. O exame ultrassonográfico é altamente sensível para identificação de abscessos subjacentes, se a masti-te não melhorar rapidamente com os antibióticos. As mulheres com mastite puerperal deverão continuar a amamentar ou re-tirar o leite por bomba durante o tratamento para evitar estase do leite, o que poderia contribuir para a evolução da infecção (Thomsen, 1983). Mamilos rachados ou escoriados podem ser fonte de entrada de bactérias, devendo ser tratados com loções ou unguentos à base de lanolina.
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PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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Podem aparecer com o uso de IMAOs. Também podem se desenvolver em casos dedistonias, em quadros de ECEs por APs, na retirada de BZDs ou como sintoma deabstinência do álcool. Medicamentos que causam alterações eletrolíticas como ahiponatremia também podem causar cãibras.
MANEJO► Massagear a área e fazer alongamentos.
► Identificar (e corrigir) as possíveis etiologias (p. ex., perda de líquidos ouhiponatremia ou hipopotassemia decorrentes do uso de determinado fármaco) para oquadro e corrigir tais desequilíbrios. Caso o sintoma não melhore e seja incômodo,pode-se pensar na troca de medicamento.
► Quando faz parte de um quadro de ECEs, fazer o manejo recomendado para esse tipode sintoma.
► Nos casos mais graves, durante o uso de um IMAO, por exemplo, pode-se optar porsuplementação com piridoxina (vitamina B6, 50-150 mg/dia).
► No caso de desintoxicação alcoólica ou por BZD, optar por uso de vitamina injetávele, subsequentemente, por VO nos 3 primeiros dias da retirada. | Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário.
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Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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Ducto bloqueado (3,4,8,10)É a estase láctea em uma determinada área da mama decorrente de esvaziamento inadequado por mamadas infrequentes, sucção inadequada, pressão local em uma determinada área (sutiã muito apertado ou com suporte de arame, utilização de conchas em mama muito distendida) ou ainda utilização de cremes na região ma -milar promovendo obstrução de poros mamilares. Verifica-se a presença de nódulos localizados, sensíveis e dolorosos, acompanhados de dor, hiperemia e aumento da temperatura local. Pode estar presente um ponto branco na ponta do mamilo, mui-to doloroso durante as mamadas.
Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
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Sinto uma flacidez vaginal, o que posso fazer? “Desde que tive o primeiro filho, perdi um pouco o prazer nas relações sexuais e sinto como se a vagina estivesse mais larga. A sensação é de uma flacidez vaginal, o que posso fazer?” O tratamento para a flacidez vaginal depende das suas possíveis causas, podendo envolver desde a realização de fisioterapia pélvica até cirurgia, devendo ser orientado por um médico. Não se conhece a causa exata da flacidez vaginal, mas sabe-se que é mais frequente em mulheres após um parto normal e também pode estar associada à menopausa, envelhecimento, prolapso de órgãos da pelve ou histórico de cirurgias nesta região. Além disso, embora existam alguns tratamentos para a flacidez vaginal que envolvem a aplicação de laser ou calor, por exemplo, são necessários mais estudos que comprovem os seus benefícios ou segurança para que possam ser recomendados.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. | Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário.
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Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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Ducto bloqueado (3,4,8,10)É a estase láctea em uma determinada área da mama decorrente de esvaziamento inadequado por mamadas infrequentes, sucção inadequada, pressão local em uma determinada área (sutiã muito apertado ou com suporte de arame, utilização de conchas em mama muito distendida) ou ainda utilização de cremes na região ma -milar promovendo obstrução de poros mamilares. Verifica-se a presença de nódulos localizados, sensíveis e dolorosos, acompanhados de dor, hiperemia e aumento da temperatura local. Pode estar presente um ponto branco na ponta do mamilo, mui-to doloroso durante as mamadas.
Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
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Sinto uma flacidez vaginal, o que posso fazer? “Desde que tive o primeiro filho, perdi um pouco o prazer nas relações sexuais e sinto como se a vagina estivesse mais larga. A sensação é de uma flacidez vaginal, o que posso fazer?” O tratamento para a flacidez vaginal depende das suas possíveis causas, podendo envolver desde a realização de fisioterapia pélvica até cirurgia, devendo ser orientado por um médico. Não se conhece a causa exata da flacidez vaginal, mas sabe-se que é mais frequente em mulheres após um parto normal e também pode estar associada à menopausa, envelhecimento, prolapso de órgãos da pelve ou histórico de cirurgias nesta região. Além disso, embora existam alguns tratamentos para a flacidez vaginal que envolvem a aplicação de laser ou calor, por exemplo, são necessários mais estudos que comprovem os seus benefícios ou segurança para que possam ser recomendados.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. | Ducto bloqueado (3,4,8,10)É a estase láctea em uma determinada área da mama decorrente de esvaziamento inadequado por mamadas infrequentes, sucção inadequada, pressão local em uma determinada área (sutiã muito apertado ou com suporte de arame, utilização de conchas em mama muito distendida) ou ainda utilização de cremes na região ma -milar promovendo obstrução de poros mamilares. Verifica-se a presença de nódulos localizados, sensíveis e dolorosos, acompanhados de dor, hiperemia e aumento da temperatura local. Pode estar presente um ponto branco na ponta do mamilo, mui-to doloroso durante as mamadas.
Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
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Secreção no mamiloPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Algumas causas e características...O líquido que vaza de um ou de ambos os mamilos é chamado de secreção no mamilo. Cada mama tem vários dutos de leite (de 15 a 20). Uma secreção pode vir de um ou mais desses dutos.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Secreção no mamilo pode ocorrer normalmente durante as últimas semanas de gravidez e após o parto, quando o leite materno é produzido. A secreção no mamilo também pode ser causada por estimulação do seio em mulheres que não estão grávidas ou amamentando, sobretudo durante os anos férteis. Contudo, a secreção no mamilo em homens é sempre uma anomalia.Uma secreção no mamilo normal costuma ser um líquido ralo, turvo, esbranquiçado ou quase transparente. No entanto, a secreção pode ter outras cores, como cinza, verde, amarelo ou marrom. Secreção sanguinolenta é anormal.Secreções anômalas têm aparências variadas, dependendo da causa. Uma secreção anômala pode ser acompanhada de outras alterações, tais como pele com covinhas, inchaço, vermelhidão, descamação, feridas e mamilo invertido (retraído). (O mamilo é invertido se for puxado para dentro e não retornar à sua posição normal quando estimulado.) Se a secreção de apenas uma mama ocorrer espontaneamente (sem nenhuma estimulação do mamilo), isso é considerado anômalo.Causas de secreção no mamiloVários distúrbios podem causar uma secreção anômala.A presença de secreção de um duto de leite ou de uma mama é provavelmente causada por um problema nessa mama, como um tumor de mama não canceroso (benigno) ou, mais raramente, um tumor de mama canceroso (maligno).Uma secreção de ambas as mamas ou de vários dutos de leite em uma mama é mais provável que seja causada por um problema fora da mama, como um distúrbio hormonal ou ingestão de determinados medicamentos.Causas comuns de secreção no mamiloNormalmente, a causa é um distúrbio benigno dos dutos de leite, como os seguintes:Um tumor benigno em um duto de leite (papiloma intradutal)Dutos de leite dilatados (ectasia do duto mamário)Alterações fibrocísticas, incluindo dor, cistos e nódulos geraisUma infecção ou abscesso na mamaPapiloma intradutal é a causa mais comum. Também é a causa mais comum de secreção no mamilo sanguinolenta quando não há nódulo na mama.Causas menos comuns de secreção no mamiloAlguns distúrbios estimulam a produção de leite materno em mulheres que não estão grávidas ou amamentando (consulte a tabela Algumas causas e características de secreção no mamilo). Na maioria desses distúrbios, o nível de prolactina (um hormônio que estimula a produção de leite materno) é elevado. Alguns medicamentos podem ter o mesmo efeito.O câncer é responsável por menos de 10% dos casos.Avaliação da secreção no mamiloSinais de alertaSecreção no mamilo é um motivo de preocupação quandoÉ acompanhada por um nódulo que pode ser sentidoÉ sanguinolento ou rosaSai de uma mama apenasOcorre sem que o mamilo seja apertado ou estimulado por outros meios (quando ocorre espontaneamente)Ocorre em mulheres com 40 anos de idade ou maisOcorre em um garoto ou homemQuando consultar um médicoSe a secreção no mamilo continuar por mais de um ciclo menstrual ou se algum dos sinais de alerta estiverem presentes, a mulher (ou homem) deve consultar um médico. Atraso de uma semana mais ou menos não é prejudicial, a menos que haja sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço e/ou uma secreção de pus. A mulher com esses sintomas deve consultar um médico dentro de um ou dois dias.O que o médico fazInicialmente, o médico faz perguntas sobre os sintomas e histórico médico da mulher. Em seguida, o médico faz um exame da mama. Os achados identificados pelo histórico e pelo exame da mama frequentemente sugerem uma causa para a secreção e quais exames talvez sejam necessários (consulte a tabela Algumas causas e características de secreção no mamilo).Para ajudar a identificar a causa, o médico faz perguntas sobre a secreção e sobre outros sintomas que podem sugerir possíveis causas. Eles perguntamSe a secreção vem de uma ou das duas mamasQual a cor da secreçãoHá quanto tempo ela está presenteSe ela é espontânea ou ocorre apenas quando o mamilo é estimuladoSe um nódulo ou dor na mama está presenteTambém é perguntado à mulher se ela teve distúrbios ou tomou medicamentos que podem elevar os níveis de prolactina.O médico examina a mama, à procura de anomalias, inclusive nódulos. Se a secreção não ocorrer espontaneamente, a região ao redor dos mamilos será pressionada com cuidado para tentar estimular uma secreção.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados.TabelaAlgumas causas e características de secreção no mamiloTabela Algumas causas e características de secreção no mamiloCausaCaracterísticas comuns*ExamesDistúrbios benignos de mamaPapiloma intradutal (um tumor benigno em um duto de leite), a causa mais comumUma secreção sanguinolenta ou rosa de uma mamaGeralmente ultrassonografiaOutros exames, como mamografia, RM ou um dutograma (mamografia dos dutos de leite), dependendo dos resultados da ultrassonografiaBiópsia, caso os outros exames não tenham conseguido descartar a possibilidade de câncerEctasia do duto mamário (dutos de leite dilatados)Uma secreção sanguinolenta, cor-de-rosa ou de várias cores (com aspecto semelhante ao pus, acinzentada ou leitosa), que às vezes é espessa ou pegajosa, de uma ou de ambas as mamasIgual para papiloma intradutalAlterações fibrocísticas (incluindo dor, cistos e nódulos gerais)Um nódulo, geralmente flexível e macio, que geralmente surge antes da menopausaTalvez a presença de uma secreção de cor amarelo claro, verde ou brancaPossivelmente um histórico de nódulos na mamaIgual para papiloma intradutalUm abscesso ou infecçãoDor, sensibilidade, vermelhidão, calor ou uma combinação desses que começa de repente em uma mamaMuitas vezes, febreCom um abscesso, um nódulo macio e possivelmente uma secreção parecida com pus que cheira malExame da mamaSe a secreção não resolver com o tratamento, avaliação como para papiloma intradutalCâncer de mamaSecreção no mamilo†Possivelmente um nódulo palpável, alterações na pele ou aumento dos linfonodos, na maioria das vezes na axilaÀs vezes, uma secreção sanguinolenta ou rosaIgual para papiloma intradutalAumento dos níveis de prolactina‡Vários distúrbios, incluindo o seguinte:Uma secreção leitosa (não sanguinolenta), geralmente a partir de ambas as mamasNenhum nóduloPossivelmente irregularidades menstruais ou ausência da menstruação (amenorreia)Exames de sangue para medir os níveis de prolactina e do hormônio estimulante da tireoideUma análise dos medicamentos que estão sendo tomadosSe o nível de estímulo da prolactina ou da tireoide estiver elevado, ressonância magnética da cabeçaHipotireoidismo (uma glândula tireoide hipoativa)Intolerância ao frio, lentidão, constipação ou ganho de pesoDistúrbios da hipófise ou do hipotálamo (parte do cérebro)Possivelmente, anomalias hormonais (tais como ausência de períodos menstruais ou infertilidade), alterações na visão ou dores de cabeçaDistúrbios crônicos renais ou hepáticosCom distúrbios hepáticos, ascite ou icteríciaEm pessoas que sabidamente apresentam um distúrbio renal ou hepáticoDeterminados medicamentos, incluindoOpioidesContraceptivos oraisAlguns medicamentos usados para tratar distúrbios gástricos (por exemplo, cimetidina, ranitidina§ e metoclopramida)Alguns antidepressivos e fenotiazinas (medicamentos utilizados no tratamento de náusea ou psicose), como a proclorperazinaAlguns anti-hipertensivos (como atenolol, labetalol, metildopa, reserpina e verapamil)—Exames de sangue para medir os níveis de prolactina e do hormônio estimulante da tireoideUma análise dos medicamentos que estão sendo tomadosSe o nível de estímulo da prolactina ou da tireoide estiver elevado, ressonância magnética da cabeça* As características incluem os sintomas e os resultados do exame médico. As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† A secreção no mamilo é geralmente causada por carcinoma intradutal ou carcinoma dutal invasivo.‡ A prolactina é um hormônio que estimula a produção de leite.§ Ranitidina (tomada por via oral ou intravenosa, de venda livre) foi removida do mercado nos Estados Unidos e em muitos outros países por causa de níveis inaceitável de N-nitrosodimetilamina (NDMA), uma substância que provavelmente causa câncer.RM = ressonância magnética.ExamesSe o médico suspeitar que a causa seja um distúrbio hormonal, exames de sangue serão feitos para medir os níveis do hormônio estimulante de prolactina e da tireoide.Se houver suspeita de um distúrbio da hipófise ou do cérebro, será feita uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça.Se a secreção não for obviamente sanguinolenta, ela será analisada para determinar se contém pequenas quantidades de sangue. Se houver sangue, uma amostra da secreção será examinada ao microscópio (chamado de citologia) para detectar se há células cancerosas.Uma ultrassonografia ou mamografia será realizada caso um nódulo possa ser sentido. O exame é semelhante ao de qualquer nódulo na mama.Cistos são drenados (por aspiração) e o líquido é examinado. Se o líquido for sanguinolento, ele é examinado quanto à presença de células cancerosas.Se o nódulo for sólido, será feita uma mamografia, seguida por biópsia.Uma mamografia será feita quando não houver nódulo, mas ainda houver suspeita de câncer ou quando os resultados de outros exames não forem conclusivos.Uma biópsia é realizada se os resultados de uma aspiração, ultrassonografia ou mamografia estiverem alterados.Caso uma ultrassonografia e mamografia não consigam identificar a causa e a secreção ocorra espontaneamente e venha do duto de leite, geralmente os médicos realizam um tipo especial de mamografia (denominada ductografia ou galactografia). Nesse procedimento, um meio de contraste (que ajuda a tornar as imagens mais nítidas) é injetado no duto e são obtidas imagens da mesma forma como é feito em uma mamografia normal. Este exame pode ajudar a descartar a possibilidade de câncer ou identificá-lo.Se nenhum nódulo puder ser sentido e a mamografia for normal, o câncer é altamente improvável.Às vezes, uma causa específica não pode ser identificada.A mulher deve consultar um médico com experiência no tratamento de distúrbios da mama caso ela apresente algum dos seguintes:Um caroço na mamaSecreção sanguinolenta ou cor-de-rosaUma secreção espontânea de uma mamaUma alteração anteriormente detectada por mamografia ou ultrassonografiaTratamento da secreção no mamiloEventuais distúrbios identificados serão tratados.Se um tumor não canceroso ou distúrbio estiver causando uma secreção em uma das mamas, o duto do qual a secreção é proveniente poderá ser removido. Esse procedimento exige apenas anestesia local e não precisa de internação hospitalar.Pontos-chaveNormalmente, a causa da secreção no mamilo não é câncer.Se a secreção vier de ambas as mamas ou a partir de vários dutos de leite e não for sanguinolenta ou rosa, a causa geralmente será um distúrbio hormonal não canceroso.Se a secreção vier de apenas uma mama e for sanguinolenta ou rosa, há a probabilidade de ser câncer, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais.A realização ou não de exames de sangue, de imagem (por exemplo, ultrassonografia) ou de ambos depende da causa suspeita.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Dor na mama(Mastalgia)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDECausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Muitas mulheres sentem dor na mama. A dor na mama pode ocorrer em uma ou ambas as mamas.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Causas da dor na mamaAs causas prováveis de dor na mama dependem de a dor ser sentida em um local específico ou por toda a mama.Se a dor ocorre em uma região, ela pode ser causada porCistos na mamaRaramente, infecções da mama, como um abscessoSe a dor afeta a mama toda, ela pode ser causada por Alterações hormonaisAlterações fibrocísticasMamas volumosas que alongam os tecidos de suporteOcasionalmente, uma infecção generalizada da mamaSe a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Alterações nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona podem causar dor na mama. Os níveis destes hormônios aumentam um pouco antes ou durante a menstruação e durante a gravidez. Quando esses níveis aumentam, eles causam o aumento de tamanho das glândulas mamárias e dos dutos das mamas e fazem com que as mamas retenham líquido. Os seios, então, ficam inchados e, às vezes, doloridos. Essa dor costuma ser sentida por toda a mama, fazendo que elas fiquem sensíveis ao toque. A dor relacionada à menstruação pode ficar indo e voltando durante meses ou anos. Tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) ou terapia hormonal depois da menopausa também pode causar o aumento das concentrações hormonais e causar este tipo de dor.Avaliação da dor na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Dor grave, vermelhidão e inchaçoPresença de nódulo, mamilo invertido ou determinadas alterações na peleQuando consultar um médicoA mulher com dor intensa, vermelhidão ou inchaço pode estar tendo uma infecção de mama e deve consultar um médico no prazo de um a dois dias.Dor na mama que persiste (por exemplo, dura mais de um mês) deve ser avaliada por um médico.O que um médico fazO médico pede à mulher que descreva a dor. Ele pergunta se a dor ocorre em certas épocas do mês (relacionada ao ciclo menstrual). Ele também faz perguntas sobre outros sintomas, distúrbios e medicamentos (como pílulas anticoncepcionais) que podem sugerir uma possível causa. O médico examina a mama e os tecidos ao redor dela para ver se existem anomalias, como alterações na pele, nódulos e sensibilidade. Se não houver alterações, a dor é provavelmente devido a alterações hormonais ou mamas grandes.Um exame de gravidez é realizado se a mulher tiver sintomas que sugerem gravidez, como atraso na menstruação e náusea matinal. Outros exames podem ser feitos com base nos outros sintomas da mulher.Tratamento da dor na mamaDor leve na mama geralmente desaparece finalmente, mesmo sem tratamento.Dor que ocorre durante a menstruação geralmente pode ser aliviada com paracetamol ou um anti-inflamatório não esteroide (AINE).Danazol (um hormônio sintético relacionado à testosterona) ou tamoxifeno (um medicamento usado para tratar o câncer de mama) podem ser usados para dor intensa durante a menstruação. Esses medicamentos inibem a atividade dos hormônios femininos estrogênio e progesterona, o que pode deixar as mamas inchadas e doloridas. Esses medicamentos têm efeitos colaterais se forem tomados por bastante tempo; assim, eles normalmente são usados por apenas um curto período.Para dor na mama relacionada à gravidez, usar um sutiã firme e sustentador, tomar paracetamol ou ambos, podem ajudar.Interromper o uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia endócrina pode ajudar a aliviar os sintomas.O uso de óleo de prímula-da-noite, um suplemento nutritivo, pode vir a ajudar a aliviar a dor na mama relacionada à menstruação ou à gravidez em algumas mulheres.Se um distúrbio específico for identificado como a causa, o distúrbio será tratado. Por exemplo, se um cisto for a causa, a drenagem do líquido do cisto geralmente alivia a dor.Pontos-chaveA causa da dor na mama depende de ela ocorrer em apenas uma região (normalmente causada por cistos) ou na mama toda (causada por alterações hormonais, alterações fibrocísticas ou se os seios forem grandes).Se a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Dor na mama que é grave ou que dura mais de um mês deve ser avaliada.A realização ou não dos exames depende dos outros sintomas da mulher.O tratamento depende da causa, mas medicamentos como paracetamol ou AINEs podem ajudar a aliviar dor em alguns casos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Infecções da bexiga e dos rins após o parto(Infecções da bexiga e dos rins pós-parto)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: ago. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosInfecções da bexiga (cistite) ocorrem com frequência após o parto. Uma infecção renal (pielonefrite) pode ocorrer caso bactérias da bexiga se espalhem até os rins após o parto.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Infecções da bexiga e dos rins podem causar micção dolorosa ou frequente e, às vezes, febre.Para poder diagnosticar infecções na bexiga ou nos rins, o médico examina e analisa uma amostra de urina.Em geral, as mulheres recebem um antibiótico intravenoso para infecção renal ou oral para infecção da bexiga.(Consulte também Infecções após o parto.)O risco de desenvolver uma infecção da bexiga é maior quando é inserido um cateter na bexiga para aliviar o acúmulo de urina durante e após o parto, especialmente se o cateter for deixado no lugar por um tempo.SintomasInfecções da bexiga e, muitas vezes, dos rins causam micção dolorosa ou frequente. Infecções dos rins e algumas da bexiga causam febre. Infecções renais podem causar dor na parte inferior ou na lateral das costas e uma sensação geral de doença ou desconforto.DiagnósticoExame de amostra de urinaO diagnóstico das infecções da bexiga e dos rins se baseia na análise de uma amostra de urina. No caso de infecções renais e algumas da bexiga, é possível que seja feita uma cultura da amostra para identificar a bactéria.TratamentoAntibióticosEm geral, as mulheres recebem um antibiótico por via intravenosa (pela veia) para infecção renal ou por via oral para infecção da bexiga.Se não houver evidência de que a infecção na bexiga se espalhou para os rins, podem ser administrados antibióticos por apenas alguns dias. Se houver a suspeita de que existe infecção renal, antibióticos (como ceftriaxona sozinha ou ampicilina mais gentamicina) são administrados até que a mulher não tenha febre por 48 horas. Com frequência, são administrados antibióticos por via oral por sete a 14 dias. Depois que o resultado da cultura tiver sido liberado, é possível que o antibiótico seja trocado para outro que é mais eficaz no combate às bactérias que estão presentes.A ingestão de uma grande quantidade de líquidos ajuda a manter o bom funcionamento dos rins e a expulsar as bactérias do trato urinário.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. | Ducto bloqueado (3,4,8,10)É a estase láctea em uma determinada área da mama decorrente de esvaziamento inadequado por mamadas infrequentes, sucção inadequada, pressão local em uma determinada área (sutiã muito apertado ou com suporte de arame, utilização de conchas em mama muito distendida) ou ainda utilização de cremes na região ma -milar promovendo obstrução de poros mamilares. Verifica-se a presença de nódulos localizados, sensíveis e dolorosos, acompanhados de dor, hiperemia e aumento da temperatura local. Pode estar presente um ponto branco na ponta do mamilo, mui-to doloroso durante as mamadas.
Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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Hoffman_12.indd 339 03/10/13 16:[email protected] ■ Infecções puerperaisEssa infecção da mama é caracterizada por eritema difuso, sensível e quente da mama com sinais sistêmicos de infecção, como febre, mal-estar, mialgias e leucocitose. O tratamento com antibióticos orais ou intravenosos é bem-sucedido, depen-dendo da gravidade, mas a infecção também pode progredir formando abscessos parenquimatosos profundos que exigem drenagem cirúrgica. O exame ultrassonográfico é altamente sensível para identificação de abscessos subjacentes, se a masti-te não melhorar rapidamente com os antibióticos. As mulheres com mastite puerperal deverão continuar a amamentar ou re-tirar o leite por bomba durante o tratamento para evitar estase do leite, o que poderia contribuir para a evolução da infecção (Thomsen, 1983). Mamilos rachados ou escoriados podem ser fonte de entrada de bactérias, devendo ser tratados com loções ou unguentos à base de lanolina.
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PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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Complicações mais comuns nas mamasFissuras mamariasO ideal é adotar medidas de prevenção das fissuras durante o pré-natal. Pequenos períodos de banho de sol nas mamas, friccionar os mamilos com bucha vegetal durrante o banho, exercícios para everter mamilos planos podem ser suficientes. Logo após o nascimento, ao iniciar o aleitamento, é importante não prolongar o tempo das mamadas. A hidratação sistemática após cada mamada pode também ser be-néfica nos primeiros dias. Os mais usados são aque-les com propriedades cicatrizantes, como a lanolina, a calêndula,além de cremes, como o Dexpantenol (Bepantol®) ou Clostebol (Bepantol®). Deve-se utilizar os bicos intermediários de silicone nestas ocasiões, mesmo que alternadamente com aleitamento direto na mama. Apojadura mamáriaNo terceiro ou quarto dias de puerpério as mamas apresentam um quadro de intumescimento denomi-nado “apojadura”, que coincide com a mudança das características do leite, de colostro para o leite madu-ro e definitivo. Existe neste momento vasodilatação dos vasos mamários que resulta em aquecimento da pele e sensação de febre. A expressão das mamas não resulta em eliminação de leite. A sensação de que a mama está cheia contrapõe a não saída de lei-te na expressão mamária. Deve-se evitar massagens ou expressão da mama. O uso de compressas de gelo ou de água fria, bem como o enfaixamento das mamas atenuam a sensação de febre. Pode-se utili-zar analgésicos ou anti-inflamatórios não esteroides (Diclofenaco ou Piroxican). | Ducto bloqueado (3,4,8,10)É a estase láctea em uma determinada área da mama decorrente de esvaziamento inadequado por mamadas infrequentes, sucção inadequada, pressão local em uma determinada área (sutiã muito apertado ou com suporte de arame, utilização de conchas em mama muito distendida) ou ainda utilização de cremes na região ma -milar promovendo obstrução de poros mamilares. Verifica-se a presença de nódulos localizados, sensíveis e dolorosos, acompanhados de dor, hiperemia e aumento da temperatura local. Pode estar presente um ponto branco na ponta do mamilo, mui-to doloroso durante as mamadas.
Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
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Secreção no mamiloPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Algumas causas e características...O líquido que vaza de um ou de ambos os mamilos é chamado de secreção no mamilo. Cada mama tem vários dutos de leite (de 15 a 20). Uma secreção pode vir de um ou mais desses dutos.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Secreção no mamilo pode ocorrer normalmente durante as últimas semanas de gravidez e após o parto, quando o leite materno é produzido. A secreção no mamilo também pode ser causada por estimulação do seio em mulheres que não estão grávidas ou amamentando, sobretudo durante os anos férteis. Contudo, a secreção no mamilo em homens é sempre uma anomalia.Uma secreção no mamilo normal costuma ser um líquido ralo, turvo, esbranquiçado ou quase transparente. No entanto, a secreção pode ter outras cores, como cinza, verde, amarelo ou marrom. Secreção sanguinolenta é anormal.Secreções anômalas têm aparências variadas, dependendo da causa. Uma secreção anômala pode ser acompanhada de outras alterações, tais como pele com covinhas, inchaço, vermelhidão, descamação, feridas e mamilo invertido (retraído). (O mamilo é invertido se for puxado para dentro e não retornar à sua posição normal quando estimulado.) Se a secreção de apenas uma mama ocorrer espontaneamente (sem nenhuma estimulação do mamilo), isso é considerado anômalo.Causas de secreção no mamiloVários distúrbios podem causar uma secreção anômala.A presença de secreção de um duto de leite ou de uma mama é provavelmente causada por um problema nessa mama, como um tumor de mama não canceroso (benigno) ou, mais raramente, um tumor de mama canceroso (maligno).Uma secreção de ambas as mamas ou de vários dutos de leite em uma mama é mais provável que seja causada por um problema fora da mama, como um distúrbio hormonal ou ingestão de determinados medicamentos.Causas comuns de secreção no mamiloNormalmente, a causa é um distúrbio benigno dos dutos de leite, como os seguintes:Um tumor benigno em um duto de leite (papiloma intradutal)Dutos de leite dilatados (ectasia do duto mamário)Alterações fibrocísticas, incluindo dor, cistos e nódulos geraisUma infecção ou abscesso na mamaPapiloma intradutal é a causa mais comum. Também é a causa mais comum de secreção no mamilo sanguinolenta quando não há nódulo na mama.Causas menos comuns de secreção no mamiloAlguns distúrbios estimulam a produção de leite materno em mulheres que não estão grávidas ou amamentando (consulte a tabela Algumas causas e características de secreção no mamilo). Na maioria desses distúrbios, o nível de prolactina (um hormônio que estimula a produção de leite materno) é elevado. Alguns medicamentos podem ter o mesmo efeito.O câncer é responsável por menos de 10% dos casos.Avaliação da secreção no mamiloSinais de alertaSecreção no mamilo é um motivo de preocupação quandoÉ acompanhada por um nódulo que pode ser sentidoÉ sanguinolento ou rosaSai de uma mama apenasOcorre sem que o mamilo seja apertado ou estimulado por outros meios (quando ocorre espontaneamente)Ocorre em mulheres com 40 anos de idade ou maisOcorre em um garoto ou homemQuando consultar um médicoSe a secreção no mamilo continuar por mais de um ciclo menstrual ou se algum dos sinais de alerta estiverem presentes, a mulher (ou homem) deve consultar um médico. Atraso de uma semana mais ou menos não é prejudicial, a menos que haja sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço e/ou uma secreção de pus. A mulher com esses sintomas deve consultar um médico dentro de um ou dois dias.O que o médico fazInicialmente, o médico faz perguntas sobre os sintomas e histórico médico da mulher. Em seguida, o médico faz um exame da mama. Os achados identificados pelo histórico e pelo exame da mama frequentemente sugerem uma causa para a secreção e quais exames talvez sejam necessários (consulte a tabela Algumas causas e características de secreção no mamilo).Para ajudar a identificar a causa, o médico faz perguntas sobre a secreção e sobre outros sintomas que podem sugerir possíveis causas. Eles perguntamSe a secreção vem de uma ou das duas mamasQual a cor da secreçãoHá quanto tempo ela está presenteSe ela é espontânea ou ocorre apenas quando o mamilo é estimuladoSe um nódulo ou dor na mama está presenteTambém é perguntado à mulher se ela teve distúrbios ou tomou medicamentos que podem elevar os níveis de prolactina.O médico examina a mama, à procura de anomalias, inclusive nódulos. Se a secreção não ocorrer espontaneamente, a região ao redor dos mamilos será pressionada com cuidado para tentar estimular uma secreção.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados.TabelaAlgumas causas e características de secreção no mamiloTabela Algumas causas e características de secreção no mamiloCausaCaracterísticas comuns*ExamesDistúrbios benignos de mamaPapiloma intradutal (um tumor benigno em um duto de leite), a causa mais comumUma secreção sanguinolenta ou rosa de uma mamaGeralmente ultrassonografiaOutros exames, como mamografia, RM ou um dutograma (mamografia dos dutos de leite), dependendo dos resultados da ultrassonografiaBiópsia, caso os outros exames não tenham conseguido descartar a possibilidade de câncerEctasia do duto mamário (dutos de leite dilatados)Uma secreção sanguinolenta, cor-de-rosa ou de várias cores (com aspecto semelhante ao pus, acinzentada ou leitosa), que às vezes é espessa ou pegajosa, de uma ou de ambas as mamasIgual para papiloma intradutalAlterações fibrocísticas (incluindo dor, cistos e nódulos gerais)Um nódulo, geralmente flexível e macio, que geralmente surge antes da menopausaTalvez a presença de uma secreção de cor amarelo claro, verde ou brancaPossivelmente um histórico de nódulos na mamaIgual para papiloma intradutalUm abscesso ou infecçãoDor, sensibilidade, vermelhidão, calor ou uma combinação desses que começa de repente em uma mamaMuitas vezes, febreCom um abscesso, um nódulo macio e possivelmente uma secreção parecida com pus que cheira malExame da mamaSe a secreção não resolver com o tratamento, avaliação como para papiloma intradutalCâncer de mamaSecreção no mamilo†Possivelmente um nódulo palpável, alterações na pele ou aumento dos linfonodos, na maioria das vezes na axilaÀs vezes, uma secreção sanguinolenta ou rosaIgual para papiloma intradutalAumento dos níveis de prolactina‡Vários distúrbios, incluindo o seguinte:Uma secreção leitosa (não sanguinolenta), geralmente a partir de ambas as mamasNenhum nóduloPossivelmente irregularidades menstruais ou ausência da menstruação (amenorreia)Exames de sangue para medir os níveis de prolactina e do hormônio estimulante da tireoideUma análise dos medicamentos que estão sendo tomadosSe o nível de estímulo da prolactina ou da tireoide estiver elevado, ressonância magnética da cabeçaHipotireoidismo (uma glândula tireoide hipoativa)Intolerância ao frio, lentidão, constipação ou ganho de pesoDistúrbios da hipófise ou do hipotálamo (parte do cérebro)Possivelmente, anomalias hormonais (tais como ausência de períodos menstruais ou infertilidade), alterações na visão ou dores de cabeçaDistúrbios crônicos renais ou hepáticosCom distúrbios hepáticos, ascite ou icteríciaEm pessoas que sabidamente apresentam um distúrbio renal ou hepáticoDeterminados medicamentos, incluindoOpioidesContraceptivos oraisAlguns medicamentos usados para tratar distúrbios gástricos (por exemplo, cimetidina, ranitidina§ e metoclopramida)Alguns antidepressivos e fenotiazinas (medicamentos utilizados no tratamento de náusea ou psicose), como a proclorperazinaAlguns anti-hipertensivos (como atenolol, labetalol, metildopa, reserpina e verapamil)—Exames de sangue para medir os níveis de prolactina e do hormônio estimulante da tireoideUma análise dos medicamentos que estão sendo tomadosSe o nível de estímulo da prolactina ou da tireoide estiver elevado, ressonância magnética da cabeça* As características incluem os sintomas e os resultados do exame médico. As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† A secreção no mamilo é geralmente causada por carcinoma intradutal ou carcinoma dutal invasivo.‡ A prolactina é um hormônio que estimula a produção de leite.§ Ranitidina (tomada por via oral ou intravenosa, de venda livre) foi removida do mercado nos Estados Unidos e em muitos outros países por causa de níveis inaceitável de N-nitrosodimetilamina (NDMA), uma substância que provavelmente causa câncer.RM = ressonância magnética.ExamesSe o médico suspeitar que a causa seja um distúrbio hormonal, exames de sangue serão feitos para medir os níveis do hormônio estimulante de prolactina e da tireoide.Se houver suspeita de um distúrbio da hipófise ou do cérebro, será feita uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça.Se a secreção não for obviamente sanguinolenta, ela será analisada para determinar se contém pequenas quantidades de sangue. Se houver sangue, uma amostra da secreção será examinada ao microscópio (chamado de citologia) para detectar se há células cancerosas.Uma ultrassonografia ou mamografia será realizada caso um nódulo possa ser sentido. O exame é semelhante ao de qualquer nódulo na mama.Cistos são drenados (por aspiração) e o líquido é examinado. Se o líquido for sanguinolento, ele é examinado quanto à presença de células cancerosas.Se o nódulo for sólido, será feita uma mamografia, seguida por biópsia.Uma mamografia será feita quando não houver nódulo, mas ainda houver suspeita de câncer ou quando os resultados de outros exames não forem conclusivos.Uma biópsia é realizada se os resultados de uma aspiração, ultrassonografia ou mamografia estiverem alterados.Caso uma ultrassonografia e mamografia não consigam identificar a causa e a secreção ocorra espontaneamente e venha do duto de leite, geralmente os médicos realizam um tipo especial de mamografia (denominada ductografia ou galactografia). Nesse procedimento, um meio de contraste (que ajuda a tornar as imagens mais nítidas) é injetado no duto e são obtidas imagens da mesma forma como é feito em uma mamografia normal. Este exame pode ajudar a descartar a possibilidade de câncer ou identificá-lo.Se nenhum nódulo puder ser sentido e a mamografia for normal, o câncer é altamente improvável.Às vezes, uma causa específica não pode ser identificada.A mulher deve consultar um médico com experiência no tratamento de distúrbios da mama caso ela apresente algum dos seguintes:Um caroço na mamaSecreção sanguinolenta ou cor-de-rosaUma secreção espontânea de uma mamaUma alteração anteriormente detectada por mamografia ou ultrassonografiaTratamento da secreção no mamiloEventuais distúrbios identificados serão tratados.Se um tumor não canceroso ou distúrbio estiver causando uma secreção em uma das mamas, o duto do qual a secreção é proveniente poderá ser removido. Esse procedimento exige apenas anestesia local e não precisa de internação hospitalar.Pontos-chaveNormalmente, a causa da secreção no mamilo não é câncer.Se a secreção vier de ambas as mamas ou a partir de vários dutos de leite e não for sanguinolenta ou rosa, a causa geralmente será um distúrbio hormonal não canceroso.Se a secreção vier de apenas uma mama e for sanguinolenta ou rosa, há a probabilidade de ser câncer, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais.A realização ou não de exames de sangue, de imagem (por exemplo, ultrassonografia) ou de ambos depende da causa suspeita.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Dor na mama(Mastalgia)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDECausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Muitas mulheres sentem dor na mama. A dor na mama pode ocorrer em uma ou ambas as mamas.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Causas da dor na mamaAs causas prováveis de dor na mama dependem de a dor ser sentida em um local específico ou por toda a mama.Se a dor ocorre em uma região, ela pode ser causada porCistos na mamaRaramente, infecções da mama, como um abscessoSe a dor afeta a mama toda, ela pode ser causada por Alterações hormonaisAlterações fibrocísticasMamas volumosas que alongam os tecidos de suporteOcasionalmente, uma infecção generalizada da mamaSe a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Alterações nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona podem causar dor na mama. Os níveis destes hormônios aumentam um pouco antes ou durante a menstruação e durante a gravidez. Quando esses níveis aumentam, eles causam o aumento de tamanho das glândulas mamárias e dos dutos das mamas e fazem com que as mamas retenham líquido. Os seios, então, ficam inchados e, às vezes, doloridos. Essa dor costuma ser sentida por toda a mama, fazendo que elas fiquem sensíveis ao toque. A dor relacionada à menstruação pode ficar indo e voltando durante meses ou anos. Tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) ou terapia hormonal depois da menopausa também pode causar o aumento das concentrações hormonais e causar este tipo de dor.Avaliação da dor na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Dor grave, vermelhidão e inchaçoPresença de nódulo, mamilo invertido ou determinadas alterações na peleQuando consultar um médicoA mulher com dor intensa, vermelhidão ou inchaço pode estar tendo uma infecção de mama e deve consultar um médico no prazo de um a dois dias.Dor na mama que persiste (por exemplo, dura mais de um mês) deve ser avaliada por um médico.O que um médico fazO médico pede à mulher que descreva a dor. Ele pergunta se a dor ocorre em certas épocas do mês (relacionada ao ciclo menstrual). Ele também faz perguntas sobre outros sintomas, distúrbios e medicamentos (como pílulas anticoncepcionais) que podem sugerir uma possível causa. O médico examina a mama e os tecidos ao redor dela para ver se existem anomalias, como alterações na pele, nódulos e sensibilidade. Se não houver alterações, a dor é provavelmente devido a alterações hormonais ou mamas grandes.Um exame de gravidez é realizado se a mulher tiver sintomas que sugerem gravidez, como atraso na menstruação e náusea matinal. Outros exames podem ser feitos com base nos outros sintomas da mulher.Tratamento da dor na mamaDor leve na mama geralmente desaparece finalmente, mesmo sem tratamento.Dor que ocorre durante a menstruação geralmente pode ser aliviada com paracetamol ou um anti-inflamatório não esteroide (AINE).Danazol (um hormônio sintético relacionado à testosterona) ou tamoxifeno (um medicamento usado para tratar o câncer de mama) podem ser usados para dor intensa durante a menstruação. Esses medicamentos inibem a atividade dos hormônios femininos estrogênio e progesterona, o que pode deixar as mamas inchadas e doloridas. Esses medicamentos têm efeitos colaterais se forem tomados por bastante tempo; assim, eles normalmente são usados por apenas um curto período.Para dor na mama relacionada à gravidez, usar um sutiã firme e sustentador, tomar paracetamol ou ambos, podem ajudar.Interromper o uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia endócrina pode ajudar a aliviar os sintomas.O uso de óleo de prímula-da-noite, um suplemento nutritivo, pode vir a ajudar a aliviar a dor na mama relacionada à menstruação ou à gravidez em algumas mulheres.Se um distúrbio específico for identificado como a causa, o distúrbio será tratado. Por exemplo, se um cisto for a causa, a drenagem do líquido do cisto geralmente alivia a dor.Pontos-chaveA causa da dor na mama depende de ela ocorrer em apenas uma região (normalmente causada por cistos) ou na mama toda (causada por alterações hormonais, alterações fibrocísticas ou se os seios forem grandes).Se a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Dor na mama que é grave ou que dura mais de um mês deve ser avaliada.A realização ou não dos exames depende dos outros sintomas da mulher.O tratamento depende da causa, mas medicamentos como paracetamol ou AINEs podem ajudar a aliviar dor em alguns casos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Infecções da bexiga e dos rins após o parto(Infecções da bexiga e dos rins pós-parto)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: ago. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosInfecções da bexiga (cistite) ocorrem com frequência após o parto. Uma infecção renal (pielonefrite) pode ocorrer caso bactérias da bexiga se espalhem até os rins após o parto.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Infecções da bexiga e dos rins podem causar micção dolorosa ou frequente e, às vezes, febre.Para poder diagnosticar infecções na bexiga ou nos rins, o médico examina e analisa uma amostra de urina.Em geral, as mulheres recebem um antibiótico intravenoso para infecção renal ou oral para infecção da bexiga.(Consulte também Infecções após o parto.)O risco de desenvolver uma infecção da bexiga é maior quando é inserido um cateter na bexiga para aliviar o acúmulo de urina durante e após o parto, especialmente se o cateter for deixado no lugar por um tempo.SintomasInfecções da bexiga e, muitas vezes, dos rins causam micção dolorosa ou frequente. Infecções dos rins e algumas da bexiga causam febre. Infecções renais podem causar dor na parte inferior ou na lateral das costas e uma sensação geral de doença ou desconforto.DiagnósticoExame de amostra de urinaO diagnóstico das infecções da bexiga e dos rins se baseia na análise de uma amostra de urina. No caso de infecções renais e algumas da bexiga, é possível que seja feita uma cultura da amostra para identificar a bactéria.TratamentoAntibióticosEm geral, as mulheres recebem um antibiótico por via intravenosa (pela veia) para infecção renal ou por via oral para infecção da bexiga.Se não houver evidência de que a infecção na bexiga se espalhou para os rins, podem ser administrados antibióticos por apenas alguns dias. Se houver a suspeita de que existe infecção renal, antibióticos (como ceftriaxona sozinha ou ampicilina mais gentamicina) são administrados até que a mulher não tenha febre por 48 horas. Com frequência, são administrados antibióticos por via oral por sete a 14 dias. Depois que o resultado da cultura tiver sido liberado, é possível que o antibiótico seja trocado para outro que é mais eficaz no combate às bactérias que estão presentes.A ingestão de uma grande quantidade de líquidos ajuda a manter o bom funcionamento dos rins e a expulsar as bactérias do trato urinário.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez. | Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338).
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Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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GALACTOCELEFormação cística nos ductos mamários que contém leite. No início fluido, adquire um aspecto viscoso e pode se exteriorizar através do mamilo. Acredita-se que pode ser causada por bloqueio de ducto lactífero. Pode ser palpada como massa lisa, ar -redondada. O diagnóstico é feito por punção aspirativa ou ultrassom. TRATAMENTO Aspiração. Com frequência, o cisto se refaz após a aspiração e, então, o tratamento definitivo é cirúrgico.(32)REFERÊNCIAS1. Carvalho MR, Gomes CF. Amamentação: bases científicas – 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2017feed. Lancet. 1990 ;336(8723):1105–7.
3. Viduedo AF, Leite JR, Monteiro JC, dos Reis MC, Gomes-Sponholz FA. Severe lactational mastitis: particularities from admission. Rev Bras Enferm. 2015;68(6):1116–21.
4. Riordan J. Anatomy and physiology of lactation. In: Riordan J, editor. Breastfeeding and human lactation. 3rd ed. Boston (MA): Jones and Bartlett Publishers; 2005. p. 67–95.
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9. Uma causa comum de tais malformações é a insuficiência de líquido amniótico(oligoidrâmnio), que pode colocar partes expostas dos fetos sob excessiva pressãomecânica da parede uterina e provocar deformações deste tipo.
10. Displasia dos derivados ectodérmicos é uma causa provável.
1. B2. AQuestões de Revisão1. D2. E3. D4. B5. C6. B7. A derme. Experimentos de recombinação têm claramente mostrado que esta confereinformação morfogenética regional sobre a epiderme e a instrui para formá-la, porexemplo, cabelo craniano ou pelo abdominal.
8. Podem ser mamilos supranumerários localizados ao longo das extremidades caudaisdas linhas mamárias embrionárias.
9. No embrião inicial, o tecido cerebral induz a formação de elementos esqueléticosmembranosos circundantes. Caso uma região importante do cérebro esteja faltando, ainteração indutiva não ocorre. | Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338).
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Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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GALACTOCELEFormação cística nos ductos mamários que contém leite. No início fluido, adquire um aspecto viscoso e pode se exteriorizar através do mamilo. Acredita-se que pode ser causada por bloqueio de ducto lactífero. Pode ser palpada como massa lisa, ar -redondada. O diagnóstico é feito por punção aspirativa ou ultrassom. TRATAMENTO Aspiração. Com frequência, o cisto se refaz após a aspiração e, então, o tratamento definitivo é cirúrgico.(32)REFERÊNCIAS1. Carvalho MR, Gomes CF. Amamentação: bases científicas – 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2017feed. Lancet. 1990 ;336(8723):1105–7.
3. Viduedo AF, Leite JR, Monteiro JC, dos Reis MC, Gomes-Sponholz FA. Severe lactational mastitis: particularities from admission. Rev Bras Enferm. 2015;68(6):1116–21.
4. Riordan J. Anatomy and physiology of lactation. In: Riordan J, editor. Breastfeeding and human lactation. 3rd ed. Boston (MA): Jones and Bartlett Publishers; 2005. p. 67–95.
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9. Uma causa comum de tais malformações é a insuficiência de líquido amniótico(oligoidrâmnio), que pode colocar partes expostas dos fetos sob excessiva pressãomecânica da parede uterina e provocar deformações deste tipo.
10. Displasia dos derivados ectodérmicos é uma causa provável.
1. B2. AQuestões de Revisão1. D2. E3. D4. B5. C6. B7. A derme. Experimentos de recombinação têm claramente mostrado que esta confereinformação morfogenética regional sobre a epiderme e a instrui para formá-la, porexemplo, cabelo craniano ou pelo abdominal.
8. Podem ser mamilos supranumerários localizados ao longo das extremidades caudaisdas linhas mamárias embrionárias.
9. No embrião inicial, o tecido cerebral induz a formação de elementos esqueléticosmembranosos circundantes. Caso uma região importante do cérebro esteja faltando, ainteração indutiva não ocorre. | Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338).
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Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário. | Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338).
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Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário. | Dor na mama(Mastalgia)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDECausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Muitas mulheres sentem dor na mama. A dor na mama pode ocorrer em uma ou ambas as mamas.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Causas da dor na mamaAs causas prováveis de dor na mama dependem de a dor ser sentida em um local específico ou por toda a mama.Se a dor ocorre em uma região, ela pode ser causada porCistos na mamaRaramente, infecções da mama, como um abscessoSe a dor afeta a mama toda, ela pode ser causada por Alterações hormonaisAlterações fibrocísticasMamas volumosas que alongam os tecidos de suporteOcasionalmente, uma infecção generalizada da mamaSe a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Alterações nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona podem causar dor na mama. Os níveis destes hormônios aumentam um pouco antes ou durante a menstruação e durante a gravidez. Quando esses níveis aumentam, eles causam o aumento de tamanho das glândulas mamárias e dos dutos das mamas e fazem com que as mamas retenham líquido. Os seios, então, ficam inchados e, às vezes, doloridos. Essa dor costuma ser sentida por toda a mama, fazendo que elas fiquem sensíveis ao toque. A dor relacionada à menstruação pode ficar indo e voltando durante meses ou anos. Tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) ou terapia hormonal depois da menopausa também pode causar o aumento das concentrações hormonais e causar este tipo de dor.Avaliação da dor na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Dor grave, vermelhidão e inchaçoPresença de nódulo, mamilo invertido ou determinadas alterações na peleQuando consultar um médicoA mulher com dor intensa, vermelhidão ou inchaço pode estar tendo uma infecção de mama e deve consultar um médico no prazo de um a dois dias.Dor na mama que persiste (por exemplo, dura mais de um mês) deve ser avaliada por um médico.O que um médico fazO médico pede à mulher que descreva a dor. Ele pergunta se a dor ocorre em certas épocas do mês (relacionada ao ciclo menstrual). Ele também faz perguntas sobre outros sintomas, distúrbios e medicamentos (como pílulas anticoncepcionais) que podem sugerir uma possível causa. O médico examina a mama e os tecidos ao redor dela para ver se existem anomalias, como alterações na pele, nódulos e sensibilidade. Se não houver alterações, a dor é provavelmente devido a alterações hormonais ou mamas grandes.Um exame de gravidez é realizado se a mulher tiver sintomas que sugerem gravidez, como atraso na menstruação e náusea matinal. Outros exames podem ser feitos com base nos outros sintomas da mulher.Tratamento da dor na mamaDor leve na mama geralmente desaparece finalmente, mesmo sem tratamento.Dor que ocorre durante a menstruação geralmente pode ser aliviada com paracetamol ou um anti-inflamatório não esteroide (AINE).Danazol (um hormônio sintético relacionado à testosterona) ou tamoxifeno (um medicamento usado para tratar o câncer de mama) podem ser usados para dor intensa durante a menstruação. Esses medicamentos inibem a atividade dos hormônios femininos estrogênio e progesterona, o que pode deixar as mamas inchadas e doloridas. Esses medicamentos têm efeitos colaterais se forem tomados por bastante tempo; assim, eles normalmente são usados por apenas um curto período.Para dor na mama relacionada à gravidez, usar um sutiã firme e sustentador, tomar paracetamol ou ambos, podem ajudar.Interromper o uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia endócrina pode ajudar a aliviar os sintomas.O uso de óleo de prímula-da-noite, um suplemento nutritivo, pode vir a ajudar a aliviar a dor na mama relacionada à menstruação ou à gravidez em algumas mulheres.Se um distúrbio específico for identificado como a causa, o distúrbio será tratado. Por exemplo, se um cisto for a causa, a drenagem do líquido do cisto geralmente alivia a dor.Pontos-chaveA causa da dor na mama depende de ela ocorrer em apenas uma região (normalmente causada por cistos) ou na mama toda (causada por alterações hormonais, alterações fibrocísticas ou se os seios forem grandes).Se a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Dor na mama que é grave ou que dura mais de um mês deve ser avaliada.A realização ou não dos exames depende dos outros sintomas da mulher.O tratamento depende da causa, mas medicamentos como paracetamol ou AINEs podem ajudar a aliviar dor em alguns casos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338).
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Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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GALACTOCELEFormação cística nos ductos mamários que contém leite. No início fluido, adquire um aspecto viscoso e pode se exteriorizar através do mamilo. Acredita-se que pode ser causada por bloqueio de ducto lactífero. Pode ser palpada como massa lisa, ar -redondada. O diagnóstico é feito por punção aspirativa ou ultrassom. TRATAMENTO Aspiração. Com frequência, o cisto se refaz após a aspiração e, então, o tratamento definitivo é cirúrgico.(32)REFERÊNCIAS1. Carvalho MR, Gomes CF. Amamentação: bases científicas – 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2017feed. Lancet. 1990 ;336(8723):1105–7.
3. Viduedo AF, Leite JR, Monteiro JC, dos Reis MC, Gomes-Sponholz FA. Severe lactational mastitis: particularities from admission. Rev Bras Enferm. 2015;68(6):1116–21.
4. Riordan J. Anatomy and physiology of lactation. In: Riordan J, editor. Breastfeeding and human lactation. 3rd ed. Boston (MA): Jones and Bartlett Publishers; 2005. p. 67–95. | Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338).
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Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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Avaliação das doenças mamáriasPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o
pacienteAvaliação|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Anatomia da mama (incidências...Anatomia da mama (incidência...Linfonodos mamáriosExame de mamaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoRecomendações para mamografia...Os sintomas mamários (p. ex., massas, secreção mamilar, dor) são comuns, responsáveis por milhões de consultas médicas ao ano. Apesar a grande maioria dos sintomas decorrerem de causas benignas, o câncer de mama é sempre uma preocupação. Como o câncer de mama é comum e pode se parecer com transtornos benignos, verificam-se todos os sinais e sintomas mamários para excluir conclusivamente a hipótese ou a confirmação de câncer.AvaliaçãoHistóriaA anamnese contém:Presença e tipo de dorPresença e cor da secreção mamilarRelação dos sintomas com as menstruações e gestaçãoPresença de alterações cutâneasUso de contraceptivos hormonais ou terapia hormonal na menopausaData e resultados da última mamografia ou outro exame de imagem das mamasHistória pessoal ou familiar de câncer de mamaExame de mamaCada mama é inspecionada quanto a irregularidades na forma (abaulamento, contorno irregular), anormalidades mamilares (inversão, retração, secreção, crostas) e alterações cutâneas (ondulações, retração, edema, eritema, descamação, ulceração — ver figura Exame das mamas: A e B para posições habituais). Uma diferença de tamanho entre as mamas é comum e não é considerada uma anormalidade, a menos que a paciente relate que se trata de uma alteração recente (pois pode ser decorrente de edema mamário).Examinar a paciente em mais de uma posição pode ajudar a detectar anormalidades. Às vezes, detecta-se câncer subjacente quando a paciente pressiona as mãos contra os quadris ou coloca as palmas juntas na parte da frente da testa (ver figura Exame de mama: C e D). Nessas posições, os músculos peitorais são contraídos e uma ondulação sutil da pele pode aparecer se um tumor em crescimento prender um dos ligamentos de Cooper (ligamentos cutâneos verticais que se ligam à parede torácica e sustentam a forma da mama).Anatomia da mamaAnatomia da mama (incidências frontal e lateral) Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYAnatomia da mama (incidência lateral) Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYLinfonodos mamários Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYAnatomia da mama (incidências frontal e lateral) Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYAnatomia da mama (incidência lateral) Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYLinfonodos mamários Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYExame de mamaAs posições incluem a paciente sentada ou em pé (A) com os membros superiores na lateral; (B) com os membros superiores levantados acima da cabeça, elevando a fáscia peitoral e as mamas; (C) com as mãos firmemente pressionadas contra os quadris; ou (D) com as palmas unidas em frente à testa, contraindo os músculos peitorais. (E) Palpação da axila; braço apoiado, conforme mostrado, relaxando os músculos peitorais. (F) Paciente em decúbito dorsal com travesseiro embaixo do ombro e com o membro superior levantado acima da cabeça no lado que está sendo examinado. (G) Palpação da mama em padrão circular do mamilo para fora.Massa mamária (câncer de mama)Imagem DR M.A. ANSARY/SCIENCE PHOTO LIBRARYExaminam-se os linfonodos axilares e supraclaviculares mais facilmente com a paciente sentada ou em pé (ver figura Exame de mama: E). Apoiar o membro superior da paciente durante o exame axilar permite que o membro superior fique totalmente relaxado; assim, os linfonodos localizados profundamente na axila podem ser palpados.Palpa-se a mama com a paciente sentada e novamente em decúbito dorsal, o membro superior ipsolateral acima da cabeça e um travesseiro sob o ombro ipsolateral (ver figura Exame de mama: F). Fazer a paciente rolar para um lado, de modo que a mama do lado examinado possa cair medialmente, pode ajudar a diferenciar a sensibilidade da mama da sensibilidade da parede torácica, pois assim a parede torácica pode ser palpada separadamente do tecido mamário.Mamilo retraídoImagem SCIENCE PHOTO LIBRARYDeve-se palpar a mama com a superfície palmar do 2º, 3º e 4º dedos, movendo-os sistematicamente em pequenos padrões circulares do mamilo às bordas externas (ver figura Exame de mama: G). Deve-se observar localização precisa e tamanho (estimado ou medido com um paquímetro ou fita métrica) de qualquer anormalidade; alguns médicos usam um papel ou desenho digital da mama para documentação. Também se pode incluir descrição por escrito da consistência e mobilidade da anormalidade e do grau em que pode ser diferenciada do tecido mamário adjacente.Os médicos aplicam pressão, movendo-se no sentido horário, até a aréola para verificar se há secreção e, se uma secreção é desencadeada, para determinar sua origem (p. ex., se é multiductal). Se houver secreção, ela é examinada para determinar se é sanguinolenta ou tingida de sangue. Uma luz brilhante e lentes de aumento podem ajudar a determinar se a secreção do mamilo é uni ou multiductal.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Uma massa ou espessamento de aspecto distintamente diferente de outro tecido mamárioUma massa que adere à pele ou parede torácicaUma massa persistenteAlterações na forma da mama ou inchaço persistente da mamaAspecto em casca de laranja (compressão, franzido, avermelhado, espessamento ou ondulação na pele da mama)Pele escamosa em torno do mamiloAlterações no mamilo (p. ex., retração)Secreção mamilar unilateral, especialmente se houver sangue e/ou ocorrer espontaneamenteExamesExames de imagem são utilizados paraTriagem: testar mulheres assintomáticas para detectar câncer precoceDiagnóstico: avaliação das anormalidades da mama (p. ex., massas, secreção mamilar)Mulheres devem passar por rastreamento de câncer de mama (1). Todas as sociedades e grupos de profissionais concordam com esse conceito, embora difiram quanto à idade recomendada na qual iniciar a triagem e a frequência da triagem.Recomendações para a triagem por mamografia para mulheres com risco médio variam, mas geralmente a triagem começa entre os 40 e 50 anos e é repetida a cada ano ou dois anos até 75 anos de idade ou até que a expectativa de vida seja 75 anos: o rastreamento pode ser feito com base na tomada de decisão compartilhada levando em consideração o estado de saúde e a expectativa de vida.AAFP = American Academy of Family Physicians; ACOG = American College of Obstetricians and Gynecologists; ACP = American College of Physicians; ACR = American College of Radiology; ACS = American Cancer Society; NCCN = National Comprehensive Cancer Network; USPSTF = US Preventive Services Task Force.Na mamografia, radiografias de baixa dosagem de ambas as mamas tiradas em 1 incidência (oblíqua) ou 2 incidências (oblíqua e craniocaudal).A tomossíntese mamária (mamografia 3D) utilizada tanto para triagem como para diagnóstico, é feita com mamografia digital, aumenta ligeiramente a taxa de detecção de câncer e diminui a taxa de repetição dos exames de imagem; esse teste é útil para mulheres com tecido mamário denso. Mas o teste expõe às mulheres a quase duas vezes mais radiação do que a mamografia tradicional.Mamografia diagnóstica é utilizada nos seguintes:Avaliar massas, dor e secreção mamilarDeterminar o tamanho e a localização da lesão e fornecer imagens dos tecidos adjacentes e dos linfonodos Orientar a biópsiaApós a cirurgia, exame de imagem da mama para verificar recorrênciaA mamografia diagnóstica necessita de mais incidências que a mamografia de triagem. Incidências incluem incidências ampliadas e incidências de compressão no local, que proporcionam melhor visualização das áreas suspeitas.Ultrassonografia pode ser utilizada para os seguintes:Realizar um exame de imagem inicial das anomalias mamárias detectadas em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Mastalgia (dor mamária)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o
pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Mastalgia (dor mamária) é comum e pode ser difusa ou localizada e uni ou bilateral.Etiologia da mastalgiaDor mamária localizada geralmente é causada por uma massa, como cisto mamário ou uma infecção (p. ex., mastite, abscesso). A maioria dos cânceres de mama não causa dor.Dor difusa bilateral pode ser causada por alterações fibrocísticas ou, menos comumente, mastite bilateral difusa. Entretanto, dor difusa bilateral é muito comum em mulheres sem anormalidades mamárias. As causas mais comuns nessas mulheres sãoAlterações hormonais que causam proliferação do tecido mamário (p. ex., fase lútea, início da gestação, mulheres em uso de estrogênio ou progestina)Grandes mamas pendulares e estiramento dos ligamentos suspensores de CooperAlguns estudos descobriram que uma dieta rica em gordura e cafeína está associada à mastalgia, mas não se sabe se reduzir a ingestão desses alimentos melhora os sintomas (1).Referência sobre etiologia1. Goyal A: Breast pain. BMJ Clin Evid 2011:0812, 2011. Publicado em 17 de janeiro de 2011. Avaliação da mastalgiaHistóriaHistória da doença atual deve avaliar a relação temporal da dor e sua natureza (focal ou difusa, uni ou bilateral). A relação entre dor crônica ou recorrente e a fase do ciclo menstrual deve ser determinada.A revisão dos sistemas deve buscar outros sintomas sugestivos de gestação (p. ex., aumento do abdome, amenorreia, náuseas matinais) ou alterações fibrocísticas (p. ex., presença de muitas massas).A história clínica deve investigar desordens que causam dor difusa (p. ex., alterações fibrocísticas) e uso de estrogênio e progestina.Exame físicoO exame focaliza a mama, procurando anormalidades como massa, inversão ou secreção mamilar, alterações cutâneas, incluindo eritema, exantema, aparência eczematosa, edema ou ondulações [às vezes chamadas de peau d'orange (casca de laranja)] e sinais de infecção, como rubor, calor e sensibilidade.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Sinais de infecçãoMassa, inversão de mamilo ou alterações cutâneasInterpretação dos achadosA ausência de achados anormais sugere que a dor se deve a alterações hormonais ou mamas volumosas pendulares.ExamesDeve-se realizar um teste de gravidez se a dor não tiver causa aparente e se iniciou há poucos meses, particularmente se outros sinais forem compatíveis com gestação.Raramente, outros exames são indicados — somente se o exame de mama detectar achados anormais. Tratamento da mastalgiaPara mastalgia relacionada à menstruação, paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são eficazes. Se a dor é intensa, um ciclo curto de danazol ou tamoxifeno pode ser ministrado. Esses fármacos inibem o estrogênio e a progesterona. Se estrogênio ou progestina estão sendo utilizados, a interrupção pode ser necessária.Para dor relacionada à gestação, o uso de um sutiã firme e o uso de paracetamol, ou ambos, pode ajudar.Óleo de prímula pode reduzir a gravidade da mastalgia.Pontos-chaveDor difusa e bilateral na mama é geralmente causada por alterações hormonais ou mamas grandes e pendulares.O tratamento de primeira linha é paracetamol ou um anti-inflamatório não esteroide (AINE).Trata-se a dor grave causada por fatores hormonais interrompendo o estrogênio ou progestina (se estiver sendo tomado) ou administrando tamoxifeno ou danazol.Test your KnowledgeTake a Quiz!
| Dor na mama(Mastalgia)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDECausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Muitas mulheres sentem dor na mama. A dor na mama pode ocorrer em uma ou ambas as mamas.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Causas da dor na mamaAs causas prováveis de dor na mama dependem de a dor ser sentida em um local específico ou por toda a mama.Se a dor ocorre em uma região, ela pode ser causada porCistos na mamaRaramente, infecções da mama, como um abscessoSe a dor afeta a mama toda, ela pode ser causada por Alterações hormonaisAlterações fibrocísticasMamas volumosas que alongam os tecidos de suporteOcasionalmente, uma infecção generalizada da mamaSe a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Alterações nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona podem causar dor na mama. Os níveis destes hormônios aumentam um pouco antes ou durante a menstruação e durante a gravidez. Quando esses níveis aumentam, eles causam o aumento de tamanho das glândulas mamárias e dos dutos das mamas e fazem com que as mamas retenham líquido. Os seios, então, ficam inchados e, às vezes, doloridos. Essa dor costuma ser sentida por toda a mama, fazendo que elas fiquem sensíveis ao toque. A dor relacionada à menstruação pode ficar indo e voltando durante meses ou anos. Tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) ou terapia hormonal depois da menopausa também pode causar o aumento das concentrações hormonais e causar este tipo de dor.Avaliação da dor na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Dor grave, vermelhidão e inchaçoPresença de nódulo, mamilo invertido ou determinadas alterações na peleQuando consultar um médicoA mulher com dor intensa, vermelhidão ou inchaço pode estar tendo uma infecção de mama e deve consultar um médico no prazo de um a dois dias.Dor na mama que persiste (por exemplo, dura mais de um mês) deve ser avaliada por um médico.O que um médico fazO médico pede à mulher que descreva a dor. Ele pergunta se a dor ocorre em certas épocas do mês (relacionada ao ciclo menstrual). Ele também faz perguntas sobre outros sintomas, distúrbios e medicamentos (como pílulas anticoncepcionais) que podem sugerir uma possível causa. O médico examina a mama e os tecidos ao redor dela para ver se existem anomalias, como alterações na pele, nódulos e sensibilidade. Se não houver alterações, a dor é provavelmente devido a alterações hormonais ou mamas grandes.Um exame de gravidez é realizado se a mulher tiver sintomas que sugerem gravidez, como atraso na menstruação e náusea matinal. Outros exames podem ser feitos com base nos outros sintomas da mulher.Tratamento da dor na mamaDor leve na mama geralmente desaparece finalmente, mesmo sem tratamento.Dor que ocorre durante a menstruação geralmente pode ser aliviada com paracetamol ou um anti-inflamatório não esteroide (AINE).Danazol (um hormônio sintético relacionado à testosterona) ou tamoxifeno (um medicamento usado para tratar o câncer de mama) podem ser usados para dor intensa durante a menstruação. Esses medicamentos inibem a atividade dos hormônios femininos estrogênio e progesterona, o que pode deixar as mamas inchadas e doloridas. Esses medicamentos têm efeitos colaterais se forem tomados por bastante tempo; assim, eles normalmente são usados por apenas um curto período.Para dor na mama relacionada à gravidez, usar um sutiã firme e sustentador, tomar paracetamol ou ambos, podem ajudar.Interromper o uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia endócrina pode ajudar a aliviar os sintomas.O uso de óleo de prímula-da-noite, um suplemento nutritivo, pode vir a ajudar a aliviar a dor na mama relacionada à menstruação ou à gravidez em algumas mulheres.Se um distúrbio específico for identificado como a causa, o distúrbio será tratado. Por exemplo, se um cisto for a causa, a drenagem do líquido do cisto geralmente alivia a dor.Pontos-chaveA causa da dor na mama depende de ela ocorrer em apenas uma região (normalmente causada por cistos) ou na mama toda (causada por alterações hormonais, alterações fibrocísticas ou se os seios forem grandes).Se a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Dor na mama que é grave ou que dura mais de um mês deve ser avaliada.A realização ou não dos exames depende dos outros sintomas da mulher.O tratamento depende da causa, mas medicamentos como paracetamol ou AINEs podem ajudar a aliviar dor em alguns casos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338).
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Quando há lesão, a dor não melhora durante a mamada e pode piorar. Dor severa ou que persiste após a primeira semana, geralmente é relacionada com lesão mami-lar. Erosões, fissuras, hematomas e bolhas são as lesões mais frequentes.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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Avaliação das doenças mamáriasPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o
pacienteAvaliação|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Anatomia da mama (incidências...Anatomia da mama (incidência...Linfonodos mamáriosExame de mamaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoRecomendações para mamografia...Os sintomas mamários (p. ex., massas, secreção mamilar, dor) são comuns, responsáveis por milhões de consultas médicas ao ano. Apesar a grande maioria dos sintomas decorrerem de causas benignas, o câncer de mama é sempre uma preocupação. Como o câncer de mama é comum e pode se parecer com transtornos benignos, verificam-se todos os sinais e sintomas mamários para excluir conclusivamente a hipótese ou a confirmação de câncer.AvaliaçãoHistóriaA anamnese contém:Presença e tipo de dorPresença e cor da secreção mamilarRelação dos sintomas com as menstruações e gestaçãoPresença de alterações cutâneasUso de contraceptivos hormonais ou terapia hormonal na menopausaData e resultados da última mamografia ou outro exame de imagem das mamasHistória pessoal ou familiar de câncer de mamaExame de mamaCada mama é inspecionada quanto a irregularidades na forma (abaulamento, contorno irregular), anormalidades mamilares (inversão, retração, secreção, crostas) e alterações cutâneas (ondulações, retração, edema, eritema, descamação, ulceração — ver figura Exame das mamas: A e B para posições habituais). Uma diferença de tamanho entre as mamas é comum e não é considerada uma anormalidade, a menos que a paciente relate que se trata de uma alteração recente (pois pode ser decorrente de edema mamário).Examinar a paciente em mais de uma posição pode ajudar a detectar anormalidades. Às vezes, detecta-se câncer subjacente quando a paciente pressiona as mãos contra os quadris ou coloca as palmas juntas na parte da frente da testa (ver figura Exame de mama: C e D). Nessas posições, os músculos peitorais são contraídos e uma ondulação sutil da pele pode aparecer se um tumor em crescimento prender um dos ligamentos de Cooper (ligamentos cutâneos verticais que se ligam à parede torácica e sustentam a forma da mama).Anatomia da mamaAnatomia da mama (incidências frontal e lateral) Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYAnatomia da mama (incidência lateral) Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYLinfonodos mamários Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYAnatomia da mama (incidências frontal e lateral) Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYAnatomia da mama (incidência lateral) Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYLinfonodos mamários Gwen Shockey/SCIENCE PHOTO LIBRARYExame de mamaAs posições incluem a paciente sentada ou em pé (A) com os membros superiores na lateral; (B) com os membros superiores levantados acima da cabeça, elevando a fáscia peitoral e as mamas; (C) com as mãos firmemente pressionadas contra os quadris; ou (D) com as palmas unidas em frente à testa, contraindo os músculos peitorais. (E) Palpação da axila; braço apoiado, conforme mostrado, relaxando os músculos peitorais. (F) Paciente em decúbito dorsal com travesseiro embaixo do ombro e com o membro superior levantado acima da cabeça no lado que está sendo examinado. (G) Palpação da mama em padrão circular do mamilo para fora.Massa mamária (câncer de mama)Imagem DR M.A. ANSARY/SCIENCE PHOTO LIBRARYExaminam-se os linfonodos axilares e supraclaviculares mais facilmente com a paciente sentada ou em pé (ver figura Exame de mama: E). Apoiar o membro superior da paciente durante o exame axilar permite que o membro superior fique totalmente relaxado; assim, os linfonodos localizados profundamente na axila podem ser palpados.Palpa-se a mama com a paciente sentada e novamente em decúbito dorsal, o membro superior ipsolateral acima da cabeça e um travesseiro sob o ombro ipsolateral (ver figura Exame de mama: F). Fazer a paciente rolar para um lado, de modo que a mama do lado examinado possa cair medialmente, pode ajudar a diferenciar a sensibilidade da mama da sensibilidade da parede torácica, pois assim a parede torácica pode ser palpada separadamente do tecido mamário.Mamilo retraídoImagem SCIENCE PHOTO LIBRARYDeve-se palpar a mama com a superfície palmar do 2º, 3º e 4º dedos, movendo-os sistematicamente em pequenos padrões circulares do mamilo às bordas externas (ver figura Exame de mama: G). Deve-se observar localização precisa e tamanho (estimado ou medido com um paquímetro ou fita métrica) de qualquer anormalidade; alguns médicos usam um papel ou desenho digital da mama para documentação. Também se pode incluir descrição por escrito da consistência e mobilidade da anormalidade e do grau em que pode ser diferenciada do tecido mamário adjacente.Os médicos aplicam pressão, movendo-se no sentido horário, até a aréola para verificar se há secreção e, se uma secreção é desencadeada, para determinar sua origem (p. ex., se é multiductal). Se houver secreção, ela é examinada para determinar se é sanguinolenta ou tingida de sangue. Uma luz brilhante e lentes de aumento podem ajudar a determinar se a secreção do mamilo é uni ou multiductal.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Uma massa ou espessamento de aspecto distintamente diferente de outro tecido mamárioUma massa que adere à pele ou parede torácicaUma massa persistenteAlterações na forma da mama ou inchaço persistente da mamaAspecto em casca de laranja (compressão, franzido, avermelhado, espessamento ou ondulação na pele da mama)Pele escamosa em torno do mamiloAlterações no mamilo (p. ex., retração)Secreção mamilar unilateral, especialmente se houver sangue e/ou ocorrer espontaneamenteExamesExames de imagem são utilizados paraTriagem: testar mulheres assintomáticas para detectar câncer precoceDiagnóstico: avaliação das anormalidades da mama (p. ex., massas, secreção mamilar)Mulheres devem passar por rastreamento de câncer de mama (1). Todas as sociedades e grupos de profissionais concordam com esse conceito, embora difiram quanto à idade recomendada na qual iniciar a triagem e a frequência da triagem.Recomendações para a triagem por mamografia para mulheres com risco médio variam, mas geralmente a triagem começa entre os 40 e 50 anos e é repetida a cada ano ou dois anos até 75 anos de idade ou até que a expectativa de vida seja 75 anos: o rastreamento pode ser feito com base na tomada de decisão compartilhada levando em consideração o estado de saúde e a expectativa de vida.AAFP = American Academy of Family Physicians; ACOG = American College of Obstetricians and Gynecologists; ACP = American College of Physicians; ACR = American College of Radiology; ACS = American Cancer Society; NCCN = National Comprehensive Cancer Network; USPSTF = US Preventive Services Task Force.Na mamografia, radiografias de baixa dosagem de ambas as mamas tiradas em 1 incidência (oblíqua) ou 2 incidências (oblíqua e craniocaudal).A tomossíntese mamária (mamografia 3D) utilizada tanto para triagem como para diagnóstico, é feita com mamografia digital, aumenta ligeiramente a taxa de detecção de câncer e diminui a taxa de repetição dos exames de imagem; esse teste é útil para mulheres com tecido mamário denso. Mas o teste expõe às mulheres a quase duas vezes mais radiação do que a mamografia tradicional.Mamografia diagnóstica é utilizada nos seguintes:Avaliar massas, dor e secreção mamilarDeterminar o tamanho e a localização da lesão e fornecer imagens dos tecidos adjacentes e dos linfonodos Orientar a biópsiaApós a cirurgia, exame de imagem da mama para verificar recorrênciaA mamografia diagnóstica necessita de mais incidências que a mamografia de triagem. Incidências incluem incidências ampliadas e incidências de compressão no local, que proporcionam melhor visualização das áreas suspeitas.Ultrassonografia pode ser utilizada para os seguintes:Realizar um exame de imagem inicial das anomalias mamárias detectadas em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz!
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26,547 | É normal continuar sangrando e expelir coágulos após um mês de uso de desogestrel e outras medicações, considerando que tenho um mioma e anemia grave? | descobri um mioma e a médica me passou o uso do desogestrel genérico por causa do sangramento que desenvolveu anemia grave mas continuo sangrando e ja faz um mês faço uso de sulfato ferroso e levotiroxina é normal sangrar e sair coagulo com essas medicações | miomas podem gerar sangramentos desogestrel ou não genérico podem ter escapes normalmente com miomas pode ser um pouco mais o ideal é esperar uns três meses pois muitas vezes pode ir parando não é fácil controlar sangramento de certos miomas siga as orientações da médica ok | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Sangramentodesfavorável≥1 mês dainserção≤7 dias>7 diasOrientarOrientar eObservarOrientarTratar se solicitado< 1 meses dainserçãoFigura 4. Protocolo de abordagem de sangramento por uso de contraceptivo de progestagênio isolado do setor de anticoncepção da FMRP-USPQuando é imprescindível, além do exame ginecológico, indicar a ultrassonografia:(53)• Sempre que o sangramento se mantiver desfavorável por mais de 6 meses, mesmo com as medicações.
• Mudança de padrão de sangramento (estava em amenorreia e mudou para sangramento prolongado, por exemplo).
• Presença de sintomas como dismenorreia ou dispareunia.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Sangramentodesfavorável≥1 mês dainserção≤7 dias>7 diasOrientarOrientar eObservarOrientarTratar se solicitado< 1 meses dainserçãoFigura 4. Protocolo de abordagem de sangramento por uso de contraceptivo de progestagênio isolado do setor de anticoncepção da FMRP-USPQuando é imprescindível, além do exame ginecológico, indicar a ultrassonografia:(53)• Sempre que o sangramento se mantiver desfavorável por mais de 6 meses, mesmo com as medicações.
• Mudança de padrão de sangramento (estava em amenorreia e mudou para sangramento prolongado, por exemplo).
• Presença de sintomas como dismenorreia ou dispareunia.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. | Com a menstruação saíram pedaços que parecem o fígado. O que pode ser? “Senti muita cólica durante a mentruação e junto com o sangramento saíram pedaços parecidos com fígado. O que pode ser isso?” Pedaços parecidos com fígado na menstruação são coágulos de sangue ou partes do endométrio, a camada interna do útero que se descama e sai na menstruação. A saída de pequenos coágulos de sangue, como pedaços de sangue, por alguns dias do ciclo menstrual é normal e faz parte do sangramento da menstruação. A mulher deve observar com que frequência ocorre a saída desses coágulos durante a menstruação: se ocorre apenas em alguns dias ou se é presente em todos os dias menstruais. Menstruação com coágulo é perigoso? Se você apresenta esporadicamente menstruação com coágulo não há grandes riscos à saúde. Entretanto, caso o aparecimento de coágulos seja frequente e a menstruação venha muito intensa, a perda de sangue em excesso durante o período menstrual aumenta o risco de anemia. Além disso, grandes coágulos sanguíneos na menstruação, acompanhados por cólicas intensas, podem ser sinal de sangramento acima do normal, o que pode indicar alterações hormonais ou problemas no aparelho reprodutor, como: Miomas; Alterações anatômicas; Infecções ou inflamações no útero. O sangue escuro coagulado mostra que houve acúmulo de sangue no útero e que este sangue demorou para ser expelido do seu corpo. Essa situação pode ser considerada normal, dependendo das suas variações hormonais no momento da menstruação. O importante é observar se esses coágulos parecidos com pedaços de fígado aparecem em todos os ciclos menstruais e em vários dias da menstruação e se estão associados a outros sintomas como mal-estar e tontura. Caso isso aconteça, consulte o ginecologista, clínico geral ou médico de família para uma avaliação detalhada. Menstruação com coágulo pode ser gravidez? Na gravidez não ocorre menstruação, a presença de sangramento intenso com coágulos durante a gestação é um indício de algum problema geralmente de maior gravidade como aborto, ameaça de aborto ou problemas na placenta.
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É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional? “Estou na 4ª cartela do Elani 28, tomo corretamente sem intervalos. Porém, desde que iniciei o medicamento, comecei a apresentar sangramento de escape. Isso é normal? Devo persistir no Elani 28 ou procurar um ginecologista?” Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. De fato, esses sangramentos de escape estão bastante associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, podendo ser a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante ou o DIU, por exemplo. Porém, o spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos, ou quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio. Além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Com o decorrer do tempo, é comum que esse sintoma vá desaparecendo. Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo, mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento. Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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O que pode ser o corrimento marrom ao usar anticoncepcional? “O médico me passou uma pílula anticoncepcional mas, desde que comecei a tomar, tenho um corrimento marrom. O que pode ser este corrimento? O que devo fazer?” As mulheres que usam pílula anticoncepcional, especialmente quando estão iniciando o uso, podem apresentar um corrimento marrom chamado escape ou spotting, devido à variação nos níveis de hormônio no corpo. Este tipo de corrimento normalmente é pequeno, para espontaneamente e não é considerado um problema grave. Além disso, também não significa que o anticoncepcional parou de fazer efeito. Assim, o corrimento marrom durante o uso do anticoncepcional geralmente não é um sinal de gravidez, embora no início da gestação também possa haver um pequeno sangramento devido à implantação do embrião na parede do útero. O que fazer? A tendência é que o corpo se adapte ao medicamento e o sangramento de escape pare de forma espontânea nos primeiros meses após o início do uso do anticoncepcional, sua troca ou retomada. Além disso, é importante usar o contraceptivo corretamente e sempre no mesmo horário. Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo. O ginecologista pode indicar a troca do contraceptivo ou alterar a sua forma de uso para que o corrimento marrom melhore em alguns casos.
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O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo. | Com a menstruação saíram pedaços que parecem o fígado. O que pode ser? “Senti muita cólica durante a mentruação e junto com o sangramento saíram pedaços parecidos com fígado. O que pode ser isso?” Pedaços parecidos com fígado na menstruação são coágulos de sangue ou partes do endométrio, a camada interna do útero que se descama e sai na menstruação. A saída de pequenos coágulos de sangue, como pedaços de sangue, por alguns dias do ciclo menstrual é normal e faz parte do sangramento da menstruação. A mulher deve observar com que frequência ocorre a saída desses coágulos durante a menstruação: se ocorre apenas em alguns dias ou se é presente em todos os dias menstruais. Menstruação com coágulo é perigoso? Se você apresenta esporadicamente menstruação com coágulo não há grandes riscos à saúde. Entretanto, caso o aparecimento de coágulos seja frequente e a menstruação venha muito intensa, a perda de sangue em excesso durante o período menstrual aumenta o risco de anemia. Além disso, grandes coágulos sanguíneos na menstruação, acompanhados por cólicas intensas, podem ser sinal de sangramento acima do normal, o que pode indicar alterações hormonais ou problemas no aparelho reprodutor, como: Miomas; Alterações anatômicas; Infecções ou inflamações no útero. O sangue escuro coagulado mostra que houve acúmulo de sangue no útero e que este sangue demorou para ser expelido do seu corpo. Essa situação pode ser considerada normal, dependendo das suas variações hormonais no momento da menstruação. O importante é observar se esses coágulos parecidos com pedaços de fígado aparecem em todos os ciclos menstruais e em vários dias da menstruação e se estão associados a outros sintomas como mal-estar e tontura. Caso isso aconteça, consulte o ginecologista, clínico geral ou médico de família para uma avaliação detalhada. Menstruação com coágulo pode ser gravidez? Na gravidez não ocorre menstruação, a presença de sangramento intenso com coágulos durante a gestação é um indício de algum problema geralmente de maior gravidade como aborto, ameaça de aborto ou problemas na placenta.
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É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional? “Estou na 4ª cartela do Elani 28, tomo corretamente sem intervalos. Porém, desde que iniciei o medicamento, comecei a apresentar sangramento de escape. Isso é normal? Devo persistir no Elani 28 ou procurar um ginecologista?” Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. De fato, esses sangramentos de escape estão bastante associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, podendo ser a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante ou o DIU, por exemplo. Porém, o spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos, ou quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio. Além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Com o decorrer do tempo, é comum que esse sintoma vá desaparecendo. Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo, mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento. Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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O que pode ser o corrimento marrom ao usar anticoncepcional? “O médico me passou uma pílula anticoncepcional mas, desde que comecei a tomar, tenho um corrimento marrom. O que pode ser este corrimento? O que devo fazer?” As mulheres que usam pílula anticoncepcional, especialmente quando estão iniciando o uso, podem apresentar um corrimento marrom chamado escape ou spotting, devido à variação nos níveis de hormônio no corpo. Este tipo de corrimento normalmente é pequeno, para espontaneamente e não é considerado um problema grave. Além disso, também não significa que o anticoncepcional parou de fazer efeito. Assim, o corrimento marrom durante o uso do anticoncepcional geralmente não é um sinal de gravidez, embora no início da gestação também possa haver um pequeno sangramento devido à implantação do embrião na parede do útero. O que fazer? A tendência é que o corpo se adapte ao medicamento e o sangramento de escape pare de forma espontânea nos primeiros meses após o início do uso do anticoncepcional, sua troca ou retomada. Além disso, é importante usar o contraceptivo corretamente e sempre no mesmo horário. Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo. O ginecologista pode indicar a troca do contraceptivo ou alterar a sua forma de uso para que o corrimento marrom melhore em alguns casos.
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O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Sangramentodesfavorável≥1 mês dainserção≤7 dias>7 diasOrientarOrientar eObservarOrientarTratar se solicitado< 1 meses dainserçãoFigura 4. Protocolo de abordagem de sangramento por uso de contraceptivo de progestagênio isolado do setor de anticoncepção da FMRP-USPQuando é imprescindível, além do exame ginecológico, indicar a ultrassonografia:(53)• Sempre que o sangramento se mantiver desfavorável por mais de 6 meses, mesmo com as medicações.
• Mudança de padrão de sangramento (estava em amenorreia e mudou para sangramento prolongado, por exemplo).
• Presença de sintomas como dismenorreia ou dispareunia.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Sangramentodesfavorável≥1 mês dainserção≤7 dias>7 diasOrientarOrientar eObservarOrientarTratar se solicitado< 1 meses dainserçãoFigura 4. Protocolo de abordagem de sangramento por uso de contraceptivo de progestagênio isolado do setor de anticoncepção da FMRP-USPQuando é imprescindível, além do exame ginecológico, indicar a ultrassonografia:(53)• Sempre que o sangramento se mantiver desfavorável por mais de 6 meses, mesmo com as medicações.
• Mudança de padrão de sangramento (estava em amenorreia e mudou para sangramento prolongado, por exemplo).
• Presença de sintomas como dismenorreia ou dispareunia.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Sangramentodesfavorável≥1 mês dainserção≤7 dias>7 diasOrientarOrientar eObservarOrientarTratar se solicitado< 1 meses dainserçãoFigura 4. Protocolo de abordagem de sangramento por uso de contraceptivo de progestagênio isolado do setor de anticoncepção da FMRP-USPQuando é imprescindível, além do exame ginecológico, indicar a ultrassonografia:(53)• Sempre que o sangramento se mantiver desfavorável por mais de 6 meses, mesmo com as medicações.
• Mudança de padrão de sangramento (estava em amenorreia e mudou para sangramento prolongado, por exemplo).
• Presença de sintomas como dismenorreia ou dispareunia.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. | .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
---
Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
---
Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia. | .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia. | .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional? “Estou na 4ª cartela do Elani 28, tomo corretamente sem intervalos. Porém, desde que iniciei o medicamento, comecei a apresentar sangramento de escape. Isso é normal? Devo persistir no Elani 28 ou procurar um ginecologista?” Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. De fato, esses sangramentos de escape estão bastante associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, podendo ser a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante ou o DIU, por exemplo. Porém, o spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos, ou quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio. Além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Com o decorrer do tempo, é comum que esse sintoma vá desaparecendo. Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo, mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento. Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. | .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional? “Estou na 4ª cartela do Elani 28, tomo corretamente sem intervalos. Porém, desde que iniciei o medicamento, comecei a apresentar sangramento de escape. Isso é normal? Devo persistir no Elani 28 ou procurar um ginecologista?” Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. De fato, esses sangramentos de escape estão bastante associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, podendo ser a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante ou o DIU, por exemplo. Porém, o spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos, ou quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio. Além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Com o decorrer do tempo, é comum que esse sintoma vá desaparecendo. Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo, mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento. Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. | .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia. | .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia. | .. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia. |
20,036 | O que devo investigar agora após ter perdido três gestações, mesmo com o tratamento de clexane e ass? | tenho casal de filhosprimeira gravidez foi aos anos segunda anosa gravidez foi tranquila os dois nasceram semanasdepois anos do meu segundo filhos resolvi engravidar com semanas coração do bebê parou de baterna biópsia não deu ma formação resolvi engravidar a gravidez ia bem os exames com semanas coração do bb parou de batercomessas duas perdas foi investigar a trombofilia e fui diagnosticada com trombofilia hereditária mesmo assim depois de meses da segunda perda engravidei novamentefui fazer prenatal com médica especialista gravidez de alto risco comecei usar imediatamente o clexane mg e o ass mggravidez indo bem fiz a translúcencia nucal semanas tudo prefeito com bebê com semanas fui fazer outra ecografia para confirmar o sexo do bb infleizmente coração ja não estava batendo o que devo investigar agora | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosfaça os seus exames periódicos e de rotinaa principal causa de aborto não é a trombofilia e sim as malformações ou aneuploidiasqual trombofilia você tem é bom lembrar que a mutação da mthfr não é uma trombofiliaestá tentando engravidar use o ácido fólico faça os seus exames periódicos e de rotina antes de engravidarqual a sua idade acima dos anos ocorre uma redução da fertilidade uma maior dificuldade de gravidez aumento do risco de malformações e de abortoso seu caso precisa ser revisto detalhadamenteconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta | TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo.
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Para as consultas trimestrais, recomendam-se os seguintes exames:Hemograma com contagem de plaquetas, anti-DNA, C3, C4, CH50Glicose, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, fosfatase alcalina, eletrólitosProteinúria de 24 h ou spot test se for indicado, assim como a pesquisa do dismorfismo eritrocitário.
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TratamentoO tratamento depende, essencialmente, da causa e da idade gestacional do acometimento. É necessáriainvestigação cuidadosa na busca da causa para a oligoidramnia. Devem-se fazer anamnese e exame físicocuidadosos, procurando sinais e sintomas de amniorrexe, uso de medicações e fatores de risco para insuficiênciaplacentária e CIR. Em seguida, a ultrassonografia com o intuito de identificar malformações fetais deve serrealizada, com especial atenção ao diagnóstico de malformações do sistema urinário. Em casos de insuficiênciaplacentária e CIR, a biometria intrauterina é menor que a esperada e a dopplervelocimetria da artéria umbilicalpode estar alterada, o que geralmente não acontece em casos de malformações fetais. À semelhança dapolidramnia, as indicações para a investigação do cariótipo fetal devem contemplar cada caso de modo maisabrangente.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo.
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Para as consultas trimestrais, recomendam-se os seguintes exames:Hemograma com contagem de plaquetas, anti-DNA, C3, C4, CH50Glicose, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, fosfatase alcalina, eletrólitosProteinúria de 24 h ou spot test se for indicado, assim como a pesquisa do dismorfismo eritrocitário.
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TratamentoO tratamento depende, essencialmente, da causa e da idade gestacional do acometimento. É necessáriainvestigação cuidadosa na busca da causa para a oligoidramnia. Devem-se fazer anamnese e exame físicocuidadosos, procurando sinais e sintomas de amniorrexe, uso de medicações e fatores de risco para insuficiênciaplacentária e CIR. Em seguida, a ultrassonografia com o intuito de identificar malformações fetais deve serrealizada, com especial atenção ao diagnóstico de malformações do sistema urinário. Em casos de insuficiênciaplacentária e CIR, a biometria intrauterina é menor que a esperada e a dopplervelocimetria da artéria umbilicalpode estar alterada, o que geralmente não acontece em casos de malformações fetais. À semelhança dapolidramnia, as indicações para a investigação do cariótipo fetal devem contemplar cada caso de modo maisabrangente.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo.
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Para as consultas trimestrais, recomendam-se os seguintes exames:Hemograma com contagem de plaquetas, anti-DNA, C3, C4, CH50Glicose, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, fosfatase alcalina, eletrólitosProteinúria de 24 h ou spot test se for indicado, assim como a pesquisa do dismorfismo eritrocitário.
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TratamentoO tratamento depende, essencialmente, da causa e da idade gestacional do acometimento. É necessáriainvestigação cuidadosa na busca da causa para a oligoidramnia. Devem-se fazer anamnese e exame físicocuidadosos, procurando sinais e sintomas de amniorrexe, uso de medicações e fatores de risco para insuficiênciaplacentária e CIR. Em seguida, a ultrassonografia com o intuito de identificar malformações fetais deve serrealizada, com especial atenção ao diagnóstico de malformações do sistema urinário. Em casos de insuficiênciaplacentária e CIR, a biometria intrauterina é menor que a esperada e a dopplervelocimetria da artéria umbilicalpode estar alterada, o que geralmente não acontece em casos de malformações fetais. À semelhança dapolidramnia, as indicações para a investigação do cariótipo fetal devem contemplar cada caso de modo maisabrangente.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo.
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Para as consultas trimestrais, recomendam-se os seguintes exames:Hemograma com contagem de plaquetas, anti-DNA, C3, C4, CH50Glicose, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, fosfatase alcalina, eletrólitosProteinúria de 24 h ou spot test se for indicado, assim como a pesquisa do dismorfismo eritrocitário.
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TratamentoO tratamento depende, essencialmente, da causa e da idade gestacional do acometimento. É necessáriainvestigação cuidadosa na busca da causa para a oligoidramnia. Devem-se fazer anamnese e exame físicocuidadosos, procurando sinais e sintomas de amniorrexe, uso de medicações e fatores de risco para insuficiênciaplacentária e CIR. Em seguida, a ultrassonografia com o intuito de identificar malformações fetais deve serrealizada, com especial atenção ao diagnóstico de malformações do sistema urinário. Em casos de insuficiênciaplacentária e CIR, a biometria intrauterina é menor que a esperada e a dopplervelocimetria da artéria umbilicalpode estar alterada, o que geralmente não acontece em casos de malformações fetais. À semelhança dapolidramnia, as indicações para a investigação do cariótipo fetal devem contemplar cada caso de modo maisabrangente.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo.
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Para as consultas trimestrais, recomendam-se os seguintes exames:Hemograma com contagem de plaquetas, anti-DNA, C3, C4, CH50Glicose, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, fosfatase alcalina, eletrólitosProteinúria de 24 h ou spot test se for indicado, assim como a pesquisa do dismorfismo eritrocitário.
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TratamentoO tratamento depende, essencialmente, da causa e da idade gestacional do acometimento. É necessáriainvestigação cuidadosa na busca da causa para a oligoidramnia. Devem-se fazer anamnese e exame físicocuidadosos, procurando sinais e sintomas de amniorrexe, uso de medicações e fatores de risco para insuficiênciaplacentária e CIR. Em seguida, a ultrassonografia com o intuito de identificar malformações fetais deve serrealizada, com especial atenção ao diagnóstico de malformações do sistema urinário. Em casos de insuficiênciaplacentária e CIR, a biometria intrauterina é menor que a esperada e a dopplervelocimetria da artéria umbilicalpode estar alterada, o que geralmente não acontece em casos de malformações fetais. À semelhança dapolidramnia, as indicações para a investigação do cariótipo fetal devem contemplar cada caso de modo maisabrangente.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo.
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Para as consultas trimestrais, recomendam-se os seguintes exames:Hemograma com contagem de plaquetas, anti-DNA, C3, C4, CH50Glicose, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, fosfatase alcalina, eletrólitosProteinúria de 24 h ou spot test se for indicado, assim como a pesquisa do dismorfismo eritrocitário.
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TratamentoO tratamento depende, essencialmente, da causa e da idade gestacional do acometimento. É necessáriainvestigação cuidadosa na busca da causa para a oligoidramnia. Devem-se fazer anamnese e exame físicocuidadosos, procurando sinais e sintomas de amniorrexe, uso de medicações e fatores de risco para insuficiênciaplacentária e CIR. Em seguida, a ultrassonografia com o intuito de identificar malformações fetais deve serrealizada, com especial atenção ao diagnóstico de malformações do sistema urinário. Em casos de insuficiênciaplacentária e CIR, a biometria intrauterina é menor que a esperada e a dopplervelocimetria da artéria umbilicalpode estar alterada, o que geralmente não acontece em casos de malformações fetais. À semelhança dapolidramnia, as indicações para a investigação do cariótipo fetal devem contemplar cada caso de modo maisabrangente.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo.
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Para as consultas trimestrais, recomendam-se os seguintes exames:Hemograma com contagem de plaquetas, anti-DNA, C3, C4, CH50Glicose, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, fosfatase alcalina, eletrólitosProteinúria de 24 h ou spot test se for indicado, assim como a pesquisa do dismorfismo eritrocitário.
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TratamentoO tratamento depende, essencialmente, da causa e da idade gestacional do acometimento. É necessáriainvestigação cuidadosa na busca da causa para a oligoidramnia. Devem-se fazer anamnese e exame físicocuidadosos, procurando sinais e sintomas de amniorrexe, uso de medicações e fatores de risco para insuficiênciaplacentária e CIR. Em seguida, a ultrassonografia com o intuito de identificar malformações fetais deve serrealizada, com especial atenção ao diagnóstico de malformações do sistema urinário. Em casos de insuficiênciaplacentária e CIR, a biometria intrauterina é menor que a esperada e a dopplervelocimetria da artéria umbilicalpode estar alterada, o que geralmente não acontece em casos de malformações fetais. À semelhança dapolidramnia, as indicações para a investigação do cariótipo fetal devem contemplar cada caso de modo maisabrangente.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | Gestações gemelares complicadas devem ser examinadas mais frequentemente dependendo da condição eda gravidadePlacenta e feto anêmicos e policitêmicos.
Figura 34.25 Conduta na sequência anemia-policitemia do gemelar (TAPS).
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• Após diagnóstico do oligoâmnio, deve-se proceder com investigação da causa: anamnese, exame físico e ultrasso-nografia detalhados. Busca-se queixa ou sinais clínicos de rotura prematura de membranas; doença materna; uso de medicamentos pela gestante; transfusão feto-fetal em ge-melares; más-formações fetais; restrição de crescimento fetal; pós-datismo ou óbito fetal. Grande parte fica como idiopática (sem causa identificável).
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Van Wamelen et al.
(2007) propõem monitoramento fetal intensivo com o Doppler da ACM em mulheres com oKamphuis et al.
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A gravidez não afeta o curso da doença e não se evidencia efeito na sobrevida (Weisz et al.
, 2001).
EstadiamentoA avaliação do estado evolutivo da doença é o passo seguinte ao diagnóstico histopatológico e, uma vezdefinido o estádio clínico, este não deve ser mudado depois de iniciado o tratamento, mesmo que surjamevidências de doença mais avançada (Tabela 74.1). O estadiamento envolve os seguintes métodos: exameginecológico (exame especular, toque vaginal e toque retal), colposcopia, exame histopatológico e métodos deimagem. A cistoscopia e a retossigmoidoscopia estão indicadas nos casos em que houver suspeita de invasão debexiga ou reto, respectivamente.
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- Três ou mais abortamentos espontâneos inexplicados an-tes de dez semanas de gestação, excluídas causas anatô-micas ou hormonais maternas e alterações genéticas no casal.
Critérios laboratoriais:1. Anticoagulante lúpico (AL) presente no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas, de-tectados segundo as normas da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. | Gestações gemelares complicadas devem ser examinadas mais frequentemente dependendo da condição eda gravidadePlacenta e feto anêmicos e policitêmicos.
Figura 34.25 Conduta na sequência anemia-policitemia do gemelar (TAPS).
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• Após diagnóstico do oligoâmnio, deve-se proceder com investigação da causa: anamnese, exame físico e ultrasso-nografia detalhados. Busca-se queixa ou sinais clínicos de rotura prematura de membranas; doença materna; uso de medicamentos pela gestante; transfusão feto-fetal em ge-melares; más-formações fetais; restrição de crescimento fetal; pós-datismo ou óbito fetal. Grande parte fica como idiopática (sem causa identificável).
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Van Wamelen et al.
(2007) propõem monitoramento fetal intensivo com o Doppler da ACM em mulheres com oKamphuis et al.
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A gravidez não afeta o curso da doença e não se evidencia efeito na sobrevida (Weisz et al.
, 2001).
EstadiamentoA avaliação do estado evolutivo da doença é o passo seguinte ao diagnóstico histopatológico e, uma vezdefinido o estádio clínico, este não deve ser mudado depois de iniciado o tratamento, mesmo que surjamevidências de doença mais avançada (Tabela 74.1). O estadiamento envolve os seguintes métodos: exameginecológico (exame especular, toque vaginal e toque retal), colposcopia, exame histopatológico e métodos deimagem. A cistoscopia e a retossigmoidoscopia estão indicadas nos casos em que houver suspeita de invasão debexiga ou reto, respectivamente.
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- Três ou mais abortamentos espontâneos inexplicados an-tes de dez semanas de gestação, excluídas causas anatô-micas ou hormonais maternas e alterações genéticas no casal.
Critérios laboratoriais:1. Anticoagulante lúpico (AL) presente no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas, de-tectados segundo as normas da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. | Gestações gemelares complicadas devem ser examinadas mais frequentemente dependendo da condição eda gravidadePlacenta e feto anêmicos e policitêmicos.
Figura 34.25 Conduta na sequência anemia-policitemia do gemelar (TAPS).
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• Após diagnóstico do oligoâmnio, deve-se proceder com investigação da causa: anamnese, exame físico e ultrasso-nografia detalhados. Busca-se queixa ou sinais clínicos de rotura prematura de membranas; doença materna; uso de medicamentos pela gestante; transfusão feto-fetal em ge-melares; más-formações fetais; restrição de crescimento fetal; pós-datismo ou óbito fetal. Grande parte fica como idiopática (sem causa identificável).
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Van Wamelen et al.
(2007) propõem monitoramento fetal intensivo com o Doppler da ACM em mulheres com oKamphuis et al.
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A gravidez não afeta o curso da doença e não se evidencia efeito na sobrevida (Weisz et al.
, 2001).
EstadiamentoA avaliação do estado evolutivo da doença é o passo seguinte ao diagnóstico histopatológico e, uma vezdefinido o estádio clínico, este não deve ser mudado depois de iniciado o tratamento, mesmo que surjamevidências de doença mais avançada (Tabela 74.1). O estadiamento envolve os seguintes métodos: exameginecológico (exame especular, toque vaginal e toque retal), colposcopia, exame histopatológico e métodos deimagem. A cistoscopia e a retossigmoidoscopia estão indicadas nos casos em que houver suspeita de invasão debexiga ou reto, respectivamente.
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- Três ou mais abortamentos espontâneos inexplicados an-tes de dez semanas de gestação, excluídas causas anatô-micas ou hormonais maternas e alterações genéticas no casal.
Critérios laboratoriais:1. Anticoagulante lúpico (AL) presente no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas, de-tectados segundo as normas da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. | Gestações gemelares complicadas devem ser examinadas mais frequentemente dependendo da condição eda gravidadePlacenta e feto anêmicos e policitêmicos.
Figura 34.25 Conduta na sequência anemia-policitemia do gemelar (TAPS).
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• Após diagnóstico do oligoâmnio, deve-se proceder com investigação da causa: anamnese, exame físico e ultrasso-nografia detalhados. Busca-se queixa ou sinais clínicos de rotura prematura de membranas; doença materna; uso de medicamentos pela gestante; transfusão feto-fetal em ge-melares; más-formações fetais; restrição de crescimento fetal; pós-datismo ou óbito fetal. Grande parte fica como idiopática (sem causa identificável).
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Van Wamelen et al.
(2007) propõem monitoramento fetal intensivo com o Doppler da ACM em mulheres com oKamphuis et al.
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A gravidez não afeta o curso da doença e não se evidencia efeito na sobrevida (Weisz et al.
, 2001).
EstadiamentoA avaliação do estado evolutivo da doença é o passo seguinte ao diagnóstico histopatológico e, uma vezdefinido o estádio clínico, este não deve ser mudado depois de iniciado o tratamento, mesmo que surjamevidências de doença mais avançada (Tabela 74.1). O estadiamento envolve os seguintes métodos: exameginecológico (exame especular, toque vaginal e toque retal), colposcopia, exame histopatológico e métodos deimagem. A cistoscopia e a retossigmoidoscopia estão indicadas nos casos em que houver suspeita de invasão debexiga ou reto, respectivamente.
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- Três ou mais abortamentos espontâneos inexplicados an-tes de dez semanas de gestação, excluídas causas anatô-micas ou hormonais maternas e alterações genéticas no casal.
Critérios laboratoriais:1. Anticoagulante lúpico (AL) presente no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas, de-tectados segundo as normas da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. | Gestações gemelares complicadas devem ser examinadas mais frequentemente dependendo da condição eda gravidadePlacenta e feto anêmicos e policitêmicos.
Figura 34.25 Conduta na sequência anemia-policitemia do gemelar (TAPS).
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• Após diagnóstico do oligoâmnio, deve-se proceder com investigação da causa: anamnese, exame físico e ultrasso-nografia detalhados. Busca-se queixa ou sinais clínicos de rotura prematura de membranas; doença materna; uso de medicamentos pela gestante; transfusão feto-fetal em ge-melares; más-formações fetais; restrição de crescimento fetal; pós-datismo ou óbito fetal. Grande parte fica como idiopática (sem causa identificável).
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Van Wamelen et al.
(2007) propõem monitoramento fetal intensivo com o Doppler da ACM em mulheres com oKamphuis et al.
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A gravidez não afeta o curso da doença e não se evidencia efeito na sobrevida (Weisz et al.
, 2001).
EstadiamentoA avaliação do estado evolutivo da doença é o passo seguinte ao diagnóstico histopatológico e, uma vezdefinido o estádio clínico, este não deve ser mudado depois de iniciado o tratamento, mesmo que surjamevidências de doença mais avançada (Tabela 74.1). O estadiamento envolve os seguintes métodos: exameginecológico (exame especular, toque vaginal e toque retal), colposcopia, exame histopatológico e métodos deimagem. A cistoscopia e a retossigmoidoscopia estão indicadas nos casos em que houver suspeita de invasão debexiga ou reto, respectivamente.
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- Três ou mais abortamentos espontâneos inexplicados an-tes de dez semanas de gestação, excluídas causas anatô-micas ou hormonais maternas e alterações genéticas no casal.
Critérios laboratoriais:1. Anticoagulante lúpico (AL) presente no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas, de-tectados segundo as normas da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. | Gestações gemelares complicadas devem ser examinadas mais frequentemente dependendo da condição eda gravidadePlacenta e feto anêmicos e policitêmicos.
Figura 34.25 Conduta na sequência anemia-policitemia do gemelar (TAPS).
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• Após diagnóstico do oligoâmnio, deve-se proceder com investigação da causa: anamnese, exame físico e ultrasso-nografia detalhados. Busca-se queixa ou sinais clínicos de rotura prematura de membranas; doença materna; uso de medicamentos pela gestante; transfusão feto-fetal em ge-melares; más-formações fetais; restrição de crescimento fetal; pós-datismo ou óbito fetal. Grande parte fica como idiopática (sem causa identificável).
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Van Wamelen et al.
(2007) propõem monitoramento fetal intensivo com o Doppler da ACM em mulheres com oKamphuis et al.
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A gravidez não afeta o curso da doença e não se evidencia efeito na sobrevida (Weisz et al.
, 2001).
EstadiamentoA avaliação do estado evolutivo da doença é o passo seguinte ao diagnóstico histopatológico e, uma vezdefinido o estádio clínico, este não deve ser mudado depois de iniciado o tratamento, mesmo que surjamevidências de doença mais avançada (Tabela 74.1). O estadiamento envolve os seguintes métodos: exameginecológico (exame especular, toque vaginal e toque retal), colposcopia, exame histopatológico e métodos deimagem. A cistoscopia e a retossigmoidoscopia estão indicadas nos casos em que houver suspeita de invasão debexiga ou reto, respectivamente.
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- Três ou mais abortamentos espontâneos inexplicados an-tes de dez semanas de gestação, excluídas causas anatô-micas ou hormonais maternas e alterações genéticas no casal.
Critérios laboratoriais:1. Anticoagulante lúpico (AL) presente no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas, de-tectados segundo as normas da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. | Gestações gemelares complicadas devem ser examinadas mais frequentemente dependendo da condição eda gravidadePlacenta e feto anêmicos e policitêmicos.
Figura 34.25 Conduta na sequência anemia-policitemia do gemelar (TAPS).
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• Após diagnóstico do oligoâmnio, deve-se proceder com investigação da causa: anamnese, exame físico e ultrasso-nografia detalhados. Busca-se queixa ou sinais clínicos de rotura prematura de membranas; doença materna; uso de medicamentos pela gestante; transfusão feto-fetal em ge-melares; más-formações fetais; restrição de crescimento fetal; pós-datismo ou óbito fetal. Grande parte fica como idiopática (sem causa identificável).
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Van Wamelen et al.
(2007) propõem monitoramento fetal intensivo com o Doppler da ACM em mulheres com oKamphuis et al.
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A gravidez não afeta o curso da doença e não se evidencia efeito na sobrevida (Weisz et al.
, 2001).
EstadiamentoA avaliação do estado evolutivo da doença é o passo seguinte ao diagnóstico histopatológico e, uma vezdefinido o estádio clínico, este não deve ser mudado depois de iniciado o tratamento, mesmo que surjamevidências de doença mais avançada (Tabela 74.1). O estadiamento envolve os seguintes métodos: exameginecológico (exame especular, toque vaginal e toque retal), colposcopia, exame histopatológico e métodos deimagem. A cistoscopia e a retossigmoidoscopia estão indicadas nos casos em que houver suspeita de invasão debexiga ou reto, respectivamente.
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- Três ou mais abortamentos espontâneos inexplicados an-tes de dez semanas de gestação, excluídas causas anatô-micas ou hormonais maternas e alterações genéticas no casal.
Critérios laboratoriais:1. Anticoagulante lúpico (AL) presente no plasma em duas ou mais ocasiões com intervalo mínimo de 12 semanas, de-tectados segundo as normas da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. |
29,437 | O que devo fazer para tratar o sapinho na língua do meu filho de meses? | meu filho tem apenas mesese ja tem sapinho na língua o que devo fazer pra acabar de vez esse problema | o aparecimento da candidíase deve ser pela diminuição da imunidade existe tratamento com antifúngico procure uma odontopediatra pode melhorar imunidade com produtos naturais como um multivitamínico da foreverliving é o forever kids pode dá amassando como pó | ✹ Os termos lábio leporino e fenda labial são sinônimos?✹ Qual é a base embriológica desse defeito congênito?✹ Nenhum dos pais apresentava fenda labial ou fenda palatina. É provável o envolvimento de fatoresgenéticos?✹ Estes defeitos são mais comuns no sexo masculino?✹ Qual é a chance da próxima criança apresentar uma fenda labial?Caso 9-5Uma mãe com epilepsia que foi tratada com um medicamente anticonvulsivante durante a gravidez deu à luz auma criança com fenda labial e palatina.
✹ Há evidências indicando que esses medicamentos aumentam a incidência desses defeitos congênitos?✹ Discuta as causas desses dois defeitos congênitos.
A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice na parte final deste livro.
Bibliografia e leituras sugeridasAbbo , B. D. The etiology of cleft palate: a 50-year search for mechanistic and molecular understanding. Birth Defects Res BDev Reprod Toxicol. 2010; 89:266.
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Até mesmo os casos mais simples de espinha bífida apresentam muitos problemascrônicos. O tratamento médico anual, a reabilitação e os custos da educação para umindivíduo são, muitas vezes, significativos. Além disso, ainda existe o estresse familiar,que se depara com a necessidade contínua de cuidar do indivíduo afetado. Há umnúmero significativamente mais elevado que o normal de taxas de divórcio entre pais decrianças com problemas crônicos resultantes de malformações congênitas. Uma rede desuporte forte é importante para o sucesso do tratamento de crianças com a condição deespinha bífida.
Questões de Revisão1. E2. A3. D4. B5. D6. C7. C9. Megacólon congênito (doença de Hirschsprung), na qual um segmento do intestinogrosso forma-se sem o gânglio do parassimpático. O conteúdo intestinal não podemover-se ativamente através do segmento aganglionar.
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Intervenções• Corrigir a causa (posicionamento e/ou pega);• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;• Retirar um pouco de leite da mama em quantidade para desencadear o refle-xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo sadio ou menos traumatizado ou doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida;• Considerar a suspensão temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e não apenas a extensão da lesão (usar a Escala Visual Analógica ou Numérica para avaliar a intensidade da dor).
• Retirada do leite o leite da mama e oferecer no copinho, até a melhora do quadro de dor para amamentar.
---
Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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Intervenções: • Observar a mamada e certificar-se de que a criança realmente está sugando. A sucção pode ser avaliada no toque do palato superior da criança, com dedo enluvado (padrão e força de sucção). As crianças que apresentam dificuldade de sugar podem ser estimuladas com o toque no palato até o aparecimento da sucção para, então, serem colocadas imediatamente para mamar;• Corrigir o posicionamento e avaliar a condição das vias aéreas durante a mamada (se obstruídas, orientar uso de soro fisiológico nas narinas antes das mamadas).
• Retirada do leite o leite inicial para diminuir o fluxo inicial;• Aconselhar a suspensão do uso de bicos artificiaisCriança que dorme em excesso durante a mamada (4,7,8,11,12)É frequente em crianças que por natureza são “dorminhocas”; prematuras ou de baixo peso; ou mesmo devido a saciedade por oferta de outros leites. Também pode ocorrer quando a mulheres fazem uso de alguns medicamentos como metildopa. | ► mascar chicletes ou chupar balas dietéticas (aspartame, manitol, xilitol e sorbitol).
► fazer uso de uma solução com 1% de pilocarpina (mistura-se a solução de 4%disponível como colírio com outras 3 partes de água) dividida em 2 ou 3 vezes aodia. Pode-se fazer bochechos por alguns minutos, podendo demorar até 1 hora paraque o efeito na saliva ocorra; essa estratégia é recomendada principalmente paraantes de uma situação de maior uso da fala, como antes de proferir uma palestra ouaula.
► betanecol, em tabletes de 5 ou 10 mg, sublingual, ou em cápsulas de 10 a 30 mg, 3vezes ao dia.
► escovar os dentes com frequência, para evitar cáries.
► usar gel ou spray de saliva artificial para alívio sintomático. Spray de salivaartificial com 1% de ácido málico pode auxiliar no alívio do sintoma.
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✹ Os termos lábio leporino e fenda labial são sinônimos?✹ Qual é a base embriológica desse defeito congênito?✹ Nenhum dos pais apresentava fenda labial ou fenda palatina. É provável o envolvimento de fatoresgenéticos?✹ Estes defeitos são mais comuns no sexo masculino?✹ Qual é a chance da próxima criança apresentar uma fenda labial?Caso 9-5Uma mãe com epilepsia que foi tratada com um medicamente anticonvulsivante durante a gravidez deu à luz auma criança com fenda labial e palatina.
✹ Há evidências indicando que esses medicamentos aumentam a incidência desses defeitos congênitos?✹ Discuta as causas desses dois defeitos congênitos.
A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice na parte final deste livro.
Bibliografia e leituras sugeridasAbbo , B. D. The etiology of cleft palate: a 50-year search for mechanistic and molecular understanding. Birth Defects Res BDev Reprod Toxicol. 2010; 89:266.
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Até mesmo os casos mais simples de espinha bífida apresentam muitos problemascrônicos. O tratamento médico anual, a reabilitação e os custos da educação para umindivíduo são, muitas vezes, significativos. Além disso, ainda existe o estresse familiar,que se depara com a necessidade contínua de cuidar do indivíduo afetado. Há umnúmero significativamente mais elevado que o normal de taxas de divórcio entre pais decrianças com problemas crônicos resultantes de malformações congênitas. Uma rede desuporte forte é importante para o sucesso do tratamento de crianças com a condição deespinha bífida.
Questões de Revisão1. E2. A3. D4. B5. D6. C7. C9. Megacólon congênito (doença de Hirschsprung), na qual um segmento do intestinogrosso forma-se sem o gânglio do parassimpático. O conteúdo intestinal não podemover-se ativamente através do segmento aganglionar.
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Intervenções• Corrigir a causa (posicionamento e/ou pega);• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;• Retirar um pouco de leite da mama em quantidade para desencadear o refle-xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo sadio ou menos traumatizado ou doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida;• Considerar a suspensão temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e não apenas a extensão da lesão (usar a Escala Visual Analógica ou Numérica para avaliar a intensidade da dor).
• Retirada do leite o leite da mama e oferecer no copinho, até a melhora do quadro de dor para amamentar.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. | ✹ Os termos lábio leporino e fenda labial são sinônimos?✹ Qual é a base embriológica desse defeito congênito?✹ Nenhum dos pais apresentava fenda labial ou fenda palatina. É provável o envolvimento de fatoresgenéticos?✹ Estes defeitos são mais comuns no sexo masculino?✹ Qual é a chance da próxima criança apresentar uma fenda labial?Caso 9-5Uma mãe com epilepsia que foi tratada com um medicamente anticonvulsivante durante a gravidez deu à luz auma criança com fenda labial e palatina.
✹ Há evidências indicando que esses medicamentos aumentam a incidência desses defeitos congênitos?✹ Discuta as causas desses dois defeitos congênitos.
A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice na parte final deste livro.
Bibliografia e leituras sugeridasAbbo , B. D. The etiology of cleft palate: a 50-year search for mechanistic and molecular understanding. Birth Defects Res BDev Reprod Toxicol. 2010; 89:266.
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Até mesmo os casos mais simples de espinha bífida apresentam muitos problemascrônicos. O tratamento médico anual, a reabilitação e os custos da educação para umindivíduo são, muitas vezes, significativos. Além disso, ainda existe o estresse familiar,que se depara com a necessidade contínua de cuidar do indivíduo afetado. Há umnúmero significativamente mais elevado que o normal de taxas de divórcio entre pais decrianças com problemas crônicos resultantes de malformações congênitas. Uma rede desuporte forte é importante para o sucesso do tratamento de crianças com a condição deespinha bífida.
Questões de Revisão1. E2. A3. D4. B5. D6. C7. C9. Megacólon congênito (doença de Hirschsprung), na qual um segmento do intestinogrosso forma-se sem o gânglio do parassimpático. O conteúdo intestinal não podemover-se ativamente através do segmento aganglionar.
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Intervenções• Corrigir a causa (posicionamento e/ou pega);• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;• Retirar um pouco de leite da mama em quantidade para desencadear o refle-xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo sadio ou menos traumatizado ou doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida;• Considerar a suspensão temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e não apenas a extensão da lesão (usar a Escala Visual Analógica ou Numérica para avaliar a intensidade da dor).
• Retirada do leite o leite da mama e oferecer no copinho, até a melhora do quadro de dor para amamentar.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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Intervenções: • Observar a mamada e certificar-se de que a criança realmente está sugando. A sucção pode ser avaliada no toque do palato superior da criança, com dedo enluvado (padrão e força de sucção). As crianças que apresentam dificuldade de sugar podem ser estimuladas com o toque no palato até o aparecimento da sucção para, então, serem colocadas imediatamente para mamar;• Corrigir o posicionamento e avaliar a condição das vias aéreas durante a mamada (se obstruídas, orientar uso de soro fisiológico nas narinas antes das mamadas).
• Retirada do leite o leite inicial para diminuir o fluxo inicial;• Aconselhar a suspensão do uso de bicos artificiaisCriança que dorme em excesso durante a mamada (4,7,8,11,12)É frequente em crianças que por natureza são “dorminhocas”; prematuras ou de baixo peso; ou mesmo devido a saciedade por oferta de outros leites. Também pode ocorrer quando a mulheres fazem uso de alguns medicamentos como metildopa. | ✹ Os termos lábio leporino e fenda labial são sinônimos?✹ Qual é a base embriológica desse defeito congênito?✹ Nenhum dos pais apresentava fenda labial ou fenda palatina. É provável o envolvimento de fatoresgenéticos?✹ Estes defeitos são mais comuns no sexo masculino?✹ Qual é a chance da próxima criança apresentar uma fenda labial?Caso 9-5Uma mãe com epilepsia que foi tratada com um medicamente anticonvulsivante durante a gravidez deu à luz auma criança com fenda labial e palatina.
✹ Há evidências indicando que esses medicamentos aumentam a incidência desses defeitos congênitos?✹ Discuta as causas desses dois defeitos congênitos.
A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice na parte final deste livro.
Bibliografia e leituras sugeridasAbbo , B. D. The etiology of cleft palate: a 50-year search for mechanistic and molecular understanding. Birth Defects Res BDev Reprod Toxicol. 2010; 89:266.
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Até mesmo os casos mais simples de espinha bífida apresentam muitos problemascrônicos. O tratamento médico anual, a reabilitação e os custos da educação para umindivíduo são, muitas vezes, significativos. Além disso, ainda existe o estresse familiar,que se depara com a necessidade contínua de cuidar do indivíduo afetado. Há umnúmero significativamente mais elevado que o normal de taxas de divórcio entre pais decrianças com problemas crônicos resultantes de malformações congênitas. Uma rede desuporte forte é importante para o sucesso do tratamento de crianças com a condição deespinha bífida.
Questões de Revisão1. E2. A3. D4. B5. D6. C7. C9. Megacólon congênito (doença de Hirschsprung), na qual um segmento do intestinogrosso forma-se sem o gânglio do parassimpático. O conteúdo intestinal não podemover-se ativamente através do segmento aganglionar.
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Intervenções• Corrigir a causa (posicionamento e/ou pega);• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;• Retirar um pouco de leite da mama em quantidade para desencadear o refle-xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo sadio ou menos traumatizado ou doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida;• Considerar a suspensão temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e não apenas a extensão da lesão (usar a Escala Visual Analógica ou Numérica para avaliar a intensidade da dor).
• Retirada do leite o leite da mama e oferecer no copinho, até a melhora do quadro de dor para amamentar.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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Intervenções: • Observar a mamada e certificar-se de que a criança realmente está sugando. A sucção pode ser avaliada no toque do palato superior da criança, com dedo enluvado (padrão e força de sucção). As crianças que apresentam dificuldade de sugar podem ser estimuladas com o toque no palato até o aparecimento da sucção para, então, serem colocadas imediatamente para mamar;• Corrigir o posicionamento e avaliar a condição das vias aéreas durante a mamada (se obstruídas, orientar uso de soro fisiológico nas narinas antes das mamadas).
• Retirada do leite o leite inicial para diminuir o fluxo inicial;• Aconselhar a suspensão do uso de bicos artificiaisCriança que dorme em excesso durante a mamada (4,7,8,11,12)É frequente em crianças que por natureza são “dorminhocas”; prematuras ou de baixo peso; ou mesmo devido a saciedade por oferta de outros leites. Também pode ocorrer quando a mulheres fazem uso de alguns medicamentos como metildopa. | ✹ Os termos lábio leporino e fenda labial são sinônimos?✹ Qual é a base embriológica desse defeito congênito?✹ Nenhum dos pais apresentava fenda labial ou fenda palatina. É provável o envolvimento de fatoresgenéticos?✹ Estes defeitos são mais comuns no sexo masculino?✹ Qual é a chance da próxima criança apresentar uma fenda labial?Caso 9-5Uma mãe com epilepsia que foi tratada com um medicamente anticonvulsivante durante a gravidez deu à luz auma criança com fenda labial e palatina.
✹ Há evidências indicando que esses medicamentos aumentam a incidência desses defeitos congênitos?✹ Discuta as causas desses dois defeitos congênitos.
A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice na parte final deste livro.
Bibliografia e leituras sugeridasAbbo , B. D. The etiology of cleft palate: a 50-year search for mechanistic and molecular understanding. Birth Defects Res BDev Reprod Toxicol. 2010; 89:266.
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Até mesmo os casos mais simples de espinha bífida apresentam muitos problemascrônicos. O tratamento médico anual, a reabilitação e os custos da educação para umindivíduo são, muitas vezes, significativos. Além disso, ainda existe o estresse familiar,que se depara com a necessidade contínua de cuidar do indivíduo afetado. Há umnúmero significativamente mais elevado que o normal de taxas de divórcio entre pais decrianças com problemas crônicos resultantes de malformações congênitas. Uma rede desuporte forte é importante para o sucesso do tratamento de crianças com a condição deespinha bífida.
Questões de Revisão1. E2. A3. D4. B5. D6. C7. C9. Megacólon congênito (doença de Hirschsprung), na qual um segmento do intestinogrosso forma-se sem o gânglio do parassimpático. O conteúdo intestinal não podemover-se ativamente através do segmento aganglionar.
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Intervenções• Corrigir a causa (posicionamento e/ou pega);• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;• Retirar um pouco de leite da mama em quantidade para desencadear o refle-xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo sadio ou menos traumatizado ou doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida;• Considerar a suspensão temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e não apenas a extensão da lesão (usar a Escala Visual Analógica ou Numérica para avaliar a intensidade da dor).
• Retirada do leite o leite da mama e oferecer no copinho, até a melhora do quadro de dor para amamentar.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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Intervenções: • Observar a mamada e certificar-se de que a criança realmente está sugando. A sucção pode ser avaliada no toque do palato superior da criança, com dedo enluvado (padrão e força de sucção). As crianças que apresentam dificuldade de sugar podem ser estimuladas com o toque no palato até o aparecimento da sucção para, então, serem colocadas imediatamente para mamar;• Corrigir o posicionamento e avaliar a condição das vias aéreas durante a mamada (se obstruídas, orientar uso de soro fisiológico nas narinas antes das mamadas).
• Retirada do leite o leite inicial para diminuir o fluxo inicial;• Aconselhar a suspensão do uso de bicos artificiaisCriança que dorme em excesso durante a mamada (4,7,8,11,12)É frequente em crianças que por natureza são “dorminhocas”; prematuras ou de baixo peso; ou mesmo devido a saciedade por oferta de outros leites. Também pode ocorrer quando a mulheres fazem uso de alguns medicamentos como metildopa. | ✹ Os termos lábio leporino e fenda labial são sinônimos?✹ Qual é a base embriológica desse defeito congênito?✹ Nenhum dos pais apresentava fenda labial ou fenda palatina. É provável o envolvimento de fatoresgenéticos?✹ Estes defeitos são mais comuns no sexo masculino?✹ Qual é a chance da próxima criança apresentar uma fenda labial?Caso 9-5Uma mãe com epilepsia que foi tratada com um medicamente anticonvulsivante durante a gravidez deu à luz auma criança com fenda labial e palatina.
✹ Há evidências indicando que esses medicamentos aumentam a incidência desses defeitos congênitos?✹ Discuta as causas desses dois defeitos congênitos.
A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice na parte final deste livro.
Bibliografia e leituras sugeridasAbbo , B. D. The etiology of cleft palate: a 50-year search for mechanistic and molecular understanding. Birth Defects Res BDev Reprod Toxicol. 2010; 89:266.
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Até mesmo os casos mais simples de espinha bífida apresentam muitos problemascrônicos. O tratamento médico anual, a reabilitação e os custos da educação para umindivíduo são, muitas vezes, significativos. Além disso, ainda existe o estresse familiar,que se depara com a necessidade contínua de cuidar do indivíduo afetado. Há umnúmero significativamente mais elevado que o normal de taxas de divórcio entre pais decrianças com problemas crônicos resultantes de malformações congênitas. Uma rede desuporte forte é importante para o sucesso do tratamento de crianças com a condição deespinha bífida.
Questões de Revisão1. E2. A3. D4. B5. D6. C7. C9. Megacólon congênito (doença de Hirschsprung), na qual um segmento do intestinogrosso forma-se sem o gânglio do parassimpático. O conteúdo intestinal não podemover-se ativamente através do segmento aganglionar.
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Intervenções• Corrigir a causa (posicionamento e/ou pega);• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;• Retirar um pouco de leite da mama em quantidade para desencadear o refle-xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo sadio ou menos traumatizado ou doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida;• Considerar a suspensão temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e não apenas a extensão da lesão (usar a Escala Visual Analógica ou Numérica para avaliar a intensidade da dor).
• Retirada do leite o leite da mama e oferecer no copinho, até a melhora do quadro de dor para amamentar.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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Intervenções: • Observar a mamada e certificar-se de que a criança realmente está sugando. A sucção pode ser avaliada no toque do palato superior da criança, com dedo enluvado (padrão e força de sucção). As crianças que apresentam dificuldade de sugar podem ser estimuladas com o toque no palato até o aparecimento da sucção para, então, serem colocadas imediatamente para mamar;• Corrigir o posicionamento e avaliar a condição das vias aéreas durante a mamada (se obstruídas, orientar uso de soro fisiológico nas narinas antes das mamadas).
• Retirada do leite o leite inicial para diminuir o fluxo inicial;• Aconselhar a suspensão do uso de bicos artificiaisCriança que dorme em excesso durante a mamada (4,7,8,11,12)É frequente em crianças que por natureza são “dorminhocas”; prematuras ou de baixo peso; ou mesmo devido a saciedade por oferta de outros leites. Também pode ocorrer quando a mulheres fazem uso de alguns medicamentos como metildopa. | ✹ Os termos lábio leporino e fenda labial são sinônimos?✹ Qual é a base embriológica desse defeito congênito?✹ Nenhum dos pais apresentava fenda labial ou fenda palatina. É provável o envolvimento de fatoresgenéticos?✹ Estes defeitos são mais comuns no sexo masculino?✹ Qual é a chance da próxima criança apresentar uma fenda labial?Caso 9-5Uma mãe com epilepsia que foi tratada com um medicamente anticonvulsivante durante a gravidez deu à luz auma criança com fenda labial e palatina.
✹ Há evidências indicando que esses medicamentos aumentam a incidência desses defeitos congênitos?✹ Discuta as causas desses dois defeitos congênitos.
A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice na parte final deste livro.
Bibliografia e leituras sugeridasAbbo , B. D. The etiology of cleft palate: a 50-year search for mechanistic and molecular understanding. Birth Defects Res BDev Reprod Toxicol. 2010; 89:266.
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Até mesmo os casos mais simples de espinha bífida apresentam muitos problemascrônicos. O tratamento médico anual, a reabilitação e os custos da educação para umindivíduo são, muitas vezes, significativos. Além disso, ainda existe o estresse familiar,que se depara com a necessidade contínua de cuidar do indivíduo afetado. Há umnúmero significativamente mais elevado que o normal de taxas de divórcio entre pais decrianças com problemas crônicos resultantes de malformações congênitas. Uma rede desuporte forte é importante para o sucesso do tratamento de crianças com a condição deespinha bífida.
Questões de Revisão1. E2. A3. D4. B5. D6. C7. C9. Megacólon congênito (doença de Hirschsprung), na qual um segmento do intestinogrosso forma-se sem o gânglio do parassimpático. O conteúdo intestinal não podemover-se ativamente através do segmento aganglionar.
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Intervenções• Corrigir a causa (posicionamento e/ou pega);• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;• Retirar um pouco de leite da mama em quantidade para desencadear o refle-xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo sadio ou menos traumatizado ou doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida;• Considerar a suspensão temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e não apenas a extensão da lesão (usar a Escala Visual Analógica ou Numérica para avaliar a intensidade da dor).
• Retirada do leite o leite da mama e oferecer no copinho, até a melhora do quadro de dor para amamentar.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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Intervenções: • Observar a mamada e certificar-se de que a criança realmente está sugando. A sucção pode ser avaliada no toque do palato superior da criança, com dedo enluvado (padrão e força de sucção). As crianças que apresentam dificuldade de sugar podem ser estimuladas com o toque no palato até o aparecimento da sucção para, então, serem colocadas imediatamente para mamar;• Corrigir o posicionamento e avaliar a condição das vias aéreas durante a mamada (se obstruídas, orientar uso de soro fisiológico nas narinas antes das mamadas).
• Retirada do leite o leite inicial para diminuir o fluxo inicial;• Aconselhar a suspensão do uso de bicos artificiaisCriança que dorme em excesso durante a mamada (4,7,8,11,12)É frequente em crianças que por natureza são “dorminhocas”; prematuras ou de baixo peso; ou mesmo devido a saciedade por oferta de outros leites. Também pode ocorrer quando a mulheres fazem uso de alguns medicamentos como metildopa. | • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
---
Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
---
Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
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PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
---
Também é possível haver prurido significativo em razão de vulvite por contato ou alérgica. Os agentes agressores caracte-rísticos são sais de banho e sabonetes, sabão em pó, amaciantes e toalhas de secar, alvejantes e papel higiênico perfumado ou colorido (Tabela 4-1, p. 112). Cremes tópicos, loções e un-guentos usados para suavizar a área também podem ser irritan-tes para algumas crianças. Para a maioria, a remoção do agente agressor e a prescrição de banhos de assento, uma ou duas vezes ao dia, são suficientes. Esses banhos consistem em diluir duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio em água morna e deixar em imersão por 20 minutos. Se a coceira for intensa, um medicamento oral pode ser prescrito, como cloridrato de hidroxizina, 2 mg/kg/dia, fracionados em quatro doses, ou po-de-se optar por aplicação tópica de pomada de hidrocortisona a 2,5%, duas vezes ao dia, por uma semana. | ► mascar chicletes ou chupar balas dietéticas (aspartame, manitol, xilitol e sorbitol).
► fazer uso de uma solução com 1% de pilocarpina (mistura-se a solução de 4%disponível como colírio com outras 3 partes de água) dividida em 2 ou 3 vezes aodia. Pode-se fazer bochechos por alguns minutos, podendo demorar até 1 hora paraque o efeito na saliva ocorra; essa estratégia é recomendada principalmente paraantes de uma situação de maior uso da fala, como antes de proferir uma palestra ouaula.
► betanecol, em tabletes de 5 ou 10 mg, sublingual, ou em cápsulas de 10 a 30 mg, 3vezes ao dia.
► escovar os dentes com frequência, para evitar cáries.
► usar gel ou spray de saliva artificial para alívio sintomático. Spray de salivaartificial com 1% de ácido málico pode auxiliar no alívio do sintoma.
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Os critérios diagnósticos para SAOS são baseados nos sinais e sintomas clínicos e nosachados objetivos da polissonografia. No tratamento, objetiva-se vencer a obstruçãodas vias aéreas, e, de acordo com cada caso, pode haver indicação, por exemplo, deventilação com pressão positiva não invasiva CPAP ou APAP, aparelhos intraorais(aparelhos de avanço mandibular ou reposicionadores de mandíbula ou os retentoreslinguais, os quais são menos utilizados) ou tratamento cirúrgico (estudos têm sidodesenvolvidos avaliando vantagens e riscos associados a tratamentos cirúrgicos). Alémde tais modalidades de tratamentos, deve-se orientar o paciente quanto ao controle e àredução de fatores de risco associados à ocorrência da SAOS; devem-se adotarmedidas como perda de peso e higiene do sono. Recomenda-se evitar substâncias queum fator a ser sempre controlado). Em suma, o potencial efeito de diversas substânciasfacilitando a obstrução de via aérea deve ser considerado como interventor e agravanteda SAOS.
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• Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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16 Está descrito, no entanto, quadro debruxismo induzido por buspirona.
► Gabapentina 300 mg/dia pode melhorar os sintomas induzidos por venlafaxina.
► Ciclobenzaprina (2,5-10 mg) ao deitar pode auxiliar a diminuir o bruxismo.
► Injeções de toxina botulínica no músculo masseter podem aliviar os sintomas em Se o sintoma for incômodo e não ceder com as medidas recomendadas, e se houverconsequências sobre a articulação temporomandibular (dor, mastigação difícil oudiminuição da abertura oral), um especialista deve ser consultado.
ocorrer por inúmeras causas e, raramente, estão associadas ao uso de psicofármacos.
Resultam com mais frequência de alterações endócrinas, eletrolíticas (hiponatremia,hipocalcemia, hipopotassemia, desidratação) ou de deficiência nutricional e mineral. | • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
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PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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Também é possível haver prurido significativo em razão de vulvite por contato ou alérgica. Os agentes agressores caracte-rísticos são sais de banho e sabonetes, sabão em pó, amaciantes e toalhas de secar, alvejantes e papel higiênico perfumado ou colorido (Tabela 4-1, p. 112). Cremes tópicos, loções e un-guentos usados para suavizar a área também podem ser irritan-tes para algumas crianças. Para a maioria, a remoção do agente agressor e a prescrição de banhos de assento, uma ou duas vezes ao dia, são suficientes. Esses banhos consistem em diluir duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio em água morna e deixar em imersão por 20 minutos. Se a coceira for intensa, um medicamento oral pode ser prescrito, como cloridrato de hidroxizina, 2 mg/kg/dia, fracionados em quatro doses, ou po-de-se optar por aplicação tópica de pomada de hidrocortisona a 2,5%, duas vezes ao dia, por uma semana. | • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
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PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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Também é possível haver prurido significativo em razão de vulvite por contato ou alérgica. Os agentes agressores caracte-rísticos são sais de banho e sabonetes, sabão em pó, amaciantes e toalhas de secar, alvejantes e papel higiênico perfumado ou colorido (Tabela 4-1, p. 112). Cremes tópicos, loções e un-guentos usados para suavizar a área também podem ser irritan-tes para algumas crianças. Para a maioria, a remoção do agente agressor e a prescrição de banhos de assento, uma ou duas vezes ao dia, são suficientes. Esses banhos consistem em diluir duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio em água morna e deixar em imersão por 20 minutos. Se a coceira for intensa, um medicamento oral pode ser prescrito, como cloridrato de hidroxizina, 2 mg/kg/dia, fracionados em quatro doses, ou po-de-se optar por aplicação tópica de pomada de hidrocortisona a 2,5%, duas vezes ao dia, por uma semana. | • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
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PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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Também é possível haver prurido significativo em razão de vulvite por contato ou alérgica. Os agentes agressores caracte-rísticos são sais de banho e sabonetes, sabão em pó, amaciantes e toalhas de secar, alvejantes e papel higiênico perfumado ou colorido (Tabela 4-1, p. 112). Cremes tópicos, loções e un-guentos usados para suavizar a área também podem ser irritan-tes para algumas crianças. Para a maioria, a remoção do agente agressor e a prescrição de banhos de assento, uma ou duas vezes ao dia, são suficientes. Esses banhos consistem em diluir duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio em água morna e deixar em imersão por 20 minutos. Se a coceira for intensa, um medicamento oral pode ser prescrito, como cloridrato de hidroxizina, 2 mg/kg/dia, fracionados em quatro doses, ou po-de-se optar por aplicação tópica de pomada de hidrocortisona a 2,5%, duas vezes ao dia, por uma semana. | • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
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PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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Também é possível haver prurido significativo em razão de vulvite por contato ou alérgica. Os agentes agressores caracte-rísticos são sais de banho e sabonetes, sabão em pó, amaciantes e toalhas de secar, alvejantes e papel higiênico perfumado ou colorido (Tabela 4-1, p. 112). Cremes tópicos, loções e un-guentos usados para suavizar a área também podem ser irritan-tes para algumas crianças. Para a maioria, a remoção do agente agressor e a prescrição de banhos de assento, uma ou duas vezes ao dia, são suficientes. Esses banhos consistem em diluir duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio em água morna e deixar em imersão por 20 minutos. Se a coceira for intensa, um medicamento oral pode ser prescrito, como cloridrato de hidroxizina, 2 mg/kg/dia, fracionados em quatro doses, ou po-de-se optar por aplicação tópica de pomada de hidrocortisona a 2,5%, duas vezes ao dia, por uma semana. | • Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
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PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
---
Também é possível haver prurido significativo em razão de vulvite por contato ou alérgica. Os agentes agressores caracte-rísticos são sais de banho e sabonetes, sabão em pó, amaciantes e toalhas de secar, alvejantes e papel higiênico perfumado ou colorido (Tabela 4-1, p. 112). Cremes tópicos, loções e un-guentos usados para suavizar a área também podem ser irritan-tes para algumas crianças. Para a maioria, a remoção do agente agressor e a prescrição de banhos de assento, uma ou duas vezes ao dia, são suficientes. Esses banhos consistem em diluir duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio em água morna e deixar em imersão por 20 minutos. Se a coceira for intensa, um medicamento oral pode ser prescrito, como cloridrato de hidroxizina, 2 mg/kg/dia, fracionados em quatro doses, ou po-de-se optar por aplicação tópica de pomada de hidrocortisona a 2,5%, duas vezes ao dia, por uma semana. |
10,475 | O anticoncepcional perde o efeito entre as doses e é seguro ter relações no dia seguinte à segunda dose trimestral? | o anticoncepcional perde o efeito entre uma dose e outra posso tomar a segunda dose trimestral e ter relações no dia seguinte | se você está aplicando a segunda dose certinho não terá risco de engravidar mas lembrese das doenças sexualmente transmissíveis tão bem prevenidas com uso de preservativo também | • O risco tromboembólico deve-se fundamentalmente ao componente estrogênico, sendo considerado um efeito de classe farmacológica dos COCs.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Contraindicações relativas (B):(71,74)• fator de risco para DSTs ou HIV;• imunodeficiência;• de 48 horas a quatro semanas pós-parto;• câncer de ovário;• doença trofoblástica benigna.
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, 2015).
Método de barreiraOs dois métodos de barreira mais utilizados são os preservativos masculino e feminino; desprovidos de efeitossistêmicos, podem ser utilizados a partir do reinício das atividades sexuais – características atrativas paraRepresentam os únicos métodos que previnem doenças sexualmente transmissíveis e sãoconsiderados como contraceptivos de moderada eficácia no uso correto (índice de Pearl = 2% e 5%) e com baixaefetividade no uso irregular (índice de Pearl = 15% e 21%) (Aldrighi & Petta, 2005).
Contracepção intrauterinaA contracepção intrauterina é muito eficaz (índice de Pearl = 0,8%). O dispositivo intrauterino de cobre (DIU-Cu) possui efeito espermicida, reduzindo a motilidade e a capacitação espermática. Por não apresentar efeitossistêmicos é também uma boa opção para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso decontraceptivos hormonais e é seguro durante o período do aleitamento (Fritz & Speroff, 2011). | • O risco tromboembólico deve-se fundamentalmente ao componente estrogênico, sendo considerado um efeito de classe farmacológica dos COCs.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Contraindicações relativas (B):(71,74)• fator de risco para DSTs ou HIV;• imunodeficiência;• de 48 horas a quatro semanas pós-parto;• câncer de ovário;• doença trofoblástica benigna.
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, 2015).
Método de barreiraOs dois métodos de barreira mais utilizados são os preservativos masculino e feminino; desprovidos de efeitossistêmicos, podem ser utilizados a partir do reinício das atividades sexuais – características atrativas paraRepresentam os únicos métodos que previnem doenças sexualmente transmissíveis e sãoconsiderados como contraceptivos de moderada eficácia no uso correto (índice de Pearl = 2% e 5%) e com baixaefetividade no uso irregular (índice de Pearl = 15% e 21%) (Aldrighi & Petta, 2005).
Contracepção intrauterinaA contracepção intrauterina é muito eficaz (índice de Pearl = 0,8%). O dispositivo intrauterino de cobre (DIU-Cu) possui efeito espermicida, reduzindo a motilidade e a capacitação espermática. Por não apresentar efeitossistêmicos é também uma boa opção para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso decontraceptivos hormonais e é seguro durante o período do aleitamento (Fritz & Speroff, 2011). | Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso.
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• O risco tromboembólico deve-se fundamentalmente ao componente estrogênico, sendo considerado um efeito de classe farmacológica dos COCs.
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Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Existe chá para não engravidar depois da relação? “Tive uma relação desprotegida hoje e estou com medo de engravidar. Tem algum chá para evitar engravidar?” Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida seja realmente eficaz para evitar uma gravidez. Por isso, esse não deve ser considerado um método anticoncepcional seguro ou eficaz, mesmo em casos de emergência. O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido. Caso tenha dúvidas sobre o que fazer após uma relação desprotegida ou sobre a pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista, que poderá indicar a melhor ação. Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso. | Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso.
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• O risco tromboembólico deve-se fundamentalmente ao componente estrogênico, sendo considerado um efeito de classe farmacológica dos COCs.
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Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Existe chá para não engravidar depois da relação? “Tive uma relação desprotegida hoje e estou com medo de engravidar. Tem algum chá para evitar engravidar?” Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida seja realmente eficaz para evitar uma gravidez. Por isso, esse não deve ser considerado um método anticoncepcional seguro ou eficaz, mesmo em casos de emergência. O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido. Caso tenha dúvidas sobre o que fazer após uma relação desprotegida ou sobre a pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista, que poderá indicar a melhor ação. Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso. | • O risco tromboembólico deve-se fundamentalmente ao componente estrogênico, sendo considerado um efeito de classe farmacológica dos COCs.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Contraindicações relativas (B):(71,74)• fator de risco para DSTs ou HIV;• imunodeficiência;• de 48 horas a quatro semanas pós-parto;• câncer de ovário;• doença trofoblástica benigna.
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, 2015).
Método de barreiraOs dois métodos de barreira mais utilizados são os preservativos masculino e feminino; desprovidos de efeitossistêmicos, podem ser utilizados a partir do reinício das atividades sexuais – características atrativas paraRepresentam os únicos métodos que previnem doenças sexualmente transmissíveis e sãoconsiderados como contraceptivos de moderada eficácia no uso correto (índice de Pearl = 2% e 5%) e com baixaefetividade no uso irregular (índice de Pearl = 15% e 21%) (Aldrighi & Petta, 2005).
Contracepção intrauterinaA contracepção intrauterina é muito eficaz (índice de Pearl = 0,8%). O dispositivo intrauterino de cobre (DIU-Cu) possui efeito espermicida, reduzindo a motilidade e a capacitação espermática. Por não apresentar efeitossistêmicos é também uma boa opção para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso decontraceptivos hormonais e é seguro durante o período do aleitamento (Fritz & Speroff, 2011). | • O risco tromboembólico deve-se fundamentalmente ao componente estrogênico, sendo considerado um efeito de classe farmacológica dos COCs.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Contraindicações relativas (B):(71,74)• fator de risco para DSTs ou HIV;• imunodeficiência;• de 48 horas a quatro semanas pós-parto;• câncer de ovário;• doença trofoblástica benigna.
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, 2015).
Método de barreiraOs dois métodos de barreira mais utilizados são os preservativos masculino e feminino; desprovidos de efeitossistêmicos, podem ser utilizados a partir do reinício das atividades sexuais – características atrativas paraRepresentam os únicos métodos que previnem doenças sexualmente transmissíveis e sãoconsiderados como contraceptivos de moderada eficácia no uso correto (índice de Pearl = 2% e 5%) e com baixaefetividade no uso irregular (índice de Pearl = 15% e 21%) (Aldrighi & Petta, 2005).
Contracepção intrauterinaA contracepção intrauterina é muito eficaz (índice de Pearl = 0,8%). O dispositivo intrauterino de cobre (DIU-Cu) possui efeito espermicida, reduzindo a motilidade e a capacitação espermática. Por não apresentar efeitossistêmicos é também uma boa opção para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso decontraceptivos hormonais e é seguro durante o período do aleitamento (Fritz & Speroff, 2011). | • O risco tromboembólico deve-se fundamentalmente ao componente estrogênico, sendo considerado um efeito de classe farmacológica dos COCs.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Contraindicações relativas (B):(71,74)• fator de risco para DSTs ou HIV;• imunodeficiência;• de 48 horas a quatro semanas pós-parto;• câncer de ovário;• doença trofoblástica benigna.
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, 2015).
Método de barreiraOs dois métodos de barreira mais utilizados são os preservativos masculino e feminino; desprovidos de efeitossistêmicos, podem ser utilizados a partir do reinício das atividades sexuais – características atrativas paraRepresentam os únicos métodos que previnem doenças sexualmente transmissíveis e sãoconsiderados como contraceptivos de moderada eficácia no uso correto (índice de Pearl = 2% e 5%) e com baixaefetividade no uso irregular (índice de Pearl = 15% e 21%) (Aldrighi & Petta, 2005).
Contracepção intrauterinaA contracepção intrauterina é muito eficaz (índice de Pearl = 0,8%). O dispositivo intrauterino de cobre (DIU-Cu) possui efeito espermicida, reduzindo a motilidade e a capacitação espermática. Por não apresentar efeitossistêmicos é também uma boa opção para as mulheres que apresentam contraindicações ao uso decontraceptivos hormonais e é seguro durante o período do aleitamento (Fritz & Speroff, 2011). |
Os métodos de barreira têm eficácia contraceptiva comprovadamente inferior à do anticoncepcional hormonalcombinado oral (AHCO) e à do DIU, mas alguns deles, como os preservativos masculinos e femininos, são úteis naprevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Existem ainda controvérsias sobre a escolha do AHCO,particularmente no que se refere ao progestógeno. Os progestógenos de terceira geração (desogestrel, norgestimato egestodeno) são mais bem tolerados do que os de segunda (p. ex., levonorgestrel). No entanto, evidências sugerem queeles estariam mais relacionados a fenômenos tromboembólicos do que o levonorgestrel. Em função de sua longa ação,boa tolerabilidade e alta eficácia, o DIU de progestógenos apresenta-se como boa opção contraceptiva para mulheresde todas as idades. A principal contraindicação constitui a presença de DST ou o risco aumentado em contraí-las. Navigência de sangramentos vaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir apresença de neoplasias, antes da inserção do DIU.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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Os índices de falha dos métodos contraceptivos e suas taxas de continuidade estão expostos na Tabela 117.
19métodos índice de peArlafAlHA de uso (efetividade)acontinuidAdeb (%)nÃo ReveRSÍveiSesterilização Ligadura tubária VasectomiaReveRSÍveiS1. Contracepção hormonal COC POPc Injetáveis combinados Injetável trimestral -DMPA implante de etonogestrel Adesivos transdérmicos Anel vaginal 2. dispositivo intrauterino (diu) TCu380A SIU 3. Métodos de barreira condom diafragma capuz cervical espermicida4. Métodos comportamentais ritmo (Ogino-Knaus) muco cervical sintotérmico coito interrompido ducha vaginal0,040,010,010,4<1,00,70,650,3-0,50,5-1,02,02,02,03,02,03,510-19160,15-0,50,02960,050,880,30,14181217-2328241232-4578-9178816028-2628-26{aNúmero de gestações/100 mulheres/ano. bContinuidade de uso do método após um ano.
cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill).
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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(21) O mesmo resultado foi observado com a formulação de valerato de estradiol e dienogeste em regime de pausa curta (26 dias).(22) Os índices de falha dos métodos contraceptivos e suas taxas de continuidade estão expostos na Tabela 1.(17)54métodos índice de PearlafalHa de uso (efetividade)acontinuidadeb (%)nÃo ReveRsÍveisesterilização Ligadura tubária VasectomiaReveRsÍveis1. Contracepção hormonal COC POP c Injetáveis combinados Injetável trimestral -DMPA implante de etonogestrel Adesivos transdérmicos Anel vaginal 2. dispositivo intrauterino (diu) TCu380A SIU 3. Métodos de barreira Condom Diafragma Capuz cervical Espermicida4. Métodos comportamentais Ritmo (Ogino-Knaus) Muco cervical Sintotérmico Coito interrompido Ducha vaginal0,040,010,010,4<1,00,70,650,3-0,50,5-1,02,02,02,03,02,03,510-19160,15-0,50,02960,050,880,30,14181217-2328241232-4578-9178816028-2628-26{aNúmero de gestações/100 mulheres/ano; bContinuidade de uso do método após um ano;cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill). | As doses e o tempo de uso também influenciam na ocorrência da síndrome. Sãopreditores de quadros mais intensos apresença de sintomas residuais de ansiedade,depressão ou TP por ocasião do início da retirada e o gênero feminino.
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7► Diminuição da dose ou troca de medicamento: se a disfunção sexual for intensa edurar mais de 1 mês, reduzir a dose do medicamento em uso e observar se diminui oefeito adverso. Se não houver melhora, uma alternativa é optar por sua troca. No casodos antidepressivos, trocar por algum que não produza esses efeitos, comomirtazapina, bupropiona, trazodona ou agomelatina, ou associá-los aos ISRSs.
► Bupropiona antes das relações sexuais ou uso contínuo: A bupropiona, devido aaumento da dopamina, diminuição da prolactina e aumento da atividade α1-adrenérgica e do androgênio suprarrenal (DHESA), também pode ser uma opção.
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Os métodos de barreira têm eficácia contraceptiva comprovadamente inferior à do anticoncepcional hormonalcombinado oral (AHCO) e à do DIU, mas alguns deles, como os preservativos masculinos e femininos, são úteis naprevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Existem ainda controvérsias sobre a escolha do AHCO,particularmente no que se refere ao progestógeno. Os progestógenos de terceira geração (desogestrel, norgestimato egestodeno) são mais bem tolerados do que os de segunda (p. ex., levonorgestrel). No entanto, evidências sugerem queeles estariam mais relacionados a fenômenos tromboembólicos do que o levonorgestrel. Em função de sua longa ação,boa tolerabilidade e alta eficácia, o DIU de progestógenos apresenta-se como boa opção contraceptiva para mulheresde todas as idades. A principal contraindicação constitui a presença de DST ou o risco aumentado em contraí-las. Navigência de sangramentos vaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir apresença de neoplasias, antes da inserção do DIU.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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Os índices de falha dos métodos contraceptivos e suas taxas de continuidade estão expostos na Tabela 117.
19métodos índice de peArlafAlHA de uso (efetividade)acontinuidAdeb (%)nÃo ReveRSÍveiSesterilização Ligadura tubária VasectomiaReveRSÍveiS1. Contracepção hormonal COC POPc Injetáveis combinados Injetável trimestral -DMPA implante de etonogestrel Adesivos transdérmicos Anel vaginal 2. dispositivo intrauterino (diu) TCu380A SIU 3. Métodos de barreira condom diafragma capuz cervical espermicida4. Métodos comportamentais ritmo (Ogino-Knaus) muco cervical sintotérmico coito interrompido ducha vaginal0,040,010,010,4<1,00,70,650,3-0,50,5-1,02,02,02,03,02,03,510-19160,15-0,50,02960,050,880,30,14181217-2328241232-4578-9178816028-2628-26{aNúmero de gestações/100 mulheres/ano. bContinuidade de uso do método após um ano.
cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill). | Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação? “Tomei a primeira injeção do anticoncepcional trimestral hoje, mas estou preocupada de engravidar nesses primeiros dias da aplicação. Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação?” Depois de tomar a injeção anticoncepcional trimestral pela primeira vez, é recomendado evitar ter relações por pelo menos 7 dias, ou usar outro método contraceptivo neste período, caso a aplicação tenha ocorrido mais de uma semana depois do início da menstruação. No entanto, esses cuidados normalmente não são necessários caso o anticoncepcional injetável trimestral tenha sido iniciado ainda dentro dos primeiros 7 dias após o início do sangramento do período menstrual. Entenda melhor como usar o anticoncepcional injetável. De qualquer forma, o anticoncepcional injetável não previne infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e, por isso, o uso do preservativo ainda é aconselhável em todas as relações sexuais.
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Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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Posso engravidar na troca do anticoncepcional? “Minha médica me receitou outra pílula anticoncepcional, diferente daquela que estava utilizando até agora. Estou com algum medo de trocar por conta do risco de engravidar. Isso pode acontecer?” Se a troca de anticoncepcional for realizada de maneira adequada não há risco de engravidar. Caso você comece a tomar o anticoncepcional novo no mesmo dia que iniciaria o anterior, não há chance de gravidez. Já está protegida logo na primeira cartela do novo anticoncepcional. Mesmo que comece a tomar o novo anticoncepcional um dia antes, não tem problemas. Porém, se começar com atrasos para iniciar o novo anticoncepcional, as chances de engravidar aumentam. Quanto maior o atraso, mais desprotegida você fica. Por isso, o mais indicado é usar preservativos durante a primeira cartela do novo anticoncepcional, e só confiar no anticoncepcional a partir da segunda cartela. O ideal, quando possível, é consultar um ginecologista para esclarecer as dúvidas e orientar sobre a escolha do novo anticoncepcional e a realização da troca. Lembrando que ao iniciar um anticoncepcional oral pela primeira vez a primeira pílula anticoncepcional deve ser tomada no 1º dia da menstruação. Se for uma cartela de 21 comprimidos, a mulher deve fazer uma pausa de 7 dias e retomar a seguir. Se a cartela for de 24 pílulas, a pausa é de 4 dias. Durante essa pausa entre uma cartela e outra não há risco de engravidar, mesmo que a mulher troque de anticoncepcional. | Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação? “Tomei a primeira injeção do anticoncepcional trimestral hoje, mas estou preocupada de engravidar nesses primeiros dias da aplicação. Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação?” Depois de tomar a injeção anticoncepcional trimestral pela primeira vez, é recomendado evitar ter relações por pelo menos 7 dias, ou usar outro método contraceptivo neste período, caso a aplicação tenha ocorrido mais de uma semana depois do início da menstruação. No entanto, esses cuidados normalmente não são necessários caso o anticoncepcional injetável trimestral tenha sido iniciado ainda dentro dos primeiros 7 dias após o início do sangramento do período menstrual. Entenda melhor como usar o anticoncepcional injetável. De qualquer forma, o anticoncepcional injetável não previne infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e, por isso, o uso do preservativo ainda é aconselhável em todas as relações sexuais.
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Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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Posso engravidar na troca do anticoncepcional? “Minha médica me receitou outra pílula anticoncepcional, diferente daquela que estava utilizando até agora. Estou com algum medo de trocar por conta do risco de engravidar. Isso pode acontecer?” Se a troca de anticoncepcional for realizada de maneira adequada não há risco de engravidar. Caso você comece a tomar o anticoncepcional novo no mesmo dia que iniciaria o anterior, não há chance de gravidez. Já está protegida logo na primeira cartela do novo anticoncepcional. Mesmo que comece a tomar o novo anticoncepcional um dia antes, não tem problemas. Porém, se começar com atrasos para iniciar o novo anticoncepcional, as chances de engravidar aumentam. Quanto maior o atraso, mais desprotegida você fica. Por isso, o mais indicado é usar preservativos durante a primeira cartela do novo anticoncepcional, e só confiar no anticoncepcional a partir da segunda cartela. O ideal, quando possível, é consultar um ginecologista para esclarecer as dúvidas e orientar sobre a escolha do novo anticoncepcional e a realização da troca. Lembrando que ao iniciar um anticoncepcional oral pela primeira vez a primeira pílula anticoncepcional deve ser tomada no 1º dia da menstruação. Se for uma cartela de 21 comprimidos, a mulher deve fazer uma pausa de 7 dias e retomar a seguir. Se a cartela for de 24 pílulas, a pausa é de 4 dias. Durante essa pausa entre uma cartela e outra não há risco de engravidar, mesmo que a mulher troque de anticoncepcional. |
Os métodos de barreira têm eficácia contraceptiva comprovadamente inferior à do anticoncepcional hormonalcombinado oral (AHCO) e à do DIU, mas alguns deles, como os preservativos masculinos e femininos, são úteis naprevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Existem ainda controvérsias sobre a escolha do AHCO,particularmente no que se refere ao progestógeno. Os progestógenos de terceira geração (desogestrel, norgestimato egestodeno) são mais bem tolerados do que os de segunda (p. ex., levonorgestrel). No entanto, evidências sugerem queeles estariam mais relacionados a fenômenos tromboembólicos do que o levonorgestrel. Em função de sua longa ação,boa tolerabilidade e alta eficácia, o DIU de progestógenos apresenta-se como boa opção contraceptiva para mulheresde todas as idades. A principal contraindicação constitui a presença de DST ou o risco aumentado em contraí-las. Navigência de sangramentos vaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir apresença de neoplasias, antes da inserção do DIU.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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Os índices de falha dos métodos contraceptivos e suas taxas de continuidade estão expostos na Tabela 117.
19métodos índice de peArlafAlHA de uso (efetividade)acontinuidAdeb (%)nÃo ReveRSÍveiSesterilização Ligadura tubária VasectomiaReveRSÍveiS1. Contracepção hormonal COC POPc Injetáveis combinados Injetável trimestral -DMPA implante de etonogestrel Adesivos transdérmicos Anel vaginal 2. dispositivo intrauterino (diu) TCu380A SIU 3. Métodos de barreira condom diafragma capuz cervical espermicida4. Métodos comportamentais ritmo (Ogino-Knaus) muco cervical sintotérmico coito interrompido ducha vaginal0,040,010,010,4<1,00,70,650,3-0,50,5-1,02,02,02,03,02,03,510-19160,15-0,50,02960,050,880,30,14181217-2328241232-4578-9178816028-2628-26{aNúmero de gestações/100 mulheres/ano. bContinuidade de uso do método após um ano.
cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill).
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DOENÇAMétodos hormonais de contracepçãoPorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosContraceptivos orais|Adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionais|Implantes contraceptivos|Injeções contraceptivas|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (5)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (1)Pílulas anticoncepcionaisAdesivo anticoncepcionalPrimeira etapa de aplicação...Segunda etapa de aplicação...Injeção de contraceptivo...Adesivo anticoncepcionalOs hormônios contraceptivos podem ser Tomados por via oral (contraceptivos orais)Inseridos na vagina (anéis vaginais)Aplicados na pele (adesivo)Implantados sob a peleInjetados no músculoOs hormônios utilizados para evitar a concepção incluem o estrogênio e as progestinas (medicamentos semelhantes ao hormônio progesterona). O estrogênio e as progestinas são os principais hormônios envolvidos no ciclo menstrual. Os métodos hormonais previnem a gravidez, impedindo principalmente a liberação dos óvulos pelos ovários (ovulação) ou mantendo a densidade do muco no colo do útero elevada para que os espermatozoides não consigam atravessar o colo do útero e entrar no útero. Desse modo, os métodos hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado.Todos os métodos hormonais podem ter efeitos colaterais e restrições de uso similares.Contraceptivos oraisOs contraceptivos orais, frequentemente chamados de pílula anticoncepcional ou apenas “pílula”, contêm hormônios, quer uma combinação de progestina mais estrogênio ou apenas uma progestina.Pílulas anticoncepcionaisImagemAs pílulas combinadas (pílulas que contêm tanto estrogênio como progestina) costumam ser tomados uma vez por dia durante 21 ou 24 dias, sendo interrompidos por quatro a sete dias (permitindo que a menstruação ocorra) e então reiniciados. Pílulas inativas (placebo) costumam ser tomadas nos dias em que as pílulas combinadas não são tomadas para estabelecer o hábito de tomar uma pílula uma vez por dia. Às vezes, a pílula inativa contém ferro e ácido fólico. O ferro é incluído para ajudar a evitar ou tratar a deficiência de ferro, pois há perda de ferro no sangue menstrual todos os meses. O ácido fólico é incluído caso uma mulher que tenha deficiência de ácido fólico não detectada fique grávida. A deficiência de ácido fólico em gestantes aumenta o risco de ocorrerem defeitos congênitos, como espinha bífida. Às vezes, as pílulas anticoncepcionais combinadas de estrogênio e progestina são tomadas diariamente por 12 semanas e, depois, não são tomadas por uma semana. Assim, as menstruações ocorrem apenas quatro vezes ao ano. Alternativamente, elas são tomadas na forma de comprimido ativo todos os dias. Com este tipo, não há sangramento programado (ausência de menstruações), mas há maior probabilidade de ocorrer sangramento irregular. Aproximadamente 0,3% das mulheres que tomam pílulas combinadas conforme indicado engravidam durante o primeiro ano de uso. Contudo, a possibilidade de ficar grávida aumenta significativamente se a mulher pular um dia de pílula, sobretudo as dos primeiros dias do ciclo mensal. Aproximadamente 9% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método).A dose de estrogênio nas pílulas combinadas varia. A dose de estrogênio varia entre 10 e 35 microgramas nas pílulas combinadas. Mulheres saudáveis que não fumam podem tomar as pílulas combinadas de baixa dose até a menopausa.Se a mulher pular uma pílula combinada um dia, ela deve tomar duas pílulas no dia seguinte. Se ela se esquecer de tomar uma pílula por dois dias, ela deve voltar a tomar uma pílula por dia e deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias. Se a mulher se esquecer de tomar uma pílula por dois dias e tiver tido relações sexuais sem proteção nos cinco dias anteriores a esses dois dias, a utilização de contracepção de emergência pode ser uma opção.Mulheres que atualmente têm câncer de mama não devem usar pílulas, adesivos ou anéis que contêm a combinação de estrogênio e progestina. As pílulas apenas de progestina são tomadas todos os dias do mês e é importante tomar esse tipo de pílula anticoncepcional sempre no mesmo horário. Eles frequentemente causam sangramento irregular. As taxas de gravidez para essas pílulas e para as pílulas combinadas são semelhantes, se usadas conforme as indicações. As pílulas apenas de progestina são geralmente receitadas somente a mulheres que não devem tomar estrogênio. Por exemplo, as pílulas apenas de progestina podem ser usadas por mulheres que têm enxaquecas com aura (sintomas que ocorrem antes da dor de cabeça), hipertensão arterial ou diabetes grave (consulte Quadros clínicos que proíbem o uso de contraceptivos orais combinados) e, portanto, não devem tomar estrogênio. Caso mais de 27 horas tiverem passado entre a tomada das pílulas apenas de progestina, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias, além de tomar a pílula apenas de progestina diariamente. Mulheres que atualmente têm câncer de mama não devem usar pílulas, implantes ou injeções que contêm apenas progestina. Como começar a tomar contraceptivos oraisAntes de iniciar os contraceptivos orais, a mulher deve consultar um médico. O médico pergunta à mulher sobre o histórico médico, social e familiar para determinar se ela tem problemas de saúde que poderiam tornar arriscado tomar esses contraceptivos. Ele mede então a pressão arterial. Se estiver elevada, contraceptivos orais combinados (estrogênio mais uma progestina) não devem ser receitados. É possível que seja feito um exame de gravidez para descartar a possibilidade de gravidez. Os médicos também costumam realizar um exame físico, embora ele não seja necessário antes de a mulher começar a tomar o contraceptivo oral. Três meses depois do início dos contraceptivos orais, a mulher deve submeter-se a um novo exame para verificar se a sua pressão arterial mudou. Se não tiver mudado, ela deve realizar um exame uma vez por ano. Os contraceptivos orais podem ser receitados durante 13 meses por vez.A mulher pode começar a tomar contraceptivos orais a qualquer momento no mês. No entanto, se ela começar a tomá-los depois do quinto dia após o primeiro dia da menstruação, ela deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias, além de tomar o contraceptivo oral. A época em que a mulher pode começar a tomar contraceptivos orais combinados depois de uma gravidez varia:Depois de um aborto espontâneo ou aborto ocorridos no primeiro trimestre da gravidez: Iniciar imediatamenteDepois de um aborto espontâneo, parto ou um aborto ocorrido no segundo trimestre da gestação: Iniciar no prazo de uma semana, se ela não tiver outros fatores de risco para coágulos sanguíneos (por exemplo, tabagismo, diabetes ou hipertensão arterial)No caso de parto após a 28.ª semana: Aguardar 21 dias (aguardar 42 dias se a mulher estiver amamentando ou tiver fatores de risco para coágulos sanguíneos, incluindo parto por cesariana)A mulher com fatores de risco para ter coágulos sanguíneos deve esperar, pois coágulos sanguíneos têm mais propensão a surgir durante a gravidez e após o parto. Tomar contraceptivos orais combinados também aumenta a probabilidade de coágulos sanguíneos.Contraceptivos orais apenas com progestina podem ser tomados imediatamente após o parto.É improvável que a maioria das mulheres que recentemente tiveram um filho, estão exclusivamente amamentado e ainda não tiveram a menstruação engravide nos seis meses seguintes ao parto, mesmo quando nenhum método contraceptivo esteja sendo usado. No entanto, recomenda-se começar a usar contracepção no prazo de três meses após o parto se o bebê tiver começado a tomar mamadeira ou se houver alguma interrupção na amamentação.Se a mulher tiver doença arterial coronariana ou diabetes ou tiver fatores de risco para essas doenças (por exemplo, parente próximo com uma dessas doenças), um exame de sangue costuma ser feito para medir os níveis de colesterol, outras gorduras (lipídios) e açúcar (glicose) antes de um contraceptivo combinado ser receitado. Mesmo que esses níveis estejam alterados, é possível que o médico ainda receite um contraceptivo combinado de estrogênio de baixa dose. Porém, ele faz exames de sangue regulares para monitorar os níveis de lipídios e glicose da mulher. Mulheres com diabetes normalmente podem tomar contraceptivos orais combinados, a menos que o diabetes tenha danificado os vasos sanguíneos ou o diabetes já se prolonga por mais de 20 anos.Se a mulher tiver um distúrbio hepático, o médico faz exames para avaliar o funcionamento do fígado. Se o resultado for normal, ela pode tomar contraceptivos orais.Ainda, antes de começar a tomar contraceptivos orais, a mulher deve conversar com o médico sobre as vantagens e as desvantagens do método contraceptivo para a sua situação.VantagensA principal vantagem dos contraceptivos orais (pílulas anticoncepcionais) é que eles proporcionam contracepção confiável e contínua se forem tomados conforme instruído.Além disso, tomar contraceptivos orais reduz a ocorrência de:Cólicas menstruaisTranstorno disfórico pré-menstrual (a forma grave da síndrome pré-menstrual)Sangramento uterino anômalo em virtude de disfunção ovulatória (o sangramento anômalo decorrente de alterações no controle hormonal da menstruação)Anemia ferroprivaDistúrbios de mama não cancerosos (benignos)Cistos ovarianosInfecção das trompas de FalópioCâncer de útero (câncer de endométrio)Câncer dos ováriosO risco de ter câncer de útero e câncer de ovário permanece reduzido por, no mínimo, 20 anos após a interrupção dos contraceptivos. Os contraceptivos orais causam uma redução de 60% no risco de ter câncer do útero após, no mínimo, dez anos de uso e uma redução de aproximadamente 50% no risco de ter câncer de ovário, após terem sido tomados por cinco anos, e uma redução de 80% após terem sido tomados por dez anos ou mais.Contraceptivos orais tomados no início da gravidez não prejudicam o feto. Porém, eles devem ser interrompidos assim que a mulher perceber que está grávida. Os contraceptivos orais não têm qualquer efeito de longo prazo sobre a fertilidade, embora a mulher possa não liberar um óvulo (ovular) durante alguns meses depois de interromper o medicamento.Você sabia que...Hormônios contraceptivos podem ter alguns benefícios à saúde.DesvantagensEmbora os contraceptivos orais possam ter alguns efeitos colaterais, o risco geral desses efeitos é pequeno. Inchaço, sensibilidade na mama, náusea e dor de cabeça são os efeitos colaterais mais comuns.As pílulas apenas de progestina costumam causar sangramento vaginal irregular. O sangramento intermenstrual e a falta de menstruação (amenorreia) é algo comum nos primeiros meses de uso de contraceptivo oral combinado, sobretudo no caso de mulheres que se esquecem de tomar as pílulas, mas geralmente para depois que o organismo se ajusta aos hormônios. O sangramento intermenstrual é o sangramento que ocorre entre as menstruações quando a mulher está tomando a pílula ativa. É possível que o médico aumente a dose de estrogênio para controlar tanto o sangramento intermenstrual como a amenorreia. Alguns efeitos colaterais estão relacionados ao estrogênio na pílula. Essas reações podem incluir náuseas, inchaço, retenção de líquidos, aumento da pressão arterial, sensibilidade das mamas e enxaquecas. Outras como, por exemplo, acne e mudanças no apetite e no humor, estão principalmente relacionadas com o tipo ou a dose de progestina. Algumas mulheres que tomam contraceptivos orais ganham de 1,3 a 2,2 kg porque elas retêm líquido ou seu apetite aumenta. Muitos desses efeitos colaterais são incomuns nas pílulas de baixa dose.Os contraceptivos orais também podem causar vômitos, dores de cabeça e problemas para dormir.Em algumas mulheres, os contraceptivos orais provocam manchas escuras na face (melasma), semelhantes às que às vezes surgem durante a gravidez. A exposição ao sol escurece ainda mais as manchas. O médico geralmente interrompe o uso dos contraceptivos orais caso surjam manchas escuras. As manchas lentamente se apagam depois da interrupção dos contraceptivos.Tomar contraceptivos orais aumenta o risco de ter algumas doenças. O risco de apresentar coágulos sanguíneos nas veias pode aumentar entre duas a quatro vezes para mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, em comparação ao seu risco antes de começar a tomar os contraceptivos. Uma avaliação mais aprofundada é necessária se a mulher tiver um distúrbio que causa a formação de coágulos sanguíneos ou tiver familiares que tiveram coágulos sanguíneos. Existe a possibilidade de que essa mulher não possa tomar contraceptivos orais que contenham estrogênio. Se uma mulher que está tomando contraceptivos orais apresentar inchaço em uma perna, dor torácica ou falta de ar, ela deve consultar um médico imediatamente. Os contraceptivos serão suspensos imediatamente caso o médico suspeite que a mulher que está tomando contraceptivos orais está com trombose venosa profunda (um coágulo que geralmente ocorre na perna) ou embolia pulmonar (um coágulo no pulmão). Exames são então realizados para confirmar o diagnóstico.Cirurgia aumenta o risco de coágulos sanguíneos; portanto, a mulher deve parar de tomar contraceptivos orais antes de realizar um procedimento cirúrgico. Ela deve perguntar ao médico quando deve parar e reiniciar as pílulas anticoncepcionais. Movimento limitado (imobilidade) devido a uma lesão ou viagem também aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos. Assim, se os movimentos da mulher forem limitados, ela deve tentar se mover o máximo possível ou tomar outras medidas para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Por exemplo, a mulher pode elevar as pernas, flexionar e estender os tornozelos cerca de dez vezes a cada 30 minutos e/ou caminhar e alongar a cada duas horas durante a viagem.Mulheres que usam contraceptivos orais por mais de cinco anos têm uma probabilidade levemente maior de ter câncer do colo do útero. Mas 10 anos após a interrupção do uso, o risco diminui para o que era antes de começar a tomar contraceptivos orais. Ainda, não está claro se o risco aumentado está relacionado aos contraceptivos orais. Mulheres que estejam tomando contraceptivos orais devem realizar exames de Papanicolau de acordo com as recomendações do médico. Esses exames podem detectar alterações pré-cancerosas no colo do útero precocemente, antes que levem a câncer.Os contraceptivos orais não devem ser tomados caso a mulher tenha tido colestase ou icterícia durante um uso anterior. As mulheres que tiveram colestase da gravidez podem ficar ictéricas se tomarem contraceptivos orais e os contraceptivos orais devem ser usados com cautela.Cálculos biliares não são mais propensos a se formarem em mulheres que tomam contraceptivos orais de baixa dose.O risco de ter um ataque cardíaco é maior em mulheres fumantes com mais de 35 anos que tomam contraceptivos orais. Normalmente, essas mulheres não devem usar contraceptivos orais.Se a mulher tiver níveis de triglicerídeos (um tipo de gordura) elevados, tomar contraceptivos orais combinados pode aumentar ainda mais esse nível. Um nível de triglicerídeos alto pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em pessoas com outros fatores de risco para essas doenças. Contraceptivos orais aumentam o risco de coágulos sanguíneos (que também podem contribuir para ataques cardíacos e derrames). Assim, mulheres com alto nível de triglicerídeos não devem tomar contraceptivos orais combinados.Em casos raros, surge um tumor hepático não canceroso (adenoma hepatocelular). Uma cirurgia de emergência é necessária caso ocorra a ruptura repentina desse tumor e ele sangre para dentro da cavidade abdominal. No entanto, esse tipo de sangramento é raro. Tomar contraceptivos orais por um longo período e em altas doses aumenta o risco de ter esse tumor. O tumor geralmente desaparece depois que a mulher para de tomar os contraceptivos orais.Tomar determinados medicamentos pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais. Esses medicamentos incluem:Alguns medicamentos anticonvulsivantes (principalmente a fenitoína, a carbamazepina, a primidona, o topiramato e a oxcarbazepina)Uma determinada combinação de medicamentos usados para tratar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) (ritonavir mais outro inibidor de protease)Os antibióticos rifampicina e rifabutinaSe uma mulher que estiver tomando contraceptivos orais também precisar tomar algum desses medicamentos, ela deve usar outro método contraceptivo durante o uso do medicamento até a primeira menstruação após a interrupção do medicamento. A mulher não deve tomar lamotrigina (um medicamento anticonvulsivante) em conjunto com anticoncepcionais orais. Contraceptivos orais podem tornar a lamotrigina menos eficaz no controle de convulsões.Quadros clínicos que proíbem o uso de anticoncepcionais orais combinadosA mulher não deve tomar contraceptivos orais combinados (comprimidos que contêm estrogênio e uma progestina) se alguma das condições a seguir estiver presente:Pós‑parto recentemente (teve o bebê nos últimos 21 dias) Quadro clínico hereditário que aumenta o risco de ter coágulos sanguíneos ou a presença atual ou anterior de coágulos sanguíneos nas pernas (trombose venosa profunda) ou nos pulmões (embolia pulmonar)Câncer ativo, exceto para câncer de pele não melanomaCâncer de mama atualImobilidade prolongada devido a cirurgia de grande porteEnxaquecas com aura (sintomas que ocorrem antes da dor de cabeça, por exemplo, ver luzes trêmulas, cintilantes ou intermitentes ou ter sensações incomuns na pele)Fumar cigarros e ter 35 anos de idade ou maisHipertensão arterial graveCardiomiopatia periparto (lesão cardíaca que ocorreu durante a gestação)Fatores de risco para doença arterial coronariana ou presença atual dessa doençaAcidente vascular cerebralValvulopatia que esteja causando problemas de saúdeTer tido diabetes por mais de 20 anos ou ter diabetes que tenha danificado vasos sanguíneos, como os vasos nos olhos (causando perda da visão)Lúpus eritematoso sistêmico ou fatores de risco para ter coágulos sanguíneos relacionados ao lúpusTransplante de órgãos com complicaçõesHepatite, cirrose grave ou um tumor hepáticoHepatite viral ativaOutras consideraçõesOutros fatores podem representar riscos à saúde com o uso de contraceptivos orais combinados e devem ser discutidos com um médico antes de esse método contraceptivo ser iniciado. Estes incluemFatores de risco para a formação de coágulos sanguíneos (sobretudo logo após a gravidez) TabagismoHipertensão arterialDoença do coraçãoDistúrbios hepáticos e da vesícula biliarHistórico de cirurgia bariátricaCâncer de mama anterior Esclerose múltipla com problemas de mobilidadeUso de determinados antibióticos ou medicamentos anticonvulsivantesOs contraceptivos apenas de progestina têm menos riscos e costumam ser tomados por mulheres que não podem tomar estrogênio. Alguns fatores que podem representar riscos à saúde com o uso de contraceptivos apenas de progestina e devem ser discutidos com um médico incluem Sangramento vaginal anormal atual Hipertensão arterialDoença do coraçãoDistúrbios dos vasos sanguíneos devido a diabetes ou lúpusDistúrbios hepáticos Cirurgia bariátricaHistórico de câncer de mamaContraceptivos orais não causam aumento, ou possivelmente um pequeno aumento, no risco de câncer de mama em mulheres que estão tomando atualmente ou que os tomaram nos últimos anos.No caso de mulheres saudáveis que não fumam, tomar pílulas combinadas de baixa dose de estrogênio não aumenta o risco de ter acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.Adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionaisContraceptivos combinados de estrogênio e progestina estão disponíveis na forma de adesivos cutâneos e anéis vaginais. Eles devem ser usados por três semanas, então não utilizados por uma semana para permitir a menstruação. Se a mulher não começar a usar o adesivo ou anel durante os primeiros cinco dias da menstruação, ela deve utilizar um método contraceptivo de apoio durante os primeiros sete dias de uso do adesivo ou anel.Os adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionais são eficazes. Aproximadamente 0,3% das mulheres que usam um desses métodos de acordo com as instruções engravidam durante o primeiro ano de uso. Aproximadamente 9% engravida durante o primeiro ano de uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método). A eficácia é similar à dos contraceptivos orais. O adesivo pode ser menos eficaz em mulheres com excesso de peso que em mulheres com peso mais baixo.As mulheres têm mais propensão a usar o adesivo ou anel conforme indicado em comparação com contraceptivos orais, porque a administração é a cada uma a três semanas em vez de diariamente.O sangramento intermenstrual é raro quando o adesivo ou anel é usado. Quanto mais tempo a mulher usar o contraceptivo transdérmico ou de anel, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular.Mulheres com determinados quadros clínicos que não devem usar contraceptivos orais combinados também não devem usar adesivos cutâneos ou anéis vaginais contraceptivos.Adesivos cutâneosUm adesivo cutâneo anticoncepcional é colado à pele. Ele deve ser deixado no lugar por uma semana, então removido e substituído por um novo, que deve ser colocado em um lugar diferente da pele. Um novo adesivo é aplicado uma vez por semana (no mesmo dia de cada semana) por três semanas, seguido por uma semana sem uso do adesivo.Adesivo anticoncepcionalImagemSe mais que dois dias tiverem passado sem usar o adesivo, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do adesivo. Se dois dias tiverem se passado e a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção nos cinco dias anteriores a esses dois dias, a utilização de contracepção de emergência pode ser uma opção.Exercícios e saunas ou banhos quentes de banheira não provocam a queda dos adesivos.O adesivo pode ser menos eficaz em mulheres que pesam mais de 89 kg ou têm um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais.Manchas de sangue ou sangramento intermenstrual (entre as menstruações) são raros. Quanto mais tempo a mulher usar o adesivo, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular.A pele sob e ao redor do adesivo pode ficar irritada.Adesivo anticoncepcionalVídeoAnéis vaginaisO anel vaginal é um pequeno dispositivo flexível, macio e transparente que é inserido na vagina.Há dois tipos de anéis disponíveis:Um que deve ser substituído todo mêsUm que deve ser substituído apenas uma vez por anoOs dois tipos de anel costumam permanecer no lugar por três semanas e, depois, são retirados por uma semana para permitir a menstruação. O anel de um ano é removido, deixado de fora por uma semana e, em seguida, o mesmo anel é reinserido.A mulher pode ela própria introduzir e remover o anel. O anel é comercializado em tamanho único e pode ser colocado em qualquer parte da vagina. É possível que mulher queira remover o anel vaginal antes de completar três semanas. Contudo, se o anel for removido por mais de três horas, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do anel.Primeira etapa de aplicação do anel vaginalImagemSegunda etapa de aplicação do anel vaginalImagemGeralmente, o parceiro não sente o anel vaginal durante a relação sexual. O anel não se dissolve e não pode ser empurrado muito para cima.Efeitos colateraisSe a mulher usar um adesivo ou anel por três semanas (substituindo-o a cada semana), seguido por uma semana sem uso de adesivo ou anel, ela geralmente terá uma menstruação regular. Manchas de sangue ou sangramento intermenstrual (entre as menstruações) são raros. Quanto mais tempo a mulher usar o anel, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular. Os efeitos colaterais, os efeitos sobre o risco de haver distúrbios e as limitações de uso são semelhantes aos dos contraceptivos combinados orais.Implantes contraceptivosUm implante contraceptivo é uma única haste de tamanho ajustado contendo progestina. O implante libera progestina lentamente na corrente sanguínea. A eficácia do tipo de implante disponível nos Estados Unidos é de três anos e, possivelmente, até cinco anos. Outros tipos de implantes contraceptivos estão disponíveis em outras partes do mundo.Apenas uma pequena porcentagem (0,05%) das mulheres engravida durante o primeiro ano de uso.Depois de anestesiar a pele, o médico usa um instrumento semelhante a uma agulha (trocar) para colocar o implante sob a pele na parte interna do braço, acima do cotovelo. Nenhuma incisão ou pontos são necessários. Os médicos devem receber treinamento especial antes de poderem realizar esse procedimento.Se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação, o implante pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, ela deve usar outra forma de contracepção até a próxima menstruação ou até que um exame de gravidez tenha sido realizado e descartado a possibilidade de haver gravidez. O implante pode ser colocado se a mulher não estiver grávida. Um implante também pode ser colocado imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto.Se o implante não for colocado no prazo de cinco dias após o início da menstruação, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do implante.Os efeitos colaterais mais comuns são a ocorrência de menstruações irregulares, ausência de menstruação e dores de cabeça. Esses efeitos colaterais incitam algumas mulheres a remover o implante. Porque o implante não se dissolve no corpo, o médico precisa realizar uma incisão na pele para removê-lo. A remoção é mais difícil que a colocação, porque o tecido sob a pele fica mais espesso ao redor do implante.Assim que o implante é removido, os ovários voltam a funcionar normalmente e a mulher recupera sua fertilidade.Injeções contraceptivasVários tipos de injeções contraceptivas de progestina estão disponíveis em todo o mundo.O acetato de medroxiprogesterona de depósito (DMPA) está disponível nos Estados Unidos e é injetado por um profissional de saúde uma vez a cada três meses em um músculo do braço ou nádega ou sob a pele. As injeções DMPA são muito eficazes. Se a mulher receber as injeções como indicado, apenas aproximadamente 0,2% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso. Aproximadamente 6% engravidam com o uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método, ou seja, com intervalos entre as injeções).Uma injeção pode ser administrada imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto de um bebê. Se o intervalo entre as injeções for superior a quatro meses, um exame de gravidez é realizado para descartar a possibilidade de gravidez antes de a injeção ser administrada. Se a mulher não receber a primeira injeção no prazo de cinco a sete dias após o início da menstruação, ela deve utilizar um método de contracepção de apoio durante sete dias após terem recebido a injeção.O Noristerat (NET-EN), que está disponível em muitos países, mas não nos Estados Unidos, é um contraceptivo injetável de ação prolongada. As taxas de gravidez são as mesmas que as do DMPA. O NET-EN pode ser administrado na forma de injeção profunda em um músculo da nádega, normalmente a cada oito semanas, mas o intervalo pode ser prolongado para doze semanas após os primeiros seis meses de uso. Se o intervalo entre as injeções for superior a 13 semanas, um exame de gravidez é realizado para descartar a possibilidade de gravidez antes de a injeção ser administrada. Assim como o DMPA, se a mulher não receber a primeira injeção no prazo de cinco a sete dias após o início da menstruação, ela deve utilizar um método de contracepção de apoio durante sete dias após ter recebido a injeção. E assim como é o caso do DMPA, o NET-EN também pode ser administrado imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto.Injeção de contraceptivo sob a peleImagemEfeitos colateraisA progestina interrompe totalmente o ciclo menstrual. Aproximadamente um terço das mulheres que utilizam esse método contraceptivo não tem menstruação durante os três primeiros meses após a primeira injeção e um terço tem menstruação irregular e manchas de sangue durante mais de 11 dias todos os meses. Depois de usar esse contraceptivo durante algum tempo, o sangramento irregular é menos frequente. Após dois anos, aproximadamente 70% das mulheres não apresenta qualquer sangramento. Quando as injeções são interrompidas, o ciclo menstrual é retomado em aproximadamente metade das mulheres dentro de seis meses e dentro de um ano para 75% das mulheres. A fertilidade talvez não retorne por até 18 meses após a interrupção das injeções. No caso de mulheres usando NET-EN, o retorno à ovulação ocorre mais rapidamente, na média após três meses, e o retorno à fertilidade no prazo de seis meses As mulheres costumam ganhar de 1,3 a 4 kg durante o primeiro ano de uso e continuam a ganhar peso. O ganho de peso provavelmente é decorrente de alterações no apetite. Para poder evitar esse ganho, a mulher precisa limitar o número de calorias consumido e aumentar a prática de atividade física.O DMPA não parece piorar a depressão em mulheres que tinham depressão antes de começarem a tomar esse medicamento. Alguns estudos informaram um aumento do risco de depressão após a gravidez (depressão pós-parto) para usuárias do NET-EN. Dores de cabeça são comuns, mas costumam ficar menos intensas com o passar do tempo. Se a mulher tiver histórico de cefaleia tensional ou enxaqueca, as injeções não irão piorá-las.A densidade óssea diminui temporariamente. Porém, o risco de fraturas não aumenta e os ossos normalmente retornam à densidade anterior depois da interrupção das injeções. Praticar atividade física e exercícios com peso, além de receber uma quantidade suficiente de cálcio e vitamina D diariamente para ajudar a manter a densidade óssea é importante para todas as mulheres, mas sobretudo para adolescentes e mulheres jovens que estejam tomando injeções de progestina. Com frequência, suplementos de cálcio e vitamina D devem ser tomados para poder receber a quantidade necessária.O DMPA aumenta os níveis de triglicerídeos e de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) em algumas mulheres. No entanto, esse efeito parece ser temporário e melhorar dentro de 36 meses após o uso de DMPA. Um efeito semelhante seria esperado para o NET-EN. BenefíciosO DMPA não aumenta o risco de ter câncer de mama, de ovário ou de colo do útero. As injeções contraceptivas podem reduzir o risco de a mulher ter Câncer de útero (câncer de endométrio)Doença inflamatória pélvica (uma infecção dos órgãos reprodutores femininos superiores).Anemia ferroprivaInterações com outros medicamentos são incomuns.Diferentemente de contraceptivos orais combinados, as injeções de progestina não parecem aumentar o risco de hipertensão arterial ou de coágulos sanguíneos. As injeções contraceptivas são atualmente consideradas seguras para mulheres que não devem tomar estrogênio e talvez sejam uma boa opção para mulheres com um transtorno convulsivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia. |
Os métodos de barreira têm eficácia contraceptiva comprovadamente inferior à do anticoncepcional hormonalcombinado oral (AHCO) e à do DIU, mas alguns deles, como os preservativos masculinos e femininos, são úteis naprevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Existem ainda controvérsias sobre a escolha do AHCO,particularmente no que se refere ao progestógeno. Os progestógenos de terceira geração (desogestrel, norgestimato egestodeno) são mais bem tolerados do que os de segunda (p. ex., levonorgestrel). No entanto, evidências sugerem queeles estariam mais relacionados a fenômenos tromboembólicos do que o levonorgestrel. Em função de sua longa ação,boa tolerabilidade e alta eficácia, o DIU de progestógenos apresenta-se como boa opção contraceptiva para mulheresde todas as idades. A principal contraindicação constitui a presença de DST ou o risco aumentado em contraí-las. Navigência de sangramentos vaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir apresença de neoplasias, antes da inserção do DIU.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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Os índices de falha dos métodos contraceptivos e suas taxas de continuidade estão expostos na Tabela 117.
19métodos índice de peArlafAlHA de uso (efetividade)acontinuidAdeb (%)nÃo ReveRSÍveiSesterilização Ligadura tubária VasectomiaReveRSÍveiS1. Contracepção hormonal COC POPc Injetáveis combinados Injetável trimestral -DMPA implante de etonogestrel Adesivos transdérmicos Anel vaginal 2. dispositivo intrauterino (diu) TCu380A SIU 3. Métodos de barreira condom diafragma capuz cervical espermicida4. Métodos comportamentais ritmo (Ogino-Knaus) muco cervical sintotérmico coito interrompido ducha vaginal0,040,010,010,4<1,00,70,650,3-0,50,5-1,02,02,02,03,02,03,510-19160,15-0,50,02960,050,880,30,14181217-2328241232-4578-9178816028-2628-26{aNúmero de gestações/100 mulheres/ano. bContinuidade de uso do método após um ano.
cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill).
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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Métodos de contracepção baseados na percepção de fertilidade(Abstinência periódica: método da tabela)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacienteRecursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Comparação dos métodos de...Os métodos de contracepção baseados na percepção da fertilidade envolvem o rastreamento dos ciclos menstruais e outros sinais fisiológicos (p. ex., muco do colo do útero) para estimar o momento da janela fértil da mulher (dias antes, durante e após a ovulação, quando relações sexuais desprotegidas podem resultar em gestação). Embora o óvulo possa ser fertilizado apenas por cerca de 12 horas após a ovulação, os espermatozoides podem fertilizar um óvulo por até 5 dias após o coito; assim, coito mais ou menos 5 dias antes da ovulação pode resultar em gestação. Portanto, os métodos baseados na percepção de fertilidade exigem abstinência quanto à relação sexual a partir de 5 dias antes da ovulação.Vários métodos podem ser utilizados para identificar o tempo de ovulação e, assim, determinar quando a abstinência é necessária. IncluemMétodo de dias padrão (calendário): evita a relação sexual nos dias 8 a 12 do cicloMétodo de dois dias (ovulação ou muco): com base na avaliação do muco do colo do úteroMétodo sintotérmico: utiliza uma combinação de mensuração da temperatura corporal basal, avaliação do muco do colo do útero e abstinência durante o período fértilO método sintotérmico tem uma taxa de gestação mais baixa com o uso perfeito do que o método de 2 dias ou o método de dias padrão (com ou sem o uso de contas de ciclo). Mas as taxas de gestação com qualquer um desses métodos são altas com o uso típico, assim esses métodos não são recomendados para mulheres que querem veementemente evitar a gestação.O método de amenorreia lactacional é outro método que pode ser utilizado após o parto se a mulher está amamentando.Tabela Comparação dos métodos de contracepção baseados na percepção de fertilidadeMétodoTaxa de gestação no primeiro ano com uso idealTaxa de gestação no primeiro ano com uso típicoDias padrão5%12%Dois dias4%14%SintotérmicoTest your KnowledgeTake a Quiz!
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Os métodos de barreira têm eficácia contraceptiva comprovadamente inferior à do anticoncepcional hormonalcombinado oral (AHCO) e à do DIU, mas alguns deles, como os preservativos masculinos e femininos, são úteis naprevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Existem ainda controvérsias sobre a escolha do AHCO,particularmente no que se refere ao progestógeno. Os progestógenos de terceira geração (desogestrel, norgestimato egestodeno) são mais bem tolerados do que os de segunda (p. ex., levonorgestrel). No entanto, evidências sugerem queeles estariam mais relacionados a fenômenos tromboembólicos do que o levonorgestrel. Em função de sua longa ação,boa tolerabilidade e alta eficácia, o DIU de progestógenos apresenta-se como boa opção contraceptiva para mulheresde todas as idades. A principal contraindicação constitui a presença de DST ou o risco aumentado em contraí-las. Navigência de sangramentos vaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir apresença de neoplasias, antes da inserção do DIU.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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Os índices de falha dos métodos contraceptivos e suas taxas de continuidade estão expostos na Tabela 117.
19métodos índice de peArlafAlHA de uso (efetividade)acontinuidAdeb (%)nÃo ReveRSÍveiSesterilização Ligadura tubária VasectomiaReveRSÍveiS1. Contracepção hormonal COC POPc Injetáveis combinados Injetável trimestral -DMPA implante de etonogestrel Adesivos transdérmicos Anel vaginal 2. dispositivo intrauterino (diu) TCu380A SIU 3. Métodos de barreira condom diafragma capuz cervical espermicida4. Métodos comportamentais ritmo (Ogino-Knaus) muco cervical sintotérmico coito interrompido ducha vaginal0,040,010,010,4<1,00,70,650,3-0,50,5-1,02,02,02,03,02,03,510-19160,15-0,50,02960,050,880,30,14181217-2328241232-4578-9178816028-2628-26{aNúmero de gestações/100 mulheres/ano. bContinuidade de uso do método após um ano.
cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill).
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DOENÇAMétodos hormonais de contracepçãoPorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosContraceptivos orais|Adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionais|Implantes contraceptivos|Injeções contraceptivas|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (5)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (1)Pílulas anticoncepcionaisAdesivo anticoncepcionalPrimeira etapa de aplicação...Segunda etapa de aplicação...Injeção de contraceptivo...Adesivo anticoncepcionalOs hormônios contraceptivos podem ser Tomados por via oral (contraceptivos orais)Inseridos na vagina (anéis vaginais)Aplicados na pele (adesivo)Implantados sob a peleInjetados no músculoOs hormônios utilizados para evitar a concepção incluem o estrogênio e as progestinas (medicamentos semelhantes ao hormônio progesterona). O estrogênio e as progestinas são os principais hormônios envolvidos no ciclo menstrual. Os métodos hormonais previnem a gravidez, impedindo principalmente a liberação dos óvulos pelos ovários (ovulação) ou mantendo a densidade do muco no colo do útero elevada para que os espermatozoides não consigam atravessar o colo do útero e entrar no útero. Desse modo, os métodos hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado.Todos os métodos hormonais podem ter efeitos colaterais e restrições de uso similares.Contraceptivos oraisOs contraceptivos orais, frequentemente chamados de pílula anticoncepcional ou apenas “pílula”, contêm hormônios, quer uma combinação de progestina mais estrogênio ou apenas uma progestina.Pílulas anticoncepcionaisImagemAs pílulas combinadas (pílulas que contêm tanto estrogênio como progestina) costumam ser tomados uma vez por dia durante 21 ou 24 dias, sendo interrompidos por quatro a sete dias (permitindo que a menstruação ocorra) e então reiniciados. Pílulas inativas (placebo) costumam ser tomadas nos dias em que as pílulas combinadas não são tomadas para estabelecer o hábito de tomar uma pílula uma vez por dia. Às vezes, a pílula inativa contém ferro e ácido fólico. O ferro é incluído para ajudar a evitar ou tratar a deficiência de ferro, pois há perda de ferro no sangue menstrual todos os meses. O ácido fólico é incluído caso uma mulher que tenha deficiência de ácido fólico não detectada fique grávida. A deficiência de ácido fólico em gestantes aumenta o risco de ocorrerem defeitos congênitos, como espinha bífida. Às vezes, as pílulas anticoncepcionais combinadas de estrogênio e progestina são tomadas diariamente por 12 semanas e, depois, não são tomadas por uma semana. Assim, as menstruações ocorrem apenas quatro vezes ao ano. Alternativamente, elas são tomadas na forma de comprimido ativo todos os dias. Com este tipo, não há sangramento programado (ausência de menstruações), mas há maior probabilidade de ocorrer sangramento irregular. Aproximadamente 0,3% das mulheres que tomam pílulas combinadas conforme indicado engravidam durante o primeiro ano de uso. Contudo, a possibilidade de ficar grávida aumenta significativamente se a mulher pular um dia de pílula, sobretudo as dos primeiros dias do ciclo mensal. Aproximadamente 9% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método).A dose de estrogênio nas pílulas combinadas varia. A dose de estrogênio varia entre 10 e 35 microgramas nas pílulas combinadas. Mulheres saudáveis que não fumam podem tomar as pílulas combinadas de baixa dose até a menopausa.Se a mulher pular uma pílula combinada um dia, ela deve tomar duas pílulas no dia seguinte. Se ela se esquecer de tomar uma pílula por dois dias, ela deve voltar a tomar uma pílula por dia e deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias. Se a mulher se esquecer de tomar uma pílula por dois dias e tiver tido relações sexuais sem proteção nos cinco dias anteriores a esses dois dias, a utilização de contracepção de emergência pode ser uma opção.Mulheres que atualmente têm câncer de mama não devem usar pílulas, adesivos ou anéis que contêm a combinação de estrogênio e progestina. As pílulas apenas de progestina são tomadas todos os dias do mês e é importante tomar esse tipo de pílula anticoncepcional sempre no mesmo horário. Eles frequentemente causam sangramento irregular. As taxas de gravidez para essas pílulas e para as pílulas combinadas são semelhantes, se usadas conforme as indicações. As pílulas apenas de progestina são geralmente receitadas somente a mulheres que não devem tomar estrogênio. Por exemplo, as pílulas apenas de progestina podem ser usadas por mulheres que têm enxaquecas com aura (sintomas que ocorrem antes da dor de cabeça), hipertensão arterial ou diabetes grave (consulte Quadros clínicos que proíbem o uso de contraceptivos orais combinados) e, portanto, não devem tomar estrogênio. Caso mais de 27 horas tiverem passado entre a tomada das pílulas apenas de progestina, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias, além de tomar a pílula apenas de progestina diariamente. Mulheres que atualmente têm câncer de mama não devem usar pílulas, implantes ou injeções que contêm apenas progestina. Como começar a tomar contraceptivos oraisAntes de iniciar os contraceptivos orais, a mulher deve consultar um médico. O médico pergunta à mulher sobre o histórico médico, social e familiar para determinar se ela tem problemas de saúde que poderiam tornar arriscado tomar esses contraceptivos. Ele mede então a pressão arterial. Se estiver elevada, contraceptivos orais combinados (estrogênio mais uma progestina) não devem ser receitados. É possível que seja feito um exame de gravidez para descartar a possibilidade de gravidez. Os médicos também costumam realizar um exame físico, embora ele não seja necessário antes de a mulher começar a tomar o contraceptivo oral. Três meses depois do início dos contraceptivos orais, a mulher deve submeter-se a um novo exame para verificar se a sua pressão arterial mudou. Se não tiver mudado, ela deve realizar um exame uma vez por ano. Os contraceptivos orais podem ser receitados durante 13 meses por vez.A mulher pode começar a tomar contraceptivos orais a qualquer momento no mês. No entanto, se ela começar a tomá-los depois do quinto dia após o primeiro dia da menstruação, ela deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias, além de tomar o contraceptivo oral. A época em que a mulher pode começar a tomar contraceptivos orais combinados depois de uma gravidez varia:Depois de um aborto espontâneo ou aborto ocorridos no primeiro trimestre da gravidez: Iniciar imediatamenteDepois de um aborto espontâneo, parto ou um aborto ocorrido no segundo trimestre da gestação: Iniciar no prazo de uma semana, se ela não tiver outros fatores de risco para coágulos sanguíneos (por exemplo, tabagismo, diabetes ou hipertensão arterial)No caso de parto após a 28.ª semana: Aguardar 21 dias (aguardar 42 dias se a mulher estiver amamentando ou tiver fatores de risco para coágulos sanguíneos, incluindo parto por cesariana)A mulher com fatores de risco para ter coágulos sanguíneos deve esperar, pois coágulos sanguíneos têm mais propensão a surgir durante a gravidez e após o parto. Tomar contraceptivos orais combinados também aumenta a probabilidade de coágulos sanguíneos.Contraceptivos orais apenas com progestina podem ser tomados imediatamente após o parto.É improvável que a maioria das mulheres que recentemente tiveram um filho, estão exclusivamente amamentado e ainda não tiveram a menstruação engravide nos seis meses seguintes ao parto, mesmo quando nenhum método contraceptivo esteja sendo usado. No entanto, recomenda-se começar a usar contracepção no prazo de três meses após o parto se o bebê tiver começado a tomar mamadeira ou se houver alguma interrupção na amamentação.Se a mulher tiver doença arterial coronariana ou diabetes ou tiver fatores de risco para essas doenças (por exemplo, parente próximo com uma dessas doenças), um exame de sangue costuma ser feito para medir os níveis de colesterol, outras gorduras (lipídios) e açúcar (glicose) antes de um contraceptivo combinado ser receitado. Mesmo que esses níveis estejam alterados, é possível que o médico ainda receite um contraceptivo combinado de estrogênio de baixa dose. Porém, ele faz exames de sangue regulares para monitorar os níveis de lipídios e glicose da mulher. Mulheres com diabetes normalmente podem tomar contraceptivos orais combinados, a menos que o diabetes tenha danificado os vasos sanguíneos ou o diabetes já se prolonga por mais de 20 anos.Se a mulher tiver um distúrbio hepático, o médico faz exames para avaliar o funcionamento do fígado. Se o resultado for normal, ela pode tomar contraceptivos orais.Ainda, antes de começar a tomar contraceptivos orais, a mulher deve conversar com o médico sobre as vantagens e as desvantagens do método contraceptivo para a sua situação.VantagensA principal vantagem dos contraceptivos orais (pílulas anticoncepcionais) é que eles proporcionam contracepção confiável e contínua se forem tomados conforme instruído.Além disso, tomar contraceptivos orais reduz a ocorrência de:Cólicas menstruaisTranstorno disfórico pré-menstrual (a forma grave da síndrome pré-menstrual)Sangramento uterino anômalo em virtude de disfunção ovulatória (o sangramento anômalo decorrente de alterações no controle hormonal da menstruação)Anemia ferroprivaDistúrbios de mama não cancerosos (benignos)Cistos ovarianosInfecção das trompas de FalópioCâncer de útero (câncer de endométrio)Câncer dos ováriosO risco de ter câncer de útero e câncer de ovário permanece reduzido por, no mínimo, 20 anos após a interrupção dos contraceptivos. Os contraceptivos orais causam uma redução de 60% no risco de ter câncer do útero após, no mínimo, dez anos de uso e uma redução de aproximadamente 50% no risco de ter câncer de ovário, após terem sido tomados por cinco anos, e uma redução de 80% após terem sido tomados por dez anos ou mais.Contraceptivos orais tomados no início da gravidez não prejudicam o feto. Porém, eles devem ser interrompidos assim que a mulher perceber que está grávida. Os contraceptivos orais não têm qualquer efeito de longo prazo sobre a fertilidade, embora a mulher possa não liberar um óvulo (ovular) durante alguns meses depois de interromper o medicamento.Você sabia que...Hormônios contraceptivos podem ter alguns benefícios à saúde.DesvantagensEmbora os contraceptivos orais possam ter alguns efeitos colaterais, o risco geral desses efeitos é pequeno. Inchaço, sensibilidade na mama, náusea e dor de cabeça são os efeitos colaterais mais comuns.As pílulas apenas de progestina costumam causar sangramento vaginal irregular. O sangramento intermenstrual e a falta de menstruação (amenorreia) é algo comum nos primeiros meses de uso de contraceptivo oral combinado, sobretudo no caso de mulheres que se esquecem de tomar as pílulas, mas geralmente para depois que o organismo se ajusta aos hormônios. O sangramento intermenstrual é o sangramento que ocorre entre as menstruações quando a mulher está tomando a pílula ativa. É possível que o médico aumente a dose de estrogênio para controlar tanto o sangramento intermenstrual como a amenorreia. Alguns efeitos colaterais estão relacionados ao estrogênio na pílula. Essas reações podem incluir náuseas, inchaço, retenção de líquidos, aumento da pressão arterial, sensibilidade das mamas e enxaquecas. Outras como, por exemplo, acne e mudanças no apetite e no humor, estão principalmente relacionadas com o tipo ou a dose de progestina. Algumas mulheres que tomam contraceptivos orais ganham de 1,3 a 2,2 kg porque elas retêm líquido ou seu apetite aumenta. Muitos desses efeitos colaterais são incomuns nas pílulas de baixa dose.Os contraceptivos orais também podem causar vômitos, dores de cabeça e problemas para dormir.Em algumas mulheres, os contraceptivos orais provocam manchas escuras na face (melasma), semelhantes às que às vezes surgem durante a gravidez. A exposição ao sol escurece ainda mais as manchas. O médico geralmente interrompe o uso dos contraceptivos orais caso surjam manchas escuras. As manchas lentamente se apagam depois da interrupção dos contraceptivos.Tomar contraceptivos orais aumenta o risco de ter algumas doenças. O risco de apresentar coágulos sanguíneos nas veias pode aumentar entre duas a quatro vezes para mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, em comparação ao seu risco antes de começar a tomar os contraceptivos. Uma avaliação mais aprofundada é necessária se a mulher tiver um distúrbio que causa a formação de coágulos sanguíneos ou tiver familiares que tiveram coágulos sanguíneos. Existe a possibilidade de que essa mulher não possa tomar contraceptivos orais que contenham estrogênio. Se uma mulher que está tomando contraceptivos orais apresentar inchaço em uma perna, dor torácica ou falta de ar, ela deve consultar um médico imediatamente. Os contraceptivos serão suspensos imediatamente caso o médico suspeite que a mulher que está tomando contraceptivos orais está com trombose venosa profunda (um coágulo que geralmente ocorre na perna) ou embolia pulmonar (um coágulo no pulmão). Exames são então realizados para confirmar o diagnóstico.Cirurgia aumenta o risco de coágulos sanguíneos; portanto, a mulher deve parar de tomar contraceptivos orais antes de realizar um procedimento cirúrgico. Ela deve perguntar ao médico quando deve parar e reiniciar as pílulas anticoncepcionais. Movimento limitado (imobilidade) devido a uma lesão ou viagem também aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos. Assim, se os movimentos da mulher forem limitados, ela deve tentar se mover o máximo possível ou tomar outras medidas para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Por exemplo, a mulher pode elevar as pernas, flexionar e estender os tornozelos cerca de dez vezes a cada 30 minutos e/ou caminhar e alongar a cada duas horas durante a viagem.Mulheres que usam contraceptivos orais por mais de cinco anos têm uma probabilidade levemente maior de ter câncer do colo do útero. Mas 10 anos após a interrupção do uso, o risco diminui para o que era antes de começar a tomar contraceptivos orais. Ainda, não está claro se o risco aumentado está relacionado aos contraceptivos orais. Mulheres que estejam tomando contraceptivos orais devem realizar exames de Papanicolau de acordo com as recomendações do médico. Esses exames podem detectar alterações pré-cancerosas no colo do útero precocemente, antes que levem a câncer.Os contraceptivos orais não devem ser tomados caso a mulher tenha tido colestase ou icterícia durante um uso anterior. As mulheres que tiveram colestase da gravidez podem ficar ictéricas se tomarem contraceptivos orais e os contraceptivos orais devem ser usados com cautela.Cálculos biliares não são mais propensos a se formarem em mulheres que tomam contraceptivos orais de baixa dose.O risco de ter um ataque cardíaco é maior em mulheres fumantes com mais de 35 anos que tomam contraceptivos orais. Normalmente, essas mulheres não devem usar contraceptivos orais.Se a mulher tiver níveis de triglicerídeos (um tipo de gordura) elevados, tomar contraceptivos orais combinados pode aumentar ainda mais esse nível. Um nível de triglicerídeos alto pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em pessoas com outros fatores de risco para essas doenças. Contraceptivos orais aumentam o risco de coágulos sanguíneos (que também podem contribuir para ataques cardíacos e derrames). Assim, mulheres com alto nível de triglicerídeos não devem tomar contraceptivos orais combinados.Em casos raros, surge um tumor hepático não canceroso (adenoma hepatocelular). Uma cirurgia de emergência é necessária caso ocorra a ruptura repentina desse tumor e ele sangre para dentro da cavidade abdominal. No entanto, esse tipo de sangramento é raro. Tomar contraceptivos orais por um longo período e em altas doses aumenta o risco de ter esse tumor. O tumor geralmente desaparece depois que a mulher para de tomar os contraceptivos orais.Tomar determinados medicamentos pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais. Esses medicamentos incluem:Alguns medicamentos anticonvulsivantes (principalmente a fenitoína, a carbamazepina, a primidona, o topiramato e a oxcarbazepina)Uma determinada combinação de medicamentos usados para tratar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) (ritonavir mais outro inibidor de protease)Os antibióticos rifampicina e rifabutinaSe uma mulher que estiver tomando contraceptivos orais também precisar tomar algum desses medicamentos, ela deve usar outro método contraceptivo durante o uso do medicamento até a primeira menstruação após a interrupção do medicamento. A mulher não deve tomar lamotrigina (um medicamento anticonvulsivante) em conjunto com anticoncepcionais orais. Contraceptivos orais podem tornar a lamotrigina menos eficaz no controle de convulsões.Quadros clínicos que proíbem o uso de anticoncepcionais orais combinadosA mulher não deve tomar contraceptivos orais combinados (comprimidos que contêm estrogênio e uma progestina) se alguma das condições a seguir estiver presente:Pós‑parto recentemente (teve o bebê nos últimos 21 dias) Quadro clínico hereditário que aumenta o risco de ter coágulos sanguíneos ou a presença atual ou anterior de coágulos sanguíneos nas pernas (trombose venosa profunda) ou nos pulmões (embolia pulmonar)Câncer ativo, exceto para câncer de pele não melanomaCâncer de mama atualImobilidade prolongada devido a cirurgia de grande porteEnxaquecas com aura (sintomas que ocorrem antes da dor de cabeça, por exemplo, ver luzes trêmulas, cintilantes ou intermitentes ou ter sensações incomuns na pele)Fumar cigarros e ter 35 anos de idade ou maisHipertensão arterial graveCardiomiopatia periparto (lesão cardíaca que ocorreu durante a gestação)Fatores de risco para doença arterial coronariana ou presença atual dessa doençaAcidente vascular cerebralValvulopatia que esteja causando problemas de saúdeTer tido diabetes por mais de 20 anos ou ter diabetes que tenha danificado vasos sanguíneos, como os vasos nos olhos (causando perda da visão)Lúpus eritematoso sistêmico ou fatores de risco para ter coágulos sanguíneos relacionados ao lúpusTransplante de órgãos com complicaçõesHepatite, cirrose grave ou um tumor hepáticoHepatite viral ativaOutras consideraçõesOutros fatores podem representar riscos à saúde com o uso de contraceptivos orais combinados e devem ser discutidos com um médico antes de esse método contraceptivo ser iniciado. Estes incluemFatores de risco para a formação de coágulos sanguíneos (sobretudo logo após a gravidez) TabagismoHipertensão arterialDoença do coraçãoDistúrbios hepáticos e da vesícula biliarHistórico de cirurgia bariátricaCâncer de mama anterior Esclerose múltipla com problemas de mobilidadeUso de determinados antibióticos ou medicamentos anticonvulsivantesOs contraceptivos apenas de progestina têm menos riscos e costumam ser tomados por mulheres que não podem tomar estrogênio. Alguns fatores que podem representar riscos à saúde com o uso de contraceptivos apenas de progestina e devem ser discutidos com um médico incluem Sangramento vaginal anormal atual Hipertensão arterialDoença do coraçãoDistúrbios dos vasos sanguíneos devido a diabetes ou lúpusDistúrbios hepáticos Cirurgia bariátricaHistórico de câncer de mamaContraceptivos orais não causam aumento, ou possivelmente um pequeno aumento, no risco de câncer de mama em mulheres que estão tomando atualmente ou que os tomaram nos últimos anos.No caso de mulheres saudáveis que não fumam, tomar pílulas combinadas de baixa dose de estrogênio não aumenta o risco de ter acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.Adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionaisContraceptivos combinados de estrogênio e progestina estão disponíveis na forma de adesivos cutâneos e anéis vaginais. Eles devem ser usados por três semanas, então não utilizados por uma semana para permitir a menstruação. Se a mulher não começar a usar o adesivo ou anel durante os primeiros cinco dias da menstruação, ela deve utilizar um método contraceptivo de apoio durante os primeiros sete dias de uso do adesivo ou anel.Os adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionais são eficazes. Aproximadamente 0,3% das mulheres que usam um desses métodos de acordo com as instruções engravidam durante o primeiro ano de uso. Aproximadamente 9% engravida durante o primeiro ano de uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método). A eficácia é similar à dos contraceptivos orais. O adesivo pode ser menos eficaz em mulheres com excesso de peso que em mulheres com peso mais baixo.As mulheres têm mais propensão a usar o adesivo ou anel conforme indicado em comparação com contraceptivos orais, porque a administração é a cada uma a três semanas em vez de diariamente.O sangramento intermenstrual é raro quando o adesivo ou anel é usado. Quanto mais tempo a mulher usar o contraceptivo transdérmico ou de anel, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular.Mulheres com determinados quadros clínicos que não devem usar contraceptivos orais combinados também não devem usar adesivos cutâneos ou anéis vaginais contraceptivos.Adesivos cutâneosUm adesivo cutâneo anticoncepcional é colado à pele. Ele deve ser deixado no lugar por uma semana, então removido e substituído por um novo, que deve ser colocado em um lugar diferente da pele. Um novo adesivo é aplicado uma vez por semana (no mesmo dia de cada semana) por três semanas, seguido por uma semana sem uso do adesivo.Adesivo anticoncepcionalImagemSe mais que dois dias tiverem passado sem usar o adesivo, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do adesivo. Se dois dias tiverem se passado e a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção nos cinco dias anteriores a esses dois dias, a utilização de contracepção de emergência pode ser uma opção.Exercícios e saunas ou banhos quentes de banheira não provocam a queda dos adesivos.O adesivo pode ser menos eficaz em mulheres que pesam mais de 89 kg ou têm um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais.Manchas de sangue ou sangramento intermenstrual (entre as menstruações) são raros. Quanto mais tempo a mulher usar o adesivo, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular.A pele sob e ao redor do adesivo pode ficar irritada.Adesivo anticoncepcionalVídeoAnéis vaginaisO anel vaginal é um pequeno dispositivo flexível, macio e transparente que é inserido na vagina.Há dois tipos de anéis disponíveis:Um que deve ser substituído todo mêsUm que deve ser substituído apenas uma vez por anoOs dois tipos de anel costumam permanecer no lugar por três semanas e, depois, são retirados por uma semana para permitir a menstruação. O anel de um ano é removido, deixado de fora por uma semana e, em seguida, o mesmo anel é reinserido.A mulher pode ela própria introduzir e remover o anel. O anel é comercializado em tamanho único e pode ser colocado em qualquer parte da vagina. É possível que mulher queira remover o anel vaginal antes de completar três semanas. Contudo, se o anel for removido por mais de três horas, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do anel.Primeira etapa de aplicação do anel vaginalImagemSegunda etapa de aplicação do anel vaginalImagemGeralmente, o parceiro não sente o anel vaginal durante a relação sexual. O anel não se dissolve e não pode ser empurrado muito para cima.Efeitos colateraisSe a mulher usar um adesivo ou anel por três semanas (substituindo-o a cada semana), seguido por uma semana sem uso de adesivo ou anel, ela geralmente terá uma menstruação regular. Manchas de sangue ou sangramento intermenstrual (entre as menstruações) são raros. Quanto mais tempo a mulher usar o anel, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular. Os efeitos colaterais, os efeitos sobre o risco de haver distúrbios e as limitações de uso são semelhantes aos dos contraceptivos combinados orais.Implantes contraceptivosUm implante contraceptivo é uma única haste de tamanho ajustado contendo progestina. O implante libera progestina lentamente na corrente sanguínea. A eficácia do tipo de implante disponível nos Estados Unidos é de três anos e, possivelmente, até cinco anos. Outros tipos de implantes contraceptivos estão disponíveis em outras partes do mundo.Apenas uma pequena porcentagem (0,05%) das mulheres engravida durante o primeiro ano de uso.Depois de anestesiar a pele, o médico usa um instrumento semelhante a uma agulha (trocar) para colocar o implante sob a pele na parte interna do braço, acima do cotovelo. Nenhuma incisão ou pontos são necessários. Os médicos devem receber treinamento especial antes de poderem realizar esse procedimento.Se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação, o implante pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, ela deve usar outra forma de contracepção até a próxima menstruação ou até que um exame de gravidez tenha sido realizado e descartado a possibilidade de haver gravidez. O implante pode ser colocado se a mulher não estiver grávida. Um implante também pode ser colocado imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto.Se o implante não for colocado no prazo de cinco dias após o início da menstruação, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do implante.Os efeitos colaterais mais comuns são a ocorrência de menstruações irregulares, ausência de menstruação e dores de cabeça. Esses efeitos colaterais incitam algumas mulheres a remover o implante. Porque o implante não se dissolve no corpo, o médico precisa realizar uma incisão na pele para removê-lo. A remoção é mais difícil que a colocação, porque o tecido sob a pele fica mais espesso ao redor do implante.Assim que o implante é removido, os ovários voltam a funcionar normalmente e a mulher recupera sua fertilidade.Injeções contraceptivasVários tipos de injeções contraceptivas de progestina estão disponíveis em todo o mundo.O acetato de medroxiprogesterona de depósito (DMPA) está disponível nos Estados Unidos e é injetado por um profissional de saúde uma vez a cada três meses em um músculo do braço ou nádega ou sob a pele. As injeções DMPA são muito eficazes. Se a mulher receber as injeções como indicado, apenas aproximadamente 0,2% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso. Aproximadamente 6% engravidam com o uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método, ou seja, com intervalos entre as injeções).Uma injeção pode ser administrada imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto de um bebê. Se o intervalo entre as injeções for superior a quatro meses, um exame de gravidez é realizado para descartar a possibilidade de gravidez antes de a injeção ser administrada. Se a mulher não receber a primeira injeção no prazo de cinco a sete dias após o início da menstruação, ela deve utilizar um método de contracepção de apoio durante sete dias após terem recebido a injeção.O Noristerat (NET-EN), que está disponível em muitos países, mas não nos Estados Unidos, é um contraceptivo injetável de ação prolongada. As taxas de gravidez são as mesmas que as do DMPA. O NET-EN pode ser administrado na forma de injeção profunda em um músculo da nádega, normalmente a cada oito semanas, mas o intervalo pode ser prolongado para doze semanas após os primeiros seis meses de uso. Se o intervalo entre as injeções for superior a 13 semanas, um exame de gravidez é realizado para descartar a possibilidade de gravidez antes de a injeção ser administrada. Assim como o DMPA, se a mulher não receber a primeira injeção no prazo de cinco a sete dias após o início da menstruação, ela deve utilizar um método de contracepção de apoio durante sete dias após ter recebido a injeção. E assim como é o caso do DMPA, o NET-EN também pode ser administrado imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto.Injeção de contraceptivo sob a peleImagemEfeitos colateraisA progestina interrompe totalmente o ciclo menstrual. Aproximadamente um terço das mulheres que utilizam esse método contraceptivo não tem menstruação durante os três primeiros meses após a primeira injeção e um terço tem menstruação irregular e manchas de sangue durante mais de 11 dias todos os meses. Depois de usar esse contraceptivo durante algum tempo, o sangramento irregular é menos frequente. Após dois anos, aproximadamente 70% das mulheres não apresenta qualquer sangramento. Quando as injeções são interrompidas, o ciclo menstrual é retomado em aproximadamente metade das mulheres dentro de seis meses e dentro de um ano para 75% das mulheres. A fertilidade talvez não retorne por até 18 meses após a interrupção das injeções. No caso de mulheres usando NET-EN, o retorno à ovulação ocorre mais rapidamente, na média após três meses, e o retorno à fertilidade no prazo de seis meses As mulheres costumam ganhar de 1,3 a 4 kg durante o primeiro ano de uso e continuam a ganhar peso. O ganho de peso provavelmente é decorrente de alterações no apetite. Para poder evitar esse ganho, a mulher precisa limitar o número de calorias consumido e aumentar a prática de atividade física.O DMPA não parece piorar a depressão em mulheres que tinham depressão antes de começarem a tomar esse medicamento. Alguns estudos informaram um aumento do risco de depressão após a gravidez (depressão pós-parto) para usuárias do NET-EN. Dores de cabeça são comuns, mas costumam ficar menos intensas com o passar do tempo. Se a mulher tiver histórico de cefaleia tensional ou enxaqueca, as injeções não irão piorá-las.A densidade óssea diminui temporariamente. Porém, o risco de fraturas não aumenta e os ossos normalmente retornam à densidade anterior depois da interrupção das injeções. Praticar atividade física e exercícios com peso, além de receber uma quantidade suficiente de cálcio e vitamina D diariamente para ajudar a manter a densidade óssea é importante para todas as mulheres, mas sobretudo para adolescentes e mulheres jovens que estejam tomando injeções de progestina. Com frequência, suplementos de cálcio e vitamina D devem ser tomados para poder receber a quantidade necessária.O DMPA aumenta os níveis de triglicerídeos e de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) em algumas mulheres. No entanto, esse efeito parece ser temporário e melhorar dentro de 36 meses após o uso de DMPA. Um efeito semelhante seria esperado para o NET-EN. BenefíciosO DMPA não aumenta o risco de ter câncer de mama, de ovário ou de colo do útero. As injeções contraceptivas podem reduzir o risco de a mulher ter Câncer de útero (câncer de endométrio)Doença inflamatória pélvica (uma infecção dos órgãos reprodutores femininos superiores).Anemia ferroprivaInterações com outros medicamentos são incomuns.Diferentemente de contraceptivos orais combinados, as injeções de progestina não parecem aumentar o risco de hipertensão arterial ou de coágulos sanguíneos. As injeções contraceptivas são atualmente consideradas seguras para mulheres que não devem tomar estrogênio e talvez sejam uma boa opção para mulheres com um transtorno convulsivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia. |
11,314 | O uso de metronidazol para tratar a clamídia pode deixar algum corrimento persistente? | estou tomando metronidazol faz dias hoje pra clamidia mais ainda estou com um pouco de corrimento é assim mesmo | o metronidazol costuma ser prescrito para pelo menos dias de qualquer modo depois que acabar de tomálo presumo que o médico deve ter pedido para você retornar |
4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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O esquema antibiótico usual é a clindamicina (900 mg IV cada 8 h) associada à gentamicina (1,5 mg/kg IVcada 8 h). A ampicilina (2 g IV cada 6 h) ou o metronidazol (500 mg IV cada 8 h) podem ser adicionados paraprover cobertura contra anaeróbios se tiver sido realizada cesárea (French & Smaill, 2004).
A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico.
ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação.
AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia.
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Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. |
4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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O esquema antibiótico usual é a clindamicina (900 mg IV cada 8 h) associada à gentamicina (1,5 mg/kg IVcada 8 h). A ampicilina (2 g IV cada 6 h) ou o metronidazol (500 mg IV cada 8 h) podem ser adicionados paraprover cobertura contra anaeróbios se tiver sido realizada cesárea (French & Smaill, 2004).
A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico.
ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação.
AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia.
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Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. | Metronidazol serve para corrimento? “Estou com corrimento e acho que, de outra vez que tive, o médico me passou metronidazol. Posso usar novamente desta vez?” O metronidazol pode ser indicado para tratar alguns tipos de corrimento, mas ele serve apenas quando a causa do corrimento é a tricomoníase. Porém, como o corrimento pode ser causado por outras infecções vaginais, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento mais correto. Além de resolver o problema do corrimento, tratar a infecção é importante para evitar complicações, como a doença inflamatória pélvica.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Tomar Clomid engravida mesmo? “Estou há 3 anos tentando engravidar e não consigo. Me disseram para tomar Clomid. Clomid faz engravidar mesmo?” O Clomid pode ajudar a engravidar se o motivo para não conseguir engravidar for a falta de ovulação. Para saber se o problema é esse, é preciso fazer exames para investigar a causa da infertilidade. Por isso, se já faz algum tempo que você está tentando engravidar e ainda não conseguiu, consulte um ginecologista. Já se o problema for por outras causas de infertilidade feminina ou devido a algum problema masculino, tomar Clomid não vai ajudar a ficar grávida. Veja as principais causas de infertilidade. Em qualquer caso, não tome Clomid sem indicação médica. Ele pode causar síndrome de hiperestimulação ovariana (aumento exagerado da produção de óvulos). Isso pode ser grave e causar torção ovariana e acúmulo de líquido nos pulmões e ao redor do coração, por exemplo.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal. | Metronidazol serve para corrimento? “Estou com corrimento e acho que, de outra vez que tive, o médico me passou metronidazol. Posso usar novamente desta vez?” O metronidazol pode ser indicado para tratar alguns tipos de corrimento, mas ele serve apenas quando a causa do corrimento é a tricomoníase. Porém, como o corrimento pode ser causado por outras infecções vaginais, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento mais correto. Além de resolver o problema do corrimento, tratar a infecção é importante para evitar complicações, como a doença inflamatória pélvica.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Tomar Clomid engravida mesmo? “Estou há 3 anos tentando engravidar e não consigo. Me disseram para tomar Clomid. Clomid faz engravidar mesmo?” O Clomid pode ajudar a engravidar se o motivo para não conseguir engravidar for a falta de ovulação. Para saber se o problema é esse, é preciso fazer exames para investigar a causa da infertilidade. Por isso, se já faz algum tempo que você está tentando engravidar e ainda não conseguiu, consulte um ginecologista. Já se o problema for por outras causas de infertilidade feminina ou devido a algum problema masculino, tomar Clomid não vai ajudar a ficar grávida. Veja as principais causas de infertilidade. Em qualquer caso, não tome Clomid sem indicação médica. Ele pode causar síndrome de hiperestimulação ovariana (aumento exagerado da produção de óvulos). Isso pode ser grave e causar torção ovariana e acúmulo de líquido nos pulmões e ao redor do coração, por exemplo.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal. |
4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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O esquema antibiótico usual é a clindamicina (900 mg IV cada 8 h) associada à gentamicina (1,5 mg/kg IVcada 8 h). A ampicilina (2 g IV cada 6 h) ou o metronidazol (500 mg IV cada 8 h) podem ser adicionados paraprover cobertura contra anaeróbios se tiver sido realizada cesárea (French & Smaill, 2004).
A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico.
ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação.
AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia.
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Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. |
4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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O esquema antibiótico usual é a clindamicina (900 mg IV cada 8 h) associada à gentamicina (1,5 mg/kg IVcada 8 h). A ampicilina (2 g IV cada 6 h) ou o metronidazol (500 mg IV cada 8 h) podem ser adicionados paraprover cobertura contra anaeróbios se tiver sido realizada cesárea (French & Smaill, 2004).
A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico.
ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação.
AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia.
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Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. |
4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal.
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O esquema antibiótico usual é a clindamicina (900 mg IV cada 8 h) associada à gentamicina (1,5 mg/kg IVcada 8 h). A ampicilina (2 g IV cada 6 h) ou o metronidazol (500 mg IV cada 8 h) podem ser adicionados paraprover cobertura contra anaeróbios se tiver sido realizada cesárea (French & Smaill, 2004).
A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico.
ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação.
AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia.
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Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. | 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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O controle de cura pode ser feito com os mesmos exames usados no diagnóstico, 1 a 2 semanas após otratamento. O parceiro, mesmo que não apresente sintomas, deve ser chamado para orientações e tratamento.
Já foi documentada resistência ao metronidazol usado em dose única. Nestes raros casos, indicam-semetronidazol 500 mg VO de 8/8 h + metronidazol vaginal por 10 dias.
As recidivas ocorrem mais por falta de tratamento dos parceiros e/ou pelo uso incompleto do tratamentoprimário.
Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
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Entretanto, não existem dados disponíveis de que o tratamento com metronidazol acarrete diminuição namorbidade perinatal. Alguns estudos mostram a possibilidade de aumento na prematuridade e baixo peso com ouso do metronidazol. Trata-se de estudos que não permitem conclusão definitiva sobre os riscos com otratamento. Entretanto, o tratamento, além do alívio da sintomatologia, previne a infecção respiratória do recém-nascido e a transmissão sexual. Os riscos e benefícios deverão ser discutidos com a paciente.
Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal. | 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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O controle de cura pode ser feito com os mesmos exames usados no diagnóstico, 1 a 2 semanas após otratamento. O parceiro, mesmo que não apresente sintomas, deve ser chamado para orientações e tratamento.
Já foi documentada resistência ao metronidazol usado em dose única. Nestes raros casos, indicam-semetronidazol 500 mg VO de 8/8 h + metronidazol vaginal por 10 dias.
As recidivas ocorrem mais por falta de tratamento dos parceiros e/ou pelo uso incompleto do tratamentoprimário.
Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
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Entretanto, não existem dados disponíveis de que o tratamento com metronidazol acarrete diminuição namorbidade perinatal. Alguns estudos mostram a possibilidade de aumento na prematuridade e baixo peso com ouso do metronidazol. Trata-se de estudos que não permitem conclusão definitiva sobre os riscos com otratamento. Entretanto, o tratamento, além do alívio da sintomatologia, previne a infecção respiratória do recém-nascido e a transmissão sexual. Os riscos e benefícios deverão ser discutidos com a paciente.
Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal. | Metronidazol serve para corrimento? “Estou com corrimento e acho que, de outra vez que tive, o médico me passou metronidazol. Posso usar novamente desta vez?” O metronidazol pode ser indicado para tratar alguns tipos de corrimento, mas ele serve apenas quando a causa do corrimento é a tricomoníase. Porém, como o corrimento pode ser causado por outras infecções vaginais, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento mais correto. Além de resolver o problema do corrimento, tratar a infecção é importante para evitar complicações, como a doença inflamatória pélvica.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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O controle de cura pode ser feito com os mesmos exames usados no diagnóstico, 1 a 2 semanas após otratamento. O parceiro, mesmo que não apresente sintomas, deve ser chamado para orientações e tratamento.
Já foi documentada resistência ao metronidazol usado em dose única. Nestes raros casos, indicam-semetronidazol 500 mg VO de 8/8 h + metronidazol vaginal por 10 dias.
As recidivas ocorrem mais por falta de tratamento dos parceiros e/ou pelo uso incompleto do tratamentoprimário.
Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
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Corrimento esverdeado na gravidez: o que pode ser e o que fazer O corrimento esverdeado na gravidez é um sinal de alerta, pois pode indicar a presença de infecções sexualmente transmissíveis, como tricomoníase, clamídia ou gonorreia, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Além do corrimento esverdeado, que pode ter mau cheiro, outros sintomas que podem surgir são coceira ou vermelhidão na região genital, dor e ardor ao urinar, pequenos sangramentos vaginais ou dor durante as relações sexuais. O recomendado é consultar um obstetra sempre que surgir corrimento esverdeado na gravidez, para identificar sua causa e iniciar o tratamento mais adequado. 6 principais causas As principais causas de corrimento esverdeado na gravidez são: 1. Tricomoníase A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST), que pode causar corrimento esverdeado ou amarelado, mau cheiro, vermelhidão na região genital, dor ao urinar, coceira e presença de pequenos sangramentos vaginais. Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que também pode ser transmitido na gravidez caso aconteça uma relação íntima sem preservativo com o(a) parceiro(a) infectado(a). A tricomoníase pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso do bebê ao nascer e, por isso, deve ser tratada o mais rápido possível. O que fazer: deve ir ao obstetra para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com um antibiótico, como o metronidazol, por cerca de 3 a 7 dias. Entenda como é feito o tratamento da tricomoníase. 2. Clamídia A clamídia é outra uma infecção sexualmente transmissível (IST), que geralmente causa corrimento amarelado semelhante a pus, mas em alguns casos também pode ser esverdeado. Além disso, outros sintomas da clamídia são dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, e durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer. A clamídia na gravidez, quando não tratada, pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura prematura das membranas ou baixo peso do bebê ao nascer O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. 3. Gonorreia O corrimento esverdeado grosso ou amarelo também pode ser causado pela gonorreia que é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Outros sintomas da gonorreia são dor ou sensação de queimação ao urinar, incontinência urinária, coceira na região íntima, sangramento ou caroços na vagina, por exemplo. Uma vez que a gonorreia pode afetar a gravidez, aumentando o risco de aborto, parto prematuro ou infecção do líquido amniótico, é muito importante iniciar rapidamente o tratamento. O que fazer: deve-se ir imediatamente ao hospital ou ao obstetra para iniciar o tratamento, que neste caso é feito com o uso de antibióticos. Veja como é feito o tratamento da gonorreia na gravidez. 4. Doença inflamatória pélvica A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma inflamação do trato genital superior, incluindo útero, ovários e tubas uterinas, se espalhando por uma grande área pélvica, causada principalmente por IST’s, como gonorreia ou clamídia, que não foram devidamente tratadas. A DIP pode causar corrimento amarelado ou esverdeado com mau cheiro, e outros sintomas como febre acima de 38ºC, dor no pé da barriga e até sangramento vaginal. O que fazer: deve-se fazer o tratamento com antibióticos indicados pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar o contato íntimo durante o tratamento. Saiba mais sobre o tratamento da doença inflamatória pélvica. 5. Cervicite A cervicite é a inflamação do colo do útero que pode causar corrimento vaginal cinza, branco, amarelado ou esverdeado, dor durante a relação sexual ou ao urinar, dor pélvica ou irritação na vulva. A cervicite é mais frequentemente causada por infecções sexualmente transmissíveis, como gonorreia, clamídia ou tricomoníase. O que fazer: deve-se consultar o obstetra que deve indicar o tratamento com o uso de antibióticos. Além disso, durante o tratamento é recomendado que a grávida não tenha contato íntimo e o seu parceiro deve consultar um urologista para avaliar se também tem alguma infecção. Confira todas as opções de tratamento para cervicite. 6. Vulvovaginite A vulvovaginite é uma inflamação da vulva e da vagina que pode causar corrimento esverdeado, além de irritação, coceira, vermelhidão e inflamação genital, desconforto ou sensação de queimação ao urinar. O corrimento esverdeado da vulvovaginite, geralmente está associado a infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia, tricomoníase ou gonorreia. O que fazer: deve-se fazer o tratamento com antibióticos receitados pelo obstetra e evitar o contato íntimo com o(a) parceiro(a), que também deve fazer o tratamento. Corrimento esverdeado na gravidez prejudica o bebê? O corrimento esverdeado na gravidez geralmente indica a presença de infecções, que se não tratadas podem prejudicar o bebê. Algumas complicações que o corrimento esverdeado na gravidez pode causar são parto prematuro, ruptura prematura das membranas, infecção do líquido amniótico ou baixo peso do bebê ao nascer ou até aumentar o risco de aborto. Por isso, a grávida deve sempre consultar o obstetra quando surgir corrimento esverdeado, para que seja identificada sua causa e iniciado o tratamento mais adequado. Quando ir ao obstetra É recomendado consultar o obstetra sempre que surgir o corrimento esverdeado ou outros sintomas, como: Dor abdominal ou pélvica; Corrimento com mau cheiro; Coceira na vagina ou vulva; Dor durante o contato íntimo ou ao urinar; Pequenos sangramentos ou sangramento após o contato íntimo; Febre ou mal estar; Tonturas ou desmaios; Náuseas ou vômitos. Nestes casos, o médico deve fazer o exame ginecológico e solicitar outros exames para identificar a causa dos sintomas, e indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. | Metronidazol serve para corrimento? “Estou com corrimento e acho que, de outra vez que tive, o médico me passou metronidazol. Posso usar novamente desta vez?” O metronidazol pode ser indicado para tratar alguns tipos de corrimento, mas ele serve apenas quando a causa do corrimento é a tricomoníase. Porém, como o corrimento pode ser causado por outras infecções vaginais, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento mais correto. Além de resolver o problema do corrimento, tratar a infecção é importante para evitar complicações, como a doença inflamatória pélvica.
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7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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O controle de cura pode ser feito com os mesmos exames usados no diagnóstico, 1 a 2 semanas após otratamento. O parceiro, mesmo que não apresente sintomas, deve ser chamado para orientações e tratamento.
Já foi documentada resistência ao metronidazol usado em dose única. Nestes raros casos, indicam-semetronidazol 500 mg VO de 8/8 h + metronidazol vaginal por 10 dias.
As recidivas ocorrem mais por falta de tratamento dos parceiros e/ou pelo uso incompleto do tratamentoprimário.
Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
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Corrimento esverdeado na gravidez: o que pode ser e o que fazer O corrimento esverdeado na gravidez é um sinal de alerta, pois pode indicar a presença de infecções sexualmente transmissíveis, como tricomoníase, clamídia ou gonorreia, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Além do corrimento esverdeado, que pode ter mau cheiro, outros sintomas que podem surgir são coceira ou vermelhidão na região genital, dor e ardor ao urinar, pequenos sangramentos vaginais ou dor durante as relações sexuais. O recomendado é consultar um obstetra sempre que surgir corrimento esverdeado na gravidez, para identificar sua causa e iniciar o tratamento mais adequado. 6 principais causas As principais causas de corrimento esverdeado na gravidez são: 1. Tricomoníase A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST), que pode causar corrimento esverdeado ou amarelado, mau cheiro, vermelhidão na região genital, dor ao urinar, coceira e presença de pequenos sangramentos vaginais. Essa infecção é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que também pode ser transmitido na gravidez caso aconteça uma relação íntima sem preservativo com o(a) parceiro(a) infectado(a). A tricomoníase pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso do bebê ao nascer e, por isso, deve ser tratada o mais rápido possível. O que fazer: deve ir ao obstetra para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com um antibiótico, como o metronidazol, por cerca de 3 a 7 dias. Entenda como é feito o tratamento da tricomoníase. 2. Clamídia A clamídia é outra uma infecção sexualmente transmissível (IST), que geralmente causa corrimento amarelado semelhante a pus, mas em alguns casos também pode ser esverdeado. Além disso, outros sintomas da clamídia são dor e ardor ao urinar, dor e sangramento durante o contato íntimo ou dor pélvica. A clamídia é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, e durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura das membranas ou baixo peso ao nascer. A clamídia na gravidez, quando não tratada, pode aumentar o risco de parto prematuro, ruptura prematura das membranas ou baixo peso do bebê ao nascer O que fazer: é importante seguir o tratamento indicado pelo obstetra, que normalmente é feito com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. 3. Gonorreia O corrimento esverdeado grosso ou amarelo também pode ser causado pela gonorreia que é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Outros sintomas da gonorreia são dor ou sensação de queimação ao urinar, incontinência urinária, coceira na região íntima, sangramento ou caroços na vagina, por exemplo. Uma vez que a gonorreia pode afetar a gravidez, aumentando o risco de aborto, parto prematuro ou infecção do líquido amniótico, é muito importante iniciar rapidamente o tratamento. O que fazer: deve-se ir imediatamente ao hospital ou ao obstetra para iniciar o tratamento, que neste caso é feito com o uso de antibióticos. Veja como é feito o tratamento da gonorreia na gravidez. 4. Doença inflamatória pélvica A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma inflamação do trato genital superior, incluindo útero, ovários e tubas uterinas, se espalhando por uma grande área pélvica, causada principalmente por IST’s, como gonorreia ou clamídia, que não foram devidamente tratadas. A DIP pode causar corrimento amarelado ou esverdeado com mau cheiro, e outros sintomas como febre acima de 38ºC, dor no pé da barriga e até sangramento vaginal. O que fazer: deve-se fazer o tratamento com antibióticos indicados pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar o contato íntimo durante o tratamento. Saiba mais sobre o tratamento da doença inflamatória pélvica. 5. Cervicite A cervicite é a inflamação do colo do útero que pode causar corrimento vaginal cinza, branco, amarelado ou esverdeado, dor durante a relação sexual ou ao urinar, dor pélvica ou irritação na vulva. A cervicite é mais frequentemente causada por infecções sexualmente transmissíveis, como gonorreia, clamídia ou tricomoníase. O que fazer: deve-se consultar o obstetra que deve indicar o tratamento com o uso de antibióticos. Além disso, durante o tratamento é recomendado que a grávida não tenha contato íntimo e o seu parceiro deve consultar um urologista para avaliar se também tem alguma infecção. Confira todas as opções de tratamento para cervicite. 6. Vulvovaginite A vulvovaginite é uma inflamação da vulva e da vagina que pode causar corrimento esverdeado, além de irritação, coceira, vermelhidão e inflamação genital, desconforto ou sensação de queimação ao urinar. O corrimento esverdeado da vulvovaginite, geralmente está associado a infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia, tricomoníase ou gonorreia. O que fazer: deve-se fazer o tratamento com antibióticos receitados pelo obstetra e evitar o contato íntimo com o(a) parceiro(a), que também deve fazer o tratamento. Corrimento esverdeado na gravidez prejudica o bebê? O corrimento esverdeado na gravidez geralmente indica a presença de infecções, que se não tratadas podem prejudicar o bebê. Algumas complicações que o corrimento esverdeado na gravidez pode causar são parto prematuro, ruptura prematura das membranas, infecção do líquido amniótico ou baixo peso do bebê ao nascer ou até aumentar o risco de aborto. Por isso, a grávida deve sempre consultar o obstetra quando surgir corrimento esverdeado, para que seja identificada sua causa e iniciado o tratamento mais adequado. Quando ir ao obstetra É recomendado consultar o obstetra sempre que surgir o corrimento esverdeado ou outros sintomas, como: Dor abdominal ou pélvica; Corrimento com mau cheiro; Coceira na vagina ou vulva; Dor durante o contato íntimo ou ao urinar; Pequenos sangramentos ou sangramento após o contato íntimo; Febre ou mal estar; Tonturas ou desmaios; Náuseas ou vômitos. Nestes casos, o médico deve fazer o exame ginecológico e solicitar outros exames para identificar a causa dos sintomas, e indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. | 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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O controle de cura pode ser feito com os mesmos exames usados no diagnóstico, 1 a 2 semanas após otratamento. O parceiro, mesmo que não apresente sintomas, deve ser chamado para orientações e tratamento.
Já foi documentada resistência ao metronidazol usado em dose única. Nestes raros casos, indicam-semetronidazol 500 mg VO de 8/8 h + metronidazol vaginal por 10 dias.
As recidivas ocorrem mais por falta de tratamento dos parceiros e/ou pelo uso incompleto do tratamentoprimário.
Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
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Entretanto, não existem dados disponíveis de que o tratamento com metronidazol acarrete diminuição namorbidade perinatal. Alguns estudos mostram a possibilidade de aumento na prematuridade e baixo peso com ouso do metronidazol. Trata-se de estudos que não permitem conclusão definitiva sobre os riscos com otratamento. Entretanto, o tratamento, além do alívio da sintomatologia, previne a infecção respiratória do recém-nascido e a transmissão sexual. Os riscos e benefícios deverão ser discutidos com a paciente.
Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal. | 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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O controle de cura pode ser feito com os mesmos exames usados no diagnóstico, 1 a 2 semanas após otratamento. O parceiro, mesmo que não apresente sintomas, deve ser chamado para orientações e tratamento.
Já foi documentada resistência ao metronidazol usado em dose única. Nestes raros casos, indicam-semetronidazol 500 mg VO de 8/8 h + metronidazol vaginal por 10 dias.
As recidivas ocorrem mais por falta de tratamento dos parceiros e/ou pelo uso incompleto do tratamentoprimário.
Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
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Entretanto, não existem dados disponíveis de que o tratamento com metronidazol acarrete diminuição namorbidade perinatal. Alguns estudos mostram a possibilidade de aumento na prematuridade e baixo peso com ouso do metronidazol. Trata-se de estudos que não permitem conclusão definitiva sobre os riscos com otratamento. Entretanto, o tratamento, além do alívio da sintomatologia, previne a infecção respiratória do recém-nascido e a transmissão sexual. Os riscos e benefícios deverão ser discutidos com a paciente.
Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal. | 7. Tricomoníase: corrimento geralmente abundante, ardor, quei-mação, disúria, dispareunia nos casos agudos. Casos crônicos: 17Linhares IM, Amaral RL, Robial R, Eleutério Junior JProtocolos Febrasgo | Nº24 | 20188. Tratamento de tricomoníase: metronidazol 2g VO em dose única ou tinidazol 2g VO em dose única. Alternativamente: metronidazol 500 mg a cada 12 horas, durante sete dias (A). Proscrever a ingestão de álcool e atividade sexual. Importante a abordagem do(s) parceiro(s). Por tratar-se de infecção sexual-mente transmissível, rastrear para outras doenças sexualmen-te transmissíveis.
9. Vaginite citolítica: importante microscopia (aumento Lactobacillus, núcleos desnudos, ausência/raros leucócitos, presença de fragmentos celulares e ausência de fungos). Não há tratamento especí/f_i co; sugere-se alcalinizar o meio vaginal com duchas de água e bicarbonato de sódio, particularmente no período pré-menstrual (C).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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O controle de cura pode ser feito com os mesmos exames usados no diagnóstico, 1 a 2 semanas após otratamento. O parceiro, mesmo que não apresente sintomas, deve ser chamado para orientações e tratamento.
Já foi documentada resistência ao metronidazol usado em dose única. Nestes raros casos, indicam-semetronidazol 500 mg VO de 8/8 h + metronidazol vaginal por 10 dias.
As recidivas ocorrem mais por falta de tratamento dos parceiros e/ou pelo uso incompleto do tratamentoprimário.
Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
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Entretanto, não existem dados disponíveis de que o tratamento com metronidazol acarrete diminuição namorbidade perinatal. Alguns estudos mostram a possibilidade de aumento na prematuridade e baixo peso com ouso do metronidazol. Trata-se de estudos que não permitem conclusão definitiva sobre os riscos com otratamento. Entretanto, o tratamento, além do alívio da sintomatologia, previne a infecção respiratória do recém-nascido e a transmissão sexual. Os riscos e benefícios deverão ser discutidos com a paciente.
Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
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Clamídia: tratada com azitromicina (1,0 grama), via oral por três dias, à partir da segunda metade da gravidez. Candidíase: tratada com derivados imidazóli-cos locais como o nitrato de miconazol a 1% (Ginodactarin) por 7 dias, o terconazol (Ginofungix) 5 dias ou tioconazol 300 mg (Ginotralen ) em aplicação única de um óvulo vaginal. Por via oral emprega-se Itraconazol: 200 mg/ dia, em duas to-madas. Vaginose (Gardnerella vaginalis): abordada com prioridade pelo risco de prematuridade, amniorre -xe e infecção puerperal, a vaginose deve ser trata-da com secnidazol (Unigy) 2g, ou tinidazol (Pletil) 2g, dose única via oral, à partir do segundo trimes-tre. No primeiro trimestre emprega-se a clindami-cina vaginal (Anaerocid ou Dalacin V ) por 7 dias ou ampicilina 500 mg , VO, qid , 7 dias.
Via de parto Geralmente não precisa ser alterada na presença dos corrimentos, mas todo possível é feito para tratá-las durante o pré-natal. |
15,424 | Estou grávida após o estourar da camisinha, ejaculação e uso da pílula do dia seguinte, considerando também o muco transparente que estou apresentando? | camisinha estourou houve ejaculação tomei a pílula do dia seguinte minutos depois agora está saindo um muco transparente pois estava próximo de menstruar estou grávida | olá você fez tudo certo usou camisinha e como estourou usou pílula de emergência parabéns não deves ter engravidado ok | Muco cervicalO muco cervical (como detectado por secreções do introito vaginal) fornece um índice barato de quando a ovulação pode seresperada. O volume de muco cervical aumenta com concentrações plasmáticas de estrogênio elevadas em 5 a 6 dias da ovulaçãoe atinge o seu pico a cerca de 2 a 3 dias da ovulação, mostrando-se como um muco claro e escorregadio (muco estrogênico).
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Embora este cenário dê ao profissional inúmeras opções contraceptivas, também torna a eleição do método uma tarefa maiscomplexa, devendo-se levar em consideração, além dos critérios médicos, critérios sociais, comportamentais e outros nãomédicos, como a preferência da usuária.1Opção contraceptivaHoje, existe um grande número de métodos anticoncepcionais (Quadro 57.1), e a sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitos adversos,possibilidade de interações medicamentosas e acessibilidade ao método, no caso de medicamentos ou técnicas, cujo custo oudisponibilidade dificultem o seu uso.2,3Métodos não hormonaisMétodos baseados na percepção da fertilidade (MBPF)Os métodos não hormonais se baseiam na abstinência sexual a partir da identificação dos dias férteis do ciclo, o que pode sedar pela verificação do muco cervical, pela mensuração da temperatura corporal basal ou, ainda, pelo uso do calendário, pormeio do qual se identificam os dias de maior probabilidade de ovulação, com base na duração dos ciclos anteriores. São tambémdenominados métodos comportamentais ou de abstinência periódica. A associação do método do muco cervical com o datemperatura basal é conhecida como método sintotérmico.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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TABELA 15-9 Características do ciclo menstrualFases menstruaisDia do ciclo 1-5 6-14 15-28Fase ovariana Folicular inicial Folicular LúteaFase endometrial Menstrual Proliferativa SecretoraEstrogênio/progesterona Níveis baixos Estrogênio ProgesteronaCoroa radiadaZona pelúcidaZona pelúcidaOócito secundário ovuladoOócito secundárioAntroFolículo vesicularCórtexCorpo lúteo emdesenvolvimentoCorpolúteoCorpo albicanteEpitélio germinalTúnica albugíneaFolículos primordiaisMedulaFolículos primáriosOócito primárioCélulas da granulosaFolículo secundárioAntroLigamento ovarianoOVÁRIOFIGURA 15-20 A ilustração descreve a anatomia ovariana e as várias etapas sequenciais do desenvolvimento folicular.
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© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
A gestante está particularmente sujeita a um maior risco de apre-sentar quadros infecciosos durante o período gravídico. Algu-mas situações podem ser apontadas para explicar este fato: ple -na atividade sexual, imunomodulação desencadeada pelos níveis crescentes de cortisol plasmático e tolerância imunológica ao feto, convivência frequente com filhos em idade pré-escolar e escolar. | Muco cervicalO muco cervical (como detectado por secreções do introito vaginal) fornece um índice barato de quando a ovulação pode seresperada. O volume de muco cervical aumenta com concentrações plasmáticas de estrogênio elevadas em 5 a 6 dias da ovulaçãoe atinge o seu pico a cerca de 2 a 3 dias da ovulação, mostrando-se como um muco claro e escorregadio (muco estrogênico).
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Embora este cenário dê ao profissional inúmeras opções contraceptivas, também torna a eleição do método uma tarefa maiscomplexa, devendo-se levar em consideração, além dos critérios médicos, critérios sociais, comportamentais e outros nãomédicos, como a preferência da usuária.1Opção contraceptivaHoje, existe um grande número de métodos anticoncepcionais (Quadro 57.1), e a sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitos adversos,possibilidade de interações medicamentosas e acessibilidade ao método, no caso de medicamentos ou técnicas, cujo custo oudisponibilidade dificultem o seu uso.2,3Métodos não hormonaisMétodos baseados na percepção da fertilidade (MBPF)Os métodos não hormonais se baseiam na abstinência sexual a partir da identificação dos dias férteis do ciclo, o que pode sedar pela verificação do muco cervical, pela mensuração da temperatura corporal basal ou, ainda, pelo uso do calendário, pormeio do qual se identificam os dias de maior probabilidade de ovulação, com base na duração dos ciclos anteriores. São tambémdenominados métodos comportamentais ou de abstinência periódica. A associação do método do muco cervical com o datemperatura basal é conhecida como método sintotérmico.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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TABELA 15-9 Características do ciclo menstrualFases menstruaisDia do ciclo 1-5 6-14 15-28Fase ovariana Folicular inicial Folicular LúteaFase endometrial Menstrual Proliferativa SecretoraEstrogênio/progesterona Níveis baixos Estrogênio ProgesteronaCoroa radiadaZona pelúcidaZona pelúcidaOócito secundário ovuladoOócito secundárioAntroFolículo vesicularCórtexCorpo lúteo emdesenvolvimentoCorpolúteoCorpo albicanteEpitélio germinalTúnica albugíneaFolículos primordiaisMedulaFolículos primáriosOócito primárioCélulas da granulosaFolículo secundárioAntroLigamento ovarianoOVÁRIOFIGURA 15-20 A ilustração descreve a anatomia ovariana e as várias etapas sequenciais do desenvolvimento folicular.
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© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
A gestante está particularmente sujeita a um maior risco de apre-sentar quadros infecciosos durante o período gravídico. Algu-mas situações podem ser apontadas para explicar este fato: ple -na atividade sexual, imunomodulação desencadeada pelos níveis crescentes de cortisol plasmático e tolerância imunológica ao feto, convivência frequente com filhos em idade pré-escolar e escolar. | Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Pode tomar pílula do dia seguinte tomando anticoncepcional? A pílula do dia seguinte pode ser tomada de forma emergencial no caso do contato íntimo desprotegido e uso incorreto da pílula anticoncepcional de uso contínuo, como esquecimento de tomar mais do que 1 vez na mesma cartela. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, o uso da pílula do dia seguinte junto com o anticoncepcional de uso diário não é recomendado, pois a pílula de emergência contém grandes doses de hormônio, podendo desregular o ciclo menstrual, e causar efeitos colaterais como cólicas, dor de cabeça ou náuseas, por exemplo, além de aumentar o risco de trombose. Leia também: Pílula do dia seguinte: como funciona, quando tomar e efeitos colaterais tuasaude.com/pilula-do-dia-seguinte No caso da mulher tomar anticoncepcional diário corretamente, não há necessidade de tomar a pilula do dia seguinte, pois o anticoncepcional tem 99% de eficácia para a prevenção de uma gravidez indesejada. O ideal é sempre ter a orientação do ginecologista, de forma a usar o método contraceptivo mais adequado e evitar a contracepção de emergência. Como evitar a gravidez depois da pílula do dia seguinte Após o uso da pílula do dia seguinte, é importante que a mulher volte a utilizar seu método contraceptivo para evitar a gravidez indesejada. Conheça os principais métodos contraceptivos. 1. Pílula anticoncepcional Caso a mulher esteja fazendo uso da pílula anticoncepcional de uso diário, é recomendado que continue tomando normalmente a partir do dia seguinte ao uso da pílula do dia seguinte contendo levonorgestrel. No caso das mulheres que não fazem uso do anticoncepcional de uso diário, é indicado começar seu uso no dia seguinte após usar a pílula de emergência. Mesmo com o uso da pílula do dia seguinte e do anticoncepcional de uso diário, é recomendado que seja utilizada camisinha nos 7 primeiros dias. 2. Adesivo No caso da mulher fazer uso de adesivo anticoncepcional, é recomendado colocar o adesivo no dia seguinte ao do uso da pílula do dia seguinte. A camisinha também é recomendada nos primeiros 7 dias. 3. Injeção anticoncepcional de Progestógeno Nesses casos, é recomendado que a mulher tome a injeção no mesmo dia que tomar a pílula do dia seguinte ou até 7 dias da próxima menstruação. 4. Injeção anticoncepcional mensal Caso a mulher faça uso de injeção anticoncepcional, é recomendado que a injeção seja aplicada no mesmo dia que tomar a pílula do dia seguinte ou esperar até a próxima menstruação e aplicar a injeção logo no primeiro dia. 5. Implante concepcional Nesses casos, é recomendado colocar o implante assim que a menstruação descer e continuar fazendo uso da camisinha até o primeiro dia da menstruação. 6. DIU Hormonal ou com Cobre O DIU pode ser colocado no mesmo dia que a pílula do dia seguinte for tomada, não havendo contraindicações, apenas a recomendação de fazer uso de camisinha nos primeiros 7 dias. O uso da camisinha durante este período é importante porque assim, fica garantido que a mulher não corre o risco de engravidar, já que as flutuações hormonais em sua corrente sanguínea, só normalizam depois desse período. | Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Pode tomar pílula do dia seguinte tomando anticoncepcional? A pílula do dia seguinte pode ser tomada de forma emergencial no caso do contato íntimo desprotegido e uso incorreto da pílula anticoncepcional de uso contínuo, como esquecimento de tomar mais do que 1 vez na mesma cartela. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, o uso da pílula do dia seguinte junto com o anticoncepcional de uso diário não é recomendado, pois a pílula de emergência contém grandes doses de hormônio, podendo desregular o ciclo menstrual, e causar efeitos colaterais como cólicas, dor de cabeça ou náuseas, por exemplo, além de aumentar o risco de trombose. Leia também: Pílula do dia seguinte: como funciona, quando tomar e efeitos colaterais tuasaude.com/pilula-do-dia-seguinte No caso da mulher tomar anticoncepcional diário corretamente, não há necessidade de tomar a pilula do dia seguinte, pois o anticoncepcional tem 99% de eficácia para a prevenção de uma gravidez indesejada. O ideal é sempre ter a orientação do ginecologista, de forma a usar o método contraceptivo mais adequado e evitar a contracepção de emergência. Como evitar a gravidez depois da pílula do dia seguinte Após o uso da pílula do dia seguinte, é importante que a mulher volte a utilizar seu método contraceptivo para evitar a gravidez indesejada. Conheça os principais métodos contraceptivos. 1. Pílula anticoncepcional Caso a mulher esteja fazendo uso da pílula anticoncepcional de uso diário, é recomendado que continue tomando normalmente a partir do dia seguinte ao uso da pílula do dia seguinte contendo levonorgestrel. No caso das mulheres que não fazem uso do anticoncepcional de uso diário, é indicado começar seu uso no dia seguinte após usar a pílula de emergência. Mesmo com o uso da pílula do dia seguinte e do anticoncepcional de uso diário, é recomendado que seja utilizada camisinha nos 7 primeiros dias. 2. Adesivo No caso da mulher fazer uso de adesivo anticoncepcional, é recomendado colocar o adesivo no dia seguinte ao do uso da pílula do dia seguinte. A camisinha também é recomendada nos primeiros 7 dias. 3. Injeção anticoncepcional de Progestógeno Nesses casos, é recomendado que a mulher tome a injeção no mesmo dia que tomar a pílula do dia seguinte ou até 7 dias da próxima menstruação. 4. Injeção anticoncepcional mensal Caso a mulher faça uso de injeção anticoncepcional, é recomendado que a injeção seja aplicada no mesmo dia que tomar a pílula do dia seguinte ou esperar até a próxima menstruação e aplicar a injeção logo no primeiro dia. 5. Implante concepcional Nesses casos, é recomendado colocar o implante assim que a menstruação descer e continuar fazendo uso da camisinha até o primeiro dia da menstruação. 6. DIU Hormonal ou com Cobre O DIU pode ser colocado no mesmo dia que a pílula do dia seguinte for tomada, não havendo contraindicações, apenas a recomendação de fazer uso de camisinha nos primeiros 7 dias. O uso da camisinha durante este período é importante porque assim, fica garantido que a mulher não corre o risco de engravidar, já que as flutuações hormonais em sua corrente sanguínea, só normalizam depois desse período. | Muco cervicalO muco cervical (como detectado por secreções do introito vaginal) fornece um índice barato de quando a ovulação pode seresperada. O volume de muco cervical aumenta com concentrações plasmáticas de estrogênio elevadas em 5 a 6 dias da ovulaçãoe atinge o seu pico a cerca de 2 a 3 dias da ovulação, mostrando-se como um muco claro e escorregadio (muco estrogênico).
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Embora este cenário dê ao profissional inúmeras opções contraceptivas, também torna a eleição do método uma tarefa maiscomplexa, devendo-se levar em consideração, além dos critérios médicos, critérios sociais, comportamentais e outros nãomédicos, como a preferência da usuária.1Opção contraceptivaHoje, existe um grande número de métodos anticoncepcionais (Quadro 57.1), e a sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitos adversos,possibilidade de interações medicamentosas e acessibilidade ao método, no caso de medicamentos ou técnicas, cujo custo oudisponibilidade dificultem o seu uso.2,3Métodos não hormonaisMétodos baseados na percepção da fertilidade (MBPF)Os métodos não hormonais se baseiam na abstinência sexual a partir da identificação dos dias férteis do ciclo, o que pode sedar pela verificação do muco cervical, pela mensuração da temperatura corporal basal ou, ainda, pelo uso do calendário, pormeio do qual se identificam os dias de maior probabilidade de ovulação, com base na duração dos ciclos anteriores. São tambémdenominados métodos comportamentais ou de abstinência periódica. A associação do método do muco cervical com o datemperatura basal é conhecida como método sintotérmico.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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TABELA 15-9 Características do ciclo menstrualFases menstruaisDia do ciclo 1-5 6-14 15-28Fase ovariana Folicular inicial Folicular LúteaFase endometrial Menstrual Proliferativa SecretoraEstrogênio/progesterona Níveis baixos Estrogênio ProgesteronaCoroa radiadaZona pelúcidaZona pelúcidaOócito secundário ovuladoOócito secundárioAntroFolículo vesicularCórtexCorpo lúteo emdesenvolvimentoCorpolúteoCorpo albicanteEpitélio germinalTúnica albugíneaFolículos primordiaisMedulaFolículos primáriosOócito primárioCélulas da granulosaFolículo secundárioAntroLigamento ovarianoOVÁRIOFIGURA 15-20 A ilustração descreve a anatomia ovariana e as várias etapas sequenciais do desenvolvimento folicular.
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DOENÇAMétodos contraceptivos baseados na percepção da fertilidade(Método de ritmo; abstinência periódica)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDERecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Temperatura corporal basalComparação dos métodos contracept...Métodos de reconhecimento de fertilidade envolvem identificar os dias em que a mulher provavelmente está fértil durante o ciclo menstrual. Essas informações podem ser usadas para aumentar a chance de gravidez ou para evitar a gravidez.Quando usadas para evitar a gravidez, esses métodos dependem da abstinência sexual durante o período fértil da mulher durante o mês. Na maioria das mulheres, os ovários liberam um óvulo aproximadamente 14 dias antes do início da menstruação. Embora o óvulo não fecundado sobreviva apenas aproximadamente 12 horas, os espermatozoides conseguem sobreviver até cinco dias depois do coito. Assim, a fecundação pode resultar de uma relação sexual que tenha ocorrido até cinco dias antes da ovulação (quando o óvulo é liberado), bem como na ovulação.Há vários métodos de reconhecimento de fertilidade:Método do calendário (tabelinha): Evita-se praticar relação sexual entre o 8º e o 12º dias do ciclo menstrual.Método do muco: Esse método se baseia na observação de secreções (muco cervical) da vagina pela mulher.Método sintotérmico: Uma combinação de temperatura corporal em repouso (temperatura corporal basal), observação do muco cervical e uso do método do calendário.Cada método tenta estimar quando a ovulação ocorre e, assim, determinar em que dias a mulher está fértil. Esses métodos exigem treinamento, esforço e muitas etapas para serem eficazes.Menos mulheres engravidam com o uso perfeito do método sintotérmico que com o método do calendário ou com o método do muco. No entanto, a porcentagem de mulheres que engravida com o uso típico de qualquer um desses métodos é alta. Assim, esses métodos não são recomendados para mulheres que desejam fortemente evitar a gravidez.Tabela Comparação dos métodos contraceptivos baseados na percepção da fertilidade MétodoPorcentagem de mulheres que engravidam durante o primeiro ano de uso com uso perfeitoPorcentagem de mulheres que engravidam durante o primeiro ano de uso com uso típicoMétodo do calendário (tabelinha)5%12%Método do muco4%14%SintotérmicoImagemA mulher observa quando o muco cervical aumenta em quantidade e fica mais fino, elástico, límpido e aquoso (como para o método do muco) e quando a temperatura aumenta. Ela deve abster-se de relações sexuais do primeiro dia que exige abstinência de acordo com o método do calendário até pelo menos 72 horas após o dia em que sua temperatura corporal basal aumentar e o muco cervical alterar.Método da amenorreia lactacionalO método da amenorreia lactacional é usado após o parto se a mulher estiver amamentando o bebê exclusivamente com leite materno (lactação diz respeito à produção de leite materno). Em geral, essas mulheres não têm menstruações (o que é chamado de amenorreia), não liberam um óvulo (ovulam) e, portanto, não estão férteis. Porém, as mulheres ficam férteis duas semanas antes de a menstruação reiniciar (quando a ovulação ocorre), portanto, não sabem que estão férteis durante essas duas semanas. Esse método pode ser muito eficaz se todos os critérios a seguir estiverem presentes:O bebê tiver menos de seis meses de idade.A amamentação for a única fonte de alimento do bebê. Complementar o leite materno com fórmula láctea ou alimentos sólidos ou bombear o leite materno reduz a eficácia desse método.O bebê for amamentado pelo menos a cada 4 horas durante o dia e a cada 6 horas durante a noite.As menstruações não tiverem recomeçado após o parto.Test your KnowledgeTake a Quiz!
| Muco cervicalO muco cervical (como detectado por secreções do introito vaginal) fornece um índice barato de quando a ovulação pode seresperada. O volume de muco cervical aumenta com concentrações plasmáticas de estrogênio elevadas em 5 a 6 dias da ovulaçãoe atinge o seu pico a cerca de 2 a 3 dias da ovulação, mostrando-se como um muco claro e escorregadio (muco estrogênico).
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Embora este cenário dê ao profissional inúmeras opções contraceptivas, também torna a eleição do método uma tarefa maiscomplexa, devendo-se levar em consideração, além dos critérios médicos, critérios sociais, comportamentais e outros nãomédicos, como a preferência da usuária.1Opção contraceptivaHoje, existe um grande número de métodos anticoncepcionais (Quadro 57.1), e a sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitos adversos,possibilidade de interações medicamentosas e acessibilidade ao método, no caso de medicamentos ou técnicas, cujo custo oudisponibilidade dificultem o seu uso.2,3Métodos não hormonaisMétodos baseados na percepção da fertilidade (MBPF)Os métodos não hormonais se baseiam na abstinência sexual a partir da identificação dos dias férteis do ciclo, o que pode sedar pela verificação do muco cervical, pela mensuração da temperatura corporal basal ou, ainda, pelo uso do calendário, pormeio do qual se identificam os dias de maior probabilidade de ovulação, com base na duração dos ciclos anteriores. São tambémdenominados métodos comportamentais ou de abstinência periódica. A associação do método do muco cervical com o datemperatura basal é conhecida como método sintotérmico.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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TABELA 15-9 Características do ciclo menstrualFases menstruaisDia do ciclo 1-5 6-14 15-28Fase ovariana Folicular inicial Folicular LúteaFase endometrial Menstrual Proliferativa SecretoraEstrogênio/progesterona Níveis baixos Estrogênio ProgesteronaCoroa radiadaZona pelúcidaZona pelúcidaOócito secundário ovuladoOócito secundárioAntroFolículo vesicularCórtexCorpo lúteo emdesenvolvimentoCorpolúteoCorpo albicanteEpitélio germinalTúnica albugíneaFolículos primordiaisMedulaFolículos primáriosOócito primárioCélulas da granulosaFolículo secundárioAntroLigamento ovarianoOVÁRIOFIGURA 15-20 A ilustração descreve a anatomia ovariana e as várias etapas sequenciais do desenvolvimento folicular.
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A gestante está particularmente sujeita a um maior risco de apre-sentar quadros infecciosos durante o período gravídico. Algu-mas situações podem ser apontadas para explicar este fato: ple -na atividade sexual, imunomodulação desencadeada pelos níveis crescentes de cortisol plasmático e tolerância imunológica ao feto, convivência frequente com filhos em idade pré-escolar e escolar. | Muco cervicalO muco cervical (como detectado por secreções do introito vaginal) fornece um índice barato de quando a ovulação pode seresperada. O volume de muco cervical aumenta com concentrações plasmáticas de estrogênio elevadas em 5 a 6 dias da ovulaçãoe atinge o seu pico a cerca de 2 a 3 dias da ovulação, mostrando-se como um muco claro e escorregadio (muco estrogênico).
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Embora este cenário dê ao profissional inúmeras opções contraceptivas, também torna a eleição do método uma tarefa maiscomplexa, devendo-se levar em consideração, além dos critérios médicos, critérios sociais, comportamentais e outros nãomédicos, como a preferência da usuária.1Opção contraceptivaHoje, existe um grande número de métodos anticoncepcionais (Quadro 57.1), e a sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitos adversos,possibilidade de interações medicamentosas e acessibilidade ao método, no caso de medicamentos ou técnicas, cujo custo oudisponibilidade dificultem o seu uso.2,3Métodos não hormonaisMétodos baseados na percepção da fertilidade (MBPF)Os métodos não hormonais se baseiam na abstinência sexual a partir da identificação dos dias férteis do ciclo, o que pode sedar pela verificação do muco cervical, pela mensuração da temperatura corporal basal ou, ainda, pelo uso do calendário, pormeio do qual se identificam os dias de maior probabilidade de ovulação, com base na duração dos ciclos anteriores. São tambémdenominados métodos comportamentais ou de abstinência periódica. A associação do método do muco cervical com o datemperatura basal é conhecida como método sintotérmico.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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TABELA 15-9 Características do ciclo menstrualFases menstruaisDia do ciclo 1-5 6-14 15-28Fase ovariana Folicular inicial Folicular LúteaFase endometrial Menstrual Proliferativa SecretoraEstrogênio/progesterona Níveis baixos Estrogênio ProgesteronaCoroa radiadaZona pelúcidaZona pelúcidaOócito secundário ovuladoOócito secundárioAntroFolículo vesicularCórtexCorpo lúteo emdesenvolvimentoCorpolúteoCorpo albicanteEpitélio germinalTúnica albugíneaFolículos primordiaisMedulaFolículos primáriosOócito primárioCélulas da granulosaFolículo secundárioAntroLigamento ovarianoOVÁRIOFIGURA 15-20 A ilustração descreve a anatomia ovariana e as várias etapas sequenciais do desenvolvimento folicular.
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DOENÇAMétodos contraceptivos baseados na percepção da fertilidade(Método de ritmo; abstinência periódica)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDERecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Temperatura corporal basalComparação dos métodos contracept...Métodos de reconhecimento de fertilidade envolvem identificar os dias em que a mulher provavelmente está fértil durante o ciclo menstrual. Essas informações podem ser usadas para aumentar a chance de gravidez ou para evitar a gravidez.Quando usadas para evitar a gravidez, esses métodos dependem da abstinência sexual durante o período fértil da mulher durante o mês. Na maioria das mulheres, os ovários liberam um óvulo aproximadamente 14 dias antes do início da menstruação. Embora o óvulo não fecundado sobreviva apenas aproximadamente 12 horas, os espermatozoides conseguem sobreviver até cinco dias depois do coito. Assim, a fecundação pode resultar de uma relação sexual que tenha ocorrido até cinco dias antes da ovulação (quando o óvulo é liberado), bem como na ovulação.Há vários métodos de reconhecimento de fertilidade:Método do calendário (tabelinha): Evita-se praticar relação sexual entre o 8º e o 12º dias do ciclo menstrual.Método do muco: Esse método se baseia na observação de secreções (muco cervical) da vagina pela mulher.Método sintotérmico: Uma combinação de temperatura corporal em repouso (temperatura corporal basal), observação do muco cervical e uso do método do calendário.Cada método tenta estimar quando a ovulação ocorre e, assim, determinar em que dias a mulher está fértil. Esses métodos exigem treinamento, esforço e muitas etapas para serem eficazes.Menos mulheres engravidam com o uso perfeito do método sintotérmico que com o método do calendário ou com o método do muco. No entanto, a porcentagem de mulheres que engravida com o uso típico de qualquer um desses métodos é alta. Assim, esses métodos não são recomendados para mulheres que desejam fortemente evitar a gravidez.Tabela Comparação dos métodos contraceptivos baseados na percepção da fertilidade MétodoPorcentagem de mulheres que engravidam durante o primeiro ano de uso com uso perfeitoPorcentagem de mulheres que engravidam durante o primeiro ano de uso com uso típicoMétodo do calendário (tabelinha)5%12%Método do muco4%14%SintotérmicoImagemA mulher observa quando o muco cervical aumenta em quantidade e fica mais fino, elástico, límpido e aquoso (como para o método do muco) e quando a temperatura aumenta. Ela deve abster-se de relações sexuais do primeiro dia que exige abstinência de acordo com o método do calendário até pelo menos 72 horas após o dia em que sua temperatura corporal basal aumentar e o muco cervical alterar.Método da amenorreia lactacionalO método da amenorreia lactacional é usado após o parto se a mulher estiver amamentando o bebê exclusivamente com leite materno (lactação diz respeito à produção de leite materno). Em geral, essas mulheres não têm menstruações (o que é chamado de amenorreia), não liberam um óvulo (ovulam) e, portanto, não estão férteis. Porém, as mulheres ficam férteis duas semanas antes de a menstruação reiniciar (quando a ovulação ocorre), portanto, não sabem que estão férteis durante essas duas semanas. Esse método pode ser muito eficaz se todos os critérios a seguir estiverem presentes:O bebê tiver menos de seis meses de idade.A amamentação for a única fonte de alimento do bebê. Complementar o leite materno com fórmula láctea ou alimentos sólidos ou bombear o leite materno reduz a eficácia desse método.O bebê for amamentado pelo menos a cada 4 horas durante o dia e a cada 6 horas durante a noite.As menstruações não tiverem recomeçado após o parto.Test your KnowledgeTake a Quiz!
| figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo. | Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos. | Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
---
Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Métodos de barreiraA utilização de condom e diafragma pode ocorrer a partir de 40 dias de pós-parto quando o colo uterino estará anatomicamente recuperado. Um fator limitan-te a estes métodos se refere ao fato da mucosa va-ginal estar muito sensível ao uso de espermaticida e lubrificantes contidos nestes produtos.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
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Mulheres eutireóideas com anti-TPO positivo devem ser rastreadas durante e após a gestação por causa do riscoelevado de desenvolverem hipotireoidismo. |
3,965 | O que devo fazer após um Papanicolau positivo para lesão de alto grau, se a colposcopia e o preventivo deram normais? | me ajuda fiz uma consulta particular e fiz um papanicolau este deu positivo para lesão de alto grau a médica já me marcou um caf mesmo a colposcopia sendo normal daí repetir o preventivo onde já faço acompanhamento e tudo deu normal colposcopia preventivo tudo normal o que devo fazer | olá o papanicolaou com lesão de alto grau precisa de colposcopia a possibilidade de falso positivo do papanicolaou é possível mas é baixa na colposcopia o médico tem que ter certeza que a avaliação foi satisfatória e a junção escamocolunar tem que ser visível o seu médico poderá ter a necessidade de avaliar canal endocervicaldevido essa divergência entre papanicolaou e colposcopia eu sugiro repetir um novo papanicolaou que veio normal e repetir uma nova colposcopia essa colposcopia foi realizadase a sua primeira colposcopia veio normal sugiro não realizar o cafse a segunda colposcopia vier normal sugiro repetir um novo papanicolaou e colposcopia em mesesse houver a possibilidade faça algum exame para identificar o hpv como a captura hibrida se vier positivo para hpv de alto risco isso obrigará o seu médico a ficar mais alertasempre siga as orientações do seu médico ele lhe examinou e sabe o que é melhor para você converse com o seu médico | ■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior.
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A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença. | ■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior.
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A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença. | ■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior.
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A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença. | ■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior.
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A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença. | ■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior.
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A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença. | ■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior.
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A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença. | ■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior.
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A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença. | 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional.
• Colposcopia evidencia achados suspeitos de invasão: realizar bi-ópsia dirigida e manejo de acordo com o resultado histológico.
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Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal. | 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional.
• Colposcopia evidencia achados suspeitos de invasão: realizar bi-ópsia dirigida e manejo de acordo com o resultado histológico.
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Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal. | 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional.
• Colposcopia evidencia achados suspeitos de invasão: realizar bi-ópsia dirigida e manejo de acordo com o resultado histológico.
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Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal. | 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional.
• Colposcopia evidencia achados suspeitos de invasão: realizar bi-ópsia dirigida e manejo de acordo com o resultado histológico.
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Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal. | 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional.
• Colposcopia evidencia achados suspeitos de invasão: realizar bi-ópsia dirigida e manejo de acordo com o resultado histológico.
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Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal. | 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional.
• Colposcopia evidencia achados suspeitos de invasão: realizar bi-ópsia dirigida e manejo de acordo com o resultado histológico.
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Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal. | 2. Lesão escamosa de baixo grau (LSIL/LIEBG): representa o segundo diagnóstico citopatológico mais frequente, precedida apenas pela categoria ASC-US. A conduta é repetir a colpocitolo-gia pelo menos seis a 12 semanas após o término da gestação.(16)3. Lesão escamosa de alto grau (HSIL/LIEAG) ou lesões de maior gravidade: encaminhar a gestante para colposcopia de imediato, independente da idade gestacional.
• Colposcopia evidencia achados suspeitos de invasão: realizar bi-ópsia dirigida e manejo de acordo com o resultado histológico.
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Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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(3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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PreparaçãoAntes do exame colposcópico, o prontuário da paciente, incluin-do antecedentes ginecológicos e de displasia, deve ser revisado e as indicações para a colposcopia confirmadas (Tabela 29-6). Se houver indicação clínica, deve-se proceder e teste de gravidez (urina). O exame colposcópico deve ser programado a fim de evitar o período menstrual, mas não deve adiado se houver lesão macroscópica sugestiva de câncer invasivo, se não for possível confiar na aderência da paciente ou se houver dificuldade para reagendar o exame, ou, ainda, se o sangramento em curso estiver ocorrendo fora de hora ou for anormal. |
224 | É normal sentir muitas cólicas e menstruar várias vezes após um mês de uso de dienogeste? | faz um mês que estou tomando dienogeste nesse período menstruei vezes e sinto muita cólica isso é normal | falta alguns detalhes na sua história clinica ficando difícil te responder com precisão no entanto o dienogeste é uma medicação usada basicamente para tratar problemas ginecológicos bem definidos que cursam com estes sintomas que você se queixa a eficiência do tratamento só começa a ser sentida após determinado tempo do início do tratamento meses em média | Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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HistóriaAs mulheres em geral buscam assistência médica um mês após o início das queixas abdominais, embora algumas percebam sintomas sutis que aumentam e diminuem por mais de um ano. A maioria das mulheres jovens com esses tumores é nuli-gesta com menstruações normais, mas, conforme discutiremos adiante, pacientes com gônadas disgenéticas apresentam risco significativo de desenvolver esses tumores (Curtin, 1994). Por-tanto, adolescentes que apresentem massas pélvicas e menarca tardia devem ser avaliadas para disgenesia gonadal (Capítulo 16, p. 444).
Diagnóstico diferencialSintomas pélvicos vagos são comuns durante a adolescência em razão do início da ovulação e de cólicas menstruais. Como consequência, os sintomas iniciais podem ser ignorados. Além disso, as adolescentes podem ocultar mudanças no seu padrão menstrual normal, com medo do que isso possa significar. Os sintomas iniciais podem ser mal-interpretados como gravidez, e a dor aguda pode ser confundida com apendicite.
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Em geral, sintomas persistentes mais intensos ou mais frequentes que o esperado e com instalação recente justificam uma investigação diagnóstica mais aprofundada. Mulheres com massas malignas normalmente apresentam sintomas de intensi-dade evidente 20 a 30 vezes por mês. Comumente, aumento no tamanho abdominal, distensão, urgência para urinar e dor pél-vica são relatados. Além disso, fadiga, indigestão, incapacidade de alimentar-se normalmente, constipação e dor lombar podem ser observados (Goff, 2004). Sangramento vaginal anormal ra-ramente ocorre. Às vezes, as pacientes podem se apresentar com náusea, vômitos e obstrução intestinal parcial se a carcinoma-tose estiver muito disseminada. Infelizmente, muitas mulheres e clínicos atribuem tais sintomas à menopausa, ao envelheci-mento, a mudanças na alimentação, ao estresse, à depressão ou a problemas intestinais funcionais. Como resultado, semanas ou meses se passam antes que um médico seja consultado ou exames diagnósticos sejam realizados. | Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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HistóriaAs mulheres em geral buscam assistência médica um mês após o início das queixas abdominais, embora algumas percebam sintomas sutis que aumentam e diminuem por mais de um ano. A maioria das mulheres jovens com esses tumores é nuli-gesta com menstruações normais, mas, conforme discutiremos adiante, pacientes com gônadas disgenéticas apresentam risco significativo de desenvolver esses tumores (Curtin, 1994). Por-tanto, adolescentes que apresentem massas pélvicas e menarca tardia devem ser avaliadas para disgenesia gonadal (Capítulo 16, p. 444).
Diagnóstico diferencialSintomas pélvicos vagos são comuns durante a adolescência em razão do início da ovulação e de cólicas menstruais. Como consequência, os sintomas iniciais podem ser ignorados. Além disso, as adolescentes podem ocultar mudanças no seu padrão menstrual normal, com medo do que isso possa significar. Os sintomas iniciais podem ser mal-interpretados como gravidez, e a dor aguda pode ser confundida com apendicite.
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Em geral, sintomas persistentes mais intensos ou mais frequentes que o esperado e com instalação recente justificam uma investigação diagnóstica mais aprofundada. Mulheres com massas malignas normalmente apresentam sintomas de intensi-dade evidente 20 a 30 vezes por mês. Comumente, aumento no tamanho abdominal, distensão, urgência para urinar e dor pél-vica são relatados. Além disso, fadiga, indigestão, incapacidade de alimentar-se normalmente, constipação e dor lombar podem ser observados (Goff, 2004). Sangramento vaginal anormal ra-ramente ocorre. Às vezes, as pacientes podem se apresentar com náusea, vômitos e obstrução intestinal parcial se a carcinoma-tose estiver muito disseminada. Infelizmente, muitas mulheres e clínicos atribuem tais sintomas à menopausa, ao envelheci-mento, a mudanças na alimentação, ao estresse, à depressão ou a problemas intestinais funcionais. Como resultado, semanas ou meses se passam antes que um médico seja consultado ou exames diagnósticos sejam realizados. | É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
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Sinto cólicas, mas a menstruação não vem. Posso estar grávida? “Estou sentindo cólicas hoje, mas não estou menstruada. Será que posso estar grávida?” As cólicas podem ser um sintoma inicial de gravidez, mas também podem ser normais na fase pré-menstrual. Por isso, para tirar a dúvida, faça um teste de gravidez de farmácia. Ele é fácil de usar e muito confiável. Se o teste der um resultado positivo, o ideal é confirmar o diagnóstico com um médico, dessa forma, é recomendado que consulte um ginecologista. Caso esteja suspeitando de gravidez, mas ainda não tenha conseguido fazer o teste, observe também se existem outros sintomas clássicos, como: Náuseas; Vômitos; Cansaço ou sonolência. O aumento das mamas é outro sinal que tende a estar presente no início da gravidez, mas que também pode acontecer no período pré-menstrual normal. Se as cólicas se tornarem muito intensas, é importante ir a um pronto socorro ou emergência médica, para identificar a causa correta e iniciar o tratamento mais adequado.
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O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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Cólica menstrual: o que é, sintomas, causas e tratamento Cólica menstrual é a dor pélvica durante a menstruação ou até uns dias antes de menstruar, podendo ser intensa e estar acompanhada de outros sintomas, como cansaço, náuseas, diarreia ou dor nas costas. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A cólica menstrual pode ser causada pela liberação de substâncias inflamatórias pelo útero para a menstruação descer, mas também pode estar relacionada a endometriose, mioma ou pólipo uterino, por exemplo. Leia também: Pólipo uterino: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/polipo-uterino O tratamento da cólica menstrual, também chamada dismenorreia, é feito pelo ginecologista e varia de acordo com a intensidade dos sintomas e suas causas, podendo ser indicado aplicação de compressas mornas na barriga ou uso de medicamentos. Sintomas de cólica menstrual Os principais sintomas de cólica menstrual são: Dor na parte inferior da barriga, que pode ser intensa; Náuseas ou vômitos; Dor que irradia para as costas ou pernas; Dor de cabeça; Diarreia. Os sintomas da cólica menstrual podem se iniciar no primeiro dia da menstruação ou logo antes e, geralmente, a dor é mais intensa cerca de 23 a 48 horas após o início da menstruação. Dependendo da sua causa, a cólica menstrual também pode surgir fora do período menstrual e estar acompanhada de outros sintomas como dor durante o contato íntimo ou sangramento fora do período menstrual, por exemplo. Leia também: Sangramento de escape: o que pode ser (e quando ir ao médico) tuasaude.com/o-que-pode-ser-o-sangramento-fora-do-periodo-menstrual Sinal de alerta para ir ao ginecologista É importante consultar o ginecologista quando a cólica menstrual é intensa ou frequente, ou está acompanhada de outros sintomas, para que sejam realizados exames, identificada a causa e indicado o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Onde é a dor da cólica menstrual? O local onde acontece a dor da cólica menstrual é na parte inferior do abdômen, no pé da barriga ou baixo ventre. No entanto, essa dor pode irradiar para as costas ou até para a parte interna das coxas. Leia também: Dor no pé da barriga: 15 principais causas (e o que fazer) tuasaude.com/dor-no-pe-da-barriga Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da cólica menstrual é feito pelo ginecologista através do histórico de saúde e avaliação dos sintomas, bem como do seu início, localização da dor, duração e outros sintomas associados. Além disso, o médico deve realizar um exame pélvico e solicitar outros exames, como ultrassom pélvico ou transvaginal, ressonância magnética, ultrassom com doppler ou até laparoscopia. Esses exames ajudam a identificar a causa da cólica menstrual e a descartar condições com sintomas semelhantes, como gravidez ectópica ou síndrome do intestino irritável, por exemplo. Leia também: Cólica: o que é, tipos, causas (e o que fazer) tuasaude.com/colica Possíveis causas A cólica menstrual é causada pela liberação de substâncias inflamatórias, chamadas prostaglandinas, pelo útero, promovendo a contração uterina e a descida da menstruação. No entanto, também pode ser causada por condições de saúde, sendo as principais: Endometriose; Cicatriz da cesariana; Pólipos uterinos ou cisto no ovário; Miomas ou adenomiose; Doença inflamatória pélvica; Uso de DIU. Além disso, a cólica menstrual também pode surgir devido a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) ou doença inflamatória pélvica (DIP), por exemplo. Leia também: Dismenorreia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/dismenorreia Como é feito o tratamento O tratamento da cólica menstrual deve ser feito com orientação do ginecologista e tem como objetivo aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida. Assim, os tratamentos que podem ser indicados pelo médico são: 1. Aplicação de compressas mornas A aplicação de compressas mornas na barriga ajuda a relaxar os músculos pélvicos e aliviar as dores da cólica menstrual. Esse tipo de tratamento normalmente é a opção inicial para aliviar as cólicas menstruais, sendo tão eficaz quanto o uso de remédios anti-inflamatórios e não tem efeitos colaterais. Leia também: 10 truques para acabar com a cólica menstrual rápido tuasaude.com/6-dicas-para-diminuir-as-colicas-menstruais 2. Uso de remédios O uso de remédios pode ser indicado pelo ginecologista para reduzir a produção de substâncias inflamatórias e aliviar a dor ou para tratar a condição de saúde que esteja causando a cólica menstrual. Os principais remédios que podem ser indicados pelo ginecologista são: Anti-inflamatórios não esteroides, como ácido mefenâmico, ibuprofeno ou naproxeno; Analgésicos, como paracetamol ou dipirona; Antiespasmódicos, como o butilbrometo de escopolamina; Anticoncepcionais hormonais, contendo estrogênio e/ou progesterona. Além disso, no caso da cólica menstrual ser causada por endometriose, o médico pode indicar remédios como leuprolida, goserelina, nafarelina, letrozol ou anastrozol, por exemplo. Saiba como é feito o tratamento da endometriose. Outros remédios que também são indicados são antibióticos para tratar infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica. Leia também: Remédios para cólica menstrual (e opções naturais) tuasaude.com/remedio-para-colica 3. Cirurgia A cirurgia pode ser indicada pelo médico quando outras opções de tratamento não foram eficazes para aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose, miomas, pólipos uterinos ou adenomiose. Essa cirurgia pode ser feita utilizando diferentes técnicas, como laparoscopia, ablação do endométrio ou histerectomia, por exemplo. Opções de tratamento caseiro O tratamento caseiro para a cólica menstrual pode ser feito com o uso de chás, como camomila, gengibre ou valeriana, pois têm propriedades anti-inflamatórias e calmantes. Veja como preparar os remédios caseiros para cólica menstrual. Além disso, também pode-se fazer massagem na barriga para ajudar a aliviar a cólica menstrual rapidamente, pois ajuda a relaxar os músculos pélvicos. Leia também: Como fazer a massagem para aliviar cólica menstrual tuasaude.com/massagem-para-colica-menstrual Esses remédios caseiros podem ser usados para complementar o tratamento indicado pelo ginecologista para aliviar a cólica menstrual. Assista o vídeo a seguir com mais dicas para aliviar as cólicas menstruais: Como aliviar a CÓLICA MENSTRUAL 05:53 | 575.963 visualizações | É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
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Sinto cólicas, mas a menstruação não vem. Posso estar grávida? “Estou sentindo cólicas hoje, mas não estou menstruada. Será que posso estar grávida?” As cólicas podem ser um sintoma inicial de gravidez, mas também podem ser normais na fase pré-menstrual. Por isso, para tirar a dúvida, faça um teste de gravidez de farmácia. Ele é fácil de usar e muito confiável. Se o teste der um resultado positivo, o ideal é confirmar o diagnóstico com um médico, dessa forma, é recomendado que consulte um ginecologista. Caso esteja suspeitando de gravidez, mas ainda não tenha conseguido fazer o teste, observe também se existem outros sintomas clássicos, como: Náuseas; Vômitos; Cansaço ou sonolência. O aumento das mamas é outro sinal que tende a estar presente no início da gravidez, mas que também pode acontecer no período pré-menstrual normal. Se as cólicas se tornarem muito intensas, é importante ir a um pronto socorro ou emergência médica, para identificar a causa correta e iniciar o tratamento mais adequado.
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O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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Cólica menstrual: o que é, sintomas, causas e tratamento Cólica menstrual é a dor pélvica durante a menstruação ou até uns dias antes de menstruar, podendo ser intensa e estar acompanhada de outros sintomas, como cansaço, náuseas, diarreia ou dor nas costas. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A cólica menstrual pode ser causada pela liberação de substâncias inflamatórias pelo útero para a menstruação descer, mas também pode estar relacionada a endometriose, mioma ou pólipo uterino, por exemplo. Leia também: Pólipo uterino: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/polipo-uterino O tratamento da cólica menstrual, também chamada dismenorreia, é feito pelo ginecologista e varia de acordo com a intensidade dos sintomas e suas causas, podendo ser indicado aplicação de compressas mornas na barriga ou uso de medicamentos. Sintomas de cólica menstrual Os principais sintomas de cólica menstrual são: Dor na parte inferior da barriga, que pode ser intensa; Náuseas ou vômitos; Dor que irradia para as costas ou pernas; Dor de cabeça; Diarreia. Os sintomas da cólica menstrual podem se iniciar no primeiro dia da menstruação ou logo antes e, geralmente, a dor é mais intensa cerca de 23 a 48 horas após o início da menstruação. Dependendo da sua causa, a cólica menstrual também pode surgir fora do período menstrual e estar acompanhada de outros sintomas como dor durante o contato íntimo ou sangramento fora do período menstrual, por exemplo. Leia também: Sangramento de escape: o que pode ser (e quando ir ao médico) tuasaude.com/o-que-pode-ser-o-sangramento-fora-do-periodo-menstrual Sinal de alerta para ir ao ginecologista É importante consultar o ginecologista quando a cólica menstrual é intensa ou frequente, ou está acompanhada de outros sintomas, para que sejam realizados exames, identificada a causa e indicado o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Onde é a dor da cólica menstrual? O local onde acontece a dor da cólica menstrual é na parte inferior do abdômen, no pé da barriga ou baixo ventre. No entanto, essa dor pode irradiar para as costas ou até para a parte interna das coxas. Leia também: Dor no pé da barriga: 15 principais causas (e o que fazer) tuasaude.com/dor-no-pe-da-barriga Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da cólica menstrual é feito pelo ginecologista através do histórico de saúde e avaliação dos sintomas, bem como do seu início, localização da dor, duração e outros sintomas associados. Além disso, o médico deve realizar um exame pélvico e solicitar outros exames, como ultrassom pélvico ou transvaginal, ressonância magnética, ultrassom com doppler ou até laparoscopia. Esses exames ajudam a identificar a causa da cólica menstrual e a descartar condições com sintomas semelhantes, como gravidez ectópica ou síndrome do intestino irritável, por exemplo. Leia também: Cólica: o que é, tipos, causas (e o que fazer) tuasaude.com/colica Possíveis causas A cólica menstrual é causada pela liberação de substâncias inflamatórias, chamadas prostaglandinas, pelo útero, promovendo a contração uterina e a descida da menstruação. No entanto, também pode ser causada por condições de saúde, sendo as principais: Endometriose; Cicatriz da cesariana; Pólipos uterinos ou cisto no ovário; Miomas ou adenomiose; Doença inflamatória pélvica; Uso de DIU. Além disso, a cólica menstrual também pode surgir devido a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) ou doença inflamatória pélvica (DIP), por exemplo. Leia também: Dismenorreia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/dismenorreia Como é feito o tratamento O tratamento da cólica menstrual deve ser feito com orientação do ginecologista e tem como objetivo aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida. Assim, os tratamentos que podem ser indicados pelo médico são: 1. Aplicação de compressas mornas A aplicação de compressas mornas na barriga ajuda a relaxar os músculos pélvicos e aliviar as dores da cólica menstrual. Esse tipo de tratamento normalmente é a opção inicial para aliviar as cólicas menstruais, sendo tão eficaz quanto o uso de remédios anti-inflamatórios e não tem efeitos colaterais. Leia também: 10 truques para acabar com a cólica menstrual rápido tuasaude.com/6-dicas-para-diminuir-as-colicas-menstruais 2. Uso de remédios O uso de remédios pode ser indicado pelo ginecologista para reduzir a produção de substâncias inflamatórias e aliviar a dor ou para tratar a condição de saúde que esteja causando a cólica menstrual. Os principais remédios que podem ser indicados pelo ginecologista são: Anti-inflamatórios não esteroides, como ácido mefenâmico, ibuprofeno ou naproxeno; Analgésicos, como paracetamol ou dipirona; Antiespasmódicos, como o butilbrometo de escopolamina; Anticoncepcionais hormonais, contendo estrogênio e/ou progesterona. Além disso, no caso da cólica menstrual ser causada por endometriose, o médico pode indicar remédios como leuprolida, goserelina, nafarelina, letrozol ou anastrozol, por exemplo. Saiba como é feito o tratamento da endometriose. Outros remédios que também são indicados são antibióticos para tratar infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica. Leia também: Remédios para cólica menstrual (e opções naturais) tuasaude.com/remedio-para-colica 3. Cirurgia A cirurgia pode ser indicada pelo médico quando outras opções de tratamento não foram eficazes para aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose, miomas, pólipos uterinos ou adenomiose. Essa cirurgia pode ser feita utilizando diferentes técnicas, como laparoscopia, ablação do endométrio ou histerectomia, por exemplo. Opções de tratamento caseiro O tratamento caseiro para a cólica menstrual pode ser feito com o uso de chás, como camomila, gengibre ou valeriana, pois têm propriedades anti-inflamatórias e calmantes. Veja como preparar os remédios caseiros para cólica menstrual. Além disso, também pode-se fazer massagem na barriga para ajudar a aliviar a cólica menstrual rapidamente, pois ajuda a relaxar os músculos pélvicos. Leia também: Como fazer a massagem para aliviar cólica menstrual tuasaude.com/massagem-para-colica-menstrual Esses remédios caseiros podem ser usados para complementar o tratamento indicado pelo ginecologista para aliviar a cólica menstrual. Assista o vídeo a seguir com mais dicas para aliviar as cólicas menstruais: Como aliviar a CÓLICA MENSTRUAL 05:53 | 575.963 visualizações | Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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Cólicas menstruais(Dismenorreia; menstruação dolorosa)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Algumas causas e características...As cólicas menstruais são dores na parte inferior do abdômen (pelve), sentidas alguns dias antes, durante ou depois da menstruação. A dor tende a ser mais intensa aproximadamente 24 horas depois do início da menstruação e começa a diminuir após dois a três dias. A dor costuma ser do tipo cólica ou ser uma dor surda e constante, mas também pode ser em pontada ou latejante e intermitente. Às vezes, a dor se irradia para a região lombar ou para as pernas.Muitas mulheres também apresentam dor de cabeça, náuseas (às vezes com vômitos), constipação ou diarreia. Elas também podem sentir uma necessidade de urinar com frequência.Algumas mulheres com menstruações dolorosas também apresentam sintomas de tensão pré-menstrual (por exemplo, irritabilidade, nervosismo, depressão, fadiga e inchaço abdominal). Esses sintomas podem persistir durante parte ou toda a menstruação.Às vezes, o sangue menstrual contém coágulos. Os coágulos, que podem ter uma coloração vermelho-vivo ou vermelho escuro, podem conter tecidos e líquidos do revestimento uterino, além de sangue.Os sintomas tendem a ser mais graves seA menstruação começar cedo, em idade precoce.A menstruação for prolongada ou com fluxo intenso.A mulher for fumante.Mulheres da família também tiverem dismenorreia.Os sintomas tendem a diminuir depois que a mulher tem a primeira gravidez e à medida que envelhece.Causas das cólicas menstruaisÉ possível que as cólicas menstruais Não tenham uma causa identificável (um quadro clínico denominado dismenorreia primária)Sejam causadas por outro distúrbio (um quadro clínico denominado dismenorreia secundária)A dismenorreia primária geralmente começa durante a adolescência e pode ficar menos intensa com a idade e após a gravidez. Ela é mais comum que a dismenorreia secundária.A dismenorreia secundária geralmente começa durante a idade adulta (a menos que seja causada por um defeito congênito do sistema reprodutor).Causas comunsMais de 50% das mulheres com dismenorreia têm dismenorreia primária. Em aproximadamente 5% a 15% dessas mulheres, as cólicas são intensas o suficiente para interferir nas atividades diárias, e pode levá-las a faltar à escola ou ao trabalho.Os especialistas acreditam que a dismenorreia primária talvez seja causada pela liberação de substâncias chamadas prostaglandinas no sangue ou tecidos durante a menstruação. A concentração de prostaglandina é elevada em mulheres com dismenorreia primária. As prostaglandinas podem causar a contração do útero (como ocorre durante o parto), reduzindo o fluxo sanguíneo para o útero. Essas contrações podem causar dor e desconforto. As prostaglandinas também fazem com que as terminações nervosas no útero fiquem mais sensíveis à dor.A ansiedade também pode contribuir para a dor.A dismenorreia secundária é causada por anomalias no sistema reprodutor. Ela costuma ser causada porEndometriose: Os tecidos que normalmente se encontram apenas no revestimento uterino (tecido endometrial) crescem para fora do útero. A endometriose é a causa mais comum da dismenorreia secundária.Adenomiose: O tecido endometrial cresce dentro da parede uterina, fazendo com ela se expanda e inche durante a menstruação.Miomas: Esses tumores não cancerosos são compostos de músculo e tecido fibroso e crescem no útero.Causas menos comunsExistem várias causas de dismenorreia secundária menos frequentes. Incluem Cistos e tumores nos ováriosUso de um dispositivo intrauterino (DIU)Doença inflamatória pélvicaTecido cicatricial no úteroDefeitos congênitos da vagina, do colo do útero ou do úteroOs DIUs que liberam cobre costumam ser associados a menstruações dolorosas. Aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) geralmente não causam menstruações dolorosas.Algumas mulheres sentem dor porque a passagem através do colo do útero (canal cervical) é estreita. O estreitamento do canal cervical (estenose cervical) pode surgir após um procedimento, tal como no caso do tratamento de um quadro clínico pré‑canceroso (displasia) do colo do útero.Avaliação das cólicas menstruaisGeralmente, o médico faz um diagnóstico de dismenorreia quando a mulher relata sentir dores incômodas regulares durante a menstruação. Após esse diagnóstico inicial, ele determina se é uma dismenorreia primária ou secundária.Sinais de alertaAlguns sintomas são motivos de preocupação em mulheres com dismenorreia:Dor intensa que surgiu repentinamente ou é novaDor contínuaFebreCorrimento vaginal purulentoDor aguda que piora quando o abdômen é tocado levemente ou até mesmo com um movimento mínimoQuando consultar um médicoA mulher com qualquer sinal de alerta deve consultar um médico assim que possível (geralmente no mesmo dia).Caso a mulher sem sinais de alerta sinta cólicas mais intensas que o normal, ou sinta dores que durem mais que o habitual, ela também deve procurar um médico dentro de poucos dias.Outras mulheres que sentem cólicas menstruais devem entrar em contato com seu médico. É ele quem decide se a mulher ou não precisa vir logo ou não a uma consulta tomando por base os outros sintomas, a idade e o histórico clínico da mulher.O que o médico fazO médico ou outro profissional de saúde faz perguntas sobre a dor e o histórico clínico da mulher, incluindo seu histórico menstrual. Em seguida, o médico faz um exame físico. O que ele identifica durante a anamnese e o exame físico geralmente sugere uma causa para as cólicas menstruais e os exames que talvez precisem ser realizados (consulte a tabela Algumas causas e características das cólicas menstruais).Para poder obter um histórico menstrual completo, o médico pergunta à mulherQual era a sua idade quando as menstruações começaramQuantos dias elas duramQual é a intensidade do fluxoQuanto tempo de intervalo há entre as menstruaçõesSe sua menstruação é regularSe aparecem manchas de sangue nas roupas íntimas entre as menstruaçõesQuando os sintomas apareceram em relação à menstruaçãoO profissional também pergunta à mulher:A idade da mulher quando começou a ter cólica menstrual Quais outros sintomas ela temUma descrição da dor, incluindo seu grau de intensidade, o que alivia ou agrava os sintomas, e de que maneira os sintomas interferem nas atividades diáriasSe ela sente dor pélvica não relacionada com a menstruaçãoSe os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ajudam ou não a aliviar a dorSe ela sente dor durante a atividade sexual ou se teve problemas para engravidar (como pode ocorrer na endometriose)Eles ainda perguntam para a mulher se ela tem ou teve doenças e outros distúrbios que possam causar cólicas, incluindo o uso de certos medicamentos (por exemplo, pílulas anticoncepcionais) ou DIUs. O médico pergunta se ela realizou algum procedimento cirúrgico que aumenta o risco de ter dor pélvica, como, por exemplo, um procedimento que destrói ou remove o revestimento do útero (ablação endometrial).É realizado um exame pélvico. O médico verifica quanto à presença de alterações, inclusive secreção, dor, pólipos e miomas.O médico também apalpa levemente o abdômen na tentativa de detectar áreas que estão particularmente doloridas, pois isso pode indicar uma inflamação grave no abdômen (peritonite).TabelaAlgumas causas e características das cólicas menstruaisTabela Algumas causas e características das cólicas menstruaisCausaCaracterísticas comuns*ExamesAdenomiose (crescimento do tecido que normalmente reveste o útero – chamado de tecido endometrial – por dentro da parede uterina)Menstruação de fluxo intenso e dolorido, com sangramento vaginal entre as menstruações, dor na parte inferior do abdômen (pelve) e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o retoÀs vezes, dor durante a relação sexualUltrassonografia ou RM da pelveÀs vezes, é feita uma biópsia em mulheres com sangramento vaginal anômalo para descartar outras causas de sangramentoDefeitos congênitos do trato reprodutor (raros)Às vezes, menstruações que nunca começam (amenorreia primária) Às vezes, alterações encontradas durante o exame pélvico, tais como obstrução vaginal ou um nódulo na pelveExame médicoÀs vezes, histerossalpingografia (uma radiografia realizada depois que um meio de contraste é injetado no útero e nas trompas de Falópio), histerossonografia (uma ultrassonografia realizada após injeção de líquido no útero) ou RMEstenose cervical (estreitamento da passagem através do colo do útero)Ausência de menstruação ou menstruações irregulares, sangramento vaginal entre as menstruações, infertilidade e dor abdominal cíclicaExame médicoÀs vezes, ultrassonografia da pelveCistos e tumores nos ovários (câncer de ovário ou nódulos não malignos nos ovários)Frequentemente, nenhum outro sintomaSangramento vaginal anômalo (às vezes)Às vezes, indigestão, inchaço, alterações na micção, dor pélvica ou dor nas costasUltrassonografiaSe houver suspeita de câncer, são realizados exames de sangue para medir as substâncias produzidas por certos tumoresEndometriose (retalhos de tecido endometrial que se localizam anormalmente fora do útero)Dor surda ou do tipo cólica que ocorre antes e durante os primeiros dias da menstruaçãoInfertilidadeDor durante a relação sexual, dores nos movimentos intestinais ou na micção (com frequência)Exame médicoUltrassonografia da pelveÀs vezes, laparoscopia (a inserção de microcâmera através de uma pequena incisão logo abaixo do umbigo)MiomasFrequentemente, nenhum outro sintomaNo caso de miomas grandes, às vezes, dor, sensação de pressão ou sangramento vaginal intensoUltrassonografiaÀs vezes, histerossonografia ou histeroscopia (que utiliza um tubo de visualização fino para ver o interior do útero)RM, caso os resultados sejam incongruentesDispositivos intrauterinos (DIUs) que liberam cobre ou, com menos frequência, aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona)Forte sangramento menstrualExame médicoÀs vezes, é feita uma ultrassonografia da pelve para determinar se o DIU está corretamente colocado no úteroSíndrome de congestão pélvica (dor crônica decorrente do acúmulo de sangue nas veias da pelve)Descrição da dorNormalmente dolorida, prolongada e indistinta, mas às vezes aguda ou latejantePior no fim do dia e diminui quando a mulher fica deitadaPior durante ou após a relação sexualDor lombar frequente, dores nas pernas e sangramento vaginal anômaloDe vez em quando, a presença de uma secreção vaginal transparente ou líquidaÀs vezes, a dor é acompanhada pela fadiga, oscilações do humor, dores de cabeça e inchaço abdominalExame médicoUltrassonografia ou técnicas de imagem especializadasLaparoscopia (às vezes)* As características incluem sintomas e resultados do exame médico. As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.RM = ressonância magnética.ExamesOs exames são feitos para excluir as doenças que talvez estejam causando a dor. A maioria das mulheres faz os seguintes exames:Um exame de gravidez em todas as mulheres em idade fértilUltrassonografia da pelve para verificar se há miomas, endometriose, adenomiose e cistos nos ováriosEm caso de suspeita de doença inflamatória pélvica, uma amostra das secreções é colhida do colo do útero, examinada em microscópio e enviada para um laboratório para ser testada.Se o resultado desses exames for indeterminado e se os sintomas persistirem, um ou mais dos exames a seguir será realizado:Exames de imagem, tais como histerossalpingografia ou histerossonografia para identificar pólipos, miomas e defeitos congênitosHisteroscopia para identificar problemas no colo do útero ou no útero (mas não nos ovários)Ressonância magnética (RM) para identificar outras alteraçõesLaparoscopia se os resultados de outros exames forem indefinidosDurante uma histerossalpingografia, uma radiografia é tirada depois que uma substância que pode ser visualizada na radiografia (meio de contraste radiopaco) é injetada no útero e nas trompas de Falópio através do colo do útero. Uma ressonância magnética (RM) será realizada caso os resultados sejam indeterminados.Na histerossonografia, uma ultrassonografia é realizada depois que o líquido é injetado no útero por um tubo fino inserido através da vagina e colo do útero. O líquido facilita a identificação das anomalias. Durante uma histeroscopia, o médico insere um tubo de visualização fino através da vagina e do colo do útero para ver o interior do útero. Esse procedimento pode ser realizado no consultório médico ou em um hospital em caráter ambulatorial.Durante uma laparoscopia, um tubo de visualização que é inserido através de uma pequena incisão logo abaixo do umbigo é utilizado para visualizar o útero, as trompas de Falópio, os ovários e os órgãos no abdômen. Esse procedimento é realizado em um hospital ou centro cirúrgico. A laparoscopia permite que o médico visualize diretamente as estruturas na pelve.Tratamento das cólicas menstruaisMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Com frequência, contraceptivos hormonais Tratamento dos distúrbios de baseQuando as cólicas menstruais derivam de outro distúrbio, ele será devidamente tratado, se possível. Por exemplo, um canal cervical estreito pode ser alargado com uma cirurgia. No entanto, essa operação costuma aliviar a dor apenas temporariamente. Se necessário, o mioma ou tecido endometrial ectópico (decorrente de endometriose) é removido cirurgicamente.Se a mulher tiver dismenorreia primária e não tiver um distúrbio específico que possa ser tratado, é possível que ela use medidas gerais ou AINEs para aliviar os sintomas.Medidas geraisCalor úmido aplicado no abdômen talvez possa ajudar.Dormir e descansar bem e praticar exercícios regularmente talvez também possam ajudar.Outras medidas que são sugeridas para ajudar a aliviar a dor incluem seguir uma dieta pobre em gordura e o consumo de suplementos, tais como ácidos graxos da série ômega 3, semente de linhaça, magnésio, vitamina B1, vitamina E e zinco. Não existe muita evidência para respaldar a utilidade da dieta ou desses suplementos nutricionais, mas a maioria tem poucos riscos e, portanto, é possível que algumas mulheres os experimentem. A mulher deve conversar com o médico antes de usar esses suplementos.MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina.Outros tratamentos hormonais podem ser usados se os AINEs ou as pílulas anticoncepcionais não aliviarem os sintomas. Eles incluem progestinas (por exemplo, o levonorgestrel, o etonogestrel, a medroxiprogesterona ou a progesterona micronizada, tomados por via oral), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (por exemplo, a leuprolida e a nafarelina), os antagonistas do GnRH (por exemplo, o elagolix), um DIU que libera uma progestina ou o danazol (um hormônio masculino sintético). Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Outros tratamentosCaso exista a possibilidade de a mulher ter endometriose e os medicamentos não tiverem funcionado ou se ela tiver infertilidade, é possível que o médico faça uma cirurgia laparoscópica para confirmar o diagnóstico de endometriose e remover o tecido endometrial (tecido do revestimento do útero) que está localizado fora do útero.Se a mulher tiver dor grave que persiste apesar de ter recebido todos os outros tipos de tratamento, é possível que o médico realize um procedimento que afeta os nervos ligados ao útero e, com isso, bloqueia os sinais de dor. Esses procedimentos incluem:Injeção de um agente anestésico nos nervos (bloqueio nervoso)Eliminação dos nervos com laser, eletricidade ou ultrassomCortar os nervosOs procedimentos para afetar os nervos podem ser realizados com um laparoscópio. Quando esses nervos são cortados, outros órgãos na pelve, tais como os ureteres, são ocasionalmente lesionados.Alguns tratamentos alternativos para as cólicas menstruais foram sugeridos, mas não foram bem estudados. Eles incluem aconselhamento comportamental (por exemplo, dessensibilização sistemática e relaxamento e treinamento para controle da dor), acupuntura e acupressão. A hipnose também está sendo estudada como uma forma de tratamento.Pontos-chaveEm geral, as cólicas menstruais podem não ter uma causa identificável (chamadas de dismenorreia primária).A dor costuma ser do tipo cólica ou ser uma dor surda e constante, mas também pode ser em pontada ou latejante e, geralmente, começa alguns dias antes da menstruação e desaparece após dois ou três dias.Para a maioria das mulheres, os exames para diagnosticar a causa da dor são um exame de gravidez, exame médico e ultrassonografia (para verificar se há estruturas anormais ou massas na pelve).Medidas gerais que talvez possam ajudar a aliviar os sintomas da dismenorreia primária incluem sono adequado, praticar atividade física com regularidade e aplicação de calor.AINEs ou um AINE mais pílulas anticoncepcionais que contêm progestina e estrogênio podem ajudar a aliviar a dor.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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HistóriaAs mulheres em geral buscam assistência médica um mês após o início das queixas abdominais, embora algumas percebam sintomas sutis que aumentam e diminuem por mais de um ano. A maioria das mulheres jovens com esses tumores é nuli-gesta com menstruações normais, mas, conforme discutiremos adiante, pacientes com gônadas disgenéticas apresentam risco significativo de desenvolver esses tumores (Curtin, 1994). Por-tanto, adolescentes que apresentem massas pélvicas e menarca tardia devem ser avaliadas para disgenesia gonadal (Capítulo 16, p. 444).
Diagnóstico diferencialSintomas pélvicos vagos são comuns durante a adolescência em razão do início da ovulação e de cólicas menstruais. Como consequência, os sintomas iniciais podem ser ignorados. Além disso, as adolescentes podem ocultar mudanças no seu padrão menstrual normal, com medo do que isso possa significar. Os sintomas iniciais podem ser mal-interpretados como gravidez, e a dor aguda pode ser confundida com apendicite. | Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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HistóriaAs mulheres em geral buscam assistência médica um mês após o início das queixas abdominais, embora algumas percebam sintomas sutis que aumentam e diminuem por mais de um ano. A maioria das mulheres jovens com esses tumores é nuli-gesta com menstruações normais, mas, conforme discutiremos adiante, pacientes com gônadas disgenéticas apresentam risco significativo de desenvolver esses tumores (Curtin, 1994). Por-tanto, adolescentes que apresentem massas pélvicas e menarca tardia devem ser avaliadas para disgenesia gonadal (Capítulo 16, p. 444).
Diagnóstico diferencialSintomas pélvicos vagos são comuns durante a adolescência em razão do início da ovulação e de cólicas menstruais. Como consequência, os sintomas iniciais podem ser ignorados. Além disso, as adolescentes podem ocultar mudanças no seu padrão menstrual normal, com medo do que isso possa significar. Os sintomas iniciais podem ser mal-interpretados como gravidez, e a dor aguda pode ser confundida com apendicite.
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Em geral, sintomas persistentes mais intensos ou mais frequentes que o esperado e com instalação recente justificam uma investigação diagnóstica mais aprofundada. Mulheres com massas malignas normalmente apresentam sintomas de intensi-dade evidente 20 a 30 vezes por mês. Comumente, aumento no tamanho abdominal, distensão, urgência para urinar e dor pél-vica são relatados. Além disso, fadiga, indigestão, incapacidade de alimentar-se normalmente, constipação e dor lombar podem ser observados (Goff, 2004). Sangramento vaginal anormal ra-ramente ocorre. Às vezes, as pacientes podem se apresentar com náusea, vômitos e obstrução intestinal parcial se a carcinoma-tose estiver muito disseminada. Infelizmente, muitas mulheres e clínicos atribuem tais sintomas à menopausa, ao envelheci-mento, a mudanças na alimentação, ao estresse, à depressão ou a problemas intestinais funcionais. Como resultado, semanas ou meses se passam antes que um médico seja consultado ou exames diagnósticos sejam realizados. | Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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Cólicas menstruais(Dismenorreia; menstruação dolorosa)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Algumas causas e características...As cólicas menstruais são dores na parte inferior do abdômen (pelve), sentidas alguns dias antes, durante ou depois da menstruação. A dor tende a ser mais intensa aproximadamente 24 horas depois do início da menstruação e começa a diminuir após dois a três dias. A dor costuma ser do tipo cólica ou ser uma dor surda e constante, mas também pode ser em pontada ou latejante e intermitente. Às vezes, a dor se irradia para a região lombar ou para as pernas.Muitas mulheres também apresentam dor de cabeça, náuseas (às vezes com vômitos), constipação ou diarreia. Elas também podem sentir uma necessidade de urinar com frequência.Algumas mulheres com menstruações dolorosas também apresentam sintomas de tensão pré-menstrual (por exemplo, irritabilidade, nervosismo, depressão, fadiga e inchaço abdominal). Esses sintomas podem persistir durante parte ou toda a menstruação.Às vezes, o sangue menstrual contém coágulos. Os coágulos, que podem ter uma coloração vermelho-vivo ou vermelho escuro, podem conter tecidos e líquidos do revestimento uterino, além de sangue.Os sintomas tendem a ser mais graves seA menstruação começar cedo, em idade precoce.A menstruação for prolongada ou com fluxo intenso.A mulher for fumante.Mulheres da família também tiverem dismenorreia.Os sintomas tendem a diminuir depois que a mulher tem a primeira gravidez e à medida que envelhece.Causas das cólicas menstruaisÉ possível que as cólicas menstruais Não tenham uma causa identificável (um quadro clínico denominado dismenorreia primária)Sejam causadas por outro distúrbio (um quadro clínico denominado dismenorreia secundária)A dismenorreia primária geralmente começa durante a adolescência e pode ficar menos intensa com a idade e após a gravidez. Ela é mais comum que a dismenorreia secundária.A dismenorreia secundária geralmente começa durante a idade adulta (a menos que seja causada por um defeito congênito do sistema reprodutor).Causas comunsMais de 50% das mulheres com dismenorreia têm dismenorreia primária. Em aproximadamente 5% a 15% dessas mulheres, as cólicas são intensas o suficiente para interferir nas atividades diárias, e pode levá-las a faltar à escola ou ao trabalho.Os especialistas acreditam que a dismenorreia primária talvez seja causada pela liberação de substâncias chamadas prostaglandinas no sangue ou tecidos durante a menstruação. A concentração de prostaglandina é elevada em mulheres com dismenorreia primária. As prostaglandinas podem causar a contração do útero (como ocorre durante o parto), reduzindo o fluxo sanguíneo para o útero. Essas contrações podem causar dor e desconforto. As prostaglandinas também fazem com que as terminações nervosas no útero fiquem mais sensíveis à dor.A ansiedade também pode contribuir para a dor.A dismenorreia secundária é causada por anomalias no sistema reprodutor. Ela costuma ser causada porEndometriose: Os tecidos que normalmente se encontram apenas no revestimento uterino (tecido endometrial) crescem para fora do útero. A endometriose é a causa mais comum da dismenorreia secundária.Adenomiose: O tecido endometrial cresce dentro da parede uterina, fazendo com ela se expanda e inche durante a menstruação.Miomas: Esses tumores não cancerosos são compostos de músculo e tecido fibroso e crescem no útero.Causas menos comunsExistem várias causas de dismenorreia secundária menos frequentes. Incluem Cistos e tumores nos ováriosUso de um dispositivo intrauterino (DIU)Doença inflamatória pélvicaTecido cicatricial no úteroDefeitos congênitos da vagina, do colo do útero ou do úteroOs DIUs que liberam cobre costumam ser associados a menstruações dolorosas. Aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) geralmente não causam menstruações dolorosas.Algumas mulheres sentem dor porque a passagem através do colo do útero (canal cervical) é estreita. O estreitamento do canal cervical (estenose cervical) pode surgir após um procedimento, tal como no caso do tratamento de um quadro clínico pré‑canceroso (displasia) do colo do útero.Avaliação das cólicas menstruaisGeralmente, o médico faz um diagnóstico de dismenorreia quando a mulher relata sentir dores incômodas regulares durante a menstruação. Após esse diagnóstico inicial, ele determina se é uma dismenorreia primária ou secundária.Sinais de alertaAlguns sintomas são motivos de preocupação em mulheres com dismenorreia:Dor intensa que surgiu repentinamente ou é novaDor contínuaFebreCorrimento vaginal purulentoDor aguda que piora quando o abdômen é tocado levemente ou até mesmo com um movimento mínimoQuando consultar um médicoA mulher com qualquer sinal de alerta deve consultar um médico assim que possível (geralmente no mesmo dia).Caso a mulher sem sinais de alerta sinta cólicas mais intensas que o normal, ou sinta dores que durem mais que o habitual, ela também deve procurar um médico dentro de poucos dias.Outras mulheres que sentem cólicas menstruais devem entrar em contato com seu médico. É ele quem decide se a mulher ou não precisa vir logo ou não a uma consulta tomando por base os outros sintomas, a idade e o histórico clínico da mulher.O que o médico fazO médico ou outro profissional de saúde faz perguntas sobre a dor e o histórico clínico da mulher, incluindo seu histórico menstrual. Em seguida, o médico faz um exame físico. O que ele identifica durante a anamnese e o exame físico geralmente sugere uma causa para as cólicas menstruais e os exames que talvez precisem ser realizados (consulte a tabela Algumas causas e características das cólicas menstruais).Para poder obter um histórico menstrual completo, o médico pergunta à mulherQual era a sua idade quando as menstruações começaramQuantos dias elas duramQual é a intensidade do fluxoQuanto tempo de intervalo há entre as menstruaçõesSe sua menstruação é regularSe aparecem manchas de sangue nas roupas íntimas entre as menstruaçõesQuando os sintomas apareceram em relação à menstruaçãoO profissional também pergunta à mulher:A idade da mulher quando começou a ter cólica menstrual Quais outros sintomas ela temUma descrição da dor, incluindo seu grau de intensidade, o que alivia ou agrava os sintomas, e de que maneira os sintomas interferem nas atividades diáriasSe ela sente dor pélvica não relacionada com a menstruaçãoSe os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ajudam ou não a aliviar a dorSe ela sente dor durante a atividade sexual ou se teve problemas para engravidar (como pode ocorrer na endometriose)Eles ainda perguntam para a mulher se ela tem ou teve doenças e outros distúrbios que possam causar cólicas, incluindo o uso de certos medicamentos (por exemplo, pílulas anticoncepcionais) ou DIUs. O médico pergunta se ela realizou algum procedimento cirúrgico que aumenta o risco de ter dor pélvica, como, por exemplo, um procedimento que destrói ou remove o revestimento do útero (ablação endometrial).É realizado um exame pélvico. O médico verifica quanto à presença de alterações, inclusive secreção, dor, pólipos e miomas.O médico também apalpa levemente o abdômen na tentativa de detectar áreas que estão particularmente doloridas, pois isso pode indicar uma inflamação grave no abdômen (peritonite).TabelaAlgumas causas e características das cólicas menstruaisTabela Algumas causas e características das cólicas menstruaisCausaCaracterísticas comuns*ExamesAdenomiose (crescimento do tecido que normalmente reveste o útero – chamado de tecido endometrial – por dentro da parede uterina)Menstruação de fluxo intenso e dolorido, com sangramento vaginal entre as menstruações, dor na parte inferior do abdômen (pelve) e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o retoÀs vezes, dor durante a relação sexualUltrassonografia ou RM da pelveÀs vezes, é feita uma biópsia em mulheres com sangramento vaginal anômalo para descartar outras causas de sangramentoDefeitos congênitos do trato reprodutor (raros)Às vezes, menstruações que nunca começam (amenorreia primária) Às vezes, alterações encontradas durante o exame pélvico, tais como obstrução vaginal ou um nódulo na pelveExame médicoÀs vezes, histerossalpingografia (uma radiografia realizada depois que um meio de contraste é injetado no útero e nas trompas de Falópio), histerossonografia (uma ultrassonografia realizada após injeção de líquido no útero) ou RMEstenose cervical (estreitamento da passagem através do colo do útero)Ausência de menstruação ou menstruações irregulares, sangramento vaginal entre as menstruações, infertilidade e dor abdominal cíclicaExame médicoÀs vezes, ultrassonografia da pelveCistos e tumores nos ovários (câncer de ovário ou nódulos não malignos nos ovários)Frequentemente, nenhum outro sintomaSangramento vaginal anômalo (às vezes)Às vezes, indigestão, inchaço, alterações na micção, dor pélvica ou dor nas costasUltrassonografiaSe houver suspeita de câncer, são realizados exames de sangue para medir as substâncias produzidas por certos tumoresEndometriose (retalhos de tecido endometrial que se localizam anormalmente fora do útero)Dor surda ou do tipo cólica que ocorre antes e durante os primeiros dias da menstruaçãoInfertilidadeDor durante a relação sexual, dores nos movimentos intestinais ou na micção (com frequência)Exame médicoUltrassonografia da pelveÀs vezes, laparoscopia (a inserção de microcâmera através de uma pequena incisão logo abaixo do umbigo)MiomasFrequentemente, nenhum outro sintomaNo caso de miomas grandes, às vezes, dor, sensação de pressão ou sangramento vaginal intensoUltrassonografiaÀs vezes, histerossonografia ou histeroscopia (que utiliza um tubo de visualização fino para ver o interior do útero)RM, caso os resultados sejam incongruentesDispositivos intrauterinos (DIUs) que liberam cobre ou, com menos frequência, aqueles que liberam uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona)Forte sangramento menstrualExame médicoÀs vezes, é feita uma ultrassonografia da pelve para determinar se o DIU está corretamente colocado no úteroSíndrome de congestão pélvica (dor crônica decorrente do acúmulo de sangue nas veias da pelve)Descrição da dorNormalmente dolorida, prolongada e indistinta, mas às vezes aguda ou latejantePior no fim do dia e diminui quando a mulher fica deitadaPior durante ou após a relação sexualDor lombar frequente, dores nas pernas e sangramento vaginal anômaloDe vez em quando, a presença de uma secreção vaginal transparente ou líquidaÀs vezes, a dor é acompanhada pela fadiga, oscilações do humor, dores de cabeça e inchaço abdominalExame médicoUltrassonografia ou técnicas de imagem especializadasLaparoscopia (às vezes)* As características incluem sintomas e resultados do exame médico. As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.RM = ressonância magnética.ExamesOs exames são feitos para excluir as doenças que talvez estejam causando a dor. A maioria das mulheres faz os seguintes exames:Um exame de gravidez em todas as mulheres em idade fértilUltrassonografia da pelve para verificar se há miomas, endometriose, adenomiose e cistos nos ováriosEm caso de suspeita de doença inflamatória pélvica, uma amostra das secreções é colhida do colo do útero, examinada em microscópio e enviada para um laboratório para ser testada.Se o resultado desses exames for indeterminado e se os sintomas persistirem, um ou mais dos exames a seguir será realizado:Exames de imagem, tais como histerossalpingografia ou histerossonografia para identificar pólipos, miomas e defeitos congênitosHisteroscopia para identificar problemas no colo do útero ou no útero (mas não nos ovários)Ressonância magnética (RM) para identificar outras alteraçõesLaparoscopia se os resultados de outros exames forem indefinidosDurante uma histerossalpingografia, uma radiografia é tirada depois que uma substância que pode ser visualizada na radiografia (meio de contraste radiopaco) é injetada no útero e nas trompas de Falópio através do colo do útero. Uma ressonância magnética (RM) será realizada caso os resultados sejam indeterminados.Na histerossonografia, uma ultrassonografia é realizada depois que o líquido é injetado no útero por um tubo fino inserido através da vagina e colo do útero. O líquido facilita a identificação das anomalias. Durante uma histeroscopia, o médico insere um tubo de visualização fino através da vagina e do colo do útero para ver o interior do útero. Esse procedimento pode ser realizado no consultório médico ou em um hospital em caráter ambulatorial.Durante uma laparoscopia, um tubo de visualização que é inserido através de uma pequena incisão logo abaixo do umbigo é utilizado para visualizar o útero, as trompas de Falópio, os ovários e os órgãos no abdômen. Esse procedimento é realizado em um hospital ou centro cirúrgico. A laparoscopia permite que o médico visualize diretamente as estruturas na pelve.Tratamento das cólicas menstruaisMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Com frequência, contraceptivos hormonais Tratamento dos distúrbios de baseQuando as cólicas menstruais derivam de outro distúrbio, ele será devidamente tratado, se possível. Por exemplo, um canal cervical estreito pode ser alargado com uma cirurgia. No entanto, essa operação costuma aliviar a dor apenas temporariamente. Se necessário, o mioma ou tecido endometrial ectópico (decorrente de endometriose) é removido cirurgicamente.Se a mulher tiver dismenorreia primária e não tiver um distúrbio específico que possa ser tratado, é possível que ela use medidas gerais ou AINEs para aliviar os sintomas.Medidas geraisCalor úmido aplicado no abdômen talvez possa ajudar.Dormir e descansar bem e praticar exercícios regularmente talvez também possam ajudar.Outras medidas que são sugeridas para ajudar a aliviar a dor incluem seguir uma dieta pobre em gordura e o consumo de suplementos, tais como ácidos graxos da série ômega 3, semente de linhaça, magnésio, vitamina B1, vitamina E e zinco. Não existe muita evidência para respaldar a utilidade da dieta ou desses suplementos nutricionais, mas a maioria tem poucos riscos e, portanto, é possível que algumas mulheres os experimentem. A mulher deve conversar com o médico antes de usar esses suplementos.MedicamentosSe a dor for incômoda, AINEs, tais como ibuprofeno, naproxeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar. Os AINEs devem ser tomados de 24 a 48 horas antes do início da menstruação, até um ou dois dias após o início da menstruação.Caso os AINEs sejam ineficazes, é possível que o médico recomende à mulher que também tome pílulas anticoncepcionais que contêm uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) e estrogênio. Essas pílulas impedem que os ovários liberem um óvulo (ovulação). A mulher que não pode tomar estrogênio pode tomar pílulas anticoncepcionais que contêm apenas uma progestina.Outros tratamentos hormonais podem ser usados se os AINEs ou as pílulas anticoncepcionais não aliviarem os sintomas. Eles incluem progestinas (por exemplo, o levonorgestrel, o etonogestrel, a medroxiprogesterona ou a progesterona micronizada, tomados por via oral), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (por exemplo, a leuprolida e a nafarelina), os antagonistas do GnRH (por exemplo, o elagolix), um DIU que libera uma progestina ou o danazol (um hormônio masculino sintético). Os agonistas e antagonistas do GnRH ajudam a aliviar as cólicas menstruais causadas por endometriose. O danazol não costuma ser usado porque tem muitos efeitos colaterais.Outros tratamentosCaso exista a possibilidade de a mulher ter endometriose e os medicamentos não tiverem funcionado ou se ela tiver infertilidade, é possível que o médico faça uma cirurgia laparoscópica para confirmar o diagnóstico de endometriose e remover o tecido endometrial (tecido do revestimento do útero) que está localizado fora do útero.Se a mulher tiver dor grave que persiste apesar de ter recebido todos os outros tipos de tratamento, é possível que o médico realize um procedimento que afeta os nervos ligados ao útero e, com isso, bloqueia os sinais de dor. Esses procedimentos incluem:Injeção de um agente anestésico nos nervos (bloqueio nervoso)Eliminação dos nervos com laser, eletricidade ou ultrassomCortar os nervosOs procedimentos para afetar os nervos podem ser realizados com um laparoscópio. Quando esses nervos são cortados, outros órgãos na pelve, tais como os ureteres, são ocasionalmente lesionados.Alguns tratamentos alternativos para as cólicas menstruais foram sugeridos, mas não foram bem estudados. Eles incluem aconselhamento comportamental (por exemplo, dessensibilização sistemática e relaxamento e treinamento para controle da dor), acupuntura e acupressão. A hipnose também está sendo estudada como uma forma de tratamento.Pontos-chaveEm geral, as cólicas menstruais podem não ter uma causa identificável (chamadas de dismenorreia primária).A dor costuma ser do tipo cólica ou ser uma dor surda e constante, mas também pode ser em pontada ou latejante e, geralmente, começa alguns dias antes da menstruação e desaparece após dois ou três dias.Para a maioria das mulheres, os exames para diagnosticar a causa da dor são um exame de gravidez, exame médico e ultrassonografia (para verificar se há estruturas anormais ou massas na pelve).Medidas gerais que talvez possam ajudar a aliviar os sintomas da dismenorreia primária incluem sono adequado, praticar atividade física com regularidade e aplicação de calor.AINEs ou um AINE mais pílulas anticoncepcionais que contêm progestina e estrogênio podem ajudar a aliviar a dor.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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HistóriaAs mulheres em geral buscam assistência médica um mês após o início das queixas abdominais, embora algumas percebam sintomas sutis que aumentam e diminuem por mais de um ano. A maioria das mulheres jovens com esses tumores é nuli-gesta com menstruações normais, mas, conforme discutiremos adiante, pacientes com gônadas disgenéticas apresentam risco significativo de desenvolver esses tumores (Curtin, 1994). Por-tanto, adolescentes que apresentem massas pélvicas e menarca tardia devem ser avaliadas para disgenesia gonadal (Capítulo 16, p. 444).
Diagnóstico diferencialSintomas pélvicos vagos são comuns durante a adolescência em razão do início da ovulação e de cólicas menstruais. Como consequência, os sintomas iniciais podem ser ignorados. Além disso, as adolescentes podem ocultar mudanças no seu padrão menstrual normal, com medo do que isso possa significar. Os sintomas iniciais podem ser mal-interpretados como gravidez, e a dor aguda pode ser confundida com apendicite. | O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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• Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan. | O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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• Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan. | O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, tem problema? “Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, mas não sei se pode tomar a pílula tanto assim. Tem problema?” Tomar a pílula do dia seguinte mais de uma vez no mesmo mês pode ser prejudicial à saúde, embora o uso da pílula normalmente não provoque problemas sérios. A pílula contém doses elevadas de hormônios e seu uso frequente aumenta o risco de efeitos colaterais. O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais, como: Irregularidade menstrual e sangramento vaginal volumoso ou prolongado; Náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Cansaço; Dor em baixo ventre; Ganho de peso e/ou aumento da pressão arterial; Elevação dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue. Por isso, a pílula do dia seguinte somente é indicada em situações emergenciais e não como método contraceptivo de rotina. Assim, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar os mais adequados para o seu caso. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação? A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação em algumas mulheres. Alterações temporárias no ciclo menstrual é um efeito colateral considerado comum após o uso deste medicamento. No entanto, a eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, embora seja raro engravidar após o seu uso correto, a pílula pode falhar em alguns casos. Por isso, caso você note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista para verificar se pode estar grávida.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. | O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, tem problema? “Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, mas não sei se pode tomar a pílula tanto assim. Tem problema?” Tomar a pílula do dia seguinte mais de uma vez no mesmo mês pode ser prejudicial à saúde, embora o uso da pílula normalmente não provoque problemas sérios. A pílula contém doses elevadas de hormônios e seu uso frequente aumenta o risco de efeitos colaterais. O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais, como: Irregularidade menstrual e sangramento vaginal volumoso ou prolongado; Náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Cansaço; Dor em baixo ventre; Ganho de peso e/ou aumento da pressão arterial; Elevação dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue. Por isso, a pílula do dia seguinte somente é indicada em situações emergenciais e não como método contraceptivo de rotina. Assim, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar os mais adequados para o seu caso. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação? A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação em algumas mulheres. Alterações temporárias no ciclo menstrual é um efeito colateral considerado comum após o uso deste medicamento. No entanto, a eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, embora seja raro engravidar após o seu uso correto, a pílula pode falhar em alguns casos. Por isso, caso você note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista para verificar se pode estar grávida.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. | O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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• Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan. | O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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• Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan. | O Dienogest, outro progestogênio sintético, também foi estudado para uso em endometriose. Em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, com du-ração de 12 semanas, concluiu-se que o fármaco foi significati-vamente mais efetivo que o placebo para redução da dor asso-ciada à endometriose quando utilizado por via oral na dosagem de 2 mg por dia (Strowitzki, 2010).
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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• Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária.
• Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária.
• Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita.
• Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia.
• Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan. |
16,050 | Selene é eficaz para o tratamento de microcistos e qual a diferença entre ovários policísticos e microcistos periféricos? | selene é bom pra microcistos e qual a diferença de ovários policísticos com microcistos perifericos | olá os anticoncepcionais fazem parte do tratamento da síndrome de ovário policísticos existem outras medicações que podem ser utilizadas dependendo de vários fatores como idade peso e outros sintomas que a paciente possa estar apresentando como irregularidade menstrual excesso de pelos acne atualmente vem se recomendando cautela com anticoncepcionais com mais mcg de estrogênio na sua composição como é o caso do diane importante ter um médico endocrinologista eou ginecologista te acompanhando para esclarecer todas as dúvidas e orientar riscos x benefício de cada opção de tratamento | ■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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4. Prevenção terciária é a ação implementada para reduzir, em um indivíduo ou população, os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico:• protocolo de abordagem da hemorragia pós-parto: utilização de fluxogramas, checklist e kits de hemorragia pós-parto que incluem insumos necessários;(1,18)• abordagem do acretismo placentário por equipe em centros de referência especializados que contam com equipe especializada multidisciplinar, tais como profissionais médicos, de enfermagem, banco de sangue, laboratório e infraestrutura;(5)• treinamento das equipes assistenciais na abordagem dos quadros de HPP;(1,18)• acesso a sangue e hemoderivados/protocolos de transfusão;(1,8)• acesso a Centros de Terapia Intensiva (CTI) quando necessário.
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Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015).
A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento.
Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV).
O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
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AbsolutasPlacenta préviaPlacenta acretaMalformações genitais (i. e., atresias e septos vaginais)Tumorações prévias (p. ex., miomas prévios, câncer cervical invasivo)Desproporção cefalopélvica com feto vivoRelativasMaternasCardiopatias específicas (i. e., síndrome de Marfan com dilatação da aorta, doença coronariana instável)Pneumopatias específicas (i. e., hipertensão pulmonar grave, síndrome de Guillain-Barré)Dissecção aórticaCondições associadas à elevação da pressão intracranianaHistória de fístula retovaginalFetaisSofrimento fetalProlapso de cordãoApresentação pélvica ou córmicaGemelidade com 1o feto não cefálicoMalformações fetais específicas (p. ex., mielomeningocele, hidrocefalia com macrocrania etc.)Herpes genital ativoHIV com carga viral > 1.000 cópiasMaternofetaisCesárea préviaDescolamento prematuro da placenta com feto vivoPlacenta baixa distando > 2 cm do orifício interno do coloDescrição da técnica preferente | Técnica de RezendeDois pormenores se destacam na execução da cesárea, como ensinada e praticada por Rezende: a incisãoarciforme do útero e a da pele, também curvilínea, em pleno monte púbico.
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). | ■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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4. Prevenção terciária é a ação implementada para reduzir, em um indivíduo ou população, os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico:• protocolo de abordagem da hemorragia pós-parto: utilização de fluxogramas, checklist e kits de hemorragia pós-parto que incluem insumos necessários;(1,18)• abordagem do acretismo placentário por equipe em centros de referência especializados que contam com equipe especializada multidisciplinar, tais como profissionais médicos, de enfermagem, banco de sangue, laboratório e infraestrutura;(5)• treinamento das equipes assistenciais na abordagem dos quadros de HPP;(1,18)• acesso a sangue e hemoderivados/protocolos de transfusão;(1,8)• acesso a Centros de Terapia Intensiva (CTI) quando necessário.
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Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015).
A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento.
Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV).
O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
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AbsolutasPlacenta préviaPlacenta acretaMalformações genitais (i. e., atresias e septos vaginais)Tumorações prévias (p. ex., miomas prévios, câncer cervical invasivo)Desproporção cefalopélvica com feto vivoRelativasMaternasCardiopatias específicas (i. e., síndrome de Marfan com dilatação da aorta, doença coronariana instável)Pneumopatias específicas (i. e., hipertensão pulmonar grave, síndrome de Guillain-Barré)Dissecção aórticaCondições associadas à elevação da pressão intracranianaHistória de fístula retovaginalFetaisSofrimento fetalProlapso de cordãoApresentação pélvica ou córmicaGemelidade com 1o feto não cefálicoMalformações fetais específicas (p. ex., mielomeningocele, hidrocefalia com macrocrania etc.)Herpes genital ativoHIV com carga viral > 1.000 cópiasMaternofetaisCesárea préviaDescolamento prematuro da placenta com feto vivoPlacenta baixa distando > 2 cm do orifício interno do coloDescrição da técnica preferente | Técnica de RezendeDois pormenores se destacam na execução da cesárea, como ensinada e praticada por Rezende: a incisãoarciforme do útero e a da pele, também curvilínea, em pleno monte púbico.
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). | Selene: para que serve, como tomar e efeitos colaterais Selene é um anticoncepcional oral indicado para o tratamento de acne, hirsutismo leve ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo, não sendo indicado exclusivamente para evitar a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse anticoncepcional contém etinilestradiol e acetato de ciproterona na sua composição, duas substâncias que ajudam a regular os níveis de hormônios no corpo que, quando estão alterados, podem causar aumento da oleosidade da pele, pelos no corpo ou cistos no ovários. O anticoncepcional Selene pode ser encontrado em farmácias ou drogarias e deve ser usado apenas com indicação e orientação do ginecologista, para o tratamento para as condições acima descritas. Para que serve O anticoncepcional Selene é indicado para o tratamento de: Acne seborreica ou pápulo-pustulosa, que consiste na presença de elevações na pele que contém pus, arredondadas, endurecidas e avermelhadas; Acne nódulo cística, com formação de nódulos internos sob a pele, no rosto, costas e tórax; Hirsutismo leve, caracterizada presença de pelos em regiões no corpo que normalmente não possuem pelos, como rosto, peito, barriga e na parte interna da coxa; Síndrome dos ovários policísticos, que pode levar ao surgimento de sintomas como menstruação irregular ou dificuldade para engravidar. O Selene normalmente é indicado para alterações nos níveis de hormônios andrógenos circulantes no sangue, pois ajuda a regular os níveis hormonais, reduzindo a oleosidade da pele, os pelos no corpo ou cistos no ovários. É recomendado que o tratamento com Selene seja interrompido logo após a melhora dos sintomas, conforme orientação do ginecologista. O Selene evita a gravidez? Apesar do Selene ser um anticoncepcional oral, não deve ser usado exclusivamente para prevenir a gravidez, sendo indicado apenas para o tratamento dos sintomas de alterações dos hormônios andrógenos em mulheres. No caso de se necessitar de um anticoncepcional apenas para prevenção da gravidez, deve-se consultar o ginecologista para avaliar qual a melhor opção. Veja como escolher o melhor anticoncepcional. Como tomar Selene O Selene deve ser tomado por via oral, 1 comprimido por dia durante 21 dias seguidos, sempre no mesmo horário até terminar a cartela. O início do tratamento com Selene varia se a mulher utilizava ou não outro método contraceptivo hormonal, sendo recomendado: Para iniciar o tratamento com Selene, quando nenhum outro anticoncepcional hormonal foi utilizado anteriormente: deve-se tomar o comprimido de Selene no primeiro dia da menstruação e, após terminar a cartela, deve-se fazer uma pausa de 7 dias antes de iniciar a seguinte; Para mudar do anticoncepcional oral com hormônios combinados para o Selene: o início do tratamento com Selene deve ser feito no dia seguinte da interrupção do anticoncepcional anterior, ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou de tomada de comprimidos inativos sem hormônio do contraceptivo usado anteriormente; Para mudar do anel vaginal ou adesivo transdérmico para o Selene: deve-se iniciar o uso do Selene no dia da retirada do anel vaginal ou do adesivo, ou no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Quando ocorrem vômitos ou diarreia intensa 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é recomendado utilizar outro método contraceptivo durante os próximos 7 dias. O que fazer se esquecer de tomar Selene Quando o esquecimento é inferior a 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido e ingerir o próximo comprimido no horário correto. Neste caso, o efeito contraceptivo da pílula será mantido. Já quando o esquecimento é superior a 12 horas do horário habitual, deve-se consultar a seguinte tabela: Semana de esquecimento O que fazer? Usar outro método contraceptivo? 1ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Sim, usar preservativo ou outro método de barreira nos 7 dias após o esquecimento 2ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Não é necessário utilizar outro método contraceptivo, se na 1ª semana tiver tomado nos horários corretos e sem esquecimento. Caso contrário, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira por 7 dias 3ª semana Se nos 7 dias anteriores ao esquecimento, a pílula foi tomada corretamente e sem esquecimento, pode-se escolher uma das seguintes opções: Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual. No entanto, deve-se iniciar a nova cartela assim que terminar a atual sem que haja pausa entre uma cartela e outra; Deixar de tomar os comprimidos da cartela atual e fazer uma pausa de 7 dias, contando com o dia do esquecimento e, depois da pausa, iniciar uma nova cartela Não é necessário utilizar outro método contraceptivo. No entanto, se nas semanas anteriores também houve esquecimento, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira durante 7 dias Geralmente, a mulher corre o risco de ficar grávida quando o esquecimento acontece na 1ª semana da cartela e caso a pessoa tenha relações sexuais nos 7 dias anteriores. Nas 2ª ou 3ª semanas, o risco de gravidez é menor se a mulher tiver tomado corretamente nas semanas anteriores. Se ocorrer o esquecimento de mais do que 1 comprimido da mesma cartela, é recomendado consultar o ginecologista. O tempo de tratamento com Selene deve ser orientado pelo ginecologista, de acordo com a condição a ser tratada, mas geralmente varia de 3 a 12 meses. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do anticoncepcional Selene são dor de cabeça, dor abdominal, náuseas, diarreia, aumento de peso, dor ou aumento da sensibilidade nas mamas, alterações de humor, depressão ou alterações no apetite sexual. Embora sejam raros, outros efeitos colaterais que podem surgir são intolerância ao uso de lentes de contato, corrimento vaginal ou tromboembolismo. O Selene engorda? Um efeito colateral comum do tratamento com Selene é o aumento do peso corporal ou inchaço do corpo devido a retenção de líquidos, o que leva também ao aumento do peso. No entanto, esse efeito varia de mulher para mulher, existindo até casos em que acontece uma diminuição do peso corporal. Quem não deve usar O Selene não deve ser usado por pessoas com histórico atual ou anterior de trombose ou embolia pulmonar, ataque cardíaco, derrame cerebral ou angina pectoris que causa dor intensa no peito. Além disso, também não deve ser usado por pessoas com alto risco para formação de coágulos ou que sofram de um certo tipo de enxaqueca acompanhada por sintomas neurológicos focais, pessoas com diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos, com histórico de doença do fígado, certos tipos de câncer ou sangramento vaginal sem explicação. O Selene não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação ou pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes da fórmula.
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■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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4. Prevenção terciária é a ação implementada para reduzir, em um indivíduo ou população, os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico:• protocolo de abordagem da hemorragia pós-parto: utilização de fluxogramas, checklist e kits de hemorragia pós-parto que incluem insumos necessários;(1,18)• abordagem do acretismo placentário por equipe em centros de referência especializados que contam com equipe especializada multidisciplinar, tais como profissionais médicos, de enfermagem, banco de sangue, laboratório e infraestrutura;(5)• treinamento das equipes assistenciais na abordagem dos quadros de HPP;(1,18)• acesso a sangue e hemoderivados/protocolos de transfusão;(1,8)• acesso a Centros de Terapia Intensiva (CTI) quando necessário.
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Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015).
A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento.
Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV).
O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
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AbsolutasPlacenta préviaPlacenta acretaMalformações genitais (i. e., atresias e septos vaginais)Tumorações prévias (p. ex., miomas prévios, câncer cervical invasivo)Desproporção cefalopélvica com feto vivoRelativasMaternasCardiopatias específicas (i. e., síndrome de Marfan com dilatação da aorta, doença coronariana instável)Pneumopatias específicas (i. e., hipertensão pulmonar grave, síndrome de Guillain-Barré)Dissecção aórticaCondições associadas à elevação da pressão intracranianaHistória de fístula retovaginalFetaisSofrimento fetalProlapso de cordãoApresentação pélvica ou córmicaGemelidade com 1o feto não cefálicoMalformações fetais específicas (p. ex., mielomeningocele, hidrocefalia com macrocrania etc.)Herpes genital ativoHIV com carga viral > 1.000 cópiasMaternofetaisCesárea préviaDescolamento prematuro da placenta com feto vivoPlacenta baixa distando > 2 cm do orifício interno do coloDescrição da técnica preferente | Técnica de RezendeDois pormenores se destacam na execução da cesárea, como ensinada e praticada por Rezende: a incisãoarciforme do útero e a da pele, também curvilínea, em pleno monte púbico. | Selene: para que serve, como tomar e efeitos colaterais Selene é um anticoncepcional oral indicado para o tratamento de acne, hirsutismo leve ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo, não sendo indicado exclusivamente para evitar a gravidez.
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Esse anticoncepcional contém etinilestradiol e acetato de ciproterona na sua composição, duas substâncias que ajudam a regular os níveis de hormônios no corpo que, quando estão alterados, podem causar aumento da oleosidade da pele, pelos no corpo ou cistos no ovários.
O anticoncepcional Selene pode ser encontrado em farmácias ou drogarias e deve ser usado apenas com indicação e orientação do ginecologista, para o tratamento para as condições acima descritas.
Para que serve
O anticoncepcional Selene é indicado para o tratamento de:
Acne seborreica ou pápulo-pustulosa, que consiste na presença de elevações na pele que contém pus, arredondadas, endurecidas e avermelhadas;
Acne nódulo cística, com formação de nódulos internos sob a pele, no rosto, costas e tórax;
Hirsutismo leve, caracterizada presença de pelos em regiões no corpo que normalmente não possuem pelos, como rosto, peito, barriga e na parte interna da coxa;
Síndrome dos ovários policísticos, que pode levar ao surgimento de sintomas como menstruação irregular ou dificuldade para engravidar.
O Selene normalmente é indicado para alterações nos níveis de hormônios andrógenos circulantes no sangue, pois ajuda a regular os níveis hormonais, reduzindo a oleosidade da pele, os pelos no corpo ou cistos no ovários.
É recomendado que o tratamento com Selene seja interrompido logo após a melhora dos sintomas, conforme orientação do ginecologista.
O Selene evita a gravidez?
Apesar do Selene ser um anticoncepcional oral, não deve ser usado exclusivamente para prevenir a gravidez, sendo indicado apenas para o tratamento dos sintomas de alterações dos hormônios andrógenos em mulheres.
No caso de se necessitar de um anticoncepcional apenas para prevenção da gravidez, deve-se consultar o ginecologista para avaliar qual a melhor opção. Veja como escolher o melhor anticoncepcional.
Como tomar Selene
O Selene deve ser tomado por via oral, 1 comprimido por dia durante 21 dias seguidos, sempre no mesmo horário até terminar a cartela.
O início do tratamento com Selene varia se a mulher utilizava ou não outro método contraceptivo hormonal, sendo recomendado:
Para iniciar o tratamento com Selene, quando nenhum outro anticoncepcional hormonal foi utilizado anteriormente: deve-se tomar o comprimido de Selene no primeiro dia da menstruação e, após terminar a cartela, deve-se fazer uma pausa de 7 dias antes de iniciar a seguinte;
Para mudar do anticoncepcional oral com hormônios combinados para o Selene: o início do tratamento com Selene deve ser feito no dia seguinte da interrupção do anticoncepcional anterior, ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou de tomada de comprimidos inativos sem hormônio do contraceptivo usado anteriormente;
Para mudar do anel vaginal ou adesivo transdérmico para o Selene: deve-se iniciar o uso do Selene no dia da retirada do anel vaginal ou do adesivo, ou no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação.
Quando ocorrem vômitos ou diarreia intensa 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é recomendado utilizar outro método contraceptivo durante os próximos 7 dias.
O que fazer se esquecer de tomar Selene
Quando o esquecimento é inferior a 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido e ingerir o próximo comprimido no horário correto. Neste caso, o efeito contraceptivo da pílula será mantido.
Já quando o esquecimento é superior a 12 horas do horário habitual, deve-se consultar a seguinte tabela:
Semana de esquecimento
O que fazer?
Usar outro método contraceptivo?
1ª semana
Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual
Sim, usar preservativo ou outro método de barreira nos 7 dias após o esquecimento
2ª semana
Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual
Não é necessário utilizar outro método contraceptivo, se na 1ª semana tiver tomado nos horários corretos e sem esquecimento. Caso contrário, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira por 7 dias
3ª semana
Se nos 7 dias anteriores ao esquecimento, a pílula foi tomada corretamente e sem esquecimento, pode-se escolher uma das seguintes opções:
Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual. No entanto, deve-se iniciar a nova cartela assim que terminar a atual sem que haja pausa entre uma cartela e outra;
Deixar de tomar os comprimidos da cartela atual e fazer uma pausa de 7 dias, contando com o dia do esquecimento e, depois da pausa, iniciar uma nova cartela
Não é necessário utilizar outro método contraceptivo. No entanto, se nas semanas anteriores também houve esquecimento, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira durante 7 dias
Geralmente, a mulher corre o risco de ficar grávida quando o esquecimento acontece na 1ª semana da cartela e caso a pessoa tenha relações sexuais nos 7 dias anteriores. Nas 2ª ou 3ª semanas, o risco de gravidez é menor se a mulher tiver tomado corretamente nas semanas anteriores.
Se ocorrer o esquecimento de mais do que 1 comprimido da mesma cartela, é recomendado consultar o ginecologista.
O tempo de tratamento com Selene deve ser orientado pelo ginecologista, de acordo com a condição a ser tratada, mas geralmente varia de 3 a 12 meses.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns do anticoncepcional Selene são dor de cabeça, dor abdominal, náuseas, diarreia, aumento de peso, dor ou aumento da sensibilidade nas mamas, alterações de humor, depressão ou alterações no apetite sexual.
Embora sejam raros, outros efeitos colaterais que podem surgir são intolerância ao uso de lentes de contato, corrimento vaginal ou tromboembolismo.
O Selene engorda?
Um efeito colateral comum do tratamento com Selene é o aumento do peso corporal ou inchaço do corpo devido a retenção de líquidos, o que leva também ao aumento do peso. No entanto, esse efeito varia de mulher para mulher, existindo até casos em que acontece uma diminuição do peso corporal.
Quem não deve usar
O Selene não deve ser usado por pessoas com histórico atual ou anterior de trombose ou embolia pulmonar, ataque cardíaco, derrame cerebral ou angina pectoris que causa dor intensa no peito.
Além disso, também não deve ser usado por pessoas com alto risco para formação de coágulos ou que sofram de um certo tipo de enxaqueca acompanhada por sintomas neurológicos focais, pessoas com diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos, com histórico de doença do fígado, certos tipos de câncer ou sangramento vaginal sem explicação.
O Selene não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação ou pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes da fórmula.
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Selene: para que serve, como tomar e efeitos colaterais Selene é um anticoncepcional oral indicado para o tratamento de acne, hirsutismo leve ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo, não sendo indicado exclusivamente para evitar a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse anticoncepcional contém etinilestradiol e acetato de ciproterona na sua composição, duas substâncias que ajudam a regular os níveis de hormônios no corpo que, quando estão alterados, podem causar aumento da oleosidade da pele, pelos no corpo ou cistos no ovários. O anticoncepcional Selene pode ser encontrado em farmácias ou drogarias e deve ser usado apenas com indicação e orientação do ginecologista, para o tratamento para as condições acima descritas. Para que serve O anticoncepcional Selene é indicado para o tratamento de: Acne seborreica ou pápulo-pustulosa, que consiste na presença de elevações na pele que contém pus, arredondadas, endurecidas e avermelhadas; Acne nódulo cística, com formação de nódulos internos sob a pele, no rosto, costas e tórax; Hirsutismo leve, caracterizada presença de pelos em regiões no corpo que normalmente não possuem pelos, como rosto, peito, barriga e na parte interna da coxa; Síndrome dos ovários policísticos, que pode levar ao surgimento de sintomas como menstruação irregular ou dificuldade para engravidar. O Selene normalmente é indicado para alterações nos níveis de hormônios andrógenos circulantes no sangue, pois ajuda a regular os níveis hormonais, reduzindo a oleosidade da pele, os pelos no corpo ou cistos no ovários. É recomendado que o tratamento com Selene seja interrompido logo após a melhora dos sintomas, conforme orientação do ginecologista. O Selene evita a gravidez? Apesar do Selene ser um anticoncepcional oral, não deve ser usado exclusivamente para prevenir a gravidez, sendo indicado apenas para o tratamento dos sintomas de alterações dos hormônios andrógenos em mulheres. No caso de se necessitar de um anticoncepcional apenas para prevenção da gravidez, deve-se consultar o ginecologista para avaliar qual a melhor opção. Veja como escolher o melhor anticoncepcional. Como tomar Selene O Selene deve ser tomado por via oral, 1 comprimido por dia durante 21 dias seguidos, sempre no mesmo horário até terminar a cartela. O início do tratamento com Selene varia se a mulher utilizava ou não outro método contraceptivo hormonal, sendo recomendado: Para iniciar o tratamento com Selene, quando nenhum outro anticoncepcional hormonal foi utilizado anteriormente: deve-se tomar o comprimido de Selene no primeiro dia da menstruação e, após terminar a cartela, deve-se fazer uma pausa de 7 dias antes de iniciar a seguinte; Para mudar do anticoncepcional oral com hormônios combinados para o Selene: o início do tratamento com Selene deve ser feito no dia seguinte da interrupção do anticoncepcional anterior, ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou de tomada de comprimidos inativos sem hormônio do contraceptivo usado anteriormente; Para mudar do anel vaginal ou adesivo transdérmico para o Selene: deve-se iniciar o uso do Selene no dia da retirada do anel vaginal ou do adesivo, ou no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Quando ocorrem vômitos ou diarreia intensa 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é recomendado utilizar outro método contraceptivo durante os próximos 7 dias. O que fazer se esquecer de tomar Selene Quando o esquecimento é inferior a 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido e ingerir o próximo comprimido no horário correto. Neste caso, o efeito contraceptivo da pílula será mantido. Já quando o esquecimento é superior a 12 horas do horário habitual, deve-se consultar a seguinte tabela: Semana de esquecimento O que fazer? Usar outro método contraceptivo? 1ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Sim, usar preservativo ou outro método de barreira nos 7 dias após o esquecimento 2ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Não é necessário utilizar outro método contraceptivo, se na 1ª semana tiver tomado nos horários corretos e sem esquecimento. Caso contrário, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira por 7 dias 3ª semana Se nos 7 dias anteriores ao esquecimento, a pílula foi tomada corretamente e sem esquecimento, pode-se escolher uma das seguintes opções: Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual. No entanto, deve-se iniciar a nova cartela assim que terminar a atual sem que haja pausa entre uma cartela e outra; Deixar de tomar os comprimidos da cartela atual e fazer uma pausa de 7 dias, contando com o dia do esquecimento e, depois da pausa, iniciar uma nova cartela Não é necessário utilizar outro método contraceptivo. No entanto, se nas semanas anteriores também houve esquecimento, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira durante 7 dias Geralmente, a mulher corre o risco de ficar grávida quando o esquecimento acontece na 1ª semana da cartela e caso a pessoa tenha relações sexuais nos 7 dias anteriores. Nas 2ª ou 3ª semanas, o risco de gravidez é menor se a mulher tiver tomado corretamente nas semanas anteriores. Se ocorrer o esquecimento de mais do que 1 comprimido da mesma cartela, é recomendado consultar o ginecologista. O tempo de tratamento com Selene deve ser orientado pelo ginecologista, de acordo com a condição a ser tratada, mas geralmente varia de 3 a 12 meses. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do anticoncepcional Selene são dor de cabeça, dor abdominal, náuseas, diarreia, aumento de peso, dor ou aumento da sensibilidade nas mamas, alterações de humor, depressão ou alterações no apetite sexual. Embora sejam raros, outros efeitos colaterais que podem surgir são intolerância ao uso de lentes de contato, corrimento vaginal ou tromboembolismo. O Selene engorda? Um efeito colateral comum do tratamento com Selene é o aumento do peso corporal ou inchaço do corpo devido a retenção de líquidos, o que leva também ao aumento do peso. No entanto, esse efeito varia de mulher para mulher, existindo até casos em que acontece uma diminuição do peso corporal. Quem não deve usar O Selene não deve ser usado por pessoas com histórico atual ou anterior de trombose ou embolia pulmonar, ataque cardíaco, derrame cerebral ou angina pectoris que causa dor intensa no peito. Além disso, também não deve ser usado por pessoas com alto risco para formação de coágulos ou que sofram de um certo tipo de enxaqueca acompanhada por sintomas neurológicos focais, pessoas com diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos, com histórico de doença do fígado, certos tipos de câncer ou sangramento vaginal sem explicação. O Selene não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação ou pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes da fórmula.
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■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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4. Prevenção terciária é a ação implementada para reduzir, em um indivíduo ou população, os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico:• protocolo de abordagem da hemorragia pós-parto: utilização de fluxogramas, checklist e kits de hemorragia pós-parto que incluem insumos necessários;(1,18)• abordagem do acretismo placentário por equipe em centros de referência especializados que contam com equipe especializada multidisciplinar, tais como profissionais médicos, de enfermagem, banco de sangue, laboratório e infraestrutura;(5)• treinamento das equipes assistenciais na abordagem dos quadros de HPP;(1,18)• acesso a sangue e hemoderivados/protocolos de transfusão;(1,8)• acesso a Centros de Terapia Intensiva (CTI) quando necessário.
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Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015).
A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento.
Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV).
O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido. | ■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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4. Prevenção terciária é a ação implementada para reduzir, em um indivíduo ou população, os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico:• protocolo de abordagem da hemorragia pós-parto: utilização de fluxogramas, checklist e kits de hemorragia pós-parto que incluem insumos necessários;(1,18)• abordagem do acretismo placentário por equipe em centros de referência especializados que contam com equipe especializada multidisciplinar, tais como profissionais médicos, de enfermagem, banco de sangue, laboratório e infraestrutura;(5)• treinamento das equipes assistenciais na abordagem dos quadros de HPP;(1,18)• acesso a sangue e hemoderivados/protocolos de transfusão;(1,8)• acesso a Centros de Terapia Intensiva (CTI) quando necessário.
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Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015).
A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento.
Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV).
O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
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AbsolutasPlacenta préviaPlacenta acretaMalformações genitais (i. e., atresias e septos vaginais)Tumorações prévias (p. ex., miomas prévios, câncer cervical invasivo)Desproporção cefalopélvica com feto vivoRelativasMaternasCardiopatias específicas (i. e., síndrome de Marfan com dilatação da aorta, doença coronariana instável)Pneumopatias específicas (i. e., hipertensão pulmonar grave, síndrome de Guillain-Barré)Dissecção aórticaCondições associadas à elevação da pressão intracranianaHistória de fístula retovaginalFetaisSofrimento fetalProlapso de cordãoApresentação pélvica ou córmicaGemelidade com 1o feto não cefálicoMalformações fetais específicas (p. ex., mielomeningocele, hidrocefalia com macrocrania etc.)Herpes genital ativoHIV com carga viral > 1.000 cópiasMaternofetaisCesárea préviaDescolamento prematuro da placenta com feto vivoPlacenta baixa distando > 2 cm do orifício interno do coloDescrição da técnica preferente | Técnica de RezendeDois pormenores se destacam na execução da cesárea, como ensinada e praticada por Rezende: a incisãoarciforme do útero e a da pele, também curvilínea, em pleno monte púbico.
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). | ■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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4. Prevenção terciária é a ação implementada para reduzir, em um indivíduo ou população, os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico:• protocolo de abordagem da hemorragia pós-parto: utilização de fluxogramas, checklist e kits de hemorragia pós-parto que incluem insumos necessários;(1,18)• abordagem do acretismo placentário por equipe em centros de referência especializados que contam com equipe especializada multidisciplinar, tais como profissionais médicos, de enfermagem, banco de sangue, laboratório e infraestrutura;(5)• treinamento das equipes assistenciais na abordagem dos quadros de HPP;(1,18)• acesso a sangue e hemoderivados/protocolos de transfusão;(1,8)• acesso a Centros de Terapia Intensiva (CTI) quando necessário.
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Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015).
A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento.
Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV).
O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
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AbsolutasPlacenta préviaPlacenta acretaMalformações genitais (i. e., atresias e septos vaginais)Tumorações prévias (p. ex., miomas prévios, câncer cervical invasivo)Desproporção cefalopélvica com feto vivoRelativasMaternasCardiopatias específicas (i. e., síndrome de Marfan com dilatação da aorta, doença coronariana instável)Pneumopatias específicas (i. e., hipertensão pulmonar grave, síndrome de Guillain-Barré)Dissecção aórticaCondições associadas à elevação da pressão intracranianaHistória de fístula retovaginalFetaisSofrimento fetalProlapso de cordãoApresentação pélvica ou córmicaGemelidade com 1o feto não cefálicoMalformações fetais específicas (p. ex., mielomeningocele, hidrocefalia com macrocrania etc.)Herpes genital ativoHIV com carga viral > 1.000 cópiasMaternofetaisCesárea préviaDescolamento prematuro da placenta com feto vivoPlacenta baixa distando > 2 cm do orifício interno do coloDescrição da técnica preferente | Técnica de RezendeDois pormenores se destacam na execução da cesárea, como ensinada e praticada por Rezende: a incisãoarciforme do útero e a da pele, também curvilínea, em pleno monte púbico.
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). | ■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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4. Prevenção terciária é a ação implementada para reduzir, em um indivíduo ou população, os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico:• protocolo de abordagem da hemorragia pós-parto: utilização de fluxogramas, checklist e kits de hemorragia pós-parto que incluem insumos necessários;(1,18)• abordagem do acretismo placentário por equipe em centros de referência especializados que contam com equipe especializada multidisciplinar, tais como profissionais médicos, de enfermagem, banco de sangue, laboratório e infraestrutura;(5)• treinamento das equipes assistenciais na abordagem dos quadros de HPP;(1,18)• acesso a sangue e hemoderivados/protocolos de transfusão;(1,8)• acesso a Centros de Terapia Intensiva (CTI) quando necessário.
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Eficácia e complicaçõesA eficácia do esvaziamento uterino cirúrgico no abortamento precoce é de 99%. O tratamento médico degestações anembrionadas é inferior (81%) àquele após a morte fetal (88%) ou após o abortamento precoceincompleto ou inevitável (93%) (ACOG, 2015).
A formação de sinequias intrauterinas clinicamente importantes é rara após o esvaziamento cirúrgico. Ahemorragia e a infecção podem ocorrer em todos os tipos de tratamento.
Nessas condições, está indicado o antibiótico profilático: doxiciclina, 200 mg VO, 1 h antes do procedimentocirúrgico (ACOG, 2015) ou, alternativamente, cefalosporina de primeira geração (cefalotina ou cefazolina, 2 g IV).
O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
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AbsolutasPlacenta préviaPlacenta acretaMalformações genitais (i. e., atresias e septos vaginais)Tumorações prévias (p. ex., miomas prévios, câncer cervical invasivo)Desproporção cefalopélvica com feto vivoRelativasMaternasCardiopatias específicas (i. e., síndrome de Marfan com dilatação da aorta, doença coronariana instável)Pneumopatias específicas (i. e., hipertensão pulmonar grave, síndrome de Guillain-Barré)Dissecção aórticaCondições associadas à elevação da pressão intracranianaHistória de fístula retovaginalFetaisSofrimento fetalProlapso de cordãoApresentação pélvica ou córmicaGemelidade com 1o feto não cefálicoMalformações fetais específicas (p. ex., mielomeningocele, hidrocefalia com macrocrania etc.)Herpes genital ativoHIV com carga viral > 1.000 cópiasMaternofetaisCesárea préviaDescolamento prematuro da placenta com feto vivoPlacenta baixa distando > 2 cm do orifício interno do coloDescrição da técnica preferente | Técnica de RezendeDois pormenores se destacam na execução da cesárea, como ensinada e praticada por Rezende: a incisãoarciforme do útero e a da pele, também curvilínea, em pleno monte púbico.
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos; Metformina; Mio-inositol; InositolRESUMOObjetivo: Orientar o ginecologista no uso dos sensibilizadores de insulina em pa -cientes com a síndrome dos ovários policísticos.
Métodos: Foi realizado levantamento da literatura buscando as melhores evidên -cias do uso de metformina e mio-inositol para os vários aspectos da síndrome dos ovários policísticos. Os resultados foram apresentados na forma de revisão narrativa como indicação da qualidade da evidência.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010. | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos; Metformina; Mio-inositol; InositolRESUMOObjetivo: Orientar o ginecologista no uso dos sensibilizadores de insulina em pa -cientes com a síndrome dos ovários policísticos.
Métodos: Foi realizado levantamento da literatura buscando as melhores evidên -cias do uso de metformina e mio-inositol para os vários aspectos da síndrome dos ovários policísticos. Os resultados foram apresentados na forma de revisão narrativa como indicação da qualidade da evidência.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010. | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Selene: para que serve, como tomar e efeitos colaterais Selene é um anticoncepcional oral indicado para o tratamento de acne, hirsutismo leve ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo, não sendo indicado exclusivamente para evitar a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse anticoncepcional contém etinilestradiol e acetato de ciproterona na sua composição, duas substâncias que ajudam a regular os níveis de hormônios no corpo que, quando estão alterados, podem causar aumento da oleosidade da pele, pelos no corpo ou cistos no ovários. O anticoncepcional Selene pode ser encontrado em farmácias ou drogarias e deve ser usado apenas com indicação e orientação do ginecologista, para o tratamento para as condições acima descritas. Para que serve O anticoncepcional Selene é indicado para o tratamento de: Acne seborreica ou pápulo-pustulosa, que consiste na presença de elevações na pele que contém pus, arredondadas, endurecidas e avermelhadas; Acne nódulo cística, com formação de nódulos internos sob a pele, no rosto, costas e tórax; Hirsutismo leve, caracterizada presença de pelos em regiões no corpo que normalmente não possuem pelos, como rosto, peito, barriga e na parte interna da coxa; Síndrome dos ovários policísticos, que pode levar ao surgimento de sintomas como menstruação irregular ou dificuldade para engravidar. O Selene normalmente é indicado para alterações nos níveis de hormônios andrógenos circulantes no sangue, pois ajuda a regular os níveis hormonais, reduzindo a oleosidade da pele, os pelos no corpo ou cistos no ovários. É recomendado que o tratamento com Selene seja interrompido logo após a melhora dos sintomas, conforme orientação do ginecologista. O Selene evita a gravidez? Apesar do Selene ser um anticoncepcional oral, não deve ser usado exclusivamente para prevenir a gravidez, sendo indicado apenas para o tratamento dos sintomas de alterações dos hormônios andrógenos em mulheres. No caso de se necessitar de um anticoncepcional apenas para prevenção da gravidez, deve-se consultar o ginecologista para avaliar qual a melhor opção. Veja como escolher o melhor anticoncepcional. Como tomar Selene O Selene deve ser tomado por via oral, 1 comprimido por dia durante 21 dias seguidos, sempre no mesmo horário até terminar a cartela. O início do tratamento com Selene varia se a mulher utilizava ou não outro método contraceptivo hormonal, sendo recomendado: Para iniciar o tratamento com Selene, quando nenhum outro anticoncepcional hormonal foi utilizado anteriormente: deve-se tomar o comprimido de Selene no primeiro dia da menstruação e, após terminar a cartela, deve-se fazer uma pausa de 7 dias antes de iniciar a seguinte; Para mudar do anticoncepcional oral com hormônios combinados para o Selene: o início do tratamento com Selene deve ser feito no dia seguinte da interrupção do anticoncepcional anterior, ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou de tomada de comprimidos inativos sem hormônio do contraceptivo usado anteriormente; Para mudar do anel vaginal ou adesivo transdérmico para o Selene: deve-se iniciar o uso do Selene no dia da retirada do anel vaginal ou do adesivo, ou no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Quando ocorrem vômitos ou diarreia intensa 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é recomendado utilizar outro método contraceptivo durante os próximos 7 dias. O que fazer se esquecer de tomar Selene Quando o esquecimento é inferior a 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido e ingerir o próximo comprimido no horário correto. Neste caso, o efeito contraceptivo da pílula será mantido. Já quando o esquecimento é superior a 12 horas do horário habitual, deve-se consultar a seguinte tabela: Semana de esquecimento O que fazer? Usar outro método contraceptivo? 1ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Sim, usar preservativo ou outro método de barreira nos 7 dias após o esquecimento 2ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Não é necessário utilizar outro método contraceptivo, se na 1ª semana tiver tomado nos horários corretos e sem esquecimento. Caso contrário, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira por 7 dias 3ª semana Se nos 7 dias anteriores ao esquecimento, a pílula foi tomada corretamente e sem esquecimento, pode-se escolher uma das seguintes opções: Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual. No entanto, deve-se iniciar a nova cartela assim que terminar a atual sem que haja pausa entre uma cartela e outra; Deixar de tomar os comprimidos da cartela atual e fazer uma pausa de 7 dias, contando com o dia do esquecimento e, depois da pausa, iniciar uma nova cartela Não é necessário utilizar outro método contraceptivo. No entanto, se nas semanas anteriores também houve esquecimento, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira durante 7 dias Geralmente, a mulher corre o risco de ficar grávida quando o esquecimento acontece na 1ª semana da cartela e caso a pessoa tenha relações sexuais nos 7 dias anteriores. Nas 2ª ou 3ª semanas, o risco de gravidez é menor se a mulher tiver tomado corretamente nas semanas anteriores. Se ocorrer o esquecimento de mais do que 1 comprimido da mesma cartela, é recomendado consultar o ginecologista. O tempo de tratamento com Selene deve ser orientado pelo ginecologista, de acordo com a condição a ser tratada, mas geralmente varia de 3 a 12 meses. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do anticoncepcional Selene são dor de cabeça, dor abdominal, náuseas, diarreia, aumento de peso, dor ou aumento da sensibilidade nas mamas, alterações de humor, depressão ou alterações no apetite sexual. Embora sejam raros, outros efeitos colaterais que podem surgir são intolerância ao uso de lentes de contato, corrimento vaginal ou tromboembolismo. O Selene engorda? Um efeito colateral comum do tratamento com Selene é o aumento do peso corporal ou inchaço do corpo devido a retenção de líquidos, o que leva também ao aumento do peso. No entanto, esse efeito varia de mulher para mulher, existindo até casos em que acontece uma diminuição do peso corporal. Quem não deve usar O Selene não deve ser usado por pessoas com histórico atual ou anterior de trombose ou embolia pulmonar, ataque cardíaco, derrame cerebral ou angina pectoris que causa dor intensa no peito. Além disso, também não deve ser usado por pessoas com alto risco para formação de coágulos ou que sofram de um certo tipo de enxaqueca acompanhada por sintomas neurológicos focais, pessoas com diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos, com histórico de doença do fígado, certos tipos de câncer ou sangramento vaginal sem explicação. O Selene não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação ou pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes da fórmula.
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos; Metformina; Mio-inositol; InositolRESUMOObjetivo: Orientar o ginecologista no uso dos sensibilizadores de insulina em pa -cientes com a síndrome dos ovários policísticos.
Métodos: Foi realizado levantamento da literatura buscando as melhores evidên -cias do uso de metformina e mio-inositol para os vários aspectos da síndrome dos ovários policísticos. Os resultados foram apresentados na forma de revisão narrativa como indicação da qualidade da evidência. | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Selene: para que serve, como tomar e efeitos colaterais Selene é um anticoncepcional oral indicado para o tratamento de acne, hirsutismo leve ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo, não sendo indicado exclusivamente para evitar a gravidez.
Encontre um Ginecologista perto de você!
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Esse anticoncepcional contém etinilestradiol e acetato de ciproterona na sua composição, duas substâncias que ajudam a regular os níveis de hormônios no corpo que, quando estão alterados, podem causar aumento da oleosidade da pele, pelos no corpo ou cistos no ovários.
O anticoncepcional Selene pode ser encontrado em farmácias ou drogarias e deve ser usado apenas com indicação e orientação do ginecologista, para o tratamento para as condições acima descritas.
Para que serve
O anticoncepcional Selene é indicado para o tratamento de:
Acne seborreica ou pápulo-pustulosa, que consiste na presença de elevações na pele que contém pus, arredondadas, endurecidas e avermelhadas;
Acne nódulo cística, com formação de nódulos internos sob a pele, no rosto, costas e tórax;
Hirsutismo leve, caracterizada presença de pelos em regiões no corpo que normalmente não possuem pelos, como rosto, peito, barriga e na parte interna da coxa;
Síndrome dos ovários policísticos, que pode levar ao surgimento de sintomas como menstruação irregular ou dificuldade para engravidar.
O Selene normalmente é indicado para alterações nos níveis de hormônios andrógenos circulantes no sangue, pois ajuda a regular os níveis hormonais, reduzindo a oleosidade da pele, os pelos no corpo ou cistos no ovários.
É recomendado que o tratamento com Selene seja interrompido logo após a melhora dos sintomas, conforme orientação do ginecologista.
O Selene evita a gravidez?
Apesar do Selene ser um anticoncepcional oral, não deve ser usado exclusivamente para prevenir a gravidez, sendo indicado apenas para o tratamento dos sintomas de alterações dos hormônios andrógenos em mulheres.
No caso de se necessitar de um anticoncepcional apenas para prevenção da gravidez, deve-se consultar o ginecologista para avaliar qual a melhor opção. Veja como escolher o melhor anticoncepcional.
Como tomar Selene
O Selene deve ser tomado por via oral, 1 comprimido por dia durante 21 dias seguidos, sempre no mesmo horário até terminar a cartela.
O início do tratamento com Selene varia se a mulher utilizava ou não outro método contraceptivo hormonal, sendo recomendado:
Para iniciar o tratamento com Selene, quando nenhum outro anticoncepcional hormonal foi utilizado anteriormente: deve-se tomar o comprimido de Selene no primeiro dia da menstruação e, após terminar a cartela, deve-se fazer uma pausa de 7 dias antes de iniciar a seguinte;
Para mudar do anticoncepcional oral com hormônios combinados para o Selene: o início do tratamento com Selene deve ser feito no dia seguinte da interrupção do anticoncepcional anterior, ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou de tomada de comprimidos inativos sem hormônio do contraceptivo usado anteriormente;
Para mudar do anel vaginal ou adesivo transdérmico para o Selene: deve-se iniciar o uso do Selene no dia da retirada do anel vaginal ou do adesivo, ou no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação.
Quando ocorrem vômitos ou diarreia intensa 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é recomendado utilizar outro método contraceptivo durante os próximos 7 dias.
O que fazer se esquecer de tomar Selene
Quando o esquecimento é inferior a 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido e ingerir o próximo comprimido no horário correto. Neste caso, o efeito contraceptivo da pílula será mantido.
Já quando o esquecimento é superior a 12 horas do horário habitual, deve-se consultar a seguinte tabela:
Semana de esquecimento
O que fazer?
Usar outro método contraceptivo?
1ª semana
Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual
Sim, usar preservativo ou outro método de barreira nos 7 dias após o esquecimento
2ª semana
Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual
Não é necessário utilizar outro método contraceptivo, se na 1ª semana tiver tomado nos horários corretos e sem esquecimento. Caso contrário, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira por 7 dias
3ª semana
Se nos 7 dias anteriores ao esquecimento, a pílula foi tomada corretamente e sem esquecimento, pode-se escolher uma das seguintes opções:
Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual. No entanto, deve-se iniciar a nova cartela assim que terminar a atual sem que haja pausa entre uma cartela e outra;
Deixar de tomar os comprimidos da cartela atual e fazer uma pausa de 7 dias, contando com o dia do esquecimento e, depois da pausa, iniciar uma nova cartela
Não é necessário utilizar outro método contraceptivo. No entanto, se nas semanas anteriores também houve esquecimento, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira durante 7 dias
Geralmente, a mulher corre o risco de ficar grávida quando o esquecimento acontece na 1ª semana da cartela e caso a pessoa tenha relações sexuais nos 7 dias anteriores. Nas 2ª ou 3ª semanas, o risco de gravidez é menor se a mulher tiver tomado corretamente nas semanas anteriores.
Se ocorrer o esquecimento de mais do que 1 comprimido da mesma cartela, é recomendado consultar o ginecologista.
O tempo de tratamento com Selene deve ser orientado pelo ginecologista, de acordo com a condição a ser tratada, mas geralmente varia de 3 a 12 meses.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns do anticoncepcional Selene são dor de cabeça, dor abdominal, náuseas, diarreia, aumento de peso, dor ou aumento da sensibilidade nas mamas, alterações de humor, depressão ou alterações no apetite sexual.
Embora sejam raros, outros efeitos colaterais que podem surgir são intolerância ao uso de lentes de contato, corrimento vaginal ou tromboembolismo.
O Selene engorda?
Um efeito colateral comum do tratamento com Selene é o aumento do peso corporal ou inchaço do corpo devido a retenção de líquidos, o que leva também ao aumento do peso. No entanto, esse efeito varia de mulher para mulher, existindo até casos em que acontece uma diminuição do peso corporal.
Quem não deve usar
O Selene não deve ser usado por pessoas com histórico atual ou anterior de trombose ou embolia pulmonar, ataque cardíaco, derrame cerebral ou angina pectoris que causa dor intensa no peito.
Além disso, também não deve ser usado por pessoas com alto risco para formação de coágulos ou que sofram de um certo tipo de enxaqueca acompanhada por sintomas neurológicos focais, pessoas com diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos, com histórico de doença do fígado, certos tipos de câncer ou sangramento vaginal sem explicação.
O Selene não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação ou pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes da fórmula.
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Selene: para que serve, como tomar e efeitos colaterais Selene é um anticoncepcional oral indicado para o tratamento de acne, hirsutismo leve ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo, não sendo indicado exclusivamente para evitar a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse anticoncepcional contém etinilestradiol e acetato de ciproterona na sua composição, duas substâncias que ajudam a regular os níveis de hormônios no corpo que, quando estão alterados, podem causar aumento da oleosidade da pele, pelos no corpo ou cistos no ovários. O anticoncepcional Selene pode ser encontrado em farmácias ou drogarias e deve ser usado apenas com indicação e orientação do ginecologista, para o tratamento para as condições acima descritas. Para que serve O anticoncepcional Selene é indicado para o tratamento de: Acne seborreica ou pápulo-pustulosa, que consiste na presença de elevações na pele que contém pus, arredondadas, endurecidas e avermelhadas; Acne nódulo cística, com formação de nódulos internos sob a pele, no rosto, costas e tórax; Hirsutismo leve, caracterizada presença de pelos em regiões no corpo que normalmente não possuem pelos, como rosto, peito, barriga e na parte interna da coxa; Síndrome dos ovários policísticos, que pode levar ao surgimento de sintomas como menstruação irregular ou dificuldade para engravidar. O Selene normalmente é indicado para alterações nos níveis de hormônios andrógenos circulantes no sangue, pois ajuda a regular os níveis hormonais, reduzindo a oleosidade da pele, os pelos no corpo ou cistos no ovários. É recomendado que o tratamento com Selene seja interrompido logo após a melhora dos sintomas, conforme orientação do ginecologista. O Selene evita a gravidez? Apesar do Selene ser um anticoncepcional oral, não deve ser usado exclusivamente para prevenir a gravidez, sendo indicado apenas para o tratamento dos sintomas de alterações dos hormônios andrógenos em mulheres. No caso de se necessitar de um anticoncepcional apenas para prevenção da gravidez, deve-se consultar o ginecologista para avaliar qual a melhor opção. Veja como escolher o melhor anticoncepcional. Como tomar Selene O Selene deve ser tomado por via oral, 1 comprimido por dia durante 21 dias seguidos, sempre no mesmo horário até terminar a cartela. O início do tratamento com Selene varia se a mulher utilizava ou não outro método contraceptivo hormonal, sendo recomendado: Para iniciar o tratamento com Selene, quando nenhum outro anticoncepcional hormonal foi utilizado anteriormente: deve-se tomar o comprimido de Selene no primeiro dia da menstruação e, após terminar a cartela, deve-se fazer uma pausa de 7 dias antes de iniciar a seguinte; Para mudar do anticoncepcional oral com hormônios combinados para o Selene: o início do tratamento com Selene deve ser feito no dia seguinte da interrupção do anticoncepcional anterior, ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou de tomada de comprimidos inativos sem hormônio do contraceptivo usado anteriormente; Para mudar do anel vaginal ou adesivo transdérmico para o Selene: deve-se iniciar o uso do Selene no dia da retirada do anel vaginal ou do adesivo, ou no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. Quando ocorrem vômitos ou diarreia intensa 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é recomendado utilizar outro método contraceptivo durante os próximos 7 dias. O que fazer se esquecer de tomar Selene Quando o esquecimento é inferior a 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido e ingerir o próximo comprimido no horário correto. Neste caso, o efeito contraceptivo da pílula será mantido. Já quando o esquecimento é superior a 12 horas do horário habitual, deve-se consultar a seguinte tabela: Semana de esquecimento O que fazer? Usar outro método contraceptivo? 1ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Sim, usar preservativo ou outro método de barreira nos 7 dias após o esquecimento 2ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Não é necessário utilizar outro método contraceptivo, se na 1ª semana tiver tomado nos horários corretos e sem esquecimento. Caso contrário, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira por 7 dias 3ª semana Se nos 7 dias anteriores ao esquecimento, a pílula foi tomada corretamente e sem esquecimento, pode-se escolher uma das seguintes opções: Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual. No entanto, deve-se iniciar a nova cartela assim que terminar a atual sem que haja pausa entre uma cartela e outra; Deixar de tomar os comprimidos da cartela atual e fazer uma pausa de 7 dias, contando com o dia do esquecimento e, depois da pausa, iniciar uma nova cartela Não é necessário utilizar outro método contraceptivo. No entanto, se nas semanas anteriores também houve esquecimento, deve-se usar preservativo ou outro método de barreira durante 7 dias Geralmente, a mulher corre o risco de ficar grávida quando o esquecimento acontece na 1ª semana da cartela e caso a pessoa tenha relações sexuais nos 7 dias anteriores. Nas 2ª ou 3ª semanas, o risco de gravidez é menor se a mulher tiver tomado corretamente nas semanas anteriores. Se ocorrer o esquecimento de mais do que 1 comprimido da mesma cartela, é recomendado consultar o ginecologista. O tempo de tratamento com Selene deve ser orientado pelo ginecologista, de acordo com a condição a ser tratada, mas geralmente varia de 3 a 12 meses. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do anticoncepcional Selene são dor de cabeça, dor abdominal, náuseas, diarreia, aumento de peso, dor ou aumento da sensibilidade nas mamas, alterações de humor, depressão ou alterações no apetite sexual. Embora sejam raros, outros efeitos colaterais que podem surgir são intolerância ao uso de lentes de contato, corrimento vaginal ou tromboembolismo. O Selene engorda? Um efeito colateral comum do tratamento com Selene é o aumento do peso corporal ou inchaço do corpo devido a retenção de líquidos, o que leva também ao aumento do peso. No entanto, esse efeito varia de mulher para mulher, existindo até casos em que acontece uma diminuição do peso corporal. Quem não deve usar O Selene não deve ser usado por pessoas com histórico atual ou anterior de trombose ou embolia pulmonar, ataque cardíaco, derrame cerebral ou angina pectoris que causa dor intensa no peito. Além disso, também não deve ser usado por pessoas com alto risco para formação de coágulos ou que sofram de um certo tipo de enxaqueca acompanhada por sintomas neurológicos focais, pessoas com diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos, com histórico de doença do fígado, certos tipos de câncer ou sangramento vaginal sem explicação. O Selene não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação ou pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes da fórmula.
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Síndrome do ovário policístico (SOP)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEA síndrome do ovário policístico é caracterizada por menstruação irregular ou ausente e, com frequência, obesidade ou sintomas causados por uma concentração elevada de hormônios masculinos (andrógenos), tais como excesso de pelo no corpo e acne.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (1)Tabelas (0)Vídeo (0)Síndrome do ovário policístico...Acantose nigricans em síndrome...Síndrome do Ovário PolicísticoNormalmente, a mulher tem menstruações irregulares ou ausentes e, muitas vezes, ela tem sobrepeso ou é obesa e tem acne e características causadas por hormônios masculinos (por exemplo, excesso de pelos no corpo).Muitas vezes, o médico faz o diagnóstico com base nos sintomas, mas também pode realizar ultrassonografias e exames de sangue para medir as concentrações hormonais.Praticar atividade física, emagrecer e/ou usar medicamentos com estrogênio combinados com uma progestina são medidas que talvez ajudem a diminuir os sintomas (incluindo o excesso de pelos no corpo) e a restaurar as concentrações hormonais à normalidade.Se a mulher deseja engravidar, emagrecer e tomar clomifeno, e/ou metformina, isso pode resultar na liberação de um óvulo (ovulação).A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.Síndrome do ovário policístico (SOP)Ocultar detalhes O nome da síndrome do ovário policístico se baseia na presença de muitas bolsas repletas de líquido (cistos) que costumam surgir nos ovários e fazem com que eles aumentem de tamanho (mostradas aqui no ovário direito).O nome dessa síndrome se deve às inúmeras bolsas repletas de líquido (cistos) que muitas vezes surgem nos ovários, fazendo com que aumentem de tamanho.Você sabia que...A síndrome do ovário policístico é a causa mais comum da infertilidade nos Estados Unidos.Em muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, as células do corpo resistem aos efeitos da insulina (fenômeno conhecido como resistência à insulina ou, por vezes, pré-diabetes). A insulina ajuda o açúcar (glicose) a ser absorvido pelas células, para que possam usá-lo para produzir energia. Quando as células resistem a seus efeitos, o açúcar se acumula no sangue e o pâncreas produz mais insulina para tentar reduzir o nível de glicose no sangue. Caso a resistência à insulina se torne moderada ou grave, é possível que surja diabetes.Se a mulher com síndrome do ovário policístico e com sobrepeso ou obesidade engravidar, seu risco de ter complicações durante a gestação é maior. Essas complicações incluem diabetes gestacional (diabetes que surge durante a gravidez), parto prematuro e pré-eclâmpsia (um tipo de hipertensão arterial que surge durante a gravidez).Síndrome do Ovário Policístico MODELO 3DCausas da síndrome do ovário policísticoNão se sabe exatamente o que causa a síndrome do ovário policístico. Algumas evidências indicam que ela é causada pelo mau funcionamento da enzima que controla a produção de hormônios masculinos. Esse mau funcionamento faz com que ocorra um aumento na produção de hormônios masculinos (andrógenos).Uma concentração elevada de hormônios masculinos aumenta o risco de síndrome metabólica (com hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol e resistência aos efeitos da insulina) e risco de obesidade. Se a concentração de hormônios masculinos permanecer elevada, há um aumento no risco de a mulher ter diabetes, doenças cardíacas e vasculares (incluindo aterosclerose e doença arterial coronariana) e hipertensão arterial. Além disso, alguns hormônios masculinos podem ser convertidos em estrogênio, aumentando a concentração de estrogênio. Se não for produzida uma quantidade suficiente de progesterona para equilibrar o aumento do nível de estrogênio e essa situação continuar por muito tempo, o revestimento do útero (endométrio) pode ficar extremamente espesso (um quadro clínico denominado hiperplasia endometrial) ou ela pode desenvolver câncer do revestimento do útero (câncer de endométrio). A síndrome do ovário policístico também pode aumentar o risco de ter esteatose hepática não alcoólica (um acúmulo anômalo de gordura nas células do fígado que não está relacionado ao consumo de álcool).Sintomas da síndrome do ovário policísticoOs sintomas da síndrome do ovário policístico geralmente se surgem durante a puberdade e pioram com o passar do tempo. Os sintomas variam de mulher para mulher.Às vezes, em meninas com síndrome do ovário policístico, a menstruação não começa na puberdade e os ovários não liberam um óvulo (ou seja, a mulher não ovula) ou o fazem de forma irregular. Mulheres ou meninas que já começaram a menstruar podem ter sangramento vaginal irregular ou a menstruação pode vir a parar.É possível que a mulher também apresente sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos – um fenômeno denominado masculinização ou virilização. Os sintomas comuns incluem acne e aumento dos pelos no corpo (hirsutismo). Em casos raros, as alterações incluem voz mais grossa, diminuição do tamanho das mamas, aumento do tamanho dos músculos, crescimento de pelos seguindo um padrão masculino (por exemplo, no tórax e na face), cabelos ralos ou calvície. Muitas mulheres com síndrome do ovário policístico têm excesso de peso corporal, mas algumas são magras. A produção excessiva de insulina contribui para o ganho de peso e dificulta o emagrecimento. O excesso de insulina devido à resistência à insulina também pode causar o escurecimento e o espessamento da pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas (um quadro clínico denominado acantose nigricans). Acantose nigricans em síndrome do ovário policísticoOcultar detalhes Em pessoas com síndrome do ovário policístico, a pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas pode ficar escura e espessa (um distúrbio chamado acantose nigricans). Em pessoas de pele escura, a pele pode ter uma aparência de couro (fotografia na parte inferior). Imagens fornecidas pelo Dr. Thomas Habif.Outros sintomas podem incluir fadiga, baixa energia, problemas relacionados ao sono (incluindo apneia do sono), alterações de humor, depressão, ansiedade e dores de cabeça.Se a mulher desenvolver síndrome metabólica, é possível que ocorra um acúmulo de gordura no abdômen.Diagnóstico da síndrome do ovário policísticoAvaliação de um médico com base em critérios diagnósticos específicosUltrassonografiaMedição das concentrações hormonaisO diagnóstico de síndrome do ovário policístico costuma se basear nos sintomas.Um exame de gravidez costuma ser feito. São realizados exames de sangue para medir os níveis de hormônios masculinos e, possivelmente, os níveis de outros hormônios para verificar quanto à presença de outros quadros clínicos, tais como menopausa precoce ou, em casos raros, síndrome de Cushing.A ultrassonografia é feita para ver se os ovários têm muitos cistos e para verificar se há um tumor em um ovário ou glândula adrenal. Esses tumores podem produzir hormônios masculinos em excesso e, assim, causar os mesmos sintomas da síndrome do ovário policístico. É possível que uma ultrassonografia seja realizada para verificar quanto à presença de alterações nos ovários. Uma ultrassonografia transvaginal será realizada se possível. Ela consiste no uso de um pequeno dispositivo portátil que é inserido na vagina para visualizar o interior do útero. A ultrassonografia transvaginal geralmente não é usada em meninas adolescentes porque as alterações da puberdade diminuem a probabilidade de esse exame ajudar a diagnosticar a síndrome do ovário policístico.Uma biópsia do endométrio (biópsia endometrial) costuma ser realizada para garantir que não há nenhum câncer, sobretudo se a mulher estiver tendo sangramento vaginal anômalo.Em mulheres com essa síndrome, é possível que o médico faça outros exames para verificar quanto à presença de complicações ou outros quadros clínicos que costumam ocorrer em mulheres com síndrome do ovário policístico. É possível que o médico meça a pressão arterial e também costuma medir os níveis sanguíneos de glicose e de gorduras (lipídios), como o colesterol, para tentar detectar a presença de síndrome metabólica, que aumenta o risco de ter doença arterial coronariana.É possível que o médico também faça exames de imagem para verificar quanto à presença de doença arterial coronariana. Os exames de imagem incluem a angiografia coronária (são tiradas radiografias das artérias após um agente de contraste radiopaco, que pode ser visto nas radiografias, ter sido injetado em uma artéria) e angiotomografia (AngioTC) (imagens bi- e tridimensionais dos vasos sanguíneos tiradas depois de um agente de contraste radiopaco ter sido injetado em uma veia).Uma vez que as mulheres com síndrome do ovário policístico podem ter depressão e ansiedade, o médico faz perguntas sobre os sintomas desses transtornos. Se um problema for identificado, ela será encaminhada a um profissional de saúde mental e/ou tratada conforme necessário.Tratamento da síndrome do ovário policísticoAtividade física, modificações na dieta e, às vezes, perder pesoMedicamentos, tais como pílulas anticoncepcionais, metformina ou espironolactonaControle do excesso de pelos no corpo e da acneControle dos riscos de longo prazo de apresentar alterações hormonaisTratamentos contra infertilidade se a mulher quiser engravidarA escolha do tratamento para a síndrome do ovário policístico depende:Do tipo e da gravidade dos sintomasDa idade da mulherDos planos da mulher em relação à gravidezMedidas geraisSe a concentração de insulina estiver alta, reduzi-la talvez ajude. Praticar atividade física (pelo menos 30 minutos por dia) e reduzir o consumo de carboidratos (encontrados em pães, massas, batatas e doces) pode ajudar a diminuir a concentração de insulina. Se a mulher tiver excesso de peso corporal (sobrepeso ou obesidade), a perda de peso pode ajudar a:Causar uma redução suficiente nos níveis de insulina para permitir o início da ovulaçãoAumentar a chance de engravidar Fazer com que as menstruações fiquem mais regularesDiminuir o crescimento de pelos e o risco de haver espessamento do revestimento uterinoA cirurgia para perda de peso (bariátrica) pode ajudar algumas mulheres. É improvável que a perda de peso beneficie a mulher com síndrome do ovário policístico cujo peso seja normal.MedicamentosGeralmente, a mulher que não deseja engravidar toma uma pílula anticoncepcional que contém estrogênio e uma progestina (um contraceptivo oral combinado) ou apenas uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona), tal como aquela que é liberada por um dispositivo intrauterino (DIU) ou medroxiprogesterona. Qualquer dos tipos de tratamento podeReduzir o risco de ter câncer de endométrio devido a uma alta concentração de estrogênioFazer com que as menstruações fiquem mais regularesAjudar a diminuir os níveis de hormônios masculinosReduzir levemente o excesso de pelos no corpo e a acneA metformina, usada para tratar o diabetes tipo 2, pode ser usada para aumentar a sensibilidade à insulina de modo que o corpo não tenha que produzir tanta insulina. Esse medicamento talvez ajude a mulher a perder peso e é possível que a ovulação e a menstruação voltem a acontecer. Se a mulher tomar metformina e não quiser engravidar, ela deve fazer uso de métodos anticoncepcionais. A metformina tem pouco ou nenhum efeito sobre o crescimento excessivo de pelos, acne ou infertilidade. Quando a metformina é usada, a mulher precisa realizar exames de sangue periodicamente para medir a glicose (açúcar) e avaliar a função renal e a hepática.Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade). O orlistate e o inositol (que fazem com que a insulina atue de forma mais eficiente) podem reduzir os sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos (por exemplo, o excesso de pelos no corpo) e diminuir a resistência à insulina.Se a mulher quiser engravidar e tiver excesso de peso corporal, emagrecer talvez ajude. Geralmente, essa mulher será encaminhada a um especialista em infertilidade. A mulher tenta tomar clomifeno (um medicamento para fertilidade) ou letrozol. Esses medicamentos estimulam a ovulação. Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a mulher tiver resistência à insulina, a metformina talvez seja útil, pois reduzir a concentração de insulina pode estimular a ovulação. Caso nenhum desses medicamentos seja eficaz, talvez sejam tentados outros tratamentos para fertilidade. Eles incluem o hormônio folículo-estimulante (para estimular os ovários), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (para estimular a liberação do hormônio folículo-estimulante) e a gonadotrofina coriônica humana (para desencadear a ovulação).Caso os medicamentos para fertilidade sejam ineficazes ou caso a mulher não queira tomá-los, uma cirurgia (por exemplo, o drilling ovariano) pode ser tentada. Esse procedimento é realizado por laparoscopia. O médico faz pequenas incisões logo acima ou abaixo do umbigo. Em seguida, ele insere um tubo fino de visualização (denominado laparoscópio) dentro da cavidade abdominal através de uma das incisões. Depois ele insere, através de outra incisão, ferramentas especiais que usam uma corrente elétrica ou laser para destruir pequenas regiões nos ovários que produzem hormônios masculinos (andrógenos). Dessa forma, ocorre uma redução da produção de andrógenos. Diminuir a alta concentração de andrógenos em mulheres com síndrome do ovário policístico pode ajudar a regular os ciclos menstruais e a aumentar a chance de engravidar. Essa cirurgia exige anestesia geral.Tratamento do excesso de pelos no corpoO tratamento do excesso de pelos inclui o clareamento ou remoção por eletrólise, pinça ou depilação com cera, líquidos ou cremes depilatórios, ou depilação a laser. Nenhum tratamento para remoção de excesso de pelos é ideal ou totalmente eficaz. As sugestões abaixo podem ajudar:Eflornitina em creme pode ajudar a remover pelos faciais indesejados.As pílulas anticoncepcionais talvez ajudem, mas elas precisam ser tomadas durante vários meses antes de surtirem qualquer efeito, que, muitas vezes, é muito brando.A espironolactona, um medicamento que bloqueia a produção e a ação dos hormônios masculinos, pode reduzir a quantidade de pelos indesejados. Seus efeitos colaterais incluem o aumento da produção de urina e pressão arterial baixa (às vezes causando desmaio). A espironolactona talvez não seja segura para o feto em desenvolvimento, de modo que a mulher sexualmente ativa que toma esse medicamento é aconselhada a usar métodos anticoncepcionais eficazes.A ciproterona, uma progestina forte que bloqueia a ação dos hormônios masculinos, reduz a quantidade de pelos indesejados em 50% a 75% das mulheres afetadas. É um medicamento usado em muitos países, mas não é aprovado nos Estados Unidos.Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina estão sendo estudados como forma de tratamento para pelos indesejados. Ambos os tipos de medicamentos inibem a produção de hormônios sexuais pelos ovários. No entanto, ambos podem provocar perda óssea e levar à osteoporose.Perder peso reduz a produção de andrógenos e, portanto, pode retardar o crescimento dos pelos.Tratamento da acneA acne é tratada de forma habitual, com medicamentos, tais como o peróxido de benzoíla, tretinoína em creme, antibióticos aplicados sobre a pele ou antibióticos administrados por via oral.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos; Metformina; Mio-inositol; InositolRESUMOObjetivo: Orientar o ginecologista no uso dos sensibilizadores de insulina em pa -cientes com a síndrome dos ovários policísticos.
Métodos: Foi realizado levantamento da literatura buscando as melhores evidên -cias do uso de metformina e mio-inositol para os vários aspectos da síndrome dos ovários policísticos. Os resultados foram apresentados na forma de revisão narrativa como indicação da qualidade da evidência. | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos; Metformina; Mio-inositol; InositolRESUMOObjetivo: Orientar o ginecologista no uso dos sensibilizadores de insulina em pa -cientes com a síndrome dos ovários policísticos.
Métodos: Foi realizado levantamento da literatura buscando as melhores evidên -cias do uso de metformina e mio-inositol para os vários aspectos da síndrome dos ovários policísticos. Os resultados foram apresentados na forma de revisão narrativa como indicação da qualidade da evidência.
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■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas.
Reproduzida da American Diabetes Association, 2010. | INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Síndrome do ovário policístico (SOP)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEA síndrome do ovário policístico é caracterizada por menstruação irregular ou ausente e, com frequência, obesidade ou sintomas causados por uma concentração elevada de hormônios masculinos (andrógenos), tais como excesso de pelo no corpo e acne.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (1)Tabelas (0)Vídeo (0)Síndrome do ovário policístico...Acantose nigricans em síndrome...Síndrome do Ovário PolicísticoNormalmente, a mulher tem menstruações irregulares ou ausentes e, muitas vezes, ela tem sobrepeso ou é obesa e tem acne e características causadas por hormônios masculinos (por exemplo, excesso de pelos no corpo).Muitas vezes, o médico faz o diagnóstico com base nos sintomas, mas também pode realizar ultrassonografias e exames de sangue para medir as concentrações hormonais.Praticar atividade física, emagrecer e/ou usar medicamentos com estrogênio combinados com uma progestina são medidas que talvez ajudem a diminuir os sintomas (incluindo o excesso de pelos no corpo) e a restaurar as concentrações hormonais à normalidade.Se a mulher deseja engravidar, emagrecer e tomar clomifeno, e/ou metformina, isso pode resultar na liberação de um óvulo (ovulação).A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.Síndrome do ovário policístico (SOP)Ocultar detalhes O nome da síndrome do ovário policístico se baseia na presença de muitas bolsas repletas de líquido (cistos) que costumam surgir nos ovários e fazem com que eles aumentem de tamanho (mostradas aqui no ovário direito).O nome dessa síndrome se deve às inúmeras bolsas repletas de líquido (cistos) que muitas vezes surgem nos ovários, fazendo com que aumentem de tamanho.Você sabia que...A síndrome do ovário policístico é a causa mais comum da infertilidade nos Estados Unidos.Em muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, as células do corpo resistem aos efeitos da insulina (fenômeno conhecido como resistência à insulina ou, por vezes, pré-diabetes). A insulina ajuda o açúcar (glicose) a ser absorvido pelas células, para que possam usá-lo para produzir energia. Quando as células resistem a seus efeitos, o açúcar se acumula no sangue e o pâncreas produz mais insulina para tentar reduzir o nível de glicose no sangue. Caso a resistência à insulina se torne moderada ou grave, é possível que surja diabetes.Se a mulher com síndrome do ovário policístico e com sobrepeso ou obesidade engravidar, seu risco de ter complicações durante a gestação é maior. Essas complicações incluem diabetes gestacional (diabetes que surge durante a gravidez), parto prematuro e pré-eclâmpsia (um tipo de hipertensão arterial que surge durante a gravidez).Síndrome do Ovário Policístico MODELO 3DCausas da síndrome do ovário policísticoNão se sabe exatamente o que causa a síndrome do ovário policístico. Algumas evidências indicam que ela é causada pelo mau funcionamento da enzima que controla a produção de hormônios masculinos. Esse mau funcionamento faz com que ocorra um aumento na produção de hormônios masculinos (andrógenos).Uma concentração elevada de hormônios masculinos aumenta o risco de síndrome metabólica (com hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol e resistência aos efeitos da insulina) e risco de obesidade. Se a concentração de hormônios masculinos permanecer elevada, há um aumento no risco de a mulher ter diabetes, doenças cardíacas e vasculares (incluindo aterosclerose e doença arterial coronariana) e hipertensão arterial. Além disso, alguns hormônios masculinos podem ser convertidos em estrogênio, aumentando a concentração de estrogênio. Se não for produzida uma quantidade suficiente de progesterona para equilibrar o aumento do nível de estrogênio e essa situação continuar por muito tempo, o revestimento do útero (endométrio) pode ficar extremamente espesso (um quadro clínico denominado hiperplasia endometrial) ou ela pode desenvolver câncer do revestimento do útero (câncer de endométrio). A síndrome do ovário policístico também pode aumentar o risco de ter esteatose hepática não alcoólica (um acúmulo anômalo de gordura nas células do fígado que não está relacionado ao consumo de álcool).Sintomas da síndrome do ovário policísticoOs sintomas da síndrome do ovário policístico geralmente se surgem durante a puberdade e pioram com o passar do tempo. Os sintomas variam de mulher para mulher.Às vezes, em meninas com síndrome do ovário policístico, a menstruação não começa na puberdade e os ovários não liberam um óvulo (ou seja, a mulher não ovula) ou o fazem de forma irregular. Mulheres ou meninas que já começaram a menstruar podem ter sangramento vaginal irregular ou a menstruação pode vir a parar.É possível que a mulher também apresente sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos – um fenômeno denominado masculinização ou virilização. Os sintomas comuns incluem acne e aumento dos pelos no corpo (hirsutismo). Em casos raros, as alterações incluem voz mais grossa, diminuição do tamanho das mamas, aumento do tamanho dos músculos, crescimento de pelos seguindo um padrão masculino (por exemplo, no tórax e na face), cabelos ralos ou calvície. Muitas mulheres com síndrome do ovário policístico têm excesso de peso corporal, mas algumas são magras. A produção excessiva de insulina contribui para o ganho de peso e dificulta o emagrecimento. O excesso de insulina devido à resistência à insulina também pode causar o escurecimento e o espessamento da pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas (um quadro clínico denominado acantose nigricans). Acantose nigricans em síndrome do ovário policísticoOcultar detalhes Em pessoas com síndrome do ovário policístico, a pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas pode ficar escura e espessa (um distúrbio chamado acantose nigricans). Em pessoas de pele escura, a pele pode ter uma aparência de couro (fotografia na parte inferior). Imagens fornecidas pelo Dr. Thomas Habif.Outros sintomas podem incluir fadiga, baixa energia, problemas relacionados ao sono (incluindo apneia do sono), alterações de humor, depressão, ansiedade e dores de cabeça.Se a mulher desenvolver síndrome metabólica, é possível que ocorra um acúmulo de gordura no abdômen.Diagnóstico da síndrome do ovário policísticoAvaliação de um médico com base em critérios diagnósticos específicosUltrassonografiaMedição das concentrações hormonaisO diagnóstico de síndrome do ovário policístico costuma se basear nos sintomas.Um exame de gravidez costuma ser feito. São realizados exames de sangue para medir os níveis de hormônios masculinos e, possivelmente, os níveis de outros hormônios para verificar quanto à presença de outros quadros clínicos, tais como menopausa precoce ou, em casos raros, síndrome de Cushing.A ultrassonografia é feita para ver se os ovários têm muitos cistos e para verificar se há um tumor em um ovário ou glândula adrenal. Esses tumores podem produzir hormônios masculinos em excesso e, assim, causar os mesmos sintomas da síndrome do ovário policístico. É possível que uma ultrassonografia seja realizada para verificar quanto à presença de alterações nos ovários. Uma ultrassonografia transvaginal será realizada se possível. Ela consiste no uso de um pequeno dispositivo portátil que é inserido na vagina para visualizar o interior do útero. A ultrassonografia transvaginal geralmente não é usada em meninas adolescentes porque as alterações da puberdade diminuem a probabilidade de esse exame ajudar a diagnosticar a síndrome do ovário policístico.Uma biópsia do endométrio (biópsia endometrial) costuma ser realizada para garantir que não há nenhum câncer, sobretudo se a mulher estiver tendo sangramento vaginal anômalo.Em mulheres com essa síndrome, é possível que o médico faça outros exames para verificar quanto à presença de complicações ou outros quadros clínicos que costumam ocorrer em mulheres com síndrome do ovário policístico. É possível que o médico meça a pressão arterial e também costuma medir os níveis sanguíneos de glicose e de gorduras (lipídios), como o colesterol, para tentar detectar a presença de síndrome metabólica, que aumenta o risco de ter doença arterial coronariana.É possível que o médico também faça exames de imagem para verificar quanto à presença de doença arterial coronariana. Os exames de imagem incluem a angiografia coronária (são tiradas radiografias das artérias após um agente de contraste radiopaco, que pode ser visto nas radiografias, ter sido injetado em uma artéria) e angiotomografia (AngioTC) (imagens bi- e tridimensionais dos vasos sanguíneos tiradas depois de um agente de contraste radiopaco ter sido injetado em uma veia).Uma vez que as mulheres com síndrome do ovário policístico podem ter depressão e ansiedade, o médico faz perguntas sobre os sintomas desses transtornos. Se um problema for identificado, ela será encaminhada a um profissional de saúde mental e/ou tratada conforme necessário.Tratamento da síndrome do ovário policísticoAtividade física, modificações na dieta e, às vezes, perder pesoMedicamentos, tais como pílulas anticoncepcionais, metformina ou espironolactonaControle do excesso de pelos no corpo e da acneControle dos riscos de longo prazo de apresentar alterações hormonaisTratamentos contra infertilidade se a mulher quiser engravidarA escolha do tratamento para a síndrome do ovário policístico depende:Do tipo e da gravidade dos sintomasDa idade da mulherDos planos da mulher em relação à gravidezMedidas geraisSe a concentração de insulina estiver alta, reduzi-la talvez ajude. Praticar atividade física (pelo menos 30 minutos por dia) e reduzir o consumo de carboidratos (encontrados em pães, massas, batatas e doces) pode ajudar a diminuir a concentração de insulina. Se a mulher tiver excesso de peso corporal (sobrepeso ou obesidade), a perda de peso pode ajudar a:Causar uma redução suficiente nos níveis de insulina para permitir o início da ovulaçãoAumentar a chance de engravidar Fazer com que as menstruações fiquem mais regularesDiminuir o crescimento de pelos e o risco de haver espessamento do revestimento uterinoA cirurgia para perda de peso (bariátrica) pode ajudar algumas mulheres. É improvável que a perda de peso beneficie a mulher com síndrome do ovário policístico cujo peso seja normal.MedicamentosGeralmente, a mulher que não deseja engravidar toma uma pílula anticoncepcional que contém estrogênio e uma progestina (um contraceptivo oral combinado) ou apenas uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona), tal como aquela que é liberada por um dispositivo intrauterino (DIU) ou medroxiprogesterona. Qualquer dos tipos de tratamento podeReduzir o risco de ter câncer de endométrio devido a uma alta concentração de estrogênioFazer com que as menstruações fiquem mais regularesAjudar a diminuir os níveis de hormônios masculinosReduzir levemente o excesso de pelos no corpo e a acneA metformina, usada para tratar o diabetes tipo 2, pode ser usada para aumentar a sensibilidade à insulina de modo que o corpo não tenha que produzir tanta insulina. Esse medicamento talvez ajude a mulher a perder peso e é possível que a ovulação e a menstruação voltem a acontecer. Se a mulher tomar metformina e não quiser engravidar, ela deve fazer uso de métodos anticoncepcionais. A metformina tem pouco ou nenhum efeito sobre o crescimento excessivo de pelos, acne ou infertilidade. Quando a metformina é usada, a mulher precisa realizar exames de sangue periodicamente para medir a glicose (açúcar) e avaliar a função renal e a hepática.Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade). O orlistate e o inositol (que fazem com que a insulina atue de forma mais eficiente) podem reduzir os sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos (por exemplo, o excesso de pelos no corpo) e diminuir a resistência à insulina.Se a mulher quiser engravidar e tiver excesso de peso corporal, emagrecer talvez ajude. Geralmente, essa mulher será encaminhada a um especialista em infertilidade. A mulher tenta tomar clomifeno (um medicamento para fertilidade) ou letrozol. Esses medicamentos estimulam a ovulação. Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a mulher tiver resistência à insulina, a metformina talvez seja útil, pois reduzir a concentração de insulina pode estimular a ovulação. Caso nenhum desses medicamentos seja eficaz, talvez sejam tentados outros tratamentos para fertilidade. Eles incluem o hormônio folículo-estimulante (para estimular os ovários), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (para estimular a liberação do hormônio folículo-estimulante) e a gonadotrofina coriônica humana (para desencadear a ovulação).Caso os medicamentos para fertilidade sejam ineficazes ou caso a mulher não queira tomá-los, uma cirurgia (por exemplo, o drilling ovariano) pode ser tentada. Esse procedimento é realizado por laparoscopia. O médico faz pequenas incisões logo acima ou abaixo do umbigo. Em seguida, ele insere um tubo fino de visualização (denominado laparoscópio) dentro da cavidade abdominal através de uma das incisões. Depois ele insere, através de outra incisão, ferramentas especiais que usam uma corrente elétrica ou laser para destruir pequenas regiões nos ovários que produzem hormônios masculinos (andrógenos). Dessa forma, ocorre uma redução da produção de andrógenos. Diminuir a alta concentração de andrógenos em mulheres com síndrome do ovário policístico pode ajudar a regular os ciclos menstruais e a aumentar a chance de engravidar. Essa cirurgia exige anestesia geral.Tratamento do excesso de pelos no corpoO tratamento do excesso de pelos inclui o clareamento ou remoção por eletrólise, pinça ou depilação com cera, líquidos ou cremes depilatórios, ou depilação a laser. Nenhum tratamento para remoção de excesso de pelos é ideal ou totalmente eficaz. As sugestões abaixo podem ajudar:Eflornitina em creme pode ajudar a remover pelos faciais indesejados.As pílulas anticoncepcionais talvez ajudem, mas elas precisam ser tomadas durante vários meses antes de surtirem qualquer efeito, que, muitas vezes, é muito brando.A espironolactona, um medicamento que bloqueia a produção e a ação dos hormônios masculinos, pode reduzir a quantidade de pelos indesejados. Seus efeitos colaterais incluem o aumento da produção de urina e pressão arterial baixa (às vezes causando desmaio). A espironolactona talvez não seja segura para o feto em desenvolvimento, de modo que a mulher sexualmente ativa que toma esse medicamento é aconselhada a usar métodos anticoncepcionais eficazes.A ciproterona, uma progestina forte que bloqueia a ação dos hormônios masculinos, reduz a quantidade de pelos indesejados em 50% a 75% das mulheres afetadas. É um medicamento usado em muitos países, mas não é aprovado nos Estados Unidos.Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina estão sendo estudados como forma de tratamento para pelos indesejados. Ambos os tipos de medicamentos inibem a produção de hormônios sexuais pelos ovários. No entanto, ambos podem provocar perda óssea e levar à osteoporose.Perder peso reduz a produção de andrógenos e, portanto, pode retardar o crescimento dos pelos.Tratamento da acneA acne é tratada de forma habitual, com medicamentos, tais como o peróxido de benzoíla, tretinoína em creme, antibióticos aplicados sobre a pele ou antibióticos administrados por via oral.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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DescritoresSíndrome dos ovários policísticos; Metformina; Mio-inositol; InositolRESUMOObjetivo: Orientar o ginecologista no uso dos sensibilizadores de insulina em pa -cientes com a síndrome dos ovários policísticos.
Métodos: Foi realizado levantamento da literatura buscando as melhores evidên -cias do uso de metformina e mio-inositol para os vários aspectos da síndrome dos ovários policísticos. Os resultados foram apresentados na forma de revisão narrativa como indicação da qualidade da evidência. |
13,105 | Existe uma medicação que pode aliviar os episódios de ondas de calor que estou enfrentando? | existe uma medicação pra acabar essa onda de calor terrível que sinto | sim existe o tratamento deve ser precedido por avaliação clinica e hormonal a medicação quando indicada pode ser oral transdermica através da pele dentre outras formas que o especialista poderá te indicaratenciosamentedr sergio mattioda brasilia df | Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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Tratamento clínicoO tratamento da TVS deve incluir medidas que reduzam a estase e aumentem a velocidade de fluxo venoso eas que têm por objetivo produzir o alívio dos sintomas e sinais flogísticos. Entre as primeiras, estão o estímulo àdeambulação e ao repouso em Trendelenburg, de fácil aplicação e de aceitação mais ampla, especialmente nagravidez. Na deambulação, a bomba da panturrilha e a plantar são ativadas, favorecendo o aumento davelocidade do fluxo venoso e, possivelmente, maior atividade do sistema fibrinolítico. O repouso emTrendelenburg também favorece o retorno venoso pela drenagem gravitacional que, da mesma maneira, podeincrementar a atividade fibrinolítica. A eficácia de gel ou pomada à base de heparinoides é discutida, embora naprática ofereça certo alívio nas manifestações inflamatórias. A aplicação de calor úmido, com compressasmornas e bolsas térmicas, parece exercer ação analgésica e anti-inflamatória, sendo indicada.
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Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas.
Em pacientes com doenças poliglandulares, as interações fisiológicas dos hormônios devem ser consideradas. A tiroxina, porexemplo, pode aumentar o metabolismo hepático do cortisol e induzir uma crise addisoniana em pacientes com SPA II. Alémdisso, insuficiência adrenal suprarrenal provoca redução da necessidade de insulina e elevação do TSH, devido à ausência dainibição transmitida pelos GC à sua secreção.1,56Graças à complexidade da terapia com hormônios, os pacientes precisam ser bem instruídos e informados sobre as possíveisinterações, a fim de evitar complicações comuns em relação ao seu uso (p. ex., a ingestão simultânea de tiroxina e vitaminaD/cálcio), bem como sobre os efeitos colaterais (p. ex., úlceras gástricas durante a terapia com GC).
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado. | Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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27Não há evidências para o uso da olanzapina no TEPT, sendo que 2 estudos pequenosnão mostraram eficácia.
Pacientes com sintomas psicóticos são um grupo em que o tratamento adjuvante comAPs deve ser considerado precocemente. No entanto, existem evidências de que,diferentemente da depressão psicótica, o tratamento adequado de primeira linha possa ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS Embora não existam evidências que suportem aeficácia dos APTs no TEPT, seu uso pode ser necessário por questões relacionas adisponibilidade e custo, especialmente na vigência de sintomas psicóticos. Nesse caso,medicamentos como haloperidol e clorpromazina, geralmente disponíveis na redepública, podem ser utilizados no lugar de APAs, em geral mais recomendados pelomelhor perfil de efeitos colaterais, mas de custo mais elevado. Baixas doses declorpromazina à noite também podem ser uma alternativa para o tratamento de insônia.
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7,8,10TRATAMENTORealizados o diagnóstico e a avaliação da presença de problemas clínicos e/ oupsiquiátricos que possam estar associados à insônia, o médico deve ter como objetivodo tratamento a eliminação dos fatores que causam ou mantêm a insônia. É necessárioconsiderar o tratamento de transtornos psiquiátricos (p. ex., depressão, transtornos deansiedade e de estresse agudo, psicoses, etc.) e neurológicos ou de doenças médicassubjacentes. Deve-se, ainda, buscar a redução da ansiedade em situações de estresse ea resolução adequada dos problemas de vida que possam estar provocando o sintoma(conflitos conjugais, problemas financeiros, desemprego, doença e conflitos familiares,no ambiente de trabalho ou nas relações interpessoais, para os quais muitas vezes énecessária a realização de psicoterapia). Deve-se buscar prevenir a progressão dainsônia transitória para a insônia crônica e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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Outros fármacos, como APs (p. ex., haloperidol), anticonvulsivantes (p. ex.,carbamazepina), α-2 agonistas (p. ex., clonidina) e β-bloqueadores (p. ex.,propranolol), são utilizados em conjunto com os BZDs ou, raramente, de forma isoladapara tratamento da abstinência do álcool. Esses agentes são menos estudados e podemmascarar os sinais hemodinâmicos da abstinência que podem preceder as convulsões.
4Tais fármacos podem ter a capacidade de reduzir a frequência e a intensidade dossintomas menores de abstinência; no entanto, dados mais consistentes suportam aeficácia e a segurança dos BZDs em reduzir o risco de convulsões e DT.
4COMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA ABSTINÊNCIA E SEU MANEJOFARMACOLÓGICO► CONVULSÕES Além dos demais cuidados, o fármaco indicado nas crises é odiazepam, administrado por via IV na dose de 10 mg a cada 10 a 15 minutos, enquantopersistirem as convulsões e desde que exista suporte de atendimento para eventualdepressão respiratória. | Como combater as ondas de calor da menopausa Algumas formas de combater as ondas de calor da menopausa são fazer a terapia de reposição hormonal, usar remédios antidepressivos, mudar os hábitos de vida, incluir na dieta alimentos à base de soja, ou até usar suplementos naturais ou chás, por exemplo. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico As ondas de calor são um dos sintomas mais comuns da menopausa, que surgem devido à diminuição da produção de estrogênio pelos ovários, podendo surgir alguns meses antes de se entrar realmente na menopausa e se manifestar repentinamente em vários momentos do dia, variando de intensidade de acordo com cada mulher e podendo afetar a qualidade de vida. Para selecionar o melhor tratamento para o calor da menopausa, a mulher deve consultar o ginecologista e, junto com ele, discutir as várias opções disponíveis, uma vez que existem algumas contra-indicações, especialmente para a terapia de reposição hormonal com remédios ou natural. As principais formas de combater as ondas de calor da menopausa são: 1. Terapia de reposição hormonal A terapia de reposição hormonal (TRH), com remédios ou adesivo contendo estrogênio, é o tratamento mais eficaz para combater as ondas de calor da menopausa, pois ajuda a repor a quantidade de estrogênio no corpo, que tem sua quantidade diminuída na menopausa. Além disso, a TRH ajuda a aliviar outros sintomas, como cansaço excessivo, secura vaginal ou queda de cabelos, por exemplo, e a prevenir a osteoporose. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. A terapia de reposição hormonal deve ser feita somente se recomendado pelo ginecologista, pois é contra-indicada para mulheres com histórico pessoal ou familiar de câncer de mama ou de útero, trombose, problemas circulatórios, histórico de infarto ou derrame cerebral, ou doenças no fígado, como cirrose, por exemplo. 2. Remédios antidepressivos Os antidepressivos, como fluoxetina, paroxetina ou venlafaxina, também podem ser indicados em baixas doses pelo ginecologista para ajudar a aliviar as ondas de calor da menopausa, especialmente em mulheres que possuem contra-indicações para a terapia de reposição hormonal. Esses antidepressivos, normalmente, só são utilizados nos casos em que as ondas de calor afetam a qualidade de vida da mulher. Isto porque, todos os remédios podem ter alguns efeitos colaterais e, por isso, só devem ser usados se existir benefício. 3. Remédios anticonvulsivantes Os anticonvulsivantes, como a gabapentina ou pregabalina, geralmente são remédios indicados para o tratamento de convulsões, epilepsia ou enxaqueca, no entanto, podem ser indicados pelo ginecologista para aliviar as ondas de calor da menopausa. Normalmente, os anticonvulsivantes são indicados para mulheres que possuem contra-indicações para utilização de reposição hormonal. 4. Remédios anti-hipertensivos Os anti-hipertensivos, como a clonidina, são remédios indicados para o tratamento da pressão alta ou o alívio de enxaquecas, mas podem ser indicados pelo ginecologista para diminuir a frequência das ondas de calor em algumas mulheres. Isto porque a diminuição da produção de estrogênios pode afetar o funcionamento do sistema circulatório, provocando sintomas vasomotores, que inclui as ondas de calor e suor noturno. Além disso, para as mulheres que apresentam maior intensidade de ondas de calor durante a noite, com muitos suores noturnos, o médico pode também recomendar o uso de medicamentos para ajudar a dormir melhor, como zolpidem ou zopiclona, por exemplo. 5. Fitoestrógenos Os fitoestrógenos, especialmente, a isoflavona da soja, podem ser indicados como terapia de reposição hormonal natural na menopausa, pois possuem ação semelhante ao estrogênio produzido pelo corpo, o que pode ajudar a aliviar a frequência das ondas de calor, além do suor noturno ou a insônia. Saiba como usar a isoflavona da soja. No entanto, a isoflavona da soja não é indicada para mulheres que que têm ou já tiveram câncer de mama ou útero, que usam remédios para tireóide ou tamoxifeno. 6. Remédios naturais Alguns remédios naturais para menopausa, assim como suplementos naturais feitos a partir de plantas medicinais, podem ajudar a aliviar as ondas de calor e melhorar o bem-estar das mulheres na menopausa. Alguns exemplos de remédios naturais para menopausa são: Cohosh preto ou erva-de-São-Cristóvão: alguns estudos indicam que pode aliviar as ondas de calor, pois possui ação semelhante aos aos antidepressivos, mas deve ser sempre indicado por um profissional, já que pode afetar o fígado; Pycnogenol: é uma substância retirada dos pinheiros marinhos que pode ajudar a aliviar vários sintomas da menopausa, incluindo as ondas de calor; Dong Quai ou angélica chinesa: é uma importante planta para a saúde feminina, ajudando nos sintomas da TPM e também da menopausa; Trevo vermelho: é bastante rico em fitoestrogênios que ajudam a combater a intensidade e a frequência das ondas de calor. Embora possam ter um efeito benéfico, estes remédios naturais não substituem a orientação do médico e devem sempre ser discutidos com o profissional. Veja outras opções de tratamento natural para a menopausa. Além disso, como os suplementos naturais podem ter vários efeitos no corpo, devem ser sempre orientados por um naturopata ou fitoterapeuta com experiência, especialmente para saber a dosagem e tempo de tratamento. 6. Mudanças nos hábitos de vida As mudanças nos hábitos de vida, podem ajudar a aliviar o desconforto do calor da menopausa, podendo ser orientado pelo médico algumas medidas, como: Usar roupas leves e de algodão, para evitar o aumento da temperatura corporal; Beber cerca de 2 litros de água por dia, para manter o corpo bem hidratado; Evitar locais fechados e muito quentes, ou dar preferência para locais com ar condicionado; Participar em atividades relaxantes, como ioga ou meditação, pois diminuem a ansiedade, reduzindo as chances de ter ondas de calor; Tomar uma bebida refrescante, como água de coco ou uma limonada gelada, quando uma onda de calor estiver chegando; Evitar fumar ou beber bebidas alcoólicas, pois podem estimular o surgimento do calor. Além disso, pode ser útil ter sempre perto um leque ou um ventilador portátil, para se refrescar quando a onda de calor começar. 9. Alimentação para menopausa A alimentação é um impontante fator que também pode ajudar a diminuir o aparecimento das ondas de calor típicas da menopausa. Mulheres nesta fase da vida devem dar preferência para o consumo de frutas cítricas, como a laranja, o abacaxi ou a tangerina, assim como para a ingestão de sementes de linhaça e derivados da soja, como o tofu. No entanto, as proteínas da soja devem ser evitadas por mulheres que utilizam tamoxifeno para o tratamento do câncer de mama, pois pode diminuir a eficácia do tratamento. Além disso, é importante evitar fazer refeições muito pesada, assim como se deve reduzir o consumo de alimentos açucarados, salgados ou muito condimentados. Assista o video a seguir com dicas de como deve ser alimentação na menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Existe remédio para menstruação descer? “Minha menstruação está atrasada e no final de semana vou viajar para a praia. Existe remédio para a menstruação descer?” Não existe um remédio específico para a menstruação descer. No entanto, alguns medicamentos podem ser indicados para regularizar o ciclo menstrual, dependendo da causa do problema. O atraso menstrual pode ser causado por gravidez, estresse, ansiedade, alterações no peso, excesso de exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos e doenças como, hipotireoidismo ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Especialmente caso sua menstruação esteja atrasada mais 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para que a causa do atraso seja identificada e iniciar o tratamento adequado. O que pode ajudar a menstruação descer? Para ajudar a menstruação a descer com regularidade, o médico pode indicar: Anticoncepcionais, em caso de síndrome dos ovários policísticos, por exemplo; Hormônios da tireoide, para o tratamento de hipotireoidismo; Medicamentos antidepressivos, em caso de ansiedade e/ou estresse frequentes; Terapia cognitiva comportamental; Cirurgia, em casos específicos. Além disso, é recomendado ter uma alimentação saudável e equilibrada para evitar a perda ou ganho excessivo de peso e deficiências nutricionais, que também podem afetar o seu ciclo menstrual.
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Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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Tratamento clínicoO tratamento da TVS deve incluir medidas que reduzam a estase e aumentem a velocidade de fluxo venoso eas que têm por objetivo produzir o alívio dos sintomas e sinais flogísticos. Entre as primeiras, estão o estímulo àdeambulação e ao repouso em Trendelenburg, de fácil aplicação e de aceitação mais ampla, especialmente nagravidez. Na deambulação, a bomba da panturrilha e a plantar são ativadas, favorecendo o aumento davelocidade do fluxo venoso e, possivelmente, maior atividade do sistema fibrinolítico. O repouso emTrendelenburg também favorece o retorno venoso pela drenagem gravitacional que, da mesma maneira, podeincrementar a atividade fibrinolítica. A eficácia de gel ou pomada à base de heparinoides é discutida, embora naprática ofereça certo alívio nas manifestações inflamatórias. A aplicação de calor úmido, com compressasmornas e bolsas térmicas, parece exercer ação analgésica e anti-inflamatória, sendo indicada. | Como combater as ondas de calor da menopausa Algumas formas de combater as ondas de calor da menopausa são fazer a terapia de reposição hormonal, usar remédios antidepressivos, mudar os hábitos de vida, incluir na dieta alimentos à base de soja, ou até usar suplementos naturais ou chás, por exemplo. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico As ondas de calor são um dos sintomas mais comuns da menopausa, que surgem devido à diminuição da produção de estrogênio pelos ovários, podendo surgir alguns meses antes de se entrar realmente na menopausa e se manifestar repentinamente em vários momentos do dia, variando de intensidade de acordo com cada mulher e podendo afetar a qualidade de vida. Para selecionar o melhor tratamento para o calor da menopausa, a mulher deve consultar o ginecologista e, junto com ele, discutir as várias opções disponíveis, uma vez que existem algumas contra-indicações, especialmente para a terapia de reposição hormonal com remédios ou natural. As principais formas de combater as ondas de calor da menopausa são: 1. Terapia de reposição hormonal A terapia de reposição hormonal (TRH), com remédios ou adesivo contendo estrogênio, é o tratamento mais eficaz para combater as ondas de calor da menopausa, pois ajuda a repor a quantidade de estrogênio no corpo, que tem sua quantidade diminuída na menopausa. Além disso, a TRH ajuda a aliviar outros sintomas, como cansaço excessivo, secura vaginal ou queda de cabelos, por exemplo, e a prevenir a osteoporose. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. A terapia de reposição hormonal deve ser feita somente se recomendado pelo ginecologista, pois é contra-indicada para mulheres com histórico pessoal ou familiar de câncer de mama ou de útero, trombose, problemas circulatórios, histórico de infarto ou derrame cerebral, ou doenças no fígado, como cirrose, por exemplo. 2. Remédios antidepressivos Os antidepressivos, como fluoxetina, paroxetina ou venlafaxina, também podem ser indicados em baixas doses pelo ginecologista para ajudar a aliviar as ondas de calor da menopausa, especialmente em mulheres que possuem contra-indicações para a terapia de reposição hormonal. Esses antidepressivos, normalmente, só são utilizados nos casos em que as ondas de calor afetam a qualidade de vida da mulher. Isto porque, todos os remédios podem ter alguns efeitos colaterais e, por isso, só devem ser usados se existir benefício. 3. Remédios anticonvulsivantes Os anticonvulsivantes, como a gabapentina ou pregabalina, geralmente são remédios indicados para o tratamento de convulsões, epilepsia ou enxaqueca, no entanto, podem ser indicados pelo ginecologista para aliviar as ondas de calor da menopausa. Normalmente, os anticonvulsivantes são indicados para mulheres que possuem contra-indicações para utilização de reposição hormonal. 4. Remédios anti-hipertensivos Os anti-hipertensivos, como a clonidina, são remédios indicados para o tratamento da pressão alta ou o alívio de enxaquecas, mas podem ser indicados pelo ginecologista para diminuir a frequência das ondas de calor em algumas mulheres. Isto porque a diminuição da produção de estrogênios pode afetar o funcionamento do sistema circulatório, provocando sintomas vasomotores, que inclui as ondas de calor e suor noturno. Além disso, para as mulheres que apresentam maior intensidade de ondas de calor durante a noite, com muitos suores noturnos, o médico pode também recomendar o uso de medicamentos para ajudar a dormir melhor, como zolpidem ou zopiclona, por exemplo. 5. Fitoestrógenos Os fitoestrógenos, especialmente, a isoflavona da soja, podem ser indicados como terapia de reposição hormonal natural na menopausa, pois possuem ação semelhante ao estrogênio produzido pelo corpo, o que pode ajudar a aliviar a frequência das ondas de calor, além do suor noturno ou a insônia. Saiba como usar a isoflavona da soja. No entanto, a isoflavona da soja não é indicada para mulheres que que têm ou já tiveram câncer de mama ou útero, que usam remédios para tireóide ou tamoxifeno. 6. Remédios naturais Alguns remédios naturais para menopausa, assim como suplementos naturais feitos a partir de plantas medicinais, podem ajudar a aliviar as ondas de calor e melhorar o bem-estar das mulheres na menopausa. Alguns exemplos de remédios naturais para menopausa são: Cohosh preto ou erva-de-São-Cristóvão: alguns estudos indicam que pode aliviar as ondas de calor, pois possui ação semelhante aos aos antidepressivos, mas deve ser sempre indicado por um profissional, já que pode afetar o fígado; Pycnogenol: é uma substância retirada dos pinheiros marinhos que pode ajudar a aliviar vários sintomas da menopausa, incluindo as ondas de calor; Dong Quai ou angélica chinesa: é uma importante planta para a saúde feminina, ajudando nos sintomas da TPM e também da menopausa; Trevo vermelho: é bastante rico em fitoestrogênios que ajudam a combater a intensidade e a frequência das ondas de calor. Embora possam ter um efeito benéfico, estes remédios naturais não substituem a orientação do médico e devem sempre ser discutidos com o profissional. Veja outras opções de tratamento natural para a menopausa. Além disso, como os suplementos naturais podem ter vários efeitos no corpo, devem ser sempre orientados por um naturopata ou fitoterapeuta com experiência, especialmente para saber a dosagem e tempo de tratamento. 6. Mudanças nos hábitos de vida As mudanças nos hábitos de vida, podem ajudar a aliviar o desconforto do calor da menopausa, podendo ser orientado pelo médico algumas medidas, como: Usar roupas leves e de algodão, para evitar o aumento da temperatura corporal; Beber cerca de 2 litros de água por dia, para manter o corpo bem hidratado; Evitar locais fechados e muito quentes, ou dar preferência para locais com ar condicionado; Participar em atividades relaxantes, como ioga ou meditação, pois diminuem a ansiedade, reduzindo as chances de ter ondas de calor; Tomar uma bebida refrescante, como água de coco ou uma limonada gelada, quando uma onda de calor estiver chegando; Evitar fumar ou beber bebidas alcoólicas, pois podem estimular o surgimento do calor. Além disso, pode ser útil ter sempre perto um leque ou um ventilador portátil, para se refrescar quando a onda de calor começar. 9. Alimentação para menopausa A alimentação é um impontante fator que também pode ajudar a diminuir o aparecimento das ondas de calor típicas da menopausa. Mulheres nesta fase da vida devem dar preferência para o consumo de frutas cítricas, como a laranja, o abacaxi ou a tangerina, assim como para a ingestão de sementes de linhaça e derivados da soja, como o tofu. No entanto, as proteínas da soja devem ser evitadas por mulheres que utilizam tamoxifeno para o tratamento do câncer de mama, pois pode diminuir a eficácia do tratamento. Além disso, é importante evitar fazer refeições muito pesada, assim como se deve reduzir o consumo de alimentos açucarados, salgados ou muito condimentados. Assista o video a seguir com dicas de como deve ser alimentação na menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Existe remédio para menstruação descer? “Minha menstruação está atrasada e no final de semana vou viajar para a praia. Existe remédio para a menstruação descer?” Não existe um remédio específico para a menstruação descer. No entanto, alguns medicamentos podem ser indicados para regularizar o ciclo menstrual, dependendo da causa do problema. O atraso menstrual pode ser causado por gravidez, estresse, ansiedade, alterações no peso, excesso de exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos e doenças como, hipotireoidismo ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Especialmente caso sua menstruação esteja atrasada mais 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para que a causa do atraso seja identificada e iniciar o tratamento adequado. O que pode ajudar a menstruação descer? Para ajudar a menstruação a descer com regularidade, o médico pode indicar: Anticoncepcionais, em caso de síndrome dos ovários policísticos, por exemplo; Hormônios da tireoide, para o tratamento de hipotireoidismo; Medicamentos antidepressivos, em caso de ansiedade e/ou estresse frequentes; Terapia cognitiva comportamental; Cirurgia, em casos específicos. Além disso, é recomendado ter uma alimentação saudável e equilibrada para evitar a perda ou ganho excessivo de peso e deficiências nutricionais, que também podem afetar o seu ciclo menstrual.
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Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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Tratamento clínicoO tratamento da TVS deve incluir medidas que reduzam a estase e aumentem a velocidade de fluxo venoso eas que têm por objetivo produzir o alívio dos sintomas e sinais flogísticos. Entre as primeiras, estão o estímulo àdeambulação e ao repouso em Trendelenburg, de fácil aplicação e de aceitação mais ampla, especialmente nagravidez. Na deambulação, a bomba da panturrilha e a plantar são ativadas, favorecendo o aumento davelocidade do fluxo venoso e, possivelmente, maior atividade do sistema fibrinolítico. O repouso emTrendelenburg também favorece o retorno venoso pela drenagem gravitacional que, da mesma maneira, podeincrementar a atividade fibrinolítica. A eficácia de gel ou pomada à base de heparinoides é discutida, embora naprática ofereça certo alívio nas manifestações inflamatórias. A aplicação de calor úmido, com compressasmornas e bolsas térmicas, parece exercer ação analgésica e anti-inflamatória, sendo indicada. | Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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Tratamento clínicoO tratamento da TVS deve incluir medidas que reduzam a estase e aumentem a velocidade de fluxo venoso eas que têm por objetivo produzir o alívio dos sintomas e sinais flogísticos. Entre as primeiras, estão o estímulo àdeambulação e ao repouso em Trendelenburg, de fácil aplicação e de aceitação mais ampla, especialmente nagravidez. Na deambulação, a bomba da panturrilha e a plantar são ativadas, favorecendo o aumento davelocidade do fluxo venoso e, possivelmente, maior atividade do sistema fibrinolítico. O repouso emTrendelenburg também favorece o retorno venoso pela drenagem gravitacional que, da mesma maneira, podeincrementar a atividade fibrinolítica. A eficácia de gel ou pomada à base de heparinoides é discutida, embora naprática ofereça certo alívio nas manifestações inflamatórias. A aplicação de calor úmido, com compressasmornas e bolsas térmicas, parece exercer ação analgésica e anti-inflamatória, sendo indicada.
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Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas.
Em pacientes com doenças poliglandulares, as interações fisiológicas dos hormônios devem ser consideradas. A tiroxina, porexemplo, pode aumentar o metabolismo hepático do cortisol e induzir uma crise addisoniana em pacientes com SPA II. Alémdisso, insuficiência adrenal suprarrenal provoca redução da necessidade de insulina e elevação do TSH, devido à ausência dainibição transmitida pelos GC à sua secreção.1,56Graças à complexidade da terapia com hormônios, os pacientes precisam ser bem instruídos e informados sobre as possíveisinterações, a fim de evitar complicações comuns em relação ao seu uso (p. ex., a ingestão simultânea de tiroxina e vitaminaD/cálcio), bem como sobre os efeitos colaterais (p. ex., úlceras gástricas durante a terapia com GC).
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado. | Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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Tratamento clínicoO tratamento da TVS deve incluir medidas que reduzam a estase e aumentem a velocidade de fluxo venoso eas que têm por objetivo produzir o alívio dos sintomas e sinais flogísticos. Entre as primeiras, estão o estímulo àdeambulação e ao repouso em Trendelenburg, de fácil aplicação e de aceitação mais ampla, especialmente nagravidez. Na deambulação, a bomba da panturrilha e a plantar são ativadas, favorecendo o aumento davelocidade do fluxo venoso e, possivelmente, maior atividade do sistema fibrinolítico. O repouso emTrendelenburg também favorece o retorno venoso pela drenagem gravitacional que, da mesma maneira, podeincrementar a atividade fibrinolítica. A eficácia de gel ou pomada à base de heparinoides é discutida, embora naprática ofereça certo alívio nas manifestações inflamatórias. A aplicação de calor úmido, com compressasmornas e bolsas térmicas, parece exercer ação analgésica e anti-inflamatória, sendo indicada.
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Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas.
Em pacientes com doenças poliglandulares, as interações fisiológicas dos hormônios devem ser consideradas. A tiroxina, porexemplo, pode aumentar o metabolismo hepático do cortisol e induzir uma crise addisoniana em pacientes com SPA II. Alémdisso, insuficiência adrenal suprarrenal provoca redução da necessidade de insulina e elevação do TSH, devido à ausência dainibição transmitida pelos GC à sua secreção.1,56Graças à complexidade da terapia com hormônios, os pacientes precisam ser bem instruídos e informados sobre as possíveisinterações, a fim de evitar complicações comuns em relação ao seu uso (p. ex., a ingestão simultânea de tiroxina e vitaminaD/cálcio), bem como sobre os efeitos colaterais (p. ex., úlceras gástricas durante a terapia com GC).
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado. | Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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Tratamento clínicoO tratamento da TVS deve incluir medidas que reduzam a estase e aumentem a velocidade de fluxo venoso eas que têm por objetivo produzir o alívio dos sintomas e sinais flogísticos. Entre as primeiras, estão o estímulo àdeambulação e ao repouso em Trendelenburg, de fácil aplicação e de aceitação mais ampla, especialmente nagravidez. Na deambulação, a bomba da panturrilha e a plantar são ativadas, favorecendo o aumento davelocidade do fluxo venoso e, possivelmente, maior atividade do sistema fibrinolítico. O repouso emTrendelenburg também favorece o retorno venoso pela drenagem gravitacional que, da mesma maneira, podeincrementar a atividade fibrinolítica. A eficácia de gel ou pomada à base de heparinoides é discutida, embora naprática ofereça certo alívio nas manifestações inflamatórias. A aplicação de calor úmido, com compressasmornas e bolsas térmicas, parece exercer ação analgésica e anti-inflamatória, sendo indicada.
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Em relação aos medicamentos imunossupressores, efeitos colaterais graves, como a nefrite intersticial aguda associada ao usodo sirolimo, devem ser considerados, e, portanto, deve-se realizar reavaliações periódicas.
Em pacientes com doenças poliglandulares, as interações fisiológicas dos hormônios devem ser consideradas. A tiroxina, porexemplo, pode aumentar o metabolismo hepático do cortisol e induzir uma crise addisoniana em pacientes com SPA II. Alémdisso, insuficiência adrenal suprarrenal provoca redução da necessidade de insulina e elevação do TSH, devido à ausência dainibição transmitida pelos GC à sua secreção.1,56Graças à complexidade da terapia com hormônios, os pacientes precisam ser bem instruídos e informados sobre as possíveisinterações, a fim de evitar complicações comuns em relação ao seu uso (p. ex., a ingestão simultânea de tiroxina e vitaminaD/cálcio), bem como sobre os efeitos colaterais (p. ex., úlceras gástricas durante a terapia com GC).
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado. | Agentes que atuam no sistema nervoso central para tratamento de sintomas vasomotoresAtualmente, não há tratamentos não hormonais aprovados pela FDA para uso em caso de fogachos e, além disso, não existem ensaios de longo prazo disponíveis. Entretanto, vários agentes e tratamentos têm sido utilizados e foram publicados dados de alguns estudos de curto prazo ( Tabela 22-4). Esses produtos são alternativas para mulheres que preferem não uti-lizar TH ou para quem o estrogênio está contraindicado. Con-tudo, para muitas dessas pacientes, os efeitos colaterais ou a ineficácia desses agentes, em comparação com o TH, limitam seu uso rotineiro com essa indicação.
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Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc.
Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc.
DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Norepinefrina. Acredita-se que a norepinefrina seja o princi-pal neurotransmissor responsável por baixar o ponto de ajuste no centro termorregulador e pelo acionamento dos mecanis-mos de perda de calor associados aos fogachos (Rapkin, 2007). Os níveis plasmáticos dos metabólitos da norepinefrina au-mentam antes e durante os fogachos. Além disso, alguns es-tudos mostraram que injeções de norepinefrina aumentam a temperatura interna do corpo e induzem reação com perda de calor (Freedman, 1990). Por outro lado, os medicamentos que reduzem os níveis de norepinefrina podem amenizar os sinto-mas vasomotores (Laufer, 1982).
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. | Agentes que atuam no sistema nervoso central para tratamento de sintomas vasomotoresAtualmente, não há tratamentos não hormonais aprovados pela FDA para uso em caso de fogachos e, além disso, não existem ensaios de longo prazo disponíveis. Entretanto, vários agentes e tratamentos têm sido utilizados e foram publicados dados de alguns estudos de curto prazo ( Tabela 22-4). Esses produtos são alternativas para mulheres que preferem não uti-lizar TH ou para quem o estrogênio está contraindicado. Con-tudo, para muitas dessas pacientes, os efeitos colaterais ou a ineficácia desses agentes, em comparação com o TH, limitam seu uso rotineiro com essa indicação.
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► Em caso de agitação não responsiva aos BZDs e de delirium, pode-se administrarAPs sedativos, pois são, ao mesmo tempo, bloqueadores α-adrenérgicos edopaminérgicos. Ao usar essas substâncias, deve-se ter atenção ao risco de diminuiro limiar convulsivante e de precipitar arritmias cardíacas.
► ß-bloqueadores (propranolol) têm sido utilizados, no entanto, devido à estimulaçãoα-adrenérgica sem efeito oposto periférico, podem ocorrer vasoconstrição ehipertensão grave. Caso não haja melhora com BZDs e APs, sugere-se utilizardexmedetomidina ou propofol.
► Tratar a hipertermia com resfriamento (banhos frios).
► Adotar medidas gerais, como controle dos sinais vitais, e de proteção ao paciente.
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Dieta balanceada, manejo de estresse e prática de exercícios físicos aeróbios regularessão indicados no tratamento dessa condição.
Há diferentes tratamentos farmacológicos para a tensão pré-menstrual. No caso de usode diuréticos, sugere-se a espironolactona, sobretudo para cefaleia e edema. No casode uso de ACOs, o ACO trifásico mostrou-se superior ao monofásico quanto a dor nasmamas, tensão e edema, mas não quanto a humor ou irritabilidade. Uma alternativa é ouso de danazol (agonista parcial de androgênio), em torno de 200 mg/dia, que induz aovulação e demonstra alívio sobretudo quanto a queixas de letargia e dor mamária e,menos frequentemente, quanto a sintomas do humor; no entanto, os efeitos adversos,como o hirsutismo, podem limitar seu uso. O ácido mefenâmico e o naproxeno podemser utilizados para alívio de dores.
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Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc.
Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc.
DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva. | Como combater as ondas de calor da menopausa Algumas formas de combater as ondas de calor da menopausa são fazer a terapia de reposição hormonal, usar remédios antidepressivos, mudar os hábitos de vida, incluir na dieta alimentos à base de soja, ou até usar suplementos naturais ou chás, por exemplo. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico As ondas de calor são um dos sintomas mais comuns da menopausa, que surgem devido à diminuição da produção de estrogênio pelos ovários, podendo surgir alguns meses antes de se entrar realmente na menopausa e se manifestar repentinamente em vários momentos do dia, variando de intensidade de acordo com cada mulher e podendo afetar a qualidade de vida. Para selecionar o melhor tratamento para o calor da menopausa, a mulher deve consultar o ginecologista e, junto com ele, discutir as várias opções disponíveis, uma vez que existem algumas contra-indicações, especialmente para a terapia de reposição hormonal com remédios ou natural. As principais formas de combater as ondas de calor da menopausa são: 1. Terapia de reposição hormonal A terapia de reposição hormonal (TRH), com remédios ou adesivo contendo estrogênio, é o tratamento mais eficaz para combater as ondas de calor da menopausa, pois ajuda a repor a quantidade de estrogênio no corpo, que tem sua quantidade diminuída na menopausa. Além disso, a TRH ajuda a aliviar outros sintomas, como cansaço excessivo, secura vaginal ou queda de cabelos, por exemplo, e a prevenir a osteoporose. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. A terapia de reposição hormonal deve ser feita somente se recomendado pelo ginecologista, pois é contra-indicada para mulheres com histórico pessoal ou familiar de câncer de mama ou de útero, trombose, problemas circulatórios, histórico de infarto ou derrame cerebral, ou doenças no fígado, como cirrose, por exemplo. 2. Remédios antidepressivos Os antidepressivos, como fluoxetina, paroxetina ou venlafaxina, também podem ser indicados em baixas doses pelo ginecologista para ajudar a aliviar as ondas de calor da menopausa, especialmente em mulheres que possuem contra-indicações para a terapia de reposição hormonal. Esses antidepressivos, normalmente, só são utilizados nos casos em que as ondas de calor afetam a qualidade de vida da mulher. Isto porque, todos os remédios podem ter alguns efeitos colaterais e, por isso, só devem ser usados se existir benefício. 3. Remédios anticonvulsivantes Os anticonvulsivantes, como a gabapentina ou pregabalina, geralmente são remédios indicados para o tratamento de convulsões, epilepsia ou enxaqueca, no entanto, podem ser indicados pelo ginecologista para aliviar as ondas de calor da menopausa. Normalmente, os anticonvulsivantes são indicados para mulheres que possuem contra-indicações para utilização de reposição hormonal. 4. Remédios anti-hipertensivos Os anti-hipertensivos, como a clonidina, são remédios indicados para o tratamento da pressão alta ou o alívio de enxaquecas, mas podem ser indicados pelo ginecologista para diminuir a frequência das ondas de calor em algumas mulheres. Isto porque a diminuição da produção de estrogênios pode afetar o funcionamento do sistema circulatório, provocando sintomas vasomotores, que inclui as ondas de calor e suor noturno. Além disso, para as mulheres que apresentam maior intensidade de ondas de calor durante a noite, com muitos suores noturnos, o médico pode também recomendar o uso de medicamentos para ajudar a dormir melhor, como zolpidem ou zopiclona, por exemplo. 5. Fitoestrógenos Os fitoestrógenos, especialmente, a isoflavona da soja, podem ser indicados como terapia de reposição hormonal natural na menopausa, pois possuem ação semelhante ao estrogênio produzido pelo corpo, o que pode ajudar a aliviar a frequência das ondas de calor, além do suor noturno ou a insônia. Saiba como usar a isoflavona da soja. No entanto, a isoflavona da soja não é indicada para mulheres que que têm ou já tiveram câncer de mama ou útero, que usam remédios para tireóide ou tamoxifeno. 6. Remédios naturais Alguns remédios naturais para menopausa, assim como suplementos naturais feitos a partir de plantas medicinais, podem ajudar a aliviar as ondas de calor e melhorar o bem-estar das mulheres na menopausa. Alguns exemplos de remédios naturais para menopausa são: Cohosh preto ou erva-de-São-Cristóvão: alguns estudos indicam que pode aliviar as ondas de calor, pois possui ação semelhante aos aos antidepressivos, mas deve ser sempre indicado por um profissional, já que pode afetar o fígado; Pycnogenol: é uma substância retirada dos pinheiros marinhos que pode ajudar a aliviar vários sintomas da menopausa, incluindo as ondas de calor; Dong Quai ou angélica chinesa: é uma importante planta para a saúde feminina, ajudando nos sintomas da TPM e também da menopausa; Trevo vermelho: é bastante rico em fitoestrogênios que ajudam a combater a intensidade e a frequência das ondas de calor. Embora possam ter um efeito benéfico, estes remédios naturais não substituem a orientação do médico e devem sempre ser discutidos com o profissional. Veja outras opções de tratamento natural para a menopausa. Além disso, como os suplementos naturais podem ter vários efeitos no corpo, devem ser sempre orientados por um naturopata ou fitoterapeuta com experiência, especialmente para saber a dosagem e tempo de tratamento. 6. Mudanças nos hábitos de vida As mudanças nos hábitos de vida, podem ajudar a aliviar o desconforto do calor da menopausa, podendo ser orientado pelo médico algumas medidas, como: Usar roupas leves e de algodão, para evitar o aumento da temperatura corporal; Beber cerca de 2 litros de água por dia, para manter o corpo bem hidratado; Evitar locais fechados e muito quentes, ou dar preferência para locais com ar condicionado; Participar em atividades relaxantes, como ioga ou meditação, pois diminuem a ansiedade, reduzindo as chances de ter ondas de calor; Tomar uma bebida refrescante, como água de coco ou uma limonada gelada, quando uma onda de calor estiver chegando; Evitar fumar ou beber bebidas alcoólicas, pois podem estimular o surgimento do calor. Além disso, pode ser útil ter sempre perto um leque ou um ventilador portátil, para se refrescar quando a onda de calor começar. 9. Alimentação para menopausa A alimentação é um impontante fator que também pode ajudar a diminuir o aparecimento das ondas de calor típicas da menopausa. Mulheres nesta fase da vida devem dar preferência para o consumo de frutas cítricas, como a laranja, o abacaxi ou a tangerina, assim como para a ingestão de sementes de linhaça e derivados da soja, como o tofu. No entanto, as proteínas da soja devem ser evitadas por mulheres que utilizam tamoxifeno para o tratamento do câncer de mama, pois pode diminuir a eficácia do tratamento. Além disso, é importante evitar fazer refeições muito pesada, assim como se deve reduzir o consumo de alimentos açucarados, salgados ou muito condimentados. Assista o video a seguir com dicas de como deve ser alimentação na menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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Agentes que atuam no sistema nervoso central para tratamento de sintomas vasomotoresAtualmente, não há tratamentos não hormonais aprovados pela FDA para uso em caso de fogachos e, além disso, não existem ensaios de longo prazo disponíveis. Entretanto, vários agentes e tratamentos têm sido utilizados e foram publicados dados de alguns estudos de curto prazo ( Tabela 22-4). Esses produtos são alternativas para mulheres que preferem não uti-lizar TH ou para quem o estrogênio está contraindicado. Con-tudo, para muitas dessas pacientes, os efeitos colaterais ou a ineficácia desses agentes, em comparação com o TH, limitam seu uso rotineiro com essa indicação.
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Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc.
Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc.
DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Norepinefrina. Acredita-se que a norepinefrina seja o princi-pal neurotransmissor responsável por baixar o ponto de ajuste no centro termorregulador e pelo acionamento dos mecanis-mos de perda de calor associados aos fogachos (Rapkin, 2007). Os níveis plasmáticos dos metabólitos da norepinefrina au-mentam antes e durante os fogachos. Além disso, alguns es-tudos mostraram que injeções de norepinefrina aumentam a temperatura interna do corpo e induzem reação com perda de calor (Freedman, 1990). Por outro lado, os medicamentos que reduzem os níveis de norepinefrina podem amenizar os sinto-mas vasomotores (Laufer, 1982). | Como combater as ondas de calor da menopausa Algumas formas de combater as ondas de calor da menopausa são fazer a terapia de reposição hormonal, usar remédios antidepressivos, mudar os hábitos de vida, incluir na dieta alimentos à base de soja, ou até usar suplementos naturais ou chás, por exemplo. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico As ondas de calor são um dos sintomas mais comuns da menopausa, que surgem devido à diminuição da produção de estrogênio pelos ovários, podendo surgir alguns meses antes de se entrar realmente na menopausa e se manifestar repentinamente em vários momentos do dia, variando de intensidade de acordo com cada mulher e podendo afetar a qualidade de vida. Para selecionar o melhor tratamento para o calor da menopausa, a mulher deve consultar o ginecologista e, junto com ele, discutir as várias opções disponíveis, uma vez que existem algumas contra-indicações, especialmente para a terapia de reposição hormonal com remédios ou natural. As principais formas de combater as ondas de calor da menopausa são: 1. Terapia de reposição hormonal A terapia de reposição hormonal (TRH), com remédios ou adesivo contendo estrogênio, é o tratamento mais eficaz para combater as ondas de calor da menopausa, pois ajuda a repor a quantidade de estrogênio no corpo, que tem sua quantidade diminuída na menopausa. Além disso, a TRH ajuda a aliviar outros sintomas, como cansaço excessivo, secura vaginal ou queda de cabelos, por exemplo, e a prevenir a osteoporose. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. A terapia de reposição hormonal deve ser feita somente se recomendado pelo ginecologista, pois é contra-indicada para mulheres com histórico pessoal ou familiar de câncer de mama ou de útero, trombose, problemas circulatórios, histórico de infarto ou derrame cerebral, ou doenças no fígado, como cirrose, por exemplo. 2. Remédios antidepressivos Os antidepressivos, como fluoxetina, paroxetina ou venlafaxina, também podem ser indicados em baixas doses pelo ginecologista para ajudar a aliviar as ondas de calor da menopausa, especialmente em mulheres que possuem contra-indicações para a terapia de reposição hormonal. Esses antidepressivos, normalmente, só são utilizados nos casos em que as ondas de calor afetam a qualidade de vida da mulher. Isto porque, todos os remédios podem ter alguns efeitos colaterais e, por isso, só devem ser usados se existir benefício. 3. Remédios anticonvulsivantes Os anticonvulsivantes, como a gabapentina ou pregabalina, geralmente são remédios indicados para o tratamento de convulsões, epilepsia ou enxaqueca, no entanto, podem ser indicados pelo ginecologista para aliviar as ondas de calor da menopausa. Normalmente, os anticonvulsivantes são indicados para mulheres que possuem contra-indicações para utilização de reposição hormonal. 4. Remédios anti-hipertensivos Os anti-hipertensivos, como a clonidina, são remédios indicados para o tratamento da pressão alta ou o alívio de enxaquecas, mas podem ser indicados pelo ginecologista para diminuir a frequência das ondas de calor em algumas mulheres. Isto porque a diminuição da produção de estrogênios pode afetar o funcionamento do sistema circulatório, provocando sintomas vasomotores, que inclui as ondas de calor e suor noturno. Além disso, para as mulheres que apresentam maior intensidade de ondas de calor durante a noite, com muitos suores noturnos, o médico pode também recomendar o uso de medicamentos para ajudar a dormir melhor, como zolpidem ou zopiclona, por exemplo. 5. Fitoestrógenos Os fitoestrógenos, especialmente, a isoflavona da soja, podem ser indicados como terapia de reposição hormonal natural na menopausa, pois possuem ação semelhante ao estrogênio produzido pelo corpo, o que pode ajudar a aliviar a frequência das ondas de calor, além do suor noturno ou a insônia. Saiba como usar a isoflavona da soja. No entanto, a isoflavona da soja não é indicada para mulheres que que têm ou já tiveram câncer de mama ou útero, que usam remédios para tireóide ou tamoxifeno. 6. Remédios naturais Alguns remédios naturais para menopausa, assim como suplementos naturais feitos a partir de plantas medicinais, podem ajudar a aliviar as ondas de calor e melhorar o bem-estar das mulheres na menopausa. Alguns exemplos de remédios naturais para menopausa são: Cohosh preto ou erva-de-São-Cristóvão: alguns estudos indicam que pode aliviar as ondas de calor, pois possui ação semelhante aos aos antidepressivos, mas deve ser sempre indicado por um profissional, já que pode afetar o fígado; Pycnogenol: é uma substância retirada dos pinheiros marinhos que pode ajudar a aliviar vários sintomas da menopausa, incluindo as ondas de calor; Dong Quai ou angélica chinesa: é uma importante planta para a saúde feminina, ajudando nos sintomas da TPM e também da menopausa; Trevo vermelho: é bastante rico em fitoestrogênios que ajudam a combater a intensidade e a frequência das ondas de calor. Embora possam ter um efeito benéfico, estes remédios naturais não substituem a orientação do médico e devem sempre ser discutidos com o profissional. Veja outras opções de tratamento natural para a menopausa. Além disso, como os suplementos naturais podem ter vários efeitos no corpo, devem ser sempre orientados por um naturopata ou fitoterapeuta com experiência, especialmente para saber a dosagem e tempo de tratamento. 6. Mudanças nos hábitos de vida As mudanças nos hábitos de vida, podem ajudar a aliviar o desconforto do calor da menopausa, podendo ser orientado pelo médico algumas medidas, como: Usar roupas leves e de algodão, para evitar o aumento da temperatura corporal; Beber cerca de 2 litros de água por dia, para manter o corpo bem hidratado; Evitar locais fechados e muito quentes, ou dar preferência para locais com ar condicionado; Participar em atividades relaxantes, como ioga ou meditação, pois diminuem a ansiedade, reduzindo as chances de ter ondas de calor; Tomar uma bebida refrescante, como água de coco ou uma limonada gelada, quando uma onda de calor estiver chegando; Evitar fumar ou beber bebidas alcoólicas, pois podem estimular o surgimento do calor. Além disso, pode ser útil ter sempre perto um leque ou um ventilador portátil, para se refrescar quando a onda de calor começar. 9. Alimentação para menopausa A alimentação é um impontante fator que também pode ajudar a diminuir o aparecimento das ondas de calor típicas da menopausa. Mulheres nesta fase da vida devem dar preferência para o consumo de frutas cítricas, como a laranja, o abacaxi ou a tangerina, assim como para a ingestão de sementes de linhaça e derivados da soja, como o tofu. No entanto, as proteínas da soja devem ser evitadas por mulheres que utilizam tamoxifeno para o tratamento do câncer de mama, pois pode diminuir a eficácia do tratamento. Além disso, é importante evitar fazer refeições muito pesada, assim como se deve reduzir o consumo de alimentos açucarados, salgados ou muito condimentados. Assista o video a seguir com dicas de como deve ser alimentação na menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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Agentes que atuam no sistema nervoso central para tratamento de sintomas vasomotoresAtualmente, não há tratamentos não hormonais aprovados pela FDA para uso em caso de fogachos e, além disso, não existem ensaios de longo prazo disponíveis. Entretanto, vários agentes e tratamentos têm sido utilizados e foram publicados dados de alguns estudos de curto prazo ( Tabela 22-4). Esses produtos são alternativas para mulheres que preferem não uti-lizar TH ou para quem o estrogênio está contraindicado. Con-tudo, para muitas dessas pacientes, os efeitos colaterais ou a ineficácia desses agentes, em comparação com o TH, limitam seu uso rotineiro com essa indicação.
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Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc.
Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc.
DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Norepinefrina. Acredita-se que a norepinefrina seja o princi-pal neurotransmissor responsável por baixar o ponto de ajuste no centro termorregulador e pelo acionamento dos mecanis-mos de perda de calor associados aos fogachos (Rapkin, 2007). Os níveis plasmáticos dos metabólitos da norepinefrina au-mentam antes e durante os fogachos. Além disso, alguns es-tudos mostraram que injeções de norepinefrina aumentam a temperatura interna do corpo e induzem reação com perda de calor (Freedman, 1990). Por outro lado, os medicamentos que reduzem os níveis de norepinefrina podem amenizar os sinto-mas vasomotores (Laufer, 1982). | Agentes que atuam no sistema nervoso central para tratamento de sintomas vasomotoresAtualmente, não há tratamentos não hormonais aprovados pela FDA para uso em caso de fogachos e, além disso, não existem ensaios de longo prazo disponíveis. Entretanto, vários agentes e tratamentos têm sido utilizados e foram publicados dados de alguns estudos de curto prazo ( Tabela 22-4). Esses produtos são alternativas para mulheres que preferem não uti-lizar TH ou para quem o estrogênio está contraindicado. Con-tudo, para muitas dessas pacientes, os efeitos colaterais ou a ineficácia desses agentes, em comparação com o TH, limitam seu uso rotineiro com essa indicação.
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Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc.
Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc.
DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Norepinefrina. Acredita-se que a norepinefrina seja o princi-pal neurotransmissor responsável por baixar o ponto de ajuste no centro termorregulador e pelo acionamento dos mecanis-mos de perda de calor associados aos fogachos (Rapkin, 2007). Os níveis plasmáticos dos metabólitos da norepinefrina au-mentam antes e durante os fogachos. Além disso, alguns es-tudos mostraram que injeções de norepinefrina aumentam a temperatura interna do corpo e induzem reação com perda de calor (Freedman, 1990). Por outro lado, os medicamentos que reduzem os níveis de norepinefrina podem amenizar os sinto-mas vasomotores (Laufer, 1982).
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. | Agentes que atuam no sistema nervoso central para tratamento de sintomas vasomotoresAtualmente, não há tratamentos não hormonais aprovados pela FDA para uso em caso de fogachos e, além disso, não existem ensaios de longo prazo disponíveis. Entretanto, vários agentes e tratamentos têm sido utilizados e foram publicados dados de alguns estudos de curto prazo ( Tabela 22-4). Esses produtos são alternativas para mulheres que preferem não uti-lizar TH ou para quem o estrogênio está contraindicado. Con-tudo, para muitas dessas pacientes, os efeitos colaterais ou a ineficácia desses agentes, em comparação com o TH, limitam seu uso rotineiro com essa indicação.
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Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc.
Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc.
DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Norepinefrina. Acredita-se que a norepinefrina seja o princi-pal neurotransmissor responsável por baixar o ponto de ajuste no centro termorregulador e pelo acionamento dos mecanis-mos de perda de calor associados aos fogachos (Rapkin, 2007). Os níveis plasmáticos dos metabólitos da norepinefrina au-mentam antes e durante os fogachos. Além disso, alguns es-tudos mostraram que injeções de norepinefrina aumentam a temperatura interna do corpo e induzem reação com perda de calor (Freedman, 1990). Por outro lado, os medicamentos que reduzem os níveis de norepinefrina podem amenizar os sinto-mas vasomotores (Laufer, 1982).
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. | Agentes que atuam no sistema nervoso central para tratamento de sintomas vasomotoresAtualmente, não há tratamentos não hormonais aprovados pela FDA para uso em caso de fogachos e, além disso, não existem ensaios de longo prazo disponíveis. Entretanto, vários agentes e tratamentos têm sido utilizados e foram publicados dados de alguns estudos de curto prazo ( Tabela 22-4). Esses produtos são alternativas para mulheres que preferem não uti-lizar TH ou para quem o estrogênio está contraindicado. Con-tudo, para muitas dessas pacientes, os efeitos colaterais ou a ineficácia desses agentes, em comparação com o TH, limitam seu uso rotineiro com essa indicação.
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Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc.
Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc.
DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc.
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A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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Norepinefrina. Acredita-se que a norepinefrina seja o princi-pal neurotransmissor responsável por baixar o ponto de ajuste no centro termorregulador e pelo acionamento dos mecanis-mos de perda de calor associados aos fogachos (Rapkin, 2007). Os níveis plasmáticos dos metabólitos da norepinefrina au-mentam antes e durante os fogachos. Além disso, alguns es-tudos mostraram que injeções de norepinefrina aumentam a temperatura interna do corpo e induzem reação com perda de calor (Freedman, 1990). Por outro lado, os medicamentos que reduzem os níveis de norepinefrina podem amenizar os sinto-mas vasomotores (Laufer, 1982).
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. |
28,409 | O uso do DIU Mirena é eficaz para controlar os sintomas de um mioma que causa hemorragia e, se sim, é normal ter um aumento no volume menstrual após um período de escapes pequenos? | tenho um mioma que causava bastante hemorragia a medica indicou o diu ha meses estava tendo pequenos escapes apenas e agora tive uma menstruação com volume grande isso é normal como se comporta o diu mirena com os miomas | olá o mioma é um tumor benigno do útero com risco de malignidade muito baixo presente em a das mulheres apenas das mulheres apresentam algum sintoma e precisam de algum tratamento como sangramento uterino anormal cólicas menstruais dor pélvica dor na relação sexual infertilidade etc ter miomas não é igual fazer cirurgia as medicações hormonais e anticoncepcionais antiinflamatórias e antifibrinoliticas podem ser usadas no tratamento na falha do tratamento medicamentoso e em miomas de grandes dimensões a cirurgia poderá ser consideradaentre as medicações anticoncepcionais que podem ser usadas está o diu hormonal ou mirena a intenção desse diu é controle do sangramento cólicas e dor pélvica ele não faz o mioma crescer reduzir ou desaparecera adaptação ao mirena geralmente ocorre em a meses apos a inserção esse sangramento que você está tendo ainda pode ser normal as mulheres com miomas podem ter mais escapes menstruais com o diu |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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ApresentaçãoOs Dispositivos Intrauterinos (DIUs) em uso na prática diária , tanto o de cobre quanto o Sis-tema Intrauterino com Levonorgestrel (SIULNG) são métodos seguros e bem tolerados, com taxas de falha na vida real semelhantes à esterilização cirúrgica feminina. Entretanto, segundo os dados do Ministério da Saúde , somente 1,9% das mulheres em idade fértil no Brasil usam o DIU de cobre. O seu custo /benefício é excepcional e é oferecido pela rede pública de saúde. No mercado o DIU hormonal (SIULNG) , que já é fornecido pelos convênios médicos. Nos critérios de elegibilidade para uso dos métodos contraceptivos, propostos pela OMS , para orientação dos médicos e profissionais da saúde, os DIUs , tem um amplo espectro para sua indicação, com escassas situações onde não devem ser utilizados. Basicamente estas se restringem às mulheres que sangram muito ou têm cólicas, miomas grandes ou tumores no útero. Durante décadas o seu uso foi contraindicado para mulheres nulíparas, estando estas listadas no rol de contraindicações relativas. Com o evoluir da tecnologia de fabricação e com as novas publicações a respeito, oferecendo resultados altamente positivos, tem se verificado um crescimento do uso do DIU nestas pacientes, em todo mundo. Nesta revisão bibliográfica realizada pelo Prof Rogério Bonassi e referendada pela Comissão Nacional Especializada de Anticoncepção da Febrasgo, o autor foca especificamente uma situação que os médicos se deparam com muita frequência na sua prática diária que é a escolha de um método contraceptivo de longa duração para pacientes jovens , adolescentes e nulíparas. Nestas situações os DIUs tem um lugar especial nas indicações. O conteúdo do texto mostra claramente que esta pode ser uma boa opção para o ginecologista. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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ApresentaçãoOs Dispositivos Intrauterinos (DIUs) em uso na prática diária , tanto o de cobre quanto o Sis-tema Intrauterino com Levonorgestrel (SIULNG) são métodos seguros e bem tolerados, com taxas de falha na vida real semelhantes à esterilização cirúrgica feminina. Entretanto, segundo os dados do Ministério da Saúde , somente 1,9% das mulheres em idade fértil no Brasil usam o DIU de cobre. O seu custo /benefício é excepcional e é oferecido pela rede pública de saúde. No mercado o DIU hormonal (SIULNG) , que já é fornecido pelos convênios médicos. Nos critérios de elegibilidade para uso dos métodos contraceptivos, propostos pela OMS , para orientação dos médicos e profissionais da saúde, os DIUs , tem um amplo espectro para sua indicação, com escassas situações onde não devem ser utilizados. Basicamente estas se restringem às mulheres que sangram muito ou têm cólicas, miomas grandes ou tumores no útero. Durante décadas o seu uso foi contraindicado para mulheres nulíparas, estando estas listadas no rol de contraindicações relativas. Com o evoluir da tecnologia de fabricação e com as novas publicações a respeito, oferecendo resultados altamente positivos, tem se verificado um crescimento do uso do DIU nestas pacientes, em todo mundo. Nesta revisão bibliográfica realizada pelo Prof Rogério Bonassi e referendada pela Comissão Nacional Especializada de Anticoncepção da Febrasgo, o autor foca especificamente uma situação que os médicos se deparam com muita frequência na sua prática diária que é a escolha de um método contraceptivo de longa duração para pacientes jovens , adolescentes e nulíparas. Nestas situações os DIUs tem um lugar especial nas indicações. O conteúdo do texto mostra claramente que esta pode ser uma boa opção para o ginecologista. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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DIU Mirena: o que é, para que serve, como funciona (e dúvidas comuns) DIU Mirena é um dispositivo intra uterino hormonal em forma de T que contém levonorgestrel, um tipo de progesterona, que é liberado em pequenas quantidades e de forma constante no útero, aumentando a espessura do muco cervical e provocando alterações no útero, evitando a passagem do espermatozoide no canal cervical ou alterando sua mobilidade. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, o DIU Mirena, em algumas mulheres, também pode inibir a ovulação, além de poder ser indicado pelo ginecologista nos casos de sangramento menstrual excessivo ou ainda para proteger contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal. O DIU Mirena é inserido no útero pelo ginecologista, podendo ser feito no consultório ou em ambiente hospitalar, tendo um efeito que pode durar até 5 anos. Antes de colocar o DIU Mirena o ginecologista deve recomendar a realização de exames das mamas, exames de sangue para detectar infecções sexualmente transmissíveis, e papanicolau, além da avaliação da posição e do tamanho do útero. Para que serve O DIU Mirena é indicado para: Prevenção da gravidez; Tratamento do sangramento menstrual excessivo; Proteção contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal. Além disso, o ginecologista pode indicar a utilização do DIU Mirena para mulheres com endometriose, pois ajudar a diminuir os focos de endometriose, aliviar o sangramento menstrual excessivo ou diminuir as cólicas menstruais, que são comuns na endometriose. Saiba mais sobre a endometriose e outras opções de tratamento. Apesar do DIU Mirena ser indicado como método contraceptivo para prevenir uma gravidez indesejada, esse dispositivo não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo importante sempre utilizar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Como funciona O DIU Mirena libera o hormônio levonorgestrel diretamente no útero, em quantidades baixas, porém de forma constante, o que leva a alterações na camada de revestimento interno do útero, que fica mais fino, tornando o ambiente uterino impróprio para uma gravidez. Além disso, o DIU Mirena deixa o muco do colo do útero mais grosso, dificultando a movimentação do espermatozoide, diminuindo as chances de chegar até o óvulo e ocorrer fecundação. Em algumas mulheres, o DIU Mirena também pode inibir a ovulação. Devido as alterações no útero e tubas uterinas, o DIU Mirena também ajuda a inibir a função de a mobilidade dos espermatozoides, o que também ajuda a prevenir a gravidez. O índice de falha do DIU Mirena é de apenas 0,2% no primeiro ano de uso. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para esclarecer todas as dúvidas sobre o DIU Mirena: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como o DIU Mirena é inserido O DIU Mirena é inserido pelo ginecologista no consultório, sendo colocado após um exame ginecológico. Em alguns casos, este procedimento pode causar dor e desconforto leve, no momento do pinçamento do colo uterino. A colocação do DIU Mirena pode ser feita até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, ou em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida. O DIU Mirena também pode ser usado durante a amamentação, podendo ser inserido quando o útero já tenha retornado ao tamanho normal, não devendo ser colocado nas primeiras 6 semanas após o parto. Além disso, o DIU Mirena pode ser colocado imediatamente após o aborto de primeiro trimestre, desde que não estejam presentes sinais de infecção. Como saber se o DIU Mirena está bem colocado? Apenas o ginecologista consegue saber se o Mirena está inserido corretamente. Durante o exame especular realizado em consultório, percebe-se o fio do DIU presente na vagina. Nem sempre a própria mulher consegue sentir o fio do DIU na vagina, mas isso não significa que o mesmo está mal posicionado. Em alguns casos, fazendo um toque mais fundo na vagina, a mulher pode sentir o fio do DIU e isso significa que se encontra bem posicionado. Cuidados após a colocação do DIU Mirena Na maioria dos casos, os sintomas de adaptação são leves e de pequena duração, mas pode ocorrer tontura e, por isso, o médico pode recomendar que a mulher fique deitada durante 30-40 minutos após a inserção do DIU. Além disso, podem surgir cólicas leves no primeiro dia após a sua colocação. No entanto, se surgir dor intensa ou que dure mais de 3 semanas, deve-se consultar o ginecologista. Após a colocação do DIU Mirena, deve-se evitar relações sexuais pelo menos nas primeiras 24 horas, para que o organismo possa adaptar-se ao novo método contraceptivo. É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona. Quem não deve usar O DIU Mirena não deve ser usado em caso de suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ou recorrente, infecção do trato genital inferior, endometrite pós-parto, aborto nos últimos 3 meses, cervicite, displasia cervical, câncer de útero ou cervical, sangramento uterino anormal não identificado, leiomiomas, hepatite aguda, câncer de fígado. Dúvidas comuns Algumas dúvidas comuns sobre a utilização do DIU Mirena são: 1. Por quanto tempo pode ser usado? O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista. Além disso, o DIU Mirena pode ser removido pelo ginecologista em qualquer momento do tratamento, caso a mulher deseje removê-lo. 2. O DIU Mirena altera a menstruação? O DIU Mirena pode alterar o período menstrual pois é composto por um hormônio que afeta o ciclo da mulher. Durante a sua utilização, podem ser observadas pequenas quantidades de sangue (spotting), dependendo do organismo de cada mulher. Em alguns casos, o sangramento pode ser ausente, deixando de existir menstruação. Quando Mirena é removido do útero pelo ginecologista, como já não existe o efeito do hormônio, a menstruação deverá voltar ao normal. 3. O DIU Mirena prejudica a relação sexual? Durante a utilização do dispositivo não é esperado que interfira com a relação sexual. Se isso acontecer, porque há dor ou porque é possível sentir a presença do dispositivo, é recomendado que se interrompa o contato íntimo e se procure o ginecologista para verificar se o dispositivo está corretamente posicionado. No entanto, em poucos casos, o DIU Mirena também pode causar ressecamento vagina, o que pode dificultar a penetração durante a relação, sendo aconselhado o uso de lubrificantes à base de água, conforme orientação do ginecologista. 4. É possível usar absorvente interno? Durante a utilização de Mirena o mais indicado é usar absorventes externos, porém os absorventes internos ou copos menstruais também podem ser usados, desde que sejam removidos com cuidado para não puxar os fios do dispositivo. 5. O DIU Mirena pode sair sozinho? Raramente. Pode acontecer do Mirena ser expulso do organismo durante o período menstrual. Nestes casos, pode ser difícil perceber que isto aconteceu, devendo por isso a mulher estar atenta ao fluxo menstrual, que se aumentar pode ser sinal de que já não está sob o efeito do hormônio. 6. É possível ficar grávida depois de retirar o dispositivo? O DIU Mirena é um dispositivo que não interfere com a fertilidade e por isso depois de retirado existe a chance de engravidar. Assim, depois de retirar Mirena é recomendado que se utilize outros métodos anticoncepcionais para prevenir a gravidez. 7. Preciso usar outros métodos contraceptivos? O DIU Mirena funciona como um método contraceptivo hormonal e apenas previne a gravidez, não protegendo o organismo contra doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, durante o uso de Mirena é recomendada a utilização de métodos contraceptivos barreira, como a camisinha, que protege contra infecções sexualmente transmissíveis, como HIV ou gonorreia. Além disso, é importante lembrar que é possível engravidar com DIU hormonal como Mirena, porém este é um acontecimento raro que acontece quando o dispositivo se encontra fora da sua posição, podendo provocar uma gravidez ectópica. Saiba como identificar uma possível gravidez utilizando o DIU. 8. Quais são os sintomas de rejeição do DIU Mirena? O DIU Mirena pode se mover ou perfurar a parede do útero no seu deslocamento ou durante a sua colocação, sendo uma situação pouco comum. Alguns dos sintomas de rejeição são: Sangramento fora do período menstrual; Menstruação excessiva; Dor abdominal intensa, Corrimento vaginal pouco comum; Dor durante as relações sexuais. Na presença desses sintomas, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e seja verificado que o DIU saiu do lugar ou que houve lesão na parede do útero.
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Gravidez com DIU: é realmente possível? Uma mulher que utiliza o DIU como método contraceptivo pode, de fato, engravidar, porém essa é uma situação extremamente rara e que acontece principalmente quando o DIU se encontra fora da posição correta, o que facilita a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, é recomendado que a mulher verifique todos os meses se consegue sentir o fio do DIU na região íntima e, caso isso não aconteça, que consulte o ginecologista o mais rápido possível para avaliar se está bem posicionado. Quando a gravidez acontece, é mais fácil de identificar quando o DIU é de cobre, pois nestes casos a menstruação, que continua descendo, fica atrasada. Já no DIU Mirena, por exemplo, como não existe menstruação, a mulher pode demorar até aos primeiros sintomas de gravidez para desconfiar que está grávida. Sintomas de gravidez com DIU Os sintomas de uma gravidez com DIU são semelhantes a qualquer outra gestação e incluem: Náuseas frequentes, especialmente após acordar; Aumento da sensibilidade nas mamas; Surgimento de cólicas e inchaço da barriga; Aumento da vontade para urinar; Cansaço excessivo; Alterações de humor repentinas. É também possível que aconteça atraso na menstruação nas mulheres que usam DIU de cobre, já que esse tipo de dispositivo permite que a menstruação continue acontecendo e, na ausência de menstruação, pode haver suspeita de gravidez. Quando se utiliza DIU hormonais, como o Mirena ou o Jaydess, não há menstruação. Nesse caso, é possível que seja notado um corrimento rosado, o que é indicativo de que o óvulo fecundado foi implantado no útero, no entanto é mais comum que a mulher identifique a gravidez quando surgem os primeiros sintomas. Leia também: 14 primeiros sintomas de gravidez (semana a semana) tuasaude.com/10-primeiros-sintomas-de-gravidez Como saber que o DIU saiu do lugar Em alguns casos, o deslocamento do DIU pode causar alguns sinais e sintomas, como sangramento irregular, dor abdominal e pontadas na parede do útero, sendo importante que o médico seja consultado. No entanto, os sintomas nem sempre estão presentes e, por isso, para saber se o DIU saiu do lugar, pode-se fazer o auto-exame, que consiste em perceber o comprimento do fio. Para isso, deve agachar e, com as mãos limpas, inserir um dedo na vagina até chegar ao colo do útero, que corresponde a uma superfície arredondada em que é possível notar a presença do fio, que costuma ter entre 1 a 2 centímetros. Durante o toque, caso seja notado aumento do comprimento do fio ou não seja possível encontrá-lo, pode ser indicativo de que o DIU saiu do lugar, sendo importante consultar o ginecologista. Para confirmar a posição do DIU, o médico normalmente solicita a realização de um ultrassom transvaginal, pois dessa forma é possível identificar com maior precisão a localização do DIU e, assim, ser feita a recolocação, caso exista a necessidade. Riscos de engravidar com DIU Uma das complicações mais comum de engravidar com o DIU é o risco de aborto, especialmente quando o dispositivo é mantido no útero até algumas semanas de gestação. No entanto, mesmo sendo retirado, o risco é muito superior ao de uma mulher que engravidou sem o DIU. Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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DIU Mirena: o que é, para que serve, como funciona (e dúvidas comuns) DIU Mirena é um dispositivo intra uterino hormonal em forma de T que contém levonorgestrel, um tipo de progesterona, que é liberado em pequenas quantidades e de forma constante no útero, aumentando a espessura do muco cervical e provocando alterações no útero, evitando a passagem do espermatozoide no canal cervical ou alterando sua mobilidade. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, o DIU Mirena, em algumas mulheres, também pode inibir a ovulação, além de poder ser indicado pelo ginecologista nos casos de sangramento menstrual excessivo ou ainda para proteger contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal. O DIU Mirena é inserido no útero pelo ginecologista, podendo ser feito no consultório ou em ambiente hospitalar, tendo um efeito que pode durar até 5 anos. Antes de colocar o DIU Mirena o ginecologista deve recomendar a realização de exames das mamas, exames de sangue para detectar infecções sexualmente transmissíveis, e papanicolau, além da avaliação da posição e do tamanho do útero. Para que serve O DIU Mirena é indicado para: Prevenção da gravidez; Tratamento do sangramento menstrual excessivo; Proteção contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal. Além disso, o ginecologista pode indicar a utilização do DIU Mirena para mulheres com endometriose, pois ajudar a diminuir os focos de endometriose, aliviar o sangramento menstrual excessivo ou diminuir as cólicas menstruais, que são comuns na endometriose. Saiba mais sobre a endometriose e outras opções de tratamento. Apesar do DIU Mirena ser indicado como método contraceptivo para prevenir uma gravidez indesejada, esse dispositivo não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo importante sempre utilizar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Como funciona O DIU Mirena libera o hormônio levonorgestrel diretamente no útero, em quantidades baixas, porém de forma constante, o que leva a alterações na camada de revestimento interno do útero, que fica mais fino, tornando o ambiente uterino impróprio para uma gravidez. Além disso, o DIU Mirena deixa o muco do colo do útero mais grosso, dificultando a movimentação do espermatozoide, diminuindo as chances de chegar até o óvulo e ocorrer fecundação. Em algumas mulheres, o DIU Mirena também pode inibir a ovulação. Devido as alterações no útero e tubas uterinas, o DIU Mirena também ajuda a inibir a função de a mobilidade dos espermatozoides, o que também ajuda a prevenir a gravidez. O índice de falha do DIU Mirena é de apenas 0,2% no primeiro ano de uso. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para esclarecer todas as dúvidas sobre o DIU Mirena: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como o DIU Mirena é inserido O DIU Mirena é inserido pelo ginecologista no consultório, sendo colocado após um exame ginecológico. Em alguns casos, este procedimento pode causar dor e desconforto leve, no momento do pinçamento do colo uterino. A colocação do DIU Mirena pode ser feita até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, ou em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida. O DIU Mirena também pode ser usado durante a amamentação, podendo ser inserido quando o útero já tenha retornado ao tamanho normal, não devendo ser colocado nas primeiras 6 semanas após o parto. Além disso, o DIU Mirena pode ser colocado imediatamente após o aborto de primeiro trimestre, desde que não estejam presentes sinais de infecção. Como saber se o DIU Mirena está bem colocado? Apenas o ginecologista consegue saber se o Mirena está inserido corretamente. Durante o exame especular realizado em consultório, percebe-se o fio do DIU presente na vagina. Nem sempre a própria mulher consegue sentir o fio do DIU na vagina, mas isso não significa que o mesmo está mal posicionado. Em alguns casos, fazendo um toque mais fundo na vagina, a mulher pode sentir o fio do DIU e isso significa que se encontra bem posicionado. Cuidados após a colocação do DIU Mirena Na maioria dos casos, os sintomas de adaptação são leves e de pequena duração, mas pode ocorrer tontura e, por isso, o médico pode recomendar que a mulher fique deitada durante 30-40 minutos após a inserção do DIU. Além disso, podem surgir cólicas leves no primeiro dia após a sua colocação. No entanto, se surgir dor intensa ou que dure mais de 3 semanas, deve-se consultar o ginecologista. Após a colocação do DIU Mirena, deve-se evitar relações sexuais pelo menos nas primeiras 24 horas, para que o organismo possa adaptar-se ao novo método contraceptivo. É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona. Quem não deve usar O DIU Mirena não deve ser usado em caso de suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ou recorrente, infecção do trato genital inferior, endometrite pós-parto, aborto nos últimos 3 meses, cervicite, displasia cervical, câncer de útero ou cervical, sangramento uterino anormal não identificado, leiomiomas, hepatite aguda, câncer de fígado. Dúvidas comuns Algumas dúvidas comuns sobre a utilização do DIU Mirena são: 1. Por quanto tempo pode ser usado? O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista. Além disso, o DIU Mirena pode ser removido pelo ginecologista em qualquer momento do tratamento, caso a mulher deseje removê-lo. 2. O DIU Mirena altera a menstruação? O DIU Mirena pode alterar o período menstrual pois é composto por um hormônio que afeta o ciclo da mulher. Durante a sua utilização, podem ser observadas pequenas quantidades de sangue (spotting), dependendo do organismo de cada mulher. Em alguns casos, o sangramento pode ser ausente, deixando de existir menstruação. Quando Mirena é removido do útero pelo ginecologista, como já não existe o efeito do hormônio, a menstruação deverá voltar ao normal. 3. O DIU Mirena prejudica a relação sexual? Durante a utilização do dispositivo não é esperado que interfira com a relação sexual. Se isso acontecer, porque há dor ou porque é possível sentir a presença do dispositivo, é recomendado que se interrompa o contato íntimo e se procure o ginecologista para verificar se o dispositivo está corretamente posicionado. No entanto, em poucos casos, o DIU Mirena também pode causar ressecamento vagina, o que pode dificultar a penetração durante a relação, sendo aconselhado o uso de lubrificantes à base de água, conforme orientação do ginecologista. 4. É possível usar absorvente interno? Durante a utilização de Mirena o mais indicado é usar absorventes externos, porém os absorventes internos ou copos menstruais também podem ser usados, desde que sejam removidos com cuidado para não puxar os fios do dispositivo. 5. O DIU Mirena pode sair sozinho? Raramente. Pode acontecer do Mirena ser expulso do organismo durante o período menstrual. Nestes casos, pode ser difícil perceber que isto aconteceu, devendo por isso a mulher estar atenta ao fluxo menstrual, que se aumentar pode ser sinal de que já não está sob o efeito do hormônio. 6. É possível ficar grávida depois de retirar o dispositivo? O DIU Mirena é um dispositivo que não interfere com a fertilidade e por isso depois de retirado existe a chance de engravidar. Assim, depois de retirar Mirena é recomendado que se utilize outros métodos anticoncepcionais para prevenir a gravidez. 7. Preciso usar outros métodos contraceptivos? O DIU Mirena funciona como um método contraceptivo hormonal e apenas previne a gravidez, não protegendo o organismo contra doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, durante o uso de Mirena é recomendada a utilização de métodos contraceptivos barreira, como a camisinha, que protege contra infecções sexualmente transmissíveis, como HIV ou gonorreia. Além disso, é importante lembrar que é possível engravidar com DIU hormonal como Mirena, porém este é um acontecimento raro que acontece quando o dispositivo se encontra fora da sua posição, podendo provocar uma gravidez ectópica. Saiba como identificar uma possível gravidez utilizando o DIU. 8. Quais são os sintomas de rejeição do DIU Mirena? O DIU Mirena pode se mover ou perfurar a parede do útero no seu deslocamento ou durante a sua colocação, sendo uma situação pouco comum. Alguns dos sintomas de rejeição são: Sangramento fora do período menstrual; Menstruação excessiva; Dor abdominal intensa, Corrimento vaginal pouco comum; Dor durante as relações sexuais. Na presença desses sintomas, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e seja verificado que o DIU saiu do lugar ou que houve lesão na parede do útero.
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Gravidez com DIU: é realmente possível? Uma mulher que utiliza o DIU como método contraceptivo pode, de fato, engravidar, porém essa é uma situação extremamente rara e que acontece principalmente quando o DIU se encontra fora da posição correta, o que facilita a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, é recomendado que a mulher verifique todos os meses se consegue sentir o fio do DIU na região íntima e, caso isso não aconteça, que consulte o ginecologista o mais rápido possível para avaliar se está bem posicionado. Quando a gravidez acontece, é mais fácil de identificar quando o DIU é de cobre, pois nestes casos a menstruação, que continua descendo, fica atrasada. Já no DIU Mirena, por exemplo, como não existe menstruação, a mulher pode demorar até aos primeiros sintomas de gravidez para desconfiar que está grávida. Sintomas de gravidez com DIU Os sintomas de uma gravidez com DIU são semelhantes a qualquer outra gestação e incluem: Náuseas frequentes, especialmente após acordar; Aumento da sensibilidade nas mamas; Surgimento de cólicas e inchaço da barriga; Aumento da vontade para urinar; Cansaço excessivo; Alterações de humor repentinas. É também possível que aconteça atraso na menstruação nas mulheres que usam DIU de cobre, já que esse tipo de dispositivo permite que a menstruação continue acontecendo e, na ausência de menstruação, pode haver suspeita de gravidez. Quando se utiliza DIU hormonais, como o Mirena ou o Jaydess, não há menstruação. Nesse caso, é possível que seja notado um corrimento rosado, o que é indicativo de que o óvulo fecundado foi implantado no útero, no entanto é mais comum que a mulher identifique a gravidez quando surgem os primeiros sintomas. Leia também: 14 primeiros sintomas de gravidez (semana a semana) tuasaude.com/10-primeiros-sintomas-de-gravidez Como saber que o DIU saiu do lugar Em alguns casos, o deslocamento do DIU pode causar alguns sinais e sintomas, como sangramento irregular, dor abdominal e pontadas na parede do útero, sendo importante que o médico seja consultado. No entanto, os sintomas nem sempre estão presentes e, por isso, para saber se o DIU saiu do lugar, pode-se fazer o auto-exame, que consiste em perceber o comprimento do fio. Para isso, deve agachar e, com as mãos limpas, inserir um dedo na vagina até chegar ao colo do útero, que corresponde a uma superfície arredondada em que é possível notar a presença do fio, que costuma ter entre 1 a 2 centímetros. Durante o toque, caso seja notado aumento do comprimento do fio ou não seja possível encontrá-lo, pode ser indicativo de que o DIU saiu do lugar, sendo importante consultar o ginecologista. Para confirmar a posição do DIU, o médico normalmente solicita a realização de um ultrassom transvaginal, pois dessa forma é possível identificar com maior precisão a localização do DIU e, assim, ser feita a recolocação, caso exista a necessidade. Riscos de engravidar com DIU Uma das complicações mais comum de engravidar com o DIU é o risco de aborto, especialmente quando o dispositivo é mantido no útero até algumas semanas de gestação. No entanto, mesmo sendo retirado, o risco é muito superior ao de uma mulher que engravidou sem o DIU. Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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ApresentaçãoOs Dispositivos Intrauterinos (DIUs) em uso na prática diária , tanto o de cobre quanto o Sis-tema Intrauterino com Levonorgestrel (SIULNG) são métodos seguros e bem tolerados, com taxas de falha na vida real semelhantes à esterilização cirúrgica feminina. Entretanto, segundo os dados do Ministério da Saúde , somente 1,9% das mulheres em idade fértil no Brasil usam o DIU de cobre. O seu custo /benefício é excepcional e é oferecido pela rede pública de saúde. No mercado o DIU hormonal (SIULNG) , que já é fornecido pelos convênios médicos. Nos critérios de elegibilidade para uso dos métodos contraceptivos, propostos pela OMS , para orientação dos médicos e profissionais da saúde, os DIUs , tem um amplo espectro para sua indicação, com escassas situações onde não devem ser utilizados. Basicamente estas se restringem às mulheres que sangram muito ou têm cólicas, miomas grandes ou tumores no útero. Durante décadas o seu uso foi contraindicado para mulheres nulíparas, estando estas listadas no rol de contraindicações relativas. Com o evoluir da tecnologia de fabricação e com as novas publicações a respeito, oferecendo resultados altamente positivos, tem se verificado um crescimento do uso do DIU nestas pacientes, em todo mundo. Nesta revisão bibliográfica realizada pelo Prof Rogério Bonassi e referendada pela Comissão Nacional Especializada de Anticoncepção da Febrasgo, o autor foca especificamente uma situação que os médicos se deparam com muita frequência na sua prática diária que é a escolha de um método contraceptivo de longa duração para pacientes jovens , adolescentes e nulíparas. Nestas situações os DIUs tem um lugar especial nas indicações. O conteúdo do texto mostra claramente que esta pode ser uma boa opção para o ginecologista. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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ApresentaçãoOs Dispositivos Intrauterinos (DIUs) em uso na prática diária , tanto o de cobre quanto o Sis-tema Intrauterino com Levonorgestrel (SIULNG) são métodos seguros e bem tolerados, com taxas de falha na vida real semelhantes à esterilização cirúrgica feminina. Entretanto, segundo os dados do Ministério da Saúde , somente 1,9% das mulheres em idade fértil no Brasil usam o DIU de cobre. O seu custo /benefício é excepcional e é oferecido pela rede pública de saúde. No mercado o DIU hormonal (SIULNG) , que já é fornecido pelos convênios médicos. Nos critérios de elegibilidade para uso dos métodos contraceptivos, propostos pela OMS , para orientação dos médicos e profissionais da saúde, os DIUs , tem um amplo espectro para sua indicação, com escassas situações onde não devem ser utilizados. Basicamente estas se restringem às mulheres que sangram muito ou têm cólicas, miomas grandes ou tumores no útero. Durante décadas o seu uso foi contraindicado para mulheres nulíparas, estando estas listadas no rol de contraindicações relativas. Com o evoluir da tecnologia de fabricação e com as novas publicações a respeito, oferecendo resultados altamente positivos, tem se verificado um crescimento do uso do DIU nestas pacientes, em todo mundo. Nesta revisão bibliográfica realizada pelo Prof Rogério Bonassi e referendada pela Comissão Nacional Especializada de Anticoncepção da Febrasgo, o autor foca especificamente uma situação que os médicos se deparam com muita frequência na sua prática diária que é a escolha de um método contraceptivo de longa duração para pacientes jovens , adolescentes e nulíparas. Nestas situações os DIUs tem um lugar especial nas indicações. O conteúdo do texto mostra claramente que esta pode ser uma boa opção para o ginecologista. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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Inicialmente utilizam-se 800 mg de misoprostol vaginal, podendo ser repetida a dose se necessário (Tabela27.4). A paciente deve ser aconselhada de que o sangramento é mais intenso que o menstrual, potencialmenteacompanhado de cólicas e que a cirurgia poderá estar indicada se a expulsão não for completaTratamento cirúrgico. Mulheres que se apresentam com hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecçãodevem ser tratadas urgentemente pelo esvaziamento uterino (ACOG, 2015). O esvaziamento cirúrgicotambém tem preferência em outras situações, incluindo a presença de complicações médicas, tais comoanemia grave, desordens da coagulação e doença cardiovascular.
Até 12 semanas são procedimentos de escolha a dilatação seguida de aspiração a vácuo ou de curetagem(Capítulo 96). A aspiração é superior à curetagem (ACOG, 2015). A utilização de rotina de curetagem após aaspiração não traz nenhuma vantagem e está contraindicada.
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ApresentaçãoOs Dispositivos Intrauterinos (DIUs) em uso na prática diária , tanto o de cobre quanto o Sis-tema Intrauterino com Levonorgestrel (SIULNG) são métodos seguros e bem tolerados, com taxas de falha na vida real semelhantes à esterilização cirúrgica feminina. Entretanto, segundo os dados do Ministério da Saúde , somente 1,9% das mulheres em idade fértil no Brasil usam o DIU de cobre. O seu custo /benefício é excepcional e é oferecido pela rede pública de saúde. No mercado o DIU hormonal (SIULNG) , que já é fornecido pelos convênios médicos. Nos critérios de elegibilidade para uso dos métodos contraceptivos, propostos pela OMS , para orientação dos médicos e profissionais da saúde, os DIUs , tem um amplo espectro para sua indicação, com escassas situações onde não devem ser utilizados. Basicamente estas se restringem às mulheres que sangram muito ou têm cólicas, miomas grandes ou tumores no útero. Durante décadas o seu uso foi contraindicado para mulheres nulíparas, estando estas listadas no rol de contraindicações relativas. Com o evoluir da tecnologia de fabricação e com as novas publicações a respeito, oferecendo resultados altamente positivos, tem se verificado um crescimento do uso do DIU nestas pacientes, em todo mundo. Nesta revisão bibliográfica realizada pelo Prof Rogério Bonassi e referendada pela Comissão Nacional Especializada de Anticoncepção da Febrasgo, o autor foca especificamente uma situação que os médicos se deparam com muita frequência na sua prática diária que é a escolha de um método contraceptivo de longa duração para pacientes jovens , adolescentes e nulíparas. Nestas situações os DIUs tem um lugar especial nas indicações. O conteúdo do texto mostra claramente que esta pode ser uma boa opção para o ginecologista. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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AcompanhamentoAvaliação dos sinais vitais e perfusão periférica (de hora em hora até o fim da fase de expansão, passando para 4/4 h na fase de manutenção)Hemograma de controle a cada 4 h e antes da alta da observaçãoContagem de plaquetas a cada 12 h, glicemia e demais exames a critério clínicoAvalie o volume urinário horário pelo menos nas primeiras 4 hA hidratação venosa pode ser substituída pela via oral após normalização do hematócrito, dos sinais vitais e do débito urinário. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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AcompanhamentoAvaliação dos sinais vitais e perfusão periférica (de hora em hora até o fim da fase de expansão, passando para 4/4 h na fase de manutenção)Hemograma de controle a cada 4 h e antes da alta da observaçãoContagem de plaquetas a cada 12 h, glicemia e demais exames a critério clínicoAvalie o volume urinário horário pelo menos nas primeiras 4 hA hidratação venosa pode ser substituída pela via oral após normalização do hematócrito, dos sinais vitais e do débito urinário. | DIU Mirena: o que é, para que serve, como funciona (e dúvidas comuns) DIU Mirena é um dispositivo intra uterino hormonal em forma de T que contém levonorgestrel, um tipo de progesterona, que é liberado em pequenas quantidades e de forma constante no útero, aumentando a espessura do muco cervical e provocando alterações no útero, evitando a passagem do espermatozoide no canal cervical ou alterando sua mobilidade. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, o DIU Mirena, em algumas mulheres, também pode inibir a ovulação, além de poder ser indicado pelo ginecologista nos casos de sangramento menstrual excessivo ou ainda para proteger contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal. O DIU Mirena é inserido no útero pelo ginecologista, podendo ser feito no consultório ou em ambiente hospitalar, tendo um efeito que pode durar até 5 anos. Antes de colocar o DIU Mirena o ginecologista deve recomendar a realização de exames das mamas, exames de sangue para detectar infecções sexualmente transmissíveis, e papanicolau, além da avaliação da posição e do tamanho do útero. Para que serve O DIU Mirena é indicado para: Prevenção da gravidez; Tratamento do sangramento menstrual excessivo; Proteção contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal. Além disso, o ginecologista pode indicar a utilização do DIU Mirena para mulheres com endometriose, pois ajudar a diminuir os focos de endometriose, aliviar o sangramento menstrual excessivo ou diminuir as cólicas menstruais, que são comuns na endometriose. Saiba mais sobre a endometriose e outras opções de tratamento. Apesar do DIU Mirena ser indicado como método contraceptivo para prevenir uma gravidez indesejada, esse dispositivo não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo importante sempre utilizar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Como funciona O DIU Mirena libera o hormônio levonorgestrel diretamente no útero, em quantidades baixas, porém de forma constante, o que leva a alterações na camada de revestimento interno do útero, que fica mais fino, tornando o ambiente uterino impróprio para uma gravidez. Além disso, o DIU Mirena deixa o muco do colo do útero mais grosso, dificultando a movimentação do espermatozoide, diminuindo as chances de chegar até o óvulo e ocorrer fecundação. Em algumas mulheres, o DIU Mirena também pode inibir a ovulação. Devido as alterações no útero e tubas uterinas, o DIU Mirena também ajuda a inibir a função de a mobilidade dos espermatozoides, o que também ajuda a prevenir a gravidez. O índice de falha do DIU Mirena é de apenas 0,2% no primeiro ano de uso. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para esclarecer todas as dúvidas sobre o DIU Mirena: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como o DIU Mirena é inserido O DIU Mirena é inserido pelo ginecologista no consultório, sendo colocado após um exame ginecológico. Em alguns casos, este procedimento pode causar dor e desconforto leve, no momento do pinçamento do colo uterino. A colocação do DIU Mirena pode ser feita até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, ou em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida. O DIU Mirena também pode ser usado durante a amamentação, podendo ser inserido quando o útero já tenha retornado ao tamanho normal, não devendo ser colocado nas primeiras 6 semanas após o parto. Além disso, o DIU Mirena pode ser colocado imediatamente após o aborto de primeiro trimestre, desde que não estejam presentes sinais de infecção. Como saber se o DIU Mirena está bem colocado? Apenas o ginecologista consegue saber se o Mirena está inserido corretamente. Durante o exame especular realizado em consultório, percebe-se o fio do DIU presente na vagina. Nem sempre a própria mulher consegue sentir o fio do DIU na vagina, mas isso não significa que o mesmo está mal posicionado. Em alguns casos, fazendo um toque mais fundo na vagina, a mulher pode sentir o fio do DIU e isso significa que se encontra bem posicionado. Cuidados após a colocação do DIU Mirena Na maioria dos casos, os sintomas de adaptação são leves e de pequena duração, mas pode ocorrer tontura e, por isso, o médico pode recomendar que a mulher fique deitada durante 30-40 minutos após a inserção do DIU. Além disso, podem surgir cólicas leves no primeiro dia após a sua colocação. No entanto, se surgir dor intensa ou que dure mais de 3 semanas, deve-se consultar o ginecologista. Após a colocação do DIU Mirena, deve-se evitar relações sexuais pelo menos nas primeiras 24 horas, para que o organismo possa adaptar-se ao novo método contraceptivo. É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona. Quem não deve usar O DIU Mirena não deve ser usado em caso de suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ou recorrente, infecção do trato genital inferior, endometrite pós-parto, aborto nos últimos 3 meses, cervicite, displasia cervical, câncer de útero ou cervical, sangramento uterino anormal não identificado, leiomiomas, hepatite aguda, câncer de fígado. Dúvidas comuns Algumas dúvidas comuns sobre a utilização do DIU Mirena são: 1. Por quanto tempo pode ser usado? O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista. Além disso, o DIU Mirena pode ser removido pelo ginecologista em qualquer momento do tratamento, caso a mulher deseje removê-lo. 2. O DIU Mirena altera a menstruação? O DIU Mirena pode alterar o período menstrual pois é composto por um hormônio que afeta o ciclo da mulher. Durante a sua utilização, podem ser observadas pequenas quantidades de sangue (spotting), dependendo do organismo de cada mulher. Em alguns casos, o sangramento pode ser ausente, deixando de existir menstruação. Quando Mirena é removido do útero pelo ginecologista, como já não existe o efeito do hormônio, a menstruação deverá voltar ao normal. 3. O DIU Mirena prejudica a relação sexual? Durante a utilização do dispositivo não é esperado que interfira com a relação sexual. Se isso acontecer, porque há dor ou porque é possível sentir a presença do dispositivo, é recomendado que se interrompa o contato íntimo e se procure o ginecologista para verificar se o dispositivo está corretamente posicionado. No entanto, em poucos casos, o DIU Mirena também pode causar ressecamento vagina, o que pode dificultar a penetração durante a relação, sendo aconselhado o uso de lubrificantes à base de água, conforme orientação do ginecologista. 4. É possível usar absorvente interno? Durante a utilização de Mirena o mais indicado é usar absorventes externos, porém os absorventes internos ou copos menstruais também podem ser usados, desde que sejam removidos com cuidado para não puxar os fios do dispositivo. 5. O DIU Mirena pode sair sozinho? Raramente. Pode acontecer do Mirena ser expulso do organismo durante o período menstrual. Nestes casos, pode ser difícil perceber que isto aconteceu, devendo por isso a mulher estar atenta ao fluxo menstrual, que se aumentar pode ser sinal de que já não está sob o efeito do hormônio. 6. É possível ficar grávida depois de retirar o dispositivo? O DIU Mirena é um dispositivo que não interfere com a fertilidade e por isso depois de retirado existe a chance de engravidar. Assim, depois de retirar Mirena é recomendado que se utilize outros métodos anticoncepcionais para prevenir a gravidez. 7. Preciso usar outros métodos contraceptivos? O DIU Mirena funciona como um método contraceptivo hormonal e apenas previne a gravidez, não protegendo o organismo contra doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, durante o uso de Mirena é recomendada a utilização de métodos contraceptivos barreira, como a camisinha, que protege contra infecções sexualmente transmissíveis, como HIV ou gonorreia. Além disso, é importante lembrar que é possível engravidar com DIU hormonal como Mirena, porém este é um acontecimento raro que acontece quando o dispositivo se encontra fora da sua posição, podendo provocar uma gravidez ectópica. Saiba como identificar uma possível gravidez utilizando o DIU. 8. Quais são os sintomas de rejeição do DIU Mirena? O DIU Mirena pode se mover ou perfurar a parede do útero no seu deslocamento ou durante a sua colocação, sendo uma situação pouco comum. Alguns dos sintomas de rejeição são: Sangramento fora do período menstrual; Menstruação excessiva; Dor abdominal intensa, Corrimento vaginal pouco comum; Dor durante as relações sexuais. Na presença desses sintomas, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e seja verificado que o DIU saiu do lugar ou que houve lesão na parede do útero.
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. | DIU Mirena: o que é, para que serve, como funciona (e dúvidas comuns) DIU Mirena é um dispositivo intra uterino hormonal em forma de T que contém levonorgestrel, um tipo de progesterona, que é liberado em pequenas quantidades e de forma constante no útero, aumentando a espessura do muco cervical e provocando alterações no útero, evitando a passagem do espermatozoide no canal cervical ou alterando sua mobilidade. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, o DIU Mirena, em algumas mulheres, também pode inibir a ovulação, além de poder ser indicado pelo ginecologista nos casos de sangramento menstrual excessivo ou ainda para proteger contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal. O DIU Mirena é inserido no útero pelo ginecologista, podendo ser feito no consultório ou em ambiente hospitalar, tendo um efeito que pode durar até 5 anos. Antes de colocar o DIU Mirena o ginecologista deve recomendar a realização de exames das mamas, exames de sangue para detectar infecções sexualmente transmissíveis, e papanicolau, além da avaliação da posição e do tamanho do útero. Para que serve O DIU Mirena é indicado para: Prevenção da gravidez; Tratamento do sangramento menstrual excessivo; Proteção contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal. Além disso, o ginecologista pode indicar a utilização do DIU Mirena para mulheres com endometriose, pois ajudar a diminuir os focos de endometriose, aliviar o sangramento menstrual excessivo ou diminuir as cólicas menstruais, que são comuns na endometriose. Saiba mais sobre a endometriose e outras opções de tratamento. Apesar do DIU Mirena ser indicado como método contraceptivo para prevenir uma gravidez indesejada, esse dispositivo não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo importante sempre utilizar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Como funciona O DIU Mirena libera o hormônio levonorgestrel diretamente no útero, em quantidades baixas, porém de forma constante, o que leva a alterações na camada de revestimento interno do útero, que fica mais fino, tornando o ambiente uterino impróprio para uma gravidez. Além disso, o DIU Mirena deixa o muco do colo do útero mais grosso, dificultando a movimentação do espermatozoide, diminuindo as chances de chegar até o óvulo e ocorrer fecundação. Em algumas mulheres, o DIU Mirena também pode inibir a ovulação. Devido as alterações no útero e tubas uterinas, o DIU Mirena também ajuda a inibir a função de a mobilidade dos espermatozoides, o que também ajuda a prevenir a gravidez. O índice de falha do DIU Mirena é de apenas 0,2% no primeiro ano de uso. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para esclarecer todas as dúvidas sobre o DIU Mirena: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como o DIU Mirena é inserido O DIU Mirena é inserido pelo ginecologista no consultório, sendo colocado após um exame ginecológico. Em alguns casos, este procedimento pode causar dor e desconforto leve, no momento do pinçamento do colo uterino. A colocação do DIU Mirena pode ser feita até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, ou em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida. O DIU Mirena também pode ser usado durante a amamentação, podendo ser inserido quando o útero já tenha retornado ao tamanho normal, não devendo ser colocado nas primeiras 6 semanas após o parto. Além disso, o DIU Mirena pode ser colocado imediatamente após o aborto de primeiro trimestre, desde que não estejam presentes sinais de infecção. Como saber se o DIU Mirena está bem colocado? Apenas o ginecologista consegue saber se o Mirena está inserido corretamente. Durante o exame especular realizado em consultório, percebe-se o fio do DIU presente na vagina. Nem sempre a própria mulher consegue sentir o fio do DIU na vagina, mas isso não significa que o mesmo está mal posicionado. Em alguns casos, fazendo um toque mais fundo na vagina, a mulher pode sentir o fio do DIU e isso significa que se encontra bem posicionado. Cuidados após a colocação do DIU Mirena Na maioria dos casos, os sintomas de adaptação são leves e de pequena duração, mas pode ocorrer tontura e, por isso, o médico pode recomendar que a mulher fique deitada durante 30-40 minutos após a inserção do DIU. Além disso, podem surgir cólicas leves no primeiro dia após a sua colocação. No entanto, se surgir dor intensa ou que dure mais de 3 semanas, deve-se consultar o ginecologista. Após a colocação do DIU Mirena, deve-se evitar relações sexuais pelo menos nas primeiras 24 horas, para que o organismo possa adaptar-se ao novo método contraceptivo. É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona. Quem não deve usar O DIU Mirena não deve ser usado em caso de suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ou recorrente, infecção do trato genital inferior, endometrite pós-parto, aborto nos últimos 3 meses, cervicite, displasia cervical, câncer de útero ou cervical, sangramento uterino anormal não identificado, leiomiomas, hepatite aguda, câncer de fígado. Dúvidas comuns Algumas dúvidas comuns sobre a utilização do DIU Mirena são: 1. Por quanto tempo pode ser usado? O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista. Além disso, o DIU Mirena pode ser removido pelo ginecologista em qualquer momento do tratamento, caso a mulher deseje removê-lo. 2. O DIU Mirena altera a menstruação? O DIU Mirena pode alterar o período menstrual pois é composto por um hormônio que afeta o ciclo da mulher. Durante a sua utilização, podem ser observadas pequenas quantidades de sangue (spotting), dependendo do organismo de cada mulher. Em alguns casos, o sangramento pode ser ausente, deixando de existir menstruação. Quando Mirena é removido do útero pelo ginecologista, como já não existe o efeito do hormônio, a menstruação deverá voltar ao normal. 3. O DIU Mirena prejudica a relação sexual? Durante a utilização do dispositivo não é esperado que interfira com a relação sexual. Se isso acontecer, porque há dor ou porque é possível sentir a presença do dispositivo, é recomendado que se interrompa o contato íntimo e se procure o ginecologista para verificar se o dispositivo está corretamente posicionado. No entanto, em poucos casos, o DIU Mirena também pode causar ressecamento vagina, o que pode dificultar a penetração durante a relação, sendo aconselhado o uso de lubrificantes à base de água, conforme orientação do ginecologista. 4. É possível usar absorvente interno? Durante a utilização de Mirena o mais indicado é usar absorventes externos, porém os absorventes internos ou copos menstruais também podem ser usados, desde que sejam removidos com cuidado para não puxar os fios do dispositivo. 5. O DIU Mirena pode sair sozinho? Raramente. Pode acontecer do Mirena ser expulso do organismo durante o período menstrual. Nestes casos, pode ser difícil perceber que isto aconteceu, devendo por isso a mulher estar atenta ao fluxo menstrual, que se aumentar pode ser sinal de que já não está sob o efeito do hormônio. 6. É possível ficar grávida depois de retirar o dispositivo? O DIU Mirena é um dispositivo que não interfere com a fertilidade e por isso depois de retirado existe a chance de engravidar. Assim, depois de retirar Mirena é recomendado que se utilize outros métodos anticoncepcionais para prevenir a gravidez. 7. Preciso usar outros métodos contraceptivos? O DIU Mirena funciona como um método contraceptivo hormonal e apenas previne a gravidez, não protegendo o organismo contra doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, durante o uso de Mirena é recomendada a utilização de métodos contraceptivos barreira, como a camisinha, que protege contra infecções sexualmente transmissíveis, como HIV ou gonorreia. Além disso, é importante lembrar que é possível engravidar com DIU hormonal como Mirena, porém este é um acontecimento raro que acontece quando o dispositivo se encontra fora da sua posição, podendo provocar uma gravidez ectópica. Saiba como identificar uma possível gravidez utilizando o DIU. 8. Quais são os sintomas de rejeição do DIU Mirena? O DIU Mirena pode se mover ou perfurar a parede do útero no seu deslocamento ou durante a sua colocação, sendo uma situação pouco comum. Alguns dos sintomas de rejeição são: Sangramento fora do período menstrual; Menstruação excessiva; Dor abdominal intensa, Corrimento vaginal pouco comum; Dor durante as relações sexuais. Na presença desses sintomas, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e seja verificado que o DIU saiu do lugar ou que houve lesão na parede do útero.
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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••••1.
2.
3.
4.
5.
6.
A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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AcompanhamentoAvaliação dos sinais vitais e perfusão periférica (de hora em hora até o fim da fase de expansão, passando para 4/4 h na fase de manutenção)Hemograma de controle a cada 4 h e antes da alta da observaçãoContagem de plaquetas a cada 12 h, glicemia e demais exames a critério clínicoAvalie o volume urinário horário pelo menos nas primeiras 4 hA hidratação venosa pode ser substituída pela via oral após normalização do hematócrito, dos sinais vitais e do débito urinário. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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AcompanhamentoAvaliação dos sinais vitais e perfusão periférica (de hora em hora até o fim da fase de expansão, passando para 4/4 h na fase de manutenção)Hemograma de controle a cada 4 h e antes da alta da observaçãoContagem de plaquetas a cada 12 h, glicemia e demais exames a critério clínicoAvalie o volume urinário horário pelo menos nas primeiras 4 hA hidratação venosa pode ser substituída pela via oral após normalização do hematócrito, dos sinais vitais e do débito urinário. |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A principal contraindicação se dá pela vigência de DST ou pelo risco aumentado em contraí-las. Na vigência de sangramentosvaginais não esclarecidos, faz-se necessário investigá-los apropriadamente e excluir a presença de neoplasias, antes de se inseriro DIU (Quadro 57.2).1,45,46O DIU-LNG é bem tolerado; porém, nos primeiros 3 meses de sua inserção, é comum alteração no fluxo menstrual,evidenciada por sangramento irregular (spotting) em 67% e amenorreia em 11%.45,46Quadro 57.2 Contraindicações ao uso do DIU.
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Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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AcompanhamentoAvaliação dos sinais vitais e perfusão periférica (de hora em hora até o fim da fase de expansão, passando para 4/4 h na fase de manutenção)Hemograma de controle a cada 4 h e antes da alta da observaçãoContagem de plaquetas a cada 12 h, glicemia e demais exames a critério clínicoAvalie o volume urinário horário pelo menos nas primeiras 4 hA hidratação venosa pode ser substituída pela via oral após normalização do hematócrito, dos sinais vitais e do débito urinário. |
28,915 | Quais são as chances de eu não ter câncer após o sangramento espontâneo no seio esquerdo e os resultados da ultrassonografia indicarem um derrame papilar hemorrágico e um cisto complexo birads? | meu seio esquerdo teve um sangramento espontâneo um dia após fiz uma ultrassonografia e no resultado apareceu derrame papilar hemorrágico um cisto complexo e birads precisei fazer uma biópsia gostaria de saber quais são as chances que tenho de não estar com câncer | boa tarde desgrava papilar hemorrágica significa sangramento espontâneo pelo bico do peito é um achado suspeito de ser maligno e deve ser investigado a principal causa de saída de secreção com sangue pelo mamilo são papilomas tumores que crescem dentro dos ductos mamários e não são malignos mas são lesões que devem ser investigadas por aumentar o risco de câncer câncer de mama invasor ou tumores in situ iniciais também podem ser causas de saída de sangue pelo mamilo a classificação de birads classifica a chance de a imagem da mamografia ou ultrassom ser maligna e o birads é composto de uma gama muito grande de lesões variando de de chance de ser câncer portanto agora que você já fez a biópsia é aguardar o resultado e procurar seu mastologista para ele te orientar sobre a conduta mais adequada a seguir | Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994).
---
Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
---
Quando o descolamento se limita à pequena porção da placenta, pode confundir-se, uma vez afastadaspossíveis lesões do colo uterino, com a ruptura do seio marginal (Rezende & Barcellos, 1958; 1959). As dúvidassomente se resolvem pelo exame pós-parto dos anexos, que mostra a existência de trombo escuro, firme,organizado e aderente à luz do seio marginal.
UltrassonografiaO coágulo é identificado apenas à ultrassonografia em 25% dos casos (Oyelese & Ananth, 2006). A imagemsonográfica no DPP depende da extensão e da localização do coágulo, assim como da duração do acidente(Figura 31.7). A localização mais frequente do hematoma é a subcoriônica. Na fase aguda, o hematoma costumaser hiper/isoecoico comparado com a placenta; nesses casos, a ultrassonografia pode mostrar apenas placentaheterogênea e espessada (> 5 cm). Posteriormente, dentro de 1 semana, o hematoma torna-se hipoecoico e,após 2 semanas, sonolucente (Oyelese & Ananth, 2006) (Figura 31.8).
---
Em razão de sua raridade relativa, a epidemiologia dos sarcomas e carcinossarcomas uterinos não foi muito estudada. Como consequência, relativamente poucos fatores de risco fo-ram identificados, entre eles, exposição crônica ao hiperestro-genismo, uso de tamoxifeno, raça afro-americana e irradiação pélvica anterior. Por outro lado, o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) e tabagismo parecem reduzir o risco de alguns desses tumores.
PATOGÊNESEOs leiomiossarcomas têm origem monoclonal e, embora tenha sido comumente presumido que fossem oriundos de leiomio-mas benignos, na maioria dos casos isso não é verdade. Eles parecem desenvolver-se de novo como lesão solitária (Zhang, 2006). Contudo, são encontrados com frequência na proxi-midade de leiomiomas. Corroborando essa teoria, os leiomios-sarcomas têm vias moleculares distintas dos leiomiomas ou do miométrio normal (Quade, 2004; Skubitz, 2003).
---
Manejo de pacientes com carcinoma seroso papilar uterinoEsse tipo extremamente agressivo de carcinoma endometrial é raro, sendo, portanto, difícil conduzir ensaios randomizados. Consequentemente, em sua maioria, os dados são unicêntricos e obtidos em análises retrospectivas. O tratamento em geral é individualizado, mas frequentemente é muito diferente daque-le para o adenocarcinoma endometrioide.
Se a biópsia pré-operatória indica características sero-sas, recomenda-se realizar estadiamento cirúrgico abrangente do CSPU. Esse estadiamento inclui histerectomia abdomi-nal total, SOB, lavados peritoneais, dissecção dos linfonodos pélvicos e para-aórticos, omentectomia e biópsias peritoneais (Chan, 2003). Mesmo a doença não invasiva frequentemente é metastática (Gehrig, 2001). Felizmente, as pacientes tendem a ter bom prognóstico se o estadiamento cirúrgico confirmar que a doença está restrita ao útero (estágio I/II) (Grice, 1998). | Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994).
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Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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Quando o descolamento se limita à pequena porção da placenta, pode confundir-se, uma vez afastadaspossíveis lesões do colo uterino, com a ruptura do seio marginal (Rezende & Barcellos, 1958; 1959). As dúvidassomente se resolvem pelo exame pós-parto dos anexos, que mostra a existência de trombo escuro, firme,organizado e aderente à luz do seio marginal.
UltrassonografiaO coágulo é identificado apenas à ultrassonografia em 25% dos casos (Oyelese & Ananth, 2006). A imagemsonográfica no DPP depende da extensão e da localização do coágulo, assim como da duração do acidente(Figura 31.7). A localização mais frequente do hematoma é a subcoriônica. Na fase aguda, o hematoma costumaser hiper/isoecoico comparado com a placenta; nesses casos, a ultrassonografia pode mostrar apenas placentaheterogênea e espessada (> 5 cm). Posteriormente, dentro de 1 semana, o hematoma torna-se hipoecoico e,após 2 semanas, sonolucente (Oyelese & Ananth, 2006) (Figura 31.8).
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Em razão de sua raridade relativa, a epidemiologia dos sarcomas e carcinossarcomas uterinos não foi muito estudada. Como consequência, relativamente poucos fatores de risco fo-ram identificados, entre eles, exposição crônica ao hiperestro-genismo, uso de tamoxifeno, raça afro-americana e irradiação pélvica anterior. Por outro lado, o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) e tabagismo parecem reduzir o risco de alguns desses tumores.
PATOGÊNESEOs leiomiossarcomas têm origem monoclonal e, embora tenha sido comumente presumido que fossem oriundos de leiomio-mas benignos, na maioria dos casos isso não é verdade. Eles parecem desenvolver-se de novo como lesão solitária (Zhang, 2006). Contudo, são encontrados com frequência na proxi-midade de leiomiomas. Corroborando essa teoria, os leiomios-sarcomas têm vias moleculares distintas dos leiomiomas ou do miométrio normal (Quade, 2004; Skubitz, 2003).
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Manejo de pacientes com carcinoma seroso papilar uterinoEsse tipo extremamente agressivo de carcinoma endometrial é raro, sendo, portanto, difícil conduzir ensaios randomizados. Consequentemente, em sua maioria, os dados são unicêntricos e obtidos em análises retrospectivas. O tratamento em geral é individualizado, mas frequentemente é muito diferente daque-le para o adenocarcinoma endometrioide.
Se a biópsia pré-operatória indica características sero-sas, recomenda-se realizar estadiamento cirúrgico abrangente do CSPU. Esse estadiamento inclui histerectomia abdomi-nal total, SOB, lavados peritoneais, dissecção dos linfonodos pélvicos e para-aórticos, omentectomia e biópsias peritoneais (Chan, 2003). Mesmo a doença não invasiva frequentemente é metastática (Gehrig, 2001). Felizmente, as pacientes tendem a ter bom prognóstico se o estadiamento cirúrgico confirmar que a doença está restrita ao útero (estágio I/II) (Grice, 1998). | Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994).
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Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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Quando o descolamento se limita à pequena porção da placenta, pode confundir-se, uma vez afastadaspossíveis lesões do colo uterino, com a ruptura do seio marginal (Rezende & Barcellos, 1958; 1959). As dúvidassomente se resolvem pelo exame pós-parto dos anexos, que mostra a existência de trombo escuro, firme,organizado e aderente à luz do seio marginal.
UltrassonografiaO coágulo é identificado apenas à ultrassonografia em 25% dos casos (Oyelese & Ananth, 2006). A imagemsonográfica no DPP depende da extensão e da localização do coágulo, assim como da duração do acidente(Figura 31.7). A localização mais frequente do hematoma é a subcoriônica. Na fase aguda, o hematoma costumaser hiper/isoecoico comparado com a placenta; nesses casos, a ultrassonografia pode mostrar apenas placentaheterogênea e espessada (> 5 cm). Posteriormente, dentro de 1 semana, o hematoma torna-se hipoecoico e,após 2 semanas, sonolucente (Oyelese & Ananth, 2006) (Figura 31.8).
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Em razão de sua raridade relativa, a epidemiologia dos sarcomas e carcinossarcomas uterinos não foi muito estudada. Como consequência, relativamente poucos fatores de risco fo-ram identificados, entre eles, exposição crônica ao hiperestro-genismo, uso de tamoxifeno, raça afro-americana e irradiação pélvica anterior. Por outro lado, o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) e tabagismo parecem reduzir o risco de alguns desses tumores.
PATOGÊNESEOs leiomiossarcomas têm origem monoclonal e, embora tenha sido comumente presumido que fossem oriundos de leiomio-mas benignos, na maioria dos casos isso não é verdade. Eles parecem desenvolver-se de novo como lesão solitária (Zhang, 2006). Contudo, são encontrados com frequência na proxi-midade de leiomiomas. Corroborando essa teoria, os leiomios-sarcomas têm vias moleculares distintas dos leiomiomas ou do miométrio normal (Quade, 2004; Skubitz, 2003).
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Manejo de pacientes com carcinoma seroso papilar uterinoEsse tipo extremamente agressivo de carcinoma endometrial é raro, sendo, portanto, difícil conduzir ensaios randomizados. Consequentemente, em sua maioria, os dados são unicêntricos e obtidos em análises retrospectivas. O tratamento em geral é individualizado, mas frequentemente é muito diferente daque-le para o adenocarcinoma endometrioide.
Se a biópsia pré-operatória indica características sero-sas, recomenda-se realizar estadiamento cirúrgico abrangente do CSPU. Esse estadiamento inclui histerectomia abdomi-nal total, SOB, lavados peritoneais, dissecção dos linfonodos pélvicos e para-aórticos, omentectomia e biópsias peritoneais (Chan, 2003). Mesmo a doença não invasiva frequentemente é metastática (Gehrig, 2001). Felizmente, as pacientes tendem a ter bom prognóstico se o estadiamento cirúrgico confirmar que a doença está restrita ao útero (estágio I/II) (Grice, 1998). | Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994).
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Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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Quando o descolamento se limita à pequena porção da placenta, pode confundir-se, uma vez afastadaspossíveis lesões do colo uterino, com a ruptura do seio marginal (Rezende & Barcellos, 1958; 1959). As dúvidassomente se resolvem pelo exame pós-parto dos anexos, que mostra a existência de trombo escuro, firme,organizado e aderente à luz do seio marginal.
UltrassonografiaO coágulo é identificado apenas à ultrassonografia em 25% dos casos (Oyelese & Ananth, 2006). A imagemsonográfica no DPP depende da extensão e da localização do coágulo, assim como da duração do acidente(Figura 31.7). A localização mais frequente do hematoma é a subcoriônica. Na fase aguda, o hematoma costumaser hiper/isoecoico comparado com a placenta; nesses casos, a ultrassonografia pode mostrar apenas placentaheterogênea e espessada (> 5 cm). Posteriormente, dentro de 1 semana, o hematoma torna-se hipoecoico e,após 2 semanas, sonolucente (Oyelese & Ananth, 2006) (Figura 31.8).
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Em razão de sua raridade relativa, a epidemiologia dos sarcomas e carcinossarcomas uterinos não foi muito estudada. Como consequência, relativamente poucos fatores de risco fo-ram identificados, entre eles, exposição crônica ao hiperestro-genismo, uso de tamoxifeno, raça afro-americana e irradiação pélvica anterior. Por outro lado, o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) e tabagismo parecem reduzir o risco de alguns desses tumores.
PATOGÊNESEOs leiomiossarcomas têm origem monoclonal e, embora tenha sido comumente presumido que fossem oriundos de leiomio-mas benignos, na maioria dos casos isso não é verdade. Eles parecem desenvolver-se de novo como lesão solitária (Zhang, 2006). Contudo, são encontrados com frequência na proxi-midade de leiomiomas. Corroborando essa teoria, os leiomios-sarcomas têm vias moleculares distintas dos leiomiomas ou do miométrio normal (Quade, 2004; Skubitz, 2003).
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Manejo de pacientes com carcinoma seroso papilar uterinoEsse tipo extremamente agressivo de carcinoma endometrial é raro, sendo, portanto, difícil conduzir ensaios randomizados. Consequentemente, em sua maioria, os dados são unicêntricos e obtidos em análises retrospectivas. O tratamento em geral é individualizado, mas frequentemente é muito diferente daque-le para o adenocarcinoma endometrioide.
Se a biópsia pré-operatória indica características sero-sas, recomenda-se realizar estadiamento cirúrgico abrangente do CSPU. Esse estadiamento inclui histerectomia abdomi-nal total, SOB, lavados peritoneais, dissecção dos linfonodos pélvicos e para-aórticos, omentectomia e biópsias peritoneais (Chan, 2003). Mesmo a doença não invasiva frequentemente é metastática (Gehrig, 2001). Felizmente, as pacientes tendem a ter bom prognóstico se o estadiamento cirúrgico confirmar que a doença está restrita ao útero (estágio I/II) (Grice, 1998). | Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994).
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Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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Quando o descolamento se limita à pequena porção da placenta, pode confundir-se, uma vez afastadaspossíveis lesões do colo uterino, com a ruptura do seio marginal (Rezende & Barcellos, 1958; 1959). As dúvidassomente se resolvem pelo exame pós-parto dos anexos, que mostra a existência de trombo escuro, firme,organizado e aderente à luz do seio marginal.
UltrassonografiaO coágulo é identificado apenas à ultrassonografia em 25% dos casos (Oyelese & Ananth, 2006). A imagemsonográfica no DPP depende da extensão e da localização do coágulo, assim como da duração do acidente(Figura 31.7). A localização mais frequente do hematoma é a subcoriônica. Na fase aguda, o hematoma costumaser hiper/isoecoico comparado com a placenta; nesses casos, a ultrassonografia pode mostrar apenas placentaheterogênea e espessada (> 5 cm). Posteriormente, dentro de 1 semana, o hematoma torna-se hipoecoico e,após 2 semanas, sonolucente (Oyelese & Ananth, 2006) (Figura 31.8).
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Em razão de sua raridade relativa, a epidemiologia dos sarcomas e carcinossarcomas uterinos não foi muito estudada. Como consequência, relativamente poucos fatores de risco fo-ram identificados, entre eles, exposição crônica ao hiperestro-genismo, uso de tamoxifeno, raça afro-americana e irradiação pélvica anterior. Por outro lado, o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) e tabagismo parecem reduzir o risco de alguns desses tumores.
PATOGÊNESEOs leiomiossarcomas têm origem monoclonal e, embora tenha sido comumente presumido que fossem oriundos de leiomio-mas benignos, na maioria dos casos isso não é verdade. Eles parecem desenvolver-se de novo como lesão solitária (Zhang, 2006). Contudo, são encontrados com frequência na proxi-midade de leiomiomas. Corroborando essa teoria, os leiomios-sarcomas têm vias moleculares distintas dos leiomiomas ou do miométrio normal (Quade, 2004; Skubitz, 2003).
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Manejo de pacientes com carcinoma seroso papilar uterinoEsse tipo extremamente agressivo de carcinoma endometrial é raro, sendo, portanto, difícil conduzir ensaios randomizados. Consequentemente, em sua maioria, os dados são unicêntricos e obtidos em análises retrospectivas. O tratamento em geral é individualizado, mas frequentemente é muito diferente daque-le para o adenocarcinoma endometrioide.
Se a biópsia pré-operatória indica características sero-sas, recomenda-se realizar estadiamento cirúrgico abrangente do CSPU. Esse estadiamento inclui histerectomia abdomi-nal total, SOB, lavados peritoneais, dissecção dos linfonodos pélvicos e para-aórticos, omentectomia e biópsias peritoneais (Chan, 2003). Mesmo a doença não invasiva frequentemente é metastática (Gehrig, 2001). Felizmente, as pacientes tendem a ter bom prognóstico se o estadiamento cirúrgico confirmar que a doença está restrita ao útero (estágio I/II) (Grice, 1998). | Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994).
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Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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Quando o descolamento se limita à pequena porção da placenta, pode confundir-se, uma vez afastadaspossíveis lesões do colo uterino, com a ruptura do seio marginal (Rezende & Barcellos, 1958; 1959). As dúvidassomente se resolvem pelo exame pós-parto dos anexos, que mostra a existência de trombo escuro, firme,organizado e aderente à luz do seio marginal.
UltrassonografiaO coágulo é identificado apenas à ultrassonografia em 25% dos casos (Oyelese & Ananth, 2006). A imagemsonográfica no DPP depende da extensão e da localização do coágulo, assim como da duração do acidente(Figura 31.7). A localização mais frequente do hematoma é a subcoriônica. Na fase aguda, o hematoma costumaser hiper/isoecoico comparado com a placenta; nesses casos, a ultrassonografia pode mostrar apenas placentaheterogênea e espessada (> 5 cm). Posteriormente, dentro de 1 semana, o hematoma torna-se hipoecoico e,após 2 semanas, sonolucente (Oyelese & Ananth, 2006) (Figura 31.8).
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Em razão de sua raridade relativa, a epidemiologia dos sarcomas e carcinossarcomas uterinos não foi muito estudada. Como consequência, relativamente poucos fatores de risco fo-ram identificados, entre eles, exposição crônica ao hiperestro-genismo, uso de tamoxifeno, raça afro-americana e irradiação pélvica anterior. Por outro lado, o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) e tabagismo parecem reduzir o risco de alguns desses tumores.
PATOGÊNESEOs leiomiossarcomas têm origem monoclonal e, embora tenha sido comumente presumido que fossem oriundos de leiomio-mas benignos, na maioria dos casos isso não é verdade. Eles parecem desenvolver-se de novo como lesão solitária (Zhang, 2006). Contudo, são encontrados com frequência na proxi-midade de leiomiomas. Corroborando essa teoria, os leiomios-sarcomas têm vias moleculares distintas dos leiomiomas ou do miométrio normal (Quade, 2004; Skubitz, 2003).
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Manejo de pacientes com carcinoma seroso papilar uterinoEsse tipo extremamente agressivo de carcinoma endometrial é raro, sendo, portanto, difícil conduzir ensaios randomizados. Consequentemente, em sua maioria, os dados são unicêntricos e obtidos em análises retrospectivas. O tratamento em geral é individualizado, mas frequentemente é muito diferente daque-le para o adenocarcinoma endometrioide.
Se a biópsia pré-operatória indica características sero-sas, recomenda-se realizar estadiamento cirúrgico abrangente do CSPU. Esse estadiamento inclui histerectomia abdomi-nal total, SOB, lavados peritoneais, dissecção dos linfonodos pélvicos e para-aórticos, omentectomia e biópsias peritoneais (Chan, 2003). Mesmo a doença não invasiva frequentemente é metastática (Gehrig, 2001). Felizmente, as pacientes tendem a ter bom prognóstico se o estadiamento cirúrgico confirmar que a doença está restrita ao útero (estágio I/II) (Grice, 1998). | Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994).
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Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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Quando o descolamento se limita à pequena porção da placenta, pode confundir-se, uma vez afastadaspossíveis lesões do colo uterino, com a ruptura do seio marginal (Rezende & Barcellos, 1958; 1959). As dúvidassomente se resolvem pelo exame pós-parto dos anexos, que mostra a existência de trombo escuro, firme,organizado e aderente à luz do seio marginal.
UltrassonografiaO coágulo é identificado apenas à ultrassonografia em 25% dos casos (Oyelese & Ananth, 2006). A imagemsonográfica no DPP depende da extensão e da localização do coágulo, assim como da duração do acidente(Figura 31.7). A localização mais frequente do hematoma é a subcoriônica. Na fase aguda, o hematoma costumaser hiper/isoecoico comparado com a placenta; nesses casos, a ultrassonografia pode mostrar apenas placentaheterogênea e espessada (> 5 cm). Posteriormente, dentro de 1 semana, o hematoma torna-se hipoecoico e,após 2 semanas, sonolucente (Oyelese & Ananth, 2006) (Figura 31.8).
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Em razão de sua raridade relativa, a epidemiologia dos sarcomas e carcinossarcomas uterinos não foi muito estudada. Como consequência, relativamente poucos fatores de risco fo-ram identificados, entre eles, exposição crônica ao hiperestro-genismo, uso de tamoxifeno, raça afro-americana e irradiação pélvica anterior. Por outro lado, o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) e tabagismo parecem reduzir o risco de alguns desses tumores.
PATOGÊNESEOs leiomiossarcomas têm origem monoclonal e, embora tenha sido comumente presumido que fossem oriundos de leiomio-mas benignos, na maioria dos casos isso não é verdade. Eles parecem desenvolver-se de novo como lesão solitária (Zhang, 2006). Contudo, são encontrados com frequência na proxi-midade de leiomiomas. Corroborando essa teoria, os leiomios-sarcomas têm vias moleculares distintas dos leiomiomas ou do miométrio normal (Quade, 2004; Skubitz, 2003).
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Manejo de pacientes com carcinoma seroso papilar uterinoEsse tipo extremamente agressivo de carcinoma endometrial é raro, sendo, portanto, difícil conduzir ensaios randomizados. Consequentemente, em sua maioria, os dados são unicêntricos e obtidos em análises retrospectivas. O tratamento em geral é individualizado, mas frequentemente é muito diferente daque-le para o adenocarcinoma endometrioide.
Se a biópsia pré-operatória indica características sero-sas, recomenda-se realizar estadiamento cirúrgico abrangente do CSPU. Esse estadiamento inclui histerectomia abdomi-nal total, SOB, lavados peritoneais, dissecção dos linfonodos pélvicos e para-aórticos, omentectomia e biópsias peritoneais (Chan, 2003). Mesmo a doença não invasiva frequentemente é metastática (Gehrig, 2001). Felizmente, as pacientes tendem a ter bom prognóstico se o estadiamento cirúrgico confirmar que a doença está restrita ao útero (estágio I/II) (Grice, 1998). | Define-se a descarga papilar como patológica quando é uniductal, espontânea, serosa ou hemorrágica. A taxa de ma-lignidade subjacente varia de 2%, para mulheres jovens sem achados associados nos exames de imagem ou físicos, até 20%, DESCARGA PAPILARSólido benigno Cisto complexo SuspeitoCrista fibroglandularSiliconeCisto simplesDiagnóstico definitivoNecessária biópsia por agulhaFIGURA 12-5 Aspecto ultrassonográfico de nódulos mamários palpáveis.
Hoffman_12.indd 338 03/10/13 16:59para mulheres idosas com achados associados (Cabioglu, 2003; Lau, 2005). A maioria das descargas patológicas do mamilo é causada por papilomas intraductais benignos, que são pólipos simples nos ductos lactíferos (Urban, 1978). Esses papilomas surgem nos ductos lactíferos principais, em geral até 2 cm do mamilo, e contêm epitélio papilar aveludado sobre uma base fibrovascular central.
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Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
---
Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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Exames de imagemOs teratomas císticos maduros (cistos dermoides) em geral apresentam traços característicos quando avaliados por ultras-sonografia ou tomografia computadorizada (TC) (Capítulo 9, p. 269). Contudo, o aspecto dos tumores malignos de células germinativas é diferente, sendo característica uma massa ovaria-na complexa multilobulada (Fig. 36-2). Além disso, é possível observar fluxo sanguíneo proeminente nos septos fibrovascu-lares utilizando ultrassonografia com Doppler colorido, o que sugere a possibilidade de doença maligna (Kim, 1995). O uso de TC ou ressonância magnética (RM) complementar no pré-operatório depende de suspeita clínica. Há indicação de radio-grafia do tórax no momento do diagnóstico a fim de detectar possíveis metástases tumorais para pulmões ou mediastino.
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Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). | Define-se a descarga papilar como patológica quando é uniductal, espontânea, serosa ou hemorrágica. A taxa de ma-lignidade subjacente varia de 2%, para mulheres jovens sem achados associados nos exames de imagem ou físicos, até 20%, DESCARGA PAPILARSólido benigno Cisto complexo SuspeitoCrista fibroglandularSiliconeCisto simplesDiagnóstico definitivoNecessária biópsia por agulhaFIGURA 12-5 Aspecto ultrassonográfico de nódulos mamários palpáveis.
Hoffman_12.indd 338 03/10/13 16:59para mulheres idosas com achados associados (Cabioglu, 2003; Lau, 2005). A maioria das descargas patológicas do mamilo é causada por papilomas intraductais benignos, que são pólipos simples nos ductos lactíferos (Urban, 1978). Esses papilomas surgem nos ductos lactíferos principais, em geral até 2 cm do mamilo, e contêm epitélio papilar aveludado sobre uma base fibrovascular central.
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Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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Exames de imagemOs teratomas císticos maduros (cistos dermoides) em geral apresentam traços característicos quando avaliados por ultras-sonografia ou tomografia computadorizada (TC) (Capítulo 9, p. 269). Contudo, o aspecto dos tumores malignos de células germinativas é diferente, sendo característica uma massa ovaria-na complexa multilobulada (Fig. 36-2). Além disso, é possível observar fluxo sanguíneo proeminente nos septos fibrovascu-lares utilizando ultrassonografia com Doppler colorido, o que sugere a possibilidade de doença maligna (Kim, 1995). O uso de TC ou ressonância magnética (RM) complementar no pré-operatório depende de suspeita clínica. Há indicação de radio-grafia do tórax no momento do diagnóstico a fim de detectar possíveis metástases tumorais para pulmões ou mediastino.
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Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). | Define-se a descarga papilar como patológica quando é uniductal, espontânea, serosa ou hemorrágica. A taxa de ma-lignidade subjacente varia de 2%, para mulheres jovens sem achados associados nos exames de imagem ou físicos, até 20%, DESCARGA PAPILARSólido benigno Cisto complexo SuspeitoCrista fibroglandularSiliconeCisto simplesDiagnóstico definitivoNecessária biópsia por agulhaFIGURA 12-5 Aspecto ultrassonográfico de nódulos mamários palpáveis.
Hoffman_12.indd 338 03/10/13 16:59para mulheres idosas com achados associados (Cabioglu, 2003; Lau, 2005). A maioria das descargas patológicas do mamilo é causada por papilomas intraductais benignos, que são pólipos simples nos ductos lactíferos (Urban, 1978). Esses papilomas surgem nos ductos lactíferos principais, em geral até 2 cm do mamilo, e contêm epitélio papilar aveludado sobre uma base fibrovascular central.
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Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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Exames de imagemOs teratomas císticos maduros (cistos dermoides) em geral apresentam traços característicos quando avaliados por ultras-sonografia ou tomografia computadorizada (TC) (Capítulo 9, p. 269). Contudo, o aspecto dos tumores malignos de células germinativas é diferente, sendo característica uma massa ovaria-na complexa multilobulada (Fig. 36-2). Além disso, é possível observar fluxo sanguíneo proeminente nos septos fibrovascu-lares utilizando ultrassonografia com Doppler colorido, o que sugere a possibilidade de doença maligna (Kim, 1995). O uso de TC ou ressonância magnética (RM) complementar no pré-operatório depende de suspeita clínica. Há indicação de radio-grafia do tórax no momento do diagnóstico a fim de detectar possíveis metástases tumorais para pulmões ou mediastino.
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Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). | Define-se a descarga papilar como patológica quando é uniductal, espontânea, serosa ou hemorrágica. A taxa de ma-lignidade subjacente varia de 2%, para mulheres jovens sem achados associados nos exames de imagem ou físicos, até 20%, DESCARGA PAPILARSólido benigno Cisto complexo SuspeitoCrista fibroglandularSiliconeCisto simplesDiagnóstico definitivoNecessária biópsia por agulhaFIGURA 12-5 Aspecto ultrassonográfico de nódulos mamários palpáveis.
Hoffman_12.indd 338 03/10/13 16:59para mulheres idosas com achados associados (Cabioglu, 2003; Lau, 2005). A maioria das descargas patológicas do mamilo é causada por papilomas intraductais benignos, que são pólipos simples nos ductos lactíferos (Urban, 1978). Esses papilomas surgem nos ductos lactíferos principais, em geral até 2 cm do mamilo, e contêm epitélio papilar aveludado sobre uma base fibrovascular central.
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Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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Exames de imagemOs teratomas císticos maduros (cistos dermoides) em geral apresentam traços característicos quando avaliados por ultras-sonografia ou tomografia computadorizada (TC) (Capítulo 9, p. 269). Contudo, o aspecto dos tumores malignos de células germinativas é diferente, sendo característica uma massa ovaria-na complexa multilobulada (Fig. 36-2). Além disso, é possível observar fluxo sanguíneo proeminente nos septos fibrovascu-lares utilizando ultrassonografia com Doppler colorido, o que sugere a possibilidade de doença maligna (Kim, 1995). O uso de TC ou ressonância magnética (RM) complementar no pré-operatório depende de suspeita clínica. Há indicação de radio-grafia do tórax no momento do diagnóstico a fim de detectar possíveis metástases tumorais para pulmões ou mediastino.
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Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). | Define-se a descarga papilar como patológica quando é uniductal, espontânea, serosa ou hemorrágica. A taxa de ma-lignidade subjacente varia de 2%, para mulheres jovens sem achados associados nos exames de imagem ou físicos, até 20%, DESCARGA PAPILARSólido benigno Cisto complexo SuspeitoCrista fibroglandularSiliconeCisto simplesDiagnóstico definitivoNecessária biópsia por agulhaFIGURA 12-5 Aspecto ultrassonográfico de nódulos mamários palpáveis.
Hoffman_12.indd 338 03/10/13 16:59para mulheres idosas com achados associados (Cabioglu, 2003; Lau, 2005). A maioria das descargas patológicas do mamilo é causada por papilomas intraductais benignos, que são pólipos simples nos ductos lactíferos (Urban, 1978). Esses papilomas surgem nos ductos lactíferos principais, em geral até 2 cm do mamilo, e contêm epitélio papilar aveludado sobre uma base fibrovascular central.
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Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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Exames de imagemOs teratomas císticos maduros (cistos dermoides) em geral apresentam traços característicos quando avaliados por ultras-sonografia ou tomografia computadorizada (TC) (Capítulo 9, p. 269). Contudo, o aspecto dos tumores malignos de células germinativas é diferente, sendo característica uma massa ovaria-na complexa multilobulada (Fig. 36-2). Além disso, é possível observar fluxo sanguíneo proeminente nos septos fibrovascu-lares utilizando ultrassonografia com Doppler colorido, o que sugere a possibilidade de doença maligna (Kim, 1995). O uso de TC ou ressonância magnética (RM) complementar no pré-operatório depende de suspeita clínica. Há indicação de radio-grafia do tórax no momento do diagnóstico a fim de detectar possíveis metástases tumorais para pulmões ou mediastino.
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Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). | Define-se a descarga papilar como patológica quando é uniductal, espontânea, serosa ou hemorrágica. A taxa de ma-lignidade subjacente varia de 2%, para mulheres jovens sem achados associados nos exames de imagem ou físicos, até 20%, DESCARGA PAPILARSólido benigno Cisto complexo SuspeitoCrista fibroglandularSiliconeCisto simplesDiagnóstico definitivoNecessária biópsia por agulhaFIGURA 12-5 Aspecto ultrassonográfico de nódulos mamários palpáveis.
Hoffman_12.indd 338 03/10/13 16:59para mulheres idosas com achados associados (Cabioglu, 2003; Lau, 2005). A maioria das descargas patológicas do mamilo é causada por papilomas intraductais benignos, que são pólipos simples nos ductos lactíferos (Urban, 1978). Esses papilomas surgem nos ductos lactíferos principais, em geral até 2 cm do mamilo, e contêm epitélio papilar aveludado sobre uma base fibrovascular central.
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Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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Exames de imagemOs teratomas císticos maduros (cistos dermoides) em geral apresentam traços característicos quando avaliados por ultras-sonografia ou tomografia computadorizada (TC) (Capítulo 9, p. 269). Contudo, o aspecto dos tumores malignos de células germinativas é diferente, sendo característica uma massa ovaria-na complexa multilobulada (Fig. 36-2). Além disso, é possível observar fluxo sanguíneo proeminente nos septos fibrovascu-lares utilizando ultrassonografia com Doppler colorido, o que sugere a possibilidade de doença maligna (Kim, 1995). O uso de TC ou ressonância magnética (RM) complementar no pré-operatório depende de suspeita clínica. Há indicação de radio-grafia do tórax no momento do diagnóstico a fim de detectar possíveis metástases tumorais para pulmões ou mediastino.
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Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). | Define-se a descarga papilar como patológica quando é uniductal, espontânea, serosa ou hemorrágica. A taxa de ma-lignidade subjacente varia de 2%, para mulheres jovens sem achados associados nos exames de imagem ou físicos, até 20%, DESCARGA PAPILARSólido benigno Cisto complexo SuspeitoCrista fibroglandularSiliconeCisto simplesDiagnóstico definitivoNecessária biópsia por agulhaFIGURA 12-5 Aspecto ultrassonográfico de nódulos mamários palpáveis.
Hoffman_12.indd 338 03/10/13 16:59para mulheres idosas com achados associados (Cabioglu, 2003; Lau, 2005). A maioria das descargas patológicas do mamilo é causada por papilomas intraductais benignos, que são pólipos simples nos ductos lactíferos (Urban, 1978). Esses papilomas surgem nos ductos lactíferos principais, em geral até 2 cm do mamilo, e contêm epitélio papilar aveludado sobre uma base fibrovascular central.
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Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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Exames de imagemOs teratomas císticos maduros (cistos dermoides) em geral apresentam traços característicos quando avaliados por ultras-sonografia ou tomografia computadorizada (TC) (Capítulo 9, p. 269). Contudo, o aspecto dos tumores malignos de células germinativas é diferente, sendo característica uma massa ovaria-na complexa multilobulada (Fig. 36-2). Além disso, é possível observar fluxo sanguíneo proeminente nos septos fibrovascu-lares utilizando ultrassonografia com Doppler colorido, o que sugere a possibilidade de doença maligna (Kim, 1995). O uso de TC ou ressonância magnética (RM) complementar no pré-operatório depende de suspeita clínica. Há indicação de radio-grafia do tórax no momento do diagnóstico a fim de detectar possíveis metástases tumorais para pulmões ou mediastino.
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Como alternativa à ultrassonografia, pode-se optar por biópsia em consultório com trocarte de Pipelle ou por dila-tação e curetagem (D&C) em regime ambulatorial como me-didas iniciais para investigação de quadros de sangramento anormal (Merisio, 2005). Macroscopicamente, o endométrio hiperplásico não é característico, e por isso a identificação vi-sual por histeroscopia é imprecisa (Garuti, 2006).
Ocasionalmente, é possível palpar uma massa anexial du-rante o exame. Embora essa massa provavelmente seja um cisto benigno, quaisquer características sólidas observadas durante a ultrassonografia transvaginal devem gerar suspeita de tumor simultâneo de células da granulosa do ovário. Esse tipo de tu-mor produz ambiente com excesso de estrogênio, resultando em risco de até 30% de hiperplasia endometrial ou, com menor frequência, de carcinoma (Capítulo 36, p. 889) (Ayhan, 1994). |
11,903 | É normal sentir dores no testículo durante o tratamento da gonorreia? | no tratamento contra a gonorreia é normal sentir dores no testiculo | olá obrigado por perguntar você pergunta se é normal ocorrerem dores no testículo durante o tratamento contra gonorreia não temos visto dor testicular causada pelo tratamento clássico da gonorreia a dor testicular pode ser causada pela orquite ou inflamação do testículo e a orquite pode até se dever à gonorreia apesar de a inflamação do epidídimo epididimite por gonorreia ser mais freqüente há outras causas de dor testicular que não a orquite traumas e torções por ex e mesmo problemas próximos ao testículo podem causar a dor testicular mesmo sem acometer o testículo é importante terse certeza sobre todos esses fatos só o médico pode fazer essa avaliação faça tudo sob orientação do seu médico e principalmente não se medique sem monitoração segurança e responsabilidade profissional não brinque com gonorreia | Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
---
ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
---
Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
---
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)GramUretra90 a 9595 a 99Endocérvice45 a 6590 a 99Vagina, ânusNão recomendado CulturaUretra94 a 98> 99Endocérvice85 a 95> 99Biologia molecularPCR/captura híbrida95 a 98> 99Tratamento e controle de curaOutros esquemas terapêuticos podem ser empregados com resultados variáveis de acordo com a resistênciaregional à Neisseria gonorrhoeae. Recordamos ainda que a disponibilidade imediata de alguns antibióticos emdetrimento de outros em falta ou não disponíveis também deve influenciar na escolha, visando não postergar oinício do tratamento (Tabela 62.4).
---
Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
4. | Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)GramUretra90 a 9595 a 99Endocérvice45 a 6590 a 99Vagina, ânusNão recomendado CulturaUretra94 a 98> 99Endocérvice85 a 95> 99Biologia molecularPCR/captura híbrida95 a 98> 99Tratamento e controle de curaOutros esquemas terapêuticos podem ser empregados com resultados variáveis de acordo com a resistênciaregional à Neisseria gonorrhoeae. Recordamos ainda que a disponibilidade imediata de alguns antibióticos emdetrimento de outros em falta ou não disponíveis também deve influenciar na escolha, visando não postergar oinício do tratamento (Tabela 62.4).
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
4. | Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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É normal sentir dor na primeira relação? “Sou virgem, tenho um namorado e estou preocupada porque dizem que quando se tem relação pela primeira vez dói um pouco. É mesmo normal sentir dor na primeira relação?” É normal sentir desconforto ou alguma dor na primeira relação sexual. Geralmente, a dor está associada ao rompimento do hímen que tende a acontecer no momento da penetração, mas não é esperado que a dor seja intensa. Em algumas mulheres, a dor na primeira relação também pode ser causada por: Características do hímen; Falta de lubrificação; Estresse e/ou ansiedade; Dificuldade de relaxamento dos músculos da pelve. Além disso, em alguns casos, a dor durante a relação sexual também pode estar associada a outros problemas como infecções, endometriose, doenças dermatológicas, caso afetem também a mucosa vaginal, ou alterações hormonais. Confira o que pode ser a dor na relação e o que fazer.
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Gonorreia na gravidez: riscos e como deve ser o tratamento A gonorreia durante a gravidez, quando não é identificada e tratada corretamente pode representar risco para o bebê no momento do parto, isso porque o bebê pode adquirir a bactéria ao passar pelo canal vaginal infectado, podendo desenvolver lesões no olhos, cegueira, otite média e infecção generalizada, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por isso, é importante que caso a mulher tenha sinais e sintomas de gonorreia durante a gravidez, vá ao obstetra para que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento adequado, que normalmente é feito com antibióticos. A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que é transmitida através de relação sexual vaginal, oral ou anal desprotegida e, na maioria das vezes é assintomática, no entanto pode também levar ao aparecimento de alguns sinais e sintomas como corrimento vaginal com mau cheiro e dor ou ardor para urinar. Confira outras IST's na gravidez. Riscos da gonorreia na gravidez A gonorreia na gravidez é perigosa para o bebê, especialmente se o nascimento for por parto normal, pois a criança pode ser contaminada pela bactéria presente na região genital da mãe infectada, correndo o risco de causar ao bebê conjuntivite neonatal e, por vezes, cegueira e infecção generalizada, com necessidade de tratamento intensivo. Durante a gravidez, embora a probabilidade de o bebê ser infectado seja menor, a gonorreia está associada ao risco aumentado de aborto espontâneo, infecção do líquido amniótico, nascimento antes do tempo, rompimento prematuro de membranas e morte do feto. A gonorreia também é uma das maiores causas de doença inflamatória pélvica, que danifica as trompas de Falópio, levando à gravidez ectópica e à esterilidade. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia No pós-parto há um risco acrescido de doença inflamatória pélvica e de disseminação da infecção com dores nas articulações e lesões na pele. Por isso, é importante que a mulher fique atenta aos sintomas da gonorreia para que o tratamento possa ser iniciado rapidamente e o risco de transmitir para o bebê diminuam. Conheça mais sobre a gonorreia. Teste online de sintomas Para saber a possibilidade de ter gonorreia, por favor, indique abaixo os sintomas que apresenta: 1. Ardência ou desconforto para urinar Sim Não 2. Corrimento amarelado saindo do pênis ou vagina Sim Não 3. Dor no pé da barriga, região genital ou anal Sim Não 4. Inchaço da região genital Sim Não 5. Febre acima de 37.2°C Sim Não 6. Teve alguma relação sexual desprotegida? Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem substituir a consulta com o obstetra ou infectologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da gonorreia na gravidez é feito pelo obstetra através dos exames pré-natais. Veja os principais exames pré-natais. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, caso a grávida apresente sintomas de gonorreia, o obstetra deve fazer um exame físico e colher uma amostra da secreção vaginal para ser analisada no laboratório e identificar a presença da bactéria Neisseria gonorrhoeae, Como é feito o tratamento O tratamento para gonorreia na gravidez consiste no uso de antibióticos de acordo com a orientação do obstetra por um período de tempo que varia de acordo com o tipo e a gravidade da infecção. Normalmente, a gonorreia, se detectada precocemente, limita-se à região genital e o tratamento mais eficaz é através do uso de uma dose única de antibiótico. Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade. | Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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É normal sentir dor na primeira relação? “Sou virgem, tenho um namorado e estou preocupada porque dizem que quando se tem relação pela primeira vez dói um pouco. É mesmo normal sentir dor na primeira relação?” É normal sentir desconforto ou alguma dor na primeira relação sexual. Geralmente, a dor está associada ao rompimento do hímen que tende a acontecer no momento da penetração, mas não é esperado que a dor seja intensa. Em algumas mulheres, a dor na primeira relação também pode ser causada por: Características do hímen; Falta de lubrificação; Estresse e/ou ansiedade; Dificuldade de relaxamento dos músculos da pelve. Além disso, em alguns casos, a dor durante a relação sexual também pode estar associada a outros problemas como infecções, endometriose, doenças dermatológicas, caso afetem também a mucosa vaginal, ou alterações hormonais. Confira o que pode ser a dor na relação e o que fazer.
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Gonorreia na gravidez: riscos e como deve ser o tratamento A gonorreia durante a gravidez, quando não é identificada e tratada corretamente pode representar risco para o bebê no momento do parto, isso porque o bebê pode adquirir a bactéria ao passar pelo canal vaginal infectado, podendo desenvolver lesões no olhos, cegueira, otite média e infecção generalizada, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por isso, é importante que caso a mulher tenha sinais e sintomas de gonorreia durante a gravidez, vá ao obstetra para que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento adequado, que normalmente é feito com antibióticos. A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que é transmitida através de relação sexual vaginal, oral ou anal desprotegida e, na maioria das vezes é assintomática, no entanto pode também levar ao aparecimento de alguns sinais e sintomas como corrimento vaginal com mau cheiro e dor ou ardor para urinar. Confira outras IST's na gravidez. Riscos da gonorreia na gravidez A gonorreia na gravidez é perigosa para o bebê, especialmente se o nascimento for por parto normal, pois a criança pode ser contaminada pela bactéria presente na região genital da mãe infectada, correndo o risco de causar ao bebê conjuntivite neonatal e, por vezes, cegueira e infecção generalizada, com necessidade de tratamento intensivo. Durante a gravidez, embora a probabilidade de o bebê ser infectado seja menor, a gonorreia está associada ao risco aumentado de aborto espontâneo, infecção do líquido amniótico, nascimento antes do tempo, rompimento prematuro de membranas e morte do feto. A gonorreia também é uma das maiores causas de doença inflamatória pélvica, que danifica as trompas de Falópio, levando à gravidez ectópica e à esterilidade. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia No pós-parto há um risco acrescido de doença inflamatória pélvica e de disseminação da infecção com dores nas articulações e lesões na pele. Por isso, é importante que a mulher fique atenta aos sintomas da gonorreia para que o tratamento possa ser iniciado rapidamente e o risco de transmitir para o bebê diminuam. Conheça mais sobre a gonorreia. Teste online de sintomas Para saber a possibilidade de ter gonorreia, por favor, indique abaixo os sintomas que apresenta: 1. Ardência ou desconforto para urinar Sim Não 2. Corrimento amarelado saindo do pênis ou vagina Sim Não 3. Dor no pé da barriga, região genital ou anal Sim Não 4. Inchaço da região genital Sim Não 5. Febre acima de 37.2°C Sim Não 6. Teve alguma relação sexual desprotegida? Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem substituir a consulta com o obstetra ou infectologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da gonorreia na gravidez é feito pelo obstetra através dos exames pré-natais. Veja os principais exames pré-natais. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, caso a grávida apresente sintomas de gonorreia, o obstetra deve fazer um exame físico e colher uma amostra da secreção vaginal para ser analisada no laboratório e identificar a presença da bactéria Neisseria gonorrhoeae, Como é feito o tratamento O tratamento para gonorreia na gravidez consiste no uso de antibióticos de acordo com a orientação do obstetra por um período de tempo que varia de acordo com o tipo e a gravidade da infecção. Normalmente, a gonorreia, se detectada precocemente, limita-se à região genital e o tratamento mais eficaz é através do uso de uma dose única de antibiótico. Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade. | Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)GramUretra90 a 9595 a 99Endocérvice45 a 6590 a 99Vagina, ânusNão recomendado CulturaUretra94 a 98> 99Endocérvice85 a 95> 99Biologia molecularPCR/captura híbrida95 a 98> 99Tratamento e controle de curaOutros esquemas terapêuticos podem ser empregados com resultados variáveis de acordo com a resistênciaregional à Neisseria gonorrhoeae. Recordamos ainda que a disponibilidade imediata de alguns antibióticos emdetrimento de outros em falta ou não disponíveis também deve influenciar na escolha, visando não postergar oinício do tratamento (Tabela 62.4).
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
4. | Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)GramUretra90 a 9595 a 99Endocérvice45 a 6590 a 99Vagina, ânusNão recomendado CulturaUretra94 a 98> 99Endocérvice85 a 95> 99Biologia molecularPCR/captura híbrida95 a 98> 99Tratamento e controle de curaOutros esquemas terapêuticos podem ser empregados com resultados variáveis de acordo com a resistênciaregional à Neisseria gonorrhoeae. Recordamos ainda que a disponibilidade imediata de alguns antibióticos emdetrimento de outros em falta ou não disponíveis também deve influenciar na escolha, visando não postergar oinício do tratamento (Tabela 62.4).
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
4. | Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única.
Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias.
Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Alternativamente, o tratamento clínico com agonista do GnRH ou com acetato de medroxiprogesterona, 30 mg/dia por via oral, mostrou-se efetivo em algumas mulheres com sín-drome de congestão pélvica, embora os sintomas normalmente retornem após a suspensão do medicamento (Reginald, 1989).
■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
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Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)GramUretra90 a 9595 a 99Endocérvice45 a 6590 a 99Vagina, ânusNão recomendado CulturaUretra94 a 98> 99Endocérvice85 a 95> 99Biologia molecularPCR/captura híbrida95 a 98> 99Tratamento e controle de curaOutros esquemas terapêuticos podem ser empregados com resultados variáveis de acordo com a resistênciaregional à Neisseria gonorrhoeae. Recordamos ainda que a disponibilidade imediata de alguns antibióticos emdetrimento de outros em falta ou não disponíveis também deve influenciar na escolha, visando não postergar oinício do tratamento (Tabela 62.4).
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
4. | Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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Quadro 58.5 Antiandrogênios disponíveis para tratamento hormonal de indivíduos com disforia de gênero e dosesrecomendadas.
Espironolactona 50 a 200 mg/diaFinasterida 2,5 a 5 mg/diaFlutamida 125 a 250 mg/diaParenteral (análogos do GnRH) Leuprorrelina 3,75 mg/mêsTriptorrelina 3,75 mg/mêsGoserelina 3,6 mg/mêsNão há evidência que justifique a associação de progestógenos ao processo feminizante em transexuais masculinos.
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Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
▶ Mulheres.
Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia.
---
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
---
Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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Quadro 58.5 Antiandrogênios disponíveis para tratamento hormonal de indivíduos com disforia de gênero e dosesrecomendadas.
Espironolactona 50 a 200 mg/diaFinasterida 2,5 a 5 mg/diaFlutamida 125 a 250 mg/diaParenteral (análogos do GnRH) Leuprorrelina 3,75 mg/mêsTriptorrelina 3,75 mg/mêsGoserelina 3,6 mg/mêsNão há evidência que justifique a associação de progestógenos ao processo feminizante em transexuais masculinos.
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Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
▶ Mulheres.
Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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Quadro 58.5 Antiandrogênios disponíveis para tratamento hormonal de indivíduos com disforia de gênero e dosesrecomendadas.
Espironolactona 50 a 200 mg/diaFinasterida 2,5 a 5 mg/diaFlutamida 125 a 250 mg/diaParenteral (análogos do GnRH) Leuprorrelina 3,75 mg/mêsTriptorrelina 3,75 mg/mêsGoserelina 3,6 mg/mêsNão há evidência que justifique a associação de progestógenos ao processo feminizante em transexuais masculinos.
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Gonorreia na gravidez: riscos e como deve ser o tratamento A gonorreia durante a gravidez, quando não é identificada e tratada corretamente pode representar risco para o bebê no momento do parto, isso porque o bebê pode adquirir a bactéria ao passar pelo canal vaginal infectado, podendo desenvolver lesões no olhos, cegueira, otite média e infecção generalizada, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por isso, é importante que caso a mulher tenha sinais e sintomas de gonorreia durante a gravidez, vá ao obstetra para que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento adequado, que normalmente é feito com antibióticos. A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que é transmitida através de relação sexual vaginal, oral ou anal desprotegida e, na maioria das vezes é assintomática, no entanto pode também levar ao aparecimento de alguns sinais e sintomas como corrimento vaginal com mau cheiro e dor ou ardor para urinar. Confira outras IST's na gravidez. Riscos da gonorreia na gravidez A gonorreia na gravidez é perigosa para o bebê, especialmente se o nascimento for por parto normal, pois a criança pode ser contaminada pela bactéria presente na região genital da mãe infectada, correndo o risco de causar ao bebê conjuntivite neonatal e, por vezes, cegueira e infecção generalizada, com necessidade de tratamento intensivo. Durante a gravidez, embora a probabilidade de o bebê ser infectado seja menor, a gonorreia está associada ao risco aumentado de aborto espontâneo, infecção do líquido amniótico, nascimento antes do tempo, rompimento prematuro de membranas e morte do feto. A gonorreia também é uma das maiores causas de doença inflamatória pélvica, que danifica as trompas de Falópio, levando à gravidez ectópica e à esterilidade. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia No pós-parto há um risco acrescido de doença inflamatória pélvica e de disseminação da infecção com dores nas articulações e lesões na pele. Por isso, é importante que a mulher fique atenta aos sintomas da gonorreia para que o tratamento possa ser iniciado rapidamente e o risco de transmitir para o bebê diminuam. Conheça mais sobre a gonorreia. Teste online de sintomas Para saber a possibilidade de ter gonorreia, por favor, indique abaixo os sintomas que apresenta: 1. Ardência ou desconforto para urinar Sim Não 2. Corrimento amarelado saindo do pênis ou vagina Sim Não 3. Dor no pé da barriga, região genital ou anal Sim Não 4. Inchaço da região genital Sim Não 5. Febre acima de 37.2°C Sim Não 6. Teve alguma relação sexual desprotegida? Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem substituir a consulta com o obstetra ou infectologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da gonorreia na gravidez é feito pelo obstetra através dos exames pré-natais. Veja os principais exames pré-natais. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, caso a grávida apresente sintomas de gonorreia, o obstetra deve fazer um exame físico e colher uma amostra da secreção vaginal para ser analisada no laboratório e identificar a presença da bactéria Neisseria gonorrhoeae, Como é feito o tratamento O tratamento para gonorreia na gravidez consiste no uso de antibióticos de acordo com a orientação do obstetra por um período de tempo que varia de acordo com o tipo e a gravidade da infecção. Normalmente, a gonorreia, se detectada precocemente, limita-se à região genital e o tratamento mais eficaz é através do uso de uma dose única de antibiótico. Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
▶ Mulheres.
Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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Quadro 58.5 Antiandrogênios disponíveis para tratamento hormonal de indivíduos com disforia de gênero e dosesrecomendadas.
Espironolactona 50 a 200 mg/diaFinasterida 2,5 a 5 mg/diaFlutamida 125 a 250 mg/diaParenteral (análogos do GnRH) Leuprorrelina 3,75 mg/mêsTriptorrelina 3,75 mg/mêsGoserelina 3,6 mg/mêsNão há evidência que justifique a associação de progestógenos ao processo feminizante em transexuais masculinos.
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Gonorreia na gravidez: riscos e como deve ser o tratamento A gonorreia durante a gravidez, quando não é identificada e tratada corretamente pode representar risco para o bebê no momento do parto, isso porque o bebê pode adquirir a bactéria ao passar pelo canal vaginal infectado, podendo desenvolver lesões no olhos, cegueira, otite média e infecção generalizada, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por isso, é importante que caso a mulher tenha sinais e sintomas de gonorreia durante a gravidez, vá ao obstetra para que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento adequado, que normalmente é feito com antibióticos. A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que é transmitida através de relação sexual vaginal, oral ou anal desprotegida e, na maioria das vezes é assintomática, no entanto pode também levar ao aparecimento de alguns sinais e sintomas como corrimento vaginal com mau cheiro e dor ou ardor para urinar. Confira outras IST's na gravidez. Riscos da gonorreia na gravidez A gonorreia na gravidez é perigosa para o bebê, especialmente se o nascimento for por parto normal, pois a criança pode ser contaminada pela bactéria presente na região genital da mãe infectada, correndo o risco de causar ao bebê conjuntivite neonatal e, por vezes, cegueira e infecção generalizada, com necessidade de tratamento intensivo. Durante a gravidez, embora a probabilidade de o bebê ser infectado seja menor, a gonorreia está associada ao risco aumentado de aborto espontâneo, infecção do líquido amniótico, nascimento antes do tempo, rompimento prematuro de membranas e morte do feto. A gonorreia também é uma das maiores causas de doença inflamatória pélvica, que danifica as trompas de Falópio, levando à gravidez ectópica e à esterilidade. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia No pós-parto há um risco acrescido de doença inflamatória pélvica e de disseminação da infecção com dores nas articulações e lesões na pele. Por isso, é importante que a mulher fique atenta aos sintomas da gonorreia para que o tratamento possa ser iniciado rapidamente e o risco de transmitir para o bebê diminuam. Conheça mais sobre a gonorreia. Teste online de sintomas Para saber a possibilidade de ter gonorreia, por favor, indique abaixo os sintomas que apresenta: 1. Ardência ou desconforto para urinar Sim Não 2. Corrimento amarelado saindo do pênis ou vagina Sim Não 3. Dor no pé da barriga, região genital ou anal Sim Não 4. Inchaço da região genital Sim Não 5. Febre acima de 37.2°C Sim Não 6. Teve alguma relação sexual desprotegida? Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem substituir a consulta com o obstetra ou infectologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da gonorreia na gravidez é feito pelo obstetra através dos exames pré-natais. Veja os principais exames pré-natais. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, caso a grávida apresente sintomas de gonorreia, o obstetra deve fazer um exame físico e colher uma amostra da secreção vaginal para ser analisada no laboratório e identificar a presença da bactéria Neisseria gonorrhoeae, Como é feito o tratamento O tratamento para gonorreia na gravidez consiste no uso de antibióticos de acordo com a orientação do obstetra por um período de tempo que varia de acordo com o tipo e a gravidade da infecção. Normalmente, a gonorreia, se detectada precocemente, limita-se à região genital e o tratamento mais eficaz é através do uso de uma dose única de antibiótico. Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
▶ Mulheres.
Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. | Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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Quadro 58.5 Antiandrogênios disponíveis para tratamento hormonal de indivíduos com disforia de gênero e dosesrecomendadas.
Espironolactona 50 a 200 mg/diaFinasterida 2,5 a 5 mg/diaFlutamida 125 a 250 mg/diaParenteral (análogos do GnRH) Leuprorrelina 3,75 mg/mêsTriptorrelina 3,75 mg/mêsGoserelina 3,6 mg/mêsNão há evidência que justifique a associação de progestógenos ao processo feminizante em transexuais masculinos.
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Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
▶ Mulheres.
Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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Quadro 58.5 Antiandrogênios disponíveis para tratamento hormonal de indivíduos com disforia de gênero e dosesrecomendadas.
Espironolactona 50 a 200 mg/diaFinasterida 2,5 a 5 mg/diaFlutamida 125 a 250 mg/diaParenteral (análogos do GnRH) Leuprorrelina 3,75 mg/mêsTriptorrelina 3,75 mg/mêsGoserelina 3,6 mg/mêsNão há evidência que justifique a associação de progestógenos ao processo feminizante em transexuais masculinos.
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Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
▶ Mulheres.
Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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Quadro 58.5 Antiandrogênios disponíveis para tratamento hormonal de indivíduos com disforia de gênero e dosesrecomendadas.
Espironolactona 50 a 200 mg/diaFinasterida 2,5 a 5 mg/diaFlutamida 125 a 250 mg/diaParenteral (análogos do GnRH) Leuprorrelina 3,75 mg/mêsTriptorrelina 3,75 mg/mêsGoserelina 3,6 mg/mêsNão há evidência que justifique a associação de progestógenos ao processo feminizante em transexuais masculinos.
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Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
Uretrites não gonocócicas (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticumou Trichomonas vaginalis) principalmente; uretrite química (introdução de substâncias irritantes na uretra comfinalidades profiláticas ou curativas); uretrite traumática (pelo hábito de expressão da glande – ordenha – paraevidenciar secreção). Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
▶ Mulheres.
Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. |
7,745 | Toda verruga genital é HPV? | apareceram verrugas estou com medo de ser hpvnas não quero sofrer antecipada gostaria de saber se toda verruga genital é hpv | não portanto é muito que seja examinada existem varios sorotipotos do virus do hpv quatro deles são de principal interesse em ginecologia a nic é uma lesão no colo uterino provocada pelo hpv um vírus sexualmente transmissível as verrugas genitais tambem podem ser a expressão clinica da infecção pelo hpv porem nem toda verruga genital é uma lesão por hpv é importante que seja examinada em alguns casos pode haver a remissão expontanea das lesoes mas a infecção pode ficar latente sendo importante o acompanhamento periódico o tratamento e acompanhamento pode variar dependendo do grau da lesão esta decisao deve ser tomada junto com seu ginecologista você pode trasmitir o virus use preservativo | Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV . | Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV . | Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. |
1,184 | Os focos de endometriose podem continuar a evoluir durante a menopausa? | os focos da endometriose continuam evoluindo mesmo estando na menopausa | é necessário verificar também se ainda persistem os focos de endometriose e se estão acometendo alguma estrutura como a bexiga ou intestino por exemplo exames como a ressonância nuclear magnética auxiliam na investigação podendo ou não haver necessidade da realização de uma laparoscopia videolaparoscopia exploradora que pode tanto diagnóstica quanto terapêutica | 2. Hiperplasia Atípica e Neoplasia Intraepitelial Endometrial (HA/NIE) devem ser consideradas sinônimos para efeitos de avaliação de risco para CE e tratamento.
3. A avaliação histológica de tecido endometrial está indicada para mulheres com sangramento pós-menopausa e pacientes na pré-menopausa ou perimenopausa que apresentam sangramento intermenstrual ou menstruação prolongada e antecedente de menstruação irregular, disfuncional, que sugere anovulação.
4. Na paciente com sangramento pós menopausa, o espessa-mento endometrial ≥4 mm deve ser investigado. Se <4 mm e ausência de qualquer irregularidade no endométrio, a bióp-sia de endométrio será necessária se houver recorrência do sangramento.
5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
---
■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
---
Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
---
FISIOPATOLOGIA ■ EtiologiaEmbora a causa definitiva de endometriose ainda seja desco-nhecida, várias teorias têm sido propostas.
Menstruação retrógradaA teoria mais antiga e aceita propõe a ocorrência de mens-truação retrógrada por meio das trompas de Falópio com subsequente disseminação do tecido endometrial no interior da cavidade peritoneal (Sampson, 1927). Os fragmentos en-dometriais do movimento de refluxo adeririam e invadiriam o mesotélio peritoneal com desenvolvimento de suprimento sanguíneo, levando à sobrevivência e ao crescimento do im-plante (Giudice, 2004).
---
O impacto do índice de massa corporal sobre a frequência de fogachos não foi esclarecido. Alguns pesquisadores relata-ram que mulheres mais magras têm maior probabilidade de evoluir com fogachos, ao passo que outros concluíram que se-riam as mais gordas as afetadas com maior frequência (Erlik, 1982; Thurston, 2008; Wilbur, 1998). Outros fatores de risco são menopausa precoce, níveis baixos de estradiol circulantes, sedentarismo, tabagismo e uso de moduladores seletivos do re-ceptor de estrogênio (MSREs) (Bachmann, 2005). Além disso, mulheres expostas a temperaturas ambientes elevadas podem experimentar fogachos mais intensos e com maior frequência. Randolph (2005) observou que a incidência de fogachos nas regiões com temperatura ambiente de 31oC pode ser quatro vezes maior do que nas regiões com temperatura de 19oC. O Capítulo 22 (p. 585) apresenta uma discussão completa sobre as opções de tratamento de fogachos. | 2. Hiperplasia Atípica e Neoplasia Intraepitelial Endometrial (HA/NIE) devem ser consideradas sinônimos para efeitos de avaliação de risco para CE e tratamento.
3. A avaliação histológica de tecido endometrial está indicada para mulheres com sangramento pós-menopausa e pacientes na pré-menopausa ou perimenopausa que apresentam sangramento intermenstrual ou menstruação prolongada e antecedente de menstruação irregular, disfuncional, que sugere anovulação.
4. Na paciente com sangramento pós menopausa, o espessa-mento endometrial ≥4 mm deve ser investigado. Se <4 mm e ausência de qualquer irregularidade no endométrio, a bióp-sia de endométrio será necessária se houver recorrência do sangramento.
5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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FISIOPATOLOGIA ■ EtiologiaEmbora a causa definitiva de endometriose ainda seja desco-nhecida, várias teorias têm sido propostas.
Menstruação retrógradaA teoria mais antiga e aceita propõe a ocorrência de mens-truação retrógrada por meio das trompas de Falópio com subsequente disseminação do tecido endometrial no interior da cavidade peritoneal (Sampson, 1927). Os fragmentos en-dometriais do movimento de refluxo adeririam e invadiriam o mesotélio peritoneal com desenvolvimento de suprimento sanguíneo, levando à sobrevivência e ao crescimento do im-plante (Giudice, 2004).
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O impacto do índice de massa corporal sobre a frequência de fogachos não foi esclarecido. Alguns pesquisadores relata-ram que mulheres mais magras têm maior probabilidade de evoluir com fogachos, ao passo que outros concluíram que se-riam as mais gordas as afetadas com maior frequência (Erlik, 1982; Thurston, 2008; Wilbur, 1998). Outros fatores de risco são menopausa precoce, níveis baixos de estradiol circulantes, sedentarismo, tabagismo e uso de moduladores seletivos do re-ceptor de estrogênio (MSREs) (Bachmann, 2005). Além disso, mulheres expostas a temperaturas ambientes elevadas podem experimentar fogachos mais intensos e com maior frequência. Randolph (2005) observou que a incidência de fogachos nas regiões com temperatura ambiente de 31oC pode ser quatro vezes maior do que nas regiões com temperatura de 19oC. O Capítulo 22 (p. 585) apresenta uma discussão completa sobre as opções de tratamento de fogachos. | 2. Hiperplasia Atípica e Neoplasia Intraepitelial Endometrial (HA/NIE) devem ser consideradas sinônimos para efeitos de avaliação de risco para CE e tratamento.
3. A avaliação histológica de tecido endometrial está indicada para mulheres com sangramento pós-menopausa e pacientes na pré-menopausa ou perimenopausa que apresentam sangramento intermenstrual ou menstruação prolongada e antecedente de menstruação irregular, disfuncional, que sugere anovulação.
4. Na paciente com sangramento pós menopausa, o espessa-mento endometrial ≥4 mm deve ser investigado. Se <4 mm e ausência de qualquer irregularidade no endométrio, a bióp-sia de endométrio será necessária se houver recorrência do sangramento.
5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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FISIOPATOLOGIA ■ EtiologiaEmbora a causa definitiva de endometriose ainda seja desco-nhecida, várias teorias têm sido propostas.
Menstruação retrógradaA teoria mais antiga e aceita propõe a ocorrência de mens-truação retrógrada por meio das trompas de Falópio com subsequente disseminação do tecido endometrial no interior da cavidade peritoneal (Sampson, 1927). Os fragmentos en-dometriais do movimento de refluxo adeririam e invadiriam o mesotélio peritoneal com desenvolvimento de suprimento sanguíneo, levando à sobrevivência e ao crescimento do im-plante (Giudice, 2004).
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O impacto do índice de massa corporal sobre a frequência de fogachos não foi esclarecido. Alguns pesquisadores relata-ram que mulheres mais magras têm maior probabilidade de evoluir com fogachos, ao passo que outros concluíram que se-riam as mais gordas as afetadas com maior frequência (Erlik, 1982; Thurston, 2008; Wilbur, 1998). Outros fatores de risco são menopausa precoce, níveis baixos de estradiol circulantes, sedentarismo, tabagismo e uso de moduladores seletivos do re-ceptor de estrogênio (MSREs) (Bachmann, 2005). Além disso, mulheres expostas a temperaturas ambientes elevadas podem experimentar fogachos mais intensos e com maior frequência. Randolph (2005) observou que a incidência de fogachos nas regiões com temperatura ambiente de 31oC pode ser quatro vezes maior do que nas regiões com temperatura de 19oC. O Capítulo 22 (p. 585) apresenta uma discussão completa sobre as opções de tratamento de fogachos. | 2. Hiperplasia Atípica e Neoplasia Intraepitelial Endometrial (HA/NIE) devem ser consideradas sinônimos para efeitos de avaliação de risco para CE e tratamento.
3. A avaliação histológica de tecido endometrial está indicada para mulheres com sangramento pós-menopausa e pacientes na pré-menopausa ou perimenopausa que apresentam sangramento intermenstrual ou menstruação prolongada e antecedente de menstruação irregular, disfuncional, que sugere anovulação.
4. Na paciente com sangramento pós menopausa, o espessa-mento endometrial ≥4 mm deve ser investigado. Se <4 mm e ausência de qualquer irregularidade no endométrio, a bióp-sia de endométrio será necessária se houver recorrência do sangramento.
5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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FISIOPATOLOGIA ■ EtiologiaEmbora a causa definitiva de endometriose ainda seja desco-nhecida, várias teorias têm sido propostas.
Menstruação retrógradaA teoria mais antiga e aceita propõe a ocorrência de mens-truação retrógrada por meio das trompas de Falópio com subsequente disseminação do tecido endometrial no interior da cavidade peritoneal (Sampson, 1927). Os fragmentos en-dometriais do movimento de refluxo adeririam e invadiriam o mesotélio peritoneal com desenvolvimento de suprimento sanguíneo, levando à sobrevivência e ao crescimento do im-plante (Giudice, 2004).
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O impacto do índice de massa corporal sobre a frequência de fogachos não foi esclarecido. Alguns pesquisadores relata-ram que mulheres mais magras têm maior probabilidade de evoluir com fogachos, ao passo que outros concluíram que se-riam as mais gordas as afetadas com maior frequência (Erlik, 1982; Thurston, 2008; Wilbur, 1998). Outros fatores de risco são menopausa precoce, níveis baixos de estradiol circulantes, sedentarismo, tabagismo e uso de moduladores seletivos do re-ceptor de estrogênio (MSREs) (Bachmann, 2005). Além disso, mulheres expostas a temperaturas ambientes elevadas podem experimentar fogachos mais intensos e com maior frequência. Randolph (2005) observou que a incidência de fogachos nas regiões com temperatura ambiente de 31oC pode ser quatro vezes maior do que nas regiões com temperatura de 19oC. O Capítulo 22 (p. 585) apresenta uma discussão completa sobre as opções de tratamento de fogachos. | 2. Hiperplasia Atípica e Neoplasia Intraepitelial Endometrial (HA/NIE) devem ser consideradas sinônimos para efeitos de avaliação de risco para CE e tratamento.
3. A avaliação histológica de tecido endometrial está indicada para mulheres com sangramento pós-menopausa e pacientes na pré-menopausa ou perimenopausa que apresentam sangramento intermenstrual ou menstruação prolongada e antecedente de menstruação irregular, disfuncional, que sugere anovulação.
4. Na paciente com sangramento pós menopausa, o espessa-mento endometrial ≥4 mm deve ser investigado. Se <4 mm e ausência de qualquer irregularidade no endométrio, a bióp-sia de endométrio será necessária se houver recorrência do sangramento.
5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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FISIOPATOLOGIA ■ EtiologiaEmbora a causa definitiva de endometriose ainda seja desco-nhecida, várias teorias têm sido propostas.
Menstruação retrógradaA teoria mais antiga e aceita propõe a ocorrência de mens-truação retrógrada por meio das trompas de Falópio com subsequente disseminação do tecido endometrial no interior da cavidade peritoneal (Sampson, 1927). Os fragmentos en-dometriais do movimento de refluxo adeririam e invadiriam o mesotélio peritoneal com desenvolvimento de suprimento sanguíneo, levando à sobrevivência e ao crescimento do im-plante (Giudice, 2004).
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O impacto do índice de massa corporal sobre a frequência de fogachos não foi esclarecido. Alguns pesquisadores relata-ram que mulheres mais magras têm maior probabilidade de evoluir com fogachos, ao passo que outros concluíram que se-riam as mais gordas as afetadas com maior frequência (Erlik, 1982; Thurston, 2008; Wilbur, 1998). Outros fatores de risco são menopausa precoce, níveis baixos de estradiol circulantes, sedentarismo, tabagismo e uso de moduladores seletivos do re-ceptor de estrogênio (MSREs) (Bachmann, 2005). Além disso, mulheres expostas a temperaturas ambientes elevadas podem experimentar fogachos mais intensos e com maior frequência. Randolph (2005) observou que a incidência de fogachos nas regiões com temperatura ambiente de 31oC pode ser quatro vezes maior do que nas regiões com temperatura de 19oC. O Capítulo 22 (p. 585) apresenta uma discussão completa sobre as opções de tratamento de fogachos. | 2. Hiperplasia Atípica e Neoplasia Intraepitelial Endometrial (HA/NIE) devem ser consideradas sinônimos para efeitos de avaliação de risco para CE e tratamento.
3. A avaliação histológica de tecido endometrial está indicada para mulheres com sangramento pós-menopausa e pacientes na pré-menopausa ou perimenopausa que apresentam sangramento intermenstrual ou menstruação prolongada e antecedente de menstruação irregular, disfuncional, que sugere anovulação.
4. Na paciente com sangramento pós menopausa, o espessa-mento endometrial ≥4 mm deve ser investigado. Se <4 mm e ausência de qualquer irregularidade no endométrio, a bióp-sia de endométrio será necessária se houver recorrência do sangramento.
5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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FISIOPATOLOGIA ■ EtiologiaEmbora a causa definitiva de endometriose ainda seja desco-nhecida, várias teorias têm sido propostas.
Menstruação retrógradaA teoria mais antiga e aceita propõe a ocorrência de mens-truação retrógrada por meio das trompas de Falópio com subsequente disseminação do tecido endometrial no interior da cavidade peritoneal (Sampson, 1927). Os fragmentos en-dometriais do movimento de refluxo adeririam e invadiriam o mesotélio peritoneal com desenvolvimento de suprimento sanguíneo, levando à sobrevivência e ao crescimento do im-plante (Giudice, 2004).
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O impacto do índice de massa corporal sobre a frequência de fogachos não foi esclarecido. Alguns pesquisadores relata-ram que mulheres mais magras têm maior probabilidade de evoluir com fogachos, ao passo que outros concluíram que se-riam as mais gordas as afetadas com maior frequência (Erlik, 1982; Thurston, 2008; Wilbur, 1998). Outros fatores de risco são menopausa precoce, níveis baixos de estradiol circulantes, sedentarismo, tabagismo e uso de moduladores seletivos do re-ceptor de estrogênio (MSREs) (Bachmann, 2005). Além disso, mulheres expostas a temperaturas ambientes elevadas podem experimentar fogachos mais intensos e com maior frequência. Randolph (2005) observou que a incidência de fogachos nas regiões com temperatura ambiente de 31oC pode ser quatro vezes maior do que nas regiões com temperatura de 19oC. O Capítulo 22 (p. 585) apresenta uma discussão completa sobre as opções de tratamento de fogachos. | 2. Hiperplasia Atípica e Neoplasia Intraepitelial Endometrial (HA/NIE) devem ser consideradas sinônimos para efeitos de avaliação de risco para CE e tratamento.
3. A avaliação histológica de tecido endometrial está indicada para mulheres com sangramento pós-menopausa e pacientes na pré-menopausa ou perimenopausa que apresentam sangramento intermenstrual ou menstruação prolongada e antecedente de menstruação irregular, disfuncional, que sugere anovulação.
4. Na paciente com sangramento pós menopausa, o espessa-mento endometrial ≥4 mm deve ser investigado. Se <4 mm e ausência de qualquer irregularidade no endométrio, a bióp-sia de endométrio será necessária se houver recorrência do sangramento.
5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
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■ Defeitos anatômicosA obstrução do trato de saída do sistema reprodutivo pode pre-dispor ao desenvolvimento da endometriose, provavelmente em função do aumento da menstruação retrógrada (Breech, 1999). Como consequência, a endometriose tem sido identi-ficada em mulheres com corno uterino não comunicante, hí-men imperfurado e septo vaginal transverso (Capítulo 18, p. 492) (Schattman, 1995). Em razão dessa associação, sugere-se laparoscopia diagnóstica para identificar e tratar endometriose no momento da cirurgia corretiva para muitas dessas anorma-lidades. Acredita-se que o reparo desses defeitos reduza o ris-co de desenvolvimento da endometriose (Joki-Erkkila, 2003; Rock, 1982).
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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FISIOPATOLOGIA ■ EtiologiaEmbora a causa definitiva de endometriose ainda seja desco-nhecida, várias teorias têm sido propostas.
Menstruação retrógradaA teoria mais antiga e aceita propõe a ocorrência de mens-truação retrógrada por meio das trompas de Falópio com subsequente disseminação do tecido endometrial no interior da cavidade peritoneal (Sampson, 1927). Os fragmentos en-dometriais do movimento de refluxo adeririam e invadiriam o mesotélio peritoneal com desenvolvimento de suprimento sanguíneo, levando à sobrevivência e ao crescimento do im-plante (Giudice, 2004).
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O impacto do índice de massa corporal sobre a frequência de fogachos não foi esclarecido. Alguns pesquisadores relata-ram que mulheres mais magras têm maior probabilidade de evoluir com fogachos, ao passo que outros concluíram que se-riam as mais gordas as afetadas com maior frequência (Erlik, 1982; Thurston, 2008; Wilbur, 1998). Outros fatores de risco são menopausa precoce, níveis baixos de estradiol circulantes, sedentarismo, tabagismo e uso de moduladores seletivos do re-ceptor de estrogênio (MSREs) (Bachmann, 2005). Além disso, mulheres expostas a temperaturas ambientes elevadas podem experimentar fogachos mais intensos e com maior frequência. Randolph (2005) observou que a incidência de fogachos nas regiões com temperatura ambiente de 31oC pode ser quatro vezes maior do que nas regiões com temperatura de 19oC. O Capítulo 22 (p. 585) apresenta uma discussão completa sobre as opções de tratamento de fogachos. | ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos.
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A imunidade celular também pode estar alterada nas mu-lheres com endometriose, com envolvimento dos linfócitos T . Por exemplo, comparando-se mulheres com e sem endome-triose, os linfócitos totais e a razão entre as subpopulações de linfócitos auxiliares/supressores no sangue periférico não são diferentes, mas o número dos linfócitos no líquido peritoneal está aumentado naquelas com endometriose (Steele, 1984). Além disso, a atividade citotóxica dos linfócitos T contra en-dométrio autólogo está alterada nas mulheres afetadas (Glei-cher, 1984).
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AVALIAÇÃO DAS PACIENTESOs objetivos clínicos das avaliações realizadas no período de transição menopáusica são otimizar a saúde e o bem-estar du-rante e após esse período. T rata-se de excelente oportunidade para uma avaliação detalhada do estado de saúde da mulher, incluindo anamnese clínica e exame físico completos e exames laboratoriais. Como descrito no Capítulo 1 (p. 2), os fatores de risco de problemas comuns de saúde, como obesidade, os-teoporose, doença cardíaca, diabetes melito e alguns tipos de câncer, devem ser avaliados e tratados. Quando aplicável, é im-prescindível dar orientações sobre dieta, exercícios, consumo moderado de bebidas alcoólicas e abandono do tabagismo.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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Outros fatoresAs anormalidades na atividade inflamatória e das citocinas em mulheres com endometriose podem desempenhar um papel na infertilidade associada à doença. A função dos espermatozoides pode estar alterada nas mulheres com endometriose, e os es-permatozoides podem ser mais fagocitados por macrófagos nas mulheres afetadas. (Haney, 1981; Muscato, 1982). Além disso, a ligação do espermatozoide à zona pelúcida parece ser nega-tivamente alterada (Qiao, 1998). Entretanto, pesquisas sobre os efeitos da endometriose na motilidade dos espermatozoides e sobre a reação acrossomal revelaram resultados conflitantes (Bielfeld, 1993; Curtis, 1993; Tasdemir, 1995). | ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos.
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A imunidade celular também pode estar alterada nas mu-lheres com endometriose, com envolvimento dos linfócitos T . Por exemplo, comparando-se mulheres com e sem endome-triose, os linfócitos totais e a razão entre as subpopulações de linfócitos auxiliares/supressores no sangue periférico não são diferentes, mas o número dos linfócitos no líquido peritoneal está aumentado naquelas com endometriose (Steele, 1984). Além disso, a atividade citotóxica dos linfócitos T contra en-dométrio autólogo está alterada nas mulheres afetadas (Glei-cher, 1984).
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AVALIAÇÃO DAS PACIENTESOs objetivos clínicos das avaliações realizadas no período de transição menopáusica são otimizar a saúde e o bem-estar du-rante e após esse período. T rata-se de excelente oportunidade para uma avaliação detalhada do estado de saúde da mulher, incluindo anamnese clínica e exame físico completos e exames laboratoriais. Como descrito no Capítulo 1 (p. 2), os fatores de risco de problemas comuns de saúde, como obesidade, os-teoporose, doença cardíaca, diabetes melito e alguns tipos de câncer, devem ser avaliados e tratados. Quando aplicável, é im-prescindível dar orientações sobre dieta, exercícios, consumo moderado de bebidas alcoólicas e abandono do tabagismo.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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Outros fatoresAs anormalidades na atividade inflamatória e das citocinas em mulheres com endometriose podem desempenhar um papel na infertilidade associada à doença. A função dos espermatozoides pode estar alterada nas mulheres com endometriose, e os es-permatozoides podem ser mais fagocitados por macrófagos nas mulheres afetadas. (Haney, 1981; Muscato, 1982). Além disso, a ligação do espermatozoide à zona pelúcida parece ser nega-tivamente alterada (Qiao, 1998). Entretanto, pesquisas sobre os efeitos da endometriose na motilidade dos espermatozoides e sobre a reação acrossomal revelaram resultados conflitantes (Bielfeld, 1993; Curtis, 1993; Tasdemir, 1995). | ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos.
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A imunidade celular também pode estar alterada nas mu-lheres com endometriose, com envolvimento dos linfócitos T . Por exemplo, comparando-se mulheres com e sem endome-triose, os linfócitos totais e a razão entre as subpopulações de linfócitos auxiliares/supressores no sangue periférico não são diferentes, mas o número dos linfócitos no líquido peritoneal está aumentado naquelas com endometriose (Steele, 1984). Além disso, a atividade citotóxica dos linfócitos T contra en-dométrio autólogo está alterada nas mulheres afetadas (Glei-cher, 1984).
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AVALIAÇÃO DAS PACIENTESOs objetivos clínicos das avaliações realizadas no período de transição menopáusica são otimizar a saúde e o bem-estar du-rante e após esse período. T rata-se de excelente oportunidade para uma avaliação detalhada do estado de saúde da mulher, incluindo anamnese clínica e exame físico completos e exames laboratoriais. Como descrito no Capítulo 1 (p. 2), os fatores de risco de problemas comuns de saúde, como obesidade, os-teoporose, doença cardíaca, diabetes melito e alguns tipos de câncer, devem ser avaliados e tratados. Quando aplicável, é im-prescindível dar orientações sobre dieta, exercícios, consumo moderado de bebidas alcoólicas e abandono do tabagismo.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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Outros fatoresAs anormalidades na atividade inflamatória e das citocinas em mulheres com endometriose podem desempenhar um papel na infertilidade associada à doença. A função dos espermatozoides pode estar alterada nas mulheres com endometriose, e os es-permatozoides podem ser mais fagocitados por macrófagos nas mulheres afetadas. (Haney, 1981; Muscato, 1982). Além disso, a ligação do espermatozoide à zona pelúcida parece ser nega-tivamente alterada (Qiao, 1998). Entretanto, pesquisas sobre os efeitos da endometriose na motilidade dos espermatozoides e sobre a reação acrossomal revelaram resultados conflitantes (Bielfeld, 1993; Curtis, 1993; Tasdemir, 1995). | ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos.
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A imunidade celular também pode estar alterada nas mu-lheres com endometriose, com envolvimento dos linfócitos T . Por exemplo, comparando-se mulheres com e sem endome-triose, os linfócitos totais e a razão entre as subpopulações de linfócitos auxiliares/supressores no sangue periférico não são diferentes, mas o número dos linfócitos no líquido peritoneal está aumentado naquelas com endometriose (Steele, 1984). Além disso, a atividade citotóxica dos linfócitos T contra en-dométrio autólogo está alterada nas mulheres afetadas (Glei-cher, 1984).
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AVALIAÇÃO DAS PACIENTESOs objetivos clínicos das avaliações realizadas no período de transição menopáusica são otimizar a saúde e o bem-estar du-rante e após esse período. T rata-se de excelente oportunidade para uma avaliação detalhada do estado de saúde da mulher, incluindo anamnese clínica e exame físico completos e exames laboratoriais. Como descrito no Capítulo 1 (p. 2), os fatores de risco de problemas comuns de saúde, como obesidade, os-teoporose, doença cardíaca, diabetes melito e alguns tipos de câncer, devem ser avaliados e tratados. Quando aplicável, é im-prescindível dar orientações sobre dieta, exercícios, consumo moderado de bebidas alcoólicas e abandono do tabagismo.
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Outros fatoresAs anormalidades na atividade inflamatória e das citocinas em mulheres com endometriose podem desempenhar um papel na infertilidade associada à doença. A função dos espermatozoides pode estar alterada nas mulheres com endometriose, e os es-permatozoides podem ser mais fagocitados por macrófagos nas mulheres afetadas. (Haney, 1981; Muscato, 1982). Além disso, a ligação do espermatozoide à zona pelúcida parece ser nega-tivamente alterada (Qiao, 1998). Entretanto, pesquisas sobre os efeitos da endometriose na motilidade dos espermatozoides e sobre a reação acrossomal revelaram resultados conflitantes (Bielfeld, 1993; Curtis, 1993; Tasdemir, 1995). | ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos.
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A imunidade celular também pode estar alterada nas mu-lheres com endometriose, com envolvimento dos linfócitos T . Por exemplo, comparando-se mulheres com e sem endome-triose, os linfócitos totais e a razão entre as subpopulações de linfócitos auxiliares/supressores no sangue periférico não são diferentes, mas o número dos linfócitos no líquido peritoneal está aumentado naquelas com endometriose (Steele, 1984). Além disso, a atividade citotóxica dos linfócitos T contra en-dométrio autólogo está alterada nas mulheres afetadas (Glei-cher, 1984).
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AVALIAÇÃO DAS PACIENTESOs objetivos clínicos das avaliações realizadas no período de transição menopáusica são otimizar a saúde e o bem-estar du-rante e após esse período. T rata-se de excelente oportunidade para uma avaliação detalhada do estado de saúde da mulher, incluindo anamnese clínica e exame físico completos e exames laboratoriais. Como descrito no Capítulo 1 (p. 2), os fatores de risco de problemas comuns de saúde, como obesidade, os-teoporose, doença cardíaca, diabetes melito e alguns tipos de câncer, devem ser avaliados e tratados. Quando aplicável, é im-prescindível dar orientações sobre dieta, exercícios, consumo moderado de bebidas alcoólicas e abandono do tabagismo.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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Outros fatoresAs anormalidades na atividade inflamatória e das citocinas em mulheres com endometriose podem desempenhar um papel na infertilidade associada à doença. A função dos espermatozoides pode estar alterada nas mulheres com endometriose, e os es-permatozoides podem ser mais fagocitados por macrófagos nas mulheres afetadas. (Haney, 1981; Muscato, 1982). Além disso, a ligação do espermatozoide à zona pelúcida parece ser nega-tivamente alterada (Qiao, 1998). Entretanto, pesquisas sobre os efeitos da endometriose na motilidade dos espermatozoides e sobre a reação acrossomal revelaram resultados conflitantes (Bielfeld, 1993; Curtis, 1993; Tasdemir, 1995). | ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos.
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A imunidade celular também pode estar alterada nas mu-lheres com endometriose, com envolvimento dos linfócitos T . Por exemplo, comparando-se mulheres com e sem endome-triose, os linfócitos totais e a razão entre as subpopulações de linfócitos auxiliares/supressores no sangue periférico não são diferentes, mas o número dos linfócitos no líquido peritoneal está aumentado naquelas com endometriose (Steele, 1984). Além disso, a atividade citotóxica dos linfócitos T contra en-dométrio autólogo está alterada nas mulheres afetadas (Glei-cher, 1984).
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AVALIAÇÃO DAS PACIENTESOs objetivos clínicos das avaliações realizadas no período de transição menopáusica são otimizar a saúde e o bem-estar du-rante e após esse período. T rata-se de excelente oportunidade para uma avaliação detalhada do estado de saúde da mulher, incluindo anamnese clínica e exame físico completos e exames laboratoriais. Como descrito no Capítulo 1 (p. 2), os fatores de risco de problemas comuns de saúde, como obesidade, os-teoporose, doença cardíaca, diabetes melito e alguns tipos de câncer, devem ser avaliados e tratados. Quando aplicável, é im-prescindível dar orientações sobre dieta, exercícios, consumo moderado de bebidas alcoólicas e abandono do tabagismo.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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Outros fatoresAs anormalidades na atividade inflamatória e das citocinas em mulheres com endometriose podem desempenhar um papel na infertilidade associada à doença. A função dos espermatozoides pode estar alterada nas mulheres com endometriose, e os es-permatozoides podem ser mais fagocitados por macrófagos nas mulheres afetadas. (Haney, 1981; Muscato, 1982). Além disso, a ligação do espermatozoide à zona pelúcida parece ser nega-tivamente alterada (Qiao, 1998). Entretanto, pesquisas sobre os efeitos da endometriose na motilidade dos espermatozoides e sobre a reação acrossomal revelaram resultados conflitantes (Bielfeld, 1993; Curtis, 1993; Tasdemir, 1995). | ■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos.
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A imunidade celular também pode estar alterada nas mu-lheres com endometriose, com envolvimento dos linfócitos T . Por exemplo, comparando-se mulheres com e sem endome-triose, os linfócitos totais e a razão entre as subpopulações de linfócitos auxiliares/supressores no sangue periférico não são diferentes, mas o número dos linfócitos no líquido peritoneal está aumentado naquelas com endometriose (Steele, 1984). Além disso, a atividade citotóxica dos linfócitos T contra en-dométrio autólogo está alterada nas mulheres afetadas (Glei-cher, 1984).
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AVALIAÇÃO DAS PACIENTESOs objetivos clínicos das avaliações realizadas no período de transição menopáusica são otimizar a saúde e o bem-estar du-rante e após esse período. T rata-se de excelente oportunidade para uma avaliação detalhada do estado de saúde da mulher, incluindo anamnese clínica e exame físico completos e exames laboratoriais. Como descrito no Capítulo 1 (p. 2), os fatores de risco de problemas comuns de saúde, como obesidade, os-teoporose, doença cardíaca, diabetes melito e alguns tipos de câncer, devem ser avaliados e tratados. Quando aplicável, é im-prescindível dar orientações sobre dieta, exercícios, consumo moderado de bebidas alcoólicas e abandono do tabagismo.
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Outros fatoresAs anormalidades na atividade inflamatória e das citocinas em mulheres com endometriose podem desempenhar um papel na infertilidade associada à doença. A função dos espermatozoides pode estar alterada nas mulheres com endometriose, e os es-permatozoides podem ser mais fagocitados por macrófagos nas mulheres afetadas. (Haney, 1981; Muscato, 1982). Além disso, a ligação do espermatozoide à zona pelúcida parece ser nega-tivamente alterada (Qiao, 1998). Entretanto, pesquisas sobre os efeitos da endometriose na motilidade dos espermatozoides e sobre a reação acrossomal revelaram resultados conflitantes (Bielfeld, 1993; Curtis, 1993; Tasdemir, 1995). |
16,925 | O que pode estar causando a dor no ovário direito que irradia para as costas? | sinto dor no ovario direito puxando para as costas o que será | pode ser causada por alguma tumoração na região mais comumente um cisto de ovário podemos pensar também em cálculo renal infecçõessugiro que você passe em avaliação médicaatenciosamentedr renato gil nisenbaum | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas.
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✹ Isso é um fato comum?✹ Qual é a incidência?✹ A ausência deste músculo causa alguma incapacidade?Caso 15-3Os pais de uma menina de 4 anos de idade observaram que ela sempre mantinha a cabeça ligeiramenteinclinada para o lado direito e que um dos seus músculos do pescoço era mais proeminente que os demais. Ahistória clínica revelou que seu parto havia sido um parto pélvico, aquele em que as nádegas são apresentadas.
✹ Nomeie o músculo que provavelmente é o mais proeminente.
✹ Este músculo puxa a cabeça da criança para o lado direito?✹ Como é chamada esta deformidade?✹ O que provavelmente causou o encurtamento do músculo que resultou nessa condição?Caso 15-4Um neonato possui um defeito na parede abdominal. A falha de músculo estriado em se desenvolver no planomediano da parede abdominal anterior está associada à formação de um defeito congênito grave do sistemaurinário.
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Dor ao amamentar (2,4-7)A presença de dor ao amamentar é comum nas primeiras semanas pós-parto e está relacionada a:• Início e adequação do processo de amamentação;• Uso de cremes, óleos, pomadas e/ou medicamentos: podem causar reações alérgicas e ainda, devido à necessidade de serem removidos antes de cada mamada, fazem com que a região mamilo-areolar fique mais sensível e, em algumas situações, dolorosa; • Aos mamilos malformados e subdesenvolvidos; • À hipersensibilidade na região mamilo-areolar;• À posição e pega inadequada da criança;• Sucção não nutritiva prolongada;• Mamas túrgidas ou ingurgitadas: o recém-nascido não consegue apreender corretamente a aréola devido à distensão desta região por excesso de leite. Neste caso apreende somente o mamilo, ocasionando dor;• Interrupção inadequada da sucção da criança; e• Disfunções orais na criança, como o freio de língua excessivamente curto;Consequências:• Dificuldade para amamentar;• Ansiedade e medo;• Ingurgitamento mamário e infecção na mama, pela redução da oferta das mamas;• Redução da produção láctea, decorrente de dor, estresse no processo de amamentação e da interrupção da amamentação sem acompanhamento; e• Início de desmame com a introdução de mamadeiras, fórmulas artificiais e/ou outros alimentos.
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Há evidências de que mulheres com DPC diminuíram limites à dor nos músculos do assoalho pélvico, sugerindo que a mialgia tensão do assoalho pélvico pode, às vezes, ser uma sequela direta do DPC devido a outras doenças, como endometriose ou cistite in-tersticial.(38)Dor de origem posturalA má postura pode causar desequilíbrio muscular envolvendo a musculatura abdominal, fáscia toracolombar, lombar, extensores ou /f_l exores dos quadris e abdutores, levando à dor local ou referida. 16Dor pélvica crônicaProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018é reconhecida, ou é confundida com a dor visceral, exigindoextensa investigação antes que um diagnóstico preciso seja alcançado. Pode estar relacionada com a lesão muscular ou uma tensão (por exemplo, reto abdominal, piramidal, oblíquos externo, transverso abdominal) ou lesão do nervo (ilio-hipogástrico, ilioinguinal, genitofemoral, cutâneo femoral lateral, pudendo). Patologia dos nervos também pode resultar em dor nos referidos órgãos viscerais. A dor crônica da parede abdominal ocorre em 7%-9% das mulheres depois de uma incisão de Pfannenstiel.(39) Síndrome miofascial é a dor que se origina após contato com pontos-gatilho miofasciais na musculatura esque-lética. A compressão desses locais hipersensíveis provoca dor local e referida, por vezes, acompanhada de fenômenos autonômicos (pi-loereção, vasodilatação hiperidrose, ou vasoconstrição) e sintomas visceral (diarreia, vômito).(40) Pode desenvolver-se após uma lesão (lesão muscular direta ou tensão excessiva), ou estar relacionada à escoliose postural ou outras anormalidades articulares. Osteíte púbicaRefere-se a mais baixa dor abdominal e pélvica devido à in/f_l amação não infecciosa da sín/f_i se púbica. Pode ser uma complicação da ci-rurgia (por exemplo, procedimentos uroginecológica) ou relaciona-das à gravidez/ao parto, atividades esportivas, trauma ou doenças reumatológicas. A dor é agravada por movimentos como andar, su-bir escadas e tosse. No exame, a sín/f_i se púbica é macia à palpação. DPC associada à saúde mentalOs transtornos mentais, especialmente, o transtorno de somati-zação, o uso frequente de drogas ou dependência de opiáceos, as 17Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018Transtorno de somatizaçãoÉ um diagnóstico de exclusão, em indivíduos com múltiplas queixas físicas que não podem ser totalmente explicadas por uma condição médica conhecida. Para diagnóstico, devem estar presentes os seguintes critérios: pelo menos quatro locais dife-rentes de dor, dois sintomas gastrointestinais, além da dor, um sintoma neurológico, e um problema sexual e reprodutiva (que não seja a dor). Dependência de opiáceosPacientes tratados com opioides para dor crônica têm um risco de 3% a 7% de manifestar uma desordem de dependência. Além disso, pacientes com dor crônica têm uma resposta diminuída aos analgésicos opioides, de tal forma que doses superiores às normais são necessárias para a analgesia adequada. Devido a esses fatores, a decisão de tratar as mulheres com DPC com opioides deve ser feita somente após uma avaliação cuidadosa, após falha de outras modalidades de tratamento e mediante orientação adequada dos riscos. Abuso sexual e outras formasPacientes com dor crônica parecem ter maior incidência de abuso físico ou sexual prévia, e esse parece ser o caso do DPC. Até 47% das mulheres com DPC,referem história de abuso físicoe sexual.(41) Passado de experiências traumáticas pode alterar o processamento neuropsicológico dos sinais de dor,bem como as respostas hipó/f_i se-adrenaise autonômicas ao estresse. | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas.
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✹ Isso é um fato comum?✹ Qual é a incidência?✹ A ausência deste músculo causa alguma incapacidade?Caso 15-3Os pais de uma menina de 4 anos de idade observaram que ela sempre mantinha a cabeça ligeiramenteinclinada para o lado direito e que um dos seus músculos do pescoço era mais proeminente que os demais. Ahistória clínica revelou que seu parto havia sido um parto pélvico, aquele em que as nádegas são apresentadas.
✹ Nomeie o músculo que provavelmente é o mais proeminente.
✹ Este músculo puxa a cabeça da criança para o lado direito?✹ Como é chamada esta deformidade?✹ O que provavelmente causou o encurtamento do músculo que resultou nessa condição?Caso 15-4Um neonato possui um defeito na parede abdominal. A falha de músculo estriado em se desenvolver no planomediano da parede abdominal anterior está associada à formação de um defeito congênito grave do sistemaurinário.
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Dor ao amamentar (2,4-7)A presença de dor ao amamentar é comum nas primeiras semanas pós-parto e está relacionada a:• Início e adequação do processo de amamentação;• Uso de cremes, óleos, pomadas e/ou medicamentos: podem causar reações alérgicas e ainda, devido à necessidade de serem removidos antes de cada mamada, fazem com que a região mamilo-areolar fique mais sensível e, em algumas situações, dolorosa; • Aos mamilos malformados e subdesenvolvidos; • À hipersensibilidade na região mamilo-areolar;• À posição e pega inadequada da criança;• Sucção não nutritiva prolongada;• Mamas túrgidas ou ingurgitadas: o recém-nascido não consegue apreender corretamente a aréola devido à distensão desta região por excesso de leite. Neste caso apreende somente o mamilo, ocasionando dor;• Interrupção inadequada da sucção da criança; e• Disfunções orais na criança, como o freio de língua excessivamente curto;Consequências:• Dificuldade para amamentar;• Ansiedade e medo;• Ingurgitamento mamário e infecção na mama, pela redução da oferta das mamas;• Redução da produção láctea, decorrente de dor, estresse no processo de amamentação e da interrupção da amamentação sem acompanhamento; e• Início de desmame com a introdução de mamadeiras, fórmulas artificiais e/ou outros alimentos.
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Há evidências de que mulheres com DPC diminuíram limites à dor nos músculos do assoalho pélvico, sugerindo que a mialgia tensão do assoalho pélvico pode, às vezes, ser uma sequela direta do DPC devido a outras doenças, como endometriose ou cistite in-tersticial.(38)Dor de origem posturalA má postura pode causar desequilíbrio muscular envolvendo a musculatura abdominal, fáscia toracolombar, lombar, extensores ou /f_l exores dos quadris e abdutores, levando à dor local ou referida. 16Dor pélvica crônicaProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018é reconhecida, ou é confundida com a dor visceral, exigindoextensa investigação antes que um diagnóstico preciso seja alcançado. Pode estar relacionada com a lesão muscular ou uma tensão (por exemplo, reto abdominal, piramidal, oblíquos externo, transverso abdominal) ou lesão do nervo (ilio-hipogástrico, ilioinguinal, genitofemoral, cutâneo femoral lateral, pudendo). Patologia dos nervos também pode resultar em dor nos referidos órgãos viscerais. A dor crônica da parede abdominal ocorre em 7%-9% das mulheres depois de uma incisão de Pfannenstiel.(39) Síndrome miofascial é a dor que se origina após contato com pontos-gatilho miofasciais na musculatura esque-lética. A compressão desses locais hipersensíveis provoca dor local e referida, por vezes, acompanhada de fenômenos autonômicos (pi-loereção, vasodilatação hiperidrose, ou vasoconstrição) e sintomas visceral (diarreia, vômito).(40) Pode desenvolver-se após uma lesão (lesão muscular direta ou tensão excessiva), ou estar relacionada à escoliose postural ou outras anormalidades articulares. Osteíte púbicaRefere-se a mais baixa dor abdominal e pélvica devido à in/f_l amação não infecciosa da sín/f_i se púbica. Pode ser uma complicação da ci-rurgia (por exemplo, procedimentos uroginecológica) ou relaciona-das à gravidez/ao parto, atividades esportivas, trauma ou doenças reumatológicas. A dor é agravada por movimentos como andar, su-bir escadas e tosse. No exame, a sín/f_i se púbica é macia à palpação. DPC associada à saúde mentalOs transtornos mentais, especialmente, o transtorno de somati-zação, o uso frequente de drogas ou dependência de opiáceos, as 17Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018Transtorno de somatizaçãoÉ um diagnóstico de exclusão, em indivíduos com múltiplas queixas físicas que não podem ser totalmente explicadas por uma condição médica conhecida. Para diagnóstico, devem estar presentes os seguintes critérios: pelo menos quatro locais dife-rentes de dor, dois sintomas gastrointestinais, além da dor, um sintoma neurológico, e um problema sexual e reprodutiva (que não seja a dor). Dependência de opiáceosPacientes tratados com opioides para dor crônica têm um risco de 3% a 7% de manifestar uma desordem de dependência. Além disso, pacientes com dor crônica têm uma resposta diminuída aos analgésicos opioides, de tal forma que doses superiores às normais são necessárias para a analgesia adequada. Devido a esses fatores, a decisão de tratar as mulheres com DPC com opioides deve ser feita somente após uma avaliação cuidadosa, após falha de outras modalidades de tratamento e mediante orientação adequada dos riscos. Abuso sexual e outras formasPacientes com dor crônica parecem ter maior incidência de abuso físico ou sexual prévia, e esse parece ser o caso do DPC. Até 47% das mulheres com DPC,referem história de abuso físicoe sexual.(41) Passado de experiências traumáticas pode alterar o processamento neuropsicológico dos sinais de dor,bem como as respostas hipó/f_i se-adrenaise autonômicas ao estresse. | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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Dor nas costas na gravidez: causas e 8 dicas para aliviar A dor nas costas na gravidez é uma situação comum que acontece durante esse período e acontece devido ao desenvolvimento do bebê, sendo mais frequente de acontecer em mulheres fumantes, as que já possuíam dor nas costas antes de engravidar e adolescentes em fase de crescimento. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Para aliviar a dor nas costas durante a gravidez, podem ser utilizados alguns remédios caseiros e técnicas, como colocar uma almofada entre as pernas, alongamentos ou usar medicamentos indicados pelo médico para aliviar os sintomas. No entanto, nos casos em em que a dor nas costas é muito intensa ou seja acompanhada por outros sintomas, como dificuldade para caminhar ou levantar, aumento da sensação de dormência nas pernas e/ ou pés e inchaço das pernas, por exemplo, é importante entrar em contato com o obstetra ou ir à urgência do hospital para que seja feita uma avaliação completa e seja iniciado o tratamento mais adequado. Principais causas As principais causas de dor nas costas na gravidez são: Alteração da curvatura da coluna, devido ao crescimento frontal uterino; Crescimento do volume das mamas e modificações da região lombar, aumentando a cifose dorsal e causando dor nas costas; Alterações nos músculos e ligamentos, piorando a dor quando a mulher se mantém de pé ou sentada por muito tempo; Realização de atividades domésticas ou profissionais em que são feitos movimentos repetitivos; Inflamação do nervo ciático, que pode ser notado por meio de dor intensa em forma de pontada ou ardor na parte de baixo das costas e que pode irradiar para a perna, tornando mais difícil a mulher caminhar ou ficar sentada. Além disso, no final da gravidez, após as 37 semanas de gestação, as contrações uterinas também pode se manifestar como dor nas costas que surgem de forma ritmada e que só aliviam após o nascimento do bebê. Veja como identificar as contrações. Embora seja raro, a dor nas costas que não alivia com o repouso, e que permanece constante durante o dia e a noite pode indicar algo mais grave e por isso este é um sintoma que não deve ser ignorado. O que fazer para aliviar a dor nas costas Algumas dicas para aliviar a dor nas costas durante a gravidez são: 1. Usar compressa quente Tomar um banho quente, direcionando o jato de água do chuveiro para a região onde dói ou aplicar uma bolsa de água quente nas costas é uma boa forma de aliviar a dor. Além disso, por compressas morna com óleo essencial de manjericão ou eucalipto sobre a região afetada, durante 15 minutos 3 a 4 vezes por dia também pode ajudar; 2. Usar almofadas entre as pernas Usar uma almofada entre as pernas para dormir de lado, ou por baixo dos joelhos quando dormir virada de barriga para cima, ajuda a diminuir a pressão no quadril, na região lombar e nas costas, além de manter a coluna alinhada, aliviando a dor. 3. Fazer massagens A massagem nas costas e nas pernas pode ser feita com óleo de amêndoa-doce diariamente para aliviar a tensão muscular. Veja mais sobre a massagem na gravidez. 4. Fazer alongamentos Para realizar os alongamentos, deve-se deitar de barriga para cima, com as pernas dobradas, segurando apenas uma perna de cada vez, posicionando as mãos por trás das coxas. Com este movimento a coluna lombar é retificada trazendo alívio imediato da dor nas costas. Este alongamento deve ser mantido por pelo menos 1 minuto de cada vez, controlando bem a respiração. Confira outras opções de alongamento na gravidez. 5. Fazer fisioterapia Existem diferentes técnicas de fisioterapia que podem ser usadas, como a fita de kinesio tape ou bandagem neuromuscular, em que são utilizadas umas fitas elásticas durante alguns dias que são colocados nos pontos de dor, dando suporte às costas sem restringir o movimento. Além disso, existem outras técnicas que podem ser aplicadas para alívio da dor nas costas, como a manipulação vertebral, em que as estruturas vertebrais são ajustadas manualmente. Dessa forma, o ideal é que a grávida seja avaliada por um fisioterapeuta para que seja indicada a melhor opção de tratamento. 6. Usar remédios Em alguns casos, pode ser necessário passar uma pomada anti-inflamatória como Cataflan, e nesses casos, deve-se consultar o médio antes do seu uso. A uso de remédios via oral, como Dipirona e Paracetamol é uma possibilidade para os momentos de maior dor, mas não é indicado tomar mais de 1g por dia, por mais de 5 dias. Caso haja essa necessidade o médico deve ser consultado. 7. Deitar de barriga para cima Deitar com a barriga para cima, com as pernas dobradas e os braços esticados ao lado do corpo, mantendo toda aa coluna alinhada em um piso ou colchonete firme pode também ajudar a aliviar aa dor nas costas. Essa posição faz com que as vértebras se acomodem, diminuindo o peso sobre as costas e aliviando a dor em poucos minutos. 8. Praticar exercícios regularmente A prática de atividade física regularmente permite evitar e aliviar a dor, podendo ser indicada a prática de natação, yoga, pilates, caminhada, dança ou hidroterapia, o que deve ser feito cerca de 30 minutos por dia. Veja no vídeo a seguir tudo o que pode fazer para aliviar a dor nas costas: DOR NAS COSTAS NA GRAVIDEZ - O que fazer 07:53 | 347.190 visualizações É normal ter dor nas costas no início da gravidez? É muito comum a gestante começar a sentir dor nas costas logo no início da gravidez devido ao aumento da progesterona e de relaxina na corrente sanguínea, que faz com que os ligamentos da coluna e do sacro fiquem mais frouxos, o que promove a dor, que pode ser no meio das costas ou na parte final da coluna. A presença de dor nas costas antes de engravidar também aumenta as chances da mulher sofrer com este sintoma durante a gestação, logo no 1º trimestre, e em algumas mulheres a dor aumenta gradativamente com o avanço da gestação. Como evitar as dores nas costas durante a gravidez Para evitar as dores nas costas na gravidez é importante estar dentro do peso ideal antes de engravidar. Além disso é importante: Não engordar mais que 10 kg durante toda gestação; Usar uma cinta de sustentação para grávidas quando a barriga começar a pesar; Fazer exercícios de alongamentos para as pernas e para as costas todos os dias de manhã e à noite; Manter sempre as costas eretas, sentada e quando caminha. Evitar levantar pesos, mas caso tenha que o fazer, segurar o objeto próximo do corpo, dobrando os joelhos e mantendo as costas eretas; Evitar usar salto alto e sandálias rasteirinhas, preferindo sapatos com 3 cm de altura, confortáveis e firmes. Basicamente a dor nas costas na gravidez acontece porque a região lombar acentua sua curvatura com o crescimento uterino frontal, que por sua vez, modifica a posição do sacro, que se torna mais horizontalizado, em relação à pelve. Do mesmo modo a região torácica também tem que se adaptar ao crescimento do volume das mamas e às modificações da região lombar, e reage a estas alterações, aumentando a cifose dorsal. O resultado destas alterações é a dor nas costas. Quando ir ao médico A dor nas costas na gravidez nem sempre é perigosa, mas a gestante deve ir no médico se a dor nas costas permanecerem mesmo após todas as formas de a aliviar ou quando é tão intensa que a impede de dormir ou de realizar suas atividades diárias. Além disso, deve-se procurar o médico quando a dor nas costas surge de forma repentina ou é acompanhada de outros sintomas, como enjoos ou falta de ar. A dor lombar na gravidez não deve ser ignorada porque traz prejuízos para a saúde, e prejudica o sono, a disposição para o dia-a-dia, diminui o desempenho no trabalho, a vida social, as atividades domésticas e o lazer, e ainda pode trazer problemas financeiros devido o afastamento do trabalho.
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Tive relação e estou com dor no pé da barriga, o que pode ser? “Tive relação e estou com dor no pé da barriga. O que pode causar dor após ter relação? ” A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual pode ter diversas causas, como endometriose, infecções uterinas, cicatrizes no útero ou uma variação da posição do útero dentro no abdome conhecida como “retroversão”. Por isso, para identificar a causa da dor depois da relação, o ideal é consultar um ginecologista. Esta consulta é ainda mais importante caso a dor seja frequente ou existam outros sintomas e o seu tratamento varia de acordo com a causa identificada. O tipo de dor que acontece após a relação sexual é conhecido como dispareunia e, em algumas mulheres, pode surgir antes ou durante a atividade sexual e afetar a região genital, além do “pé da barriga”, dependendo da sua causa. Causas de dor após a relação sexual A dor após a relação sexual pode ser causada por: Falta de lubrificação; Disfunção da musculatura pélvica ou útero em retroversão; Infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica; Endometriose; Cicatrizes uterinas, devido a infecções ou cirurgias, por exemplo; Câncer de colo do útero. Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas.
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Dor de umbigo na gravidez: o que pode ser (e como aliviar) A dor de umbigo na gravidez é um sintoma muito comum e ocorre principalmente devido às alterações no corpo para se adaptar ao crescimento do bebê, mas também pode surgir por infecção intestinal ou no piercing, ou hérnia umbilical. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Dependendo da sua causa, a dor de umbigo na gestação pode estar acompanhada de sintomas, como fisgadas, náuseas, vômitos, diarreia ou febre, por exemplo. É importante consultar o obstetra sempre que a dor no umbigo grávida seja acompanhada de outros sintomas, para identificar sua causa e indicar o tratamento mais adequado. 4 causas de dor de umbigo na gravidez As principais causas de dor no umbigo na gravidez são: 1. Alterações no corpo Com o crescimento do feto, os músculos e a pele da barriga são esticados, o que causa dor tanto em umbigos que ficam para dentro quanto naqueles que ficam salientes para fora. Essa dor pode ocorrer desde o início da gestação, e pode continuar até o fim devido à pressão que o bebê faz no útero e que irradia para o umbigo, provocando fisgadas no umbigo no início da gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Umbigo saliente Algumas mulheres ficam com o umbigo saliente durante a gravidez e o contato constante com a roupa pode causar irritação e dor na pele desta região da barriga. Nestes casos, deve-se usar roupas leves e confortáveis que não irritem a pele ou colocar um curativo sobre o umbigo, protegendo-o do contato com o tecido. 3. Hérnia umbilical A dor no umbigo da grávida também pode ser causada por uma hérnia umbilical, que pode surgir ou ser piorada durante a gravidez. A hérnia umbilical na gravidez deve ser avaliada pelo obstetra para verificar a necessidade de usar cintas especiais ou de fazer cirurgia ainda durante a gestação. Geralmente, a hérnia surge quando uma parte do intestino se solta e pressiona o abdômen, mas em muitos casos ela se resolve sozinha após o parto. No entanto, se a hérnia e a dor persistirem mesmo após o nascimento do bebê, é indicado fazer cirurgia para retirá-la. Leia também: Hérnia umbilical: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/hernia-umbilical 4. Infecção intestinal A infecção intestinal causa dor abdominal forte próxima à área do umbigo, acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômitos, diarreia e febre. Leia também: Diarreia na gravidez: é normal? (causas e o que fazer) tuasaude.com/diarreia-na-gravidez Este tipo de infecção pode ser um problema grave na gravidez, e deve ser tratada pelo obstetra, pois é preciso utilizar remédios que controlam os vômitos e a dor e, em alguns casos, também pode ser necessário utilizar antibióticos. Veja como é feito o tratamento da infecção intestinal. 5. Piercing Mulheres com piercing no umbigo têm maiores chances de sentirem dor no umbigo durante a gravidez, pois a pele fica mais sensível e aumenta o risco de infecções no umbigo devido à dificuldade de limpar o local. Se, além de dor, a grávida também apresentar inchaço, vermelhidão e presença de pus, deve procurar um médico para retirar o piercing e iniciar o tratamento da infecção. Veja como tratar do piercing e evitar infecção. Além disso, para evitar complicações recomenda-se o uso de piercing próprios para grávidas, que são feitos com material cirúrgico que evita inflamações e que se adéqua ao crescimento da barriga. Como aliviar a dor no umbigo Para aliviar a dor no umbigo, é recomendado: Dormir de barriga para cima ou de lado; Usar uma cinta própria para a gravidez. Confira como escolher a melhor cinta; Participar em atividades dentro de água, para aliviar o peso sobre a barriga e costas; Utilizar roupa confortável, de algodão e pouco apertada; Aplicar um creme hidratante ou manteiga de cacau na pele do umbigo. Essas medidas podem ser tomadas quando a dor no umbigo é provocada pelas alterações da gestação e que não está relacionada com outras causas, sendo o mais importante aliviar a pressão sobre o local. Se mesmo depois de adotar estas medidas, a dor no umbigo da grávida continuar, ou se se tornar mais forte ao longo do tempo, é importante informar o obstetra para avaliar se existe algum problema que possa estar causando o sintoma. | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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Dor nas costas na gravidez: causas e 8 dicas para aliviar A dor nas costas na gravidez é uma situação comum que acontece durante esse período e acontece devido ao desenvolvimento do bebê, sendo mais frequente de acontecer em mulheres fumantes, as que já possuíam dor nas costas antes de engravidar e adolescentes em fase de crescimento. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Para aliviar a dor nas costas durante a gravidez, podem ser utilizados alguns remédios caseiros e técnicas, como colocar uma almofada entre as pernas, alongamentos ou usar medicamentos indicados pelo médico para aliviar os sintomas. No entanto, nos casos em em que a dor nas costas é muito intensa ou seja acompanhada por outros sintomas, como dificuldade para caminhar ou levantar, aumento da sensação de dormência nas pernas e/ ou pés e inchaço das pernas, por exemplo, é importante entrar em contato com o obstetra ou ir à urgência do hospital para que seja feita uma avaliação completa e seja iniciado o tratamento mais adequado. Principais causas As principais causas de dor nas costas na gravidez são: Alteração da curvatura da coluna, devido ao crescimento frontal uterino; Crescimento do volume das mamas e modificações da região lombar, aumentando a cifose dorsal e causando dor nas costas; Alterações nos músculos e ligamentos, piorando a dor quando a mulher se mantém de pé ou sentada por muito tempo; Realização de atividades domésticas ou profissionais em que são feitos movimentos repetitivos; Inflamação do nervo ciático, que pode ser notado por meio de dor intensa em forma de pontada ou ardor na parte de baixo das costas e que pode irradiar para a perna, tornando mais difícil a mulher caminhar ou ficar sentada. Além disso, no final da gravidez, após as 37 semanas de gestação, as contrações uterinas também pode se manifestar como dor nas costas que surgem de forma ritmada e que só aliviam após o nascimento do bebê. Veja como identificar as contrações. Embora seja raro, a dor nas costas que não alivia com o repouso, e que permanece constante durante o dia e a noite pode indicar algo mais grave e por isso este é um sintoma que não deve ser ignorado. O que fazer para aliviar a dor nas costas Algumas dicas para aliviar a dor nas costas durante a gravidez são: 1. Usar compressa quente Tomar um banho quente, direcionando o jato de água do chuveiro para a região onde dói ou aplicar uma bolsa de água quente nas costas é uma boa forma de aliviar a dor. Além disso, por compressas morna com óleo essencial de manjericão ou eucalipto sobre a região afetada, durante 15 minutos 3 a 4 vezes por dia também pode ajudar; 2. Usar almofadas entre as pernas Usar uma almofada entre as pernas para dormir de lado, ou por baixo dos joelhos quando dormir virada de barriga para cima, ajuda a diminuir a pressão no quadril, na região lombar e nas costas, além de manter a coluna alinhada, aliviando a dor. 3. Fazer massagens A massagem nas costas e nas pernas pode ser feita com óleo de amêndoa-doce diariamente para aliviar a tensão muscular. Veja mais sobre a massagem na gravidez. 4. Fazer alongamentos Para realizar os alongamentos, deve-se deitar de barriga para cima, com as pernas dobradas, segurando apenas uma perna de cada vez, posicionando as mãos por trás das coxas. Com este movimento a coluna lombar é retificada trazendo alívio imediato da dor nas costas. Este alongamento deve ser mantido por pelo menos 1 minuto de cada vez, controlando bem a respiração. Confira outras opções de alongamento na gravidez. 5. Fazer fisioterapia Existem diferentes técnicas de fisioterapia que podem ser usadas, como a fita de kinesio tape ou bandagem neuromuscular, em que são utilizadas umas fitas elásticas durante alguns dias que são colocados nos pontos de dor, dando suporte às costas sem restringir o movimento. Além disso, existem outras técnicas que podem ser aplicadas para alívio da dor nas costas, como a manipulação vertebral, em que as estruturas vertebrais são ajustadas manualmente. Dessa forma, o ideal é que a grávida seja avaliada por um fisioterapeuta para que seja indicada a melhor opção de tratamento. 6. Usar remédios Em alguns casos, pode ser necessário passar uma pomada anti-inflamatória como Cataflan, e nesses casos, deve-se consultar o médio antes do seu uso. A uso de remédios via oral, como Dipirona e Paracetamol é uma possibilidade para os momentos de maior dor, mas não é indicado tomar mais de 1g por dia, por mais de 5 dias. Caso haja essa necessidade o médico deve ser consultado. 7. Deitar de barriga para cima Deitar com a barriga para cima, com as pernas dobradas e os braços esticados ao lado do corpo, mantendo toda aa coluna alinhada em um piso ou colchonete firme pode também ajudar a aliviar aa dor nas costas. Essa posição faz com que as vértebras se acomodem, diminuindo o peso sobre as costas e aliviando a dor em poucos minutos. 8. Praticar exercícios regularmente A prática de atividade física regularmente permite evitar e aliviar a dor, podendo ser indicada a prática de natação, yoga, pilates, caminhada, dança ou hidroterapia, o que deve ser feito cerca de 30 minutos por dia. Veja no vídeo a seguir tudo o que pode fazer para aliviar a dor nas costas: DOR NAS COSTAS NA GRAVIDEZ - O que fazer 07:53 | 347.190 visualizações É normal ter dor nas costas no início da gravidez? É muito comum a gestante começar a sentir dor nas costas logo no início da gravidez devido ao aumento da progesterona e de relaxina na corrente sanguínea, que faz com que os ligamentos da coluna e do sacro fiquem mais frouxos, o que promove a dor, que pode ser no meio das costas ou na parte final da coluna. A presença de dor nas costas antes de engravidar também aumenta as chances da mulher sofrer com este sintoma durante a gestação, logo no 1º trimestre, e em algumas mulheres a dor aumenta gradativamente com o avanço da gestação. Como evitar as dores nas costas durante a gravidez Para evitar as dores nas costas na gravidez é importante estar dentro do peso ideal antes de engravidar. Além disso é importante: Não engordar mais que 10 kg durante toda gestação; Usar uma cinta de sustentação para grávidas quando a barriga começar a pesar; Fazer exercícios de alongamentos para as pernas e para as costas todos os dias de manhã e à noite; Manter sempre as costas eretas, sentada e quando caminha. Evitar levantar pesos, mas caso tenha que o fazer, segurar o objeto próximo do corpo, dobrando os joelhos e mantendo as costas eretas; Evitar usar salto alto e sandálias rasteirinhas, preferindo sapatos com 3 cm de altura, confortáveis e firmes. Basicamente a dor nas costas na gravidez acontece porque a região lombar acentua sua curvatura com o crescimento uterino frontal, que por sua vez, modifica a posição do sacro, que se torna mais horizontalizado, em relação à pelve. Do mesmo modo a região torácica também tem que se adaptar ao crescimento do volume das mamas e às modificações da região lombar, e reage a estas alterações, aumentando a cifose dorsal. O resultado destas alterações é a dor nas costas. Quando ir ao médico A dor nas costas na gravidez nem sempre é perigosa, mas a gestante deve ir no médico se a dor nas costas permanecerem mesmo após todas as formas de a aliviar ou quando é tão intensa que a impede de dormir ou de realizar suas atividades diárias. Além disso, deve-se procurar o médico quando a dor nas costas surge de forma repentina ou é acompanhada de outros sintomas, como enjoos ou falta de ar. A dor lombar na gravidez não deve ser ignorada porque traz prejuízos para a saúde, e prejudica o sono, a disposição para o dia-a-dia, diminui o desempenho no trabalho, a vida social, as atividades domésticas e o lazer, e ainda pode trazer problemas financeiros devido o afastamento do trabalho.
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Tive relação e estou com dor no pé da barriga, o que pode ser? “Tive relação e estou com dor no pé da barriga. O que pode causar dor após ter relação? ” A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual pode ter diversas causas, como endometriose, infecções uterinas, cicatrizes no útero ou uma variação da posição do útero dentro no abdome conhecida como “retroversão”. Por isso, para identificar a causa da dor depois da relação, o ideal é consultar um ginecologista. Esta consulta é ainda mais importante caso a dor seja frequente ou existam outros sintomas e o seu tratamento varia de acordo com a causa identificada. O tipo de dor que acontece após a relação sexual é conhecido como dispareunia e, em algumas mulheres, pode surgir antes ou durante a atividade sexual e afetar a região genital, além do “pé da barriga”, dependendo da sua causa. Causas de dor após a relação sexual A dor após a relação sexual pode ser causada por: Falta de lubrificação; Disfunção da musculatura pélvica ou útero em retroversão; Infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica; Endometriose; Cicatrizes uterinas, devido a infecções ou cirurgias, por exemplo; Câncer de colo do útero. Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas.
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Dor de umbigo na gravidez: o que pode ser (e como aliviar) A dor de umbigo na gravidez é um sintoma muito comum e ocorre principalmente devido às alterações no corpo para se adaptar ao crescimento do bebê, mas também pode surgir por infecção intestinal ou no piercing, ou hérnia umbilical. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Dependendo da sua causa, a dor de umbigo na gestação pode estar acompanhada de sintomas, como fisgadas, náuseas, vômitos, diarreia ou febre, por exemplo. É importante consultar o obstetra sempre que a dor no umbigo grávida seja acompanhada de outros sintomas, para identificar sua causa e indicar o tratamento mais adequado. 4 causas de dor de umbigo na gravidez As principais causas de dor no umbigo na gravidez são: 1. Alterações no corpo Com o crescimento do feto, os músculos e a pele da barriga são esticados, o que causa dor tanto em umbigos que ficam para dentro quanto naqueles que ficam salientes para fora. Essa dor pode ocorrer desde o início da gestação, e pode continuar até o fim devido à pressão que o bebê faz no útero e que irradia para o umbigo, provocando fisgadas no umbigo no início da gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Umbigo saliente Algumas mulheres ficam com o umbigo saliente durante a gravidez e o contato constante com a roupa pode causar irritação e dor na pele desta região da barriga. Nestes casos, deve-se usar roupas leves e confortáveis que não irritem a pele ou colocar um curativo sobre o umbigo, protegendo-o do contato com o tecido. 3. Hérnia umbilical A dor no umbigo da grávida também pode ser causada por uma hérnia umbilical, que pode surgir ou ser piorada durante a gravidez. A hérnia umbilical na gravidez deve ser avaliada pelo obstetra para verificar a necessidade de usar cintas especiais ou de fazer cirurgia ainda durante a gestação. Geralmente, a hérnia surge quando uma parte do intestino se solta e pressiona o abdômen, mas em muitos casos ela se resolve sozinha após o parto. No entanto, se a hérnia e a dor persistirem mesmo após o nascimento do bebê, é indicado fazer cirurgia para retirá-la. Leia também: Hérnia umbilical: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/hernia-umbilical 4. Infecção intestinal A infecção intestinal causa dor abdominal forte próxima à área do umbigo, acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômitos, diarreia e febre. Leia também: Diarreia na gravidez: é normal? (causas e o que fazer) tuasaude.com/diarreia-na-gravidez Este tipo de infecção pode ser um problema grave na gravidez, e deve ser tratada pelo obstetra, pois é preciso utilizar remédios que controlam os vômitos e a dor e, em alguns casos, também pode ser necessário utilizar antibióticos. Veja como é feito o tratamento da infecção intestinal. 5. Piercing Mulheres com piercing no umbigo têm maiores chances de sentirem dor no umbigo durante a gravidez, pois a pele fica mais sensível e aumenta o risco de infecções no umbigo devido à dificuldade de limpar o local. Se, além de dor, a grávida também apresentar inchaço, vermelhidão e presença de pus, deve procurar um médico para retirar o piercing e iniciar o tratamento da infecção. Veja como tratar do piercing e evitar infecção. Além disso, para evitar complicações recomenda-se o uso de piercing próprios para grávidas, que são feitos com material cirúrgico que evita inflamações e que se adéqua ao crescimento da barriga. Como aliviar a dor no umbigo Para aliviar a dor no umbigo, é recomendado: Dormir de barriga para cima ou de lado; Usar uma cinta própria para a gravidez. Confira como escolher a melhor cinta; Participar em atividades dentro de água, para aliviar o peso sobre a barriga e costas; Utilizar roupa confortável, de algodão e pouco apertada; Aplicar um creme hidratante ou manteiga de cacau na pele do umbigo. Essas medidas podem ser tomadas quando a dor no umbigo é provocada pelas alterações da gestação e que não está relacionada com outras causas, sendo o mais importante aliviar a pressão sobre o local. Se mesmo depois de adotar estas medidas, a dor no umbigo da grávida continuar, ou se se tornar mais forte ao longo do tempo, é importante informar o obstetra para avaliar se existe algum problema que possa estar causando o sintoma. | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas.
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✹ Isso é um fato comum?✹ Qual é a incidência?✹ A ausência deste músculo causa alguma incapacidade?Caso 15-3Os pais de uma menina de 4 anos de idade observaram que ela sempre mantinha a cabeça ligeiramenteinclinada para o lado direito e que um dos seus músculos do pescoço era mais proeminente que os demais. Ahistória clínica revelou que seu parto havia sido um parto pélvico, aquele em que as nádegas são apresentadas.
✹ Nomeie o músculo que provavelmente é o mais proeminente.
✹ Este músculo puxa a cabeça da criança para o lado direito?✹ Como é chamada esta deformidade?✹ O que provavelmente causou o encurtamento do músculo que resultou nessa condição?Caso 15-4Um neonato possui um defeito na parede abdominal. A falha de músculo estriado em se desenvolver no planomediano da parede abdominal anterior está associada à formação de um defeito congênito grave do sistemaurinário.
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Dor ao amamentar (2,4-7)A presença de dor ao amamentar é comum nas primeiras semanas pós-parto e está relacionada a:• Início e adequação do processo de amamentação;• Uso de cremes, óleos, pomadas e/ou medicamentos: podem causar reações alérgicas e ainda, devido à necessidade de serem removidos antes de cada mamada, fazem com que a região mamilo-areolar fique mais sensível e, em algumas situações, dolorosa; • Aos mamilos malformados e subdesenvolvidos; • À hipersensibilidade na região mamilo-areolar;• À posição e pega inadequada da criança;• Sucção não nutritiva prolongada;• Mamas túrgidas ou ingurgitadas: o recém-nascido não consegue apreender corretamente a aréola devido à distensão desta região por excesso de leite. Neste caso apreende somente o mamilo, ocasionando dor;• Interrupção inadequada da sucção da criança; e• Disfunções orais na criança, como o freio de língua excessivamente curto;Consequências:• Dificuldade para amamentar;• Ansiedade e medo;• Ingurgitamento mamário e infecção na mama, pela redução da oferta das mamas;• Redução da produção láctea, decorrente de dor, estresse no processo de amamentação e da interrupção da amamentação sem acompanhamento; e• Início de desmame com a introdução de mamadeiras, fórmulas artificiais e/ou outros alimentos.
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Há evidências de que mulheres com DPC diminuíram limites à dor nos músculos do assoalho pélvico, sugerindo que a mialgia tensão do assoalho pélvico pode, às vezes, ser uma sequela direta do DPC devido a outras doenças, como endometriose ou cistite in-tersticial.(38)Dor de origem posturalA má postura pode causar desequilíbrio muscular envolvendo a musculatura abdominal, fáscia toracolombar, lombar, extensores ou /f_l exores dos quadris e abdutores, levando à dor local ou referida. 16Dor pélvica crônicaProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018é reconhecida, ou é confundida com a dor visceral, exigindoextensa investigação antes que um diagnóstico preciso seja alcançado. Pode estar relacionada com a lesão muscular ou uma tensão (por exemplo, reto abdominal, piramidal, oblíquos externo, transverso abdominal) ou lesão do nervo (ilio-hipogástrico, ilioinguinal, genitofemoral, cutâneo femoral lateral, pudendo). Patologia dos nervos também pode resultar em dor nos referidos órgãos viscerais. A dor crônica da parede abdominal ocorre em 7%-9% das mulheres depois de uma incisão de Pfannenstiel.(39) Síndrome miofascial é a dor que se origina após contato com pontos-gatilho miofasciais na musculatura esque-lética. A compressão desses locais hipersensíveis provoca dor local e referida, por vezes, acompanhada de fenômenos autonômicos (pi-loereção, vasodilatação hiperidrose, ou vasoconstrição) e sintomas visceral (diarreia, vômito).(40) Pode desenvolver-se após uma lesão (lesão muscular direta ou tensão excessiva), ou estar relacionada à escoliose postural ou outras anormalidades articulares. Osteíte púbicaRefere-se a mais baixa dor abdominal e pélvica devido à in/f_l amação não infecciosa da sín/f_i se púbica. Pode ser uma complicação da ci-rurgia (por exemplo, procedimentos uroginecológica) ou relaciona-das à gravidez/ao parto, atividades esportivas, trauma ou doenças reumatológicas. A dor é agravada por movimentos como andar, su-bir escadas e tosse. No exame, a sín/f_i se púbica é macia à palpação. DPC associada à saúde mentalOs transtornos mentais, especialmente, o transtorno de somati-zação, o uso frequente de drogas ou dependência de opiáceos, as 17Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018Transtorno de somatizaçãoÉ um diagnóstico de exclusão, em indivíduos com múltiplas queixas físicas que não podem ser totalmente explicadas por uma condição médica conhecida. Para diagnóstico, devem estar presentes os seguintes critérios: pelo menos quatro locais dife-rentes de dor, dois sintomas gastrointestinais, além da dor, um sintoma neurológico, e um problema sexual e reprodutiva (que não seja a dor). Dependência de opiáceosPacientes tratados com opioides para dor crônica têm um risco de 3% a 7% de manifestar uma desordem de dependência. Além disso, pacientes com dor crônica têm uma resposta diminuída aos analgésicos opioides, de tal forma que doses superiores às normais são necessárias para a analgesia adequada. Devido a esses fatores, a decisão de tratar as mulheres com DPC com opioides deve ser feita somente após uma avaliação cuidadosa, após falha de outras modalidades de tratamento e mediante orientação adequada dos riscos. Abuso sexual e outras formasPacientes com dor crônica parecem ter maior incidência de abuso físico ou sexual prévia, e esse parece ser o caso do DPC. Até 47% das mulheres com DPC,referem história de abuso físicoe sexual.(41) Passado de experiências traumáticas pode alterar o processamento neuropsicológico dos sinais de dor,bem como as respostas hipó/f_i se-adrenaise autonômicas ao estresse. | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas.
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✹ Isso é um fato comum?✹ Qual é a incidência?✹ A ausência deste músculo causa alguma incapacidade?Caso 15-3Os pais de uma menina de 4 anos de idade observaram que ela sempre mantinha a cabeça ligeiramenteinclinada para o lado direito e que um dos seus músculos do pescoço era mais proeminente que os demais. Ahistória clínica revelou que seu parto havia sido um parto pélvico, aquele em que as nádegas são apresentadas.
✹ Nomeie o músculo que provavelmente é o mais proeminente.
✹ Este músculo puxa a cabeça da criança para o lado direito?✹ Como é chamada esta deformidade?✹ O que provavelmente causou o encurtamento do músculo que resultou nessa condição?Caso 15-4Um neonato possui um defeito na parede abdominal. A falha de músculo estriado em se desenvolver no planomediano da parede abdominal anterior está associada à formação de um defeito congênito grave do sistemaurinário.
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Dor ao amamentar (2,4-7)A presença de dor ao amamentar é comum nas primeiras semanas pós-parto e está relacionada a:• Início e adequação do processo de amamentação;• Uso de cremes, óleos, pomadas e/ou medicamentos: podem causar reações alérgicas e ainda, devido à necessidade de serem removidos antes de cada mamada, fazem com que a região mamilo-areolar fique mais sensível e, em algumas situações, dolorosa; • Aos mamilos malformados e subdesenvolvidos; • À hipersensibilidade na região mamilo-areolar;• À posição e pega inadequada da criança;• Sucção não nutritiva prolongada;• Mamas túrgidas ou ingurgitadas: o recém-nascido não consegue apreender corretamente a aréola devido à distensão desta região por excesso de leite. Neste caso apreende somente o mamilo, ocasionando dor;• Interrupção inadequada da sucção da criança; e• Disfunções orais na criança, como o freio de língua excessivamente curto;Consequências:• Dificuldade para amamentar;• Ansiedade e medo;• Ingurgitamento mamário e infecção na mama, pela redução da oferta das mamas;• Redução da produção láctea, decorrente de dor, estresse no processo de amamentação e da interrupção da amamentação sem acompanhamento; e• Início de desmame com a introdução de mamadeiras, fórmulas artificiais e/ou outros alimentos.
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Há evidências de que mulheres com DPC diminuíram limites à dor nos músculos do assoalho pélvico, sugerindo que a mialgia tensão do assoalho pélvico pode, às vezes, ser uma sequela direta do DPC devido a outras doenças, como endometriose ou cistite in-tersticial.(38)Dor de origem posturalA má postura pode causar desequilíbrio muscular envolvendo a musculatura abdominal, fáscia toracolombar, lombar, extensores ou /f_l exores dos quadris e abdutores, levando à dor local ou referida. 16Dor pélvica crônicaProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018é reconhecida, ou é confundida com a dor visceral, exigindoextensa investigação antes que um diagnóstico preciso seja alcançado. Pode estar relacionada com a lesão muscular ou uma tensão (por exemplo, reto abdominal, piramidal, oblíquos externo, transverso abdominal) ou lesão do nervo (ilio-hipogástrico, ilioinguinal, genitofemoral, cutâneo femoral lateral, pudendo). Patologia dos nervos também pode resultar em dor nos referidos órgãos viscerais. A dor crônica da parede abdominal ocorre em 7%-9% das mulheres depois de uma incisão de Pfannenstiel.(39) Síndrome miofascial é a dor que se origina após contato com pontos-gatilho miofasciais na musculatura esque-lética. A compressão desses locais hipersensíveis provoca dor local e referida, por vezes, acompanhada de fenômenos autonômicos (pi-loereção, vasodilatação hiperidrose, ou vasoconstrição) e sintomas visceral (diarreia, vômito).(40) Pode desenvolver-se após uma lesão (lesão muscular direta ou tensão excessiva), ou estar relacionada à escoliose postural ou outras anormalidades articulares. Osteíte púbicaRefere-se a mais baixa dor abdominal e pélvica devido à in/f_l amação não infecciosa da sín/f_i se púbica. Pode ser uma complicação da ci-rurgia (por exemplo, procedimentos uroginecológica) ou relaciona-das à gravidez/ao parto, atividades esportivas, trauma ou doenças reumatológicas. A dor é agravada por movimentos como andar, su-bir escadas e tosse. No exame, a sín/f_i se púbica é macia à palpação. DPC associada à saúde mentalOs transtornos mentais, especialmente, o transtorno de somati-zação, o uso frequente de drogas ou dependência de opiáceos, as 17Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018Transtorno de somatizaçãoÉ um diagnóstico de exclusão, em indivíduos com múltiplas queixas físicas que não podem ser totalmente explicadas por uma condição médica conhecida. Para diagnóstico, devem estar presentes os seguintes critérios: pelo menos quatro locais dife-rentes de dor, dois sintomas gastrointestinais, além da dor, um sintoma neurológico, e um problema sexual e reprodutiva (que não seja a dor). Dependência de opiáceosPacientes tratados com opioides para dor crônica têm um risco de 3% a 7% de manifestar uma desordem de dependência. Além disso, pacientes com dor crônica têm uma resposta diminuída aos analgésicos opioides, de tal forma que doses superiores às normais são necessárias para a analgesia adequada. Devido a esses fatores, a decisão de tratar as mulheres com DPC com opioides deve ser feita somente após uma avaliação cuidadosa, após falha de outras modalidades de tratamento e mediante orientação adequada dos riscos. Abuso sexual e outras formasPacientes com dor crônica parecem ter maior incidência de abuso físico ou sexual prévia, e esse parece ser o caso do DPC. Até 47% das mulheres com DPC,referem história de abuso físicoe sexual.(41) Passado de experiências traumáticas pode alterar o processamento neuropsicológico dos sinais de dor,bem como as respostas hipó/f_i se-adrenaise autonômicas ao estresse. | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas.
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✹ Isso é um fato comum?✹ Qual é a incidência?✹ A ausência deste músculo causa alguma incapacidade?Caso 15-3Os pais de uma menina de 4 anos de idade observaram que ela sempre mantinha a cabeça ligeiramenteinclinada para o lado direito e que um dos seus músculos do pescoço era mais proeminente que os demais. Ahistória clínica revelou que seu parto havia sido um parto pélvico, aquele em que as nádegas são apresentadas.
✹ Nomeie o músculo que provavelmente é o mais proeminente.
✹ Este músculo puxa a cabeça da criança para o lado direito?✹ Como é chamada esta deformidade?✹ O que provavelmente causou o encurtamento do músculo que resultou nessa condição?Caso 15-4Um neonato possui um defeito na parede abdominal. A falha de músculo estriado em se desenvolver no planomediano da parede abdominal anterior está associada à formação de um defeito congênito grave do sistemaurinário.
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Dor ao amamentar (2,4-7)A presença de dor ao amamentar é comum nas primeiras semanas pós-parto e está relacionada a:• Início e adequação do processo de amamentação;• Uso de cremes, óleos, pomadas e/ou medicamentos: podem causar reações alérgicas e ainda, devido à necessidade de serem removidos antes de cada mamada, fazem com que a região mamilo-areolar fique mais sensível e, em algumas situações, dolorosa; • Aos mamilos malformados e subdesenvolvidos; • À hipersensibilidade na região mamilo-areolar;• À posição e pega inadequada da criança;• Sucção não nutritiva prolongada;• Mamas túrgidas ou ingurgitadas: o recém-nascido não consegue apreender corretamente a aréola devido à distensão desta região por excesso de leite. Neste caso apreende somente o mamilo, ocasionando dor;• Interrupção inadequada da sucção da criança; e• Disfunções orais na criança, como o freio de língua excessivamente curto;Consequências:• Dificuldade para amamentar;• Ansiedade e medo;• Ingurgitamento mamário e infecção na mama, pela redução da oferta das mamas;• Redução da produção láctea, decorrente de dor, estresse no processo de amamentação e da interrupção da amamentação sem acompanhamento; e• Início de desmame com a introdução de mamadeiras, fórmulas artificiais e/ou outros alimentos.
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Há evidências de que mulheres com DPC diminuíram limites à dor nos músculos do assoalho pélvico, sugerindo que a mialgia tensão do assoalho pélvico pode, às vezes, ser uma sequela direta do DPC devido a outras doenças, como endometriose ou cistite in-tersticial.(38)Dor de origem posturalA má postura pode causar desequilíbrio muscular envolvendo a musculatura abdominal, fáscia toracolombar, lombar, extensores ou /f_l exores dos quadris e abdutores, levando à dor local ou referida. 16Dor pélvica crônicaProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018é reconhecida, ou é confundida com a dor visceral, exigindoextensa investigação antes que um diagnóstico preciso seja alcançado. Pode estar relacionada com a lesão muscular ou uma tensão (por exemplo, reto abdominal, piramidal, oblíquos externo, transverso abdominal) ou lesão do nervo (ilio-hipogástrico, ilioinguinal, genitofemoral, cutâneo femoral lateral, pudendo). Patologia dos nervos também pode resultar em dor nos referidos órgãos viscerais. A dor crônica da parede abdominal ocorre em 7%-9% das mulheres depois de uma incisão de Pfannenstiel.(39) Síndrome miofascial é a dor que se origina após contato com pontos-gatilho miofasciais na musculatura esque-lética. A compressão desses locais hipersensíveis provoca dor local e referida, por vezes, acompanhada de fenômenos autonômicos (pi-loereção, vasodilatação hiperidrose, ou vasoconstrição) e sintomas visceral (diarreia, vômito).(40) Pode desenvolver-se após uma lesão (lesão muscular direta ou tensão excessiva), ou estar relacionada à escoliose postural ou outras anormalidades articulares. Osteíte púbicaRefere-se a mais baixa dor abdominal e pélvica devido à in/f_l amação não infecciosa da sín/f_i se púbica. Pode ser uma complicação da ci-rurgia (por exemplo, procedimentos uroginecológica) ou relaciona-das à gravidez/ao parto, atividades esportivas, trauma ou doenças reumatológicas. A dor é agravada por movimentos como andar, su-bir escadas e tosse. No exame, a sín/f_i se púbica é macia à palpação. DPC associada à saúde mentalOs transtornos mentais, especialmente, o transtorno de somati-zação, o uso frequente de drogas ou dependência de opiáceos, as 17Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018Transtorno de somatizaçãoÉ um diagnóstico de exclusão, em indivíduos com múltiplas queixas físicas que não podem ser totalmente explicadas por uma condição médica conhecida. Para diagnóstico, devem estar presentes os seguintes critérios: pelo menos quatro locais dife-rentes de dor, dois sintomas gastrointestinais, além da dor, um sintoma neurológico, e um problema sexual e reprodutiva (que não seja a dor). Dependência de opiáceosPacientes tratados com opioides para dor crônica têm um risco de 3% a 7% de manifestar uma desordem de dependência. Além disso, pacientes com dor crônica têm uma resposta diminuída aos analgésicos opioides, de tal forma que doses superiores às normais são necessárias para a analgesia adequada. Devido a esses fatores, a decisão de tratar as mulheres com DPC com opioides deve ser feita somente após uma avaliação cuidadosa, após falha de outras modalidades de tratamento e mediante orientação adequada dos riscos. Abuso sexual e outras formasPacientes com dor crônica parecem ter maior incidência de abuso físico ou sexual prévia, e esse parece ser o caso do DPC. Até 47% das mulheres com DPC,referem história de abuso físicoe sexual.(41) Passado de experiências traumáticas pode alterar o processamento neuropsicológico dos sinais de dor,bem como as respostas hipó/f_i se-adrenaise autonômicas ao estresse. | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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INVESTIGAÇÃO DE CAUSAS ESPECÍFICAS DE INFERTILIDADEA investigação de infertilidade pode ser conceitualmente re-duzida à confirmação de: (1) ovulação; (2) anatomia normal do trato reprodutivo feminino; e (3) características seminais normais. A Tabela 19-4 mostra as especificidades da investiga-ção de cada uma dessas categorias, discutidas com detalhes nas próximas seções.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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Diagnóstico e tratamento. A dor abdominal se destaca e é causada por aumento no volume do ovário, além de acúmulo de líquido peritoneal. Embora o exame ultrassonográfico das mulheres portadoras geralmente revele ovários intumescidos, com vários cistos foliculares e ascites, a SHO é um diagnóstico clínico (Fig. 20-4). Foram propostos vários esquemas diferen-tes para classificar a gravidade dessa síndrome (Tabela 20-5).
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Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999). | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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INVESTIGAÇÃO DE CAUSAS ESPECÍFICAS DE INFERTILIDADEA investigação de infertilidade pode ser conceitualmente re-duzida à confirmação de: (1) ovulação; (2) anatomia normal do trato reprodutivo feminino; e (3) características seminais normais. A Tabela 19-4 mostra as especificidades da investiga-ção de cada uma dessas categorias, discutidas com detalhes nas próximas seções.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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Diagnóstico e tratamento. A dor abdominal se destaca e é causada por aumento no volume do ovário, além de acúmulo de líquido peritoneal. Embora o exame ultrassonográfico das mulheres portadoras geralmente revele ovários intumescidos, com vários cistos foliculares e ascites, a SHO é um diagnóstico clínico (Fig. 20-4). Foram propostos vários esquemas diferen-tes para classificar a gravidade dessa síndrome (Tabela 20-5).
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Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999). | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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INVESTIGAÇÃO DE CAUSAS ESPECÍFICAS DE INFERTILIDADEA investigação de infertilidade pode ser conceitualmente re-duzida à confirmação de: (1) ovulação; (2) anatomia normal do trato reprodutivo feminino; e (3) características seminais normais. A Tabela 19-4 mostra as especificidades da investiga-ção de cada uma dessas categorias, discutidas com detalhes nas próximas seções.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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Diagnóstico e tratamento. A dor abdominal se destaca e é causada por aumento no volume do ovário, além de acúmulo de líquido peritoneal. Embora o exame ultrassonográfico das mulheres portadoras geralmente revele ovários intumescidos, com vários cistos foliculares e ascites, a SHO é um diagnóstico clínico (Fig. 20-4). Foram propostos vários esquemas diferen-tes para classificar a gravidade dessa síndrome (Tabela 20-5).
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Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999). | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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INVESTIGAÇÃO DE CAUSAS ESPECÍFICAS DE INFERTILIDADEA investigação de infertilidade pode ser conceitualmente re-duzida à confirmação de: (1) ovulação; (2) anatomia normal do trato reprodutivo feminino; e (3) características seminais normais. A Tabela 19-4 mostra as especificidades da investiga-ção de cada uma dessas categorias, discutidas com detalhes nas próximas seções.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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Diagnóstico e tratamento. A dor abdominal se destaca e é causada por aumento no volume do ovário, além de acúmulo de líquido peritoneal. Embora o exame ultrassonográfico das mulheres portadoras geralmente revele ovários intumescidos, com vários cistos foliculares e ascites, a SHO é um diagnóstico clínico (Fig. 20-4). Foram propostos vários esquemas diferen-tes para classificar a gravidade dessa síndrome (Tabela 20-5).
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Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999). | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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INVESTIGAÇÃO DE CAUSAS ESPECÍFICAS DE INFERTILIDADEA investigação de infertilidade pode ser conceitualmente re-duzida à confirmação de: (1) ovulação; (2) anatomia normal do trato reprodutivo feminino; e (3) características seminais normais. A Tabela 19-4 mostra as especificidades da investiga-ção de cada uma dessas categorias, discutidas com detalhes nas próximas seções.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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Diagnóstico e tratamento. A dor abdominal se destaca e é causada por aumento no volume do ovário, além de acúmulo de líquido peritoneal. Embora o exame ultrassonográfico das mulheres portadoras geralmente revele ovários intumescidos, com vários cistos foliculares e ascites, a SHO é um diagnóstico clínico (Fig. 20-4). Foram propostos vários esquemas diferen-tes para classificar a gravidade dessa síndrome (Tabela 20-5).
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Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999). | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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Dor pélvica no início da gestaçãoPorEmily E. Bunce, MD, Wake Forest School of Medicine;Robert P. Heine, MD, Wake Forest School of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Algumas causas da dor pélvica...A dor pélvica é comum durante o começo da gestação e pode acompanhar doenças sérias ou leves. Algumas condições causadoras da dor pélvica também causam sangramento vaginal. Em algumas dessas enfermidades (p. ex., rompimento de gestação ectópica, ruptura de cisto do corpo lúteo), o sangramento pode ser grave, por vezes levando a choque hemorrágico.As causas de dores abdominais superiores ou generalizadas são semelhantes àquelas em pacientes não grávidas.EtiologiaAs causas da dor pélvica durante o início da gestação (ver tabela Algumas causas da dor pélvica) podem serObstétricasGinecológicasNão ginecológicasAlgumas vezes, nenhuma etiologia particular é identificada.As causas obstétricas mais comuns da dor pélvica durante o início da gestação sãoAlterações normais da gestaçãoAborto espontâneo (ameaça, inevitável, incompleto, completo, não detectado ou séptico)A causa obstétrica grave mais comum éGestação ectópica rotaAs causas não ginecológicas incluem torção do ovário, que é mais comum, pois o corpo lúteo faz com que os ovários aumentem de tamanho, elevando o risco de torção em torno do pedículo.As causas não ginecológicas comuns incluem várias doenças gastrointestinais e geniturinárias:Gastroenterite viralSíndrome do intestino irritávelApendiciteDoença inflamatória intestinalInfecção do trato urinárioNefrolitíaseDurante o final da gestação, a dor pélvica pode resultar de trabalho de parto, complicação obstétrica ou uma das muitas causas não obstétricas da dor pélvica.TabelaAlgumas causas da dor pélvica no início da gestaçãoTabela Algumas causas da dor pélvica no início da gestaçãoCausaAchados sugestivosAbordagem diagnóstica*Doenças obstétricasAlterações normais da gestação, incluindo aqueles decorrentes de estiramento e crescimento do útero e tecidos conjuntivos circundantesSensação de cólica ou pressão na parte inferior do abdome, pelve, região lombar ou uma combinação destesÀs vezes, com movimento, dor aguda repentina (dor no ligamento redondo)Avaliação pré-natal de rotina com sinais vitais maternos, exame abdominal, às vezes exame pélvico e ausculta da frequência cardíaca fetal (dependendo da idade gestacional)Às vezes, ultrassonografia pélvicaAvaliação para gestação ectópica ou outras condições, se houver suspeitaGestação ectópicaDor abdominal ou pélvica, geralmente de início súbito, localizada, constante (sem cãibras), geralmente com sangramento vaginalÓstio do útero fechadoAusência de sons cardíacos fetaisPossível instabilidade hemodinâmica, se houver ruptura da gestação ectópicaAlgumas vezes, massa anexial palpávelDosagem quantitativa de beta-hCG, repetida a cada 2 dias se o diagnóstico for incertoHemograma completoUltrassonografia pélvicaÀs vezes, amostragem endometrialLaparoscopia ou, se a paciente está hemodinamicamente instável, laparotomiaAborto espontâneo (ameaça, inevitável, incompleto, completo, perdido ou retido)Dor abdominal difusa com cólica, geralmente com sangramento vaginalÓstio do útero aberto ou fechado, dependendo do tipo de aborto (ver tabela Algumas causas do sangramento vaginal)Ausculta de frequência cardíaca fetalDosagem quantitativa de beta-hCG, repetida a cada 2 dias se o diagnóstico for incertoHemograma completoUltrassonografia pélvicaAborto sépticoEm geral, história de aborto induzido ou espontâneo recente (o risco é maior se o aborto induzido for realizado sem médicos e equipamentos adequadamente treinados ou se autoinduzido)Febre, calafrios, dor abdominal ou pélvica constanteSangramento vaginal e/ou corrimento vaginal purulentoDor do úteroÓstio do útero abertoAvaliação como para aborto espontâneo mais avaliação para DSTs e vaginiteDistúrbios ginecológicosDegeneração de mioma uterinoInício súbito de dor pélvica, difusa ou pontual, geralmente aguda, frequentemente com náuseas, vômitos e febreAlgumas vezes, sangramento vaginalDor do úteroUltrassonografiaRM (utilizada apenas se o diagnóstico for incerto)Torção de anexo (ovariano)Início súbito de dor pélvica localizada, que pode ser aguda e intermitente (se a torção desaparecer espontaneamente)Em geral, náuseas, vômitosUltrassonografia por DopplerRuptura de cisto de corpo lúteoDor abdominal ou pélvica localizadaAlgumas vezes, sangramento vaginalEm geral, início súbitoUltrassonografiaHemograma completoDoença inflamatória pélvica (pouco comum durante a gestação)Corrimento cervicovaginal purulentoMovimento do colo do útero significativo, sensibilidade uterina e/ou anexialFrequentemente febre e/ou sangramento vaginal anormalAvaliação para infecções sexualmente transmissíveis e vaginitesLeucócitosTumor ovariano benigno ou malignoDor abdominal maçante ou pressãoÀs vezes, perda ponderalÀs vezes, distensão abdominal e asciteÀs vezes, fatores de risco de câncer ovarianoUltrassonografiaMarcadores tumoraisÀs vezes, laparoscopia diagnósticaSíndrome de hiperestimulação ovarianaUso de medicamentos para fertilidade na gestação atualDor abdominal maçante ou pressãoSe moderada ou grave, ganho ponderal, distensão abdominal e ascite, doença renal aguda, derrame pleural ou coagulação intravascular disseminadaUltrassonografiaHemograma completoPerfil metabólico abrangenteDoenças não ginecológicasApendiciteEm geral, dor abdominal contínua, difusa ou localizada, e sensibilidadePossível localização atípica (p. ex., no hipocôndrio direito) ou qualidades atípicas (mais leves, cólicas, sem sinais peritoneais), comparadas à dor em mulheres não grávidas; o apêndice pode estar em uma posição diferente devido ao aumento do úteroÀs vezes, sinais peritoneaisÀs vezes, náuseas, vômitos ou perda de apetiteUltrassonografia pélvica/abdominal, seguida de RM se a ultrassonografia for inconclusiva; considerar TC se RM não estiver prontamente disponívelLeucócitos ou proteína C reativaInfecção do trato urinárioDesconforto suprapúbico, geralmente com sintomas vesicais (p. ex., ardor, polaciúria, urgência)Às vezes, febre, calafrios e/ou dor no flanco (o risco de pielonefrite aumenta na gestação)Urinálise e cultura de urinaDoença inflamatória intestinalDor variável (cãibras ou constante), sem localização consistente; em geral, com diarreia, algumas vezes com muco ou sangueÀs vezes, febreGeralmente com história conhecida de DIIÀs vezes, calprotectina fecalAlgumas vezes, endoscopiaObstrução intestinalNáuseas e vômitos intensos, geralmente em pacientes submetidos a cirurgia abdominal, têm neoplasia intra-abdominal ou, eventualmente, hérnia encarcerada detectada durante o exameDor em cólica, vômitos, ausência de movimentos intestinais ou flatosAbdome distendido, timpânico à percussãoEm geral, história de cirurgia abdominal (causando aderências), têm uma neoplasia intra-adominal, ou, algumas vezes, hérnia encarcerada, detectada durante o examePode ser causada por apendicite ou ocorrer em pacientes com a doençaAvaliação semelhante à da gestação ectópicaExames de imagem abdominais com radiografia simples e em pé; ultrassonografia e, possivelmente, TC (se os resultados da radiografia e da ultrassonografia não forem conclusivos)GastroenteriteGeralmente vômitos e diarreiaSem sinais peritoneaisÀs vezes, exames de fezes (se houver suspeita de infecção bacteriana ou parasitária)Beta-hCG = subunidade beta da gonadotropina coriônica humana; ISTs = infecções sexualmente transmissíveis.* A avaliação dos sintomas preocupantes em todas as gestantes deve incluir avaliação dos sinais vitais maternos, exame físico e avaliação do estado fetal com monitoramento da frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.AvaliaçãoA avaliação de pacientes com dor pélvica durante gestação precoce deve excluir causas graves potencialmente tratáveis (p. ex., gestação ectópica rota ou sem ruptura, aborto séptico, apendicite).História História da doença atual deve incluir a data prevista para o parto (e se isso se baseia na última menstruação ou ultrassonografia), quaisquer fatores de risco de complicações obstétricas, e testes ou complicações anteriores na gestação atual. Também deve incluir quaisquer eventos associados ao início da dor (p. ex., trauma físico) e características da dor: início (súbito ou gradual), localização (localizada ou difusa), caráter (câimbra, cólica ou aguda), padrão (constante ou intermitente) e efeito do movimento. Qualquer febre, calafrio, sangramento ou corrimento vaginal deve ser observado. Uma história de interrupção auto-induzida ou ilegal da gestação sugere aborto séptico, mas a ausência dessa história não exclui esse diagnóstico.A revisão dos sistemas deve buscar os sintomas dos tratos gastrointestinal e geniturinário que sugerem uma causa.Sintomas geniturinários importantes e etiologias sugeridas incluemSangramento vaginal: gestação ectópica ou abortoSíncope ou quase síncope: gestação ectópicaPolaciuria, urgência urinária ou disuria: uma infecção do trato urinárioCorrimento vaginal com febre: doença inflamatória pélvicaSintomas gastrointestinais importantes e etiologias sugeridas incluemDiarreia: gastroenterite, doença inflamatória intestinal ou síndrome do intestino irritávelVômito: decorrente de muitos distúrbios, incluindo gastroenterite e obstrução intestinalObstipação ou obstipação: obstrução intestinal, intestino irritável ou distúrbio funcionalA história clínica passada deve incluir a gravidade (número de gestações confirmadas), paridade (número de partos prematuros e a termo) e número de abortos (espontâneos ou induzidos) e questões relevantes para doenças conhecidas por causar dor pélvica (p. ex., doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, nefrolitíase, gestação ectópica, aborto espontâneo). Os fatores de risco de tais doenças devem ser identificados.Os mais significativos fatores de risco de gestação ectópica incluemGestação ectópica prévia (o mais importante)Cirurgia abdominal prévia (especialmente cirurgia tubária, p. ex., ligadura tubária)Anormalidades tubárias (p. ex., hidrossalpinge)Uso atual de dispositivo intrauterinoFertilização in vitro na gestação atualFatores de risco adicionais para gestação ectópica incluem história de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e prévio aborto espontâneo ou induzido.Os fatores de risco de aborto espontâneo incluemIdade > 35 anosHistória de aborto espontâneoTabagismoDrogas ou outras substâncias (p. ex., cocaína, possivelmente álcool ou altas doses de cafeína)Anormalidades uterinas (p. ex., leiomioma, adesões)Os fatores de risco de obstrução intestinal incluemCirurgia abdominal préviaHérniaNeoplasia intraabdominalExame físicoA avaliação das pacientes durante a gestação deve incluir avaliação pré-natal de rotina para verificar o estado da gestante e do feto, incluindoAvaliação dos sinais vitais maternosExame abdominal para altura uterinaÀs vezes, exame pélvicoAvaliação do estado fetal com ausculta da frequência cardíaca fetalÀs vezes, ultrassonografia pélvica (dependendo dos sintomas e da idade gestacional)O exame físico direcionado para avaliar a dor pélvica inclui observar se os sinais vitais indicam febre e sinais de hipovolemia (hipotensão, taquicardia).O abdome é palpado para verificar dor, sinais peritoneais (dor à descompressão brusca, rigidez ou defesa), tamanho uterino e percussão para verificar timpanismo.O exame pélvico é feito pela inspeção do colo do útero à procura de secreção, dilatação e sangramento. Corrimento vaginal ou do colo do útero, se presente, deve ser amostrado e testado para infecção, se vaginite ou cervicite é suspeita.O exame bimanual deve verificar a presença de dor à movimentação do colo do útero, massas anexiais ou dor, e tamanho do útero. Se houver suspeita de gestação ectópica, o exame pélvico deve ser feito com cuidado, sem colocar pressão excessiva nos anexos, o que pode causar ruptura de uma gestação tubária.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Instabilidade hemodinâmica (taquicardia, hipotensão, ou ambas)Síncope ou quase síncopeSinais peritoneais (dor à descompressão brusca, rigidez, defesa)Febre ou calafrios e/ou corrimento vaginal purulentaSangramento vaginalInterpretação dos achadosCertos achados sugerem as causas da dor pélvica, mas nem sempre são diagnósticos (ver tabela Algumas causas da dor pélvica).Para todas as mulheres que apresentam dor pélvica no início da gestação, a causa mais grave — gestação ectópica — deve ser excluída, independentemente de qualquer outro achado. As causas não obstétricas de dor pélvica (p. ex., apendicite aguda) devem sempre ser consideradas e investigadas como nas mulheres não grávidas.Como em qualquer paciente, os achados de irritação peritoneal (p. ex., dor focal, defesa, dor à descompressão brusca, rigidez) são motivos de preocupação. Apendicite, ruptura de gestação ectópica e, algumas vezes, ruptura de cisto ovariano são as principais causas possíveis. Entretanto, a ausência de irritação peritoneal não exclui outras doenças, e o índice de suspeita deve ser elevado.Os achados que sugerem a causa sãoSangramento vaginal associado à dor: aborto espontâneo ou gestação ectópica Um óstio de colo do útero aberto ou passagem de tecido através do colo ou vagina: geralmente aborto inevitável, incompleto ou completoPresença de febre, calafrios e corrimento vaginal purulenta: aborto séptico (particularmente em pacientes com história de instrumentação do útero ou tentativa ilícita de interrupção da gestação) Doença inflamatória pélvica é rara durante a gestação, mas pode ocorrer.ExamesSe houver suspeita de causa obstétrica de dor pélvica, deve-se realizar medição quantitativa de beta-hCG e hemograma completoSe a paciente também tiver sangramento vaginal ou suspeita de sangramento interno, fazer o tipo sanguíneo e tipagem do Rh. Se a paciente está hemodinamicamente instável (com hipotensão, taquicardia persistente ou ambas), realiza-se uma prova cruzada de sangue e determina-se a concentração de fibrinogênio, produtos de degradação de fibrina e tempo de protrombina/tempo de tromboplastina parcial (TP/TTP).Se houver suspeita de gestação ectópica, testes de função renal e hepática podem ser realizados com antecedência, uma vez que estes serão necessários para excluir doença renal ou hepática antes da administração de metotrexato.A ultrassonografia pélvica é realizada para confirmar a gestação intrauterina e avaliarBatimentos cardíacos, tamanho e movimento fetaisPatologia uterinaMassa na tuba uterina, massa ovariana ou outras anormalidadesLíquido livre na pelveTanto a ultrassonografia transabdominal como a transvaginal devem ser utilizadas, se necessário. Se o útero estiver vazio e a paciente não notar a passagem de tecido pela vagina, suspeita-se de gestação ectópica. Se a ultrassonografia Doppler mostrar ausência ou diminuição do fluxo sanguíneo para o anexo, suspeitar de torção de anexo (ovariana). Entretanto, esse achado nem sempre está presente, visto que pode ocorrer distorção espontânea.Entretanto, a ultrassonografia pode e deve ser adiada conforme necessário, a fim de agilizar o tratamento cirúrgico para a paciente hemodinamicamente instável com teste de gravidez positivo, pela probabilidade muito elevada de gestação ectópica ou aborto espontâneo com hemorragia.Pode-se utilizar laparoscopia para diagnosticar a dor que permanece significativa e sem diagnóstico após os exames de rotina.TratamentoO tratamento da dor pélvica durante a gestação precoce é direcionado à causa.Se a gestação ectópica for confirmada e não estiver rota, pode-se considerar a utilização de metotrexato; pode-se realizar salpingotomia cirúrgica ou salpingectomia. Se houver suspeita de ruptura da gestação ectópica, o tratamento é laparoscopia ou laparotomia imediata.O tratamento do aborto espontâneo depende do tipo de aborto e da estabilidade hemodinâmica da paciente. As ameaças de aborto são tratadas de forma conservadora com analgésicos orais. Abortos inevitáveis, incompletos ou não percebidos são tratados clinicamente com misoprostol ou cirurgicamente com esvaziamento uterino por dilatação e curetagem (D e C). Os abortos sépticos são tratados com esvaziamento uterino combinado com antibióticos IV.Mulheres que têm tipo sanguíneo Rh-negativo e apresentam sangramento vaginal ou gestação ectópica devem receber imunoglobulina Rho (D) para prevenir aloimunização.A ruptura de cistos de corpo lúteo e a degeneração de mioma uterino são tratadas de forma conservadora com analgésicos orais.O tratamento da torção anexial é cirúrgico:Se o ovário está viável: destorção manualSe o ovário está infartado e não viável: ooforectomia ou salpingectomiaPontos-chaveDor pélvica na gestação inicial deve sempre fazer com que se suspeite de gestação ectópica.Considerar etiologias não obstétricas como uma causa de abdome agudo durante a gestação.Se não for identificada uma causa obstétrica evidente, geralmente é necessária a ultrassonografia.Suspeitar de aborto séptico quando há história de instrumentação uterina recente ou aborto induzido.Determinar o tipo sanguíneo e o status Rh de todas as mulheres durante o início da gestação; se ocorrer sangramento vaginal intenso ou gestação ectópica, todas as mulheres com sangue Rh negativo devem receber imunoglobulina Rho (D).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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INVESTIGAÇÃO DE CAUSAS ESPECÍFICAS DE INFERTILIDADEA investigação de infertilidade pode ser conceitualmente re-duzida à confirmação de: (1) ovulação; (2) anatomia normal do trato reprodutivo feminino; e (3) características seminais normais. A Tabela 19-4 mostra as especificidades da investiga-ção de cada uma dessas categorias, discutidas com detalhes nas próximas seções.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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Diagnóstico e tratamento. A dor abdominal se destaca e é causada por aumento no volume do ovário, além de acúmulo de líquido peritoneal. Embora o exame ultrassonográfico das mulheres portadoras geralmente revele ovários intumescidos, com vários cistos foliculares e ascites, a SHO é um diagnóstico clínico (Fig. 20-4). Foram propostos vários esquemas diferen-tes para classificar a gravidade dessa síndrome (Tabela 20-5). | O foco da dor crônica pode variar de uma mulher para a outra. Se o septo retovaginal ou os ligamentos uterossacrais es-tiverem comprometidos pela doença, a dor talvez irradie para o reto ou para a região lombar. Por outro lado, a irradiação da dor para as pernas, causando dor ciática cíclica, pode refletir endo-metriose peritoneal posterior ou envolvimento direto do nervo isquiático (Possover, 2007; Vercellini, 2003b; Vilos, 2002).
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Dor pélvica no início da gestaçãoPorEmily E. Bunce, MD, Wake Forest School of Medicine;Robert P. Heine, MD, Wake Forest School of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Algumas causas da dor pélvica...A dor pélvica é comum durante o começo da gestação e pode acompanhar doenças sérias ou leves. Algumas condições causadoras da dor pélvica também causam sangramento vaginal. Em algumas dessas enfermidades (p. ex., rompimento de gestação ectópica, ruptura de cisto do corpo lúteo), o sangramento pode ser grave, por vezes levando a choque hemorrágico.As causas de dores abdominais superiores ou generalizadas são semelhantes àquelas em pacientes não grávidas.EtiologiaAs causas da dor pélvica durante o início da gestação (ver tabela Algumas causas da dor pélvica) podem serObstétricasGinecológicasNão ginecológicasAlgumas vezes, nenhuma etiologia particular é identificada.As causas obstétricas mais comuns da dor pélvica durante o início da gestação sãoAlterações normais da gestaçãoAborto espontâneo (ameaça, inevitável, incompleto, completo, não detectado ou séptico)A causa obstétrica grave mais comum éGestação ectópica rotaAs causas não ginecológicas incluem torção do ovário, que é mais comum, pois o corpo lúteo faz com que os ovários aumentem de tamanho, elevando o risco de torção em torno do pedículo.As causas não ginecológicas comuns incluem várias doenças gastrointestinais e geniturinárias:Gastroenterite viralSíndrome do intestino irritávelApendiciteDoença inflamatória intestinalInfecção do trato urinárioNefrolitíaseDurante o final da gestação, a dor pélvica pode resultar de trabalho de parto, complicação obstétrica ou uma das muitas causas não obstétricas da dor pélvica.TabelaAlgumas causas da dor pélvica no início da gestaçãoTabela Algumas causas da dor pélvica no início da gestaçãoCausaAchados sugestivosAbordagem diagnóstica*Doenças obstétricasAlterações normais da gestação, incluindo aqueles decorrentes de estiramento e crescimento do útero e tecidos conjuntivos circundantesSensação de cólica ou pressão na parte inferior do abdome, pelve, região lombar ou uma combinação destesÀs vezes, com movimento, dor aguda repentina (dor no ligamento redondo)Avaliação pré-natal de rotina com sinais vitais maternos, exame abdominal, às vezes exame pélvico e ausculta da frequência cardíaca fetal (dependendo da idade gestacional)Às vezes, ultrassonografia pélvicaAvaliação para gestação ectópica ou outras condições, se houver suspeitaGestação ectópicaDor abdominal ou pélvica, geralmente de início súbito, localizada, constante (sem cãibras), geralmente com sangramento vaginalÓstio do útero fechadoAusência de sons cardíacos fetaisPossível instabilidade hemodinâmica, se houver ruptura da gestação ectópicaAlgumas vezes, massa anexial palpávelDosagem quantitativa de beta-hCG, repetida a cada 2 dias se o diagnóstico for incertoHemograma completoUltrassonografia pélvicaÀs vezes, amostragem endometrialLaparoscopia ou, se a paciente está hemodinamicamente instável, laparotomiaAborto espontâneo (ameaça, inevitável, incompleto, completo, perdido ou retido)Dor abdominal difusa com cólica, geralmente com sangramento vaginalÓstio do útero aberto ou fechado, dependendo do tipo de aborto (ver tabela Algumas causas do sangramento vaginal)Ausculta de frequência cardíaca fetalDosagem quantitativa de beta-hCG, repetida a cada 2 dias se o diagnóstico for incertoHemograma completoUltrassonografia pélvicaAborto sépticoEm geral, história de aborto induzido ou espontâneo recente (o risco é maior se o aborto induzido for realizado sem médicos e equipamentos adequadamente treinados ou se autoinduzido)Febre, calafrios, dor abdominal ou pélvica constanteSangramento vaginal e/ou corrimento vaginal purulentoDor do úteroÓstio do útero abertoAvaliação como para aborto espontâneo mais avaliação para DSTs e vaginiteDistúrbios ginecológicosDegeneração de mioma uterinoInício súbito de dor pélvica, difusa ou pontual, geralmente aguda, frequentemente com náuseas, vômitos e febreAlgumas vezes, sangramento vaginalDor do úteroUltrassonografiaRM (utilizada apenas se o diagnóstico for incerto)Torção de anexo (ovariano)Início súbito de dor pélvica localizada, que pode ser aguda e intermitente (se a torção desaparecer espontaneamente)Em geral, náuseas, vômitosUltrassonografia por DopplerRuptura de cisto de corpo lúteoDor abdominal ou pélvica localizadaAlgumas vezes, sangramento vaginalEm geral, início súbitoUltrassonografiaHemograma completoDoença inflamatória pélvica (pouco comum durante a gestação)Corrimento cervicovaginal purulentoMovimento do colo do útero significativo, sensibilidade uterina e/ou anexialFrequentemente febre e/ou sangramento vaginal anormalAvaliação para infecções sexualmente transmissíveis e vaginitesLeucócitosTumor ovariano benigno ou malignoDor abdominal maçante ou pressãoÀs vezes, perda ponderalÀs vezes, distensão abdominal e asciteÀs vezes, fatores de risco de câncer ovarianoUltrassonografiaMarcadores tumoraisÀs vezes, laparoscopia diagnósticaSíndrome de hiperestimulação ovarianaUso de medicamentos para fertilidade na gestação atualDor abdominal maçante ou pressãoSe moderada ou grave, ganho ponderal, distensão abdominal e ascite, doença renal aguda, derrame pleural ou coagulação intravascular disseminadaUltrassonografiaHemograma completoPerfil metabólico abrangenteDoenças não ginecológicasApendiciteEm geral, dor abdominal contínua, difusa ou localizada, e sensibilidadePossível localização atípica (p. ex., no hipocôndrio direito) ou qualidades atípicas (mais leves, cólicas, sem sinais peritoneais), comparadas à dor em mulheres não grávidas; o apêndice pode estar em uma posição diferente devido ao aumento do úteroÀs vezes, sinais peritoneaisÀs vezes, náuseas, vômitos ou perda de apetiteUltrassonografia pélvica/abdominal, seguida de RM se a ultrassonografia for inconclusiva; considerar TC se RM não estiver prontamente disponívelLeucócitos ou proteína C reativaInfecção do trato urinárioDesconforto suprapúbico, geralmente com sintomas vesicais (p. ex., ardor, polaciúria, urgência)Às vezes, febre, calafrios e/ou dor no flanco (o risco de pielonefrite aumenta na gestação)Urinálise e cultura de urinaDoença inflamatória intestinalDor variável (cãibras ou constante), sem localização consistente; em geral, com diarreia, algumas vezes com muco ou sangueÀs vezes, febreGeralmente com história conhecida de DIIÀs vezes, calprotectina fecalAlgumas vezes, endoscopiaObstrução intestinalNáuseas e vômitos intensos, geralmente em pacientes submetidos a cirurgia abdominal, têm neoplasia intra-abdominal ou, eventualmente, hérnia encarcerada detectada durante o exameDor em cólica, vômitos, ausência de movimentos intestinais ou flatosAbdome distendido, timpânico à percussãoEm geral, história de cirurgia abdominal (causando aderências), têm uma neoplasia intra-adominal, ou, algumas vezes, hérnia encarcerada, detectada durante o examePode ser causada por apendicite ou ocorrer em pacientes com a doençaAvaliação semelhante à da gestação ectópicaExames de imagem abdominais com radiografia simples e em pé; ultrassonografia e, possivelmente, TC (se os resultados da radiografia e da ultrassonografia não forem conclusivos)GastroenteriteGeralmente vômitos e diarreiaSem sinais peritoneaisÀs vezes, exames de fezes (se houver suspeita de infecção bacteriana ou parasitária)Beta-hCG = subunidade beta da gonadotropina coriônica humana; ISTs = infecções sexualmente transmissíveis.* A avaliação dos sintomas preocupantes em todas as gestantes deve incluir avaliação dos sinais vitais maternos, exame físico e avaliação do estado fetal com monitoramento da frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.AvaliaçãoA avaliação de pacientes com dor pélvica durante gestação precoce deve excluir causas graves potencialmente tratáveis (p. ex., gestação ectópica rota ou sem ruptura, aborto séptico, apendicite).História História da doença atual deve incluir a data prevista para o parto (e se isso se baseia na última menstruação ou ultrassonografia), quaisquer fatores de risco de complicações obstétricas, e testes ou complicações anteriores na gestação atual. Também deve incluir quaisquer eventos associados ao início da dor (p. ex., trauma físico) e características da dor: início (súbito ou gradual), localização (localizada ou difusa), caráter (câimbra, cólica ou aguda), padrão (constante ou intermitente) e efeito do movimento. Qualquer febre, calafrio, sangramento ou corrimento vaginal deve ser observado. Uma história de interrupção auto-induzida ou ilegal da gestação sugere aborto séptico, mas a ausência dessa história não exclui esse diagnóstico.A revisão dos sistemas deve buscar os sintomas dos tratos gastrointestinal e geniturinário que sugerem uma causa.Sintomas geniturinários importantes e etiologias sugeridas incluemSangramento vaginal: gestação ectópica ou abortoSíncope ou quase síncope: gestação ectópicaPolaciuria, urgência urinária ou disuria: uma infecção do trato urinárioCorrimento vaginal com febre: doença inflamatória pélvicaSintomas gastrointestinais importantes e etiologias sugeridas incluemDiarreia: gastroenterite, doença inflamatória intestinal ou síndrome do intestino irritávelVômito: decorrente de muitos distúrbios, incluindo gastroenterite e obstrução intestinalObstipação ou obstipação: obstrução intestinal, intestino irritável ou distúrbio funcionalA história clínica passada deve incluir a gravidade (número de gestações confirmadas), paridade (número de partos prematuros e a termo) e número de abortos (espontâneos ou induzidos) e questões relevantes para doenças conhecidas por causar dor pélvica (p. ex., doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, nefrolitíase, gestação ectópica, aborto espontâneo). Os fatores de risco de tais doenças devem ser identificados.Os mais significativos fatores de risco de gestação ectópica incluemGestação ectópica prévia (o mais importante)Cirurgia abdominal prévia (especialmente cirurgia tubária, p. ex., ligadura tubária)Anormalidades tubárias (p. ex., hidrossalpinge)Uso atual de dispositivo intrauterinoFertilização in vitro na gestação atualFatores de risco adicionais para gestação ectópica incluem história de infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvica, uso atual de contraceptivos orais de estrogênio/progestina, tabagismo, infertilidade e prévio aborto espontâneo ou induzido.Os fatores de risco de aborto espontâneo incluemIdade > 35 anosHistória de aborto espontâneoTabagismoDrogas ou outras substâncias (p. ex., cocaína, possivelmente álcool ou altas doses de cafeína)Anormalidades uterinas (p. ex., leiomioma, adesões)Os fatores de risco de obstrução intestinal incluemCirurgia abdominal préviaHérniaNeoplasia intraabdominalExame físicoA avaliação das pacientes durante a gestação deve incluir avaliação pré-natal de rotina para verificar o estado da gestante e do feto, incluindoAvaliação dos sinais vitais maternosExame abdominal para altura uterinaÀs vezes, exame pélvicoAvaliação do estado fetal com ausculta da frequência cardíaca fetalÀs vezes, ultrassonografia pélvica (dependendo dos sintomas e da idade gestacional)O exame físico direcionado para avaliar a dor pélvica inclui observar se os sinais vitais indicam febre e sinais de hipovolemia (hipotensão, taquicardia).O abdome é palpado para verificar dor, sinais peritoneais (dor à descompressão brusca, rigidez ou defesa), tamanho uterino e percussão para verificar timpanismo.O exame pélvico é feito pela inspeção do colo do útero à procura de secreção, dilatação e sangramento. Corrimento vaginal ou do colo do útero, se presente, deve ser amostrado e testado para infecção, se vaginite ou cervicite é suspeita.O exame bimanual deve verificar a presença de dor à movimentação do colo do útero, massas anexiais ou dor, e tamanho do útero. Se houver suspeita de gestação ectópica, o exame pélvico deve ser feito com cuidado, sem colocar pressão excessiva nos anexos, o que pode causar ruptura de uma gestação tubária.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Instabilidade hemodinâmica (taquicardia, hipotensão, ou ambas)Síncope ou quase síncopeSinais peritoneais (dor à descompressão brusca, rigidez, defesa)Febre ou calafrios e/ou corrimento vaginal purulentaSangramento vaginalInterpretação dos achadosCertos achados sugerem as causas da dor pélvica, mas nem sempre são diagnósticos (ver tabela Algumas causas da dor pélvica).Para todas as mulheres que apresentam dor pélvica no início da gestação, a causa mais grave — gestação ectópica — deve ser excluída, independentemente de qualquer outro achado. As causas não obstétricas de dor pélvica (p. ex., apendicite aguda) devem sempre ser consideradas e investigadas como nas mulheres não grávidas.Como em qualquer paciente, os achados de irritação peritoneal (p. ex., dor focal, defesa, dor à descompressão brusca, rigidez) são motivos de preocupação. Apendicite, ruptura de gestação ectópica e, algumas vezes, ruptura de cisto ovariano são as principais causas possíveis. Entretanto, a ausência de irritação peritoneal não exclui outras doenças, e o índice de suspeita deve ser elevado.Os achados que sugerem a causa sãoSangramento vaginal associado à dor: aborto espontâneo ou gestação ectópica Um óstio de colo do útero aberto ou passagem de tecido através do colo ou vagina: geralmente aborto inevitável, incompleto ou completoPresença de febre, calafrios e corrimento vaginal purulenta: aborto séptico (particularmente em pacientes com história de instrumentação do útero ou tentativa ilícita de interrupção da gestação) Doença inflamatória pélvica é rara durante a gestação, mas pode ocorrer.ExamesSe houver suspeita de causa obstétrica de dor pélvica, deve-se realizar medição quantitativa de beta-hCG e hemograma completoSe a paciente também tiver sangramento vaginal ou suspeita de sangramento interno, fazer o tipo sanguíneo e tipagem do Rh. Se a paciente está hemodinamicamente instável (com hipotensão, taquicardia persistente ou ambas), realiza-se uma prova cruzada de sangue e determina-se a concentração de fibrinogênio, produtos de degradação de fibrina e tempo de protrombina/tempo de tromboplastina parcial (TP/TTP).Se houver suspeita de gestação ectópica, testes de função renal e hepática podem ser realizados com antecedência, uma vez que estes serão necessários para excluir doença renal ou hepática antes da administração de metotrexato.A ultrassonografia pélvica é realizada para confirmar a gestação intrauterina e avaliarBatimentos cardíacos, tamanho e movimento fetaisPatologia uterinaMassa na tuba uterina, massa ovariana ou outras anormalidadesLíquido livre na pelveTanto a ultrassonografia transabdominal como a transvaginal devem ser utilizadas, se necessário. Se o útero estiver vazio e a paciente não notar a passagem de tecido pela vagina, suspeita-se de gestação ectópica. Se a ultrassonografia Doppler mostrar ausência ou diminuição do fluxo sanguíneo para o anexo, suspeitar de torção de anexo (ovariana). Entretanto, esse achado nem sempre está presente, visto que pode ocorrer distorção espontânea.Entretanto, a ultrassonografia pode e deve ser adiada conforme necessário, a fim de agilizar o tratamento cirúrgico para a paciente hemodinamicamente instável com teste de gravidez positivo, pela probabilidade muito elevada de gestação ectópica ou aborto espontâneo com hemorragia.Pode-se utilizar laparoscopia para diagnosticar a dor que permanece significativa e sem diagnóstico após os exames de rotina.TratamentoO tratamento da dor pélvica durante a gestação precoce é direcionado à causa.Se a gestação ectópica for confirmada e não estiver rota, pode-se considerar a utilização de metotrexato; pode-se realizar salpingotomia cirúrgica ou salpingectomia. Se houver suspeita de ruptura da gestação ectópica, o tratamento é laparoscopia ou laparotomia imediata.O tratamento do aborto espontâneo depende do tipo de aborto e da estabilidade hemodinâmica da paciente. As ameaças de aborto são tratadas de forma conservadora com analgésicos orais. Abortos inevitáveis, incompletos ou não percebidos são tratados clinicamente com misoprostol ou cirurgicamente com esvaziamento uterino por dilatação e curetagem (D e C). Os abortos sépticos são tratados com esvaziamento uterino combinado com antibióticos IV.Mulheres que têm tipo sanguíneo Rh-negativo e apresentam sangramento vaginal ou gestação ectópica devem receber imunoglobulina Rho (D) para prevenir aloimunização.A ruptura de cistos de corpo lúteo e a degeneração de mioma uterino são tratadas de forma conservadora com analgésicos orais.O tratamento da torção anexial é cirúrgico:Se o ovário está viável: destorção manualSe o ovário está infartado e não viável: ooforectomia ou salpingectomiaPontos-chaveDor pélvica na gestação inicial deve sempre fazer com que se suspeite de gestação ectópica.Considerar etiologias não obstétricas como uma causa de abdome agudo durante a gestação.Se não for identificada uma causa obstétrica evidente, geralmente é necessária a ultrassonografia.Suspeitar de aborto séptico quando há história de instrumentação uterina recente ou aborto induzido.Determinar o tipo sanguíneo e o status Rh de todas as mulheres durante o início da gestação; se ocorrer sangramento vaginal intenso ou gestação ectópica, todas as mulheres com sangue Rh negativo devem receber imunoglobulina Rho (D).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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INVESTIGAÇÃO DE CAUSAS ESPECÍFICAS DE INFERTILIDADEA investigação de infertilidade pode ser conceitualmente re-duzida à confirmação de: (1) ovulação; (2) anatomia normal do trato reprodutivo feminino; e (3) características seminais normais. A Tabela 19-4 mostra as especificidades da investiga-ção de cada uma dessas categorias, discutidas com detalhes nas próximas seções.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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Diagnóstico e tratamento. A dor abdominal se destaca e é causada por aumento no volume do ovário, além de acúmulo de líquido peritoneal. Embora o exame ultrassonográfico das mulheres portadoras geralmente revele ovários intumescidos, com vários cistos foliculares e ascites, a SHO é um diagnóstico clínico (Fig. 20-4). Foram propostos vários esquemas diferen-tes para classificar a gravidade dessa síndrome (Tabela 20-5). |
2,968 | Há necessidade de uma biópsia para o nódulo no seio e o nódulo no pulmão, considerando meu histórico de GIST na parede do estômago? | bom dia tive gist na parede do estomago a ano uma semna pra ca apareceu um nodulo no meu seio birads queria saber se ha necessidade de uma biopsia tenho um nodulo tb no pulmao | boa tarde os nódulos de surgimento recente deverão ser analisados com cuidado um exame físico bem realizado está bem indicado no seu caso antes de indicar biópsia | ■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Tratamento cirúrgicoOs pacientes com NASH e obesidade grave podem se beneficiar do tratamento com a cirurgia bariátrica (banda gástrica,bypass biliointestinal ou bypass gástrico), de acordo com vários estudos de coorte retrospectivos e prospectivos que comparama histologia hepática antes e depois da cirurgia.4,94 Não há, contudo, RCT que tenham avaliado especificamente esse tópico. 4Duas metanálises95,96 avaliaram o efeito da cirurgia bariátrica sobre a histologia hepática em pacientes com NAFLD. A primeirametanálise mostrou que esteatose, esteato-hepatite e fibrose parecem melhorar ou resolver completamente após a cirurgiabariátrica.95 Entretanto, a revisão recente Cochrane concluiu que a falta de RCT ou estudos parcialmente randomizados impedeuma avaliação definitiva sobre os benefícios e malefícios da cirurgia bariátrica como uma abordagem terapêutica para pacientescom NASH.96 São necessários RCT que comparem os efeitos da cirurgia bariátrica e o do tratamento clínico sobre ascaracterísticas histológicas em fígados de pacientes diabéticos, obesos (ou ambos) para que NAFLD ou NASH sejamconsideradas indicações para a cirurgia.
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ResumoA doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) é uma condição bastante frequente, com maior prevalência entreobesos, diabéticos tipo 2, dislipidêmicos e indivíduos com a síndrome metabólica. Precisa, portanto, ser consideradamais atentamente, levando-se em conta seu elevado risco de cirrotização e complicações. O diagnóstico da NAFLDpode ser feito por métodos não invasivos, mas a confirmação de esteato-hepatite (NASH) ainda requer a realização deuma biopsia hepática. O tratamento passa necessariamente por mudança de estilo de vida e cuidados com ascondições mórbidas associadas, relacionadas ou não à resistência à insulina. Vitamina E e pioglitazona são osmedicamentos reconhecidamente eficazes na melhora das alterações bioquímicas e histológicas da esteato-hepatite,mas sua segurança a longo prazo ainda precisa ser mais bem estabelecida. A liraglutida parece ser um fármacopromissor no tratamento da NASH, porém aguardam-se estudos mais conclusivos. A cirurgia bariátrica pode serbenéfica em pacientes com obesidade grave.
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6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D).
7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
8. Para linfonodos, preferir biópsia aspirativa de agulha fina (C).
9. Nos chamados resultados de alto risco, a ampliação da amos -tragem a partir de uma cirurgia é fortemente recomendada (B).
12Biópsias mamáriasProtocolos Febrasgo | Nº15 | 2018precisarão realizar uma biópsia orientada por ressonância magnética. Nesses casos, dá-se preferência à biópsia vacuo -assistida (C).
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No diagnóstico diferencial etiológico devemos considerar farmacodermia, infecções de diversasnaturezas, sobretudo após amigdalite estreptocócica, sarcoidose, colagenoses etc. | ■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Tratamento cirúrgicoOs pacientes com NASH e obesidade grave podem se beneficiar do tratamento com a cirurgia bariátrica (banda gástrica,bypass biliointestinal ou bypass gástrico), de acordo com vários estudos de coorte retrospectivos e prospectivos que comparama histologia hepática antes e depois da cirurgia.4,94 Não há, contudo, RCT que tenham avaliado especificamente esse tópico. 4Duas metanálises95,96 avaliaram o efeito da cirurgia bariátrica sobre a histologia hepática em pacientes com NAFLD. A primeirametanálise mostrou que esteatose, esteato-hepatite e fibrose parecem melhorar ou resolver completamente após a cirurgiabariátrica.95 Entretanto, a revisão recente Cochrane concluiu que a falta de RCT ou estudos parcialmente randomizados impedeuma avaliação definitiva sobre os benefícios e malefícios da cirurgia bariátrica como uma abordagem terapêutica para pacientescom NASH.96 São necessários RCT que comparem os efeitos da cirurgia bariátrica e o do tratamento clínico sobre ascaracterísticas histológicas em fígados de pacientes diabéticos, obesos (ou ambos) para que NAFLD ou NASH sejamconsideradas indicações para a cirurgia.
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ResumoA doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) é uma condição bastante frequente, com maior prevalência entreobesos, diabéticos tipo 2, dislipidêmicos e indivíduos com a síndrome metabólica. Precisa, portanto, ser consideradamais atentamente, levando-se em conta seu elevado risco de cirrotização e complicações. O diagnóstico da NAFLDpode ser feito por métodos não invasivos, mas a confirmação de esteato-hepatite (NASH) ainda requer a realização deuma biopsia hepática. O tratamento passa necessariamente por mudança de estilo de vida e cuidados com ascondições mórbidas associadas, relacionadas ou não à resistência à insulina. Vitamina E e pioglitazona são osmedicamentos reconhecidamente eficazes na melhora das alterações bioquímicas e histológicas da esteato-hepatite,mas sua segurança a longo prazo ainda precisa ser mais bem estabelecida. A liraglutida parece ser um fármacopromissor no tratamento da NASH, porém aguardam-se estudos mais conclusivos. A cirurgia bariátrica pode serbenéfica em pacientes com obesidade grave.
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6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D).
7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
8. Para linfonodos, preferir biópsia aspirativa de agulha fina (C).
9. Nos chamados resultados de alto risco, a ampliação da amos -tragem a partir de uma cirurgia é fortemente recomendada (B).
12Biópsias mamáriasProtocolos Febrasgo | Nº15 | 2018precisarão realizar uma biópsia orientada por ressonância magnética. Nesses casos, dá-se preferência à biópsia vacuo -assistida (C).
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No diagnóstico diferencial etiológico devemos considerar farmacodermia, infecções de diversasnaturezas, sobretudo após amigdalite estreptocócica, sarcoidose, colagenoses etc. | ■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Tratamento cirúrgicoOs pacientes com NASH e obesidade grave podem se beneficiar do tratamento com a cirurgia bariátrica (banda gástrica,bypass biliointestinal ou bypass gástrico), de acordo com vários estudos de coorte retrospectivos e prospectivos que comparama histologia hepática antes e depois da cirurgia.4,94 Não há, contudo, RCT que tenham avaliado especificamente esse tópico. 4Duas metanálises95,96 avaliaram o efeito da cirurgia bariátrica sobre a histologia hepática em pacientes com NAFLD. A primeirametanálise mostrou que esteatose, esteato-hepatite e fibrose parecem melhorar ou resolver completamente após a cirurgiabariátrica.95 Entretanto, a revisão recente Cochrane concluiu que a falta de RCT ou estudos parcialmente randomizados impedeuma avaliação definitiva sobre os benefícios e malefícios da cirurgia bariátrica como uma abordagem terapêutica para pacientescom NASH.96 São necessários RCT que comparem os efeitos da cirurgia bariátrica e o do tratamento clínico sobre ascaracterísticas histológicas em fígados de pacientes diabéticos, obesos (ou ambos) para que NAFLD ou NASH sejamconsideradas indicações para a cirurgia.
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ResumoA doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) é uma condição bastante frequente, com maior prevalência entreobesos, diabéticos tipo 2, dislipidêmicos e indivíduos com a síndrome metabólica. Precisa, portanto, ser consideradamais atentamente, levando-se em conta seu elevado risco de cirrotização e complicações. O diagnóstico da NAFLDpode ser feito por métodos não invasivos, mas a confirmação de esteato-hepatite (NASH) ainda requer a realização deuma biopsia hepática. O tratamento passa necessariamente por mudança de estilo de vida e cuidados com ascondições mórbidas associadas, relacionadas ou não à resistência à insulina. Vitamina E e pioglitazona são osmedicamentos reconhecidamente eficazes na melhora das alterações bioquímicas e histológicas da esteato-hepatite,mas sua segurança a longo prazo ainda precisa ser mais bem estabelecida. A liraglutida parece ser um fármacopromissor no tratamento da NASH, porém aguardam-se estudos mais conclusivos. A cirurgia bariátrica pode serbenéfica em pacientes com obesidade grave.
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6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D).
7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
8. Para linfonodos, preferir biópsia aspirativa de agulha fina (C).
9. Nos chamados resultados de alto risco, a ampliação da amos -tragem a partir de uma cirurgia é fortemente recomendada (B).
12Biópsias mamáriasProtocolos Febrasgo | Nº15 | 2018precisarão realizar uma biópsia orientada por ressonância magnética. Nesses casos, dá-se preferência à biópsia vacuo -assistida (C).
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No diagnóstico diferencial etiológico devemos considerar farmacodermia, infecções de diversasnaturezas, sobretudo após amigdalite estreptocócica, sarcoidose, colagenoses etc. | ■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Tratamento cirúrgicoOs pacientes com NASH e obesidade grave podem se beneficiar do tratamento com a cirurgia bariátrica (banda gástrica,bypass biliointestinal ou bypass gástrico), de acordo com vários estudos de coorte retrospectivos e prospectivos que comparama histologia hepática antes e depois da cirurgia.4,94 Não há, contudo, RCT que tenham avaliado especificamente esse tópico. 4Duas metanálises95,96 avaliaram o efeito da cirurgia bariátrica sobre a histologia hepática em pacientes com NAFLD. A primeirametanálise mostrou que esteatose, esteato-hepatite e fibrose parecem melhorar ou resolver completamente após a cirurgiabariátrica.95 Entretanto, a revisão recente Cochrane concluiu que a falta de RCT ou estudos parcialmente randomizados impedeuma avaliação definitiva sobre os benefícios e malefícios da cirurgia bariátrica como uma abordagem terapêutica para pacientescom NASH.96 São necessários RCT que comparem os efeitos da cirurgia bariátrica e o do tratamento clínico sobre ascaracterísticas histológicas em fígados de pacientes diabéticos, obesos (ou ambos) para que NAFLD ou NASH sejamconsideradas indicações para a cirurgia.
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ResumoA doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) é uma condição bastante frequente, com maior prevalência entreobesos, diabéticos tipo 2, dislipidêmicos e indivíduos com a síndrome metabólica. Precisa, portanto, ser consideradamais atentamente, levando-se em conta seu elevado risco de cirrotização e complicações. O diagnóstico da NAFLDpode ser feito por métodos não invasivos, mas a confirmação de esteato-hepatite (NASH) ainda requer a realização deuma biopsia hepática. O tratamento passa necessariamente por mudança de estilo de vida e cuidados com ascondições mórbidas associadas, relacionadas ou não à resistência à insulina. Vitamina E e pioglitazona são osmedicamentos reconhecidamente eficazes na melhora das alterações bioquímicas e histológicas da esteato-hepatite,mas sua segurança a longo prazo ainda precisa ser mais bem estabelecida. A liraglutida parece ser um fármacopromissor no tratamento da NASH, porém aguardam-se estudos mais conclusivos. A cirurgia bariátrica pode serbenéfica em pacientes com obesidade grave.
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6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D).
7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
8. Para linfonodos, preferir biópsia aspirativa de agulha fina (C).
9. Nos chamados resultados de alto risco, a ampliação da amos -tragem a partir de uma cirurgia é fortemente recomendada (B).
12Biópsias mamáriasProtocolos Febrasgo | Nº15 | 2018precisarão realizar uma biópsia orientada por ressonância magnética. Nesses casos, dá-se preferência à biópsia vacuo -assistida (C).
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No diagnóstico diferencial etiológico devemos considerar farmacodermia, infecções de diversasnaturezas, sobretudo após amigdalite estreptocócica, sarcoidose, colagenoses etc. | ■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Tratamento cirúrgicoOs pacientes com NASH e obesidade grave podem se beneficiar do tratamento com a cirurgia bariátrica (banda gástrica,bypass biliointestinal ou bypass gástrico), de acordo com vários estudos de coorte retrospectivos e prospectivos que comparama histologia hepática antes e depois da cirurgia.4,94 Não há, contudo, RCT que tenham avaliado especificamente esse tópico. 4Duas metanálises95,96 avaliaram o efeito da cirurgia bariátrica sobre a histologia hepática em pacientes com NAFLD. A primeirametanálise mostrou que esteatose, esteato-hepatite e fibrose parecem melhorar ou resolver completamente após a cirurgiabariátrica.95 Entretanto, a revisão recente Cochrane concluiu que a falta de RCT ou estudos parcialmente randomizados impedeuma avaliação definitiva sobre os benefícios e malefícios da cirurgia bariátrica como uma abordagem terapêutica para pacientescom NASH.96 São necessários RCT que comparem os efeitos da cirurgia bariátrica e o do tratamento clínico sobre ascaracterísticas histológicas em fígados de pacientes diabéticos, obesos (ou ambos) para que NAFLD ou NASH sejamconsideradas indicações para a cirurgia.
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ResumoA doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) é uma condição bastante frequente, com maior prevalência entreobesos, diabéticos tipo 2, dislipidêmicos e indivíduos com a síndrome metabólica. Precisa, portanto, ser consideradamais atentamente, levando-se em conta seu elevado risco de cirrotização e complicações. O diagnóstico da NAFLDpode ser feito por métodos não invasivos, mas a confirmação de esteato-hepatite (NASH) ainda requer a realização deuma biopsia hepática. O tratamento passa necessariamente por mudança de estilo de vida e cuidados com ascondições mórbidas associadas, relacionadas ou não à resistência à insulina. Vitamina E e pioglitazona são osmedicamentos reconhecidamente eficazes na melhora das alterações bioquímicas e histológicas da esteato-hepatite,mas sua segurança a longo prazo ainda precisa ser mais bem estabelecida. A liraglutida parece ser um fármacopromissor no tratamento da NASH, porém aguardam-se estudos mais conclusivos. A cirurgia bariátrica pode serbenéfica em pacientes com obesidade grave.
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6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D).
7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
8. Para linfonodos, preferir biópsia aspirativa de agulha fina (C).
9. Nos chamados resultados de alto risco, a ampliação da amos -tragem a partir de uma cirurgia é fortemente recomendada (B).
12Biópsias mamáriasProtocolos Febrasgo | Nº15 | 2018precisarão realizar uma biópsia orientada por ressonância magnética. Nesses casos, dá-se preferência à biópsia vacuo -assistida (C).
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No diagnóstico diferencial etiológico devemos considerar farmacodermia, infecções de diversasnaturezas, sobretudo após amigdalite estreptocócica, sarcoidose, colagenoses etc. | ■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Tratamento cirúrgicoOs pacientes com NASH e obesidade grave podem se beneficiar do tratamento com a cirurgia bariátrica (banda gástrica,bypass biliointestinal ou bypass gástrico), de acordo com vários estudos de coorte retrospectivos e prospectivos que comparama histologia hepática antes e depois da cirurgia.4,94 Não há, contudo, RCT que tenham avaliado especificamente esse tópico. 4Duas metanálises95,96 avaliaram o efeito da cirurgia bariátrica sobre a histologia hepática em pacientes com NAFLD. A primeirametanálise mostrou que esteatose, esteato-hepatite e fibrose parecem melhorar ou resolver completamente após a cirurgiabariátrica.95 Entretanto, a revisão recente Cochrane concluiu que a falta de RCT ou estudos parcialmente randomizados impedeuma avaliação definitiva sobre os benefícios e malefícios da cirurgia bariátrica como uma abordagem terapêutica para pacientescom NASH.96 São necessários RCT que comparem os efeitos da cirurgia bariátrica e o do tratamento clínico sobre ascaracterísticas histológicas em fígados de pacientes diabéticos, obesos (ou ambos) para que NAFLD ou NASH sejamconsideradas indicações para a cirurgia.
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ResumoA doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) é uma condição bastante frequente, com maior prevalência entreobesos, diabéticos tipo 2, dislipidêmicos e indivíduos com a síndrome metabólica. Precisa, portanto, ser consideradamais atentamente, levando-se em conta seu elevado risco de cirrotização e complicações. O diagnóstico da NAFLDpode ser feito por métodos não invasivos, mas a confirmação de esteato-hepatite (NASH) ainda requer a realização deuma biopsia hepática. O tratamento passa necessariamente por mudança de estilo de vida e cuidados com ascondições mórbidas associadas, relacionadas ou não à resistência à insulina. Vitamina E e pioglitazona são osmedicamentos reconhecidamente eficazes na melhora das alterações bioquímicas e histológicas da esteato-hepatite,mas sua segurança a longo prazo ainda precisa ser mais bem estabelecida. A liraglutida parece ser um fármacopromissor no tratamento da NASH, porém aguardam-se estudos mais conclusivos. A cirurgia bariátrica pode serbenéfica em pacientes com obesidade grave.
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6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D).
7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
8. Para linfonodos, preferir biópsia aspirativa de agulha fina (C).
9. Nos chamados resultados de alto risco, a ampliação da amos -tragem a partir de uma cirurgia é fortemente recomendada (B).
12Biópsias mamáriasProtocolos Febrasgo | Nº15 | 2018precisarão realizar uma biópsia orientada por ressonância magnética. Nesses casos, dá-se preferência à biópsia vacuo -assistida (C).
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No diagnóstico diferencial etiológico devemos considerar farmacodermia, infecções de diversasnaturezas, sobretudo após amigdalite estreptocócica, sarcoidose, colagenoses etc. | ■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Tratamento cirúrgicoOs pacientes com NASH e obesidade grave podem se beneficiar do tratamento com a cirurgia bariátrica (banda gástrica,bypass biliointestinal ou bypass gástrico), de acordo com vários estudos de coorte retrospectivos e prospectivos que comparama histologia hepática antes e depois da cirurgia.4,94 Não há, contudo, RCT que tenham avaliado especificamente esse tópico. 4Duas metanálises95,96 avaliaram o efeito da cirurgia bariátrica sobre a histologia hepática em pacientes com NAFLD. A primeirametanálise mostrou que esteatose, esteato-hepatite e fibrose parecem melhorar ou resolver completamente após a cirurgiabariátrica.95 Entretanto, a revisão recente Cochrane concluiu que a falta de RCT ou estudos parcialmente randomizados impedeuma avaliação definitiva sobre os benefícios e malefícios da cirurgia bariátrica como uma abordagem terapêutica para pacientescom NASH.96 São necessários RCT que comparem os efeitos da cirurgia bariátrica e o do tratamento clínico sobre ascaracterísticas histológicas em fígados de pacientes diabéticos, obesos (ou ambos) para que NAFLD ou NASH sejamconsideradas indicações para a cirurgia.
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ResumoA doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) é uma condição bastante frequente, com maior prevalência entreobesos, diabéticos tipo 2, dislipidêmicos e indivíduos com a síndrome metabólica. Precisa, portanto, ser consideradamais atentamente, levando-se em conta seu elevado risco de cirrotização e complicações. O diagnóstico da NAFLDpode ser feito por métodos não invasivos, mas a confirmação de esteato-hepatite (NASH) ainda requer a realização deuma biopsia hepática. O tratamento passa necessariamente por mudança de estilo de vida e cuidados com ascondições mórbidas associadas, relacionadas ou não à resistência à insulina. Vitamina E e pioglitazona são osmedicamentos reconhecidamente eficazes na melhora das alterações bioquímicas e histológicas da esteato-hepatite,mas sua segurança a longo prazo ainda precisa ser mais bem estabelecida. A liraglutida parece ser um fármacopromissor no tratamento da NASH, porém aguardam-se estudos mais conclusivos. A cirurgia bariátrica pode serbenéfica em pacientes com obesidade grave.
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6. Para lesões sólido-císticas, preferir biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia se o componente sólido for grande (A, por analogia a nódulos sólidos); e biópsia vacuoassistida para lesões vegetantes intracísticas ou intraductais pequenas (B). Lesões vegetantes intracísticas grandes podem requerer exérese cirúrgica (D).
7. Para distorções de arquitetura, preferir cirurgia sob agulhamento (lesões maiores) ou biópsia vacuoassistida (lesões menores) (C).
8. Para linfonodos, preferir biópsia aspirativa de agulha fina (C).
9. Nos chamados resultados de alto risco, a ampliação da amos -tragem a partir de uma cirurgia é fortemente recomendada (B).
12Biópsias mamáriasProtocolos Febrasgo | Nº15 | 2018precisarão realizar uma biópsia orientada por ressonância magnética. Nesses casos, dá-se preferência à biópsia vacuo -assistida (C).
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No diagnóstico diferencial etiológico devemos considerar farmacodermia, infecções de diversasnaturezas, sobretudo após amigdalite estreptocócica, sarcoidose, colagenoses etc. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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IntroduçãoCerca de 10% das mamografias de rastreamento assinalam alguma anomalia, e 15 a 20% destas precisam, de alguma forma, de análise tecidual. A multiplicidade das lesões (nódulos, microcalcificações, lesões sólido-císticas, realces à ressonância magnética, distorções de arquitetura) exige estratégias distintas para obterem-se as amostras. A colheita de material é sempre invasiva, envolve des -conforto físico e emocional e complicações que incluem pequenas equimoses, hematomas e até mesmo pneumotórax. É importante escolher com responsabilidade o tipo de biópsia a fim de preservar a paciente de morbidade desnecessária. As biópsias mamárias têm limitações de sensibilidade e especificidade, por isso é fundamental 1CDE/Diagnóstico por imagem, Campinas, SP , Brasil.
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Queixa de crescimento excessivo de pelosHistórico de exames físicosVariante normalTratamentosintomático commedidas locaisHirsutismoExame para verificar a presença de virilizaçãoPresença de virilizaçãoAvaliação hormonal completa(SDHEA, testosterona, 17-OH-P)Exames de imagemExploração cirúrgicaNormalMenstruações irregulares(anovulação)Sem virilizaçãoHistórico menstrualHipertricoseUsar medidas locais.
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Hoffman_12.indd 340 03/10/13 16:59cirúrgica dos abscessos mamários não puerperais sempre deve ser acompanhada por biópsia da parede do abscesso, uma vez que cânceres de mama ocasionalmente se apresentam na forma de abscesso (Benson, 1989; Watt-Boolsen, 1987).
MASTALGIAA dor na mama é comum e a prevalência é maior nas mulheres perto da menopausa em comparação com as mais jovens (Eu-hus, 1997; Maddox, 1989). A etiologia precisa da mastalgia não está determinada, mas é provável que esteja relacionada com al-terações no conteúdo aquoso intersticial e, consequentemente, na pressão intersticial, mediadas por estrogênio e progesterona.
---
Quando se indicar o parto cesáreo na síndrome HELLP , com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3, recomendam-se os seguintes cuidados:• Avaliar coagulograma;• Realizar anestesia geral;• Repor plaquetas no ato cirúrgico (geralmente cinco unidades se mostram su/f_i cientes);• Realizar hemostasia cuidadosa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
---
IntroduçãoCerca de 10% das mamografias de rastreamento assinalam alguma anomalia, e 15 a 20% destas precisam, de alguma forma, de análise tecidual. A multiplicidade das lesões (nódulos, microcalcificações, lesões sólido-císticas, realces à ressonância magnética, distorções de arquitetura) exige estratégias distintas para obterem-se as amostras. A colheita de material é sempre invasiva, envolve des -conforto físico e emocional e complicações que incluem pequenas equimoses, hematomas e até mesmo pneumotórax. É importante escolher com responsabilidade o tipo de biópsia a fim de preservar a paciente de morbidade desnecessária. As biópsias mamárias têm limitações de sensibilidade e especificidade, por isso é fundamental 1CDE/Diagnóstico por imagem, Campinas, SP , Brasil.
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Queixa de crescimento excessivo de pelosHistórico de exames físicosVariante normalTratamentosintomático commedidas locaisHirsutismoExame para verificar a presença de virilizaçãoPresença de virilizaçãoAvaliação hormonal completa(SDHEA, testosterona, 17-OH-P)Exames de imagemExploração cirúrgicaNormalMenstruações irregulares(anovulação)Sem virilizaçãoHistórico menstrualHipertricoseUsar medidas locais.
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Hoffman_12.indd 340 03/10/13 16:59cirúrgica dos abscessos mamários não puerperais sempre deve ser acompanhada por biópsia da parede do abscesso, uma vez que cânceres de mama ocasionalmente se apresentam na forma de abscesso (Benson, 1989; Watt-Boolsen, 1987).
MASTALGIAA dor na mama é comum e a prevalência é maior nas mulheres perto da menopausa em comparação com as mais jovens (Eu-hus, 1997; Maddox, 1989). A etiologia precisa da mastalgia não está determinada, mas é provável que esteja relacionada com al-terações no conteúdo aquoso intersticial e, consequentemente, na pressão intersticial, mediadas por estrogênio e progesterona.
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Quando se indicar o parto cesáreo na síndrome HELLP , com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3, recomendam-se os seguintes cuidados:• Avaliar coagulograma;• Realizar anestesia geral;• Repor plaquetas no ato cirúrgico (geralmente cinco unidades se mostram su/f_i cientes);• Realizar hemostasia cuidadosa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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IntroduçãoCerca de 10% das mamografias de rastreamento assinalam alguma anomalia, e 15 a 20% destas precisam, de alguma forma, de análise tecidual. A multiplicidade das lesões (nódulos, microcalcificações, lesões sólido-císticas, realces à ressonância magnética, distorções de arquitetura) exige estratégias distintas para obterem-se as amostras. A colheita de material é sempre invasiva, envolve des -conforto físico e emocional e complicações que incluem pequenas equimoses, hematomas e até mesmo pneumotórax. É importante escolher com responsabilidade o tipo de biópsia a fim de preservar a paciente de morbidade desnecessária. As biópsias mamárias têm limitações de sensibilidade e especificidade, por isso é fundamental 1CDE/Diagnóstico por imagem, Campinas, SP , Brasil.
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Queixa de crescimento excessivo de pelosHistórico de exames físicosVariante normalTratamentosintomático commedidas locaisHirsutismoExame para verificar a presença de virilizaçãoPresença de virilizaçãoAvaliação hormonal completa(SDHEA, testosterona, 17-OH-P)Exames de imagemExploração cirúrgicaNormalMenstruações irregulares(anovulação)Sem virilizaçãoHistórico menstrualHipertricoseUsar medidas locais.
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Hoffman_12.indd 340 03/10/13 16:59cirúrgica dos abscessos mamários não puerperais sempre deve ser acompanhada por biópsia da parede do abscesso, uma vez que cânceres de mama ocasionalmente se apresentam na forma de abscesso (Benson, 1989; Watt-Boolsen, 1987).
MASTALGIAA dor na mama é comum e a prevalência é maior nas mulheres perto da menopausa em comparação com as mais jovens (Eu-hus, 1997; Maddox, 1989). A etiologia precisa da mastalgia não está determinada, mas é provável que esteja relacionada com al-terações no conteúdo aquoso intersticial e, consequentemente, na pressão intersticial, mediadas por estrogênio e progesterona.
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Quando se indicar o parto cesáreo na síndrome HELLP , com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3, recomendam-se os seguintes cuidados:• Avaliar coagulograma;• Realizar anestesia geral;• Repor plaquetas no ato cirúrgico (geralmente cinco unidades se mostram su/f_i cientes);• Realizar hemostasia cuidadosa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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IntroduçãoCerca de 10% das mamografias de rastreamento assinalam alguma anomalia, e 15 a 20% destas precisam, de alguma forma, de análise tecidual. A multiplicidade das lesões (nódulos, microcalcificações, lesões sólido-císticas, realces à ressonância magnética, distorções de arquitetura) exige estratégias distintas para obterem-se as amostras. A colheita de material é sempre invasiva, envolve des -conforto físico e emocional e complicações que incluem pequenas equimoses, hematomas e até mesmo pneumotórax. É importante escolher com responsabilidade o tipo de biópsia a fim de preservar a paciente de morbidade desnecessária. As biópsias mamárias têm limitações de sensibilidade e especificidade, por isso é fundamental 1CDE/Diagnóstico por imagem, Campinas, SP , Brasil.
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Queixa de crescimento excessivo de pelosHistórico de exames físicosVariante normalTratamentosintomático commedidas locaisHirsutismoExame para verificar a presença de virilizaçãoPresença de virilizaçãoAvaliação hormonal completa(SDHEA, testosterona, 17-OH-P)Exames de imagemExploração cirúrgicaNormalMenstruações irregulares(anovulação)Sem virilizaçãoHistórico menstrualHipertricoseUsar medidas locais.
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Hoffman_12.indd 340 03/10/13 16:59cirúrgica dos abscessos mamários não puerperais sempre deve ser acompanhada por biópsia da parede do abscesso, uma vez que cânceres de mama ocasionalmente se apresentam na forma de abscesso (Benson, 1989; Watt-Boolsen, 1987).
MASTALGIAA dor na mama é comum e a prevalência é maior nas mulheres perto da menopausa em comparação com as mais jovens (Eu-hus, 1997; Maddox, 1989). A etiologia precisa da mastalgia não está determinada, mas é provável que esteja relacionada com al-terações no conteúdo aquoso intersticial e, consequentemente, na pressão intersticial, mediadas por estrogênio e progesterona.
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Quando se indicar o parto cesáreo na síndrome HELLP , com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3, recomendam-se os seguintes cuidados:• Avaliar coagulograma;• Realizar anestesia geral;• Repor plaquetas no ato cirúrgico (geralmente cinco unidades se mostram su/f_i cientes);• Realizar hemostasia cuidadosa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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IntroduçãoCerca de 10% das mamografias de rastreamento assinalam alguma anomalia, e 15 a 20% destas precisam, de alguma forma, de análise tecidual. A multiplicidade das lesões (nódulos, microcalcificações, lesões sólido-císticas, realces à ressonância magnética, distorções de arquitetura) exige estratégias distintas para obterem-se as amostras. A colheita de material é sempre invasiva, envolve des -conforto físico e emocional e complicações que incluem pequenas equimoses, hematomas e até mesmo pneumotórax. É importante escolher com responsabilidade o tipo de biópsia a fim de preservar a paciente de morbidade desnecessária. As biópsias mamárias têm limitações de sensibilidade e especificidade, por isso é fundamental 1CDE/Diagnóstico por imagem, Campinas, SP , Brasil.
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Queixa de crescimento excessivo de pelosHistórico de exames físicosVariante normalTratamentosintomático commedidas locaisHirsutismoExame para verificar a presença de virilizaçãoPresença de virilizaçãoAvaliação hormonal completa(SDHEA, testosterona, 17-OH-P)Exames de imagemExploração cirúrgicaNormalMenstruações irregulares(anovulação)Sem virilizaçãoHistórico menstrualHipertricoseUsar medidas locais.
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Hoffman_12.indd 340 03/10/13 16:59cirúrgica dos abscessos mamários não puerperais sempre deve ser acompanhada por biópsia da parede do abscesso, uma vez que cânceres de mama ocasionalmente se apresentam na forma de abscesso (Benson, 1989; Watt-Boolsen, 1987).
MASTALGIAA dor na mama é comum e a prevalência é maior nas mulheres perto da menopausa em comparação com as mais jovens (Eu-hus, 1997; Maddox, 1989). A etiologia precisa da mastalgia não está determinada, mas é provável que esteja relacionada com al-terações no conteúdo aquoso intersticial e, consequentemente, na pressão intersticial, mediadas por estrogênio e progesterona.
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Quando se indicar o parto cesáreo na síndrome HELLP , com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3, recomendam-se os seguintes cuidados:• Avaliar coagulograma;• Realizar anestesia geral;• Repor plaquetas no ato cirúrgico (geralmente cinco unidades se mostram su/f_i cientes);• Realizar hemostasia cuidadosa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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IntroduçãoCerca de 10% das mamografias de rastreamento assinalam alguma anomalia, e 15 a 20% destas precisam, de alguma forma, de análise tecidual. A multiplicidade das lesões (nódulos, microcalcificações, lesões sólido-císticas, realces à ressonância magnética, distorções de arquitetura) exige estratégias distintas para obterem-se as amostras. A colheita de material é sempre invasiva, envolve des -conforto físico e emocional e complicações que incluem pequenas equimoses, hematomas e até mesmo pneumotórax. É importante escolher com responsabilidade o tipo de biópsia a fim de preservar a paciente de morbidade desnecessária. As biópsias mamárias têm limitações de sensibilidade e especificidade, por isso é fundamental 1CDE/Diagnóstico por imagem, Campinas, SP , Brasil.
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Queixa de crescimento excessivo de pelosHistórico de exames físicosVariante normalTratamentosintomático commedidas locaisHirsutismoExame para verificar a presença de virilizaçãoPresença de virilizaçãoAvaliação hormonal completa(SDHEA, testosterona, 17-OH-P)Exames de imagemExploração cirúrgicaNormalMenstruações irregulares(anovulação)Sem virilizaçãoHistórico menstrualHipertricoseUsar medidas locais.
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Hoffman_12.indd 340 03/10/13 16:59cirúrgica dos abscessos mamários não puerperais sempre deve ser acompanhada por biópsia da parede do abscesso, uma vez que cânceres de mama ocasionalmente se apresentam na forma de abscesso (Benson, 1989; Watt-Boolsen, 1987).
MASTALGIAA dor na mama é comum e a prevalência é maior nas mulheres perto da menopausa em comparação com as mais jovens (Eu-hus, 1997; Maddox, 1989). A etiologia precisa da mastalgia não está determinada, mas é provável que esteja relacionada com al-terações no conteúdo aquoso intersticial e, consequentemente, na pressão intersticial, mediadas por estrogênio e progesterona.
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Quando se indicar o parto cesáreo na síndrome HELLP , com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3, recomendam-se os seguintes cuidados:• Avaliar coagulograma;• Realizar anestesia geral;• Repor plaquetas no ato cirúrgico (geralmente cinco unidades se mostram su/f_i cientes);• Realizar hemostasia cuidadosa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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IntroduçãoCerca de 10% das mamografias de rastreamento assinalam alguma anomalia, e 15 a 20% destas precisam, de alguma forma, de análise tecidual. A multiplicidade das lesões (nódulos, microcalcificações, lesões sólido-císticas, realces à ressonância magnética, distorções de arquitetura) exige estratégias distintas para obterem-se as amostras. A colheita de material é sempre invasiva, envolve des -conforto físico e emocional e complicações que incluem pequenas equimoses, hematomas e até mesmo pneumotórax. É importante escolher com responsabilidade o tipo de biópsia a fim de preservar a paciente de morbidade desnecessária. As biópsias mamárias têm limitações de sensibilidade e especificidade, por isso é fundamental 1CDE/Diagnóstico por imagem, Campinas, SP , Brasil.
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Queixa de crescimento excessivo de pelosHistórico de exames físicosVariante normalTratamentosintomático commedidas locaisHirsutismoExame para verificar a presença de virilizaçãoPresença de virilizaçãoAvaliação hormonal completa(SDHEA, testosterona, 17-OH-P)Exames de imagemExploração cirúrgicaNormalMenstruações irregulares(anovulação)Sem virilizaçãoHistórico menstrualHipertricoseUsar medidas locais.
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Hoffman_12.indd 340 03/10/13 16:59cirúrgica dos abscessos mamários não puerperais sempre deve ser acompanhada por biópsia da parede do abscesso, uma vez que cânceres de mama ocasionalmente se apresentam na forma de abscesso (Benson, 1989; Watt-Boolsen, 1987).
MASTALGIAA dor na mama é comum e a prevalência é maior nas mulheres perto da menopausa em comparação com as mais jovens (Eu-hus, 1997; Maddox, 1989). A etiologia precisa da mastalgia não está determinada, mas é provável que esteja relacionada com al-terações no conteúdo aquoso intersticial e, consequentemente, na pressão intersticial, mediadas por estrogênio e progesterona.
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Quando se indicar o parto cesáreo na síndrome HELLP , com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3, recomendam-se os seguintes cuidados:• Avaliar coagulograma;• Realizar anestesia geral;• Repor plaquetas no ato cirúrgico (geralmente cinco unidades se mostram su/f_i cientes);• Realizar hemostasia cuidadosa. |
19,114 | O citalopram é seguro para uso durante a gravidez? | estou grávida e desde antes venho fazendo uso do citalopram de mgele é um remédio que pode ser utilizado | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasnunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico principalmente na gravidez e amamentação evite a automedicação siga a prescrição do seu médicofaça o prénatal corretamente use o ácido fólicomantenha o citalopram e discuta a permanência desta medicação durante a gravidez com o seu médicoa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
---
A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
---
O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
---
Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
---
De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação. | Em caso de overdose, não há antídoto específico. Deve-se manter a viabilidade dasvias aéreas, assegurando oxigenação e ventilação adequadas. Realizar uma lavagemgástrica após a ingestão, assim que possível. Recomenda-se monitorar os sinaiscardíacos e vitais, bem como realizar as medidas de suporte gerais.
a malformações congênitas, há carência de estudos em populações clínicas.
Uma revisão recente sugeriu que o escitalopram pode ser considerado uma escolharelativamente segura durante a gestação.
10 A ocorrência de malformações congênitasocorreu dentro do que seria esperado em mulheres sem exposição a medicamentosdurante a gravidez. Assim como outros ISRSs, o uso de escitalopram na gestação estáassociado a complicações perinatais, como baixo peso ao nascer e maior taxa deabortamentos. Os riscos e benefícios para o feto devem ser avaliados cuidadosamenteantes do uso. Categoria C da FDA.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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Qual anti-inflamatório é indicado para gestante e lactante? “Estou grávida de 24 semanas e ainda amamento um bebê, mas estou com muita dor de cabeça e não sei se posso tomar o ibuprofeno que eu costumava usar. Qual anti-inflamatório é indicado para gestante e lactante?” Nenhum anti-inflamatório não esteroide é indicado para gestantes, especialmente no 3º trimestre, devido ao risco de problemas cardíacos no bebê, mas alguns, como ibuprofeno ou diclofenaco, podem ser usados por lactantes, desde que com a orientação médica. Alguns anti-inflamatórios não esteroides que são considerados seguros para lactantes incluem: Ibuprofeno; Cetoprofeno; Diclofenaco; Celecoxib; Piroxicam; Cetorolaco. No entanto, antes de usar qualquer medicamento, especialmente em caso de gravidez e/ou amamentação, deve-se consultar um médico devido aos riscos para saúde do bebê. Confira os principais remédios que a grávida não deve tomar.
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O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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Grávida pode tomar nimesulida? “Não sabia que estava grávida e tive infecção no nariz por causa de um piercing. Tive que tomar uns 7 comprimidos de nimesulida. Será que fez mal para o bebê? Esse medicamento pode ser usado na gravidez?” A nimesulida, assim como outros anti-inflamatórios, só deve ser usada na gravidez sob orientação e prescrição médica, já que este tipo de medicamento pode aumentar o risco de complicações no desenvolvimento do feto. O uso da nimesulida só deve ser orientado quando os benefícios da medicação superarem os riscos, pelo menor tempo e menor dose de medicamento possível. Por esses motivos, a consulta com um obstetra é indispensável, para garantir que a gestação acontece da forma mais saudável possível. É importante ter atenção de que, no terceiro trimestre, a nimesulida e outros anti-inflamatórios estão contraindicados por riscos importantes ao desenvolvimento fetal e complicações durante o parto como atonia uterina, distocia e prolongamento do tempo de parto. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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Qual anti-inflamatório é indicado para gestante e lactante? “Estou grávida de 24 semanas e ainda amamento um bebê, mas estou com muita dor de cabeça e não sei se posso tomar o ibuprofeno que eu costumava usar. Qual anti-inflamatório é indicado para gestante e lactante?” Nenhum anti-inflamatório não esteroide é indicado para gestantes, especialmente no 3º trimestre, devido ao risco de problemas cardíacos no bebê, mas alguns, como ibuprofeno ou diclofenaco, podem ser usados por lactantes, desde que com a orientação médica. Alguns anti-inflamatórios não esteroides que são considerados seguros para lactantes incluem: Ibuprofeno; Cetoprofeno; Diclofenaco; Celecoxib; Piroxicam; Cetorolaco. No entanto, antes de usar qualquer medicamento, especialmente em caso de gravidez e/ou amamentação, deve-se consultar um médico devido aos riscos para saúde do bebê. Confira os principais remédios que a grávida não deve tomar.
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O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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Grávida pode tomar nimesulida? “Não sabia que estava grávida e tive infecção no nariz por causa de um piercing. Tive que tomar uns 7 comprimidos de nimesulida. Será que fez mal para o bebê? Esse medicamento pode ser usado na gravidez?” A nimesulida, assim como outros anti-inflamatórios, só deve ser usada na gravidez sob orientação e prescrição médica, já que este tipo de medicamento pode aumentar o risco de complicações no desenvolvimento do feto. O uso da nimesulida só deve ser orientado quando os benefícios da medicação superarem os riscos, pelo menor tempo e menor dose de medicamento possível. Por esses motivos, a consulta com um obstetra é indispensável, para garantir que a gestação acontece da forma mais saudável possível. É importante ter atenção de que, no terceiro trimestre, a nimesulida e outros anti-inflamatórios estão contraindicados por riscos importantes ao desenvolvimento fetal e complicações durante o parto como atonia uterina, distocia e prolongamento do tempo de parto. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
---
De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação. | O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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▶ Disopiramida.
Atravessa a barreira placentária, não é teratogênica, mas pode provocar contrações uterinas;deve ser reservada para casos refratários aos demais antiarrítmicos e evitada no 3o trimestre; é encontrada noleite em concentrações iguais à concentração sanguínea materna, mas é compatível com a amamentação.
▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia.
Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez.
Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino).
A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia.
© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros. | Em caso de overdose, não há antídoto específico. Deve-se manter a viabilidade dasvias aéreas, assegurando oxigenação e ventilação adequadas. Realizar uma lavagemgástrica após a ingestão, assim que possível. Recomenda-se monitorar os sinaiscardíacos e vitais, bem como realizar as medidas de suporte gerais.
a malformações congênitas, há carência de estudos em populações clínicas.
Uma revisão recente sugeriu que o escitalopram pode ser considerado uma escolharelativamente segura durante a gestação.
10 A ocorrência de malformações congênitasocorreu dentro do que seria esperado em mulheres sem exposição a medicamentosdurante a gravidez. Assim como outros ISRSs, o uso de escitalopram na gestação estáassociado a complicações perinatais, como baixo peso ao nascer e maior taxa deabortamentos. Os riscos e benefícios para o feto devem ser avaliados cuidadosamenteantes do uso. Categoria C da FDA.
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TABELA 1 ► SEGURANÇA DO USO DE PSICOFÁRMACOS NA GESTAÇÃO E NALACTAÇÃOMEDICAMENTOPRIMEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZPERÍODO NEONATALLACTAÇÃO30AntidepressivosISRSsCitalopram+++++Escitalopram+++++Fluoxetina++++++Fluvoxamina+++Paroxetina+++++++Sertralina+++++++ADTs+++++++Outros antidepressivos++Desvenlafaxina++++Duloxetina+++Mirtazapina++-Nefazodona++-Trazodona+++Venlafaxina++++IMAOs---Estabilizadores do humorAVP--++Carbamazepina--++Lítio++++-Outros anticonvulsivantesGabapentina-++Lamotrigina-++Oxcarbazepina-++Pregabalina---Topiramato---BZDsAlprazolam+++Bromazepam---Clonazepam---Diazepam---Lorazepam+++Midazolam-++Zolpidem--++Zopiclona++++APTsClorpromazina++++++Flufenazina++-Haloperidol++++++++Levomepromazina+++Sulpirida++-+-Tioridazina---APAsAripiprazol+--Clozapina++--Olanzapina++++++Quetiapina+++Risperidona++++++Ziprasidona---PsicoestimulantesAtomoxetina--SRMetilfenidato++++++++++ = Estudos controlados asseguram o uso. +++ = Estudos de caso asseguram o uso. ++ = Relatos de caso asseguram o uso. + =Poucos relatos de caso asseguram o uso. – = Uso deve ser evitado, evidências de dano. SR = Sem referências.
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O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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▶ Disopiramida.
Atravessa a barreira placentária, não é teratogênica, mas pode provocar contrações uterinas;deve ser reservada para casos refratários aos demais antiarrítmicos e evitada no 3o trimestre; é encontrada noleite em concentrações iguais à concentração sanguínea materna, mas é compatível com a amamentação.
▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17. | O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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▶ Disopiramida.
Atravessa a barreira placentária, não é teratogênica, mas pode provocar contrações uterinas;deve ser reservada para casos refratários aos demais antiarrítmicos e evitada no 3o trimestre; é encontrada noleite em concentrações iguais à concentração sanguínea materna, mas é compatível com a amamentação.
▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia.
Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez.
Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino).
A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia.
© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros. | O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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▶ Disopiramida.
Atravessa a barreira placentária, não é teratogênica, mas pode provocar contrações uterinas;deve ser reservada para casos refratários aos demais antiarrítmicos e evitada no 3o trimestre; é encontrada noleite em concentrações iguais à concentração sanguínea materna, mas é compatível com a amamentação.
▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia.
Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez.
Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino).
A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros. | O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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▶ Disopiramida.
Atravessa a barreira placentária, não é teratogênica, mas pode provocar contrações uterinas;deve ser reservada para casos refratários aos demais antiarrítmicos e evitada no 3o trimestre; é encontrada noleite em concentrações iguais à concentração sanguínea materna, mas é compatível com a amamentação.
▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia.
Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez.
Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino).
A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia.
© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros. | O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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▶ Disopiramida.
Atravessa a barreira placentária, não é teratogênica, mas pode provocar contrações uterinas;deve ser reservada para casos refratários aos demais antiarrítmicos e evitada no 3o trimestre; é encontrada noleite em concentrações iguais à concentração sanguínea materna, mas é compatível com a amamentação.
▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia.
Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez.
Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino).
A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia.
© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros. | O uso da paroxetina deve ser evitado durante a gestação. Todavia, as mulheres em uso de paroxetina duranteo 1o trimestre de gestação devem realizar ecocardiografia fetal.
O uso de fluoxetina e citalopram na gestação é bastante estudado, mas há menos informações sobre o efeitoteratogênico de antidepressivos mais novos como a mirtazapina e a duloxetina. Nos casos de pacientesconsideradas aptas para tentar a suspensão do tratamento, deve-se fazer uma redução de 25% da dose a cada1 a 2 semanas, avaliando se não há retorno dos sintomas.
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▶ Disopiramida.
Atravessa a barreira placentária, não é teratogênica, mas pode provocar contrações uterinas;deve ser reservada para casos refratários aos demais antiarrítmicos e evitada no 3o trimestre; é encontrada noleite em concentrações iguais à concentração sanguínea materna, mas é compatível com a amamentação.
▶ Lidocaína.
Atravessa a barreira placentária e a concentração plasmática fetal é 50 a 60% da materna; seu usoé seguro durante a gestação, mas deve ser evitada em situações que provoquem acidose fetal, como trabalho departo prolongado e sofrimento fetal. Pequena quantidade é secretada no leite e é compatível com aamamentação.
▶ Propafenona.
Tem sido mais usada para o tratamento das arritmias supraventriculares no 2o e 3o trimestrestanto para indicação materna quanto fetal; existem poucos relatos de uso na gestação e não há maioresinformações sobre o risco na amamentação.
▶ Betabloqueadores.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Capítulo 21TraTamenTo da epilepsia na gesTação189© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
Controle da crise epiléptica em gestantesCrise Benzodiazepinico (Diazepam ): 10 mg diluído em 10 cc de água destilada (EV) lentamente. ManutençãoFenobarbital (Gardenal): 1 ampola IM 1 ml após controlada a crise convulsiva. A seguir 1 comprimi-do de 100 mg, via oral, de 12/12 horas. A dose pode chegar a 400 mg/dia. Acido fólico: 4 mg/dia.
Cuidados na gestaçãoRastrear concentração sérica do anticonvulsivante na 12a semana de gestação e a cada 8-12 semanas durante a gravidez.
Verificar anomalias fetais associadas ao uso de an-ticonvulsivantes (síndrome da hidantoína, fenda pa-latina e lábio leporino).
A partir da viabilidade fetal (28 semanas): Verificar crescimento e sinais de boa oxigenação fetal pelo ultrassom (PBF) e Doppler (pesquisa de centraliza-ção), em casos de gestantes com crises frequentes da epilepsia.
© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros. |
15,200 | O atraso na menstruação pode ocorrer mesmo após a primeira menstruação após o parto, considerando que estou amamentando exclusivamente? | menstruei meses após o parto mas faz semana de atraso amamentação exclusiva pode acontecer o atraso mesmo depois da primeira menstruação | olá tudo bemdurante a amamentação exclusiva podem ocorrer algumas alterações do fluxo e do ciclo menstrual sim porém é necessário afastar outras causas de atraso menstrual inclusive uma nova gestação caso não esteja usando um método contraceptivo e esteja tendo relações sexuais te oriento buscar atendimento médicoespero ter te ajudado e estou à disposiçãote convidamos para uma consulta consulta ginecologia e obstetrícia rvocê pode reservar uma consulta através do site doctoralia clicando no botão agendar consulta | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
---
Gl Cl ca -c Gl u ... o 11. 100 75 50 25 O IL-___J----L_---L.,._...J...._..J..__.J..____J o 1 0 20 30 40 50 60 70 Semanas depois do parto FIGURA 30-5 Porcentagens cumulativas de mulheres que amamentavam e ovularam durante as primeiras 70 semanas depois do parto. (Dados segundo Campbell e Gray, 1993.) Amamentação e ovulação As mulheres que amamentam ovulam com menos frequência, quando comparadas com as que não amamentam, mas existem grandes variações. As que amamentam podem menstruar pela primeira va. já no segundo mês depois do parto ou demorar até 18 meses. Campbell e Gray (1993) analisaram diariamente amostras de urina para determinar a época da ovulação de 92 mulheres. Como se pode observar na Figura 30-5, a amamentação geralmente retarda o reinício da ovulação, ainda que, como já salientado, nem sempre impeça sua ocorrência. Outros resultados desse estudo foram os seguintes: 1. O reinício da ovulação geralmente era evidenciado pelo retorno do sangramento menstrual normal. 2. A amamentação por 15 min, 7 va.es por dia, retardava o reinício da ovulação. 3. A ovulação podia ocorrer sem sangramento. 4. O sangramento podia ocorrer sem ovulação. 5. O risco de engravidar para as mulheres que amamentavam era de cerca de 4% ao ano. CUIDADOS DOMICILIARES Relações sexuais Não existem recomendações baseadas em evidência quanto ao reinício das atividades sexuais depois do parto. Aparentemente, é recomendável ter bom senso. Depois de 2 semanas, o coito pode ser reiniciado conforme o desejo e o conforto. Barrett e colaboradores (2000) relataram que quase 90% entre 484 primíparas reiniciaram suas atividades sexuais até o sexto mês. Além disso, embora 65% tenham referido problemas, apenas 15% conversaram sobre isto com um profissional de saúde. As relações sexuais muito precoces podem ser desagradáveis ou até muito dolorosas em consequência da cicatrização parcial da episiotomia ou das lacerações. Além disso, o epitélio vagi nal é fino, e a lubrificação vaginal muito escassa depois da estimulação sexual, o que provavelmente se deve ao estado de hipoestrogenismo que ocorre depois do parto e persiste até o reinício da ovulação. Essa dificuldade pode ser particularmente problemática nas mulheres que amamentam e persistem no estado de hipoestrogen ismo por muitos meses depois do parto (Palmer e Liks, 2003; Wisniewski e Wilkinson, 1991). De forma a tratar esse problema, podem ser aplicadas pequenas quantidades de um creme de estrogênio tópico diariamente durante várias semanas nos tecidos vagi nais e vulvares. Além disso, podem ser utilizados lubrificantes vaginais durante o coito. Morbidade materna tardia Quando consideradas em conjunto, as morbidades maternas brandas e graves são surpreendentemente comuns nos meses subsequentes ao nascimento do bebê (MacArthur e cols., 1991). Em um estudo com 1.249 mães inglesas acompanhadas por até 18 meses, 3% necessitaram de reinternação hospitalar nas primeiras 8 semanas (Glazener e cols., 1995). Das referidas mães acompanhadas, 87% relataram problemas de saúde mais brandos durante as primeiras 8 semanas. Como se pode observar na Tabela 30-6, cerca de 75% continuaram a apresentar vários problemas por até 18 meses. Desse modo, embota os problemas relatados diminuam com o tempo, sua regressão é mais lenta do que getalmente se supõe. Outros estudos publicados por LydonRochelle (2001), McGovern (2006), Thompson (2002) e seus TABELA 30·6 Morbidade puerperal percentual relatada pelas mu lheres depois da alta hospitalar Morbidade Cerca de 8 semanas depois do parto 2 a 18 meses depois do parto Cansaço 59 54 Problemas com as mamas 36 20 Anemia 25 7 Dor lombar 24 20 Hemorroidas 23 15 Cefaléia 22 15 Humor choroso/depressão 21 17 Prisão de ventre 20 7 Deiscência das suturas 16 Secreção vag in ai 15 8 Outras• 2a7 1 a 8 Ao menos uma das anteriores 87 76 •consistem em sangramento anormal, incontinência ou infecção urinárias, dificuldade de urinar e hipertensão. Reproduzida do BJOG, Vol. 201, Número 4, CMA Glazener, M Abdalla, P Stroud, A Temppleton, IT Russell e S Naji, Postnatal maternal morbidity: Extent, causes, prevention and treatment, 282·287, com autorização do Royal College oi Obstetricians and Gynecologistsé comum e, ao menos historicamente, não era devidamente valorizada. Esses estudos sugerem maior atenção às necessidades das mulheres em seu período de convalescença depois do parto. Acompanhamento depois do parto Por ocasião da alta, as mulheres que não tiveram complicações podem reassumir a maior parte de suas atividades, como tomar banho, dirigir e cuidar das tarefàs domésticas. Jimenez e Newton (1979) tabularam as informações transculturais de 202 sociedades de diferentes regiões geográficas do mundo. Depois do nascimento, a maioria das sociedades não limita as atividades físicas, e cerca de 50% esperavam o retorno pleno às obrigações em 2 semanas. Tempos depois, Tulrnan e Fawcett (1988) relataram que apenas 50% das mães tinham recuperado seus níveis habituais de energia até a sexta semana depois do parto. As mulheres que fizeram partos vaginais possuíam chance 2 vezes maior de apresentar níveis normais de energia nessa ocasião, em comparação com as gestantes que fizeram cesariana. Em condições ideais, os cuidados e o atendimento às necessidades do bebê devem ser prestados pela mãe com ampla ajuda do pai. A American Academy of Pediatrics e o American College ofObstetricians and Gynecologists (2007) recomendaram uma consulta pós-parto entre a quarta e a sexta semanas, medida que se mostrou muito satisfàtória para detectar as anormalidades que ocorrem depois do puerpério imediato bem como para iniciar os métodos contraceptivos. Recentemente, os CDC (2007c) publicaram os resultados da análise do banco de dados do PRAMS (Pregnancy Risk Assessment Monitoring System). Embora a adesão global às consultas do pós-parto fosse de 90% este índice variou de 65 a 90% entre as adolescentes, as mulheres indigentes ou de nível educacional baixo e as gestantes que não fizeram pré-natal. REFERÊNCIAS Ahdoor D, Van Nosrrand !Gvf, Nguyen NJ, et al.: The elfecr of roure of delivery on regression of abnormal cervical cytologic findings in rbe posrparturn period. 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Junto com a pré-eclâmpsia e a hemorragia obstétrica, a infecção puerperal constituiu a tríade letal das causas de mortalidade materna durante muitas décadas do século XX Felizmente, graças à disponibilidade dos agentes antimicrobianos eficazes, as mortes maternas por infecção não são comuns. Berg e colaboradores (2003) publicaram os resultados do Pregnancy Mortality Surveillance System, que incluía 3.201 mortes maternas ocorridas nos EUA entre 1991 e 1997. As infecções fotam responsáveis por 13% das mortes relacionadas com a gravidez e a quinta causa principal de óbito. Em uma análise semelhante da população da Carolina do Norte entre os anos de 1991 e 1999, Berg e colaboradores (2005) demonstraram que 40% dos óbitos maternos por infecção eram evitáveis. FEBRE PUERPERAL No puerpério, alguns fatores podem causar febre - temperatura igual ou maior que 3s•c. A maioria dos casos de febre persistente depois do parto é causada por infecções do trato genital. Filker e Monif (1979) demonsttatam que apenas 20% das mulheres que apresentaram febre nas primeiras 24 h depois do parto vaginal tiveram o diagnóstico subsequente de infecção CAPÍTULO 31 In fecção puerperal pélvica. Isso contrastava com o índice de 70% relativo às mulheres que fizeram cesarianas. É importante enfatizar que os picos febris de 39° C ou mais, que ocorrem nas primeiras 24 h depois do parto, podem estar associados à infecção pélvica grave causada por estreptococos do grupo A. Outras causas comuns de febre puerperal são ingurgitamento mamário e pielonefrite ou, ocasionalmente, complicações respiratórias depois da cesariana (Mahataj, 2007). Cerca de 15% das mulheres que não amamentam apresentam febre puerperal associada à ingurgitação mamária. Esse índice é menor entre as mulheres que amamentam (ver o Cap. 30). A febre atribuível a essa causa raramente passa de 39°C nos primeiros dias depois do parto e, em geral, estende-se por menos de 24 h. A pielonefrite causa um quadro clínico variável e, no puerpério, o primeiro sinal de infecção renal pode ser febre seguida de hipersensibilidade no ângulo costovertebral, náuseas e vômitos. A atelectasia é causada pela hipoventilação, sendo que a melhor forma de evitar esta complicação é realizar exercícios de tosse e respiração profunda a intervalos regulares depois do procedimento cirúrgico. A febre associada à atelectasia parece ser decorrente de infecção pela flota bacteriana normal que prolifera nos segmentos distais aos tampões obstrutivos de muco. Ocasionalmente, as elevações discretas da temperatura no puerpério também podem ser causadas por tromboses das veias superficiais ou profundas dos membros inferiores. INFECÇÃO UTERINA A infecção uterina puerperal era descrita por termos variados como endometrite, endomiometrite e endoparametrite. Como a infecção não afeta apenas a decídua, mas também o miométrio e os tecidos parametriais, preferimos util izar os termos abrangentes metrite com celulite pélvica. Fatores predisponentes Isoladamente, o tipo de parto é o fator de risco mais significativo pata o desenvolvimento de infecções uterinas (Burrows e cols., 2004; Koroukian, 2004). No French Confidencial Enquiry on Maternal Deaths, Deneux-Thataux e colaboradores (2006)infecção era quase 25 vezes maior entre as mulheres que fizeram cesarianas, em comparação com os partos vaginais. Os índices de reinternação hospitalar por complicações das feridas e endometrite eram significativamente maiores entre as mulheres submetidas a uma cesariana primária planejada, em comparação com as que fizeram partos vaginais planejados (Declercq, 2007). Parto vaginal Em comparação com a cesariana, a metrite depois do parto vaginal é rdativamente rara. A incidência de metrite entre as mulheres que fizeram partos vaginais no Parkland Hospital variou de 1 a 2%. As gestantes sob alto risco de infecção por ruptura da membrana, trabalho de parto prolongado e exames cervicais repetidos têm incidência de 5 a 6% de metrite depois dos partos vaginais. Quando há corioamnionite intraparto, o risco de infecção uterina persistente aumenta para 13% (Maberry e cols., 1991). Por fim, no estudo realizado por Baksu e cols. (2005), a remoção manual da placenta, conforme está descrito no Capítulo 35, aumentou em 3 vezes o ri sco de desenvolver metrite puerperal. Cesariana A profilaxia antimicrobiana perioperatória em dose única é administrada quase sempre nos partos cesarianas. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2003) recomenda essa profilaxia às mulheres sob risco devado de desenvolver infecção puerperal (ver o Cap. 25). Nos úlrimos 30 anos, essa profilaxia antimicrobiana em dose única reduziu mais a incidência e a gravidade das infecções pós-cesarianas que qualquer outra medida. A magnitude do risco é exemplificada pdos estudos publicados antes da era da profilaxia antimicrobiana. Em 1973, Sweet e Ledger rdataram incidência global de infecções uterinas de 13% entre as mulheres mais abastadas que fizeram cesarianas, em comparação com 27% das gesrantes indigentes. Cunningham e colaboradores (1978) calcularam a incidência global de 50% entre as mulheres que fizeram cesarianas no Parkland Hospital. Os fatores de risco importantes para infecção depois da intervenção cirúrgica incluíam trabalho de parto prolongado, ruptura das membranas, exames cervicais repetidos e monitoração fetal interna. As mulheres que tinham todos esses fatores e não receberam profilaxia perioperatória tiveram índice de 90% de infecções pélvicas graves (DePalrna e cols., 1982). Outros fatores de risco Em geral, existe consenso de que as infecções pélvicas sejam mais comuns nas mulheres de níveis socioeconômicos mais baixos, em comparação com os grupos mais abastados (Maharaj, 2007). Exceto nos casos extremos, que geralmente não são observados em nosso país, não é provávd que a anemia ou a desnutrição predisponha à infecção. A colonização bacteriana do trato genital inferior por determinados micro-organismos - por exemplo, estreptococos do grupo B, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma ureaiyticum e GardnereUa vaginalis - foi associada ao aumento do risco de infecção puerperal (Andrews, 1995; Jacobsson, 2002; Watts e cols., 1990). Outros fatores associados ao aumento do risco de infecção incluem cesariana para gestações multifetais, pouca idade materna e nuliparidade, indução prolongada do trabalho de parto, obesidade e liquido amniótico tinto de mecônio Qazayeri, 2002; Kabiru e Raynor, 2004; Myles e cols., 2002). Bacteriologia A maioria das infecções pélvicas femininas é causada por bactérias presentes no trato genital feminino. Ao longo da última década, foram publicados vários estudos demonstrando que os estreptococos beta-hemolíticos do grupo A causam uma síndrome semdhante ao choque séptico e infecções potencialmente fatais (Aronoff e Mulla, 2008; Castagnola, 2008; Nathan e Leveno, 1994; Palep-Singh e cols., 2007). A ruptura prematura das membranas é um fator de risco muito importante (Anteby e cols., 1999). Em duas revisões realizadas por Crum (2002) e Udagawa (1999) e colaboradores, as mulheres que desenvolveram infecções por esrreptococos do grupo A antes, durante ou nas primeiras 12 h depois do parto tinham coeficiente de mortalidade de quase 90% e coeficiente de mortalidade fetal maior que 50%. Nos últimos 5 anos, as infecções da pele e dos tecidos moles por Staphylococcus aureus resistente à meticilina e adquirido na comunidade - SARM-AC - passou a ser mais comum (ver o Cap. 58). Até 2009, esses micro-organismos não eram agentes etiológicos comuns da metrite puerperal, mas causas importantes de infecções das feridas incisionais (Anderson e cols., 2007; Patd e cols., 2007). Por fim, Rotas e colaboradores (2007) publicaram um caso de cdulite da episiotomia por SARM-AC e pneumonia necrosante disseminada por via hema-• . togemca. Patógenos comuns A Tabela 31-1 rdaciona as bactérias que mais comumente causam infecções no trato genital feminino. Em geral, as infecções são polimicrobianas e isto facilita o sinergismo bacteriano. Outros fatores que aumentam a gravidade são hematomas e tecidos desviralizados. Embora a cérvice e a vagina normalmente tenham essas bactérias, a cavidade uterina geralmente é estéril antes da ruptura do saco amniótico. Em consequência do trabalho de parto e do nascimento bem como das manipulações necessárias, o líquido arnniótico e o útero geralmente são contaminados por bactérias anaeróbias e aeróbias (Fig. 31-1). Nos estudos realizados antes da utilização da profilaxia antim icrobiana, Gilstrap e Cunningham (1979) enviaram para cultura os líquidos amnióticos obtidos durante as cesarianas das mulheres em trabalho de parto com membranas rotas rompidas há mais de 6 h. Todas tiveram crescimento bacteriano e, em média, foram identificados 2,5 micro-organismos em cada espécime. As bactérias anaeróbias e aeróbias foram isoladas em 63% dos TABELA 31-1 Bactérias comumente responsáveis pelas infecções genitais femininas Aeróbios Cocos Gram·positivos -estreptococos dos grupos A, B e D; enterococos; Stophy/ococcus oureus; Stophylococcus epidermidis Bactérias Gram·negativas - Escherichio co/i; espécies Klebsiel/o e Pro teus Gram·variável - Gordnerello voginolis Outras Espécies Mycoplosmo e Chlomydio, Neisserio gonorrhoeoe Anaeróbios Cocos - espécies Peptostreptococcus e Peptococcus Outras- espécies Clostridium e Fusorium Espécies Mobiluncus• Exames cervicais • Monitoração interna • Trabalho de parto prolongado • Incisão uterina � INOCULAÇÃO DA INCISÃO UTERINA � CONDIÇÕES DE ANAEROBIOSE • Traumatismo cirúrgico • Suturas • Tecidos desvitalizados • Sangue e soro INFECÇÃO pLfNICA COM PROLIFERAÇAO BACTERIANA FIGURA 31-1 Patogenia da metrite depois da cesariana. (Adaptada de Gilstrap e Cunningham, 1979.) casos, apenas anaeróbios em 30% e apenas aeróbios em 7% das gestantes. Os anaeróbios incluíam Peptostreptococcus e espécies Peptococcus em 45% dos casos, espécies Bacteroides em 9% e espécies Clostridium em 3%. Os aeróbios incluíam Enterococcus em 14%, estreptococos do grupo B em 8% e Escherichia coli em 9% das cepas isoladas. Mais tarde, Sherman e colaboradores (1999) demonstraram que as bactérias isoladas das amostras obtidas durante as cesarianas correlacionavam-se com as isoladas 3 dias depois do parto nas mulheres com metrite. O papel dos outros micro-organismos na etiologia dessas infecções não está claro. As infecções por Chlamydia foram implicadas na metrite indolente de in ício tardio (Ismail e cols., 1985). Os estudos realizados por Chaim e colaboradores (2003) sugeriram que, quando a colonização cervical por U. urealyticum é maciça, ela possa contribuir para o desenvolvimento da metrite. Por fim, Jacobsson e colaboradores (2002) demonstraram aumento de 3 vezes do risco de infecção puerperal em um grupo de mulheres suecas, nas quais havia sido diagnosticada vaginose bacteriana nos primeiros meses da gestação. Culturas bacterianas As culturas rotineiras das secreções do trato genital antes de iniciar o tratamento têm pouca util idade clínica e aumentam significativamente os custos. Do mesmo modo, as hemoculturas de rotina raramente modificam o tratamento. Em dois estudos mais antigos realizados antes da util ização da profilaxia perioperatória, as hemoculturas foram pos itivas em 13% das mulheres com metrite pós-cesariana do Parkland Hospital e em 24% das gestantes atendidas em um hospital municipal de Los Angeles (Cunningham e cols., 1978; DiZerega e cols., 1979). Em um estudo finlandês mais recente, Kankuri e colaboradores (2003) Infecção puerperal 663 confirmaram bacteriemias em apenas 5% de quase 800 mulheres com sepse puerperal. PATOGENIA A infecção puerperal depois do parto vaginal afeta principalmente o local de implantação da placenta, a decídua e o miométrio adjacente, ou as lacerações cervicovaginais. A patogenia da infecção uterina que se desenvolve depois da cesariana é de infecção das incisões cirúrgicas (ver a Fig. 31-1). As bactérias que colonizam a cérvice e a vagina conseguem ter acesso ao líquido amniótico durante o trabalho de parto e, depois do nascimento, invadem os tecidos uterinos desvitalizados. Em seguida, há celulite parametrial com infecção do tec ido conjuntivo fibroareolar retroperitoneal pél vico. Com o tratamento imediato, a infecção fica contida nos tecidos paravagi nais, mas pode estender-se aos planos profundos da pelve. EVOLUÇÃO CLÍNICA Febre é o critério mais importante para o diagnóstico da metrite puerperal. Intuitivamente, a gravidade da febre parece proporcional à extensão da infecção e da síndrome séptica (ver o Cap. 42). As temperaturas geralmente oscilam entre 38 e 39° C. Os calafrios associados à febre sugerem bacteriernia. Em geral, as mulheres queixam-se de dor abdominal e os exames abdominal e bimanual desencadeiam hipersensibilidade. Embora possa haver odor fétido, muitas mulheres têm lóquios fétidos sem indícios de infecção. Outras infecções, principalmente as que são causadas por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, comumente estão associadas aos lóquios escassos e inodoros. A leucocitose pode variar de 15.000 a 30.000 cél ulas/llf, mas vale lembrar que a própria cesariana aumenta a contagem dos leucócitos (Hartmann e cols., 2000). Tratamento Quando a metrite branda ocorre nas mulheres que receberam altas depois do parto vaginal, o tratamento ambulatorial com um antibiótico oral geralmente é suficiente. Contudo, para as infecções moderadas a graves, há indicação para tratamento intravenoso com um antibiótico de amplo espectro. A melhora começa em 48 a 72 h em quase 90% das mulheres tratadas com um dos vários esquemas preconizados. Depois disso, a persistência da febre exige uma investigação cuidadosa de outras causas de infecção pélvica refratária. Isso inclui fleimão parametrial-uma área de celulite grave; abscesso da incisão abdominal ou da pelve, ou hematoma infectado; e tromboflebite pélvica séptica. Em nossa experiência, a febre persistente raramente se deve às bactérias resistentes aos antibióticos ou é atribuída aos efeitos colaterais dos fármacos. As pacientes internadas podem receber alta domiciliar depois que estiverem afebris há no mínimo 24 h. O tratamento antibiótico oral não precisa ser administrado depois da alta (Dinsmoor e cols., 1991; French e Smaill, 2002). Escolha dos antibióticos Embora o tratamento seja empírico, o esquema inicial administrado depois da cesariana é dirigido para a flora mista descrita na Tabela 31-1, que geralmente é responsável pelas infecçõesEsquema Comentários Clindamicina 900 mg + gentamicina 1,5 mg/kg a cada 8 h por via IV "Padrão de referência", eficácia entre 90 a 970fo; o esquema em dose única diária de gentamicina também é aceitável + A ampicilina é acrescentada ao esquema quando há síndrome séptica ou suspeita de infecção por enterococos Clindamicina + aztreonam Penicilinas de amplo espectro Cefalosporinas de amplo espectro lmipeném + cilastatina Substituto para a gentamicina quando há insuficiência renal Piperacilina, ampicilina/sulbactamo Cefotetana, cefoxitina, cefotaxima Reservados para casos especiais puerperais. Em geral, essa cobertura antimicrobiana de amplo espectro não é necessária para tratar as infecções que se desenvolvem depois dos partos vaginais, sendo que cerca de 90% destas infecções respondem aos esquemas de ampicilina com gentamicina. Por outro lado, a cobertura para anaeróbios é incluída nas infecções que se desenvolvem depois da cesariana (Tabela 31-2). Em 1979, DiZerega e colaboradores comparatam a eficácia da clindamicina e gentamicina com penicilina G e gentamicina para o tratamento das infecções pélvicas depois de cesariana. As mulheres que foram tratadas com o esquema de clindamicinagentamicina apresentaram índice de resposta de 90%, sendo este esquema ainda considerado o mais apropriado, com o qual os demais são comparados (French e Smaill, 2002). Como as infecções por enterococos podem persistir apesar desse tratamento padronizado, muitos acrescentam ampicilina ao esquema de clindamicina-gentamicina, seja inicialmente ou se não houver resposta em 48 a 72 h (Bturnfield e cols., 2000). Muitos especialistas recomendam que os níveis séricos da gentamicina sejam monitorados periodicamente, embota no hospital da University of Alabama e no Parkland Hospital não realizemos a monitoração rotineira, a menos que a paciente tenha função renal anormal. Liu e colaboradores (1999) compararam os esquemas de doses múltiplas com os esquemas de dose única de gentamicina e demonstraram que ambos asseguram níveis séricos adequados. O esquema em dose única consegue índices de cura comparáveis aos do esquema de doses a cada 8 h (Livingston e cols., 2003). Em razão da nefrotoxicidade e ototoxicidade associadas potencialmente à gentamicina administrada aos pacientes com filtração glomerular reduzida, alguns autores recomendaram a combi nação de clindamicina e uma cefalosporina de segunda geração para tratar tais pacientes. Outros recomendaram a combinação de clindamicina com aztreonam, que é um agente monobactâmico com atividade semelhante à dos aminoglicosídios. O espectro de ação dos antibióticos betalactâmicos inclui atividade contra muitas bactérias anaeróbias. Alguns exemplos são as cefalosporinas, como cefoxitina, cefotetana e cefotaxima, bem como as penicilinas de espectro ampliado, como piperacil ina, ticarcil ina e mezlocilina. Os antibióticos betalactâmicos são intrinsecamente seguros e, exceto pelas reações alérgicas, não causam efeitos tóxicos significativos. Os inibidores de betalactamase, como o ácido clavulânico, sulbactamo e tazobactamo são combinados com a ampicilina, amoxicil ina, ticarcil ina e piperacilina para ampliar seus espectros. O metronidazol tem maior atividade in vitro contra a maioria dos anaeróbios. Quando combinado com a ampicilina e um aminoglicosídio, o metronidazol oferece cobertura contra a maioria dos microorganismos encontrados nas infecções pélvicas graves. O imipeném é um carbapenemo com cobertura ampla contra a maioria dos micro-organismos associados à metrite. Esse antibiótico é utilizado em combinação com a cilastatina, que inibe o metabolismo renal do imipeném. Embora essa combinação seja eficaz na maioria dos casos de metrite, parece razoável reservá-la para as infecções mais graves por motivos médicos e por seu custo elevado. Profilaxia da infecção Ao longo dos anos, foram avaliadas algumas estratégias para evitar ou ao menos atenuar a gravidade das infecções puerperais. Profilaxia antimicrobiana perioperatória. Conforme mencionado, a administração da profilaxia antimicrobiana durante a cesariana reduziu expressivamente a incidência das infecções pós-operatórias da pelve e das feridas cirúrgicas. Vários estudos demonstraram que os antibióticos profiláticos reduzem a incidência das infecções pélvicas em 70 a 80% (Chelmow e cols., 2001; Smaill e Hofineyr, 2002). O efeito benéfico observado aplica-se tanto às cesarianas eletivas quanto às não eletivas e também inclui uma redução das infecções das incisões abdo-. . mmats. A profilaxia com dose única de ampicilina ou uma cefàlosporina de primeira geração é ideal e estes dois antibióticos são tão eficazes quanto outros agentes de amplo espectro ou esquemas em doses múltiplas (Arnerican College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). Um relato recente sobre profilaxia de espectro ampliado com azitromicina acrescentada ao esquema profilático convencional em dose única demonstrou redução expressiva da metrite puerperal (Tita e cols., 2008). Esses resultados precisam ser confirmados. As mulheres comprovadamente colonizadas por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM) recebem vancomicina e uma cefalosporina (ver o Cap. 58). Por fim, a incidência de infecção puerperal diminui ainda mais se o antibiótico escolhido for administrado antes da incisão cutânea, em comparação com sua administração no momento do clampeamento do cordão (Constantine e cols., 2008; Kaimal e cols., 2008; Sullivan e cols., 2007). Alguns antimicrobianos aplicados topicamente foram avaliados como forma de evitar infecção puerperal. Na melhor das hipóteses, os resultados desses estudos são variáveis. A irrigação vaginal intraparto com c!orexedina não reduziu a incidência das infecções puerperais nas experiências realizadas por Rouse e colaboradores, (1997, 2003). Do mesmo modo, Reid eincidência de febre, metrite ou infecção da incisão abdominal. Por outro lado, Starr e colaboradores (2005) demonstraram que as mulheres submetidas à limpeza vaginal pré-operatória com iodopovidona tiveram índice significativamente menor de infecção depois da cesariana - 7 versus 14%. Em um ensaio controlado por placebo, Pitt e colaboradores (2001) aplicaram 5 gramas de gel de metronidazol antes da intervenção cirúrgica como coadjuvante à profilaxia antimicrobiana perioperatória. Os autores demonstraram redução da incidência de metrite de 17 para 7% com a aplicação do gel, mas não houve efeitos significativos na morbidade febril ou nas infecções das feridas. Tratamento da vaginite. Nenhum estudo demonstrou que o traramento pré-natal das infecções vaginais assintomáticas evita infecções pél vicas puerperais. Carey e colaboradores (2000) não detectaram efeitos benéficos para as mulheres tratadas para vaginose bacteriana assintomática. Do mesmo modo, Klebanoff e colaboradores (2001) relataram índice de infecção puerperal semelhante entre as mulheres tratadas para infecção assintomática por Trichomomts vaginalis no segundo tri mestre, em comparação com as gestantes que usaram placebo. Técnica operatória. Pesquisadores estudaram algumas manobras técnicas para alterar a incidência das infecções puerperais das mulheres que fizeram cesarianas. Por exemplo, permitir que a placenta desprenda espontaneamente, em vez de retirá-la manualmente, reduz o risco de infecção, mas a troca das luvas pela equipe cirúrgica depois da remoção da placenta não teve qualquer efeito (Atkinson e cols., 1996). A exteriorização do útero para fechar a histerectomia pode reduzir a morbidade febril Oacobs-Jokhan e Hofmeyr, 2004). Os pesquisadores não encontraram diferenças nos índices de infecção pós-operatória quando o fechamento do útero foi realizado em uma ou duas camadas (Hauth e cols., 1992). Do mesmo modo, os índices de infecção não foram significativamente alterados pelo fechamento ou manutenção do peritônio aberto (Bamigboye e Hofmer, 2003; Tulandi e Al-Jaroudi, 2003). É importante ressaltar que, embora o fechamento dos tecidos subcutâneos das mulheres obesas não reduza a incidência de infecções das feridas, esta técnica diminui a incidência da de iscência das feridas (Chelmow e cols., 2004; Magann e cols., 2002; Naumann e cols., 1995). Complicações das infecções pélvicas Em mais de 90% dos casos, a metrite responde ao traramento em 48 a 72 h. Nos demais casos, podem ocorrer várias complicações. Assim como ocorre com outros aspectos das infecções puerperais, a incidência e a gravidade das complicações diminuem consideravelmente com a profilaxia antimicrobiana perioperatória. Infecções das feridas cirúrgicas Quando os antibióticos profiláticos são administrados conforme descrito anteriormente, a incidência das infecções das incisões abdominais depois da cesariana é menor que 2% (Andrews e cols., 2003). Em alguns estudos, a incidência média foi de 6% com variação de 3 a 15% (Chaim e cols., 2000; Owen e Andrews, 1994). As infecções da ferida cirúrgica são as causas mais comuns de febre persistente nas mulheres tratadas para Infecção puerperal 665 metrite. Outros fatores de risco para essa complicação incluem obesidade, diabetes, tratamento com corticoide, imunossupressão, anemia, hipertensão e hemostasia inadequada com formação de hematoma. Os abscessos incisionais que se desenvolvem depois da cesariana geralmente causam febre ou são responsáveis por sua persistência a partir do 4º dia. Em muitos casos, os antibióticos foram administrados para tratar infecção uterina e, por esra razão, a febre é persistente. Em geral, essas pacientes também têm eritema e secreção nas feridas cirúrgicas. Embora os microorganismos que causam infecções das feridas geralmente sejam os mesmos isolados do líquido arnniótico por ocasião da cesariana, ocasionalmente patógenos adquiridos nos hospitais causam esra complicação (Emmons e cols., 1988; Owen e Andrews, 1994). O traramento inclui antibióticos e drenagem cirúrgica com inspeção detalhada para assegurar-se de que a fáscia esteja intacta. Com os cuidados locais da ferida a cada 8 ou 12 h, o fechamento secundário em bloco dos tecidos afetados pela infecção superficial geralmente é realizado em 4 a 6 dias (Wechter e cols., 2005). Com esse tipo de fechamento, um fio de polipropileno ou náilon de espessura apropriada entra a 3 em de um dos lados da ferida. A sutura atravessa a ferida de modo a incluir toda sua espessura e emerge a cerca de 3 em da outra borda da lesão. Essas suturas são aplicadas sequencialmente para fechar o orifício. Na maioria dos casos, as suturas podem ser retiradas 1 O dias depois do procedimento cirúrgico. Deiscência das feridas. Deiscência ou ruptura é o termo utilizado para descrever o desprendimento da camada fascial. Essa complicação é grave e requer fechamento secundário da incisão no centro cirúrgico. McNeeley e colaboradores (1998) detectaram deiscências de feridas em cerca de 1 de cada 300 operações de cerca de 9.000 mulheres que fizeram cesarianas. A maioria dos casos evidenciou-se cerca de 5 dias depois da operação e acompanhava-se de secreção serossanguínea. Cerca de 66% do total de 27 deiscências detectadas nesse estudo estavam associados à infecção da fáscia e à necrose dos tecidos. Fasciite necrosante. Essa infecção grave e incomum da ferida cirúrgica está associada à mortalidade elevada. Em obstetrícia, a fasciite necrosante pode envolver as incisões abdominais, ou complicar a episiotomia ou outras lacerações perineais. Como o próprio nome indica, há nectose significativa dos tecidos. Entre os fatores de risco para fascüte, que foram resumidos por Owen e Andrews ( 1994), três - obesidade, diabetes e hipertensão-são relativamente comuns nas gestantes. Assim como ocorre com as infecções pélvicas, a fasciite necrosante geralmente é polirnicrobiana e causada por micro-organismos que fazem parte da flora vaginal normal. Contudo, em alguns casos, a infecção é causada por apenas uma espécie bacteriana virulenta (p. ex., estreptococo beta-hemolítico do grupo A). Ocasionalmente, as infecções nectosantes são causadas por patógenos raros (Swartz, 2004). Goepfert e colaboradores (1997) revisaram suas experiências no University of Alabama Birmingham Hospital entre 1987 e 1994. Nove casos de fasciite nectosante complicaram mais de 5.000 cesarianas- 1,8 por 1.000. Em duas mulheres, as infecções foram fatais. Em um relatório conjunto publicado pelos hospitais Brigham and Womens and Massachusetts General Hospital, Schorge e colaboradores (1998) descreveram 5 mulheres com fasciite pós-cesariana. Nenhuma dessas pacientes tinha fatores de risco predisponentes e nenhuma morreu.
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Keywords: Recurrent miscarriage; Progestogen; Pregnancy loss; Abortion 11cado em precoce, quando ocorre no primeiro trimestre (80% dos casos) (1), e em tardio, quando ocorre após esse período. É uma das complicações mais frequentes da gravidez, acontecendo muitas vezes antes mesmo do atraso menstrual. Apenas 30% das concepções alcançam o nascimento de recém-nascido vivo. Das gestações confirmadas, aproximadamente 15% a 20% terminam em aborto(2). | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
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Gl Cl ca -c Gl u ... o 11. 100 75 50 25 O IL-___J----L_---L.,._...J...._..J..__.J..____J o 1 0 20 30 40 50 60 70 Semanas depois do parto FIGURA 30-5 Porcentagens cumulativas de mulheres que amamentavam e ovularam durante as primeiras 70 semanas depois do parto. (Dados segundo Campbell e Gray, 1993.) Amamentação e ovulação As mulheres que amamentam ovulam com menos frequência, quando comparadas com as que não amamentam, mas existem grandes variações. As que amamentam podem menstruar pela primeira va. já no segundo mês depois do parto ou demorar até 18 meses. Campbell e Gray (1993) analisaram diariamente amostras de urina para determinar a época da ovulação de 92 mulheres. Como se pode observar na Figura 30-5, a amamentação geralmente retarda o reinício da ovulação, ainda que, como já salientado, nem sempre impeça sua ocorrência. Outros resultados desse estudo foram os seguintes: 1. O reinício da ovulação geralmente era evidenciado pelo retorno do sangramento menstrual normal. 2. A amamentação por 15 min, 7 va.es por dia, retardava o reinício da ovulação. 3. A ovulação podia ocorrer sem sangramento. 4. O sangramento podia ocorrer sem ovulação. 5. O risco de engravidar para as mulheres que amamentavam era de cerca de 4% ao ano. CUIDADOS DOMICILIARES Relações sexuais Não existem recomendações baseadas em evidência quanto ao reinício das atividades sexuais depois do parto. Aparentemente, é recomendável ter bom senso. Depois de 2 semanas, o coito pode ser reiniciado conforme o desejo e o conforto. Barrett e colaboradores (2000) relataram que quase 90% entre 484 primíparas reiniciaram suas atividades sexuais até o sexto mês. Além disso, embora 65% tenham referido problemas, apenas 15% conversaram sobre isto com um profissional de saúde. As relações sexuais muito precoces podem ser desagradáveis ou até muito dolorosas em consequência da cicatrização parcial da episiotomia ou das lacerações. Além disso, o epitélio vagi nal é fino, e a lubrificação vaginal muito escassa depois da estimulação sexual, o que provavelmente se deve ao estado de hipoestrogenismo que ocorre depois do parto e persiste até o reinício da ovulação. Essa dificuldade pode ser particularmente problemática nas mulheres que amamentam e persistem no estado de hipoestrogen ismo por muitos meses depois do parto (Palmer e Liks, 2003; Wisniewski e Wilkinson, 1991). De forma a tratar esse problema, podem ser aplicadas pequenas quantidades de um creme de estrogênio tópico diariamente durante várias semanas nos tecidos vagi nais e vulvares. Além disso, podem ser utilizados lubrificantes vaginais durante o coito. Morbidade materna tardia Quando consideradas em conjunto, as morbidades maternas brandas e graves são surpreendentemente comuns nos meses subsequentes ao nascimento do bebê (MacArthur e cols., 1991). Em um estudo com 1.249 mães inglesas acompanhadas por até 18 meses, 3% necessitaram de reinternação hospitalar nas primeiras 8 semanas (Glazener e cols., 1995). Das referidas mães acompanhadas, 87% relataram problemas de saúde mais brandos durante as primeiras 8 semanas. Como se pode observar na Tabela 30-6, cerca de 75% continuaram a apresentar vários problemas por até 18 meses. Desse modo, embota os problemas relatados diminuam com o tempo, sua regressão é mais lenta do que getalmente se supõe. Outros estudos publicados por LydonRochelle (2001), McGovern (2006), Thompson (2002) e seus TABELA 30·6 Morbidade puerperal percentual relatada pelas mu lheres depois da alta hospitalar Morbidade Cerca de 8 semanas depois do parto 2 a 18 meses depois do parto Cansaço 59 54 Problemas com as mamas 36 20 Anemia 25 7 Dor lombar 24 20 Hemorroidas 23 15 Cefaléia 22 15 Humor choroso/depressão 21 17 Prisão de ventre 20 7 Deiscência das suturas 16 Secreção vag in ai 15 8 Outras• 2a7 1 a 8 Ao menos uma das anteriores 87 76 •consistem em sangramento anormal, incontinência ou infecção urinárias, dificuldade de urinar e hipertensão. Reproduzida do BJOG, Vol. 201, Número 4, CMA Glazener, M Abdalla, P Stroud, A Temppleton, IT Russell e S Naji, Postnatal maternal morbidity: Extent, causes, prevention and treatment, 282·287, com autorização do Royal College oi Obstetricians and Gynecologistsé comum e, ao menos historicamente, não era devidamente valorizada. Esses estudos sugerem maior atenção às necessidades das mulheres em seu período de convalescença depois do parto. Acompanhamento depois do parto Por ocasião da alta, as mulheres que não tiveram complicações podem reassumir a maior parte de suas atividades, como tomar banho, dirigir e cuidar das tarefàs domésticas. Jimenez e Newton (1979) tabularam as informações transculturais de 202 sociedades de diferentes regiões geográficas do mundo. Depois do nascimento, a maioria das sociedades não limita as atividades físicas, e cerca de 50% esperavam o retorno pleno às obrigações em 2 semanas. Tempos depois, Tulrnan e Fawcett (1988) relataram que apenas 50% das mães tinham recuperado seus níveis habituais de energia até a sexta semana depois do parto. As mulheres que fizeram partos vaginais possuíam chance 2 vezes maior de apresentar níveis normais de energia nessa ocasião, em comparação com as gestantes que fizeram cesariana. Em condições ideais, os cuidados e o atendimento às necessidades do bebê devem ser prestados pela mãe com ampla ajuda do pai. A American Academy of Pediatrics e o American College ofObstetricians and Gynecologists (2007) recomendaram uma consulta pós-parto entre a quarta e a sexta semanas, medida que se mostrou muito satisfàtória para detectar as anormalidades que ocorrem depois do puerpério imediato bem como para iniciar os métodos contraceptivos. Recentemente, os CDC (2007c) publicaram os resultados da análise do banco de dados do PRAMS (Pregnancy Risk Assessment Monitoring System). Embora a adesão global às consultas do pós-parto fosse de 90% este índice variou de 65 a 90% entre as adolescentes, as mulheres indigentes ou de nível educacional baixo e as gestantes que não fizeram pré-natal. REFERÊNCIAS Ahdoor D, Van Nosrrand !Gvf, Nguyen NJ, et al.: The elfecr of roure of delivery on regression of abnormal cervical cytologic findings in rbe posrparturn period. 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AmJ Obscec Gynecol 158:583, 1988PATOGENIA . . . . . . . . . .•. . . • . . . • . . . . . . . . . . . . • .. . • . . . • . . . . 663 EVOLUÇÃO CLINICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • .. . • . . . • . . . . 663 SINOROME DO CHOQUE SÉPTICO . . . . . . . . . . . . . . . . • .. . • . . . • . . . . 670 Infecção puerperal é um termo geral utilizado para descrever qualquer infecção bacteriana do trato genital depois do parto. A primeira referência à infecção puerperal é encontrada nos escritos de Hipóctates do século V (aO), De Mulierum Morbis. Hipócrates atribuía essa condição à retenção do conteúdo intestinal. A história da infecção puerperal está descrita com mais detalhes nas edições mais antigas do Williams Obstetrics. Junto com a pré-eclâmpsia e a hemorragia obstétrica, a infecção puerperal constituiu a tríade letal das causas de mortalidade materna durante muitas décadas do século XX Felizmente, graças à disponibilidade dos agentes antimicrobianos eficazes, as mortes maternas por infecção não são comuns. Berg e colaboradores (2003) publicaram os resultados do Pregnancy Mortality Surveillance System, que incluía 3.201 mortes maternas ocorridas nos EUA entre 1991 e 1997. As infecções fotam responsáveis por 13% das mortes relacionadas com a gravidez e a quinta causa principal de óbito. Em uma análise semelhante da população da Carolina do Norte entre os anos de 1991 e 1999, Berg e colaboradores (2005) demonstraram que 40% dos óbitos maternos por infecção eram evitáveis. FEBRE PUERPERAL No puerpério, alguns fatores podem causar febre - temperatura igual ou maior que 3s•c. A maioria dos casos de febre persistente depois do parto é causada por infecções do trato genital. Filker e Monif (1979) demonsttatam que apenas 20% das mulheres que apresentaram febre nas primeiras 24 h depois do parto vaginal tiveram o diagnóstico subsequente de infecção CAPÍTULO 31 In fecção puerperal pélvica. Isso contrastava com o índice de 70% relativo às mulheres que fizeram cesarianas. É importante enfatizar que os picos febris de 39° C ou mais, que ocorrem nas primeiras 24 h depois do parto, podem estar associados à infecção pélvica grave causada por estreptococos do grupo A. Outras causas comuns de febre puerperal são ingurgitamento mamário e pielonefrite ou, ocasionalmente, complicações respiratórias depois da cesariana (Mahataj, 2007). Cerca de 15% das mulheres que não amamentam apresentam febre puerperal associada à ingurgitação mamária. Esse índice é menor entre as mulheres que amamentam (ver o Cap. 30). A febre atribuível a essa causa raramente passa de 39°C nos primeiros dias depois do parto e, em geral, estende-se por menos de 24 h. A pielonefrite causa um quadro clínico variável e, no puerpério, o primeiro sinal de infecção renal pode ser febre seguida de hipersensibilidade no ângulo costovertebral, náuseas e vômitos. A atelectasia é causada pela hipoventilação, sendo que a melhor forma de evitar esta complicação é realizar exercícios de tosse e respiração profunda a intervalos regulares depois do procedimento cirúrgico. A febre associada à atelectasia parece ser decorrente de infecção pela flota bacteriana normal que prolifera nos segmentos distais aos tampões obstrutivos de muco. Ocasionalmente, as elevações discretas da temperatura no puerpério também podem ser causadas por tromboses das veias superficiais ou profundas dos membros inferiores. INFECÇÃO UTERINA A infecção uterina puerperal era descrita por termos variados como endometrite, endomiometrite e endoparametrite. Como a infecção não afeta apenas a decídua, mas também o miométrio e os tecidos parametriais, preferimos util izar os termos abrangentes metrite com celulite pélvica. Fatores predisponentes Isoladamente, o tipo de parto é o fator de risco mais significativo pata o desenvolvimento de infecções uterinas (Burrows e cols., 2004; Koroukian, 2004). No French Confidencial Enquiry on Maternal Deaths, Deneux-Thataux e colaboradores (2006)infecção era quase 25 vezes maior entre as mulheres que fizeram cesarianas, em comparação com os partos vaginais. Os índices de reinternação hospitalar por complicações das feridas e endometrite eram significativamente maiores entre as mulheres submetidas a uma cesariana primária planejada, em comparação com as que fizeram partos vaginais planejados (Declercq, 2007). Parto vaginal Em comparação com a cesariana, a metrite depois do parto vaginal é rdativamente rara. A incidência de metrite entre as mulheres que fizeram partos vaginais no Parkland Hospital variou de 1 a 2%. As gestantes sob alto risco de infecção por ruptura da membrana, trabalho de parto prolongado e exames cervicais repetidos têm incidência de 5 a 6% de metrite depois dos partos vaginais. Quando há corioamnionite intraparto, o risco de infecção uterina persistente aumenta para 13% (Maberry e cols., 1991). Por fim, no estudo realizado por Baksu e cols. (2005), a remoção manual da placenta, conforme está descrito no Capítulo 35, aumentou em 3 vezes o ri sco de desenvolver metrite puerperal. Cesariana A profilaxia antimicrobiana perioperatória em dose única é administrada quase sempre nos partos cesarianas. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2003) recomenda essa profilaxia às mulheres sob risco devado de desenvolver infecção puerperal (ver o Cap. 25). Nos úlrimos 30 anos, essa profilaxia antimicrobiana em dose única reduziu mais a incidência e a gravidade das infecções pós-cesarianas que qualquer outra medida. A magnitude do risco é exemplificada pdos estudos publicados antes da era da profilaxia antimicrobiana. Em 1973, Sweet e Ledger rdataram incidência global de infecções uterinas de 13% entre as mulheres mais abastadas que fizeram cesarianas, em comparação com 27% das gesrantes indigentes. Cunningham e colaboradores (1978) calcularam a incidência global de 50% entre as mulheres que fizeram cesarianas no Parkland Hospital. Os fatores de risco importantes para infecção depois da intervenção cirúrgica incluíam trabalho de parto prolongado, ruptura das membranas, exames cervicais repetidos e monitoração fetal interna. As mulheres que tinham todos esses fatores e não receberam profilaxia perioperatória tiveram índice de 90% de infecções pélvicas graves (DePalrna e cols., 1982). Outros fatores de risco Em geral, existe consenso de que as infecções pélvicas sejam mais comuns nas mulheres de níveis socioeconômicos mais baixos, em comparação com os grupos mais abastados (Maharaj, 2007). Exceto nos casos extremos, que geralmente não são observados em nosso país, não é provávd que a anemia ou a desnutrição predisponha à infecção. A colonização bacteriana do trato genital inferior por determinados micro-organismos - por exemplo, estreptococos do grupo B, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma ureaiyticum e GardnereUa vaginalis - foi associada ao aumento do risco de infecção puerperal (Andrews, 1995; Jacobsson, 2002; Watts e cols., 1990). Outros fatores associados ao aumento do risco de infecção incluem cesariana para gestações multifetais, pouca idade materna e nuliparidade, indução prolongada do trabalho de parto, obesidade e liquido amniótico tinto de mecônio Qazayeri, 2002; Kabiru e Raynor, 2004; Myles e cols., 2002). Bacteriologia A maioria das infecções pélvicas femininas é causada por bactérias presentes no trato genital feminino. Ao longo da última década, foram publicados vários estudos demonstrando que os estreptococos beta-hemolíticos do grupo A causam uma síndrome semdhante ao choque séptico e infecções potencialmente fatais (Aronoff e Mulla, 2008; Castagnola, 2008; Nathan e Leveno, 1994; Palep-Singh e cols., 2007). A ruptura prematura das membranas é um fator de risco muito importante (Anteby e cols., 1999). Em duas revisões realizadas por Crum (2002) e Udagawa (1999) e colaboradores, as mulheres que desenvolveram infecções por esrreptococos do grupo A antes, durante ou nas primeiras 12 h depois do parto tinham coeficiente de mortalidade de quase 90% e coeficiente de mortalidade fetal maior que 50%. Nos últimos 5 anos, as infecções da pele e dos tecidos moles por Staphylococcus aureus resistente à meticilina e adquirido na comunidade - SARM-AC - passou a ser mais comum (ver o Cap. 58). Até 2009, esses micro-organismos não eram agentes etiológicos comuns da metrite puerperal, mas causas importantes de infecções das feridas incisionais (Anderson e cols., 2007; Patd e cols., 2007). Por fim, Rotas e colaboradores (2007) publicaram um caso de cdulite da episiotomia por SARM-AC e pneumonia necrosante disseminada por via hema-• . togemca. Patógenos comuns A Tabela 31-1 rdaciona as bactérias que mais comumente causam infecções no trato genital feminino. Em geral, as infecções são polimicrobianas e isto facilita o sinergismo bacteriano. Outros fatores que aumentam a gravidade são hematomas e tecidos desviralizados. Embora a cérvice e a vagina normalmente tenham essas bactérias, a cavidade uterina geralmente é estéril antes da ruptura do saco amniótico. Em consequência do trabalho de parto e do nascimento bem como das manipulações necessárias, o líquido arnniótico e o útero geralmente são contaminados por bactérias anaeróbias e aeróbias (Fig. 31-1). Nos estudos realizados antes da utilização da profilaxia antim icrobiana, Gilstrap e Cunningham (1979) enviaram para cultura os líquidos amnióticos obtidos durante as cesarianas das mulheres em trabalho de parto com membranas rotas rompidas há mais de 6 h. Todas tiveram crescimento bacteriano e, em média, foram identificados 2,5 micro-organismos em cada espécime. As bactérias anaeróbias e aeróbias foram isoladas em 63% dos TABELA 31-1 Bactérias comumente responsáveis pelas infecções genitais femininas Aeróbios Cocos Gram·positivos -estreptococos dos grupos A, B e D; enterococos; Stophy/ococcus oureus; Stophylococcus epidermidis Bactérias Gram·negativas - Escherichio co/i; espécies Klebsiel/o e Pro teus Gram·variável - Gordnerello voginolis Outras Espécies Mycoplosmo e Chlomydio, Neisserio gonorrhoeoe Anaeróbios Cocos - espécies Peptostreptococcus e Peptococcus Outras- espécies Clostridium e Fusorium Espécies Mobiluncus• Exames cervicais • Monitoração interna • Trabalho de parto prolongado • Incisão uterina � INOCULAÇÃO DA INCISÃO UTERINA � CONDIÇÕES DE ANAEROBIOSE • Traumatismo cirúrgico • Suturas • Tecidos desvitalizados • Sangue e soro INFECÇÃO pLfNICA COM PROLIFERAÇAO BACTERIANA FIGURA 31-1 Patogenia da metrite depois da cesariana. (Adaptada de Gilstrap e Cunningham, 1979.) casos, apenas anaeróbios em 30% e apenas aeróbios em 7% das gestantes. Os anaeróbios incluíam Peptostreptococcus e espécies Peptococcus em 45% dos casos, espécies Bacteroides em 9% e espécies Clostridium em 3%. Os aeróbios incluíam Enterococcus em 14%, estreptococos do grupo B em 8% e Escherichia coli em 9% das cepas isoladas. Mais tarde, Sherman e colaboradores (1999) demonstraram que as bactérias isoladas das amostras obtidas durante as cesarianas correlacionavam-se com as isoladas 3 dias depois do parto nas mulheres com metrite. O papel dos outros micro-organismos na etiologia dessas infecções não está claro. As infecções por Chlamydia foram implicadas na metrite indolente de in ício tardio (Ismail e cols., 1985). Os estudos realizados por Chaim e colaboradores (2003) sugeriram que, quando a colonização cervical por U. urealyticum é maciça, ela possa contribuir para o desenvolvimento da metrite. Por fim, Jacobsson e colaboradores (2002) demonstraram aumento de 3 vezes do risco de infecção puerperal em um grupo de mulheres suecas, nas quais havia sido diagnosticada vaginose bacteriana nos primeiros meses da gestação. Culturas bacterianas As culturas rotineiras das secreções do trato genital antes de iniciar o tratamento têm pouca util idade clínica e aumentam significativamente os custos. Do mesmo modo, as hemoculturas de rotina raramente modificam o tratamento. Em dois estudos mais antigos realizados antes da util ização da profilaxia perioperatória, as hemoculturas foram pos itivas em 13% das mulheres com metrite pós-cesariana do Parkland Hospital e em 24% das gestantes atendidas em um hospital municipal de Los Angeles (Cunningham e cols., 1978; DiZerega e cols., 1979). Em um estudo finlandês mais recente, Kankuri e colaboradores (2003) Infecção puerperal 663 confirmaram bacteriemias em apenas 5% de quase 800 mulheres com sepse puerperal. PATOGENIA A infecção puerperal depois do parto vaginal afeta principalmente o local de implantação da placenta, a decídua e o miométrio adjacente, ou as lacerações cervicovaginais. A patogenia da infecção uterina que se desenvolve depois da cesariana é de infecção das incisões cirúrgicas (ver a Fig. 31-1). As bactérias que colonizam a cérvice e a vagina conseguem ter acesso ao líquido amniótico durante o trabalho de parto e, depois do nascimento, invadem os tecidos uterinos desvitalizados. Em seguida, há celulite parametrial com infecção do tec ido conjuntivo fibroareolar retroperitoneal pél vico. Com o tratamento imediato, a infecção fica contida nos tecidos paravagi nais, mas pode estender-se aos planos profundos da pelve. EVOLUÇÃO CLÍNICA Febre é o critério mais importante para o diagnóstico da metrite puerperal. Intuitivamente, a gravidade da febre parece proporcional à extensão da infecção e da síndrome séptica (ver o Cap. 42). As temperaturas geralmente oscilam entre 38 e 39° C. Os calafrios associados à febre sugerem bacteriernia. Em geral, as mulheres queixam-se de dor abdominal e os exames abdominal e bimanual desencadeiam hipersensibilidade. Embora possa haver odor fétido, muitas mulheres têm lóquios fétidos sem indícios de infecção. Outras infecções, principalmente as que são causadas por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, comumente estão associadas aos lóquios escassos e inodoros. A leucocitose pode variar de 15.000 a 30.000 cél ulas/llf, mas vale lembrar que a própria cesariana aumenta a contagem dos leucócitos (Hartmann e cols., 2000). Tratamento Quando a metrite branda ocorre nas mulheres que receberam altas depois do parto vaginal, o tratamento ambulatorial com um antibiótico oral geralmente é suficiente. Contudo, para as infecções moderadas a graves, há indicação para tratamento intravenoso com um antibiótico de amplo espectro. A melhora começa em 48 a 72 h em quase 90% das mulheres tratadas com um dos vários esquemas preconizados. Depois disso, a persistência da febre exige uma investigação cuidadosa de outras causas de infecção pélvica refratária. Isso inclui fleimão parametrial-uma área de celulite grave; abscesso da incisão abdominal ou da pelve, ou hematoma infectado; e tromboflebite pélvica séptica. Em nossa experiência, a febre persistente raramente se deve às bactérias resistentes aos antibióticos ou é atribuída aos efeitos colaterais dos fármacos. As pacientes internadas podem receber alta domiciliar depois que estiverem afebris há no mínimo 24 h. O tratamento antibiótico oral não precisa ser administrado depois da alta (Dinsmoor e cols., 1991; French e Smaill, 2002). Escolha dos antibióticos Embora o tratamento seja empírico, o esquema inicial administrado depois da cesariana é dirigido para a flora mista descrita na Tabela 31-1, que geralmente é responsável pelas infecçõesEsquema Comentários Clindamicina 900 mg + gentamicina 1,5 mg/kg a cada 8 h por via IV "Padrão de referência", eficácia entre 90 a 970fo; o esquema em dose única diária de gentamicina também é aceitável + A ampicilina é acrescentada ao esquema quando há síndrome séptica ou suspeita de infecção por enterococos Clindamicina + aztreonam Penicilinas de amplo espectro Cefalosporinas de amplo espectro lmipeném + cilastatina Substituto para a gentamicina quando há insuficiência renal Piperacilina, ampicilina/sulbactamo Cefotetana, cefoxitina, cefotaxima Reservados para casos especiais puerperais. Em geral, essa cobertura antimicrobiana de amplo espectro não é necessária para tratar as infecções que se desenvolvem depois dos partos vaginais, sendo que cerca de 90% destas infecções respondem aos esquemas de ampicilina com gentamicina. Por outro lado, a cobertura para anaeróbios é incluída nas infecções que se desenvolvem depois da cesariana (Tabela 31-2). Em 1979, DiZerega e colaboradores comparatam a eficácia da clindamicina e gentamicina com penicilina G e gentamicina para o tratamento das infecções pélvicas depois de cesariana. As mulheres que foram tratadas com o esquema de clindamicinagentamicina apresentaram índice de resposta de 90%, sendo este esquema ainda considerado o mais apropriado, com o qual os demais são comparados (French e Smaill, 2002). Como as infecções por enterococos podem persistir apesar desse tratamento padronizado, muitos acrescentam ampicilina ao esquema de clindamicina-gentamicina, seja inicialmente ou se não houver resposta em 48 a 72 h (Bturnfield e cols., 2000). Muitos especialistas recomendam que os níveis séricos da gentamicina sejam monitorados periodicamente, embota no hospital da University of Alabama e no Parkland Hospital não realizemos a monitoração rotineira, a menos que a paciente tenha função renal anormal. Liu e colaboradores (1999) compararam os esquemas de doses múltiplas com os esquemas de dose única de gentamicina e demonstraram que ambos asseguram níveis séricos adequados. O esquema em dose única consegue índices de cura comparáveis aos do esquema de doses a cada 8 h (Livingston e cols., 2003). Em razão da nefrotoxicidade e ototoxicidade associadas potencialmente à gentamicina administrada aos pacientes com filtração glomerular reduzida, alguns autores recomendaram a combi nação de clindamicina e uma cefalosporina de segunda geração para tratar tais pacientes. Outros recomendaram a combinação de clindamicina com aztreonam, que é um agente monobactâmico com atividade semelhante à dos aminoglicosídios. O espectro de ação dos antibióticos betalactâmicos inclui atividade contra muitas bactérias anaeróbias. Alguns exemplos são as cefalosporinas, como cefoxitina, cefotetana e cefotaxima, bem como as penicilinas de espectro ampliado, como piperacil ina, ticarcil ina e mezlocilina. Os antibióticos betalactâmicos são intrinsecamente seguros e, exceto pelas reações alérgicas, não causam efeitos tóxicos significativos. Os inibidores de betalactamase, como o ácido clavulânico, sulbactamo e tazobactamo são combinados com a ampicilina, amoxicil ina, ticarcil ina e piperacilina para ampliar seus espectros. O metronidazol tem maior atividade in vitro contra a maioria dos anaeróbios. Quando combinado com a ampicilina e um aminoglicosídio, o metronidazol oferece cobertura contra a maioria dos microorganismos encontrados nas infecções pélvicas graves. O imipeném é um carbapenemo com cobertura ampla contra a maioria dos micro-organismos associados à metrite. Esse antibiótico é utilizado em combinação com a cilastatina, que inibe o metabolismo renal do imipeném. Embora essa combinação seja eficaz na maioria dos casos de metrite, parece razoável reservá-la para as infecções mais graves por motivos médicos e por seu custo elevado. Profilaxia da infecção Ao longo dos anos, foram avaliadas algumas estratégias para evitar ou ao menos atenuar a gravidade das infecções puerperais. Profilaxia antimicrobiana perioperatória. Conforme mencionado, a administração da profilaxia antimicrobiana durante a cesariana reduziu expressivamente a incidência das infecções pós-operatórias da pelve e das feridas cirúrgicas. Vários estudos demonstraram que os antibióticos profiláticos reduzem a incidência das infecções pélvicas em 70 a 80% (Chelmow e cols., 2001; Smaill e Hofineyr, 2002). O efeito benéfico observado aplica-se tanto às cesarianas eletivas quanto às não eletivas e também inclui uma redução das infecções das incisões abdo-. . mmats. A profilaxia com dose única de ampicilina ou uma cefàlosporina de primeira geração é ideal e estes dois antibióticos são tão eficazes quanto outros agentes de amplo espectro ou esquemas em doses múltiplas (Arnerican College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). Um relato recente sobre profilaxia de espectro ampliado com azitromicina acrescentada ao esquema profilático convencional em dose única demonstrou redução expressiva da metrite puerperal (Tita e cols., 2008). Esses resultados precisam ser confirmados. As mulheres comprovadamente colonizadas por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM) recebem vancomicina e uma cefalosporina (ver o Cap. 58). Por fim, a incidência de infecção puerperal diminui ainda mais se o antibiótico escolhido for administrado antes da incisão cutânea, em comparação com sua administração no momento do clampeamento do cordão (Constantine e cols., 2008; Kaimal e cols., 2008; Sullivan e cols., 2007). Alguns antimicrobianos aplicados topicamente foram avaliados como forma de evitar infecção puerperal. Na melhor das hipóteses, os resultados desses estudos são variáveis. A irrigação vaginal intraparto com c!orexedina não reduziu a incidência das infecções puerperais nas experiências realizadas por Rouse e colaboradores, (1997, 2003). Do mesmo modo, Reid eincidência de febre, metrite ou infecção da incisão abdominal. Por outro lado, Starr e colaboradores (2005) demonstraram que as mulheres submetidas à limpeza vaginal pré-operatória com iodopovidona tiveram índice significativamente menor de infecção depois da cesariana - 7 versus 14%. Em um ensaio controlado por placebo, Pitt e colaboradores (2001) aplicaram 5 gramas de gel de metronidazol antes da intervenção cirúrgica como coadjuvante à profilaxia antimicrobiana perioperatória. Os autores demonstraram redução da incidência de metrite de 17 para 7% com a aplicação do gel, mas não houve efeitos significativos na morbidade febril ou nas infecções das feridas. Tratamento da vaginite. Nenhum estudo demonstrou que o traramento pré-natal das infecções vaginais assintomáticas evita infecções pél vicas puerperais. Carey e colaboradores (2000) não detectaram efeitos benéficos para as mulheres tratadas para vaginose bacteriana assintomática. Do mesmo modo, Klebanoff e colaboradores (2001) relataram índice de infecção puerperal semelhante entre as mulheres tratadas para infecção assintomática por Trichomomts vaginalis no segundo tri mestre, em comparação com as gestantes que usaram placebo. Técnica operatória. Pesquisadores estudaram algumas manobras técnicas para alterar a incidência das infecções puerperais das mulheres que fizeram cesarianas. Por exemplo, permitir que a placenta desprenda espontaneamente, em vez de retirá-la manualmente, reduz o risco de infecção, mas a troca das luvas pela equipe cirúrgica depois da remoção da placenta não teve qualquer efeito (Atkinson e cols., 1996). A exteriorização do útero para fechar a histerectomia pode reduzir a morbidade febril Oacobs-Jokhan e Hofmeyr, 2004). Os pesquisadores não encontraram diferenças nos índices de infecção pós-operatória quando o fechamento do útero foi realizado em uma ou duas camadas (Hauth e cols., 1992). Do mesmo modo, os índices de infecção não foram significativamente alterados pelo fechamento ou manutenção do peritônio aberto (Bamigboye e Hofmer, 2003; Tulandi e Al-Jaroudi, 2003). É importante ressaltar que, embora o fechamento dos tecidos subcutâneos das mulheres obesas não reduza a incidência de infecções das feridas, esta técnica diminui a incidência da de iscência das feridas (Chelmow e cols., 2004; Magann e cols., 2002; Naumann e cols., 1995). Complicações das infecções pélvicas Em mais de 90% dos casos, a metrite responde ao traramento em 48 a 72 h. Nos demais casos, podem ocorrer várias complicações. Assim como ocorre com outros aspectos das infecções puerperais, a incidência e a gravidade das complicações diminuem consideravelmente com a profilaxia antimicrobiana perioperatória. Infecções das feridas cirúrgicas Quando os antibióticos profiláticos são administrados conforme descrito anteriormente, a incidência das infecções das incisões abdominais depois da cesariana é menor que 2% (Andrews e cols., 2003). Em alguns estudos, a incidência média foi de 6% com variação de 3 a 15% (Chaim e cols., 2000; Owen e Andrews, 1994). As infecções da ferida cirúrgica são as causas mais comuns de febre persistente nas mulheres tratadas para Infecção puerperal 665 metrite. Outros fatores de risco para essa complicação incluem obesidade, diabetes, tratamento com corticoide, imunossupressão, anemia, hipertensão e hemostasia inadequada com formação de hematoma. Os abscessos incisionais que se desenvolvem depois da cesariana geralmente causam febre ou são responsáveis por sua persistência a partir do 4º dia. Em muitos casos, os antibióticos foram administrados para tratar infecção uterina e, por esra razão, a febre é persistente. Em geral, essas pacientes também têm eritema e secreção nas feridas cirúrgicas. Embora os microorganismos que causam infecções das feridas geralmente sejam os mesmos isolados do líquido arnniótico por ocasião da cesariana, ocasionalmente patógenos adquiridos nos hospitais causam esra complicação (Emmons e cols., 1988; Owen e Andrews, 1994). O traramento inclui antibióticos e drenagem cirúrgica com inspeção detalhada para assegurar-se de que a fáscia esteja intacta. Com os cuidados locais da ferida a cada 8 ou 12 h, o fechamento secundário em bloco dos tecidos afetados pela infecção superficial geralmente é realizado em 4 a 6 dias (Wechter e cols., 2005). Com esse tipo de fechamento, um fio de polipropileno ou náilon de espessura apropriada entra a 3 em de um dos lados da ferida. A sutura atravessa a ferida de modo a incluir toda sua espessura e emerge a cerca de 3 em da outra borda da lesão. Essas suturas são aplicadas sequencialmente para fechar o orifício. Na maioria dos casos, as suturas podem ser retiradas 1 O dias depois do procedimento cirúrgico. Deiscência das feridas. Deiscência ou ruptura é o termo utilizado para descrever o desprendimento da camada fascial. Essa complicação é grave e requer fechamento secundário da incisão no centro cirúrgico. McNeeley e colaboradores (1998) detectaram deiscências de feridas em cerca de 1 de cada 300 operações de cerca de 9.000 mulheres que fizeram cesarianas. A maioria dos casos evidenciou-se cerca de 5 dias depois da operação e acompanhava-se de secreção serossanguínea. Cerca de 66% do total de 27 deiscências detectadas nesse estudo estavam associados à infecção da fáscia e à necrose dos tecidos. Fasciite necrosante. Essa infecção grave e incomum da ferida cirúrgica está associada à mortalidade elevada. Em obstetrícia, a fasciite necrosante pode envolver as incisões abdominais, ou complicar a episiotomia ou outras lacerações perineais. Como o próprio nome indica, há nectose significativa dos tecidos. Entre os fatores de risco para fascüte, que foram resumidos por Owen e Andrews ( 1994), três - obesidade, diabetes e hipertensão-são relativamente comuns nas gestantes. Assim como ocorre com as infecções pélvicas, a fasciite necrosante geralmente é polirnicrobiana e causada por micro-organismos que fazem parte da flora vaginal normal. Contudo, em alguns casos, a infecção é causada por apenas uma espécie bacteriana virulenta (p. ex., estreptococo beta-hemolítico do grupo A). Ocasionalmente, as infecções nectosantes são causadas por patógenos raros (Swartz, 2004). Goepfert e colaboradores (1997) revisaram suas experiências no University of Alabama Birmingham Hospital entre 1987 e 1994. Nove casos de fasciite nectosante complicaram mais de 5.000 cesarianas- 1,8 por 1.000. Em duas mulheres, as infecções foram fatais. Em um relatório conjunto publicado pelos hospitais Brigham and Womens and Massachusetts General Hospital, Schorge e colaboradores (1998) descreveram 5 mulheres com fasciite pós-cesariana. Nenhuma dessas pacientes tinha fatores de risco predisponentes e nenhuma morreu.
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Keywords: Recurrent miscarriage; Progestogen; Pregnancy loss; Abortion 11cado em precoce, quando ocorre no primeiro trimestre (80% dos casos) (1), e em tardio, quando ocorre após esse período. É uma das complicações mais frequentes da gravidez, acontecendo muitas vezes antes mesmo do atraso menstrual. Apenas 30% das concepções alcançam o nascimento de recém-nascido vivo. Das gestações confirmadas, aproximadamente 15% a 20% terminam em aborto(2). | Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns A menstruação no pós-parto varia de acordo com o fato da mulher estar amamentando ou não, uma vez que a amamentação provoca picos do hormônio prolactina, o que pode inibir a ovulação e, consequentemente, atrasar a primeira menstruação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, se a mulher amamentar de forma exclusiva todos os dias até 6 meses após o parto, não menstrua, sendo esse período conhecido como amenorreia lactacional. Porém, quando a amamentação deixa de ser exclusiva, o que acontece por volta dos 6 meses, ou quando para totalmente por volta dos 2 anos de idade, a menstruação pode descer. Apesar disso, é também possível que a mulher menstrue alguns meses após o parto, mesmo que esteja em amamentação exclusiva, uma vez que as alterações hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que a menstruação pode acontecer independentemente da amamentação. Nos primeiros 2 a 3 dias após o parto até por volta da 3ª semana, é normal que mulher sangre, no entanto, esse sangramento não é considerado menstruação, pois não contém nenhum óvulo e deve-se à saída das estruturas que revestiam o útero, assim como restos da placenta, sendo cientificamente chamado de lóquios. Saiba mais sobre o sangramento no pós-parto e quando se deve preocupar. Quanto tempo depois do parto vem a menstruação A primeira menstruação após o parto depende da forma como a mulher amamenta o bebê, uma vez que se a amamentação for em exclusivo, acontecem picos do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, o que pode inibir a ovulação e ter como consequência o atraso na menstruação. No entanto, se a amamentação for mista, ou seja, se a mulher amamentar e der a mamadeira, a menstruação pode descer porque a estimulação do bebê na produção de leite deixa de ser regular, alterando o pico de prolactina. Porém, como as alterações hormonais variam de mulher para mulher, é possível que a menstruação aconteça independentemente da amamentação, podendo acontecer poucos meses após o parto. De forma geral, a descida da menstruação depende de como é feita a alimentação do bebê, sendo os tempos mais comuns: Como é feita a alimentação do bebê Quando virá a menstruação Bebe leite artificial Até 3 meses após o parto Amamentação exclusiva Por volta dos 6 meses Amamentação e mamadeira Entre 3 a 4 meses após o bebê nascer É possível menstruar durante a amamentação? De forma geral, quanto mais tempo o bebê mamar, mais distante será a primeira menstruação depois do parto, mas assim que o bebê começar a diminuir as mamadas, é possível haver ovulação, vindo a menstruação logo a seguir. No entanto, essa não é uma regra, isso porque os níveis hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que pode voltar a menstruar mesmo que a alimentação do bebê seja através da amamentação exclusiva, apesar de pouco frequente. Uma crença popular é que a menstruação diminui a quantidade de leite materno, mas é exatamente o contrário que acontece, porque quanto menos leite a mulher produz, maior é a possibilidade de ovular e de que menstruação desça. Alterações comuns da menstruação no pós-parto O fluxo menstrual pode ser um pouco diferente do que a mulher estava habituada antes de engravidar, podendo haver alteração da quantidade de sangue e da cor. É também normal que a menstruação fique irregular, vindo em maior ou menor quantidade durante 2 ou 3 meses, mas a partir desse período é esperado que se torne mais regular. Caso isso não aconteça, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e se conheça qual o motivo da desregulação da menstruação. Porém, como a primeira ovulação depois do parto é imprevisível, a mulher deve adotar algum método contraceptivo, mesmo se amamentar em exclusivo para não correr o risco de engravidar novamente, sendo que o método contraceptivo deve ser prescrito pelo ginecologista para adequar o melhor método à mulher, tendo em conta se amamenta ou não ou possíveis alterações hormonais que ficaram após o parto. Além disso, a regularidade da menstruação pode ser influenciada pela uso ou não de anticoncepcional, ou seja, se a mulher amamentar, cerca de 6 semanas após o parto pode começar a tomar um anticoncepcional, sendo o mais usado o anticoncepcional de amamentação, que contém somente progesterona e não estrogênio, uma vez que este pode provocar diminuição de produção do leite e alteração da sua qualidade. Caso a mulher não pretenda amamentar, pode iniciar logo após o parto alguns métodos contraceptivos como o anticoncepcional normal, ou 48 horas após o nascimento, o DIU, o que irá ajudar a regular a menstruação. Saiba que anticoncepcional tomar durante a amamentação.
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Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual? “Minha menstruação ainda não veio este mês. Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual?” Para ser considerado atraso menstrual, a menstruação deve estar com pelo menos 7 dias de atraso, principalmente em mulheres com ciclos menstruais bastante regulares. O atraso da menstruação é o primeiro e mais importante sintoma do início da gravidez e, algumas vezes, pode vir acompanhado por um pequeno sangramento que é diferente do sangramento menstrual habitual. Os sintomas iniciais da gravidez costumam aparecer após 5 a 6 semanas do 1º dia da última menstruação, sendo comum também surgirem sintomas como náusea, vômitos, aumento e sensibilidade nas mamas ou cansaço, além do atraso menstrual. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Além da gravidez, quais as outras causas de atraso menstrual? Além de gravidez, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos e doenças como, hipotireoidismo ou síndrome dos ovários policísticos. No entanto, para confirmar a causa do atraso menstrual, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para uma avaliação.
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Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez? “Tive uma relação sexual com meu namorado e minha menstruação ainda não desceu este mês. Posso estar grávida? Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez?” Você pode estar grávida principalmente caso tenha tido uma relação sexual sem o uso de um método contraceptivo e um atraso menstrual de 7 dias ou mais da data prevista da menstruação pode já indicar uma gravidez em alguns casos. Mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, este método contraceptivo tem baixa eficácia e taxas elevadas de falha e, por isso, não é o mais indicado quando se deseja evitar uma gravidez. Embora seja característico, para confirmar se o atraso menstrual realmente é devido a uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para verificar se está grávida ou não. Quais são os sintomas de gravidez? O atraso menstrual é o principal sintoma do início da gravidez. Além disso, é comum também surgirem outros sintomas, como náusea, vômitos, aumento das mamas, cansaço e vontade frequente de urinar, a partir de 5 a 6 semanas depois do 1º dia da última menstruação. À medida que a gravidez avança, outros sintomas também podem surgir, como aumento da barriga, prisão de ventre, azia, variações de humor, falta de ar e tontura.
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Sou virgem e minha menstruação está atrasada, o que pode ser? “Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?” Em uma mulher virgem e que não está grávida, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos ou doenças como, hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Por isso, se a sua menstruação está atrasada e você não está grávida, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do seu atraso menstrual e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. | Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns A menstruação no pós-parto varia de acordo com o fato da mulher estar amamentando ou não, uma vez que a amamentação provoca picos do hormônio prolactina, o que pode inibir a ovulação e, consequentemente, atrasar a primeira menstruação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, se a mulher amamentar de forma exclusiva todos os dias até 6 meses após o parto, não menstrua, sendo esse período conhecido como amenorreia lactacional. Porém, quando a amamentação deixa de ser exclusiva, o que acontece por volta dos 6 meses, ou quando para totalmente por volta dos 2 anos de idade, a menstruação pode descer. Apesar disso, é também possível que a mulher menstrue alguns meses após o parto, mesmo que esteja em amamentação exclusiva, uma vez que as alterações hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que a menstruação pode acontecer independentemente da amamentação. Nos primeiros 2 a 3 dias após o parto até por volta da 3ª semana, é normal que mulher sangre, no entanto, esse sangramento não é considerado menstruação, pois não contém nenhum óvulo e deve-se à saída das estruturas que revestiam o útero, assim como restos da placenta, sendo cientificamente chamado de lóquios. Saiba mais sobre o sangramento no pós-parto e quando se deve preocupar. Quanto tempo depois do parto vem a menstruação A primeira menstruação após o parto depende da forma como a mulher amamenta o bebê, uma vez que se a amamentação for em exclusivo, acontecem picos do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, o que pode inibir a ovulação e ter como consequência o atraso na menstruação. No entanto, se a amamentação for mista, ou seja, se a mulher amamentar e der a mamadeira, a menstruação pode descer porque a estimulação do bebê na produção de leite deixa de ser regular, alterando o pico de prolactina. Porém, como as alterações hormonais variam de mulher para mulher, é possível que a menstruação aconteça independentemente da amamentação, podendo acontecer poucos meses após o parto. De forma geral, a descida da menstruação depende de como é feita a alimentação do bebê, sendo os tempos mais comuns: Como é feita a alimentação do bebê Quando virá a menstruação Bebe leite artificial Até 3 meses após o parto Amamentação exclusiva Por volta dos 6 meses Amamentação e mamadeira Entre 3 a 4 meses após o bebê nascer É possível menstruar durante a amamentação? De forma geral, quanto mais tempo o bebê mamar, mais distante será a primeira menstruação depois do parto, mas assim que o bebê começar a diminuir as mamadas, é possível haver ovulação, vindo a menstruação logo a seguir. No entanto, essa não é uma regra, isso porque os níveis hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que pode voltar a menstruar mesmo que a alimentação do bebê seja através da amamentação exclusiva, apesar de pouco frequente. Uma crença popular é que a menstruação diminui a quantidade de leite materno, mas é exatamente o contrário que acontece, porque quanto menos leite a mulher produz, maior é a possibilidade de ovular e de que menstruação desça. Alterações comuns da menstruação no pós-parto O fluxo menstrual pode ser um pouco diferente do que a mulher estava habituada antes de engravidar, podendo haver alteração da quantidade de sangue e da cor. É também normal que a menstruação fique irregular, vindo em maior ou menor quantidade durante 2 ou 3 meses, mas a partir desse período é esperado que se torne mais regular. Caso isso não aconteça, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e se conheça qual o motivo da desregulação da menstruação. Porém, como a primeira ovulação depois do parto é imprevisível, a mulher deve adotar algum método contraceptivo, mesmo se amamentar em exclusivo para não correr o risco de engravidar novamente, sendo que o método contraceptivo deve ser prescrito pelo ginecologista para adequar o melhor método à mulher, tendo em conta se amamenta ou não ou possíveis alterações hormonais que ficaram após o parto. Além disso, a regularidade da menstruação pode ser influenciada pela uso ou não de anticoncepcional, ou seja, se a mulher amamentar, cerca de 6 semanas após o parto pode começar a tomar um anticoncepcional, sendo o mais usado o anticoncepcional de amamentação, que contém somente progesterona e não estrogênio, uma vez que este pode provocar diminuição de produção do leite e alteração da sua qualidade. Caso a mulher não pretenda amamentar, pode iniciar logo após o parto alguns métodos contraceptivos como o anticoncepcional normal, ou 48 horas após o nascimento, o DIU, o que irá ajudar a regular a menstruação. Saiba que anticoncepcional tomar durante a amamentação.
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Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual? “Minha menstruação ainda não veio este mês. Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual?” Para ser considerado atraso menstrual, a menstruação deve estar com pelo menos 7 dias de atraso, principalmente em mulheres com ciclos menstruais bastante regulares. O atraso da menstruação é o primeiro e mais importante sintoma do início da gravidez e, algumas vezes, pode vir acompanhado por um pequeno sangramento que é diferente do sangramento menstrual habitual. Os sintomas iniciais da gravidez costumam aparecer após 5 a 6 semanas do 1º dia da última menstruação, sendo comum também surgirem sintomas como náusea, vômitos, aumento e sensibilidade nas mamas ou cansaço, além do atraso menstrual. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Além da gravidez, quais as outras causas de atraso menstrual? Além de gravidez, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos e doenças como, hipotireoidismo ou síndrome dos ovários policísticos. No entanto, para confirmar a causa do atraso menstrual, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para uma avaliação.
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Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez? “Tive uma relação sexual com meu namorado e minha menstruação ainda não desceu este mês. Posso estar grávida? Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez?” Você pode estar grávida principalmente caso tenha tido uma relação sexual sem o uso de um método contraceptivo e um atraso menstrual de 7 dias ou mais da data prevista da menstruação pode já indicar uma gravidez em alguns casos. Mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, este método contraceptivo tem baixa eficácia e taxas elevadas de falha e, por isso, não é o mais indicado quando se deseja evitar uma gravidez. Embora seja característico, para confirmar se o atraso menstrual realmente é devido a uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para verificar se está grávida ou não. Quais são os sintomas de gravidez? O atraso menstrual é o principal sintoma do início da gravidez. Além disso, é comum também surgirem outros sintomas, como náusea, vômitos, aumento das mamas, cansaço e vontade frequente de urinar, a partir de 5 a 6 semanas depois do 1º dia da última menstruação. À medida que a gravidez avança, outros sintomas também podem surgir, como aumento da barriga, prisão de ventre, azia, variações de humor, falta de ar e tontura.
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Sou virgem e minha menstruação está atrasada, o que pode ser? “Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?” Em uma mulher virgem e que não está grávida, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos ou doenças como, hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Por isso, se a sua menstruação está atrasada e você não está grávida, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do seu atraso menstrual e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
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Gl Cl ca -c Gl u ... o 11. 100 75 50 25 O IL-___J----L_---L.,._...J...._..J..__.J..____J o 1 0 20 30 40 50 60 70 Semanas depois do parto FIGURA 30-5 Porcentagens cumulativas de mulheres que amamentavam e ovularam durante as primeiras 70 semanas depois do parto. (Dados segundo Campbell e Gray, 1993.) Amamentação e ovulação As mulheres que amamentam ovulam com menos frequência, quando comparadas com as que não amamentam, mas existem grandes variações. As que amamentam podem menstruar pela primeira va. já no segundo mês depois do parto ou demorar até 18 meses. Campbell e Gray (1993) analisaram diariamente amostras de urina para determinar a época da ovulação de 92 mulheres. Como se pode observar na Figura 30-5, a amamentação geralmente retarda o reinício da ovulação, ainda que, como já salientado, nem sempre impeça sua ocorrência. Outros resultados desse estudo foram os seguintes: 1. O reinício da ovulação geralmente era evidenciado pelo retorno do sangramento menstrual normal. 2. A amamentação por 15 min, 7 va.es por dia, retardava o reinício da ovulação. 3. A ovulação podia ocorrer sem sangramento. 4. O sangramento podia ocorrer sem ovulação. 5. O risco de engravidar para as mulheres que amamentavam era de cerca de 4% ao ano. CUIDADOS DOMICILIARES Relações sexuais Não existem recomendações baseadas em evidência quanto ao reinício das atividades sexuais depois do parto. Aparentemente, é recomendável ter bom senso. Depois de 2 semanas, o coito pode ser reiniciado conforme o desejo e o conforto. Barrett e colaboradores (2000) relataram que quase 90% entre 484 primíparas reiniciaram suas atividades sexuais até o sexto mês. Além disso, embora 65% tenham referido problemas, apenas 15% conversaram sobre isto com um profissional de saúde. As relações sexuais muito precoces podem ser desagradáveis ou até muito dolorosas em consequência da cicatrização parcial da episiotomia ou das lacerações. Além disso, o epitélio vagi nal é fino, e a lubrificação vaginal muito escassa depois da estimulação sexual, o que provavelmente se deve ao estado de hipoestrogenismo que ocorre depois do parto e persiste até o reinício da ovulação. Essa dificuldade pode ser particularmente problemática nas mulheres que amamentam e persistem no estado de hipoestrogen ismo por muitos meses depois do parto (Palmer e Liks, 2003; Wisniewski e Wilkinson, 1991). De forma a tratar esse problema, podem ser aplicadas pequenas quantidades de um creme de estrogênio tópico diariamente durante várias semanas nos tecidos vagi nais e vulvares. Além disso, podem ser utilizados lubrificantes vaginais durante o coito. Morbidade materna tardia Quando consideradas em conjunto, as morbidades maternas brandas e graves são surpreendentemente comuns nos meses subsequentes ao nascimento do bebê (MacArthur e cols., 1991). Em um estudo com 1.249 mães inglesas acompanhadas por até 18 meses, 3% necessitaram de reinternação hospitalar nas primeiras 8 semanas (Glazener e cols., 1995). Das referidas mães acompanhadas, 87% relataram problemas de saúde mais brandos durante as primeiras 8 semanas. Como se pode observar na Tabela 30-6, cerca de 75% continuaram a apresentar vários problemas por até 18 meses. Desse modo, embota os problemas relatados diminuam com o tempo, sua regressão é mais lenta do que getalmente se supõe. Outros estudos publicados por LydonRochelle (2001), McGovern (2006), Thompson (2002) e seus TABELA 30·6 Morbidade puerperal percentual relatada pelas mu lheres depois da alta hospitalar Morbidade Cerca de 8 semanas depois do parto 2 a 18 meses depois do parto Cansaço 59 54 Problemas com as mamas 36 20 Anemia 25 7 Dor lombar 24 20 Hemorroidas 23 15 Cefaléia 22 15 Humor choroso/depressão 21 17 Prisão de ventre 20 7 Deiscência das suturas 16 Secreção vag in ai 15 8 Outras• 2a7 1 a 8 Ao menos uma das anteriores 87 76 •consistem em sangramento anormal, incontinência ou infecção urinárias, dificuldade de urinar e hipertensão. Reproduzida do BJOG, Vol. 201, Número 4, CMA Glazener, M Abdalla, P Stroud, A Temppleton, IT Russell e S Naji, Postnatal maternal morbidity: Extent, causes, prevention and treatment, 282·287, com autorização do Royal College oi Obstetricians and Gynecologistsé comum e, ao menos historicamente, não era devidamente valorizada. Esses estudos sugerem maior atenção às necessidades das mulheres em seu período de convalescença depois do parto. Acompanhamento depois do parto Por ocasião da alta, as mulheres que não tiveram complicações podem reassumir a maior parte de suas atividades, como tomar banho, dirigir e cuidar das tarefàs domésticas. Jimenez e Newton (1979) tabularam as informações transculturais de 202 sociedades de diferentes regiões geográficas do mundo. Depois do nascimento, a maioria das sociedades não limita as atividades físicas, e cerca de 50% esperavam o retorno pleno às obrigações em 2 semanas. Tempos depois, Tulrnan e Fawcett (1988) relataram que apenas 50% das mães tinham recuperado seus níveis habituais de energia até a sexta semana depois do parto. As mulheres que fizeram partos vaginais possuíam chance 2 vezes maior de apresentar níveis normais de energia nessa ocasião, em comparação com as gestantes que fizeram cesariana. Em condições ideais, os cuidados e o atendimento às necessidades do bebê devem ser prestados pela mãe com ampla ajuda do pai. A American Academy of Pediatrics e o American College ofObstetricians and Gynecologists (2007) recomendaram uma consulta pós-parto entre a quarta e a sexta semanas, medida que se mostrou muito satisfàtória para detectar as anormalidades que ocorrem depois do puerpério imediato bem como para iniciar os métodos contraceptivos. Recentemente, os CDC (2007c) publicaram os resultados da análise do banco de dados do PRAMS (Pregnancy Risk Assessment Monitoring System). Embora a adesão global às consultas do pós-parto fosse de 90% este índice variou de 65 a 90% entre as adolescentes, as mulheres indigentes ou de nível educacional baixo e as gestantes que não fizeram pré-natal. REFERÊNCIAS Ahdoor D, Van Nosrrand !Gvf, Nguyen NJ, et al.: The elfecr of roure of delivery on regression of abnormal cervical cytologic findings in rbe posrparturn period. 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Junto com a pré-eclâmpsia e a hemorragia obstétrica, a infecção puerperal constituiu a tríade letal das causas de mortalidade materna durante muitas décadas do século XX Felizmente, graças à disponibilidade dos agentes antimicrobianos eficazes, as mortes maternas por infecção não são comuns. Berg e colaboradores (2003) publicaram os resultados do Pregnancy Mortality Surveillance System, que incluía 3.201 mortes maternas ocorridas nos EUA entre 1991 e 1997. As infecções fotam responsáveis por 13% das mortes relacionadas com a gravidez e a quinta causa principal de óbito. Em uma análise semelhante da população da Carolina do Norte entre os anos de 1991 e 1999, Berg e colaboradores (2005) demonstraram que 40% dos óbitos maternos por infecção eram evitáveis. FEBRE PUERPERAL No puerpério, alguns fatores podem causar febre - temperatura igual ou maior que 3s•c. A maioria dos casos de febre persistente depois do parto é causada por infecções do trato genital. Filker e Monif (1979) demonsttatam que apenas 20% das mulheres que apresentaram febre nas primeiras 24 h depois do parto vaginal tiveram o diagnóstico subsequente de infecção CAPÍTULO 31 In fecção puerperal pélvica. Isso contrastava com o índice de 70% relativo às mulheres que fizeram cesarianas. É importante enfatizar que os picos febris de 39° C ou mais, que ocorrem nas primeiras 24 h depois do parto, podem estar associados à infecção pélvica grave causada por estreptococos do grupo A. Outras causas comuns de febre puerperal são ingurgitamento mamário e pielonefrite ou, ocasionalmente, complicações respiratórias depois da cesariana (Mahataj, 2007). Cerca de 15% das mulheres que não amamentam apresentam febre puerperal associada à ingurgitação mamária. Esse índice é menor entre as mulheres que amamentam (ver o Cap. 30). A febre atribuível a essa causa raramente passa de 39°C nos primeiros dias depois do parto e, em geral, estende-se por menos de 24 h. A pielonefrite causa um quadro clínico variável e, no puerpério, o primeiro sinal de infecção renal pode ser febre seguida de hipersensibilidade no ângulo costovertebral, náuseas e vômitos. A atelectasia é causada pela hipoventilação, sendo que a melhor forma de evitar esta complicação é realizar exercícios de tosse e respiração profunda a intervalos regulares depois do procedimento cirúrgico. A febre associada à atelectasia parece ser decorrente de infecção pela flota bacteriana normal que prolifera nos segmentos distais aos tampões obstrutivos de muco. Ocasionalmente, as elevações discretas da temperatura no puerpério também podem ser causadas por tromboses das veias superficiais ou profundas dos membros inferiores. INFECÇÃO UTERINA A infecção uterina puerperal era descrita por termos variados como endometrite, endomiometrite e endoparametrite. Como a infecção não afeta apenas a decídua, mas também o miométrio e os tecidos parametriais, preferimos util izar os termos abrangentes metrite com celulite pélvica. Fatores predisponentes Isoladamente, o tipo de parto é o fator de risco mais significativo pata o desenvolvimento de infecções uterinas (Burrows e cols., 2004; Koroukian, 2004). No French Confidencial Enquiry on Maternal Deaths, Deneux-Thataux e colaboradores (2006)infecção era quase 25 vezes maior entre as mulheres que fizeram cesarianas, em comparação com os partos vaginais. Os índices de reinternação hospitalar por complicações das feridas e endometrite eram significativamente maiores entre as mulheres submetidas a uma cesariana primária planejada, em comparação com as que fizeram partos vaginais planejados (Declercq, 2007). Parto vaginal Em comparação com a cesariana, a metrite depois do parto vaginal é rdativamente rara. A incidência de metrite entre as mulheres que fizeram partos vaginais no Parkland Hospital variou de 1 a 2%. As gestantes sob alto risco de infecção por ruptura da membrana, trabalho de parto prolongado e exames cervicais repetidos têm incidência de 5 a 6% de metrite depois dos partos vaginais. Quando há corioamnionite intraparto, o risco de infecção uterina persistente aumenta para 13% (Maberry e cols., 1991). Por fim, no estudo realizado por Baksu e cols. (2005), a remoção manual da placenta, conforme está descrito no Capítulo 35, aumentou em 3 vezes o ri sco de desenvolver metrite puerperal. Cesariana A profilaxia antimicrobiana perioperatória em dose única é administrada quase sempre nos partos cesarianas. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2003) recomenda essa profilaxia às mulheres sob risco devado de desenvolver infecção puerperal (ver o Cap. 25). Nos úlrimos 30 anos, essa profilaxia antimicrobiana em dose única reduziu mais a incidência e a gravidade das infecções pós-cesarianas que qualquer outra medida. A magnitude do risco é exemplificada pdos estudos publicados antes da era da profilaxia antimicrobiana. Em 1973, Sweet e Ledger rdataram incidência global de infecções uterinas de 13% entre as mulheres mais abastadas que fizeram cesarianas, em comparação com 27% das gesrantes indigentes. Cunningham e colaboradores (1978) calcularam a incidência global de 50% entre as mulheres que fizeram cesarianas no Parkland Hospital. Os fatores de risco importantes para infecção depois da intervenção cirúrgica incluíam trabalho de parto prolongado, ruptura das membranas, exames cervicais repetidos e monitoração fetal interna. As mulheres que tinham todos esses fatores e não receberam profilaxia perioperatória tiveram índice de 90% de infecções pélvicas graves (DePalrna e cols., 1982). Outros fatores de risco Em geral, existe consenso de que as infecções pélvicas sejam mais comuns nas mulheres de níveis socioeconômicos mais baixos, em comparação com os grupos mais abastados (Maharaj, 2007). Exceto nos casos extremos, que geralmente não são observados em nosso país, não é provávd que a anemia ou a desnutrição predisponha à infecção. A colonização bacteriana do trato genital inferior por determinados micro-organismos - por exemplo, estreptococos do grupo B, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma ureaiyticum e GardnereUa vaginalis - foi associada ao aumento do risco de infecção puerperal (Andrews, 1995; Jacobsson, 2002; Watts e cols., 1990). Outros fatores associados ao aumento do risco de infecção incluem cesariana para gestações multifetais, pouca idade materna e nuliparidade, indução prolongada do trabalho de parto, obesidade e liquido amniótico tinto de mecônio Qazayeri, 2002; Kabiru e Raynor, 2004; Myles e cols., 2002). Bacteriologia A maioria das infecções pélvicas femininas é causada por bactérias presentes no trato genital feminino. Ao longo da última década, foram publicados vários estudos demonstrando que os estreptococos beta-hemolíticos do grupo A causam uma síndrome semdhante ao choque séptico e infecções potencialmente fatais (Aronoff e Mulla, 2008; Castagnola, 2008; Nathan e Leveno, 1994; Palep-Singh e cols., 2007). A ruptura prematura das membranas é um fator de risco muito importante (Anteby e cols., 1999). Em duas revisões realizadas por Crum (2002) e Udagawa (1999) e colaboradores, as mulheres que desenvolveram infecções por esrreptococos do grupo A antes, durante ou nas primeiras 12 h depois do parto tinham coeficiente de mortalidade de quase 90% e coeficiente de mortalidade fetal maior que 50%. Nos últimos 5 anos, as infecções da pele e dos tecidos moles por Staphylococcus aureus resistente à meticilina e adquirido na comunidade - SARM-AC - passou a ser mais comum (ver o Cap. 58). Até 2009, esses micro-organismos não eram agentes etiológicos comuns da metrite puerperal, mas causas importantes de infecções das feridas incisionais (Anderson e cols., 2007; Patd e cols., 2007). Por fim, Rotas e colaboradores (2007) publicaram um caso de cdulite da episiotomia por SARM-AC e pneumonia necrosante disseminada por via hema-• . togemca. Patógenos comuns A Tabela 31-1 rdaciona as bactérias que mais comumente causam infecções no trato genital feminino. Em geral, as infecções são polimicrobianas e isto facilita o sinergismo bacteriano. Outros fatores que aumentam a gravidade são hematomas e tecidos desviralizados. Embora a cérvice e a vagina normalmente tenham essas bactérias, a cavidade uterina geralmente é estéril antes da ruptura do saco amniótico. Em consequência do trabalho de parto e do nascimento bem como das manipulações necessárias, o líquido arnniótico e o útero geralmente são contaminados por bactérias anaeróbias e aeróbias (Fig. 31-1). Nos estudos realizados antes da utilização da profilaxia antim icrobiana, Gilstrap e Cunningham (1979) enviaram para cultura os líquidos amnióticos obtidos durante as cesarianas das mulheres em trabalho de parto com membranas rotas rompidas há mais de 6 h. Todas tiveram crescimento bacteriano e, em média, foram identificados 2,5 micro-organismos em cada espécime. As bactérias anaeróbias e aeróbias foram isoladas em 63% dos TABELA 31-1 Bactérias comumente responsáveis pelas infecções genitais femininas Aeróbios Cocos Gram·positivos -estreptococos dos grupos A, B e D; enterococos; Stophy/ococcus oureus; Stophylococcus epidermidis Bactérias Gram·negativas - Escherichio co/i; espécies Klebsiel/o e Pro teus Gram·variável - Gordnerello voginolis Outras Espécies Mycoplosmo e Chlomydio, Neisserio gonorrhoeoe Anaeróbios Cocos - espécies Peptostreptococcus e Peptococcus Outras- espécies Clostridium e Fusorium Espécies Mobiluncus• Exames cervicais • Monitoração interna • Trabalho de parto prolongado • Incisão uterina � INOCULAÇÃO DA INCISÃO UTERINA � CONDIÇÕES DE ANAEROBIOSE • Traumatismo cirúrgico • Suturas • Tecidos desvitalizados • Sangue e soro INFECÇÃO pLfNICA COM PROLIFERAÇAO BACTERIANA FIGURA 31-1 Patogenia da metrite depois da cesariana. (Adaptada de Gilstrap e Cunningham, 1979.) casos, apenas anaeróbios em 30% e apenas aeróbios em 7% das gestantes. Os anaeróbios incluíam Peptostreptococcus e espécies Peptococcus em 45% dos casos, espécies Bacteroides em 9% e espécies Clostridium em 3%. Os aeróbios incluíam Enterococcus em 14%, estreptococos do grupo B em 8% e Escherichia coli em 9% das cepas isoladas. Mais tarde, Sherman e colaboradores (1999) demonstraram que as bactérias isoladas das amostras obtidas durante as cesarianas correlacionavam-se com as isoladas 3 dias depois do parto nas mulheres com metrite. O papel dos outros micro-organismos na etiologia dessas infecções não está claro. As infecções por Chlamydia foram implicadas na metrite indolente de in ício tardio (Ismail e cols., 1985). Os estudos realizados por Chaim e colaboradores (2003) sugeriram que, quando a colonização cervical por U. urealyticum é maciça, ela possa contribuir para o desenvolvimento da metrite. Por fim, Jacobsson e colaboradores (2002) demonstraram aumento de 3 vezes do risco de infecção puerperal em um grupo de mulheres suecas, nas quais havia sido diagnosticada vaginose bacteriana nos primeiros meses da gestação. Culturas bacterianas As culturas rotineiras das secreções do trato genital antes de iniciar o tratamento têm pouca util idade clínica e aumentam significativamente os custos. Do mesmo modo, as hemoculturas de rotina raramente modificam o tratamento. Em dois estudos mais antigos realizados antes da util ização da profilaxia perioperatória, as hemoculturas foram pos itivas em 13% das mulheres com metrite pós-cesariana do Parkland Hospital e em 24% das gestantes atendidas em um hospital municipal de Los Angeles (Cunningham e cols., 1978; DiZerega e cols., 1979). Em um estudo finlandês mais recente, Kankuri e colaboradores (2003) Infecção puerperal 663 confirmaram bacteriemias em apenas 5% de quase 800 mulheres com sepse puerperal. PATOGENIA A infecção puerperal depois do parto vaginal afeta principalmente o local de implantação da placenta, a decídua e o miométrio adjacente, ou as lacerações cervicovaginais. A patogenia da infecção uterina que se desenvolve depois da cesariana é de infecção das incisões cirúrgicas (ver a Fig. 31-1). As bactérias que colonizam a cérvice e a vagina conseguem ter acesso ao líquido amniótico durante o trabalho de parto e, depois do nascimento, invadem os tecidos uterinos desvitalizados. Em seguida, há celulite parametrial com infecção do tec ido conjuntivo fibroareolar retroperitoneal pél vico. Com o tratamento imediato, a infecção fica contida nos tecidos paravagi nais, mas pode estender-se aos planos profundos da pelve. EVOLUÇÃO CLÍNICA Febre é o critério mais importante para o diagnóstico da metrite puerperal. Intuitivamente, a gravidade da febre parece proporcional à extensão da infecção e da síndrome séptica (ver o Cap. 42). As temperaturas geralmente oscilam entre 38 e 39° C. Os calafrios associados à febre sugerem bacteriernia. Em geral, as mulheres queixam-se de dor abdominal e os exames abdominal e bimanual desencadeiam hipersensibilidade. Embora possa haver odor fétido, muitas mulheres têm lóquios fétidos sem indícios de infecção. Outras infecções, principalmente as que são causadas por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, comumente estão associadas aos lóquios escassos e inodoros. A leucocitose pode variar de 15.000 a 30.000 cél ulas/llf, mas vale lembrar que a própria cesariana aumenta a contagem dos leucócitos (Hartmann e cols., 2000). Tratamento Quando a metrite branda ocorre nas mulheres que receberam altas depois do parto vaginal, o tratamento ambulatorial com um antibiótico oral geralmente é suficiente. Contudo, para as infecções moderadas a graves, há indicação para tratamento intravenoso com um antibiótico de amplo espectro. A melhora começa em 48 a 72 h em quase 90% das mulheres tratadas com um dos vários esquemas preconizados. Depois disso, a persistência da febre exige uma investigação cuidadosa de outras causas de infecção pélvica refratária. Isso inclui fleimão parametrial-uma área de celulite grave; abscesso da incisão abdominal ou da pelve, ou hematoma infectado; e tromboflebite pélvica séptica. Em nossa experiência, a febre persistente raramente se deve às bactérias resistentes aos antibióticos ou é atribuída aos efeitos colaterais dos fármacos. As pacientes internadas podem receber alta domiciliar depois que estiverem afebris há no mínimo 24 h. O tratamento antibiótico oral não precisa ser administrado depois da alta (Dinsmoor e cols., 1991; French e Smaill, 2002). Escolha dos antibióticos Embora o tratamento seja empírico, o esquema inicial administrado depois da cesariana é dirigido para a flora mista descrita na Tabela 31-1, que geralmente é responsável pelas infecçõesEsquema Comentários Clindamicina 900 mg + gentamicina 1,5 mg/kg a cada 8 h por via IV "Padrão de referência", eficácia entre 90 a 970fo; o esquema em dose única diária de gentamicina também é aceitável + A ampicilina é acrescentada ao esquema quando há síndrome séptica ou suspeita de infecção por enterococos Clindamicina + aztreonam Penicilinas de amplo espectro Cefalosporinas de amplo espectro lmipeném + cilastatina Substituto para a gentamicina quando há insuficiência renal Piperacilina, ampicilina/sulbactamo Cefotetana, cefoxitina, cefotaxima Reservados para casos especiais puerperais. Em geral, essa cobertura antimicrobiana de amplo espectro não é necessária para tratar as infecções que se desenvolvem depois dos partos vaginais, sendo que cerca de 90% destas infecções respondem aos esquemas de ampicilina com gentamicina. Por outro lado, a cobertura para anaeróbios é incluída nas infecções que se desenvolvem depois da cesariana (Tabela 31-2). Em 1979, DiZerega e colaboradores comparatam a eficácia da clindamicina e gentamicina com penicilina G e gentamicina para o tratamento das infecções pélvicas depois de cesariana. As mulheres que foram tratadas com o esquema de clindamicinagentamicina apresentaram índice de resposta de 90%, sendo este esquema ainda considerado o mais apropriado, com o qual os demais são comparados (French e Smaill, 2002). Como as infecções por enterococos podem persistir apesar desse tratamento padronizado, muitos acrescentam ampicilina ao esquema de clindamicina-gentamicina, seja inicialmente ou se não houver resposta em 48 a 72 h (Bturnfield e cols., 2000). Muitos especialistas recomendam que os níveis séricos da gentamicina sejam monitorados periodicamente, embota no hospital da University of Alabama e no Parkland Hospital não realizemos a monitoração rotineira, a menos que a paciente tenha função renal anormal. Liu e colaboradores (1999) compararam os esquemas de doses múltiplas com os esquemas de dose única de gentamicina e demonstraram que ambos asseguram níveis séricos adequados. O esquema em dose única consegue índices de cura comparáveis aos do esquema de doses a cada 8 h (Livingston e cols., 2003). Em razão da nefrotoxicidade e ototoxicidade associadas potencialmente à gentamicina administrada aos pacientes com filtração glomerular reduzida, alguns autores recomendaram a combi nação de clindamicina e uma cefalosporina de segunda geração para tratar tais pacientes. Outros recomendaram a combinação de clindamicina com aztreonam, que é um agente monobactâmico com atividade semelhante à dos aminoglicosídios. O espectro de ação dos antibióticos betalactâmicos inclui atividade contra muitas bactérias anaeróbias. Alguns exemplos são as cefalosporinas, como cefoxitina, cefotetana e cefotaxima, bem como as penicilinas de espectro ampliado, como piperacil ina, ticarcil ina e mezlocilina. Os antibióticos betalactâmicos são intrinsecamente seguros e, exceto pelas reações alérgicas, não causam efeitos tóxicos significativos. Os inibidores de betalactamase, como o ácido clavulânico, sulbactamo e tazobactamo são combinados com a ampicilina, amoxicil ina, ticarcil ina e piperacilina para ampliar seus espectros. O metronidazol tem maior atividade in vitro contra a maioria dos anaeróbios. Quando combinado com a ampicilina e um aminoglicosídio, o metronidazol oferece cobertura contra a maioria dos microorganismos encontrados nas infecções pélvicas graves. O imipeném é um carbapenemo com cobertura ampla contra a maioria dos micro-organismos associados à metrite. Esse antibiótico é utilizado em combinação com a cilastatina, que inibe o metabolismo renal do imipeném. Embora essa combinação seja eficaz na maioria dos casos de metrite, parece razoável reservá-la para as infecções mais graves por motivos médicos e por seu custo elevado. Profilaxia da infecção Ao longo dos anos, foram avaliadas algumas estratégias para evitar ou ao menos atenuar a gravidade das infecções puerperais. Profilaxia antimicrobiana perioperatória. Conforme mencionado, a administração da profilaxia antimicrobiana durante a cesariana reduziu expressivamente a incidência das infecções pós-operatórias da pelve e das feridas cirúrgicas. Vários estudos demonstraram que os antibióticos profiláticos reduzem a incidência das infecções pélvicas em 70 a 80% (Chelmow e cols., 2001; Smaill e Hofineyr, 2002). O efeito benéfico observado aplica-se tanto às cesarianas eletivas quanto às não eletivas e também inclui uma redução das infecções das incisões abdo-. . mmats. A profilaxia com dose única de ampicilina ou uma cefàlosporina de primeira geração é ideal e estes dois antibióticos são tão eficazes quanto outros agentes de amplo espectro ou esquemas em doses múltiplas (Arnerican College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). Um relato recente sobre profilaxia de espectro ampliado com azitromicina acrescentada ao esquema profilático convencional em dose única demonstrou redução expressiva da metrite puerperal (Tita e cols., 2008). Esses resultados precisam ser confirmados. As mulheres comprovadamente colonizadas por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM) recebem vancomicina e uma cefalosporina (ver o Cap. 58). Por fim, a incidência de infecção puerperal diminui ainda mais se o antibiótico escolhido for administrado antes da incisão cutânea, em comparação com sua administração no momento do clampeamento do cordão (Constantine e cols., 2008; Kaimal e cols., 2008; Sullivan e cols., 2007). Alguns antimicrobianos aplicados topicamente foram avaliados como forma de evitar infecção puerperal. Na melhor das hipóteses, os resultados desses estudos são variáveis. A irrigação vaginal intraparto com c!orexedina não reduziu a incidência das infecções puerperais nas experiências realizadas por Rouse e colaboradores, (1997, 2003). Do mesmo modo, Reid eincidência de febre, metrite ou infecção da incisão abdominal. Por outro lado, Starr e colaboradores (2005) demonstraram que as mulheres submetidas à limpeza vaginal pré-operatória com iodopovidona tiveram índice significativamente menor de infecção depois da cesariana - 7 versus 14%. Em um ensaio controlado por placebo, Pitt e colaboradores (2001) aplicaram 5 gramas de gel de metronidazol antes da intervenção cirúrgica como coadjuvante à profilaxia antimicrobiana perioperatória. Os autores demonstraram redução da incidência de metrite de 17 para 7% com a aplicação do gel, mas não houve efeitos significativos na morbidade febril ou nas infecções das feridas. Tratamento da vaginite. Nenhum estudo demonstrou que o traramento pré-natal das infecções vaginais assintomáticas evita infecções pél vicas puerperais. Carey e colaboradores (2000) não detectaram efeitos benéficos para as mulheres tratadas para vaginose bacteriana assintomática. Do mesmo modo, Klebanoff e colaboradores (2001) relataram índice de infecção puerperal semelhante entre as mulheres tratadas para infecção assintomática por Trichomomts vaginalis no segundo tri mestre, em comparação com as gestantes que usaram placebo. Técnica operatória. Pesquisadores estudaram algumas manobras técnicas para alterar a incidência das infecções puerperais das mulheres que fizeram cesarianas. Por exemplo, permitir que a placenta desprenda espontaneamente, em vez de retirá-la manualmente, reduz o risco de infecção, mas a troca das luvas pela equipe cirúrgica depois da remoção da placenta não teve qualquer efeito (Atkinson e cols., 1996). A exteriorização do útero para fechar a histerectomia pode reduzir a morbidade febril Oacobs-Jokhan e Hofmeyr, 2004). Os pesquisadores não encontraram diferenças nos índices de infecção pós-operatória quando o fechamento do útero foi realizado em uma ou duas camadas (Hauth e cols., 1992). Do mesmo modo, os índices de infecção não foram significativamente alterados pelo fechamento ou manutenção do peritônio aberto (Bamigboye e Hofmer, 2003; Tulandi e Al-Jaroudi, 2003). É importante ressaltar que, embora o fechamento dos tecidos subcutâneos das mulheres obesas não reduza a incidência de infecções das feridas, esta técnica diminui a incidência da de iscência das feridas (Chelmow e cols., 2004; Magann e cols., 2002; Naumann e cols., 1995). Complicações das infecções pélvicas Em mais de 90% dos casos, a metrite responde ao traramento em 48 a 72 h. Nos demais casos, podem ocorrer várias complicações. Assim como ocorre com outros aspectos das infecções puerperais, a incidência e a gravidade das complicações diminuem consideravelmente com a profilaxia antimicrobiana perioperatória. Infecções das feridas cirúrgicas Quando os antibióticos profiláticos são administrados conforme descrito anteriormente, a incidência das infecções das incisões abdominais depois da cesariana é menor que 2% (Andrews e cols., 2003). Em alguns estudos, a incidência média foi de 6% com variação de 3 a 15% (Chaim e cols., 2000; Owen e Andrews, 1994). As infecções da ferida cirúrgica são as causas mais comuns de febre persistente nas mulheres tratadas para Infecção puerperal 665 metrite. Outros fatores de risco para essa complicação incluem obesidade, diabetes, tratamento com corticoide, imunossupressão, anemia, hipertensão e hemostasia inadequada com formação de hematoma. Os abscessos incisionais que se desenvolvem depois da cesariana geralmente causam febre ou são responsáveis por sua persistência a partir do 4º dia. Em muitos casos, os antibióticos foram administrados para tratar infecção uterina e, por esra razão, a febre é persistente. Em geral, essas pacientes também têm eritema e secreção nas feridas cirúrgicas. Embora os microorganismos que causam infecções das feridas geralmente sejam os mesmos isolados do líquido arnniótico por ocasião da cesariana, ocasionalmente patógenos adquiridos nos hospitais causam esra complicação (Emmons e cols., 1988; Owen e Andrews, 1994). O traramento inclui antibióticos e drenagem cirúrgica com inspeção detalhada para assegurar-se de que a fáscia esteja intacta. Com os cuidados locais da ferida a cada 8 ou 12 h, o fechamento secundário em bloco dos tecidos afetados pela infecção superficial geralmente é realizado em 4 a 6 dias (Wechter e cols., 2005). Com esse tipo de fechamento, um fio de polipropileno ou náilon de espessura apropriada entra a 3 em de um dos lados da ferida. A sutura atravessa a ferida de modo a incluir toda sua espessura e emerge a cerca de 3 em da outra borda da lesão. Essas suturas são aplicadas sequencialmente para fechar o orifício. Na maioria dos casos, as suturas podem ser retiradas 1 O dias depois do procedimento cirúrgico. Deiscência das feridas. Deiscência ou ruptura é o termo utilizado para descrever o desprendimento da camada fascial. Essa complicação é grave e requer fechamento secundário da incisão no centro cirúrgico. McNeeley e colaboradores (1998) detectaram deiscências de feridas em cerca de 1 de cada 300 operações de cerca de 9.000 mulheres que fizeram cesarianas. A maioria dos casos evidenciou-se cerca de 5 dias depois da operação e acompanhava-se de secreção serossanguínea. Cerca de 66% do total de 27 deiscências detectadas nesse estudo estavam associados à infecção da fáscia e à necrose dos tecidos. Fasciite necrosante. Essa infecção grave e incomum da ferida cirúrgica está associada à mortalidade elevada. Em obstetrícia, a fasciite necrosante pode envolver as incisões abdominais, ou complicar a episiotomia ou outras lacerações perineais. Como o próprio nome indica, há nectose significativa dos tecidos. Entre os fatores de risco para fascüte, que foram resumidos por Owen e Andrews ( 1994), três - obesidade, diabetes e hipertensão-são relativamente comuns nas gestantes. Assim como ocorre com as infecções pélvicas, a fasciite necrosante geralmente é polirnicrobiana e causada por micro-organismos que fazem parte da flora vaginal normal. Contudo, em alguns casos, a infecção é causada por apenas uma espécie bacteriana virulenta (p. ex., estreptococo beta-hemolítico do grupo A). Ocasionalmente, as infecções nectosantes são causadas por patógenos raros (Swartz, 2004). Goepfert e colaboradores (1997) revisaram suas experiências no University of Alabama Birmingham Hospital entre 1987 e 1994. Nove casos de fasciite nectosante complicaram mais de 5.000 cesarianas- 1,8 por 1.000. Em duas mulheres, as infecções foram fatais. Em um relatório conjunto publicado pelos hospitais Brigham and Womens and Massachusetts General Hospital, Schorge e colaboradores (1998) descreveram 5 mulheres com fasciite pós-cesariana. Nenhuma dessas pacientes tinha fatores de risco predisponentes e nenhuma morreu.
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Keywords: Recurrent miscarriage; Progestogen; Pregnancy loss; Abortion 11cado em precoce, quando ocorre no primeiro trimestre (80% dos casos) (1), e em tardio, quando ocorre após esse período. É uma das complicações mais frequentes da gravidez, acontecendo muitas vezes antes mesmo do atraso menstrual. Apenas 30% das concepções alcançam o nascimento de recém-nascido vivo. Das gestações confirmadas, aproximadamente 15% a 20% terminam em aborto(2). | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
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Gl Cl ca -c Gl u ... o 11. 100 75 50 25 O IL-___J----L_---L.,._...J...._..J..__.J..____J o 1 0 20 30 40 50 60 70 Semanas depois do parto FIGURA 30-5 Porcentagens cumulativas de mulheres que amamentavam e ovularam durante as primeiras 70 semanas depois do parto. (Dados segundo Campbell e Gray, 1993.) Amamentação e ovulação As mulheres que amamentam ovulam com menos frequência, quando comparadas com as que não amamentam, mas existem grandes variações. As que amamentam podem menstruar pela primeira va. já no segundo mês depois do parto ou demorar até 18 meses. Campbell e Gray (1993) analisaram diariamente amostras de urina para determinar a época da ovulação de 92 mulheres. Como se pode observar na Figura 30-5, a amamentação geralmente retarda o reinício da ovulação, ainda que, como já salientado, nem sempre impeça sua ocorrência. Outros resultados desse estudo foram os seguintes: 1. O reinício da ovulação geralmente era evidenciado pelo retorno do sangramento menstrual normal. 2. A amamentação por 15 min, 7 va.es por dia, retardava o reinício da ovulação. 3. A ovulação podia ocorrer sem sangramento. 4. O sangramento podia ocorrer sem ovulação. 5. O risco de engravidar para as mulheres que amamentavam era de cerca de 4% ao ano. CUIDADOS DOMICILIARES Relações sexuais Não existem recomendações baseadas em evidência quanto ao reinício das atividades sexuais depois do parto. Aparentemente, é recomendável ter bom senso. Depois de 2 semanas, o coito pode ser reiniciado conforme o desejo e o conforto. Barrett e colaboradores (2000) relataram que quase 90% entre 484 primíparas reiniciaram suas atividades sexuais até o sexto mês. Além disso, embora 65% tenham referido problemas, apenas 15% conversaram sobre isto com um profissional de saúde. As relações sexuais muito precoces podem ser desagradáveis ou até muito dolorosas em consequência da cicatrização parcial da episiotomia ou das lacerações. Além disso, o epitélio vagi nal é fino, e a lubrificação vaginal muito escassa depois da estimulação sexual, o que provavelmente se deve ao estado de hipoestrogenismo que ocorre depois do parto e persiste até o reinício da ovulação. Essa dificuldade pode ser particularmente problemática nas mulheres que amamentam e persistem no estado de hipoestrogen ismo por muitos meses depois do parto (Palmer e Liks, 2003; Wisniewski e Wilkinson, 1991). De forma a tratar esse problema, podem ser aplicadas pequenas quantidades de um creme de estrogênio tópico diariamente durante várias semanas nos tecidos vagi nais e vulvares. Além disso, podem ser utilizados lubrificantes vaginais durante o coito. Morbidade materna tardia Quando consideradas em conjunto, as morbidades maternas brandas e graves são surpreendentemente comuns nos meses subsequentes ao nascimento do bebê (MacArthur e cols., 1991). Em um estudo com 1.249 mães inglesas acompanhadas por até 18 meses, 3% necessitaram de reinternação hospitalar nas primeiras 8 semanas (Glazener e cols., 1995). Das referidas mães acompanhadas, 87% relataram problemas de saúde mais brandos durante as primeiras 8 semanas. Como se pode observar na Tabela 30-6, cerca de 75% continuaram a apresentar vários problemas por até 18 meses. Desse modo, embota os problemas relatados diminuam com o tempo, sua regressão é mais lenta do que getalmente se supõe. Outros estudos publicados por LydonRochelle (2001), McGovern (2006), Thompson (2002) e seus TABELA 30·6 Morbidade puerperal percentual relatada pelas mu lheres depois da alta hospitalar Morbidade Cerca de 8 semanas depois do parto 2 a 18 meses depois do parto Cansaço 59 54 Problemas com as mamas 36 20 Anemia 25 7 Dor lombar 24 20 Hemorroidas 23 15 Cefaléia 22 15 Humor choroso/depressão 21 17 Prisão de ventre 20 7 Deiscência das suturas 16 Secreção vag in ai 15 8 Outras• 2a7 1 a 8 Ao menos uma das anteriores 87 76 •consistem em sangramento anormal, incontinência ou infecção urinárias, dificuldade de urinar e hipertensão. Reproduzida do BJOG, Vol. 201, Número 4, CMA Glazener, M Abdalla, P Stroud, A Temppleton, IT Russell e S Naji, Postnatal maternal morbidity: Extent, causes, prevention and treatment, 282·287, com autorização do Royal College oi Obstetricians and Gynecologistsé comum e, ao menos historicamente, não era devidamente valorizada. Esses estudos sugerem maior atenção às necessidades das mulheres em seu período de convalescença depois do parto. Acompanhamento depois do parto Por ocasião da alta, as mulheres que não tiveram complicações podem reassumir a maior parte de suas atividades, como tomar banho, dirigir e cuidar das tarefàs domésticas. Jimenez e Newton (1979) tabularam as informações transculturais de 202 sociedades de diferentes regiões geográficas do mundo. Depois do nascimento, a maioria das sociedades não limita as atividades físicas, e cerca de 50% esperavam o retorno pleno às obrigações em 2 semanas. Tempos depois, Tulrnan e Fawcett (1988) relataram que apenas 50% das mães tinham recuperado seus níveis habituais de energia até a sexta semana depois do parto. As mulheres que fizeram partos vaginais possuíam chance 2 vezes maior de apresentar níveis normais de energia nessa ocasião, em comparação com as gestantes que fizeram cesariana. Em condições ideais, os cuidados e o atendimento às necessidades do bebê devem ser prestados pela mãe com ampla ajuda do pai. A American Academy of Pediatrics e o American College ofObstetricians and Gynecologists (2007) recomendaram uma consulta pós-parto entre a quarta e a sexta semanas, medida que se mostrou muito satisfàtória para detectar as anormalidades que ocorrem depois do puerpério imediato bem como para iniciar os métodos contraceptivos. Recentemente, os CDC (2007c) publicaram os resultados da análise do banco de dados do PRAMS (Pregnancy Risk Assessment Monitoring System). Embora a adesão global às consultas do pós-parto fosse de 90% este índice variou de 65 a 90% entre as adolescentes, as mulheres indigentes ou de nível educacional baixo e as gestantes que não fizeram pré-natal. REFERÊNCIAS Ahdoor D, Van Nosrrand !Gvf, Nguyen NJ, et al.: The elfecr of roure of delivery on regression of abnormal cervical cytologic findings in rbe posrparturn period. 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AmJ Obscec Gynecol 158:583, 1988PATOGENIA . . . . . . . . . .•. . . • . . . • . . . . . . . . . . . . • .. . • . . . • . . . . 663 EVOLUÇÃO CLINICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • .. . • . . . • . . . . 663 SINOROME DO CHOQUE SÉPTICO . . . . . . . . . . . . . . . . • .. . • . . . • . . . . 670 Infecção puerperal é um termo geral utilizado para descrever qualquer infecção bacteriana do trato genital depois do parto. A primeira referência à infecção puerperal é encontrada nos escritos de Hipóctates do século V (aO), De Mulierum Morbis. Hipócrates atribuía essa condição à retenção do conteúdo intestinal. A história da infecção puerperal está descrita com mais detalhes nas edições mais antigas do Williams Obstetrics. Junto com a pré-eclâmpsia e a hemorragia obstétrica, a infecção puerperal constituiu a tríade letal das causas de mortalidade materna durante muitas décadas do século XX Felizmente, graças à disponibilidade dos agentes antimicrobianos eficazes, as mortes maternas por infecção não são comuns. Berg e colaboradores (2003) publicaram os resultados do Pregnancy Mortality Surveillance System, que incluía 3.201 mortes maternas ocorridas nos EUA entre 1991 e 1997. As infecções fotam responsáveis por 13% das mortes relacionadas com a gravidez e a quinta causa principal de óbito. Em uma análise semelhante da população da Carolina do Norte entre os anos de 1991 e 1999, Berg e colaboradores (2005) demonstraram que 40% dos óbitos maternos por infecção eram evitáveis. FEBRE PUERPERAL No puerpério, alguns fatores podem causar febre - temperatura igual ou maior que 3s•c. A maioria dos casos de febre persistente depois do parto é causada por infecções do trato genital. Filker e Monif (1979) demonsttatam que apenas 20% das mulheres que apresentaram febre nas primeiras 24 h depois do parto vaginal tiveram o diagnóstico subsequente de infecção CAPÍTULO 31 In fecção puerperal pélvica. Isso contrastava com o índice de 70% relativo às mulheres que fizeram cesarianas. É importante enfatizar que os picos febris de 39° C ou mais, que ocorrem nas primeiras 24 h depois do parto, podem estar associados à infecção pélvica grave causada por estreptococos do grupo A. Outras causas comuns de febre puerperal são ingurgitamento mamário e pielonefrite ou, ocasionalmente, complicações respiratórias depois da cesariana (Mahataj, 2007). Cerca de 15% das mulheres que não amamentam apresentam febre puerperal associada à ingurgitação mamária. Esse índice é menor entre as mulheres que amamentam (ver o Cap. 30). A febre atribuível a essa causa raramente passa de 39°C nos primeiros dias depois do parto e, em geral, estende-se por menos de 24 h. A pielonefrite causa um quadro clínico variável e, no puerpério, o primeiro sinal de infecção renal pode ser febre seguida de hipersensibilidade no ângulo costovertebral, náuseas e vômitos. A atelectasia é causada pela hipoventilação, sendo que a melhor forma de evitar esta complicação é realizar exercícios de tosse e respiração profunda a intervalos regulares depois do procedimento cirúrgico. A febre associada à atelectasia parece ser decorrente de infecção pela flota bacteriana normal que prolifera nos segmentos distais aos tampões obstrutivos de muco. Ocasionalmente, as elevações discretas da temperatura no puerpério também podem ser causadas por tromboses das veias superficiais ou profundas dos membros inferiores. INFECÇÃO UTERINA A infecção uterina puerperal era descrita por termos variados como endometrite, endomiometrite e endoparametrite. Como a infecção não afeta apenas a decídua, mas também o miométrio e os tecidos parametriais, preferimos util izar os termos abrangentes metrite com celulite pélvica. Fatores predisponentes Isoladamente, o tipo de parto é o fator de risco mais significativo pata o desenvolvimento de infecções uterinas (Burrows e cols., 2004; Koroukian, 2004). No French Confidencial Enquiry on Maternal Deaths, Deneux-Thataux e colaboradores (2006)infecção era quase 25 vezes maior entre as mulheres que fizeram cesarianas, em comparação com os partos vaginais. Os índices de reinternação hospitalar por complicações das feridas e endometrite eram significativamente maiores entre as mulheres submetidas a uma cesariana primária planejada, em comparação com as que fizeram partos vaginais planejados (Declercq, 2007). Parto vaginal Em comparação com a cesariana, a metrite depois do parto vaginal é rdativamente rara. A incidência de metrite entre as mulheres que fizeram partos vaginais no Parkland Hospital variou de 1 a 2%. As gestantes sob alto risco de infecção por ruptura da membrana, trabalho de parto prolongado e exames cervicais repetidos têm incidência de 5 a 6% de metrite depois dos partos vaginais. Quando há corioamnionite intraparto, o risco de infecção uterina persistente aumenta para 13% (Maberry e cols., 1991). Por fim, no estudo realizado por Baksu e cols. (2005), a remoção manual da placenta, conforme está descrito no Capítulo 35, aumentou em 3 vezes o ri sco de desenvolver metrite puerperal. Cesariana A profilaxia antimicrobiana perioperatória em dose única é administrada quase sempre nos partos cesarianas. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2003) recomenda essa profilaxia às mulheres sob risco devado de desenvolver infecção puerperal (ver o Cap. 25). Nos úlrimos 30 anos, essa profilaxia antimicrobiana em dose única reduziu mais a incidência e a gravidade das infecções pós-cesarianas que qualquer outra medida. A magnitude do risco é exemplificada pdos estudos publicados antes da era da profilaxia antimicrobiana. Em 1973, Sweet e Ledger rdataram incidência global de infecções uterinas de 13% entre as mulheres mais abastadas que fizeram cesarianas, em comparação com 27% das gesrantes indigentes. Cunningham e colaboradores (1978) calcularam a incidência global de 50% entre as mulheres que fizeram cesarianas no Parkland Hospital. Os fatores de risco importantes para infecção depois da intervenção cirúrgica incluíam trabalho de parto prolongado, ruptura das membranas, exames cervicais repetidos e monitoração fetal interna. As mulheres que tinham todos esses fatores e não receberam profilaxia perioperatória tiveram índice de 90% de infecções pélvicas graves (DePalrna e cols., 1982). Outros fatores de risco Em geral, existe consenso de que as infecções pélvicas sejam mais comuns nas mulheres de níveis socioeconômicos mais baixos, em comparação com os grupos mais abastados (Maharaj, 2007). Exceto nos casos extremos, que geralmente não são observados em nosso país, não é provávd que a anemia ou a desnutrição predisponha à infecção. A colonização bacteriana do trato genital inferior por determinados micro-organismos - por exemplo, estreptococos do grupo B, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma ureaiyticum e GardnereUa vaginalis - foi associada ao aumento do risco de infecção puerperal (Andrews, 1995; Jacobsson, 2002; Watts e cols., 1990). Outros fatores associados ao aumento do risco de infecção incluem cesariana para gestações multifetais, pouca idade materna e nuliparidade, indução prolongada do trabalho de parto, obesidade e liquido amniótico tinto de mecônio Qazayeri, 2002; Kabiru e Raynor, 2004; Myles e cols., 2002). Bacteriologia A maioria das infecções pélvicas femininas é causada por bactérias presentes no trato genital feminino. Ao longo da última década, foram publicados vários estudos demonstrando que os estreptococos beta-hemolíticos do grupo A causam uma síndrome semdhante ao choque séptico e infecções potencialmente fatais (Aronoff e Mulla, 2008; Castagnola, 2008; Nathan e Leveno, 1994; Palep-Singh e cols., 2007). A ruptura prematura das membranas é um fator de risco muito importante (Anteby e cols., 1999). Em duas revisões realizadas por Crum (2002) e Udagawa (1999) e colaboradores, as mulheres que desenvolveram infecções por esrreptococos do grupo A antes, durante ou nas primeiras 12 h depois do parto tinham coeficiente de mortalidade de quase 90% e coeficiente de mortalidade fetal maior que 50%. Nos últimos 5 anos, as infecções da pele e dos tecidos moles por Staphylococcus aureus resistente à meticilina e adquirido na comunidade - SARM-AC - passou a ser mais comum (ver o Cap. 58). Até 2009, esses micro-organismos não eram agentes etiológicos comuns da metrite puerperal, mas causas importantes de infecções das feridas incisionais (Anderson e cols., 2007; Patd e cols., 2007). Por fim, Rotas e colaboradores (2007) publicaram um caso de cdulite da episiotomia por SARM-AC e pneumonia necrosante disseminada por via hema-• . togemca. Patógenos comuns A Tabela 31-1 rdaciona as bactérias que mais comumente causam infecções no trato genital feminino. Em geral, as infecções são polimicrobianas e isto facilita o sinergismo bacteriano. Outros fatores que aumentam a gravidade são hematomas e tecidos desviralizados. Embora a cérvice e a vagina normalmente tenham essas bactérias, a cavidade uterina geralmente é estéril antes da ruptura do saco amniótico. Em consequência do trabalho de parto e do nascimento bem como das manipulações necessárias, o líquido arnniótico e o útero geralmente são contaminados por bactérias anaeróbias e aeróbias (Fig. 31-1). Nos estudos realizados antes da utilização da profilaxia antim icrobiana, Gilstrap e Cunningham (1979) enviaram para cultura os líquidos amnióticos obtidos durante as cesarianas das mulheres em trabalho de parto com membranas rotas rompidas há mais de 6 h. Todas tiveram crescimento bacteriano e, em média, foram identificados 2,5 micro-organismos em cada espécime. As bactérias anaeróbias e aeróbias foram isoladas em 63% dos TABELA 31-1 Bactérias comumente responsáveis pelas infecções genitais femininas Aeróbios Cocos Gram·positivos -estreptococos dos grupos A, B e D; enterococos; Stophy/ococcus oureus; Stophylococcus epidermidis Bactérias Gram·negativas - Escherichio co/i; espécies Klebsiel/o e Pro teus Gram·variável - Gordnerello voginolis Outras Espécies Mycoplosmo e Chlomydio, Neisserio gonorrhoeoe Anaeróbios Cocos - espécies Peptostreptococcus e Peptococcus Outras- espécies Clostridium e Fusorium Espécies Mobiluncus• Exames cervicais • Monitoração interna • Trabalho de parto prolongado • Incisão uterina � INOCULAÇÃO DA INCISÃO UTERINA � CONDIÇÕES DE ANAEROBIOSE • Traumatismo cirúrgico • Suturas • Tecidos desvitalizados • Sangue e soro INFECÇÃO pLfNICA COM PROLIFERAÇAO BACTERIANA FIGURA 31-1 Patogenia da metrite depois da cesariana. (Adaptada de Gilstrap e Cunningham, 1979.) casos, apenas anaeróbios em 30% e apenas aeróbios em 7% das gestantes. Os anaeróbios incluíam Peptostreptococcus e espécies Peptococcus em 45% dos casos, espécies Bacteroides em 9% e espécies Clostridium em 3%. Os aeróbios incluíam Enterococcus em 14%, estreptococos do grupo B em 8% e Escherichia coli em 9% das cepas isoladas. Mais tarde, Sherman e colaboradores (1999) demonstraram que as bactérias isoladas das amostras obtidas durante as cesarianas correlacionavam-se com as isoladas 3 dias depois do parto nas mulheres com metrite. O papel dos outros micro-organismos na etiologia dessas infecções não está claro. As infecções por Chlamydia foram implicadas na metrite indolente de in ício tardio (Ismail e cols., 1985). Os estudos realizados por Chaim e colaboradores (2003) sugeriram que, quando a colonização cervical por U. urealyticum é maciça, ela possa contribuir para o desenvolvimento da metrite. Por fim, Jacobsson e colaboradores (2002) demonstraram aumento de 3 vezes do risco de infecção puerperal em um grupo de mulheres suecas, nas quais havia sido diagnosticada vaginose bacteriana nos primeiros meses da gestação. Culturas bacterianas As culturas rotineiras das secreções do trato genital antes de iniciar o tratamento têm pouca util idade clínica e aumentam significativamente os custos. Do mesmo modo, as hemoculturas de rotina raramente modificam o tratamento. Em dois estudos mais antigos realizados antes da util ização da profilaxia perioperatória, as hemoculturas foram pos itivas em 13% das mulheres com metrite pós-cesariana do Parkland Hospital e em 24% das gestantes atendidas em um hospital municipal de Los Angeles (Cunningham e cols., 1978; DiZerega e cols., 1979). Em um estudo finlandês mais recente, Kankuri e colaboradores (2003) Infecção puerperal 663 confirmaram bacteriemias em apenas 5% de quase 800 mulheres com sepse puerperal. PATOGENIA A infecção puerperal depois do parto vaginal afeta principalmente o local de implantação da placenta, a decídua e o miométrio adjacente, ou as lacerações cervicovaginais. A patogenia da infecção uterina que se desenvolve depois da cesariana é de infecção das incisões cirúrgicas (ver a Fig. 31-1). As bactérias que colonizam a cérvice e a vagina conseguem ter acesso ao líquido amniótico durante o trabalho de parto e, depois do nascimento, invadem os tecidos uterinos desvitalizados. Em seguida, há celulite parametrial com infecção do tec ido conjuntivo fibroareolar retroperitoneal pél vico. Com o tratamento imediato, a infecção fica contida nos tecidos paravagi nais, mas pode estender-se aos planos profundos da pelve. EVOLUÇÃO CLÍNICA Febre é o critério mais importante para o diagnóstico da metrite puerperal. Intuitivamente, a gravidade da febre parece proporcional à extensão da infecção e da síndrome séptica (ver o Cap. 42). As temperaturas geralmente oscilam entre 38 e 39° C. Os calafrios associados à febre sugerem bacteriernia. Em geral, as mulheres queixam-se de dor abdominal e os exames abdominal e bimanual desencadeiam hipersensibilidade. Embora possa haver odor fétido, muitas mulheres têm lóquios fétidos sem indícios de infecção. Outras infecções, principalmente as que são causadas por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, comumente estão associadas aos lóquios escassos e inodoros. A leucocitose pode variar de 15.000 a 30.000 cél ulas/llf, mas vale lembrar que a própria cesariana aumenta a contagem dos leucócitos (Hartmann e cols., 2000). Tratamento Quando a metrite branda ocorre nas mulheres que receberam altas depois do parto vaginal, o tratamento ambulatorial com um antibiótico oral geralmente é suficiente. Contudo, para as infecções moderadas a graves, há indicação para tratamento intravenoso com um antibiótico de amplo espectro. A melhora começa em 48 a 72 h em quase 90% das mulheres tratadas com um dos vários esquemas preconizados. Depois disso, a persistência da febre exige uma investigação cuidadosa de outras causas de infecção pélvica refratária. Isso inclui fleimão parametrial-uma área de celulite grave; abscesso da incisão abdominal ou da pelve, ou hematoma infectado; e tromboflebite pélvica séptica. Em nossa experiência, a febre persistente raramente se deve às bactérias resistentes aos antibióticos ou é atribuída aos efeitos colaterais dos fármacos. As pacientes internadas podem receber alta domiciliar depois que estiverem afebris há no mínimo 24 h. O tratamento antibiótico oral não precisa ser administrado depois da alta (Dinsmoor e cols., 1991; French e Smaill, 2002). Escolha dos antibióticos Embora o tratamento seja empírico, o esquema inicial administrado depois da cesariana é dirigido para a flora mista descrita na Tabela 31-1, que geralmente é responsável pelas infecçõesEsquema Comentários Clindamicina 900 mg + gentamicina 1,5 mg/kg a cada 8 h por via IV "Padrão de referência", eficácia entre 90 a 970fo; o esquema em dose única diária de gentamicina também é aceitável + A ampicilina é acrescentada ao esquema quando há síndrome séptica ou suspeita de infecção por enterococos Clindamicina + aztreonam Penicilinas de amplo espectro Cefalosporinas de amplo espectro lmipeném + cilastatina Substituto para a gentamicina quando há insuficiência renal Piperacilina, ampicilina/sulbactamo Cefotetana, cefoxitina, cefotaxima Reservados para casos especiais puerperais. Em geral, essa cobertura antimicrobiana de amplo espectro não é necessária para tratar as infecções que se desenvolvem depois dos partos vaginais, sendo que cerca de 90% destas infecções respondem aos esquemas de ampicilina com gentamicina. Por outro lado, a cobertura para anaeróbios é incluída nas infecções que se desenvolvem depois da cesariana (Tabela 31-2). Em 1979, DiZerega e colaboradores comparatam a eficácia da clindamicina e gentamicina com penicilina G e gentamicina para o tratamento das infecções pélvicas depois de cesariana. As mulheres que foram tratadas com o esquema de clindamicinagentamicina apresentaram índice de resposta de 90%, sendo este esquema ainda considerado o mais apropriado, com o qual os demais são comparados (French e Smaill, 2002). Como as infecções por enterococos podem persistir apesar desse tratamento padronizado, muitos acrescentam ampicilina ao esquema de clindamicina-gentamicina, seja inicialmente ou se não houver resposta em 48 a 72 h (Bturnfield e cols., 2000). Muitos especialistas recomendam que os níveis séricos da gentamicina sejam monitorados periodicamente, embota no hospital da University of Alabama e no Parkland Hospital não realizemos a monitoração rotineira, a menos que a paciente tenha função renal anormal. Liu e colaboradores (1999) compararam os esquemas de doses múltiplas com os esquemas de dose única de gentamicina e demonstraram que ambos asseguram níveis séricos adequados. O esquema em dose única consegue índices de cura comparáveis aos do esquema de doses a cada 8 h (Livingston e cols., 2003). Em razão da nefrotoxicidade e ototoxicidade associadas potencialmente à gentamicina administrada aos pacientes com filtração glomerular reduzida, alguns autores recomendaram a combi nação de clindamicina e uma cefalosporina de segunda geração para tratar tais pacientes. Outros recomendaram a combinação de clindamicina com aztreonam, que é um agente monobactâmico com atividade semelhante à dos aminoglicosídios. O espectro de ação dos antibióticos betalactâmicos inclui atividade contra muitas bactérias anaeróbias. Alguns exemplos são as cefalosporinas, como cefoxitina, cefotetana e cefotaxima, bem como as penicilinas de espectro ampliado, como piperacil ina, ticarcil ina e mezlocilina. Os antibióticos betalactâmicos são intrinsecamente seguros e, exceto pelas reações alérgicas, não causam efeitos tóxicos significativos. Os inibidores de betalactamase, como o ácido clavulânico, sulbactamo e tazobactamo são combinados com a ampicilina, amoxicil ina, ticarcil ina e piperacilina para ampliar seus espectros. O metronidazol tem maior atividade in vitro contra a maioria dos anaeróbios. Quando combinado com a ampicilina e um aminoglicosídio, o metronidazol oferece cobertura contra a maioria dos microorganismos encontrados nas infecções pélvicas graves. O imipeném é um carbapenemo com cobertura ampla contra a maioria dos micro-organismos associados à metrite. Esse antibiótico é utilizado em combinação com a cilastatina, que inibe o metabolismo renal do imipeném. Embora essa combinação seja eficaz na maioria dos casos de metrite, parece razoável reservá-la para as infecções mais graves por motivos médicos e por seu custo elevado. Profilaxia da infecção Ao longo dos anos, foram avaliadas algumas estratégias para evitar ou ao menos atenuar a gravidade das infecções puerperais. Profilaxia antimicrobiana perioperatória. Conforme mencionado, a administração da profilaxia antimicrobiana durante a cesariana reduziu expressivamente a incidência das infecções pós-operatórias da pelve e das feridas cirúrgicas. Vários estudos demonstraram que os antibióticos profiláticos reduzem a incidência das infecções pélvicas em 70 a 80% (Chelmow e cols., 2001; Smaill e Hofineyr, 2002). O efeito benéfico observado aplica-se tanto às cesarianas eletivas quanto às não eletivas e também inclui uma redução das infecções das incisões abdo-. . mmats. A profilaxia com dose única de ampicilina ou uma cefàlosporina de primeira geração é ideal e estes dois antibióticos são tão eficazes quanto outros agentes de amplo espectro ou esquemas em doses múltiplas (Arnerican College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). Um relato recente sobre profilaxia de espectro ampliado com azitromicina acrescentada ao esquema profilático convencional em dose única demonstrou redução expressiva da metrite puerperal (Tita e cols., 2008). Esses resultados precisam ser confirmados. As mulheres comprovadamente colonizadas por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM) recebem vancomicina e uma cefalosporina (ver o Cap. 58). Por fim, a incidência de infecção puerperal diminui ainda mais se o antibiótico escolhido for administrado antes da incisão cutânea, em comparação com sua administração no momento do clampeamento do cordão (Constantine e cols., 2008; Kaimal e cols., 2008; Sullivan e cols., 2007). Alguns antimicrobianos aplicados topicamente foram avaliados como forma de evitar infecção puerperal. Na melhor das hipóteses, os resultados desses estudos são variáveis. A irrigação vaginal intraparto com c!orexedina não reduziu a incidência das infecções puerperais nas experiências realizadas por Rouse e colaboradores, (1997, 2003). Do mesmo modo, Reid eincidência de febre, metrite ou infecção da incisão abdominal. Por outro lado, Starr e colaboradores (2005) demonstraram que as mulheres submetidas à limpeza vaginal pré-operatória com iodopovidona tiveram índice significativamente menor de infecção depois da cesariana - 7 versus 14%. Em um ensaio controlado por placebo, Pitt e colaboradores (2001) aplicaram 5 gramas de gel de metronidazol antes da intervenção cirúrgica como coadjuvante à profilaxia antimicrobiana perioperatória. Os autores demonstraram redução da incidência de metrite de 17 para 7% com a aplicação do gel, mas não houve efeitos significativos na morbidade febril ou nas infecções das feridas. Tratamento da vaginite. Nenhum estudo demonstrou que o traramento pré-natal das infecções vaginais assintomáticas evita infecções pél vicas puerperais. Carey e colaboradores (2000) não detectaram efeitos benéficos para as mulheres tratadas para vaginose bacteriana assintomática. Do mesmo modo, Klebanoff e colaboradores (2001) relataram índice de infecção puerperal semelhante entre as mulheres tratadas para infecção assintomática por Trichomomts vaginalis no segundo tri mestre, em comparação com as gestantes que usaram placebo. Técnica operatória. Pesquisadores estudaram algumas manobras técnicas para alterar a incidência das infecções puerperais das mulheres que fizeram cesarianas. Por exemplo, permitir que a placenta desprenda espontaneamente, em vez de retirá-la manualmente, reduz o risco de infecção, mas a troca das luvas pela equipe cirúrgica depois da remoção da placenta não teve qualquer efeito (Atkinson e cols., 1996). A exteriorização do útero para fechar a histerectomia pode reduzir a morbidade febril Oacobs-Jokhan e Hofmeyr, 2004). Os pesquisadores não encontraram diferenças nos índices de infecção pós-operatória quando o fechamento do útero foi realizado em uma ou duas camadas (Hauth e cols., 1992). Do mesmo modo, os índices de infecção não foram significativamente alterados pelo fechamento ou manutenção do peritônio aberto (Bamigboye e Hofmer, 2003; Tulandi e Al-Jaroudi, 2003). É importante ressaltar que, embora o fechamento dos tecidos subcutâneos das mulheres obesas não reduza a incidência de infecções das feridas, esta técnica diminui a incidência da de iscência das feridas (Chelmow e cols., 2004; Magann e cols., 2002; Naumann e cols., 1995). Complicações das infecções pélvicas Em mais de 90% dos casos, a metrite responde ao traramento em 48 a 72 h. Nos demais casos, podem ocorrer várias complicações. Assim como ocorre com outros aspectos das infecções puerperais, a incidência e a gravidade das complicações diminuem consideravelmente com a profilaxia antimicrobiana perioperatória. Infecções das feridas cirúrgicas Quando os antibióticos profiláticos são administrados conforme descrito anteriormente, a incidência das infecções das incisões abdominais depois da cesariana é menor que 2% (Andrews e cols., 2003). Em alguns estudos, a incidência média foi de 6% com variação de 3 a 15% (Chaim e cols., 2000; Owen e Andrews, 1994). As infecções da ferida cirúrgica são as causas mais comuns de febre persistente nas mulheres tratadas para Infecção puerperal 665 metrite. Outros fatores de risco para essa complicação incluem obesidade, diabetes, tratamento com corticoide, imunossupressão, anemia, hipertensão e hemostasia inadequada com formação de hematoma. Os abscessos incisionais que se desenvolvem depois da cesariana geralmente causam febre ou são responsáveis por sua persistência a partir do 4º dia. Em muitos casos, os antibióticos foram administrados para tratar infecção uterina e, por esra razão, a febre é persistente. Em geral, essas pacientes também têm eritema e secreção nas feridas cirúrgicas. Embora os microorganismos que causam infecções das feridas geralmente sejam os mesmos isolados do líquido arnniótico por ocasião da cesariana, ocasionalmente patógenos adquiridos nos hospitais causam esra complicação (Emmons e cols., 1988; Owen e Andrews, 1994). O traramento inclui antibióticos e drenagem cirúrgica com inspeção detalhada para assegurar-se de que a fáscia esteja intacta. Com os cuidados locais da ferida a cada 8 ou 12 h, o fechamento secundário em bloco dos tecidos afetados pela infecção superficial geralmente é realizado em 4 a 6 dias (Wechter e cols., 2005). Com esse tipo de fechamento, um fio de polipropileno ou náilon de espessura apropriada entra a 3 em de um dos lados da ferida. A sutura atravessa a ferida de modo a incluir toda sua espessura e emerge a cerca de 3 em da outra borda da lesão. Essas suturas são aplicadas sequencialmente para fechar o orifício. Na maioria dos casos, as suturas podem ser retiradas 1 O dias depois do procedimento cirúrgico. Deiscência das feridas. Deiscência ou ruptura é o termo utilizado para descrever o desprendimento da camada fascial. Essa complicação é grave e requer fechamento secundário da incisão no centro cirúrgico. McNeeley e colaboradores (1998) detectaram deiscências de feridas em cerca de 1 de cada 300 operações de cerca de 9.000 mulheres que fizeram cesarianas. A maioria dos casos evidenciou-se cerca de 5 dias depois da operação e acompanhava-se de secreção serossanguínea. Cerca de 66% do total de 27 deiscências detectadas nesse estudo estavam associados à infecção da fáscia e à necrose dos tecidos. Fasciite necrosante. Essa infecção grave e incomum da ferida cirúrgica está associada à mortalidade elevada. Em obstetrícia, a fasciite necrosante pode envolver as incisões abdominais, ou complicar a episiotomia ou outras lacerações perineais. Como o próprio nome indica, há nectose significativa dos tecidos. Entre os fatores de risco para fascüte, que foram resumidos por Owen e Andrews ( 1994), três - obesidade, diabetes e hipertensão-são relativamente comuns nas gestantes. Assim como ocorre com as infecções pélvicas, a fasciite necrosante geralmente é polirnicrobiana e causada por micro-organismos que fazem parte da flora vaginal normal. Contudo, em alguns casos, a infecção é causada por apenas uma espécie bacteriana virulenta (p. ex., estreptococo beta-hemolítico do grupo A). Ocasionalmente, as infecções nectosantes são causadas por patógenos raros (Swartz, 2004). Goepfert e colaboradores (1997) revisaram suas experiências no University of Alabama Birmingham Hospital entre 1987 e 1994. Nove casos de fasciite nectosante complicaram mais de 5.000 cesarianas- 1,8 por 1.000. Em duas mulheres, as infecções foram fatais. Em um relatório conjunto publicado pelos hospitais Brigham and Womens and Massachusetts General Hospital, Schorge e colaboradores (1998) descreveram 5 mulheres com fasciite pós-cesariana. Nenhuma dessas pacientes tinha fatores de risco predisponentes e nenhuma morreu.
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Keywords: Recurrent miscarriage; Progestogen; Pregnancy loss; Abortion 11cado em precoce, quando ocorre no primeiro trimestre (80% dos casos) (1), e em tardio, quando ocorre após esse período. É uma das complicações mais frequentes da gravidez, acontecendo muitas vezes antes mesmo do atraso menstrual. Apenas 30% das concepções alcançam o nascimento de recém-nascido vivo. Das gestações confirmadas, aproximadamente 15% a 20% terminam em aborto(2). | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
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Gl Cl ca -c Gl u ... o 11. 100 75 50 25 O IL-___J----L_---L.,._...J...._..J..__.J..____J o 1 0 20 30 40 50 60 70 Semanas depois do parto FIGURA 30-5 Porcentagens cumulativas de mulheres que amamentavam e ovularam durante as primeiras 70 semanas depois do parto. (Dados segundo Campbell e Gray, 1993.) Amamentação e ovulação As mulheres que amamentam ovulam com menos frequência, quando comparadas com as que não amamentam, mas existem grandes variações. As que amamentam podem menstruar pela primeira va. já no segundo mês depois do parto ou demorar até 18 meses. Campbell e Gray (1993) analisaram diariamente amostras de urina para determinar a época da ovulação de 92 mulheres. Como se pode observar na Figura 30-5, a amamentação geralmente retarda o reinício da ovulação, ainda que, como já salientado, nem sempre impeça sua ocorrência. Outros resultados desse estudo foram os seguintes: 1. O reinício da ovulação geralmente era evidenciado pelo retorno do sangramento menstrual normal. 2. A amamentação por 15 min, 7 va.es por dia, retardava o reinício da ovulação. 3. A ovulação podia ocorrer sem sangramento. 4. O sangramento podia ocorrer sem ovulação. 5. O risco de engravidar para as mulheres que amamentavam era de cerca de 4% ao ano. CUIDADOS DOMICILIARES Relações sexuais Não existem recomendações baseadas em evidência quanto ao reinício das atividades sexuais depois do parto. Aparentemente, é recomendável ter bom senso. Depois de 2 semanas, o coito pode ser reiniciado conforme o desejo e o conforto. Barrett e colaboradores (2000) relataram que quase 90% entre 484 primíparas reiniciaram suas atividades sexuais até o sexto mês. Além disso, embora 65% tenham referido problemas, apenas 15% conversaram sobre isto com um profissional de saúde. As relações sexuais muito precoces podem ser desagradáveis ou até muito dolorosas em consequência da cicatrização parcial da episiotomia ou das lacerações. Além disso, o epitélio vagi nal é fino, e a lubrificação vaginal muito escassa depois da estimulação sexual, o que provavelmente se deve ao estado de hipoestrogenismo que ocorre depois do parto e persiste até o reinício da ovulação. Essa dificuldade pode ser particularmente problemática nas mulheres que amamentam e persistem no estado de hipoestrogen ismo por muitos meses depois do parto (Palmer e Liks, 2003; Wisniewski e Wilkinson, 1991). De forma a tratar esse problema, podem ser aplicadas pequenas quantidades de um creme de estrogênio tópico diariamente durante várias semanas nos tecidos vagi nais e vulvares. Além disso, podem ser utilizados lubrificantes vaginais durante o coito. Morbidade materna tardia Quando consideradas em conjunto, as morbidades maternas brandas e graves são surpreendentemente comuns nos meses subsequentes ao nascimento do bebê (MacArthur e cols., 1991). Em um estudo com 1.249 mães inglesas acompanhadas por até 18 meses, 3% necessitaram de reinternação hospitalar nas primeiras 8 semanas (Glazener e cols., 1995). Das referidas mães acompanhadas, 87% relataram problemas de saúde mais brandos durante as primeiras 8 semanas. Como se pode observar na Tabela 30-6, cerca de 75% continuaram a apresentar vários problemas por até 18 meses. Desse modo, embota os problemas relatados diminuam com o tempo, sua regressão é mais lenta do que getalmente se supõe. Outros estudos publicados por LydonRochelle (2001), McGovern (2006), Thompson (2002) e seus TABELA 30·6 Morbidade puerperal percentual relatada pelas mu lheres depois da alta hospitalar Morbidade Cerca de 8 semanas depois do parto 2 a 18 meses depois do parto Cansaço 59 54 Problemas com as mamas 36 20 Anemia 25 7 Dor lombar 24 20 Hemorroidas 23 15 Cefaléia 22 15 Humor choroso/depressão 21 17 Prisão de ventre 20 7 Deiscência das suturas 16 Secreção vag in ai 15 8 Outras• 2a7 1 a 8 Ao menos uma das anteriores 87 76 •consistem em sangramento anormal, incontinência ou infecção urinárias, dificuldade de urinar e hipertensão. Reproduzida do BJOG, Vol. 201, Número 4, CMA Glazener, M Abdalla, P Stroud, A Temppleton, IT Russell e S Naji, Postnatal maternal morbidity: Extent, causes, prevention and treatment, 282·287, com autorização do Royal College oi Obstetricians and Gynecologistsé comum e, ao menos historicamente, não era devidamente valorizada. Esses estudos sugerem maior atenção às necessidades das mulheres em seu período de convalescença depois do parto. Acompanhamento depois do parto Por ocasião da alta, as mulheres que não tiveram complicações podem reassumir a maior parte de suas atividades, como tomar banho, dirigir e cuidar das tarefàs domésticas. Jimenez e Newton (1979) tabularam as informações transculturais de 202 sociedades de diferentes regiões geográficas do mundo. Depois do nascimento, a maioria das sociedades não limita as atividades físicas, e cerca de 50% esperavam o retorno pleno às obrigações em 2 semanas. Tempos depois, Tulrnan e Fawcett (1988) relataram que apenas 50% das mães tinham recuperado seus níveis habituais de energia até a sexta semana depois do parto. As mulheres que fizeram partos vaginais possuíam chance 2 vezes maior de apresentar níveis normais de energia nessa ocasião, em comparação com as gestantes que fizeram cesariana. Em condições ideais, os cuidados e o atendimento às necessidades do bebê devem ser prestados pela mãe com ampla ajuda do pai. A American Academy of Pediatrics e o American College ofObstetricians and Gynecologists (2007) recomendaram uma consulta pós-parto entre a quarta e a sexta semanas, medida que se mostrou muito satisfàtória para detectar as anormalidades que ocorrem depois do puerpério imediato bem como para iniciar os métodos contraceptivos. Recentemente, os CDC (2007c) publicaram os resultados da análise do banco de dados do PRAMS (Pregnancy Risk Assessment Monitoring System). Embora a adesão global às consultas do pós-parto fosse de 90% este índice variou de 65 a 90% entre as adolescentes, as mulheres indigentes ou de nível educacional baixo e as gestantes que não fizeram pré-natal. REFERÊNCIAS Ahdoor D, Van Nosrrand !Gvf, Nguyen NJ, et al.: The elfecr of roure of delivery on regression of abnormal cervical cytologic findings in rbe posrparturn period. 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Junto com a pré-eclâmpsia e a hemorragia obstétrica, a infecção puerperal constituiu a tríade letal das causas de mortalidade materna durante muitas décadas do século XX Felizmente, graças à disponibilidade dos agentes antimicrobianos eficazes, as mortes maternas por infecção não são comuns. Berg e colaboradores (2003) publicaram os resultados do Pregnancy Mortality Surveillance System, que incluía 3.201 mortes maternas ocorridas nos EUA entre 1991 e 1997. As infecções fotam responsáveis por 13% das mortes relacionadas com a gravidez e a quinta causa principal de óbito. Em uma análise semelhante da população da Carolina do Norte entre os anos de 1991 e 1999, Berg e colaboradores (2005) demonstraram que 40% dos óbitos maternos por infecção eram evitáveis. FEBRE PUERPERAL No puerpério, alguns fatores podem causar febre - temperatura igual ou maior que 3s•c. A maioria dos casos de febre persistente depois do parto é causada por infecções do trato genital. Filker e Monif (1979) demonsttatam que apenas 20% das mulheres que apresentaram febre nas primeiras 24 h depois do parto vaginal tiveram o diagnóstico subsequente de infecção CAPÍTULO 31 In fecção puerperal pélvica. Isso contrastava com o índice de 70% relativo às mulheres que fizeram cesarianas. É importante enfatizar que os picos febris de 39° C ou mais, que ocorrem nas primeiras 24 h depois do parto, podem estar associados à infecção pélvica grave causada por estreptococos do grupo A. Outras causas comuns de febre puerperal são ingurgitamento mamário e pielonefrite ou, ocasionalmente, complicações respiratórias depois da cesariana (Mahataj, 2007). Cerca de 15% das mulheres que não amamentam apresentam febre puerperal associada à ingurgitação mamária. Esse índice é menor entre as mulheres que amamentam (ver o Cap. 30). A febre atribuível a essa causa raramente passa de 39°C nos primeiros dias depois do parto e, em geral, estende-se por menos de 24 h. A pielonefrite causa um quadro clínico variável e, no puerpério, o primeiro sinal de infecção renal pode ser febre seguida de hipersensibilidade no ângulo costovertebral, náuseas e vômitos. A atelectasia é causada pela hipoventilação, sendo que a melhor forma de evitar esta complicação é realizar exercícios de tosse e respiração profunda a intervalos regulares depois do procedimento cirúrgico. A febre associada à atelectasia parece ser decorrente de infecção pela flota bacteriana normal que prolifera nos segmentos distais aos tampões obstrutivos de muco. Ocasionalmente, as elevações discretas da temperatura no puerpério também podem ser causadas por tromboses das veias superficiais ou profundas dos membros inferiores. INFECÇÃO UTERINA A infecção uterina puerperal era descrita por termos variados como endometrite, endomiometrite e endoparametrite. Como a infecção não afeta apenas a decídua, mas também o miométrio e os tecidos parametriais, preferimos util izar os termos abrangentes metrite com celulite pélvica. Fatores predisponentes Isoladamente, o tipo de parto é o fator de risco mais significativo pata o desenvolvimento de infecções uterinas (Burrows e cols., 2004; Koroukian, 2004). No French Confidencial Enquiry on Maternal Deaths, Deneux-Thataux e colaboradores (2006)infecção era quase 25 vezes maior entre as mulheres que fizeram cesarianas, em comparação com os partos vaginais. Os índices de reinternação hospitalar por complicações das feridas e endometrite eram significativamente maiores entre as mulheres submetidas a uma cesariana primária planejada, em comparação com as que fizeram partos vaginais planejados (Declercq, 2007). Parto vaginal Em comparação com a cesariana, a metrite depois do parto vaginal é rdativamente rara. A incidência de metrite entre as mulheres que fizeram partos vaginais no Parkland Hospital variou de 1 a 2%. As gestantes sob alto risco de infecção por ruptura da membrana, trabalho de parto prolongado e exames cervicais repetidos têm incidência de 5 a 6% de metrite depois dos partos vaginais. Quando há corioamnionite intraparto, o risco de infecção uterina persistente aumenta para 13% (Maberry e cols., 1991). Por fim, no estudo realizado por Baksu e cols. (2005), a remoção manual da placenta, conforme está descrito no Capítulo 35, aumentou em 3 vezes o ri sco de desenvolver metrite puerperal. Cesariana A profilaxia antimicrobiana perioperatória em dose única é administrada quase sempre nos partos cesarianas. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2003) recomenda essa profilaxia às mulheres sob risco devado de desenvolver infecção puerperal (ver o Cap. 25). Nos úlrimos 30 anos, essa profilaxia antimicrobiana em dose única reduziu mais a incidência e a gravidade das infecções pós-cesarianas que qualquer outra medida. A magnitude do risco é exemplificada pdos estudos publicados antes da era da profilaxia antimicrobiana. Em 1973, Sweet e Ledger rdataram incidência global de infecções uterinas de 13% entre as mulheres mais abastadas que fizeram cesarianas, em comparação com 27% das gesrantes indigentes. Cunningham e colaboradores (1978) calcularam a incidência global de 50% entre as mulheres que fizeram cesarianas no Parkland Hospital. Os fatores de risco importantes para infecção depois da intervenção cirúrgica incluíam trabalho de parto prolongado, ruptura das membranas, exames cervicais repetidos e monitoração fetal interna. As mulheres que tinham todos esses fatores e não receberam profilaxia perioperatória tiveram índice de 90% de infecções pélvicas graves (DePalrna e cols., 1982). Outros fatores de risco Em geral, existe consenso de que as infecções pélvicas sejam mais comuns nas mulheres de níveis socioeconômicos mais baixos, em comparação com os grupos mais abastados (Maharaj, 2007). Exceto nos casos extremos, que geralmente não são observados em nosso país, não é provávd que a anemia ou a desnutrição predisponha à infecção. A colonização bacteriana do trato genital inferior por determinados micro-organismos - por exemplo, estreptococos do grupo B, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma ureaiyticum e GardnereUa vaginalis - foi associada ao aumento do risco de infecção puerperal (Andrews, 1995; Jacobsson, 2002; Watts e cols., 1990). Outros fatores associados ao aumento do risco de infecção incluem cesariana para gestações multifetais, pouca idade materna e nuliparidade, indução prolongada do trabalho de parto, obesidade e liquido amniótico tinto de mecônio Qazayeri, 2002; Kabiru e Raynor, 2004; Myles e cols., 2002). Bacteriologia A maioria das infecções pélvicas femininas é causada por bactérias presentes no trato genital feminino. Ao longo da última década, foram publicados vários estudos demonstrando que os estreptococos beta-hemolíticos do grupo A causam uma síndrome semdhante ao choque séptico e infecções potencialmente fatais (Aronoff e Mulla, 2008; Castagnola, 2008; Nathan e Leveno, 1994; Palep-Singh e cols., 2007). A ruptura prematura das membranas é um fator de risco muito importante (Anteby e cols., 1999). Em duas revisões realizadas por Crum (2002) e Udagawa (1999) e colaboradores, as mulheres que desenvolveram infecções por esrreptococos do grupo A antes, durante ou nas primeiras 12 h depois do parto tinham coeficiente de mortalidade de quase 90% e coeficiente de mortalidade fetal maior que 50%. Nos últimos 5 anos, as infecções da pele e dos tecidos moles por Staphylococcus aureus resistente à meticilina e adquirido na comunidade - SARM-AC - passou a ser mais comum (ver o Cap. 58). Até 2009, esses micro-organismos não eram agentes etiológicos comuns da metrite puerperal, mas causas importantes de infecções das feridas incisionais (Anderson e cols., 2007; Patd e cols., 2007). Por fim, Rotas e colaboradores (2007) publicaram um caso de cdulite da episiotomia por SARM-AC e pneumonia necrosante disseminada por via hema-• . togemca. Patógenos comuns A Tabela 31-1 rdaciona as bactérias que mais comumente causam infecções no trato genital feminino. Em geral, as infecções são polimicrobianas e isto facilita o sinergismo bacteriano. Outros fatores que aumentam a gravidade são hematomas e tecidos desviralizados. Embora a cérvice e a vagina normalmente tenham essas bactérias, a cavidade uterina geralmente é estéril antes da ruptura do saco amniótico. Em consequência do trabalho de parto e do nascimento bem como das manipulações necessárias, o líquido arnniótico e o útero geralmente são contaminados por bactérias anaeróbias e aeróbias (Fig. 31-1). Nos estudos realizados antes da utilização da profilaxia antim icrobiana, Gilstrap e Cunningham (1979) enviaram para cultura os líquidos amnióticos obtidos durante as cesarianas das mulheres em trabalho de parto com membranas rotas rompidas há mais de 6 h. Todas tiveram crescimento bacteriano e, em média, foram identificados 2,5 micro-organismos em cada espécime. As bactérias anaeróbias e aeróbias foram isoladas em 63% dos TABELA 31-1 Bactérias comumente responsáveis pelas infecções genitais femininas Aeróbios Cocos Gram·positivos -estreptococos dos grupos A, B e D; enterococos; Stophy/ococcus oureus; Stophylococcus epidermidis Bactérias Gram·negativas - Escherichio co/i; espécies Klebsiel/o e Pro teus Gram·variável - Gordnerello voginolis Outras Espécies Mycoplosmo e Chlomydio, Neisserio gonorrhoeoe Anaeróbios Cocos - espécies Peptostreptococcus e Peptococcus Outras- espécies Clostridium e Fusorium Espécies Mobiluncus• Exames cervicais • Monitoração interna • Trabalho de parto prolongado • Incisão uterina � INOCULAÇÃO DA INCISÃO UTERINA � CONDIÇÕES DE ANAEROBIOSE • Traumatismo cirúrgico • Suturas • Tecidos desvitalizados • Sangue e soro INFECÇÃO pLfNICA COM PROLIFERAÇAO BACTERIANA FIGURA 31-1 Patogenia da metrite depois da cesariana. (Adaptada de Gilstrap e Cunningham, 1979.) casos, apenas anaeróbios em 30% e apenas aeróbios em 7% das gestantes. Os anaeróbios incluíam Peptostreptococcus e espécies Peptococcus em 45% dos casos, espécies Bacteroides em 9% e espécies Clostridium em 3%. Os aeróbios incluíam Enterococcus em 14%, estreptococos do grupo B em 8% e Escherichia coli em 9% das cepas isoladas. Mais tarde, Sherman e colaboradores (1999) demonstraram que as bactérias isoladas das amostras obtidas durante as cesarianas correlacionavam-se com as isoladas 3 dias depois do parto nas mulheres com metrite. O papel dos outros micro-organismos na etiologia dessas infecções não está claro. As infecções por Chlamydia foram implicadas na metrite indolente de in ício tardio (Ismail e cols., 1985). Os estudos realizados por Chaim e colaboradores (2003) sugeriram que, quando a colonização cervical por U. urealyticum é maciça, ela possa contribuir para o desenvolvimento da metrite. Por fim, Jacobsson e colaboradores (2002) demonstraram aumento de 3 vezes do risco de infecção puerperal em um grupo de mulheres suecas, nas quais havia sido diagnosticada vaginose bacteriana nos primeiros meses da gestação. Culturas bacterianas As culturas rotineiras das secreções do trato genital antes de iniciar o tratamento têm pouca util idade clínica e aumentam significativamente os custos. Do mesmo modo, as hemoculturas de rotina raramente modificam o tratamento. Em dois estudos mais antigos realizados antes da util ização da profilaxia perioperatória, as hemoculturas foram pos itivas em 13% das mulheres com metrite pós-cesariana do Parkland Hospital e em 24% das gestantes atendidas em um hospital municipal de Los Angeles (Cunningham e cols., 1978; DiZerega e cols., 1979). Em um estudo finlandês mais recente, Kankuri e colaboradores (2003) Infecção puerperal 663 confirmaram bacteriemias em apenas 5% de quase 800 mulheres com sepse puerperal. PATOGENIA A infecção puerperal depois do parto vaginal afeta principalmente o local de implantação da placenta, a decídua e o miométrio adjacente, ou as lacerações cervicovaginais. A patogenia da infecção uterina que se desenvolve depois da cesariana é de infecção das incisões cirúrgicas (ver a Fig. 31-1). As bactérias que colonizam a cérvice e a vagina conseguem ter acesso ao líquido amniótico durante o trabalho de parto e, depois do nascimento, invadem os tecidos uterinos desvitalizados. Em seguida, há celulite parametrial com infecção do tec ido conjuntivo fibroareolar retroperitoneal pél vico. Com o tratamento imediato, a infecção fica contida nos tecidos paravagi nais, mas pode estender-se aos planos profundos da pelve. EVOLUÇÃO CLÍNICA Febre é o critério mais importante para o diagnóstico da metrite puerperal. Intuitivamente, a gravidade da febre parece proporcional à extensão da infecção e da síndrome séptica (ver o Cap. 42). As temperaturas geralmente oscilam entre 38 e 39° C. Os calafrios associados à febre sugerem bacteriernia. Em geral, as mulheres queixam-se de dor abdominal e os exames abdominal e bimanual desencadeiam hipersensibilidade. Embora possa haver odor fétido, muitas mulheres têm lóquios fétidos sem indícios de infecção. Outras infecções, principalmente as que são causadas por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, comumente estão associadas aos lóquios escassos e inodoros. A leucocitose pode variar de 15.000 a 30.000 cél ulas/llf, mas vale lembrar que a própria cesariana aumenta a contagem dos leucócitos (Hartmann e cols., 2000). Tratamento Quando a metrite branda ocorre nas mulheres que receberam altas depois do parto vaginal, o tratamento ambulatorial com um antibiótico oral geralmente é suficiente. Contudo, para as infecções moderadas a graves, há indicação para tratamento intravenoso com um antibiótico de amplo espectro. A melhora começa em 48 a 72 h em quase 90% das mulheres tratadas com um dos vários esquemas preconizados. Depois disso, a persistência da febre exige uma investigação cuidadosa de outras causas de infecção pélvica refratária. Isso inclui fleimão parametrial-uma área de celulite grave; abscesso da incisão abdominal ou da pelve, ou hematoma infectado; e tromboflebite pélvica séptica. Em nossa experiência, a febre persistente raramente se deve às bactérias resistentes aos antibióticos ou é atribuída aos efeitos colaterais dos fármacos. As pacientes internadas podem receber alta domiciliar depois que estiverem afebris há no mínimo 24 h. O tratamento antibiótico oral não precisa ser administrado depois da alta (Dinsmoor e cols., 1991; French e Smaill, 2002). Escolha dos antibióticos Embora o tratamento seja empírico, o esquema inicial administrado depois da cesariana é dirigido para a flora mista descrita na Tabela 31-1, que geralmente é responsável pelas infecçõesEsquema Comentários Clindamicina 900 mg + gentamicina 1,5 mg/kg a cada 8 h por via IV "Padrão de referência", eficácia entre 90 a 970fo; o esquema em dose única diária de gentamicina também é aceitável + A ampicilina é acrescentada ao esquema quando há síndrome séptica ou suspeita de infecção por enterococos Clindamicina + aztreonam Penicilinas de amplo espectro Cefalosporinas de amplo espectro lmipeném + cilastatina Substituto para a gentamicina quando há insuficiência renal Piperacilina, ampicilina/sulbactamo Cefotetana, cefoxitina, cefotaxima Reservados para casos especiais puerperais. Em geral, essa cobertura antimicrobiana de amplo espectro não é necessária para tratar as infecções que se desenvolvem depois dos partos vaginais, sendo que cerca de 90% destas infecções respondem aos esquemas de ampicilina com gentamicina. Por outro lado, a cobertura para anaeróbios é incluída nas infecções que se desenvolvem depois da cesariana (Tabela 31-2). Em 1979, DiZerega e colaboradores comparatam a eficácia da clindamicina e gentamicina com penicilina G e gentamicina para o tratamento das infecções pélvicas depois de cesariana. As mulheres que foram tratadas com o esquema de clindamicinagentamicina apresentaram índice de resposta de 90%, sendo este esquema ainda considerado o mais apropriado, com o qual os demais são comparados (French e Smaill, 2002). Como as infecções por enterococos podem persistir apesar desse tratamento padronizado, muitos acrescentam ampicilina ao esquema de clindamicina-gentamicina, seja inicialmente ou se não houver resposta em 48 a 72 h (Bturnfield e cols., 2000). Muitos especialistas recomendam que os níveis séricos da gentamicina sejam monitorados periodicamente, embota no hospital da University of Alabama e no Parkland Hospital não realizemos a monitoração rotineira, a menos que a paciente tenha função renal anormal. Liu e colaboradores (1999) compararam os esquemas de doses múltiplas com os esquemas de dose única de gentamicina e demonstraram que ambos asseguram níveis séricos adequados. O esquema em dose única consegue índices de cura comparáveis aos do esquema de doses a cada 8 h (Livingston e cols., 2003). Em razão da nefrotoxicidade e ototoxicidade associadas potencialmente à gentamicina administrada aos pacientes com filtração glomerular reduzida, alguns autores recomendaram a combi nação de clindamicina e uma cefalosporina de segunda geração para tratar tais pacientes. Outros recomendaram a combinação de clindamicina com aztreonam, que é um agente monobactâmico com atividade semelhante à dos aminoglicosídios. O espectro de ação dos antibióticos betalactâmicos inclui atividade contra muitas bactérias anaeróbias. Alguns exemplos são as cefalosporinas, como cefoxitina, cefotetana e cefotaxima, bem como as penicilinas de espectro ampliado, como piperacil ina, ticarcil ina e mezlocilina. Os antibióticos betalactâmicos são intrinsecamente seguros e, exceto pelas reações alérgicas, não causam efeitos tóxicos significativos. Os inibidores de betalactamase, como o ácido clavulânico, sulbactamo e tazobactamo são combinados com a ampicilina, amoxicil ina, ticarcil ina e piperacilina para ampliar seus espectros. O metronidazol tem maior atividade in vitro contra a maioria dos anaeróbios. Quando combinado com a ampicilina e um aminoglicosídio, o metronidazol oferece cobertura contra a maioria dos microorganismos encontrados nas infecções pélvicas graves. O imipeném é um carbapenemo com cobertura ampla contra a maioria dos micro-organismos associados à metrite. Esse antibiótico é utilizado em combinação com a cilastatina, que inibe o metabolismo renal do imipeném. Embora essa combinação seja eficaz na maioria dos casos de metrite, parece razoável reservá-la para as infecções mais graves por motivos médicos e por seu custo elevado. Profilaxia da infecção Ao longo dos anos, foram avaliadas algumas estratégias para evitar ou ao menos atenuar a gravidade das infecções puerperais. Profilaxia antimicrobiana perioperatória. Conforme mencionado, a administração da profilaxia antimicrobiana durante a cesariana reduziu expressivamente a incidência das infecções pós-operatórias da pelve e das feridas cirúrgicas. Vários estudos demonstraram que os antibióticos profiláticos reduzem a incidência das infecções pélvicas em 70 a 80% (Chelmow e cols., 2001; Smaill e Hofineyr, 2002). O efeito benéfico observado aplica-se tanto às cesarianas eletivas quanto às não eletivas e também inclui uma redução das infecções das incisões abdo-. . mmats. A profilaxia com dose única de ampicilina ou uma cefàlosporina de primeira geração é ideal e estes dois antibióticos são tão eficazes quanto outros agentes de amplo espectro ou esquemas em doses múltiplas (Arnerican College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). Um relato recente sobre profilaxia de espectro ampliado com azitromicina acrescentada ao esquema profilático convencional em dose única demonstrou redução expressiva da metrite puerperal (Tita e cols., 2008). Esses resultados precisam ser confirmados. As mulheres comprovadamente colonizadas por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM) recebem vancomicina e uma cefalosporina (ver o Cap. 58). Por fim, a incidência de infecção puerperal diminui ainda mais se o antibiótico escolhido for administrado antes da incisão cutânea, em comparação com sua administração no momento do clampeamento do cordão (Constantine e cols., 2008; Kaimal e cols., 2008; Sullivan e cols., 2007). Alguns antimicrobianos aplicados topicamente foram avaliados como forma de evitar infecção puerperal. Na melhor das hipóteses, os resultados desses estudos são variáveis. A irrigação vaginal intraparto com c!orexedina não reduziu a incidência das infecções puerperais nas experiências realizadas por Rouse e colaboradores, (1997, 2003). Do mesmo modo, Reid eincidência de febre, metrite ou infecção da incisão abdominal. Por outro lado, Starr e colaboradores (2005) demonstraram que as mulheres submetidas à limpeza vaginal pré-operatória com iodopovidona tiveram índice significativamente menor de infecção depois da cesariana - 7 versus 14%. Em um ensaio controlado por placebo, Pitt e colaboradores (2001) aplicaram 5 gramas de gel de metronidazol antes da intervenção cirúrgica como coadjuvante à profilaxia antimicrobiana perioperatória. Os autores demonstraram redução da incidência de metrite de 17 para 7% com a aplicação do gel, mas não houve efeitos significativos na morbidade febril ou nas infecções das feridas. Tratamento da vaginite. Nenhum estudo demonstrou que o traramento pré-natal das infecções vaginais assintomáticas evita infecções pél vicas puerperais. Carey e colaboradores (2000) não detectaram efeitos benéficos para as mulheres tratadas para vaginose bacteriana assintomática. Do mesmo modo, Klebanoff e colaboradores (2001) relataram índice de infecção puerperal semelhante entre as mulheres tratadas para infecção assintomática por Trichomomts vaginalis no segundo tri mestre, em comparação com as gestantes que usaram placebo. Técnica operatória. Pesquisadores estudaram algumas manobras técnicas para alterar a incidência das infecções puerperais das mulheres que fizeram cesarianas. Por exemplo, permitir que a placenta desprenda espontaneamente, em vez de retirá-la manualmente, reduz o risco de infecção, mas a troca das luvas pela equipe cirúrgica depois da remoção da placenta não teve qualquer efeito (Atkinson e cols., 1996). A exteriorização do útero para fechar a histerectomia pode reduzir a morbidade febril Oacobs-Jokhan e Hofmeyr, 2004). Os pesquisadores não encontraram diferenças nos índices de infecção pós-operatória quando o fechamento do útero foi realizado em uma ou duas camadas (Hauth e cols., 1992). Do mesmo modo, os índices de infecção não foram significativamente alterados pelo fechamento ou manutenção do peritônio aberto (Bamigboye e Hofmer, 2003; Tulandi e Al-Jaroudi, 2003). É importante ressaltar que, embora o fechamento dos tecidos subcutâneos das mulheres obesas não reduza a incidência de infecções das feridas, esta técnica diminui a incidência da de iscência das feridas (Chelmow e cols., 2004; Magann e cols., 2002; Naumann e cols., 1995). Complicações das infecções pélvicas Em mais de 90% dos casos, a metrite responde ao traramento em 48 a 72 h. Nos demais casos, podem ocorrer várias complicações. Assim como ocorre com outros aspectos das infecções puerperais, a incidência e a gravidade das complicações diminuem consideravelmente com a profilaxia antimicrobiana perioperatória. Infecções das feridas cirúrgicas Quando os antibióticos profiláticos são administrados conforme descrito anteriormente, a incidência das infecções das incisões abdominais depois da cesariana é menor que 2% (Andrews e cols., 2003). Em alguns estudos, a incidência média foi de 6% com variação de 3 a 15% (Chaim e cols., 2000; Owen e Andrews, 1994). As infecções da ferida cirúrgica são as causas mais comuns de febre persistente nas mulheres tratadas para Infecção puerperal 665 metrite. Outros fatores de risco para essa complicação incluem obesidade, diabetes, tratamento com corticoide, imunossupressão, anemia, hipertensão e hemostasia inadequada com formação de hematoma. Os abscessos incisionais que se desenvolvem depois da cesariana geralmente causam febre ou são responsáveis por sua persistência a partir do 4º dia. Em muitos casos, os antibióticos foram administrados para tratar infecção uterina e, por esra razão, a febre é persistente. Em geral, essas pacientes também têm eritema e secreção nas feridas cirúrgicas. Embora os microorganismos que causam infecções das feridas geralmente sejam os mesmos isolados do líquido arnniótico por ocasião da cesariana, ocasionalmente patógenos adquiridos nos hospitais causam esra complicação (Emmons e cols., 1988; Owen e Andrews, 1994). O traramento inclui antibióticos e drenagem cirúrgica com inspeção detalhada para assegurar-se de que a fáscia esteja intacta. Com os cuidados locais da ferida a cada 8 ou 12 h, o fechamento secundário em bloco dos tecidos afetados pela infecção superficial geralmente é realizado em 4 a 6 dias (Wechter e cols., 2005). Com esse tipo de fechamento, um fio de polipropileno ou náilon de espessura apropriada entra a 3 em de um dos lados da ferida. A sutura atravessa a ferida de modo a incluir toda sua espessura e emerge a cerca de 3 em da outra borda da lesão. Essas suturas são aplicadas sequencialmente para fechar o orifício. Na maioria dos casos, as suturas podem ser retiradas 1 O dias depois do procedimento cirúrgico. Deiscência das feridas. Deiscência ou ruptura é o termo utilizado para descrever o desprendimento da camada fascial. Essa complicação é grave e requer fechamento secundário da incisão no centro cirúrgico. McNeeley e colaboradores (1998) detectaram deiscências de feridas em cerca de 1 de cada 300 operações de cerca de 9.000 mulheres que fizeram cesarianas. A maioria dos casos evidenciou-se cerca de 5 dias depois da operação e acompanhava-se de secreção serossanguínea. Cerca de 66% do total de 27 deiscências detectadas nesse estudo estavam associados à infecção da fáscia e à necrose dos tecidos. Fasciite necrosante. Essa infecção grave e incomum da ferida cirúrgica está associada à mortalidade elevada. Em obstetrícia, a fasciite necrosante pode envolver as incisões abdominais, ou complicar a episiotomia ou outras lacerações perineais. Como o próprio nome indica, há nectose significativa dos tecidos. Entre os fatores de risco para fascüte, que foram resumidos por Owen e Andrews ( 1994), três - obesidade, diabetes e hipertensão-são relativamente comuns nas gestantes. Assim como ocorre com as infecções pélvicas, a fasciite necrosante geralmente é polirnicrobiana e causada por micro-organismos que fazem parte da flora vaginal normal. Contudo, em alguns casos, a infecção é causada por apenas uma espécie bacteriana virulenta (p. ex., estreptococo beta-hemolítico do grupo A). Ocasionalmente, as infecções nectosantes são causadas por patógenos raros (Swartz, 2004). Goepfert e colaboradores (1997) revisaram suas experiências no University of Alabama Birmingham Hospital entre 1987 e 1994. Nove casos de fasciite nectosante complicaram mais de 5.000 cesarianas- 1,8 por 1.000. Em duas mulheres, as infecções foram fatais. Em um relatório conjunto publicado pelos hospitais Brigham and Womens and Massachusetts General Hospital, Schorge e colaboradores (1998) descreveram 5 mulheres com fasciite pós-cesariana. Nenhuma dessas pacientes tinha fatores de risco predisponentes e nenhuma morreu.
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Keywords: Recurrent miscarriage; Progestogen; Pregnancy loss; Abortion 11cado em precoce, quando ocorre no primeiro trimestre (80% dos casos) (1), e em tardio, quando ocorre após esse período. É uma das complicações mais frequentes da gravidez, acontecendo muitas vezes antes mesmo do atraso menstrual. Apenas 30% das concepções alcançam o nascimento de recém-nascido vivo. Das gestações confirmadas, aproximadamente 15% a 20% terminam em aborto(2). | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Método de Amenorreia da Lactação – LAM O aleitamento materno apresenta efeito contraceptivo e tem va -lor no espaçamento do intervalo interpartal, principalmente, em países, como o Brasil, em desenvolvimento. Durante a lactação, ocorrem elevados níveis de prolactina, que são responsáveis pela inibição da secreção de hormônios hipotalâmicos, que interferem no eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Há alteração na liberação de estrogênio que interfere na ovulação. O aleitamento como méto -do contraceptivo se baseia na ausência de ovulação e amenorreia causada pelas modificações hormonais já descritas. (17) A efetivi -dade desse método depende da intensidade e da frequência das mamadas. Puérperas que amamentam de forma exclusiva (quando o aleitamento é a única fonte de alimento para o recém-nascido), com menos de seis meses pós-parto e em amenorreia devem ser avisadas que a eficácia desse método é de aproximadamente 98%.
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Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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A crença de que o leite materno por si só é nutricionalmente insuficiente após três ou quatro meses, combinado com o fato de que os alimentos admi -Como citar:Mariani Neto C. Importância do aleitamento materno exclusivo e do alojamento conjunto. In: Amamentação. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3, p. 19-26. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno). | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Método de Amenorreia da Lactação – LAM O aleitamento materno apresenta efeito contraceptivo e tem va -lor no espaçamento do intervalo interpartal, principalmente, em países, como o Brasil, em desenvolvimento. Durante a lactação, ocorrem elevados níveis de prolactina, que são responsáveis pela inibição da secreção de hormônios hipotalâmicos, que interferem no eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Há alteração na liberação de estrogênio que interfere na ovulação. O aleitamento como méto -do contraceptivo se baseia na ausência de ovulação e amenorreia causada pelas modificações hormonais já descritas. (17) A efetivi -dade desse método depende da intensidade e da frequência das mamadas. Puérperas que amamentam de forma exclusiva (quando o aleitamento é a única fonte de alimento para o recém-nascido), com menos de seis meses pós-parto e em amenorreia devem ser avisadas que a eficácia desse método é de aproximadamente 98%.
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Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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A crença de que o leite materno por si só é nutricionalmente insuficiente após três ou quatro meses, combinado com o fato de que os alimentos admi -Como citar:Mariani Neto C. Importância do aleitamento materno exclusivo e do alojamento conjunto. In: Amamentação. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3, p. 19-26. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno). | Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns A menstruação no pós-parto varia de acordo com o fato da mulher estar amamentando ou não, uma vez que a amamentação provoca picos do hormônio prolactina, o que pode inibir a ovulação e, consequentemente, atrasar a primeira menstruação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, se a mulher amamentar de forma exclusiva todos os dias até 6 meses após o parto, não menstrua, sendo esse período conhecido como amenorreia lactacional. Porém, quando a amamentação deixa de ser exclusiva, o que acontece por volta dos 6 meses, ou quando para totalmente por volta dos 2 anos de idade, a menstruação pode descer. Apesar disso, é também possível que a mulher menstrue alguns meses após o parto, mesmo que esteja em amamentação exclusiva, uma vez que as alterações hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que a menstruação pode acontecer independentemente da amamentação. Nos primeiros 2 a 3 dias após o parto até por volta da 3ª semana, é normal que mulher sangre, no entanto, esse sangramento não é considerado menstruação, pois não contém nenhum óvulo e deve-se à saída das estruturas que revestiam o útero, assim como restos da placenta, sendo cientificamente chamado de lóquios. Saiba mais sobre o sangramento no pós-parto e quando se deve preocupar. Quanto tempo depois do parto vem a menstruação A primeira menstruação após o parto depende da forma como a mulher amamenta o bebê, uma vez que se a amamentação for em exclusivo, acontecem picos do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, o que pode inibir a ovulação e ter como consequência o atraso na menstruação. No entanto, se a amamentação for mista, ou seja, se a mulher amamentar e der a mamadeira, a menstruação pode descer porque a estimulação do bebê na produção de leite deixa de ser regular, alterando o pico de prolactina. Porém, como as alterações hormonais variam de mulher para mulher, é possível que a menstruação aconteça independentemente da amamentação, podendo acontecer poucos meses após o parto. De forma geral, a descida da menstruação depende de como é feita a alimentação do bebê, sendo os tempos mais comuns: Como é feita a alimentação do bebê Quando virá a menstruação Bebe leite artificial Até 3 meses após o parto Amamentação exclusiva Por volta dos 6 meses Amamentação e mamadeira Entre 3 a 4 meses após o bebê nascer É possível menstruar durante a amamentação? De forma geral, quanto mais tempo o bebê mamar, mais distante será a primeira menstruação depois do parto, mas assim que o bebê começar a diminuir as mamadas, é possível haver ovulação, vindo a menstruação logo a seguir. No entanto, essa não é uma regra, isso porque os níveis hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que pode voltar a menstruar mesmo que a alimentação do bebê seja através da amamentação exclusiva, apesar de pouco frequente. Uma crença popular é que a menstruação diminui a quantidade de leite materno, mas é exatamente o contrário que acontece, porque quanto menos leite a mulher produz, maior é a possibilidade de ovular e de que menstruação desça. Alterações comuns da menstruação no pós-parto O fluxo menstrual pode ser um pouco diferente do que a mulher estava habituada antes de engravidar, podendo haver alteração da quantidade de sangue e da cor. É também normal que a menstruação fique irregular, vindo em maior ou menor quantidade durante 2 ou 3 meses, mas a partir desse período é esperado que se torne mais regular. Caso isso não aconteça, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e se conheça qual o motivo da desregulação da menstruação. Porém, como a primeira ovulação depois do parto é imprevisível, a mulher deve adotar algum método contraceptivo, mesmo se amamentar em exclusivo para não correr o risco de engravidar novamente, sendo que o método contraceptivo deve ser prescrito pelo ginecologista para adequar o melhor método à mulher, tendo em conta se amamenta ou não ou possíveis alterações hormonais que ficaram após o parto. Além disso, a regularidade da menstruação pode ser influenciada pela uso ou não de anticoncepcional, ou seja, se a mulher amamentar, cerca de 6 semanas após o parto pode começar a tomar um anticoncepcional, sendo o mais usado o anticoncepcional de amamentação, que contém somente progesterona e não estrogênio, uma vez que este pode provocar diminuição de produção do leite e alteração da sua qualidade. Caso a mulher não pretenda amamentar, pode iniciar logo após o parto alguns métodos contraceptivos como o anticoncepcional normal, ou 48 horas após o nascimento, o DIU, o que irá ajudar a regular a menstruação. Saiba que anticoncepcional tomar durante a amamentação.
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual? “Minha menstruação ainda não veio este mês. Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual?” Para ser considerado atraso menstrual, a menstruação deve estar com pelo menos 7 dias de atraso, principalmente em mulheres com ciclos menstruais bastante regulares. O atraso da menstruação é o primeiro e mais importante sintoma do início da gravidez e, algumas vezes, pode vir acompanhado por um pequeno sangramento que é diferente do sangramento menstrual habitual. Os sintomas iniciais da gravidez costumam aparecer após 5 a 6 semanas do 1º dia da última menstruação, sendo comum também surgirem sintomas como náusea, vômitos, aumento e sensibilidade nas mamas ou cansaço, além do atraso menstrual. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Além da gravidez, quais as outras causas de atraso menstrual? Além de gravidez, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos e doenças como, hipotireoidismo ou síndrome dos ovários policísticos. No entanto, para confirmar a causa do atraso menstrual, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para uma avaliação.
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Método de Amenorreia da Lactação – LAM O aleitamento materno apresenta efeito contraceptivo e tem va -lor no espaçamento do intervalo interpartal, principalmente, em países, como o Brasil, em desenvolvimento. Durante a lactação, ocorrem elevados níveis de prolactina, que são responsáveis pela inibição da secreção de hormônios hipotalâmicos, que interferem no eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Há alteração na liberação de estrogênio que interfere na ovulação. O aleitamento como méto -do contraceptivo se baseia na ausência de ovulação e amenorreia causada pelas modificações hormonais já descritas. (17) A efetivi -dade desse método depende da intensidade e da frequência das mamadas. Puérperas que amamentam de forma exclusiva (quando o aleitamento é a única fonte de alimento para o recém-nascido), com menos de seis meses pós-parto e em amenorreia devem ser avisadas que a eficácia desse método é de aproximadamente 98%. | Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns A menstruação no pós-parto varia de acordo com o fato da mulher estar amamentando ou não, uma vez que a amamentação provoca picos do hormônio prolactina, o que pode inibir a ovulação e, consequentemente, atrasar a primeira menstruação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, se a mulher amamentar de forma exclusiva todos os dias até 6 meses após o parto, não menstrua, sendo esse período conhecido como amenorreia lactacional. Porém, quando a amamentação deixa de ser exclusiva, o que acontece por volta dos 6 meses, ou quando para totalmente por volta dos 2 anos de idade, a menstruação pode descer. Apesar disso, é também possível que a mulher menstrue alguns meses após o parto, mesmo que esteja em amamentação exclusiva, uma vez que as alterações hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que a menstruação pode acontecer independentemente da amamentação. Nos primeiros 2 a 3 dias após o parto até por volta da 3ª semana, é normal que mulher sangre, no entanto, esse sangramento não é considerado menstruação, pois não contém nenhum óvulo e deve-se à saída das estruturas que revestiam o útero, assim como restos da placenta, sendo cientificamente chamado de lóquios. Saiba mais sobre o sangramento no pós-parto e quando se deve preocupar. Quanto tempo depois do parto vem a menstruação A primeira menstruação após o parto depende da forma como a mulher amamenta o bebê, uma vez que se a amamentação for em exclusivo, acontecem picos do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, o que pode inibir a ovulação e ter como consequência o atraso na menstruação. No entanto, se a amamentação for mista, ou seja, se a mulher amamentar e der a mamadeira, a menstruação pode descer porque a estimulação do bebê na produção de leite deixa de ser regular, alterando o pico de prolactina. Porém, como as alterações hormonais variam de mulher para mulher, é possível que a menstruação aconteça independentemente da amamentação, podendo acontecer poucos meses após o parto. De forma geral, a descida da menstruação depende de como é feita a alimentação do bebê, sendo os tempos mais comuns: Como é feita a alimentação do bebê Quando virá a menstruação Bebe leite artificial Até 3 meses após o parto Amamentação exclusiva Por volta dos 6 meses Amamentação e mamadeira Entre 3 a 4 meses após o bebê nascer É possível menstruar durante a amamentação? De forma geral, quanto mais tempo o bebê mamar, mais distante será a primeira menstruação depois do parto, mas assim que o bebê começar a diminuir as mamadas, é possível haver ovulação, vindo a menstruação logo a seguir. No entanto, essa não é uma regra, isso porque os níveis hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que pode voltar a menstruar mesmo que a alimentação do bebê seja através da amamentação exclusiva, apesar de pouco frequente. Uma crença popular é que a menstruação diminui a quantidade de leite materno, mas é exatamente o contrário que acontece, porque quanto menos leite a mulher produz, maior é a possibilidade de ovular e de que menstruação desça. Alterações comuns da menstruação no pós-parto O fluxo menstrual pode ser um pouco diferente do que a mulher estava habituada antes de engravidar, podendo haver alteração da quantidade de sangue e da cor. É também normal que a menstruação fique irregular, vindo em maior ou menor quantidade durante 2 ou 3 meses, mas a partir desse período é esperado que se torne mais regular. Caso isso não aconteça, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e se conheça qual o motivo da desregulação da menstruação. Porém, como a primeira ovulação depois do parto é imprevisível, a mulher deve adotar algum método contraceptivo, mesmo se amamentar em exclusivo para não correr o risco de engravidar novamente, sendo que o método contraceptivo deve ser prescrito pelo ginecologista para adequar o melhor método à mulher, tendo em conta se amamenta ou não ou possíveis alterações hormonais que ficaram após o parto. Além disso, a regularidade da menstruação pode ser influenciada pela uso ou não de anticoncepcional, ou seja, se a mulher amamentar, cerca de 6 semanas após o parto pode começar a tomar um anticoncepcional, sendo o mais usado o anticoncepcional de amamentação, que contém somente progesterona e não estrogênio, uma vez que este pode provocar diminuição de produção do leite e alteração da sua qualidade. Caso a mulher não pretenda amamentar, pode iniciar logo após o parto alguns métodos contraceptivos como o anticoncepcional normal, ou 48 horas após o nascimento, o DIU, o que irá ajudar a regular a menstruação. Saiba que anticoncepcional tomar durante a amamentação.
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual? “Minha menstruação ainda não veio este mês. Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual?” Para ser considerado atraso menstrual, a menstruação deve estar com pelo menos 7 dias de atraso, principalmente em mulheres com ciclos menstruais bastante regulares. O atraso da menstruação é o primeiro e mais importante sintoma do início da gravidez e, algumas vezes, pode vir acompanhado por um pequeno sangramento que é diferente do sangramento menstrual habitual. Os sintomas iniciais da gravidez costumam aparecer após 5 a 6 semanas do 1º dia da última menstruação, sendo comum também surgirem sintomas como náusea, vômitos, aumento e sensibilidade nas mamas ou cansaço, além do atraso menstrual. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Além da gravidez, quais as outras causas de atraso menstrual? Além de gravidez, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos e doenças como, hipotireoidismo ou síndrome dos ovários policísticos. No entanto, para confirmar a causa do atraso menstrual, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para uma avaliação.
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Método de Amenorreia da Lactação – LAM O aleitamento materno apresenta efeito contraceptivo e tem va -lor no espaçamento do intervalo interpartal, principalmente, em países, como o Brasil, em desenvolvimento. Durante a lactação, ocorrem elevados níveis de prolactina, que são responsáveis pela inibição da secreção de hormônios hipotalâmicos, que interferem no eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Há alteração na liberação de estrogênio que interfere na ovulação. O aleitamento como méto -do contraceptivo se baseia na ausência de ovulação e amenorreia causada pelas modificações hormonais já descritas. (17) A efetivi -dade desse método depende da intensidade e da frequência das mamadas. Puérperas que amamentam de forma exclusiva (quando o aleitamento é a única fonte de alimento para o recém-nascido), com menos de seis meses pós-parto e em amenorreia devem ser avisadas que a eficácia desse método é de aproximadamente 98%. | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Método de Amenorreia da Lactação – LAM O aleitamento materno apresenta efeito contraceptivo e tem va -lor no espaçamento do intervalo interpartal, principalmente, em países, como o Brasil, em desenvolvimento. Durante a lactação, ocorrem elevados níveis de prolactina, que são responsáveis pela inibição da secreção de hormônios hipotalâmicos, que interferem no eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Há alteração na liberação de estrogênio que interfere na ovulação. O aleitamento como méto -do contraceptivo se baseia na ausência de ovulação e amenorreia causada pelas modificações hormonais já descritas. (17) A efetivi -dade desse método depende da intensidade e da frequência das mamadas. Puérperas que amamentam de forma exclusiva (quando o aleitamento é a única fonte de alimento para o recém-nascido), com menos de seis meses pós-parto e em amenorreia devem ser avisadas que a eficácia desse método é de aproximadamente 98%.
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Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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A crença de que o leite materno por si só é nutricionalmente insuficiente após três ou quatro meses, combinado com o fato de que os alimentos admi -Como citar:Mariani Neto C. Importância do aleitamento materno exclusivo e do alojamento conjunto. In: Amamentação. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3, p. 19-26. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno). | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Método de Amenorreia da Lactação – LAM O aleitamento materno apresenta efeito contraceptivo e tem va -lor no espaçamento do intervalo interpartal, principalmente, em países, como o Brasil, em desenvolvimento. Durante a lactação, ocorrem elevados níveis de prolactina, que são responsáveis pela inibição da secreção de hormônios hipotalâmicos, que interferem no eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Há alteração na liberação de estrogênio que interfere na ovulação. O aleitamento como méto -do contraceptivo se baseia na ausência de ovulação e amenorreia causada pelas modificações hormonais já descritas. (17) A efetivi -dade desse método depende da intensidade e da frequência das mamadas. Puérperas que amamentam de forma exclusiva (quando o aleitamento é a única fonte de alimento para o recém-nascido), com menos de seis meses pós-parto e em amenorreia devem ser avisadas que a eficácia desse método é de aproximadamente 98%.
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Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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A crença de que o leite materno por si só é nutricionalmente insuficiente após três ou quatro meses, combinado com o fato de que os alimentos admi -Como citar:Mariani Neto C. Importância do aleitamento materno exclusivo e do alojamento conjunto. In: Amamentação. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3, p. 19-26. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno). | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Método de Amenorreia da Lactação – LAM O aleitamento materno apresenta efeito contraceptivo e tem va -lor no espaçamento do intervalo interpartal, principalmente, em países, como o Brasil, em desenvolvimento. Durante a lactação, ocorrem elevados níveis de prolactina, que são responsáveis pela inibição da secreção de hormônios hipotalâmicos, que interferem no eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Há alteração na liberação de estrogênio que interfere na ovulação. O aleitamento como méto -do contraceptivo se baseia na ausência de ovulação e amenorreia causada pelas modificações hormonais já descritas. (17) A efetivi -dade desse método depende da intensidade e da frequência das mamadas. Puérperas que amamentam de forma exclusiva (quando o aleitamento é a única fonte de alimento para o recém-nascido), com menos de seis meses pós-parto e em amenorreia devem ser avisadas que a eficácia desse método é de aproximadamente 98%.
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Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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A crença de que o leite materno por si só é nutricionalmente insuficiente após três ou quatro meses, combinado com o fato de que os alimentos admi -Como citar:Mariani Neto C. Importância do aleitamento materno exclusivo e do alojamento conjunto. In: Amamentação. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3, p. 19-26. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno). |
26,637 | É aconselhável interromper a gravidez ou prosseguir com ela, considerando meu histórico de rutura uterina? | tive uma rutura uterina ha anos e estou gravida de novo é aconselhável fazer aborto ou levar a gravidez para a frente | olá tudo bem primeiro calmanão é aconselhado e nem permitido o abortamento por esse motivo mas o que recomendo a você é seguir a risca o acompanhamento do prénatal que deve no seu caso ser realizado por um ginecologista e obstetra de sua confiançaaproveite essa nova fase espero que tudo dê certo para você obg | Thompson HE. Diagnostic ultrasound in obstetrics. In Sciarra JH, Gerbie AB. Gynecology and obstetrics.
Hagerstown: Harper & Row, 1980.
■■■■Ruptura UterinaRuptura uterina na gravidezRuptura uterina no partoLaceração do TrajetoCenárioConsiderações clínicasRecomendações do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2015)Bibliografia suplementarRuptura UterinaA ruptura uterina, episódio obstétrico da maior gravidade, pode ocorrer durante a gravidez ou no parto. Suafrequência é inversamente proporcional à qualidade da assistência pré-natal e, sobretudo, da dispensada duranteo trabalho de parto. A ruptura uterina ocorre em 5,3 por 10.000 partos em todo o mundo (World HealthOrganization [WHO, Hofmeyr et al.
, 2005]). No Reino Unido, Fitzpatrick et al.
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Interrupção da gravidezEra rotineiramente indicada como parte do tratamento do câncer de mama, pois acreditava-se que oshormônios placentários estimulavam o crescimento das células tumorais.
Estudos de Max et al.
(1983), Ribeiro et al.
(1986) e Hoover (1990) demonstraram que a interrupção dagestação não influi no prognóstico, mas o parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado (Krishna & Lindsayz,2013).
ConclusõesO tratamento do CMAG deve incluir uma abordagem de equipe multidisciplinar com ativa participação deobstetra, mastologista, oncologista, rádio-oncologista e psicólogo.
Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
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• Assinatura da gestante ou do seu representante legal, do Termo de Responsabilidade, que contém advertência expressa sobre a previsão dos crimes de falsidade ideológica caso não tenha sido vítima de violência sexual. 14Violência sexual contra a mulher e abordagem da gestação proveniente de estuproProtocolos Febrasgo | Nº60 | 2018Recomenda-se interromper a gestação até no máximo 20 sema-nas, utilizando-se o misoprostol por via vaginal, curetagem uterina ou aspiração manual intrauterina. Após 20 semanas, devido aos riscos de sangramento, infecções e ruptura uterina, deve-se oferecer acompa-nhamento pré-natal, psicológico e a alternativa de adoção.(14,18,20)Recomendações gerais1. Lembrar que o atendimento à vítima de violência sexual é obri-gatório, bem como as prescrições das profilaxias, ficando sob responsabilidade do hospital (diretoria clínica) o encaminha -mento oportuno (inclusive, remoção), caso não esteja prepara-do para o atendimento.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
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Não há indicação para interrupção precoce da gestação, antes de 32 semanas de gestação, acarretandoSugere-se a interrupção da gestação após a maturidade fetal, em torno de 35 a 37 semanas. Aplacenta deve ser examinada em função do risco de metástases. A amamentação é contraindicada em pacientesdurante a quimioterapia (Amant et al., 2009; Saeed & Shafi, 2011).
Neoplasias de vulva e vaginaNeoplasias do trato genital inferior são raras na gestação, de maneira que a maioria das evidências existentebaseia-se em relatos de caso. Sintomas comuns são: massa vulvar ou vaginal, prurido, leucorreia, dor esinusorragia. Lesões suspeitas devem ser biopsiadas independentemente da idade gestacional (Soo-Hoo &Luesley, 2016). | Thompson HE. Diagnostic ultrasound in obstetrics. In Sciarra JH, Gerbie AB. Gynecology and obstetrics.
Hagerstown: Harper & Row, 1980.
■■■■Ruptura UterinaRuptura uterina na gravidezRuptura uterina no partoLaceração do TrajetoCenárioConsiderações clínicasRecomendações do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2015)Bibliografia suplementarRuptura UterinaA ruptura uterina, episódio obstétrico da maior gravidade, pode ocorrer durante a gravidez ou no parto. Suafrequência é inversamente proporcional à qualidade da assistência pré-natal e, sobretudo, da dispensada duranteo trabalho de parto. A ruptura uterina ocorre em 5,3 por 10.000 partos em todo o mundo (World HealthOrganization [WHO, Hofmeyr et al.
, 2005]). No Reino Unido, Fitzpatrick et al.
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Interrupção da gravidezEra rotineiramente indicada como parte do tratamento do câncer de mama, pois acreditava-se que oshormônios placentários estimulavam o crescimento das células tumorais.
Estudos de Max et al.
(1983), Ribeiro et al.
(1986) e Hoover (1990) demonstraram que a interrupção dagestação não influi no prognóstico, mas o parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado (Krishna & Lindsayz,2013).
ConclusõesO tratamento do CMAG deve incluir uma abordagem de equipe multidisciplinar com ativa participação deobstetra, mastologista, oncologista, rádio-oncologista e psicólogo.
Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
---
• Assinatura da gestante ou do seu representante legal, do Termo de Responsabilidade, que contém advertência expressa sobre a previsão dos crimes de falsidade ideológica caso não tenha sido vítima de violência sexual. 14Violência sexual contra a mulher e abordagem da gestação proveniente de estuproProtocolos Febrasgo | Nº60 | 2018Recomenda-se interromper a gestação até no máximo 20 sema-nas, utilizando-se o misoprostol por via vaginal, curetagem uterina ou aspiração manual intrauterina. Após 20 semanas, devido aos riscos de sangramento, infecções e ruptura uterina, deve-se oferecer acompa-nhamento pré-natal, psicológico e a alternativa de adoção.(14,18,20)Recomendações gerais1. Lembrar que o atendimento à vítima de violência sexual é obri-gatório, bem como as prescrições das profilaxias, ficando sob responsabilidade do hospital (diretoria clínica) o encaminha -mento oportuno (inclusive, remoção), caso não esteja prepara-do para o atendimento.
---
Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
---
Não há indicação para interrupção precoce da gestação, antes de 32 semanas de gestação, acarretandoSugere-se a interrupção da gestação após a maturidade fetal, em torno de 35 a 37 semanas. Aplacenta deve ser examinada em função do risco de metástases. A amamentação é contraindicada em pacientesdurante a quimioterapia (Amant et al., 2009; Saeed & Shafi, 2011).
Neoplasias de vulva e vaginaNeoplasias do trato genital inferior são raras na gestação, de maneira que a maioria das evidências existentebaseia-se em relatos de caso. Sintomas comuns são: massa vulvar ou vaginal, prurido, leucorreia, dor esinusorragia. Lesões suspeitas devem ser biopsiadas independentemente da idade gestacional (Soo-Hoo &Luesley, 2016). | Thompson HE. Diagnostic ultrasound in obstetrics. In Sciarra JH, Gerbie AB. Gynecology and obstetrics.
Hagerstown: Harper & Row, 1980.
■■■■Ruptura UterinaRuptura uterina na gravidezRuptura uterina no partoLaceração do TrajetoCenárioConsiderações clínicasRecomendações do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2015)Bibliografia suplementarRuptura UterinaA ruptura uterina, episódio obstétrico da maior gravidade, pode ocorrer durante a gravidez ou no parto. Suafrequência é inversamente proporcional à qualidade da assistência pré-natal e, sobretudo, da dispensada duranteo trabalho de parto. A ruptura uterina ocorre em 5,3 por 10.000 partos em todo o mundo (World HealthOrganization [WHO, Hofmeyr et al.
, 2005]). No Reino Unido, Fitzpatrick et al.
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Interrupção da gravidezEra rotineiramente indicada como parte do tratamento do câncer de mama, pois acreditava-se que oshormônios placentários estimulavam o crescimento das células tumorais.
Estudos de Max et al.
(1983), Ribeiro et al.
(1986) e Hoover (1990) demonstraram que a interrupção dagestação não influi no prognóstico, mas o parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado (Krishna & Lindsayz,2013).
ConclusõesO tratamento do CMAG deve incluir uma abordagem de equipe multidisciplinar com ativa participação deobstetra, mastologista, oncologista, rádio-oncologista e psicólogo.
Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
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• Assinatura da gestante ou do seu representante legal, do Termo de Responsabilidade, que contém advertência expressa sobre a previsão dos crimes de falsidade ideológica caso não tenha sido vítima de violência sexual. 14Violência sexual contra a mulher e abordagem da gestação proveniente de estuproProtocolos Febrasgo | Nº60 | 2018Recomenda-se interromper a gestação até no máximo 20 sema-nas, utilizando-se o misoprostol por via vaginal, curetagem uterina ou aspiração manual intrauterina. Após 20 semanas, devido aos riscos de sangramento, infecções e ruptura uterina, deve-se oferecer acompa-nhamento pré-natal, psicológico e a alternativa de adoção.(14,18,20)Recomendações gerais1. Lembrar que o atendimento à vítima de violência sexual é obri-gatório, bem como as prescrições das profilaxias, ficando sob responsabilidade do hospital (diretoria clínica) o encaminha -mento oportuno (inclusive, remoção), caso não esteja prepara-do para o atendimento.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
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O que pode ser o corrimento marrom ao usar anticoncepcional? “O médico me passou uma pílula anticoncepcional mas, desde que comecei a tomar, tenho um corrimento marrom. O que pode ser este corrimento? O que devo fazer?” As mulheres que usam pílula anticoncepcional, especialmente quando estão iniciando o uso, podem apresentar um corrimento marrom chamado escape ou spotting, devido à variação nos níveis de hormônio no corpo. Este tipo de corrimento normalmente é pequeno, para espontaneamente e não é considerado um problema grave. Além disso, também não significa que o anticoncepcional parou de fazer efeito. Assim, o corrimento marrom durante o uso do anticoncepcional geralmente não é um sinal de gravidez, embora no início da gestação também possa haver um pequeno sangramento devido à implantação do embrião na parede do útero. O que fazer? A tendência é que o corpo se adapte ao medicamento e o sangramento de escape pare de forma espontânea nos primeiros meses após o início do uso do anticoncepcional, sua troca ou retomada. Além disso, é importante usar o contraceptivo corretamente e sempre no mesmo horário. Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo. O ginecologista pode indicar a troca do contraceptivo ou alterar a sua forma de uso para que o corrimento marrom melhore em alguns casos. | Thompson HE. Diagnostic ultrasound in obstetrics. In Sciarra JH, Gerbie AB. Gynecology and obstetrics.
Hagerstown: Harper & Row, 1980.
■■■■Ruptura UterinaRuptura uterina na gravidezRuptura uterina no partoLaceração do TrajetoCenárioConsiderações clínicasRecomendações do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2015)Bibliografia suplementarRuptura UterinaA ruptura uterina, episódio obstétrico da maior gravidade, pode ocorrer durante a gravidez ou no parto. Suafrequência é inversamente proporcional à qualidade da assistência pré-natal e, sobretudo, da dispensada duranteo trabalho de parto. A ruptura uterina ocorre em 5,3 por 10.000 partos em todo o mundo (World HealthOrganization [WHO, Hofmeyr et al.
, 2005]). No Reino Unido, Fitzpatrick et al.
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Interrupção da gravidezEra rotineiramente indicada como parte do tratamento do câncer de mama, pois acreditava-se que oshormônios placentários estimulavam o crescimento das células tumorais.
Estudos de Max et al.
(1983), Ribeiro et al.
(1986) e Hoover (1990) demonstraram que a interrupção dagestação não influi no prognóstico, mas o parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado (Krishna & Lindsayz,2013).
ConclusõesO tratamento do CMAG deve incluir uma abordagem de equipe multidisciplinar com ativa participação deobstetra, mastologista, oncologista, rádio-oncologista e psicólogo.
Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
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• Assinatura da gestante ou do seu representante legal, do Termo de Responsabilidade, que contém advertência expressa sobre a previsão dos crimes de falsidade ideológica caso não tenha sido vítima de violência sexual. 14Violência sexual contra a mulher e abordagem da gestação proveniente de estuproProtocolos Febrasgo | Nº60 | 2018Recomenda-se interromper a gestação até no máximo 20 sema-nas, utilizando-se o misoprostol por via vaginal, curetagem uterina ou aspiração manual intrauterina. Após 20 semanas, devido aos riscos de sangramento, infecções e ruptura uterina, deve-se oferecer acompa-nhamento pré-natal, psicológico e a alternativa de adoção.(14,18,20)Recomendações gerais1. Lembrar que o atendimento à vítima de violência sexual é obri-gatório, bem como as prescrições das profilaxias, ficando sob responsabilidade do hospital (diretoria clínica) o encaminha -mento oportuno (inclusive, remoção), caso não esteja prepara-do para o atendimento.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
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O que pode ser o corrimento marrom ao usar anticoncepcional? “O médico me passou uma pílula anticoncepcional mas, desde que comecei a tomar, tenho um corrimento marrom. O que pode ser este corrimento? O que devo fazer?” As mulheres que usam pílula anticoncepcional, especialmente quando estão iniciando o uso, podem apresentar um corrimento marrom chamado escape ou spotting, devido à variação nos níveis de hormônio no corpo. Este tipo de corrimento normalmente é pequeno, para espontaneamente e não é considerado um problema grave. Além disso, também não significa que o anticoncepcional parou de fazer efeito. Assim, o corrimento marrom durante o uso do anticoncepcional geralmente não é um sinal de gravidez, embora no início da gestação também possa haver um pequeno sangramento devido à implantação do embrião na parede do útero. O que fazer? A tendência é que o corpo se adapte ao medicamento e o sangramento de escape pare de forma espontânea nos primeiros meses após o início do uso do anticoncepcional, sua troca ou retomada. Além disso, é importante usar o contraceptivo corretamente e sempre no mesmo horário. Se você está apresentando um corrimento marrom é recomendado continuar usando o seu anticoncepcional de acordo com as orientações do médico e consultar um ginecologista para verificar se a causa é mesmo o contraceptivo. O ginecologista pode indicar a troca do contraceptivo ou alterar a sua forma de uso para que o corrimento marrom melhore em alguns casos. | Thompson HE. Diagnostic ultrasound in obstetrics. In Sciarra JH, Gerbie AB. Gynecology and obstetrics.
Hagerstown: Harper & Row, 1980.
■■■■Ruptura UterinaRuptura uterina na gravidezRuptura uterina no partoLaceração do TrajetoCenárioConsiderações clínicasRecomendações do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2015)Bibliografia suplementarRuptura UterinaA ruptura uterina, episódio obstétrico da maior gravidade, pode ocorrer durante a gravidez ou no parto. Suafrequência é inversamente proporcional à qualidade da assistência pré-natal e, sobretudo, da dispensada duranteo trabalho de parto. A ruptura uterina ocorre em 5,3 por 10.000 partos em todo o mundo (World HealthOrganization [WHO, Hofmeyr et al.
, 2005]). No Reino Unido, Fitzpatrick et al.
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Interrupção da gravidezEra rotineiramente indicada como parte do tratamento do câncer de mama, pois acreditava-se que oshormônios placentários estimulavam o crescimento das células tumorais.
Estudos de Max et al.
(1983), Ribeiro et al.
(1986) e Hoover (1990) demonstraram que a interrupção dagestação não influi no prognóstico, mas o parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado (Krishna & Lindsayz,2013).
ConclusõesO tratamento do CMAG deve incluir uma abordagem de equipe multidisciplinar com ativa participação deobstetra, mastologista, oncologista, rádio-oncologista e psicólogo.
Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
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• Assinatura da gestante ou do seu representante legal, do Termo de Responsabilidade, que contém advertência expressa sobre a previsão dos crimes de falsidade ideológica caso não tenha sido vítima de violência sexual. 14Violência sexual contra a mulher e abordagem da gestação proveniente de estuproProtocolos Febrasgo | Nº60 | 2018Recomenda-se interromper a gestação até no máximo 20 sema-nas, utilizando-se o misoprostol por via vaginal, curetagem uterina ou aspiração manual intrauterina. Após 20 semanas, devido aos riscos de sangramento, infecções e ruptura uterina, deve-se oferecer acompa-nhamento pré-natal, psicológico e a alternativa de adoção.(14,18,20)Recomendações gerais1. Lembrar que o atendimento à vítima de violência sexual é obri-gatório, bem como as prescrições das profilaxias, ficando sob responsabilidade do hospital (diretoria clínica) o encaminha -mento oportuno (inclusive, remoção), caso não esteja prepara-do para o atendimento.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
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Não há indicação para interrupção precoce da gestação, antes de 32 semanas de gestação, acarretandoSugere-se a interrupção da gestação após a maturidade fetal, em torno de 35 a 37 semanas. Aplacenta deve ser examinada em função do risco de metástases. A amamentação é contraindicada em pacientesdurante a quimioterapia (Amant et al., 2009; Saeed & Shafi, 2011).
Neoplasias de vulva e vaginaNeoplasias do trato genital inferior são raras na gestação, de maneira que a maioria das evidências existentebaseia-se em relatos de caso. Sintomas comuns são: massa vulvar ou vaginal, prurido, leucorreia, dor esinusorragia. Lesões suspeitas devem ser biopsiadas independentemente da idade gestacional (Soo-Hoo &Luesley, 2016). | Aborto induzido(Interrupção da gestação)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacienteMétodos|Complicações|Pontos-chave|Nos Estados Unidos, cerca de metade das gestações são involuntárias. Cerca de 40% das gestações não planejadas terminam em aborto induzido; cerca de 90% dos procedimentos são feitos durante o 1º trimestre de gestação.Nos Estados Unidos, o aborto de um feto pré-viável é regulamentado por restrições estaduais específicas (p. ex., períodos de espera obrigatórios, restrições quanto à idade gestacional). Em países onde o aborto é legal, o aborto geralmente é seguro e as complicações são raras. Em todo o mundo, 13% das mortes maternas são secundárias ao aborto induzido inseguro (1), e a maioria arrasadora dessas mortes ocorre em países onde o aborto é ilegal.A gestação deve ser confirmada antes de o aborto ser induzido. Muitas vezes, a idade gestacional é estabelecida por ultrassonografia, mas às vezes história e exame físico podem confirmar com precisão a idade gestacional durante o 1º trimestre. Deve-se considerar uma avaliação mais profunda se a mulher estiver no 2º trimestre e tiver fatores de risco de complicações, por exemplo, placenta baixa ou placenta anterior mais história de cicatriz uterina.Pode-se confirmar a realização de um aborto induzido pela observação direta da remoção do conteúdo uterino ou por meio da ultrassonografia utilizada durante o procedimento. Se não for utilizada ultrassonografia durante o procedimento, pode-se confirmar a interrupção da gestação medindo os níveis séricos quantitativos de beta-gonadotropina coriônica humana (beta-hCG) antes e depois do procedimento; uma redução > 50% após 1 semana confirma a interrupção.Deve-se administrar antibióticos eficazes contra infecções do aparelho reprodutivo (incluindo infecção por clamídia) para a paciente no dia do aborto. Tradicionalmente, doxiciclina é utilizada; 200 mg são administrados antes do procedimento. Após o procedimento, imunoglobulina Rho(D) é administrada para mulheres com tipo sanguíneo Rh negativo.Abortos no primeiro trimestre muitas vezes exigem apenas anestesia local, mas os médicos treinados no uso da anestesia também podem oferecer sedação. Para abortos tardios, sedação mais profunda é geralmente necessária.Pode-se iniciar a contracepção (todas as formas) depois do aborto induzido antes de 28 semanas de gestação.Referência 1. Ahman E, Shah IH: New estimates and trends regarding unsafe abortion mortality. Int J Gynaecol Obstet 115(2):121-126, 2011. doi:10.1016/j.ijgo.2011.05.027Métodos de aborto induzidoMétodos comuns de indução de aborto sãoEvacuação instrumental do útero depois de dilatação do colo do úteroIndução médica (medicamentos para estimular as contrações uterinas)O método utilizado depende em parte da idade gestacional. Pode-se utilizar drenagem instrumental para a maioria das gestações. Pode-se utilizar fármacos para gestações com 15 semanas. O aborto medicamentoso realizado antes de 11 semanas pode ser feito em ambulatório. Deve-se observar as pacientes submetidas a aborto medicamentoso após 11 semanas porque pode ocorrer sangramento intenso.A cirurgia uterina (histerotomia ou histerectomia) é o último recurso, sendo geralmente evitada, e está associada a taxas mais altas de mortalidade. A histerotomia também causa uma cicatriz uterina, que pode se romper em gestações subsequentes.Esvaziamento instrumentalTipicamente em 18 semanas). Dilatadores osmóticos são geralmente utilizados em > 16 a 18 semanas.Aborto medicamentosoO aborto medicamentoso pode ser utilizada para gestações com 15 semanas. Se as pacientes têm anemia grave, a indução medicamentosa em > 15 semanas só deve ser feita em um hospital de modo que a transfusão sanguínea esteja prontamente disponível.Nos Estados Unidos de 2014 a 2017, o aborto medicamentoso representou 53% dos abortos realizados em 9 a 11 semanas (2). A eficácia após 9 semanas de gestação é melhor com uma dose adicional de 800 mcg de misoprostol.Pode-se confirmar a resolução da gravidez por um dos seguintes:Acompanhamento por ultrassomMedição dos níveis de beta-hCG no dia da administração e 1 semana mais tardeTeste de gravidez na urina 5 semanas após a administraçãoDepois de 15 semanas, a indução medicamentosa é feita em uma clínica ou hospital. O pré-tratamento com mifepristona, 200 mg, 24 a 48 horas antes da indução reduz os tempos de indução. Prostaglandinas são utilizadas para induzir aborto. As opções incluemSupositórios vaginais de prostaglandina E2 (dinoprostona) Comprimidos vaginais e bucais de misoprostolInjeções IM de prostaglandina F2alfa (dinoprosta trometamina)A dose típica de misoprostol é 600 a 800 mcg via vaginal, seguida de 400 mcg via bucal de a cada 3 horas para até 5 doses. Ou dois comprimidos intravaginais de misoprostol, 200 mcg, a cada 6 horas podem ser utilizados; o aborto ocorre em 48 horas em praticamente 100% dos casos.Os efeitos adversos das prostaglandinas incluem náuseas, vômitos, diarreia, hipertermia, rubor facial, sintomas vasovagais, broncoespasmo e diminuição do limiar convulsivo.Referências sobre métodos1. Kapp N, Eckersberger E, Lavelanet A, Rodriguez MI: Medical abortion in the late first trimester: A systematic review. MMWR Recomm Rep 65 (4):1–66, 2016. doi: 10.15585/mmwr.rr6504a12. Jones RK, Jerman J: Abortion Incidence and Service Availability In the United States, 2014. Perspect Sex Reprod Health 49(1):17-27, 2017. doi:10.1363/psrh.12015Complicações do aborto induzido As complicações são raras com o aborto legal (complicações graves em Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Thompson HE. Diagnostic ultrasound in obstetrics. In Sciarra JH, Gerbie AB. Gynecology and obstetrics.
Hagerstown: Harper & Row, 1980.
■■■■Ruptura UterinaRuptura uterina na gravidezRuptura uterina no partoLaceração do TrajetoCenárioConsiderações clínicasRecomendações do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2015)Bibliografia suplementarRuptura UterinaA ruptura uterina, episódio obstétrico da maior gravidade, pode ocorrer durante a gravidez ou no parto. Suafrequência é inversamente proporcional à qualidade da assistência pré-natal e, sobretudo, da dispensada duranteo trabalho de parto. A ruptura uterina ocorre em 5,3 por 10.000 partos em todo o mundo (World HealthOrganization [WHO, Hofmeyr et al.
, 2005]). No Reino Unido, Fitzpatrick et al.
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Interrupção da gravidezEra rotineiramente indicada como parte do tratamento do câncer de mama, pois acreditava-se que oshormônios placentários estimulavam o crescimento das células tumorais.
Estudos de Max et al.
(1983), Ribeiro et al.
(1986) e Hoover (1990) demonstraram que a interrupção dagestação não influi no prognóstico, mas o parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado (Krishna & Lindsayz,2013).
ConclusõesO tratamento do CMAG deve incluir uma abordagem de equipe multidisciplinar com ativa participação deobstetra, mastologista, oncologista, rádio-oncologista e psicólogo.
Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
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• Assinatura da gestante ou do seu representante legal, do Termo de Responsabilidade, que contém advertência expressa sobre a previsão dos crimes de falsidade ideológica caso não tenha sido vítima de violência sexual. 14Violência sexual contra a mulher e abordagem da gestação proveniente de estuproProtocolos Febrasgo | Nº60 | 2018Recomenda-se interromper a gestação até no máximo 20 sema-nas, utilizando-se o misoprostol por via vaginal, curetagem uterina ou aspiração manual intrauterina. Após 20 semanas, devido aos riscos de sangramento, infecções e ruptura uterina, deve-se oferecer acompa-nhamento pré-natal, psicológico e a alternativa de adoção.(14,18,20)Recomendações gerais1. Lembrar que o atendimento à vítima de violência sexual é obri-gatório, bem como as prescrições das profilaxias, ficando sob responsabilidade do hospital (diretoria clínica) o encaminha -mento oportuno (inclusive, remoção), caso não esteja prepara-do para o atendimento.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009). | Aborto induzido(Interrupção da gestação)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacienteMétodos|Complicações|Pontos-chave|Nos Estados Unidos, cerca de metade das gestações são involuntárias. Cerca de 40% das gestações não planejadas terminam em aborto induzido; cerca de 90% dos procedimentos são feitos durante o 1º trimestre de gestação.Nos Estados Unidos, o aborto de um feto pré-viável é regulamentado por restrições estaduais específicas (p. ex., períodos de espera obrigatórios, restrições quanto à idade gestacional). Em países onde o aborto é legal, o aborto geralmente é seguro e as complicações são raras. Em todo o mundo, 13% das mortes maternas são secundárias ao aborto induzido inseguro (1), e a maioria arrasadora dessas mortes ocorre em países onde o aborto é ilegal.A gestação deve ser confirmada antes de o aborto ser induzido. Muitas vezes, a idade gestacional é estabelecida por ultrassonografia, mas às vezes história e exame físico podem confirmar com precisão a idade gestacional durante o 1º trimestre. Deve-se considerar uma avaliação mais profunda se a mulher estiver no 2º trimestre e tiver fatores de risco de complicações, por exemplo, placenta baixa ou placenta anterior mais história de cicatriz uterina.Pode-se confirmar a realização de um aborto induzido pela observação direta da remoção do conteúdo uterino ou por meio da ultrassonografia utilizada durante o procedimento. Se não for utilizada ultrassonografia durante o procedimento, pode-se confirmar a interrupção da gestação medindo os níveis séricos quantitativos de beta-gonadotropina coriônica humana (beta-hCG) antes e depois do procedimento; uma redução > 50% após 1 semana confirma a interrupção.Deve-se administrar antibióticos eficazes contra infecções do aparelho reprodutivo (incluindo infecção por clamídia) para a paciente no dia do aborto. Tradicionalmente, doxiciclina é utilizada; 200 mg são administrados antes do procedimento. Após o procedimento, imunoglobulina Rho(D) é administrada para mulheres com tipo sanguíneo Rh negativo.Abortos no primeiro trimestre muitas vezes exigem apenas anestesia local, mas os médicos treinados no uso da anestesia também podem oferecer sedação. Para abortos tardios, sedação mais profunda é geralmente necessária.Pode-se iniciar a contracepção (todas as formas) depois do aborto induzido antes de 28 semanas de gestação.Referência 1. Ahman E, Shah IH: New estimates and trends regarding unsafe abortion mortality. Int J Gynaecol Obstet 115(2):121-126, 2011. doi:10.1016/j.ijgo.2011.05.027Métodos de aborto induzidoMétodos comuns de indução de aborto sãoEvacuação instrumental do útero depois de dilatação do colo do úteroIndução médica (medicamentos para estimular as contrações uterinas)O método utilizado depende em parte da idade gestacional. Pode-se utilizar drenagem instrumental para a maioria das gestações. Pode-se utilizar fármacos para gestações com 15 semanas. O aborto medicamentoso realizado antes de 11 semanas pode ser feito em ambulatório. Deve-se observar as pacientes submetidas a aborto medicamentoso após 11 semanas porque pode ocorrer sangramento intenso.A cirurgia uterina (histerotomia ou histerectomia) é o último recurso, sendo geralmente evitada, e está associada a taxas mais altas de mortalidade. A histerotomia também causa uma cicatriz uterina, que pode se romper em gestações subsequentes.Esvaziamento instrumentalTipicamente em 18 semanas). Dilatadores osmóticos são geralmente utilizados em > 16 a 18 semanas.Aborto medicamentosoO aborto medicamentoso pode ser utilizada para gestações com 15 semanas. Se as pacientes têm anemia grave, a indução medicamentosa em > 15 semanas só deve ser feita em um hospital de modo que a transfusão sanguínea esteja prontamente disponível.Nos Estados Unidos de 2014 a 2017, o aborto medicamentoso representou 53% dos abortos realizados em 9 a 11 semanas (2). A eficácia após 9 semanas de gestação é melhor com uma dose adicional de 800 mcg de misoprostol.Pode-se confirmar a resolução da gravidez por um dos seguintes:Acompanhamento por ultrassomMedição dos níveis de beta-hCG no dia da administração e 1 semana mais tardeTeste de gravidez na urina 5 semanas após a administraçãoDepois de 15 semanas, a indução medicamentosa é feita em uma clínica ou hospital. O pré-tratamento com mifepristona, 200 mg, 24 a 48 horas antes da indução reduz os tempos de indução. Prostaglandinas são utilizadas para induzir aborto. As opções incluemSupositórios vaginais de prostaglandina E2 (dinoprostona) Comprimidos vaginais e bucais de misoprostolInjeções IM de prostaglandina F2alfa (dinoprosta trometamina)A dose típica de misoprostol é 600 a 800 mcg via vaginal, seguida de 400 mcg via bucal de a cada 3 horas para até 5 doses. Ou dois comprimidos intravaginais de misoprostol, 200 mcg, a cada 6 horas podem ser utilizados; o aborto ocorre em 48 horas em praticamente 100% dos casos.Os efeitos adversos das prostaglandinas incluem náuseas, vômitos, diarreia, hipertermia, rubor facial, sintomas vasovagais, broncoespasmo e diminuição do limiar convulsivo.Referências sobre métodos1. Kapp N, Eckersberger E, Lavelanet A, Rodriguez MI: Medical abortion in the late first trimester: A systematic review. MMWR Recomm Rep 65 (4):1–66, 2016. doi: 10.15585/mmwr.rr6504a12. Jones RK, Jerman J: Abortion Incidence and Service Availability In the United States, 2014. Perspect Sex Reprod Health 49(1):17-27, 2017. doi:10.1363/psrh.12015Complicações do aborto induzido As complicações são raras com o aborto legal (complicações graves em Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Thompson HE. Diagnostic ultrasound in obstetrics. In Sciarra JH, Gerbie AB. Gynecology and obstetrics.
Hagerstown: Harper & Row, 1980.
■■■■Ruptura UterinaRuptura uterina na gravidezRuptura uterina no partoLaceração do TrajetoCenárioConsiderações clínicasRecomendações do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG, 2015)Bibliografia suplementarRuptura UterinaA ruptura uterina, episódio obstétrico da maior gravidade, pode ocorrer durante a gravidez ou no parto. Suafrequência é inversamente proporcional à qualidade da assistência pré-natal e, sobretudo, da dispensada duranteo trabalho de parto. A ruptura uterina ocorre em 5,3 por 10.000 partos em todo o mundo (World HealthOrganization [WHO, Hofmeyr et al.
, 2005]). No Reino Unido, Fitzpatrick et al.
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Interrupção da gravidezEra rotineiramente indicada como parte do tratamento do câncer de mama, pois acreditava-se que oshormônios placentários estimulavam o crescimento das células tumorais.
Estudos de Max et al.
(1983), Ribeiro et al.
(1986) e Hoover (1990) demonstraram que a interrupção dagestação não influi no prognóstico, mas o parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado (Krishna & Lindsayz,2013).
ConclusõesO tratamento do CMAG deve incluir uma abordagem de equipe multidisciplinar com ativa participação deobstetra, mastologista, oncologista, rádio-oncologista e psicólogo.
Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
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• Assinatura da gestante ou do seu representante legal, do Termo de Responsabilidade, que contém advertência expressa sobre a previsão dos crimes de falsidade ideológica caso não tenha sido vítima de violência sexual. 14Violência sexual contra a mulher e abordagem da gestação proveniente de estuproProtocolos Febrasgo | Nº60 | 2018Recomenda-se interromper a gestação até no máximo 20 sema-nas, utilizando-se o misoprostol por via vaginal, curetagem uterina ou aspiração manual intrauterina. Após 20 semanas, devido aos riscos de sangramento, infecções e ruptura uterina, deve-se oferecer acompa-nhamento pré-natal, psicológico e a alternativa de adoção.(14,18,20)Recomendações gerais1. Lembrar que o atendimento à vítima de violência sexual é obri-gatório, bem como as prescrições das profilaxias, ficando sob responsabilidade do hospital (diretoria clínica) o encaminha -mento oportuno (inclusive, remoção), caso não esteja prepara-do para o atendimento.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009). | IntroduçãoA rotura uterina é a abrupta solução de continuidade de todas as camadas da parede uterina, incluindo serosa superficial. O quadro causa extrusão parcial ou completa do feto do útero, com desco -lamento da placenta e hemorragia materna, levando à síndrome hipóxico-isquêmica neonatal. Estima-se que a rotura uterina ocor-ra em mulheres com cicatriz de cesariana prévia em 325 casos a cada 100.000 nascimentos.(1,2) É rara em primigestas, variando en-tre um caso em 5.700, até um caso a cada 20.000 gestações.(3)Após miomectomia, a incidência foi estimada em sete casos em 756 nas-cimentos (Evidência grau B). (4) A rotura uterina subclínica, deis -cência uterina ou rotura incompleta do útero é a solução de con -tinuidade do miométrio com integridade da serosa. Geralmente, 1Departamento de Medicina, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP , Brasil.
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Quando a interrupção da gravidez está indicada, recomenda-se a amniotomia, em função do Sepse.
A transfusão de sangue tem pequeno ou nenhum efeito na hipotensão em comparação com osbenefícios vistos nas emergências obstétricas complicadas pela CID e acompanhadas de choque hipovolêmico. Aeliminação da infecção uterina permanece como o agente mais importante do tratamento, vale dizer, terapiaantibiótica agressiva e concomitante esvaziamento do conteúdo uterino. Se o útero estiver vazio e contraído nãohá risco de sangramento importante do local placentário. Aqui, se houver evidência de CID, a heparina pode serútil, mas seu uso é controverso.
Bibliografia suplementarAbbassi-Ghanavati M, Greer LG, Cunningham FG. Pregnancy and laboratory studies: a reference table forclinicians. Obstet Gynecol 2009; 114: 1326.
Allard S, Green L, Hunt BJ. How we manage the haematological aspects of major obstetric haemorrhage. Brit JHaemat 2014; 164: 177.
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Pensando, também, nos efeitos cirúrgicos sobre a integridade miometrial, pacientes submetidas amiomectomia merecem atenção especial. Apesar de a incidência relatada de ruptura uterina em gestantespreviamente submetidas a miomectomia transitar entre 0 e 2,5%, não há evidências sobre o risco absoluto.
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Pré-eclâmpsia grave/eclâmpsiaNos casos de pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia, qualquer que seja a idade da gravidez, está indicada a suainterrupção.
•◑◑◑•••Figura 26.17 Conduta na toxemia gravídica.
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Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. | IntroduçãoA rotura uterina é a abrupta solução de continuidade de todas as camadas da parede uterina, incluindo serosa superficial. O quadro causa extrusão parcial ou completa do feto do útero, com desco -lamento da placenta e hemorragia materna, levando à síndrome hipóxico-isquêmica neonatal. Estima-se que a rotura uterina ocor-ra em mulheres com cicatriz de cesariana prévia em 325 casos a cada 100.000 nascimentos.(1,2) É rara em primigestas, variando en-tre um caso em 5.700, até um caso a cada 20.000 gestações.(3)Após miomectomia, a incidência foi estimada em sete casos em 756 nas-cimentos (Evidência grau B). (4) A rotura uterina subclínica, deis -cência uterina ou rotura incompleta do útero é a solução de con -tinuidade do miométrio com integridade da serosa. Geralmente, 1Departamento de Medicina, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP , Brasil.
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Quando a interrupção da gravidez está indicada, recomenda-se a amniotomia, em função do Sepse.
A transfusão de sangue tem pequeno ou nenhum efeito na hipotensão em comparação com osbenefícios vistos nas emergências obstétricas complicadas pela CID e acompanhadas de choque hipovolêmico. Aeliminação da infecção uterina permanece como o agente mais importante do tratamento, vale dizer, terapiaantibiótica agressiva e concomitante esvaziamento do conteúdo uterino. Se o útero estiver vazio e contraído nãohá risco de sangramento importante do local placentário. Aqui, se houver evidência de CID, a heparina pode serútil, mas seu uso é controverso.
Bibliografia suplementarAbbassi-Ghanavati M, Greer LG, Cunningham FG. Pregnancy and laboratory studies: a reference table forclinicians. Obstet Gynecol 2009; 114: 1326.
Allard S, Green L, Hunt BJ. How we manage the haematological aspects of major obstetric haemorrhage. Brit JHaemat 2014; 164: 177.
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Pensando, também, nos efeitos cirúrgicos sobre a integridade miometrial, pacientes submetidas amiomectomia merecem atenção especial. Apesar de a incidência relatada de ruptura uterina em gestantespreviamente submetidas a miomectomia transitar entre 0 e 2,5%, não há evidências sobre o risco absoluto.
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Pré-eclâmpsia grave/eclâmpsiaNos casos de pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia, qualquer que seja a idade da gravidez, está indicada a suainterrupção.
•◑◑◑•••Figura 26.17 Conduta na toxemia gravídica.
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Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. | IntroduçãoA rotura uterina é a abrupta solução de continuidade de todas as camadas da parede uterina, incluindo serosa superficial. O quadro causa extrusão parcial ou completa do feto do útero, com desco -lamento da placenta e hemorragia materna, levando à síndrome hipóxico-isquêmica neonatal. Estima-se que a rotura uterina ocor-ra em mulheres com cicatriz de cesariana prévia em 325 casos a cada 100.000 nascimentos.(1,2) É rara em primigestas, variando en-tre um caso em 5.700, até um caso a cada 20.000 gestações.(3)Após miomectomia, a incidência foi estimada em sete casos em 756 nas-cimentos (Evidência grau B). (4) A rotura uterina subclínica, deis -cência uterina ou rotura incompleta do útero é a solução de con -tinuidade do miométrio com integridade da serosa. Geralmente, 1Departamento de Medicina, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP , Brasil.
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Quando a interrupção da gravidez está indicada, recomenda-se a amniotomia, em função do Sepse.
A transfusão de sangue tem pequeno ou nenhum efeito na hipotensão em comparação com osbenefícios vistos nas emergências obstétricas complicadas pela CID e acompanhadas de choque hipovolêmico. Aeliminação da infecção uterina permanece como o agente mais importante do tratamento, vale dizer, terapiaantibiótica agressiva e concomitante esvaziamento do conteúdo uterino. Se o útero estiver vazio e contraído nãohá risco de sangramento importante do local placentário. Aqui, se houver evidência de CID, a heparina pode serútil, mas seu uso é controverso.
Bibliografia suplementarAbbassi-Ghanavati M, Greer LG, Cunningham FG. Pregnancy and laboratory studies: a reference table forclinicians. Obstet Gynecol 2009; 114: 1326.
Allard S, Green L, Hunt BJ. How we manage the haematological aspects of major obstetric haemorrhage. Brit JHaemat 2014; 164: 177.
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Pensando, também, nos efeitos cirúrgicos sobre a integridade miometrial, pacientes submetidas amiomectomia merecem atenção especial. Apesar de a incidência relatada de ruptura uterina em gestantespreviamente submetidas a miomectomia transitar entre 0 e 2,5%, não há evidências sobre o risco absoluto.
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Pré-eclâmpsia grave/eclâmpsiaNos casos de pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia, qualquer que seja a idade da gravidez, está indicada a suainterrupção.
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Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. | IntroduçãoA rotura uterina é a abrupta solução de continuidade de todas as camadas da parede uterina, incluindo serosa superficial. O quadro causa extrusão parcial ou completa do feto do útero, com desco -lamento da placenta e hemorragia materna, levando à síndrome hipóxico-isquêmica neonatal. Estima-se que a rotura uterina ocor-ra em mulheres com cicatriz de cesariana prévia em 325 casos a cada 100.000 nascimentos.(1,2) É rara em primigestas, variando en-tre um caso em 5.700, até um caso a cada 20.000 gestações.(3)Após miomectomia, a incidência foi estimada em sete casos em 756 nas-cimentos (Evidência grau B). (4) A rotura uterina subclínica, deis -cência uterina ou rotura incompleta do útero é a solução de con -tinuidade do miométrio com integridade da serosa. Geralmente, 1Departamento de Medicina, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP , Brasil.
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Quando a interrupção da gravidez está indicada, recomenda-se a amniotomia, em função do Sepse.
A transfusão de sangue tem pequeno ou nenhum efeito na hipotensão em comparação com osbenefícios vistos nas emergências obstétricas complicadas pela CID e acompanhadas de choque hipovolêmico. Aeliminação da infecção uterina permanece como o agente mais importante do tratamento, vale dizer, terapiaantibiótica agressiva e concomitante esvaziamento do conteúdo uterino. Se o útero estiver vazio e contraído nãohá risco de sangramento importante do local placentário. Aqui, se houver evidência de CID, a heparina pode serútil, mas seu uso é controverso.
Bibliografia suplementarAbbassi-Ghanavati M, Greer LG, Cunningham FG. Pregnancy and laboratory studies: a reference table forclinicians. Obstet Gynecol 2009; 114: 1326.
Allard S, Green L, Hunt BJ. How we manage the haematological aspects of major obstetric haemorrhage. Brit JHaemat 2014; 164: 177.
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Pensando, também, nos efeitos cirúrgicos sobre a integridade miometrial, pacientes submetidas amiomectomia merecem atenção especial. Apesar de a incidência relatada de ruptura uterina em gestantespreviamente submetidas a miomectomia transitar entre 0 e 2,5%, não há evidências sobre o risco absoluto.
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Pré-eclâmpsia grave/eclâmpsiaNos casos de pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia, qualquer que seja a idade da gravidez, está indicada a suainterrupção.
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Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. | IntroduçãoA rotura uterina é a abrupta solução de continuidade de todas as camadas da parede uterina, incluindo serosa superficial. O quadro causa extrusão parcial ou completa do feto do útero, com desco -lamento da placenta e hemorragia materna, levando à síndrome hipóxico-isquêmica neonatal. Estima-se que a rotura uterina ocor-ra em mulheres com cicatriz de cesariana prévia em 325 casos a cada 100.000 nascimentos.(1,2) É rara em primigestas, variando en-tre um caso em 5.700, até um caso a cada 20.000 gestações.(3)Após miomectomia, a incidência foi estimada em sete casos em 756 nas-cimentos (Evidência grau B). (4) A rotura uterina subclínica, deis -cência uterina ou rotura incompleta do útero é a solução de con -tinuidade do miométrio com integridade da serosa. Geralmente, 1Departamento de Medicina, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP , Brasil.
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Quando a interrupção da gravidez está indicada, recomenda-se a amniotomia, em função do Sepse.
A transfusão de sangue tem pequeno ou nenhum efeito na hipotensão em comparação com osbenefícios vistos nas emergências obstétricas complicadas pela CID e acompanhadas de choque hipovolêmico. Aeliminação da infecção uterina permanece como o agente mais importante do tratamento, vale dizer, terapiaantibiótica agressiva e concomitante esvaziamento do conteúdo uterino. Se o útero estiver vazio e contraído nãohá risco de sangramento importante do local placentário. Aqui, se houver evidência de CID, a heparina pode serútil, mas seu uso é controverso.
Bibliografia suplementarAbbassi-Ghanavati M, Greer LG, Cunningham FG. Pregnancy and laboratory studies: a reference table forclinicians. Obstet Gynecol 2009; 114: 1326.
Allard S, Green L, Hunt BJ. How we manage the haematological aspects of major obstetric haemorrhage. Brit JHaemat 2014; 164: 177.
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Pensando, também, nos efeitos cirúrgicos sobre a integridade miometrial, pacientes submetidas amiomectomia merecem atenção especial. Apesar de a incidência relatada de ruptura uterina em gestantespreviamente submetidas a miomectomia transitar entre 0 e 2,5%, não há evidências sobre o risco absoluto.
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Pré-eclâmpsia grave/eclâmpsiaNos casos de pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia, qualquer que seja a idade da gravidez, está indicada a suainterrupção.
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Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. | IntroduçãoA rotura uterina é a abrupta solução de continuidade de todas as camadas da parede uterina, incluindo serosa superficial. O quadro causa extrusão parcial ou completa do feto do útero, com desco -lamento da placenta e hemorragia materna, levando à síndrome hipóxico-isquêmica neonatal. Estima-se que a rotura uterina ocor-ra em mulheres com cicatriz de cesariana prévia em 325 casos a cada 100.000 nascimentos.(1,2) É rara em primigestas, variando en-tre um caso em 5.700, até um caso a cada 20.000 gestações.(3)Após miomectomia, a incidência foi estimada em sete casos em 756 nas-cimentos (Evidência grau B). (4) A rotura uterina subclínica, deis -cência uterina ou rotura incompleta do útero é a solução de con -tinuidade do miométrio com integridade da serosa. Geralmente, 1Departamento de Medicina, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP , Brasil.
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Quando a interrupção da gravidez está indicada, recomenda-se a amniotomia, em função do Sepse.
A transfusão de sangue tem pequeno ou nenhum efeito na hipotensão em comparação com osbenefícios vistos nas emergências obstétricas complicadas pela CID e acompanhadas de choque hipovolêmico. Aeliminação da infecção uterina permanece como o agente mais importante do tratamento, vale dizer, terapiaantibiótica agressiva e concomitante esvaziamento do conteúdo uterino. Se o útero estiver vazio e contraído nãohá risco de sangramento importante do local placentário. Aqui, se houver evidência de CID, a heparina pode serútil, mas seu uso é controverso.
Bibliografia suplementarAbbassi-Ghanavati M, Greer LG, Cunningham FG. Pregnancy and laboratory studies: a reference table forclinicians. Obstet Gynecol 2009; 114: 1326.
Allard S, Green L, Hunt BJ. How we manage the haematological aspects of major obstetric haemorrhage. Brit JHaemat 2014; 164: 177.
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Pensando, também, nos efeitos cirúrgicos sobre a integridade miometrial, pacientes submetidas amiomectomia merecem atenção especial. Apesar de a incidência relatada de ruptura uterina em gestantespreviamente submetidas a miomectomia transitar entre 0 e 2,5%, não há evidências sobre o risco absoluto.
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Pré-eclâmpsia grave/eclâmpsiaNos casos de pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia, qualquer que seja a idade da gravidez, está indicada a suainterrupção.
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Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. | IntroduçãoA rotura uterina é a abrupta solução de continuidade de todas as camadas da parede uterina, incluindo serosa superficial. O quadro causa extrusão parcial ou completa do feto do útero, com desco -lamento da placenta e hemorragia materna, levando à síndrome hipóxico-isquêmica neonatal. Estima-se que a rotura uterina ocor-ra em mulheres com cicatriz de cesariana prévia em 325 casos a cada 100.000 nascimentos.(1,2) É rara em primigestas, variando en-tre um caso em 5.700, até um caso a cada 20.000 gestações.(3)Após miomectomia, a incidência foi estimada em sete casos em 756 nas-cimentos (Evidência grau B). (4) A rotura uterina subclínica, deis -cência uterina ou rotura incompleta do útero é a solução de con -tinuidade do miométrio com integridade da serosa. Geralmente, 1Departamento de Medicina, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP , Brasil.
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Quando a interrupção da gravidez está indicada, recomenda-se a amniotomia, em função do Sepse.
A transfusão de sangue tem pequeno ou nenhum efeito na hipotensão em comparação com osbenefícios vistos nas emergências obstétricas complicadas pela CID e acompanhadas de choque hipovolêmico. Aeliminação da infecção uterina permanece como o agente mais importante do tratamento, vale dizer, terapiaantibiótica agressiva e concomitante esvaziamento do conteúdo uterino. Se o útero estiver vazio e contraído nãohá risco de sangramento importante do local placentário. Aqui, se houver evidência de CID, a heparina pode serútil, mas seu uso é controverso.
Bibliografia suplementarAbbassi-Ghanavati M, Greer LG, Cunningham FG. Pregnancy and laboratory studies: a reference table forclinicians. Obstet Gynecol 2009; 114: 1326.
Allard S, Green L, Hunt BJ. How we manage the haematological aspects of major obstetric haemorrhage. Brit JHaemat 2014; 164: 177.
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Pensando, também, nos efeitos cirúrgicos sobre a integridade miometrial, pacientes submetidas amiomectomia merecem atenção especial. Apesar de a incidência relatada de ruptura uterina em gestantespreviamente submetidas a miomectomia transitar entre 0 e 2,5%, não há evidências sobre o risco absoluto.
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Pré-eclâmpsia grave/eclâmpsiaNos casos de pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia, qualquer que seja a idade da gravidez, está indicada a suainterrupção.
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Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. |
15,148 | O que podem ser as verruguinhas nos lábios inferiores da minha vagina, considerando que nunca tive relações sexuais? | olá nasceram algumas verruguinhas nos lábios inferiores da minha vagina estava lendo e vi que poderia ser hpv mas eu nunca fiz sexo com ninguém nem oral o que pode ser | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da historia clinica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosnem toda verruga genital é uma infecção sexualmente transmissível ou uma infecção pelo hpvas verrugas genitais podem ser a expressão clinica da infecção pelo hpv um vírus sexualmente transmissívelo hpv é uma importante causa de verrugas genitaisse você tem o hpv os seus parceiros sexuais precisam procurar atendimento médico eles podem ter o vírus e lesões pelo hpv algumas lesões pelo hpv não são visíveis ao olho núo hpv pode ser transmitido em qualquer tipo de relação oral anal ou vaginalsolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente como hiv hepatite b e c e sífilisas verrugas genitais podem ser tratadas por métodos físicos eletrocauterização criocauterização e laserterapia e métodos químicos cauterização com ácido imunomoduladores quimioterápicosmesmo tratando o hpv você pode manter uma infecção crônica e latente pelo hpv as lesões podem retornar e você pode transmitir o hpv use preservativoso hpv pode estar relacionado a câncer de colo uterino de vagina de vulva de pênis de reto de anus e de orofaringeconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamentonunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico evite a automedicação | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Sinto uma flacidez vaginal, o que posso fazer? “Desde que tive o primeiro filho, perdi um pouco o prazer nas relações sexuais e sinto como se a vagina estivesse mais larga. A sensação é de uma flacidez vaginal, o que posso fazer?” O tratamento para a flacidez vaginal depende das suas possíveis causas, podendo envolver desde a realização de fisioterapia pélvica até cirurgia, devendo ser orientado por um médico. Não se conhece a causa exata da flacidez vaginal, mas sabe-se que é mais frequente em mulheres após um parto normal e também pode estar associada à menopausa, envelhecimento, prolapso de órgãos da pelve ou histórico de cirurgias nesta região. Além disso, embora existam alguns tratamentos para a flacidez vaginal que envolvem a aplicação de laser ou calor, por exemplo, são necessários mais estudos que comprovem os seus benefícios ou segurança para que possam ser recomendados.
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Sinto uma flacidez vaginal, o que posso fazer? “Desde que tive o primeiro filho, perdi um pouco o prazer nas relações sexuais e sinto como se a vagina estivesse mais larga. A sensação é de uma flacidez vaginal, o que posso fazer?” O tratamento para a flacidez vaginal depende das suas possíveis causas, podendo envolver desde a realização de fisioterapia pélvica até cirurgia, devendo ser orientado por um médico. Não se conhece a causa exata da flacidez vaginal, mas sabe-se que é mais frequente em mulheres após um parto normal e também pode estar associada à menopausa, envelhecimento, prolapso de órgãos da pelve ou histórico de cirurgias nesta região. Além disso, embora existam alguns tratamentos para a flacidez vaginal que envolvem a aplicação de laser ou calor, por exemplo, são necessários mais estudos que comprovem os seus benefícios ou segurança para que possam ser recomendados.
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Diferentemente da pele que cobre os grandes lábios, a pele dos pequenos lábios não contém pelos. Seu tecido subcutâneo também não contém gordura, sendo formado principalmen-te de tecido conectivo frouxo. Esse último atributo permite mobilidade da pele durante o ato sexual, e é responsável pela facilidade de dissecção na vulvectomia.
Correlação clínica. Caracteristicamente, os pequenos lábios são simétricos, mas seu tamanho e forma variam muito entre as mulheres. Em algumas, essas estruturas em forma de asas são pendulares, podendo entrar na vagina durante o coito. Caso isso esteja associado a dispareunia, os lábios podem ter seu ta-manho reduzido cirurgicamente (ver Seção 41-23, p. 1.072). Além disso, doenças dermatológicas crônicas, como líquen es-cleroso, podem levar a atrofia significativa ou a desaparecimen-to dos pequenos lábios (Cap. 4, p. 113).
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Diferentemente da pele que cobre os grandes lábios, a pele dos pequenos lábios não contém pelos. Seu tecido subcutâneo também não contém gordura, sendo formado principalmen-te de tecido conectivo frouxo. Esse último atributo permite mobilidade da pele durante o ato sexual, e é responsável pela facilidade de dissecção na vulvectomia.
Correlação clínica. Caracteristicamente, os pequenos lábios são simétricos, mas seu tamanho e forma variam muito entre as mulheres. Em algumas, essas estruturas em forma de asas são pendulares, podendo entrar na vagina durante o coito. Caso isso esteja associado a dispareunia, os lábios podem ter seu ta-manho reduzido cirurgicamente (ver Seção 41-23, p. 1.072). Além disso, doenças dermatológicas crônicas, como líquen es-cleroso, podem levar a atrofia significativa ou a desaparecimen-to dos pequenos lábios (Cap. 4, p. 113).
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Diferentemente da pele que cobre os grandes lábios, a pele dos pequenos lábios não contém pelos. Seu tecido subcutâneo também não contém gordura, sendo formado principalmen-te de tecido conectivo frouxo. Esse último atributo permite mobilidade da pele durante o ato sexual, e é responsável pela facilidade de dissecção na vulvectomia.
Correlação clínica. Caracteristicamente, os pequenos lábios são simétricos, mas seu tamanho e forma variam muito entre as mulheres. Em algumas, essas estruturas em forma de asas são pendulares, podendo entrar na vagina durante o coito. Caso isso esteja associado a dispareunia, os lábios podem ter seu ta-manho reduzido cirurgicamente (ver Seção 41-23, p. 1.072). Além disso, doenças dermatológicas crônicas, como líquen es-cleroso, podem levar a atrofia significativa ou a desaparecimen-to dos pequenos lábios (Cap. 4, p. 113).
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Diferentemente da pele que cobre os grandes lábios, a pele dos pequenos lábios não contém pelos. Seu tecido subcutâneo também não contém gordura, sendo formado principalmen-te de tecido conectivo frouxo. Esse último atributo permite mobilidade da pele durante o ato sexual, e é responsável pela facilidade de dissecção na vulvectomia.
Correlação clínica. Caracteristicamente, os pequenos lábios são simétricos, mas seu tamanho e forma variam muito entre as mulheres. Em algumas, essas estruturas em forma de asas são pendulares, podendo entrar na vagina durante o coito. Caso isso esteja associado a dispareunia, os lábios podem ter seu ta-manho reduzido cirurgicamente (ver Seção 41-23, p. 1.072). Além disso, doenças dermatológicas crônicas, como líquen es-cleroso, podem levar a atrofia significativa ou a desaparecimen-to dos pequenos lábios (Cap. 4, p. 113).
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Diferentemente da pele que cobre os grandes lábios, a pele dos pequenos lábios não contém pelos. Seu tecido subcutâneo também não contém gordura, sendo formado principalmen-te de tecido conectivo frouxo. Esse último atributo permite mobilidade da pele durante o ato sexual, e é responsável pela facilidade de dissecção na vulvectomia.
Correlação clínica. Caracteristicamente, os pequenos lábios são simétricos, mas seu tamanho e forma variam muito entre as mulheres. Em algumas, essas estruturas em forma de asas são pendulares, podendo entrar na vagina durante o coito. Caso isso esteja associado a dispareunia, os lábios podem ter seu ta-manho reduzido cirurgicamente (ver Seção 41-23, p. 1.072). Além disso, doenças dermatológicas crônicas, como líquen es-cleroso, podem levar a atrofia significativa ou a desaparecimen-to dos pequenos lábios (Cap. 4, p. 113).
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Diferentemente da pele que cobre os grandes lábios, a pele dos pequenos lábios não contém pelos. Seu tecido subcutâneo também não contém gordura, sendo formado principalmen-te de tecido conectivo frouxo. Esse último atributo permite mobilidade da pele durante o ato sexual, e é responsável pela facilidade de dissecção na vulvectomia.
Correlação clínica. Caracteristicamente, os pequenos lábios são simétricos, mas seu tamanho e forma variam muito entre as mulheres. Em algumas, essas estruturas em forma de asas são pendulares, podendo entrar na vagina durante o coito. Caso isso esteja associado a dispareunia, os lábios podem ter seu ta-manho reduzido cirurgicamente (ver Seção 41-23, p. 1.072). Além disso, doenças dermatológicas crônicas, como líquen es-cleroso, podem levar a atrofia significativa ou a desaparecimen-to dos pequenos lábios (Cap. 4, p. 113).
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Diferentemente da pele que cobre os grandes lábios, a pele dos pequenos lábios não contém pelos. Seu tecido subcutâneo também não contém gordura, sendo formado principalmen-te de tecido conectivo frouxo. Esse último atributo permite mobilidade da pele durante o ato sexual, e é responsável pela facilidade de dissecção na vulvectomia.
Correlação clínica. Caracteristicamente, os pequenos lábios são simétricos, mas seu tamanho e forma variam muito entre as mulheres. Em algumas, essas estruturas em forma de asas são pendulares, podendo entrar na vagina durante o coito. Caso isso esteja associado a dispareunia, os lábios podem ter seu ta-manho reduzido cirurgicamente (ver Seção 41-23, p. 1.072). Além disso, doenças dermatológicas crônicas, como líquen es-cleroso, podem levar a atrofia significativa ou a desaparecimen-to dos pequenos lábios (Cap. 4, p. 113).
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. |
6,702 | Qual o tratamento indicado para um mioma subseroso no útero de mm em uma paciente de anos? | boa noite tenho anos e surgiu um mioma no útero subseroso medindo mm qual o tratamento indicado | bom dia se você possuía exames prévios sem esse mioma e ele teve esse surgimento e crescimento na menopausa o tratamento mais seguro é a histerectomia não é normal o aparecimento e crescimento de miomas na pós menopausa avaliar imagem e marcadores para doenca maligna também é importante | A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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PÓS-OPERATÓRIOHoffman_42.indd 1165 03/10/13 17:5742-16Miomectomia histeroscópicaEm pacientes sintomáticas com leiomiomas submucosos, a ressecção histeroscópica desses tumores produz alívio dos sintomas na maioria dos casos. As indicações incluem sangramento uterino anormal, dismenorreia ou infertilida-de quando houver suspeita de contribuição dos leiomiomas. Os tumores selecionados para ressecção devem ser submucosos ou intramu-rais com componente submucoso importante. Durante a cirurgia, os leiomiomas submuco-sos pedunculados podem ser excisados de for-ma semelhante à descrita para os pólipos na Seção 42-15 (p. 1.164). Entretanto, os tumo-res com componente intramural exigem o uso de ressectoscópio, morcelador ou laser. | A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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PÓS-OPERATÓRIOHoffman_42.indd 1165 03/10/13 17:5742-16Miomectomia histeroscópicaEm pacientes sintomáticas com leiomiomas submucosos, a ressecção histeroscópica desses tumores produz alívio dos sintomas na maioria dos casos. As indicações incluem sangramento uterino anormal, dismenorreia ou infertilida-de quando houver suspeita de contribuição dos leiomiomas. Os tumores selecionados para ressecção devem ser submucosos ou intramu-rais com componente submucoso importante. Durante a cirurgia, os leiomiomas submuco-sos pedunculados podem ser excisados de for-ma semelhante à descrita para os pólipos na Seção 42-15 (p. 1.164). Entretanto, os tumo-res com componente intramural exigem o uso de ressectoscópio, morcelador ou laser. | A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma. Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total. | A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma. Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total. | A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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PÓS-OPERATÓRIOHoffman_42.indd 1165 03/10/13 17:5742-16Miomectomia histeroscópicaEm pacientes sintomáticas com leiomiomas submucosos, a ressecção histeroscópica desses tumores produz alívio dos sintomas na maioria dos casos. As indicações incluem sangramento uterino anormal, dismenorreia ou infertilida-de quando houver suspeita de contribuição dos leiomiomas. Os tumores selecionados para ressecção devem ser submucosos ou intramu-rais com componente submucoso importante. Durante a cirurgia, os leiomiomas submuco-sos pedunculados podem ser excisados de for-ma semelhante à descrita para os pólipos na Seção 42-15 (p. 1.164). Entretanto, os tumo-res com componente intramural exigem o uso de ressectoscópio, morcelador ou laser. | A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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Miomas uterinos(Leiomiomas; miomas)PorDavid G. Mutch, MD, Washington University School of Medicine;Scott W. Biest, MD, Washington University School of MedicineRevisado/Corrigido: mai. 2023Visão Educação para o
pacienteMiomas uterinos (leiomiomas) são tumores benignos do músculo liso do útero. Os miomas frequentemente causam sangramento uterino anormal e pressão pélvica e, às vezes, sintomas urinários ou intestinais, infertilidade ou complicações na gestação. O diagnóstico é feito por exame pélvico clínico, ultrassonografia ou testes de imagem. O tratamento das pacientes depende dos sintomas e do desejo de fertilidade e preferências quanto aos tratamentos cirúrgicos. O tratamento pode incluir contraceptivos de estrogênio-progestina, terapia com progestina, ácido tranexâmico e procedimentos cirúrgicos (p. ex., histerectomia, miomectomia).Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Sistema de subclassificação...MiomaMiomas uterinos (leiomiomas) são os tumores pélvicos mais comuns, ocorrendo em aproximadamente 70% das mulheres brancas e 80% das mulheres negras nos Estados Unidos aos 50 anos de idade (1). Muitos miomas são pequenos ou assintomáticos. Há um maior risco de miomas uterinos em mulheres negras e naquelas com menarca precoce, obesidade e hipertensão; paridade alta (3 ou mais nascimentos) está associada a menor risco (2).Miomas são tumores de músculo liso que geralmente surgem do miométrio. A localização dos miomas no útero éSubserosoIntramuralSubmucosoOcasionalmente, ocorrem miomas nos ligamentos largos (intraligamentares), colo do útero ou, raramente, nas tubas uterinas. Alguns miomas são pedunculados e outros são sésseis. Miomas submucosos podem se estender para a cavidade uterina (miomas submucosos intracavitários).O sistema de classificação da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) para causas de sangramento uterino anormal (Sistema PALM-COEIN) tem uma subclassificação para a localização dos miomas e o grau em que eles se projetam na cavidade endometrial (3).Sistema de subclassificação de leiomioma uterino PALM-COEIN *Categorias de leiomiomas por localizaçãoTipoLocalização específica no úteroSubmucoso (em contato com o endométrio e/ou protrusão na cavidade uterina)0Intracavitário pedunculado1Imagem (Fotografia da Marinha dos Estados Unidos)Referências1. Baird DD, Dunson DB, Hill MC, et al: High cumulative incidence of uterine leiomyoma in black and white women: ultrasound evidence. Am J Obstet Gynecol 188(1):100-107, 2003. doi:10.1067/mob.2003.992. Pavone D, Clemenza S, Sorbi F, et al: Epidemiology and Risk Factors of Uterine Fibroids. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 46:3-11, 2018. doi:10.1016/j.bpobgyn.2017.09.0043. Munro MG, Critchley HOD, Fraser IS; FIGO Menstrual Disorders Committee: The two FIGO systems for normal and abnormal uterine bleeding symptoms and classification of causes of abnormal uterine bleeding in the reproductive years: 2018 revisions [published correction appears in Int J Gynaecol Obstet. 2019 Feb;144(2):237]. Int J Gynaecol Obstet 143(3):393-408, 2018. doi:10.1002/ijgo.12666Sinais e sintomas dos miomas uterinosMuitos miomas são assintomáticos; aproximadamente 15 a 30% dos pacientes com miomas desenvolvem sintomas graves (1). Os miomas podem causar sangramento uterino anormal (p. ex., sangramento menstrual intenso, sangramento intermenstrual). O sangramento pode ser grave o suficiente para causar anemia.Sintomas de volume, incluindo dor ou pressão pélvica, resultam do tamanho ou da posição dos miomas ou do aumento uterino decorrente de miomas. Os sintomas urinários (p. ex., aumento da frequência ou urgência urinária) podem resultar da compressão da bexiga e os sintomas intestinais (p. ex., obstipação intestinal) podem resultar da compressão do intestino.Menos comumente, se os miomas crescerem e se degenerarem ou se os miomas pediculados sofrerem torção, e pode ocorrer pressão ou forte dor aguda ou crônica.Os miomas podem estar associados à infertilidade, especialmente se forem submucosos. Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1. Havryliuk Y, Setton R, Carlow JJ, et al: Symptomatic Fibroid Management: Systematic Review of the Literature. JSLS 21(3):e2017.00041, 2017. doi:10.4293/JSLS.2017.00041 Diagnóstico dos miomas uterinosExame de imagem (ultrassonografia com infusão de soro fisiológico ou RM)O diagnóstico de miomas uterinos é provável se o exame pélvico bimanual detectar um útero aumentado, irregular e móvel.Se um útero aumentado, irregular e móvel é um novo achado ou se os achados do exame pélvico mudaram (p. ex., aumento do tamanho uterino, possível massa anexial, massa fixa, novo achado de sensibilidade), estudos de imagem devem ser feitos para avaliar miomas ou outros patologia ginecológica (p. ex., massas ovarianas). Exames de imagem também podem ser feitos se a paciente tiver novos sintomas (p. ex., sangramento, dor).Quando a imagem é indicada, a ultrassonografia (geralmente transvaginal) é tipicamente o teste de primeira linha preferido. Se houver suspeita de miomas submucosos com componente intracavitário por sangramento uterino anormal, pode-se realizar ultrassonografia com infusão de solução salina. Na ultrassonografia com infusão de solução salina, a solução salina é instilada no útero, permitindo ao ultrassonografista visualizar mais especificamente a cavidade uterina.Se a ultrassonografia, incluindo sonografia com infusão de soro fisiológico (se feita), for inconclusiva, deve-se fazer uma RM. Se disponível, a RM deve ser realizada em uma paciente antes da miomectomia para localizar os miomas. Pode-se utilizar histeroscopia para visualizar diretamente miomas submucosos uterinos suspeitos e, se necessário, fazer biópsia ou ressecção de pequenos fibroides.Pacientes com sangramento pós-menopausa devem ser avaliadas para câncer uterino. Tratamento dos miomas uterinosMedicamentos hormonais ou não hormonais para diminuir o sangramento (p. ex., anti-inflamatórios não esteroides [AINEs], ácido tranexâmico, contraceptivos de estrogênio-progestina ou progestinas)Miomectomia (para preservar a fertilidade) ou histerectomiaÀs vezes, outros procedimentos (p. ex., embolização de mioma uterino)As opções de tratamento podem ser classificadas como médicas, procedimentais ou cirúrgicas.Os miomas assintomáticos não necessitam de tratamento. As pacientes devem ser reavaliadas periodicamente (a cada 6 a 12 meses).Para miomas sintomáticos, opções médicas são geralmente utilizadas primeiro, antes de considerar tratamentos cirúrgicos ou procedimentais. O tratamento medicamentoso é eficaz em alguns pacientes, mas muitas vezes é subótimo. Entretanto, os médicos devem primeiro considerar tentar o tratamento clínico antes de fazer a cirurgia. Em mulheres na perimenopausa com sintomas leves, pode-se tentar o tratamento expectante porque os sintomas podem desaparecer à medida que os miomas diminuem de tamanho após a menopausa.Medicamentos para tratar miomasOs medicamentos utilizados para tratar miomas podem ser hormonais ou não hormonais. O tratamento médico de primeira linha é geralmente feito com medicamentos que diminuem o sangramento, são fáceis de utilizar e são bem tolerados, incluindoContraceptivos de estrogênio-progestinaProgestinas (p. ex., dispositivo intrauterino de levonorgestrel [DIU])Ácido tranxenâmicoAnti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Contraceptivos de estrogênio-progestina ou um DIU levonorgestrel são boas opções para pacientes que também querem contracepção.As progestinas exógenas podem suprimir em parte a estimulação de estrogênio do crescimento mioma uterino. Progestinas podem diminuir o sangramento uterino, mas podem não reduzir os miomas tanto quanto os agonistas de GnRH. Acetato de medroxiprogesterona 5 a 10 mg por via oral uma vez ao dia, ou 40 mg de acetato de megestrol por via oral uma vez ao dia, por 10 a 14 dias em todos os ciclos menstruais, pode limitar o sangramento abundante após 1 ou 2 ciclos de tratamento. Como alternativa, esses fármacos podem ser tomados todos os dias do mês (terapia contínua); essa terapia geralmente reduz o sangramento e serve como contraceptivo. O uso de 150 mg de medroxiprogesterona de depósito IM a cada 3 meses, têm efeitos similares aos do tratamento oral contínuo. Antes da terapia IM, deve-se tentar o uso de progestinas orais para determinar a tolerabilidade das pacientes aos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, depressão, sangramento irregular). Progestina faz com que cresçam miomas em algumas mulheres. Alternativamente, um dispositivo intrauterino (DIU) com levonorgestrel pode ser utilizado para reduzir o sangramento uterino.Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento.Outros medicamentos que às vezes são utilizados para tratar miomas sintomáticos incluemAnálogos do GnRHAntiprogestinasModuladores seletivos do receptor de estrogênio (MSREs)DanazolAnálogos do GnRH são agonistas (p. ex., leuprolida) ou antagonistas (elagolix e relugolix) que inibem o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano e induzem hipogonadismo, resultando em diminuição da produção de estrogênio. Em geral, esses fármacos não devem ser utilizados por muito tempo, pois é comum ocorrer um crescimento rebote, fazendo com que os miomas voltem ao mesmo tamanho de antes do tratamento em 6 meses. O uso de análogos do GnRH é muitas vezes limitado por efeitos adversos hipoestrogênicos como sintomas da menopausa, alterações desfavoráveis no perfil lipídico e/ou diminuição da densidade óssea. Para prevenir a desmineralização óssea quando esses fármacos são utilizados a longo prazo, os médicos devem administrar às pacientes estrogênio suplementar (terapia de reposição), como uma combinação de estrogênio-progestina em baixa dose.Análogos do GnRH são utilizados se outros medicamentos não tiverem sido eficazes, o sangramento for persistente e a paciente estiver anêmico. Alternativamente, eles são administrados no pré-operatório para reduzir o volume de miomas e uterinos, tornando a cirurgia tecnicamente mais viável e reduzindo a perda de sangue durante a cirurgia. Os agonistas do GnRH podem ser administrados como a seguir:IM ou por via subcutânea (p. ex., leuprolida 3,75 mg IM uma vez por mês, goserelina por via subcutânea 3,6 mg a cada 28 dias)Como um comprimido subdérmicoComo spray nasal (p. ex., nafarelina)Antagonistas do GnRH estão disponíveis em preparações orais formuladas para baixas doses de terapia de reposição para limitar os efeitos adversos hipoestrogênicos.Para antiprogestinas (p. ex., mifepristona), a dosagem é 5 a 50 mg, uma vez ao dia, durante 3 a 6 meses. Essa dose é menor que a dose de 200 mg utilizada para interrupção de gestação; assim, essa dose deve ser preparada especificamente por um farmacêutico e nem sempre está disponível.MSREs (p. ex., raloxifeno) podem ajudar a reduzir o crescimento dos miomas, mas não está claro se podem ou não aliviar os sintomas tanto quanto outros fármacos.O danazol, um agonista androgênico, pode suprimir o crescimento dos miomas, mas causa muitos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, acne, hirsutismo, edema, queda de cabelo, alterações da voz, fogachos, suores, secura vaginal), sendo, desse modo, menos aceito pelas pacientes.Procedimentos para tratar miomasA embolização da artéria uterina é uma opção de tratamento guiado por imagem cujo objetivo é causar infarto do tecido miomatoso preservando o tecido uterino normal. Para esse procedimento, o útero é visualizado por fluoroscopia, os cateteres são colocados na artéria femoral e avançados na artéria uterina e, em seguida, são utilizadas partículas embolizantes a fim de ocluir o suprimento sanguíneo para os miomas. Após esse procedimento, a paciente se recupera mais rapidamente do que após miomectomia ou histerectomia, mas as taxas de complicações (p. ex., sangramento, isquemia uterina) e retorno dos sintomas é maior. As taxas de insucesso do tratamento são de 20 a 23%; nesses casos, o tratamento definitivo com histerectomia é necessário. Pacientes que estão pensando em engravidar devem ser aconselhadas de que o procedimento pode aumentar certos resultados obstétricos, incluindo aborto espontâneo, cesárea e hemorragia pós-parto (1).A cirurgia de ultrassom focalizada guiada por ressonância magnética é um procedimento percutâneo sem histerectomia que utiliza ondas de ultrassom de alta intensidade para ablação de miomas.Cirurgia para miomasA cirurgia geralmente é reservada para mulheres que apresentam:Um rápido crescimento da massa pélvicaSangramento uterino recorrente refratário a medicaçõesDor intensa ou persistente ou pressão (p. ex., que requer analgésicos para ser controlada ou que é intolerável à paciente)Um útero grande que tem um efeito de massa no abdome, causando sintomas urinários ou intestinais ou comprimindo outros órgãos e causando disfunção (p. ex., hidronefrose, frequência urinária, dispareunia)Infertilidade (se miomas submucosos podem estar interferindo na concepção)Abortos espontâneos recorrentes (se a gestação for desejada)Outros fatores que favorecem a cirurgia são termino da idade fértil e o desejo da paciente por tratamento definitivo.Para pacientes com sangramento grave, agonistas do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) podem ser administrados antes da cirurgia para reduzir os tecidos fibroides; esses fármacos muitas vezes interrompem a menstruação e permitem aumentar a contagem sanguínea.Ablação de miomas por radiofrequência utiliza ultrassom em tempo real para identificar os miomas e aplicar energia de radiofrequência a partir de um dispositivo manual empregando uma abordagem laparoscópica ou transdo colo do útero.Miomectomia costuma ser feita por via laparoscópica e histeroscópica (utilizando óticas com angulação e ressectoscópio) com ou sem técnicas robóticas.Histerectomia também pode ser feita por via laparoscópica, vaginal ou por laparotomia.A maioria das indicações para miomectomia e histerectomia é semelhante, e as pacientes devem ser orientados sobre os riscos e benefícios de cada procedimento.A miomectomia é realizada quando as mulheres ainda desejam conceber ou manter o útero. Em cerca de 55% das mulheres com infertilidade causada apenas pela presença de miomas, a miomectomia pode restaurar a fertilidade, resultando em gestação após cerca de 15 meses. Miomectomia múltipla pode ser tecnicamente mais difícil do que a histerectomia. A miomectomia múltipla frequentemente envolve aumento do sangramento, dor pós-operatória e aderências, e pode aumentar o risco de ruptura uterina durante gestações subsequentes.Dicas e conselhosAo considerar o uso da morcelação para tratar miomas, informar as pacientes de que a disseminação do câncer uterino não diagnosticado é um risco.Os fatores que favorecem a histerectomia incluemA paciente não deseja ter filhos no futuro.A histerectomia é um tratamento definitivo. Após miomectomia, novos miomas podem começar a crescer novamente, e em 25% das mulheres que se submetem a miomectomias realizam histerectomia entre 4 e 8 anos depois.A paciente tem outras anormalidades que tornam uma cirurgia mais complexa como miomectomia mais complicada (p. ex., aderências extensas, endometriose).A histerectomia diminuiria o risco de outras doenças (p. ex., neoplasia intraepitelial do colo do útero, hiperplasia endometrial, endometriose, câncer ovariano em mulheres com uma mutação no BRCA, síndrome de Lynch).Se uma histerectomia ou miomectomia for feita por laparoscopia, devem-se utilizar técnicas para remover o tecido fibroide através das pequenas incisões laparoscópicas. Morcelação é um termo que descreve o corte de miomas ou tecido uterino em pequenos pedaços; isso pode ser feito com um bisturi ou dispositivo eletromecânico. Mulheres que são submetidas à cirurgia para investigar a possibilidade de haver miomas uterinos podem ter um sarcoma não diagnosticado e não esperado ou outro câncer uterino, embora isso seja raro, e a incidência estimada varia de 1 em 770 a Test your KnowledgeTake a Quiz!
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total. | A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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Miomas uterinos(Leiomiomas; miomas)PorDavid G. Mutch, MD, Washington University School of Medicine;Scott W. Biest, MD, Washington University School of MedicineRevisado/Corrigido: mai. 2023Visão Educação para o
pacienteMiomas uterinos (leiomiomas) são tumores benignos do músculo liso do útero. Os miomas frequentemente causam sangramento uterino anormal e pressão pélvica e, às vezes, sintomas urinários ou intestinais, infertilidade ou complicações na gestação. O diagnóstico é feito por exame pélvico clínico, ultrassonografia ou testes de imagem. O tratamento das pacientes depende dos sintomas e do desejo de fertilidade e preferências quanto aos tratamentos cirúrgicos. O tratamento pode incluir contraceptivos de estrogênio-progestina, terapia com progestina, ácido tranexâmico e procedimentos cirúrgicos (p. ex., histerectomia, miomectomia).Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Sistema de subclassificação...MiomaMiomas uterinos (leiomiomas) são os tumores pélvicos mais comuns, ocorrendo em aproximadamente 70% das mulheres brancas e 80% das mulheres negras nos Estados Unidos aos 50 anos de idade (1). Muitos miomas são pequenos ou assintomáticos. Há um maior risco de miomas uterinos em mulheres negras e naquelas com menarca precoce, obesidade e hipertensão; paridade alta (3 ou mais nascimentos) está associada a menor risco (2).Miomas são tumores de músculo liso que geralmente surgem do miométrio. A localização dos miomas no útero éSubserosoIntramuralSubmucosoOcasionalmente, ocorrem miomas nos ligamentos largos (intraligamentares), colo do útero ou, raramente, nas tubas uterinas. Alguns miomas são pedunculados e outros são sésseis. Miomas submucosos podem se estender para a cavidade uterina (miomas submucosos intracavitários).O sistema de classificação da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) para causas de sangramento uterino anormal (Sistema PALM-COEIN) tem uma subclassificação para a localização dos miomas e o grau em que eles se projetam na cavidade endometrial (3).Sistema de subclassificação de leiomioma uterino PALM-COEIN *Categorias de leiomiomas por localizaçãoTipoLocalização específica no úteroSubmucoso (em contato com o endométrio e/ou protrusão na cavidade uterina)0Intracavitário pedunculado1Imagem (Fotografia da Marinha dos Estados Unidos)Referências1. Baird DD, Dunson DB, Hill MC, et al: High cumulative incidence of uterine leiomyoma in black and white women: ultrasound evidence. Am J Obstet Gynecol 188(1):100-107, 2003. doi:10.1067/mob.2003.992. Pavone D, Clemenza S, Sorbi F, et al: Epidemiology and Risk Factors of Uterine Fibroids. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 46:3-11, 2018. doi:10.1016/j.bpobgyn.2017.09.0043. Munro MG, Critchley HOD, Fraser IS; FIGO Menstrual Disorders Committee: The two FIGO systems for normal and abnormal uterine bleeding symptoms and classification of causes of abnormal uterine bleeding in the reproductive years: 2018 revisions [published correction appears in Int J Gynaecol Obstet. 2019 Feb;144(2):237]. Int J Gynaecol Obstet 143(3):393-408, 2018. doi:10.1002/ijgo.12666Sinais e sintomas dos miomas uterinosMuitos miomas são assintomáticos; aproximadamente 15 a 30% dos pacientes com miomas desenvolvem sintomas graves (1). Os miomas podem causar sangramento uterino anormal (p. ex., sangramento menstrual intenso, sangramento intermenstrual). O sangramento pode ser grave o suficiente para causar anemia.Sintomas de volume, incluindo dor ou pressão pélvica, resultam do tamanho ou da posição dos miomas ou do aumento uterino decorrente de miomas. Os sintomas urinários (p. ex., aumento da frequência ou urgência urinária) podem resultar da compressão da bexiga e os sintomas intestinais (p. ex., obstipação intestinal) podem resultar da compressão do intestino.Menos comumente, se os miomas crescerem e se degenerarem ou se os miomas pediculados sofrerem torção, e pode ocorrer pressão ou forte dor aguda ou crônica.Os miomas podem estar associados à infertilidade, especialmente se forem submucosos. Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1. Havryliuk Y, Setton R, Carlow JJ, et al: Symptomatic Fibroid Management: Systematic Review of the Literature. JSLS 21(3):e2017.00041, 2017. doi:10.4293/JSLS.2017.00041 Diagnóstico dos miomas uterinosExame de imagem (ultrassonografia com infusão de soro fisiológico ou RM)O diagnóstico de miomas uterinos é provável se o exame pélvico bimanual detectar um útero aumentado, irregular e móvel.Se um útero aumentado, irregular e móvel é um novo achado ou se os achados do exame pélvico mudaram (p. ex., aumento do tamanho uterino, possível massa anexial, massa fixa, novo achado de sensibilidade), estudos de imagem devem ser feitos para avaliar miomas ou outros patologia ginecológica (p. ex., massas ovarianas). Exames de imagem também podem ser feitos se a paciente tiver novos sintomas (p. ex., sangramento, dor).Quando a imagem é indicada, a ultrassonografia (geralmente transvaginal) é tipicamente o teste de primeira linha preferido. Se houver suspeita de miomas submucosos com componente intracavitário por sangramento uterino anormal, pode-se realizar ultrassonografia com infusão de solução salina. Na ultrassonografia com infusão de solução salina, a solução salina é instilada no útero, permitindo ao ultrassonografista visualizar mais especificamente a cavidade uterina.Se a ultrassonografia, incluindo sonografia com infusão de soro fisiológico (se feita), for inconclusiva, deve-se fazer uma RM. Se disponível, a RM deve ser realizada em uma paciente antes da miomectomia para localizar os miomas. Pode-se utilizar histeroscopia para visualizar diretamente miomas submucosos uterinos suspeitos e, se necessário, fazer biópsia ou ressecção de pequenos fibroides.Pacientes com sangramento pós-menopausa devem ser avaliadas para câncer uterino. Tratamento dos miomas uterinosMedicamentos hormonais ou não hormonais para diminuir o sangramento (p. ex., anti-inflamatórios não esteroides [AINEs], ácido tranexâmico, contraceptivos de estrogênio-progestina ou progestinas)Miomectomia (para preservar a fertilidade) ou histerectomiaÀs vezes, outros procedimentos (p. ex., embolização de mioma uterino)As opções de tratamento podem ser classificadas como médicas, procedimentais ou cirúrgicas.Os miomas assintomáticos não necessitam de tratamento. As pacientes devem ser reavaliadas periodicamente (a cada 6 a 12 meses).Para miomas sintomáticos, opções médicas são geralmente utilizadas primeiro, antes de considerar tratamentos cirúrgicos ou procedimentais. O tratamento medicamentoso é eficaz em alguns pacientes, mas muitas vezes é subótimo. Entretanto, os médicos devem primeiro considerar tentar o tratamento clínico antes de fazer a cirurgia. Em mulheres na perimenopausa com sintomas leves, pode-se tentar o tratamento expectante porque os sintomas podem desaparecer à medida que os miomas diminuem de tamanho após a menopausa.Medicamentos para tratar miomasOs medicamentos utilizados para tratar miomas podem ser hormonais ou não hormonais. O tratamento médico de primeira linha é geralmente feito com medicamentos que diminuem o sangramento, são fáceis de utilizar e são bem tolerados, incluindoContraceptivos de estrogênio-progestinaProgestinas (p. ex., dispositivo intrauterino de levonorgestrel [DIU])Ácido tranxenâmicoAnti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Contraceptivos de estrogênio-progestina ou um DIU levonorgestrel são boas opções para pacientes que também querem contracepção.As progestinas exógenas podem suprimir em parte a estimulação de estrogênio do crescimento mioma uterino. Progestinas podem diminuir o sangramento uterino, mas podem não reduzir os miomas tanto quanto os agonistas de GnRH. Acetato de medroxiprogesterona 5 a 10 mg por via oral uma vez ao dia, ou 40 mg de acetato de megestrol por via oral uma vez ao dia, por 10 a 14 dias em todos os ciclos menstruais, pode limitar o sangramento abundante após 1 ou 2 ciclos de tratamento. Como alternativa, esses fármacos podem ser tomados todos os dias do mês (terapia contínua); essa terapia geralmente reduz o sangramento e serve como contraceptivo. O uso de 150 mg de medroxiprogesterona de depósito IM a cada 3 meses, têm efeitos similares aos do tratamento oral contínuo. Antes da terapia IM, deve-se tentar o uso de progestinas orais para determinar a tolerabilidade das pacientes aos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, depressão, sangramento irregular). Progestina faz com que cresçam miomas em algumas mulheres. Alternativamente, um dispositivo intrauterino (DIU) com levonorgestrel pode ser utilizado para reduzir o sangramento uterino.Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento.Outros medicamentos que às vezes são utilizados para tratar miomas sintomáticos incluemAnálogos do GnRHAntiprogestinasModuladores seletivos do receptor de estrogênio (MSREs)DanazolAnálogos do GnRH são agonistas (p. ex., leuprolida) ou antagonistas (elagolix e relugolix) que inibem o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano e induzem hipogonadismo, resultando em diminuição da produção de estrogênio. Em geral, esses fármacos não devem ser utilizados por muito tempo, pois é comum ocorrer um crescimento rebote, fazendo com que os miomas voltem ao mesmo tamanho de antes do tratamento em 6 meses. O uso de análogos do GnRH é muitas vezes limitado por efeitos adversos hipoestrogênicos como sintomas da menopausa, alterações desfavoráveis no perfil lipídico e/ou diminuição da densidade óssea. Para prevenir a desmineralização óssea quando esses fármacos são utilizados a longo prazo, os médicos devem administrar às pacientes estrogênio suplementar (terapia de reposição), como uma combinação de estrogênio-progestina em baixa dose.Análogos do GnRH são utilizados se outros medicamentos não tiverem sido eficazes, o sangramento for persistente e a paciente estiver anêmico. Alternativamente, eles são administrados no pré-operatório para reduzir o volume de miomas e uterinos, tornando a cirurgia tecnicamente mais viável e reduzindo a perda de sangue durante a cirurgia. Os agonistas do GnRH podem ser administrados como a seguir:IM ou por via subcutânea (p. ex., leuprolida 3,75 mg IM uma vez por mês, goserelina por via subcutânea 3,6 mg a cada 28 dias)Como um comprimido subdérmicoComo spray nasal (p. ex., nafarelina)Antagonistas do GnRH estão disponíveis em preparações orais formuladas para baixas doses de terapia de reposição para limitar os efeitos adversos hipoestrogênicos.Para antiprogestinas (p. ex., mifepristona), a dosagem é 5 a 50 mg, uma vez ao dia, durante 3 a 6 meses. Essa dose é menor que a dose de 200 mg utilizada para interrupção de gestação; assim, essa dose deve ser preparada especificamente por um farmacêutico e nem sempre está disponível.MSREs (p. ex., raloxifeno) podem ajudar a reduzir o crescimento dos miomas, mas não está claro se podem ou não aliviar os sintomas tanto quanto outros fármacos.O danazol, um agonista androgênico, pode suprimir o crescimento dos miomas, mas causa muitos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, acne, hirsutismo, edema, queda de cabelo, alterações da voz, fogachos, suores, secura vaginal), sendo, desse modo, menos aceito pelas pacientes.Procedimentos para tratar miomasA embolização da artéria uterina é uma opção de tratamento guiado por imagem cujo objetivo é causar infarto do tecido miomatoso preservando o tecido uterino normal. Para esse procedimento, o útero é visualizado por fluoroscopia, os cateteres são colocados na artéria femoral e avançados na artéria uterina e, em seguida, são utilizadas partículas embolizantes a fim de ocluir o suprimento sanguíneo para os miomas. Após esse procedimento, a paciente se recupera mais rapidamente do que após miomectomia ou histerectomia, mas as taxas de complicações (p. ex., sangramento, isquemia uterina) e retorno dos sintomas é maior. As taxas de insucesso do tratamento são de 20 a 23%; nesses casos, o tratamento definitivo com histerectomia é necessário. Pacientes que estão pensando em engravidar devem ser aconselhadas de que o procedimento pode aumentar certos resultados obstétricos, incluindo aborto espontâneo, cesárea e hemorragia pós-parto (1).A cirurgia de ultrassom focalizada guiada por ressonância magnética é um procedimento percutâneo sem histerectomia que utiliza ondas de ultrassom de alta intensidade para ablação de miomas.Cirurgia para miomasA cirurgia geralmente é reservada para mulheres que apresentam:Um rápido crescimento da massa pélvicaSangramento uterino recorrente refratário a medicaçõesDor intensa ou persistente ou pressão (p. ex., que requer analgésicos para ser controlada ou que é intolerável à paciente)Um útero grande que tem um efeito de massa no abdome, causando sintomas urinários ou intestinais ou comprimindo outros órgãos e causando disfunção (p. ex., hidronefrose, frequência urinária, dispareunia)Infertilidade (se miomas submucosos podem estar interferindo na concepção)Abortos espontâneos recorrentes (se a gestação for desejada)Outros fatores que favorecem a cirurgia são termino da idade fértil e o desejo da paciente por tratamento definitivo.Para pacientes com sangramento grave, agonistas do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) podem ser administrados antes da cirurgia para reduzir os tecidos fibroides; esses fármacos muitas vezes interrompem a menstruação e permitem aumentar a contagem sanguínea.Ablação de miomas por radiofrequência utiliza ultrassom em tempo real para identificar os miomas e aplicar energia de radiofrequência a partir de um dispositivo manual empregando uma abordagem laparoscópica ou transdo colo do útero.Miomectomia costuma ser feita por via laparoscópica e histeroscópica (utilizando óticas com angulação e ressectoscópio) com ou sem técnicas robóticas.Histerectomia também pode ser feita por via laparoscópica, vaginal ou por laparotomia.A maioria das indicações para miomectomia e histerectomia é semelhante, e as pacientes devem ser orientados sobre os riscos e benefícios de cada procedimento.A miomectomia é realizada quando as mulheres ainda desejam conceber ou manter o útero. Em cerca de 55% das mulheres com infertilidade causada apenas pela presença de miomas, a miomectomia pode restaurar a fertilidade, resultando em gestação após cerca de 15 meses. Miomectomia múltipla pode ser tecnicamente mais difícil do que a histerectomia. A miomectomia múltipla frequentemente envolve aumento do sangramento, dor pós-operatória e aderências, e pode aumentar o risco de ruptura uterina durante gestações subsequentes.Dicas e conselhosAo considerar o uso da morcelação para tratar miomas, informar as pacientes de que a disseminação do câncer uterino não diagnosticado é um risco.Os fatores que favorecem a histerectomia incluemA paciente não deseja ter filhos no futuro.A histerectomia é um tratamento definitivo. Após miomectomia, novos miomas podem começar a crescer novamente, e em 25% das mulheres que se submetem a miomectomias realizam histerectomia entre 4 e 8 anos depois.A paciente tem outras anormalidades que tornam uma cirurgia mais complexa como miomectomia mais complicada (p. ex., aderências extensas, endometriose).A histerectomia diminuiria o risco de outras doenças (p. ex., neoplasia intraepitelial do colo do útero, hiperplasia endometrial, endometriose, câncer ovariano em mulheres com uma mutação no BRCA, síndrome de Lynch).Se uma histerectomia ou miomectomia for feita por laparoscopia, devem-se utilizar técnicas para remover o tecido fibroide através das pequenas incisões laparoscópicas. Morcelação é um termo que descreve o corte de miomas ou tecido uterino em pequenos pedaços; isso pode ser feito com um bisturi ou dispositivo eletromecânico. Mulheres que são submetidas à cirurgia para investigar a possibilidade de haver miomas uterinos podem ter um sarcoma não diagnosticado e não esperado ou outro câncer uterino, embora isso seja raro, e a incidência estimada varia de 1 em 770 a Test your KnowledgeTake a Quiz!
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Se houver suspeita de atonia, o tratamento inclui a massagem do útero e a administração de uterotônico. Ametilergonovina é o agente uterotônico de 1a linha, a menos contraindicada em pacientes hipertensas (0,20 a 0,25μg IM a cada 5 min até no máximo de 5 doses ou bolus intravenoso de 0,125 mg).
Persistente a atonia, a substância seguinte a ser utilizada é o misoprostol, 800 a 1.000 μg por via retal.
O hematometra é tratado com a reaspiração intrauterina e uterotônicos (metilergonovina).
O tratamento secundário inclui a reanimação líquida, com possibilidade de hemotransfusão, dependendo dohemograma e do estado da paciente. A continuação do sangramento é tratada com sonda de Foley ou balãointrauterino.
O tratamento terciário compreende a embolização da artéria uterina, laparoscopia, laparotomia ehisterectomia. A histerectomia ocorre em 1,4/10.000 abortamentos, sendo a perfuração uterina a principal causa. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Se houver suspeita de atonia, o tratamento inclui a massagem do útero e a administração de uterotônico. Ametilergonovina é o agente uterotônico de 1a linha, a menos contraindicada em pacientes hipertensas (0,20 a 0,25μg IM a cada 5 min até no máximo de 5 doses ou bolus intravenoso de 0,125 mg).
Persistente a atonia, a substância seguinte a ser utilizada é o misoprostol, 800 a 1.000 μg por via retal.
O hematometra é tratado com a reaspiração intrauterina e uterotônicos (metilergonovina).
O tratamento secundário inclui a reanimação líquida, com possibilidade de hemotransfusão, dependendo dohemograma e do estado da paciente. A continuação do sangramento é tratada com sonda de Foley ou balãointrauterino.
O tratamento terciário compreende a embolização da artéria uterina, laparoscopia, laparotomia ehisterectomia. A histerectomia ocorre em 1,4/10.000 abortamentos, sendo a perfuração uterina a principal causa. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Se houver suspeita de atonia, o tratamento inclui a massagem do útero e a administração de uterotônico. Ametilergonovina é o agente uterotônico de 1a linha, a menos contraindicada em pacientes hipertensas (0,20 a 0,25μg IM a cada 5 min até no máximo de 5 doses ou bolus intravenoso de 0,125 mg).
Persistente a atonia, a substância seguinte a ser utilizada é o misoprostol, 800 a 1.000 μg por via retal.
O hematometra é tratado com a reaspiração intrauterina e uterotônicos (metilergonovina).
O tratamento secundário inclui a reanimação líquida, com possibilidade de hemotransfusão, dependendo dohemograma e do estado da paciente. A continuação do sangramento é tratada com sonda de Foley ou balãointrauterino.
O tratamento terciário compreende a embolização da artéria uterina, laparoscopia, laparotomia ehisterectomia. A histerectomia ocorre em 1,4/10.000 abortamentos, sendo a perfuração uterina a principal causa. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Se houver suspeita de atonia, o tratamento inclui a massagem do útero e a administração de uterotônico. Ametilergonovina é o agente uterotônico de 1a linha, a menos contraindicada em pacientes hipertensas (0,20 a 0,25μg IM a cada 5 min até no máximo de 5 doses ou bolus intravenoso de 0,125 mg).
Persistente a atonia, a substância seguinte a ser utilizada é o misoprostol, 800 a 1.000 μg por via retal.
O hematometra é tratado com a reaspiração intrauterina e uterotônicos (metilergonovina).
O tratamento secundário inclui a reanimação líquida, com possibilidade de hemotransfusão, dependendo dohemograma e do estado da paciente. A continuação do sangramento é tratada com sonda de Foley ou balãointrauterino.
O tratamento terciário compreende a embolização da artéria uterina, laparoscopia, laparotomia ehisterectomia. A histerectomia ocorre em 1,4/10.000 abortamentos, sendo a perfuração uterina a principal causa. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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Se houver suspeita de atonia, o tratamento inclui a massagem do útero e a administração de uterotônico. Ametilergonovina é o agente uterotônico de 1a linha, a menos contraindicada em pacientes hipertensas (0,20 a 0,25μg IM a cada 5 min até no máximo de 5 doses ou bolus intravenoso de 0,125 mg).
Persistente a atonia, a substância seguinte a ser utilizada é o misoprostol, 800 a 1.000 μg por via retal.
O hematometra é tratado com a reaspiração intrauterina e uterotônicos (metilergonovina).
O tratamento secundário inclui a reanimação líquida, com possibilidade de hemotransfusão, dependendo dohemograma e do estado da paciente. A continuação do sangramento é tratada com sonda de Foley ou balãointrauterino.
O tratamento terciário compreende a embolização da artéria uterina, laparoscopia, laparotomia ehisterectomia. A histerectomia ocorre em 1,4/10.000 abortamentos, sendo a perfuração uterina a principal causa. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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Miomas uterinos(Leiomiomas; miomas)PorDavid G. Mutch, MD, Washington University School of Medicine;Scott W. Biest, MD, Washington University School of MedicineRevisado/Corrigido: mai. 2023Visão Educação para o
pacienteMiomas uterinos (leiomiomas) são tumores benignos do músculo liso do útero. Os miomas frequentemente causam sangramento uterino anormal e pressão pélvica e, às vezes, sintomas urinários ou intestinais, infertilidade ou complicações na gestação. O diagnóstico é feito por exame pélvico clínico, ultrassonografia ou testes de imagem. O tratamento das pacientes depende dos sintomas e do desejo de fertilidade e preferências quanto aos tratamentos cirúrgicos. O tratamento pode incluir contraceptivos de estrogênio-progestina, terapia com progestina, ácido tranexâmico e procedimentos cirúrgicos (p. ex., histerectomia, miomectomia).Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Sistema de subclassificação...MiomaMiomas uterinos (leiomiomas) são os tumores pélvicos mais comuns, ocorrendo em aproximadamente 70% das mulheres brancas e 80% das mulheres negras nos Estados Unidos aos 50 anos de idade (1). Muitos miomas são pequenos ou assintomáticos. Há um maior risco de miomas uterinos em mulheres negras e naquelas com menarca precoce, obesidade e hipertensão; paridade alta (3 ou mais nascimentos) está associada a menor risco (2).Miomas são tumores de músculo liso que geralmente surgem do miométrio. A localização dos miomas no útero éSubserosoIntramuralSubmucosoOcasionalmente, ocorrem miomas nos ligamentos largos (intraligamentares), colo do útero ou, raramente, nas tubas uterinas. Alguns miomas são pedunculados e outros são sésseis. Miomas submucosos podem se estender para a cavidade uterina (miomas submucosos intracavitários).O sistema de classificação da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) para causas de sangramento uterino anormal (Sistema PALM-COEIN) tem uma subclassificação para a localização dos miomas e o grau em que eles se projetam na cavidade endometrial (3).Sistema de subclassificação de leiomioma uterino PALM-COEIN *Categorias de leiomiomas por localizaçãoTipoLocalização específica no úteroSubmucoso (em contato com o endométrio e/ou protrusão na cavidade uterina)0Intracavitário pedunculado1Imagem (Fotografia da Marinha dos Estados Unidos)Referências1. Baird DD, Dunson DB, Hill MC, et al: High cumulative incidence of uterine leiomyoma in black and white women: ultrasound evidence. Am J Obstet Gynecol 188(1):100-107, 2003. doi:10.1067/mob.2003.992. Pavone D, Clemenza S, Sorbi F, et al: Epidemiology and Risk Factors of Uterine Fibroids. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 46:3-11, 2018. doi:10.1016/j.bpobgyn.2017.09.0043. Munro MG, Critchley HOD, Fraser IS; FIGO Menstrual Disorders Committee: The two FIGO systems for normal and abnormal uterine bleeding symptoms and classification of causes of abnormal uterine bleeding in the reproductive years: 2018 revisions [published correction appears in Int J Gynaecol Obstet. 2019 Feb;144(2):237]. Int J Gynaecol Obstet 143(3):393-408, 2018. doi:10.1002/ijgo.12666Sinais e sintomas dos miomas uterinosMuitos miomas são assintomáticos; aproximadamente 15 a 30% dos pacientes com miomas desenvolvem sintomas graves (1). Os miomas podem causar sangramento uterino anormal (p. ex., sangramento menstrual intenso, sangramento intermenstrual). O sangramento pode ser grave o suficiente para causar anemia.Sintomas de volume, incluindo dor ou pressão pélvica, resultam do tamanho ou da posição dos miomas ou do aumento uterino decorrente de miomas. Os sintomas urinários (p. ex., aumento da frequência ou urgência urinária) podem resultar da compressão da bexiga e os sintomas intestinais (p. ex., obstipação intestinal) podem resultar da compressão do intestino.Menos comumente, se os miomas crescerem e se degenerarem ou se os miomas pediculados sofrerem torção, e pode ocorrer pressão ou forte dor aguda ou crônica.Os miomas podem estar associados à infertilidade, especialmente se forem submucosos. Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1. Havryliuk Y, Setton R, Carlow JJ, et al: Symptomatic Fibroid Management: Systematic Review of the Literature. JSLS 21(3):e2017.00041, 2017. doi:10.4293/JSLS.2017.00041 Diagnóstico dos miomas uterinosExame de imagem (ultrassonografia com infusão de soro fisiológico ou RM)O diagnóstico de miomas uterinos é provável se o exame pélvico bimanual detectar um útero aumentado, irregular e móvel.Se um útero aumentado, irregular e móvel é um novo achado ou se os achados do exame pélvico mudaram (p. ex., aumento do tamanho uterino, possível massa anexial, massa fixa, novo achado de sensibilidade), estudos de imagem devem ser feitos para avaliar miomas ou outros patologia ginecológica (p. ex., massas ovarianas). Exames de imagem também podem ser feitos se a paciente tiver novos sintomas (p. ex., sangramento, dor).Quando a imagem é indicada, a ultrassonografia (geralmente transvaginal) é tipicamente o teste de primeira linha preferido. Se houver suspeita de miomas submucosos com componente intracavitário por sangramento uterino anormal, pode-se realizar ultrassonografia com infusão de solução salina. Na ultrassonografia com infusão de solução salina, a solução salina é instilada no útero, permitindo ao ultrassonografista visualizar mais especificamente a cavidade uterina.Se a ultrassonografia, incluindo sonografia com infusão de soro fisiológico (se feita), for inconclusiva, deve-se fazer uma RM. Se disponível, a RM deve ser realizada em uma paciente antes da miomectomia para localizar os miomas. Pode-se utilizar histeroscopia para visualizar diretamente miomas submucosos uterinos suspeitos e, se necessário, fazer biópsia ou ressecção de pequenos fibroides.Pacientes com sangramento pós-menopausa devem ser avaliadas para câncer uterino. Tratamento dos miomas uterinosMedicamentos hormonais ou não hormonais para diminuir o sangramento (p. ex., anti-inflamatórios não esteroides [AINEs], ácido tranexâmico, contraceptivos de estrogênio-progestina ou progestinas)Miomectomia (para preservar a fertilidade) ou histerectomiaÀs vezes, outros procedimentos (p. ex., embolização de mioma uterino)As opções de tratamento podem ser classificadas como médicas, procedimentais ou cirúrgicas.Os miomas assintomáticos não necessitam de tratamento. As pacientes devem ser reavaliadas periodicamente (a cada 6 a 12 meses).Para miomas sintomáticos, opções médicas são geralmente utilizadas primeiro, antes de considerar tratamentos cirúrgicos ou procedimentais. O tratamento medicamentoso é eficaz em alguns pacientes, mas muitas vezes é subótimo. Entretanto, os médicos devem primeiro considerar tentar o tratamento clínico antes de fazer a cirurgia. Em mulheres na perimenopausa com sintomas leves, pode-se tentar o tratamento expectante porque os sintomas podem desaparecer à medida que os miomas diminuem de tamanho após a menopausa.Medicamentos para tratar miomasOs medicamentos utilizados para tratar miomas podem ser hormonais ou não hormonais. O tratamento médico de primeira linha é geralmente feito com medicamentos que diminuem o sangramento, são fáceis de utilizar e são bem tolerados, incluindoContraceptivos de estrogênio-progestinaProgestinas (p. ex., dispositivo intrauterino de levonorgestrel [DIU])Ácido tranxenâmicoAnti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Contraceptivos de estrogênio-progestina ou um DIU levonorgestrel são boas opções para pacientes que também querem contracepção.As progestinas exógenas podem suprimir em parte a estimulação de estrogênio do crescimento mioma uterino. Progestinas podem diminuir o sangramento uterino, mas podem não reduzir os miomas tanto quanto os agonistas de GnRH. Acetato de medroxiprogesterona 5 a 10 mg por via oral uma vez ao dia, ou 40 mg de acetato de megestrol por via oral uma vez ao dia, por 10 a 14 dias em todos os ciclos menstruais, pode limitar o sangramento abundante após 1 ou 2 ciclos de tratamento. Como alternativa, esses fármacos podem ser tomados todos os dias do mês (terapia contínua); essa terapia geralmente reduz o sangramento e serve como contraceptivo. O uso de 150 mg de medroxiprogesterona de depósito IM a cada 3 meses, têm efeitos similares aos do tratamento oral contínuo. Antes da terapia IM, deve-se tentar o uso de progestinas orais para determinar a tolerabilidade das pacientes aos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, depressão, sangramento irregular). Progestina faz com que cresçam miomas em algumas mulheres. Alternativamente, um dispositivo intrauterino (DIU) com levonorgestrel pode ser utilizado para reduzir o sangramento uterino.Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento.Outros medicamentos que às vezes são utilizados para tratar miomas sintomáticos incluemAnálogos do GnRHAntiprogestinasModuladores seletivos do receptor de estrogênio (MSREs)DanazolAnálogos do GnRH são agonistas (p. ex., leuprolida) ou antagonistas (elagolix e relugolix) que inibem o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano e induzem hipogonadismo, resultando em diminuição da produção de estrogênio. Em geral, esses fármacos não devem ser utilizados por muito tempo, pois é comum ocorrer um crescimento rebote, fazendo com que os miomas voltem ao mesmo tamanho de antes do tratamento em 6 meses. O uso de análogos do GnRH é muitas vezes limitado por efeitos adversos hipoestrogênicos como sintomas da menopausa, alterações desfavoráveis no perfil lipídico e/ou diminuição da densidade óssea. Para prevenir a desmineralização óssea quando esses fármacos são utilizados a longo prazo, os médicos devem administrar às pacientes estrogênio suplementar (terapia de reposição), como uma combinação de estrogênio-progestina em baixa dose.Análogos do GnRH são utilizados se outros medicamentos não tiverem sido eficazes, o sangramento for persistente e a paciente estiver anêmico. Alternativamente, eles são administrados no pré-operatório para reduzir o volume de miomas e uterinos, tornando a cirurgia tecnicamente mais viável e reduzindo a perda de sangue durante a cirurgia. Os agonistas do GnRH podem ser administrados como a seguir:IM ou por via subcutânea (p. ex., leuprolida 3,75 mg IM uma vez por mês, goserelina por via subcutânea 3,6 mg a cada 28 dias)Como um comprimido subdérmicoComo spray nasal (p. ex., nafarelina)Antagonistas do GnRH estão disponíveis em preparações orais formuladas para baixas doses de terapia de reposição para limitar os efeitos adversos hipoestrogênicos.Para antiprogestinas (p. ex., mifepristona), a dosagem é 5 a 50 mg, uma vez ao dia, durante 3 a 6 meses. Essa dose é menor que a dose de 200 mg utilizada para interrupção de gestação; assim, essa dose deve ser preparada especificamente por um farmacêutico e nem sempre está disponível.MSREs (p. ex., raloxifeno) podem ajudar a reduzir o crescimento dos miomas, mas não está claro se podem ou não aliviar os sintomas tanto quanto outros fármacos.O danazol, um agonista androgênico, pode suprimir o crescimento dos miomas, mas causa muitos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, acne, hirsutismo, edema, queda de cabelo, alterações da voz, fogachos, suores, secura vaginal), sendo, desse modo, menos aceito pelas pacientes.Procedimentos para tratar miomasA embolização da artéria uterina é uma opção de tratamento guiado por imagem cujo objetivo é causar infarto do tecido miomatoso preservando o tecido uterino normal. Para esse procedimento, o útero é visualizado por fluoroscopia, os cateteres são colocados na artéria femoral e avançados na artéria uterina e, em seguida, são utilizadas partículas embolizantes a fim de ocluir o suprimento sanguíneo para os miomas. Após esse procedimento, a paciente se recupera mais rapidamente do que após miomectomia ou histerectomia, mas as taxas de complicações (p. ex., sangramento, isquemia uterina) e retorno dos sintomas é maior. As taxas de insucesso do tratamento são de 20 a 23%; nesses casos, o tratamento definitivo com histerectomia é necessário. Pacientes que estão pensando em engravidar devem ser aconselhadas de que o procedimento pode aumentar certos resultados obstétricos, incluindo aborto espontâneo, cesárea e hemorragia pós-parto (1).A cirurgia de ultrassom focalizada guiada por ressonância magnética é um procedimento percutâneo sem histerectomia que utiliza ondas de ultrassom de alta intensidade para ablação de miomas.Cirurgia para miomasA cirurgia geralmente é reservada para mulheres que apresentam:Um rápido crescimento da massa pélvicaSangramento uterino recorrente refratário a medicaçõesDor intensa ou persistente ou pressão (p. ex., que requer analgésicos para ser controlada ou que é intolerável à paciente)Um útero grande que tem um efeito de massa no abdome, causando sintomas urinários ou intestinais ou comprimindo outros órgãos e causando disfunção (p. ex., hidronefrose, frequência urinária, dispareunia)Infertilidade (se miomas submucosos podem estar interferindo na concepção)Abortos espontâneos recorrentes (se a gestação for desejada)Outros fatores que favorecem a cirurgia são termino da idade fértil e o desejo da paciente por tratamento definitivo.Para pacientes com sangramento grave, agonistas do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) podem ser administrados antes da cirurgia para reduzir os tecidos fibroides; esses fármacos muitas vezes interrompem a menstruação e permitem aumentar a contagem sanguínea.Ablação de miomas por radiofrequência utiliza ultrassom em tempo real para identificar os miomas e aplicar energia de radiofrequência a partir de um dispositivo manual empregando uma abordagem laparoscópica ou transdo colo do útero.Miomectomia costuma ser feita por via laparoscópica e histeroscópica (utilizando óticas com angulação e ressectoscópio) com ou sem técnicas robóticas.Histerectomia também pode ser feita por via laparoscópica, vaginal ou por laparotomia.A maioria das indicações para miomectomia e histerectomia é semelhante, e as pacientes devem ser orientados sobre os riscos e benefícios de cada procedimento.A miomectomia é realizada quando as mulheres ainda desejam conceber ou manter o útero. Em cerca de 55% das mulheres com infertilidade causada apenas pela presença de miomas, a miomectomia pode restaurar a fertilidade, resultando em gestação após cerca de 15 meses. Miomectomia múltipla pode ser tecnicamente mais difícil do que a histerectomia. A miomectomia múltipla frequentemente envolve aumento do sangramento, dor pós-operatória e aderências, e pode aumentar o risco de ruptura uterina durante gestações subsequentes.Dicas e conselhosAo considerar o uso da morcelação para tratar miomas, informar as pacientes de que a disseminação do câncer uterino não diagnosticado é um risco.Os fatores que favorecem a histerectomia incluemA paciente não deseja ter filhos no futuro.A histerectomia é um tratamento definitivo. Após miomectomia, novos miomas podem começar a crescer novamente, e em 25% das mulheres que se submetem a miomectomias realizam histerectomia entre 4 e 8 anos depois.A paciente tem outras anormalidades que tornam uma cirurgia mais complexa como miomectomia mais complicada (p. ex., aderências extensas, endometriose).A histerectomia diminuiria o risco de outras doenças (p. ex., neoplasia intraepitelial do colo do útero, hiperplasia endometrial, endometriose, câncer ovariano em mulheres com uma mutação no BRCA, síndrome de Lynch).Se uma histerectomia ou miomectomia for feita por laparoscopia, devem-se utilizar técnicas para remover o tecido fibroide através das pequenas incisões laparoscópicas. Morcelação é um termo que descreve o corte de miomas ou tecido uterino em pequenos pedaços; isso pode ser feito com um bisturi ou dispositivo eletromecânico. Mulheres que são submetidas à cirurgia para investigar a possibilidade de haver miomas uterinos podem ter um sarcoma não diagnosticado e não esperado ou outro câncer uterino, embora isso seja raro, e a incidência estimada varia de 1 em 770 a Test your KnowledgeTake a Quiz!
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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sua localização, podendo localizar-se imediatamente abaixo do revestimento endometrial ou da decídua da cavidade uterina - submucoso -, imediatamente abaixo da serosa uterina - subseroso -, ou se mostrar confinado no miométrio - intramural. À medida que um mioma intramural cresce, pode desenvolver um significativo componente submucoso ou subseroso, ou ambos os miomas, submucoso e subseroso, podem ser pedunculados e sofrer torção com necrose. Por vezes, um mioma subseroso torna-se parasita, derivando o seu suprimento sanguíneo através do ornemo altamente vascularizado. Em um caso, um grande mioma ficou encarcerado até que se reduziu de forma espontânea com 20 semanas (Rose e cols., 2008). Os miomas durante a gravidez ocasionalmente sofrem degeneração rubra ou carnosa, na realidade um infarto hemorrágico. Os achados consistem em dor focal, dor à palpação bem como, por vezes, febre baixa e leucocitose. Ocasionalmente, o peritônio parietal suprajacente ao mioma infartado fica inflamado e se desenvolve um atrito peritonial. A degeneração do mioma pode ser difícil de dif erenciar da apendicite, descolamento de placenta, cálculo ureteral ou pielonefrite, auxiliando as técnicas de imagem na discriminação. O tratamento dos miomas sintomáticos consiste em analgesia e observação. Com mais frequência, os sinais e sintomas diminuem em alguns dias, mas a inflamação pode estimular o parto. A cirurgia raramente é necessária durante a gravidez. Exceção incomum, descrita por MacDonald e colaboradores (2004), foi uma obstrução do intestino delgado devido à degeneração de um mioma pedunculado. A rara forma de liomioma cotiledonoide pode envolver o intestino com aderências fibrosas (Mathew e cols., 2007). Subfertilidade Apesar da prevalência relativamente alta de miomas em mulheres jovens, não está claro se eles diminuem a fertilidade, excetuando por, possivelmente, provocar o aborto precoce (Stewart, 2001). Em revisão de 11 estudos, Pritt (2001) concluiu que apenas os miomas submucosos tinham um significativo impacto negativo sobre a fertilidade, reportando também que a miomectomia histeroscópica melhorou as taxas de infertilidade e aborto precoce em mulheres com tumores submucosos. Para uma revisão mais detalhada, ver o Cap. 9 em Williams Gynecology (Hoffinan, 2008). Embolização da artéria uterina Os dados sobre os resultados da gravidez após a embolização arterial de miomas uterinos são inconsistentes apesar dos numerosos estudos. Pron e colaboradores (2005) descreveram dois casos de placenta anterior e um de placenta acreta entre 18 gestações após a embolização. Walker e McDowell (2006) reportaram 56 gestações completadas em um grupo de 1.200 mulheres que haviam sido submetidas à embolização do mioma. Das mulheres que tiveram as referidas gestações completadas, 33 (66%) apresentaram resultados bem-sucedidos, incluindo seis partos pré-termo. No entanto, a taxa de cesarianas foi de cerca de 75%, incluindo tendo quase 20% das mulheres hemorragia pós-parto. Em sua revisão mais recente, Goldberg e Pereira (2006) compararam os resultados da gravidez após a miomectomia laparoscópica versus as técnicas de embolização, descobrindo que o aborto, placentação anormal, parto pré-termo e hemorragia pós-parto aumentaram de maneira uniforme nas mulheres que sofreram procedimentos de embolização. O American College of Obstetricians and Gynecologists (2004) considera a embolização para o liomioma como investigacional ou relativamente contraindicada às mulheres que desejam manter a fertilidade. É interessante notar que Rebarber e colaboradores (2009) reportaram o uso da embolização na gestação de 20 semanas para tratar uma grande malformação arteriovenosa seguida por parto de um neonato saudável com 35 semanas. Efeitos da gravidez sobre os mio mas Os efeitos estimuladores da gravidez sobre o crescimento dos miomas uterinos são, por vezes, impressionantes. Esses tumores respondem de maneira diferente em cada mulher, não sendo possível, desta forma, a predição exata do seu crescimento. Por exemplo, em estudo resumido na Tabela 40-4, apenas metade dos miomas mudou de maneira significativa de tamanho durante a gravidez. Durante o primeiro trimestre, os miomas de todos os tamanhos permaneceram inalterados ou ficaram maiores - possível resposta inicial ao maior estrogênio. Durante o segundo trimestre, miomas menores - de 2 a 6 em - comumente permaneceram inalterados ou aumentaram de tamanho, e os com mais de 6 em ficaram menores - provavelmente a partir do in ício da regulação para menor do receptor de estrogênio. Independente do tamanho inicial do mioma, durante o terceiro trimestre, os miomas comumente permaneceram inalterados ou diminuíram, refletindo a regulação para menor do receptor de estrogênio. Outros estudos também reportaram o maior crescimento dos miomas no início da gestação, mas não depois disso. O estudo por Neyger e colaboradores (2006), que acompanharam 72 mulheres com 137 miomas longitudinalmente durante a gravidez, não reflete os achados de muitos outros. Eles não encontraram aumento no volume médio do mioma à medida que a gravidez progrediu. TABELA 40-4 Alterações em miomas durante a gravidez medidas por meios ultrassonográficos- porcentual de miomas com alteração Primeiro Segundo Terceiro 60 55 60 40 30 5 o 1 5 35 20 40 30 Modificada de lev·Toaff e colaboradores (1987), com autorização. Os percentuais são arredondados para o 5% mais próximo. 80 15 10 o 50 60Winer-Muram et o/. (1984) Sangramento e dor Complicações maiores Aborto Parto pré-termo Hemorragia pós-parto Rice et oi. (1 989) Complicações maiores Parto pré-termo Descolamento Total Efeitos dos miomas sobre a gravidez Esses tumores comuns estão associados a várias complicações obstétricas, como o parto pré-termo, descolamento de placenta, apresentação fetal anômala, parto obstruído, cesariana e hemorragia pós-parto (Davis e cols., 1990; Klatsky e cols., 2008; Qj.dwai e cols., 2006; Sheiner e cols., 2004). Em revisão dos resultados da gravidez em 2.065 mulheres com liomioma, Coronado e colaboradores (2000) reportaram que o descolamento de placenta e apresentação pélvica estavam aumentados em 4 vezes, o sangramento no primeiro trimestre e o parto disfimcional em 2 vezes, bem como a cesariana em 6 vezes. Salvador e colaboradores (2002) reportaram 8 vezes maior risco de aborto no segundo trimestre nas mulheres com miomas, mas mostraram que a amniocentese genética não aumentou este risco. Os dois fàtores mais importantes na determinação da morbidade na gravidez são o tamanho e a localização do mioma (Fig. 40-11). Conforme demonstrado na Tabela 40-5, a proximidade dos miomas com o local de implantação na placenta é importante. De maneira específica, o aborto, descolamento de placenta, parto pré-termo e hemorragia pós-parto mostram-se aumentados quando a placenta é adjacente a ou está implantada sobre um mioma. Os tumores no colo ou segmento uterino inferior são particularmente problemáticos porque podem obstruir o parto (Fig. 40-12). Além disso, os miomas cervicais deslocam os ureteres lateralmente, podendo a histerectomia ser tecnicamente difícil . Os grandes miomas também podem distorcer a anatomia, tendo sido descrita, por Greene e colaboradores, (2002), uma mulher com obstrução completa da veia cava por um grande mioma com 17 semanas. Apesar destas complicações, Qj.dwai e colaboradores (2006) reportaram uma taxa de parto vaginal de 70% nas mulheres com miomas uterinos que mediam pelo menos 1 O em. Estes dados argumentam contra a cesariana empírica quando os miomas estão presentes. Em nossos hospitais, a menos que os miomas obstruam o canal de parto ou exista outra indicação para a cesariana, permitimos uma tentativa de parto. Exames de imagem A US é indispensável para identificar corretamente os miomas (ver a Fig. 40-11) . Os miomas podem ser confUndidos com massas ovarianas - tanto benignas, quanto malignas - bem como com a prenhez molar, prenhez ectópica, aborto oculto e anormalidades intestinais (Exacoustos e Rosati, 1993). Em alguns casos, o uso do Doppler colorido pode ser benéfico (Kessler e cols., 1993). 5/54 (9) 8/35 (23) 1/54 (2) 9/35 (26) o 5/35 (14) o 4/35 (11) 19/79 (24) 1/14 (7) 2/79 (3) 8/14 (57) 48/133 (36) 35/49 (71) A RM serve como um adjunto à US. Em estudos comparativos, descreveu-se que as técnicas de RM aumentam bastante a confiabilidade da identificação dos miomas uterinos (Schwartz e cols., 1998; Torashima e cols., 1998). Miomectomia A ressecção de miomas durante a gravidez geralmente é contraindicada. Em alguns casos, a dor incessante decorrente do infarto e da degeneração leva ao tratamento cirúrgico. Concordamos com a maioria das autoridades em que a cirurgia deve ser limitada aos tumores com um pedículo distinto que possa ser clampeado e facil mente ligado. A ressecção de miomas intramurais durante a gravidez ou no momento do parto comumente estimula o sangramento profuso. Dados limitados, relacionados com a miomectomia indicada durante a gravidez, são estimulantes. De Carolis e colaboradores (2001) bem como Celik e colaboradores (2002) descreveram bons resultados em 23 mulheres, muitas estando entre 14 e 20 semanas, tendo sido, em quase metade delas, a cirurgia efetuada por causa da dor. Em alguns dos referidos casos, um mioma intramural estava em contato com o local de FIGURA 40-11 US de liomioma ute rino. A grande massa não homogênea (setas) localiza-se ao lado do feto (observado no corte transversal), mostrando a clássica aparência de um liomioma na gravidez; origina-se do segmento uterino inferior, ocupando mais da metade do volume uterino total.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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Miomas uterinos(Leiomiomas; miomas)PorDavid G. Mutch, MD, Washington University School of Medicine;Scott W. Biest, MD, Washington University School of MedicineRevisado/Corrigido: mai. 2023Visão Educação para o
pacienteMiomas uterinos (leiomiomas) são tumores benignos do músculo liso do útero. Os miomas frequentemente causam sangramento uterino anormal e pressão pélvica e, às vezes, sintomas urinários ou intestinais, infertilidade ou complicações na gestação. O diagnóstico é feito por exame pélvico clínico, ultrassonografia ou testes de imagem. O tratamento das pacientes depende dos sintomas e do desejo de fertilidade e preferências quanto aos tratamentos cirúrgicos. O tratamento pode incluir contraceptivos de estrogênio-progestina, terapia com progestina, ácido tranexâmico e procedimentos cirúrgicos (p. ex., histerectomia, miomectomia).Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Sistema de subclassificação...MiomaMiomas uterinos (leiomiomas) são os tumores pélvicos mais comuns, ocorrendo em aproximadamente 70% das mulheres brancas e 80% das mulheres negras nos Estados Unidos aos 50 anos de idade (1). Muitos miomas são pequenos ou assintomáticos. Há um maior risco de miomas uterinos em mulheres negras e naquelas com menarca precoce, obesidade e hipertensão; paridade alta (3 ou mais nascimentos) está associada a menor risco (2).Miomas são tumores de músculo liso que geralmente surgem do miométrio. A localização dos miomas no útero éSubserosoIntramuralSubmucosoOcasionalmente, ocorrem miomas nos ligamentos largos (intraligamentares), colo do útero ou, raramente, nas tubas uterinas. Alguns miomas são pedunculados e outros são sésseis. Miomas submucosos podem se estender para a cavidade uterina (miomas submucosos intracavitários).O sistema de classificação da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) para causas de sangramento uterino anormal (Sistema PALM-COEIN) tem uma subclassificação para a localização dos miomas e o grau em que eles se projetam na cavidade endometrial (3).Sistema de subclassificação de leiomioma uterino PALM-COEIN *Categorias de leiomiomas por localizaçãoTipoLocalização específica no úteroSubmucoso (em contato com o endométrio e/ou protrusão na cavidade uterina)0Intracavitário pedunculado1Imagem (Fotografia da Marinha dos Estados Unidos)Referências1. Baird DD, Dunson DB, Hill MC, et al: High cumulative incidence of uterine leiomyoma in black and white women: ultrasound evidence. Am J Obstet Gynecol 188(1):100-107, 2003. doi:10.1067/mob.2003.992. Pavone D, Clemenza S, Sorbi F, et al: Epidemiology and Risk Factors of Uterine Fibroids. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol 46:3-11, 2018. doi:10.1016/j.bpobgyn.2017.09.0043. Munro MG, Critchley HOD, Fraser IS; FIGO Menstrual Disorders Committee: The two FIGO systems for normal and abnormal uterine bleeding symptoms and classification of causes of abnormal uterine bleeding in the reproductive years: 2018 revisions [published correction appears in Int J Gynaecol Obstet. 2019 Feb;144(2):237]. Int J Gynaecol Obstet 143(3):393-408, 2018. doi:10.1002/ijgo.12666Sinais e sintomas dos miomas uterinosMuitos miomas são assintomáticos; aproximadamente 15 a 30% dos pacientes com miomas desenvolvem sintomas graves (1). Os miomas podem causar sangramento uterino anormal (p. ex., sangramento menstrual intenso, sangramento intermenstrual). O sangramento pode ser grave o suficiente para causar anemia.Sintomas de volume, incluindo dor ou pressão pélvica, resultam do tamanho ou da posição dos miomas ou do aumento uterino decorrente de miomas. Os sintomas urinários (p. ex., aumento da frequência ou urgência urinária) podem resultar da compressão da bexiga e os sintomas intestinais (p. ex., obstipação intestinal) podem resultar da compressão do intestino.Menos comumente, se os miomas crescerem e se degenerarem ou se os miomas pediculados sofrerem torção, e pode ocorrer pressão ou forte dor aguda ou crônica.Os miomas podem estar associados à infertilidade, especialmente se forem submucosos. Durante a gestação, podem causar dor, abortos recorrentes, contrações prematuras, posicionamento fetal anormal, ou tornar necessária a cesárea. Miomas também podem causar hemorragia pós-parto, especialmente se localizado no segmento uterino inferior.Referência sobre sinais e sintomas1. Havryliuk Y, Setton R, Carlow JJ, et al: Symptomatic Fibroid Management: Systematic Review of the Literature. JSLS 21(3):e2017.00041, 2017. doi:10.4293/JSLS.2017.00041 Diagnóstico dos miomas uterinosExame de imagem (ultrassonografia com infusão de soro fisiológico ou RM)O diagnóstico de miomas uterinos é provável se o exame pélvico bimanual detectar um útero aumentado, irregular e móvel.Se um útero aumentado, irregular e móvel é um novo achado ou se os achados do exame pélvico mudaram (p. ex., aumento do tamanho uterino, possível massa anexial, massa fixa, novo achado de sensibilidade), estudos de imagem devem ser feitos para avaliar miomas ou outros patologia ginecológica (p. ex., massas ovarianas). Exames de imagem também podem ser feitos se a paciente tiver novos sintomas (p. ex., sangramento, dor).Quando a imagem é indicada, a ultrassonografia (geralmente transvaginal) é tipicamente o teste de primeira linha preferido. Se houver suspeita de miomas submucosos com componente intracavitário por sangramento uterino anormal, pode-se realizar ultrassonografia com infusão de solução salina. Na ultrassonografia com infusão de solução salina, a solução salina é instilada no útero, permitindo ao ultrassonografista visualizar mais especificamente a cavidade uterina.Se a ultrassonografia, incluindo sonografia com infusão de soro fisiológico (se feita), for inconclusiva, deve-se fazer uma RM. Se disponível, a RM deve ser realizada em uma paciente antes da miomectomia para localizar os miomas. Pode-se utilizar histeroscopia para visualizar diretamente miomas submucosos uterinos suspeitos e, se necessário, fazer biópsia ou ressecção de pequenos fibroides.Pacientes com sangramento pós-menopausa devem ser avaliadas para câncer uterino. Tratamento dos miomas uterinosMedicamentos hormonais ou não hormonais para diminuir o sangramento (p. ex., anti-inflamatórios não esteroides [AINEs], ácido tranexâmico, contraceptivos de estrogênio-progestina ou progestinas)Miomectomia (para preservar a fertilidade) ou histerectomiaÀs vezes, outros procedimentos (p. ex., embolização de mioma uterino)As opções de tratamento podem ser classificadas como médicas, procedimentais ou cirúrgicas.Os miomas assintomáticos não necessitam de tratamento. As pacientes devem ser reavaliadas periodicamente (a cada 6 a 12 meses).Para miomas sintomáticos, opções médicas são geralmente utilizadas primeiro, antes de considerar tratamentos cirúrgicos ou procedimentais. O tratamento medicamentoso é eficaz em alguns pacientes, mas muitas vezes é subótimo. Entretanto, os médicos devem primeiro considerar tentar o tratamento clínico antes de fazer a cirurgia. Em mulheres na perimenopausa com sintomas leves, pode-se tentar o tratamento expectante porque os sintomas podem desaparecer à medida que os miomas diminuem de tamanho após a menopausa.Medicamentos para tratar miomasOs medicamentos utilizados para tratar miomas podem ser hormonais ou não hormonais. O tratamento médico de primeira linha é geralmente feito com medicamentos que diminuem o sangramento, são fáceis de utilizar e são bem tolerados, incluindoContraceptivos de estrogênio-progestinaProgestinas (p. ex., dispositivo intrauterino de levonorgestrel [DIU])Ácido tranxenâmicoAnti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Contraceptivos de estrogênio-progestina ou um DIU levonorgestrel são boas opções para pacientes que também querem contracepção.As progestinas exógenas podem suprimir em parte a estimulação de estrogênio do crescimento mioma uterino. Progestinas podem diminuir o sangramento uterino, mas podem não reduzir os miomas tanto quanto os agonistas de GnRH. Acetato de medroxiprogesterona 5 a 10 mg por via oral uma vez ao dia, ou 40 mg de acetato de megestrol por via oral uma vez ao dia, por 10 a 14 dias em todos os ciclos menstruais, pode limitar o sangramento abundante após 1 ou 2 ciclos de tratamento. Como alternativa, esses fármacos podem ser tomados todos os dias do mês (terapia contínua); essa terapia geralmente reduz o sangramento e serve como contraceptivo. O uso de 150 mg de medroxiprogesterona de depósito IM a cada 3 meses, têm efeitos similares aos do tratamento oral contínuo. Antes da terapia IM, deve-se tentar o uso de progestinas orais para determinar a tolerabilidade das pacientes aos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, depressão, sangramento irregular). Progestina faz com que cresçam miomas em algumas mulheres. Alternativamente, um dispositivo intrauterino (DIU) com levonorgestrel pode ser utilizado para reduzir o sangramento uterino.Ácido tranexâmico (um fármaco antifibrinolítico) pode reduzir o sangramento uterino em até 40%. A dosagem é 1.300 mg, a cada 8 horas, por até 5 dias. Seu papel está evoluindoAs DAINE podem ser utilizadas para tratar a dor, mas provavelmente não diminuem o sangramento.Outros medicamentos que às vezes são utilizados para tratar miomas sintomáticos incluemAnálogos do GnRHAntiprogestinasModuladores seletivos do receptor de estrogênio (MSREs)DanazolAnálogos do GnRH são agonistas (p. ex., leuprolida) ou antagonistas (elagolix e relugolix) que inibem o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano e induzem hipogonadismo, resultando em diminuição da produção de estrogênio. Em geral, esses fármacos não devem ser utilizados por muito tempo, pois é comum ocorrer um crescimento rebote, fazendo com que os miomas voltem ao mesmo tamanho de antes do tratamento em 6 meses. O uso de análogos do GnRH é muitas vezes limitado por efeitos adversos hipoestrogênicos como sintomas da menopausa, alterações desfavoráveis no perfil lipídico e/ou diminuição da densidade óssea. Para prevenir a desmineralização óssea quando esses fármacos são utilizados a longo prazo, os médicos devem administrar às pacientes estrogênio suplementar (terapia de reposição), como uma combinação de estrogênio-progestina em baixa dose.Análogos do GnRH são utilizados se outros medicamentos não tiverem sido eficazes, o sangramento for persistente e a paciente estiver anêmico. Alternativamente, eles são administrados no pré-operatório para reduzir o volume de miomas e uterinos, tornando a cirurgia tecnicamente mais viável e reduzindo a perda de sangue durante a cirurgia. Os agonistas do GnRH podem ser administrados como a seguir:IM ou por via subcutânea (p. ex., leuprolida 3,75 mg IM uma vez por mês, goserelina por via subcutânea 3,6 mg a cada 28 dias)Como um comprimido subdérmicoComo spray nasal (p. ex., nafarelina)Antagonistas do GnRH estão disponíveis em preparações orais formuladas para baixas doses de terapia de reposição para limitar os efeitos adversos hipoestrogênicos.Para antiprogestinas (p. ex., mifepristona), a dosagem é 5 a 50 mg, uma vez ao dia, durante 3 a 6 meses. Essa dose é menor que a dose de 200 mg utilizada para interrupção de gestação; assim, essa dose deve ser preparada especificamente por um farmacêutico e nem sempre está disponível.MSREs (p. ex., raloxifeno) podem ajudar a reduzir o crescimento dos miomas, mas não está claro se podem ou não aliviar os sintomas tanto quanto outros fármacos.O danazol, um agonista androgênico, pode suprimir o crescimento dos miomas, mas causa muitos efeitos adversos (p. ex., ganho de peso, acne, hirsutismo, edema, queda de cabelo, alterações da voz, fogachos, suores, secura vaginal), sendo, desse modo, menos aceito pelas pacientes.Procedimentos para tratar miomasA embolização da artéria uterina é uma opção de tratamento guiado por imagem cujo objetivo é causar infarto do tecido miomatoso preservando o tecido uterino normal. Para esse procedimento, o útero é visualizado por fluoroscopia, os cateteres são colocados na artéria femoral e avançados na artéria uterina e, em seguida, são utilizadas partículas embolizantes a fim de ocluir o suprimento sanguíneo para os miomas. Após esse procedimento, a paciente se recupera mais rapidamente do que após miomectomia ou histerectomia, mas as taxas de complicações (p. ex., sangramento, isquemia uterina) e retorno dos sintomas é maior. As taxas de insucesso do tratamento são de 20 a 23%; nesses casos, o tratamento definitivo com histerectomia é necessário. Pacientes que estão pensando em engravidar devem ser aconselhadas de que o procedimento pode aumentar certos resultados obstétricos, incluindo aborto espontâneo, cesárea e hemorragia pós-parto (1).A cirurgia de ultrassom focalizada guiada por ressonância magnética é um procedimento percutâneo sem histerectomia que utiliza ondas de ultrassom de alta intensidade para ablação de miomas.Cirurgia para miomasA cirurgia geralmente é reservada para mulheres que apresentam:Um rápido crescimento da massa pélvicaSangramento uterino recorrente refratário a medicaçõesDor intensa ou persistente ou pressão (p. ex., que requer analgésicos para ser controlada ou que é intolerável à paciente)Um útero grande que tem um efeito de massa no abdome, causando sintomas urinários ou intestinais ou comprimindo outros órgãos e causando disfunção (p. ex., hidronefrose, frequência urinária, dispareunia)Infertilidade (se miomas submucosos podem estar interferindo na concepção)Abortos espontâneos recorrentes (se a gestação for desejada)Outros fatores que favorecem a cirurgia são termino da idade fértil e o desejo da paciente por tratamento definitivo.Para pacientes com sangramento grave, agonistas do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) podem ser administrados antes da cirurgia para reduzir os tecidos fibroides; esses fármacos muitas vezes interrompem a menstruação e permitem aumentar a contagem sanguínea.Ablação de miomas por radiofrequência utiliza ultrassom em tempo real para identificar os miomas e aplicar energia de radiofrequência a partir de um dispositivo manual empregando uma abordagem laparoscópica ou transdo colo do útero.Miomectomia costuma ser feita por via laparoscópica e histeroscópica (utilizando óticas com angulação e ressectoscópio) com ou sem técnicas robóticas.Histerectomia também pode ser feita por via laparoscópica, vaginal ou por laparotomia.A maioria das indicações para miomectomia e histerectomia é semelhante, e as pacientes devem ser orientados sobre os riscos e benefícios de cada procedimento.A miomectomia é realizada quando as mulheres ainda desejam conceber ou manter o útero. Em cerca de 55% das mulheres com infertilidade causada apenas pela presença de miomas, a miomectomia pode restaurar a fertilidade, resultando em gestação após cerca de 15 meses. Miomectomia múltipla pode ser tecnicamente mais difícil do que a histerectomia. A miomectomia múltipla frequentemente envolve aumento do sangramento, dor pós-operatória e aderências, e pode aumentar o risco de ruptura uterina durante gestações subsequentes.Dicas e conselhosAo considerar o uso da morcelação para tratar miomas, informar as pacientes de que a disseminação do câncer uterino não diagnosticado é um risco.Os fatores que favorecem a histerectomia incluemA paciente não deseja ter filhos no futuro.A histerectomia é um tratamento definitivo. Após miomectomia, novos miomas podem começar a crescer novamente, e em 25% das mulheres que se submetem a miomectomias realizam histerectomia entre 4 e 8 anos depois.A paciente tem outras anormalidades que tornam uma cirurgia mais complexa como miomectomia mais complicada (p. ex., aderências extensas, endometriose).A histerectomia diminuiria o risco de outras doenças (p. ex., neoplasia intraepitelial do colo do útero, hiperplasia endometrial, endometriose, câncer ovariano em mulheres com uma mutação no BRCA, síndrome de Lynch).Se uma histerectomia ou miomectomia for feita por laparoscopia, devem-se utilizar técnicas para remover o tecido fibroide através das pequenas incisões laparoscópicas. Morcelação é um termo que descreve o corte de miomas ou tecido uterino em pequenos pedaços; isso pode ser feito com um bisturi ou dispositivo eletromecânico. Mulheres que são submetidas à cirurgia para investigar a possibilidade de haver miomas uterinos podem ter um sarcoma não diagnosticado e não esperado ou outro câncer uterino, embora isso seja raro, e a incidência estimada varia de 1 em 770 a Test your KnowledgeTake a Quiz!
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários. |
19,726 | Minha filha grávida pode tomar HCl para o estômago e canela de velho para as articulações, considerando suas dores nas articulações e refluxo gástrico? | minha filha está grávida de meses e sente dores nas articulações e refluxo gástrico fortíssimo e quase todos os chás e medicamentos são desaconselhado será que ela pode tomar hcl para o estômago e canela de velho para articulação | oi importante não fazer uso de nenhuma medicação sem orientação médica para essas queixas podemos dar algumas dicas como não ingerir líquidos durante as refeições nunca comer além da conta não deitar logo após as refeições elevar um pouco a cabeceira da camatudo isso ajuda no refluxo mas caso incomodar pode ser usada medicação específica sem riscos para o feto para essas dores articulares importante uma avaliação clínica para orientação adequada converse com o seu médico assistente | Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Recomendações do ACOG (2015)O rastreamento universal da doença da tireoide não é indicado na gravidez porque a identificação e otratamento do hipotireoidismo subclínico não resulta em melhora da função neurocognitiva do recém-nascidoO teste de primeira linha para avaliar a função da tireoide é o TSH (Tabela 44.8)Níveis de TSH e de T4 L devem ser medidos para diagnosticar a doença da tireoide na gravidezGrávidas com hipotireoidismo devem ser tratadas com hormônio da tireoide para minimizar o risco de reaçõesadversasO nível de TSH deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipotireoidismo e a dose de levotiroxina deveser ajustada de acordoGrávidas com hipertireoidismo devem ser tratadas com tioamida para minimizar o risco de efeitos adversosO nível de T4 L deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipertireoidismo e a dose de tioamida ajustadade acordoTanto a PTU como o metimazol, ambos tioamidas, podem ser utilizados para tratar grávidas comhipertireoidismo (Tabela 44.9)A avaliação rotineira da função da tireoide não é recomendada em pacientes com hiperêmese gravídicaOs testes de função da tireoide devem ser realizados em mulheres com história ou sintomas de doença datireoideNódulos da tireoide devem se investigados para afastar malignidade.
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• Com relação ao ganho ponderal, deve-se ter em mente que ges-tantes com sobrepeso ou obesidade devem tê-lo restrito: as-6Sobrepeso e obesidade: assistência obstétricaProtocolos Febrasgo | Nº48 | 2018peso máximo, ao /f_i nal da gestação, entre sete e 11quilos. Já as pacientes obesas podem ganhar entre 220 e 270 gramas por semana, ou um máximo de cinco a nove quilos durante toda a gestação.(8)• Pelo maior risco de HA, pré-eclâmpsia e fenômenos trombóti-cos está recomendado uso de ácido acetilsalicílico (AAS) dose de 81-100mg/dia.(11)• Avaliação fetal: ultrassonogra/f_i a na primeira consulta, às 12e 20semanas, e, no terceiro trimestre, mensalmente, para ava-liar o crescimento fetal. A vitalidade fetal deve ter avaliação periódica usando todos os recursos disponíveis: mobilograma, cardiotocogra/f_i a, per/f_i l biofísico fetal e dopplervelocimetria, quando indicado pela frequente associação com comorbidades, especialmente o diabetes e a hipertensão.
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As recomendações do ACOG (2015) para a crise hipertensiva são as seguintes:•••••A crise hipertensiva é definida como o início agudo de grave PA sistólica ≥ 160 mmHg e/ou grave PA diastólica≥ 110 mmHg na gravidez ou no pós-partoA hipertensão grave deve persistir por, no mínimo, 15 min quando será considerada uma emergênciahipertensivaO objetivo do tratamento não é normalizar a pressão sanguínea, mas situá-la na faixa de 140 a 150/90 a 100mmHgSão considerados anti-hipertensivos de 1a linha a hidralazina e o labetalol IV, assim como a nifedipino oralO fármaco de eleição de 2a linha é o nitroprussiato de sódio, que será reservado para a extrema emergênciae por curto espaço de tempo, na dependência de seus graves efeitos colaterais na mãe, no feto e no neonatoInexistente entre nós o labetalol, fizemos uma adaptação do ACOG (2015), considerando apenas a hidralazinae o nifedipino, apresentados na Figura 26.19Uma vez atingidos os níveis tensionais desejados, a pressão sanguínea será rigorosamente aferida, a curtosintervalos, durante 4 h. | Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Recomendações do ACOG (2015)O rastreamento universal da doença da tireoide não é indicado na gravidez porque a identificação e otratamento do hipotireoidismo subclínico não resulta em melhora da função neurocognitiva do recém-nascidoO teste de primeira linha para avaliar a função da tireoide é o TSH (Tabela 44.8)Níveis de TSH e de T4 L devem ser medidos para diagnosticar a doença da tireoide na gravidezGrávidas com hipotireoidismo devem ser tratadas com hormônio da tireoide para minimizar o risco de reaçõesadversasO nível de TSH deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipotireoidismo e a dose de levotiroxina deveser ajustada de acordoGrávidas com hipertireoidismo devem ser tratadas com tioamida para minimizar o risco de efeitos adversosO nível de T4 L deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipertireoidismo e a dose de tioamida ajustadade acordoTanto a PTU como o metimazol, ambos tioamidas, podem ser utilizados para tratar grávidas comhipertireoidismo (Tabela 44.9)A avaliação rotineira da função da tireoide não é recomendada em pacientes com hiperêmese gravídicaOs testes de função da tireoide devem ser realizados em mulheres com história ou sintomas de doença datireoideNódulos da tireoide devem se investigados para afastar malignidade.
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• Com relação ao ganho ponderal, deve-se ter em mente que ges-tantes com sobrepeso ou obesidade devem tê-lo restrito: as-6Sobrepeso e obesidade: assistência obstétricaProtocolos Febrasgo | Nº48 | 2018peso máximo, ao /f_i nal da gestação, entre sete e 11quilos. Já as pacientes obesas podem ganhar entre 220 e 270 gramas por semana, ou um máximo de cinco a nove quilos durante toda a gestação.(8)• Pelo maior risco de HA, pré-eclâmpsia e fenômenos trombóti-cos está recomendado uso de ácido acetilsalicílico (AAS) dose de 81-100mg/dia.(11)• Avaliação fetal: ultrassonogra/f_i a na primeira consulta, às 12e 20semanas, e, no terceiro trimestre, mensalmente, para ava-liar o crescimento fetal. A vitalidade fetal deve ter avaliação periódica usando todos os recursos disponíveis: mobilograma, cardiotocogra/f_i a, per/f_i l biofísico fetal e dopplervelocimetria, quando indicado pela frequente associação com comorbidades, especialmente o diabetes e a hipertensão.
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As recomendações do ACOG (2015) para a crise hipertensiva são as seguintes:•••••A crise hipertensiva é definida como o início agudo de grave PA sistólica ≥ 160 mmHg e/ou grave PA diastólica≥ 110 mmHg na gravidez ou no pós-partoA hipertensão grave deve persistir por, no mínimo, 15 min quando será considerada uma emergênciahipertensivaO objetivo do tratamento não é normalizar a pressão sanguínea, mas situá-la na faixa de 140 a 150/90 a 100mmHgSão considerados anti-hipertensivos de 1a linha a hidralazina e o labetalol IV, assim como a nifedipino oralO fármaco de eleição de 2a linha é o nitroprussiato de sódio, que será reservado para a extrema emergênciae por curto espaço de tempo, na dependência de seus graves efeitos colaterais na mãe, no feto e no neonatoInexistente entre nós o labetalol, fizemos uma adaptação do ACOG (2015), considerando apenas a hidralazinae o nifedipino, apresentados na Figura 26.19Uma vez atingidos os níveis tensionais desejados, a pressão sanguínea será rigorosamente aferida, a curtosintervalos, durante 4 h. | Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Grávida pode comer canela? A grávida pode comer canela em quantidades moderadas e como tempero de alimentos doces, como bolo, arroz doce, mingau, banana e canjica, ou salgados, como frango, peixe, arroz e carne, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo moderado da canela durante a gravidez pode promover alguns benefícios para a mulher, como melhorar o humor, ajudar a evitar a diabetes gestacional e a controlar a pressão arterial. Leia também: 9 benefícios da canela para a saúde (e como usar) tuasaude.com/beneficios-da-canela No entanto, durante a gravidez a mulher não deve usar a canela em chás, shots, ou suplementos, porque essas preparações podem conter grandes quantidades de canela, que poderiam aumentar a circulação sanguínea e estimular as contrações do útero, provocando o aborto. Veja outros alimentos que a grávida deve evitar na gravidez. Grávida pode comer canela? A grávida pode comer canela, mas essa especiaria deve ser usada somente em quantidades moderadas e como tempero. O consumo moderado da canela pela grávida pode promover alguns benefícios para a mulher, como melhorar o humor, evitar a diabetes gestacional e a controlar a pressão arterial. Entretanto, a canela não deve ser usada na forma de chás, shots ou suplementos durante a gravidez. Isso porque essas formas de uso poderiam estimular as contrações do útero e causar o aborto, já que podem levar ao consumo exagerado dessa especiaria e ainda não existe uma recomendação sobre a quantidade segura de canela durante a gravidez. Grávida pode comer canela em pó? Assim como a canela em pau, a grávida também pode comer a canela em pó, desde que essa especiaria seja usada somente com tempero de alimentos e com moderação. Como usar a canela com segurança Para consumir a canela com segurança durante a gravidez, pode-se usar essa especiaria na forma de pau ou em pó, para temperar alimentos doces como bolo, frutas, arroz doce, mingau e canjica. Além disso, a canela também pode ser consumida moderadamente pela grávida para temperar pratos salgados, como carne, peixe, frango ou arroz, por exemplo. Quais temperos a grávida pode comer? Os temperos, incluindo ervas e especiarias, que a grávida pode comer são: Manjericão; Salsa; Orégano; Cebolinha; Açafrão; Pimenta; Gengibre; Louro. Além disso, a grávida também pode consumir alecrim, coentro, tomilho e hortelã, por exemplo, desde que sejam usados apenas para melhorar o sabor e o aroma aos alimentos. Isso porque ainda não se conhecem os efeitos de algumas dessas especiarias e temperos, na forma de chás, shots ou suplementos durante a gravidez, ou porque estão relacionados com o aborto. Confira uma lista de chás que devem ser evitados na gravidez.
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Recomendações do ACOG (2015)O rastreamento universal da doença da tireoide não é indicado na gravidez porque a identificação e otratamento do hipotireoidismo subclínico não resulta em melhora da função neurocognitiva do recém-nascidoO teste de primeira linha para avaliar a função da tireoide é o TSH (Tabela 44.8)Níveis de TSH e de T4 L devem ser medidos para diagnosticar a doença da tireoide na gravidezGrávidas com hipotireoidismo devem ser tratadas com hormônio da tireoide para minimizar o risco de reaçõesadversasO nível de TSH deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipotireoidismo e a dose de levotiroxina deveser ajustada de acordoGrávidas com hipertireoidismo devem ser tratadas com tioamida para minimizar o risco de efeitos adversosO nível de T4 L deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipertireoidismo e a dose de tioamida ajustadade acordoTanto a PTU como o metimazol, ambos tioamidas, podem ser utilizados para tratar grávidas comhipertireoidismo (Tabela 44.9)A avaliação rotineira da função da tireoide não é recomendada em pacientes com hiperêmese gravídicaOs testes de função da tireoide devem ser realizados em mulheres com história ou sintomas de doença datireoideNódulos da tireoide devem se investigados para afastar malignidade.
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• Com relação ao ganho ponderal, deve-se ter em mente que ges-tantes com sobrepeso ou obesidade devem tê-lo restrito: as-6Sobrepeso e obesidade: assistência obstétricaProtocolos Febrasgo | Nº48 | 2018peso máximo, ao /f_i nal da gestação, entre sete e 11quilos. Já as pacientes obesas podem ganhar entre 220 e 270 gramas por semana, ou um máximo de cinco a nove quilos durante toda a gestação.(8)• Pelo maior risco de HA, pré-eclâmpsia e fenômenos trombóti-cos está recomendado uso de ácido acetilsalicílico (AAS) dose de 81-100mg/dia.(11)• Avaliação fetal: ultrassonogra/f_i a na primeira consulta, às 12e 20semanas, e, no terceiro trimestre, mensalmente, para ava-liar o crescimento fetal. A vitalidade fetal deve ter avaliação periódica usando todos os recursos disponíveis: mobilograma, cardiotocogra/f_i a, per/f_i l biofísico fetal e dopplervelocimetria, quando indicado pela frequente associação com comorbidades, especialmente o diabetes e a hipertensão. | Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Grávida pode comer canela? A grávida pode comer canela em quantidades moderadas e como tempero de alimentos doces, como bolo, arroz doce, mingau, banana e canjica, ou salgados, como frango, peixe, arroz e carne, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo moderado da canela durante a gravidez pode promover alguns benefícios para a mulher, como melhorar o humor, ajudar a evitar a diabetes gestacional e a controlar a pressão arterial. Leia também: 9 benefícios da canela para a saúde (e como usar) tuasaude.com/beneficios-da-canela No entanto, durante a gravidez a mulher não deve usar a canela em chás, shots, ou suplementos, porque essas preparações podem conter grandes quantidades de canela, que poderiam aumentar a circulação sanguínea e estimular as contrações do útero, provocando o aborto. Veja outros alimentos que a grávida deve evitar na gravidez. Grávida pode comer canela? A grávida pode comer canela, mas essa especiaria deve ser usada somente em quantidades moderadas e como tempero. O consumo moderado da canela pela grávida pode promover alguns benefícios para a mulher, como melhorar o humor, evitar a diabetes gestacional e a controlar a pressão arterial. Entretanto, a canela não deve ser usada na forma de chás, shots ou suplementos durante a gravidez. Isso porque essas formas de uso poderiam estimular as contrações do útero e causar o aborto, já que podem levar ao consumo exagerado dessa especiaria e ainda não existe uma recomendação sobre a quantidade segura de canela durante a gravidez. Grávida pode comer canela em pó? Assim como a canela em pau, a grávida também pode comer a canela em pó, desde que essa especiaria seja usada somente com tempero de alimentos e com moderação. Como usar a canela com segurança Para consumir a canela com segurança durante a gravidez, pode-se usar essa especiaria na forma de pau ou em pó, para temperar alimentos doces como bolo, frutas, arroz doce, mingau e canjica. Além disso, a canela também pode ser consumida moderadamente pela grávida para temperar pratos salgados, como carne, peixe, frango ou arroz, por exemplo. Quais temperos a grávida pode comer? Os temperos, incluindo ervas e especiarias, que a grávida pode comer são: Manjericão; Salsa; Orégano; Cebolinha; Açafrão; Pimenta; Gengibre; Louro. Além disso, a grávida também pode consumir alecrim, coentro, tomilho e hortelã, por exemplo, desde que sejam usados apenas para melhorar o sabor e o aroma aos alimentos. Isso porque ainda não se conhecem os efeitos de algumas dessas especiarias e temperos, na forma de chás, shots ou suplementos durante a gravidez, ou porque estão relacionados com o aborto. Confira uma lista de chás que devem ser evitados na gravidez.
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Recomendações do ACOG (2015)O rastreamento universal da doença da tireoide não é indicado na gravidez porque a identificação e otratamento do hipotireoidismo subclínico não resulta em melhora da função neurocognitiva do recém-nascidoO teste de primeira linha para avaliar a função da tireoide é o TSH (Tabela 44.8)Níveis de TSH e de T4 L devem ser medidos para diagnosticar a doença da tireoide na gravidezGrávidas com hipotireoidismo devem ser tratadas com hormônio da tireoide para minimizar o risco de reaçõesadversasO nível de TSH deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipotireoidismo e a dose de levotiroxina deveser ajustada de acordoGrávidas com hipertireoidismo devem ser tratadas com tioamida para minimizar o risco de efeitos adversosO nível de T4 L deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipertireoidismo e a dose de tioamida ajustadade acordoTanto a PTU como o metimazol, ambos tioamidas, podem ser utilizados para tratar grávidas comhipertireoidismo (Tabela 44.9)A avaliação rotineira da função da tireoide não é recomendada em pacientes com hiperêmese gravídicaOs testes de função da tireoide devem ser realizados em mulheres com história ou sintomas de doença datireoideNódulos da tireoide devem se investigados para afastar malignidade.
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• Com relação ao ganho ponderal, deve-se ter em mente que ges-tantes com sobrepeso ou obesidade devem tê-lo restrito: as-6Sobrepeso e obesidade: assistência obstétricaProtocolos Febrasgo | Nº48 | 2018peso máximo, ao /f_i nal da gestação, entre sete e 11quilos. Já as pacientes obesas podem ganhar entre 220 e 270 gramas por semana, ou um máximo de cinco a nove quilos durante toda a gestação.(8)• Pelo maior risco de HA, pré-eclâmpsia e fenômenos trombóti-cos está recomendado uso de ácido acetilsalicílico (AAS) dose de 81-100mg/dia.(11)• Avaliação fetal: ultrassonogra/f_i a na primeira consulta, às 12e 20semanas, e, no terceiro trimestre, mensalmente, para ava-liar o crescimento fetal. A vitalidade fetal deve ter avaliação periódica usando todos os recursos disponíveis: mobilograma, cardiotocogra/f_i a, per/f_i l biofísico fetal e dopplervelocimetria, quando indicado pela frequente associação com comorbidades, especialmente o diabetes e a hipertensão. | Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Recomendações do ACOG (2015)O rastreamento universal da doença da tireoide não é indicado na gravidez porque a identificação e otratamento do hipotireoidismo subclínico não resulta em melhora da função neurocognitiva do recém-nascidoO teste de primeira linha para avaliar a função da tireoide é o TSH (Tabela 44.8)Níveis de TSH e de T4 L devem ser medidos para diagnosticar a doença da tireoide na gravidezGrávidas com hipotireoidismo devem ser tratadas com hormônio da tireoide para minimizar o risco de reaçõesadversasO nível de TSH deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipotireoidismo e a dose de levotiroxina deveser ajustada de acordoGrávidas com hipertireoidismo devem ser tratadas com tioamida para minimizar o risco de efeitos adversosO nível de T4 L deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipertireoidismo e a dose de tioamida ajustadade acordoTanto a PTU como o metimazol, ambos tioamidas, podem ser utilizados para tratar grávidas comhipertireoidismo (Tabela 44.9)A avaliação rotineira da função da tireoide não é recomendada em pacientes com hiperêmese gravídicaOs testes de função da tireoide devem ser realizados em mulheres com história ou sintomas de doença datireoideNódulos da tireoide devem se investigados para afastar malignidade.
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• Com relação ao ganho ponderal, deve-se ter em mente que ges-tantes com sobrepeso ou obesidade devem tê-lo restrito: as-6Sobrepeso e obesidade: assistência obstétricaProtocolos Febrasgo | Nº48 | 2018peso máximo, ao /f_i nal da gestação, entre sete e 11quilos. Já as pacientes obesas podem ganhar entre 220 e 270 gramas por semana, ou um máximo de cinco a nove quilos durante toda a gestação.(8)• Pelo maior risco de HA, pré-eclâmpsia e fenômenos trombóti-cos está recomendado uso de ácido acetilsalicílico (AAS) dose de 81-100mg/dia.(11)• Avaliação fetal: ultrassonogra/f_i a na primeira consulta, às 12e 20semanas, e, no terceiro trimestre, mensalmente, para ava-liar o crescimento fetal. A vitalidade fetal deve ter avaliação periódica usando todos os recursos disponíveis: mobilograma, cardiotocogra/f_i a, per/f_i l biofísico fetal e dopplervelocimetria, quando indicado pela frequente associação com comorbidades, especialmente o diabetes e a hipertensão.
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As recomendações do ACOG (2015) para a crise hipertensiva são as seguintes:•••••A crise hipertensiva é definida como o início agudo de grave PA sistólica ≥ 160 mmHg e/ou grave PA diastólica≥ 110 mmHg na gravidez ou no pós-partoA hipertensão grave deve persistir por, no mínimo, 15 min quando será considerada uma emergênciahipertensivaO objetivo do tratamento não é normalizar a pressão sanguínea, mas situá-la na faixa de 140 a 150/90 a 100mmHgSão considerados anti-hipertensivos de 1a linha a hidralazina e o labetalol IV, assim como a nifedipino oralO fármaco de eleição de 2a linha é o nitroprussiato de sódio, que será reservado para a extrema emergênciae por curto espaço de tempo, na dependência de seus graves efeitos colaterais na mãe, no feto e no neonatoInexistente entre nós o labetalol, fizemos uma adaptação do ACOG (2015), considerando apenas a hidralazinae o nifedipino, apresentados na Figura 26.19Uma vez atingidos os níveis tensionais desejados, a pressão sanguínea será rigorosamente aferida, a curtosintervalos, durante 4 h. | Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Recomendações do ACOG (2015)O rastreamento universal da doença da tireoide não é indicado na gravidez porque a identificação e otratamento do hipotireoidismo subclínico não resulta em melhora da função neurocognitiva do recém-nascidoO teste de primeira linha para avaliar a função da tireoide é o TSH (Tabela 44.8)Níveis de TSH e de T4 L devem ser medidos para diagnosticar a doença da tireoide na gravidezGrávidas com hipotireoidismo devem ser tratadas com hormônio da tireoide para minimizar o risco de reaçõesadversasO nível de TSH deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipotireoidismo e a dose de levotiroxina deveser ajustada de acordoGrávidas com hipertireoidismo devem ser tratadas com tioamida para minimizar o risco de efeitos adversosO nível de T4 L deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipertireoidismo e a dose de tioamida ajustadade acordoTanto a PTU como o metimazol, ambos tioamidas, podem ser utilizados para tratar grávidas comhipertireoidismo (Tabela 44.9)A avaliação rotineira da função da tireoide não é recomendada em pacientes com hiperêmese gravídicaOs testes de função da tireoide devem ser realizados em mulheres com história ou sintomas de doença datireoideNódulos da tireoide devem se investigados para afastar malignidade.
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• Com relação ao ganho ponderal, deve-se ter em mente que ges-tantes com sobrepeso ou obesidade devem tê-lo restrito: as-6Sobrepeso e obesidade: assistência obstétricaProtocolos Febrasgo | Nº48 | 2018peso máximo, ao /f_i nal da gestação, entre sete e 11quilos. Já as pacientes obesas podem ganhar entre 220 e 270 gramas por semana, ou um máximo de cinco a nove quilos durante toda a gestação.(8)• Pelo maior risco de HA, pré-eclâmpsia e fenômenos trombóti-cos está recomendado uso de ácido acetilsalicílico (AAS) dose de 81-100mg/dia.(11)• Avaliação fetal: ultrassonogra/f_i a na primeira consulta, às 12e 20semanas, e, no terceiro trimestre, mensalmente, para ava-liar o crescimento fetal. A vitalidade fetal deve ter avaliação periódica usando todos os recursos disponíveis: mobilograma, cardiotocogra/f_i a, per/f_i l biofísico fetal e dopplervelocimetria, quando indicado pela frequente associação com comorbidades, especialmente o diabetes e a hipertensão.
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As recomendações do ACOG (2015) para a crise hipertensiva são as seguintes:•••••A crise hipertensiva é definida como o início agudo de grave PA sistólica ≥ 160 mmHg e/ou grave PA diastólica≥ 110 mmHg na gravidez ou no pós-partoA hipertensão grave deve persistir por, no mínimo, 15 min quando será considerada uma emergênciahipertensivaO objetivo do tratamento não é normalizar a pressão sanguínea, mas situá-la na faixa de 140 a 150/90 a 100mmHgSão considerados anti-hipertensivos de 1a linha a hidralazina e o labetalol IV, assim como a nifedipino oralO fármaco de eleição de 2a linha é o nitroprussiato de sódio, que será reservado para a extrema emergênciae por curto espaço de tempo, na dependência de seus graves efeitos colaterais na mãe, no feto e no neonatoInexistente entre nós o labetalol, fizemos uma adaptação do ACOG (2015), considerando apenas a hidralazinae o nifedipino, apresentados na Figura 26.19Uma vez atingidos os níveis tensionais desejados, a pressão sanguínea será rigorosamente aferida, a curtosintervalos, durante 4 h. | Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Alimentos/bebidasMedicamentosReduzem a pressão basaldo EEIGordura, chocolate, alho/cebola, carminativos (menta,hortelã, pimenta), álcool, fumoProgesterona, teofilina, anticolinérgicos, diazepam,meperidina, nitratos, bloqueadores dos canais de cálcioIrritam a mucosaFrutas cítricas, tomate, alimentos condimentados, café, colas,chá, cervejaÁcido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não hormonais,tetraciclina, quinidina, potássio, ferro, alendronato,zidovudinaA organogênese fetal geralmente ocorre nas 10 primeiras semanas de gestação, período em que o uso demedicamentos não urgentes deve ser evitado.
▶ Antiácidos.
As atuais preparações antiácidas geralmente trazem associação entre o hidróxido de magnésio, ohidróxido de alumínio e o carbonato de cálcio, existindo também formulações à base de bicarbonato de sódio eácido algínico, embora estas últimas sejam menos utilizadas.
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Recomendações do ACOG (2015)O rastreamento universal da doença da tireoide não é indicado na gravidez porque a identificação e otratamento do hipotireoidismo subclínico não resulta em melhora da função neurocognitiva do recém-nascidoO teste de primeira linha para avaliar a função da tireoide é o TSH (Tabela 44.8)Níveis de TSH e de T4 L devem ser medidos para diagnosticar a doença da tireoide na gravidezGrávidas com hipotireoidismo devem ser tratadas com hormônio da tireoide para minimizar o risco de reaçõesadversasO nível de TSH deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipotireoidismo e a dose de levotiroxina deveser ajustada de acordoGrávidas com hipertireoidismo devem ser tratadas com tioamida para minimizar o risco de efeitos adversosO nível de T4 L deve ser monitorado em grávidas tratadas para hipertireoidismo e a dose de tioamida ajustadade acordoTanto a PTU como o metimazol, ambos tioamidas, podem ser utilizados para tratar grávidas comhipertireoidismo (Tabela 44.9)A avaliação rotineira da função da tireoide não é recomendada em pacientes com hiperêmese gravídicaOs testes de função da tireoide devem ser realizados em mulheres com história ou sintomas de doença datireoideNódulos da tireoide devem se investigados para afastar malignidade.
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• Com relação ao ganho ponderal, deve-se ter em mente que ges-tantes com sobrepeso ou obesidade devem tê-lo restrito: as-6Sobrepeso e obesidade: assistência obstétricaProtocolos Febrasgo | Nº48 | 2018peso máximo, ao /f_i nal da gestação, entre sete e 11quilos. Já as pacientes obesas podem ganhar entre 220 e 270 gramas por semana, ou um máximo de cinco a nove quilos durante toda a gestação.(8)• Pelo maior risco de HA, pré-eclâmpsia e fenômenos trombóti-cos está recomendado uso de ácido acetilsalicílico (AAS) dose de 81-100mg/dia.(11)• Avaliação fetal: ultrassonogra/f_i a na primeira consulta, às 12e 20semanas, e, no terceiro trimestre, mensalmente, para ava-liar o crescimento fetal. A vitalidade fetal deve ter avaliação periódica usando todos os recursos disponíveis: mobilograma, cardiotocogra/f_i a, per/f_i l biofísico fetal e dopplervelocimetria, quando indicado pela frequente associação com comorbidades, especialmente o diabetes e a hipertensão.
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As recomendações do ACOG (2015) para a crise hipertensiva são as seguintes:•••••A crise hipertensiva é definida como o início agudo de grave PA sistólica ≥ 160 mmHg e/ou grave PA diastólica≥ 110 mmHg na gravidez ou no pós-partoA hipertensão grave deve persistir por, no mínimo, 15 min quando será considerada uma emergênciahipertensivaO objetivo do tratamento não é normalizar a pressão sanguínea, mas situá-la na faixa de 140 a 150/90 a 100mmHgSão considerados anti-hipertensivos de 1a linha a hidralazina e o labetalol IV, assim como a nifedipino oralO fármaco de eleição de 2a linha é o nitroprussiato de sódio, que será reservado para a extrema emergênciae por curto espaço de tempo, na dependência de seus graves efeitos colaterais na mãe, no feto e no neonatoInexistente entre nós o labetalol, fizemos uma adaptação do ACOG (2015), considerando apenas a hidralazinae o nifedipino, apresentados na Figura 26.19Uma vez atingidos os níveis tensionais desejados, a pressão sanguínea será rigorosamente aferida, a curtosintervalos, durante 4 h. | Os anti-inflamatórios não hormonais podem ser administrados para tratamento de artralgia ou serosite, porémdeve-se evitar o uso prolongado e o uso no final da gravidez por dois motivos: podem inibir a atividade uterina,prolongando o trabalho de parto, e causar fechamento prematuro do ductus arteriosus. Diversos autoresrecomendam o uso do AAS 100 μg/dia desde o início da gestação para todas as pacientes com LES, com intuitode reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, apesar de não haver estudos prospectivos comprovando esse benefíciopara essa população.
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TratamentoComo já descrito, na gestante com LES pode ocorrer reativação da doença e, neste caso, a adequadaadministração dos antirreumáticos é fundamental (vide Antirreumáticos e seu uso na gestação e lactação, maisadiante, e na Tabela 47.2). O consenso atual sobre o uso da hidroxicloroquina durante a gestação é que seu usoé aceito e recomendado pelos membros do ACR e das Ligas Pan-Americana (PANLAR) e Europeia contra oReumatismo (EULAR).
A hidroxicloroquina é importante para o controle de atividade do LES, além de previnir suareativação e ser segura para o feto. O uso deve ser continuado durante a gravidez ou iniciado naquelas que aindanão estiverem em uso.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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Parto: de acordo com a evolução materna e fetal, o tipo de par-to será determinado entre 38 a 39 semanas. A analgesia durante o trabalho de parto é recomendada. A transfusão pro/f_i lática é con-troversa e não tem sido recomendada pelo alto risco de sensibiliza-ção materna e por não haver diferenças no resultado perinatal.(11)Crise álgica: normalmente, requer internação e é controlada pela hidratação e pelo uso de analgésicos como a mor/f_i na. Deve ser investi-gada a causa desencadeante, que pode ser infecciosa. A hemoglobina pode cair 1 a 2 g/dL na crise de falcização. Comumente, a transfusão não é indicada, a não ser que a anemia seja sintomática e/ou a hemo-globina caia mais que 2 g/dL ou esteja abaixo de 5 g/dL.(12) Crises de dor de menor intensidade podem ser tratadas com a associação de parace-tamol e codeína. Durante a internação, desde que não haja contraindi-cação, deve ser realizada a pro/f_i laxia dos fenômenos tromboembólicos. | Os anti-inflamatórios não hormonais podem ser administrados para tratamento de artralgia ou serosite, porémdeve-se evitar o uso prolongado e o uso no final da gravidez por dois motivos: podem inibir a atividade uterina,prolongando o trabalho de parto, e causar fechamento prematuro do ductus arteriosus. Diversos autoresrecomendam o uso do AAS 100 μg/dia desde o início da gestação para todas as pacientes com LES, com intuitode reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, apesar de não haver estudos prospectivos comprovando esse benefíciopara essa população.
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TratamentoComo já descrito, na gestante com LES pode ocorrer reativação da doença e, neste caso, a adequadaadministração dos antirreumáticos é fundamental (vide Antirreumáticos e seu uso na gestação e lactação, maisadiante, e na Tabela 47.2). O consenso atual sobre o uso da hidroxicloroquina durante a gestação é que seu usoé aceito e recomendado pelos membros do ACR e das Ligas Pan-Americana (PANLAR) e Europeia contra oReumatismo (EULAR).
A hidroxicloroquina é importante para o controle de atividade do LES, além de previnir suareativação e ser segura para o feto. O uso deve ser continuado durante a gravidez ou iniciado naquelas que aindanão estiverem em uso.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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Parto: de acordo com a evolução materna e fetal, o tipo de par-to será determinado entre 38 a 39 semanas. A analgesia durante o trabalho de parto é recomendada. A transfusão pro/f_i lática é con-troversa e não tem sido recomendada pelo alto risco de sensibiliza-ção materna e por não haver diferenças no resultado perinatal.(11)Crise álgica: normalmente, requer internação e é controlada pela hidratação e pelo uso de analgésicos como a mor/f_i na. Deve ser investi-gada a causa desencadeante, que pode ser infecciosa. A hemoglobina pode cair 1 a 2 g/dL na crise de falcização. Comumente, a transfusão não é indicada, a não ser que a anemia seja sintomática e/ou a hemo-globina caia mais que 2 g/dL ou esteja abaixo de 5 g/dL.(12) Crises de dor de menor intensidade podem ser tratadas com a associação de parace-tamol e codeína. Durante a internação, desde que não haja contraindi-cação, deve ser realizada a pro/f_i laxia dos fenômenos tromboembólicos. | Os anti-inflamatórios não hormonais podem ser administrados para tratamento de artralgia ou serosite, porémdeve-se evitar o uso prolongado e o uso no final da gravidez por dois motivos: podem inibir a atividade uterina,prolongando o trabalho de parto, e causar fechamento prematuro do ductus arteriosus. Diversos autoresrecomendam o uso do AAS 100 μg/dia desde o início da gestação para todas as pacientes com LES, com intuitode reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, apesar de não haver estudos prospectivos comprovando esse benefíciopara essa população.
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TratamentoComo já descrito, na gestante com LES pode ocorrer reativação da doença e, neste caso, a adequadaadministração dos antirreumáticos é fundamental (vide Antirreumáticos e seu uso na gestação e lactação, maisadiante, e na Tabela 47.2). O consenso atual sobre o uso da hidroxicloroquina durante a gestação é que seu usoé aceito e recomendado pelos membros do ACR e das Ligas Pan-Americana (PANLAR) e Europeia contra oReumatismo (EULAR).
A hidroxicloroquina é importante para o controle de atividade do LES, além de previnir suareativação e ser segura para o feto. O uso deve ser continuado durante a gravidez ou iniciado naquelas que aindanão estiverem em uso.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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Parto: de acordo com a evolução materna e fetal, o tipo de par-to será determinado entre 38 a 39 semanas. A analgesia durante o trabalho de parto é recomendada. A transfusão pro/f_i lática é con-troversa e não tem sido recomendada pelo alto risco de sensibiliza-ção materna e por não haver diferenças no resultado perinatal.(11)Crise álgica: normalmente, requer internação e é controlada pela hidratação e pelo uso de analgésicos como a mor/f_i na. Deve ser investi-gada a causa desencadeante, que pode ser infecciosa. A hemoglobina pode cair 1 a 2 g/dL na crise de falcização. Comumente, a transfusão não é indicada, a não ser que a anemia seja sintomática e/ou a hemo-globina caia mais que 2 g/dL ou esteja abaixo de 5 g/dL.(12) Crises de dor de menor intensidade podem ser tratadas com a associação de parace-tamol e codeína. Durante a internação, desde que não haja contraindi-cação, deve ser realizada a pro/f_i laxia dos fenômenos tromboembólicos. | Os anti-inflamatórios não hormonais podem ser administrados para tratamento de artralgia ou serosite, porémdeve-se evitar o uso prolongado e o uso no final da gravidez por dois motivos: podem inibir a atividade uterina,prolongando o trabalho de parto, e causar fechamento prematuro do ductus arteriosus. Diversos autoresrecomendam o uso do AAS 100 μg/dia desde o início da gestação para todas as pacientes com LES, com intuitode reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, apesar de não haver estudos prospectivos comprovando esse benefíciopara essa população.
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TratamentoComo já descrito, na gestante com LES pode ocorrer reativação da doença e, neste caso, a adequadaadministração dos antirreumáticos é fundamental (vide Antirreumáticos e seu uso na gestação e lactação, maisadiante, e na Tabela 47.2). O consenso atual sobre o uso da hidroxicloroquina durante a gestação é que seu usoé aceito e recomendado pelos membros do ACR e das Ligas Pan-Americana (PANLAR) e Europeia contra oReumatismo (EULAR).
A hidroxicloroquina é importante para o controle de atividade do LES, além de previnir suareativação e ser segura para o feto. O uso deve ser continuado durante a gravidez ou iniciado naquelas que aindanão estiverem em uso.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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Parto: de acordo com a evolução materna e fetal, o tipo de par-to será determinado entre 38 a 39 semanas. A analgesia durante o trabalho de parto é recomendada. A transfusão pro/f_i lática é con-troversa e não tem sido recomendada pelo alto risco de sensibiliza-ção materna e por não haver diferenças no resultado perinatal.(11)Crise álgica: normalmente, requer internação e é controlada pela hidratação e pelo uso de analgésicos como a mor/f_i na. Deve ser investi-gada a causa desencadeante, que pode ser infecciosa. A hemoglobina pode cair 1 a 2 g/dL na crise de falcização. Comumente, a transfusão não é indicada, a não ser que a anemia seja sintomática e/ou a hemo-globina caia mais que 2 g/dL ou esteja abaixo de 5 g/dL.(12) Crises de dor de menor intensidade podem ser tratadas com a associação de parace-tamol e codeína. Durante a internação, desde que não haja contraindi-cação, deve ser realizada a pro/f_i laxia dos fenômenos tromboembólicos. | Os anti-inflamatórios não hormonais podem ser administrados para tratamento de artralgia ou serosite, porémdeve-se evitar o uso prolongado e o uso no final da gravidez por dois motivos: podem inibir a atividade uterina,prolongando o trabalho de parto, e causar fechamento prematuro do ductus arteriosus. Diversos autoresrecomendam o uso do AAS 100 μg/dia desde o início da gestação para todas as pacientes com LES, com intuitode reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, apesar de não haver estudos prospectivos comprovando esse benefíciopara essa população.
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TratamentoComo já descrito, na gestante com LES pode ocorrer reativação da doença e, neste caso, a adequadaadministração dos antirreumáticos é fundamental (vide Antirreumáticos e seu uso na gestação e lactação, maisadiante, e na Tabela 47.2). O consenso atual sobre o uso da hidroxicloroquina durante a gestação é que seu usoé aceito e recomendado pelos membros do ACR e das Ligas Pan-Americana (PANLAR) e Europeia contra oReumatismo (EULAR).
A hidroxicloroquina é importante para o controle de atividade do LES, além de previnir suareativação e ser segura para o feto. O uso deve ser continuado durante a gravidez ou iniciado naquelas que aindanão estiverem em uso.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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Parto: de acordo com a evolução materna e fetal, o tipo de par-to será determinado entre 38 a 39 semanas. A analgesia durante o trabalho de parto é recomendada. A transfusão pro/f_i lática é con-troversa e não tem sido recomendada pelo alto risco de sensibiliza-ção materna e por não haver diferenças no resultado perinatal.(11)Crise álgica: normalmente, requer internação e é controlada pela hidratação e pelo uso de analgésicos como a mor/f_i na. Deve ser investi-gada a causa desencadeante, que pode ser infecciosa. A hemoglobina pode cair 1 a 2 g/dL na crise de falcização. Comumente, a transfusão não é indicada, a não ser que a anemia seja sintomática e/ou a hemo-globina caia mais que 2 g/dL ou esteja abaixo de 5 g/dL.(12) Crises de dor de menor intensidade podem ser tratadas com a associação de parace-tamol e codeína. Durante a internação, desde que não haja contraindi-cação, deve ser realizada a pro/f_i laxia dos fenômenos tromboembólicos. | Os anti-inflamatórios não hormonais podem ser administrados para tratamento de artralgia ou serosite, porémdeve-se evitar o uso prolongado e o uso no final da gravidez por dois motivos: podem inibir a atividade uterina,prolongando o trabalho de parto, e causar fechamento prematuro do ductus arteriosus. Diversos autoresrecomendam o uso do AAS 100 μg/dia desde o início da gestação para todas as pacientes com LES, com intuitode reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, apesar de não haver estudos prospectivos comprovando esse benefíciopara essa população.
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TratamentoComo já descrito, na gestante com LES pode ocorrer reativação da doença e, neste caso, a adequadaadministração dos antirreumáticos é fundamental (vide Antirreumáticos e seu uso na gestação e lactação, maisadiante, e na Tabela 47.2). O consenso atual sobre o uso da hidroxicloroquina durante a gestação é que seu usoé aceito e recomendado pelos membros do ACR e das Ligas Pan-Americana (PANLAR) e Europeia contra oReumatismo (EULAR).
A hidroxicloroquina é importante para o controle de atividade do LES, além de previnir suareativação e ser segura para o feto. O uso deve ser continuado durante a gravidez ou iniciado naquelas que aindanão estiverem em uso.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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Parto: de acordo com a evolução materna e fetal, o tipo de par-to será determinado entre 38 a 39 semanas. A analgesia durante o trabalho de parto é recomendada. A transfusão pro/f_i lática é con-troversa e não tem sido recomendada pelo alto risco de sensibiliza-ção materna e por não haver diferenças no resultado perinatal.(11)Crise álgica: normalmente, requer internação e é controlada pela hidratação e pelo uso de analgésicos como a mor/f_i na. Deve ser investi-gada a causa desencadeante, que pode ser infecciosa. A hemoglobina pode cair 1 a 2 g/dL na crise de falcização. Comumente, a transfusão não é indicada, a não ser que a anemia seja sintomática e/ou a hemo-globina caia mais que 2 g/dL ou esteja abaixo de 5 g/dL.(12) Crises de dor de menor intensidade podem ser tratadas com a associação de parace-tamol e codeína. Durante a internação, desde que não haja contraindi-cação, deve ser realizada a pro/f_i laxia dos fenômenos tromboembólicos. | Os anti-inflamatórios não hormonais podem ser administrados para tratamento de artralgia ou serosite, porémdeve-se evitar o uso prolongado e o uso no final da gravidez por dois motivos: podem inibir a atividade uterina,prolongando o trabalho de parto, e causar fechamento prematuro do ductus arteriosus. Diversos autoresrecomendam o uso do AAS 100 μg/dia desde o início da gestação para todas as pacientes com LES, com intuitode reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, apesar de não haver estudos prospectivos comprovando esse benefíciopara essa população.
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TratamentoComo já descrito, na gestante com LES pode ocorrer reativação da doença e, neste caso, a adequadaadministração dos antirreumáticos é fundamental (vide Antirreumáticos e seu uso na gestação e lactação, maisadiante, e na Tabela 47.2). O consenso atual sobre o uso da hidroxicloroquina durante a gestação é que seu usoé aceito e recomendado pelos membros do ACR e das Ligas Pan-Americana (PANLAR) e Europeia contra oReumatismo (EULAR).
A hidroxicloroquina é importante para o controle de atividade do LES, além de previnir suareativação e ser segura para o feto. O uso deve ser continuado durante a gravidez ou iniciado naquelas que aindanão estiverem em uso.
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Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres.
Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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Parto: de acordo com a evolução materna e fetal, o tipo de par-to será determinado entre 38 a 39 semanas. A analgesia durante o trabalho de parto é recomendada. A transfusão pro/f_i lática é con-troversa e não tem sido recomendada pelo alto risco de sensibiliza-ção materna e por não haver diferenças no resultado perinatal.(11)Crise álgica: normalmente, requer internação e é controlada pela hidratação e pelo uso de analgésicos como a mor/f_i na. Deve ser investi-gada a causa desencadeante, que pode ser infecciosa. A hemoglobina pode cair 1 a 2 g/dL na crise de falcização. Comumente, a transfusão não é indicada, a não ser que a anemia seja sintomática e/ou a hemo-globina caia mais que 2 g/dL ou esteja abaixo de 5 g/dL.(12) Crises de dor de menor intensidade podem ser tratadas com a associação de parace-tamol e codeína. Durante a internação, desde que não haja contraindi-cação, deve ser realizada a pro/f_i laxia dos fenômenos tromboembólicos. |
25,555 | É possível contrair herpes genital mesmo usando preservativo durante a relação sexual? | eu nunca tive herpes genital mas a uma semana eu relação sexual com o uso de preservativo e agora depois de dias descobri que estou com herpes genital é possível eu ter pego mesmo usando preservativo | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas a maior parte das pessoas expostas ao vírus da herpes adquirem o vírus e nunca terão lesões aproximadamente da população homens e mulheres tem exames positivos para a herpes tipo e apenas tem lesões aproximadamente da população tem exames positivos para herpes tipo e apenas tiveram lesõesa herpes é a infecção sexualmente transmissível mais comuma herpes pode ser transmitida por fomites com vasos sanitários roupas íntimas materiais contaminadostodos os parceiros sexuais devem procurar atendimento médico solicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente como hiv hepatite b e c e sífilis após o contato com o vírus da herpes ele ficará nas raizes nervosas como uma infecção crônica e latente na forma da infecção latente a doença não é transmitida as lesões ativas são caracterizadas pela presença de vesículas úlceras e crostas neste estágio a doença é transmitida não tenha relações sexuais na presença de lesões ativasna presença de lesões ativas e nas reativações frequentes da herpes as medicações antivirais e o tratamento de supressão pode ser realizadouse preservativos o preservativo reduz a transmissão das infecções sexualmente transmissíveis mas o risco não será nulo a herpes pode acometer regiões não cobertas pelo preservativoconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas | Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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No contexto das orientações referentes à assistência puerperal de mulheres infectadas pelo HIV é necessárioabordar as orientações anticonceptivas, adequando-se o melhor método para a situação em pauta, mas semprepriorizando eficácia e promovendo adesão às medidas propostas. Atualmente vem sendo demonstrado que osanticonceptivos hormonais podem ser utilizados sem maiores riscos tanto para a saúde destas mulheres quantopela eliminação viral no lavado vaginal (Vieira et al.
, 2014). Uma boa opção é o uso de métodos de longa duraçãorepresentado pelos implantes, pois além de bons resultados anticonceptivos evita o esquecimento dosanticoncepcionais orais. Importante destacar que, independentemente do método escolhido (temporário oudefinitivo), o casal deve utilizar o condom para impedir a transmissão sexual do HIV ou evitar exposiçõesrepetitivas ao vírus, fator associado com a progressão da doença (Anderson, 2005).
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▶ Doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Muitas vezes, as adolescentes assumem comportamento derisco, não apenas mantendo relação sexual desprotegida, como também tendo múltiplos parceiros sexuais oumesmo um único parceiro, mas que tem múltiplas parceiras. Fato é que isso torna esta população extremamentesuscetível às infecções de transmissão sexual, entre as quais o vírus de imunodeficiência humana. Todavia, o quese tem visto é grande apelo no que tange à prevenção do HIV/AIDS e pouco alerta às outras DST. Sabe-se queas DST aumentam a chance de contaminar-se pelo HIV, bem como de promover a transmissão vertical dessevírus, e merecem igual preocupação médica e governamental. Outro ponto que deve ser salientado é que asadolescentes grávidas deixam de usar o preservativo (aquelas que o usam), pois já se encontram grávidas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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No contexto das orientações referentes à assistência puerperal de mulheres infectadas pelo HIV é necessárioabordar as orientações anticonceptivas, adequando-se o melhor método para a situação em pauta, mas semprepriorizando eficácia e promovendo adesão às medidas propostas. Atualmente vem sendo demonstrado que osanticonceptivos hormonais podem ser utilizados sem maiores riscos tanto para a saúde destas mulheres quantopela eliminação viral no lavado vaginal (Vieira et al.
, 2014). Uma boa opção é o uso de métodos de longa duraçãorepresentado pelos implantes, pois além de bons resultados anticonceptivos evita o esquecimento dosanticoncepcionais orais. Importante destacar que, independentemente do método escolhido (temporário oudefinitivo), o casal deve utilizar o condom para impedir a transmissão sexual do HIV ou evitar exposiçõesrepetitivas ao vírus, fator associado com a progressão da doença (Anderson, 2005).
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▶ Doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Muitas vezes, as adolescentes assumem comportamento derisco, não apenas mantendo relação sexual desprotegida, como também tendo múltiplos parceiros sexuais oumesmo um único parceiro, mas que tem múltiplas parceiras. Fato é que isso torna esta população extremamentesuscetível às infecções de transmissão sexual, entre as quais o vírus de imunodeficiência humana. Todavia, o quese tem visto é grande apelo no que tange à prevenção do HIV/AIDS e pouco alerta às outras DST. Sabe-se queas DST aumentam a chance de contaminar-se pelo HIV, bem como de promover a transmissão vertical dessevírus, e merecem igual preocupação médica e governamental. Outro ponto que deve ser salientado é que asadolescentes grávidas deixam de usar o preservativo (aquelas que o usam), pois já se encontram grávidas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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No contexto das orientações referentes à assistência puerperal de mulheres infectadas pelo HIV é necessárioabordar as orientações anticonceptivas, adequando-se o melhor método para a situação em pauta, mas semprepriorizando eficácia e promovendo adesão às medidas propostas. Atualmente vem sendo demonstrado que osanticonceptivos hormonais podem ser utilizados sem maiores riscos tanto para a saúde destas mulheres quantopela eliminação viral no lavado vaginal (Vieira et al.
, 2014). Uma boa opção é o uso de métodos de longa duraçãorepresentado pelos implantes, pois além de bons resultados anticonceptivos evita o esquecimento dosanticoncepcionais orais. Importante destacar que, independentemente do método escolhido (temporário oudefinitivo), o casal deve utilizar o condom para impedir a transmissão sexual do HIV ou evitar exposiçõesrepetitivas ao vírus, fator associado com a progressão da doença (Anderson, 2005).
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O líquido que sai para lubrificar pode engravidar? “Meu namorado disse que parar a relação antes da ejaculação não engravida, mas fico preocupada mesmo assim. O líquido que sai do pênis para lubrificar pode engravidar?” Sim, o líquido que sai do pênis durante a lubrificação pode engravidar porque pode conter espermatozoides. Apesar do número de espermatozoides ser menor neste líquido, basta que um consiga chegar ao óvulo para que possa ocorrer uma gravidez. O risco de gravidez é maior em qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina e sem o uso de camisinha ou outro método contraceptivo, mesmo que seja praticado o coito interrompido. O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina antes da ejaculação e, apesar de diminuir um pouco as chances de gravidez, pode falhar em até 1 em 4 casais no primeiro ano em que começam a usá-lo. Portanto, não é considerado uma forma eficiente para evitar a gravidez. Para evitar a gravidez de uma forma mais eficaz, o ideal é usar o preservativo ou consultar um ginecologista para que possa ser indicado um método contraceptivo mais adequado para você. | Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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No contexto das orientações referentes à assistência puerperal de mulheres infectadas pelo HIV é necessárioabordar as orientações anticonceptivas, adequando-se o melhor método para a situação em pauta, mas semprepriorizando eficácia e promovendo adesão às medidas propostas. Atualmente vem sendo demonstrado que osanticonceptivos hormonais podem ser utilizados sem maiores riscos tanto para a saúde destas mulheres quantopela eliminação viral no lavado vaginal (Vieira et al.
, 2014). Uma boa opção é o uso de métodos de longa duraçãorepresentado pelos implantes, pois além de bons resultados anticonceptivos evita o esquecimento dosanticoncepcionais orais. Importante destacar que, independentemente do método escolhido (temporário oudefinitivo), o casal deve utilizar o condom para impedir a transmissão sexual do HIV ou evitar exposiçõesrepetitivas ao vírus, fator associado com a progressão da doença (Anderson, 2005).
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O líquido que sai para lubrificar pode engravidar? “Meu namorado disse que parar a relação antes da ejaculação não engravida, mas fico preocupada mesmo assim. O líquido que sai do pênis para lubrificar pode engravidar?” Sim, o líquido que sai do pênis durante a lubrificação pode engravidar porque pode conter espermatozoides. Apesar do número de espermatozoides ser menor neste líquido, basta que um consiga chegar ao óvulo para que possa ocorrer uma gravidez. O risco de gravidez é maior em qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina e sem o uso de camisinha ou outro método contraceptivo, mesmo que seja praticado o coito interrompido. O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina antes da ejaculação e, apesar de diminuir um pouco as chances de gravidez, pode falhar em até 1 em 4 casais no primeiro ano em que começam a usá-lo. Portanto, não é considerado uma forma eficiente para evitar a gravidez. Para evitar a gravidez de uma forma mais eficaz, o ideal é usar o preservativo ou consultar um ginecologista para que possa ser indicado um método contraceptivo mais adequado para você. | Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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No contexto das orientações referentes à assistência puerperal de mulheres infectadas pelo HIV é necessárioabordar as orientações anticonceptivas, adequando-se o melhor método para a situação em pauta, mas semprepriorizando eficácia e promovendo adesão às medidas propostas. Atualmente vem sendo demonstrado que osanticonceptivos hormonais podem ser utilizados sem maiores riscos tanto para a saúde destas mulheres quantopela eliminação viral no lavado vaginal (Vieira et al.
, 2014). Uma boa opção é o uso de métodos de longa duraçãorepresentado pelos implantes, pois além de bons resultados anticonceptivos evita o esquecimento dosanticoncepcionais orais. Importante destacar que, independentemente do método escolhido (temporário oudefinitivo), o casal deve utilizar o condom para impedir a transmissão sexual do HIV ou evitar exposiçõesrepetitivas ao vírus, fator associado com a progressão da doença (Anderson, 2005).
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▶ Doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Muitas vezes, as adolescentes assumem comportamento derisco, não apenas mantendo relação sexual desprotegida, como também tendo múltiplos parceiros sexuais oumesmo um único parceiro, mas que tem múltiplas parceiras. Fato é que isso torna esta população extremamentesuscetível às infecções de transmissão sexual, entre as quais o vírus de imunodeficiência humana. Todavia, o quese tem visto é grande apelo no que tange à prevenção do HIV/AIDS e pouco alerta às outras DST. Sabe-se queas DST aumentam a chance de contaminar-se pelo HIV, bem como de promover a transmissão vertical dessevírus, e merecem igual preocupação médica e governamental. Outro ponto que deve ser salientado é que asadolescentes grávidas deixam de usar o preservativo (aquelas que o usam), pois já se encontram grávidas.
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DOENÇAContraceptivos de barreiraPorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosPreservativos|Diafragma|Capuz cervical|Gel contraceptivo|Esponja contraceptiva|Espermicidas|Mais informações|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (4)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Bloqueio do acesso: Contraceptivo...Como colocar um preservativo...Preservativo internoEspuma espermicida e supositórios...Contraceptivos de barreira bloqueiam fisicamente o acesso dos espermatozoides ao útero. Eles incluem preservativos, diafragmas, capuzes cervicais, géis contraceptivos, esponjas contraceptivas e espermicidas (em espuma, creme e supositórios). Esses tipos de contraceptivo devem ser usados pela mulher ou pelo parceiro toda vez que tiverem relações sexuais. Bloqueio do acesso: Contraceptivos de barreiraOs contraceptivos de barreira impedem a entrada do esperma no útero. Eles incluem preservativo, diafragma, capuz cervical e esponja contraceptiva. Alguns preservativos contêm espermicidas. Os espermicidas devem ser utilizados com os preservativos e outros contraceptivos de barreira que não os contenham.PreservativosOs preservativos feitos de látex são os únicos contraceptivos que oferecem proteção contra todas as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) comuns, tanto as causadas por bactérias (por exemplo, a gonorreia e a sífilis) quanto as causadas por vírus (por exemplo, o HPV [papilomavírus humano] e o HIV [vírus da imunodeficiência humana]). Os preservativos feitos de um material sintético, como poliuretano, poli-isopreno ou borracha de silicone fornecem alguma proteção, mas eles são mais finos e têm mais propensão a se romper. Os preservativos feitos de pele de cordeiro não protegem contra infecções virais, como HIV.Um novo preservativo deve ser usado a cada vez que a pessoa tiver relações sexuais, e deve ser descartado se a sua integridade for questionável.Durante o primeiro ano de uso dos preservativos externos (masculinos), a chance de gravidez é de aproximadamente 2% com uso perfeito (quando as instruções são seguidas à risca) e de aproximadamente 18% com o uso típico (a maneira pela qual ele é utilizado pela maioria das pessoas). A chance de gravidez com preservativos internos (femininos) durante o primeiro ano é de 5% com uso perfeito e de 21% com uso típico.Um espermicida, que pode estar incluído no lubrificante do preservativo ou ser colocado separadamente na vagina, aumenta a eficácia dos preservativos. O espermicida deve ser reaplicado sempre que o preservativo for usado.Você sabia que...Os preservativos de látex são o único método contraceptivo que protege contra todas as doenças sexualmente transmissíveis comuns, incluindo infecção por HIV.Os preservativos externos (masculinos) são capas protetoras finas que cobrem o pênis. Os preservativos devem ser usados corretamente para serem eficazes. Os preservativos devem ser colocados antes da penetração. O uso correto de um preservativo externo (colocado sobre o pênis) envolve:Use um novo preservativo para cada episódio de relação sexual.Use um preservativo de tamanho adequado.Manuseie cuidadosamente o preservativo para evitar danificá-lo com as unhas, os dentes ou outros objetos pontiagudos.Coloque o preservativo depois da ereção do pênis e antes de qualquer contato genital com a parceira.Determine de que forma o preservativo está enrolado colocando-o no dedo indicador e tentando desenrolá-lo suavemente, mas somente um pouco. Se ele resistir, vire-o e tente do outro lado. Depois, enrole-o novamente.Coloque o preservativo enrolado na ponta do pênis ereto.Tente deixar 1,3 cm na ponta do preservativo para armazenar o sêmen.Com uma mão, aperte o ar preso da ponta do preservativo.Se não circuncidado, puxe o prepúcio para trás antes de desenrolar o preservativo.Com a outra mão, faça deslizar o preservativo sobre o pênis até a sua base e alise qualquer bolha de ar.Certifique-se de que a lubrificação durante o coito é apropriada.Com os preservativos de látex, use unicamente lubrificantes à base de água. Os lubrificantes à base de óleo (como a vaselina, a manteiga, o óleo mineral, os óleos de massagem, as loções corporais e o óleo de cozinha) podem enfraquecer o látex e causar a ruptura do preservativo.Segure o preservativo firmemente contra a base do pênis durante a remoção para evitar que o sêmen seja derramado do preservativo.Os preservativos externos devem ser colocados de modo que aproximadamente 1 cm da ponta fique sobrando na ponta do pênis para oferecer espaço para coletar o sêmen. Alguns já possuem um reservatório na ponta para esse fim. O pênis deve ser retirado imediatamente após a ejaculação, segurando firmemente o aro do preservativo na base do pênis para evitar que o preservativo deslize e derrame o sêmen. Como colocar um preservativo externoImagemO preservativo interno (feminino) é um tipo de bolsa com um anel interno e outro externo. O anel interno é inserido o máximo possível dentro da vagina (ou ânus), e o anel externo permanece de fora. Então, o pênis é cuidadosamente conduzido através do anel externo para a bolsa. Se o pênis deslizar para fora da bolsa ou se o anel interno for empurrado para dentro, o preservativo pode ser removido e recolocado sem risco de gravidez, desde que o sêmen não tenha sido liberado (ejaculado). Após a relação sexual e antes de remover o preservativo, o anel externo deve ser apertado e torcido para evitar o derramamento do sêmen. Depois disso, o preservativo deve ser removido da vagina com cuidado. Se o sêmen for derramado, os espermatozoides podem entrar na vagina e causar gravidez. O preservativo feminino deve ser colocado no máximo até oito horas antes da relação sexual.Preservativo internoImagemDiafragmaO diafragma, fabricado em borracha e com a forma de uma cúpula com um aro flexível, é colocado na vagina e posicionado sobre o colo do útero. O diafragma impede que os espermatozoides entrem no útero.Alguns diafragmas vêm em vários tamanhos e devem ser ajustados por um profissional de saúde, que também ensina à mulher como colocá-los. Se uma mulher tiver ganhado ou perdido mais de 4,5 kg, utilizado diafragma por mais de um ano, tido um filho ou sofrido um aborto, um novo ajuste precisa ser realizado, pois é possível que o tamanho e a forma da vagina tenham mudado.Um novo tipo de diafragma está sendo considerado como tamanho único para a maioria das mulheres. Ele é feito de silicone. Os diafragmas antigos são feitos de látex. O diafragma de silicone é menos rígido e mais durável que os diafragmas antigos.Um diafragma deve cobrir todo o colo do útero sem causar desconforto. Nem a mulher nem seu parceiro deve notar sua presença. Um creme ou gel espermicida (que mata os espermatozoides) sempre deve ser usado com um diafragma. O creme ou gel é colocado na parte interna do diafragma (o mais próximo do colo do útero) caso o diafragma seja deslocado durante a relação. O diafragma é colocado até duas horas antes da relação sexual e deve permanecer no lugar durante, pelo menos, seis horas e provavelmente oito horas, mas nunca mais de 24 horas. Se houver mais relações sexuais enquanto o diafragma está inserido, mais creme ou gel espermicida deve ser colocado na vagina para preservar a proteção.Diafragmas podem ser lavados e reutilizados. Uma mulher deve inspecionar o diafragma regularmente quanto a rasgos.Durante o primeiro ano de uso do diafragma de látex, a porcentagem de mulheres que engravidam é de aproximadamente 6% com o uso perfeito e de aproximadamente 12% com o uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método).Capuz cervicalO capuz cervical, um copo de silicone em formato de chapéu, é colocado na vagina e posicionado sobre o colo do útero. Um capuz cervical impede a entrada dos espermatozoides no colo do útero. O capuz cervical se parece com o diafragma, mas é menor e mais rígido.Somente um capuz cervical está disponível nos Estados Unidos. Ele vem em três tamanhos. Os profissionais de saúde determinam que tamanho a mulher deve usar com base em se ela já esteve grávida antes e se o bebê nasceu por parto normal ou por cesariana. O capuz cervical precisa ser receitado por um profissional de saúde, mas ele não precisa ser ajustado para a mulher.Um creme ou gel espermicida sempre deve ser usado com um capuz cervical. O capuz é inserido entre 15 minutos até 40 horas antes da relação sexual e deve permanecer no lugar por, no mínimo, seis horas após a relação sexual, mas no máximo por 48 horas. Um cordão é anexado ao capuz cervical para fácil remoção. O capuz cervical pode ser lavado e reutilizado pelo período de um ano.Durante o primeiro ano, a porcentagem de mulheres que engravidam com o uso típico é de aproximadamente 8% em mulheres que ainda não tiveram filhos. Porém, mulheres que já tiveram filhos têm maior probabilidade de engravidar usando um capuz cervical do que as que nunca tiveram filhos. O parto altera o colo do útero, tornando o ajuste seguro com um capuz menos provável.Gel contraceptivoO gel contraceptivo altera a acidez (pH) do pH vaginal. Essa alteração incapacita os espermatozoides e, assim, impede a fertilização do óvulo. A porcentagem de mulheres que engravidam é de 7% com uso perfeito e de 14% com uso típico. Uma vez que a eficácia do gel contraceptivo é limitada, recomenda-se que ele seja usado juntamente com outro método contraceptivo de barreira como, por exemplo, preservativo ou diafragma.O gel vaginal deve ser colocado na vagina no máximo uma hora antes da relação sexual e reaplicado antes de cada relação sexual.O gel vaginal não protege de forma confiável contra infecções sexualmente transmissíveis.Esponja contraceptivaUma esponja contraceptiva é uma esponja redonda em formato de travesseiro feita de poliuretano com aproximadamente 4 cm de diâmetro. A esponja é umedecida com água, dobrada e colocada profundamente na vagina, onde bloqueia a entrada dos espermatozoides no útero. A esponja também contém espermicida. Está disponível para venda livre e não precisa ser ajustada por um profissional de saúde.A esponja pode ser colocada na vagina pela mulher até 24 horas antes da relação sexual e fornece proteção durante esse período, não importa a frequência de repetição do ato. A esponja deve ser deixada no lugar por, pelo menos, seis horas após o último episódio de relação sexual. Ela não deve ser deixada no lugar por mais de 30 horas. Em geral, nenhum dos parceiros percebe a sua presença depois de colocada. A eficácia da esponja é menor que a do diafragma. As taxas de gravidez com o uso típico são de 12% para mulheres que nunca tiveram filhos e de 24% para mulheres que já tiveram.Problemas relacionados ao uso são incomuns. Eles incluem reações alérgicas, secura ou irritação vaginal e dificuldade para remover a esponja.EspermicidasOs espermicidas são preparações que matam o espermatozoide ao contato. Estão disponíveis sob a forma de espumas, cremes, géis e supositórios e são colocados na vagina antes da relação sexual. Esses contraceptivos formam uma barreira física contra os espermatozoides ao aprisioná-los e danificá-los. Dessa forma, eles impedem a fertilização do óvulo pelo espermatozoide.A eficácia da maioria dos espermicidas é parecida. Mesmo que usem os espermicidas exatamente como indicado (uso perfeito), aproximadamente 19% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso. Com o gel contraceptivo, aproximadamente 7% das mulheres engravidam se usarem o gel conforme indicado e aproximadamente 14% engravidam se o usarem da maneira que a maioria das pessoas o usa (uso típico).Uma vez que a eficácia dos espermicidas é limitada, recomenda-se que eles sejam utilizados em conjunto com outro anticoncepcional de barreira, como um preservativo ou diafragma.Espuma espermicida e supositórios vaginaisImagemOs espermicidas devem ser colocados na vagina, no mínimo, 10 a 30 minutos e, geralmente, não mais de uma hora antes da relação sexual. Eles devem ser reaplicados toda vez que o casal tiver relações sexuais.O uso de espermicidas várias vezes por dia pode irritar a vagina e danificar os tecidos que a revestem. Assim, os micro-organismos que causam infecções sexualmente transmissíveis (incluindo HIV) conseguem entrar mais facilmente no corpo e causar doença. Os espermicidas não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis.Mais informaçõesO seguinte recurso em inglês pode ser útil. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.CDC: Eficácia dos preservativos: Esse site fornece informações sobre o uso correto dos preservativos masculinos e femininos e preservativos orais, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis com o preservativo masculino e links para outros recursos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
| Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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No contexto das orientações referentes à assistência puerperal de mulheres infectadas pelo HIV é necessárioabordar as orientações anticonceptivas, adequando-se o melhor método para a situação em pauta, mas semprepriorizando eficácia e promovendo adesão às medidas propostas. Atualmente vem sendo demonstrado que osanticonceptivos hormonais podem ser utilizados sem maiores riscos tanto para a saúde destas mulheres quantopela eliminação viral no lavado vaginal (Vieira et al.
, 2014). Uma boa opção é o uso de métodos de longa duraçãorepresentado pelos implantes, pois além de bons resultados anticonceptivos evita o esquecimento dosanticoncepcionais orais. Importante destacar que, independentemente do método escolhido (temporário oudefinitivo), o casal deve utilizar o condom para impedir a transmissão sexual do HIV ou evitar exposiçõesrepetitivas ao vírus, fator associado com a progressão da doença (Anderson, 2005).
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▶ Doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Muitas vezes, as adolescentes assumem comportamento derisco, não apenas mantendo relação sexual desprotegida, como também tendo múltiplos parceiros sexuais oumesmo um único parceiro, mas que tem múltiplas parceiras. Fato é que isso torna esta população extremamentesuscetível às infecções de transmissão sexual, entre as quais o vírus de imunodeficiência humana. Todavia, o quese tem visto é grande apelo no que tange à prevenção do HIV/AIDS e pouco alerta às outras DST. Sabe-se queas DST aumentam a chance de contaminar-se pelo HIV, bem como de promover a transmissão vertical dessevírus, e merecem igual preocupação médica e governamental. Outro ponto que deve ser salientado é que asadolescentes grávidas deixam de usar o preservativo (aquelas que o usam), pois já se encontram grávidas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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No contexto das orientações referentes à assistência puerperal de mulheres infectadas pelo HIV é necessárioabordar as orientações anticonceptivas, adequando-se o melhor método para a situação em pauta, mas semprepriorizando eficácia e promovendo adesão às medidas propostas. Atualmente vem sendo demonstrado que osanticonceptivos hormonais podem ser utilizados sem maiores riscos tanto para a saúde destas mulheres quantopela eliminação viral no lavado vaginal (Vieira et al.
, 2014). Uma boa opção é o uso de métodos de longa duraçãorepresentado pelos implantes, pois além de bons resultados anticonceptivos evita o esquecimento dosanticoncepcionais orais. Importante destacar que, independentemente do método escolhido (temporário oudefinitivo), o casal deve utilizar o condom para impedir a transmissão sexual do HIV ou evitar exposiçõesrepetitivas ao vírus, fator associado com a progressão da doença (Anderson, 2005).
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▶ Doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Muitas vezes, as adolescentes assumem comportamento derisco, não apenas mantendo relação sexual desprotegida, como também tendo múltiplos parceiros sexuais oumesmo um único parceiro, mas que tem múltiplas parceiras. Fato é que isso torna esta população extremamentesuscetível às infecções de transmissão sexual, entre as quais o vírus de imunodeficiência humana. Todavia, o quese tem visto é grande apelo no que tange à prevenção do HIV/AIDS e pouco alerta às outras DST. Sabe-se queas DST aumentam a chance de contaminar-se pelo HIV, bem como de promover a transmissão vertical dessevírus, e merecem igual preocupação médica e governamental. Outro ponto que deve ser salientado é que asadolescentes grávidas deixam de usar o preservativo (aquelas que o usam), pois já se encontram grávidas.
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DOENÇAContraceptivos de barreiraPorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosPreservativos|Diafragma|Capuz cervical|Gel contraceptivo|Esponja contraceptiva|Espermicidas|Mais informações|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (4)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Bloqueio do acesso: Contraceptivo...Como colocar um preservativo...Preservativo internoEspuma espermicida e supositórios...Contraceptivos de barreira bloqueiam fisicamente o acesso dos espermatozoides ao útero. Eles incluem preservativos, diafragmas, capuzes cervicais, géis contraceptivos, esponjas contraceptivas e espermicidas (em espuma, creme e supositórios). Esses tipos de contraceptivo devem ser usados pela mulher ou pelo parceiro toda vez que tiverem relações sexuais. Bloqueio do acesso: Contraceptivos de barreiraOs contraceptivos de barreira impedem a entrada do esperma no útero. Eles incluem preservativo, diafragma, capuz cervical e esponja contraceptiva. Alguns preservativos contêm espermicidas. Os espermicidas devem ser utilizados com os preservativos e outros contraceptivos de barreira que não os contenham.PreservativosOs preservativos feitos de látex são os únicos contraceptivos que oferecem proteção contra todas as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) comuns, tanto as causadas por bactérias (por exemplo, a gonorreia e a sífilis) quanto as causadas por vírus (por exemplo, o HPV [papilomavírus humano] e o HIV [vírus da imunodeficiência humana]). Os preservativos feitos de um material sintético, como poliuretano, poli-isopreno ou borracha de silicone fornecem alguma proteção, mas eles são mais finos e têm mais propensão a se romper. Os preservativos feitos de pele de cordeiro não protegem contra infecções virais, como HIV.Um novo preservativo deve ser usado a cada vez que a pessoa tiver relações sexuais, e deve ser descartado se a sua integridade for questionável.Durante o primeiro ano de uso dos preservativos externos (masculinos), a chance de gravidez é de aproximadamente 2% com uso perfeito (quando as instruções são seguidas à risca) e de aproximadamente 18% com o uso típico (a maneira pela qual ele é utilizado pela maioria das pessoas). A chance de gravidez com preservativos internos (femininos) durante o primeiro ano é de 5% com uso perfeito e de 21% com uso típico.Um espermicida, que pode estar incluído no lubrificante do preservativo ou ser colocado separadamente na vagina, aumenta a eficácia dos preservativos. O espermicida deve ser reaplicado sempre que o preservativo for usado.Você sabia que...Os preservativos de látex são o único método contraceptivo que protege contra todas as doenças sexualmente transmissíveis comuns, incluindo infecção por HIV.Os preservativos externos (masculinos) são capas protetoras finas que cobrem o pênis. Os preservativos devem ser usados corretamente para serem eficazes. Os preservativos devem ser colocados antes da penetração. O uso correto de um preservativo externo (colocado sobre o pênis) envolve:Use um novo preservativo para cada episódio de relação sexual.Use um preservativo de tamanho adequado.Manuseie cuidadosamente o preservativo para evitar danificá-lo com as unhas, os dentes ou outros objetos pontiagudos.Coloque o preservativo depois da ereção do pênis e antes de qualquer contato genital com a parceira.Determine de que forma o preservativo está enrolado colocando-o no dedo indicador e tentando desenrolá-lo suavemente, mas somente um pouco. Se ele resistir, vire-o e tente do outro lado. Depois, enrole-o novamente.Coloque o preservativo enrolado na ponta do pênis ereto.Tente deixar 1,3 cm na ponta do preservativo para armazenar o sêmen.Com uma mão, aperte o ar preso da ponta do preservativo.Se não circuncidado, puxe o prepúcio para trás antes de desenrolar o preservativo.Com a outra mão, faça deslizar o preservativo sobre o pênis até a sua base e alise qualquer bolha de ar.Certifique-se de que a lubrificação durante o coito é apropriada.Com os preservativos de látex, use unicamente lubrificantes à base de água. Os lubrificantes à base de óleo (como a vaselina, a manteiga, o óleo mineral, os óleos de massagem, as loções corporais e o óleo de cozinha) podem enfraquecer o látex e causar a ruptura do preservativo.Segure o preservativo firmemente contra a base do pênis durante a remoção para evitar que o sêmen seja derramado do preservativo.Os preservativos externos devem ser colocados de modo que aproximadamente 1 cm da ponta fique sobrando na ponta do pênis para oferecer espaço para coletar o sêmen. Alguns já possuem um reservatório na ponta para esse fim. O pênis deve ser retirado imediatamente após a ejaculação, segurando firmemente o aro do preservativo na base do pênis para evitar que o preservativo deslize e derrame o sêmen. Como colocar um preservativo externoImagemO preservativo interno (feminino) é um tipo de bolsa com um anel interno e outro externo. O anel interno é inserido o máximo possível dentro da vagina (ou ânus), e o anel externo permanece de fora. Então, o pênis é cuidadosamente conduzido através do anel externo para a bolsa. Se o pênis deslizar para fora da bolsa ou se o anel interno for empurrado para dentro, o preservativo pode ser removido e recolocado sem risco de gravidez, desde que o sêmen não tenha sido liberado (ejaculado). Após a relação sexual e antes de remover o preservativo, o anel externo deve ser apertado e torcido para evitar o derramamento do sêmen. Depois disso, o preservativo deve ser removido da vagina com cuidado. Se o sêmen for derramado, os espermatozoides podem entrar na vagina e causar gravidez. O preservativo feminino deve ser colocado no máximo até oito horas antes da relação sexual.Preservativo internoImagemDiafragmaO diafragma, fabricado em borracha e com a forma de uma cúpula com um aro flexível, é colocado na vagina e posicionado sobre o colo do útero. O diafragma impede que os espermatozoides entrem no útero.Alguns diafragmas vêm em vários tamanhos e devem ser ajustados por um profissional de saúde, que também ensina à mulher como colocá-los. Se uma mulher tiver ganhado ou perdido mais de 4,5 kg, utilizado diafragma por mais de um ano, tido um filho ou sofrido um aborto, um novo ajuste precisa ser realizado, pois é possível que o tamanho e a forma da vagina tenham mudado.Um novo tipo de diafragma está sendo considerado como tamanho único para a maioria das mulheres. Ele é feito de silicone. Os diafragmas antigos são feitos de látex. O diafragma de silicone é menos rígido e mais durável que os diafragmas antigos.Um diafragma deve cobrir todo o colo do útero sem causar desconforto. Nem a mulher nem seu parceiro deve notar sua presença. Um creme ou gel espermicida (que mata os espermatozoides) sempre deve ser usado com um diafragma. O creme ou gel é colocado na parte interna do diafragma (o mais próximo do colo do útero) caso o diafragma seja deslocado durante a relação. O diafragma é colocado até duas horas antes da relação sexual e deve permanecer no lugar durante, pelo menos, seis horas e provavelmente oito horas, mas nunca mais de 24 horas. Se houver mais relações sexuais enquanto o diafragma está inserido, mais creme ou gel espermicida deve ser colocado na vagina para preservar a proteção.Diafragmas podem ser lavados e reutilizados. Uma mulher deve inspecionar o diafragma regularmente quanto a rasgos.Durante o primeiro ano de uso do diafragma de látex, a porcentagem de mulheres que engravidam é de aproximadamente 6% com o uso perfeito e de aproximadamente 12% com o uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método).Capuz cervicalO capuz cervical, um copo de silicone em formato de chapéu, é colocado na vagina e posicionado sobre o colo do útero. Um capuz cervical impede a entrada dos espermatozoides no colo do útero. O capuz cervical se parece com o diafragma, mas é menor e mais rígido.Somente um capuz cervical está disponível nos Estados Unidos. Ele vem em três tamanhos. Os profissionais de saúde determinam que tamanho a mulher deve usar com base em se ela já esteve grávida antes e se o bebê nasceu por parto normal ou por cesariana. O capuz cervical precisa ser receitado por um profissional de saúde, mas ele não precisa ser ajustado para a mulher.Um creme ou gel espermicida sempre deve ser usado com um capuz cervical. O capuz é inserido entre 15 minutos até 40 horas antes da relação sexual e deve permanecer no lugar por, no mínimo, seis horas após a relação sexual, mas no máximo por 48 horas. Um cordão é anexado ao capuz cervical para fácil remoção. O capuz cervical pode ser lavado e reutilizado pelo período de um ano.Durante o primeiro ano, a porcentagem de mulheres que engravidam com o uso típico é de aproximadamente 8% em mulheres que ainda não tiveram filhos. Porém, mulheres que já tiveram filhos têm maior probabilidade de engravidar usando um capuz cervical do que as que nunca tiveram filhos. O parto altera o colo do útero, tornando o ajuste seguro com um capuz menos provável.Gel contraceptivoO gel contraceptivo altera a acidez (pH) do pH vaginal. Essa alteração incapacita os espermatozoides e, assim, impede a fertilização do óvulo. A porcentagem de mulheres que engravidam é de 7% com uso perfeito e de 14% com uso típico. Uma vez que a eficácia do gel contraceptivo é limitada, recomenda-se que ele seja usado juntamente com outro método contraceptivo de barreira como, por exemplo, preservativo ou diafragma.O gel vaginal deve ser colocado na vagina no máximo uma hora antes da relação sexual e reaplicado antes de cada relação sexual.O gel vaginal não protege de forma confiável contra infecções sexualmente transmissíveis.Esponja contraceptivaUma esponja contraceptiva é uma esponja redonda em formato de travesseiro feita de poliuretano com aproximadamente 4 cm de diâmetro. A esponja é umedecida com água, dobrada e colocada profundamente na vagina, onde bloqueia a entrada dos espermatozoides no útero. A esponja também contém espermicida. Está disponível para venda livre e não precisa ser ajustada por um profissional de saúde.A esponja pode ser colocada na vagina pela mulher até 24 horas antes da relação sexual e fornece proteção durante esse período, não importa a frequência de repetição do ato. A esponja deve ser deixada no lugar por, pelo menos, seis horas após o último episódio de relação sexual. Ela não deve ser deixada no lugar por mais de 30 horas. Em geral, nenhum dos parceiros percebe a sua presença depois de colocada. A eficácia da esponja é menor que a do diafragma. As taxas de gravidez com o uso típico são de 12% para mulheres que nunca tiveram filhos e de 24% para mulheres que já tiveram.Problemas relacionados ao uso são incomuns. Eles incluem reações alérgicas, secura ou irritação vaginal e dificuldade para remover a esponja.EspermicidasOs espermicidas são preparações que matam o espermatozoide ao contato. Estão disponíveis sob a forma de espumas, cremes, géis e supositórios e são colocados na vagina antes da relação sexual. Esses contraceptivos formam uma barreira física contra os espermatozoides ao aprisioná-los e danificá-los. Dessa forma, eles impedem a fertilização do óvulo pelo espermatozoide.A eficácia da maioria dos espermicidas é parecida. Mesmo que usem os espermicidas exatamente como indicado (uso perfeito), aproximadamente 19% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso. Com o gel contraceptivo, aproximadamente 7% das mulheres engravidam se usarem o gel conforme indicado e aproximadamente 14% engravidam se o usarem da maneira que a maioria das pessoas o usa (uso típico).Uma vez que a eficácia dos espermicidas é limitada, recomenda-se que eles sejam utilizados em conjunto com outro anticoncepcional de barreira, como um preservativo ou diafragma.Espuma espermicida e supositórios vaginaisImagemOs espermicidas devem ser colocados na vagina, no mínimo, 10 a 30 minutos e, geralmente, não mais de uma hora antes da relação sexual. Eles devem ser reaplicados toda vez que o casal tiver relações sexuais.O uso de espermicidas várias vezes por dia pode irritar a vagina e danificar os tecidos que a revestem. Assim, os micro-organismos que causam infecções sexualmente transmissíveis (incluindo HIV) conseguem entrar mais facilmente no corpo e causar doença. Os espermicidas não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis.Mais informaçõesO seguinte recurso em inglês pode ser útil. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.CDC: Eficácia dos preservativos: Esse site fornece informações sobre o uso correto dos preservativos masculinos e femininos e preservativos orais, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis com o preservativo masculino e links para outros recursos.Test your KnowledgeTake a Quiz!
| Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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Herpes genital na gravidez: riscos, o que fazer e como tratar Herpes genital na gravidez pode ser perigoso, pois existe o risco da gestante transmitir o vírus para o bebê no momento do parto, podendo provocar a morte ou graves problemas neurológicos no bebê. Embora seja raro, também pode ocorrer transmissão durante a gestação, o que geralmente pode levar à morte fetal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Apesar disso, a transmissão nem sempre acontece e muitas mulheres com herpes genital inativo no momento da passagem pelo canal de parto, têm bebês saudáveis. Porém, no caso das mulheres que apresentam herpes genital ativa no momento do parto, é recomendado que seja realizada a cesariana para evitar a infecção do bebê. Leia também: Herpes: o que é, sintomas, tipos, transmissão e tratamento tuasaude.com/herpes-o-que-e No entanto, é importante que o obstetra seja consultado para avaliar a necessidade de iniciar o tratamento com antivirais ainda durante a gestação para diminuir o risco de transmissão para o bebê. Riscos para o bebê O risco de contaminação do bebê é maior quando a grávida é infectada pela primeira vez com o vírus do herpes genital durante a gestação, principalmente no 3ª trimestre, porque a grávida não tem tempo de produzir anticorpos, sendo menor o risco em casos de herpes genital recorrente. Os riscos da transmissão do vírus para o bebê incluem o aborto, ocorrência de malformações, como problemas de pele, olhos e boca, infecções do sistema nervoso, como encefalite ou hidrocefalia e hepatite. Teste online de sintomas de herpes genital Para saber a possibilidade de ter herpes genital, por favor, marque abaixo os sintomas que apresenta: 1. Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida. Como é feito o tratamento O herpes genital não tem cura e o tratamento deve ser indicado pelo ginecologista ou obstetra, que pode recomendar o uso de remédios antivirais, como o aciclovir. Porém, antes de administrar este medicamento, devem ser considerados os benefícios do medicamento devido aos riscos, já que é um remédio contraindicado para grávidas, principalmente durante o primeiro trimestre de gestação. Na maior parte dos casos, a dose recomendada é de 200 mg, por via oral, 5 vezes ao dia, até à cura das lesões. Além disso, é recomendado realizar o parto por cesariana caso a grávida tenha uma primo-infecção pelo vírus do herpes ou apresente lesões genitais no momento do parto. O recém-nascido deve ser observado pelo menos durante 14 dias após o parto e, caso seja diagnosticado com herpes, também deve ser tratado com aciclovir. Veja mais detalhes sobre o tratamento para herpes genital.
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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Herpes genital na gravidez: riscos, o que fazer e como tratar Herpes genital na gravidez pode ser perigoso, pois existe o risco da gestante transmitir o vírus para o bebê no momento do parto, podendo provocar a morte ou graves problemas neurológicos no bebê. Embora seja raro, também pode ocorrer transmissão durante a gestação, o que geralmente pode levar à morte fetal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Apesar disso, a transmissão nem sempre acontece e muitas mulheres com herpes genital inativo no momento da passagem pelo canal de parto, têm bebês saudáveis. Porém, no caso das mulheres que apresentam herpes genital ativa no momento do parto, é recomendado que seja realizada a cesariana para evitar a infecção do bebê. Leia também: Herpes: o que é, sintomas, tipos, transmissão e tratamento tuasaude.com/herpes-o-que-e No entanto, é importante que o obstetra seja consultado para avaliar a necessidade de iniciar o tratamento com antivirais ainda durante a gestação para diminuir o risco de transmissão para o bebê. Riscos para o bebê O risco de contaminação do bebê é maior quando a grávida é infectada pela primeira vez com o vírus do herpes genital durante a gestação, principalmente no 3ª trimestre, porque a grávida não tem tempo de produzir anticorpos, sendo menor o risco em casos de herpes genital recorrente. Os riscos da transmissão do vírus para o bebê incluem o aborto, ocorrência de malformações, como problemas de pele, olhos e boca, infecções do sistema nervoso, como encefalite ou hidrocefalia e hepatite. Teste online de sintomas de herpes genital Para saber a possibilidade de ter herpes genital, por favor, marque abaixo os sintomas que apresenta: 1. Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida. Como é feito o tratamento O herpes genital não tem cura e o tratamento deve ser indicado pelo ginecologista ou obstetra, que pode recomendar o uso de remédios antivirais, como o aciclovir. Porém, antes de administrar este medicamento, devem ser considerados os benefícios do medicamento devido aos riscos, já que é um remédio contraindicado para grávidas, principalmente durante o primeiro trimestre de gestação. Na maior parte dos casos, a dose recomendada é de 200 mg, por via oral, 5 vezes ao dia, até à cura das lesões. Além disso, é recomendado realizar o parto por cesariana caso a grávida tenha uma primo-infecção pelo vírus do herpes ou apresente lesões genitais no momento do parto. O recém-nascido deve ser observado pelo menos durante 14 dias após o parto e, caso seja diagnosticado com herpes, também deve ser tratado com aciclovir. Veja mais detalhes sobre o tratamento para herpes genital.
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária. |
13,103 | Por que o meu FSH está elevado durante a ovulação, considerando que ainda estou longe da menopausa? | estava ovulando e o fsh deu muiml tenho anos estou longe da menopausa | vc esta na pre menopausa período que antecede a menopausa pela sua idade e o fsh que começa a aumentar mas fique calma hj em dia tem muitos recursos | ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
---
É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
---
■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
---
FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976). | ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976). | ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976). | ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976). | ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976). | ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976). | ■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987).
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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FISIOPATOLOGIA ■ GonadotrofinasA anovulação em mulheres com SOP é caracterizada por se-creção inadequada de gonadotrofinas (Fig. 17-1). Especifica-mente, alterações na pulsatilidade do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone ) resultam na produção preferencial de hormônio luteinizante (LH) em detrimento do hormônio folículo-estimulante (FSH) (Hayes, 1998; Waldstreicher, 1988). Atualmente, não se sabe se a disfunção hipotalâmica é causa primária de SOP ou se é secundária a feedback anormal dos esteroides. Em qualquer dos casos, os níveis séricos de LH aumentam, e tal aumento é ob-servado clinicamente em cerca de 50% das mulheres afetadas (Balen, 2002, van Santbrink, 1997). Da mesma forma, a pro-porção LH:FSH aumenta e fica acima de 2 em cerca de 60% das pacientes (Rebar, 1976). | ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa.
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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Entre essas alterações hormonais no eixo hipotálamo-hipó-fise-ovários, poucas apresentam variações suficientemente dis-tintas para serem usadas como marcadores séricos da transição para a menopausa. Conforme discutido, o diagnóstico de tran-sição menopáusica se baseia principalmente em informações coletadas na anamnese. Na pós-menopausa, entretanto, em ra-zão do aumento acentuado nos níveis de FSH que foi descrito, esta gonadotrofina se torna um marcador mais confiável.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987). | ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa.
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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Entre essas alterações hormonais no eixo hipotálamo-hipó-fise-ovários, poucas apresentam variações suficientemente dis-tintas para serem usadas como marcadores séricos da transição para a menopausa. Conforme discutido, o diagnóstico de tran-sição menopáusica se baseia principalmente em informações coletadas na anamnese. Na pós-menopausa, entretanto, em ra-zão do aumento acentuado nos níveis de FSH que foi descrito, esta gonadotrofina se torna um marcador mais confiável.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987). | ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa.
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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Entre essas alterações hormonais no eixo hipotálamo-hipó-fise-ovários, poucas apresentam variações suficientemente dis-tintas para serem usadas como marcadores séricos da transição para a menopausa. Conforme discutido, o diagnóstico de tran-sição menopáusica se baseia principalmente em informações coletadas na anamnese. Na pós-menopausa, entretanto, em ra-zão do aumento acentuado nos níveis de FSH que foi descrito, esta gonadotrofina se torna um marcador mais confiável.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987). | ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa.
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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Entre essas alterações hormonais no eixo hipotálamo-hipó-fise-ovários, poucas apresentam variações suficientemente dis-tintas para serem usadas como marcadores séricos da transição para a menopausa. Conforme discutido, o diagnóstico de tran-sição menopáusica se baseia principalmente em informações coletadas na anamnese. Na pós-menopausa, entretanto, em ra-zão do aumento acentuado nos níveis de FSH que foi descrito, esta gonadotrofina se torna um marcador mais confiável.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987). | ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa.
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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Entre essas alterações hormonais no eixo hipotálamo-hipó-fise-ovários, poucas apresentam variações suficientemente dis-tintas para serem usadas como marcadores séricos da transição para a menopausa. Conforme discutido, o diagnóstico de tran-sição menopáusica se baseia principalmente em informações coletadas na anamnese. Na pós-menopausa, entretanto, em ra-zão do aumento acentuado nos níveis de FSH que foi descrito, esta gonadotrofina se torna um marcador mais confiável.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987). | ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa.
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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Entre essas alterações hormonais no eixo hipotálamo-hipó-fise-ovários, poucas apresentam variações suficientemente dis-tintas para serem usadas como marcadores séricos da transição para a menopausa. Conforme discutido, o diagnóstico de tran-sição menopáusica se baseia principalmente em informações coletadas na anamnese. Na pós-menopausa, entretanto, em ra-zão do aumento acentuado nos níveis de FSH que foi descrito, esta gonadotrofina se torna um marcador mais confiável.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987). | ■ Exames laboratoriaisDosagem de gonadotrofinasÉ possível identificar alterações bioquímicas antes de evidên-cias de irregularidade nos ciclos menstruais. Por exemplo, em muitas mulheres com mais de 35 anos, no início da fase foli-cular do ciclo menstrual, os níveis de FSH podem aumentar sem elevação concomitante do LH. Esse achado está associado a prognóstico reservado para fertilidade. Especificamente, al-guns programas de fertilização in vitro (FIV) utilizam como critério de encaminhamento de pacientes para programas de doação de ovos, níveis de FSH acima de 10 mUI/mL no ter-ceiro dia do ciclo (Capítulo 19, p. 514). Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa.
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Após a ovulação, a viscosidade do muco aumenta e ele se mostra granulado e espesso (muco gestagênico). 38 Fatores limitantesna análise do muco para detectar ovulação são infecções genitais e LUF, entre outros.2Hoje em dia, já existem dispositivos pessoais, minimicroscópios, que usam a saliva em vez do muco cervical para monitoraro período de ovulação.2Citologia hormonalNo exame de Papanicolaou, observam-se células eosinofílicas planas e espalhadas na fase folicular, as quais tornam-se maispróximas umas das outras e basofílicas quando a ovulação ocorre. LUF também é uma limitação para esse método.2Temperatura corporal basalA secreção de progesterona durante a fase lútea aumenta a temperatura do corpo em 0,3 a 0,5°. No entanto, infecções e atémesmo o estresse podem também alterar a temperatura corporal, tornando esse método indireto igualmente limitado para aconfirmação da ovulação hoje em dia.2geralmente 28 a 36 horas após o início do aumento de LH, e de 8 a 20 horas após o pico. O estrogênio, o FSH e a progesteronasobem até atingir um pico ovulatório. Evidências sugerem que as mulheres mais velhas com diminuição dos níveis de folículostêm a produção de inibina B diminuída, levando a um aumento do FSH, em comparação com as mulheres jovens.2,34 FSH. Determina se a paciente é hipergonadotrófica. Em casos de amenorreia causada por estresse (i. e., amenorreiahipotalâmica), o nível de FSH estará na faixa baixa ou normal. Se o nível de FSH estiver no intervalo de menopausa, tal comodefinido pelo laboratório de referência, o teste deverá ser repetido ao longo de 1 mês com uma medição de estradiol no soro.
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Entre essas alterações hormonais no eixo hipotálamo-hipó-fise-ovários, poucas apresentam variações suficientemente dis-tintas para serem usadas como marcadores séricos da transição para a menopausa. Conforme discutido, o diagnóstico de tran-sição menopáusica se baseia principalmente em informações coletadas na anamnese. Na pós-menopausa, entretanto, em ra-zão do aumento acentuado nos níveis de FSH que foi descrito, esta gonadotrofina se torna um marcador mais confiável.
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AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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■ Fases do ciclo menstrualFase folicularNo final do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio, proges-terona e inibina são reduzidos abruptamente, com aumento correspondente nos níveis circulantes de FSH ( Fig. 15-24 ) (Hodgen, 1982). Como anteriormente descrito, esse aumento no nível de FSH é responsável pelo recrutamento da coorte de folículos que contém aquele destinado à ovulação. Contrários à crença geral, estudos ultrassonográficos realizados em mulheres demonstraram que a ovulação não ocorre em lados alternados, mas ocorre aleatoriamente em qualquer ovário (Baird, 1987). |
19,385 | O que pode ter causado o resultado positivo no beta qualitativo se estou menstruada e tomando remédio, e como posso confiar nos outros exames de sangue após isso? | meu médico pediu exames de sangue de rotina é um beta também fiz um beta qualitativo e deu positivo porém vi que algo estava errado pois tomo remédio e estava menstruada até fiz uma transvarginal e não tinha nada o médico então pediu o quantitativo e deu ml significa negativo né foi um erro de laboratório achei bem grave isso pois sai no dia bem mal e agora vou refazer os de sangue todos denovo já que o beta estava errado imagina os outros | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosdeseja uma gravidez faça os seus exames periódicos e de rotina use o ácido fóliconão deseja engravidar discuta a sua anticoncepção mesmo antes da menstruação normalizar não corra o risco de uma gravidez indesejadaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Esse teste é uma opção quando a dosagem de estradiol não está disponível ou quando há suspeita de lesões do trato reprodutivoe exames de imagem não podem ser realizados a curto prazo. A resposta positiva corresponde a fluxo menstrual, e a respostanegativa, a ausência de fluxo menstrual. Nas amenorreias secundárias com teste negativo, as causas mais frequentes sãosinéquias uterinas (síndrome de Asherman).4,6,12Testes hormonais dinâmicosNeste item, incluem-se, principalmente, os testes de estímulo para investigação de deficiência de LH/FSH, TSH e ACTH. Odetalhamento desses será objeto de outros capítulos.
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Te s t e s de me di c a me n t os e m a n i ma i sEmbora o teste de medicamentos em animais no período gestacional seja importante, os resultados têm valorlimitado para prever os efeitos do medicamento em embriões humanos. Experimentos em animais podemsugerir apenas que efeitos semelhantes poderiam ocorrer em seres humanos. Se um medicamento ou compostoquímico produzir efeitos teratogênicos em duas ou mais espécies, a probabilidade de um possível risco emseres humanos deve ser considerada elevada, mas a dose do medicamento também deve ser levada em conta. | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Esse teste é uma opção quando a dosagem de estradiol não está disponível ou quando há suspeita de lesões do trato reprodutivoe exames de imagem não podem ser realizados a curto prazo. A resposta positiva corresponde a fluxo menstrual, e a respostanegativa, a ausência de fluxo menstrual. Nas amenorreias secundárias com teste negativo, as causas mais frequentes sãosinéquias uterinas (síndrome de Asherman).4,6,12Testes hormonais dinâmicosNeste item, incluem-se, principalmente, os testes de estímulo para investigação de deficiência de LH/FSH, TSH e ACTH. Odetalhamento desses será objeto de outros capítulos.
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Te s t e s de me di c a me n t os e m a n i ma i sEmbora o teste de medicamentos em animais no período gestacional seja importante, os resultados têm valorlimitado para prever os efeitos do medicamento em embriões humanos. Experimentos em animais podemsugerir apenas que efeitos semelhantes poderiam ocorrer em seres humanos. Se um medicamento ou compostoquímico produzir efeitos teratogênicos em duas ou mais espécies, a probabilidade de um possível risco emseres humanos deve ser considerada elevada, mas a dose do medicamento também deve ser levada em conta. | Beta hCG qualitativo: para que serve, como é feito (e resultados) O beta hCG qualitativo é um exame que detecta a presença de gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue, um hormônio que é produzido pelo corpo da mulher durante a gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por isso, quando o resultado do beta hCG qualitativo é positivo, significa que existe uma possibilidade quase certa (99%) de a mulher estar grávida. Normalmente, o beta hCG qualitativo é usado pelo ginecologista para confirmar o resultado positivo do teste de farmácia, comprovando o diagnóstico de gravidez. Conheça mais sobre o teste de gravidez de farmácia. Para que serve O exame beta hCG qualitativo serve para confirmar ou descartar a possibilidade de gravidez. Este exame normalmente é solicitado pelo ginecologista para confirmar o resultado do teste de gravidez de farmácia. Leia também: HCG: o que é, quando fazer o exame e valores tuasaude.com/hcg Como é feito o exame O exame beta hCG qualitativo é simples de fazer, sendo necessário apenas retirar uma amostra de sangue, que depois será analisada em laboratório. Não é necessário qualquer tipo de jejum ou preparo para realizar o exame beta hCG qualitativo. Beta hCG qualitativo é confiável? Sim, o exame beta hCG qualitativo é confiável para se confirmar a gravidez, porque tem uma taxa de precisão de 99%. Resultados do beta hCG qualitativo Os possíveis resultados para o teste de beta hCG qualitativo são: Beta hCG qualitativo positivo: pode indicar gravidez; Beta hCG qualitativo negativo: pode indicar que a mulher não está grávida. Quando o resultado é negativo, mas ainda existe a suspeita de gravidez, é recomendado repetir o exame após 1 semana. O resultado positivo geralmente indica que a mulher está grávida. No entanto, existem alguns casos raros em que a mulher não está grávida, mas pode apresentar gravidez ectópica ou aborto espontâneo, por exemplo. Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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Teste de gravidez positivo: fotos, como ler e o que fazer O teste de gravidez é positivo quando aparece o sinal "+", duas linhas ou a palavra "grávida" no campo de resultado. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, é importante consultar o ginecologista-obstetra após o resultado para fazer o exame de beta-HCG, de forma a confirmar (ou descartar) a possibilidade de gravidez. Os testes de gravidez podem ser facilmente encontrados em farmácias e unidades básicas de saúde. Podem ser realizados a partir do primeiro dia de falha da menstruação e funcionam através da detecção do hormônio beta-HCG na urina, que tem sua concentração aumentada em caso de gravidez. Veja quando fazer o teste de gravidez. Foto do resultado positivo e negativo Como ler o resultado positivo As principais formas de identificar um teste de gravidez positivo são: Ter duas linhas no exame de farmácia: mesmo que as duas linhas não sejam totalmente claras o teste é considerado positivo; Sinal de "+": é indicativo de gravidez, uma vez que houve detecção de beta-HCG circulante; Aparecimento de "grávida": em alguns testes é possível também haver a indicação da semana de gravidez que a mulher provavelmente se encontra. Na presença de um teste de gravidez positivo é recomendado realizar outro teste de farmácia, para confirmar o resultado, e consultar o obstetra. O obstetra irá fazer uma avaliação do estado geral de saúde da mulher e recomendar o exame de sangue de gravidez, que corresponde à dosagem do hormônio beta-HCG circulante no sangue, é que é considerado o teste de gravidez mais fiável. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. É possível o resultado ser um falso positivo? O resultado falso positivo é muito raro, no entanto pode acontecer quando o teste não é utilizado da forma correta ou está fora do prazo. Para garantir que o resultado é o mais correto possível deve-se seguir todas as instruções do fabricante, que vêm explicadas no folheto do teste. Entenda melhor quando suspeitar de um teste de gravidez falso positivo. Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes. É confirmada a gravidez quando a concentração de beta-HCG superior a 5 mlU/mL no exame de sangue. De acordo com os níveis de beta-HCG é possível também saber a semana de gestação em que se encontra. Saiba mais sobre o exame de beta-HCG. Calculadora beta-HCG Insira o resultado do exame de beta-HCG na calculadora a seguir para saber em que semana de gestação se encontra: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular A calculadora é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com obstetra. O que fazer Após confirmação da gravidez, é importante voltar à consulta com o obstetra para que seja possível avaliar se há algum risco relacionado com a gestação. Além disso, deve-se iniciar o acompanhamento pré-natal, realizando as consultas e exames indicados pelo obstetra e tomar o ácido fólico e as vitaminas conforme orientação médica. Veja como tomar o ácido fólico na gravidez. Leia também: Quais as vitaminas as grávidas podem tomar tuasaude.com/vitaminas-para-gravidas
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame. | Beta hCG qualitativo: para que serve, como é feito (e resultados) O beta hCG qualitativo é um exame que detecta a presença de gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue, um hormônio que é produzido pelo corpo da mulher durante a gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por isso, quando o resultado do beta hCG qualitativo é positivo, significa que existe uma possibilidade quase certa (99%) de a mulher estar grávida. Normalmente, o beta hCG qualitativo é usado pelo ginecologista para confirmar o resultado positivo do teste de farmácia, comprovando o diagnóstico de gravidez. Conheça mais sobre o teste de gravidez de farmácia. Para que serve O exame beta hCG qualitativo serve para confirmar ou descartar a possibilidade de gravidez. Este exame normalmente é solicitado pelo ginecologista para confirmar o resultado do teste de gravidez de farmácia. Leia também: HCG: o que é, quando fazer o exame e valores tuasaude.com/hcg Como é feito o exame O exame beta hCG qualitativo é simples de fazer, sendo necessário apenas retirar uma amostra de sangue, que depois será analisada em laboratório. Não é necessário qualquer tipo de jejum ou preparo para realizar o exame beta hCG qualitativo. Beta hCG qualitativo é confiável? Sim, o exame beta hCG qualitativo é confiável para se confirmar a gravidez, porque tem uma taxa de precisão de 99%. Resultados do beta hCG qualitativo Os possíveis resultados para o teste de beta hCG qualitativo são: Beta hCG qualitativo positivo: pode indicar gravidez; Beta hCG qualitativo negativo: pode indicar que a mulher não está grávida. Quando o resultado é negativo, mas ainda existe a suspeita de gravidez, é recomendado repetir o exame após 1 semana. O resultado positivo geralmente indica que a mulher está grávida. No entanto, existem alguns casos raros em que a mulher não está grávida, mas pode apresentar gravidez ectópica ou aborto espontâneo, por exemplo. Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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Teste de gravidez positivo: fotos, como ler e o que fazer O teste de gravidez é positivo quando aparece o sinal "+", duas linhas ou a palavra "grávida" no campo de resultado. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, é importante consultar o ginecologista-obstetra após o resultado para fazer o exame de beta-HCG, de forma a confirmar (ou descartar) a possibilidade de gravidez. Os testes de gravidez podem ser facilmente encontrados em farmácias e unidades básicas de saúde. Podem ser realizados a partir do primeiro dia de falha da menstruação e funcionam através da detecção do hormônio beta-HCG na urina, que tem sua concentração aumentada em caso de gravidez. Veja quando fazer o teste de gravidez. Foto do resultado positivo e negativo Como ler o resultado positivo As principais formas de identificar um teste de gravidez positivo são: Ter duas linhas no exame de farmácia: mesmo que as duas linhas não sejam totalmente claras o teste é considerado positivo; Sinal de "+": é indicativo de gravidez, uma vez que houve detecção de beta-HCG circulante; Aparecimento de "grávida": em alguns testes é possível também haver a indicação da semana de gravidez que a mulher provavelmente se encontra. Na presença de um teste de gravidez positivo é recomendado realizar outro teste de farmácia, para confirmar o resultado, e consultar o obstetra. O obstetra irá fazer uma avaliação do estado geral de saúde da mulher e recomendar o exame de sangue de gravidez, que corresponde à dosagem do hormônio beta-HCG circulante no sangue, é que é considerado o teste de gravidez mais fiável. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. É possível o resultado ser um falso positivo? O resultado falso positivo é muito raro, no entanto pode acontecer quando o teste não é utilizado da forma correta ou está fora do prazo. Para garantir que o resultado é o mais correto possível deve-se seguir todas as instruções do fabricante, que vêm explicadas no folheto do teste. Entenda melhor quando suspeitar de um teste de gravidez falso positivo. Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes. É confirmada a gravidez quando a concentração de beta-HCG superior a 5 mlU/mL no exame de sangue. De acordo com os níveis de beta-HCG é possível também saber a semana de gestação em que se encontra. Saiba mais sobre o exame de beta-HCG. Calculadora beta-HCG Insira o resultado do exame de beta-HCG na calculadora a seguir para saber em que semana de gestação se encontra: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular A calculadora é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com obstetra. O que fazer Após confirmação da gravidez, é importante voltar à consulta com o obstetra para que seja possível avaliar se há algum risco relacionado com a gestação. Além disso, deve-se iniciar o acompanhamento pré-natal, realizando as consultas e exames indicados pelo obstetra e tomar o ácido fólico e as vitaminas conforme orientação médica. Veja como tomar o ácido fólico na gravidez. Leia também: Quais as vitaminas as grávidas podem tomar tuasaude.com/vitaminas-para-gravidas
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame. | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Esse teste é uma opção quando a dosagem de estradiol não está disponível ou quando há suspeita de lesões do trato reprodutivoe exames de imagem não podem ser realizados a curto prazo. A resposta positiva corresponde a fluxo menstrual, e a respostanegativa, a ausência de fluxo menstrual. Nas amenorreias secundárias com teste negativo, as causas mais frequentes sãosinéquias uterinas (síndrome de Asherman).4,6,12Testes hormonais dinâmicosNeste item, incluem-se, principalmente, os testes de estímulo para investigação de deficiência de LH/FSH, TSH e ACTH. Odetalhamento desses será objeto de outros capítulos.
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Te s t e s de me di c a me n t os e m a n i ma i sEmbora o teste de medicamentos em animais no período gestacional seja importante, os resultados têm valorlimitado para prever os efeitos do medicamento em embriões humanos. Experimentos em animais podemsugerir apenas que efeitos semelhantes poderiam ocorrer em seres humanos. Se um medicamento ou compostoquímico produzir efeitos teratogênicos em duas ou mais espécies, a probabilidade de um possível risco emseres humanos deve ser considerada elevada, mas a dose do medicamento também deve ser levada em conta. | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Esse teste é uma opção quando a dosagem de estradiol não está disponível ou quando há suspeita de lesões do trato reprodutivoe exames de imagem não podem ser realizados a curto prazo. A resposta positiva corresponde a fluxo menstrual, e a respostanegativa, a ausência de fluxo menstrual. Nas amenorreias secundárias com teste negativo, as causas mais frequentes sãosinéquias uterinas (síndrome de Asherman).4,6,12Testes hormonais dinâmicosNeste item, incluem-se, principalmente, os testes de estímulo para investigação de deficiência de LH/FSH, TSH e ACTH. Odetalhamento desses será objeto de outros capítulos.
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Te s t e s de me di c a me n t os e m a n i ma i sEmbora o teste de medicamentos em animais no período gestacional seja importante, os resultados têm valorlimitado para prever os efeitos do medicamento em embriões humanos. Experimentos em animais podemsugerir apenas que efeitos semelhantes poderiam ocorrer em seres humanos. Se um medicamento ou compostoquímico produzir efeitos teratogênicos em duas ou mais espécies, a probabilidade de um possível risco emseres humanos deve ser considerada elevada, mas a dose do medicamento também deve ser levada em conta. | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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O ideal é que tais medicamentos sejam interrompidos antes da investigação. 2,33,87 Resultados falso-positivos são vistos em 50%das mulheres fazendo uso de anticoncepcionais orais, em função do aumento da CBG induzido pelos estrógenos orais. 12Portanto, se for possível, os estrógenos devem ser interrompidos por um período de 4 a 6 semanas antes da investigação,visando a um retorno da CBG aos valores basais.89Na avaliação de respostas falso-positivas e falso-negativas, alguns especialistas preconizam a dosagem simultânea de cortisole DMS para se certificarem de níveis plasmáticos adequados de DMS (0,22 μg/dℓ).12,80 Entretanto, essa abordagem, ainda quedesejável, é cara e nem sempre disponível.
Quadro 40.9 Armadilhas na interpretação dos testes de supressão noturna com doses baixas de dexametasona (DMS).
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Figura 47.2 Hipertricose e acne em gestante anti-Ro/SSA positivo em uso de doses altas de betametasona emfunção de bloqueio atriventricular fetal.
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Esse teste é uma opção quando a dosagem de estradiol não está disponível ou quando há suspeita de lesões do trato reprodutivoe exames de imagem não podem ser realizados a curto prazo. A resposta positiva corresponde a fluxo menstrual, e a respostanegativa, a ausência de fluxo menstrual. Nas amenorreias secundárias com teste negativo, as causas mais frequentes sãosinéquias uterinas (síndrome de Asherman).4,6,12Testes hormonais dinâmicosNeste item, incluem-se, principalmente, os testes de estímulo para investigação de deficiência de LH/FSH, TSH e ACTH. Odetalhamento desses será objeto de outros capítulos.
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Te s t e s de me di c a me n t os e m a n i ma i sEmbora o teste de medicamentos em animais no período gestacional seja importante, os resultados têm valorlimitado para prever os efeitos do medicamento em embriões humanos. Experimentos em animais podemsugerir apenas que efeitos semelhantes poderiam ocorrer em seres humanos. Se um medicamento ou compostoquímico produzir efeitos teratogênicos em duas ou mais espécies, a probabilidade de um possível risco emseres humanos deve ser considerada elevada, mas a dose do medicamento também deve ser levada em conta. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Registre dia (Segunda-feira 5 “S”, quinta-feira 5 “Qi” etc.)Registre gotejamento de sangue com a letra “G”Registre menstruação com a letra “M”Inicie a avaliação no dia correto do calendárioSentiu-se deprimida, triste, “cabisbaixa” ou “melancólica”, ou desesperançada; ou inútil ou culpadaSentiu-se ansiosa, tensa, “ligada” ou com nervos “a flor da pele”Alterações no humor (i.e. subitamente sentiu-se triste ou lacrimoso) ou sentiu-se sensível a rejeição ou excessivamente suscetível a ofensasRaiva ou irritaçãoMenos interesse nas atividades cotidianas (trabalho, escola, amigos, hobbies)Dificuldade de concentraçãoLetargia, cansaço ou fadiga; ou falta de energiaAumento do apetite ou comeu excessiva-mente; ou desejo por alimentos específicosDormiu mais, cochilou, achou difícil levantar na hora pretendida; ou problemas para adormecer ou para se manter no sonoSentiu-se oprimida ou incapaz de enfrentar problemas; ou sentiu-se fora de controleSensibilidade mamária, inchaço das mamas, sensação de distensão, ganho de peso, cefaleia, dor muscular ou articular ou qualquer outro sintoma físicoAo menos um dos problemas listados acima causou redução da produtividade ou ineficiência no trabalho, na escola, em casa, ou nas rotinas cotidianasAo menos um dos problemas listados acima causou menor ou nenhuma participação em atividades sociais ou de lazer.
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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3. Atipia Provavelmente Benigna - as características de benigni-dade podem aparecer, entretanto, também se observa polimor-/f_i smo nuclear, perda da coesividade celular e alterações nuclea-res ou citoplasmáticas in/f_l uenciadas por alterações hormonais (anticoncepcionais, reposição hormonal, mastite lúpica, mas-tite diabética). Estima-se que nesse grupo existam aproxima-damente 20% de casos malignos con/f_i rmados posteriormente.
4. Suspeito de Malignidade - a amostra é bastante sugestiva de malignidade, entretanto algumas condições impedem que o ci-topatologista a/f_i rme esse diagnóstico. Dentre essas condições, tem-se: celularidade escassa ou mal/f_i xada, mas com a presença de algumas células malignas, ou com uma quantidade de célu-las benignas mais representativas que as malignas na amostra. Nesta categoria, cerca de 80% dos casos serão malignos. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Registre dia (Segunda-feira 5 “S”, quinta-feira 5 “Qi” etc.)Registre gotejamento de sangue com a letra “G”Registre menstruação com a letra “M”Inicie a avaliação no dia correto do calendárioSentiu-se deprimida, triste, “cabisbaixa” ou “melancólica”, ou desesperançada; ou inútil ou culpadaSentiu-se ansiosa, tensa, “ligada” ou com nervos “a flor da pele”Alterações no humor (i.e. subitamente sentiu-se triste ou lacrimoso) ou sentiu-se sensível a rejeição ou excessivamente suscetível a ofensasRaiva ou irritaçãoMenos interesse nas atividades cotidianas (trabalho, escola, amigos, hobbies)Dificuldade de concentraçãoLetargia, cansaço ou fadiga; ou falta de energiaAumento do apetite ou comeu excessiva-mente; ou desejo por alimentos específicosDormiu mais, cochilou, achou difícil levantar na hora pretendida; ou problemas para adormecer ou para se manter no sonoSentiu-se oprimida ou incapaz de enfrentar problemas; ou sentiu-se fora de controleSensibilidade mamária, inchaço das mamas, sensação de distensão, ganho de peso, cefaleia, dor muscular ou articular ou qualquer outro sintoma físicoAo menos um dos problemas listados acima causou redução da produtividade ou ineficiência no trabalho, na escola, em casa, ou nas rotinas cotidianasAo menos um dos problemas listados acima causou menor ou nenhuma participação em atividades sociais ou de lazer.
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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3. Atipia Provavelmente Benigna - as características de benigni-dade podem aparecer, entretanto, também se observa polimor-/f_i smo nuclear, perda da coesividade celular e alterações nuclea-res ou citoplasmáticas in/f_l uenciadas por alterações hormonais (anticoncepcionais, reposição hormonal, mastite lúpica, mas-tite diabética). Estima-se que nesse grupo existam aproxima-damente 20% de casos malignos con/f_i rmados posteriormente.
4. Suspeito de Malignidade - a amostra é bastante sugestiva de malignidade, entretanto algumas condições impedem que o ci-topatologista a/f_i rme esse diagnóstico. Dentre essas condições, tem-se: celularidade escassa ou mal/f_i xada, mas com a presença de algumas células malignas, ou com uma quantidade de célu-las benignas mais representativas que as malignas na amostra. Nesta categoria, cerca de 80% dos casos serão malignos. | Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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Beta hCG qualitativo: para que serve, como é feito (e resultados) O beta hCG qualitativo é um exame que detecta a presença de gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue, um hormônio que é produzido pelo corpo da mulher durante a gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por isso, quando o resultado do beta hCG qualitativo é positivo, significa que existe uma possibilidade quase certa (99%) de a mulher estar grávida. Normalmente, o beta hCG qualitativo é usado pelo ginecologista para confirmar o resultado positivo do teste de farmácia, comprovando o diagnóstico de gravidez. Conheça mais sobre o teste de gravidez de farmácia. Para que serve O exame beta hCG qualitativo serve para confirmar ou descartar a possibilidade de gravidez. Este exame normalmente é solicitado pelo ginecologista para confirmar o resultado do teste de gravidez de farmácia. Leia também: HCG: o que é, quando fazer o exame e valores tuasaude.com/hcg Como é feito o exame O exame beta hCG qualitativo é simples de fazer, sendo necessário apenas retirar uma amostra de sangue, que depois será analisada em laboratório. Não é necessário qualquer tipo de jejum ou preparo para realizar o exame beta hCG qualitativo. Beta hCG qualitativo é confiável? Sim, o exame beta hCG qualitativo é confiável para se confirmar a gravidez, porque tem uma taxa de precisão de 99%. Resultados do beta hCG qualitativo Os possíveis resultados para o teste de beta hCG qualitativo são: Beta hCG qualitativo positivo: pode indicar gravidez; Beta hCG qualitativo negativo: pode indicar que a mulher não está grávida. Quando o resultado é negativo, mas ainda existe a suspeita de gravidez, é recomendado repetir o exame após 1 semana. O resultado positivo geralmente indica que a mulher está grávida. No entanto, existem alguns casos raros em que a mulher não está grávida, mas pode apresentar gravidez ectópica ou aborto espontâneo, por exemplo. Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças. | Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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Beta hCG qualitativo: para que serve, como é feito (e resultados) O beta hCG qualitativo é um exame que detecta a presença de gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue, um hormônio que é produzido pelo corpo da mulher durante a gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por isso, quando o resultado do beta hCG qualitativo é positivo, significa que existe uma possibilidade quase certa (99%) de a mulher estar grávida. Normalmente, o beta hCG qualitativo é usado pelo ginecologista para confirmar o resultado positivo do teste de farmácia, comprovando o diagnóstico de gravidez. Conheça mais sobre o teste de gravidez de farmácia. Para que serve O exame beta hCG qualitativo serve para confirmar ou descartar a possibilidade de gravidez. Este exame normalmente é solicitado pelo ginecologista para confirmar o resultado do teste de gravidez de farmácia. Leia também: HCG: o que é, quando fazer o exame e valores tuasaude.com/hcg Como é feito o exame O exame beta hCG qualitativo é simples de fazer, sendo necessário apenas retirar uma amostra de sangue, que depois será analisada em laboratório. Não é necessário qualquer tipo de jejum ou preparo para realizar o exame beta hCG qualitativo. Beta hCG qualitativo é confiável? Sim, o exame beta hCG qualitativo é confiável para se confirmar a gravidez, porque tem uma taxa de precisão de 99%. Resultados do beta hCG qualitativo Os possíveis resultados para o teste de beta hCG qualitativo são: Beta hCG qualitativo positivo: pode indicar gravidez; Beta hCG qualitativo negativo: pode indicar que a mulher não está grávida. Quando o resultado é negativo, mas ainda existe a suspeita de gravidez, é recomendado repetir o exame após 1 semana. O resultado positivo geralmente indica que a mulher está grávida. No entanto, existem alguns casos raros em que a mulher não está grávida, mas pode apresentar gravidez ectópica ou aborto espontâneo, por exemplo. Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Registre dia (Segunda-feira 5 “S”, quinta-feira 5 “Qi” etc.)Registre gotejamento de sangue com a letra “G”Registre menstruação com a letra “M”Inicie a avaliação no dia correto do calendárioSentiu-se deprimida, triste, “cabisbaixa” ou “melancólica”, ou desesperançada; ou inútil ou culpadaSentiu-se ansiosa, tensa, “ligada” ou com nervos “a flor da pele”Alterações no humor (i.e. subitamente sentiu-se triste ou lacrimoso) ou sentiu-se sensível a rejeição ou excessivamente suscetível a ofensasRaiva ou irritaçãoMenos interesse nas atividades cotidianas (trabalho, escola, amigos, hobbies)Dificuldade de concentraçãoLetargia, cansaço ou fadiga; ou falta de energiaAumento do apetite ou comeu excessiva-mente; ou desejo por alimentos específicosDormiu mais, cochilou, achou difícil levantar na hora pretendida; ou problemas para adormecer ou para se manter no sonoSentiu-se oprimida ou incapaz de enfrentar problemas; ou sentiu-se fora de controleSensibilidade mamária, inchaço das mamas, sensação de distensão, ganho de peso, cefaleia, dor muscular ou articular ou qualquer outro sintoma físicoAo menos um dos problemas listados acima causou redução da produtividade ou ineficiência no trabalho, na escola, em casa, ou nas rotinas cotidianasAo menos um dos problemas listados acima causou menor ou nenhuma participação em atividades sociais ou de lazer.
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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3. Atipia Provavelmente Benigna - as características de benigni-dade podem aparecer, entretanto, também se observa polimor-/f_i smo nuclear, perda da coesividade celular e alterações nuclea-res ou citoplasmáticas in/f_l uenciadas por alterações hormonais (anticoncepcionais, reposição hormonal, mastite lúpica, mas-tite diabética). Estima-se que nesse grupo existam aproxima-damente 20% de casos malignos con/f_i rmados posteriormente.
4. Suspeito de Malignidade - a amostra é bastante sugestiva de malignidade, entretanto algumas condições impedem que o ci-topatologista a/f_i rme esse diagnóstico. Dentre essas condições, tem-se: celularidade escassa ou mal/f_i xada, mas com a presença de algumas células malignas, ou com uma quantidade de célu-las benignas mais representativas que as malignas na amostra. Nesta categoria, cerca de 80% dos casos serão malignos. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Registre dia (Segunda-feira 5 “S”, quinta-feira 5 “Qi” etc.)Registre gotejamento de sangue com a letra “G”Registre menstruação com a letra “M”Inicie a avaliação no dia correto do calendárioSentiu-se deprimida, triste, “cabisbaixa” ou “melancólica”, ou desesperançada; ou inútil ou culpadaSentiu-se ansiosa, tensa, “ligada” ou com nervos “a flor da pele”Alterações no humor (i.e. subitamente sentiu-se triste ou lacrimoso) ou sentiu-se sensível a rejeição ou excessivamente suscetível a ofensasRaiva ou irritaçãoMenos interesse nas atividades cotidianas (trabalho, escola, amigos, hobbies)Dificuldade de concentraçãoLetargia, cansaço ou fadiga; ou falta de energiaAumento do apetite ou comeu excessiva-mente; ou desejo por alimentos específicosDormiu mais, cochilou, achou difícil levantar na hora pretendida; ou problemas para adormecer ou para se manter no sonoSentiu-se oprimida ou incapaz de enfrentar problemas; ou sentiu-se fora de controleSensibilidade mamária, inchaço das mamas, sensação de distensão, ganho de peso, cefaleia, dor muscular ou articular ou qualquer outro sintoma físicoAo menos um dos problemas listados acima causou redução da produtividade ou ineficiência no trabalho, na escola, em casa, ou nas rotinas cotidianasAo menos um dos problemas listados acima causou menor ou nenhuma participação em atividades sociais ou de lazer.
---
3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
---
3. Atipia Provavelmente Benigna - as características de benigni-dade podem aparecer, entretanto, também se observa polimor-/f_i smo nuclear, perda da coesividade celular e alterações nuclea-res ou citoplasmáticas in/f_l uenciadas por alterações hormonais (anticoncepcionais, reposição hormonal, mastite lúpica, mas-tite diabética). Estima-se que nesse grupo existam aproxima-damente 20% de casos malignos con/f_i rmados posteriormente.
4. Suspeito de Malignidade - a amostra é bastante sugestiva de malignidade, entretanto algumas condições impedem que o ci-topatologista a/f_i rme esse diagnóstico. Dentre essas condições, tem-se: celularidade escassa ou mal/f_i xada, mas com a presença de algumas células malignas, ou com uma quantidade de célu-las benignas mais representativas que as malignas na amostra. Nesta categoria, cerca de 80% dos casos serão malignos. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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T odas as mulheres devem apresentar resultados normais nos testes de Papanicolaou no ano anterior ao tratamento. Resultados negativos em culturas para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis garantem que a manipulação cervi-cal durante a avaliação e o tratamento não provocará infecção ascendente. O exame das mamas deve ser normal e, quando houver indicação pela idade ou por antecedentes familiares, sugere-se solicitar mamografia antes de iniciar o tratamento hormonal.
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Registre dia (Segunda-feira 5 “S”, quinta-feira 5 “Qi” etc.)Registre gotejamento de sangue com a letra “G”Registre menstruação com a letra “M”Inicie a avaliação no dia correto do calendárioSentiu-se deprimida, triste, “cabisbaixa” ou “melancólica”, ou desesperançada; ou inútil ou culpadaSentiu-se ansiosa, tensa, “ligada” ou com nervos “a flor da pele”Alterações no humor (i.e. subitamente sentiu-se triste ou lacrimoso) ou sentiu-se sensível a rejeição ou excessivamente suscetível a ofensasRaiva ou irritaçãoMenos interesse nas atividades cotidianas (trabalho, escola, amigos, hobbies)Dificuldade de concentraçãoLetargia, cansaço ou fadiga; ou falta de energiaAumento do apetite ou comeu excessiva-mente; ou desejo por alimentos específicosDormiu mais, cochilou, achou difícil levantar na hora pretendida; ou problemas para adormecer ou para se manter no sonoSentiu-se oprimida ou incapaz de enfrentar problemas; ou sentiu-se fora de controleSensibilidade mamária, inchaço das mamas, sensação de distensão, ganho de peso, cefaleia, dor muscular ou articular ou qualquer outro sintoma físicoAo menos um dos problemas listados acima causou redução da produtividade ou ineficiência no trabalho, na escola, em casa, ou nas rotinas cotidianasAo menos um dos problemas listados acima causou menor ou nenhuma participação em atividades sociais ou de lazer.
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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3. Atipia Provavelmente Benigna - as características de benigni-dade podem aparecer, entretanto, também se observa polimor-/f_i smo nuclear, perda da coesividade celular e alterações nuclea-res ou citoplasmáticas in/f_l uenciadas por alterações hormonais (anticoncepcionais, reposição hormonal, mastite lúpica, mas-tite diabética). Estima-se que nesse grupo existam aproxima-damente 20% de casos malignos con/f_i rmados posteriormente.
4. Suspeito de Malignidade - a amostra é bastante sugestiva de malignidade, entretanto algumas condições impedem que o ci-topatologista a/f_i rme esse diagnóstico. Dentre essas condições, tem-se: celularidade escassa ou mal/f_i xada, mas com a presença de algumas células malignas, ou com uma quantidade de célu-las benignas mais representativas que as malignas na amostra. Nesta categoria, cerca de 80% dos casos serão malignos. |
22,297 | Há exames laboratoriais que possam diagnosticar a candidíase em homens? | há algum exame laboratorial para diagnosticar a candidíase no homem | boa tarde cândida é um fungo normal que todos temos em nosso corpo quando há muito atrito no pênis durante as relações e masturbações ou quando a urina fica muito tempo em contato com a pele ocorre uma inflamação da pele que cobre normalmente a cabeça do penis chamamos de balanopostite alguns chamam de candidíase pela presença deste fungo assim como também há bactérias geralmente se prescreve antifúngicos e antiinflamatórios caso não haja sintomas não há a necessidade de realizar exames mulheres também podem ter vaginite candidíase quando tem muitas relações ou com muita força ou quando a penetração se da sem a lubrificação adequada | Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
---
É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
---
A avaliação laboratorial é útil para descartar causas de hipogonadismo hipogonadotrófico funcional potencialmentereversíveis, como hiperprolactinemia e hipotireoidismo; além disso, pode auxiliar na distinção entre RCCP e HH, embora nessasituação muitas vezes somente o acompanhamento clínico prolongado possa estabelecer o diagnóstico definitivo, pois nenhumteste endocrinológico disponível até o momento foi capaz de distinguir isoladamente essas duas entidades.
---
Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
---
■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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A avaliação laboratorial é útil para descartar causas de hipogonadismo hipogonadotrófico funcional potencialmentereversíveis, como hiperprolactinemia e hipotireoidismo; além disso, pode auxiliar na distinção entre RCCP e HH, embora nessasituação muitas vezes somente o acompanhamento clínico prolongado possa estabelecer o diagnóstico definitivo, pois nenhumteste endocrinológico disponível até o momento foi capaz de distinguir isoladamente essas duas entidades.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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A avaliação laboratorial é útil para descartar causas de hipogonadismo hipogonadotrófico funcional potencialmentereversíveis, como hiperprolactinemia e hipotireoidismo; além disso, pode auxiliar na distinção entre RCCP e HH, embora nessasituação muitas vezes somente o acompanhamento clínico prolongado possa estabelecer o diagnóstico definitivo, pois nenhumteste endocrinológico disponível até o momento foi capaz de distinguir isoladamente essas duas entidades.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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A avaliação laboratorial é útil para descartar causas de hipogonadismo hipogonadotrófico funcional potencialmentereversíveis, como hiperprolactinemia e hipotireoidismo; além disso, pode auxiliar na distinção entre RCCP e HH, embora nessasituação muitas vezes somente o acompanhamento clínico prolongado possa estabelecer o diagnóstico definitivo, pois nenhumteste endocrinológico disponível até o momento foi capaz de distinguir isoladamente essas duas entidades.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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A avaliação laboratorial é útil para descartar causas de hipogonadismo hipogonadotrófico funcional potencialmentereversíveis, como hiperprolactinemia e hipotireoidismo; além disso, pode auxiliar na distinção entre RCCP e HH, embora nessasituação muitas vezes somente o acompanhamento clínico prolongado possa estabelecer o diagnóstico definitivo, pois nenhumteste endocrinológico disponível até o momento foi capaz de distinguir isoladamente essas duas entidades.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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A avaliação laboratorial é útil para descartar causas de hipogonadismo hipogonadotrófico funcional potencialmentereversíveis, como hiperprolactinemia e hipotireoidismo; além disso, pode auxiliar na distinção entre RCCP e HH, embora nessasituação muitas vezes somente o acompanhamento clínico prolongado possa estabelecer o diagnóstico definitivo, pois nenhumteste endocrinológico disponível até o momento foi capaz de distinguir isoladamente essas duas entidades.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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A avaliação laboratorial é útil para descartar causas de hipogonadismo hipogonadotrófico funcional potencialmentereversíveis, como hiperprolactinemia e hipotireoidismo; além disso, pode auxiliar na distinção entre RCCP e HH, embora nessasituação muitas vezes somente o acompanhamento clínico prolongado possa estabelecer o diagnóstico definitivo, pois nenhumteste endocrinológico disponível até o momento foi capaz de distinguir isoladamente essas duas entidades.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Exame de PapanicolaouHistoricamente, o exame de Papanicolaou não é uma ferra-menta sensível para diagnosticar câncer de endométrio, e 50% das mulheres com esse tipo de câncer apresentam resultado normal no teste (Gu, 2001). A citologia em base líquida parece aumentar a detecção de anormalidades glandulares, mas não o suficiente para produzir uma mudança na prática clínica (Gui-dos, 2000; Schorge, 2002).
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Exame de PapanicolaouHistoricamente, o exame de Papanicolaou não é uma ferra-menta sensível para diagnosticar câncer de endométrio, e 50% das mulheres com esse tipo de câncer apresentam resultado normal no teste (Gu, 2001). A citologia em base líquida parece aumentar a detecção de anormalidades glandulares, mas não o suficiente para produzir uma mudança na prática clínica (Gui-dos, 2000; Schorge, 2002).
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Exame de PapanicolaouHistoricamente, o exame de Papanicolaou não é uma ferra-menta sensível para diagnosticar câncer de endométrio, e 50% das mulheres com esse tipo de câncer apresentam resultado normal no teste (Gu, 2001). A citologia em base líquida parece aumentar a detecção de anormalidades glandulares, mas não o suficiente para produzir uma mudança na prática clínica (Gui-dos, 2000; Schorge, 2002).
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Exame de PapanicolaouHistoricamente, o exame de Papanicolaou não é uma ferra-menta sensível para diagnosticar câncer de endométrio, e 50% das mulheres com esse tipo de câncer apresentam resultado normal no teste (Gu, 2001). A citologia em base líquida parece aumentar a detecção de anormalidades glandulares, mas não o suficiente para produzir uma mudança na prática clínica (Gui-dos, 2000; Schorge, 2002).
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Exame de PapanicolaouHistoricamente, o exame de Papanicolaou não é uma ferra-menta sensível para diagnosticar câncer de endométrio, e 50% das mulheres com esse tipo de câncer apresentam resultado normal no teste (Gu, 2001). A citologia em base líquida parece aumentar a detecção de anormalidades glandulares, mas não o suficiente para produzir uma mudança na prática clínica (Gui-dos, 2000; Schorge, 2002).
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Exame de PapanicolaouHistoricamente, o exame de Papanicolaou não é uma ferra-menta sensível para diagnosticar câncer de endométrio, e 50% das mulheres com esse tipo de câncer apresentam resultado normal no teste (Gu, 2001). A citologia em base líquida parece aumentar a detecção de anormalidades glandulares, mas não o suficiente para produzir uma mudança na prática clínica (Gui-dos, 2000; Schorge, 2002).
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Exame de PapanicolaouHistoricamente, o exame de Papanicolaou não é uma ferra-menta sensível para diagnosticar câncer de endométrio, e 50% das mulheres com esse tipo de câncer apresentam resultado normal no teste (Gu, 2001). A citologia em base líquida parece aumentar a detecção de anormalidades glandulares, mas não o suficiente para produzir uma mudança na prática clínica (Gui-dos, 2000; Schorge, 2002).
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Avaliação hormonal masculinaOs testes hormonais masculinos são análogos aos testes endócri-nos em mulheres anovulatórias. Essencialmente, as anormalida-des decorrem de distúrbios centrais na função hipotálamo-hipo-fisária ou de alterações testiculares. Grande parte dos urologistas prefere adiar os testes, a menos que haja concentrações de es-permatozoides inferiores a 10 milhões/mL. Esses testes incluem dosagem de FSH e de testosterona. Níveis baixos de FSH e de testosterona são consistentes com disfunção hipotalâmica, como hipogonadismo hipogonadotrófico ou síndrome de Kallmann (Cap. 16, p. 447). Nesses pacientes, é possível obter produção de espermatozoides com tratamento usando gonadotrofina. Embo-ra frequentemente bem-sucedido, o tratamento talvez necessite de 6 meses para que se detecte a produção de espermatozoides.
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Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. |
19,979 | Quando se toma anticoncepcional por meses seguidos, sem dar intervalo, e após a relação sexual faz-se o intervalo dos dias e não menstrua, há risco de gravidez? | quando você toma anticoncepcional a meses e não dar o intervalo aí faz relação e depois você dar o intervalo dos dia e não mestrua tem algum risco de ser gravidez | olá hoje em dia existem muitas combinações de anticoncepcional e cada uma delas tem o seu modo de usar se você seguiu as orientações corretamente ou seja não esqueceu nenhum dia tomou religiosamente no horário não usou nada que pudesse interferir no metabolismo do comprimido não teve nenhum quadro de diarréia ou vômito próximo do horário de tomada da pilula então pode acontecer de não menstruar na pausa caso não tenha seguido algum desses passos acima tem risco sim lembrando que o ideal sempre é associar o uso de condom ao uso de anticoncepcional se ainda tem dúvidas procure seu ginecologista bjsss | Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS. | Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS. | Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças. | Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças. | Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS. | Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS. | Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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Quando deve ser iniciada a utilização do método anticoncepcional?Nas puérperas que não amamentam ou quando o aleitamento é misto, o início do uso de método contraceptivo deve ocorrer até a terceira ou quarta semana após o parto. (19) Em presença de alei -tamento materno exclusivo, pode-se iniciar a anticoncepção mais tardiamente, a partir da sexta semana após o parto, sendo aconse-lhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(19) Em mulheres em amenorreia é recomendável que, antes da introdução de qualquer método contraceptivo, afaste-se a hipó-tese de gravidez.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS. | Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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Cada vez mais cedo se tem dado o primeiro intercurso sexual. Estudo entremulheres do Canadá, França, Suécia, Reino Unido e EUA mostrou que 75 a 86% delas tiveram sua primeira, 2001), o que foi similar emvários outros países, com diferentes índices de gestação na adolescência. Assim, esta variável isolada não sepresta para inferir o risco de gravidez entre adolescentes. De certo, intercurso sexual precoce só representa riscode gravidez se associado ao sexo desprotegido, combinação que poderá resultar em evento infeliz para nossasadolescentes.
▶ Intercurso sexual sem contracepção.
Em torno de 25% das adolescentes americanas, 21 a 22% dasinglesas e suecas e 11% das francesas não utilizam nenhum método contraceptivo por ocasião da primeirarelação sexual (Darroch et al.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose.
Tabela 47.2 Uso dos principais analgésicos, imunossupressores e fármacos modificadores da respostabiológica durante a gravidez em pacientes com doenças reumáticas.
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. | Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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Cada vez mais cedo se tem dado o primeiro intercurso sexual. Estudo entremulheres do Canadá, França, Suécia, Reino Unido e EUA mostrou que 75 a 86% delas tiveram sua primeira, 2001), o que foi similar emvários outros países, com diferentes índices de gestação na adolescência. Assim, esta variável isolada não sepresta para inferir o risco de gravidez entre adolescentes. De certo, intercurso sexual precoce só representa riscode gravidez se associado ao sexo desprotegido, combinação que poderá resultar em evento infeliz para nossasadolescentes.
▶ Intercurso sexual sem contracepção.
Em torno de 25% das adolescentes americanas, 21 a 22% dasinglesas e suecas e 11% das francesas não utilizam nenhum método contraceptivo por ocasião da primeirarelação sexual (Darroch et al.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose.
Tabela 47.2 Uso dos principais analgésicos, imunossupressores e fármacos modificadores da respostabiológica durante a gravidez em pacientes com doenças reumáticas.
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. | Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional. | Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional. | Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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Cada vez mais cedo se tem dado o primeiro intercurso sexual. Estudo entremulheres do Canadá, França, Suécia, Reino Unido e EUA mostrou que 75 a 86% delas tiveram sua primeira, 2001), o que foi similar emvários outros países, com diferentes índices de gestação na adolescência. Assim, esta variável isolada não sepresta para inferir o risco de gravidez entre adolescentes. De certo, intercurso sexual precoce só representa riscode gravidez se associado ao sexo desprotegido, combinação que poderá resultar em evento infeliz para nossasadolescentes.
▶ Intercurso sexual sem contracepção.
Em torno de 25% das adolescentes americanas, 21 a 22% dasinglesas e suecas e 11% das francesas não utilizam nenhum método contraceptivo por ocasião da primeirarelação sexual (Darroch et al.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose.
Tabela 47.2 Uso dos principais analgésicos, imunossupressores e fármacos modificadores da respostabiológica durante a gravidez em pacientes com doenças reumáticas.
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. | Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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Cada vez mais cedo se tem dado o primeiro intercurso sexual. Estudo entremulheres do Canadá, França, Suécia, Reino Unido e EUA mostrou que 75 a 86% delas tiveram sua primeira, 2001), o que foi similar emvários outros países, com diferentes índices de gestação na adolescência. Assim, esta variável isolada não sepresta para inferir o risco de gravidez entre adolescentes. De certo, intercurso sexual precoce só representa riscode gravidez se associado ao sexo desprotegido, combinação que poderá resultar em evento infeliz para nossasadolescentes.
▶ Intercurso sexual sem contracepção.
Em torno de 25% das adolescentes americanas, 21 a 22% dasinglesas e suecas e 11% das francesas não utilizam nenhum método contraceptivo por ocasião da primeirarelação sexual (Darroch et al.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose.
Tabela 47.2 Uso dos principais analgésicos, imunossupressores e fármacos modificadores da respostabiológica durante a gravidez em pacientes com doenças reumáticas.
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. | Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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Cada vez mais cedo se tem dado o primeiro intercurso sexual. Estudo entremulheres do Canadá, França, Suécia, Reino Unido e EUA mostrou que 75 a 86% delas tiveram sua primeira, 2001), o que foi similar emvários outros países, com diferentes índices de gestação na adolescência. Assim, esta variável isolada não sepresta para inferir o risco de gravidez entre adolescentes. De certo, intercurso sexual precoce só representa riscode gravidez se associado ao sexo desprotegido, combinação que poderá resultar em evento infeliz para nossasadolescentes.
▶ Intercurso sexual sem contracepção.
Em torno de 25% das adolescentes americanas, 21 a 22% dasinglesas e suecas e 11% das francesas não utilizam nenhum método contraceptivo por ocasião da primeirarelação sexual (Darroch et al.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose.
Tabela 47.2 Uso dos principais analgésicos, imunossupressores e fármacos modificadores da respostabiológica durante a gravidez em pacientes com doenças reumáticas.
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. |
18,502 | Posso usar remédios caseiros para engravidar, mesmo sem ter cistos e enfrentando dificuldades para conceber? | eu posso toma remédios caseiro para engravidar não tenho sisto nada e não consigo engravidar | olá já fez uma avaliação préconcepcional esse atendimento avalia pontos importantes da saúde do casal e aumenta as chances de uma gestação e um bebê saudável boa sorte | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018e não planejada. Discutir métodos anticoncepcionais.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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13tiPos de estUdosForam incluídos estudos randomizados controlados e revisões sistemáticas da lite-ratura com metanálise comparando progesterona isolada ou combinada, em suas diferentes apresentações (oral, intramuscular, vaginal ou retal) e tipos (sintética ou natural micronizada) utilizadas para suporte da fase lútea em ciclos de reprodução assistida (RA) de alta complexidade (fertilização in vitro/injeção intracitoplasmática de espermatozoide).
tiPos de ParticiPantesForam incluídos estudos que avaliaram casais inférteis, cujas mulheres se submeteram a tratamentos de fertilização in vitro (FIV) / injeção intracitoplasmática de esperma-tozoides (ICSI) por diferentes fatores de infertilidade. tiPos de interVençõesForam incluídos estudos que investigaram: 1. Progesterona em qualquer dose, tipo e via de administração;2. Progesterona isolada ou combinada com estradiol;3. Progesterona combinada com hCG (gonadotrofina coriônica humana).
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História medicamentosaNa anamnese, devem ser incluídas questões sobre medicamen-tos de venda livre, como os anti-inflamatórios não esteroides, que podem produzir efeitos adversos sobre a ovulação. Na maio-ria das vezes, o médico deve desaconselhar o uso de fitoterápi-cos. As mulheres devem ser incentivadas a tomar diariamente vitaminas com pelo menos 400 mg de ácido fólico, para reduzir as chances de malformações do tubo neural. Naquelas com um HISTÓRIA CLÍNICATempo necessário para a concepçãoPercentual de mulheres que engravidam3meses6meses1ano2anos0204060 5772859380100FIGURA 19-1 Tempo necessário para a concepção.
TABELA 19-1 Etiologia da infertilidadeMasculina 25%Ovulatória 27%Tubária/uterina 22%Outras 9%Inexplicáveis 17%Hoffman_19.indd 507 03/10/13 17:[email protected] afetado, devem ser administrados 4 mg diárias por via oral (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018e não planejada. Discutir métodos anticoncepcionais.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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13tiPos de estUdosForam incluídos estudos randomizados controlados e revisões sistemáticas da lite-ratura com metanálise comparando progesterona isolada ou combinada, em suas diferentes apresentações (oral, intramuscular, vaginal ou retal) e tipos (sintética ou natural micronizada) utilizadas para suporte da fase lútea em ciclos de reprodução assistida (RA) de alta complexidade (fertilização in vitro/injeção intracitoplasmática de espermatozoide).
tiPos de ParticiPantesForam incluídos estudos que avaliaram casais inférteis, cujas mulheres se submeteram a tratamentos de fertilização in vitro (FIV) / injeção intracitoplasmática de esperma-tozoides (ICSI) por diferentes fatores de infertilidade. tiPos de interVençõesForam incluídos estudos que investigaram: 1. Progesterona em qualquer dose, tipo e via de administração;2. Progesterona isolada ou combinada com estradiol;3. Progesterona combinada com hCG (gonadotrofina coriônica humana).
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História medicamentosaNa anamnese, devem ser incluídas questões sobre medicamen-tos de venda livre, como os anti-inflamatórios não esteroides, que podem produzir efeitos adversos sobre a ovulação. Na maio-ria das vezes, o médico deve desaconselhar o uso de fitoterápi-cos. As mulheres devem ser incentivadas a tomar diariamente vitaminas com pelo menos 400 mg de ácido fólico, para reduzir as chances de malformações do tubo neural. Naquelas com um HISTÓRIA CLÍNICATempo necessário para a concepçãoPercentual de mulheres que engravidam3meses6meses1ano2anos0204060 5772859380100FIGURA 19-1 Tempo necessário para a concepção.
TABELA 19-1 Etiologia da infertilidadeMasculina 25%Ovulatória 27%Tubária/uterina 22%Outras 9%Inexplicáveis 17%Hoffman_19.indd 507 03/10/13 17:[email protected] afetado, devem ser administrados 4 mg diárias por via oral (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). | 7 remédios caseiros para engravidar mais rápido Alguns remédios caseiros para engravidar mais rápido, como o chá de angélica, o chá de agnocasto ou o suco de laranja, espinafre e aveia, são ricos em fitoesterois, ácidos graxos e vitaminas que ajudam a melhorar a circulação sanguínea, regular a produção hormonal, além de aumentar a disposição e o desejo sexual, podendo facilitar o processo de engravidar. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esses remédios caseiros podem ser usados na forma de chás, no entanto, para aumentar o efeito destas plantas sobre a fertilidade é recomendado consumi-las sob a forma de suplementos, pois têm uma quantidade controlada das substâncias ativas das plantas medicinais, podendo ser utilizados como de acordo com a orientação de um médico, fitoterapeuta ou naturopata. Além disso, o ideal sempre é consultar um especialista em fertilidade para avaliar se existe algum problema de saúde que está causando essa dificuldade e para fazer um plano de tratamento mais orientado, pois os remédios caseiros não substituem o tratamento médico. Este conteúdo é informativo e não substitui o aconselhamento médico. Não interrompa qualquer tratamento sem orientação adequada. Principais remédios caseiros Algumas opções de remédios caseiros para engravidar mais rápido são: 1. Chá de agnocasto O chá de agnocasto, feito com a planta medicinal Vitex agnus-castus, é uma boa opção de tratamento caseiro para engravidar pois é rico em flavonoides que têm ação sobre os hormônios femininos, sendo principalmente importante para aumentar a produção do hormônio luteinizante (LH), facilitando a ovulação e a produção de óvulos maduros. Além disso, o agnocasto pode ser usado para auxiliar no tratamento de irregularidades do ciclo menstrual ou ausência de menstruação. Ingredientes: 1 colher de chá de frutos de agnocasto; 300 mL de água. Modo de preparo: Colocar o agnocasto na água e levar ao fogo por 3 a 4 minutos. Tampar e deixar descansar por 10 minutos. Coar e beber até 2 xícaras por dia. O chá de agnocasto não deve ser usado por menores de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, por mulheres em tratamento de reposição hormonal ou que tomem anticoncepcional oral ou hormônios sexuais Outra opção é utilizar o agnocasto na forma de cápsulas ou comprimidos. Saiba como tomar as cápsulas ou comprimidos de agnocasto. 2. Chá de angélica O chá de angélica, preparado com a planta medicinal Angelica sinensis (Dong quai), é uma boa opção de remédio caseiro para engravidar mais rápido pois ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo para os órgãos reprodutores e melhorar a função dos ovários. Além disso, este chá aumenta a vitalidade e o desejo sexual, ajuda a regular a menstruação e a melhorar a fertilidade. Ingredientes: 20 g de raiz de angélica; 800 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar a raiz de angélica na água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Em seguida, coar e beber 1 xícara cerca de 3 vezes ao dia. 3. Chá de ashwagandha O chá de ashwagandha, feito com a planta medicinal Withania somnifera, conhecida popularmente como ginseng indiano, possui vários benefícios para a saúde, incluindo a saúde reprodutiva masculina e feminina, pois ajuda a regular os hormônios, promovendo um melhor funcionamento dos órgãos reprodutivos, além de aumentar o desejo sexual, sendo uma boa opção de remédio caseiro para engravidar mais rápido. Além disso, a ashwagandha pode ajudar a fortalecer o útero de mulheres que já tiveram aborto. Ingredientes: 1 colher (de chá) de raiz seca de ashwagandha; 120 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar a raiz seca de ashwagandha na água fervente e deixar repousar por 15 minutos. Coar, esperar amornar e beber 1 xícara por dia durante o período máximo de 6 meses. O chá de ashwagandha não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação, por pessoas com doenças autoimunes como artrite reumatoide ou lúpus, ou que tenham úlcera no estômago, pressão alta ou diabetes. 4. Infusão de maca peruana A infusão de maca peruana feita com o pó preparado a partir da planta medicinal Lepidium meyenii, é rico em fitoesterois e ácidos graxos, com propriedades estimulantes e tônicas, que ajudam a aumentar a vitalidade, a libido e a energia, melhorando o desempenho e o desejo sexual. Veja outros benefícios da maca peruana. Além disso, as vitaminas e os nutrientes da maca peruana ajudam a nutrir o corpo da mulher para receber uma gestação. Já no homem, o uso desta planta pode estimular a produção de esperma, melhorar a mobilidade dos espermatozoides, assim como prevenir a disfunção erétil. Ingredientes: 1 colher (de sopa) de maca peruana em pó; 500 mL de água morna. Modo de preparo: Ferver a água e aguardar amornar. Adicionar a maca peruana na água morna e misturar. Beber o chá até 3 vezes por dia. 5. Chá de shatavari O chá de shatavari, preparado com a raiz da planta medicinal Asparagus racemosus, além de ser uma planta com efeito afrodisíaco, ajuda a equilibrar a produção de hormônios, regulando a produção de óvulos e espermatozoides de com maior qualidade. Ao mesmo tempo, esta planta também nutre os órgãos reprodutivos, especialmente na mulher. No homem, shatavari é um tônico natural e é muitas vezes utilizada na medicina ayurvédica para melhorar a produção de espermatozoides saudáveis. Ingredientes: 1 colher (de chá) de pó da raiz de shatavari; 250 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar o pó de shatavari na xícara com água fervente. Misturar, esperar amornar e beber 2 xícaras por dia. 6. Chá de saw palmetto O chá de saw palmetto pode ser usado tanto em mulheres como em homens, porque contém ácidos graxos e fitoestrogênios que promovem o correto funcionamento dos ovários, especialmente em mulheres com síndrome dos ovários policísticos, além de atuar sobre a produção de espermatozoides e a saúde dos testículos, no homem. Ingredientes: 1 colher (de sopa) do pó de saw palmetto; 1 copo de água. Modo de preparo: Adicionar o pó de saw palmetto no copo com água e misturar até dissolver o pó completamente. Beber 2 vezes ao dia. A chá de saw palmetto não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação, e por pessoas com problemas de coagulação no sangue como hemofilia, doenças no fígado como insuficiência hepática ou problemas no pâncreas, como pancreatite, por exemplo. 7. Suco de laranja, espinafre e aveia O suco de laranja, espinafre e aveia é rico em vitaminas A, B6 e C, e zinco importantes para melhorar as funções reprodutoras do corpo, tanto para homens como para mulheres. Ingredientes: 1 xícara (de chá) espinafre picado; 1 laranja; 1 colher (de sopa) de aveia. Modo de preparo: Lavar o espinafre cuidadosamente e espremer as laranjas. Em seguida, colocar todos os ingredientes no liquidificador ou na centrífuga para que sejam reduzidos a suco. Beber em seguida. Como aumentar o efeito das plantas Para aumentar o efeito das plantas sobre a fertilidade é recomendado consumi-las sob a forma de suplementos, pois contém quantidades mais controladas das substâncias ativas das plantas medicinais, sendo importante consultar um fitoterapeuta ou outro naturopata com conhecimento em fitoterapia para adequar a posologia de forma individualizada. Além disso, para aumentar as chances de engravidar, também é importante estar dentro do peso ideal, pois estar acima ou abaixo do peso ideal pode ter efeito sobre a ovulação e a menstruação, influenciando a fertilidade. Por isso, é recomendada fazer uma alimentação equilibrada, rica em legumes e frutas frescas e baixa em gorduras e açúcar. Assista o vídeo seguinte e saiba os melhores alimentos para aumentar as chance de engravidar: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações
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Tomar Clomid engravida mesmo? “Estou há 3 anos tentando engravidar e não consigo. Me disseram para tomar Clomid. Clomid faz engravidar mesmo?” O Clomid pode ajudar a engravidar se o motivo para não conseguir engravidar for a falta de ovulação. Para saber se o problema é esse, é preciso fazer exames para investigar a causa da infertilidade. Por isso, se já faz algum tempo que você está tentando engravidar e ainda não conseguiu, consulte um ginecologista. Já se o problema for por outras causas de infertilidade feminina ou devido a algum problema masculino, tomar Clomid não vai ajudar a ficar grávida. Veja as principais causas de infertilidade. Em qualquer caso, não tome Clomid sem indicação médica. Ele pode causar síndrome de hiperestimulação ovariana (aumento exagerado da produção de óvulos). Isso pode ser grave e causar torção ovariana e acúmulo de líquido nos pulmões e ao redor do coração, por exemplo.
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Existe chá para não engravidar depois da relação? “Tive uma relação desprotegida hoje e estou com medo de engravidar. Tem algum chá para evitar engravidar?” Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida seja realmente eficaz para evitar uma gravidez. Por isso, esse não deve ser considerado um método anticoncepcional seguro ou eficaz, mesmo em casos de emergência. O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido. Caso tenha dúvidas sobre o que fazer após uma relação desprotegida ou sobre a pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista, que poderá indicar a melhor ação. Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.
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Remédios para engravidar: de farmácia e caseiros Os remédios para engravidar, como o clomifeno ou a gonadotropina, têm como objetivo regular os hormônios no corpo e tratar problemas de saúde que podem dificultar a gravidez ou causar infertilidade, como síndrome dos ovários policísticos em mulheres ou baixa produção de espermatozóides em homens, por exemplo. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento com remédios para engravidar deve ser orientado pelo ginecologista no caso das mulheres ou urologista no caso dos homens, podendo ser indicado o uso de medicamentos após um ano de tentativas de gravidez sem sucesso. Em alguns casos, o médico também pode indicar a reprodução assistida. Veja os principais tipos de reprodução assistida indicados pelo médico. Além disso, existem algumas opções de remédios caseiros para engravidar como o chá de angélica ou o chá de agnocasto, que podem ajudar a regular a produção hormonal ou fortalecer o organismo e combater situações de depressão e estresse, facilitando o processo de engravidar, podendo ser usados para complementar o tratamento médico. Remédios de farmácia Os remédios para engravidar de farmácia devem ser indicados pelo ginecologista ou urologista, e utilizados com orientação médica, após a realização de exames como análise espermática, exame de sangue e ultrassonografia, para diagnosticar a causa da dificuldade para engravidar. Os principais remédios para engravidar de farmácia indicados pelos médicos são: 1. Clomifeno O clomifeno é um remédio na forma de comprimidos que age estimulando o crescimento dos óvulos, permitindo que sejam liberados do ovário, para serem fecundados, sendo indicado para mulheres que não conseguem ovular. Esse remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias com os nomes comerciais Clomid, Indux ou Serophene, na forma de comprimidos de 50 mg. 2. Alfacorifolitropina O alfacorifolitropina é um remédio à base de hormônio que estimula o crescimento e o desenvolvimentos de vários óvulos ao mesmo tempo, indicado para mulheres em tratamento de infertilidade, como a fertilização in vitro (FIV). Esse remédio pode ser encontrado com o nome comercial Elonva, na forma de injeção aplicada sob a pele, conforme orientação médica. 3. Urofolitropina A urofolitropina é outro tipo de remédio hormonal que age estimulando o amadurecimento de folículos nos ovários para uma fecundação natural ou para reprodução assistida, indicado para uso em mulheres, e pode ser encontrado em distribuidoras de medicamentos com o nome comercial Fostimon-M. 4. Alfafolitropina A folitropina é um hormônio com ação semelhante ao hormônio FSH que está presente naturalmente no corpo, indicado para estimular a ovulação em mulheres que não ovulam ou que o tratamento com clomifeno não foi eficaz. Esse remédio também é indicado para estimular a produção de espermatozóides em homens com hipogonadismo. A alfafolitropina pode ser comprada em farmácias ou drogarias com o nome Gonal na forma de injeção aplicada sob a pele, conforme orientação médica. 5. Gonadotropina coriônica humana A gonadotropina coriônica humana é um remédio hormonal, que possui ação semelhante ao hormônio luteinizante (LH) produzido naturalmente pelo corpo, sendo indicado para estimular a produção de estrógeno e progesterona em mulheres, ou testosterona em homens, melhorando a função dos ovários ou testículos. Esse remédio é usado na forma de injeção aplicada no músculo ou sob a pele, por um enfermeiro ou pelo médico, e encontrado com o nome Pregnyl. 6. Menotropina A menotropina é outro remédio hormonal que age estimulando o crescimento folicular em mulheres com insuficiência ovariana ou a produção de espermatozóides em homens com hipogonadismo. Esse remédio deve ser aplicado no músculo ou sob a pele, por um enfermeiro ou pelo médico, é encontrado com o nome Menopur. Remédio caseiros para engravidar Os remédios caseiros para engravidar, como o chá de angélica ou o chá de agnocasto, são uma opção natural que podem ajudar a regular a produção hormonal, fortalecer o organismo ou combater situações de depressão e estresse, que podem dificultar uma gravidez, e podem ser usados para complementar o tratamento indicado pelo médico. Confira outras opções de remédios caseiros para engravidar e como preparar. Além disso, é importante manter uma dieta saudável incluindo alimentos que ajudam a aumentar a fertilidade, como frutas secas, aveia, brócolis, peixes gordos e sementes de girassol, por exemplo, pois fornecem nutrientes como zinco, vitamina B6, ácidos graxos, ômega 3 e 6 e vitamina E, que ajudam a produzir os hormônios sexuais ou a estimular a formação dos óvulos e dos espermatozoides. Assista o vídeo com a nutricionista Tatiana Zanin com os principais alimentos para engravidar mais rápido: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações
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Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura. | 7 remédios caseiros para engravidar mais rápido Alguns remédios caseiros para engravidar mais rápido, como o chá de angélica, o chá de agnocasto ou o suco de laranja, espinafre e aveia, são ricos em fitoesterois, ácidos graxos e vitaminas que ajudam a melhorar a circulação sanguínea, regular a produção hormonal, além de aumentar a disposição e o desejo sexual, podendo facilitar o processo de engravidar. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esses remédios caseiros podem ser usados na forma de chás, no entanto, para aumentar o efeito destas plantas sobre a fertilidade é recomendado consumi-las sob a forma de suplementos, pois têm uma quantidade controlada das substâncias ativas das plantas medicinais, podendo ser utilizados como de acordo com a orientação de um médico, fitoterapeuta ou naturopata. Além disso, o ideal sempre é consultar um especialista em fertilidade para avaliar se existe algum problema de saúde que está causando essa dificuldade e para fazer um plano de tratamento mais orientado, pois os remédios caseiros não substituem o tratamento médico. Este conteúdo é informativo e não substitui o aconselhamento médico. Não interrompa qualquer tratamento sem orientação adequada. Principais remédios caseiros Algumas opções de remédios caseiros para engravidar mais rápido são: 1. Chá de agnocasto O chá de agnocasto, feito com a planta medicinal Vitex agnus-castus, é uma boa opção de tratamento caseiro para engravidar pois é rico em flavonoides que têm ação sobre os hormônios femininos, sendo principalmente importante para aumentar a produção do hormônio luteinizante (LH), facilitando a ovulação e a produção de óvulos maduros. Além disso, o agnocasto pode ser usado para auxiliar no tratamento de irregularidades do ciclo menstrual ou ausência de menstruação. Ingredientes: 1 colher de chá de frutos de agnocasto; 300 mL de água. Modo de preparo: Colocar o agnocasto na água e levar ao fogo por 3 a 4 minutos. Tampar e deixar descansar por 10 minutos. Coar e beber até 2 xícaras por dia. O chá de agnocasto não deve ser usado por menores de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, por mulheres em tratamento de reposição hormonal ou que tomem anticoncepcional oral ou hormônios sexuais Outra opção é utilizar o agnocasto na forma de cápsulas ou comprimidos. Saiba como tomar as cápsulas ou comprimidos de agnocasto. 2. Chá de angélica O chá de angélica, preparado com a planta medicinal Angelica sinensis (Dong quai), é uma boa opção de remédio caseiro para engravidar mais rápido pois ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo para os órgãos reprodutores e melhorar a função dos ovários. Além disso, este chá aumenta a vitalidade e o desejo sexual, ajuda a regular a menstruação e a melhorar a fertilidade. Ingredientes: 20 g de raiz de angélica; 800 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar a raiz de angélica na água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Em seguida, coar e beber 1 xícara cerca de 3 vezes ao dia. 3. Chá de ashwagandha O chá de ashwagandha, feito com a planta medicinal Withania somnifera, conhecida popularmente como ginseng indiano, possui vários benefícios para a saúde, incluindo a saúde reprodutiva masculina e feminina, pois ajuda a regular os hormônios, promovendo um melhor funcionamento dos órgãos reprodutivos, além de aumentar o desejo sexual, sendo uma boa opção de remédio caseiro para engravidar mais rápido. Além disso, a ashwagandha pode ajudar a fortalecer o útero de mulheres que já tiveram aborto. Ingredientes: 1 colher (de chá) de raiz seca de ashwagandha; 120 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar a raiz seca de ashwagandha na água fervente e deixar repousar por 15 minutos. Coar, esperar amornar e beber 1 xícara por dia durante o período máximo de 6 meses. O chá de ashwagandha não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação, por pessoas com doenças autoimunes como artrite reumatoide ou lúpus, ou que tenham úlcera no estômago, pressão alta ou diabetes. 4. Infusão de maca peruana A infusão de maca peruana feita com o pó preparado a partir da planta medicinal Lepidium meyenii, é rico em fitoesterois e ácidos graxos, com propriedades estimulantes e tônicas, que ajudam a aumentar a vitalidade, a libido e a energia, melhorando o desempenho e o desejo sexual. Veja outros benefícios da maca peruana. Além disso, as vitaminas e os nutrientes da maca peruana ajudam a nutrir o corpo da mulher para receber uma gestação. Já no homem, o uso desta planta pode estimular a produção de esperma, melhorar a mobilidade dos espermatozoides, assim como prevenir a disfunção erétil. Ingredientes: 1 colher (de sopa) de maca peruana em pó; 500 mL de água morna. Modo de preparo: Ferver a água e aguardar amornar. Adicionar a maca peruana na água morna e misturar. Beber o chá até 3 vezes por dia. 5. Chá de shatavari O chá de shatavari, preparado com a raiz da planta medicinal Asparagus racemosus, além de ser uma planta com efeito afrodisíaco, ajuda a equilibrar a produção de hormônios, regulando a produção de óvulos e espermatozoides de com maior qualidade. Ao mesmo tempo, esta planta também nutre os órgãos reprodutivos, especialmente na mulher. No homem, shatavari é um tônico natural e é muitas vezes utilizada na medicina ayurvédica para melhorar a produção de espermatozoides saudáveis. Ingredientes: 1 colher (de chá) de pó da raiz de shatavari; 250 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar o pó de shatavari na xícara com água fervente. Misturar, esperar amornar e beber 2 xícaras por dia. 6. Chá de saw palmetto O chá de saw palmetto pode ser usado tanto em mulheres como em homens, porque contém ácidos graxos e fitoestrogênios que promovem o correto funcionamento dos ovários, especialmente em mulheres com síndrome dos ovários policísticos, além de atuar sobre a produção de espermatozoides e a saúde dos testículos, no homem. Ingredientes: 1 colher (de sopa) do pó de saw palmetto; 1 copo de água. Modo de preparo: Adicionar o pó de saw palmetto no copo com água e misturar até dissolver o pó completamente. Beber 2 vezes ao dia. A chá de saw palmetto não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação, e por pessoas com problemas de coagulação no sangue como hemofilia, doenças no fígado como insuficiência hepática ou problemas no pâncreas, como pancreatite, por exemplo. 7. Suco de laranja, espinafre e aveia O suco de laranja, espinafre e aveia é rico em vitaminas A, B6 e C, e zinco importantes para melhorar as funções reprodutoras do corpo, tanto para homens como para mulheres. Ingredientes: 1 xícara (de chá) espinafre picado; 1 laranja; 1 colher (de sopa) de aveia. Modo de preparo: Lavar o espinafre cuidadosamente e espremer as laranjas. Em seguida, colocar todos os ingredientes no liquidificador ou na centrífuga para que sejam reduzidos a suco. Beber em seguida. Como aumentar o efeito das plantas Para aumentar o efeito das plantas sobre a fertilidade é recomendado consumi-las sob a forma de suplementos, pois contém quantidades mais controladas das substâncias ativas das plantas medicinais, sendo importante consultar um fitoterapeuta ou outro naturopata com conhecimento em fitoterapia para adequar a posologia de forma individualizada. Além disso, para aumentar as chances de engravidar, também é importante estar dentro do peso ideal, pois estar acima ou abaixo do peso ideal pode ter efeito sobre a ovulação e a menstruação, influenciando a fertilidade. Por isso, é recomendada fazer uma alimentação equilibrada, rica em legumes e frutas frescas e baixa em gorduras e açúcar. Assista o vídeo seguinte e saiba os melhores alimentos para aumentar as chance de engravidar: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações
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Tomar Clomid engravida mesmo? “Estou há 3 anos tentando engravidar e não consigo. Me disseram para tomar Clomid. Clomid faz engravidar mesmo?” O Clomid pode ajudar a engravidar se o motivo para não conseguir engravidar for a falta de ovulação. Para saber se o problema é esse, é preciso fazer exames para investigar a causa da infertilidade. Por isso, se já faz algum tempo que você está tentando engravidar e ainda não conseguiu, consulte um ginecologista. Já se o problema for por outras causas de infertilidade feminina ou devido a algum problema masculino, tomar Clomid não vai ajudar a ficar grávida. Veja as principais causas de infertilidade. Em qualquer caso, não tome Clomid sem indicação médica. Ele pode causar síndrome de hiperestimulação ovariana (aumento exagerado da produção de óvulos). Isso pode ser grave e causar torção ovariana e acúmulo de líquido nos pulmões e ao redor do coração, por exemplo.
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Existe chá para não engravidar depois da relação? “Tive uma relação desprotegida hoje e estou com medo de engravidar. Tem algum chá para evitar engravidar?” Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida seja realmente eficaz para evitar uma gravidez. Por isso, esse não deve ser considerado um método anticoncepcional seguro ou eficaz, mesmo em casos de emergência. O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido. Caso tenha dúvidas sobre o que fazer após uma relação desprotegida ou sobre a pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista, que poderá indicar a melhor ação. Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.
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Remédios para engravidar: de farmácia e caseiros Os remédios para engravidar, como o clomifeno ou a gonadotropina, têm como objetivo regular os hormônios no corpo e tratar problemas de saúde que podem dificultar a gravidez ou causar infertilidade, como síndrome dos ovários policísticos em mulheres ou baixa produção de espermatozóides em homens, por exemplo. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento com remédios para engravidar deve ser orientado pelo ginecologista no caso das mulheres ou urologista no caso dos homens, podendo ser indicado o uso de medicamentos após um ano de tentativas de gravidez sem sucesso. Em alguns casos, o médico também pode indicar a reprodução assistida. Veja os principais tipos de reprodução assistida indicados pelo médico. Além disso, existem algumas opções de remédios caseiros para engravidar como o chá de angélica ou o chá de agnocasto, que podem ajudar a regular a produção hormonal ou fortalecer o organismo e combater situações de depressão e estresse, facilitando o processo de engravidar, podendo ser usados para complementar o tratamento médico. Remédios de farmácia Os remédios para engravidar de farmácia devem ser indicados pelo ginecologista ou urologista, e utilizados com orientação médica, após a realização de exames como análise espermática, exame de sangue e ultrassonografia, para diagnosticar a causa da dificuldade para engravidar. Os principais remédios para engravidar de farmácia indicados pelos médicos são: 1. Clomifeno O clomifeno é um remédio na forma de comprimidos que age estimulando o crescimento dos óvulos, permitindo que sejam liberados do ovário, para serem fecundados, sendo indicado para mulheres que não conseguem ovular. Esse remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias com os nomes comerciais Clomid, Indux ou Serophene, na forma de comprimidos de 50 mg. 2. Alfacorifolitropina O alfacorifolitropina é um remédio à base de hormônio que estimula o crescimento e o desenvolvimentos de vários óvulos ao mesmo tempo, indicado para mulheres em tratamento de infertilidade, como a fertilização in vitro (FIV). Esse remédio pode ser encontrado com o nome comercial Elonva, na forma de injeção aplicada sob a pele, conforme orientação médica. 3. Urofolitropina A urofolitropina é outro tipo de remédio hormonal que age estimulando o amadurecimento de folículos nos ovários para uma fecundação natural ou para reprodução assistida, indicado para uso em mulheres, e pode ser encontrado em distribuidoras de medicamentos com o nome comercial Fostimon-M. 4. Alfafolitropina A folitropina é um hormônio com ação semelhante ao hormônio FSH que está presente naturalmente no corpo, indicado para estimular a ovulação em mulheres que não ovulam ou que o tratamento com clomifeno não foi eficaz. Esse remédio também é indicado para estimular a produção de espermatozóides em homens com hipogonadismo. A alfafolitropina pode ser comprada em farmácias ou drogarias com o nome Gonal na forma de injeção aplicada sob a pele, conforme orientação médica. 5. Gonadotropina coriônica humana A gonadotropina coriônica humana é um remédio hormonal, que possui ação semelhante ao hormônio luteinizante (LH) produzido naturalmente pelo corpo, sendo indicado para estimular a produção de estrógeno e progesterona em mulheres, ou testosterona em homens, melhorando a função dos ovários ou testículos. Esse remédio é usado na forma de injeção aplicada no músculo ou sob a pele, por um enfermeiro ou pelo médico, e encontrado com o nome Pregnyl. 6. Menotropina A menotropina é outro remédio hormonal que age estimulando o crescimento folicular em mulheres com insuficiência ovariana ou a produção de espermatozóides em homens com hipogonadismo. Esse remédio deve ser aplicado no músculo ou sob a pele, por um enfermeiro ou pelo médico, é encontrado com o nome Menopur. Remédio caseiros para engravidar Os remédios caseiros para engravidar, como o chá de angélica ou o chá de agnocasto, são uma opção natural que podem ajudar a regular a produção hormonal, fortalecer o organismo ou combater situações de depressão e estresse, que podem dificultar uma gravidez, e podem ser usados para complementar o tratamento indicado pelo médico. Confira outras opções de remédios caseiros para engravidar e como preparar. Além disso, é importante manter uma dieta saudável incluindo alimentos que ajudam a aumentar a fertilidade, como frutas secas, aveia, brócolis, peixes gordos e sementes de girassol, por exemplo, pois fornecem nutrientes como zinco, vitamina B6, ácidos graxos, ômega 3 e 6 e vitamina E, que ajudam a produzir os hormônios sexuais ou a estimular a formação dos óvulos e dos espermatozoides. Assista o vídeo com a nutricionista Tatiana Zanin com os principais alimentos para engravidar mais rápido: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações
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Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura. | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018e não planejada. Discutir métodos anticoncepcionais.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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13tiPos de estUdosForam incluídos estudos randomizados controlados e revisões sistemáticas da lite-ratura com metanálise comparando progesterona isolada ou combinada, em suas diferentes apresentações (oral, intramuscular, vaginal ou retal) e tipos (sintética ou natural micronizada) utilizadas para suporte da fase lútea em ciclos de reprodução assistida (RA) de alta complexidade (fertilização in vitro/injeção intracitoplasmática de espermatozoide).
tiPos de ParticiPantesForam incluídos estudos que avaliaram casais inférteis, cujas mulheres se submeteram a tratamentos de fertilização in vitro (FIV) / injeção intracitoplasmática de esperma-tozoides (ICSI) por diferentes fatores de infertilidade. tiPos de interVençõesForam incluídos estudos que investigaram: 1. Progesterona em qualquer dose, tipo e via de administração;2. Progesterona isolada ou combinada com estradiol;3. Progesterona combinada com hCG (gonadotrofina coriônica humana).
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História medicamentosaNa anamnese, devem ser incluídas questões sobre medicamen-tos de venda livre, como os anti-inflamatórios não esteroides, que podem produzir efeitos adversos sobre a ovulação. Na maio-ria das vezes, o médico deve desaconselhar o uso de fitoterápi-cos. As mulheres devem ser incentivadas a tomar diariamente vitaminas com pelo menos 400 mg de ácido fólico, para reduzir as chances de malformações do tubo neural. Naquelas com um HISTÓRIA CLÍNICATempo necessário para a concepçãoPercentual de mulheres que engravidam3meses6meses1ano2anos0204060 5772859380100FIGURA 19-1 Tempo necessário para a concepção.
TABELA 19-1 Etiologia da infertilidadeMasculina 25%Ovulatória 27%Tubária/uterina 22%Outras 9%Inexplicáveis 17%Hoffman_19.indd 507 03/10/13 17:[email protected] afetado, devem ser administrados 4 mg diárias por via oral (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018e não planejada. Discutir métodos anticoncepcionais.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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13tiPos de estUdosForam incluídos estudos randomizados controlados e revisões sistemáticas da lite-ratura com metanálise comparando progesterona isolada ou combinada, em suas diferentes apresentações (oral, intramuscular, vaginal ou retal) e tipos (sintética ou natural micronizada) utilizadas para suporte da fase lútea em ciclos de reprodução assistida (RA) de alta complexidade (fertilização in vitro/injeção intracitoplasmática de espermatozoide).
tiPos de ParticiPantesForam incluídos estudos que avaliaram casais inférteis, cujas mulheres se submeteram a tratamentos de fertilização in vitro (FIV) / injeção intracitoplasmática de esperma-tozoides (ICSI) por diferentes fatores de infertilidade. tiPos de interVençõesForam incluídos estudos que investigaram: 1. Progesterona em qualquer dose, tipo e via de administração;2. Progesterona isolada ou combinada com estradiol;3. Progesterona combinada com hCG (gonadotrofina coriônica humana).
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História medicamentosaNa anamnese, devem ser incluídas questões sobre medicamen-tos de venda livre, como os anti-inflamatórios não esteroides, que podem produzir efeitos adversos sobre a ovulação. Na maio-ria das vezes, o médico deve desaconselhar o uso de fitoterápi-cos. As mulheres devem ser incentivadas a tomar diariamente vitaminas com pelo menos 400 mg de ácido fólico, para reduzir as chances de malformações do tubo neural. Naquelas com um HISTÓRIA CLÍNICATempo necessário para a concepçãoPercentual de mulheres que engravidam3meses6meses1ano2anos0204060 5772859380100FIGURA 19-1 Tempo necessário para a concepção.
TABELA 19-1 Etiologia da infertilidadeMasculina 25%Ovulatória 27%Tubária/uterina 22%Outras 9%Inexplicáveis 17%Hoffman_19.indd 507 03/10/13 17:[email protected] afetado, devem ser administrados 4 mg diárias por via oral (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). | ✹ Que porcentagem de defeitos congênitos é causada por medicamentos, compostos químicos ambientais eagentes infecciosos?✹ Por que pode ser difícil para o médico atribuir os defeitos congênitos específicos a medicamentos específicos?✹ O que as gestantes devem saber sobre o uso de medicamentos durante a gravidez?Caso 20–2Durante um exame pélvico, uma mulher 41 anos de idade descobriu que estava grávida.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
42 de 44 29/04/2016 12:48Mulheres desta idade apresentam maior risco de terem fetos com defeitos congênitos?✹ Se uma mulher de 41 anos de idade engravidar, que exames diagnósticos pré-natais provavelmente serãorealizados?✹ Que anormalidade genética pode ser detectada?Caso 20–3Uma gestante perguntou a seu médico se algum fármaco era considerado seguro no início da gravidez.
✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
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Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018e não planejada. Discutir métodos anticoncepcionais.
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Não há condição médica que restrinja, de forma absoluta, o procedimento.Todavia, por envolver ato cirúrgico, deve serjudiciosamente analisado.1,2,7Métodos hormonaisAnticoncepcional combinadoAnticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO)A alta eficácia em comparação aos métodos de barreira e aos MBPF, somada a outros efeitos benéficos como a regularizaçãodo ciclo, a diminuição do fluxo e da dismenorreia, a melhora de acne, do hirsutismo, da oleosidade de pele e a prevenção deneoplasia maligna de ovário, endométrio e cólon, fazem dos AHCO métodos amplamente prescritos desde a menarca até amenopausa.2,3Os AHCO combinam um estrógeno que, em sua grande maioria, é o etinilestradiol em baixa dose (< 35 μg), e umprogestógeno. Conforme a dose de estrógeno ou o tipo de progestógeno presente na formulação, riscos e benefícios são8Existem alguns cuidados e preocupações com o emprego dos AHCO que merecem citação em separado.
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13tiPos de estUdosForam incluídos estudos randomizados controlados e revisões sistemáticas da lite-ratura com metanálise comparando progesterona isolada ou combinada, em suas diferentes apresentações (oral, intramuscular, vaginal ou retal) e tipos (sintética ou natural micronizada) utilizadas para suporte da fase lútea em ciclos de reprodução assistida (RA) de alta complexidade (fertilização in vitro/injeção intracitoplasmática de espermatozoide).
tiPos de ParticiPantesForam incluídos estudos que avaliaram casais inférteis, cujas mulheres se submeteram a tratamentos de fertilização in vitro (FIV) / injeção intracitoplasmática de esperma-tozoides (ICSI) por diferentes fatores de infertilidade. tiPos de interVençõesForam incluídos estudos que investigaram: 1. Progesterona em qualquer dose, tipo e via de administração;2. Progesterona isolada ou combinada com estradiol;3. Progesterona combinada com hCG (gonadotrofina coriônica humana).
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História medicamentosaNa anamnese, devem ser incluídas questões sobre medicamen-tos de venda livre, como os anti-inflamatórios não esteroides, que podem produzir efeitos adversos sobre a ovulação. Na maio-ria das vezes, o médico deve desaconselhar o uso de fitoterápi-cos. As mulheres devem ser incentivadas a tomar diariamente vitaminas com pelo menos 400 mg de ácido fólico, para reduzir as chances de malformações do tubo neural. Naquelas com um HISTÓRIA CLÍNICATempo necessário para a concepçãoPercentual de mulheres que engravidam3meses6meses1ano2anos0204060 5772859380100FIGURA 19-1 Tempo necessário para a concepção.
TABELA 19-1 Etiologia da infertilidadeMasculina 25%Ovulatória 27%Tubária/uterina 22%Outras 9%Inexplicáveis 17%Hoffman_19.indd 507 03/10/13 17:[email protected] afetado, devem ser administrados 4 mg diárias por via oral (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2003). | Bibliografia suplementarAbramowitz L, Sobhani I, Benifla JL et al.
Anal fissure and thrombosed external hemorrhoids before and afterdelivery. Dis Colon Rectum 2002; 45:650.
Bonapace Jr ES, Fisher RS. Constipation and diarrhea in pregnancy. Gastroenterology Clinics 1998; 27:199.
Buckshee K, Takkar D, Aggarwal N. Micronized flavonoid therapy in internal hemorrhoids of pregnancyInternational Journal Gynecol Obstet 1997; 57: 145.
Gomes CM, Rades E, Zugaib M. Como devem ser tratados os condilomas genitais durante a gestação? RevAssoc Med Bras 2006; 52: 286.
Henriksen TB, Bek KM, Hedegaard M, Secher NJ. Episiotomy and perineal lesions in spontaneous vaginaldeliveries. BJOG 1992; 99: 950.
Klug WA, Aguida HAC, Ortiz JA et al.
Alteração das pressões anais na gravidez. Rev Bras Coloproct 2007;27:196.
McArthur C, Lewis M, Knox EG. Health after childbirth. BJOG 1991; 98: 1193.
Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
*Calcificação intracerebral eventriculomegalia. Rx, tratamento; ESP, espiramicina; SUL, sulfadiazina; PIR, pirimetamina.
Figura 71.4 Principais formas de transmissão da toxoplasmose.
Tabela 71.1 Prevenção primária da toxoplasmose na gravidez: medidas higieno-dietéticas. | Bibliografia suplementarAbramowitz L, Sobhani I, Benifla JL et al.
Anal fissure and thrombosed external hemorrhoids before and afterdelivery. Dis Colon Rectum 2002; 45:650.
Bonapace Jr ES, Fisher RS. Constipation and diarrhea in pregnancy. Gastroenterology Clinics 1998; 27:199.
Buckshee K, Takkar D, Aggarwal N. Micronized flavonoid therapy in internal hemorrhoids of pregnancyInternational Journal Gynecol Obstet 1997; 57: 145.
Gomes CM, Rades E, Zugaib M. Como devem ser tratados os condilomas genitais durante a gestação? RevAssoc Med Bras 2006; 52: 286.
Henriksen TB, Bek KM, Hedegaard M, Secher NJ. Episiotomy and perineal lesions in spontaneous vaginaldeliveries. BJOG 1992; 99: 950.
Klug WA, Aguida HAC, Ortiz JA et al.
Alteração das pressões anais na gravidez. Rev Bras Coloproct 2007;27:196.
McArthur C, Lewis M, Knox EG. Health after childbirth. BJOG 1991; 98: 1193.
Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
*Calcificação intracerebral eventriculomegalia. Rx, tratamento; ESP, espiramicina; SUL, sulfadiazina; PIR, pirimetamina.
Figura 71.4 Principais formas de transmissão da toxoplasmose.
Tabela 71.1 Prevenção primária da toxoplasmose na gravidez: medidas higieno-dietéticas. | Remédios para engravidar: de farmácia e caseiros Os remédios para engravidar, como o clomifeno ou a gonadotropina, têm como objetivo regular os hormônios no corpo e tratar problemas de saúde que podem dificultar a gravidez ou causar infertilidade, como síndrome dos ovários policísticos em mulheres ou baixa produção de espermatozóides em homens, por exemplo. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento com remédios para engravidar deve ser orientado pelo ginecologista no caso das mulheres ou urologista no caso dos homens, podendo ser indicado o uso de medicamentos após um ano de tentativas de gravidez sem sucesso. Em alguns casos, o médico também pode indicar a reprodução assistida. Veja os principais tipos de reprodução assistida indicados pelo médico. Além disso, existem algumas opções de remédios caseiros para engravidar como o chá de angélica ou o chá de agnocasto, que podem ajudar a regular a produção hormonal ou fortalecer o organismo e combater situações de depressão e estresse, facilitando o processo de engravidar, podendo ser usados para complementar o tratamento médico. Remédios de farmácia Os remédios para engravidar de farmácia devem ser indicados pelo ginecologista ou urologista, e utilizados com orientação médica, após a realização de exames como análise espermática, exame de sangue e ultrassonografia, para diagnosticar a causa da dificuldade para engravidar. Os principais remédios para engravidar de farmácia indicados pelos médicos são: 1. Clomifeno O clomifeno é um remédio na forma de comprimidos que age estimulando o crescimento dos óvulos, permitindo que sejam liberados do ovário, para serem fecundados, sendo indicado para mulheres que não conseguem ovular. Esse remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias com os nomes comerciais Clomid, Indux ou Serophene, na forma de comprimidos de 50 mg. 2. Alfacorifolitropina O alfacorifolitropina é um remédio à base de hormônio que estimula o crescimento e o desenvolvimentos de vários óvulos ao mesmo tempo, indicado para mulheres em tratamento de infertilidade, como a fertilização in vitro (FIV). Esse remédio pode ser encontrado com o nome comercial Elonva, na forma de injeção aplicada sob a pele, conforme orientação médica. 3. Urofolitropina A urofolitropina é outro tipo de remédio hormonal que age estimulando o amadurecimento de folículos nos ovários para uma fecundação natural ou para reprodução assistida, indicado para uso em mulheres, e pode ser encontrado em distribuidoras de medicamentos com o nome comercial Fostimon-M. 4. Alfafolitropina A folitropina é um hormônio com ação semelhante ao hormônio FSH que está presente naturalmente no corpo, indicado para estimular a ovulação em mulheres que não ovulam ou que o tratamento com clomifeno não foi eficaz. Esse remédio também é indicado para estimular a produção de espermatozóides em homens com hipogonadismo. A alfafolitropina pode ser comprada em farmácias ou drogarias com o nome Gonal na forma de injeção aplicada sob a pele, conforme orientação médica. 5. Gonadotropina coriônica humana A gonadotropina coriônica humana é um remédio hormonal, que possui ação semelhante ao hormônio luteinizante (LH) produzido naturalmente pelo corpo, sendo indicado para estimular a produção de estrógeno e progesterona em mulheres, ou testosterona em homens, melhorando a função dos ovários ou testículos. Esse remédio é usado na forma de injeção aplicada no músculo ou sob a pele, por um enfermeiro ou pelo médico, e encontrado com o nome Pregnyl. 6. Menotropina A menotropina é outro remédio hormonal que age estimulando o crescimento folicular em mulheres com insuficiência ovariana ou a produção de espermatozóides em homens com hipogonadismo. Esse remédio deve ser aplicado no músculo ou sob a pele, por um enfermeiro ou pelo médico, é encontrado com o nome Menopur. Remédio caseiros para engravidar Os remédios caseiros para engravidar, como o chá de angélica ou o chá de agnocasto, são uma opção natural que podem ajudar a regular a produção hormonal, fortalecer o organismo ou combater situações de depressão e estresse, que podem dificultar uma gravidez, e podem ser usados para complementar o tratamento indicado pelo médico. Confira outras opções de remédios caseiros para engravidar e como preparar. Além disso, é importante manter uma dieta saudável incluindo alimentos que ajudam a aumentar a fertilidade, como frutas secas, aveia, brócolis, peixes gordos e sementes de girassol, por exemplo, pois fornecem nutrientes como zinco, vitamina B6, ácidos graxos, ômega 3 e 6 e vitamina E, que ajudam a produzir os hormônios sexuais ou a estimular a formação dos óvulos e dos espermatozoides. Assista o vídeo com a nutricionista Tatiana Zanin com os principais alimentos para engravidar mais rápido: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações
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7 remédios caseiros para engravidar mais rápido Alguns remédios caseiros para engravidar mais rápido, como o chá de angélica, o chá de agnocasto ou o suco de laranja, espinafre e aveia, são ricos em fitoesterois, ácidos graxos e vitaminas que ajudam a melhorar a circulação sanguínea, regular a produção hormonal, além de aumentar a disposição e o desejo sexual, podendo facilitar o processo de engravidar. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esses remédios caseiros podem ser usados na forma de chás, no entanto, para aumentar o efeito destas plantas sobre a fertilidade é recomendado consumi-las sob a forma de suplementos, pois têm uma quantidade controlada das substâncias ativas das plantas medicinais, podendo ser utilizados como de acordo com a orientação de um médico, fitoterapeuta ou naturopata. Além disso, o ideal sempre é consultar um especialista em fertilidade para avaliar se existe algum problema de saúde que está causando essa dificuldade e para fazer um plano de tratamento mais orientado, pois os remédios caseiros não substituem o tratamento médico. Este conteúdo é informativo e não substitui o aconselhamento médico. Não interrompa qualquer tratamento sem orientação adequada. Principais remédios caseiros Algumas opções de remédios caseiros para engravidar mais rápido são: 1. Chá de agnocasto O chá de agnocasto, feito com a planta medicinal Vitex agnus-castus, é uma boa opção de tratamento caseiro para engravidar pois é rico em flavonoides que têm ação sobre os hormônios femininos, sendo principalmente importante para aumentar a produção do hormônio luteinizante (LH), facilitando a ovulação e a produção de óvulos maduros. Além disso, o agnocasto pode ser usado para auxiliar no tratamento de irregularidades do ciclo menstrual ou ausência de menstruação. Ingredientes: 1 colher de chá de frutos de agnocasto; 300 mL de água. Modo de preparo: Colocar o agnocasto na água e levar ao fogo por 3 a 4 minutos. Tampar e deixar descansar por 10 minutos. Coar e beber até 2 xícaras por dia. O chá de agnocasto não deve ser usado por menores de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, por mulheres em tratamento de reposição hormonal ou que tomem anticoncepcional oral ou hormônios sexuais Outra opção é utilizar o agnocasto na forma de cápsulas ou comprimidos. Saiba como tomar as cápsulas ou comprimidos de agnocasto. 2. Chá de angélica O chá de angélica, preparado com a planta medicinal Angelica sinensis (Dong quai), é uma boa opção de remédio caseiro para engravidar mais rápido pois ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo para os órgãos reprodutores e melhorar a função dos ovários. Além disso, este chá aumenta a vitalidade e o desejo sexual, ajuda a regular a menstruação e a melhorar a fertilidade. Ingredientes: 20 g de raiz de angélica; 800 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar a raiz de angélica na água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Em seguida, coar e beber 1 xícara cerca de 3 vezes ao dia. 3. Chá de ashwagandha O chá de ashwagandha, feito com a planta medicinal Withania somnifera, conhecida popularmente como ginseng indiano, possui vários benefícios para a saúde, incluindo a saúde reprodutiva masculina e feminina, pois ajuda a regular os hormônios, promovendo um melhor funcionamento dos órgãos reprodutivos, além de aumentar o desejo sexual, sendo uma boa opção de remédio caseiro para engravidar mais rápido. Além disso, a ashwagandha pode ajudar a fortalecer o útero de mulheres que já tiveram aborto. Ingredientes: 1 colher (de chá) de raiz seca de ashwagandha; 120 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar a raiz seca de ashwagandha na água fervente e deixar repousar por 15 minutos. Coar, esperar amornar e beber 1 xícara por dia durante o período máximo de 6 meses. O chá de ashwagandha não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação, por pessoas com doenças autoimunes como artrite reumatoide ou lúpus, ou que tenham úlcera no estômago, pressão alta ou diabetes. 4. Infusão de maca peruana A infusão de maca peruana feita com o pó preparado a partir da planta medicinal Lepidium meyenii, é rico em fitoesterois e ácidos graxos, com propriedades estimulantes e tônicas, que ajudam a aumentar a vitalidade, a libido e a energia, melhorando o desempenho e o desejo sexual. Veja outros benefícios da maca peruana. Além disso, as vitaminas e os nutrientes da maca peruana ajudam a nutrir o corpo da mulher para receber uma gestação. Já no homem, o uso desta planta pode estimular a produção de esperma, melhorar a mobilidade dos espermatozoides, assim como prevenir a disfunção erétil. Ingredientes: 1 colher (de sopa) de maca peruana em pó; 500 mL de água morna. Modo de preparo: Ferver a água e aguardar amornar. Adicionar a maca peruana na água morna e misturar. Beber o chá até 3 vezes por dia. 5. Chá de shatavari O chá de shatavari, preparado com a raiz da planta medicinal Asparagus racemosus, além de ser uma planta com efeito afrodisíaco, ajuda a equilibrar a produção de hormônios, regulando a produção de óvulos e espermatozoides de com maior qualidade. Ao mesmo tempo, esta planta também nutre os órgãos reprodutivos, especialmente na mulher. No homem, shatavari é um tônico natural e é muitas vezes utilizada na medicina ayurvédica para melhorar a produção de espermatozoides saudáveis. Ingredientes: 1 colher (de chá) de pó da raiz de shatavari; 250 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar o pó de shatavari na xícara com água fervente. Misturar, esperar amornar e beber 2 xícaras por dia. 6. Chá de saw palmetto O chá de saw palmetto pode ser usado tanto em mulheres como em homens, porque contém ácidos graxos e fitoestrogênios que promovem o correto funcionamento dos ovários, especialmente em mulheres com síndrome dos ovários policísticos, além de atuar sobre a produção de espermatozoides e a saúde dos testículos, no homem. Ingredientes: 1 colher (de sopa) do pó de saw palmetto; 1 copo de água. Modo de preparo: Adicionar o pó de saw palmetto no copo com água e misturar até dissolver o pó completamente. Beber 2 vezes ao dia. A chá de saw palmetto não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação, e por pessoas com problemas de coagulação no sangue como hemofilia, doenças no fígado como insuficiência hepática ou problemas no pâncreas, como pancreatite, por exemplo. 7. Suco de laranja, espinafre e aveia O suco de laranja, espinafre e aveia é rico em vitaminas A, B6 e C, e zinco importantes para melhorar as funções reprodutoras do corpo, tanto para homens como para mulheres. Ingredientes: 1 xícara (de chá) espinafre picado; 1 laranja; 1 colher (de sopa) de aveia. Modo de preparo: Lavar o espinafre cuidadosamente e espremer as laranjas. Em seguida, colocar todos os ingredientes no liquidificador ou na centrífuga para que sejam reduzidos a suco. Beber em seguida. Como aumentar o efeito das plantas Para aumentar o efeito das plantas sobre a fertilidade é recomendado consumi-las sob a forma de suplementos, pois contém quantidades mais controladas das substâncias ativas das plantas medicinais, sendo importante consultar um fitoterapeuta ou outro naturopata com conhecimento em fitoterapia para adequar a posologia de forma individualizada. Além disso, para aumentar as chances de engravidar, também é importante estar dentro do peso ideal, pois estar acima ou abaixo do peso ideal pode ter efeito sobre a ovulação e a menstruação, influenciando a fertilidade. Por isso, é recomendada fazer uma alimentação equilibrada, rica em legumes e frutas frescas e baixa em gorduras e açúcar. Assista o vídeo seguinte e saiba os melhores alimentos para aumentar as chance de engravidar: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações
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Bibliografia suplementarAbramowitz L, Sobhani I, Benifla JL et al.
Anal fissure and thrombosed external hemorrhoids before and afterdelivery. Dis Colon Rectum 2002; 45:650.
Bonapace Jr ES, Fisher RS. Constipation and diarrhea in pregnancy. Gastroenterology Clinics 1998; 27:199.
Buckshee K, Takkar D, Aggarwal N. Micronized flavonoid therapy in internal hemorrhoids of pregnancyInternational Journal Gynecol Obstet 1997; 57: 145.
Gomes CM, Rades E, Zugaib M. Como devem ser tratados os condilomas genitais durante a gestação? RevAssoc Med Bras 2006; 52: 286.
Henriksen TB, Bek KM, Hedegaard M, Secher NJ. Episiotomy and perineal lesions in spontaneous vaginaldeliveries. BJOG 1992; 99: 950.
Klug WA, Aguida HAC, Ortiz JA et al.
Alteração das pressões anais na gravidez. Rev Bras Coloproct 2007;27:196.
McArthur C, Lewis M, Knox EG. Health after childbirth. BJOG 1991; 98: 1193.
Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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É possível engravidar com ovário policístico? A mulher com ovários policísticos pode ter um período fértil irregular ou não apresentar período fértil, por exemplo, dependendo da quantidade de androgênio produzido, o que pode dificultar uma gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, é possível engravidar com ovário policístico, pois apesar da menstruação ser irregular, em alguns meses a mulher pode ovular espontaneamente, conseguindo engravidar. Além disso, mesmo em mulheres que não ovulam, a gravidez é possível através de tratamentos de fertilidade para aumentar a ovulação, recomendados pelo ginecologista, e assim permitir a gravidez. Por isso, é importante fazer um acompanhamento regular com o ginecologista, especialmente nos casos de tentativas de engravidar durante 1 ano, sem sucesso, de forma a diagnosticar o ovário policístico e realizar o tratamento indicado pelo médico, para aumentar as chances de gravidez. Saiba como é feito o diagnóstico do ovário policístico. Como aumentar a fertilidade Para aumentar a fertilidade quando se tem ovário policístico, é importante que o tratamento seja feito de acordo com a orientação do ginecologista, podendo ser recomendado: Uso de pílula anticoncepcional: contém formas artificiais de estrogênios e progesterona que regulam a ovulação. Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação. Depois em laboratório, esse óvulo é fertilizado por um espermatozoide do homem e, depois recolocado no útero. Conheça mais sobre a reprodução assistida. | Remédios para engravidar: de farmácia e caseiros Os remédios para engravidar, como o clomifeno ou a gonadotropina, têm como objetivo regular os hormônios no corpo e tratar problemas de saúde que podem dificultar a gravidez ou causar infertilidade, como síndrome dos ovários policísticos em mulheres ou baixa produção de espermatozóides em homens, por exemplo. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento com remédios para engravidar deve ser orientado pelo ginecologista no caso das mulheres ou urologista no caso dos homens, podendo ser indicado o uso de medicamentos após um ano de tentativas de gravidez sem sucesso. Em alguns casos, o médico também pode indicar a reprodução assistida. Veja os principais tipos de reprodução assistida indicados pelo médico. Além disso, existem algumas opções de remédios caseiros para engravidar como o chá de angélica ou o chá de agnocasto, que podem ajudar a regular a produção hormonal ou fortalecer o organismo e combater situações de depressão e estresse, facilitando o processo de engravidar, podendo ser usados para complementar o tratamento médico. Remédios de farmácia Os remédios para engravidar de farmácia devem ser indicados pelo ginecologista ou urologista, e utilizados com orientação médica, após a realização de exames como análise espermática, exame de sangue e ultrassonografia, para diagnosticar a causa da dificuldade para engravidar. Os principais remédios para engravidar de farmácia indicados pelos médicos são: 1. Clomifeno O clomifeno é um remédio na forma de comprimidos que age estimulando o crescimento dos óvulos, permitindo que sejam liberados do ovário, para serem fecundados, sendo indicado para mulheres que não conseguem ovular. Esse remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias com os nomes comerciais Clomid, Indux ou Serophene, na forma de comprimidos de 50 mg. 2. Alfacorifolitropina O alfacorifolitropina é um remédio à base de hormônio que estimula o crescimento e o desenvolvimentos de vários óvulos ao mesmo tempo, indicado para mulheres em tratamento de infertilidade, como a fertilização in vitro (FIV). Esse remédio pode ser encontrado com o nome comercial Elonva, na forma de injeção aplicada sob a pele, conforme orientação médica. 3. Urofolitropina A urofolitropina é outro tipo de remédio hormonal que age estimulando o amadurecimento de folículos nos ovários para uma fecundação natural ou para reprodução assistida, indicado para uso em mulheres, e pode ser encontrado em distribuidoras de medicamentos com o nome comercial Fostimon-M. 4. Alfafolitropina A folitropina é um hormônio com ação semelhante ao hormônio FSH que está presente naturalmente no corpo, indicado para estimular a ovulação em mulheres que não ovulam ou que o tratamento com clomifeno não foi eficaz. Esse remédio também é indicado para estimular a produção de espermatozóides em homens com hipogonadismo. A alfafolitropina pode ser comprada em farmácias ou drogarias com o nome Gonal na forma de injeção aplicada sob a pele, conforme orientação médica. 5. Gonadotropina coriônica humana A gonadotropina coriônica humana é um remédio hormonal, que possui ação semelhante ao hormônio luteinizante (LH) produzido naturalmente pelo corpo, sendo indicado para estimular a produção de estrógeno e progesterona em mulheres, ou testosterona em homens, melhorando a função dos ovários ou testículos. Esse remédio é usado na forma de injeção aplicada no músculo ou sob a pele, por um enfermeiro ou pelo médico, e encontrado com o nome Pregnyl. 6. Menotropina A menotropina é outro remédio hormonal que age estimulando o crescimento folicular em mulheres com insuficiência ovariana ou a produção de espermatozóides em homens com hipogonadismo. Esse remédio deve ser aplicado no músculo ou sob a pele, por um enfermeiro ou pelo médico, é encontrado com o nome Menopur. Remédio caseiros para engravidar Os remédios caseiros para engravidar, como o chá de angélica ou o chá de agnocasto, são uma opção natural que podem ajudar a regular a produção hormonal, fortalecer o organismo ou combater situações de depressão e estresse, que podem dificultar uma gravidez, e podem ser usados para complementar o tratamento indicado pelo médico. Confira outras opções de remédios caseiros para engravidar e como preparar. Além disso, é importante manter uma dieta saudável incluindo alimentos que ajudam a aumentar a fertilidade, como frutas secas, aveia, brócolis, peixes gordos e sementes de girassol, por exemplo, pois fornecem nutrientes como zinco, vitamina B6, ácidos graxos, ômega 3 e 6 e vitamina E, que ajudam a produzir os hormônios sexuais ou a estimular a formação dos óvulos e dos espermatozoides. Assista o vídeo com a nutricionista Tatiana Zanin com os principais alimentos para engravidar mais rápido: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações
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7 remédios caseiros para engravidar mais rápido Alguns remédios caseiros para engravidar mais rápido, como o chá de angélica, o chá de agnocasto ou o suco de laranja, espinafre e aveia, são ricos em fitoesterois, ácidos graxos e vitaminas que ajudam a melhorar a circulação sanguínea, regular a produção hormonal, além de aumentar a disposição e o desejo sexual, podendo facilitar o processo de engravidar. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esses remédios caseiros podem ser usados na forma de chás, no entanto, para aumentar o efeito destas plantas sobre a fertilidade é recomendado consumi-las sob a forma de suplementos, pois têm uma quantidade controlada das substâncias ativas das plantas medicinais, podendo ser utilizados como de acordo com a orientação de um médico, fitoterapeuta ou naturopata. Além disso, o ideal sempre é consultar um especialista em fertilidade para avaliar se existe algum problema de saúde que está causando essa dificuldade e para fazer um plano de tratamento mais orientado, pois os remédios caseiros não substituem o tratamento médico. Este conteúdo é informativo e não substitui o aconselhamento médico. Não interrompa qualquer tratamento sem orientação adequada. Principais remédios caseiros Algumas opções de remédios caseiros para engravidar mais rápido são: 1. Chá de agnocasto O chá de agnocasto, feito com a planta medicinal Vitex agnus-castus, é uma boa opção de tratamento caseiro para engravidar pois é rico em flavonoides que têm ação sobre os hormônios femininos, sendo principalmente importante para aumentar a produção do hormônio luteinizante (LH), facilitando a ovulação e a produção de óvulos maduros. Além disso, o agnocasto pode ser usado para auxiliar no tratamento de irregularidades do ciclo menstrual ou ausência de menstruação. Ingredientes: 1 colher de chá de frutos de agnocasto; 300 mL de água. Modo de preparo: Colocar o agnocasto na água e levar ao fogo por 3 a 4 minutos. Tampar e deixar descansar por 10 minutos. Coar e beber até 2 xícaras por dia. O chá de agnocasto não deve ser usado por menores de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, por mulheres em tratamento de reposição hormonal ou que tomem anticoncepcional oral ou hormônios sexuais Outra opção é utilizar o agnocasto na forma de cápsulas ou comprimidos. Saiba como tomar as cápsulas ou comprimidos de agnocasto. 2. Chá de angélica O chá de angélica, preparado com a planta medicinal Angelica sinensis (Dong quai), é uma boa opção de remédio caseiro para engravidar mais rápido pois ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo para os órgãos reprodutores e melhorar a função dos ovários. Além disso, este chá aumenta a vitalidade e o desejo sexual, ajuda a regular a menstruação e a melhorar a fertilidade. Ingredientes: 20 g de raiz de angélica; 800 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar a raiz de angélica na água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Em seguida, coar e beber 1 xícara cerca de 3 vezes ao dia. 3. Chá de ashwagandha O chá de ashwagandha, feito com a planta medicinal Withania somnifera, conhecida popularmente como ginseng indiano, possui vários benefícios para a saúde, incluindo a saúde reprodutiva masculina e feminina, pois ajuda a regular os hormônios, promovendo um melhor funcionamento dos órgãos reprodutivos, além de aumentar o desejo sexual, sendo uma boa opção de remédio caseiro para engravidar mais rápido. Além disso, a ashwagandha pode ajudar a fortalecer o útero de mulheres que já tiveram aborto. Ingredientes: 1 colher (de chá) de raiz seca de ashwagandha; 120 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar a raiz seca de ashwagandha na água fervente e deixar repousar por 15 minutos. Coar, esperar amornar e beber 1 xícara por dia durante o período máximo de 6 meses. O chá de ashwagandha não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação, por pessoas com doenças autoimunes como artrite reumatoide ou lúpus, ou que tenham úlcera no estômago, pressão alta ou diabetes. 4. Infusão de maca peruana A infusão de maca peruana feita com o pó preparado a partir da planta medicinal Lepidium meyenii, é rico em fitoesterois e ácidos graxos, com propriedades estimulantes e tônicas, que ajudam a aumentar a vitalidade, a libido e a energia, melhorando o desempenho e o desejo sexual. Veja outros benefícios da maca peruana. Além disso, as vitaminas e os nutrientes da maca peruana ajudam a nutrir o corpo da mulher para receber uma gestação. Já no homem, o uso desta planta pode estimular a produção de esperma, melhorar a mobilidade dos espermatozoides, assim como prevenir a disfunção erétil. Ingredientes: 1 colher (de sopa) de maca peruana em pó; 500 mL de água morna. Modo de preparo: Ferver a água e aguardar amornar. Adicionar a maca peruana na água morna e misturar. Beber o chá até 3 vezes por dia. 5. Chá de shatavari O chá de shatavari, preparado com a raiz da planta medicinal Asparagus racemosus, além de ser uma planta com efeito afrodisíaco, ajuda a equilibrar a produção de hormônios, regulando a produção de óvulos e espermatozoides de com maior qualidade. Ao mesmo tempo, esta planta também nutre os órgãos reprodutivos, especialmente na mulher. No homem, shatavari é um tônico natural e é muitas vezes utilizada na medicina ayurvédica para melhorar a produção de espermatozoides saudáveis. Ingredientes: 1 colher (de chá) de pó da raiz de shatavari; 250 mL de água fervente. Modo de preparo: Adicionar o pó de shatavari na xícara com água fervente. Misturar, esperar amornar e beber 2 xícaras por dia. 6. Chá de saw palmetto O chá de saw palmetto pode ser usado tanto em mulheres como em homens, porque contém ácidos graxos e fitoestrogênios que promovem o correto funcionamento dos ovários, especialmente em mulheres com síndrome dos ovários policísticos, além de atuar sobre a produção de espermatozoides e a saúde dos testículos, no homem. Ingredientes: 1 colher (de sopa) do pó de saw palmetto; 1 copo de água. Modo de preparo: Adicionar o pó de saw palmetto no copo com água e misturar até dissolver o pó completamente. Beber 2 vezes ao dia. A chá de saw palmetto não deve ser usado por mulheres grávidas ou em amamentação, e por pessoas com problemas de coagulação no sangue como hemofilia, doenças no fígado como insuficiência hepática ou problemas no pâncreas, como pancreatite, por exemplo. 7. Suco de laranja, espinafre e aveia O suco de laranja, espinafre e aveia é rico em vitaminas A, B6 e C, e zinco importantes para melhorar as funções reprodutoras do corpo, tanto para homens como para mulheres. Ingredientes: 1 xícara (de chá) espinafre picado; 1 laranja; 1 colher (de sopa) de aveia. Modo de preparo: Lavar o espinafre cuidadosamente e espremer as laranjas. Em seguida, colocar todos os ingredientes no liquidificador ou na centrífuga para que sejam reduzidos a suco. Beber em seguida. Como aumentar o efeito das plantas Para aumentar o efeito das plantas sobre a fertilidade é recomendado consumi-las sob a forma de suplementos, pois contém quantidades mais controladas das substâncias ativas das plantas medicinais, sendo importante consultar um fitoterapeuta ou outro naturopata com conhecimento em fitoterapia para adequar a posologia de forma individualizada. Além disso, para aumentar as chances de engravidar, também é importante estar dentro do peso ideal, pois estar acima ou abaixo do peso ideal pode ter efeito sobre a ovulação e a menstruação, influenciando a fertilidade. Por isso, é recomendada fazer uma alimentação equilibrada, rica em legumes e frutas frescas e baixa em gorduras e açúcar. Assista o vídeo seguinte e saiba os melhores alimentos para aumentar as chance de engravidar: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações
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Bibliografia suplementarAbramowitz L, Sobhani I, Benifla JL et al.
Anal fissure and thrombosed external hemorrhoids before and afterdelivery. Dis Colon Rectum 2002; 45:650.
Bonapace Jr ES, Fisher RS. Constipation and diarrhea in pregnancy. Gastroenterology Clinics 1998; 27:199.
Buckshee K, Takkar D, Aggarwal N. Micronized flavonoid therapy in internal hemorrhoids of pregnancyInternational Journal Gynecol Obstet 1997; 57: 145.
Gomes CM, Rades E, Zugaib M. Como devem ser tratados os condilomas genitais durante a gestação? RevAssoc Med Bras 2006; 52: 286.
Henriksen TB, Bek KM, Hedegaard M, Secher NJ. Episiotomy and perineal lesions in spontaneous vaginaldeliveries. BJOG 1992; 99: 950.
Klug WA, Aguida HAC, Ortiz JA et al.
Alteração das pressões anais na gravidez. Rev Bras Coloproct 2007;27:196.
McArthur C, Lewis M, Knox EG. Health after childbirth. BJOG 1991; 98: 1193.
Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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É possível engravidar com ovário policístico? A mulher com ovários policísticos pode ter um período fértil irregular ou não apresentar período fértil, por exemplo, dependendo da quantidade de androgênio produzido, o que pode dificultar uma gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, é possível engravidar com ovário policístico, pois apesar da menstruação ser irregular, em alguns meses a mulher pode ovular espontaneamente, conseguindo engravidar. Além disso, mesmo em mulheres que não ovulam, a gravidez é possível através de tratamentos de fertilidade para aumentar a ovulação, recomendados pelo ginecologista, e assim permitir a gravidez. Por isso, é importante fazer um acompanhamento regular com o ginecologista, especialmente nos casos de tentativas de engravidar durante 1 ano, sem sucesso, de forma a diagnosticar o ovário policístico e realizar o tratamento indicado pelo médico, para aumentar as chances de gravidez. Saiba como é feito o diagnóstico do ovário policístico. Como aumentar a fertilidade Para aumentar a fertilidade quando se tem ovário policístico, é importante que o tratamento seja feito de acordo com a orientação do ginecologista, podendo ser recomendado: Uso de pílula anticoncepcional: contém formas artificiais de estrogênios e progesterona que regulam a ovulação. Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação. Depois em laboratório, esse óvulo é fertilizado por um espermatozoide do homem e, depois recolocado no útero. Conheça mais sobre a reprodução assistida. | Bibliografia suplementarAbramowitz L, Sobhani I, Benifla JL et al.
Anal fissure and thrombosed external hemorrhoids before and afterdelivery. Dis Colon Rectum 2002; 45:650.
Bonapace Jr ES, Fisher RS. Constipation and diarrhea in pregnancy. Gastroenterology Clinics 1998; 27:199.
Buckshee K, Takkar D, Aggarwal N. Micronized flavonoid therapy in internal hemorrhoids of pregnancyInternational Journal Gynecol Obstet 1997; 57: 145.
Gomes CM, Rades E, Zugaib M. Como devem ser tratados os condilomas genitais durante a gestação? RevAssoc Med Bras 2006; 52: 286.
Henriksen TB, Bek KM, Hedegaard M, Secher NJ. Episiotomy and perineal lesions in spontaneous vaginaldeliveries. BJOG 1992; 99: 950.
Klug WA, Aguida HAC, Ortiz JA et al.
Alteração das pressões anais na gravidez. Rev Bras Coloproct 2007;27:196.
McArthur C, Lewis M, Knox EG. Health after childbirth. BJOG 1991; 98: 1193.
Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
*Calcificação intracerebral eventriculomegalia. Rx, tratamento; ESP, espiramicina; SUL, sulfadiazina; PIR, pirimetamina.
Figura 71.4 Principais formas de transmissão da toxoplasmose.
Tabela 71.1 Prevenção primária da toxoplasmose na gravidez: medidas higieno-dietéticas. | Bibliografia suplementarAbramowitz L, Sobhani I, Benifla JL et al.
Anal fissure and thrombosed external hemorrhoids before and afterdelivery. Dis Colon Rectum 2002; 45:650.
Bonapace Jr ES, Fisher RS. Constipation and diarrhea in pregnancy. Gastroenterology Clinics 1998; 27:199.
Buckshee K, Takkar D, Aggarwal N. Micronized flavonoid therapy in internal hemorrhoids of pregnancyInternational Journal Gynecol Obstet 1997; 57: 145.
Gomes CM, Rades E, Zugaib M. Como devem ser tratados os condilomas genitais durante a gestação? RevAssoc Med Bras 2006; 52: 286.
Henriksen TB, Bek KM, Hedegaard M, Secher NJ. Episiotomy and perineal lesions in spontaneous vaginaldeliveries. BJOG 1992; 99: 950.
Klug WA, Aguida HAC, Ortiz JA et al.
Alteração das pressões anais na gravidez. Rev Bras Coloproct 2007;27:196.
McArthur C, Lewis M, Knox EG. Health after childbirth. BJOG 1991; 98: 1193.
Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
*Calcificação intracerebral eventriculomegalia. Rx, tratamento; ESP, espiramicina; SUL, sulfadiazina; PIR, pirimetamina.
Figura 71.4 Principais formas de transmissão da toxoplasmose.
Tabela 71.1 Prevenção primária da toxoplasmose na gravidez: medidas higieno-dietéticas. | Bibliografia suplementarAbramowitz L, Sobhani I, Benifla JL et al.
Anal fissure and thrombosed external hemorrhoids before and afterdelivery. Dis Colon Rectum 2002; 45:650.
Bonapace Jr ES, Fisher RS. Constipation and diarrhea in pregnancy. Gastroenterology Clinics 1998; 27:199.
Buckshee K, Takkar D, Aggarwal N. Micronized flavonoid therapy in internal hemorrhoids of pregnancyInternational Journal Gynecol Obstet 1997; 57: 145.
Gomes CM, Rades E, Zugaib M. Como devem ser tratados os condilomas genitais durante a gestação? RevAssoc Med Bras 2006; 52: 286.
Henriksen TB, Bek KM, Hedegaard M, Secher NJ. Episiotomy and perineal lesions in spontaneous vaginaldeliveries. BJOG 1992; 99: 950.
Klug WA, Aguida HAC, Ortiz JA et al.
Alteração das pressões anais na gravidez. Rev Bras Coloproct 2007;27:196.
McArthur C, Lewis M, Knox EG. Health after childbirth. BJOG 1991; 98: 1193.
Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
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Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
*Calcificação intracerebral eventriculomegalia. Rx, tratamento; ESP, espiramicina; SUL, sulfadiazina; PIR, pirimetamina.
Figura 71.4 Principais formas de transmissão da toxoplasmose.
Tabela 71.1 Prevenção primária da toxoplasmose na gravidez: medidas higieno-dietéticas. |
17,054 | Tomar a vacina de sarampo enquanto estou grávida apresenta riscos? | olá eu tomei a vacina de sarampo dia e descubri que estava grávida dia será que tem algum risco | agora está feito a regra é usar métodos anticonceptivos por três meses após essa vacina pois são vírus vivos mas mais fracos a sorte a gestação deverá ser bem observada fazer todas as consultas e exames necessários só nos exames e no final da gestação que se vai saber se houve algum problema pode não haver | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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Fonte: Portal da Saude. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/427-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-amarela/l1-febre-amarela/10771-vacinacao-febre-amarelaem epidemias ou situações especiais: deve-se pesar o risco-benefício e podem ser vacinadas pessoas, nas seguintes situações: • Gestantes: a contraindicação torna-se relativa e estas podem ser vacinadas; o risco elevado de doença em gestante caracteriza a vacinação como benefício na comparação com um menor risco da vacina com vírus vivo atenuado para o feto.
• Para a mulher amamentando é necessária interrupção do aleitamento por 10 dias (se bebês com menos de 6 meses);• Pessoas com doença que atingem o sistema imune (HIV), mas sem sinais de imunossupressão;• E crianças partir de 6 meses de idade.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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Fonte: Portal da Saude. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/427-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-amarela/l1-febre-amarela/10771-vacinacao-febre-amarelaem epidemias ou situações especiais: deve-se pesar o risco-benefício e podem ser vacinadas pessoas, nas seguintes situações: • Gestantes: a contraindicação torna-se relativa e estas podem ser vacinadas; o risco elevado de doença em gestante caracteriza a vacinação como benefício na comparação com um menor risco da vacina com vírus vivo atenuado para o feto.
• Para a mulher amamentando é necessária interrupção do aleitamento por 10 dias (se bebês com menos de 6 meses);• Pessoas com doença que atingem o sistema imune (HIV), mas sem sinais de imunossupressão;• E crianças partir de 6 meses de idade.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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Fonte: Portal da Saude. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/427-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-amarela/l1-febre-amarela/10771-vacinacao-febre-amarelaem epidemias ou situações especiais: deve-se pesar o risco-benefício e podem ser vacinadas pessoas, nas seguintes situações: • Gestantes: a contraindicação torna-se relativa e estas podem ser vacinadas; o risco elevado de doença em gestante caracteriza a vacinação como benefício na comparação com um menor risco da vacina com vírus vivo atenuado para o feto.
• Para a mulher amamentando é necessária interrupção do aleitamento por 10 dias (se bebês com menos de 6 meses);• Pessoas com doença que atingem o sistema imune (HIV), mas sem sinais de imunossupressão;• E crianças partir de 6 meses de idade.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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Fonte: Portal da Saude. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/427-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-amarela/l1-febre-amarela/10771-vacinacao-febre-amarelaem epidemias ou situações especiais: deve-se pesar o risco-benefício e podem ser vacinadas pessoas, nas seguintes situações: • Gestantes: a contraindicação torna-se relativa e estas podem ser vacinadas; o risco elevado de doença em gestante caracteriza a vacinação como benefício na comparação com um menor risco da vacina com vírus vivo atenuado para o feto.
• Para a mulher amamentando é necessária interrupção do aleitamento por 10 dias (se bebês com menos de 6 meses);• Pessoas com doença que atingem o sistema imune (HIV), mas sem sinais de imunossupressão;• E crianças partir de 6 meses de idade.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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Fonte: Portal da Saude. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/427-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-amarela/l1-febre-amarela/10771-vacinacao-febre-amarelaem epidemias ou situações especiais: deve-se pesar o risco-benefício e podem ser vacinadas pessoas, nas seguintes situações: • Gestantes: a contraindicação torna-se relativa e estas podem ser vacinadas; o risco elevado de doença em gestante caracteriza a vacinação como benefício na comparação com um menor risco da vacina com vírus vivo atenuado para o feto.
• Para a mulher amamentando é necessária interrupção do aleitamento por 10 dias (se bebês com menos de 6 meses);• Pessoas com doença que atingem o sistema imune (HIV), mas sem sinais de imunossupressão;• E crianças partir de 6 meses de idade.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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Fonte: Portal da Saude. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/427-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-amarela/l1-febre-amarela/10771-vacinacao-febre-amarelaem epidemias ou situações especiais: deve-se pesar o risco-benefício e podem ser vacinadas pessoas, nas seguintes situações: • Gestantes: a contraindicação torna-se relativa e estas podem ser vacinadas; o risco elevado de doença em gestante caracteriza a vacinação como benefício na comparação com um menor risco da vacina com vírus vivo atenuado para o feto.
• Para a mulher amamentando é necessária interrupção do aleitamento por 10 dias (se bebês com menos de 6 meses);• Pessoas com doença que atingem o sistema imune (HIV), mas sem sinais de imunossupressão;• E crianças partir de 6 meses de idade.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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Fonte: Portal da Saude. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/427-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-amarela/l1-febre-amarela/10771-vacinacao-febre-amarelaem epidemias ou situações especiais: deve-se pesar o risco-benefício e podem ser vacinadas pessoas, nas seguintes situações: • Gestantes: a contraindicação torna-se relativa e estas podem ser vacinadas; o risco elevado de doença em gestante caracteriza a vacinação como benefício na comparação com um menor risco da vacina com vírus vivo atenuado para o feto.
• Para a mulher amamentando é necessária interrupção do aleitamento por 10 dias (se bebês com menos de 6 meses);• Pessoas com doença que atingem o sistema imune (HIV), mas sem sinais de imunossupressão;• E crianças partir de 6 meses de idade.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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No Brasil, há diversas situações em que o risco de exposição ao vírus da hepa-tite A (VHA) é elevado, devendo-se nestes casos considerar a vacinação na gravidez, como é o caso de mulheres que vivem em condições de saneamento inadequado, ou daquelas que trabalham com manipulação de alimentos. Devem ser aplicadas duas doses, no esquema 0 e 6 meses.(13-15)As gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva, conforme “Ca-lendário de vacinação da SBIm - Pacientes especiais”, são candidatas a receberem esquema sequencial de vacina pneumocócica 13-valente e vacina pneumocócica 23-valente.(14) Da mesma forma, deve-se avaliar risco para doença meningocócica, a depender de comorbidades ou da situação epidemiológica da doença. vaCInaS ContraIndICadaS na geStação: FeBre amareLa, trípLICe vIraL (SCr), hpv, varICeLa (Catapora) e dengueTratam-se de vacinas atenuadas (exceto a de HPV), ou seja, compostas a partir de bactérias ou vírus enfraquecidos e, portanto, representam risco teórico de contami-nação do feto pela vacina, sendo contraindicadas na gestação. Uma estratégia é a utilização destas vacinas no puerpério.(13-15)A vacina de febre amarela, apesar de ser contraindicada, deverá ser conside-rada quando o risco de adquirir a doença for maior que o risco potencial da vacina-ção. As puérperas amamentando bebês até o sexto mês devem armazenar o leite materno antes da vacinação contra febre amarela e suspender a amamentação por dez dias após a vacinação.(14)A vacina de Varicela (catapora) não é recomendável na gestação, podendo ser aplicada no puerpério e amamentação.(13-15)As vacinas tríplice viral (SCR), varicela e HPV podem ser aplicadas no puer -pério e amamentação, sendo este período muito oportuno para que o calendário vacinal destas mulheres seja garantido (Quadro 1).(13-15)quadro 1. Esquema de atualização das vacinas indicadas na gestação e puerpériovaCIna hIStórICo vaCInaL Conduta na gravIdez Conduta no puerpérIodTpaTríplice bacteriana acelular do tipo adulto(difteria, tétano e coqueluche)Vacinação completa prévia(3 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Uma dose de dTpa, se não foi vacinada durante a gestação(preferencialmente nos primeiros 45 dias)Vacinação prévia incom-pleta(2 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Vacinação prévia incom-pleta(1 dose de vacina com componente tetânico)Uma dose de dT(no início da gestação) e uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de gestação)Vacinação não realizada ou desconhecidaDuas doses de dT(no início da gestação com intervalo de 1 mês) e uma dose de dTpa(a partir de 20 semanas)Hepatite B Vacinação completa - -Vacinação incompleta Completar doses faltantes Completar doses faltantesVacinação desconhecida ou não realizadaTrês doses(0-1-6 meses)Influenza (gripe) Vacinação desconhecida ou não realizadaVacinação anual (sazonal) Vacinar no puerpério se não vacinou na gravidezdISCuSSãoApesar dos elevados níveis de evidência, das orientações pelas entidades represen-tativas nacionais e internacionais, e da disponibilização das vacinas recomendadas no calendário básico da gestante em Unidades Básicas de Saúde do Brasil, ainda há baixas taxas de adesão à vacinação no pré-natal.(28) Estudos evidenciam que a imunização é menos comum em gestantes com baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade e alguns grupos raciais/étnicos.(28)ceptibilidade e maior potencial de gravidade que algumas infecções podem acarre-tar na gestante, como é o caso da influenza, o receio de possíveis efeitos colaterais e prejudiciais ao feto por parte das gestantes, além da falta de informação do poten-cial benéfico efetivo que a vacina materna pode proporcionar ao feto.(29) Ressalta--se também a falta de orientação da paciente pelo do médico assistente, seja por desconhecimento, seja por negligência.
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18. Duarte LM, Espitia MT. Seguimiento al estado serológico de mujeres embarazadas que recibieron inadvertidamente la vacuna antirrubeólica, Bogotá, Colombia, 2005-2006. Investig Andina. 2008; 10(17):77-84.
19. Bricks LF. Vacina contra sarampo. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):150-3.
20. Smith CK, Arvin AM. Varicella in the fetus and newborn. Semin Fetal Neonatal Med. 2009 ;14(4):209-17. Review.
21. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 2016. Guidelines for Vaccinating Pregnant Women [Internet]. [cited 2018 Jan 20]. Available from: https://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/hcp/guidelines.html#hepb. 22. Silva LJ. Vacina contra febre amarela. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):122-3. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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No Brasil, há diversas situações em que o risco de exposição ao vírus da hepa-tite A (VHA) é elevado, devendo-se nestes casos considerar a vacinação na gravidez, como é o caso de mulheres que vivem em condições de saneamento inadequado, ou daquelas que trabalham com manipulação de alimentos. Devem ser aplicadas duas doses, no esquema 0 e 6 meses.(13-15)As gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva, conforme “Ca-lendário de vacinação da SBIm - Pacientes especiais”, são candidatas a receberem esquema sequencial de vacina pneumocócica 13-valente e vacina pneumocócica 23-valente.(14) Da mesma forma, deve-se avaliar risco para doença meningocócica, a depender de comorbidades ou da situação epidemiológica da doença. vaCInaS ContraIndICadaS na geStação: FeBre amareLa, trípLICe vIraL (SCr), hpv, varICeLa (Catapora) e dengueTratam-se de vacinas atenuadas (exceto a de HPV), ou seja, compostas a partir de bactérias ou vírus enfraquecidos e, portanto, representam risco teórico de contami-nação do feto pela vacina, sendo contraindicadas na gestação. Uma estratégia é a utilização destas vacinas no puerpério.(13-15)A vacina de febre amarela, apesar de ser contraindicada, deverá ser conside-rada quando o risco de adquirir a doença for maior que o risco potencial da vacina-ção. As puérperas amamentando bebês até o sexto mês devem armazenar o leite materno antes da vacinação contra febre amarela e suspender a amamentação por dez dias após a vacinação.(14)A vacina de Varicela (catapora) não é recomendável na gestação, podendo ser aplicada no puerpério e amamentação.(13-15)As vacinas tríplice viral (SCR), varicela e HPV podem ser aplicadas no puer -pério e amamentação, sendo este período muito oportuno para que o calendário vacinal destas mulheres seja garantido (Quadro 1).(13-15)quadro 1. Esquema de atualização das vacinas indicadas na gestação e puerpériovaCIna hIStórICo vaCInaL Conduta na gravIdez Conduta no puerpérIodTpaTríplice bacteriana acelular do tipo adulto(difteria, tétano e coqueluche)Vacinação completa prévia(3 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Uma dose de dTpa, se não foi vacinada durante a gestação(preferencialmente nos primeiros 45 dias)Vacinação prévia incom-pleta(2 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Vacinação prévia incom-pleta(1 dose de vacina com componente tetânico)Uma dose de dT(no início da gestação) e uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de gestação)Vacinação não realizada ou desconhecidaDuas doses de dT(no início da gestação com intervalo de 1 mês) e uma dose de dTpa(a partir de 20 semanas)Hepatite B Vacinação completa - -Vacinação incompleta Completar doses faltantes Completar doses faltantesVacinação desconhecida ou não realizadaTrês doses(0-1-6 meses)Influenza (gripe) Vacinação desconhecida ou não realizadaVacinação anual (sazonal) Vacinar no puerpério se não vacinou na gravidezdISCuSSãoApesar dos elevados níveis de evidência, das orientações pelas entidades represen-tativas nacionais e internacionais, e da disponibilização das vacinas recomendadas no calendário básico da gestante em Unidades Básicas de Saúde do Brasil, ainda há baixas taxas de adesão à vacinação no pré-natal.(28) Estudos evidenciam que a imunização é menos comum em gestantes com baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade e alguns grupos raciais/étnicos.(28)ceptibilidade e maior potencial de gravidade que algumas infecções podem acarre-tar na gestante, como é o caso da influenza, o receio de possíveis efeitos colaterais e prejudiciais ao feto por parte das gestantes, além da falta de informação do poten-cial benéfico efetivo que a vacina materna pode proporcionar ao feto.(29) Ressalta--se também a falta de orientação da paciente pelo do médico assistente, seja por desconhecimento, seja por negligência.
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18. Duarte LM, Espitia MT. Seguimiento al estado serológico de mujeres embarazadas que recibieron inadvertidamente la vacuna antirrubeólica, Bogotá, Colombia, 2005-2006. Investig Andina. 2008; 10(17):77-84.
19. Bricks LF. Vacina contra sarampo. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):150-3.
20. Smith CK, Arvin AM. Varicella in the fetus and newborn. Semin Fetal Neonatal Med. 2009 ;14(4):209-17. Review.
21. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 2016. Guidelines for Vaccinating Pregnant Women [Internet]. [cited 2018 Jan 20]. Available from: https://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/hcp/guidelines.html#hepb. 22. Silva LJ. Vacina contra febre amarela. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):122-3. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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No Brasil, há diversas situações em que o risco de exposição ao vírus da hepa-tite A (VHA) é elevado, devendo-se nestes casos considerar a vacinação na gravidez, como é o caso de mulheres que vivem em condições de saneamento inadequado, ou daquelas que trabalham com manipulação de alimentos. Devem ser aplicadas duas doses, no esquema 0 e 6 meses.(13-15)As gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva, conforme “Ca-lendário de vacinação da SBIm - Pacientes especiais”, são candidatas a receberem esquema sequencial de vacina pneumocócica 13-valente e vacina pneumocócica 23-valente.(14) Da mesma forma, deve-se avaliar risco para doença meningocócica, a depender de comorbidades ou da situação epidemiológica da doença. vaCInaS ContraIndICadaS na geStação: FeBre amareLa, trípLICe vIraL (SCr), hpv, varICeLa (Catapora) e dengueTratam-se de vacinas atenuadas (exceto a de HPV), ou seja, compostas a partir de bactérias ou vírus enfraquecidos e, portanto, representam risco teórico de contami-nação do feto pela vacina, sendo contraindicadas na gestação. Uma estratégia é a utilização destas vacinas no puerpério.(13-15)A vacina de febre amarela, apesar de ser contraindicada, deverá ser conside-rada quando o risco de adquirir a doença for maior que o risco potencial da vacina-ção. As puérperas amamentando bebês até o sexto mês devem armazenar o leite materno antes da vacinação contra febre amarela e suspender a amamentação por dez dias após a vacinação.(14)A vacina de Varicela (catapora) não é recomendável na gestação, podendo ser aplicada no puerpério e amamentação.(13-15)As vacinas tríplice viral (SCR), varicela e HPV podem ser aplicadas no puer -pério e amamentação, sendo este período muito oportuno para que o calendário vacinal destas mulheres seja garantido (Quadro 1).(13-15)quadro 1. Esquema de atualização das vacinas indicadas na gestação e puerpériovaCIna hIStórICo vaCInaL Conduta na gravIdez Conduta no puerpérIodTpaTríplice bacteriana acelular do tipo adulto(difteria, tétano e coqueluche)Vacinação completa prévia(3 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Uma dose de dTpa, se não foi vacinada durante a gestação(preferencialmente nos primeiros 45 dias)Vacinação prévia incom-pleta(2 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Vacinação prévia incom-pleta(1 dose de vacina com componente tetânico)Uma dose de dT(no início da gestação) e uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de gestação)Vacinação não realizada ou desconhecidaDuas doses de dT(no início da gestação com intervalo de 1 mês) e uma dose de dTpa(a partir de 20 semanas)Hepatite B Vacinação completa - -Vacinação incompleta Completar doses faltantes Completar doses faltantesVacinação desconhecida ou não realizadaTrês doses(0-1-6 meses)Influenza (gripe) Vacinação desconhecida ou não realizadaVacinação anual (sazonal) Vacinar no puerpério se não vacinou na gravidezdISCuSSãoApesar dos elevados níveis de evidência, das orientações pelas entidades represen-tativas nacionais e internacionais, e da disponibilização das vacinas recomendadas no calendário básico da gestante em Unidades Básicas de Saúde do Brasil, ainda há baixas taxas de adesão à vacinação no pré-natal.(28) Estudos evidenciam que a imunização é menos comum em gestantes com baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade e alguns grupos raciais/étnicos.(28)ceptibilidade e maior potencial de gravidade que algumas infecções podem acarre-tar na gestante, como é o caso da influenza, o receio de possíveis efeitos colaterais e prejudiciais ao feto por parte das gestantes, além da falta de informação do poten-cial benéfico efetivo que a vacina materna pode proporcionar ao feto.(29) Ressalta--se também a falta de orientação da paciente pelo do médico assistente, seja por desconhecimento, seja por negligência.
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18. Duarte LM, Espitia MT. Seguimiento al estado serológico de mujeres embarazadas que recibieron inadvertidamente la vacuna antirrubeólica, Bogotá, Colombia, 2005-2006. Investig Andina. 2008; 10(17):77-84.
19. Bricks LF. Vacina contra sarampo. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):150-3.
20. Smith CK, Arvin AM. Varicella in the fetus and newborn. Semin Fetal Neonatal Med. 2009 ;14(4):209-17. Review.
21. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 2016. Guidelines for Vaccinating Pregnant Women [Internet]. [cited 2018 Jan 20]. Available from: https://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/hcp/guidelines.html#hepb. 22. Silva LJ. Vacina contra febre amarela. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):122-3. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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No Brasil, há diversas situações em que o risco de exposição ao vírus da hepa-tite A (VHA) é elevado, devendo-se nestes casos considerar a vacinação na gravidez, como é o caso de mulheres que vivem em condições de saneamento inadequado, ou daquelas que trabalham com manipulação de alimentos. Devem ser aplicadas duas doses, no esquema 0 e 6 meses.(13-15)As gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva, conforme “Ca-lendário de vacinação da SBIm - Pacientes especiais”, são candidatas a receberem esquema sequencial de vacina pneumocócica 13-valente e vacina pneumocócica 23-valente.(14) Da mesma forma, deve-se avaliar risco para doença meningocócica, a depender de comorbidades ou da situação epidemiológica da doença. vaCInaS ContraIndICadaS na geStação: FeBre amareLa, trípLICe vIraL (SCr), hpv, varICeLa (Catapora) e dengueTratam-se de vacinas atenuadas (exceto a de HPV), ou seja, compostas a partir de bactérias ou vírus enfraquecidos e, portanto, representam risco teórico de contami-nação do feto pela vacina, sendo contraindicadas na gestação. Uma estratégia é a utilização destas vacinas no puerpério.(13-15)A vacina de febre amarela, apesar de ser contraindicada, deverá ser conside-rada quando o risco de adquirir a doença for maior que o risco potencial da vacina-ção. As puérperas amamentando bebês até o sexto mês devem armazenar o leite materno antes da vacinação contra febre amarela e suspender a amamentação por dez dias após a vacinação.(14)A vacina de Varicela (catapora) não é recomendável na gestação, podendo ser aplicada no puerpério e amamentação.(13-15)As vacinas tríplice viral (SCR), varicela e HPV podem ser aplicadas no puer -pério e amamentação, sendo este período muito oportuno para que o calendário vacinal destas mulheres seja garantido (Quadro 1).(13-15)quadro 1. Esquema de atualização das vacinas indicadas na gestação e puerpériovaCIna hIStórICo vaCInaL Conduta na gravIdez Conduta no puerpérIodTpaTríplice bacteriana acelular do tipo adulto(difteria, tétano e coqueluche)Vacinação completa prévia(3 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Uma dose de dTpa, se não foi vacinada durante a gestação(preferencialmente nos primeiros 45 dias)Vacinação prévia incom-pleta(2 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Vacinação prévia incom-pleta(1 dose de vacina com componente tetânico)Uma dose de dT(no início da gestação) e uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de gestação)Vacinação não realizada ou desconhecidaDuas doses de dT(no início da gestação com intervalo de 1 mês) e uma dose de dTpa(a partir de 20 semanas)Hepatite B Vacinação completa - -Vacinação incompleta Completar doses faltantes Completar doses faltantesVacinação desconhecida ou não realizadaTrês doses(0-1-6 meses)Influenza (gripe) Vacinação desconhecida ou não realizadaVacinação anual (sazonal) Vacinar no puerpério se não vacinou na gravidezdISCuSSãoApesar dos elevados níveis de evidência, das orientações pelas entidades represen-tativas nacionais e internacionais, e da disponibilização das vacinas recomendadas no calendário básico da gestante em Unidades Básicas de Saúde do Brasil, ainda há baixas taxas de adesão à vacinação no pré-natal.(28) Estudos evidenciam que a imunização é menos comum em gestantes com baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade e alguns grupos raciais/étnicos.(28)ceptibilidade e maior potencial de gravidade que algumas infecções podem acarre-tar na gestante, como é o caso da influenza, o receio de possíveis efeitos colaterais e prejudiciais ao feto por parte das gestantes, além da falta de informação do poten-cial benéfico efetivo que a vacina materna pode proporcionar ao feto.(29) Ressalta--se também a falta de orientação da paciente pelo do médico assistente, seja por desconhecimento, seja por negligência.
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18. Duarte LM, Espitia MT. Seguimiento al estado serológico de mujeres embarazadas que recibieron inadvertidamente la vacuna antirrubeólica, Bogotá, Colombia, 2005-2006. Investig Andina. 2008; 10(17):77-84.
19. Bricks LF. Vacina contra sarampo. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):150-3.
20. Smith CK, Arvin AM. Varicella in the fetus and newborn. Semin Fetal Neonatal Med. 2009 ;14(4):209-17. Review.
21. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 2016. Guidelines for Vaccinating Pregnant Women [Internet]. [cited 2018 Jan 20]. Available from: https://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/hcp/guidelines.html#hepb. 22. Silva LJ. Vacina contra febre amarela. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):122-3. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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No Brasil, há diversas situações em que o risco de exposição ao vírus da hepa-tite A (VHA) é elevado, devendo-se nestes casos considerar a vacinação na gravidez, como é o caso de mulheres que vivem em condições de saneamento inadequado, ou daquelas que trabalham com manipulação de alimentos. Devem ser aplicadas duas doses, no esquema 0 e 6 meses.(13-15)As gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva, conforme “Ca-lendário de vacinação da SBIm - Pacientes especiais”, são candidatas a receberem esquema sequencial de vacina pneumocócica 13-valente e vacina pneumocócica 23-valente.(14) Da mesma forma, deve-se avaliar risco para doença meningocócica, a depender de comorbidades ou da situação epidemiológica da doença. vaCInaS ContraIndICadaS na geStação: FeBre amareLa, trípLICe vIraL (SCr), hpv, varICeLa (Catapora) e dengueTratam-se de vacinas atenuadas (exceto a de HPV), ou seja, compostas a partir de bactérias ou vírus enfraquecidos e, portanto, representam risco teórico de contami-nação do feto pela vacina, sendo contraindicadas na gestação. Uma estratégia é a utilização destas vacinas no puerpério.(13-15)A vacina de febre amarela, apesar de ser contraindicada, deverá ser conside-rada quando o risco de adquirir a doença for maior que o risco potencial da vacina-ção. As puérperas amamentando bebês até o sexto mês devem armazenar o leite materno antes da vacinação contra febre amarela e suspender a amamentação por dez dias após a vacinação.(14)A vacina de Varicela (catapora) não é recomendável na gestação, podendo ser aplicada no puerpério e amamentação.(13-15)As vacinas tríplice viral (SCR), varicela e HPV podem ser aplicadas no puer -pério e amamentação, sendo este período muito oportuno para que o calendário vacinal destas mulheres seja garantido (Quadro 1).(13-15)quadro 1. Esquema de atualização das vacinas indicadas na gestação e puerpériovaCIna hIStórICo vaCInaL Conduta na gravIdez Conduta no puerpérIodTpaTríplice bacteriana acelular do tipo adulto(difteria, tétano e coqueluche)Vacinação completa prévia(3 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Uma dose de dTpa, se não foi vacinada durante a gestação(preferencialmente nos primeiros 45 dias)Vacinação prévia incom-pleta(2 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Vacinação prévia incom-pleta(1 dose de vacina com componente tetânico)Uma dose de dT(no início da gestação) e uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de gestação)Vacinação não realizada ou desconhecidaDuas doses de dT(no início da gestação com intervalo de 1 mês) e uma dose de dTpa(a partir de 20 semanas)Hepatite B Vacinação completa - -Vacinação incompleta Completar doses faltantes Completar doses faltantesVacinação desconhecida ou não realizadaTrês doses(0-1-6 meses)Influenza (gripe) Vacinação desconhecida ou não realizadaVacinação anual (sazonal) Vacinar no puerpério se não vacinou na gravidezdISCuSSãoApesar dos elevados níveis de evidência, das orientações pelas entidades represen-tativas nacionais e internacionais, e da disponibilização das vacinas recomendadas no calendário básico da gestante em Unidades Básicas de Saúde do Brasil, ainda há baixas taxas de adesão à vacinação no pré-natal.(28) Estudos evidenciam que a imunização é menos comum em gestantes com baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade e alguns grupos raciais/étnicos.(28)ceptibilidade e maior potencial de gravidade que algumas infecções podem acarre-tar na gestante, como é o caso da influenza, o receio de possíveis efeitos colaterais e prejudiciais ao feto por parte das gestantes, além da falta de informação do poten-cial benéfico efetivo que a vacina materna pode proporcionar ao feto.(29) Ressalta--se também a falta de orientação da paciente pelo do médico assistente, seja por desconhecimento, seja por negligência.
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18. Duarte LM, Espitia MT. Seguimiento al estado serológico de mujeres embarazadas que recibieron inadvertidamente la vacuna antirrubeólica, Bogotá, Colombia, 2005-2006. Investig Andina. 2008; 10(17):77-84.
19. Bricks LF. Vacina contra sarampo. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):150-3.
20. Smith CK, Arvin AM. Varicella in the fetus and newborn. Semin Fetal Neonatal Med. 2009 ;14(4):209-17. Review.
21. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 2016. Guidelines for Vaccinating Pregnant Women [Internet]. [cited 2018 Jan 20]. Available from: https://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/hcp/guidelines.html#hepb. 22. Silva LJ. Vacina contra febre amarela. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):122-3. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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No Brasil, há diversas situações em que o risco de exposição ao vírus da hepa-tite A (VHA) é elevado, devendo-se nestes casos considerar a vacinação na gravidez, como é o caso de mulheres que vivem em condições de saneamento inadequado, ou daquelas que trabalham com manipulação de alimentos. Devem ser aplicadas duas doses, no esquema 0 e 6 meses.(13-15)As gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva, conforme “Ca-lendário de vacinação da SBIm - Pacientes especiais”, são candidatas a receberem esquema sequencial de vacina pneumocócica 13-valente e vacina pneumocócica 23-valente.(14) Da mesma forma, deve-se avaliar risco para doença meningocócica, a depender de comorbidades ou da situação epidemiológica da doença. vaCInaS ContraIndICadaS na geStação: FeBre amareLa, trípLICe vIraL (SCr), hpv, varICeLa (Catapora) e dengueTratam-se de vacinas atenuadas (exceto a de HPV), ou seja, compostas a partir de bactérias ou vírus enfraquecidos e, portanto, representam risco teórico de contami-nação do feto pela vacina, sendo contraindicadas na gestação. Uma estratégia é a utilização destas vacinas no puerpério.(13-15)A vacina de febre amarela, apesar de ser contraindicada, deverá ser conside-rada quando o risco de adquirir a doença for maior que o risco potencial da vacina-ção. As puérperas amamentando bebês até o sexto mês devem armazenar o leite materno antes da vacinação contra febre amarela e suspender a amamentação por dez dias após a vacinação.(14)A vacina de Varicela (catapora) não é recomendável na gestação, podendo ser aplicada no puerpério e amamentação.(13-15)As vacinas tríplice viral (SCR), varicela e HPV podem ser aplicadas no puer -pério e amamentação, sendo este período muito oportuno para que o calendário vacinal destas mulheres seja garantido (Quadro 1).(13-15)quadro 1. Esquema de atualização das vacinas indicadas na gestação e puerpériovaCIna hIStórICo vaCInaL Conduta na gravIdez Conduta no puerpérIodTpaTríplice bacteriana acelular do tipo adulto(difteria, tétano e coqueluche)Vacinação completa prévia(3 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Uma dose de dTpa, se não foi vacinada durante a gestação(preferencialmente nos primeiros 45 dias)Vacinação prévia incom-pleta(2 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Vacinação prévia incom-pleta(1 dose de vacina com componente tetânico)Uma dose de dT(no início da gestação) e uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de gestação)Vacinação não realizada ou desconhecidaDuas doses de dT(no início da gestação com intervalo de 1 mês) e uma dose de dTpa(a partir de 20 semanas)Hepatite B Vacinação completa - -Vacinação incompleta Completar doses faltantes Completar doses faltantesVacinação desconhecida ou não realizadaTrês doses(0-1-6 meses)Influenza (gripe) Vacinação desconhecida ou não realizadaVacinação anual (sazonal) Vacinar no puerpério se não vacinou na gravidezdISCuSSãoApesar dos elevados níveis de evidência, das orientações pelas entidades represen-tativas nacionais e internacionais, e da disponibilização das vacinas recomendadas no calendário básico da gestante em Unidades Básicas de Saúde do Brasil, ainda há baixas taxas de adesão à vacinação no pré-natal.(28) Estudos evidenciam que a imunização é menos comum em gestantes com baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade e alguns grupos raciais/étnicos.(28)ceptibilidade e maior potencial de gravidade que algumas infecções podem acarre-tar na gestante, como é o caso da influenza, o receio de possíveis efeitos colaterais e prejudiciais ao feto por parte das gestantes, além da falta de informação do poten-cial benéfico efetivo que a vacina materna pode proporcionar ao feto.(29) Ressalta--se também a falta de orientação da paciente pelo do médico assistente, seja por desconhecimento, seja por negligência.
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18. Duarte LM, Espitia MT. Seguimiento al estado serológico de mujeres embarazadas que recibieron inadvertidamente la vacuna antirrubeólica, Bogotá, Colombia, 2005-2006. Investig Andina. 2008; 10(17):77-84.
19. Bricks LF. Vacina contra sarampo. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):150-3.
20. Smith CK, Arvin AM. Varicella in the fetus and newborn. Semin Fetal Neonatal Med. 2009 ;14(4):209-17. Review.
21. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 2016. Guidelines for Vaccinating Pregnant Women [Internet]. [cited 2018 Jan 20]. Available from: https://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/hcp/guidelines.html#hepb. 22. Silva LJ. Vacina contra febre amarela. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):122-3. | Rubéola A vacina está contraindicada na gestação, mas pode ser administrada durante a amamentação.
Sarampo, Caxumba e Rubéola (MMR) Contraindicada.
Tuberculose (BCG) Contraindicada.
Varicela-zóster Contraindicada.
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Pneumococos Não é de uso rotineiro na gestação, mas pode ser utilizada, se necessário, principalmente em gestantes de risco, não previamente vacinadas.
Quadro 5. Imunoglobulinas mais utilizadas na gravidez(3,10,17-23)Imunoglobulina RecomendaçãoHepatite B Aplicar após exposição, associada à vacina.
Raiva Profilaxia após exposição.
Sarampo Profilaxia após exposição.
Tétano Aplicar após exposição, associada à vacina.
Varicela-zóster Fazer profilaxia nas primeiras 96 horas após o contágio.
Recomendações finaisA vacinação na gravidez deve ser considerada como uma estratégia de saúde pública, pois representa uma oportunidade na prevenção de doenças em mulheres grávidas e em recém-nascidos. Nesta fase, deve-seavaliar o risco de doença e a proteção contra determinadas 13Melo VH, Zimmermmann JBProtocolos Febrasgo | Nº13 | 2018gerais, as principais recomendações são: A. As imunoglobulinas, os toxoides, as vacinas bacterianas e de vírus inativado são seguros na gravidez.
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Figura 64.4 Diagnóstico de rubéola na grávida. (SOGC, 2008.)(Adaptada de Strebel et al.
, 2009.)VacinaA vacinação contra sarampo/caxumba/rubéola/varicela (tetra viral) faz parte do calendário vacinal do SistemaÚnico de Saúde (SUS) e é indicada, atualmente, para crianças com 1 ano de idade e reforço entre os 4 e os 6anos. A ocorrência de rubéola e, consequentemente, da SRC tem sido reduzida dramaticamente nos países queimplantaram o programa de vacinação. A taxa de soroconversão é de 95% após uma dose da vacina, mas apersistência da imunidade apresenta resultados controversos: 75 a 90%.
A vacinação é recomendada para mulheres suscetíveis em idade fértil e no pós-parto, e está proibida nagravidez. Mulheres vacinadas deverão aguardar 1 mês para engravidar (Centers for Disease Control andPrevention [CDC], 2010). O abortamento provocado não está indicado em mulheres acidentalmente vacinadasdurante a gravidez ou que não esperaram os 30 dias para engravidar.
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No Brasil, há diversas situações em que o risco de exposição ao vírus da hepa-tite A (VHA) é elevado, devendo-se nestes casos considerar a vacinação na gravidez, como é o caso de mulheres que vivem em condições de saneamento inadequado, ou daquelas que trabalham com manipulação de alimentos. Devem ser aplicadas duas doses, no esquema 0 e 6 meses.(13-15)As gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva, conforme “Ca-lendário de vacinação da SBIm - Pacientes especiais”, são candidatas a receberem esquema sequencial de vacina pneumocócica 13-valente e vacina pneumocócica 23-valente.(14) Da mesma forma, deve-se avaliar risco para doença meningocócica, a depender de comorbidades ou da situação epidemiológica da doença. vaCInaS ContraIndICadaS na geStação: FeBre amareLa, trípLICe vIraL (SCr), hpv, varICeLa (Catapora) e dengueTratam-se de vacinas atenuadas (exceto a de HPV), ou seja, compostas a partir de bactérias ou vírus enfraquecidos e, portanto, representam risco teórico de contami-nação do feto pela vacina, sendo contraindicadas na gestação. Uma estratégia é a utilização destas vacinas no puerpério.(13-15)A vacina de febre amarela, apesar de ser contraindicada, deverá ser conside-rada quando o risco de adquirir a doença for maior que o risco potencial da vacina-ção. As puérperas amamentando bebês até o sexto mês devem armazenar o leite materno antes da vacinação contra febre amarela e suspender a amamentação por dez dias após a vacinação.(14)A vacina de Varicela (catapora) não é recomendável na gestação, podendo ser aplicada no puerpério e amamentação.(13-15)As vacinas tríplice viral (SCR), varicela e HPV podem ser aplicadas no puer -pério e amamentação, sendo este período muito oportuno para que o calendário vacinal destas mulheres seja garantido (Quadro 1).(13-15)quadro 1. Esquema de atualização das vacinas indicadas na gestação e puerpériovaCIna hIStórICo vaCInaL Conduta na gravIdez Conduta no puerpérIodTpaTríplice bacteriana acelular do tipo adulto(difteria, tétano e coqueluche)Vacinação completa prévia(3 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Uma dose de dTpa, se não foi vacinada durante a gestação(preferencialmente nos primeiros 45 dias)Vacinação prévia incom-pleta(2 doses de vacina com componente tetânico)Uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de cada gestação)Vacinação prévia incom-pleta(1 dose de vacina com componente tetânico)Uma dose de dT(no início da gestação) e uma dose de dTpa,(a partir de 20 semanas de gestação)Vacinação não realizada ou desconhecidaDuas doses de dT(no início da gestação com intervalo de 1 mês) e uma dose de dTpa(a partir de 20 semanas)Hepatite B Vacinação completa - -Vacinação incompleta Completar doses faltantes Completar doses faltantesVacinação desconhecida ou não realizadaTrês doses(0-1-6 meses)Influenza (gripe) Vacinação desconhecida ou não realizadaVacinação anual (sazonal) Vacinar no puerpério se não vacinou na gravidezdISCuSSãoApesar dos elevados níveis de evidência, das orientações pelas entidades represen-tativas nacionais e internacionais, e da disponibilização das vacinas recomendadas no calendário básico da gestante em Unidades Básicas de Saúde do Brasil, ainda há baixas taxas de adesão à vacinação no pré-natal.(28) Estudos evidenciam que a imunização é menos comum em gestantes com baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade e alguns grupos raciais/étnicos.(28)ceptibilidade e maior potencial de gravidade que algumas infecções podem acarre-tar na gestante, como é o caso da influenza, o receio de possíveis efeitos colaterais e prejudiciais ao feto por parte das gestantes, além da falta de informação do poten-cial benéfico efetivo que a vacina materna pode proporcionar ao feto.(29) Ressalta--se também a falta de orientação da paciente pelo do médico assistente, seja por desconhecimento, seja por negligência.
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18. Duarte LM, Espitia MT. Seguimiento al estado serológico de mujeres embarazadas que recibieron inadvertidamente la vacuna antirrubeólica, Bogotá, Colombia, 2005-2006. Investig Andina. 2008; 10(17):77-84.
19. Bricks LF. Vacina contra sarampo. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):150-3.
20. Smith CK, Arvin AM. Varicella in the fetus and newborn. Semin Fetal Neonatal Med. 2009 ;14(4):209-17. Review.
21. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 2016. Guidelines for Vaccinating Pregnant Women [Internet]. [cited 2018 Jan 20]. Available from: https://www.cdc.gov/vaccines/pregnancy/hcp/guidelines.html#hepb. 22. Silva LJ. Vacina contra febre amarela. Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina. Rev AMRIGS (Porto Alegre). 2003; 47(2):122-3. |
15,293 | É normal eu não ter menstruação após o parto e ter feito laqueadura, considerando que meu filho tem um ano e meses e ainda depende do peito para dormir? | olá meu filho tem ano e meses não tenho menstruaçãosó tive uns dias após o partoele come de tudo mas depende muito do peito principalmente para dormie eu tive ele e fiz laqueadura isso e normaltenho anos | olá o comum após ano e meses do parto é menstruar normalmente mesmo que o bebê ainda esteja em aleitamento para esclarecer melhor o seu quadro seria necessário passar por consulta para realização de exame físico e talvez alguns exames complementares a laqueadura tubária não interfere nesse aspecto do seu ciclo | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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A duração da mamada varia de um recém-nascido para outro. O ideal é que o recém-nascido solte-seespontaneamente do peito, mas, ao perceber que ele está realizando uma sucção ineficiente ou que já é hora detrocar de peito, a mãe deve colocar a ponta do dedo mínimo no canto da boca do bebê para desfazer a pressãoe soltar o peito sem provocar estiramentos na pele e possíveis lacerações. O profissional de saúde deve orientá-la a, na próxima mamada, oferecer o último peito dado na mamada anterior a fim de facilitar o esvaziamento dasmamas. Algumas recomendações a serem oferecidas à mãe são descritas a seguir:Cremes e pomadas não devem ser usados: a paciente deve ser orientada a não aplicar nenhum tipo de cremena área mamilo-areolar durante toda a gestação e no período da amamentação. Seu uso aumenta o risco detraumas mamilaresA higiene dos mamilos deve ser feita com o próprio leite. Água ou qualquer outra substância, antes e depoisdas mamadas, estão contraindicadas porque removem a camada hidrolipídica, formada naturalmente pelasecreção das glândulas sudoríparas, sebáceas e tubérculos de Montgomery e pelo leite materno. Essacamada tem como finalidade lubrificar a região mamilo-areolar. As mamas devem ser lavadas apenas nobanho diárioEstá indicada a exposição das mamas ao sol, por 10 a 15 min antes das 10 h ou depois das 16 h,diariamente.
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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Permite a Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, publicada no DOU no 010, de 15 de janeiro de 1996, e no DOU no159, de 20 de agosto de 1997, e que regula o § 7o do Art. 226 da Constituição Federal que trata do planejamentofamiliar, que pacientes com risco de morte por uma próxima gravidez ou nos casos de iteratividade (duascesarianas prévias) sejam submetidas à laqueadura tubária durante a cesariana. Do contrário, mesmo que seobserve o intervalo de 60 dias entre a manifestação da vontade da paciente e o ato cirúrgico, ainda que a via departo seja a abdominal, realizar a laqueadura tubária é, consoante parecer do Conselho Regional de Medicina doCeará (Feitosa, 2004), ilegal e antiético. Feitosa (2004) remete-nos à ambiguidade dos conceitos que norteiam aLei 9.263/96, permissiva ao tornar legal a laqueadura tubária antes dos 25 anos e com dois filhos vivos(adolescente de 16 anos, casada, com dois filhos vivos poderia ser esterilizada) ou a partir dos 26 anos e semfilhos, mas restritiva ao negar a possibilidade de mulher multípara, com mais de 25 anos, ser laqueada durante acesariana. Todavia, seria ético penalizar a paciente, submetendo-a a novo risco anestésico e procedimentocirúrgico para realizar a laqueadura tubária, mesmo tendo sido cesariada por indicação pontual? Ao realizar alaqueadura tubária em paciente durante a cesariana, sendo ausente o risco de morte em próxima gestação ouiteratividade, respeitadas, obviamente, todas as outras premissas legais, não estaríamos atuando em benefícioda mulher, com o máximo de zelo e o melhor da nossa capacidade profissional, conforme preceituam os Arts. 2o e6o do Código de Ética Médica? Atuar dessa forma não seria rechaçar sofrimento físico adicional (nova cirurgiapara fazer-se a laqueadura), conforme recomendado pelo Art. 6o do Código de Ética Médica? Dois preceitoscristalinos dirimem esta questão.
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A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013).
Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura.
AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição.
CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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A duração da mamada varia de um recém-nascido para outro. O ideal é que o recém-nascido solte-seespontaneamente do peito, mas, ao perceber que ele está realizando uma sucção ineficiente ou que já é hora detrocar de peito, a mãe deve colocar a ponta do dedo mínimo no canto da boca do bebê para desfazer a pressãoe soltar o peito sem provocar estiramentos na pele e possíveis lacerações. O profissional de saúde deve orientá-la a, na próxima mamada, oferecer o último peito dado na mamada anterior a fim de facilitar o esvaziamento dasmamas. Algumas recomendações a serem oferecidas à mãe são descritas a seguir:Cremes e pomadas não devem ser usados: a paciente deve ser orientada a não aplicar nenhum tipo de cremena área mamilo-areolar durante toda a gestação e no período da amamentação. Seu uso aumenta o risco detraumas mamilaresA higiene dos mamilos deve ser feita com o próprio leite. Água ou qualquer outra substância, antes e depoisdas mamadas, estão contraindicadas porque removem a camada hidrolipídica, formada naturalmente pelasecreção das glândulas sudoríparas, sebáceas e tubérculos de Montgomery e pelo leite materno. Essacamada tem como finalidade lubrificar a região mamilo-areolar. As mamas devem ser lavadas apenas nobanho diárioEstá indicada a exposição das mamas ao sol, por 10 a 15 min antes das 10 h ou depois das 16 h,diariamente.
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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Permite a Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, publicada no DOU no 010, de 15 de janeiro de 1996, e no DOU no159, de 20 de agosto de 1997, e que regula o § 7o do Art. 226 da Constituição Federal que trata do planejamentofamiliar, que pacientes com risco de morte por uma próxima gravidez ou nos casos de iteratividade (duascesarianas prévias) sejam submetidas à laqueadura tubária durante a cesariana. Do contrário, mesmo que seobserve o intervalo de 60 dias entre a manifestação da vontade da paciente e o ato cirúrgico, ainda que a via departo seja a abdominal, realizar a laqueadura tubária é, consoante parecer do Conselho Regional de Medicina doCeará (Feitosa, 2004), ilegal e antiético. Feitosa (2004) remete-nos à ambiguidade dos conceitos que norteiam aLei 9.263/96, permissiva ao tornar legal a laqueadura tubária antes dos 25 anos e com dois filhos vivos(adolescente de 16 anos, casada, com dois filhos vivos poderia ser esterilizada) ou a partir dos 26 anos e semfilhos, mas restritiva ao negar a possibilidade de mulher multípara, com mais de 25 anos, ser laqueada durante acesariana. Todavia, seria ético penalizar a paciente, submetendo-a a novo risco anestésico e procedimentocirúrgico para realizar a laqueadura tubária, mesmo tendo sido cesariada por indicação pontual? Ao realizar alaqueadura tubária em paciente durante a cesariana, sendo ausente o risco de morte em próxima gestação ouiteratividade, respeitadas, obviamente, todas as outras premissas legais, não estaríamos atuando em benefícioda mulher, com o máximo de zelo e o melhor da nossa capacidade profissional, conforme preceituam os Arts. 2o e6o do Código de Ética Médica? Atuar dessa forma não seria rechaçar sofrimento físico adicional (nova cirurgiapara fazer-se a laqueadura), conforme recomendado pelo Art. 6o do Código de Ética Médica? Dois preceitoscristalinos dirimem esta questão.
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A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013).
Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura.
AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição.
CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. | Sou laqueada e a minha menstruação está atrasada, posso estar grávida? “Sou laqueada, mas minha menstruação está atrasada e estou ficando preocupada se é possível eu ter engravidado mesmo assim. Posso estar grávida?” Embora raro, é possível a mulher engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Esse risco parece ser maior em mulheres jovens mas, normalmente, menos de 1 em cada 100 mulheres engravidam no primeiro ano após a cirurgia. A laqueadura é uma forma permanente e bastante eficaz de prevenir a gravidez e envolve o fechamento ou remoção das tubas uterinas, impedindo que o óvulo e espermatozoide se encontrem. Entenda como é feita a laqueadura, suas vantagens e desvantagens. Mesmo depois da laqueadura, é esperado que a menstruação continue vindo de acordo com o ciclo menstrual da mulher e, por isso, o atraso da menstruação, ainda pode indicar uma gravidez em alguns casos, embora seja raro.
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Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns A menstruação no pós-parto varia de acordo com o fato da mulher estar amamentando ou não, uma vez que a amamentação provoca picos do hormônio prolactina, o que pode inibir a ovulação e, consequentemente, atrasar a primeira menstruação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, se a mulher amamentar de forma exclusiva todos os dias até 6 meses após o parto, não menstrua, sendo esse período conhecido como amenorreia lactacional. Porém, quando a amamentação deixa de ser exclusiva, o que acontece por volta dos 6 meses, ou quando para totalmente por volta dos 2 anos de idade, a menstruação pode descer. Apesar disso, é também possível que a mulher menstrue alguns meses após o parto, mesmo que esteja em amamentação exclusiva, uma vez que as alterações hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que a menstruação pode acontecer independentemente da amamentação. Nos primeiros 2 a 3 dias após o parto até por volta da 3ª semana, é normal que mulher sangre, no entanto, esse sangramento não é considerado menstruação, pois não contém nenhum óvulo e deve-se à saída das estruturas que revestiam o útero, assim como restos da placenta, sendo cientificamente chamado de lóquios. Saiba mais sobre o sangramento no pós-parto e quando se deve preocupar. Quanto tempo depois do parto vem a menstruação A primeira menstruação após o parto depende da forma como a mulher amamenta o bebê, uma vez que se a amamentação for em exclusivo, acontecem picos do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, o que pode inibir a ovulação e ter como consequência o atraso na menstruação. No entanto, se a amamentação for mista, ou seja, se a mulher amamentar e der a mamadeira, a menstruação pode descer porque a estimulação do bebê na produção de leite deixa de ser regular, alterando o pico de prolactina. Porém, como as alterações hormonais variam de mulher para mulher, é possível que a menstruação aconteça independentemente da amamentação, podendo acontecer poucos meses após o parto. De forma geral, a descida da menstruação depende de como é feita a alimentação do bebê, sendo os tempos mais comuns: Como é feita a alimentação do bebê Quando virá a menstruação Bebe leite artificial Até 3 meses após o parto Amamentação exclusiva Por volta dos 6 meses Amamentação e mamadeira Entre 3 a 4 meses após o bebê nascer É possível menstruar durante a amamentação? De forma geral, quanto mais tempo o bebê mamar, mais distante será a primeira menstruação depois do parto, mas assim que o bebê começar a diminuir as mamadas, é possível haver ovulação, vindo a menstruação logo a seguir. No entanto, essa não é uma regra, isso porque os níveis hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que pode voltar a menstruar mesmo que a alimentação do bebê seja através da amamentação exclusiva, apesar de pouco frequente. Uma crença popular é que a menstruação diminui a quantidade de leite materno, mas é exatamente o contrário que acontece, porque quanto menos leite a mulher produz, maior é a possibilidade de ovular e de que menstruação desça. Alterações comuns da menstruação no pós-parto O fluxo menstrual pode ser um pouco diferente do que a mulher estava habituada antes de engravidar, podendo haver alteração da quantidade de sangue e da cor. É também normal que a menstruação fique irregular, vindo em maior ou menor quantidade durante 2 ou 3 meses, mas a partir desse período é esperado que se torne mais regular. Caso isso não aconteça, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e se conheça qual o motivo da desregulação da menstruação. Porém, como a primeira ovulação depois do parto é imprevisível, a mulher deve adotar algum método contraceptivo, mesmo se amamentar em exclusivo para não correr o risco de engravidar novamente, sendo que o método contraceptivo deve ser prescrito pelo ginecologista para adequar o melhor método à mulher, tendo em conta se amamenta ou não ou possíveis alterações hormonais que ficaram após o parto. Além disso, a regularidade da menstruação pode ser influenciada pela uso ou não de anticoncepcional, ou seja, se a mulher amamentar, cerca de 6 semanas após o parto pode começar a tomar um anticoncepcional, sendo o mais usado o anticoncepcional de amamentação, que contém somente progesterona e não estrogênio, uma vez que este pode provocar diminuição de produção do leite e alteração da sua qualidade. Caso a mulher não pretenda amamentar, pode iniciar logo após o parto alguns métodos contraceptivos como o anticoncepcional normal, ou 48 horas após o nascimento, o DIU, o que irá ajudar a regular a menstruação. Saiba que anticoncepcional tomar durante a amamentação.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2). | Sou laqueada e a minha menstruação está atrasada, posso estar grávida? “Sou laqueada, mas minha menstruação está atrasada e estou ficando preocupada se é possível eu ter engravidado mesmo assim. Posso estar grávida?” Embora raro, é possível a mulher engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Esse risco parece ser maior em mulheres jovens mas, normalmente, menos de 1 em cada 100 mulheres engravidam no primeiro ano após a cirurgia. A laqueadura é uma forma permanente e bastante eficaz de prevenir a gravidez e envolve o fechamento ou remoção das tubas uterinas, impedindo que o óvulo e espermatozoide se encontrem. Entenda como é feita a laqueadura, suas vantagens e desvantagens. Mesmo depois da laqueadura, é esperado que a menstruação continue vindo de acordo com o ciclo menstrual da mulher e, por isso, o atraso da menstruação, ainda pode indicar uma gravidez em alguns casos, embora seja raro.
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Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns A menstruação no pós-parto varia de acordo com o fato da mulher estar amamentando ou não, uma vez que a amamentação provoca picos do hormônio prolactina, o que pode inibir a ovulação e, consequentemente, atrasar a primeira menstruação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, se a mulher amamentar de forma exclusiva todos os dias até 6 meses após o parto, não menstrua, sendo esse período conhecido como amenorreia lactacional. Porém, quando a amamentação deixa de ser exclusiva, o que acontece por volta dos 6 meses, ou quando para totalmente por volta dos 2 anos de idade, a menstruação pode descer. Apesar disso, é também possível que a mulher menstrue alguns meses após o parto, mesmo que esteja em amamentação exclusiva, uma vez que as alterações hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que a menstruação pode acontecer independentemente da amamentação. Nos primeiros 2 a 3 dias após o parto até por volta da 3ª semana, é normal que mulher sangre, no entanto, esse sangramento não é considerado menstruação, pois não contém nenhum óvulo e deve-se à saída das estruturas que revestiam o útero, assim como restos da placenta, sendo cientificamente chamado de lóquios. Saiba mais sobre o sangramento no pós-parto e quando se deve preocupar. Quanto tempo depois do parto vem a menstruação A primeira menstruação após o parto depende da forma como a mulher amamenta o bebê, uma vez que se a amamentação for em exclusivo, acontecem picos do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, o que pode inibir a ovulação e ter como consequência o atraso na menstruação. No entanto, se a amamentação for mista, ou seja, se a mulher amamentar e der a mamadeira, a menstruação pode descer porque a estimulação do bebê na produção de leite deixa de ser regular, alterando o pico de prolactina. Porém, como as alterações hormonais variam de mulher para mulher, é possível que a menstruação aconteça independentemente da amamentação, podendo acontecer poucos meses após o parto. De forma geral, a descida da menstruação depende de como é feita a alimentação do bebê, sendo os tempos mais comuns: Como é feita a alimentação do bebê Quando virá a menstruação Bebe leite artificial Até 3 meses após o parto Amamentação exclusiva Por volta dos 6 meses Amamentação e mamadeira Entre 3 a 4 meses após o bebê nascer É possível menstruar durante a amamentação? De forma geral, quanto mais tempo o bebê mamar, mais distante será a primeira menstruação depois do parto, mas assim que o bebê começar a diminuir as mamadas, é possível haver ovulação, vindo a menstruação logo a seguir. No entanto, essa não é uma regra, isso porque os níveis hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que pode voltar a menstruar mesmo que a alimentação do bebê seja através da amamentação exclusiva, apesar de pouco frequente. Uma crença popular é que a menstruação diminui a quantidade de leite materno, mas é exatamente o contrário que acontece, porque quanto menos leite a mulher produz, maior é a possibilidade de ovular e de que menstruação desça. Alterações comuns da menstruação no pós-parto O fluxo menstrual pode ser um pouco diferente do que a mulher estava habituada antes de engravidar, podendo haver alteração da quantidade de sangue e da cor. É também normal que a menstruação fique irregular, vindo em maior ou menor quantidade durante 2 ou 3 meses, mas a partir desse período é esperado que se torne mais regular. Caso isso não aconteça, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e se conheça qual o motivo da desregulação da menstruação. Porém, como a primeira ovulação depois do parto é imprevisível, a mulher deve adotar algum método contraceptivo, mesmo se amamentar em exclusivo para não correr o risco de engravidar novamente, sendo que o método contraceptivo deve ser prescrito pelo ginecologista para adequar o melhor método à mulher, tendo em conta se amamenta ou não ou possíveis alterações hormonais que ficaram após o parto. Além disso, a regularidade da menstruação pode ser influenciada pela uso ou não de anticoncepcional, ou seja, se a mulher amamentar, cerca de 6 semanas após o parto pode começar a tomar um anticoncepcional, sendo o mais usado o anticoncepcional de amamentação, que contém somente progesterona e não estrogênio, uma vez que este pode provocar diminuição de produção do leite e alteração da sua qualidade. Caso a mulher não pretenda amamentar, pode iniciar logo após o parto alguns métodos contraceptivos como o anticoncepcional normal, ou 48 horas após o nascimento, o DIU, o que irá ajudar a regular a menstruação. Saiba que anticoncepcional tomar durante a amamentação.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2). | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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A duração da mamada varia de um recém-nascido para outro. O ideal é que o recém-nascido solte-seespontaneamente do peito, mas, ao perceber que ele está realizando uma sucção ineficiente ou que já é hora detrocar de peito, a mãe deve colocar a ponta do dedo mínimo no canto da boca do bebê para desfazer a pressãoe soltar o peito sem provocar estiramentos na pele e possíveis lacerações. O profissional de saúde deve orientá-la a, na próxima mamada, oferecer o último peito dado na mamada anterior a fim de facilitar o esvaziamento dasmamas. Algumas recomendações a serem oferecidas à mãe são descritas a seguir:Cremes e pomadas não devem ser usados: a paciente deve ser orientada a não aplicar nenhum tipo de cremena área mamilo-areolar durante toda a gestação e no período da amamentação. Seu uso aumenta o risco detraumas mamilaresA higiene dos mamilos deve ser feita com o próprio leite. Água ou qualquer outra substância, antes e depoisdas mamadas, estão contraindicadas porque removem a camada hidrolipídica, formada naturalmente pelasecreção das glândulas sudoríparas, sebáceas e tubérculos de Montgomery e pelo leite materno. Essacamada tem como finalidade lubrificar a região mamilo-areolar. As mamas devem ser lavadas apenas nobanho diárioEstá indicada a exposição das mamas ao sol, por 10 a 15 min antes das 10 h ou depois das 16 h,diariamente.
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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Permite a Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, publicada no DOU no 010, de 15 de janeiro de 1996, e no DOU no159, de 20 de agosto de 1997, e que regula o § 7o do Art. 226 da Constituição Federal que trata do planejamentofamiliar, que pacientes com risco de morte por uma próxima gravidez ou nos casos de iteratividade (duascesarianas prévias) sejam submetidas à laqueadura tubária durante a cesariana. Do contrário, mesmo que seobserve o intervalo de 60 dias entre a manifestação da vontade da paciente e o ato cirúrgico, ainda que a via departo seja a abdominal, realizar a laqueadura tubária é, consoante parecer do Conselho Regional de Medicina doCeará (Feitosa, 2004), ilegal e antiético. Feitosa (2004) remete-nos à ambiguidade dos conceitos que norteiam aLei 9.263/96, permissiva ao tornar legal a laqueadura tubária antes dos 25 anos e com dois filhos vivos(adolescente de 16 anos, casada, com dois filhos vivos poderia ser esterilizada) ou a partir dos 26 anos e semfilhos, mas restritiva ao negar a possibilidade de mulher multípara, com mais de 25 anos, ser laqueada durante acesariana. Todavia, seria ético penalizar a paciente, submetendo-a a novo risco anestésico e procedimentocirúrgico para realizar a laqueadura tubária, mesmo tendo sido cesariada por indicação pontual? Ao realizar alaqueadura tubária em paciente durante a cesariana, sendo ausente o risco de morte em próxima gestação ouiteratividade, respeitadas, obviamente, todas as outras premissas legais, não estaríamos atuando em benefícioda mulher, com o máximo de zelo e o melhor da nossa capacidade profissional, conforme preceituam os Arts. 2o e6o do Código de Ética Médica? Atuar dessa forma não seria rechaçar sofrimento físico adicional (nova cirurgiapara fazer-se a laqueadura), conforme recomendado pelo Art. 6o do Código de Ética Médica? Dois preceitoscristalinos dirimem esta questão.
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A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013).
Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura.
AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição.
CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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A duração da mamada varia de um recém-nascido para outro. O ideal é que o recém-nascido solte-seespontaneamente do peito, mas, ao perceber que ele está realizando uma sucção ineficiente ou que já é hora detrocar de peito, a mãe deve colocar a ponta do dedo mínimo no canto da boca do bebê para desfazer a pressãoe soltar o peito sem provocar estiramentos na pele e possíveis lacerações. O profissional de saúde deve orientá-la a, na próxima mamada, oferecer o último peito dado na mamada anterior a fim de facilitar o esvaziamento dasmamas. Algumas recomendações a serem oferecidas à mãe são descritas a seguir:Cremes e pomadas não devem ser usados: a paciente deve ser orientada a não aplicar nenhum tipo de cremena área mamilo-areolar durante toda a gestação e no período da amamentação. Seu uso aumenta o risco detraumas mamilaresA higiene dos mamilos deve ser feita com o próprio leite. Água ou qualquer outra substância, antes e depoisdas mamadas, estão contraindicadas porque removem a camada hidrolipídica, formada naturalmente pelasecreção das glândulas sudoríparas, sebáceas e tubérculos de Montgomery e pelo leite materno. Essacamada tem como finalidade lubrificar a região mamilo-areolar. As mamas devem ser lavadas apenas nobanho diárioEstá indicada a exposição das mamas ao sol, por 10 a 15 min antes das 10 h ou depois das 16 h,diariamente.
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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Permite a Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, publicada no DOU no 010, de 15 de janeiro de 1996, e no DOU no159, de 20 de agosto de 1997, e que regula o § 7o do Art. 226 da Constituição Federal que trata do planejamentofamiliar, que pacientes com risco de morte por uma próxima gravidez ou nos casos de iteratividade (duascesarianas prévias) sejam submetidas à laqueadura tubária durante a cesariana. Do contrário, mesmo que seobserve o intervalo de 60 dias entre a manifestação da vontade da paciente e o ato cirúrgico, ainda que a via departo seja a abdominal, realizar a laqueadura tubária é, consoante parecer do Conselho Regional de Medicina doCeará (Feitosa, 2004), ilegal e antiético. Feitosa (2004) remete-nos à ambiguidade dos conceitos que norteiam aLei 9.263/96, permissiva ao tornar legal a laqueadura tubária antes dos 25 anos e com dois filhos vivos(adolescente de 16 anos, casada, com dois filhos vivos poderia ser esterilizada) ou a partir dos 26 anos e semfilhos, mas restritiva ao negar a possibilidade de mulher multípara, com mais de 25 anos, ser laqueada durante acesariana. Todavia, seria ético penalizar a paciente, submetendo-a a novo risco anestésico e procedimentocirúrgico para realizar a laqueadura tubária, mesmo tendo sido cesariada por indicação pontual? Ao realizar alaqueadura tubária em paciente durante a cesariana, sendo ausente o risco de morte em próxima gestação ouiteratividade, respeitadas, obviamente, todas as outras premissas legais, não estaríamos atuando em benefícioda mulher, com o máximo de zelo e o melhor da nossa capacidade profissional, conforme preceituam os Arts. 2o e6o do Código de Ética Médica? Atuar dessa forma não seria rechaçar sofrimento físico adicional (nova cirurgiapara fazer-se a laqueadura), conforme recomendado pelo Art. 6o do Código de Ética Médica? Dois preceitoscristalinos dirimem esta questão.
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A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013).
Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura.
AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição.
CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. | Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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A duração da mamada varia de um recém-nascido para outro. O ideal é que o recém-nascido solte-seespontaneamente do peito, mas, ao perceber que ele está realizando uma sucção ineficiente ou que já é hora detrocar de peito, a mãe deve colocar a ponta do dedo mínimo no canto da boca do bebê para desfazer a pressãoe soltar o peito sem provocar estiramentos na pele e possíveis lacerações. O profissional de saúde deve orientá-la a, na próxima mamada, oferecer o último peito dado na mamada anterior a fim de facilitar o esvaziamento dasmamas. Algumas recomendações a serem oferecidas à mãe são descritas a seguir:Cremes e pomadas não devem ser usados: a paciente deve ser orientada a não aplicar nenhum tipo de cremena área mamilo-areolar durante toda a gestação e no período da amamentação. Seu uso aumenta o risco detraumas mamilaresA higiene dos mamilos deve ser feita com o próprio leite. Água ou qualquer outra substância, antes e depoisdas mamadas, estão contraindicadas porque removem a camada hidrolipídica, formada naturalmente pelasecreção das glândulas sudoríparas, sebáceas e tubérculos de Montgomery e pelo leite materno. Essacamada tem como finalidade lubrificar a região mamilo-areolar. As mamas devem ser lavadas apenas nobanho diárioEstá indicada a exposição das mamas ao sol, por 10 a 15 min antes das 10 h ou depois das 16 h,diariamente.
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Lactação como método contraceptivoA lactação per se pode ser uma alternativa efetiva de contracepção temporária, sendo denominada comoamenorreia lactacional. Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividadeovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. Deacordo com a WHO (2015), esse método alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 3 condiçõesespecíficas existam simultaneamente: aleitamento exclusivo, amenorreia e parto há menos de 6 meses. Se um oumais desses critérios não forem atendidos, observa-se aumento do risco de gravidez não planejada.
No entanto, para Visness et al.
(1997) a amenorreia lactacional seria segura somente nas primeiras 10semanas após o parto, tendo em vista que a supressão ovulatória é modulada pela frequência do aleitamento,estado nutricional basal e índice de massa corporal materno.
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Permite a Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, publicada no DOU no 010, de 15 de janeiro de 1996, e no DOU no159, de 20 de agosto de 1997, e que regula o § 7o do Art. 226 da Constituição Federal que trata do planejamentofamiliar, que pacientes com risco de morte por uma próxima gravidez ou nos casos de iteratividade (duascesarianas prévias) sejam submetidas à laqueadura tubária durante a cesariana. Do contrário, mesmo que seobserve o intervalo de 60 dias entre a manifestação da vontade da paciente e o ato cirúrgico, ainda que a via departo seja a abdominal, realizar a laqueadura tubária é, consoante parecer do Conselho Regional de Medicina doCeará (Feitosa, 2004), ilegal e antiético. Feitosa (2004) remete-nos à ambiguidade dos conceitos que norteiam aLei 9.263/96, permissiva ao tornar legal a laqueadura tubária antes dos 25 anos e com dois filhos vivos(adolescente de 16 anos, casada, com dois filhos vivos poderia ser esterilizada) ou a partir dos 26 anos e semfilhos, mas restritiva ao negar a possibilidade de mulher multípara, com mais de 25 anos, ser laqueada durante acesariana. Todavia, seria ético penalizar a paciente, submetendo-a a novo risco anestésico e procedimentocirúrgico para realizar a laqueadura tubária, mesmo tendo sido cesariada por indicação pontual? Ao realizar alaqueadura tubária em paciente durante a cesariana, sendo ausente o risco de morte em próxima gestação ouiteratividade, respeitadas, obviamente, todas as outras premissas legais, não estaríamos atuando em benefícioda mulher, com o máximo de zelo e o melhor da nossa capacidade profissional, conforme preceituam os Arts. 2o e6o do Código de Ética Médica? Atuar dessa forma não seria rechaçar sofrimento físico adicional (nova cirurgiapara fazer-se a laqueadura), conforme recomendado pelo Art. 6o do Código de Ética Médica? Dois preceitoscristalinos dirimem esta questão.
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A laqueadura está programada para 6 semanas do pós-parto e está contraindicada em mulheres queapresentam infecção pélvica ativa ou recente (Osthoff et al., 2015). A técnica de oclusão histeroscópica, seguidapela histerossalpingografia confirmatória, apresenta eficácia no mínimo igual se não superior à oclusão tubária porlaparoscopia ou por minilaparotomia (ACOG, 2013). É recomendado o uso de um método alternativo deanticoncepção por pelo menos 3 meses após a colocação, até que a histerossalpingografia confirmatória indiquea oclusão tubária efetiva. A taxa de gravidez com o Essure é de 1,64 por 1.000 procedimentos em 5 anos e a degravidez ectópica nula (ACOG, 2013).
Tabela 106.1 Recomendações de elegibilidade médica para laqueadura.
AAcceptNão há razões médicas para contraindicar a esterilização tubária na vigência dessa condição.
CCautionO procedimento é conduzido normalmente, mas com cuidados na preparação e com precauções. | Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez.
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Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27.
Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80.
Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239.
Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676.
Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al.
O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317.
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Assim, a seguir são descritas outras opções contraceptivas para os períodos do aleitamento e puerpério.
Esterilização cirúrgicaA laqueadura tubária é a cirurgia realizada com finalidade de esterilização permanente. É um métodocontraceptivo de alta eficácia (índice de Pearl 0,5%), opcional para mulheres com prole constituída e/ouportadoras de comorbidades e fatores de riscos associados à gravidez. Segura, com taxa de complicaçõesinferior a 1% e tecnicamente de fácil realização, a laqueadura tubária não apresenta contraindicações médicasabsolutas, embora algumas condições exijam precauções e cuidados especiais. São fatores consideradosessenciais na decisão do procedimento o desejo do casal, riscos cirúrgicos, disponibilidade/aceitabilidade deoutros métodos contraceptivos. As recomendações médicas são definidas de acordo com 4 categorias (Tabela106.1) (WHO, 2008).
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. | Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez.
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Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27.
Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80.
Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239.
Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676.
Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al.
O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317.
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Assim, a seguir são descritas outras opções contraceptivas para os períodos do aleitamento e puerpério.
Esterilização cirúrgicaA laqueadura tubária é a cirurgia realizada com finalidade de esterilização permanente. É um métodocontraceptivo de alta eficácia (índice de Pearl 0,5%), opcional para mulheres com prole constituída e/ouportadoras de comorbidades e fatores de riscos associados à gravidez. Segura, com taxa de complicaçõesinferior a 1% e tecnicamente de fácil realização, a laqueadura tubária não apresenta contraindicações médicasabsolutas, embora algumas condições exijam precauções e cuidados especiais. São fatores consideradosessenciais na decisão do procedimento o desejo do casal, riscos cirúrgicos, disponibilidade/aceitabilidade deoutros métodos contraceptivos. As recomendações médicas são definidas de acordo com 4 categorias (Tabela106.1) (WHO, 2008).
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. | Sou laqueada e a minha menstruação está atrasada, posso estar grávida? “Sou laqueada, mas minha menstruação está atrasada e estou ficando preocupada se é possível eu ter engravidado mesmo assim. Posso estar grávida?” Embora raro, é possível a mulher engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Esse risco parece ser maior em mulheres jovens mas, normalmente, menos de 1 em cada 100 mulheres engravidam no primeiro ano após a cirurgia. A laqueadura é uma forma permanente e bastante eficaz de prevenir a gravidez e envolve o fechamento ou remoção das tubas uterinas, impedindo que o óvulo e espermatozoide se encontrem. Entenda como é feita a laqueadura, suas vantagens e desvantagens. Mesmo depois da laqueadura, é esperado que a menstruação continue vindo de acordo com o ciclo menstrual da mulher e, por isso, o atraso da menstruação, ainda pode indicar uma gravidez em alguns casos, embora seja raro.
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Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez.
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Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27.
Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80.
Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239.
Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676.
Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al.
O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317.
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Assim, a seguir são descritas outras opções contraceptivas para os períodos do aleitamento e puerpério.
Esterilização cirúrgicaA laqueadura tubária é a cirurgia realizada com finalidade de esterilização permanente. É um métodocontraceptivo de alta eficácia (índice de Pearl 0,5%), opcional para mulheres com prole constituída e/ouportadoras de comorbidades e fatores de riscos associados à gravidez. Segura, com taxa de complicaçõesinferior a 1% e tecnicamente de fácil realização, a laqueadura tubária não apresenta contraindicações médicasabsolutas, embora algumas condições exijam precauções e cuidados especiais. São fatores consideradosessenciais na decisão do procedimento o desejo do casal, riscos cirúrgicos, disponibilidade/aceitabilidade deoutros métodos contraceptivos. As recomendações médicas são definidas de acordo com 4 categorias (Tabela106.1) (WHO, 2008).
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2). | Sou laqueada e a minha menstruação está atrasada, posso estar grávida? “Sou laqueada, mas minha menstruação está atrasada e estou ficando preocupada se é possível eu ter engravidado mesmo assim. Posso estar grávida?” Embora raro, é possível a mulher engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Esse risco parece ser maior em mulheres jovens mas, normalmente, menos de 1 em cada 100 mulheres engravidam no primeiro ano após a cirurgia. A laqueadura é uma forma permanente e bastante eficaz de prevenir a gravidez e envolve o fechamento ou remoção das tubas uterinas, impedindo que o óvulo e espermatozoide se encontrem. Entenda como é feita a laqueadura, suas vantagens e desvantagens. Mesmo depois da laqueadura, é esperado que a menstruação continue vindo de acordo com o ciclo menstrual da mulher e, por isso, o atraso da menstruação, ainda pode indicar uma gravidez em alguns casos, embora seja raro.
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Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez.
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Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27.
Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80.
Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239.
Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676.
Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al.
O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317.
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Assim, a seguir são descritas outras opções contraceptivas para os períodos do aleitamento e puerpério.
Esterilização cirúrgicaA laqueadura tubária é a cirurgia realizada com finalidade de esterilização permanente. É um métodocontraceptivo de alta eficácia (índice de Pearl 0,5%), opcional para mulheres com prole constituída e/ouportadoras de comorbidades e fatores de riscos associados à gravidez. Segura, com taxa de complicaçõesinferior a 1% e tecnicamente de fácil realização, a laqueadura tubária não apresenta contraindicações médicasabsolutas, embora algumas condições exijam precauções e cuidados especiais. São fatores consideradosessenciais na decisão do procedimento o desejo do casal, riscos cirúrgicos, disponibilidade/aceitabilidade deoutros métodos contraceptivos. As recomendações médicas são definidas de acordo com 4 categorias (Tabela106.1) (WHO, 2008).
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2). | Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez.
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Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27.
Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80.
Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239.
Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676.
Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al.
O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317.
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Assim, a seguir são descritas outras opções contraceptivas para os períodos do aleitamento e puerpério.
Esterilização cirúrgicaA laqueadura tubária é a cirurgia realizada com finalidade de esterilização permanente. É um métodocontraceptivo de alta eficácia (índice de Pearl 0,5%), opcional para mulheres com prole constituída e/ouportadoras de comorbidades e fatores de riscos associados à gravidez. Segura, com taxa de complicaçõesinferior a 1% e tecnicamente de fácil realização, a laqueadura tubária não apresenta contraindicações médicasabsolutas, embora algumas condições exijam precauções e cuidados especiais. São fatores consideradosessenciais na decisão do procedimento o desejo do casal, riscos cirúrgicos, disponibilidade/aceitabilidade deoutros métodos contraceptivos. As recomendações médicas são definidas de acordo com 4 categorias (Tabela106.1) (WHO, 2008).
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. | Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez.
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Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27.
Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80.
Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239.
Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676.
Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al.
O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317.
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Assim, a seguir são descritas outras opções contraceptivas para os períodos do aleitamento e puerpério.
Esterilização cirúrgicaA laqueadura tubária é a cirurgia realizada com finalidade de esterilização permanente. É um métodocontraceptivo de alta eficácia (índice de Pearl 0,5%), opcional para mulheres com prole constituída e/ouportadoras de comorbidades e fatores de riscos associados à gravidez. Segura, com taxa de complicaçõesinferior a 1% e tecnicamente de fácil realização, a laqueadura tubária não apresenta contraindicações médicasabsolutas, embora algumas condições exijam precauções e cuidados especiais. São fatores consideradosessenciais na decisão do procedimento o desejo do casal, riscos cirúrgicos, disponibilidade/aceitabilidade deoutros métodos contraceptivos. As recomendações médicas são definidas de acordo com 4 categorias (Tabela106.1) (WHO, 2008).
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. | Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez.
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Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27.
Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80.
Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239.
Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676.
Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al.
O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317.
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Assim, a seguir são descritas outras opções contraceptivas para os períodos do aleitamento e puerpério.
Esterilização cirúrgicaA laqueadura tubária é a cirurgia realizada com finalidade de esterilização permanente. É um métodocontraceptivo de alta eficácia (índice de Pearl 0,5%), opcional para mulheres com prole constituída e/ouportadoras de comorbidades e fatores de riscos associados à gravidez. Segura, com taxa de complicaçõesinferior a 1% e tecnicamente de fácil realização, a laqueadura tubária não apresenta contraindicações médicasabsolutas, embora algumas condições exijam precauções e cuidados especiais. São fatores consideradosessenciais na decisão do procedimento o desejo do casal, riscos cirúrgicos, disponibilidade/aceitabilidade deoutros métodos contraceptivos. As recomendações médicas são definidas de acordo com 4 categorias (Tabela106.1) (WHO, 2008).
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Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto.
Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2).
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. |
13,897 | Tomar banho de banheira com uma pessoa portadora de sífilis representa risco de contaminação? | tomar banho de banheira tipo uma espécie de caixa dágua com uma pessoa portadora de sífilis pode ser contaminado ou não há perigo | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave faça o tratamento corretopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses do final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exame a queda de vezes do título do exame é sugestivo de cura o seguimento deverá ser feito com e meses do tratamentosolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e cprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãoconverse com o seu médico | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
---
Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
---
, 2015). Para assumir esta mudança de paradigma o ideal é envolver oinfectologista nesta decisão, visto que será ele o profissional que cuidará da saúde desta mulher, ao término dagravidez. Além de avaliação refinada do quesito referente à adesão da paciente, nesta decisão deverão serconsiderados parâmetros como a evolução da contagem de T-CD4, da carga viral e se o parceiro não é portadorda retrovirose. Como visto, não é uma decisão fácil de ser tomada, envolvendo vários fatores e orienta-seclaramente que se utilizem todos os recursos disponíveis para evitar falha na adesão, a exemplo da visitadora e oapoio do serviço de assistência social (PTHIV-IPW, 2015).
---
A maioria das doenças infecciosas que causam defeitos congênitos é de natureza viral,sendo a toxoplasmose (causada pelo protozoário Toxoplasma gondii) e a sífilis (causadapela espiroqueta Treponema pallidum) exceções importantes (um resumo das doençasinfecciosas conhecidas por causarem defeitos congênitos em humanos é fornecido naTabela 8.6Doenças Infecciosas que Podem Causar Defeitos CongênitosO momento da infecção é muito importante em relação aos tipos de efeitos sobre oembrião. A rubéola provoca uma elevada porcentagem de malformações durante oprimeiro trimestre, enquanto a infecção por citomegalovírus normalmente mata oembrião durante o primeiro trimestre. Os agentes da sífilis e da toxoplasmoseatravessam a barreira placentária durante o período fetal e, em grande medida, causammalformações através da destruição dos tecidos existentes. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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, 2015). Para assumir esta mudança de paradigma o ideal é envolver oinfectologista nesta decisão, visto que será ele o profissional que cuidará da saúde desta mulher, ao término dagravidez. Além de avaliação refinada do quesito referente à adesão da paciente, nesta decisão deverão serconsiderados parâmetros como a evolução da contagem de T-CD4, da carga viral e se o parceiro não é portadorda retrovirose. Como visto, não é uma decisão fácil de ser tomada, envolvendo vários fatores e orienta-seclaramente que se utilizem todos os recursos disponíveis para evitar falha na adesão, a exemplo da visitadora e oapoio do serviço de assistência social (PTHIV-IPW, 2015).
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A maioria das doenças infecciosas que causam defeitos congênitos é de natureza viral,sendo a toxoplasmose (causada pelo protozoário Toxoplasma gondii) e a sífilis (causadapela espiroqueta Treponema pallidum) exceções importantes (um resumo das doençasinfecciosas conhecidas por causarem defeitos congênitos em humanos é fornecido naTabela 8.6Doenças Infecciosas que Podem Causar Defeitos CongênitosO momento da infecção é muito importante em relação aos tipos de efeitos sobre oembrião. A rubéola provoca uma elevada porcentagem de malformações durante oprimeiro trimestre, enquanto a infecção por citomegalovírus normalmente mata oembrião durante o primeiro trimestre. Os agentes da sífilis e da toxoplasmoseatravessam a barreira placentária durante o período fetal e, em grande medida, causammalformações através da destruição dos tecidos existentes. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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, 2015). Para assumir esta mudança de paradigma o ideal é envolver oinfectologista nesta decisão, visto que será ele o profissional que cuidará da saúde desta mulher, ao término dagravidez. Além de avaliação refinada do quesito referente à adesão da paciente, nesta decisão deverão serconsiderados parâmetros como a evolução da contagem de T-CD4, da carga viral e se o parceiro não é portadorda retrovirose. Como visto, não é uma decisão fácil de ser tomada, envolvendo vários fatores e orienta-seclaramente que se utilizem todos os recursos disponíveis para evitar falha na adesão, a exemplo da visitadora e oapoio do serviço de assistência social (PTHIV-IPW, 2015).
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A maioria das doenças infecciosas que causam defeitos congênitos é de natureza viral,sendo a toxoplasmose (causada pelo protozoário Toxoplasma gondii) e a sífilis (causadapela espiroqueta Treponema pallidum) exceções importantes (um resumo das doençasinfecciosas conhecidas por causarem defeitos congênitos em humanos é fornecido naTabela 8.6Doenças Infecciosas que Podem Causar Defeitos CongênitosO momento da infecção é muito importante em relação aos tipos de efeitos sobre oembrião. A rubéola provoca uma elevada porcentagem de malformações durante oprimeiro trimestre, enquanto a infecção por citomegalovírus normalmente mata oembrião durante o primeiro trimestre. Os agentes da sífilis e da toxoplasmoseatravessam a barreira placentária durante o período fetal e, em grande medida, causammalformações através da destruição dos tecidos existentes. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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, 2015). Para assumir esta mudança de paradigma o ideal é envolver oinfectologista nesta decisão, visto que será ele o profissional que cuidará da saúde desta mulher, ao término dagravidez. Além de avaliação refinada do quesito referente à adesão da paciente, nesta decisão deverão serconsiderados parâmetros como a evolução da contagem de T-CD4, da carga viral e se o parceiro não é portadorda retrovirose. Como visto, não é uma decisão fácil de ser tomada, envolvendo vários fatores e orienta-seclaramente que se utilizem todos os recursos disponíveis para evitar falha na adesão, a exemplo da visitadora e oapoio do serviço de assistência social (PTHIV-IPW, 2015).
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A maioria das doenças infecciosas que causam defeitos congênitos é de natureza viral,sendo a toxoplasmose (causada pelo protozoário Toxoplasma gondii) e a sífilis (causadapela espiroqueta Treponema pallidum) exceções importantes (um resumo das doençasinfecciosas conhecidas por causarem defeitos congênitos em humanos é fornecido naTabela 8.6Doenças Infecciosas que Podem Causar Defeitos CongênitosO momento da infecção é muito importante em relação aos tipos de efeitos sobre oembrião. A rubéola provoca uma elevada porcentagem de malformações durante oprimeiro trimestre, enquanto a infecção por citomegalovírus normalmente mata oembrião durante o primeiro trimestre. Os agentes da sífilis e da toxoplasmoseatravessam a barreira placentária durante o período fetal e, em grande medida, causammalformações através da destruição dos tecidos existentes. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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, 2015). Para assumir esta mudança de paradigma o ideal é envolver oinfectologista nesta decisão, visto que será ele o profissional que cuidará da saúde desta mulher, ao término dagravidez. Além de avaliação refinada do quesito referente à adesão da paciente, nesta decisão deverão serconsiderados parâmetros como a evolução da contagem de T-CD4, da carga viral e se o parceiro não é portadorda retrovirose. Como visto, não é uma decisão fácil de ser tomada, envolvendo vários fatores e orienta-seclaramente que se utilizem todos os recursos disponíveis para evitar falha na adesão, a exemplo da visitadora e oapoio do serviço de assistência social (PTHIV-IPW, 2015).
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A maioria das doenças infecciosas que causam defeitos congênitos é de natureza viral,sendo a toxoplasmose (causada pelo protozoário Toxoplasma gondii) e a sífilis (causadapela espiroqueta Treponema pallidum) exceções importantes (um resumo das doençasinfecciosas conhecidas por causarem defeitos congênitos em humanos é fornecido naTabela 8.6Doenças Infecciosas que Podem Causar Defeitos CongênitosO momento da infecção é muito importante em relação aos tipos de efeitos sobre oembrião. A rubéola provoca uma elevada porcentagem de malformações durante oprimeiro trimestre, enquanto a infecção por citomegalovírus normalmente mata oembrião durante o primeiro trimestre. Os agentes da sífilis e da toxoplasmoseatravessam a barreira placentária durante o período fetal e, em grande medida, causammalformações através da destruição dos tecidos existentes. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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, 2015). Para assumir esta mudança de paradigma o ideal é envolver oinfectologista nesta decisão, visto que será ele o profissional que cuidará da saúde desta mulher, ao término dagravidez. Além de avaliação refinada do quesito referente à adesão da paciente, nesta decisão deverão serconsiderados parâmetros como a evolução da contagem de T-CD4, da carga viral e se o parceiro não é portadorda retrovirose. Como visto, não é uma decisão fácil de ser tomada, envolvendo vários fatores e orienta-seclaramente que se utilizem todos os recursos disponíveis para evitar falha na adesão, a exemplo da visitadora e oapoio do serviço de assistência social (PTHIV-IPW, 2015). | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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, 2015). Para assumir esta mudança de paradigma o ideal é envolver oinfectologista nesta decisão, visto que será ele o profissional que cuidará da saúde desta mulher, ao término dagravidez. Além de avaliação refinada do quesito referente à adesão da paciente, nesta decisão deverão serconsiderados parâmetros como a evolução da contagem de T-CD4, da carga viral e se o parceiro não é portadorda retrovirose. Como visto, não é uma decisão fácil de ser tomada, envolvendo vários fatores e orienta-seclaramente que se utilizem todos os recursos disponíveis para evitar falha na adesão, a exemplo da visitadora e oapoio do serviço de assistência social (PTHIV-IPW, 2015). | Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
---
Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
---
Infecção. As complicações infecciosas associadas à transfusão de concentrado de hemácias são raras e encontram-se listadas na Tabela 40-9. O risco de transmissão dos vírus da imunodefi-ciência humana e das hepatites B e C foi reduzido na última dé-cada e, atualmente, a contaminação bacteriana representa um risco bem maior. Além disso, as preocupações emergentes sobre infecção incluem transmissão do príon de Creutzfeldt-Jakob, do vírus da dengue, de espécies do protozoário Babesia e do vírus Chikungunya (Dodd, 2009; Stramer, 2009).
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano. | Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Infecção. As complicações infecciosas associadas à transfusão de concentrado de hemácias são raras e encontram-se listadas na Tabela 40-9. O risco de transmissão dos vírus da imunodefi-ciência humana e das hepatites B e C foi reduzido na última dé-cada e, atualmente, a contaminação bacteriana representa um risco bem maior. Além disso, as preocupações emergentes sobre infecção incluem transmissão do príon de Creutzfeldt-Jakob, do vírus da dengue, de espécies do protozoário Babesia e do vírus Chikungunya (Dodd, 2009; Stramer, 2009).
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano. | Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Infecção. As complicações infecciosas associadas à transfusão de concentrado de hemácias são raras e encontram-se listadas na Tabela 40-9. O risco de transmissão dos vírus da imunodefi-ciência humana e das hepatites B e C foi reduzido na última dé-cada e, atualmente, a contaminação bacteriana representa um risco bem maior. Além disso, as preocupações emergentes sobre infecção incluem transmissão do príon de Creutzfeldt-Jakob, do vírus da dengue, de espécies do protozoário Babesia e do vírus Chikungunya (Dodd, 2009; Stramer, 2009).
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano. | Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Infecção. As complicações infecciosas associadas à transfusão de concentrado de hemácias são raras e encontram-se listadas na Tabela 40-9. O risco de transmissão dos vírus da imunodefi-ciência humana e das hepatites B e C foi reduzido na última dé-cada e, atualmente, a contaminação bacteriana representa um risco bem maior. Além disso, as preocupações emergentes sobre infecção incluem transmissão do príon de Creutzfeldt-Jakob, do vírus da dengue, de espécies do protozoário Babesia e do vírus Chikungunya (Dodd, 2009; Stramer, 2009).
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Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano. | Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Infecção. As complicações infecciosas associadas à transfusão de concentrado de hemácias são raras e encontram-se listadas na Tabela 40-9. O risco de transmissão dos vírus da imunodefi-ciência humana e das hepatites B e C foi reduzido na última dé-cada e, atualmente, a contaminação bacteriana representa um risco bem maior. Além disso, as preocupações emergentes sobre infecção incluem transmissão do príon de Creutzfeldt-Jakob, do vírus da dengue, de espécies do protozoário Babesia e do vírus Chikungunya (Dodd, 2009; Stramer, 2009).
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Infecções durante a gravidezPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento.|As infecções que ocorrem com mais frequência durante a gravidez, tais como as infecções do trato urinário e do trato respiratório, não causam problemas sérios. Entretanto, algumas infecções podem ser transmitidas ao feto antes ou durante o parto e prejudicar o feto (por exemplo, causar surdez) ou causar um aborto espontâneo, natimorto ou parto prematuro. Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar problemas incluem:A clamídia pode causar ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Ela também pode causar infecção ocular (conjuntivite) no recém‑nascido.A gonorreia pode também causar conjuntivite no recém-nascido.A sífilis pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. A sífilis no feto pode causar vários defeitos congênitos, natimorto ou problemas no recém-nascido. Exames são feitos rotineiramente em gestantes quanto à presença de sífilis no início da gravidez. Geralmente, o tratamento da sífilis durante a gravidez cura tanto a mãe como o feto.A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitida ao feto em aproximadamente 25% das gestações se a gestante infectada não for tratada. Mulheres com infecção por HIV devem tomar medicamentos antirretrovirais, algo que é muito importante durante a gestação. No caso de algumas mulheres infectadas pelo HIV, o parto por cesariana, planejado com antecedência, pode reduzir ainda mais o risco de transmissão do HIV para o bebê. O herpes genital pode ser transmitido ao bebê durante um parto normal. O bebê que foi infectado com herpes podem apresentar uma infecção cerebral potencialmente fatal, denominada encefalite herpética. Uma infecção por herpes em bebês também pode danificar outros órgãos internos e causar convulsões, feridas na pele e na boca, danos cerebrais permanentes ou mesmo a morte. Se a mulher tiver antecedentes de herpes genital, ela deve tomar medicamentos no final da gestação para prevenir ter herpes ativo no momento do parto. Se a mulher tiver sintomas de herpes ou desenvolver feridas na área genital no final da gestação, exames da área vulvovaginal quanto à presença de herpes devem ser feitos. Se uma infecção ativa for confirmada, geralmente se aconselha à mulher que faça um parto por cesariana. A infecção por vírus Zika em uma gestante pode fazer com que o bebê tenha uma cabeça pequena (microcefalia). A cabeça é pequena porque ela não se desenvolve normalmente. A infecção por vírus Zika também pode causar anomalias oculares no bebê. O vírus Zika é disseminado por mosquitos, mas também pode ser disseminado por relações sexuais, por transfusões de sangue e de uma gestante para seu bebê antes ou durante o nascimento.Outras infecções que podem causar problemas incluem:A rubéola pode causar problemas, sobretudo um crescimento inadequado antes do nascimento (pequeno para a idade gestacional), catarata, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição e atraso do desenvolvimento.A infecção por citomegalovírus pode atravessar a placenta e danificar o fígado e o cérebro do feto e o feto pode não crescer tanto quanto o esperado.A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas.Tratamento de infecções durante a gravidezÀs vezes, medicamentos, dependendo da proporção entre os benefícios e os riscosO médico compara os riscos de usar os antibióticos (ou antivirais) com os riscos da infecção para determinar se deve ou não tratar a gestante com aquele medicamento.Alguns antibióticos, tais como penicilinas, cefalosporinas e os medicamentos relacionados à eritromicina (denominados macrolídeos), são geralmente considerados seguros para uso durante a gravidez. Outros antibióticos, incluindo as tetraciclinas e as fluoroquinolonas, podem causar problemas ao feto (consulte a tabela Alguns medicamentos e o risco de problemas durante a gravidez). A maioria dos medicamentos antivirais é segura na gravidez, mas a gestante deve conversar com o médico antes de começar a tomar qualquer medicamento.O médico também leva em consideração a probabilidade de o tratamento trazer qualquer benefício. Por exemplo, se as mulheres tiverem vaginose bacteriana, mas não apresentam os sintomas e, se a gravidez não é considerada de alto risco, o tratamento da vaginose bacteriana não é conhecido por ter quaisquer benefícios.Test your KnowledgeTake a Quiz!
| Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Infecção. As complicações infecciosas associadas à transfusão de concentrado de hemácias são raras e encontram-se listadas na Tabela 40-9. O risco de transmissão dos vírus da imunodefi-ciência humana e das hepatites B e C foi reduzido na última dé-cada e, atualmente, a contaminação bacteriana representa um risco bem maior. Além disso, as preocupações emergentes sobre infecção incluem transmissão do príon de Creutzfeldt-Jakob, do vírus da dengue, de espécies do protozoário Babesia e do vírus Chikungunya (Dodd, 2009; Stramer, 2009). | Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Prevenção de doenças sexualmente transmissíveisO risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) com um estupro foi estimado. O risco de tricomoní-ase é de quase 12%; vaginose bacteriana, 12%; gonorreia, 4 a 12%; infecção por Chlamydia, 2 a 14%; sífilis, 5% e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), menos de 1% (Jenny, 1990; Katz, 1997; Schwarcz, 1990). Entretanto, esses riscos são difíceis de predizer e variam de acordo com locali-zação geográfica, tipo do estupro, agressor, gravidade do trau-matismo no local de possível exposição e presença de infecções preexistentes. As recomendações gerais descrevem antibiotico-terapia profilática para gonorreia, tricomoníase e infecção por clamídia e vacinação contra hepatite B (ver Tabela 13-16).
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Infecção. As complicações infecciosas associadas à transfusão de concentrado de hemácias são raras e encontram-se listadas na Tabela 40-9. O risco de transmissão dos vírus da imunodefi-ciência humana e das hepatites B e C foi reduzido na última dé-cada e, atualmente, a contaminação bacteriana representa um risco bem maior. Além disso, as preocupações emergentes sobre infecção incluem transmissão do príon de Creutzfeldt-Jakob, do vírus da dengue, de espécies do protozoário Babesia e do vírus Chikungunya (Dodd, 2009; Stramer, 2009). |
8,877 | Como posso engravidar uma mulher sem contaminá-la com HPV, considerando que já fiz a remoção das verrugas? | tenho anos homem há anos e meio fiz a remoção das verrugas por eletrocauterização na base e no pênis elas não voltaram e a pergunta é posso transmitir o hpv através do espermase sim então como farei para engravidar uma mulher sem contaminála | olá o fato de você ter tratado as verrugas pelo hpv não significa que você está livre do vírus algumas pessoas mantêm uma infecção crônica e latente pelo hpv o vírus pode estar espalhada pela região genital inclusive na uretra glândulas seminais próstata esperma etco fato de você tratar as verrugas pelo hpv você diminui o risco de transmissão do víruso preservativo não protege completamente contra a infecção pelo hpv as lesões e o vírus podem se instalar em regiões não cobertas pelo preservativoa sua parceira sexual deverá procurar atendimento médico ela pode ter infecção e lesões pelo hpvsolicite exames para descartar as outras doenças sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e c e sífilis converse com o seu médico esclareça suas dúvidasdiscuta o seu tratamento |
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável.
Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. |
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável.
Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. | HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável.
Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação. | HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável.
Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação. |
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável.
Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. |
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável.
Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. |
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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INSEMINAÇÃO INTRAUTERINANeta técnica, utiliza-se um cateter flexível para depositar uma amostra de sêmen preparado no interior da cavidade uterina. Primeiro, separam-se espermatozoides móveis e morfologica-mente normais de espermatozoides mortos, leucócitos e plas-ma seminal. A fração de espermatozoides de alta mobilidade é inserida através do colo uterino próximo da data prevista para a ovulação. A inseminação intrauterina pode ser feita com ou sem superovulação, e é a terapia mais adequada para tratamen-to de fatores cervicais, fatores masculinos leves e moderados, e infertilidade inexplicável.
Quando executada em razão de fatores cervicais, a IIU pro-gramada por pico de LH urinário é uma estratégia inicial com a qual se obtêm taxas de gravidez razoáveis de até 11% por ciclo (Steures, 2004). Embora essa taxa seja inferior à obtida com superovulação combinada com IIU, com a técnica evitam-se os efeitos colaterais e os custos elevados da superovulação.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento. | O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
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Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento. |
7,494 | Quanto tempo leva para as verrugas do HPV no pênis evoluírem e quais são as expectativas em relação a esse processo? | quanto tempo leva para as verrugas do hpv no pênis evoluírem | não se sabe por quanto tempo a infecção pelo hpv pode permanecer inaparente mas em média a lesões surgem entre a meses após o contato porém há relatos de intervalo de até anos para surgirem sinais da infecção | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Infecção por HPV proliferativaEssas infecções caracterizam-se pela ocorrência do ciclo de vida completo do vírus e por aumento da população de partículas virais infecciosas. Conforme descrito, a produção viral é fina-lizada em sincronia com a diferenciação final das células esca-mosas, que termina com morte celular programada das células escamosas e sua descamação do epitélio superficial. Assim, es-sas infecções têm pouco ou nenhum potencial de malignidade. Assim como ocorre na infecção latente, o genoma circular do HPV permanece na forma epissomal e seus oncogenes são ex-pressos em níveis muito baixos (Durst, 1985; Stoler, 1996). Ocorre produção abundante de partículas virais infecciosas ao longo de um período de 2 a 3 semanas (Stanley, 2010).
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A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Infecção por HPV proliferativaEssas infecções caracterizam-se pela ocorrência do ciclo de vida completo do vírus e por aumento da população de partículas virais infecciosas. Conforme descrito, a produção viral é fina-lizada em sincronia com a diferenciação final das células esca-mosas, que termina com morte celular programada das células escamosas e sua descamação do epitélio superficial. Assim, es-sas infecções têm pouco ou nenhum potencial de malignidade. Assim como ocorre na infecção latente, o genoma circular do HPV permanece na forma epissomal e seus oncogenes são ex-pressos em níveis muito baixos (Durst, 1985; Stoler, 1996). Ocorre produção abundante de partículas virais infecciosas ao longo de um período de 2 a 3 semanas (Stanley, 2010).
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A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Infecção por HPV proliferativaEssas infecções caracterizam-se pela ocorrência do ciclo de vida completo do vírus e por aumento da população de partículas virais infecciosas. Conforme descrito, a produção viral é fina-lizada em sincronia com a diferenciação final das células esca-mosas, que termina com morte celular programada das células escamosas e sua descamação do epitélio superficial. Assim, es-sas infecções têm pouco ou nenhum potencial de malignidade. Assim como ocorre na infecção latente, o genoma circular do HPV permanece na forma epissomal e seus oncogenes são ex-pressos em níveis muito baixos (Durst, 1985; Stoler, 1996). Ocorre produção abundante de partículas virais infecciosas ao longo de um período de 2 a 3 semanas (Stanley, 2010).
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HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999). | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Infecção por HPV proliferativaEssas infecções caracterizam-se pela ocorrência do ciclo de vida completo do vírus e por aumento da população de partículas virais infecciosas. Conforme descrito, a produção viral é fina-lizada em sincronia com a diferenciação final das células esca-mosas, que termina com morte celular programada das células escamosas e sua descamação do epitélio superficial. Assim, es-sas infecções têm pouco ou nenhum potencial de malignidade. Assim como ocorre na infecção latente, o genoma circular do HPV permanece na forma epissomal e seus oncogenes são ex-pressos em níveis muito baixos (Durst, 1985; Stoler, 1996). Ocorre produção abundante de partículas virais infecciosas ao longo de um período de 2 a 3 semanas (Stanley, 2010).
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HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999). | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Infecção por HPV proliferativaEssas infecções caracterizam-se pela ocorrência do ciclo de vida completo do vírus e por aumento da população de partículas virais infecciosas. Conforme descrito, a produção viral é fina-lizada em sincronia com a diferenciação final das células esca-mosas, que termina com morte celular programada das células escamosas e sua descamação do epitélio superficial. Assim, es-sas infecções têm pouco ou nenhum potencial de malignidade. Assim como ocorre na infecção latente, o genoma circular do HPV permanece na forma epissomal e seus oncogenes são ex-pressos em níveis muito baixos (Durst, 1985; Stoler, 1996). Ocorre produção abundante de partículas virais infecciosas ao longo de um período de 2 a 3 semanas (Stanley, 2010).
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A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Infecção por HPV proliferativaEssas infecções caracterizam-se pela ocorrência do ciclo de vida completo do vírus e por aumento da população de partículas virais infecciosas. Conforme descrito, a produção viral é fina-lizada em sincronia com a diferenciação final das células esca-mosas, que termina com morte celular programada das células escamosas e sua descamação do epitélio superficial. Assim, es-sas infecções têm pouco ou nenhum potencial de malignidade. Assim como ocorre na infecção latente, o genoma circular do HPV permanece na forma epissomal e seus oncogenes são ex-pressos em níveis muito baixos (Durst, 1985; Stoler, 1996). Ocorre produção abundante de partículas virais infecciosas ao longo de um período de 2 a 3 semanas (Stanley, 2010).
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A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Infecção por HPV proliferativaEssas infecções caracterizam-se pela ocorrência do ciclo de vida completo do vírus e por aumento da população de partículas virais infecciosas. Conforme descrito, a produção viral é fina-lizada em sincronia com a diferenciação final das células esca-mosas, que termina com morte celular programada das células escamosas e sua descamação do epitélio superficial. Assim, es-sas infecções têm pouco ou nenhum potencial de malignidade. Assim como ocorre na infecção latente, o genoma circular do HPV permanece na forma epissomal e seus oncogenes são ex-pressos em níveis muito baixos (Durst, 1985; Stoler, 1996). Ocorre produção abundante de partículas virais infecciosas ao longo de um período de 2 a 3 semanas (Stanley, 2010).
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A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | ■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012).
EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007).
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Evoluções da infecção por HPV genitalRegressãoespontâneaExpressão dooncogene E6/E7Neoplasia intraepitelialCâncer invasivoPersistênciada infecçãoLatênciaCondilomasInfecçãosubclínicaFIGURA 29-7 A história natural da infecção genital por HPV é variável entre indiví-duos e ao longo do tempo. A maioria das infecções é subclínica. A regressão espon-tânea é a evolução mais comum. A neoplasia é a manifestação menos comum da infecção por HPV e ocorre como resultado de infecção persistente.
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | ■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012).
EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007).
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Evoluções da infecção por HPV genitalRegressãoespontâneaExpressão dooncogene E6/E7Neoplasia intraepitelialCâncer invasivoPersistênciada infecçãoLatênciaCondilomasInfecçãosubclínicaFIGURA 29-7 A história natural da infecção genital por HPV é variável entre indiví-duos e ao longo do tempo. A maioria das infecções é subclínica. A regressão espon-tânea é a evolução mais comum. A neoplasia é a manifestação menos comum da infecção por HPV e ocorre como resultado de infecção persistente.
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | ■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012).
EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007).
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Evoluções da infecção por HPV genitalRegressãoespontâneaExpressão dooncogene E6/E7Neoplasia intraepitelialCâncer invasivoPersistênciada infecçãoLatênciaCondilomasInfecçãosubclínicaFIGURA 29-7 A história natural da infecção genital por HPV é variável entre indiví-duos e ao longo do tempo. A maioria das infecções é subclínica. A regressão espon-tânea é a evolução mais comum. A neoplasia é a manifestação menos comum da infecção por HPV e ocorre como resultado de infecção persistente.
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | ■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012).
EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007).
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Evoluções da infecção por HPV genitalRegressãoespontâneaExpressão dooncogene E6/E7Neoplasia intraepitelialCâncer invasivoPersistênciada infecçãoLatênciaCondilomasInfecçãosubclínicaFIGURA 29-7 A história natural da infecção genital por HPV é variável entre indiví-duos e ao longo do tempo. A maioria das infecções é subclínica. A regressão espon-tânea é a evolução mais comum. A neoplasia é a manifestação menos comum da infecção por HPV e ocorre como resultado de infecção persistente.
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | ■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012).
EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007).
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Evoluções da infecção por HPV genitalRegressãoespontâneaExpressão dooncogene E6/E7Neoplasia intraepitelialCâncer invasivoPersistênciada infecçãoLatênciaCondilomasInfecçãosubclínicaFIGURA 29-7 A história natural da infecção genital por HPV é variável entre indiví-duos e ao longo do tempo. A maioria das infecções é subclínica. A regressão espon-tânea é a evolução mais comum. A neoplasia é a manifestação menos comum da infecção por HPV e ocorre como resultado de infecção persistente.
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | ■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012).
EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007).
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Evoluções da infecção por HPV genitalRegressãoespontâneaExpressão dooncogene E6/E7Neoplasia intraepitelialCâncer invasivoPersistênciada infecçãoLatênciaCondilomasInfecçãosubclínicaFIGURA 29-7 A história natural da infecção genital por HPV é variável entre indiví-duos e ao longo do tempo. A maioria das infecções é subclínica. A regressão espon-tânea é a evolução mais comum. A neoplasia é a manifestação menos comum da infecção por HPV e ocorre como resultado de infecção persistente.
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | ■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
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Outros fatores podem contribuir para a persistência da infecção pelo HPV, como imunodeficiências primáriasou adquiridas (infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV, uso de imunosupressores para tratamentode doenças autoimunes ou como adjuvantes após transplantes) ou podem ter ação oncogênica direta, como otabagismo (IARC, 2012).
EvoluçãoClassicamente, o tempo de evolução das NIC 3 para o carcinoma invasor é estimado entre 5 e 11 anos, masmesmo esse grau de doença apresenta alguma probabilidade de regressão, pois a estimativa de progressãopara o carcinoma invasor foi estimada entre 26 e 53% dos casos (IARC, 2007).
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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Evoluções da infecção por HPV genitalRegressãoespontâneaExpressão dooncogene E6/E7Neoplasia intraepitelialCâncer invasivoPersistênciada infecçãoLatênciaCondilomasInfecçãosubclínicaFIGURA 29-7 A história natural da infecção genital por HPV é variável entre indiví-duos e ao longo do tempo. A maioria das infecções é subclínica. A regressão espon-tânea é a evolução mais comum. A neoplasia é a manifestação menos comum da infecção por HPV e ocorre como resultado de infecção persistente.
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Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. |
6,982 | É comum ocorrer prolapso apenas após um parto normal? | é normal apenas com um parto normal ter prolapso | existem várias causas para o prolapso de órgãos pélvicos a má assistência ao parto é apenas uma delas sendo que até mesmo mulheres sem partos vaginais podem apresentar o problema | O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A localização do funículo ao lado da apresentação configura a laterocidência (Figura 86.1).
IncidênciaProcidências e prolapsos são registrados, em média, em 0,3 a 0,6% das apresentações cefálicas, 4,5% daspélvicas e 14,2% das córmicas. Na “33a Enfermaria”, considerados todos os tipos de apresentação, foramverificados em 1:250 partos.
EtiologiaAs seguintes condições são mais frequentes nos casos de prolapso funicular:•••••••Multiparidade; amniorrexe prematuraVícios pélvicosPlacenta baixa (má acomodação e inserção placentária do cordão próximo do polo inferior do ovo)Inserção velamentosa do cordãoPolidrâmnio (má acomodação, deflúvio rápido do líquido amniótico)GemelidadeApresentações pélvicas, sobretudo as córmicasCordão longoPrematuridade.
DiagnósticoO diagnóstico precoce é fundamental para evitar o óbito do recém-nascido.
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Há poucas evidências acerca do prognóstico e do ótimo acompanhamento na TAPSNa sequência TRAP as chances de sobrevida do feto-bomba estão aumentadas com o uso de técnicasminimamente invasivas [e.g., coagulação ou ligadura do cordão, laser-coagulação das anastomoses, assimcomo procedimentos intrafetais (RAF)], preferentemente antes de 16 semanas da gestaçãoO entrelaçamento dos cordões umbilicais é muito frequente na gemelidade monoamniótica, mas parece nãocontribuir para a morbidade e a mortalidadeNa gestação monoamniótica está recomendada a operação cesariana com 32 a 34 semanas.
Parto gemelarA elevada frequência de complicações, incluindo parto pré-termo, discinesias, apresentações anômalas,prolapso do cordão, descolamento prematuro da placenta (DPP), piora o prognóstico fetal no parto gemelar.
Além dos acidentes e das complicações comuns aos demais partos, o gemelar apresenta algumas específicase raras, caracterizadas pela maior gravidade (Figura 34.28).
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Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015).
Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras.
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A ruptura espontânea da bolsa das águas (amniorrexe), com evasão parcial do conteúdo líquido do ovo, dá-se, em 80% dos casos, no fim da dilatação ou no início da expulsão.
Com relação à cronologia, as rupturas das membranas são consideradas prematuras quando o trabalho departo está ausente; são consideradas precoces quando se dão no início do parto; oportunas quando ocorrem aoPodem, ainda, receber a classificação de espontâneas, quandose dão sem envolvimento médico; provocadas ou artificiais (amniotomia), quando decorrem da ação direta doprofissional que presta assistência ao parto (com o dedo ou instrumentos); e intempestivas, quando acarretamprolapsos, procidências ou escape quase total do líquido amniótico (devendo ser evitadas).
A ruptura das membranas que ocorre no parto pode ser atribuída ao enfraquecimento generalizado, quandoatuam as contrações uterinas e o repetido estiramento. | O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A localização do funículo ao lado da apresentação configura a laterocidência (Figura 86.1).
IncidênciaProcidências e prolapsos são registrados, em média, em 0,3 a 0,6% das apresentações cefálicas, 4,5% daspélvicas e 14,2% das córmicas. Na “33a Enfermaria”, considerados todos os tipos de apresentação, foramverificados em 1:250 partos.
EtiologiaAs seguintes condições são mais frequentes nos casos de prolapso funicular:•••••••Multiparidade; amniorrexe prematuraVícios pélvicosPlacenta baixa (má acomodação e inserção placentária do cordão próximo do polo inferior do ovo)Inserção velamentosa do cordãoPolidrâmnio (má acomodação, deflúvio rápido do líquido amniótico)GemelidadeApresentações pélvicas, sobretudo as córmicasCordão longoPrematuridade.
DiagnósticoO diagnóstico precoce é fundamental para evitar o óbito do recém-nascido.
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Há poucas evidências acerca do prognóstico e do ótimo acompanhamento na TAPSNa sequência TRAP as chances de sobrevida do feto-bomba estão aumentadas com o uso de técnicasminimamente invasivas [e.g., coagulação ou ligadura do cordão, laser-coagulação das anastomoses, assimcomo procedimentos intrafetais (RAF)], preferentemente antes de 16 semanas da gestaçãoO entrelaçamento dos cordões umbilicais é muito frequente na gemelidade monoamniótica, mas parece nãocontribuir para a morbidade e a mortalidadeNa gestação monoamniótica está recomendada a operação cesariana com 32 a 34 semanas.
Parto gemelarA elevada frequência de complicações, incluindo parto pré-termo, discinesias, apresentações anômalas,prolapso do cordão, descolamento prematuro da placenta (DPP), piora o prognóstico fetal no parto gemelar.
Além dos acidentes e das complicações comuns aos demais partos, o gemelar apresenta algumas específicase raras, caracterizadas pela maior gravidade (Figura 34.28).
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Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015).
Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras.
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A ruptura espontânea da bolsa das águas (amniorrexe), com evasão parcial do conteúdo líquido do ovo, dá-se, em 80% dos casos, no fim da dilatação ou no início da expulsão.
Com relação à cronologia, as rupturas das membranas são consideradas prematuras quando o trabalho departo está ausente; são consideradas precoces quando se dão no início do parto; oportunas quando ocorrem aoPodem, ainda, receber a classificação de espontâneas, quandose dão sem envolvimento médico; provocadas ou artificiais (amniotomia), quando decorrem da ação direta doprofissional que presta assistência ao parto (com o dedo ou instrumentos); e intempestivas, quando acarretamprolapsos, procidências ou escape quase total do líquido amniótico (devendo ser evitadas).
A ruptura das membranas que ocorre no parto pode ser atribuída ao enfraquecimento generalizado, quandoatuam as contrações uterinas e o repetido estiramento. | O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A localização do funículo ao lado da apresentação configura a laterocidência (Figura 86.1).
IncidênciaProcidências e prolapsos são registrados, em média, em 0,3 a 0,6% das apresentações cefálicas, 4,5% daspélvicas e 14,2% das córmicas. Na “33a Enfermaria”, considerados todos os tipos de apresentação, foramverificados em 1:250 partos.
EtiologiaAs seguintes condições são mais frequentes nos casos de prolapso funicular:•••••••Multiparidade; amniorrexe prematuraVícios pélvicosPlacenta baixa (má acomodação e inserção placentária do cordão próximo do polo inferior do ovo)Inserção velamentosa do cordãoPolidrâmnio (má acomodação, deflúvio rápido do líquido amniótico)GemelidadeApresentações pélvicas, sobretudo as córmicasCordão longoPrematuridade.
DiagnósticoO diagnóstico precoce é fundamental para evitar o óbito do recém-nascido.
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Há poucas evidências acerca do prognóstico e do ótimo acompanhamento na TAPSNa sequência TRAP as chances de sobrevida do feto-bomba estão aumentadas com o uso de técnicasminimamente invasivas [e.g., coagulação ou ligadura do cordão, laser-coagulação das anastomoses, assimcomo procedimentos intrafetais (RAF)], preferentemente antes de 16 semanas da gestaçãoO entrelaçamento dos cordões umbilicais é muito frequente na gemelidade monoamniótica, mas parece nãocontribuir para a morbidade e a mortalidadeNa gestação monoamniótica está recomendada a operação cesariana com 32 a 34 semanas.
Parto gemelarA elevada frequência de complicações, incluindo parto pré-termo, discinesias, apresentações anômalas,prolapso do cordão, descolamento prematuro da placenta (DPP), piora o prognóstico fetal no parto gemelar.
Além dos acidentes e das complicações comuns aos demais partos, o gemelar apresenta algumas específicase raras, caracterizadas pela maior gravidade (Figura 34.28).
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Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015).
Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras.
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A ruptura espontânea da bolsa das águas (amniorrexe), com evasão parcial do conteúdo líquido do ovo, dá-se, em 80% dos casos, no fim da dilatação ou no início da expulsão.
Com relação à cronologia, as rupturas das membranas são consideradas prematuras quando o trabalho departo está ausente; são consideradas precoces quando se dão no início do parto; oportunas quando ocorrem aoPodem, ainda, receber a classificação de espontâneas, quandose dão sem envolvimento médico; provocadas ou artificiais (amniotomia), quando decorrem da ação direta doprofissional que presta assistência ao parto (com o dedo ou instrumentos); e intempestivas, quando acarretamprolapsos, procidências ou escape quase total do líquido amniótico (devendo ser evitadas).
A ruptura das membranas que ocorre no parto pode ser atribuída ao enfraquecimento generalizado, quandoatuam as contrações uterinas e o repetido estiramento. | O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A localização do funículo ao lado da apresentação configura a laterocidência (Figura 86.1).
IncidênciaProcidências e prolapsos são registrados, em média, em 0,3 a 0,6% das apresentações cefálicas, 4,5% daspélvicas e 14,2% das córmicas. Na “33a Enfermaria”, considerados todos os tipos de apresentação, foramverificados em 1:250 partos.
EtiologiaAs seguintes condições são mais frequentes nos casos de prolapso funicular:•••••••Multiparidade; amniorrexe prematuraVícios pélvicosPlacenta baixa (má acomodação e inserção placentária do cordão próximo do polo inferior do ovo)Inserção velamentosa do cordãoPolidrâmnio (má acomodação, deflúvio rápido do líquido amniótico)GemelidadeApresentações pélvicas, sobretudo as córmicasCordão longoPrematuridade.
DiagnósticoO diagnóstico precoce é fundamental para evitar o óbito do recém-nascido.
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Há poucas evidências acerca do prognóstico e do ótimo acompanhamento na TAPSNa sequência TRAP as chances de sobrevida do feto-bomba estão aumentadas com o uso de técnicasminimamente invasivas [e.g., coagulação ou ligadura do cordão, laser-coagulação das anastomoses, assimcomo procedimentos intrafetais (RAF)], preferentemente antes de 16 semanas da gestaçãoO entrelaçamento dos cordões umbilicais é muito frequente na gemelidade monoamniótica, mas parece nãocontribuir para a morbidade e a mortalidadeNa gestação monoamniótica está recomendada a operação cesariana com 32 a 34 semanas.
Parto gemelarA elevada frequência de complicações, incluindo parto pré-termo, discinesias, apresentações anômalas,prolapso do cordão, descolamento prematuro da placenta (DPP), piora o prognóstico fetal no parto gemelar.
Além dos acidentes e das complicações comuns aos demais partos, o gemelar apresenta algumas específicase raras, caracterizadas pela maior gravidade (Figura 34.28).
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Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015).
Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras.
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A ruptura espontânea da bolsa das águas (amniorrexe), com evasão parcial do conteúdo líquido do ovo, dá-se, em 80% dos casos, no fim da dilatação ou no início da expulsão.
Com relação à cronologia, as rupturas das membranas são consideradas prematuras quando o trabalho departo está ausente; são consideradas precoces quando se dão no início do parto; oportunas quando ocorrem aoPodem, ainda, receber a classificação de espontâneas, quandose dão sem envolvimento médico; provocadas ou artificiais (amniotomia), quando decorrem da ação direta doprofissional que presta assistência ao parto (com o dedo ou instrumentos); e intempestivas, quando acarretamprolapsos, procidências ou escape quase total do líquido amniótico (devendo ser evitadas).
A ruptura das membranas que ocorre no parto pode ser atribuída ao enfraquecimento generalizado, quandoatuam as contrações uterinas e o repetido estiramento. | O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A localização do funículo ao lado da apresentação configura a laterocidência (Figura 86.1).
IncidênciaProcidências e prolapsos são registrados, em média, em 0,3 a 0,6% das apresentações cefálicas, 4,5% daspélvicas e 14,2% das córmicas. Na “33a Enfermaria”, considerados todos os tipos de apresentação, foramverificados em 1:250 partos.
EtiologiaAs seguintes condições são mais frequentes nos casos de prolapso funicular:•••••••Multiparidade; amniorrexe prematuraVícios pélvicosPlacenta baixa (má acomodação e inserção placentária do cordão próximo do polo inferior do ovo)Inserção velamentosa do cordãoPolidrâmnio (má acomodação, deflúvio rápido do líquido amniótico)GemelidadeApresentações pélvicas, sobretudo as córmicasCordão longoPrematuridade.
DiagnósticoO diagnóstico precoce é fundamental para evitar o óbito do recém-nascido.
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Há poucas evidências acerca do prognóstico e do ótimo acompanhamento na TAPSNa sequência TRAP as chances de sobrevida do feto-bomba estão aumentadas com o uso de técnicasminimamente invasivas [e.g., coagulação ou ligadura do cordão, laser-coagulação das anastomoses, assimcomo procedimentos intrafetais (RAF)], preferentemente antes de 16 semanas da gestaçãoO entrelaçamento dos cordões umbilicais é muito frequente na gemelidade monoamniótica, mas parece nãocontribuir para a morbidade e a mortalidadeNa gestação monoamniótica está recomendada a operação cesariana com 32 a 34 semanas.
Parto gemelarA elevada frequência de complicações, incluindo parto pré-termo, discinesias, apresentações anômalas,prolapso do cordão, descolamento prematuro da placenta (DPP), piora o prognóstico fetal no parto gemelar.
Além dos acidentes e das complicações comuns aos demais partos, o gemelar apresenta algumas específicase raras, caracterizadas pela maior gravidade (Figura 34.28).
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Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015).
Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras.
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Prolapso do cordão umbilicalPorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: jan. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosProlapso do cordão umbilical significa que o cordão precede o bebê através da vagina.Quando há prolapso do cordão umbilical, o corpo do feto pode colocar pressão sobre o cordão e cortar o seu suprimento de sangue.Essa complicação incomum pode ser evidente (clara) ou não (oculta).Prolapso evidenteProlapso evidente significa que o prolapso do cordão umbilical pode ser visto pelo médico. No prolapso evidente, as membranas se romperam e o cordão umbilical se projeta através ou para fora da vagina antes de o bebê aparecer. O prolapso evidente geralmente ocorre quando o bebê sai com os pés ou nádegas primeiro (apresentação pélvica). Mas também pode ocorrer quando o bebê se apresenta de cabeça, sobretudo se as membranas tiverem sofrido ruptura prematura ou se o feto não tiver descido para a pelve da mulher. Se o feto não tiver descido, o derrame de líquido provocado pela ruptura das membranas pode deslocar o cordão para fora antes do feto.Se houver prolapso do cordão, um parto por cesariana tem de ser feito imediatamente para evitar que o suprimento de sangue para o feto seja cortado. Até que a cirurgia comece, um enfermeiro, parteira ou médico mantém o corpo do feto longe do cordão para que o fornecimento de sangue através do cordão prolapsado não seja interrompido.Prolapso ocultoNo prolapso oculto, o cordão umbilical não pode ser visto, mas é comprimido, geralmente por um ombro ou pela cabeça. As membranas estão intactas e o cordão está situado em frente ou próximo do feto ou preso na frente do ombro do feto.Geralmente, o prolapso oculto pode ser identificado por um padrão anormal na frequência cardíaca do feto. Mudar a posição da mãe geralmente corrige o problema. Às vezes, um parto por cesariana é necessário.Test your KnowledgeTake a Quiz!
| O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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Prolapso do cordão umbilicalPorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o
pacienteProlapso do cordão umbilical é a posição anormal do cordão na frente da parte de apresentação fetal; dessa maneira, o feto comprime o cordão durante o trabalho de parto, causando hipoxemia fetal.O prolapso do cordão umbilical pode serOculto: contido dentro do úteroOstensivo: projetando-se da vaginaAmbos são incomuns.Prolapso ocultoNo prolapso oculto, muitas vezes o cordão é comprimido por um ombro ou pela cabeça. O único indício pode ser um padrão de frequência cardíaca fetal (detectado por monitoramento fetal) sugestivo de compressão do cordão e progressão para hipoxemia (p. ex., bradicardia grave, desacelerações variáveis graves).A mudança de posição materna pode aliviar a pressão sobre o cordão; entretanto, se persistir o padrão anormal de frequência cardíaca fetal, é necessária a cesárea imediata.Prolapso evidenteO prolapso evidente ocorre com a ruptura das membranas amnióticas e com mais frequência nas apresentações pélvicas ou transversas. O prolapso evidente também ocorre na apresentação cefálica, em particular se a ruptura das membranas (espontânea ou iatrogênica) acontecer antes de a cabeça estar insinuada.O tratamento do prolapso evidente é iniciado com o levantamento delicado da parte de apresentação, mantendo-a segura continuamente nessa posição para que o cordão prolapsado restaure seu fluxo sanguíneo natural, enquanto se realiza cesárea de emergência. A posição de mulher de joelhos-queixo e a administração de terbutalina, 0,25 mg IV podem auxiliar na redução das contrações.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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A localização do funículo ao lado da apresentação configura a laterocidência (Figura 86.1).
IncidênciaProcidências e prolapsos são registrados, em média, em 0,3 a 0,6% das apresentações cefálicas, 4,5% daspélvicas e 14,2% das córmicas. Na “33a Enfermaria”, considerados todos os tipos de apresentação, foramverificados em 1:250 partos.
EtiologiaAs seguintes condições são mais frequentes nos casos de prolapso funicular:•••••••Multiparidade; amniorrexe prematuraVícios pélvicosPlacenta baixa (má acomodação e inserção placentária do cordão próximo do polo inferior do ovo)Inserção velamentosa do cordãoPolidrâmnio (má acomodação, deflúvio rápido do líquido amniótico)GemelidadeApresentações pélvicas, sobretudo as córmicasCordão longoPrematuridade.
DiagnósticoO diagnóstico precoce é fundamental para evitar o óbito do recém-nascido.
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Há poucas evidências acerca do prognóstico e do ótimo acompanhamento na TAPSNa sequência TRAP as chances de sobrevida do feto-bomba estão aumentadas com o uso de técnicasminimamente invasivas [e.g., coagulação ou ligadura do cordão, laser-coagulação das anastomoses, assimcomo procedimentos intrafetais (RAF)], preferentemente antes de 16 semanas da gestaçãoO entrelaçamento dos cordões umbilicais é muito frequente na gemelidade monoamniótica, mas parece nãocontribuir para a morbidade e a mortalidadeNa gestação monoamniótica está recomendada a operação cesariana com 32 a 34 semanas.
Parto gemelarA elevada frequência de complicações, incluindo parto pré-termo, discinesias, apresentações anômalas,prolapso do cordão, descolamento prematuro da placenta (DPP), piora o prognóstico fetal no parto gemelar.
Além dos acidentes e das complicações comuns aos demais partos, o gemelar apresenta algumas específicase raras, caracterizadas pela maior gravidade (Figura 34.28).
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Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015).
Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras. | O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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Prolapso do cordão umbilicalPorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o
pacienteProlapso do cordão umbilical é a posição anormal do cordão na frente da parte de apresentação fetal; dessa maneira, o feto comprime o cordão durante o trabalho de parto, causando hipoxemia fetal.O prolapso do cordão umbilical pode serOculto: contido dentro do úteroOstensivo: projetando-se da vaginaAmbos são incomuns.Prolapso ocultoNo prolapso oculto, muitas vezes o cordão é comprimido por um ombro ou pela cabeça. O único indício pode ser um padrão de frequência cardíaca fetal (detectado por monitoramento fetal) sugestivo de compressão do cordão e progressão para hipoxemia (p. ex., bradicardia grave, desacelerações variáveis graves).A mudança de posição materna pode aliviar a pressão sobre o cordão; entretanto, se persistir o padrão anormal de frequência cardíaca fetal, é necessária a cesárea imediata.Prolapso evidenteO prolapso evidente ocorre com a ruptura das membranas amnióticas e com mais frequência nas apresentações pélvicas ou transversas. O prolapso evidente também ocorre na apresentação cefálica, em particular se a ruptura das membranas (espontânea ou iatrogênica) acontecer antes de a cabeça estar insinuada.O tratamento do prolapso evidente é iniciado com o levantamento delicado da parte de apresentação, mantendo-a segura continuamente nessa posição para que o cordão prolapsado restaure seu fluxo sanguíneo natural, enquanto se realiza cesárea de emergência. A posição de mulher de joelhos-queixo e a administração de terbutalina, 0,25 mg IV podem auxiliar na redução das contrações.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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A localização do funículo ao lado da apresentação configura a laterocidência (Figura 86.1).
IncidênciaProcidências e prolapsos são registrados, em média, em 0,3 a 0,6% das apresentações cefálicas, 4,5% daspélvicas e 14,2% das córmicas. Na “33a Enfermaria”, considerados todos os tipos de apresentação, foramverificados em 1:250 partos.
EtiologiaAs seguintes condições são mais frequentes nos casos de prolapso funicular:•••••••Multiparidade; amniorrexe prematuraVícios pélvicosPlacenta baixa (má acomodação e inserção placentária do cordão próximo do polo inferior do ovo)Inserção velamentosa do cordãoPolidrâmnio (má acomodação, deflúvio rápido do líquido amniótico)GemelidadeApresentações pélvicas, sobretudo as córmicasCordão longoPrematuridade.
DiagnósticoO diagnóstico precoce é fundamental para evitar o óbito do recém-nascido.
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Há poucas evidências acerca do prognóstico e do ótimo acompanhamento na TAPSNa sequência TRAP as chances de sobrevida do feto-bomba estão aumentadas com o uso de técnicasminimamente invasivas [e.g., coagulação ou ligadura do cordão, laser-coagulação das anastomoses, assimcomo procedimentos intrafetais (RAF)], preferentemente antes de 16 semanas da gestaçãoO entrelaçamento dos cordões umbilicais é muito frequente na gemelidade monoamniótica, mas parece nãocontribuir para a morbidade e a mortalidadeNa gestação monoamniótica está recomendada a operação cesariana com 32 a 34 semanas.
Parto gemelarA elevada frequência de complicações, incluindo parto pré-termo, discinesias, apresentações anômalas,prolapso do cordão, descolamento prematuro da placenta (DPP), piora o prognóstico fetal no parto gemelar.
Além dos acidentes e das complicações comuns aos demais partos, o gemelar apresenta algumas específicase raras, caracterizadas pela maior gravidade (Figura 34.28).
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Distopias pélvicasMulheres com distopias genitais prévias à gestação podem ter exacerbação dos sintomas nesse período. Aincidência de prolapso uterino é extremamente incomum, acomentendo 1 a cada 10 a 15.000 gestantes. Essamembranas, corioamnionite, distocias, trabalho de parto prolongado, subinvolução uterina e sepse (Saha et al.,2015; Tsikouras et al., 2014). Os prolapsos durante a gestação podem ser tratados conservadoramente, comrepouso em posição de Trendelemburg para proteção cervical e prevenção da prematuridade. Pessários vaginaise suspensão videolaparoscópica ao início da gestação podem ser usados (Saha et al., 2015).
Efeitos de cirurgias ginecológicasOs procedimentos cirúrgicos sobre o trato reprodutivo podem trazer repercussões para as gestações futuras. | Apesar de esses termos estarem profundamente enraizados na literatura, clinicamente é mais útil descrever o prolapso em termos do que realmente está sendo observado: prolapso da parede vaginal anterior, prolapso de cúpula vaginal, prolapso cervical, prolapso da parede vaginal posterior, queda perineal e prolapso retal. Esses descritores não pressupõem o que há por trás da parede vaginal, mas descrevem os tecidos objetivamente identificados como tendo sofrido prolapso.
DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃOProlapso de parede anterior da vaginaProlapso de parede posterior distalProlapso de parede apical posteriorAAnatomia normal da pelve femininaÚteroBexigaUretraVaginaRetoProlapso de intestino delgadoBCDFIGURA 24-1 Visão sagital da anatomia pélvica. A. Anatomia normal da pelve. B. Prolapso de parede vaginal anterior ou cistocele. C. Prolapso de parede posterior distal ou retocele. D. Prolapso de parede apical pos-terior ou enterocele.
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Na evolução normal do trabalho de parto, a curva de dilatação cervical se processa à esquerda da linha deação; quando essa curva ultrapassa a linha de ação, trata-se de parto disfuncional (Capítulo 80).
Para uma explicação mais detalhada sobre a construção e interpretação de um partograma, vale consultar omanual do Ministério da Saúde: Parto, aborto e puerpério. Assistência humanizada à mulher (2000).
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O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A maioria dos pesquisadores concorda que o parto vaginal predispõe ao POP . Contudo a concordância é menor no que se refere a alterações na musculatura pélvica e na parede vaginal que resultem em prolapso. Nichols e Randall (1989) propuse-ram enfraquecimento da parede vaginal sem perda das ligações da fáscia. Esses autores referem-se a esse tipo de prolapso como cistocele ou retocele de distensão ( Fig. 24-7). Por sua vez, as malformações da parede vaginal anterior e posterior causados por perda das conexões conjuntivas entre a parede lateral da vagina e a parede lateral da pelve são descritas como cistocele ou retocele de deslocamento (Fig. 24-8). No prolapso de disten-são, a parede vaginal tem aspecto liso e sem pregas, em razão do enfraquecimento. No prolapso de deslocamento, as pregas vaginais são visíveis. Ambas as malformações podem resultar EpitélioMucosaMuscularLâmina própriaFIGURA 24-6 Microfotografia mostrando secção transversal completa da parede vaginal. A mucosa e a camada muscular são apresentadas. A ad-ventícia, que em geral se situa profundamente à camada muscular, não aparece nesse corte. A camada fibromuscular é composta pelas camadas muscular e adventícia. (Fotografia cedida pela da Dra. Ann Word.)Hoffman_24.indd 639 03/10/13 17:[email protected] estiramento ou de laceração dos tecidos de sustentação du-rante o segundo estágio do trabalho de parto.
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PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1042 03/10/13 17:[email protected] vaginal em caso de prolapso de leiomiomaO prolapso de leiomioma submucoso pe-diculado é uma ocorrência incomum, mas certamente não rara. A miomectomia por via vaginal geralmente é um procedimento rela-tivamente simples e frequentemente curativo. Em alguns casos, pode ser suficiente apenas girar o leiomioma sobre seu pedículo. O diâ-metro do pedículo e o desconforto da paciente determinam se a remoção pode ser feita com segurança e conforto em regime ambulatorial ou no centro cirúrgico. | Apesar de esses termos estarem profundamente enraizados na literatura, clinicamente é mais útil descrever o prolapso em termos do que realmente está sendo observado: prolapso da parede vaginal anterior, prolapso de cúpula vaginal, prolapso cervical, prolapso da parede vaginal posterior, queda perineal e prolapso retal. Esses descritores não pressupõem o que há por trás da parede vaginal, mas descrevem os tecidos objetivamente identificados como tendo sofrido prolapso.
DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃOProlapso de parede anterior da vaginaProlapso de parede posterior distalProlapso de parede apical posteriorAAnatomia normal da pelve femininaÚteroBexigaUretraVaginaRetoProlapso de intestino delgadoBCDFIGURA 24-1 Visão sagital da anatomia pélvica. A. Anatomia normal da pelve. B. Prolapso de parede vaginal anterior ou cistocele. C. Prolapso de parede posterior distal ou retocele. D. Prolapso de parede apical pos-terior ou enterocele.
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Na evolução normal do trabalho de parto, a curva de dilatação cervical se processa à esquerda da linha deação; quando essa curva ultrapassa a linha de ação, trata-se de parto disfuncional (Capítulo 80).
Para uma explicação mais detalhada sobre a construção e interpretação de um partograma, vale consultar omanual do Ministério da Saúde: Parto, aborto e puerpério. Assistência humanizada à mulher (2000).
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O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A maioria dos pesquisadores concorda que o parto vaginal predispõe ao POP . Contudo a concordância é menor no que se refere a alterações na musculatura pélvica e na parede vaginal que resultem em prolapso. Nichols e Randall (1989) propuse-ram enfraquecimento da parede vaginal sem perda das ligações da fáscia. Esses autores referem-se a esse tipo de prolapso como cistocele ou retocele de distensão ( Fig. 24-7). Por sua vez, as malformações da parede vaginal anterior e posterior causados por perda das conexões conjuntivas entre a parede lateral da vagina e a parede lateral da pelve são descritas como cistocele ou retocele de deslocamento (Fig. 24-8). No prolapso de disten-são, a parede vaginal tem aspecto liso e sem pregas, em razão do enfraquecimento. No prolapso de deslocamento, as pregas vaginais são visíveis. Ambas as malformações podem resultar EpitélioMucosaMuscularLâmina própriaFIGURA 24-6 Microfotografia mostrando secção transversal completa da parede vaginal. A mucosa e a camada muscular são apresentadas. A ad-ventícia, que em geral se situa profundamente à camada muscular, não aparece nesse corte. A camada fibromuscular é composta pelas camadas muscular e adventícia. (Fotografia cedida pela da Dra. Ann Word.)Hoffman_24.indd 639 03/10/13 17:[email protected] estiramento ou de laceração dos tecidos de sustentação du-rante o segundo estágio do trabalho de parto.
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PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1042 03/10/13 17:[email protected] vaginal em caso de prolapso de leiomiomaO prolapso de leiomioma submucoso pe-diculado é uma ocorrência incomum, mas certamente não rara. A miomectomia por via vaginal geralmente é um procedimento rela-tivamente simples e frequentemente curativo. Em alguns casos, pode ser suficiente apenas girar o leiomioma sobre seu pedículo. O diâ-metro do pedículo e o desconforto da paciente determinam se a remoção pode ser feita com segurança e conforto em regime ambulatorial ou no centro cirúrgico. | Apesar de esses termos estarem profundamente enraizados na literatura, clinicamente é mais útil descrever o prolapso em termos do que realmente está sendo observado: prolapso da parede vaginal anterior, prolapso de cúpula vaginal, prolapso cervical, prolapso da parede vaginal posterior, queda perineal e prolapso retal. Esses descritores não pressupõem o que há por trás da parede vaginal, mas descrevem os tecidos objetivamente identificados como tendo sofrido prolapso.
DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃOProlapso de parede anterior da vaginaProlapso de parede posterior distalProlapso de parede apical posteriorAAnatomia normal da pelve femininaÚteroBexigaUretraVaginaRetoProlapso de intestino delgadoBCDFIGURA 24-1 Visão sagital da anatomia pélvica. A. Anatomia normal da pelve. B. Prolapso de parede vaginal anterior ou cistocele. C. Prolapso de parede posterior distal ou retocele. D. Prolapso de parede apical pos-terior ou enterocele.
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Na evolução normal do trabalho de parto, a curva de dilatação cervical se processa à esquerda da linha deação; quando essa curva ultrapassa a linha de ação, trata-se de parto disfuncional (Capítulo 80).
Para uma explicação mais detalhada sobre a construção e interpretação de um partograma, vale consultar omanual do Ministério da Saúde: Parto, aborto e puerpério. Assistência humanizada à mulher (2000).
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O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A maioria dos pesquisadores concorda que o parto vaginal predispõe ao POP . Contudo a concordância é menor no que se refere a alterações na musculatura pélvica e na parede vaginal que resultem em prolapso. Nichols e Randall (1989) propuse-ram enfraquecimento da parede vaginal sem perda das ligações da fáscia. Esses autores referem-se a esse tipo de prolapso como cistocele ou retocele de distensão ( Fig. 24-7). Por sua vez, as malformações da parede vaginal anterior e posterior causados por perda das conexões conjuntivas entre a parede lateral da vagina e a parede lateral da pelve são descritas como cistocele ou retocele de deslocamento (Fig. 24-8). No prolapso de disten-são, a parede vaginal tem aspecto liso e sem pregas, em razão do enfraquecimento. No prolapso de deslocamento, as pregas vaginais são visíveis. Ambas as malformações podem resultar EpitélioMucosaMuscularLâmina própriaFIGURA 24-6 Microfotografia mostrando secção transversal completa da parede vaginal. A mucosa e a camada muscular são apresentadas. A ad-ventícia, que em geral se situa profundamente à camada muscular, não aparece nesse corte. A camada fibromuscular é composta pelas camadas muscular e adventícia. (Fotografia cedida pela da Dra. Ann Word.)Hoffman_24.indd 639 03/10/13 17:[email protected] estiramento ou de laceração dos tecidos de sustentação du-rante o segundo estágio do trabalho de parto.
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PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1042 03/10/13 17:[email protected] vaginal em caso de prolapso de leiomiomaO prolapso de leiomioma submucoso pe-diculado é uma ocorrência incomum, mas certamente não rara. A miomectomia por via vaginal geralmente é um procedimento rela-tivamente simples e frequentemente curativo. Em alguns casos, pode ser suficiente apenas girar o leiomioma sobre seu pedículo. O diâ-metro do pedículo e o desconforto da paciente determinam se a remoção pode ser feita com segurança e conforto em regime ambulatorial ou no centro cirúrgico. | Apesar de esses termos estarem profundamente enraizados na literatura, clinicamente é mais útil descrever o prolapso em termos do que realmente está sendo observado: prolapso da parede vaginal anterior, prolapso de cúpula vaginal, prolapso cervical, prolapso da parede vaginal posterior, queda perineal e prolapso retal. Esses descritores não pressupõem o que há por trás da parede vaginal, mas descrevem os tecidos objetivamente identificados como tendo sofrido prolapso.
DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃOProlapso de parede anterior da vaginaProlapso de parede posterior distalProlapso de parede apical posteriorAAnatomia normal da pelve femininaÚteroBexigaUretraVaginaRetoProlapso de intestino delgadoBCDFIGURA 24-1 Visão sagital da anatomia pélvica. A. Anatomia normal da pelve. B. Prolapso de parede vaginal anterior ou cistocele. C. Prolapso de parede posterior distal ou retocele. D. Prolapso de parede apical pos-terior ou enterocele.
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Na evolução normal do trabalho de parto, a curva de dilatação cervical se processa à esquerda da linha deação; quando essa curva ultrapassa a linha de ação, trata-se de parto disfuncional (Capítulo 80).
Para uma explicação mais detalhada sobre a construção e interpretação de um partograma, vale consultar omanual do Ministério da Saúde: Parto, aborto e puerpério. Assistência humanizada à mulher (2000).
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O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A maioria dos pesquisadores concorda que o parto vaginal predispõe ao POP . Contudo a concordância é menor no que se refere a alterações na musculatura pélvica e na parede vaginal que resultem em prolapso. Nichols e Randall (1989) propuse-ram enfraquecimento da parede vaginal sem perda das ligações da fáscia. Esses autores referem-se a esse tipo de prolapso como cistocele ou retocele de distensão ( Fig. 24-7). Por sua vez, as malformações da parede vaginal anterior e posterior causados por perda das conexões conjuntivas entre a parede lateral da vagina e a parede lateral da pelve são descritas como cistocele ou retocele de deslocamento (Fig. 24-8). No prolapso de disten-são, a parede vaginal tem aspecto liso e sem pregas, em razão do enfraquecimento. No prolapso de deslocamento, as pregas vaginais são visíveis. Ambas as malformações podem resultar EpitélioMucosaMuscularLâmina própriaFIGURA 24-6 Microfotografia mostrando secção transversal completa da parede vaginal. A mucosa e a camada muscular são apresentadas. A ad-ventícia, que em geral se situa profundamente à camada muscular, não aparece nesse corte. A camada fibromuscular é composta pelas camadas muscular e adventícia. (Fotografia cedida pela da Dra. Ann Word.)Hoffman_24.indd 639 03/10/13 17:[email protected] estiramento ou de laceração dos tecidos de sustentação du-rante o segundo estágio do trabalho de parto.
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PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1042 03/10/13 17:[email protected] vaginal em caso de prolapso de leiomiomaO prolapso de leiomioma submucoso pe-diculado é uma ocorrência incomum, mas certamente não rara. A miomectomia por via vaginal geralmente é um procedimento rela-tivamente simples e frequentemente curativo. Em alguns casos, pode ser suficiente apenas girar o leiomioma sobre seu pedículo. O diâ-metro do pedículo e o desconforto da paciente determinam se a remoção pode ser feita com segurança e conforto em regime ambulatorial ou no centro cirúrgico. | Apesar de esses termos estarem profundamente enraizados na literatura, clinicamente é mais útil descrever o prolapso em termos do que realmente está sendo observado: prolapso da parede vaginal anterior, prolapso de cúpula vaginal, prolapso cervical, prolapso da parede vaginal posterior, queda perineal e prolapso retal. Esses descritores não pressupõem o que há por trás da parede vaginal, mas descrevem os tecidos objetivamente identificados como tendo sofrido prolapso.
DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃOProlapso de parede anterior da vaginaProlapso de parede posterior distalProlapso de parede apical posteriorAAnatomia normal da pelve femininaÚteroBexigaUretraVaginaRetoProlapso de intestino delgadoBCDFIGURA 24-1 Visão sagital da anatomia pélvica. A. Anatomia normal da pelve. B. Prolapso de parede vaginal anterior ou cistocele. C. Prolapso de parede posterior distal ou retocele. D. Prolapso de parede apical pos-terior ou enterocele.
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Na evolução normal do trabalho de parto, a curva de dilatação cervical se processa à esquerda da linha deação; quando essa curva ultrapassa a linha de ação, trata-se de parto disfuncional (Capítulo 80).
Para uma explicação mais detalhada sobre a construção e interpretação de um partograma, vale consultar omanual do Ministério da Saúde: Parto, aborto e puerpério. Assistência humanizada à mulher (2000).
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Prolapso do cordão umbilicalPorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: jan. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosProlapso do cordão umbilical significa que o cordão precede o bebê através da vagina.Quando há prolapso do cordão umbilical, o corpo do feto pode colocar pressão sobre o cordão e cortar o seu suprimento de sangue.Essa complicação incomum pode ser evidente (clara) ou não (oculta).Prolapso evidenteProlapso evidente significa que o prolapso do cordão umbilical pode ser visto pelo médico. No prolapso evidente, as membranas se romperam e o cordão umbilical se projeta através ou para fora da vagina antes de o bebê aparecer. O prolapso evidente geralmente ocorre quando o bebê sai com os pés ou nádegas primeiro (apresentação pélvica). Mas também pode ocorrer quando o bebê se apresenta de cabeça, sobretudo se as membranas tiverem sofrido ruptura prematura ou se o feto não tiver descido para a pelve da mulher. Se o feto não tiver descido, o derrame de líquido provocado pela ruptura das membranas pode deslocar o cordão para fora antes do feto.Se houver prolapso do cordão, um parto por cesariana tem de ser feito imediatamente para evitar que o suprimento de sangue para o feto seja cortado. Até que a cirurgia comece, um enfermeiro, parteira ou médico mantém o corpo do feto longe do cordão para que o fornecimento de sangue através do cordão prolapsado não seja interrompido.Prolapso ocultoNo prolapso oculto, o cordão umbilical não pode ser visto, mas é comprimido, geralmente por um ombro ou pela cabeça. As membranas estão intactas e o cordão está situado em frente ou próximo do feto ou preso na frente do ombro do feto.Geralmente, o prolapso oculto pode ser identificado por um padrão anormal na frequência cardíaca do feto. Mudar a posição da mãe geralmente corrige o problema. Às vezes, um parto por cesariana é necessário.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A maioria dos pesquisadores concorda que o parto vaginal predispõe ao POP . Contudo a concordância é menor no que se refere a alterações na musculatura pélvica e na parede vaginal que resultem em prolapso. Nichols e Randall (1989) propuse-ram enfraquecimento da parede vaginal sem perda das ligações da fáscia. Esses autores referem-se a esse tipo de prolapso como cistocele ou retocele de distensão ( Fig. 24-7). Por sua vez, as malformações da parede vaginal anterior e posterior causados por perda das conexões conjuntivas entre a parede lateral da vagina e a parede lateral da pelve são descritas como cistocele ou retocele de deslocamento (Fig. 24-8). No prolapso de disten-são, a parede vaginal tem aspecto liso e sem pregas, em razão do enfraquecimento. No prolapso de deslocamento, as pregas vaginais são visíveis. Ambas as malformações podem resultar EpitélioMucosaMuscularLâmina própriaFIGURA 24-6 Microfotografia mostrando secção transversal completa da parede vaginal. A mucosa e a camada muscular são apresentadas. A ad-ventícia, que em geral se situa profundamente à camada muscular, não aparece nesse corte. A camada fibromuscular é composta pelas camadas muscular e adventícia. (Fotografia cedida pela da Dra. Ann Word.)Hoffman_24.indd 639 03/10/13 17:[email protected] estiramento ou de laceração dos tecidos de sustentação du-rante o segundo estágio do trabalho de parto. | Visão geral do prolapso do órgão pélvico (POP)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024Visão Educação para o
pacienteFatores de risco|Estadiamento|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (3)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Músculos do assoalho pélvico...Músculos do assoalho pélvico...Prolapso do órgão pélvicoO prolapso do órgão pélvico resulta do relaxamento (similar a hérnias) nos ligamentos, fáscias e músculos que dão sustentação aos órgãos pélvicos (assoalho pélvico — ver figura Prolapso do órgão pélvico). Prolapso de órgão pélvico é um problema ginecológico comum. A prevalência é difícil de determinar e as taxas relatadas variam (em um estudo com 8.000 mulheres, 8,3% relataram prolapso sintomático) (1). O tratamento baseia-se nos sintomas.Músculos do assoalho pélvico (sagital)ImagemMúsculos do assoalho pélvico (inferior)ImagemO prolapso de órgão pélvico afeta várias estruturas anatômicas do trato reprodutivo feminino e do assoalho pélvico e incluiProlapso da parede vaginal anteriorProlapso da parede vaginal posteriorProlapso apical (prolapso da cúpula vaginal)Prolapso uterinoO prolapso da parede vaginal permite que os órgãos circundantes se projetem para o espaço vaginal; os termos comumente utilizados são cistocele, uretrocele, enterocele e retocele, dependendo do local. Procidência é o colapso das paredes vaginais anterior e posterior e prolapso apical. Em geral, o prolapso envolve múltiplos locais.Prolapso do órgão pélvicoFatores de risco do prolapso de órgão pélvicoFatores de risco comuns são (2)Paridade; fatores de risco adicionais da história obstétrica incluem segundo estágio prolongado do trabalho de parto, parto vaginal, parto vaginal cirúrgico e recém-nascido de alto pesoObesidadeIdade avançadaLesão (p. ex., por cirurgia pélvica)Pressão intra-abdominal aumentada crônica (i.e., decorrente de obstipação, elevação de itens pesados, distúrbios respiratórios crônicos)Fatores de risco menos comuns incluem distúrbios do nervo sacral e doenças do tecido conjuntivo.Estadiamento do prolapso do órgão pélvicoGravidade do prolapso do órgão pélvico pode ser estadiada pelo sistema Pelvic Organ Prolapse-Quantification (POP-Q) (3):Estágio 0: nenhum prolapsoEstágio I: a maior parte do prolapso distal está mais de 1 cm acima do hímenEstágio II: a maior parte do prolapso distal está entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímenEstágio III: a maior parte do prolapso distal está mais de 1 cm abaixo do hímen, mas 2 cm mais curto que o comprimento vaginal totalEstágio IV: eversão completaO sistema POP-Q é recomendado por organizações profissionais porque é um sistema de classificação mais confiável e reproduzível que se baseia em marcos anatômicos predefinidos (4).O sistema de Baden-Walker, que se baseia no nível de protrusão, não é mais comumente utilizado por ser impreciso e não reproduzível.Referências1. Tegerstedt G, Maehle-Schmidt M, Nyrén O, Hammarström M: Prevalence of symptomatic pelvic organ prolapse in a Swedish population. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct. 2005;16(6):497-503. doi:10.1007/s00192-005-1326-12. Vergeldt TF, Weemhoff M, IntHout J, Kluivers KB: Risk factors for pelvic organ prolapse and its recurrence: a systematic review. Int Urogynecol J. 2015;26(11):1559-1573. doi:10.1007/s00192-015-2695-83. Bump RC, Mattiasson A, Bø K, et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic floor dysfunction. Am J Obstet Gynecol. 1996;175(1):10-17. doi:10.1016/s0002-9378(96)70243-04. Pelvic Organ Prolapse: ACOG Practice Bulletin, Number 214. Obstet Gynecol. 2019 (reaffirmed 2024);134(5):e126-e142. doi:10.1097/AOG.0000000000003519Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Apesar de esses termos estarem profundamente enraizados na literatura, clinicamente é mais útil descrever o prolapso em termos do que realmente está sendo observado: prolapso da parede vaginal anterior, prolapso de cúpula vaginal, prolapso cervical, prolapso da parede vaginal posterior, queda perineal e prolapso retal. Esses descritores não pressupõem o que há por trás da parede vaginal, mas descrevem os tecidos objetivamente identificados como tendo sofrido prolapso.
DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃOProlapso de parede anterior da vaginaProlapso de parede posterior distalProlapso de parede apical posteriorAAnatomia normal da pelve femininaÚteroBexigaUretraVaginaRetoProlapso de intestino delgadoBCDFIGURA 24-1 Visão sagital da anatomia pélvica. A. Anatomia normal da pelve. B. Prolapso de parede vaginal anterior ou cistocele. C. Prolapso de parede posterior distal ou retocele. D. Prolapso de parede apical pos-terior ou enterocele.
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Na evolução normal do trabalho de parto, a curva de dilatação cervical se processa à esquerda da linha deação; quando essa curva ultrapassa a linha de ação, trata-se de parto disfuncional (Capítulo 80).
Para uma explicação mais detalhada sobre a construção e interpretação de um partograma, vale consultar omanual do Ministério da Saúde: Parto, aborto e puerpério. Assistência humanizada à mulher (2000).
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O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora.
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A maioria dos pesquisadores concorda que o parto vaginal predispõe ao POP . Contudo a concordância é menor no que se refere a alterações na musculatura pélvica e na parede vaginal que resultem em prolapso. Nichols e Randall (1989) propuse-ram enfraquecimento da parede vaginal sem perda das ligações da fáscia. Esses autores referem-se a esse tipo de prolapso como cistocele ou retocele de distensão ( Fig. 24-7). Por sua vez, as malformações da parede vaginal anterior e posterior causados por perda das conexões conjuntivas entre a parede lateral da vagina e a parede lateral da pelve são descritas como cistocele ou retocele de deslocamento (Fig. 24-8). No prolapso de disten-são, a parede vaginal tem aspecto liso e sem pregas, em razão do enfraquecimento. No prolapso de deslocamento, as pregas vaginais são visíveis. Ambas as malformações podem resultar EpitélioMucosaMuscularLâmina própriaFIGURA 24-6 Microfotografia mostrando secção transversal completa da parede vaginal. A mucosa e a camada muscular são apresentadas. A ad-ventícia, que em geral se situa profundamente à camada muscular, não aparece nesse corte. A camada fibromuscular é composta pelas camadas muscular e adventícia. (Fotografia cedida pela da Dra. Ann Word.)Hoffman_24.indd 639 03/10/13 17:[email protected] estiramento ou de laceração dos tecidos de sustentação du-rante o segundo estágio do trabalho de parto. | Visão geral do prolapso do órgão pélvico (POP)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024Visão Educação para o
pacienteFatores de risco|Estadiamento|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (3)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Músculos do assoalho pélvico...Músculos do assoalho pélvico...Prolapso do órgão pélvicoO prolapso do órgão pélvico resulta do relaxamento (similar a hérnias) nos ligamentos, fáscias e músculos que dão sustentação aos órgãos pélvicos (assoalho pélvico — ver figura Prolapso do órgão pélvico). Prolapso de órgão pélvico é um problema ginecológico comum. A prevalência é difícil de determinar e as taxas relatadas variam (em um estudo com 8.000 mulheres, 8,3% relataram prolapso sintomático) (1). O tratamento baseia-se nos sintomas.Músculos do assoalho pélvico (sagital)ImagemMúsculos do assoalho pélvico (inferior)ImagemO prolapso de órgão pélvico afeta várias estruturas anatômicas do trato reprodutivo feminino e do assoalho pélvico e incluiProlapso da parede vaginal anteriorProlapso da parede vaginal posteriorProlapso apical (prolapso da cúpula vaginal)Prolapso uterinoO prolapso da parede vaginal permite que os órgãos circundantes se projetem para o espaço vaginal; os termos comumente utilizados são cistocele, uretrocele, enterocele e retocele, dependendo do local. Procidência é o colapso das paredes vaginais anterior e posterior e prolapso apical. Em geral, o prolapso envolve múltiplos locais.Prolapso do órgão pélvicoFatores de risco do prolapso de órgão pélvicoFatores de risco comuns são (2)Paridade; fatores de risco adicionais da história obstétrica incluem segundo estágio prolongado do trabalho de parto, parto vaginal, parto vaginal cirúrgico e recém-nascido de alto pesoObesidadeIdade avançadaLesão (p. ex., por cirurgia pélvica)Pressão intra-abdominal aumentada crônica (i.e., decorrente de obstipação, elevação de itens pesados, distúrbios respiratórios crônicos)Fatores de risco menos comuns incluem distúrbios do nervo sacral e doenças do tecido conjuntivo.Estadiamento do prolapso do órgão pélvicoGravidade do prolapso do órgão pélvico pode ser estadiada pelo sistema Pelvic Organ Prolapse-Quantification (POP-Q) (3):Estágio 0: nenhum prolapsoEstágio I: a maior parte do prolapso distal está mais de 1 cm acima do hímenEstágio II: a maior parte do prolapso distal está entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímenEstágio III: a maior parte do prolapso distal está mais de 1 cm abaixo do hímen, mas 2 cm mais curto que o comprimento vaginal totalEstágio IV: eversão completaO sistema POP-Q é recomendado por organizações profissionais porque é um sistema de classificação mais confiável e reproduzível que se baseia em marcos anatômicos predefinidos (4).O sistema de Baden-Walker, que se baseia no nível de protrusão, não é mais comumente utilizado por ser impreciso e não reproduzível.Referências1. Tegerstedt G, Maehle-Schmidt M, Nyrén O, Hammarström M: Prevalence of symptomatic pelvic organ prolapse in a Swedish population. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct. 2005;16(6):497-503. doi:10.1007/s00192-005-1326-12. Vergeldt TF, Weemhoff M, IntHout J, Kluivers KB: Risk factors for pelvic organ prolapse and its recurrence: a systematic review. Int Urogynecol J. 2015;26(11):1559-1573. doi:10.1007/s00192-015-2695-83. Bump RC, Mattiasson A, Bø K, et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic floor dysfunction. Am J Obstet Gynecol. 1996;175(1):10-17. doi:10.1016/s0002-9378(96)70243-04. Pelvic Organ Prolapse: ACOG Practice Bulletin, Number 214. Obstet Gynecol. 2019 (reaffirmed 2024);134(5):e126-e142. doi:10.1097/AOG.0000000000003519Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Apesar de esses termos estarem profundamente enraizados na literatura, clinicamente é mais útil descrever o prolapso em termos do que realmente está sendo observado: prolapso da parede vaginal anterior, prolapso de cúpula vaginal, prolapso cervical, prolapso da parede vaginal posterior, queda perineal e prolapso retal. Esses descritores não pressupõem o que há por trás da parede vaginal, mas descrevem os tecidos objetivamente identificados como tendo sofrido prolapso.
DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃOProlapso de parede anterior da vaginaProlapso de parede posterior distalProlapso de parede apical posteriorAAnatomia normal da pelve femininaÚteroBexigaUretraVaginaRetoProlapso de intestino delgadoBCDFIGURA 24-1 Visão sagital da anatomia pélvica. A. Anatomia normal da pelve. B. Prolapso de parede vaginal anterior ou cistocele. C. Prolapso de parede posterior distal ou retocele. D. Prolapso de parede apical pos-terior ou enterocele.
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Na evolução normal do trabalho de parto, a curva de dilatação cervical se processa à esquerda da linha deação; quando essa curva ultrapassa a linha de ação, trata-se de parto disfuncional (Capítulo 80).
Para uma explicação mais detalhada sobre a construção e interpretação de um partograma, vale consultar omanual do Ministério da Saúde: Parto, aborto e puerpério. Assistência humanizada à mulher (2000).
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Prolapso do cordão umbilicalPorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: jan. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosProlapso do cordão umbilical significa que o cordão precede o bebê através da vagina.Quando há prolapso do cordão umbilical, o corpo do feto pode colocar pressão sobre o cordão e cortar o seu suprimento de sangue.Essa complicação incomum pode ser evidente (clara) ou não (oculta).Prolapso evidenteProlapso evidente significa que o prolapso do cordão umbilical pode ser visto pelo médico. No prolapso evidente, as membranas se romperam e o cordão umbilical se projeta através ou para fora da vagina antes de o bebê aparecer. O prolapso evidente geralmente ocorre quando o bebê sai com os pés ou nádegas primeiro (apresentação pélvica). Mas também pode ocorrer quando o bebê se apresenta de cabeça, sobretudo se as membranas tiverem sofrido ruptura prematura ou se o feto não tiver descido para a pelve da mulher. Se o feto não tiver descido, o derrame de líquido provocado pela ruptura das membranas pode deslocar o cordão para fora antes do feto.Se houver prolapso do cordão, um parto por cesariana tem de ser feito imediatamente para evitar que o suprimento de sangue para o feto seja cortado. Até que a cirurgia comece, um enfermeiro, parteira ou médico mantém o corpo do feto longe do cordão para que o fornecimento de sangue através do cordão prolapsado não seja interrompido.Prolapso ocultoNo prolapso oculto, o cordão umbilical não pode ser visto, mas é comprimido, geralmente por um ombro ou pela cabeça. As membranas estão intactas e o cordão está situado em frente ou próximo do feto ou preso na frente do ombro do feto.Geralmente, o prolapso oculto pode ser identificado por um padrão anormal na frequência cardíaca do feto. Mudar a posição da mãe geralmente corrige o problema. Às vezes, um parto por cesariana é necessário.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e, às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendoreconhecido até pela paciente. Durante o exame é necessário não aumentar o prolapso, tracionando o funículo,na ânsia de facilitar a palpação e o reconhecimento do pulso das artérias umbilicais.
Não se deve deixar de estabelecer o diagnóstico de vitalidade do feto, que, se positivo, exige imediatotratamento; ao contrário, pode-se dispensar a urgência da intervenção nos fetos mortos. Entretanto, não se há decondenar ao óbito, por omissão, recém-nascidos vivos.
A determinação do procúbito por meio de ultrassonografia indica a cesárea, que previne o prolapso.
PrognósticoÉ sempre reservado; depende da cronologia do acidente, da compressão ocorrida, do comprimento da alçaprolabada, das complicações concomitantes, da conduta e da possibilidade de intervir sem demora. |
12,839 | Quanto tempo levará para os calores da menopausa diminuírem com o uso do Climatrix? | quanto tempo demorará para os calores da menopausa aliviarem com o uso do climatrix | olá nunca inicie uma medicação hormonal sem a ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem fazer a reposição hormonal essas medicações podem estar associada a eventos graves como tromboseao prescrever uma reposição hormonal o seu médico deverá avaliar a sua história clínica suas queixas seus antecedentes pessoais e familiares seus problemas de saúde suas medicações em uso seu exame físico e seus exames laboratoriais e de imagem com isso o seu médico saberá se você pode usar hormônios e se precisa dessas medicaçõeso hormônio poderá melhoras calores humor sono pele libido ressecamento vaginal alem de evitar a osteoporose doenças cardiovasculares e até câncer colorretalconverse com o seu médico agende a sua consulta de reavaliação faça seus exames de rotina esclareça suas dúvidas | Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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Pacientes pós-menopausa: tratamento padrão com uso de Inibidores de Aromatase (IA): Anastrozol 1 mg/dia ou Exemestano 25 mg/dia ou Letrozol 2,5 mg/dia por 5 a 10 anos.(34)Pacientes de baixo risco com contraindicação ao uso de IA podem usar TMX.É contraindicado para mulheres na pré-menopausa, porém se for a única opção terapêutica, as pacientes devem ser submetidas à su-pressão ovariana.(35)O principal evento adverso é perda de massa óssea. Para reduzir essa perda óssea, pacientes em uso de IA têm indicação de ácido zoledrônico 4 mg endovenoso semestralmente por 3 anos, além da suplementação de cálcio e vitamina D.(36)Tratamento hormonal neoadjuvante (TEneo)A duração do tratamento neoadjuvante varia de 4 a 12 meses. Em mulheres menopausadas, os IA são superiores ao TMX,(37) e, em mulheres na pré-menopausa, o papel da TEneo não foi adequada-mente avaliado. • 3.5.3 Terapia anti-Her2Trastuzumabe: em pacientes Her2+,o trastuzumabe apresen-ta benefício de sobrevida na doença metastática e no tratamento adjuvante em combinação com Qt.(38,39)Atualmente,é de/f_i nido 1 ano de tratamento, mas a duração e diferentes administrações não in/f_l uenciam os benefícios do tratamento. No tratamento neoadju-vante, a adição do trastuzumabe ao regime de tratamento reduz as taxas de recidiva e mortalidade.(40)Seu principal evento adverso é a cardiotoxicidade.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento dos sintomas do humor durante a transição para a menopausaA abordagem para o tratamento dos sintomas do humor envol-ve tanto farmacoterapia quanto psicoterapia (Brandon, 2008). Os medicamentos psicotrópicos recomendados são os ISRSs e os inibidores seletivos da recaptação de norepinefrina (ISRNs). Esses agentes são boas opções para as mulheres que não dese-jem terapia hormonal. Os benefícios adicionais incluem alí-vio dos sintomas vasomotores e melhora do sono (Cap. 22, p. 588).
Há estudos a sugerir que a administração de estrogênio em curto prazo é uma opção para as mulheres na perimeno-pausa com sintomas depressivos (Soares, 2001). No entanto, esse benefício deve ser ponderado contra as preocupações com a segurança enunciadas no ensaio Women’s Health Initiative (WHI), entre outros (Capítulo 22, p. 583). O papel psicotró-pico das formulações contendo estrogênio e progestogênio nas mulheres na pós-menopausa não foi esclarecido.
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Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018(Grau de recomendação A).(17,24) Revisões sistemáticas recentes(24-26) sobre o assunto evidenciam que: • A aplicação de testosterona (T) transdérmica é efetiva no tra -tamento do DSH em mulheres na pós-menopausa (Grau de evidência A), bem como para mulheres nos últimos anos da menacme (Grau de evidência B); • O uso de testosterona transdérmico por período curto, até 3 anos, é seguro;• A resposta terapêutica à T em mulheres com DSH pode ocorrer após semanas de seu uso (Grau de evidência A); • Caso não haja resposta terapêutica em até seis meses, o uso da T deve ser descontinuado (Grau de evidência A). | menstruação. Durante o climatério, é comum a ocorrência de sintomas psiquiátricos,especialmente depressão, ansiedade e insônia, além de outros sintomas comuns, comofogachos, sudorese noturna e ressecamento da mucosa vaginal. Pacientes com sintomasvasomotores têm maior risco de desenvolver depressão e insônia. Quando a menopausaocorre devido à retirada cirúrgica dos ovários, os sintomas podem ser mais graves eagudos, por conta da rápida redução dos níveis hormonais.
O uso de reposição hormonal por curto período pode melhorar sintomas depressivosem pacientes perimenopáusicas. Porém, a reposição hormonal tem sido indicada deforma mais restrita nos últimos anos, devido à possibilidade de aumento do risco decâncer de mama.
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Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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Pacientes pós-menopausa: tratamento padrão com uso de Inibidores de Aromatase (IA): Anastrozol 1 mg/dia ou Exemestano 25 mg/dia ou Letrozol 2,5 mg/dia por 5 a 10 anos.(34)Pacientes de baixo risco com contraindicação ao uso de IA podem usar TMX.É contraindicado para mulheres na pré-menopausa, porém se for a única opção terapêutica, as pacientes devem ser submetidas à su-pressão ovariana.(35)O principal evento adverso é perda de massa óssea. Para reduzir essa perda óssea, pacientes em uso de IA têm indicação de ácido zoledrônico 4 mg endovenoso semestralmente por 3 anos, além da suplementação de cálcio e vitamina D.(36)Tratamento hormonal neoadjuvante (TEneo)A duração do tratamento neoadjuvante varia de 4 a 12 meses. Em mulheres menopausadas, os IA são superiores ao TMX,(37) e, em mulheres na pré-menopausa, o papel da TEneo não foi adequada-mente avaliado. • 3.5.3 Terapia anti-Her2Trastuzumabe: em pacientes Her2+,o trastuzumabe apresen-ta benefício de sobrevida na doença metastática e no tratamento adjuvante em combinação com Qt.(38,39)Atualmente,é de/f_i nido 1 ano de tratamento, mas a duração e diferentes administrações não in/f_l uenciam os benefícios do tratamento. No tratamento neoadju-vante, a adição do trastuzumabe ao regime de tratamento reduz as taxas de recidiva e mortalidade.(40)Seu principal evento adverso é a cardiotoxicidade.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento dos sintomas do humor durante a transição para a menopausaA abordagem para o tratamento dos sintomas do humor envol-ve tanto farmacoterapia quanto psicoterapia (Brandon, 2008). Os medicamentos psicotrópicos recomendados são os ISRSs e os inibidores seletivos da recaptação de norepinefrina (ISRNs). Esses agentes são boas opções para as mulheres que não dese-jem terapia hormonal. Os benefícios adicionais incluem alí-vio dos sintomas vasomotores e melhora do sono (Cap. 22, p. 588).
Há estudos a sugerir que a administração de estrogênio em curto prazo é uma opção para as mulheres na perimeno-pausa com sintomas depressivos (Soares, 2001). No entanto, esse benefício deve ser ponderado contra as preocupações com a segurança enunciadas no ensaio Women’s Health Initiative (WHI), entre outros (Capítulo 22, p. 583). O papel psicotró-pico das formulações contendo estrogênio e progestogênio nas mulheres na pós-menopausa não foi esclarecido. | Climatério: o que é, sintomas e tratamento Climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase não-reprodutiva, também chamada de pós-menopausa, sendo marcada por uma diminuição progressiva da quantidade de hormônios produzidos. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os sintomas do climatério podem começar a surgir entre os 40 e os 45 anos de idade e podem durar até 3 anos, sendo os mais comuns as ondas de calor, ciclo menstrual irregular, diminuição do desejo sexual, cansaço e alterações bruscas do humor. Embora seja uma fase natural da vida da mulher, é importante consultar o ginecologista regularmente, pois existem diversos tratamentos que podem ajudar a diminuir os desconfortos comuns desta fase, especialmente a terapia de reposição hormonal. Sintomas do climatério Os principais sintomas do climatério são: Ondas de calor repentinas; Diminuição da libido; Tonturas e palpitações; Insônia e má qualidade de sono; Suor noturnos; Coceira e secura vaginal, podendo haver desconforto durante as relações sexuais; Perda de elasticidade da pele; Diminuição do tamanho dos seios; Depressão e irritabilidade; Aumento de peso; Dor de cabeça e falta de concentração; Incontinência urinária ao esforço; Dor nas articulações. Além disso, no climatério também podem ser observadas várias alterações na menstruação, como ciclo menstrual irregular ou menos intenso. Saiba mais sobre as principais alterações da menstruação durante o climatério. Quanto tempo dura o climatério? O climatério normalmente tem início entre os 40 e 45 anos e dura até à última menstruação, que corresponde ao início da menopausa. Dependendo do corpo de cada mulher, é comum que o climatério dure entre 12 meses até 3 anos. Como é feito o diagnóstico Para confirmar que a mulher está no climatério, o ginecologista pode indicar a realização da dosagem dos hormônios de forma periódica, de forma a analisar a taxa de produção desses hormônios, além de avaliar a regularidade do fluxo menstrual e os sintomas apresentados, sendo possível dessa forma determinar o melhor tratamento. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo para avaliar os sinais e sintomas apresentados e, assim, ser verificada a necessidade de realizar tratamento: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante que a mulher adote bons hábitos, como ter uma alimentação saudável e equilibrada, pobre em doces e gorduras, e a prática de atividades físicas, pois além de aliviar os sintomas desse período, promovem o bem-estar e diminuem o risco da ocorrência de algumas doenças, principalmente câncer de mama e doenças cardíacas e ósseas, que são mais comuns em mulheres na pós-menopausa. Assista ainda o vídeo seguinte e saiba quais os alimentos que contribuem para aliviar os sintomas do climatério e da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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Pacientes pós-menopausa: tratamento padrão com uso de Inibidores de Aromatase (IA): Anastrozol 1 mg/dia ou Exemestano 25 mg/dia ou Letrozol 2,5 mg/dia por 5 a 10 anos.(34)Pacientes de baixo risco com contraindicação ao uso de IA podem usar TMX.É contraindicado para mulheres na pré-menopausa, porém se for a única opção terapêutica, as pacientes devem ser submetidas à su-pressão ovariana.(35)O principal evento adverso é perda de massa óssea. Para reduzir essa perda óssea, pacientes em uso de IA têm indicação de ácido zoledrônico 4 mg endovenoso semestralmente por 3 anos, além da suplementação de cálcio e vitamina D.(36)Tratamento hormonal neoadjuvante (TEneo)A duração do tratamento neoadjuvante varia de 4 a 12 meses. Em mulheres menopausadas, os IA são superiores ao TMX,(37) e, em mulheres na pré-menopausa, o papel da TEneo não foi adequada-mente avaliado. • 3.5.3 Terapia anti-Her2Trastuzumabe: em pacientes Her2+,o trastuzumabe apresen-ta benefício de sobrevida na doença metastática e no tratamento adjuvante em combinação com Qt.(38,39)Atualmente,é de/f_i nido 1 ano de tratamento, mas a duração e diferentes administrações não in/f_l uenciam os benefícios do tratamento. No tratamento neoadju-vante, a adição do trastuzumabe ao regime de tratamento reduz as taxas de recidiva e mortalidade.(40)Seu principal evento adverso é a cardiotoxicidade.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento dos sintomas do humor durante a transição para a menopausaA abordagem para o tratamento dos sintomas do humor envol-ve tanto farmacoterapia quanto psicoterapia (Brandon, 2008). Os medicamentos psicotrópicos recomendados são os ISRSs e os inibidores seletivos da recaptação de norepinefrina (ISRNs). Esses agentes são boas opções para as mulheres que não dese-jem terapia hormonal. Os benefícios adicionais incluem alí-vio dos sintomas vasomotores e melhora do sono (Cap. 22, p. 588).
Há estudos a sugerir que a administração de estrogênio em curto prazo é uma opção para as mulheres na perimeno-pausa com sintomas depressivos (Soares, 2001). No entanto, esse benefício deve ser ponderado contra as preocupações com a segurança enunciadas no ensaio Women’s Health Initiative (WHI), entre outros (Capítulo 22, p. 583). O papel psicotró-pico das formulações contendo estrogênio e progestogênio nas mulheres na pós-menopausa não foi esclarecido. | Climatério: o que é, sintomas e tratamento Climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase não-reprodutiva, também chamada de pós-menopausa, sendo marcada por uma diminuição progressiva da quantidade de hormônios produzidos. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os sintomas do climatério podem começar a surgir entre os 40 e os 45 anos de idade e podem durar até 3 anos, sendo os mais comuns as ondas de calor, ciclo menstrual irregular, diminuição do desejo sexual, cansaço e alterações bruscas do humor. Embora seja uma fase natural da vida da mulher, é importante consultar o ginecologista regularmente, pois existem diversos tratamentos que podem ajudar a diminuir os desconfortos comuns desta fase, especialmente a terapia de reposição hormonal. Sintomas do climatério Os principais sintomas do climatério são: Ondas de calor repentinas; Diminuição da libido; Tonturas e palpitações; Insônia e má qualidade de sono; Suor noturnos; Coceira e secura vaginal, podendo haver desconforto durante as relações sexuais; Perda de elasticidade da pele; Diminuição do tamanho dos seios; Depressão e irritabilidade; Aumento de peso; Dor de cabeça e falta de concentração; Incontinência urinária ao esforço; Dor nas articulações. Além disso, no climatério também podem ser observadas várias alterações na menstruação, como ciclo menstrual irregular ou menos intenso. Saiba mais sobre as principais alterações da menstruação durante o climatério. Quanto tempo dura o climatério? O climatério normalmente tem início entre os 40 e 45 anos e dura até à última menstruação, que corresponde ao início da menopausa. Dependendo do corpo de cada mulher, é comum que o climatério dure entre 12 meses até 3 anos. Como é feito o diagnóstico Para confirmar que a mulher está no climatério, o ginecologista pode indicar a realização da dosagem dos hormônios de forma periódica, de forma a analisar a taxa de produção desses hormônios, além de avaliar a regularidade do fluxo menstrual e os sintomas apresentados, sendo possível dessa forma determinar o melhor tratamento. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo para avaliar os sinais e sintomas apresentados e, assim, ser verificada a necessidade de realizar tratamento: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante que a mulher adote bons hábitos, como ter uma alimentação saudável e equilibrada, pobre em doces e gorduras, e a prática de atividades físicas, pois além de aliviar os sintomas desse período, promovem o bem-estar e diminuem o risco da ocorrência de algumas doenças, principalmente câncer de mama e doenças cardíacas e ósseas, que são mais comuns em mulheres na pós-menopausa. Assista ainda o vídeo seguinte e saiba quais os alimentos que contribuem para aliviar os sintomas do climatério e da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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Pacientes pós-menopausa: tratamento padrão com uso de Inibidores de Aromatase (IA): Anastrozol 1 mg/dia ou Exemestano 25 mg/dia ou Letrozol 2,5 mg/dia por 5 a 10 anos.(34)Pacientes de baixo risco com contraindicação ao uso de IA podem usar TMX.É contraindicado para mulheres na pré-menopausa, porém se for a única opção terapêutica, as pacientes devem ser submetidas à su-pressão ovariana.(35)O principal evento adverso é perda de massa óssea. Para reduzir essa perda óssea, pacientes em uso de IA têm indicação de ácido zoledrônico 4 mg endovenoso semestralmente por 3 anos, além da suplementação de cálcio e vitamina D.(36)Tratamento hormonal neoadjuvante (TEneo)A duração do tratamento neoadjuvante varia de 4 a 12 meses. Em mulheres menopausadas, os IA são superiores ao TMX,(37) e, em mulheres na pré-menopausa, o papel da TEneo não foi adequada-mente avaliado. • 3.5.3 Terapia anti-Her2Trastuzumabe: em pacientes Her2+,o trastuzumabe apresen-ta benefício de sobrevida na doença metastática e no tratamento adjuvante em combinação com Qt.(38,39)Atualmente,é de/f_i nido 1 ano de tratamento, mas a duração e diferentes administrações não in/f_l uenciam os benefícios do tratamento. No tratamento neoadju-vante, a adição do trastuzumabe ao regime de tratamento reduz as taxas de recidiva e mortalidade.(40)Seu principal evento adverso é a cardiotoxicidade.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento dos sintomas do humor durante a transição para a menopausaA abordagem para o tratamento dos sintomas do humor envol-ve tanto farmacoterapia quanto psicoterapia (Brandon, 2008). Os medicamentos psicotrópicos recomendados são os ISRSs e os inibidores seletivos da recaptação de norepinefrina (ISRNs). Esses agentes são boas opções para as mulheres que não dese-jem terapia hormonal. Os benefícios adicionais incluem alí-vio dos sintomas vasomotores e melhora do sono (Cap. 22, p. 588).
Há estudos a sugerir que a administração de estrogênio em curto prazo é uma opção para as mulheres na perimeno-pausa com sintomas depressivos (Soares, 2001). No entanto, esse benefício deve ser ponderado contra as preocupações com a segurança enunciadas no ensaio Women’s Health Initiative (WHI), entre outros (Capítulo 22, p. 583). O papel psicotró-pico das formulações contendo estrogênio e progestogênio nas mulheres na pós-menopausa não foi esclarecido. | Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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Pacientes pós-menopausa: tratamento padrão com uso de Inibidores de Aromatase (IA): Anastrozol 1 mg/dia ou Exemestano 25 mg/dia ou Letrozol 2,5 mg/dia por 5 a 10 anos.(34)Pacientes de baixo risco com contraindicação ao uso de IA podem usar TMX.É contraindicado para mulheres na pré-menopausa, porém se for a única opção terapêutica, as pacientes devem ser submetidas à su-pressão ovariana.(35)O principal evento adverso é perda de massa óssea. Para reduzir essa perda óssea, pacientes em uso de IA têm indicação de ácido zoledrônico 4 mg endovenoso semestralmente por 3 anos, além da suplementação de cálcio e vitamina D.(36)Tratamento hormonal neoadjuvante (TEneo)A duração do tratamento neoadjuvante varia de 4 a 12 meses. Em mulheres menopausadas, os IA são superiores ao TMX,(37) e, em mulheres na pré-menopausa, o papel da TEneo não foi adequada-mente avaliado. • 3.5.3 Terapia anti-Her2Trastuzumabe: em pacientes Her2+,o trastuzumabe apresen-ta benefício de sobrevida na doença metastática e no tratamento adjuvante em combinação com Qt.(38,39)Atualmente,é de/f_i nido 1 ano de tratamento, mas a duração e diferentes administrações não in/f_l uenciam os benefícios do tratamento. No tratamento neoadju-vante, a adição do trastuzumabe ao regime de tratamento reduz as taxas de recidiva e mortalidade.(40)Seu principal evento adverso é a cardiotoxicidade.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento dos sintomas do humor durante a transição para a menopausaA abordagem para o tratamento dos sintomas do humor envol-ve tanto farmacoterapia quanto psicoterapia (Brandon, 2008). Os medicamentos psicotrópicos recomendados são os ISRSs e os inibidores seletivos da recaptação de norepinefrina (ISRNs). Esses agentes são boas opções para as mulheres que não dese-jem terapia hormonal. Os benefícios adicionais incluem alí-vio dos sintomas vasomotores e melhora do sono (Cap. 22, p. 588).
Há estudos a sugerir que a administração de estrogênio em curto prazo é uma opção para as mulheres na perimeno-pausa com sintomas depressivos (Soares, 2001). No entanto, esse benefício deve ser ponderado contra as preocupações com a segurança enunciadas no ensaio Women’s Health Initiative (WHI), entre outros (Capítulo 22, p. 583). O papel psicotró-pico das formulações contendo estrogênio e progestogênio nas mulheres na pós-menopausa não foi esclarecido.
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Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018(Grau de recomendação A).(17,24) Revisões sistemáticas recentes(24-26) sobre o assunto evidenciam que: • A aplicação de testosterona (T) transdérmica é efetiva no tra -tamento do DSH em mulheres na pós-menopausa (Grau de evidência A), bem como para mulheres nos últimos anos da menacme (Grau de evidência B); • O uso de testosterona transdérmico por período curto, até 3 anos, é seguro;• A resposta terapêutica à T em mulheres com DSH pode ocorrer após semanas de seu uso (Grau de evidência A); • Caso não haja resposta terapêutica em até seis meses, o uso da T deve ser descontinuado (Grau de evidência A). | Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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Pacientes pós-menopausa: tratamento padrão com uso de Inibidores de Aromatase (IA): Anastrozol 1 mg/dia ou Exemestano 25 mg/dia ou Letrozol 2,5 mg/dia por 5 a 10 anos.(34)Pacientes de baixo risco com contraindicação ao uso de IA podem usar TMX.É contraindicado para mulheres na pré-menopausa, porém se for a única opção terapêutica, as pacientes devem ser submetidas à su-pressão ovariana.(35)O principal evento adverso é perda de massa óssea. Para reduzir essa perda óssea, pacientes em uso de IA têm indicação de ácido zoledrônico 4 mg endovenoso semestralmente por 3 anos, além da suplementação de cálcio e vitamina D.(36)Tratamento hormonal neoadjuvante (TEneo)A duração do tratamento neoadjuvante varia de 4 a 12 meses. Em mulheres menopausadas, os IA são superiores ao TMX,(37) e, em mulheres na pré-menopausa, o papel da TEneo não foi adequada-mente avaliado. • 3.5.3 Terapia anti-Her2Trastuzumabe: em pacientes Her2+,o trastuzumabe apresen-ta benefício de sobrevida na doença metastática e no tratamento adjuvante em combinação com Qt.(38,39)Atualmente,é de/f_i nido 1 ano de tratamento, mas a duração e diferentes administrações não in/f_l uenciam os benefícios do tratamento. No tratamento neoadju-vante, a adição do trastuzumabe ao regime de tratamento reduz as taxas de recidiva e mortalidade.(40)Seu principal evento adverso é a cardiotoxicidade.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento dos sintomas do humor durante a transição para a menopausaA abordagem para o tratamento dos sintomas do humor envol-ve tanto farmacoterapia quanto psicoterapia (Brandon, 2008). Os medicamentos psicotrópicos recomendados são os ISRSs e os inibidores seletivos da recaptação de norepinefrina (ISRNs). Esses agentes são boas opções para as mulheres que não dese-jem terapia hormonal. Os benefícios adicionais incluem alí-vio dos sintomas vasomotores e melhora do sono (Cap. 22, p. 588).
Há estudos a sugerir que a administração de estrogênio em curto prazo é uma opção para as mulheres na perimeno-pausa com sintomas depressivos (Soares, 2001). No entanto, esse benefício deve ser ponderado contra as preocupações com a segurança enunciadas no ensaio Women’s Health Initiative (WHI), entre outros (Capítulo 22, p. 583). O papel psicotró-pico das formulações contendo estrogênio e progestogênio nas mulheres na pós-menopausa não foi esclarecido.
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Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018(Grau de recomendação A).(17,24) Revisões sistemáticas recentes(24-26) sobre o assunto evidenciam que: • A aplicação de testosterona (T) transdérmica é efetiva no tra -tamento do DSH em mulheres na pós-menopausa (Grau de evidência A), bem como para mulheres nos últimos anos da menacme (Grau de evidência B); • O uso de testosterona transdérmico por período curto, até 3 anos, é seguro;• A resposta terapêutica à T em mulheres com DSH pode ocorrer após semanas de seu uso (Grau de evidência A); • Caso não haja resposta terapêutica em até seis meses, o uso da T deve ser descontinuado (Grau de evidência A). | Com a senescência ovariana, os níveis hormonais decli-nantes exercem efeitos específicos sobre vários tecidos. Alguns efeitos resultam em queixas físicas, como sintomas vasomoto-res e ressecamento vaginal, e outros são alterações metabólicas e estruturais. Essas alterações incluem osteopenia, osteoporose, afinamento da pele, lipossubstituição nas mamas, alterações cardiovasculares e atrofia geniturinária. Como resultado, as mulheres pós-menopáusicas apresentam problemas específicos associados ao envelhecimento e à perda de estrogênio, que po-dem afetar negativamente sua saúde.
Durante muitos anos, a menopausa foi considerada como uma “doença de deficiência”, como o hipotireoidismo. Por essa razão, a terapia de reposição hormonal foi usada de uma forma ou de outra por mais de 100 anos. A história e as controvér-sias que envolvem esse tratamento serão discutidas em detalhes neste capítulo, assim como as recomendações atuais para o tra-tamento de sintomas menopáusicos.
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Pacientes pós-menopausa: tratamento padrão com uso de Inibidores de Aromatase (IA): Anastrozol 1 mg/dia ou Exemestano 25 mg/dia ou Letrozol 2,5 mg/dia por 5 a 10 anos.(34)Pacientes de baixo risco com contraindicação ao uso de IA podem usar TMX.É contraindicado para mulheres na pré-menopausa, porém se for a única opção terapêutica, as pacientes devem ser submetidas à su-pressão ovariana.(35)O principal evento adverso é perda de massa óssea. Para reduzir essa perda óssea, pacientes em uso de IA têm indicação de ácido zoledrônico 4 mg endovenoso semestralmente por 3 anos, além da suplementação de cálcio e vitamina D.(36)Tratamento hormonal neoadjuvante (TEneo)A duração do tratamento neoadjuvante varia de 4 a 12 meses. Em mulheres menopausadas, os IA são superiores ao TMX,(37) e, em mulheres na pré-menopausa, o papel da TEneo não foi adequada-mente avaliado. • 3.5.3 Terapia anti-Her2Trastuzumabe: em pacientes Her2+,o trastuzumabe apresen-ta benefício de sobrevida na doença metastática e no tratamento adjuvante em combinação com Qt.(38,39)Atualmente,é de/f_i nido 1 ano de tratamento, mas a duração e diferentes administrações não in/f_l uenciam os benefícios do tratamento. No tratamento neoadju-vante, a adição do trastuzumabe ao regime de tratamento reduz as taxas de recidiva e mortalidade.(40)Seu principal evento adverso é a cardiotoxicidade.
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento dos sintomas do humor durante a transição para a menopausaA abordagem para o tratamento dos sintomas do humor envol-ve tanto farmacoterapia quanto psicoterapia (Brandon, 2008). Os medicamentos psicotrópicos recomendados são os ISRSs e os inibidores seletivos da recaptação de norepinefrina (ISRNs). Esses agentes são boas opções para as mulheres que não dese-jem terapia hormonal. Os benefícios adicionais incluem alí-vio dos sintomas vasomotores e melhora do sono (Cap. 22, p. 588).
Há estudos a sugerir que a administração de estrogênio em curto prazo é uma opção para as mulheres na perimeno-pausa com sintomas depressivos (Soares, 2001). No entanto, esse benefício deve ser ponderado contra as preocupações com a segurança enunciadas no ensaio Women’s Health Initiative (WHI), entre outros (Capítulo 22, p. 583). O papel psicotró-pico das formulações contendo estrogênio e progestogênio nas mulheres na pós-menopausa não foi esclarecido.
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Protocolos Febrasgo | Nº11 | 2018(Grau de recomendação A).(17,24) Revisões sistemáticas recentes(24-26) sobre o assunto evidenciam que: • A aplicação de testosterona (T) transdérmica é efetiva no tra -tamento do DSH em mulheres na pós-menopausa (Grau de evidência A), bem como para mulheres nos últimos anos da menacme (Grau de evidência B); • O uso de testosterona transdérmico por período curto, até 3 anos, é seguro;• A resposta terapêutica à T em mulheres com DSH pode ocorrer após semanas de seu uso (Grau de evidência A); • Caso não haja resposta terapêutica em até seis meses, o uso da T deve ser descontinuado (Grau de evidência A). | ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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Cinco a 9 minutos após o início de um episódio de foga-cho a temperatura interna reduz-se entre 0,1 e 0,9oC, em razão da perda de calor com a transpiração e com a vasodilatação periférica (Molnar, 1981). Se a perda de calor e a sudorese fo-rem significativas, a mulher pode ter calafrios. A temperatura da pele retorna gradativamente ao nível normal no prazo de 30 minutos ou mais.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério). | ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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Cinco a 9 minutos após o início de um episódio de foga-cho a temperatura interna reduz-se entre 0,1 e 0,9oC, em razão da perda de calor com a transpiração e com a vasodilatação periférica (Molnar, 1981). Se a perda de calor e a sudorese fo-rem significativas, a mulher pode ter calafrios. A temperatura da pele retorna gradativamente ao nível normal no prazo de 30 minutos ou mais.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério). | Climatério: o que é, sintomas e tratamento Climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase não-reprodutiva, também chamada de pós-menopausa, sendo marcada por uma diminuição progressiva da quantidade de hormônios produzidos. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os sintomas do climatério podem começar a surgir entre os 40 e os 45 anos de idade e podem durar até 3 anos, sendo os mais comuns as ondas de calor, ciclo menstrual irregular, diminuição do desejo sexual, cansaço e alterações bruscas do humor. Embora seja uma fase natural da vida da mulher, é importante consultar o ginecologista regularmente, pois existem diversos tratamentos que podem ajudar a diminuir os desconfortos comuns desta fase, especialmente a terapia de reposição hormonal. Sintomas do climatério Os principais sintomas do climatério são: Ondas de calor repentinas; Diminuição da libido; Tonturas e palpitações; Insônia e má qualidade de sono; Suor noturnos; Coceira e secura vaginal, podendo haver desconforto durante as relações sexuais; Perda de elasticidade da pele; Diminuição do tamanho dos seios; Depressão e irritabilidade; Aumento de peso; Dor de cabeça e falta de concentração; Incontinência urinária ao esforço; Dor nas articulações. Além disso, no climatério também podem ser observadas várias alterações na menstruação, como ciclo menstrual irregular ou menos intenso. Saiba mais sobre as principais alterações da menstruação durante o climatério. Quanto tempo dura o climatério? O climatério normalmente tem início entre os 40 e 45 anos e dura até à última menstruação, que corresponde ao início da menopausa. Dependendo do corpo de cada mulher, é comum que o climatério dure entre 12 meses até 3 anos. Como é feito o diagnóstico Para confirmar que a mulher está no climatério, o ginecologista pode indicar a realização da dosagem dos hormônios de forma periódica, de forma a analisar a taxa de produção desses hormônios, além de avaliar a regularidade do fluxo menstrual e os sintomas apresentados, sendo possível dessa forma determinar o melhor tratamento. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo para avaliar os sinais e sintomas apresentados e, assim, ser verificada a necessidade de realizar tratamento: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante que a mulher adote bons hábitos, como ter uma alimentação saudável e equilibrada, pobre em doces e gorduras, e a prática de atividades físicas, pois além de aliviar os sintomas desse período, promovem o bem-estar e diminuem o risco da ocorrência de algumas doenças, principalmente câncer de mama e doenças cardíacas e ósseas, que são mais comuns em mulheres na pós-menopausa. Assista ainda o vídeo seguinte e saiba quais os alimentos que contribuem para aliviar os sintomas do climatério e da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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Cinco a 9 minutos após o início de um episódio de foga-cho a temperatura interna reduz-se entre 0,1 e 0,9oC, em razão da perda de calor com a transpiração e com a vasodilatação periférica (Molnar, 1981). Se a perda de calor e a sudorese fo-rem significativas, a mulher pode ter calafrios. A temperatura da pele retorna gradativamente ao nível normal no prazo de 30 minutos ou mais.
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais. | Climatério: o que é, sintomas e tratamento Climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase não-reprodutiva, também chamada de pós-menopausa, sendo marcada por uma diminuição progressiva da quantidade de hormônios produzidos. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os sintomas do climatério podem começar a surgir entre os 40 e os 45 anos de idade e podem durar até 3 anos, sendo os mais comuns as ondas de calor, ciclo menstrual irregular, diminuição do desejo sexual, cansaço e alterações bruscas do humor. Embora seja uma fase natural da vida da mulher, é importante consultar o ginecologista regularmente, pois existem diversos tratamentos que podem ajudar a diminuir os desconfortos comuns desta fase, especialmente a terapia de reposição hormonal. Sintomas do climatério Os principais sintomas do climatério são: Ondas de calor repentinas; Diminuição da libido; Tonturas e palpitações; Insônia e má qualidade de sono; Suor noturnos; Coceira e secura vaginal, podendo haver desconforto durante as relações sexuais; Perda de elasticidade da pele; Diminuição do tamanho dos seios; Depressão e irritabilidade; Aumento de peso; Dor de cabeça e falta de concentração; Incontinência urinária ao esforço; Dor nas articulações. Além disso, no climatério também podem ser observadas várias alterações na menstruação, como ciclo menstrual irregular ou menos intenso. Saiba mais sobre as principais alterações da menstruação durante o climatério. Quanto tempo dura o climatério? O climatério normalmente tem início entre os 40 e 45 anos e dura até à última menstruação, que corresponde ao início da menopausa. Dependendo do corpo de cada mulher, é comum que o climatério dure entre 12 meses até 3 anos. Como é feito o diagnóstico Para confirmar que a mulher está no climatério, o ginecologista pode indicar a realização da dosagem dos hormônios de forma periódica, de forma a analisar a taxa de produção desses hormônios, além de avaliar a regularidade do fluxo menstrual e os sintomas apresentados, sendo possível dessa forma determinar o melhor tratamento. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo para avaliar os sinais e sintomas apresentados e, assim, ser verificada a necessidade de realizar tratamento: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante que a mulher adote bons hábitos, como ter uma alimentação saudável e equilibrada, pobre em doces e gorduras, e a prática de atividades físicas, pois além de aliviar os sintomas desse período, promovem o bem-estar e diminuem o risco da ocorrência de algumas doenças, principalmente câncer de mama e doenças cardíacas e ósseas, que são mais comuns em mulheres na pós-menopausa. Assista ainda o vídeo seguinte e saiba quais os alimentos que contribuem para aliviar os sintomas do climatério e da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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Cinco a 9 minutos após o início de um episódio de foga-cho a temperatura interna reduz-se entre 0,1 e 0,9oC, em razão da perda de calor com a transpiração e com a vasodilatação periférica (Molnar, 1981). Se a perda de calor e a sudorese fo-rem significativas, a mulher pode ter calafrios. A temperatura da pele retorna gradativamente ao nível normal no prazo de 30 minutos ou mais.
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Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério). | ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério). | ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
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■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
A frequência dos fogachos diminui com o tempo. No ensaio PEPI, o percentual de mulheres do grupo placebo que apresentaram sintomas vasomotores diminuiu de 56%, no momento de entrada no estudo, para 30% no terceiro ano de teste (Greendale, 1998). Somente uma pequena percentagem de mulheres continua a sofrer de fogachos 10 anos após a me-nopausa. Quinze anos após a menopausa, cerca de 3% das mu-lheres relatam fogachos frequentes, e 12% relatam sintomas vasomotores variando de moderados a graves (Barnabei, 2002; Hays, 2003).
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médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais.
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Como citar:Fernandes CE, Pompei LM, Steiner ML, Strufaldi R. Síndrome metabólica na menopausa. In: Obesidade na mulher. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; 2019. Cap. 10, p.106-18. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO; no. 3/Comissão Nacional Especializada em Climatério). |
11,201 | O gestinol pode causar aumento de peso? | gostaria de saber se o gestinol faz ganhar peso | olá nunca inicie ou troque uma medicação anticoncepcional sem a ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional essas medicações podem estar associadas a eventos graves como trombose o uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejadaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta a sua anticoncepção agende a sua consultafaça os seus exames periódicos e de rotinao início e uso errado do anticoncepcional não irá lhe proteger contra uma gravidez indesejadause preservativos e protejase das infecções sexualmente transmissíveis |
figura 1. Ganho médio anual de massa corporal nos sexos feminino e masculinofato de as mulheres terem tendência mais forte ao ganho de peso seria pelos hormônios sexuais femininos. Nesse caso, a gestação deveria ter papel impor -tante no ganho de peso, em função dos elevados níveis hormonais, e mulheres que gestaram deveriam ter maior massa corporal. Entretanto, um grande estudo norte-americano com mais de 32 mil mulheres que deram à luz duas vezes no período de oito anos do estudo mostrou que, apesar do ganho de peso impor-tante durante a gestação, esse excesso era revertido no primeiro ano após o parto, e o ganho de peso relacionado ao envelhecimento não se modificou pela ocorrência das gestações.(5) Por outro lado, sabe-se que os esteroides sexuais são importantes modulado-res da ingestão alimentar e do balanço energético nos mamíferos. Aparentemente, em modelos animais, o estradiol parece contribuir para a sensação de saciedade. A progesterona, por sua vez, parece não interferir isoladamente, todavia, na presença de estrogênio, estimula o aumento do apetite e a ingestão alimentar.(6) Na mulher, a ingestão alimentar é menor durante a fase periovulatória, quando os níveis estro-gênicos são elevados, e aumenta na fase lútea, especialmente no pré-menstrual, quando os níveis de progesterona são mais altos.(6,7) massa gordurosa vs. disTribuiçÃo dE gorduraAvaliar apenas o aumento ou não de gordura e sua eventual associação com es-teroides sexuais não é suficiente. Parece que muito mais relevante é a questão da distribuição gordurosa. A deposição visceral de gordura, também conhecida como obesidade central, se associa a maiores riscos de doenças, especialmente distúrbios cardiometabólicos.(8) A marcante diferença de distribuição de gordura entre o sexo feminino e o masculino sugere a presença de efeito dos esteroides sexuais na determinação dessa distribuição. Além disso, o uso de esteroides sexuais em transexuais parece confirmar isso. Transexuais femininos para masculinos tratados com testosterona apresentam mudança progressiva de distribuição de gordura, do padrão ginoide para o androide. Ao contrário, o tratamento com estrogênios em transexuais femi-ninos para masculinos promove deposição de gordura no subcutâneo, com pouco efeito no compartimento visceral.(8)sa parece ter importante efeito na distribuição da gordura corpórea. Um estudo transversal com 1.326 mulheres que tiveram suas composições corpóreas avalia-das por densitometria encontrou que a menopausa tende a aumentar a incidência de obesidade geral e abdominal, em especial, em comparação com as mulheres na menacme.(9) Outro estudo relevante, com 2.175 mulheres que estavam na menacme, perimenopausa ou pós-menopausa, além de outras 354 na pós-menopausa que recebiam terapia hormonal (TH) de diferentes formas, e que tiveram suas com-posições corpóreas avaliadas por meio de densitometria, encontrou que a massa gordurosa total e o percentual de tecido gorduroso eram maiores nas mulheres na peri e na pós-menopausa do que naquelas na menacme. Ao se compararem mu-lheres na mesma faixa etária e com IMC similar, aquelas na peri e pós-menopausa continuaram apresentando maior percentual de gordura do que na menacme. Também havia proporcionalmente mais gordura no tronco e braços na peri e pós--menopausa do que na menacme. Na pós-menopausa, a gordura nos membros inferiores era menor do que na menacme ou perimenopausa, ou seja, a peri e pós-menopausa se associa a uma tendência à centralização da gordura.(10) Dessa forma, parece que os esteroides sexuais apresentam efeito significativo e relevante na distribuição gordurosa.
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A terapia do LOH deve ser individualizada, dependendo da etiologia da doença e das expectativas do paciente. As evidênciasdisponíveis sugerem que a TRT é capaz de melhorar a obesidade central e o controle metabólico (nos pacientes com síndromemetabólica e/ou diabetes melito tipo 2), além de aumentar a massa corporal magra, a sensibilidade à insulina e a oxigenaçãoperiférica.26,31 No entanto, deve-se reconhecer que o número de estudos sobre os benefícios da suplementação de T é muitolimitado para se tirar conclusões definitivas.31Quadro 49.8 Testosteronas recomendadas para TRT disponíveis no Brasil.
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rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight fact sheet [Internet]. Geneva: WHO; 2016. [cited 2019 Jan 6]. Available from: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/. 2. Vigitel Brasil 2016. Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf. Acesso em: 6 jan. 2019.
3. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 4ª ed. São Paulo: ABESO; 2016. p. 55-71. 4. Secher A, Jelsing J, Baquero AF, Hecksher-Sørensen J, Cowley MA, Dalbøge LS, et al. The arcuate nucleus mediates GLP-1 receptor agonist liraglutide-dependent weight loss. J Clin Invest. 2014;124(10):4473-88.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al. |
figura 1. Ganho médio anual de massa corporal nos sexos feminino e masculinofato de as mulheres terem tendência mais forte ao ganho de peso seria pelos hormônios sexuais femininos. Nesse caso, a gestação deveria ter papel impor -tante no ganho de peso, em função dos elevados níveis hormonais, e mulheres que gestaram deveriam ter maior massa corporal. Entretanto, um grande estudo norte-americano com mais de 32 mil mulheres que deram à luz duas vezes no período de oito anos do estudo mostrou que, apesar do ganho de peso impor-tante durante a gestação, esse excesso era revertido no primeiro ano após o parto, e o ganho de peso relacionado ao envelhecimento não se modificou pela ocorrência das gestações.(5) Por outro lado, sabe-se que os esteroides sexuais são importantes modulado-res da ingestão alimentar e do balanço energético nos mamíferos. Aparentemente, em modelos animais, o estradiol parece contribuir para a sensação de saciedade. A progesterona, por sua vez, parece não interferir isoladamente, todavia, na presença de estrogênio, estimula o aumento do apetite e a ingestão alimentar.(6) Na mulher, a ingestão alimentar é menor durante a fase periovulatória, quando os níveis estro-gênicos são elevados, e aumenta na fase lútea, especialmente no pré-menstrual, quando os níveis de progesterona são mais altos.(6,7) massa gordurosa vs. disTribuiçÃo dE gorduraAvaliar apenas o aumento ou não de gordura e sua eventual associação com es-teroides sexuais não é suficiente. Parece que muito mais relevante é a questão da distribuição gordurosa. A deposição visceral de gordura, também conhecida como obesidade central, se associa a maiores riscos de doenças, especialmente distúrbios cardiometabólicos.(8) A marcante diferença de distribuição de gordura entre o sexo feminino e o masculino sugere a presença de efeito dos esteroides sexuais na determinação dessa distribuição. Além disso, o uso de esteroides sexuais em transexuais parece confirmar isso. Transexuais femininos para masculinos tratados com testosterona apresentam mudança progressiva de distribuição de gordura, do padrão ginoide para o androide. Ao contrário, o tratamento com estrogênios em transexuais femi-ninos para masculinos promove deposição de gordura no subcutâneo, com pouco efeito no compartimento visceral.(8)sa parece ter importante efeito na distribuição da gordura corpórea. Um estudo transversal com 1.326 mulheres que tiveram suas composições corpóreas avalia-das por densitometria encontrou que a menopausa tende a aumentar a incidência de obesidade geral e abdominal, em especial, em comparação com as mulheres na menacme.(9) Outro estudo relevante, com 2.175 mulheres que estavam na menacme, perimenopausa ou pós-menopausa, além de outras 354 na pós-menopausa que recebiam terapia hormonal (TH) de diferentes formas, e que tiveram suas com-posições corpóreas avaliadas por meio de densitometria, encontrou que a massa gordurosa total e o percentual de tecido gorduroso eram maiores nas mulheres na peri e na pós-menopausa do que naquelas na menacme. Ao se compararem mu-lheres na mesma faixa etária e com IMC similar, aquelas na peri e pós-menopausa continuaram apresentando maior percentual de gordura do que na menacme. Também havia proporcionalmente mais gordura no tronco e braços na peri e pós--menopausa do que na menacme. Na pós-menopausa, a gordura nos membros inferiores era menor do que na menacme ou perimenopausa, ou seja, a peri e pós-menopausa se associa a uma tendência à centralização da gordura.(10) Dessa forma, parece que os esteroides sexuais apresentam efeito significativo e relevante na distribuição gordurosa.
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34Os APAs vêm sendo associados a distúrbios metabólicos, como obesidade, diabetes edislipidemias. Gestantes que fizeram uso dessas medicações tiveram risco aumentadode ganho de peso, o dobro de chance de desenvolverem diabetes gestacional e aumentona prevalência de parto cesáreo e pré-termo.
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MANEJOVer Hiperprolactinemia.
ADTs (em especial a amitriptilina, a imipramina e a clomipramina), aripiprazol, AVP,duloxetina, gabapentina, lítio, IMAOs, paroxetina, pregabalina, sertralina, trazodona,venlafaxina. Já clozapina, mirtazapina, olanzapina, quetiapina e risperidona causamfrequentemente aumento de peso igual ou superior a 7% do peso anterior ao tratamento.
Os APAs levam a ganho de peso sobretudo devido ao aumento de apetite em virtude dobloqueio de receptores histamínicos e do antagonismo de receptores serotonérgicos, osquais alteram o controle hipotalâmico de saciedade. Já para anticonvulsivantes,antidepressivos e lítio, os mecanismos hipotetizados são outros.
Entre as medicações que não costumam causar aumento de peso significativo, valedestacar bupropiona, carbamazepina, citalopram, desvenlafaxina, duloxetina,escitalopram, fluoxetina, fluvoxamina, lamotrigina, nortriptilina, oxcarbazepina,psicoestimulantes, naltrexona, topiramato e ziprasidona.
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18A prevalência de depressão em indivíduos com DM varia de 8,5 a 27,3%, sendofundamental estar atento para o fato de que determinados fármacos podem interferir nosníveis glicêmicos. Os ADTs podem causar hiper ou hipoglicemia, aumento do apetite,fissura por doces e, consequentemente, ganho de peso. A nortriptilina, que produzaumento de catecolaminas na fenda sináptica, tem demonstrado piorar o controleglicêmico. Os IMAOs podem causar hipoglicemia e ganho de peso. Quando foremutilizadas essas classes de medicamentos, deve-se, pelo menos no início do tratamento,verificar a glicemia com maior frequência e, se necessário, ajustar as doses de insulinaou do hipoglicemiante oral. Embora a fluoxetina possa causar, ainda que muitoNos casos de neuropatia diabética com sintomas sensitivos, está indicado o uso deADTs e dos antidepressivos de ação dual (serotonina e noradrenalina), bem como dagabapentina, da pregabalina e dos opioides.
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A terapia do LOH deve ser individualizada, dependendo da etiologia da doença e das expectativas do paciente. As evidênciasdisponíveis sugerem que a TRT é capaz de melhorar a obesidade central e o controle metabólico (nos pacientes com síndromemetabólica e/ou diabetes melito tipo 2), além de aumentar a massa corporal magra, a sensibilidade à insulina e a oxigenaçãoperiférica.26,31 No entanto, deve-se reconhecer que o número de estudos sobre os benefícios da suplementação de T é muitolimitado para se tirar conclusões definitivas.31Quadro 49.8 Testosteronas recomendadas para TRT disponíveis no Brasil. | O anticoncepcional desogestrel engorda? “Comecei a tomar desogestrel e fui dos 51 kg aos 72 kg em pouco tempo. Foi o uso do desogestrel que me fez engordar?” O aumento de peso é, de fato, um efeito colateral comum do desogestrel, que acontece principalmente devido à retenção de líquidos, mas que também se pode dever a um discreto aumento do apetite. Para controlar o aumento de peso é preciso ter cuidado com a dieta e praticar exercícios físicos para queimar calorias. A pílula com desogestrel é normalmente indicada para mulheres: Que amamentam; Para as quais o uso de estrogênios pode ser prejudicial (que têm enxaquecas, estão perto da menopausa, são fumantes, hipertensas ou têm risco aumentado de problemas cardiovasculares e de trombose, por exemplo); Que não querem usar o estrogênios. Se quiser trocar para uma pílula que não cause tão frequentemente aumento do peso, deve consultar um ginecologista. Caso pare de tomar o anticoncepcional por conta própria e não queira engravidar, utilize um método de barreira, como o preservativo.
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Mesigyna engorda? “A ginecologista me passou Mesigyna, mas estou com medo de ganhar peso porque vi muitas mulheres comentando que engordaram depois que começaram a tomar a injeção. Mesigyna engorda?” Algumas mulheres que usam Mesigyna podem engordar, sendo o aumento do peso um efeito colateral deste anticoncepcional considerado comum. Além disso, também pode haver retenção de líquidos em alguns casos, o que pode contribuir para esse aumento. A injeção de Mesigyna deve ser aplicada mensalmente de acordo com a orientação do ginecologista e, além do ganho de peso, pode causar outros efeitos colaterais como náusea, dor no abdome, alterações do humor ou aumento da sensibilidade das mamas. Caso você apresente efeitos colaterais indesejáveis ao usar Mesigyna, o ideal é consultar um ginecologista, ou médico que a indicou o medicamento, para avaliar se existem outras opções de anticoncepcionais mais adequadas para o seu caso.
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Estou tomando estradiol, engorda? “Há algum tempo iniciei a reposição hormonal com estradiol e engordei muito. Será que foi o estradiol que me fez engordar?” Engordar é um efeito que pode surgir com o uso do estradiol. Além disso, algumas pessoas também podem apresentar inchaço, que é outro efeito colateral que pode fazer aumentar o peso. O estradiol pode ser usado na forma de comprimidos, adesivos ou gel. Com o uso de estradiol em gel, as reações adversas costumam ser mais raras e mais leves, além de passarem após os primeiros meses de tratamento. Outras reações adversas frequentes relatadas por quem usa estradiol são: Aumento das mamas, sensibilidade ou dor mamária; Dor de cabeça; Depressão; Dor abdominal, gases e náuseas; Câimbras nas pernas; Piora da diabetes. O estradiol é indicado para o tratamento dos sintomas de pós-menopausa, como ondas de calor e secura vaginal, e para prevenir a osteoporose. Se está tomando estradiol e tem dúvidas sobre o uso do medicamento, consulte um ginecologista ou o seu médico de família.
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Injeção de medroxiprogesterona engorda? “Comecei hoje a injeção trimestral de medroxiprogesterona e li que pode engordar. Isso é mesmo verdade? ” A injeção de medroxiprogesterona pode provocar aumento do peso, entre 1 a 2 kg, ao longo dos meses de uso. No entanto, nem todas as mulheres que usam a medroxiprogesterona irão ganhar peso apenas por conta da injeção. O ganho de peso parece estar relacionado a outros fatores como dieta, sedentarismo e idade. Se existirem hábitos de vida saudáveis, é possível que o efeito da medroxiprogesterona sobre o peso seja mínimo. Se notar ganho de peso excessivo com o uso da medroxiprogesterona é aconselhado que consulte um ginecologista ou o médico que receitou o uso do medicamento.
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Tomar anticoncepcional engorda? “Tenho muita facilidade para engordar e, por isso, sempre tive medo de tomar anticoncepcional, mas estava pensando em começar a usar um agora. É verdade que tomar anticoncepcional engorda?” De modo geral, tomar anticoncepcional não engorda. Embora algumas mulheres possam notar ganho de peso durante o uso, é pouco provável que o anticoncepcional seja a causa de alterações significativas. Mesmo que o anticoncepcional possa contribuir com alguma retenção temporária de líquidos no corpo, possíveis alterações na balança provavelmente estão relacionadas com aumento da massa muscular ou ganho de peso que naturalmente acontece com a idade. Confira as principais dúvidas sobre a pílula anticoncepcional. No entanto, os anticoncepcionais injetáveis com acetato de medroxiprogesterona parecem provocar algum ganho de peso especialmente em mulheres com menos de 18 anos de idade e índice de massa corporal (IMC) maior que 30. Por isso, para saber o método contraceptivo mais indicado para o seu caso, o ideal é consultar um ginecologista e, se notar um ganho excessivo de peso, consultá-lo novamente para verificar se existe algum problema de saúde que esteja favorecendo esse aumento. | O anticoncepcional desogestrel engorda? “Comecei a tomar desogestrel e fui dos 51 kg aos 72 kg em pouco tempo. Foi o uso do desogestrel que me fez engordar?” O aumento de peso é, de fato, um efeito colateral comum do desogestrel, que acontece principalmente devido à retenção de líquidos, mas que também se pode dever a um discreto aumento do apetite. Para controlar o aumento de peso é preciso ter cuidado com a dieta e praticar exercícios físicos para queimar calorias. A pílula com desogestrel é normalmente indicada para mulheres: Que amamentam; Para as quais o uso de estrogênios pode ser prejudicial (que têm enxaquecas, estão perto da menopausa, são fumantes, hipertensas ou têm risco aumentado de problemas cardiovasculares e de trombose, por exemplo); Que não querem usar o estrogênios. Se quiser trocar para uma pílula que não cause tão frequentemente aumento do peso, deve consultar um ginecologista. Caso pare de tomar o anticoncepcional por conta própria e não queira engravidar, utilize um método de barreira, como o preservativo.
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Mesigyna engorda? “A ginecologista me passou Mesigyna, mas estou com medo de ganhar peso porque vi muitas mulheres comentando que engordaram depois que começaram a tomar a injeção. Mesigyna engorda?” Algumas mulheres que usam Mesigyna podem engordar, sendo o aumento do peso um efeito colateral deste anticoncepcional considerado comum. Além disso, também pode haver retenção de líquidos em alguns casos, o que pode contribuir para esse aumento. A injeção de Mesigyna deve ser aplicada mensalmente de acordo com a orientação do ginecologista e, além do ganho de peso, pode causar outros efeitos colaterais como náusea, dor no abdome, alterações do humor ou aumento da sensibilidade das mamas. Caso você apresente efeitos colaterais indesejáveis ao usar Mesigyna, o ideal é consultar um ginecologista, ou médico que a indicou o medicamento, para avaliar se existem outras opções de anticoncepcionais mais adequadas para o seu caso.
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Estou tomando estradiol, engorda? “Há algum tempo iniciei a reposição hormonal com estradiol e engordei muito. Será que foi o estradiol que me fez engordar?” Engordar é um efeito que pode surgir com o uso do estradiol. Além disso, algumas pessoas também podem apresentar inchaço, que é outro efeito colateral que pode fazer aumentar o peso. O estradiol pode ser usado na forma de comprimidos, adesivos ou gel. Com o uso de estradiol em gel, as reações adversas costumam ser mais raras e mais leves, além de passarem após os primeiros meses de tratamento. Outras reações adversas frequentes relatadas por quem usa estradiol são: Aumento das mamas, sensibilidade ou dor mamária; Dor de cabeça; Depressão; Dor abdominal, gases e náuseas; Câimbras nas pernas; Piora da diabetes. O estradiol é indicado para o tratamento dos sintomas de pós-menopausa, como ondas de calor e secura vaginal, e para prevenir a osteoporose. Se está tomando estradiol e tem dúvidas sobre o uso do medicamento, consulte um ginecologista ou o seu médico de família.
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Injeção de medroxiprogesterona engorda? “Comecei hoje a injeção trimestral de medroxiprogesterona e li que pode engordar. Isso é mesmo verdade? ” A injeção de medroxiprogesterona pode provocar aumento do peso, entre 1 a 2 kg, ao longo dos meses de uso. No entanto, nem todas as mulheres que usam a medroxiprogesterona irão ganhar peso apenas por conta da injeção. O ganho de peso parece estar relacionado a outros fatores como dieta, sedentarismo e idade. Se existirem hábitos de vida saudáveis, é possível que o efeito da medroxiprogesterona sobre o peso seja mínimo. Se notar ganho de peso excessivo com o uso da medroxiprogesterona é aconselhado que consulte um ginecologista ou o médico que receitou o uso do medicamento.
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Tomar anticoncepcional engorda? “Tenho muita facilidade para engordar e, por isso, sempre tive medo de tomar anticoncepcional, mas estava pensando em começar a usar um agora. É verdade que tomar anticoncepcional engorda?” De modo geral, tomar anticoncepcional não engorda. Embora algumas mulheres possam notar ganho de peso durante o uso, é pouco provável que o anticoncepcional seja a causa de alterações significativas. Mesmo que o anticoncepcional possa contribuir com alguma retenção temporária de líquidos no corpo, possíveis alterações na balança provavelmente estão relacionadas com aumento da massa muscular ou ganho de peso que naturalmente acontece com a idade. Confira as principais dúvidas sobre a pílula anticoncepcional. No entanto, os anticoncepcionais injetáveis com acetato de medroxiprogesterona parecem provocar algum ganho de peso especialmente em mulheres com menos de 18 anos de idade e índice de massa corporal (IMC) maior que 30. Por isso, para saber o método contraceptivo mais indicado para o seu caso, o ideal é consultar um ginecologista e, se notar um ganho excessivo de peso, consultá-lo novamente para verificar se existe algum problema de saúde que esteja favorecendo esse aumento. |
figura 1. Ganho médio anual de massa corporal nos sexos feminino e masculinofato de as mulheres terem tendência mais forte ao ganho de peso seria pelos hormônios sexuais femininos. Nesse caso, a gestação deveria ter papel impor -tante no ganho de peso, em função dos elevados níveis hormonais, e mulheres que gestaram deveriam ter maior massa corporal. Entretanto, um grande estudo norte-americano com mais de 32 mil mulheres que deram à luz duas vezes no período de oito anos do estudo mostrou que, apesar do ganho de peso impor-tante durante a gestação, esse excesso era revertido no primeiro ano após o parto, e o ganho de peso relacionado ao envelhecimento não se modificou pela ocorrência das gestações.(5) Por outro lado, sabe-se que os esteroides sexuais são importantes modulado-res da ingestão alimentar e do balanço energético nos mamíferos. Aparentemente, em modelos animais, o estradiol parece contribuir para a sensação de saciedade. A progesterona, por sua vez, parece não interferir isoladamente, todavia, na presença de estrogênio, estimula o aumento do apetite e a ingestão alimentar.(6) Na mulher, a ingestão alimentar é menor durante a fase periovulatória, quando os níveis estro-gênicos são elevados, e aumenta na fase lútea, especialmente no pré-menstrual, quando os níveis de progesterona são mais altos.(6,7) massa gordurosa vs. disTribuiçÃo dE gorduraAvaliar apenas o aumento ou não de gordura e sua eventual associação com es-teroides sexuais não é suficiente. Parece que muito mais relevante é a questão da distribuição gordurosa. A deposição visceral de gordura, também conhecida como obesidade central, se associa a maiores riscos de doenças, especialmente distúrbios cardiometabólicos.(8) A marcante diferença de distribuição de gordura entre o sexo feminino e o masculino sugere a presença de efeito dos esteroides sexuais na determinação dessa distribuição. Além disso, o uso de esteroides sexuais em transexuais parece confirmar isso. Transexuais femininos para masculinos tratados com testosterona apresentam mudança progressiva de distribuição de gordura, do padrão ginoide para o androide. Ao contrário, o tratamento com estrogênios em transexuais femi-ninos para masculinos promove deposição de gordura no subcutâneo, com pouco efeito no compartimento visceral.(8)sa parece ter importante efeito na distribuição da gordura corpórea. Um estudo transversal com 1.326 mulheres que tiveram suas composições corpóreas avalia-das por densitometria encontrou que a menopausa tende a aumentar a incidência de obesidade geral e abdominal, em especial, em comparação com as mulheres na menacme.(9) Outro estudo relevante, com 2.175 mulheres que estavam na menacme, perimenopausa ou pós-menopausa, além de outras 354 na pós-menopausa que recebiam terapia hormonal (TH) de diferentes formas, e que tiveram suas com-posições corpóreas avaliadas por meio de densitometria, encontrou que a massa gordurosa total e o percentual de tecido gorduroso eram maiores nas mulheres na peri e na pós-menopausa do que naquelas na menacme. Ao se compararem mu-lheres na mesma faixa etária e com IMC similar, aquelas na peri e pós-menopausa continuaram apresentando maior percentual de gordura do que na menacme. Também havia proporcionalmente mais gordura no tronco e braços na peri e pós--menopausa do que na menacme. Na pós-menopausa, a gordura nos membros inferiores era menor do que na menacme ou perimenopausa, ou seja, a peri e pós-menopausa se associa a uma tendência à centralização da gordura.(10) Dessa forma, parece que os esteroides sexuais apresentam efeito significativo e relevante na distribuição gordurosa.
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A terapia do LOH deve ser individualizada, dependendo da etiologia da doença e das expectativas do paciente. As evidênciasdisponíveis sugerem que a TRT é capaz de melhorar a obesidade central e o controle metabólico (nos pacientes com síndromemetabólica e/ou diabetes melito tipo 2), além de aumentar a massa corporal magra, a sensibilidade à insulina e a oxigenaçãoperiférica.26,31 No entanto, deve-se reconhecer que o número de estudos sobre os benefícios da suplementação de T é muitolimitado para se tirar conclusões definitivas.31Quadro 49.8 Testosteronas recomendadas para TRT disponíveis no Brasil.
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rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight fact sheet [Internet]. Geneva: WHO; 2016. [cited 2019 Jan 6]. Available from: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/. 2. Vigitel Brasil 2016. Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf. Acesso em: 6 jan. 2019.
3. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 4ª ed. São Paulo: ABESO; 2016. p. 55-71. 4. Secher A, Jelsing J, Baquero AF, Hecksher-Sørensen J, Cowley MA, Dalbøge LS, et al. The arcuate nucleus mediates GLP-1 receptor agonist liraglutide-dependent weight loss. J Clin Invest. 2014;124(10):4473-88.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al. |
figura 1. Ganho médio anual de massa corporal nos sexos feminino e masculinofato de as mulheres terem tendência mais forte ao ganho de peso seria pelos hormônios sexuais femininos. Nesse caso, a gestação deveria ter papel impor -tante no ganho de peso, em função dos elevados níveis hormonais, e mulheres que gestaram deveriam ter maior massa corporal. Entretanto, um grande estudo norte-americano com mais de 32 mil mulheres que deram à luz duas vezes no período de oito anos do estudo mostrou que, apesar do ganho de peso impor-tante durante a gestação, esse excesso era revertido no primeiro ano após o parto, e o ganho de peso relacionado ao envelhecimento não se modificou pela ocorrência das gestações.(5) Por outro lado, sabe-se que os esteroides sexuais são importantes modulado-res da ingestão alimentar e do balanço energético nos mamíferos. Aparentemente, em modelos animais, o estradiol parece contribuir para a sensação de saciedade. A progesterona, por sua vez, parece não interferir isoladamente, todavia, na presença de estrogênio, estimula o aumento do apetite e a ingestão alimentar.(6) Na mulher, a ingestão alimentar é menor durante a fase periovulatória, quando os níveis estro-gênicos são elevados, e aumenta na fase lútea, especialmente no pré-menstrual, quando os níveis de progesterona são mais altos.(6,7) massa gordurosa vs. disTribuiçÃo dE gorduraAvaliar apenas o aumento ou não de gordura e sua eventual associação com es-teroides sexuais não é suficiente. Parece que muito mais relevante é a questão da distribuição gordurosa. A deposição visceral de gordura, também conhecida como obesidade central, se associa a maiores riscos de doenças, especialmente distúrbios cardiometabólicos.(8) A marcante diferença de distribuição de gordura entre o sexo feminino e o masculino sugere a presença de efeito dos esteroides sexuais na determinação dessa distribuição. Além disso, o uso de esteroides sexuais em transexuais parece confirmar isso. Transexuais femininos para masculinos tratados com testosterona apresentam mudança progressiva de distribuição de gordura, do padrão ginoide para o androide. Ao contrário, o tratamento com estrogênios em transexuais femi-ninos para masculinos promove deposição de gordura no subcutâneo, com pouco efeito no compartimento visceral.(8)sa parece ter importante efeito na distribuição da gordura corpórea. Um estudo transversal com 1.326 mulheres que tiveram suas composições corpóreas avalia-das por densitometria encontrou que a menopausa tende a aumentar a incidência de obesidade geral e abdominal, em especial, em comparação com as mulheres na menacme.(9) Outro estudo relevante, com 2.175 mulheres que estavam na menacme, perimenopausa ou pós-menopausa, além de outras 354 na pós-menopausa que recebiam terapia hormonal (TH) de diferentes formas, e que tiveram suas com-posições corpóreas avaliadas por meio de densitometria, encontrou que a massa gordurosa total e o percentual de tecido gorduroso eram maiores nas mulheres na peri e na pós-menopausa do que naquelas na menacme. Ao se compararem mu-lheres na mesma faixa etária e com IMC similar, aquelas na peri e pós-menopausa continuaram apresentando maior percentual de gordura do que na menacme. Também havia proporcionalmente mais gordura no tronco e braços na peri e pós--menopausa do que na menacme. Na pós-menopausa, a gordura nos membros inferiores era menor do que na menacme ou perimenopausa, ou seja, a peri e pós-menopausa se associa a uma tendência à centralização da gordura.(10) Dessa forma, parece que os esteroides sexuais apresentam efeito significativo e relevante na distribuição gordurosa.
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A terapia do LOH deve ser individualizada, dependendo da etiologia da doença e das expectativas do paciente. As evidênciasdisponíveis sugerem que a TRT é capaz de melhorar a obesidade central e o controle metabólico (nos pacientes com síndromemetabólica e/ou diabetes melito tipo 2), além de aumentar a massa corporal magra, a sensibilidade à insulina e a oxigenaçãoperiférica.26,31 No entanto, deve-se reconhecer que o número de estudos sobre os benefícios da suplementação de T é muitolimitado para se tirar conclusões definitivas.31Quadro 49.8 Testosteronas recomendadas para TRT disponíveis no Brasil.
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rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight fact sheet [Internet]. Geneva: WHO; 2016. [cited 2019 Jan 6]. Available from: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/. 2. Vigitel Brasil 2016. Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf. Acesso em: 6 jan. 2019.
3. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 4ª ed. São Paulo: ABESO; 2016. p. 55-71. 4. Secher A, Jelsing J, Baquero AF, Hecksher-Sørensen J, Cowley MA, Dalbøge LS, et al. The arcuate nucleus mediates GLP-1 receptor agonist liraglutide-dependent weight loss. J Clin Invest. 2014;124(10):4473-88.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al. |
figura 1. Ganho médio anual de massa corporal nos sexos feminino e masculinofato de as mulheres terem tendência mais forte ao ganho de peso seria pelos hormônios sexuais femininos. Nesse caso, a gestação deveria ter papel impor -tante no ganho de peso, em função dos elevados níveis hormonais, e mulheres que gestaram deveriam ter maior massa corporal. Entretanto, um grande estudo norte-americano com mais de 32 mil mulheres que deram à luz duas vezes no período de oito anos do estudo mostrou que, apesar do ganho de peso impor-tante durante a gestação, esse excesso era revertido no primeiro ano após o parto, e o ganho de peso relacionado ao envelhecimento não se modificou pela ocorrência das gestações.(5) Por outro lado, sabe-se que os esteroides sexuais são importantes modulado-res da ingestão alimentar e do balanço energético nos mamíferos. Aparentemente, em modelos animais, o estradiol parece contribuir para a sensação de saciedade. A progesterona, por sua vez, parece não interferir isoladamente, todavia, na presença de estrogênio, estimula o aumento do apetite e a ingestão alimentar.(6) Na mulher, a ingestão alimentar é menor durante a fase periovulatória, quando os níveis estro-gênicos são elevados, e aumenta na fase lútea, especialmente no pré-menstrual, quando os níveis de progesterona são mais altos.(6,7) massa gordurosa vs. disTribuiçÃo dE gorduraAvaliar apenas o aumento ou não de gordura e sua eventual associação com es-teroides sexuais não é suficiente. Parece que muito mais relevante é a questão da distribuição gordurosa. A deposição visceral de gordura, também conhecida como obesidade central, se associa a maiores riscos de doenças, especialmente distúrbios cardiometabólicos.(8) A marcante diferença de distribuição de gordura entre o sexo feminino e o masculino sugere a presença de efeito dos esteroides sexuais na determinação dessa distribuição. Além disso, o uso de esteroides sexuais em transexuais parece confirmar isso. Transexuais femininos para masculinos tratados com testosterona apresentam mudança progressiva de distribuição de gordura, do padrão ginoide para o androide. Ao contrário, o tratamento com estrogênios em transexuais femi-ninos para masculinos promove deposição de gordura no subcutâneo, com pouco efeito no compartimento visceral.(8)sa parece ter importante efeito na distribuição da gordura corpórea. Um estudo transversal com 1.326 mulheres que tiveram suas composições corpóreas avalia-das por densitometria encontrou que a menopausa tende a aumentar a incidência de obesidade geral e abdominal, em especial, em comparação com as mulheres na menacme.(9) Outro estudo relevante, com 2.175 mulheres que estavam na menacme, perimenopausa ou pós-menopausa, além de outras 354 na pós-menopausa que recebiam terapia hormonal (TH) de diferentes formas, e que tiveram suas com-posições corpóreas avaliadas por meio de densitometria, encontrou que a massa gordurosa total e o percentual de tecido gorduroso eram maiores nas mulheres na peri e na pós-menopausa do que naquelas na menacme. Ao se compararem mu-lheres na mesma faixa etária e com IMC similar, aquelas na peri e pós-menopausa continuaram apresentando maior percentual de gordura do que na menacme. Também havia proporcionalmente mais gordura no tronco e braços na peri e pós--menopausa do que na menacme. Na pós-menopausa, a gordura nos membros inferiores era menor do que na menacme ou perimenopausa, ou seja, a peri e pós-menopausa se associa a uma tendência à centralização da gordura.(10) Dessa forma, parece que os esteroides sexuais apresentam efeito significativo e relevante na distribuição gordurosa.
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A terapia do LOH deve ser individualizada, dependendo da etiologia da doença e das expectativas do paciente. As evidênciasdisponíveis sugerem que a TRT é capaz de melhorar a obesidade central e o controle metabólico (nos pacientes com síndromemetabólica e/ou diabetes melito tipo 2), além de aumentar a massa corporal magra, a sensibilidade à insulina e a oxigenaçãoperiférica.26,31 No entanto, deve-se reconhecer que o número de estudos sobre os benefícios da suplementação de T é muitolimitado para se tirar conclusões definitivas.31Quadro 49.8 Testosteronas recomendadas para TRT disponíveis no Brasil.
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rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight fact sheet [Internet]. Geneva: WHO; 2016. [cited 2019 Jan 6]. Available from: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/. 2. Vigitel Brasil 2016. Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf. Acesso em: 6 jan. 2019.
3. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 4ª ed. São Paulo: ABESO; 2016. p. 55-71. 4. Secher A, Jelsing J, Baquero AF, Hecksher-Sørensen J, Cowley MA, Dalbøge LS, et al. The arcuate nucleus mediates GLP-1 receptor agonist liraglutide-dependent weight loss. J Clin Invest. 2014;124(10):4473-88.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Diabetes gestacionalTem sido especulado que a periodontite atuaria como fator de risco para diabetes gestacional, que é uma dasprincipais causas de morbidade da mãe e do bebê. A hipótese de associação entre essas doenças seria baseadano fato de que a periodontite, por desencadear um processo inflamatório, poderia iniciar e propagar resistência àinsulina através dos mediadores inflamatórios como TNF-α, IL-6 e proteína C reativa (Esteves Lima et al.
, 2015).
Christoffers et al.
(2003) examinaram in vitro os efeitos do estradiol e da progesterona na proliferação defibroblastos gengivais obtidos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Os resultados indicaram uma possívelinfluência da glicose na proliferação celular, dependendo de sua origem. Neste sentido, alterações glicêmicas quepossam ocorrer na gestação, mesmo em pacientes não diabéticas, podem influenciar o metabolismo defibroblastos com consequentes manifestações clínicas.
Uma metanálise (Esteves Lima et al. | rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight. Genève: WHO; 2016.
2. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2019.
3. Davis SR, Castelo-Branco C, Chedraui P , Lumsden MA, Nappi RE, Shah D, et al.; Writing Group of the International Menopause Society for World Menopause Day 2012. Understanding weight gain at menopause. Climacteric. 2012;15(5):419–29.
4. Lauretta R, Sansone M, Sansone A, Romanelli F, Appetecchia M. Gender in Endocrine Diseases: Role of Sex Gonadal Hormones. Int J Endocrinol. 2018;2018:4847376.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Referências bibliográficas Williams EP, Mesidor M, Winters K et al. Overweight and obesity: prevalence, consequences, and causes of a growingpublic health problem. Curr Obes Rep. 2015; 4:363-70.
Ng M, Fleming T, Robinson M et al. Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children andadults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 2014; 384:766-8.
World Health Organization. Obesity. 2008. Disponível em: http://www.who.int/topics/obesity/en. Acesso em: 22 de outubrode 2009.
Nguyen DM, El-Serag HB. The epidemiology of obesity. Gastroenterol Clin North Am. 2010; 39:1-7.
Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2013. Disponível em: https://biavati.files.wordpress.com/2014/05/vigitel-2013.pdf.
Ministério da Saúde/IBGE. Pesquisa Nacional da Saúde 2015. Disponível em:http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf.
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2Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil.
rEsumoGanho de peso acompanhado de aumento de tecido adiposo na região abdomi-nal (distribuição central) é comum em mulheres de meia-idade. Essas mudanças são resultado de diversos fatores. Alterações hormonais e metabólicas inerentes à transição menopausal, com ênfase no hipoestrogenismo, parecem ter um papel definido nas mudanças da composição corporal feminina e suas consequências. Em contrapartida, o avançar da idade determina fatores importantes capazes de com-prometer um estilo de vida mais ativo e saudável, além de determinar mudanças comportamentais, podendo resultar em ganho de peso.
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figura 1. Ganho médio anual de massa corporal nos sexos feminino e masculinofato de as mulheres terem tendência mais forte ao ganho de peso seria pelos hormônios sexuais femininos. Nesse caso, a gestação deveria ter papel impor -tante no ganho de peso, em função dos elevados níveis hormonais, e mulheres que gestaram deveriam ter maior massa corporal. Entretanto, um grande estudo norte-americano com mais de 32 mil mulheres que deram à luz duas vezes no período de oito anos do estudo mostrou que, apesar do ganho de peso impor-tante durante a gestação, esse excesso era revertido no primeiro ano após o parto, e o ganho de peso relacionado ao envelhecimento não se modificou pela ocorrência das gestações.(5) Por outro lado, sabe-se que os esteroides sexuais são importantes modulado-res da ingestão alimentar e do balanço energético nos mamíferos. Aparentemente, em modelos animais, o estradiol parece contribuir para a sensação de saciedade. A progesterona, por sua vez, parece não interferir isoladamente, todavia, na presença de estrogênio, estimula o aumento do apetite e a ingestão alimentar.(6) Na mulher, a ingestão alimentar é menor durante a fase periovulatória, quando os níveis estro-gênicos são elevados, e aumenta na fase lútea, especialmente no pré-menstrual, quando os níveis de progesterona são mais altos.(6,7) massa gordurosa vs. disTribuiçÃo dE gorduraAvaliar apenas o aumento ou não de gordura e sua eventual associação com es-teroides sexuais não é suficiente. Parece que muito mais relevante é a questão da distribuição gordurosa. A deposição visceral de gordura, também conhecida como obesidade central, se associa a maiores riscos de doenças, especialmente distúrbios cardiometabólicos.(8) A marcante diferença de distribuição de gordura entre o sexo feminino e o masculino sugere a presença de efeito dos esteroides sexuais na determinação dessa distribuição. Além disso, o uso de esteroides sexuais em transexuais parece confirmar isso. Transexuais femininos para masculinos tratados com testosterona apresentam mudança progressiva de distribuição de gordura, do padrão ginoide para o androide. Ao contrário, o tratamento com estrogênios em transexuais femi-ninos para masculinos promove deposição de gordura no subcutâneo, com pouco efeito no compartimento visceral.(8)sa parece ter importante efeito na distribuição da gordura corpórea. Um estudo transversal com 1.326 mulheres que tiveram suas composições corpóreas avalia-das por densitometria encontrou que a menopausa tende a aumentar a incidência de obesidade geral e abdominal, em especial, em comparação com as mulheres na menacme.(9) Outro estudo relevante, com 2.175 mulheres que estavam na menacme, perimenopausa ou pós-menopausa, além de outras 354 na pós-menopausa que recebiam terapia hormonal (TH) de diferentes formas, e que tiveram suas com-posições corpóreas avaliadas por meio de densitometria, encontrou que a massa gordurosa total e o percentual de tecido gorduroso eram maiores nas mulheres na peri e na pós-menopausa do que naquelas na menacme. Ao se compararem mu-lheres na mesma faixa etária e com IMC similar, aquelas na peri e pós-menopausa continuaram apresentando maior percentual de gordura do que na menacme. Também havia proporcionalmente mais gordura no tronco e braços na peri e pós--menopausa do que na menacme. Na pós-menopausa, a gordura nos membros inferiores era menor do que na menacme ou perimenopausa, ou seja, a peri e pós-menopausa se associa a uma tendência à centralização da gordura.(10) Dessa forma, parece que os esteroides sexuais apresentam efeito significativo e relevante na distribuição gordurosa. | rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight. Genève: WHO; 2016.
2. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2019.
3. Davis SR, Castelo-Branco C, Chedraui P , Lumsden MA, Nappi RE, Shah D, et al.; Writing Group of the International Menopause Society for World Menopause Day 2012. Understanding weight gain at menopause. Climacteric. 2012;15(5):419–29.
4. Lauretta R, Sansone M, Sansone A, Romanelli F, Appetecchia M. Gender in Endocrine Diseases: Role of Sex Gonadal Hormones. Int J Endocrinol. 2018;2018:4847376.
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MANEJOVer Hiperprolactinemia.
ADTs (em especial a amitriptilina, a imipramina e a clomipramina), aripiprazol, AVP,duloxetina, gabapentina, lítio, IMAOs, paroxetina, pregabalina, sertralina, trazodona,venlafaxina. Já clozapina, mirtazapina, olanzapina, quetiapina e risperidona causamfrequentemente aumento de peso igual ou superior a 7% do peso anterior ao tratamento.
Os APAs levam a ganho de peso sobretudo devido ao aumento de apetite em virtude dobloqueio de receptores histamínicos e do antagonismo de receptores serotonérgicos, osquais alteram o controle hipotalâmico de saciedade. Já para anticonvulsivantes,antidepressivos e lítio, os mecanismos hipotetizados são outros.
Entre as medicações que não costumam causar aumento de peso significativo, valedestacar bupropiona, carbamazepina, citalopram, desvenlafaxina, duloxetina,escitalopram, fluoxetina, fluvoxamina, lamotrigina, nortriptilina, oxcarbazepina,psicoestimulantes, naltrexona, topiramato e ziprasidona.
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É importante considerar se o paciente está em uso de corticoides, insulina, derivadosdas sulfonilureias e agentes antineoplásicos (câncer de mama), entre outras medicações,pois podem levar a aumento de peso.
Na prescrição de psicofármacos, considerar aspectos relacionados à farmacocinéticados medicamentos administrados, que pode sofrer alterações em obesos, pois os níveisséricos podem ser alterados devido à grande massa adiposa.
Os psicofármacos apresentam diferentes efeitos no apetite e no peso.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Referências bibliográficas Williams EP, Mesidor M, Winters K et al. Overweight and obesity: prevalence, consequences, and causes of a growingpublic health problem. Curr Obes Rep. 2015; 4:363-70.
Ng M, Fleming T, Robinson M et al. Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children andadults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 2014; 384:766-8.
World Health Organization. Obesity. 2008. Disponível em: http://www.who.int/topics/obesity/en. Acesso em: 22 de outubrode 2009.
Nguyen DM, El-Serag HB. The epidemiology of obesity. Gastroenterol Clin North Am. 2010; 39:1-7.
Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2013. Disponível em: https://biavati.files.wordpress.com/2014/05/vigitel-2013.pdf.
Ministério da Saúde/IBGE. Pesquisa Nacional da Saúde 2015. Disponível em:http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf. | rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight. Genève: WHO; 2016.
2. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2019.
3. Davis SR, Castelo-Branco C, Chedraui P , Lumsden MA, Nappi RE, Shah D, et al.; Writing Group of the International Menopause Society for World Menopause Day 2012. Understanding weight gain at menopause. Climacteric. 2012;15(5):419–29.
4. Lauretta R, Sansone M, Sansone A, Romanelli F, Appetecchia M. Gender in Endocrine Diseases: Role of Sex Gonadal Hormones. Int J Endocrinol. 2018;2018:4847376.
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Não quero engordar, qual pílula anticoncepcional tomar? “Desejo começar a tomar anticoncepcional, mas tenho medo de engordar. Qual pílula anticoncepcional devo tomar?” As pílulas anticoncepcionais com dose baixa de estrogênio podem ser uma melhor opção para as mulheres que desejam evitar o ganho de peso, já que o estrogênio pode contribuir com a retenção de líquidos no corpo, afetando o peso. No entanto, a pílula anticoncepcional, de modo geral, não engorda. A sensação de aumento de peso durante o uso do anticoncepcional em algumas pessoas provavelmente está relacionada com a retenção temporária de líquido no corpo, aumento de massa muscular ou ganho de peso que naturalmente acontece com a idade. Para saber qual a pílula anticoncepcional mais indicada para você, o ideal é consultar um ginecologista e, caso você note um ganho excessivo de peso, é recomendado consultá-lo novamente para verificar se existe algum problema de saúde que esteja favorecendo esse aumento. Anticoncepcionais injetáveis engordam? Anticoncepcionais injetáveis com acetato de medroxiprogesterona parecem provocar algum aumento de peso especialmente em mulheres com menos de 18 anos e índice de massa corporal (IMC) maior que 30.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Referências bibliográficas Williams EP, Mesidor M, Winters K et al. Overweight and obesity: prevalence, consequences, and causes of a growingpublic health problem. Curr Obes Rep. 2015; 4:363-70.
Ng M, Fleming T, Robinson M et al. Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children andadults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 2014; 384:766-8.
World Health Organization. Obesity. 2008. Disponível em: http://www.who.int/topics/obesity/en. Acesso em: 22 de outubrode 2009.
Nguyen DM, El-Serag HB. The epidemiology of obesity. Gastroenterol Clin North Am. 2010; 39:1-7.
Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2013. Disponível em: https://biavati.files.wordpress.com/2014/05/vigitel-2013.pdf.
Ministério da Saúde/IBGE. Pesquisa Nacional da Saúde 2015. Disponível em:http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf.
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2Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil.
rEsumoGanho de peso acompanhado de aumento de tecido adiposo na região abdomi-nal (distribuição central) é comum em mulheres de meia-idade. Essas mudanças são resultado de diversos fatores. Alterações hormonais e metabólicas inerentes à transição menopausal, com ênfase no hipoestrogenismo, parecem ter um papel definido nas mudanças da composição corporal feminina e suas consequências. Em contrapartida, o avançar da idade determina fatores importantes capazes de com-prometer um estilo de vida mais ativo e saudável, além de determinar mudanças comportamentais, podendo resultar em ganho de peso. | rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight. Genève: WHO; 2016.
2. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2019.
3. Davis SR, Castelo-Branco C, Chedraui P , Lumsden MA, Nappi RE, Shah D, et al.; Writing Group of the International Menopause Society for World Menopause Day 2012. Understanding weight gain at menopause. Climacteric. 2012;15(5):419–29.
4. Lauretta R, Sansone M, Sansone A, Romanelli F, Appetecchia M. Gender in Endocrine Diseases: Role of Sex Gonadal Hormones. Int J Endocrinol. 2018;2018:4847376.
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Não quero engordar, qual pílula anticoncepcional tomar? “Desejo começar a tomar anticoncepcional, mas tenho medo de engordar. Qual pílula anticoncepcional devo tomar?” As pílulas anticoncepcionais com dose baixa de estrogênio podem ser uma melhor opção para as mulheres que desejam evitar o ganho de peso, já que o estrogênio pode contribuir com a retenção de líquidos no corpo, afetando o peso. No entanto, a pílula anticoncepcional, de modo geral, não engorda. A sensação de aumento de peso durante o uso do anticoncepcional em algumas pessoas provavelmente está relacionada com a retenção temporária de líquido no corpo, aumento de massa muscular ou ganho de peso que naturalmente acontece com a idade. Para saber qual a pílula anticoncepcional mais indicada para você, o ideal é consultar um ginecologista e, caso você note um ganho excessivo de peso, é recomendado consultá-lo novamente para verificar se existe algum problema de saúde que esteja favorecendo esse aumento. Anticoncepcionais injetáveis engordam? Anticoncepcionais injetáveis com acetato de medroxiprogesterona parecem provocar algum aumento de peso especialmente em mulheres com menos de 18 anos e índice de massa corporal (IMC) maior que 30.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Referências bibliográficas Williams EP, Mesidor M, Winters K et al. Overweight and obesity: prevalence, consequences, and causes of a growingpublic health problem. Curr Obes Rep. 2015; 4:363-70.
Ng M, Fleming T, Robinson M et al. Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children andadults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 2014; 384:766-8.
World Health Organization. Obesity. 2008. Disponível em: http://www.who.int/topics/obesity/en. Acesso em: 22 de outubrode 2009.
Nguyen DM, El-Serag HB. The epidemiology of obesity. Gastroenterol Clin North Am. 2010; 39:1-7.
Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2013. Disponível em: https://biavati.files.wordpress.com/2014/05/vigitel-2013.pdf.
Ministério da Saúde/IBGE. Pesquisa Nacional da Saúde 2015. Disponível em:http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf.
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2Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil.
rEsumoGanho de peso acompanhado de aumento de tecido adiposo na região abdomi-nal (distribuição central) é comum em mulheres de meia-idade. Essas mudanças são resultado de diversos fatores. Alterações hormonais e metabólicas inerentes à transição menopausal, com ênfase no hipoestrogenismo, parecem ter um papel definido nas mudanças da composição corporal feminina e suas consequências. Em contrapartida, o avançar da idade determina fatores importantes capazes de com-prometer um estilo de vida mais ativo e saudável, além de determinar mudanças comportamentais, podendo resultar em ganho de peso. | rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight. Genève: WHO; 2016.
2. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2019.
3. Davis SR, Castelo-Branco C, Chedraui P , Lumsden MA, Nappi RE, Shah D, et al.; Writing Group of the International Menopause Society for World Menopause Day 2012. Understanding weight gain at menopause. Climacteric. 2012;15(5):419–29.
4. Lauretta R, Sansone M, Sansone A, Romanelli F, Appetecchia M. Gender in Endocrine Diseases: Role of Sex Gonadal Hormones. Int J Endocrinol. 2018;2018:4847376.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Referências bibliográficas Williams EP, Mesidor M, Winters K et al. Overweight and obesity: prevalence, consequences, and causes of a growingpublic health problem. Curr Obes Rep. 2015; 4:363-70.
Ng M, Fleming T, Robinson M et al. Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children andadults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 2014; 384:766-8.
World Health Organization. Obesity. 2008. Disponível em: http://www.who.int/topics/obesity/en. Acesso em: 22 de outubrode 2009.
Nguyen DM, El-Serag HB. The epidemiology of obesity. Gastroenterol Clin North Am. 2010; 39:1-7.
Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2013. Disponível em: https://biavati.files.wordpress.com/2014/05/vigitel-2013.pdf.
Ministério da Saúde/IBGE. Pesquisa Nacional da Saúde 2015. Disponível em:http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf.
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2Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil.
rEsumoGanho de peso acompanhado de aumento de tecido adiposo na região abdomi-nal (distribuição central) é comum em mulheres de meia-idade. Essas mudanças são resultado de diversos fatores. Alterações hormonais e metabólicas inerentes à transição menopausal, com ênfase no hipoestrogenismo, parecem ter um papel definido nas mudanças da composição corporal feminina e suas consequências. Em contrapartida, o avançar da idade determina fatores importantes capazes de com-prometer um estilo de vida mais ativo e saudável, além de determinar mudanças comportamentais, podendo resultar em ganho de peso.
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figura 1. Ganho médio anual de massa corporal nos sexos feminino e masculinofato de as mulheres terem tendência mais forte ao ganho de peso seria pelos hormônios sexuais femininos. Nesse caso, a gestação deveria ter papel impor -tante no ganho de peso, em função dos elevados níveis hormonais, e mulheres que gestaram deveriam ter maior massa corporal. Entretanto, um grande estudo norte-americano com mais de 32 mil mulheres que deram à luz duas vezes no período de oito anos do estudo mostrou que, apesar do ganho de peso impor-tante durante a gestação, esse excesso era revertido no primeiro ano após o parto, e o ganho de peso relacionado ao envelhecimento não se modificou pela ocorrência das gestações.(5) Por outro lado, sabe-se que os esteroides sexuais são importantes modulado-res da ingestão alimentar e do balanço energético nos mamíferos. Aparentemente, em modelos animais, o estradiol parece contribuir para a sensação de saciedade. A progesterona, por sua vez, parece não interferir isoladamente, todavia, na presença de estrogênio, estimula o aumento do apetite e a ingestão alimentar.(6) Na mulher, a ingestão alimentar é menor durante a fase periovulatória, quando os níveis estro-gênicos são elevados, e aumenta na fase lútea, especialmente no pré-menstrual, quando os níveis de progesterona são mais altos.(6,7) massa gordurosa vs. disTribuiçÃo dE gorduraAvaliar apenas o aumento ou não de gordura e sua eventual associação com es-teroides sexuais não é suficiente. Parece que muito mais relevante é a questão da distribuição gordurosa. A deposição visceral de gordura, também conhecida como obesidade central, se associa a maiores riscos de doenças, especialmente distúrbios cardiometabólicos.(8) A marcante diferença de distribuição de gordura entre o sexo feminino e o masculino sugere a presença de efeito dos esteroides sexuais na determinação dessa distribuição. Além disso, o uso de esteroides sexuais em transexuais parece confirmar isso. Transexuais femininos para masculinos tratados com testosterona apresentam mudança progressiva de distribuição de gordura, do padrão ginoide para o androide. Ao contrário, o tratamento com estrogênios em transexuais femi-ninos para masculinos promove deposição de gordura no subcutâneo, com pouco efeito no compartimento visceral.(8)sa parece ter importante efeito na distribuição da gordura corpórea. Um estudo transversal com 1.326 mulheres que tiveram suas composições corpóreas avalia-das por densitometria encontrou que a menopausa tende a aumentar a incidência de obesidade geral e abdominal, em especial, em comparação com as mulheres na menacme.(9) Outro estudo relevante, com 2.175 mulheres que estavam na menacme, perimenopausa ou pós-menopausa, além de outras 354 na pós-menopausa que recebiam terapia hormonal (TH) de diferentes formas, e que tiveram suas com-posições corpóreas avaliadas por meio de densitometria, encontrou que a massa gordurosa total e o percentual de tecido gorduroso eram maiores nas mulheres na peri e na pós-menopausa do que naquelas na menacme. Ao se compararem mu-lheres na mesma faixa etária e com IMC similar, aquelas na peri e pós-menopausa continuaram apresentando maior percentual de gordura do que na menacme. Também havia proporcionalmente mais gordura no tronco e braços na peri e pós--menopausa do que na menacme. Na pós-menopausa, a gordura nos membros inferiores era menor do que na menacme ou perimenopausa, ou seja, a peri e pós-menopausa se associa a uma tendência à centralização da gordura.(10) Dessa forma, parece que os esteroides sexuais apresentam efeito significativo e relevante na distribuição gordurosa. | rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight. Genève: WHO; 2016.
2. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2019.
3. Davis SR, Castelo-Branco C, Chedraui P , Lumsden MA, Nappi RE, Shah D, et al.; Writing Group of the International Menopause Society for World Menopause Day 2012. Understanding weight gain at menopause. Climacteric. 2012;15(5):419–29.
4. Lauretta R, Sansone M, Sansone A, Romanelli F, Appetecchia M. Gender in Endocrine Diseases: Role of Sex Gonadal Hormones. Int J Endocrinol. 2018;2018:4847376.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Referências bibliográficas Williams EP, Mesidor M, Winters K et al. Overweight and obesity: prevalence, consequences, and causes of a growingpublic health problem. Curr Obes Rep. 2015; 4:363-70.
Ng M, Fleming T, Robinson M et al. Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children andadults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 2014; 384:766-8.
World Health Organization. Obesity. 2008. Disponível em: http://www.who.int/topics/obesity/en. Acesso em: 22 de outubrode 2009.
Nguyen DM, El-Serag HB. The epidemiology of obesity. Gastroenterol Clin North Am. 2010; 39:1-7.
Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2013. Disponível em: https://biavati.files.wordpress.com/2014/05/vigitel-2013.pdf.
Ministério da Saúde/IBGE. Pesquisa Nacional da Saúde 2015. Disponível em:http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf.
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2Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil.
rEsumoGanho de peso acompanhado de aumento de tecido adiposo na região abdomi-nal (distribuição central) é comum em mulheres de meia-idade. Essas mudanças são resultado de diversos fatores. Alterações hormonais e metabólicas inerentes à transição menopausal, com ênfase no hipoestrogenismo, parecem ter um papel definido nas mudanças da composição corporal feminina e suas consequências. Em contrapartida, o avançar da idade determina fatores importantes capazes de com-prometer um estilo de vida mais ativo e saudável, além de determinar mudanças comportamentais, podendo resultar em ganho de peso.
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figura 1. Ganho médio anual de massa corporal nos sexos feminino e masculinofato de as mulheres terem tendência mais forte ao ganho de peso seria pelos hormônios sexuais femininos. Nesse caso, a gestação deveria ter papel impor -tante no ganho de peso, em função dos elevados níveis hormonais, e mulheres que gestaram deveriam ter maior massa corporal. Entretanto, um grande estudo norte-americano com mais de 32 mil mulheres que deram à luz duas vezes no período de oito anos do estudo mostrou que, apesar do ganho de peso impor-tante durante a gestação, esse excesso era revertido no primeiro ano após o parto, e o ganho de peso relacionado ao envelhecimento não se modificou pela ocorrência das gestações.(5) Por outro lado, sabe-se que os esteroides sexuais são importantes modulado-res da ingestão alimentar e do balanço energético nos mamíferos. Aparentemente, em modelos animais, o estradiol parece contribuir para a sensação de saciedade. A progesterona, por sua vez, parece não interferir isoladamente, todavia, na presença de estrogênio, estimula o aumento do apetite e a ingestão alimentar.(6) Na mulher, a ingestão alimentar é menor durante a fase periovulatória, quando os níveis estro-gênicos são elevados, e aumenta na fase lútea, especialmente no pré-menstrual, quando os níveis de progesterona são mais altos.(6,7) massa gordurosa vs. disTribuiçÃo dE gorduraAvaliar apenas o aumento ou não de gordura e sua eventual associação com es-teroides sexuais não é suficiente. Parece que muito mais relevante é a questão da distribuição gordurosa. A deposição visceral de gordura, também conhecida como obesidade central, se associa a maiores riscos de doenças, especialmente distúrbios cardiometabólicos.(8) A marcante diferença de distribuição de gordura entre o sexo feminino e o masculino sugere a presença de efeito dos esteroides sexuais na determinação dessa distribuição. Além disso, o uso de esteroides sexuais em transexuais parece confirmar isso. Transexuais femininos para masculinos tratados com testosterona apresentam mudança progressiva de distribuição de gordura, do padrão ginoide para o androide. Ao contrário, o tratamento com estrogênios em transexuais femi-ninos para masculinos promove deposição de gordura no subcutâneo, com pouco efeito no compartimento visceral.(8)sa parece ter importante efeito na distribuição da gordura corpórea. Um estudo transversal com 1.326 mulheres que tiveram suas composições corpóreas avalia-das por densitometria encontrou que a menopausa tende a aumentar a incidência de obesidade geral e abdominal, em especial, em comparação com as mulheres na menacme.(9) Outro estudo relevante, com 2.175 mulheres que estavam na menacme, perimenopausa ou pós-menopausa, além de outras 354 na pós-menopausa que recebiam terapia hormonal (TH) de diferentes formas, e que tiveram suas com-posições corpóreas avaliadas por meio de densitometria, encontrou que a massa gordurosa total e o percentual de tecido gorduroso eram maiores nas mulheres na peri e na pós-menopausa do que naquelas na menacme. Ao se compararem mu-lheres na mesma faixa etária e com IMC similar, aquelas na peri e pós-menopausa continuaram apresentando maior percentual de gordura do que na menacme. Também havia proporcionalmente mais gordura no tronco e braços na peri e pós--menopausa do que na menacme. Na pós-menopausa, a gordura nos membros inferiores era menor do que na menacme ou perimenopausa, ou seja, a peri e pós-menopausa se associa a uma tendência à centralização da gordura.(10) Dessa forma, parece que os esteroides sexuais apresentam efeito significativo e relevante na distribuição gordurosa. | rEfErÊNcias 1. World Health Organization (WHO). Obesity and overweight. Genève: WHO; 2016.
2. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2019.
3. Davis SR, Castelo-Branco C, Chedraui P , Lumsden MA, Nappi RE, Shah D, et al.; Writing Group of the International Menopause Society for World Menopause Day 2012. Understanding weight gain at menopause. Climacteric. 2012;15(5):419–29.
4. Lauretta R, Sansone M, Sansone A, Romanelli F, Appetecchia M. Gender in Endocrine Diseases: Role of Sex Gonadal Hormones. Int J Endocrinol. 2018;2018:4847376.
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Existem inúmeros outros fatores subjacentes ao ganho de peso, como fatores genéticos, neuropeptídeos e atividade do sistema nervoso adrenérgico (Milewicz, 1996). Embora mui-tas mulheres acreditem que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso, os resultados de ensaios clínicos e estudos epi-demiológicos indicam que o efeito das terapias hormonais me-nopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se houver, seria reduzir levemente a taxa do aumento relaciona-do com a idade (Espeland, 1997; Guthrie, 1999).
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Referências bibliográficas Williams EP, Mesidor M, Winters K et al. Overweight and obesity: prevalence, consequences, and causes of a growingpublic health problem. Curr Obes Rep. 2015; 4:363-70.
Ng M, Fleming T, Robinson M et al. Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children andadults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 2014; 384:766-8.
World Health Organization. Obesity. 2008. Disponível em: http://www.who.int/topics/obesity/en. Acesso em: 22 de outubrode 2009.
Nguyen DM, El-Serag HB. The epidemiology of obesity. Gastroenterol Clin North Am. 2010; 39:1-7.
Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2013. Disponível em: https://biavati.files.wordpress.com/2014/05/vigitel-2013.pdf.
Ministério da Saúde/IBGE. Pesquisa Nacional da Saúde 2015. Disponível em:http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf.
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2Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil.
rEsumoGanho de peso acompanhado de aumento de tecido adiposo na região abdomi-nal (distribuição central) é comum em mulheres de meia-idade. Essas mudanças são resultado de diversos fatores. Alterações hormonais e metabólicas inerentes à transição menopausal, com ênfase no hipoestrogenismo, parecem ter um papel definido nas mudanças da composição corporal feminina e suas consequências. Em contrapartida, o avançar da idade determina fatores importantes capazes de com-prometer um estilo de vida mais ativo e saudável, além de determinar mudanças comportamentais, podendo resultar em ganho de peso.
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figura 1. Ganho médio anual de massa corporal nos sexos feminino e masculinofato de as mulheres terem tendência mais forte ao ganho de peso seria pelos hormônios sexuais femininos. Nesse caso, a gestação deveria ter papel impor -tante no ganho de peso, em função dos elevados níveis hormonais, e mulheres que gestaram deveriam ter maior massa corporal. Entretanto, um grande estudo norte-americano com mais de 32 mil mulheres que deram à luz duas vezes no período de oito anos do estudo mostrou que, apesar do ganho de peso impor-tante durante a gestação, esse excesso era revertido no primeiro ano após o parto, e o ganho de peso relacionado ao envelhecimento não se modificou pela ocorrência das gestações.(5) Por outro lado, sabe-se que os esteroides sexuais são importantes modulado-res da ingestão alimentar e do balanço energético nos mamíferos. Aparentemente, em modelos animais, o estradiol parece contribuir para a sensação de saciedade. A progesterona, por sua vez, parece não interferir isoladamente, todavia, na presença de estrogênio, estimula o aumento do apetite e a ingestão alimentar.(6) Na mulher, a ingestão alimentar é menor durante a fase periovulatória, quando os níveis estro-gênicos são elevados, e aumenta na fase lútea, especialmente no pré-menstrual, quando os níveis de progesterona são mais altos.(6,7) massa gordurosa vs. disTribuiçÃo dE gorduraAvaliar apenas o aumento ou não de gordura e sua eventual associação com es-teroides sexuais não é suficiente. Parece que muito mais relevante é a questão da distribuição gordurosa. A deposição visceral de gordura, também conhecida como obesidade central, se associa a maiores riscos de doenças, especialmente distúrbios cardiometabólicos.(8) A marcante diferença de distribuição de gordura entre o sexo feminino e o masculino sugere a presença de efeito dos esteroides sexuais na determinação dessa distribuição. Além disso, o uso de esteroides sexuais em transexuais parece confirmar isso. Transexuais femininos para masculinos tratados com testosterona apresentam mudança progressiva de distribuição de gordura, do padrão ginoide para o androide. Ao contrário, o tratamento com estrogênios em transexuais femi-ninos para masculinos promove deposição de gordura no subcutâneo, com pouco efeito no compartimento visceral.(8)sa parece ter importante efeito na distribuição da gordura corpórea. Um estudo transversal com 1.326 mulheres que tiveram suas composições corpóreas avalia-das por densitometria encontrou que a menopausa tende a aumentar a incidência de obesidade geral e abdominal, em especial, em comparação com as mulheres na menacme.(9) Outro estudo relevante, com 2.175 mulheres que estavam na menacme, perimenopausa ou pós-menopausa, além de outras 354 na pós-menopausa que recebiam terapia hormonal (TH) de diferentes formas, e que tiveram suas com-posições corpóreas avaliadas por meio de densitometria, encontrou que a massa gordurosa total e o percentual de tecido gorduroso eram maiores nas mulheres na peri e na pós-menopausa do que naquelas na menacme. Ao se compararem mu-lheres na mesma faixa etária e com IMC similar, aquelas na peri e pós-menopausa continuaram apresentando maior percentual de gordura do que na menacme. Também havia proporcionalmente mais gordura no tronco e braços na peri e pós--menopausa do que na menacme. Na pós-menopausa, a gordura nos membros inferiores era menor do que na menacme ou perimenopausa, ou seja, a peri e pós-menopausa se associa a uma tendência à centralização da gordura.(10) Dessa forma, parece que os esteroides sexuais apresentam efeito significativo e relevante na distribuição gordurosa. |
19,091 | É possível estar grávida mesmo com um teste negativo realizado uma semana após uma relação desprotegida? | fiz o teste com uma cemana após uma relação desprotegida e deu negativo posso está grávida mesmo assim | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosfaça os seus exames periódicos e de rotinadeseja uma gravidez faça os seus exames periódicos e de rotina use o ácido fóliconão deseja engravidar discuta a sua anticoncepção mesmo antes da menstruação normalizar não corra o risco de uma gravidez indesejadause preservativos e protejase das infecções sexualmente transmissíveiso preservativo é um bom método para evitar uma infecção sexualmente transmissível mas ruim para evitar uma gravidezsolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e c e sífilisconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
---
■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez.
---
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
---
Diagnóstico pré-natal em situações especiaisDiagnóstico pré-natal na gravidez gemelarTestes de rastreamentoNa gravidez gemelar, o risco de aneuploidia fetal está afetado pelo número de fetos e pala zigotia; todavia,dados pertinentes ao risco de aneuploidia na gravidez gemelar são mais limitados quando comparados aos dagravidez única (ACOG, 2016b).
Nenhum método de rastreamento de aneuploidia é tão preciso na gravidez gemelar como na única. A medidada TN torna possível que cada feto seja rastreado independentemente e, por isso, pode ser usada na gravidezgemelar de elevada ordem. Uma única TN aumentada na gemelidade monocoriônica pode ser um sinal precocede síndrome de transfusão gêmelo-gemelar (STGG) e não de aneuploidia.
Os resultados dos testes bioquímicos tipicamente exprimem a gravidez inteira e não cada feto individualmente.
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Hunter et al.
(2008) acreditam que postergar o tratamento em pacientes portadoras de lesões ocultas podenão ter impacto na sobrevida. Desse modo, pacientes no estádio Ia1, diagnosticado por conização com margenslivres e sem evidência de envolvimento linfovascular, podem ser consideradas tratadas pela própria conização eacompanhadas pelo restante da gravidez com colposcopias realizadas a cada 4 semanas (Calsteren et al.
, 2005).
O ideal é que a conização seja realizada entre 14 e 20 semanas de gestação. No período de 6 a 8 semanas apóso parto realiza-se nova avaliação citológica, colposcópica e, eventualmente, histológica. Yahata et al.
(2008)relatam quatro casos de pacientes com adenocarcinoma Ia1 diagnosticados durante a gestação, nos quais nãohouve invasão no pós-parto e nenhuma intervenção adicional. Hunter et al. | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Diagnóstico pré-natal em situações especiaisDiagnóstico pré-natal na gravidez gemelarTestes de rastreamentoNa gravidez gemelar, o risco de aneuploidia fetal está afetado pelo número de fetos e pala zigotia; todavia,dados pertinentes ao risco de aneuploidia na gravidez gemelar são mais limitados quando comparados aos dagravidez única (ACOG, 2016b).
Nenhum método de rastreamento de aneuploidia é tão preciso na gravidez gemelar como na única. A medidada TN torna possível que cada feto seja rastreado independentemente e, por isso, pode ser usada na gravidezgemelar de elevada ordem. Uma única TN aumentada na gemelidade monocoriônica pode ser um sinal precocede síndrome de transfusão gêmelo-gemelar (STGG) e não de aneuploidia.
Os resultados dos testes bioquímicos tipicamente exprimem a gravidez inteira e não cada feto individualmente.
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Hunter et al.
(2008) acreditam que postergar o tratamento em pacientes portadoras de lesões ocultas podenão ter impacto na sobrevida. Desse modo, pacientes no estádio Ia1, diagnosticado por conização com margenslivres e sem evidência de envolvimento linfovascular, podem ser consideradas tratadas pela própria conização eacompanhadas pelo restante da gravidez com colposcopias realizadas a cada 4 semanas (Calsteren et al.
, 2005).
O ideal é que a conização seja realizada entre 14 e 20 semanas de gestação. No período de 6 a 8 semanas apóso parto realiza-se nova avaliação citológica, colposcópica e, eventualmente, histológica. Yahata et al.
(2008)relatam quatro casos de pacientes com adenocarcinoma Ia1 diagnosticados durante a gestação, nos quais nãohouve invasão no pós-parto e nenhuma intervenção adicional. Hunter et al. | Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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Existe chá para não engravidar depois da relação? “Tive uma relação desprotegida hoje e estou com medo de engravidar. Tem algum chá para evitar engravidar?” Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida seja realmente eficaz para evitar uma gravidez. Por isso, esse não deve ser considerado um método anticoncepcional seguro ou eficaz, mesmo em casos de emergência. O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido. Caso tenha dúvidas sobre o que fazer após uma relação desprotegida ou sobre a pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista, que poderá indicar a melhor ação. Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares. | Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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Existe chá para não engravidar depois da relação? “Tive uma relação desprotegida hoje e estou com medo de engravidar. Tem algum chá para evitar engravidar?” Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida seja realmente eficaz para evitar uma gravidez. Por isso, esse não deve ser considerado um método anticoncepcional seguro ou eficaz, mesmo em casos de emergência. O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido. Caso tenha dúvidas sobre o que fazer após uma relação desprotegida ou sobre a pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista, que poderá indicar a melhor ação. Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares. | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Diagnóstico pré-natal em situações especiaisDiagnóstico pré-natal na gravidez gemelarTestes de rastreamentoNa gravidez gemelar, o risco de aneuploidia fetal está afetado pelo número de fetos e pala zigotia; todavia,dados pertinentes ao risco de aneuploidia na gravidez gemelar são mais limitados quando comparados aos dagravidez única (ACOG, 2016b).
Nenhum método de rastreamento de aneuploidia é tão preciso na gravidez gemelar como na única. A medidada TN torna possível que cada feto seja rastreado independentemente e, por isso, pode ser usada na gravidezgemelar de elevada ordem. Uma única TN aumentada na gemelidade monocoriônica pode ser um sinal precocede síndrome de transfusão gêmelo-gemelar (STGG) e não de aneuploidia.
Os resultados dos testes bioquímicos tipicamente exprimem a gravidez inteira e não cada feto individualmente.
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Hunter et al.
(2008) acreditam que postergar o tratamento em pacientes portadoras de lesões ocultas podenão ter impacto na sobrevida. Desse modo, pacientes no estádio Ia1, diagnosticado por conização com margenslivres e sem evidência de envolvimento linfovascular, podem ser consideradas tratadas pela própria conização eacompanhadas pelo restante da gravidez com colposcopias realizadas a cada 4 semanas (Calsteren et al.
, 2005).
O ideal é que a conização seja realizada entre 14 e 20 semanas de gestação. No período de 6 a 8 semanas apóso parto realiza-se nova avaliação citológica, colposcópica e, eventualmente, histológica. Yahata et al.
(2008)relatam quatro casos de pacientes com adenocarcinoma Ia1 diagnosticados durante a gestação, nos quais nãohouve invasão no pós-parto e nenhuma intervenção adicional. Hunter et al. | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Diagnóstico pré-natal em situações especiaisDiagnóstico pré-natal na gravidez gemelarTestes de rastreamentoNa gravidez gemelar, o risco de aneuploidia fetal está afetado pelo número de fetos e pala zigotia; todavia,dados pertinentes ao risco de aneuploidia na gravidez gemelar são mais limitados quando comparados aos dagravidez única (ACOG, 2016b).
Nenhum método de rastreamento de aneuploidia é tão preciso na gravidez gemelar como na única. A medidada TN torna possível que cada feto seja rastreado independentemente e, por isso, pode ser usada na gravidezgemelar de elevada ordem. Uma única TN aumentada na gemelidade monocoriônica pode ser um sinal precocede síndrome de transfusão gêmelo-gemelar (STGG) e não de aneuploidia.
Os resultados dos testes bioquímicos tipicamente exprimem a gravidez inteira e não cada feto individualmente.
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Hunter et al.
(2008) acreditam que postergar o tratamento em pacientes portadoras de lesões ocultas podenão ter impacto na sobrevida. Desse modo, pacientes no estádio Ia1, diagnosticado por conização com margenslivres e sem evidência de envolvimento linfovascular, podem ser consideradas tratadas pela própria conização eacompanhadas pelo restante da gravidez com colposcopias realizadas a cada 4 semanas (Calsteren et al.
, 2005).
O ideal é que a conização seja realizada entre 14 e 20 semanas de gestação. No período de 6 a 8 semanas apóso parto realiza-se nova avaliação citológica, colposcópica e, eventualmente, histológica. Yahata et al.
(2008)relatam quatro casos de pacientes com adenocarcinoma Ia1 diagnosticados durante a gestação, nos quais nãohouve invasão no pós-parto e nenhuma intervenção adicional. Hunter et al. | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Diagnóstico pré-natal em situações especiaisDiagnóstico pré-natal na gravidez gemelarTestes de rastreamentoNa gravidez gemelar, o risco de aneuploidia fetal está afetado pelo número de fetos e pala zigotia; todavia,dados pertinentes ao risco de aneuploidia na gravidez gemelar são mais limitados quando comparados aos dagravidez única (ACOG, 2016b).
Nenhum método de rastreamento de aneuploidia é tão preciso na gravidez gemelar como na única. A medidada TN torna possível que cada feto seja rastreado independentemente e, por isso, pode ser usada na gravidezgemelar de elevada ordem. Uma única TN aumentada na gemelidade monocoriônica pode ser um sinal precocede síndrome de transfusão gêmelo-gemelar (STGG) e não de aneuploidia.
Os resultados dos testes bioquímicos tipicamente exprimem a gravidez inteira e não cada feto individualmente.
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Hunter et al.
(2008) acreditam que postergar o tratamento em pacientes portadoras de lesões ocultas podenão ter impacto na sobrevida. Desse modo, pacientes no estádio Ia1, diagnosticado por conização com margenslivres e sem evidência de envolvimento linfovascular, podem ser consideradas tratadas pela própria conização eacompanhadas pelo restante da gravidez com colposcopias realizadas a cada 4 semanas (Calsteren et al.
, 2005).
O ideal é que a conização seja realizada entre 14 e 20 semanas de gestação. No período de 6 a 8 semanas apóso parto realiza-se nova avaliação citológica, colposcópica e, eventualmente, histológica. Yahata et al.
(2008)relatam quatro casos de pacientes com adenocarcinoma Ia1 diagnosticados durante a gestação, nos quais nãohouve invasão no pós-parto e nenhuma intervenção adicional. Hunter et al. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
---
A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
---
T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
---
Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia. | Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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Quantos dias após a relação posso saber se estou grávida? “Quantos dias após a relação posso saber se estou grávida?” O melhor momento para fazer o teste de gravidez e saber se você realmente está grávida é quando notar o atraso menstrual. Resultados mais confiáveis são obtidos uma semana após o atraso menstrual. Testes feitos pouco tempo depois da relação têm uma chance maior de dar resultado errado, havendo maior risco de falso-negativo. Caso já tenha feito um teste de gravidez e o resultado tenha sido negativo, mas esteja apresentando sintomas de gravidez, repita o teste após 3 ou 5 dias. Se tiver outras dúvidas sobre a realização do teste de gravidez converse com um ginecologista ou com seu médico de família. | Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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Quantos dias após a relação posso saber se estou grávida? “Quantos dias após a relação posso saber se estou grávida?” O melhor momento para fazer o teste de gravidez e saber se você realmente está grávida é quando notar o atraso menstrual. Resultados mais confiáveis são obtidos uma semana após o atraso menstrual. Testes feitos pouco tempo depois da relação têm uma chance maior de dar resultado errado, havendo maior risco de falso-negativo. Caso já tenha feito um teste de gravidez e o resultado tenha sido negativo, mas esteja apresentando sintomas de gravidez, repita o teste após 3 ou 5 dias. Se tiver outras dúvidas sobre a realização do teste de gravidez converse com um ginecologista ou com seu médico de família. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia. | A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia. |
19,536 | Posso estar grávida após ter relações desprotegidas uma semana antes da menstruação, considerando que meu ciclo é de dias? | tive relacao desprotegidauma semana depois mentrueiposso esta gravida msm assimmeu ciclo é de dias | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da historia clinica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosnão corra o risco de uma gravidez indesejada discuta a sua anticoncepçãonunca inicie ou troque uma medicação anticoncepcional sem a ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional essas medicações podem estar associadas a eventos graves como trombose o uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejadaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta | IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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Esta forma de contracepção inclui todos os métodos de planejamento familiar que tentam identificar o período fértil a cada ciclo e, então, modificar o comportamento sexual. Quando os métodos baseados na consciência da fertilidade (F AB) envolvem a abstinência sexual durante o período fértil, esta técnica é chamada de planejamento familiar natural-NFP. Quando estes métodos envolvem o uso ocasional de um método de barreira durante o período fértil, é chamado de métodos combinados a consciência da fortilidade-FACM Qennings e cols., 2004). Como o óvulo é provavelmente suscetível à fertilização bem-sucedida por apenas 12 a 24 h depois da ovulação, a abstinência periódica tem apelo intuitivo como um meio de controle da natalidade. No entanto, as taxas de gravidez com os diversos métodos de abstinência periódica foram estimadas de 5 a 40 por 100 mulheres/ano (Population Reports, 1981). Em outras palavras, a taxa de gravidez indesejada durante o primeiro ano de uso é de aproximadamente 20% (ver a Tabela 32-2). Método de dias padronizados Este método foi desenvolvido pelo Institute for Reproductive Health na Georgetown University. Suas usuárias evitam a relação sexual desprotegida durante os dias 8 a 19 do ciclo. Para o uso bem-sucedido, as mulheres precisam ter ciclos menstruais mensais regulares de 26 a 32 dias. Aquelas que usam o método dos dias padronizados podem usar Cycle-Beads (Cycle Technologies, Washington, DC) para rastrear os seus dias. Método de ritmo do calendário Este método exige a contagem do número de dias nos ciclos menstruais mais curto e mais longo durante um espectro de 6 a 12 meses. A partir do ciclo mais curto, são subtraídos 18 dias para calcular o primeiro dia fértil. A partir do ciclo mais longo, são subtraídos 11 dias para identificar o último dia fértil. Isto é problemático porque a ovulação acontece com maior frequência 14 dias antes do início da próxima menstruação. Como isto não é necessariamente 14 dias depois do início da última menstruação, o método de ritmo do calenddrio não é confiável. Método do ritmo da temperatura Este método fUndamenta-se em discretas alterações -aumentos sustentados de 0,2•c - na temperatura corporal basal, o que comumente acontece exatamente antes da ovulação. Este método tem probabilidade muito maior de ser bem-sucedido quando, durante cada ciclo menstrual, a relação sexual é evitada até bem depois da elevação de temperatura ovulatória. Para que este método tenha eficácia máxima, a mulher deve abster-se da relação sexual desde o primeiro dia da menstruação até o terceiro dia depois do aumento na temperatura. Por motivos óbvios, este não é um método popular! Entretanto, com a adesão excelente, a gravidez indesejada é de aproximadamente 2% no primeiro ano. Método de ritmo do muco cervical Este chamado método de Billing.r depende da consciência do "ressecamento" e "umidade" vaginais. Estas são consequências das alterações na quantidade e qualidade do muco cervical em diferentes momentos no ciclo menstrual. A abstinência é necessária desde o início da menstruação até 4 dias depois da identificação do muco deslizante. Embora este método não tenha alcançado popularidade, quando usado de maneira exata, a taxa de falha no primeiro ano é de aproximadamente 3%. Método simpatotérmico Este método combina o uso das alterações no muco cervical - início do período fértil, alterações na temperatura corporal basal - o término do período fértil e os cálculos para estimar o momento da ovulação. Embora este método seja mais complexo de aprender e aplicar, ele não melhora apreciavelmente a confiabilidade. O uso de kits domiciliares para detectar aumentos do LH na urina no dia anterior à ovulação pode melhorar a exatidão dos métodos de abstinência periódica (Hatcher e cols., 2007). CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA Muitas mulheres apresentam-se para o cuidado contraceptivo após a relação sexual consensual, porém desprotegida, ou, em alguns casos, após agressão sexual. Nestas situações, inúmeros métodos diminuem substancialmente a probabilidade de uma gravidez indesejada, quando usados da maneira correta. Os atuais métodos de contracepção de emergência incluem COC, produtos apenas com progestina, DIU contendo cobre, e mifepristona. Os pacientes podem obter informações relativas à contracepção de emergência ao ligar para 1-888-NOT-2-LATE (888-668-2528) ou acessando o endereço eletrônico da The Emergency Contraception: HTTP://ec.princeton.edu/. História Há muitas décadas, sabe-se que as doses farmacológicas de estrogênios evitariam a gravidez quando administradas após a relação sexual desprotegida recente. Um estudo por Demers (1971) publicado no New England ]ournal of Medicine foi entitulado "The Morning-After Pill," que se referia ao dietilstilbestrol (DES) usado com sucesso como um contraceptivo pós-coito. Ele nunca foi aprovado para esta finalidade e, na realidade, o FDA desencorajou a prática. Contudo, o DES foi amplamente prescrito de forma oculta para evitar a gravidez. Por exemplo, começando nos anos 1960, ele era rotineiramente oferecido às mulheres que estavam "em risco" de gravidez após agressão sexual e que eram tratadas no Parkland Hospital Ob-Gyn Emergency Room. A produção do DES pela Eli Lilly, o ultimo fabricante nos EUA, cessou em 1997. Em 1974, Yuzpe e colaboradores publicaram seu estudopiloto do uso de hormônio combinado - 1 00 llg de etinil estradiol mais 1,0 mg de dê-norgestrel- para a contracepção pós-coito e, subsequentemente, o método Yuzpe mostrou ser efetivo. Em 1997, o FDA declarou o método Yuzpe como sendo seguro e efetivo para o uso adicional e, em 1998, aprovou o Preven Emergency Contraceptive Kit do método Y uzpe para o uso por prescrição. Este kit foi interrompido pelo fabricante em 2004. Em 1999, o FDA aprovou o Plan B, que era o primeiro contraceptivo de emergência apenas com progestina para uso por prescrição. Em virtude de sua eficácia e segurança e, principalmente, sua intenção na prevenção da gravidez indesejada naofPediatrics, recomendaram a disponibilidade para venda livre (OTC) (Drazen e cols., 2004). Em 2009, o FDA permitiu que o fabricante comercializasse o Plan B sem uma prescrição para mulheres com 17 anos ou mais. Contracepção hormonal de emergência Combinações de estrogênio·progestina Pelos motivos anteriormente discutidos, este também é conhecido como o método Yuzpe. Um mínimo de 100 pg de etinil estradiol e 0,5 mg de levonorgestrel é fornecido conforme mostrado na Tabela 32-9. O único produto exclusivo contendo estrogênio e progesterona aprovado pelo FDA foi o Preven Emergency Gmtraceptive Kit, que era para a contracepção de emergência. Estes regimes de coe são mais efetivos quanto mais precocemente eles forem administrados depois da relação sexual desprotegida. A primeira dose é administrada, de maneira ideal, em 72 h da relação sexual, porém pode ser fornecido até 120 h. A dose inicial é seguida por uma segunda dose 12 h depois. Os regimes contraceptivos hormonais de emergência são altamente efetivos e diminuem o risco de gravidez em até 94% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005a). As náuseas e os vômitos são os principais problemas decorrentes do estrogênio em dose alta nestes regimes. Por este motivo, um antiemético oral pode ser prescrito pelo menos 1 hora antes de cada dose. O pré-tratamento oral com 50 mg de meclizina ou 1 O rng de metoclopramida diminui efetivamente as náuseas (Ragan e cols., 2003; Raymond e cols., 2000). Contracepção 693 Quando uma mulher vomita em 2 h de uma dose, esta deve ser repetida. Preparações apenas de progestina Este produto apenas com progestina fornece dois comprimidos, cada qual contendo 0,75 de levonorgestrel. De maneira ótima, a primeira dose é administrada em 72 h do coito sem proteção, porém pode ser fornecida até 120 h. A segunda dose ocorre após 12 h, embora Ngai e colaboradores (2005) mostrassem que um intervalo de 24 h entre as doses também era efetivo. De maneira alternativa, pode ser empregada uma única dose de 1,5 rng de levonorgestrel. A taxa de gravidez com o Plan B de 1,1% compara-se favoravelmente com a de 3,2% em um grupo similar de mulheres tratadas com o regime Yuzpe. O principal mecanismo com todos estes é a in ibição ou o retardo da ovulação. Os outros mecanismos incluem a alteração do endométrio, penetração do esperma e motilidade tubária. As gestações estabelecidas não são lesadas. Dispositivos intrauterinos contendo cobre Fasoli e colaboradores (1989) resumiram nove estudos que incluíram os resultados de 879 mulheres que adotaram algum tipo de DIU contendo cobre como o único método de contracepção pós-coito. A única gravidez relatada abortou de maneira espontânea. Ttussell e Stewart (1998) reportaram que, quando o DIU foi inserido até 5 dias depois da relação sexual desprotegida, a taxa de fracasso foi de 1%. Uma vantagem secundária é que este método também coloca em ação um método de contracepção efetivo por 1 O anos. TABELA 32·9 Equivalentes de Prescrição de Produtos Correlatos e Contraceptivos Orais Comuns para uso como contracepção de emergência Nome Comercial Formulação Pflulas por Dose• Produtos Correlatos Plan B Contraceptivos Oraisb Ogestrel, Ovral Cryselle, Low·Ogestrel, Lo/Ovral jolessa, Levlen Levora, Nordette, Portia Quasense, Seasonale, Seasonique (azul-esverdeado) Trilevlen (amarelo) Triphasil (amarelo), Trivora (rosa), Enpresse (laranja) Alesse, Levlite, Aviane, Lutera, Lessina, Sryonx O, 75 mg de levonorgestrel 1 0,05 mg EE 2 0,5 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 0,3 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 15 mg de levonorgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 125 mg de levonorgestrel 0,02 mg de EE 5 O, 1 mg de levonorgestrel •o tratamento consiste em duas doses administradas com 12 h de intervalo. o uso de um agente antiemético antes de cada dose diminuirá o risco de náuseas, o que constitui um efeito colateral comum. bpara estas formulações multifásicas, a coloração entre parênteses indica quais pflulas usar para a contracepção de emergência EE = etinil estradiol.
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### © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.de sinais de trabalho de parto antes da 37 a semana de ges -tação, ou seja, pela existência de duas ou mais contrações a cada dez minutos, com repercussão nas características do colo uterino. A ameaça de parto prematuro, no entanto, refere-se a condição de risco para o desencadeamento do parto, antes do termo. São considerados sinais sugestivos a redução no com -primento do colo uterino, avaliada através de sua medida ultras -sonográfica, que pode ser detectada como encurtamento do colo (comprimento menor que 2,5cm) ou sinal de abertura do orifício interno (formato de funil). Também são sinais importantes de ameaça de parto prematuro: a presença de positividade no teste da fibronectina na secreção do colo uterino e presença de uma contração a cada 15 minutos no registro de uma hora na cardio -tocografia basal.
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Nessa fase – especialmente entre aquelas que não amamentam –, a contracepção deveria ser considerada dia após o parto e muitoscasais retomam suas atividades sexuais antes de findar esse período (Speroff & Mishell Jr, 2008).
Este capítulo aborda as atualizações e recomendações práticas sobre os métodos contraceptivos dentro docontexto das modificações gravídicas remanescentes, da segurança baseada no histórico de préviascomorbidades, antecedentes reprodutivos, preferência do casal e opção pela amamentação (World HealthOrganization [WHO, 2015]).
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A incidência de defeitos congênitos nos abortos precoces é elevada em mulheres que engravidam logo após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais. Observou-se um aumento acentuado da taxa de poliploidia(células que contêm três vezes ou mais o número haploide de cromossomos) em embriões expulsos duranteabortos espontâneos quando a concepção ocorreu 2 meses após a interrupção da contracepção oral. Apoliploidia é fatal para os embriões em desenvolvimento. Essa informação sugere que é aconselhável usar algumEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais. | IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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Esta forma de contracepção inclui todos os métodos de planejamento familiar que tentam identificar o período fértil a cada ciclo e, então, modificar o comportamento sexual. Quando os métodos baseados na consciência da fertilidade (F AB) envolvem a abstinência sexual durante o período fértil, esta técnica é chamada de planejamento familiar natural-NFP. Quando estes métodos envolvem o uso ocasional de um método de barreira durante o período fértil, é chamado de métodos combinados a consciência da fortilidade-FACM Qennings e cols., 2004). Como o óvulo é provavelmente suscetível à fertilização bem-sucedida por apenas 12 a 24 h depois da ovulação, a abstinência periódica tem apelo intuitivo como um meio de controle da natalidade. No entanto, as taxas de gravidez com os diversos métodos de abstinência periódica foram estimadas de 5 a 40 por 100 mulheres/ano (Population Reports, 1981). Em outras palavras, a taxa de gravidez indesejada durante o primeiro ano de uso é de aproximadamente 20% (ver a Tabela 32-2). Método de dias padronizados Este método foi desenvolvido pelo Institute for Reproductive Health na Georgetown University. Suas usuárias evitam a relação sexual desprotegida durante os dias 8 a 19 do ciclo. Para o uso bem-sucedido, as mulheres precisam ter ciclos menstruais mensais regulares de 26 a 32 dias. Aquelas que usam o método dos dias padronizados podem usar Cycle-Beads (Cycle Technologies, Washington, DC) para rastrear os seus dias. Método de ritmo do calendário Este método exige a contagem do número de dias nos ciclos menstruais mais curto e mais longo durante um espectro de 6 a 12 meses. A partir do ciclo mais curto, são subtraídos 18 dias para calcular o primeiro dia fértil. A partir do ciclo mais longo, são subtraídos 11 dias para identificar o último dia fértil. Isto é problemático porque a ovulação acontece com maior frequência 14 dias antes do início da próxima menstruação. Como isto não é necessariamente 14 dias depois do início da última menstruação, o método de ritmo do calenddrio não é confiável. Método do ritmo da temperatura Este método fUndamenta-se em discretas alterações -aumentos sustentados de 0,2•c - na temperatura corporal basal, o que comumente acontece exatamente antes da ovulação. Este método tem probabilidade muito maior de ser bem-sucedido quando, durante cada ciclo menstrual, a relação sexual é evitada até bem depois da elevação de temperatura ovulatória. Para que este método tenha eficácia máxima, a mulher deve abster-se da relação sexual desde o primeiro dia da menstruação até o terceiro dia depois do aumento na temperatura. Por motivos óbvios, este não é um método popular! Entretanto, com a adesão excelente, a gravidez indesejada é de aproximadamente 2% no primeiro ano. Método de ritmo do muco cervical Este chamado método de Billing.r depende da consciência do "ressecamento" e "umidade" vaginais. Estas são consequências das alterações na quantidade e qualidade do muco cervical em diferentes momentos no ciclo menstrual. A abstinência é necessária desde o início da menstruação até 4 dias depois da identificação do muco deslizante. Embora este método não tenha alcançado popularidade, quando usado de maneira exata, a taxa de falha no primeiro ano é de aproximadamente 3%. Método simpatotérmico Este método combina o uso das alterações no muco cervical - início do período fértil, alterações na temperatura corporal basal - o término do período fértil e os cálculos para estimar o momento da ovulação. Embora este método seja mais complexo de aprender e aplicar, ele não melhora apreciavelmente a confiabilidade. O uso de kits domiciliares para detectar aumentos do LH na urina no dia anterior à ovulação pode melhorar a exatidão dos métodos de abstinência periódica (Hatcher e cols., 2007). CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA Muitas mulheres apresentam-se para o cuidado contraceptivo após a relação sexual consensual, porém desprotegida, ou, em alguns casos, após agressão sexual. Nestas situações, inúmeros métodos diminuem substancialmente a probabilidade de uma gravidez indesejada, quando usados da maneira correta. Os atuais métodos de contracepção de emergência incluem COC, produtos apenas com progestina, DIU contendo cobre, e mifepristona. Os pacientes podem obter informações relativas à contracepção de emergência ao ligar para 1-888-NOT-2-LATE (888-668-2528) ou acessando o endereço eletrônico da The Emergency Contraception: HTTP://ec.princeton.edu/. História Há muitas décadas, sabe-se que as doses farmacológicas de estrogênios evitariam a gravidez quando administradas após a relação sexual desprotegida recente. Um estudo por Demers (1971) publicado no New England ]ournal of Medicine foi entitulado "The Morning-After Pill," que se referia ao dietilstilbestrol (DES) usado com sucesso como um contraceptivo pós-coito. Ele nunca foi aprovado para esta finalidade e, na realidade, o FDA desencorajou a prática. Contudo, o DES foi amplamente prescrito de forma oculta para evitar a gravidez. Por exemplo, começando nos anos 1960, ele era rotineiramente oferecido às mulheres que estavam "em risco" de gravidez após agressão sexual e que eram tratadas no Parkland Hospital Ob-Gyn Emergency Room. A produção do DES pela Eli Lilly, o ultimo fabricante nos EUA, cessou em 1997. Em 1974, Yuzpe e colaboradores publicaram seu estudopiloto do uso de hormônio combinado - 1 00 llg de etinil estradiol mais 1,0 mg de dê-norgestrel- para a contracepção pós-coito e, subsequentemente, o método Yuzpe mostrou ser efetivo. Em 1997, o FDA declarou o método Yuzpe como sendo seguro e efetivo para o uso adicional e, em 1998, aprovou o Preven Emergency Contraceptive Kit do método Y uzpe para o uso por prescrição. Este kit foi interrompido pelo fabricante em 2004. Em 1999, o FDA aprovou o Plan B, que era o primeiro contraceptivo de emergência apenas com progestina para uso por prescrição. Em virtude de sua eficácia e segurança e, principalmente, sua intenção na prevenção da gravidez indesejada naofPediatrics, recomendaram a disponibilidade para venda livre (OTC) (Drazen e cols., 2004). Em 2009, o FDA permitiu que o fabricante comercializasse o Plan B sem uma prescrição para mulheres com 17 anos ou mais. Contracepção hormonal de emergência Combinações de estrogênio·progestina Pelos motivos anteriormente discutidos, este também é conhecido como o método Yuzpe. Um mínimo de 100 pg de etinil estradiol e 0,5 mg de levonorgestrel é fornecido conforme mostrado na Tabela 32-9. O único produto exclusivo contendo estrogênio e progesterona aprovado pelo FDA foi o Preven Emergency Gmtraceptive Kit, que era para a contracepção de emergência. Estes regimes de coe são mais efetivos quanto mais precocemente eles forem administrados depois da relação sexual desprotegida. A primeira dose é administrada, de maneira ideal, em 72 h da relação sexual, porém pode ser fornecido até 120 h. A dose inicial é seguida por uma segunda dose 12 h depois. Os regimes contraceptivos hormonais de emergência são altamente efetivos e diminuem o risco de gravidez em até 94% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005a). As náuseas e os vômitos são os principais problemas decorrentes do estrogênio em dose alta nestes regimes. Por este motivo, um antiemético oral pode ser prescrito pelo menos 1 hora antes de cada dose. O pré-tratamento oral com 50 mg de meclizina ou 1 O rng de metoclopramida diminui efetivamente as náuseas (Ragan e cols., 2003; Raymond e cols., 2000). Contracepção 693 Quando uma mulher vomita em 2 h de uma dose, esta deve ser repetida. Preparações apenas de progestina Este produto apenas com progestina fornece dois comprimidos, cada qual contendo 0,75 de levonorgestrel. De maneira ótima, a primeira dose é administrada em 72 h do coito sem proteção, porém pode ser fornecida até 120 h. A segunda dose ocorre após 12 h, embora Ngai e colaboradores (2005) mostrassem que um intervalo de 24 h entre as doses também era efetivo. De maneira alternativa, pode ser empregada uma única dose de 1,5 rng de levonorgestrel. A taxa de gravidez com o Plan B de 1,1% compara-se favoravelmente com a de 3,2% em um grupo similar de mulheres tratadas com o regime Yuzpe. O principal mecanismo com todos estes é a in ibição ou o retardo da ovulação. Os outros mecanismos incluem a alteração do endométrio, penetração do esperma e motilidade tubária. As gestações estabelecidas não são lesadas. Dispositivos intrauterinos contendo cobre Fasoli e colaboradores (1989) resumiram nove estudos que incluíram os resultados de 879 mulheres que adotaram algum tipo de DIU contendo cobre como o único método de contracepção pós-coito. A única gravidez relatada abortou de maneira espontânea. Ttussell e Stewart (1998) reportaram que, quando o DIU foi inserido até 5 dias depois da relação sexual desprotegida, a taxa de fracasso foi de 1%. Uma vantagem secundária é que este método também coloca em ação um método de contracepção efetivo por 1 O anos. TABELA 32·9 Equivalentes de Prescrição de Produtos Correlatos e Contraceptivos Orais Comuns para uso como contracepção de emergência Nome Comercial Formulação Pflulas por Dose• Produtos Correlatos Plan B Contraceptivos Oraisb Ogestrel, Ovral Cryselle, Low·Ogestrel, Lo/Ovral jolessa, Levlen Levora, Nordette, Portia Quasense, Seasonale, Seasonique (azul-esverdeado) Trilevlen (amarelo) Triphasil (amarelo), Trivora (rosa), Enpresse (laranja) Alesse, Levlite, Aviane, Lutera, Lessina, Sryonx O, 75 mg de levonorgestrel 1 0,05 mg EE 2 0,5 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 0,3 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 15 mg de levonorgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 125 mg de levonorgestrel 0,02 mg de EE 5 O, 1 mg de levonorgestrel •o tratamento consiste em duas doses administradas com 12 h de intervalo. o uso de um agente antiemético antes de cada dose diminuirá o risco de náuseas, o que constitui um efeito colateral comum. bpara estas formulações multifásicas, a coloração entre parênteses indica quais pflulas usar para a contracepção de emergência EE = etinil estradiol.
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### © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.de sinais de trabalho de parto antes da 37 a semana de ges -tação, ou seja, pela existência de duas ou mais contrações a cada dez minutos, com repercussão nas características do colo uterino. A ameaça de parto prematuro, no entanto, refere-se a condição de risco para o desencadeamento do parto, antes do termo. São considerados sinais sugestivos a redução no com -primento do colo uterino, avaliada através de sua medida ultras -sonográfica, que pode ser detectada como encurtamento do colo (comprimento menor que 2,5cm) ou sinal de abertura do orifício interno (formato de funil). Também são sinais importantes de ameaça de parto prematuro: a presença de positividade no teste da fibronectina na secreção do colo uterino e presença de uma contração a cada 15 minutos no registro de uma hora na cardio -tocografia basal.
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Nessa fase – especialmente entre aquelas que não amamentam –, a contracepção deveria ser considerada dia após o parto e muitoscasais retomam suas atividades sexuais antes de findar esse período (Speroff & Mishell Jr, 2008).
Este capítulo aborda as atualizações e recomendações práticas sobre os métodos contraceptivos dentro docontexto das modificações gravídicas remanescentes, da segurança baseada no histórico de préviascomorbidades, antecedentes reprodutivos, preferência do casal e opção pela amamentação (World HealthOrganization [WHO, 2015]).
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A incidência de defeitos congênitos nos abortos precoces é elevada em mulheres que engravidam logo após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais. Observou-se um aumento acentuado da taxa de poliploidia(células que contêm três vezes ou mais o número haploide de cromossomos) em embriões expulsos duranteabortos espontâneos quando a concepção ocorreu 2 meses após a interrupção da contracepção oral. Apoliploidia é fatal para os embriões em desenvolvimento. Essa informação sugere que é aconselhável usar algumEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
2 de 12 29/04/2016 12:49provavelmente a expulsão espontânea de um embrião que não poderia ter sobrevivido porque elepossivelmente tinha anomalias cromossômicas graves. Algumas mulheres engravidam um mês após ainterrupção do uso de pílulas anticoncepcionais e dão à luz bebês normais. | Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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É possível engravidar tendo relação sexual uma noite antes da menstruação? “Tive uma relação sexual uma noite antes da menstruação. Posso ter engravidado?” É pouco provável engravidar uma noite antes da menstruação, porque este é o período mais distante do dia da ovulação que, normalmente, acontece 14 dias antes do início do período menstrual. O período fértil da mulher normalmente varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Assim, um dia antes da menstruação é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de uma gravidez. No entanto, especialmente caso a mulher tenha ciclos menstruais irregulares é difícil prever quando a ovulação acontece e calcular o período fértil. Por isso, caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não.
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Tive relação menstruada e ela parou. Posso estar grávida? “Minha menstruação veio esses dias, mas depois que tive relação notei que ela parou. Posso estar grávida?” Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim e não é nenhum sintoma de que você está grávida. Além disso, ter relações íntimas durante a menstruação normalmente não a interrompe. Em um ciclo menstrual de 28 dias, o óvulo é liberado cerca de 14 dias antes do 1º dia da menstruação e sobrevive por em torno de 24 horas. Assim, quando a relação acontece durante a menstruação, é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de um gravidez. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez. | Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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É possível engravidar tendo relação sexual uma noite antes da menstruação? “Tive uma relação sexual uma noite antes da menstruação. Posso ter engravidado?” É pouco provável engravidar uma noite antes da menstruação, porque este é o período mais distante do dia da ovulação que, normalmente, acontece 14 dias antes do início do período menstrual. O período fértil da mulher normalmente varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Assim, um dia antes da menstruação é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de uma gravidez. No entanto, especialmente caso a mulher tenha ciclos menstruais irregulares é difícil prever quando a ovulação acontece e calcular o período fértil. Por isso, caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não.
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Tive relação menstruada e ela parou. Posso estar grávida? “Minha menstruação veio esses dias, mas depois que tive relação notei que ela parou. Posso estar grávida?” Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim e não é nenhum sintoma de que você está grávida. Além disso, ter relações íntimas durante a menstruação normalmente não a interrompe. Em um ciclo menstrual de 28 dias, o óvulo é liberado cerca de 14 dias antes do 1º dia da menstruação e sobrevive por em torno de 24 horas. Assim, quando a relação acontece durante a menstruação, é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de um gravidez. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez. | IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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DOENÇAMétodos contraceptivos baseados na percepção da fertilidade(Método de ritmo; abstinência periódica)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDERecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Temperatura corporal basalComparação dos métodos contracept...Métodos de reconhecimento de fertilidade envolvem identificar os dias em que a mulher provavelmente está fértil durante o ciclo menstrual. Essas informações podem ser usadas para aumentar a chance de gravidez ou para evitar a gravidez.Quando usadas para evitar a gravidez, esses métodos dependem da abstinência sexual durante o período fértil da mulher durante o mês. Na maioria das mulheres, os ovários liberam um óvulo aproximadamente 14 dias antes do início da menstruação. Embora o óvulo não fecundado sobreviva apenas aproximadamente 12 horas, os espermatozoides conseguem sobreviver até cinco dias depois do coito. Assim, a fecundação pode resultar de uma relação sexual que tenha ocorrido até cinco dias antes da ovulação (quando o óvulo é liberado), bem como na ovulação.Há vários métodos de reconhecimento de fertilidade:Método do calendário (tabelinha): Evita-se praticar relação sexual entre o 8º e o 12º dias do ciclo menstrual.Método do muco: Esse método se baseia na observação de secreções (muco cervical) da vagina pela mulher.Método sintotérmico: Uma combinação de temperatura corporal em repouso (temperatura corporal basal), observação do muco cervical e uso do método do calendário.Cada método tenta estimar quando a ovulação ocorre e, assim, determinar em que dias a mulher está fértil. Esses métodos exigem treinamento, esforço e muitas etapas para serem eficazes.Menos mulheres engravidam com o uso perfeito do método sintotérmico que com o método do calendário ou com o método do muco. No entanto, a porcentagem de mulheres que engravida com o uso típico de qualquer um desses métodos é alta. Assim, esses métodos não são recomendados para mulheres que desejam fortemente evitar a gravidez.Tabela Comparação dos métodos contraceptivos baseados na percepção da fertilidade MétodoPorcentagem de mulheres que engravidam durante o primeiro ano de uso com uso perfeitoPorcentagem de mulheres que engravidam durante o primeiro ano de uso com uso típicoMétodo do calendário (tabelinha)5%12%Método do muco4%14%SintotérmicoImagemA mulher observa quando o muco cervical aumenta em quantidade e fica mais fino, elástico, límpido e aquoso (como para o método do muco) e quando a temperatura aumenta. Ela deve abster-se de relações sexuais do primeiro dia que exige abstinência de acordo com o método do calendário até pelo menos 72 horas após o dia em que sua temperatura corporal basal aumentar e o muco cervical alterar.Método da amenorreia lactacionalO método da amenorreia lactacional é usado após o parto se a mulher estiver amamentando o bebê exclusivamente com leite materno (lactação diz respeito à produção de leite materno). Em geral, essas mulheres não têm menstruações (o que é chamado de amenorreia), não liberam um óvulo (ovulam) e, portanto, não estão férteis. Porém, as mulheres ficam férteis duas semanas antes de a menstruação reiniciar (quando a ovulação ocorre), portanto, não sabem que estão férteis durante essas duas semanas. Esse método pode ser muito eficaz se todos os critérios a seguir estiverem presentes:O bebê tiver menos de seis meses de idade.A amamentação for a única fonte de alimento do bebê. Complementar o leite materno com fórmula láctea ou alimentos sólidos ou bombear o leite materno reduz a eficácia desse método.O bebê for amamentado pelo menos a cada 4 horas durante o dia e a cada 6 horas durante a noite.As menstruações não tiverem recomeçado após o parto.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Esta forma de contracepção inclui todos os métodos de planejamento familiar que tentam identificar o período fértil a cada ciclo e, então, modificar o comportamento sexual. Quando os métodos baseados na consciência da fertilidade (F AB) envolvem a abstinência sexual durante o período fértil, esta técnica é chamada de planejamento familiar natural-NFP. Quando estes métodos envolvem o uso ocasional de um método de barreira durante o período fértil, é chamado de métodos combinados a consciência da fortilidade-FACM Qennings e cols., 2004). Como o óvulo é provavelmente suscetível à fertilização bem-sucedida por apenas 12 a 24 h depois da ovulação, a abstinência periódica tem apelo intuitivo como um meio de controle da natalidade. No entanto, as taxas de gravidez com os diversos métodos de abstinência periódica foram estimadas de 5 a 40 por 100 mulheres/ano (Population Reports, 1981). Em outras palavras, a taxa de gravidez indesejada durante o primeiro ano de uso é de aproximadamente 20% (ver a Tabela 32-2). Método de dias padronizados Este método foi desenvolvido pelo Institute for Reproductive Health na Georgetown University. Suas usuárias evitam a relação sexual desprotegida durante os dias 8 a 19 do ciclo. Para o uso bem-sucedido, as mulheres precisam ter ciclos menstruais mensais regulares de 26 a 32 dias. Aquelas que usam o método dos dias padronizados podem usar Cycle-Beads (Cycle Technologies, Washington, DC) para rastrear os seus dias. Método de ritmo do calendário Este método exige a contagem do número de dias nos ciclos menstruais mais curto e mais longo durante um espectro de 6 a 12 meses. A partir do ciclo mais curto, são subtraídos 18 dias para calcular o primeiro dia fértil. A partir do ciclo mais longo, são subtraídos 11 dias para identificar o último dia fértil. Isto é problemático porque a ovulação acontece com maior frequência 14 dias antes do início da próxima menstruação. Como isto não é necessariamente 14 dias depois do início da última menstruação, o método de ritmo do calenddrio não é confiável. Método do ritmo da temperatura Este método fUndamenta-se em discretas alterações -aumentos sustentados de 0,2•c - na temperatura corporal basal, o que comumente acontece exatamente antes da ovulação. Este método tem probabilidade muito maior de ser bem-sucedido quando, durante cada ciclo menstrual, a relação sexual é evitada até bem depois da elevação de temperatura ovulatória. Para que este método tenha eficácia máxima, a mulher deve abster-se da relação sexual desde o primeiro dia da menstruação até o terceiro dia depois do aumento na temperatura. Por motivos óbvios, este não é um método popular! Entretanto, com a adesão excelente, a gravidez indesejada é de aproximadamente 2% no primeiro ano. Método de ritmo do muco cervical Este chamado método de Billing.r depende da consciência do "ressecamento" e "umidade" vaginais. Estas são consequências das alterações na quantidade e qualidade do muco cervical em diferentes momentos no ciclo menstrual. A abstinência é necessária desde o início da menstruação até 4 dias depois da identificação do muco deslizante. Embora este método não tenha alcançado popularidade, quando usado de maneira exata, a taxa de falha no primeiro ano é de aproximadamente 3%. Método simpatotérmico Este método combina o uso das alterações no muco cervical - início do período fértil, alterações na temperatura corporal basal - o término do período fértil e os cálculos para estimar o momento da ovulação. Embora este método seja mais complexo de aprender e aplicar, ele não melhora apreciavelmente a confiabilidade. O uso de kits domiciliares para detectar aumentos do LH na urina no dia anterior à ovulação pode melhorar a exatidão dos métodos de abstinência periódica (Hatcher e cols., 2007). CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA Muitas mulheres apresentam-se para o cuidado contraceptivo após a relação sexual consensual, porém desprotegida, ou, em alguns casos, após agressão sexual. Nestas situações, inúmeros métodos diminuem substancialmente a probabilidade de uma gravidez indesejada, quando usados da maneira correta. Os atuais métodos de contracepção de emergência incluem COC, produtos apenas com progestina, DIU contendo cobre, e mifepristona. Os pacientes podem obter informações relativas à contracepção de emergência ao ligar para 1-888-NOT-2-LATE (888-668-2528) ou acessando o endereço eletrônico da The Emergency Contraception: HTTP://ec.princeton.edu/. História Há muitas décadas, sabe-se que as doses farmacológicas de estrogênios evitariam a gravidez quando administradas após a relação sexual desprotegida recente. Um estudo por Demers (1971) publicado no New England ]ournal of Medicine foi entitulado "The Morning-After Pill," que se referia ao dietilstilbestrol (DES) usado com sucesso como um contraceptivo pós-coito. Ele nunca foi aprovado para esta finalidade e, na realidade, o FDA desencorajou a prática. Contudo, o DES foi amplamente prescrito de forma oculta para evitar a gravidez. Por exemplo, começando nos anos 1960, ele era rotineiramente oferecido às mulheres que estavam "em risco" de gravidez após agressão sexual e que eram tratadas no Parkland Hospital Ob-Gyn Emergency Room. A produção do DES pela Eli Lilly, o ultimo fabricante nos EUA, cessou em 1997. Em 1974, Yuzpe e colaboradores publicaram seu estudopiloto do uso de hormônio combinado - 1 00 llg de etinil estradiol mais 1,0 mg de dê-norgestrel- para a contracepção pós-coito e, subsequentemente, o método Yuzpe mostrou ser efetivo. Em 1997, o FDA declarou o método Yuzpe como sendo seguro e efetivo para o uso adicional e, em 1998, aprovou o Preven Emergency Contraceptive Kit do método Y uzpe para o uso por prescrição. Este kit foi interrompido pelo fabricante em 2004. Em 1999, o FDA aprovou o Plan B, que era o primeiro contraceptivo de emergência apenas com progestina para uso por prescrição. Em virtude de sua eficácia e segurança e, principalmente, sua intenção na prevenção da gravidez indesejada naofPediatrics, recomendaram a disponibilidade para venda livre (OTC) (Drazen e cols., 2004). Em 2009, o FDA permitiu que o fabricante comercializasse o Plan B sem uma prescrição para mulheres com 17 anos ou mais. Contracepção hormonal de emergência Combinações de estrogênio·progestina Pelos motivos anteriormente discutidos, este também é conhecido como o método Yuzpe. Um mínimo de 100 pg de etinil estradiol e 0,5 mg de levonorgestrel é fornecido conforme mostrado na Tabela 32-9. O único produto exclusivo contendo estrogênio e progesterona aprovado pelo FDA foi o Preven Emergency Gmtraceptive Kit, que era para a contracepção de emergência. Estes regimes de coe são mais efetivos quanto mais precocemente eles forem administrados depois da relação sexual desprotegida. A primeira dose é administrada, de maneira ideal, em 72 h da relação sexual, porém pode ser fornecido até 120 h. A dose inicial é seguida por uma segunda dose 12 h depois. Os regimes contraceptivos hormonais de emergência são altamente efetivos e diminuem o risco de gravidez em até 94% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005a). As náuseas e os vômitos são os principais problemas decorrentes do estrogênio em dose alta nestes regimes. Por este motivo, um antiemético oral pode ser prescrito pelo menos 1 hora antes de cada dose. O pré-tratamento oral com 50 mg de meclizina ou 1 O rng de metoclopramida diminui efetivamente as náuseas (Ragan e cols., 2003; Raymond e cols., 2000). Contracepção 693 Quando uma mulher vomita em 2 h de uma dose, esta deve ser repetida. Preparações apenas de progestina Este produto apenas com progestina fornece dois comprimidos, cada qual contendo 0,75 de levonorgestrel. De maneira ótima, a primeira dose é administrada em 72 h do coito sem proteção, porém pode ser fornecida até 120 h. A segunda dose ocorre após 12 h, embora Ngai e colaboradores (2005) mostrassem que um intervalo de 24 h entre as doses também era efetivo. De maneira alternativa, pode ser empregada uma única dose de 1,5 rng de levonorgestrel. A taxa de gravidez com o Plan B de 1,1% compara-se favoravelmente com a de 3,2% em um grupo similar de mulheres tratadas com o regime Yuzpe. O principal mecanismo com todos estes é a in ibição ou o retardo da ovulação. Os outros mecanismos incluem a alteração do endométrio, penetração do esperma e motilidade tubária. As gestações estabelecidas não são lesadas. Dispositivos intrauterinos contendo cobre Fasoli e colaboradores (1989) resumiram nove estudos que incluíram os resultados de 879 mulheres que adotaram algum tipo de DIU contendo cobre como o único método de contracepção pós-coito. A única gravidez relatada abortou de maneira espontânea. Ttussell e Stewart (1998) reportaram que, quando o DIU foi inserido até 5 dias depois da relação sexual desprotegida, a taxa de fracasso foi de 1%. Uma vantagem secundária é que este método também coloca em ação um método de contracepção efetivo por 1 O anos. TABELA 32·9 Equivalentes de Prescrição de Produtos Correlatos e Contraceptivos Orais Comuns para uso como contracepção de emergência Nome Comercial Formulação Pflulas por Dose• Produtos Correlatos Plan B Contraceptivos Oraisb Ogestrel, Ovral Cryselle, Low·Ogestrel, Lo/Ovral jolessa, Levlen Levora, Nordette, Portia Quasense, Seasonale, Seasonique (azul-esverdeado) Trilevlen (amarelo) Triphasil (amarelo), Trivora (rosa), Enpresse (laranja) Alesse, Levlite, Aviane, Lutera, Lessina, Sryonx O, 75 mg de levonorgestrel 1 0,05 mg EE 2 0,5 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 0,3 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 15 mg de levonorgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 125 mg de levonorgestrel 0,02 mg de EE 5 O, 1 mg de levonorgestrel •o tratamento consiste em duas doses administradas com 12 h de intervalo. o uso de um agente antiemético antes de cada dose diminuirá o risco de náuseas, o que constitui um efeito colateral comum. bpara estas formulações multifásicas, a coloração entre parênteses indica quais pflulas usar para a contracepção de emergência EE = etinil estradiol.
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### © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.de sinais de trabalho de parto antes da 37 a semana de ges -tação, ou seja, pela existência de duas ou mais contrações a cada dez minutos, com repercussão nas características do colo uterino. A ameaça de parto prematuro, no entanto, refere-se a condição de risco para o desencadeamento do parto, antes do termo. São considerados sinais sugestivos a redução no com -primento do colo uterino, avaliada através de sua medida ultras -sonográfica, que pode ser detectada como encurtamento do colo (comprimento menor que 2,5cm) ou sinal de abertura do orifício interno (formato de funil). Também são sinais importantes de ameaça de parto prematuro: a presença de positividade no teste da fibronectina na secreção do colo uterino e presença de uma contração a cada 15 minutos no registro de uma hora na cardio -tocografia basal.
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Nessa fase – especialmente entre aquelas que não amamentam –, a contracepção deveria ser considerada dia após o parto e muitoscasais retomam suas atividades sexuais antes de findar esse período (Speroff & Mishell Jr, 2008).
Este capítulo aborda as atualizações e recomendações práticas sobre os métodos contraceptivos dentro docontexto das modificações gravídicas remanescentes, da segurança baseada no histórico de préviascomorbidades, antecedentes reprodutivos, preferência do casal e opção pela amamentação (World HealthOrganization [WHO, 2015]). | IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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Métodos de contracepção baseados na percepção de fertilidade(Abstinência periódica: método da tabela)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacienteRecursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Comparação dos métodos de...Os métodos de contracepção baseados na percepção da fertilidade envolvem o rastreamento dos ciclos menstruais e outros sinais fisiológicos (p. ex., muco do colo do útero) para estimar o momento da janela fértil da mulher (dias antes, durante e após a ovulação, quando relações sexuais desprotegidas podem resultar em gestação). Embora o óvulo possa ser fertilizado apenas por cerca de 12 horas após a ovulação, os espermatozoides podem fertilizar um óvulo por até 5 dias após o coito; assim, coito mais ou menos 5 dias antes da ovulação pode resultar em gestação. Portanto, os métodos baseados na percepção de fertilidade exigem abstinência quanto à relação sexual a partir de 5 dias antes da ovulação.Vários métodos podem ser utilizados para identificar o tempo de ovulação e, assim, determinar quando a abstinência é necessária. IncluemMétodo de dias padrão (calendário): evita a relação sexual nos dias 8 a 12 do cicloMétodo de dois dias (ovulação ou muco): com base na avaliação do muco do colo do úteroMétodo sintotérmico: utiliza uma combinação de mensuração da temperatura corporal basal, avaliação do muco do colo do útero e abstinência durante o período fértilO método sintotérmico tem uma taxa de gestação mais baixa com o uso perfeito do que o método de 2 dias ou o método de dias padrão (com ou sem o uso de contas de ciclo). Mas as taxas de gestação com qualquer um desses métodos são altas com o uso típico, assim esses métodos não são recomendados para mulheres que querem veementemente evitar a gestação.O método de amenorreia lactacional é outro método que pode ser utilizado após o parto se a mulher está amamentando.Tabela Comparação dos métodos de contracepção baseados na percepção de fertilidadeMétodoTaxa de gestação no primeiro ano com uso idealTaxa de gestação no primeiro ano com uso típicoDias padrão5%12%Dois dias4%14%SintotérmicoTest your KnowledgeTake a Quiz!
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Esta forma de contracepção inclui todos os métodos de planejamento familiar que tentam identificar o período fértil a cada ciclo e, então, modificar o comportamento sexual. Quando os métodos baseados na consciência da fertilidade (F AB) envolvem a abstinência sexual durante o período fértil, esta técnica é chamada de planejamento familiar natural-NFP. Quando estes métodos envolvem o uso ocasional de um método de barreira durante o período fértil, é chamado de métodos combinados a consciência da fortilidade-FACM Qennings e cols., 2004). Como o óvulo é provavelmente suscetível à fertilização bem-sucedida por apenas 12 a 24 h depois da ovulação, a abstinência periódica tem apelo intuitivo como um meio de controle da natalidade. No entanto, as taxas de gravidez com os diversos métodos de abstinência periódica foram estimadas de 5 a 40 por 100 mulheres/ano (Population Reports, 1981). Em outras palavras, a taxa de gravidez indesejada durante o primeiro ano de uso é de aproximadamente 20% (ver a Tabela 32-2). Método de dias padronizados Este método foi desenvolvido pelo Institute for Reproductive Health na Georgetown University. Suas usuárias evitam a relação sexual desprotegida durante os dias 8 a 19 do ciclo. Para o uso bem-sucedido, as mulheres precisam ter ciclos menstruais mensais regulares de 26 a 32 dias. Aquelas que usam o método dos dias padronizados podem usar Cycle-Beads (Cycle Technologies, Washington, DC) para rastrear os seus dias. Método de ritmo do calendário Este método exige a contagem do número de dias nos ciclos menstruais mais curto e mais longo durante um espectro de 6 a 12 meses. A partir do ciclo mais curto, são subtraídos 18 dias para calcular o primeiro dia fértil. A partir do ciclo mais longo, são subtraídos 11 dias para identificar o último dia fértil. Isto é problemático porque a ovulação acontece com maior frequência 14 dias antes do início da próxima menstruação. Como isto não é necessariamente 14 dias depois do início da última menstruação, o método de ritmo do calenddrio não é confiável. Método do ritmo da temperatura Este método fUndamenta-se em discretas alterações -aumentos sustentados de 0,2•c - na temperatura corporal basal, o que comumente acontece exatamente antes da ovulação. Este método tem probabilidade muito maior de ser bem-sucedido quando, durante cada ciclo menstrual, a relação sexual é evitada até bem depois da elevação de temperatura ovulatória. Para que este método tenha eficácia máxima, a mulher deve abster-se da relação sexual desde o primeiro dia da menstruação até o terceiro dia depois do aumento na temperatura. Por motivos óbvios, este não é um método popular! Entretanto, com a adesão excelente, a gravidez indesejada é de aproximadamente 2% no primeiro ano. Método de ritmo do muco cervical Este chamado método de Billing.r depende da consciência do "ressecamento" e "umidade" vaginais. Estas são consequências das alterações na quantidade e qualidade do muco cervical em diferentes momentos no ciclo menstrual. A abstinência é necessária desde o início da menstruação até 4 dias depois da identificação do muco deslizante. Embora este método não tenha alcançado popularidade, quando usado de maneira exata, a taxa de falha no primeiro ano é de aproximadamente 3%. Método simpatotérmico Este método combina o uso das alterações no muco cervical - início do período fértil, alterações na temperatura corporal basal - o término do período fértil e os cálculos para estimar o momento da ovulação. Embora este método seja mais complexo de aprender e aplicar, ele não melhora apreciavelmente a confiabilidade. O uso de kits domiciliares para detectar aumentos do LH na urina no dia anterior à ovulação pode melhorar a exatidão dos métodos de abstinência periódica (Hatcher e cols., 2007). CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA Muitas mulheres apresentam-se para o cuidado contraceptivo após a relação sexual consensual, porém desprotegida, ou, em alguns casos, após agressão sexual. Nestas situações, inúmeros métodos diminuem substancialmente a probabilidade de uma gravidez indesejada, quando usados da maneira correta. Os atuais métodos de contracepção de emergência incluem COC, produtos apenas com progestina, DIU contendo cobre, e mifepristona. Os pacientes podem obter informações relativas à contracepção de emergência ao ligar para 1-888-NOT-2-LATE (888-668-2528) ou acessando o endereço eletrônico da The Emergency Contraception: HTTP://ec.princeton.edu/. História Há muitas décadas, sabe-se que as doses farmacológicas de estrogênios evitariam a gravidez quando administradas após a relação sexual desprotegida recente. Um estudo por Demers (1971) publicado no New England ]ournal of Medicine foi entitulado "The Morning-After Pill," que se referia ao dietilstilbestrol (DES) usado com sucesso como um contraceptivo pós-coito. Ele nunca foi aprovado para esta finalidade e, na realidade, o FDA desencorajou a prática. Contudo, o DES foi amplamente prescrito de forma oculta para evitar a gravidez. Por exemplo, começando nos anos 1960, ele era rotineiramente oferecido às mulheres que estavam "em risco" de gravidez após agressão sexual e que eram tratadas no Parkland Hospital Ob-Gyn Emergency Room. A produção do DES pela Eli Lilly, o ultimo fabricante nos EUA, cessou em 1997. Em 1974, Yuzpe e colaboradores publicaram seu estudopiloto do uso de hormônio combinado - 1 00 llg de etinil estradiol mais 1,0 mg de dê-norgestrel- para a contracepção pós-coito e, subsequentemente, o método Yuzpe mostrou ser efetivo. Em 1997, o FDA declarou o método Yuzpe como sendo seguro e efetivo para o uso adicional e, em 1998, aprovou o Preven Emergency Contraceptive Kit do método Y uzpe para o uso por prescrição. Este kit foi interrompido pelo fabricante em 2004. Em 1999, o FDA aprovou o Plan B, que era o primeiro contraceptivo de emergência apenas com progestina para uso por prescrição. Em virtude de sua eficácia e segurança e, principalmente, sua intenção na prevenção da gravidez indesejada naofPediatrics, recomendaram a disponibilidade para venda livre (OTC) (Drazen e cols., 2004). Em 2009, o FDA permitiu que o fabricante comercializasse o Plan B sem uma prescrição para mulheres com 17 anos ou mais. Contracepção hormonal de emergência Combinações de estrogênio·progestina Pelos motivos anteriormente discutidos, este também é conhecido como o método Yuzpe. Um mínimo de 100 pg de etinil estradiol e 0,5 mg de levonorgestrel é fornecido conforme mostrado na Tabela 32-9. O único produto exclusivo contendo estrogênio e progesterona aprovado pelo FDA foi o Preven Emergency Gmtraceptive Kit, que era para a contracepção de emergência. Estes regimes de coe são mais efetivos quanto mais precocemente eles forem administrados depois da relação sexual desprotegida. A primeira dose é administrada, de maneira ideal, em 72 h da relação sexual, porém pode ser fornecido até 120 h. A dose inicial é seguida por uma segunda dose 12 h depois. Os regimes contraceptivos hormonais de emergência são altamente efetivos e diminuem o risco de gravidez em até 94% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005a). As náuseas e os vômitos são os principais problemas decorrentes do estrogênio em dose alta nestes regimes. Por este motivo, um antiemético oral pode ser prescrito pelo menos 1 hora antes de cada dose. O pré-tratamento oral com 50 mg de meclizina ou 1 O rng de metoclopramida diminui efetivamente as náuseas (Ragan e cols., 2003; Raymond e cols., 2000). Contracepção 693 Quando uma mulher vomita em 2 h de uma dose, esta deve ser repetida. Preparações apenas de progestina Este produto apenas com progestina fornece dois comprimidos, cada qual contendo 0,75 de levonorgestrel. De maneira ótima, a primeira dose é administrada em 72 h do coito sem proteção, porém pode ser fornecida até 120 h. A segunda dose ocorre após 12 h, embora Ngai e colaboradores (2005) mostrassem que um intervalo de 24 h entre as doses também era efetivo. De maneira alternativa, pode ser empregada uma única dose de 1,5 rng de levonorgestrel. A taxa de gravidez com o Plan B de 1,1% compara-se favoravelmente com a de 3,2% em um grupo similar de mulheres tratadas com o regime Yuzpe. O principal mecanismo com todos estes é a in ibição ou o retardo da ovulação. Os outros mecanismos incluem a alteração do endométrio, penetração do esperma e motilidade tubária. As gestações estabelecidas não são lesadas. Dispositivos intrauterinos contendo cobre Fasoli e colaboradores (1989) resumiram nove estudos que incluíram os resultados de 879 mulheres que adotaram algum tipo de DIU contendo cobre como o único método de contracepção pós-coito. A única gravidez relatada abortou de maneira espontânea. Ttussell e Stewart (1998) reportaram que, quando o DIU foi inserido até 5 dias depois da relação sexual desprotegida, a taxa de fracasso foi de 1%. Uma vantagem secundária é que este método também coloca em ação um método de contracepção efetivo por 1 O anos. TABELA 32·9 Equivalentes de Prescrição de Produtos Correlatos e Contraceptivos Orais Comuns para uso como contracepção de emergência Nome Comercial Formulação Pflulas por Dose• Produtos Correlatos Plan B Contraceptivos Oraisb Ogestrel, Ovral Cryselle, Low·Ogestrel, Lo/Ovral jolessa, Levlen Levora, Nordette, Portia Quasense, Seasonale, Seasonique (azul-esverdeado) Trilevlen (amarelo) Triphasil (amarelo), Trivora (rosa), Enpresse (laranja) Alesse, Levlite, Aviane, Lutera, Lessina, Sryonx O, 75 mg de levonorgestrel 1 0,05 mg EE 2 0,5 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 0,3 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 15 mg de levonorgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 125 mg de levonorgestrel 0,02 mg de EE 5 O, 1 mg de levonorgestrel •o tratamento consiste em duas doses administradas com 12 h de intervalo. o uso de um agente antiemético antes de cada dose diminuirá o risco de náuseas, o que constitui um efeito colateral comum. bpara estas formulações multifásicas, a coloração entre parênteses indica quais pflulas usar para a contracepção de emergência EE = etinil estradiol.
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### © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.de sinais de trabalho de parto antes da 37 a semana de ges -tação, ou seja, pela existência de duas ou mais contrações a cada dez minutos, com repercussão nas características do colo uterino. A ameaça de parto prematuro, no entanto, refere-se a condição de risco para o desencadeamento do parto, antes do termo. São considerados sinais sugestivos a redução no com -primento do colo uterino, avaliada através de sua medida ultras -sonográfica, que pode ser detectada como encurtamento do colo (comprimento menor que 2,5cm) ou sinal de abertura do orifício interno (formato de funil). Também são sinais importantes de ameaça de parto prematuro: a presença de positividade no teste da fibronectina na secreção do colo uterino e presença de uma contração a cada 15 minutos no registro de uma hora na cardio -tocografia basal.
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Nessa fase – especialmente entre aquelas que não amamentam –, a contracepção deveria ser considerada dia após o parto e muitoscasais retomam suas atividades sexuais antes de findar esse período (Speroff & Mishell Jr, 2008).
Este capítulo aborda as atualizações e recomendações práticas sobre os métodos contraceptivos dentro docontexto das modificações gravídicas remanescentes, da segurança baseada no histórico de préviascomorbidades, antecedentes reprodutivos, preferência do casal e opção pela amamentação (World HealthOrganization [WHO, 2015]). | IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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DOENÇAMétodos contraceptivos baseados na percepção da fertilidade(Método de ritmo; abstinência periódica)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDERecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Temperatura corporal basalComparação dos métodos contracept...Métodos de reconhecimento de fertilidade envolvem identificar os dias em que a mulher provavelmente está fértil durante o ciclo menstrual. Essas informações podem ser usadas para aumentar a chance de gravidez ou para evitar a gravidez.Quando usadas para evitar a gravidez, esses métodos dependem da abstinência sexual durante o período fértil da mulher durante o mês. Na maioria das mulheres, os ovários liberam um óvulo aproximadamente 14 dias antes do início da menstruação. Embora o óvulo não fecundado sobreviva apenas aproximadamente 12 horas, os espermatozoides conseguem sobreviver até cinco dias depois do coito. Assim, a fecundação pode resultar de uma relação sexual que tenha ocorrido até cinco dias antes da ovulação (quando o óvulo é liberado), bem como na ovulação.Há vários métodos de reconhecimento de fertilidade:Método do calendário (tabelinha): Evita-se praticar relação sexual entre o 8º e o 12º dias do ciclo menstrual.Método do muco: Esse método se baseia na observação de secreções (muco cervical) da vagina pela mulher.Método sintotérmico: Uma combinação de temperatura corporal em repouso (temperatura corporal basal), observação do muco cervical e uso do método do calendário.Cada método tenta estimar quando a ovulação ocorre e, assim, determinar em que dias a mulher está fértil. Esses métodos exigem treinamento, esforço e muitas etapas para serem eficazes.Menos mulheres engravidam com o uso perfeito do método sintotérmico que com o método do calendário ou com o método do muco. No entanto, a porcentagem de mulheres que engravida com o uso típico de qualquer um desses métodos é alta. Assim, esses métodos não são recomendados para mulheres que desejam fortemente evitar a gravidez.Tabela Comparação dos métodos contraceptivos baseados na percepção da fertilidade MétodoPorcentagem de mulheres que engravidam durante o primeiro ano de uso com uso perfeitoPorcentagem de mulheres que engravidam durante o primeiro ano de uso com uso típicoMétodo do calendário (tabelinha)5%12%Método do muco4%14%SintotérmicoImagemA mulher observa quando o muco cervical aumenta em quantidade e fica mais fino, elástico, límpido e aquoso (como para o método do muco) e quando a temperatura aumenta. Ela deve abster-se de relações sexuais do primeiro dia que exige abstinência de acordo com o método do calendário até pelo menos 72 horas após o dia em que sua temperatura corporal basal aumentar e o muco cervical alterar.Método da amenorreia lactacionalO método da amenorreia lactacional é usado após o parto se a mulher estiver amamentando o bebê exclusivamente com leite materno (lactação diz respeito à produção de leite materno). Em geral, essas mulheres não têm menstruações (o que é chamado de amenorreia), não liberam um óvulo (ovulam) e, portanto, não estão férteis. Porém, as mulheres ficam férteis duas semanas antes de a menstruação reiniciar (quando a ovulação ocorre), portanto, não sabem que estão férteis durante essas duas semanas. Esse método pode ser muito eficaz se todos os critérios a seguir estiverem presentes:O bebê tiver menos de seis meses de idade.A amamentação for a única fonte de alimento do bebê. Complementar o leite materno com fórmula láctea ou alimentos sólidos ou bombear o leite materno reduz a eficácia desse método.O bebê for amamentado pelo menos a cada 4 horas durante o dia e a cada 6 horas durante a noite.As menstruações não tiverem recomeçado após o parto.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Métodos de contracepção baseados na percepção de fertilidade(Abstinência periódica: método da tabela)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacienteRecursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Comparação dos métodos de...Os métodos de contracepção baseados na percepção da fertilidade envolvem o rastreamento dos ciclos menstruais e outros sinais fisiológicos (p. ex., muco do colo do útero) para estimar o momento da janela fértil da mulher (dias antes, durante e após a ovulação, quando relações sexuais desprotegidas podem resultar em gestação). Embora o óvulo possa ser fertilizado apenas por cerca de 12 horas após a ovulação, os espermatozoides podem fertilizar um óvulo por até 5 dias após o coito; assim, coito mais ou menos 5 dias antes da ovulação pode resultar em gestação. Portanto, os métodos baseados na percepção de fertilidade exigem abstinência quanto à relação sexual a partir de 5 dias antes da ovulação.Vários métodos podem ser utilizados para identificar o tempo de ovulação e, assim, determinar quando a abstinência é necessária. IncluemMétodo de dias padrão (calendário): evita a relação sexual nos dias 8 a 12 do cicloMétodo de dois dias (ovulação ou muco): com base na avaliação do muco do colo do úteroMétodo sintotérmico: utiliza uma combinação de mensuração da temperatura corporal basal, avaliação do muco do colo do útero e abstinência durante o período fértilO método sintotérmico tem uma taxa de gestação mais baixa com o uso perfeito do que o método de 2 dias ou o método de dias padrão (com ou sem o uso de contas de ciclo). Mas as taxas de gestação com qualquer um desses métodos são altas com o uso típico, assim esses métodos não são recomendados para mulheres que querem veementemente evitar a gestação.O método de amenorreia lactacional é outro método que pode ser utilizado após o parto se a mulher está amamentando.Tabela Comparação dos métodos de contracepção baseados na percepção de fertilidadeMétodoTaxa de gestação no primeiro ano com uso idealTaxa de gestação no primeiro ano com uso típicoDias padrão5%12%Dois dias4%14%SintotérmicoTest your KnowledgeTake a Quiz!
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Esta forma de contracepção inclui todos os métodos de planejamento familiar que tentam identificar o período fértil a cada ciclo e, então, modificar o comportamento sexual. Quando os métodos baseados na consciência da fertilidade (F AB) envolvem a abstinência sexual durante o período fértil, esta técnica é chamada de planejamento familiar natural-NFP. Quando estes métodos envolvem o uso ocasional de um método de barreira durante o período fértil, é chamado de métodos combinados a consciência da fortilidade-FACM Qennings e cols., 2004). Como o óvulo é provavelmente suscetível à fertilização bem-sucedida por apenas 12 a 24 h depois da ovulação, a abstinência periódica tem apelo intuitivo como um meio de controle da natalidade. No entanto, as taxas de gravidez com os diversos métodos de abstinência periódica foram estimadas de 5 a 40 por 100 mulheres/ano (Population Reports, 1981). Em outras palavras, a taxa de gravidez indesejada durante o primeiro ano de uso é de aproximadamente 20% (ver a Tabela 32-2). Método de dias padronizados Este método foi desenvolvido pelo Institute for Reproductive Health na Georgetown University. Suas usuárias evitam a relação sexual desprotegida durante os dias 8 a 19 do ciclo. Para o uso bem-sucedido, as mulheres precisam ter ciclos menstruais mensais regulares de 26 a 32 dias. Aquelas que usam o método dos dias padronizados podem usar Cycle-Beads (Cycle Technologies, Washington, DC) para rastrear os seus dias. Método de ritmo do calendário Este método exige a contagem do número de dias nos ciclos menstruais mais curto e mais longo durante um espectro de 6 a 12 meses. A partir do ciclo mais curto, são subtraídos 18 dias para calcular o primeiro dia fértil. A partir do ciclo mais longo, são subtraídos 11 dias para identificar o último dia fértil. Isto é problemático porque a ovulação acontece com maior frequência 14 dias antes do início da próxima menstruação. Como isto não é necessariamente 14 dias depois do início da última menstruação, o método de ritmo do calenddrio não é confiável. Método do ritmo da temperatura Este método fUndamenta-se em discretas alterações -aumentos sustentados de 0,2•c - na temperatura corporal basal, o que comumente acontece exatamente antes da ovulação. Este método tem probabilidade muito maior de ser bem-sucedido quando, durante cada ciclo menstrual, a relação sexual é evitada até bem depois da elevação de temperatura ovulatória. Para que este método tenha eficácia máxima, a mulher deve abster-se da relação sexual desde o primeiro dia da menstruação até o terceiro dia depois do aumento na temperatura. Por motivos óbvios, este não é um método popular! Entretanto, com a adesão excelente, a gravidez indesejada é de aproximadamente 2% no primeiro ano. Método de ritmo do muco cervical Este chamado método de Billing.r depende da consciência do "ressecamento" e "umidade" vaginais. Estas são consequências das alterações na quantidade e qualidade do muco cervical em diferentes momentos no ciclo menstrual. A abstinência é necessária desde o início da menstruação até 4 dias depois da identificação do muco deslizante. Embora este método não tenha alcançado popularidade, quando usado de maneira exata, a taxa de falha no primeiro ano é de aproximadamente 3%. Método simpatotérmico Este método combina o uso das alterações no muco cervical - início do período fértil, alterações na temperatura corporal basal - o término do período fértil e os cálculos para estimar o momento da ovulação. Embora este método seja mais complexo de aprender e aplicar, ele não melhora apreciavelmente a confiabilidade. O uso de kits domiciliares para detectar aumentos do LH na urina no dia anterior à ovulação pode melhorar a exatidão dos métodos de abstinência periódica (Hatcher e cols., 2007). CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA Muitas mulheres apresentam-se para o cuidado contraceptivo após a relação sexual consensual, porém desprotegida, ou, em alguns casos, após agressão sexual. Nestas situações, inúmeros métodos diminuem substancialmente a probabilidade de uma gravidez indesejada, quando usados da maneira correta. Os atuais métodos de contracepção de emergência incluem COC, produtos apenas com progestina, DIU contendo cobre, e mifepristona. Os pacientes podem obter informações relativas à contracepção de emergência ao ligar para 1-888-NOT-2-LATE (888-668-2528) ou acessando o endereço eletrônico da The Emergency Contraception: HTTP://ec.princeton.edu/. História Há muitas décadas, sabe-se que as doses farmacológicas de estrogênios evitariam a gravidez quando administradas após a relação sexual desprotegida recente. Um estudo por Demers (1971) publicado no New England ]ournal of Medicine foi entitulado "The Morning-After Pill," que se referia ao dietilstilbestrol (DES) usado com sucesso como um contraceptivo pós-coito. Ele nunca foi aprovado para esta finalidade e, na realidade, o FDA desencorajou a prática. Contudo, o DES foi amplamente prescrito de forma oculta para evitar a gravidez. Por exemplo, começando nos anos 1960, ele era rotineiramente oferecido às mulheres que estavam "em risco" de gravidez após agressão sexual e que eram tratadas no Parkland Hospital Ob-Gyn Emergency Room. A produção do DES pela Eli Lilly, o ultimo fabricante nos EUA, cessou em 1997. Em 1974, Yuzpe e colaboradores publicaram seu estudopiloto do uso de hormônio combinado - 1 00 llg de etinil estradiol mais 1,0 mg de dê-norgestrel- para a contracepção pós-coito e, subsequentemente, o método Yuzpe mostrou ser efetivo. Em 1997, o FDA declarou o método Yuzpe como sendo seguro e efetivo para o uso adicional e, em 1998, aprovou o Preven Emergency Contraceptive Kit do método Y uzpe para o uso por prescrição. Este kit foi interrompido pelo fabricante em 2004. Em 1999, o FDA aprovou o Plan B, que era o primeiro contraceptivo de emergência apenas com progestina para uso por prescrição. Em virtude de sua eficácia e segurança e, principalmente, sua intenção na prevenção da gravidez indesejada naofPediatrics, recomendaram a disponibilidade para venda livre (OTC) (Drazen e cols., 2004). Em 2009, o FDA permitiu que o fabricante comercializasse o Plan B sem uma prescrição para mulheres com 17 anos ou mais. Contracepção hormonal de emergência Combinações de estrogênio·progestina Pelos motivos anteriormente discutidos, este também é conhecido como o método Yuzpe. Um mínimo de 100 pg de etinil estradiol e 0,5 mg de levonorgestrel é fornecido conforme mostrado na Tabela 32-9. O único produto exclusivo contendo estrogênio e progesterona aprovado pelo FDA foi o Preven Emergency Gmtraceptive Kit, que era para a contracepção de emergência. Estes regimes de coe são mais efetivos quanto mais precocemente eles forem administrados depois da relação sexual desprotegida. A primeira dose é administrada, de maneira ideal, em 72 h da relação sexual, porém pode ser fornecido até 120 h. A dose inicial é seguida por uma segunda dose 12 h depois. Os regimes contraceptivos hormonais de emergência são altamente efetivos e diminuem o risco de gravidez em até 94% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005a). As náuseas e os vômitos são os principais problemas decorrentes do estrogênio em dose alta nestes regimes. Por este motivo, um antiemético oral pode ser prescrito pelo menos 1 hora antes de cada dose. O pré-tratamento oral com 50 mg de meclizina ou 1 O rng de metoclopramida diminui efetivamente as náuseas (Ragan e cols., 2003; Raymond e cols., 2000). Contracepção 693 Quando uma mulher vomita em 2 h de uma dose, esta deve ser repetida. Preparações apenas de progestina Este produto apenas com progestina fornece dois comprimidos, cada qual contendo 0,75 de levonorgestrel. De maneira ótima, a primeira dose é administrada em 72 h do coito sem proteção, porém pode ser fornecida até 120 h. A segunda dose ocorre após 12 h, embora Ngai e colaboradores (2005) mostrassem que um intervalo de 24 h entre as doses também era efetivo. De maneira alternativa, pode ser empregada uma única dose de 1,5 rng de levonorgestrel. A taxa de gravidez com o Plan B de 1,1% compara-se favoravelmente com a de 3,2% em um grupo similar de mulheres tratadas com o regime Yuzpe. O principal mecanismo com todos estes é a in ibição ou o retardo da ovulação. Os outros mecanismos incluem a alteração do endométrio, penetração do esperma e motilidade tubária. As gestações estabelecidas não são lesadas. Dispositivos intrauterinos contendo cobre Fasoli e colaboradores (1989) resumiram nove estudos que incluíram os resultados de 879 mulheres que adotaram algum tipo de DIU contendo cobre como o único método de contracepção pós-coito. A única gravidez relatada abortou de maneira espontânea. Ttussell e Stewart (1998) reportaram que, quando o DIU foi inserido até 5 dias depois da relação sexual desprotegida, a taxa de fracasso foi de 1%. Uma vantagem secundária é que este método também coloca em ação um método de contracepção efetivo por 1 O anos. TABELA 32·9 Equivalentes de Prescrição de Produtos Correlatos e Contraceptivos Orais Comuns para uso como contracepção de emergência Nome Comercial Formulação Pflulas por Dose• Produtos Correlatos Plan B Contraceptivos Oraisb Ogestrel, Ovral Cryselle, Low·Ogestrel, Lo/Ovral jolessa, Levlen Levora, Nordette, Portia Quasense, Seasonale, Seasonique (azul-esverdeado) Trilevlen (amarelo) Triphasil (amarelo), Trivora (rosa), Enpresse (laranja) Alesse, Levlite, Aviane, Lutera, Lessina, Sryonx O, 75 mg de levonorgestrel 1 0,05 mg EE 2 0,5 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 0,3 mg de norgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 15 mg de levonorgestrel 0,03 mg de EE 4 O, 125 mg de levonorgestrel 0,02 mg de EE 5 O, 1 mg de levonorgestrel •o tratamento consiste em duas doses administradas com 12 h de intervalo. o uso de um agente antiemético antes de cada dose diminuirá o risco de náuseas, o que constitui um efeito colateral comum. bpara estas formulações multifásicas, a coloração entre parênteses indica quais pflulas usar para a contracepção de emergência EE = etinil estradiol.
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### © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda.de sinais de trabalho de parto antes da 37 a semana de ges -tação, ou seja, pela existência de duas ou mais contrações a cada dez minutos, com repercussão nas características do colo uterino. A ameaça de parto prematuro, no entanto, refere-se a condição de risco para o desencadeamento do parto, antes do termo. São considerados sinais sugestivos a redução no com -primento do colo uterino, avaliada através de sua medida ultras -sonográfica, que pode ser detectada como encurtamento do colo (comprimento menor que 2,5cm) ou sinal de abertura do orifício interno (formato de funil). Também são sinais importantes de ameaça de parto prematuro: a presença de positividade no teste da fibronectina na secreção do colo uterino e presença de uma contração a cada 15 minutos no registro de uma hora na cardio -tocografia basal. | A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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, Ureaplasma, Mycoplasma e outras fastidiosas ounão cultiváveis (Centers for Disease Control and Prevention [CDC], 2015).
A coloração Gram no esfregaço vaginal mostra células indicadoras (Figura 35.6). A vaginose bacterianaassintomática (rastreada no pré-natal entre 16 e 22 semanas) é considerada causa de parto pré-termo,abortamento e infecção materna (Lamont et al., 2011).
▶ Infecções não genitais.
Diversas infecções maternas não genitais, como pielonefrite, pneumonia, apendicite edoença periodontal, podem estar associadas ao parto pré-termo.
▶ Infecção intrauterina.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia.
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Cada vez mais cedo se tem dado o primeiro intercurso sexual. Estudo entremulheres do Canadá, França, Suécia, Reino Unido e EUA mostrou que 75 a 86% delas tiveram sua primeira, 2001), o que foi similar emvários outros países, com diferentes índices de gestação na adolescência. Assim, esta variável isolada não sepresta para inferir o risco de gravidez entre adolescentes. De certo, intercurso sexual precoce só representa riscode gravidez se associado ao sexo desprotegido, combinação que poderá resultar em evento infeliz para nossasadolescentes.
▶ Intercurso sexual sem contracepção.
Em torno de 25% das adolescentes americanas, 21 a 22% dasinglesas e suecas e 11% das francesas não utilizam nenhum método contraceptivo por ocasião da primeirarelação sexual (Darroch et al. | A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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, Ureaplasma, Mycoplasma e outras fastidiosas ounão cultiváveis (Centers for Disease Control and Prevention [CDC], 2015).
A coloração Gram no esfregaço vaginal mostra células indicadoras (Figura 35.6). A vaginose bacterianaassintomática (rastreada no pré-natal entre 16 e 22 semanas) é considerada causa de parto pré-termo,abortamento e infecção materna (Lamont et al., 2011).
▶ Infecções não genitais.
Diversas infecções maternas não genitais, como pielonefrite, pneumonia, apendicite edoença periodontal, podem estar associadas ao parto pré-termo.
▶ Infecção intrauterina.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia.
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Cada vez mais cedo se tem dado o primeiro intercurso sexual. Estudo entremulheres do Canadá, França, Suécia, Reino Unido e EUA mostrou que 75 a 86% delas tiveram sua primeira, 2001), o que foi similar emvários outros países, com diferentes índices de gestação na adolescência. Assim, esta variável isolada não sepresta para inferir o risco de gravidez entre adolescentes. De certo, intercurso sexual precoce só representa riscode gravidez se associado ao sexo desprotegido, combinação que poderá resultar em evento infeliz para nossasadolescentes.
▶ Intercurso sexual sem contracepção.
Em torno de 25% das adolescentes americanas, 21 a 22% dasinglesas e suecas e 11% das francesas não utilizam nenhum método contraceptivo por ocasião da primeirarelação sexual (Darroch et al. | Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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Posso engravidar se tiver relação 1 dia antes da ovulação? “Posso engravidar se eu tive relação um dia antes do dia que acho que ovulei?” Existem grandes chances de engravidar caso tenha relação 1 dia antes da ovulação. Isso acontece porque os espermatozoides podem viver até 5 dias após a relação. Assim, no caso de ter relação 1 dia antes de ovular, a probabilidade dos espermatozoides estarem vivos, e algum deles fertilizar o óvulo, é muito grande. Saber o momento da ovulação pode ajudar a aumentar a chances de gravidez ou a evitar uma gravidez indesejada. No entanto, o grande desafio é ter certeza do dia em que você realmente vai ovular. Isso porque a duração do ciclo menstrual pode variar mesmo em mulheres com ciclos regulares. Como a fase do ciclo menstrual que vai do início da menstruação até a ovulação varia em duração dependendo da duração total do ciclo, pode ser difícil prever qual é o dia exato da ovulação. Use a calculadora da ovulação online para saber em que dia você poderá estar ovulando. Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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Minha menstruação está 4 dias atrasada, posso estar grávida? “Minha menstruação está há 4 dias atrasada. Tive sangramento de escape há mais ou menos 15 dias atrás. Posso estar grávida? ” Sim, existe a possibilidade de gravidez, especialmente se você teve relação sexual desprotegida durante o período fértil. O atraso menstrual, geralmente, é o principal sintoma do começo de uma gestação. No entanto, para confirmar a gravidez é essencial a realização de um teste de gravidez ou consultar um ginecologista. Isto porque atrasos menstruais pequenos (de 1 a 8 dias) também podem acontecer por outros motivos, não estando necessariamente relacionados com uma gravidez. Quais os sintomas que podem indicar gravidez? Além do atraso menstrual, existem outros sintomas que podem fazer suspeitar de gravidez, como é o caso de náuseas, cólicas, sensação de inchaço ou sensibilidade mamária. Esses sintomas, contudo, costumam ser mais frequentes e fáceis de notar apenas a partir da quinta ou sexta semana de gestação. Confira os primeiros sintomas de gravidez e como identificar. Quantos dias de atraso podem significar gravidez? São considerados significativos atrasos menstruais com mais de 15 dias de duração. Confira com quantos dias de atraso se pode fazer o teste de gravidez. Atrasos assim persistentes levantam não apenas a hipótese de gravidez, mas também de outros problemas de saúde que podem levar à ausência de menstruação, como disfunção tireoidiana, síndrome do ovário policístico ou hiperprolactinemia, por exemplo. Portanto, se o atraso durar por mais de duas semanas, é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. | Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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Posso engravidar se tiver relação 1 dia antes da ovulação? “Posso engravidar se eu tive relação um dia antes do dia que acho que ovulei?” Existem grandes chances de engravidar caso tenha relação 1 dia antes da ovulação. Isso acontece porque os espermatozoides podem viver até 5 dias após a relação. Assim, no caso de ter relação 1 dia antes de ovular, a probabilidade dos espermatozoides estarem vivos, e algum deles fertilizar o óvulo, é muito grande. Saber o momento da ovulação pode ajudar a aumentar a chances de gravidez ou a evitar uma gravidez indesejada. No entanto, o grande desafio é ter certeza do dia em que você realmente vai ovular. Isso porque a duração do ciclo menstrual pode variar mesmo em mulheres com ciclos regulares. Como a fase do ciclo menstrual que vai do início da menstruação até a ovulação varia em duração dependendo da duração total do ciclo, pode ser difícil prever qual é o dia exato da ovulação. Use a calculadora da ovulação online para saber em que dia você poderá estar ovulando. Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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Minha menstruação está 4 dias atrasada, posso estar grávida? “Minha menstruação está há 4 dias atrasada. Tive sangramento de escape há mais ou menos 15 dias atrás. Posso estar grávida? ” Sim, existe a possibilidade de gravidez, especialmente se você teve relação sexual desprotegida durante o período fértil. O atraso menstrual, geralmente, é o principal sintoma do começo de uma gestação. No entanto, para confirmar a gravidez é essencial a realização de um teste de gravidez ou consultar um ginecologista. Isto porque atrasos menstruais pequenos (de 1 a 8 dias) também podem acontecer por outros motivos, não estando necessariamente relacionados com uma gravidez. Quais os sintomas que podem indicar gravidez? Além do atraso menstrual, existem outros sintomas que podem fazer suspeitar de gravidez, como é o caso de náuseas, cólicas, sensação de inchaço ou sensibilidade mamária. Esses sintomas, contudo, costumam ser mais frequentes e fáceis de notar apenas a partir da quinta ou sexta semana de gestação. Confira os primeiros sintomas de gravidez e como identificar. Quantos dias de atraso podem significar gravidez? São considerados significativos atrasos menstruais com mais de 15 dias de duração. Confira com quantos dias de atraso se pode fazer o teste de gravidez. Atrasos assim persistentes levantam não apenas a hipótese de gravidez, mas também de outros problemas de saúde que podem levar à ausência de menstruação, como disfunção tireoidiana, síndrome do ovário policístico ou hiperprolactinemia, por exemplo. Portanto, se o atraso durar por mais de duas semanas, é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. | A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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, Ureaplasma, Mycoplasma e outras fastidiosas ounão cultiváveis (Centers for Disease Control and Prevention [CDC], 2015).
A coloração Gram no esfregaço vaginal mostra células indicadoras (Figura 35.6). A vaginose bacterianaassintomática (rastreada no pré-natal entre 16 e 22 semanas) é considerada causa de parto pré-termo,abortamento e infecção materna (Lamont et al., 2011).
▶ Infecções não genitais.
Diversas infecções maternas não genitais, como pielonefrite, pneumonia, apendicite edoença periodontal, podem estar associadas ao parto pré-termo.
▶ Infecção intrauterina.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia.
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Cada vez mais cedo se tem dado o primeiro intercurso sexual. Estudo entremulheres do Canadá, França, Suécia, Reino Unido e EUA mostrou que 75 a 86% delas tiveram sua primeira, 2001), o que foi similar emvários outros países, com diferentes índices de gestação na adolescência. Assim, esta variável isolada não sepresta para inferir o risco de gravidez entre adolescentes. De certo, intercurso sexual precoce só representa riscode gravidez se associado ao sexo desprotegido, combinação que poderá resultar em evento infeliz para nossasadolescentes.
▶ Intercurso sexual sem contracepção.
Em torno de 25% das adolescentes americanas, 21 a 22% dasinglesas e suecas e 11% das francesas não utilizam nenhum método contraceptivo por ocasião da primeirarelação sexual (Darroch et al. | A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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Contracepção de emergênciaPorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Contracepção de emergência pode ser utilizada para prevenir a gestação por um curto período de tempo após sexo desprotegido. Os métodos de contracepção de emergência comumente utilizados incluemInserção de um contraceptivo intrauterino de cobre (DIU T380A) dentro de 5 dias da relação sexual desprotegidaInserção de DIU liberador de levonorgestrel de 52 mg que, assim como o DIU de cobre, provavelmente requer inserção em 5 dias depois de uma relação sexual desprotegidaLevonorgestrel por via oral, 1,5 mg, dose única em 120 horas da relação sexual desprotegidaUlipristal, 30 mg por via oral uma vez em até 120 horas da relação sexual desprotegidaPara mulheres com menstruações regulares, o risco de gestação depois de uma única relação sexual é cerca de 5%. Esse risco é 20 a 30% se a relação sexual ocorre no meio do ciclo.Quando um DIU de cobre ou um DIU liberador de 52 mg levonorgestrel é utilizado para contracepção de emergência, ele deve ser inserido em 5 dias após a relação sexual desprotegida (ou em 5 dias após a suspeita de ovulação, se for possível estimar a data da ovulação). A taxa de gestação é de 0,1% para contracepção de emergência com o DIU liberador de cobre e 0,3% para o DIU liberador de levonorgestrel de 52 mg (1). Além disso, o DIU pode ser mantido no local para ser utilizado para contracepção a longo prazo. Como contracepção de emergência, o DIU de cobre pode afetar a implantação do blastocisto; mas isso não parece interromper uma gestação já estabelecida. A retomada das menstruações mais um teste de gravidez negativo exclui de forma confiável a gestação; um teste de gravidez deve ser feito 2 a 3 semanas após a inserção para assegurar que uma gestação indesejada não ocorreu antes da inserção.Levonorgestrel oral (1,5 mg, dose única) utilizado como contracepção de emergência previne a gravidez inibindo ou retardando a ovulação. A probabilidade de gestação é reduzida em 85% após contracepção de emergência oral com levonorgestrel, que tem uma taxa de gestação de 2 a 3%. Mas a redução do risco geral depende dos seguintes:O risco da mulher de gestação sem contracepção de emergênciaO momento do ciclo menstrual em que a contracepção de emergência é dadaO índice de massa corporal da mulher (IMC; levonorgestrel contracepção de emergência é menos eficaz do que o ulipristal em mulheres obesas com IMC > 30 kg/m2)Nos Estados Unidos, a contracepção de emergência com levonorgestrel oral está disponível em farmácias sem receita médica. Pode-se iniciar um contraceptivo hormonal simultaneamente ao uso de levonorgestrel oral como parte de um protocolo de início rápido. Recomenda-se um método alternativo (como preservativo) por 7 dias.Ulipristal (dose oral única de 30 mg), um modulador de receptor de progestinas, pois a contracepção de emergência tem uma taxa de gravidez de cerca de 1,5% e, portanto, é mais eficaz do que o levonorgestrel oral. O ulipristal, como o levonorgestrel, previne a gestação principalmente atrasando ou inibindo a ovulação. Embora o ulipristal seja mais eficaz do que o levonorgestrel em mulheres com um IMC > 30 kg/m2, sua eficácia também diminui à medida que o IMC aumenta. Assim, em mulheres obesas que desejam fortemente evitar uma gestação indesejada, o DIU com cobre é o método preferido para a contracepção de emergência. O ulipristal está disponível apenas por meio de prescrição. Só se deve iniciar o controle hormonal da natalidade 6 dias após o uso do ulipristal porque progestinas podem interferir na eficácia do contraceptivo de emergência. Se a contracepção hormonal é iniciada no dia 6, deve-se utilizar um método alternativo (como preservativo) por 7 dias.Não existem contraindicações absolutas à contracepção de emergência com levonorgestrel ou ulipristal. A contracepção de emergência com levonorgestrel e ulipristal orais deve ser tomada o mais rapidamente possível e em 120 horas da relação sexual desprotegida.O método Yuzpe é outro esquema. Consiste em 2 comprimidos, contendo cada um 50 mcg de etinilestradiol e 0,25 mg de levonorgestrel, seguidos de mais 2 comprimidos tomados 12 horas mais tarde, mas dentro de 72 horas da relação sexual desprotegida. As altas doses de estrogênio podem causar náuseas e vômitos. Pode-se iniciar um contraceptivo hormonal simultaneamente ao uso do método de Yuzpe como parte de um protocolo de início rápido. Recomenda-se um método alternativo (como preservativo) por 7 dias. O método Yuzpe é menos eficaz do que outros métodos; portanto, não é recomendado exceto quando as mulheres não têm acesso a outros métodos.Teste de urina para gestação 2 semanas após o uso da contracepção de emergência é recomendado.Referência geral1. Turok DK, Gero A, Simmons RG, et al: Levonorgestrel vs. copper intrauterine devices for emergency contraception. N Engl J Med 384 (4):335–344, 2021. doi: 10.1056/NEJMoa2022141Pontos-chaveOs métodos orais da contracepção de emergência incluem o ulipristal e o levonorgestrel; são tomados dentro de 120 horas após uma relação sexual desprotegida.Um DIU com cobre, inserido depois de 5 dias da relação sexual desprotegida, também é eficaz e pode ser mantido no local para contracepção a longo prazo.Um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg, inserido em 7 dias após a relação sexual desprotegida, também é eficaz.As taxas de gravidez são 1,5% com ulipristal, 2 a 3% com levonorgestrel oral, 0,1% com um DIU contendo cobre e 0,3% com um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg.A probabilidade de gravidez após contracepção hormonal de emergência depende do risco de gravidez sem contracepção de emergência, momento do ciclo menstrual em que a contracepção de emergência é tomada e IMC.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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, Ureaplasma, Mycoplasma e outras fastidiosas ounão cultiváveis (Centers for Disease Control and Prevention [CDC], 2015).
A coloração Gram no esfregaço vaginal mostra células indicadoras (Figura 35.6). A vaginose bacterianaassintomática (rastreada no pré-natal entre 16 e 22 semanas) é considerada causa de parto pré-termo,abortamento e infecção materna (Lamont et al., 2011).
▶ Infecções não genitais.
Diversas infecções maternas não genitais, como pielonefrite, pneumonia, apendicite edoença periodontal, podem estar associadas ao parto pré-termo.
▶ Infecção intrauterina.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia. | A Natureza, todavia, promove grande descarte de embriões nas primeiras semanas de vida, muitas vezes nãoevidenciada a gravidez, levando-se a pensar que a vida não estaria tão bem estruturada nessa fase. Entretanto,esse capricho da biologia não autorizaria menor respeito ao embrião.
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Contracepção de emergênciaPorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Contracepção de emergência pode ser utilizada para prevenir a gestação por um curto período de tempo após sexo desprotegido. Os métodos de contracepção de emergência comumente utilizados incluemInserção de um contraceptivo intrauterino de cobre (DIU T380A) dentro de 5 dias da relação sexual desprotegidaInserção de DIU liberador de levonorgestrel de 52 mg que, assim como o DIU de cobre, provavelmente requer inserção em 5 dias depois de uma relação sexual desprotegidaLevonorgestrel por via oral, 1,5 mg, dose única em 120 horas da relação sexual desprotegidaUlipristal, 30 mg por via oral uma vez em até 120 horas da relação sexual desprotegidaPara mulheres com menstruações regulares, o risco de gestação depois de uma única relação sexual é cerca de 5%. Esse risco é 20 a 30% se a relação sexual ocorre no meio do ciclo.Quando um DIU de cobre ou um DIU liberador de 52 mg levonorgestrel é utilizado para contracepção de emergência, ele deve ser inserido em 5 dias após a relação sexual desprotegida (ou em 5 dias após a suspeita de ovulação, se for possível estimar a data da ovulação). A taxa de gestação é de 0,1% para contracepção de emergência com o DIU liberador de cobre e 0,3% para o DIU liberador de levonorgestrel de 52 mg (1). Além disso, o DIU pode ser mantido no local para ser utilizado para contracepção a longo prazo. Como contracepção de emergência, o DIU de cobre pode afetar a implantação do blastocisto; mas isso não parece interromper uma gestação já estabelecida. A retomada das menstruações mais um teste de gravidez negativo exclui de forma confiável a gestação; um teste de gravidez deve ser feito 2 a 3 semanas após a inserção para assegurar que uma gestação indesejada não ocorreu antes da inserção.Levonorgestrel oral (1,5 mg, dose única) utilizado como contracepção de emergência previne a gravidez inibindo ou retardando a ovulação. A probabilidade de gestação é reduzida em 85% após contracepção de emergência oral com levonorgestrel, que tem uma taxa de gestação de 2 a 3%. Mas a redução do risco geral depende dos seguintes:O risco da mulher de gestação sem contracepção de emergênciaO momento do ciclo menstrual em que a contracepção de emergência é dadaO índice de massa corporal da mulher (IMC; levonorgestrel contracepção de emergência é menos eficaz do que o ulipristal em mulheres obesas com IMC > 30 kg/m2)Nos Estados Unidos, a contracepção de emergência com levonorgestrel oral está disponível em farmácias sem receita médica. Pode-se iniciar um contraceptivo hormonal simultaneamente ao uso de levonorgestrel oral como parte de um protocolo de início rápido. Recomenda-se um método alternativo (como preservativo) por 7 dias.Ulipristal (dose oral única de 30 mg), um modulador de receptor de progestinas, pois a contracepção de emergência tem uma taxa de gravidez de cerca de 1,5% e, portanto, é mais eficaz do que o levonorgestrel oral. O ulipristal, como o levonorgestrel, previne a gestação principalmente atrasando ou inibindo a ovulação. Embora o ulipristal seja mais eficaz do que o levonorgestrel em mulheres com um IMC > 30 kg/m2, sua eficácia também diminui à medida que o IMC aumenta. Assim, em mulheres obesas que desejam fortemente evitar uma gestação indesejada, o DIU com cobre é o método preferido para a contracepção de emergência. O ulipristal está disponível apenas por meio de prescrição. Só se deve iniciar o controle hormonal da natalidade 6 dias após o uso do ulipristal porque progestinas podem interferir na eficácia do contraceptivo de emergência. Se a contracepção hormonal é iniciada no dia 6, deve-se utilizar um método alternativo (como preservativo) por 7 dias.Não existem contraindicações absolutas à contracepção de emergência com levonorgestrel ou ulipristal. A contracepção de emergência com levonorgestrel e ulipristal orais deve ser tomada o mais rapidamente possível e em 120 horas da relação sexual desprotegida.O método Yuzpe é outro esquema. Consiste em 2 comprimidos, contendo cada um 50 mcg de etinilestradiol e 0,25 mg de levonorgestrel, seguidos de mais 2 comprimidos tomados 12 horas mais tarde, mas dentro de 72 horas da relação sexual desprotegida. As altas doses de estrogênio podem causar náuseas e vômitos. Pode-se iniciar um contraceptivo hormonal simultaneamente ao uso do método de Yuzpe como parte de um protocolo de início rápido. Recomenda-se um método alternativo (como preservativo) por 7 dias. O método Yuzpe é menos eficaz do que outros métodos; portanto, não é recomendado exceto quando as mulheres não têm acesso a outros métodos.Teste de urina para gestação 2 semanas após o uso da contracepção de emergência é recomendado.Referência geral1. Turok DK, Gero A, Simmons RG, et al: Levonorgestrel vs. copper intrauterine devices for emergency contraception. N Engl J Med 384 (4):335–344, 2021. doi: 10.1056/NEJMoa2022141Pontos-chaveOs métodos orais da contracepção de emergência incluem o ulipristal e o levonorgestrel; são tomados dentro de 120 horas após uma relação sexual desprotegida.Um DIU com cobre, inserido depois de 5 dias da relação sexual desprotegida, também é eficaz e pode ser mantido no local para contracepção a longo prazo.Um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg, inserido em 7 dias após a relação sexual desprotegida, também é eficaz.As taxas de gravidez são 1,5% com ulipristal, 2 a 3% com levonorgestrel oral, 0,1% com um DIU contendo cobre e 0,3% com um DIU de liberação de levonorgestrel de 52 mg.A probabilidade de gravidez após contracepção hormonal de emergência depende do risco de gravidez sem contracepção de emergência, momento do ciclo menstrual em que a contracepção de emergência é tomada e IMC.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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, Ureaplasma, Mycoplasma e outras fastidiosas ounão cultiváveis (Centers for Disease Control and Prevention [CDC], 2015).
A coloração Gram no esfregaço vaginal mostra células indicadoras (Figura 35.6). A vaginose bacterianaassintomática (rastreada no pré-natal entre 16 e 22 semanas) é considerada causa de parto pré-termo,abortamento e infecção materna (Lamont et al., 2011).
▶ Infecções não genitais.
Diversas infecções maternas não genitais, como pielonefrite, pneumonia, apendicite edoença periodontal, podem estar associadas ao parto pré-termo.
▶ Infecção intrauterina.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Avaliação da grávida traumatizada em uma unidade de emergênciaEm casos de trauma maior, a avaliação, a estabilização e os cuidados da mulher grávida são a prioridade; seo feto for viável (≥ 23 semanas), a ausculta da frequência cardíaca fetal (FCF) e o monitoramento eletrônicodevem ser iniciados e a consulta obstétrica realizada logo que for possívelEm uma mulher grávida com um feto viável (≥ 23 semanas) e suspeita de contrações uterinas, descolamentoprematuro de placenta (DPP) ou ruptura uterina, é recomendada a consulta obstétrica urgenteEm casos de sangramento vaginal com ≥ 23 semanas, o exame especular e o digital devem ser adiados atéque a placenta prévia seja excluída por uma ultrassonografia. |
24,312 | É normal não menstruar após anos de uso do anticoncepcional contraceptivo injetável? | ja tem anos que eu tomo o anticoncepcional contracep injetavel e nao menstruo é normal | olá sim é normal o efeito adverso mais comum do contracept medroxiprogesterona é a ausência de menstruação que pode durar até ano e meio após a última aplicação | cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill).
20cia do início de vida sexual precoce, uma vez que é possível a concepção nesse período. Entretanto, mesmo após a menarca, a presença de ciclos anovulatórios é bastante comum. Em média, a ovulação ocorre em 50% das adolescentes após 20 episódios menstruais regulares23. Dessa forma, não existem evidências sobre o uso de contraceptivos hormonais antes da primeira menstruação, aventando-se ainda possível interferência dos esteróides sexuais sobre o eixo hipotálamo-hipofisário. Assim, não se recomendam os métodos hormonais antes da menarca, preconi-zando-se nessa situação a utilização do preservativo após adequada orientação17.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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mínimos. Vários estudos revelaram ausência de impacto significativo no metabolismo dos lipídeos e carboidratos, pressão arterial e na incidência de infartos do miocárdio e derrame. Além disso, nenhuma variável de coagulação foi associada a seu uso. Praticamente, não há nenhum dado da associação de comprimidos só de progestogênio com câncer endometrial, ovariano, cervical ou de mama. O principal efeito adverso são sangramentos intempestivos ( 40-60% ). Outros efeitos adversos incluem acne e cistos ovarianos persistentes. Com a descontinuação do comprimido, a menstruação retoma sem impacto nas gestações subsequentes ou fertilidade futura. CONTRACEPÇÃO: ANTICONCEPCIONAIS DE AÇÃO PROLONGADA A taxa elevada de gestações indesejadas levou ao desenvolvimento de modalidades de contracepção reversível de ação prolongada. O interesse nos métodos de ação longa está aumentando porque eles oferecem a conveniência de evitar os problemas de aderência e assim oferecem maior eficácia. A maioria dos sistemas de ação longa contém uma associação de hormônios ou apenas progestogênio. A eficácia destes hormônios é prolongada, principalmente devido à liberação gradual. As vias de administração incluem injetáveis, transdérmicos (adesivos), subdérmicos (implantes), vaginais (anéis) e intrauterinos (dispositivos). Os vários tipos de anticoncepcionais de ação longa são discutidos na continuação. Anticoncepcionais injetáveis A. Somente progestogênio Os progestogênio injetáveis que contêm acetato de medroxiprogesterona (MPA, Depo-Provera) são úteis quando a mulher tem contraindicações ao estrogênio, usa antiepilépticos, é mentalmente deficiente ou tem pouca adesão ao tratamento. Além disso, há boas evidências que seu uso é seguro, mesmo quando há doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, consumo de tabaco ou anamnese de tromboembolismo venoso. Outros usos da MPA incluem o tratamento dos carcinomas entometriais metastáticos ou renais. Embora a maioria dos outros anticoncepcionais de ação longa sejam formulações de liberação sustentada, o Depo-Provera (150 mg de MPA) é fornecido como suspensão microcristalina aquosa que diminui gradualmente durante o ciclo (Figura 13-20). Níveis farmacológicos(> 0,5 ng/mL) são alcançados dentro das primeiras 24 horas e o pico (2 ng/mL) dentro da primeira semana após a injeção. A concentração sérica se mantém em 1 ng/mL por aproximadamente três meses. De modo intressante, a concentração de estrogênio está no nível do folículo inicial (abaixo de 100 pg/mL) e persite por quatro meses após a injeção. A concentração sérica do MPA diminui a 0,2 ng/mL durante os últimos cinco ou seis meses (ocorre ovulação quando a concentração cai abaixo de 0,1 ng/mL). Entretanto um estudo observou aumento dos níveis de progesterona depois de três meses e meio. O mecanismo de ação depende principalmente da capacidade dos picos mais altos do hormônio inibir a ovulação (pico de LH). Como outros progestogênios, o MPA aumenta a viscosidade do muco cervical, altera o endométrio e diminui a motilidade dos tubos uterinos e útero. Os níveis de FSH são minimamente suprimidos com Depo-Provera. A recomendação do fabricante é administrar o fármaco a cada três meses, iniciando no quinto dia do início da menstruação e não passar de uma semana. Este fármaco é injetado profundamente no quadrante superior externo das nádegas ou no deltoide sem massagem, para garantir a liberação lenta. Se a paciente é pós-parto e não está amamentando, o Depo-Provera deve ser adminisntrado dentro de três semanas após o parto e, se lactante, dentro de seis semanas (Tabela 13-10). Como a aderência não é uma preocupação, a taxa de falhas é mínima: O a 0,7 por 100 mulheres/ano (0,3 por 100 usuárias). A massa corporal e o uso de medicações concomitantes não afetam a eficácia. Entretanto, as taxas de continuidade são baixas, de 50 a 60% devido aos efeitos adversos. O principal transtorno que leva à descontinuidade são os sangramentos intempestivos que alcançam 50 a 70% no primeiro ano de uso. Outros efeitos adversos incluem aumento de massa corporal (2,1 kg/ano), tonturas, dor abdominal, ansiedade e possível depressão. Outra desvantagem com o uso do Depo-Provera é o retardo na fertilidade após a descontinuação. A ovulação retorna quando os níveis séricos são menores que 0,1 ng/mL. O tempo desde a descontinuação até a ovulação é prolongado. Só 50% dos pacientes ovulam aos seis meses após a descontinuação e ainda que o fármaco não cause infertilidade, obter a gestação pode demorar mais de um ano. (O tempo para liberar o fármaco do local de injeção é imprevisível). Após o primeiro ano, 60% das mulheres tornam-se amenorreicas e aos cinco anos a incidência alcança 80% o que pode ser considerado uma vantagem potencial. Outras possíveis vantagens com uso de MPA incluem a prevenção de anemia por deficiência de ferro, a gestação ectópica, PID e câncer endometrial. Além disso, o Depo-Provera é o anticoncepcional recomendado para mulheres com anemia falciforme (diminuição das crises) e distúrbios convulsivos (aumenta o limiar de convulsões). Outros usos terapêuticos incluem dismenorreia e hiperplasia endometrial ou câncer. A principal preocupação com o uso do Depo-Provera é o desenvolvimento de osteopenia com possível evolução para osteoporose. Vários estudos observacionais avaliaram o impacto potencial nos ossos. Um estudo prospectivo revelou que usuárias correntes, após 12 meses de uso, tiveram perda de DMO de 2,74%. Entretanto, examinando as usuárias 30 meses depois da descontinuação, encontrou-se que a DMO era similar a das não usuárias indicando que a perda é reversível e de importância clínica mínima. Um estudo multicêntrico em andamento, avaliando DMO em usuárias e não usuárias, deve esclarecer o impacto do Depo- Provera nos ossos. A D MO de adolescentes também foi investigada porque a mineralização óssea na adolescência é crítica. Um estudo prospectivo pequeno revelou que a DMO diminuiu de 1,5 a 3,1 % após um e dois anos de uso de Norplant, comparado com o aumento na DMO de 9,3 e 9,5% em controles. Esta é uma preocupação potencial e também levou a um estudo multicêntrico prospectivo investigando o uso de Depo- Provera em adolescentes. Ainda que uma possível causa seja a menor exposição ao estrogênio, uma alternativa, e talvez não exclusiva teoria, envolve a atividade glicocorticoide MPA-dependente que impede a diferenciação dos osteoblastos. Outro risco potencial inclui o1,5 1,0 :::J 0,5 E E o <O § 2,0 ..... Q) ti; Q) 1,5 e .9- 1 o X ' e ~ 0,5 Q) -o o .9 .s Q) 3,0 :t 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 o o o Indivíduo A 20 40 60 80 100 Indivíduo B 20 40 60 80 100 . . ---.. ··-Indivíduo C 120 120 140 160 180 200 220 240 260 280 2...J 140 160 180 200 220 240 260 280 ... _... • 1 • • o 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 Dias após a injeção 8 6 4 2 o 8 6 4 2 o 300 200 100 o 300 ~ ....J E 200 g> ~ ·º "O 100 !!! 'lií w o 300 200 100 o FIGURA 13-20 Níveis de MPA após a injeção de Depo-Provera. As barras abertas representam o estradiol sérico; as barras fechadas representam as concentrações séricas de progesterona. (Reproduzida, com permissão, de Ortiz A, et ai. Serum medroxyprogesterone acetate [MPAJ and ovarian function following intramuscular injection of depot-MPA. J Clin Endocrinol Metab. 1977; 44:32). perfil lipídico adverso (aumento no LDL e diminuição do HDL) e um leve aumento no risco de câncer de mama. A associação de câncer de mama com o uso de Depo- Provera é mínimo dentro dos primeiros quatro anos de uso e sem risco após cinco anos de uso. Paradoxalmente, o MPA tem sido usado no tratamento de câncer de mama metastático. 8. Associação (combinação) O desenvolvimento de associações de injeção mensal (Lunelle) resulta da ocorrência de sangramento errático associado ao Depo-Provera (Figura 13-21). O controle do ciclo é similar ao obtido com os anticoncepcionais associados orais. O sangramento mensal de retirada ocorre duas semanas após a injeção. A população-alvo são as adolescentes e mulheres que tem dificuldade em aderir ao tratamento. O Lunelle é uma solução aquosa que contém 25 mg MPA e 5 mg de cipionato de estradiol em 0,5 mL. Mulheres que recebem administrações repetidas do Lunelle, o pico de estradiol ocorre aproximadamente dois dias após a terceira injeção e é de 247 pg/mL (similar ao nível do pico ovulatório). O nível de estradiol retorna a linha de base 14 dias após a última injeção (100 pg/mL); a queda no estradiol está associada ao sangramento menstrual (2-3 semanas após a última injeção). O pico de MPA (2,17 ng/ml) ocorre três dias e meio após a terceira injeção mensal. O pico de MPA é de 1,25 ng/mL . O nível no 28° dia do ciclo é de 0,44 a 0,47 ng/ mL (nível necessário para o efeito anticoncepcional é 0,1-0,2 ng/ mL). O retorno à ovulação mais precoce observado em mulheres com injeções múltiplas foi de 60 dias após a última dose. O mecanismo de ação é similar ao dos contraceptivos combinados orais. Lunelle é administrado IM nas nádegas ou no deltoide a cada mês. A primeira injeção deve ser aplicada nos primeiros cinco dias do ciclo menstrual (Tabela 13-10). Mesmo que a análise farmacocinética revele atraso na ovulação, o fabricante recomenda um período de carência de cinco dias. A taxa de falhas é de O, 1 por 100 mulheres/ano. Nem a massa corpórea nem o uso simultâneo de outros fármacos afetam a eficácia. Ainda que este anticoncepcional tenha vantagens sobre os anticoncepcionais orais e esteja associado com melhor aderência, a taxa de continuidade é de apenas 55%. Isso pode ser atribuído ao perfil de efeitos adversos que é similar ao dos anticoncepcionais de combinação orais, com o acréscimo da injeção mensal. São limitados os dados dos riscos potenciais. Provavelmente os riscos são similares aos do anticoncepcional combinado oral, com uma menor incidência potencial de trombose venosa profunda devido à ausência do efeito de primeira passagem. Na descontinuação do Lunelle, obter a gestação pode demorar 3 a 10 meses após a última injeção. O Lune lle foi aprovado para uso nos EUA em 2000. Entretanto, em outubro de 2002 foi retirado do mercado devido aMétodo Primeira injeção Ciclo menstrual espontâneo Aborto no primeiro trimestre, espontâneo ou eletivo Parto a termo Alterando a partir de anticoncepcional oral, de associação Alterando de DMPA Alterando de MPNE 2C Alterando de implante de levonorgestrel Alterando de DIU de cobre T 380A Injeções subsequentes Intervalo entre injeções Período de retirada DMPA Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Dentro de três semanas pós-parto se não amamentando; dentro de seis semanas pósparto se amamentando . Com a administração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter administrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 33 dias da injeção prévia A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com condom é recomendado por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com condom é recomendado se a primeira injeção não é administrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 12 semanas ou três meses; reinjeções antecipadas são aceitáveis. Duas semanas (14 dias a partir da última injeção); após uma semana o fabricante recomenda teste de gestação antes de repetir a injeção. Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Entre 21 e 28 dias pós-parto se não amamentando Com a adm inistração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter adm inistrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 13 semanas após a última injeção deDMPA A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada se a primeira injeção não é adm inistrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 28 dias ou quatro semanas ou mensalmente; reinjeções antes de 23 dias podem prejudicar o ciclo. Controle + cinco dias (23-33 dias desde a última injeção); a partir de então é necessário teste de gestação antes de repetir a injeção. DMPA, depósito de acetato de medroxiprogesterona; D IU, dispositivo intrauterino; MPA/E 2C, acetato de medroxiprogesterona e cipionato de estradiol; Reproduzida, com permissão, de Kaunitz AM. lnjectable long-acting contraceptives. Clin ObstetGynecol. 2001; 44:73. problemas de fabricação. Alternativas ao Lunelle usadas fora dos EUA são: Mesigyna, Perlutal, Yectames e Chinese Injectable Nº 1. Implantes subdérmicos A embalagem de Norplant consiste em seis cápsulas (34 mm de comprimento, 2,4 mm de diâmetro) cada cápsula contém 36 mg de levonorgestrel (total de 216 mg). A população-alvo são mulheres com contraindicações ou efeitos adversos do estrogênio, mulheres que estão no pós-parto ou amamentando e mães adolescentes. Este método oferece anticoncepção contínua de longa duração (aprovado para cinco anos) e que é reversível rapidamente. As vantagens, efeitos adversos, riscos e contraindicações são similares às dos progestogênios orais. A principal desvantagem - ausente no caso dos progestogênios orais - é a inserção e remoção cirúrgica dos implantes. Um novo sistema, Norplant II, contém dois implantes (4 cm de comprimento, 3,4 cm de diâmetro) e libera 50 µg/ dia de norgestrel (aprovado por três anos). O sistema de dois implantes tem o mesmo mecanismo de ação e efeitos adversos que seu precursor. Entretanto, estes implantes são muito mais fáceis de remover do que as cápsulas. Dentro das primeiras 24 horas, a concentração de levonorgestrel é de 0,4 a 0,5 ng/mL. As cápsulas liberam 85 µg de levo-norgestrel por 24 horas no primeiro ano (equivalente à dose diária de comprimidos só com progestogênio) e então 50 µg pelos cinco anos restantes. O nível sérico médio do progestogênio após os primeiros seis meses é 0,25 a 0,6 ng/mL, caindo ligeiramente aos cinco anos para 0,17 a 0,35 ng/mL. Uma concentração de levonorgestrel abaixo de 0,2 ng/mL está associada ao aumento das taxas de gestação. O local de implantação (braço, antebraço e perna) não afeta os níveis de progestogênio circulante. Mesmo que os níveis de progestogênio sejam suficientes para prevenir a ovulação dentro das primeiras 24 horas, o fabricante recomenda o uso de um método complementar durante três dias após a inserção do implante. Ao remover, os níveis de progestogênio caem rapidamente e níveis séricos não detectáveis são alcançados em 96 horas. Como resultado, a maioria das mulheres ovula dentro de um mês após a remoção dos implantes. O Norplant oferece contracepção de várias formas. Nos primeiros dois anos, a concentração de levonorgestrel é alta o suficiente para suprimir o pico de LH - mais provavelmente no hipotálamo - e assim inibe a ovulação. Entretanto, administrado em concentrações baixas, não há efeito real no FSH. Os níveis de estradiol se aproximam daqueles de mulheres ovulando. Além disso, há picos séricos irregulares (às vezes prolongados) e quedas nos níveis de estrogênio sérico que podem contribuir para:::J ..ê 1.200 Cl e. ~ 1t ::? .gi 800 o •«! °' ~ ~ 400 e: o (.) 400 ~ -E 300 Oi E ~ "' w Q) "O 200 o •«! °' ~ -e: Q) o e: o 100 (.) o 1 3 5 7 101214 1821283542495663707784 Tempo após a terceira injeção (dias) o 1 3 5 7 10 12 14 18 21 28 Tempo após a terceira injeção (dias) FIGURA 13-21 Níveis séricos de MPA e estradiol após a injeção de Lunelle. (Reproduzida, com permissão, de Rahimy MH, Ryan KK, Hopkins NK. Lunelle monthly contraceptive injection [medroxyprogesterone acetate and estradiol cypionate injectable suspension]: steady-state pharmacokinetics of MPA and E2 in surgically sterile women. Contraception. 1999; 60:209.) sangramentos erráticos. Aos cinco anos, mais de 50% dos ciclos são ovulatórios. Entretanto, ciclos ovulatórios sobre uso do Norplant têm sido associados com insuficiência da fase lútea. Outro mecanismo de contracepção é similar aos progestogênios orais e inclui espessamento do muco cervical, alterações do endométrio e mudanças na motilidade tubal e uterina. A taxa de falhas é de 0,2 a 2,1 falhas por 100 mulheres/ano (0,9 por 100 usuárias). Como os progestogênios orais, a massa corporal afeta os níveis circulantes e pode resultar em mais falhas no quarto ou quinto ano de uso. Similar aos progestogênios orais, a incidência de gestação ectópica entre as falhas aumenta para 20% (a incidência geral é de 0,28-1,3 por 1.000 mulheres/ ano). A taxa de continuação (taxa de descontinuação de 10-15% por ano) é dependente da idade e varia de 33 a 78%. Distúrbios menstruais são o efeito adverso mais comum; eles alcançam 40 a 80%, especialmente nos primeiros dois anos. Embora a incidência de sangramento uterino anormal seja similar ao do Depo-Provera, uma diferença significativa entre estes métodos é que o Norplant causa apenas 10% de amenorreias aos cinco anos. Outros efeitos adversos registrados incluem cefaleia (30% de indicações para re-moção) e possivelmente aumento de massa corpórea, alterações de humor, ansiedade e depressão - bem como formação de cistos no ovário (aumento de oito vezes), sensibilidade nas mamas, acne, galactorreia (se a inserção ocorre na descontinuação da lactação), possível perda de pelos e dor ou outras reações adversas no local de inserção (0,8% de casos na descontinuação). Adesivo transcutâneo O adesivo transcutâneo (Ortho Evra) é outra alternativa anticoncepcional. O fino adesivo com 20 cm2 é composto por uma camada protetora, a camada central (medicada) e um forro que é removido antes da aplicação. O sistema oferece 150 µg de norelgestromina (metabólito ativo do norgestimato) e 20 µg de etinilestradiol por dia na circulação sistêmica. A população-alvo é similar à descrita acima para o Lunelle. Uma vantagem deste sistema sobre o Lunelle é que não existem as injeções mensais e assim há maior autonomia para a paciente. O adesivo é aplicado uma vez por semana durante três semanas consecutivas, seguido de uma semana sem adesivo para acontecer o sangramento mensal por retirada. O adesivo deve ser substituído no mesmo dia a cada semana. O mecanismo de ação, as contraindicações e os efeitos adversos são similares ao que foi descrito na seção dos anticoncepcionais orais. Com o uso do adesivo transdérmico, o pico de etinilestradiol e os níveis de norelgestromina são 50 a 60 pg/mL e 0,7 a 0,8 ng/ mL, respectivamente. Como este é um sistema singular, os níveis hormonais mantêm um estado de equilíbrio durante todo o ciclo (ver adiante a Figura 13-22). Após o sétimo dia da aplicação há níveis hormonais adequados para inibir a ovulação por mais dois dias. Com cada adesivo consecutivo o acúmulo da norelgestromina ou do etinilestradiol é mínimo. A quantidade de hormônio ofertada não é afetada pelo ambiente, atividade ou local de aplicação (abdome, nádegas, braço, dorso). O adesivo é muito confiável em várias condições, incluindo exercício, natação, umidade, saunas e banhos. Em 1,8% dos casos ocorre o descolamento completo do adesivo e o parcial em 2,9%. A taxa de falha é de 0,7por100 mulheres/ano sob condições de uso ideais. A massa corporal não afeta a eficácia. A adesão ao uso perfeito varia de 88,l a 91 % em todos os grupos etários. Este valor é significativamente diferente do alcançado com os anticoncepcionais orais (67-85%), especialmente com mulheres abaixo dos 20 anos de idade. O perfil de efeitos adversos é similar ao dos contraceptivos orais, exceto que há um pouco mais de sangramentos inesperados com o adesivo transdérmico nos primeiros 1a2 meses (até 12,2% versus 8,1 %) e menor sensibilidade mamária (6,1 versus 18,8%). A incidência de reações cutâneas foi de 17,4%, caracterizadas como leves em 92% e resultando em descontinuação do uso em menos de 2%. Anéis vaginais Desde o início de 1900 é reconhecido que a vagina é um local onde os esteroides podem ser rapidamente absorvidos para a circulação. Um estudo nos anos 1960 revelou que pessários de borracha de silicone contendo esteroides sexuais liberam o fármaco em fluxo contínuo. Estes estudos levam ao desenvolvimento de anéis anticoncepcionais vaginais.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. | cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill).
20cia do início de vida sexual precoce, uma vez que é possível a concepção nesse período. Entretanto, mesmo após a menarca, a presença de ciclos anovulatórios é bastante comum. Em média, a ovulação ocorre em 50% das adolescentes após 20 episódios menstruais regulares23. Dessa forma, não existem evidências sobre o uso de contraceptivos hormonais antes da primeira menstruação, aventando-se ainda possível interferência dos esteróides sexuais sobre o eixo hipotálamo-hipofisário. Assim, não se recomendam os métodos hormonais antes da menarca, preconi-zando-se nessa situação a utilização do preservativo após adequada orientação17.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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mínimos. Vários estudos revelaram ausência de impacto significativo no metabolismo dos lipídeos e carboidratos, pressão arterial e na incidência de infartos do miocárdio e derrame. Além disso, nenhuma variável de coagulação foi associada a seu uso. Praticamente, não há nenhum dado da associação de comprimidos só de progestogênio com câncer endometrial, ovariano, cervical ou de mama. O principal efeito adverso são sangramentos intempestivos ( 40-60% ). Outros efeitos adversos incluem acne e cistos ovarianos persistentes. Com a descontinuação do comprimido, a menstruação retoma sem impacto nas gestações subsequentes ou fertilidade futura. CONTRACEPÇÃO: ANTICONCEPCIONAIS DE AÇÃO PROLONGADA A taxa elevada de gestações indesejadas levou ao desenvolvimento de modalidades de contracepção reversível de ação prolongada. O interesse nos métodos de ação longa está aumentando porque eles oferecem a conveniência de evitar os problemas de aderência e assim oferecem maior eficácia. A maioria dos sistemas de ação longa contém uma associação de hormônios ou apenas progestogênio. A eficácia destes hormônios é prolongada, principalmente devido à liberação gradual. As vias de administração incluem injetáveis, transdérmicos (adesivos), subdérmicos (implantes), vaginais (anéis) e intrauterinos (dispositivos). Os vários tipos de anticoncepcionais de ação longa são discutidos na continuação. Anticoncepcionais injetáveis A. Somente progestogênio Os progestogênio injetáveis que contêm acetato de medroxiprogesterona (MPA, Depo-Provera) são úteis quando a mulher tem contraindicações ao estrogênio, usa antiepilépticos, é mentalmente deficiente ou tem pouca adesão ao tratamento. Além disso, há boas evidências que seu uso é seguro, mesmo quando há doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, consumo de tabaco ou anamnese de tromboembolismo venoso. Outros usos da MPA incluem o tratamento dos carcinomas entometriais metastáticos ou renais. Embora a maioria dos outros anticoncepcionais de ação longa sejam formulações de liberação sustentada, o Depo-Provera (150 mg de MPA) é fornecido como suspensão microcristalina aquosa que diminui gradualmente durante o ciclo (Figura 13-20). Níveis farmacológicos(> 0,5 ng/mL) são alcançados dentro das primeiras 24 horas e o pico (2 ng/mL) dentro da primeira semana após a injeção. A concentração sérica se mantém em 1 ng/mL por aproximadamente três meses. De modo intressante, a concentração de estrogênio está no nível do folículo inicial (abaixo de 100 pg/mL) e persite por quatro meses após a injeção. A concentração sérica do MPA diminui a 0,2 ng/mL durante os últimos cinco ou seis meses (ocorre ovulação quando a concentração cai abaixo de 0,1 ng/mL). Entretanto um estudo observou aumento dos níveis de progesterona depois de três meses e meio. O mecanismo de ação depende principalmente da capacidade dos picos mais altos do hormônio inibir a ovulação (pico de LH). Como outros progestogênios, o MPA aumenta a viscosidade do muco cervical, altera o endométrio e diminui a motilidade dos tubos uterinos e útero. Os níveis de FSH são minimamente suprimidos com Depo-Provera. A recomendação do fabricante é administrar o fármaco a cada três meses, iniciando no quinto dia do início da menstruação e não passar de uma semana. Este fármaco é injetado profundamente no quadrante superior externo das nádegas ou no deltoide sem massagem, para garantir a liberação lenta. Se a paciente é pós-parto e não está amamentando, o Depo-Provera deve ser adminisntrado dentro de três semanas após o parto e, se lactante, dentro de seis semanas (Tabela 13-10). Como a aderência não é uma preocupação, a taxa de falhas é mínima: O a 0,7 por 100 mulheres/ano (0,3 por 100 usuárias). A massa corporal e o uso de medicações concomitantes não afetam a eficácia. Entretanto, as taxas de continuidade são baixas, de 50 a 60% devido aos efeitos adversos. O principal transtorno que leva à descontinuidade são os sangramentos intempestivos que alcançam 50 a 70% no primeiro ano de uso. Outros efeitos adversos incluem aumento de massa corporal (2,1 kg/ano), tonturas, dor abdominal, ansiedade e possível depressão. Outra desvantagem com o uso do Depo-Provera é o retardo na fertilidade após a descontinuação. A ovulação retorna quando os níveis séricos são menores que 0,1 ng/mL. O tempo desde a descontinuação até a ovulação é prolongado. Só 50% dos pacientes ovulam aos seis meses após a descontinuação e ainda que o fármaco não cause infertilidade, obter a gestação pode demorar mais de um ano. (O tempo para liberar o fármaco do local de injeção é imprevisível). Após o primeiro ano, 60% das mulheres tornam-se amenorreicas e aos cinco anos a incidência alcança 80% o que pode ser considerado uma vantagem potencial. Outras possíveis vantagens com uso de MPA incluem a prevenção de anemia por deficiência de ferro, a gestação ectópica, PID e câncer endometrial. Além disso, o Depo-Provera é o anticoncepcional recomendado para mulheres com anemia falciforme (diminuição das crises) e distúrbios convulsivos (aumenta o limiar de convulsões). Outros usos terapêuticos incluem dismenorreia e hiperplasia endometrial ou câncer. A principal preocupação com o uso do Depo-Provera é o desenvolvimento de osteopenia com possível evolução para osteoporose. Vários estudos observacionais avaliaram o impacto potencial nos ossos. Um estudo prospectivo revelou que usuárias correntes, após 12 meses de uso, tiveram perda de DMO de 2,74%. Entretanto, examinando as usuárias 30 meses depois da descontinuação, encontrou-se que a DMO era similar a das não usuárias indicando que a perda é reversível e de importância clínica mínima. Um estudo multicêntrico em andamento, avaliando DMO em usuárias e não usuárias, deve esclarecer o impacto do Depo- Provera nos ossos. A D MO de adolescentes também foi investigada porque a mineralização óssea na adolescência é crítica. Um estudo prospectivo pequeno revelou que a DMO diminuiu de 1,5 a 3,1 % após um e dois anos de uso de Norplant, comparado com o aumento na DMO de 9,3 e 9,5% em controles. Esta é uma preocupação potencial e também levou a um estudo multicêntrico prospectivo investigando o uso de Depo- Provera em adolescentes. Ainda que uma possível causa seja a menor exposição ao estrogênio, uma alternativa, e talvez não exclusiva teoria, envolve a atividade glicocorticoide MPA-dependente que impede a diferenciação dos osteoblastos. Outro risco potencial inclui o1,5 1,0 :::J 0,5 E E o <O § 2,0 ..... Q) ti; Q) 1,5 e .9- 1 o X ' e ~ 0,5 Q) -o o .9 .s Q) 3,0 :t 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 o o o Indivíduo A 20 40 60 80 100 Indivíduo B 20 40 60 80 100 . . ---.. ··-Indivíduo C 120 120 140 160 180 200 220 240 260 280 2...J 140 160 180 200 220 240 260 280 ... _... • 1 • • o 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 Dias após a injeção 8 6 4 2 o 8 6 4 2 o 300 200 100 o 300 ~ ....J E 200 g> ~ ·º "O 100 !!! 'lií w o 300 200 100 o FIGURA 13-20 Níveis de MPA após a injeção de Depo-Provera. As barras abertas representam o estradiol sérico; as barras fechadas representam as concentrações séricas de progesterona. (Reproduzida, com permissão, de Ortiz A, et ai. Serum medroxyprogesterone acetate [MPAJ and ovarian function following intramuscular injection of depot-MPA. J Clin Endocrinol Metab. 1977; 44:32). perfil lipídico adverso (aumento no LDL e diminuição do HDL) e um leve aumento no risco de câncer de mama. A associação de câncer de mama com o uso de Depo- Provera é mínimo dentro dos primeiros quatro anos de uso e sem risco após cinco anos de uso. Paradoxalmente, o MPA tem sido usado no tratamento de câncer de mama metastático. 8. Associação (combinação) O desenvolvimento de associações de injeção mensal (Lunelle) resulta da ocorrência de sangramento errático associado ao Depo-Provera (Figura 13-21). O controle do ciclo é similar ao obtido com os anticoncepcionais associados orais. O sangramento mensal de retirada ocorre duas semanas após a injeção. A população-alvo são as adolescentes e mulheres que tem dificuldade em aderir ao tratamento. O Lunelle é uma solução aquosa que contém 25 mg MPA e 5 mg de cipionato de estradiol em 0,5 mL. Mulheres que recebem administrações repetidas do Lunelle, o pico de estradiol ocorre aproximadamente dois dias após a terceira injeção e é de 247 pg/mL (similar ao nível do pico ovulatório). O nível de estradiol retorna a linha de base 14 dias após a última injeção (100 pg/mL); a queda no estradiol está associada ao sangramento menstrual (2-3 semanas após a última injeção). O pico de MPA (2,17 ng/ml) ocorre três dias e meio após a terceira injeção mensal. O pico de MPA é de 1,25 ng/mL . O nível no 28° dia do ciclo é de 0,44 a 0,47 ng/ mL (nível necessário para o efeito anticoncepcional é 0,1-0,2 ng/ mL). O retorno à ovulação mais precoce observado em mulheres com injeções múltiplas foi de 60 dias após a última dose. O mecanismo de ação é similar ao dos contraceptivos combinados orais. Lunelle é administrado IM nas nádegas ou no deltoide a cada mês. A primeira injeção deve ser aplicada nos primeiros cinco dias do ciclo menstrual (Tabela 13-10). Mesmo que a análise farmacocinética revele atraso na ovulação, o fabricante recomenda um período de carência de cinco dias. A taxa de falhas é de O, 1 por 100 mulheres/ano. Nem a massa corpórea nem o uso simultâneo de outros fármacos afetam a eficácia. Ainda que este anticoncepcional tenha vantagens sobre os anticoncepcionais orais e esteja associado com melhor aderência, a taxa de continuidade é de apenas 55%. Isso pode ser atribuído ao perfil de efeitos adversos que é similar ao dos anticoncepcionais de combinação orais, com o acréscimo da injeção mensal. São limitados os dados dos riscos potenciais. Provavelmente os riscos são similares aos do anticoncepcional combinado oral, com uma menor incidência potencial de trombose venosa profunda devido à ausência do efeito de primeira passagem. Na descontinuação do Lunelle, obter a gestação pode demorar 3 a 10 meses após a última injeção. O Lune lle foi aprovado para uso nos EUA em 2000. Entretanto, em outubro de 2002 foi retirado do mercado devido aMétodo Primeira injeção Ciclo menstrual espontâneo Aborto no primeiro trimestre, espontâneo ou eletivo Parto a termo Alterando a partir de anticoncepcional oral, de associação Alterando de DMPA Alterando de MPNE 2C Alterando de implante de levonorgestrel Alterando de DIU de cobre T 380A Injeções subsequentes Intervalo entre injeções Período de retirada DMPA Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Dentro de três semanas pós-parto se não amamentando; dentro de seis semanas pósparto se amamentando . Com a administração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter administrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 33 dias da injeção prévia A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com condom é recomendado por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com condom é recomendado se a primeira injeção não é administrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 12 semanas ou três meses; reinjeções antecipadas são aceitáveis. Duas semanas (14 dias a partir da última injeção); após uma semana o fabricante recomenda teste de gestação antes de repetir a injeção. Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Entre 21 e 28 dias pós-parto se não amamentando Com a adm inistração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter adm inistrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 13 semanas após a última injeção deDMPA A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada se a primeira injeção não é adm inistrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 28 dias ou quatro semanas ou mensalmente; reinjeções antes de 23 dias podem prejudicar o ciclo. Controle + cinco dias (23-33 dias desde a última injeção); a partir de então é necessário teste de gestação antes de repetir a injeção. DMPA, depósito de acetato de medroxiprogesterona; D IU, dispositivo intrauterino; MPA/E 2C, acetato de medroxiprogesterona e cipionato de estradiol; Reproduzida, com permissão, de Kaunitz AM. lnjectable long-acting contraceptives. Clin ObstetGynecol. 2001; 44:73. problemas de fabricação. Alternativas ao Lunelle usadas fora dos EUA são: Mesigyna, Perlutal, Yectames e Chinese Injectable Nº 1. Implantes subdérmicos A embalagem de Norplant consiste em seis cápsulas (34 mm de comprimento, 2,4 mm de diâmetro) cada cápsula contém 36 mg de levonorgestrel (total de 216 mg). A população-alvo são mulheres com contraindicações ou efeitos adversos do estrogênio, mulheres que estão no pós-parto ou amamentando e mães adolescentes. Este método oferece anticoncepção contínua de longa duração (aprovado para cinco anos) e que é reversível rapidamente. As vantagens, efeitos adversos, riscos e contraindicações são similares às dos progestogênios orais. A principal desvantagem - ausente no caso dos progestogênios orais - é a inserção e remoção cirúrgica dos implantes. Um novo sistema, Norplant II, contém dois implantes (4 cm de comprimento, 3,4 cm de diâmetro) e libera 50 µg/ dia de norgestrel (aprovado por três anos). O sistema de dois implantes tem o mesmo mecanismo de ação e efeitos adversos que seu precursor. Entretanto, estes implantes são muito mais fáceis de remover do que as cápsulas. Dentro das primeiras 24 horas, a concentração de levonorgestrel é de 0,4 a 0,5 ng/mL. As cápsulas liberam 85 µg de levo-norgestrel por 24 horas no primeiro ano (equivalente à dose diária de comprimidos só com progestogênio) e então 50 µg pelos cinco anos restantes. O nível sérico médio do progestogênio após os primeiros seis meses é 0,25 a 0,6 ng/mL, caindo ligeiramente aos cinco anos para 0,17 a 0,35 ng/mL. Uma concentração de levonorgestrel abaixo de 0,2 ng/mL está associada ao aumento das taxas de gestação. O local de implantação (braço, antebraço e perna) não afeta os níveis de progestogênio circulante. Mesmo que os níveis de progestogênio sejam suficientes para prevenir a ovulação dentro das primeiras 24 horas, o fabricante recomenda o uso de um método complementar durante três dias após a inserção do implante. Ao remover, os níveis de progestogênio caem rapidamente e níveis séricos não detectáveis são alcançados em 96 horas. Como resultado, a maioria das mulheres ovula dentro de um mês após a remoção dos implantes. O Norplant oferece contracepção de várias formas. Nos primeiros dois anos, a concentração de levonorgestrel é alta o suficiente para suprimir o pico de LH - mais provavelmente no hipotálamo - e assim inibe a ovulação. Entretanto, administrado em concentrações baixas, não há efeito real no FSH. Os níveis de estradiol se aproximam daqueles de mulheres ovulando. Além disso, há picos séricos irregulares (às vezes prolongados) e quedas nos níveis de estrogênio sérico que podem contribuir para:::J ..ê 1.200 Cl e. ~ 1t ::? .gi 800 o •«! °' ~ ~ 400 e: o (.) 400 ~ -E 300 Oi E ~ "' w Q) "O 200 o •«! °' ~ -e: Q) o e: o 100 (.) o 1 3 5 7 101214 1821283542495663707784 Tempo após a terceira injeção (dias) o 1 3 5 7 10 12 14 18 21 28 Tempo após a terceira injeção (dias) FIGURA 13-21 Níveis séricos de MPA e estradiol após a injeção de Lunelle. (Reproduzida, com permissão, de Rahimy MH, Ryan KK, Hopkins NK. Lunelle monthly contraceptive injection [medroxyprogesterone acetate and estradiol cypionate injectable suspension]: steady-state pharmacokinetics of MPA and E2 in surgically sterile women. Contraception. 1999; 60:209.) sangramentos erráticos. Aos cinco anos, mais de 50% dos ciclos são ovulatórios. Entretanto, ciclos ovulatórios sobre uso do Norplant têm sido associados com insuficiência da fase lútea. Outro mecanismo de contracepção é similar aos progestogênios orais e inclui espessamento do muco cervical, alterações do endométrio e mudanças na motilidade tubal e uterina. A taxa de falhas é de 0,2 a 2,1 falhas por 100 mulheres/ano (0,9 por 100 usuárias). Como os progestogênios orais, a massa corporal afeta os níveis circulantes e pode resultar em mais falhas no quarto ou quinto ano de uso. Similar aos progestogênios orais, a incidência de gestação ectópica entre as falhas aumenta para 20% (a incidência geral é de 0,28-1,3 por 1.000 mulheres/ ano). A taxa de continuação (taxa de descontinuação de 10-15% por ano) é dependente da idade e varia de 33 a 78%. Distúrbios menstruais são o efeito adverso mais comum; eles alcançam 40 a 80%, especialmente nos primeiros dois anos. Embora a incidência de sangramento uterino anormal seja similar ao do Depo-Provera, uma diferença significativa entre estes métodos é que o Norplant causa apenas 10% de amenorreias aos cinco anos. Outros efeitos adversos registrados incluem cefaleia (30% de indicações para re-moção) e possivelmente aumento de massa corpórea, alterações de humor, ansiedade e depressão - bem como formação de cistos no ovário (aumento de oito vezes), sensibilidade nas mamas, acne, galactorreia (se a inserção ocorre na descontinuação da lactação), possível perda de pelos e dor ou outras reações adversas no local de inserção (0,8% de casos na descontinuação). Adesivo transcutâneo O adesivo transcutâneo (Ortho Evra) é outra alternativa anticoncepcional. O fino adesivo com 20 cm2 é composto por uma camada protetora, a camada central (medicada) e um forro que é removido antes da aplicação. O sistema oferece 150 µg de norelgestromina (metabólito ativo do norgestimato) e 20 µg de etinilestradiol por dia na circulação sistêmica. A população-alvo é similar à descrita acima para o Lunelle. Uma vantagem deste sistema sobre o Lunelle é que não existem as injeções mensais e assim há maior autonomia para a paciente. O adesivo é aplicado uma vez por semana durante três semanas consecutivas, seguido de uma semana sem adesivo para acontecer o sangramento mensal por retirada. O adesivo deve ser substituído no mesmo dia a cada semana. O mecanismo de ação, as contraindicações e os efeitos adversos são similares ao que foi descrito na seção dos anticoncepcionais orais. Com o uso do adesivo transdérmico, o pico de etinilestradiol e os níveis de norelgestromina são 50 a 60 pg/mL e 0,7 a 0,8 ng/ mL, respectivamente. Como este é um sistema singular, os níveis hormonais mantêm um estado de equilíbrio durante todo o ciclo (ver adiante a Figura 13-22). Após o sétimo dia da aplicação há níveis hormonais adequados para inibir a ovulação por mais dois dias. Com cada adesivo consecutivo o acúmulo da norelgestromina ou do etinilestradiol é mínimo. A quantidade de hormônio ofertada não é afetada pelo ambiente, atividade ou local de aplicação (abdome, nádegas, braço, dorso). O adesivo é muito confiável em várias condições, incluindo exercício, natação, umidade, saunas e banhos. Em 1,8% dos casos ocorre o descolamento completo do adesivo e o parcial em 2,9%. A taxa de falha é de 0,7por100 mulheres/ano sob condições de uso ideais. A massa corporal não afeta a eficácia. A adesão ao uso perfeito varia de 88,l a 91 % em todos os grupos etários. Este valor é significativamente diferente do alcançado com os anticoncepcionais orais (67-85%), especialmente com mulheres abaixo dos 20 anos de idade. O perfil de efeitos adversos é similar ao dos contraceptivos orais, exceto que há um pouco mais de sangramentos inesperados com o adesivo transdérmico nos primeiros 1a2 meses (até 12,2% versus 8,1 %) e menor sensibilidade mamária (6,1 versus 18,8%). A incidência de reações cutâneas foi de 17,4%, caracterizadas como leves em 92% e resultando em descontinuação do uso em menos de 2%. Anéis vaginais Desde o início de 1900 é reconhecido que a vagina é um local onde os esteroides podem ser rapidamente absorvidos para a circulação. Um estudo nos anos 1960 revelou que pessários de borracha de silicone contendo esteroides sexuais liberam o fármaco em fluxo contínuo. Estes estudos levam ao desenvolvimento de anéis anticoncepcionais vaginais.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. | É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo.
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Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação? “Tomei a primeira injeção do anticoncepcional trimestral hoje, mas estou preocupada de engravidar nesses primeiros dias da aplicação. Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação?” Depois de tomar a injeção anticoncepcional trimestral pela primeira vez, é recomendado evitar ter relações por pelo menos 7 dias, ou usar outro método contraceptivo neste período, caso a aplicação tenha ocorrido mais de uma semana depois do início da menstruação. No entanto, esses cuidados normalmente não são necessários caso o anticoncepcional injetável trimestral tenha sido iniciado ainda dentro dos primeiros 7 dias após o início do sangramento do período menstrual. Entenda melhor como usar o anticoncepcional injetável. De qualquer forma, o anticoncepcional injetável não previne infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e, por isso, o uso do preservativo ainda é aconselhável em todas as relações sexuais.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. | É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo.
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Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação? “Tomei a primeira injeção do anticoncepcional trimestral hoje, mas estou preocupada de engravidar nesses primeiros dias da aplicação. Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação?” Depois de tomar a injeção anticoncepcional trimestral pela primeira vez, é recomendado evitar ter relações por pelo menos 7 dias, ou usar outro método contraceptivo neste período, caso a aplicação tenha ocorrido mais de uma semana depois do início da menstruação. No entanto, esses cuidados normalmente não são necessários caso o anticoncepcional injetável trimestral tenha sido iniciado ainda dentro dos primeiros 7 dias após o início do sangramento do período menstrual. Entenda melhor como usar o anticoncepcional injetável. De qualquer forma, o anticoncepcional injetável não previne infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e, por isso, o uso do preservativo ainda é aconselhável em todas as relações sexuais.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. | cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill).
20cia do início de vida sexual precoce, uma vez que é possível a concepção nesse período. Entretanto, mesmo após a menarca, a presença de ciclos anovulatórios é bastante comum. Em média, a ovulação ocorre em 50% das adolescentes após 20 episódios menstruais regulares23. Dessa forma, não existem evidências sobre o uso de contraceptivos hormonais antes da primeira menstruação, aventando-se ainda possível interferência dos esteróides sexuais sobre o eixo hipotálamo-hipofisário. Assim, não se recomendam os métodos hormonais antes da menarca, preconi-zando-se nessa situação a utilização do preservativo após adequada orientação17.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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mínimos. Vários estudos revelaram ausência de impacto significativo no metabolismo dos lipídeos e carboidratos, pressão arterial e na incidência de infartos do miocárdio e derrame. Além disso, nenhuma variável de coagulação foi associada a seu uso. Praticamente, não há nenhum dado da associação de comprimidos só de progestogênio com câncer endometrial, ovariano, cervical ou de mama. O principal efeito adverso são sangramentos intempestivos ( 40-60% ). Outros efeitos adversos incluem acne e cistos ovarianos persistentes. Com a descontinuação do comprimido, a menstruação retoma sem impacto nas gestações subsequentes ou fertilidade futura. CONTRACEPÇÃO: ANTICONCEPCIONAIS DE AÇÃO PROLONGADA A taxa elevada de gestações indesejadas levou ao desenvolvimento de modalidades de contracepção reversível de ação prolongada. O interesse nos métodos de ação longa está aumentando porque eles oferecem a conveniência de evitar os problemas de aderência e assim oferecem maior eficácia. A maioria dos sistemas de ação longa contém uma associação de hormônios ou apenas progestogênio. A eficácia destes hormônios é prolongada, principalmente devido à liberação gradual. As vias de administração incluem injetáveis, transdérmicos (adesivos), subdérmicos (implantes), vaginais (anéis) e intrauterinos (dispositivos). Os vários tipos de anticoncepcionais de ação longa são discutidos na continuação. Anticoncepcionais injetáveis A. Somente progestogênio Os progestogênio injetáveis que contêm acetato de medroxiprogesterona (MPA, Depo-Provera) são úteis quando a mulher tem contraindicações ao estrogênio, usa antiepilépticos, é mentalmente deficiente ou tem pouca adesão ao tratamento. Além disso, há boas evidências que seu uso é seguro, mesmo quando há doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, consumo de tabaco ou anamnese de tromboembolismo venoso. Outros usos da MPA incluem o tratamento dos carcinomas entometriais metastáticos ou renais. Embora a maioria dos outros anticoncepcionais de ação longa sejam formulações de liberação sustentada, o Depo-Provera (150 mg de MPA) é fornecido como suspensão microcristalina aquosa que diminui gradualmente durante o ciclo (Figura 13-20). Níveis farmacológicos(> 0,5 ng/mL) são alcançados dentro das primeiras 24 horas e o pico (2 ng/mL) dentro da primeira semana após a injeção. A concentração sérica se mantém em 1 ng/mL por aproximadamente três meses. De modo intressante, a concentração de estrogênio está no nível do folículo inicial (abaixo de 100 pg/mL) e persite por quatro meses após a injeção. A concentração sérica do MPA diminui a 0,2 ng/mL durante os últimos cinco ou seis meses (ocorre ovulação quando a concentração cai abaixo de 0,1 ng/mL). Entretanto um estudo observou aumento dos níveis de progesterona depois de três meses e meio. O mecanismo de ação depende principalmente da capacidade dos picos mais altos do hormônio inibir a ovulação (pico de LH). Como outros progestogênios, o MPA aumenta a viscosidade do muco cervical, altera o endométrio e diminui a motilidade dos tubos uterinos e útero. Os níveis de FSH são minimamente suprimidos com Depo-Provera. A recomendação do fabricante é administrar o fármaco a cada três meses, iniciando no quinto dia do início da menstruação e não passar de uma semana. Este fármaco é injetado profundamente no quadrante superior externo das nádegas ou no deltoide sem massagem, para garantir a liberação lenta. Se a paciente é pós-parto e não está amamentando, o Depo-Provera deve ser adminisntrado dentro de três semanas após o parto e, se lactante, dentro de seis semanas (Tabela 13-10). Como a aderência não é uma preocupação, a taxa de falhas é mínima: O a 0,7 por 100 mulheres/ano (0,3 por 100 usuárias). A massa corporal e o uso de medicações concomitantes não afetam a eficácia. Entretanto, as taxas de continuidade são baixas, de 50 a 60% devido aos efeitos adversos. O principal transtorno que leva à descontinuidade são os sangramentos intempestivos que alcançam 50 a 70% no primeiro ano de uso. Outros efeitos adversos incluem aumento de massa corporal (2,1 kg/ano), tonturas, dor abdominal, ansiedade e possível depressão. Outra desvantagem com o uso do Depo-Provera é o retardo na fertilidade após a descontinuação. A ovulação retorna quando os níveis séricos são menores que 0,1 ng/mL. O tempo desde a descontinuação até a ovulação é prolongado. Só 50% dos pacientes ovulam aos seis meses após a descontinuação e ainda que o fármaco não cause infertilidade, obter a gestação pode demorar mais de um ano. (O tempo para liberar o fármaco do local de injeção é imprevisível). Após o primeiro ano, 60% das mulheres tornam-se amenorreicas e aos cinco anos a incidência alcança 80% o que pode ser considerado uma vantagem potencial. Outras possíveis vantagens com uso de MPA incluem a prevenção de anemia por deficiência de ferro, a gestação ectópica, PID e câncer endometrial. Além disso, o Depo-Provera é o anticoncepcional recomendado para mulheres com anemia falciforme (diminuição das crises) e distúrbios convulsivos (aumenta o limiar de convulsões). Outros usos terapêuticos incluem dismenorreia e hiperplasia endometrial ou câncer. A principal preocupação com o uso do Depo-Provera é o desenvolvimento de osteopenia com possível evolução para osteoporose. Vários estudos observacionais avaliaram o impacto potencial nos ossos. Um estudo prospectivo revelou que usuárias correntes, após 12 meses de uso, tiveram perda de DMO de 2,74%. Entretanto, examinando as usuárias 30 meses depois da descontinuação, encontrou-se que a DMO era similar a das não usuárias indicando que a perda é reversível e de importância clínica mínima. Um estudo multicêntrico em andamento, avaliando DMO em usuárias e não usuárias, deve esclarecer o impacto do Depo- Provera nos ossos. A D MO de adolescentes também foi investigada porque a mineralização óssea na adolescência é crítica. Um estudo prospectivo pequeno revelou que a DMO diminuiu de 1,5 a 3,1 % após um e dois anos de uso de Norplant, comparado com o aumento na DMO de 9,3 e 9,5% em controles. Esta é uma preocupação potencial e também levou a um estudo multicêntrico prospectivo investigando o uso de Depo- Provera em adolescentes. Ainda que uma possível causa seja a menor exposição ao estrogênio, uma alternativa, e talvez não exclusiva teoria, envolve a atividade glicocorticoide MPA-dependente que impede a diferenciação dos osteoblastos. Outro risco potencial inclui o1,5 1,0 :::J 0,5 E E o <O § 2,0 ..... Q) ti; Q) 1,5 e .9- 1 o X ' e ~ 0,5 Q) -o o .9 .s Q) 3,0 :t 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 o o o Indivíduo A 20 40 60 80 100 Indivíduo B 20 40 60 80 100 . . ---.. ··-Indivíduo C 120 120 140 160 180 200 220 240 260 280 2...J 140 160 180 200 220 240 260 280 ... _... • 1 • • o 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 Dias após a injeção 8 6 4 2 o 8 6 4 2 o 300 200 100 o 300 ~ ....J E 200 g> ~ ·º "O 100 !!! 'lií w o 300 200 100 o FIGURA 13-20 Níveis de MPA após a injeção de Depo-Provera. As barras abertas representam o estradiol sérico; as barras fechadas representam as concentrações séricas de progesterona. (Reproduzida, com permissão, de Ortiz A, et ai. Serum medroxyprogesterone acetate [MPAJ and ovarian function following intramuscular injection of depot-MPA. J Clin Endocrinol Metab. 1977; 44:32). perfil lipídico adverso (aumento no LDL e diminuição do HDL) e um leve aumento no risco de câncer de mama. A associação de câncer de mama com o uso de Depo- Provera é mínimo dentro dos primeiros quatro anos de uso e sem risco após cinco anos de uso. Paradoxalmente, o MPA tem sido usado no tratamento de câncer de mama metastático. 8. Associação (combinação) O desenvolvimento de associações de injeção mensal (Lunelle) resulta da ocorrência de sangramento errático associado ao Depo-Provera (Figura 13-21). O controle do ciclo é similar ao obtido com os anticoncepcionais associados orais. O sangramento mensal de retirada ocorre duas semanas após a injeção. A população-alvo são as adolescentes e mulheres que tem dificuldade em aderir ao tratamento. O Lunelle é uma solução aquosa que contém 25 mg MPA e 5 mg de cipionato de estradiol em 0,5 mL. Mulheres que recebem administrações repetidas do Lunelle, o pico de estradiol ocorre aproximadamente dois dias após a terceira injeção e é de 247 pg/mL (similar ao nível do pico ovulatório). O nível de estradiol retorna a linha de base 14 dias após a última injeção (100 pg/mL); a queda no estradiol está associada ao sangramento menstrual (2-3 semanas após a última injeção). O pico de MPA (2,17 ng/ml) ocorre três dias e meio após a terceira injeção mensal. O pico de MPA é de 1,25 ng/mL . O nível no 28° dia do ciclo é de 0,44 a 0,47 ng/ mL (nível necessário para o efeito anticoncepcional é 0,1-0,2 ng/ mL). O retorno à ovulação mais precoce observado em mulheres com injeções múltiplas foi de 60 dias após a última dose. O mecanismo de ação é similar ao dos contraceptivos combinados orais. Lunelle é administrado IM nas nádegas ou no deltoide a cada mês. A primeira injeção deve ser aplicada nos primeiros cinco dias do ciclo menstrual (Tabela 13-10). Mesmo que a análise farmacocinética revele atraso na ovulação, o fabricante recomenda um período de carência de cinco dias. A taxa de falhas é de O, 1 por 100 mulheres/ano. Nem a massa corpórea nem o uso simultâneo de outros fármacos afetam a eficácia. Ainda que este anticoncepcional tenha vantagens sobre os anticoncepcionais orais e esteja associado com melhor aderência, a taxa de continuidade é de apenas 55%. Isso pode ser atribuído ao perfil de efeitos adversos que é similar ao dos anticoncepcionais de combinação orais, com o acréscimo da injeção mensal. São limitados os dados dos riscos potenciais. Provavelmente os riscos são similares aos do anticoncepcional combinado oral, com uma menor incidência potencial de trombose venosa profunda devido à ausência do efeito de primeira passagem. Na descontinuação do Lunelle, obter a gestação pode demorar 3 a 10 meses após a última injeção. O Lune lle foi aprovado para uso nos EUA em 2000. Entretanto, em outubro de 2002 foi retirado do mercado devido aMétodo Primeira injeção Ciclo menstrual espontâneo Aborto no primeiro trimestre, espontâneo ou eletivo Parto a termo Alterando a partir de anticoncepcional oral, de associação Alterando de DMPA Alterando de MPNE 2C Alterando de implante de levonorgestrel Alterando de DIU de cobre T 380A Injeções subsequentes Intervalo entre injeções Período de retirada DMPA Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Dentro de três semanas pós-parto se não amamentando; dentro de seis semanas pósparto se amamentando . Com a administração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter administrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 33 dias da injeção prévia A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com condom é recomendado por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com condom é recomendado se a primeira injeção não é administrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 12 semanas ou três meses; reinjeções antecipadas são aceitáveis. Duas semanas (14 dias a partir da última injeção); após uma semana o fabricante recomenda teste de gestação antes de repetir a injeção. Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Entre 21 e 28 dias pós-parto se não amamentando Com a adm inistração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter adm inistrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 13 semanas após a última injeção deDMPA A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada se a primeira injeção não é adm inistrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 28 dias ou quatro semanas ou mensalmente; reinjeções antes de 23 dias podem prejudicar o ciclo. Controle + cinco dias (23-33 dias desde a última injeção); a partir de então é necessário teste de gestação antes de repetir a injeção. DMPA, depósito de acetato de medroxiprogesterona; D IU, dispositivo intrauterino; MPA/E 2C, acetato de medroxiprogesterona e cipionato de estradiol; Reproduzida, com permissão, de Kaunitz AM. lnjectable long-acting contraceptives. Clin ObstetGynecol. 2001; 44:73. problemas de fabricação. Alternativas ao Lunelle usadas fora dos EUA são: Mesigyna, Perlutal, Yectames e Chinese Injectable Nº 1. Implantes subdérmicos A embalagem de Norplant consiste em seis cápsulas (34 mm de comprimento, 2,4 mm de diâmetro) cada cápsula contém 36 mg de levonorgestrel (total de 216 mg). A população-alvo são mulheres com contraindicações ou efeitos adversos do estrogênio, mulheres que estão no pós-parto ou amamentando e mães adolescentes. Este método oferece anticoncepção contínua de longa duração (aprovado para cinco anos) e que é reversível rapidamente. As vantagens, efeitos adversos, riscos e contraindicações são similares às dos progestogênios orais. A principal desvantagem - ausente no caso dos progestogênios orais - é a inserção e remoção cirúrgica dos implantes. Um novo sistema, Norplant II, contém dois implantes (4 cm de comprimento, 3,4 cm de diâmetro) e libera 50 µg/ dia de norgestrel (aprovado por três anos). O sistema de dois implantes tem o mesmo mecanismo de ação e efeitos adversos que seu precursor. Entretanto, estes implantes são muito mais fáceis de remover do que as cápsulas. Dentro das primeiras 24 horas, a concentração de levonorgestrel é de 0,4 a 0,5 ng/mL. As cápsulas liberam 85 µg de levo-norgestrel por 24 horas no primeiro ano (equivalente à dose diária de comprimidos só com progestogênio) e então 50 µg pelos cinco anos restantes. O nível sérico médio do progestogênio após os primeiros seis meses é 0,25 a 0,6 ng/mL, caindo ligeiramente aos cinco anos para 0,17 a 0,35 ng/mL. Uma concentração de levonorgestrel abaixo de 0,2 ng/mL está associada ao aumento das taxas de gestação. O local de implantação (braço, antebraço e perna) não afeta os níveis de progestogênio circulante. Mesmo que os níveis de progestogênio sejam suficientes para prevenir a ovulação dentro das primeiras 24 horas, o fabricante recomenda o uso de um método complementar durante três dias após a inserção do implante. Ao remover, os níveis de progestogênio caem rapidamente e níveis séricos não detectáveis são alcançados em 96 horas. Como resultado, a maioria das mulheres ovula dentro de um mês após a remoção dos implantes. O Norplant oferece contracepção de várias formas. Nos primeiros dois anos, a concentração de levonorgestrel é alta o suficiente para suprimir o pico de LH - mais provavelmente no hipotálamo - e assim inibe a ovulação. Entretanto, administrado em concentrações baixas, não há efeito real no FSH. Os níveis de estradiol se aproximam daqueles de mulheres ovulando. Além disso, há picos séricos irregulares (às vezes prolongados) e quedas nos níveis de estrogênio sérico que podem contribuir para:::J ..ê 1.200 Cl e. ~ 1t ::? .gi 800 o •«! °' ~ ~ 400 e: o (.) 400 ~ -E 300 Oi E ~ "' w Q) "O 200 o •«! °' ~ -e: Q) o e: o 100 (.) o 1 3 5 7 101214 1821283542495663707784 Tempo após a terceira injeção (dias) o 1 3 5 7 10 12 14 18 21 28 Tempo após a terceira injeção (dias) FIGURA 13-21 Níveis séricos de MPA e estradiol após a injeção de Lunelle. (Reproduzida, com permissão, de Rahimy MH, Ryan KK, Hopkins NK. Lunelle monthly contraceptive injection [medroxyprogesterone acetate and estradiol cypionate injectable suspension]: steady-state pharmacokinetics of MPA and E2 in surgically sterile women. Contraception. 1999; 60:209.) sangramentos erráticos. Aos cinco anos, mais de 50% dos ciclos são ovulatórios. Entretanto, ciclos ovulatórios sobre uso do Norplant têm sido associados com insuficiência da fase lútea. Outro mecanismo de contracepção é similar aos progestogênios orais e inclui espessamento do muco cervical, alterações do endométrio e mudanças na motilidade tubal e uterina. A taxa de falhas é de 0,2 a 2,1 falhas por 100 mulheres/ano (0,9 por 100 usuárias). Como os progestogênios orais, a massa corporal afeta os níveis circulantes e pode resultar em mais falhas no quarto ou quinto ano de uso. Similar aos progestogênios orais, a incidência de gestação ectópica entre as falhas aumenta para 20% (a incidência geral é de 0,28-1,3 por 1.000 mulheres/ ano). A taxa de continuação (taxa de descontinuação de 10-15% por ano) é dependente da idade e varia de 33 a 78%. Distúrbios menstruais são o efeito adverso mais comum; eles alcançam 40 a 80%, especialmente nos primeiros dois anos. Embora a incidência de sangramento uterino anormal seja similar ao do Depo-Provera, uma diferença significativa entre estes métodos é que o Norplant causa apenas 10% de amenorreias aos cinco anos. Outros efeitos adversos registrados incluem cefaleia (30% de indicações para re-moção) e possivelmente aumento de massa corpórea, alterações de humor, ansiedade e depressão - bem como formação de cistos no ovário (aumento de oito vezes), sensibilidade nas mamas, acne, galactorreia (se a inserção ocorre na descontinuação da lactação), possível perda de pelos e dor ou outras reações adversas no local de inserção (0,8% de casos na descontinuação). Adesivo transcutâneo O adesivo transcutâneo (Ortho Evra) é outra alternativa anticoncepcional. O fino adesivo com 20 cm2 é composto por uma camada protetora, a camada central (medicada) e um forro que é removido antes da aplicação. O sistema oferece 150 µg de norelgestromina (metabólito ativo do norgestimato) e 20 µg de etinilestradiol por dia na circulação sistêmica. A população-alvo é similar à descrita acima para o Lunelle. Uma vantagem deste sistema sobre o Lunelle é que não existem as injeções mensais e assim há maior autonomia para a paciente. O adesivo é aplicado uma vez por semana durante três semanas consecutivas, seguido de uma semana sem adesivo para acontecer o sangramento mensal por retirada. O adesivo deve ser substituído no mesmo dia a cada semana. O mecanismo de ação, as contraindicações e os efeitos adversos são similares ao que foi descrito na seção dos anticoncepcionais orais. Com o uso do adesivo transdérmico, o pico de etinilestradiol e os níveis de norelgestromina são 50 a 60 pg/mL e 0,7 a 0,8 ng/ mL, respectivamente. Como este é um sistema singular, os níveis hormonais mantêm um estado de equilíbrio durante todo o ciclo (ver adiante a Figura 13-22). Após o sétimo dia da aplicação há níveis hormonais adequados para inibir a ovulação por mais dois dias. Com cada adesivo consecutivo o acúmulo da norelgestromina ou do etinilestradiol é mínimo. A quantidade de hormônio ofertada não é afetada pelo ambiente, atividade ou local de aplicação (abdome, nádegas, braço, dorso). O adesivo é muito confiável em várias condições, incluindo exercício, natação, umidade, saunas e banhos. Em 1,8% dos casos ocorre o descolamento completo do adesivo e o parcial em 2,9%. A taxa de falha é de 0,7por100 mulheres/ano sob condições de uso ideais. A massa corporal não afeta a eficácia. A adesão ao uso perfeito varia de 88,l a 91 % em todos os grupos etários. Este valor é significativamente diferente do alcançado com os anticoncepcionais orais (67-85%), especialmente com mulheres abaixo dos 20 anos de idade. O perfil de efeitos adversos é similar ao dos contraceptivos orais, exceto que há um pouco mais de sangramentos inesperados com o adesivo transdérmico nos primeiros 1a2 meses (até 12,2% versus 8,1 %) e menor sensibilidade mamária (6,1 versus 18,8%). A incidência de reações cutâneas foi de 17,4%, caracterizadas como leves em 92% e resultando em descontinuação do uso em menos de 2%. Anéis vaginais Desde o início de 1900 é reconhecido que a vagina é um local onde os esteroides podem ser rapidamente absorvidos para a circulação. Um estudo nos anos 1960 revelou que pessários de borracha de silicone contendo esteroides sexuais liberam o fármaco em fluxo contínuo. Estes estudos levam ao desenvolvimento de anéis anticoncepcionais vaginais.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. | cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill).
20cia do início de vida sexual precoce, uma vez que é possível a concepção nesse período. Entretanto, mesmo após a menarca, a presença de ciclos anovulatórios é bastante comum. Em média, a ovulação ocorre em 50% das adolescentes após 20 episódios menstruais regulares23. Dessa forma, não existem evidências sobre o uso de contraceptivos hormonais antes da primeira menstruação, aventando-se ainda possível interferência dos esteróides sexuais sobre o eixo hipotálamo-hipofisário. Assim, não se recomendam os métodos hormonais antes da menarca, preconi-zando-se nessa situação a utilização do preservativo após adequada orientação17.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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mínimos. Vários estudos revelaram ausência de impacto significativo no metabolismo dos lipídeos e carboidratos, pressão arterial e na incidência de infartos do miocárdio e derrame. Além disso, nenhuma variável de coagulação foi associada a seu uso. Praticamente, não há nenhum dado da associação de comprimidos só de progestogênio com câncer endometrial, ovariano, cervical ou de mama. O principal efeito adverso são sangramentos intempestivos ( 40-60% ). Outros efeitos adversos incluem acne e cistos ovarianos persistentes. Com a descontinuação do comprimido, a menstruação retoma sem impacto nas gestações subsequentes ou fertilidade futura. CONTRACEPÇÃO: ANTICONCEPCIONAIS DE AÇÃO PROLONGADA A taxa elevada de gestações indesejadas levou ao desenvolvimento de modalidades de contracepção reversível de ação prolongada. O interesse nos métodos de ação longa está aumentando porque eles oferecem a conveniência de evitar os problemas de aderência e assim oferecem maior eficácia. A maioria dos sistemas de ação longa contém uma associação de hormônios ou apenas progestogênio. A eficácia destes hormônios é prolongada, principalmente devido à liberação gradual. As vias de administração incluem injetáveis, transdérmicos (adesivos), subdérmicos (implantes), vaginais (anéis) e intrauterinos (dispositivos). Os vários tipos de anticoncepcionais de ação longa são discutidos na continuação. Anticoncepcionais injetáveis A. Somente progestogênio Os progestogênio injetáveis que contêm acetato de medroxiprogesterona (MPA, Depo-Provera) são úteis quando a mulher tem contraindicações ao estrogênio, usa antiepilépticos, é mentalmente deficiente ou tem pouca adesão ao tratamento. Além disso, há boas evidências que seu uso é seguro, mesmo quando há doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, consumo de tabaco ou anamnese de tromboembolismo venoso. Outros usos da MPA incluem o tratamento dos carcinomas entometriais metastáticos ou renais. Embora a maioria dos outros anticoncepcionais de ação longa sejam formulações de liberação sustentada, o Depo-Provera (150 mg de MPA) é fornecido como suspensão microcristalina aquosa que diminui gradualmente durante o ciclo (Figura 13-20). Níveis farmacológicos(> 0,5 ng/mL) são alcançados dentro das primeiras 24 horas e o pico (2 ng/mL) dentro da primeira semana após a injeção. A concentração sérica se mantém em 1 ng/mL por aproximadamente três meses. De modo intressante, a concentração de estrogênio está no nível do folículo inicial (abaixo de 100 pg/mL) e persite por quatro meses após a injeção. A concentração sérica do MPA diminui a 0,2 ng/mL durante os últimos cinco ou seis meses (ocorre ovulação quando a concentração cai abaixo de 0,1 ng/mL). Entretanto um estudo observou aumento dos níveis de progesterona depois de três meses e meio. O mecanismo de ação depende principalmente da capacidade dos picos mais altos do hormônio inibir a ovulação (pico de LH). Como outros progestogênios, o MPA aumenta a viscosidade do muco cervical, altera o endométrio e diminui a motilidade dos tubos uterinos e útero. Os níveis de FSH são minimamente suprimidos com Depo-Provera. A recomendação do fabricante é administrar o fármaco a cada três meses, iniciando no quinto dia do início da menstruação e não passar de uma semana. Este fármaco é injetado profundamente no quadrante superior externo das nádegas ou no deltoide sem massagem, para garantir a liberação lenta. Se a paciente é pós-parto e não está amamentando, o Depo-Provera deve ser adminisntrado dentro de três semanas após o parto e, se lactante, dentro de seis semanas (Tabela 13-10). Como a aderência não é uma preocupação, a taxa de falhas é mínima: O a 0,7 por 100 mulheres/ano (0,3 por 100 usuárias). A massa corporal e o uso de medicações concomitantes não afetam a eficácia. Entretanto, as taxas de continuidade são baixas, de 50 a 60% devido aos efeitos adversos. O principal transtorno que leva à descontinuidade são os sangramentos intempestivos que alcançam 50 a 70% no primeiro ano de uso. Outros efeitos adversos incluem aumento de massa corporal (2,1 kg/ano), tonturas, dor abdominal, ansiedade e possível depressão. Outra desvantagem com o uso do Depo-Provera é o retardo na fertilidade após a descontinuação. A ovulação retorna quando os níveis séricos são menores que 0,1 ng/mL. O tempo desde a descontinuação até a ovulação é prolongado. Só 50% dos pacientes ovulam aos seis meses após a descontinuação e ainda que o fármaco não cause infertilidade, obter a gestação pode demorar mais de um ano. (O tempo para liberar o fármaco do local de injeção é imprevisível). Após o primeiro ano, 60% das mulheres tornam-se amenorreicas e aos cinco anos a incidência alcança 80% o que pode ser considerado uma vantagem potencial. Outras possíveis vantagens com uso de MPA incluem a prevenção de anemia por deficiência de ferro, a gestação ectópica, PID e câncer endometrial. Além disso, o Depo-Provera é o anticoncepcional recomendado para mulheres com anemia falciforme (diminuição das crises) e distúrbios convulsivos (aumenta o limiar de convulsões). Outros usos terapêuticos incluem dismenorreia e hiperplasia endometrial ou câncer. A principal preocupação com o uso do Depo-Provera é o desenvolvimento de osteopenia com possível evolução para osteoporose. Vários estudos observacionais avaliaram o impacto potencial nos ossos. Um estudo prospectivo revelou que usuárias correntes, após 12 meses de uso, tiveram perda de DMO de 2,74%. Entretanto, examinando as usuárias 30 meses depois da descontinuação, encontrou-se que a DMO era similar a das não usuárias indicando que a perda é reversível e de importância clínica mínima. Um estudo multicêntrico em andamento, avaliando DMO em usuárias e não usuárias, deve esclarecer o impacto do Depo- Provera nos ossos. A D MO de adolescentes também foi investigada porque a mineralização óssea na adolescência é crítica. Um estudo prospectivo pequeno revelou que a DMO diminuiu de 1,5 a 3,1 % após um e dois anos de uso de Norplant, comparado com o aumento na DMO de 9,3 e 9,5% em controles. Esta é uma preocupação potencial e também levou a um estudo multicêntrico prospectivo investigando o uso de Depo- Provera em adolescentes. Ainda que uma possível causa seja a menor exposição ao estrogênio, uma alternativa, e talvez não exclusiva teoria, envolve a atividade glicocorticoide MPA-dependente que impede a diferenciação dos osteoblastos. Outro risco potencial inclui o1,5 1,0 :::J 0,5 E E o <O § 2,0 ..... Q) ti; Q) 1,5 e .9- 1 o X ' e ~ 0,5 Q) -o o .9 .s Q) 3,0 :t 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 o o o Indivíduo A 20 40 60 80 100 Indivíduo B 20 40 60 80 100 . . ---.. ··-Indivíduo C 120 120 140 160 180 200 220 240 260 280 2...J 140 160 180 200 220 240 260 280 ... _... • 1 • • o 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 Dias após a injeção 8 6 4 2 o 8 6 4 2 o 300 200 100 o 300 ~ ....J E 200 g> ~ ·º "O 100 !!! 'lií w o 300 200 100 o FIGURA 13-20 Níveis de MPA após a injeção de Depo-Provera. As barras abertas representam o estradiol sérico; as barras fechadas representam as concentrações séricas de progesterona. (Reproduzida, com permissão, de Ortiz A, et ai. Serum medroxyprogesterone acetate [MPAJ and ovarian function following intramuscular injection of depot-MPA. J Clin Endocrinol Metab. 1977; 44:32). perfil lipídico adverso (aumento no LDL e diminuição do HDL) e um leve aumento no risco de câncer de mama. A associação de câncer de mama com o uso de Depo- Provera é mínimo dentro dos primeiros quatro anos de uso e sem risco após cinco anos de uso. Paradoxalmente, o MPA tem sido usado no tratamento de câncer de mama metastático. 8. Associação (combinação) O desenvolvimento de associações de injeção mensal (Lunelle) resulta da ocorrência de sangramento errático associado ao Depo-Provera (Figura 13-21). O controle do ciclo é similar ao obtido com os anticoncepcionais associados orais. O sangramento mensal de retirada ocorre duas semanas após a injeção. A população-alvo são as adolescentes e mulheres que tem dificuldade em aderir ao tratamento. O Lunelle é uma solução aquosa que contém 25 mg MPA e 5 mg de cipionato de estradiol em 0,5 mL. Mulheres que recebem administrações repetidas do Lunelle, o pico de estradiol ocorre aproximadamente dois dias após a terceira injeção e é de 247 pg/mL (similar ao nível do pico ovulatório). O nível de estradiol retorna a linha de base 14 dias após a última injeção (100 pg/mL); a queda no estradiol está associada ao sangramento menstrual (2-3 semanas após a última injeção). O pico de MPA (2,17 ng/ml) ocorre três dias e meio após a terceira injeção mensal. O pico de MPA é de 1,25 ng/mL . O nível no 28° dia do ciclo é de 0,44 a 0,47 ng/ mL (nível necessário para o efeito anticoncepcional é 0,1-0,2 ng/ mL). O retorno à ovulação mais precoce observado em mulheres com injeções múltiplas foi de 60 dias após a última dose. O mecanismo de ação é similar ao dos contraceptivos combinados orais. Lunelle é administrado IM nas nádegas ou no deltoide a cada mês. A primeira injeção deve ser aplicada nos primeiros cinco dias do ciclo menstrual (Tabela 13-10). Mesmo que a análise farmacocinética revele atraso na ovulação, o fabricante recomenda um período de carência de cinco dias. A taxa de falhas é de O, 1 por 100 mulheres/ano. Nem a massa corpórea nem o uso simultâneo de outros fármacos afetam a eficácia. Ainda que este anticoncepcional tenha vantagens sobre os anticoncepcionais orais e esteja associado com melhor aderência, a taxa de continuidade é de apenas 55%. Isso pode ser atribuído ao perfil de efeitos adversos que é similar ao dos anticoncepcionais de combinação orais, com o acréscimo da injeção mensal. São limitados os dados dos riscos potenciais. Provavelmente os riscos são similares aos do anticoncepcional combinado oral, com uma menor incidência potencial de trombose venosa profunda devido à ausência do efeito de primeira passagem. Na descontinuação do Lunelle, obter a gestação pode demorar 3 a 10 meses após a última injeção. O Lune lle foi aprovado para uso nos EUA em 2000. Entretanto, em outubro de 2002 foi retirado do mercado devido aMétodo Primeira injeção Ciclo menstrual espontâneo Aborto no primeiro trimestre, espontâneo ou eletivo Parto a termo Alterando a partir de anticoncepcional oral, de associação Alterando de DMPA Alterando de MPNE 2C Alterando de implante de levonorgestrel Alterando de DIU de cobre T 380A Injeções subsequentes Intervalo entre injeções Período de retirada DMPA Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Dentro de três semanas pós-parto se não amamentando; dentro de seis semanas pósparto se amamentando . Com a administração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter administrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 33 dias da injeção prévia A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com condom é recomendado por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com condom é recomendado se a primeira injeção não é administrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 12 semanas ou três meses; reinjeções antecipadas são aceitáveis. Duas semanas (14 dias a partir da última injeção); após uma semana o fabricante recomenda teste de gestação antes de repetir a injeção. Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Entre 21 e 28 dias pós-parto se não amamentando Com a adm inistração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter adm inistrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 13 semanas após a última injeção deDMPA A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada se a primeira injeção não é adm inistrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 28 dias ou quatro semanas ou mensalmente; reinjeções antes de 23 dias podem prejudicar o ciclo. Controle + cinco dias (23-33 dias desde a última injeção); a partir de então é necessário teste de gestação antes de repetir a injeção. DMPA, depósito de acetato de medroxiprogesterona; D IU, dispositivo intrauterino; MPA/E 2C, acetato de medroxiprogesterona e cipionato de estradiol; Reproduzida, com permissão, de Kaunitz AM. lnjectable long-acting contraceptives. Clin ObstetGynecol. 2001; 44:73. problemas de fabricação. Alternativas ao Lunelle usadas fora dos EUA são: Mesigyna, Perlutal, Yectames e Chinese Injectable Nº 1. Implantes subdérmicos A embalagem de Norplant consiste em seis cápsulas (34 mm de comprimento, 2,4 mm de diâmetro) cada cápsula contém 36 mg de levonorgestrel (total de 216 mg). A população-alvo são mulheres com contraindicações ou efeitos adversos do estrogênio, mulheres que estão no pós-parto ou amamentando e mães adolescentes. Este método oferece anticoncepção contínua de longa duração (aprovado para cinco anos) e que é reversível rapidamente. As vantagens, efeitos adversos, riscos e contraindicações são similares às dos progestogênios orais. A principal desvantagem - ausente no caso dos progestogênios orais - é a inserção e remoção cirúrgica dos implantes. Um novo sistema, Norplant II, contém dois implantes (4 cm de comprimento, 3,4 cm de diâmetro) e libera 50 µg/ dia de norgestrel (aprovado por três anos). O sistema de dois implantes tem o mesmo mecanismo de ação e efeitos adversos que seu precursor. Entretanto, estes implantes são muito mais fáceis de remover do que as cápsulas. Dentro das primeiras 24 horas, a concentração de levonorgestrel é de 0,4 a 0,5 ng/mL. As cápsulas liberam 85 µg de levo-norgestrel por 24 horas no primeiro ano (equivalente à dose diária de comprimidos só com progestogênio) e então 50 µg pelos cinco anos restantes. O nível sérico médio do progestogênio após os primeiros seis meses é 0,25 a 0,6 ng/mL, caindo ligeiramente aos cinco anos para 0,17 a 0,35 ng/mL. Uma concentração de levonorgestrel abaixo de 0,2 ng/mL está associada ao aumento das taxas de gestação. O local de implantação (braço, antebraço e perna) não afeta os níveis de progestogênio circulante. Mesmo que os níveis de progestogênio sejam suficientes para prevenir a ovulação dentro das primeiras 24 horas, o fabricante recomenda o uso de um método complementar durante três dias após a inserção do implante. Ao remover, os níveis de progestogênio caem rapidamente e níveis séricos não detectáveis são alcançados em 96 horas. Como resultado, a maioria das mulheres ovula dentro de um mês após a remoção dos implantes. O Norplant oferece contracepção de várias formas. Nos primeiros dois anos, a concentração de levonorgestrel é alta o suficiente para suprimir o pico de LH - mais provavelmente no hipotálamo - e assim inibe a ovulação. Entretanto, administrado em concentrações baixas, não há efeito real no FSH. Os níveis de estradiol se aproximam daqueles de mulheres ovulando. Além disso, há picos séricos irregulares (às vezes prolongados) e quedas nos níveis de estrogênio sérico que podem contribuir para:::J ..ê 1.200 Cl e. ~ 1t ::? .gi 800 o •«! °' ~ ~ 400 e: o (.) 400 ~ -E 300 Oi E ~ "' w Q) "O 200 o •«! °' ~ -e: Q) o e: o 100 (.) o 1 3 5 7 101214 1821283542495663707784 Tempo após a terceira injeção (dias) o 1 3 5 7 10 12 14 18 21 28 Tempo após a terceira injeção (dias) FIGURA 13-21 Níveis séricos de MPA e estradiol após a injeção de Lunelle. (Reproduzida, com permissão, de Rahimy MH, Ryan KK, Hopkins NK. Lunelle monthly contraceptive injection [medroxyprogesterone acetate and estradiol cypionate injectable suspension]: steady-state pharmacokinetics of MPA and E2 in surgically sterile women. Contraception. 1999; 60:209.) sangramentos erráticos. Aos cinco anos, mais de 50% dos ciclos são ovulatórios. Entretanto, ciclos ovulatórios sobre uso do Norplant têm sido associados com insuficiência da fase lútea. Outro mecanismo de contracepção é similar aos progestogênios orais e inclui espessamento do muco cervical, alterações do endométrio e mudanças na motilidade tubal e uterina. A taxa de falhas é de 0,2 a 2,1 falhas por 100 mulheres/ano (0,9 por 100 usuárias). Como os progestogênios orais, a massa corporal afeta os níveis circulantes e pode resultar em mais falhas no quarto ou quinto ano de uso. Similar aos progestogênios orais, a incidência de gestação ectópica entre as falhas aumenta para 20% (a incidência geral é de 0,28-1,3 por 1.000 mulheres/ ano). A taxa de continuação (taxa de descontinuação de 10-15% por ano) é dependente da idade e varia de 33 a 78%. Distúrbios menstruais são o efeito adverso mais comum; eles alcançam 40 a 80%, especialmente nos primeiros dois anos. Embora a incidência de sangramento uterino anormal seja similar ao do Depo-Provera, uma diferença significativa entre estes métodos é que o Norplant causa apenas 10% de amenorreias aos cinco anos. Outros efeitos adversos registrados incluem cefaleia (30% de indicações para re-moção) e possivelmente aumento de massa corpórea, alterações de humor, ansiedade e depressão - bem como formação de cistos no ovário (aumento de oito vezes), sensibilidade nas mamas, acne, galactorreia (se a inserção ocorre na descontinuação da lactação), possível perda de pelos e dor ou outras reações adversas no local de inserção (0,8% de casos na descontinuação). Adesivo transcutâneo O adesivo transcutâneo (Ortho Evra) é outra alternativa anticoncepcional. O fino adesivo com 20 cm2 é composto por uma camada protetora, a camada central (medicada) e um forro que é removido antes da aplicação. O sistema oferece 150 µg de norelgestromina (metabólito ativo do norgestimato) e 20 µg de etinilestradiol por dia na circulação sistêmica. A população-alvo é similar à descrita acima para o Lunelle. Uma vantagem deste sistema sobre o Lunelle é que não existem as injeções mensais e assim há maior autonomia para a paciente. O adesivo é aplicado uma vez por semana durante três semanas consecutivas, seguido de uma semana sem adesivo para acontecer o sangramento mensal por retirada. O adesivo deve ser substituído no mesmo dia a cada semana. O mecanismo de ação, as contraindicações e os efeitos adversos são similares ao que foi descrito na seção dos anticoncepcionais orais. Com o uso do adesivo transdérmico, o pico de etinilestradiol e os níveis de norelgestromina são 50 a 60 pg/mL e 0,7 a 0,8 ng/ mL, respectivamente. Como este é um sistema singular, os níveis hormonais mantêm um estado de equilíbrio durante todo o ciclo (ver adiante a Figura 13-22). Após o sétimo dia da aplicação há níveis hormonais adequados para inibir a ovulação por mais dois dias. Com cada adesivo consecutivo o acúmulo da norelgestromina ou do etinilestradiol é mínimo. A quantidade de hormônio ofertada não é afetada pelo ambiente, atividade ou local de aplicação (abdome, nádegas, braço, dorso). O adesivo é muito confiável em várias condições, incluindo exercício, natação, umidade, saunas e banhos. Em 1,8% dos casos ocorre o descolamento completo do adesivo e o parcial em 2,9%. A taxa de falha é de 0,7por100 mulheres/ano sob condições de uso ideais. A massa corporal não afeta a eficácia. A adesão ao uso perfeito varia de 88,l a 91 % em todos os grupos etários. Este valor é significativamente diferente do alcançado com os anticoncepcionais orais (67-85%), especialmente com mulheres abaixo dos 20 anos de idade. O perfil de efeitos adversos é similar ao dos contraceptivos orais, exceto que há um pouco mais de sangramentos inesperados com o adesivo transdérmico nos primeiros 1a2 meses (até 12,2% versus 8,1 %) e menor sensibilidade mamária (6,1 versus 18,8%). A incidência de reações cutâneas foi de 17,4%, caracterizadas como leves em 92% e resultando em descontinuação do uso em menos de 2%. Anéis vaginais Desde o início de 1900 é reconhecido que a vagina é um local onde os esteroides podem ser rapidamente absorvidos para a circulação. Um estudo nos anos 1960 revelou que pessários de borracha de silicone contendo esteroides sexuais liberam o fármaco em fluxo contínuo. Estes estudos levam ao desenvolvimento de anéis anticoncepcionais vaginais.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. | cAnticoncepcional oral só com progestógeno (Progestagen only pill).
20cia do início de vida sexual precoce, uma vez que é possível a concepção nesse período. Entretanto, mesmo após a menarca, a presença de ciclos anovulatórios é bastante comum. Em média, a ovulação ocorre em 50% das adolescentes após 20 episódios menstruais regulares23. Dessa forma, não existem evidências sobre o uso de contraceptivos hormonais antes da primeira menstruação, aventando-se ainda possível interferência dos esteróides sexuais sobre o eixo hipotálamo-hipofisário. Assim, não se recomendam os métodos hormonais antes da menarca, preconi-zando-se nessa situação a utilização do preservativo após adequada orientação17.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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mínimos. Vários estudos revelaram ausência de impacto significativo no metabolismo dos lipídeos e carboidratos, pressão arterial e na incidência de infartos do miocárdio e derrame. Além disso, nenhuma variável de coagulação foi associada a seu uso. Praticamente, não há nenhum dado da associação de comprimidos só de progestogênio com câncer endometrial, ovariano, cervical ou de mama. O principal efeito adverso são sangramentos intempestivos ( 40-60% ). Outros efeitos adversos incluem acne e cistos ovarianos persistentes. Com a descontinuação do comprimido, a menstruação retoma sem impacto nas gestações subsequentes ou fertilidade futura. CONTRACEPÇÃO: ANTICONCEPCIONAIS DE AÇÃO PROLONGADA A taxa elevada de gestações indesejadas levou ao desenvolvimento de modalidades de contracepção reversível de ação prolongada. O interesse nos métodos de ação longa está aumentando porque eles oferecem a conveniência de evitar os problemas de aderência e assim oferecem maior eficácia. A maioria dos sistemas de ação longa contém uma associação de hormônios ou apenas progestogênio. A eficácia destes hormônios é prolongada, principalmente devido à liberação gradual. As vias de administração incluem injetáveis, transdérmicos (adesivos), subdérmicos (implantes), vaginais (anéis) e intrauterinos (dispositivos). Os vários tipos de anticoncepcionais de ação longa são discutidos na continuação. Anticoncepcionais injetáveis A. Somente progestogênio Os progestogênio injetáveis que contêm acetato de medroxiprogesterona (MPA, Depo-Provera) são úteis quando a mulher tem contraindicações ao estrogênio, usa antiepilépticos, é mentalmente deficiente ou tem pouca adesão ao tratamento. Além disso, há boas evidências que seu uso é seguro, mesmo quando há doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, consumo de tabaco ou anamnese de tromboembolismo venoso. Outros usos da MPA incluem o tratamento dos carcinomas entometriais metastáticos ou renais. Embora a maioria dos outros anticoncepcionais de ação longa sejam formulações de liberação sustentada, o Depo-Provera (150 mg de MPA) é fornecido como suspensão microcristalina aquosa que diminui gradualmente durante o ciclo (Figura 13-20). Níveis farmacológicos(> 0,5 ng/mL) são alcançados dentro das primeiras 24 horas e o pico (2 ng/mL) dentro da primeira semana após a injeção. A concentração sérica se mantém em 1 ng/mL por aproximadamente três meses. De modo intressante, a concentração de estrogênio está no nível do folículo inicial (abaixo de 100 pg/mL) e persite por quatro meses após a injeção. A concentração sérica do MPA diminui a 0,2 ng/mL durante os últimos cinco ou seis meses (ocorre ovulação quando a concentração cai abaixo de 0,1 ng/mL). Entretanto um estudo observou aumento dos níveis de progesterona depois de três meses e meio. O mecanismo de ação depende principalmente da capacidade dos picos mais altos do hormônio inibir a ovulação (pico de LH). Como outros progestogênios, o MPA aumenta a viscosidade do muco cervical, altera o endométrio e diminui a motilidade dos tubos uterinos e útero. Os níveis de FSH são minimamente suprimidos com Depo-Provera. A recomendação do fabricante é administrar o fármaco a cada três meses, iniciando no quinto dia do início da menstruação e não passar de uma semana. Este fármaco é injetado profundamente no quadrante superior externo das nádegas ou no deltoide sem massagem, para garantir a liberação lenta. Se a paciente é pós-parto e não está amamentando, o Depo-Provera deve ser adminisntrado dentro de três semanas após o parto e, se lactante, dentro de seis semanas (Tabela 13-10). Como a aderência não é uma preocupação, a taxa de falhas é mínima: O a 0,7 por 100 mulheres/ano (0,3 por 100 usuárias). A massa corporal e o uso de medicações concomitantes não afetam a eficácia. Entretanto, as taxas de continuidade são baixas, de 50 a 60% devido aos efeitos adversos. O principal transtorno que leva à descontinuidade são os sangramentos intempestivos que alcançam 50 a 70% no primeiro ano de uso. Outros efeitos adversos incluem aumento de massa corporal (2,1 kg/ano), tonturas, dor abdominal, ansiedade e possível depressão. Outra desvantagem com o uso do Depo-Provera é o retardo na fertilidade após a descontinuação. A ovulação retorna quando os níveis séricos são menores que 0,1 ng/mL. O tempo desde a descontinuação até a ovulação é prolongado. Só 50% dos pacientes ovulam aos seis meses após a descontinuação e ainda que o fármaco não cause infertilidade, obter a gestação pode demorar mais de um ano. (O tempo para liberar o fármaco do local de injeção é imprevisível). Após o primeiro ano, 60% das mulheres tornam-se amenorreicas e aos cinco anos a incidência alcança 80% o que pode ser considerado uma vantagem potencial. Outras possíveis vantagens com uso de MPA incluem a prevenção de anemia por deficiência de ferro, a gestação ectópica, PID e câncer endometrial. Além disso, o Depo-Provera é o anticoncepcional recomendado para mulheres com anemia falciforme (diminuição das crises) e distúrbios convulsivos (aumenta o limiar de convulsões). Outros usos terapêuticos incluem dismenorreia e hiperplasia endometrial ou câncer. A principal preocupação com o uso do Depo-Provera é o desenvolvimento de osteopenia com possível evolução para osteoporose. Vários estudos observacionais avaliaram o impacto potencial nos ossos. Um estudo prospectivo revelou que usuárias correntes, após 12 meses de uso, tiveram perda de DMO de 2,74%. Entretanto, examinando as usuárias 30 meses depois da descontinuação, encontrou-se que a DMO era similar a das não usuárias indicando que a perda é reversível e de importância clínica mínima. Um estudo multicêntrico em andamento, avaliando DMO em usuárias e não usuárias, deve esclarecer o impacto do Depo- Provera nos ossos. A D MO de adolescentes também foi investigada porque a mineralização óssea na adolescência é crítica. Um estudo prospectivo pequeno revelou que a DMO diminuiu de 1,5 a 3,1 % após um e dois anos de uso de Norplant, comparado com o aumento na DMO de 9,3 e 9,5% em controles. Esta é uma preocupação potencial e também levou a um estudo multicêntrico prospectivo investigando o uso de Depo- Provera em adolescentes. Ainda que uma possível causa seja a menor exposição ao estrogênio, uma alternativa, e talvez não exclusiva teoria, envolve a atividade glicocorticoide MPA-dependente que impede a diferenciação dos osteoblastos. Outro risco potencial inclui o1,5 1,0 :::J 0,5 E E o <O § 2,0 ..... Q) ti; Q) 1,5 e .9- 1 o X ' e ~ 0,5 Q) -o o .9 .s Q) 3,0 :t 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 o o o Indivíduo A 20 40 60 80 100 Indivíduo B 20 40 60 80 100 . . ---.. ··-Indivíduo C 120 120 140 160 180 200 220 240 260 280 2...J 140 160 180 200 220 240 260 280 ... _... • 1 • • o 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 Dias após a injeção 8 6 4 2 o 8 6 4 2 o 300 200 100 o 300 ~ ....J E 200 g> ~ ·º "O 100 !!! 'lií w o 300 200 100 o FIGURA 13-20 Níveis de MPA após a injeção de Depo-Provera. As barras abertas representam o estradiol sérico; as barras fechadas representam as concentrações séricas de progesterona. (Reproduzida, com permissão, de Ortiz A, et ai. Serum medroxyprogesterone acetate [MPAJ and ovarian function following intramuscular injection of depot-MPA. J Clin Endocrinol Metab. 1977; 44:32). perfil lipídico adverso (aumento no LDL e diminuição do HDL) e um leve aumento no risco de câncer de mama. A associação de câncer de mama com o uso de Depo- Provera é mínimo dentro dos primeiros quatro anos de uso e sem risco após cinco anos de uso. Paradoxalmente, o MPA tem sido usado no tratamento de câncer de mama metastático. 8. Associação (combinação) O desenvolvimento de associações de injeção mensal (Lunelle) resulta da ocorrência de sangramento errático associado ao Depo-Provera (Figura 13-21). O controle do ciclo é similar ao obtido com os anticoncepcionais associados orais. O sangramento mensal de retirada ocorre duas semanas após a injeção. A população-alvo são as adolescentes e mulheres que tem dificuldade em aderir ao tratamento. O Lunelle é uma solução aquosa que contém 25 mg MPA e 5 mg de cipionato de estradiol em 0,5 mL. Mulheres que recebem administrações repetidas do Lunelle, o pico de estradiol ocorre aproximadamente dois dias após a terceira injeção e é de 247 pg/mL (similar ao nível do pico ovulatório). O nível de estradiol retorna a linha de base 14 dias após a última injeção (100 pg/mL); a queda no estradiol está associada ao sangramento menstrual (2-3 semanas após a última injeção). O pico de MPA (2,17 ng/ml) ocorre três dias e meio após a terceira injeção mensal. O pico de MPA é de 1,25 ng/mL . O nível no 28° dia do ciclo é de 0,44 a 0,47 ng/ mL (nível necessário para o efeito anticoncepcional é 0,1-0,2 ng/ mL). O retorno à ovulação mais precoce observado em mulheres com injeções múltiplas foi de 60 dias após a última dose. O mecanismo de ação é similar ao dos contraceptivos combinados orais. Lunelle é administrado IM nas nádegas ou no deltoide a cada mês. A primeira injeção deve ser aplicada nos primeiros cinco dias do ciclo menstrual (Tabela 13-10). Mesmo que a análise farmacocinética revele atraso na ovulação, o fabricante recomenda um período de carência de cinco dias. A taxa de falhas é de O, 1 por 100 mulheres/ano. Nem a massa corpórea nem o uso simultâneo de outros fármacos afetam a eficácia. Ainda que este anticoncepcional tenha vantagens sobre os anticoncepcionais orais e esteja associado com melhor aderência, a taxa de continuidade é de apenas 55%. Isso pode ser atribuído ao perfil de efeitos adversos que é similar ao dos anticoncepcionais de combinação orais, com o acréscimo da injeção mensal. São limitados os dados dos riscos potenciais. Provavelmente os riscos são similares aos do anticoncepcional combinado oral, com uma menor incidência potencial de trombose venosa profunda devido à ausência do efeito de primeira passagem. Na descontinuação do Lunelle, obter a gestação pode demorar 3 a 10 meses após a última injeção. O Lune lle foi aprovado para uso nos EUA em 2000. Entretanto, em outubro de 2002 foi retirado do mercado devido aMétodo Primeira injeção Ciclo menstrual espontâneo Aborto no primeiro trimestre, espontâneo ou eletivo Parto a termo Alterando a partir de anticoncepcional oral, de associação Alterando de DMPA Alterando de MPNE 2C Alterando de implante de levonorgestrel Alterando de DIU de cobre T 380A Injeções subsequentes Intervalo entre injeções Período de retirada DMPA Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Dentro de três semanas pós-parto se não amamentando; dentro de seis semanas pósparto se amamentando . Com a administração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter administrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 33 dias da injeção prévia A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com condom é recomendado por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com condom é recomendado se a primeira injeção não é administrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 12 semanas ou três meses; reinjeções antecipadas são aceitáveis. Duas semanas (14 dias a partir da última injeção); após uma semana o fabricante recomenda teste de gestação antes de repetir a injeção. Dentro de cinco dias do início da menstruação Dentro de sete dias Entre 21 e 28 dias pós-parto se não amamentando Com a adm inistração dos comprimidos ativos ou dentro de sete dias após ter adm inistrado o último comprimido ativo da embalagem Dentro de 13 semanas após a última injeção deDMPA A qualquer momento dentro de cinco anos da inserção do implante; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada por uma semana. A primeira injeção deve acontecer antes da remoção do DIU e dentro de 1 O anos após a inserção do DIU; o uso de proteção adicional com preservativo é recomendada se a primeira injeção não é adm inistrada dentro de cinco dias do início da menstruação. Cada 28 dias ou quatro semanas ou mensalmente; reinjeções antes de 23 dias podem prejudicar o ciclo. Controle + cinco dias (23-33 dias desde a última injeção); a partir de então é necessário teste de gestação antes de repetir a injeção. DMPA, depósito de acetato de medroxiprogesterona; D IU, dispositivo intrauterino; MPA/E 2C, acetato de medroxiprogesterona e cipionato de estradiol; Reproduzida, com permissão, de Kaunitz AM. lnjectable long-acting contraceptives. Clin ObstetGynecol. 2001; 44:73. problemas de fabricação. Alternativas ao Lunelle usadas fora dos EUA são: Mesigyna, Perlutal, Yectames e Chinese Injectable Nº 1. Implantes subdérmicos A embalagem de Norplant consiste em seis cápsulas (34 mm de comprimento, 2,4 mm de diâmetro) cada cápsula contém 36 mg de levonorgestrel (total de 216 mg). A população-alvo são mulheres com contraindicações ou efeitos adversos do estrogênio, mulheres que estão no pós-parto ou amamentando e mães adolescentes. Este método oferece anticoncepção contínua de longa duração (aprovado para cinco anos) e que é reversível rapidamente. As vantagens, efeitos adversos, riscos e contraindicações são similares às dos progestogênios orais. A principal desvantagem - ausente no caso dos progestogênios orais - é a inserção e remoção cirúrgica dos implantes. Um novo sistema, Norplant II, contém dois implantes (4 cm de comprimento, 3,4 cm de diâmetro) e libera 50 µg/ dia de norgestrel (aprovado por três anos). O sistema de dois implantes tem o mesmo mecanismo de ação e efeitos adversos que seu precursor. Entretanto, estes implantes são muito mais fáceis de remover do que as cápsulas. Dentro das primeiras 24 horas, a concentração de levonorgestrel é de 0,4 a 0,5 ng/mL. As cápsulas liberam 85 µg de levo-norgestrel por 24 horas no primeiro ano (equivalente à dose diária de comprimidos só com progestogênio) e então 50 µg pelos cinco anos restantes. O nível sérico médio do progestogênio após os primeiros seis meses é 0,25 a 0,6 ng/mL, caindo ligeiramente aos cinco anos para 0,17 a 0,35 ng/mL. Uma concentração de levonorgestrel abaixo de 0,2 ng/mL está associada ao aumento das taxas de gestação. O local de implantação (braço, antebraço e perna) não afeta os níveis de progestogênio circulante. Mesmo que os níveis de progestogênio sejam suficientes para prevenir a ovulação dentro das primeiras 24 horas, o fabricante recomenda o uso de um método complementar durante três dias após a inserção do implante. Ao remover, os níveis de progestogênio caem rapidamente e níveis séricos não detectáveis são alcançados em 96 horas. Como resultado, a maioria das mulheres ovula dentro de um mês após a remoção dos implantes. O Norplant oferece contracepção de várias formas. Nos primeiros dois anos, a concentração de levonorgestrel é alta o suficiente para suprimir o pico de LH - mais provavelmente no hipotálamo - e assim inibe a ovulação. Entretanto, administrado em concentrações baixas, não há efeito real no FSH. Os níveis de estradiol se aproximam daqueles de mulheres ovulando. Além disso, há picos séricos irregulares (às vezes prolongados) e quedas nos níveis de estrogênio sérico que podem contribuir para:::J ..ê 1.200 Cl e. ~ 1t ::? .gi 800 o •«! °' ~ ~ 400 e: o (.) 400 ~ -E 300 Oi E ~ "' w Q) "O 200 o •«! °' ~ -e: Q) o e: o 100 (.) o 1 3 5 7 101214 1821283542495663707784 Tempo após a terceira injeção (dias) o 1 3 5 7 10 12 14 18 21 28 Tempo após a terceira injeção (dias) FIGURA 13-21 Níveis séricos de MPA e estradiol após a injeção de Lunelle. (Reproduzida, com permissão, de Rahimy MH, Ryan KK, Hopkins NK. Lunelle monthly contraceptive injection [medroxyprogesterone acetate and estradiol cypionate injectable suspension]: steady-state pharmacokinetics of MPA and E2 in surgically sterile women. Contraception. 1999; 60:209.) sangramentos erráticos. Aos cinco anos, mais de 50% dos ciclos são ovulatórios. Entretanto, ciclos ovulatórios sobre uso do Norplant têm sido associados com insuficiência da fase lútea. Outro mecanismo de contracepção é similar aos progestogênios orais e inclui espessamento do muco cervical, alterações do endométrio e mudanças na motilidade tubal e uterina. A taxa de falhas é de 0,2 a 2,1 falhas por 100 mulheres/ano (0,9 por 100 usuárias). Como os progestogênios orais, a massa corporal afeta os níveis circulantes e pode resultar em mais falhas no quarto ou quinto ano de uso. Similar aos progestogênios orais, a incidência de gestação ectópica entre as falhas aumenta para 20% (a incidência geral é de 0,28-1,3 por 1.000 mulheres/ ano). A taxa de continuação (taxa de descontinuação de 10-15% por ano) é dependente da idade e varia de 33 a 78%. Distúrbios menstruais são o efeito adverso mais comum; eles alcançam 40 a 80%, especialmente nos primeiros dois anos. Embora a incidência de sangramento uterino anormal seja similar ao do Depo-Provera, uma diferença significativa entre estes métodos é que o Norplant causa apenas 10% de amenorreias aos cinco anos. Outros efeitos adversos registrados incluem cefaleia (30% de indicações para re-moção) e possivelmente aumento de massa corpórea, alterações de humor, ansiedade e depressão - bem como formação de cistos no ovário (aumento de oito vezes), sensibilidade nas mamas, acne, galactorreia (se a inserção ocorre na descontinuação da lactação), possível perda de pelos e dor ou outras reações adversas no local de inserção (0,8% de casos na descontinuação). Adesivo transcutâneo O adesivo transcutâneo (Ortho Evra) é outra alternativa anticoncepcional. O fino adesivo com 20 cm2 é composto por uma camada protetora, a camada central (medicada) e um forro que é removido antes da aplicação. O sistema oferece 150 µg de norelgestromina (metabólito ativo do norgestimato) e 20 µg de etinilestradiol por dia na circulação sistêmica. A população-alvo é similar à descrita acima para o Lunelle. Uma vantagem deste sistema sobre o Lunelle é que não existem as injeções mensais e assim há maior autonomia para a paciente. O adesivo é aplicado uma vez por semana durante três semanas consecutivas, seguido de uma semana sem adesivo para acontecer o sangramento mensal por retirada. O adesivo deve ser substituído no mesmo dia a cada semana. O mecanismo de ação, as contraindicações e os efeitos adversos são similares ao que foi descrito na seção dos anticoncepcionais orais. Com o uso do adesivo transdérmico, o pico de etinilestradiol e os níveis de norelgestromina são 50 a 60 pg/mL e 0,7 a 0,8 ng/ mL, respectivamente. Como este é um sistema singular, os níveis hormonais mantêm um estado de equilíbrio durante todo o ciclo (ver adiante a Figura 13-22). Após o sétimo dia da aplicação há níveis hormonais adequados para inibir a ovulação por mais dois dias. Com cada adesivo consecutivo o acúmulo da norelgestromina ou do etinilestradiol é mínimo. A quantidade de hormônio ofertada não é afetada pelo ambiente, atividade ou local de aplicação (abdome, nádegas, braço, dorso). O adesivo é muito confiável em várias condições, incluindo exercício, natação, umidade, saunas e banhos. Em 1,8% dos casos ocorre o descolamento completo do adesivo e o parcial em 2,9%. A taxa de falha é de 0,7por100 mulheres/ano sob condições de uso ideais. A massa corporal não afeta a eficácia. A adesão ao uso perfeito varia de 88,l a 91 % em todos os grupos etários. Este valor é significativamente diferente do alcançado com os anticoncepcionais orais (67-85%), especialmente com mulheres abaixo dos 20 anos de idade. O perfil de efeitos adversos é similar ao dos contraceptivos orais, exceto que há um pouco mais de sangramentos inesperados com o adesivo transdérmico nos primeiros 1a2 meses (até 12,2% versus 8,1 %) e menor sensibilidade mamária (6,1 versus 18,8%). A incidência de reações cutâneas foi de 17,4%, caracterizadas como leves em 92% e resultando em descontinuação do uso em menos de 2%. Anéis vaginais Desde o início de 1900 é reconhecido que a vagina é um local onde os esteroides podem ser rapidamente absorvidos para a circulação. Um estudo nos anos 1960 revelou que pessários de borracha de silicone contendo esteroides sexuais liberam o fármaco em fluxo contínuo. Estes estudos levam ao desenvolvimento de anéis anticoncepcionais vaginais.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. | Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001). | Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001). | Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças. | Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças. | Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001). | Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001). | Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001). |
2,666 | O sistema imunológico consegue eliminar o HPV causador do câncer cervical? | não vejo consenso entre os especialistas sobre o clareamento do hpv vírus causador do câncer cervical afinal o nosso sistema imune consegue ou não eliminar o vírus | olá após inicio das relações sexuais até das mulheres apresentam exames positivos para o hpvas mulheres que contraem o hpv tem uma chance de do clareamento nos primeiros anosapós anos se o clareamento não ocorreu o risco maior é de permanecer uma infecção crônica e latenteuma grande parte das mulheres mantêm um reexposição frequente o que dificulta o clareamentoem anos das mulheres com infecção cronica e persistente pelo vírus oncogênico terão nic iii ou câncer de colo uterinose você tiver uma infecção pelo hpv mesmo sem lesões a transmissão do hpv é possívelos seus parceiros sexuais precisam procurar atendimento médico eles podem ter o vírus e lesão pelo hpvsolicite ao seu médico exames para descartar as outras doenças sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e c e sífilisconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas | Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%). | Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%). | Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%). | Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%). | Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%). | Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%). | Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%). | imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
4. Neves NA. Vacinação de mulher: manual de orientação. São Paulo: FEBRASGO; 2010. Vacina papilomavirus humano. p.212-4.
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006). | imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
4. Neves NA. Vacinação de mulher: manual de orientação. São Paulo: FEBRASGO; 2010. Vacina papilomavirus humano. p.212-4.
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006). | imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
4. Neves NA. Vacinação de mulher: manual de orientação. São Paulo: FEBRASGO; 2010. Vacina papilomavirus humano. p.212-4.
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006). | imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
4. Neves NA. Vacinação de mulher: manual de orientação. São Paulo: FEBRASGO; 2010. Vacina papilomavirus humano. p.212-4.
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006). | imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
4. Neves NA. Vacinação de mulher: manual de orientação. São Paulo: FEBRASGO; 2010. Vacina papilomavirus humano. p.212-4.
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006). | imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
4. Neves NA. Vacinação de mulher: manual de orientação. São Paulo: FEBRASGO; 2010. Vacina papilomavirus humano. p.212-4.
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006). | imunogeniCiDaDe e eFiCáCia Da vaCinaAs vacinas HPV são altamente imunogênicas e capazes de proteger o indivíduo con-tra neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC2+) relacionados aos tipos va-cinais em 100% dos casos. Diminuem a incidência, prevalência e a persistência viral.
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Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
Imunologia da infecção por HPV. A imunologia da infecção por HPV está apenas parcialmente esclarecida. Parece que as imunidades local e humoral conferem proteção contra a infec-ção inicial. A imunidade mediada por células possivelmente tem o papel principal na persistência da infecção por HPV , bem como na progressão ou regressão de lesões benignas e neo-plásicas. O HPV esquiva-se do controle imune por diversos mecanismos. Entre os mecanismos estão restrição da infecção ao epitélio e, consequentemente, ausência de fase de viremia; expressão reduzida de genes precoces; natureza não lítica e não inflamatória da infecção; e produção retardada das proteínas capsídeos altamente imunogênicas no interior do epitélio esca-moso superficial (Kanodia, 2007).
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reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
4. Neves NA. Vacinação de mulher: manual de orientação. São Paulo: FEBRASGO; 2010. Vacina papilomavirus humano. p.212-4.
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Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006). |
9,644 | A intervenção cirúrgica é necessária para tratar minha ginecomastia e qual especialista devo consultar? | tenho um problema de ginecomastia e gostaria de saber se uma intervenção cirúrgica seria necessárioe qual especialista devo procurar | olá para saber como tratar sua ginecomastia adequadamente procure um médico mastologista que é o médico especializado em doenças e distúrbios mamários abraço | ■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Procedimentos cirúrgicos de masculinizaçãoPan-histerectomia (histerectomia total + colpectomia + salpingo-ooforectomia)Mamoplastia (mastectomia)Masculinização da genitália externa (metoidioplastia, escrotoplastia, colocação de prótese testicular, neofaloplastia)Procedimentos cirúrgicos de feminizaçãoFeminização da genitália (gonadectomia, penectomia, vaginoplastia, vulvoplastia, clitoroplastia)Implantes mamários de siliconeFeminização facialTireoplastia (redução da cartilagem tireóidea)Cirurgia de cordas vocais (ainda com benefícios discutíveis)ResumoOs procedimentos médicos, clínicos e cirúrgicos necessários para o tratamento de pacientes transexuais estãoautorizados e regulamentados no Brasil desde 1997. Esses procedimentos devem ser realizados em serviços médico-hospitalares que contenham uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, psiquiatra,endocrinologista e cirurgiões (ginecologistas, plásticos e urologistas). Para serem submetidos à cirurgia, os pacientesdevem ter de 21 a 75 anos, devem ter realizado hormonoterapia por pelo menos 1 ano e psicoterapia por pelo menos 23.
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
4.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica.
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■ TratamentoCirurgiaA base do tratamento de pacientes com TECSs é a ressecção cirúrgica total. Considerando sua relativa insensibilidade à quimioterapia ou à radioterapia adjuvantes, os objetivos da cirurgia devem ser não apenas definir o diagnóstico histológi-co definitivo e determinar a extensão da doença, mas também remover toda a doença macroscopicamente visível naquelas raras pacientes com doença em estádio avançado. Além disso, ao planejarem a cirurgia, os médicos devem considerar a idade da paciente e seu desejo de engravidar futuramente. A histe-rectomia com SOB é realizada naquelas que não queiram mais ter filhos, enquanto a SOU com preservação da fertilidade, do útero e do outro ovário é a opção adequada na ausência de dis-seminação evidente da doença para esses órgãos (Zanagnolo, 2004). A coleta de amostra de endométrio deve ser feita espe-cialmente quando a cirurgia com preservação da fertilidade for planejada para mulheres com tumores de células da granulosa ou tecomas, uma vez que muitas dessas pacientes apresentarão hiperplasia ou adenocarcinoma concomitante, o que poderá influenciar a decisão sobre histerectomia. | ■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Procedimentos cirúrgicos de masculinizaçãoPan-histerectomia (histerectomia total + colpectomia + salpingo-ooforectomia)Mamoplastia (mastectomia)Masculinização da genitália externa (metoidioplastia, escrotoplastia, colocação de prótese testicular, neofaloplastia)Procedimentos cirúrgicos de feminizaçãoFeminização da genitália (gonadectomia, penectomia, vaginoplastia, vulvoplastia, clitoroplastia)Implantes mamários de siliconeFeminização facialTireoplastia (redução da cartilagem tireóidea)Cirurgia de cordas vocais (ainda com benefícios discutíveis)ResumoOs procedimentos médicos, clínicos e cirúrgicos necessários para o tratamento de pacientes transexuais estãoautorizados e regulamentados no Brasil desde 1997. Esses procedimentos devem ser realizados em serviços médico-hospitalares que contenham uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, psiquiatra,endocrinologista e cirurgiões (ginecologistas, plásticos e urologistas). Para serem submetidos à cirurgia, os pacientesdevem ter de 21 a 75 anos, devem ter realizado hormonoterapia por pelo menos 1 ano e psicoterapia por pelo menos 23.
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica.
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■ TratamentoCirurgiaA base do tratamento de pacientes com TECSs é a ressecção cirúrgica total. Considerando sua relativa insensibilidade à quimioterapia ou à radioterapia adjuvantes, os objetivos da cirurgia devem ser não apenas definir o diagnóstico histológi-co definitivo e determinar a extensão da doença, mas também remover toda a doença macroscopicamente visível naquelas raras pacientes com doença em estádio avançado. Além disso, ao planejarem a cirurgia, os médicos devem considerar a idade da paciente e seu desejo de engravidar futuramente. A histe-rectomia com SOB é realizada naquelas que não queiram mais ter filhos, enquanto a SOU com preservação da fertilidade, do útero e do outro ovário é a opção adequada na ausência de dis-seminação evidente da doença para esses órgãos (Zanagnolo, 2004). A coleta de amostra de endométrio deve ser feita espe-cialmente quando a cirurgia com preservação da fertilidade for planejada para mulheres com tumores de células da granulosa ou tecomas, uma vez que muitas dessas pacientes apresentarão hiperplasia ou adenocarcinoma concomitante, o que poderá influenciar a decisão sobre histerectomia. | ■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Procedimentos cirúrgicos de masculinizaçãoPan-histerectomia (histerectomia total + colpectomia + salpingo-ooforectomia)Mamoplastia (mastectomia)Masculinização da genitália externa (metoidioplastia, escrotoplastia, colocação de prótese testicular, neofaloplastia)Procedimentos cirúrgicos de feminizaçãoFeminização da genitália (gonadectomia, penectomia, vaginoplastia, vulvoplastia, clitoroplastia)Implantes mamários de siliconeFeminização facialTireoplastia (redução da cartilagem tireóidea)Cirurgia de cordas vocais (ainda com benefícios discutíveis)ResumoOs procedimentos médicos, clínicos e cirúrgicos necessários para o tratamento de pacientes transexuais estãoautorizados e regulamentados no Brasil desde 1997. Esses procedimentos devem ser realizados em serviços médico-hospitalares que contenham uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, psiquiatra,endocrinologista e cirurgiões (ginecologistas, plásticos e urologistas). Para serem submetidos à cirurgia, os pacientesdevem ter de 21 a 75 anos, devem ter realizado hormonoterapia por pelo menos 1 ano e psicoterapia por pelo menos 23.
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica.
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■ TratamentoCirurgiaA base do tratamento de pacientes com TECSs é a ressecção cirúrgica total. Considerando sua relativa insensibilidade à quimioterapia ou à radioterapia adjuvantes, os objetivos da cirurgia devem ser não apenas definir o diagnóstico histológi-co definitivo e determinar a extensão da doença, mas também remover toda a doença macroscopicamente visível naquelas raras pacientes com doença em estádio avançado. Além disso, ao planejarem a cirurgia, os médicos devem considerar a idade da paciente e seu desejo de engravidar futuramente. A histe-rectomia com SOB é realizada naquelas que não queiram mais ter filhos, enquanto a SOU com preservação da fertilidade, do útero e do outro ovário é a opção adequada na ausência de dis-seminação evidente da doença para esses órgãos (Zanagnolo, 2004). A coleta de amostra de endométrio deve ser feita espe-cialmente quando a cirurgia com preservação da fertilidade for planejada para mulheres com tumores de células da granulosa ou tecomas, uma vez que muitas dessas pacientes apresentarão hiperplasia ou adenocarcinoma concomitante, o que poderá influenciar a decisão sobre histerectomia. | ■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Procedimentos cirúrgicos de masculinizaçãoPan-histerectomia (histerectomia total + colpectomia + salpingo-ooforectomia)Mamoplastia (mastectomia)Masculinização da genitália externa (metoidioplastia, escrotoplastia, colocação de prótese testicular, neofaloplastia)Procedimentos cirúrgicos de feminizaçãoFeminização da genitália (gonadectomia, penectomia, vaginoplastia, vulvoplastia, clitoroplastia)Implantes mamários de siliconeFeminização facialTireoplastia (redução da cartilagem tireóidea)Cirurgia de cordas vocais (ainda com benefícios discutíveis)ResumoOs procedimentos médicos, clínicos e cirúrgicos necessários para o tratamento de pacientes transexuais estãoautorizados e regulamentados no Brasil desde 1997. Esses procedimentos devem ser realizados em serviços médico-hospitalares que contenham uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, psiquiatra,endocrinologista e cirurgiões (ginecologistas, plásticos e urologistas). Para serem submetidos à cirurgia, os pacientesdevem ter de 21 a 75 anos, devem ter realizado hormonoterapia por pelo menos 1 ano e psicoterapia por pelo menos 23.
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica.
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■ TratamentoCirurgiaA base do tratamento de pacientes com TECSs é a ressecção cirúrgica total. Considerando sua relativa insensibilidade à quimioterapia ou à radioterapia adjuvantes, os objetivos da cirurgia devem ser não apenas definir o diagnóstico histológi-co definitivo e determinar a extensão da doença, mas também remover toda a doença macroscopicamente visível naquelas raras pacientes com doença em estádio avançado. Além disso, ao planejarem a cirurgia, os médicos devem considerar a idade da paciente e seu desejo de engravidar futuramente. A histe-rectomia com SOB é realizada naquelas que não queiram mais ter filhos, enquanto a SOU com preservação da fertilidade, do útero e do outro ovário é a opção adequada na ausência de dis-seminação evidente da doença para esses órgãos (Zanagnolo, 2004). A coleta de amostra de endométrio deve ser feita espe-cialmente quando a cirurgia com preservação da fertilidade for planejada para mulheres com tumores de células da granulosa ou tecomas, uma vez que muitas dessas pacientes apresentarão hiperplasia ou adenocarcinoma concomitante, o que poderá influenciar a decisão sobre histerectomia. | ■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Procedimentos cirúrgicos de masculinizaçãoPan-histerectomia (histerectomia total + colpectomia + salpingo-ooforectomia)Mamoplastia (mastectomia)Masculinização da genitália externa (metoidioplastia, escrotoplastia, colocação de prótese testicular, neofaloplastia)Procedimentos cirúrgicos de feminizaçãoFeminização da genitália (gonadectomia, penectomia, vaginoplastia, vulvoplastia, clitoroplastia)Implantes mamários de siliconeFeminização facialTireoplastia (redução da cartilagem tireóidea)Cirurgia de cordas vocais (ainda com benefícios discutíveis)ResumoOs procedimentos médicos, clínicos e cirúrgicos necessários para o tratamento de pacientes transexuais estãoautorizados e regulamentados no Brasil desde 1997. Esses procedimentos devem ser realizados em serviços médico-hospitalares que contenham uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, psiquiatra,endocrinologista e cirurgiões (ginecologistas, plásticos e urologistas). Para serem submetidos à cirurgia, os pacientesdevem ter de 21 a 75 anos, devem ter realizado hormonoterapia por pelo menos 1 ano e psicoterapia por pelo menos 23.
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica.
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■ TratamentoCirurgiaA base do tratamento de pacientes com TECSs é a ressecção cirúrgica total. Considerando sua relativa insensibilidade à quimioterapia ou à radioterapia adjuvantes, os objetivos da cirurgia devem ser não apenas definir o diagnóstico histológi-co definitivo e determinar a extensão da doença, mas também remover toda a doença macroscopicamente visível naquelas raras pacientes com doença em estádio avançado. Além disso, ao planejarem a cirurgia, os médicos devem considerar a idade da paciente e seu desejo de engravidar futuramente. A histe-rectomia com SOB é realizada naquelas que não queiram mais ter filhos, enquanto a SOU com preservação da fertilidade, do útero e do outro ovário é a opção adequada na ausência de dis-seminação evidente da doença para esses órgãos (Zanagnolo, 2004). A coleta de amostra de endométrio deve ser feita espe-cialmente quando a cirurgia com preservação da fertilidade for planejada para mulheres com tumores de células da granulosa ou tecomas, uma vez que muitas dessas pacientes apresentarão hiperplasia ou adenocarcinoma concomitante, o que poderá influenciar a decisão sobre histerectomia. | ■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Procedimentos cirúrgicos de masculinizaçãoPan-histerectomia (histerectomia total + colpectomia + salpingo-ooforectomia)Mamoplastia (mastectomia)Masculinização da genitália externa (metoidioplastia, escrotoplastia, colocação de prótese testicular, neofaloplastia)Procedimentos cirúrgicos de feminizaçãoFeminização da genitália (gonadectomia, penectomia, vaginoplastia, vulvoplastia, clitoroplastia)Implantes mamários de siliconeFeminização facialTireoplastia (redução da cartilagem tireóidea)Cirurgia de cordas vocais (ainda com benefícios discutíveis)ResumoOs procedimentos médicos, clínicos e cirúrgicos necessários para o tratamento de pacientes transexuais estãoautorizados e regulamentados no Brasil desde 1997. Esses procedimentos devem ser realizados em serviços médico-hospitalares que contenham uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, psiquiatra,endocrinologista e cirurgiões (ginecologistas, plásticos e urologistas). Para serem submetidos à cirurgia, os pacientesdevem ter de 21 a 75 anos, devem ter realizado hormonoterapia por pelo menos 1 ano e psicoterapia por pelo menos 23.
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica.
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■ TratamentoCirurgiaA base do tratamento de pacientes com TECSs é a ressecção cirúrgica total. Considerando sua relativa insensibilidade à quimioterapia ou à radioterapia adjuvantes, os objetivos da cirurgia devem ser não apenas definir o diagnóstico histológi-co definitivo e determinar a extensão da doença, mas também remover toda a doença macroscopicamente visível naquelas raras pacientes com doença em estádio avançado. Além disso, ao planejarem a cirurgia, os médicos devem considerar a idade da paciente e seu desejo de engravidar futuramente. A histe-rectomia com SOB é realizada naquelas que não queiram mais ter filhos, enquanto a SOU com preservação da fertilidade, do útero e do outro ovário é a opção adequada na ausência de dis-seminação evidente da doença para esses órgãos (Zanagnolo, 2004). A coleta de amostra de endométrio deve ser feita espe-cialmente quando a cirurgia com preservação da fertilidade for planejada para mulheres com tumores de células da granulosa ou tecomas, uma vez que muitas dessas pacientes apresentarão hiperplasia ou adenocarcinoma concomitante, o que poderá influenciar a decisão sobre histerectomia. | ■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Procedimentos cirúrgicos de masculinizaçãoPan-histerectomia (histerectomia total + colpectomia + salpingo-ooforectomia)Mamoplastia (mastectomia)Masculinização da genitália externa (metoidioplastia, escrotoplastia, colocação de prótese testicular, neofaloplastia)Procedimentos cirúrgicos de feminizaçãoFeminização da genitália (gonadectomia, penectomia, vaginoplastia, vulvoplastia, clitoroplastia)Implantes mamários de siliconeFeminização facialTireoplastia (redução da cartilagem tireóidea)Cirurgia de cordas vocais (ainda com benefícios discutíveis)ResumoOs procedimentos médicos, clínicos e cirúrgicos necessários para o tratamento de pacientes transexuais estãoautorizados e regulamentados no Brasil desde 1997. Esses procedimentos devem ser realizados em serviços médico-hospitalares que contenham uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, psiquiatra,endocrinologista e cirurgiões (ginecologistas, plásticos e urologistas). Para serem submetidos à cirurgia, os pacientesdevem ter de 21 a 75 anos, devem ter realizado hormonoterapia por pelo menos 1 ano e psicoterapia por pelo menos 23.
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Dependendo da etiologia do hipogonadismo e da duração da ginecomastia, a mesma tende a regredir com a reposição detestosterona, mas a resposta é variável. O efeito da testosterona na regressão da ginecomastia nem sempre é satisfatório nasíndrome de Klinefelter, mas pode proporcionar uma melhora drástica em outras formas de insuficiência testicular (p. ex.,anorquia ou orquite viral).7,9,10A testosterona é um androgênio aromatizável e pode induzir surgimento ou agravamento da ginecomastia. Seu uso para tratara ginecomastia somente está indicado, portanto, em pacientes com hipogonadismo comprovado.7,9,10,84Ginecomastia medicamentosaSe a ginecomastia for induzida por fármacos, diminuição da sensibilidade e amolecimento do tecido mamário serãoobservados geralmente dentro de 1 mês após a descontinuação do medicamento. No entanto, se a ginecomastia estiver instaladahá mais de 1 ano, é improvável que ela regrida substancialmente, seja espontaneamente ou com a terapêutica medicamentosa,3.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica.
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■ TratamentoCirurgiaA base do tratamento de pacientes com TECSs é a ressecção cirúrgica total. Considerando sua relativa insensibilidade à quimioterapia ou à radioterapia adjuvantes, os objetivos da cirurgia devem ser não apenas definir o diagnóstico histológi-co definitivo e determinar a extensão da doença, mas também remover toda a doença macroscopicamente visível naquelas raras pacientes com doença em estádio avançado. Além disso, ao planejarem a cirurgia, os médicos devem considerar a idade da paciente e seu desejo de engravidar futuramente. A histe-rectomia com SOB é realizada naquelas que não queiram mais ter filhos, enquanto a SOU com preservação da fertilidade, do útero e do outro ovário é a opção adequada na ausência de dis-seminação evidente da doença para esses órgãos (Zanagnolo, 2004). A coleta de amostra de endométrio deve ser feita espe-cialmente quando a cirurgia com preservação da fertilidade for planejada para mulheres com tumores de células da granulosa ou tecomas, uma vez que muitas dessas pacientes apresentarão hiperplasia ou adenocarcinoma concomitante, o que poderá influenciar a decisão sobre histerectomia. | Idealmente, nas pacientes com massas anexiais suspeitas, a cirurgia deve ser realizada em um hospital na presença de um patologista capacitado a interpretar amostras de congelação in-traoperatória. No mínimo, amostras para citologia peritoneal devem ser obtidas quando da entrada no abdome. A massa deve, então, ser removida intacta por meio de incisão que per-mita o estadiamento completo e a ressecção de possíveis im-plantes metastáticos (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2011).
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Esterilização cirúrgicaA esterilização cirúrgica masculina ou feminina é um procedimento cirúrgico definitivo de altíssima eficácia e, portanto, aopção por esse método deve ser esclarecida e estar em conformidade com a legislação nacional vigente para sua consecução.
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■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Entre eles, o mais eficaz é o tamoxifeno. O uso de testosterona apenas está indicado nos casos com hipogonadismoconfirmado.
Referências bibliográficas Narula HS, Carlson HE. Gynaecomastia: pathophysiology, diagnosis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014; 10:684-98.
Johnson RE, Kermott CA, Murad MH. Gynecomastia: evaluation and current treatment options. Ther Clin Risk Manag.
2011; 7:145-8.
Braunstein GD. Clinical practice. Gynecomastia. N Engl J Med. 2007; 357:1229-37.
Nordt CA, DiVasta AD. Gynecomastia in adolescents. Curr Opin Pediatr. 2008; 20:375-82.
Morcos RN, Kizy T. Gynecomastia: when is treatment indicated? J Fam Pract. 2012; 61:719-25.
Niewoehner C, Nuttall FQ. Gynecomastia in a hospitalized male population. Am J Med. 1984; 77:633-8.
Santen RJ. Gynecomastia. In: DeGroot LJ (Ed.). Endocrinology. 3 ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1995. p. 2474-84.
Braunstein GD. Gynecomastia. N Engl J Med. 1993; 328:490-5.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica. | Idealmente, nas pacientes com massas anexiais suspeitas, a cirurgia deve ser realizada em um hospital na presença de um patologista capacitado a interpretar amostras de congelação in-traoperatória. No mínimo, amostras para citologia peritoneal devem ser obtidas quando da entrada no abdome. A massa deve, então, ser removida intacta por meio de incisão que per-mita o estadiamento completo e a ressecção de possíveis im-plantes metastáticos (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2011).
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Esterilização cirúrgicaA esterilização cirúrgica masculina ou feminina é um procedimento cirúrgico definitivo de altíssima eficácia e, portanto, aopção por esse método deve ser esclarecida e estar em conformidade com a legislação nacional vigente para sua consecução.
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■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Entre eles, o mais eficaz é o tamoxifeno. O uso de testosterona apenas está indicado nos casos com hipogonadismoconfirmado.
Referências bibliográficas Narula HS, Carlson HE. Gynaecomastia: pathophysiology, diagnosis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014; 10:684-98.
Johnson RE, Kermott CA, Murad MH. Gynecomastia: evaluation and current treatment options. Ther Clin Risk Manag.
2011; 7:145-8.
Braunstein GD. Clinical practice. Gynecomastia. N Engl J Med. 2007; 357:1229-37.
Nordt CA, DiVasta AD. Gynecomastia in adolescents. Curr Opin Pediatr. 2008; 20:375-82.
Morcos RN, Kizy T. Gynecomastia: when is treatment indicated? J Fam Pract. 2012; 61:719-25.
Niewoehner C, Nuttall FQ. Gynecomastia in a hospitalized male population. Am J Med. 1984; 77:633-8.
Santen RJ. Gynecomastia. In: DeGroot LJ (Ed.). Endocrinology. 3 ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1995. p. 2474-84.
Braunstein GD. Gynecomastia. N Engl J Med. 1993; 328:490-5.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica. | Idealmente, nas pacientes com massas anexiais suspeitas, a cirurgia deve ser realizada em um hospital na presença de um patologista capacitado a interpretar amostras de congelação in-traoperatória. No mínimo, amostras para citologia peritoneal devem ser obtidas quando da entrada no abdome. A massa deve, então, ser removida intacta por meio de incisão que per-mita o estadiamento completo e a ressecção de possíveis im-plantes metastáticos (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2011).
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Esterilização cirúrgicaA esterilização cirúrgica masculina ou feminina é um procedimento cirúrgico definitivo de altíssima eficácia e, portanto, aopção por esse método deve ser esclarecida e estar em conformidade com a legislação nacional vigente para sua consecução.
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■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Entre eles, o mais eficaz é o tamoxifeno. O uso de testosterona apenas está indicado nos casos com hipogonadismoconfirmado.
Referências bibliográficas Narula HS, Carlson HE. Gynaecomastia: pathophysiology, diagnosis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014; 10:684-98.
Johnson RE, Kermott CA, Murad MH. Gynecomastia: evaluation and current treatment options. Ther Clin Risk Manag.
2011; 7:145-8.
Braunstein GD. Clinical practice. Gynecomastia. N Engl J Med. 2007; 357:1229-37.
Nordt CA, DiVasta AD. Gynecomastia in adolescents. Curr Opin Pediatr. 2008; 20:375-82.
Morcos RN, Kizy T. Gynecomastia: when is treatment indicated? J Fam Pract. 2012; 61:719-25.
Niewoehner C, Nuttall FQ. Gynecomastia in a hospitalized male population. Am J Med. 1984; 77:633-8.
Santen RJ. Gynecomastia. In: DeGroot LJ (Ed.). Endocrinology. 3 ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1995. p. 2474-84.
Braunstein GD. Gynecomastia. N Engl J Med. 1993; 328:490-5.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica. | Idealmente, nas pacientes com massas anexiais suspeitas, a cirurgia deve ser realizada em um hospital na presença de um patologista capacitado a interpretar amostras de congelação in-traoperatória. No mínimo, amostras para citologia peritoneal devem ser obtidas quando da entrada no abdome. A massa deve, então, ser removida intacta por meio de incisão que per-mita o estadiamento completo e a ressecção de possíveis im-plantes metastáticos (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2011).
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Esterilização cirúrgicaA esterilização cirúrgica masculina ou feminina é um procedimento cirúrgico definitivo de altíssima eficácia e, portanto, aopção por esse método deve ser esclarecida e estar em conformidade com a legislação nacional vigente para sua consecução.
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■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Entre eles, o mais eficaz é o tamoxifeno. O uso de testosterona apenas está indicado nos casos com hipogonadismoconfirmado.
Referências bibliográficas Narula HS, Carlson HE. Gynaecomastia: pathophysiology, diagnosis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014; 10:684-98.
Johnson RE, Kermott CA, Murad MH. Gynecomastia: evaluation and current treatment options. Ther Clin Risk Manag.
2011; 7:145-8.
Braunstein GD. Clinical practice. Gynecomastia. N Engl J Med. 2007; 357:1229-37.
Nordt CA, DiVasta AD. Gynecomastia in adolescents. Curr Opin Pediatr. 2008; 20:375-82.
Morcos RN, Kizy T. Gynecomastia: when is treatment indicated? J Fam Pract. 2012; 61:719-25.
Niewoehner C, Nuttall FQ. Gynecomastia in a hospitalized male population. Am J Med. 1984; 77:633-8.
Santen RJ. Gynecomastia. In: DeGroot LJ (Ed.). Endocrinology. 3 ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1995. p. 2474-84.
Braunstein GD. Gynecomastia. N Engl J Med. 1993; 328:490-5.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica. | Idealmente, nas pacientes com massas anexiais suspeitas, a cirurgia deve ser realizada em um hospital na presença de um patologista capacitado a interpretar amostras de congelação in-traoperatória. No mínimo, amostras para citologia peritoneal devem ser obtidas quando da entrada no abdome. A massa deve, então, ser removida intacta por meio de incisão que per-mita o estadiamento completo e a ressecção de possíveis im-plantes metastáticos (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2011).
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Esterilização cirúrgicaA esterilização cirúrgica masculina ou feminina é um procedimento cirúrgico definitivo de altíssima eficácia e, portanto, aopção por esse método deve ser esclarecida e estar em conformidade com a legislação nacional vigente para sua consecução.
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■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Entre eles, o mais eficaz é o tamoxifeno. O uso de testosterona apenas está indicado nos casos com hipogonadismoconfirmado.
Referências bibliográficas Narula HS, Carlson HE. Gynaecomastia: pathophysiology, diagnosis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014; 10:684-98.
Johnson RE, Kermott CA, Murad MH. Gynecomastia: evaluation and current treatment options. Ther Clin Risk Manag.
2011; 7:145-8.
Braunstein GD. Clinical practice. Gynecomastia. N Engl J Med. 2007; 357:1229-37.
Nordt CA, DiVasta AD. Gynecomastia in adolescents. Curr Opin Pediatr. 2008; 20:375-82.
Morcos RN, Kizy T. Gynecomastia: when is treatment indicated? J Fam Pract. 2012; 61:719-25.
Niewoehner C, Nuttall FQ. Gynecomastia in a hospitalized male population. Am J Med. 1984; 77:633-8.
Santen RJ. Gynecomastia. In: DeGroot LJ (Ed.). Endocrinology. 3 ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1995. p. 2474-84.
Braunstein GD. Gynecomastia. N Engl J Med. 1993; 328:490-5.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica. | Idealmente, nas pacientes com massas anexiais suspeitas, a cirurgia deve ser realizada em um hospital na presença de um patologista capacitado a interpretar amostras de congelação in-traoperatória. No mínimo, amostras para citologia peritoneal devem ser obtidas quando da entrada no abdome. A massa deve, então, ser removida intacta por meio de incisão que per-mita o estadiamento completo e a ressecção de possíveis im-plantes metastáticos (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2011).
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Esterilização cirúrgicaA esterilização cirúrgica masculina ou feminina é um procedimento cirúrgico definitivo de altíssima eficácia e, portanto, aopção por esse método deve ser esclarecida e estar em conformidade com a legislação nacional vigente para sua consecução.
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■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Entre eles, o mais eficaz é o tamoxifeno. O uso de testosterona apenas está indicado nos casos com hipogonadismoconfirmado.
Referências bibliográficas Narula HS, Carlson HE. Gynaecomastia: pathophysiology, diagnosis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014; 10:684-98.
Johnson RE, Kermott CA, Murad MH. Gynecomastia: evaluation and current treatment options. Ther Clin Risk Manag.
2011; 7:145-8.
Braunstein GD. Clinical practice. Gynecomastia. N Engl J Med. 2007; 357:1229-37.
Nordt CA, DiVasta AD. Gynecomastia in adolescents. Curr Opin Pediatr. 2008; 20:375-82.
Morcos RN, Kizy T. Gynecomastia: when is treatment indicated? J Fam Pract. 2012; 61:719-25.
Niewoehner C, Nuttall FQ. Gynecomastia in a hospitalized male population. Am J Med. 1984; 77:633-8.
Santen RJ. Gynecomastia. In: DeGroot LJ (Ed.). Endocrinology. 3 ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1995. p. 2474-84.
Braunstein GD. Gynecomastia. N Engl J Med. 1993; 328:490-5.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica. | Idealmente, nas pacientes com massas anexiais suspeitas, a cirurgia deve ser realizada em um hospital na presença de um patologista capacitado a interpretar amostras de congelação in-traoperatória. No mínimo, amostras para citologia peritoneal devem ser obtidas quando da entrada no abdome. A massa deve, então, ser removida intacta por meio de incisão que per-mita o estadiamento completo e a ressecção de possíveis im-plantes metastáticos (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2011).
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Esterilização cirúrgicaA esterilização cirúrgica masculina ou feminina é um procedimento cirúrgico definitivo de altíssima eficácia e, portanto, aopção por esse método deve ser esclarecida e estar em conformidade com a legislação nacional vigente para sua consecução.
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■ Consulta clínicaEm muitos casos, o ginecologista pode realizar a história clíni-ca e o exame físico completo, evitando a necessidade de con-sulta a um clínico geral. Contudo, se for revelada uma doença mal controlada ou previamente não diagnosticada, a consulta a um médico internista pode ser benéfica. O propósito de uma consulta pré-operatória com o clínico geral não é conseguir uma “permissão médica” para o procedimento, mas sim obter uma avaliação do risco para o estado clínico atual da paciente. Para o parecer, a paciente deve ser encaminhada com um re-lato sumário do problema cirúrgico e perguntas objetivas for-muladas ao consultor (Eagle, 2002; Fleisher, 2009; Goldman, 1983). Além disso, o médico consultado deve ter à disposição a história clínica completa e o relato do exame físico, além dos registros médicos com relato dos exames diagnósticos realiza-dos. Assim, é possível evitar atrasos e custos desnecessários em razão de exames redundantes.
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Entre eles, o mais eficaz é o tamoxifeno. O uso de testosterona apenas está indicado nos casos com hipogonadismoconfirmado.
Referências bibliográficas Narula HS, Carlson HE. Gynaecomastia: pathophysiology, diagnosis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014; 10:684-98.
Johnson RE, Kermott CA, Murad MH. Gynecomastia: evaluation and current treatment options. Ther Clin Risk Manag.
2011; 7:145-8.
Braunstein GD. Clinical practice. Gynecomastia. N Engl J Med. 2007; 357:1229-37.
Nordt CA, DiVasta AD. Gynecomastia in adolescents. Curr Opin Pediatr. 2008; 20:375-82.
Morcos RN, Kizy T. Gynecomastia: when is treatment indicated? J Fam Pract. 2012; 61:719-25.
Niewoehner C, Nuttall FQ. Gynecomastia in a hospitalized male population. Am J Med. 1984; 77:633-8.
Santen RJ. Gynecomastia. In: DeGroot LJ (Ed.). Endocrinology. 3 ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1995. p. 2474-84.
Braunstein GD. Gynecomastia. N Engl J Med. 1993; 328:490-5.
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devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica. |
15,894 | Quem tem SOP pode usar anticoncepcional ciclo? | quem tem sop pode usar o anticoncepcional ciclo | não ha contraindicação desta medicação no seu caso porém não é o mais indicado para controle dos sintomas da sindrome | DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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A SOP é uma síndrome metabólica que envolve ovário policístico, disfunção ovariana, androgenismo eresistência à insulina, incidindo em 5 a 7% das mulheres em idade de conceber (Tabela 27.5). Já o ováriopolicístico (OP) é uma entidade discreta, vista em 15 a 25% das mulheres com ciclos regulares ovulatórios,representando uma forma leve de hiperandrogenismo ovariano, também associada a maior resistência à insulina(Adams et al., 2004).
Segundo algumas instituições de referência, todas essas doenças teriam associação elusiva com oabortamento habitual (ACOG, 2001; ASRM, 2008; RCOG, 2011; Endocrine Society, dos EUA [Legro et al.,2013]). Por outro lado, a Endocrine Society (Groot et al., 2012) refere que mulheres com anti-TPO positivo ehipotireoidismo (TSH > 2,5 mUI/l) têm indicação de levotiroxina para tratar o abortamento habitual.
Fatores anatômicos▶ Malformações uterinas.
---
Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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■ AnovulaçãoEmbora os níveis androgênicos normalmente estejam elevados em mulheres com SOP , os níveis de progesterona são baixos em razão dos ciclos anovulatórios. O mecanismo preciso que leva à anovulação não foi esclarecido, porém a hipersecreção de LH tem implicações na irregularidade menstrual. Além disso, a anovulação pode resultar de resistência insulínica, levando em consideração que grande parte das pacientes anovulatórias com SOP retoma os ciclos ovulatórios após iniciar tratamento com metformina, um agente sensibilizador da insulina (Nes-tler, 1998). Sugeriu-se que mulheres com SOP oligo-ovulató-ria apresentem um fenótipo mais brando de disfunção ovariana do que aquelas com SOP anovulatória e tenham resposta mais favorável aos agentes indutores da ovulação (Burgers, 2010). | DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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A SOP é uma síndrome metabólica que envolve ovário policístico, disfunção ovariana, androgenismo eresistência à insulina, incidindo em 5 a 7% das mulheres em idade de conceber (Tabela 27.5). Já o ováriopolicístico (OP) é uma entidade discreta, vista em 15 a 25% das mulheres com ciclos regulares ovulatórios,representando uma forma leve de hiperandrogenismo ovariano, também associada a maior resistência à insulina(Adams et al., 2004).
Segundo algumas instituições de referência, todas essas doenças teriam associação elusiva com oabortamento habitual (ACOG, 2001; ASRM, 2008; RCOG, 2011; Endocrine Society, dos EUA [Legro et al.,2013]). Por outro lado, a Endocrine Society (Groot et al., 2012) refere que mulheres com anti-TPO positivo ehipotireoidismo (TSH > 2,5 mUI/l) têm indicação de levotiroxina para tratar o abortamento habitual.
Fatores anatômicos▶ Malformações uterinas.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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■ AnovulaçãoEmbora os níveis androgênicos normalmente estejam elevados em mulheres com SOP , os níveis de progesterona são baixos em razão dos ciclos anovulatórios. O mecanismo preciso que leva à anovulação não foi esclarecido, porém a hipersecreção de LH tem implicações na irregularidade menstrual. Além disso, a anovulação pode resultar de resistência insulínica, levando em consideração que grande parte das pacientes anovulatórias com SOP retoma os ciclos ovulatórios após iniciar tratamento com metformina, um agente sensibilizador da insulina (Nes-tler, 1998). Sugeriu-se que mulheres com SOP oligo-ovulató-ria apresentem um fenótipo mais brando de disfunção ovariana do que aquelas com SOP anovulatória e tenham resposta mais favorável aos agentes indutores da ovulação (Burgers, 2010). | DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Quem toma pílula anticoncepcional ovula ou tem período fértil? Quem toma anticoncepcional oral, todos os dias, sempre no mesmo horário, não tem período fértil e, portanto, não ovula, diminuindo a chance de engravidar, porque, como não há óvulo maduro, este não pode ser fecundado. Isso ocorre tanto nos anticoncepcionais de 21, 24 ou 28 dias, e também no implante ou diu hormonal. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os anticoncepcionais orais possuem hormônios, como estradiol e/ou progesterona, que inibem a ovulação, podendo também alterar o endométrio uterino e o muco cervical, tornando mais difícil o espermatozoide alcançar o útero, potencializando o efeito na prevenção da gravidez. No entanto, se a mulher esquecer de tomar algum comprimido, especialmente na primeira semana da cartela, há chance de engravidar porque ela poderá ovular e liberar um óvulo que ao encontrar-se com o espermatozoide, que pode sobreviver no interior da mulher por 5 até 7 dias, poderá ser fecundado, e resultar em gravidez. Como é a menstruação de quem toma anticoncepcional A menstruação que vem todos os meses, para quem toma o anticoncepcional, é o resultado da descamação do endométrio causado pela privação hormonal durante o intervalo entre uma cartela e outra, resultando no sangramento ou menstruação “artificial". Esse sangramento ou falsa menstruação, durante o intervalo entre as cartelas de anticoncepcionais orais, tende a causar menos cólica e dura menos dias do que a menstruação natural. É importante ressaltar que embora tomar o anticoncepcional corretamente seja um método eficaz para prevenir a gravidez, a pílula não não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo importante sempre utilizar camisinha em todas as relações sexuais. Veja o que fazer se teve relação sexual sem camisinha. Sangramento no meio da cartela é normal? O sangramento no meio da cartela, para mulheres que tomam a pílula anticoncepcional corretamente todos os dias e no mesmo horário, é considerado normal e não afeta o efeito do anticoncepcional, ou seja, a pílula continua fazendo seu efeito na prevenção da gravidez. A causa exata desse sangramento, também conhecido como sangramento de escape ou spotting, não é totalmente compreendida, no entanto, acredita-se que seja devido à progesterona na pílula, que promove alterações no revestimento do útero, deixando-o mais fino, o que pode levar a sangramentos, sendo mais comum nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. O sangramento de escape é mais comum em mulheres que usam anticoncepcionais contendo apenas progesterona ou que tenham baixa dosagem hormonal, por exemplo, mas também pode ser causado por infecções sexualmente transmissíveis. Veja outras causas do sangramento de escape. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Quem toma pílula tem TPM? Quem toma o anticoncepcional corretamente pode notar alguma alteração nos dias que antecedem a menstruação, como mamas doloridas, maior irritabilidade e inchaço corporal, que são conhecidos como tensão pré-menstrual - TPM, mas estes sintomas são mais suaves do que se a mulher não tomar a pílula anticoncepcional. Saiba identificar os sintomas de TPM. É possível engravidar tomando anticoncepcional? Apesar de ser um método contraceptivo bastante eficaz, a mulher pode engravidar tomando o anticoncepcional se: 1. Esquecer de tomar a pílula diariamente sempre no mesmo horário. Há maiores chances se o esquecimento acontecer na primeira semana da cartela. 2. Tomar algum medicamento que diminua a eficácia da pílula, como antibióticos, imunossupressores e anticonvulsivantes, por exemplo, porque eles cortam o efeito da pílula. Veja alguns remédios que podem diminuir a eficácia da pílula. 3. Vomitar ou tiver uma diarreia até 2 horas após o uso da pílula. Nesses casos, a gravidez seria possível, pois a mulher pode vir a ovular e, ao ter relação, o óvulo ser fecundado. Veja como usar a pílula e não engravidar. Além disso, a pílula tem 1% de falha e por isso, é possível engravidar mesmo tomando a pílula anticoncepcional corretamente durante todos os meses, mas isto não acontece com frequência. Veja como calcular o seu período fértil: PERÍODO FÉRTIL: Como Calcular e Identificar Seus Sintomas 07:15 | 3.626 visualizações
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A SOP é uma síndrome metabólica que envolve ovário policístico, disfunção ovariana, androgenismo eresistência à insulina, incidindo em 5 a 7% das mulheres em idade de conceber (Tabela 27.5). Já o ováriopolicístico (OP) é uma entidade discreta, vista em 15 a 25% das mulheres com ciclos regulares ovulatórios,representando uma forma leve de hiperandrogenismo ovariano, também associada a maior resistência à insulina(Adams et al., 2004).
Segundo algumas instituições de referência, todas essas doenças teriam associação elusiva com oabortamento habitual (ACOG, 2001; ASRM, 2008; RCOG, 2011; Endocrine Society, dos EUA [Legro et al.,2013]). Por outro lado, a Endocrine Society (Groot et al., 2012) refere que mulheres com anti-TPO positivo ehipotireoidismo (TSH > 2,5 mUI/l) têm indicação de levotiroxina para tratar o abortamento habitual.
Fatores anatômicos▶ Malformações uterinas.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP . | DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Quem toma pílula anticoncepcional ovula ou tem período fértil? Quem toma anticoncepcional oral, todos os dias, sempre no mesmo horário, não tem período fértil e, portanto, não ovula, diminuindo a chance de engravidar, porque, como não há óvulo maduro, este não pode ser fecundado. Isso ocorre tanto nos anticoncepcionais de 21, 24 ou 28 dias, e também no implante ou diu hormonal. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os anticoncepcionais orais possuem hormônios, como estradiol e/ou progesterona, que inibem a ovulação, podendo também alterar o endométrio uterino e o muco cervical, tornando mais difícil o espermatozoide alcançar o útero, potencializando o efeito na prevenção da gravidez. No entanto, se a mulher esquecer de tomar algum comprimido, especialmente na primeira semana da cartela, há chance de engravidar porque ela poderá ovular e liberar um óvulo que ao encontrar-se com o espermatozoide, que pode sobreviver no interior da mulher por 5 até 7 dias, poderá ser fecundado, e resultar em gravidez. Como é a menstruação de quem toma anticoncepcional A menstruação que vem todos os meses, para quem toma o anticoncepcional, é o resultado da descamação do endométrio causado pela privação hormonal durante o intervalo entre uma cartela e outra, resultando no sangramento ou menstruação “artificial". Esse sangramento ou falsa menstruação, durante o intervalo entre as cartelas de anticoncepcionais orais, tende a causar menos cólica e dura menos dias do que a menstruação natural. É importante ressaltar que embora tomar o anticoncepcional corretamente seja um método eficaz para prevenir a gravidez, a pílula não não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo importante sempre utilizar camisinha em todas as relações sexuais. Veja o que fazer se teve relação sexual sem camisinha. Sangramento no meio da cartela é normal? O sangramento no meio da cartela, para mulheres que tomam a pílula anticoncepcional corretamente todos os dias e no mesmo horário, é considerado normal e não afeta o efeito do anticoncepcional, ou seja, a pílula continua fazendo seu efeito na prevenção da gravidez. A causa exata desse sangramento, também conhecido como sangramento de escape ou spotting, não é totalmente compreendida, no entanto, acredita-se que seja devido à progesterona na pílula, que promove alterações no revestimento do útero, deixando-o mais fino, o que pode levar a sangramentos, sendo mais comum nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. O sangramento de escape é mais comum em mulheres que usam anticoncepcionais contendo apenas progesterona ou que tenham baixa dosagem hormonal, por exemplo, mas também pode ser causado por infecções sexualmente transmissíveis. Veja outras causas do sangramento de escape. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Quem toma pílula tem TPM? Quem toma o anticoncepcional corretamente pode notar alguma alteração nos dias que antecedem a menstruação, como mamas doloridas, maior irritabilidade e inchaço corporal, que são conhecidos como tensão pré-menstrual - TPM, mas estes sintomas são mais suaves do que se a mulher não tomar a pílula anticoncepcional. Saiba identificar os sintomas de TPM. É possível engravidar tomando anticoncepcional? Apesar de ser um método contraceptivo bastante eficaz, a mulher pode engravidar tomando o anticoncepcional se: 1. Esquecer de tomar a pílula diariamente sempre no mesmo horário. Há maiores chances se o esquecimento acontecer na primeira semana da cartela. 2. Tomar algum medicamento que diminua a eficácia da pílula, como antibióticos, imunossupressores e anticonvulsivantes, por exemplo, porque eles cortam o efeito da pílula. Veja alguns remédios que podem diminuir a eficácia da pílula. 3. Vomitar ou tiver uma diarreia até 2 horas após o uso da pílula. Nesses casos, a gravidez seria possível, pois a mulher pode vir a ovular e, ao ter relação, o óvulo ser fecundado. Veja como usar a pílula e não engravidar. Além disso, a pílula tem 1% de falha e por isso, é possível engravidar mesmo tomando a pílula anticoncepcional corretamente durante todos os meses, mas isto não acontece com frequência. Veja como calcular o seu período fértil: PERÍODO FÉRTIL: Como Calcular e Identificar Seus Sintomas 07:15 | 3.626 visualizações
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A SOP é uma síndrome metabólica que envolve ovário policístico, disfunção ovariana, androgenismo eresistência à insulina, incidindo em 5 a 7% das mulheres em idade de conceber (Tabela 27.5). Já o ováriopolicístico (OP) é uma entidade discreta, vista em 15 a 25% das mulheres com ciclos regulares ovulatórios,representando uma forma leve de hiperandrogenismo ovariano, também associada a maior resistência à insulina(Adams et al., 2004).
Segundo algumas instituições de referência, todas essas doenças teriam associação elusiva com oabortamento habitual (ACOG, 2001; ASRM, 2008; RCOG, 2011; Endocrine Society, dos EUA [Legro et al.,2013]). Por outro lado, a Endocrine Society (Groot et al., 2012) refere que mulheres com anti-TPO positivo ehipotireoidismo (TSH > 2,5 mUI/l) têm indicação de levotiroxina para tratar o abortamento habitual.
Fatores anatômicos▶ Malformações uterinas.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP . | DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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A SOP é uma síndrome metabólica que envolve ovário policístico, disfunção ovariana, androgenismo eresistência à insulina, incidindo em 5 a 7% das mulheres em idade de conceber (Tabela 27.5). Já o ováriopolicístico (OP) é uma entidade discreta, vista em 15 a 25% das mulheres com ciclos regulares ovulatórios,representando uma forma leve de hiperandrogenismo ovariano, também associada a maior resistência à insulina(Adams et al., 2004).
Segundo algumas instituições de referência, todas essas doenças teriam associação elusiva com oabortamento habitual (ACOG, 2001; ASRM, 2008; RCOG, 2011; Endocrine Society, dos EUA [Legro et al.,2013]). Por outro lado, a Endocrine Society (Groot et al., 2012) refere que mulheres com anti-TPO positivo ehipotireoidismo (TSH > 2,5 mUI/l) têm indicação de levotiroxina para tratar o abortamento habitual.
Fatores anatômicos▶ Malformações uterinas.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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■ AnovulaçãoEmbora os níveis androgênicos normalmente estejam elevados em mulheres com SOP , os níveis de progesterona são baixos em razão dos ciclos anovulatórios. O mecanismo preciso que leva à anovulação não foi esclarecido, porém a hipersecreção de LH tem implicações na irregularidade menstrual. Além disso, a anovulação pode resultar de resistência insulínica, levando em consideração que grande parte das pacientes anovulatórias com SOP retoma os ciclos ovulatórios após iniciar tratamento com metformina, um agente sensibilizador da insulina (Nes-tler, 1998). Sugeriu-se que mulheres com SOP oligo-ovulató-ria apresentem um fenótipo mais brando de disfunção ovariana do que aquelas com SOP anovulatória e tenham resposta mais favorável aos agentes indutores da ovulação (Burgers, 2010). | DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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A SOP é uma síndrome metabólica que envolve ovário policístico, disfunção ovariana, androgenismo eresistência à insulina, incidindo em 5 a 7% das mulheres em idade de conceber (Tabela 27.5). Já o ováriopolicístico (OP) é uma entidade discreta, vista em 15 a 25% das mulheres com ciclos regulares ovulatórios,representando uma forma leve de hiperandrogenismo ovariano, também associada a maior resistência à insulina(Adams et al., 2004).
Segundo algumas instituições de referência, todas essas doenças teriam associação elusiva com oabortamento habitual (ACOG, 2001; ASRM, 2008; RCOG, 2011; Endocrine Society, dos EUA [Legro et al.,2013]). Por outro lado, a Endocrine Society (Groot et al., 2012) refere que mulheres com anti-TPO positivo ehipotireoidismo (TSH > 2,5 mUI/l) têm indicação de levotiroxina para tratar o abortamento habitual.
Fatores anatômicos▶ Malformações uterinas.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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■ AnovulaçãoEmbora os níveis androgênicos normalmente estejam elevados em mulheres com SOP , os níveis de progesterona são baixos em razão dos ciclos anovulatórios. O mecanismo preciso que leva à anovulação não foi esclarecido, porém a hipersecreção de LH tem implicações na irregularidade menstrual. Além disso, a anovulação pode resultar de resistência insulínica, levando em consideração que grande parte das pacientes anovulatórias com SOP retoma os ciclos ovulatórios após iniciar tratamento com metformina, um agente sensibilizador da insulina (Nes-tler, 1998). Sugeriu-se que mulheres com SOP oligo-ovulató-ria apresentem um fenótipo mais brando de disfunção ovariana do que aquelas com SOP anovulatória e tenham resposta mais favorável aos agentes indutores da ovulação (Burgers, 2010). | DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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A SOP é uma síndrome metabólica que envolve ovário policístico, disfunção ovariana, androgenismo eresistência à insulina, incidindo em 5 a 7% das mulheres em idade de conceber (Tabela 27.5). Já o ováriopolicístico (OP) é uma entidade discreta, vista em 15 a 25% das mulheres com ciclos regulares ovulatórios,representando uma forma leve de hiperandrogenismo ovariano, também associada a maior resistência à insulina(Adams et al., 2004).
Segundo algumas instituições de referência, todas essas doenças teriam associação elusiva com oabortamento habitual (ACOG, 2001; ASRM, 2008; RCOG, 2011; Endocrine Society, dos EUA [Legro et al.,2013]). Por outro lado, a Endocrine Society (Groot et al., 2012) refere que mulheres com anti-TPO positivo ehipotireoidismo (TSH > 2,5 mUI/l) têm indicação de levotiroxina para tratar o abortamento habitual.
Fatores anatômicos▶ Malformações uterinas.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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■ AnovulaçãoEmbora os níveis androgênicos normalmente estejam elevados em mulheres com SOP , os níveis de progesterona são baixos em razão dos ciclos anovulatórios. O mecanismo preciso que leva à anovulação não foi esclarecido, porém a hipersecreção de LH tem implicações na irregularidade menstrual. Além disso, a anovulação pode resultar de resistência insulínica, levando em consideração que grande parte das pacientes anovulatórias com SOP retoma os ciclos ovulatórios após iniciar tratamento com metformina, um agente sensibilizador da insulina (Nes-tler, 1998). Sugeriu-se que mulheres com SOP oligo-ovulató-ria apresentem um fenótipo mais brando de disfunção ovariana do que aquelas com SOP anovulatória e tenham resposta mais favorável aos agentes indutores da ovulação (Burgers, 2010). | Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538).
■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360).
DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Finalmente, há algumas evidências que pacientes com SOP com ciclos menstruais irregulares podem desenvolver ciclos regulares à medida que o tempo passa. A redução da coorte de folículos antrais à medida que as mulheres entram na faixa dos 30 e 40 anos de idade, pode levar à diminuição simultânea na produção androgênica (Elting, 2000).
■ HiperandrogenismoO hiperandrogenismo em geral se manifesta clinicamente na forma de hirsutismo, acne e/ou alopecia androgênica. Por outro lado, sinais de virilização, como aumento da massa muscular, redução das mamas, engrossamento da voz e clito-romegalia, não são típicos da SOP . A virilização reflete níveis androgênicos elevados e exige investigação imediata para ve-rificar a presença de tumores produtores de androgênios no ovário ou na glândula suprarrenal.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. | e Síndrome dos Ovários Policísticos.
Alterações no ciclo menstrual, podendo chegar à amenorreia, são comuns com o uso devários psicofármacos. Tais irregularidades podem ocorrer por hiperprolactinemia(secundária a diversos psicofármacos, especialmente APs) e também em função daSOP, que pode ser decorrente do uso de AVP.
MANEJO► Para manejo das alterações secundárias ao aumento da prolactina, verHiperprolactinemia.
► Em virtude da probabilidade de desenvolvimento de SOP e de seu potencialteratogênico, o ciclo menstrual deve estar sempre sob avaliação nas mulheres emidade reprodutiva em uso de AVP. Alterações do padrão menstrual requeremencaminhamento ao especialista. O tratamento da SOP em geral envolve adescontinuação dos agentes causadores ou o uso de ACOs.
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Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538).
■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360).
DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Finalmente, há algumas evidências que pacientes com SOP com ciclos menstruais irregulares podem desenvolver ciclos regulares à medida que o tempo passa. A redução da coorte de folículos antrais à medida que as mulheres entram na faixa dos 30 e 40 anos de idade, pode levar à diminuição simultânea na produção androgênica (Elting, 2000).
■ HiperandrogenismoO hiperandrogenismo em geral se manifesta clinicamente na forma de hirsutismo, acne e/ou alopecia androgênica. Por outro lado, sinais de virilização, como aumento da massa muscular, redução das mamas, engrossamento da voz e clito-romegalia, não são típicos da SOP . A virilização reflete níveis androgênicos elevados e exige investigação imediata para ve-rificar a presença de tumores produtores de androgênios no ovário ou na glândula suprarrenal.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP . | Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538).
■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360).
DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Finalmente, há algumas evidências que pacientes com SOP com ciclos menstruais irregulares podem desenvolver ciclos regulares à medida que o tempo passa. A redução da coorte de folículos antrais à medida que as mulheres entram na faixa dos 30 e 40 anos de idade, pode levar à diminuição simultânea na produção androgênica (Elting, 2000).
■ HiperandrogenismoO hiperandrogenismo em geral se manifesta clinicamente na forma de hirsutismo, acne e/ou alopecia androgênica. Por outro lado, sinais de virilização, como aumento da massa muscular, redução das mamas, engrossamento da voz e clito-romegalia, não são típicos da SOP . A virilização reflete níveis androgênicos elevados e exige investigação imediata para ve-rificar a presença de tumores produtores de androgênios no ovário ou na glândula suprarrenal.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. | Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538).
■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360).
DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Finalmente, há algumas evidências que pacientes com SOP com ciclos menstruais irregulares podem desenvolver ciclos regulares à medida que o tempo passa. A redução da coorte de folículos antrais à medida que as mulheres entram na faixa dos 30 e 40 anos de idade, pode levar à diminuição simultânea na produção androgênica (Elting, 2000).
■ HiperandrogenismoO hiperandrogenismo em geral se manifesta clinicamente na forma de hirsutismo, acne e/ou alopecia androgênica. Por outro lado, sinais de virilização, como aumento da massa muscular, redução das mamas, engrossamento da voz e clito-romegalia, não são típicos da SOP . A virilização reflete níveis androgênicos elevados e exige investigação imediata para ve-rificar a presença de tumores produtores de androgênios no ovário ou na glândula suprarrenal.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. | Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538).
■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360).
DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Finalmente, há algumas evidências que pacientes com SOP com ciclos menstruais irregulares podem desenvolver ciclos regulares à medida que o tempo passa. A redução da coorte de folículos antrais à medida que as mulheres entram na faixa dos 30 e 40 anos de idade, pode levar à diminuição simultânea na produção androgênica (Elting, 2000).
■ HiperandrogenismoO hiperandrogenismo em geral se manifesta clinicamente na forma de hirsutismo, acne e/ou alopecia androgênica. Por outro lado, sinais de virilização, como aumento da massa muscular, redução das mamas, engrossamento da voz e clito-romegalia, não são típicos da SOP . A virilização reflete níveis androgênicos elevados e exige investigação imediata para ve-rificar a presença de tumores produtores de androgênios no ovário ou na glândula suprarrenal.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. | Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538).
■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360).
DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Finalmente, há algumas evidências que pacientes com SOP com ciclos menstruais irregulares podem desenvolver ciclos regulares à medida que o tempo passa. A redução da coorte de folículos antrais à medida que as mulheres entram na faixa dos 30 e 40 anos de idade, pode levar à diminuição simultânea na produção androgênica (Elting, 2000).
■ HiperandrogenismoO hiperandrogenismo em geral se manifesta clinicamente na forma de hirsutismo, acne e/ou alopecia androgênica. Por outro lado, sinais de virilização, como aumento da massa muscular, redução das mamas, engrossamento da voz e clito-romegalia, não são típicos da SOP . A virilização reflete níveis androgênicos elevados e exige investigação imediata para ve-rificar a presença de tumores produtores de androgênios no ovário ou na glândula suprarrenal.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. | Muitas mulheres com SOP necessitam usar medicamentos indutores de ovulação ou fertilização in vitro para engravidar. Essas práticas aumentam substancialmente o risco de gestação multifetal, que está associada a taxas maiores de complicações maternas e neonatais (Cap. 20, p. 538).
■ Saúde psicológicaMulheres com SOP podem se apresentar com diversos pro-blemas psicossociais como ansiedade, depressão, baixa autoes-tima, redução da qualidade de vida e imagem corporal negativa (Deeks, 2010; Himelein, 2006). Se houver suspeita de depres-são, pode-se utilizar uma ferramenta de rastreamento, como a encontrada na Tabela 13-5 (p. 360).
DIAGNÓSTICOCom frequência, a SOP é considerada um diagnóstico de ex-clusão. Portanto, há indicação de excluir rotineiramente outros distúrbios potencialmente graves que possam ser confundidos clinicamente com a SOP (Tabela 17-4). Para as mulheres que se apresentem com queixa de hirsutismo, pode-se utilizar o al-goritmo apresentado na Figura 17-9.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Finalmente, há algumas evidências que pacientes com SOP com ciclos menstruais irregulares podem desenvolver ciclos regulares à medida que o tempo passa. A redução da coorte de folículos antrais à medida que as mulheres entram na faixa dos 30 e 40 anos de idade, pode levar à diminuição simultânea na produção androgênica (Elting, 2000).
■ HiperandrogenismoO hiperandrogenismo em geral se manifesta clinicamente na forma de hirsutismo, acne e/ou alopecia androgênica. Por outro lado, sinais de virilização, como aumento da massa muscular, redução das mamas, engrossamento da voz e clito-romegalia, não são típicos da SOP . A virilização reflete níveis androgênicos elevados e exige investigação imediata para ve-rificar a presença de tumores produtores de androgênios no ovário ou na glândula suprarrenal.
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Poucas mulheres com câncer endometrial têm menos de 40 anos de idade, sendo que a maior parte dessas mulheres pré-menopáusicas é obesa, tem anovulação crônica ou ambos (Peterson, 1968; Rose, 1996). Assim, o American College of Obstetricians and Gynecologists (2000) recomenda avaliação endometrial de qualquer mulher com mais de 35 anos e san-gramento anormal, assim como em mulheres com menos de 35 anos e suspeita de sangramento uterino anovulatório, refra-tário a tratamento clínico(Cap. 8, p. 225).
■ InfertilidadeInfertilidade e subfertilidade são queixas frequentes em mu-lheres com SOP e resultam de ciclos anovulatórios. Além dis-so, em mulheres com infertilidade secundária à anovulação, a SOP é a causa mais comum, sendo responsável por 80 a 90% dos casos (Adams, 1986; Hull, 1987). O Capítulo 20 (p. 530) descreve com mais detalhes a avaliação e o tratamento de infer-tilidade em mulheres com SOP .
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Progesteronas cíclicasEm pacientes que não sejam candidatas ao uso de COCs, re-comenda-se o uso de progesterona por período de 1 a 3 meses. São exemplos de esquema terapêutico: 5 a 10 mg/dia de MPA, por via oral, durante 12 dias, ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, todas as manhãs, durante 12 dias. As pacientes devem ser informadas que o uso intermitente de pro-gesteronas não reduz sintomas como acne e hirsutismo, nem garante a contracepção. |
4,162 | Os resultados do meu exame indicam alguma preocupação ou necessidade de acompanhamento? | o resultado abaixo é omeu exame devomepreocuparindicacao rastreamentoecotextura de fundo heterogêneanão a evidências de lesões sólidas ou císticaslinfonodos axilares de aspecto habitual | olá não há descrição que exame foi feito e onde se for na mama parece uma ultrassonografia e o laudo descreve um exame normal mas é preciso confirmar com um médico mastologista | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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Aspectos relevantesNão se deve postergarExcelente anamneseExame físico satisfatório e exames complementaresAconselhamento (educação em saúde)Disponibilizar VDRL, anti-HIV e marcadores para hepatites, especialmente anti-HBs, HBsAg e anti-HCVEnfatizar a adesão ao tratamento (terapia supervisionada na consulta, ou seja, disponibilizar o medicamentono momento do atendimento)Enfatizar a importância da consulta e/ou do tratamento dos parceiros sexuaisEnfatizar a importância de exames periódicos (ginecológico/próstata)Enfatizar a importância dos esquemas vacinais disponíveis no país (hepatite B, hepatite A, HPV, rubéola)Disponibilizar preservativos (masculino/feminino)Agendar retornoNotificar os casos aos órgãos de saúde pública para adequada vigilância epidemiológica.
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As pacientes diabéticas submetidas a procedimentos ci-rúrgicos de grande porte são beneficiadas com a realização de, no mínimo, três exames diagnósticos: dosagem de eletrólitos séricos, exame de urina e ECG, respectivamente, para avaliar distúrbios metabólicos e nefropatia não diagnosticada e para identificar isquemia cardíaca na forma de ondas Q anormais,. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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Aspectos relevantesNão se deve postergarExcelente anamneseExame físico satisfatório e exames complementaresAconselhamento (educação em saúde)Disponibilizar VDRL, anti-HIV e marcadores para hepatites, especialmente anti-HBs, HBsAg e anti-HCVEnfatizar a adesão ao tratamento (terapia supervisionada na consulta, ou seja, disponibilizar o medicamentono momento do atendimento)Enfatizar a importância da consulta e/ou do tratamento dos parceiros sexuaisEnfatizar a importância de exames periódicos (ginecológico/próstata)Enfatizar a importância dos esquemas vacinais disponíveis no país (hepatite B, hepatite A, HPV, rubéola)Disponibilizar preservativos (masculino/feminino)Agendar retornoNotificar os casos aos órgãos de saúde pública para adequada vigilância epidemiológica.
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As pacientes diabéticas submetidas a procedimentos ci-rúrgicos de grande porte são beneficiadas com a realização de, no mínimo, três exames diagnósticos: dosagem de eletrólitos séricos, exame de urina e ECG, respectivamente, para avaliar distúrbios metabólicos e nefropatia não diagnosticada e para identificar isquemia cardíaca na forma de ondas Q anormais,. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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Aspectos relevantesNão se deve postergarExcelente anamneseExame físico satisfatório e exames complementaresAconselhamento (educação em saúde)Disponibilizar VDRL, anti-HIV e marcadores para hepatites, especialmente anti-HBs, HBsAg e anti-HCVEnfatizar a adesão ao tratamento (terapia supervisionada na consulta, ou seja, disponibilizar o medicamentono momento do atendimento)Enfatizar a importância da consulta e/ou do tratamento dos parceiros sexuaisEnfatizar a importância de exames periódicos (ginecológico/próstata)Enfatizar a importância dos esquemas vacinais disponíveis no país (hepatite B, hepatite A, HPV, rubéola)Disponibilizar preservativos (masculino/feminino)Agendar retornoNotificar os casos aos órgãos de saúde pública para adequada vigilância epidemiológica.
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As pacientes diabéticas submetidas a procedimentos ci-rúrgicos de grande porte são beneficiadas com a realização de, no mínimo, três exames diagnósticos: dosagem de eletrólitos séricos, exame de urina e ECG, respectivamente, para avaliar distúrbios metabólicos e nefropatia não diagnosticada e para identificar isquemia cardíaca na forma de ondas Q anormais,. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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Aspectos relevantesNão se deve postergarExcelente anamneseExame físico satisfatório e exames complementaresAconselhamento (educação em saúde)Disponibilizar VDRL, anti-HIV e marcadores para hepatites, especialmente anti-HBs, HBsAg e anti-HCVEnfatizar a adesão ao tratamento (terapia supervisionada na consulta, ou seja, disponibilizar o medicamentono momento do atendimento)Enfatizar a importância da consulta e/ou do tratamento dos parceiros sexuaisEnfatizar a importância de exames periódicos (ginecológico/próstata)Enfatizar a importância dos esquemas vacinais disponíveis no país (hepatite B, hepatite A, HPV, rubéola)Disponibilizar preservativos (masculino/feminino)Agendar retornoNotificar os casos aos órgãos de saúde pública para adequada vigilância epidemiológica.
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As pacientes diabéticas submetidas a procedimentos ci-rúrgicos de grande porte são beneficiadas com a realização de, no mínimo, três exames diagnósticos: dosagem de eletrólitos séricos, exame de urina e ECG, respectivamente, para avaliar distúrbios metabólicos e nefropatia não diagnosticada e para identificar isquemia cardíaca na forma de ondas Q anormais,. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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Aspectos relevantesNão se deve postergarExcelente anamneseExame físico satisfatório e exames complementaresAconselhamento (educação em saúde)Disponibilizar VDRL, anti-HIV e marcadores para hepatites, especialmente anti-HBs, HBsAg e anti-HCVEnfatizar a adesão ao tratamento (terapia supervisionada na consulta, ou seja, disponibilizar o medicamentono momento do atendimento)Enfatizar a importância da consulta e/ou do tratamento dos parceiros sexuaisEnfatizar a importância de exames periódicos (ginecológico/próstata)Enfatizar a importância dos esquemas vacinais disponíveis no país (hepatite B, hepatite A, HPV, rubéola)Disponibilizar preservativos (masculino/feminino)Agendar retornoNotificar os casos aos órgãos de saúde pública para adequada vigilância epidemiológica.
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As pacientes diabéticas submetidas a procedimentos ci-rúrgicos de grande porte são beneficiadas com a realização de, no mínimo, três exames diagnósticos: dosagem de eletrólitos séricos, exame de urina e ECG, respectivamente, para avaliar distúrbios metabólicos e nefropatia não diagnosticada e para identificar isquemia cardíaca na forma de ondas Q anormais,. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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Aspectos relevantesNão se deve postergarExcelente anamneseExame físico satisfatório e exames complementaresAconselhamento (educação em saúde)Disponibilizar VDRL, anti-HIV e marcadores para hepatites, especialmente anti-HBs, HBsAg e anti-HCVEnfatizar a adesão ao tratamento (terapia supervisionada na consulta, ou seja, disponibilizar o medicamentono momento do atendimento)Enfatizar a importância da consulta e/ou do tratamento dos parceiros sexuaisEnfatizar a importância de exames periódicos (ginecológico/próstata)Enfatizar a importância dos esquemas vacinais disponíveis no país (hepatite B, hepatite A, HPV, rubéola)Disponibilizar preservativos (masculino/feminino)Agendar retornoNotificar os casos aos órgãos de saúde pública para adequada vigilância epidemiológica.
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As pacientes diabéticas submetidas a procedimentos ci-rúrgicos de grande porte são beneficiadas com a realização de, no mínimo, três exames diagnósticos: dosagem de eletrólitos séricos, exame de urina e ECG, respectivamente, para avaliar distúrbios metabólicos e nefropatia não diagnosticada e para identificar isquemia cardíaca na forma de ondas Q anormais,. | TABELA 29-6 Considerações clínicas sobre a colposcopiaObjetivos clínicosProporcionar visão amplificada do trato genital inferiorIdentificar a junção escamocolunar do colo uterinoDetectar lesões sugestivas de neoplasiaOrientar a biópsia das lesõesMonitorar pacientes com histórico atual ou prévio de neoplasia do trato genital inferiorIndicações clínicasLesões do trato genital visíveis macroscopicamenteCitologia anormal do colo uterinoHistórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrolSangramento genital sem explicaçãoContraindicaçõesNenhumaContraindicações relativasInfecção do trato reprodutivo superior ou inferiorHipertensão arterial grave descontroladaPaciente não cooperativa ou extremamente ansiosaHoffman_29.indd 749 03/10/13 17:[email protected], ou seja, uma lesão dentro de uma lesão, normalmente é de alto grau.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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■ Manejo em casos de avaliação negativa após citologia anormalQuando as avaliações colposcópica e histológica não conse-guem detectar a presença de neoplasia de alto grau, recomen-da-se monitoramento complementar com base no resultado ci-tológico anormal original, conforme descrito na Tabela 29-8.
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Aspectos relevantesNão se deve postergarExcelente anamneseExame físico satisfatório e exames complementaresAconselhamento (educação em saúde)Disponibilizar VDRL, anti-HIV e marcadores para hepatites, especialmente anti-HBs, HBsAg e anti-HCVEnfatizar a adesão ao tratamento (terapia supervisionada na consulta, ou seja, disponibilizar o medicamentono momento do atendimento)Enfatizar a importância da consulta e/ou do tratamento dos parceiros sexuaisEnfatizar a importância de exames periódicos (ginecológico/próstata)Enfatizar a importância dos esquemas vacinais disponíveis no país (hepatite B, hepatite A, HPV, rubéola)Disponibilizar preservativos (masculino/feminino)Agendar retornoNotificar os casos aos órgãos de saúde pública para adequada vigilância epidemiológica.
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As pacientes diabéticas submetidas a procedimentos ci-rúrgicos de grande porte são beneficiadas com a realização de, no mínimo, três exames diagnósticos: dosagem de eletrólitos séricos, exame de urina e ECG, respectivamente, para avaliar distúrbios metabólicos e nefropatia não diagnosticada e para identificar isquemia cardíaca na forma de ondas Q anormais,. | Quadro 81.2 Exames laboratoriais mínimos na investigação da osteoporose primária.*Osteoporose sem fraturaCálcioCreatininaHemograma25-hidroxivitamina DCalciúria 24 hOsteoporose com fratura por fragilidade (adicionar, de acordo com suspeita clínica)FósforoPTHFosfatase alcalinaTSHEletroforese de proteínasTestosteronaMarcadores de remodelação óssea*Outros exames podem ser necessários para investigar causas secundárias, como síndrome de Cushing e doença celíaca.
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Do atendimento que se faz às pacientes pode advir um “BOM” ou desejado resultado (cura, melhora, alívio) ou“MAU” ou indesejado resultado (persistência ou progressão da enfermidade com agravamento de sintomas oucomplicações).
Um “MAU” resultado não é necessariamente fruto de erro médico (imperícia, imprudência, negligência). Podeser consequente às condições clínicas da paciente, aos diferentes estágios de enfermidade, às complicaçõesinerentes ao procedimento realizado, independentemente da perícia, dos cuidados, da diligência do profissional.
•••••Da interpretação certa ou errônea deste mau resultado pela paciente, seus familiares ou responsáveis,poderão resultar questionamentos quanto à conduta médica e ter início um processo ético-judicial.
Acorde com a Constituição, todos temos direitos à justiça.
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O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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- Exame de urina: é fundamental afastar a possibilidade de infecção urinária, especialmente em mulheres. Além disso, hematúria pode sugerir quadro de nefrolitíase. - hCG - gonadotro/f_i na coriônica humana: deve ser realizado em todas as mulheres em idade reprodutiva.
- Amilase: altos níveis séricos de amilase sugerem quadro clí-nico de pancreatite.
• Exames de imagem: - Radiogra/f_i a de tórax: a presença de pneumoperitônio suge-re perfuração de víscera oca. Pode ocorrer no pós-operató-rio de laparotomias e é importante na avaliação de causas extra-abdominais de abdome agudo, como pneumonia de lobo inferior e pneumotórax. | Quadro 81.2 Exames laboratoriais mínimos na investigação da osteoporose primária.*Osteoporose sem fraturaCálcioCreatininaHemograma25-hidroxivitamina DCalciúria 24 hOsteoporose com fratura por fragilidade (adicionar, de acordo com suspeita clínica)FósforoPTHFosfatase alcalinaTSHEletroforese de proteínasTestosteronaMarcadores de remodelação óssea*Outros exames podem ser necessários para investigar causas secundárias, como síndrome de Cushing e doença celíaca.
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Do atendimento que se faz às pacientes pode advir um “BOM” ou desejado resultado (cura, melhora, alívio) ou“MAU” ou indesejado resultado (persistência ou progressão da enfermidade com agravamento de sintomas oucomplicações).
Um “MAU” resultado não é necessariamente fruto de erro médico (imperícia, imprudência, negligência). Podeser consequente às condições clínicas da paciente, aos diferentes estágios de enfermidade, às complicaçõesinerentes ao procedimento realizado, independentemente da perícia, dos cuidados, da diligência do profissional.
•••••Da interpretação certa ou errônea deste mau resultado pela paciente, seus familiares ou responsáveis,poderão resultar questionamentos quanto à conduta médica e ter início um processo ético-judicial.
Acorde com a Constituição, todos temos direitos à justiça.
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O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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- Exame de urina: é fundamental afastar a possibilidade de infecção urinária, especialmente em mulheres. Além disso, hematúria pode sugerir quadro de nefrolitíase. - hCG - gonadotro/f_i na coriônica humana: deve ser realizado em todas as mulheres em idade reprodutiva.
- Amilase: altos níveis séricos de amilase sugerem quadro clí-nico de pancreatite.
• Exames de imagem: - Radiogra/f_i a de tórax: a presença de pneumoperitônio suge-re perfuração de víscera oca. Pode ocorrer no pós-operató-rio de laparotomias e é importante na avaliação de causas extra-abdominais de abdome agudo, como pneumonia de lobo inferior e pneumotórax. | Quadro 81.2 Exames laboratoriais mínimos na investigação da osteoporose primária.*Osteoporose sem fraturaCálcioCreatininaHemograma25-hidroxivitamina DCalciúria 24 hOsteoporose com fratura por fragilidade (adicionar, de acordo com suspeita clínica)FósforoPTHFosfatase alcalinaTSHEletroforese de proteínasTestosteronaMarcadores de remodelação óssea*Outros exames podem ser necessários para investigar causas secundárias, como síndrome de Cushing e doença celíaca.
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Do atendimento que se faz às pacientes pode advir um “BOM” ou desejado resultado (cura, melhora, alívio) ou“MAU” ou indesejado resultado (persistência ou progressão da enfermidade com agravamento de sintomas oucomplicações).
Um “MAU” resultado não é necessariamente fruto de erro médico (imperícia, imprudência, negligência). Podeser consequente às condições clínicas da paciente, aos diferentes estágios de enfermidade, às complicaçõesinerentes ao procedimento realizado, independentemente da perícia, dos cuidados, da diligência do profissional.
•••••Da interpretação certa ou errônea deste mau resultado pela paciente, seus familiares ou responsáveis,poderão resultar questionamentos quanto à conduta médica e ter início um processo ético-judicial.
Acorde com a Constituição, todos temos direitos à justiça.
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O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
---
- Exame de urina: é fundamental afastar a possibilidade de infecção urinária, especialmente em mulheres. Além disso, hematúria pode sugerir quadro de nefrolitíase. - hCG - gonadotro/f_i na coriônica humana: deve ser realizado em todas as mulheres em idade reprodutiva.
- Amilase: altos níveis séricos de amilase sugerem quadro clí-nico de pancreatite.
• Exames de imagem: - Radiogra/f_i a de tórax: a presença de pneumoperitônio suge-re perfuração de víscera oca. Pode ocorrer no pós-operató-rio de laparotomias e é importante na avaliação de causas extra-abdominais de abdome agudo, como pneumonia de lobo inferior e pneumotórax. | Quadro 81.2 Exames laboratoriais mínimos na investigação da osteoporose primária.*Osteoporose sem fraturaCálcioCreatininaHemograma25-hidroxivitamina DCalciúria 24 hOsteoporose com fratura por fragilidade (adicionar, de acordo com suspeita clínica)FósforoPTHFosfatase alcalinaTSHEletroforese de proteínasTestosteronaMarcadores de remodelação óssea*Outros exames podem ser necessários para investigar causas secundárias, como síndrome de Cushing e doença celíaca.
---
Do atendimento que se faz às pacientes pode advir um “BOM” ou desejado resultado (cura, melhora, alívio) ou“MAU” ou indesejado resultado (persistência ou progressão da enfermidade com agravamento de sintomas oucomplicações).
Um “MAU” resultado não é necessariamente fruto de erro médico (imperícia, imprudência, negligência). Podeser consequente às condições clínicas da paciente, aos diferentes estágios de enfermidade, às complicaçõesinerentes ao procedimento realizado, independentemente da perícia, dos cuidados, da diligência do profissional.
•••••Da interpretação certa ou errônea deste mau resultado pela paciente, seus familiares ou responsáveis,poderão resultar questionamentos quanto à conduta médica e ter início um processo ético-judicial.
Acorde com a Constituição, todos temos direitos à justiça.
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O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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- Exame de urina: é fundamental afastar a possibilidade de infecção urinária, especialmente em mulheres. Além disso, hematúria pode sugerir quadro de nefrolitíase. - hCG - gonadotro/f_i na coriônica humana: deve ser realizado em todas as mulheres em idade reprodutiva.
- Amilase: altos níveis séricos de amilase sugerem quadro clí-nico de pancreatite.
• Exames de imagem: - Radiogra/f_i a de tórax: a presença de pneumoperitônio suge-re perfuração de víscera oca. Pode ocorrer no pós-operató-rio de laparotomias e é importante na avaliação de causas extra-abdominais de abdome agudo, como pneumonia de lobo inferior e pneumotórax. | Quadro 81.2 Exames laboratoriais mínimos na investigação da osteoporose primária.*Osteoporose sem fraturaCálcioCreatininaHemograma25-hidroxivitamina DCalciúria 24 hOsteoporose com fratura por fragilidade (adicionar, de acordo com suspeita clínica)FósforoPTHFosfatase alcalinaTSHEletroforese de proteínasTestosteronaMarcadores de remodelação óssea*Outros exames podem ser necessários para investigar causas secundárias, como síndrome de Cushing e doença celíaca.
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Do atendimento que se faz às pacientes pode advir um “BOM” ou desejado resultado (cura, melhora, alívio) ou“MAU” ou indesejado resultado (persistência ou progressão da enfermidade com agravamento de sintomas oucomplicações).
Um “MAU” resultado não é necessariamente fruto de erro médico (imperícia, imprudência, negligência). Podeser consequente às condições clínicas da paciente, aos diferentes estágios de enfermidade, às complicaçõesinerentes ao procedimento realizado, independentemente da perícia, dos cuidados, da diligência do profissional.
•••••Da interpretação certa ou errônea deste mau resultado pela paciente, seus familiares ou responsáveis,poderão resultar questionamentos quanto à conduta médica e ter início um processo ético-judicial.
Acorde com a Constituição, todos temos direitos à justiça.
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O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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- Exame de urina: é fundamental afastar a possibilidade de infecção urinária, especialmente em mulheres. Além disso, hematúria pode sugerir quadro de nefrolitíase. - hCG - gonadotro/f_i na coriônica humana: deve ser realizado em todas as mulheres em idade reprodutiva.
- Amilase: altos níveis séricos de amilase sugerem quadro clí-nico de pancreatite.
• Exames de imagem: - Radiogra/f_i a de tórax: a presença de pneumoperitônio suge-re perfuração de víscera oca. Pode ocorrer no pós-operató-rio de laparotomias e é importante na avaliação de causas extra-abdominais de abdome agudo, como pneumonia de lobo inferior e pneumotórax. | Quadro 81.2 Exames laboratoriais mínimos na investigação da osteoporose primária.*Osteoporose sem fraturaCálcioCreatininaHemograma25-hidroxivitamina DCalciúria 24 hOsteoporose com fratura por fragilidade (adicionar, de acordo com suspeita clínica)FósforoPTHFosfatase alcalinaTSHEletroforese de proteínasTestosteronaMarcadores de remodelação óssea*Outros exames podem ser necessários para investigar causas secundárias, como síndrome de Cushing e doença celíaca.
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Do atendimento que se faz às pacientes pode advir um “BOM” ou desejado resultado (cura, melhora, alívio) ou“MAU” ou indesejado resultado (persistência ou progressão da enfermidade com agravamento de sintomas oucomplicações).
Um “MAU” resultado não é necessariamente fruto de erro médico (imperícia, imprudência, negligência). Podeser consequente às condições clínicas da paciente, aos diferentes estágios de enfermidade, às complicaçõesinerentes ao procedimento realizado, independentemente da perícia, dos cuidados, da diligência do profissional.
•••••Da interpretação certa ou errônea deste mau resultado pela paciente, seus familiares ou responsáveis,poderão resultar questionamentos quanto à conduta médica e ter início um processo ético-judicial.
Acorde com a Constituição, todos temos direitos à justiça.
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O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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- Exame de urina: é fundamental afastar a possibilidade de infecção urinária, especialmente em mulheres. Além disso, hematúria pode sugerir quadro de nefrolitíase. - hCG - gonadotro/f_i na coriônica humana: deve ser realizado em todas as mulheres em idade reprodutiva.
- Amilase: altos níveis séricos de amilase sugerem quadro clí-nico de pancreatite.
• Exames de imagem: - Radiogra/f_i a de tórax: a presença de pneumoperitônio suge-re perfuração de víscera oca. Pode ocorrer no pós-operató-rio de laparotomias e é importante na avaliação de causas extra-abdominais de abdome agudo, como pneumonia de lobo inferior e pneumotórax. | Quadro 81.2 Exames laboratoriais mínimos na investigação da osteoporose primária.*Osteoporose sem fraturaCálcioCreatininaHemograma25-hidroxivitamina DCalciúria 24 hOsteoporose com fratura por fragilidade (adicionar, de acordo com suspeita clínica)FósforoPTHFosfatase alcalinaTSHEletroforese de proteínasTestosteronaMarcadores de remodelação óssea*Outros exames podem ser necessários para investigar causas secundárias, como síndrome de Cushing e doença celíaca.
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Do atendimento que se faz às pacientes pode advir um “BOM” ou desejado resultado (cura, melhora, alívio) ou“MAU” ou indesejado resultado (persistência ou progressão da enfermidade com agravamento de sintomas oucomplicações).
Um “MAU” resultado não é necessariamente fruto de erro médico (imperícia, imprudência, negligência). Podeser consequente às condições clínicas da paciente, aos diferentes estágios de enfermidade, às complicaçõesinerentes ao procedimento realizado, independentemente da perícia, dos cuidados, da diligência do profissional.
•••••Da interpretação certa ou errônea deste mau resultado pela paciente, seus familiares ou responsáveis,poderão resultar questionamentos quanto à conduta médica e ter início um processo ético-judicial.
Acorde com a Constituição, todos temos direitos à justiça.
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O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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- Exame de urina: é fundamental afastar a possibilidade de infecção urinária, especialmente em mulheres. Além disso, hematúria pode sugerir quadro de nefrolitíase. - hCG - gonadotro/f_i na coriônica humana: deve ser realizado em todas as mulheres em idade reprodutiva.
- Amilase: altos níveis séricos de amilase sugerem quadro clí-nico de pancreatite.
• Exames de imagem: - Radiogra/f_i a de tórax: a presença de pneumoperitônio suge-re perfuração de víscera oca. Pode ocorrer no pós-operató-rio de laparotomias e é importante na avaliação de causas extra-abdominais de abdome agudo, como pneumonia de lobo inferior e pneumotórax. |
24,141 | É normal sangrar por dias após tomar a pílula do dia seguinte? | tomei a pílula do dia seguinte e dps de dias comecei a sangrar já tem dias sangrando sem parar isso é normal | o sangramento após tomar a pílula do dia seguinte pode ser uma reação comum ao medicamento mas o sangramento prolongado como o que você está experimentando pode ser motivo de preocupação a pílula do dia seguinte contém uma alta dose de hormônios que podem desregular seu ciclo menstrual e causar sangramento anormal a ingestão de altas doses de hormônios pode causar uma desregulação temporária levando a sangramentos prolongados ou irregulares além disso o sangramento prolongado pode ser sinal de outras condições de saúde que não estão relacionadas diretamente ao uso da pílula do dia seguinte como infecções miomas ou distúrbios hormonaisse o sangramento continuar ou se intensificar é importante ficar atenta a outros sintomas como dor intensa febre ou sinais de anemia fraqueza tontura palidez dado que já são dias de sangramento contínuo é altamente recomendável que você marque uma consulta com um ginecologista o mais rápido possível o médico poderá avaliar sua situação específica realizar exames se necessário e fornecer o tratamento adequado para interromper o sangramento e abordar quaisquer outras possíveis causas subjacentesenquanto a pílula do dia seguinte é eficaz na prevenção da gravidez após uma relação sexual desprotegida ela pode causar efeitos colaterais temporários no entanto qualquer sangramento anormal e prolongado deve ser avaliado por um profissional de saúde para garantir que não haja problemas mais graves e para que você receba o cuidado adequado marque uma consulta com um ginecologista para uma avaliação completa e orientação personalizadate convidamos para uma consulta teleconsulta rvocê pode reservar uma consulta através do site doctoralia clicando no botão agendar consulta | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
---
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
---
PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
---
No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. | Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, tem problema? “Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, mas não sei se pode tomar a pílula tanto assim. Tem problema?” Tomar a pílula do dia seguinte mais de uma vez no mesmo mês pode ser prejudicial à saúde, embora o uso da pílula normalmente não provoque problemas sérios. A pílula contém doses elevadas de hormônios e seu uso frequente aumenta o risco de efeitos colaterais. O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais, como: Irregularidade menstrual e sangramento vaginal volumoso ou prolongado; Náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Cansaço; Dor em baixo ventre; Ganho de peso e/ou aumento da pressão arterial; Elevação dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue. Por isso, a pílula do dia seguinte somente é indicada em situações emergenciais e não como método contraceptivo de rotina. Assim, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar os mais adequados para o seu caso. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação? A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação em algumas mulheres. Alterações temporárias no ciclo menstrual é um efeito colateral considerado comum após o uso deste medicamento. No entanto, a eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, embora seja raro engravidar após o seu uso correto, a pílula pode falhar em alguns casos. Por isso, caso você note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista para verificar se pode estar grávida.
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É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso. | Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, tem problema? “Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, mas não sei se pode tomar a pílula tanto assim. Tem problema?” Tomar a pílula do dia seguinte mais de uma vez no mesmo mês pode ser prejudicial à saúde, embora o uso da pílula normalmente não provoque problemas sérios. A pílula contém doses elevadas de hormônios e seu uso frequente aumenta o risco de efeitos colaterais. O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais, como: Irregularidade menstrual e sangramento vaginal volumoso ou prolongado; Náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Cansaço; Dor em baixo ventre; Ganho de peso e/ou aumento da pressão arterial; Elevação dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue. Por isso, a pílula do dia seguinte somente é indicada em situações emergenciais e não como método contraceptivo de rotina. Assim, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar os mais adequados para o seu caso. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação? A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação em algumas mulheres. Alterações temporárias no ciclo menstrual é um efeito colateral considerado comum após o uso deste medicamento. No entanto, a eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, embora seja raro engravidar após o seu uso correto, a pílula pode falhar em alguns casos. Por isso, caso você note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista para verificar se pode estar grávida.
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É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. | Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo.
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É normal a menstruação descer antes da cartela acabar? “Tomo pílula anticoncepcional e minha menstruação desceu três dias antes de terminar a cartela. Continuei a tomar as pílulas restantes até terminar a cartela. O que devo fazer agora, a pausa de 7 dias? ” Mesmo quando a menstruação vem antes do período de pausa da cartela, está indicado fazer a pausa de 7 dias e recomeçar nova cartela depois desse intervalo. Portanto, pode fazer a pausa e reiniciar uma nova cartela após a interrupção da pílula. Se todos os comprimidos foram tomados diariamente, sem nenhum esquecimento, o efeito contraceptivo da pílula permanece e não há aumento do risco de gravidez. O que pode ser a menstruação antes do fim da cartela A mulher que faz uso de anticoncepcional hormonal oral (pílula) pode apresentar algum sangramento fora do período da pausa do comprimido, sem ser sinal de algum problema. Esse tipo de sangramento chama-se "sangramento de escape" ou spotting. Geralmente vem em menor quantidade que o sangramento menstrual (que ocorre no intervalo entre cartelas) e pode acontecer a qualquer momento. Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista. | Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo.
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É normal a menstruação descer antes da cartela acabar? “Tomo pílula anticoncepcional e minha menstruação desceu três dias antes de terminar a cartela. Continuei a tomar as pílulas restantes até terminar a cartela. O que devo fazer agora, a pausa de 7 dias? ” Mesmo quando a menstruação vem antes do período de pausa da cartela, está indicado fazer a pausa de 7 dias e recomeçar nova cartela depois desse intervalo. Portanto, pode fazer a pausa e reiniciar uma nova cartela após a interrupção da pílula. Se todos os comprimidos foram tomados diariamente, sem nenhum esquecimento, o efeito contraceptivo da pílula permanece e não há aumento do risco de gravidez. O que pode ser a menstruação antes do fim da cartela A mulher que faz uso de anticoncepcional hormonal oral (pílula) pode apresentar algum sangramento fora do período da pausa do comprimido, sem ser sinal de algum problema. Esse tipo de sangramento chama-se "sangramento de escape" ou spotting. Geralmente vem em menor quantidade que o sangramento menstrual (que ocorre no intervalo entre cartelas) e pode acontecer a qualquer momento. Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista. | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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DOENÇACiclo menstrualPorJessica E. McLaughlin, MD, Medical University of South CarolinaRevisado/Corrigido: abr. 2022 | modificado set. 2022VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosRecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Mudanças durante o ciclo...A menstruação é a descamação da mucosa do útero (endométrio) acompanhada por sangramento. Ela ocorre, aproximadamente, em ciclos mensais ao longo da vida reprodutiva da mulher, exceto durante a gravidez. A menstruação começa durante a puberdade (na menarca) e para permanentemente na menopausa (a menopausa é definida como sendo um ano após o último ciclo menstrual).Por definição, o ciclo menstrual começa com o primeiro dia de sangramento, que é contado como 1º dia. O ciclo termina pouco antes da próxima menstruação. Os ciclos menstruais costumam variar entre 24 e 38 dias. Apenas 10% a 15% das mulheres têm ciclos de exatamente 28 dias. Além disso, em pelo menos 20% das mulheres, os ciclos são irregulares. Isto é, eles são mais longos ou mais curtos do que a média. Geralmente, os ciclos variam mais e os intervalos entre as menstruações são mais longos nos anos imediatamente após o início da menstruação (menarca) e antes da menopausa.O sangramento menstrual costuma durar entre quatro a oito dias. Geralmente, a perda de sangue durante um ciclo varia entre 6 e 75 ml. Um absorvente higiênico ou um absorvente interno, dependendo do tipo, pode conter até 30 mililitros de sangue. O sangue menstrual, ao contrário do sangue resultante de um ferimento, geralmente não coagula, a menos que o sangramento seja muito intenso.O ciclo menstrual é regulado pelos hormônios. O hormônio luteinizante e o hormônio folículo-estimulante, que são produzidos pela hipófise, promovem a ovulação e estimulam os ovários a produzir estrogênio e progesterona. O estrogênio e a progesterona estimulam o útero e as mamas a se prepararem para uma possível fecundação.O ciclo menstrual tem três fases:Folicular (antes da liberação do óvulo)Ovulatória (liberação do óvulo)Lútea (depois da liberação do óvulo)Mudanças durante o ciclo menstrualO ciclo menstrual é regulado pela interação complexa dos hormônios: hormônio luteinizante, hormônio folículo-estimulante e os hormônios sexuais femininos estrogênio e progesterona.O ciclo menstrual tem três fases:Folicular (antes da liberação do óvulo)Ovulatória (liberação do óvulo)Lútea (depois da liberação do óvulo)O ciclo menstrual começa com sangramento menstrual (menstruação), que marca o primeiro dia da fase folicular.No início da fase folicular, a concentração de estrogênio e de progesterona está baixa. Assim, as camadas superiores do revestimento uterino (endométrio) espesso se rompem e derramam, dando início à menstruação. Nesse período, a concentração do hormônio folículo-estimulante aumenta levemente, estimulando o desenvolvimento de vários folículos nos ovários. (os folículos são sacos cheios de líquido). Cada folículo contém um óvulo. Posteriormente nessa fase, conforme a concentração do hormônio folículo-estimulante diminui, em geral apenas um folículo continua a se desenvolver. Este folículo produz estrogênio. Ocorre um aumento constante dos níveis de estrogênio.A fase ovulatória começa com um surto na concentração do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-estimulante. O hormônio luteinizante estimula a liberação do óvulo (ovulação), o que normalmente ocorre de 16 a 32 horas após o início do surto. A concentração de estrogênio diminui durante o surto e a concentração de progesterona começa a aumentar. Durante a fase lútea, ocorre uma redução na concentração do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-estimulante. O folículo rompido se fecha após a liberação do óvulo e forma um corpo lúteo, que produz progesterona. Durante a maior parte dessa fase, a concentração de estrogênio é alta. A progesterona e o estrogênio fazem com que o revestimento do útero fique ainda mais espesso, para se preparar para uma possível fecundação. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo se decompõe e para de produzir progesterona, a concentração de estrogênio diminui, as camadas superiores do revestimento se rompem e são eliminadas e ocorre a menstruação (o início de um novo ciclo menstrual).Se o óvulo for fecundado, o corpo lúteo continua a funcionar durante o início da gravidez. Ele ajuda a manter a gravidez.Fase folicularA fase folicular tem início no primeiro dia do sangramento menstrual (1º dia). Porém, o principal evento nessa fase é o desenvolvimento de folículos nos ovários (os folículos são sacos cheios de líquido).No início da fase folicular, o revestimento do útero (endométrio) está espesso com líquidos e nutrientes destinados a nutrir um embrião. As concentrações de estrogênio e de progesterona serão baixas caso nenhum óvulo seja fecundado. Assim, as camadas superiores do endométrio são derramadas e ocorre o sangramento menstrual.Nesse período, a hipófise aumenta levemente sua produção de hormônio folículo-estimulante. Então, esse hormônio estimula o crescimento de três a 30 folículos. Cada folículo contém um óvulo. Posteriormente nessa fase, conforme a concentração desse hormônio diminui, somente um desses folículos (denominado folículo dominante) continua a crescer. Logo começa a produzir estrogênio e os outros folículos estimulados começam a se romper. A concentração de estrogênio que está aumentando também começa a preparar o útero e estimula o surto de hormônio luteinizante.Em média, a fase folicular dura aproximadamente 13 ou 14 dias. Das três fases, essa fase é a que mais varia em duração. Ela tende a se tornar mais curta perto da menopausa. Essa fase termina quando a concentração do hormônio luteinizante aumenta dramaticamente (ocorre um surto). O surto causa a liberação do óvulo (ovulação) e marca o início da próxima fase.Fase ovulatóriaA fase ovulatória tem início quando ocorre um surto de hormônio luteinizante. O hormônio luteinizante estimula o folículo dominante a se sobressair da superfície do ovário e, finalmente, romper-se, liberando o óvulo. O grau de aumento na concentração de hormônio folículo-estimulante é menor.A fase ovulatória geralmente dura de 16 a 32 horas. Ela termina quando o óvulo é liberado, cerca de 10 a 12 horas após ocorrer o surto de hormônio luteinizante. O óvulo pode ser fecundado por cerca de até 12 horas após sua liberação. O surto de hormônio luteinizante pode ser detectado por meio da medição da concentração desse hormônio na urina. Essa medida pode ser usada para determinar aproximadamente quando ocorrerá a ovulação. Os espermatozoides vivem entre três a cinco dias, de modo que um óvulo pode ser fecundado mesmo que os espermatozoides entrem no trato reprodutor antes de o óvulo ser liberado. Há aproximadamente seis dias em cada ciclo durante os quais a gravidez pode ocorrer (um período denominado janela fértil). A janela fértil geralmente começa cinco dias antes da ovulação e termina um dia após a ovulação. O número real de dias férteis varia de ciclo para ciclo e de mulher para mulher.No momento da ovulação, algumas mulheres sentem uma dor surda em um lado do abdômen inferior. Essa dor é conhecida como mittelschmerz (literalmente, dor no meio). A dor pode durar de poucos minutos a algumas horas, e ela é normal. A dor costuma ser sentida no mesmo lado do ovário que liberou o óvulo. A causa exata da dor é desconhecida, mas a dor é provavelmente causada pelo crescimento do folículo ou pela liberação de algumas gotas de sangue no momento da ovulação. A dor pode ocorrer antes ou depois a ruptura do folículo e talvez não ocorra em todos os ciclos. A liberação do óvulo não é alternada entre os dois ovários todo mês e parece ser aleatória. Se um dos ovários for removido, o ovário remanescente liberará um óvulo todo mês.Fase lúteaA fase lútea tem início após a ovulação. Ela dura aproximadamente 14 dias (a menos que ocorra fecundação) e termina pouco antes da menstruação.Nesta fase, o folículo rompido se fecha após a liberação do óvulo e forma uma estrutura chamada de corpo lúteo, que produz quantidades cada vez maiores de progesterona. A progesterona produzida pelo corpo lúteo tem as seguintes funções:Prepara o útero no caso de um embrião ser implantadoCausa o espessamento do endométrio, fazendo com que ele fique cheio de líquidos e nutrientes para nutrir um possível embriãoCausa o espessamento do muco no colo do útero, para diminuir a chance de espermatozoides ou bactérias penetrarem no úteroCausa um ligeiro aumento na temperatura corporal basal durante a fase lútea, que permanece elevada até o início da menstruação (esse aumento de temperatura pode ser usado para avaliar se ocorreu ou não ovulação)Durante a maior parte da fase lútea, a concentração de estrogênio é alta. O estrogênio também estimula o espessamento do endométrio.O aumento nas concentrações de estrogênio e progesterona causa o alargamento (dilatação) dos dutos de leite nos seios. Assim, os seios podem ficar inchados e mais sensíveis.Se o óvulo não for fecundado ou se o óvulo fecundado não se implantar, o corpo lúteo se degenera após 14 dias, a concentração de estrogênio e progesterona diminui e um novo ciclo menstrual se inicia.Se o embrião for implantado, as células ao redor do embrião em desenvolvimento começam a produzir um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana. Esse hormônio mantém o corpo lúteo, que continua a produzir progesterona até que o feto em crescimento possa produzir seus próprios hormônios. Os exames de gravidez são baseados na detecção de um aumento na concentração de gonadotrofina coriônica humana.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS. | PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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CICLO MENSTRUALDefine-se ciclo menstrual normal como aquele com 28 67 dias, fluxo durando 4 6 2 dias, e perda média de 20 a 60 mL de sangue. Por convenção, o primeiro dia de sangramento vaginal é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual. Os intervalos entre ciclos menstruais variam entre as mulheres e, com frequên-cia, em uma mesma mulher em épocas diferentes de sua vida reprodutiva (Fig. 15-18). Em um estudo envolvendo mais de 2.700 mulheres, os intervalos entre os ciclos menstruais foram-mais irregulares nos dois primeiros anos após a menarca e nos três anos antes da menopausa (T reloar, 1967). Especificamente, é comum haver tendência a intervalos mais curtos durante a fase inicial de transição até a menopausa, mas tal tendência é seguida por prolongamento no intervalo na fase final de transição.O ci-clo menstrual varia menos entre 20 e 40 anos de idade.
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DOENÇACiclo menstrualPorJessica E. McLaughlin, MD, Medical University of South CarolinaRevisado/Corrigido: abr. 2022 | modificado set. 2022VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosRecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Mudanças durante o ciclo...A menstruação é a descamação da mucosa do útero (endométrio) acompanhada por sangramento. Ela ocorre, aproximadamente, em ciclos mensais ao longo da vida reprodutiva da mulher, exceto durante a gravidez. A menstruação começa durante a puberdade (na menarca) e para permanentemente na menopausa (a menopausa é definida como sendo um ano após o último ciclo menstrual).Por definição, o ciclo menstrual começa com o primeiro dia de sangramento, que é contado como 1º dia. O ciclo termina pouco antes da próxima menstruação. Os ciclos menstruais costumam variar entre 24 e 38 dias. Apenas 10% a 15% das mulheres têm ciclos de exatamente 28 dias. Além disso, em pelo menos 20% das mulheres, os ciclos são irregulares. Isto é, eles são mais longos ou mais curtos do que a média. Geralmente, os ciclos variam mais e os intervalos entre as menstruações são mais longos nos anos imediatamente após o início da menstruação (menarca) e antes da menopausa.O sangramento menstrual costuma durar entre quatro a oito dias. Geralmente, a perda de sangue durante um ciclo varia entre 6 e 75 ml. Um absorvente higiênico ou um absorvente interno, dependendo do tipo, pode conter até 30 mililitros de sangue. O sangue menstrual, ao contrário do sangue resultante de um ferimento, geralmente não coagula, a menos que o sangramento seja muito intenso.O ciclo menstrual é regulado pelos hormônios. O hormônio luteinizante e o hormônio folículo-estimulante, que são produzidos pela hipófise, promovem a ovulação e estimulam os ovários a produzir estrogênio e progesterona. O estrogênio e a progesterona estimulam o útero e as mamas a se prepararem para uma possível fecundação.O ciclo menstrual tem três fases:Folicular (antes da liberação do óvulo)Ovulatória (liberação do óvulo)Lútea (depois da liberação do óvulo)Mudanças durante o ciclo menstrualO ciclo menstrual é regulado pela interação complexa dos hormônios: hormônio luteinizante, hormônio folículo-estimulante e os hormônios sexuais femininos estrogênio e progesterona.O ciclo menstrual tem três fases:Folicular (antes da liberação do óvulo)Ovulatória (liberação do óvulo)Lútea (depois da liberação do óvulo)O ciclo menstrual começa com sangramento menstrual (menstruação), que marca o primeiro dia da fase folicular.No início da fase folicular, a concentração de estrogênio e de progesterona está baixa. Assim, as camadas superiores do revestimento uterino (endométrio) espesso se rompem e derramam, dando início à menstruação. Nesse período, a concentração do hormônio folículo-estimulante aumenta levemente, estimulando o desenvolvimento de vários folículos nos ovários. (os folículos são sacos cheios de líquido). Cada folículo contém um óvulo. Posteriormente nessa fase, conforme a concentração do hormônio folículo-estimulante diminui, em geral apenas um folículo continua a se desenvolver. Este folículo produz estrogênio. Ocorre um aumento constante dos níveis de estrogênio.A fase ovulatória começa com um surto na concentração do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-estimulante. O hormônio luteinizante estimula a liberação do óvulo (ovulação), o que normalmente ocorre de 16 a 32 horas após o início do surto. A concentração de estrogênio diminui durante o surto e a concentração de progesterona começa a aumentar. Durante a fase lútea, ocorre uma redução na concentração do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-estimulante. O folículo rompido se fecha após a liberação do óvulo e forma um corpo lúteo, que produz progesterona. Durante a maior parte dessa fase, a concentração de estrogênio é alta. A progesterona e o estrogênio fazem com que o revestimento do útero fique ainda mais espesso, para se preparar para uma possível fecundação. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo se decompõe e para de produzir progesterona, a concentração de estrogênio diminui, as camadas superiores do revestimento se rompem e são eliminadas e ocorre a menstruação (o início de um novo ciclo menstrual).Se o óvulo for fecundado, o corpo lúteo continua a funcionar durante o início da gravidez. Ele ajuda a manter a gravidez.Fase folicularA fase folicular tem início no primeiro dia do sangramento menstrual (1º dia). Porém, o principal evento nessa fase é o desenvolvimento de folículos nos ovários (os folículos são sacos cheios de líquido).No início da fase folicular, o revestimento do útero (endométrio) está espesso com líquidos e nutrientes destinados a nutrir um embrião. As concentrações de estrogênio e de progesterona serão baixas caso nenhum óvulo seja fecundado. Assim, as camadas superiores do endométrio são derramadas e ocorre o sangramento menstrual.Nesse período, a hipófise aumenta levemente sua produção de hormônio folículo-estimulante. Então, esse hormônio estimula o crescimento de três a 30 folículos. Cada folículo contém um óvulo. Posteriormente nessa fase, conforme a concentração desse hormônio diminui, somente um desses folículos (denominado folículo dominante) continua a crescer. Logo começa a produzir estrogênio e os outros folículos estimulados começam a se romper. A concentração de estrogênio que está aumentando também começa a preparar o útero e estimula o surto de hormônio luteinizante.Em média, a fase folicular dura aproximadamente 13 ou 14 dias. Das três fases, essa fase é a que mais varia em duração. Ela tende a se tornar mais curta perto da menopausa. Essa fase termina quando a concentração do hormônio luteinizante aumenta dramaticamente (ocorre um surto). O surto causa a liberação do óvulo (ovulação) e marca o início da próxima fase.Fase ovulatóriaA fase ovulatória tem início quando ocorre um surto de hormônio luteinizante. O hormônio luteinizante estimula o folículo dominante a se sobressair da superfície do ovário e, finalmente, romper-se, liberando o óvulo. O grau de aumento na concentração de hormônio folículo-estimulante é menor.A fase ovulatória geralmente dura de 16 a 32 horas. Ela termina quando o óvulo é liberado, cerca de 10 a 12 horas após ocorrer o surto de hormônio luteinizante. O óvulo pode ser fecundado por cerca de até 12 horas após sua liberação. O surto de hormônio luteinizante pode ser detectado por meio da medição da concentração desse hormônio na urina. Essa medida pode ser usada para determinar aproximadamente quando ocorrerá a ovulação. Os espermatozoides vivem entre três a cinco dias, de modo que um óvulo pode ser fecundado mesmo que os espermatozoides entrem no trato reprodutor antes de o óvulo ser liberado. Há aproximadamente seis dias em cada ciclo durante os quais a gravidez pode ocorrer (um período denominado janela fértil). A janela fértil geralmente começa cinco dias antes da ovulação e termina um dia após a ovulação. O número real de dias férteis varia de ciclo para ciclo e de mulher para mulher.No momento da ovulação, algumas mulheres sentem uma dor surda em um lado do abdômen inferior. Essa dor é conhecida como mittelschmerz (literalmente, dor no meio). A dor pode durar de poucos minutos a algumas horas, e ela é normal. A dor costuma ser sentida no mesmo lado do ovário que liberou o óvulo. A causa exata da dor é desconhecida, mas a dor é provavelmente causada pelo crescimento do folículo ou pela liberação de algumas gotas de sangue no momento da ovulação. A dor pode ocorrer antes ou depois a ruptura do folículo e talvez não ocorra em todos os ciclos. A liberação do óvulo não é alternada entre os dois ovários todo mês e parece ser aleatória. Se um dos ovários for removido, o ovário remanescente liberará um óvulo todo mês.Fase lúteaA fase lútea tem início após a ovulação. Ela dura aproximadamente 14 dias (a menos que ocorra fecundação) e termina pouco antes da menstruação.Nesta fase, o folículo rompido se fecha após a liberação do óvulo e forma uma estrutura chamada de corpo lúteo, que produz quantidades cada vez maiores de progesterona. A progesterona produzida pelo corpo lúteo tem as seguintes funções:Prepara o útero no caso de um embrião ser implantadoCausa o espessamento do endométrio, fazendo com que ele fique cheio de líquidos e nutrientes para nutrir um possível embriãoCausa o espessamento do muco no colo do útero, para diminuir a chance de espermatozoides ou bactérias penetrarem no úteroCausa um ligeiro aumento na temperatura corporal basal durante a fase lútea, que permanece elevada até o início da menstruação (esse aumento de temperatura pode ser usado para avaliar se ocorreu ou não ovulação)Durante a maior parte da fase lútea, a concentração de estrogênio é alta. O estrogênio também estimula o espessamento do endométrio.O aumento nas concentrações de estrogênio e progesterona causa o alargamento (dilatação) dos dutos de leite nos seios. Assim, os seios podem ficar inchados e mais sensíveis.Se o óvulo não for fecundado ou se o óvulo fecundado não se implantar, o corpo lúteo se degenera após 14 dias, a concentração de estrogênio e progesterona diminui e um novo ciclo menstrual se inicia.Se o embrião for implantado, as células ao redor do embrião em desenvolvimento começam a produzir um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana. Esse hormônio mantém o corpo lúteo, que continua a produzir progesterona até que o feto em crescimento possa produzir seus próprios hormônios. Os exames de gravidez são baseados na detecção de um aumento na concentração de gonadotrofina coriônica humana.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. |
24,244 | É normal ter sangramentos leves um mês após a administração da terceira ampola de acetato de medroxiprogesterona? | olá tomo acetato de medroxiprogesterona à quase um ano no caso é a terceira ampola que administrei e a um mês após a administração estou tendo alguns sangramentos bem pouquinho e nem em todos os dias isso é normal | o acetato de medroxiprogesterona é um tipo de progestágeno que é usado como contraceptivo hormonal de longa duração sendo administrado na forma de injeção o efeito contraceptivo do medicamento é baseado em sua capacidade de prevenir a ovulação e tornar o muco cervical mais espesso impedindo a passagem dos espermatozoides para o úteroo sangramento irregular é um efeito colateral comum do acetato de medroxiprogesterona e pode ocorrer em até das mulheres que usam esse método contraceptivo o sangramento irregular pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo menstrual podendo ser leve ou moderado e geralmente diminui com o tempo de uso do medicamentono entanto se você está tendo sangramentos irregulares um mês após a administração do medicamento é importante que você relate esses sintomas ao seu médico que poderá avaliar sua condição e orientála adequadamente o médico poderá investigar se há alguma causa subjacente para os sangramentos e verificar se é necessário fazer exames complementaresem resumo o sangramento irregular é um efeito colateral comum do acetato de medroxiprogesterona mas é importante que você relate esses sintomas ao seu médico para avaliação adequada e orientação sobre como lidar com esse efeito colateral o médico poderá recomendar mudanças no método contraceptivo ou outros tratamentos se necessário |
As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. |
As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. | É normal menstruar se tomei a injeção trimestral? “Comecei a usar a injeção anticoncepcional trimestral de medroxiprogesterona e, esse mês, tive um sangramento. É normal menstruar se tomei a injeção trimestral?” Algumas mulheres ainda podem menstruar após começar a tomar a injeção trimestral de medroxiprogesterona, mas é esperado que com a continuação do uso o sangramento pare de vir. A maioria das mulheres para de menstruar em até 12 meses de tratamento. Alterações do ciclo menstrual, incluindo sangramento irregular e pequenas perdas de sangue conhecidas como spotting, estão entre os principais efeitos colaterais da injeção trimestral, especialmente no início do tratamento. Conheça as principais alterações da menstruação e o que fazer. Além disso, a injeção trimestral pode causar efeitos colaterais como: Perda ou ganho de peso; Dor de cabeça; Ansiedade; Dor ou desconforto no abdome; Tontura; Diminuição da libido.
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Tomei a injeção de 3 meses pela primeira vez, posso engravidar? “Tomei hoje a injeção anticoncepcional de 3 meses pela primeira vez. Posso engravidar se eu tiver relação?” Após tomar pela primeira vez a injeção de 3 meses, que contém acetato de medroxiprogesterona, as chances de uma gravidez são baixas desde que o seu uso seja feito de acordo com a orientação do ginecologista. Este anticoncepcional começa a fazer efeito imediatamente somente se aplicado em até 7 dias após o início da menstruação. Caso contrário, deve-se evitar ter relações ou fazer uso de outro método contraceptivo nos próximos 7 dias após o uso. Em cada 100 mulheres que usam este anticoncepcional, até em torno de 6 engravidam por ano. No entanto, as chances de uma gravidez são ainda menores quando o seu uso é continuado corretamente. Veja como usar a injeção anticoncepcional trimestral.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,. | É normal menstruar se tomei a injeção trimestral? “Comecei a usar a injeção anticoncepcional trimestral de medroxiprogesterona e, esse mês, tive um sangramento. É normal menstruar se tomei a injeção trimestral?” Algumas mulheres ainda podem menstruar após começar a tomar a injeção trimestral de medroxiprogesterona, mas é esperado que com a continuação do uso o sangramento pare de vir. A maioria das mulheres para de menstruar em até 12 meses de tratamento. Alterações do ciclo menstrual, incluindo sangramento irregular e pequenas perdas de sangue conhecidas como spotting, estão entre os principais efeitos colaterais da injeção trimestral, especialmente no início do tratamento. Conheça as principais alterações da menstruação e o que fazer. Além disso, a injeção trimestral pode causar efeitos colaterais como: Perda ou ganho de peso; Dor de cabeça; Ansiedade; Dor ou desconforto no abdome; Tontura; Diminuição da libido.
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Tomei a injeção de 3 meses pela primeira vez, posso engravidar? “Tomei hoje a injeção anticoncepcional de 3 meses pela primeira vez. Posso engravidar se eu tiver relação?” Após tomar pela primeira vez a injeção de 3 meses, que contém acetato de medroxiprogesterona, as chances de uma gravidez são baixas desde que o seu uso seja feito de acordo com a orientação do ginecologista. Este anticoncepcional começa a fazer efeito imediatamente somente se aplicado em até 7 dias após o início da menstruação. Caso contrário, deve-se evitar ter relações ou fazer uso de outro método contraceptivo nos próximos 7 dias após o uso. Em cada 100 mulheres que usam este anticoncepcional, até em torno de 6 engravidam por ano. No entanto, as chances de uma gravidez são ainda menores quando o seu uso é continuado corretamente. Veja como usar a injeção anticoncepcional trimestral.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,. |
As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. |
As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. |
As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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No início do tratamento, se a última menstruação da mulher tiver ocorrido há mais de quatro semanas, haverá indicação de teste de gravidez. Se o resultado for negativo, uma das opções é o uso de progesterona para desencadear sangramento, menstrual antes de iniciar o tratamento com COCs. Os esquemas usuais são: 10 mg/dia de acetato de me-droxiprogesterona (MPA – Provera), por via oral, durante 10 dias; 10 mg de MPA, por via oral, duas vezes ao dia, duran-te 5 dias; ou 200 mg/dia de progesterona micronizada, por via oral, durante 10 dias. As pacientes devem ser informadas para que haja sangramento menstrual após o final do curso de progesterona. | AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,. | AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,. | AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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É normal menstruar se tomei a injeção trimestral? “Comecei a usar a injeção anticoncepcional trimestral de medroxiprogesterona e, esse mês, tive um sangramento. É normal menstruar se tomei a injeção trimestral?” Algumas mulheres ainda podem menstruar após começar a tomar a injeção trimestral de medroxiprogesterona, mas é esperado que com a continuação do uso o sangramento pare de vir. A maioria das mulheres para de menstruar em até 12 meses de tratamento. Alterações do ciclo menstrual, incluindo sangramento irregular e pequenas perdas de sangue conhecidas como spotting, estão entre os principais efeitos colaterais da injeção trimestral, especialmente no início do tratamento. Conheça as principais alterações da menstruação e o que fazer. Além disso, a injeção trimestral pode causar efeitos colaterais como: Perda ou ganho de peso; Dor de cabeça; Ansiedade; Dor ou desconforto no abdome; Tontura; Diminuição da libido.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina. | AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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É normal menstruar se tomei a injeção trimestral? “Comecei a usar a injeção anticoncepcional trimestral de medroxiprogesterona e, esse mês, tive um sangramento. É normal menstruar se tomei a injeção trimestral?” Algumas mulheres ainda podem menstruar após começar a tomar a injeção trimestral de medroxiprogesterona, mas é esperado que com a continuação do uso o sangramento pare de vir. A maioria das mulheres para de menstruar em até 12 meses de tratamento. Alterações do ciclo menstrual, incluindo sangramento irregular e pequenas perdas de sangue conhecidas como spotting, estão entre os principais efeitos colaterais da injeção trimestral, especialmente no início do tratamento. Conheça as principais alterações da menstruação e o que fazer. Além disso, a injeção trimestral pode causar efeitos colaterais como: Perda ou ganho de peso; Dor de cabeça; Ansiedade; Dor ou desconforto no abdome; Tontura; Diminuição da libido.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina. | AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,. | AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,. | AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
Baixa/ModeradaAnálogo de GnRH Sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
AltaAnti-in/f_l amatório não esteroidalSangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800 mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
ModeradaÁcido tranexâmico Sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1g, 6 vezes ao dia).
• European Medicines Agency (EMA): 1g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4g por dia).
• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
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As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA.
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Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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Teste com acetato de medroxiprogesterona (MPA)Administram-se 10 mg/dia de MPA por via oral, durante 5 a 10 dias. Uma resposta positiva (sangramento menstrual)corresponde a trato genital íntegro e pérvio e, de maneira indireta, sugere que o eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano écompetente para a produção de estrogênio, com endométrio responsivo. Um resultado negativo (ausência de sangramentomenstrual) indica valores de estradiol < 20 pg/mℓ.2,4,6Teste com estrogênio associado a um progestogênioPode-se utilizar os estrogênios conjugados 1,25 mg/dia ou o valerato de estradiol 2 mg, durante 21 dias, associados nosúltimos 10 dias a MPA ou didrogesterona (10 mg/dia), ou a combinação de 2 mg de valerato de estradiol e 0,25 mg delevonorgestrel (Cicloprimogyna®) durante 21 dias, com a finalidade de testar a resposta endometrial e a permeabilidade uterina.
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Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,. |
2,025 | Papiloma e hiperplasia na mama aumentam o risco de câncer, especialmente em mulheres sem filhos? | olá papiloma e hiperplasia na mama aumentam o risco para cancer anos e sem filhos | em geral os papilomas são benignos algumas situações como por exemplo a papilomatose ou seja a presença de múltiplos papilomas em uma determinada região da mama podem estar relacionadas ao câncer já as hiperplasias podem ser típicas ou atípicas no caso das atipías a chance desta paciente evoluir para uma doença maligna mostra a literatura estatísticas entre e de possibilidade no decorrer da vida | Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
---
■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
---
A maioria dos aumentos nas taxas de incidência era verificada em mulheres com mais de 50 anos de idade,mas os índices cresceram em pacientes mais jovens. Essas modificações de incidência são atribuídas não só afatores socioculturais, como também à documentada elevação do risco em mulheres migrantes de áreas de baixorisco para as de alto risco. Esses estudos sugerem que os fatores ambientais têm substancial efeito no risco docâncer de mama (Inca, 2011).
Os cânceres de mama e cervical constituem as doenças malignas mais comuns durante a gravidez. Emmulheres com menos de 50 anos de idade diagnosticadas com câncer de mama, aproximadamente 0,2 a 3,8% osão durante a gravidez, Quando o câncer de mama é diagnosticado em mulheres com menos de 30 anos deidade, 10 a 20% dos casos ocorrem durante a gravidez ou no período pós-parto (Litton & Theriault, 2013).
---
PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário.
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TABELA 35-3 Pacientes com risco superior a 5-10% de predisposição herdada a câncer de mama e de ovário para as quais a avaliação de risco genético pode ser útilaMulheres com câncer de mama com # 40 anosMulheres com câncer de mama bilateral (particularmente quando o primeiro câncer tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres com câncer de mama com # 50 anos e um familiar próximob com câncer de mama com # 50 anosMulheres com ancestralidade Ashkenazi e câncer de mama com # 50 anosMulheres com câncer de mama ou de ovário em qualquer idade e dois ou mais familiares próximosb com câncer de mama em qualquer idade (particularmente se pelo menos um câncer de mama tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres não afetadas que tenham um familiar de primeiro ou segundo grau que satisfaçam um dos critérios anterioresaNas famílias com poucos familiares do sexo feminino em ambas as linhagens, é razoável considerar a avaliação do risco genético mesmo em cenário de um caso isolado de câncer de mama com # 50 anos, ou de caso isolado de câncer de ovário, tuba uterina ou peritônio em qualquer idade. | Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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A maioria dos aumentos nas taxas de incidência era verificada em mulheres com mais de 50 anos de idade,mas os índices cresceram em pacientes mais jovens. Essas modificações de incidência são atribuídas não só afatores socioculturais, como também à documentada elevação do risco em mulheres migrantes de áreas de baixorisco para as de alto risco. Esses estudos sugerem que os fatores ambientais têm substancial efeito no risco docâncer de mama (Inca, 2011).
Os cânceres de mama e cervical constituem as doenças malignas mais comuns durante a gravidez. Emmulheres com menos de 50 anos de idade diagnosticadas com câncer de mama, aproximadamente 0,2 a 3,8% osão durante a gravidez, Quando o câncer de mama é diagnosticado em mulheres com menos de 30 anos deidade, 10 a 20% dos casos ocorrem durante a gravidez ou no período pós-parto (Litton & Theriault, 2013).
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PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário.
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TABELA 35-3 Pacientes com risco superior a 5-10% de predisposição herdada a câncer de mama e de ovário para as quais a avaliação de risco genético pode ser útilaMulheres com câncer de mama com # 40 anosMulheres com câncer de mama bilateral (particularmente quando o primeiro câncer tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres com câncer de mama com # 50 anos e um familiar próximob com câncer de mama com # 50 anosMulheres com ancestralidade Ashkenazi e câncer de mama com # 50 anosMulheres com câncer de mama ou de ovário em qualquer idade e dois ou mais familiares próximosb com câncer de mama em qualquer idade (particularmente se pelo menos um câncer de mama tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres não afetadas que tenham um familiar de primeiro ou segundo grau que satisfaçam um dos critérios anterioresaNas famílias com poucos familiares do sexo feminino em ambas as linhagens, é razoável considerar a avaliação do risco genético mesmo em cenário de um caso isolado de câncer de mama com # 50 anos, ou de caso isolado de câncer de ovário, tuba uterina ou peritônio em qualquer idade. | Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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Ter "mama densa" é perigoso? “Oi! Fiz uma mamografia recentemente e no resultado fala que tenho "mama densa", isso é perigoso? Pode ser um sinal de câncer?” Não, ter a mama densa não é perigoso, nem é sinal de câncer. É apenas uma característica normal da mama. Mamas densas são comuns em mulheres mais jovens e podem muitas vezes dificultar a realização do diagnóstico mamográfico. No entanto, em mulheres com mamas densas, é mais frequente que tumores possam passar despercebidos. Isso acontece porque na mamografia, a gordura aparece escura, enquanto que o tecido denso aparece branco. Os tumores, quando estão presentes, também aparecem em branco, por isso, podem acabar "mascarados" pelo tecido da mama. Na situação de a mulher ter mamas densas é comum o médico solicitar outros exames complementares para garantir uma avaliação diagnóstica mais precisa. Para maiores esclarecimentos sobre a sua situação, é aconselhado que consulte um mastologista, que irá analisar todo o histórico de saúde e os exames realizados, de forma a entender se existe algum risco. Mas o esperado é que esteja tudo normal.
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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A maioria dos aumentos nas taxas de incidência era verificada em mulheres com mais de 50 anos de idade,mas os índices cresceram em pacientes mais jovens. Essas modificações de incidência são atribuídas não só afatores socioculturais, como também à documentada elevação do risco em mulheres migrantes de áreas de baixorisco para as de alto risco. Esses estudos sugerem que os fatores ambientais têm substancial efeito no risco docâncer de mama (Inca, 2011).
Os cânceres de mama e cervical constituem as doenças malignas mais comuns durante a gravidez. Emmulheres com menos de 50 anos de idade diagnosticadas com câncer de mama, aproximadamente 0,2 a 3,8% osão durante a gravidez, Quando o câncer de mama é diagnosticado em mulheres com menos de 30 anos deidade, 10 a 20% dos casos ocorrem durante a gravidez ou no período pós-parto (Litton & Theriault, 2013).
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PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário. | Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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Ter "mama densa" é perigoso? “Oi! Fiz uma mamografia recentemente e no resultado fala que tenho "mama densa", isso é perigoso? Pode ser um sinal de câncer?” Não, ter a mama densa não é perigoso, nem é sinal de câncer. É apenas uma característica normal da mama. Mamas densas são comuns em mulheres mais jovens e podem muitas vezes dificultar a realização do diagnóstico mamográfico. No entanto, em mulheres com mamas densas, é mais frequente que tumores possam passar despercebidos. Isso acontece porque na mamografia, a gordura aparece escura, enquanto que o tecido denso aparece branco. Os tumores, quando estão presentes, também aparecem em branco, por isso, podem acabar "mascarados" pelo tecido da mama. Na situação de a mulher ter mamas densas é comum o médico solicitar outros exames complementares para garantir uma avaliação diagnóstica mais precisa. Para maiores esclarecimentos sobre a sua situação, é aconselhado que consulte um mastologista, que irá analisar todo o histórico de saúde e os exames realizados, de forma a entender se existe algum risco. Mas o esperado é que esteja tudo normal.
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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A maioria dos aumentos nas taxas de incidência era verificada em mulheres com mais de 50 anos de idade,mas os índices cresceram em pacientes mais jovens. Essas modificações de incidência são atribuídas não só afatores socioculturais, como também à documentada elevação do risco em mulheres migrantes de áreas de baixorisco para as de alto risco. Esses estudos sugerem que os fatores ambientais têm substancial efeito no risco docâncer de mama (Inca, 2011).
Os cânceres de mama e cervical constituem as doenças malignas mais comuns durante a gravidez. Emmulheres com menos de 50 anos de idade diagnosticadas com câncer de mama, aproximadamente 0,2 a 3,8% osão durante a gravidez, Quando o câncer de mama é diagnosticado em mulheres com menos de 30 anos deidade, 10 a 20% dos casos ocorrem durante a gravidez ou no período pós-parto (Litton & Theriault, 2013).
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PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário. | Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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A maioria dos aumentos nas taxas de incidência era verificada em mulheres com mais de 50 anos de idade,mas os índices cresceram em pacientes mais jovens. Essas modificações de incidência são atribuídas não só afatores socioculturais, como também à documentada elevação do risco em mulheres migrantes de áreas de baixorisco para as de alto risco. Esses estudos sugerem que os fatores ambientais têm substancial efeito no risco docâncer de mama (Inca, 2011).
Os cânceres de mama e cervical constituem as doenças malignas mais comuns durante a gravidez. Emmulheres com menos de 50 anos de idade diagnosticadas com câncer de mama, aproximadamente 0,2 a 3,8% osão durante a gravidez, Quando o câncer de mama é diagnosticado em mulheres com menos de 30 anos deidade, 10 a 20% dos casos ocorrem durante a gravidez ou no período pós-parto (Litton & Theriault, 2013).
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PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário.
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TABELA 35-3 Pacientes com risco superior a 5-10% de predisposição herdada a câncer de mama e de ovário para as quais a avaliação de risco genético pode ser útilaMulheres com câncer de mama com # 40 anosMulheres com câncer de mama bilateral (particularmente quando o primeiro câncer tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres com câncer de mama com # 50 anos e um familiar próximob com câncer de mama com # 50 anosMulheres com ancestralidade Ashkenazi e câncer de mama com # 50 anosMulheres com câncer de mama ou de ovário em qualquer idade e dois ou mais familiares próximosb com câncer de mama em qualquer idade (particularmente se pelo menos um câncer de mama tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres não afetadas que tenham um familiar de primeiro ou segundo grau que satisfaçam um dos critérios anterioresaNas famílias com poucos familiares do sexo feminino em ambas as linhagens, é razoável considerar a avaliação do risco genético mesmo em cenário de um caso isolado de câncer de mama com # 50 anos, ou de caso isolado de câncer de ovário, tuba uterina ou peritônio em qualquer idade. | Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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A maioria dos aumentos nas taxas de incidência era verificada em mulheres com mais de 50 anos de idade,mas os índices cresceram em pacientes mais jovens. Essas modificações de incidência são atribuídas não só afatores socioculturais, como também à documentada elevação do risco em mulheres migrantes de áreas de baixorisco para as de alto risco. Esses estudos sugerem que os fatores ambientais têm substancial efeito no risco docâncer de mama (Inca, 2011).
Os cânceres de mama e cervical constituem as doenças malignas mais comuns durante a gravidez. Emmulheres com menos de 50 anos de idade diagnosticadas com câncer de mama, aproximadamente 0,2 a 3,8% osão durante a gravidez, Quando o câncer de mama é diagnosticado em mulheres com menos de 30 anos deidade, 10 a 20% dos casos ocorrem durante a gravidez ou no período pós-parto (Litton & Theriault, 2013).
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PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário.
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TABELA 35-3 Pacientes com risco superior a 5-10% de predisposição herdada a câncer de mama e de ovário para as quais a avaliação de risco genético pode ser útilaMulheres com câncer de mama com # 40 anosMulheres com câncer de mama bilateral (particularmente quando o primeiro câncer tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres com câncer de mama com # 50 anos e um familiar próximob com câncer de mama com # 50 anosMulheres com ancestralidade Ashkenazi e câncer de mama com # 50 anosMulheres com câncer de mama ou de ovário em qualquer idade e dois ou mais familiares próximosb com câncer de mama em qualquer idade (particularmente se pelo menos um câncer de mama tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres não afetadas que tenham um familiar de primeiro ou segundo grau que satisfaçam um dos critérios anterioresaNas famílias com poucos familiares do sexo feminino em ambas as linhagens, é razoável considerar a avaliação do risco genético mesmo em cenário de um caso isolado de câncer de mama com # 50 anos, ou de caso isolado de câncer de ovário, tuba uterina ou peritônio em qualquer idade. | Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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A maioria dos aumentos nas taxas de incidência era verificada em mulheres com mais de 50 anos de idade,mas os índices cresceram em pacientes mais jovens. Essas modificações de incidência são atribuídas não só afatores socioculturais, como também à documentada elevação do risco em mulheres migrantes de áreas de baixorisco para as de alto risco. Esses estudos sugerem que os fatores ambientais têm substancial efeito no risco docâncer de mama (Inca, 2011).
Os cânceres de mama e cervical constituem as doenças malignas mais comuns durante a gravidez. Emmulheres com menos de 50 anos de idade diagnosticadas com câncer de mama, aproximadamente 0,2 a 3,8% osão durante a gravidez, Quando o câncer de mama é diagnosticado em mulheres com menos de 30 anos deidade, 10 a 20% dos casos ocorrem durante a gravidez ou no período pós-parto (Litton & Theriault, 2013).
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PREVENÇÃOTABELA 35-2 Pacientes com risco superior a 20-25% de apresentar predisposição herdada para câncer de mama e de ovário para as quais se recomenda avaliação de risco genéticoMulheres com antecedente pessoal de câncer de mama e de ovárioaMulheres com câncer de ovárioa e uma familiar próxima com câncer de mama surgido com idade # 50 anos ou câncer de ovário em qualquer idadeMulheres com câncer de mamaa em qualquer idade que tenham ancestrais AshkenaziMulheres com câncer de mama em idade # 50 anos e uma familiar próximab com câncer de ovárioa ou familiar próximo do sexo masculino com câncer de mama em qualquer idadeMulheres com ancestralidade judia Ashkenazi e câncer de mama com idade # 40 anosMulheres com familiar de primeiro ou segundo graus sabidamente com mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2aOs cânceres em peritônio ou em tuba uterina devem ser considerados parte do espectro da síndrome do câncer hereditário de mama/ovário.
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TABELA 35-3 Pacientes com risco superior a 5-10% de predisposição herdada a câncer de mama e de ovário para as quais a avaliação de risco genético pode ser útilaMulheres com câncer de mama com # 40 anosMulheres com câncer de mama bilateral (particularmente quando o primeiro câncer tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres com câncer de mama com # 50 anos e um familiar próximob com câncer de mama com # 50 anosMulheres com ancestralidade Ashkenazi e câncer de mama com # 50 anosMulheres com câncer de mama ou de ovário em qualquer idade e dois ou mais familiares próximosb com câncer de mama em qualquer idade (particularmente se pelo menos um câncer de mama tiver ocorrido com # 50 anos)Mulheres não afetadas que tenham um familiar de primeiro ou segundo grau que satisfaçam um dos critérios anterioresaNas famílias com poucos familiares do sexo feminino em ambas as linhagens, é razoável considerar a avaliação do risco genético mesmo em cenário de um caso isolado de câncer de mama com # 50 anos, ou de caso isolado de câncer de ovário, tuba uterina ou peritônio em qualquer idade. | Hoffman_12.indd 342 03/10/13 16:59in situ (CLIS), dependendo de as células estarem surgindo, res-pectivamente, dos ductos ou dos ácinos (Fig. 12-9) (Ringberg, 2001). Em geral, as mulheres com hiperplasia epitelial típica apresentam risco relativo de câncer de mama de cerca de 1,5, e aquelas com hiperplasia atípica apresentam risco relativo de quase 4,5 (Dupont, 1993; Sneige, 2002).
Essas designações histológicas tradicionais estão aos pou-cos sendo substituídas por um sistema de índices padronizado, que reflete o risco para câncer de mama subsequente. Com base na célula de origem, na extensão e no grau, as catego-rias propostas incluem neoplasia intraepitelial ductal (NID) de baixo risco, 1, 2 e 3, e neoplasia intraepitelial lobular (NIL) 1, 2 ou 3 (Bratthauer, 2002; Tavassoli, 2005).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMA10075502500 5 10 15268 258 143 28Número de pacientes em riscoSobrevivência (%)AnosGeralCausa específica98%99% 97% 96%87%94%FIGURA 12-12 Sobrevivência geral e específica para a causa para o car-cinoma ductal in situ. (Segundo Solin, 1996, com permissão.)A B CFIGURA 12-13 A. e B. Doença de Paget do mamilo. C. Dermatite reativa benigna. (Fotografias cedidas pela Dra. Marilyn Leith.)Hoffman_12.indd 345 03/10/13 16:[email protected] mama é peculiar na medida em que é o único órgão que permanece em estágio inicial por uma década ou mais, antes de entrar em estado altamente proliferativo na menarca e, ainda assim, não amadurecer por completo até o nascimento do pri-meiro filho. O epitélio mamário imaturo é mais suscetível aos carcinógenos do que o epitélio pós-lactacional (Russo, 1996). Consequentemente, quanto mais tarde for a vinda do primeiro filho, maior o risco de câncer de mama. Em relação à multi-paridade, o nascimento dos primeiros filhos antes dos 28 anos está associado à redução no risco de câncer de mama, enquan-to aqueles daí em diante estão associados a aumento do risco (Gail, 1989). As mulheres que tiveram o primeiro filho nati-vivo em idade jovem assim como aquelas com grande número de filhos nascidos vivos têm risco reduzido de câncer de mama (Layde, 1989; MacMahon, 1970; Pathak, 1986; Pike, 1983).
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■ Doença mamária proliferativa benigna e história familiarConforme discutido anteriormente, a doença mamária proli-ferativa benigna é um marcador para risco de câncer de mama, sendo que os riscos relativos variam de 1,5 a 4,5 dependendo de as células epiteliais serem ou não atípicas (Dupont, 1993). A história familiar de câncer de mama também indica maior risco de câncer de mama, em especial se familiares de primei-ro grau forem afetadas (mãe, irmãs ou filhas), se as familiares afetadas forem jovens por ocasião do diagnóstico ou se tiverem tido câncer de mama bilateral (Claus, 1994; Colditz, 1993).
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IntroduçãoDeterminadas lesões proliferativas mamárias estão associadas com a transformação local para carcinoma, ou probabilidade signi/f_i ca-tiva de surgimento de câncer em outra porção do mesmo órgão, ou do contralateral. Essas lesões são, respectivamente, denominadas de precursoras de câncer de mama (CM) ou marcadoras de alto ris-co. As principais são: hiperplasia ductal atípica (HDA) eneoplasia lobular (NL), terminologia que engloba a hiperplasia lobular atípi-ca (HLA) e carcinoma lobular in situ (CLIS). Fazendo-se média da literatura, o risco relativo (RR) para CM durante a vida é 4-5 vezes maior que na população geral para HDA e HLA, e 8-10 vezes maior para CLIS.(1)1Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Mastologia e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 115, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº115 | 2018dem corresponder a etapas intermediárias entre tecido normal e carcinoma invasivo. Apresentam alterações genéticas comuns ao carcinoma, re/f_l exo de uma proliferação clonal.(2)A evolução para carcinoma não é obrigatória e depende do microambiente local, da resposta imune e da interação com células do estroma e células mio-epiteliais. Todo o processo evolutivo é estimulado por estrogênios. | Hoffman_12.indd 342 03/10/13 16:59in situ (CLIS), dependendo de as células estarem surgindo, res-pectivamente, dos ductos ou dos ácinos (Fig. 12-9) (Ringberg, 2001). Em geral, as mulheres com hiperplasia epitelial típica apresentam risco relativo de câncer de mama de cerca de 1,5, e aquelas com hiperplasia atípica apresentam risco relativo de quase 4,5 (Dupont, 1993; Sneige, 2002).
Essas designações histológicas tradicionais estão aos pou-cos sendo substituídas por um sistema de índices padronizado, que reflete o risco para câncer de mama subsequente. Com base na célula de origem, na extensão e no grau, as catego-rias propostas incluem neoplasia intraepitelial ductal (NID) de baixo risco, 1, 2 e 3, e neoplasia intraepitelial lobular (NIL) 1, 2 ou 3 (Bratthauer, 2002; Tavassoli, 2005).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMA10075502500 5 10 15268 258 143 28Número de pacientes em riscoSobrevivência (%)AnosGeralCausa específica98%99% 97% 96%87%94%FIGURA 12-12 Sobrevivência geral e específica para a causa para o car-cinoma ductal in situ. (Segundo Solin, 1996, com permissão.)A B CFIGURA 12-13 A. e B. Doença de Paget do mamilo. C. Dermatite reativa benigna. (Fotografias cedidas pela Dra. Marilyn Leith.)Hoffman_12.indd 345 03/10/13 16:[email protected] mama é peculiar na medida em que é o único órgão que permanece em estágio inicial por uma década ou mais, antes de entrar em estado altamente proliferativo na menarca e, ainda assim, não amadurecer por completo até o nascimento do pri-meiro filho. O epitélio mamário imaturo é mais suscetível aos carcinógenos do que o epitélio pós-lactacional (Russo, 1996). Consequentemente, quanto mais tarde for a vinda do primeiro filho, maior o risco de câncer de mama. Em relação à multi-paridade, o nascimento dos primeiros filhos antes dos 28 anos está associado à redução no risco de câncer de mama, enquan-to aqueles daí em diante estão associados a aumento do risco (Gail, 1989). As mulheres que tiveram o primeiro filho nati-vivo em idade jovem assim como aquelas com grande número de filhos nascidos vivos têm risco reduzido de câncer de mama (Layde, 1989; MacMahon, 1970; Pathak, 1986; Pike, 1983).
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■ Doença mamária proliferativa benigna e história familiarConforme discutido anteriormente, a doença mamária proli-ferativa benigna é um marcador para risco de câncer de mama, sendo que os riscos relativos variam de 1,5 a 4,5 dependendo de as células epiteliais serem ou não atípicas (Dupont, 1993). A história familiar de câncer de mama também indica maior risco de câncer de mama, em especial se familiares de primei-ro grau forem afetadas (mãe, irmãs ou filhas), se as familiares afetadas forem jovens por ocasião do diagnóstico ou se tiverem tido câncer de mama bilateral (Claus, 1994; Colditz, 1993).
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IntroduçãoDeterminadas lesões proliferativas mamárias estão associadas com a transformação local para carcinoma, ou probabilidade signi/f_i ca-tiva de surgimento de câncer em outra porção do mesmo órgão, ou do contralateral. Essas lesões são, respectivamente, denominadas de precursoras de câncer de mama (CM) ou marcadoras de alto ris-co. As principais são: hiperplasia ductal atípica (HDA) eneoplasia lobular (NL), terminologia que engloba a hiperplasia lobular atípi-ca (HLA) e carcinoma lobular in situ (CLIS). Fazendo-se média da literatura, o risco relativo (RR) para CM durante a vida é 4-5 vezes maior que na população geral para HDA e HLA, e 8-10 vezes maior para CLIS.(1)1Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Mastologia e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 115, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº115 | 2018dem corresponder a etapas intermediárias entre tecido normal e carcinoma invasivo. Apresentam alterações genéticas comuns ao carcinoma, re/f_l exo de uma proliferação clonal.(2)A evolução para carcinoma não é obrigatória e depende do microambiente local, da resposta imune e da interação com células do estroma e células mio-epiteliais. Todo o processo evolutivo é estimulado por estrogênios. | Hoffman_12.indd 342 03/10/13 16:59in situ (CLIS), dependendo de as células estarem surgindo, res-pectivamente, dos ductos ou dos ácinos (Fig. 12-9) (Ringberg, 2001). Em geral, as mulheres com hiperplasia epitelial típica apresentam risco relativo de câncer de mama de cerca de 1,5, e aquelas com hiperplasia atípica apresentam risco relativo de quase 4,5 (Dupont, 1993; Sneige, 2002).
Essas designações histológicas tradicionais estão aos pou-cos sendo substituídas por um sistema de índices padronizado, que reflete o risco para câncer de mama subsequente. Com base na célula de origem, na extensão e no grau, as catego-rias propostas incluem neoplasia intraepitelial ductal (NID) de baixo risco, 1, 2 e 3, e neoplasia intraepitelial lobular (NIL) 1, 2 ou 3 (Bratthauer, 2002; Tavassoli, 2005).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMA10075502500 5 10 15268 258 143 28Número de pacientes em riscoSobrevivência (%)AnosGeralCausa específica98%99% 97% 96%87%94%FIGURA 12-12 Sobrevivência geral e específica para a causa para o car-cinoma ductal in situ. (Segundo Solin, 1996, com permissão.)A B CFIGURA 12-13 A. e B. Doença de Paget do mamilo. C. Dermatite reativa benigna. (Fotografias cedidas pela Dra. Marilyn Leith.)Hoffman_12.indd 345 03/10/13 16:[email protected] mama é peculiar na medida em que é o único órgão que permanece em estágio inicial por uma década ou mais, antes de entrar em estado altamente proliferativo na menarca e, ainda assim, não amadurecer por completo até o nascimento do pri-meiro filho. O epitélio mamário imaturo é mais suscetível aos carcinógenos do que o epitélio pós-lactacional (Russo, 1996). Consequentemente, quanto mais tarde for a vinda do primeiro filho, maior o risco de câncer de mama. Em relação à multi-paridade, o nascimento dos primeiros filhos antes dos 28 anos está associado à redução no risco de câncer de mama, enquan-to aqueles daí em diante estão associados a aumento do risco (Gail, 1989). As mulheres que tiveram o primeiro filho nati-vivo em idade jovem assim como aquelas com grande número de filhos nascidos vivos têm risco reduzido de câncer de mama (Layde, 1989; MacMahon, 1970; Pathak, 1986; Pike, 1983).
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■ Doença mamária proliferativa benigna e história familiarConforme discutido anteriormente, a doença mamária proli-ferativa benigna é um marcador para risco de câncer de mama, sendo que os riscos relativos variam de 1,5 a 4,5 dependendo de as células epiteliais serem ou não atípicas (Dupont, 1993). A história familiar de câncer de mama também indica maior risco de câncer de mama, em especial se familiares de primei-ro grau forem afetadas (mãe, irmãs ou filhas), se as familiares afetadas forem jovens por ocasião do diagnóstico ou se tiverem tido câncer de mama bilateral (Claus, 1994; Colditz, 1993).
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IntroduçãoDeterminadas lesões proliferativas mamárias estão associadas com a transformação local para carcinoma, ou probabilidade signi/f_i ca-tiva de surgimento de câncer em outra porção do mesmo órgão, ou do contralateral. Essas lesões são, respectivamente, denominadas de precursoras de câncer de mama (CM) ou marcadoras de alto ris-co. As principais são: hiperplasia ductal atípica (HDA) eneoplasia lobular (NL), terminologia que engloba a hiperplasia lobular atípi-ca (HLA) e carcinoma lobular in situ (CLIS). Fazendo-se média da literatura, o risco relativo (RR) para CM durante a vida é 4-5 vezes maior que na população geral para HDA e HLA, e 8-10 vezes maior para CLIS.(1)1Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Mastologia e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 115, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº115 | 2018dem corresponder a etapas intermediárias entre tecido normal e carcinoma invasivo. Apresentam alterações genéticas comuns ao carcinoma, re/f_l exo de uma proliferação clonal.(2)A evolução para carcinoma não é obrigatória e depende do microambiente local, da resposta imune e da interação com células do estroma e células mio-epiteliais. Todo o processo evolutivo é estimulado por estrogênios. | Hoffman_12.indd 342 03/10/13 16:59in situ (CLIS), dependendo de as células estarem surgindo, res-pectivamente, dos ductos ou dos ácinos (Fig. 12-9) (Ringberg, 2001). Em geral, as mulheres com hiperplasia epitelial típica apresentam risco relativo de câncer de mama de cerca de 1,5, e aquelas com hiperplasia atípica apresentam risco relativo de quase 4,5 (Dupont, 1993; Sneige, 2002).
Essas designações histológicas tradicionais estão aos pou-cos sendo substituídas por um sistema de índices padronizado, que reflete o risco para câncer de mama subsequente. Com base na célula de origem, na extensão e no grau, as catego-rias propostas incluem neoplasia intraepitelial ductal (NID) de baixo risco, 1, 2 e 3, e neoplasia intraepitelial lobular (NIL) 1, 2 ou 3 (Bratthauer, 2002; Tavassoli, 2005).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMA10075502500 5 10 15268 258 143 28Número de pacientes em riscoSobrevivência (%)AnosGeralCausa específica98%99% 97% 96%87%94%FIGURA 12-12 Sobrevivência geral e específica para a causa para o car-cinoma ductal in situ. (Segundo Solin, 1996, com permissão.)A B CFIGURA 12-13 A. e B. Doença de Paget do mamilo. C. Dermatite reativa benigna. (Fotografias cedidas pela Dra. Marilyn Leith.)Hoffman_12.indd 345 03/10/13 16:[email protected] mama é peculiar na medida em que é o único órgão que permanece em estágio inicial por uma década ou mais, antes de entrar em estado altamente proliferativo na menarca e, ainda assim, não amadurecer por completo até o nascimento do pri-meiro filho. O epitélio mamário imaturo é mais suscetível aos carcinógenos do que o epitélio pós-lactacional (Russo, 1996). Consequentemente, quanto mais tarde for a vinda do primeiro filho, maior o risco de câncer de mama. Em relação à multi-paridade, o nascimento dos primeiros filhos antes dos 28 anos está associado à redução no risco de câncer de mama, enquan-to aqueles daí em diante estão associados a aumento do risco (Gail, 1989). As mulheres que tiveram o primeiro filho nati-vivo em idade jovem assim como aquelas com grande número de filhos nascidos vivos têm risco reduzido de câncer de mama (Layde, 1989; MacMahon, 1970; Pathak, 1986; Pike, 1983).
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■ Doença mamária proliferativa benigna e história familiarConforme discutido anteriormente, a doença mamária proli-ferativa benigna é um marcador para risco de câncer de mama, sendo que os riscos relativos variam de 1,5 a 4,5 dependendo de as células epiteliais serem ou não atípicas (Dupont, 1993). A história familiar de câncer de mama também indica maior risco de câncer de mama, em especial se familiares de primei-ro grau forem afetadas (mãe, irmãs ou filhas), se as familiares afetadas forem jovens por ocasião do diagnóstico ou se tiverem tido câncer de mama bilateral (Claus, 1994; Colditz, 1993).
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IntroduçãoDeterminadas lesões proliferativas mamárias estão associadas com a transformação local para carcinoma, ou probabilidade signi/f_i ca-tiva de surgimento de câncer em outra porção do mesmo órgão, ou do contralateral. Essas lesões são, respectivamente, denominadas de precursoras de câncer de mama (CM) ou marcadoras de alto ris-co. As principais são: hiperplasia ductal atípica (HDA) eneoplasia lobular (NL), terminologia que engloba a hiperplasia lobular atípi-ca (HLA) e carcinoma lobular in situ (CLIS). Fazendo-se média da literatura, o risco relativo (RR) para CM durante a vida é 4-5 vezes maior que na população geral para HDA e HLA, e 8-10 vezes maior para CLIS.(1)1Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Mastologia e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 115, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº115 | 2018dem corresponder a etapas intermediárias entre tecido normal e carcinoma invasivo. Apresentam alterações genéticas comuns ao carcinoma, re/f_l exo de uma proliferação clonal.(2)A evolução para carcinoma não é obrigatória e depende do microambiente local, da resposta imune e da interação com células do estroma e células mio-epiteliais. Todo o processo evolutivo é estimulado por estrogênios. | Hoffman_12.indd 342 03/10/13 16:59in situ (CLIS), dependendo de as células estarem surgindo, res-pectivamente, dos ductos ou dos ácinos (Fig. 12-9) (Ringberg, 2001). Em geral, as mulheres com hiperplasia epitelial típica apresentam risco relativo de câncer de mama de cerca de 1,5, e aquelas com hiperplasia atípica apresentam risco relativo de quase 4,5 (Dupont, 1993; Sneige, 2002).
Essas designações histológicas tradicionais estão aos pou-cos sendo substituídas por um sistema de índices padronizado, que reflete o risco para câncer de mama subsequente. Com base na célula de origem, na extensão e no grau, as catego-rias propostas incluem neoplasia intraepitelial ductal (NID) de baixo risco, 1, 2 e 3, e neoplasia intraepitelial lobular (NIL) 1, 2 ou 3 (Bratthauer, 2002; Tavassoli, 2005).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMA10075502500 5 10 15268 258 143 28Número de pacientes em riscoSobrevivência (%)AnosGeralCausa específica98%99% 97% 96%87%94%FIGURA 12-12 Sobrevivência geral e específica para a causa para o car-cinoma ductal in situ. (Segundo Solin, 1996, com permissão.)A B CFIGURA 12-13 A. e B. Doença de Paget do mamilo. C. Dermatite reativa benigna. (Fotografias cedidas pela Dra. Marilyn Leith.)Hoffman_12.indd 345 03/10/13 16:[email protected] mama é peculiar na medida em que é o único órgão que permanece em estágio inicial por uma década ou mais, antes de entrar em estado altamente proliferativo na menarca e, ainda assim, não amadurecer por completo até o nascimento do pri-meiro filho. O epitélio mamário imaturo é mais suscetível aos carcinógenos do que o epitélio pós-lactacional (Russo, 1996). Consequentemente, quanto mais tarde for a vinda do primeiro filho, maior o risco de câncer de mama. Em relação à multi-paridade, o nascimento dos primeiros filhos antes dos 28 anos está associado à redução no risco de câncer de mama, enquan-to aqueles daí em diante estão associados a aumento do risco (Gail, 1989). As mulheres que tiveram o primeiro filho nati-vivo em idade jovem assim como aquelas com grande número de filhos nascidos vivos têm risco reduzido de câncer de mama (Layde, 1989; MacMahon, 1970; Pathak, 1986; Pike, 1983).
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■ Doença mamária proliferativa benigna e história familiarConforme discutido anteriormente, a doença mamária proli-ferativa benigna é um marcador para risco de câncer de mama, sendo que os riscos relativos variam de 1,5 a 4,5 dependendo de as células epiteliais serem ou não atípicas (Dupont, 1993). A história familiar de câncer de mama também indica maior risco de câncer de mama, em especial se familiares de primei-ro grau forem afetadas (mãe, irmãs ou filhas), se as familiares afetadas forem jovens por ocasião do diagnóstico ou se tiverem tido câncer de mama bilateral (Claus, 1994; Colditz, 1993).
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IntroduçãoDeterminadas lesões proliferativas mamárias estão associadas com a transformação local para carcinoma, ou probabilidade signi/f_i ca-tiva de surgimento de câncer em outra porção do mesmo órgão, ou do contralateral. Essas lesões são, respectivamente, denominadas de precursoras de câncer de mama (CM) ou marcadoras de alto ris-co. As principais são: hiperplasia ductal atípica (HDA) eneoplasia lobular (NL), terminologia que engloba a hiperplasia lobular atípi-ca (HLA) e carcinoma lobular in situ (CLIS). Fazendo-se média da literatura, o risco relativo (RR) para CM durante a vida é 4-5 vezes maior que na população geral para HDA e HLA, e 8-10 vezes maior para CLIS.(1)1Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Mastologia e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 115, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº115 | 2018dem corresponder a etapas intermediárias entre tecido normal e carcinoma invasivo. Apresentam alterações genéticas comuns ao carcinoma, re/f_l exo de uma proliferação clonal.(2)A evolução para carcinoma não é obrigatória e depende do microambiente local, da resposta imune e da interação com células do estroma e células mio-epiteliais. Todo o processo evolutivo é estimulado por estrogênios. | Hoffman_12.indd 342 03/10/13 16:59in situ (CLIS), dependendo de as células estarem surgindo, res-pectivamente, dos ductos ou dos ácinos (Fig. 12-9) (Ringberg, 2001). Em geral, as mulheres com hiperplasia epitelial típica apresentam risco relativo de câncer de mama de cerca de 1,5, e aquelas com hiperplasia atípica apresentam risco relativo de quase 4,5 (Dupont, 1993; Sneige, 2002).
Essas designações histológicas tradicionais estão aos pou-cos sendo substituídas por um sistema de índices padronizado, que reflete o risco para câncer de mama subsequente. Com base na célula de origem, na extensão e no grau, as catego-rias propostas incluem neoplasia intraepitelial ductal (NID) de baixo risco, 1, 2 e 3, e neoplasia intraepitelial lobular (NIL) 1, 2 ou 3 (Bratthauer, 2002; Tavassoli, 2005).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMA10075502500 5 10 15268 258 143 28Número de pacientes em riscoSobrevivência (%)AnosGeralCausa específica98%99% 97% 96%87%94%FIGURA 12-12 Sobrevivência geral e específica para a causa para o car-cinoma ductal in situ. (Segundo Solin, 1996, com permissão.)A B CFIGURA 12-13 A. e B. Doença de Paget do mamilo. C. Dermatite reativa benigna. (Fotografias cedidas pela Dra. Marilyn Leith.)Hoffman_12.indd 345 03/10/13 16:[email protected] mama é peculiar na medida em que é o único órgão que permanece em estágio inicial por uma década ou mais, antes de entrar em estado altamente proliferativo na menarca e, ainda assim, não amadurecer por completo até o nascimento do pri-meiro filho. O epitélio mamário imaturo é mais suscetível aos carcinógenos do que o epitélio pós-lactacional (Russo, 1996). Consequentemente, quanto mais tarde for a vinda do primeiro filho, maior o risco de câncer de mama. Em relação à multi-paridade, o nascimento dos primeiros filhos antes dos 28 anos está associado à redução no risco de câncer de mama, enquan-to aqueles daí em diante estão associados a aumento do risco (Gail, 1989). As mulheres que tiveram o primeiro filho nati-vivo em idade jovem assim como aquelas com grande número de filhos nascidos vivos têm risco reduzido de câncer de mama (Layde, 1989; MacMahon, 1970; Pathak, 1986; Pike, 1983).
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■ Doença mamária proliferativa benigna e história familiarConforme discutido anteriormente, a doença mamária proli-ferativa benigna é um marcador para risco de câncer de mama, sendo que os riscos relativos variam de 1,5 a 4,5 dependendo de as células epiteliais serem ou não atípicas (Dupont, 1993). A história familiar de câncer de mama também indica maior risco de câncer de mama, em especial se familiares de primei-ro grau forem afetadas (mãe, irmãs ou filhas), se as familiares afetadas forem jovens por ocasião do diagnóstico ou se tiverem tido câncer de mama bilateral (Claus, 1994; Colditz, 1993).
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IntroduçãoDeterminadas lesões proliferativas mamárias estão associadas com a transformação local para carcinoma, ou probabilidade signi/f_i ca-tiva de surgimento de câncer em outra porção do mesmo órgão, ou do contralateral. Essas lesões são, respectivamente, denominadas de precursoras de câncer de mama (CM) ou marcadoras de alto ris-co. As principais são: hiperplasia ductal atípica (HDA) eneoplasia lobular (NL), terminologia que engloba a hiperplasia lobular atípi-ca (HLA) e carcinoma lobular in situ (CLIS). Fazendo-se média da literatura, o risco relativo (RR) para CM durante a vida é 4-5 vezes maior que na população geral para HDA e HLA, e 8-10 vezes maior para CLIS.(1)1Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Mastologia e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 115, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº115 | 2018dem corresponder a etapas intermediárias entre tecido normal e carcinoma invasivo. Apresentam alterações genéticas comuns ao carcinoma, re/f_l exo de uma proliferação clonal.(2)A evolução para carcinoma não é obrigatória e depende do microambiente local, da resposta imune e da interação com células do estroma e células mio-epiteliais. Todo o processo evolutivo é estimulado por estrogênios. | Hoffman_12.indd 342 03/10/13 16:59in situ (CLIS), dependendo de as células estarem surgindo, res-pectivamente, dos ductos ou dos ácinos (Fig. 12-9) (Ringberg, 2001). Em geral, as mulheres com hiperplasia epitelial típica apresentam risco relativo de câncer de mama de cerca de 1,5, e aquelas com hiperplasia atípica apresentam risco relativo de quase 4,5 (Dupont, 1993; Sneige, 2002).
Essas designações histológicas tradicionais estão aos pou-cos sendo substituídas por um sistema de índices padronizado, que reflete o risco para câncer de mama subsequente. Com base na célula de origem, na extensão e no grau, as catego-rias propostas incluem neoplasia intraepitelial ductal (NID) de baixo risco, 1, 2 e 3, e neoplasia intraepitelial lobular (NIL) 1, 2 ou 3 (Bratthauer, 2002; Tavassoli, 2005).
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■ Outros fatoresO aumento na densidade mamográfica está surgindo como fa-tor de risco importante para câncer de mama. A incidência de câncer de mama entre mulheres com mamas quase totalmente densas é 3 a 6 vezes maior do que nas mulheres com alto teor de gordura nas mamas, um risco relativo que se aproxima da-quele definido pelo diagnóstico de hiperplasia ductal atípica (Fig. 12-14) (Barlow, 2006; Boyd, 1995; Byrne, 1995; Ursin, 2003). Outros fatores de risco menores para câncer de mama são consumo de álcool (. 59,1 mL por dia), aumento do ín-dice de massa corporal (apenas para mulheres pós-menopáusi-cas), estatura elevada e uso atual da terapia de reposição hor-monal combinando estrogênio e progestogênio (Friedenreich, 2001; Lahmann, 2004; Macinnis, 2004; Smith-Warner, 1998; Writing Group for the Women’s Health Initiative Investiga-tors, 2002). O uso de terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio não parece estar associado a aumento do ris-co de câncer de mama (LaCroix, 2011; The Women’s Health Initiative Steering Committee, 2004). Em geral, todos esses fatores de risco são mais prevalentes nos países desenvolvidos do que naqueles menos desenvolvidos. Portanto, o câncer de mama é mais comum nas culturas industrializadas (Parkin, 2001).
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FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE MAMA10075502500 5 10 15268 258 143 28Número de pacientes em riscoSobrevivência (%)AnosGeralCausa específica98%99% 97% 96%87%94%FIGURA 12-12 Sobrevivência geral e específica para a causa para o car-cinoma ductal in situ. (Segundo Solin, 1996, com permissão.)A B CFIGURA 12-13 A. e B. Doença de Paget do mamilo. C. Dermatite reativa benigna. (Fotografias cedidas pela Dra. Marilyn Leith.)Hoffman_12.indd 345 03/10/13 16:[email protected] mama é peculiar na medida em que é o único órgão que permanece em estágio inicial por uma década ou mais, antes de entrar em estado altamente proliferativo na menarca e, ainda assim, não amadurecer por completo até o nascimento do pri-meiro filho. O epitélio mamário imaturo é mais suscetível aos carcinógenos do que o epitélio pós-lactacional (Russo, 1996). Consequentemente, quanto mais tarde for a vinda do primeiro filho, maior o risco de câncer de mama. Em relação à multi-paridade, o nascimento dos primeiros filhos antes dos 28 anos está associado à redução no risco de câncer de mama, enquan-to aqueles daí em diante estão associados a aumento do risco (Gail, 1989). As mulheres que tiveram o primeiro filho nati-vivo em idade jovem assim como aquelas com grande número de filhos nascidos vivos têm risco reduzido de câncer de mama (Layde, 1989; MacMahon, 1970; Pathak, 1986; Pike, 1983).
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■ Doença mamária proliferativa benigna e história familiarConforme discutido anteriormente, a doença mamária proli-ferativa benigna é um marcador para risco de câncer de mama, sendo que os riscos relativos variam de 1,5 a 4,5 dependendo de as células epiteliais serem ou não atípicas (Dupont, 1993). A história familiar de câncer de mama também indica maior risco de câncer de mama, em especial se familiares de primei-ro grau forem afetadas (mãe, irmãs ou filhas), se as familiares afetadas forem jovens por ocasião do diagnóstico ou se tiverem tido câncer de mama bilateral (Claus, 1994; Colditz, 1993).
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IntroduçãoDeterminadas lesões proliferativas mamárias estão associadas com a transformação local para carcinoma, ou probabilidade signi/f_i ca-tiva de surgimento de câncer em outra porção do mesmo órgão, ou do contralateral. Essas lesões são, respectivamente, denominadas de precursoras de câncer de mama (CM) ou marcadoras de alto ris-co. As principais são: hiperplasia ductal atípica (HDA) eneoplasia lobular (NL), terminologia que engloba a hiperplasia lobular atípi-ca (HLA) e carcinoma lobular in situ (CLIS). Fazendo-se média da literatura, o risco relativo (RR) para CM durante a vida é 4-5 vezes maior que na população geral para HDA e HLA, e 8-10 vezes maior para CLIS.(1)1Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Mastologia e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 115, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº115 | 2018dem corresponder a etapas intermediárias entre tecido normal e carcinoma invasivo. Apresentam alterações genéticas comuns ao carcinoma, re/f_l exo de uma proliferação clonal.(2)A evolução para carcinoma não é obrigatória e depende do microambiente local, da resposta imune e da interação com células do estroma e células mio-epiteliais. Todo o processo evolutivo é estimulado por estrogênios. |
9,029 | É verdade que após a conização o HPV fica inativo, e se isso acontecer, posso ter relações sem camisinha sem infectar meu marido novamente? | tenho hpv fiz conização é verdade que após a cirurgia o virus fica inativo ou isso é mito pois se ele ficar inativo e eu ter relação com meu marido sem camisinha vou ser infectada novamente | olá com relação ao hpv você pode ter uma lesão clínica que são as verrugas genitais a lesão suclinica que é a lesão no colo uterino que foi retirada pela conização ou a infecção latente que é a presença do vírus na ausência de qualquer lesão no colo uterino ou verruga genitalo fato de você ter feito a conização e tratado a lesão no colo uterino não significa que você eliminou o vírus você pode persistir com o vírus na sua forma latenteo seu parceiro sexual deve procurar o urologista ele pode ter as mesmas lesões que você teve no colo uterino mas no pênissolicite ao seu médico exames para descartar outras doenças sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e c e sífilisse você fizer a vacina contra o hpv ela pode evitar a recidiva da lesão de alto grau no colo uterino se você eliminar o vírus e evoluir para a cura ela pode evitar que você se reinfecte pelo hpvconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas | Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74). | Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74). | Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74). | Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74). | Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74). | Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74). | Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência.
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Vacinas profiláticas anti-HPV. As vacinas profiláticas estimu-lam a produção de anticorpos humorais que neutralizam o HPV antes que infecte as células do hospedeiro (Christensen, 2001). Elas não previnem positividade transitória para HPV nem resolvem infecção preexistente. Contudo, previnem o es-tabelecimento de nova infecção ou sua persistência e o desen-volvimento subsequente de neoplasia do colo uterino.
Atualmente, há duas vacinas aprovadas pela FDA para prevenção de infecções incidentes por HPV e de neoplasia do colo uterino. Essas vacinas utilizam tecnologia recombinante para a produção de proteínas capsídeo L1 sintéticas de cada tipo de HPV incluído na sua cobertura. As partículas vírus-like resultantes são altamente imunogênicas, mas não são infectan-tes, uma vez que lhes falta o DNA viral (Stanley, 2006b). A resposta imune produzida por ambas as vacinas é muito mais intensa e consistente do que a encontrada nas infecções natu-rais (Stanley, 2006a; Villa, 2006).
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Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Nos últimos 30 anos a agressão viral, especialmente pelo papilomavírus humano (HPV), é considerada ofator mais importante na gênese das lesões evolutivas do colo uterino. Com a maior prevalência atual de infecçãopelo HPV, observada especialmente em mulheres jovens, cresceu o número de casos de neoplasia cervical,inclusive invasiva, em nuligestas com menos de 30 anos de idade. Assim, a gravidez e o parto passam a serconsiderados apenas coadjuvantes no processo, embora sem desvalorizar a importância do fenômeno obstétricona causa de lesões cervicais e de alterações topográficas das mucosas, favorecendo as infecções e as reaçõesepiteliais metaplásicas. Mas os cuidados preventivos que incluem o exame citopatológico cervical e a colposcopia,conseguem prevenir efetivamente o advento do câncer de colo uterino, pela identificação e tratamento de suaslesões precursoras (Capítulo 74). | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos. | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos. | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos. | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos. | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos. | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos. | Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer.
Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”.
Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
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ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
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Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio).
A gravidez parece facilitar expressão clínica tanto de infecção adquirida recentemente como da latente delongo tempo. Pode haver rápido crescimento de lesões associadas ao HPV. O aumento na detecção de HPV noprimeiro trimestre persiste até o 3o trimestre sem grandes mudanças, mas cai em cerca 1/3 dentro de 4 a 12semanas do parto.
Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos. |
12,128 | A flogo rosa é indicada para tratar minha infecção urinária? | estou com uma infeção urinária a dra mandou que eu usar flogo rosa será que é para isso obrigada | olá sempre siga as orientações do seu médico esclareça suas dúvidaso que você está sentindo está com ardor para urinar tem alteração da coloração e odor urinário tem dor pélvica tem infecção urinária de repetiçãoa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e seu exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosa flogo rosa não trata infecção urinária pode ajudar a tratar vulvovaginites as vulvovaginites podem ser diagnóstico diferencial com a infecção urináriaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta |
IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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IntroduçãoO corrimento genital, tanto em mulheres quanto em homens, é uma queixa frequente na prática clínica, entretanto o diagnóstico etiológico é frequentemente pouco valorizado, o que di/f_i culta o tratamento e fa-vorece quadros de recorrência. Além disso, a imensa disponibilidade de opções farmacológicas aumenta as probabilidades de um tratamento in-su/f_i ciente ou inadequado. Nesse contexto, o diagnóstico do corrimento genital é realizado, muitas vezes, apenas pela anamnese e/ou observa-ção clínica, o que é ine/f_i caz, visto que, em um número muito grande de casos, os sinais e os sintomas não são característicos e, frequentemente, estão mascarados pela utilização inadequada de cremes vaginais inespe-cí/f_i cos, o que também pode causar resistência bacteriana e/ou fúngica, além de desequilíbrio na /f_l ora vaginal. Considerando ainda que, quando 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. 2Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. 3Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 2, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº2 | 2018o processo muito oneroso quer do ponto de vista econômico, psicológico ou social. Além das vulvovagites que se constituem na principal causa de corrimento genital em mulheres, existem, também, as cervicites e uretrites, que são, na maioria das vezes, infecções sexualmente trans-missíveis (IST), apresentando características epidemiológicas, clínicas, etiologias e fatores de risco muito semelhantes.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local.
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Outra forma de tratamento é a fulguração do trajeto /f_i stuloso por cistoscopia que é mais simples e possui poucas complicações. Entretanto deve-se usar essa técnica em fístulas simples e de pe-quena dimensão.
Recomendações /f_i nais• Uma recente revisão publicada concluiu, após analisar 49 arti-gos, que o nível de evidência sobre o diagnóstico e o tratamen-to cirúrgico das fístulas urogenitais são de relativa baixa quali-dade, consistindo principalmente de estudos retrospectivos.(7) • Deve-se considerar a possibilidade de sondagem vesical de de-mora nos casos de fístulas pequenas e de baixo débito.
• A melhor opção é a identi/f_i cação precoce da injúria com corre-ção imediata ou em até 72 horas do ocorrido. Na impossibili-dade dessa conduta, avaliar com parcimônia a viabilidade dos tecidos envolvidos antes de se tomar uma medida corretiva. |
IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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IntroduçãoO corrimento genital, tanto em mulheres quanto em homens, é uma queixa frequente na prática clínica, entretanto o diagnóstico etiológico é frequentemente pouco valorizado, o que di/f_i culta o tratamento e fa-vorece quadros de recorrência. Além disso, a imensa disponibilidade de opções farmacológicas aumenta as probabilidades de um tratamento in-su/f_i ciente ou inadequado. Nesse contexto, o diagnóstico do corrimento genital é realizado, muitas vezes, apenas pela anamnese e/ou observa-ção clínica, o que é ine/f_i caz, visto que, em um número muito grande de casos, os sinais e os sintomas não são característicos e, frequentemente, estão mascarados pela utilização inadequada de cremes vaginais inespe-cí/f_i cos, o que também pode causar resistência bacteriana e/ou fúngica, além de desequilíbrio na /f_l ora vaginal. Considerando ainda que, quando 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. 2Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. 3Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 2, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº2 | 2018o processo muito oneroso quer do ponto de vista econômico, psicológico ou social. Além das vulvovagites que se constituem na principal causa de corrimento genital em mulheres, existem, também, as cervicites e uretrites, que são, na maioria das vezes, infecções sexualmente trans-missíveis (IST), apresentando características epidemiológicas, clínicas, etiologias e fatores de risco muito semelhantes.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local.
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Outra forma de tratamento é a fulguração do trajeto /f_i stuloso por cistoscopia que é mais simples e possui poucas complicações. Entretanto deve-se usar essa técnica em fístulas simples e de pe-quena dimensão.
Recomendações /f_i nais• Uma recente revisão publicada concluiu, após analisar 49 arti-gos, que o nível de evidência sobre o diagnóstico e o tratamen-to cirúrgico das fístulas urogenitais são de relativa baixa quali-dade, consistindo principalmente de estudos retrospectivos.(7) • Deve-se considerar a possibilidade de sondagem vesical de de-mora nos casos de fístulas pequenas e de baixo débito.
• A melhor opção é a identi/f_i cação precoce da injúria com corre-ção imediata ou em até 72 horas do ocorrido. Na impossibili-dade dessa conduta, avaliar com parcimônia a viabilidade dos tecidos envolvidos antes de se tomar uma medida corretiva. |
IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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Minha menstruação só desce quando urino, o que pode ser? “Minha menstruação só desce quando urino, tem cor vermelho vivo e vem numa quantia razoável, o que pode ser?” Não é normal ou esperado que a menstruação só desça ao urinar. Se for de fato o sangue menstrual que desce ao urinar é possível que a sua menstruação venha em tão pouca quantidade que fica retida no fundo da vagina e o sangue apenas sai ao forçar os músculos pélvicos para urinar. Entretanto, também é possível que o sangramento tenha outra causa. Considerando esta hipótese, existem duas possibilidades: O sangue é na verdade da própria urina, podendo ter origem em uma possível infecção urinária; O sangramento tem origem no útero, porém não está relacionado à menstruação. Algumas doenças como pólipos uterinos, miomatose ou mesmo o simples uso de anticoncepcionais hormonais podem causar sangramentos uterinos fora do período menstrual. Para descobrir a causa do sangramento ao urinar é essencial consultar um ginecologista para ser examinada, chegar no diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.
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IntroduçãoO corrimento genital, tanto em mulheres quanto em homens, é uma queixa frequente na prática clínica, entretanto o diagnóstico etiológico é frequentemente pouco valorizado, o que di/f_i culta o tratamento e fa-vorece quadros de recorrência. Além disso, a imensa disponibilidade de opções farmacológicas aumenta as probabilidades de um tratamento in-su/f_i ciente ou inadequado. Nesse contexto, o diagnóstico do corrimento genital é realizado, muitas vezes, apenas pela anamnese e/ou observa-ção clínica, o que é ine/f_i caz, visto que, em um número muito grande de casos, os sinais e os sintomas não são característicos e, frequentemente, estão mascarados pela utilização inadequada de cremes vaginais inespe-cí/f_i cos, o que também pode causar resistência bacteriana e/ou fúngica, além de desequilíbrio na /f_l ora vaginal. Considerando ainda que, quando 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. 2Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. 3Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 2, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº2 | 2018o processo muito oneroso quer do ponto de vista econômico, psicológico ou social. Além das vulvovagites que se constituem na principal causa de corrimento genital em mulheres, existem, também, as cervicites e uretrites, que são, na maioria das vezes, infecções sexualmente trans-missíveis (IST), apresentando características epidemiológicas, clínicas, etiologias e fatores de risco muito semelhantes.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local. | Flogo-rosa (cloridrato de benzidamina): para que serve e como usar O Flogo-rosa é um remédio que contém cloridrato de benzidamina em sua composição e que é indicado para realizar lavagens vaginais em caso de inflamação da vagina, candidíase e tricomoníase, por exemplo, uma vez que possui ação anti-inflamatória e antibacteriana, ao mesmo tempo que preserva a microbiota normal.
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O uso do Flogo-rosa deve ser orientado pelo ginecologista, sendo normalmente indicada a realização de lavagens vaginais 1 a 2 vezes ao dia.
Esse medicamento pode ser encontrado nas farmácias ou drogarias, mediante apresentação da receita médica, sob a forma de pó ou líquido que devem ser devidamente dissolvidos antes de serem aplicados no local.
Para que serve
O Flogo-rosa é principalmente indicado em caso de inflamações agudas na vagina, conhecida como vulvovaginite, principalmente quando existem sintomas como coceira, dor, ardor e corrimento. Além disso, pode ser também indicado em caso de doença inflamatória do colo do útero ou para auxiliar no tratamento da candidíase e tricomoníase.
O Flogo-rosa pode ser também recomendado antes e após a realização de cirurgia vaginal e na higiene íntima no pós-parto.
Esse medicamento, além de ter ação anti-inflamatória, também possui ação local anestésica, antibacteriana e antifúngica, ao mesmo tempo que é capaz de preservar a microbiota vaginal normal.
Como usar
A forma de uso do Flogo-rosa varia de acordo com a forma de apresentação:
Pó: dissolver o pó de 1 ou 2 envelopes em 1 litro de água filtrada, e realizar lavagens vaginais 1 a 2 vezes por dia, ou de acordo com a orientação médica;
Líquido: dissolver 10 a 20 mL em 1 litro de água fervida ou filtrada e realizar lavagens vaginais 1 a 2 vezes por dia, ou de acordo com a orientação médica.
É importante que o uso do medicamento seja feito conforme a orientação do médico para garantir a eficácia do tratamento, não sendo recomendado em hipótese alguma ingerir o Flogo-rosa, seja na forma de pó dissolvido ou líquido.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais do uso deste remédio são muito raros, sendo mais frequentes de serem observados em pessoas que apresentam alergia a qualquer um dos componentes da fórmula, podendo haver irritação e ardor no local da aplicação.
Quem não deve usar
O Flogo-rosa não deve ser usado por crianças com menos de 2 anos ou por pessoas com alergia a qualquer um dos componentes da fórmula do medicamento.
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IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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Minha menstruação só desce quando urino, o que pode ser? “Minha menstruação só desce quando urino, tem cor vermelho vivo e vem numa quantia razoável, o que pode ser?” Não é normal ou esperado que a menstruação só desça ao urinar. Se for de fato o sangue menstrual que desce ao urinar é possível que a sua menstruação venha em tão pouca quantidade que fica retida no fundo da vagina e o sangue apenas sai ao forçar os músculos pélvicos para urinar. Entretanto, também é possível que o sangramento tenha outra causa. Considerando esta hipótese, existem duas possibilidades: O sangue é na verdade da própria urina, podendo ter origem em uma possível infecção urinária; O sangramento tem origem no útero, porém não está relacionado à menstruação. Algumas doenças como pólipos uterinos, miomatose ou mesmo o simples uso de anticoncepcionais hormonais podem causar sangramentos uterinos fora do período menstrual. Para descobrir a causa do sangramento ao urinar é essencial consultar um ginecologista para ser examinada, chegar no diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.
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IntroduçãoO corrimento genital, tanto em mulheres quanto em homens, é uma queixa frequente na prática clínica, entretanto o diagnóstico etiológico é frequentemente pouco valorizado, o que di/f_i culta o tratamento e fa-vorece quadros de recorrência. Além disso, a imensa disponibilidade de opções farmacológicas aumenta as probabilidades de um tratamento in-su/f_i ciente ou inadequado. Nesse contexto, o diagnóstico do corrimento genital é realizado, muitas vezes, apenas pela anamnese e/ou observa-ção clínica, o que é ine/f_i caz, visto que, em um número muito grande de casos, os sinais e os sintomas não são característicos e, frequentemente, estão mascarados pela utilização inadequada de cremes vaginais inespe-cí/f_i cos, o que também pode causar resistência bacteriana e/ou fúngica, além de desequilíbrio na /f_l ora vaginal. Considerando ainda que, quando 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. 2Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. 3Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 2, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº2 | 2018o processo muito oneroso quer do ponto de vista econômico, psicológico ou social. Além das vulvovagites que se constituem na principal causa de corrimento genital em mulheres, existem, também, as cervicites e uretrites, que são, na maioria das vezes, infecções sexualmente trans-missíveis (IST), apresentando características epidemiológicas, clínicas, etiologias e fatores de risco muito semelhantes. |
IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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IntroduçãoO corrimento genital, tanto em mulheres quanto em homens, é uma queixa frequente na prática clínica, entretanto o diagnóstico etiológico é frequentemente pouco valorizado, o que di/f_i culta o tratamento e fa-vorece quadros de recorrência. Além disso, a imensa disponibilidade de opções farmacológicas aumenta as probabilidades de um tratamento in-su/f_i ciente ou inadequado. Nesse contexto, o diagnóstico do corrimento genital é realizado, muitas vezes, apenas pela anamnese e/ou observa-ção clínica, o que é ine/f_i caz, visto que, em um número muito grande de casos, os sinais e os sintomas não são característicos e, frequentemente, estão mascarados pela utilização inadequada de cremes vaginais inespe-cí/f_i cos, o que também pode causar resistência bacteriana e/ou fúngica, além de desequilíbrio na /f_l ora vaginal. Considerando ainda que, quando 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. 2Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. 3Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 2, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº2 | 2018o processo muito oneroso quer do ponto de vista econômico, psicológico ou social. Além das vulvovagites que se constituem na principal causa de corrimento genital em mulheres, existem, também, as cervicites e uretrites, que são, na maioria das vezes, infecções sexualmente trans-missíveis (IST), apresentando características epidemiológicas, clínicas, etiologias e fatores de risco muito semelhantes.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local.
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Outra forma de tratamento é a fulguração do trajeto /f_i stuloso por cistoscopia que é mais simples e possui poucas complicações. Entretanto deve-se usar essa técnica em fístulas simples e de pe-quena dimensão.
Recomendações /f_i nais• Uma recente revisão publicada concluiu, após analisar 49 arti-gos, que o nível de evidência sobre o diagnóstico e o tratamen-to cirúrgico das fístulas urogenitais são de relativa baixa quali-dade, consistindo principalmente de estudos retrospectivos.(7) • Deve-se considerar a possibilidade de sondagem vesical de de-mora nos casos de fístulas pequenas e de baixo débito.
• A melhor opção é a identi/f_i cação precoce da injúria com corre-ção imediata ou em até 72 horas do ocorrido. Na impossibili-dade dessa conduta, avaliar com parcimônia a viabilidade dos tecidos envolvidos antes de se tomar uma medida corretiva. |
IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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IntroduçãoO corrimento genital, tanto em mulheres quanto em homens, é uma queixa frequente na prática clínica, entretanto o diagnóstico etiológico é frequentemente pouco valorizado, o que di/f_i culta o tratamento e fa-vorece quadros de recorrência. Além disso, a imensa disponibilidade de opções farmacológicas aumenta as probabilidades de um tratamento in-su/f_i ciente ou inadequado. Nesse contexto, o diagnóstico do corrimento genital é realizado, muitas vezes, apenas pela anamnese e/ou observa-ção clínica, o que é ine/f_i caz, visto que, em um número muito grande de casos, os sinais e os sintomas não são característicos e, frequentemente, estão mascarados pela utilização inadequada de cremes vaginais inespe-cí/f_i cos, o que também pode causar resistência bacteriana e/ou fúngica, além de desequilíbrio na /f_l ora vaginal. Considerando ainda que, quando 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. 2Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. 3Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 2, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº2 | 2018o processo muito oneroso quer do ponto de vista econômico, psicológico ou social. Além das vulvovagites que se constituem na principal causa de corrimento genital em mulheres, existem, também, as cervicites e uretrites, que são, na maioria das vezes, infecções sexualmente trans-missíveis (IST), apresentando características epidemiológicas, clínicas, etiologias e fatores de risco muito semelhantes.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local.
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Outra forma de tratamento é a fulguração do trajeto /f_i stuloso por cistoscopia que é mais simples e possui poucas complicações. Entretanto deve-se usar essa técnica em fístulas simples e de pe-quena dimensão.
Recomendações /f_i nais• Uma recente revisão publicada concluiu, após analisar 49 arti-gos, que o nível de evidência sobre o diagnóstico e o tratamen-to cirúrgico das fístulas urogenitais são de relativa baixa quali-dade, consistindo principalmente de estudos retrospectivos.(7) • Deve-se considerar a possibilidade de sondagem vesical de de-mora nos casos de fístulas pequenas e de baixo débito.
• A melhor opção é a identi/f_i cação precoce da injúria com corre-ção imediata ou em até 72 horas do ocorrido. Na impossibili-dade dessa conduta, avaliar com parcimônia a viabilidade dos tecidos envolvidos antes de se tomar uma medida corretiva. |
IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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IntroduçãoO corrimento genital, tanto em mulheres quanto em homens, é uma queixa frequente na prática clínica, entretanto o diagnóstico etiológico é frequentemente pouco valorizado, o que di/f_i culta o tratamento e fa-vorece quadros de recorrência. Além disso, a imensa disponibilidade de opções farmacológicas aumenta as probabilidades de um tratamento in-su/f_i ciente ou inadequado. Nesse contexto, o diagnóstico do corrimento genital é realizado, muitas vezes, apenas pela anamnese e/ou observa-ção clínica, o que é ine/f_i caz, visto que, em um número muito grande de casos, os sinais e os sintomas não são característicos e, frequentemente, estão mascarados pela utilização inadequada de cremes vaginais inespe-cí/f_i cos, o que também pode causar resistência bacteriana e/ou fúngica, além de desequilíbrio na /f_l ora vaginal. Considerando ainda que, quando 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. 2Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. 3Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 2, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº2 | 2018o processo muito oneroso quer do ponto de vista econômico, psicológico ou social. Além das vulvovagites que se constituem na principal causa de corrimento genital em mulheres, existem, também, as cervicites e uretrites, que são, na maioria das vezes, infecções sexualmente trans-missíveis (IST), apresentando características epidemiológicas, clínicas, etiologias e fatores de risco muito semelhantes.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local.
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Outra forma de tratamento é a fulguração do trajeto /f_i stuloso por cistoscopia que é mais simples e possui poucas complicações. Entretanto deve-se usar essa técnica em fístulas simples e de pe-quena dimensão.
Recomendações /f_i nais• Uma recente revisão publicada concluiu, após analisar 49 arti-gos, que o nível de evidência sobre o diagnóstico e o tratamen-to cirúrgico das fístulas urogenitais são de relativa baixa quali-dade, consistindo principalmente de estudos retrospectivos.(7) • Deve-se considerar a possibilidade de sondagem vesical de de-mora nos casos de fístulas pequenas e de baixo débito.
• A melhor opção é a identi/f_i cação precoce da injúria com corre-ção imediata ou em até 72 horas do ocorrido. Na impossibili-dade dessa conduta, avaliar com parcimônia a viabilidade dos tecidos envolvidos antes de se tomar uma medida corretiva. | 12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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Débora Amorim Oriá Fernandes2DescritoresInfecção urinária;/uni00A0Infecção urinária recorrente; Pro/f_i laxia Como citar? Haddad JM, Fernandes DA. Infecção do trato urinário. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO – Ginecologia, nº 63/Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal).
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Mais recentemente (junho de 2016), foram publicados os efeitos renoprotetores da empagliflozina entre os pacientes do EMPA-REG OUTCOME, evidenciados por redução significativa no risco de progressão para macroalbuminúria, duplicação de creatinina,necessidade de terapia de substituição renal ou morte por doença renal.123TolerabilidadeA reação adversa mais frequentemente relatada no tratamento com inibidores de SGLT-2 é a infecção fúngica dos sistemas genitale urinário, afetando cerca de 10 a 11% dos pacientes que receberam canagliflozina, 7 a 8% dos tratados com dapagliflozina e 5 a 6%daqueles em uso de empagliflozina.115–119 Ocorreram também alguns episódios de infecção bacteriana com evolução para urossepse.
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IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local. | 12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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Débora Amorim Oriá Fernandes2DescritoresInfecção urinária;/uni00A0Infecção urinária recorrente; Pro/f_i laxia Como citar? Haddad JM, Fernandes DA. Infecção do trato urinário. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO – Ginecologia, nº 63/Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal).
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Mais recentemente (junho de 2016), foram publicados os efeitos renoprotetores da empagliflozina entre os pacientes do EMPA-REG OUTCOME, evidenciados por redução significativa no risco de progressão para macroalbuminúria, duplicação de creatinina,necessidade de terapia de substituição renal ou morte por doença renal.123TolerabilidadeA reação adversa mais frequentemente relatada no tratamento com inibidores de SGLT-2 é a infecção fúngica dos sistemas genitale urinário, afetando cerca de 10 a 11% dos pacientes que receberam canagliflozina, 7 a 8% dos tratados com dapagliflozina e 5 a 6%daqueles em uso de empagliflozina.115–119 Ocorreram também alguns episódios de infecção bacteriana com evolução para urossepse.
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IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local. | 12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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Débora Amorim Oriá Fernandes2DescritoresInfecção urinária;/uni00A0Infecção urinária recorrente; Pro/f_i laxia Como citar? Haddad JM, Fernandes DA. Infecção do trato urinário. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO – Ginecologia, nº 63/Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal).
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Mais recentemente (junho de 2016), foram publicados os efeitos renoprotetores da empagliflozina entre os pacientes do EMPA-REG OUTCOME, evidenciados por redução significativa no risco de progressão para macroalbuminúria, duplicação de creatinina,necessidade de terapia de substituição renal ou morte por doença renal.123TolerabilidadeA reação adversa mais frequentemente relatada no tratamento com inibidores de SGLT-2 é a infecção fúngica dos sistemas genitale urinário, afetando cerca de 10 a 11% dos pacientes que receberam canagliflozina, 7 a 8% dos tratados com dapagliflozina e 5 a 6%daqueles em uso de empagliflozina.115–119 Ocorreram também alguns episódios de infecção bacteriana com evolução para urossepse.
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IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local. | Flogo-rosa (cloridrato de benzidamina): para que serve e como usar O Flogo-rosa é um remédio que contém cloridrato de benzidamina em sua composição e que é indicado para realizar lavagens vaginais em caso de inflamação da vagina, candidíase e tricomoníase, por exemplo, uma vez que possui ação anti-inflamatória e antibacteriana, ao mesmo tempo que preserva a microbiota normal.
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O uso do Flogo-rosa deve ser orientado pelo ginecologista, sendo normalmente indicada a realização de lavagens vaginais 1 a 2 vezes ao dia.
Esse medicamento pode ser encontrado nas farmácias ou drogarias, mediante apresentação da receita médica, sob a forma de pó ou líquido que devem ser devidamente dissolvidos antes de serem aplicados no local.
Para que serve
O Flogo-rosa é principalmente indicado em caso de inflamações agudas na vagina, conhecida como vulvovaginite, principalmente quando existem sintomas como coceira, dor, ardor e corrimento. Além disso, pode ser também indicado em caso de doença inflamatória do colo do útero ou para auxiliar no tratamento da candidíase e tricomoníase.
O Flogo-rosa pode ser também recomendado antes e após a realização de cirurgia vaginal e na higiene íntima no pós-parto.
Esse medicamento, além de ter ação anti-inflamatória, também possui ação local anestésica, antibacteriana e antifúngica, ao mesmo tempo que é capaz de preservar a microbiota vaginal normal.
Como usar
A forma de uso do Flogo-rosa varia de acordo com a forma de apresentação:
Pó: dissolver o pó de 1 ou 2 envelopes em 1 litro de água filtrada, e realizar lavagens vaginais 1 a 2 vezes por dia, ou de acordo com a orientação médica;
Líquido: dissolver 10 a 20 mL em 1 litro de água fervida ou filtrada e realizar lavagens vaginais 1 a 2 vezes por dia, ou de acordo com a orientação médica.
É importante que o uso do medicamento seja feito conforme a orientação do médico para garantir a eficácia do tratamento, não sendo recomendado em hipótese alguma ingerir o Flogo-rosa, seja na forma de pó dissolvido ou líquido.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais do uso deste remédio são muito raros, sendo mais frequentes de serem observados em pessoas que apresentam alergia a qualquer um dos componentes da fórmula, podendo haver irritação e ardor no local da aplicação.
Quem não deve usar
O Flogo-rosa não deve ser usado por crianças com menos de 2 anos ou por pessoas com alergia a qualquer um dos componentes da fórmula do medicamento.
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12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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Débora Amorim Oriá Fernandes2DescritoresInfecção urinária;/uni00A0Infecção urinária recorrente; Pro/f_i laxia Como citar? Haddad JM, Fernandes DA. Infecção do trato urinário. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO – Ginecologia, nº 63/Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal).
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Mais recentemente (junho de 2016), foram publicados os efeitos renoprotetores da empagliflozina entre os pacientes do EMPA-REG OUTCOME, evidenciados por redução significativa no risco de progressão para macroalbuminúria, duplicação de creatinina,necessidade de terapia de substituição renal ou morte por doença renal.123TolerabilidadeA reação adversa mais frequentemente relatada no tratamento com inibidores de SGLT-2 é a infecção fúngica dos sistemas genitale urinário, afetando cerca de 10 a 11% dos pacientes que receberam canagliflozina, 7 a 8% dos tratados com dapagliflozina e 5 a 6%daqueles em uso de empagliflozina.115–119 Ocorreram também alguns episódios de infecção bacteriana com evolução para urossepse.
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IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica. | 12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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Débora Amorim Oriá Fernandes2DescritoresInfecção urinária;/uni00A0Infecção urinária recorrente; Pro/f_i laxia Como citar? Haddad JM, Fernandes DA. Infecção do trato urinário. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO – Ginecologia, nº 63/Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal).
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Mais recentemente (junho de 2016), foram publicados os efeitos renoprotetores da empagliflozina entre os pacientes do EMPA-REG OUTCOME, evidenciados por redução significativa no risco de progressão para macroalbuminúria, duplicação de creatinina,necessidade de terapia de substituição renal ou morte por doença renal.123TolerabilidadeA reação adversa mais frequentemente relatada no tratamento com inibidores de SGLT-2 é a infecção fúngica dos sistemas genitale urinário, afetando cerca de 10 a 11% dos pacientes que receberam canagliflozina, 7 a 8% dos tratados com dapagliflozina e 5 a 6%daqueles em uso de empagliflozina.115–119 Ocorreram também alguns episódios de infecção bacteriana com evolução para urossepse.
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IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local. | 12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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Débora Amorim Oriá Fernandes2DescritoresInfecção urinária;/uni00A0Infecção urinária recorrente; Pro/f_i laxia Como citar? Haddad JM, Fernandes DA. Infecção do trato urinário. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO – Ginecologia, nº 63/Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal).
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Mais recentemente (junho de 2016), foram publicados os efeitos renoprotetores da empagliflozina entre os pacientes do EMPA-REG OUTCOME, evidenciados por redução significativa no risco de progressão para macroalbuminúria, duplicação de creatinina,necessidade de terapia de substituição renal ou morte por doença renal.123TolerabilidadeA reação adversa mais frequentemente relatada no tratamento com inibidores de SGLT-2 é a infecção fúngica dos sistemas genitale urinário, afetando cerca de 10 a 11% dos pacientes que receberam canagliflozina, 7 a 8% dos tratados com dapagliflozina e 5 a 6%daqueles em uso de empagliflozina.115–119 Ocorreram também alguns episódios de infecção bacteriana com evolução para urossepse.
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IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local. | 12Infecção do trato urinárioProtocolos Febrasgo | Nº63 | 2018nodose ou de curta duração (A).
3. O tratamento inicial de uma infecção sintomática do trato uri-nário inferior não exige que se realize cultura de urina (C).
4. O tratamento da ITU de repetição inicia-se por medidas com-portamentais, entre elas realizar ingesta hídrica adequada, evitar o uso de espermicida e tratar a atro/f_i a genital com es-trógeno local (C).
5. A imunoterapia, principalmente o lisado lio/f_i lizado de E. coli, é uma opção para pro/f_i laxia da ITU recorrente, tendo em vista a crescente resistência aos antimicrobianos (C).
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Débora Amorim Oriá Fernandes2DescritoresInfecção urinária;/uni00A0Infecção urinária recorrente; Pro/f_i laxia Como citar? Haddad JM, Fernandes DA. Infecção do trato urinário. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO – Ginecologia, nº 63/Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal).
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Mais recentemente (junho de 2016), foram publicados os efeitos renoprotetores da empagliflozina entre os pacientes do EMPA-REG OUTCOME, evidenciados por redução significativa no risco de progressão para macroalbuminúria, duplicação de creatinina,necessidade de terapia de substituição renal ou morte por doença renal.123TolerabilidadeA reação adversa mais frequentemente relatada no tratamento com inibidores de SGLT-2 é a infecção fúngica dos sistemas genitale urinário, afetando cerca de 10 a 11% dos pacientes que receberam canagliflozina, 7 a 8% dos tratados com dapagliflozina e 5 a 6%daqueles em uso de empagliflozina.115–119 Ocorreram também alguns episódios de infecção bacteriana com evolução para urossepse.
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IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) está entre as infecções bacte-rianas em adultos mais comuns, principalmente em mulheres. Estima-se taxa de 0,5 episódio de cistite aguda em mulheres jo-vens por pessoa/ano. Pode envolver o trato urinário baixo (uretra e bexiga), mais frequentemente, e/ou alto (rins e ureteres).(1) É res-ponsável por quase 7 milhões de visitas ao consultório e 1 milhão de atendimento em serviços de emergência, resultando em 100 mil hospitalizações anualmente. Acarreta custo anual estimado de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares nos Estados Unidos.(2) A ITU ocorre quando a /f_l ora normal da área periuretral é substituída por bactérias uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor aderência e 1 Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP , Brasil. * Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Ginecologia nº 63, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº63 | 201880% de todos os episódios de infecção. Outros patógenos signi/f_i -cativos incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. Citrobacter e Enterococos são causas menos prováveis de ITU. Infecções com organismos que não cos-tumam causar ITU podem ser um indicador de anomalias estru-turais subjacentes ou de cálculo renal.(3) Os sintomas clássicos do trato urinário baixo, também chamado de cistite, incluem: disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional, e ocasional-mente, dor suprapúbica e hematúria. Os diagnósticos diferenciais incluem: vaginite, uretrite aguda, cistite intersticial e doença in/f_l a-matória pélvica.
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Com relação aos probióticos, os conhecimentos atuais são in-su/f_i cientes para demonstrar qualquer e/f_i cácia nas infecções uriná-17Santos Filho OO, Telini AHProtocolos Febrasgo | Nº87 | 2018Outra possibilidade, mas ainda sem segurança para recomen-dação na pro/f_i laxia em gestantes, seria o Urovaxon® (lisado bacte-riano de E. coli OM-89, 18 cepas, de administração oral), que tem efeito imunomodulador positivo sobre as interleucinas e interfe-ron dos monócitos, diminuindo o processo in/f_l amatório presente nas cistites, apresentando bom desempenho em alguns estudos. Dessa forma, seria uma boa opção para o período pré-concepcional de mulheres com ITUs recorrentes.
Como sugestão de tratamento para as infecções sintomáticas do trato urinária na gravidez, seguem os seguintes /f_l uxogramas (Figuras 1 e 2), que devem ser ajustados à ordem de escolha pelos estudos epidemiológicos da microbiologia local. |
24,790 | Posso estar grávida se não tomei a noregyna, minha menstruação atrasou e desceu apenas uma borra marrom? | olá não tomei a noregyna mês passado e esse mês minha mestruacao não veio depois do atraso desceu uma borra marrom muito pouca estou muito preucupada e na dúvida se posso está grávida | olá nunca inicie ou troque a forma de uso de uma medicação anticoncepcional sem a ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional essas medicações podem estar associadas a eventos graves como trombose o uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejadaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta a sua anticoncepção agende a sua consultase você teve relações sexuais desprotegidas o risco de uma gravidez existenão corra o risco de uma gravidez indesejada discuta com o seu médico os métodos de longa duração como diu de cobre diu hormonal e implante | Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982).
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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▶ Doenças cervicais.
A insuficiência cervical causada por cirurgia, trauma ou fraqueza congênita do colo do úterodeterminante de abortamento tardio tem sido implicada também como causa de parto pré-termo. A doença, útero septado),assim como de lesão traumática da estrutura cervical (conização, dilatações repetidas ou rudes para interrupçãoda gravidez).
▶ Distúrbios hormonais.
A progesterona é o hormônio central para a manutenção da gravidez. Especificamente,a progesterona promove a quiescência uterina (bloqueio miometrial progesterônico), sub-regula a formação dejunções comunicantes, inibe o amadurecimento do colo e diminui a produção de quimiocinas pelas membranasovulares (corioâmnio), o que é importante para a não ativação membrana/decidual. Acredita-se que a deficiênciada fase lútea seja causa de infertilidade e de abortamento habitual.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Introdução A interrupção da gravidez não é, em princípio, um desfecho desejá-vel, e as mulheres e seus parceiros deveriam poder assegurar-se de que a gravidez aconteça apenas quando desejam ter um filho que seja produto de uma relação sexual consentida e desejada. Na realidade atual, porém, essas condições não se cumprem numa alta proporção das gestações e há casos em que a interrupção da gravidez resulta a solução menos danosa. É por isso que, na maioria dos países, a legislação permite o aborto nas mais diversas situações.(1) No Brasil, 1Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 2Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, Faculdade de Ciências Médicas, Recife, PE, Brasil.
3Clínica de la Mujer AMASS, San Cristóban de las Casas, México. | Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982).
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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▶ Doenças cervicais.
A insuficiência cervical causada por cirurgia, trauma ou fraqueza congênita do colo do úterodeterminante de abortamento tardio tem sido implicada também como causa de parto pré-termo. A doença, útero septado),assim como de lesão traumática da estrutura cervical (conização, dilatações repetidas ou rudes para interrupçãoda gravidez).
▶ Distúrbios hormonais.
A progesterona é o hormônio central para a manutenção da gravidez. Especificamente,a progesterona promove a quiescência uterina (bloqueio miometrial progesterônico), sub-regula a formação dejunções comunicantes, inibe o amadurecimento do colo e diminui a produção de quimiocinas pelas membranasovulares (corioâmnio), o que é importante para a não ativação membrana/decidual. Acredita-se que a deficiênciada fase lútea seja causa de infertilidade e de abortamento habitual.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Introdução A interrupção da gravidez não é, em princípio, um desfecho desejá-vel, e as mulheres e seus parceiros deveriam poder assegurar-se de que a gravidez aconteça apenas quando desejam ter um filho que seja produto de uma relação sexual consentida e desejada. Na realidade atual, porém, essas condições não se cumprem numa alta proporção das gestações e há casos em que a interrupção da gravidez resulta a solução menos danosa. É por isso que, na maioria dos países, a legislação permite o aborto nas mais diversas situações.(1) No Brasil, 1Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 2Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, Faculdade de Ciências Médicas, Recife, PE, Brasil.
3Clínica de la Mujer AMASS, San Cristóban de las Casas, México. | Minha menstruação está atrasada, posso tomar o anticoncepcional? “Olá, eu tomava o Ciclo 21 e parei de tomar há mais de um mês e até agora ainda não menstruei. Agora quero voltar a tomar, mas não sei se posso. Tenho que esperar a menstruação descer?” Se a sua menstruação está atrasada não é preciso esperá-la descer para voltar a tomar o anticoncepcional, mas você precisa ter a certeza de que não está grávida. A única forma de confirmar isso é através da menstruação ou de um exame de gravidez. Se o teste de gravidez vier negativo, pode-se reiniciar o anticoncepcional imediatamente, já que uma mulher pode começar a tomar a pilula sempre que tiver certeza que não está grávida. Atrasos na menstruação de até 7 dias são frequentes e nem sempre são sinais de que a mulher está grávida. O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional.
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Sou laqueada e a minha menstruação está atrasada, posso estar grávida? “Sou laqueada, mas minha menstruação está atrasada e estou ficando preocupada se é possível eu ter engravidado mesmo assim. Posso estar grávida?” Embora raro, é possível a mulher engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Esse risco parece ser maior em mulheres jovens mas, normalmente, menos de 1 em cada 100 mulheres engravidam no primeiro ano após a cirurgia. A laqueadura é uma forma permanente e bastante eficaz de prevenir a gravidez e envolve o fechamento ou remoção das tubas uterinas, impedindo que o óvulo e espermatozoide se encontrem. Entenda como é feita a laqueadura, suas vantagens e desvantagens. Mesmo depois da laqueadura, é esperado que a menstruação continue vindo de acordo com o ciclo menstrual da mulher e, por isso, o atraso da menstruação, ainda pode indicar uma gravidez em alguns casos, embora seja raro.
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Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez? “Tive uma relação sexual com meu namorado e minha menstruação ainda não desceu este mês. Posso estar grávida? Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez?” Você pode estar grávida principalmente caso tenha tido uma relação sexual sem o uso de um método contraceptivo e um atraso menstrual de 7 dias ou mais da data prevista da menstruação pode já indicar uma gravidez em alguns casos. Mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, este método contraceptivo tem baixa eficácia e taxas elevadas de falha e, por isso, não é o mais indicado quando se deseja evitar uma gravidez. Embora seja característico, para confirmar se o atraso menstrual realmente é devido a uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para verificar se está grávida ou não. Quais são os sintomas de gravidez? O atraso menstrual é o principal sintoma do início da gravidez. Além disso, é comum também surgirem outros sintomas, como náusea, vômitos, aumento das mamas, cansaço e vontade frequente de urinar, a partir de 5 a 6 semanas depois do 1º dia da última menstruação. À medida que a gravidez avança, outros sintomas também podem surgir, como aumento da barriga, prisão de ventre, azia, variações de humor, falta de ar e tontura.
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Sou virgem e minha menstruação está atrasada, o que pode ser? “Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?” Em uma mulher virgem e que não está grávida, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos ou doenças como, hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Por isso, se a sua menstruação está atrasada e você não está grávida, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do seu atraso menstrual e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado.
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Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. | Minha menstruação está atrasada, posso tomar o anticoncepcional? “Olá, eu tomava o Ciclo 21 e parei de tomar há mais de um mês e até agora ainda não menstruei. Agora quero voltar a tomar, mas não sei se posso. Tenho que esperar a menstruação descer?” Se a sua menstruação está atrasada não é preciso esperá-la descer para voltar a tomar o anticoncepcional, mas você precisa ter a certeza de que não está grávida. A única forma de confirmar isso é através da menstruação ou de um exame de gravidez. Se o teste de gravidez vier negativo, pode-se reiniciar o anticoncepcional imediatamente, já que uma mulher pode começar a tomar a pilula sempre que tiver certeza que não está grávida. Atrasos na menstruação de até 7 dias são frequentes e nem sempre são sinais de que a mulher está grávida. O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional.
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Sou laqueada e a minha menstruação está atrasada, posso estar grávida? “Sou laqueada, mas minha menstruação está atrasada e estou ficando preocupada se é possível eu ter engravidado mesmo assim. Posso estar grávida?” Embora raro, é possível a mulher engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Esse risco parece ser maior em mulheres jovens mas, normalmente, menos de 1 em cada 100 mulheres engravidam no primeiro ano após a cirurgia. A laqueadura é uma forma permanente e bastante eficaz de prevenir a gravidez e envolve o fechamento ou remoção das tubas uterinas, impedindo que o óvulo e espermatozoide se encontrem. Entenda como é feita a laqueadura, suas vantagens e desvantagens. Mesmo depois da laqueadura, é esperado que a menstruação continue vindo de acordo com o ciclo menstrual da mulher e, por isso, o atraso da menstruação, ainda pode indicar uma gravidez em alguns casos, embora seja raro.
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Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez? “Tive uma relação sexual com meu namorado e minha menstruação ainda não desceu este mês. Posso estar grávida? Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez?” Você pode estar grávida principalmente caso tenha tido uma relação sexual sem o uso de um método contraceptivo e um atraso menstrual de 7 dias ou mais da data prevista da menstruação pode já indicar uma gravidez em alguns casos. Mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, este método contraceptivo tem baixa eficácia e taxas elevadas de falha e, por isso, não é o mais indicado quando se deseja evitar uma gravidez. Embora seja característico, para confirmar se o atraso menstrual realmente é devido a uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para verificar se está grávida ou não. Quais são os sintomas de gravidez? O atraso menstrual é o principal sintoma do início da gravidez. Além disso, é comum também surgirem outros sintomas, como náusea, vômitos, aumento das mamas, cansaço e vontade frequente de urinar, a partir de 5 a 6 semanas depois do 1º dia da última menstruação. À medida que a gravidez avança, outros sintomas também podem surgir, como aumento da barriga, prisão de ventre, azia, variações de humor, falta de ar e tontura.
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Sou virgem e minha menstruação está atrasada, o que pode ser? “Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?” Em uma mulher virgem e que não está grávida, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos ou doenças como, hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Por isso, se a sua menstruação está atrasada e você não está grávida, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do seu atraso menstrual e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado.
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Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. | Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982).
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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▶ Doenças cervicais.
A insuficiência cervical causada por cirurgia, trauma ou fraqueza congênita do colo do úterodeterminante de abortamento tardio tem sido implicada também como causa de parto pré-termo. A doença, útero septado),assim como de lesão traumática da estrutura cervical (conização, dilatações repetidas ou rudes para interrupçãoda gravidez).
▶ Distúrbios hormonais.
A progesterona é o hormônio central para a manutenção da gravidez. Especificamente,a progesterona promove a quiescência uterina (bloqueio miometrial progesterônico), sub-regula a formação dejunções comunicantes, inibe o amadurecimento do colo e diminui a produção de quimiocinas pelas membranasovulares (corioâmnio), o que é importante para a não ativação membrana/decidual. Acredita-se que a deficiênciada fase lútea seja causa de infertilidade e de abortamento habitual.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Introdução A interrupção da gravidez não é, em princípio, um desfecho desejá-vel, e as mulheres e seus parceiros deveriam poder assegurar-se de que a gravidez aconteça apenas quando desejam ter um filho que seja produto de uma relação sexual consentida e desejada. Na realidade atual, porém, essas condições não se cumprem numa alta proporção das gestações e há casos em que a interrupção da gravidez resulta a solução menos danosa. É por isso que, na maioria dos países, a legislação permite o aborto nas mais diversas situações.(1) No Brasil, 1Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 2Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, Faculdade de Ciências Médicas, Recife, PE, Brasil.
3Clínica de la Mujer AMASS, San Cristóban de las Casas, México. | Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982).
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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▶ Doenças cervicais.
A insuficiência cervical causada por cirurgia, trauma ou fraqueza congênita do colo do úterodeterminante de abortamento tardio tem sido implicada também como causa de parto pré-termo. A doença, útero septado),assim como de lesão traumática da estrutura cervical (conização, dilatações repetidas ou rudes para interrupçãoda gravidez).
▶ Distúrbios hormonais.
A progesterona é o hormônio central para a manutenção da gravidez. Especificamente,a progesterona promove a quiescência uterina (bloqueio miometrial progesterônico), sub-regula a formação dejunções comunicantes, inibe o amadurecimento do colo e diminui a produção de quimiocinas pelas membranasovulares (corioâmnio), o que é importante para a não ativação membrana/decidual. Acredita-se que a deficiênciada fase lútea seja causa de infertilidade e de abortamento habitual.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Introdução A interrupção da gravidez não é, em princípio, um desfecho desejá-vel, e as mulheres e seus parceiros deveriam poder assegurar-se de que a gravidez aconteça apenas quando desejam ter um filho que seja produto de uma relação sexual consentida e desejada. Na realidade atual, porém, essas condições não se cumprem numa alta proporção das gestações e há casos em que a interrupção da gravidez resulta a solução menos danosa. É por isso que, na maioria dos países, a legislação permite o aborto nas mais diversas situações.(1) No Brasil, 1Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 2Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, Faculdade de Ciências Médicas, Recife, PE, Brasil.
3Clínica de la Mujer AMASS, San Cristóban de las Casas, México. | Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982).
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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▶ Doenças cervicais.
A insuficiência cervical causada por cirurgia, trauma ou fraqueza congênita do colo do úterodeterminante de abortamento tardio tem sido implicada também como causa de parto pré-termo. A doença, útero septado),assim como de lesão traumática da estrutura cervical (conização, dilatações repetidas ou rudes para interrupçãoda gravidez).
▶ Distúrbios hormonais.
A progesterona é o hormônio central para a manutenção da gravidez. Especificamente,a progesterona promove a quiescência uterina (bloqueio miometrial progesterônico), sub-regula a formação dejunções comunicantes, inibe o amadurecimento do colo e diminui a produção de quimiocinas pelas membranasovulares (corioâmnio), o que é importante para a não ativação membrana/decidual. Acredita-se que a deficiênciada fase lútea seja causa de infertilidade e de abortamento habitual.
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Os estrógenos ambientais são uma preocupação atual, e há vários estudos em andamento paradeterminar seus efeitos no desenvolvimento intrauterino. A diminuição da contagem de espermatozoides eo aumento da incidência de câncer testicular, hipospadia e outras anomalias do sistema reprodutor emseres humanos, juntamente com anomalias documentadas do sistema nervoso central (masculinização doscérebros femininos e feminilização dos cérebros masculinos) em outras espécies expostas a altas dosesambientais, voltaram a atenção aos possíveis efeitos danosos desses agentes. Muitos deles são formadosde agentes químicos utilizados com fins industriais e a partir de pesticidas.
CONTRACEPTIVOS ORAISAnovulatórios orais, que contêm estrógenos e progestógenos, parecem ter baixo potencial teratogênico.
Entretanto, uma vez que outros hormônios como DES provocam anomalias, o uso de contraceptivos oraisdeve ser interrompido quando se suspeitar de gravidez.
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Introdução A interrupção da gravidez não é, em princípio, um desfecho desejá-vel, e as mulheres e seus parceiros deveriam poder assegurar-se de que a gravidez aconteça apenas quando desejam ter um filho que seja produto de uma relação sexual consentida e desejada. Na realidade atual, porém, essas condições não se cumprem numa alta proporção das gestações e há casos em que a interrupção da gravidez resulta a solução menos danosa. É por isso que, na maioria dos países, a legislação permite o aborto nas mais diversas situações.(1) No Brasil, 1Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 2Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, Faculdade de Ciências Médicas, Recife, PE, Brasil.
3Clínica de la Mujer AMASS, San Cristóban de las Casas, México. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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9. Gonadotrofina coriônica humana é o primeiro hormônio embrionário distinto a serproduzido pelos tecidos trofoblásticos. Testes de gravidez inicial eram realizadosinjetando-se pequenas quantidades de urina de uma mulher em fêmeas da espécie desapos com garras africanos (Xenopus laevis). Caso a mulher estivesse grávida, agonadotrofina coriônica contida na urina estimularia os sapos a colocarem ovos no diaseguinte. Testes de gravidez mais modernos, que podem ser feitos utilizando kitscomprados em farmácias, dão resultados quase instantâneos.
10. Hoje em dia se tem o conhecimento de que muitas substâncias que entram nacorrente sanguínea da mulher atravessam a barreira placentária, incluindo o álcool,muitas drogas (ambas, prescritas e ilícitas), hormônios esteroides e outras substâncias debaixo peso molecular. Geralmente, as moléculas com peso molecular inferior a 5.000daltons podem ultrapassar essa barreira com pouca dificuldade.
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Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982). | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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9. Gonadotrofina coriônica humana é o primeiro hormônio embrionário distinto a serproduzido pelos tecidos trofoblásticos. Testes de gravidez inicial eram realizadosinjetando-se pequenas quantidades de urina de uma mulher em fêmeas da espécie desapos com garras africanos (Xenopus laevis). Caso a mulher estivesse grávida, agonadotrofina coriônica contida na urina estimularia os sapos a colocarem ovos no diaseguinte. Testes de gravidez mais modernos, que podem ser feitos utilizando kitscomprados em farmácias, dão resultados quase instantâneos.
10. Hoje em dia se tem o conhecimento de que muitas substâncias que entram nacorrente sanguínea da mulher atravessam a barreira placentária, incluindo o álcool,muitas drogas (ambas, prescritas e ilícitas), hormônios esteroides e outras substâncias debaixo peso molecular. Geralmente, as moléculas com peso molecular inferior a 5.000daltons podem ultrapassar essa barreira com pouca dificuldade.
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Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982). | Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças.
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Sinto cólicas, mas a menstruação não vem. Posso estar grávida? “Estou sentindo cólicas hoje, mas não estou menstruada. Será que posso estar grávida?” As cólicas podem ser um sintoma inicial de gravidez, mas também podem ser normais na fase pré-menstrual. Por isso, para tirar a dúvida, faça um teste de gravidez de farmácia. Ele é fácil de usar e muito confiável. Se o teste der um resultado positivo, o ideal é confirmar o diagnóstico com um médico, dessa forma, é recomendado que consulte um ginecologista. Caso esteja suspeitando de gravidez, mas ainda não tenha conseguido fazer o teste, observe também se existem outros sintomas clássicos, como: Náuseas; Vômitos; Cansaço ou sonolência. O aumento das mamas é outro sinal que tende a estar presente no início da gravidez, mas que também pode acontecer no período pré-menstrual normal. Se as cólicas se tornarem muito intensas, é importante ir a um pronto socorro ou emergência médica, para identificar a causa correta e iniciar o tratamento mais adequado.
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20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares.
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. | Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomo anticoncepcional e a menstruação não veio, posso estar grávida? “Tomo anticoncepcional mas a menstruação não veio quando deveria, posso estar grávida?” Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida. É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia). Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida. Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação. Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças.
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Sinto cólicas, mas a menstruação não vem. Posso estar grávida? “Estou sentindo cólicas hoje, mas não estou menstruada. Será que posso estar grávida?” As cólicas podem ser um sintoma inicial de gravidez, mas também podem ser normais na fase pré-menstrual. Por isso, para tirar a dúvida, faça um teste de gravidez de farmácia. Ele é fácil de usar e muito confiável. Se o teste der um resultado positivo, o ideal é confirmar o diagnóstico com um médico, dessa forma, é recomendado que consulte um ginecologista. Caso esteja suspeitando de gravidez, mas ainda não tenha conseguido fazer o teste, observe também se existem outros sintomas clássicos, como: Náuseas; Vômitos; Cansaço ou sonolência. O aumento das mamas é outro sinal que tende a estar presente no início da gravidez, mas que também pode acontecer no período pré-menstrual normal. Se as cólicas se tornarem muito intensas, é importante ir a um pronto socorro ou emergência médica, para identificar a causa correta e iniciar o tratamento mais adequado.
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20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares.
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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9. Gonadotrofina coriônica humana é o primeiro hormônio embrionário distinto a serproduzido pelos tecidos trofoblásticos. Testes de gravidez inicial eram realizadosinjetando-se pequenas quantidades de urina de uma mulher em fêmeas da espécie desapos com garras africanos (Xenopus laevis). Caso a mulher estivesse grávida, agonadotrofina coriônica contida na urina estimularia os sapos a colocarem ovos no diaseguinte. Testes de gravidez mais modernos, que podem ser feitos utilizando kitscomprados em farmácias, dão resultados quase instantâneos.
10. Hoje em dia se tem o conhecimento de que muitas substâncias que entram nacorrente sanguínea da mulher atravessam a barreira placentária, incluindo o álcool,muitas drogas (ambas, prescritas e ilícitas), hormônios esteroides e outras substâncias debaixo peso molecular. Geralmente, as moléculas com peso molecular inferior a 5.000daltons podem ultrapassar essa barreira com pouca dificuldade.
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Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982). | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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9. Gonadotrofina coriônica humana é o primeiro hormônio embrionário distinto a serproduzido pelos tecidos trofoblásticos. Testes de gravidez inicial eram realizadosinjetando-se pequenas quantidades de urina de uma mulher em fêmeas da espécie desapos com garras africanos (Xenopus laevis). Caso a mulher estivesse grávida, agonadotrofina coriônica contida na urina estimularia os sapos a colocarem ovos no diaseguinte. Testes de gravidez mais modernos, que podem ser feitos utilizando kitscomprados em farmácias, dão resultados quase instantâneos.
10. Hoje em dia se tem o conhecimento de que muitas substâncias que entram nacorrente sanguínea da mulher atravessam a barreira placentária, incluindo o álcool,muitas drogas (ambas, prescritas e ilícitas), hormônios esteroides e outras substâncias debaixo peso molecular. Geralmente, as moléculas com peso molecular inferior a 5.000daltons podem ultrapassar essa barreira com pouca dificuldade.
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Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982). | AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
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Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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9. Gonadotrofina coriônica humana é o primeiro hormônio embrionário distinto a serproduzido pelos tecidos trofoblásticos. Testes de gravidez inicial eram realizadosinjetando-se pequenas quantidades de urina de uma mulher em fêmeas da espécie desapos com garras africanos (Xenopus laevis). Caso a mulher estivesse grávida, agonadotrofina coriônica contida na urina estimularia os sapos a colocarem ovos no diaseguinte. Testes de gravidez mais modernos, que podem ser feitos utilizando kitscomprados em farmácias, dão resultados quase instantâneos.
10. Hoje em dia se tem o conhecimento de que muitas substâncias que entram nacorrente sanguínea da mulher atravessam a barreira placentária, incluindo o álcool,muitas drogas (ambas, prescritas e ilícitas), hormônios esteroides e outras substâncias debaixo peso molecular. Geralmente, as moléculas com peso molecular inferior a 5.000daltons podem ultrapassar essa barreira com pouca dificuldade.
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Deve-se ter um teste de gravidez negativo para excluir a possibilidade de gestação preexistente antes de se administrar contracepção de emergência. Os efeitos colaterais das combi-nações de estrogênio/progestogênio (método Yozpe) incluem náusea (em até 50% das pacientes) e vômitos (em até 20%), dor nas mamas e período menstrual intenso. Com o uso de le-vonorgestrel (plano B), o risco de náusea é reduzido para 23% e de vômitos para 6% (Arowojolu, 2002). Um antiemético por via oral, como fenergan 25 mg, pode ser prescrito 30 minutos antes da administração para reduzir a náusea.
As pacientes devem ser informadas de que a data da próxi-ma menstruação pode ser alterada depois dessa profilaxia. Em-bora os esquemas atuais sejam 74 a 89% efetivos, as mulheres devem ser aconselhadas a retornar caso a próxima menstrua-ção atrase mais de 1 a 2 semanas (Task Force on Postovulatory Methods of Fertility Regulation, 1998;T russell, 1996; Yuzpe, 1982). |
18,313 | O uso de zopiclona e quetiapina durante a gravidez representa riscos, e quais são esses riscos? | o uso da zopiclona e quitiapina representam riscos quando há gravidez se sim quais riscos | olá o uso de quetiapina é seguro na gestação já o uso de de zopiclona não é recomendado na gestação pois não existem estudos conclusivos sobre sua segurança em relação ao feto | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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TratamentoAntipsicóticosDevido ao maior risco de complicações neonatais, gestantes em uso de antipsicóticos na última semana degestação devem ter o parto em clínica com unidade de cuidado neonatal.
A olanzapina aumenta o risco de complicações metabólicas gestacionais, como ganho de peso e diabetesmaterno. Além disso, a olanzapina está relacionada com uma taxa de malformações congênitas de mais de 1%. Aclozapina também está associada a malformações congênitas. Existem mais dados sobre a segurança dosantipsicóticos típicos na gestação, não havendo relatos de efeitos teratogênicos com haloperidol, clorpromazina.
Dessa maneira, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na gestação.
Um estudo comparou três grupos de gestantes: um em uso de antipsicóticos típicos (n = 284), um em uso deantipsicóticos atípicos (n = 561) e outro em uso de medicamentos que não causam prejuízo ao feto (n = 1.122).
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Habitualmente, as epilepsias não interferem na gravidez, a não ser que ocorra estado de mal epiléptico,situação rara, porém potencialmente grave, capaz de causar anoxia intensa, com eventual sofrimento do feto.
Mesmo assim, não há, em geral, indicação para interromper a gestação, nem risco de enfermidade congênita;afora isso, as crianças geradas em tais circunstâncias nascem inteiramente normais. Admite-se que o maior riscopara o concepto não decorra, diretamente, das crises convulsivas e sim da terapêutica. Entre os fármacosincriminados, o ácido valproico demonstra o maior risco. O uso de carbamazepina e lamotrigina é tido como derisco menor. A lamotrigina, porém, tem maior risco de alterações da sua concentração sanguínea.
Sempre que possível, deve-se tratar a grávida epiléptica apenas com 1 anticonvulsivante, o que diminui apossibilidade de riscos para o produto conceptual. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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29Os dados em relação ao uso da buspirona na gestação e na lactação são praticamenteinexistentes. O zolpidem atravessa a barreira placentária e esteve associado acomplicações obstétricas, como baixo peso ao nascer. A zopiclona não está associada amalformações congênitas, porém mais estudos são necessários para recomendar seu usona gestação. Na lactação, o uso do zolpidem foi descrito em 6 casos, sendo que umdeles reportou sonolência.
29 Existem 12 relatos de caso com zopiclona nos quais ascrianças expostas não apresentaram efeitos colaterais. Tanto a zopiclona quanto ozolpidem foram encontrados em concentração muito baixa no leite materno.
29EM RESUMOPoucos estudos asseguram o uso dessa classe durante a gestação e a lactação. Se nãofor possível evitar o uso de BZDs durante a gestação, deve-se evitar o uso no primeirotrimestre22 e optar por aqueles de meia-vida mais curta,28 com maior evidência desegurança e na menor dose possível, como o alprazolam.
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34 Há dois relatos de casosobre o uso na amamentação que referem baixa concentração no leite materno eausência de relatos de efeitos colaterais. Uma revisão considerou tanto a ziprasidonaquanto o aripiprazol não recomendados na amamentação.
40EM RESUMOApesar do aumento das evidências que envolvem o uso de APAs na gestação, seu usopermanece controverso. A clozapina deve ser evitada em razão dos riscos de eventosneonatais graves, e o aripiprazol e a ziprasidona, devido ao risco de teratogênese serdesconhecido. Quanto a risperidona, olanzapina e quetiapina, o risco na gestaçãoparece pequeno, porém há relatos de taxas mais altas de eventos neonatais associadosao seu uso do que em relação aos APTs, como o haloperidol e a clorpromazina. O usode medicamentos de depósito deve ser evitado, devido à dificuldade de controle dadose. Uma coorte mostrou que politerapia está associada a maiores taxas demalformações, devendo ser evitada.
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Os dados referentes à utilização dos IMAOs durante a gestação e a lactação sãolimitados, e há relatos de aumento das taxas de malformações associados ao uso da Além disso, devido ao risco de crises hipertensivas, há a necessidadede restrições dietéticas e de determinados medicamentos comumente utilizados nagestação (p. ex., medicamentos tocolíticos para prevenir partos prematuros).
6 Pacientesem uso de IMAOs que estão grávidas ou que desejam engravidar devem ter suamedicação trocada para outro antidepressivo mais seguro.
EM RESUMORecomendações atuais para o uso de antidepressivos durante a gravidez e a lactaçãoincluem avaliar a gravidade dos sintomas e a opção terapêutica da paciente. Pacientescom depressão de intensidade leve a moderada deveriam ser tratadas preferencialmentecom abordagens psicoterápicas ou de neuroestimulação superficial.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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Remédios que a grávida não deve tomar Os medicamentos proibidos durante a gestação podem causar má-formação fetal ou aborto e, por isso, é importante que caso haja necessidade de tratamento durante a gravidez, o obstetra seja consultado. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico De acordo com a FDA (Food and Drug Administration), os medicamentos podem ser classificados de acordo com o risco para a gestação, sendo os classificados como risco X aqueles medicamentos que não devem ser usados sob qualquer circunstância, já que os riscos superam os benefícios terapêuticos. Para saber o tipo de risco de cada medicamento, pode-se consultar a bula do medicamento, que pode conter informações sobre ser proibido ou não durante a gestação. É fundamental que antes de tomar qualquer medicamento, o obstetra seja consultado, pois assim é possível prevenir efeitos secundários indesejados e alterações no desenvolvimento do bebê. Remédios só com prescrição médica Classificação dos medicamentos quanto ao seu risco A tabela a seguir indica a classificação dos medicamentos de acordo com o risco do seu uso durante a gravidez: Tipo de risco Descrição Medicamentos Risco A Não há evidência de risco em mulheres durante a gravidez. Ácido fólico, Retinol A, Piridoxina, Vitamina D3, Liotironina Risco B Não há estudos adequados em mulheres. Porém, em estudos com animais não foram encontrados riscos, mas sim efeitos colaterais durante o último trimestre de gestação. O uso desses medicamentos durante a gravidez é considerado aceitável. Penicilina, Cefalexina, Sinvastatina, Budesonida Risco C Em estudos com animais foram verificados efeitos secundários no bebê, no entanto o benefício do medicamento pode justificar o seu uso, superando o risco potencial durante a gravidez. Pravastatina, Desonida, Sertralina Risco D Existem evidências do risco para o bebê. O uso desse tipo de medicamento só deve ser feito se o benefício justificar o risco potencial, podendo ser indicado em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves as quais não se pode usar medicamentos mais seguros. Ácido Acetilsalicílico, Amitriptilina, Espironolactona, Estreptomicina, Benzodiazepinas, Fenitoína, Ciclofosfamida, Cisplatino, Hidroclorotiazida, Valproato, Cortisona, Enalapril Risco X O uso de medicamentos dessa classificação estão relacionados com má-formação fetal e aborto. Os riscos durante a gravidez são superiores aos potenciais benefícios, sendo totalmente contraindicados na gravidez. Tetraciclinas, Metotrexato, Penicilamina Assim, é importante que a mulher não se automedique, já que dependendo do medicamento utilizado pode interferir no desenvolvimento do bebê, além de trazer complicações para a gravidez. Por isso, é importante que a mulher vá às consultas pré-natais e informe ao médico qualquer sintoma não relacionado com a gravidez para que seja feita uma avaliação e, caso seja necessário, indique o tratamento com medicamentos. Cuidados ao tomar medicamentos durante a gravidez Os cuidados que a gestante deve ter antes de tomar qualquer remédio inclui: 1. Só tomar remédios sob orientação médica Para evitar complicações toda grávida só deve tomar medicamentos sob orientação médica, incluindo os medicamentos normalmente utilizados, como o Paracetamol. 2. Sempre ler a bula Mesmo que o medicamento tenha sido receitado pelo médico deve-se ler a bula para verificar qual o seu risco de uso durante a gravidez e quais são os efeitos colaterais que podem ocorrer. Em caso de dúvida, volte ao médico. 3. Tomar o medicamento pelo tempo indicado Todo medicamento que seja prescrito pelo médico deve ser tomado pelo tempo e na dose indicada pelo médico, já que, caso contrário, o fármaco pode não ter o efeito desejado ou ter efeitos adversos, caso seja utilizado por mais tempo ou em doses superiores à indicada. 4. Comunicar ao médico sobre qualquer sintoma É importante que a mulher informe ao médico sobre qualquer sintoma que possa ter surgido após o início do uso do medicamento, como manchas na pele, dor de cabeça, vômitos, dor abdominal ou febre, por exemplo, já que podem ser indicativos de efeitos secundários, devendo o médico suspender, trocar ou ajustar a dose do medicamento para evitar complicações. Remédios naturais contraindicados na gravidez Alguns exemplos de remédios naturais contraindicados na gravidez são aqueles compostos das seguintes plantas medicinais: Aloe vera Mata pasto Erva grossa Jaborandi Catuaba Erva de Santa Maria Erva andorinha Erva de bicho Angélica Canela Hera Beldroega Jarrinha Lágrima de Nossa Senhora Erva de Macaé Cáscara sagrada Arnica Mirra Azedaraque Ruibarbo Artemísia Copaíba Guaco Jurubeba Sene Cravo dos jardins Quebra pedra Ipê Como curar doenças sem remédios O que se recomenda fazer para se recuperar mais rápido durante a gravidez, é: Repousar o máximo possível para que o corpo invista a energia em curar a doença; Investir numa alimentação leve e Beber bastante água para que o corpo esteja devidamente hidratado. Em caso de febre o que se pode fazer é tomar um banho com temperatura tépida, nem morno, nem muito frio e usar roupas leves. Dipirona e paracetamol podem ser usados na gravidez, mas somente sob orientação médica, e é importante manter o médico informado sobre qualquer alteração.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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TratamentoAntipsicóticosDevido ao maior risco de complicações neonatais, gestantes em uso de antipsicóticos na última semana degestação devem ter o parto em clínica com unidade de cuidado neonatal.
A olanzapina aumenta o risco de complicações metabólicas gestacionais, como ganho de peso e diabetesmaterno. Além disso, a olanzapina está relacionada com uma taxa de malformações congênitas de mais de 1%. Aclozapina também está associada a malformações congênitas. Existem mais dados sobre a segurança dosantipsicóticos típicos na gestação, não havendo relatos de efeitos teratogênicos com haloperidol, clorpromazina.
Dessa maneira, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na gestação.
Um estudo comparou três grupos de gestantes: um em uso de antipsicóticos típicos (n = 284), um em uso deantipsicóticos atípicos (n = 561) e outro em uso de medicamentos que não causam prejuízo ao feto (n = 1.122). | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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Remédios que a grávida não deve tomar Os medicamentos proibidos durante a gestação podem causar má-formação fetal ou aborto e, por isso, é importante que caso haja necessidade de tratamento durante a gravidez, o obstetra seja consultado. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico De acordo com a FDA (Food and Drug Administration), os medicamentos podem ser classificados de acordo com o risco para a gestação, sendo os classificados como risco X aqueles medicamentos que não devem ser usados sob qualquer circunstância, já que os riscos superam os benefícios terapêuticos. Para saber o tipo de risco de cada medicamento, pode-se consultar a bula do medicamento, que pode conter informações sobre ser proibido ou não durante a gestação. É fundamental que antes de tomar qualquer medicamento, o obstetra seja consultado, pois assim é possível prevenir efeitos secundários indesejados e alterações no desenvolvimento do bebê. Remédios só com prescrição médica Classificação dos medicamentos quanto ao seu risco A tabela a seguir indica a classificação dos medicamentos de acordo com o risco do seu uso durante a gravidez: Tipo de risco Descrição Medicamentos Risco A Não há evidência de risco em mulheres durante a gravidez. Ácido fólico, Retinol A, Piridoxina, Vitamina D3, Liotironina Risco B Não há estudos adequados em mulheres. Porém, em estudos com animais não foram encontrados riscos, mas sim efeitos colaterais durante o último trimestre de gestação. O uso desses medicamentos durante a gravidez é considerado aceitável. Penicilina, Cefalexina, Sinvastatina, Budesonida Risco C Em estudos com animais foram verificados efeitos secundários no bebê, no entanto o benefício do medicamento pode justificar o seu uso, superando o risco potencial durante a gravidez. Pravastatina, Desonida, Sertralina Risco D Existem evidências do risco para o bebê. O uso desse tipo de medicamento só deve ser feito se o benefício justificar o risco potencial, podendo ser indicado em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves as quais não se pode usar medicamentos mais seguros. Ácido Acetilsalicílico, Amitriptilina, Espironolactona, Estreptomicina, Benzodiazepinas, Fenitoína, Ciclofosfamida, Cisplatino, Hidroclorotiazida, Valproato, Cortisona, Enalapril Risco X O uso de medicamentos dessa classificação estão relacionados com má-formação fetal e aborto. Os riscos durante a gravidez são superiores aos potenciais benefícios, sendo totalmente contraindicados na gravidez. Tetraciclinas, Metotrexato, Penicilamina Assim, é importante que a mulher não se automedique, já que dependendo do medicamento utilizado pode interferir no desenvolvimento do bebê, além de trazer complicações para a gravidez. Por isso, é importante que a mulher vá às consultas pré-natais e informe ao médico qualquer sintoma não relacionado com a gravidez para que seja feita uma avaliação e, caso seja necessário, indique o tratamento com medicamentos. Cuidados ao tomar medicamentos durante a gravidez Os cuidados que a gestante deve ter antes de tomar qualquer remédio inclui: 1. Só tomar remédios sob orientação médica Para evitar complicações toda grávida só deve tomar medicamentos sob orientação médica, incluindo os medicamentos normalmente utilizados, como o Paracetamol. 2. Sempre ler a bula Mesmo que o medicamento tenha sido receitado pelo médico deve-se ler a bula para verificar qual o seu risco de uso durante a gravidez e quais são os efeitos colaterais que podem ocorrer. Em caso de dúvida, volte ao médico. 3. Tomar o medicamento pelo tempo indicado Todo medicamento que seja prescrito pelo médico deve ser tomado pelo tempo e na dose indicada pelo médico, já que, caso contrário, o fármaco pode não ter o efeito desejado ou ter efeitos adversos, caso seja utilizado por mais tempo ou em doses superiores à indicada. 4. Comunicar ao médico sobre qualquer sintoma É importante que a mulher informe ao médico sobre qualquer sintoma que possa ter surgido após o início do uso do medicamento, como manchas na pele, dor de cabeça, vômitos, dor abdominal ou febre, por exemplo, já que podem ser indicativos de efeitos secundários, devendo o médico suspender, trocar ou ajustar a dose do medicamento para evitar complicações. Remédios naturais contraindicados na gravidez Alguns exemplos de remédios naturais contraindicados na gravidez são aqueles compostos das seguintes plantas medicinais: Aloe vera Mata pasto Erva grossa Jaborandi Catuaba Erva de Santa Maria Erva andorinha Erva de bicho Angélica Canela Hera Beldroega Jarrinha Lágrima de Nossa Senhora Erva de Macaé Cáscara sagrada Arnica Mirra Azedaraque Ruibarbo Artemísia Copaíba Guaco Jurubeba Sene Cravo dos jardins Quebra pedra Ipê Como curar doenças sem remédios O que se recomenda fazer para se recuperar mais rápido durante a gravidez, é: Repousar o máximo possível para que o corpo invista a energia em curar a doença; Investir numa alimentação leve e Beber bastante água para que o corpo esteja devidamente hidratado. Em caso de febre o que se pode fazer é tomar um banho com temperatura tépida, nem morno, nem muito frio e usar roupas leves. Dipirona e paracetamol podem ser usados na gravidez, mas somente sob orientação médica, e é importante manter o médico informado sobre qualquer alteração.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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TratamentoAntipsicóticosDevido ao maior risco de complicações neonatais, gestantes em uso de antipsicóticos na última semana degestação devem ter o parto em clínica com unidade de cuidado neonatal.
A olanzapina aumenta o risco de complicações metabólicas gestacionais, como ganho de peso e diabetesmaterno. Além disso, a olanzapina está relacionada com uma taxa de malformações congênitas de mais de 1%. Aclozapina também está associada a malformações congênitas. Existem mais dados sobre a segurança dosantipsicóticos típicos na gestação, não havendo relatos de efeitos teratogênicos com haloperidol, clorpromazina.
Dessa maneira, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na gestação.
Um estudo comparou três grupos de gestantes: um em uso de antipsicóticos típicos (n = 284), um em uso deantipsicóticos atípicos (n = 561) e outro em uso de medicamentos que não causam prejuízo ao feto (n = 1.122). | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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TratamentoAntipsicóticosDevido ao maior risco de complicações neonatais, gestantes em uso de antipsicóticos na última semana degestação devem ter o parto em clínica com unidade de cuidado neonatal.
A olanzapina aumenta o risco de complicações metabólicas gestacionais, como ganho de peso e diabetesmaterno. Além disso, a olanzapina está relacionada com uma taxa de malformações congênitas de mais de 1%. Aclozapina também está associada a malformações congênitas. Existem mais dados sobre a segurança dosantipsicóticos típicos na gestação, não havendo relatos de efeitos teratogênicos com haloperidol, clorpromazina.
Dessa maneira, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na gestação.
Um estudo comparou três grupos de gestantes: um em uso de antipsicóticos típicos (n = 284), um em uso deantipsicóticos atípicos (n = 561) e outro em uso de medicamentos que não causam prejuízo ao feto (n = 1.122).
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Habitualmente, as epilepsias não interferem na gravidez, a não ser que ocorra estado de mal epiléptico,situação rara, porém potencialmente grave, capaz de causar anoxia intensa, com eventual sofrimento do feto.
Mesmo assim, não há, em geral, indicação para interromper a gestação, nem risco de enfermidade congênita;afora isso, as crianças geradas em tais circunstâncias nascem inteiramente normais. Admite-se que o maior riscopara o concepto não decorra, diretamente, das crises convulsivas e sim da terapêutica. Entre os fármacosincriminados, o ácido valproico demonstra o maior risco. O uso de carbamazepina e lamotrigina é tido como derisco menor. A lamotrigina, porém, tem maior risco de alterações da sua concentração sanguínea.
Sempre que possível, deve-se tratar a grávida epiléptica apenas com 1 anticonvulsivante, o que diminui apossibilidade de riscos para o produto conceptual. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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TratamentoAntipsicóticosDevido ao maior risco de complicações neonatais, gestantes em uso de antipsicóticos na última semana degestação devem ter o parto em clínica com unidade de cuidado neonatal.
A olanzapina aumenta o risco de complicações metabólicas gestacionais, como ganho de peso e diabetesmaterno. Além disso, a olanzapina está relacionada com uma taxa de malformações congênitas de mais de 1%. Aclozapina também está associada a malformações congênitas. Existem mais dados sobre a segurança dosantipsicóticos típicos na gestação, não havendo relatos de efeitos teratogênicos com haloperidol, clorpromazina.
Dessa maneira, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na gestação.
Um estudo comparou três grupos de gestantes: um em uso de antipsicóticos típicos (n = 284), um em uso deantipsicóticos atípicos (n = 561) e outro em uso de medicamentos que não causam prejuízo ao feto (n = 1.122).
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Habitualmente, as epilepsias não interferem na gravidez, a não ser que ocorra estado de mal epiléptico,situação rara, porém potencialmente grave, capaz de causar anoxia intensa, com eventual sofrimento do feto.
Mesmo assim, não há, em geral, indicação para interromper a gestação, nem risco de enfermidade congênita;afora isso, as crianças geradas em tais circunstâncias nascem inteiramente normais. Admite-se que o maior riscopara o concepto não decorra, diretamente, das crises convulsivas e sim da terapêutica. Entre os fármacosincriminados, o ácido valproico demonstra o maior risco. O uso de carbamazepina e lamotrigina é tido como derisco menor. A lamotrigina, porém, tem maior risco de alterações da sua concentração sanguínea.
Sempre que possível, deve-se tratar a grávida epiléptica apenas com 1 anticonvulsivante, o que diminui apossibilidade de riscos para o produto conceptual. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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A maioria dos dados sobre as consequências do uso de anticonvulsivantes na gestação e no puerpério éoriunda de mulheres epilépticas, sem se saber a influência da epilepsia nos efeitos teratogênicos. De qualquermodo, o ácido valproico e a carbamazepina devem ser evitados durante a gestação.
Todas as mulheres que usarem anticonvulsivantes na gestação devem tomar ácido fólico 4 mg/dia de 4semanas antes da gestação até a 12a semana.
LítioHá apenas 10 casos estudados nos quais ocorreram letargia, hipotonia, hipotermia, cianose e alteraçõeseletrocardiográficas.
Ácido valproicoHá poucos casos estudados, mas apenas um apresentou trombocitopenia e anemia. O ácido valproico éconsiderado seguro na lactação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela American Academy ofPediatrics.
CarbamazepinaÉ considerada “provavelmente” segura na lactação. Eventos adversos raros são hiperbilirrubinemia e hepatitecolestática transitória.
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✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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TratamentoAntipsicóticosDevido ao maior risco de complicações neonatais, gestantes em uso de antipsicóticos na última semana degestação devem ter o parto em clínica com unidade de cuidado neonatal.
A olanzapina aumenta o risco de complicações metabólicas gestacionais, como ganho de peso e diabetesmaterno. Além disso, a olanzapina está relacionada com uma taxa de malformações congênitas de mais de 1%. Aclozapina também está associada a malformações congênitas. Existem mais dados sobre a segurança dosantipsicóticos típicos na gestação, não havendo relatos de efeitos teratogênicos com haloperidol, clorpromazina.
Dessa maneira, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na gestação.
Um estudo comparou três grupos de gestantes: um em uso de antipsicóticos típicos (n = 284), um em uso deantipsicóticos atípicos (n = 561) e outro em uso de medicamentos que não causam prejuízo ao feto (n = 1.122).
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Habitualmente, as epilepsias não interferem na gravidez, a não ser que ocorra estado de mal epiléptico,situação rara, porém potencialmente grave, capaz de causar anoxia intensa, com eventual sofrimento do feto.
Mesmo assim, não há, em geral, indicação para interromper a gestação, nem risco de enfermidade congênita;afora isso, as crianças geradas em tais circunstâncias nascem inteiramente normais. Admite-se que o maior riscopara o concepto não decorra, diretamente, das crises convulsivas e sim da terapêutica. Entre os fármacosincriminados, o ácido valproico demonstra o maior risco. O uso de carbamazepina e lamotrigina é tido como derisco menor. A lamotrigina, porém, tem maior risco de alterações da sua concentração sanguínea.
Sempre que possível, deve-se tratar a grávida epiléptica apenas com 1 anticonvulsivante, o que diminui apossibilidade de riscos para o produto conceptual. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
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Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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Efeitos nocivos dos antimicrobianos para a gestanteNa gestante, como em qualquer indivíduo, o uso de agentes anti-infecciosos pode provocar efeitos colateraisde natureza e gravidade variadas. Contudo, especialmente na gestante, deve-se ter precaução no uso demedicamentos que provocam intolerância digestiva, como a eritromicina, a penicilina V, a ampicilina e outros porvia oral (VO). Náuseas e vômitos são manifestações comuns no início da gestação e podem ter sua intensidadeagravada pelo uso daqueles fármacos (Tavares, 2001).
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Os dados disponíveis são de relatos de caso, séries de caso e de bancos de registro. Não existem relatos deteratogenicidade associada a essas medicações até o momento, mas a precaução do uso é justificada pelodesconhecimento dos efeitos por longo prazo. Os bancos de registro devem ser o parâmetro a ser seguido nadeterminação dos riscos desses e de outros agentes biológicos. Não existem investigações disponíveis do seuuso na lactação, devendo, portanto, ser evitados neste período, mas, ao se considerar que se trata de proteínas,elas serão digeridas no estômago do lactente. | 29Os dados em relação ao uso da buspirona na gestação e na lactação são praticamenteinexistentes. O zolpidem atravessa a barreira placentária e esteve associado acomplicações obstétricas, como baixo peso ao nascer. A zopiclona não está associada amalformações congênitas, porém mais estudos são necessários para recomendar seu usona gestação. Na lactação, o uso do zolpidem foi descrito em 6 casos, sendo que umdeles reportou sonolência.
29 Existem 12 relatos de caso com zopiclona nos quais ascrianças expostas não apresentaram efeitos colaterais. Tanto a zopiclona quanto ozolpidem foram encontrados em concentração muito baixa no leite materno.
29EM RESUMOPoucos estudos asseguram o uso dessa classe durante a gestação e a lactação. Se nãofor possível evitar o uso de BZDs durante a gestação, deve-se evitar o uso no primeirotrimestre22 e optar por aqueles de meia-vida mais curta,28 com maior evidência desegurança e na menor dose possível, como o alprazolam.
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AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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40Quanto aos demais APAs, as evidências são ainda mais escassas e limitadasbasicamente a relatos de casos, cartas ao editor ou estudos de pequeno tamanhoamostral. A quetiapina apresentou a menor passagem pela barreira placentária quandocomparada a olanzapina, haloperidol e risperidona, sendo sugerida como segura nagestação, porém sem evidências robustas. Outro estudo, entretanto, encontrou altastaxas de sintomas no período pós-natal associadas ao uso intraútero da quetiapina Da mesma forma, poucos estudos avaliaram seu uso na amamentação,devendo haver cautela. Em modelos animais, a ziprasidona demonstrou risco deteratogenicidade, sendo contraindicada na gestação. Dois relatos de caso associaram ouso de ziprasidona a malformações. Quanto à amamentação, 2 relatos não associaram ouso da substância a efeitos colaterais no recém-nascido. Em modelos animais, oaripiprazol foi associado a teratogenicidade e ao desenvolvimento de toxicidade emdoses 3 a 10 vezes maior que a recomendada em humanos. Há alguns relatos de casosobre o uso do aripiprazol na gestação, a maioria com desfecho favorável, mas, em umdeles, há relato de malformação cardíaca. Recentemente, a substância foi associada aalta prevalência de sintomas no período pós-natal (23,5%).
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permeabilidade das vias aéreas). Se a ingestão for recente, efetuar esvaziamentogástrico.
usar medicamentos cuja segurança está mais bem estabelecida e evitá-la em especial noprimeiro trimestre (ver o Capítulo “Psicofármacos na gestação e na lactação”). Algunsrecém-nascidos mostraram letargia e alterações no ECG quando as mães utilizaramaltas doses de BZDs por ocasião do parto e ao fim da gravidez. É presumido que omesmo possa ocorrer com o uso da zopiclona. Categoria C da FDA.
concentração no leite materno parece ser aproximadamente 50% da concentraçãosérica. Se houver necessidade do uso prolongado da zopiclona em doses altas,descontinuar a amamentação.
7da zopiclona, devido à metabolização mais lenta (2 a 5 vezes). Também é comum aocorrência de excitação paradoxal, especialmente em crianças hipercinéticas.
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Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
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Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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Efeitos nocivos dos antimicrobianos para a gestanteNa gestante, como em qualquer indivíduo, o uso de agentes anti-infecciosos pode provocar efeitos colateraisde natureza e gravidade variadas. Contudo, especialmente na gestante, deve-se ter precaução no uso demedicamentos que provocam intolerância digestiva, como a eritromicina, a penicilina V, a ampicilina e outros porvia oral (VO). Náuseas e vômitos são manifestações comuns no início da gestação e podem ter sua intensidadeagravada pelo uso daqueles fármacos (Tavares, 2001).
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Os dados disponíveis são de relatos de caso, séries de caso e de bancos de registro. Não existem relatos deteratogenicidade associada a essas medicações até o momento, mas a precaução do uso é justificada pelodesconhecimento dos efeitos por longo prazo. Os bancos de registro devem ser o parâmetro a ser seguido nadeterminação dos riscos desses e de outros agentes biológicos. Não existem investigações disponíveis do seuuso na lactação, devendo, portanto, ser evitados neste período, mas, ao se considerar que se trata de proteínas,elas serão digeridas no estômago do lactente. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
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Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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Efeitos nocivos dos antimicrobianos para a gestanteNa gestante, como em qualquer indivíduo, o uso de agentes anti-infecciosos pode provocar efeitos colateraisde natureza e gravidade variadas. Contudo, especialmente na gestante, deve-se ter precaução no uso demedicamentos que provocam intolerância digestiva, como a eritromicina, a penicilina V, a ampicilina e outros porvia oral (VO). Náuseas e vômitos são manifestações comuns no início da gestação e podem ter sua intensidadeagravada pelo uso daqueles fármacos (Tavares, 2001).
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Os dados disponíveis são de relatos de caso, séries de caso e de bancos de registro. Não existem relatos deteratogenicidade associada a essas medicações até o momento, mas a precaução do uso é justificada pelodesconhecimento dos efeitos por longo prazo. Os bancos de registro devem ser o parâmetro a ser seguido nadeterminação dos riscos desses e de outros agentes biológicos. Não existem investigações disponíveis do seuuso na lactação, devendo, portanto, ser evitados neste período, mas, ao se considerar que se trata de proteínas,elas serão digeridas no estômago do lactente. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
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Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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Efeitos nocivos dos antimicrobianos para a gestanteNa gestante, como em qualquer indivíduo, o uso de agentes anti-infecciosos pode provocar efeitos colateraisde natureza e gravidade variadas. Contudo, especialmente na gestante, deve-se ter precaução no uso demedicamentos que provocam intolerância digestiva, como a eritromicina, a penicilina V, a ampicilina e outros porvia oral (VO). Náuseas e vômitos são manifestações comuns no início da gestação e podem ter sua intensidadeagravada pelo uso daqueles fármacos (Tavares, 2001).
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Os dados disponíveis são de relatos de caso, séries de caso e de bancos de registro. Não existem relatos deteratogenicidade associada a essas medicações até o momento, mas a precaução do uso é justificada pelodesconhecimento dos efeitos por longo prazo. Os bancos de registro devem ser o parâmetro a ser seguido nadeterminação dos riscos desses e de outros agentes biológicos. Não existem investigações disponíveis do seuuso na lactação, devendo, portanto, ser evitados neste período, mas, ao se considerar que se trata de proteínas,elas serão digeridas no estômago do lactente. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
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Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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Efeitos nocivos dos antimicrobianos para a gestanteNa gestante, como em qualquer indivíduo, o uso de agentes anti-infecciosos pode provocar efeitos colateraisde natureza e gravidade variadas. Contudo, especialmente na gestante, deve-se ter precaução no uso demedicamentos que provocam intolerância digestiva, como a eritromicina, a penicilina V, a ampicilina e outros porvia oral (VO). Náuseas e vômitos são manifestações comuns no início da gestação e podem ter sua intensidadeagravada pelo uso daqueles fármacos (Tavares, 2001).
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Os dados disponíveis são de relatos de caso, séries de caso e de bancos de registro. Não existem relatos deteratogenicidade associada a essas medicações até o momento, mas a precaução do uso é justificada pelodesconhecimento dos efeitos por longo prazo. Os bancos de registro devem ser o parâmetro a ser seguido nadeterminação dos riscos desses e de outros agentes biológicos. Não existem investigações disponíveis do seuuso na lactação, devendo, portanto, ser evitados neste período, mas, ao se considerar que se trata de proteínas,elas serão digeridas no estômago do lactente. | AtípicosOs dados sobre o uso dos antipsicóticos atípicos na gestação são restritos, mas sabe-se que quetiapina,risperidona, olanzapina e clozapina estão associadas a maior risco de baixo peso e de abortamento. A clozapinatambém está associada a convulsões neonatais, malformações congênitas e à síndrome do floppy baby(hipotonia, letargia e dificuldade respiratória e de sucção).
A olanzapina também aumenta o risco de complicações metabólicas perinatais como ganho de peso ediabetes materno. Além disso, está relacionada com uma taxa de abortamento de 12,5% e de parto prematurode 2,1%. A clozapina apresenta associação com aumento do risco para a síndrome do floppy baby e deconvulsões neonatais. Portanto, não é recomendável o uso de antipsicóticos atípicos na lactação.
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Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
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Se forem mantidas as doses recomendadas durante a gravidez, os riscos associados ao uso de azatioprina■são pequenos. Pouca informação existe em relação ao uso de 6-mercaptopurina durante a gravidez. Em estudorealizado entre doentes com DII as taxas de partos prematuros e de malformação congênita foram de 3 e 5%,respectivamente (Marion, 1998). Até que haja dados mais concretos, o uso da 6-mercaptopurina durante agravidez permanece controverso.
Em relação à espermatogênese, estudo recente mostrou que a qualidade do sêmen não foi afetada pelaazatioprina e os filhos dos pais estudados não tiveram anormalidade pós-natal (Dejaco et al., 2001).
A azatioprina é transferida pelo leite materno em pequena quantidade, e há risco teórico de citopenia do bebêdurante o aleitamento.
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Efeitos nocivos dos antimicrobianos para a gestanteNa gestante, como em qualquer indivíduo, o uso de agentes anti-infecciosos pode provocar efeitos colateraisde natureza e gravidade variadas. Contudo, especialmente na gestante, deve-se ter precaução no uso demedicamentos que provocam intolerância digestiva, como a eritromicina, a penicilina V, a ampicilina e outros porvia oral (VO). Náuseas e vômitos são manifestações comuns no início da gestação e podem ter sua intensidadeagravada pelo uso daqueles fármacos (Tavares, 2001).
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Os dados disponíveis são de relatos de caso, séries de caso e de bancos de registro. Não existem relatos deteratogenicidade associada a essas medicações até o momento, mas a precaução do uso é justificada pelodesconhecimento dos efeitos por longo prazo. Os bancos de registro devem ser o parâmetro a ser seguido nadeterminação dos riscos desses e de outros agentes biológicos. Não existem investigações disponíveis do seuuso na lactação, devendo, portanto, ser evitados neste período, mas, ao se considerar que se trata de proteínas,elas serão digeridas no estômago do lactente. |
1,552 | Eu posso contrair sífilis mesmo que meu marido não tenha ejaculada durante a relação com o preservativo estourado? | meu marido tem siflis a camisinha estourou mas ele não gozou e nos trocamos de camisinha eu peguei siflis | depende seu marido fez o tratamento para a sifilisse não ele pode sim ter transmitido para você procure seu médico e faça os exames de rastreio para sifilis caso você tenha contraído faça o tratamento de forma adequada pra evitar complicações da doença | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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O líquido que sai para lubrificar pode engravidar? “Meu namorado disse que parar a relação antes da ejaculação não engravida, mas fico preocupada mesmo assim. O líquido que sai do pênis para lubrificar pode engravidar?” Sim, o líquido que sai do pênis durante a lubrificação pode engravidar porque pode conter espermatozoides. Apesar do número de espermatozoides ser menor neste líquido, basta que um consiga chegar ao óvulo para que possa ocorrer uma gravidez. O risco de gravidez é maior em qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina e sem o uso de camisinha ou outro método contraceptivo, mesmo que seja praticado o coito interrompido. O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina antes da ejaculação e, apesar de diminuir um pouco as chances de gravidez, pode falhar em até 1 em 4 casais no primeiro ano em que começam a usá-lo. Portanto, não é considerado uma forma eficiente para evitar a gravidez. Para evitar a gravidez de uma forma mais eficaz, o ideal é usar o preservativo ou consultar um ginecologista para que possa ser indicado um método contraceptivo mais adequado para você.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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O líquido que sai para lubrificar pode engravidar? “Meu namorado disse que parar a relação antes da ejaculação não engravida, mas fico preocupada mesmo assim. O líquido que sai do pênis para lubrificar pode engravidar?” Sim, o líquido que sai do pênis durante a lubrificação pode engravidar porque pode conter espermatozoides. Apesar do número de espermatozoides ser menor neste líquido, basta que um consiga chegar ao óvulo para que possa ocorrer uma gravidez. O risco de gravidez é maior em qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina e sem o uso de camisinha ou outro método contraceptivo, mesmo que seja praticado o coito interrompido. O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina antes da ejaculação e, apesar de diminuir um pouco as chances de gravidez, pode falhar em até 1 em 4 casais no primeiro ano em que começam a usá-lo. Portanto, não é considerado uma forma eficiente para evitar a gravidez. Para evitar a gravidez de uma forma mais eficaz, o ideal é usar o preservativo ou consultar um ginecologista para que possa ser indicado um método contraceptivo mais adequado para você.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
---
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
---
EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra. | Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto.
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RecomendaçõesDas de/f_i nições de casos Diante do exposto, o Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde atualiza os critérios de de/f_i nição de casos de Sí/f_i lis Adquirida, Sí/f_i lis em Gestantes e Sí/f_i lis Congênita:AdquiridaSituação 1Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Indivíduo sintomático* para sí/f_i lis, com pelo menos um teste rea-gente – treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação.
13Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível respectivamente em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto.
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RecomendaçõesDas de/f_i nições de casos Diante do exposto, o Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde atualiza os critérios de de/f_i nição de casos de Sí/f_i lis Adquirida, Sí/f_i lis em Gestantes e Sí/f_i lis Congênita:AdquiridaSituação 1Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Indivíduo sintomático* para sí/f_i lis, com pelo menos um teste rea-gente – treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação.
13Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível respectivamente em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto.
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RecomendaçõesDas de/f_i nições de casos Diante do exposto, o Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde atualiza os critérios de de/f_i nição de casos de Sí/f_i lis Adquirida, Sí/f_i lis em Gestantes e Sí/f_i lis Congênita:AdquiridaSituação 1Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Indivíduo sintomático* para sí/f_i lis, com pelo menos um teste rea-gente – treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação.
13Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível respectivamente em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto.
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RecomendaçõesDas de/f_i nições de casos Diante do exposto, o Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde atualiza os critérios de de/f_i nição de casos de Sí/f_i lis Adquirida, Sí/f_i lis em Gestantes e Sí/f_i lis Congênita:AdquiridaSituação 1Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Indivíduo sintomático* para sí/f_i lis, com pelo menos um teste rea-gente – treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação.
13Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível respectivamente em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto.
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Infecções durante a gravidezPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento.|As infecções que ocorrem com mais frequência durante a gravidez, tais como as infecções do trato urinário e do trato respiratório, não causam problemas sérios. Entretanto, algumas infecções podem ser transmitidas ao feto antes ou durante o parto e prejudicar o feto (por exemplo, causar surdez) ou causar um aborto espontâneo, natimorto ou parto prematuro. Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar problemas incluem:A clamídia pode causar ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Ela também pode causar infecção ocular (conjuntivite) no recém‑nascido.A gonorreia pode também causar conjuntivite no recém-nascido.A sífilis pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. A sífilis no feto pode causar vários defeitos congênitos, natimorto ou problemas no recém-nascido. Exames são feitos rotineiramente em gestantes quanto à presença de sífilis no início da gravidez. Geralmente, o tratamento da sífilis durante a gravidez cura tanto a mãe como o feto.A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitida ao feto em aproximadamente 25% das gestações se a gestante infectada não for tratada. Mulheres com infecção por HIV devem tomar medicamentos antirretrovirais, algo que é muito importante durante a gestação. No caso de algumas mulheres infectadas pelo HIV, o parto por cesariana, planejado com antecedência, pode reduzir ainda mais o risco de transmissão do HIV para o bebê. O herpes genital pode ser transmitido ao bebê durante um parto normal. O bebê que foi infectado com herpes podem apresentar uma infecção cerebral potencialmente fatal, denominada encefalite herpética. Uma infecção por herpes em bebês também pode danificar outros órgãos internos e causar convulsões, feridas na pele e na boca, danos cerebrais permanentes ou mesmo a morte. Se a mulher tiver antecedentes de herpes genital, ela deve tomar medicamentos no final da gestação para prevenir ter herpes ativo no momento do parto. Se a mulher tiver sintomas de herpes ou desenvolver feridas na área genital no final da gestação, exames da área vulvovaginal quanto à presença de herpes devem ser feitos. Se uma infecção ativa for confirmada, geralmente se aconselha à mulher que faça um parto por cesariana. A infecção por vírus Zika em uma gestante pode fazer com que o bebê tenha uma cabeça pequena (microcefalia). A cabeça é pequena porque ela não se desenvolve normalmente. A infecção por vírus Zika também pode causar anomalias oculares no bebê. O vírus Zika é disseminado por mosquitos, mas também pode ser disseminado por relações sexuais, por transfusões de sangue e de uma gestante para seu bebê antes ou durante o nascimento.Outras infecções que podem causar problemas incluem:A rubéola pode causar problemas, sobretudo um crescimento inadequado antes do nascimento (pequeno para a idade gestacional), catarata, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição e atraso do desenvolvimento.A infecção por citomegalovírus pode atravessar a placenta e danificar o fígado e o cérebro do feto e o feto pode não crescer tanto quanto o esperado.A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas.Tratamento de infecções durante a gravidezÀs vezes, medicamentos, dependendo da proporção entre os benefícios e os riscosO médico compara os riscos de usar os antibióticos (ou antivirais) com os riscos da infecção para determinar se deve ou não tratar a gestante com aquele medicamento.Alguns antibióticos, tais como penicilinas, cefalosporinas e os medicamentos relacionados à eritromicina (denominados macrolídeos), são geralmente considerados seguros para uso durante a gravidez. Outros antibióticos, incluindo as tetraciclinas e as fluoroquinolonas, podem causar problemas ao feto (consulte a tabela Alguns medicamentos e o risco de problemas durante a gravidez). A maioria dos medicamentos antivirais é segura na gravidez, mas a gestante deve conversar com o médico antes de começar a tomar qualquer medicamento.O médico também leva em consideração a probabilidade de o tratamento trazer qualquer benefício. Por exemplo, se as mulheres tiverem vaginose bacteriana, mas não apresentam os sintomas e, se a gravidez não é considerada de alto risco, o tratamento da vaginose bacteriana não é conhecido por ter quaisquer benefícios.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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RecomendaçõesDas de/f_i nições de casos Diante do exposto, o Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde atualiza os critérios de de/f_i nição de casos de Sí/f_i lis Adquirida, Sí/f_i lis em Gestantes e Sí/f_i lis Congênita:AdquiridaSituação 1Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Indivíduo sintomático* para sí/f_i lis, com pelo menos um teste rea-gente – treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação.
13Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível respectivamente em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto.
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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RecomendaçõesDas de/f_i nições de casos Diante do exposto, o Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde atualiza os critérios de de/f_i nição de casos de Sí/f_i lis Adquirida, Sí/f_i lis em Gestantes e Sí/f_i lis Congênita:AdquiridaSituação 1Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente e sem registro de tratamento prévio.
Situação 2Indivíduo sintomático* para sí/f_i lis, com pelo menos um teste rea-gente – treponêmico ou não treponêmico com qualquer titulação.
13Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível respectivamente em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt. | Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto.
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Infecções durante a gravidezPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento.|As infecções que ocorrem com mais frequência durante a gravidez, tais como as infecções do trato urinário e do trato respiratório, não causam problemas sérios. Entretanto, algumas infecções podem ser transmitidas ao feto antes ou durante o parto e prejudicar o feto (por exemplo, causar surdez) ou causar um aborto espontâneo, natimorto ou parto prematuro. Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar problemas incluem:A clamídia pode causar ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Ela também pode causar infecção ocular (conjuntivite) no recém‑nascido.A gonorreia pode também causar conjuntivite no recém-nascido.A sífilis pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. A sífilis no feto pode causar vários defeitos congênitos, natimorto ou problemas no recém-nascido. Exames são feitos rotineiramente em gestantes quanto à presença de sífilis no início da gravidez. Geralmente, o tratamento da sífilis durante a gravidez cura tanto a mãe como o feto.A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitida ao feto em aproximadamente 25% das gestações se a gestante infectada não for tratada. Mulheres com infecção por HIV devem tomar medicamentos antirretrovirais, algo que é muito importante durante a gestação. No caso de algumas mulheres infectadas pelo HIV, o parto por cesariana, planejado com antecedência, pode reduzir ainda mais o risco de transmissão do HIV para o bebê. O herpes genital pode ser transmitido ao bebê durante um parto normal. O bebê que foi infectado com herpes podem apresentar uma infecção cerebral potencialmente fatal, denominada encefalite herpética. Uma infecção por herpes em bebês também pode danificar outros órgãos internos e causar convulsões, feridas na pele e na boca, danos cerebrais permanentes ou mesmo a morte. Se a mulher tiver antecedentes de herpes genital, ela deve tomar medicamentos no final da gestação para prevenir ter herpes ativo no momento do parto. Se a mulher tiver sintomas de herpes ou desenvolver feridas na área genital no final da gestação, exames da área vulvovaginal quanto à presença de herpes devem ser feitos. Se uma infecção ativa for confirmada, geralmente se aconselha à mulher que faça um parto por cesariana. A infecção por vírus Zika em uma gestante pode fazer com que o bebê tenha uma cabeça pequena (microcefalia). A cabeça é pequena porque ela não se desenvolve normalmente. A infecção por vírus Zika também pode causar anomalias oculares no bebê. O vírus Zika é disseminado por mosquitos, mas também pode ser disseminado por relações sexuais, por transfusões de sangue e de uma gestante para seu bebê antes ou durante o nascimento.Outras infecções que podem causar problemas incluem:A rubéola pode causar problemas, sobretudo um crescimento inadequado antes do nascimento (pequeno para a idade gestacional), catarata, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição e atraso do desenvolvimento.A infecção por citomegalovírus pode atravessar a placenta e danificar o fígado e o cérebro do feto e o feto pode não crescer tanto quanto o esperado.A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas.Tratamento de infecções durante a gravidezÀs vezes, medicamentos, dependendo da proporção entre os benefícios e os riscosO médico compara os riscos de usar os antibióticos (ou antivirais) com os riscos da infecção para determinar se deve ou não tratar a gestante com aquele medicamento.Alguns antibióticos, tais como penicilinas, cefalosporinas e os medicamentos relacionados à eritromicina (denominados macrolídeos), são geralmente considerados seguros para uso durante a gravidez. Outros antibióticos, incluindo as tetraciclinas e as fluoroquinolonas, podem causar problemas ao feto (consulte a tabela Alguns medicamentos e o risco de problemas durante a gravidez). A maioria dos medicamentos antivirais é segura na gravidez, mas a gestante deve conversar com o médico antes de começar a tomar qualquer medicamento.O médico também leva em consideração a probabilidade de o tratamento trazer qualquer benefício. Por exemplo, se as mulheres tiverem vaginose bacteriana, mas não apresentam os sintomas e, se a gravidez não é considerada de alto risco, o tratamento da vaginose bacteriana não é conhecido por ter quaisquer benefícios.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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15,720 | Os sintomas que estou sentindo, como dor no baixo ventre, menstruação desregulada, inchaço e dor na relação sexual, são todos apenas decorrentes da SOP e o tratamento é limitado aos anticoncepcionais? | olá fui diagnosticada com sop tenho muita dor no baixo ventre mesmo fora do período menstrual menstruação muito desregulada muito inchaço e dor na relação sexual são todos sintomas apenas da sop e o tratamento é realmente somente com anticoncepcionais | oláo tratamento da sindrome de ovários policísticos não consiste no uso de anticoncepcionais essas medicações somente regulam o ciclos menstrual mas não tratam a doença a sop é uma síndrome metabólica que precisa ser tratada com atividade física perda de peso e uso de medicações hipoglicemiantes entre outras procure um especialista para te ajudar boa sorte |
DescritoresHirsutismo; Hiperandrogenismo; Síndrome dos ovários policísticos; AntiandrogêniosRESUMOO hiperandrogenismo é uma das principais anormalidades da síndrome dos ovários policísticos (SOP), constituindo um dos pilares para seu diagnóstico. Está associado a sinais clínicos como hirsutismo, acne, alopecia. O hirsutismo é a queixa mais fre -quentemente associada ao hiperandrogenismo, estando presente em 70 a 80% das mulheres com SOP . Requer investigação laboratorial, caracterizada principalmente pela elevação dos níveis de testosterona livre, porém a hiperandrogenemia nem sempre é evidenciada nas mulheres hirsutas. O tratamento deve ser prolongado e baseia-se principalmente no uso de contraceptivos combinados e drogas antiandro-gênicas. Medidas estéticas podem auxiliar no tratamento do hirsutismo (remoção ou clareamento dos pelos) e medidas específicas devem ser associadas na presença de acne. Mudança de estilo de vida com o intuito de perda de peso e uso de drogas sensibilizadoras da insulina seguem as indicações da síndrome como um todo.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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Com relação ao diagnóstico da DIP , é eminentemente clínico, conforme quadro 3.(16)Quadro 3. Critérios diagnósticos de DIPObrigatórios (maiores)· Dor em baixo ventre espontânea· Dor à palpação anexial · Dor à mobilização cervicalAdicionais (menores) · Temperatura oral > 38,3º C· Secreção vaginal/cervical anormal · VHS ou PCR aumentados· Isolamento gonococo ou clamídia endocervicalPara concluir o diagnóstico, deve-se ter a somatória dos três critérios mínimos ACRESCIDOS, ao menos, a um dos adicionais. |
DescritoresHirsutismo; Hiperandrogenismo; Síndrome dos ovários policísticos; AntiandrogêniosRESUMOO hiperandrogenismo é uma das principais anormalidades da síndrome dos ovários policísticos (SOP), constituindo um dos pilares para seu diagnóstico. Está associado a sinais clínicos como hirsutismo, acne, alopecia. O hirsutismo é a queixa mais fre -quentemente associada ao hiperandrogenismo, estando presente em 70 a 80% das mulheres com SOP . Requer investigação laboratorial, caracterizada principalmente pela elevação dos níveis de testosterona livre, porém a hiperandrogenemia nem sempre é evidenciada nas mulheres hirsutas. O tratamento deve ser prolongado e baseia-se principalmente no uso de contraceptivos combinados e drogas antiandro-gênicas. Medidas estéticas podem auxiliar no tratamento do hirsutismo (remoção ou clareamento dos pelos) e medidas específicas devem ser associadas na presença de acne. Mudança de estilo de vida com o intuito de perda de peso e uso de drogas sensibilizadoras da insulina seguem as indicações da síndrome como um todo.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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Com relação ao diagnóstico da DIP , é eminentemente clínico, conforme quadro 3.(16)Quadro 3. Critérios diagnósticos de DIPObrigatórios (maiores)· Dor em baixo ventre espontânea· Dor à palpação anexial · Dor à mobilização cervicalAdicionais (menores) · Temperatura oral > 38,3º C· Secreção vaginal/cervical anormal · VHS ou PCR aumentados· Isolamento gonococo ou clamídia endocervicalPara concluir o diagnóstico, deve-se ter a somatória dos três critérios mínimos ACRESCIDOS, ao menos, a um dos adicionais. | Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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DescritoresHirsutismo; Hiperandrogenismo; Síndrome dos ovários policísticos; AntiandrogêniosRESUMOO hiperandrogenismo é uma das principais anormalidades da síndrome dos ovários policísticos (SOP), constituindo um dos pilares para seu diagnóstico. Está associado a sinais clínicos como hirsutismo, acne, alopecia. O hirsutismo é a queixa mais fre -quentemente associada ao hiperandrogenismo, estando presente em 70 a 80% das mulheres com SOP . Requer investigação laboratorial, caracterizada principalmente pela elevação dos níveis de testosterona livre, porém a hiperandrogenemia nem sempre é evidenciada nas mulheres hirsutas. O tratamento deve ser prolongado e baseia-se principalmente no uso de contraceptivos combinados e drogas antiandro-gênicas. Medidas estéticas podem auxiliar no tratamento do hirsutismo (remoção ou clareamento dos pelos) e medidas específicas devem ser associadas na presença de acne. Mudança de estilo de vida com o intuito de perda de peso e uso de drogas sensibilizadoras da insulina seguem as indicações da síndrome como um todo.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. | Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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DescritoresHirsutismo; Hiperandrogenismo; Síndrome dos ovários policísticos; AntiandrogêniosRESUMOO hiperandrogenismo é uma das principais anormalidades da síndrome dos ovários policísticos (SOP), constituindo um dos pilares para seu diagnóstico. Está associado a sinais clínicos como hirsutismo, acne, alopecia. O hirsutismo é a queixa mais fre -quentemente associada ao hiperandrogenismo, estando presente em 70 a 80% das mulheres com SOP . Requer investigação laboratorial, caracterizada principalmente pela elevação dos níveis de testosterona livre, porém a hiperandrogenemia nem sempre é evidenciada nas mulheres hirsutas. O tratamento deve ser prolongado e baseia-se principalmente no uso de contraceptivos combinados e drogas antiandro-gênicas. Medidas estéticas podem auxiliar no tratamento do hirsutismo (remoção ou clareamento dos pelos) e medidas específicas devem ser associadas na presença de acne. Mudança de estilo de vida com o intuito de perda de peso e uso de drogas sensibilizadoras da insulina seguem as indicações da síndrome como um todo.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis. |
DescritoresHirsutismo; Hiperandrogenismo; Síndrome dos ovários policísticos; AntiandrogêniosRESUMOO hiperandrogenismo é uma das principais anormalidades da síndrome dos ovários policísticos (SOP), constituindo um dos pilares para seu diagnóstico. Está associado a sinais clínicos como hirsutismo, acne, alopecia. O hirsutismo é a queixa mais fre -quentemente associada ao hiperandrogenismo, estando presente em 70 a 80% das mulheres com SOP . Requer investigação laboratorial, caracterizada principalmente pela elevação dos níveis de testosterona livre, porém a hiperandrogenemia nem sempre é evidenciada nas mulheres hirsutas. O tratamento deve ser prolongado e baseia-se principalmente no uso de contraceptivos combinados e drogas antiandro-gênicas. Medidas estéticas podem auxiliar no tratamento do hirsutismo (remoção ou clareamento dos pelos) e medidas específicas devem ser associadas na presença de acne. Mudança de estilo de vida com o intuito de perda de peso e uso de drogas sensibilizadoras da insulina seguem as indicações da síndrome como um todo.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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Com relação ao diagnóstico da DIP , é eminentemente clínico, conforme quadro 3.(16)Quadro 3. Critérios diagnósticos de DIPObrigatórios (maiores)· Dor em baixo ventre espontânea· Dor à palpação anexial · Dor à mobilização cervicalAdicionais (menores) · Temperatura oral > 38,3º C· Secreção vaginal/cervical anormal · VHS ou PCR aumentados· Isolamento gonococo ou clamídia endocervicalPara concluir o diagnóstico, deve-se ter a somatória dos três critérios mínimos ACRESCIDOS, ao menos, a um dos adicionais. |
DescritoresHirsutismo; Hiperandrogenismo; Síndrome dos ovários policísticos; AntiandrogêniosRESUMOO hiperandrogenismo é uma das principais anormalidades da síndrome dos ovários policísticos (SOP), constituindo um dos pilares para seu diagnóstico. Está associado a sinais clínicos como hirsutismo, acne, alopecia. O hirsutismo é a queixa mais fre -quentemente associada ao hiperandrogenismo, estando presente em 70 a 80% das mulheres com SOP . Requer investigação laboratorial, caracterizada principalmente pela elevação dos níveis de testosterona livre, porém a hiperandrogenemia nem sempre é evidenciada nas mulheres hirsutas. O tratamento deve ser prolongado e baseia-se principalmente no uso de contraceptivos combinados e drogas antiandro-gênicas. Medidas estéticas podem auxiliar no tratamento do hirsutismo (remoção ou clareamento dos pelos) e medidas específicas devem ser associadas na presença de acne. Mudança de estilo de vida com o intuito de perda de peso e uso de drogas sensibilizadoras da insulina seguem as indicações da síndrome como um todo.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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Com relação ao diagnóstico da DIP , é eminentemente clínico, conforme quadro 3.(16)Quadro 3. Critérios diagnósticos de DIPObrigatórios (maiores)· Dor em baixo ventre espontânea· Dor à palpação anexial · Dor à mobilização cervicalAdicionais (menores) · Temperatura oral > 38,3º C· Secreção vaginal/cervical anormal · VHS ou PCR aumentados· Isolamento gonococo ou clamídia endocervicalPara concluir o diagnóstico, deve-se ter a somatória dos três critérios mínimos ACRESCIDOS, ao menos, a um dos adicionais. |
DescritoresHirsutismo; Hiperandrogenismo; Síndrome dos ovários policísticos; AntiandrogêniosRESUMOO hiperandrogenismo é uma das principais anormalidades da síndrome dos ovários policísticos (SOP), constituindo um dos pilares para seu diagnóstico. Está associado a sinais clínicos como hirsutismo, acne, alopecia. O hirsutismo é a queixa mais fre -quentemente associada ao hiperandrogenismo, estando presente em 70 a 80% das mulheres com SOP . Requer investigação laboratorial, caracterizada principalmente pela elevação dos níveis de testosterona livre, porém a hiperandrogenemia nem sempre é evidenciada nas mulheres hirsutas. O tratamento deve ser prolongado e baseia-se principalmente no uso de contraceptivos combinados e drogas antiandro-gênicas. Medidas estéticas podem auxiliar no tratamento do hirsutismo (remoção ou clareamento dos pelos) e medidas específicas devem ser associadas na presença de acne. Mudança de estilo de vida com o intuito de perda de peso e uso de drogas sensibilizadoras da insulina seguem as indicações da síndrome como um todo.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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DescritoresAnovulação; Infertilidade; Fármacos para fertilidade; Clomifeno; Inibidores da aromatase; Gonadotrofinas; Fertilização in vitroRESUMOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é responsável por cerca de 80% dos casos de infertilidade anovulatória. Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mu-danças no estilo de vida, frequentemente envolve a indução farmacológica da ovulação e, em casos selecionados, as técnicas de reprodução assistida e o drilling ovariano lapa-roscópico. Este texto pretende reunir informações atuais sobre o manejo da infertilidade em mulheres com SOP e, dessa forma, permitir ao ginecologista a escolha da melhor abordagem, de forma individualizada e baseada nas melhores evidências disponíveis.
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Com relação ao diagnóstico da DIP , é eminentemente clínico, conforme quadro 3.(16)Quadro 3. Critérios diagnósticos de DIPObrigatórios (maiores)· Dor em baixo ventre espontânea· Dor à palpação anexial · Dor à mobilização cervicalAdicionais (menores) · Temperatura oral > 38,3º C· Secreção vaginal/cervical anormal · VHS ou PCR aumentados· Isolamento gonococo ou clamídia endocervicalPara concluir o diagnóstico, deve-se ter a somatória dos três critérios mínimos ACRESCIDOS, ao menos, a um dos adicionais. | INCIDÊNCIAA SOP é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres na idade reprodutiva e afeta aproximadamente 4 a 12% dessa po-pulação (Asunción, 2000; Diamanti-Kandarakis, 1999; Farah, 1999; Knochenhauer, 1998). Embora os sintomas de excesso de androgênios variem entre grupos étnicos, a SOP parece afe-tar igualmente todas as raças e nacionalidades.
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INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações.
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. | INCIDÊNCIAA SOP é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres na idade reprodutiva e afeta aproximadamente 4 a 12% dessa po-pulação (Asunción, 2000; Diamanti-Kandarakis, 1999; Farah, 1999; Knochenhauer, 1998). Embora os sintomas de excesso de androgênios variem entre grupos étnicos, a SOP parece afe-tar igualmente todas as raças e nacionalidades.
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INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações.
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. | INCIDÊNCIAA SOP é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres na idade reprodutiva e afeta aproximadamente 4 a 12% dessa po-pulação (Asunción, 2000; Diamanti-Kandarakis, 1999; Farah, 1999; Knochenhauer, 1998). Embora os sintomas de excesso de androgênios variem entre grupos étnicos, a SOP parece afe-tar igualmente todas as raças e nacionalidades.
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INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações.
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. | INCIDÊNCIAA SOP é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres na idade reprodutiva e afeta aproximadamente 4 a 12% dessa po-pulação (Asunción, 2000; Diamanti-Kandarakis, 1999; Farah, 1999; Knochenhauer, 1998). Embora os sintomas de excesso de androgênios variem entre grupos étnicos, a SOP parece afe-tar igualmente todas as raças e nacionalidades.
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INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações.
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. | INCIDÊNCIAA SOP é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres na idade reprodutiva e afeta aproximadamente 4 a 12% dessa po-pulação (Asunción, 2000; Diamanti-Kandarakis, 1999; Farah, 1999; Knochenhauer, 1998). Embora os sintomas de excesso de androgênios variem entre grupos étnicos, a SOP parece afe-tar igualmente todas as raças e nacionalidades.
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INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações.
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. | INCIDÊNCIAA SOP é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres na idade reprodutiva e afeta aproximadamente 4 a 12% dessa po-pulação (Asunción, 2000; Diamanti-Kandarakis, 1999; Farah, 1999; Knochenhauer, 1998). Embora os sintomas de excesso de androgênios variem entre grupos étnicos, a SOP parece afe-tar igualmente todas as raças e nacionalidades.
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INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações.
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. | INCIDÊNCIAA SOP é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres na idade reprodutiva e afeta aproximadamente 4 a 12% dessa po-pulação (Asunción, 2000; Diamanti-Kandarakis, 1999; Farah, 1999; Knochenhauer, 1998). Embora os sintomas de excesso de androgênios variem entre grupos étnicos, a SOP parece afe-tar igualmente todas as raças e nacionalidades.
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INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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rElaçÃo ENTrE obEsidadE E sop: implicaçõEs No diagNÓsTico, No mETabolismo E No TraTamENTocristina laguna benetti pinto1 (https://orcid.org/0000-0001-6198-5593)1Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. rEsumo A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é condição comum em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade do ciclo menstrual, hiperandrogenis-mo (hirsutismo, acne, alopecia ou elevação dos níveis séricos de androgênios) e/ou alteração na morfologia dos ovários à visão ecográfica. A SOP está associada ainda a distúrbios metabólicos, com maior manifestação de fatores de risco cardiovascular, tais como aumento da resistência insulínica, dislipidemia, diabetes e hipertensão. Múltiplos fatores parecem contribuir para que a SOP se manifeste, havendo uma relação entre exacerbação das manifestações clínicas da SOP e a obesidade. Embora a obesidade não faça parte das manifestações fenotípicas características do diag-nóstico da SOP , há uma estreita relação entre ambas, com impactos no diagnóstico, no metabolismo, na fertilidade, bem como no tratamento. Este capítulo se propõe a analisar algumas dessas associações.
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. |
25,779 | Os filhos de pais que possuem o vírus da herpes podem nascer com o vírus? | olá o homem ou a mulher que tem o vírus da herpes os filhos que eles tiverem podem nascer com o vírus | bom diaos filhos não nascerão com herpeso único cuidado sugerido é que evite o parto normal em caso da gestante estar apresentando lesões ativas de herpes genital no momento do partoatenciosamente | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Outras infecções virais e hipertermiaAs malformações aparentemente não ocorrem após infecções maternas por vírus do sarampo, dacaxumba, da hepatite, da poliomielite; vírus ECHO (enteric cytopathic human orphan); vírus Coxsackiee vírus influenza; porém, algumas dessas infecções podem causar abortos espontâneos ou morte fetal, oupodem ser transmitidas para o feto. O vírus Coxsackie B, por exemplo, causa aumento de abortosespontâneos, enquanto os vírus do sarampo e da caxumba podem causar aumento de morte fetal inicial etardia, bem como sarampo e caxumba neonatal. O vírus da hepatite B (HBV) tem transmissão alta para ofeto, causando hepatite fetal e neonatal; enquanto os vírus das hepatites A, C e E raramente sãotransmitidos pela placenta. Vírus ECHO parecem não ter efeitos adversos sobre o feto. Além disso, nãohá evidências de que a imunização contra quaisquer dessas doenças cause danos ao feto. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Outras infecções virais e hipertermiaAs malformações aparentemente não ocorrem após infecções maternas por vírus do sarampo, dacaxumba, da hepatite, da poliomielite; vírus ECHO (enteric cytopathic human orphan); vírus Coxsackiee vírus influenza; porém, algumas dessas infecções podem causar abortos espontâneos ou morte fetal, oupodem ser transmitidas para o feto. O vírus Coxsackie B, por exemplo, causa aumento de abortosespontâneos, enquanto os vírus do sarampo e da caxumba podem causar aumento de morte fetal inicial etardia, bem como sarampo e caxumba neonatal. O vírus da hepatite B (HBV) tem transmissão alta para ofeto, causando hepatite fetal e neonatal; enquanto os vírus das hepatites A, C e E raramente sãotransmitidos pela placenta. Vírus ECHO parecem não ter efeitos adversos sobre o feto. Além disso, nãohá evidências de que a imunização contra quaisquer dessas doenças cause danos ao feto. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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Herpes genital na gravidez: riscos, o que fazer e como tratar Herpes genital na gravidez pode ser perigoso, pois existe o risco da gestante transmitir o vírus para o bebê no momento do parto, podendo provocar a morte ou graves problemas neurológicos no bebê. Embora seja raro, também pode ocorrer transmissão durante a gestação, o que geralmente pode levar à morte fetal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Apesar disso, a transmissão nem sempre acontece e muitas mulheres com herpes genital inativo no momento da passagem pelo canal de parto, têm bebês saudáveis. Porém, no caso das mulheres que apresentam herpes genital ativa no momento do parto, é recomendado que seja realizada a cesariana para evitar a infecção do bebê. Leia também: Herpes: o que é, sintomas, tipos, transmissão e tratamento tuasaude.com/herpes-o-que-e No entanto, é importante que o obstetra seja consultado para avaliar a necessidade de iniciar o tratamento com antivirais ainda durante a gestação para diminuir o risco de transmissão para o bebê. Riscos para o bebê O risco de contaminação do bebê é maior quando a grávida é infectada pela primeira vez com o vírus do herpes genital durante a gestação, principalmente no 3ª trimestre, porque a grávida não tem tempo de produzir anticorpos, sendo menor o risco em casos de herpes genital recorrente. Os riscos da transmissão do vírus para o bebê incluem o aborto, ocorrência de malformações, como problemas de pele, olhos e boca, infecções do sistema nervoso, como encefalite ou hidrocefalia e hepatite. Teste online de sintomas de herpes genital Para saber a possibilidade de ter herpes genital, por favor, marque abaixo os sintomas que apresenta: 1. Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida. Como é feito o tratamento O herpes genital não tem cura e o tratamento deve ser indicado pelo ginecologista ou obstetra, que pode recomendar o uso de remédios antivirais, como o aciclovir. Porém, antes de administrar este medicamento, devem ser considerados os benefícios do medicamento devido aos riscos, já que é um remédio contraindicado para grávidas, principalmente durante o primeiro trimestre de gestação. Na maior parte dos casos, a dose recomendada é de 200 mg, por via oral, 5 vezes ao dia, até à cura das lesões. Além disso, é recomendado realizar o parto por cesariana caso a grávida tenha uma primo-infecção pelo vírus do herpes ou apresente lesões genitais no momento do parto. O recém-nascido deve ser observado pelo menos durante 14 dias após o parto e, caso seja diagnosticado com herpes, também deve ser tratado com aciclovir. Veja mais detalhes sobre o tratamento para herpes genital.
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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Herpes genital na gravidez: riscos, o que fazer e como tratar Herpes genital na gravidez pode ser perigoso, pois existe o risco da gestante transmitir o vírus para o bebê no momento do parto, podendo provocar a morte ou graves problemas neurológicos no bebê. Embora seja raro, também pode ocorrer transmissão durante a gestação, o que geralmente pode levar à morte fetal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Apesar disso, a transmissão nem sempre acontece e muitas mulheres com herpes genital inativo no momento da passagem pelo canal de parto, têm bebês saudáveis. Porém, no caso das mulheres que apresentam herpes genital ativa no momento do parto, é recomendado que seja realizada a cesariana para evitar a infecção do bebê. Leia também: Herpes: o que é, sintomas, tipos, transmissão e tratamento tuasaude.com/herpes-o-que-e No entanto, é importante que o obstetra seja consultado para avaliar a necessidade de iniciar o tratamento com antivirais ainda durante a gestação para diminuir o risco de transmissão para o bebê. Riscos para o bebê O risco de contaminação do bebê é maior quando a grávida é infectada pela primeira vez com o vírus do herpes genital durante a gestação, principalmente no 3ª trimestre, porque a grávida não tem tempo de produzir anticorpos, sendo menor o risco em casos de herpes genital recorrente. Os riscos da transmissão do vírus para o bebê incluem o aborto, ocorrência de malformações, como problemas de pele, olhos e boca, infecções do sistema nervoso, como encefalite ou hidrocefalia e hepatite. Teste online de sintomas de herpes genital Para saber a possibilidade de ter herpes genital, por favor, marque abaixo os sintomas que apresenta: 1. Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida. Como é feito o tratamento O herpes genital não tem cura e o tratamento deve ser indicado pelo ginecologista ou obstetra, que pode recomendar o uso de remédios antivirais, como o aciclovir. Porém, antes de administrar este medicamento, devem ser considerados os benefícios do medicamento devido aos riscos, já que é um remédio contraindicado para grávidas, principalmente durante o primeiro trimestre de gestação. Na maior parte dos casos, a dose recomendada é de 200 mg, por via oral, 5 vezes ao dia, até à cura das lesões. Além disso, é recomendado realizar o parto por cesariana caso a grávida tenha uma primo-infecção pelo vírus do herpes ou apresente lesões genitais no momento do parto. O recém-nascido deve ser observado pelo menos durante 14 dias após o parto e, caso seja diagnosticado com herpes, também deve ser tratado com aciclovir. Veja mais detalhes sobre o tratamento para herpes genital.
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Outras infecções virais e hipertermiaAs malformações aparentemente não ocorrem após infecções maternas por vírus do sarampo, dacaxumba, da hepatite, da poliomielite; vírus ECHO (enteric cytopathic human orphan); vírus Coxsackiee vírus influenza; porém, algumas dessas infecções podem causar abortos espontâneos ou morte fetal, oupodem ser transmitidas para o feto. O vírus Coxsackie B, por exemplo, causa aumento de abortosespontâneos, enquanto os vírus do sarampo e da caxumba podem causar aumento de morte fetal inicial etardia, bem como sarampo e caxumba neonatal. O vírus da hepatite B (HBV) tem transmissão alta para ofeto, causando hepatite fetal e neonatal; enquanto os vírus das hepatites A, C e E raramente sãotransmitidos pela placenta. Vírus ECHO parecem não ter efeitos adversos sobre o feto. Além disso, nãohá evidências de que a imunização contra quaisquer dessas doenças cause danos ao feto. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Outras infecções virais e hipertermiaAs malformações aparentemente não ocorrem após infecções maternas por vírus do sarampo, dacaxumba, da hepatite, da poliomielite; vírus ECHO (enteric cytopathic human orphan); vírus Coxsackiee vírus influenza; porém, algumas dessas infecções podem causar abortos espontâneos ou morte fetal, oupodem ser transmitidas para o feto. O vírus Coxsackie B, por exemplo, causa aumento de abortosespontâneos, enquanto os vírus do sarampo e da caxumba podem causar aumento de morte fetal inicial etardia, bem como sarampo e caxumba neonatal. O vírus da hepatite B (HBV) tem transmissão alta para ofeto, causando hepatite fetal e neonatal; enquanto os vírus das hepatites A, C e E raramente sãotransmitidos pela placenta. Vírus ECHO parecem não ter efeitos adversos sobre o feto. Além disso, nãohá evidências de que a imunização contra quaisquer dessas doenças cause danos ao feto. | Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Outras infecções virais e hipertermiaAs malformações aparentemente não ocorrem após infecções maternas por vírus do sarampo, dacaxumba, da hepatite, da poliomielite; vírus ECHO (enteric cytopathic human orphan); vírus Coxsackiee vírus influenza; porém, algumas dessas infecções podem causar abortos espontâneos ou morte fetal, oupodem ser transmitidas para o feto. O vírus Coxsackie B, por exemplo, causa aumento de abortosespontâneos, enquanto os vírus do sarampo e da caxumba podem causar aumento de morte fetal inicial etardia, bem como sarampo e caxumba neonatal. O vírus da hepatite B (HBV) tem transmissão alta para ofeto, causando hepatite fetal e neonatal; enquanto os vírus das hepatites A, C e E raramente sãotransmitidos pela placenta. Vírus ECHO parecem não ter efeitos adversos sobre o feto. Além disso, nãohá evidências de que a imunização contra quaisquer dessas doenças cause danos ao feto. | Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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O herpes-vírus simples (HSV) e o vírus varicela podem causar defeitos congênitos. As anomaliasinduzidas por HSV são raras, e, em geral, a infecção é transmitida para o feto durante o parto, causandodoença grave e, algumas vezes, a morte. A varicela intrauterina causa cicatrizes na pele, hipoplasia dosmembros e defeitos nos olhos e no sistema nervoso central. A ocorrência de defeitos congênitos após ainfecção pré-natal com varicela não é frequente e depende do momento da infecção. Entre recémnascidosde mulheres infectadas antes da décima terceira semana de gestação, 0,4% são malformados, enquanto orisco aumenta para 2% entre recém-nascidos cujas mães foram infectadas entre a décima terceira e avigésima semanas de gestação.
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VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Após a infecção primária, o vírus pode permanecer adormecido no gânglio das raízes de nervos sensoriais,mas pode ser reativado, causando herpes-zóster, exantema vesicular na pele, doloroso, limitado ao dermátomo.
Varicela-zóster materna15 vezes maior que na criança. | Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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O herpes-vírus simples (HSV) e o vírus varicela podem causar defeitos congênitos. As anomaliasinduzidas por HSV são raras, e, em geral, a infecção é transmitida para o feto durante o parto, causandodoença grave e, algumas vezes, a morte. A varicela intrauterina causa cicatrizes na pele, hipoplasia dosmembros e defeitos nos olhos e no sistema nervoso central. A ocorrência de defeitos congênitos após ainfecção pré-natal com varicela não é frequente e depende do momento da infecção. Entre recémnascidosde mulheres infectadas antes da décima terceira semana de gestação, 0,4% são malformados, enquanto orisco aumenta para 2% entre recém-nascidos cujas mães foram infectadas entre a décima terceira e avigésima semanas de gestação.
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VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Após a infecção primária, o vírus pode permanecer adormecido no gânglio das raízes de nervos sensoriais,mas pode ser reativado, causando herpes-zóster, exantema vesicular na pele, doloroso, limitado ao dermátomo.
Varicela-zóster materna15 vezes maior que na criança. | Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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O herpes-vírus simples (HSV) e o vírus varicela podem causar defeitos congênitos. As anomaliasinduzidas por HSV são raras, e, em geral, a infecção é transmitida para o feto durante o parto, causandodoença grave e, algumas vezes, a morte. A varicela intrauterina causa cicatrizes na pele, hipoplasia dosmembros e defeitos nos olhos e no sistema nervoso central. A ocorrência de defeitos congênitos após ainfecção pré-natal com varicela não é frequente e depende do momento da infecção. Entre recémnascidosde mulheres infectadas antes da décima terceira semana de gestação, 0,4% são malformados, enquanto orisco aumenta para 2% entre recém-nascidos cujas mães foram infectadas entre a décima terceira e avigésima semanas de gestação.
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VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Após a infecção primária, o vírus pode permanecer adormecido no gânglio das raízes de nervos sensoriais,mas pode ser reativado, causando herpes-zóster, exantema vesicular na pele, doloroso, limitado ao dermátomo.
Varicela-zóster materna15 vezes maior que na criança. | Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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O herpes-vírus simples (HSV) e o vírus varicela podem causar defeitos congênitos. As anomaliasinduzidas por HSV são raras, e, em geral, a infecção é transmitida para o feto durante o parto, causandodoença grave e, algumas vezes, a morte. A varicela intrauterina causa cicatrizes na pele, hipoplasia dosmembros e defeitos nos olhos e no sistema nervoso central. A ocorrência de defeitos congênitos após ainfecção pré-natal com varicela não é frequente e depende do momento da infecção. Entre recémnascidosde mulheres infectadas antes da décima terceira semana de gestação, 0,4% são malformados, enquanto orisco aumenta para 2% entre recém-nascidos cujas mães foram infectadas entre a décima terceira e avigésima semanas de gestação.
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VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Após a infecção primária, o vírus pode permanecer adormecido no gânglio das raízes de nervos sensoriais,mas pode ser reativado, causando herpes-zóster, exantema vesicular na pele, doloroso, limitado ao dermátomo.
Varicela-zóster materna15 vezes maior que na criança. | Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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O herpes-vírus simples (HSV) e o vírus varicela podem causar defeitos congênitos. As anomaliasinduzidas por HSV são raras, e, em geral, a infecção é transmitida para o feto durante o parto, causandodoença grave e, algumas vezes, a morte. A varicela intrauterina causa cicatrizes na pele, hipoplasia dosmembros e defeitos nos olhos e no sistema nervoso central. A ocorrência de defeitos congênitos após ainfecção pré-natal com varicela não é frequente e depende do momento da infecção. Entre recémnascidosde mulheres infectadas antes da décima terceira semana de gestação, 0,4% são malformados, enquanto orisco aumenta para 2% entre recém-nascidos cujas mães foram infectadas entre a décima terceira e avigésima semanas de gestação.
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VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Após a infecção primária, o vírus pode permanecer adormecido no gânglio das raízes de nervos sensoriais,mas pode ser reativado, causando herpes-zóster, exantema vesicular na pele, doloroso, limitado ao dermátomo.
Varicela-zóster materna15 vezes maior que na criança. | Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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O herpes-vírus simples (HSV) e o vírus varicela podem causar defeitos congênitos. As anomaliasinduzidas por HSV são raras, e, em geral, a infecção é transmitida para o feto durante o parto, causandodoença grave e, algumas vezes, a morte. A varicela intrauterina causa cicatrizes na pele, hipoplasia dosmembros e defeitos nos olhos e no sistema nervoso central. A ocorrência de defeitos congênitos após ainfecção pré-natal com varicela não é frequente e depende do momento da infecção. Entre recémnascidosde mulheres infectadas antes da décima terceira semana de gestação, 0,4% são malformados, enquanto orisco aumenta para 2% entre recém-nascidos cujas mães foram infectadas entre a décima terceira e avigésima semanas de gestação.
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VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Após a infecção primária, o vírus pode permanecer adormecido no gânglio das raízes de nervos sensoriais,mas pode ser reativado, causando herpes-zóster, exantema vesicular na pele, doloroso, limitado ao dermátomo.
Varicela-zóster materna15 vezes maior que na criança. | Vírus do herpes simplesA infecção materna pelo vírus do herpes simples no início da gravidez aumenta a taxa de aborto em três vezes. Ainfecção após a 20ª semana está associada a uma maior taxa de prematuridade (feto nascido com idade gestacionalmenor que 37 semanas). A infecção do feto pelo vírus geralmente ocorre muito tardiamente na gravidez. Éprovável que a maioria das infecções seja adquirida pela mãe pouco antes ou após o parto. Os defeitos congênitosobservados em recém-nascidos incluem lesões cutâneas, microcefalia, microftalmia, espasticidade, displasiaretiniana e deficiência (Tabela 20-6 e Cap. 17, Fig. 17-36).
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O herpes-vírus simples (HSV) e o vírus varicela podem causar defeitos congênitos. As anomaliasinduzidas por HSV são raras, e, em geral, a infecção é transmitida para o feto durante o parto, causandodoença grave e, algumas vezes, a morte. A varicela intrauterina causa cicatrizes na pele, hipoplasia dosmembros e defeitos nos olhos e no sistema nervoso central. A ocorrência de defeitos congênitos após ainfecção pré-natal com varicela não é frequente e depende do momento da infecção. Entre recémnascidosde mulheres infectadas antes da décima terceira semana de gestação, 0,4% são malformados, enquanto orisco aumenta para 2% entre recém-nascidos cujas mães foram infectadas entre a décima terceira e avigésima semanas de gestação.
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VaricelaA varicela (catapora) e o herpes-zoster (cobreiro) são causados pelo mesmo vírus varicela-zoster, que éaltamente infeccioso. A infecção materna por varicela nos dois primeiros trimestres causa os seguintes defeitoscongênitos: lesões cutâneas, atrofia muscular, hipoplasia dos membros, dedos rudimentares, lesão ocular eencefálica e deficiência mental (Capítulo 20, Tabela 20-6). Existe uma possibilidade de 20% destes ou outrosdefeitos quando a infecção ocorre durante o período crítico do desenvolvimento (Fig. 20-15). Após 20 semanasde gestação, não existe um risco teratogênico comprovado.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2.
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Após a infecção primária, o vírus pode permanecer adormecido no gânglio das raízes de nervos sensoriais,mas pode ser reativado, causando herpes-zóster, exantema vesicular na pele, doloroso, limitado ao dermátomo.
Varicela-zóster materna15 vezes maior que na criança. |
6,812 | Meu útero está em posição baixa, é possível que ele melhore apenas com exercícios e, com o tempo, ele desça ainda mais? | estou com o útero baixo grau pode voltar só com exercícios com o tempo ele desce mais | o tratamento de prolapsos plvicos bexiga útero e reto podem ter bons resultados com fisioterapia pélvica mas é preciso realizar avaliação e tratamento com profissional especialista o treino deve ser personalizado e os exercícios realizados de forma correta ou seja ativações efetivas da musculatura pélvica para melhorar sua funcionalidade para você ter uma ideia é utilizado um recurso de leitura muscular biofeedback eletromiográfico para facilitar a avaliação e o treino | • Doppler de artérias uterinas: realiza-se com 28 semanas para identificação de incisura, achado relacionado ao risco de pré-eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito.
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O trabalho de parto e o parto são períodos críticos quando a descompressão da veia cava inferior e o retornodo volume sanguíneo uterino para a circulação sistêmica provocam aumento do retorno venoso, elevação daresistência vascular pulmonar e, consequentemente, da pressão arterial pulmonar, podendo desencadearinsuficiência ventricular direita.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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Ainda no momento do parto, logo após a expulsão do feto, ocorre a dequitação, com nova ruptura endotelial.
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Existe crescente preocupação mundial de que a exposição a essas substâncias tóxicas persistentes sejaresponsável por efeitos deletérios graves no desenvolvimento do sistema nervoso central durante o estágio fetal,resultando em diminuição do quociente de inteligência e problemas comportamentais (Weselak et al., 2008). | • Doppler de artérias uterinas: realiza-se com 28 semanas para identificação de incisura, achado relacionado ao risco de pré-eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito.
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O trabalho de parto e o parto são períodos críticos quando a descompressão da veia cava inferior e o retornodo volume sanguíneo uterino para a circulação sistêmica provocam aumento do retorno venoso, elevação daresistência vascular pulmonar e, consequentemente, da pressão arterial pulmonar, podendo desencadearinsuficiência ventricular direita.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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Ainda no momento do parto, logo após a expulsão do feto, ocorre a dequitação, com nova ruptura endotelial.
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Existe crescente preocupação mundial de que a exposição a essas substâncias tóxicas persistentes sejaresponsável por efeitos deletérios graves no desenvolvimento do sistema nervoso central durante o estágio fetal,resultando em diminuição do quociente de inteligência e problemas comportamentais (Weselak et al., 2008). | • Doppler de artérias uterinas: realiza-se com 28 semanas para identificação de incisura, achado relacionado ao risco de pré-eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito.
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Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente. No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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O trabalho de parto e o parto são períodos críticos quando a descompressão da veia cava inferior e o retornodo volume sanguíneo uterino para a circulação sistêmica provocam aumento do retorno venoso, elevação daresistência vascular pulmonar e, consequentemente, da pressão arterial pulmonar, podendo desencadearinsuficiência ventricular direita.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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Ainda no momento do parto, logo após a expulsão do feto, ocorre a dequitação, com nova ruptura endotelial. | • Doppler de artérias uterinas: realiza-se com 28 semanas para identificação de incisura, achado relacionado ao risco de pré-eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito.
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Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente. No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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O trabalho de parto e o parto são períodos críticos quando a descompressão da veia cava inferior e o retornodo volume sanguíneo uterino para a circulação sistêmica provocam aumento do retorno venoso, elevação daresistência vascular pulmonar e, consequentemente, da pressão arterial pulmonar, podendo desencadearinsuficiência ventricular direita.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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Ainda no momento do parto, logo após a expulsão do feto, ocorre a dequitação, com nova ruptura endotelial. | • Doppler de artérias uterinas: realiza-se com 28 semanas para identificação de incisura, achado relacionado ao risco de pré-eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito.
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O trabalho de parto e o parto são períodos críticos quando a descompressão da veia cava inferior e o retornodo volume sanguíneo uterino para a circulação sistêmica provocam aumento do retorno venoso, elevação daresistência vascular pulmonar e, consequentemente, da pressão arterial pulmonar, podendo desencadearinsuficiência ventricular direita.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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Ainda no momento do parto, logo após a expulsão do feto, ocorre a dequitação, com nova ruptura endotelial.
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Existe crescente preocupação mundial de que a exposição a essas substâncias tóxicas persistentes sejaresponsável por efeitos deletérios graves no desenvolvimento do sistema nervoso central durante o estágio fetal,resultando em diminuição do quociente de inteligência e problemas comportamentais (Weselak et al., 2008). | • Doppler de artérias uterinas: realiza-se com 28 semanas para identificação de incisura, achado relacionado ao risco de pré-eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito.
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O trabalho de parto e o parto são períodos críticos quando a descompressão da veia cava inferior e o retornodo volume sanguíneo uterino para a circulação sistêmica provocam aumento do retorno venoso, elevação daresistência vascular pulmonar e, consequentemente, da pressão arterial pulmonar, podendo desencadearinsuficiência ventricular direita.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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Ainda no momento do parto, logo após a expulsão do feto, ocorre a dequitação, com nova ruptura endotelial.
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Existe crescente preocupação mundial de que a exposição a essas substâncias tóxicas persistentes sejaresponsável por efeitos deletérios graves no desenvolvimento do sistema nervoso central durante o estágio fetal,resultando em diminuição do quociente de inteligência e problemas comportamentais (Weselak et al., 2008). | • Doppler de artérias uterinas: realiza-se com 28 semanas para identificação de incisura, achado relacionado ao risco de pré-eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito.
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O trabalho de parto e o parto são períodos críticos quando a descompressão da veia cava inferior e o retornodo volume sanguíneo uterino para a circulação sistêmica provocam aumento do retorno venoso, elevação daresistência vascular pulmonar e, consequentemente, da pressão arterial pulmonar, podendo desencadearinsuficiência ventricular direita.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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Ainda no momento do parto, logo após a expulsão do feto, ocorre a dequitação, com nova ruptura endotelial.
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Existe crescente preocupação mundial de que a exposição a essas substâncias tóxicas persistentes sejaresponsável por efeitos deletérios graves no desenvolvimento do sistema nervoso central durante o estágio fetal,resultando em diminuição do quociente de inteligência e problemas comportamentais (Weselak et al., 2008). | ■ ExercíciosDemonstrou-se que a atividade física produz vários benefícios para a saúde. Entretanto, não se comprovou relação direta en-tre exercícios e fertilidade. Em geral, as atletas de competição apresentam amenorreia, ciclos irregulares, ou disfunção lútea, e infertilidade. Talvez este fato não esteja relacionado especifi-camente à atividade física propriamente dita, mas sim ao baixo percentual de gordura corporal ou ao estresse emocional asso-ciado às competições.
Até o momento, não há dados suficientes para recomen-dar ou desencorajar atividades físicas em mulheres inférteis na ausência de disfunção ovariana comprovada associada a obesi-dade ou a baixo peso corporal.
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■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989).
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■ Exame físicoA maioria das mulheres com câncer de colo uterino apresenta resultados normais no exame físico geral. Entretanto, com a progressão da doença, linfadenopatia supraclavicular ou in-guinal, edema de membros inferiores, ascite ou redução do murmúrio vesicular à ausculta pulmonar podem indicar me-tástases.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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Apesar de não haver envolvimento da musculatura uterina no processo miastênico, o esforço desenvolvidodurante o parto pode aumentar a fraqueza da musculatura esquelética e precipitar situações graves deinsuficiência respiratória. O parto transpélvico é viável, mas deve-se ponderar, em alguns casos, a indicação decesariana. | ■ ExercíciosDemonstrou-se que a atividade física produz vários benefícios para a saúde. Entretanto, não se comprovou relação direta en-tre exercícios e fertilidade. Em geral, as atletas de competição apresentam amenorreia, ciclos irregulares, ou disfunção lútea, e infertilidade. Talvez este fato não esteja relacionado especifi-camente à atividade física propriamente dita, mas sim ao baixo percentual de gordura corporal ou ao estresse emocional asso-ciado às competições.
Até o momento, não há dados suficientes para recomen-dar ou desencorajar atividades físicas em mulheres inférteis na ausência de disfunção ovariana comprovada associada a obesi-dade ou a baixo peso corporal.
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■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989).
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■ Exame físicoA maioria das mulheres com câncer de colo uterino apresenta resultados normais no exame físico geral. Entretanto, com a progressão da doença, linfadenopatia supraclavicular ou in-guinal, edema de membros inferiores, ascite ou redução do murmúrio vesicular à ausculta pulmonar podem indicar me-tástases.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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Apesar de não haver envolvimento da musculatura uterina no processo miastênico, o esforço desenvolvidodurante o parto pode aumentar a fraqueza da musculatura esquelética e precipitar situações graves deinsuficiência respiratória. O parto transpélvico é viável, mas deve-se ponderar, em alguns casos, a indicação decesariana. | ■ ExercíciosDemonstrou-se que a atividade física produz vários benefícios para a saúde. Entretanto, não se comprovou relação direta en-tre exercícios e fertilidade. Em geral, as atletas de competição apresentam amenorreia, ciclos irregulares, ou disfunção lútea, e infertilidade. Talvez este fato não esteja relacionado especifi-camente à atividade física propriamente dita, mas sim ao baixo percentual de gordura corporal ou ao estresse emocional asso-ciado às competições.
Até o momento, não há dados suficientes para recomen-dar ou desencorajar atividades físicas em mulheres inférteis na ausência de disfunção ovariana comprovada associada a obesi-dade ou a baixo peso corporal.
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■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989).
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■ Exame físicoA maioria das mulheres com câncer de colo uterino apresenta resultados normais no exame físico geral. Entretanto, com a progressão da doença, linfadenopatia supraclavicular ou in-guinal, edema de membros inferiores, ascite ou redução do murmúrio vesicular à ausculta pulmonar podem indicar me-tástases.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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Apesar de não haver envolvimento da musculatura uterina no processo miastênico, o esforço desenvolvidodurante o parto pode aumentar a fraqueza da musculatura esquelética e precipitar situações graves deinsuficiência respiratória. O parto transpélvico é viável, mas deve-se ponderar, em alguns casos, a indicação decesariana. | ■ ExercíciosDemonstrou-se que a atividade física produz vários benefícios para a saúde. Entretanto, não se comprovou relação direta en-tre exercícios e fertilidade. Em geral, as atletas de competição apresentam amenorreia, ciclos irregulares, ou disfunção lútea, e infertilidade. Talvez este fato não esteja relacionado especifi-camente à atividade física propriamente dita, mas sim ao baixo percentual de gordura corporal ou ao estresse emocional asso-ciado às competições.
Até o momento, não há dados suficientes para recomen-dar ou desencorajar atividades físicas em mulheres inférteis na ausência de disfunção ovariana comprovada associada a obesi-dade ou a baixo peso corporal.
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■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989).
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■ Exame físicoA maioria das mulheres com câncer de colo uterino apresenta resultados normais no exame físico geral. Entretanto, com a progressão da doença, linfadenopatia supraclavicular ou in-guinal, edema de membros inferiores, ascite ou redução do murmúrio vesicular à ausculta pulmonar podem indicar me-tástases.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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Apesar de não haver envolvimento da musculatura uterina no processo miastênico, o esforço desenvolvidodurante o parto pode aumentar a fraqueza da musculatura esquelética e precipitar situações graves deinsuficiência respiratória. O parto transpélvico é viável, mas deve-se ponderar, em alguns casos, a indicação decesariana. | ■ ExercíciosDemonstrou-se que a atividade física produz vários benefícios para a saúde. Entretanto, não se comprovou relação direta en-tre exercícios e fertilidade. Em geral, as atletas de competição apresentam amenorreia, ciclos irregulares, ou disfunção lútea, e infertilidade. Talvez este fato não esteja relacionado especifi-camente à atividade física propriamente dita, mas sim ao baixo percentual de gordura corporal ou ao estresse emocional asso-ciado às competições.
Até o momento, não há dados suficientes para recomen-dar ou desencorajar atividades físicas em mulheres inférteis na ausência de disfunção ovariana comprovada associada a obesi-dade ou a baixo peso corporal.
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■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989).
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■ Exame físicoA maioria das mulheres com câncer de colo uterino apresenta resultados normais no exame físico geral. Entretanto, com a progressão da doença, linfadenopatia supraclavicular ou in-guinal, edema de membros inferiores, ascite ou redução do murmúrio vesicular à ausculta pulmonar podem indicar me-tástases.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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Apesar de não haver envolvimento da musculatura uterina no processo miastênico, o esforço desenvolvidodurante o parto pode aumentar a fraqueza da musculatura esquelética e precipitar situações graves deinsuficiência respiratória. O parto transpélvico é viável, mas deve-se ponderar, em alguns casos, a indicação decesariana. | ■ ExercíciosDemonstrou-se que a atividade física produz vários benefícios para a saúde. Entretanto, não se comprovou relação direta en-tre exercícios e fertilidade. Em geral, as atletas de competição apresentam amenorreia, ciclos irregulares, ou disfunção lútea, e infertilidade. Talvez este fato não esteja relacionado especifi-camente à atividade física propriamente dita, mas sim ao baixo percentual de gordura corporal ou ao estresse emocional asso-ciado às competições.
Até o momento, não há dados suficientes para recomen-dar ou desencorajar atividades físicas em mulheres inférteis na ausência de disfunção ovariana comprovada associada a obesi-dade ou a baixo peso corporal.
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■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989).
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■ Exame físicoA maioria das mulheres com câncer de colo uterino apresenta resultados normais no exame físico geral. Entretanto, com a progressão da doença, linfadenopatia supraclavicular ou in-guinal, edema de membros inferiores, ascite ou redução do murmúrio vesicular à ausculta pulmonar podem indicar me-tástases.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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Apesar de não haver envolvimento da musculatura uterina no processo miastênico, o esforço desenvolvidodurante o parto pode aumentar a fraqueza da musculatura esquelética e precipitar situações graves deinsuficiência respiratória. O parto transpélvico é viável, mas deve-se ponderar, em alguns casos, a indicação decesariana. | ■ ExercíciosDemonstrou-se que a atividade física produz vários benefícios para a saúde. Entretanto, não se comprovou relação direta en-tre exercícios e fertilidade. Em geral, as atletas de competição apresentam amenorreia, ciclos irregulares, ou disfunção lútea, e infertilidade. Talvez este fato não esteja relacionado especifi-camente à atividade física propriamente dita, mas sim ao baixo percentual de gordura corporal ou ao estresse emocional asso-ciado às competições.
Até o momento, não há dados suficientes para recomen-dar ou desencorajar atividades físicas em mulheres inférteis na ausência de disfunção ovariana comprovada associada a obesi-dade ou a baixo peso corporal.
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■ Perda de pesoNos casos de mulheres obesas com SOP , mudanças no estilo de vida com foco na dieta e em exercícios são imprescindíveis para o tratamento em cada estágio da vida. A perda de peso ainda que modesta (5% do peso corporal) pode resultar em restaura-ção dos ciclos ovulatórios normais. Essa melhora é resultado de reduções nos níveis de insulina e de androgênios, sendo que as últimas são mediadas por elevação nos níveis de SHBG (Hu-ber-Buchholz, 1999; Kiddy, 1992; Pasquali, 1989).
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■ Exame físicoA maioria das mulheres com câncer de colo uterino apresenta resultados normais no exame físico geral. Entretanto, com a progressão da doença, linfadenopatia supraclavicular ou in-guinal, edema de membros inferiores, ascite ou redução do murmúrio vesicular à ausculta pulmonar podem indicar me-tástases.
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■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa.
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Apesar de não haver envolvimento da musculatura uterina no processo miastênico, o esforço desenvolvidodurante o parto pode aumentar a fraqueza da musculatura esquelética e precipitar situações graves deinsuficiência respiratória. O parto transpélvico é viável, mas deve-se ponderar, em alguns casos, a indicação decesariana. |
27,580 | Quem tem mioma pode realizar atividade sexual normalmente e quais cuidados devem ser tomados? | quem tem mioma pode realizar atividade sexual normalmente | se não for um mioma muito grande ou se não for um mioma em localização submucosa interna que sangra mais facilmente não há interferência de miomas com atividade sexual | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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DOENÇA RECORRENTEUma paciente em que haja suspeita de recidiva deve ser subme-tida a uma avaliação cuidadosa para que se defina a extensão da doença.
■ Recorrências vulvaresPara as recorrências vulvares mais comuns, a reexcisão cirúrgica geralmente é a melhor opção. Para lesões menores, a vulvec-tomia radical parcial é apropriada. Para recorrências maiores envolvendo uretra, vagina ou reto que se encontrem no campo previamente irradiado, talvez haja necessidade de exenteração com retalho miocutâneo. Para manter a função sexual pode-se proceder à reconstrução da vagina conforme descrito na Seção 44-10 (p. 1.292) no mesmo tempo cirúrgico ou após breve intervalo.
Para pacientes não candidatas à cirurgia, a radioterapia com feixe externo combinada com braquiterapia intersticial pode ser usada. Entretanto, se tiver havido radioterapia prévia, nem sempre esse protocolo é viável e, nesses casos, a opção mais apropriada seria prover a paciente de cuidados de suporte.
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103).
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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DOENÇA RECORRENTEUma paciente em que haja suspeita de recidiva deve ser subme-tida a uma avaliação cuidadosa para que se defina a extensão da doença.
■ Recorrências vulvaresPara as recorrências vulvares mais comuns, a reexcisão cirúrgica geralmente é a melhor opção. Para lesões menores, a vulvec-tomia radical parcial é apropriada. Para recorrências maiores envolvendo uretra, vagina ou reto que se encontrem no campo previamente irradiado, talvez haja necessidade de exenteração com retalho miocutâneo. Para manter a função sexual pode-se proceder à reconstrução da vagina conforme descrito na Seção 44-10 (p. 1.292) no mesmo tempo cirúrgico ou após breve intervalo.
Para pacientes não candidatas à cirurgia, a radioterapia com feixe externo combinada com braquiterapia intersticial pode ser usada. Entretanto, se tiver havido radioterapia prévia, nem sempre esse protocolo é viável e, nesses casos, a opção mais apropriada seria prover a paciente de cuidados de suporte.
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103).
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma. Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Mioma na gravidez: sintomas, riscos e tratamento Mioma na gravidez nem sempre é considerado um problema sério, mas pode causar sintomas como dor e sangramento intenso e, dependendo da sua localização, tamanho e número, pode ainda aumentar o risco de complicações durante a gestação e parto, como hemorragia ou parto prematuro. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O mioma uterino é um tumor benigno que surge no músculo que existe na parede do útero e que nem sempre necessita de tratamento específico, podendo ser indicado apenas repouso e medicamentos como paracetamol e ibuprofeno, para aliviar os sintomas. Entenda melhor o que é mioma e o seu tratamento. Em caso de suspeita de mioma na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação. Quando o tratamento é indicado, além de medicamentos e repouso, a remoção do mioma pode ser recomendada mesmo durante a gestação ou parto em alguns casos. Sintomas de mioma na gravidez O mioma na gravidez pode causar sintomas como: Dor no abdome ou nas costas; Sangramento; Sensação de peso no abdome; Vontade frequente para urinar; Prisão de ventre. Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero. Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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DOENÇA RECORRENTEUma paciente em que haja suspeita de recidiva deve ser subme-tida a uma avaliação cuidadosa para que se defina a extensão da doença.
■ Recorrências vulvaresPara as recorrências vulvares mais comuns, a reexcisão cirúrgica geralmente é a melhor opção. Para lesões menores, a vulvec-tomia radical parcial é apropriada. Para recorrências maiores envolvendo uretra, vagina ou reto que se encontrem no campo previamente irradiado, talvez haja necessidade de exenteração com retalho miocutâneo. Para manter a função sexual pode-se proceder à reconstrução da vagina conforme descrito na Seção 44-10 (p. 1.292) no mesmo tempo cirúrgico ou após breve intervalo.
Para pacientes não candidatas à cirurgia, a radioterapia com feixe externo combinada com braquiterapia intersticial pode ser usada. Entretanto, se tiver havido radioterapia prévia, nem sempre esse protocolo é viável e, nesses casos, a opção mais apropriada seria prover a paciente de cuidados de suporte. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma. Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Mioma na gravidez: sintomas, riscos e tratamento Mioma na gravidez nem sempre é considerado um problema sério, mas pode causar sintomas como dor e sangramento intenso e, dependendo da sua localização, tamanho e número, pode ainda aumentar o risco de complicações durante a gestação e parto, como hemorragia ou parto prematuro. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O mioma uterino é um tumor benigno que surge no músculo que existe na parede do útero e que nem sempre necessita de tratamento específico, podendo ser indicado apenas repouso e medicamentos como paracetamol e ibuprofeno, para aliviar os sintomas. Entenda melhor o que é mioma e o seu tratamento. Em caso de suspeita de mioma na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação. Quando o tratamento é indicado, além de medicamentos e repouso, a remoção do mioma pode ser recomendada mesmo durante a gestação ou parto em alguns casos. Sintomas de mioma na gravidez O mioma na gravidez pode causar sintomas como: Dor no abdome ou nas costas; Sangramento; Sensação de peso no abdome; Vontade frequente para urinar; Prisão de ventre. Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero. Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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DOENÇA RECORRENTEUma paciente em que haja suspeita de recidiva deve ser subme-tida a uma avaliação cuidadosa para que se defina a extensão da doença.
■ Recorrências vulvaresPara as recorrências vulvares mais comuns, a reexcisão cirúrgica geralmente é a melhor opção. Para lesões menores, a vulvec-tomia radical parcial é apropriada. Para recorrências maiores envolvendo uretra, vagina ou reto que se encontrem no campo previamente irradiado, talvez haja necessidade de exenteração com retalho miocutâneo. Para manter a função sexual pode-se proceder à reconstrução da vagina conforme descrito na Seção 44-10 (p. 1.292) no mesmo tempo cirúrgico ou após breve intervalo.
Para pacientes não candidatas à cirurgia, a radioterapia com feixe externo combinada com braquiterapia intersticial pode ser usada. Entretanto, se tiver havido radioterapia prévia, nem sempre esse protocolo é viável e, nesses casos, a opção mais apropriada seria prover a paciente de cuidados de suporte. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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DOENÇA RECORRENTEUma paciente em que haja suspeita de recidiva deve ser subme-tida a uma avaliação cuidadosa para que se defina a extensão da doença.
■ Recorrências vulvaresPara as recorrências vulvares mais comuns, a reexcisão cirúrgica geralmente é a melhor opção. Para lesões menores, a vulvec-tomia radical parcial é apropriada. Para recorrências maiores envolvendo uretra, vagina ou reto que se encontrem no campo previamente irradiado, talvez haja necessidade de exenteração com retalho miocutâneo. Para manter a função sexual pode-se proceder à reconstrução da vagina conforme descrito na Seção 44-10 (p. 1.292) no mesmo tempo cirúrgico ou após breve intervalo.
Para pacientes não candidatas à cirurgia, a radioterapia com feixe externo combinada com braquiterapia intersticial pode ser usada. Entretanto, se tiver havido radioterapia prévia, nem sempre esse protocolo é viável e, nesses casos, a opção mais apropriada seria prover a paciente de cuidados de suporte.
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103).
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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DOENÇA RECORRENTEUma paciente em que haja suspeita de recidiva deve ser subme-tida a uma avaliação cuidadosa para que se defina a extensão da doença.
■ Recorrências vulvaresPara as recorrências vulvares mais comuns, a reexcisão cirúrgica geralmente é a melhor opção. Para lesões menores, a vulvec-tomia radical parcial é apropriada. Para recorrências maiores envolvendo uretra, vagina ou reto que se encontrem no campo previamente irradiado, talvez haja necessidade de exenteração com retalho miocutâneo. Para manter a função sexual pode-se proceder à reconstrução da vagina conforme descrito na Seção 44-10 (p. 1.292) no mesmo tempo cirúrgico ou após breve intervalo.
Para pacientes não candidatas à cirurgia, a radioterapia com feixe externo combinada com braquiterapia intersticial pode ser usada. Entretanto, se tiver havido radioterapia prévia, nem sempre esse protocolo é viável e, nesses casos, a opção mais apropriada seria prover a paciente de cuidados de suporte.
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103).
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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DOENÇA RECORRENTEUma paciente em que haja suspeita de recidiva deve ser subme-tida a uma avaliação cuidadosa para que se defina a extensão da doença.
■ Recorrências vulvaresPara as recorrências vulvares mais comuns, a reexcisão cirúrgica geralmente é a melhor opção. Para lesões menores, a vulvec-tomia radical parcial é apropriada. Para recorrências maiores envolvendo uretra, vagina ou reto que se encontrem no campo previamente irradiado, talvez haja necessidade de exenteração com retalho miocutâneo. Para manter a função sexual pode-se proceder à reconstrução da vagina conforme descrito na Seção 44-10 (p. 1.292) no mesmo tempo cirúrgico ou após breve intervalo.
Para pacientes não candidatas à cirurgia, a radioterapia com feixe externo combinada com braquiterapia intersticial pode ser usada. Entretanto, se tiver havido radioterapia prévia, nem sempre esse protocolo é viável e, nesses casos, a opção mais apropriada seria prover a paciente de cuidados de suporte.
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103).
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor.
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■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103). | PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor.
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■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103). | PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma. Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor.
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■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). | PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma. Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor.
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■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). | PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor.
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■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103). | PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor.
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■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103). | PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor.
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■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103). |
21,454 | Posso colocar um DIU tendo um cisto parovariano? | tenho cisto parovariano posso colocar diu | para responder a sua pergunta com maior precisão seria importante saber o volume desse cisto há quanto tempo ele existe quais exames foram realizados para diagnostico e seguimento do mesmo | MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004).
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O tecido entre as pinças é seccionado com tesoura e ligado com fio de absorção lenta 2-0 antes de aplicar o próximo par de pinças. Alternativamente, sobretudo quando o cisto por volumoso, é possível aplicar uma sequência de pinças cruzando o mesovário em uma linha na direção do útero (Fig. 41-6.2 ). O pinçamento deve ser superficial a fim de evitar comprometer a tuba uterina. Uma vez que a pinça mais medial tenha sido posicio-nada cruzando o ligamento ovariano, pode-se utilizar uma tesoura Mayo para cortar entre as pinças e o ovário. O ovário liberado é retirado do campo cirúrgico e enviado para exame pa-tológico. T odos os locais pinçados ao longo do mesovário são ligados. Se houver suspeita de câncer, solicita-se exame intraoperatório com técnica de congelamento.
Fechamento da ferida. O afastador e as compressas são retirados do abdome. A inci-são abdominal é fechada conforme descrito na Seção 41-1 ou 41-2 (p. 1.021).
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Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. | MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004).
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O tecido entre as pinças é seccionado com tesoura e ligado com fio de absorção lenta 2-0 antes de aplicar o próximo par de pinças. Alternativamente, sobretudo quando o cisto por volumoso, é possível aplicar uma sequência de pinças cruzando o mesovário em uma linha na direção do útero (Fig. 41-6.2 ). O pinçamento deve ser superficial a fim de evitar comprometer a tuba uterina. Uma vez que a pinça mais medial tenha sido posicio-nada cruzando o ligamento ovariano, pode-se utilizar uma tesoura Mayo para cortar entre as pinças e o ovário. O ovário liberado é retirado do campo cirúrgico e enviado para exame pa-tológico. T odos os locais pinçados ao longo do mesovário são ligados. Se houver suspeita de câncer, solicita-se exame intraoperatório com técnica de congelamento.
Fechamento da ferida. O afastador e as compressas são retirados do abdome. A inci-são abdominal é fechada conforme descrito na Seção 41-1 ou 41-2 (p. 1.021).
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Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. | MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004).
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Como saber se o DIU está fora do lugar? “Coloquei o DIU há 2 meses, mas acho que ele pode estar deslocado. Tem alguma forma de saber se ele está no lugar certo, sem ter de ir no médico?” Caso suspeite que o seu DIU saiu do lugar, pode tentar descobrir ao palpar o colo do útero e buscar encontrar os fios. Para isso, faça o seguinte passo a passo: Lave bem as mãos e introduza um dedo no fundo da vagina. Ao sentir a consistência do colo do útero (que se assemelha à consistência de um nariz - quando não se está menstruada - ou de um lábio - durante a menstruação), palpe em volta até sentir os fios do DIU. Siga os fios do DIU até encontrar o orifício do colo do útero, um buraquinho no meio do colo do útero. Se sentir que os fios entram neste orifício, o seu DIU está no lugar. Caso sinta que no orifício do colo há algo mais consistente, enrijecido, onde os fios terminam, o seu DIU pode ter descido um pouco para fora do útero. Nesta situação consulte um ginecologista para confirmar se o DIU realmente está deslocado ou não. Ao tentar avaliar o DIU é importante sempre ter muito cuidado para não puxar os fios e assim acabar deslocando o DIU. Em caso de dúvida, ou caso não se sinta confortável para fazer a palpação, o ideal é que consulte um ginecologista para analisar a situação e entender se houve deslocamento do DIU.
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O tecido entre as pinças é seccionado com tesoura e ligado com fio de absorção lenta 2-0 antes de aplicar o próximo par de pinças. Alternativamente, sobretudo quando o cisto por volumoso, é possível aplicar uma sequência de pinças cruzando o mesovário em uma linha na direção do útero (Fig. 41-6.2 ). O pinçamento deve ser superficial a fim de evitar comprometer a tuba uterina. Uma vez que a pinça mais medial tenha sido posicio-nada cruzando o ligamento ovariano, pode-se utilizar uma tesoura Mayo para cortar entre as pinças e o ovário. O ovário liberado é retirado do campo cirúrgico e enviado para exame pa-tológico. T odos os locais pinçados ao longo do mesovário são ligados. Se houver suspeita de câncer, solicita-se exame intraoperatório com técnica de congelamento.
Fechamento da ferida. O afastador e as compressas são retirados do abdome. A inci-são abdominal é fechada conforme descrito na Seção 41-1 ou 41-2 (p. 1.021). | MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004).
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Como saber se o DIU está fora do lugar? “Coloquei o DIU há 2 meses, mas acho que ele pode estar deslocado. Tem alguma forma de saber se ele está no lugar certo, sem ter de ir no médico?” Caso suspeite que o seu DIU saiu do lugar, pode tentar descobrir ao palpar o colo do útero e buscar encontrar os fios. Para isso, faça o seguinte passo a passo: Lave bem as mãos e introduza um dedo no fundo da vagina. Ao sentir a consistência do colo do útero (que se assemelha à consistência de um nariz - quando não se está menstruada - ou de um lábio - durante a menstruação), palpe em volta até sentir os fios do DIU. Siga os fios do DIU até encontrar o orifício do colo do útero, um buraquinho no meio do colo do útero. Se sentir que os fios entram neste orifício, o seu DIU está no lugar. Caso sinta que no orifício do colo há algo mais consistente, enrijecido, onde os fios terminam, o seu DIU pode ter descido um pouco para fora do útero. Nesta situação consulte um ginecologista para confirmar se o DIU realmente está deslocado ou não. Ao tentar avaliar o DIU é importante sempre ter muito cuidado para não puxar os fios e assim acabar deslocando o DIU. Em caso de dúvida, ou caso não se sinta confortável para fazer a palpação, o ideal é que consulte um ginecologista para analisar a situação e entender se houve deslocamento do DIU.
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O tecido entre as pinças é seccionado com tesoura e ligado com fio de absorção lenta 2-0 antes de aplicar o próximo par de pinças. Alternativamente, sobretudo quando o cisto por volumoso, é possível aplicar uma sequência de pinças cruzando o mesovário em uma linha na direção do útero (Fig. 41-6.2 ). O pinçamento deve ser superficial a fim de evitar comprometer a tuba uterina. Uma vez que a pinça mais medial tenha sido posicio-nada cruzando o ligamento ovariano, pode-se utilizar uma tesoura Mayo para cortar entre as pinças e o ovário. O ovário liberado é retirado do campo cirúrgico e enviado para exame pa-tológico. T odos os locais pinçados ao longo do mesovário são ligados. Se houver suspeita de câncer, solicita-se exame intraoperatório com técnica de congelamento.
Fechamento da ferida. O afastador e as compressas são retirados do abdome. A inci-são abdominal é fechada conforme descrito na Seção 41-1 ou 41-2 (p. 1.021). | MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004).
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DOENÇADispositivos intrauterinos (DIU)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023 | modificado out. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosRecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Entendendo os dispositivos...Dispositivo intrauterinoOs dispositivos intrauterinos (DIUs) são pequenos dispositivos de plástico flexíveis em forma de T que são colocados no útero. Nos Estados Unidos, 12% das mulheres que usam um método contraceptivo usam o DIU. Os DIUs são usados por muitas mulheres, devido às suas vantagens como método contraceptivo, incluindo ser altamente eficaz e ter efeitos colaterais mínimos. Além disso, os DIUs precisam ser trocados apenas a cada três, cinco, oito ou dez anos, evitando a necessidade de usar um método contraceptivo diário, semanal ou mensal.Os DIUs precisam ser colocados e retirados por um médico ou outro profissional de saúde. A colocação leva apenas alguns minutos. A inserção pode ser dolorosa e, por isso, é possível que um anestésico seja injetado no colo do útero antes de o DIU ser inserido. A remoção geralmente causa desconforto mínimo. Os DIUs previnem a gravidez aoMatar ou imobilizar os espermatozoidesImpedir a fertilização do óvulo pelo espermatozoideCriar uma reação inflamatória dentro do útero que é tóxica para o espermatozoideEntendendo os dispositivos intrauterinosO médico coloca o dispositivo intrauterino (DIU) no útero da mulher através da vagina. Os DIUs são feitos de plástico moldado. Dois tipos de DIU liberam uma progestina chamada levonorgestrel. O outro tipo tem a forma de um T e possui um fio de cobre enrolado na base e nos braços do T. Um cordão de plástico é preso ao DIU. O cordão permite à mulher ter certeza de que o dispositivo não saiu do lugar e permite ao médico removê-lo com facilidade.Nos Estados Unidos, os DIUs disponíveis incluem DIUs liberadores de levonorgestrel e um DIU de cobre. Diferentes DIUs que liberam levonorgestrel têm durações diferentes: três, cinco ou oito anos. Para todos os tipos, a gravidez ocorre apenas em menos de 1,5% das mulheres. O DIU de cobre é eficaz por, pelo menos, 10 anos. Quando ele permanece no lugar por 12 anos, menos de 2% das mulheres engravidam.Um ano após a remoção de um DIU, 80% a 90% das mulheres que tentam engravidar conseguem.A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs. Porém, os DIUs não devem ser usados quando houver um dos seguintes quadros clínicos:Uma infecção pélvica como, por exemplo, uma infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvicaUma anomalia estrutural que distorça o úteroSangramento vaginal inexplicadoDoença trofoblástica gestacionalCâncer de colo do útero ou câncer do revestimento do útero (endométrio)GravidezNo caso de DIUs liberadores de levonorgestrel, câncer de mama ou alergia a levonorgestrelNo caso de DIUs de cobre, doença de Wilson ou alergia a cobreTer tido uma infecção sexualmente transmissível, doença inflamatória pélvica ou uma gravidez fora do útero (ectópica) não impede que a mulher use um DIU.Crenças pessoais que proíbem o aborto não proíbem o uso de DIUs, pois eles não previnem a gravidez ao causarem o aborto de um ovo. Porém, quando usado para contracepção de emergência após ter tido relações sexuais sem proteção, um DIU de cobre ou um DIU liberador de levonorgestrel possivelmente impedirá que o ovo se implante no útero.Um DIU pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, um exame de gravidez deve ser feito antes da colocação do DIU e a mulher é aconselhada a não usar outro método contraceptivo até o exame ser realizado. A possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da colocação do DIU, a menos que a mulher deseje usar o DIU como contracepção de emergência após ter tido relações sexuais sem proteção. Nesses casos, um DIU de cobre pode ser colocado para evitar uma gravidez não desejada. Se for colocado no prazo de cinco dias após ter tido um episódio de relação sexual sem proteção, um DIU de cobre é quase tão completamente eficaz quando a contracepção de emergência. Então, se a mulher desejar, ele pode ser deixado no lugar para ter um método anticoncepcional de longo prazo. O DIU liberador de levonorgestrel não será usado para contracepção de emergência e a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da sua colocação.Antes de o DIU ser colocado, é possível que o médico recomende a realização de exames para detectar a presença de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) com base nos fatores de risco da mulher. No entanto, o médico não precisa esperar os resultados dos exames de IST antes de inserir o DIU. Se o resultado for positivo, a IST será tratada e o DIU não é retirado. O DIU não será inserido se o médico observar a presença de secreção purulenta logo antes de o DIU ser inserido. Nesses casos, serão feitos exames de IST, e ela começa a tomar antibióticos imediatamente, sem esperar pelo resultado dos exames. Nesse caso, o DIU será inserido após a conclusão do tratamento da infecção.É possível que um anestésico seja injetado no colo do útero antes da inserção para diminuir a dor durante a inserção.Um DIU pode ser colocado imediatamente após um aborto espontâneo ou induzido que ocorra durante o 1º ou o 2º trimestre e imediatamente após a expulsão da placenta após um parto por cesariana.Dispositivo intrauterinoImagem Fotografia © Hank Morgan/Photo Researchers Inc.No momento da colocação, o útero é contaminado brevemente por várias bactérias, mas raramente ocorre infecção. Os cordões do DIU não forcem acesso a bactérias. O DIU aumenta o risco de infecção pélvica apenas durante o primeiro mês de uso. Se houver uma infecção, ela é tratada com antibióticos. O DIU pode ser deixado no lugar, a menos que a infecção persista após o tratamento.Não é necessária uma consulta de acompanhamento de rotina após a inserção do DIU. No entanto, a mulher deve consultar o médico se ela tiver problemas como dor, sangramento intenso, secreção vaginal anômala ou febre, se o DIU for expelido ou se estiver insatisfeita com o DIU.Possíveis problemasSangramento e dor são as principais razões pelas quais as mulheres decidem remover o DIU, representando mais da metade das remoções realizadas antes do tempo de troca. O DIU de cobre aumenta a quantidade de sangramento menstrual e pode causar cólicas. AINEs normalmente podem aliviar as cólicas. Os DIUs liberadores de levonorgestrel causam sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção. Porém, depois de um ano, o sangramento menstrual cessa completamente em até 20% das mulheres.Normalmente, os dispositivos intrauterinos são expelidos em menos de 5% das mulheres durante o primeiro ano após sua colocação, em geral durante as primeiras semanas. Às vezes a mulher não percebe a expulsão. Cordões plásticos ficam presos ao DIU para que a mulher possa verificar ocasionalmente se o DIU não saiu do lugar, caso ela queira. No entanto, a mulher costuma ter sangramento ou dor se o DIU for expelido ou estiver na posição errada. Se outro DIU for colocado após a expulsão de um, ele normalmente fica no lugar. Se o médico suspeitar que o DIU foi expelido, a mulher precisa usar outra forma de método contraceptivo até que o problema seja resolvido.Em casos raros, ocorre uma laceração (perfuração) do útero durante a colocação. Em geral, a perfuração não causa sintomas. Ela é descoberta quando a mulher não consegue encontrar os cordões de plástico e uma ultrassonografia ou radiografia mostra que o DIU está fora do útero. Um DIU que tenha perfurado o útero e atravessado até a cavidade abdominal precisa ser removido cirurgicamente, geralmente por meio de laparoscopia, para evitar que ele cause lesões e cicatrizes no intestino.Se a mulher engravidar enquanto está usando um DIU, ela tem mais propensão a ter uma gravidez fora do útero (ectópica). Contudo, o risco geral de gravidez ectópica é muito menor para mulheres que usam DIU em comparação com as que não utilizam um método contraceptivo, porque esses dispositivos evitam a gravidez de maneira eficaz.Possíveis benefíciosAlém de fornecer um método contraceptivo eficaz, todos os tipos de DIU podem reduzir o risco de câncer uterino (de endométrio) e de câncer de ovário.Os DIUs liberadores de levonorgestrel de cinco anos também são um tratamento eficaz para mulheres com menstruação abundante.O DIU de cobre consegue proporcionar um método contraceptivo eficaz para mulheres que não podem usar métodos hormonais.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O tecido entre as pinças é seccionado com tesoura e ligado com fio de absorção lenta 2-0 antes de aplicar o próximo par de pinças. Alternativamente, sobretudo quando o cisto por volumoso, é possível aplicar uma sequência de pinças cruzando o mesovário em uma linha na direção do útero (Fig. 41-6.2 ). O pinçamento deve ser superficial a fim de evitar comprometer a tuba uterina. Uma vez que a pinça mais medial tenha sido posicio-nada cruzando o ligamento ovariano, pode-se utilizar uma tesoura Mayo para cortar entre as pinças e o ovário. O ovário liberado é retirado do campo cirúrgico e enviado para exame pa-tológico. T odos os locais pinçados ao longo do mesovário são ligados. Se houver suspeita de câncer, solicita-se exame intraoperatório com técnica de congelamento.
Fechamento da ferida. O afastador e as compressas são retirados do abdome. A inci-são abdominal é fechada conforme descrito na Seção 41-1 ou 41-2 (p. 1.021). | MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004).
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O tecido entre as pinças é seccionado com tesoura e ligado com fio de absorção lenta 2-0 antes de aplicar o próximo par de pinças. Alternativamente, sobretudo quando o cisto por volumoso, é possível aplicar uma sequência de pinças cruzando o mesovário em uma linha na direção do útero (Fig. 41-6.2 ). O pinçamento deve ser superficial a fim de evitar comprometer a tuba uterina. Uma vez que a pinça mais medial tenha sido posicio-nada cruzando o ligamento ovariano, pode-se utilizar uma tesoura Mayo para cortar entre as pinças e o ovário. O ovário liberado é retirado do campo cirúrgico e enviado para exame pa-tológico. T odos os locais pinçados ao longo do mesovário são ligados. Se houver suspeita de câncer, solicita-se exame intraoperatório com técnica de congelamento.
Fechamento da ferida. O afastador e as compressas são retirados do abdome. A inci-são abdominal é fechada conforme descrito na Seção 41-1 ou 41-2 (p. 1.021).
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Orientações • Individualizar tratamento conforme disponibilidade, custo e aceitação do paciente;• Atentar para a presença de outras ITS associadas e rastrear ou-tras infecções. Testes sorológicos para HIV , sí/f_i lis e hepatites sempre devem ser solicitados, bem como rastreamento de neo-plasias associadas como a infecção pelo HPV (rastreamento do câncer do colo uterino e seus estados precursores);• Compreender que a contaminação nem sempre ocorreu re-centemente, mas que o parceiro atual é aconselhado a ser examinado, mesmo que ele não tenha queixas. Independente de se conseguir este objetivo, o parceiro deverá ser orienta-do para o tratamento de agentes das cervicites (clamídia e gonococo);15Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018curva térmica anotada para análise ao retorno;• Nos casos de associação com DIU, a remoção ou permanência do dispositivo deverá ser individualizada. Não há evidência de benefícios com retirada, mas, nesse caso, a paciente deverá ser internada e o dispositivo removido após mínimo de 6 horas do início da antibioticoterapia endovenosa.(10) Torna-se necessá-rio também aconselhamento na área de contracepção. | MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004).
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DOENÇADispositivos intrauterinos (DIU)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023 | modificado out. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosRecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Entendendo os dispositivos...Dispositivo intrauterinoOs dispositivos intrauterinos (DIUs) são pequenos dispositivos de plástico flexíveis em forma de T que são colocados no útero. Nos Estados Unidos, 12% das mulheres que usam um método contraceptivo usam o DIU. Os DIUs são usados por muitas mulheres, devido às suas vantagens como método contraceptivo, incluindo ser altamente eficaz e ter efeitos colaterais mínimos. Além disso, os DIUs precisam ser trocados apenas a cada três, cinco, oito ou dez anos, evitando a necessidade de usar um método contraceptivo diário, semanal ou mensal.Os DIUs precisam ser colocados e retirados por um médico ou outro profissional de saúde. A colocação leva apenas alguns minutos. A inserção pode ser dolorosa e, por isso, é possível que um anestésico seja injetado no colo do útero antes de o DIU ser inserido. A remoção geralmente causa desconforto mínimo. Os DIUs previnem a gravidez aoMatar ou imobilizar os espermatozoidesImpedir a fertilização do óvulo pelo espermatozoideCriar uma reação inflamatória dentro do útero que é tóxica para o espermatozoideEntendendo os dispositivos intrauterinosO médico coloca o dispositivo intrauterino (DIU) no útero da mulher através da vagina. Os DIUs são feitos de plástico moldado. Dois tipos de DIU liberam uma progestina chamada levonorgestrel. O outro tipo tem a forma de um T e possui um fio de cobre enrolado na base e nos braços do T. Um cordão de plástico é preso ao DIU. O cordão permite à mulher ter certeza de que o dispositivo não saiu do lugar e permite ao médico removê-lo com facilidade.Nos Estados Unidos, os DIUs disponíveis incluem DIUs liberadores de levonorgestrel e um DIU de cobre. Diferentes DIUs que liberam levonorgestrel têm durações diferentes: três, cinco ou oito anos. Para todos os tipos, a gravidez ocorre apenas em menos de 1,5% das mulheres. O DIU de cobre é eficaz por, pelo menos, 10 anos. Quando ele permanece no lugar por 12 anos, menos de 2% das mulheres engravidam.Um ano após a remoção de um DIU, 80% a 90% das mulheres que tentam engravidar conseguem.A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs. Porém, os DIUs não devem ser usados quando houver um dos seguintes quadros clínicos:Uma infecção pélvica como, por exemplo, uma infecção sexualmente transmissível ou doença inflamatória pélvicaUma anomalia estrutural que distorça o úteroSangramento vaginal inexplicadoDoença trofoblástica gestacionalCâncer de colo do útero ou câncer do revestimento do útero (endométrio)GravidezNo caso de DIUs liberadores de levonorgestrel, câncer de mama ou alergia a levonorgestrelNo caso de DIUs de cobre, doença de Wilson ou alergia a cobreTer tido uma infecção sexualmente transmissível, doença inflamatória pélvica ou uma gravidez fora do útero (ectópica) não impede que a mulher use um DIU.Crenças pessoais que proíbem o aborto não proíbem o uso de DIUs, pois eles não previnem a gravidez ao causarem o aborto de um ovo. Porém, quando usado para contracepção de emergência após ter tido relações sexuais sem proteção, um DIU de cobre ou um DIU liberador de levonorgestrel possivelmente impedirá que o ovo se implante no útero.Um DIU pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, um exame de gravidez deve ser feito antes da colocação do DIU e a mulher é aconselhada a não usar outro método contraceptivo até o exame ser realizado. A possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da colocação do DIU, a menos que a mulher deseje usar o DIU como contracepção de emergência após ter tido relações sexuais sem proteção. Nesses casos, um DIU de cobre pode ser colocado para evitar uma gravidez não desejada. Se for colocado no prazo de cinco dias após ter tido um episódio de relação sexual sem proteção, um DIU de cobre é quase tão completamente eficaz quando a contracepção de emergência. Então, se a mulher desejar, ele pode ser deixado no lugar para ter um método anticoncepcional de longo prazo. O DIU liberador de levonorgestrel não será usado para contracepção de emergência e a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da sua colocação.Antes de o DIU ser colocado, é possível que o médico recomende a realização de exames para detectar a presença de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) com base nos fatores de risco da mulher. No entanto, o médico não precisa esperar os resultados dos exames de IST antes de inserir o DIU. Se o resultado for positivo, a IST será tratada e o DIU não é retirado. O DIU não será inserido se o médico observar a presença de secreção purulenta logo antes de o DIU ser inserido. Nesses casos, serão feitos exames de IST, e ela começa a tomar antibióticos imediatamente, sem esperar pelo resultado dos exames. Nesse caso, o DIU será inserido após a conclusão do tratamento da infecção.É possível que um anestésico seja injetado no colo do útero antes da inserção para diminuir a dor durante a inserção.Um DIU pode ser colocado imediatamente após um aborto espontâneo ou induzido que ocorra durante o 1º ou o 2º trimestre e imediatamente após a expulsão da placenta após um parto por cesariana.Dispositivo intrauterinoImagem Fotografia © Hank Morgan/Photo Researchers Inc.No momento da colocação, o útero é contaminado brevemente por várias bactérias, mas raramente ocorre infecção. Os cordões do DIU não forcem acesso a bactérias. O DIU aumenta o risco de infecção pélvica apenas durante o primeiro mês de uso. Se houver uma infecção, ela é tratada com antibióticos. O DIU pode ser deixado no lugar, a menos que a infecção persista após o tratamento.Não é necessária uma consulta de acompanhamento de rotina após a inserção do DIU. No entanto, a mulher deve consultar o médico se ela tiver problemas como dor, sangramento intenso, secreção vaginal anômala ou febre, se o DIU for expelido ou se estiver insatisfeita com o DIU.Possíveis problemasSangramento e dor são as principais razões pelas quais as mulheres decidem remover o DIU, representando mais da metade das remoções realizadas antes do tempo de troca. O DIU de cobre aumenta a quantidade de sangramento menstrual e pode causar cólicas. AINEs normalmente podem aliviar as cólicas. Os DIUs liberadores de levonorgestrel causam sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção. Porém, depois de um ano, o sangramento menstrual cessa completamente em até 20% das mulheres.Normalmente, os dispositivos intrauterinos são expelidos em menos de 5% das mulheres durante o primeiro ano após sua colocação, em geral durante as primeiras semanas. Às vezes a mulher não percebe a expulsão. Cordões plásticos ficam presos ao DIU para que a mulher possa verificar ocasionalmente se o DIU não saiu do lugar, caso ela queira. No entanto, a mulher costuma ter sangramento ou dor se o DIU for expelido ou estiver na posição errada. Se outro DIU for colocado após a expulsão de um, ele normalmente fica no lugar. Se o médico suspeitar que o DIU foi expelido, a mulher precisa usar outra forma de método contraceptivo até que o problema seja resolvido.Em casos raros, ocorre uma laceração (perfuração) do útero durante a colocação. Em geral, a perfuração não causa sintomas. Ela é descoberta quando a mulher não consegue encontrar os cordões de plástico e uma ultrassonografia ou radiografia mostra que o DIU está fora do útero. Um DIU que tenha perfurado o útero e atravessado até a cavidade abdominal precisa ser removido cirurgicamente, geralmente por meio de laparoscopia, para evitar que ele cause lesões e cicatrizes no intestino.Se a mulher engravidar enquanto está usando um DIU, ela tem mais propensão a ter uma gravidez fora do útero (ectópica). Contudo, o risco geral de gravidez ectópica é muito menor para mulheres que usam DIU em comparação com as que não utilizam um método contraceptivo, porque esses dispositivos evitam a gravidez de maneira eficaz.Possíveis benefíciosAlém de fornecer um método contraceptivo eficaz, todos os tipos de DIU podem reduzir o risco de câncer uterino (de endométrio) e de câncer de ovário.Os DIUs liberadores de levonorgestrel de cinco anos também são um tratamento eficaz para mulheres com menstruação abundante.O DIU de cobre consegue proporcionar um método contraceptivo eficaz para mulheres que não podem usar métodos hormonais.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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O tecido entre as pinças é seccionado com tesoura e ligado com fio de absorção lenta 2-0 antes de aplicar o próximo par de pinças. Alternativamente, sobretudo quando o cisto por volumoso, é possível aplicar uma sequência de pinças cruzando o mesovário em uma linha na direção do útero (Fig. 41-6.2 ). O pinçamento deve ser superficial a fim de evitar comprometer a tuba uterina. Uma vez que a pinça mais medial tenha sido posicio-nada cruzando o ligamento ovariano, pode-se utilizar uma tesoura Mayo para cortar entre as pinças e o ovário. O ovário liberado é retirado do campo cirúrgico e enviado para exame pa-tológico. T odos os locais pinçados ao longo do mesovário são ligados. Se houver suspeita de câncer, solicita-se exame intraoperatório com técnica de congelamento.
Fechamento da ferida. O afastador e as compressas são retirados do abdome. A inci-são abdominal é fechada conforme descrito na Seção 41-1 ou 41-2 (p. 1.021). |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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Dissecção do cisto. Procede-se à divulsão com a ponta dos dedos ou com o cabo do bis-turi a fim de criar um plano de clivagem entre a parede do cisto e o restante do estroma ova-riano (Fig. 41-5.2). Em alguns casos, as ade-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 41-5.1 Incisão do ovário.
FIGURA 41-5.2 Dissecção do cisto.
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004). |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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Dissecção do cisto. Procede-se à divulsão com a ponta dos dedos ou com o cabo do bis-turi a fim de criar um plano de clivagem entre a parede do cisto e o restante do estroma ova-riano (Fig. 41-5.2). Em alguns casos, as ade-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 41-5.1 Incisão do ovário.
FIGURA 41-5.2 Dissecção do cisto.
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004). |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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Dissecção do cisto. Procede-se à divulsão com a ponta dos dedos ou com o cabo do bis-turi a fim de criar um plano de clivagem entre a parede do cisto e o restante do estroma ova-riano (Fig. 41-5.2). Em alguns casos, as ade-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 41-5.1 Incisão do ovário.
FIGURA 41-5.2 Dissecção do cisto.
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004). |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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Dissecção do cisto. Procede-se à divulsão com a ponta dos dedos ou com o cabo do bis-turi a fim de criar um plano de clivagem entre a parede do cisto e o restante do estroma ova-riano (Fig. 41-5.2). Em alguns casos, as ade-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 41-5.1 Incisão do ovário.
FIGURA 41-5.2 Dissecção do cisto.
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004). |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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Dissecção do cisto. Procede-se à divulsão com a ponta dos dedos ou com o cabo do bis-turi a fim de criar um plano de clivagem entre a parede do cisto e o restante do estroma ova-riano (Fig. 41-5.2). Em alguns casos, as ade-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 41-5.1 Incisão do ovário.
FIGURA 41-5.2 Dissecção do cisto.
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004). |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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Dissecção do cisto. Procede-se à divulsão com a ponta dos dedos ou com o cabo do bis-turi a fim de criar um plano de clivagem entre a parede do cisto e o restante do estroma ova-riano (Fig. 41-5.2). Em alguns casos, as ade-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 41-5.1 Incisão do ovário.
FIGURA 41-5.2 Dissecção do cisto.
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004). |
Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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▶ Cistos e tumores do ovário.
Cistos do ovário e tumores sólidos, ocasionalmente, podem tornar-sebloqueantes, impedindo o parto pela via natural. Ao contrário dos miomas, apenas excepcionalmente sofremdeslocamento espontâneo para cima.
Figura 83.3 Distocia por mioma uterino. A.
Neste caso, o tumor não impede a parturição. B.
Neste caso, assumeas características de tumor prévio.
A ruptura dos cistos papilíferos pode causar a disseminação das papilas epiteliais pela cavidade peritoneal;elas aderem ao peritônio e proliferam. A indicação adequada é a laparotomia, para histerotomia e ooforectomiaparcial.
TratamentoA operação cesariana resolverá os casos impeditivos do parto vaginal.
Distocias do trajeto duro (vícios pélvicos)A pelve viciada apresenta acentuada redução de um ou mais de seus diâmetros, ou modificação apreciável deforma.
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Dissecção do cisto. Procede-se à divulsão com a ponta dos dedos ou com o cabo do bis-turi a fim de criar um plano de clivagem entre a parede do cisto e o restante do estroma ova-riano (Fig. 41-5.2). Em alguns casos, as ade-PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOFIGURA 41-5.1 Incisão do ovário.
FIGURA 41-5.2 Dissecção do cisto.
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■ DiagnósticoEm muitas pacientes, os divertículos uretrais podem ser diag-nosticados simplesmente com anamnese detalhada, exame físico e alto índice de suspeição. A história da paciente deve se concentrar nas características e sintomas comuns de diver-tículo, citados anteriormente. Além disso, deve-se procurar por história de traumatismo, infecções ou cirurgias vaginais prévias. Contudo, apesar de ferramentas clínicas e radiológi-cas estarem disponíveis, para muitas mulheres o diagnóstico é tardio, sendo possível que sejam tratadas para incontinência de urgência ou de esforço, cistite crônica, trigonite, síndrome ure-tral, vulvovestibulite, cistocele e dor pélvica idiopática crônica antes da identificação de divertículo (Romanzi, 2000). Além disso, o divertículo em si pode se assemelhar a cisto do ducto de Gartner, cisto de inclusão vaginal, ureterocele ectópica ou endometrioma (Chowdhry, 2004). |
29,060 | Qual a explicação para eu ter ficado grávida após a vasectomia do meu esposo, considerando que o espermograma dele deu zero? | meu esposo fez vasectomia e anos e meio após a cirurgia fiquei grávida hoje a bebê completou meses ele realizou espermograma mas deu zeradoqual a explicação para isso estou sem entender | não há como avaliarmos exames sem uma avaliação do paciente geralmente após a cirurgia de vasectomia aguardamos um período de meses para verificar se existe indícios de ainda terem espermatozóides no trajeto mesmo com um exame inicial azoospermico sem espermatozóides podem ocorrer a presença de recanalizações o canal ducto deferente se reconectar espontaneamente apesar de esta ser uma condição rara para mais informações é necessário que seu marido agende uma consulta com um urologista | Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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A falência testicular é habitualmente uma causa não tratável de infertilidade masculina. Porém, estudos recentessugerem que, em casos selecionados de azoospermia não obstrutiva, a terapia com hCG e antiestrogênicos sejabenéfica para aumentar as chances de extração de espermatozoides do testículo. Estes, uma vez obtidos, sãoutilizados em técnicas de reprodução assistida. Nos casos de hipogonadismo hipogonadotrófico, a espermatogênesepode ser restabelecida por meio do tratamento com gonadotrofinas recombinantes (hCG e FSH).
Referências bibliográficasCenters for Disease Control and Prevention (CDC). Vital and Health Statistics, series 23, n. 26. Disponível em:http://www.cdc.gov.
Esteves SC, Miyaoka R, Agarwal A. An update on the clinical assessment of the infertile male. [corrected]. Clinics (SaoPaulo). 2011; 66:691-700. Erratum in: Clinics (Sao Paulo). 2012; 67:203.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas. | Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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A falência testicular é habitualmente uma causa não tratável de infertilidade masculina. Porém, estudos recentessugerem que, em casos selecionados de azoospermia não obstrutiva, a terapia com hCG e antiestrogênicos sejabenéfica para aumentar as chances de extração de espermatozoides do testículo. Estes, uma vez obtidos, sãoutilizados em técnicas de reprodução assistida. Nos casos de hipogonadismo hipogonadotrófico, a espermatogênesepode ser restabelecida por meio do tratamento com gonadotrofinas recombinantes (hCG e FSH).
Referências bibliográficasCenters for Disease Control and Prevention (CDC). Vital and Health Statistics, series 23, n. 26. Disponível em:http://www.cdc.gov.
Esteves SC, Miyaoka R, Agarwal A. An update on the clinical assessment of the infertile male. [corrected]. Clinics (SaoPaulo). 2011; 66:691-700. Erratum in: Clinics (Sao Paulo). 2012; 67:203.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas. | Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente. No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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É possível engravidar sem penetração? A gravidez sem penetração é possível, mas é muito difícil de acontecer, pois, na maioria das vezes, a quantidade de esperma que entra em contato com o canal vaginal é muito reduzida, o que dificulta a fecundação do óvulo. Encontre um Urologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, os espermatozoides têm menor mobilidade fora do corpo e conseguem sobreviver apenas por alguns minutos. Ainda assim, se o ambiente estiver mais quente e úmido, o espermatozoide pode durar mais tempo. Para que a gravidez sem penetração seja possível, é preciso que a mulher não esteja fazendo uso de nenhum contraceptivo e que a ejaculação aconteça perto da vagina, dessa forma há uma chance mínima de que o esperma entre no canal vaginal e exista quantidade de espermatozoides viáveis para fecundar o óvulo. Quando existe maior risco Algumas situações podem aumentar o risco de engravidar sem que haja penetração, como: Colocar objetos na região vaginal que estiveram em contato com o esperma; Colocar os dedos com sêmen na vagina; Introduzir apenas a glande, sem que haja penetração completa; O parceiro ejacular perto da vagina, ou seja, perto ou em cima da virilha, por exemplo; Colocar o pênis ereto em alguma região do corpo perto do canal vaginal. Além dessas situações o coito interrompido, que consiste na retirada do pênis da vagina antes que haja ejaculação, também pode representar risco de gravidez, pois mesmo que não haja ejaculação durante a penetração, o homem pode possuir uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra, de uma ejaculação anterior, que pode chegar ao óvulo, fecundar e resultar na gravidez. Saiba mais sobre o coito interrompido. Além disso, a ejaculação durante o sexo anal pode levar à gravidez se o líquido escorrer até a região vaginal, no entanto, normalmente essa prática não expõe a mulher ao risco de gravidez, já que não possui comunicação entre o ânus e a vagina. Leia também: Por que o esperma sai fora da vagina ao levantar? tuasaude.com/medico-responde/por-que-o-esperma-sai-fora-da-vagina-ao-levantar É possível engravidar de roupa? A possibilidade de gravidez quando se utiliza roupa íntima e não ocorre penetração é mínima, já que para haver gravidez é necessário o contato com o espermatozoide com o óvulo, ou seja, é necessário que haja ejaculação. É possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório sem que exista penetração? Teoricamente, não é possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório, já que esse líquido por si só não possui espermatozoides, que normalmente são liberados nos testículos no momento da ejaculação. No entanto, é muito comum que durante a relação sexual, o homem libere pequenas quantidades de líquido pré-ejaculatório sem perceber. No entanto, na ausência de penetração, as possibilidades de gravidez são mínimas. Leia também: Quanto tempo o esperma sobrevive fora do corpo? tuasaude.com/medico-responde/quanto-tempo-sobrevive-o-esperma-fora-do-corpo Como não engravidar A melhor forma de prevenir a gravidez é utilizando um método contraceptivo, como camisinha, pílula anticoncepcional, DIU ou diafragma, por exemplo, pois são as formas mais seguras para impedir que o espermatozoide consiga chegar ao óvulo. Veja como escolher o melhor método anticoncepcional. No entanto, apenas a camisinha e o preservativo feminino são capazes de evitar uma gravidez e prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, são os métodos mais indicados para quem tem mais do que um parceiro sexual, por exemplo. Assista o vídeo seguinte e saiba como usar corretamente o preservativo, para evitar uma gravidez não desejada e a transmissão de IST's: COMO COLOCAR A CAMISINHA CORRETAMENTE 08:15 | 1.199.711 visualizações | Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente. No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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É possível engravidar sem penetração? A gravidez sem penetração é possível, mas é muito difícil de acontecer, pois, na maioria das vezes, a quantidade de esperma que entra em contato com o canal vaginal é muito reduzida, o que dificulta a fecundação do óvulo. Encontre um Urologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, os espermatozoides têm menor mobilidade fora do corpo e conseguem sobreviver apenas por alguns minutos. Ainda assim, se o ambiente estiver mais quente e úmido, o espermatozoide pode durar mais tempo. Para que a gravidez sem penetração seja possível, é preciso que a mulher não esteja fazendo uso de nenhum contraceptivo e que a ejaculação aconteça perto da vagina, dessa forma há uma chance mínima de que o esperma entre no canal vaginal e exista quantidade de espermatozoides viáveis para fecundar o óvulo. Quando existe maior risco Algumas situações podem aumentar o risco de engravidar sem que haja penetração, como: Colocar objetos na região vaginal que estiveram em contato com o esperma; Colocar os dedos com sêmen na vagina; Introduzir apenas a glande, sem que haja penetração completa; O parceiro ejacular perto da vagina, ou seja, perto ou em cima da virilha, por exemplo; Colocar o pênis ereto em alguma região do corpo perto do canal vaginal. Além dessas situações o coito interrompido, que consiste na retirada do pênis da vagina antes que haja ejaculação, também pode representar risco de gravidez, pois mesmo que não haja ejaculação durante a penetração, o homem pode possuir uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra, de uma ejaculação anterior, que pode chegar ao óvulo, fecundar e resultar na gravidez. Saiba mais sobre o coito interrompido. Além disso, a ejaculação durante o sexo anal pode levar à gravidez se o líquido escorrer até a região vaginal, no entanto, normalmente essa prática não expõe a mulher ao risco de gravidez, já que não possui comunicação entre o ânus e a vagina. Leia também: Por que o esperma sai fora da vagina ao levantar? tuasaude.com/medico-responde/por-que-o-esperma-sai-fora-da-vagina-ao-levantar É possível engravidar de roupa? A possibilidade de gravidez quando se utiliza roupa íntima e não ocorre penetração é mínima, já que para haver gravidez é necessário o contato com o espermatozoide com o óvulo, ou seja, é necessário que haja ejaculação. É possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório sem que exista penetração? Teoricamente, não é possível engravidar com o líquido pré-ejaculatório, já que esse líquido por si só não possui espermatozoides, que normalmente são liberados nos testículos no momento da ejaculação. No entanto, é muito comum que durante a relação sexual, o homem libere pequenas quantidades de líquido pré-ejaculatório sem perceber. No entanto, na ausência de penetração, as possibilidades de gravidez são mínimas. Leia também: Quanto tempo o esperma sobrevive fora do corpo? tuasaude.com/medico-responde/quanto-tempo-sobrevive-o-esperma-fora-do-corpo Como não engravidar A melhor forma de prevenir a gravidez é utilizando um método contraceptivo, como camisinha, pílula anticoncepcional, DIU ou diafragma, por exemplo, pois são as formas mais seguras para impedir que o espermatozoide consiga chegar ao óvulo. Veja como escolher o melhor método anticoncepcional. No entanto, apenas a camisinha e o preservativo feminino são capazes de evitar uma gravidez e prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, são os métodos mais indicados para quem tem mais do que um parceiro sexual, por exemplo. Assista o vídeo seguinte e saiba como usar corretamente o preservativo, para evitar uma gravidez não desejada e a transmissão de IST's: COMO COLOCAR A CAMISINHA CORRETAMENTE 08:15 | 1.199.711 visualizações | Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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A falência testicular é habitualmente uma causa não tratável de infertilidade masculina. Porém, estudos recentessugerem que, em casos selecionados de azoospermia não obstrutiva, a terapia com hCG e antiestrogênicos sejabenéfica para aumentar as chances de extração de espermatozoides do testículo. Estes, uma vez obtidos, sãoutilizados em técnicas de reprodução assistida. Nos casos de hipogonadismo hipogonadotrófico, a espermatogênesepode ser restabelecida por meio do tratamento com gonadotrofinas recombinantes (hCG e FSH).
Referências bibliográficasCenters for Disease Control and Prevention (CDC). Vital and Health Statistics, series 23, n. 26. Disponível em:http://www.cdc.gov.
Esteves SC, Miyaoka R, Agarwal A. An update on the clinical assessment of the infertile male. [corrected]. Clinics (SaoPaulo). 2011; 66:691-700. Erratum in: Clinics (Sao Paulo). 2012; 67:203.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas. | Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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A falência testicular é habitualmente uma causa não tratável de infertilidade masculina. Porém, estudos recentessugerem que, em casos selecionados de azoospermia não obstrutiva, a terapia com hCG e antiestrogênicos sejabenéfica para aumentar as chances de extração de espermatozoides do testículo. Estes, uma vez obtidos, sãoutilizados em técnicas de reprodução assistida. Nos casos de hipogonadismo hipogonadotrófico, a espermatogênesepode ser restabelecida por meio do tratamento com gonadotrofinas recombinantes (hCG e FSH).
Referências bibliográficasCenters for Disease Control and Prevention (CDC). Vital and Health Statistics, series 23, n. 26. Disponível em:http://www.cdc.gov.
Esteves SC, Miyaoka R, Agarwal A. An update on the clinical assessment of the infertile male. [corrected]. Clinics (SaoPaulo). 2011; 66:691-700. Erratum in: Clinics (Sao Paulo). 2012; 67:203.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas. | Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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A falência testicular é habitualmente uma causa não tratável de infertilidade masculina. Porém, estudos recentessugerem que, em casos selecionados de azoospermia não obstrutiva, a terapia com hCG e antiestrogênicos sejabenéfica para aumentar as chances de extração de espermatozoides do testículo. Estes, uma vez obtidos, sãoutilizados em técnicas de reprodução assistida. Nos casos de hipogonadismo hipogonadotrófico, a espermatogênesepode ser restabelecida por meio do tratamento com gonadotrofinas recombinantes (hCG e FSH).
Referências bibliográficasCenters for Disease Control and Prevention (CDC). Vital and Health Statistics, series 23, n. 26. Disponível em:http://www.cdc.gov.
Esteves SC, Miyaoka R, Agarwal A. An update on the clinical assessment of the infertile male. [corrected]. Clinics (SaoPaulo). 2011; 66:691-700. Erratum in: Clinics (Sao Paulo). 2012; 67:203.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas. | A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo.
■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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ETIOLOGIA DA INFERTILIDADET oda gravidez bem-sucedida se caracteriza por uma sequência completa de eventos, incluindo ovulação, captura do óvulo por uma das tubas uterinas, fertilização, transporte do óvulo ferti-lizado até o útero e implantação do óvulo na cavidade uterina receptiva. No caso de homens com infertilidade, uma deter-minada quantidade de esperma de qualidade adequada deve ETIOLOGIA DA INFERTILIDADEHoffman_19.indd 506 03/10/13 17:03507ser depositada no colo, o mais próximo possível da época da ovulação. Mantendo esses eventos em mente, os médicos po-dem desenvolver, com mais facilidade, estratégias adequadas de investigação e tratamento.
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7. Estima-se que entre 12 e 25% dos casais na América do Norte sejam inférteis. De um terço até a metadedesses casos, a causa é a infertilidade masculina. A infertilidade masculina pode resultar de distúrbiosendócrinos, espermatogênese anormal ou o bloqueio de um ducto genital. Primeiro, o sêmen deve seravaliado (espermograma). O número total, a motilidadee as características morfológicas dos espermatozoidesno ejaculado são avaliados em casos de infertilidade masculina. Um homem com menos do que 10 milhões deespermatozoides por mililitro de sêmen é provavelmente estéril, especialmente quando a amostra de sêmencontém espermatozoides imóveis e morfologicamente anormais. | A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo.
■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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ETIOLOGIA DA INFERTILIDADET oda gravidez bem-sucedida se caracteriza por uma sequência completa de eventos, incluindo ovulação, captura do óvulo por uma das tubas uterinas, fertilização, transporte do óvulo ferti-lizado até o útero e implantação do óvulo na cavidade uterina receptiva. No caso de homens com infertilidade, uma deter-minada quantidade de esperma de qualidade adequada deve ETIOLOGIA DA INFERTILIDADEHoffman_19.indd 506 03/10/13 17:03507ser depositada no colo, o mais próximo possível da época da ovulação. Mantendo esses eventos em mente, os médicos po-dem desenvolver, com mais facilidade, estratégias adequadas de investigação e tratamento.
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7. Estima-se que entre 12 e 25% dos casais na América do Norte sejam inférteis. De um terço até a metadedesses casos, a causa é a infertilidade masculina. A infertilidade masculina pode resultar de distúrbiosendócrinos, espermatogênese anormal ou o bloqueio de um ducto genital. Primeiro, o sêmen deve seravaliado (espermograma). O número total, a motilidadee as características morfológicas dos espermatozoidesno ejaculado são avaliados em casos de infertilidade masculina. Um homem com menos do que 10 milhões deespermatozoides por mililitro de sêmen é provavelmente estéril, especialmente quando a amostra de sêmencontém espermatozoides imóveis e morfologicamente anormais. | A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo.
■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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É possível engravidar após fazer vasectomia? Após a cirurgia de vasectomia a gravidez natural é possível logo nos primeiros meses após a cirurgia, já que alguns espermatozoides podem ainda estar nos canais deferentes, de forma que podem ser liberados através da ejaculação e, assim, haver a fecundação do óvulo, podendo resultar na gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, o homem pode optar por realizar a cirurgia para reverter a vasectomia, no entanto o sucesso desse procedimento está relacionado com o tempo que foi feita a vasectomia, havendo menor chance de reversão quando a cirurgia de reversão é feita mais de 3 anos após a vasectomia. Veja mais sobre a vasectomia. No caso em que a reversão da vasectomia não teve sucesso, pode ser indicado que seja feita fertilização in vitro para que seja possível haver uma gravidez. O que fazer para engravidar após a vasectomia Para que seja possível acontecer uma gravidez após a vasectomia, podem ser indicadas duas estratégias: 1. Cirurgia para reverter a vasectomia A cirurgia para reverter a vasectomia é a principal opção quando a cirurgia de vasectomia foi feita há 3 anos, no máximo. Nesses casos, é possível religar os canais deferentes e favorecer a passagem do espermatozoide. A cirurgia para reverter a vasectomia é feita com anestesia geral no hospital e, normalmente, demora entre 2 a 4 horas, sendo que a recuperação também dura algumas horas. No entanto, a maior parte dos homens pode regressar a casa ainda no mesmo dia. Embora a recuperação seja rápida, é necessário um período de 3 semanas antes de regressar às atividades diárias, incluindo o contato íntimo. Durante esse tempo, o médico pode receitar alguns remédios analgésicos e anti-inflamatórios, como Paracetamol ou Ibuprofeno, para aliviar o desconforto que pode surgir principalmente ao caminhar ou sentar. 2. Fertilização in vitro Nos casos em que a vasectomia foi feita há mais de 3 anos ou quando a cirurgia de reversão não teve sucesso, ou seja, quando após a cirurgia não há passagem de quantidade suficiente de espermatozoides para gerar uma gravidez, pode ser indicada a realização de fertilização in vitro. Nesses casos, é feita a coleta dos espermatozoides diretamente dos testículos ou do epidídimo, que é o local em que os espermatozoides ficam armazenados, através de uma punção sob anestesia local. Os espermatozoides coletados são analisados e selecionados para fertilizar o óvulo no laboratório. Em seguida, é feita a transferência do óvulo fecundado em laboratório para o útero da mulher, que deve ser acompanhada para verificar se houve implantação no útero e, consequente, desenvolvimento da gravidez. Entenda como é feita a fertilização in vitro.
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Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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ETIOLOGIA DA INFERTILIDADET oda gravidez bem-sucedida se caracteriza por uma sequência completa de eventos, incluindo ovulação, captura do óvulo por uma das tubas uterinas, fertilização, transporte do óvulo ferti-lizado até o útero e implantação do óvulo na cavidade uterina receptiva. No caso de homens com infertilidade, uma deter-minada quantidade de esperma de qualidade adequada deve ETIOLOGIA DA INFERTILIDADEHoffman_19.indd 506 03/10/13 17:03507ser depositada no colo, o mais próximo possível da época da ovulação. Mantendo esses eventos em mente, os médicos po-dem desenvolver, com mais facilidade, estratégias adequadas de investigação e tratamento. | A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo.
■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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É possível engravidar após fazer vasectomia? Após a cirurgia de vasectomia a gravidez natural é possível logo nos primeiros meses após a cirurgia, já que alguns espermatozoides podem ainda estar nos canais deferentes, de forma que podem ser liberados através da ejaculação e, assim, haver a fecundação do óvulo, podendo resultar na gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, o homem pode optar por realizar a cirurgia para reverter a vasectomia, no entanto o sucesso desse procedimento está relacionado com o tempo que foi feita a vasectomia, havendo menor chance de reversão quando a cirurgia de reversão é feita mais de 3 anos após a vasectomia. Veja mais sobre a vasectomia. No caso em que a reversão da vasectomia não teve sucesso, pode ser indicado que seja feita fertilização in vitro para que seja possível haver uma gravidez. O que fazer para engravidar após a vasectomia Para que seja possível acontecer uma gravidez após a vasectomia, podem ser indicadas duas estratégias: 1. Cirurgia para reverter a vasectomia A cirurgia para reverter a vasectomia é a principal opção quando a cirurgia de vasectomia foi feita há 3 anos, no máximo. Nesses casos, é possível religar os canais deferentes e favorecer a passagem do espermatozoide. A cirurgia para reverter a vasectomia é feita com anestesia geral no hospital e, normalmente, demora entre 2 a 4 horas, sendo que a recuperação também dura algumas horas. No entanto, a maior parte dos homens pode regressar a casa ainda no mesmo dia. Embora a recuperação seja rápida, é necessário um período de 3 semanas antes de regressar às atividades diárias, incluindo o contato íntimo. Durante esse tempo, o médico pode receitar alguns remédios analgésicos e anti-inflamatórios, como Paracetamol ou Ibuprofeno, para aliviar o desconforto que pode surgir principalmente ao caminhar ou sentar. 2. Fertilização in vitro Nos casos em que a vasectomia foi feita há mais de 3 anos ou quando a cirurgia de reversão não teve sucesso, ou seja, quando após a cirurgia não há passagem de quantidade suficiente de espermatozoides para gerar uma gravidez, pode ser indicada a realização de fertilização in vitro. Nesses casos, é feita a coleta dos espermatozoides diretamente dos testículos ou do epidídimo, que é o local em que os espermatozoides ficam armazenados, através de uma punção sob anestesia local. Os espermatozoides coletados são analisados e selecionados para fertilizar o óvulo no laboratório. Em seguida, é feita a transferência do óvulo fecundado em laboratório para o útero da mulher, que deve ser acompanhada para verificar se houve implantação no útero e, consequente, desenvolvimento da gravidez. Entenda como é feita a fertilização in vitro.
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Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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ETIOLOGIA DA INFERTILIDADET oda gravidez bem-sucedida se caracteriza por uma sequência completa de eventos, incluindo ovulação, captura do óvulo por uma das tubas uterinas, fertilização, transporte do óvulo ferti-lizado até o útero e implantação do óvulo na cavidade uterina receptiva. No caso de homens com infertilidade, uma deter-minada quantidade de esperma de qualidade adequada deve ETIOLOGIA DA INFERTILIDADEHoffman_19.indd 506 03/10/13 17:03507ser depositada no colo, o mais próximo possível da época da ovulação. Mantendo esses eventos em mente, os médicos po-dem desenvolver, com mais facilidade, estratégias adequadas de investigação e tratamento. | A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo.
■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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ETIOLOGIA DA INFERTILIDADET oda gravidez bem-sucedida se caracteriza por uma sequência completa de eventos, incluindo ovulação, captura do óvulo por uma das tubas uterinas, fertilização, transporte do óvulo ferti-lizado até o útero e implantação do óvulo na cavidade uterina receptiva. No caso de homens com infertilidade, uma deter-minada quantidade de esperma de qualidade adequada deve ETIOLOGIA DA INFERTILIDADEHoffman_19.indd 506 03/10/13 17:03507ser depositada no colo, o mais próximo possível da época da ovulação. Mantendo esses eventos em mente, os médicos po-dem desenvolver, com mais facilidade, estratégias adequadas de investigação e tratamento.
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7. Estima-se que entre 12 e 25% dos casais na América do Norte sejam inférteis. De um terço até a metadedesses casos, a causa é a infertilidade masculina. A infertilidade masculina pode resultar de distúrbiosendócrinos, espermatogênese anormal ou o bloqueio de um ducto genital. Primeiro, o sêmen deve seravaliado (espermograma). O número total, a motilidadee as características morfológicas dos espermatozoidesno ejaculado são avaliados em casos de infertilidade masculina. Um homem com menos do que 10 milhões deespermatozoides por mililitro de sêmen é provavelmente estéril, especialmente quando a amostra de sêmencontém espermatozoides imóveis e morfologicamente anormais. | A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo.
■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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Contracepção permanente(Esterilização)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacienteVasectomia|Esterilização tubária|Pontos-chave|Nos Estados Unidos, um terço dos casais que tentam evitar a gestação, sobretudo se a mulher tem > 30 anos, opta pela contracepção permanente por vasectomia ou esterilização tubária.Os procedimentos de esterilização são muito eficazes; as taxas de gestação em 1 ano sãoVasectomia: 0,15%Procedimentos de contracepção permanente da tuba uterina: 0,6%A esterilização se destina a ser e deve ser considerada permanente. Se a gravidez é desejada, pode-se considerar um procedimento de reversão, mas as taxas de nascidos vivo após esses procedimentos sãoApós a reversão da vasectomia: cerca de 26% (1)Após esterilização tubária: uma pequena porcentagem quando as tubas são fechadas e 0% quando as tubas são removidas (fertilização in vitro pode ser utilizada com sucesso)Em mulheres, a reversão bem-sucedida depende da idade da paciente, do tipo de procedimento tubário, da porcentagem remanescente da tuba, da quantidade de cicatrizes na região pélvica e dos resultados dos testes de fertilidade na mulher e em seu parceiro.VasectomiaPara esse procedimento, o ducto deferente é cortado e a ponta ligada ou cauterizada. A vasectomia pode ser feita em 20 minutos sob anestesia local. A esterilidade é atingida após 20 ejaculações depois da cirurgia e deve ser documentada por 2 espermogramas negativos, normalmente obtidos 3 meses depois da cirurgia. Um método contraceptivo alternativo deve ser utilizado até esse momento.Desconforto leve por 2 a 3 dias após o procedimento é comum. Tomar AINEs e não tentar a ejaculação são recomendados durante esse período.Complicações da vasectomia incluemHematoma (≤ 5%)Granulomas espermáticos (respostas inflamatórias ao extravasamento de espermatozoides)Reanastomose espontânea, que geralmente ocorre logo após o procedimentoA taxa cumulativa de gestação é de 1,1% em 5 anos após a vasectomia.Esterilização tubáriaPara a esterilização tubária, as tubas uterinas podem serCorte e segmento excisadoFechadas por ligadura, fulguração ou vários dispositivos mecânicos (faixa ou anel plástico, grampos com molas)Completamente removidasAs taxas de gestação são maiores com grampos de mola do que bandas de plástico. Procedimentos que utilizam dispositivos mecânicos cautilizam menos dano tecidual e, portanto, podem ser mais reversíveis do que o fechamento por ligadura ou fulguração. A remoção completa das tubas uterinas está associada a uma redução de 40 a 50% no risco de câncer de ovário (2). A contracepção permanente pós-parto tem taxas de falha mais baixas do que os procedimentos intervalados.Pode-se utilizar as seguintes abordagens cirúrgicas:Laparoscopia, geralmente utilizada para procedimentos internos (após o período pós-parto)Minilaparotomia, geralmente utilizada para procedimentos pós-partoLigadura das trompas pode ser feita durante o parto cesariano ou 1 a 2 dias após o parto vaginal por meio de uma pequena incisão periumbilical (via minilaparotomia) (3).Contracepção permanente por laparoscopiaProcedimentos laparoscópicos utilizados para fornecer contracepção permanente às mulheres são realizados como um procedimento a parte (não relacionado com a gestação), geralmente pelo menos 6 semanas após o parto e no centro cirúrgico; utiliza-se a anestesia geral.A taxa de falha cumulativa desses procedimentos é de cerca de 1,8% em 10 anos; contudo, certos procedimentos têm taxas de falha mais elevadas do que outros.Contracepção permanente por minilaparotomiaÀs vezes utiliza-se uma minilaparotomia em vez de procedimentos laparoscópicos, geralmente quando as mulheres desejam contracepção permanente logo após o parto.Minilaparotomia requer anestesia geral, regional ou local. Envolve uma pequena incisão abdominal (aproximadamente 2,5 a 7,6 cm) e remoção de um segmento de cada trompa uterina. Em comparação com laparoscopia, a minilaparotomia causa mais dor e a recuperação demora um pouco mais.Contracepção permanente por histeroscopiaNo início dos anos 2000, histeroscopia com a colocação de microinserções em espiral na tuba uterina era utilizada para fornecer contracepção permanente. Em 31 de dezembro de 2018, os aparelhos utilizados nesse método foram retirados do mercado. Portanto, esse método não mais é utilizado.Os anéis utilizados para esterilização histeroscópica consistem em uma camada externa de uma liga de níquel/titânio e uma camada interna de aço inoxidável e tereftalato de polietileno (PET). As fibras de PET estimulam uma reação local que oclui os tubos.As taxas de gestação involuntárias são semelhantes com a contracepção permanente histeroscópica e laparoscópica. Se as pacientes têm dor pélvica contínua ou sangramento vaginal, pode-se remover as microinserções. Em geral, removem-se as microinserções por histeroscopia, mas pode ser necessária laparoscopia se parte da microinserção está fora da tuba uterina.ComplicaçõesComplicações da esterilização tubária são incomuns. IncluemMorte: 1 a 2/100.000 mulheresHemorragia ou lesões intestinais: cerca de 0,5% das mulheresOutras complicações (p. ex., falha na oclusão das trompas): até cerca de 5% das mulheresGestação ectópica: aproximadamente 30% das gestações que ocorrem após a oclusão tubáriaAs complicações da contracepção permanente por histeroscopia também incluem dor pélvica, sangramento uterino anormal e distúrbios inflamatórios.Referências1. Lee R, Li PS, Schlegel PN, Goldstein M: Reassessing reconstruction in the management of obstructive azoospermia: reconstruction or sperm acquisition? Urol Clin North Am 35 (2):289-301, 2008. doi: 10.1016/j.ucl.2008.01.0052. Hanley GE, Pearce CL, Talhouk A, et al: Outcomes From Opportunistic Salpingectomy for Ovarian Cancer Prevention. JAMA Netw Open 5(2):e2147343, 2022. Publicado em 1º de fevereiro de 2022. doi:10.1001/jamanetworkopen.2021.473433. Yoon SH, Kim SN, Shim SH, et al: Bilateral salpingectomy can reduce the risk of ovarian cancer in the general population: A meta-analysis. Eur J Cancer 55:38-46, 2016. doi:10.1016/j.ejca.2015.12.003Pontos-chaveInformar aos pacientes que vasectomia ou ligadura tubária deve ser considerada permanente, embora o procedimento de reversão às vezes possa restaurar a fertilidade.Para os homens, os canais deferentes são cortados, então ligados ou fulgurados; a esterilidade é confirmada após 2 ejaculações livres de esperma, geralmente após 3 meses.Em mulheres, as tubas uterinas são cortadas ou removidas; quando cortadas, então parte das tubas é excisada, ou as tubas são ocluídas por ligação, fulguração ou dispositivos mecânicos como bandas ou anéis de plástico; os procedimentos utilizados incluem laparoscopia e minilaparotomia.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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ETIOLOGIA DA INFERTILIDADET oda gravidez bem-sucedida se caracteriza por uma sequência completa de eventos, incluindo ovulação, captura do óvulo por uma das tubas uterinas, fertilização, transporte do óvulo ferti-lizado até o útero e implantação do óvulo na cavidade uterina receptiva. No caso de homens com infertilidade, uma deter-minada quantidade de esperma de qualidade adequada deve ETIOLOGIA DA INFERTILIDADEHoffman_19.indd 506 03/10/13 17:03507ser depositada no colo, o mais próximo possível da época da ovulação. Mantendo esses eventos em mente, os médicos po-dem desenvolver, com mais facilidade, estratégias adequadas de investigação e tratamento. | A ICSI tornou a gravidez possível para pacientes com azoospermia. Nesses casos, os espermatozoides são extraídos por meios mecânicos dos testículos ou do epidídimo.
■ Genitora substitutaNessa variante de FIV deposita-se o óvulo fertilizado no útero de uma substituta para a mãe natural. As indicações variam, sendo que essa abordagem pode ser adequada para mulheres com fatores uterinos incorrigíveis, para aquelas em que a gravi-dez represente riscos significativos à saúde e para aquelas com abortamentos repetidos sem explicação.
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■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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Contracepção permanente(Esterilização)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o
pacienteVasectomia|Esterilização tubária|Pontos-chave|Nos Estados Unidos, um terço dos casais que tentam evitar a gestação, sobretudo se a mulher tem > 30 anos, opta pela contracepção permanente por vasectomia ou esterilização tubária.Os procedimentos de esterilização são muito eficazes; as taxas de gestação em 1 ano sãoVasectomia: 0,15%Procedimentos de contracepção permanente da tuba uterina: 0,6%A esterilização se destina a ser e deve ser considerada permanente. Se a gravidez é desejada, pode-se considerar um procedimento de reversão, mas as taxas de nascidos vivo após esses procedimentos sãoApós a reversão da vasectomia: cerca de 26% (1)Após esterilização tubária: uma pequena porcentagem quando as tubas são fechadas e 0% quando as tubas são removidas (fertilização in vitro pode ser utilizada com sucesso)Em mulheres, a reversão bem-sucedida depende da idade da paciente, do tipo de procedimento tubário, da porcentagem remanescente da tuba, da quantidade de cicatrizes na região pélvica e dos resultados dos testes de fertilidade na mulher e em seu parceiro.VasectomiaPara esse procedimento, o ducto deferente é cortado e a ponta ligada ou cauterizada. A vasectomia pode ser feita em 20 minutos sob anestesia local. A esterilidade é atingida após 20 ejaculações depois da cirurgia e deve ser documentada por 2 espermogramas negativos, normalmente obtidos 3 meses depois da cirurgia. Um método contraceptivo alternativo deve ser utilizado até esse momento.Desconforto leve por 2 a 3 dias após o procedimento é comum. Tomar AINEs e não tentar a ejaculação são recomendados durante esse período.Complicações da vasectomia incluemHematoma (≤ 5%)Granulomas espermáticos (respostas inflamatórias ao extravasamento de espermatozoides)Reanastomose espontânea, que geralmente ocorre logo após o procedimentoA taxa cumulativa de gestação é de 1,1% em 5 anos após a vasectomia.Esterilização tubáriaPara a esterilização tubária, as tubas uterinas podem serCorte e segmento excisadoFechadas por ligadura, fulguração ou vários dispositivos mecânicos (faixa ou anel plástico, grampos com molas)Completamente removidasAs taxas de gestação são maiores com grampos de mola do que bandas de plástico. Procedimentos que utilizam dispositivos mecânicos cautilizam menos dano tecidual e, portanto, podem ser mais reversíveis do que o fechamento por ligadura ou fulguração. A remoção completa das tubas uterinas está associada a uma redução de 40 a 50% no risco de câncer de ovário (2). A contracepção permanente pós-parto tem taxas de falha mais baixas do que os procedimentos intervalados.Pode-se utilizar as seguintes abordagens cirúrgicas:Laparoscopia, geralmente utilizada para procedimentos internos (após o período pós-parto)Minilaparotomia, geralmente utilizada para procedimentos pós-partoLigadura das trompas pode ser feita durante o parto cesariano ou 1 a 2 dias após o parto vaginal por meio de uma pequena incisão periumbilical (via minilaparotomia) (3).Contracepção permanente por laparoscopiaProcedimentos laparoscópicos utilizados para fornecer contracepção permanente às mulheres são realizados como um procedimento a parte (não relacionado com a gestação), geralmente pelo menos 6 semanas após o parto e no centro cirúrgico; utiliza-se a anestesia geral.A taxa de falha cumulativa desses procedimentos é de cerca de 1,8% em 10 anos; contudo, certos procedimentos têm taxas de falha mais elevadas do que outros.Contracepção permanente por minilaparotomiaÀs vezes utiliza-se uma minilaparotomia em vez de procedimentos laparoscópicos, geralmente quando as mulheres desejam contracepção permanente logo após o parto.Minilaparotomia requer anestesia geral, regional ou local. Envolve uma pequena incisão abdominal (aproximadamente 2,5 a 7,6 cm) e remoção de um segmento de cada trompa uterina. Em comparação com laparoscopia, a minilaparotomia causa mais dor e a recuperação demora um pouco mais.Contracepção permanente por histeroscopiaNo início dos anos 2000, histeroscopia com a colocação de microinserções em espiral na tuba uterina era utilizada para fornecer contracepção permanente. Em 31 de dezembro de 2018, os aparelhos utilizados nesse método foram retirados do mercado. Portanto, esse método não mais é utilizado.Os anéis utilizados para esterilização histeroscópica consistem em uma camada externa de uma liga de níquel/titânio e uma camada interna de aço inoxidável e tereftalato de polietileno (PET). As fibras de PET estimulam uma reação local que oclui os tubos.As taxas de gestação involuntárias são semelhantes com a contracepção permanente histeroscópica e laparoscópica. Se as pacientes têm dor pélvica contínua ou sangramento vaginal, pode-se remover as microinserções. Em geral, removem-se as microinserções por histeroscopia, mas pode ser necessária laparoscopia se parte da microinserção está fora da tuba uterina.ComplicaçõesComplicações da esterilização tubária são incomuns. IncluemMorte: 1 a 2/100.000 mulheresHemorragia ou lesões intestinais: cerca de 0,5% das mulheresOutras complicações (p. ex., falha na oclusão das trompas): até cerca de 5% das mulheresGestação ectópica: aproximadamente 30% das gestações que ocorrem após a oclusão tubáriaAs complicações da contracepção permanente por histeroscopia também incluem dor pélvica, sangramento uterino anormal e distúrbios inflamatórios.Referências1. Lee R, Li PS, Schlegel PN, Goldstein M: Reassessing reconstruction in the management of obstructive azoospermia: reconstruction or sperm acquisition? Urol Clin North Am 35 (2):289-301, 2008. doi: 10.1016/j.ucl.2008.01.0052. Hanley GE, Pearce CL, Talhouk A, et al: Outcomes From Opportunistic Salpingectomy for Ovarian Cancer Prevention. JAMA Netw Open 5(2):e2147343, 2022. Publicado em 1º de fevereiro de 2022. doi:10.1001/jamanetworkopen.2021.473433. Yoon SH, Kim SN, Shim SH, et al: Bilateral salpingectomy can reduce the risk of ovarian cancer in the general population: A meta-analysis. Eur J Cancer 55:38-46, 2016. doi:10.1016/j.ejca.2015.12.003Pontos-chaveInformar aos pacientes que vasectomia ou ligadura tubária deve ser considerada permanente, embora o procedimento de reversão às vezes possa restaurar a fertilidade.Para os homens, os canais deferentes são cortados, então ligados ou fulgurados; a esterilidade é confirmada após 2 ejaculações livres de esperma, geralmente após 3 meses.Em mulheres, as tubas uterinas são cortadas ou removidas; quando cortadas, então parte das tubas é excisada, ou as tubas são ocluídas por ligação, fulguração ou dispositivos mecânicos como bandas ou anéis de plástico; os procedimentos utilizados incluem laparoscopia e minilaparotomia.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Alternativamente, a hipospermia pode ocorrer após obs-trução parcial ou total do ducto ejaculatório. Nesses casos, a ressecção transuretral do segmento estreitado do ducto ejacu-latório tem resultado em melhoria acentuada dos parâmetros de avaliação do sêmen, tendo havido sucesso na obtenção de gestações. Entretanto, os casais devem ser informados de que não é rara a ocorrência de obstrução pós-operatória total dos ductos ejaculatórios. Portanto, é importante considerar a hipó-tese de criopreservação de espermatozoides, antes de tentativas cirúrgicas em pacientes com obstrução parcial.
AzoospermiaCaracterizada por ausência total de espermatozoides, no sê-men, a azoospermia pode resultar de obstrução no trato repro-dutivo masculino ou de causas não obstrutivas.
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ETIOLOGIA DA INFERTILIDADET oda gravidez bem-sucedida se caracteriza por uma sequência completa de eventos, incluindo ovulação, captura do óvulo por uma das tubas uterinas, fertilização, transporte do óvulo ferti-lizado até o útero e implantação do óvulo na cavidade uterina receptiva. No caso de homens com infertilidade, uma deter-minada quantidade de esperma de qualidade adequada deve ETIOLOGIA DA INFERTILIDADEHoffman_19.indd 506 03/10/13 17:03507ser depositada no colo, o mais próximo possível da época da ovulação. Mantendo esses eventos em mente, os médicos po-dem desenvolver, com mais facilidade, estratégias adequadas de investigação e tratamento. |
10,114 | A interrupção do uso do anticoncepcional Allestra pode ter relação com a recorrência da candidíase e a menstruação pode piorar a infecção? | eu tomo o allestra faz poucos meses e comecei a ter quadros repetitivos de candidiase como mesmo com tratamento não parava eu decidi interromper o uso do anticoncepcional pois li que várias mulheres que fazem uso dele tem candidiase de forma recorrente a cartela ainda estava no meio e agora eu menstruei no caso por eu ainda estar com candidiase a menstruação pode fazer piorar pelo sangue menstrual ser alcalino | a candidise tende a piorar nos casos de excesso de acidez por exemplo provocado por alguns contracetivos hormonais já a menstruação por alcalinizar tende a ajudar a aliviar | Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Vaginite por cândidaPorOluwatosin Goje, MD, MSCR, Cleveland Clinic, Lerner College of Medicine of Case Western Reserve UniversityRevisado/Corrigido: mar. 2023Visão Educação para o
pacienteA vaginite por cândida é uma infecção causada por Candida spp, geralmente C. albicans. Os sintomas geralmente incluem um corrimento vaginal branco espesso e prurido vulvovaginal, que frequentemente é moderado a grave. O diagnóstico é feito por exame pélvico, pH vaginal e exame a fresco. O tratamento é feito com antifúngicos orais ou tópicos.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Hifas e esporos na vaginite...Alguns medicamentos para...(Ver também Visão geral da vaginite.)A maioria das vaginites por fungos é causada por C. albicans (candidíase), que coloniza de 15 a 20% das mulheres não gestantes e de 20 a 40% das gestantes.Fatores de risco de vaginite por candida incluem:DiabetesUso de antibióticos de amplo espectro ou corticoidesGestaçãoUso de roupas íntimas apertadasImunocomprometimentoA vaginite por Candida é incomum em mulheres na pós-menopausa, exceto naquelas que tomam terapia hormonal na menopausa.Sinais e sintomas da vaginite por CandidaOs sinais e sintomas típicos incluem prurido, queimação ou irritação vaginal ou vulvar que podem piorar durante as relações sexuais, além de corrimento vaginal espesso, caseoso, o qual se adere às paredes vaginais. Os sinais e sintomas aumentam na semana anterior à menstruação. Eritema, edema e escoriações são comuns.Mulheres com candidíase vulvovaginal podem não ter corrimento, podem ter um corrimento branco escasso ou então o corrimento caseoso típico.Infecção em parceiros do sexo é rara.Pode haver recorrência após o tratamento no caso de resistência a antifúngicos ou se a paciente tiver espécies Candida albicans, como Candida glabrata. Diagnóstico da vaginite por CandidaExame pélvicopH e microscopia vaginalCultura, se a vaginite é persistente ou recorrenteHifas e esporos na vaginite por CandidaImagem By permission of the publisher. De Sobel JD. In Atlas of Infectious Diseases: Fungal Infections. Editado por GL Mandell and RD Diamond. Philadelphia, Current Medicine, 2000. Também de Sobel JD. In Atlas of Infectious Diseases. Editado por GL Mandell and MF Rein. Philadelphia, Current Medicine, 1996.Os critérios para o diagnóstico de vaginite por candidíase incluemCorrimento típico (corrimento vaginal espesso, branco e caseoso)pH vaginal é Test your KnowledgeTake a Quiz!
| Outro aspecto importante observado foi o maior risco nos primeiros meses de uso da pílula combinada, que decai conforme o uso. (39) (B) Atual-mente não se recomenda interrupção temporária no uso de contraceptivos hormonais combinados, pois a cada reinício de uso do método, o risco de tromboembolismo é maior.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Vaginite por cândidaPorOluwatosin Goje, MD, MSCR, Cleveland Clinic, Lerner College of Medicine of Case Western Reserve UniversityRevisado/Corrigido: mar. 2023Visão Educação para o
pacienteA vaginite por cândida é uma infecção causada por Candida spp, geralmente C. albicans. Os sintomas geralmente incluem um corrimento vaginal branco espesso e prurido vulvovaginal, que frequentemente é moderado a grave. O diagnóstico é feito por exame pélvico, pH vaginal e exame a fresco. O tratamento é feito com antifúngicos orais ou tópicos.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Hifas e esporos na vaginite...Alguns medicamentos para...(Ver também Visão geral da vaginite.)A maioria das vaginites por fungos é causada por C. albicans (candidíase), que coloniza de 15 a 20% das mulheres não gestantes e de 20 a 40% das gestantes.Fatores de risco de vaginite por candida incluem:DiabetesUso de antibióticos de amplo espectro ou corticoidesGestaçãoUso de roupas íntimas apertadasImunocomprometimentoA vaginite por Candida é incomum em mulheres na pós-menopausa, exceto naquelas que tomam terapia hormonal na menopausa.Sinais e sintomas da vaginite por CandidaOs sinais e sintomas típicos incluem prurido, queimação ou irritação vaginal ou vulvar que podem piorar durante as relações sexuais, além de corrimento vaginal espesso, caseoso, o qual se adere às paredes vaginais. Os sinais e sintomas aumentam na semana anterior à menstruação. Eritema, edema e escoriações são comuns.Mulheres com candidíase vulvovaginal podem não ter corrimento, podem ter um corrimento branco escasso ou então o corrimento caseoso típico.Infecção em parceiros do sexo é rara.Pode haver recorrência após o tratamento no caso de resistência a antifúngicos ou se a paciente tiver espécies Candida albicans, como Candida glabrata. Diagnóstico da vaginite por CandidaExame pélvicopH e microscopia vaginalCultura, se a vaginite é persistente ou recorrenteHifas e esporos na vaginite por CandidaImagem By permission of the publisher. De Sobel JD. In Atlas of Infectious Diseases: Fungal Infections. Editado por GL Mandell and RD Diamond. Philadelphia, Current Medicine, 2000. Também de Sobel JD. In Atlas of Infectious Diseases. Editado por GL Mandell and MF Rein. Philadelphia, Current Medicine, 1996.Os critérios para o diagnóstico de vaginite por candidíase incluemCorrimento típico (corrimento vaginal espesso, branco e caseoso)pH vaginal é Test your KnowledgeTake a Quiz!
| 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Considera-se, do ponto de vista conceitual, a adolescência como o período entre o início da puberdade e a idade adulta, referindo-se na maioria das vezes a jovens com idade abaixo dos 18 anos.(1)Uma vez que as indicações e contraindicações específicas de cada método contra-ceptivo encontram-se bem estabelecidas por meio dos Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial da Saúde(2), abordaremos neste capítulo tópicos de dis-cussão ainda controversos envolvendo a anticoncepção para adolescentes. 46Na adolescência, considerações especiais sobre anticoncepção relacionam-se na maior parte das vezes aos aspectos ético-legais envolvidos.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. | 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Considera-se, do ponto de vista conceitual, a adolescência como o período entre o início da puberdade e a idade adulta, referindo-se na maioria das vezes a jovens com idade abaixo dos 18 anos.(1)Uma vez que as indicações e contraindicações específicas de cada método contra-ceptivo encontram-se bem estabelecidas por meio dos Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial da Saúde(2), abordaremos neste capítulo tópicos de dis-cussão ainda controversos envolvendo a anticoncepção para adolescentes. 46Na adolescência, considerações especiais sobre anticoncepção relacionam-se na maior parte das vezes aos aspectos ético-legais envolvidos.
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As doses e o tempo de uso também influenciam na ocorrência da síndrome. Sãopreditores de quadros mais intensos apresença de sintomas residuais de ansiedade,depressão ou TP por ocasião do início da retirada e o gênero feminino.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia. | 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Considera-se, do ponto de vista conceitual, a adolescência como o período entre o início da puberdade e a idade adulta, referindo-se na maioria das vezes a jovens com idade abaixo dos 18 anos.(1)Uma vez que as indicações e contraindicações específicas de cada método contra-ceptivo encontram-se bem estabelecidas por meio dos Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial da Saúde(2), abordaremos neste capítulo tópicos de dis-cussão ainda controversos envolvendo a anticoncepção para adolescentes. 46Na adolescência, considerações especiais sobre anticoncepção relacionam-se na maior parte das vezes aos aspectos ético-legais envolvidos.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. | 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Considera-se, do ponto de vista conceitual, a adolescência como o período entre o início da puberdade e a idade adulta, referindo-se na maioria das vezes a jovens com idade abaixo dos 18 anos.(1)Uma vez que as indicações e contraindicações específicas de cada método contra-ceptivo encontram-se bem estabelecidas por meio dos Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial da Saúde(2), abordaremos neste capítulo tópicos de dis-cussão ainda controversos envolvendo a anticoncepção para adolescentes. 46Na adolescência, considerações especiais sobre anticoncepção relacionam-se na maior parte das vezes aos aspectos ético-legais envolvidos.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. | 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Considera-se, do ponto de vista conceitual, a adolescência como o período entre o início da puberdade e a idade adulta, referindo-se na maioria das vezes a jovens com idade abaixo dos 18 anos.(1)Uma vez que as indicações e contraindicações específicas de cada método contra-ceptivo encontram-se bem estabelecidas por meio dos Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial da Saúde(2), abordaremos neste capítulo tópicos de dis-cussão ainda controversos envolvendo a anticoncepção para adolescentes. 46Na adolescência, considerações especiais sobre anticoncepção relacionam-se na maior parte das vezes aos aspectos ético-legais envolvidos.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. | 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Considera-se, do ponto de vista conceitual, a adolescência como o período entre o início da puberdade e a idade adulta, referindo-se na maioria das vezes a jovens com idade abaixo dos 18 anos.(1)Uma vez que as indicações e contraindicações específicas de cada método contra-ceptivo encontram-se bem estabelecidas por meio dos Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial da Saúde(2), abordaremos neste capítulo tópicos de dis-cussão ainda controversos envolvendo a anticoncepção para adolescentes. 46Na adolescência, considerações especiais sobre anticoncepção relacionam-se na maior parte das vezes aos aspectos ético-legais envolvidos.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. | 21pirenona ou a clormadinona – cujo efeito é amplificado pela ação direta desses compostos bloqueando o receptor androgênico na unidade pilo-sebácea25. Deve-se considerar, no entanto, que mesmo nessas condições, os efeitos sobre a melhora da acne parecem ser similares ao se utilizar compostos com ciproterona, drospirenona, desogestrel ou gestodeno, embora não existam estudos comparativos diretos entre todas as formulações disponíveis de anticoncepcionais26.
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figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Considera-se, do ponto de vista conceitual, a adolescência como o período entre o início da puberdade e a idade adulta, referindo-se na maioria das vezes a jovens com idade abaixo dos 18 anos.(1)Uma vez que as indicações e contraindicações específicas de cada método contra-ceptivo encontram-se bem estabelecidas por meio dos Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial da Saúde(2), abordaremos neste capítulo tópicos de dis-cussão ainda controversos envolvendo a anticoncepção para adolescentes. 46Na adolescência, considerações especiais sobre anticoncepção relacionam-se na maior parte das vezes aos aspectos ético-legais envolvidos.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. |
20,216 | Vou ter dificuldade para engravidar novamente após ter tido um aborto retido e passar por curetagem? | tive um aborto retido nesse caso eu vou ter dificuldade para engravidar novamentevai fazer ano que passei pelo o procedimento da curetagem | o fato de ter um abortamento retido ou não não é o provavel motivo de não ter conseguido engravidar de novo de fato no entanto se foi necessária curetagem ou se houve infecção por ocasião do abortamento pode haver algum problema no útero mas pode ser algum outro problema assim só fazendo uma boa consulta para esclarecer | Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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Complicações do quarto períodoNesta fase, mesmo após o deprendimento fetal com suces -so, podem ocorrer complicações maternas importantes. A mais comum acontece quando há retenção de membrana ou cotilédo -ne dentro da cavidade uterina que, se identificada precocemente, pode ser abordada através de curetagem imediata, evitando-se transtornos como grande perda sanguínea e infecção. A atonia uterina por esgotamento contrátil do músculo uterino também pode acontecer, sendo mais frequentes nos úteros superdisten-didos (gemelaridade, polidrâmnia, trabalho de parto prolongado, manipulações excessivas sobre o útero no período expulsivo). O tratamento será curetagem e uso de metilergonovina (ocitócico de ação prolongada). Um cuidado especial na identificação e aborda-gem adequada de lesões vaginais e prolongamento de episiotomia são também fundamentais nesta fase. As lesões de esfíncter anal e de mucosa intestinal são complicações em partos de expulsãodifícil com o uso de fórcipe. Mais raramente, surgem quadros gra-ves levando a descompensação cardíaca por embolia pulmonar o edema agudo pulmonar.
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• No SUA agudo, em geral, a primeira linha de tratamento é me-dicamentosa, /f_i cando o tratamento cirúrgico para a falha ou contraindicação a tratamento clínico ou nos casos de instabi-lidade hemodinâmica importante. A curetagem uterina, além de auxiliar na parada do sangramento agudo, fornece material para estudo histológico do endométrio. É relevante em mulhe-res na 5º década, obesas, hipertensas ou que já tenham feito uso repetitivo de esteroides sexuais.
REFERÊNCIAS1. Fraser IS, Critchley HO, Munro MG, Broder M. Can we achieve international agreement on terminologies and de/f_i nitions used to describe abnormalities of menstrual bleeding? Hum Reprod. 2007;22(3):635-43. | Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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Complicações do quarto períodoNesta fase, mesmo após o deprendimento fetal com suces -so, podem ocorrer complicações maternas importantes. A mais comum acontece quando há retenção de membrana ou cotilédo -ne dentro da cavidade uterina que, se identificada precocemente, pode ser abordada através de curetagem imediata, evitando-se transtornos como grande perda sanguínea e infecção. A atonia uterina por esgotamento contrátil do músculo uterino também pode acontecer, sendo mais frequentes nos úteros superdisten-didos (gemelaridade, polidrâmnia, trabalho de parto prolongado, manipulações excessivas sobre o útero no período expulsivo). O tratamento será curetagem e uso de metilergonovina (ocitócico de ação prolongada). Um cuidado especial na identificação e aborda-gem adequada de lesões vaginais e prolongamento de episiotomia são também fundamentais nesta fase. As lesões de esfíncter anal e de mucosa intestinal são complicações em partos de expulsãodifícil com o uso de fórcipe. Mais raramente, surgem quadros gra-ves levando a descompensação cardíaca por embolia pulmonar o edema agudo pulmonar.
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• No SUA agudo, em geral, a primeira linha de tratamento é me-dicamentosa, /f_i cando o tratamento cirúrgico para a falha ou contraindicação a tratamento clínico ou nos casos de instabi-lidade hemodinâmica importante. A curetagem uterina, além de auxiliar na parada do sangramento agudo, fornece material para estudo histológico do endométrio. É relevante em mulhe-res na 5º década, obesas, hipertensas ou que já tenham feito uso repetitivo de esteroides sexuais.
REFERÊNCIAS1. Fraser IS, Critchley HO, Munro MG, Broder M. Can we achieve international agreement on terminologies and de/f_i nitions used to describe abnormalities of menstrual bleeding? Hum Reprod. 2007;22(3):635-43. | Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil. Saiba calcular o seu período mais fértil do mês; Tomar ácido fólico para ajudar na formação do sistema nervoso do bebê; Evitar comportamentos de risco, como não consumir drogas ilícitas, bebidas alcoólicas e evitar fumar. As mulheres que tiveram mais de 2 abortos podem tomar uma vacina especial desenvolvida para evitar abortos espontâneos recorrentes de acordo com a orientação do médico. Confira as principais causas de aborto espontâneo e como tratar.
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Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo. Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.
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Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família. | Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil. Saiba calcular o seu período mais fértil do mês; Tomar ácido fólico para ajudar na formação do sistema nervoso do bebê; Evitar comportamentos de risco, como não consumir drogas ilícitas, bebidas alcoólicas e evitar fumar. As mulheres que tiveram mais de 2 abortos podem tomar uma vacina especial desenvolvida para evitar abortos espontâneos recorrentes de acordo com a orientação do médico. Confira as principais causas de aborto espontâneo e como tratar.
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Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo. Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.
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Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família. | Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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Complicações do quarto períodoNesta fase, mesmo após o deprendimento fetal com suces -so, podem ocorrer complicações maternas importantes. A mais comum acontece quando há retenção de membrana ou cotilédo -ne dentro da cavidade uterina que, se identificada precocemente, pode ser abordada através de curetagem imediata, evitando-se transtornos como grande perda sanguínea e infecção. A atonia uterina por esgotamento contrátil do músculo uterino também pode acontecer, sendo mais frequentes nos úteros superdisten-didos (gemelaridade, polidrâmnia, trabalho de parto prolongado, manipulações excessivas sobre o útero no período expulsivo). O tratamento será curetagem e uso de metilergonovina (ocitócico de ação prolongada). Um cuidado especial na identificação e aborda-gem adequada de lesões vaginais e prolongamento de episiotomia são também fundamentais nesta fase. As lesões de esfíncter anal e de mucosa intestinal são complicações em partos de expulsãodifícil com o uso de fórcipe. Mais raramente, surgem quadros gra-ves levando a descompensação cardíaca por embolia pulmonar o edema agudo pulmonar.
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• No SUA agudo, em geral, a primeira linha de tratamento é me-dicamentosa, /f_i cando o tratamento cirúrgico para a falha ou contraindicação a tratamento clínico ou nos casos de instabi-lidade hemodinâmica importante. A curetagem uterina, além de auxiliar na parada do sangramento agudo, fornece material para estudo histológico do endométrio. É relevante em mulhe-res na 5º década, obesas, hipertensas ou que já tenham feito uso repetitivo de esteroides sexuais.
REFERÊNCIAS1. Fraser IS, Critchley HO, Munro MG, Broder M. Can we achieve international agreement on terminologies and de/f_i nitions used to describe abnormalities of menstrual bleeding? Hum Reprod. 2007;22(3):635-43. | Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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Complicações do quarto períodoNesta fase, mesmo após o deprendimento fetal com suces -so, podem ocorrer complicações maternas importantes. A mais comum acontece quando há retenção de membrana ou cotilédo -ne dentro da cavidade uterina que, se identificada precocemente, pode ser abordada através de curetagem imediata, evitando-se transtornos como grande perda sanguínea e infecção. A atonia uterina por esgotamento contrátil do músculo uterino também pode acontecer, sendo mais frequentes nos úteros superdisten-didos (gemelaridade, polidrâmnia, trabalho de parto prolongado, manipulações excessivas sobre o útero no período expulsivo). O tratamento será curetagem e uso de metilergonovina (ocitócico de ação prolongada). Um cuidado especial na identificação e aborda-gem adequada de lesões vaginais e prolongamento de episiotomia são também fundamentais nesta fase. As lesões de esfíncter anal e de mucosa intestinal são complicações em partos de expulsãodifícil com o uso de fórcipe. Mais raramente, surgem quadros gra-ves levando a descompensação cardíaca por embolia pulmonar o edema agudo pulmonar.
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• No SUA agudo, em geral, a primeira linha de tratamento é me-dicamentosa, /f_i cando o tratamento cirúrgico para a falha ou contraindicação a tratamento clínico ou nos casos de instabi-lidade hemodinâmica importante. A curetagem uterina, além de auxiliar na parada do sangramento agudo, fornece material para estudo histológico do endométrio. É relevante em mulhe-res na 5º década, obesas, hipertensas ou que já tenham feito uso repetitivo de esteroides sexuais.
REFERÊNCIAS1. Fraser IS, Critchley HO, Munro MG, Broder M. Can we achieve international agreement on terminologies and de/f_i nitions used to describe abnormalities of menstrual bleeding? Hum Reprod. 2007;22(3):635-43. | Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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Complicações do quarto períodoNesta fase, mesmo após o deprendimento fetal com suces -so, podem ocorrer complicações maternas importantes. A mais comum acontece quando há retenção de membrana ou cotilédo -ne dentro da cavidade uterina que, se identificada precocemente, pode ser abordada através de curetagem imediata, evitando-se transtornos como grande perda sanguínea e infecção. A atonia uterina por esgotamento contrátil do músculo uterino também pode acontecer, sendo mais frequentes nos úteros superdisten-didos (gemelaridade, polidrâmnia, trabalho de parto prolongado, manipulações excessivas sobre o útero no período expulsivo). O tratamento será curetagem e uso de metilergonovina (ocitócico de ação prolongada). Um cuidado especial na identificação e aborda-gem adequada de lesões vaginais e prolongamento de episiotomia são também fundamentais nesta fase. As lesões de esfíncter anal e de mucosa intestinal são complicações em partos de expulsãodifícil com o uso de fórcipe. Mais raramente, surgem quadros gra-ves levando a descompensação cardíaca por embolia pulmonar o edema agudo pulmonar.
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• No SUA agudo, em geral, a primeira linha de tratamento é me-dicamentosa, /f_i cando o tratamento cirúrgico para a falha ou contraindicação a tratamento clínico ou nos casos de instabi-lidade hemodinâmica importante. A curetagem uterina, além de auxiliar na parada do sangramento agudo, fornece material para estudo histológico do endométrio. É relevante em mulhe-res na 5º década, obesas, hipertensas ou que já tenham feito uso repetitivo de esteroides sexuais.
REFERÊNCIAS1. Fraser IS, Critchley HO, Munro MG, Broder M. Can we achieve international agreement on terminologies and de/f_i nitions used to describe abnormalities of menstrual bleeding? Hum Reprod. 2007;22(3):635-43. | Curetagem com lâmina. Quando não houver mais saída de tecido pelo tubo de as-piração, deve-se proceder a uma curetagem suave com lâmina para remover qualquer fragmento fetal ou de placenta remanescente, conforme descrição em mais detalhes na Se-ção 41-15 (p. 1.057) (Fig. 41-16.9).
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação do procedimento de dilata-ção e aspiração normalmente é rápida e sem complicações. As pacientes podem voltar às atividades quando se sentirem aptas, porém recomenda-se abstinência sexual na primeira semana após a cirurgia.
A ovulação pode voltar a ocorrer 2 sema-nas após o término de gestação inicial. Assim, se não há interesse de engravidar, a contracep-ção deve ser iniciada logo após o abortamento.
PÓS-OPERATÓRIOCBAFIGURA 41-16.2 A. Aplicação correta da laminária. B. Laminária expandida. C. Laminária inserida muito profundamente, ultrapassando o orifício cervical interno óstio interno do colo uterino.
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Abortamento em evolução, incompleto, inevitável e retidoEstão indicadas internação e curetagem uterina. A conduta conservadora nas gestações iniciais, aguardando-se a expulsão espontânea, é possí-vel em casos selecionados. O emprego de pros-taglandinas como o Misoprotol (Cytotec ) ou o Dinoprostona (Propess) para indução do aborto retido é geralmente indicado. Este tipo de medi-camento é empregado para maturação e dilata-ção do colo uterino. Em casos de aborto retido que se opta pela dilatação mecânica do colo ute-rino como medida inicial pode-se utilizar a Lami-naria natural ou o tipo sintético (Dilapan). Alta após 12 horas de observação do sangramento. Recomendação retorno ao médico assistente para exames de rotina pré-concepção. Abortamento infectadoInternação e início da antibioticoterapia. Após 4 horas de infusão antibiótica realiza-se curetagem uterina. Vários esquemas podem ser utilizados visando à cobertura da infecção polimicrobiana. Sugere-se a associação de penicilina cristalina, gentamicina e metronidazol ou clindamicina. Abortamento de repetiçãoConduta: A gestante deverá receber avaliação ginecológica e genética antes de nova concep-ção. Casos de insuficiência ístimo-cervical serão tratados pelo método de cerclage, sob aneste-sia geral e após esvaziamento da bexiga, de pre-ferência entre 14 e 16 semanas.
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de D&C normalmente é rápi-da e sem complicações. Sangramento leve ou de escape é esperado, e as pacientes podem voltar às atividades normais assim que se sen-tirem aptas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-15.2 Cureta uterina.
FIGURA 41-15.3 Curetagem uterina.
Hoffman_41.indd 1058 03/10/13 17:[email protected]ção e aspiraçãoA dilatação e aspiração é o método mais co-mumente utilizado para remover produtos de concepção no primeiro trimestre (Capítulo 6, p. 189). A aspiração a vácuo, a forma mais co-mum de curetagem por sucção, requer cânula rígida ligada a uma fonte de vácuo movida a eletricidade. Alternativamente, na aspiração manual a vácuo, utiliza-se uma cânula seme-lhante ligada a uma seringa manual como fon-te de vácuo (MacIsaac, 2000; Masch, 2005).
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). | Curetagem com lâmina. Quando não houver mais saída de tecido pelo tubo de as-piração, deve-se proceder a uma curetagem suave com lâmina para remover qualquer fragmento fetal ou de placenta remanescente, conforme descrição em mais detalhes na Se-ção 41-15 (p. 1.057) (Fig. 41-16.9).
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação do procedimento de dilata-ção e aspiração normalmente é rápida e sem complicações. As pacientes podem voltar às atividades quando se sentirem aptas, porém recomenda-se abstinência sexual na primeira semana após a cirurgia.
A ovulação pode voltar a ocorrer 2 sema-nas após o término de gestação inicial. Assim, se não há interesse de engravidar, a contracep-ção deve ser iniciada logo após o abortamento.
PÓS-OPERATÓRIOCBAFIGURA 41-16.2 A. Aplicação correta da laminária. B. Laminária expandida. C. Laminária inserida muito profundamente, ultrapassando o orifício cervical interno óstio interno do colo uterino.
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Abortamento em evolução, incompleto, inevitável e retidoEstão indicadas internação e curetagem uterina. A conduta conservadora nas gestações iniciais, aguardando-se a expulsão espontânea, é possí-vel em casos selecionados. O emprego de pros-taglandinas como o Misoprotol (Cytotec ) ou o Dinoprostona (Propess) para indução do aborto retido é geralmente indicado. Este tipo de medi-camento é empregado para maturação e dilata-ção do colo uterino. Em casos de aborto retido que se opta pela dilatação mecânica do colo ute-rino como medida inicial pode-se utilizar a Lami-naria natural ou o tipo sintético (Dilapan). Alta após 12 horas de observação do sangramento. Recomendação retorno ao médico assistente para exames de rotina pré-concepção. Abortamento infectadoInternação e início da antibioticoterapia. Após 4 horas de infusão antibiótica realiza-se curetagem uterina. Vários esquemas podem ser utilizados visando à cobertura da infecção polimicrobiana. Sugere-se a associação de penicilina cristalina, gentamicina e metronidazol ou clindamicina. Abortamento de repetiçãoConduta: A gestante deverá receber avaliação ginecológica e genética antes de nova concep-ção. Casos de insuficiência ístimo-cervical serão tratados pelo método de cerclage, sob aneste-sia geral e após esvaziamento da bexiga, de pre-ferência entre 14 e 16 semanas.
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de D&C normalmente é rápi-da e sem complicações. Sangramento leve ou de escape é esperado, e as pacientes podem voltar às atividades normais assim que se sen-tirem aptas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-15.2 Cureta uterina.
FIGURA 41-15.3 Curetagem uterina.
Hoffman_41.indd 1058 03/10/13 17:[email protected]ção e aspiraçãoA dilatação e aspiração é o método mais co-mumente utilizado para remover produtos de concepção no primeiro trimestre (Capítulo 6, p. 189). A aspiração a vácuo, a forma mais co-mum de curetagem por sucção, requer cânula rígida ligada a uma fonte de vácuo movida a eletricidade. Alternativamente, na aspiração manual a vácuo, utiliza-se uma cânula seme-lhante ligada a uma seringa manual como fon-te de vácuo (MacIsaac, 2000; Masch, 2005).
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). | Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil. Saiba calcular o seu período mais fértil do mês; Tomar ácido fólico para ajudar na formação do sistema nervoso do bebê; Evitar comportamentos de risco, como não consumir drogas ilícitas, bebidas alcoólicas e evitar fumar. As mulheres que tiveram mais de 2 abortos podem tomar uma vacina especial desenvolvida para evitar abortos espontâneos recorrentes de acordo com a orientação do médico. Confira as principais causas de aborto espontâneo e como tratar.
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Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo. Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos. | Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil. Saiba calcular o seu período mais fértil do mês; Tomar ácido fólico para ajudar na formação do sistema nervoso do bebê; Evitar comportamentos de risco, como não consumir drogas ilícitas, bebidas alcoólicas e evitar fumar. As mulheres que tiveram mais de 2 abortos podem tomar uma vacina especial desenvolvida para evitar abortos espontâneos recorrentes de acordo com a orientação do médico. Confira as principais causas de aborto espontâneo e como tratar.
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Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo. Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos. | Curetagem com lâmina. Quando não houver mais saída de tecido pelo tubo de as-piração, deve-se proceder a uma curetagem suave com lâmina para remover qualquer fragmento fetal ou de placenta remanescente, conforme descrição em mais detalhes na Se-ção 41-15 (p. 1.057) (Fig. 41-16.9).
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação do procedimento de dilata-ção e aspiração normalmente é rápida e sem complicações. As pacientes podem voltar às atividades quando se sentirem aptas, porém recomenda-se abstinência sexual na primeira semana após a cirurgia.
A ovulação pode voltar a ocorrer 2 sema-nas após o término de gestação inicial. Assim, se não há interesse de engravidar, a contracep-ção deve ser iniciada logo após o abortamento.
PÓS-OPERATÓRIOCBAFIGURA 41-16.2 A. Aplicação correta da laminária. B. Laminária expandida. C. Laminária inserida muito profundamente, ultrapassando o orifício cervical interno óstio interno do colo uterino.
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Abortamento em evolução, incompleto, inevitável e retidoEstão indicadas internação e curetagem uterina. A conduta conservadora nas gestações iniciais, aguardando-se a expulsão espontânea, é possí-vel em casos selecionados. O emprego de pros-taglandinas como o Misoprotol (Cytotec ) ou o Dinoprostona (Propess) para indução do aborto retido é geralmente indicado. Este tipo de medi-camento é empregado para maturação e dilata-ção do colo uterino. Em casos de aborto retido que se opta pela dilatação mecânica do colo ute-rino como medida inicial pode-se utilizar a Lami-naria natural ou o tipo sintético (Dilapan). Alta após 12 horas de observação do sangramento. Recomendação retorno ao médico assistente para exames de rotina pré-concepção. Abortamento infectadoInternação e início da antibioticoterapia. Após 4 horas de infusão antibiótica realiza-se curetagem uterina. Vários esquemas podem ser utilizados visando à cobertura da infecção polimicrobiana. Sugere-se a associação de penicilina cristalina, gentamicina e metronidazol ou clindamicina. Abortamento de repetiçãoConduta: A gestante deverá receber avaliação ginecológica e genética antes de nova concep-ção. Casos de insuficiência ístimo-cervical serão tratados pelo método de cerclage, sob aneste-sia geral e após esvaziamento da bexiga, de pre-ferência entre 14 e 16 semanas.
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de D&C normalmente é rápi-da e sem complicações. Sangramento leve ou de escape é esperado, e as pacientes podem voltar às atividades normais assim que se sen-tirem aptas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-15.2 Cureta uterina.
FIGURA 41-15.3 Curetagem uterina.
Hoffman_41.indd 1058 03/10/13 17:[email protected]ção e aspiraçãoA dilatação e aspiração é o método mais co-mumente utilizado para remover produtos de concepção no primeiro trimestre (Capítulo 6, p. 189). A aspiração a vácuo, a forma mais co-mum de curetagem por sucção, requer cânula rígida ligada a uma fonte de vácuo movida a eletricidade. Alternativamente, na aspiração manual a vácuo, utiliza-se uma cânula seme-lhante ligada a uma seringa manual como fon-te de vácuo (MacIsaac, 2000; Masch, 2005).
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). | Curetagem com lâmina. Quando não houver mais saída de tecido pelo tubo de as-piração, deve-se proceder a uma curetagem suave com lâmina para remover qualquer fragmento fetal ou de placenta remanescente, conforme descrição em mais detalhes na Se-ção 41-15 (p. 1.057) (Fig. 41-16.9).
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação do procedimento de dilata-ção e aspiração normalmente é rápida e sem complicações. As pacientes podem voltar às atividades quando se sentirem aptas, porém recomenda-se abstinência sexual na primeira semana após a cirurgia.
A ovulação pode voltar a ocorrer 2 sema-nas após o término de gestação inicial. Assim, se não há interesse de engravidar, a contracep-ção deve ser iniciada logo após o abortamento.
PÓS-OPERATÓRIOCBAFIGURA 41-16.2 A. Aplicação correta da laminária. B. Laminária expandida. C. Laminária inserida muito profundamente, ultrapassando o orifício cervical interno óstio interno do colo uterino.
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Abortamento em evolução, incompleto, inevitável e retidoEstão indicadas internação e curetagem uterina. A conduta conservadora nas gestações iniciais, aguardando-se a expulsão espontânea, é possí-vel em casos selecionados. O emprego de pros-taglandinas como o Misoprotol (Cytotec ) ou o Dinoprostona (Propess) para indução do aborto retido é geralmente indicado. Este tipo de medi-camento é empregado para maturação e dilata-ção do colo uterino. Em casos de aborto retido que se opta pela dilatação mecânica do colo ute-rino como medida inicial pode-se utilizar a Lami-naria natural ou o tipo sintético (Dilapan). Alta após 12 horas de observação do sangramento. Recomendação retorno ao médico assistente para exames de rotina pré-concepção. Abortamento infectadoInternação e início da antibioticoterapia. Após 4 horas de infusão antibiótica realiza-se curetagem uterina. Vários esquemas podem ser utilizados visando à cobertura da infecção polimicrobiana. Sugere-se a associação de penicilina cristalina, gentamicina e metronidazol ou clindamicina. Abortamento de repetiçãoConduta: A gestante deverá receber avaliação ginecológica e genética antes de nova concep-ção. Casos de insuficiência ístimo-cervical serão tratados pelo método de cerclage, sob aneste-sia geral e após esvaziamento da bexiga, de pre-ferência entre 14 e 16 semanas.
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de D&C normalmente é rápi-da e sem complicações. Sangramento leve ou de escape é esperado, e as pacientes podem voltar às atividades normais assim que se sen-tirem aptas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-15.2 Cureta uterina.
FIGURA 41-15.3 Curetagem uterina.
Hoffman_41.indd 1058 03/10/13 17:[email protected]ção e aspiraçãoA dilatação e aspiração é o método mais co-mumente utilizado para remover produtos de concepção no primeiro trimestre (Capítulo 6, p. 189). A aspiração a vácuo, a forma mais co-mum de curetagem por sucção, requer cânula rígida ligada a uma fonte de vácuo movida a eletricidade. Alternativamente, na aspiração manual a vácuo, utiliza-se uma cânula seme-lhante ligada a uma seringa manual como fon-te de vácuo (MacIsaac, 2000; Masch, 2005).
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). | Curetagem com lâmina. Quando não houver mais saída de tecido pelo tubo de as-piração, deve-se proceder a uma curetagem suave com lâmina para remover qualquer fragmento fetal ou de placenta remanescente, conforme descrição em mais detalhes na Se-ção 41-15 (p. 1.057) (Fig. 41-16.9).
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação do procedimento de dilata-ção e aspiração normalmente é rápida e sem complicações. As pacientes podem voltar às atividades quando se sentirem aptas, porém recomenda-se abstinência sexual na primeira semana após a cirurgia.
A ovulação pode voltar a ocorrer 2 sema-nas após o término de gestação inicial. Assim, se não há interesse de engravidar, a contracep-ção deve ser iniciada logo após o abortamento.
PÓS-OPERATÓRIOCBAFIGURA 41-16.2 A. Aplicação correta da laminária. B. Laminária expandida. C. Laminária inserida muito profundamente, ultrapassando o orifício cervical interno óstio interno do colo uterino.
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Abortamento em evolução, incompleto, inevitável e retidoEstão indicadas internação e curetagem uterina. A conduta conservadora nas gestações iniciais, aguardando-se a expulsão espontânea, é possí-vel em casos selecionados. O emprego de pros-taglandinas como o Misoprotol (Cytotec ) ou o Dinoprostona (Propess) para indução do aborto retido é geralmente indicado. Este tipo de medi-camento é empregado para maturação e dilata-ção do colo uterino. Em casos de aborto retido que se opta pela dilatação mecânica do colo ute-rino como medida inicial pode-se utilizar a Lami-naria natural ou o tipo sintético (Dilapan). Alta após 12 horas de observação do sangramento. Recomendação retorno ao médico assistente para exames de rotina pré-concepção. Abortamento infectadoInternação e início da antibioticoterapia. Após 4 horas de infusão antibiótica realiza-se curetagem uterina. Vários esquemas podem ser utilizados visando à cobertura da infecção polimicrobiana. Sugere-se a associação de penicilina cristalina, gentamicina e metronidazol ou clindamicina. Abortamento de repetiçãoConduta: A gestante deverá receber avaliação ginecológica e genética antes de nova concep-ção. Casos de insuficiência ístimo-cervical serão tratados pelo método de cerclage, sob aneste-sia geral e após esvaziamento da bexiga, de pre-ferência entre 14 e 16 semanas.
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, 2005).
Gravidez após o câncerCada vez mais mulheres jovens são curadas do câncer, o que viabiliza a realização de seu desejo reprodutivo.
O principal temor nesses casos é o de recidiva tumoral, notadamente nos casos de neoplasias sensíveis ahormônios, como o câncer de mama, cujos receptores de estrogênio e progesterona são conhecidos. Ademais,contracepção muitas vezes é requerida para evitar a gravidez logo após a cura oncológica, uma vez que naeventualidade de recidiva, o tratamento agressivo (cirúrgico-medicamentoso-radioterápico) é imposto, sendoincompatível ou desfavorável à gravidez.
Ainda que não haja consenso, o período de 3 a 5 anos parece ser suficiente para afastar a maior chance derecorrência e permitir-se, assim, nova gravidez (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists [RCOG,2011]).
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de D&C normalmente é rápi-da e sem complicações. Sangramento leve ou de escape é esperado, e as pacientes podem voltar às atividades normais assim que se sen-tirem aptas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-15.2 Cureta uterina.
FIGURA 41-15.3 Curetagem uterina.
Hoffman_41.indd 1058 03/10/13 17:[email protected]ção e aspiraçãoA dilatação e aspiração é o método mais co-mumente utilizado para remover produtos de concepção no primeiro trimestre (Capítulo 6, p. 189). A aspiração a vácuo, a forma mais co-mum de curetagem por sucção, requer cânula rígida ligada a uma fonte de vácuo movida a eletricidade. Alternativamente, na aspiração manual a vácuo, utiliza-se uma cânula seme-lhante ligada a uma seringa manual como fon-te de vácuo (MacIsaac, 2000; Masch, 2005).
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Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). |
28,170 | O que pode estar causando o sangramento irregular da minha esposa, que está tomando dois anticoncepcionais? | minha esposa tá tomando dois anticoncepicionais primosiston e tâmisa um pela manhã e um pela noite ela passa três dias sem sangramento e volta a sangrar muito oque pode ser | olá nunca inicie uma medicação anticoncepcional como o tamisa ou hormonal como o primosiston sem ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional essas medicações podem estar associadas a eventos graves como trombose o uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejadaas mulheres com miomas adenomiose polipos e adenomiose podem ter irregularidade menstrual com o uso do anticoncepcional a avaliação através da história clínica suas queixas e seu exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos o ultrassom pode ser necessárioassim agende uma consulta com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu diagnóstico e tratamento | Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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Síndrome do ovário policístico (SOP)Essa síndrome é, sem dúvida alguma, a causa mais comum de anovulação crônica com estrogênio presente e será discutida amplamente no Capítulo 17, p. 460. As pacientes com SOP podem se apresentar com uma ampla variedade de quadros menstruais. Primeiro, ocorre amenorreia total seguindo-se à anovulação. Sem ovulação, não há progesterona e sem a queda súbita de progesterona não há fluxo menstrual. Contudo, em algumas mulheres com SOP , a amenorreia pode ser causada pela capacidade dos androgênios, elevados nessas pacientes, de atrofiar o endométrio. Alternativamente, é possível haver menometrorragia secundária à estimulação estrogênica endo-metrial sem oposição. No interior desse endométrio instável, espessado em fase proliferativa, episódios de colapso estromal com descolamento levam a sangramento irregular. Os vasos podem estar excessivamente aumentados no endométrio ano-vulatório e o sangramento talvez seja intenso. Finalmente, as mulheres com SOP ocasionalmente podem ter ciclos ovulató-rios com sangramento menstrual normal.
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AntibióticosO uso de dois antibióticos durante a gravidez está associado a defeitos congênitos. Aestreptomicina em doses elevadas pode causar surdez da orelha interna. A tetraciclinaadministrada à mãe durante o período final da gravidez atravessa a barreira placentária eprocura locais de calcificação ativa nos dentes e ossos do feto. Os depósitos detetraciclina causam uma descoloração amarelada dos dentes e ossos e, em altas doses,pode interferir com a formação do esmalte.
Outras drogasNumerosas outras drogas, tais como o anticoagulante varfarina, são conhecidas porserem teratogênicas, e outros agentes são fortemente suspeitos. No entanto, provasconsistentes da teratogenicidade de uma substância em humanos não são fáceis de obter. | Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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Síndrome do ovário policístico (SOP)Essa síndrome é, sem dúvida alguma, a causa mais comum de anovulação crônica com estrogênio presente e será discutida amplamente no Capítulo 17, p. 460. As pacientes com SOP podem se apresentar com uma ampla variedade de quadros menstruais. Primeiro, ocorre amenorreia total seguindo-se à anovulação. Sem ovulação, não há progesterona e sem a queda súbita de progesterona não há fluxo menstrual. Contudo, em algumas mulheres com SOP , a amenorreia pode ser causada pela capacidade dos androgênios, elevados nessas pacientes, de atrofiar o endométrio. Alternativamente, é possível haver menometrorragia secundária à estimulação estrogênica endo-metrial sem oposição. No interior desse endométrio instável, espessado em fase proliferativa, episódios de colapso estromal com descolamento levam a sangramento irregular. Os vasos podem estar excessivamente aumentados no endométrio ano-vulatório e o sangramento talvez seja intenso. Finalmente, as mulheres com SOP ocasionalmente podem ter ciclos ovulató-rios com sangramento menstrual normal.
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► Se os pesadelos causarem sofrimento significativo, pode-se tentar redução da dosedo fármaco ou, ainda, sua suspensão ou troca.
AVP e, muito raramente, com alguns APs (clorpromazina). Podem, ainda, serdecorrência de uma interação indesejável, mas muito comum, em pacientes que estejamusando psicofármacos e anticoagulantes ao mesmo tempo (ver seção “Interaçõesmedicamentosas”).
MANEJO► Deve-se estar atento para outras causas que provoquem esse efeito, sendo, nessescasos, necessária uma avaliação hematológica do paciente.
► Se for comprovado que o sintoma é um efeito do fármaco utilizado, deve-se optar porsua suspensão e escolher outro para substituí-lo.
► Se for resultado de uma interação, adequar a dose do anticoagulante (em combinaçãocom o hematologista), dependendo dos valores do tempo de coagulação.
lítio, sendo um dos seus efeitos colaterais mais desagradáveis. | O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional? “Estou na 4ª cartela do Elani 28, tomo corretamente sem intervalos. Porém, desde que iniciei o medicamento, comecei a apresentar sangramento de escape. Isso é normal? Devo persistir no Elani 28 ou procurar um ginecologista?” Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. De fato, esses sangramentos de escape estão bastante associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, podendo ser a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante ou o DIU, por exemplo. Porém, o spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos, ou quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio. Além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Com o decorrer do tempo, é comum que esse sintoma vá desaparecendo. Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo, mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento. Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista. | O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional? “Estou na 4ª cartela do Elani 28, tomo corretamente sem intervalos. Porém, desde que iniciei o medicamento, comecei a apresentar sangramento de escape. Isso é normal? Devo persistir no Elani 28 ou procurar um ginecologista?” Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. De fato, esses sangramentos de escape estão bastante associados ao uso de anticoncepcionais hormonais, podendo ser a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante ou o DIU, por exemplo. Porém, o spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos, ou quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio. Além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Com o decorrer do tempo, é comum que esse sintoma vá desaparecendo. Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo, mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento. Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista. | Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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Síndrome do ovário policístico (SOP)Essa síndrome é, sem dúvida alguma, a causa mais comum de anovulação crônica com estrogênio presente e será discutida amplamente no Capítulo 17, p. 460. As pacientes com SOP podem se apresentar com uma ampla variedade de quadros menstruais. Primeiro, ocorre amenorreia total seguindo-se à anovulação. Sem ovulação, não há progesterona e sem a queda súbita de progesterona não há fluxo menstrual. Contudo, em algumas mulheres com SOP , a amenorreia pode ser causada pela capacidade dos androgênios, elevados nessas pacientes, de atrofiar o endométrio. Alternativamente, é possível haver menometrorragia secundária à estimulação estrogênica endo-metrial sem oposição. No interior desse endométrio instável, espessado em fase proliferativa, episódios de colapso estromal com descolamento levam a sangramento irregular. Os vasos podem estar excessivamente aumentados no endométrio ano-vulatório e o sangramento talvez seja intenso. Finalmente, as mulheres com SOP ocasionalmente podem ter ciclos ovulató-rios com sangramento menstrual normal.
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AntibióticosO uso de dois antibióticos durante a gravidez está associado a defeitos congênitos. Aestreptomicina em doses elevadas pode causar surdez da orelha interna. A tetraciclinaadministrada à mãe durante o período final da gravidez atravessa a barreira placentária eprocura locais de calcificação ativa nos dentes e ossos do feto. Os depósitos detetraciclina causam uma descoloração amarelada dos dentes e ossos e, em altas doses,pode interferir com a formação do esmalte.
Outras drogasNumerosas outras drogas, tais como o anticoagulante varfarina, são conhecidas porserem teratogênicas, e outros agentes são fortemente suspeitos. No entanto, provasconsistentes da teratogenicidade de uma substância em humanos não são fáceis de obter. | Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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Síndrome do ovário policístico (SOP)Essa síndrome é, sem dúvida alguma, a causa mais comum de anovulação crônica com estrogênio presente e será discutida amplamente no Capítulo 17, p. 460. As pacientes com SOP podem se apresentar com uma ampla variedade de quadros menstruais. Primeiro, ocorre amenorreia total seguindo-se à anovulação. Sem ovulação, não há progesterona e sem a queda súbita de progesterona não há fluxo menstrual. Contudo, em algumas mulheres com SOP , a amenorreia pode ser causada pela capacidade dos androgênios, elevados nessas pacientes, de atrofiar o endométrio. Alternativamente, é possível haver menometrorragia secundária à estimulação estrogênica endo-metrial sem oposição. No interior desse endométrio instável, espessado em fase proliferativa, episódios de colapso estromal com descolamento levam a sangramento irregular. Os vasos podem estar excessivamente aumentados no endométrio ano-vulatório e o sangramento talvez seja intenso. Finalmente, as mulheres com SOP ocasionalmente podem ter ciclos ovulató-rios com sangramento menstrual normal.
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AntibióticosO uso de dois antibióticos durante a gravidez está associado a defeitos congênitos. Aestreptomicina em doses elevadas pode causar surdez da orelha interna. A tetraciclinaadministrada à mãe durante o período final da gravidez atravessa a barreira placentária eprocura locais de calcificação ativa nos dentes e ossos do feto. Os depósitos detetraciclina causam uma descoloração amarelada dos dentes e ossos e, em altas doses,pode interferir com a formação do esmalte.
Outras drogasNumerosas outras drogas, tais como o anticoagulante varfarina, são conhecidas porserem teratogênicas, e outros agentes são fortemente suspeitos. No entanto, provasconsistentes da teratogenicidade de uma substância em humanos não são fáceis de obter. | Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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■ Tratamento de oligo-ovulação e anovulaçãoMulheres com oligo-ovulação ou anovulação caracteristica-mente apresentam menos de oito menstruações por ano e, com frequência, deixam de menstruar durante vários meses conse-cutivos, ou simplesmente se apresentam com amenorreia. O fluxo pode ser escasso ou muito longo e intenso, resultando em anemia.
Contraceptivos orais combinadosO tratamento de primeira linha para irregularidades na mens-truação é o uso de contraceptivos orais combinados (COCs), cuja função é induzir ciclos menstruais regulares. Além dis-so, os COCs reduzem os níveis androgênicos. Em especial, os COCs suprimem a liberação de gonadotrofina, o que, por sua vez, resulta em redução da produção de androgênio ovariano. Além disso, o componente estrogênico aumenta os níveis de SHBG. Finalmente, a progesterona antagoniza o efeito proli-ferativo endometrial do estrogênio, reduzindo, consequente-mente, os riscos de hiperplasia endometrial pela presença de estrogênio sem oposição.
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Síndrome do ovário policístico (SOP)Essa síndrome é, sem dúvida alguma, a causa mais comum de anovulação crônica com estrogênio presente e será discutida amplamente no Capítulo 17, p. 460. As pacientes com SOP podem se apresentar com uma ampla variedade de quadros menstruais. Primeiro, ocorre amenorreia total seguindo-se à anovulação. Sem ovulação, não há progesterona e sem a queda súbita de progesterona não há fluxo menstrual. Contudo, em algumas mulheres com SOP , a amenorreia pode ser causada pela capacidade dos androgênios, elevados nessas pacientes, de atrofiar o endométrio. Alternativamente, é possível haver menometrorragia secundária à estimulação estrogênica endo-metrial sem oposição. No interior desse endométrio instável, espessado em fase proliferativa, episódios de colapso estromal com descolamento levam a sangramento irregular. Os vasos podem estar excessivamente aumentados no endométrio ano-vulatório e o sangramento talvez seja intenso. Finalmente, as mulheres com SOP ocasionalmente podem ter ciclos ovulató-rios com sangramento menstrual normal.
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AntibióticosO uso de dois antibióticos durante a gravidez está associado a defeitos congênitos. Aestreptomicina em doses elevadas pode causar surdez da orelha interna. A tetraciclinaadministrada à mãe durante o período final da gravidez atravessa a barreira placentária eprocura locais de calcificação ativa nos dentes e ossos do feto. Os depósitos detetraciclina causam uma descoloração amarelada dos dentes e ossos e, em altas doses,pode interferir com a formação do esmalte.
Outras drogasNumerosas outras drogas, tais como o anticoagulante varfarina, são conhecidas porserem teratogênicas, e outros agentes são fortemente suspeitos. No entanto, provasconsistentes da teratogenicidade de uma substância em humanos não são fáceis de obter. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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Material destinado exclusivamente para prescritores e dispensadores de medicamentos. Aprovado em fevereiro de 2019. Válido por 2 anosCódigo do material: 2019-01-DMR-ZZ-00000999-BRretornarem ao normal; doença maligna sensível a esteroides sexuais conhecida ou suspeita; sangramento vaginal não diagnosticado; gravidez ou suspeita de gravidez INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: interações entre anticoncepcionais orais e outros fármacos podem ocasionar sangramentos inesperados e/ou falha na anticoncepção. Metabolismo hepático: podem ocorrer interações com fármacos indutores de enzimas microssomais, resultando em aumento da depuração dos hormônios sexuais, tais como hidantoínas (p.ex., fenitoína), barbituratos (p.ex., fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina; e, possivelmente, também interações com oxcarbazepina, rifabutina, topiramato, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina e produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum (erva-de-são-joão ou St. John's wort). Para mais informações, consultar a bula do produto destinada aos médicos.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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Material destinado exclusivamente para prescritores e dispensadores de medicamentos. Aprovado em fevereiro de 2019. Válido por 2 anosCódigo do material: 2019-01-DMR-ZZ-00000999-BRretornarem ao normal; doença maligna sensível a esteroides sexuais conhecida ou suspeita; sangramento vaginal não diagnosticado; gravidez ou suspeita de gravidez INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: interações entre anticoncepcionais orais e outros fármacos podem ocasionar sangramentos inesperados e/ou falha na anticoncepção. Metabolismo hepático: podem ocorrer interações com fármacos indutores de enzimas microssomais, resultando em aumento da depuração dos hormônios sexuais, tais como hidantoínas (p.ex., fenitoína), barbituratos (p.ex., fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina; e, possivelmente, também interações com oxcarbazepina, rifabutina, topiramato, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina e produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum (erva-de-são-joão ou St. John's wort). Para mais informações, consultar a bula do produto destinada aos médicos.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? “Uso a injeção anticoncepcional e tenho notado que às vezes minha menstruação desce mais de uma vez no mês. O que faz a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês? Devo continuar com a injeção?” Pode ser considerado normal menstruar duas vezes no mês quando se apresenta um ciclo menstrual curto. Sempre que o intervalo entre uma menstruação e outra é menor que 30 dias, pode coincidir de duas menstruações ocorrerem no mesmo mês. Alguns fatores que podem fazer a menstruação descer duas vezes no mesmo mês são: Estresse e/ou ansiedade; Perda ou ganho de peso; Excesso de atividade física; Uso de anticoncepcionais; Alterações hormonais; Doenças, como mioma uterino e ovários policísticos. Além disso, o uso de anticoncepcional injetável pode causar sangramentos que podem ser confundidos com a menstruação em algumas mulheres. No entanto, este sangramento tende a melhorar quando se continua o uso do medicamento. Caso seja frequente você ficar menstruada duas vezes ao mês ou tenha ciclos menstruais menores que 21 dias, é recomendado consultar um ginecologista para identificar a causa destas alterações e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver a troca do seu contraceptivo.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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Material destinado exclusivamente para prescritores e dispensadores de medicamentos. Aprovado em fevereiro de 2019. Válido por 2 anosCódigo do material: 2019-01-DMR-ZZ-00000999-BRretornarem ao normal; doença maligna sensível a esteroides sexuais conhecida ou suspeita; sangramento vaginal não diagnosticado; gravidez ou suspeita de gravidez INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: interações entre anticoncepcionais orais e outros fármacos podem ocasionar sangramentos inesperados e/ou falha na anticoncepção. Metabolismo hepático: podem ocorrer interações com fármacos indutores de enzimas microssomais, resultando em aumento da depuração dos hormônios sexuais, tais como hidantoínas (p.ex., fenitoína), barbituratos (p.ex., fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina; e, possivelmente, também interações com oxcarbazepina, rifabutina, topiramato, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina e produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum (erva-de-são-joão ou St. John's wort). Para mais informações, consultar a bula do produto destinada aos médicos.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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Material destinado exclusivamente para prescritores e dispensadores de medicamentos. Aprovado em fevereiro de 2019. Válido por 2 anosCódigo do material: 2019-01-DMR-ZZ-00000999-BRretornarem ao normal; doença maligna sensível a esteroides sexuais conhecida ou suspeita; sangramento vaginal não diagnosticado; gravidez ou suspeita de gravidez INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: interações entre anticoncepcionais orais e outros fármacos podem ocasionar sangramentos inesperados e/ou falha na anticoncepção. Metabolismo hepático: podem ocorrer interações com fármacos indutores de enzimas microssomais, resultando em aumento da depuração dos hormônios sexuais, tais como hidantoínas (p.ex., fenitoína), barbituratos (p.ex., fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina; e, possivelmente, também interações com oxcarbazepina, rifabutina, topiramato, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina e produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum (erva-de-são-joão ou St. John's wort). Para mais informações, consultar a bula do produto destinada aos médicos.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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Material destinado exclusivamente para prescritores e dispensadores de medicamentos. Aprovado em fevereiro de 2019. Válido por 2 anosCódigo do material: 2019-01-DMR-ZZ-00000999-BRretornarem ao normal; doença maligna sensível a esteroides sexuais conhecida ou suspeita; sangramento vaginal não diagnosticado; gravidez ou suspeita de gravidez INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: interações entre anticoncepcionais orais e outros fármacos podem ocasionar sangramentos inesperados e/ou falha na anticoncepção. Metabolismo hepático: podem ocorrer interações com fármacos indutores de enzimas microssomais, resultando em aumento da depuração dos hormônios sexuais, tais como hidantoínas (p.ex., fenitoína), barbituratos (p.ex., fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina; e, possivelmente, também interações com oxcarbazepina, rifabutina, topiramato, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina e produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum (erva-de-são-joão ou St. John's wort). Para mais informações, consultar a bula do produto destinada aos médicos.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia. |
24,406 | Quanto tempo dura o sangramento após tomar a pílula do dia seguinte? | quantos dias fica o sangramento após toma a pílula do dia seguinte | após utilizar a pílula do dia seguinte o sangramento pode ficar irregular e não é possível saber exatamente por quanto tempo isso pode durar importante você saber que esse é um método pra ser utilizado esporadicamente converse com sua ginecologista pra verificar um método contraceptivo eficaz pra você se for do seu interesse | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
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sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
OU 10/uni00A0mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600/uni00A0mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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DefiniçãoApesar de não haver consenso, a definição mais aceita é um sangramento acima de 500ml após o parto.(2) Classicamente, a HPP é dividida em primária, quando ocorre em até 24 horas após o parto, e em secundária, quando ocorre após as primeiras 24 horas e em até 12 semanas após o parto.(3) Pela Organização Mundial da Saúde, a HPP grave é definida como uma perda de sangue visualmente estimada em mais de 1000ml nas primeiras 24 horas após o parto.(4) Outros protocolos levam em conta, para definição de gravidade, não apenas o volume de sangramento estimado, mas Como citar:Pacagnella RC, Borovac-Pinheiro A, Paula EV, Magnus MM. Hemoterapia na hemorragia pós-parto. In: Hemorragia pós-parto. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2019. Cap.4. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no.1/Comissão Nacional Especializada em Urgências Obstétricas). | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
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sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
OU 10/uni00A0mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600/uni00A0mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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DefiniçãoApesar de não haver consenso, a definição mais aceita é um sangramento acima de 500ml após o parto.(2) Classicamente, a HPP é dividida em primária, quando ocorre em até 24 horas após o parto, e em secundária, quando ocorre após as primeiras 24 horas e em até 12 semanas após o parto.(3) Pela Organização Mundial da Saúde, a HPP grave é definida como uma perda de sangue visualmente estimada em mais de 1000ml nas primeiras 24 horas após o parto.(4) Outros protocolos levam em conta, para definição de gravidade, não apenas o volume de sangramento estimado, mas Como citar:Pacagnella RC, Borovac-Pinheiro A, Paula EV, Magnus MM. Hemoterapia na hemorragia pós-parto. In: Hemorragia pós-parto. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2019. Cap.4. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no.1/Comissão Nacional Especializada em Urgências Obstétricas). | Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, tem problema? “Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, mas não sei se pode tomar a pílula tanto assim. Tem problema?” Tomar a pílula do dia seguinte mais de uma vez no mesmo mês pode ser prejudicial à saúde, embora o uso da pílula normalmente não provoque problemas sérios. A pílula contém doses elevadas de hormônios e seu uso frequente aumenta o risco de efeitos colaterais. O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais, como: Irregularidade menstrual e sangramento vaginal volumoso ou prolongado; Náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Cansaço; Dor em baixo ventre; Ganho de peso e/ou aumento da pressão arterial; Elevação dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue. Por isso, a pílula do dia seguinte somente é indicada em situações emergenciais e não como método contraceptivo de rotina. Assim, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar os mais adequados para o seu caso. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação? A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação em algumas mulheres. Alterações temporárias no ciclo menstrual é um efeito colateral considerado comum após o uso deste medicamento. No entanto, a eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, embora seja raro engravidar após o seu uso correto, a pílula pode falhar em alguns casos. Por isso, caso você note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista para verificar se pode estar grávida.
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Por quanto tempo a pílula do dia seguinte age no organismo? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas ouvi dizer que ela fica muito tempo no organismo. Isso é verdade? Por quanto tempo a pílula do dia seguinte age no organismo?” A pílula do dia seguinte age no organismo no dia em que é tomada. Portanto, é possível engravidar imediatamente no dia a seguir depois de ter tomado a pílula do dia seguinte. A ingestão do contraceptivo de emergência previne só a gravidez que poderia se desenvolver pelos atos sexuais que ocorreram nos 5 dias anteriores a toma. No entanto, alguns efeitos colaterais podem ainda ser sentidos alguns dias ou mesmo na semana a seguir após ter tomado a pílula, por conta da ação hormonal desse medicamento. Os efeitos colaterais que podem ser sentidos após a contracepção de emergência são: Leve sangramento irregular; Náusea; Dor abdominal; Fadiga; Dores de cabeça; Sensibilidade dos seios; Tontura; Vômitos. Além disso, após o uso da pílula do dia seguinte a menstruação pode vir antes ou depois do esperado. Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista. | Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, tem problema? “Tomei 3 pílulas do dia seguinte em 1 mês, mas não sei se pode tomar a pílula tanto assim. Tem problema?” Tomar a pílula do dia seguinte mais de uma vez no mesmo mês pode ser prejudicial à saúde, embora o uso da pílula normalmente não provoque problemas sérios. A pílula contém doses elevadas de hormônios e seu uso frequente aumenta o risco de efeitos colaterais. O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais, como: Irregularidade menstrual e sangramento vaginal volumoso ou prolongado; Náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Cansaço; Dor em baixo ventre; Ganho de peso e/ou aumento da pressão arterial; Elevação dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue. Por isso, a pílula do dia seguinte somente é indicada em situações emergenciais e não como método contraceptivo de rotina. Assim, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar os mais adequados para o seu caso. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação? A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação em algumas mulheres. Alterações temporárias no ciclo menstrual é um efeito colateral considerado comum após o uso deste medicamento. No entanto, a eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, embora seja raro engravidar após o seu uso correto, a pílula pode falhar em alguns casos. Por isso, caso você note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista para verificar se pode estar grávida.
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Por quanto tempo a pílula do dia seguinte age no organismo? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas ouvi dizer que ela fica muito tempo no organismo. Isso é verdade? Por quanto tempo a pílula do dia seguinte age no organismo?” A pílula do dia seguinte age no organismo no dia em que é tomada. Portanto, é possível engravidar imediatamente no dia a seguir depois de ter tomado a pílula do dia seguinte. A ingestão do contraceptivo de emergência previne só a gravidez que poderia se desenvolver pelos atos sexuais que ocorreram nos 5 dias anteriores a toma. No entanto, alguns efeitos colaterais podem ainda ser sentidos alguns dias ou mesmo na semana a seguir após ter tomado a pílula, por conta da ação hormonal desse medicamento. Os efeitos colaterais que podem ser sentidos após a contracepção de emergência são: Leve sangramento irregular; Náusea; Dor abdominal; Fadiga; Dores de cabeça; Sensibilidade dos seios; Tontura; Vômitos. Além disso, após o uso da pílula do dia seguinte a menstruação pode vir antes ou depois do esperado. Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista. | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
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sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
OU 10/uni00A0mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600/uni00A0mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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DefiniçãoApesar de não haver consenso, a definição mais aceita é um sangramento acima de 500ml após o parto.(2) Classicamente, a HPP é dividida em primária, quando ocorre em até 24 horas após o parto, e em secundária, quando ocorre após as primeiras 24 horas e em até 12 semanas após o parto.(3) Pela Organização Mundial da Saúde, a HPP grave é definida como uma perda de sangue visualmente estimada em mais de 1000ml nas primeiras 24 horas após o parto.(4) Outros protocolos levam em conta, para definição de gravidade, não apenas o volume de sangramento estimado, mas Como citar:Pacagnella RC, Borovac-Pinheiro A, Paula EV, Magnus MM. Hemoterapia na hemorragia pós-parto. In: Hemorragia pós-parto. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2019. Cap.4. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no.1/Comissão Nacional Especializada em Urgências Obstétricas). | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
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sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
OU 10/uni00A0mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600/uni00A0mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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DefiniçãoApesar de não haver consenso, a definição mais aceita é um sangramento acima de 500ml após o parto.(2) Classicamente, a HPP é dividida em primária, quando ocorre em até 24 horas após o parto, e em secundária, quando ocorre após as primeiras 24 horas e em até 12 semanas após o parto.(3) Pela Organização Mundial da Saúde, a HPP grave é definida como uma perda de sangue visualmente estimada em mais de 1000ml nas primeiras 24 horas após o parto.(4) Outros protocolos levam em conta, para definição de gravidade, não apenas o volume de sangramento estimado, mas Como citar:Pacagnella RC, Borovac-Pinheiro A, Paula EV, Magnus MM. Hemoterapia na hemorragia pós-parto. In: Hemorragia pós-parto. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2019. Cap.4. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no.1/Comissão Nacional Especializada em Urgências Obstétricas). | figura 2 Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos.(74)epiSódioS de Sangramento ou Spotting em 90 diaS.
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• European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
Todas estas recomendações indicam o uso durante os dias de sangramento mais volumoso. Os efeitos colaterais são poucos e relacionados a sintomas gastrointestinais. São contraindicações ao ácido tranexâmico a história de tromboembolismo ou insuficiência renal.
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sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
sangramento crônico 150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
sangramento crônicoAcetato de leuprolida (3,75 mg mensal ou 11,25 mg trimestrais) intramuscular OU goserelina (3,6 mg mensal ou 10,8 mg trimestral) ou subcutâneo.
sangramento crônicoIbuprofeno 600 mg a 800mg de 8/8 horas OU ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas.
sangramento crônico• Swedish Medical Products Agency (MPA): 1g - 1,5 g, 3 a 4 vezes ao dia, oralmente, por 3 a 4 dias (podendo ser aumentada para até 1 g, 6 vezes ao dia). • European Medicines Agency (EMA): 1 g, 3 vezes ao dia por 4 dias (podendo ser aumentada, mas respeitando-se a dose máxima de 4 g por dia). • U.S. Food and Drug Administration (FDA): 1,3 g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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• US Food and Drug Administration (FDA): 1,3g, 3 vezes ao dia, por até 5 dias.
OU 10/uni00A0mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600/uni00A0mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias em casos de sangramento sem lesão estrutural).
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DefiniçãoApesar de não haver consenso, a definição mais aceita é um sangramento acima de 500ml após o parto.(2) Classicamente, a HPP é dividida em primária, quando ocorre em até 24 horas após o parto, e em secundária, quando ocorre após as primeiras 24 horas e em até 12 semanas após o parto.(3) Pela Organização Mundial da Saúde, a HPP grave é definida como uma perda de sangue visualmente estimada em mais de 1000ml nas primeiras 24 horas após o parto.(4) Outros protocolos levam em conta, para definição de gravidade, não apenas o volume de sangramento estimado, mas Como citar:Pacagnella RC, Borovac-Pinheiro A, Paula EV, Magnus MM. Hemoterapia na hemorragia pós-parto. In: Hemorragia pós-parto. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2019. Cap.4. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no.1/Comissão Nacional Especializada em Urgências Obstétricas). | Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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• Anti-inflamatório não esteroidal. Os mais estudados foram: - Ibuprofeno: 400 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Ácido Mefenâmico: 500 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias• Estrogênios: não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores es -trogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(36) O estrogênio, quando usado após uma dose de Mifepristone (antiprogestagênio), foi efi -caz no controle de sangramento em usuárias de implante com ENG.(59)• Progestâgenios isolados: apesar de não existirem ainda tra -balhos comparando-os com placebo, têm sido cada vez mais utilizados: - Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos - Norestisterona 10 mg, de 12 em 12 horas, por 21 dias - AMP 10 mg, de 12 em 12 horas, por até 21 dias21Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018do setor de contracepção do departamento de GO da FMRP-USP .
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. | Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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• Anti-inflamatório não esteroidal. Os mais estudados foram: - Ibuprofeno: 400 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Ácido Mefenâmico: 500 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias• Estrogênios: não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores es -trogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(36) O estrogênio, quando usado após uma dose de Mifepristone (antiprogestagênio), foi efi -caz no controle de sangramento em usuárias de implante com ENG.(59)• Progestâgenios isolados: apesar de não existirem ainda tra -balhos comparando-os com placebo, têm sido cada vez mais utilizados: - Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos - Norestisterona 10 mg, de 12 em 12 horas, por 21 dias - AMP 10 mg, de 12 em 12 horas, por até 21 dias21Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018do setor de contracepção do departamento de GO da FMRP-USP .
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. | Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Por quanto tempo a pílula do dia seguinte age no organismo? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas ouvi dizer que ela fica muito tempo no organismo. Isso é verdade? Por quanto tempo a pílula do dia seguinte age no organismo?” A pílula do dia seguinte age no organismo no dia em que é tomada. Portanto, é possível engravidar imediatamente no dia a seguir depois de ter tomado a pílula do dia seguinte. A ingestão do contraceptivo de emergência previne só a gravidez que poderia se desenvolver pelos atos sexuais que ocorreram nos 5 dias anteriores a toma. No entanto, alguns efeitos colaterais podem ainda ser sentidos alguns dias ou mesmo na semana a seguir após ter tomado a pílula, por conta da ação hormonal desse medicamento. Os efeitos colaterais que podem ser sentidos após a contracepção de emergência são: Leve sangramento irregular; Náusea; Dor abdominal; Fadiga; Dores de cabeça; Sensibilidade dos seios; Tontura; Vômitos. Além disso, após o uso da pílula do dia seguinte a menstruação pode vir antes ou depois do esperado. Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você. | Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Por quanto tempo a pílula do dia seguinte age no organismo? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas ouvi dizer que ela fica muito tempo no organismo. Isso é verdade? Por quanto tempo a pílula do dia seguinte age no organismo?” A pílula do dia seguinte age no organismo no dia em que é tomada. Portanto, é possível engravidar imediatamente no dia a seguir depois de ter tomado a pílula do dia seguinte. A ingestão do contraceptivo de emergência previne só a gravidez que poderia se desenvolver pelos atos sexuais que ocorreram nos 5 dias anteriores a toma. No entanto, alguns efeitos colaterais podem ainda ser sentidos alguns dias ou mesmo na semana a seguir após ter tomado a pílula, por conta da ação hormonal desse medicamento. Os efeitos colaterais que podem ser sentidos após a contracepção de emergência são: Leve sangramento irregular; Náusea; Dor abdominal; Fadiga; Dores de cabeça; Sensibilidade dos seios; Tontura; Vômitos. Além disso, após o uso da pílula do dia seguinte a menstruação pode vir antes ou depois do esperado. Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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Pílula do dia seguinte: como funciona, quando tomar e efeitos colaterais Pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência que pode ser usado após uma relação sexual desprotegida ou quando o método contraceptivo habitual falhou, como acontece quando o preservativo estoura ou a pílula anticoncepcional foi esquecida.
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A pílula do dia seguinte pode ser composta por levonorgestrel, devem ser usadas até 3 dias após a relação sexual, ou por acetato de ulipristal, podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida, e que funcionam atrasando ou inibindo a ovulação.
No entanto, como a eficácia da pílula diminui à medida que os dias passam, é aconselhado tomar a pílula do dia seguinte o mais rápido possível. A pílula do dia seguinte pode ser comprada nas farmácias e deve ser usada com orientação do ginecologista.
Como funciona
A pílula do dia seguinte funciona da seguinte forma:
Inibe ou adia a ovulação, diminuindo a chance de fecundação do espermatozoide;
Altera o muco cervical, dificultando o contato entre o espermatozoide e o óvulo;
Altera a mobilidade do espermatozoide e do óvulo na tuba uterina, diminuindo o risco de fecundação e posterior implantação no útero.
Apesar disso, a pílula do dia seguinte não tem efeito após a implantação do óvulo fecundado no útero, o que significa que se for tomada muito tempo após a relação, pode não apresentar o efeito desejado.
Como tomar a pílula do dia seguinte
É recomendado que a pílula do dia seguinte seja tomada o mais rápido possível, preferencialmente dentro de 12 horas ou até no máximo 72 horas depois da relação sexual desprotegida.
A pílula do dia seguinte pode ser tomada em qualquer dia do ciclo menstrual, exceto quando já se tem atraso na menstruação, e pode ser ingerida com água ou junto com alimentos.
Em casos de vômito ou diarreia dentro de 3 horas após a ingestão da pílula do dia seguinte, é importante que um outro comprimido seja tomado imediatamente. Caso esteja sendo feito o uso de pílulas anticoncepcionais, não é necessário interromper o uso.
Após o uso da pílula do dia seguinte, é recomendado utilizar a camisinha ou o diafragma até o início da próxima menstruação.
Quando tomar
A pílula do dia seguinte deve ser usada em casos de emergência, sempre que existir o risco de uma gravidez indesejada, sendo recomendada nas seguintes situações:
Relação sexual sem preservativo ou rompimento do preservativo. Confira outros cuidados que se deve ter ao ter relação sexual sem camisinha;
Esquecimento da toma da pílula contraceptiva regular, especialmente se o esquecimento ocorreu mais do que 1 vez na mesma cartela. Confira, também, os cuidados após esquecer de tomar o anticoncepcional;
Expulsão do DIU;
Deslocamento ou retirada do diafragma vaginal antes de tempo;
Casos de violência sexual.
Para que a gravidez possa ser evitada, a pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais rápido possível, após o contato íntimo desprotegido ou falha do método contraceptivo usado regularmente.
Possíveis efeitos colaterais
Após o uso da pílula do dia seguinte, a mulher pode sentir dor de cabeça, náusea e cansaço.
Além disso, após alguns dias também poder sentir outros sintomas como dor nas mamas, dor abdominal, diarreia ou vômito e um pequeno sangramento vaginal que não está relacionado com a menstruação.
Outro efeito colateral é o atraso da menstruação, que pode surgir 5 a 7 dias depois da data esperada. Se a próxima menstruação atrasar mais de 5 dias, é importante fazer um teste de gravidez.
Leia também: Teste de Gravidez: quando, como fazer (e resultado positivo e negativo)
tuasaude.com/teste-caseiro-de-gravidez
Estes sintomas estão relacionados aos efeitos colaterais do medicamento e é normal que a menstruação fique desregulada por algum tempo.
O ideal é observar estas alterações e se possível anotar na agenda ou no celular as características da menstruação, para poder mostrar ao ginecologista numa consulta. Saiba mais sobre os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte.
Quando não é indicada
A pílula do dia seguinte não deve ser usada por mulheres nas seguintes situações:
Gravidez suspeita ou confirmada;
Amamentação;
Histórico atual ou anterior de trombose venosa profunda ou tromboembolismo;
Histórico atual ou anterior de infarto, angina ou dor no peito;
Histórico atual ou anterior de enxaqueca;
Derrame cerebral ou estreitamento dos vasos que sustentam o coração;
Doença das válvulas do coração ou dos vasos sanguíneos;
Diabetes associada a doença vascular;
Pressão alta;
Câncer de mama ou outro câncer estrogênio-dependente confirmado ou suspeito;
Sangramento uterino anormal não identificado;
Tumor glandular benigno;
Câncer do fígado, hepatite aguda ou distúrbios do fígado.
O uso da pílula do dia seguinte também deve evitado por mulheres que utilizam o remédios antirretrovirais, como efavirenz, nelfinavir ou ritonavir, por exemplo, ou medicamentos, como os barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina ou griseofulvina, pois podem reduzir a eficácia da pílula.
A pílula do dia seguinte não deve ser usada por crianças, idosas, homens, ou por mulheres que tenham alergia a qualquer componente do comprimido. Conheça outros métodos contraceptivos para evitar a gravidez.
13 dúvidas comuns sobre a pílula do dia seguinte
As dúvidas mais comuns sobre a pílula do dia seguinte são:
1. Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Para saber se a pílula do dia seguinte funcionou, a menstruação deve descer na data prevista, com um atraso não superior a 7 dias.
Caso isso não aconteça, é recomendado a realização de um teste de gravidez, de farmácia ou de sangue, para descartar uma possível gravidez e confirmar que o atraso da menstruação é devido a um efeito colateral da pílula do dia seguinte.
2. Posso engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte?
Apesar de ser indicada para evitar a gravidez indesejada, a pílula do dia seguinte não é 100% eficaz se for tomada após 72 horas da relação sexual. Mas quando ela é tomada no mesmo dia, é pouco provável que a mulher engravide, no entanto, existe essa possibilidade.
O mais sensato é esperar alguns dias até a vinda da menstruação, e em caso de atraso pode-se fazer um teste de gravidez que se compra na farmácia.
3. Quando a menstruação chega depois de ter tomado a pílula?
Um dos efeitos secundários frequentes da pílula do dia seguinte é atrasar a menstruação, que poderá iniciar de 5 a 7 dias depois da data esperada.
4. Qual a eficácia da pílula do dia seguinte?
De acordo com um estudo desenvolvido em 2011, uma única dose de 1,5 miligramas de levonorgestrel, tomada dentro das 72 horas após a relação sexual desprotegida, evita cerca de 84% das gestações.
5. O que acontece se 2 ou 3 pílulas do dia seguinte forem tomadas em 1 mês?
Caso seja tomada mais de uma pílula do dia de seguinte no mês, é possível haver perda do seu efeito contraceptivo.
Além disso, é importante destacar que essa pílula só deve ser utilizada de forma esporádica, ou no máximo 1 vez por mês, pois contém uma dose muito alta de hormônios, podendo causar irregularidades no ciclo menstrual e, por isso, só está indicada para situações de emergência e não como um método contraceptivo frequente.
Caso seja utilizada mais de 2 vezes no mês, a pílula do dia seguinte pode aumentar o risco do surgimento de doenças como trombose, embolia pulmonar, câncer de mama e câncer de útero.
6. Quais são os efeitos secundários da pílula do dia seguinte na menstruação?
Um dos efeitos colaterais da pílula do dia seguinte é a alteração da menstruação.
Assim, após tomar a pílula, a menstruação poderá ocorrer até 10 dias antes ou depois da data esperada, mas na maior parte dos casos, a menstruação ocorre na data esperada com uma variação de cerca de 3 dias para mais ou para menos.
No entanto, caso o atraso se mantenha, pode-se fazer um teste de gravidez.
7. A pílula do dia seguinte funciona no período fértil?
A pílula do dia seguinte tem efeito em todos os dias do mês, no entanto, esse efeito pode ser menor durante o período fértil, especialmente se já ocorreu ovulação antes de se tomar o comprimido.
Isto acontece porque a pílula do dia seguinte atua inibindo ou atrasando a ovulação e, se ela já tiver ocorrido, a pílula já não vai exercer esse efeito.
No entanto, a pílula do dia seguinte também dificulta a passagem do óvulo e do espermatozoide pelas tubas uterinas e dificulta a penetração do espermatozoide no muco cervical, podendo, em alguns casos, impedir a gravidez por este mecanismo.
A pílula do dia seguinte só é eficaz se a ovulação não ocorreu durante os primeiros dias do período fértil. Se a ovulação já ocorreu e há o contato íntimo, é muito provável que ocorra a gravidez.
Veja o vídeo a seguir sobre como calcular o dia fértil:
PERÍODO FÉRTIL: Como Calcular e Identificar Seus Sintomas
07:15 | 3.680 visualizações
8. O que acontece se após o uso da pílula do dia seguinte houver relação sexual desprotegida?
Se a pessoa tiver tomado a pílula do dia seguinte como método contraceptivo de emergência e no dia seguinte ter voltado a ter relação sexual desprotegida, há risco de engravidar.
Isso acontece devido ao fato dessa pílula não funcionar como um método contraceptivo normal, o que ela faz é inibir ou atrasar a ovulação, o que pode ter ocorrido após o uso da pílula.
O ideal é que a mulher converse com o seu ginecologista e comece a tomar um anticoncepcional. Veja os cuidados que se deve ter caso se tenha contato íntimo sem camisinha.
9. Existe alguma consequência de tomar a pílula do dia seguinte durante a menstruação?
Até o momento não foram registradas consequências do uso da pílula do dia seguinte durante a menstruação.
10. A pílula do dia seguinte aborta? Como funciona?
A pílula do dia seguinte não aborta porque ela pode funcionar de diferentes formas, dependendo da fase do ciclo menstrual em que for utilizada, podendo:
Inibir ou retardar a ovulação, o que evita a fecundação do óvulo pelo espermatozoide;
Aumentar a viscosidade do muco vaginal, dificultando a chegada do espermatozoide ao óvulo.
Assim, se já tiver ocorrido ovulação ou se o óvulo já tiver sido fecundado, a pílula não impede o desenvolvimento da gravidez.
11. A pílula do dia seguinte causa infertilidade?
Não existe nenhuma comprovação científica de que o uso esporádico dessa pílula possa causar infertilidade, má formação do feto ou gravidez ectópica.
12. A pílula do dia seguinte altera o funcionamento do anticoncepcional?
Não, por isso a pílula anticoncepcional deve continuar sendo tomada regularmente, no horário habitual, até o final da cartela. Após o fim da cartela deve esperar o início da menstruação e, se a menstruação não acontecer, é recomendado consultar o ginecologista.
13. Se a pílula do dia seguinte for tomada durante a gravidez, há algum risco para o feto?
Não existem registros de que a pílula do dia seguinte tenha efeitos teratogênicos se tomada durante o primeiro trimestre de gravidez, ou seja, que afete o desenvolvimento e o crescimento do feto.
Da mesma forma, acontece se a pílula do dia seguinte falhar e ocorrer uma gravidez, pois sua ingestão foi feita muito antes do feto começar a se desenvolver, que é a fase em que está mais vulnerável.
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A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. | Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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DOENÇACiclo menstrualPorJessica E. McLaughlin, MD, Medical University of South CarolinaRevisado/Corrigido: abr. 2022 | modificado set. 2022VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosRecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Mudanças durante o ciclo...A menstruação é a descamação da mucosa do útero (endométrio) acompanhada por sangramento. Ela ocorre, aproximadamente, em ciclos mensais ao longo da vida reprodutiva da mulher, exceto durante a gravidez. A menstruação começa durante a puberdade (na menarca) e para permanentemente na menopausa (a menopausa é definida como sendo um ano após o último ciclo menstrual).Por definição, o ciclo menstrual começa com o primeiro dia de sangramento, que é contado como 1º dia. O ciclo termina pouco antes da próxima menstruação. Os ciclos menstruais costumam variar entre 24 e 38 dias. Apenas 10% a 15% das mulheres têm ciclos de exatamente 28 dias. Além disso, em pelo menos 20% das mulheres, os ciclos são irregulares. Isto é, eles são mais longos ou mais curtos do que a média. Geralmente, os ciclos variam mais e os intervalos entre as menstruações são mais longos nos anos imediatamente após o início da menstruação (menarca) e antes da menopausa.O sangramento menstrual costuma durar entre quatro a oito dias. Geralmente, a perda de sangue durante um ciclo varia entre 6 e 75 ml. Um absorvente higiênico ou um absorvente interno, dependendo do tipo, pode conter até 30 mililitros de sangue. O sangue menstrual, ao contrário do sangue resultante de um ferimento, geralmente não coagula, a menos que o sangramento seja muito intenso.O ciclo menstrual é regulado pelos hormônios. O hormônio luteinizante e o hormônio folículo-estimulante, que são produzidos pela hipófise, promovem a ovulação e estimulam os ovários a produzir estrogênio e progesterona. O estrogênio e a progesterona estimulam o útero e as mamas a se prepararem para uma possível fecundação.O ciclo menstrual tem três fases:Folicular (antes da liberação do óvulo)Ovulatória (liberação do óvulo)Lútea (depois da liberação do óvulo)Mudanças durante o ciclo menstrualO ciclo menstrual é regulado pela interação complexa dos hormônios: hormônio luteinizante, hormônio folículo-estimulante e os hormônios sexuais femininos estrogênio e progesterona.O ciclo menstrual tem três fases:Folicular (antes da liberação do óvulo)Ovulatória (liberação do óvulo)Lútea (depois da liberação do óvulo)O ciclo menstrual começa com sangramento menstrual (menstruação), que marca o primeiro dia da fase folicular.No início da fase folicular, a concentração de estrogênio e de progesterona está baixa. Assim, as camadas superiores do revestimento uterino (endométrio) espesso se rompem e derramam, dando início à menstruação. Nesse período, a concentração do hormônio folículo-estimulante aumenta levemente, estimulando o desenvolvimento de vários folículos nos ovários. (os folículos são sacos cheios de líquido). Cada folículo contém um óvulo. Posteriormente nessa fase, conforme a concentração do hormônio folículo-estimulante diminui, em geral apenas um folículo continua a se desenvolver. Este folículo produz estrogênio. Ocorre um aumento constante dos níveis de estrogênio.A fase ovulatória começa com um surto na concentração do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-estimulante. O hormônio luteinizante estimula a liberação do óvulo (ovulação), o que normalmente ocorre de 16 a 32 horas após o início do surto. A concentração de estrogênio diminui durante o surto e a concentração de progesterona começa a aumentar. Durante a fase lútea, ocorre uma redução na concentração do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-estimulante. O folículo rompido se fecha após a liberação do óvulo e forma um corpo lúteo, que produz progesterona. Durante a maior parte dessa fase, a concentração de estrogênio é alta. A progesterona e o estrogênio fazem com que o revestimento do útero fique ainda mais espesso, para se preparar para uma possível fecundação. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo se decompõe e para de produzir progesterona, a concentração de estrogênio diminui, as camadas superiores do revestimento se rompem e são eliminadas e ocorre a menstruação (o início de um novo ciclo menstrual).Se o óvulo for fecundado, o corpo lúteo continua a funcionar durante o início da gravidez. Ele ajuda a manter a gravidez.Fase folicularA fase folicular tem início no primeiro dia do sangramento menstrual (1º dia). Porém, o principal evento nessa fase é o desenvolvimento de folículos nos ovários (os folículos são sacos cheios de líquido).No início da fase folicular, o revestimento do útero (endométrio) está espesso com líquidos e nutrientes destinados a nutrir um embrião. As concentrações de estrogênio e de progesterona serão baixas caso nenhum óvulo seja fecundado. Assim, as camadas superiores do endométrio são derramadas e ocorre o sangramento menstrual.Nesse período, a hipófise aumenta levemente sua produção de hormônio folículo-estimulante. Então, esse hormônio estimula o crescimento de três a 30 folículos. Cada folículo contém um óvulo. Posteriormente nessa fase, conforme a concentração desse hormônio diminui, somente um desses folículos (denominado folículo dominante) continua a crescer. Logo começa a produzir estrogênio e os outros folículos estimulados começam a se romper. A concentração de estrogênio que está aumentando também começa a preparar o útero e estimula o surto de hormônio luteinizante.Em média, a fase folicular dura aproximadamente 13 ou 14 dias. Das três fases, essa fase é a que mais varia em duração. Ela tende a se tornar mais curta perto da menopausa. Essa fase termina quando a concentração do hormônio luteinizante aumenta dramaticamente (ocorre um surto). O surto causa a liberação do óvulo (ovulação) e marca o início da próxima fase.Fase ovulatóriaA fase ovulatória tem início quando ocorre um surto de hormônio luteinizante. O hormônio luteinizante estimula o folículo dominante a se sobressair da superfície do ovário e, finalmente, romper-se, liberando o óvulo. O grau de aumento na concentração de hormônio folículo-estimulante é menor.A fase ovulatória geralmente dura de 16 a 32 horas. Ela termina quando o óvulo é liberado, cerca de 10 a 12 horas após ocorrer o surto de hormônio luteinizante. O óvulo pode ser fecundado por cerca de até 12 horas após sua liberação. O surto de hormônio luteinizante pode ser detectado por meio da medição da concentração desse hormônio na urina. Essa medida pode ser usada para determinar aproximadamente quando ocorrerá a ovulação. Os espermatozoides vivem entre três a cinco dias, de modo que um óvulo pode ser fecundado mesmo que os espermatozoides entrem no trato reprodutor antes de o óvulo ser liberado. Há aproximadamente seis dias em cada ciclo durante os quais a gravidez pode ocorrer (um período denominado janela fértil). A janela fértil geralmente começa cinco dias antes da ovulação e termina um dia após a ovulação. O número real de dias férteis varia de ciclo para ciclo e de mulher para mulher.No momento da ovulação, algumas mulheres sentem uma dor surda em um lado do abdômen inferior. Essa dor é conhecida como mittelschmerz (literalmente, dor no meio). A dor pode durar de poucos minutos a algumas horas, e ela é normal. A dor costuma ser sentida no mesmo lado do ovário que liberou o óvulo. A causa exata da dor é desconhecida, mas a dor é provavelmente causada pelo crescimento do folículo ou pela liberação de algumas gotas de sangue no momento da ovulação. A dor pode ocorrer antes ou depois a ruptura do folículo e talvez não ocorra em todos os ciclos. A liberação do óvulo não é alternada entre os dois ovários todo mês e parece ser aleatória. Se um dos ovários for removido, o ovário remanescente liberará um óvulo todo mês.Fase lúteaA fase lútea tem início após a ovulação. Ela dura aproximadamente 14 dias (a menos que ocorra fecundação) e termina pouco antes da menstruação.Nesta fase, o folículo rompido se fecha após a liberação do óvulo e forma uma estrutura chamada de corpo lúteo, que produz quantidades cada vez maiores de progesterona. A progesterona produzida pelo corpo lúteo tem as seguintes funções:Prepara o útero no caso de um embrião ser implantadoCausa o espessamento do endométrio, fazendo com que ele fique cheio de líquidos e nutrientes para nutrir um possível embriãoCausa o espessamento do muco no colo do útero, para diminuir a chance de espermatozoides ou bactérias penetrarem no úteroCausa um ligeiro aumento na temperatura corporal basal durante a fase lútea, que permanece elevada até o início da menstruação (esse aumento de temperatura pode ser usado para avaliar se ocorreu ou não ovulação)Durante a maior parte da fase lútea, a concentração de estrogênio é alta. O estrogênio também estimula o espessamento do endométrio.O aumento nas concentrações de estrogênio e progesterona causa o alargamento (dilatação) dos dutos de leite nos seios. Assim, os seios podem ficar inchados e mais sensíveis.Se o óvulo não for fecundado ou se o óvulo fecundado não se implantar, o corpo lúteo se degenera após 14 dias, a concentração de estrogênio e progesterona diminui e um novo ciclo menstrual se inicia.Se o embrião for implantado, as células ao redor do embrião em desenvolvimento começam a produzir um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana. Esse hormônio mantém o corpo lúteo, que continua a produzir progesterona até que o feto em crescimento possa produzir seus próprios hormônios. Os exames de gravidez são baseados na detecção de um aumento na concentração de gonadotrofina coriônica humana.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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• Anti-inflamatório não esteroidal. Os mais estudados foram: - Ibuprofeno: 400 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Ácido Mefenâmico: 500 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias• Estrogênios: não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores es -trogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(36) O estrogênio, quando usado após uma dose de Mifepristone (antiprogestagênio), foi efi -caz no controle de sangramento em usuárias de implante com ENG.(59)• Progestâgenios isolados: apesar de não existirem ainda tra -balhos comparando-os com placebo, têm sido cada vez mais utilizados: - Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos - Norestisterona 10 mg, de 12 em 12 horas, por 21 dias - AMP 10 mg, de 12 em 12 horas, por até 21 dias21Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018do setor de contracepção do departamento de GO da FMRP-USP . | Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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• Anti-inflamatório não esteroidal. Os mais estudados foram: - Ibuprofeno: 400 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Ácido Mefenâmico: 500 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias• Estrogênios: não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores es -trogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(36) O estrogênio, quando usado após uma dose de Mifepristone (antiprogestagênio), foi efi -caz no controle de sangramento em usuárias de implante com ENG.(59)• Progestâgenios isolados: apesar de não existirem ainda tra -balhos comparando-os com placebo, têm sido cada vez mais utilizados: - Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos - Norestisterona 10 mg, de 12 em 12 horas, por 21 dias - AMP 10 mg, de 12 em 12 horas, por até 21 dias21Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018do setor de contracepção do departamento de GO da FMRP-USP .
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. | Sangramento crônico: contraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
AltaProgestagênio oral Sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
Sangramento crônicoAcetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg - 10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg - 5mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1 compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
AltaSistema intrauterino de levonorgestrelSangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
AltaAcetato de medroxiprogesterona de depósitoSangramento crônico150 mg intramuscular injetados a cada 12 semanas.
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DOENÇACiclo menstrualPorJessica E. McLaughlin, MD, Medical University of South CarolinaRevisado/Corrigido: abr. 2022 | modificado set. 2022VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosRecursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Mudanças durante o ciclo...A menstruação é a descamação da mucosa do útero (endométrio) acompanhada por sangramento. Ela ocorre, aproximadamente, em ciclos mensais ao longo da vida reprodutiva da mulher, exceto durante a gravidez. A menstruação começa durante a puberdade (na menarca) e para permanentemente na menopausa (a menopausa é definida como sendo um ano após o último ciclo menstrual).Por definição, o ciclo menstrual começa com o primeiro dia de sangramento, que é contado como 1º dia. O ciclo termina pouco antes da próxima menstruação. Os ciclos menstruais costumam variar entre 24 e 38 dias. Apenas 10% a 15% das mulheres têm ciclos de exatamente 28 dias. Além disso, em pelo menos 20% das mulheres, os ciclos são irregulares. Isto é, eles são mais longos ou mais curtos do que a média. Geralmente, os ciclos variam mais e os intervalos entre as menstruações são mais longos nos anos imediatamente após o início da menstruação (menarca) e antes da menopausa.O sangramento menstrual costuma durar entre quatro a oito dias. Geralmente, a perda de sangue durante um ciclo varia entre 6 e 75 ml. Um absorvente higiênico ou um absorvente interno, dependendo do tipo, pode conter até 30 mililitros de sangue. O sangue menstrual, ao contrário do sangue resultante de um ferimento, geralmente não coagula, a menos que o sangramento seja muito intenso.O ciclo menstrual é regulado pelos hormônios. O hormônio luteinizante e o hormônio folículo-estimulante, que são produzidos pela hipófise, promovem a ovulação e estimulam os ovários a produzir estrogênio e progesterona. O estrogênio e a progesterona estimulam o útero e as mamas a se prepararem para uma possível fecundação.O ciclo menstrual tem três fases:Folicular (antes da liberação do óvulo)Ovulatória (liberação do óvulo)Lútea (depois da liberação do óvulo)Mudanças durante o ciclo menstrualO ciclo menstrual é regulado pela interação complexa dos hormônios: hormônio luteinizante, hormônio folículo-estimulante e os hormônios sexuais femininos estrogênio e progesterona.O ciclo menstrual tem três fases:Folicular (antes da liberação do óvulo)Ovulatória (liberação do óvulo)Lútea (depois da liberação do óvulo)O ciclo menstrual começa com sangramento menstrual (menstruação), que marca o primeiro dia da fase folicular.No início da fase folicular, a concentração de estrogênio e de progesterona está baixa. Assim, as camadas superiores do revestimento uterino (endométrio) espesso se rompem e derramam, dando início à menstruação. Nesse período, a concentração do hormônio folículo-estimulante aumenta levemente, estimulando o desenvolvimento de vários folículos nos ovários. (os folículos são sacos cheios de líquido). Cada folículo contém um óvulo. Posteriormente nessa fase, conforme a concentração do hormônio folículo-estimulante diminui, em geral apenas um folículo continua a se desenvolver. Este folículo produz estrogênio. Ocorre um aumento constante dos níveis de estrogênio.A fase ovulatória começa com um surto na concentração do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-estimulante. O hormônio luteinizante estimula a liberação do óvulo (ovulação), o que normalmente ocorre de 16 a 32 horas após o início do surto. A concentração de estrogênio diminui durante o surto e a concentração de progesterona começa a aumentar. Durante a fase lútea, ocorre uma redução na concentração do hormônio luteinizante e do hormônio folículo-estimulante. O folículo rompido se fecha após a liberação do óvulo e forma um corpo lúteo, que produz progesterona. Durante a maior parte dessa fase, a concentração de estrogênio é alta. A progesterona e o estrogênio fazem com que o revestimento do útero fique ainda mais espesso, para se preparar para uma possível fecundação. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo se decompõe e para de produzir progesterona, a concentração de estrogênio diminui, as camadas superiores do revestimento se rompem e são eliminadas e ocorre a menstruação (o início de um novo ciclo menstrual).Se o óvulo for fecundado, o corpo lúteo continua a funcionar durante o início da gravidez. Ele ajuda a manter a gravidez.Fase folicularA fase folicular tem início no primeiro dia do sangramento menstrual (1º dia). Porém, o principal evento nessa fase é o desenvolvimento de folículos nos ovários (os folículos são sacos cheios de líquido).No início da fase folicular, o revestimento do útero (endométrio) está espesso com líquidos e nutrientes destinados a nutrir um embrião. As concentrações de estrogênio e de progesterona serão baixas caso nenhum óvulo seja fecundado. Assim, as camadas superiores do endométrio são derramadas e ocorre o sangramento menstrual.Nesse período, a hipófise aumenta levemente sua produção de hormônio folículo-estimulante. Então, esse hormônio estimula o crescimento de três a 30 folículos. Cada folículo contém um óvulo. Posteriormente nessa fase, conforme a concentração desse hormônio diminui, somente um desses folículos (denominado folículo dominante) continua a crescer. Logo começa a produzir estrogênio e os outros folículos estimulados começam a se romper. A concentração de estrogênio que está aumentando também começa a preparar o útero e estimula o surto de hormônio luteinizante.Em média, a fase folicular dura aproximadamente 13 ou 14 dias. Das três fases, essa fase é a que mais varia em duração. Ela tende a se tornar mais curta perto da menopausa. Essa fase termina quando a concentração do hormônio luteinizante aumenta dramaticamente (ocorre um surto). O surto causa a liberação do óvulo (ovulação) e marca o início da próxima fase.Fase ovulatóriaA fase ovulatória tem início quando ocorre um surto de hormônio luteinizante. O hormônio luteinizante estimula o folículo dominante a se sobressair da superfície do ovário e, finalmente, romper-se, liberando o óvulo. O grau de aumento na concentração de hormônio folículo-estimulante é menor.A fase ovulatória geralmente dura de 16 a 32 horas. Ela termina quando o óvulo é liberado, cerca de 10 a 12 horas após ocorrer o surto de hormônio luteinizante. O óvulo pode ser fecundado por cerca de até 12 horas após sua liberação. O surto de hormônio luteinizante pode ser detectado por meio da medição da concentração desse hormônio na urina. Essa medida pode ser usada para determinar aproximadamente quando ocorrerá a ovulação. Os espermatozoides vivem entre três a cinco dias, de modo que um óvulo pode ser fecundado mesmo que os espermatozoides entrem no trato reprodutor antes de o óvulo ser liberado. Há aproximadamente seis dias em cada ciclo durante os quais a gravidez pode ocorrer (um período denominado janela fértil). A janela fértil geralmente começa cinco dias antes da ovulação e termina um dia após a ovulação. O número real de dias férteis varia de ciclo para ciclo e de mulher para mulher.No momento da ovulação, algumas mulheres sentem uma dor surda em um lado do abdômen inferior. Essa dor é conhecida como mittelschmerz (literalmente, dor no meio). A dor pode durar de poucos minutos a algumas horas, e ela é normal. A dor costuma ser sentida no mesmo lado do ovário que liberou o óvulo. A causa exata da dor é desconhecida, mas a dor é provavelmente causada pelo crescimento do folículo ou pela liberação de algumas gotas de sangue no momento da ovulação. A dor pode ocorrer antes ou depois a ruptura do folículo e talvez não ocorra em todos os ciclos. A liberação do óvulo não é alternada entre os dois ovários todo mês e parece ser aleatória. Se um dos ovários for removido, o ovário remanescente liberará um óvulo todo mês.Fase lúteaA fase lútea tem início após a ovulação. Ela dura aproximadamente 14 dias (a menos que ocorra fecundação) e termina pouco antes da menstruação.Nesta fase, o folículo rompido se fecha após a liberação do óvulo e forma uma estrutura chamada de corpo lúteo, que produz quantidades cada vez maiores de progesterona. A progesterona produzida pelo corpo lúteo tem as seguintes funções:Prepara o útero no caso de um embrião ser implantadoCausa o espessamento do endométrio, fazendo com que ele fique cheio de líquidos e nutrientes para nutrir um possível embriãoCausa o espessamento do muco no colo do útero, para diminuir a chance de espermatozoides ou bactérias penetrarem no úteroCausa um ligeiro aumento na temperatura corporal basal durante a fase lútea, que permanece elevada até o início da menstruação (esse aumento de temperatura pode ser usado para avaliar se ocorreu ou não ovulação)Durante a maior parte da fase lútea, a concentração de estrogênio é alta. O estrogênio também estimula o espessamento do endométrio.O aumento nas concentrações de estrogênio e progesterona causa o alargamento (dilatação) dos dutos de leite nos seios. Assim, os seios podem ficar inchados e mais sensíveis.Se o óvulo não for fecundado ou se o óvulo fecundado não se implantar, o corpo lúteo se degenera após 14 dias, a concentração de estrogênio e progesterona diminui e um novo ciclo menstrual se inicia.Se o embrião for implantado, as células ao redor do embrião em desenvolvimento começam a produzir um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana. Esse hormônio mantém o corpo lúteo, que continua a produzir progesterona até que o feto em crescimento possa produzir seus próprios hormônios. Os exames de gravidez são baseados na detecção de um aumento na concentração de gonadotrofina coriônica humana.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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sangraMento uterino anorMal aguDo e crônico medicação regime eficáciasangramento agudo Contraceptivos com etinilestradiol 30 mcg ou 35 mcg 1 compr./dia 8/8 horas por 7 dias, seguido de 1compr./dia por 3 semanas.
sangramento crônicocontraceptivos orais combinados, combinados transdérmicos ou anel vaginal combinado – todos com posologia de bula.
sangramento agudoAcetato de medroxiprogesterona 20 mg de 8/8 horas por 7 dias.
sangramento crônico Acetato de medroxiprogesterona oral (2,5 mg -10 mg) ou acetato de noretisterona (2,5 mg -5 mg) ou acetato de megestrol (40 mg - 320 mg) com posologia de bula ou progesterona micronizada (200 mg - 400 mg), didrogesterona (10 mg).
Sem disfunção ovulatória: 1compr./dia do D5 ao D26 do ciclo ou contínuo.
Com disfunção ovulatória: adequar dose/dia, uso por duas semanas a cada quatro semanas.
sangramento crônicoColocação do SIU-LNG a cada cinco anos, com liberação de 20 mcg/dia.
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.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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• Anti-inflamatório não esteroidal. Os mais estudados foram: - Ibuprofeno: 400 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Ácido Mefenâmico: 500 mg, 8/8 horas, por 5 dias - Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias• Estrogênios: não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores es -trogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(36) O estrogênio, quando usado após uma dose de Mifepristone (antiprogestagênio), foi efi -caz no controle de sangramento em usuárias de implante com ENG.(59)• Progestâgenios isolados: apesar de não existirem ainda tra -balhos comparando-os com placebo, têm sido cada vez mais utilizados: - Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos - Norestisterona 10 mg, de 12 em 12 horas, por 21 dias - AMP 10 mg, de 12 em 12 horas, por até 21 dias21Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018do setor de contracepção do departamento de GO da FMRP-USP . |
11,720 | Uma pessoa pode ter gonorréia sem apresentar sintomas durante um longo período? | é possível uma pessoa ter gonorréia sem apresentar sintomas durante ou anos ou até mais | olá sim é possível existe os portadores assintomáticos isto é possuem a bactéria e não apresentam qualquer sintomas ou apresentam poucos sintomasno caso da gonorreia o grande portador assintomático é a mulhera gonorreia pode vir acompanhada da clamidia o ideal seria o tratamento das duas infecções com dois tipos de antibióticos diferentesa gonorreia e clamidia são doenças sexualmente transmissíveis lembre de tratar seus parceiros sexuaisprotejase use preservativos sempre que for exposto a gonorreia e clamidia você poderá pegar as infecçõesfaça o tratamento correto a gonorreia e clamidia podem estar associadas a sequelas como infertilidade dor e aderências pélvicas obstrução e dilatação das trompas abscesso pélvico artrite hepatite etcconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas | ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015.
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015.
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. | ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015.
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015.
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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Úlcera genital presenteIST como causa provável?NãoTratar Sí/f_ilise CancroideTratar Sí/f_ilis, Cancroide eDonovanose. Realizar biopsiaHistória ou evidênciade lesões vesiculosas?Lesões com maisde 4 semanas?Laboratório disponível?SimNão SimNão SimNão SimSinais e sintomas persistem após 14 dias?Alta ReferenciarColeta de material paramicroscopia (Gram eGlemsa) e campo escuroBiologia molecular,quando disponívelIdenti/f_icaçãode T. pallidumTratar Sí/f_ilisprimária/secundáriaSugestivode H. ducreyTratarCancroideSugestivode HSVTratarHerpes genitalSugestivo deK. granulomatisTratarDonovanoseTratarHerpes genitalSimReferenciarFonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tratamento das úlceras não DST. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015.
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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SINTOMASAs pacientes com NIV e câncer vulvar geralmente se apresen-tam com queixa de prurido e uma lesão visível (Fig. 31-2). Entretanto, dor, sangramento e ulceração também podem ser as queixas iniciais. A maior parte das pacientes apresenta sin-tomas durante semanas ou meses antes do diagnóstico. Muitas podem se sentir constrangidas ou não reconhecem a impor-tância dos sintomas. Assim, sintomas menores talvez sejam inicialmente ignorados pelas próprias pacientes, o que contri-bui para o diagnóstico tardio. Além disso, os médicos também podem contribuir para o atraso com tratamento clínico por até 12 meses antes de realizar biópsia ou encaminhar a paciente (Canavan, 2002).
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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SINTOMASAs pacientes com NIV e câncer vulvar geralmente se apresen-tam com queixa de prurido e uma lesão visível (Fig. 31-2). Entretanto, dor, sangramento e ulceração também podem ser as queixas iniciais. A maior parte das pacientes apresenta sin-tomas durante semanas ou meses antes do diagnóstico. Muitas podem se sentir constrangidas ou não reconhecem a impor-tância dos sintomas. Assim, sintomas menores talvez sejam inicialmente ignorados pelas próprias pacientes, o que contri-bui para o diagnóstico tardio. Além disso, os médicos também podem contribuir para o atraso com tratamento clínico por até 12 meses antes de realizar biópsia ou encaminhar a paciente (Canavan, 2002).
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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SINTOMASAs pacientes com NIV e câncer vulvar geralmente se apresen-tam com queixa de prurido e uma lesão visível (Fig. 31-2). Entretanto, dor, sangramento e ulceração também podem ser as queixas iniciais. A maior parte das pacientes apresenta sin-tomas durante semanas ou meses antes do diagnóstico. Muitas podem se sentir constrangidas ou não reconhecem a impor-tância dos sintomas. Assim, sintomas menores talvez sejam inicialmente ignorados pelas próprias pacientes, o que contri-bui para o diagnóstico tardio. Além disso, os médicos também podem contribuir para o atraso com tratamento clínico por até 12 meses antes de realizar biópsia ou encaminhar a paciente (Canavan, 2002).
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez. | Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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SINTOMASAs pacientes com NIV e câncer vulvar geralmente se apresen-tam com queixa de prurido e uma lesão visível (Fig. 31-2). Entretanto, dor, sangramento e ulceração também podem ser as queixas iniciais. A maior parte das pacientes apresenta sin-tomas durante semanas ou meses antes do diagnóstico. Muitas podem se sentir constrangidas ou não reconhecem a impor-tância dos sintomas. Assim, sintomas menores talvez sejam inicialmente ignorados pelas próprias pacientes, o que contri-bui para o diagnóstico tardio. Além disso, os médicos também podem contribuir para o atraso com tratamento clínico por até 12 meses antes de realizar biópsia ou encaminhar a paciente (Canavan, 2002).
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez. | Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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SINTOMASAs pacientes com NIV e câncer vulvar geralmente se apresen-tam com queixa de prurido e uma lesão visível (Fig. 31-2). Entretanto, dor, sangramento e ulceração também podem ser as queixas iniciais. A maior parte das pacientes apresenta sin-tomas durante semanas ou meses antes do diagnóstico. Muitas podem se sentir constrangidas ou não reconhecem a impor-tância dos sintomas. Assim, sintomas menores talvez sejam inicialmente ignorados pelas próprias pacientes, o que contri-bui para o diagnóstico tardio. Além disso, os médicos também podem contribuir para o atraso com tratamento clínico por até 12 meses antes de realizar biópsia ou encaminhar a paciente (Canavan, 2002).
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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SINTOMASAs pacientes com NIV e câncer vulvar geralmente se apresen-tam com queixa de prurido e uma lesão visível (Fig. 31-2). Entretanto, dor, sangramento e ulceração também podem ser as queixas iniciais. A maior parte das pacientes apresenta sin-tomas durante semanas ou meses antes do diagnóstico. Muitas podem se sentir constrangidas ou não reconhecem a impor-tância dos sintomas. Assim, sintomas menores talvez sejam inicialmente ignorados pelas próprias pacientes, o que contri-bui para o diagnóstico tardio. Além disso, os médicos também podem contribuir para o atraso com tratamento clínico por até 12 meses antes de realizar biópsia ou encaminhar a paciente (Canavan, 2002).
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. | Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
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Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer.
Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia.
A transmissão ocorre no canal de parto.
Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP).
ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP.
Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais.
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■ DiagnósticoSinais e sintomasO câncer de ovário normalmente é retratado como um “as-sassino silencioso”, sem sinais ou sintomas notáveis até que a doença em estádio avançado se torne clinicamente evidente. T rata-se de conceito equivocado. As pacientes, com frequên-cia, apresentam sintomas vários meses antes do diagnóstico, mesmo quando no estádio inicial da doença (Goff, 2000). A dificuldade está em distinguir esses sintomas daqueles que ocorrem normalmente em mulheres.
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SINTOMASAs pacientes com NIV e câncer vulvar geralmente se apresen-tam com queixa de prurido e uma lesão visível (Fig. 31-2). Entretanto, dor, sangramento e ulceração também podem ser as queixas iniciais. A maior parte das pacientes apresenta sin-tomas durante semanas ou meses antes do diagnóstico. Muitas podem se sentir constrangidas ou não reconhecem a impor-tância dos sintomas. Assim, sintomas menores talvez sejam inicialmente ignorados pelas próprias pacientes, o que contri-bui para o diagnóstico tardio. Além disso, os médicos também podem contribuir para o atraso com tratamento clínico por até 12 meses antes de realizar biópsia ou encaminhar a paciente (Canavan, 2002).
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Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana. |
4,234 | Devo procurar um mastologista após dois anos de exames mamários e ter recebido o resultado de um nódulo medindo x cm com classificação BI-RADS II? | olá fiz por dois anos seguido exames mamares e tive o resultado de nódulo medindo x cm biradsusiiidevo procurar um mastologista | procurar um mastologista pode ser uma atitude excelente que vai tranquilizar você ao que tudo indica mas eu acho que basta conversar e pedir esclarecimentos ao seu médico |
• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
---
BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
---
Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
---
Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
---
Parece que tais fatores estão também envolvidos em mutações que, em muitos casos, determinariam o surgimento da doençanodular tireoidiana.7–9DiagnósticoNT mostram-se, em geral, de evolução insidiosa e assintomática, sendo frequentemente descobertos em exame clínico derotina, ou acidentalmente, em avaliações por imagens da região cervical anterior, caracterizando os chamados incidentalomastireoidianos. Estes últimos são, geralmente, não palpáveis e têm diâmetro < 1 cm. Estudos com US mostram NT em 13 a 50%dos pacientes sem anormalidades à palpação cervical.8–10Quando se detecta um nódulo na tireoide, qualquer que seja o modo de identificação inicial, é fundamental descartar apossibilidade de neoplasia maligna e caracterizar o status funcional e anatômico da glândula. Essa investigação inclui umahistória clínica completa e um exame clínico cuidadoso, além dos testes de função tireoidiana, exames de imagem e, senecessário, punção aspirativa com agulha fina (PAAF).10História clínicaApesar de a história clínica, na maioria das vezes, não ser sensível ou específica, existem alguns fatores que interferem norisco para malignidade em NT (Quadro 23.2), entre os quais se destacam:Sexo: embora nódulos sejam oito vezes mais comuns em mulheres, o risco de malignidade no sexo masculino é duas a trêsvezes maior11Idade: o Ca da tireoide é mais comum em crianças (10 a 26% dos nódulos são malignos) e pessoas idosas, mas a maioria daslesões nodulares nessa faixa etária é benigna. Nódulos em indivíduos com menos de 20 anos e acima de 70 anos de idadeapresentam maior risco de serem malignos9–10Quadro 23.1 Principais causas de nódulos tireoidianos. |
• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Parece que tais fatores estão também envolvidos em mutações que, em muitos casos, determinariam o surgimento da doençanodular tireoidiana.7–9DiagnósticoNT mostram-se, em geral, de evolução insidiosa e assintomática, sendo frequentemente descobertos em exame clínico derotina, ou acidentalmente, em avaliações por imagens da região cervical anterior, caracterizando os chamados incidentalomastireoidianos. Estes últimos são, geralmente, não palpáveis e têm diâmetro < 1 cm. Estudos com US mostram NT em 13 a 50%dos pacientes sem anormalidades à palpação cervical.8–10Quando se detecta um nódulo na tireoide, qualquer que seja o modo de identificação inicial, é fundamental descartar apossibilidade de neoplasia maligna e caracterizar o status funcional e anatômico da glândula. Essa investigação inclui umahistória clínica completa e um exame clínico cuidadoso, além dos testes de função tireoidiana, exames de imagem e, senecessário, punção aspirativa com agulha fina (PAAF).10História clínicaApesar de a história clínica, na maioria das vezes, não ser sensível ou específica, existem alguns fatores que interferem norisco para malignidade em NT (Quadro 23.2), entre os quais se destacam:Sexo: embora nódulos sejam oito vezes mais comuns em mulheres, o risco de malignidade no sexo masculino é duas a trêsvezes maior11Idade: o Ca da tireoide é mais comum em crianças (10 a 26% dos nódulos são malignos) e pessoas idosas, mas a maioria daslesões nodulares nessa faixa etária é benigna. Nódulos em indivíduos com menos de 20 anos e acima de 70 anos de idadeapresentam maior risco de serem malignos9–10Quadro 23.1 Principais causas de nódulos tireoidianos. | O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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O que significa BI-RADS 2? “ Na mamografia que fiz, veio escrito “BI-RADS 2” e estou preocupada se isso pode ser alguma coisa. O que significa?” Na mamografia, o BI-RADS 2 significa que foram identificadas alterações benignas no exame. Estas alterações não estão associadas a risco de câncer e, por isso, normalmente é recomendado o acompanhamento habitual, de acordo com as orientações do médico. BI-RADS é uma classificação que vem indicada no resultado da mamografia, um dos principais exames utilizados no rastreamento do câncer de mama e que, geralmente, para mulheres entre 40 e 74 anos de idade sem fatores de risco é indicado anualmente. Entenda melhor o resultado da mamografia e o que fazer. Para entender melhor o que significa BI-RADS 2 no seu resultado, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Além do resultado, ele também leva em consideração sua idade, histórico de saúde e fatores de risco para te orientar como deve ser o acompanhamento.
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• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade. | O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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O que significa BI-RADS 2? “ Na mamografia que fiz, veio escrito “BI-RADS 2” e estou preocupada se isso pode ser alguma coisa. O que significa?” Na mamografia, o BI-RADS 2 significa que foram identificadas alterações benignas no exame. Estas alterações não estão associadas a risco de câncer e, por isso, normalmente é recomendado o acompanhamento habitual, de acordo com as orientações do médico. BI-RADS é uma classificação que vem indicada no resultado da mamografia, um dos principais exames utilizados no rastreamento do câncer de mama e que, geralmente, para mulheres entre 40 e 74 anos de idade sem fatores de risco é indicado anualmente. Entenda melhor o resultado da mamografia e o que fazer. Para entender melhor o que significa BI-RADS 2 no seu resultado, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Além do resultado, ele também leva em consideração sua idade, histórico de saúde e fatores de risco para te orientar como deve ser o acompanhamento.
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• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade. |
• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Parece que tais fatores estão também envolvidos em mutações que, em muitos casos, determinariam o surgimento da doençanodular tireoidiana.7–9DiagnósticoNT mostram-se, em geral, de evolução insidiosa e assintomática, sendo frequentemente descobertos em exame clínico derotina, ou acidentalmente, em avaliações por imagens da região cervical anterior, caracterizando os chamados incidentalomastireoidianos. Estes últimos são, geralmente, não palpáveis e têm diâmetro < 1 cm. Estudos com US mostram NT em 13 a 50%dos pacientes sem anormalidades à palpação cervical.8–10Quando se detecta um nódulo na tireoide, qualquer que seja o modo de identificação inicial, é fundamental descartar apossibilidade de neoplasia maligna e caracterizar o status funcional e anatômico da glândula. Essa investigação inclui umahistória clínica completa e um exame clínico cuidadoso, além dos testes de função tireoidiana, exames de imagem e, senecessário, punção aspirativa com agulha fina (PAAF).10História clínicaApesar de a história clínica, na maioria das vezes, não ser sensível ou específica, existem alguns fatores que interferem norisco para malignidade em NT (Quadro 23.2), entre os quais se destacam:Sexo: embora nódulos sejam oito vezes mais comuns em mulheres, o risco de malignidade no sexo masculino é duas a trêsvezes maior11Idade: o Ca da tireoide é mais comum em crianças (10 a 26% dos nódulos são malignos) e pessoas idosas, mas a maioria daslesões nodulares nessa faixa etária é benigna. Nódulos em indivíduos com menos de 20 anos e acima de 70 anos de idadeapresentam maior risco de serem malignos9–10Quadro 23.1 Principais causas de nódulos tireoidianos. |
• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Massas mamárias (nódulos na mama)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o
pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Massa mamária (fibroadenoma)Massa mamáriaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoUltrassom de nódulo mamárioUltrassom de um nódulo mamário...Uma massa mamária (nódulo) pode ser descoberta acidentalmente pela paciente, ou durante o autoexame da mama, ou pelo médico durante o exame físico de rotina.Massas podem ser indolores ou dolorosas e, às vezes, são acompanhadas por eliminação de secreção mamilar ou alterações da pele.Etiologia das massas mamáriasTodas as massas mamárias devem ser avaliadas a fim de excluir um câncer de mama, mas a maioria é não maligna. As causas mais comuns incluemAlterações fibrocísticasFibroadenomasAs alterações fibrocísticas (anteriormente, doença mamária fibrocística) referem-se a lesões não proliferativas, como cistos mamários e a massas indefinidas (geralmente no quadrante superior externo da mama); esses achados podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Mamas têm uma textura nodular e densa e são frequentemente sensíveis quando palpadas. As mamas podem parecer pesadas e desconfortáveis. As mulheres podem sentir dor em queimação nas mamas. Alterações fibrocísticas são a causa dos sintomas mamários mais comumente relatados. Os sintomas tendem a desaparecer depois da menopausa.Estimulação repetida com estrogênio e progesterona pode contribuir para o desenvolvimento das alterações fibrocísticas, que são mais comuns em mulheres que tiveram menarca precoce, que deram à luz ao primeiro filho com > 30 anos de idade ou que são nulíparas. As alterações fibrocísticas não estão associadas a maior risco de câncer.Fibroadenomas são tipicamente massas arredondadas, macias, indolores e móveis; podem ser confundidos com câncer. Geralmente se desenvolvem em mulheres durante a idade reprodutiva e o tamanho pode diminuir ao longo do tempo. Fibroadenomas simples não parecem representar maior risco de câncer de mama. Fibroadenomas complexos estão associados a um risco ligeiramente maior de câncer de mama (1). Fibroadenomas juvenis são uma variante que ocorre em adolescentes e, ao contrário de fibroadenomas em mulheres mais velhas, esses fibroadenomas continuam a crescer ao longo do tempo.Massa mamária (fibroadenoma)Imagem GIRAND/SCIENCE PHOTO LIBRARYAs infecções das mamas (mastite) causam dor, eritema e edema; um abscesso pode produzir uma massa distinta. A mastite puerperal, geralmente causada por Staphylococcus aureus, pode provocar inflamação maciça e dor mamária intensa, às vezes com abscesso. As infecções são extremamente raras, exceto após o puerpério (pós-parto) ou após trauma penetrante. Elas podem ocorrer após cirurgia da mama. Se ocorrer infecção sob outra circunstância, deve-se averiguar a existência de câncer subjacente imediatamente. Os tipos de mastite não lactacional benigna são a mastite periductal, a mastite granulomatosa idiopática e a mastite tuberculosa (ver Tuberculose extrapulmonar); esses tipos ocorrem principalmente em mulheres jovens.Massa mamáriaImagem MID ESSEX HOSPITAL SERVICES NHS TRUST/SCIENCE PHOTO LIBRARYGalactocele é um cisto arredondado, repleto de leite e facilmente mobilizado, que habitualmente ocorre cerca de 6 a 10 meses após a interrupção da lactação. Esses cistos raramente se tornam infectados.Massa mamária (câncer de mama)Imagem DR M.A. ANSARY/SCIENCE PHOTO LIBRARYCânceres de vários tipos podem se manifestar como uma massa.Referência sobre etiologia1. Nassar A, Visscher DW, Degnim AC, et al: Complex fibroadenoma and breast cancer risk: a Mayo Clinic Benign Breast Disease Cohort Study. Breast Cancer Res Treat 153(2):397-405, 2015. doi:10.1007/s10549-015-3535-8Avaliação das massas mamáriasHistóriaHistória da doença atual deve incluir há quanto tempo a massa está presente, se o tamanho é constante ou varia e se a massa é dolorosa. Deve-se inquirir sobre a ocorrência pregressa da massa e os resultados da avaliação destes.A revisão dos sistemas deve determinar se há secreção mamilar e, se houver, se é unilateral, espontânea ou somente em resposta à manipulação da mama e se é clara, leitosa ou sanguinolenta. É necessário averiguar a existência de sintomas de neoplasia avançada (p. ex., perda ponderal, mal-estar e dor óssea).A história clínica deve compreender os fatores de risco do câncer de mama, incluindo o diagnóstico pregresso de câncer de mama, e antecedente de irradiação terapêutica para a área do tórax antes dos 30 anos de idade (p. ex., para linfoma de Hodgkin). A história familiar deve observar a ocorrência de câncer de mama em parentes de 1º grau (mãe, irmã e filha) e, sendo positiva, se a pessoa tinha uma das mutações genéticas hereditárias que predispõe ao câncer de mama (p. ex., BRCA1 ou BRCA2).Exame físicoO exame físico deve concentrar-se na mama e nos tecidos adjacentes. Inspeciona-se na mama alterações da pele sobre a área da massa, inversão de mamilo (retração) e secreção mamilar. As alterações cutâneas podem incluir eritema, aparência eczematosa, edema ou ondulações [às vezes chamadas de peau d’orange (casca de laranja)].Mamilo retraídoImagem SCIENCE PHOTO LIBRARYPalpa-se a massa para avaliar as dimensões, a sensibilidade, a consistência (isto é, dura ou macia, lisa ou irregular), bordas (bem definidas ou não delimitadas) e a mobilidade (se é livremente móvel ou fixo à pele ou à parede torácica).Palpam-se as áreas axilar, supraclavicular e infraclavicular para averiguar a existência de massas e linfadenopatia.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Massa que adere à pele ou à parede torácicaMassa irregular e extremamente rígidaPregueamento da pelePele engrossada e eritematosaSecreção mamilar espontânea ou sanguinolentaLinfonodos axilares aderidos ou pouco definidosInterpretação dos achadosMassas elásticas, sensíveis e dolorosas em mulheres mais jovens e com história de resultados similares e que estão em idade reprodutiva sugerem alterações fibrocísticas.Resultados alarmantes sugerem câncer. Porém, as características das lesões benignas e malignas, incluindo a existência ou a ausência de fatores de risco, se sobrepõem consideravelmente. Por essa razão e porque a falha em reconhecer o câncer tem consequências sérias, pacientes necessita de exames subsidiários para excluir, de forma mais conclusiva, o câncer de mama.ExamesInicialmente, os médicos tentam diferenciar massas sólidas de císticas, uma vez que as císticas raramente são neoplásicas. Tipicamente, primeiro realiza-se ultrassonografia. Pode-se aspirar as lesões de aparência cística (p. ex., quando causam sintomas).Envia-se o líquido aspirado de um cisto para citologia seÉ turva ou excessivamente sanguinolenta.Volume de líquido mínimo é obtido.Uma massa permanece após a aspiração.Se esses achados estão presentes, realiza-se mamografia seguida de biópsia com agulha orientada por imagem.Reexaminam-se as pacientes em 4 a 8 semanas. Se o cisto não for mais palpável, é considerado benigno. Se houver reincidência do cisto, aspira-se novamente e encaminha-se o líquido obtido para a citologia, independentemente do aspecto. A terceira recorrência ou a persistência de massa após a aspiração inicial (mesmo que a citologia seja negativa) exige biópsia.Avaliam-se as massas sólidas com mamografia seguida de biópsia por agulha orientada por imagem. Realiza-se biópsia cirúrgica se a biópsia orientada por imagem não é possível porque a lesão está muito perto da pele ou da parede torácica, se a paciente não é capaz de manter a posição necessária para a biópsia por agulha ou se a paciente prefere uma biópsia cirúrgica.Ultrassom de nódulo mamárioImagem ZEPHYR/SCIENCE PHOTO LIBRARYUltrassom de um nódulo mamário (cisto)Imagem DR NAJEEB LAYYOUS/SCIENCE PHOTO LIBRARY Tratamento das massas mamáriasO tratamento de um nódulo mamário é direcionado para a causa.Um fibroadenoma normalmente é removido se ele cresce ou causa sintomas. Em geral, pode-se excisar cirurgicamente os fibroadenomas ou se, Test your KnowledgeTake a Quiz!
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• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Massas mamárias (nódulos na mama)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o
pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Massa mamária (fibroadenoma)Massa mamáriaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoUltrassom de nódulo mamárioUltrassom de um nódulo mamário...Uma massa mamária (nódulo) pode ser descoberta acidentalmente pela paciente, ou durante o autoexame da mama, ou pelo médico durante o exame físico de rotina.Massas podem ser indolores ou dolorosas e, às vezes, são acompanhadas por eliminação de secreção mamilar ou alterações da pele.Etiologia das massas mamáriasTodas as massas mamárias devem ser avaliadas a fim de excluir um câncer de mama, mas a maioria é não maligna. As causas mais comuns incluemAlterações fibrocísticasFibroadenomasAs alterações fibrocísticas (anteriormente, doença mamária fibrocística) referem-se a lesões não proliferativas, como cistos mamários e a massas indefinidas (geralmente no quadrante superior externo da mama); esses achados podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Mamas têm uma textura nodular e densa e são frequentemente sensíveis quando palpadas. As mamas podem parecer pesadas e desconfortáveis. As mulheres podem sentir dor em queimação nas mamas. Alterações fibrocísticas são a causa dos sintomas mamários mais comumente relatados. Os sintomas tendem a desaparecer depois da menopausa.Estimulação repetida com estrogênio e progesterona pode contribuir para o desenvolvimento das alterações fibrocísticas, que são mais comuns em mulheres que tiveram menarca precoce, que deram à luz ao primeiro filho com > 30 anos de idade ou que são nulíparas. As alterações fibrocísticas não estão associadas a maior risco de câncer.Fibroadenomas são tipicamente massas arredondadas, macias, indolores e móveis; podem ser confundidos com câncer. Geralmente se desenvolvem em mulheres durante a idade reprodutiva e o tamanho pode diminuir ao longo do tempo. Fibroadenomas simples não parecem representar maior risco de câncer de mama. Fibroadenomas complexos estão associados a um risco ligeiramente maior de câncer de mama (1). Fibroadenomas juvenis são uma variante que ocorre em adolescentes e, ao contrário de fibroadenomas em mulheres mais velhas, esses fibroadenomas continuam a crescer ao longo do tempo.Massa mamária (fibroadenoma)Imagem GIRAND/SCIENCE PHOTO LIBRARYAs infecções das mamas (mastite) causam dor, eritema e edema; um abscesso pode produzir uma massa distinta. A mastite puerperal, geralmente causada por Staphylococcus aureus, pode provocar inflamação maciça e dor mamária intensa, às vezes com abscesso. As infecções são extremamente raras, exceto após o puerpério (pós-parto) ou após trauma penetrante. Elas podem ocorrer após cirurgia da mama. Se ocorrer infecção sob outra circunstância, deve-se averiguar a existência de câncer subjacente imediatamente. Os tipos de mastite não lactacional benigna são a mastite periductal, a mastite granulomatosa idiopática e a mastite tuberculosa (ver Tuberculose extrapulmonar); esses tipos ocorrem principalmente em mulheres jovens.Massa mamáriaImagem MID ESSEX HOSPITAL SERVICES NHS TRUST/SCIENCE PHOTO LIBRARYGalactocele é um cisto arredondado, repleto de leite e facilmente mobilizado, que habitualmente ocorre cerca de 6 a 10 meses após a interrupção da lactação. Esses cistos raramente se tornam infectados.Massa mamária (câncer de mama)Imagem DR M.A. ANSARY/SCIENCE PHOTO LIBRARYCânceres de vários tipos podem se manifestar como uma massa.Referência sobre etiologia1. Nassar A, Visscher DW, Degnim AC, et al: Complex fibroadenoma and breast cancer risk: a Mayo Clinic Benign Breast Disease Cohort Study. Breast Cancer Res Treat 153(2):397-405, 2015. doi:10.1007/s10549-015-3535-8Avaliação das massas mamáriasHistóriaHistória da doença atual deve incluir há quanto tempo a massa está presente, se o tamanho é constante ou varia e se a massa é dolorosa. Deve-se inquirir sobre a ocorrência pregressa da massa e os resultados da avaliação destes.A revisão dos sistemas deve determinar se há secreção mamilar e, se houver, se é unilateral, espontânea ou somente em resposta à manipulação da mama e se é clara, leitosa ou sanguinolenta. É necessário averiguar a existência de sintomas de neoplasia avançada (p. ex., perda ponderal, mal-estar e dor óssea).A história clínica deve compreender os fatores de risco do câncer de mama, incluindo o diagnóstico pregresso de câncer de mama, e antecedente de irradiação terapêutica para a área do tórax antes dos 30 anos de idade (p. ex., para linfoma de Hodgkin). A história familiar deve observar a ocorrência de câncer de mama em parentes de 1º grau (mãe, irmã e filha) e, sendo positiva, se a pessoa tinha uma das mutações genéticas hereditárias que predispõe ao câncer de mama (p. ex., BRCA1 ou BRCA2).Exame físicoO exame físico deve concentrar-se na mama e nos tecidos adjacentes. Inspeciona-se na mama alterações da pele sobre a área da massa, inversão de mamilo (retração) e secreção mamilar. As alterações cutâneas podem incluir eritema, aparência eczematosa, edema ou ondulações [às vezes chamadas de peau d’orange (casca de laranja)].Mamilo retraídoImagem SCIENCE PHOTO LIBRARYPalpa-se a massa para avaliar as dimensões, a sensibilidade, a consistência (isto é, dura ou macia, lisa ou irregular), bordas (bem definidas ou não delimitadas) e a mobilidade (se é livremente móvel ou fixo à pele ou à parede torácica).Palpam-se as áreas axilar, supraclavicular e infraclavicular para averiguar a existência de massas e linfadenopatia.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Massa que adere à pele ou à parede torácicaMassa irregular e extremamente rígidaPregueamento da pelePele engrossada e eritematosaSecreção mamilar espontânea ou sanguinolentaLinfonodos axilares aderidos ou pouco definidosInterpretação dos achadosMassas elásticas, sensíveis e dolorosas em mulheres mais jovens e com história de resultados similares e que estão em idade reprodutiva sugerem alterações fibrocísticas.Resultados alarmantes sugerem câncer. Porém, as características das lesões benignas e malignas, incluindo a existência ou a ausência de fatores de risco, se sobrepõem consideravelmente. Por essa razão e porque a falha em reconhecer o câncer tem consequências sérias, pacientes necessita de exames subsidiários para excluir, de forma mais conclusiva, o câncer de mama.ExamesInicialmente, os médicos tentam diferenciar massas sólidas de císticas, uma vez que as císticas raramente são neoplásicas. Tipicamente, primeiro realiza-se ultrassonografia. Pode-se aspirar as lesões de aparência cística (p. ex., quando causam sintomas).Envia-se o líquido aspirado de um cisto para citologia seÉ turva ou excessivamente sanguinolenta.Volume de líquido mínimo é obtido.Uma massa permanece após a aspiração.Se esses achados estão presentes, realiza-se mamografia seguida de biópsia com agulha orientada por imagem.Reexaminam-se as pacientes em 4 a 8 semanas. Se o cisto não for mais palpável, é considerado benigno. Se houver reincidência do cisto, aspira-se novamente e encaminha-se o líquido obtido para a citologia, independentemente do aspecto. A terceira recorrência ou a persistência de massa após a aspiração inicial (mesmo que a citologia seja negativa) exige biópsia.Avaliam-se as massas sólidas com mamografia seguida de biópsia por agulha orientada por imagem. Realiza-se biópsia cirúrgica se a biópsia orientada por imagem não é possível porque a lesão está muito perto da pele ou da parede torácica, se a paciente não é capaz de manter a posição necessária para a biópsia por agulha ou se a paciente prefere uma biópsia cirúrgica.Ultrassom de nódulo mamárioImagem ZEPHYR/SCIENCE PHOTO LIBRARYUltrassom de um nódulo mamário (cisto)Imagem DR NAJEEB LAYYOUS/SCIENCE PHOTO LIBRARY Tratamento das massas mamáriasO tratamento de um nódulo mamário é direcionado para a causa.Um fibroadenoma normalmente é removido se ele cresce ou causa sintomas. Em geral, pode-se excisar cirurgicamente os fibroadenomas ou se, Test your KnowledgeTake a Quiz!
| BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável. | BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
---
• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
---
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável. | BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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O que significa BI-RADS 2? “ Na mamografia que fiz, veio escrito “BI-RADS 2” e estou preocupada se isso pode ser alguma coisa. O que significa?” Na mamografia, o BI-RADS 2 significa que foram identificadas alterações benignas no exame. Estas alterações não estão associadas a risco de câncer e, por isso, normalmente é recomendado o acompanhamento habitual, de acordo com as orientações do médico. BI-RADS é uma classificação que vem indicada no resultado da mamografia, um dos principais exames utilizados no rastreamento do câncer de mama e que, geralmente, para mulheres entre 40 e 74 anos de idade sem fatores de risco é indicado anualmente. Entenda melhor o resultado da mamografia e o que fazer. Para entender melhor o que significa BI-RADS 2 no seu resultado, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Além do resultado, ele também leva em consideração sua idade, histórico de saúde e fatores de risco para te orientar como deve ser o acompanhamento.
---
Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. | BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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O que significa BI-RADS 2? “ Na mamografia que fiz, veio escrito “BI-RADS 2” e estou preocupada se isso pode ser alguma coisa. O que significa?” Na mamografia, o BI-RADS 2 significa que foram identificadas alterações benignas no exame. Estas alterações não estão associadas a risco de câncer e, por isso, normalmente é recomendado o acompanhamento habitual, de acordo com as orientações do médico. BI-RADS é uma classificação que vem indicada no resultado da mamografia, um dos principais exames utilizados no rastreamento do câncer de mama e que, geralmente, para mulheres entre 40 e 74 anos de idade sem fatores de risco é indicado anualmente. Entenda melhor o resultado da mamografia e o que fazer. Para entender melhor o que significa BI-RADS 2 no seu resultado, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Além do resultado, ele também leva em consideração sua idade, histórico de saúde e fatores de risco para te orientar como deve ser o acompanhamento.
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. | BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável. | BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável. | BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário.
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Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
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• Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável. |
17,782 | Após uma cirurgia de gravidez ectópica, qual é o risco de uma mulher engravidar rapidamente se não usar proteção, e quanto tempo pode levar para que ela consiga engravidar novamente? | após uma cirurgia de gravidez ectopica a mulher corre o risco de engravidar rápido se não usar proteção ou demora muito para engravidar de novo beijos aguardo resposta | bom diaé importante se prevenir por alguns meses após a cirurgia para retirada da tuba por gravidez ectópica sem prevenção a gravidez poderá ocorrer rapidamente simatenciosamente | Tabela 28.1 Fatores de risco para gravidez ectópica.
Cirurgia tubária préviaGravidez tubária anteriorExposição in utero ao dietilestilbestrol (DES)História de doença inflamatória pélvica (DIP)História de infertilidadeLigadura tubáriaUso atual de dispositivo intrauterino Mulheres subférteis têm risco aumentado para gravidez ectópica pela alteração na integridade ou na funçãotubária. A fertilização in vitro (FIV) também eleva o risco de ectopia mesmo em mulheres sem lesão tubária.
Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
---
A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Enumeram-se os riscos-chave:Anormalidades fetais evidenciadas por ultrassonografia de 1o e 2o trimestres, rastreamento decromossomopatias, biopsia de vilo corial e amniocenteseGestação ectópica tubária, cornual, cervical, na cicatriz de cesárea e heterotópicaInsuficiência cervical, devendo-se aumentar a vigilância nas mulheres com abortamento de repetição,abortamentos provocados quando ocorreram várias manipulações e técnicas não convencionais. História demalformações mullerianas, cirurgias múltiplas incluindo as realizadas para ressecções extensas na regiãoretrocervical posterior em mulheres portadoras de endometriose profunda e, principalmente, quando ocirurgião não realizou uma cerclagem cervical profilática (Capítulo 27)Avaliações pertinentes das comorbidades maternas possibilitam um raciocínio clínico e apoiado com examescomplementares específicos que podem ser revisados ou solicitados imediatamente após o diagnóstico dagravidez, bem como no decorrer da gestação.
---
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na salpingostomia para tratamen-to de gravidez tubária, há maior risco de per-sistência de tecido trofoblástico após incisão cornual simples. Portanto, deve-se proceder a dosagens seriadas de b-hCG até que se obte-nha resultado negativo. Para as mulheres Rh negativas, administram-se 50 a 300 mg (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh (D) por via intramuscular nas 72 horas seguintes à inter-rupção da gravidez para reduzir o risco de isoi-munização em gestações futuras. As pacientes devem ser orientadas sobre o risco aumentado de gravidez ectópica após gestação cornual. Finalmente, assim como ocorre com outras cirurgias uterinas, como cesariana ou miomec-tomia, a taxa de ruptura uterina em gestações subsequentes, e particularmente durante tra-balho de parto, aumenta. Por esse motivo, em geral recomenda-se parto por cesariana a ter-mo antes do início do trabalho de parto.
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Nas perfurações completas ou que ultrapassam a serosa uterina, estão indicadas a laparotomia ou a laparoscopia para a localização do SIU-LNG e sua retirada (C).(41)25mulheres/ano após cinco anos de uso do SIU-LNG, comparadas a 2,5/mulheres/ano em pacientes com Nova-T. Outros estudos não observaram a ocorrência de gestações ectópicas em pacientes com uso de SIU-LNG. Esses números repre-sentam uma redução de 80% a 90% no risco de gravidez ectópica, quando comparado a mulheres que não utilizam contracepção. Para gravidez ectópica, o índice de Pearl aproximado é de 0,02 por 100 mulheres/ano (D).(33) Assim, o risco de gravidez ectópica em usuárias de SIU-LNG é inferior a 0,25% em cinco anos de uso (B).(40) 5.6. Siu-lng e gravidez tópicaEmbora as taxas de gravidez sejam extremamente baixas, a ocorrência de ges-tação em mulheres com o SIU-LNG demanda condutas adequadas de acordo com a localização do saco gestacional em relação ao SIU-LNG e da idade ges-tacional no momento do diagnóstico (C).(42) Se os fios do dispositivo são visíveis no exame especular (gestação não maior que 12 semanas), eles devem ser retirados delicadamente por tração contínua e suave. Nos casos de fios não visíveis ao exame especular, a histe-roscopia realizada por profissional experiente e cuidadoso costuma resolver a maioria dos casos. Nos casos de gestação mais avançada, com o SIU-LNG distante do orifício interno do colo, as tentativas de retirada devem ser evitadas, pois a ocorrência de insucesso é muito alta. Nestes casos, é importante o aconselhamento da gestante, ressaltando que aquela gestação possui risco aumentado de aborta-mento, trabalho de parto prematuro e infecções, devendo ser acompanhada e examinada frequentemente na rotina de pré-natal ou na presença de qualquer sinal ou sintoma de complicações hemorrágicas e/ou infecciosas. | Tabela 28.1 Fatores de risco para gravidez ectópica.
Cirurgia tubária préviaGravidez tubária anteriorExposição in utero ao dietilestilbestrol (DES)História de doença inflamatória pélvica (DIP)História de infertilidadeLigadura tubáriaUso atual de dispositivo intrauterino Mulheres subférteis têm risco aumentado para gravidez ectópica pela alteração na integridade ou na funçãotubária. A fertilização in vitro (FIV) também eleva o risco de ectopia mesmo em mulheres sem lesão tubária.
Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Enumeram-se os riscos-chave:Anormalidades fetais evidenciadas por ultrassonografia de 1o e 2o trimestres, rastreamento decromossomopatias, biopsia de vilo corial e amniocenteseGestação ectópica tubária, cornual, cervical, na cicatriz de cesárea e heterotópicaInsuficiência cervical, devendo-se aumentar a vigilância nas mulheres com abortamento de repetição,abortamentos provocados quando ocorreram várias manipulações e técnicas não convencionais. História demalformações mullerianas, cirurgias múltiplas incluindo as realizadas para ressecções extensas na regiãoretrocervical posterior em mulheres portadoras de endometriose profunda e, principalmente, quando ocirurgião não realizou uma cerclagem cervical profilática (Capítulo 27)Avaliações pertinentes das comorbidades maternas possibilitam um raciocínio clínico e apoiado com examescomplementares específicos que podem ser revisados ou solicitados imediatamente após o diagnóstico dagravidez, bem como no decorrer da gestação.
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PÓS-OPERATÓRIOAssim como na salpingostomia para tratamen-to de gravidez tubária, há maior risco de per-sistência de tecido trofoblástico após incisão cornual simples. Portanto, deve-se proceder a dosagens seriadas de b-hCG até que se obte-nha resultado negativo. Para as mulheres Rh negativas, administram-se 50 a 300 mg (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh (D) por via intramuscular nas 72 horas seguintes à inter-rupção da gravidez para reduzir o risco de isoi-munização em gestações futuras. As pacientes devem ser orientadas sobre o risco aumentado de gravidez ectópica após gestação cornual. Finalmente, assim como ocorre com outras cirurgias uterinas, como cesariana ou miomec-tomia, a taxa de ruptura uterina em gestações subsequentes, e particularmente durante tra-balho de parto, aumenta. Por esse motivo, em geral recomenda-se parto por cesariana a ter-mo antes do início do trabalho de parto.
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Nas perfurações completas ou que ultrapassam a serosa uterina, estão indicadas a laparotomia ou a laparoscopia para a localização do SIU-LNG e sua retirada (C).(41)25mulheres/ano após cinco anos de uso do SIU-LNG, comparadas a 2,5/mulheres/ano em pacientes com Nova-T. Outros estudos não observaram a ocorrência de gestações ectópicas em pacientes com uso de SIU-LNG. Esses números repre-sentam uma redução de 80% a 90% no risco de gravidez ectópica, quando comparado a mulheres que não utilizam contracepção. Para gravidez ectópica, o índice de Pearl aproximado é de 0,02 por 100 mulheres/ano (D).(33) Assim, o risco de gravidez ectópica em usuárias de SIU-LNG é inferior a 0,25% em cinco anos de uso (B).(40) 5.6. Siu-lng e gravidez tópicaEmbora as taxas de gravidez sejam extremamente baixas, a ocorrência de ges-tação em mulheres com o SIU-LNG demanda condutas adequadas de acordo com a localização do saco gestacional em relação ao SIU-LNG e da idade ges-tacional no momento do diagnóstico (C).(42) Se os fios do dispositivo são visíveis no exame especular (gestação não maior que 12 semanas), eles devem ser retirados delicadamente por tração contínua e suave. Nos casos de fios não visíveis ao exame especular, a histe-roscopia realizada por profissional experiente e cuidadoso costuma resolver a maioria dos casos. Nos casos de gestação mais avançada, com o SIU-LNG distante do orifício interno do colo, as tentativas de retirada devem ser evitadas, pois a ocorrência de insucesso é muito alta. Nestes casos, é importante o aconselhamento da gestante, ressaltando que aquela gestação possui risco aumentado de aborta-mento, trabalho de parto prematuro e infecções, devendo ser acompanhada e examinada frequentemente na rotina de pré-natal ou na presença de qualquer sinal ou sintoma de complicações hemorrágicas e/ou infecciosas. | Tabela 28.1 Fatores de risco para gravidez ectópica.
Cirurgia tubária préviaGravidez tubária anteriorExposição in utero ao dietilestilbestrol (DES)História de doença inflamatória pélvica (DIP)História de infertilidadeLigadura tubáriaUso atual de dispositivo intrauterino Mulheres subférteis têm risco aumentado para gravidez ectópica pela alteração na integridade ou na funçãotubária. A fertilização in vitro (FIV) também eleva o risco de ectopia mesmo em mulheres sem lesão tubária.
Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil. Saiba calcular o seu período mais fértil do mês; Tomar ácido fólico para ajudar na formação do sistema nervoso do bebê; Evitar comportamentos de risco, como não consumir drogas ilícitas, bebidas alcoólicas e evitar fumar. As mulheres que tiveram mais de 2 abortos podem tomar uma vacina especial desenvolvida para evitar abortos espontâneos recorrentes de acordo com a orientação do médico. Confira as principais causas de aborto espontâneo e como tratar.
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Enumeram-se os riscos-chave:Anormalidades fetais evidenciadas por ultrassonografia de 1o e 2o trimestres, rastreamento decromossomopatias, biopsia de vilo corial e amniocenteseGestação ectópica tubária, cornual, cervical, na cicatriz de cesárea e heterotópicaInsuficiência cervical, devendo-se aumentar a vigilância nas mulheres com abortamento de repetição,abortamentos provocados quando ocorreram várias manipulações e técnicas não convencionais. História demalformações mullerianas, cirurgias múltiplas incluindo as realizadas para ressecções extensas na regiãoretrocervical posterior em mulheres portadoras de endometriose profunda e, principalmente, quando ocirurgião não realizou uma cerclagem cervical profilática (Capítulo 27)Avaliações pertinentes das comorbidades maternas possibilitam um raciocínio clínico e apoiado com examescomplementares específicos que podem ser revisados ou solicitados imediatamente após o diagnóstico dagravidez, bem como no decorrer da gestação. | Tabela 28.1 Fatores de risco para gravidez ectópica.
Cirurgia tubária préviaGravidez tubária anteriorExposição in utero ao dietilestilbestrol (DES)História de doença inflamatória pélvica (DIP)História de infertilidadeLigadura tubáriaUso atual de dispositivo intrauterino Mulheres subférteis têm risco aumentado para gravidez ectópica pela alteração na integridade ou na funçãotubária. A fertilização in vitro (FIV) também eleva o risco de ectopia mesmo em mulheres sem lesão tubária.
Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil. Saiba calcular o seu período mais fértil do mês; Tomar ácido fólico para ajudar na formação do sistema nervoso do bebê; Evitar comportamentos de risco, como não consumir drogas ilícitas, bebidas alcoólicas e evitar fumar. As mulheres que tiveram mais de 2 abortos podem tomar uma vacina especial desenvolvida para evitar abortos espontâneos recorrentes de acordo com a orientação do médico. Confira as principais causas de aborto espontâneo e como tratar.
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Enumeram-se os riscos-chave:Anormalidades fetais evidenciadas por ultrassonografia de 1o e 2o trimestres, rastreamento decromossomopatias, biopsia de vilo corial e amniocenteseGestação ectópica tubária, cornual, cervical, na cicatriz de cesárea e heterotópicaInsuficiência cervical, devendo-se aumentar a vigilância nas mulheres com abortamento de repetição,abortamentos provocados quando ocorreram várias manipulações e técnicas não convencionais. História demalformações mullerianas, cirurgias múltiplas incluindo as realizadas para ressecções extensas na regiãoretrocervical posterior em mulheres portadoras de endometriose profunda e, principalmente, quando ocirurgião não realizou uma cerclagem cervical profilática (Capítulo 27)Avaliações pertinentes das comorbidades maternas possibilitam um raciocínio clínico e apoiado com examescomplementares específicos que podem ser revisados ou solicitados imediatamente após o diagnóstico dagravidez, bem como no decorrer da gestação. | Tabela 28.1 Fatores de risco para gravidez ectópica.
Cirurgia tubária préviaGravidez tubária anteriorExposição in utero ao dietilestilbestrol (DES)História de doença inflamatória pélvica (DIP)História de infertilidadeLigadura tubáriaUso atual de dispositivo intrauterino Mulheres subférteis têm risco aumentado para gravidez ectópica pela alteração na integridade ou na funçãotubária. A fertilização in vitro (FIV) também eleva o risco de ectopia mesmo em mulheres sem lesão tubária.
Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Enumeram-se os riscos-chave:Anormalidades fetais evidenciadas por ultrassonografia de 1o e 2o trimestres, rastreamento decromossomopatias, biopsia de vilo corial e amniocenteseGestação ectópica tubária, cornual, cervical, na cicatriz de cesárea e heterotópicaInsuficiência cervical, devendo-se aumentar a vigilância nas mulheres com abortamento de repetição,abortamentos provocados quando ocorreram várias manipulações e técnicas não convencionais. História demalformações mullerianas, cirurgias múltiplas incluindo as realizadas para ressecções extensas na regiãoretrocervical posterior em mulheres portadoras de endometriose profunda e, principalmente, quando ocirurgião não realizou uma cerclagem cervical profilática (Capítulo 27)Avaliações pertinentes das comorbidades maternas possibilitam um raciocínio clínico e apoiado com examescomplementares específicos que podem ser revisados ou solicitados imediatamente após o diagnóstico dagravidez, bem como no decorrer da gestação.
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PÓS-OPERATÓRIOAssim como na salpingostomia para tratamen-to de gravidez tubária, há maior risco de per-sistência de tecido trofoblástico após incisão cornual simples. Portanto, deve-se proceder a dosagens seriadas de b-hCG até que se obte-nha resultado negativo. Para as mulheres Rh negativas, administram-se 50 a 300 mg (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh (D) por via intramuscular nas 72 horas seguintes à inter-rupção da gravidez para reduzir o risco de isoi-munização em gestações futuras. As pacientes devem ser orientadas sobre o risco aumentado de gravidez ectópica após gestação cornual. Finalmente, assim como ocorre com outras cirurgias uterinas, como cesariana ou miomec-tomia, a taxa de ruptura uterina em gestações subsequentes, e particularmente durante tra-balho de parto, aumenta. Por esse motivo, em geral recomenda-se parto por cesariana a ter-mo antes do início do trabalho de parto.
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Nas perfurações completas ou que ultrapassam a serosa uterina, estão indicadas a laparotomia ou a laparoscopia para a localização do SIU-LNG e sua retirada (C).(41)25mulheres/ano após cinco anos de uso do SIU-LNG, comparadas a 2,5/mulheres/ano em pacientes com Nova-T. Outros estudos não observaram a ocorrência de gestações ectópicas em pacientes com uso de SIU-LNG. Esses números repre-sentam uma redução de 80% a 90% no risco de gravidez ectópica, quando comparado a mulheres que não utilizam contracepção. Para gravidez ectópica, o índice de Pearl aproximado é de 0,02 por 100 mulheres/ano (D).(33) Assim, o risco de gravidez ectópica em usuárias de SIU-LNG é inferior a 0,25% em cinco anos de uso (B).(40) 5.6. Siu-lng e gravidez tópicaEmbora as taxas de gravidez sejam extremamente baixas, a ocorrência de ges-tação em mulheres com o SIU-LNG demanda condutas adequadas de acordo com a localização do saco gestacional em relação ao SIU-LNG e da idade ges-tacional no momento do diagnóstico (C).(42) Se os fios do dispositivo são visíveis no exame especular (gestação não maior que 12 semanas), eles devem ser retirados delicadamente por tração contínua e suave. Nos casos de fios não visíveis ao exame especular, a histe-roscopia realizada por profissional experiente e cuidadoso costuma resolver a maioria dos casos. Nos casos de gestação mais avançada, com o SIU-LNG distante do orifício interno do colo, as tentativas de retirada devem ser evitadas, pois a ocorrência de insucesso é muito alta. Nestes casos, é importante o aconselhamento da gestante, ressaltando que aquela gestação possui risco aumentado de aborta-mento, trabalho de parto prematuro e infecções, devendo ser acompanhada e examinada frequentemente na rotina de pré-natal ou na presença de qualquer sinal ou sintoma de complicações hemorrágicas e/ou infecciosas. | Tabela 28.1 Fatores de risco para gravidez ectópica.
Cirurgia tubária préviaGravidez tubária anteriorExposição in utero ao dietilestilbestrol (DES)História de doença inflamatória pélvica (DIP)História de infertilidadeLigadura tubáriaUso atual de dispositivo intrauterino Mulheres subférteis têm risco aumentado para gravidez ectópica pela alteração na integridade ou na funçãotubária. A fertilização in vitro (FIV) também eleva o risco de ectopia mesmo em mulheres sem lesão tubária.
Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Enumeram-se os riscos-chave:Anormalidades fetais evidenciadas por ultrassonografia de 1o e 2o trimestres, rastreamento decromossomopatias, biopsia de vilo corial e amniocenteseGestação ectópica tubária, cornual, cervical, na cicatriz de cesárea e heterotópicaInsuficiência cervical, devendo-se aumentar a vigilância nas mulheres com abortamento de repetição,abortamentos provocados quando ocorreram várias manipulações e técnicas não convencionais. História demalformações mullerianas, cirurgias múltiplas incluindo as realizadas para ressecções extensas na regiãoretrocervical posterior em mulheres portadoras de endometriose profunda e, principalmente, quando ocirurgião não realizou uma cerclagem cervical profilática (Capítulo 27)Avaliações pertinentes das comorbidades maternas possibilitam um raciocínio clínico e apoiado com examescomplementares específicos que podem ser revisados ou solicitados imediatamente após o diagnóstico dagravidez, bem como no decorrer da gestação.
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PÓS-OPERATÓRIOAssim como na salpingostomia para tratamen-to de gravidez tubária, há maior risco de per-sistência de tecido trofoblástico após incisão cornual simples. Portanto, deve-se proceder a dosagens seriadas de b-hCG até que se obte-nha resultado negativo. Para as mulheres Rh negativas, administram-se 50 a 300 mg (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh (D) por via intramuscular nas 72 horas seguintes à inter-rupção da gravidez para reduzir o risco de isoi-munização em gestações futuras. As pacientes devem ser orientadas sobre o risco aumentado de gravidez ectópica após gestação cornual. Finalmente, assim como ocorre com outras cirurgias uterinas, como cesariana ou miomec-tomia, a taxa de ruptura uterina em gestações subsequentes, e particularmente durante tra-balho de parto, aumenta. Por esse motivo, em geral recomenda-se parto por cesariana a ter-mo antes do início do trabalho de parto.
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Nas perfurações completas ou que ultrapassam a serosa uterina, estão indicadas a laparotomia ou a laparoscopia para a localização do SIU-LNG e sua retirada (C).(41)25mulheres/ano após cinco anos de uso do SIU-LNG, comparadas a 2,5/mulheres/ano em pacientes com Nova-T. Outros estudos não observaram a ocorrência de gestações ectópicas em pacientes com uso de SIU-LNG. Esses números repre-sentam uma redução de 80% a 90% no risco de gravidez ectópica, quando comparado a mulheres que não utilizam contracepção. Para gravidez ectópica, o índice de Pearl aproximado é de 0,02 por 100 mulheres/ano (D).(33) Assim, o risco de gravidez ectópica em usuárias de SIU-LNG é inferior a 0,25% em cinco anos de uso (B).(40) 5.6. Siu-lng e gravidez tópicaEmbora as taxas de gravidez sejam extremamente baixas, a ocorrência de ges-tação em mulheres com o SIU-LNG demanda condutas adequadas de acordo com a localização do saco gestacional em relação ao SIU-LNG e da idade ges-tacional no momento do diagnóstico (C).(42) Se os fios do dispositivo são visíveis no exame especular (gestação não maior que 12 semanas), eles devem ser retirados delicadamente por tração contínua e suave. Nos casos de fios não visíveis ao exame especular, a histe-roscopia realizada por profissional experiente e cuidadoso costuma resolver a maioria dos casos. Nos casos de gestação mais avançada, com o SIU-LNG distante do orifício interno do colo, as tentativas de retirada devem ser evitadas, pois a ocorrência de insucesso é muito alta. Nestes casos, é importante o aconselhamento da gestante, ressaltando que aquela gestação possui risco aumentado de aborta-mento, trabalho de parto prematuro e infecções, devendo ser acompanhada e examinada frequentemente na rotina de pré-natal ou na presença de qualquer sinal ou sintoma de complicações hemorrágicas e/ou infecciosas. | Tabela 28.1 Fatores de risco para gravidez ectópica.
Cirurgia tubária préviaGravidez tubária anteriorExposição in utero ao dietilestilbestrol (DES)História de doença inflamatória pélvica (DIP)História de infertilidadeLigadura tubáriaUso atual de dispositivo intrauterino Mulheres subférteis têm risco aumentado para gravidez ectópica pela alteração na integridade ou na funçãotubária. A fertilização in vitro (FIV) também eleva o risco de ectopia mesmo em mulheres sem lesão tubária.
Assim, se o risco de gravidez ectópica é de 1:4.000 na população geral, ele será de 1:100 no grupo submetido àFIV. A gravidez ectópica que envolve a implantação na cérvice uterina, na porção intersticial da tuba uterina, noovário, no abdome ou na cicatriz de cesárea é responsável por menos de 10% de todas as gestações ectópicas.
Esses casos atípicos e raros de ectopia são de difícil diagnóstico e estão associados a elevada morbidade.
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A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Enumeram-se os riscos-chave:Anormalidades fetais evidenciadas por ultrassonografia de 1o e 2o trimestres, rastreamento decromossomopatias, biopsia de vilo corial e amniocenteseGestação ectópica tubária, cornual, cervical, na cicatriz de cesárea e heterotópicaInsuficiência cervical, devendo-se aumentar a vigilância nas mulheres com abortamento de repetição,abortamentos provocados quando ocorreram várias manipulações e técnicas não convencionais. História demalformações mullerianas, cirurgias múltiplas incluindo as realizadas para ressecções extensas na regiãoretrocervical posterior em mulheres portadoras de endometriose profunda e, principalmente, quando ocirurgião não realizou uma cerclagem cervical profilática (Capítulo 27)Avaliações pertinentes das comorbidades maternas possibilitam um raciocínio clínico e apoiado com examescomplementares específicos que podem ser revisados ou solicitados imediatamente após o diagnóstico dagravidez, bem como no decorrer da gestação.
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PÓS-OPERATÓRIOAssim como na salpingostomia para tratamen-to de gravidez tubária, há maior risco de per-sistência de tecido trofoblástico após incisão cornual simples. Portanto, deve-se proceder a dosagens seriadas de b-hCG até que se obte-nha resultado negativo. Para as mulheres Rh negativas, administram-se 50 a 300 mg (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh (D) por via intramuscular nas 72 horas seguintes à inter-rupção da gravidez para reduzir o risco de isoi-munização em gestações futuras. As pacientes devem ser orientadas sobre o risco aumentado de gravidez ectópica após gestação cornual. Finalmente, assim como ocorre com outras cirurgias uterinas, como cesariana ou miomec-tomia, a taxa de ruptura uterina em gestações subsequentes, e particularmente durante tra-balho de parto, aumenta. Por esse motivo, em geral recomenda-se parto por cesariana a ter-mo antes do início do trabalho de parto.
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Nas perfurações completas ou que ultrapassam a serosa uterina, estão indicadas a laparotomia ou a laparoscopia para a localização do SIU-LNG e sua retirada (C).(41)25mulheres/ano após cinco anos de uso do SIU-LNG, comparadas a 2,5/mulheres/ano em pacientes com Nova-T. Outros estudos não observaram a ocorrência de gestações ectópicas em pacientes com uso de SIU-LNG. Esses números repre-sentam uma redução de 80% a 90% no risco de gravidez ectópica, quando comparado a mulheres que não utilizam contracepção. Para gravidez ectópica, o índice de Pearl aproximado é de 0,02 por 100 mulheres/ano (D).(33) Assim, o risco de gravidez ectópica em usuárias de SIU-LNG é inferior a 0,25% em cinco anos de uso (B).(40) 5.6. Siu-lng e gravidez tópicaEmbora as taxas de gravidez sejam extremamente baixas, a ocorrência de ges-tação em mulheres com o SIU-LNG demanda condutas adequadas de acordo com a localização do saco gestacional em relação ao SIU-LNG e da idade ges-tacional no momento do diagnóstico (C).(42) Se os fios do dispositivo são visíveis no exame especular (gestação não maior que 12 semanas), eles devem ser retirados delicadamente por tração contínua e suave. Nos casos de fios não visíveis ao exame especular, a histe-roscopia realizada por profissional experiente e cuidadoso costuma resolver a maioria dos casos. Nos casos de gestação mais avançada, com o SIU-LNG distante do orifício interno do colo, as tentativas de retirada devem ser evitadas, pois a ocorrência de insucesso é muito alta. Nestes casos, é importante o aconselhamento da gestante, ressaltando que aquela gestação possui risco aumentado de aborta-mento, trabalho de parto prematuro e infecções, devendo ser acompanhada e examinada frequentemente na rotina de pré-natal ou na presença de qualquer sinal ou sintoma de complicações hemorrágicas e/ou infecciosas. | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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Estima-se que a incidência da gravidez ectópica na população geral seja de 0,5 a 0,8%. No entanto estes índices são mais eleva-dos em grupos de risco. A recorrência da gravidez ectópica é alta e situa-se em torno de 25 a 30%.
Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV).
---
Recomenda-se que a paciente submetida à cirurgia bariátrica espere 12 a 24 meses para engravidar, demaneira que o feto não se exponha à rápida perda de peso após a operação que ocorreria em plena gravidez(ACOG, 2009). Deve-se considerar métodos contraceptivos não orais, uma vez que a absorção das preparaçõeshormonais orais pode estar reduzida (ACOG, 2015).
Embora o desempenho da gravidez após a cirurgia bariátrica seja favorável, inclusive com menorprobabilidade de DMG, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia e macrossomia, podem surgir complicações cirúrgicasque comprometam a mãe e o feto (ACOG, 2009). Mulheres com banda gástrica devem ser monitoradas durantea gravidez pelo seu cirurgião-geral, pois pode ser necessário o ajuste da banda (ACOG, 2013b).
Kjaer et al.
---
■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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Estima-se que a incidência da gravidez ectópica na população geral seja de 0,5 a 0,8%. No entanto estes índices são mais eleva-dos em grupos de risco. A recorrência da gravidez ectópica é alta e situa-se em torno de 25 a 30%.
Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV).
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Recomenda-se que a paciente submetida à cirurgia bariátrica espere 12 a 24 meses para engravidar, demaneira que o feto não se exponha à rápida perda de peso após a operação que ocorreria em plena gravidez(ACOG, 2009). Deve-se considerar métodos contraceptivos não orais, uma vez que a absorção das preparaçõeshormonais orais pode estar reduzida (ACOG, 2015).
Embora o desempenho da gravidez após a cirurgia bariátrica seja favorável, inclusive com menorprobabilidade de DMG, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia e macrossomia, podem surgir complicações cirúrgicasque comprometam a mãe e o feto (ACOG, 2009). Mulheres com banda gástrica devem ser monitoradas durantea gravidez pelo seu cirurgião-geral, pois pode ser necessário o ajuste da banda (ACOG, 2013b).
Kjaer et al.
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■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Como engravidar depois de uma Gravidez Tubária Para engravidar novamente depois de uma gravidez tubária é aconselhado esperar cerca de 4 meses se o tratamento foi realizado com medicamentos ou curetagem, e 6 meses em caso de ter sido realizada uma cirurgia abdominal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A gravidez tubária é caracterizada pela implantação do embrião fora do útero, sendo o local mais comum de implantação as Trompas de Falópio. Essa condição também é conhecida como gravidez ectópica e geralmente é identificada quando a mulher apresenta sintomas como dor abdominal aguda e sangramento, mas o médico pode descobrir que se trata de uma gravidez tubária ao realizar a ultrassonografia. É mais difícil engravidar depois da gravidez tubária? Algumas mulheres podem encontrar alguma dificuldade para engravidar novamente depois de ter tido uma gravidez ectópica, especialmente se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada durante a remoção do embrião. Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias. Algumas ajudas que podem ser úteis incluem: Usar um lubrificante íntimo que aumenta a fertilidade chamado Conceive Plus; Permanecer deitada após a relação sexual, evitando a saída do líquido ejaculado; Lavar somente a região externa (vulva), não realizando duche vaginal; Comer alimentos que aumentam a fertilidade como frutas secas, pimentão e abacate. Conheça outros exemplos aqui. Tomar remédios que estimulam a ovulação como Clomid. Além disso, é importante manter a calma e evitar o stress e a ansiedade que podem levar a alterações hormonais, que podem alterar até mesmo o ciclo menstrual e consequentemente os dias férteis. Normalmente as mulheres conseguem engravidar em menos de 1 ano de tentativas, mas se o casal não conseguir engravidar após esse período deve ser acompanhado pelo ginecologista e urologista para identificar e causa e realizar o tratamento adequado.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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Estima-se que a incidência da gravidez ectópica na população geral seja de 0,5 a 0,8%. No entanto estes índices são mais eleva-dos em grupos de risco. A recorrência da gravidez ectópica é alta e situa-se em torno de 25 a 30%.
Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV). | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Como engravidar depois de uma Gravidez Tubária Para engravidar novamente depois de uma gravidez tubária é aconselhado esperar cerca de 4 meses se o tratamento foi realizado com medicamentos ou curetagem, e 6 meses em caso de ter sido realizada uma cirurgia abdominal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A gravidez tubária é caracterizada pela implantação do embrião fora do útero, sendo o local mais comum de implantação as Trompas de Falópio. Essa condição também é conhecida como gravidez ectópica e geralmente é identificada quando a mulher apresenta sintomas como dor abdominal aguda e sangramento, mas o médico pode descobrir que se trata de uma gravidez tubária ao realizar a ultrassonografia. É mais difícil engravidar depois da gravidez tubária? Algumas mulheres podem encontrar alguma dificuldade para engravidar novamente depois de ter tido uma gravidez ectópica, especialmente se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada durante a remoção do embrião. Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias. Algumas ajudas que podem ser úteis incluem: Usar um lubrificante íntimo que aumenta a fertilidade chamado Conceive Plus; Permanecer deitada após a relação sexual, evitando a saída do líquido ejaculado; Lavar somente a região externa (vulva), não realizando duche vaginal; Comer alimentos que aumentam a fertilidade como frutas secas, pimentão e abacate. Conheça outros exemplos aqui. Tomar remédios que estimulam a ovulação como Clomid. Além disso, é importante manter a calma e evitar o stress e a ansiedade que podem levar a alterações hormonais, que podem alterar até mesmo o ciclo menstrual e consequentemente os dias férteis. Normalmente as mulheres conseguem engravidar em menos de 1 ano de tentativas, mas se o casal não conseguir engravidar após esse período deve ser acompanhado pelo ginecologista e urologista para identificar e causa e realizar o tratamento adequado.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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Estima-se que a incidência da gravidez ectópica na população geral seja de 0,5 a 0,8%. No entanto estes índices são mais eleva-dos em grupos de risco. A recorrência da gravidez ectópica é alta e situa-se em torno de 25 a 30%.
Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV). | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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Estima-se que a incidência da gravidez ectópica na população geral seja de 0,5 a 0,8%. No entanto estes índices são mais eleva-dos em grupos de risco. A recorrência da gravidez ectópica é alta e situa-se em torno de 25 a 30%.
Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV).
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Recomenda-se que a paciente submetida à cirurgia bariátrica espere 12 a 24 meses para engravidar, demaneira que o feto não se exponha à rápida perda de peso após a operação que ocorreria em plena gravidez(ACOG, 2009). Deve-se considerar métodos contraceptivos não orais, uma vez que a absorção das preparaçõeshormonais orais pode estar reduzida (ACOG, 2015).
Embora o desempenho da gravidez após a cirurgia bariátrica seja favorável, inclusive com menorprobabilidade de DMG, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia e macrossomia, podem surgir complicações cirúrgicasque comprometam a mãe e o feto (ACOG, 2009). Mulheres com banda gástrica devem ser monitoradas durantea gravidez pelo seu cirurgião-geral, pois pode ser necessário o ajuste da banda (ACOG, 2013b).
Kjaer et al.
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■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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Estima-se que a incidência da gravidez ectópica na população geral seja de 0,5 a 0,8%. No entanto estes índices são mais eleva-dos em grupos de risco. A recorrência da gravidez ectópica é alta e situa-se em torno de 25 a 30%.
Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV).
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Recomenda-se que a paciente submetida à cirurgia bariátrica espere 12 a 24 meses para engravidar, demaneira que o feto não se exponha à rápida perda de peso após a operação que ocorreria em plena gravidez(ACOG, 2009). Deve-se considerar métodos contraceptivos não orais, uma vez que a absorção das preparaçõeshormonais orais pode estar reduzida (ACOG, 2015).
Embora o desempenho da gravidez após a cirurgia bariátrica seja favorável, inclusive com menorprobabilidade de DMG, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia e macrossomia, podem surgir complicações cirúrgicasque comprometam a mãe e o feto (ACOG, 2009). Mulheres com banda gástrica devem ser monitoradas durantea gravidez pelo seu cirurgião-geral, pois pode ser necessário o ajuste da banda (ACOG, 2013b).
Kjaer et al.
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■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. | A ovulação pode voltar a ocorrer até duas semanas após o final de gravidez inicial. Por-tanto, os casais que desejarem contracepção de-vem iniciá-la logo após a cirurgia. Finalmente, as paciente devem ser orientadas sobre o risco aumentado de novas gestações ectópicas.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-4.3 Ligadura em alça por via endoscópica.
FIGURA 42-4.4 Excisão do segmento tubário.
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Fechamento da ferida. As etapas subse-quentes para a finalização da cirurgia são as mesmas descritas para a laparoscopia (Seção 42-1, p. 1.116).
PÓS-OPERATÓRIOAssim como na maioria das cirurgias laparos-cópicas, as pacientes podem retomar a dieta e as atividades prévias ao procedimento de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias. Como descrito em mais detalhes na Seção 42-4 (p. 1.130), os tópicos pós-ope-ratórios específicos aos casos de gravidez ec-tópica são administração de imunoglobulina anti-Rh às pacientes Rh-negativas, vigilância para doença trofoblástica persistente, provisão de contracepção e orientação sobre risco de nova gravidez ectópica.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-5.1 Salpingostomia.
FIGURA 42-5.2 Hidrodissecção.
FIGURA 42-5.3 Coagulação das bordas da incisão.
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Estima-se que a incidência da gravidez ectópica na população geral seja de 0,5 a 0,8%. No entanto estes índices são mais eleva-dos em grupos de risco. A recorrência da gravidez ectópica é alta e situa-se em torno de 25 a 30%.
Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV).
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Recomenda-se que a paciente submetida à cirurgia bariátrica espere 12 a 24 meses para engravidar, demaneira que o feto não se exponha à rápida perda de peso após a operação que ocorreria em plena gravidez(ACOG, 2009). Deve-se considerar métodos contraceptivos não orais, uma vez que a absorção das preparaçõeshormonais orais pode estar reduzida (ACOG, 2015).
Embora o desempenho da gravidez após a cirurgia bariátrica seja favorável, inclusive com menorprobabilidade de DMG, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia e macrossomia, podem surgir complicações cirúrgicasque comprometam a mãe e o feto (ACOG, 2009). Mulheres com banda gástrica devem ser monitoradas durantea gravidez pelo seu cirurgião-geral, pois pode ser necessário o ajuste da banda (ACOG, 2013b).
Kjaer et al.
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■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. |
203 | É normal sair líquido branco dos seios após meses de uso do Pietra e a interrupção da menstruação devido à endometriose? | olá tenho endometriose e estou tomando o pietra ed há meses e parei de menstruar mas agora no mês começou sair líquido branco dos seios é normal | olá não é o usual acontecer isso mas siga tomando o pietra ed e procure seu médico ou médica para reavaliação ok deve ser alguma reação hormonal nada grave ok |
Hoffman_16.indd 442 03/10/13 17:01443malidades apresentam cariótipo 46,XX, características sexuais secundárias femininas e função ovariana normal. Portanto, o volume de sangramento uterino é normal, mas as vias normais para eliminação do sangue estão obstruídas ou ausentes. Essas pacientes podem apresentar sintomas pré-menstruais, como sensibilidade nas mamas, desejos alimentares e mudanças no estado de humor, atribuíveis a níveis elevados de progestero-na. Além disso, o acúmulo do sangue menstrual obstruído com frequência causa dor abdominal cíclica. Em mulheres com obstrução do trato genital, o aumento na menstruação retrógrada pode resultar no desenvolvimento de endometriose e complicações associadas, como dor crônica e infertilidade. Ademais, embora estruturalmente normais, os lábios vaginais de algumas meninas podem se apresentar fortemente aderidos, levando à obstrução e amenorreia. Em sua maioria os casos são tratados precocemente com estrogênio tópico e/ou separação manual, conforme descrito no Capítulo 14 (p. 386). Desta for-ma, evita-se a maioria dos casos de obstrução da saída do fluxo.
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EndometriteEndometrite é a infecção puerperal da genitália mais frequente e surge na área de implantação da placenta.
Após partos vaginais, incide em 1 a 3% dos casos. Habitualmente instala-se no 4o ou 5o dia de pós-parto; oaparecimento mais precoce sugere maior virulência. As condições gerais se mantêm boas, a não ser nas formasmuito graves.
Clinicamente a infecção se inicia pela ascensão da temperatura, que atinge 38,5 a 39°C; os lóquios tornam-sepurulentos e com mau cheiro quando presentes anaeróbios (Ledger, 2003).
O exame pélvico demonstra útero amolecido e doloroso, engrandecido no abdome, e colo permeável à polpadigital, que, manipulado, deixa escoar secreção purulenta.
A miometrite acompanha, em geral, a endometrite, com quadro clínico similar ou mais intenso que o anterior.
A endometrite após parto vaginal geralmente tem prognóstico benigno; poucos casos se complicam porabscesso pélvico, peritonite generalizada e tromboflebite pélvica.
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b. ProgeStagênio iSolado SiStêmicoA progesterona é um hormônio produzido no organismo feminino durante a fase lútea do ciclo menstrual, responsável pela transformação secretória do endométrio. Quando a fecundação não ocorre e os níveis de estrogênio e progesterona caem, a menstruação ocorre. Há vários derivados sintéticos da progesterona no mercado. Embora sua denominação não seja padroni-zada no Brasil, usaremos o termo progestagênio. Os progestagênios promovem a atrofia endometrial por vários mecanis-mos e têm ação anti-inflamatória, porém ainda há lacunas no conhecimento de como promovem redução do sangramento. Embora possam ser indicados para a maioria das mulheres, seu uso é particularmente relevante para as que apresentam contraindicação ou não toleram o uso de estrogênios. Há dife-rentes progestagênios, utilizados por diferentes vias e doses, sendo seu uso contínuo, cíclico, por via oral, injetável ou intrauterina. O principal limitante ao uso contínuo de progestagênio isolado são os sangramentos inesperados decorrentes da atrofia endometrial.
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Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). |
Hoffman_16.indd 442 03/10/13 17:01443malidades apresentam cariótipo 46,XX, características sexuais secundárias femininas e função ovariana normal. Portanto, o volume de sangramento uterino é normal, mas as vias normais para eliminação do sangue estão obstruídas ou ausentes. Essas pacientes podem apresentar sintomas pré-menstruais, como sensibilidade nas mamas, desejos alimentares e mudanças no estado de humor, atribuíveis a níveis elevados de progestero-na. Além disso, o acúmulo do sangue menstrual obstruído com frequência causa dor abdominal cíclica. Em mulheres com obstrução do trato genital, o aumento na menstruação retrógrada pode resultar no desenvolvimento de endometriose e complicações associadas, como dor crônica e infertilidade. Ademais, embora estruturalmente normais, os lábios vaginais de algumas meninas podem se apresentar fortemente aderidos, levando à obstrução e amenorreia. Em sua maioria os casos são tratados precocemente com estrogênio tópico e/ou separação manual, conforme descrito no Capítulo 14 (p. 386). Desta for-ma, evita-se a maioria dos casos de obstrução da saída do fluxo.
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EndometriteEndometrite é a infecção puerperal da genitália mais frequente e surge na área de implantação da placenta.
Após partos vaginais, incide em 1 a 3% dos casos. Habitualmente instala-se no 4o ou 5o dia de pós-parto; oaparecimento mais precoce sugere maior virulência. As condições gerais se mantêm boas, a não ser nas formasmuito graves.
Clinicamente a infecção se inicia pela ascensão da temperatura, que atinge 38,5 a 39°C; os lóquios tornam-sepurulentos e com mau cheiro quando presentes anaeróbios (Ledger, 2003).
O exame pélvico demonstra útero amolecido e doloroso, engrandecido no abdome, e colo permeável à polpadigital, que, manipulado, deixa escoar secreção purulenta.
A miometrite acompanha, em geral, a endometrite, com quadro clínico similar ou mais intenso que o anterior.
A endometrite após parto vaginal geralmente tem prognóstico benigno; poucos casos se complicam porabscesso pélvico, peritonite generalizada e tromboflebite pélvica.
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b. ProgeStagênio iSolado SiStêmicoA progesterona é um hormônio produzido no organismo feminino durante a fase lútea do ciclo menstrual, responsável pela transformação secretória do endométrio. Quando a fecundação não ocorre e os níveis de estrogênio e progesterona caem, a menstruação ocorre. Há vários derivados sintéticos da progesterona no mercado. Embora sua denominação não seja padroni-zada no Brasil, usaremos o termo progestagênio. Os progestagênios promovem a atrofia endometrial por vários mecanis-mos e têm ação anti-inflamatória, porém ainda há lacunas no conhecimento de como promovem redução do sangramento. Embora possam ser indicados para a maioria das mulheres, seu uso é particularmente relevante para as que apresentam contraindicação ou não toleram o uso de estrogênios. Há dife-rentes progestagênios, utilizados por diferentes vias e doses, sendo seu uso contínuo, cíclico, por via oral, injetável ou intrauterina. O principal limitante ao uso contínuo de progestagênio isolado são os sangramentos inesperados decorrentes da atrofia endometrial.
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Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário.
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Menstruação marrom escura e com pouco fluxo, o que pode ser? “Minha menstruação veio escura e com pouco fluxo, tipo uma borra de café, o que é isso? É sinal de gravidez?” A menstruação marrom escura e em pouca quantidade é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual. Por isso, nem sempre está associada a doenças. No entanto, esse tipo de menstruação também pode ser um sinal de: Alterações hormonais; Menopausa; Infecções sexualmente transmissíveis; Endometriose; Lesão no colo do útero. Dificilmente este tipo de sangramento pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem de fato apresentar um pequeno sangramento, mas geralmente é de cor rosada. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom. Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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Hoffman_16.indd 442 03/10/13 17:01443malidades apresentam cariótipo 46,XX, características sexuais secundárias femininas e função ovariana normal. Portanto, o volume de sangramento uterino é normal, mas as vias normais para eliminação do sangue estão obstruídas ou ausentes. Essas pacientes podem apresentar sintomas pré-menstruais, como sensibilidade nas mamas, desejos alimentares e mudanças no estado de humor, atribuíveis a níveis elevados de progestero-na. Além disso, o acúmulo do sangue menstrual obstruído com frequência causa dor abdominal cíclica. Em mulheres com obstrução do trato genital, o aumento na menstruação retrógrada pode resultar no desenvolvimento de endometriose e complicações associadas, como dor crônica e infertilidade. Ademais, embora estruturalmente normais, os lábios vaginais de algumas meninas podem se apresentar fortemente aderidos, levando à obstrução e amenorreia. Em sua maioria os casos são tratados precocemente com estrogênio tópico e/ou separação manual, conforme descrito no Capítulo 14 (p. 386). Desta for-ma, evita-se a maioria dos casos de obstrução da saída do fluxo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso. | Líquido branco saindo da mama pode ser gravidez? “Fiquei preocupada porque hoje apertei o bico do meu peito e saiu umas gotinhas de um líquido branco parecido com leite. Pode ser um sintoma de gravidez?” Um líquido branco saindo da mama pode ser um sintoma da gravidez em algumas mulheres devido ao aumento dos níveis do hormônio prolactina no sangue. É mais comum a partir da segunda metade da gestação. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise responsável por estimular a produção de leite pelas mamas e também pode estar alta no sangue em caso de: Estimulação excessiva das mamas; Exercícios físicos intensos; Uso de alguns medicamentos, como clorpromazina, haloperidol ou risperidona; Problemas da tireoide, rins ou fígado; Tumor na hipófise, embora seja raro. Por isso, mesmo que não suspeite de uma gravidez, caso você note um líquido branco saindo da mama, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para identificar a sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, quando necessário.
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Menstruação marrom escura e com pouco fluxo, o que pode ser? “Minha menstruação veio escura e com pouco fluxo, tipo uma borra de café, o que é isso? É sinal de gravidez?” A menstruação marrom escura e em pouca quantidade é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual. Por isso, nem sempre está associada a doenças. No entanto, esse tipo de menstruação também pode ser um sinal de: Alterações hormonais; Menopausa; Infecções sexualmente transmissíveis; Endometriose; Lesão no colo do útero. Dificilmente este tipo de sangramento pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem de fato apresentar um pequeno sangramento, mas geralmente é de cor rosada. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom. Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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Hoffman_16.indd 442 03/10/13 17:01443malidades apresentam cariótipo 46,XX, características sexuais secundárias femininas e função ovariana normal. Portanto, o volume de sangramento uterino é normal, mas as vias normais para eliminação do sangue estão obstruídas ou ausentes. Essas pacientes podem apresentar sintomas pré-menstruais, como sensibilidade nas mamas, desejos alimentares e mudanças no estado de humor, atribuíveis a níveis elevados de progestero-na. Além disso, o acúmulo do sangue menstrual obstruído com frequência causa dor abdominal cíclica. Em mulheres com obstrução do trato genital, o aumento na menstruação retrógrada pode resultar no desenvolvimento de endometriose e complicações associadas, como dor crônica e infertilidade. Ademais, embora estruturalmente normais, os lábios vaginais de algumas meninas podem se apresentar fortemente aderidos, levando à obstrução e amenorreia. Em sua maioria os casos são tratados precocemente com estrogênio tópico e/ou separação manual, conforme descrito no Capítulo 14 (p. 386). Desta for-ma, evita-se a maioria dos casos de obstrução da saída do fluxo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso. |
Hoffman_16.indd 442 03/10/13 17:01443malidades apresentam cariótipo 46,XX, características sexuais secundárias femininas e função ovariana normal. Portanto, o volume de sangramento uterino é normal, mas as vias normais para eliminação do sangue estão obstruídas ou ausentes. Essas pacientes podem apresentar sintomas pré-menstruais, como sensibilidade nas mamas, desejos alimentares e mudanças no estado de humor, atribuíveis a níveis elevados de progestero-na. Além disso, o acúmulo do sangue menstrual obstruído com frequência causa dor abdominal cíclica. Em mulheres com obstrução do trato genital, o aumento na menstruação retrógrada pode resultar no desenvolvimento de endometriose e complicações associadas, como dor crônica e infertilidade. Ademais, embora estruturalmente normais, os lábios vaginais de algumas meninas podem se apresentar fortemente aderidos, levando à obstrução e amenorreia. Em sua maioria os casos são tratados precocemente com estrogênio tópico e/ou separação manual, conforme descrito no Capítulo 14 (p. 386). Desta for-ma, evita-se a maioria dos casos de obstrução da saída do fluxo.
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EndometriteEndometrite é a infecção puerperal da genitália mais frequente e surge na área de implantação da placenta.
Após partos vaginais, incide em 1 a 3% dos casos. Habitualmente instala-se no 4o ou 5o dia de pós-parto; oaparecimento mais precoce sugere maior virulência. As condições gerais se mantêm boas, a não ser nas formasmuito graves.
Clinicamente a infecção se inicia pela ascensão da temperatura, que atinge 38,5 a 39°C; os lóquios tornam-sepurulentos e com mau cheiro quando presentes anaeróbios (Ledger, 2003).
O exame pélvico demonstra útero amolecido e doloroso, engrandecido no abdome, e colo permeável à polpadigital, que, manipulado, deixa escoar secreção purulenta.
A miometrite acompanha, em geral, a endometrite, com quadro clínico similar ou mais intenso que o anterior.
A endometrite após parto vaginal geralmente tem prognóstico benigno; poucos casos se complicam porabscesso pélvico, peritonite generalizada e tromboflebite pélvica.
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b. ProgeStagênio iSolado SiStêmicoA progesterona é um hormônio produzido no organismo feminino durante a fase lútea do ciclo menstrual, responsável pela transformação secretória do endométrio. Quando a fecundação não ocorre e os níveis de estrogênio e progesterona caem, a menstruação ocorre. Há vários derivados sintéticos da progesterona no mercado. Embora sua denominação não seja padroni-zada no Brasil, usaremos o termo progestagênio. Os progestagênios promovem a atrofia endometrial por vários mecanis-mos e têm ação anti-inflamatória, porém ainda há lacunas no conhecimento de como promovem redução do sangramento. Embora possam ser indicados para a maioria das mulheres, seu uso é particularmente relevante para as que apresentam contraindicação ou não toleram o uso de estrogênios. Há dife-rentes progestagênios, utilizados por diferentes vias e doses, sendo seu uso contínuo, cíclico, por via oral, injetável ou intrauterina. O principal limitante ao uso contínuo de progestagênio isolado são os sangramentos inesperados decorrentes da atrofia endometrial.
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Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). |
Hoffman_16.indd 442 03/10/13 17:01443malidades apresentam cariótipo 46,XX, características sexuais secundárias femininas e função ovariana normal. Portanto, o volume de sangramento uterino é normal, mas as vias normais para eliminação do sangue estão obstruídas ou ausentes. Essas pacientes podem apresentar sintomas pré-menstruais, como sensibilidade nas mamas, desejos alimentares e mudanças no estado de humor, atribuíveis a níveis elevados de progestero-na. Além disso, o acúmulo do sangue menstrual obstruído com frequência causa dor abdominal cíclica. Em mulheres com obstrução do trato genital, o aumento na menstruação retrógrada pode resultar no desenvolvimento de endometriose e complicações associadas, como dor crônica e infertilidade. Ademais, embora estruturalmente normais, os lábios vaginais de algumas meninas podem se apresentar fortemente aderidos, levando à obstrução e amenorreia. Em sua maioria os casos são tratados precocemente com estrogênio tópico e/ou separação manual, conforme descrito no Capítulo 14 (p. 386). Desta for-ma, evita-se a maioria dos casos de obstrução da saída do fluxo.
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EndometriteEndometrite é a infecção puerperal da genitália mais frequente e surge na área de implantação da placenta.
Após partos vaginais, incide em 1 a 3% dos casos. Habitualmente instala-se no 4o ou 5o dia de pós-parto; oaparecimento mais precoce sugere maior virulência. As condições gerais se mantêm boas, a não ser nas formasmuito graves.
Clinicamente a infecção se inicia pela ascensão da temperatura, que atinge 38,5 a 39°C; os lóquios tornam-sepurulentos e com mau cheiro quando presentes anaeróbios (Ledger, 2003).
O exame pélvico demonstra útero amolecido e doloroso, engrandecido no abdome, e colo permeável à polpadigital, que, manipulado, deixa escoar secreção purulenta.
A miometrite acompanha, em geral, a endometrite, com quadro clínico similar ou mais intenso que o anterior.
A endometrite após parto vaginal geralmente tem prognóstico benigno; poucos casos se complicam porabscesso pélvico, peritonite generalizada e tromboflebite pélvica.
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b. ProgeStagênio iSolado SiStêmicoA progesterona é um hormônio produzido no organismo feminino durante a fase lútea do ciclo menstrual, responsável pela transformação secretória do endométrio. Quando a fecundação não ocorre e os níveis de estrogênio e progesterona caem, a menstruação ocorre. Há vários derivados sintéticos da progesterona no mercado. Embora sua denominação não seja padroni-zada no Brasil, usaremos o termo progestagênio. Os progestagênios promovem a atrofia endometrial por vários mecanis-mos e têm ação anti-inflamatória, porém ainda há lacunas no conhecimento de como promovem redução do sangramento. Embora possam ser indicados para a maioria das mulheres, seu uso é particularmente relevante para as que apresentam contraindicação ou não toleram o uso de estrogênios. Há dife-rentes progestagênios, utilizados por diferentes vias e doses, sendo seu uso contínuo, cíclico, por via oral, injetável ou intrauterina. O principal limitante ao uso contínuo de progestagênio isolado são os sangramentos inesperados decorrentes da atrofia endometrial.
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Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). |
Hoffman_16.indd 442 03/10/13 17:01443malidades apresentam cariótipo 46,XX, características sexuais secundárias femininas e função ovariana normal. Portanto, o volume de sangramento uterino é normal, mas as vias normais para eliminação do sangue estão obstruídas ou ausentes. Essas pacientes podem apresentar sintomas pré-menstruais, como sensibilidade nas mamas, desejos alimentares e mudanças no estado de humor, atribuíveis a níveis elevados de progestero-na. Além disso, o acúmulo do sangue menstrual obstruído com frequência causa dor abdominal cíclica. Em mulheres com obstrução do trato genital, o aumento na menstruação retrógrada pode resultar no desenvolvimento de endometriose e complicações associadas, como dor crônica e infertilidade. Ademais, embora estruturalmente normais, os lábios vaginais de algumas meninas podem se apresentar fortemente aderidos, levando à obstrução e amenorreia. Em sua maioria os casos são tratados precocemente com estrogênio tópico e/ou separação manual, conforme descrito no Capítulo 14 (p. 386). Desta for-ma, evita-se a maioria dos casos de obstrução da saída do fluxo.
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EndometriteEndometrite é a infecção puerperal da genitália mais frequente e surge na área de implantação da placenta.
Após partos vaginais, incide em 1 a 3% dos casos. Habitualmente instala-se no 4o ou 5o dia de pós-parto; oaparecimento mais precoce sugere maior virulência. As condições gerais se mantêm boas, a não ser nas formasmuito graves.
Clinicamente a infecção se inicia pela ascensão da temperatura, que atinge 38,5 a 39°C; os lóquios tornam-sepurulentos e com mau cheiro quando presentes anaeróbios (Ledger, 2003).
O exame pélvico demonstra útero amolecido e doloroso, engrandecido no abdome, e colo permeável à polpadigital, que, manipulado, deixa escoar secreção purulenta.
A miometrite acompanha, em geral, a endometrite, com quadro clínico similar ou mais intenso que o anterior.
A endometrite após parto vaginal geralmente tem prognóstico benigno; poucos casos se complicam porabscesso pélvico, peritonite generalizada e tromboflebite pélvica.
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b. ProgeStagênio iSolado SiStêmicoA progesterona é um hormônio produzido no organismo feminino durante a fase lútea do ciclo menstrual, responsável pela transformação secretória do endométrio. Quando a fecundação não ocorre e os níveis de estrogênio e progesterona caem, a menstruação ocorre. Há vários derivados sintéticos da progesterona no mercado. Embora sua denominação não seja padroni-zada no Brasil, usaremos o termo progestagênio. Os progestagênios promovem a atrofia endometrial por vários mecanis-mos e têm ação anti-inflamatória, porém ainda há lacunas no conhecimento de como promovem redução do sangramento. Embora possam ser indicados para a maioria das mulheres, seu uso é particularmente relevante para as que apresentam contraindicação ou não toleram o uso de estrogênios. Há dife-rentes progestagênios, utilizados por diferentes vias e doses, sendo seu uso contínuo, cíclico, por via oral, injetável ou intrauterina. O principal limitante ao uso contínuo de progestagênio isolado são os sangramentos inesperados decorrentes da atrofia endometrial.
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Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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Posteriormente, os sinais vitais, diurese e temperatura podem ser avaliados a cada 4 h. É também indispensávelmonitorar com frequência o tônus uterino e o sangramento vaginal no primeiro dia de pós-operatório.
▶ Terapia intravenosa.
Habitualmente não são necessárias grandes quantidades de reposição de líquidos após acesárea. Geralmente são suficientes 3 ℓ de fluidos nas primeiras 24 h. Se a diurese foi < 30 mℓ/h, a mulher deveser investigada prontamente.
Analgesia.
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• Tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita com au -mento de androgênios que pode levar a casos de PPP heteros -sexual (levando à virilização das meninas).
• Síndrome de McCune Albright (SMA), composta por PPP , manchas café com leite na pele e displasia fibrosa poliostótica. Ocorre a formação de cistos ovarianos funcionantes que levam à secreção de estradiol e sangramento vaginal intermitente.
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■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos. | DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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Posteriormente, os sinais vitais, diurese e temperatura podem ser avaliados a cada 4 h. É também indispensávelmonitorar com frequência o tônus uterino e o sangramento vaginal no primeiro dia de pós-operatório.
▶ Terapia intravenosa.
Habitualmente não são necessárias grandes quantidades de reposição de líquidos após acesárea. Geralmente são suficientes 3 ℓ de fluidos nas primeiras 24 h. Se a diurese foi < 30 mℓ/h, a mulher deveser investigada prontamente.
Analgesia.
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• Tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita com au -mento de androgênios que pode levar a casos de PPP heteros -sexual (levando à virilização das meninas).
• Síndrome de McCune Albright (SMA), composta por PPP , manchas café com leite na pele e displasia fibrosa poliostótica. Ocorre a formação de cistos ovarianos funcionantes que levam à secreção de estradiol e sangramento vaginal intermitente.
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■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos. | Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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Posteriormente, os sinais vitais, diurese e temperatura podem ser avaliados a cada 4 h. É também indispensávelmonitorar com frequência o tônus uterino e o sangramento vaginal no primeiro dia de pós-operatório.
▶ Terapia intravenosa.
Habitualmente não são necessárias grandes quantidades de reposição de líquidos após acesárea. Geralmente são suficientes 3 ℓ de fluidos nas primeiras 24 h. Se a diurese foi < 30 mℓ/h, a mulher deveser investigada prontamente.
Analgesia.
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• Tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita com au -mento de androgênios que pode levar a casos de PPP heteros -sexual (levando à virilização das meninas).
• Síndrome de McCune Albright (SMA), composta por PPP , manchas café com leite na pele e displasia fibrosa poliostótica. Ocorre a formação de cistos ovarianos funcionantes que levam à secreção de estradiol e sangramento vaginal intermitente. | Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser? “Esses últimos dias tenho notado que está saindo um líquido tipo água do meu seio, isso é normal? O que pode ser?” A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e, na maioria das vezes, é algo benigno, podendo não ser sinal de alguma doença específica. Nos casos em que a saída de líquido é considerada normal, geralmente acontece em mulheres após a manipulação da mama. Neste caso, o líquido liberado é claro, sai em pequena quantidade e, normalmente, acontece em ambas as mamas. Já quando existe suspeita de algum problema, geralmente as causas incluem: Tumor na hipófise (prolactinoma); Uso de algumas medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida); Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico; Estresse, trauma ou cirurgias. Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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Posteriormente, os sinais vitais, diurese e temperatura podem ser avaliados a cada 4 h. É também indispensávelmonitorar com frequência o tônus uterino e o sangramento vaginal no primeiro dia de pós-operatório.
▶ Terapia intravenosa.
Habitualmente não são necessárias grandes quantidades de reposição de líquidos após acesárea. Geralmente são suficientes 3 ℓ de fluidos nas primeiras 24 h. Se a diurese foi < 30 mℓ/h, a mulher deveser investigada prontamente.
Analgesia.
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• Tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita com au -mento de androgênios que pode levar a casos de PPP heteros -sexual (levando à virilização das meninas).
• Síndrome de McCune Albright (SMA), composta por PPP , manchas café com leite na pele e displasia fibrosa poliostótica. Ocorre a formação de cistos ovarianos funcionantes que levam à secreção de estradiol e sangramento vaginal intermitente. | DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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Posteriormente, os sinais vitais, diurese e temperatura podem ser avaliados a cada 4 h. É também indispensávelmonitorar com frequência o tônus uterino e o sangramento vaginal no primeiro dia de pós-operatório.
▶ Terapia intravenosa.
Habitualmente não são necessárias grandes quantidades de reposição de líquidos após acesárea. Geralmente são suficientes 3 ℓ de fluidos nas primeiras 24 h. Se a diurese foi < 30 mℓ/h, a mulher deveser investigada prontamente.
Analgesia.
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• Tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita com au -mento de androgênios que pode levar a casos de PPP heteros -sexual (levando à virilização das meninas).
• Síndrome de McCune Albright (SMA), composta por PPP , manchas café com leite na pele e displasia fibrosa poliostótica. Ocorre a formação de cistos ovarianos funcionantes que levam à secreção de estradiol e sangramento vaginal intermitente.
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■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos. | DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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Posteriormente, os sinais vitais, diurese e temperatura podem ser avaliados a cada 4 h. É também indispensávelmonitorar com frequência o tônus uterino e o sangramento vaginal no primeiro dia de pós-operatório.
▶ Terapia intravenosa.
Habitualmente não são necessárias grandes quantidades de reposição de líquidos após acesárea. Geralmente são suficientes 3 ℓ de fluidos nas primeiras 24 h. Se a diurese foi < 30 mℓ/h, a mulher deveser investigada prontamente.
Analgesia.
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• Tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita com au -mento de androgênios que pode levar a casos de PPP heteros -sexual (levando à virilização das meninas).
• Síndrome de McCune Albright (SMA), composta por PPP , manchas café com leite na pele e displasia fibrosa poliostótica. Ocorre a formação de cistos ovarianos funcionantes que levam à secreção de estradiol e sangramento vaginal intermitente.
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■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos. | DESCARGA PAPILARÉ possível obter líquido por expressão dos ductos mamilares em pelo menos 40% das mulheres na pré-menopausa, 55% das multíparas e 74% daquelas que tenham amamentado nos últimos dois anos (Wrensch, 1990). Em geral, o líquido tem origem em mais de um ducto e sua coloração pode variar de branca leitosa a verde-escura ou marrom. A cor esverdeada está relacionada à presença de diepóxido de colesterol, não sendo sugestiva de infecção ou de malignidade subjacente (Petrakis, 1988).
As descargas multiductais, que ocorrem apenas após ex-pressão manual, são consideradas fisiológicas e não exigem ava-liação adicional. Entretanto, as descargas espontâneas devem ser consideradas patológicas e merecem avaliação ( Fig. 12-6). A descarga espontânea leitosa, também denominada galactor-reia, pode ter várias causas (Tabelas 12-3 e 12-4). A gravidez é outra causa frequente de nova descarga espontânea, e descarga multiductal hemorrágica é comum durante a gravidez.
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PERMEABILIDADE DE SEIOS GALACTÓFOROS E MAMILOSConforme assinalado em relação à mamoplastia redutora, os casos de obstrução ou secção das vias retro areolares serão evidenciados por uma produção de leite sem drenagem, ou seja, passada a fase de ingurgitamento inicial consegue-se palparmamilos. Muitas vezes ao palparmos a região retro areolar, verificamos verdadeira desconexão entre o mamilo e o parênquima e, neste caso, não há possibilidade dessa paciente vir a amamentar.
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Posteriormente, os sinais vitais, diurese e temperatura podem ser avaliados a cada 4 h. É também indispensávelmonitorar com frequência o tônus uterino e o sangramento vaginal no primeiro dia de pós-operatório.
▶ Terapia intravenosa.
Habitualmente não são necessárias grandes quantidades de reposição de líquidos após acesárea. Geralmente são suficientes 3 ℓ de fluidos nas primeiras 24 h. Se a diurese foi < 30 mℓ/h, a mulher deveser investigada prontamente.
Analgesia.
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• Tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita com au -mento de androgênios que pode levar a casos de PPP heteros -sexual (levando à virilização das meninas).
• Síndrome de McCune Albright (SMA), composta por PPP , manchas café com leite na pele e displasia fibrosa poliostótica. Ocorre a formação de cistos ovarianos funcionantes que levam à secreção de estradiol e sangramento vaginal intermitente.
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■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos. |
20,826 | Como posso determinar se o cisto funcional desapareceu e se a dor vai aliviar? | como vou saber se o cisto funcional desapareceu vai sumir a dor | oi geralmente após a menstruação os cistos funcionais desaparecem é importante uma avaliação médica especializada e uma ultrassonografia pra ver as características do cisto fluxo e tamanho para descartar outro tipos de cistos | Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Normalmente, o ducto atrofia e desaparece, mas ele pode persistir e formar um cisto na língua ou na parteanterior do pescoço, geralmente imediatamente inferior ao osso hioide (Fig. 9-19). A maioria dos cistos éobservada na idade de 5 anos. A menos que a lesão se torne infectada, a maioria delas é assintomática. Oinchaço produzido pelo cisto do ducto tireoglosso geralmente se desenvolve como uma massa indolor, decrescimento progressivo e móvel (Fig. 9-20; Figs. 9-18 e 9-19A e B). O cisto pode conter algum tecidotireoidiano. Quando ocorre infecção de um cisto, uma perfuração da pele pode se desenvolver, formando umEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Normalmente, o ducto atrofia e desaparece, mas ele pode persistir e formar um cisto na língua ou na parteanterior do pescoço, geralmente imediatamente inferior ao osso hioide (Fig. 9-19). A maioria dos cistos éobservada na idade de 5 anos. A menos que a lesão se torne infectada, a maioria delas é assintomática. Oinchaço produzido pelo cisto do ducto tireoglosso geralmente se desenvolve como uma massa indolor, decrescimento progressivo e móvel (Fig. 9-20; Figs. 9-18 e 9-19A e B). O cisto pode conter algum tecidotireoidiano. Quando ocorre infecção de um cisto, uma perfuração da pele pode se desenvolver, formando umEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | Como saber se o DIU está fora do lugar? “Coloquei o DIU há 2 meses, mas acho que ele pode estar deslocado. Tem alguma forma de saber se ele está no lugar certo, sem ter de ir no médico?” Caso suspeite que o seu DIU saiu do lugar, pode tentar descobrir ao palpar o colo do útero e buscar encontrar os fios. Para isso, faça o seguinte passo a passo: Lave bem as mãos e introduza um dedo no fundo da vagina. Ao sentir a consistência do colo do útero (que se assemelha à consistência de um nariz - quando não se está menstruada - ou de um lábio - durante a menstruação), palpe em volta até sentir os fios do DIU. Siga os fios do DIU até encontrar o orifício do colo do útero, um buraquinho no meio do colo do útero. Se sentir que os fios entram neste orifício, o seu DIU está no lugar. Caso sinta que no orifício do colo há algo mais consistente, enrijecido, onde os fios terminam, o seu DIU pode ter descido um pouco para fora do útero. Nesta situação consulte um ginecologista para confirmar se o DIU realmente está deslocado ou não. Ao tentar avaliar o DIU é importante sempre ter muito cuidado para não puxar os fios e assim acabar deslocando o DIU. Em caso de dúvida, ou caso não se sinta confortável para fazer a palpação, o ideal é que consulte um ginecologista para analisar a situação e entender se houve deslocamento do DIU.
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Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Normalmente, o ducto atrofia e desaparece, mas ele pode persistir e formar um cisto na língua ou na parteanterior do pescoço, geralmente imediatamente inferior ao osso hioide (Fig. 9-19). A maioria dos cistos éobservada na idade de 5 anos. A menos que a lesão se torne infectada, a maioria delas é assintomática. Oinchaço produzido pelo cisto do ducto tireoglosso geralmente se desenvolve como uma massa indolor, decrescimento progressivo e móvel (Fig. 9-20; Figs. 9-18 e 9-19A e B). O cisto pode conter algum tecidotireoidiano. Quando ocorre infecção de um cisto, uma perfuração da pele pode se desenvolver, formando umEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes. | Como saber se o DIU está fora do lugar? “Coloquei o DIU há 2 meses, mas acho que ele pode estar deslocado. Tem alguma forma de saber se ele está no lugar certo, sem ter de ir no médico?” Caso suspeite que o seu DIU saiu do lugar, pode tentar descobrir ao palpar o colo do útero e buscar encontrar os fios. Para isso, faça o seguinte passo a passo: Lave bem as mãos e introduza um dedo no fundo da vagina. Ao sentir a consistência do colo do útero (que se assemelha à consistência de um nariz - quando não se está menstruada - ou de um lábio - durante a menstruação), palpe em volta até sentir os fios do DIU. Siga os fios do DIU até encontrar o orifício do colo do útero, um buraquinho no meio do colo do útero. Se sentir que os fios entram neste orifício, o seu DIU está no lugar. Caso sinta que no orifício do colo há algo mais consistente, enrijecido, onde os fios terminam, o seu DIU pode ter descido um pouco para fora do útero. Nesta situação consulte um ginecologista para confirmar se o DIU realmente está deslocado ou não. Ao tentar avaliar o DIU é importante sempre ter muito cuidado para não puxar os fios e assim acabar deslocando o DIU. Em caso de dúvida, ou caso não se sinta confortável para fazer a palpação, o ideal é que consulte um ginecologista para analisar a situação e entender se houve deslocamento do DIU.
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Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Normalmente, o ducto atrofia e desaparece, mas ele pode persistir e formar um cisto na língua ou na parteanterior do pescoço, geralmente imediatamente inferior ao osso hioide (Fig. 9-19). A maioria dos cistos éobservada na idade de 5 anos. A menos que a lesão se torne infectada, a maioria delas é assintomática. Oinchaço produzido pelo cisto do ducto tireoglosso geralmente se desenvolve como uma massa indolor, decrescimento progressivo e móvel (Fig. 9-20; Figs. 9-18 e 9-19A e B). O cisto pode conter algum tecidotireoidiano. Quando ocorre infecção de um cisto, uma perfuração da pele pode se desenvolver, formando umEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes. | Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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Normalmente, o ducto atrofia e desaparece, mas ele pode persistir e formar um cisto na língua ou na parteanterior do pescoço, geralmente imediatamente inferior ao osso hioide (Fig. 9-19). A maioria dos cistos éobservada na idade de 5 anos. A menos que a lesão se torne infectada, a maioria delas é assintomática. Oinchaço produzido pelo cisto do ducto tireoglosso geralmente se desenvolve como uma massa indolor, decrescimento progressivo e móvel (Fig. 9-20; Figs. 9-18 e 9-19A e B). O cisto pode conter algum tecidotireoidiano. Quando ocorre infecção de um cisto, uma perfuração da pele pode se desenvolver, formando umEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes. | Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Normalmente, o ducto atrofia e desaparece, mas ele pode persistir e formar um cisto na língua ou na parteanterior do pescoço, geralmente imediatamente inferior ao osso hioide (Fig. 9-19). A maioria dos cistos éobservada na idade de 5 anos. A menos que a lesão se torne infectada, a maioria delas é assintomática. Oinchaço produzido pelo cisto do ducto tireoglosso geralmente se desenvolve como uma massa indolor, decrescimento progressivo e móvel (Fig. 9-20; Figs. 9-18 e 9-19A e B). O cisto pode conter algum tecidotireoidiano. Quando ocorre infecção de um cisto, uma perfuração da pele pode se desenvolver, formando umEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Massas ovarianas benignasPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023Visão Educação para o
pacienteMassas ovarianas benignas consistem em cistos funcionais (p. ex., cistos do corpo lúteo) e neoplasias (p. ex., teratomas benignos). A maioria é assintomática; algumas causam dor pélvica. A avaliação inclui exame ginecológico, ultrassonografia transvaginal e, às vezes, mensuração de marcadores tumorais. O tratamento varia de acordo com o tipo de massa; realizam-se cirurgias de cistectomia ou ooforectomia se a massa for sintomática ou houver suspeita de câncer.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Cistos ovarianos ou outras massas ovarianas são um problema ginecológico comum. Cistos funcionais, que se desenvolvem como parte do ciclo menstrual, são comuns e, em geral, desaparecem sem tratamento. Talvez seja necessário remover massas sintomáticas ou que não desaparecem cirurgicamente para serem tratadas e verificadas quanto à presença de câncer de ovário.Cistos ovarianos funcionaisHá 2 tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: esses cistos se desenvolvem dos folículos de Graaf (sacos cheios de líquido que contêm ovos e estão localizados nos ovários).Cistos do corpo lúteo: esses cistos se desenvolvem do corpo lúteo (que se forma a partir do folículo dominante depois da ovulação). Podem sangrar para o interior da cavidade cística, distendendo a cápsula ovariana ou se rompendo no peritônio.A maioria dos cistos funcionais tem 4 cm.Em casos raros, ascite e derrame pleural acompanham fibromas ovarianos; essa tríade de achados é chamada de síndrome de Meigs. Diagnóstico das massas ovarianas benignasUltrassonografia transvaginalÀs vezes, testes para marcadores tumoraisEm geral, as massas são detectadas casualmente durante exame pélvico ou exames de imagem, mas podem ser sugeridas por sinais e sintomas.Realiza-se teste de gravidez para excluir gestação ectópica ou ameaça de aborto em uma paciente com dor pélvica ou sangramento uterino anormal.Em geral, ultrassonografia transvaginal é o exame de primeira linha para confirmar o diagnóstico.Massas com características radiográficas de câncer (p. ex., componentes císticos e sólidos mistos, excrescências na superfície, aparência multilocular, septações espessas, forma irregular) ou acompanhadas de ascite exigem consulta com um especialista e excisão.Realizam-se testes para marcadores tumorais se houver suspeita de câncer de ovário. Em geral, dosa-se a proteína CA 125 em mulheres na pós-menopausa com massa ovariana, mas seu uso em mulheres na pré-menopausa requer julgamento clínico. Esse e outros marcadores tumorais não são confiáveis para o diagnóstico porque não têm sensibilidade, especificidade e valores preditivos adequados. Por exemplo, os valores dos marcadores tumorais podem ser falsamente elevados em mulheres com endometriose, miomas uterinos, peritonite, colecistite, pancreatite, doença inflamatória do intestino ou vários cânceres. Marcadores tumorais são mais bem utilizados para monitorar a resposta ao tratamento nas pacientes com câncer ovariano conhecido Tratamento das massas ovarianas benignasMonitoramento com ultrassonografia transvaginal seriada para acompanhar cistos específicosÀs vezes, cirurgia (cistectomia ou ooforectomia)Muitos cistos funcionais 10 cmOutros tipos de cistos que não podem ser removidos separadamente dos ováriosEm mulheres na pós-menopausa, a maioria dos cistos ou massas, especialmente se tiverem > 5 cmPontos-chaveCistos ovarianos e tumores ovarianos benignos são problemas ginecológicos comuns.Cistos funcionais, que se desenvolvem como parte do ciclo menstrual, tendem a ser pequenos (geralmente Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Cistos ovarianos fetais e neonataisQuase todas as massas ovarianas nessa faixa etária são císticas normalmente identificadas incidentalmente durante exame ultrassonográfico materno no pré-natal. Embora a incidência real dos cistos ovarianos fetais seja desconhecida, há relato de algum grau de desenvolvimento cístico em 30 a 70% dos fetos (Brandt, 1991; Lindeque, 1988). A maioria dos cistos resulta da estimulação hormonal materna na vida intrauterina. Carac-teristicamente são unilaterais, assintomáticos e com tendência a regredir espontaneamente aos quatro meses de idade, sejam eles simples ou complexos.
Durante período neonatal e lactância também é possível o desenvolvimento de cistos ovarianos. Nesse caso, os cistos re-sultam da onda de gonadotrofina pós-natal em razão da queda dos hormônios maternos após o nascimento. Em sua maioria, esses cistos são simples, assintomáticos e tendem a regredir ao longo dos meses seguintes. | Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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Normalmente, o ducto atrofia e desaparece, mas ele pode persistir e formar um cisto na língua ou na parteanterior do pescoço, geralmente imediatamente inferior ao osso hioide (Fig. 9-19). A maioria dos cistos éobservada na idade de 5 anos. A menos que a lesão se torne infectada, a maioria delas é assintomática. Oinchaço produzido pelo cisto do ducto tireoglosso geralmente se desenvolve como uma massa indolor, decrescimento progressivo e móvel (Fig. 9-20; Figs. 9-18 e 9-19A e B). O cisto pode conter algum tecidotireoidiano. Quando ocorre infecção de um cisto, uma perfuração da pele pode se desenvolver, formando umEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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Massas ovarianas benignasPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023Visão Educação para o
pacienteMassas ovarianas benignas consistem em cistos funcionais (p. ex., cistos do corpo lúteo) e neoplasias (p. ex., teratomas benignos). A maioria é assintomática; algumas causam dor pélvica. A avaliação inclui exame ginecológico, ultrassonografia transvaginal e, às vezes, mensuração de marcadores tumorais. O tratamento varia de acordo com o tipo de massa; realizam-se cirurgias de cistectomia ou ooforectomia se a massa for sintomática ou houver suspeita de câncer.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Cistos ovarianos ou outras massas ovarianas são um problema ginecológico comum. Cistos funcionais, que se desenvolvem como parte do ciclo menstrual, são comuns e, em geral, desaparecem sem tratamento. Talvez seja necessário remover massas sintomáticas ou que não desaparecem cirurgicamente para serem tratadas e verificadas quanto à presença de câncer de ovário.Cistos ovarianos funcionaisHá 2 tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: esses cistos se desenvolvem dos folículos de Graaf (sacos cheios de líquido que contêm ovos e estão localizados nos ovários).Cistos do corpo lúteo: esses cistos se desenvolvem do corpo lúteo (que se forma a partir do folículo dominante depois da ovulação). Podem sangrar para o interior da cavidade cística, distendendo a cápsula ovariana ou se rompendo no peritônio.A maioria dos cistos funcionais tem 4 cm.Em casos raros, ascite e derrame pleural acompanham fibromas ovarianos; essa tríade de achados é chamada de síndrome de Meigs. Diagnóstico das massas ovarianas benignasUltrassonografia transvaginalÀs vezes, testes para marcadores tumoraisEm geral, as massas são detectadas casualmente durante exame pélvico ou exames de imagem, mas podem ser sugeridas por sinais e sintomas.Realiza-se teste de gravidez para excluir gestação ectópica ou ameaça de aborto em uma paciente com dor pélvica ou sangramento uterino anormal.Em geral, ultrassonografia transvaginal é o exame de primeira linha para confirmar o diagnóstico.Massas com características radiográficas de câncer (p. ex., componentes císticos e sólidos mistos, excrescências na superfície, aparência multilocular, septações espessas, forma irregular) ou acompanhadas de ascite exigem consulta com um especialista e excisão.Realizam-se testes para marcadores tumorais se houver suspeita de câncer de ovário. Em geral, dosa-se a proteína CA 125 em mulheres na pós-menopausa com massa ovariana, mas seu uso em mulheres na pré-menopausa requer julgamento clínico. Esse e outros marcadores tumorais não são confiáveis para o diagnóstico porque não têm sensibilidade, especificidade e valores preditivos adequados. Por exemplo, os valores dos marcadores tumorais podem ser falsamente elevados em mulheres com endometriose, miomas uterinos, peritonite, colecistite, pancreatite, doença inflamatória do intestino ou vários cânceres. Marcadores tumorais são mais bem utilizados para monitorar a resposta ao tratamento nas pacientes com câncer ovariano conhecido Tratamento das massas ovarianas benignasMonitoramento com ultrassonografia transvaginal seriada para acompanhar cistos específicosÀs vezes, cirurgia (cistectomia ou ooforectomia)Muitos cistos funcionais 10 cmOutros tipos de cistos que não podem ser removidos separadamente dos ováriosEm mulheres na pós-menopausa, a maioria dos cistos ou massas, especialmente se tiverem > 5 cmPontos-chaveCistos ovarianos e tumores ovarianos benignos são problemas ginecológicos comuns.Cistos funcionais, que se desenvolvem como parte do ciclo menstrual, tendem a ser pequenos (geralmente Test your KnowledgeTake a Quiz!
| um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Cistos assintomáticos podem ser descobertos inciden-talmente durante exame abdominal ou ultrassonográfico por alguma outra indicação. Cistos volumosos podem causar au-mento da circunferência abdominal ou dor crônica. Os cis-tos secretores de hormônio podem levar à puberdade precoce heterossexual ou isossexual e, consequentemente, há indicação para investigação em caso de sinais de desenvolvimento pube-ral precoce. Além disso, ruptura, hemorragia ou torção podem causar dor abdominal aguda, similar àquela encontrada em adultas (Cap. 9, p. 270). | um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Cistos assintomáticos podem ser descobertos inciden-talmente durante exame abdominal ou ultrassonográfico por alguma outra indicação. Cistos volumosos podem causar au-mento da circunferência abdominal ou dor crônica. Os cis-tos secretores de hormônio podem levar à puberdade precoce heterossexual ou isossexual e, consequentemente, há indicação para investigação em caso de sinais de desenvolvimento pube-ral precoce. Além disso, ruptura, hemorragia ou torção podem causar dor abdominal aguda, similar àquela encontrada em adultas (Cap. 9, p. 270). | um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Cistos assintomáticos podem ser descobertos inciden-talmente durante exame abdominal ou ultrassonográfico por alguma outra indicação. Cistos volumosos podem causar au-mento da circunferência abdominal ou dor crônica. Os cis-tos secretores de hormônio podem levar à puberdade precoce heterossexual ou isossexual e, consequentemente, há indicação para investigação em caso de sinais de desenvolvimento pube-ral precoce. Além disso, ruptura, hemorragia ou torção podem causar dor abdominal aguda, similar àquela encontrada em adultas (Cap. 9, p. 270). | um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Cistos assintomáticos podem ser descobertos inciden-talmente durante exame abdominal ou ultrassonográfico por alguma outra indicação. Cistos volumosos podem causar au-mento da circunferência abdominal ou dor crônica. Os cis-tos secretores de hormônio podem levar à puberdade precoce heterossexual ou isossexual e, consequentemente, há indicação para investigação em caso de sinais de desenvolvimento pube-ral precoce. Além disso, ruptura, hemorragia ou torção podem causar dor abdominal aguda, similar àquela encontrada em adultas (Cap. 9, p. 270). | um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. | um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Cistos assintomáticos podem ser descobertos inciden-talmente durante exame abdominal ou ultrassonográfico por alguma outra indicação. Cistos volumosos podem causar au-mento da circunferência abdominal ou dor crônica. Os cis-tos secretores de hormônio podem levar à puberdade precoce heterossexual ou isossexual e, consequentemente, há indicação para investigação em caso de sinais de desenvolvimento pube-ral precoce. Além disso, ruptura, hemorragia ou torção podem causar dor abdominal aguda, similar àquela encontrada em adultas (Cap. 9, p. 270). | um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
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7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez.
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz!
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. |
24,826 | Quando eu parar de tomar o anticoncepcional, a menstruação voltará a descer normalmente? | tomei apenas comprimidos do anticoncepcional quando parar a menstruação vai descer normal | olá nunca inicie ou troque uma medicação anticoncepcional sem a ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional essas medicações podem estar associadas a eventos graves como trombose o uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejadaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta a sua anticoncepção agende a sua consulta |
(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
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Muitas mulheres utilizam contraceptivos hormonais (pílulas anticoncepcionais). Existe a suspeita de quecontraceptivos orais que contenham progestogênios e estrogênios, usados nos estágios iniciais de uma gravideznão reconhecida, sejam agentes teratogênicos, mas os resultados de vários estudos epidemiológicos sãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
31 de 44 29/04/2016 12:48síndrome VACTERL(anomalias vertebrais, anais, cardíacas, traqueais, esofágicas, renais e de membros – limbs, na sigla em inglês). Ouso de contraceptivos orais deve ser interrompido assim que houver suspeita ou detecção de uma gravidez devidoa esses possíveis efeitos teratogênicos.
O dietilestilbestrol (DES), que é um composto estrogênico não esteroide sintético, é um teratógeno humano.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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Suspensão do aleitamentoOcasiões excepcionais podem necessitar de suspensão do aleitamento e assim deve-se recorrer ao uso de medicamentos. Recomenda-se o uso dos dopaminérgicos, como a Carbomegolina (Dostinex® 0,5 mg) 2 comprimidos em dose única. Associa-se me-didas de redução da ingestão de líquidos, uso de soutiens aperta-dos e nunca retirar o leite já produzido pela mama por massagens ou bombas de sucção. Contracepção puerperalO período do puerpério apresenta particularidades hormonais que justificam esquemas de contracepção específicos. O evento central da mulher no pós-parto é a amamentação e este fato tem que ser considerado na escolha do método contraceptivo. Mulheres que não amamentam se assemelham às mulheres no menacme, no que se refere à contracepção. A fertilidade no pós-parto retorna discretamente a partir do segundo mês, quando pode-se observar início de maturação folicular. Nos casos de amamentação natural e exclusiva, os níveis de prolactina que são mantidos elevados im-pedem este amadurecimento folicular, tornando estas mulheres anovulatórias, porém eventualmente é possível ocorrer a ovulação. Este processo é observado até o sexto mês, quando a frequência das mamadas se tornam incapazes de manter níveis anovulatórios de prolactina. A ausência de amadurecimento folicular resulta em níveis baixos de estrogênio e como consequência a mucosa vaginal mantém-se atrófica, resultando em reduzida atividade sexual pelo desconforto que provoca nestas circunstâncias. Estes fatos levam a mulher no puerpério (primeiros seis meses) a uma reduzida ferti-lidade. Apesar destes fatos é importante que algum método con-traceptivo seja utilizado a partir do segundo mês de pós-parto. O útero já se apresenta totalmente involuído aos 40 dias de puerpé -rio, permitindo a utilização de dispositivos intrauterinos. |
(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
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Muitas mulheres utilizam contraceptivos hormonais (pílulas anticoncepcionais). Existe a suspeita de quecontraceptivos orais que contenham progestogênios e estrogênios, usados nos estágios iniciais de uma gravideznão reconhecida, sejam agentes teratogênicos, mas os resultados de vários estudos epidemiológicos sãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
31 de 44 29/04/2016 12:48síndrome VACTERL(anomalias vertebrais, anais, cardíacas, traqueais, esofágicas, renais e de membros – limbs, na sigla em inglês). Ouso de contraceptivos orais deve ser interrompido assim que houver suspeita ou detecção de uma gravidez devidoa esses possíveis efeitos teratogênicos.
O dietilestilbestrol (DES), que é um composto estrogênico não esteroide sintético, é um teratógeno humano.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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Suspensão do aleitamentoOcasiões excepcionais podem necessitar de suspensão do aleitamento e assim deve-se recorrer ao uso de medicamentos. Recomenda-se o uso dos dopaminérgicos, como a Carbomegolina (Dostinex® 0,5 mg) 2 comprimidos em dose única. Associa-se me-didas de redução da ingestão de líquidos, uso de soutiens aperta-dos e nunca retirar o leite já produzido pela mama por massagens ou bombas de sucção. Contracepção puerperalO período do puerpério apresenta particularidades hormonais que justificam esquemas de contracepção específicos. O evento central da mulher no pós-parto é a amamentação e este fato tem que ser considerado na escolha do método contraceptivo. Mulheres que não amamentam se assemelham às mulheres no menacme, no que se refere à contracepção. A fertilidade no pós-parto retorna discretamente a partir do segundo mês, quando pode-se observar início de maturação folicular. Nos casos de amamentação natural e exclusiva, os níveis de prolactina que são mantidos elevados im-pedem este amadurecimento folicular, tornando estas mulheres anovulatórias, porém eventualmente é possível ocorrer a ovulação. Este processo é observado até o sexto mês, quando a frequência das mamadas se tornam incapazes de manter níveis anovulatórios de prolactina. A ausência de amadurecimento folicular resulta em níveis baixos de estrogênio e como consequência a mucosa vaginal mantém-se atrófica, resultando em reduzida atividade sexual pelo desconforto que provoca nestas circunstâncias. Estes fatos levam a mulher no puerpério (primeiros seis meses) a uma reduzida ferti-lidade. Apesar destes fatos é importante que algum método con-traceptivo seja utilizado a partir do segundo mês de pós-parto. O útero já se apresenta totalmente involuído aos 40 dias de puerpé -rio, permitindo a utilização de dispositivos intrauterinos. | Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Tomar anticoncepcional menstruada faz a menstruação parar? “Vou começar a tomar o anticoncepcional indicado pelo médico, mas minha menstruação começou a descer esses dias. Tomar o anticoncepcional estando menstruada faz a menstruação parar?” Começar a tomar o anticoncepcional durante o período menstrual pode fazer a menstruação parar mais cedo que o esperado. No entanto, caso a mulher não deseje ter o sangramento mensal, em alguns casos o médico pode indicar usar o anticoncepcional continuamente. Não havendo o período de pausa entre uma cartela e outra, a menstruação tende a parar de acontecer. Caso você deseje parar a menstruação por um período prolongado, é recomendado consultar um ginecologista para que seja indicado o método contraceptivo mais adequado para esta finalidade.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. | Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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Tomar anticoncepcional menstruada faz a menstruação parar? “Vou começar a tomar o anticoncepcional indicado pelo médico, mas minha menstruação começou a descer esses dias. Tomar o anticoncepcional estando menstruada faz a menstruação parar?” Começar a tomar o anticoncepcional durante o período menstrual pode fazer a menstruação parar mais cedo que o esperado. No entanto, caso a mulher não deseje ter o sangramento mensal, em alguns casos o médico pode indicar usar o anticoncepcional continuamente. Não havendo o período de pausa entre uma cartela e outra, a menstruação tende a parar de acontecer. Caso você deseje parar a menstruação por um período prolongado, é recomendado consultar um ginecologista para que seja indicado o método contraceptivo mais adequado para esta finalidade.
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Menstruação não desceu na pausa do anticoncepcional, é normal? “Sempre tomei o anticoncepcional direitinho e a menstruação desceu na pausa. Mas esse mês, a menstruação não veio quando parei. É normal? Preciso me preocupar?” Embora seja pouco comum, a menstruação pode não descer durante a pausa ou intervalo do anticoncepcional. Se o anticoncepcional foi tomado corretamente sem esquecimentos, é provável que a ausência da menstruação na pausa, seja apena um efeito do próprio anticoncepcional, portanto, pode ser considerada uma situação normal. Portanto, nesse tipo de situação deve-se continuar o uso normalmente da pílula. Reinicie a nova cartela na data prevista, mesmo que não tenha apresentado nenhum sangramento. É possível que a sua menstruação venha na próxima pausa. Outras situações que podem fazer com que a menstruação não venha no intervalo entre uma cartela e outra são: o uso irregular ou com falhas do anticoncepcional ou a troca de um anticoncepcional por outro de outro formulação ou tipo. Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. |
(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
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Muitas mulheres utilizam contraceptivos hormonais (pílulas anticoncepcionais). Existe a suspeita de quecontraceptivos orais que contenham progestogênios e estrogênios, usados nos estágios iniciais de uma gravideznão reconhecida, sejam agentes teratogênicos, mas os resultados de vários estudos epidemiológicos sãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
31 de 44 29/04/2016 12:48síndrome VACTERL(anomalias vertebrais, anais, cardíacas, traqueais, esofágicas, renais e de membros – limbs, na sigla em inglês). Ouso de contraceptivos orais deve ser interrompido assim que houver suspeita ou detecção de uma gravidez devidoa esses possíveis efeitos teratogênicos.
O dietilestilbestrol (DES), que é um composto estrogênico não esteroide sintético, é um teratógeno humano.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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Suspensão do aleitamentoOcasiões excepcionais podem necessitar de suspensão do aleitamento e assim deve-se recorrer ao uso de medicamentos. Recomenda-se o uso dos dopaminérgicos, como a Carbomegolina (Dostinex® 0,5 mg) 2 comprimidos em dose única. Associa-se me-didas de redução da ingestão de líquidos, uso de soutiens aperta-dos e nunca retirar o leite já produzido pela mama por massagens ou bombas de sucção. Contracepção puerperalO período do puerpério apresenta particularidades hormonais que justificam esquemas de contracepção específicos. O evento central da mulher no pós-parto é a amamentação e este fato tem que ser considerado na escolha do método contraceptivo. Mulheres que não amamentam se assemelham às mulheres no menacme, no que se refere à contracepção. A fertilidade no pós-parto retorna discretamente a partir do segundo mês, quando pode-se observar início de maturação folicular. Nos casos de amamentação natural e exclusiva, os níveis de prolactina que são mantidos elevados im-pedem este amadurecimento folicular, tornando estas mulheres anovulatórias, porém eventualmente é possível ocorrer a ovulação. Este processo é observado até o sexto mês, quando a frequência das mamadas se tornam incapazes de manter níveis anovulatórios de prolactina. A ausência de amadurecimento folicular resulta em níveis baixos de estrogênio e como consequência a mucosa vaginal mantém-se atrófica, resultando em reduzida atividade sexual pelo desconforto que provoca nestas circunstâncias. Estes fatos levam a mulher no puerpério (primeiros seis meses) a uma reduzida ferti-lidade. Apesar destes fatos é importante que algum método con-traceptivo seja utilizado a partir do segundo mês de pós-parto. O útero já se apresenta totalmente involuído aos 40 dias de puerpé -rio, permitindo a utilização de dispositivos intrauterinos. |
(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
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Muitas mulheres utilizam contraceptivos hormonais (pílulas anticoncepcionais). Existe a suspeita de quecontraceptivos orais que contenham progestogênios e estrogênios, usados nos estágios iniciais de uma gravideznão reconhecida, sejam agentes teratogênicos, mas os resultados de vários estudos epidemiológicos sãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
31 de 44 29/04/2016 12:48síndrome VACTERL(anomalias vertebrais, anais, cardíacas, traqueais, esofágicas, renais e de membros – limbs, na sigla em inglês). Ouso de contraceptivos orais deve ser interrompido assim que houver suspeita ou detecção de uma gravidez devidoa esses possíveis efeitos teratogênicos.
O dietilestilbestrol (DES), que é um composto estrogênico não esteroide sintético, é um teratógeno humano.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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Suspensão do aleitamentoOcasiões excepcionais podem necessitar de suspensão do aleitamento e assim deve-se recorrer ao uso de medicamentos. Recomenda-se o uso dos dopaminérgicos, como a Carbomegolina (Dostinex® 0,5 mg) 2 comprimidos em dose única. Associa-se me-didas de redução da ingestão de líquidos, uso de soutiens aperta-dos e nunca retirar o leite já produzido pela mama por massagens ou bombas de sucção. Contracepção puerperalO período do puerpério apresenta particularidades hormonais que justificam esquemas de contracepção específicos. O evento central da mulher no pós-parto é a amamentação e este fato tem que ser considerado na escolha do método contraceptivo. Mulheres que não amamentam se assemelham às mulheres no menacme, no que se refere à contracepção. A fertilidade no pós-parto retorna discretamente a partir do segundo mês, quando pode-se observar início de maturação folicular. Nos casos de amamentação natural e exclusiva, os níveis de prolactina que são mantidos elevados im-pedem este amadurecimento folicular, tornando estas mulheres anovulatórias, porém eventualmente é possível ocorrer a ovulação. Este processo é observado até o sexto mês, quando a frequência das mamadas se tornam incapazes de manter níveis anovulatórios de prolactina. A ausência de amadurecimento folicular resulta em níveis baixos de estrogênio e como consequência a mucosa vaginal mantém-se atrófica, resultando em reduzida atividade sexual pelo desconforto que provoca nestas circunstâncias. Estes fatos levam a mulher no puerpério (primeiros seis meses) a uma reduzida ferti-lidade. Apesar destes fatos é importante que algum método con-traceptivo seja utilizado a partir do segundo mês de pós-parto. O útero já se apresenta totalmente involuído aos 40 dias de puerpé -rio, permitindo a utilização de dispositivos intrauterinos. |
(18) Estudo prospectivo, que avaliou a incidência de gravidez em mulheres que amamentavam exclusivamente e encontravam-se em amenorreia, observou uma taxa de falha de 0,9% a 1,2% nos primeiros seis meses.(19) A parada da amamentação altera os valo -res de prolactina, reduzindo-os, e ocorre o retorno da ovulação em 14 a 30 dias.(19) Atualmente, poucas mulheres conseguem manter o aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses, mas podem 10Orientações contraceptivas no pré-natal e no puerpério – eliminando a perda de oportunidades Protocolos Febrasgo | Nº16 | 2018exclusivamente e encontra-se em amenorreia possui baixo risco de gravidez nos seis primeiros meses após o parto, o que foi denomi -nado de subfertilidade da lactação. (20) Alguns fatores podem facili-tar o retorno da fertilidade, tais como redução da frequência das mamadas, parada ou diminuição das mamadas noturnas, introdu -ção de suplementos (chá, suco de frutas, alimentos sólidos), sepa -ração do bebê (retorno ao trabalho), ansiedade, estresse ou alguma doença materna ou do recém-nascido.(20) Mulheres que se utilizam do LAM devem ser orientadas que a eficácia desse método diminui quando decresce o número de mamadas, a menstruação retorna ou com mais de seis meses após o parto. Considera-se retorno da menstruação a ocorrência de sangramento por mais de dois dias e há necessidade de uso de absorvente. (20-23) Em puérperas que apre-sentam alguma doença clínica ou cirúrgica, com risco de piora na gravidez, métodos mais eficazes devem ser escolhidos.
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Muitas mulheres utilizam contraceptivos hormonais (pílulas anticoncepcionais). Existe a suspeita de quecontraceptivos orais que contenham progestogênios e estrogênios, usados nos estágios iniciais de uma gravideznão reconhecida, sejam agentes teratogênicos, mas os resultados de vários estudos epidemiológicos sãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
31 de 44 29/04/2016 12:48síndrome VACTERL(anomalias vertebrais, anais, cardíacas, traqueais, esofágicas, renais e de membros – limbs, na sigla em inglês). Ouso de contraceptivos orais deve ser interrompido assim que houver suspeita ou detecção de uma gravidez devidoa esses possíveis efeitos teratogênicos.
O dietilestilbestrol (DES), que é um composto estrogênico não esteroide sintético, é um teratógeno humano.
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18Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 20183 a 5> 514 diasdias0dias90Sangramentoprolongado(ininterrupto)SangramentofrequenteFrequêncianormalSangramentoinfrequenteEpisódios de sangramentoou spotting em 90 diasFonte: Traduzido de Vickery Z, Madden T, Zhao Q, Secura GM, Allsworth JE, Peipert JF. Weight change at 12 months in users of three progestin-only contraceptive methods. Contraception. 2013;88(4):503–8.(47)Figura 3. Padrões de sangramento vaginal induzidos por métodos contraceptivos(47)Apesar de desconfortáveis, principalmente, porque são inespera-dos, esses sangramentos normalmente são bem-tolerados pelas mu-lheres, desde que sejam corretamente orientadas previamente à inser-ção do implante.(18,20) Considera-se padrão de sangramento favorável as pacientes que apresentam amenorreia, sangramento infrequente e sangramento regular, ao passo que os sangramentos frequente e prolongado são considerados desfavoráveis. Como pode ser visto na tabela 2, a grande maioria das mulheres apresentará padrão favorável de sangramento, somente entre 20% a 25% delas apresentarão padrão desfavorável (sangramento frequente ou prolongado).(22,42)19Finotti MC, Magalhães J, Martins LA, Franceschini ASProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018Amenorreia 22% – 40%Infrequente 30 %– 40%Regular 20%Padrão Desfavorável 6,7% frequente + 17,7% prolongadoComo manejar o sangramento irregular?• Ter orientado o padrão de sangramento esperado previamente à inserção.(18,20)• É importante ter paciência nos primeiros 6 meses, pois cerca de 50% das mulheres com padrão desfavorável têm chance de melhorar o padrão de sangramento.(42)• Descartar outras causas de sangramento se padrão se manti -ver desfavorável após 6 meses ou aparecer dor associada.(53)• Tratar sempre que necessário. O problema do tratamento é que não se sabe a causa do sangramento nessas pacientes. Várias são as hipóteses (54-56) em mulheres que utilizam pro -gestagênios isolados, o endométrio parece ser inerentemente instável, com tendência a uma angiogênese aumentada, mas com vasos dilatados e com paredes finas que se rompem facil-mente, sangrando de forma imprevisível. Além disso, há um aumento das metaloproteinases, que degradam o endométrio. Há também um aumento do estresse oxidativo e da reação in -flamatória endometrial. Como há uma diminuição acentuada dos receptores estrogênicos, a regeneração desse endométrio fica prejudicada. Por não se saber a causa, os tratamentos me -lhoram o sangramento atual, mas não se evita sua recidiva. As medicações devem ser usadas a partir do 2º mês, pois, no pri -meiro, a resposta é muito ruim.(53)20Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duraçãoProtocolos Febrasgo | Nº71 | 2018diferentes.(48-53)• 30 mcg de etinil estradiol (EE) + 150 mcg de levonorgestrel (LNG) por 1 a 3 ciclos, com ou sem pausa entre as cartelas.
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meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1.
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Suspensão do aleitamentoOcasiões excepcionais podem necessitar de suspensão do aleitamento e assim deve-se recorrer ao uso de medicamentos. Recomenda-se o uso dos dopaminérgicos, como a Carbomegolina (Dostinex® 0,5 mg) 2 comprimidos em dose única. Associa-se me-didas de redução da ingestão de líquidos, uso de soutiens aperta-dos e nunca retirar o leite já produzido pela mama por massagens ou bombas de sucção. Contracepção puerperalO período do puerpério apresenta particularidades hormonais que justificam esquemas de contracepção específicos. O evento central da mulher no pós-parto é a amamentação e este fato tem que ser considerado na escolha do método contraceptivo. Mulheres que não amamentam se assemelham às mulheres no menacme, no que se refere à contracepção. A fertilidade no pós-parto retorna discretamente a partir do segundo mês, quando pode-se observar início de maturação folicular. Nos casos de amamentação natural e exclusiva, os níveis de prolactina que são mantidos elevados im-pedem este amadurecimento folicular, tornando estas mulheres anovulatórias, porém eventualmente é possível ocorrer a ovulação. Este processo é observado até o sexto mês, quando a frequência das mamadas se tornam incapazes de manter níveis anovulatórios de prolactina. A ausência de amadurecimento folicular resulta em níveis baixos de estrogênio e como consequência a mucosa vaginal mantém-se atrófica, resultando em reduzida atividade sexual pelo desconforto que provoca nestas circunstâncias. Estes fatos levam a mulher no puerpério (primeiros seis meses) a uma reduzida ferti-lidade. Apesar destes fatos é importante que algum método con-traceptivo seja utilizado a partir do segundo mês de pós-parto. O útero já se apresenta totalmente involuído aos 40 dias de puerpé -rio, permitindo a utilização de dispositivos intrauterinos. | A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001).
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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Contraceptivos orais combinadosComo descrito, os COCs são eficazes para restabelecer a regu-laridade menstrual e reduzir a produção de androgênios ovaria-nos. Como efeito adicional, o componente estrogênico dessas pílulas eleva os níveis de SHBG. Com níveis mais elevados de SHBG, há maior ligação de testosterona livre que, assim, se torna biologicamente indisponível no folículo piloso.
Agonistas do hormônio liberador da gonadotrofinaComo descrito no Capítulo 9 (p. 255), ao longo do tempo, os agonistas do GnRH diminuem efetivamente os níveis de gona-dotrofinas, o que, por sua vez, reduz os níveis de androgênio. Apesar de sua eficácia no tratamento do hirsutismo, a adminis-tração desses agentes não é o melhor método de tratamento a longo prazo considerando sua associação a perdas ósseas, seu custo elevado e os efeitos colaterais menopáusicos.
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▶ Anticoncepção.
Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal.
, 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2).
Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula.
Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar. | A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001).
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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Contraceptivos orais combinadosComo descrito, os COCs são eficazes para restabelecer a regu-laridade menstrual e reduzir a produção de androgênios ovaria-nos. Como efeito adicional, o componente estrogênico dessas pílulas eleva os níveis de SHBG. Com níveis mais elevados de SHBG, há maior ligação de testosterona livre que, assim, se torna biologicamente indisponível no folículo piloso.
Agonistas do hormônio liberador da gonadotrofinaComo descrito no Capítulo 9 (p. 255), ao longo do tempo, os agonistas do GnRH diminuem efetivamente os níveis de gona-dotrofinas, o que, por sua vez, reduz os níveis de androgênio. Apesar de sua eficácia no tratamento do hirsutismo, a adminis-tração desses agentes não é o melhor método de tratamento a longo prazo considerando sua associação a perdas ósseas, seu custo elevado e os efeitos colaterais menopáusicos.
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▶ Anticoncepção.
Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal.
, 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2).
Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula.
Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar. | Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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Tomar anticoncepcional menstruada faz a menstruação parar? “Vou começar a tomar o anticoncepcional indicado pelo médico, mas minha menstruação começou a descer esses dias. Tomar o anticoncepcional estando menstruada faz a menstruação parar?” Começar a tomar o anticoncepcional durante o período menstrual pode fazer a menstruação parar mais cedo que o esperado. No entanto, caso a mulher não deseje ter o sangramento mensal, em alguns casos o médico pode indicar usar o anticoncepcional continuamente. Não havendo o período de pausa entre uma cartela e outra, a menstruação tende a parar de acontecer. Caso você deseje parar a menstruação por um período prolongado, é recomendado consultar um ginecologista para que seja indicado o método contraceptivo mais adequado para esta finalidade.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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Minha menstruação está atrasada, posso tomar o anticoncepcional? “Olá, eu tomava o Ciclo 21 e parei de tomar há mais de um mês e até agora ainda não menstruei. Agora quero voltar a tomar, mas não sei se posso. Tenho que esperar a menstruação descer?” Se a sua menstruação está atrasada não é preciso esperá-la descer para voltar a tomar o anticoncepcional, mas você precisa ter a certeza de que não está grávida. A única forma de confirmar isso é através da menstruação ou de um exame de gravidez. Se o teste de gravidez vier negativo, pode-se reiniciar o anticoncepcional imediatamente, já que uma mulher pode começar a tomar a pilula sempre que tiver certeza que não está grávida. Atrasos na menstruação de até 7 dias são frequentes e nem sempre são sinais de que a mulher está grávida. O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você. | Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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Tomar anticoncepcional menstruada faz a menstruação parar? “Vou começar a tomar o anticoncepcional indicado pelo médico, mas minha menstruação começou a descer esses dias. Tomar o anticoncepcional estando menstruada faz a menstruação parar?” Começar a tomar o anticoncepcional durante o período menstrual pode fazer a menstruação parar mais cedo que o esperado. No entanto, caso a mulher não deseje ter o sangramento mensal, em alguns casos o médico pode indicar usar o anticoncepcional continuamente. Não havendo o período de pausa entre uma cartela e outra, a menstruação tende a parar de acontecer. Caso você deseje parar a menstruação por um período prolongado, é recomendado consultar um ginecologista para que seja indicado o método contraceptivo mais adequado para esta finalidade.
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Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação. Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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Minha menstruação está atrasada, posso tomar o anticoncepcional? “Olá, eu tomava o Ciclo 21 e parei de tomar há mais de um mês e até agora ainda não menstruei. Agora quero voltar a tomar, mas não sei se posso. Tenho que esperar a menstruação descer?” Se a sua menstruação está atrasada não é preciso esperá-la descer para voltar a tomar o anticoncepcional, mas você precisa ter a certeza de que não está grávida. A única forma de confirmar isso é através da menstruação ou de um exame de gravidez. Se o teste de gravidez vier negativo, pode-se reiniciar o anticoncepcional imediatamente, já que uma mulher pode começar a tomar a pilula sempre que tiver certeza que não está grávida. Atrasos na menstruação de até 7 dias são frequentes e nem sempre são sinais de que a mulher está grávida. O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você. | A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001).
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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DOENÇAMétodos hormonais de contracepçãoPorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosContraceptivos orais|Adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionais|Implantes contraceptivos|Injeções contraceptivas|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (5)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (1)Pílulas anticoncepcionaisAdesivo anticoncepcionalPrimeira etapa de aplicação...Segunda etapa de aplicação...Injeção de contraceptivo...Adesivo anticoncepcionalOs hormônios contraceptivos podem ser Tomados por via oral (contraceptivos orais)Inseridos na vagina (anéis vaginais)Aplicados na pele (adesivo)Implantados sob a peleInjetados no músculoOs hormônios utilizados para evitar a concepção incluem o estrogênio e as progestinas (medicamentos semelhantes ao hormônio progesterona). O estrogênio e as progestinas são os principais hormônios envolvidos no ciclo menstrual. Os métodos hormonais previnem a gravidez, impedindo principalmente a liberação dos óvulos pelos ovários (ovulação) ou mantendo a densidade do muco no colo do útero elevada para que os espermatozoides não consigam atravessar o colo do útero e entrar no útero. Desse modo, os métodos hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado.Todos os métodos hormonais podem ter efeitos colaterais e restrições de uso similares.Contraceptivos oraisOs contraceptivos orais, frequentemente chamados de pílula anticoncepcional ou apenas “pílula”, contêm hormônios, quer uma combinação de progestina mais estrogênio ou apenas uma progestina.Pílulas anticoncepcionaisImagemAs pílulas combinadas (pílulas que contêm tanto estrogênio como progestina) costumam ser tomados uma vez por dia durante 21 ou 24 dias, sendo interrompidos por quatro a sete dias (permitindo que a menstruação ocorra) e então reiniciados. Pílulas inativas (placebo) costumam ser tomadas nos dias em que as pílulas combinadas não são tomadas para estabelecer o hábito de tomar uma pílula uma vez por dia. Às vezes, a pílula inativa contém ferro e ácido fólico. O ferro é incluído para ajudar a evitar ou tratar a deficiência de ferro, pois há perda de ferro no sangue menstrual todos os meses. O ácido fólico é incluído caso uma mulher que tenha deficiência de ácido fólico não detectada fique grávida. A deficiência de ácido fólico em gestantes aumenta o risco de ocorrerem defeitos congênitos, como espinha bífida. Às vezes, as pílulas anticoncepcionais combinadas de estrogênio e progestina são tomadas diariamente por 12 semanas e, depois, não são tomadas por uma semana. Assim, as menstruações ocorrem apenas quatro vezes ao ano. Alternativamente, elas são tomadas na forma de comprimido ativo todos os dias. Com este tipo, não há sangramento programado (ausência de menstruações), mas há maior probabilidade de ocorrer sangramento irregular. Aproximadamente 0,3% das mulheres que tomam pílulas combinadas conforme indicado engravidam durante o primeiro ano de uso. Contudo, a possibilidade de ficar grávida aumenta significativamente se a mulher pular um dia de pílula, sobretudo as dos primeiros dias do ciclo mensal. Aproximadamente 9% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método).A dose de estrogênio nas pílulas combinadas varia. A dose de estrogênio varia entre 10 e 35 microgramas nas pílulas combinadas. Mulheres saudáveis que não fumam podem tomar as pílulas combinadas de baixa dose até a menopausa.Se a mulher pular uma pílula combinada um dia, ela deve tomar duas pílulas no dia seguinte. Se ela se esquecer de tomar uma pílula por dois dias, ela deve voltar a tomar uma pílula por dia e deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias. Se a mulher se esquecer de tomar uma pílula por dois dias e tiver tido relações sexuais sem proteção nos cinco dias anteriores a esses dois dias, a utilização de contracepção de emergência pode ser uma opção.Mulheres que atualmente têm câncer de mama não devem usar pílulas, adesivos ou anéis que contêm a combinação de estrogênio e progestina. As pílulas apenas de progestina são tomadas todos os dias do mês e é importante tomar esse tipo de pílula anticoncepcional sempre no mesmo horário. Eles frequentemente causam sangramento irregular. As taxas de gravidez para essas pílulas e para as pílulas combinadas são semelhantes, se usadas conforme as indicações. As pílulas apenas de progestina são geralmente receitadas somente a mulheres que não devem tomar estrogênio. Por exemplo, as pílulas apenas de progestina podem ser usadas por mulheres que têm enxaquecas com aura (sintomas que ocorrem antes da dor de cabeça), hipertensão arterial ou diabetes grave (consulte Quadros clínicos que proíbem o uso de contraceptivos orais combinados) e, portanto, não devem tomar estrogênio. Caso mais de 27 horas tiverem passado entre a tomada das pílulas apenas de progestina, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias, além de tomar a pílula apenas de progestina diariamente. Mulheres que atualmente têm câncer de mama não devem usar pílulas, implantes ou injeções que contêm apenas progestina. Como começar a tomar contraceptivos oraisAntes de iniciar os contraceptivos orais, a mulher deve consultar um médico. O médico pergunta à mulher sobre o histórico médico, social e familiar para determinar se ela tem problemas de saúde que poderiam tornar arriscado tomar esses contraceptivos. Ele mede então a pressão arterial. Se estiver elevada, contraceptivos orais combinados (estrogênio mais uma progestina) não devem ser receitados. É possível que seja feito um exame de gravidez para descartar a possibilidade de gravidez. Os médicos também costumam realizar um exame físico, embora ele não seja necessário antes de a mulher começar a tomar o contraceptivo oral. Três meses depois do início dos contraceptivos orais, a mulher deve submeter-se a um novo exame para verificar se a sua pressão arterial mudou. Se não tiver mudado, ela deve realizar um exame uma vez por ano. Os contraceptivos orais podem ser receitados durante 13 meses por vez.A mulher pode começar a tomar contraceptivos orais a qualquer momento no mês. No entanto, se ela começar a tomá-los depois do quinto dia após o primeiro dia da menstruação, ela deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias, além de tomar o contraceptivo oral. A época em que a mulher pode começar a tomar contraceptivos orais combinados depois de uma gravidez varia:Depois de um aborto espontâneo ou aborto ocorridos no primeiro trimestre da gravidez: Iniciar imediatamenteDepois de um aborto espontâneo, parto ou um aborto ocorrido no segundo trimestre da gestação: Iniciar no prazo de uma semana, se ela não tiver outros fatores de risco para coágulos sanguíneos (por exemplo, tabagismo, diabetes ou hipertensão arterial)No caso de parto após a 28.ª semana: Aguardar 21 dias (aguardar 42 dias se a mulher estiver amamentando ou tiver fatores de risco para coágulos sanguíneos, incluindo parto por cesariana)A mulher com fatores de risco para ter coágulos sanguíneos deve esperar, pois coágulos sanguíneos têm mais propensão a surgir durante a gravidez e após o parto. Tomar contraceptivos orais combinados também aumenta a probabilidade de coágulos sanguíneos.Contraceptivos orais apenas com progestina podem ser tomados imediatamente após o parto.É improvável que a maioria das mulheres que recentemente tiveram um filho, estão exclusivamente amamentado e ainda não tiveram a menstruação engravide nos seis meses seguintes ao parto, mesmo quando nenhum método contraceptivo esteja sendo usado. No entanto, recomenda-se começar a usar contracepção no prazo de três meses após o parto se o bebê tiver começado a tomar mamadeira ou se houver alguma interrupção na amamentação.Se a mulher tiver doença arterial coronariana ou diabetes ou tiver fatores de risco para essas doenças (por exemplo, parente próximo com uma dessas doenças), um exame de sangue costuma ser feito para medir os níveis de colesterol, outras gorduras (lipídios) e açúcar (glicose) antes de um contraceptivo combinado ser receitado. Mesmo que esses níveis estejam alterados, é possível que o médico ainda receite um contraceptivo combinado de estrogênio de baixa dose. Porém, ele faz exames de sangue regulares para monitorar os níveis de lipídios e glicose da mulher. Mulheres com diabetes normalmente podem tomar contraceptivos orais combinados, a menos que o diabetes tenha danificado os vasos sanguíneos ou o diabetes já se prolonga por mais de 20 anos.Se a mulher tiver um distúrbio hepático, o médico faz exames para avaliar o funcionamento do fígado. Se o resultado for normal, ela pode tomar contraceptivos orais.Ainda, antes de começar a tomar contraceptivos orais, a mulher deve conversar com o médico sobre as vantagens e as desvantagens do método contraceptivo para a sua situação.VantagensA principal vantagem dos contraceptivos orais (pílulas anticoncepcionais) é que eles proporcionam contracepção confiável e contínua se forem tomados conforme instruído.Além disso, tomar contraceptivos orais reduz a ocorrência de:Cólicas menstruaisTranstorno disfórico pré-menstrual (a forma grave da síndrome pré-menstrual)Sangramento uterino anômalo em virtude de disfunção ovulatória (o sangramento anômalo decorrente de alterações no controle hormonal da menstruação)Anemia ferroprivaDistúrbios de mama não cancerosos (benignos)Cistos ovarianosInfecção das trompas de FalópioCâncer de útero (câncer de endométrio)Câncer dos ováriosO risco de ter câncer de útero e câncer de ovário permanece reduzido por, no mínimo, 20 anos após a interrupção dos contraceptivos. Os contraceptivos orais causam uma redução de 60% no risco de ter câncer do útero após, no mínimo, dez anos de uso e uma redução de aproximadamente 50% no risco de ter câncer de ovário, após terem sido tomados por cinco anos, e uma redução de 80% após terem sido tomados por dez anos ou mais.Contraceptivos orais tomados no início da gravidez não prejudicam o feto. Porém, eles devem ser interrompidos assim que a mulher perceber que está grávida. Os contraceptivos orais não têm qualquer efeito de longo prazo sobre a fertilidade, embora a mulher possa não liberar um óvulo (ovular) durante alguns meses depois de interromper o medicamento.Você sabia que...Hormônios contraceptivos podem ter alguns benefícios à saúde.DesvantagensEmbora os contraceptivos orais possam ter alguns efeitos colaterais, o risco geral desses efeitos é pequeno. Inchaço, sensibilidade na mama, náusea e dor de cabeça são os efeitos colaterais mais comuns.As pílulas apenas de progestina costumam causar sangramento vaginal irregular. O sangramento intermenstrual e a falta de menstruação (amenorreia) é algo comum nos primeiros meses de uso de contraceptivo oral combinado, sobretudo no caso de mulheres que se esquecem de tomar as pílulas, mas geralmente para depois que o organismo se ajusta aos hormônios. O sangramento intermenstrual é o sangramento que ocorre entre as menstruações quando a mulher está tomando a pílula ativa. É possível que o médico aumente a dose de estrogênio para controlar tanto o sangramento intermenstrual como a amenorreia. Alguns efeitos colaterais estão relacionados ao estrogênio na pílula. Essas reações podem incluir náuseas, inchaço, retenção de líquidos, aumento da pressão arterial, sensibilidade das mamas e enxaquecas. Outras como, por exemplo, acne e mudanças no apetite e no humor, estão principalmente relacionadas com o tipo ou a dose de progestina. Algumas mulheres que tomam contraceptivos orais ganham de 1,3 a 2,2 kg porque elas retêm líquido ou seu apetite aumenta. Muitos desses efeitos colaterais são incomuns nas pílulas de baixa dose.Os contraceptivos orais também podem causar vômitos, dores de cabeça e problemas para dormir.Em algumas mulheres, os contraceptivos orais provocam manchas escuras na face (melasma), semelhantes às que às vezes surgem durante a gravidez. A exposição ao sol escurece ainda mais as manchas. O médico geralmente interrompe o uso dos contraceptivos orais caso surjam manchas escuras. As manchas lentamente se apagam depois da interrupção dos contraceptivos.Tomar contraceptivos orais aumenta o risco de ter algumas doenças. O risco de apresentar coágulos sanguíneos nas veias pode aumentar entre duas a quatro vezes para mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, em comparação ao seu risco antes de começar a tomar os contraceptivos. Uma avaliação mais aprofundada é necessária se a mulher tiver um distúrbio que causa a formação de coágulos sanguíneos ou tiver familiares que tiveram coágulos sanguíneos. Existe a possibilidade de que essa mulher não possa tomar contraceptivos orais que contenham estrogênio. Se uma mulher que está tomando contraceptivos orais apresentar inchaço em uma perna, dor torácica ou falta de ar, ela deve consultar um médico imediatamente. Os contraceptivos serão suspensos imediatamente caso o médico suspeite que a mulher que está tomando contraceptivos orais está com trombose venosa profunda (um coágulo que geralmente ocorre na perna) ou embolia pulmonar (um coágulo no pulmão). Exames são então realizados para confirmar o diagnóstico.Cirurgia aumenta o risco de coágulos sanguíneos; portanto, a mulher deve parar de tomar contraceptivos orais antes de realizar um procedimento cirúrgico. Ela deve perguntar ao médico quando deve parar e reiniciar as pílulas anticoncepcionais. Movimento limitado (imobilidade) devido a uma lesão ou viagem também aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos. Assim, se os movimentos da mulher forem limitados, ela deve tentar se mover o máximo possível ou tomar outras medidas para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Por exemplo, a mulher pode elevar as pernas, flexionar e estender os tornozelos cerca de dez vezes a cada 30 minutos e/ou caminhar e alongar a cada duas horas durante a viagem.Mulheres que usam contraceptivos orais por mais de cinco anos têm uma probabilidade levemente maior de ter câncer do colo do útero. Mas 10 anos após a interrupção do uso, o risco diminui para o que era antes de começar a tomar contraceptivos orais. Ainda, não está claro se o risco aumentado está relacionado aos contraceptivos orais. Mulheres que estejam tomando contraceptivos orais devem realizar exames de Papanicolau de acordo com as recomendações do médico. Esses exames podem detectar alterações pré-cancerosas no colo do útero precocemente, antes que levem a câncer.Os contraceptivos orais não devem ser tomados caso a mulher tenha tido colestase ou icterícia durante um uso anterior. As mulheres que tiveram colestase da gravidez podem ficar ictéricas se tomarem contraceptivos orais e os contraceptivos orais devem ser usados com cautela.Cálculos biliares não são mais propensos a se formarem em mulheres que tomam contraceptivos orais de baixa dose.O risco de ter um ataque cardíaco é maior em mulheres fumantes com mais de 35 anos que tomam contraceptivos orais. Normalmente, essas mulheres não devem usar contraceptivos orais.Se a mulher tiver níveis de triglicerídeos (um tipo de gordura) elevados, tomar contraceptivos orais combinados pode aumentar ainda mais esse nível. Um nível de triglicerídeos alto pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em pessoas com outros fatores de risco para essas doenças. Contraceptivos orais aumentam o risco de coágulos sanguíneos (que também podem contribuir para ataques cardíacos e derrames). Assim, mulheres com alto nível de triglicerídeos não devem tomar contraceptivos orais combinados.Em casos raros, surge um tumor hepático não canceroso (adenoma hepatocelular). Uma cirurgia de emergência é necessária caso ocorra a ruptura repentina desse tumor e ele sangre para dentro da cavidade abdominal. No entanto, esse tipo de sangramento é raro. Tomar contraceptivos orais por um longo período e em altas doses aumenta o risco de ter esse tumor. O tumor geralmente desaparece depois que a mulher para de tomar os contraceptivos orais.Tomar determinados medicamentos pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais. Esses medicamentos incluem:Alguns medicamentos anticonvulsivantes (principalmente a fenitoína, a carbamazepina, a primidona, o topiramato e a oxcarbazepina)Uma determinada combinação de medicamentos usados para tratar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) (ritonavir mais outro inibidor de protease)Os antibióticos rifampicina e rifabutinaSe uma mulher que estiver tomando contraceptivos orais também precisar tomar algum desses medicamentos, ela deve usar outro método contraceptivo durante o uso do medicamento até a primeira menstruação após a interrupção do medicamento. A mulher não deve tomar lamotrigina (um medicamento anticonvulsivante) em conjunto com anticoncepcionais orais. Contraceptivos orais podem tornar a lamotrigina menos eficaz no controle de convulsões.Quadros clínicos que proíbem o uso de anticoncepcionais orais combinadosA mulher não deve tomar contraceptivos orais combinados (comprimidos que contêm estrogênio e uma progestina) se alguma das condições a seguir estiver presente:Pós‑parto recentemente (teve o bebê nos últimos 21 dias) Quadro clínico hereditário que aumenta o risco de ter coágulos sanguíneos ou a presença atual ou anterior de coágulos sanguíneos nas pernas (trombose venosa profunda) ou nos pulmões (embolia pulmonar)Câncer ativo, exceto para câncer de pele não melanomaCâncer de mama atualImobilidade prolongada devido a cirurgia de grande porteEnxaquecas com aura (sintomas que ocorrem antes da dor de cabeça, por exemplo, ver luzes trêmulas, cintilantes ou intermitentes ou ter sensações incomuns na pele)Fumar cigarros e ter 35 anos de idade ou maisHipertensão arterial graveCardiomiopatia periparto (lesão cardíaca que ocorreu durante a gestação)Fatores de risco para doença arterial coronariana ou presença atual dessa doençaAcidente vascular cerebralValvulopatia que esteja causando problemas de saúdeTer tido diabetes por mais de 20 anos ou ter diabetes que tenha danificado vasos sanguíneos, como os vasos nos olhos (causando perda da visão)Lúpus eritematoso sistêmico ou fatores de risco para ter coágulos sanguíneos relacionados ao lúpusTransplante de órgãos com complicaçõesHepatite, cirrose grave ou um tumor hepáticoHepatite viral ativaOutras consideraçõesOutros fatores podem representar riscos à saúde com o uso de contraceptivos orais combinados e devem ser discutidos com um médico antes de esse método contraceptivo ser iniciado. Estes incluemFatores de risco para a formação de coágulos sanguíneos (sobretudo logo após a gravidez) TabagismoHipertensão arterialDoença do coraçãoDistúrbios hepáticos e da vesícula biliarHistórico de cirurgia bariátricaCâncer de mama anterior Esclerose múltipla com problemas de mobilidadeUso de determinados antibióticos ou medicamentos anticonvulsivantesOs contraceptivos apenas de progestina têm menos riscos e costumam ser tomados por mulheres que não podem tomar estrogênio. Alguns fatores que podem representar riscos à saúde com o uso de contraceptivos apenas de progestina e devem ser discutidos com um médico incluem Sangramento vaginal anormal atual Hipertensão arterialDoença do coraçãoDistúrbios dos vasos sanguíneos devido a diabetes ou lúpusDistúrbios hepáticos Cirurgia bariátricaHistórico de câncer de mamaContraceptivos orais não causam aumento, ou possivelmente um pequeno aumento, no risco de câncer de mama em mulheres que estão tomando atualmente ou que os tomaram nos últimos anos.No caso de mulheres saudáveis que não fumam, tomar pílulas combinadas de baixa dose de estrogênio não aumenta o risco de ter acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.Adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionaisContraceptivos combinados de estrogênio e progestina estão disponíveis na forma de adesivos cutâneos e anéis vaginais. Eles devem ser usados por três semanas, então não utilizados por uma semana para permitir a menstruação. Se a mulher não começar a usar o adesivo ou anel durante os primeiros cinco dias da menstruação, ela deve utilizar um método contraceptivo de apoio durante os primeiros sete dias de uso do adesivo ou anel.Os adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionais são eficazes. Aproximadamente 0,3% das mulheres que usam um desses métodos de acordo com as instruções engravidam durante o primeiro ano de uso. Aproximadamente 9% engravida durante o primeiro ano de uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método). A eficácia é similar à dos contraceptivos orais. O adesivo pode ser menos eficaz em mulheres com excesso de peso que em mulheres com peso mais baixo.As mulheres têm mais propensão a usar o adesivo ou anel conforme indicado em comparação com contraceptivos orais, porque a administração é a cada uma a três semanas em vez de diariamente.O sangramento intermenstrual é raro quando o adesivo ou anel é usado. Quanto mais tempo a mulher usar o contraceptivo transdérmico ou de anel, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular.Mulheres com determinados quadros clínicos que não devem usar contraceptivos orais combinados também não devem usar adesivos cutâneos ou anéis vaginais contraceptivos.Adesivos cutâneosUm adesivo cutâneo anticoncepcional é colado à pele. Ele deve ser deixado no lugar por uma semana, então removido e substituído por um novo, que deve ser colocado em um lugar diferente da pele. Um novo adesivo é aplicado uma vez por semana (no mesmo dia de cada semana) por três semanas, seguido por uma semana sem uso do adesivo.Adesivo anticoncepcionalImagemSe mais que dois dias tiverem passado sem usar o adesivo, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do adesivo. Se dois dias tiverem se passado e a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção nos cinco dias anteriores a esses dois dias, a utilização de contracepção de emergência pode ser uma opção.Exercícios e saunas ou banhos quentes de banheira não provocam a queda dos adesivos.O adesivo pode ser menos eficaz em mulheres que pesam mais de 89 kg ou têm um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais.Manchas de sangue ou sangramento intermenstrual (entre as menstruações) são raros. Quanto mais tempo a mulher usar o adesivo, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular.A pele sob e ao redor do adesivo pode ficar irritada.Adesivo anticoncepcionalVídeoAnéis vaginaisO anel vaginal é um pequeno dispositivo flexível, macio e transparente que é inserido na vagina.Há dois tipos de anéis disponíveis:Um que deve ser substituído todo mêsUm que deve ser substituído apenas uma vez por anoOs dois tipos de anel costumam permanecer no lugar por três semanas e, depois, são retirados por uma semana para permitir a menstruação. O anel de um ano é removido, deixado de fora por uma semana e, em seguida, o mesmo anel é reinserido.A mulher pode ela própria introduzir e remover o anel. O anel é comercializado em tamanho único e pode ser colocado em qualquer parte da vagina. É possível que mulher queira remover o anel vaginal antes de completar três semanas. Contudo, se o anel for removido por mais de três horas, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do anel.Primeira etapa de aplicação do anel vaginalImagemSegunda etapa de aplicação do anel vaginalImagemGeralmente, o parceiro não sente o anel vaginal durante a relação sexual. O anel não se dissolve e não pode ser empurrado muito para cima.Efeitos colateraisSe a mulher usar um adesivo ou anel por três semanas (substituindo-o a cada semana), seguido por uma semana sem uso de adesivo ou anel, ela geralmente terá uma menstruação regular. Manchas de sangue ou sangramento intermenstrual (entre as menstruações) são raros. Quanto mais tempo a mulher usar o anel, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular. Os efeitos colaterais, os efeitos sobre o risco de haver distúrbios e as limitações de uso são semelhantes aos dos contraceptivos combinados orais.Implantes contraceptivosUm implante contraceptivo é uma única haste de tamanho ajustado contendo progestina. O implante libera progestina lentamente na corrente sanguínea. A eficácia do tipo de implante disponível nos Estados Unidos é de três anos e, possivelmente, até cinco anos. Outros tipos de implantes contraceptivos estão disponíveis em outras partes do mundo.Apenas uma pequena porcentagem (0,05%) das mulheres engravida durante o primeiro ano de uso.Depois de anestesiar a pele, o médico usa um instrumento semelhante a uma agulha (trocar) para colocar o implante sob a pele na parte interna do braço, acima do cotovelo. Nenhuma incisão ou pontos são necessários. Os médicos devem receber treinamento especial antes de poderem realizar esse procedimento.Se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação, o implante pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, ela deve usar outra forma de contracepção até a próxima menstruação ou até que um exame de gravidez tenha sido realizado e descartado a possibilidade de haver gravidez. O implante pode ser colocado se a mulher não estiver grávida. Um implante também pode ser colocado imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto.Se o implante não for colocado no prazo de cinco dias após o início da menstruação, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do implante.Os efeitos colaterais mais comuns são a ocorrência de menstruações irregulares, ausência de menstruação e dores de cabeça. Esses efeitos colaterais incitam algumas mulheres a remover o implante. Porque o implante não se dissolve no corpo, o médico precisa realizar uma incisão na pele para removê-lo. A remoção é mais difícil que a colocação, porque o tecido sob a pele fica mais espesso ao redor do implante.Assim que o implante é removido, os ovários voltam a funcionar normalmente e a mulher recupera sua fertilidade.Injeções contraceptivasVários tipos de injeções contraceptivas de progestina estão disponíveis em todo o mundo.O acetato de medroxiprogesterona de depósito (DMPA) está disponível nos Estados Unidos e é injetado por um profissional de saúde uma vez a cada três meses em um músculo do braço ou nádega ou sob a pele. As injeções DMPA são muito eficazes. Se a mulher receber as injeções como indicado, apenas aproximadamente 0,2% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso. Aproximadamente 6% engravidam com o uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método, ou seja, com intervalos entre as injeções).Uma injeção pode ser administrada imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto de um bebê. Se o intervalo entre as injeções for superior a quatro meses, um exame de gravidez é realizado para descartar a possibilidade de gravidez antes de a injeção ser administrada. Se a mulher não receber a primeira injeção no prazo de cinco a sete dias após o início da menstruação, ela deve utilizar um método de contracepção de apoio durante sete dias após terem recebido a injeção.O Noristerat (NET-EN), que está disponível em muitos países, mas não nos Estados Unidos, é um contraceptivo injetável de ação prolongada. As taxas de gravidez são as mesmas que as do DMPA. O NET-EN pode ser administrado na forma de injeção profunda em um músculo da nádega, normalmente a cada oito semanas, mas o intervalo pode ser prolongado para doze semanas após os primeiros seis meses de uso. Se o intervalo entre as injeções for superior a 13 semanas, um exame de gravidez é realizado para descartar a possibilidade de gravidez antes de a injeção ser administrada. Assim como o DMPA, se a mulher não receber a primeira injeção no prazo de cinco a sete dias após o início da menstruação, ela deve utilizar um método de contracepção de apoio durante sete dias após ter recebido a injeção. E assim como é o caso do DMPA, o NET-EN também pode ser administrado imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto.Injeção de contraceptivo sob a peleImagemEfeitos colateraisA progestina interrompe totalmente o ciclo menstrual. Aproximadamente um terço das mulheres que utilizam esse método contraceptivo não tem menstruação durante os três primeiros meses após a primeira injeção e um terço tem menstruação irregular e manchas de sangue durante mais de 11 dias todos os meses. Depois de usar esse contraceptivo durante algum tempo, o sangramento irregular é menos frequente. Após dois anos, aproximadamente 70% das mulheres não apresenta qualquer sangramento. Quando as injeções são interrompidas, o ciclo menstrual é retomado em aproximadamente metade das mulheres dentro de seis meses e dentro de um ano para 75% das mulheres. A fertilidade talvez não retorne por até 18 meses após a interrupção das injeções. No caso de mulheres usando NET-EN, o retorno à ovulação ocorre mais rapidamente, na média após três meses, e o retorno à fertilidade no prazo de seis meses As mulheres costumam ganhar de 1,3 a 4 kg durante o primeiro ano de uso e continuam a ganhar peso. O ganho de peso provavelmente é decorrente de alterações no apetite. Para poder evitar esse ganho, a mulher precisa limitar o número de calorias consumido e aumentar a prática de atividade física.O DMPA não parece piorar a depressão em mulheres que tinham depressão antes de começarem a tomar esse medicamento. Alguns estudos informaram um aumento do risco de depressão após a gravidez (depressão pós-parto) para usuárias do NET-EN. Dores de cabeça são comuns, mas costumam ficar menos intensas com o passar do tempo. Se a mulher tiver histórico de cefaleia tensional ou enxaqueca, as injeções não irão piorá-las.A densidade óssea diminui temporariamente. Porém, o risco de fraturas não aumenta e os ossos normalmente retornam à densidade anterior depois da interrupção das injeções. Praticar atividade física e exercícios com peso, além de receber uma quantidade suficiente de cálcio e vitamina D diariamente para ajudar a manter a densidade óssea é importante para todas as mulheres, mas sobretudo para adolescentes e mulheres jovens que estejam tomando injeções de progestina. Com frequência, suplementos de cálcio e vitamina D devem ser tomados para poder receber a quantidade necessária.O DMPA aumenta os níveis de triglicerídeos e de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) em algumas mulheres. No entanto, esse efeito parece ser temporário e melhorar dentro de 36 meses após o uso de DMPA. Um efeito semelhante seria esperado para o NET-EN. BenefíciosO DMPA não aumenta o risco de ter câncer de mama, de ovário ou de colo do útero. As injeções contraceptivas podem reduzir o risco de a mulher ter Câncer de útero (câncer de endométrio)Doença inflamatória pélvica (uma infecção dos órgãos reprodutores femininos superiores).Anemia ferroprivaInterações com outros medicamentos são incomuns.Diferentemente de contraceptivos orais combinados, as injeções de progestina não parecem aumentar o risco de hipertensão arterial ou de coágulos sanguíneos. As injeções contraceptivas são atualmente consideradas seguras para mulheres que não devem tomar estrogênio e talvez sejam uma boa opção para mulheres com um transtorno convulsivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Contraceptivos orais combinadosComo descrito, os COCs são eficazes para restabelecer a regu-laridade menstrual e reduzir a produção de androgênios ovaria-nos. Como efeito adicional, o componente estrogênico dessas pílulas eleva os níveis de SHBG. Com níveis mais elevados de SHBG, há maior ligação de testosterona livre que, assim, se torna biologicamente indisponível no folículo piloso.
Agonistas do hormônio liberador da gonadotrofinaComo descrito no Capítulo 9 (p. 255), ao longo do tempo, os agonistas do GnRH diminuem efetivamente os níveis de gona-dotrofinas, o que, por sua vez, reduz os níveis de androgênio. Apesar de sua eficácia no tratamento do hirsutismo, a adminis-tração desses agentes não é o melhor método de tratamento a longo prazo considerando sua associação a perdas ósseas, seu custo elevado e os efeitos colaterais menopáusicos. | A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001).
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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Contraceptivos orais combinadosComo descrito, os COCs são eficazes para restabelecer a regu-laridade menstrual e reduzir a produção de androgênios ovaria-nos. Como efeito adicional, o componente estrogênico dessas pílulas eleva os níveis de SHBG. Com níveis mais elevados de SHBG, há maior ligação de testosterona livre que, assim, se torna biologicamente indisponível no folículo piloso.
Agonistas do hormônio liberador da gonadotrofinaComo descrito no Capítulo 9 (p. 255), ao longo do tempo, os agonistas do GnRH diminuem efetivamente os níveis de gona-dotrofinas, o que, por sua vez, reduz os níveis de androgênio. Apesar de sua eficácia no tratamento do hirsutismo, a adminis-tração desses agentes não é o melhor método de tratamento a longo prazo considerando sua associação a perdas ósseas, seu custo elevado e os efeitos colaterais menopáusicos.
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▶ Anticoncepção.
Durante o monitoramento pela hCG costumam ser usados os anticoncepcionais orais (Braga etal.
, 2015). Embora as gestações após MH sejam normais, sua ocorrência dificulta o acompanhamento pós-molar,pois prejudica a análise do marcador tumoral – hCG. Os anticoncepcionais orais não aumentam a incidência deNTG pós-molar nem afetam o padrão de regressão da hCG. Após remissão documentada por 6 a 12 meses, aanticoncepção pode ser descontinuada (Tabela 29.2).
Figura 29.13 Histeroscopia diagnosticando mola hidatiforme. Note a apreensão pela pinça de Betocchi de umavesícula.
Tabela 29.2 Protocolo de acompanhamento pós-molar. | A maioria das mulheres tratadas com cirurgia com fins de preservação da fertilidade, com ou sem quimioterapia, voltará a menstruar normalmente e poderá conceber e dar à luz (Ger-shenson, 2007b; Zanetta, 2001). Além disso, em nenhum dos trabalhos publicados se observou aumento na taxa de defeitos congênitos ou de abortamento espontâneo em mulheres tra-tadas com quimioterapia (Brewer, 1999; Low, 2000; Tangir, 2003; Zanetta, 2001).
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Anticoncepção oral O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o compo-nente progestagênico pode ser constituído de levonorgestrel, de-sogestrel, noretisterona ou linistrenol (Quadro 2). O contraceptivo com desogestrel (75 mcg) apresenta maior e/f_i cácia quando compa-rado aos outros progestagênios, semelhante à obtida com o uso dos hormonais combinados.(22) Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as cartelas, com tomada de um comprimido por dia.
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densidAde minerAl ÓsseA (dmo)A supressão gonadotrófica característica dos métodos hormonais determina redu-ção dos níveis estrogênicos endógenos. Entretanto, os contraceptivos hormonais contendo estrogênios tem efeito positivo sobre a DMO, não havendo restrições ao seu uso; contrariamente, propiciam ganho de massa óssea e podem ser utilizados na adolescência17.
gAnHo de pesoNão existem evidências que suportam a relação causal entre ganho de peso e contraceptivos hormonais – orais ou não orais – em qualquer faixa etária 24.
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DOENÇAMétodos hormonais de contracepçãoPorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: ago. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosContraceptivos orais|Adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionais|Implantes contraceptivos|Injeções contraceptivas|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (5)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (1)Pílulas anticoncepcionaisAdesivo anticoncepcionalPrimeira etapa de aplicação...Segunda etapa de aplicação...Injeção de contraceptivo...Adesivo anticoncepcionalOs hormônios contraceptivos podem ser Tomados por via oral (contraceptivos orais)Inseridos na vagina (anéis vaginais)Aplicados na pele (adesivo)Implantados sob a peleInjetados no músculoOs hormônios utilizados para evitar a concepção incluem o estrogênio e as progestinas (medicamentos semelhantes ao hormônio progesterona). O estrogênio e as progestinas são os principais hormônios envolvidos no ciclo menstrual. Os métodos hormonais previnem a gravidez, impedindo principalmente a liberação dos óvulos pelos ovários (ovulação) ou mantendo a densidade do muco no colo do útero elevada para que os espermatozoides não consigam atravessar o colo do útero e entrar no útero. Desse modo, os métodos hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado.Todos os métodos hormonais podem ter efeitos colaterais e restrições de uso similares.Contraceptivos oraisOs contraceptivos orais, frequentemente chamados de pílula anticoncepcional ou apenas “pílula”, contêm hormônios, quer uma combinação de progestina mais estrogênio ou apenas uma progestina.Pílulas anticoncepcionaisImagemAs pílulas combinadas (pílulas que contêm tanto estrogênio como progestina) costumam ser tomados uma vez por dia durante 21 ou 24 dias, sendo interrompidos por quatro a sete dias (permitindo que a menstruação ocorra) e então reiniciados. Pílulas inativas (placebo) costumam ser tomadas nos dias em que as pílulas combinadas não são tomadas para estabelecer o hábito de tomar uma pílula uma vez por dia. Às vezes, a pílula inativa contém ferro e ácido fólico. O ferro é incluído para ajudar a evitar ou tratar a deficiência de ferro, pois há perda de ferro no sangue menstrual todos os meses. O ácido fólico é incluído caso uma mulher que tenha deficiência de ácido fólico não detectada fique grávida. A deficiência de ácido fólico em gestantes aumenta o risco de ocorrerem defeitos congênitos, como espinha bífida. Às vezes, as pílulas anticoncepcionais combinadas de estrogênio e progestina são tomadas diariamente por 12 semanas e, depois, não são tomadas por uma semana. Assim, as menstruações ocorrem apenas quatro vezes ao ano. Alternativamente, elas são tomadas na forma de comprimido ativo todos os dias. Com este tipo, não há sangramento programado (ausência de menstruações), mas há maior probabilidade de ocorrer sangramento irregular. Aproximadamente 0,3% das mulheres que tomam pílulas combinadas conforme indicado engravidam durante o primeiro ano de uso. Contudo, a possibilidade de ficar grávida aumenta significativamente se a mulher pular um dia de pílula, sobretudo as dos primeiros dias do ciclo mensal. Aproximadamente 9% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método).A dose de estrogênio nas pílulas combinadas varia. A dose de estrogênio varia entre 10 e 35 microgramas nas pílulas combinadas. Mulheres saudáveis que não fumam podem tomar as pílulas combinadas de baixa dose até a menopausa.Se a mulher pular uma pílula combinada um dia, ela deve tomar duas pílulas no dia seguinte. Se ela se esquecer de tomar uma pílula por dois dias, ela deve voltar a tomar uma pílula por dia e deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias. Se a mulher se esquecer de tomar uma pílula por dois dias e tiver tido relações sexuais sem proteção nos cinco dias anteriores a esses dois dias, a utilização de contracepção de emergência pode ser uma opção.Mulheres que atualmente têm câncer de mama não devem usar pílulas, adesivos ou anéis que contêm a combinação de estrogênio e progestina. As pílulas apenas de progestina são tomadas todos os dias do mês e é importante tomar esse tipo de pílula anticoncepcional sempre no mesmo horário. Eles frequentemente causam sangramento irregular. As taxas de gravidez para essas pílulas e para as pílulas combinadas são semelhantes, se usadas conforme as indicações. As pílulas apenas de progestina são geralmente receitadas somente a mulheres que não devem tomar estrogênio. Por exemplo, as pílulas apenas de progestina podem ser usadas por mulheres que têm enxaquecas com aura (sintomas que ocorrem antes da dor de cabeça), hipertensão arterial ou diabetes grave (consulte Quadros clínicos que proíbem o uso de contraceptivos orais combinados) e, portanto, não devem tomar estrogênio. Caso mais de 27 horas tiverem passado entre a tomada das pílulas apenas de progestina, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias, além de tomar a pílula apenas de progestina diariamente. Mulheres que atualmente têm câncer de mama não devem usar pílulas, implantes ou injeções que contêm apenas progestina. Como começar a tomar contraceptivos oraisAntes de iniciar os contraceptivos orais, a mulher deve consultar um médico. O médico pergunta à mulher sobre o histórico médico, social e familiar para determinar se ela tem problemas de saúde que poderiam tornar arriscado tomar esses contraceptivos. Ele mede então a pressão arterial. Se estiver elevada, contraceptivos orais combinados (estrogênio mais uma progestina) não devem ser receitados. É possível que seja feito um exame de gravidez para descartar a possibilidade de gravidez. Os médicos também costumam realizar um exame físico, embora ele não seja necessário antes de a mulher começar a tomar o contraceptivo oral. Três meses depois do início dos contraceptivos orais, a mulher deve submeter-se a um novo exame para verificar se a sua pressão arterial mudou. Se não tiver mudado, ela deve realizar um exame uma vez por ano. Os contraceptivos orais podem ser receitados durante 13 meses por vez.A mulher pode começar a tomar contraceptivos orais a qualquer momento no mês. No entanto, se ela começar a tomá-los depois do quinto dia após o primeiro dia da menstruação, ela deve usar um método contraceptivo de apoio pelos próximos sete dias, além de tomar o contraceptivo oral. A época em que a mulher pode começar a tomar contraceptivos orais combinados depois de uma gravidez varia:Depois de um aborto espontâneo ou aborto ocorridos no primeiro trimestre da gravidez: Iniciar imediatamenteDepois de um aborto espontâneo, parto ou um aborto ocorrido no segundo trimestre da gestação: Iniciar no prazo de uma semana, se ela não tiver outros fatores de risco para coágulos sanguíneos (por exemplo, tabagismo, diabetes ou hipertensão arterial)No caso de parto após a 28.ª semana: Aguardar 21 dias (aguardar 42 dias se a mulher estiver amamentando ou tiver fatores de risco para coágulos sanguíneos, incluindo parto por cesariana)A mulher com fatores de risco para ter coágulos sanguíneos deve esperar, pois coágulos sanguíneos têm mais propensão a surgir durante a gravidez e após o parto. Tomar contraceptivos orais combinados também aumenta a probabilidade de coágulos sanguíneos.Contraceptivos orais apenas com progestina podem ser tomados imediatamente após o parto.É improvável que a maioria das mulheres que recentemente tiveram um filho, estão exclusivamente amamentado e ainda não tiveram a menstruação engravide nos seis meses seguintes ao parto, mesmo quando nenhum método contraceptivo esteja sendo usado. No entanto, recomenda-se começar a usar contracepção no prazo de três meses após o parto se o bebê tiver começado a tomar mamadeira ou se houver alguma interrupção na amamentação.Se a mulher tiver doença arterial coronariana ou diabetes ou tiver fatores de risco para essas doenças (por exemplo, parente próximo com uma dessas doenças), um exame de sangue costuma ser feito para medir os níveis de colesterol, outras gorduras (lipídios) e açúcar (glicose) antes de um contraceptivo combinado ser receitado. Mesmo que esses níveis estejam alterados, é possível que o médico ainda receite um contraceptivo combinado de estrogênio de baixa dose. Porém, ele faz exames de sangue regulares para monitorar os níveis de lipídios e glicose da mulher. Mulheres com diabetes normalmente podem tomar contraceptivos orais combinados, a menos que o diabetes tenha danificado os vasos sanguíneos ou o diabetes já se prolonga por mais de 20 anos.Se a mulher tiver um distúrbio hepático, o médico faz exames para avaliar o funcionamento do fígado. Se o resultado for normal, ela pode tomar contraceptivos orais.Ainda, antes de começar a tomar contraceptivos orais, a mulher deve conversar com o médico sobre as vantagens e as desvantagens do método contraceptivo para a sua situação.VantagensA principal vantagem dos contraceptivos orais (pílulas anticoncepcionais) é que eles proporcionam contracepção confiável e contínua se forem tomados conforme instruído.Além disso, tomar contraceptivos orais reduz a ocorrência de:Cólicas menstruaisTranstorno disfórico pré-menstrual (a forma grave da síndrome pré-menstrual)Sangramento uterino anômalo em virtude de disfunção ovulatória (o sangramento anômalo decorrente de alterações no controle hormonal da menstruação)Anemia ferroprivaDistúrbios de mama não cancerosos (benignos)Cistos ovarianosInfecção das trompas de FalópioCâncer de útero (câncer de endométrio)Câncer dos ováriosO risco de ter câncer de útero e câncer de ovário permanece reduzido por, no mínimo, 20 anos após a interrupção dos contraceptivos. Os contraceptivos orais causam uma redução de 60% no risco de ter câncer do útero após, no mínimo, dez anos de uso e uma redução de aproximadamente 50% no risco de ter câncer de ovário, após terem sido tomados por cinco anos, e uma redução de 80% após terem sido tomados por dez anos ou mais.Contraceptivos orais tomados no início da gravidez não prejudicam o feto. Porém, eles devem ser interrompidos assim que a mulher perceber que está grávida. Os contraceptivos orais não têm qualquer efeito de longo prazo sobre a fertilidade, embora a mulher possa não liberar um óvulo (ovular) durante alguns meses depois de interromper o medicamento.Você sabia que...Hormônios contraceptivos podem ter alguns benefícios à saúde.DesvantagensEmbora os contraceptivos orais possam ter alguns efeitos colaterais, o risco geral desses efeitos é pequeno. Inchaço, sensibilidade na mama, náusea e dor de cabeça são os efeitos colaterais mais comuns.As pílulas apenas de progestina costumam causar sangramento vaginal irregular. O sangramento intermenstrual e a falta de menstruação (amenorreia) é algo comum nos primeiros meses de uso de contraceptivo oral combinado, sobretudo no caso de mulheres que se esquecem de tomar as pílulas, mas geralmente para depois que o organismo se ajusta aos hormônios. O sangramento intermenstrual é o sangramento que ocorre entre as menstruações quando a mulher está tomando a pílula ativa. É possível que o médico aumente a dose de estrogênio para controlar tanto o sangramento intermenstrual como a amenorreia. Alguns efeitos colaterais estão relacionados ao estrogênio na pílula. Essas reações podem incluir náuseas, inchaço, retenção de líquidos, aumento da pressão arterial, sensibilidade das mamas e enxaquecas. Outras como, por exemplo, acne e mudanças no apetite e no humor, estão principalmente relacionadas com o tipo ou a dose de progestina. Algumas mulheres que tomam contraceptivos orais ganham de 1,3 a 2,2 kg porque elas retêm líquido ou seu apetite aumenta. Muitos desses efeitos colaterais são incomuns nas pílulas de baixa dose.Os contraceptivos orais também podem causar vômitos, dores de cabeça e problemas para dormir.Em algumas mulheres, os contraceptivos orais provocam manchas escuras na face (melasma), semelhantes às que às vezes surgem durante a gravidez. A exposição ao sol escurece ainda mais as manchas. O médico geralmente interrompe o uso dos contraceptivos orais caso surjam manchas escuras. As manchas lentamente se apagam depois da interrupção dos contraceptivos.Tomar contraceptivos orais aumenta o risco de ter algumas doenças. O risco de apresentar coágulos sanguíneos nas veias pode aumentar entre duas a quatro vezes para mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, em comparação ao seu risco antes de começar a tomar os contraceptivos. Uma avaliação mais aprofundada é necessária se a mulher tiver um distúrbio que causa a formação de coágulos sanguíneos ou tiver familiares que tiveram coágulos sanguíneos. Existe a possibilidade de que essa mulher não possa tomar contraceptivos orais que contenham estrogênio. Se uma mulher que está tomando contraceptivos orais apresentar inchaço em uma perna, dor torácica ou falta de ar, ela deve consultar um médico imediatamente. Os contraceptivos serão suspensos imediatamente caso o médico suspeite que a mulher que está tomando contraceptivos orais está com trombose venosa profunda (um coágulo que geralmente ocorre na perna) ou embolia pulmonar (um coágulo no pulmão). Exames são então realizados para confirmar o diagnóstico.Cirurgia aumenta o risco de coágulos sanguíneos; portanto, a mulher deve parar de tomar contraceptivos orais antes de realizar um procedimento cirúrgico. Ela deve perguntar ao médico quando deve parar e reiniciar as pílulas anticoncepcionais. Movimento limitado (imobilidade) devido a uma lesão ou viagem também aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos. Assim, se os movimentos da mulher forem limitados, ela deve tentar se mover o máximo possível ou tomar outras medidas para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Por exemplo, a mulher pode elevar as pernas, flexionar e estender os tornozelos cerca de dez vezes a cada 30 minutos e/ou caminhar e alongar a cada duas horas durante a viagem.Mulheres que usam contraceptivos orais por mais de cinco anos têm uma probabilidade levemente maior de ter câncer do colo do útero. Mas 10 anos após a interrupção do uso, o risco diminui para o que era antes de começar a tomar contraceptivos orais. Ainda, não está claro se o risco aumentado está relacionado aos contraceptivos orais. Mulheres que estejam tomando contraceptivos orais devem realizar exames de Papanicolau de acordo com as recomendações do médico. Esses exames podem detectar alterações pré-cancerosas no colo do útero precocemente, antes que levem a câncer.Os contraceptivos orais não devem ser tomados caso a mulher tenha tido colestase ou icterícia durante um uso anterior. As mulheres que tiveram colestase da gravidez podem ficar ictéricas se tomarem contraceptivos orais e os contraceptivos orais devem ser usados com cautela.Cálculos biliares não são mais propensos a se formarem em mulheres que tomam contraceptivos orais de baixa dose.O risco de ter um ataque cardíaco é maior em mulheres fumantes com mais de 35 anos que tomam contraceptivos orais. Normalmente, essas mulheres não devem usar contraceptivos orais.Se a mulher tiver níveis de triglicerídeos (um tipo de gordura) elevados, tomar contraceptivos orais combinados pode aumentar ainda mais esse nível. Um nível de triglicerídeos alto pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral em pessoas com outros fatores de risco para essas doenças. Contraceptivos orais aumentam o risco de coágulos sanguíneos (que também podem contribuir para ataques cardíacos e derrames). Assim, mulheres com alto nível de triglicerídeos não devem tomar contraceptivos orais combinados.Em casos raros, surge um tumor hepático não canceroso (adenoma hepatocelular). Uma cirurgia de emergência é necessária caso ocorra a ruptura repentina desse tumor e ele sangre para dentro da cavidade abdominal. No entanto, esse tipo de sangramento é raro. Tomar contraceptivos orais por um longo período e em altas doses aumenta o risco de ter esse tumor. O tumor geralmente desaparece depois que a mulher para de tomar os contraceptivos orais.Tomar determinados medicamentos pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais. Esses medicamentos incluem:Alguns medicamentos anticonvulsivantes (principalmente a fenitoína, a carbamazepina, a primidona, o topiramato e a oxcarbazepina)Uma determinada combinação de medicamentos usados para tratar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) (ritonavir mais outro inibidor de protease)Os antibióticos rifampicina e rifabutinaSe uma mulher que estiver tomando contraceptivos orais também precisar tomar algum desses medicamentos, ela deve usar outro método contraceptivo durante o uso do medicamento até a primeira menstruação após a interrupção do medicamento. A mulher não deve tomar lamotrigina (um medicamento anticonvulsivante) em conjunto com anticoncepcionais orais. Contraceptivos orais podem tornar a lamotrigina menos eficaz no controle de convulsões.Quadros clínicos que proíbem o uso de anticoncepcionais orais combinadosA mulher não deve tomar contraceptivos orais combinados (comprimidos que contêm estrogênio e uma progestina) se alguma das condições a seguir estiver presente:Pós‑parto recentemente (teve o bebê nos últimos 21 dias) Quadro clínico hereditário que aumenta o risco de ter coágulos sanguíneos ou a presença atual ou anterior de coágulos sanguíneos nas pernas (trombose venosa profunda) ou nos pulmões (embolia pulmonar)Câncer ativo, exceto para câncer de pele não melanomaCâncer de mama atualImobilidade prolongada devido a cirurgia de grande porteEnxaquecas com aura (sintomas que ocorrem antes da dor de cabeça, por exemplo, ver luzes trêmulas, cintilantes ou intermitentes ou ter sensações incomuns na pele)Fumar cigarros e ter 35 anos de idade ou maisHipertensão arterial graveCardiomiopatia periparto (lesão cardíaca que ocorreu durante a gestação)Fatores de risco para doença arterial coronariana ou presença atual dessa doençaAcidente vascular cerebralValvulopatia que esteja causando problemas de saúdeTer tido diabetes por mais de 20 anos ou ter diabetes que tenha danificado vasos sanguíneos, como os vasos nos olhos (causando perda da visão)Lúpus eritematoso sistêmico ou fatores de risco para ter coágulos sanguíneos relacionados ao lúpusTransplante de órgãos com complicaçõesHepatite, cirrose grave ou um tumor hepáticoHepatite viral ativaOutras consideraçõesOutros fatores podem representar riscos à saúde com o uso de contraceptivos orais combinados e devem ser discutidos com um médico antes de esse método contraceptivo ser iniciado. Estes incluemFatores de risco para a formação de coágulos sanguíneos (sobretudo logo após a gravidez) TabagismoHipertensão arterialDoença do coraçãoDistúrbios hepáticos e da vesícula biliarHistórico de cirurgia bariátricaCâncer de mama anterior Esclerose múltipla com problemas de mobilidadeUso de determinados antibióticos ou medicamentos anticonvulsivantesOs contraceptivos apenas de progestina têm menos riscos e costumam ser tomados por mulheres que não podem tomar estrogênio. Alguns fatores que podem representar riscos à saúde com o uso de contraceptivos apenas de progestina e devem ser discutidos com um médico incluem Sangramento vaginal anormal atual Hipertensão arterialDoença do coraçãoDistúrbios dos vasos sanguíneos devido a diabetes ou lúpusDistúrbios hepáticos Cirurgia bariátricaHistórico de câncer de mamaContraceptivos orais não causam aumento, ou possivelmente um pequeno aumento, no risco de câncer de mama em mulheres que estão tomando atualmente ou que os tomaram nos últimos anos.No caso de mulheres saudáveis que não fumam, tomar pílulas combinadas de baixa dose de estrogênio não aumenta o risco de ter acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.Adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionaisContraceptivos combinados de estrogênio e progestina estão disponíveis na forma de adesivos cutâneos e anéis vaginais. Eles devem ser usados por três semanas, então não utilizados por uma semana para permitir a menstruação. Se a mulher não começar a usar o adesivo ou anel durante os primeiros cinco dias da menstruação, ela deve utilizar um método contraceptivo de apoio durante os primeiros sete dias de uso do adesivo ou anel.Os adesivos cutâneos e anéis vaginais anticoncepcionais são eficazes. Aproximadamente 0,3% das mulheres que usam um desses métodos de acordo com as instruções engravidam durante o primeiro ano de uso. Aproximadamente 9% engravida durante o primeiro ano de uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método). A eficácia é similar à dos contraceptivos orais. O adesivo pode ser menos eficaz em mulheres com excesso de peso que em mulheres com peso mais baixo.As mulheres têm mais propensão a usar o adesivo ou anel conforme indicado em comparação com contraceptivos orais, porque a administração é a cada uma a três semanas em vez de diariamente.O sangramento intermenstrual é raro quando o adesivo ou anel é usado. Quanto mais tempo a mulher usar o contraceptivo transdérmico ou de anel, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular.Mulheres com determinados quadros clínicos que não devem usar contraceptivos orais combinados também não devem usar adesivos cutâneos ou anéis vaginais contraceptivos.Adesivos cutâneosUm adesivo cutâneo anticoncepcional é colado à pele. Ele deve ser deixado no lugar por uma semana, então removido e substituído por um novo, que deve ser colocado em um lugar diferente da pele. Um novo adesivo é aplicado uma vez por semana (no mesmo dia de cada semana) por três semanas, seguido por uma semana sem uso do adesivo.Adesivo anticoncepcionalImagemSe mais que dois dias tiverem passado sem usar o adesivo, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do adesivo. Se dois dias tiverem se passado e a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção nos cinco dias anteriores a esses dois dias, a utilização de contracepção de emergência pode ser uma opção.Exercícios e saunas ou banhos quentes de banheira não provocam a queda dos adesivos.O adesivo pode ser menos eficaz em mulheres que pesam mais de 89 kg ou têm um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais.Manchas de sangue ou sangramento intermenstrual (entre as menstruações) são raros. Quanto mais tempo a mulher usar o adesivo, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular.A pele sob e ao redor do adesivo pode ficar irritada.Adesivo anticoncepcionalVídeoAnéis vaginaisO anel vaginal é um pequeno dispositivo flexível, macio e transparente que é inserido na vagina.Há dois tipos de anéis disponíveis:Um que deve ser substituído todo mêsUm que deve ser substituído apenas uma vez por anoOs dois tipos de anel costumam permanecer no lugar por três semanas e, depois, são retirados por uma semana para permitir a menstruação. O anel de um ano é removido, deixado de fora por uma semana e, em seguida, o mesmo anel é reinserido.A mulher pode ela própria introduzir e remover o anel. O anel é comercializado em tamanho único e pode ser colocado em qualquer parte da vagina. É possível que mulher queira remover o anel vaginal antes de completar três semanas. Contudo, se o anel for removido por mais de três horas, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do anel.Primeira etapa de aplicação do anel vaginalImagemSegunda etapa de aplicação do anel vaginalImagemGeralmente, o parceiro não sente o anel vaginal durante a relação sexual. O anel não se dissolve e não pode ser empurrado muito para cima.Efeitos colateraisSe a mulher usar um adesivo ou anel por três semanas (substituindo-o a cada semana), seguido por uma semana sem uso de adesivo ou anel, ela geralmente terá uma menstruação regular. Manchas de sangue ou sangramento intermenstrual (entre as menstruações) são raros. Quanto mais tempo a mulher usar o anel, mais frequente será a ocorrência de sangramento irregular. Os efeitos colaterais, os efeitos sobre o risco de haver distúrbios e as limitações de uso são semelhantes aos dos contraceptivos combinados orais.Implantes contraceptivosUm implante contraceptivo é uma única haste de tamanho ajustado contendo progestina. O implante libera progestina lentamente na corrente sanguínea. A eficácia do tipo de implante disponível nos Estados Unidos é de três anos e, possivelmente, até cinco anos. Outros tipos de implantes contraceptivos estão disponíveis em outras partes do mundo.Apenas uma pequena porcentagem (0,05%) das mulheres engravida durante o primeiro ano de uso.Depois de anestesiar a pele, o médico usa um instrumento semelhante a uma agulha (trocar) para colocar o implante sob a pele na parte interna do braço, acima do cotovelo. Nenhuma incisão ou pontos são necessários. Os médicos devem receber treinamento especial antes de poderem realizar esse procedimento.Se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação, o implante pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, ela deve usar outra forma de contracepção até a próxima menstruação ou até que um exame de gravidez tenha sido realizado e descartado a possibilidade de haver gravidez. O implante pode ser colocado se a mulher não estiver grávida. Um implante também pode ser colocado imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto.Se o implante não for colocado no prazo de cinco dias após o início da menstruação, a mulher deve usar um método contraceptivo de apoio durante sete dias além do implante.Os efeitos colaterais mais comuns são a ocorrência de menstruações irregulares, ausência de menstruação e dores de cabeça. Esses efeitos colaterais incitam algumas mulheres a remover o implante. Porque o implante não se dissolve no corpo, o médico precisa realizar uma incisão na pele para removê-lo. A remoção é mais difícil que a colocação, porque o tecido sob a pele fica mais espesso ao redor do implante.Assim que o implante é removido, os ovários voltam a funcionar normalmente e a mulher recupera sua fertilidade.Injeções contraceptivasVários tipos de injeções contraceptivas de progestina estão disponíveis em todo o mundo.O acetato de medroxiprogesterona de depósito (DMPA) está disponível nos Estados Unidos e é injetado por um profissional de saúde uma vez a cada três meses em um músculo do braço ou nádega ou sob a pele. As injeções DMPA são muito eficazes. Se a mulher receber as injeções como indicado, apenas aproximadamente 0,2% das mulheres engravidam durante o primeiro ano de uso. Aproximadamente 6% engravidam com o uso típico (a maneira pela qual a maioria das pessoas utiliza o método, ou seja, com intervalos entre as injeções).Uma injeção pode ser administrada imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto de um bebê. Se o intervalo entre as injeções for superior a quatro meses, um exame de gravidez é realizado para descartar a possibilidade de gravidez antes de a injeção ser administrada. Se a mulher não receber a primeira injeção no prazo de cinco a sete dias após o início da menstruação, ela deve utilizar um método de contracepção de apoio durante sete dias após terem recebido a injeção.O Noristerat (NET-EN), que está disponível em muitos países, mas não nos Estados Unidos, é um contraceptivo injetável de ação prolongada. As taxas de gravidez são as mesmas que as do DMPA. O NET-EN pode ser administrado na forma de injeção profunda em um músculo da nádega, normalmente a cada oito semanas, mas o intervalo pode ser prolongado para doze semanas após os primeiros seis meses de uso. Se o intervalo entre as injeções for superior a 13 semanas, um exame de gravidez é realizado para descartar a possibilidade de gravidez antes de a injeção ser administrada. Assim como o DMPA, se a mulher não receber a primeira injeção no prazo de cinco a sete dias após o início da menstruação, ela deve utilizar um método de contracepção de apoio durante sete dias após ter recebido a injeção. E assim como é o caso do DMPA, o NET-EN também pode ser administrado imediatamente após um aborto espontâneo, aborto induzido ou parto.Injeção de contraceptivo sob a peleImagemEfeitos colateraisA progestina interrompe totalmente o ciclo menstrual. Aproximadamente um terço das mulheres que utilizam esse método contraceptivo não tem menstruação durante os três primeiros meses após a primeira injeção e um terço tem menstruação irregular e manchas de sangue durante mais de 11 dias todos os meses. Depois de usar esse contraceptivo durante algum tempo, o sangramento irregular é menos frequente. Após dois anos, aproximadamente 70% das mulheres não apresenta qualquer sangramento. Quando as injeções são interrompidas, o ciclo menstrual é retomado em aproximadamente metade das mulheres dentro de seis meses e dentro de um ano para 75% das mulheres. A fertilidade talvez não retorne por até 18 meses após a interrupção das injeções. No caso de mulheres usando NET-EN, o retorno à ovulação ocorre mais rapidamente, na média após três meses, e o retorno à fertilidade no prazo de seis meses As mulheres costumam ganhar de 1,3 a 4 kg durante o primeiro ano de uso e continuam a ganhar peso. O ganho de peso provavelmente é decorrente de alterações no apetite. Para poder evitar esse ganho, a mulher precisa limitar o número de calorias consumido e aumentar a prática de atividade física.O DMPA não parece piorar a depressão em mulheres que tinham depressão antes de começarem a tomar esse medicamento. Alguns estudos informaram um aumento do risco de depressão após a gravidez (depressão pós-parto) para usuárias do NET-EN. Dores de cabeça são comuns, mas costumam ficar menos intensas com o passar do tempo. Se a mulher tiver histórico de cefaleia tensional ou enxaqueca, as injeções não irão piorá-las.A densidade óssea diminui temporariamente. Porém, o risco de fraturas não aumenta e os ossos normalmente retornam à densidade anterior depois da interrupção das injeções. Praticar atividade física e exercícios com peso, além de receber uma quantidade suficiente de cálcio e vitamina D diariamente para ajudar a manter a densidade óssea é importante para todas as mulheres, mas sobretudo para adolescentes e mulheres jovens que estejam tomando injeções de progestina. Com frequência, suplementos de cálcio e vitamina D devem ser tomados para poder receber a quantidade necessária.O DMPA aumenta os níveis de triglicerídeos e de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) em algumas mulheres. No entanto, esse efeito parece ser temporário e melhorar dentro de 36 meses após o uso de DMPA. Um efeito semelhante seria esperado para o NET-EN. BenefíciosO DMPA não aumenta o risco de ter câncer de mama, de ovário ou de colo do útero. As injeções contraceptivas podem reduzir o risco de a mulher ter Câncer de útero (câncer de endométrio)Doença inflamatória pélvica (uma infecção dos órgãos reprodutores femininos superiores).Anemia ferroprivaInterações com outros medicamentos são incomuns.Diferentemente de contraceptivos orais combinados, as injeções de progestina não parecem aumentar o risco de hipertensão arterial ou de coágulos sanguíneos. As injeções contraceptivas são atualmente consideradas seguras para mulheres que não devem tomar estrogênio e talvez sejam uma boa opção para mulheres com um transtorno convulsivo.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Contraceptivos orais combinadosComo descrito, os COCs são eficazes para restabelecer a regu-laridade menstrual e reduzir a produção de androgênios ovaria-nos. Como efeito adicional, o componente estrogênico dessas pílulas eleva os níveis de SHBG. Com níveis mais elevados de SHBG, há maior ligação de testosterona livre que, assim, se torna biologicamente indisponível no folículo piloso.
Agonistas do hormônio liberador da gonadotrofinaComo descrito no Capítulo 9 (p. 255), ao longo do tempo, os agonistas do GnRH diminuem efetivamente os níveis de gona-dotrofinas, o que, por sua vez, reduz os níveis de androgênio. Apesar de sua eficácia no tratamento do hirsutismo, a adminis-tração desses agentes não é o melhor método de tratamento a longo prazo considerando sua associação a perdas ósseas, seu custo elevado e os efeitos colaterais menopáusicos. |
3,262 | Posso ter meu retorno ao médico mesmo com a menstruação descendo dias após a cauterização no útero? | fiz cauterizaçao no útero dias depois minha menstruação desceu só que tenho retorno logo logo e já faz dias que ela está descendo será que posso ter o retorno mesmo menstruação | é possível que o sangramento que você está apresentando não seja menstruação mas o sangramento do colo uterino que ocorre após o procedimento de conização que é normal na dúvida seria interessante você procurar o médico que fez seu procedimento para esclarecer e te orientar | É provável que toda a camada funcional endometrial des-came com a menstruação, deixando apenas a camada basal que fornece células para a regeneração endometrial. Entretanto, em uma série de estudos, foram encontradas grandes variações na quantidade de tecido descamado de diferentes níveis do endo-métrio. Após a menstruação, a reepitelização do endométrio descamado pode iniciar-se 2 a 3 dias após o início da mens-truação e ser concluída em 48 horas.
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Relação sexualOs principais fatores relacionados que afetam a retomada da satisfação sexual no puerpério estãoprincipalmente adstritos ao trauma da cicatrização perineal, ao ressecamento da vagina associado à lactação eaos efeitos da depressão pós-parto (Leeman & Rogers, 2012). Limitar o uso da episiotomia, reparar as lesõesperineais com fios sintéticos absorvíveis, encorajar o uso de lubrificantes vaginais, particularmente, em lactantes,abordar a depressão própria do período, são algumas das medidas pertinentes para prevenir ou tratar adisfunção sexual do pós-parto.
Primeira consulta: 7 a 10 dias pós-partoEmbora não seja habitualmente adotada, a consulta por profissional especializado entre 7 e 10 dias puerperaisé importante no sentido de assegurar a saúde da mulher e do recém-nascido, uma vez que boa parte dassituações de morbidade e mortalidade materna e neonatal acontece na primeira semana após o parto.
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Consultas pós-partoEm relação ao retorno da mulher aos serviços de saúde para o acompanhamento de sua evolução após oparto, recomenda-se que essas consultas ocorram entre 7 e 10 dias pós-natais e por volta de 6 semanaspuerperais, quando o pós-parto tardio se encerra. A OMS recomenda que as puérperas devem ser contactadasno 3o dia (48 a 72 h), entre 7 e 14 dias e com 6 semanas de pós-parto.
O risco relativo de doença tromboembólica venosa (DTV) no puerpério está muito aumentado. Isso temimplicações no que diz respeito à duração da terapêutica anticoagulante no pós-parto e ao uso deanticoncepcional.
AnticoncepçãoO início da anticoncepção no pós-parto é importante para prevenir a gravidez indesejada e o pequeno intervalointerpartal e suas conhecidas implicações (recém-nascido pequeno para a idade gestacional, parto pré-termo).
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Distensão mecânica do útero. T em-se usado distensão mecânica da cavidade endo-metrial para evitar formação de aderências nas áreas tratadas após a cirurgia. Pode-se escolher entre DIU de cobre instalado por três meses, ou cateter com balão de Foley pediátrico 8F , usado por 10 dias. Comparando os dois mé-todos, Orhue e colaboradores (2003) observa-ram menos aderências e maior índice de gesta-ção nas pacientes tratadas com o balão. Caso o balão de Foley seja inserido, recomenda-se profilaxia antibiótica com 100 mg de doxi-ciclina por via oral 2 vezes ao dia, ou outro antibiótico adequado.
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de ressecção histeroscópica é rápida e normalmente sem complicações. As pacientes podem retomar a dieta e as ativida-des normais de acordo com a tolerância. | É provável que toda a camada funcional endometrial des-came com a menstruação, deixando apenas a camada basal que fornece células para a regeneração endometrial. Entretanto, em uma série de estudos, foram encontradas grandes variações na quantidade de tecido descamado de diferentes níveis do endo-métrio. Após a menstruação, a reepitelização do endométrio descamado pode iniciar-se 2 a 3 dias após o início da mens-truação e ser concluída em 48 horas.
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Relação sexualOs principais fatores relacionados que afetam a retomada da satisfação sexual no puerpério estãoprincipalmente adstritos ao trauma da cicatrização perineal, ao ressecamento da vagina associado à lactação eaos efeitos da depressão pós-parto (Leeman & Rogers, 2012). Limitar o uso da episiotomia, reparar as lesõesperineais com fios sintéticos absorvíveis, encorajar o uso de lubrificantes vaginais, particularmente, em lactantes,abordar a depressão própria do período, são algumas das medidas pertinentes para prevenir ou tratar adisfunção sexual do pós-parto.
Primeira consulta: 7 a 10 dias pós-partoEmbora não seja habitualmente adotada, a consulta por profissional especializado entre 7 e 10 dias puerperaisé importante no sentido de assegurar a saúde da mulher e do recém-nascido, uma vez que boa parte dassituações de morbidade e mortalidade materna e neonatal acontece na primeira semana após o parto.
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Consultas pós-partoEm relação ao retorno da mulher aos serviços de saúde para o acompanhamento de sua evolução após oparto, recomenda-se que essas consultas ocorram entre 7 e 10 dias pós-natais e por volta de 6 semanaspuerperais, quando o pós-parto tardio se encerra. A OMS recomenda que as puérperas devem ser contactadasno 3o dia (48 a 72 h), entre 7 e 14 dias e com 6 semanas de pós-parto.
O risco relativo de doença tromboembólica venosa (DTV) no puerpério está muito aumentado. Isso temimplicações no que diz respeito à duração da terapêutica anticoagulante no pós-parto e ao uso deanticoncepcional.
AnticoncepçãoO início da anticoncepção no pós-parto é importante para prevenir a gravidez indesejada e o pequeno intervalointerpartal e suas conhecidas implicações (recém-nascido pequeno para a idade gestacional, parto pré-termo).
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Distensão mecânica do útero. T em-se usado distensão mecânica da cavidade endo-metrial para evitar formação de aderências nas áreas tratadas após a cirurgia. Pode-se escolher entre DIU de cobre instalado por três meses, ou cateter com balão de Foley pediátrico 8F , usado por 10 dias. Comparando os dois mé-todos, Orhue e colaboradores (2003) observa-ram menos aderências e maior índice de gesta-ção nas pacientes tratadas com o balão. Caso o balão de Foley seja inserido, recomenda-se profilaxia antibiótica com 100 mg de doxi-ciclina por via oral 2 vezes ao dia, ou outro antibiótico adequado.
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de ressecção histeroscópica é rápida e normalmente sem complicações. As pacientes podem retomar a dieta e as ativida-des normais de acordo com a tolerância. | Minha menstruação só desce quando urino, o que pode ser? “Minha menstruação só desce quando urino, tem cor vermelho vivo e vem numa quantia razoável, o que pode ser?” Não é normal ou esperado que a menstruação só desça ao urinar. Se for de fato o sangue menstrual que desce ao urinar é possível que a sua menstruação venha em tão pouca quantidade que fica retida no fundo da vagina e o sangue apenas sai ao forçar os músculos pélvicos para urinar. Entretanto, também é possível que o sangramento tenha outra causa. Considerando esta hipótese, existem duas possibilidades: O sangue é na verdade da própria urina, podendo ter origem em uma possível infecção urinária; O sangramento tem origem no útero, porém não está relacionado à menstruação. Algumas doenças como pólipos uterinos, miomatose ou mesmo o simples uso de anticoncepcionais hormonais podem causar sangramentos uterinos fora do período menstrual. Para descobrir a causa do sangramento ao urinar é essencial consultar um ginecologista para ser examinada, chegar no diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.
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Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. | Minha menstruação só desce quando urino, o que pode ser? “Minha menstruação só desce quando urino, tem cor vermelho vivo e vem numa quantia razoável, o que pode ser?” Não é normal ou esperado que a menstruação só desça ao urinar. Se for de fato o sangue menstrual que desce ao urinar é possível que a sua menstruação venha em tão pouca quantidade que fica retida no fundo da vagina e o sangue apenas sai ao forçar os músculos pélvicos para urinar. Entretanto, também é possível que o sangramento tenha outra causa. Considerando esta hipótese, existem duas possibilidades: O sangue é na verdade da própria urina, podendo ter origem em uma possível infecção urinária; O sangramento tem origem no útero, porém não está relacionado à menstruação. Algumas doenças como pólipos uterinos, miomatose ou mesmo o simples uso de anticoncepcionais hormonais podem causar sangramentos uterinos fora do período menstrual. Para descobrir a causa do sangramento ao urinar é essencial consultar um ginecologista para ser examinada, chegar no diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.
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Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. | É provável que toda a camada funcional endometrial des-came com a menstruação, deixando apenas a camada basal que fornece células para a regeneração endometrial. Entretanto, em uma série de estudos, foram encontradas grandes variações na quantidade de tecido descamado de diferentes níveis do endo-métrio. Após a menstruação, a reepitelização do endométrio descamado pode iniciar-se 2 a 3 dias após o início da mens-truação e ser concluída em 48 horas.
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Relação sexualOs principais fatores relacionados que afetam a retomada da satisfação sexual no puerpério estãoprincipalmente adstritos ao trauma da cicatrização perineal, ao ressecamento da vagina associado à lactação eaos efeitos da depressão pós-parto (Leeman & Rogers, 2012). Limitar o uso da episiotomia, reparar as lesõesperineais com fios sintéticos absorvíveis, encorajar o uso de lubrificantes vaginais, particularmente, em lactantes,abordar a depressão própria do período, são algumas das medidas pertinentes para prevenir ou tratar adisfunção sexual do pós-parto.
Primeira consulta: 7 a 10 dias pós-partoEmbora não seja habitualmente adotada, a consulta por profissional especializado entre 7 e 10 dias puerperaisé importante no sentido de assegurar a saúde da mulher e do recém-nascido, uma vez que boa parte dassituações de morbidade e mortalidade materna e neonatal acontece na primeira semana após o parto.
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Consultas pós-partoEm relação ao retorno da mulher aos serviços de saúde para o acompanhamento de sua evolução após oparto, recomenda-se que essas consultas ocorram entre 7 e 10 dias pós-natais e por volta de 6 semanaspuerperais, quando o pós-parto tardio se encerra. A OMS recomenda que as puérperas devem ser contactadasno 3o dia (48 a 72 h), entre 7 e 14 dias e com 6 semanas de pós-parto.
O risco relativo de doença tromboembólica venosa (DTV) no puerpério está muito aumentado. Isso temimplicações no que diz respeito à duração da terapêutica anticoagulante no pós-parto e ao uso deanticoncepcional.
AnticoncepçãoO início da anticoncepção no pós-parto é importante para prevenir a gravidez indesejada e o pequeno intervalointerpartal e suas conhecidas implicações (recém-nascido pequeno para a idade gestacional, parto pré-termo).
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Distensão mecânica do útero. T em-se usado distensão mecânica da cavidade endo-metrial para evitar formação de aderências nas áreas tratadas após a cirurgia. Pode-se escolher entre DIU de cobre instalado por três meses, ou cateter com balão de Foley pediátrico 8F , usado por 10 dias. Comparando os dois mé-todos, Orhue e colaboradores (2003) observa-ram menos aderências e maior índice de gesta-ção nas pacientes tratadas com o balão. Caso o balão de Foley seja inserido, recomenda-se profilaxia antibiótica com 100 mg de doxi-ciclina por via oral 2 vezes ao dia, ou outro antibiótico adequado.
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de ressecção histeroscópica é rápida e normalmente sem complicações. As pacientes podem retomar a dieta e as ativida-des normais de acordo com a tolerância. | É provável que toda a camada funcional endometrial des-came com a menstruação, deixando apenas a camada basal que fornece células para a regeneração endometrial. Entretanto, em uma série de estudos, foram encontradas grandes variações na quantidade de tecido descamado de diferentes níveis do endo-métrio. Após a menstruação, a reepitelização do endométrio descamado pode iniciar-se 2 a 3 dias após o início da mens-truação e ser concluída em 48 horas.
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Relação sexualOs principais fatores relacionados que afetam a retomada da satisfação sexual no puerpério estãoprincipalmente adstritos ao trauma da cicatrização perineal, ao ressecamento da vagina associado à lactação eaos efeitos da depressão pós-parto (Leeman & Rogers, 2012). Limitar o uso da episiotomia, reparar as lesõesperineais com fios sintéticos absorvíveis, encorajar o uso de lubrificantes vaginais, particularmente, em lactantes,abordar a depressão própria do período, são algumas das medidas pertinentes para prevenir ou tratar adisfunção sexual do pós-parto.
Primeira consulta: 7 a 10 dias pós-partoEmbora não seja habitualmente adotada, a consulta por profissional especializado entre 7 e 10 dias puerperaisé importante no sentido de assegurar a saúde da mulher e do recém-nascido, uma vez que boa parte dassituações de morbidade e mortalidade materna e neonatal acontece na primeira semana após o parto.
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Consultas pós-partoEm relação ao retorno da mulher aos serviços de saúde para o acompanhamento de sua evolução após oparto, recomenda-se que essas consultas ocorram entre 7 e 10 dias pós-natais e por volta de 6 semanaspuerperais, quando o pós-parto tardio se encerra. A OMS recomenda que as puérperas devem ser contactadasno 3o dia (48 a 72 h), entre 7 e 14 dias e com 6 semanas de pós-parto.
O risco relativo de doença tromboembólica venosa (DTV) no puerpério está muito aumentado. Isso temimplicações no que diz respeito à duração da terapêutica anticoagulante no pós-parto e ao uso deanticoncepcional.
AnticoncepçãoO início da anticoncepção no pós-parto é importante para prevenir a gravidez indesejada e o pequeno intervalointerpartal e suas conhecidas implicações (recém-nascido pequeno para a idade gestacional, parto pré-termo).
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Distensão mecânica do útero. T em-se usado distensão mecânica da cavidade endo-metrial para evitar formação de aderências nas áreas tratadas após a cirurgia. Pode-se escolher entre DIU de cobre instalado por três meses, ou cateter com balão de Foley pediátrico 8F , usado por 10 dias. Comparando os dois mé-todos, Orhue e colaboradores (2003) observa-ram menos aderências e maior índice de gesta-ção nas pacientes tratadas com o balão. Caso o balão de Foley seja inserido, recomenda-se profilaxia antibiótica com 100 mg de doxi-ciclina por via oral 2 vezes ao dia, ou outro antibiótico adequado.
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de ressecção histeroscópica é rápida e normalmente sem complicações. As pacientes podem retomar a dieta e as ativida-des normais de acordo com a tolerância. | É provável que toda a camada funcional endometrial des-came com a menstruação, deixando apenas a camada basal que fornece células para a regeneração endometrial. Entretanto, em uma série de estudos, foram encontradas grandes variações na quantidade de tecido descamado de diferentes níveis do endo-métrio. Após a menstruação, a reepitelização do endométrio descamado pode iniciar-se 2 a 3 dias após o início da mens-truação e ser concluída em 48 horas.
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Relação sexualOs principais fatores relacionados que afetam a retomada da satisfação sexual no puerpério estãoprincipalmente adstritos ao trauma da cicatrização perineal, ao ressecamento da vagina associado à lactação eaos efeitos da depressão pós-parto (Leeman & Rogers, 2012). Limitar o uso da episiotomia, reparar as lesõesperineais com fios sintéticos absorvíveis, encorajar o uso de lubrificantes vaginais, particularmente, em lactantes,abordar a depressão própria do período, são algumas das medidas pertinentes para prevenir ou tratar adisfunção sexual do pós-parto.
Primeira consulta: 7 a 10 dias pós-partoEmbora não seja habitualmente adotada, a consulta por profissional especializado entre 7 e 10 dias puerperaisé importante no sentido de assegurar a saúde da mulher e do recém-nascido, uma vez que boa parte dassituações de morbidade e mortalidade materna e neonatal acontece na primeira semana após o parto.
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Consultas pós-partoEm relação ao retorno da mulher aos serviços de saúde para o acompanhamento de sua evolução após oparto, recomenda-se que essas consultas ocorram entre 7 e 10 dias pós-natais e por volta de 6 semanaspuerperais, quando o pós-parto tardio se encerra. A OMS recomenda que as puérperas devem ser contactadasno 3o dia (48 a 72 h), entre 7 e 14 dias e com 6 semanas de pós-parto.
O risco relativo de doença tromboembólica venosa (DTV) no puerpério está muito aumentado. Isso temimplicações no que diz respeito à duração da terapêutica anticoagulante no pós-parto e ao uso deanticoncepcional.
AnticoncepçãoO início da anticoncepção no pós-parto é importante para prevenir a gravidez indesejada e o pequeno intervalointerpartal e suas conhecidas implicações (recém-nascido pequeno para a idade gestacional, parto pré-termo).
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Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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Distensão mecânica do útero. T em-se usado distensão mecânica da cavidade endo-metrial para evitar formação de aderências nas áreas tratadas após a cirurgia. Pode-se escolher entre DIU de cobre instalado por três meses, ou cateter com balão de Foley pediátrico 8F , usado por 10 dias. Comparando os dois mé-todos, Orhue e colaboradores (2003) observa-ram menos aderências e maior índice de gesta-ção nas pacientes tratadas com o balão. Caso o balão de Foley seja inserido, recomenda-se profilaxia antibiótica com 100 mg de doxi-ciclina por via oral 2 vezes ao dia, ou outro antibiótico adequado.
PÓS-OPERATÓRIOA recuperação de ressecção histeroscópica é rápida e normalmente sem complicações. As pacientes podem retomar a dieta e as ativida-des normais de acordo com a tolerância. | O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
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PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta da unidade ambulatorial, pro-cede-se a um teste de micção ativa (Cap. 39, p. 966). Se a paciente não passar no teste, o cateter de Foley deve ser mantido. Um se-gundo teste de micção deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Alter-nativamente, a paciente pode ser ensinada a fazer autocateterização. A conduta deve ser mantida até que se obtenha resíduo pós--miccional inferior a 100 mL.
Dieta e atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-opera-tório. Contudo, as relações sexuais devem ser postergadas até que a incisão vaginal te-nha cicatrizado. O período até a liberação de exercícios e atividades físicas extremas é controverso. A recomendação tradicional é proibir essas atividades por no mínimo 2 meses, embora não haja dados que a corro-borem. Contudo, a lógica sugere que esse pe-ríodo seja razoável para permitir cicatrização adequada.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
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Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo. | O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
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PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta da unidade ambulatorial, pro-cede-se a um teste de micção ativa (Cap. 39, p. 966). Se a paciente não passar no teste, o cateter de Foley deve ser mantido. Um se-gundo teste de micção deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Alter-nativamente, a paciente pode ser ensinada a fazer autocateterização. A conduta deve ser mantida até que se obtenha resíduo pós--miccional inferior a 100 mL.
Dieta e atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-opera-tório. Contudo, as relações sexuais devem ser postergadas até que a incisão vaginal te-nha cicatrizado. O período até a liberação de exercícios e atividades físicas extremas é controverso. A recomendação tradicional é proibir essas atividades por no mínimo 2 meses, embora não haja dados que a corro-borem. Contudo, a lógica sugere que esse pe-ríodo seja razoável para permitir cicatrização adequada.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
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Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo. | O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
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Minha menstruação só desce quando urino, o que pode ser? “Minha menstruação só desce quando urino, tem cor vermelho vivo e vem numa quantia razoável, o que pode ser?” Não é normal ou esperado que a menstruação só desça ao urinar. Se for de fato o sangue menstrual que desce ao urinar é possível que a sua menstruação venha em tão pouca quantidade que fica retida no fundo da vagina e o sangue apenas sai ao forçar os músculos pélvicos para urinar. Entretanto, também é possível que o sangramento tenha outra causa. Considerando esta hipótese, existem duas possibilidades: O sangue é na verdade da própria urina, podendo ter origem em uma possível infecção urinária; O sangramento tem origem no útero, porém não está relacionado à menstruação. Algumas doenças como pólipos uterinos, miomatose ou mesmo o simples uso de anticoncepcionais hormonais podem causar sangramentos uterinos fora do período menstrual. Para descobrir a causa do sangramento ao urinar é essencial consultar um ginecologista para ser examinada, chegar no diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta da unidade ambulatorial, pro-cede-se a um teste de micção ativa (Cap. 39, p. 966). Se a paciente não passar no teste, o cateter de Foley deve ser mantido. Um se-gundo teste de micção deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Alter-nativamente, a paciente pode ser ensinada a fazer autocateterização. A conduta deve ser mantida até que se obtenha resíduo pós--miccional inferior a 100 mL.
Dieta e atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-opera-tório. Contudo, as relações sexuais devem ser postergadas até que a incisão vaginal te-nha cicatrizado. O período até a liberação de exercícios e atividades físicas extremas é controverso. A recomendação tradicional é proibir essas atividades por no mínimo 2 meses, embora não haja dados que a corro-borem. Contudo, a lógica sugere que esse pe-ríodo seja razoável para permitir cicatrização adequada.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. | O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
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Minha menstruação só desce quando urino, o que pode ser? “Minha menstruação só desce quando urino, tem cor vermelho vivo e vem numa quantia razoável, o que pode ser?” Não é normal ou esperado que a menstruação só desça ao urinar. Se for de fato o sangue menstrual que desce ao urinar é possível que a sua menstruação venha em tão pouca quantidade que fica retida no fundo da vagina e o sangue apenas sai ao forçar os músculos pélvicos para urinar. Entretanto, também é possível que o sangramento tenha outra causa. Considerando esta hipótese, existem duas possibilidades: O sangue é na verdade da própria urina, podendo ter origem em uma possível infecção urinária; O sangramento tem origem no útero, porém não está relacionado à menstruação. Algumas doenças como pólipos uterinos, miomatose ou mesmo o simples uso de anticoncepcionais hormonais podem causar sangramentos uterinos fora do período menstrual. Para descobrir a causa do sangramento ao urinar é essencial consultar um ginecologista para ser examinada, chegar no diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.
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Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você.
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PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta da unidade ambulatorial, pro-cede-se a um teste de micção ativa (Cap. 39, p. 966). Se a paciente não passar no teste, o cateter de Foley deve ser mantido. Um se-gundo teste de micção deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Alter-nativamente, a paciente pode ser ensinada a fazer autocateterização. A conduta deve ser mantida até que se obtenha resíduo pós--miccional inferior a 100 mL.
Dieta e atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-opera-tório. Contudo, as relações sexuais devem ser postergadas até que a incisão vaginal te-nha cicatrizado. O período até a liberação de exercícios e atividades físicas extremas é controverso. A recomendação tradicional é proibir essas atividades por no mínimo 2 meses, embora não haja dados que a corro-borem. Contudo, a lógica sugere que esse pe-ríodo seja razoável para permitir cicatrização adequada.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. | O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
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PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta da unidade ambulatorial, pro-cede-se a um teste de micção ativa (Cap. 39, p. 966). Se a paciente não passar no teste, o cateter de Foley deve ser mantido. Um se-gundo teste de micção deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Alter-nativamente, a paciente pode ser ensinada a fazer autocateterização. A conduta deve ser mantida até que se obtenha resíduo pós--miccional inferior a 100 mL.
Dieta e atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-opera-tório. Contudo, as relações sexuais devem ser postergadas até que a incisão vaginal te-nha cicatrizado. O período até a liberação de exercícios e atividades físicas extremas é controverso. A recomendação tradicional é proibir essas atividades por no mínimo 2 meses, embora não haja dados que a corro-borem. Contudo, a lógica sugere que esse pe-ríodo seja razoável para permitir cicatrização adequada.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
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Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo. | O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
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PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta da unidade ambulatorial, pro-cede-se a um teste de micção ativa (Cap. 39, p. 966). Se a paciente não passar no teste, o cateter de Foley deve ser mantido. Um se-gundo teste de micção deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Alter-nativamente, a paciente pode ser ensinada a fazer autocateterização. A conduta deve ser mantida até que se obtenha resíduo pós--miccional inferior a 100 mL.
Dieta e atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-opera-tório. Contudo, as relações sexuais devem ser postergadas até que a incisão vaginal te-nha cicatrizado. O período até a liberação de exercícios e atividades físicas extremas é controverso. A recomendação tradicional é proibir essas atividades por no mínimo 2 meses, embora não haja dados que a corro-borem. Contudo, a lógica sugere que esse pe-ríodo seja razoável para permitir cicatrização adequada.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
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Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo. | O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente.
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PÓS-OPERATÓRIOAntes da alta da unidade ambulatorial, pro-cede-se a um teste de micção ativa (Cap. 39, p. 966). Se a paciente não passar no teste, o cateter de Foley deve ser mantido. Um se-gundo teste de micção deve ser repetido em alguns dias ou a critério do cirurgião. Alter-nativamente, a paciente pode ser ensinada a fazer autocateterização. A conduta deve ser mantida até que se obtenha resíduo pós--miccional inferior a 100 mL.
Dieta e atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-opera-tório. Contudo, as relações sexuais devem ser postergadas até que a incisão vaginal te-nha cicatrizado. O período até a liberação de exercícios e atividades físicas extremas é controverso. A recomendação tradicional é proibir essas atividades por no mínimo 2 meses, embora não haja dados que a corro-borem. Contudo, a lógica sugere que esse pe-ríodo seja razoável para permitir cicatrização adequada.
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PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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Marsupialização. Utiliza-se sutura contí-nua com fio de absorção lenta 4-0 circunfe-rencialmente ao redor do meato alargado para aproximar as bordas da incisão nos epitélios vaginal e uretral.
PÓS-OPERATÓRIOOs cuidados com o cateter representam um aspecto importante da atenção pós-operató-ria. Embora não haja diretrizes consensuais, a maioria dos especialistas recomenda ma-nutenção do cateter por 5 a 7 dias. Cirurgias mais complexas podem requerer maior per-manência. Não há indicação de supressão com antibióticos para esse tipo de uso de ca-teter. A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, entretanto, de-vem ser postergadas até que a incisão vaginal esteja cicatrizada.
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Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
3 de 12 29/04/2016 12:49 em que se poderia desejar induzir otrabalho de parto, assim que possível. Pode-se determinar com precisão razoável a data estimada para o partoou data prevista do parto, utilizando a ultrassonografia diagnóstica para estimar o tamanho da cabeça dofeto e do abdome. Normalmente, o trabalho seria induzido após 36 a 37 semanas, utilizando hormônios(p. ex., prostaglandinas e ocitocina), a menos que haja uma boa razão para fazê-lo mais cedo. |
9,786 | O que indicam os achados ecográficos sugestivos de adenomiose em um exame transvaginal? | o que significa achados ecográficos sugestivos de adenomiose numa trasvaginal | ola a adenomiose no passado era chamada de endometriose interna nada mais é do que uma variante da endometriose presença de células do endométrio camada mais interna do útero na pelve e órgãos pélvicos já a adenomiose é a presença de células do endométrio infiltrada dentro da massa muscular do útero ela pode causar dor sangramento genital intenso e é questionável se causa ou não infertilidade seu diagnóstico é feito pelo ultrasson e melhor ainda pela ressonância magnética da pelve |
Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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Nesse exame é possível reconhecer achados normais, anormais menores e maiores, sugestivos de invasão,inespecíficos e outros classificados como miscelânea. Também devem ser identificados a extensão da área deachados anormais e o tipo de zona de transformação (Bornstein et al.
, 2012).
As alterações fisiológicas que ocorrem na gravidez, já descritas, dificultam a classificação dos achadoscolposcópicos. O edema torna o epitélio acetobranco menos intenso, o que faz a lesão parecer menos grave. Poroutro lado, a vasodilatação confere aparência mais grave. Além disso, sinais indicativos de invasão podem nãoser percebidos em uma área de achados anormais maiores (McIntyre-Seltman & Lesnock, 2008). A Figura 74.3 Ae B mostra exemplos de achados colposcópicos em mulheres com atipias citológicas.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados. |
Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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Nesse exame é possível reconhecer achados normais, anormais menores e maiores, sugestivos de invasão,inespecíficos e outros classificados como miscelânea. Também devem ser identificados a extensão da área deachados anormais e o tipo de zona de transformação (Bornstein et al.
, 2012).
As alterações fisiológicas que ocorrem na gravidez, já descritas, dificultam a classificação dos achadoscolposcópicos. O edema torna o epitélio acetobranco menos intenso, o que faz a lesão parecer menos grave. Poroutro lado, a vasodilatação confere aparência mais grave. Além disso, sinais indicativos de invasão podem nãoser percebidos em uma área de achados anormais maiores (McIntyre-Seltman & Lesnock, 2008). A Figura 74.3 Ae B mostra exemplos de achados colposcópicos em mulheres com atipias citológicas.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados. |
Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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Nesse exame é possível reconhecer achados normais, anormais menores e maiores, sugestivos de invasão,inespecíficos e outros classificados como miscelânea. Também devem ser identificados a extensão da área deachados anormais e o tipo de zona de transformação (Bornstein et al.
, 2012).
As alterações fisiológicas que ocorrem na gravidez, já descritas, dificultam a classificação dos achadoscolposcópicos. O edema torna o epitélio acetobranco menos intenso, o que faz a lesão parecer menos grave. Poroutro lado, a vasodilatação confere aparência mais grave. Além disso, sinais indicativos de invasão podem nãoser percebidos em uma área de achados anormais maiores (McIntyre-Seltman & Lesnock, 2008). A Figura 74.3 Ae B mostra exemplos de achados colposcópicos em mulheres com atipias citológicas.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados. |
Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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Nesse exame é possível reconhecer achados normais, anormais menores e maiores, sugestivos de invasão,inespecíficos e outros classificados como miscelânea. Também devem ser identificados a extensão da área deachados anormais e o tipo de zona de transformação (Bornstein et al.
, 2012).
As alterações fisiológicas que ocorrem na gravidez, já descritas, dificultam a classificação dos achadoscolposcópicos. O edema torna o epitélio acetobranco menos intenso, o que faz a lesão parecer menos grave. Poroutro lado, a vasodilatação confere aparência mais grave. Além disso, sinais indicativos de invasão podem nãoser percebidos em uma área de achados anormais maiores (McIntyre-Seltman & Lesnock, 2008). A Figura 74.3 Ae B mostra exemplos de achados colposcópicos em mulheres com atipias citológicas.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados. |
Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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Nesse exame é possível reconhecer achados normais, anormais menores e maiores, sugestivos de invasão,inespecíficos e outros classificados como miscelânea. Também devem ser identificados a extensão da área deachados anormais e o tipo de zona de transformação (Bornstein et al.
, 2012).
As alterações fisiológicas que ocorrem na gravidez, já descritas, dificultam a classificação dos achadoscolposcópicos. O edema torna o epitélio acetobranco menos intenso, o que faz a lesão parecer menos grave. Poroutro lado, a vasodilatação confere aparência mais grave. Além disso, sinais indicativos de invasão podem nãoser percebidos em uma área de achados anormais maiores (McIntyre-Seltman & Lesnock, 2008). A Figura 74.3 Ae B mostra exemplos de achados colposcópicos em mulheres com atipias citológicas.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados. |
Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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Nesse exame é possível reconhecer achados normais, anormais menores e maiores, sugestivos de invasão,inespecíficos e outros classificados como miscelânea. Também devem ser identificados a extensão da área deachados anormais e o tipo de zona de transformação (Bornstein et al.
, 2012).
As alterações fisiológicas que ocorrem na gravidez, já descritas, dificultam a classificação dos achadoscolposcópicos. O edema torna o epitélio acetobranco menos intenso, o que faz a lesão parecer menos grave. Poroutro lado, a vasodilatação confere aparência mais grave. Além disso, sinais indicativos de invasão podem nãoser percebidos em uma área de achados anormais maiores (McIntyre-Seltman & Lesnock, 2008). A Figura 74.3 Ae B mostra exemplos de achados colposcópicos em mulheres com atipias citológicas.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados. |
Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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Nesse exame é possível reconhecer achados normais, anormais menores e maiores, sugestivos de invasão,inespecíficos e outros classificados como miscelânea. Também devem ser identificados a extensão da área deachados anormais e o tipo de zona de transformação (Bornstein et al.
, 2012).
As alterações fisiológicas que ocorrem na gravidez, já descritas, dificultam a classificação dos achadoscolposcópicos. O edema torna o epitélio acetobranco menos intenso, o que faz a lesão parecer menos grave. Poroutro lado, a vasodilatação confere aparência mais grave. Além disso, sinais indicativos de invasão podem nãoser percebidos em uma área de achados anormais maiores (McIntyre-Seltman & Lesnock, 2008). A Figura 74.3 Ae B mostra exemplos de achados colposcópicos em mulheres com atipias citológicas.
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TABELA 13-18 Achados diagnósticos de contato sexual em crianças supostamente vítimas de abuso sexualLacerações genitais ou anais agudas ou hematomas extensivosaCicatriz perianal ou na fúrcula vaginalaUma região localizada nas posições de 4 ou 8 horas sobre a borda do hímen onde parece ter havido laceração total ou parcial até a baseCultura positiva para Neisseria gonorrhoeae de material anal ou faríngeobDiagnóstico confirmado de sífilisbCultura ou exame direto positivos para Trichomonas vaginalis em criança com mais de 1 ano de idadeCultura anal ou genital positiva para Chlamydia trachomatis em criança com mais de 3 anos de idadeSorologia positiva para HIVbGravidezIdentificação de espermatozoides em amostras coletadas diretamente do corpo da criançaa Caso não haja outros quadros clínicos, tais como doença de Crohn, coagulopatia ou aderência de pequenos lábios para explicar os achados. |
Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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O exame da pelve pode ser particularmente esclarecedor. A dificuldades na introdução do espéculo no introito vaginal pode levantar dúvidas sobre a frequência de relações sexuais. A vagina deve estar úmida e rugosa e o colo deve ter uma quan-tidade razoável de muco. Ambos os sinais indicam produção adequada de estrogênio. O útero volumoso ou de forma irre-gular pode refletir a presença de leiomiomas, ao passo que o útero fixo sugere fibrose pélvica resultante de endometriose ou de infecção pélvica anterior. Além disso, nódulos uterossacrais ou massas ovarianas sugerem endometriose.
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Exames de imagemUltrassonografia. Com o objetivo de diferenciar tumores be-nignos de cânceres de ovário em estádio inicial, a ultrassono-grafia transvaginal normalmente é o exame de imagem mais apropriado (Capítulo 2, p. 41). Em geral, tumores malignos são multiloculados, sólidos ou ecogênicos e volumosos ( . 5 cm) e apresentam septo espesso com áreas nodulares ( Fig. 35-7A). Outras possíveis características são projeções papilares ou neo-vascularização – demonstradas por fluxometria com Doppler (Figs. 35-7B e 35-7C). Embora tenham sido descritos diversos modelos na tentativa de distinguir entre massas benignas e cân-ceres de ovário no pré-operatório, nenhum foi implementado universalmente (Timmerman, 2005; T wickler, 1999). |
Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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O exame da pelve pode ser particularmente esclarecedor. A dificuldades na introdução do espéculo no introito vaginal pode levantar dúvidas sobre a frequência de relações sexuais. A vagina deve estar úmida e rugosa e o colo deve ter uma quan-tidade razoável de muco. Ambos os sinais indicam produção adequada de estrogênio. O útero volumoso ou de forma irre-gular pode refletir a presença de leiomiomas, ao passo que o útero fixo sugere fibrose pélvica resultante de endometriose ou de infecção pélvica anterior. Além disso, nódulos uterossacrais ou massas ovarianas sugerem endometriose.
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Exames de imagemUltrassonografia. Com o objetivo de diferenciar tumores be-nignos de cânceres de ovário em estádio inicial, a ultrassono-grafia transvaginal normalmente é o exame de imagem mais apropriado (Capítulo 2, p. 41). Em geral, tumores malignos são multiloculados, sólidos ou ecogênicos e volumosos ( . 5 cm) e apresentam septo espesso com áreas nodulares ( Fig. 35-7A). Outras possíveis características são projeções papilares ou neo-vascularização – demonstradas por fluxometria com Doppler (Figs. 35-7B e 35-7C). Embora tenham sido descritos diversos modelos na tentativa de distinguir entre massas benignas e cân-ceres de ovário no pré-operatório, nenhum foi implementado universalmente (Timmerman, 2005; T wickler, 1999). |
Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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O exame da pelve pode ser particularmente esclarecedor. A dificuldades na introdução do espéculo no introito vaginal pode levantar dúvidas sobre a frequência de relações sexuais. A vagina deve estar úmida e rugosa e o colo deve ter uma quan-tidade razoável de muco. Ambos os sinais indicam produção adequada de estrogênio. O útero volumoso ou de forma irre-gular pode refletir a presença de leiomiomas, ao passo que o útero fixo sugere fibrose pélvica resultante de endometriose ou de infecção pélvica anterior. Além disso, nódulos uterossacrais ou massas ovarianas sugerem endometriose.
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Exames de imagemUltrassonografia. Com o objetivo de diferenciar tumores be-nignos de cânceres de ovário em estádio inicial, a ultrassono-grafia transvaginal normalmente é o exame de imagem mais apropriado (Capítulo 2, p. 41). Em geral, tumores malignos são multiloculados, sólidos ou ecogênicos e volumosos ( . 5 cm) e apresentam septo espesso com áreas nodulares ( Fig. 35-7A). Outras possíveis características são projeções papilares ou neo-vascularização – demonstradas por fluxometria com Doppler (Figs. 35-7B e 35-7C). Embora tenham sido descritos diversos modelos na tentativa de distinguir entre massas benignas e cân-ceres de ovário no pré-operatório, nenhum foi implementado universalmente (Timmerman, 2005; T wickler, 1999). |
Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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O exame da pelve pode ser particularmente esclarecedor. A dificuldades na introdução do espéculo no introito vaginal pode levantar dúvidas sobre a frequência de relações sexuais. A vagina deve estar úmida e rugosa e o colo deve ter uma quan-tidade razoável de muco. Ambos os sinais indicam produção adequada de estrogênio. O útero volumoso ou de forma irre-gular pode refletir a presença de leiomiomas, ao passo que o útero fixo sugere fibrose pélvica resultante de endometriose ou de infecção pélvica anterior. Além disso, nódulos uterossacrais ou massas ovarianas sugerem endometriose.
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Exames de imagemUltrassonografia. Com o objetivo de diferenciar tumores be-nignos de cânceres de ovário em estádio inicial, a ultrassono-grafia transvaginal normalmente é o exame de imagem mais apropriado (Capítulo 2, p. 41). Em geral, tumores malignos são multiloculados, sólidos ou ecogênicos e volumosos ( . 5 cm) e apresentam septo espesso com áreas nodulares ( Fig. 35-7A). Outras possíveis características são projeções papilares ou neo-vascularização – demonstradas por fluxometria com Doppler (Figs. 35-7B e 35-7C). Embora tenham sido descritos diversos modelos na tentativa de distinguir entre massas benignas e cân-ceres de ovário no pré-operatório, nenhum foi implementado universalmente (Timmerman, 2005; T wickler, 1999). |
Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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O exame da pelve pode ser particularmente esclarecedor. A dificuldades na introdução do espéculo no introito vaginal pode levantar dúvidas sobre a frequência de relações sexuais. A vagina deve estar úmida e rugosa e o colo deve ter uma quan-tidade razoável de muco. Ambos os sinais indicam produção adequada de estrogênio. O útero volumoso ou de forma irre-gular pode refletir a presença de leiomiomas, ao passo que o útero fixo sugere fibrose pélvica resultante de endometriose ou de infecção pélvica anterior. Além disso, nódulos uterossacrais ou massas ovarianas sugerem endometriose.
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Exames de imagemUltrassonografia. Com o objetivo de diferenciar tumores be-nignos de cânceres de ovário em estádio inicial, a ultrassono-grafia transvaginal normalmente é o exame de imagem mais apropriado (Capítulo 2, p. 41). Em geral, tumores malignos são multiloculados, sólidos ou ecogênicos e volumosos ( . 5 cm) e apresentam septo espesso com áreas nodulares ( Fig. 35-7A). Outras possíveis características são projeções papilares ou neo-vascularização – demonstradas por fluxometria com Doppler (Figs. 35-7B e 35-7C). Embora tenham sido descritos diversos modelos na tentativa de distinguir entre massas benignas e cân-ceres de ovário no pré-operatório, nenhum foi implementado universalmente (Timmerman, 2005; T wickler, 1999). |
Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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O exame da pelve pode ser particularmente esclarecedor. A dificuldades na introdução do espéculo no introito vaginal pode levantar dúvidas sobre a frequência de relações sexuais. A vagina deve estar úmida e rugosa e o colo deve ter uma quan-tidade razoável de muco. Ambos os sinais indicam produção adequada de estrogênio. O útero volumoso ou de forma irre-gular pode refletir a presença de leiomiomas, ao passo que o útero fixo sugere fibrose pélvica resultante de endometriose ou de infecção pélvica anterior. Além disso, nódulos uterossacrais ou massas ovarianas sugerem endometriose.
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Exames de imagemUltrassonografia. Com o objetivo de diferenciar tumores be-nignos de cânceres de ovário em estádio inicial, a ultrassono-grafia transvaginal normalmente é o exame de imagem mais apropriado (Capítulo 2, p. 41). Em geral, tumores malignos são multiloculados, sólidos ou ecogênicos e volumosos ( . 5 cm) e apresentam septo espesso com áreas nodulares ( Fig. 35-7A). Outras possíveis características são projeções papilares ou neo-vascularização – demonstradas por fluxometria com Doppler (Figs. 35-7B e 35-7C). Embora tenham sido descritos diversos modelos na tentativa de distinguir entre massas benignas e cân-ceres de ovário no pré-operatório, nenhum foi implementado universalmente (Timmerman, 2005; T wickler, 1999). |
Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.
3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio.
11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose.
5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia.
6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
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Métodos de imagemA ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética são ótimos métodos complementares para o diagnóstico da adeno -miose. Considerando-se a maior disponibilidade e o menor custo, a ultrassonografia é considerada o exame de primeira linha, com sensibilidade de até 82% e especificidade de até 84%. No entanto a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame. Ademais, assim como no diag-nóstico anatomopatológico, a diversidade de critérios usada para diagnosticar adenomiose produz heterogeneidade nos estudos e dificulta a generalização dos dados. Os sinais sonográficos de ade -nomiose incluem aumento heterogêneo do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globoso, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos no mio-métrio e estrias radiadas partindo do endométrio. Também, podem ser observados pequenos focos hiperecogênicos na zona juncional que correspondem a tecido endometrial infiltrando a parede, sem sangramento associado. Os cistos miometriais são considerados 8AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018tanto só estão presentes aproximadamente na metade dos casos. O mesmo acontece com as estrias ecogênicas subendometriais. A ressonância magnética apresenta acurácia semelhante ou ligeira -mente superior à da ultrassonografia transvaginal, principalmente nos casos de útero miomatoso ou muito volumoso. De forma se -melhante ao que se observa na ultrassonografia e na histopatolo -gia, os critérios não são uniformes. A proliferação descoordenada das células da zona juncional, um sinal da hipertrofia muscular da adenomiose, pode causar espessamento focal ou difuso da zona juncional. Uma espessura da zona juncional superior a 12 mm é considerada diagnóstica de adenomiose. Com espessuras entre 8 e 12 mm e a presença de outros sinais (espessamento focal, margens maldelimitadas) podem sugerir adenomiose. A presença de focos de alta intensidade na zona juncional (cistos com sangue) tem alta especificidade para o diagnóstico de adenomiose, mas só é vista em metade dos casos. A espessura da zona juncional é dependente de hormônios, varia com o ciclo menstrual e aumenta com a idade até a menopausa, o que pode reduzir a acurácia diagnóstica da RM.(9-14) Tratamento Até recentemente, o tratamento preconizado para adenomiose era a histerectomia. Não é, todavia, opção para aquelas mulheres que desejam manter a fertilidade ou apresentam risco cirúrgico eleva -do. A melhor opção de tratamento para a adenomiose ainda não foi estabelecida, e as dificuldades estão relacionadas à apresentação clínica heterogênea, à associação com outras condições ginecológi-cas (pólipos, miomas, endometriose), à ausência de critérios diag -9Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018Tratamento clínicoO objetivo do tratamento medicamentoso da adenomiose é o con -trole dos sintomas, principalmente, dor pélvica e sangramento. Infelizmente, até o momento, as opções disponíveis para o trata -mento clínico da adenomiose baseiam-se na supressão dos níveis hormonais que produzem amenorreia e, consequentemente, impe-dem a ocorrência de gravidez. Todos os medicamentos disponíveis podem produzir alívio temporário dos sintomas. Nenhum trata -mento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e efi -cácia adequadamente avaliadas em número suficiente de mulheres.
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O exame da pelve pode ser particularmente esclarecedor. A dificuldades na introdução do espéculo no introito vaginal pode levantar dúvidas sobre a frequência de relações sexuais. A vagina deve estar úmida e rugosa e o colo deve ter uma quan-tidade razoável de muco. Ambos os sinais indicam produção adequada de estrogênio. O útero volumoso ou de forma irre-gular pode refletir a presença de leiomiomas, ao passo que o útero fixo sugere fibrose pélvica resultante de endometriose ou de infecção pélvica anterior. Além disso, nódulos uterossacrais ou massas ovarianas sugerem endometriose.
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Exames de imagemUltrassonografia. Com o objetivo de diferenciar tumores be-nignos de cânceres de ovário em estádio inicial, a ultrassono-grafia transvaginal normalmente é o exame de imagem mais apropriado (Capítulo 2, p. 41). Em geral, tumores malignos são multiloculados, sólidos ou ecogênicos e volumosos ( . 5 cm) e apresentam septo espesso com áreas nodulares ( Fig. 35-7A). Outras possíveis características são projeções papilares ou neo-vascularização – demonstradas por fluxometria com Doppler (Figs. 35-7B e 35-7C). Embora tenham sido descritos diversos modelos na tentativa de distinguir entre massas benignas e cân-ceres de ovário no pré-operatório, nenhum foi implementado universalmente (Timmerman, 2005; T wickler, 1999). |
19,568 | Estou em risco de estar grávida após ter feito relação sem camisinha no fim da cartela do anticoncepcional Selene, que estou tomando há meses, após ter parado de tomar Yasmim? | eu tomava yasmim a anos parei de tomar a ano resolvi voltar tomar outro o selene ja tomo a meses porem no fim da cartela de dois dias eu fiz relacao sem camisinha há risco de estar gravida | olá nunca inicie ou troque uma medicação anticoncepcional sem a ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional essas medicações podem estar associadas a eventos graves como trombose o uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejadaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta a sua anticoncepção agende a sua consulta | Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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As contraindicações definitivas da amamentação não são muito frequentes, mas existem e estão relacionadascom mães com doenças graves, crônicas ou debilitantes, mães infectadas pelo vírus da AIDS, ou pelo vírus HTLV-1, mães que fazem uso de medicamentos nocivos para os recém-nascidos (Tabela 24.2) e, ainda, bebês comdoenças metabólicas raras, como fenilcetonúria ou galactosemia.
Na Tabela 24.2 resumem-se algumas substâncias que contraindicam a amamentação por interferirem nolactente.
Tabela 24.2 Medicamentos que contraindicam a amamentação.
AmiodaronaAndrogêniosAntitireoidianos (exceto propiltiouracila)AntimetabólitosFenindionaBrometosContraceptivos hormonais combinadosSais de ouroTetraciclinaCloranfenicolPrimidonaPreparações radioativas (apenas temporariamente)Bibliografia suplementarAlmeida JAG. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.
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Grupo de riscoCaracterísticas clínicasMuito alto(40 a 85%)Operação cesariana após parto e amniorrexe de 6 a 12 h, com múltiplos exames vaginais emmulheres indigentesAlto (10 a 40%)Operação cesariana em seguida a parto e amniorrexe de > 6 h ou cesárea eletiva em mulheresindigentesOperação cesariana depois de parto e amniorrexe de qualquer duração em mulheres nãoindigentesModerado(3 a 10%)Operação cesariana eletiva em mulheres não indigentesParto vaginal e amniorrexe prolongados ou com grande traumatismoBaixo (1 a 3%)Parto vaginal não complicadoDepois do parto vaginal, modificações significantes verificam-se na flora regional, especialmente entre asespécies anaeróbias que proliferam dramaticamente no 3o dia do puerpério. O mecanismo, embora ainda nãoelucidado, pode decorrer do trauma relacionado ao processo do nascimento, dos lóquios, da contaminação davagina durante o parto e do término do estímulo hormonal ao epitélio vaginal. É situação transitória; 6 semanasdepois, a flora vaginal está normalizada.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+). | Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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As contraindicações definitivas da amamentação não são muito frequentes, mas existem e estão relacionadascom mães com doenças graves, crônicas ou debilitantes, mães infectadas pelo vírus da AIDS, ou pelo vírus HTLV-1, mães que fazem uso de medicamentos nocivos para os recém-nascidos (Tabela 24.2) e, ainda, bebês comdoenças metabólicas raras, como fenilcetonúria ou galactosemia.
Na Tabela 24.2 resumem-se algumas substâncias que contraindicam a amamentação por interferirem nolactente.
Tabela 24.2 Medicamentos que contraindicam a amamentação.
AmiodaronaAndrogêniosAntitireoidianos (exceto propiltiouracila)AntimetabólitosFenindionaBrometosContraceptivos hormonais combinadosSais de ouroTetraciclinaCloranfenicolPrimidonaPreparações radioativas (apenas temporariamente)Bibliografia suplementarAlmeida JAG. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.
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Grupo de riscoCaracterísticas clínicasMuito alto(40 a 85%)Operação cesariana após parto e amniorrexe de 6 a 12 h, com múltiplos exames vaginais emmulheres indigentesAlto (10 a 40%)Operação cesariana em seguida a parto e amniorrexe de > 6 h ou cesárea eletiva em mulheresindigentesOperação cesariana depois de parto e amniorrexe de qualquer duração em mulheres nãoindigentesModerado(3 a 10%)Operação cesariana eletiva em mulheres não indigentesParto vaginal e amniorrexe prolongados ou com grande traumatismoBaixo (1 a 3%)Parto vaginal não complicadoDepois do parto vaginal, modificações significantes verificam-se na flora regional, especialmente entre asespécies anaeróbias que proliferam dramaticamente no 3o dia do puerpério. O mecanismo, embora ainda nãoelucidado, pode decorrer do trauma relacionado ao processo do nascimento, dos lóquios, da contaminação davagina durante o parto e do término do estímulo hormonal ao epitélio vaginal. É situação transitória; 6 semanasdepois, a flora vaginal está normalizada.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+). | Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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As contraindicações definitivas da amamentação não são muito frequentes, mas existem e estão relacionadascom mães com doenças graves, crônicas ou debilitantes, mães infectadas pelo vírus da AIDS, ou pelo vírus HTLV-1, mães que fazem uso de medicamentos nocivos para os recém-nascidos (Tabela 24.2) e, ainda, bebês comdoenças metabólicas raras, como fenilcetonúria ou galactosemia.
Na Tabela 24.2 resumem-se algumas substâncias que contraindicam a amamentação por interferirem nolactente.
Tabela 24.2 Medicamentos que contraindicam a amamentação.
AmiodaronaAndrogêniosAntitireoidianos (exceto propiltiouracila)AntimetabólitosFenindionaBrometosContraceptivos hormonais combinadosSais de ouroTetraciclinaCloranfenicolPrimidonaPreparações radioativas (apenas temporariamente)Bibliografia suplementarAlmeida JAG. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura. | Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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As contraindicações definitivas da amamentação não são muito frequentes, mas existem e estão relacionadascom mães com doenças graves, crônicas ou debilitantes, mães infectadas pelo vírus da AIDS, ou pelo vírus HTLV-1, mães que fazem uso de medicamentos nocivos para os recém-nascidos (Tabela 24.2) e, ainda, bebês comdoenças metabólicas raras, como fenilcetonúria ou galactosemia.
Na Tabela 24.2 resumem-se algumas substâncias que contraindicam a amamentação por interferirem nolactente.
Tabela 24.2 Medicamentos que contraindicam a amamentação.
AmiodaronaAndrogêniosAntitireoidianos (exceto propiltiouracila)AntimetabólitosFenindionaBrometosContraceptivos hormonais combinadosSais de ouroTetraciclinaCloranfenicolPrimidonaPreparações radioativas (apenas temporariamente)Bibliografia suplementarAlmeida JAG. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.
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Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura. | Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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As contraindicações definitivas da amamentação não são muito frequentes, mas existem e estão relacionadascom mães com doenças graves, crônicas ou debilitantes, mães infectadas pelo vírus da AIDS, ou pelo vírus HTLV-1, mães que fazem uso de medicamentos nocivos para os recém-nascidos (Tabela 24.2) e, ainda, bebês comdoenças metabólicas raras, como fenilcetonúria ou galactosemia.
Na Tabela 24.2 resumem-se algumas substâncias que contraindicam a amamentação por interferirem nolactente.
Tabela 24.2 Medicamentos que contraindicam a amamentação.
AmiodaronaAndrogêniosAntitireoidianos (exceto propiltiouracila)AntimetabólitosFenindionaBrometosContraceptivos hormonais combinadosSais de ouroTetraciclinaCloranfenicolPrimidonaPreparações radioativas (apenas temporariamente)Bibliografia suplementarAlmeida JAG. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.
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Grupo de riscoCaracterísticas clínicasMuito alto(40 a 85%)Operação cesariana após parto e amniorrexe de 6 a 12 h, com múltiplos exames vaginais emmulheres indigentesAlto (10 a 40%)Operação cesariana em seguida a parto e amniorrexe de > 6 h ou cesárea eletiva em mulheresindigentesOperação cesariana depois de parto e amniorrexe de qualquer duração em mulheres nãoindigentesModerado(3 a 10%)Operação cesariana eletiva em mulheres não indigentesParto vaginal e amniorrexe prolongados ou com grande traumatismoBaixo (1 a 3%)Parto vaginal não complicadoDepois do parto vaginal, modificações significantes verificam-se na flora regional, especialmente entre asespécies anaeróbias que proliferam dramaticamente no 3o dia do puerpério. O mecanismo, embora ainda nãoelucidado, pode decorrer do trauma relacionado ao processo do nascimento, dos lóquios, da contaminação davagina durante o parto e do término do estímulo hormonal ao epitélio vaginal. É situação transitória; 6 semanasdepois, a flora vaginal está normalizada.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+). | Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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As contraindicações definitivas da amamentação não são muito frequentes, mas existem e estão relacionadascom mães com doenças graves, crônicas ou debilitantes, mães infectadas pelo vírus da AIDS, ou pelo vírus HTLV-1, mães que fazem uso de medicamentos nocivos para os recém-nascidos (Tabela 24.2) e, ainda, bebês comdoenças metabólicas raras, como fenilcetonúria ou galactosemia.
Na Tabela 24.2 resumem-se algumas substâncias que contraindicam a amamentação por interferirem nolactente.
Tabela 24.2 Medicamentos que contraindicam a amamentação.
AmiodaronaAndrogêniosAntitireoidianos (exceto propiltiouracila)AntimetabólitosFenindionaBrometosContraceptivos hormonais combinadosSais de ouroTetraciclinaCloranfenicolPrimidonaPreparações radioativas (apenas temporariamente)Bibliografia suplementarAlmeida JAG. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.
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Grupo de riscoCaracterísticas clínicasMuito alto(40 a 85%)Operação cesariana após parto e amniorrexe de 6 a 12 h, com múltiplos exames vaginais emmulheres indigentesAlto (10 a 40%)Operação cesariana em seguida a parto e amniorrexe de > 6 h ou cesárea eletiva em mulheresindigentesOperação cesariana depois de parto e amniorrexe de qualquer duração em mulheres nãoindigentesModerado(3 a 10%)Operação cesariana eletiva em mulheres não indigentesParto vaginal e amniorrexe prolongados ou com grande traumatismoBaixo (1 a 3%)Parto vaginal não complicadoDepois do parto vaginal, modificações significantes verificam-se na flora regional, especialmente entre asespécies anaeróbias que proliferam dramaticamente no 3o dia do puerpério. O mecanismo, embora ainda nãoelucidado, pode decorrer do trauma relacionado ao processo do nascimento, dos lóquios, da contaminação davagina durante o parto e do término do estímulo hormonal ao epitélio vaginal. É situação transitória; 6 semanasdepois, a flora vaginal está normalizada.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+). | Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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As contraindicações definitivas da amamentação não são muito frequentes, mas existem e estão relacionadascom mães com doenças graves, crônicas ou debilitantes, mães infectadas pelo vírus da AIDS, ou pelo vírus HTLV-1, mães que fazem uso de medicamentos nocivos para os recém-nascidos (Tabela 24.2) e, ainda, bebês comdoenças metabólicas raras, como fenilcetonúria ou galactosemia.
Na Tabela 24.2 resumem-se algumas substâncias que contraindicam a amamentação por interferirem nolactente.
Tabela 24.2 Medicamentos que contraindicam a amamentação.
AmiodaronaAndrogêniosAntitireoidianos (exceto propiltiouracila)AntimetabólitosFenindionaBrometosContraceptivos hormonais combinadosSais de ouroTetraciclinaCloranfenicolPrimidonaPreparações radioativas (apenas temporariamente)Bibliografia suplementarAlmeida JAG. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.
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Grupo de riscoCaracterísticas clínicasMuito alto(40 a 85%)Operação cesariana após parto e amniorrexe de 6 a 12 h, com múltiplos exames vaginais emmulheres indigentesAlto (10 a 40%)Operação cesariana em seguida a parto e amniorrexe de > 6 h ou cesárea eletiva em mulheresindigentesOperação cesariana depois de parto e amniorrexe de qualquer duração em mulheres nãoindigentesModerado(3 a 10%)Operação cesariana eletiva em mulheres não indigentesParto vaginal e amniorrexe prolongados ou com grande traumatismoBaixo (1 a 3%)Parto vaginal não complicadoDepois do parto vaginal, modificações significantes verificam-se na flora regional, especialmente entre asespécies anaeróbias que proliferam dramaticamente no 3o dia do puerpério. O mecanismo, embora ainda nãoelucidado, pode decorrer do trauma relacionado ao processo do nascimento, dos lóquios, da contaminação davagina durante o parto e do término do estímulo hormonal ao epitélio vaginal. É situação transitória; 6 semanasdepois, a flora vaginal está normalizada.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+). | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. | Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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Esqueci de tomar a pílula anticoncepcional: o que fazer? No caso de esquecimento do anticoncepcional, é recomendado tomar a pílula esquecida o mais rápido possível, assim que lembrar, para que se possa ter o efeito desejado, para impedir a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, independente do tipo de anticoncepcional, se de 21, 24 ou 28 dias, o esquecimento de uma ou mais pílulas, especialmente na primeira semana da cartela, pode reduzir a eficácia do contraceptivo na prevenção da gravidez. É importante tomar a pílula conforme orientado pelo ginecologista, e caso a mulher suspeite de ter engravidado tomando a pílula, deve-se consultar o médico. Outra recomendação é que se a mulher costuma esquecer de tomar a pílula, deve-se considerar a possibilidade de usar outro método contraceptivo, sendo importante discutir com o ginecologista a troca e como deve ser feita. Saiba como escolher o melhor método anticoncepcional. Esquecimento da pílula de 21 e 24 dias No caso das pílulas de 21 e 24 dias (Diane 35, Selene, Tâmisa 20, Ciclo 21, Yaz Flex, Yasmin, Mirelle C), que contêm hormônios combinados, como estrogênio e progesterona, caso o esquecimento tenha sido de até 12 horas, é recomendado tomar assim que lembrar, sem que exista risco de engravidar. No entanto, caso o esquecimento tenha sido de mais de 12 horas, é recomendado: Na 1ª semana: tomar assim que lembrar e a outra no horário habitual. Usar camisinha nos próximos 7 dias. Existe risco de engravidar se tiver tido relação sexual na semana anterior. Na 2ª semana: tomar logo que lembrar, mesmo que tenha que tomar 2 pílulas juntas. Não é preciso usar camisinha e não tem risco de engravidar. No final da cartela: tomar a pílula logo que lembrar e seguir a cartela normalmente, mas emendar com a próxima cartela, logo a seguir, ficando sem menstruar. Geralmente, a mulher corre o risco de ficar grávida quando o esquecimento acontece na 1ª semana da cartela e caso a mulher tenha relações sexuais nos 7 dias anteriores. Nas 2ª ou 3ª semanas, o risco de gravidez é menor se a mulher tiver tomado corretamente nas semanas anteriores. É importante ressaltar que qualquer pílula anticoncepcional não previne infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo importante sempre utilizar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Esquecimento da pílula de 28 dias No caso da pílula de 28 dias (Micronor, Adoless, Gestinol, Qlaira e Elani 28), caso o esquecimento tenha sido de até 3 horas, é indicado tomar assim que lembrar, sem que exista risco de gravidez. No caso do esquecimento ter sido de mais de 3 horas, é também indicado tomar assim que lembrar, porém é importante usar camisinha nos próximos 7 dias para prevenir a gravidez. Esquecimento da pílula de uso contínuo No caso da pílula de uso contínuo (Cerazette, Nactali, Mylus e Mamades), deve-se tomar o comprimido esquecido assim que lembrar, caso o esquecimento tenha sido de até 12 horas, e tomar os próximos comprimidos no horário habitual. Nestes casos, o efeito contraceptivo da pílula é mantido e não há risco de engravidar. Já se o esquecimento for maior de 12 horas, deve-se tomar a pílula imediatamente assim que lembrar, mesmo que tenha que tomar duas pílulas no mesmo dia e tomar os comprimidos seguintes no horário habitual. Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2. Se esquecer 2, 3 ou mais pílulas seguidas Ao esquecer 2 pílulas ou mais da mesma cartela existe o risco de engravidar e por isso deve-se usar a camisinha nos próximos 7 dias, também existe o risco de engravidar se tiver tido relação sexual na semana anterior. Em todo caso, deve-se continuar as pílulas normalmente até acabar a cartela. Se esquecer 2 comprimidos na 2ª semana, pode-se abandonar a cartela durante 7 dias e no 8º dia iniciar uma nova cartela. Se esquecer 2 comprimidos na 3ª semana, pode-se abandonar a cartela durante 7 dias e no 8º dia iniciar uma nova cartela OU continuar com a cartela atual e depois emendar com a cartela seguinte. Quando tomar a pílula do dia seguinte A pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência que pode ser usada até 72 horas depois da relação sexual sem camisinha. Entretanto ela não deve ser usada habitualmente porque tem alta concentração hormonal e altera o ciclo menstrual da mulher. Saiba mais sobre a pílula do dia seguinte. Como saber se fiquei grávida Caso tenha esquecido de tomar a pílula, dependendo do tempo de esquecimento, da semana e de quantas pílula esqueceu de tomar no mesmo mês, existe o risco de engravidar. Assim, para saber se está grávida, é necessário realizar um teste de gravidez, que pode ser o de sangue ou de urina. É indicado que o teste de gravidez seja feito, no mínimo, 5 semanas após o dia em que a pílula foi esquecida, pois assim é possível haver quantidades suficientes do hormônio beta-HCG circulantes, que é o hormônio relacionado com a gravidez. Outra forma mais rápida de saber se está grávida é observar os primeiros sintomas de gravidez que podem vir antes do atraso menstrual. Pode ainda fazer o nosso teste de gravidez online, para saber se existe alguma chance de poder estar grávida: Descubra se você pode estar grávida / Descubra se você pode estar grávida Começar o teste Anterior Próxima
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades. | Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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Esqueci de tomar a pílula anticoncepcional: o que fazer? No caso de esquecimento do anticoncepcional, é recomendado tomar a pílula esquecida o mais rápido possível, assim que lembrar, para que se possa ter o efeito desejado, para impedir a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, independente do tipo de anticoncepcional, se de 21, 24 ou 28 dias, o esquecimento de uma ou mais pílulas, especialmente na primeira semana da cartela, pode reduzir a eficácia do contraceptivo na prevenção da gravidez. É importante tomar a pílula conforme orientado pelo ginecologista, e caso a mulher suspeite de ter engravidado tomando a pílula, deve-se consultar o médico. Outra recomendação é que se a mulher costuma esquecer de tomar a pílula, deve-se considerar a possibilidade de usar outro método contraceptivo, sendo importante discutir com o ginecologista a troca e como deve ser feita. Saiba como escolher o melhor método anticoncepcional. Esquecimento da pílula de 21 e 24 dias No caso das pílulas de 21 e 24 dias (Diane 35, Selene, Tâmisa 20, Ciclo 21, Yaz Flex, Yasmin, Mirelle C), que contêm hormônios combinados, como estrogênio e progesterona, caso o esquecimento tenha sido de até 12 horas, é recomendado tomar assim que lembrar, sem que exista risco de engravidar. No entanto, caso o esquecimento tenha sido de mais de 12 horas, é recomendado: Na 1ª semana: tomar assim que lembrar e a outra no horário habitual. Usar camisinha nos próximos 7 dias. Existe risco de engravidar se tiver tido relação sexual na semana anterior. Na 2ª semana: tomar logo que lembrar, mesmo que tenha que tomar 2 pílulas juntas. Não é preciso usar camisinha e não tem risco de engravidar. No final da cartela: tomar a pílula logo que lembrar e seguir a cartela normalmente, mas emendar com a próxima cartela, logo a seguir, ficando sem menstruar. Geralmente, a mulher corre o risco de ficar grávida quando o esquecimento acontece na 1ª semana da cartela e caso a mulher tenha relações sexuais nos 7 dias anteriores. Nas 2ª ou 3ª semanas, o risco de gravidez é menor se a mulher tiver tomado corretamente nas semanas anteriores. É importante ressaltar que qualquer pílula anticoncepcional não previne infecções sexualmente transmissíveis (IST´s), sendo importante sempre utilizar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Esquecimento da pílula de 28 dias No caso da pílula de 28 dias (Micronor, Adoless, Gestinol, Qlaira e Elani 28), caso o esquecimento tenha sido de até 3 horas, é indicado tomar assim que lembrar, sem que exista risco de gravidez. No caso do esquecimento ter sido de mais de 3 horas, é também indicado tomar assim que lembrar, porém é importante usar camisinha nos próximos 7 dias para prevenir a gravidez. Esquecimento da pílula de uso contínuo No caso da pílula de uso contínuo (Cerazette, Nactali, Mylus e Mamades), deve-se tomar o comprimido esquecido assim que lembrar, caso o esquecimento tenha sido de até 12 horas, e tomar os próximos comprimidos no horário habitual. Nestes casos, o efeito contraceptivo da pílula é mantido e não há risco de engravidar. Já se o esquecimento for maior de 12 horas, deve-se tomar a pílula imediatamente assim que lembrar, mesmo que tenha que tomar duas pílulas no mesmo dia e tomar os comprimidos seguintes no horário habitual. Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2. Se esquecer 2, 3 ou mais pílulas seguidas Ao esquecer 2 pílulas ou mais da mesma cartela existe o risco de engravidar e por isso deve-se usar a camisinha nos próximos 7 dias, também existe o risco de engravidar se tiver tido relação sexual na semana anterior. Em todo caso, deve-se continuar as pílulas normalmente até acabar a cartela. Se esquecer 2 comprimidos na 2ª semana, pode-se abandonar a cartela durante 7 dias e no 8º dia iniciar uma nova cartela. Se esquecer 2 comprimidos na 3ª semana, pode-se abandonar a cartela durante 7 dias e no 8º dia iniciar uma nova cartela OU continuar com a cartela atual e depois emendar com a cartela seguinte. Quando tomar a pílula do dia seguinte A pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência que pode ser usada até 72 horas depois da relação sexual sem camisinha. Entretanto ela não deve ser usada habitualmente porque tem alta concentração hormonal e altera o ciclo menstrual da mulher. Saiba mais sobre a pílula do dia seguinte. Como saber se fiquei grávida Caso tenha esquecido de tomar a pílula, dependendo do tempo de esquecimento, da semana e de quantas pílula esqueceu de tomar no mesmo mês, existe o risco de engravidar. Assim, para saber se está grávida, é necessário realizar um teste de gravidez, que pode ser o de sangue ou de urina. É indicado que o teste de gravidez seja feito, no mínimo, 5 semanas após o dia em que a pílula foi esquecida, pois assim é possível haver quantidades suficientes do hormônio beta-HCG circulantes, que é o hormônio relacionado com a gravidez. Outra forma mais rápida de saber se está grávida é observar os primeiros sintomas de gravidez que podem vir antes do atraso menstrual. Pode ainda fazer o nosso teste de gravidez online, para saber se existe alguma chance de poder estar grávida: Descubra se você pode estar grávida / Descubra se você pode estar grávida Começar o teste Anterior Próxima
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades. | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. | DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5).
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Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
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A paciente deve ser seguida por um ano, mantida em con-tracepção segura neste período e ter a queda da concentração de β-HCG acompanhada. Para isto, solicitar β-hCG quantitativo a cada semana até negativação; a partir de dois exames negativos conse-cutivos repetir mensalmente por 6 meses e então a cada 2 meses até um total de 1 ano. Em 8 a 12 semanas deve ocorrer esta ne-gativação. Em caso de persistência das dosagens ou manutenção em platô ou mesmo elevação da concentração sérica de β-HCG durante o controle, deve-se pensar em recidiva da doença ou me -tástase da mola.
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Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. |
13,421 | A azitromicina que tomei vai fazer efeito se eu precisar tomar novamente, considerando que meus avós, minha mãe e minha irmã tiveram covid e eu estou com sintomas leves? | meus avós tiveram covid minha mãe pegou e minha irmã tbm tenho sintomas leves e senti um pouco de dor na costa e tomei comprimido de azitromicina no terceiro dia de sintomas o dr falou q ñ era mais tomar e para eu suspender a medicação mas se eu precisar tomar vai fazer efeito | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasnunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico evite a automedicaçãoa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta | Pacientes com ou sem sintomas leves há pelo menos 6 meses podem ser candidatas a redução gradativa eaté a suspensão das medicações. Entretanto, para avaliar a viabilidade desta conduta, deve-se analisar a históriapsiquiátrica da paciente, como a quantidade de episódios durante a vida e a gravidade destes, assim como osuporte familiar. A redução dos psicotrópicos não deve ser tentada em pacientes com quadros graves, depressãorecorrente, depressão com sintomas psicóticos ou com tentativa prévia de suicídio. Gestantes com depressãorecorrente que interrompem o tratamento apresentam risco de recaída 6 vezes maior que aquelas que continuamo tratamento.
No caso de paciente estável que optar por manter o tratamento psicofarmacológico durante a gestação, oAs mulheres que continuam o tratamento psicofarmacológicodurante a gestação podem necessitar de aumento da dose de medicamentos metabolizados nos citocromos P4502D6 e P450 3A4 no 2o trimestre.
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• manifestações sistêmicas: é possível também que apareçam manifestações gerais leves como febre, mal-estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antíge-nos da vacina (por exemplo, as crianças). Se necessário, analgésicos e antitér-micos como o paracetamol e dipirona podem ser utilizados nestes casos.
• Reações de hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e se ca-racterizam por urticária, edema de glote, broncoespasmo e choque que apa-recem, em geral, dentro de 30 minutos após a vacinação. Podem ocorrer por hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Medicações como adrenalina e anti-histamínicos devem estar sempre disponíveis e em lugar de fácil acesso para sua utilização, sempre que necessário.
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Em geral, recém-nascidos com infecção pelo CMV adquirida após o parto não apresentam problemas, a nãoser quando são extremamente pré-termo ou de muito baixo peso.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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• Nos casos de DIP leve ou moderada, o tratamento oral ou pa-renteral parece apresentar e/f_i cácia semelhante.(16) A decisão de tratamento em âmbito ambulatorial ou hospitalar depende do julgamento médico, sendo que a presença das seguintes situa-ções sugere o tratamento com a paciente internada. Indicações de internamento:• emergências cirúrgicas (por exemplo, apendicite) não podem ser excluídas;• presença de ATO ou peritonite;• HIV+ ou imunossuprimidas;• uso de DIU;• antibioticoterapia oral não tolerada ou não efetiva;• estado tóxico e grave de início; • gravidez. | Pacientes com ou sem sintomas leves há pelo menos 6 meses podem ser candidatas a redução gradativa eaté a suspensão das medicações. Entretanto, para avaliar a viabilidade desta conduta, deve-se analisar a históriapsiquiátrica da paciente, como a quantidade de episódios durante a vida e a gravidade destes, assim como osuporte familiar. A redução dos psicotrópicos não deve ser tentada em pacientes com quadros graves, depressãorecorrente, depressão com sintomas psicóticos ou com tentativa prévia de suicídio. Gestantes com depressãorecorrente que interrompem o tratamento apresentam risco de recaída 6 vezes maior que aquelas que continuamo tratamento.
No caso de paciente estável que optar por manter o tratamento psicofarmacológico durante a gestação, oAs mulheres que continuam o tratamento psicofarmacológicodurante a gestação podem necessitar de aumento da dose de medicamentos metabolizados nos citocromos P4502D6 e P450 3A4 no 2o trimestre.
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• manifestações sistêmicas: é possível também que apareçam manifestações gerais leves como febre, mal-estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antíge-nos da vacina (por exemplo, as crianças). Se necessário, analgésicos e antitér-micos como o paracetamol e dipirona podem ser utilizados nestes casos.
• Reações de hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e se ca-racterizam por urticária, edema de glote, broncoespasmo e choque que apa-recem, em geral, dentro de 30 minutos após a vacinação. Podem ocorrer por hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Medicações como adrenalina e anti-histamínicos devem estar sempre disponíveis e em lugar de fácil acesso para sua utilização, sempre que necessário.
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Em geral, recém-nascidos com infecção pelo CMV adquirida após o parto não apresentam problemas, a nãoser quando são extremamente pré-termo ou de muito baixo peso.
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Além disso, como a meia-vida dos medicamentos aumenta nessa faixa etária, deve-seoptar por aqueles com meias-vidas menores (p. ex., citalopram, escitalopram esertralina) em relação aos de meia-vida mais longa (p. ex., fluoxetina).
► ESTABILIZADORES DO HUMOR E ANTICONVULSIVANTESEmbora não haja estudos sistemáticos disponíveis para mania no pós-AVC, AVP,carbamazepina e lítio podem ser úteis.
► BENZODIAZEPÍNICOSOs BZDs devem ser evitados, especialmente os de meia-vida longa, em função dopotencial para prejuízo cognitivo e precipitação de delirium. Caso seja imprescindível,preferir um agente de meia-vida curta, como o lorazepam.
► INDUTORES DO SONOEmbora possa haver uma associação entre exposição ao zolpidem, principalmente emaltas doses, e risco de AVC isquêmico, mais estudos são necessários para confirmaressa associação.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+). | Pacientes com ou sem sintomas leves há pelo menos 6 meses podem ser candidatas a redução gradativa eaté a suspensão das medicações. Entretanto, para avaliar a viabilidade desta conduta, deve-se analisar a históriapsiquiátrica da paciente, como a quantidade de episódios durante a vida e a gravidade destes, assim como osuporte familiar. A redução dos psicotrópicos não deve ser tentada em pacientes com quadros graves, depressãorecorrente, depressão com sintomas psicóticos ou com tentativa prévia de suicídio. Gestantes com depressãorecorrente que interrompem o tratamento apresentam risco de recaída 6 vezes maior que aquelas que continuamo tratamento.
No caso de paciente estável que optar por manter o tratamento psicofarmacológico durante a gestação, oAs mulheres que continuam o tratamento psicofarmacológicodurante a gestação podem necessitar de aumento da dose de medicamentos metabolizados nos citocromos P4502D6 e P450 3A4 no 2o trimestre.
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• manifestações sistêmicas: é possível também que apareçam manifestações gerais leves como febre, mal-estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antíge-nos da vacina (por exemplo, as crianças). Se necessário, analgésicos e antitér-micos como o paracetamol e dipirona podem ser utilizados nestes casos.
• Reações de hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e se ca-racterizam por urticária, edema de glote, broncoespasmo e choque que apa-recem, em geral, dentro de 30 minutos após a vacinação. Podem ocorrer por hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Medicações como adrenalina e anti-histamínicos devem estar sempre disponíveis e em lugar de fácil acesso para sua utilização, sempre que necessário.
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Em geral, recém-nascidos com infecção pelo CMV adquirida após o parto não apresentam problemas, a nãoser quando são extremamente pré-termo ou de muito baixo peso.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. | Pacientes com ou sem sintomas leves há pelo menos 6 meses podem ser candidatas a redução gradativa eaté a suspensão das medicações. Entretanto, para avaliar a viabilidade desta conduta, deve-se analisar a históriapsiquiátrica da paciente, como a quantidade de episódios durante a vida e a gravidade destes, assim como osuporte familiar. A redução dos psicotrópicos não deve ser tentada em pacientes com quadros graves, depressãorecorrente, depressão com sintomas psicóticos ou com tentativa prévia de suicídio. Gestantes com depressãorecorrente que interrompem o tratamento apresentam risco de recaída 6 vezes maior que aquelas que continuamo tratamento.
No caso de paciente estável que optar por manter o tratamento psicofarmacológico durante a gestação, oAs mulheres que continuam o tratamento psicofarmacológicodurante a gestação podem necessitar de aumento da dose de medicamentos metabolizados nos citocromos P4502D6 e P450 3A4 no 2o trimestre.
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• manifestações sistêmicas: é possível também que apareçam manifestações gerais leves como febre, mal-estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antíge-nos da vacina (por exemplo, as crianças). Se necessário, analgésicos e antitér-micos como o paracetamol e dipirona podem ser utilizados nestes casos.
• Reações de hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e se ca-racterizam por urticária, edema de glote, broncoespasmo e choque que apa-recem, em geral, dentro de 30 minutos após a vacinação. Podem ocorrer por hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Medicações como adrenalina e anti-histamínicos devem estar sempre disponíveis e em lugar de fácil acesso para sua utilização, sempre que necessário.
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Em geral, recém-nascidos com infecção pelo CMV adquirida após o parto não apresentam problemas, a nãoser quando são extremamente pré-termo ou de muito baixo peso.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. | Pacientes com ou sem sintomas leves há pelo menos 6 meses podem ser candidatas a redução gradativa eaté a suspensão das medicações. Entretanto, para avaliar a viabilidade desta conduta, deve-se analisar a históriapsiquiátrica da paciente, como a quantidade de episódios durante a vida e a gravidade destes, assim como osuporte familiar. A redução dos psicotrópicos não deve ser tentada em pacientes com quadros graves, depressãorecorrente, depressão com sintomas psicóticos ou com tentativa prévia de suicídio. Gestantes com depressãorecorrente que interrompem o tratamento apresentam risco de recaída 6 vezes maior que aquelas que continuamo tratamento.
No caso de paciente estável que optar por manter o tratamento psicofarmacológico durante a gestação, oAs mulheres que continuam o tratamento psicofarmacológicodurante a gestação podem necessitar de aumento da dose de medicamentos metabolizados nos citocromos P4502D6 e P450 3A4 no 2o trimestre.
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• manifestações sistêmicas: é possível também que apareçam manifestações gerais leves como febre, mal-estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antíge-nos da vacina (por exemplo, as crianças). Se necessário, analgésicos e antitér-micos como o paracetamol e dipirona podem ser utilizados nestes casos.
• Reações de hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e se ca-racterizam por urticária, edema de glote, broncoespasmo e choque que apa-recem, em geral, dentro de 30 minutos após a vacinação. Podem ocorrer por hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Medicações como adrenalina e anti-histamínicos devem estar sempre disponíveis e em lugar de fácil acesso para sua utilização, sempre que necessário.
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Em geral, recém-nascidos com infecção pelo CMV adquirida após o parto não apresentam problemas, a nãoser quando são extremamente pré-termo ou de muito baixo peso.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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• Nos casos de DIP leve ou moderada, o tratamento oral ou pa-renteral parece apresentar e/f_i cácia semelhante.(16) A decisão de tratamento em âmbito ambulatorial ou hospitalar depende do julgamento médico, sendo que a presença das seguintes situa-ções sugere o tratamento com a paciente internada. Indicações de internamento:• emergências cirúrgicas (por exemplo, apendicite) não podem ser excluídas;• presença de ATO ou peritonite;• HIV+ ou imunossuprimidas;• uso de DIU;• antibioticoterapia oral não tolerada ou não efetiva;• estado tóxico e grave de início; • gravidez. | Pacientes com ou sem sintomas leves há pelo menos 6 meses podem ser candidatas a redução gradativa eaté a suspensão das medicações. Entretanto, para avaliar a viabilidade desta conduta, deve-se analisar a históriapsiquiátrica da paciente, como a quantidade de episódios durante a vida e a gravidade destes, assim como osuporte familiar. A redução dos psicotrópicos não deve ser tentada em pacientes com quadros graves, depressãorecorrente, depressão com sintomas psicóticos ou com tentativa prévia de suicídio. Gestantes com depressãorecorrente que interrompem o tratamento apresentam risco de recaída 6 vezes maior que aquelas que continuamo tratamento.
No caso de paciente estável que optar por manter o tratamento psicofarmacológico durante a gestação, oAs mulheres que continuam o tratamento psicofarmacológicodurante a gestação podem necessitar de aumento da dose de medicamentos metabolizados nos citocromos P4502D6 e P450 3A4 no 2o trimestre.
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• manifestações sistêmicas: é possível também que apareçam manifestações gerais leves como febre, mal-estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antíge-nos da vacina (por exemplo, as crianças). Se necessário, analgésicos e antitér-micos como o paracetamol e dipirona podem ser utilizados nestes casos.
• Reações de hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e se ca-racterizam por urticária, edema de glote, broncoespasmo e choque que apa-recem, em geral, dentro de 30 minutos após a vacinação. Podem ocorrer por hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Medicações como adrenalina e anti-histamínicos devem estar sempre disponíveis e em lugar de fácil acesso para sua utilização, sempre que necessário.
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Em geral, recém-nascidos com infecção pelo CMV adquirida após o parto não apresentam problemas, a nãoser quando são extremamente pré-termo ou de muito baixo peso.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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• Nos casos de DIP leve ou moderada, o tratamento oral ou pa-renteral parece apresentar e/f_i cácia semelhante.(16) A decisão de tratamento em âmbito ambulatorial ou hospitalar depende do julgamento médico, sendo que a presença das seguintes situa-ções sugere o tratamento com a paciente internada. Indicações de internamento:• emergências cirúrgicas (por exemplo, apendicite) não podem ser excluídas;• presença de ATO ou peritonite;• HIV+ ou imunossuprimidas;• uso de DIU;• antibioticoterapia oral não tolerada ou não efetiva;• estado tóxico e grave de início; • gravidez. | Pacientes com ou sem sintomas leves há pelo menos 6 meses podem ser candidatas a redução gradativa eaté a suspensão das medicações. Entretanto, para avaliar a viabilidade desta conduta, deve-se analisar a históriapsiquiátrica da paciente, como a quantidade de episódios durante a vida e a gravidade destes, assim como osuporte familiar. A redução dos psicotrópicos não deve ser tentada em pacientes com quadros graves, depressãorecorrente, depressão com sintomas psicóticos ou com tentativa prévia de suicídio. Gestantes com depressãorecorrente que interrompem o tratamento apresentam risco de recaída 6 vezes maior que aquelas que continuamo tratamento.
No caso de paciente estável que optar por manter o tratamento psicofarmacológico durante a gestação, oAs mulheres que continuam o tratamento psicofarmacológicodurante a gestação podem necessitar de aumento da dose de medicamentos metabolizados nos citocromos P4502D6 e P450 3A4 no 2o trimestre.
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• manifestações sistêmicas: é possível também que apareçam manifestações gerais leves como febre, mal-estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que não tiveram contato anterior com os antíge-nos da vacina (por exemplo, as crianças). Se necessário, analgésicos e antitér-micos como o paracetamol e dipirona podem ser utilizados nestes casos.
• Reações de hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e se ca-racterizam por urticária, edema de glote, broncoespasmo e choque que apa-recem, em geral, dentro de 30 minutos após a vacinação. Podem ocorrer por hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Medicações como adrenalina e anti-histamínicos devem estar sempre disponíveis e em lugar de fácil acesso para sua utilização, sempre que necessário.
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Em geral, recém-nascidos com infecção pelo CMV adquirida após o parto não apresentam problemas, a nãoser quando são extremamente pré-termo ou de muito baixo peso.
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FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+).
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• Nos casos de DIP leve ou moderada, o tratamento oral ou pa-renteral parece apresentar e/f_i cácia semelhante.(16) A decisão de tratamento em âmbito ambulatorial ou hospitalar depende do julgamento médico, sendo que a presença das seguintes situa-ções sugere o tratamento com a paciente internada. Indicações de internamento:• emergências cirúrgicas (por exemplo, apendicite) não podem ser excluídas;• presença de ATO ou peritonite;• HIV+ ou imunossuprimidas;• uso de DIU;• antibioticoterapia oral não tolerada ou não efetiva;• estado tóxico e grave de início; • gravidez. | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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A frequente escassez de sintomas da infecção Chlamydiana jus-ti/f_i ca a importância da sua busca ativa; e a gravidade das sequelas exige tratamento precoce. A busca ativa da CT em grupos de ris-co (gestantes, adolescentes, pessoas com outras IST) é primordial para prevenir sequelas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento deverá ser instituído o mais precocemente possível, in-dependentemente da sintomatologia. Tratamento das infecções por micoplasmas(2-4)Tetraciclinas, macrolídios e quinolonas. Opções terapêuticas (usar apenas uma das opções):• Doxiciclina: 100 mg – 2 vezes ao dia, por 7 dias;• Tetraciclina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Eritromicina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Levo/f_l oxacina ou Cipro/f_l oxacina: 500 mg/dia, por 7 dias;• Azitromicina: 1.0g (dose única), ou 500 mg/dia, por 5 dias.
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• Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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Como o perfil microbiológico das pneumonias é semelhante ao da população geral, a escolha do antibióticosegue o mesmo princípio. Em casos não complicados, os betalactâmicos e/ou macrolídeos oferecem boacobertura terapêutica (Corrêa et al., 2009). Entre os macrolídios, a escolha deve ser a azitromicina, uma vez quea claritromicina está associada a defeitos embriogênicos em estudos de modelo animal. As tetraciclinasaumentam o risco de hepatite fulminante nas gestantes e alterações dentárias e ósseas no feto. Osaminoglicosídeos e a vancomicina devem ser utilizados em casos selecionados e com indicação precisa devido aorisco aumentado de ototoxicidade fetal (Broadfield et al., 2009).
Tabela 53.2 Segurança dos medicamentos para tuberculose na gravidez.
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Observações:• Amoxacilina não é efetivo na infecção crônica;• Tetraciclinas e a doxicilina são contraindicadas na gravidez;• Na gestação, deve-se colher teste de controle, após três sema-nas do /f_i m do tratamento, para con/f_i rmar êxito terapêutico.
Tratamento das infecções por NG(4)Ao considerar a possibilidade da associação da N. gonorrhoeae e C. tra-chomatis e a di/f_i culdade prática do diagnóstico, recomenda-se o trata-mento de ambos.
• Cipro/f_l oxacina 500 mg, VO, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU; ou Ceftriaxone 500 mg, IM, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada para gestantes e menores de 18 anos, sendo a ceftriaxona o medicamento de escolha. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada nos estados do RJ, MG e SP , substituindo o tratamento pela ceftriaxona devido à circulação de cepas de gonococos resistentes. | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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Evidências consistentes de eficácia:► insônia;► pré-anestesia.
2Evidências incompletas de eficácia:► insônia aguda causada pela síndrome da mudança de fuso horário (jet lag);1► apneia do sono central primária (não é a primeira escolha de tratamento, utilizadoapenas se o paciente não tiver fatores de risco subjacentes para depressãorespiratória).
6► IR, respiratória e hepática grave;► miastenia gravis;► hipersensibilidade prévia ao triazolam ou aos BZDs;► primeiro trimestre de gestação;► em associação a cetoconazol, itraconazol, delavirdina, nefazodona, efavirenz ouinibidores da protease do HIV.
isoladamente são raros, sendo que, na maioria dos casos, houve uso associado deoutras substâncias, como álcool, ADTs e barbitúricos. Os sintomas incluem sonolência,relaxamento muscular, ataxia, nistagmo, diminuição dos reflexos e confusão, podendoevoluir até o coma.
Monitorar a respiração, o pulso e a PA.
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A frequente escassez de sintomas da infecção Chlamydiana jus-ti/f_i ca a importância da sua busca ativa; e a gravidade das sequelas exige tratamento precoce. A busca ativa da CT em grupos de ris-co (gestantes, adolescentes, pessoas com outras IST) é primordial para prevenir sequelas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento deverá ser instituído o mais precocemente possível, in-dependentemente da sintomatologia. Tratamento das infecções por micoplasmas(2-4)Tetraciclinas, macrolídios e quinolonas. Opções terapêuticas (usar apenas uma das opções):• Doxiciclina: 100 mg – 2 vezes ao dia, por 7 dias;• Tetraciclina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Eritromicina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Levo/f_l oxacina ou Cipro/f_l oxacina: 500 mg/dia, por 7 dias;• Azitromicina: 1.0g (dose única), ou 500 mg/dia, por 5 dias.
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• Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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MANEJO► Reduzir a dose do AP ou trocar para um APA.
► Usar anticolinérgico (biperideno) ou amantadina se a estratégia anterior não forpossível ou não for efetiva.
2erupções acneiformes podem ser causadas por hormônios, vitaminas B12 e B6,isoniazida, lítio e azatioprina. Diferentes fármacos podem predispor à erupçãoacneiforme. O lítio tem sido associado tanto com a precipitação quanto com aexacerbação da acne (em até 15% dos pacientes). É comum que a erupção acneiformeinduzida pelo lítio seja distinta em morfologia e distribuição da acne vulgar. A erupçãoacneiforme induzida por fármaco tende a ser monomórfica e afetar predominantementeo tronco em relação à face. Apesar de ser um efeito colateral mais raro do que com olítio, tem sido descrita a ocorrência de acne com o uso de carbamazepina, AVP, ISRSs,amineptina, aripiprazol, lamotrigina e dissulfiram. | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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A frequente escassez de sintomas da infecção Chlamydiana jus-ti/f_i ca a importância da sua busca ativa; e a gravidade das sequelas exige tratamento precoce. A busca ativa da CT em grupos de ris-co (gestantes, adolescentes, pessoas com outras IST) é primordial para prevenir sequelas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento deverá ser instituído o mais precocemente possível, in-dependentemente da sintomatologia. Tratamento das infecções por micoplasmas(2-4)Tetraciclinas, macrolídios e quinolonas. Opções terapêuticas (usar apenas uma das opções):• Doxiciclina: 100 mg – 2 vezes ao dia, por 7 dias;• Tetraciclina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Eritromicina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Levo/f_l oxacina ou Cipro/f_l oxacina: 500 mg/dia, por 7 dias;• Azitromicina: 1.0g (dose única), ou 500 mg/dia, por 5 dias.
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• Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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Como o perfil microbiológico das pneumonias é semelhante ao da população geral, a escolha do antibióticosegue o mesmo princípio. Em casos não complicados, os betalactâmicos e/ou macrolídeos oferecem boacobertura terapêutica (Corrêa et al., 2009). Entre os macrolídios, a escolha deve ser a azitromicina, uma vez quea claritromicina está associada a defeitos embriogênicos em estudos de modelo animal. As tetraciclinasaumentam o risco de hepatite fulminante nas gestantes e alterações dentárias e ósseas no feto. Osaminoglicosídeos e a vancomicina devem ser utilizados em casos selecionados e com indicação precisa devido aorisco aumentado de ototoxicidade fetal (Broadfield et al., 2009).
Tabela 53.2 Segurança dos medicamentos para tuberculose na gravidez.
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Observações:• Amoxacilina não é efetivo na infecção crônica;• Tetraciclinas e a doxicilina são contraindicadas na gravidez;• Na gestação, deve-se colher teste de controle, após três sema-nas do /f_i m do tratamento, para con/f_i rmar êxito terapêutico.
Tratamento das infecções por NG(4)Ao considerar a possibilidade da associação da N. gonorrhoeae e C. tra-chomatis e a di/f_i culdade prática do diagnóstico, recomenda-se o trata-mento de ambos.
• Cipro/f_l oxacina 500 mg, VO, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU; ou Ceftriaxone 500 mg, IM, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada para gestantes e menores de 18 anos, sendo a ceftriaxona o medicamento de escolha. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada nos estados do RJ, MG e SP , substituindo o tratamento pela ceftriaxona devido à circulação de cepas de gonococos resistentes. | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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A frequente escassez de sintomas da infecção Chlamydiana jus-ti/f_i ca a importância da sua busca ativa; e a gravidade das sequelas exige tratamento precoce. A busca ativa da CT em grupos de ris-co (gestantes, adolescentes, pessoas com outras IST) é primordial para prevenir sequelas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento deverá ser instituído o mais precocemente possível, in-dependentemente da sintomatologia. Tratamento das infecções por micoplasmas(2-4)Tetraciclinas, macrolídios e quinolonas. Opções terapêuticas (usar apenas uma das opções):• Doxiciclina: 100 mg – 2 vezes ao dia, por 7 dias;• Tetraciclina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Eritromicina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Levo/f_l oxacina ou Cipro/f_l oxacina: 500 mg/dia, por 7 dias;• Azitromicina: 1.0g (dose única), ou 500 mg/dia, por 5 dias.
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• Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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Como o perfil microbiológico das pneumonias é semelhante ao da população geral, a escolha do antibióticosegue o mesmo princípio. Em casos não complicados, os betalactâmicos e/ou macrolídeos oferecem boacobertura terapêutica (Corrêa et al., 2009). Entre os macrolídios, a escolha deve ser a azitromicina, uma vez quea claritromicina está associada a defeitos embriogênicos em estudos de modelo animal. As tetraciclinasaumentam o risco de hepatite fulminante nas gestantes e alterações dentárias e ósseas no feto. Osaminoglicosídeos e a vancomicina devem ser utilizados em casos selecionados e com indicação precisa devido aorisco aumentado de ototoxicidade fetal (Broadfield et al., 2009).
Tabela 53.2 Segurança dos medicamentos para tuberculose na gravidez.
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Observações:• Amoxacilina não é efetivo na infecção crônica;• Tetraciclinas e a doxicilina são contraindicadas na gravidez;• Na gestação, deve-se colher teste de controle, após três sema-nas do /f_i m do tratamento, para con/f_i rmar êxito terapêutico.
Tratamento das infecções por NG(4)Ao considerar a possibilidade da associação da N. gonorrhoeae e C. tra-chomatis e a di/f_i culdade prática do diagnóstico, recomenda-se o trata-mento de ambos.
• Cipro/f_l oxacina 500 mg, VO, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU; ou Ceftriaxone 500 mg, IM, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada para gestantes e menores de 18 anos, sendo a ceftriaxona o medicamento de escolha. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada nos estados do RJ, MG e SP , substituindo o tratamento pela ceftriaxona devido à circulação de cepas de gonococos resistentes. | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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A frequente escassez de sintomas da infecção Chlamydiana jus-ti/f_i ca a importância da sua busca ativa; e a gravidade das sequelas exige tratamento precoce. A busca ativa da CT em grupos de ris-co (gestantes, adolescentes, pessoas com outras IST) é primordial para prevenir sequelas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento deverá ser instituído o mais precocemente possível, in-dependentemente da sintomatologia. Tratamento das infecções por micoplasmas(2-4)Tetraciclinas, macrolídios e quinolonas. Opções terapêuticas (usar apenas uma das opções):• Doxiciclina: 100 mg – 2 vezes ao dia, por 7 dias;• Tetraciclina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Eritromicina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Levo/f_l oxacina ou Cipro/f_l oxacina: 500 mg/dia, por 7 dias;• Azitromicina: 1.0g (dose única), ou 500 mg/dia, por 5 dias.
---
• Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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Como o perfil microbiológico das pneumonias é semelhante ao da população geral, a escolha do antibióticosegue o mesmo princípio. Em casos não complicados, os betalactâmicos e/ou macrolídeos oferecem boacobertura terapêutica (Corrêa et al., 2009). Entre os macrolídios, a escolha deve ser a azitromicina, uma vez quea claritromicina está associada a defeitos embriogênicos em estudos de modelo animal. As tetraciclinasaumentam o risco de hepatite fulminante nas gestantes e alterações dentárias e ósseas no feto. Osaminoglicosídeos e a vancomicina devem ser utilizados em casos selecionados e com indicação precisa devido aorisco aumentado de ototoxicidade fetal (Broadfield et al., 2009).
Tabela 53.2 Segurança dos medicamentos para tuberculose na gravidez.
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Observações:• Amoxacilina não é efetivo na infecção crônica;• Tetraciclinas e a doxicilina são contraindicadas na gravidez;• Na gestação, deve-se colher teste de controle, após três sema-nas do /f_i m do tratamento, para con/f_i rmar êxito terapêutico.
Tratamento das infecções por NG(4)Ao considerar a possibilidade da associação da N. gonorrhoeae e C. tra-chomatis e a di/f_i culdade prática do diagnóstico, recomenda-se o trata-mento de ambos.
• Cipro/f_l oxacina 500 mg, VO, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU; ou Ceftriaxone 500 mg, IM, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada para gestantes e menores de 18 anos, sendo a ceftriaxona o medicamento de escolha. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada nos estados do RJ, MG e SP , substituindo o tratamento pela ceftriaxona devido à circulação de cepas de gonococos resistentes. | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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A frequente escassez de sintomas da infecção Chlamydiana jus-ti/f_i ca a importância da sua busca ativa; e a gravidade das sequelas exige tratamento precoce. A busca ativa da CT em grupos de ris-co (gestantes, adolescentes, pessoas com outras IST) é primordial para prevenir sequelas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento deverá ser instituído o mais precocemente possível, in-dependentemente da sintomatologia. Tratamento das infecções por micoplasmas(2-4)Tetraciclinas, macrolídios e quinolonas. Opções terapêuticas (usar apenas uma das opções):• Doxiciclina: 100 mg – 2 vezes ao dia, por 7 dias;• Tetraciclina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Eritromicina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Levo/f_l oxacina ou Cipro/f_l oxacina: 500 mg/dia, por 7 dias;• Azitromicina: 1.0g (dose única), ou 500 mg/dia, por 5 dias.
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• Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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Como o perfil microbiológico das pneumonias é semelhante ao da população geral, a escolha do antibióticosegue o mesmo princípio. Em casos não complicados, os betalactâmicos e/ou macrolídeos oferecem boacobertura terapêutica (Corrêa et al., 2009). Entre os macrolídios, a escolha deve ser a azitromicina, uma vez quea claritromicina está associada a defeitos embriogênicos em estudos de modelo animal. As tetraciclinasaumentam o risco de hepatite fulminante nas gestantes e alterações dentárias e ósseas no feto. Osaminoglicosídeos e a vancomicina devem ser utilizados em casos selecionados e com indicação precisa devido aorisco aumentado de ototoxicidade fetal (Broadfield et al., 2009).
Tabela 53.2 Segurança dos medicamentos para tuberculose na gravidez.
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Observações:• Amoxacilina não é efetivo na infecção crônica;• Tetraciclinas e a doxicilina são contraindicadas na gravidez;• Na gestação, deve-se colher teste de controle, após três sema-nas do /f_i m do tratamento, para con/f_i rmar êxito terapêutico.
Tratamento das infecções por NG(4)Ao considerar a possibilidade da associação da N. gonorrhoeae e C. tra-chomatis e a di/f_i culdade prática do diagnóstico, recomenda-se o trata-mento de ambos.
• Cipro/f_l oxacina 500 mg, VO, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU; ou Ceftriaxone 500 mg, IM, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada para gestantes e menores de 18 anos, sendo a ceftriaxona o medicamento de escolha. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada nos estados do RJ, MG e SP , substituindo o tratamento pela ceftriaxona devido à circulação de cepas de gonococos resistentes. | A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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A frequente escassez de sintomas da infecção Chlamydiana jus-ti/f_i ca a importância da sua busca ativa; e a gravidade das sequelas exige tratamento precoce. A busca ativa da CT em grupos de ris-co (gestantes, adolescentes, pessoas com outras IST) é primordial para prevenir sequelas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento deverá ser instituído o mais precocemente possível, in-dependentemente da sintomatologia. Tratamento das infecções por micoplasmas(2-4)Tetraciclinas, macrolídios e quinolonas. Opções terapêuticas (usar apenas uma das opções):• Doxiciclina: 100 mg – 2 vezes ao dia, por 7 dias;• Tetraciclina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Eritromicina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Levo/f_l oxacina ou Cipro/f_l oxacina: 500 mg/dia, por 7 dias;• Azitromicina: 1.0g (dose única), ou 500 mg/dia, por 5 dias.
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• Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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Como o perfil microbiológico das pneumonias é semelhante ao da população geral, a escolha do antibióticosegue o mesmo princípio. Em casos não complicados, os betalactâmicos e/ou macrolídeos oferecem boacobertura terapêutica (Corrêa et al., 2009). Entre os macrolídios, a escolha deve ser a azitromicina, uma vez quea claritromicina está associada a defeitos embriogênicos em estudos de modelo animal. As tetraciclinasaumentam o risco de hepatite fulminante nas gestantes e alterações dentárias e ósseas no feto. Osaminoglicosídeos e a vancomicina devem ser utilizados em casos selecionados e com indicação precisa devido aorisco aumentado de ototoxicidade fetal (Broadfield et al., 2009).
Tabela 53.2 Segurança dos medicamentos para tuberculose na gravidez.
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Observações:• Amoxacilina não é efetivo na infecção crônica;• Tetraciclinas e a doxicilina são contraindicadas na gravidez;• Na gestação, deve-se colher teste de controle, após três sema-nas do /f_i m do tratamento, para con/f_i rmar êxito terapêutico.
Tratamento das infecções por NG(4)Ao considerar a possibilidade da associação da N. gonorrhoeae e C. tra-chomatis e a di/f_i culdade prática do diagnóstico, recomenda-se o trata-mento de ambos.
• Cipro/f_l oxacina 500 mg, VO, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU; ou Ceftriaxone 500 mg, IM, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada para gestantes e menores de 18 anos, sendo a ceftriaxona o medicamento de escolha. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada nos estados do RJ, MG e SP , substituindo o tratamento pela ceftriaxona devido à circulação de cepas de gonococos resistentes. |
19,446 | O uso do reuquinol na gravidez pode causar problemas para o bebê? | o uso do reuquinol na gravidez tem poblemas para o bebê | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasnunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico principalmente na gravidez e amamentação evite a automedicaçãofaça o prénatal corretamente use o ácido fólicoqual seria a indicação do uso do reuquinola sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
---
20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
---
De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação.
---
Um maior risco de defeito congênito foi relatado em descentes de mulheres que receberam mais de10.000 UI de vitamina A por dia.
AnalgésicosAspirina (ácido acetilsalicílico [AAS]) e paracet (acetaminofeno) costumam ser usados durante a gravidez para oalívio da febre ou da dor. Estudos clínicos sugerem que altas doses de analgésicos são possivelmente lesivas para oembrião ou feto.
Embora os estudos epidemiológicos indiquem que a aspirina não é um agente teratogênico, altasdoses devem ser evitadas, especialmente durante o primeiro trimestre. Uma grande pesquisa em mulheres queconsumiram paracet no início da gravidez mostrou uma maior incidência de problemas comportamentais,incluindo o transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), entre seus filhos.
Medicamentos para tireoideO iodeto de potássio em misturas para tosse e grandes doses de iodo radioativo podem causar bócio congênito.
---
Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação.
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Um maior risco de defeito congênito foi relatado em descentes de mulheres que receberam mais de10.000 UI de vitamina A por dia.
AnalgésicosAspirina (ácido acetilsalicílico [AAS]) e paracet (acetaminofeno) costumam ser usados durante a gravidez para oalívio da febre ou da dor. Estudos clínicos sugerem que altas doses de analgésicos são possivelmente lesivas para oembrião ou feto.
Embora os estudos epidemiológicos indiquem que a aspirina não é um agente teratogênico, altasdoses devem ser evitadas, especialmente durante o primeiro trimestre. Uma grande pesquisa em mulheres queconsumiram paracet no início da gravidez mostrou uma maior incidência de problemas comportamentais,incluindo o transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), entre seus filhos.
Medicamentos para tireoideO iodeto de potássio em misturas para tosse e grandes doses de iodo radioativo podem causar bócio congênito.
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Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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Grávida pode tomar nimesulida? “Não sabia que estava grávida e tive infecção no nariz por causa de um piercing. Tive que tomar uns 7 comprimidos de nimesulida. Será que fez mal para o bebê? Esse medicamento pode ser usado na gravidez?” A nimesulida, assim como outros anti-inflamatórios, só deve ser usada na gravidez sob orientação e prescrição médica, já que este tipo de medicamento pode aumentar o risco de complicações no desenvolvimento do feto. O uso da nimesulida só deve ser orientado quando os benefícios da medicação superarem os riscos, pelo menor tempo e menor dose de medicamento possível. Por esses motivos, a consulta com um obstetra é indispensável, para garantir que a gestação acontece da forma mais saudável possível. É importante ter atenção de que, no terceiro trimestre, a nimesulida e outros anti-inflamatórios estão contraindicados por riscos importantes ao desenvolvimento fetal e complicações durante o parto como atonia uterina, distocia e prolongamento do tempo de parto.
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Tomar remédio na gravidez faz mal? Tomar remédio na gravidez pode, em maior parte dos casos, prejudicar o bebê porque alguns componentes do medicamento podem atravessar a placenta, provocando aborto ou malformações, podem induzir contrações uterinas antes do tempo ou mesmo causar alterações indesejáveis na grávida e no bebê. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico Os medicamentos mais perigosos são aqueles que possuem o risco D ou X, mas a grávida nunca deve tomar qualquer medicamento, mesmo que seja da categoria A, sem consultar previamente o médico. Embora dependa do remédio em questão, a fase da gravidez em que é mais arriscado usar medicamentos, é quando ocorre o período embrionário, que é o momento em que estão se formando os primórdios dos principais órgãos e sistemas, o qual ocorre durante o primeiro trimestre da gestação. Assim, a mulher deve ter cuidados redobrados durante este período. O que fazer se tomou remédio sem saber que estava grávida Se a gestante tomou algum medicamento no período em que ainda não sabia que estava grávida deve informar o obstetra de imediato acerca do nome e quantidade do medicamento usado, para verificar a necessidade de fazer exames mais específicos, para avaliar a saúde do bebê e da própria mãe. Embora possam surgir complicações em qualquer momento da gravidez, as chances de prejudicar o desenvolvimento do bebê são maiores durante os primeiros 3 meses de gravidez e por isso a toma de medicamentos durante a gravidez é mais perigosa nessa fase. Remédios que podem prejudicar o bebê A FDA definiu várias categorias de medicamentos com base no seu risco de teratogenicidade, que é a capacidade de produzir malformações congênitas no bebê: Categoria A Estudos controlados em grávidas não demonstraram riscos para o feto no 1º trimestre, não havendo evidência de risco nos trimestres seguintes. A possibilidade de dano fetal é remota. Categoria B Estudos em animais não demonstraram risco para o feto, mas não há estudos controlados em grávidas, ou estudos em animais demonstraram efeitos adversos mas estudos controlados em grávidas não demonstraram esse risco. Categoria C Estudos em animais não indicam risco para o feto e não existem estudos controlados em grávidas, ou não existem estudos em animais ou humanos. O medicamento deve ser apenas usado se os benefícios compensarem os riscos. Categoria D Existe a evidência de risco fetal humano, mas existem situações em que os benefícios podem prevalecer em relação aos riscos. Categoria X Existe um risco definitivo baseado em evidências e e está por isso contraindicado na grávida ou na mulher fértil. NR Não classificado São poucos os medicamentos que estão incluídos na categoria A e que são seguros na gravidez ou que têm estudos que o comprovem, por isso, ao decidir-se pelo tratamento, o médico deve adiar o seu uso, quando possível, para depois do primeiro trimestre, usar a dose mais baixa eficaz e durante o menor período de tempo possível e evitar a prescrição de medicamentos novos, a não ser que o seu perfil de segurança seja bem conhecido. Remédios que podem ser usados durante a gestação Existem alguns remédios que podem ser usados durante a gravidez, que são aqueles descritos na bula com risco A, porém sempre sob indicação do obstetra. Como reduzir o risco de o bebê ter complicações? Depois de confirmar a gravidez, para reduzir o risco do bebê desenvolver complicações só se deve tomar os remédios receitados pelo obstetra e ler a bula sempre antes de usar o remédio para verificar se existe risco e quais são os efeitos colaterais que podem ocorrer. É também importante estar atenta a alguns remédios naturais e chás que não são indicados, como chá de bolbo, cavalinha ou castanha da Índia, por exemplo. Conheça a lista completa dos chás que a grávida não deve tomar. Além disso, a grávida deve evitar bebidas alcoólicas e alimentos que contenham adoçantes artificiais porque possuem substâncias que podem se acumular no organismo do bebê podendo levar a um atraso no desenvolvimento.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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Grávida pode tomar nimesulida? “Não sabia que estava grávida e tive infecção no nariz por causa de um piercing. Tive que tomar uns 7 comprimidos de nimesulida. Será que fez mal para o bebê? Esse medicamento pode ser usado na gravidez?” A nimesulida, assim como outros anti-inflamatórios, só deve ser usada na gravidez sob orientação e prescrição médica, já que este tipo de medicamento pode aumentar o risco de complicações no desenvolvimento do feto. O uso da nimesulida só deve ser orientado quando os benefícios da medicação superarem os riscos, pelo menor tempo e menor dose de medicamento possível. Por esses motivos, a consulta com um obstetra é indispensável, para garantir que a gestação acontece da forma mais saudável possível. É importante ter atenção de que, no terceiro trimestre, a nimesulida e outros anti-inflamatórios estão contraindicados por riscos importantes ao desenvolvimento fetal e complicações durante o parto como atonia uterina, distocia e prolongamento do tempo de parto.
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Tomar remédio na gravidez faz mal? Tomar remédio na gravidez pode, em maior parte dos casos, prejudicar o bebê porque alguns componentes do medicamento podem atravessar a placenta, provocando aborto ou malformações, podem induzir contrações uterinas antes do tempo ou mesmo causar alterações indesejáveis na grávida e no bebê. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico Os medicamentos mais perigosos são aqueles que possuem o risco D ou X, mas a grávida nunca deve tomar qualquer medicamento, mesmo que seja da categoria A, sem consultar previamente o médico. Embora dependa do remédio em questão, a fase da gravidez em que é mais arriscado usar medicamentos, é quando ocorre o período embrionário, que é o momento em que estão se formando os primórdios dos principais órgãos e sistemas, o qual ocorre durante o primeiro trimestre da gestação. Assim, a mulher deve ter cuidados redobrados durante este período. O que fazer se tomou remédio sem saber que estava grávida Se a gestante tomou algum medicamento no período em que ainda não sabia que estava grávida deve informar o obstetra de imediato acerca do nome e quantidade do medicamento usado, para verificar a necessidade de fazer exames mais específicos, para avaliar a saúde do bebê e da própria mãe. Embora possam surgir complicações em qualquer momento da gravidez, as chances de prejudicar o desenvolvimento do bebê são maiores durante os primeiros 3 meses de gravidez e por isso a toma de medicamentos durante a gravidez é mais perigosa nessa fase. Remédios que podem prejudicar o bebê A FDA definiu várias categorias de medicamentos com base no seu risco de teratogenicidade, que é a capacidade de produzir malformações congênitas no bebê: Categoria A Estudos controlados em grávidas não demonstraram riscos para o feto no 1º trimestre, não havendo evidência de risco nos trimestres seguintes. A possibilidade de dano fetal é remota. Categoria B Estudos em animais não demonstraram risco para o feto, mas não há estudos controlados em grávidas, ou estudos em animais demonstraram efeitos adversos mas estudos controlados em grávidas não demonstraram esse risco. Categoria C Estudos em animais não indicam risco para o feto e não existem estudos controlados em grávidas, ou não existem estudos em animais ou humanos. O medicamento deve ser apenas usado se os benefícios compensarem os riscos. Categoria D Existe a evidência de risco fetal humano, mas existem situações em que os benefícios podem prevalecer em relação aos riscos. Categoria X Existe um risco definitivo baseado em evidências e e está por isso contraindicado na grávida ou na mulher fértil. NR Não classificado São poucos os medicamentos que estão incluídos na categoria A e que são seguros na gravidez ou que têm estudos que o comprovem, por isso, ao decidir-se pelo tratamento, o médico deve adiar o seu uso, quando possível, para depois do primeiro trimestre, usar a dose mais baixa eficaz e durante o menor período de tempo possível e evitar a prescrição de medicamentos novos, a não ser que o seu perfil de segurança seja bem conhecido. Remédios que podem ser usados durante a gestação Existem alguns remédios que podem ser usados durante a gravidez, que são aqueles descritos na bula com risco A, porém sempre sob indicação do obstetra. Como reduzir o risco de o bebê ter complicações? Depois de confirmar a gravidez, para reduzir o risco do bebê desenvolver complicações só se deve tomar os remédios receitados pelo obstetra e ler a bula sempre antes de usar o remédio para verificar se existe risco e quais são os efeitos colaterais que podem ocorrer. É também importante estar atenta a alguns remédios naturais e chás que não são indicados, como chá de bolbo, cavalinha ou castanha da Índia, por exemplo. Conheça a lista completa dos chás que a grávida não deve tomar. Além disso, a grávida deve evitar bebidas alcoólicas e alimentos que contenham adoçantes artificiais porque possuem substâncias que podem se acumular no organismo do bebê podendo levar a um atraso no desenvolvimento.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação.
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Um maior risco de defeito congênito foi relatado em descentes de mulheres que receberam mais de10.000 UI de vitamina A por dia.
AnalgésicosAspirina (ácido acetilsalicílico [AAS]) e paracet (acetaminofeno) costumam ser usados durante a gravidez para oalívio da febre ou da dor. Estudos clínicos sugerem que altas doses de analgésicos são possivelmente lesivas para oembrião ou feto.
Embora os estudos epidemiológicos indiquem que a aspirina não é um agente teratogênico, altasdoses devem ser evitadas, especialmente durante o primeiro trimestre. Uma grande pesquisa em mulheres queconsumiram paracet no início da gravidez mostrou uma maior incidência de problemas comportamentais,incluindo o transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), entre seus filhos.
Medicamentos para tireoideO iodeto de potássio em misturas para tosse e grandes doses de iodo radioativo podem causar bócio congênito.
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Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação.
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Um maior risco de defeito congênito foi relatado em descentes de mulheres que receberam mais de10.000 UI de vitamina A por dia.
AnalgésicosAspirina (ácido acetilsalicílico [AAS]) e paracet (acetaminofeno) costumam ser usados durante a gravidez para oalívio da febre ou da dor. Estudos clínicos sugerem que altas doses de analgésicos são possivelmente lesivas para oembrião ou feto.
Embora os estudos epidemiológicos indiquem que a aspirina não é um agente teratogênico, altasdoses devem ser evitadas, especialmente durante o primeiro trimestre. Uma grande pesquisa em mulheres queconsumiram paracet no início da gravidez mostrou uma maior incidência de problemas comportamentais,incluindo o transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), entre seus filhos.
Medicamentos para tireoideO iodeto de potássio em misturas para tosse e grandes doses de iodo radioativo podem causar bócio congênito.
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Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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20 de 23 29/04/2016 12:22 (Fig. 6-9).
• O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de fármacos, vírus e radiação, mas esses agentes podeminterferir no crescimento e no desenvolvimento funcional normal, especialmente do encéfalo e dos olhos.
• O médico pode determinar se um feto apresenta uma doença em particular ao nascer pelo emprego de diversastécnicas diagnósticas, tais como a amniocentese, a CVC, a ultrassonografia e a RM.
• Em determinados casos, tratamentos podem ser dados ao feto, tais como fármacos para corrigir arritmiascardíacas ou distúrbios tireoidianos. A correção cirúrgica de alguns defeitos congênitos in utero (Fig. 6-16)também é possível (p. ex., ureteres que não se abrem na bexiga podem ser cirurgicamente corrigidos).
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De modo marcante, durante a gravidez, ocorrem intensas va-riações na atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras do citocromo P450. Assim, alterações farmacocinéticas especí/f_i cas podem causar sério impacto terapêutico para a gestante e também para a puérpera em uso de antidepressivo, em função de frequen-tes e importantes oscilações nos níveis séricos. Portanto, o médico deve estar vigilante para a necessidade de aperfeiçoamento de sua conduta diante das particularidades farmacocinéticas perinatais de determinado antidepressivo.(92,93)12Gravidez e depressãoProtocolos Febrasgo | Nº92 | 2018as gestantes. Saliente-se que não há um antidepressivo que seja absolutamente contraindicado na gravidez. Nesse contexto médi-co, recomenda-se que as condutas apresentadas no quadro 2 sejam consideradas no processo de manutenção ou seleção de antidepres-sivo na gestação.
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Um maior risco de defeito congênito foi relatado em descentes de mulheres que receberam mais de10.000 UI de vitamina A por dia.
AnalgésicosAspirina (ácido acetilsalicílico [AAS]) e paracet (acetaminofeno) costumam ser usados durante a gravidez para oalívio da febre ou da dor. Estudos clínicos sugerem que altas doses de analgésicos são possivelmente lesivas para oembrião ou feto.
Embora os estudos epidemiológicos indiquem que a aspirina não é um agente teratogênico, altasdoses devem ser evitadas, especialmente durante o primeiro trimestre. Uma grande pesquisa em mulheres queconsumiram paracet no início da gravidez mostrou uma maior incidência de problemas comportamentais,incluindo o transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), entre seus filhos.
Medicamentos para tireoideO iodeto de potássio em misturas para tosse e grandes doses de iodo radioativo podem causar bócio congênito.
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Embora os esquemas com dose única apresentem maior adesão, possuem maior recidiva. Repetir a doseapós 1 semana pode melhorar a eficácia.
A gestante poderá ser tratada com 2 g de metronidazol. Esse fármaco é classificado como “B” na gravidez(estudos em animais não mostram danos ao feto; estudos com maior controle deverão ser feitos). Múltiplos•••estudos e metanálises não demonstraram consistente associação do metronidazol usado durante a gravidez aefeitos teratogênicos e mutagênicos nos bebês. O tinidazol é um fármaco, na gravidez, de categoria “C” (estudosem animais mostraram efeitos adversos; sua segurança ainda não está estabelecida).
Complicações▶ Homens.
Prostatite e epididimite, tendo como agravante maior a oligospermia, determinante, por vezes, deinfertilidade conjugal.
▶ Mulheres.
Trichomonas vaginalis pode ser um dos vetores de microrganismos da DIP. A tricomoníase estáassociada a complicações na gestação: ruptura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Embora o conhecimento do uso desses medicamentos em gestantes esteja aumentando, ainda não serecomenda iniciar seu uso em gestantes com doenças reumatológicas. Até o momento, não há relatos deteratogenicidade com nenhum desses medicamentos. Estudos realizados em pacientes com doença inflamatóriaintestinal, que mantiveram o tratamento anti-TNF durante a gestação devido à gravidade da doença, nãoidentificaram nenhuma anormalidade fetal, sendo atualmente preconizado pela Organização Europeia de Doençade Crohn e Retocolite Ulcerativa que sejam mantidos durante a gestação.
A princípio, na AR não há risco do uso no período pré-concepção e no 1o trimestre, uma vez que osmedicamentos não atravessam a placenta nessa fase gestacional. A decisão de se manter o tratamento com anti-TNF deve ser considerada em cada caso.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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Obviamente, nos casos em que a gravidade da infecção para a mãe e o feto torna necessária a utilização deoutro medicamento, este deve ser usado, pois o benefício a ser obtido ultrapassa o risco de seu emprego. Porexemplo, em uma gestante com tuberculose, a vantagem terapêutica do uso da rifampicina ultrapassa ospotenciais efeitos nocivos desta substância, motivo pelo qual este fármaco permanece no esquema principal doTabela 76.1 relacionamos a cinética dos antimicrobianos, identificando sua distribuição no concepto elíquido amniótico, e os efeitos nocivos para o feto decorrentes de sua utilização na gestante. O mesmo é feitopara os quimioterápicos na Tabela 76.2. Para a maioria dos fármacos, os dados apresentados nas Tabelasreferem-se às concentrações fetais e amnióticas médias observadas ao final da gestação (Ahernee & Dunnill,1966; Zimmermmann et al.
, 2010).
Tabela 76.1 Farmacocinética e efeitos nocivos fetais dos antimicrobianos utilizados na gestante. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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A administração de BZDs de longa ação durante a gestação pode causar intoxicação norecém-nascido com variável intensidade e duração, além da possibilidade deocorrência de sintomas relacionados à síndrome de abstinência (hiperexcitabilidade,tremor, vômito, diarreia). É desaconselhado o uso de doses elevadas de BZDs notrimestre final da gravidez em razão do potencial risco de hipotonia, hipotermia ecomplicações respiratórias no recém-nascido (síndrome do bebê hipotônico).
1 Aconcentração de BZDs no cordão umbilical pode ser maior do que no plasma materno,e tanto o feto quanto o recém-nascido são menos capazes de metabolizá-los do que oadulto.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Embora o conhecimento do uso desses medicamentos em gestantes esteja aumentando, ainda não serecomenda iniciar seu uso em gestantes com doenças reumatológicas. Até o momento, não há relatos deteratogenicidade com nenhum desses medicamentos. Estudos realizados em pacientes com doença inflamatóriaintestinal, que mantiveram o tratamento anti-TNF durante a gestação devido à gravidade da doença, nãoidentificaram nenhuma anormalidade fetal, sendo atualmente preconizado pela Organização Europeia de Doençade Crohn e Retocolite Ulcerativa que sejam mantidos durante a gestação.
A princípio, na AR não há risco do uso no período pré-concepção e no 1o trimestre, uma vez que osmedicamentos não atravessam a placenta nessa fase gestacional. A decisão de se manter o tratamento com anti-TNF deve ser considerada em cada caso.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Embora o conhecimento do uso desses medicamentos em gestantes esteja aumentando, ainda não serecomenda iniciar seu uso em gestantes com doenças reumatológicas. Até o momento, não há relatos deteratogenicidade com nenhum desses medicamentos. Estudos realizados em pacientes com doença inflamatóriaintestinal, que mantiveram o tratamento anti-TNF durante a gestação devido à gravidade da doença, nãoidentificaram nenhuma anormalidade fetal, sendo atualmente preconizado pela Organização Europeia de Doençade Crohn e Retocolite Ulcerativa que sejam mantidos durante a gestação.
A princípio, na AR não há risco do uso no período pré-concepção e no 1o trimestre, uma vez que osmedicamentos não atravessam a placenta nessa fase gestacional. A decisão de se manter o tratamento com anti-TNF deve ser considerada em cada caso.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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Obviamente, nos casos em que a gravidade da infecção para a mãe e o feto torna necessária a utilização deoutro medicamento, este deve ser usado, pois o benefício a ser obtido ultrapassa o risco de seu emprego. Porexemplo, em uma gestante com tuberculose, a vantagem terapêutica do uso da rifampicina ultrapassa ospotenciais efeitos nocivos desta substância, motivo pelo qual este fármaco permanece no esquema principal doTabela 76.1 relacionamos a cinética dos antimicrobianos, identificando sua distribuição no concepto elíquido amniótico, e os efeitos nocivos para o feto decorrentes de sua utilização na gestante. O mesmo é feitopara os quimioterápicos na Tabela 76.2. Para a maioria dos fármacos, os dados apresentados nas Tabelasreferem-se às concentrações fetais e amnióticas médias observadas ao final da gestação (Ahernee & Dunnill,1966; Zimmermmann et al.
, 2010).
Tabela 76.1 Farmacocinética e efeitos nocivos fetais dos antimicrobianos utilizados na gestante. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Embora o conhecimento do uso desses medicamentos em gestantes esteja aumentando, ainda não serecomenda iniciar seu uso em gestantes com doenças reumatológicas. Até o momento, não há relatos deteratogenicidade com nenhum desses medicamentos. Estudos realizados em pacientes com doença inflamatóriaintestinal, que mantiveram o tratamento anti-TNF durante a gestação devido à gravidade da doença, nãoidentificaram nenhuma anormalidade fetal, sendo atualmente preconizado pela Organização Europeia de Doençade Crohn e Retocolite Ulcerativa que sejam mantidos durante a gestação.
A princípio, na AR não há risco do uso no período pré-concepção e no 1o trimestre, uma vez que osmedicamentos não atravessam a placenta nessa fase gestacional. A decisão de se manter o tratamento com anti-TNF deve ser considerada em cada caso.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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Obviamente, nos casos em que a gravidade da infecção para a mãe e o feto torna necessária a utilização deoutro medicamento, este deve ser usado, pois o benefício a ser obtido ultrapassa o risco de seu emprego. Porexemplo, em uma gestante com tuberculose, a vantagem terapêutica do uso da rifampicina ultrapassa ospotenciais efeitos nocivos desta substância, motivo pelo qual este fármaco permanece no esquema principal doTabela 76.1 relacionamos a cinética dos antimicrobianos, identificando sua distribuição no concepto elíquido amniótico, e os efeitos nocivos para o feto decorrentes de sua utilização na gestante. O mesmo é feitopara os quimioterápicos na Tabela 76.2. Para a maioria dos fármacos, os dados apresentados nas Tabelasreferem-se às concentrações fetais e amnióticas médias observadas ao final da gestação (Ahernee & Dunnill,1966; Zimmermmann et al.
, 2010).
Tabela 76.1 Farmacocinética e efeitos nocivos fetais dos antimicrobianos utilizados na gestante. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Embora o conhecimento do uso desses medicamentos em gestantes esteja aumentando, ainda não serecomenda iniciar seu uso em gestantes com doenças reumatológicas. Até o momento, não há relatos deteratogenicidade com nenhum desses medicamentos. Estudos realizados em pacientes com doença inflamatóriaintestinal, que mantiveram o tratamento anti-TNF durante a gestação devido à gravidade da doença, nãoidentificaram nenhuma anormalidade fetal, sendo atualmente preconizado pela Organização Europeia de Doençade Crohn e Retocolite Ulcerativa que sejam mantidos durante a gestação.
A princípio, na AR não há risco do uso no período pré-concepção e no 1o trimestre, uma vez que osmedicamentos não atravessam a placenta nessa fase gestacional. A decisão de se manter o tratamento com anti-TNF deve ser considerada em cada caso.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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Obviamente, nos casos em que a gravidade da infecção para a mãe e o feto torna necessária a utilização deoutro medicamento, este deve ser usado, pois o benefício a ser obtido ultrapassa o risco de seu emprego. Porexemplo, em uma gestante com tuberculose, a vantagem terapêutica do uso da rifampicina ultrapassa ospotenciais efeitos nocivos desta substância, motivo pelo qual este fármaco permanece no esquema principal doTabela 76.1 relacionamos a cinética dos antimicrobianos, identificando sua distribuição no concepto elíquido amniótico, e os efeitos nocivos para o feto decorrentes de sua utilização na gestante. O mesmo é feitopara os quimioterápicos na Tabela 76.2. Para a maioria dos fármacos, os dados apresentados nas Tabelasreferem-se às concentrações fetais e amnióticas médias observadas ao final da gestação (Ahernee & Dunnill,1966; Zimmermmann et al.
, 2010).
Tabela 76.1 Farmacocinética e efeitos nocivos fetais dos antimicrobianos utilizados na gestante. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Embora o conhecimento do uso desses medicamentos em gestantes esteja aumentando, ainda não serecomenda iniciar seu uso em gestantes com doenças reumatológicas. Até o momento, não há relatos deteratogenicidade com nenhum desses medicamentos. Estudos realizados em pacientes com doença inflamatóriaintestinal, que mantiveram o tratamento anti-TNF durante a gestação devido à gravidade da doença, nãoidentificaram nenhuma anormalidade fetal, sendo atualmente preconizado pela Organização Europeia de Doençade Crohn e Retocolite Ulcerativa que sejam mantidos durante a gestação.
A princípio, na AR não há risco do uso no período pré-concepção e no 1o trimestre, uma vez que osmedicamentos não atravessam a placenta nessa fase gestacional. A decisão de se manter o tratamento com anti-TNF deve ser considerada em cada caso.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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Obviamente, nos casos em que a gravidade da infecção para a mãe e o feto torna necessária a utilização deoutro medicamento, este deve ser usado, pois o benefício a ser obtido ultrapassa o risco de seu emprego. Porexemplo, em uma gestante com tuberculose, a vantagem terapêutica do uso da rifampicina ultrapassa ospotenciais efeitos nocivos desta substância, motivo pelo qual este fármaco permanece no esquema principal doTabela 76.1 relacionamos a cinética dos antimicrobianos, identificando sua distribuição no concepto elíquido amniótico, e os efeitos nocivos para o feto decorrentes de sua utilização na gestante. O mesmo é feitopara os quimioterápicos na Tabela 76.2. Para a maioria dos fármacos, os dados apresentados nas Tabelasreferem-se às concentrações fetais e amnióticas médias observadas ao final da gestação (Ahernee & Dunnill,1966; Zimmermmann et al.
, 2010).
Tabela 76.1 Farmacocinética e efeitos nocivos fetais dos antimicrobianos utilizados na gestante. | ✹ Cite alguns fármacos geralmente prescritos que são seguros para uso durante a gravidez.
✹ Que fármacos geralmente usados devem ser evitados durante a gravidez?Caso 20–4Uma menina de 10 anos de idade contraiu a infecção por rubéola (sarampo) e sua mãe estava preocupada que acriança pudesse desenvolver catarata e defeitos cardíacos.
✹ O que provavelmente o médico disse à mãe?Caso 20–5Uma gestante que tem dois gatos que geralmente “passam a noite fora de casa” foi informada por uma amigaque deveria evitar contato próximo com seus gatos durante a gravidez. Ela também foi orientada a evitarmoscas e baratas.
✹ Quando ela consultou seu médico, o que provavelmente ele disse?A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice, na parte final do livro.
Bibliografia e leitura sugeridaAdams Waldorf, K. M., McAdams, R. M. Influence of infection during pregnancy on fetal development. Reproduction. 2013;146:R151.
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Fármaco Uso na gravidez Uso na lactação Nível de evidênciaAntidiabéticos oraisGlibenclamida Falta consenso Sim BGliclazida Não Não BGlipizida Não Sim BGlimepirida Não Não BMetformina Falta consenso Sim BAcarbose Não Não CRosiglitazona e pioglitazona Não Não CInibidores da DPP-4 Não Não CInibidores do SGLT-2 Não Não CExenatida Não Não DInsulinasNPH Sim Sim ARegular Sim Sim ALispro Sim Sim BAspart Sim Sim BGlargina – – CDetemir – – CAnti-hiperlipemiantesAnti-hipertensivosEnalapril Não Com cautela ACaptopril Não Não ALisinopril Não Não AMetildopa Sim Sim ALosartana Não Com cautela ACandesartana Não Não AHidroclorotiazida (baixas doses) Sim Sim CInibidores dos canais de cálcio Não Sim CBetabloqueadores (labetalol,metoprolol e propranolol)Sim Sim BAtenolol Não Não AAdoçantes artificiaisAspartame, sacarina,acessulfame K e sucraloseCom moderação Com moderação CHormônios tireoidianosLevotiroxina Sim Sim ADrogas antitireoidianas (DAT)Propiltiouracil Sim Sim BMetimazol Com cautela (no 1otrimestre)Sim BIodo radioativo Não Não AAntidepressivosFluoxetina Não Não BParoxetina Com cautela Sim BTricíclicos (amitriptilina,nortriptilina e clomipramina)Com cautela Sim BAnti-inflamatóriosNimesulida Com cautela Com cautela BÁcido mefenâmico, cetoprofeno,diclofenaco, ibuprofeno,meloxicamCom cautela Sim BAnalgésicosParacetamol Sim Sim Bnorfloxacino, moxifloxacino)Não Não CConsiderações finaisAspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, clínicos e obstétricos atuais, assim como as recomendações e as conclusões,baseadas em evidência, quanto à conduta em caso de diabetes melito na gestação foram abordados neste texto e estão resumidosno Quadro 64.17.
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Embora o conhecimento do uso desses medicamentos em gestantes esteja aumentando, ainda não serecomenda iniciar seu uso em gestantes com doenças reumatológicas. Até o momento, não há relatos deteratogenicidade com nenhum desses medicamentos. Estudos realizados em pacientes com doença inflamatóriaintestinal, que mantiveram o tratamento anti-TNF durante a gestação devido à gravidade da doença, nãoidentificaram nenhuma anormalidade fetal, sendo atualmente preconizado pela Organização Europeia de Doençade Crohn e Retocolite Ulcerativa que sejam mantidos durante a gestação.
A princípio, na AR não há risco do uso no período pré-concepção e no 1o trimestre, uma vez que osmedicamentos não atravessam a placenta nessa fase gestacional. A decisão de se manter o tratamento com anti-TNF deve ser considerada em cada caso.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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Obviamente, nos casos em que a gravidade da infecção para a mãe e o feto torna necessária a utilização deoutro medicamento, este deve ser usado, pois o benefício a ser obtido ultrapassa o risco de seu emprego. Porexemplo, em uma gestante com tuberculose, a vantagem terapêutica do uso da rifampicina ultrapassa ospotenciais efeitos nocivos desta substância, motivo pelo qual este fármaco permanece no esquema principal doTabela 76.1 relacionamos a cinética dos antimicrobianos, identificando sua distribuição no concepto elíquido amniótico, e os efeitos nocivos para o feto decorrentes de sua utilização na gestante. O mesmo é feitopara os quimioterápicos na Tabela 76.2. Para a maioria dos fármacos, os dados apresentados nas Tabelasreferem-se às concentrações fetais e amnióticas médias observadas ao final da gestação (Ahernee & Dunnill,1966; Zimmermmann et al.
, 2010).
Tabela 76.1 Farmacocinética e efeitos nocivos fetais dos antimicrobianos utilizados na gestante. |
23,623 | Estou grávida novamente após perder uma filha com hidropsia fetal; há risco de ocorrer a mesma condição nesta gestação? | eu perdi uma filha com semana com hidropsia fetal estou grávida agora tem risco de novo | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da historia clinica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosfaça o prénatal corretamente use o ácido fólico o seu médico é a melhor pessoa para responder as suas perguntasqual foi a causa da hidropsia fetal malformações infecções cardiopatias cromossomopatias eritroblastose fetalo prognóstico fetal vai depender da causa da hidropsiaa depender da causa de hidropsia ela pode recidivar em futuras gravidezesa hidropsia fetal pode ser causa de óbito fetalconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta | AconselhamentoEm muitos casos a causa de morte fetal é inexplicável. Quando identificados os riscos específicos, o risco derecorrência pode ser quantificado. Nas mulheres de baixo risco com natimortalidade inexplicável, o risco de óbitofetal recorrente após 20 semanas é estimado em 7,8 a 10,5/1.000, com a maioria das mortes ocorrendo antes de37 semanas. Considerando-se o risco de natimorto subsequente, os indicadores são de duas vezes ou mais paramulheres com recém-nascido vivo com CIR anterior, cujo parto ocorreu antes de 32 semanas, quandocomparados com as mulheres com história de óbito fetal. As taxas de perda fetal recorrente são mais elevadasem mulheres com complicações clínicas como hipertensão e diabetes, ou com problemas obstétricos de altarecorrência, como, por exemplo, DPP.
A paciente deve receber suporte emocional e religioso, quando apropriado, sendo necessários cuidadospsiquiátricos para o luto e a depressão.
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A avaliação inicial da hidropisia deve incluir um teste de Coombs indireto para afastar a doença hemolítica perinatal, ultrassonografia morfológica com ecocardiografiapara avaliar anomalias fetais e placentárias, exame da ACM para diagnóstico de anemia e cariótipo/microarranjo fetal, independente da presença ou não dedefeito estruturalTratamento fetal, decisão baseada na etiologia, particularmente se a causa for tratável, e na idade gestacional na qual foi identificada a hidropisia fetal não imuneComo a prematuridade piora o prognóstico, o parto pré-termo deve ser indicado apenas por motivos obstétricosAs gestações com hidropisia fetal não imune decorrentes de etiologias não letais e potencialmente tratáveis devem ser candidatas à corticoterapia e à avaliaçãoanteparto e interrompidas em centros terciários capazes de tratar recém-nascidos criticamente comprometidosNa maioria dos casos, o desenvolvimento da síndrome do espelho deve ser uma indicação para o partoBibliografia suplementarMontenegro CAB, Pritsivelis C, Rezende Filho J. Hidropisia fetal não imune. Femina 2015; 42: 277.
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A.
Fetoscopia. B.
Reparo fetoscópico.
Pedreira et al.
(2016b) interrogam em recente Editorial ser o reparo fetoscópico mais seguro e melhor. Oreparo fetoscópico apresenta prognóstico fetal superior ou igual ao da cirurgia fetal a “céu aberto) (Figura 102.6),sem muitas das complicações maternas associadas ao último procedimento. No futuro há que se reduzir aintercorrência de RPMP e a duração do procedimento fetoscópico.
HidrocefaliaHidrocefalia ou ventriculomegalia são termos utilizados indiferentemente, porém ambos se referem à dilataçãoanormal dos ventrículos laterais.
A incidência estimada de hidrocefalia é de 0,5 a 3:1.000 nascidos vivos; a hidrocefalia isolada ocorre em 0,4 a0,9:1.000 nascidos vivos.
Clinicamente, fetos com hidrocefalia podem exibir, ao ultrassom de rotina, dilatação dos ventrículos laterais oudiscrepância entre a idade gestacional e a medida do diâmetro biparietal (DBP).
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■■■■EtiologiaClassificaçãoPrognósticoTratamentoRecomendações da Força-tarefa sobre hipertensão na gravidezBibliografia suplementar A hipertensão crônica ocorre em 5% das grávidas nos EUA; as taxas variam de acordo com a populaçãoestudada e os critérios para estatuir o diagnóstico (American College of Obstetricians and Gynecologists [ACOG],2012). Esse número espera-se aumentar, em face da tendência na elevação da idade para engravidar, assimcomo no incremento da obesidade (Harper et al., 2016). A hipertensão crônica na gravidez pode resultar emsignificativa morbiletalidade materna e fetal. Assim, o risco de natimortalidade está aumentado de 2 a 3 vezes,quando comparado ao da população não hipertensa; no termo, a taxa de natimortalidade em gestaçõescomplicadas por hipertensão crônica é de 2 a 6 mortes fetais por 1.000 nascidos vivos (Harper et al.
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A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
Distúrbios genéticos transmitidos são responsáveis por cerca de 1/3 dos casos da HFNI e incluemanormalidades cromossomiais, hemoglobinopatias, displasias esqueléticas, distúrbios metabólicos doarmazenamento e enzimopatias dos eritrócitos (G6PD, piruvato quinase).
Figura 103.2 Ascite fetal.
Figura 103.3 Derrame pleural fetal.
Riscos maternosA síndrome do espelho pode representar uma forma de pré-eclâmpsia, e é caracterizada por edema em 90% dos casos, hipertensão em 60% e proteinúria em 40%. A maiormorbidade materna é o edema de pulmão, que ocorre em cerca de 40% dos casos. A resolução da síndrome sedá pelo tratamento da hidropisia ou pela interrupção da gravidez. | AconselhamentoEm muitos casos a causa de morte fetal é inexplicável. Quando identificados os riscos específicos, o risco derecorrência pode ser quantificado. Nas mulheres de baixo risco com natimortalidade inexplicável, o risco de óbitofetal recorrente após 20 semanas é estimado em 7,8 a 10,5/1.000, com a maioria das mortes ocorrendo antes de37 semanas. Considerando-se o risco de natimorto subsequente, os indicadores são de duas vezes ou mais paramulheres com recém-nascido vivo com CIR anterior, cujo parto ocorreu antes de 32 semanas, quandocomparados com as mulheres com história de óbito fetal. As taxas de perda fetal recorrente são mais elevadasem mulheres com complicações clínicas como hipertensão e diabetes, ou com problemas obstétricos de altarecorrência, como, por exemplo, DPP.
A paciente deve receber suporte emocional e religioso, quando apropriado, sendo necessários cuidadospsiquiátricos para o luto e a depressão.
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A avaliação inicial da hidropisia deve incluir um teste de Coombs indireto para afastar a doença hemolítica perinatal, ultrassonografia morfológica com ecocardiografiapara avaliar anomalias fetais e placentárias, exame da ACM para diagnóstico de anemia e cariótipo/microarranjo fetal, independente da presença ou não dedefeito estruturalTratamento fetal, decisão baseada na etiologia, particularmente se a causa for tratável, e na idade gestacional na qual foi identificada a hidropisia fetal não imuneComo a prematuridade piora o prognóstico, o parto pré-termo deve ser indicado apenas por motivos obstétricosAs gestações com hidropisia fetal não imune decorrentes de etiologias não letais e potencialmente tratáveis devem ser candidatas à corticoterapia e à avaliaçãoanteparto e interrompidas em centros terciários capazes de tratar recém-nascidos criticamente comprometidosNa maioria dos casos, o desenvolvimento da síndrome do espelho deve ser uma indicação para o partoBibliografia suplementarMontenegro CAB, Pritsivelis C, Rezende Filho J. Hidropisia fetal não imune. Femina 2015; 42: 277.
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A.
Fetoscopia. B.
Reparo fetoscópico.
Pedreira et al.
(2016b) interrogam em recente Editorial ser o reparo fetoscópico mais seguro e melhor. Oreparo fetoscópico apresenta prognóstico fetal superior ou igual ao da cirurgia fetal a “céu aberto) (Figura 102.6),sem muitas das complicações maternas associadas ao último procedimento. No futuro há que se reduzir aintercorrência de RPMP e a duração do procedimento fetoscópico.
HidrocefaliaHidrocefalia ou ventriculomegalia são termos utilizados indiferentemente, porém ambos se referem à dilataçãoanormal dos ventrículos laterais.
A incidência estimada de hidrocefalia é de 0,5 a 3:1.000 nascidos vivos; a hidrocefalia isolada ocorre em 0,4 a0,9:1.000 nascidos vivos.
Clinicamente, fetos com hidrocefalia podem exibir, ao ultrassom de rotina, dilatação dos ventrículos laterais oudiscrepância entre a idade gestacional e a medida do diâmetro biparietal (DBP).
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■■■■EtiologiaClassificaçãoPrognósticoTratamentoRecomendações da Força-tarefa sobre hipertensão na gravidezBibliografia suplementar A hipertensão crônica ocorre em 5% das grávidas nos EUA; as taxas variam de acordo com a populaçãoestudada e os critérios para estatuir o diagnóstico (American College of Obstetricians and Gynecologists [ACOG],2012). Esse número espera-se aumentar, em face da tendência na elevação da idade para engravidar, assimcomo no incremento da obesidade (Harper et al., 2016). A hipertensão crônica na gravidez pode resultar emsignificativa morbiletalidade materna e fetal. Assim, o risco de natimortalidade está aumentado de 2 a 3 vezes,quando comparado ao da população não hipertensa; no termo, a taxa de natimortalidade em gestaçõescomplicadas por hipertensão crônica é de 2 a 6 mortes fetais por 1.000 nascidos vivos (Harper et al.
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A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
Distúrbios genéticos transmitidos são responsáveis por cerca de 1/3 dos casos da HFNI e incluemanormalidades cromossomiais, hemoglobinopatias, displasias esqueléticas, distúrbios metabólicos doarmazenamento e enzimopatias dos eritrócitos (G6PD, piruvato quinase).
Figura 103.2 Ascite fetal.
Figura 103.3 Derrame pleural fetal.
Riscos maternosA síndrome do espelho pode representar uma forma de pré-eclâmpsia, e é caracterizada por edema em 90% dos casos, hipertensão em 60% e proteinúria em 40%. A maiormorbidade materna é o edema de pulmão, que ocorre em cerca de 40% dos casos. A resolução da síndrome sedá pelo tratamento da hidropisia ou pela interrupção da gravidez. | Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo. Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.
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AconselhamentoEm muitos casos a causa de morte fetal é inexplicável. Quando identificados os riscos específicos, o risco derecorrência pode ser quantificado. Nas mulheres de baixo risco com natimortalidade inexplicável, o risco de óbitofetal recorrente após 20 semanas é estimado em 7,8 a 10,5/1.000, com a maioria das mortes ocorrendo antes de37 semanas. Considerando-se o risco de natimorto subsequente, os indicadores são de duas vezes ou mais paramulheres com recém-nascido vivo com CIR anterior, cujo parto ocorreu antes de 32 semanas, quandocomparados com as mulheres com história de óbito fetal. As taxas de perda fetal recorrente são mais elevadasem mulheres com complicações clínicas como hipertensão e diabetes, ou com problemas obstétricos de altarecorrência, como, por exemplo, DPP.
A paciente deve receber suporte emocional e religioso, quando apropriado, sendo necessários cuidadospsiquiátricos para o luto e a depressão.
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A avaliação inicial da hidropisia deve incluir um teste de Coombs indireto para afastar a doença hemolítica perinatal, ultrassonografia morfológica com ecocardiografiapara avaliar anomalias fetais e placentárias, exame da ACM para diagnóstico de anemia e cariótipo/microarranjo fetal, independente da presença ou não dedefeito estruturalTratamento fetal, decisão baseada na etiologia, particularmente se a causa for tratável, e na idade gestacional na qual foi identificada a hidropisia fetal não imuneComo a prematuridade piora o prognóstico, o parto pré-termo deve ser indicado apenas por motivos obstétricosAs gestações com hidropisia fetal não imune decorrentes de etiologias não letais e potencialmente tratáveis devem ser candidatas à corticoterapia e à avaliaçãoanteparto e interrompidas em centros terciários capazes de tratar recém-nascidos criticamente comprometidosNa maioria dos casos, o desenvolvimento da síndrome do espelho deve ser uma indicação para o partoBibliografia suplementarMontenegro CAB, Pritsivelis C, Rezende Filho J. Hidropisia fetal não imune. Femina 2015; 42: 277.
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A.
Fetoscopia. B.
Reparo fetoscópico.
Pedreira et al.
(2016b) interrogam em recente Editorial ser o reparo fetoscópico mais seguro e melhor. Oreparo fetoscópico apresenta prognóstico fetal superior ou igual ao da cirurgia fetal a “céu aberto) (Figura 102.6),sem muitas das complicações maternas associadas ao último procedimento. No futuro há que se reduzir aintercorrência de RPMP e a duração do procedimento fetoscópico.
HidrocefaliaHidrocefalia ou ventriculomegalia são termos utilizados indiferentemente, porém ambos se referem à dilataçãoanormal dos ventrículos laterais.
A incidência estimada de hidrocefalia é de 0,5 a 3:1.000 nascidos vivos; a hidrocefalia isolada ocorre em 0,4 a0,9:1.000 nascidos vivos.
Clinicamente, fetos com hidrocefalia podem exibir, ao ultrassom de rotina, dilatação dos ventrículos laterais oudiscrepância entre a idade gestacional e a medida do diâmetro biparietal (DBP).
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■■■■EtiologiaClassificaçãoPrognósticoTratamentoRecomendações da Força-tarefa sobre hipertensão na gravidezBibliografia suplementar A hipertensão crônica ocorre em 5% das grávidas nos EUA; as taxas variam de acordo com a populaçãoestudada e os critérios para estatuir o diagnóstico (American College of Obstetricians and Gynecologists [ACOG],2012). Esse número espera-se aumentar, em face da tendência na elevação da idade para engravidar, assimcomo no incremento da obesidade (Harper et al., 2016). A hipertensão crônica na gravidez pode resultar emsignificativa morbiletalidade materna e fetal. Assim, o risco de natimortalidade está aumentado de 2 a 3 vezes,quando comparado ao da população não hipertensa; no termo, a taxa de natimortalidade em gestaçõescomplicadas por hipertensão crônica é de 2 a 6 mortes fetais por 1.000 nascidos vivos (Harper et al. | Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo. Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.
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AconselhamentoEm muitos casos a causa de morte fetal é inexplicável. Quando identificados os riscos específicos, o risco derecorrência pode ser quantificado. Nas mulheres de baixo risco com natimortalidade inexplicável, o risco de óbitofetal recorrente após 20 semanas é estimado em 7,8 a 10,5/1.000, com a maioria das mortes ocorrendo antes de37 semanas. Considerando-se o risco de natimorto subsequente, os indicadores são de duas vezes ou mais paramulheres com recém-nascido vivo com CIR anterior, cujo parto ocorreu antes de 32 semanas, quandocomparados com as mulheres com história de óbito fetal. As taxas de perda fetal recorrente são mais elevadasem mulheres com complicações clínicas como hipertensão e diabetes, ou com problemas obstétricos de altarecorrência, como, por exemplo, DPP.
A paciente deve receber suporte emocional e religioso, quando apropriado, sendo necessários cuidadospsiquiátricos para o luto e a depressão.
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A avaliação inicial da hidropisia deve incluir um teste de Coombs indireto para afastar a doença hemolítica perinatal, ultrassonografia morfológica com ecocardiografiapara avaliar anomalias fetais e placentárias, exame da ACM para diagnóstico de anemia e cariótipo/microarranjo fetal, independente da presença ou não dedefeito estruturalTratamento fetal, decisão baseada na etiologia, particularmente se a causa for tratável, e na idade gestacional na qual foi identificada a hidropisia fetal não imuneComo a prematuridade piora o prognóstico, o parto pré-termo deve ser indicado apenas por motivos obstétricosAs gestações com hidropisia fetal não imune decorrentes de etiologias não letais e potencialmente tratáveis devem ser candidatas à corticoterapia e à avaliaçãoanteparto e interrompidas em centros terciários capazes de tratar recém-nascidos criticamente comprometidosNa maioria dos casos, o desenvolvimento da síndrome do espelho deve ser uma indicação para o partoBibliografia suplementarMontenegro CAB, Pritsivelis C, Rezende Filho J. Hidropisia fetal não imune. Femina 2015; 42: 277.
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Fetoscopia. B.
Reparo fetoscópico.
Pedreira et al.
(2016b) interrogam em recente Editorial ser o reparo fetoscópico mais seguro e melhor. Oreparo fetoscópico apresenta prognóstico fetal superior ou igual ao da cirurgia fetal a “céu aberto) (Figura 102.6),sem muitas das complicações maternas associadas ao último procedimento. No futuro há que se reduzir aintercorrência de RPMP e a duração do procedimento fetoscópico.
HidrocefaliaHidrocefalia ou ventriculomegalia são termos utilizados indiferentemente, porém ambos se referem à dilataçãoanormal dos ventrículos laterais.
A incidência estimada de hidrocefalia é de 0,5 a 3:1.000 nascidos vivos; a hidrocefalia isolada ocorre em 0,4 a0,9:1.000 nascidos vivos.
Clinicamente, fetos com hidrocefalia podem exibir, ao ultrassom de rotina, dilatação dos ventrículos laterais oudiscrepância entre a idade gestacional e a medida do diâmetro biparietal (DBP).
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■■■■EtiologiaClassificaçãoPrognósticoTratamentoRecomendações da Força-tarefa sobre hipertensão na gravidezBibliografia suplementar A hipertensão crônica ocorre em 5% das grávidas nos EUA; as taxas variam de acordo com a populaçãoestudada e os critérios para estatuir o diagnóstico (American College of Obstetricians and Gynecologists [ACOG],2012). Esse número espera-se aumentar, em face da tendência na elevação da idade para engravidar, assimcomo no incremento da obesidade (Harper et al., 2016). A hipertensão crônica na gravidez pode resultar emsignificativa morbiletalidade materna e fetal. Assim, o risco de natimortalidade está aumentado de 2 a 3 vezes,quando comparado ao da população não hipertensa; no termo, a taxa de natimortalidade em gestaçõescomplicadas por hipertensão crônica é de 2 a 6 mortes fetais por 1.000 nascidos vivos (Harper et al. | AconselhamentoEm muitos casos a causa de morte fetal é inexplicável. Quando identificados os riscos específicos, o risco derecorrência pode ser quantificado. Nas mulheres de baixo risco com natimortalidade inexplicável, o risco de óbitofetal recorrente após 20 semanas é estimado em 7,8 a 10,5/1.000, com a maioria das mortes ocorrendo antes de37 semanas. Considerando-se o risco de natimorto subsequente, os indicadores são de duas vezes ou mais paramulheres com recém-nascido vivo com CIR anterior, cujo parto ocorreu antes de 32 semanas, quandocomparados com as mulheres com história de óbito fetal. As taxas de perda fetal recorrente são mais elevadasem mulheres com complicações clínicas como hipertensão e diabetes, ou com problemas obstétricos de altarecorrência, como, por exemplo, DPP.
A paciente deve receber suporte emocional e religioso, quando apropriado, sendo necessários cuidadospsiquiátricos para o luto e a depressão.
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A avaliação inicial da hidropisia deve incluir um teste de Coombs indireto para afastar a doença hemolítica perinatal, ultrassonografia morfológica com ecocardiografiapara avaliar anomalias fetais e placentárias, exame da ACM para diagnóstico de anemia e cariótipo/microarranjo fetal, independente da presença ou não dedefeito estruturalTratamento fetal, decisão baseada na etiologia, particularmente se a causa for tratável, e na idade gestacional na qual foi identificada a hidropisia fetal não imuneComo a prematuridade piora o prognóstico, o parto pré-termo deve ser indicado apenas por motivos obstétricosAs gestações com hidropisia fetal não imune decorrentes de etiologias não letais e potencialmente tratáveis devem ser candidatas à corticoterapia e à avaliaçãoanteparto e interrompidas em centros terciários capazes de tratar recém-nascidos criticamente comprometidosNa maioria dos casos, o desenvolvimento da síndrome do espelho deve ser uma indicação para o partoBibliografia suplementarMontenegro CAB, Pritsivelis C, Rezende Filho J. Hidropisia fetal não imune. Femina 2015; 42: 277.
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A.
Fetoscopia. B.
Reparo fetoscópico.
Pedreira et al.
(2016b) interrogam em recente Editorial ser o reparo fetoscópico mais seguro e melhor. Oreparo fetoscópico apresenta prognóstico fetal superior ou igual ao da cirurgia fetal a “céu aberto) (Figura 102.6),sem muitas das complicações maternas associadas ao último procedimento. No futuro há que se reduzir aintercorrência de RPMP e a duração do procedimento fetoscópico.
HidrocefaliaHidrocefalia ou ventriculomegalia são termos utilizados indiferentemente, porém ambos se referem à dilataçãoanormal dos ventrículos laterais.
A incidência estimada de hidrocefalia é de 0,5 a 3:1.000 nascidos vivos; a hidrocefalia isolada ocorre em 0,4 a0,9:1.000 nascidos vivos.
Clinicamente, fetos com hidrocefalia podem exibir, ao ultrassom de rotina, dilatação dos ventrículos laterais oudiscrepância entre a idade gestacional e a medida do diâmetro biparietal (DBP).
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■■■■EtiologiaClassificaçãoPrognósticoTratamentoRecomendações da Força-tarefa sobre hipertensão na gravidezBibliografia suplementar A hipertensão crônica ocorre em 5% das grávidas nos EUA; as taxas variam de acordo com a populaçãoestudada e os critérios para estatuir o diagnóstico (American College of Obstetricians and Gynecologists [ACOG],2012). Esse número espera-se aumentar, em face da tendência na elevação da idade para engravidar, assimcomo no incremento da obesidade (Harper et al., 2016). A hipertensão crônica na gravidez pode resultar emsignificativa morbiletalidade materna e fetal. Assim, o risco de natimortalidade está aumentado de 2 a 3 vezes,quando comparado ao da população não hipertensa; no termo, a taxa de natimortalidade em gestaçõescomplicadas por hipertensão crônica é de 2 a 6 mortes fetais por 1.000 nascidos vivos (Harper et al.
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A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
Distúrbios genéticos transmitidos são responsáveis por cerca de 1/3 dos casos da HFNI e incluemanormalidades cromossomiais, hemoglobinopatias, displasias esqueléticas, distúrbios metabólicos doarmazenamento e enzimopatias dos eritrócitos (G6PD, piruvato quinase).
Figura 103.2 Ascite fetal.
Figura 103.3 Derrame pleural fetal.
Riscos maternosA síndrome do espelho pode representar uma forma de pré-eclâmpsia, e é caracterizada por edema em 90% dos casos, hipertensão em 60% e proteinúria em 40%. A maiormorbidade materna é o edema de pulmão, que ocorre em cerca de 40% dos casos. A resolução da síndrome sedá pelo tratamento da hidropisia ou pela interrupção da gravidez. | AconselhamentoEm muitos casos a causa de morte fetal é inexplicável. Quando identificados os riscos específicos, o risco derecorrência pode ser quantificado. Nas mulheres de baixo risco com natimortalidade inexplicável, o risco de óbitofetal recorrente após 20 semanas é estimado em 7,8 a 10,5/1.000, com a maioria das mortes ocorrendo antes de37 semanas. Considerando-se o risco de natimorto subsequente, os indicadores são de duas vezes ou mais paramulheres com recém-nascido vivo com CIR anterior, cujo parto ocorreu antes de 32 semanas, quandocomparados com as mulheres com história de óbito fetal. As taxas de perda fetal recorrente são mais elevadasem mulheres com complicações clínicas como hipertensão e diabetes, ou com problemas obstétricos de altarecorrência, como, por exemplo, DPP.
A paciente deve receber suporte emocional e religioso, quando apropriado, sendo necessários cuidadospsiquiátricos para o luto e a depressão.
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A avaliação inicial da hidropisia deve incluir um teste de Coombs indireto para afastar a doença hemolítica perinatal, ultrassonografia morfológica com ecocardiografiapara avaliar anomalias fetais e placentárias, exame da ACM para diagnóstico de anemia e cariótipo/microarranjo fetal, independente da presença ou não dedefeito estruturalTratamento fetal, decisão baseada na etiologia, particularmente se a causa for tratável, e na idade gestacional na qual foi identificada a hidropisia fetal não imuneComo a prematuridade piora o prognóstico, o parto pré-termo deve ser indicado apenas por motivos obstétricosAs gestações com hidropisia fetal não imune decorrentes de etiologias não letais e potencialmente tratáveis devem ser candidatas à corticoterapia e à avaliaçãoanteparto e interrompidas em centros terciários capazes de tratar recém-nascidos criticamente comprometidosNa maioria dos casos, o desenvolvimento da síndrome do espelho deve ser uma indicação para o partoBibliografia suplementarMontenegro CAB, Pritsivelis C, Rezende Filho J. Hidropisia fetal não imune. Femina 2015; 42: 277.
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Fetoscopia. B.
Reparo fetoscópico.
Pedreira et al.
(2016b) interrogam em recente Editorial ser o reparo fetoscópico mais seguro e melhor. Oreparo fetoscópico apresenta prognóstico fetal superior ou igual ao da cirurgia fetal a “céu aberto) (Figura 102.6),sem muitas das complicações maternas associadas ao último procedimento. No futuro há que se reduzir aintercorrência de RPMP e a duração do procedimento fetoscópico.
HidrocefaliaHidrocefalia ou ventriculomegalia são termos utilizados indiferentemente, porém ambos se referem à dilataçãoanormal dos ventrículos laterais.
A incidência estimada de hidrocefalia é de 0,5 a 3:1.000 nascidos vivos; a hidrocefalia isolada ocorre em 0,4 a0,9:1.000 nascidos vivos.
Clinicamente, fetos com hidrocefalia podem exibir, ao ultrassom de rotina, dilatação dos ventrículos laterais oudiscrepância entre a idade gestacional e a medida do diâmetro biparietal (DBP).
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■■■■EtiologiaClassificaçãoPrognósticoTratamentoRecomendações da Força-tarefa sobre hipertensão na gravidezBibliografia suplementar A hipertensão crônica ocorre em 5% das grávidas nos EUA; as taxas variam de acordo com a populaçãoestudada e os critérios para estatuir o diagnóstico (American College of Obstetricians and Gynecologists [ACOG],2012). Esse número espera-se aumentar, em face da tendência na elevação da idade para engravidar, assimcomo no incremento da obesidade (Harper et al., 2016). A hipertensão crônica na gravidez pode resultar emsignificativa morbiletalidade materna e fetal. Assim, o risco de natimortalidade está aumentado de 2 a 3 vezes,quando comparado ao da população não hipertensa; no termo, a taxa de natimortalidade em gestaçõescomplicadas por hipertensão crônica é de 2 a 6 mortes fetais por 1.000 nascidos vivos (Harper et al.
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A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
Distúrbios genéticos transmitidos são responsáveis por cerca de 1/3 dos casos da HFNI e incluemanormalidades cromossomiais, hemoglobinopatias, displasias esqueléticas, distúrbios metabólicos doarmazenamento e enzimopatias dos eritrócitos (G6PD, piruvato quinase).
Figura 103.2 Ascite fetal.
Figura 103.3 Derrame pleural fetal.
Riscos maternosA síndrome do espelho pode representar uma forma de pré-eclâmpsia, e é caracterizada por edema em 90% dos casos, hipertensão em 60% e proteinúria em 40%. A maiormorbidade materna é o edema de pulmão, que ocorre em cerca de 40% dos casos. A resolução da síndrome sedá pelo tratamento da hidropisia ou pela interrupção da gravidez. | AconselhamentoEm muitos casos a causa de morte fetal é inexplicável. Quando identificados os riscos específicos, o risco derecorrência pode ser quantificado. Nas mulheres de baixo risco com natimortalidade inexplicável, o risco de óbitofetal recorrente após 20 semanas é estimado em 7,8 a 10,5/1.000, com a maioria das mortes ocorrendo antes de37 semanas. Considerando-se o risco de natimorto subsequente, os indicadores são de duas vezes ou mais paramulheres com recém-nascido vivo com CIR anterior, cujo parto ocorreu antes de 32 semanas, quandocomparados com as mulheres com história de óbito fetal. As taxas de perda fetal recorrente são mais elevadasem mulheres com complicações clínicas como hipertensão e diabetes, ou com problemas obstétricos de altarecorrência, como, por exemplo, DPP.
A paciente deve receber suporte emocional e religioso, quando apropriado, sendo necessários cuidadospsiquiátricos para o luto e a depressão.
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A avaliação inicial da hidropisia deve incluir um teste de Coombs indireto para afastar a doença hemolítica perinatal, ultrassonografia morfológica com ecocardiografiapara avaliar anomalias fetais e placentárias, exame da ACM para diagnóstico de anemia e cariótipo/microarranjo fetal, independente da presença ou não dedefeito estruturalTratamento fetal, decisão baseada na etiologia, particularmente se a causa for tratável, e na idade gestacional na qual foi identificada a hidropisia fetal não imuneComo a prematuridade piora o prognóstico, o parto pré-termo deve ser indicado apenas por motivos obstétricosAs gestações com hidropisia fetal não imune decorrentes de etiologias não letais e potencialmente tratáveis devem ser candidatas à corticoterapia e à avaliaçãoanteparto e interrompidas em centros terciários capazes de tratar recém-nascidos criticamente comprometidosNa maioria dos casos, o desenvolvimento da síndrome do espelho deve ser uma indicação para o partoBibliografia suplementarMontenegro CAB, Pritsivelis C, Rezende Filho J. Hidropisia fetal não imune. Femina 2015; 42: 277.
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Fetoscopia. B.
Reparo fetoscópico.
Pedreira et al.
(2016b) interrogam em recente Editorial ser o reparo fetoscópico mais seguro e melhor. Oreparo fetoscópico apresenta prognóstico fetal superior ou igual ao da cirurgia fetal a “céu aberto) (Figura 102.6),sem muitas das complicações maternas associadas ao último procedimento. No futuro há que se reduzir aintercorrência de RPMP e a duração do procedimento fetoscópico.
HidrocefaliaHidrocefalia ou ventriculomegalia são termos utilizados indiferentemente, porém ambos se referem à dilataçãoanormal dos ventrículos laterais.
A incidência estimada de hidrocefalia é de 0,5 a 3:1.000 nascidos vivos; a hidrocefalia isolada ocorre em 0,4 a0,9:1.000 nascidos vivos.
Clinicamente, fetos com hidrocefalia podem exibir, ao ultrassom de rotina, dilatação dos ventrículos laterais oudiscrepância entre a idade gestacional e a medida do diâmetro biparietal (DBP).
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■■■■EtiologiaClassificaçãoPrognósticoTratamentoRecomendações da Força-tarefa sobre hipertensão na gravidezBibliografia suplementar A hipertensão crônica ocorre em 5% das grávidas nos EUA; as taxas variam de acordo com a populaçãoestudada e os critérios para estatuir o diagnóstico (American College of Obstetricians and Gynecologists [ACOG],2012). Esse número espera-se aumentar, em face da tendência na elevação da idade para engravidar, assimcomo no incremento da obesidade (Harper et al., 2016). A hipertensão crônica na gravidez pode resultar emsignificativa morbiletalidade materna e fetal. Assim, o risco de natimortalidade está aumentado de 2 a 3 vezes,quando comparado ao da população não hipertensa; no termo, a taxa de natimortalidade em gestaçõescomplicadas por hipertensão crônica é de 2 a 6 mortes fetais por 1.000 nascidos vivos (Harper et al.
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A investigação da infecção por parvovírus faz parte da rotina diagnóstica dos casos com hidropisia fetal oumorte intrauterina (SOGC, 2014). A infecção viral materna determina hidropisia em 2,9% dos casos.
Distúrbios genéticos transmitidos são responsáveis por cerca de 1/3 dos casos da HFNI e incluemanormalidades cromossomiais, hemoglobinopatias, displasias esqueléticas, distúrbios metabólicos doarmazenamento e enzimopatias dos eritrócitos (G6PD, piruvato quinase).
Figura 103.2 Ascite fetal.
Figura 103.3 Derrame pleural fetal.
Riscos maternosA síndrome do espelho pode representar uma forma de pré-eclâmpsia, e é caracterizada por edema em 90% dos casos, hipertensão em 60% e proteinúria em 40%. A maiormorbidade materna é o edema de pulmão, que ocorre em cerca de 40% dos casos. A resolução da síndrome sedá pelo tratamento da hidropisia ou pela interrupção da gravidez. | Em relação ao feto, tem-se observado menor incidência de abortamento e risco aumentado de recém-nascidopequeno para a idade gestacional (PIG).
Tabela 25.1 Diagnóstico diferencial de náuseas e vômitos da gravidez.
Doenças gastrintestinaisGastrenteriteHepatiteObstrução intestinalÚlcera pépticaPancreatiteColecistiteApendiciteDoenças do sistema geniturinárioPielonefriteTorção do ovárioDegeneração miomatosaDoenças metabólicasCetoacidose diabéticaPorfiriaDoença de AddisonHipertireoidismoDoenças neurológicasLesões vestibularesEnxaquecaTumores do SNCOutrasIntoxicação/Intolerância medicamentosaPsiquiátricasCondições relacionadas com a gravidezEsteatose hepática aguda da gravidezPré-eclâmpsiaSimplificada do ACOG, 2004.
No entanto, a paciente deve ser informada de que a ocorrência de náuseas e vômitos da gravidez, e mesmoda hiperêmese gravídica, na maioria das vezes, evolui com bom prognóstico materno e fetal (ACOG, 2004).
---
Lesões associadas a risco elevado de trombose (p. ex., fibrilação atrial, valvas mecânicas) tornam-se aindamais perigosas, em face do estado fisiológico de hipercoagulabilidade da gravidez.
Se a cardiopata leva a bom termo a gravidez e o parto, a gestação parece não afetar o curso de sua doença,nem lhe diminuir a longevidade.
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• Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
---
Passado obstétricoRiscos atuais podem ser suspeitados pela infor -mação de prematuridade anterior, história de filho de baixo peso ao nascer (abaixo de 2500g), partos complicados e infecção puerperal. Também o relato de distúrbios emocionais durante ou após a gesta-ção e dificuldades de aleitamento anterior é de valor na história da paciente.
História familiarPesquisam-se anomalias congênitas em filhos ante-riores, parentes de primeiro ou segundo grau de um dos parceiros, ou doença de transmissão genética já reconhecida em familiares. Também a informação de doenças sistêmicas graves como a hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, diabetes, cardiopatia e ou-tras deve ser bem caracterizada.
---
Tabela 103.1 Etiologia da hidropisia fetal não imune. | Em relação ao feto, tem-se observado menor incidência de abortamento e risco aumentado de recém-nascidopequeno para a idade gestacional (PIG).
Tabela 25.1 Diagnóstico diferencial de náuseas e vômitos da gravidez.
Doenças gastrintestinaisGastrenteriteHepatiteObstrução intestinalÚlcera pépticaPancreatiteColecistiteApendiciteDoenças do sistema geniturinárioPielonefriteTorção do ovárioDegeneração miomatosaDoenças metabólicasCetoacidose diabéticaPorfiriaDoença de AddisonHipertireoidismoDoenças neurológicasLesões vestibularesEnxaquecaTumores do SNCOutrasIntoxicação/Intolerância medicamentosaPsiquiátricasCondições relacionadas com a gravidezEsteatose hepática aguda da gravidezPré-eclâmpsiaSimplificada do ACOG, 2004.
No entanto, a paciente deve ser informada de que a ocorrência de náuseas e vômitos da gravidez, e mesmoda hiperêmese gravídica, na maioria das vezes, evolui com bom prognóstico materno e fetal (ACOG, 2004).
---
Lesões associadas a risco elevado de trombose (p. ex., fibrilação atrial, valvas mecânicas) tornam-se aindamais perigosas, em face do estado fisiológico de hipercoagulabilidade da gravidez.
Se a cardiopata leva a bom termo a gravidez e o parto, a gestação parece não afetar o curso de sua doença,nem lhe diminuir a longevidade.
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• Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Passado obstétricoRiscos atuais podem ser suspeitados pela infor -mação de prematuridade anterior, história de filho de baixo peso ao nascer (abaixo de 2500g), partos complicados e infecção puerperal. Também o relato de distúrbios emocionais durante ou após a gesta-ção e dificuldades de aleitamento anterior é de valor na história da paciente.
História familiarPesquisam-se anomalias congênitas em filhos ante-riores, parentes de primeiro ou segundo grau de um dos parceiros, ou doença de transmissão genética já reconhecida em familiares. Também a informação de doenças sistêmicas graves como a hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, diabetes, cardiopatia e ou-tras deve ser bem caracterizada.
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Tabela 103.1 Etiologia da hidropisia fetal não imune. | Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo. Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.
---
Em relação ao feto, tem-se observado menor incidência de abortamento e risco aumentado de recém-nascidopequeno para a idade gestacional (PIG).
Tabela 25.1 Diagnóstico diferencial de náuseas e vômitos da gravidez.
Doenças gastrintestinaisGastrenteriteHepatiteObstrução intestinalÚlcera pépticaPancreatiteColecistiteApendiciteDoenças do sistema geniturinárioPielonefriteTorção do ovárioDegeneração miomatosaDoenças metabólicasCetoacidose diabéticaPorfiriaDoença de AddisonHipertireoidismoDoenças neurológicasLesões vestibularesEnxaquecaTumores do SNCOutrasIntoxicação/Intolerância medicamentosaPsiquiátricasCondições relacionadas com a gravidezEsteatose hepática aguda da gravidezPré-eclâmpsiaSimplificada do ACOG, 2004.
No entanto, a paciente deve ser informada de que a ocorrência de náuseas e vômitos da gravidez, e mesmoda hiperêmese gravídica, na maioria das vezes, evolui com bom prognóstico materno e fetal (ACOG, 2004).
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Lesões associadas a risco elevado de trombose (p. ex., fibrilação atrial, valvas mecânicas) tornam-se aindamais perigosas, em face do estado fisiológico de hipercoagulabilidade da gravidez.
Se a cardiopata leva a bom termo a gravidez e o parto, a gestação parece não afetar o curso de sua doença,nem lhe diminuir a longevidade.
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• Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Passado obstétricoRiscos atuais podem ser suspeitados pela infor -mação de prematuridade anterior, história de filho de baixo peso ao nascer (abaixo de 2500g), partos complicados e infecção puerperal. Também o relato de distúrbios emocionais durante ou após a gesta-ção e dificuldades de aleitamento anterior é de valor na história da paciente.
História familiarPesquisam-se anomalias congênitas em filhos ante-riores, parentes de primeiro ou segundo grau de um dos parceiros, ou doença de transmissão genética já reconhecida em familiares. Também a informação de doenças sistêmicas graves como a hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, diabetes, cardiopatia e ou-tras deve ser bem caracterizada. | Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo. Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.
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Em relação ao feto, tem-se observado menor incidência de abortamento e risco aumentado de recém-nascidopequeno para a idade gestacional (PIG).
Tabela 25.1 Diagnóstico diferencial de náuseas e vômitos da gravidez.
Doenças gastrintestinaisGastrenteriteHepatiteObstrução intestinalÚlcera pépticaPancreatiteColecistiteApendiciteDoenças do sistema geniturinárioPielonefriteTorção do ovárioDegeneração miomatosaDoenças metabólicasCetoacidose diabéticaPorfiriaDoença de AddisonHipertireoidismoDoenças neurológicasLesões vestibularesEnxaquecaTumores do SNCOutrasIntoxicação/Intolerância medicamentosaPsiquiátricasCondições relacionadas com a gravidezEsteatose hepática aguda da gravidezPré-eclâmpsiaSimplificada do ACOG, 2004.
No entanto, a paciente deve ser informada de que a ocorrência de náuseas e vômitos da gravidez, e mesmoda hiperêmese gravídica, na maioria das vezes, evolui com bom prognóstico materno e fetal (ACOG, 2004).
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Lesões associadas a risco elevado de trombose (p. ex., fibrilação atrial, valvas mecânicas) tornam-se aindamais perigosas, em face do estado fisiológico de hipercoagulabilidade da gravidez.
Se a cardiopata leva a bom termo a gravidez e o parto, a gestação parece não afetar o curso de sua doença,nem lhe diminuir a longevidade.
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• Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Passado obstétricoRiscos atuais podem ser suspeitados pela infor -mação de prematuridade anterior, história de filho de baixo peso ao nascer (abaixo de 2500g), partos complicados e infecção puerperal. Também o relato de distúrbios emocionais durante ou após a gesta-ção e dificuldades de aleitamento anterior é de valor na história da paciente.
História familiarPesquisam-se anomalias congênitas em filhos ante-riores, parentes de primeiro ou segundo grau de um dos parceiros, ou doença de transmissão genética já reconhecida em familiares. Também a informação de doenças sistêmicas graves como a hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, diabetes, cardiopatia e ou-tras deve ser bem caracterizada. | Em relação ao feto, tem-se observado menor incidência de abortamento e risco aumentado de recém-nascidopequeno para a idade gestacional (PIG).
Tabela 25.1 Diagnóstico diferencial de náuseas e vômitos da gravidez.
Doenças gastrintestinaisGastrenteriteHepatiteObstrução intestinalÚlcera pépticaPancreatiteColecistiteApendiciteDoenças do sistema geniturinárioPielonefriteTorção do ovárioDegeneração miomatosaDoenças metabólicasCetoacidose diabéticaPorfiriaDoença de AddisonHipertireoidismoDoenças neurológicasLesões vestibularesEnxaquecaTumores do SNCOutrasIntoxicação/Intolerância medicamentosaPsiquiátricasCondições relacionadas com a gravidezEsteatose hepática aguda da gravidezPré-eclâmpsiaSimplificada do ACOG, 2004.
No entanto, a paciente deve ser informada de que a ocorrência de náuseas e vômitos da gravidez, e mesmoda hiperêmese gravídica, na maioria das vezes, evolui com bom prognóstico materno e fetal (ACOG, 2004).
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Lesões associadas a risco elevado de trombose (p. ex., fibrilação atrial, valvas mecânicas) tornam-se aindamais perigosas, em face do estado fisiológico de hipercoagulabilidade da gravidez.
Se a cardiopata leva a bom termo a gravidez e o parto, a gestação parece não afetar o curso de sua doença,nem lhe diminuir a longevidade.
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• Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Passado obstétricoRiscos atuais podem ser suspeitados pela infor -mação de prematuridade anterior, história de filho de baixo peso ao nascer (abaixo de 2500g), partos complicados e infecção puerperal. Também o relato de distúrbios emocionais durante ou após a gesta-ção e dificuldades de aleitamento anterior é de valor na história da paciente.
História familiarPesquisam-se anomalias congênitas em filhos ante-riores, parentes de primeiro ou segundo grau de um dos parceiros, ou doença de transmissão genética já reconhecida em familiares. Também a informação de doenças sistêmicas graves como a hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, diabetes, cardiopatia e ou-tras deve ser bem caracterizada.
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Tabela 103.1 Etiologia da hidropisia fetal não imune. | Em relação ao feto, tem-se observado menor incidência de abortamento e risco aumentado de recém-nascidopequeno para a idade gestacional (PIG).
Tabela 25.1 Diagnóstico diferencial de náuseas e vômitos da gravidez.
Doenças gastrintestinaisGastrenteriteHepatiteObstrução intestinalÚlcera pépticaPancreatiteColecistiteApendiciteDoenças do sistema geniturinárioPielonefriteTorção do ovárioDegeneração miomatosaDoenças metabólicasCetoacidose diabéticaPorfiriaDoença de AddisonHipertireoidismoDoenças neurológicasLesões vestibularesEnxaquecaTumores do SNCOutrasIntoxicação/Intolerância medicamentosaPsiquiátricasCondições relacionadas com a gravidezEsteatose hepática aguda da gravidezPré-eclâmpsiaSimplificada do ACOG, 2004.
No entanto, a paciente deve ser informada de que a ocorrência de náuseas e vômitos da gravidez, e mesmoda hiperêmese gravídica, na maioria das vezes, evolui com bom prognóstico materno e fetal (ACOG, 2004).
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Lesões associadas a risco elevado de trombose (p. ex., fibrilação atrial, valvas mecânicas) tornam-se aindamais perigosas, em face do estado fisiológico de hipercoagulabilidade da gravidez.
Se a cardiopata leva a bom termo a gravidez e o parto, a gestação parece não afetar o curso de sua doença,nem lhe diminuir a longevidade.
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• Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Passado obstétricoRiscos atuais podem ser suspeitados pela infor -mação de prematuridade anterior, história de filho de baixo peso ao nascer (abaixo de 2500g), partos complicados e infecção puerperal. Também o relato de distúrbios emocionais durante ou após a gesta-ção e dificuldades de aleitamento anterior é de valor na história da paciente.
História familiarPesquisam-se anomalias congênitas em filhos ante-riores, parentes de primeiro ou segundo grau de um dos parceiros, ou doença de transmissão genética já reconhecida em familiares. Também a informação de doenças sistêmicas graves como a hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, diabetes, cardiopatia e ou-tras deve ser bem caracterizada.
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Tabela 103.1 Etiologia da hidropisia fetal não imune. | Em relação ao feto, tem-se observado menor incidência de abortamento e risco aumentado de recém-nascidopequeno para a idade gestacional (PIG).
Tabela 25.1 Diagnóstico diferencial de náuseas e vômitos da gravidez.
Doenças gastrintestinaisGastrenteriteHepatiteObstrução intestinalÚlcera pépticaPancreatiteColecistiteApendiciteDoenças do sistema geniturinárioPielonefriteTorção do ovárioDegeneração miomatosaDoenças metabólicasCetoacidose diabéticaPorfiriaDoença de AddisonHipertireoidismoDoenças neurológicasLesões vestibularesEnxaquecaTumores do SNCOutrasIntoxicação/Intolerância medicamentosaPsiquiátricasCondições relacionadas com a gravidezEsteatose hepática aguda da gravidezPré-eclâmpsiaSimplificada do ACOG, 2004.
No entanto, a paciente deve ser informada de que a ocorrência de náuseas e vômitos da gravidez, e mesmoda hiperêmese gravídica, na maioria das vezes, evolui com bom prognóstico materno e fetal (ACOG, 2004).
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Lesões associadas a risco elevado de trombose (p. ex., fibrilação atrial, valvas mecânicas) tornam-se aindamais perigosas, em face do estado fisiológico de hipercoagulabilidade da gravidez.
Se a cardiopata leva a bom termo a gravidez e o parto, a gestação parece não afetar o curso de sua doença,nem lhe diminuir a longevidade.
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• Estágio 2: não visualização da bexiga no doador. • Estágio 3: Doppler anormal (DR ou DR na artéria umbilical, DV com onda A reversa, pulsação na veia umbilical)• Estágio 4: hidropsia de um ou ambos os fetos.
• Estágio 5: óbito de um ou ambos os fetos.
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Passado obstétricoRiscos atuais podem ser suspeitados pela infor -mação de prematuridade anterior, história de filho de baixo peso ao nascer (abaixo de 2500g), partos complicados e infecção puerperal. Também o relato de distúrbios emocionais durante ou após a gesta-ção e dificuldades de aleitamento anterior é de valor na história da paciente.
História familiarPesquisam-se anomalias congênitas em filhos ante-riores, parentes de primeiro ou segundo grau de um dos parceiros, ou doença de transmissão genética já reconhecida em familiares. Também a informação de doenças sistêmicas graves como a hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, diabetes, cardiopatia e ou-tras deve ser bem caracterizada.
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Tabela 103.1 Etiologia da hidropisia fetal não imune. |
25,963 | A placenta prévia marginal confirmada sem sangramento pode evoluir para placenta acrétala e qual exame confirmar o acretismo? | olá s placenta prévia marginal confirmada sem sangramento pode evoluir para placenta acreditaqual exame para confirmar acretismo | olá boa tarde placenta acreta realmente é uma das complicações mais importantes da obstetricia e devemos ter uma atenção especial nos casos como o seu em que temos uma placenta prévia marginal em especial em pacientes com historia de cesarianas anteriores ou procedimentos uterinos como miomectomias e curetagens anteriores nesses casos o exame que deve primeiramente ser realizado é a propria ultrassom obstetrica com doppler idealmente por um especialista em mãos de uma equipe de ultrassonografia experiente a sensibilidade da usg varia de a e a especificidade de a já a ressonancia deve ser solicitada se a usg não for conclusiva ou se a placenta prévia for predominantemente posterior a rnm apresenta sensibilidade de a e especificidade de a | DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
---
Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
---
• O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
---
A hemorragia varia de acordo com o grau da hipocinesia uterina e da aderência placentária. Quando aplacenta é totalmente acreta, não ocorre o descolamento, ficando o órgão retido sem que haja hemorragia. Sehouver acretização apenas parcial, a sintomatologia será a de placenta incompletamente descolada e retida, comprovável e abundante sangramento. O grau exato da aderência placentária pode ser definido somente pelo toquemanual e tentativa de descolamento, não havendo plano de clivagem no acretismo.
Tabela 88.1 Incidência de acretismo em casos com placenta prévia de acordo com o número de cesáreasanteriores.
No cesáreas anterioresRisco de acretismo com placenta prévia (%)03111240≥ 3> 60Risco de acreta sem placenta prévia com ≥ 3 cesáreas – 1%. Silver et al., 2015.
---
Fox et al. (2015) acreditam que a ultrassonografia em centros não especializados seria capaz de diagnosticarapenas 50% das placentas acretas.
Pilloni et al. (2016) referem que a ultrassonografia e o Doppler colorido apresentam sensibilidade de 81,1% eespecificidade de 98,9% para o diagnóstico da placenta acreta. Quando as placentas anterior e posterior sãoanalisadas separadamente, a taxa de detecção é de, respectivamente, 89,7% e 50%. O diagnóstico pré-natal daplacenta acreta melhorou significativamente o prognóstico materno.
A RM seria especialmente útil para caracterizar o tipo de acretismo (acreta, increta, percreta), assim como ainvasão de estruturas vizinhas (bexiga e paramétrios) (American College of Radiology [ACR], 2013). Númerosrecentes apontam sensibilidade de 94% e especificidade de 84% para o diagnóstico de placenta acreta pela RM(D’ Antonio et al., 2014).
A.
Placenta normal anterior. B. | DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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• O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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A hemorragia varia de acordo com o grau da hipocinesia uterina e da aderência placentária. Quando aplacenta é totalmente acreta, não ocorre o descolamento, ficando o órgão retido sem que haja hemorragia. Sehouver acretização apenas parcial, a sintomatologia será a de placenta incompletamente descolada e retida, comprovável e abundante sangramento. O grau exato da aderência placentária pode ser definido somente pelo toquemanual e tentativa de descolamento, não havendo plano de clivagem no acretismo.
Tabela 88.1 Incidência de acretismo em casos com placenta prévia de acordo com o número de cesáreasanteriores.
No cesáreas anterioresRisco de acretismo com placenta prévia (%)03111240≥ 3> 60Risco de acreta sem placenta prévia com ≥ 3 cesáreas – 1%. Silver et al., 2015.
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Fox et al. (2015) acreditam que a ultrassonografia em centros não especializados seria capaz de diagnosticarapenas 50% das placentas acretas.
Pilloni et al. (2016) referem que a ultrassonografia e o Doppler colorido apresentam sensibilidade de 81,1% eespecificidade de 98,9% para o diagnóstico da placenta acreta. Quando as placentas anterior e posterior sãoanalisadas separadamente, a taxa de detecção é de, respectivamente, 89,7% e 50%. O diagnóstico pré-natal daplacenta acreta melhorou significativamente o prognóstico materno.
A RM seria especialmente útil para caracterizar o tipo de acretismo (acreta, increta, percreta), assim como ainvasão de estruturas vizinhas (bexiga e paramétrios) (American College of Radiology [ACR], 2013). Númerosrecentes apontam sensibilidade de 94% e especificidade de 84% para o diagnóstico de placenta acreta pela RM(D’ Antonio et al., 2014).
A.
Placenta normal anterior. B. | DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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• O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
---
A hemorragia varia de acordo com o grau da hipocinesia uterina e da aderência placentária. Quando aplacenta é totalmente acreta, não ocorre o descolamento, ficando o órgão retido sem que haja hemorragia. Sehouver acretização apenas parcial, a sintomatologia será a de placenta incompletamente descolada e retida, comprovável e abundante sangramento. O grau exato da aderência placentária pode ser definido somente pelo toquemanual e tentativa de descolamento, não havendo plano de clivagem no acretismo.
Tabela 88.1 Incidência de acretismo em casos com placenta prévia de acordo com o número de cesáreasanteriores.
No cesáreas anterioresRisco de acretismo com placenta prévia (%)03111240≥ 3> 60Risco de acreta sem placenta prévia com ≥ 3 cesáreas – 1%. Silver et al., 2015.
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Fox et al. (2015) acreditam que a ultrassonografia em centros não especializados seria capaz de diagnosticarapenas 50% das placentas acretas.
Pilloni et al. (2016) referem que a ultrassonografia e o Doppler colorido apresentam sensibilidade de 81,1% eespecificidade de 98,9% para o diagnóstico da placenta acreta. Quando as placentas anterior e posterior sãoanalisadas separadamente, a taxa de detecção é de, respectivamente, 89,7% e 50%. O diagnóstico pré-natal daplacenta acreta melhorou significativamente o prognóstico materno.
A RM seria especialmente útil para caracterizar o tipo de acretismo (acreta, increta, percreta), assim como ainvasão de estruturas vizinhas (bexiga e paramétrios) (American College of Radiology [ACR], 2013). Númerosrecentes apontam sensibilidade de 94% e especificidade de 84% para o diagnóstico de placenta acreta pela RM(D’ Antonio et al., 2014).
A.
Placenta normal anterior. B. | DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
---
Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
---
• O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
---
A hemorragia varia de acordo com o grau da hipocinesia uterina e da aderência placentária. Quando aplacenta é totalmente acreta, não ocorre o descolamento, ficando o órgão retido sem que haja hemorragia. Sehouver acretização apenas parcial, a sintomatologia será a de placenta incompletamente descolada e retida, comprovável e abundante sangramento. O grau exato da aderência placentária pode ser definido somente pelo toquemanual e tentativa de descolamento, não havendo plano de clivagem no acretismo.
Tabela 88.1 Incidência de acretismo em casos com placenta prévia de acordo com o número de cesáreasanteriores.
No cesáreas anterioresRisco de acretismo com placenta prévia (%)03111240≥ 3> 60Risco de acreta sem placenta prévia com ≥ 3 cesáreas – 1%. Silver et al., 2015.
---
Fox et al. (2015) acreditam que a ultrassonografia em centros não especializados seria capaz de diagnosticarapenas 50% das placentas acretas.
Pilloni et al. (2016) referem que a ultrassonografia e o Doppler colorido apresentam sensibilidade de 81,1% eespecificidade de 98,9% para o diagnóstico da placenta acreta. Quando as placentas anterior e posterior sãoanalisadas separadamente, a taxa de detecção é de, respectivamente, 89,7% e 50%. O diagnóstico pré-natal daplacenta acreta melhorou significativamente o prognóstico materno.
A RM seria especialmente útil para caracterizar o tipo de acretismo (acreta, increta, percreta), assim como ainvasão de estruturas vizinhas (bexiga e paramétrios) (American College of Radiology [ACR], 2013). Númerosrecentes apontam sensibilidade de 94% e especificidade de 84% para o diagnóstico de placenta acreta pela RM(D’ Antonio et al., 2014).
A.
Placenta normal anterior. B. | DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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• O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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A hemorragia varia de acordo com o grau da hipocinesia uterina e da aderência placentária. Quando aplacenta é totalmente acreta, não ocorre o descolamento, ficando o órgão retido sem que haja hemorragia. Sehouver acretização apenas parcial, a sintomatologia será a de placenta incompletamente descolada e retida, comprovável e abundante sangramento. O grau exato da aderência placentária pode ser definido somente pelo toquemanual e tentativa de descolamento, não havendo plano de clivagem no acretismo.
Tabela 88.1 Incidência de acretismo em casos com placenta prévia de acordo com o número de cesáreasanteriores.
No cesáreas anterioresRisco de acretismo com placenta prévia (%)03111240≥ 3> 60Risco de acreta sem placenta prévia com ≥ 3 cesáreas – 1%. Silver et al., 2015.
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Fox et al. (2015) acreditam que a ultrassonografia em centros não especializados seria capaz de diagnosticarapenas 50% das placentas acretas.
Pilloni et al. (2016) referem que a ultrassonografia e o Doppler colorido apresentam sensibilidade de 81,1% eespecificidade de 98,9% para o diagnóstico da placenta acreta. Quando as placentas anterior e posterior sãoanalisadas separadamente, a taxa de detecção é de, respectivamente, 89,7% e 50%. O diagnóstico pré-natal daplacenta acreta melhorou significativamente o prognóstico materno.
A RM seria especialmente útil para caracterizar o tipo de acretismo (acreta, increta, percreta), assim como ainvasão de estruturas vizinhas (bexiga e paramétrios) (American College of Radiology [ACR], 2013). Númerosrecentes apontam sensibilidade de 94% e especificidade de 84% para o diagnóstico de placenta acreta pela RM(D’ Antonio et al., 2014).
A.
Placenta normal anterior. B. | DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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• O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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A hemorragia varia de acordo com o grau da hipocinesia uterina e da aderência placentária. Quando aplacenta é totalmente acreta, não ocorre o descolamento, ficando o órgão retido sem que haja hemorragia. Sehouver acretização apenas parcial, a sintomatologia será a de placenta incompletamente descolada e retida, comprovável e abundante sangramento. O grau exato da aderência placentária pode ser definido somente pelo toquemanual e tentativa de descolamento, não havendo plano de clivagem no acretismo.
Tabela 88.1 Incidência de acretismo em casos com placenta prévia de acordo com o número de cesáreasanteriores.
No cesáreas anterioresRisco de acretismo com placenta prévia (%)03111240≥ 3> 60Risco de acreta sem placenta prévia com ≥ 3 cesáreas – 1%. Silver et al., 2015.
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Fox et al. (2015) acreditam que a ultrassonografia em centros não especializados seria capaz de diagnosticarapenas 50% das placentas acretas.
Pilloni et al. (2016) referem que a ultrassonografia e o Doppler colorido apresentam sensibilidade de 81,1% eespecificidade de 98,9% para o diagnóstico da placenta acreta. Quando as placentas anterior e posterior sãoanalisadas separadamente, a taxa de detecção é de, respectivamente, 89,7% e 50%. O diagnóstico pré-natal daplacenta acreta melhorou significativamente o prognóstico materno.
A RM seria especialmente útil para caracterizar o tipo de acretismo (acreta, increta, percreta), assim como ainvasão de estruturas vizinhas (bexiga e paramétrios) (American College of Radiology [ACR], 2013). Númerosrecentes apontam sensibilidade de 94% e especificidade de 84% para o diagnóstico de placenta acreta pela RM(D’ Antonio et al., 2014).
A.
Placenta normal anterior. B. | DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%.
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• O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
---
A hemorragia varia de acordo com o grau da hipocinesia uterina e da aderência placentária. Quando aplacenta é totalmente acreta, não ocorre o descolamento, ficando o órgão retido sem que haja hemorragia. Sehouver acretização apenas parcial, a sintomatologia será a de placenta incompletamente descolada e retida, comprovável e abundante sangramento. O grau exato da aderência placentária pode ser definido somente pelo toquemanual e tentativa de descolamento, não havendo plano de clivagem no acretismo.
Tabela 88.1 Incidência de acretismo em casos com placenta prévia de acordo com o número de cesáreasanteriores.
No cesáreas anterioresRisco de acretismo com placenta prévia (%)03111240≥ 3> 60Risco de acreta sem placenta prévia com ≥ 3 cesáreas – 1%. Silver et al., 2015.
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Fox et al. (2015) acreditam que a ultrassonografia em centros não especializados seria capaz de diagnosticarapenas 50% das placentas acretas.
Pilloni et al. (2016) referem que a ultrassonografia e o Doppler colorido apresentam sensibilidade de 81,1% eespecificidade de 98,9% para o diagnóstico da placenta acreta. Quando as placentas anterior e posterior sãoanalisadas separadamente, a taxa de detecção é de, respectivamente, 89,7% e 50%. O diagnóstico pré-natal daplacenta acreta melhorou significativamente o prognóstico materno.
A RM seria especialmente útil para caracterizar o tipo de acretismo (acreta, increta, percreta), assim como ainvasão de estruturas vizinhas (bexiga e paramétrios) (American College of Radiology [ACR], 2013). Númerosrecentes apontam sensibilidade de 94% e especificidade de 84% para o diagnóstico de placenta acreta pela RM(D’ Antonio et al., 2014).
A.
Placenta normal anterior. B. | • O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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A placenta marginal (ou de implantação baixa)Placenta cuja borda se situa a menos de 10 cm do OI do colo uterino, pela eco-grafia.
DiagnósticoO quadro é suspeitado quando há relato de perda sanguínea sem dor e não associada aos esforços abdominais. Pode haver his-tória de relação sexual associada ao sangramento. O sangue apre-senta-se tipicamente vermelho vivo e com poucos coágulos. O feto apresenta ausculta da frequência cardíaca geralmente sem altera -ções. O útero está com tônus normal e são esporádicas as contra-ções. O diagnóstico definitivo é obtido pela ecografia que mostra a relação da placenta com o orifício interno da cervix uterina. A evolução da gravidez nestes casos vai depender de alguns fatores, como a intensidade e frequência dos episódios de san-gramento e suas repercussões à hemodinâmica materna e o bem-estar fetalCritérios de gravidade a partir do sangramento, na placenta prévia• Queda de 3,0g% no valor da hemoglobina materna a partir de um valor conhecido prévio.
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• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
Referências1. Clark SL, Belfort MA, Dildy GA, Herbst MA, Meyers JA, Hankins GD. Maternal death in the 21st century: causes, prevention, and relationship to cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2008;199(1):36 e1-5; discussion 91-2 e7-11.
2. Gabbe SG. Obstetric hemorrhage. In: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL, editors. Obstetrics - normal & problem pregnancies. 5th ed. New York: Churchill Livingstone; 2007. p. 499.
3. Dashe JS. Toward consistent terminology of placental location. Semin Perinatol. 2013;37(5):375–9.
4. Mustafá SA, Brizot ML, Carvalho MH, Watanabe L, Kahhale S, Zugaib M. Transvaginal ultrasonography in predicting placenta previa at delivery: a longitudinal study. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002;20(4):356–9.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%. | • O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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A placenta marginal (ou de implantação baixa)Placenta cuja borda se situa a menos de 10 cm do OI do colo uterino, pela eco-grafia.
DiagnósticoO quadro é suspeitado quando há relato de perda sanguínea sem dor e não associada aos esforços abdominais. Pode haver his-tória de relação sexual associada ao sangramento. O sangue apre-senta-se tipicamente vermelho vivo e com poucos coágulos. O feto apresenta ausculta da frequência cardíaca geralmente sem altera -ções. O útero está com tônus normal e são esporádicas as contra-ções. O diagnóstico definitivo é obtido pela ecografia que mostra a relação da placenta com o orifício interno da cervix uterina. A evolução da gravidez nestes casos vai depender de alguns fatores, como a intensidade e frequência dos episódios de san-gramento e suas repercussões à hemodinâmica materna e o bem-estar fetalCritérios de gravidade a partir do sangramento, na placenta prévia• Queda de 3,0g% no valor da hemoglobina materna a partir de um valor conhecido prévio.
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• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
Referências1. Clark SL, Belfort MA, Dildy GA, Herbst MA, Meyers JA, Hankins GD. Maternal death in the 21st century: causes, prevention, and relationship to cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2008;199(1):36 e1-5; discussion 91-2 e7-11.
2. Gabbe SG. Obstetric hemorrhage. In: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL, editors. Obstetrics - normal & problem pregnancies. 5th ed. New York: Churchill Livingstone; 2007. p. 499.
3. Dashe JS. Toward consistent terminology of placental location. Semin Perinatol. 2013;37(5):375–9.
4. Mustafá SA, Brizot ML, Carvalho MH, Watanabe L, Kahhale S, Zugaib M. Transvaginal ultrasonography in predicting placenta previa at delivery: a longitudinal study. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002;20(4):356–9.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%. | • O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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A placenta marginal (ou de implantação baixa)Placenta cuja borda se situa a menos de 10 cm do OI do colo uterino, pela eco-grafia.
DiagnósticoO quadro é suspeitado quando há relato de perda sanguínea sem dor e não associada aos esforços abdominais. Pode haver his-tória de relação sexual associada ao sangramento. O sangue apre-senta-se tipicamente vermelho vivo e com poucos coágulos. O feto apresenta ausculta da frequência cardíaca geralmente sem altera -ções. O útero está com tônus normal e são esporádicas as contra-ções. O diagnóstico definitivo é obtido pela ecografia que mostra a relação da placenta com o orifício interno da cervix uterina. A evolução da gravidez nestes casos vai depender de alguns fatores, como a intensidade e frequência dos episódios de san-gramento e suas repercussões à hemodinâmica materna e o bem-estar fetalCritérios de gravidade a partir do sangramento, na placenta prévia• Queda de 3,0g% no valor da hemoglobina materna a partir de um valor conhecido prévio.
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• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
Referências1. Clark SL, Belfort MA, Dildy GA, Herbst MA, Meyers JA, Hankins GD. Maternal death in the 21st century: causes, prevention, and relationship to cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2008;199(1):36 e1-5; discussion 91-2 e7-11.
2. Gabbe SG. Obstetric hemorrhage. In: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL, editors. Obstetrics - normal & problem pregnancies. 5th ed. New York: Churchill Livingstone; 2007. p. 499.
3. Dashe JS. Toward consistent terminology of placental location. Semin Perinatol. 2013;37(5):375–9.
4. Mustafá SA, Brizot ML, Carvalho MH, Watanabe L, Kahhale S, Zugaib M. Transvaginal ultrasonography in predicting placenta previa at delivery: a longitudinal study. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002;20(4):356–9.
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Placenta acreta: o que é, sintomas, tipos, riscos e tratamento O que é: A placenta acreta é a fixação da placenta nas camadas mais internas do útero, músculo uterino ou até fora do útero em órgãos como bexiga ou intestino, por exemplo, sendo uma complicação grave durante a gravidez, pois pode dificultar a saída da placenta durante o parto e causar hemorragia pós-parto. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A placenta acreta é normalmente identificada em ultrassons pré-natais, sendo mais comumente causada devido a cesáreas anteriores. No entanto, outros fatores podem contribuir para seu desenvolvimento, como a idade materna avançada, curetagem uterina, ou placenta prévia, por exemplo. É importante que a placenta acreta, também conhecida por acretismo placentário, seja diagnosticada durante os exames pré-natais para que se possa programar a cesariana seguida de histerectomia, que é normalmente o tratamento indicado, e, assim, sejam prevenidas complicações para a mãe e para o bebê. Sintomas de placenta acreta Normalmente, a mulher não sente qualquer sintoma de alteração na placenta, sendo, por isso, importante que a mulher realize corretamente o pré-natal para que essa alteração possa ser identificada. Apesar de sinais e sintomas não serem frequentes nesses casos, algumas mulheres podem apresentar sangramento vaginal discreto, sem dor e sem razão aparente durante a gestação, sendo recomendado que vá ao ginecologista/ obstetra para que seja identificada a causa do sangramento e seja iniciado o tratamento. Como é feito o diagnóstico O diagnóstico de placenta acreta é feito pelo obstetra através de exames de imagem, como ultrassonografia pré-natal, permitindo ao médico visualizar anormalidades na placenta, como aumento dos vasos sanguíneos, além de um afinamento do miométrio e invasão da placenta na bexiga, por exemplo. Esses exames podem ser realizados no pré-natal e o diagnóstico precoce do acretismo placentário diminui o risco de complicações para a mulher. Conheça outros exames realizados no pré-natal. A ultrassonografia é normalmente indicada para mulheres consideradas de alto risco e é uma técnica bastante segura tanto para a mãe quanto para o bebê. Em alguns casos, o médico pode solicitar o exame de ressonância magnética, sendo esse exame controverso. No entanto, pode ser indicado quando o resultado da ultrassonografia é considerado duvidoso ou inconclusivo. Tipos de placenta acreta O acretismo placentário pode ser classificado de acordo com a profundidade de implantação da placenta ao útero em: Placenta acreta simples: é o tipo mais comum, em que a placenta invade a decídua, que é a camada interna do útero; Placenta increta: nesse tipo a placenta penetra totalmente o miométrio, que é o músculo uterino; Placenta percreta: é o tipo menos comum, em que a placenta atravessa a parede do útero, podendo crescer através da parede do útero e atingir órgãos próximos, como bexiga ou intestino. O tipo de placenta acreta é identificado pelo obstetra através dos exames de diagnóstico. Possíveis causas O acretismo placentário é mais comum de ser causado devido a cirurgias cesarianas anteriormente, uma vez que pode ocorrer perda de decídua na cicatriz da cesárea, que é a parte da mucosa uterina onde a placenta normalmente se implanta. Alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento do acretismo placentário são: Gravidez após os 35 anos; Várias gestações; Miomas uterinos; Cirurgias para retirada de miomas; Ter realizado curetagem anteriormente; Ablação endometrial anteriormente; Radioterapia na região da pelve. Além disso, mulheres que têm placenta prévia ou histórico de placenta prévia em gestações anteriores, também têm um risco aumentado de desenvolver placenta acreta. Entenda o que é placenta prévia e como é feito o tratamento. Possíveis riscos Os riscos da placenta acreta estão relacionados com o momento em que a placenta acreta é identificada. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menor o risco de haver hemorragia pós-parto, complicações durante o parto, parto prematuro e necessidade de se realizar uma cesariana de emergência. Além disso, pode haver infecção, problemas relacionados à coagulação, ruptura da bexiga, perda da fertilidade e, caso não seja identificada e tratada corretamente, pode levar ao óbito. Já para o bebê, os riscos são de nascimento prematuro, ou falta de oxigenação devido à hemorragia materna. Como é feito o tratamento O tratamento do acretismo placentário é feito pelo obstetra através da cesariana juntamente com a histerectomia, que é o procedimento médico em que é retirado o útero, normalmente entre a 34ª até o final da 35ª semana da gestação, para otimizar a maturidade do bebê e diminuir o risco de hemorragias na mulher. Nos casos em que a mulher apresenta hemorragia grave, o médico pode recomendar transfusão de sangue Em alguns casos pode ser indicada a realização de tratamento conservador para preservar a fertilidade da mulher, sendo apenas realizada cesariana e remoção da placenta, além de acompanhamento da mulher após o parto para monitorar possíveis sangramentos ou complicações. | • O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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A placenta marginal (ou de implantação baixa)Placenta cuja borda se situa a menos de 10 cm do OI do colo uterino, pela eco-grafia.
DiagnósticoO quadro é suspeitado quando há relato de perda sanguínea sem dor e não associada aos esforços abdominais. Pode haver his-tória de relação sexual associada ao sangramento. O sangue apre-senta-se tipicamente vermelho vivo e com poucos coágulos. O feto apresenta ausculta da frequência cardíaca geralmente sem altera -ções. O útero está com tônus normal e são esporádicas as contra-ções. O diagnóstico definitivo é obtido pela ecografia que mostra a relação da placenta com o orifício interno da cervix uterina. A evolução da gravidez nestes casos vai depender de alguns fatores, como a intensidade e frequência dos episódios de san-gramento e suas repercussões à hemodinâmica materna e o bem-estar fetalCritérios de gravidade a partir do sangramento, na placenta prévia• Queda de 3,0g% no valor da hemoglobina materna a partir de um valor conhecido prévio.
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• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
Referências1. Clark SL, Belfort MA, Dildy GA, Herbst MA, Meyers JA, Hankins GD. Maternal death in the 21st century: causes, prevention, and relationship to cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2008;199(1):36 e1-5; discussion 91-2 e7-11.
2. Gabbe SG. Obstetric hemorrhage. In: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL, editors. Obstetrics - normal & problem pregnancies. 5th ed. New York: Churchill Livingstone; 2007. p. 499.
3. Dashe JS. Toward consistent terminology of placental location. Semin Perinatol. 2013;37(5):375–9.
4. Mustafá SA, Brizot ML, Carvalho MH, Watanabe L, Kahhale S, Zugaib M. Transvaginal ultrasonography in predicting placenta previa at delivery: a longitudinal study. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002;20(4):356–9.
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Placenta acreta: o que é, sintomas, tipos, riscos e tratamento O que é: A placenta acreta é a fixação da placenta nas camadas mais internas do útero, músculo uterino ou até fora do útero em órgãos como bexiga ou intestino, por exemplo, sendo uma complicação grave durante a gravidez, pois pode dificultar a saída da placenta durante o parto e causar hemorragia pós-parto. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A placenta acreta é normalmente identificada em ultrassons pré-natais, sendo mais comumente causada devido a cesáreas anteriores. No entanto, outros fatores podem contribuir para seu desenvolvimento, como a idade materna avançada, curetagem uterina, ou placenta prévia, por exemplo. É importante que a placenta acreta, também conhecida por acretismo placentário, seja diagnosticada durante os exames pré-natais para que se possa programar a cesariana seguida de histerectomia, que é normalmente o tratamento indicado, e, assim, sejam prevenidas complicações para a mãe e para o bebê. Sintomas de placenta acreta Normalmente, a mulher não sente qualquer sintoma de alteração na placenta, sendo, por isso, importante que a mulher realize corretamente o pré-natal para que essa alteração possa ser identificada. Apesar de sinais e sintomas não serem frequentes nesses casos, algumas mulheres podem apresentar sangramento vaginal discreto, sem dor e sem razão aparente durante a gestação, sendo recomendado que vá ao ginecologista/ obstetra para que seja identificada a causa do sangramento e seja iniciado o tratamento. Como é feito o diagnóstico O diagnóstico de placenta acreta é feito pelo obstetra através de exames de imagem, como ultrassonografia pré-natal, permitindo ao médico visualizar anormalidades na placenta, como aumento dos vasos sanguíneos, além de um afinamento do miométrio e invasão da placenta na bexiga, por exemplo. Esses exames podem ser realizados no pré-natal e o diagnóstico precoce do acretismo placentário diminui o risco de complicações para a mulher. Conheça outros exames realizados no pré-natal. A ultrassonografia é normalmente indicada para mulheres consideradas de alto risco e é uma técnica bastante segura tanto para a mãe quanto para o bebê. Em alguns casos, o médico pode solicitar o exame de ressonância magnética, sendo esse exame controverso. No entanto, pode ser indicado quando o resultado da ultrassonografia é considerado duvidoso ou inconclusivo. Tipos de placenta acreta O acretismo placentário pode ser classificado de acordo com a profundidade de implantação da placenta ao útero em: Placenta acreta simples: é o tipo mais comum, em que a placenta invade a decídua, que é a camada interna do útero; Placenta increta: nesse tipo a placenta penetra totalmente o miométrio, que é o músculo uterino; Placenta percreta: é o tipo menos comum, em que a placenta atravessa a parede do útero, podendo crescer através da parede do útero e atingir órgãos próximos, como bexiga ou intestino. O tipo de placenta acreta é identificado pelo obstetra através dos exames de diagnóstico. Possíveis causas O acretismo placentário é mais comum de ser causado devido a cirurgias cesarianas anteriormente, uma vez que pode ocorrer perda de decídua na cicatriz da cesárea, que é a parte da mucosa uterina onde a placenta normalmente se implanta. Alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento do acretismo placentário são: Gravidez após os 35 anos; Várias gestações; Miomas uterinos; Cirurgias para retirada de miomas; Ter realizado curetagem anteriormente; Ablação endometrial anteriormente; Radioterapia na região da pelve. Além disso, mulheres que têm placenta prévia ou histórico de placenta prévia em gestações anteriores, também têm um risco aumentado de desenvolver placenta acreta. Entenda o que é placenta prévia e como é feito o tratamento. Possíveis riscos Os riscos da placenta acreta estão relacionados com o momento em que a placenta acreta é identificada. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menor o risco de haver hemorragia pós-parto, complicações durante o parto, parto prematuro e necessidade de se realizar uma cesariana de emergência. Além disso, pode haver infecção, problemas relacionados à coagulação, ruptura da bexiga, perda da fertilidade e, caso não seja identificada e tratada corretamente, pode levar ao óbito. Já para o bebê, os riscos são de nascimento prematuro, ou falta de oxigenação devido à hemorragia materna. Como é feito o tratamento O tratamento do acretismo placentário é feito pelo obstetra através da cesariana juntamente com a histerectomia, que é o procedimento médico em que é retirado o útero, normalmente entre a 34ª até o final da 35ª semana da gestação, para otimizar a maturidade do bebê e diminuir o risco de hemorragias na mulher. Nos casos em que a mulher apresenta hemorragia grave, o médico pode recomendar transfusão de sangue Em alguns casos pode ser indicada a realização de tratamento conservador para preservar a fertilidade da mulher, sendo apenas realizada cesariana e remoção da placenta, além de acompanhamento da mulher após o parto para monitorar possíveis sangramentos ou complicações. | • O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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A placenta marginal (ou de implantação baixa)Placenta cuja borda se situa a menos de 10 cm do OI do colo uterino, pela eco-grafia.
DiagnósticoO quadro é suspeitado quando há relato de perda sanguínea sem dor e não associada aos esforços abdominais. Pode haver his-tória de relação sexual associada ao sangramento. O sangue apre-senta-se tipicamente vermelho vivo e com poucos coágulos. O feto apresenta ausculta da frequência cardíaca geralmente sem altera -ções. O útero está com tônus normal e são esporádicas as contra-ções. O diagnóstico definitivo é obtido pela ecografia que mostra a relação da placenta com o orifício interno da cervix uterina. A evolução da gravidez nestes casos vai depender de alguns fatores, como a intensidade e frequência dos episódios de san-gramento e suas repercussões à hemodinâmica materna e o bem-estar fetalCritérios de gravidade a partir do sangramento, na placenta prévia• Queda de 3,0g% no valor da hemoglobina materna a partir de um valor conhecido prévio.
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• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
Referências1. Clark SL, Belfort MA, Dildy GA, Herbst MA, Meyers JA, Hankins GD. Maternal death in the 21st century: causes, prevention, and relationship to cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2008;199(1):36 e1-5; discussion 91-2 e7-11.
2. Gabbe SG. Obstetric hemorrhage. In: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL, editors. Obstetrics - normal & problem pregnancies. 5th ed. New York: Churchill Livingstone; 2007. p. 499.
3. Dashe JS. Toward consistent terminology of placental location. Semin Perinatol. 2013;37(5):375–9.
4. Mustafá SA, Brizot ML, Carvalho MH, Watanabe L, Kahhale S, Zugaib M. Transvaginal ultrasonography in predicting placenta previa at delivery: a longitudinal study. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002;20(4):356–9.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%. | • O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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A placenta marginal (ou de implantação baixa)Placenta cuja borda se situa a menos de 10 cm do OI do colo uterino, pela eco-grafia.
DiagnósticoO quadro é suspeitado quando há relato de perda sanguínea sem dor e não associada aos esforços abdominais. Pode haver his-tória de relação sexual associada ao sangramento. O sangue apre-senta-se tipicamente vermelho vivo e com poucos coágulos. O feto apresenta ausculta da frequência cardíaca geralmente sem altera -ções. O útero está com tônus normal e são esporádicas as contra-ções. O diagnóstico definitivo é obtido pela ecografia que mostra a relação da placenta com o orifício interno da cervix uterina. A evolução da gravidez nestes casos vai depender de alguns fatores, como a intensidade e frequência dos episódios de san-gramento e suas repercussões à hemodinâmica materna e o bem-estar fetalCritérios de gravidade a partir do sangramento, na placenta prévia• Queda de 3,0g% no valor da hemoglobina materna a partir de um valor conhecido prévio.
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• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
Referências1. Clark SL, Belfort MA, Dildy GA, Herbst MA, Meyers JA, Hankins GD. Maternal death in the 21st century: causes, prevention, and relationship to cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2008;199(1):36 e1-5; discussion 91-2 e7-11.
2. Gabbe SG. Obstetric hemorrhage. In: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL, editors. Obstetrics - normal & problem pregnancies. 5th ed. New York: Churchill Livingstone; 2007. p. 499.
3. Dashe JS. Toward consistent terminology of placental location. Semin Perinatol. 2013;37(5):375–9.
4. Mustafá SA, Brizot ML, Carvalho MH, Watanabe L, Kahhale S, Zugaib M. Transvaginal ultrasonography in predicting placenta previa at delivery: a longitudinal study. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002;20(4):356–9.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%. | • O principal fator de risco para placenta prévia é a cesárea anterior (A).
• A migração placentária acontece em boa parte dos casos, e o diagnóstico de placenta prévia e de placenta de inserção baixa pode modi/f_i car durante a gestação (B).
• A ultrassonogra/f_i a transvaginal é o melhor método para diag-nóstico de placenta prévia (A).
• O sangramento na placenta prévia costuma aumentar à medi-da que os episódios se repetem (B).
• Deve-se investigar acretismo placentário sempre que há diagnós-tico de placenta prévia em pacientes com cesáreas anteriores (B).
• A programação do parto em serviço terciário é imprescindível para o bom resultado no caso de acretismo placentário (C).
• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
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DiagnósticoNo pré-natal, sempre que se associar placenta prévia e cesárea an-terior, o diagnóstico de acretismo deve ser buscado, sendo muito importante para planejamento do parto. O obstetra deve solicitar uma ultrassonogra/f_i a com equipe experiente para diagnóstico de acretismo placentário. Quando a ultrassonogra/f_i a não for esclare-cedora, nos casos de placenta prévia com predomínio posterior, a ressonância magnética pode ser solicitada.
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A placenta marginal (ou de implantação baixa)Placenta cuja borda se situa a menos de 10 cm do OI do colo uterino, pela eco-grafia.
DiagnósticoO quadro é suspeitado quando há relato de perda sanguínea sem dor e não associada aos esforços abdominais. Pode haver his-tória de relação sexual associada ao sangramento. O sangue apre-senta-se tipicamente vermelho vivo e com poucos coágulos. O feto apresenta ausculta da frequência cardíaca geralmente sem altera -ções. O útero está com tônus normal e são esporádicas as contra-ções. O diagnóstico definitivo é obtido pela ecografia que mostra a relação da placenta com o orifício interno da cervix uterina. A evolução da gravidez nestes casos vai depender de alguns fatores, como a intensidade e frequência dos episódios de san-gramento e suas repercussões à hemodinâmica materna e o bem-estar fetalCritérios de gravidade a partir do sangramento, na placenta prévia• Queda de 3,0g% no valor da hemoglobina materna a partir de um valor conhecido prévio.
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• Não se deve proceder ao descolamento manual da placenta no caso de suspeita de acretismo placentário (C).
Referências1. Clark SL, Belfort MA, Dildy GA, Herbst MA, Meyers JA, Hankins GD. Maternal death in the 21st century: causes, prevention, and relationship to cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2008;199(1):36 e1-5; discussion 91-2 e7-11.
2. Gabbe SG. Obstetric hemorrhage. In: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson JL, editors. Obstetrics - normal & problem pregnancies. 5th ed. New York: Churchill Livingstone; 2007. p. 499.
3. Dashe JS. Toward consistent terminology of placental location. Semin Perinatol. 2013;37(5):375–9.
4. Mustafá SA, Brizot ML, Carvalho MH, Watanabe L, Kahhale S, Zugaib M. Transvaginal ultrasonography in predicting placenta previa at delivery: a longitudinal study. Ultrasound Obstet Gynecol. 2002;20(4):356–9.
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Pacientes que apresentam distância entre a borda da placenta e o OI ≥ 2 cm podem ser candidatas ao partovaginal. Aquelas com essa distância < 4 cm (placenta baixa) apresentarão sangramento intenso no pós-parto.
OI, orifíciointerno; RM, ressonância magnética.
Placenta acreta e vasa préviaDuas condições estão intimamente associadas à placenta prévia: placenta acreta e vasa prévia. Elas elevamsobremaneira a morbiletalidade materna e fetal; a acreta, a da mãe; e a vasa prévia, a do feto.
A classificação do acretismo baseia-se na profundidade da invasão: placenta acreta adere ao miométrio;increta invade o miométrio; e percreta perfura o peritônio, alcançando, por vezes, órgãos vizinhos como a bexigae os paramétrios (Capítulo 88). A placenta acreta corresponde a 80% dos casos de acretismo; a increta, a 15%,e a percreta, a 5%. |
11,101 | Posso tomar a vacina Matergam nesta segunda gravidez para evitar problemas, considerando que a tipagem sanguínea estava errada na primeira gravidez e que o resultado do exame de Coombs foi negativo? | tive o meu primeiro filho e a típagem sanguinea estava errada ganhei o primeiro filho como o e não tomei a vacina matergan pois agora estou grávida novamente e a minha típagem e o e do meu esposo ab e do meu primeiro filho também e ab se eu tomar matergam com semanas não corro risco de a criança nascer com algum problema fiz o exame de combis e veio com resultado negativo | olá a imunoglobulina antid deverá ser feita se sangramento durante a gravidez como nos abortos durante a semana de gravidez e após o parto se o bebê for rh positivoconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamentofaça o prénatal corretamente | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
---
••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
---
O Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia, em seu Comitê de Inte-gração de Imunização, sugere algumas medidas para melhorar a aceitação materna da vacinação, que incluem:(30)• Educar: conhecimento insuficiente sobre a susceptibilidade e morbidade das doenças vacino-evitáveis, assim como sobre riscos e benefícios da vacinação, são barreiras modificáveis para melhor adesão à imunização;• Recomendar: a comunicação verbal de um médico parece ser o maior moti-vador para a aceitação da vacinação pela gestante;• Normatizar: os obstetras devem adotar como rotina ou protocolo, em sua primeira consulta de pré-natal, a abordagem de prevenção de doenças infec-ciosas maternas e infantis através da vacinação;• Melhorar a conveniência: os obstetras têm a oportunidade de consultar com frequência a gestante e são vistos como fontes confiáveis de informação. Uma das formas de garantir a vacinação é oferecer as vacinas no mesmo local em que é feita a consulta de pré-natal.
---
▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
---
A melhor maneira de se prevenir a transmissão materno-infantil é por meio da triagem sorológica na primeiraconsulta pré-natal (MS, 2015). No caso de gestantes que apresentem o perfil sorológico HBsAg reagente e HBeAgnão reagente, a determinação dos níveis séricos de HBV-DNA deve ser realizada (avaliação inicial) e repetida nofinal do 2o trimestre. Mulheres reagentes tanto para HBsAg como para HBeAg não necessitam de determinação dacarga viral. A vacina para hepatite B está recomendada durante a gestação para todas as mulheres com oresultado HBsAg não reagente, podendo ser administrada em qualquer trimestre da gestação.
Nos casos confirmados ou suspeitos para a infecção pelo HBV recomendam-se imunoprofilaxia passiva com agamaglobulina hiperimune (HBIg) nas primeiras 12 h de vida e imunoprofilaxia ativa com a vacina HB, comaplicação da primeira dose nas primeiras 12 h de vida, seguida do esquema vacinal pentavalente completo (Tdap,, 4o e 6o mês de vida (MS, 2015). | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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O Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia, em seu Comitê de Inte-gração de Imunização, sugere algumas medidas para melhorar a aceitação materna da vacinação, que incluem:(30)• Educar: conhecimento insuficiente sobre a susceptibilidade e morbidade das doenças vacino-evitáveis, assim como sobre riscos e benefícios da vacinação, são barreiras modificáveis para melhor adesão à imunização;• Recomendar: a comunicação verbal de um médico parece ser o maior moti-vador para a aceitação da vacinação pela gestante;• Normatizar: os obstetras devem adotar como rotina ou protocolo, em sua primeira consulta de pré-natal, a abordagem de prevenção de doenças infec-ciosas maternas e infantis através da vacinação;• Melhorar a conveniência: os obstetras têm a oportunidade de consultar com frequência a gestante e são vistos como fontes confiáveis de informação. Uma das formas de garantir a vacinação é oferecer as vacinas no mesmo local em que é feita a consulta de pré-natal.
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▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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A melhor maneira de se prevenir a transmissão materno-infantil é por meio da triagem sorológica na primeiraconsulta pré-natal (MS, 2015). No caso de gestantes que apresentem o perfil sorológico HBsAg reagente e HBeAgnão reagente, a determinação dos níveis séricos de HBV-DNA deve ser realizada (avaliação inicial) e repetida nofinal do 2o trimestre. Mulheres reagentes tanto para HBsAg como para HBeAg não necessitam de determinação dacarga viral. A vacina para hepatite B está recomendada durante a gestação para todas as mulheres com oresultado HBsAg não reagente, podendo ser administrada em qualquer trimestre da gestação.
Nos casos confirmados ou suspeitos para a infecção pelo HBV recomendam-se imunoprofilaxia passiva com agamaglobulina hiperimune (HBIg) nas primeiras 12 h de vida e imunoprofilaxia ativa com a vacina HB, comaplicação da primeira dose nas primeiras 12 h de vida, seguida do esquema vacinal pentavalente completo (Tdap,, 4o e 6o mês de vida (MS, 2015). | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
---
••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
---
Tem problema tomar injeção anticoncepcional após a data? “Tomei a primeira dose de mesigyna no dia 16/11 e por motivo de trabalho tomei a terceira dose no 14/01. Tem algum problema se eu agora atrasar 2 dias?” Deve-se evitar ao máximo atrasar a tomada da injeção para mais de 7 dias, sob o risco de engravidar. Por isso, se tomar a injeção 2 dias após a data prevista, não deverá interferir na sua eficácia. No entanto, se esse período for superior a 7 dias, o risco de gravidez aumenta, caso tenha tido relações sexuais desprotegidas. A mulher pode aplicar a injeção anticoncepcional até 1 semana antes ou 1 semana depois da data prevista para a nova aplicação. Se passar desse período, é aconselhado o uso de outro método contraceptivo.
---
O Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia, em seu Comitê de Inte-gração de Imunização, sugere algumas medidas para melhorar a aceitação materna da vacinação, que incluem:(30)• Educar: conhecimento insuficiente sobre a susceptibilidade e morbidade das doenças vacino-evitáveis, assim como sobre riscos e benefícios da vacinação, são barreiras modificáveis para melhor adesão à imunização;• Recomendar: a comunicação verbal de um médico parece ser o maior moti-vador para a aceitação da vacinação pela gestante;• Normatizar: os obstetras devem adotar como rotina ou protocolo, em sua primeira consulta de pré-natal, a abordagem de prevenção de doenças infec-ciosas maternas e infantis através da vacinação;• Melhorar a conveniência: os obstetras têm a oportunidade de consultar com frequência a gestante e são vistos como fontes confiáveis de informação. Uma das formas de garantir a vacinação é oferecer as vacinas no mesmo local em que é feita a consulta de pré-natal.
---
▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente. | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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Tem problema tomar injeção anticoncepcional após a data? “Tomei a primeira dose de mesigyna no dia 16/11 e por motivo de trabalho tomei a terceira dose no 14/01. Tem algum problema se eu agora atrasar 2 dias?” Deve-se evitar ao máximo atrasar a tomada da injeção para mais de 7 dias, sob o risco de engravidar. Por isso, se tomar a injeção 2 dias após a data prevista, não deverá interferir na sua eficácia. No entanto, se esse período for superior a 7 dias, o risco de gravidez aumenta, caso tenha tido relações sexuais desprotegidas. A mulher pode aplicar a injeção anticoncepcional até 1 semana antes ou 1 semana depois da data prevista para a nova aplicação. Se passar desse período, é aconselhado o uso de outro método contraceptivo.
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O Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia, em seu Comitê de Inte-gração de Imunização, sugere algumas medidas para melhorar a aceitação materna da vacinação, que incluem:(30)• Educar: conhecimento insuficiente sobre a susceptibilidade e morbidade das doenças vacino-evitáveis, assim como sobre riscos e benefícios da vacinação, são barreiras modificáveis para melhor adesão à imunização;• Recomendar: a comunicação verbal de um médico parece ser o maior moti-vador para a aceitação da vacinação pela gestante;• Normatizar: os obstetras devem adotar como rotina ou protocolo, em sua primeira consulta de pré-natal, a abordagem de prevenção de doenças infec-ciosas maternas e infantis através da vacinação;• Melhorar a conveniência: os obstetras têm a oportunidade de consultar com frequência a gestante e são vistos como fontes confiáveis de informação. Uma das formas de garantir a vacinação é oferecer as vacinas no mesmo local em que é feita a consulta de pré-natal.
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▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente. | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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O Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia, em seu Comitê de Inte-gração de Imunização, sugere algumas medidas para melhorar a aceitação materna da vacinação, que incluem:(30)• Educar: conhecimento insuficiente sobre a susceptibilidade e morbidade das doenças vacino-evitáveis, assim como sobre riscos e benefícios da vacinação, são barreiras modificáveis para melhor adesão à imunização;• Recomendar: a comunicação verbal de um médico parece ser o maior moti-vador para a aceitação da vacinação pela gestante;• Normatizar: os obstetras devem adotar como rotina ou protocolo, em sua primeira consulta de pré-natal, a abordagem de prevenção de doenças infec-ciosas maternas e infantis através da vacinação;• Melhorar a conveniência: os obstetras têm a oportunidade de consultar com frequência a gestante e são vistos como fontes confiáveis de informação. Uma das formas de garantir a vacinação é oferecer as vacinas no mesmo local em que é feita a consulta de pré-natal.
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▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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A melhor maneira de se prevenir a transmissão materno-infantil é por meio da triagem sorológica na primeiraconsulta pré-natal (MS, 2015). No caso de gestantes que apresentem o perfil sorológico HBsAg reagente e HBeAgnão reagente, a determinação dos níveis séricos de HBV-DNA deve ser realizada (avaliação inicial) e repetida nofinal do 2o trimestre. Mulheres reagentes tanto para HBsAg como para HBeAg não necessitam de determinação dacarga viral. A vacina para hepatite B está recomendada durante a gestação para todas as mulheres com oresultado HBsAg não reagente, podendo ser administrada em qualquer trimestre da gestação.
Nos casos confirmados ou suspeitos para a infecção pelo HBV recomendam-se imunoprofilaxia passiva com agamaglobulina hiperimune (HBIg) nas primeiras 12 h de vida e imunoprofilaxia ativa com a vacina HB, comaplicação da primeira dose nas primeiras 12 h de vida, seguida do esquema vacinal pentavalente completo (Tdap,, 4o e 6o mês de vida (MS, 2015). | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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O Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia, em seu Comitê de Inte-gração de Imunização, sugere algumas medidas para melhorar a aceitação materna da vacinação, que incluem:(30)• Educar: conhecimento insuficiente sobre a susceptibilidade e morbidade das doenças vacino-evitáveis, assim como sobre riscos e benefícios da vacinação, são barreiras modificáveis para melhor adesão à imunização;• Recomendar: a comunicação verbal de um médico parece ser o maior moti-vador para a aceitação da vacinação pela gestante;• Normatizar: os obstetras devem adotar como rotina ou protocolo, em sua primeira consulta de pré-natal, a abordagem de prevenção de doenças infec-ciosas maternas e infantis através da vacinação;• Melhorar a conveniência: os obstetras têm a oportunidade de consultar com frequência a gestante e são vistos como fontes confiáveis de informação. Uma das formas de garantir a vacinação é oferecer as vacinas no mesmo local em que é feita a consulta de pré-natal.
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▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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A melhor maneira de se prevenir a transmissão materno-infantil é por meio da triagem sorológica na primeiraconsulta pré-natal (MS, 2015). No caso de gestantes que apresentem o perfil sorológico HBsAg reagente e HBeAgnão reagente, a determinação dos níveis séricos de HBV-DNA deve ser realizada (avaliação inicial) e repetida nofinal do 2o trimestre. Mulheres reagentes tanto para HBsAg como para HBeAg não necessitam de determinação dacarga viral. A vacina para hepatite B está recomendada durante a gestação para todas as mulheres com oresultado HBsAg não reagente, podendo ser administrada em qualquer trimestre da gestação.
Nos casos confirmados ou suspeitos para a infecção pelo HBV recomendam-se imunoprofilaxia passiva com agamaglobulina hiperimune (HBIg) nas primeiras 12 h de vida e imunoprofilaxia ativa com a vacina HB, comaplicação da primeira dose nas primeiras 12 h de vida, seguida do esquema vacinal pentavalente completo (Tdap,, 4o e 6o mês de vida (MS, 2015). | • Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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••O infliximabe é um anticorpo monoclonal IgG antifator de necrose tumoral alfa (TNF-α) assim comopossivelmente os demais medicamentos deste novo grupo denominados biológicos (etarnecepte e adalimumabe)não são teratogênicos, sendo classificados como categoria B, segundo a FDA. Estão indicados no tratamento dapsoríase artropática ou extensa, bem como na doença de Crohn e na artrite reumatoide. No entanto, a partir da30a semana de gestação, são capazes de ultrapassar a placenta e, portanto, bloquear a resposta imune doconcepto e do recém-nascido por até 7 meses de vida. Há um relato de lactente que faleceu após ser vacinadocom BCG aos 3 meses por disseminação desse bacilo. A partir deste caso, recomenda-se interromper essamedicação a partir da 30a semana de gestação, ou no caso de continuação, não aplicar vacinas com agentesvivos antes do 7o mês de vida.
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O Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia, em seu Comitê de Inte-gração de Imunização, sugere algumas medidas para melhorar a aceitação materna da vacinação, que incluem:(30)• Educar: conhecimento insuficiente sobre a susceptibilidade e morbidade das doenças vacino-evitáveis, assim como sobre riscos e benefícios da vacinação, são barreiras modificáveis para melhor adesão à imunização;• Recomendar: a comunicação verbal de um médico parece ser o maior moti-vador para a aceitação da vacinação pela gestante;• Normatizar: os obstetras devem adotar como rotina ou protocolo, em sua primeira consulta de pré-natal, a abordagem de prevenção de doenças infec-ciosas maternas e infantis através da vacinação;• Melhorar a conveniência: os obstetras têm a oportunidade de consultar com frequência a gestante e são vistos como fontes confiáveis de informação. Uma das formas de garantir a vacinação é oferecer as vacinas no mesmo local em que é feita a consulta de pré-natal.
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▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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A melhor maneira de se prevenir a transmissão materno-infantil é por meio da triagem sorológica na primeiraconsulta pré-natal (MS, 2015). No caso de gestantes que apresentem o perfil sorológico HBsAg reagente e HBeAgnão reagente, a determinação dos níveis séricos de HBV-DNA deve ser realizada (avaliação inicial) e repetida nofinal do 2o trimestre. Mulheres reagentes tanto para HBsAg como para HBeAg não necessitam de determinação dacarga viral. A vacina para hepatite B está recomendada durante a gestação para todas as mulheres com oresultado HBsAg não reagente, podendo ser administrada em qualquer trimestre da gestação.
Nos casos confirmados ou suspeitos para a infecção pelo HBV recomendam-se imunoprofilaxia passiva com agamaglobulina hiperimune (HBIg) nas primeiras 12 h de vida e imunoprofilaxia ativa com a vacina HB, comaplicação da primeira dose nas primeiras 12 h de vida, seguida do esquema vacinal pentavalente completo (Tdap,, 4o e 6o mês de vida (MS, 2015). | ▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
---
▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
---
• Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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VacinaçãoNão há, até o momento, nenhuma vacina disponível para evitar a infecção por CMV. O Institute of Medicine(IOM) dos EUA estabeleceu como prioridade máxima o desenvolvimento de uma vacina contra o CMV.
Aconselhamento maternoHui & Wood (2015), após a revisão da literatura sobre o prognóstico perinatal de mulheres grávidas cominfecção primária por CMV no 1o trimestre, estabelecem riscos atualizados para o aconselhamento materno.
Assim, o risco em três estágios é determinado pela infecção materna no 1o trimestre, amniocentese (PCR-CMV)após 20 semanas e ultrassonografia no 2o/3o trimestre (Figura 65.6).
Oprognóstico perinatal adverso inclui retardo no neurodesenvolvimento, surdez, interrupção da gravidez e morteneonatal (CMV, citomegalovírus). (De Hui & Wood, 2015.)Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 151: Cytomegalovirus, parvovirus B19,varicella zoster, and toxoplasmosis in pregnancy. Obstet Gynecol 2015; 125:1510. | ▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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• Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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VacinaçãoNão há, até o momento, nenhuma vacina disponível para evitar a infecção por CMV. O Institute of Medicine(IOM) dos EUA estabeleceu como prioridade máxima o desenvolvimento de uma vacina contra o CMV.
Aconselhamento maternoHui & Wood (2015), após a revisão da literatura sobre o prognóstico perinatal de mulheres grávidas cominfecção primária por CMV no 1o trimestre, estabelecem riscos atualizados para o aconselhamento materno.
Assim, o risco em três estágios é determinado pela infecção materna no 1o trimestre, amniocentese (PCR-CMV)após 20 semanas e ultrassonografia no 2o/3o trimestre (Figura 65.6).
Oprognóstico perinatal adverso inclui retardo no neurodesenvolvimento, surdez, interrupção da gravidez e morteneonatal (CMV, citomegalovírus). (De Hui & Wood, 2015.)Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 151: Cytomegalovirus, parvovirus B19,varicella zoster, and toxoplasmosis in pregnancy. Obstet Gynecol 2015; 125:1510. | ▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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• Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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VacinaçãoNão há, até o momento, nenhuma vacina disponível para evitar a infecção por CMV. O Institute of Medicine(IOM) dos EUA estabeleceu como prioridade máxima o desenvolvimento de uma vacina contra o CMV.
Aconselhamento maternoHui & Wood (2015), após a revisão da literatura sobre o prognóstico perinatal de mulheres grávidas cominfecção primária por CMV no 1o trimestre, estabelecem riscos atualizados para o aconselhamento materno.
Assim, o risco em três estágios é determinado pela infecção materna no 1o trimestre, amniocentese (PCR-CMV)após 20 semanas e ultrassonografia no 2o/3o trimestre (Figura 65.6).
Oprognóstico perinatal adverso inclui retardo no neurodesenvolvimento, surdez, interrupção da gravidez e morteneonatal (CMV, citomegalovírus). (De Hui & Wood, 2015.)Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 151: Cytomegalovirus, parvovirus B19,varicella zoster, and toxoplasmosis in pregnancy. Obstet Gynecol 2015; 125:1510. | ▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
---
▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
---
• Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
---
VacinaçãoNão há, até o momento, nenhuma vacina disponível para evitar a infecção por CMV. O Institute of Medicine(IOM) dos EUA estabeleceu como prioridade máxima o desenvolvimento de uma vacina contra o CMV.
Aconselhamento maternoHui & Wood (2015), após a revisão da literatura sobre o prognóstico perinatal de mulheres grávidas cominfecção primária por CMV no 1o trimestre, estabelecem riscos atualizados para o aconselhamento materno.
Assim, o risco em três estágios é determinado pela infecção materna no 1o trimestre, amniocentese (PCR-CMV)após 20 semanas e ultrassonografia no 2o/3o trimestre (Figura 65.6).
Oprognóstico perinatal adverso inclui retardo no neurodesenvolvimento, surdez, interrupção da gravidez e morteneonatal (CMV, citomegalovírus). (De Hui & Wood, 2015.)Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 151: Cytomegalovirus, parvovirus B19,varicella zoster, and toxoplasmosis in pregnancy. Obstet Gynecol 2015; 125:1510. | ▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
---
▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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• Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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VacinaçãoNão há, até o momento, nenhuma vacina disponível para evitar a infecção por CMV. O Institute of Medicine(IOM) dos EUA estabeleceu como prioridade máxima o desenvolvimento de uma vacina contra o CMV.
Aconselhamento maternoHui & Wood (2015), após a revisão da literatura sobre o prognóstico perinatal de mulheres grávidas cominfecção primária por CMV no 1o trimestre, estabelecem riscos atualizados para o aconselhamento materno.
Assim, o risco em três estágios é determinado pela infecção materna no 1o trimestre, amniocentese (PCR-CMV)após 20 semanas e ultrassonografia no 2o/3o trimestre (Figura 65.6).
Oprognóstico perinatal adverso inclui retardo no neurodesenvolvimento, surdez, interrupção da gravidez e morteneonatal (CMV, citomegalovírus). (De Hui & Wood, 2015.)Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 151: Cytomegalovirus, parvovirus B19,varicella zoster, and toxoplasmosis in pregnancy. Obstet Gynecol 2015; 125:1510. | ▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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• Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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VacinaçãoNão há, até o momento, nenhuma vacina disponível para evitar a infecção por CMV. O Institute of Medicine(IOM) dos EUA estabeleceu como prioridade máxima o desenvolvimento de uma vacina contra o CMV.
Aconselhamento maternoHui & Wood (2015), após a revisão da literatura sobre o prognóstico perinatal de mulheres grávidas cominfecção primária por CMV no 1o trimestre, estabelecem riscos atualizados para o aconselhamento materno.
Assim, o risco em três estágios é determinado pela infecção materna no 1o trimestre, amniocentese (PCR-CMV)após 20 semanas e ultrassonografia no 2o/3o trimestre (Figura 65.6).
Oprognóstico perinatal adverso inclui retardo no neurodesenvolvimento, surdez, interrupção da gravidez e morteneonatal (CMV, citomegalovírus). (De Hui & Wood, 2015.)Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 151: Cytomegalovirus, parvovirus B19,varicella zoster, and toxoplasmosis in pregnancy. Obstet Gynecol 2015; 125:1510. | ▶ Primeira gestação afetada.
Estando a grávida sensibilizada, o teste de Coombs é repetido mensalmente.
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▶ Gestação anterior com feto/bebê afetado.
Nessa eventualidade, o teste de Coombs materno édesnecessário, pois não é mais preditivo do grau de anemia fetal. A maioria dos centros especializados indica oDoppler seriado da ACM após 18 semanas e a sua repetição a cada 1 a 2 semanas. Nos casos raros que nãonecessitam de TIV, o acompanhamento é o mesmo utilizado para a primeira gravidez afetada.
▶ Determinação do Rh fetal.
Em mulher Rh-positiva, com o teste de Coombs > 1:8, é útil conhecer o Rh fetal,não sem antes determinar a zigotia paterna. Se o pai é Rh-negativo, nada deve ser feito porque todos osconceptos serão Rh-negativos. Se a zigotia paterna revelar marido homozigoto para antígeno D, não é necessáriodeterminar o Rh fetal, pois todos os conceptos serão Rh-positivos. Apenas na eventualidade de o marido serheterozigoto para o antígeno D pode-se optar pela avaliação do Rh fetal.
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▶ Incompatibilidade sanguínea do casal.
No sistema Rh, a discordância principal, gestante Rh-negativa emarido Rh-positivo, responde por mais de 90% das histórias clínicas de DHPN, embora se declare aloimunizaçãomaterna em apenas 1:20 casos. É significativa a proteção determinada pela incompatibilidade ABO. Quando o paibiológico é Rh-positivo homozigoto, todos os filhos serão Rh-positivos; se heterozigoto, apenas 50%.
▶ Aloimunização materna (teste de Coombs).
Os anticorpos anti-Rh são identificados por meio de exameimunoematológico no período pré-natal (teste de Coombs indireto).
Considera-se o título do teste de Coombs anormal quando associado a risco elevado de determinar hidropisiafetal. Esse valor varia de acordo com a experiência da instituição, mas em geral se situa entre 1:16 e 1:32.
À primeira consulta de gestante Rh-negativa (com marido Rh-positivo), deve-se realizar pesquisa deanticorpos anti-Rh. Resultado negativo obriga à repetição do teste com 28 semanas.
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• Nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias(3), em caso de omissão ou falta do produto, desde que o recém-nascido seja Rh positivo ou D fraco, apresente teste de Coombs direto (CD) negativo e que o parto ocorra após três semanas da primeira dose.
17Nardozza LMProtocolos Febrasgo | Nº36 | 2018de vilo corial, amniocentese, funiculocentese, versão cefálica externa ou feto morto, toda aquela com Rh negativa, com CI negativo e parceiro Rh positivo ou desconhecido, recebe pro/f_i -laxia com 250µg de anti-D intramuscular, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o evento, reaplicadas a cada 12 semanas naquelas que se mantenham grávidas.
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VacinaçãoNão há, até o momento, nenhuma vacina disponível para evitar a infecção por CMV. O Institute of Medicine(IOM) dos EUA estabeleceu como prioridade máxima o desenvolvimento de uma vacina contra o CMV.
Aconselhamento maternoHui & Wood (2015), após a revisão da literatura sobre o prognóstico perinatal de mulheres grávidas cominfecção primária por CMV no 1o trimestre, estabelecem riscos atualizados para o aconselhamento materno.
Assim, o risco em três estágios é determinado pela infecção materna no 1o trimestre, amniocentese (PCR-CMV)após 20 semanas e ultrassonografia no 2o/3o trimestre (Figura 65.6).
Oprognóstico perinatal adverso inclui retardo no neurodesenvolvimento, surdez, interrupção da gravidez e morteneonatal (CMV, citomegalovírus). (De Hui & Wood, 2015.)Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 151: Cytomegalovirus, parvovirus B19,varicella zoster, and toxoplasmosis in pregnancy. Obstet Gynecol 2015; 125:1510. |
13,773 | Quanto tempo leva para as feridas da sífilis começarem a cicatrizar após o tratamento com benzetacil e posso compartilhar talheres e roupas com meu irmão, desde que eu lave bem depois? | fui diagnosticado com siflis e a médica me deu duas doses de benzetacil quanto tempo depois as feridas começam a sair e posso usar como por exemplo talheres e roupa do meu irmão e lavar bem depois | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave faça o tratamento corretopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses do final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exame a queda de vezes do título do exame é sugestivo de cura o seguimento deverá ser feito com e meses do tratamentosolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e cprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãoconverse com o seu médico | •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
---
Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente.
Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio.
▶ Tardia.
Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção.
Sífilis congênita▶ Recente.
Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança.
▶ Tardia.
Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança.
Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro.
Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro.
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
---
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
---
Características Tadalafila (Cialis®) Sildenafila(Viagra®)Vardenafila(Levitra®)Udenafila(Zydena®)Início de ação 20 a 30 min 30 a 60 min 15 a 45 min 30 minDuração de ação Até 36 h 4 a 6 h 12 h 16 hMeia-vida 16,9 h (jovem)21,6 h (idoso)3 a 4 h 4 a 5 h 11 a 15 hLigação proteica 94% 96% 94% 95%Interação comalimentosSem interação Taxa de absorção econcentraçãoTaxa de absorção econcentraçãoSem interaçãoreduzidas apósrefeição rica emgordurareduzidas apósrefeição rica emgorduraEventos adversos CefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialDor lombarCefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialVisão anormalCefaleiaCongestão nasalRubor facialDispepsiaCefaleiaCongestão nasalRubor facialContraindicação Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratosPortadores de retinitepigmentosaAdaptado de McMahon, 2014; Sivalingam et al., 2006; Hatzimouratidis et al., 2016; Doumas et al., 2015.2,34,36,41Quadro 50.7 Efeitos colaterais comuns dos inibidores seletivos da fosfodiesterase (PDE) tipo 5.
---
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente.
Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio.
▶ Tardia.
Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção.
Sífilis congênita▶ Recente.
Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança.
▶ Tardia.
Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança.
Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro.
Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro.
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Características Tadalafila (Cialis®) Sildenafila(Viagra®)Vardenafila(Levitra®)Udenafila(Zydena®)Início de ação 20 a 30 min 30 a 60 min 15 a 45 min 30 minDuração de ação Até 36 h 4 a 6 h 12 h 16 hMeia-vida 16,9 h (jovem)21,6 h (idoso)3 a 4 h 4 a 5 h 11 a 15 hLigação proteica 94% 96% 94% 95%Interação comalimentosSem interação Taxa de absorção econcentraçãoTaxa de absorção econcentraçãoSem interaçãoreduzidas apósrefeição rica emgordurareduzidas apósrefeição rica emgorduraEventos adversos CefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialDor lombarCefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialVisão anormalCefaleiaCongestão nasalRubor facialDispepsiaCefaleiaCongestão nasalRubor facialContraindicação Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratosPortadores de retinitepigmentosaAdaptado de McMahon, 2014; Sivalingam et al., 2006; Hatzimouratidis et al., 2016; Doumas et al., 2015.2,34,36,41Quadro 50.7 Efeitos colaterais comuns dos inibidores seletivos da fosfodiesterase (PDE) tipo 5.
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ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente.
Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio.
▶ Tardia.
Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção.
Sífilis congênita▶ Recente.
Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança.
▶ Tardia.
Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança.
Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro.
Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro.
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Características Tadalafila (Cialis®) Sildenafila(Viagra®)Vardenafila(Levitra®)Udenafila(Zydena®)Início de ação 20 a 30 min 30 a 60 min 15 a 45 min 30 minDuração de ação Até 36 h 4 a 6 h 12 h 16 hMeia-vida 16,9 h (jovem)21,6 h (idoso)3 a 4 h 4 a 5 h 11 a 15 hLigação proteica 94% 96% 94% 95%Interação comalimentosSem interação Taxa de absorção econcentraçãoTaxa de absorção econcentraçãoSem interaçãoreduzidas apósrefeição rica emgordurareduzidas apósrefeição rica emgorduraEventos adversos CefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialDor lombarCefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialVisão anormalCefaleiaCongestão nasalRubor facialDispepsiaCefaleiaCongestão nasalRubor facialContraindicação Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratosPortadores de retinitepigmentosaAdaptado de McMahon, 2014; Sivalingam et al., 2006; Hatzimouratidis et al., 2016; Doumas et al., 2015.2,34,36,41Quadro 50.7 Efeitos colaterais comuns dos inibidores seletivos da fosfodiesterase (PDE) tipo 5.
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ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente.
Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio.
▶ Tardia.
Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção.
Sífilis congênita▶ Recente.
Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança.
▶ Tardia.
Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança.
Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro.
Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro.
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Características Tadalafila (Cialis®) Sildenafila(Viagra®)Vardenafila(Levitra®)Udenafila(Zydena®)Início de ação 20 a 30 min 30 a 60 min 15 a 45 min 30 minDuração de ação Até 36 h 4 a 6 h 12 h 16 hMeia-vida 16,9 h (jovem)21,6 h (idoso)3 a 4 h 4 a 5 h 11 a 15 hLigação proteica 94% 96% 94% 95%Interação comalimentosSem interação Taxa de absorção econcentraçãoTaxa de absorção econcentraçãoSem interaçãoreduzidas apósrefeição rica emgordurareduzidas apósrefeição rica emgorduraEventos adversos CefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialDor lombarCefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialVisão anormalCefaleiaCongestão nasalRubor facialDispepsiaCefaleiaCongestão nasalRubor facialContraindicação Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratosPortadores de retinitepigmentosaAdaptado de McMahon, 2014; Sivalingam et al., 2006; Hatzimouratidis et al., 2016; Doumas et al., 2015.2,34,36,41Quadro 50.7 Efeitos colaterais comuns dos inibidores seletivos da fosfodiesterase (PDE) tipo 5.
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ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente.
Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio.
▶ Tardia.
Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção.
Sífilis congênita▶ Recente.
Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança.
▶ Tardia.
Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança.
Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro.
Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro.
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Características Tadalafila (Cialis®) Sildenafila(Viagra®)Vardenafila(Levitra®)Udenafila(Zydena®)Início de ação 20 a 30 min 30 a 60 min 15 a 45 min 30 minDuração de ação Até 36 h 4 a 6 h 12 h 16 hMeia-vida 16,9 h (jovem)21,6 h (idoso)3 a 4 h 4 a 5 h 11 a 15 hLigação proteica 94% 96% 94% 95%Interação comalimentosSem interação Taxa de absorção econcentraçãoTaxa de absorção econcentraçãoSem interaçãoreduzidas apósrefeição rica emgordurareduzidas apósrefeição rica emgorduraEventos adversos CefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialDor lombarCefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialVisão anormalCefaleiaCongestão nasalRubor facialDispepsiaCefaleiaCongestão nasalRubor facialContraindicação Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratosPortadores de retinitepigmentosaAdaptado de McMahon, 2014; Sivalingam et al., 2006; Hatzimouratidis et al., 2016; Doumas et al., 2015.2,34,36,41Quadro 50.7 Efeitos colaterais comuns dos inibidores seletivos da fosfodiesterase (PDE) tipo 5.
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ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente.
Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio.
▶ Tardia.
Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção.
Sífilis congênita▶ Recente.
Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança.
▶ Tardia.
Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança.
Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro.
Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro.
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Características Tadalafila (Cialis®) Sildenafila(Viagra®)Vardenafila(Levitra®)Udenafila(Zydena®)Início de ação 20 a 30 min 30 a 60 min 15 a 45 min 30 minDuração de ação Até 36 h 4 a 6 h 12 h 16 hMeia-vida 16,9 h (jovem)21,6 h (idoso)3 a 4 h 4 a 5 h 11 a 15 hLigação proteica 94% 96% 94% 95%Interação comalimentosSem interação Taxa de absorção econcentraçãoTaxa de absorção econcentraçãoSem interaçãoreduzidas apósrefeição rica emgordurareduzidas apósrefeição rica emgorduraEventos adversos CefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialDor lombarCefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialVisão anormalCefaleiaCongestão nasalRubor facialDispepsiaCefaleiaCongestão nasalRubor facialContraindicação Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratosPortadores de retinitepigmentosaAdaptado de McMahon, 2014; Sivalingam et al., 2006; Hatzimouratidis et al., 2016; Doumas et al., 2015.2,34,36,41Quadro 50.7 Efeitos colaterais comuns dos inibidores seletivos da fosfodiesterase (PDE) tipo 5.
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ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
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Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
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Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio.
▶ Tardia.
Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção.
Sífilis congênita▶ Recente.
Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança.
▶ Tardia.
Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança.
Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro.
Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro.
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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Características Tadalafila (Cialis®) Sildenafila(Viagra®)Vardenafila(Levitra®)Udenafila(Zydena®)Início de ação 20 a 30 min 30 a 60 min 15 a 45 min 30 minDuração de ação Até 36 h 4 a 6 h 12 h 16 hMeia-vida 16,9 h (jovem)21,6 h (idoso)3 a 4 h 4 a 5 h 11 a 15 hLigação proteica 94% 96% 94% 95%Interação comalimentosSem interação Taxa de absorção econcentraçãoTaxa de absorção econcentraçãoSem interaçãoreduzidas apósrefeição rica emgordurareduzidas apósrefeição rica emgorduraEventos adversos CefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialDor lombarCefaleiaDispepsiaCongestão nasalRubor facialVisão anormalCefaleiaCongestão nasalRubor facialDispepsiaCefaleiaCongestão nasalRubor facialContraindicação Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratos Uso de nitratosPortadores de retinitepigmentosaAdaptado de McMahon, 2014; Sivalingam et al., 2006; Hatzimouratidis et al., 2016; Doumas et al., 2015.2,34,36,41Quadro 50.7 Efeitos colaterais comuns dos inibidores seletivos da fosfodiesterase (PDE) tipo 5.
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ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
---
Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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• Transmitida com maior frequência de pessoa a pessoa a partir do trato respi-ratório (fala, tosse, espirro) por até três semanas após o início dos sintomas. O diagnóstico no Brasil é realizado por cultura de secreção de nasofaringe, de técnica difícil, morosa e sensibilidade muito variável de acordo com a fase da doença. Outras possibilidades são a PCR e sorologia. A antibioticoterapia (azi-tromicina oral por cinco dias) elimina a bactéria nos sintomáticos e portadores.
---
• ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
---
■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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• Transmitida com maior frequência de pessoa a pessoa a partir do trato respi-ratório (fala, tosse, espirro) por até três semanas após o início dos sintomas. O diagnóstico no Brasil é realizado por cultura de secreção de nasofaringe, de técnica difícil, morosa e sensibilidade muito variável de acordo com a fase da doença. Outras possibilidades são a PCR e sorologia. A antibioticoterapia (azi-tromicina oral por cinco dias) elimina a bactéria nos sintomáticos e portadores.
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• ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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• Transmitida com maior frequência de pessoa a pessoa a partir do trato respi-ratório (fala, tosse, espirro) por até três semanas após o início dos sintomas. O diagnóstico no Brasil é realizado por cultura de secreção de nasofaringe, de técnica difícil, morosa e sensibilidade muito variável de acordo com a fase da doença. Outras possibilidades são a PCR e sorologia. A antibioticoterapia (azi-tromicina oral por cinco dias) elimina a bactéria nos sintomáticos e portadores.
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• ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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• Transmitida com maior frequência de pessoa a pessoa a partir do trato respi-ratório (fala, tosse, espirro) por até três semanas após o início dos sintomas. O diagnóstico no Brasil é realizado por cultura de secreção de nasofaringe, de técnica difícil, morosa e sensibilidade muito variável de acordo com a fase da doença. Outras possibilidades são a PCR e sorologia. A antibioticoterapia (azi-tromicina oral por cinco dias) elimina a bactéria nos sintomáticos e portadores.
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• ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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• Transmitida com maior frequência de pessoa a pessoa a partir do trato respi-ratório (fala, tosse, espirro) por até três semanas após o início dos sintomas. O diagnóstico no Brasil é realizado por cultura de secreção de nasofaringe, de técnica difícil, morosa e sensibilidade muito variável de acordo com a fase da doença. Outras possibilidades são a PCR e sorologia. A antibioticoterapia (azi-tromicina oral por cinco dias) elimina a bactéria nos sintomáticos e portadores.
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• ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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• Transmitida com maior frequência de pessoa a pessoa a partir do trato respi-ratório (fala, tosse, espirro) por até três semanas após o início dos sintomas. O diagnóstico no Brasil é realizado por cultura de secreção de nasofaringe, de técnica difícil, morosa e sensibilidade muito variável de acordo com a fase da doença. Outras possibilidades são a PCR e sorologia. A antibioticoterapia (azi-tromicina oral por cinco dias) elimina a bactéria nos sintomáticos e portadores.
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• ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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• Transmitida com maior frequência de pessoa a pessoa a partir do trato respi-ratório (fala, tosse, espirro) por até três semanas após o início dos sintomas. O diagnóstico no Brasil é realizado por cultura de secreção de nasofaringe, de técnica difícil, morosa e sensibilidade muito variável de acordo com a fase da doença. Outras possibilidades são a PCR e sorologia. A antibioticoterapia (azi-tromicina oral por cinco dias) elimina a bactéria nos sintomáticos e portadores.
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• ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
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■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas. |
29,184 | É possível uma diferença tão grande nos resultados do espermograma entre laboratórios diferentes e qual é a orientação a ser seguida nesse caso? | meu marido foi diagnosticado com varicocele e o espermograma deu oligospermiapor orientação medica refez apos mês o exame de espermi em outro laboratório e deu dentro do normal é possível uma diferença tão grande entre um laboratório e outroo que é indicado nesse caso refazer | pode acontecer especialmente se for limítrofeo espermograma varia muito pois depende da excitação tempo de abstinência doenças ou febre ou mesmo uso de medicamentos nos últimos meseso ideal é fazer em um bom laboratório e repetir sempre no mesmo para ter uma média de confiançaa varicocele é a principal causa de alteração seminal e deve ser bem avaliadaboa sorte | • As pequenas diferenças entre os estudos não permitem distinguir maior risco de TEV entre as formulações contraceptivas combinadas, particularmente entre o progestagênio utilizado e a natureza do estrogênio. • Não há indicação para o rastreamento laboratorial de trombofilias antes da pres-crição de contraceptivos. • A identificação de fatores de risco individuais deve fazer parte da rotina na aten-ção contraceptiva. Entre esses, destacam-se a obesidade, o tabagismo, o puerpé-rio, cirurgias maiores com imobilização, os antecedentes familiares de TEV, doença inflamatória intestinal, uso de corticosteroides e lúpus eritematoso sistêmico (com presença de anticorpos antifosfolipídeos). • O aconselhamento contraceptivo deve incluir a informação do risco de TEV, bem como orientação prévia de seus sinais de alerta. • A decisão quanto à escolha do contraceptivo deve também levar em consideração a escolha da paciente e os métodos alternativos.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente.
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Ao longo das últimas décadas, as estratégias na identificação de grupos de alto risco para alterações cromossômicas foram baseadas em fatores maternos (ida-de materna e história de alteração genética em gestações anteriores), marcadores ultrassonográficos do primeiro trimestre e/ou no segundo trimestre da gestação e testes bioquímicos realizados no segundo trimestre (estriol, hCG e alfafetoproteína) ou no primeiro trimestre (fração livre do β-hCG e proteína plasmática A associada à gestação – PAPP-A) em combinação com a ultrassonografia realizada entre 11 e 14 semanas.(3,5)O objetivo dessa recomendação é revisar os principais métodos de rastreio para alterações cromossômicas, em especial, as aneuploidias, utilizados universal -mente na rotina pré-natal e descrever as estratégias para implementação de um modelo de rastreamento simples e factível, que possua boa acurácia e que seja cientificamente balizado. | • As pequenas diferenças entre os estudos não permitem distinguir maior risco de TEV entre as formulações contraceptivas combinadas, particularmente entre o progestagênio utilizado e a natureza do estrogênio. • Não há indicação para o rastreamento laboratorial de trombofilias antes da pres-crição de contraceptivos. • A identificação de fatores de risco individuais deve fazer parte da rotina na aten-ção contraceptiva. Entre esses, destacam-se a obesidade, o tabagismo, o puerpé-rio, cirurgias maiores com imobilização, os antecedentes familiares de TEV, doença inflamatória intestinal, uso de corticosteroides e lúpus eritematoso sistêmico (com presença de anticorpos antifosfolipídeos). • O aconselhamento contraceptivo deve incluir a informação do risco de TEV, bem como orientação prévia de seus sinais de alerta. • A decisão quanto à escolha do contraceptivo deve também levar em consideração a escolha da paciente e os métodos alternativos.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente.
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Ao longo das últimas décadas, as estratégias na identificação de grupos de alto risco para alterações cromossômicas foram baseadas em fatores maternos (ida-de materna e história de alteração genética em gestações anteriores), marcadores ultrassonográficos do primeiro trimestre e/ou no segundo trimestre da gestação e testes bioquímicos realizados no segundo trimestre (estriol, hCG e alfafetoproteína) ou no primeiro trimestre (fração livre do β-hCG e proteína plasmática A associada à gestação – PAPP-A) em combinação com a ultrassonografia realizada entre 11 e 14 semanas.(3,5)O objetivo dessa recomendação é revisar os principais métodos de rastreio para alterações cromossômicas, em especial, as aneuploidias, utilizados universal -mente na rotina pré-natal e descrever as estratégias para implementação de um modelo de rastreamento simples e factível, que possua boa acurácia e que seja cientificamente balizado. | Ter um ovário maior que o outro é normal? “No resultado do ultrassom que fiz semana passada, veio que um ovário é maior que o outro. Ter um ovário maior que o outro é normal?” Ter um ovário maior que o outro é normal. Embora a diferença de tamanho seja pequena na maioria dos casos, em algumas mulheres um ovário pode ter até o dobro do volume do outro sem que isso seja considerado um problema. No entanto, o mais comum é que os ovários apresentem aproximadamente o mesmo tamanho. Por isso, caso seja identificada uma diferença muito grande de um para o outro, podem ser necessários exames para verificar se existe algum problema de saúde. Variações muito grandes do tamanho de um ovário para o outro podem ser causadas por: Cistos de ovário; Torção ovariana; Acúmulo de líquidos, conhecido como edema; Síndrome de hiperestimulação ovariana; Câncer de ovário. Assim, para saber se a diferença no tamanho dos ovários no seu resultado é normal, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Principalmente quando existem diferenças grandes de um ovário para o outro, pode ser necessária uma avaliação mais detalhada.
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• As pequenas diferenças entre os estudos não permitem distinguir maior risco de TEV entre as formulações contraceptivas combinadas, particularmente entre o progestagênio utilizado e a natureza do estrogênio. • Não há indicação para o rastreamento laboratorial de trombofilias antes da pres-crição de contraceptivos. • A identificação de fatores de risco individuais deve fazer parte da rotina na aten-ção contraceptiva. Entre esses, destacam-se a obesidade, o tabagismo, o puerpé-rio, cirurgias maiores com imobilização, os antecedentes familiares de TEV, doença inflamatória intestinal, uso de corticosteroides e lúpus eritematoso sistêmico (com presença de anticorpos antifosfolipídeos). • O aconselhamento contraceptivo deve incluir a informação do risco de TEV, bem como orientação prévia de seus sinais de alerta. • A decisão quanto à escolha do contraceptivo deve também levar em consideração a escolha da paciente e os métodos alternativos.
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Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente. No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | Ter um ovário maior que o outro é normal? “No resultado do ultrassom que fiz semana passada, veio que um ovário é maior que o outro. Ter um ovário maior que o outro é normal?” Ter um ovário maior que o outro é normal. Embora a diferença de tamanho seja pequena na maioria dos casos, em algumas mulheres um ovário pode ter até o dobro do volume do outro sem que isso seja considerado um problema. No entanto, o mais comum é que os ovários apresentem aproximadamente o mesmo tamanho. Por isso, caso seja identificada uma diferença muito grande de um para o outro, podem ser necessários exames para verificar se existe algum problema de saúde. Variações muito grandes do tamanho de um ovário para o outro podem ser causadas por: Cistos de ovário; Torção ovariana; Acúmulo de líquidos, conhecido como edema; Síndrome de hiperestimulação ovariana; Câncer de ovário. Assim, para saber se a diferença no tamanho dos ovários no seu resultado é normal, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Principalmente quando existem diferenças grandes de um ovário para o outro, pode ser necessária uma avaliação mais detalhada.
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• As pequenas diferenças entre os estudos não permitem distinguir maior risco de TEV entre as formulações contraceptivas combinadas, particularmente entre o progestagênio utilizado e a natureza do estrogênio. • Não há indicação para o rastreamento laboratorial de trombofilias antes da pres-crição de contraceptivos. • A identificação de fatores de risco individuais deve fazer parte da rotina na aten-ção contraceptiva. Entre esses, destacam-se a obesidade, o tabagismo, o puerpé-rio, cirurgias maiores com imobilização, os antecedentes familiares de TEV, doença inflamatória intestinal, uso de corticosteroides e lúpus eritematoso sistêmico (com presença de anticorpos antifosfolipídeos). • O aconselhamento contraceptivo deve incluir a informação do risco de TEV, bem como orientação prévia de seus sinais de alerta. • A decisão quanto à escolha do contraceptivo deve também levar em consideração a escolha da paciente e os métodos alternativos.
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Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente. No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997). | • As pequenas diferenças entre os estudos não permitem distinguir maior risco de TEV entre as formulações contraceptivas combinadas, particularmente entre o progestagênio utilizado e a natureza do estrogênio. • Não há indicação para o rastreamento laboratorial de trombofilias antes da pres-crição de contraceptivos. • A identificação de fatores de risco individuais deve fazer parte da rotina na aten-ção contraceptiva. Entre esses, destacam-se a obesidade, o tabagismo, o puerpé-rio, cirurgias maiores com imobilização, os antecedentes familiares de TEV, doença inflamatória intestinal, uso de corticosteroides e lúpus eritematoso sistêmico (com presença de anticorpos antifosfolipídeos). • O aconselhamento contraceptivo deve incluir a informação do risco de TEV, bem como orientação prévia de seus sinais de alerta. • A decisão quanto à escolha do contraceptivo deve também levar em consideração a escolha da paciente e os métodos alternativos.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente.
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Ao longo das últimas décadas, as estratégias na identificação de grupos de alto risco para alterações cromossômicas foram baseadas em fatores maternos (ida-de materna e história de alteração genética em gestações anteriores), marcadores ultrassonográficos do primeiro trimestre e/ou no segundo trimestre da gestação e testes bioquímicos realizados no segundo trimestre (estriol, hCG e alfafetoproteína) ou no primeiro trimestre (fração livre do β-hCG e proteína plasmática A associada à gestação – PAPP-A) em combinação com a ultrassonografia realizada entre 11 e 14 semanas.(3,5)O objetivo dessa recomendação é revisar os principais métodos de rastreio para alterações cromossômicas, em especial, as aneuploidias, utilizados universal -mente na rotina pré-natal e descrever as estratégias para implementação de um modelo de rastreamento simples e factível, que possua boa acurácia e que seja cientificamente balizado. | • As pequenas diferenças entre os estudos não permitem distinguir maior risco de TEV entre as formulações contraceptivas combinadas, particularmente entre o progestagênio utilizado e a natureza do estrogênio. • Não há indicação para o rastreamento laboratorial de trombofilias antes da pres-crição de contraceptivos. • A identificação de fatores de risco individuais deve fazer parte da rotina na aten-ção contraceptiva. Entre esses, destacam-se a obesidade, o tabagismo, o puerpé-rio, cirurgias maiores com imobilização, os antecedentes familiares de TEV, doença inflamatória intestinal, uso de corticosteroides e lúpus eritematoso sistêmico (com presença de anticorpos antifosfolipídeos). • O aconselhamento contraceptivo deve incluir a informação do risco de TEV, bem como orientação prévia de seus sinais de alerta. • A decisão quanto à escolha do contraceptivo deve também levar em consideração a escolha da paciente e os métodos alternativos.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente.
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Ao longo das últimas décadas, as estratégias na identificação de grupos de alto risco para alterações cromossômicas foram baseadas em fatores maternos (ida-de materna e história de alteração genética em gestações anteriores), marcadores ultrassonográficos do primeiro trimestre e/ou no segundo trimestre da gestação e testes bioquímicos realizados no segundo trimestre (estriol, hCG e alfafetoproteína) ou no primeiro trimestre (fração livre do β-hCG e proteína plasmática A associada à gestação – PAPP-A) em combinação com a ultrassonografia realizada entre 11 e 14 semanas.(3,5)O objetivo dessa recomendação é revisar os principais métodos de rastreio para alterações cromossômicas, em especial, as aneuploidias, utilizados universal -mente na rotina pré-natal e descrever as estratégias para implementação de um modelo de rastreamento simples e factível, que possua boa acurácia e que seja cientificamente balizado. | • As pequenas diferenças entre os estudos não permitem distinguir maior risco de TEV entre as formulações contraceptivas combinadas, particularmente entre o progestagênio utilizado e a natureza do estrogênio. • Não há indicação para o rastreamento laboratorial de trombofilias antes da pres-crição de contraceptivos. • A identificação de fatores de risco individuais deve fazer parte da rotina na aten-ção contraceptiva. Entre esses, destacam-se a obesidade, o tabagismo, o puerpé-rio, cirurgias maiores com imobilização, os antecedentes familiares de TEV, doença inflamatória intestinal, uso de corticosteroides e lúpus eritematoso sistêmico (com presença de anticorpos antifosfolipídeos). • O aconselhamento contraceptivo deve incluir a informação do risco de TEV, bem como orientação prévia de seus sinais de alerta. • A decisão quanto à escolha do contraceptivo deve também levar em consideração a escolha da paciente e os métodos alternativos.
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Ainda que a criopreservação seja uma alternativa aos embriões não implantados, sabe-se também que, nasociedade atual, muitos casais se separam e abandonam seus embriões nas clínicas de reprodução assistida,trazendo-nos alguns questionamentos: O que fazer com esses embriões órfãos? Devemos continuar produzindoembriões excedentes? Não poderiam esses embriões ser doados para casais com dificuldades de engravidar esem condições financeiras de arcar com os custos da reprodução assistida? Há ainda a possibilidade defalecimento de um ou ambos os cônjuges e situações ligadas a bens e sucessão (Vargas, 2008). Teriam osembriões daquele casal direito ao espólio? Todos os embriões deveriam ser implantados para um dia gozardesses bens? Quem deveria receber esses ovos herdeiros? A receptadora poderia administrar o espólio até amaioridade dos herdeiros? Questões a serem respondidas.
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■ Análise patológicaEmbora as diretrizes atuais não exijam biópsia e avaliação his-tológica para o diagnóstico da endometriose, alguns autores sugeriram que se basear apenas nos achados laparoscópicos sem que haja confirmação histológica, em geral, resulta em so-brediagnóstico (American Society for Reproductive Medicine, 1997). Especificamente, a maior discordância entre achados laparoscópicos e histológicos ocorre nas lesões cicatrizadas (Marchino, 2005a; Walter, 2001). O diagnóstico histológico requer a presença de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina (Fig. 10-10). Além disso, é frequente a cons-tatação de depósito de hemossiderina e metaplasia fibromus-cular (Murphy, 2002). A aparência macroscópica das lesões endometrióticas quase sempre sugere determinados achados microscópicos. Por exemplo, ao exame microscópico, as lesões vermelhas costumam ser vascularizadas, enquanto as lesões brancas apresentam fibrose e poucos vasos (Nisolle, 1997).
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Supõe-se que o mecanismo de ação da perfuração ovaria-na laparoscópica seja semelhante ao da ressecção ovariana em 1.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000Número de nascimentosAno200820001995199019851980AnoNúmero de nascimentos1980A B080.000100.000120.000140.00020082000199519901985FIGURA 20-5 Tendências na frequência de gestações multifetais. A. Número de nascimentos de gêmeos nos Estados Unidos entre 1980 e 2008. B. Número de trigêmeos e de nascimentos múltiplos de ordem superior nos Estados Unidos, no mesmo período. (Dados de Martin, 2010.)TABELA 20-6 Limites recomendados para número de embriões a serem transferidosIdadePrognóstico,35 anos35-37 anos38-40 anos41-42 anosEmbriões em estágio de clivagemaFavorávelbTodos os demais1-22233455BlastocistosaFavorávelbTodos os demais12223333aA justificativa para transferir um embrião além do recomendado deve ser claramente documentada na ficha médica da paciente.
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Ao longo das últimas décadas, as estratégias na identificação de grupos de alto risco para alterações cromossômicas foram baseadas em fatores maternos (ida-de materna e história de alteração genética em gestações anteriores), marcadores ultrassonográficos do primeiro trimestre e/ou no segundo trimestre da gestação e testes bioquímicos realizados no segundo trimestre (estriol, hCG e alfafetoproteína) ou no primeiro trimestre (fração livre do β-hCG e proteína plasmática A associada à gestação – PAPP-A) em combinação com a ultrassonografia realizada entre 11 e 14 semanas.(3,5)O objetivo dessa recomendação é revisar os principais métodos de rastreio para alterações cromossômicas, em especial, as aneuploidias, utilizados universal -mente na rotina pré-natal e descrever as estratégias para implementação de um modelo de rastreamento simples e factível, que possua boa acurácia e que seja cientificamente balizado. | Ensaio para avaliação da função do espermatozoideDurante as últimas décadas, foi desenvolvida uma ampla varie-dade de ensaios para testar a função do espermatozoide. O signi-ficado preditivo desses ensaios é questionável, considerando que se baseia em condições altamente diferentes das fisiológicas, e os resultados variam substancialmente entre os centros de infertili-dade. Grande parte desses ensaios não é mais utilizada ou é usada apenas de forma intermitente por especialistas em infertilidade. Esses testes serão brevemente descritos para informar de forma mais completa os profissionais da área, mas não devem ser con-siderados parte integrante da investigação básica de infertilidade.
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A menos que o ginecologista-obstetra tenha desenvolvido algum interesse especial e se aprofundado na área de infertilida-de, análises repetidas anormais de sêmen implicam encaminha-mento do paciente a um especialista em infertilidade. Embora o encaminhamento possa ser feito diretamente a um urologista, C. Malformações na cabeçaB. Malformações acrossômicasA. Espermatozoide normalD. Malformações na parte intermediáriaE. Malformações no flageloAcrossomopequeno VacuoladoCônica RedondaEspessa Fina GotículacitoplasmáticaAssimétricaCurto Dobrado EspiraladoFIGURA 19-12 Alguns tipos de formação anormal de espermatozoides.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). | Ensaio para avaliação da função do espermatozoideDurante as últimas décadas, foi desenvolvida uma ampla varie-dade de ensaios para testar a função do espermatozoide. O signi-ficado preditivo desses ensaios é questionável, considerando que se baseia em condições altamente diferentes das fisiológicas, e os resultados variam substancialmente entre os centros de infertili-dade. Grande parte desses ensaios não é mais utilizada ou é usada apenas de forma intermitente por especialistas em infertilidade. Esses testes serão brevemente descritos para informar de forma mais completa os profissionais da área, mas não devem ser con-siderados parte integrante da investigação básica de infertilidade.
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A menos que o ginecologista-obstetra tenha desenvolvido algum interesse especial e se aprofundado na área de infertilida-de, análises repetidas anormais de sêmen implicam encaminha-mento do paciente a um especialista em infertilidade. Embora o encaminhamento possa ser feito diretamente a um urologista, C. Malformações na cabeçaB. Malformações acrossômicasA. Espermatozoide normalD. Malformações na parte intermediáriaE. Malformações no flageloAcrossomopequeno VacuoladoCônica RedondaEspessa Fina GotículacitoplasmáticaAssimétricaCurto Dobrado EspiraladoFIGURA 19-12 Alguns tipos de formação anormal de espermatozoides.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). | Ensaio para avaliação da função do espermatozoideDurante as últimas décadas, foi desenvolvida uma ampla varie-dade de ensaios para testar a função do espermatozoide. O signi-ficado preditivo desses ensaios é questionável, considerando que se baseia em condições altamente diferentes das fisiológicas, e os resultados variam substancialmente entre os centros de infertili-dade. Grande parte desses ensaios não é mais utilizada ou é usada apenas de forma intermitente por especialistas em infertilidade. Esses testes serão brevemente descritos para informar de forma mais completa os profissionais da área, mas não devem ser con-siderados parte integrante da investigação básica de infertilidade.
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A menos que o ginecologista-obstetra tenha desenvolvido algum interesse especial e se aprofundado na área de infertilida-de, análises repetidas anormais de sêmen implicam encaminha-mento do paciente a um especialista em infertilidade. Embora o encaminhamento possa ser feito diretamente a um urologista, C. Malformações na cabeçaB. Malformações acrossômicasA. Espermatozoide normalD. Malformações na parte intermediáriaE. Malformações no flageloAcrossomopequeno VacuoladoCônica RedondaEspessa Fina GotículacitoplasmáticaAssimétricaCurto Dobrado EspiraladoFIGURA 19-12 Alguns tipos de formação anormal de espermatozoides.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). | Ensaio para avaliação da função do espermatozoideDurante as últimas décadas, foi desenvolvida uma ampla varie-dade de ensaios para testar a função do espermatozoide. O signi-ficado preditivo desses ensaios é questionável, considerando que se baseia em condições altamente diferentes das fisiológicas, e os resultados variam substancialmente entre os centros de infertili-dade. Grande parte desses ensaios não é mais utilizada ou é usada apenas de forma intermitente por especialistas em infertilidade. Esses testes serão brevemente descritos para informar de forma mais completa os profissionais da área, mas não devem ser con-siderados parte integrante da investigação básica de infertilidade.
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A menos que o ginecologista-obstetra tenha desenvolvido algum interesse especial e se aprofundado na área de infertilida-de, análises repetidas anormais de sêmen implicam encaminha-mento do paciente a um especialista em infertilidade. Embora o encaminhamento possa ser feito diretamente a um urologista, C. Malformações na cabeçaB. Malformações acrossômicasA. Espermatozoide normalD. Malformações na parte intermediáriaE. Malformações no flageloAcrossomopequeno VacuoladoCônica RedondaEspessa Fina GotículacitoplasmáticaAssimétricaCurto Dobrado EspiraladoFIGURA 19-12 Alguns tipos de formação anormal de espermatozoides.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). | Ensaio para avaliação da função do espermatozoideDurante as últimas décadas, foi desenvolvida uma ampla varie-dade de ensaios para testar a função do espermatozoide. O signi-ficado preditivo desses ensaios é questionável, considerando que se baseia em condições altamente diferentes das fisiológicas, e os resultados variam substancialmente entre os centros de infertili-dade. Grande parte desses ensaios não é mais utilizada ou é usada apenas de forma intermitente por especialistas em infertilidade. Esses testes serão brevemente descritos para informar de forma mais completa os profissionais da área, mas não devem ser con-siderados parte integrante da investigação básica de infertilidade.
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A menos que o ginecologista-obstetra tenha desenvolvido algum interesse especial e se aprofundado na área de infertilida-de, análises repetidas anormais de sêmen implicam encaminha-mento do paciente a um especialista em infertilidade. Embora o encaminhamento possa ser feito diretamente a um urologista, C. Malformações na cabeçaB. Malformações acrossômicasA. Espermatozoide normalD. Malformações na parte intermediáriaE. Malformações no flageloAcrossomopequeno VacuoladoCônica RedondaEspessa Fina GotículacitoplasmáticaAssimétricaCurto Dobrado EspiraladoFIGURA 19-12 Alguns tipos de formação anormal de espermatozoides.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). | Ensaio para avaliação da função do espermatozoideDurante as últimas décadas, foi desenvolvida uma ampla varie-dade de ensaios para testar a função do espermatozoide. O signi-ficado preditivo desses ensaios é questionável, considerando que se baseia em condições altamente diferentes das fisiológicas, e os resultados variam substancialmente entre os centros de infertili-dade. Grande parte desses ensaios não é mais utilizada ou é usada apenas de forma intermitente por especialistas em infertilidade. Esses testes serão brevemente descritos para informar de forma mais completa os profissionais da área, mas não devem ser con-siderados parte integrante da investigação básica de infertilidade.
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A menos que o ginecologista-obstetra tenha desenvolvido algum interesse especial e se aprofundado na área de infertilida-de, análises repetidas anormais de sêmen implicam encaminha-mento do paciente a um especialista em infertilidade. Embora o encaminhamento possa ser feito diretamente a um urologista, C. Malformações na cabeçaB. Malformações acrossômicasA. Espermatozoide normalD. Malformações na parte intermediáriaE. Malformações no flageloAcrossomopequeno VacuoladoCônica RedondaEspessa Fina GotículacitoplasmáticaAssimétricaCurto Dobrado EspiraladoFIGURA 19-12 Alguns tipos de formação anormal de espermatozoides.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). | Ensaio para avaliação da função do espermatozoideDurante as últimas décadas, foi desenvolvida uma ampla varie-dade de ensaios para testar a função do espermatozoide. O signi-ficado preditivo desses ensaios é questionável, considerando que se baseia em condições altamente diferentes das fisiológicas, e os resultados variam substancialmente entre os centros de infertili-dade. Grande parte desses ensaios não é mais utilizada ou é usada apenas de forma intermitente por especialistas em infertilidade. Esses testes serão brevemente descritos para informar de forma mais completa os profissionais da área, mas não devem ser con-siderados parte integrante da investigação básica de infertilidade.
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A menos que o ginecologista-obstetra tenha desenvolvido algum interesse especial e se aprofundado na área de infertilida-de, análises repetidas anormais de sêmen implicam encaminha-mento do paciente a um especialista em infertilidade. Embora o encaminhamento possa ser feito diretamente a um urologista, C. Malformações na cabeçaB. Malformações acrossômicasA. Espermatozoide normalD. Malformações na parte intermediáriaE. Malformações no flageloAcrossomopequeno VacuoladoCônica RedondaEspessa Fina GotículacitoplasmáticaAssimétricaCurto Dobrado EspiraladoFIGURA 19-12 Alguns tipos de formação anormal de espermatozoides.
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EspermogramaO espermograma é o principal exame na avaliação da fertilida-de masculina. Para a realização desse teste, solicita-se ao pacien-te que se mantenha sem ejacular por 2 a 3 dias, após coleta-se uma amostra em frasco esterilizado, por meio de masturbação. Se a masturbação não for uma opção, o casal pode usar um preservativo Silastic, especialmente produzido, sem lubrifican-te. Para que a análise seja ideal, é importante que a amostra seja entregue no laboratório no prazo de 1 hora desde a ejaculação.
A amostra sofre processo de liquefação, ou afinamento do líquido seminal, em razão de enzimas presentes no líquido prostático. O processo leva entre 5 e 20 minutos e permite avaliações mais precisas dos espermatozoides contidos no lí-quido seminal. O ideal seria analisar duas amostras de sêmen, com intervalo de um mês. Na prática, se os parâmetros forem normais, é feita a análise apenas de uma amostra.
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Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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OrientaçõesAs mulheres precisam ser avisadas no tocante às alterações de sangramento e com relação a possível ganho de peso.(31,32) Outra informação importante, principalmente para aquelas que ainda desejam engravidar, é que pode ocorrer uma demora ao retorno de fertilidade, podendo ser de até 1 ano.(31) Anticoncepção de emergência (AE)Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a AE é de/f_i nida como um método que oferece às mulheres uma maneira não arriscada de prevenir uma gravidez não planejada até 120 horas da relação sexual.(27,33) As op-ções atuais são seguras e bem-toleradas. Entre os métodos hormo-nais são indicados os que contêm o etinilestradiol e levonorgestrel (método Yuzpe), o levonorgestrel, o acetato de ulipristal e, menos frequentemente, a mifepristona ou o uso do dispositivo intrauterino de cobre.(27,33) No Brasil, os métodos liberados para uso de AE são os hormonais combinados e os com progestagênio isolado (levonorges-trel) (Quadro 5). |
13,598 | O que significam os resultados dos meus exames de VDRL e teste rápido para sífilis, dados sete meses após contato sexual com camisinha? | olá fiz um vdrl que deu um índice nãoreagente também fiz um teste rápido para sífilis teste rápido da eco que deu negativo o que significa esse no meu exame ambos os exames foram feitos sete meses após contato sexual com camisinha | olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosfaça os seus exames periódicos e de rotinadeseja uma gravidez faça os seus exames periódicos e de rotina use o ácido fóliconão deseja engravidar discuta a sua anticoncepção mesmo antes da menstruação normalizar não corra o risco de uma gravidez indesejadause preservativos e protejase das infecções sexualmente transmissíveiso preservativo é um bom método para evitar uma infecção sexualmente transmissível mas ruim para evitar uma gravidezsolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e c e sífilisconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
---
Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
---
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
---
O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
---
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. | Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado. A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente. Além disso, também é recomendado o tratamento do parceiro e evitar relações desprotegidas durante o período de tratamento para evitar que a mulher se contamine novamente e coloque o bebê em risco. Após o nascimento do bebê é importante consultar um pediatra para uma avaliação e, caso seja necessário, o tratamento também com penicilina também pode ser indicado para o bebê. Veja como é feito o tratamento da sífilis no bebê. Efeitos colaterais do tratamento na gestante Com o tratamento com Penicilina, a gestante pode ter alguns efeitos colaterais como contrações, febre, dor de cabeça, nos músculos ou articulações, calafrios e diarreia, sendo importante informar o médico caso ocorram. Para diminuir a febre e as dores de cabeça, a gestante pode colocar uma compressa com água fria na testa. Em caso de dor muscular e nas articulações, uma opção é tomar um banho quente ou receber uma massagem relaxante. Além disso, o paracetamol também pode ajudar a aliviar esses efeitos colaterais, mas deve ser utilizado com cautela. Em caso de diarreia, uma boa dica é aumentar a ingestão de yakult, pois este iogurte contém lactobacilos vivos que ajudam a regular o intestino, assim como tomar bastante água para compensar as perdas de água e hidratar o organismo. Grávida alérgica a penicilina O tratamento da sífilis para gestante alérgica à penicilina pode ser feito com outros antibióticos como a ceftriaxona, por exemplo, no entanto, atualmente não há outros antibióticos além da penicilina que garantem o tratamento tanto da mãe quanto do bebê. Por isso, é importante consultar um obstetra em caso de suspeita de alergia à penicilina para uma avaliação. Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado. A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente. Além disso, também é recomendado o tratamento do parceiro e evitar relações desprotegidas durante o período de tratamento para evitar que a mulher se contamine novamente e coloque o bebê em risco. Após o nascimento do bebê é importante consultar um pediatra para uma avaliação e, caso seja necessário, o tratamento também com penicilina também pode ser indicado para o bebê. Veja como é feito o tratamento da sífilis no bebê. Efeitos colaterais do tratamento na gestante Com o tratamento com Penicilina, a gestante pode ter alguns efeitos colaterais como contrações, febre, dor de cabeça, nos músculos ou articulações, calafrios e diarreia, sendo importante informar o médico caso ocorram. Para diminuir a febre e as dores de cabeça, a gestante pode colocar uma compressa com água fria na testa. Em caso de dor muscular e nas articulações, uma opção é tomar um banho quente ou receber uma massagem relaxante. Além disso, o paracetamol também pode ajudar a aliviar esses efeitos colaterais, mas deve ser utilizado com cautela. Em caso de diarreia, uma boa dica é aumentar a ingestão de yakult, pois este iogurte contém lactobacilos vivos que ajudam a regular o intestino, assim como tomar bastante água para compensar as perdas de água e hidratar o organismo. Grávida alérgica a penicilina O tratamento da sífilis para gestante alérgica à penicilina pode ser feito com outros antibióticos como a ceftriaxona, por exemplo, no entanto, atualmente não há outros antibióticos além da penicilina que garantem o tratamento tanto da mãe quanto do bebê. Por isso, é importante consultar um obstetra em caso de suspeita de alergia à penicilina para uma avaliação. Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
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Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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categoria Tratamento Sífilis precoce• Penicilína G benzatina, 2,4 milhões de unidades IM como uma injeção única -alguns recomendam uma segunda dose 1 semana depoís Mais de 1 ano de duraçãob Penicilina G benzatína, 2,4 milhões de unidades IM semanalmente por 3 doses Neurossífilis' Penicilina G cristalína aquosa, 3 A 4 milhões de unidades IV a cada 4 horas durante 1 O a 14 dias ou Penicilína procaína aquosa, 2,4 milhões de unídades IM díaríamente, mais probenecida 500 mg VO 4 vezes/día, ambas durante 10 a 14 días • Sífilis primária, secundária e latente de menos de 1 ano de duração. b Sífilis latente de duração desconhecida ou mais de 1 ano; sífilis terciária. ' Alguns recomendam penicilina benzatina, 2,4 milhões de unidades IM após término dos regimes de tratamento de neurossífilis. Dos Centers for Disease Control and Prevention (2006b). sífilis primária e secundária, o teste sorológico em 3 a 6 meses normalmente confirma uma queda de 4 vezes nos títulos de VDRL ou de RPR. Aquelas pacientes com falha no tratamento ou reinfecção podem não ter esse declínio. Como os títulos de VDRL não correspondem diretamente aos títulos de RPR, recomenda-se o uso constante de um teste para acompanhamento. Os testes de reagina não têm especificidade e um teste treponêmico específico é, portanto, usado para confirmar os resultados positivos (Pope e Fears, 2000; Young, 2000). Estes incluem os testes de absorção de anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-ABS), o ensaio de micro-hemaglutinação para anticorpos ao T. pallidum (MHA-TP), ou o teste de aglutinação de partícula, passiva do Treponema pallidum (TP-PA). Esses testes específicos para treponema geralmente permanecem positivos durante toda a vida. Teste de sífilis rápido para diagnóstico laboratorial remoto está sendo desenvolvido atualmente e pode ser útil no cenário de cuidado pré-natal limitado (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Greer e Wendel, 2008). Para mulheres com alto risco de sífilis, um teste de rastreamento não treponêmico deve ser repetido no terceiro trimestre e novamente no parto (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Meyers e cols., 2008). O diagnóstico pré-natal de sífilis congênita é difícil. A avaliação sonográfica pode ser sugestiva ou mesmo diagnóstica, e hidropsia fetal, ascite, hepatomegalia, espessamento placentário e polidrãmnio, sugerem infecção (ver o Cap. 29). Relevantemente, um feto infectado muitas vezes tem um exame sonográfico normal. A reação em cadeia da polimerase (PCR) é específica para detecção de T. pallidum no líquido amniótico e DNA treponêmico foi encontrado em 400/o das gestações infectadas antes de 20 semanas (Nathan e cols., 1997; Wendel e cols., 1991). A sífilis fetal também tem sido verificada por exame em campo escuro de líquido amniótico ou teste de inoculação no coelho em 64% de uma coorte de mulheres com sífilis não tratada (Hollier e cols., 2001). Embora o diagnóstico pré-natal possa ser feito por punção funicular ou amniocentese, sua util idade clínica ainda não está clara. Tratamento A terapia da sífilis durante a gravidez é administrada para erradicar a infecção materna e prevenir sífilis congênita. Penicilina G parenteral permanece o tratamento preferido para todos os estágios de sífilis durante a gravidez. As diretrizes de tratamento atualmente recomendadas são mostradas na Tabela 59-1 e são as mesmas que para as adultas não grávidas. Algumas autoridades recomendam uma segunda dose de penicilina G benzatina 1 semana após a dose inicial. Em análises retrospectivas, a penicilina G benzatina mostrou-se altamente eficaz para infecção materna inicial. Em um estudo de 340 mulheres grávidas tratadas dessa forma, Alexander e colaboradores (1999) registraram 6 casos - 1, 8% - de sífilis congênita. Quatro desses 6 neonatos eram de um grupo de 75 mulheres com sífilis secundária. Os outros dois foram identificados naqueles que nasceram de um grupo de 102 mulheres com sífil is latente inicial. A sífilis congênita era geralmente limitada a neonatos de mulheres tratadas após 26 semanas e provavelmente está relacionada com a duração e a gravidade da infecção fetal. Sheffield e colaboradores (2002b) registraram que títulos sorológicos maternos altos, parto pré-termo e parto logo após a terapia anteparto são riscos de falha no tratamento materno para prevenir infecção neonatal. Não existem alternativas comprovadas para a terapia com penicilina durante a gravidez. A eritromicina pode ser curativa para a mãe, mas devido à passagem transplacentária limitada, ela não previne toda doença congênita (Berman, 2004; Wendel, 1988). As cefalosporinas, tais como a ceftriaxona e o macrolídio mais recente, a azitromicina, podem ser úteis (Augenbraun, 2002; Augenbraun e Workowski, 1999; Zhou e cols., 2005). A terapia com azitromicina resulta em níveis de fàrmacos no soro materno e fetal significativos (Ramsey e cols., 2003). Sua eficácia na gravidez, contudo, não foi adequadamente avaliada e falhas na resistência e no tratamento foram registradas em adultos (Centers for Disease Control and Prevention, 2004; Lukehart, 2004; Wendel, 2002; Zhou e cols., 2007). As tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, são eficazes para tratamento de sífilis na mulher não grávida. Contudo, elas geralmente não são recomendadas durante a gravidez por causa do risco de descoloração amarelo-castanho dos dentes decíduos fetais (ver o Cap. 14). As mulheres com história de alergia à penicilina devem realizar teste cutâneo para confirmar o risco de anafilaxia mediada por imunoglobulina E (IgE). Se confirmado, a dessensibilização de penicilina é recomendada como mostrado na TabelaDose de suspensão Quantidadeb Dose cumulativa de penicilina va (unidades/mi') mf Unidades (unidades) 1 1.000 o, 1 100 100 2 1.000 0,2 200 300 3 1.000 0,4 400 700 4 1.000 0,8 800 1.500 5 1.000 1,6 1.600 3.100 6 1.000 3,2 3.200 6.300 7 1.000 6,4 6.400 12.700 8 10.000 1,2 12.000 24.700 9 10.000 2,4 24.000 48.700 10 10.000 4,8 48.000 96.700 11 80.000 1,0 80.000 176.700 12 80.000 2,0 160.000 336.700 13 80.000 4,0 320.000 656.700 14 80.000 8,0 640.000 1.296.700 • Intervalo entre as doses: lS min. Tempo decorrido: 3 h e 45 min. Dose cumulativa: 1,3 milhão de unidades. Período de observação: 30 min antes da administração parenteral de penicilina. b A quantidade específica do fármaco foi diluída em aproximadamente 30 ml de água e administrada oralmente. De Wendel e cols. (1985), com autorização. 59-2 e depois seguida por tratamento com penicilina G benzatina (Chisholm e cols., 1997; Wendel e cols., 1985). Em muitas mulheres com sífilis primária e cerca de 500/o com infecção secundária, o tratamento com penicilina causa uma reação de ]arisch-Herxheimer. Muitas vezes ocorrem contrações uterinas com essa reação e elas podem ser acompanhadas por desacelerações tardias na frequência cardíaca fetal (Klein e cols., 1990). Em um estudo de 50 mulheres grávidas que receberam penicilina benzatina para sífilis, Myles e colaboradores (1998) relataram uma incidência de 40°/o de uma reação de Jarisch-Herxheimer. Das 31 mulheres monitoradas eletronicamente, 42% desenvolveram contrações uterinas regulares com um início mediano de 1 O h e 39% desenvolveram desacelerações variáveis com um início mediano de 8 h. Todas as contrações se resolveram em 24 h de terapia. Lucas e colaboradores (1991) usaram Dopplervelocimetria e demonstraram resistência vascular agudamente aumentada durante esse tempo. Todas as mulheres com sífil is devem receber aconselhamento e teste para HN (Koumans e cols., 2000). Para mulheres com infecção pelo HN concomitante, os Centers for Disease Contrai and Prevention (2006b) recomendam o mesmo tratamento que para pessoas com HN negativo. Algumas autoridades, contudo, recomendam duas doses adicionais semanalmente de penicilina G benzatina. Recomenda-se também acompanhamento clínico e sorológico para detectar falhas no tratamento em 3, 6· 9, 12 e 24 meses em pacientes com HN positivo. GONORREIA A incidência de gonorreia nos EUA em 2006 foi de 121 casos por 100.000, um aumento de 5,5% desde 2005 (Centers for Disease Contrai and Prevention, 2006b). As taxas mais altas em mulheres de qualquer etnia foram no grupo com idades entre 15 a 24 anos. Sua prevalência na clínica pré-natal em 2006 foi de 1,0%, embora uma clínica de DST da periferia registrasse uma prevalência pré-natal de 4,8% Qohnson e cols., 2007). Os fatores de risco incluem estado civil, solteira, adolescência, pobreza, uso abusivo de drogas, prostituição, outras DST e falta de cuidado pré-natal. Infecção gonocócica também é um marcador para infecção por clamídia concom itante em até 40% das mulheres infectadas (Christmas e cols., 1989; Miller e cols., 2004). Em muitas mulheres grávidas, infecção gonocócica é li mit ada ao trato genital inferior - a cérvice, a uretra e as glândulas periuretral e vestibular. Salpingite aguda é rara na gravidez, mas as mulheres grávidas são responsáveis por um número desigual de infecções gonocócicas disseminadas (Ross, 1996; Yip e cols., 1993). As infecções gonocócicas podem ter efeitos nocivos em qualquer trimestre. Há uma associação entre cervicite gonocócica não tratada e aborto séptico bem como infecção após aborto voluntário (Burkman e cols., 1976). Parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, corioamnionite e infecção pós-parto são mais comuns em mulheres infectadas com Neisseriagonorrhoeae no parto (Alger e cols., 1988). Sheffield e colaboradores (1 999) revisaram resultados de 25 gestantes admitidas em idade gestacional média de 25 semanas no Parkland Hospital para infecção gonocócica disseminada. Embora todas as mulheres tenham respondido prontamente à terapia antimicrobiana, houve um natimorto e um aborto espontâneo atribuído à sepse gonocócica. Rastreamento e tratamento A U.S. Preventative Services Task Force (USPSTF) recomenda rastreamentode gonorreia de todas as mulheres sexualmente ativas, incluindo mulheres grávidas, se elas estiverem em risco aumentado (Meyers e cols., 2008). Os fàtores de risco incluem idade< 25 anos, infecção gonocócica prévia, outras DST, prostituição, novo ou múltiplos parceiros sexuais, uso de drogaspositivo, rastreamento para sífilis, Chfamydia trachomatis e HIV devem preceder o tratamento, se possível. Se o teste de clamídia não estiver disponívd, é dada terapia presumível O rastreamento para gonorreia em mulheres é feito por cultura ou testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT). Os testes rápidos para gonorreia, embora disponíveis, ainda não alcançam a sensibilidade ou a especificidade da cultura ou do NAA T (Greer e Wendd, 2008). Na Tabela 59-3 estão listadas as recomendações para o tratamento de infecção gonocócica não complicada durante a gravidez. As fluoroquinolonas não são mais recomendadas devido ao aumento rápido na resistência antimicrobiana (Centers for Disease Control and Prevention, 2007, 2008a). Comprimidos de cefixima, previamente em fornecimento lim itado, estão novamente disponíveis (Centers for Disease Control and Prevention, 2008a). Em um estudo de 62 mulheres grávidas com gonorreia endocervical provável, Ramus e colaboradores (2001) registraram que a ceftriaxona intramuscular, 125 mg e cefixima oral, 400 mg, resultaram em um índice de cura de 95 e 96%, respectivamente. Espectinomicina é recomendada para mulheres alérgicas à penicilina ou a antimicrobianos �-lactâmicos. O tratamento é recomendado para contatos sexuais. Um teste de cura é desnecessário se os sintomas se resolverem, mas como a reinfecção gonocócica é comum, um segundo rastreamento no final da gravidez deve ser considerado para mulheres tratadas anteriormente durante a gravidez (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Miller e cols., 2003). . A �acterernia gonocócica pode levar à infecção gonocócica disse minada (IGD), que se manifesta como lesões cutâneas tipo petéquias ou pústulas, artralgias, artrite séptica ou tenossinovite. Os Centers for Disease Control and Prevention (2006b) recomendaram ceftriaxona, 1.000 mg intramuscular ou intravenosa a cada 24 h. O tratamento deve ser continuado por 24 a 48 h após a melhora, então a terapia é modificada para um agente oral até completar 1 semana. Para endocardite gonocócica, os antimicrobianos devem ser continuados por pdo menos 4 semanas e para meningite, 1 O a 14 dias (Centers for Di sease Control and Prevention, 2006b). Meningite e endocardite raramente complicam a gravidez, mas elas podem ser fatais (Bataskov, 1991; Surgis, 2006; Martin e cols., 2008). TABELA 59-3 Tratamento de infecções gonocócicas não complicadas durante a gravidez Ceftriaxona, 125 mg IM como uma dose única ou Cefixima, 400 mg VO em uma dose única ou Espectinomicina, 2 g IM como uma dose única mo is Tratamento para infecçao por clamídia a menos que seja excluída• ªVer a Tabela 59-4. Dos Centers for Disease Control and Prevention (Z006b). INFECÇÕES POR CLAM(DIA Chlamydia trachomatís é uma bactéria intracdular obrigatória que tem vários sorotipos, incluindo aqueles que causam linfogranuloma venéreo (LGV). As cepas mais comumente encontradas são aqudas que se ligam apenas ao epitélio de células colunares ou de transição e causam infecção cervical. É a doença infecciosa mais comumente registrada nos EUA, com mais de 1 milhão de casos registrados em 2006. Estima-se, contudo, que existam 2,8 milhões novos casos anualmente, embora muitos não sejam diagnosticados (Centers for Disease Control and Prevention, 2008c). Clínicas de rastreamento pré-natal seletivo em 2006 registraram um índice médio de infecção por clamídia de 8, l ºlo (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres grávidas tenham infecção assintomática, 33°/o apresentam-se com síndrome uretra!, uretrite ou infecção da glândula de Bartholin (Peipert, 2003). Cervicite mucopurulenta pode ser decorrente de infecção por clamídia ou por gonococo ou ambas. Ela também pode representar glândulas endocervicais hormonalmente estimuladas, normais com produção de muco abundante. Outras infecções por clamídia que não são vistas com frequência na gravidez são endometrite, salpingite, peritonite, artrite reativa e síndrome de Reiter. _ O papel da infecção por clamidia nas complicações de gravtdez permanece controverso. Apenas um estudo registrou uma associação direta entre e trachomatis e abono, ao passo que a maioria não mostra corrdação (Coste, 1991; Paukku, 1999; Rastogi, 2000; Sozio e Ness, 1998; Sugiura-Ogasawara e cols., 2005). É discutido se infecção cervical não tratada aumenta o risco de pano pré-termo, ruptura prematura de membranas e mortalidade perinatal (Andrews, 2000, 2006; Baud, 2008; Blas e cols., 2007). A infecção por clarnídia não foi associada a um risco aumentado de corioarnnionite nem com infecção pélvica após cesariana (Blanco e cols., 1985; Gibbs e Schachter, 1987). Inversamente, a endometrite uterina pós-parto tardia foi descrita por Hoyme e colaboradores (1986). A síndrome, que se desenvolve 2 a 3 semanas após o pano, é distinta da endometrite p6s-operatória precoce. Ela é caracterizada por sangramento ou secreção vaginal, febre de grau baixo, dor abdominal inferior e sensibilidade uterina. Há transmissão vertical para 30 a 50% dos neonatos que nasceram de parto vaginal de mulheres infectadas. A transmissão perinatal para os neonatos pode causar pneumonia e a C trachomatis é a causa infecciosa mais comumente identificável de oftalmia do neonato (ver o Cap. 28)_ Rastreamento e tratamento o rastreamento pré-natal para e trachomatís é um assunto complexo, embora haja pouca evidência para sua eficácia em mulheres assintomáticas que não estão em grupos de alto risco (Kohl e cols., 2003; Meyers e cols., 2007; Peipen, 2003). Identificação e tratamento de mulheres infectadas assintomáticas podem prevenir infecções neonatais, mas falta evidência de prevenção de resultado de gravidez adverso. Atualmente,Regime Fármaco e dosagem Primeira escolha Azitromicina, 1.000 mg VO como uma dose única ou Amoxicilina, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias Alternativas Eritromicina base, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 800 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina base, 250 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 400 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias Dos Centers for Oisease Control and Prevention (2006b). a U.S. Preventive Services Task Force (2007) e o CDC recomendam rastreamento pré-natal na primeira consulta pré-natal para mulheres com risco aumentado para infecção por clamídia e novamente durante o terceiro trimestre se o comportamento de alto risco continuar. Em um estudo de 149 mulheres grávidas com clamídia no trato genital inferior, Miller (1998) descobriu que 17% tiveram colonização de clamídia recorrente após o tratamento. Relevantemente, em um outro estudo, Sheffield e colaboradores (2005) descobriram que 44% das mulheres grávidas com clamídia cervical assintomática tiveram resolução espontânea da infecção. O diagnóstico é feito predominantemente por cultura ou NAAT. As culturas são mais caras e menos precisas que os NAAT mais recentes, incluindo PCR (Greer e Wendd, 2008). Andrews e colaboradores (1997) registraram que um ensaio de reação em cadeia de ligase foi sensível e específico para infecção geniturinária em mulheres grávidas. Os regimes atualmente recomendados são mostrados na Tabela 59-4. A azitromicina é o tratamento de primeira linha e foi considerado seguro e eficaz na gravidez (Adair, 1998; Jacobson, 2001; Kacmar, 2001; Rahangdale e cols., 2006). As fluoroquinolonas e a doxiciclina são evitadas na gravidez, como é o estolato de eritromicina por causa da hepatotoxicidade relacionada com o fármaco. É recomendado teste de clamídia subsequente 3 a 4 semanas após o término da terapia. Linfogranuloma venéreo Vários sorotipos de C trachomatis causam LGV. A infecção genital primária é transitória e raramente reconhecida. Adenite inguinal pode se desenvolver e às vezes levar à supuração. Ela pode ser confundida com cancroide. Por fim, os linfáticos do trato genital inferior e os tecidos perirretais podem estar envolvidos, com esclerose e fibrose, que pode causar defuntíase da vulva e estreitamento retal grave. Formação de flstula envolvendo o reto, o períneo e a vulva também pode ocorrer. Para tratamento durante a gravidez, eritromicina, 500 mg VO 4 vezes/dia é administrada durante 21 dias (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Embora dados quanto à eficácia sejam escassos, algumas autoridades recomendam azitromicina administrada em doses múltiplas diárias durante 3 meses. HERPESVÍRUS SIMPLES Infecção por herpesvírus simples (HSV) genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns - estima-se que haja atualmente 50 milhões de adolescentes e adultos afetados (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Apenas em 2006, houve 371.000 visitas inic iais em consultórios para herpes genital (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres não tenham consciência de sua infecção, cerca de 1 em 5 tem evidência sorológica para infecção por HSV-2 (Xu e cols., 2006, 2007). Como muitos casos de HSV são transmitidos por pessoas que são assintomáticas ou que não sabem de sua doença, isso se tornou um problema de saúde pública maior. Estima-se que 0,5 a 2º/o das mulheres grávidas adquirem HSV-1 ou 2 durante a gravidez (Brown e cols., 1997). Patogênese e transmissão Dois tipos de HSV foram diagnosticados com base nas diferenças imunológicas e clínicas. O tipo 1 é responsável pela maioria das infecções congênitas, contudo, mais de 50% de casos novos de herpes genital em adolescentes e adultos jovens são causados por infecção por HSV-1. Imagina-se que seja devido a um aumento nas práticas sexuais orais-genitais (Mertz e cols., 2003; Roberts e cols., 2003). O HSV tipo 2 é recuperado quase exclusivamente a partir do trato genital, sendo em getal transmitido por contato sexual. Muitas recorrências - mais de 90% - são secundárias ao HSV-2. Há uma grande quantidade de homologia de sequência de DNA entre os dois vírus e infecção prévia com um tipo atenua uma infecção primária com o outro tipo. A transmissão neonatal ocorre por três rotas: (1) intrauterina em 5%, (2) periparto em 85% ou (3) pós-natal em 10% (Kimberlin, 2004; Kimberlin e Rouse, 2004). O feto torna-se infectado por vírus originado da cérvice ou do trato genital inferior. Ele invade o útero após ruptura de membranas ou é transmitido por contato com o feto no parto. O índice de transmissão é 1 em 3.200 até 1 em 30.000 nascimentos dependendo da população estudada (Brown, 2005; Mahnert, 2007; Whitley e cols., 2007). O herpes neonatal é causado por HSV-1 e HSV-2, embora a infecção por HSV-2 predomine. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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categoria Tratamento Sífilis precoce• Penicilína G benzatina, 2,4 milhões de unidades IM como uma injeção única -alguns recomendam uma segunda dose 1 semana depoís Mais de 1 ano de duraçãob Penicilina G benzatína, 2,4 milhões de unidades IM semanalmente por 3 doses Neurossífilis' Penicilina G cristalína aquosa, 3 A 4 milhões de unidades IV a cada 4 horas durante 1 O a 14 dias ou Penicilína procaína aquosa, 2,4 milhões de unídades IM díaríamente, mais probenecida 500 mg VO 4 vezes/día, ambas durante 10 a 14 días • Sífilis primária, secundária e latente de menos de 1 ano de duração. b Sífilis latente de duração desconhecida ou mais de 1 ano; sífilis terciária. ' Alguns recomendam penicilina benzatina, 2,4 milhões de unidades IM após término dos regimes de tratamento de neurossífilis. Dos Centers for Disease Control and Prevention (2006b). sífilis primária e secundária, o teste sorológico em 3 a 6 meses normalmente confirma uma queda de 4 vezes nos títulos de VDRL ou de RPR. Aquelas pacientes com falha no tratamento ou reinfecção podem não ter esse declínio. Como os títulos de VDRL não correspondem diretamente aos títulos de RPR, recomenda-se o uso constante de um teste para acompanhamento. Os testes de reagina não têm especificidade e um teste treponêmico específico é, portanto, usado para confirmar os resultados positivos (Pope e Fears, 2000; Young, 2000). Estes incluem os testes de absorção de anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-ABS), o ensaio de micro-hemaglutinação para anticorpos ao T. pallidum (MHA-TP), ou o teste de aglutinação de partícula, passiva do Treponema pallidum (TP-PA). Esses testes específicos para treponema geralmente permanecem positivos durante toda a vida. Teste de sífilis rápido para diagnóstico laboratorial remoto está sendo desenvolvido atualmente e pode ser útil no cenário de cuidado pré-natal limitado (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Greer e Wendel, 2008). Para mulheres com alto risco de sífilis, um teste de rastreamento não treponêmico deve ser repetido no terceiro trimestre e novamente no parto (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Meyers e cols., 2008). O diagnóstico pré-natal de sífilis congênita é difícil. A avaliação sonográfica pode ser sugestiva ou mesmo diagnóstica, e hidropsia fetal, ascite, hepatomegalia, espessamento placentário e polidrãmnio, sugerem infecção (ver o Cap. 29). Relevantemente, um feto infectado muitas vezes tem um exame sonográfico normal. A reação em cadeia da polimerase (PCR) é específica para detecção de T. pallidum no líquido amniótico e DNA treponêmico foi encontrado em 400/o das gestações infectadas antes de 20 semanas (Nathan e cols., 1997; Wendel e cols., 1991). A sífilis fetal também tem sido verificada por exame em campo escuro de líquido amniótico ou teste de inoculação no coelho em 64% de uma coorte de mulheres com sífilis não tratada (Hollier e cols., 2001). Embora o diagnóstico pré-natal possa ser feito por punção funicular ou amniocentese, sua util idade clínica ainda não está clara. Tratamento A terapia da sífilis durante a gravidez é administrada para erradicar a infecção materna e prevenir sífilis congênita. Penicilina G parenteral permanece o tratamento preferido para todos os estágios de sífilis durante a gravidez. As diretrizes de tratamento atualmente recomendadas são mostradas na Tabela 59-1 e são as mesmas que para as adultas não grávidas. Algumas autoridades recomendam uma segunda dose de penicilina G benzatina 1 semana após a dose inicial. Em análises retrospectivas, a penicilina G benzatina mostrou-se altamente eficaz para infecção materna inicial. Em um estudo de 340 mulheres grávidas tratadas dessa forma, Alexander e colaboradores (1999) registraram 6 casos - 1, 8% - de sífilis congênita. Quatro desses 6 neonatos eram de um grupo de 75 mulheres com sífilis secundária. Os outros dois foram identificados naqueles que nasceram de um grupo de 102 mulheres com sífil is latente inicial. A sífilis congênita era geralmente limitada a neonatos de mulheres tratadas após 26 semanas e provavelmente está relacionada com a duração e a gravidade da infecção fetal. Sheffield e colaboradores (2002b) registraram que títulos sorológicos maternos altos, parto pré-termo e parto logo após a terapia anteparto são riscos de falha no tratamento materno para prevenir infecção neonatal. Não existem alternativas comprovadas para a terapia com penicilina durante a gravidez. A eritromicina pode ser curativa para a mãe, mas devido à passagem transplacentária limitada, ela não previne toda doença congênita (Berman, 2004; Wendel, 1988). As cefalosporinas, tais como a ceftriaxona e o macrolídio mais recente, a azitromicina, podem ser úteis (Augenbraun, 2002; Augenbraun e Workowski, 1999; Zhou e cols., 2005). A terapia com azitromicina resulta em níveis de fàrmacos no soro materno e fetal significativos (Ramsey e cols., 2003). Sua eficácia na gravidez, contudo, não foi adequadamente avaliada e falhas na resistência e no tratamento foram registradas em adultos (Centers for Disease Control and Prevention, 2004; Lukehart, 2004; Wendel, 2002; Zhou e cols., 2007). As tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, são eficazes para tratamento de sífilis na mulher não grávida. Contudo, elas geralmente não são recomendadas durante a gravidez por causa do risco de descoloração amarelo-castanho dos dentes decíduos fetais (ver o Cap. 14). As mulheres com história de alergia à penicilina devem realizar teste cutâneo para confirmar o risco de anafilaxia mediada por imunoglobulina E (IgE). Se confirmado, a dessensibilização de penicilina é recomendada como mostrado na TabelaDose de suspensão Quantidadeb Dose cumulativa de penicilina va (unidades/mi') mf Unidades (unidades) 1 1.000 o, 1 100 100 2 1.000 0,2 200 300 3 1.000 0,4 400 700 4 1.000 0,8 800 1.500 5 1.000 1,6 1.600 3.100 6 1.000 3,2 3.200 6.300 7 1.000 6,4 6.400 12.700 8 10.000 1,2 12.000 24.700 9 10.000 2,4 24.000 48.700 10 10.000 4,8 48.000 96.700 11 80.000 1,0 80.000 176.700 12 80.000 2,0 160.000 336.700 13 80.000 4,0 320.000 656.700 14 80.000 8,0 640.000 1.296.700 • Intervalo entre as doses: lS min. Tempo decorrido: 3 h e 45 min. Dose cumulativa: 1,3 milhão de unidades. Período de observação: 30 min antes da administração parenteral de penicilina. b A quantidade específica do fármaco foi diluída em aproximadamente 30 ml de água e administrada oralmente. De Wendel e cols. (1985), com autorização. 59-2 e depois seguida por tratamento com penicilina G benzatina (Chisholm e cols., 1997; Wendel e cols., 1985). Em muitas mulheres com sífilis primária e cerca de 500/o com infecção secundária, o tratamento com penicilina causa uma reação de ]arisch-Herxheimer. Muitas vezes ocorrem contrações uterinas com essa reação e elas podem ser acompanhadas por desacelerações tardias na frequência cardíaca fetal (Klein e cols., 1990). Em um estudo de 50 mulheres grávidas que receberam penicilina benzatina para sífilis, Myles e colaboradores (1998) relataram uma incidência de 40°/o de uma reação de Jarisch-Herxheimer. Das 31 mulheres monitoradas eletronicamente, 42% desenvolveram contrações uterinas regulares com um início mediano de 1 O h e 39% desenvolveram desacelerações variáveis com um início mediano de 8 h. Todas as contrações se resolveram em 24 h de terapia. Lucas e colaboradores (1991) usaram Dopplervelocimetria e demonstraram resistência vascular agudamente aumentada durante esse tempo. Todas as mulheres com sífil is devem receber aconselhamento e teste para HN (Koumans e cols., 2000). Para mulheres com infecção pelo HN concomitante, os Centers for Disease Contrai and Prevention (2006b) recomendam o mesmo tratamento que para pessoas com HN negativo. Algumas autoridades, contudo, recomendam duas doses adicionais semanalmente de penicilina G benzatina. Recomenda-se também acompanhamento clínico e sorológico para detectar falhas no tratamento em 3, 6· 9, 12 e 24 meses em pacientes com HN positivo. GONORREIA A incidência de gonorreia nos EUA em 2006 foi de 121 casos por 100.000, um aumento de 5,5% desde 2005 (Centers for Disease Contrai and Prevention, 2006b). As taxas mais altas em mulheres de qualquer etnia foram no grupo com idades entre 15 a 24 anos. Sua prevalência na clínica pré-natal em 2006 foi de 1,0%, embora uma clínica de DST da periferia registrasse uma prevalência pré-natal de 4,8% Qohnson e cols., 2007). Os fatores de risco incluem estado civil, solteira, adolescência, pobreza, uso abusivo de drogas, prostituição, outras DST e falta de cuidado pré-natal. Infecção gonocócica também é um marcador para infecção por clamídia concom itante em até 40% das mulheres infectadas (Christmas e cols., 1989; Miller e cols., 2004). Em muitas mulheres grávidas, infecção gonocócica é li mit ada ao trato genital inferior - a cérvice, a uretra e as glândulas periuretral e vestibular. Salpingite aguda é rara na gravidez, mas as mulheres grávidas são responsáveis por um número desigual de infecções gonocócicas disseminadas (Ross, 1996; Yip e cols., 1993). As infecções gonocócicas podem ter efeitos nocivos em qualquer trimestre. Há uma associação entre cervicite gonocócica não tratada e aborto séptico bem como infecção após aborto voluntário (Burkman e cols., 1976). Parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, corioamnionite e infecção pós-parto são mais comuns em mulheres infectadas com Neisseriagonorrhoeae no parto (Alger e cols., 1988). Sheffield e colaboradores (1 999) revisaram resultados de 25 gestantes admitidas em idade gestacional média de 25 semanas no Parkland Hospital para infecção gonocócica disseminada. Embora todas as mulheres tenham respondido prontamente à terapia antimicrobiana, houve um natimorto e um aborto espontâneo atribuído à sepse gonocócica. Rastreamento e tratamento A U.S. Preventative Services Task Force (USPSTF) recomenda rastreamentode gonorreia de todas as mulheres sexualmente ativas, incluindo mulheres grávidas, se elas estiverem em risco aumentado (Meyers e cols., 2008). Os fàtores de risco incluem idade< 25 anos, infecção gonocócica prévia, outras DST, prostituição, novo ou múltiplos parceiros sexuais, uso de drogaspositivo, rastreamento para sífilis, Chfamydia trachomatis e HIV devem preceder o tratamento, se possível. Se o teste de clamídia não estiver disponívd, é dada terapia presumível O rastreamento para gonorreia em mulheres é feito por cultura ou testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT). Os testes rápidos para gonorreia, embora disponíveis, ainda não alcançam a sensibilidade ou a especificidade da cultura ou do NAA T (Greer e Wendd, 2008). Na Tabela 59-3 estão listadas as recomendações para o tratamento de infecção gonocócica não complicada durante a gravidez. As fluoroquinolonas não são mais recomendadas devido ao aumento rápido na resistência antimicrobiana (Centers for Disease Control and Prevention, 2007, 2008a). Comprimidos de cefixima, previamente em fornecimento lim itado, estão novamente disponíveis (Centers for Disease Control and Prevention, 2008a). Em um estudo de 62 mulheres grávidas com gonorreia endocervical provável, Ramus e colaboradores (2001) registraram que a ceftriaxona intramuscular, 125 mg e cefixima oral, 400 mg, resultaram em um índice de cura de 95 e 96%, respectivamente. Espectinomicina é recomendada para mulheres alérgicas à penicilina ou a antimicrobianos �-lactâmicos. O tratamento é recomendado para contatos sexuais. Um teste de cura é desnecessário se os sintomas se resolverem, mas como a reinfecção gonocócica é comum, um segundo rastreamento no final da gravidez deve ser considerado para mulheres tratadas anteriormente durante a gravidez (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Miller e cols., 2003). . A �acterernia gonocócica pode levar à infecção gonocócica disse minada (IGD), que se manifesta como lesões cutâneas tipo petéquias ou pústulas, artralgias, artrite séptica ou tenossinovite. Os Centers for Disease Control and Prevention (2006b) recomendaram ceftriaxona, 1.000 mg intramuscular ou intravenosa a cada 24 h. O tratamento deve ser continuado por 24 a 48 h após a melhora, então a terapia é modificada para um agente oral até completar 1 semana. Para endocardite gonocócica, os antimicrobianos devem ser continuados por pdo menos 4 semanas e para meningite, 1 O a 14 dias (Centers for Di sease Control and Prevention, 2006b). Meningite e endocardite raramente complicam a gravidez, mas elas podem ser fatais (Bataskov, 1991; Surgis, 2006; Martin e cols., 2008). TABELA 59-3 Tratamento de infecções gonocócicas não complicadas durante a gravidez Ceftriaxona, 125 mg IM como uma dose única ou Cefixima, 400 mg VO em uma dose única ou Espectinomicina, 2 g IM como uma dose única mo is Tratamento para infecçao por clamídia a menos que seja excluída• ªVer a Tabela 59-4. Dos Centers for Disease Control and Prevention (Z006b). INFECÇÕES POR CLAM(DIA Chlamydia trachomatís é uma bactéria intracdular obrigatória que tem vários sorotipos, incluindo aqueles que causam linfogranuloma venéreo (LGV). As cepas mais comumente encontradas são aqudas que se ligam apenas ao epitélio de células colunares ou de transição e causam infecção cervical. É a doença infecciosa mais comumente registrada nos EUA, com mais de 1 milhão de casos registrados em 2006. Estima-se, contudo, que existam 2,8 milhões novos casos anualmente, embora muitos não sejam diagnosticados (Centers for Disease Control and Prevention, 2008c). Clínicas de rastreamento pré-natal seletivo em 2006 registraram um índice médio de infecção por clamídia de 8, l ºlo (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres grávidas tenham infecção assintomática, 33°/o apresentam-se com síndrome uretra!, uretrite ou infecção da glândula de Bartholin (Peipert, 2003). Cervicite mucopurulenta pode ser decorrente de infecção por clamídia ou por gonococo ou ambas. Ela também pode representar glândulas endocervicais hormonalmente estimuladas, normais com produção de muco abundante. Outras infecções por clamídia que não são vistas com frequência na gravidez são endometrite, salpingite, peritonite, artrite reativa e síndrome de Reiter. _ O papel da infecção por clamidia nas complicações de gravtdez permanece controverso. Apenas um estudo registrou uma associação direta entre e trachomatis e abono, ao passo que a maioria não mostra corrdação (Coste, 1991; Paukku, 1999; Rastogi, 2000; Sozio e Ness, 1998; Sugiura-Ogasawara e cols., 2005). É discutido se infecção cervical não tratada aumenta o risco de pano pré-termo, ruptura prematura de membranas e mortalidade perinatal (Andrews, 2000, 2006; Baud, 2008; Blas e cols., 2007). A infecção por clarnídia não foi associada a um risco aumentado de corioarnnionite nem com infecção pélvica após cesariana (Blanco e cols., 1985; Gibbs e Schachter, 1987). Inversamente, a endometrite uterina pós-parto tardia foi descrita por Hoyme e colaboradores (1986). A síndrome, que se desenvolve 2 a 3 semanas após o pano, é distinta da endometrite p6s-operatória precoce. Ela é caracterizada por sangramento ou secreção vaginal, febre de grau baixo, dor abdominal inferior e sensibilidade uterina. Há transmissão vertical para 30 a 50% dos neonatos que nasceram de parto vaginal de mulheres infectadas. A transmissão perinatal para os neonatos pode causar pneumonia e a C trachomatis é a causa infecciosa mais comumente identificável de oftalmia do neonato (ver o Cap. 28)_ Rastreamento e tratamento o rastreamento pré-natal para e trachomatís é um assunto complexo, embora haja pouca evidência para sua eficácia em mulheres assintomáticas que não estão em grupos de alto risco (Kohl e cols., 2003; Meyers e cols., 2007; Peipen, 2003). Identificação e tratamento de mulheres infectadas assintomáticas podem prevenir infecções neonatais, mas falta evidência de prevenção de resultado de gravidez adverso. Atualmente,Regime Fármaco e dosagem Primeira escolha Azitromicina, 1.000 mg VO como uma dose única ou Amoxicilina, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias Alternativas Eritromicina base, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 800 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina base, 250 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 400 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias Dos Centers for Oisease Control and Prevention (2006b). a U.S. Preventive Services Task Force (2007) e o CDC recomendam rastreamento pré-natal na primeira consulta pré-natal para mulheres com risco aumentado para infecção por clamídia e novamente durante o terceiro trimestre se o comportamento de alto risco continuar. Em um estudo de 149 mulheres grávidas com clamídia no trato genital inferior, Miller (1998) descobriu que 17% tiveram colonização de clamídia recorrente após o tratamento. Relevantemente, em um outro estudo, Sheffield e colaboradores (2005) descobriram que 44% das mulheres grávidas com clamídia cervical assintomática tiveram resolução espontânea da infecção. O diagnóstico é feito predominantemente por cultura ou NAAT. As culturas são mais caras e menos precisas que os NAAT mais recentes, incluindo PCR (Greer e Wendd, 2008). Andrews e colaboradores (1997) registraram que um ensaio de reação em cadeia de ligase foi sensível e específico para infecção geniturinária em mulheres grávidas. Os regimes atualmente recomendados são mostrados na Tabela 59-4. A azitromicina é o tratamento de primeira linha e foi considerado seguro e eficaz na gravidez (Adair, 1998; Jacobson, 2001; Kacmar, 2001; Rahangdale e cols., 2006). As fluoroquinolonas e a doxiciclina são evitadas na gravidez, como é o estolato de eritromicina por causa da hepatotoxicidade relacionada com o fármaco. É recomendado teste de clamídia subsequente 3 a 4 semanas após o término da terapia. Linfogranuloma venéreo Vários sorotipos de C trachomatis causam LGV. A infecção genital primária é transitória e raramente reconhecida. Adenite inguinal pode se desenvolver e às vezes levar à supuração. Ela pode ser confundida com cancroide. Por fim, os linfáticos do trato genital inferior e os tecidos perirretais podem estar envolvidos, com esclerose e fibrose, que pode causar defuntíase da vulva e estreitamento retal grave. Formação de flstula envolvendo o reto, o períneo e a vulva também pode ocorrer. Para tratamento durante a gravidez, eritromicina, 500 mg VO 4 vezes/dia é administrada durante 21 dias (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Embora dados quanto à eficácia sejam escassos, algumas autoridades recomendam azitromicina administrada em doses múltiplas diárias durante 3 meses. HERPESVÍRUS SIMPLES Infecção por herpesvírus simples (HSV) genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns - estima-se que haja atualmente 50 milhões de adolescentes e adultos afetados (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Apenas em 2006, houve 371.000 visitas inic iais em consultórios para herpes genital (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres não tenham consciência de sua infecção, cerca de 1 em 5 tem evidência sorológica para infecção por HSV-2 (Xu e cols., 2006, 2007). Como muitos casos de HSV são transmitidos por pessoas que são assintomáticas ou que não sabem de sua doença, isso se tornou um problema de saúde pública maior. Estima-se que 0,5 a 2º/o das mulheres grávidas adquirem HSV-1 ou 2 durante a gravidez (Brown e cols., 1997). Patogênese e transmissão Dois tipos de HSV foram diagnosticados com base nas diferenças imunológicas e clínicas. O tipo 1 é responsável pela maioria das infecções congênitas, contudo, mais de 50% de casos novos de herpes genital em adolescentes e adultos jovens são causados por infecção por HSV-1. Imagina-se que seja devido a um aumento nas práticas sexuais orais-genitais (Mertz e cols., 2003; Roberts e cols., 2003). O HSV tipo 2 é recuperado quase exclusivamente a partir do trato genital, sendo em getal transmitido por contato sexual. Muitas recorrências - mais de 90% - são secundárias ao HSV-2. Há uma grande quantidade de homologia de sequência de DNA entre os dois vírus e infecção prévia com um tipo atenua uma infecção primária com o outro tipo. A transmissão neonatal ocorre por três rotas: (1) intrauterina em 5%, (2) periparto em 85% ou (3) pós-natal em 10% (Kimberlin, 2004; Kimberlin e Rouse, 2004). O feto torna-se infectado por vírus originado da cérvice ou do trato genital inferior. Ele invade o útero após ruptura de membranas ou é transmitido por contato com o feto no parto. O índice de transmissão é 1 em 3.200 até 1 em 30.000 nascimentos dependendo da população estudada (Brown, 2005; Mahnert, 2007; Whitley e cols., 2007). O herpes neonatal é causado por HSV-1 e HSV-2, embora a infecção por HSV-2 predomine. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado. A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente. Além disso, também é recomendado o tratamento do parceiro e evitar relações desprotegidas durante o período de tratamento para evitar que a mulher se contamine novamente e coloque o bebê em risco. Após o nascimento do bebê é importante consultar um pediatra para uma avaliação e, caso seja necessário, o tratamento também com penicilina também pode ser indicado para o bebê. Veja como é feito o tratamento da sífilis no bebê. Efeitos colaterais do tratamento na gestante Com o tratamento com Penicilina, a gestante pode ter alguns efeitos colaterais como contrações, febre, dor de cabeça, nos músculos ou articulações, calafrios e diarreia, sendo importante informar o médico caso ocorram. Para diminuir a febre e as dores de cabeça, a gestante pode colocar uma compressa com água fria na testa. Em caso de dor muscular e nas articulações, uma opção é tomar um banho quente ou receber uma massagem relaxante. Além disso, o paracetamol também pode ajudar a aliviar esses efeitos colaterais, mas deve ser utilizado com cautela. Em caso de diarreia, uma boa dica é aumentar a ingestão de yakult, pois este iogurte contém lactobacilos vivos que ajudam a regular o intestino, assim como tomar bastante água para compensar as perdas de água e hidratar o organismo. Grávida alérgica a penicilina O tratamento da sífilis para gestante alérgica à penicilina pode ser feito com outros antibióticos como a ceftriaxona, por exemplo, no entanto, atualmente não há outros antibióticos além da penicilina que garantem o tratamento tanto da mãe quanto do bebê. Por isso, é importante consultar um obstetra em caso de suspeita de alergia à penicilina para uma avaliação. Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado. A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente. Além disso, também é recomendado o tratamento do parceiro e evitar relações desprotegidas durante o período de tratamento para evitar que a mulher se contamine novamente e coloque o bebê em risco. Após o nascimento do bebê é importante consultar um pediatra para uma avaliação e, caso seja necessário, o tratamento também com penicilina também pode ser indicado para o bebê. Veja como é feito o tratamento da sífilis no bebê. Efeitos colaterais do tratamento na gestante Com o tratamento com Penicilina, a gestante pode ter alguns efeitos colaterais como contrações, febre, dor de cabeça, nos músculos ou articulações, calafrios e diarreia, sendo importante informar o médico caso ocorram. Para diminuir a febre e as dores de cabeça, a gestante pode colocar uma compressa com água fria na testa. Em caso de dor muscular e nas articulações, uma opção é tomar um banho quente ou receber uma massagem relaxante. Além disso, o paracetamol também pode ajudar a aliviar esses efeitos colaterais, mas deve ser utilizado com cautela. Em caso de diarreia, uma boa dica é aumentar a ingestão de yakult, pois este iogurte contém lactobacilos vivos que ajudam a regular o intestino, assim como tomar bastante água para compensar as perdas de água e hidratar o organismo. Grávida alérgica a penicilina O tratamento da sífilis para gestante alérgica à penicilina pode ser feito com outros antibióticos como a ceftriaxona, por exemplo, no entanto, atualmente não há outros antibióticos além da penicilina que garantem o tratamento tanto da mãe quanto do bebê. Por isso, é importante consultar um obstetra em caso de suspeita de alergia à penicilina para uma avaliação. Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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categoria Tratamento Sífilis precoce• Penicilína G benzatina, 2,4 milhões de unidades IM como uma injeção única -alguns recomendam uma segunda dose 1 semana depoís Mais de 1 ano de duraçãob Penicilina G benzatína, 2,4 milhões de unidades IM semanalmente por 3 doses Neurossífilis' Penicilina G cristalína aquosa, 3 A 4 milhões de unidades IV a cada 4 horas durante 1 O a 14 dias ou Penicilína procaína aquosa, 2,4 milhões de unídades IM díaríamente, mais probenecida 500 mg VO 4 vezes/día, ambas durante 10 a 14 días • Sífilis primária, secundária e latente de menos de 1 ano de duração. b Sífilis latente de duração desconhecida ou mais de 1 ano; sífilis terciária. ' Alguns recomendam penicilina benzatina, 2,4 milhões de unidades IM após término dos regimes de tratamento de neurossífilis. Dos Centers for Disease Control and Prevention (2006b). sífilis primária e secundária, o teste sorológico em 3 a 6 meses normalmente confirma uma queda de 4 vezes nos títulos de VDRL ou de RPR. Aquelas pacientes com falha no tratamento ou reinfecção podem não ter esse declínio. Como os títulos de VDRL não correspondem diretamente aos títulos de RPR, recomenda-se o uso constante de um teste para acompanhamento. Os testes de reagina não têm especificidade e um teste treponêmico específico é, portanto, usado para confirmar os resultados positivos (Pope e Fears, 2000; Young, 2000). Estes incluem os testes de absorção de anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-ABS), o ensaio de micro-hemaglutinação para anticorpos ao T. pallidum (MHA-TP), ou o teste de aglutinação de partícula, passiva do Treponema pallidum (TP-PA). Esses testes específicos para treponema geralmente permanecem positivos durante toda a vida. Teste de sífilis rápido para diagnóstico laboratorial remoto está sendo desenvolvido atualmente e pode ser útil no cenário de cuidado pré-natal limitado (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Greer e Wendel, 2008). Para mulheres com alto risco de sífilis, um teste de rastreamento não treponêmico deve ser repetido no terceiro trimestre e novamente no parto (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Meyers e cols., 2008). O diagnóstico pré-natal de sífilis congênita é difícil. A avaliação sonográfica pode ser sugestiva ou mesmo diagnóstica, e hidropsia fetal, ascite, hepatomegalia, espessamento placentário e polidrãmnio, sugerem infecção (ver o Cap. 29). Relevantemente, um feto infectado muitas vezes tem um exame sonográfico normal. A reação em cadeia da polimerase (PCR) é específica para detecção de T. pallidum no líquido amniótico e DNA treponêmico foi encontrado em 400/o das gestações infectadas antes de 20 semanas (Nathan e cols., 1997; Wendel e cols., 1991). A sífilis fetal também tem sido verificada por exame em campo escuro de líquido amniótico ou teste de inoculação no coelho em 64% de uma coorte de mulheres com sífilis não tratada (Hollier e cols., 2001). Embora o diagnóstico pré-natal possa ser feito por punção funicular ou amniocentese, sua util idade clínica ainda não está clara. Tratamento A terapia da sífilis durante a gravidez é administrada para erradicar a infecção materna e prevenir sífilis congênita. Penicilina G parenteral permanece o tratamento preferido para todos os estágios de sífilis durante a gravidez. As diretrizes de tratamento atualmente recomendadas são mostradas na Tabela 59-1 e são as mesmas que para as adultas não grávidas. Algumas autoridades recomendam uma segunda dose de penicilina G benzatina 1 semana após a dose inicial. Em análises retrospectivas, a penicilina G benzatina mostrou-se altamente eficaz para infecção materna inicial. Em um estudo de 340 mulheres grávidas tratadas dessa forma, Alexander e colaboradores (1999) registraram 6 casos - 1, 8% - de sífilis congênita. Quatro desses 6 neonatos eram de um grupo de 75 mulheres com sífilis secundária. Os outros dois foram identificados naqueles que nasceram de um grupo de 102 mulheres com sífil is latente inicial. A sífilis congênita era geralmente limitada a neonatos de mulheres tratadas após 26 semanas e provavelmente está relacionada com a duração e a gravidade da infecção fetal. Sheffield e colaboradores (2002b) registraram que títulos sorológicos maternos altos, parto pré-termo e parto logo após a terapia anteparto são riscos de falha no tratamento materno para prevenir infecção neonatal. Não existem alternativas comprovadas para a terapia com penicilina durante a gravidez. A eritromicina pode ser curativa para a mãe, mas devido à passagem transplacentária limitada, ela não previne toda doença congênita (Berman, 2004; Wendel, 1988). As cefalosporinas, tais como a ceftriaxona e o macrolídio mais recente, a azitromicina, podem ser úteis (Augenbraun, 2002; Augenbraun e Workowski, 1999; Zhou e cols., 2005). A terapia com azitromicina resulta em níveis de fàrmacos no soro materno e fetal significativos (Ramsey e cols., 2003). Sua eficácia na gravidez, contudo, não foi adequadamente avaliada e falhas na resistência e no tratamento foram registradas em adultos (Centers for Disease Control and Prevention, 2004; Lukehart, 2004; Wendel, 2002; Zhou e cols., 2007). As tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, são eficazes para tratamento de sífilis na mulher não grávida. Contudo, elas geralmente não são recomendadas durante a gravidez por causa do risco de descoloração amarelo-castanho dos dentes decíduos fetais (ver o Cap. 14). As mulheres com história de alergia à penicilina devem realizar teste cutâneo para confirmar o risco de anafilaxia mediada por imunoglobulina E (IgE). Se confirmado, a dessensibilização de penicilina é recomendada como mostrado na TabelaDose de suspensão Quantidadeb Dose cumulativa de penicilina va (unidades/mi') mf Unidades (unidades) 1 1.000 o, 1 100 100 2 1.000 0,2 200 300 3 1.000 0,4 400 700 4 1.000 0,8 800 1.500 5 1.000 1,6 1.600 3.100 6 1.000 3,2 3.200 6.300 7 1.000 6,4 6.400 12.700 8 10.000 1,2 12.000 24.700 9 10.000 2,4 24.000 48.700 10 10.000 4,8 48.000 96.700 11 80.000 1,0 80.000 176.700 12 80.000 2,0 160.000 336.700 13 80.000 4,0 320.000 656.700 14 80.000 8,0 640.000 1.296.700 • Intervalo entre as doses: lS min. Tempo decorrido: 3 h e 45 min. Dose cumulativa: 1,3 milhão de unidades. Período de observação: 30 min antes da administração parenteral de penicilina. b A quantidade específica do fármaco foi diluída em aproximadamente 30 ml de água e administrada oralmente. De Wendel e cols. (1985), com autorização. 59-2 e depois seguida por tratamento com penicilina G benzatina (Chisholm e cols., 1997; Wendel e cols., 1985). Em muitas mulheres com sífilis primária e cerca de 500/o com infecção secundária, o tratamento com penicilina causa uma reação de ]arisch-Herxheimer. Muitas vezes ocorrem contrações uterinas com essa reação e elas podem ser acompanhadas por desacelerações tardias na frequência cardíaca fetal (Klein e cols., 1990). Em um estudo de 50 mulheres grávidas que receberam penicilina benzatina para sífilis, Myles e colaboradores (1998) relataram uma incidência de 40°/o de uma reação de Jarisch-Herxheimer. Das 31 mulheres monitoradas eletronicamente, 42% desenvolveram contrações uterinas regulares com um início mediano de 1 O h e 39% desenvolveram desacelerações variáveis com um início mediano de 8 h. Todas as contrações se resolveram em 24 h de terapia. Lucas e colaboradores (1991) usaram Dopplervelocimetria e demonstraram resistência vascular agudamente aumentada durante esse tempo. Todas as mulheres com sífil is devem receber aconselhamento e teste para HN (Koumans e cols., 2000). Para mulheres com infecção pelo HN concomitante, os Centers for Disease Contrai and Prevention (2006b) recomendam o mesmo tratamento que para pessoas com HN negativo. Algumas autoridades, contudo, recomendam duas doses adicionais semanalmente de penicilina G benzatina. Recomenda-se também acompanhamento clínico e sorológico para detectar falhas no tratamento em 3, 6· 9, 12 e 24 meses em pacientes com HN positivo. GONORREIA A incidência de gonorreia nos EUA em 2006 foi de 121 casos por 100.000, um aumento de 5,5% desde 2005 (Centers for Disease Contrai and Prevention, 2006b). As taxas mais altas em mulheres de qualquer etnia foram no grupo com idades entre 15 a 24 anos. Sua prevalência na clínica pré-natal em 2006 foi de 1,0%, embora uma clínica de DST da periferia registrasse uma prevalência pré-natal de 4,8% Qohnson e cols., 2007). Os fatores de risco incluem estado civil, solteira, adolescência, pobreza, uso abusivo de drogas, prostituição, outras DST e falta de cuidado pré-natal. Infecção gonocócica também é um marcador para infecção por clamídia concom itante em até 40% das mulheres infectadas (Christmas e cols., 1989; Miller e cols., 2004). Em muitas mulheres grávidas, infecção gonocócica é li mit ada ao trato genital inferior - a cérvice, a uretra e as glândulas periuretral e vestibular. Salpingite aguda é rara na gravidez, mas as mulheres grávidas são responsáveis por um número desigual de infecções gonocócicas disseminadas (Ross, 1996; Yip e cols., 1993). As infecções gonocócicas podem ter efeitos nocivos em qualquer trimestre. Há uma associação entre cervicite gonocócica não tratada e aborto séptico bem como infecção após aborto voluntário (Burkman e cols., 1976). Parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, corioamnionite e infecção pós-parto são mais comuns em mulheres infectadas com Neisseriagonorrhoeae no parto (Alger e cols., 1988). Sheffield e colaboradores (1 999) revisaram resultados de 25 gestantes admitidas em idade gestacional média de 25 semanas no Parkland Hospital para infecção gonocócica disseminada. Embora todas as mulheres tenham respondido prontamente à terapia antimicrobiana, houve um natimorto e um aborto espontâneo atribuído à sepse gonocócica. Rastreamento e tratamento A U.S. Preventative Services Task Force (USPSTF) recomenda rastreamentode gonorreia de todas as mulheres sexualmente ativas, incluindo mulheres grávidas, se elas estiverem em risco aumentado (Meyers e cols., 2008). Os fàtores de risco incluem idade< 25 anos, infecção gonocócica prévia, outras DST, prostituição, novo ou múltiplos parceiros sexuais, uso de drogaspositivo, rastreamento para sífilis, Chfamydia trachomatis e HIV devem preceder o tratamento, se possível. Se o teste de clamídia não estiver disponívd, é dada terapia presumível O rastreamento para gonorreia em mulheres é feito por cultura ou testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT). Os testes rápidos para gonorreia, embora disponíveis, ainda não alcançam a sensibilidade ou a especificidade da cultura ou do NAA T (Greer e Wendd, 2008). Na Tabela 59-3 estão listadas as recomendações para o tratamento de infecção gonocócica não complicada durante a gravidez. As fluoroquinolonas não são mais recomendadas devido ao aumento rápido na resistência antimicrobiana (Centers for Disease Control and Prevention, 2007, 2008a). Comprimidos de cefixima, previamente em fornecimento lim itado, estão novamente disponíveis (Centers for Disease Control and Prevention, 2008a). Em um estudo de 62 mulheres grávidas com gonorreia endocervical provável, Ramus e colaboradores (2001) registraram que a ceftriaxona intramuscular, 125 mg e cefixima oral, 400 mg, resultaram em um índice de cura de 95 e 96%, respectivamente. Espectinomicina é recomendada para mulheres alérgicas à penicilina ou a antimicrobianos �-lactâmicos. O tratamento é recomendado para contatos sexuais. Um teste de cura é desnecessário se os sintomas se resolverem, mas como a reinfecção gonocócica é comum, um segundo rastreamento no final da gravidez deve ser considerado para mulheres tratadas anteriormente durante a gravidez (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Miller e cols., 2003). . A �acterernia gonocócica pode levar à infecção gonocócica disse minada (IGD), que se manifesta como lesões cutâneas tipo petéquias ou pústulas, artralgias, artrite séptica ou tenossinovite. Os Centers for Disease Control and Prevention (2006b) recomendaram ceftriaxona, 1.000 mg intramuscular ou intravenosa a cada 24 h. O tratamento deve ser continuado por 24 a 48 h após a melhora, então a terapia é modificada para um agente oral até completar 1 semana. Para endocardite gonocócica, os antimicrobianos devem ser continuados por pdo menos 4 semanas e para meningite, 1 O a 14 dias (Centers for Di sease Control and Prevention, 2006b). Meningite e endocardite raramente complicam a gravidez, mas elas podem ser fatais (Bataskov, 1991; Surgis, 2006; Martin e cols., 2008). TABELA 59-3 Tratamento de infecções gonocócicas não complicadas durante a gravidez Ceftriaxona, 125 mg IM como uma dose única ou Cefixima, 400 mg VO em uma dose única ou Espectinomicina, 2 g IM como uma dose única mo is Tratamento para infecçao por clamídia a menos que seja excluída• ªVer a Tabela 59-4. Dos Centers for Disease Control and Prevention (Z006b). INFECÇÕES POR CLAM(DIA Chlamydia trachomatís é uma bactéria intracdular obrigatória que tem vários sorotipos, incluindo aqueles que causam linfogranuloma venéreo (LGV). As cepas mais comumente encontradas são aqudas que se ligam apenas ao epitélio de células colunares ou de transição e causam infecção cervical. É a doença infecciosa mais comumente registrada nos EUA, com mais de 1 milhão de casos registrados em 2006. Estima-se, contudo, que existam 2,8 milhões novos casos anualmente, embora muitos não sejam diagnosticados (Centers for Disease Control and Prevention, 2008c). Clínicas de rastreamento pré-natal seletivo em 2006 registraram um índice médio de infecção por clamídia de 8, l ºlo (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres grávidas tenham infecção assintomática, 33°/o apresentam-se com síndrome uretra!, uretrite ou infecção da glândula de Bartholin (Peipert, 2003). Cervicite mucopurulenta pode ser decorrente de infecção por clamídia ou por gonococo ou ambas. Ela também pode representar glândulas endocervicais hormonalmente estimuladas, normais com produção de muco abundante. Outras infecções por clamídia que não são vistas com frequência na gravidez são endometrite, salpingite, peritonite, artrite reativa e síndrome de Reiter. _ O papel da infecção por clamidia nas complicações de gravtdez permanece controverso. Apenas um estudo registrou uma associação direta entre e trachomatis e abono, ao passo que a maioria não mostra corrdação (Coste, 1991; Paukku, 1999; Rastogi, 2000; Sozio e Ness, 1998; Sugiura-Ogasawara e cols., 2005). É discutido se infecção cervical não tratada aumenta o risco de pano pré-termo, ruptura prematura de membranas e mortalidade perinatal (Andrews, 2000, 2006; Baud, 2008; Blas e cols., 2007). A infecção por clarnídia não foi associada a um risco aumentado de corioarnnionite nem com infecção pélvica após cesariana (Blanco e cols., 1985; Gibbs e Schachter, 1987). Inversamente, a endometrite uterina pós-parto tardia foi descrita por Hoyme e colaboradores (1986). A síndrome, que se desenvolve 2 a 3 semanas após o pano, é distinta da endometrite p6s-operatória precoce. Ela é caracterizada por sangramento ou secreção vaginal, febre de grau baixo, dor abdominal inferior e sensibilidade uterina. Há transmissão vertical para 30 a 50% dos neonatos que nasceram de parto vaginal de mulheres infectadas. A transmissão perinatal para os neonatos pode causar pneumonia e a C trachomatis é a causa infecciosa mais comumente identificável de oftalmia do neonato (ver o Cap. 28)_ Rastreamento e tratamento o rastreamento pré-natal para e trachomatís é um assunto complexo, embora haja pouca evidência para sua eficácia em mulheres assintomáticas que não estão em grupos de alto risco (Kohl e cols., 2003; Meyers e cols., 2007; Peipen, 2003). Identificação e tratamento de mulheres infectadas assintomáticas podem prevenir infecções neonatais, mas falta evidência de prevenção de resultado de gravidez adverso. Atualmente,Regime Fármaco e dosagem Primeira escolha Azitromicina, 1.000 mg VO como uma dose única ou Amoxicilina, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias Alternativas Eritromicina base, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 800 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina base, 250 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 400 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias Dos Centers for Oisease Control and Prevention (2006b). a U.S. Preventive Services Task Force (2007) e o CDC recomendam rastreamento pré-natal na primeira consulta pré-natal para mulheres com risco aumentado para infecção por clamídia e novamente durante o terceiro trimestre se o comportamento de alto risco continuar. Em um estudo de 149 mulheres grávidas com clamídia no trato genital inferior, Miller (1998) descobriu que 17% tiveram colonização de clamídia recorrente após o tratamento. Relevantemente, em um outro estudo, Sheffield e colaboradores (2005) descobriram que 44% das mulheres grávidas com clamídia cervical assintomática tiveram resolução espontânea da infecção. O diagnóstico é feito predominantemente por cultura ou NAAT. As culturas são mais caras e menos precisas que os NAAT mais recentes, incluindo PCR (Greer e Wendd, 2008). Andrews e colaboradores (1997) registraram que um ensaio de reação em cadeia de ligase foi sensível e específico para infecção geniturinária em mulheres grávidas. Os regimes atualmente recomendados são mostrados na Tabela 59-4. A azitromicina é o tratamento de primeira linha e foi considerado seguro e eficaz na gravidez (Adair, 1998; Jacobson, 2001; Kacmar, 2001; Rahangdale e cols., 2006). As fluoroquinolonas e a doxiciclina são evitadas na gravidez, como é o estolato de eritromicina por causa da hepatotoxicidade relacionada com o fármaco. É recomendado teste de clamídia subsequente 3 a 4 semanas após o término da terapia. Linfogranuloma venéreo Vários sorotipos de C trachomatis causam LGV. A infecção genital primária é transitória e raramente reconhecida. Adenite inguinal pode se desenvolver e às vezes levar à supuração. Ela pode ser confundida com cancroide. Por fim, os linfáticos do trato genital inferior e os tecidos perirretais podem estar envolvidos, com esclerose e fibrose, que pode causar defuntíase da vulva e estreitamento retal grave. Formação de flstula envolvendo o reto, o períneo e a vulva também pode ocorrer. Para tratamento durante a gravidez, eritromicina, 500 mg VO 4 vezes/dia é administrada durante 21 dias (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Embora dados quanto à eficácia sejam escassos, algumas autoridades recomendam azitromicina administrada em doses múltiplas diárias durante 3 meses. HERPESVÍRUS SIMPLES Infecção por herpesvírus simples (HSV) genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns - estima-se que haja atualmente 50 milhões de adolescentes e adultos afetados (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Apenas em 2006, houve 371.000 visitas inic iais em consultórios para herpes genital (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres não tenham consciência de sua infecção, cerca de 1 em 5 tem evidência sorológica para infecção por HSV-2 (Xu e cols., 2006, 2007). Como muitos casos de HSV são transmitidos por pessoas que são assintomáticas ou que não sabem de sua doença, isso se tornou um problema de saúde pública maior. Estima-se que 0,5 a 2º/o das mulheres grávidas adquirem HSV-1 ou 2 durante a gravidez (Brown e cols., 1997). Patogênese e transmissão Dois tipos de HSV foram diagnosticados com base nas diferenças imunológicas e clínicas. O tipo 1 é responsável pela maioria das infecções congênitas, contudo, mais de 50% de casos novos de herpes genital em adolescentes e adultos jovens são causados por infecção por HSV-1. Imagina-se que seja devido a um aumento nas práticas sexuais orais-genitais (Mertz e cols., 2003; Roberts e cols., 2003). O HSV tipo 2 é recuperado quase exclusivamente a partir do trato genital, sendo em getal transmitido por contato sexual. Muitas recorrências - mais de 90% - são secundárias ao HSV-2. Há uma grande quantidade de homologia de sequência de DNA entre os dois vírus e infecção prévia com um tipo atenua uma infecção primária com o outro tipo. A transmissão neonatal ocorre por três rotas: (1) intrauterina em 5%, (2) periparto em 85% ou (3) pós-natal em 10% (Kimberlin, 2004; Kimberlin e Rouse, 2004). O feto torna-se infectado por vírus originado da cérvice ou do trato genital inferior. Ele invade o útero após ruptura de membranas ou é transmitido por contato com o feto no parto. O índice de transmissão é 1 em 3.200 até 1 em 30.000 nascimentos dependendo da população estudada (Brown, 2005; Mahnert, 2007; Whitley e cols., 2007). O herpes neonatal é causado por HSV-1 e HSV-2, embora a infecção por HSV-2 predomine. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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categoria Tratamento Sífilis precoce• Penicilína G benzatina, 2,4 milhões de unidades IM como uma injeção única -alguns recomendam uma segunda dose 1 semana depoís Mais de 1 ano de duraçãob Penicilina G benzatína, 2,4 milhões de unidades IM semanalmente por 3 doses Neurossífilis' Penicilina G cristalína aquosa, 3 A 4 milhões de unidades IV a cada 4 horas durante 1 O a 14 dias ou Penicilína procaína aquosa, 2,4 milhões de unídades IM díaríamente, mais probenecida 500 mg VO 4 vezes/día, ambas durante 10 a 14 días • Sífilis primária, secundária e latente de menos de 1 ano de duração. b Sífilis latente de duração desconhecida ou mais de 1 ano; sífilis terciária. ' Alguns recomendam penicilina benzatina, 2,4 milhões de unidades IM após término dos regimes de tratamento de neurossífilis. Dos Centers for Disease Control and Prevention (2006b). sífilis primária e secundária, o teste sorológico em 3 a 6 meses normalmente confirma uma queda de 4 vezes nos títulos de VDRL ou de RPR. Aquelas pacientes com falha no tratamento ou reinfecção podem não ter esse declínio. Como os títulos de VDRL não correspondem diretamente aos títulos de RPR, recomenda-se o uso constante de um teste para acompanhamento. Os testes de reagina não têm especificidade e um teste treponêmico específico é, portanto, usado para confirmar os resultados positivos (Pope e Fears, 2000; Young, 2000). Estes incluem os testes de absorção de anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-ABS), o ensaio de micro-hemaglutinação para anticorpos ao T. pallidum (MHA-TP), ou o teste de aglutinação de partícula, passiva do Treponema pallidum (TP-PA). Esses testes específicos para treponema geralmente permanecem positivos durante toda a vida. Teste de sífilis rápido para diagnóstico laboratorial remoto está sendo desenvolvido atualmente e pode ser útil no cenário de cuidado pré-natal limitado (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Greer e Wendel, 2008). Para mulheres com alto risco de sífilis, um teste de rastreamento não treponêmico deve ser repetido no terceiro trimestre e novamente no parto (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Meyers e cols., 2008). O diagnóstico pré-natal de sífilis congênita é difícil. A avaliação sonográfica pode ser sugestiva ou mesmo diagnóstica, e hidropsia fetal, ascite, hepatomegalia, espessamento placentário e polidrãmnio, sugerem infecção (ver o Cap. 29). Relevantemente, um feto infectado muitas vezes tem um exame sonográfico normal. A reação em cadeia da polimerase (PCR) é específica para detecção de T. pallidum no líquido amniótico e DNA treponêmico foi encontrado em 400/o das gestações infectadas antes de 20 semanas (Nathan e cols., 1997; Wendel e cols., 1991). A sífilis fetal também tem sido verificada por exame em campo escuro de líquido amniótico ou teste de inoculação no coelho em 64% de uma coorte de mulheres com sífilis não tratada (Hollier e cols., 2001). Embora o diagnóstico pré-natal possa ser feito por punção funicular ou amniocentese, sua util idade clínica ainda não está clara. Tratamento A terapia da sífilis durante a gravidez é administrada para erradicar a infecção materna e prevenir sífilis congênita. Penicilina G parenteral permanece o tratamento preferido para todos os estágios de sífilis durante a gravidez. As diretrizes de tratamento atualmente recomendadas são mostradas na Tabela 59-1 e são as mesmas que para as adultas não grávidas. Algumas autoridades recomendam uma segunda dose de penicilina G benzatina 1 semana após a dose inicial. Em análises retrospectivas, a penicilina G benzatina mostrou-se altamente eficaz para infecção materna inicial. Em um estudo de 340 mulheres grávidas tratadas dessa forma, Alexander e colaboradores (1999) registraram 6 casos - 1, 8% - de sífilis congênita. Quatro desses 6 neonatos eram de um grupo de 75 mulheres com sífilis secundária. Os outros dois foram identificados naqueles que nasceram de um grupo de 102 mulheres com sífil is latente inicial. A sífilis congênita era geralmente limitada a neonatos de mulheres tratadas após 26 semanas e provavelmente está relacionada com a duração e a gravidade da infecção fetal. Sheffield e colaboradores (2002b) registraram que títulos sorológicos maternos altos, parto pré-termo e parto logo após a terapia anteparto são riscos de falha no tratamento materno para prevenir infecção neonatal. Não existem alternativas comprovadas para a terapia com penicilina durante a gravidez. A eritromicina pode ser curativa para a mãe, mas devido à passagem transplacentária limitada, ela não previne toda doença congênita (Berman, 2004; Wendel, 1988). As cefalosporinas, tais como a ceftriaxona e o macrolídio mais recente, a azitromicina, podem ser úteis (Augenbraun, 2002; Augenbraun e Workowski, 1999; Zhou e cols., 2005). A terapia com azitromicina resulta em níveis de fàrmacos no soro materno e fetal significativos (Ramsey e cols., 2003). Sua eficácia na gravidez, contudo, não foi adequadamente avaliada e falhas na resistência e no tratamento foram registradas em adultos (Centers for Disease Control and Prevention, 2004; Lukehart, 2004; Wendel, 2002; Zhou e cols., 2007). As tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, são eficazes para tratamento de sífilis na mulher não grávida. Contudo, elas geralmente não são recomendadas durante a gravidez por causa do risco de descoloração amarelo-castanho dos dentes decíduos fetais (ver o Cap. 14). As mulheres com história de alergia à penicilina devem realizar teste cutâneo para confirmar o risco de anafilaxia mediada por imunoglobulina E (IgE). Se confirmado, a dessensibilização de penicilina é recomendada como mostrado na TabelaDose de suspensão Quantidadeb Dose cumulativa de penicilina va (unidades/mi') mf Unidades (unidades) 1 1.000 o, 1 100 100 2 1.000 0,2 200 300 3 1.000 0,4 400 700 4 1.000 0,8 800 1.500 5 1.000 1,6 1.600 3.100 6 1.000 3,2 3.200 6.300 7 1.000 6,4 6.400 12.700 8 10.000 1,2 12.000 24.700 9 10.000 2,4 24.000 48.700 10 10.000 4,8 48.000 96.700 11 80.000 1,0 80.000 176.700 12 80.000 2,0 160.000 336.700 13 80.000 4,0 320.000 656.700 14 80.000 8,0 640.000 1.296.700 • Intervalo entre as doses: lS min. Tempo decorrido: 3 h e 45 min. Dose cumulativa: 1,3 milhão de unidades. Período de observação: 30 min antes da administração parenteral de penicilina. b A quantidade específica do fármaco foi diluída em aproximadamente 30 ml de água e administrada oralmente. De Wendel e cols. (1985), com autorização. 59-2 e depois seguida por tratamento com penicilina G benzatina (Chisholm e cols., 1997; Wendel e cols., 1985). Em muitas mulheres com sífilis primária e cerca de 500/o com infecção secundária, o tratamento com penicilina causa uma reação de ]arisch-Herxheimer. Muitas vezes ocorrem contrações uterinas com essa reação e elas podem ser acompanhadas por desacelerações tardias na frequência cardíaca fetal (Klein e cols., 1990). Em um estudo de 50 mulheres grávidas que receberam penicilina benzatina para sífilis, Myles e colaboradores (1998) relataram uma incidência de 40°/o de uma reação de Jarisch-Herxheimer. Das 31 mulheres monitoradas eletronicamente, 42% desenvolveram contrações uterinas regulares com um início mediano de 1 O h e 39% desenvolveram desacelerações variáveis com um início mediano de 8 h. Todas as contrações se resolveram em 24 h de terapia. Lucas e colaboradores (1991) usaram Dopplervelocimetria e demonstraram resistência vascular agudamente aumentada durante esse tempo. Todas as mulheres com sífil is devem receber aconselhamento e teste para HN (Koumans e cols., 2000). Para mulheres com infecção pelo HN concomitante, os Centers for Disease Contrai and Prevention (2006b) recomendam o mesmo tratamento que para pessoas com HN negativo. Algumas autoridades, contudo, recomendam duas doses adicionais semanalmente de penicilina G benzatina. Recomenda-se também acompanhamento clínico e sorológico para detectar falhas no tratamento em 3, 6· 9, 12 e 24 meses em pacientes com HN positivo. GONORREIA A incidência de gonorreia nos EUA em 2006 foi de 121 casos por 100.000, um aumento de 5,5% desde 2005 (Centers for Disease Contrai and Prevention, 2006b). As taxas mais altas em mulheres de qualquer etnia foram no grupo com idades entre 15 a 24 anos. Sua prevalência na clínica pré-natal em 2006 foi de 1,0%, embora uma clínica de DST da periferia registrasse uma prevalência pré-natal de 4,8% Qohnson e cols., 2007). Os fatores de risco incluem estado civil, solteira, adolescência, pobreza, uso abusivo de drogas, prostituição, outras DST e falta de cuidado pré-natal. Infecção gonocócica também é um marcador para infecção por clamídia concom itante em até 40% das mulheres infectadas (Christmas e cols., 1989; Miller e cols., 2004). Em muitas mulheres grávidas, infecção gonocócica é li mit ada ao trato genital inferior - a cérvice, a uretra e as glândulas periuretral e vestibular. Salpingite aguda é rara na gravidez, mas as mulheres grávidas são responsáveis por um número desigual de infecções gonocócicas disseminadas (Ross, 1996; Yip e cols., 1993). As infecções gonocócicas podem ter efeitos nocivos em qualquer trimestre. Há uma associação entre cervicite gonocócica não tratada e aborto séptico bem como infecção após aborto voluntário (Burkman e cols., 1976). Parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, corioamnionite e infecção pós-parto são mais comuns em mulheres infectadas com Neisseriagonorrhoeae no parto (Alger e cols., 1988). Sheffield e colaboradores (1 999) revisaram resultados de 25 gestantes admitidas em idade gestacional média de 25 semanas no Parkland Hospital para infecção gonocócica disseminada. Embora todas as mulheres tenham respondido prontamente à terapia antimicrobiana, houve um natimorto e um aborto espontâneo atribuído à sepse gonocócica. Rastreamento e tratamento A U.S. Preventative Services Task Force (USPSTF) recomenda rastreamentode gonorreia de todas as mulheres sexualmente ativas, incluindo mulheres grávidas, se elas estiverem em risco aumentado (Meyers e cols., 2008). Os fàtores de risco incluem idade< 25 anos, infecção gonocócica prévia, outras DST, prostituição, novo ou múltiplos parceiros sexuais, uso de drogaspositivo, rastreamento para sífilis, Chfamydia trachomatis e HIV devem preceder o tratamento, se possível. Se o teste de clamídia não estiver disponívd, é dada terapia presumível O rastreamento para gonorreia em mulheres é feito por cultura ou testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT). Os testes rápidos para gonorreia, embora disponíveis, ainda não alcançam a sensibilidade ou a especificidade da cultura ou do NAA T (Greer e Wendd, 2008). Na Tabela 59-3 estão listadas as recomendações para o tratamento de infecção gonocócica não complicada durante a gravidez. As fluoroquinolonas não são mais recomendadas devido ao aumento rápido na resistência antimicrobiana (Centers for Disease Control and Prevention, 2007, 2008a). Comprimidos de cefixima, previamente em fornecimento lim itado, estão novamente disponíveis (Centers for Disease Control and Prevention, 2008a). Em um estudo de 62 mulheres grávidas com gonorreia endocervical provável, Ramus e colaboradores (2001) registraram que a ceftriaxona intramuscular, 125 mg e cefixima oral, 400 mg, resultaram em um índice de cura de 95 e 96%, respectivamente. Espectinomicina é recomendada para mulheres alérgicas à penicilina ou a antimicrobianos �-lactâmicos. O tratamento é recomendado para contatos sexuais. Um teste de cura é desnecessário se os sintomas se resolverem, mas como a reinfecção gonocócica é comum, um segundo rastreamento no final da gravidez deve ser considerado para mulheres tratadas anteriormente durante a gravidez (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Miller e cols., 2003). . A �acterernia gonocócica pode levar à infecção gonocócica disse minada (IGD), que se manifesta como lesões cutâneas tipo petéquias ou pústulas, artralgias, artrite séptica ou tenossinovite. Os Centers for Disease Control and Prevention (2006b) recomendaram ceftriaxona, 1.000 mg intramuscular ou intravenosa a cada 24 h. O tratamento deve ser continuado por 24 a 48 h após a melhora, então a terapia é modificada para um agente oral até completar 1 semana. Para endocardite gonocócica, os antimicrobianos devem ser continuados por pdo menos 4 semanas e para meningite, 1 O a 14 dias (Centers for Di sease Control and Prevention, 2006b). Meningite e endocardite raramente complicam a gravidez, mas elas podem ser fatais (Bataskov, 1991; Surgis, 2006; Martin e cols., 2008). TABELA 59-3 Tratamento de infecções gonocócicas não complicadas durante a gravidez Ceftriaxona, 125 mg IM como uma dose única ou Cefixima, 400 mg VO em uma dose única ou Espectinomicina, 2 g IM como uma dose única mo is Tratamento para infecçao por clamídia a menos que seja excluída• ªVer a Tabela 59-4. Dos Centers for Disease Control and Prevention (Z006b). INFECÇÕES POR CLAM(DIA Chlamydia trachomatís é uma bactéria intracdular obrigatória que tem vários sorotipos, incluindo aqueles que causam linfogranuloma venéreo (LGV). As cepas mais comumente encontradas são aqudas que se ligam apenas ao epitélio de células colunares ou de transição e causam infecção cervical. É a doença infecciosa mais comumente registrada nos EUA, com mais de 1 milhão de casos registrados em 2006. Estima-se, contudo, que existam 2,8 milhões novos casos anualmente, embora muitos não sejam diagnosticados (Centers for Disease Control and Prevention, 2008c). Clínicas de rastreamento pré-natal seletivo em 2006 registraram um índice médio de infecção por clamídia de 8, l ºlo (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres grávidas tenham infecção assintomática, 33°/o apresentam-se com síndrome uretra!, uretrite ou infecção da glândula de Bartholin (Peipert, 2003). Cervicite mucopurulenta pode ser decorrente de infecção por clamídia ou por gonococo ou ambas. Ela também pode representar glândulas endocervicais hormonalmente estimuladas, normais com produção de muco abundante. Outras infecções por clamídia que não são vistas com frequência na gravidez são endometrite, salpingite, peritonite, artrite reativa e síndrome de Reiter. _ O papel da infecção por clamidia nas complicações de gravtdez permanece controverso. Apenas um estudo registrou uma associação direta entre e trachomatis e abono, ao passo que a maioria não mostra corrdação (Coste, 1991; Paukku, 1999; Rastogi, 2000; Sozio e Ness, 1998; Sugiura-Ogasawara e cols., 2005). É discutido se infecção cervical não tratada aumenta o risco de pano pré-termo, ruptura prematura de membranas e mortalidade perinatal (Andrews, 2000, 2006; Baud, 2008; Blas e cols., 2007). A infecção por clarnídia não foi associada a um risco aumentado de corioarnnionite nem com infecção pélvica após cesariana (Blanco e cols., 1985; Gibbs e Schachter, 1987). Inversamente, a endometrite uterina pós-parto tardia foi descrita por Hoyme e colaboradores (1986). A síndrome, que se desenvolve 2 a 3 semanas após o pano, é distinta da endometrite p6s-operatória precoce. Ela é caracterizada por sangramento ou secreção vaginal, febre de grau baixo, dor abdominal inferior e sensibilidade uterina. Há transmissão vertical para 30 a 50% dos neonatos que nasceram de parto vaginal de mulheres infectadas. A transmissão perinatal para os neonatos pode causar pneumonia e a C trachomatis é a causa infecciosa mais comumente identificável de oftalmia do neonato (ver o Cap. 28)_ Rastreamento e tratamento o rastreamento pré-natal para e trachomatís é um assunto complexo, embora haja pouca evidência para sua eficácia em mulheres assintomáticas que não estão em grupos de alto risco (Kohl e cols., 2003; Meyers e cols., 2007; Peipen, 2003). Identificação e tratamento de mulheres infectadas assintomáticas podem prevenir infecções neonatais, mas falta evidência de prevenção de resultado de gravidez adverso. Atualmente,Regime Fármaco e dosagem Primeira escolha Azitromicina, 1.000 mg VO como uma dose única ou Amoxicilina, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias Alternativas Eritromicina base, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 800 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina base, 250 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 400 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias Dos Centers for Oisease Control and Prevention (2006b). a U.S. Preventive Services Task Force (2007) e o CDC recomendam rastreamento pré-natal na primeira consulta pré-natal para mulheres com risco aumentado para infecção por clamídia e novamente durante o terceiro trimestre se o comportamento de alto risco continuar. Em um estudo de 149 mulheres grávidas com clamídia no trato genital inferior, Miller (1998) descobriu que 17% tiveram colonização de clamídia recorrente após o tratamento. Relevantemente, em um outro estudo, Sheffield e colaboradores (2005) descobriram que 44% das mulheres grávidas com clamídia cervical assintomática tiveram resolução espontânea da infecção. O diagnóstico é feito predominantemente por cultura ou NAAT. As culturas são mais caras e menos precisas que os NAAT mais recentes, incluindo PCR (Greer e Wendd, 2008). Andrews e colaboradores (1997) registraram que um ensaio de reação em cadeia de ligase foi sensível e específico para infecção geniturinária em mulheres grávidas. Os regimes atualmente recomendados são mostrados na Tabela 59-4. A azitromicina é o tratamento de primeira linha e foi considerado seguro e eficaz na gravidez (Adair, 1998; Jacobson, 2001; Kacmar, 2001; Rahangdale e cols., 2006). As fluoroquinolonas e a doxiciclina são evitadas na gravidez, como é o estolato de eritromicina por causa da hepatotoxicidade relacionada com o fármaco. É recomendado teste de clamídia subsequente 3 a 4 semanas após o término da terapia. Linfogranuloma venéreo Vários sorotipos de C trachomatis causam LGV. A infecção genital primária é transitória e raramente reconhecida. Adenite inguinal pode se desenvolver e às vezes levar à supuração. Ela pode ser confundida com cancroide. Por fim, os linfáticos do trato genital inferior e os tecidos perirretais podem estar envolvidos, com esclerose e fibrose, que pode causar defuntíase da vulva e estreitamento retal grave. Formação de flstula envolvendo o reto, o períneo e a vulva também pode ocorrer. Para tratamento durante a gravidez, eritromicina, 500 mg VO 4 vezes/dia é administrada durante 21 dias (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Embora dados quanto à eficácia sejam escassos, algumas autoridades recomendam azitromicina administrada em doses múltiplas diárias durante 3 meses. HERPESVÍRUS SIMPLES Infecção por herpesvírus simples (HSV) genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns - estima-se que haja atualmente 50 milhões de adolescentes e adultos afetados (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Apenas em 2006, houve 371.000 visitas inic iais em consultórios para herpes genital (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres não tenham consciência de sua infecção, cerca de 1 em 5 tem evidência sorológica para infecção por HSV-2 (Xu e cols., 2006, 2007). Como muitos casos de HSV são transmitidos por pessoas que são assintomáticas ou que não sabem de sua doença, isso se tornou um problema de saúde pública maior. Estima-se que 0,5 a 2º/o das mulheres grávidas adquirem HSV-1 ou 2 durante a gravidez (Brown e cols., 1997). Patogênese e transmissão Dois tipos de HSV foram diagnosticados com base nas diferenças imunológicas e clínicas. O tipo 1 é responsável pela maioria das infecções congênitas, contudo, mais de 50% de casos novos de herpes genital em adolescentes e adultos jovens são causados por infecção por HSV-1. Imagina-se que seja devido a um aumento nas práticas sexuais orais-genitais (Mertz e cols., 2003; Roberts e cols., 2003). O HSV tipo 2 é recuperado quase exclusivamente a partir do trato genital, sendo em getal transmitido por contato sexual. Muitas recorrências - mais de 90% - são secundárias ao HSV-2. Há uma grande quantidade de homologia de sequência de DNA entre os dois vírus e infecção prévia com um tipo atenua uma infecção primária com o outro tipo. A transmissão neonatal ocorre por três rotas: (1) intrauterina em 5%, (2) periparto em 85% ou (3) pós-natal em 10% (Kimberlin, 2004; Kimberlin e Rouse, 2004). O feto torna-se infectado por vírus originado da cérvice ou do trato genital inferior. Ele invade o útero após ruptura de membranas ou é transmitido por contato com o feto no parto. O índice de transmissão é 1 em 3.200 até 1 em 30.000 nascimentos dependendo da população estudada (Brown, 2005; Mahnert, 2007; Whitley e cols., 2007). O herpes neonatal é causado por HSV-1 e HSV-2, embora a infecção por HSV-2 predomine. | T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas.
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• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
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Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população.
Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min.
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categoria Tratamento Sífilis precoce• Penicilína G benzatina, 2,4 milhões de unidades IM como uma injeção única -alguns recomendam uma segunda dose 1 semana depoís Mais de 1 ano de duraçãob Penicilina G benzatína, 2,4 milhões de unidades IM semanalmente por 3 doses Neurossífilis' Penicilina G cristalína aquosa, 3 A 4 milhões de unidades IV a cada 4 horas durante 1 O a 14 dias ou Penicilína procaína aquosa, 2,4 milhões de unídades IM díaríamente, mais probenecida 500 mg VO 4 vezes/día, ambas durante 10 a 14 días • Sífilis primária, secundária e latente de menos de 1 ano de duração. b Sífilis latente de duração desconhecida ou mais de 1 ano; sífilis terciária. ' Alguns recomendam penicilina benzatina, 2,4 milhões de unidades IM após término dos regimes de tratamento de neurossífilis. Dos Centers for Disease Control and Prevention (2006b). sífilis primária e secundária, o teste sorológico em 3 a 6 meses normalmente confirma uma queda de 4 vezes nos títulos de VDRL ou de RPR. Aquelas pacientes com falha no tratamento ou reinfecção podem não ter esse declínio. Como os títulos de VDRL não correspondem diretamente aos títulos de RPR, recomenda-se o uso constante de um teste para acompanhamento. Os testes de reagina não têm especificidade e um teste treponêmico específico é, portanto, usado para confirmar os resultados positivos (Pope e Fears, 2000; Young, 2000). Estes incluem os testes de absorção de anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-ABS), o ensaio de micro-hemaglutinação para anticorpos ao T. pallidum (MHA-TP), ou o teste de aglutinação de partícula, passiva do Treponema pallidum (TP-PA). Esses testes específicos para treponema geralmente permanecem positivos durante toda a vida. Teste de sífilis rápido para diagnóstico laboratorial remoto está sendo desenvolvido atualmente e pode ser útil no cenário de cuidado pré-natal limitado (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Greer e Wendel, 2008). Para mulheres com alto risco de sífilis, um teste de rastreamento não treponêmico deve ser repetido no terceiro trimestre e novamente no parto (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Meyers e cols., 2008). O diagnóstico pré-natal de sífilis congênita é difícil. A avaliação sonográfica pode ser sugestiva ou mesmo diagnóstica, e hidropsia fetal, ascite, hepatomegalia, espessamento placentário e polidrãmnio, sugerem infecção (ver o Cap. 29). Relevantemente, um feto infectado muitas vezes tem um exame sonográfico normal. A reação em cadeia da polimerase (PCR) é específica para detecção de T. pallidum no líquido amniótico e DNA treponêmico foi encontrado em 400/o das gestações infectadas antes de 20 semanas (Nathan e cols., 1997; Wendel e cols., 1991). A sífilis fetal também tem sido verificada por exame em campo escuro de líquido amniótico ou teste de inoculação no coelho em 64% de uma coorte de mulheres com sífilis não tratada (Hollier e cols., 2001). Embora o diagnóstico pré-natal possa ser feito por punção funicular ou amniocentese, sua util idade clínica ainda não está clara. Tratamento A terapia da sífilis durante a gravidez é administrada para erradicar a infecção materna e prevenir sífilis congênita. Penicilina G parenteral permanece o tratamento preferido para todos os estágios de sífilis durante a gravidez. As diretrizes de tratamento atualmente recomendadas são mostradas na Tabela 59-1 e são as mesmas que para as adultas não grávidas. Algumas autoridades recomendam uma segunda dose de penicilina G benzatina 1 semana após a dose inicial. Em análises retrospectivas, a penicilina G benzatina mostrou-se altamente eficaz para infecção materna inicial. Em um estudo de 340 mulheres grávidas tratadas dessa forma, Alexander e colaboradores (1999) registraram 6 casos - 1, 8% - de sífilis congênita. Quatro desses 6 neonatos eram de um grupo de 75 mulheres com sífilis secundária. Os outros dois foram identificados naqueles que nasceram de um grupo de 102 mulheres com sífil is latente inicial. A sífilis congênita era geralmente limitada a neonatos de mulheres tratadas após 26 semanas e provavelmente está relacionada com a duração e a gravidade da infecção fetal. Sheffield e colaboradores (2002b) registraram que títulos sorológicos maternos altos, parto pré-termo e parto logo após a terapia anteparto são riscos de falha no tratamento materno para prevenir infecção neonatal. Não existem alternativas comprovadas para a terapia com penicilina durante a gravidez. A eritromicina pode ser curativa para a mãe, mas devido à passagem transplacentária limitada, ela não previne toda doença congênita (Berman, 2004; Wendel, 1988). As cefalosporinas, tais como a ceftriaxona e o macrolídio mais recente, a azitromicina, podem ser úteis (Augenbraun, 2002; Augenbraun e Workowski, 1999; Zhou e cols., 2005). A terapia com azitromicina resulta em níveis de fàrmacos no soro materno e fetal significativos (Ramsey e cols., 2003). Sua eficácia na gravidez, contudo, não foi adequadamente avaliada e falhas na resistência e no tratamento foram registradas em adultos (Centers for Disease Control and Prevention, 2004; Lukehart, 2004; Wendel, 2002; Zhou e cols., 2007). As tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, são eficazes para tratamento de sífilis na mulher não grávida. Contudo, elas geralmente não são recomendadas durante a gravidez por causa do risco de descoloração amarelo-castanho dos dentes decíduos fetais (ver o Cap. 14). As mulheres com história de alergia à penicilina devem realizar teste cutâneo para confirmar o risco de anafilaxia mediada por imunoglobulina E (IgE). Se confirmado, a dessensibilização de penicilina é recomendada como mostrado na TabelaDose de suspensão Quantidadeb Dose cumulativa de penicilina va (unidades/mi') mf Unidades (unidades) 1 1.000 o, 1 100 100 2 1.000 0,2 200 300 3 1.000 0,4 400 700 4 1.000 0,8 800 1.500 5 1.000 1,6 1.600 3.100 6 1.000 3,2 3.200 6.300 7 1.000 6,4 6.400 12.700 8 10.000 1,2 12.000 24.700 9 10.000 2,4 24.000 48.700 10 10.000 4,8 48.000 96.700 11 80.000 1,0 80.000 176.700 12 80.000 2,0 160.000 336.700 13 80.000 4,0 320.000 656.700 14 80.000 8,0 640.000 1.296.700 • Intervalo entre as doses: lS min. Tempo decorrido: 3 h e 45 min. Dose cumulativa: 1,3 milhão de unidades. Período de observação: 30 min antes da administração parenteral de penicilina. b A quantidade específica do fármaco foi diluída em aproximadamente 30 ml de água e administrada oralmente. De Wendel e cols. (1985), com autorização. 59-2 e depois seguida por tratamento com penicilina G benzatina (Chisholm e cols., 1997; Wendel e cols., 1985). Em muitas mulheres com sífilis primária e cerca de 500/o com infecção secundária, o tratamento com penicilina causa uma reação de ]arisch-Herxheimer. Muitas vezes ocorrem contrações uterinas com essa reação e elas podem ser acompanhadas por desacelerações tardias na frequência cardíaca fetal (Klein e cols., 1990). Em um estudo de 50 mulheres grávidas que receberam penicilina benzatina para sífilis, Myles e colaboradores (1998) relataram uma incidência de 40°/o de uma reação de Jarisch-Herxheimer. Das 31 mulheres monitoradas eletronicamente, 42% desenvolveram contrações uterinas regulares com um início mediano de 1 O h e 39% desenvolveram desacelerações variáveis com um início mediano de 8 h. Todas as contrações se resolveram em 24 h de terapia. Lucas e colaboradores (1991) usaram Dopplervelocimetria e demonstraram resistência vascular agudamente aumentada durante esse tempo. Todas as mulheres com sífil is devem receber aconselhamento e teste para HN (Koumans e cols., 2000). Para mulheres com infecção pelo HN concomitante, os Centers for Disease Contrai and Prevention (2006b) recomendam o mesmo tratamento que para pessoas com HN negativo. Algumas autoridades, contudo, recomendam duas doses adicionais semanalmente de penicilina G benzatina. Recomenda-se também acompanhamento clínico e sorológico para detectar falhas no tratamento em 3, 6· 9, 12 e 24 meses em pacientes com HN positivo. GONORREIA A incidência de gonorreia nos EUA em 2006 foi de 121 casos por 100.000, um aumento de 5,5% desde 2005 (Centers for Disease Contrai and Prevention, 2006b). As taxas mais altas em mulheres de qualquer etnia foram no grupo com idades entre 15 a 24 anos. Sua prevalência na clínica pré-natal em 2006 foi de 1,0%, embora uma clínica de DST da periferia registrasse uma prevalência pré-natal de 4,8% Qohnson e cols., 2007). Os fatores de risco incluem estado civil, solteira, adolescência, pobreza, uso abusivo de drogas, prostituição, outras DST e falta de cuidado pré-natal. Infecção gonocócica também é um marcador para infecção por clamídia concom itante em até 40% das mulheres infectadas (Christmas e cols., 1989; Miller e cols., 2004). Em muitas mulheres grávidas, infecção gonocócica é li mit ada ao trato genital inferior - a cérvice, a uretra e as glândulas periuretral e vestibular. Salpingite aguda é rara na gravidez, mas as mulheres grávidas são responsáveis por um número desigual de infecções gonocócicas disseminadas (Ross, 1996; Yip e cols., 1993). As infecções gonocócicas podem ter efeitos nocivos em qualquer trimestre. Há uma associação entre cervicite gonocócica não tratada e aborto séptico bem como infecção após aborto voluntário (Burkman e cols., 1976). Parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, corioamnionite e infecção pós-parto são mais comuns em mulheres infectadas com Neisseriagonorrhoeae no parto (Alger e cols., 1988). Sheffield e colaboradores (1 999) revisaram resultados de 25 gestantes admitidas em idade gestacional média de 25 semanas no Parkland Hospital para infecção gonocócica disseminada. Embora todas as mulheres tenham respondido prontamente à terapia antimicrobiana, houve um natimorto e um aborto espontâneo atribuído à sepse gonocócica. Rastreamento e tratamento A U.S. Preventative Services Task Force (USPSTF) recomenda rastreamentode gonorreia de todas as mulheres sexualmente ativas, incluindo mulheres grávidas, se elas estiverem em risco aumentado (Meyers e cols., 2008). Os fàtores de risco incluem idade< 25 anos, infecção gonocócica prévia, outras DST, prostituição, novo ou múltiplos parceiros sexuais, uso de drogaspositivo, rastreamento para sífilis, Chfamydia trachomatis e HIV devem preceder o tratamento, se possível. Se o teste de clamídia não estiver disponívd, é dada terapia presumível O rastreamento para gonorreia em mulheres é feito por cultura ou testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT). Os testes rápidos para gonorreia, embora disponíveis, ainda não alcançam a sensibilidade ou a especificidade da cultura ou do NAA T (Greer e Wendd, 2008). Na Tabela 59-3 estão listadas as recomendações para o tratamento de infecção gonocócica não complicada durante a gravidez. As fluoroquinolonas não são mais recomendadas devido ao aumento rápido na resistência antimicrobiana (Centers for Disease Control and Prevention, 2007, 2008a). Comprimidos de cefixima, previamente em fornecimento lim itado, estão novamente disponíveis (Centers for Disease Control and Prevention, 2008a). Em um estudo de 62 mulheres grávidas com gonorreia endocervical provável, Ramus e colaboradores (2001) registraram que a ceftriaxona intramuscular, 125 mg e cefixima oral, 400 mg, resultaram em um índice de cura de 95 e 96%, respectivamente. Espectinomicina é recomendada para mulheres alérgicas à penicilina ou a antimicrobianos �-lactâmicos. O tratamento é recomendado para contatos sexuais. Um teste de cura é desnecessário se os sintomas se resolverem, mas como a reinfecção gonocócica é comum, um segundo rastreamento no final da gravidez deve ser considerado para mulheres tratadas anteriormente durante a gravidez (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b; Miller e cols., 2003). . A �acterernia gonocócica pode levar à infecção gonocócica disse minada (IGD), que se manifesta como lesões cutâneas tipo petéquias ou pústulas, artralgias, artrite séptica ou tenossinovite. Os Centers for Disease Control and Prevention (2006b) recomendaram ceftriaxona, 1.000 mg intramuscular ou intravenosa a cada 24 h. O tratamento deve ser continuado por 24 a 48 h após a melhora, então a terapia é modificada para um agente oral até completar 1 semana. Para endocardite gonocócica, os antimicrobianos devem ser continuados por pdo menos 4 semanas e para meningite, 1 O a 14 dias (Centers for Di sease Control and Prevention, 2006b). Meningite e endocardite raramente complicam a gravidez, mas elas podem ser fatais (Bataskov, 1991; Surgis, 2006; Martin e cols., 2008). TABELA 59-3 Tratamento de infecções gonocócicas não complicadas durante a gravidez Ceftriaxona, 125 mg IM como uma dose única ou Cefixima, 400 mg VO em uma dose única ou Espectinomicina, 2 g IM como uma dose única mo is Tratamento para infecçao por clamídia a menos que seja excluída• ªVer a Tabela 59-4. Dos Centers for Disease Control and Prevention (Z006b). INFECÇÕES POR CLAM(DIA Chlamydia trachomatís é uma bactéria intracdular obrigatória que tem vários sorotipos, incluindo aqueles que causam linfogranuloma venéreo (LGV). As cepas mais comumente encontradas são aqudas que se ligam apenas ao epitélio de células colunares ou de transição e causam infecção cervical. É a doença infecciosa mais comumente registrada nos EUA, com mais de 1 milhão de casos registrados em 2006. Estima-se, contudo, que existam 2,8 milhões novos casos anualmente, embora muitos não sejam diagnosticados (Centers for Disease Control and Prevention, 2008c). Clínicas de rastreamento pré-natal seletivo em 2006 registraram um índice médio de infecção por clamídia de 8, l ºlo (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres grávidas tenham infecção assintomática, 33°/o apresentam-se com síndrome uretra!, uretrite ou infecção da glândula de Bartholin (Peipert, 2003). Cervicite mucopurulenta pode ser decorrente de infecção por clamídia ou por gonococo ou ambas. Ela também pode representar glândulas endocervicais hormonalmente estimuladas, normais com produção de muco abundante. Outras infecções por clamídia que não são vistas com frequência na gravidez são endometrite, salpingite, peritonite, artrite reativa e síndrome de Reiter. _ O papel da infecção por clamidia nas complicações de gravtdez permanece controverso. Apenas um estudo registrou uma associação direta entre e trachomatis e abono, ao passo que a maioria não mostra corrdação (Coste, 1991; Paukku, 1999; Rastogi, 2000; Sozio e Ness, 1998; Sugiura-Ogasawara e cols., 2005). É discutido se infecção cervical não tratada aumenta o risco de pano pré-termo, ruptura prematura de membranas e mortalidade perinatal (Andrews, 2000, 2006; Baud, 2008; Blas e cols., 2007). A infecção por clarnídia não foi associada a um risco aumentado de corioarnnionite nem com infecção pélvica após cesariana (Blanco e cols., 1985; Gibbs e Schachter, 1987). Inversamente, a endometrite uterina pós-parto tardia foi descrita por Hoyme e colaboradores (1986). A síndrome, que se desenvolve 2 a 3 semanas após o pano, é distinta da endometrite p6s-operatória precoce. Ela é caracterizada por sangramento ou secreção vaginal, febre de grau baixo, dor abdominal inferior e sensibilidade uterina. Há transmissão vertical para 30 a 50% dos neonatos que nasceram de parto vaginal de mulheres infectadas. A transmissão perinatal para os neonatos pode causar pneumonia e a C trachomatis é a causa infecciosa mais comumente identificável de oftalmia do neonato (ver o Cap. 28)_ Rastreamento e tratamento o rastreamento pré-natal para e trachomatís é um assunto complexo, embora haja pouca evidência para sua eficácia em mulheres assintomáticas que não estão em grupos de alto risco (Kohl e cols., 2003; Meyers e cols., 2007; Peipen, 2003). Identificação e tratamento de mulheres infectadas assintomáticas podem prevenir infecções neonatais, mas falta evidência de prevenção de resultado de gravidez adverso. Atualmente,Regime Fármaco e dosagem Primeira escolha Azitromicina, 1.000 mg VO como uma dose única ou Amoxicilina, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias Alternativas Eritromicina base, 500 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 800 mg VO 4 vezes/dia por 7 dias ou Eritromicina base, 250 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias ou Eritromicina etilsuccinato, 400 mg VO 4 vezes/dia por 14 dias Dos Centers for Oisease Control and Prevention (2006b). a U.S. Preventive Services Task Force (2007) e o CDC recomendam rastreamento pré-natal na primeira consulta pré-natal para mulheres com risco aumentado para infecção por clamídia e novamente durante o terceiro trimestre se o comportamento de alto risco continuar. Em um estudo de 149 mulheres grávidas com clamídia no trato genital inferior, Miller (1998) descobriu que 17% tiveram colonização de clamídia recorrente após o tratamento. Relevantemente, em um outro estudo, Sheffield e colaboradores (2005) descobriram que 44% das mulheres grávidas com clamídia cervical assintomática tiveram resolução espontânea da infecção. O diagnóstico é feito predominantemente por cultura ou NAAT. As culturas são mais caras e menos precisas que os NAAT mais recentes, incluindo PCR (Greer e Wendd, 2008). Andrews e colaboradores (1997) registraram que um ensaio de reação em cadeia de ligase foi sensível e específico para infecção geniturinária em mulheres grávidas. Os regimes atualmente recomendados são mostrados na Tabela 59-4. A azitromicina é o tratamento de primeira linha e foi considerado seguro e eficaz na gravidez (Adair, 1998; Jacobson, 2001; Kacmar, 2001; Rahangdale e cols., 2006). As fluoroquinolonas e a doxiciclina são evitadas na gravidez, como é o estolato de eritromicina por causa da hepatotoxicidade relacionada com o fármaco. É recomendado teste de clamídia subsequente 3 a 4 semanas após o término da terapia. Linfogranuloma venéreo Vários sorotipos de C trachomatis causam LGV. A infecção genital primária é transitória e raramente reconhecida. Adenite inguinal pode se desenvolver e às vezes levar à supuração. Ela pode ser confundida com cancroide. Por fim, os linfáticos do trato genital inferior e os tecidos perirretais podem estar envolvidos, com esclerose e fibrose, que pode causar defuntíase da vulva e estreitamento retal grave. Formação de flstula envolvendo o reto, o períneo e a vulva também pode ocorrer. Para tratamento durante a gravidez, eritromicina, 500 mg VO 4 vezes/dia é administrada durante 21 dias (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Embora dados quanto à eficácia sejam escassos, algumas autoridades recomendam azitromicina administrada em doses múltiplas diárias durante 3 meses. HERPESVÍRUS SIMPLES Infecção por herpesvírus simples (HSV) genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns - estima-se que haja atualmente 50 milhões de adolescentes e adultos afetados (Centers for Disease Control and Prevention, 2006b). Apenas em 2006, houve 371.000 visitas inic iais em consultórios para herpes genital (Centers for Disease Control and Prevention, 2009b). Embora muitas mulheres não tenham consciência de sua infecção, cerca de 1 em 5 tem evidência sorológica para infecção por HSV-2 (Xu e cols., 2006, 2007). Como muitos casos de HSV são transmitidos por pessoas que são assintomáticas ou que não sabem de sua doença, isso se tornou um problema de saúde pública maior. Estima-se que 0,5 a 2º/o das mulheres grávidas adquirem HSV-1 ou 2 durante a gravidez (Brown e cols., 1997). Patogênese e transmissão Dois tipos de HSV foram diagnosticados com base nas diferenças imunológicas e clínicas. O tipo 1 é responsável pela maioria das infecções congênitas, contudo, mais de 50% de casos novos de herpes genital em adolescentes e adultos jovens são causados por infecção por HSV-1. Imagina-se que seja devido a um aumento nas práticas sexuais orais-genitais (Mertz e cols., 2003; Roberts e cols., 2003). O HSV tipo 2 é recuperado quase exclusivamente a partir do trato genital, sendo em getal transmitido por contato sexual. Muitas recorrências - mais de 90% - são secundárias ao HSV-2. Há uma grande quantidade de homologia de sequência de DNA entre os dois vírus e infecção prévia com um tipo atenua uma infecção primária com o outro tipo. A transmissão neonatal ocorre por três rotas: (1) intrauterina em 5%, (2) periparto em 85% ou (3) pós-natal em 10% (Kimberlin, 2004; Kimberlin e Rouse, 2004). O feto torna-se infectado por vírus originado da cérvice ou do trato genital inferior. Ele invade o útero após ruptura de membranas ou é transmitido por contato com o feto no parto. O índice de transmissão é 1 em 3.200 até 1 em 30.000 nascimentos dependendo da população estudada (Brown, 2005; Mahnert, 2007; Whitley e cols., 2007). O herpes neonatal é causado por HSV-1 e HSV-2, embora a infecção por HSV-2 predomine. |
5,557 | É necessário retirar o ovário ou é possível preservar, considerando o tamanho do cisto demoide diagnosticado no ovário direito? | tenho anos fiz uma ecografia transvaginal e fui diagnostica com um cisto demoide no ovário direito que mede x estou tentando engravidar e o médico mandou eu retirar o cisto por cirurgia de video gostaria de saber se com esse tamanho é necessário retirar o ovário ou pode preservar | olá o cisto dermoide é um tumor benigno do ovário proveniente das células germinativasa cirurgia via melhora da dor pélvica associada ao cisto dermoide confirmar a benignidade da lesão e evitar que o crescimento da lesão danifique ainda mais o tecido normal do seu ovárioa cirurgia é a ooforoplastia isto é o cisto dermoide é retirado e o tecido normal do ovário é preservadono entanto apenas no momento da cirurgia o seu médico saberá se é possível preservar o seu ovário ou se ele terá que ser retirado o risco de retirada do ovário existequando for operar procure um médico com experiência em laparoscopia essa via de acesso cirúrgico facilitará sua recuperação pósoperatóriaconverse com os eu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamento | Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al.
, 2005).
■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al.
(2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al.
, 2011; Escobar-Ponce et al.
,2013).
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Hoffman_42.indd 1135 03/10/13 17:57então removida usando a técnica de “descasca-mento” (“stripping”) (Fig. 42-6.9). Nessa téc-nica, a cápsula do cisto a segura próxima do plano de disseção usando pinça atraumática. Usando tração e contratração é possível sepa-rar a fina película de tecido conectivo entre as duas camadas e avançar no plano de dissecção. Como resultado, as pinças descascam a pare-de do cisto afastando-a do estroma ovariano subjacente (Mahdavi, 2004). Para prevenir danos ao ovário saudável subjacente, o plano de clivagem entre cisto e estroma deve estar claramente definido por tração em ambos os lados a fim de evitar que haja laceração. A in-filtração de vasopressina diluída nesse espaço também pode ajudar a definir o plano de dis-secção e reduzir o sangramento. Muzii e cola-boradores (2002) demonstraram em estudos histológicos que, com o uso dessa técnica em lesões não endometrióticas, é possível preser-var o ovário sem retirar tecido normal e folí-culos ovarianos.
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■ Características clínicasT umores de ovário com BPM apresentam-se da mesma forma que outras massas anexiais. As pacientes podem apresentar dor pélvica, distensão ou aumento na circunferência abdominal. De forma alternativa, uma massa assintomática pode ser palpa-da durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, esses tumores são detectados incidentalmente durante exame de ultrassono-grafia obstétrica de rotina ou em partos por cesariana.
Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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(2) Nas pacientes com tumores acima de 2 cm, candidatas à histerectomia radical e à linfadenectomia pélvica, existe a possibilidade de manutenção dos ovários e gestações assistidas com útero de substituição (barriga de aluguel). Quando existe a necessidade de radioterapia como tratamento exclusivo ou como complementação do tratamento cirúrgico, pode-se preservar a função ovariana por meio da transposição dos ovários para fora do campo de radioterapia. Nessas pacientes, a captação de óvulos e gestações em útero de substituição são possíveis. E existe ainda a possibilidade de autotransplante de tecido ovariano, técnica ainda pouco usada e cujos resultados ainda são incipientes.(3)Referências1. Tomao F, Corrado G, Peccatori FA, Boveri S, Preti EP , Colombo N, et al. Fertility-sparing options in young women with cervical cancer. Curr Treat Options Oncol. 2016;17(1):5. | Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al.
, 2005).
■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al.
(2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al.
, 2011; Escobar-Ponce et al.
,2013).
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Hoffman_42.indd 1135 03/10/13 17:57então removida usando a técnica de “descasca-mento” (“stripping”) (Fig. 42-6.9). Nessa téc-nica, a cápsula do cisto a segura próxima do plano de disseção usando pinça atraumática. Usando tração e contratração é possível sepa-rar a fina película de tecido conectivo entre as duas camadas e avançar no plano de dissecção. Como resultado, as pinças descascam a pare-de do cisto afastando-a do estroma ovariano subjacente (Mahdavi, 2004). Para prevenir danos ao ovário saudável subjacente, o plano de clivagem entre cisto e estroma deve estar claramente definido por tração em ambos os lados a fim de evitar que haja laceração. A in-filtração de vasopressina diluída nesse espaço também pode ajudar a definir o plano de dis-secção e reduzir o sangramento. Muzii e cola-boradores (2002) demonstraram em estudos histológicos que, com o uso dessa técnica em lesões não endometrióticas, é possível preser-var o ovário sem retirar tecido normal e folí-culos ovarianos.
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■ Características clínicasT umores de ovário com BPM apresentam-se da mesma forma que outras massas anexiais. As pacientes podem apresentar dor pélvica, distensão ou aumento na circunferência abdominal. De forma alternativa, uma massa assintomática pode ser palpa-da durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, esses tumores são detectados incidentalmente durante exame de ultrassono-grafia obstétrica de rotina ou em partos por cesariana.
Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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(2) Nas pacientes com tumores acima de 2 cm, candidatas à histerectomia radical e à linfadenectomia pélvica, existe a possibilidade de manutenção dos ovários e gestações assistidas com útero de substituição (barriga de aluguel). Quando existe a necessidade de radioterapia como tratamento exclusivo ou como complementação do tratamento cirúrgico, pode-se preservar a função ovariana por meio da transposição dos ovários para fora do campo de radioterapia. Nessas pacientes, a captação de óvulos e gestações em útero de substituição são possíveis. E existe ainda a possibilidade de autotransplante de tecido ovariano, técnica ainda pouco usada e cujos resultados ainda são incipientes.(3)Referências1. Tomao F, Corrado G, Peccatori FA, Boveri S, Preti EP , Colombo N, et al. Fertility-sparing options in young women with cervical cancer. Curr Treat Options Oncol. 2016;17(1):5. | Ter um ovário maior que o outro é normal? “No resultado do ultrassom que fiz semana passada, veio que um ovário é maior que o outro. Ter um ovário maior que o outro é normal?” Ter um ovário maior que o outro é normal. Embora a diferença de tamanho seja pequena na maioria dos casos, em algumas mulheres um ovário pode ter até o dobro do volume do outro sem que isso seja considerado um problema. No entanto, o mais comum é que os ovários apresentem aproximadamente o mesmo tamanho. Por isso, caso seja identificada uma diferença muito grande de um para o outro, podem ser necessários exames para verificar se existe algum problema de saúde. Variações muito grandes do tamanho de um ovário para o outro podem ser causadas por: Cistos de ovário; Torção ovariana; Acúmulo de líquidos, conhecido como edema; Síndrome de hiperestimulação ovariana; Câncer de ovário. Assim, para saber se a diferença no tamanho dos ovários no seu resultado é normal, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Principalmente quando existem diferenças grandes de um ovário para o outro, pode ser necessária uma avaliação mais detalhada.
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Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al.
, 2005).
■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al.
(2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al.
, 2011; Escobar-Ponce et al.
,2013).
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Hoffman_42.indd 1135 03/10/13 17:57então removida usando a técnica de “descasca-mento” (“stripping”) (Fig. 42-6.9). Nessa téc-nica, a cápsula do cisto a segura próxima do plano de disseção usando pinça atraumática. Usando tração e contratração é possível sepa-rar a fina película de tecido conectivo entre as duas camadas e avançar no plano de dissecção. Como resultado, as pinças descascam a pare-de do cisto afastando-a do estroma ovariano subjacente (Mahdavi, 2004). Para prevenir danos ao ovário saudável subjacente, o plano de clivagem entre cisto e estroma deve estar claramente definido por tração em ambos os lados a fim de evitar que haja laceração. A in-filtração de vasopressina diluída nesse espaço também pode ajudar a definir o plano de dis-secção e reduzir o sangramento. Muzii e cola-boradores (2002) demonstraram em estudos histológicos que, com o uso dessa técnica em lesões não endometrióticas, é possível preser-var o ovário sem retirar tecido normal e folí-culos ovarianos.
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■ Características clínicasT umores de ovário com BPM apresentam-se da mesma forma que outras massas anexiais. As pacientes podem apresentar dor pélvica, distensão ou aumento na circunferência abdominal. De forma alternativa, uma massa assintomática pode ser palpa-da durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, esses tumores são detectados incidentalmente durante exame de ultrassono-grafia obstétrica de rotina ou em partos por cesariana.
Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária. | Ter um ovário maior que o outro é normal? “No resultado do ultrassom que fiz semana passada, veio que um ovário é maior que o outro. Ter um ovário maior que o outro é normal?” Ter um ovário maior que o outro é normal. Embora a diferença de tamanho seja pequena na maioria dos casos, em algumas mulheres um ovário pode ter até o dobro do volume do outro sem que isso seja considerado um problema. No entanto, o mais comum é que os ovários apresentem aproximadamente o mesmo tamanho. Por isso, caso seja identificada uma diferença muito grande de um para o outro, podem ser necessários exames para verificar se existe algum problema de saúde. Variações muito grandes do tamanho de um ovário para o outro podem ser causadas por: Cistos de ovário; Torção ovariana; Acúmulo de líquidos, conhecido como edema; Síndrome de hiperestimulação ovariana; Câncer de ovário. Assim, para saber se a diferença no tamanho dos ovários no seu resultado é normal, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Principalmente quando existem diferenças grandes de um ovário para o outro, pode ser necessária uma avaliação mais detalhada.
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Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al.
, 2005).
■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al.
(2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al.
, 2011; Escobar-Ponce et al.
,2013).
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Hoffman_42.indd 1135 03/10/13 17:57então removida usando a técnica de “descasca-mento” (“stripping”) (Fig. 42-6.9). Nessa téc-nica, a cápsula do cisto a segura próxima do plano de disseção usando pinça atraumática. Usando tração e contratração é possível sepa-rar a fina película de tecido conectivo entre as duas camadas e avançar no plano de dissecção. Como resultado, as pinças descascam a pare-de do cisto afastando-a do estroma ovariano subjacente (Mahdavi, 2004). Para prevenir danos ao ovário saudável subjacente, o plano de clivagem entre cisto e estroma deve estar claramente definido por tração em ambos os lados a fim de evitar que haja laceração. A in-filtração de vasopressina diluída nesse espaço também pode ajudar a definir o plano de dis-secção e reduzir o sangramento. Muzii e cola-boradores (2002) demonstraram em estudos histológicos que, com o uso dessa técnica em lesões não endometrióticas, é possível preser-var o ovário sem retirar tecido normal e folí-culos ovarianos.
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■ Características clínicasT umores de ovário com BPM apresentam-se da mesma forma que outras massas anexiais. As pacientes podem apresentar dor pélvica, distensão ou aumento na circunferência abdominal. De forma alternativa, uma massa assintomática pode ser palpa-da durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, esses tumores são detectados incidentalmente durante exame de ultrassono-grafia obstétrica de rotina ou em partos por cesariana.
Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária. | Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al.
, 2005).
■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al.
(2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al.
, 2011; Escobar-Ponce et al.
,2013).
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Hoffman_42.indd 1135 03/10/13 17:57então removida usando a técnica de “descasca-mento” (“stripping”) (Fig. 42-6.9). Nessa téc-nica, a cápsula do cisto a segura próxima do plano de disseção usando pinça atraumática. Usando tração e contratração é possível sepa-rar a fina película de tecido conectivo entre as duas camadas e avançar no plano de dissecção. Como resultado, as pinças descascam a pare-de do cisto afastando-a do estroma ovariano subjacente (Mahdavi, 2004). Para prevenir danos ao ovário saudável subjacente, o plano de clivagem entre cisto e estroma deve estar claramente definido por tração em ambos os lados a fim de evitar que haja laceração. A in-filtração de vasopressina diluída nesse espaço também pode ajudar a definir o plano de dis-secção e reduzir o sangramento. Muzii e cola-boradores (2002) demonstraram em estudos histológicos que, com o uso dessa técnica em lesões não endometrióticas, é possível preser-var o ovário sem retirar tecido normal e folí-culos ovarianos.
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■ Características clínicasT umores de ovário com BPM apresentam-se da mesma forma que outras massas anexiais. As pacientes podem apresentar dor pélvica, distensão ou aumento na circunferência abdominal. De forma alternativa, uma massa assintomática pode ser palpa-da durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, esses tumores são detectados incidentalmente durante exame de ultrassono-grafia obstétrica de rotina ou em partos por cesariana.
Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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(2) Nas pacientes com tumores acima de 2 cm, candidatas à histerectomia radical e à linfadenectomia pélvica, existe a possibilidade de manutenção dos ovários e gestações assistidas com útero de substituição (barriga de aluguel). Quando existe a necessidade de radioterapia como tratamento exclusivo ou como complementação do tratamento cirúrgico, pode-se preservar a função ovariana por meio da transposição dos ovários para fora do campo de radioterapia. Nessas pacientes, a captação de óvulos e gestações em útero de substituição são possíveis. E existe ainda a possibilidade de autotransplante de tecido ovariano, técnica ainda pouco usada e cujos resultados ainda são incipientes.(3)Referências1. Tomao F, Corrado G, Peccatori FA, Boveri S, Preti EP , Colombo N, et al. Fertility-sparing options in young women with cervical cancer. Curr Treat Options Oncol. 2016;17(1):5. | Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al.
, 2005).
■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al.
(2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al.
, 2011; Escobar-Ponce et al.
,2013).
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Hoffman_42.indd 1135 03/10/13 17:57então removida usando a técnica de “descasca-mento” (“stripping”) (Fig. 42-6.9). Nessa téc-nica, a cápsula do cisto a segura próxima do plano de disseção usando pinça atraumática. Usando tração e contratração é possível sepa-rar a fina película de tecido conectivo entre as duas camadas e avançar no plano de dissecção. Como resultado, as pinças descascam a pare-de do cisto afastando-a do estroma ovariano subjacente (Mahdavi, 2004). Para prevenir danos ao ovário saudável subjacente, o plano de clivagem entre cisto e estroma deve estar claramente definido por tração em ambos os lados a fim de evitar que haja laceração. A in-filtração de vasopressina diluída nesse espaço também pode ajudar a definir o plano de dis-secção e reduzir o sangramento. Muzii e cola-boradores (2002) demonstraram em estudos histológicos que, com o uso dessa técnica em lesões não endometrióticas, é possível preser-var o ovário sem retirar tecido normal e folí-culos ovarianos.
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■ Características clínicasT umores de ovário com BPM apresentam-se da mesma forma que outras massas anexiais. As pacientes podem apresentar dor pélvica, distensão ou aumento na circunferência abdominal. De forma alternativa, uma massa assintomática pode ser palpa-da durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, esses tumores são detectados incidentalmente durante exame de ultrassono-grafia obstétrica de rotina ou em partos por cesariana.
Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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(2) Nas pacientes com tumores acima de 2 cm, candidatas à histerectomia radical e à linfadenectomia pélvica, existe a possibilidade de manutenção dos ovários e gestações assistidas com útero de substituição (barriga de aluguel). Quando existe a necessidade de radioterapia como tratamento exclusivo ou como complementação do tratamento cirúrgico, pode-se preservar a função ovariana por meio da transposição dos ovários para fora do campo de radioterapia. Nessas pacientes, a captação de óvulos e gestações em útero de substituição são possíveis. E existe ainda a possibilidade de autotransplante de tecido ovariano, técnica ainda pouco usada e cujos resultados ainda são incipientes.(3)Referências1. Tomao F, Corrado G, Peccatori FA, Boveri S, Preti EP , Colombo N, et al. Fertility-sparing options in young women with cervical cancer. Curr Treat Options Oncol. 2016;17(1):5. | Sendo o tamanho dos cistos proporcional à atividade gonadotrófica da massa trofoblástica, sua avaliaçãovolumétrica (> 6 cm) constitui um dado relevante no estabelecimento do fator prognóstico, podendo serresponsável pela lenta queda da hCG no acompanhamento pós-molar e maior risco de progressão para a NTG(Tiezzi et al.
, 2005).
■Sabe-se que 3% das pacientes com gravidez molar e cistos tecaluteínicos de volume exagerado podem tercomplicações, necessitando de abordagem por cirurgião habilidoso. Casos de abdome agudo podem seroriginados por torção anexial, conforme relatado por Özdemir et al.
(2011), ou até mesmo ruptura dos cistosvolumosos, tornando imprescindível a exploração cirúrgica por laparotomia ou laparoscopia. Considerandosempre a possibilidade de preservação dos ovários, o cirurgião deve buscar sinais de necrose, que podem serindicadores da necessidade de uma cirurgia mutiladora da fertilidade (Özdemir et al.
, 2011; Escobar-Ponce et al.
,2013).
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Hoffman_42.indd 1135 03/10/13 17:57então removida usando a técnica de “descasca-mento” (“stripping”) (Fig. 42-6.9). Nessa téc-nica, a cápsula do cisto a segura próxima do plano de disseção usando pinça atraumática. Usando tração e contratração é possível sepa-rar a fina película de tecido conectivo entre as duas camadas e avançar no plano de dissecção. Como resultado, as pinças descascam a pare-de do cisto afastando-a do estroma ovariano subjacente (Mahdavi, 2004). Para prevenir danos ao ovário saudável subjacente, o plano de clivagem entre cisto e estroma deve estar claramente definido por tração em ambos os lados a fim de evitar que haja laceração. A in-filtração de vasopressina diluída nesse espaço também pode ajudar a definir o plano de dis-secção e reduzir o sangramento. Muzii e cola-boradores (2002) demonstraram em estudos histológicos que, com o uso dessa técnica em lesões não endometrióticas, é possível preser-var o ovário sem retirar tecido normal e folí-culos ovarianos.
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■ Características clínicasT umores de ovário com BPM apresentam-se da mesma forma que outras massas anexiais. As pacientes podem apresentar dor pélvica, distensão ou aumento na circunferência abdominal. De forma alternativa, uma massa assintomática pode ser palpa-da durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, esses tumores são detectados incidentalmente durante exame de ultrassono-grafia obstétrica de rotina ou em partos por cesariana.
Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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(2) Nas pacientes com tumores acima de 2 cm, candidatas à histerectomia radical e à linfadenectomia pélvica, existe a possibilidade de manutenção dos ovários e gestações assistidas com útero de substituição (barriga de aluguel). Quando existe a necessidade de radioterapia como tratamento exclusivo ou como complementação do tratamento cirúrgico, pode-se preservar a função ovariana por meio da transposição dos ovários para fora do campo de radioterapia. Nessas pacientes, a captação de óvulos e gestações em útero de substituição são possíveis. E existe ainda a possibilidade de autotransplante de tecido ovariano, técnica ainda pouco usada e cujos resultados ainda são incipientes.(3)Referências1. Tomao F, Corrado G, Peccatori FA, Boveri S, Preti EP , Colombo N, et al. Fertility-sparing options in young women with cervical cancer. Curr Treat Options Oncol. 2016;17(1):5. | Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser satisfa-tória sem complicações e o acompanhamento é semelhante ao descrito para laparotomia (Se-ção 41-1, p. 1.021). Nas pacientes em idade fértil, quando apenas um dos ovários é remo-vido, as funções hormonal e reprodutiva são preservadas. Contudo, se ambos forem remo-vidos, haverá menopausa e deve-se considerar a possibilidade de prescrever reposição hormo-nal, como descrito no Capítulo 22 (p. 585). | Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser satisfa-tória sem complicações e o acompanhamento é semelhante ao descrito para laparotomia (Se-ção 41-1, p. 1.021). Nas pacientes em idade fértil, quando apenas um dos ovários é remo-vido, as funções hormonal e reprodutiva são preservadas. Contudo, se ambos forem remo-vidos, haverá menopausa e deve-se considerar a possibilidade de prescrever reposição hormo-nal, como descrito no Capítulo 22 (p. 585). | Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser satisfa-tória sem complicações e o acompanhamento é semelhante ao descrito para laparotomia (Se-ção 41-1, p. 1.021). Nas pacientes em idade fértil, quando apenas um dos ovários é remo-vido, as funções hormonal e reprodutiva são preservadas. Contudo, se ambos forem remo-vidos, haverá menopausa e deve-se considerar a possibilidade de prescrever reposição hormo-nal, como descrito no Capítulo 22 (p. 585). | Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser satisfa-tória sem complicações e o acompanhamento é semelhante ao descrito para laparotomia (Se-ção 41-1, p. 1.021). Nas pacientes em idade fértil, quando apenas um dos ovários é remo-vido, as funções hormonal e reprodutiva são preservadas. Contudo, se ambos forem remo-vidos, haverá menopausa e deve-se considerar a possibilidade de prescrever reposição hormo-nal, como descrito no Capítulo 22 (p. 585). | Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser satisfa-tória sem complicações e o acompanhamento é semelhante ao descrito para laparotomia (Se-ção 41-1, p. 1.021). Nas pacientes em idade fértil, quando apenas um dos ovários é remo-vido, as funções hormonal e reprodutiva são preservadas. Contudo, se ambos forem remo-vidos, haverá menopausa e deve-se considerar a possibilidade de prescrever reposição hormo-nal, como descrito no Capítulo 22 (p. 585). | Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser satisfa-tória sem complicações e o acompanhamento é semelhante ao descrito para laparotomia (Se-ção 41-1, p. 1.021). Nas pacientes em idade fértil, quando apenas um dos ovários é remo-vido, as funções hormonal e reprodutiva são preservadas. Contudo, se ambos forem remo-vidos, haverá menopausa e deve-se considerar a possibilidade de prescrever reposição hormo-nal, como descrito no Capítulo 22 (p. 585). | Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível.
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Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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Procede-se à divulsão ou à hidrodissec-ção em um dos lados do cisto e, em seguida, no outro. Dependendo da aderência do cisto aos tecidos ovarianos circundantes, a cistecto-mia algumas vezes irá requerer dissecção com lâmina usando tesoura. Após a enucleação do cisto, os pontos de sangramento são coagula-dos, ou os vasos isolados são pinçados e coa-gulados (Fig. 42-6.4).
Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
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PÓS-OPERATÓRIOA recuperação da paciente costuma ser satisfa-tória sem complicações e o acompanhamento é semelhante ao descrito para laparotomia (Se-ção 41-1, p. 1.021). Nas pacientes em idade fértil, quando apenas um dos ovários é remo-vido, as funções hormonal e reprodutiva são preservadas. Contudo, se ambos forem remo-vidos, haverá menopausa e deve-se considerar a possibilidade de prescrever reposição hormo-nal, como descrito no Capítulo 22 (p. 585). |
4,549 | Devo retirar o nódulo sólido identificado na ultra mamária da mama esquerda, que está aumentando de tamanho? | fiz uma ultra mamaria na mama esquerda deu nódulo sólidohipoecóicono qqssregularparalelo a pelemedindo x cmsó que já vinha sentindo desde outubro de sentia do tamanho de uma caroço de arrozquando fiz a ultra em já estava do tamanho de uma azeitona devo retirar | nódulos com características benignas ao ultrassom e crescimento rápido devem ser retirados sim procure um mastologista para uma melhor avaliação do seu caso | Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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A avaliação dos ductos subareolares, como descrito, é necessária para localizar lesão intraductal para excisão subse-quente. Entretanto, a descarga patológica do mamilo é diag-nosticada e tratada definitivamente com a excisão do ducto subareolar, procedimento também conhecido como micro-ductectomia (Locker, 1988). A retirada do ducto subareolar também pode ser usada para tratar as descargas multiductais incômodas não associadas a prolactinoma.
INFECÇÕES MAMÁRIASAs infecções mamárias costumam ser divididas em puerperais, que ocorrem durante a gravidez e a lactação, e não puerperais.
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Nessas regiões, mamilos e mamas se desenvolvem a partir de brotos extramamários que se desenvolvem deremanescentes das cristas mamárias. Usualmente se tornam mais evidentes em mulheres quando estãográvidas. Aproximadamente um terço das pessoas afetadas apresentam dois mamilos ou mamas extras. Otecido mamário supranumerário raramente ocorre em algum ponto que não ao longo das cristas mamárias.
Provavelmente se desenvolvem a partir de tecido que foi deslocado dessas cristas.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
10 de 25 29/04/2016 12:46FIGURA 19-10Homem com politelia (mamilos extras) nas regiões axilares e da coxa. Osdetalhes são ampliações dos mamilos (setas). A linha tracejada indica a posição original da cristamamária esquerda.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
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• Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). | Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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A avaliação dos ductos subareolares, como descrito, é necessária para localizar lesão intraductal para excisão subse-quente. Entretanto, a descarga patológica do mamilo é diag-nosticada e tratada definitivamente com a excisão do ducto subareolar, procedimento também conhecido como micro-ductectomia (Locker, 1988). A retirada do ducto subareolar também pode ser usada para tratar as descargas multiductais incômodas não associadas a prolactinoma.
INFECÇÕES MAMÁRIASAs infecções mamárias costumam ser divididas em puerperais, que ocorrem durante a gravidez e a lactação, e não puerperais.
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Nessas regiões, mamilos e mamas se desenvolvem a partir de brotos extramamários que se desenvolvem deremanescentes das cristas mamárias. Usualmente se tornam mais evidentes em mulheres quando estãográvidas. Aproximadamente um terço das pessoas afetadas apresentam dois mamilos ou mamas extras. Otecido mamário supranumerário raramente ocorre em algum ponto que não ao longo das cristas mamárias.
Provavelmente se desenvolvem a partir de tecido que foi deslocado dessas cristas.
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10 de 25 29/04/2016 12:46FIGURA 19-10Homem com politelia (mamilos extras) nas regiões axilares e da coxa. Osdetalhes são ampliações dos mamilos (setas). A linha tracejada indica a posição original da cristamamária esquerda.
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O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
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• Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). | O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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A avaliação dos ductos subareolares, como descrito, é necessária para localizar lesão intraductal para excisão subse-quente. Entretanto, a descarga patológica do mamilo é diag-nosticada e tratada definitivamente com a excisão do ducto subareolar, procedimento também conhecido como micro-ductectomia (Locker, 1988). A retirada do ducto subareolar também pode ser usada para tratar as descargas multiductais incômodas não associadas a prolactinoma.
INFECÇÕES MAMÁRIASAs infecções mamárias costumam ser divididas em puerperais, que ocorrem durante a gravidez e a lactação, e não puerperais.
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Nessas regiões, mamilos e mamas se desenvolvem a partir de brotos extramamários que se desenvolvem deremanescentes das cristas mamárias. Usualmente se tornam mais evidentes em mulheres quando estãográvidas. Aproximadamente um terço das pessoas afetadas apresentam dois mamilos ou mamas extras. Otecido mamário supranumerário raramente ocorre em algum ponto que não ao longo das cristas mamárias.
Provavelmente se desenvolvem a partir de tecido que foi deslocado dessas cristas.
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10 de 25 29/04/2016 12:46FIGURA 19-10Homem com politelia (mamilos extras) nas regiões axilares e da coxa. Osdetalhes são ampliações dos mamilos (setas). A linha tracejada indica a posição original da cristamamária esquerda.
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O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial. | O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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A avaliação dos ductos subareolares, como descrito, é necessária para localizar lesão intraductal para excisão subse-quente. Entretanto, a descarga patológica do mamilo é diag-nosticada e tratada definitivamente com a excisão do ducto subareolar, procedimento também conhecido como micro-ductectomia (Locker, 1988). A retirada do ducto subareolar também pode ser usada para tratar as descargas multiductais incômodas não associadas a prolactinoma.
INFECÇÕES MAMÁRIASAs infecções mamárias costumam ser divididas em puerperais, que ocorrem durante a gravidez e a lactação, e não puerperais.
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Nessas regiões, mamilos e mamas se desenvolvem a partir de brotos extramamários que se desenvolvem deremanescentes das cristas mamárias. Usualmente se tornam mais evidentes em mulheres quando estãográvidas. Aproximadamente um terço das pessoas afetadas apresentam dois mamilos ou mamas extras. Otecido mamário supranumerário raramente ocorre em algum ponto que não ao longo das cristas mamárias.
Provavelmente se desenvolvem a partir de tecido que foi deslocado dessas cristas.
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10 de 25 29/04/2016 12:46FIGURA 19-10Homem com politelia (mamilos extras) nas regiões axilares e da coxa. Osdetalhes são ampliações dos mamilos (setas). A linha tracejada indica a posição original da cristamamária esquerda.
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O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial. | Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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A avaliação dos ductos subareolares, como descrito, é necessária para localizar lesão intraductal para excisão subse-quente. Entretanto, a descarga patológica do mamilo é diag-nosticada e tratada definitivamente com a excisão do ducto subareolar, procedimento também conhecido como micro-ductectomia (Locker, 1988). A retirada do ducto subareolar também pode ser usada para tratar as descargas multiductais incômodas não associadas a prolactinoma.
INFECÇÕES MAMÁRIASAs infecções mamárias costumam ser divididas em puerperais, que ocorrem durante a gravidez e a lactação, e não puerperais.
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Nessas regiões, mamilos e mamas se desenvolvem a partir de brotos extramamários que se desenvolvem deremanescentes das cristas mamárias. Usualmente se tornam mais evidentes em mulheres quando estãográvidas. Aproximadamente um terço das pessoas afetadas apresentam dois mamilos ou mamas extras. Otecido mamário supranumerário raramente ocorre em algum ponto que não ao longo das cristas mamárias.
Provavelmente se desenvolvem a partir de tecido que foi deslocado dessas cristas.
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10 de 25 29/04/2016 12:46FIGURA 19-10Homem com politelia (mamilos extras) nas regiões axilares e da coxa. Osdetalhes são ampliações dos mamilos (setas). A linha tracejada indica a posição original da cristamamária esquerda.
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O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
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• Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). | Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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A avaliação dos ductos subareolares, como descrito, é necessária para localizar lesão intraductal para excisão subse-quente. Entretanto, a descarga patológica do mamilo é diag-nosticada e tratada definitivamente com a excisão do ducto subareolar, procedimento também conhecido como micro-ductectomia (Locker, 1988). A retirada do ducto subareolar também pode ser usada para tratar as descargas multiductais incômodas não associadas a prolactinoma.
INFECÇÕES MAMÁRIASAs infecções mamárias costumam ser divididas em puerperais, que ocorrem durante a gravidez e a lactação, e não puerperais.
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Nessas regiões, mamilos e mamas se desenvolvem a partir de brotos extramamários que se desenvolvem deremanescentes das cristas mamárias. Usualmente se tornam mais evidentes em mulheres quando estãográvidas. Aproximadamente um terço das pessoas afetadas apresentam dois mamilos ou mamas extras. Otecido mamário supranumerário raramente ocorre em algum ponto que não ao longo das cristas mamárias.
Provavelmente se desenvolvem a partir de tecido que foi deslocado dessas cristas.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
10 de 25 29/04/2016 12:46FIGURA 19-10Homem com politelia (mamilos extras) nas regiões axilares e da coxa. Osdetalhes são ampliações dos mamilos (setas). A linha tracejada indica a posição original da cristamamária esquerda.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
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• Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). | Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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A avaliação dos ductos subareolares, como descrito, é necessária para localizar lesão intraductal para excisão subse-quente. Entretanto, a descarga patológica do mamilo é diag-nosticada e tratada definitivamente com a excisão do ducto subareolar, procedimento também conhecido como micro-ductectomia (Locker, 1988). A retirada do ducto subareolar também pode ser usada para tratar as descargas multiductais incômodas não associadas a prolactinoma.
INFECÇÕES MAMÁRIASAs infecções mamárias costumam ser divididas em puerperais, que ocorrem durante a gravidez e a lactação, e não puerperais.
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Nessas regiões, mamilos e mamas se desenvolvem a partir de brotos extramamários que se desenvolvem deremanescentes das cristas mamárias. Usualmente se tornam mais evidentes em mulheres quando estãográvidas. Aproximadamente um terço das pessoas afetadas apresentam dois mamilos ou mamas extras. Otecido mamário supranumerário raramente ocorre em algum ponto que não ao longo das cristas mamárias.
Provavelmente se desenvolvem a partir de tecido que foi deslocado dessas cristas.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
10 de 25 29/04/2016 12:46FIGURA 19-10Homem com politelia (mamilos extras) nas regiões axilares e da coxa. Osdetalhes são ampliações dos mamilos (setas). A linha tracejada indica a posição original da cristamamária esquerda.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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O manejo dos casos com massas mamárias pode ser feito com observação, aspiração por agulha e excisão cirúrgica. A observação é apropriada para lesões pequenas e assintomáticas consideradas fibroadenomas. Por outro lado, em muitos casos, indica-se diagnóstico histológico com procedimento minima-mente invasivo, como aspiração por agulha fina. Além disso, a biópsia de fragmentos guiada por ultrassonografia é outra op-ção com abordagem percutânea. Para qualquer caso de massa não submetido à excisão cirúrgica, recomenda-se vigilância clí-Crescimento normalda mamaCrescimento damama tuberosaFIGURA 14-13 Comparação do desenvolvimento de mama normal e tuberosa. (Redesenhada a partir de Grolleau, 1999, com permissão.)Hoffman_14.indd 392 03/10/13 17:00nica para confirmar a estabilidade da massa (Weinstein, 2003). As massas sintomáticas, volumosas ou em crescimento prefe-rencialmente devem ser retiradas sob anestesia local ou geral em centro cirúrgico ambulatorial.
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• Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. | 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea.
5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos).
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Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986).
Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial.
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Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. |
16,380 | Existem outros métodos de tratamento para SOP além do Yasmin, considerando meus relatos de tratamentos anteriores? | aos anos fui diagnosticada com sop fiz tratamento com diane e a situação foi normalizada aos anos de novo comecei a ter sintoma e veio o diagnóstico fiz tratamento com selene e não obtive sucesso hoje tenho anos e tomando yasmin existe algum outro método além desse | a resposta depende de a paciente estar interessada ou não em engravidar considerando não haver desejo de engravidar neste momento existem sim outras medicações que podem ser associadas aos anticoncepcionais você pode discutir melhor suas opções com seu ginecologista ou endocrinologista independente do desejo de engravidar mudanças de estilo de vida tem um forte impacto na doença atividade física regular e uma alimentação saudável podem melhorar bastante o quadro clínico |
INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulhe-res em idade reprodutiva e atinge de 5 a 18% da população global.(1) É caracterizada por hiperandrogenismo, disfunção ovariana do tipo anovulação crônica e ovários comtambém na exclusão de outras condições que mimetizam esses sinais e sintomas. Apre-senta evidentes aspectos reprodutivos e metabólicos(2) e está frequentemente associada à obesidade, resistência à insulina, infertilidade, aumento do risco para diabetes do tipo 2 e câncer de endométrio. Seu tratamento pode constituir um desafio devido à heterogeneidade clínica da síndrome, ao seu caráter crônico, aos fatores associados que podem complicar a terapêutica, às respostas individuais inadequadas e mesmo a condi-ções concomitantes que limitam ou impedem determinada estratégia de tratamento.(3)Em geral, o tratamento é centrado nas queixas atuais da paciente, bem como, na prevenção de consequências e longo prazo. Entre os tratamentos medi -camentosos mais frequentemente utilizados estão os anticoncepcionais hormonais, medicamentos com ação antiandrogênica e sensibilizadores de insulina.(3)O uso de sensibilizadores da insulina passou a ser admitido no tratamento da SOP após a comprovação de que a resistência à insulina desempenha papel funda -mental na sua fisiopatologia.(4) O mecanismo molecular da resistência à insulina não é completamente compreendido, mas os efeitos clínicos e epidemiológicos desse fenô-meno são amplamente documentados na literatura.(5) A metformina começou a ser usada no tratamento da SOP na década de 90 após os primeiros trabalhos demonstra-rem eficácia clínica em vários aspectos da síndrome.(5) A grande maioria dos estudos foi realizada em pacientes com SOP e suas indicações não se limitam àquelas que apresentam resistência à insulina ou estados pré-diabéticos. No entanto, apesar do seu extensivo uso, ainda restam uma série de questões que permanecem em debate ou mesmo sob questionamento.(6) Recentemente, outra substância, o mio-inositol en-trou no mercado brasileiro e portanto, será também objeto de apreciação desta revi-são. O objetivo dessa recomendação é atualizar alguns pontos da revisão sistemática e meta-análise publicada pela SOGESP em 2014,(7) introduzir dados da literatura sobre as novas medicações, bem como discutir novas indicações de ambos. Não será feita em forma de meta-análise ou revisão sistemática. Será antes, um guia prático, mas obedecerá os critérios de uso das melhores evidências disponíveis atuais. Além disso, seguirá os direcionamentos básicos das perguntas formuladas no título do capítulo. MÉTODOSForam realizados buscas nos banco de dados MEDLINE, PUBMED, ScIELO com os se-guintes descritos MESH: systematic[sb] AND ((Metformin OR Glucophage OR Metformin Hydrochloride OR Dimethylbiguanidine OR Hypoglycemic Agents OR Inositol OR Myoi-OR Sclerocystic Ovary OR Syndrome, Polycystic Ovary)), sem data inicial e até junho de 2018. Foram também incluídas algumas recomendações de sociedades de especialistas.
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12Síndrome dos ovários policísticosProtocolos Febrasgo | Nº39 | 2018acordo com a apresentação clínica. A mudança de estilo de vida é o primeiro passo a ser recomendado. Com a queda de 5% a 10% do peso corporal, observaram-se benefícios na disfunção menstrual, e também na fertilidade dessas mulheres com SOP . Contudo, quando houver resistência insulínica, podem ser em-pregados fármacos para corrigi-la. • A forma mais singela e e/f_i caz de tratar o hirsutismo e regulari-zar a menstruação é ainda a pílula contraceptiva. Todavia pode haver necessidade de associar agentes antiandrogênicos nos casos de hiperandrogenismo mais intenso ou não responsivo. • A infertilidade na SOP constitui ainda um desa/f_i o. Em muitos casos, a indução da ovulação pode ser su/f_i ciente, mas, em ou-tros, há a necessidade de utilizar técnicas de reprodução assis-tida. Nos casosem que não respondam adequadamente e nas mulheres obesas com comorbidades, a cirurgia bariátrica pode ser uma alternativa. Referências 1. Ehrmann DA. Polycystic ovary syndrome. N Engl J Med. 2005;352(12):1223–36.
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■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Perfuração ovarianaA ressecção em cunha cirúrgica do ovário foi o primeiro tra-tamento bem estabelecido para pacientes anovulatórias com SOP . Essa técnica foi praticamente abandonada em razão da formação de aderências pós-cirúrgicas, que convertiam a subfertilidade de endocrinológica a mecânica (Adashi, 1981; Buttram, 1975; Stein, 1939). Como resultado, essa técnica foi substituída por indução ovulatória medicamentosa com CC e gonadotrofinas (Franks, 1985). Entretanto, como discutido, a indução ovulatória medicamentosa tem limitações. Portanto, a terapia cirúrgica com uso de técnicas laparoscópicas, denomi-nada perfuração ovariana laparoscópica , é uma alternativa para mulheres resistentes aos tratamentos clínicos. | 6Existem poucos estudos comparando tratamentos isolados com fármacos oupsicoterapia com o tratamento combinado. No entanto, como as duas formas detratamento são comprovadamente eficazes, parece razoável a recomendação de associá-los sempre que possível.
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulhe-res em idade reprodutiva e atinge de 5 a 18% da população global.(1) É caracterizada por hiperandrogenismo, disfunção ovariana do tipo anovulação crônica e ovários comtambém na exclusão de outras condições que mimetizam esses sinais e sintomas. Apre-senta evidentes aspectos reprodutivos e metabólicos(2) e está frequentemente associada à obesidade, resistência à insulina, infertilidade, aumento do risco para diabetes do tipo 2 e câncer de endométrio. Seu tratamento pode constituir um desafio devido à heterogeneidade clínica da síndrome, ao seu caráter crônico, aos fatores associados que podem complicar a terapêutica, às respostas individuais inadequadas e mesmo a condi-ções concomitantes que limitam ou impedem determinada estratégia de tratamento.(3)Em geral, o tratamento é centrado nas queixas atuais da paciente, bem como, na prevenção de consequências e longo prazo. Entre os tratamentos medi -camentosos mais frequentemente utilizados estão os anticoncepcionais hormonais, medicamentos com ação antiandrogênica e sensibilizadores de insulina.(3)O uso de sensibilizadores da insulina passou a ser admitido no tratamento da SOP após a comprovação de que a resistência à insulina desempenha papel funda -mental na sua fisiopatologia.(4) O mecanismo molecular da resistência à insulina não é completamente compreendido, mas os efeitos clínicos e epidemiológicos desse fenô-meno são amplamente documentados na literatura.(5) A metformina começou a ser usada no tratamento da SOP na década de 90 após os primeiros trabalhos demonstra-rem eficácia clínica em vários aspectos da síndrome.(5) A grande maioria dos estudos foi realizada em pacientes com SOP e suas indicações não se limitam àquelas que apresentam resistência à insulina ou estados pré-diabéticos. No entanto, apesar do seu extensivo uso, ainda restam uma série de questões que permanecem em debate ou mesmo sob questionamento.(6) Recentemente, outra substância, o mio-inositol en-trou no mercado brasileiro e portanto, será também objeto de apreciação desta revi-são. O objetivo dessa recomendação é atualizar alguns pontos da revisão sistemática e meta-análise publicada pela SOGESP em 2014,(7) introduzir dados da literatura sobre as novas medicações, bem como discutir novas indicações de ambos. Não será feita em forma de meta-análise ou revisão sistemática. Será antes, um guia prático, mas obedecerá os critérios de uso das melhores evidências disponíveis atuais. Além disso, seguirá os direcionamentos básicos das perguntas formuladas no título do capítulo. MÉTODOSForam realizados buscas nos banco de dados MEDLINE, PUBMED, ScIELO com os se-guintes descritos MESH: systematic[sb] AND ((Metformin OR Glucophage OR Metformin Hydrochloride OR Dimethylbiguanidine OR Hypoglycemic Agents OR Inositol OR Myoi-OR Sclerocystic Ovary OR Syndrome, Polycystic Ovary)), sem data inicial e até junho de 2018. Foram também incluídas algumas recomendações de sociedades de especialistas.
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12Síndrome dos ovários policísticosProtocolos Febrasgo | Nº39 | 2018acordo com a apresentação clínica. A mudança de estilo de vida é o primeiro passo a ser recomendado. Com a queda de 5% a 10% do peso corporal, observaram-se benefícios na disfunção menstrual, e também na fertilidade dessas mulheres com SOP . Contudo, quando houver resistência insulínica, podem ser em-pregados fármacos para corrigi-la. • A forma mais singela e e/f_i caz de tratar o hirsutismo e regulari-zar a menstruação é ainda a pílula contraceptiva. Todavia pode haver necessidade de associar agentes antiandrogênicos nos casos de hiperandrogenismo mais intenso ou não responsivo. • A infertilidade na SOP constitui ainda um desa/f_i o. Em muitos casos, a indução da ovulação pode ser su/f_i ciente, mas, em ou-tros, há a necessidade de utilizar técnicas de reprodução assis-tida. Nos casosem que não respondam adequadamente e nas mulheres obesas com comorbidades, a cirurgia bariátrica pode ser uma alternativa. Referências 1. Ehrmann DA. Polycystic ovary syndrome. N Engl J Med. 2005;352(12):1223–36.
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■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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► O tratamento do priapismo de clitóris também é feito com agentes α-adrenérgicos,nos mesmos moldes do tratamento masculino.
### Ver Sintomas do Trato Urinário Inferior (LUTS/Prostatismo).APs e anticonvulsivantes (carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína e topiramato) comoaqueles mais associados a prurido, embora o efeito seja raro mesmo entre esses. OsADTs e APs podem causar prurido secundário a colestase, enquanto ISRSs eanticonvulsivantes causariam prurido secundário a lesões de pele. Em indivíduos queusam ISRSs, o prurido pode aparecer particularmente naqueles que consomem produtoscom altas quantidades de serotonina, precursores de serotonina ou alcaloides capazesde liberar serotonina (como chocolate).
Entretanto, há estudos iniciais que indicam possível eficácia da paroxetina paratratamento de prurido paraneoplásico, colestásico e secundário a opioides, bem comoda mirtazapina para prurido oncológico, colestásico e secundário a IR. |
INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulhe-res em idade reprodutiva e atinge de 5 a 18% da população global.(1) É caracterizada por hiperandrogenismo, disfunção ovariana do tipo anovulação crônica e ovários comtambém na exclusão de outras condições que mimetizam esses sinais e sintomas. Apre-senta evidentes aspectos reprodutivos e metabólicos(2) e está frequentemente associada à obesidade, resistência à insulina, infertilidade, aumento do risco para diabetes do tipo 2 e câncer de endométrio. Seu tratamento pode constituir um desafio devido à heterogeneidade clínica da síndrome, ao seu caráter crônico, aos fatores associados que podem complicar a terapêutica, às respostas individuais inadequadas e mesmo a condi-ções concomitantes que limitam ou impedem determinada estratégia de tratamento.(3)Em geral, o tratamento é centrado nas queixas atuais da paciente, bem como, na prevenção de consequências e longo prazo. Entre os tratamentos medi -camentosos mais frequentemente utilizados estão os anticoncepcionais hormonais, medicamentos com ação antiandrogênica e sensibilizadores de insulina.(3)O uso de sensibilizadores da insulina passou a ser admitido no tratamento da SOP após a comprovação de que a resistência à insulina desempenha papel funda -mental na sua fisiopatologia.(4) O mecanismo molecular da resistência à insulina não é completamente compreendido, mas os efeitos clínicos e epidemiológicos desse fenô-meno são amplamente documentados na literatura.(5) A metformina começou a ser usada no tratamento da SOP na década de 90 após os primeiros trabalhos demonstra-rem eficácia clínica em vários aspectos da síndrome.(5) A grande maioria dos estudos foi realizada em pacientes com SOP e suas indicações não se limitam àquelas que apresentam resistência à insulina ou estados pré-diabéticos. No entanto, apesar do seu extensivo uso, ainda restam uma série de questões que permanecem em debate ou mesmo sob questionamento.(6) Recentemente, outra substância, o mio-inositol en-trou no mercado brasileiro e portanto, será também objeto de apreciação desta revi-são. O objetivo dessa recomendação é atualizar alguns pontos da revisão sistemática e meta-análise publicada pela SOGESP em 2014,(7) introduzir dados da literatura sobre as novas medicações, bem como discutir novas indicações de ambos. Não será feita em forma de meta-análise ou revisão sistemática. Será antes, um guia prático, mas obedecerá os critérios de uso das melhores evidências disponíveis atuais. Além disso, seguirá os direcionamentos básicos das perguntas formuladas no título do capítulo. MÉTODOSForam realizados buscas nos banco de dados MEDLINE, PUBMED, ScIELO com os se-guintes descritos MESH: systematic[sb] AND ((Metformin OR Glucophage OR Metformin Hydrochloride OR Dimethylbiguanidine OR Hypoglycemic Agents OR Inositol OR Myoi-OR Sclerocystic Ovary OR Syndrome, Polycystic Ovary)), sem data inicial e até junho de 2018. Foram também incluídas algumas recomendações de sociedades de especialistas.
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12Síndrome dos ovários policísticosProtocolos Febrasgo | Nº39 | 2018acordo com a apresentação clínica. A mudança de estilo de vida é o primeiro passo a ser recomendado. Com a queda de 5% a 10% do peso corporal, observaram-se benefícios na disfunção menstrual, e também na fertilidade dessas mulheres com SOP . Contudo, quando houver resistência insulínica, podem ser em-pregados fármacos para corrigi-la. • A forma mais singela e e/f_i caz de tratar o hirsutismo e regulari-zar a menstruação é ainda a pílula contraceptiva. Todavia pode haver necessidade de associar agentes antiandrogênicos nos casos de hiperandrogenismo mais intenso ou não responsivo. • A infertilidade na SOP constitui ainda um desa/f_i o. Em muitos casos, a indução da ovulação pode ser su/f_i ciente, mas, em ou-tros, há a necessidade de utilizar técnicas de reprodução assis-tida. Nos casosem que não respondam adequadamente e nas mulheres obesas com comorbidades, a cirurgia bariátrica pode ser uma alternativa. Referências 1. Ehrmann DA. Polycystic ovary syndrome. N Engl J Med. 2005;352(12):1223–36.
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■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Perfuração ovarianaA ressecção em cunha cirúrgica do ovário foi o primeiro tra-tamento bem estabelecido para pacientes anovulatórias com SOP . Essa técnica foi praticamente abandonada em razão da formação de aderências pós-cirúrgicas, que convertiam a subfertilidade de endocrinológica a mecânica (Adashi, 1981; Buttram, 1975; Stein, 1939). Como resultado, essa técnica foi substituída por indução ovulatória medicamentosa com CC e gonadotrofinas (Franks, 1985). Entretanto, como discutido, a indução ovulatória medicamentosa tem limitações. Portanto, a terapia cirúrgica com uso de técnicas laparoscópicas, denomi-nada perfuração ovariana laparoscópica , é uma alternativa para mulheres resistentes aos tratamentos clínicos. |
INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulhe-res em idade reprodutiva e atinge de 5 a 18% da população global.(1) É caracterizada por hiperandrogenismo, disfunção ovariana do tipo anovulação crônica e ovários comtambém na exclusão de outras condições que mimetizam esses sinais e sintomas. Apre-senta evidentes aspectos reprodutivos e metabólicos(2) e está frequentemente associada à obesidade, resistência à insulina, infertilidade, aumento do risco para diabetes do tipo 2 e câncer de endométrio. Seu tratamento pode constituir um desafio devido à heterogeneidade clínica da síndrome, ao seu caráter crônico, aos fatores associados que podem complicar a terapêutica, às respostas individuais inadequadas e mesmo a condi-ções concomitantes que limitam ou impedem determinada estratégia de tratamento.(3)Em geral, o tratamento é centrado nas queixas atuais da paciente, bem como, na prevenção de consequências e longo prazo. Entre os tratamentos medi -camentosos mais frequentemente utilizados estão os anticoncepcionais hormonais, medicamentos com ação antiandrogênica e sensibilizadores de insulina.(3)O uso de sensibilizadores da insulina passou a ser admitido no tratamento da SOP após a comprovação de que a resistência à insulina desempenha papel funda -mental na sua fisiopatologia.(4) O mecanismo molecular da resistência à insulina não é completamente compreendido, mas os efeitos clínicos e epidemiológicos desse fenô-meno são amplamente documentados na literatura.(5) A metformina começou a ser usada no tratamento da SOP na década de 90 após os primeiros trabalhos demonstra-rem eficácia clínica em vários aspectos da síndrome.(5) A grande maioria dos estudos foi realizada em pacientes com SOP e suas indicações não se limitam àquelas que apresentam resistência à insulina ou estados pré-diabéticos. No entanto, apesar do seu extensivo uso, ainda restam uma série de questões que permanecem em debate ou mesmo sob questionamento.(6) Recentemente, outra substância, o mio-inositol en-trou no mercado brasileiro e portanto, será também objeto de apreciação desta revi-são. O objetivo dessa recomendação é atualizar alguns pontos da revisão sistemática e meta-análise publicada pela SOGESP em 2014,(7) introduzir dados da literatura sobre as novas medicações, bem como discutir novas indicações de ambos. Não será feita em forma de meta-análise ou revisão sistemática. Será antes, um guia prático, mas obedecerá os critérios de uso das melhores evidências disponíveis atuais. Além disso, seguirá os direcionamentos básicos das perguntas formuladas no título do capítulo. MÉTODOSForam realizados buscas nos banco de dados MEDLINE, PUBMED, ScIELO com os se-guintes descritos MESH: systematic[sb] AND ((Metformin OR Glucophage OR Metformin Hydrochloride OR Dimethylbiguanidine OR Hypoglycemic Agents OR Inositol OR Myoi-OR Sclerocystic Ovary OR Syndrome, Polycystic Ovary)), sem data inicial e até junho de 2018. Foram também incluídas algumas recomendações de sociedades de especialistas.
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12Síndrome dos ovários policísticosProtocolos Febrasgo | Nº39 | 2018acordo com a apresentação clínica. A mudança de estilo de vida é o primeiro passo a ser recomendado. Com a queda de 5% a 10% do peso corporal, observaram-se benefícios na disfunção menstrual, e também na fertilidade dessas mulheres com SOP . Contudo, quando houver resistência insulínica, podem ser em-pregados fármacos para corrigi-la. • A forma mais singela e e/f_i caz de tratar o hirsutismo e regulari-zar a menstruação é ainda a pílula contraceptiva. Todavia pode haver necessidade de associar agentes antiandrogênicos nos casos de hiperandrogenismo mais intenso ou não responsivo. • A infertilidade na SOP constitui ainda um desa/f_i o. Em muitos casos, a indução da ovulação pode ser su/f_i ciente, mas, em ou-tros, há a necessidade de utilizar técnicas de reprodução assis-tida. Nos casosem que não respondam adequadamente e nas mulheres obesas com comorbidades, a cirurgia bariátrica pode ser uma alternativa. Referências 1. Ehrmann DA. Polycystic ovary syndrome. N Engl J Med. 2005;352(12):1223–36.
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■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Perfuração ovarianaA ressecção em cunha cirúrgica do ovário foi o primeiro tra-tamento bem estabelecido para pacientes anovulatórias com SOP . Essa técnica foi praticamente abandonada em razão da formação de aderências pós-cirúrgicas, que convertiam a subfertilidade de endocrinológica a mecânica (Adashi, 1981; Buttram, 1975; Stein, 1939). Como resultado, essa técnica foi substituída por indução ovulatória medicamentosa com CC e gonadotrofinas (Franks, 1985). Entretanto, como discutido, a indução ovulatória medicamentosa tem limitações. Portanto, a terapia cirúrgica com uso de técnicas laparoscópicas, denomi-nada perfuração ovariana laparoscópica , é uma alternativa para mulheres resistentes aos tratamentos clínicos. |
INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulhe-res em idade reprodutiva e atinge de 5 a 18% da população global.(1) É caracterizada por hiperandrogenismo, disfunção ovariana do tipo anovulação crônica e ovários comtambém na exclusão de outras condições que mimetizam esses sinais e sintomas. Apre-senta evidentes aspectos reprodutivos e metabólicos(2) e está frequentemente associada à obesidade, resistência à insulina, infertilidade, aumento do risco para diabetes do tipo 2 e câncer de endométrio. Seu tratamento pode constituir um desafio devido à heterogeneidade clínica da síndrome, ao seu caráter crônico, aos fatores associados que podem complicar a terapêutica, às respostas individuais inadequadas e mesmo a condi-ções concomitantes que limitam ou impedem determinada estratégia de tratamento.(3)Em geral, o tratamento é centrado nas queixas atuais da paciente, bem como, na prevenção de consequências e longo prazo. Entre os tratamentos medi -camentosos mais frequentemente utilizados estão os anticoncepcionais hormonais, medicamentos com ação antiandrogênica e sensibilizadores de insulina.(3)O uso de sensibilizadores da insulina passou a ser admitido no tratamento da SOP após a comprovação de que a resistência à insulina desempenha papel funda -mental na sua fisiopatologia.(4) O mecanismo molecular da resistência à insulina não é completamente compreendido, mas os efeitos clínicos e epidemiológicos desse fenô-meno são amplamente documentados na literatura.(5) A metformina começou a ser usada no tratamento da SOP na década de 90 após os primeiros trabalhos demonstra-rem eficácia clínica em vários aspectos da síndrome.(5) A grande maioria dos estudos foi realizada em pacientes com SOP e suas indicações não se limitam àquelas que apresentam resistência à insulina ou estados pré-diabéticos. No entanto, apesar do seu extensivo uso, ainda restam uma série de questões que permanecem em debate ou mesmo sob questionamento.(6) Recentemente, outra substância, o mio-inositol en-trou no mercado brasileiro e portanto, será também objeto de apreciação desta revi-são. O objetivo dessa recomendação é atualizar alguns pontos da revisão sistemática e meta-análise publicada pela SOGESP em 2014,(7) introduzir dados da literatura sobre as novas medicações, bem como discutir novas indicações de ambos. Não será feita em forma de meta-análise ou revisão sistemática. Será antes, um guia prático, mas obedecerá os critérios de uso das melhores evidências disponíveis atuais. Além disso, seguirá os direcionamentos básicos das perguntas formuladas no título do capítulo. MÉTODOSForam realizados buscas nos banco de dados MEDLINE, PUBMED, ScIELO com os se-guintes descritos MESH: systematic[sb] AND ((Metformin OR Glucophage OR Metformin Hydrochloride OR Dimethylbiguanidine OR Hypoglycemic Agents OR Inositol OR Myoi-OR Sclerocystic Ovary OR Syndrome, Polycystic Ovary)), sem data inicial e até junho de 2018. Foram também incluídas algumas recomendações de sociedades de especialistas.
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12Síndrome dos ovários policísticosProtocolos Febrasgo | Nº39 | 2018acordo com a apresentação clínica. A mudança de estilo de vida é o primeiro passo a ser recomendado. Com a queda de 5% a 10% do peso corporal, observaram-se benefícios na disfunção menstrual, e também na fertilidade dessas mulheres com SOP . Contudo, quando houver resistência insulínica, podem ser em-pregados fármacos para corrigi-la. • A forma mais singela e e/f_i caz de tratar o hirsutismo e regulari-zar a menstruação é ainda a pílula contraceptiva. Todavia pode haver necessidade de associar agentes antiandrogênicos nos casos de hiperandrogenismo mais intenso ou não responsivo. • A infertilidade na SOP constitui ainda um desa/f_i o. Em muitos casos, a indução da ovulação pode ser su/f_i ciente, mas, em ou-tros, há a necessidade de utilizar técnicas de reprodução assis-tida. Nos casosem que não respondam adequadamente e nas mulheres obesas com comorbidades, a cirurgia bariátrica pode ser uma alternativa. Referências 1. Ehrmann DA. Polycystic ovary syndrome. N Engl J Med. 2005;352(12):1223–36.
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■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Perfuração ovarianaA ressecção em cunha cirúrgica do ovário foi o primeiro tra-tamento bem estabelecido para pacientes anovulatórias com SOP . Essa técnica foi praticamente abandonada em razão da formação de aderências pós-cirúrgicas, que convertiam a subfertilidade de endocrinológica a mecânica (Adashi, 1981; Buttram, 1975; Stein, 1939). Como resultado, essa técnica foi substituída por indução ovulatória medicamentosa com CC e gonadotrofinas (Franks, 1985). Entretanto, como discutido, a indução ovulatória medicamentosa tem limitações. Portanto, a terapia cirúrgica com uso de técnicas laparoscópicas, denomi-nada perfuração ovariana laparoscópica , é uma alternativa para mulheres resistentes aos tratamentos clínicos. |
INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulhe-res em idade reprodutiva e atinge de 5 a 18% da população global.(1) É caracterizada por hiperandrogenismo, disfunção ovariana do tipo anovulação crônica e ovários comtambém na exclusão de outras condições que mimetizam esses sinais e sintomas. Apre-senta evidentes aspectos reprodutivos e metabólicos(2) e está frequentemente associada à obesidade, resistência à insulina, infertilidade, aumento do risco para diabetes do tipo 2 e câncer de endométrio. Seu tratamento pode constituir um desafio devido à heterogeneidade clínica da síndrome, ao seu caráter crônico, aos fatores associados que podem complicar a terapêutica, às respostas individuais inadequadas e mesmo a condi-ções concomitantes que limitam ou impedem determinada estratégia de tratamento.(3)Em geral, o tratamento é centrado nas queixas atuais da paciente, bem como, na prevenção de consequências e longo prazo. Entre os tratamentos medi -camentosos mais frequentemente utilizados estão os anticoncepcionais hormonais, medicamentos com ação antiandrogênica e sensibilizadores de insulina.(3)O uso de sensibilizadores da insulina passou a ser admitido no tratamento da SOP após a comprovação de que a resistência à insulina desempenha papel funda -mental na sua fisiopatologia.(4) O mecanismo molecular da resistência à insulina não é completamente compreendido, mas os efeitos clínicos e epidemiológicos desse fenô-meno são amplamente documentados na literatura.(5) A metformina começou a ser usada no tratamento da SOP na década de 90 após os primeiros trabalhos demonstra-rem eficácia clínica em vários aspectos da síndrome.(5) A grande maioria dos estudos foi realizada em pacientes com SOP e suas indicações não se limitam àquelas que apresentam resistência à insulina ou estados pré-diabéticos. No entanto, apesar do seu extensivo uso, ainda restam uma série de questões que permanecem em debate ou mesmo sob questionamento.(6) Recentemente, outra substância, o mio-inositol en-trou no mercado brasileiro e portanto, será também objeto de apreciação desta revi-são. O objetivo dessa recomendação é atualizar alguns pontos da revisão sistemática e meta-análise publicada pela SOGESP em 2014,(7) introduzir dados da literatura sobre as novas medicações, bem como discutir novas indicações de ambos. Não será feita em forma de meta-análise ou revisão sistemática. Será antes, um guia prático, mas obedecerá os critérios de uso das melhores evidências disponíveis atuais. Além disso, seguirá os direcionamentos básicos das perguntas formuladas no título do capítulo. MÉTODOSForam realizados buscas nos banco de dados MEDLINE, PUBMED, ScIELO com os se-guintes descritos MESH: systematic[sb] AND ((Metformin OR Glucophage OR Metformin Hydrochloride OR Dimethylbiguanidine OR Hypoglycemic Agents OR Inositol OR Myoi-OR Sclerocystic Ovary OR Syndrome, Polycystic Ovary)), sem data inicial e até junho de 2018. Foram também incluídas algumas recomendações de sociedades de especialistas.
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12Síndrome dos ovários policísticosProtocolos Febrasgo | Nº39 | 2018acordo com a apresentação clínica. A mudança de estilo de vida é o primeiro passo a ser recomendado. Com a queda de 5% a 10% do peso corporal, observaram-se benefícios na disfunção menstrual, e também na fertilidade dessas mulheres com SOP . Contudo, quando houver resistência insulínica, podem ser em-pregados fármacos para corrigi-la. • A forma mais singela e e/f_i caz de tratar o hirsutismo e regulari-zar a menstruação é ainda a pílula contraceptiva. Todavia pode haver necessidade de associar agentes antiandrogênicos nos casos de hiperandrogenismo mais intenso ou não responsivo. • A infertilidade na SOP constitui ainda um desa/f_i o. Em muitos casos, a indução da ovulação pode ser su/f_i ciente, mas, em ou-tros, há a necessidade de utilizar técnicas de reprodução assis-tida. Nos casosem que não respondam adequadamente e nas mulheres obesas com comorbidades, a cirurgia bariátrica pode ser uma alternativa. Referências 1. Ehrmann DA. Polycystic ovary syndrome. N Engl J Med. 2005;352(12):1223–36.
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■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Perfuração ovarianaA ressecção em cunha cirúrgica do ovário foi o primeiro tra-tamento bem estabelecido para pacientes anovulatórias com SOP . Essa técnica foi praticamente abandonada em razão da formação de aderências pós-cirúrgicas, que convertiam a subfertilidade de endocrinológica a mecânica (Adashi, 1981; Buttram, 1975; Stein, 1939). Como resultado, essa técnica foi substituída por indução ovulatória medicamentosa com CC e gonadotrofinas (Franks, 1985). Entretanto, como discutido, a indução ovulatória medicamentosa tem limitações. Portanto, a terapia cirúrgica com uso de técnicas laparoscópicas, denomi-nada perfuração ovariana laparoscópica , é uma alternativa para mulheres resistentes aos tratamentos clínicos. |
INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulhe-res em idade reprodutiva e atinge de 5 a 18% da população global.(1) É caracterizada por hiperandrogenismo, disfunção ovariana do tipo anovulação crônica e ovários comtambém na exclusão de outras condições que mimetizam esses sinais e sintomas. Apre-senta evidentes aspectos reprodutivos e metabólicos(2) e está frequentemente associada à obesidade, resistência à insulina, infertilidade, aumento do risco para diabetes do tipo 2 e câncer de endométrio. Seu tratamento pode constituir um desafio devido à heterogeneidade clínica da síndrome, ao seu caráter crônico, aos fatores associados que podem complicar a terapêutica, às respostas individuais inadequadas e mesmo a condi-ções concomitantes que limitam ou impedem determinada estratégia de tratamento.(3)Em geral, o tratamento é centrado nas queixas atuais da paciente, bem como, na prevenção de consequências e longo prazo. Entre os tratamentos medi -camentosos mais frequentemente utilizados estão os anticoncepcionais hormonais, medicamentos com ação antiandrogênica e sensibilizadores de insulina.(3)O uso de sensibilizadores da insulina passou a ser admitido no tratamento da SOP após a comprovação de que a resistência à insulina desempenha papel funda -mental na sua fisiopatologia.(4) O mecanismo molecular da resistência à insulina não é completamente compreendido, mas os efeitos clínicos e epidemiológicos desse fenô-meno são amplamente documentados na literatura.(5) A metformina começou a ser usada no tratamento da SOP na década de 90 após os primeiros trabalhos demonstra-rem eficácia clínica em vários aspectos da síndrome.(5) A grande maioria dos estudos foi realizada em pacientes com SOP e suas indicações não se limitam àquelas que apresentam resistência à insulina ou estados pré-diabéticos. No entanto, apesar do seu extensivo uso, ainda restam uma série de questões que permanecem em debate ou mesmo sob questionamento.(6) Recentemente, outra substância, o mio-inositol en-trou no mercado brasileiro e portanto, será também objeto de apreciação desta revi-são. O objetivo dessa recomendação é atualizar alguns pontos da revisão sistemática e meta-análise publicada pela SOGESP em 2014,(7) introduzir dados da literatura sobre as novas medicações, bem como discutir novas indicações de ambos. Não será feita em forma de meta-análise ou revisão sistemática. Será antes, um guia prático, mas obedecerá os critérios de uso das melhores evidências disponíveis atuais. Além disso, seguirá os direcionamentos básicos das perguntas formuladas no título do capítulo. MÉTODOSForam realizados buscas nos banco de dados MEDLINE, PUBMED, ScIELO com os se-guintes descritos MESH: systematic[sb] AND ((Metformin OR Glucophage OR Metformin Hydrochloride OR Dimethylbiguanidine OR Hypoglycemic Agents OR Inositol OR Myoi-OR Sclerocystic Ovary OR Syndrome, Polycystic Ovary)), sem data inicial e até junho de 2018. Foram também incluídas algumas recomendações de sociedades de especialistas.
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12Síndrome dos ovários policísticosProtocolos Febrasgo | Nº39 | 2018acordo com a apresentação clínica. A mudança de estilo de vida é o primeiro passo a ser recomendado. Com a queda de 5% a 10% do peso corporal, observaram-se benefícios na disfunção menstrual, e também na fertilidade dessas mulheres com SOP . Contudo, quando houver resistência insulínica, podem ser em-pregados fármacos para corrigi-la. • A forma mais singela e e/f_i caz de tratar o hirsutismo e regulari-zar a menstruação é ainda a pílula contraceptiva. Todavia pode haver necessidade de associar agentes antiandrogênicos nos casos de hiperandrogenismo mais intenso ou não responsivo. • A infertilidade na SOP constitui ainda um desa/f_i o. Em muitos casos, a indução da ovulação pode ser su/f_i ciente, mas, em ou-tros, há a necessidade de utilizar técnicas de reprodução assis-tida. Nos casosem que não respondam adequadamente e nas mulheres obesas com comorbidades, a cirurgia bariátrica pode ser uma alternativa. Referências 1. Ehrmann DA. Polycystic ovary syndrome. N Engl J Med. 2005;352(12):1223–36.
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■ Acantose nigricanteOs tratamentos ideais para acantose nigricante devem ser di-recionados para redução da resistência insulínica e da hipe-rinsulinemia (Field, 1961). Especificamente, em um pequeno número de trabalhos, demonstrou-se melhora de acantose nigricante com sensibilizadores insulínicos (Walling, 2003). Outros métodos, incluindo antibióticos tópicos, retinoides tópicos e sistêmicos, queratolíticos e corticosteroides tópicos, foram testados, porém com pouco sucesso (Schwartz, 1994).
■ Tratamento cirúrgicoEmbora, atualmente, a ressecção em cunha dos ovários rara-mente seja realizada, o procedimento de perfuração ovariana por via laparoscópica recupera a ovulação em um número sig-nificativo de mulheres com SOP resistentes ao citrato de clo-mifeno (Seção 42-8, p. 1.139) (Hendriks, 2007).
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INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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Perfuração ovarianaA ressecção em cunha cirúrgica do ovário foi o primeiro tra-tamento bem estabelecido para pacientes anovulatórias com SOP . Essa técnica foi praticamente abandonada em razão da formação de aderências pós-cirúrgicas, que convertiam a subfertilidade de endocrinológica a mecânica (Adashi, 1981; Buttram, 1975; Stein, 1939). Como resultado, essa técnica foi substituída por indução ovulatória medicamentosa com CC e gonadotrofinas (Franks, 1985). Entretanto, como discutido, a indução ovulatória medicamentosa tem limitações. Portanto, a terapia cirúrgica com uso de técnicas laparoscópicas, denomi-nada perfuração ovariana laparoscópica , é uma alternativa para mulheres resistentes aos tratamentos clínicos. | Além disso, são insuficientes os dados que corroboram o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) com essa indicação. Entretanto, determinados COCs (Yaz, Beyaz), con-tendo o progestogênio semelhante à espironolactona, drospi-renona, mostraram-se capazes de produzir benefícios terapêu-ticos em casos com sintomas de SPM e foram aprovados pela FDA para tratamento de TDPM (Cap. 5, p.148) (Rapkin, 2008).
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4. A cistoscopia não é necessária para fazer o diagnóstico, mas pode adicionar informações sobre a presença de achados intra-vesicais consistentes com SBD/CI e/ou pode ser indicado para excluir outras condições (C).
5. SBD/CI é um diagnóstico clínico baseado na presença de sin -tomas característicos e na exclusão de outras etiologias dos sintomas (D).
6. O tratamento não é curativo e o objetivo é proporcionar alívio dos sintomas para alcançar uma qualidade de vida adequada (A).
7. O tratamento deve ser iniciado com medidas educativas e con-servadoras (B).
8. A amitriptilina no Brasil, geralmente, é a medicação inicial, de escolha (B). Na falha desta, o PPS (D) e/ou hidroxizine (C), principalmente em pacientes com histórico de alergias, podem ser considerados.
9. A fisioterapia do assoalho pélvico deve ser recomendada para pacientes com SBD/CI e disfunção do assoalho pélvico (A).
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
3.
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6.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Para a doença de Cushing, o tratamento de primeira linha é a cirurgia transesfenoidal (CTE), que propicia reversão do3.
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22. | Além disso, são insuficientes os dados que corroboram o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) com essa indicação. Entretanto, determinados COCs (Yaz, Beyaz), con-tendo o progestogênio semelhante à espironolactona, drospi-renona, mostraram-se capazes de produzir benefícios terapêu-ticos em casos com sintomas de SPM e foram aprovados pela FDA para tratamento de TDPM (Cap. 5, p.148) (Rapkin, 2008).
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4. A cistoscopia não é necessária para fazer o diagnóstico, mas pode adicionar informações sobre a presença de achados intra-vesicais consistentes com SBD/CI e/ou pode ser indicado para excluir outras condições (C).
5. SBD/CI é um diagnóstico clínico baseado na presença de sin -tomas característicos e na exclusão de outras etiologias dos sintomas (D).
6. O tratamento não é curativo e o objetivo é proporcionar alívio dos sintomas para alcançar uma qualidade de vida adequada (A).
7. O tratamento deve ser iniciado com medidas educativas e con-servadoras (B).
8. A amitriptilina no Brasil, geralmente, é a medicação inicial, de escolha (B). Na falha desta, o PPS (D) e/ou hidroxizine (C), principalmente em pacientes com histórico de alergias, podem ser considerados.
9. A fisioterapia do assoalho pélvico deve ser recomendada para pacientes com SBD/CI e disfunção do assoalho pélvico (A).
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► OUTRAS ESTRATÉGIASNa DE induzida por psicofármacos, são sugeridas as seguintes modalidades deintervenção: redução da dose, troca de classe ou acréscimo de medicamento (fixo ouquando necessário). Além dessas estratégias, existem outras, como a ioimbina, umantagonista do receptor α2-adrenérgico, com ação central e periférica. Em estudos bemconduzidos, esse fármaco é levemente superior ao placebo e parece ter maior eficáciana combinação com outros agentes. Recentemente, um ECR mostrou benefício no uso de400 mg de SAMe (S-adenosyl-L-methionina, disponível como suplemento alimentar no(antagonista do receptor 5-HT3), amantadina e pramipexol (agente dopaminérgico),metilfenidato e betanecol (pode ser usado em associação com um ISRS antes da relaçãosexual).
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. | Além disso, são insuficientes os dados que corroboram o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) com essa indicação. Entretanto, determinados COCs (Yaz, Beyaz), con-tendo o progestogênio semelhante à espironolactona, drospi-renona, mostraram-se capazes de produzir benefícios terapêu-ticos em casos com sintomas de SPM e foram aprovados pela FDA para tratamento de TDPM (Cap. 5, p.148) (Rapkin, 2008).
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4. A cistoscopia não é necessária para fazer o diagnóstico, mas pode adicionar informações sobre a presença de achados intra-vesicais consistentes com SBD/CI e/ou pode ser indicado para excluir outras condições (C).
5. SBD/CI é um diagnóstico clínico baseado na presença de sin -tomas característicos e na exclusão de outras etiologias dos sintomas (D).
6. O tratamento não é curativo e o objetivo é proporcionar alívio dos sintomas para alcançar uma qualidade de vida adequada (A).
7. O tratamento deve ser iniciado com medidas educativas e con-servadoras (B).
8. A amitriptilina no Brasil, geralmente, é a medicação inicial, de escolha (B). Na falha desta, o PPS (D) e/ou hidroxizine (C), principalmente em pacientes com histórico de alergias, podem ser considerados.
9. A fisioterapia do assoalho pélvico deve ser recomendada para pacientes com SBD/CI e disfunção do assoalho pélvico (A).
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Para a doença de Cushing, o tratamento de primeira linha é a cirurgia transesfenoidal (CTE), que propicia reversão do3.
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22. | Além disso, são insuficientes os dados que corroboram o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) com essa indicação. Entretanto, determinados COCs (Yaz, Beyaz), con-tendo o progestogênio semelhante à espironolactona, drospi-renona, mostraram-se capazes de produzir benefícios terapêu-ticos em casos com sintomas de SPM e foram aprovados pela FDA para tratamento de TDPM (Cap. 5, p.148) (Rapkin, 2008).
---
4. A cistoscopia não é necessária para fazer o diagnóstico, mas pode adicionar informações sobre a presença de achados intra-vesicais consistentes com SBD/CI e/ou pode ser indicado para excluir outras condições (C).
5. SBD/CI é um diagnóstico clínico baseado na presença de sin -tomas característicos e na exclusão de outras etiologias dos sintomas (D).
6. O tratamento não é curativo e o objetivo é proporcionar alívio dos sintomas para alcançar uma qualidade de vida adequada (A).
7. O tratamento deve ser iniciado com medidas educativas e con-servadoras (B).
8. A amitriptilina no Brasil, geralmente, é a medicação inicial, de escolha (B). Na falha desta, o PPS (D) e/ou hidroxizine (C), principalmente em pacientes com histórico de alergias, podem ser considerados.
9. A fisioterapia do assoalho pélvico deve ser recomendada para pacientes com SBD/CI e disfunção do assoalho pélvico (A).
---
Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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6.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Para a doença de Cushing, o tratamento de primeira linha é a cirurgia transesfenoidal (CTE), que propicia reversão do3.
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22. | Além disso, são insuficientes os dados que corroboram o uso de contraceptivos orais combinados (COCs) com essa indicação. Entretanto, determinados COCs (Yaz, Beyaz), con-tendo o progestogênio semelhante à espironolactona, drospi-renona, mostraram-se capazes de produzir benefícios terapêu-ticos em casos com sintomas de SPM e foram aprovados pela FDA para tratamento de TDPM (Cap. 5, p.148) (Rapkin, 2008).
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4. A cistoscopia não é necessária para fazer o diagnóstico, mas pode adicionar informações sobre a presença de achados intra-vesicais consistentes com SBD/CI e/ou pode ser indicado para excluir outras condições (C).
5. SBD/CI é um diagnóstico clínico baseado na presença de sin -tomas característicos e na exclusão de outras etiologias dos sintomas (D).
6. O tratamento não é curativo e o objetivo é proporcionar alívio dos sintomas para alcançar uma qualidade de vida adequada (A).
7. O tratamento deve ser iniciado com medidas educativas e con-servadoras (B).
8. A amitriptilina no Brasil, geralmente, é a medicação inicial, de escolha (B). Na falha desta, o PPS (D) e/ou hidroxizine (C), principalmente em pacientes com histórico de alergias, podem ser considerados.
9. A fisioterapia do assoalho pélvico deve ser recomendada para pacientes com SBD/CI e disfunção do assoalho pélvico (A).
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Para a doença de Cushing, o tratamento de primeira linha é a cirurgia transesfenoidal (CTE), que propicia reversão do3.
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4. A cistoscopia não é necessária para fazer o diagnóstico, mas pode adicionar informações sobre a presença de achados intra-vesicais consistentes com SBD/CI e/ou pode ser indicado para excluir outras condições (C).
5. SBD/CI é um diagnóstico clínico baseado na presença de sin -tomas característicos e na exclusão de outras etiologias dos sintomas (D).
6. O tratamento não é curativo e o objetivo é proporcionar alívio dos sintomas para alcançar uma qualidade de vida adequada (A).
7. O tratamento deve ser iniciado com medidas educativas e con-servadoras (B).
8. A amitriptilina no Brasil, geralmente, é a medicação inicial, de escolha (B). Na falha desta, o PPS (D) e/ou hidroxizine (C), principalmente em pacientes com histórico de alergias, podem ser considerados.
9. A fisioterapia do assoalho pélvico deve ser recomendada para pacientes com SBD/CI e disfunção do assoalho pélvico (A).
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Para a doença de Cushing, o tratamento de primeira linha é a cirurgia transesfenoidal (CTE), que propicia reversão do3.
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4. A cistoscopia não é necessária para fazer o diagnóstico, mas pode adicionar informações sobre a presença de achados intra-vesicais consistentes com SBD/CI e/ou pode ser indicado para excluir outras condições (C).
5. SBD/CI é um diagnóstico clínico baseado na presença de sin -tomas característicos e na exclusão de outras etiologias dos sintomas (D).
6. O tratamento não é curativo e o objetivo é proporcionar alívio dos sintomas para alcançar uma qualidade de vida adequada (A).
7. O tratamento deve ser iniciado com medidas educativas e con-servadoras (B).
8. A amitriptilina no Brasil, geralmente, é a medicação inicial, de escolha (B). Na falha desta, o PPS (D) e/ou hidroxizine (C), principalmente em pacientes com histórico de alergias, podem ser considerados.
9. A fisioterapia do assoalho pélvico deve ser recomendada para pacientes com SBD/CI e disfunção do assoalho pélvico (A).
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Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
Por se tratar de uma síndrome, não é possível um tratamento específico para a SOP. Deve-se, pois, levar emconsideração o desejo da paciente em relação à fertilidade por um lado, e o tratamento das característicasfundamentais da síndrome (hiperandrogenismo e distúrbios menstruais) por outro, uma vez que esses tratamentos sãoexcludentes. Deve-se também objetivar o combate à obesidade e aos distúrbios metabólicos, bem como a prevenção dahiperplasia e do carcinoma endometriais.
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TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista.
■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito.
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Para a doença de Cushing, o tratamento de primeira linha é a cirurgia transesfenoidal (CTE), que propicia reversão do3.
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24,013 | Quais os passos que devo seguir para tratar os miomas e engravidar, considerando o tamanho e a localização deles no meu útero? | olá tenho anos e não sou mãe mas pretendo engravidar no ano que vem porém tenho alguns miomas que me atrapalhariam e estou em dúvida por onde começo o tratamento o meu útero tem volume aproximado de cm e tenho mioma subseroso medindo cm e submucoso de e cm o que me indicam | olá o mioma é um tumor benigno do útero com risco de malignidade muito baixo muito frequente nas mulheres com prevalência de a apenas das mulheres apresentam algum sintoma ou precisam de algum tratamento como sangramento uterino anormal dor pélvica cólicas menstruais dor na relação infertilidade etco mioma tem três localizações subseroso ou para fora do útero dentro do músculo do útero ou intramural dentro da cavidade uterina ou submucoso geralmente o mioma submucoso é o que gera mais sintomas inclusive infertilidade o mioma submucoso é tratado por um procedimento minimamente invasivo a histeroscopia cirúrgica o mioma subseroso geralmente gera poucos sintomas e está associado a sintomas quando atinge grandes dimensões o sintoma associado ao mioma subseroso é mais a dor pélvica do que sangramento ou infertilidadeassim como os miomas submucosos podem alterar a sua fertilidade sugiro o tratamento cirúrgico o subseroso não precisa ser tratado a priori |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
---
TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
---
1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
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■ Gestações subsequentesNão há diretrizes estabelecidas acerca do pe-ríodo necessário após miomectomia para ten-tativa de engravidar. Darwish e colaboradores (2005) realizaram exames ultrassonográficos em 169 pacientes após miomectomia aberta. Seguindo indicadores miometriais, esses au-tores concluíram que a cicatrização da ferida normalmente está finalizada após 3 meses. Não foram realizados ensaios clínicos abor-dando a ocorrência de ruptura uterina e, por-tanto, a via do parto de gestantes que tenham sido submetidas a miomectomia (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008). O manejo desses casos requer discerni-mento clínico e atenção individualizada. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
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■ Gestações subsequentesNão há diretrizes estabelecidas acerca do pe-ríodo necessário após miomectomia para ten-tativa de engravidar. Darwish e colaboradores (2005) realizaram exames ultrassonográficos em 169 pacientes após miomectomia aberta. Seguindo indicadores miometriais, esses au-tores concluíram que a cicatrização da ferida normalmente está finalizada após 3 meses. Não foram realizados ensaios clínicos abor-dando a ocorrência de ruptura uterina e, por-tanto, a via do parto de gestantes que tenham sido submetidas a miomectomia (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008). O manejo desses casos requer discerni-mento clínico e atenção individualizada. | Mioma na gravidez: sintomas, riscos e tratamento Mioma na gravidez nem sempre é considerado um problema sério, mas pode causar sintomas como dor e sangramento intenso e, dependendo da sua localização, tamanho e número, pode ainda aumentar o risco de complicações durante a gestação e parto, como hemorragia ou parto prematuro. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O mioma uterino é um tumor benigno que surge no músculo que existe na parede do útero e que nem sempre necessita de tratamento específico, podendo ser indicado apenas repouso e medicamentos como paracetamol e ibuprofeno, para aliviar os sintomas. Entenda melhor o que é mioma e o seu tratamento. Em caso de suspeita de mioma na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação. Quando o tratamento é indicado, além de medicamentos e repouso, a remoção do mioma pode ser recomendada mesmo durante a gestação ou parto em alguns casos. Sintomas de mioma na gravidez O mioma na gravidez pode causar sintomas como: Dor no abdome ou nas costas; Sangramento; Sensação de peso no abdome; Vontade frequente para urinar; Prisão de ventre. Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero. Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009). | Mioma na gravidez: sintomas, riscos e tratamento Mioma na gravidez nem sempre é considerado um problema sério, mas pode causar sintomas como dor e sangramento intenso e, dependendo da sua localização, tamanho e número, pode ainda aumentar o risco de complicações durante a gestação e parto, como hemorragia ou parto prematuro. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O mioma uterino é um tumor benigno que surge no músculo que existe na parede do útero e que nem sempre necessita de tratamento específico, podendo ser indicado apenas repouso e medicamentos como paracetamol e ibuprofeno, para aliviar os sintomas. Entenda melhor o que é mioma e o seu tratamento. Em caso de suspeita de mioma na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação. Quando o tratamento é indicado, além de medicamentos e repouso, a remoção do mioma pode ser recomendada mesmo durante a gestação ou parto em alguns casos. Sintomas de mioma na gravidez O mioma na gravidez pode causar sintomas como: Dor no abdome ou nas costas; Sangramento; Sensação de peso no abdome; Vontade frequente para urinar; Prisão de ventre. Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero. Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009). |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
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■ Gestações subsequentesNão há diretrizes estabelecidas acerca do pe-ríodo necessário após miomectomia para ten-tativa de engravidar. Darwish e colaboradores (2005) realizaram exames ultrassonográficos em 169 pacientes após miomectomia aberta. Seguindo indicadores miometriais, esses au-tores concluíram que a cicatrização da ferida normalmente está finalizada após 3 meses. Não foram realizados ensaios clínicos abor-dando a ocorrência de ruptura uterina e, por-tanto, a via do parto de gestantes que tenham sido submetidas a miomectomia (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008). O manejo desses casos requer discerni-mento clínico e atenção individualizada. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
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■ Gestações subsequentesNão há diretrizes estabelecidas acerca do pe-ríodo necessário após miomectomia para ten-tativa de engravidar. Darwish e colaboradores (2005) realizaram exames ultrassonográficos em 169 pacientes após miomectomia aberta. Seguindo indicadores miometriais, esses au-tores concluíram que a cicatrização da ferida normalmente está finalizada após 3 meses. Não foram realizados ensaios clínicos abor-dando a ocorrência de ruptura uterina e, por-tanto, a via do parto de gestantes que tenham sido submetidas a miomectomia (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008). O manejo desses casos requer discerni-mento clínico e atenção individualizada. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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1. tratamento do Sangramento Uterino anormal de caUSa eStrUtUral (P alm) As alterações neoplásicas e pré-neoplásicas do endométrio têm grande importân-cia como diagnóstico diferencial, porém têm conduta particularizada que não será abordada neste capítulo. 1.1 Pólipo Na presença de pólipo endometrial causando SUA, a polipectomia histeroscópica é uma opção eficaz e segura para diagnóstico e tratamento, com recuperação rápida e precoce retorno às atividades. Pequenos pólipos (< 0,5 cm) podem ser removidos ambulatoriamente usando instrumentos mecânicos de 5-Fr (tesoura afiada e/ou pinças de agarrar), principalmente por razões de custo. Pólipos maiores (> 0,5 cm) podem ser remo-vidos em bloco (pela ressecção da base da lesão de implantação com eletrodo monopolar ou bipolar) ou alternativamente, seccionado em fragmentos(7). (d)1.2. mioma Cerca de 30% das pacientes com mioma uterino demandarão tratamento de-vido à presença de sintomas, incluindo SUA. Na presença de sintomas, pode-se proceder ao tratamento farmacológico, que tem como alternativas os mesmos medicamentos disponíveis para a redução do sangramento não estrutural (que serão abordados mais abaixo neste capítulo). Não havendo resposta ao tratamen-to clínico, deve-se considerar a abordagem cirúrgica, na qual a via e o tipo de abordagem dependerão do número, da localização, do tamanho do mioma e do desejo futuro de concepção(8). (b) Os miomas submucosos, mais frequentemente, são associados ao SUA. De acordo com a proporção de componente submucoso ou intramural, define--se a melhor abordagem cirúrgica. Nos casos em que a maior parte da lesão16por laparoscopia ou, na impossibilidade dessa, devem ser realizadas por via laparotômica. Para os casos de miomectomia histeroscópica, alguns critérios podem aumentar a segurança e o sucesso da cirurgia, considerando tamanho do mioma, penetração na parede endometrial, largura da base e localização no útero(9) (d) (Tabela 1). tabela 1. escore Para nortear a conduta Para miomectomia Fonte: lasmar rb, barrozo pr, Dias r, oiveira Ma. Submucous fibroids: a new presurgical classification (STEP-w). J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(4):308-11(9). (d)Penetração tamanHo baSe terço Parede lateral012escore0= 50%> 50%+= 2 cm> 2 a 5 cm> 5 cm+= 1/3> 1/3 a 2/3> 2/3+inferiormédiosuperior++ 1+ 1+ 1=eScore grUPo condUta SUgerida0 a 45 e 67 a 9iiiiiiMiomectomia histeroscópica com baixa complexidadeMiomectomia complexa, pensar em preparo com análogo do gnrH e/ou cirurgia em 2 temposindicar outra técnica não histeroscópica Avanços instrumentais e nas técnicas cirúrgicas difundiram a miomecto-mia histeroscópica como o tratamento de eleição para miomas com componente submucoso, especialmente quando há desejo de preservar a fertilidade(10). (d) Pequenos miomas (< 2 cm) podem, na dependência das condições clínicas da paciente, ser removidos em um ambiente ambulatorial (11-12). (c, d) Miomas maiores do que três centímetros apresentam risco aumentado de com-plicações operatórias e danos ao miométrio circundante. Nesses casos, uma alternativa é realizar a miomectomia em dois tempos cirúrgicos (miomas tipos 1-3 de acordo com a classificação da FIGO).(13). (d)17calização do mioma, da disponibilidade de materiais e também do treinamento do cirurgião. Em miomas muito grandes, pode ser utilizado análogo de GnRH previa-mente a cirurgia para redução do volume do mioma. Recomenda-se análogo de GnRH por três meses e cirurgia antes do retorno da menstruação.(14). (d) Entre-tanto, a paciente deve ser alertada para a necessidade intraoperatória de conver-são da cirurgia para histerectomia. Na impossibilidade de realização de miomectomia ou quando não há desejo de preservar a fertilidade, a histerectomia está indicada no controle do SUA, motiva-do por mioma ou pólipo endometrial. Pode ser realizada por via vaginal, laparos-cópica ou laparotômica. Em alguns casos de miomas uterinos com desejo de preservação da fertili-dade, e também em casos de adenomiose severa, uma nova técnica que pode ser empregada é a embolização das artérias uterinas (EAU), com cateterização das artérias nutrizes dos miomas por cirurgião vascular habilitado e injetado Gelfo-am® ou esferas de polipropileno, cessando o fluxo sanguíneo dos miomas ou do órgão, eliminando assim os miomas ou reduzindo-se a adenomiose(15). (c) Embora a EAU seja altamente eficaz para redução do sangramento e do tamanho do mioma, o risco de reabordagem é alto: 15%-20% após embolização bem-sucedida e até 50% nos casos de isquemia incompleta(16,17) (c,d), além de preocupação com o impacto da EAU na reserva ovariana(18). (c) Deve-se enfatizar que o desejo de gestação futura ainda é uma contraindicação relativa, pois não há estudos suficientes na literatura para garantir bons resultados, porém um es-tudo randomizado apresentou resultados favoráveis à EAU em relação à miomec-tomia, em termos de taxa de gestação, de parto e aborto(19). (a)1.3. adenomiose Frequentemente associada a sangramento e a dismenorreia, a adenomiose ge-ralmente é tratada com histerectomia. Porém, estudos mostram que os sintomas podem ser controlados com terapias supressivas semelhantes às utilizadas para SUA sem alteração estrutural, tais como contraceptivos combinados, progesta-gênios, sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, em especial quando há desejo de manter a capacidade reprodutiva(20). (c) Sendo assim, veja abaixo as terapias para sangramento de causa não estrutural e que poderiam se aplicar também para a adenomiose. 18Estão incluídas aqui todas as causas de sangramento uterino em que não é possí-vel identificar uma alteração estrutural ou anatômica. É o caso das coagulopatias, anovulações crônicas, disfunções endometriais, sangramento secundário ao uso de medicamentos ou outras drogas (iatrogênico), sejam hormonais ou não, além de um grupo de outras causas não classificadas. Nestes casos, a terapêutica tem por princípio atuar na estabilidade endometrial ou no controle dos fatores que levam à descamação e à cicatrização do endométrio. Na falha desse tratamento, as opções cirúrgicas disponíveis também serão apresentadas.
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Conduta durante a gravidezO tratamento do câncer do colo do útero durante a gravidez depende da idade gestacional à época dodiagnóstico (para avaliação do tempo necessário para atingir a maturidade fetal), do estádio da doença, dotamanho da lesão e do desejo da paciente de manter a gravidez e a fertilidade futura. Recomenda-se aconcorrência de equipe multiprofissional envolvendo oncologia ginecológica, medicina fetal, neonatologia eradioterapia. A decisão de iniciar ou postergar o tratamento tem, também, implicações religiosas, éticas, morais eculturais. Além disso, as experiências de tratamento do câncer do colo do útero durante a gestação relatadas naliteratura não têm o mesmo nível de evidência dos estudos realizados para pacientes não grávidas, principalmentepor conterem pequenas amostras (Hunter et al.
, 2008).
Tabela 74.1 Estadiamento do carcinoma do colo do útero (FIGO, 2009).
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■ Gestações subsequentesNão há diretrizes estabelecidas acerca do pe-ríodo necessário após miomectomia para ten-tativa de engravidar. Darwish e colaboradores (2005) realizaram exames ultrassonográficos em 169 pacientes após miomectomia aberta. Seguindo indicadores miometriais, esses au-tores concluíram que a cicatrização da ferida normalmente está finalizada após 3 meses. Não foram realizados ensaios clínicos abor-dando a ocorrência de ruptura uterina e, por-tanto, a via do parto de gestantes que tenham sido submetidas a miomectomia (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008). O manejo desses casos requer discerni-mento clínico e atenção individualizada. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
---
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
---
ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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Mioma na gravidez: sintomas, riscos e tratamento Mioma na gravidez nem sempre é considerado um problema sério, mas pode causar sintomas como dor e sangramento intenso e, dependendo da sua localização, tamanho e número, pode ainda aumentar o risco de complicações durante a gestação e parto, como hemorragia ou parto prematuro. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O mioma uterino é um tumor benigno que surge no músculo que existe na parede do útero e que nem sempre necessita de tratamento específico, podendo ser indicado apenas repouso e medicamentos como paracetamol e ibuprofeno, para aliviar os sintomas. Entenda melhor o que é mioma e o seu tratamento. Em caso de suspeita de mioma na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação. Quando o tratamento é indicado, além de medicamentos e repouso, a remoção do mioma pode ser recomendada mesmo durante a gestação ou parto em alguns casos. Sintomas de mioma na gravidez O mioma na gravidez pode causar sintomas como: Dor no abdome ou nas costas; Sangramento; Sensação de peso no abdome; Vontade frequente para urinar; Prisão de ventre. Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero. Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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Mioma na gravidez: sintomas, riscos e tratamento Mioma na gravidez nem sempre é considerado um problema sério, mas pode causar sintomas como dor e sangramento intenso e, dependendo da sua localização, tamanho e número, pode ainda aumentar o risco de complicações durante a gestação e parto, como hemorragia ou parto prematuro. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O mioma uterino é um tumor benigno que surge no músculo que existe na parede do útero e que nem sempre necessita de tratamento específico, podendo ser indicado apenas repouso e medicamentos como paracetamol e ibuprofeno, para aliviar os sintomas. Entenda melhor o que é mioma e o seu tratamento. Em caso de suspeita de mioma na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação. Quando o tratamento é indicado, além de medicamentos e repouso, a remoção do mioma pode ser recomendada mesmo durante a gestação ou parto em alguns casos. Sintomas de mioma na gravidez O mioma na gravidez pode causar sintomas como: Dor no abdome ou nas costas; Sangramento; Sensação de peso no abdome; Vontade frequente para urinar; Prisão de ventre. Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero. Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. |
• Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários.
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A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar.
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A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. |
20,363 | O que podem ser as verrugas na minha vagina se eu sou virgem? | eu sou virgem e tenho verrugas na vagina o que pode ser | olá a sua avaliação clínica através da história clínica e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamentonem todas as verrugas genitais são doenças sexualmente transmissíveis e nem todas as verrugas genitais são provocadas pelo hpvo hpv é uma doença estritamente sexualmente transmissível e não é contraída através de roupas íntimas vaso sanitário piscina etcalgumas lesões vulvares como fibroma mole e nevus podem mimetizar lesões pelo hpvconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamento e diagnóstico | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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3.3. Melanoma maligno - pode ocorrer como tumor primário na vagina.
3.4. Linfoma – geralmente, corresponde ao tipo não Hodgkin.
3.5. Leiomiossarcoma - é o sarcoma mais comum de vagina em adultos. Pode atingir grandes proporções; eventualmente, ulcerar.
3.6. Outros tumores primários da vagina - tumor mülleriano-misto, angiossarcoma e mesotelioma da túnica vaginal.
4. Tumores metastáticos - principalmente derivados do colo do útero, endométrio, seguidos do ovário, cólons e rins.
11Gonçalves WJ, Giusa MG, Menezes NA, Stavale JNProtocolos Febrasgo | Nº111 | 2018ainda, corrimento, dispareunia, sangramento ao coito e a presença de tumor vegetante no introito vaginal. A propagação dos tumo-res de vagina dá-se ou diretamente, por expansão local – tanto no sentido caudal quanto no cefálico, comprometendo órgãos vizi-nhos – ou por via indireta, por meio da disseminação linfática e/ou hematogênica.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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3.3. Melanoma maligno - pode ocorrer como tumor primário na vagina.
3.4. Linfoma – geralmente, corresponde ao tipo não Hodgkin.
3.5. Leiomiossarcoma - é o sarcoma mais comum de vagina em adultos. Pode atingir grandes proporções; eventualmente, ulcerar.
3.6. Outros tumores primários da vagina - tumor mülleriano-misto, angiossarcoma e mesotelioma da túnica vaginal.
4. Tumores metastáticos - principalmente derivados do colo do útero, endométrio, seguidos do ovário, cólons e rins.
11Gonçalves WJ, Giusa MG, Menezes NA, Stavale JNProtocolos Febrasgo | Nº111 | 2018ainda, corrimento, dispareunia, sangramento ao coito e a presença de tumor vegetante no introito vaginal. A propagação dos tumo-res de vagina dá-se ou diretamente, por expansão local – tanto no sentido caudal quanto no cefálico, comprometendo órgãos vizi-nhos – ou por via indireta, por meio da disseminação linfática e/ou hematogênica.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores. | Carne crescida nas partes íntimas, o que pode ser? “Tenho uma carne crescida nas partes íntimas, próximo da entrada da vagina. O que pode ser?” O aparecimento de uma "carne crescida", nódulo ou bolinha na região íntima da mulher pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são: Cisto da glândula de Bartholin: o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa. Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo. Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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Sou virgem e minha menstruação está atrasada, o que pode ser? “Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?” Em uma mulher virgem e que não está grávida, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos ou doenças como, hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Por isso, se a sua menstruação está atrasada e você não está grávida, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do seu atraso menstrual e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | Carne crescida nas partes íntimas, o que pode ser? “Tenho uma carne crescida nas partes íntimas, próximo da entrada da vagina. O que pode ser?” O aparecimento de uma "carne crescida", nódulo ou bolinha na região íntima da mulher pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são: Cisto da glândula de Bartholin: o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa. Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo. Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
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HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura.
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Sou virgem e minha menstruação está atrasada, o que pode ser? “Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?” Em uma mulher virgem e que não está grávida, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos ou doenças como, hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Por isso, se a sua menstruação está atrasada e você não está grávida, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do seu atraso menstrual e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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3.3. Melanoma maligno - pode ocorrer como tumor primário na vagina.
3.4. Linfoma – geralmente, corresponde ao tipo não Hodgkin.
3.5. Leiomiossarcoma - é o sarcoma mais comum de vagina em adultos. Pode atingir grandes proporções; eventualmente, ulcerar.
3.6. Outros tumores primários da vagina - tumor mülleriano-misto, angiossarcoma e mesotelioma da túnica vaginal.
4. Tumores metastáticos - principalmente derivados do colo do útero, endométrio, seguidos do ovário, cólons e rins.
11Gonçalves WJ, Giusa MG, Menezes NA, Stavale JNProtocolos Febrasgo | Nº111 | 2018ainda, corrimento, dispareunia, sangramento ao coito e a presença de tumor vegetante no introito vaginal. A propagação dos tumo-res de vagina dá-se ou diretamente, por expansão local – tanto no sentido caudal quanto no cefálico, comprometendo órgãos vizi-nhos – ou por via indireta, por meio da disseminação linfática e/ou hematogênica.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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3.3. Melanoma maligno - pode ocorrer como tumor primário na vagina.
3.4. Linfoma – geralmente, corresponde ao tipo não Hodgkin.
3.5. Leiomiossarcoma - é o sarcoma mais comum de vagina em adultos. Pode atingir grandes proporções; eventualmente, ulcerar.
3.6. Outros tumores primários da vagina - tumor mülleriano-misto, angiossarcoma e mesotelioma da túnica vaginal.
4. Tumores metastáticos - principalmente derivados do colo do útero, endométrio, seguidos do ovário, cólons e rins.
11Gonçalves WJ, Giusa MG, Menezes NA, Stavale JNProtocolos Febrasgo | Nº111 | 2018ainda, corrimento, dispareunia, sangramento ao coito e a presença de tumor vegetante no introito vaginal. A propagação dos tumo-res de vagina dá-se ou diretamente, por expansão local – tanto no sentido caudal quanto no cefálico, comprometendo órgãos vizi-nhos – ou por via indireta, por meio da disseminação linfática e/ou hematogênica.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores. | Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
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3.3. Melanoma maligno - pode ocorrer como tumor primário na vagina.
3.4. Linfoma – geralmente, corresponde ao tipo não Hodgkin.
3.5. Leiomiossarcoma - é o sarcoma mais comum de vagina em adultos. Pode atingir grandes proporções; eventualmente, ulcerar.
3.6. Outros tumores primários da vagina - tumor mülleriano-misto, angiossarcoma e mesotelioma da túnica vaginal.
4. Tumores metastáticos - principalmente derivados do colo do útero, endométrio, seguidos do ovário, cólons e rins.
11Gonçalves WJ, Giusa MG, Menezes NA, Stavale JNProtocolos Febrasgo | Nº111 | 2018ainda, corrimento, dispareunia, sangramento ao coito e a presença de tumor vegetante no introito vaginal. A propagação dos tumo-res de vagina dá-se ou diretamente, por expansão local – tanto no sentido caudal quanto no cefálico, comprometendo órgãos vizi-nhos – ou por via indireta, por meio da disseminação linfática e/ou hematogênica.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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■ VaginaA vagina é revestida por epitélio escamoso não queratinizado, com ausência de glândulas. Contudo, eventualmente, podem ser observadas áreas de epitélio colunar no interior da mucosa vaginal escamosa, na condição denominada adenose, mas co-mumente atribuída à exposição intrauterina a estrogênio exóge-no, especialmente ao dietilestilbestrol (DES) (T rimble, 2001). Essas áreas se apresentam como placas vermelhas circundadas por epitélio escamoso e podem ser confundidas com úlceras ou outras lesões. Além da inspeção, recomenda-se palpação cui-dadosa da vagina, já que o adenocarcinoma de células claras, também associado ao DES, pode ser palpável antes de ser visto.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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■ VaginaA vagina é revestida por epitélio escamoso não queratinizado, com ausência de glândulas. Contudo, eventualmente, podem ser observadas áreas de epitélio colunar no interior da mucosa vaginal escamosa, na condição denominada adenose, mas co-mumente atribuída à exposição intrauterina a estrogênio exóge-no, especialmente ao dietilestilbestrol (DES) (T rimble, 2001). Essas áreas se apresentam como placas vermelhas circundadas por epitélio escamoso e podem ser confundidas com úlceras ou outras lesões. Além da inspeção, recomenda-se palpação cui-dadosa da vagina, já que o adenocarcinoma de células claras, também associado ao DES, pode ser palpável antes de ser visto.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | Sou virgem e minha menstruação está atrasada, o que pode ser? “Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?” Em uma mulher virgem e que não está grávida, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos ou doenças como, hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Por isso, se a sua menstruação está atrasada e você não está grávida, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do seu atraso menstrual e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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■ VaginaA vagina é revestida por epitélio escamoso não queratinizado, com ausência de glândulas. Contudo, eventualmente, podem ser observadas áreas de epitélio colunar no interior da mucosa vaginal escamosa, na condição denominada adenose, mas co-mumente atribuída à exposição intrauterina a estrogênio exóge-no, especialmente ao dietilestilbestrol (DES) (T rimble, 2001). Essas áreas se apresentam como placas vermelhas circundadas por epitélio escamoso e podem ser confundidas com úlceras ou outras lesões. Além da inspeção, recomenda-se palpação cui-dadosa da vagina, já que o adenocarcinoma de células claras, também associado ao DES, pode ser palpável antes de ser visto.
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Carne crescida nas partes íntimas, o que pode ser? “Tenho uma carne crescida nas partes íntimas, próximo da entrada da vagina. O que pode ser?” O aparecimento de uma "carne crescida", nódulo ou bolinha na região íntima da mulher pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são: Cisto da glândula de Bartholin: o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa. Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo. Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo. | Sou virgem e minha menstruação está atrasada, o que pode ser? “Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?” Em uma mulher virgem e que não está grávida, o atraso menstrual pode ser causado por estresse, ansiedade, alterações no peso, exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos ou doenças como, hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Por isso, se a sua menstruação está atrasada e você não está grávida, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do seu atraso menstrual e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado.
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A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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■ VaginaA vagina é revestida por epitélio escamoso não queratinizado, com ausência de glândulas. Contudo, eventualmente, podem ser observadas áreas de epitélio colunar no interior da mucosa vaginal escamosa, na condição denominada adenose, mas co-mumente atribuída à exposição intrauterina a estrogênio exóge-no, especialmente ao dietilestilbestrol (DES) (T rimble, 2001). Essas áreas se apresentam como placas vermelhas circundadas por epitélio escamoso e podem ser confundidas com úlceras ou outras lesões. Além da inspeção, recomenda-se palpação cui-dadosa da vagina, já que o adenocarcinoma de células claras, também associado ao DES, pode ser palpável antes de ser visto.
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Carne crescida nas partes íntimas, o que pode ser? “Tenho uma carne crescida nas partes íntimas, próximo da entrada da vagina. O que pode ser?” O aparecimento de uma "carne crescida", nódulo ou bolinha na região íntima da mulher pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são: Cisto da glândula de Bartholin: o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa. Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo. Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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■ VaginaA vagina é revestida por epitélio escamoso não queratinizado, com ausência de glândulas. Contudo, eventualmente, podem ser observadas áreas de epitélio colunar no interior da mucosa vaginal escamosa, na condição denominada adenose, mas co-mumente atribuída à exposição intrauterina a estrogênio exóge-no, especialmente ao dietilestilbestrol (DES) (T rimble, 2001). Essas áreas se apresentam como placas vermelhas circundadas por epitélio escamoso e podem ser confundidas com úlceras ou outras lesões. Além da inspeção, recomenda-se palpação cui-dadosa da vagina, já que o adenocarcinoma de células claras, também associado ao DES, pode ser palpável antes de ser visto.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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■ VaginaA vagina é revestida por epitélio escamoso não queratinizado, com ausência de glândulas. Contudo, eventualmente, podem ser observadas áreas de epitélio colunar no interior da mucosa vaginal escamosa, na condição denominada adenose, mas co-mumente atribuída à exposição intrauterina a estrogênio exóge-no, especialmente ao dietilestilbestrol (DES) (T rimble, 2001). Essas áreas se apresentam como placas vermelhas circundadas por epitélio escamoso e podem ser confundidas com úlceras ou outras lesões. Além da inspeção, recomenda-se palpação cui-dadosa da vagina, já que o adenocarcinoma de células claras, também associado ao DES, pode ser palpável antes de ser visto.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. | A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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■ Carcinoma verrucosoEste carcinoma da vagina é uma variante rara do carcinoma de células escamosas. Macroscopicamente, o carcinoma verrucoso é uma massa vegetante que cresce de forma lenta, forçando sua entrada, mais que invadindo, nas estruturas contíguas (Isaacs, 1976). O diagnóstico pode ser difícil de determinar, e talvez não seja possível com uma biópsia superficial. Por essa razão, recomendam-se biópsias extensas e múltiplas para evitar erro de diagnóstico e tratamento inadequado.
O tratamento requer ressecção cirúrgica com excisão lo-cal ampla para lesões menores ou cirurgia radical para tumores maiores (Crowther, 1988). Os carcinomas verrucosos são resis-tentes à radioterapia, podendo, na verdade transformar-se em carcinoma de células escamosas tradicional após a irradiação (Zaino, 2011). Portanto, o tratamento com radiação é con-traindicado para esses tumores.
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■ VaginaA vagina é revestida por epitélio escamoso não queratinizado, com ausência de glândulas. Contudo, eventualmente, podem ser observadas áreas de epitélio colunar no interior da mucosa vaginal escamosa, na condição denominada adenose, mas co-mumente atribuída à exposição intrauterina a estrogênio exóge-no, especialmente ao dietilestilbestrol (DES) (T rimble, 2001). Essas áreas se apresentam como placas vermelhas circundadas por epitélio escamoso e podem ser confundidas com úlceras ou outras lesões. Além da inspeção, recomenda-se palpação cui-dadosa da vagina, já que o adenocarcinoma de células claras, também associado ao DES, pode ser palpável antes de ser visto.
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Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
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• Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent. |
7,092 | Posso atrasar a segunda dose da vacina HPV por um mês para tomar a vacina da dengue? | bom diagostaria de saber se posso atrasar por um mês a segunda dose da hpvo motivo da pergunta é pq já está chegando a data da segunda dose da hpv mas eu gostaria de dar da dengue | atrasar a segunda dose por um mês provavelmente não terá um impacto significativo na eficácia da vacina ainda mais no momento que vivemos de epidemia de dengue priorizar a doença mais prevalente seja uma boa estratégia mas de qualquer forma sempre recomendamos discutir isso com o profissional de saúde responsável pelo acompanhamento da sua filha espero que tenha ajudado caso necessite estou à disposição com consultas presencial ou teleconsulta |
DIsCussãoOs dados da literatura são robustos e coincidentes no que se refere aos benefícios e segurança da vacina dengue licenciada e para indivíduos soropositivos para um dos vírus da dengue. Discussões aprofundadas em relação à logística, coberturas esperadas, dados de eficácia e proteção de grupo, duração de proteção e questões econômicas devem ser melhor avaliadas para sua introdução no Programa Nacio-nal de Imunizações (PNI). A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a FEBRASGO recomendam, em nível individual, em seus calendários, o uso rotineiro da vacinano esquema habitual de três doses (0, 6 e 12 meses) e com comprovação prévia de infecção por um dos tipos virais.(9,10) ConClusãoDo ponto de vista individual, a vacina dengue é excelente ferramenta na prevenção da doença e, principalmente de suas formas graves, hospitalizações e óbitos em soropositivos para um dos vírus da dengue. Do ponto de vista da saúde pública, estudos de custo-benefício são necessários e espera-se que a vacinação no Estado do Paraná em andamento no Brasil, possa demonstrar no futuro a viabilidade de vacinação em escala populacional.
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ValoR ClínICo Da VaCInaçãoA imunidade protetora induzida pela infecção natural pelo DENV é predominante-mente sorotipo específica após os primeiros meses. No entanto, indivíduos com tal imunidade protetora têm um risco aumentado para formas mais graves de dengue durante uma segunda infecção com um DENV sorotipo heterólogo (diferente do primeiro), em comparação com indivíduos que nunca tiveram primo-infecção. Este fato gerou uma preocupação no desenvolvimento de vacinas dengue para a possibi-lidade de que a imunidade protetora induzida pela vacina pudesse causar o mesmo fenômeno,(4) o que não foi observado até o momento. A primeira vacina dengue TDV-CYD (Dengvaxia ®), desenvolvida pela Sanofi Pasteur, foi licenciada em dezembro de 2015 no México e em 2016 no Brasil, para uso em indivíduos de 9 a 45 anos de idade, que vivem em áreas endêmicas. TDV--CYD é uma vacina tetravalente atenuada, recombinante, baseada no genoma 17D do vírus vacinal da febre amarela. Vários outras vacinas candidatas estão em desen-volvimento clínico ou pré-clínicos.
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Os eventos adversos locais (dor no local da injeção), além mal-estar, astenia, febre, cefaleia e mialgia foram os mais comumente registrados nos estudos. Um perfil comparável ao de outras vacinas vivas atenuadas. Não foi evidenciado maior risco de hospitalização devido a doença da dengue no grupo etário com mais de 9 anos de idade. O Estado do Paraná introduziu esta vacina em setembro de 2016 em 30 ci-dades que apresentavam os critérios orientados pela OMS de índices de prevalência, casos graves e hospitalização ~80%, e, informações preliminares após a segunda dose e mais de 400 mil doses aplicadas, reportam nenhum evento adverso grave notificado. ConTRaInDICações Da VaCInaContraindicada para indivíduos soronegativos para qualquer vírus da dengue ou com história de reação alérgica grave a qualquer de seus componentes ou que tenham apresentado reação alérgica grave após a administração de dose prévia; gestantes; nutrizes; indivíduos com deficiência imunológica congênita ou adquirida que comprometa a imunidade mediada por célula, incluindo leucemia, linfoma ou outra doença neoplásica maligna que afete a medula óssea ou sistema linfático e/ou pessoas que recebam terapias imunossupressoras, como radioterapia, quimio-terapia ou doses elevadas de corticosteróides sistêmicos por 2 semanas ou mais; pessoas que vivem com HIV/Aids.(9,10)• A coadministração com outras vacinas é admissível, no entanto, recomenda-se preferir a aplicação com intervalo mínimo de 30 dias entre qualquer vacina (atenuada ou não).(9,10) A realização de sorologia para dengue prévia não é necessária nem recomendada.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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oPoRTuNiDaDeInfecções sexualmente transmissíveis: o médico deve verificar e atualizar a vacinação da hepatite B e do HPV. Para Hepatite B existe um esquema de vacinação acelerado para >16 anos: 0, 7 e 21 dias + reforço em 12 meses com proteção após 15 dias e que pode ser combinada com Hepatite A. (21)CoNsiDeRações FiNaisDependendo do destino, do tipo de viagem, das condições clínicas da mulher e do tempo de permanência no local, a viajante deve ser imunizada contra algumaslegal pelos governos dos países de destino e exigem a comprovação pelo Certifi-cado Internacional de Vacinação e Profilaxia; aqui se inclui a vacina contra a febre amarela, pólio e meningococo, dependendo da região a ser visitada. Os programas de vacinação devem ser iniciados de forma que os esquemas sejam completados no mínimo em até 10 dias antes da viagem. |
DIsCussãoOs dados da literatura são robustos e coincidentes no que se refere aos benefícios e segurança da vacina dengue licenciada e para indivíduos soropositivos para um dos vírus da dengue. Discussões aprofundadas em relação à logística, coberturas esperadas, dados de eficácia e proteção de grupo, duração de proteção e questões econômicas devem ser melhor avaliadas para sua introdução no Programa Nacio-nal de Imunizações (PNI). A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a FEBRASGO recomendam, em nível individual, em seus calendários, o uso rotineiro da vacinano esquema habitual de três doses (0, 6 e 12 meses) e com comprovação prévia de infecção por um dos tipos virais.(9,10) ConClusãoDo ponto de vista individual, a vacina dengue é excelente ferramenta na prevenção da doença e, principalmente de suas formas graves, hospitalizações e óbitos em soropositivos para um dos vírus da dengue. Do ponto de vista da saúde pública, estudos de custo-benefício são necessários e espera-se que a vacinação no Estado do Paraná em andamento no Brasil, possa demonstrar no futuro a viabilidade de vacinação em escala populacional.
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ValoR ClínICo Da VaCInaçãoA imunidade protetora induzida pela infecção natural pelo DENV é predominante-mente sorotipo específica após os primeiros meses. No entanto, indivíduos com tal imunidade protetora têm um risco aumentado para formas mais graves de dengue durante uma segunda infecção com um DENV sorotipo heterólogo (diferente do primeiro), em comparação com indivíduos que nunca tiveram primo-infecção. Este fato gerou uma preocupação no desenvolvimento de vacinas dengue para a possibi-lidade de que a imunidade protetora induzida pela vacina pudesse causar o mesmo fenômeno,(4) o que não foi observado até o momento. A primeira vacina dengue TDV-CYD (Dengvaxia ®), desenvolvida pela Sanofi Pasteur, foi licenciada em dezembro de 2015 no México e em 2016 no Brasil, para uso em indivíduos de 9 a 45 anos de idade, que vivem em áreas endêmicas. TDV--CYD é uma vacina tetravalente atenuada, recombinante, baseada no genoma 17D do vírus vacinal da febre amarela. Vários outras vacinas candidatas estão em desen-volvimento clínico ou pré-clínicos.
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Os eventos adversos locais (dor no local da injeção), além mal-estar, astenia, febre, cefaleia e mialgia foram os mais comumente registrados nos estudos. Um perfil comparável ao de outras vacinas vivas atenuadas. Não foi evidenciado maior risco de hospitalização devido a doença da dengue no grupo etário com mais de 9 anos de idade. O Estado do Paraná introduziu esta vacina em setembro de 2016 em 30 ci-dades que apresentavam os critérios orientados pela OMS de índices de prevalência, casos graves e hospitalização ~80%, e, informações preliminares após a segunda dose e mais de 400 mil doses aplicadas, reportam nenhum evento adverso grave notificado. ConTRaInDICações Da VaCInaContraindicada para indivíduos soronegativos para qualquer vírus da dengue ou com história de reação alérgica grave a qualquer de seus componentes ou que tenham apresentado reação alérgica grave após a administração de dose prévia; gestantes; nutrizes; indivíduos com deficiência imunológica congênita ou adquirida que comprometa a imunidade mediada por célula, incluindo leucemia, linfoma ou outra doença neoplásica maligna que afete a medula óssea ou sistema linfático e/ou pessoas que recebam terapias imunossupressoras, como radioterapia, quimio-terapia ou doses elevadas de corticosteróides sistêmicos por 2 semanas ou mais; pessoas que vivem com HIV/Aids.(9,10)• A coadministração com outras vacinas é admissível, no entanto, recomenda-se preferir a aplicação com intervalo mínimo de 30 dias entre qualquer vacina (atenuada ou não).(9,10) A realização de sorologia para dengue prévia não é necessária nem recomendada.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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oPoRTuNiDaDeInfecções sexualmente transmissíveis: o médico deve verificar e atualizar a vacinação da hepatite B e do HPV. Para Hepatite B existe um esquema de vacinação acelerado para >16 anos: 0, 7 e 21 dias + reforço em 12 meses com proteção após 15 dias e que pode ser combinada com Hepatite A. (21)CoNsiDeRações FiNaisDependendo do destino, do tipo de viagem, das condições clínicas da mulher e do tempo de permanência no local, a viajante deve ser imunizada contra algumaslegal pelos governos dos países de destino e exigem a comprovação pelo Certifi-cado Internacional de Vacinação e Profilaxia; aqui se inclui a vacina contra a febre amarela, pólio e meningococo, dependendo da região a ser visitada. Os programas de vacinação devem ser iniciados de forma que os esquemas sejam completados no mínimo em até 10 dias antes da viagem. | Tem problema tomar injeção anticoncepcional após a data? “Tomei a primeira dose de mesigyna no dia 16/11 e por motivo de trabalho tomei a terceira dose no 14/01. Tem algum problema se eu agora atrasar 2 dias?” Deve-se evitar ao máximo atrasar a tomada da injeção para mais de 7 dias, sob o risco de engravidar. Por isso, se tomar a injeção 2 dias após a data prevista, não deverá interferir na sua eficácia. No entanto, se esse período for superior a 7 dias, o risco de gravidez aumenta, caso tenha tido relações sexuais desprotegidas. A mulher pode aplicar a injeção anticoncepcional até 1 semana antes ou 1 semana depois da data prevista para a nova aplicação. Se passar desse período, é aconselhado o uso de outro método contraceptivo.
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DIsCussãoOs dados da literatura são robustos e coincidentes no que se refere aos benefícios e segurança da vacina dengue licenciada e para indivíduos soropositivos para um dos vírus da dengue. Discussões aprofundadas em relação à logística, coberturas esperadas, dados de eficácia e proteção de grupo, duração de proteção e questões econômicas devem ser melhor avaliadas para sua introdução no Programa Nacio-nal de Imunizações (PNI). A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a FEBRASGO recomendam, em nível individual, em seus calendários, o uso rotineiro da vacinano esquema habitual de três doses (0, 6 e 12 meses) e com comprovação prévia de infecção por um dos tipos virais.(9,10) ConClusãoDo ponto de vista individual, a vacina dengue é excelente ferramenta na prevenção da doença e, principalmente de suas formas graves, hospitalizações e óbitos em soropositivos para um dos vírus da dengue. Do ponto de vista da saúde pública, estudos de custo-benefício são necessários e espera-se que a vacinação no Estado do Paraná em andamento no Brasil, possa demonstrar no futuro a viabilidade de vacinação em escala populacional.
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ValoR ClínICo Da VaCInaçãoA imunidade protetora induzida pela infecção natural pelo DENV é predominante-mente sorotipo específica após os primeiros meses. No entanto, indivíduos com tal imunidade protetora têm um risco aumentado para formas mais graves de dengue durante uma segunda infecção com um DENV sorotipo heterólogo (diferente do primeiro), em comparação com indivíduos que nunca tiveram primo-infecção. Este fato gerou uma preocupação no desenvolvimento de vacinas dengue para a possibi-lidade de que a imunidade protetora induzida pela vacina pudesse causar o mesmo fenômeno,(4) o que não foi observado até o momento. A primeira vacina dengue TDV-CYD (Dengvaxia ®), desenvolvida pela Sanofi Pasteur, foi licenciada em dezembro de 2015 no México e em 2016 no Brasil, para uso em indivíduos de 9 a 45 anos de idade, que vivem em áreas endêmicas. TDV--CYD é uma vacina tetravalente atenuada, recombinante, baseada no genoma 17D do vírus vacinal da febre amarela. Vários outras vacinas candidatas estão em desen-volvimento clínico ou pré-clínicos.
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Os eventos adversos locais (dor no local da injeção), além mal-estar, astenia, febre, cefaleia e mialgia foram os mais comumente registrados nos estudos. Um perfil comparável ao de outras vacinas vivas atenuadas. Não foi evidenciado maior risco de hospitalização devido a doença da dengue no grupo etário com mais de 9 anos de idade. O Estado do Paraná introduziu esta vacina em setembro de 2016 em 30 ci-dades que apresentavam os critérios orientados pela OMS de índices de prevalência, casos graves e hospitalização ~80%, e, informações preliminares após a segunda dose e mais de 400 mil doses aplicadas, reportam nenhum evento adverso grave notificado. ConTRaInDICações Da VaCInaContraindicada para indivíduos soronegativos para qualquer vírus da dengue ou com história de reação alérgica grave a qualquer de seus componentes ou que tenham apresentado reação alérgica grave após a administração de dose prévia; gestantes; nutrizes; indivíduos com deficiência imunológica congênita ou adquirida que comprometa a imunidade mediada por célula, incluindo leucemia, linfoma ou outra doença neoplásica maligna que afete a medula óssea ou sistema linfático e/ou pessoas que recebam terapias imunossupressoras, como radioterapia, quimio-terapia ou doses elevadas de corticosteróides sistêmicos por 2 semanas ou mais; pessoas que vivem com HIV/Aids.(9,10)• A coadministração com outras vacinas é admissível, no entanto, recomenda-se preferir a aplicação com intervalo mínimo de 30 dias entre qualquer vacina (atenuada ou não).(9,10) A realização de sorologia para dengue prévia não é necessária nem recomendada.
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Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso. | Tem problema tomar injeção anticoncepcional após a data? “Tomei a primeira dose de mesigyna no dia 16/11 e por motivo de trabalho tomei a terceira dose no 14/01. Tem algum problema se eu agora atrasar 2 dias?” Deve-se evitar ao máximo atrasar a tomada da injeção para mais de 7 dias, sob o risco de engravidar. Por isso, se tomar a injeção 2 dias após a data prevista, não deverá interferir na sua eficácia. No entanto, se esse período for superior a 7 dias, o risco de gravidez aumenta, caso tenha tido relações sexuais desprotegidas. A mulher pode aplicar a injeção anticoncepcional até 1 semana antes ou 1 semana depois da data prevista para a nova aplicação. Se passar desse período, é aconselhado o uso de outro método contraceptivo.
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DIsCussãoOs dados da literatura são robustos e coincidentes no que se refere aos benefícios e segurança da vacina dengue licenciada e para indivíduos soropositivos para um dos vírus da dengue. Discussões aprofundadas em relação à logística, coberturas esperadas, dados de eficácia e proteção de grupo, duração de proteção e questões econômicas devem ser melhor avaliadas para sua introdução no Programa Nacio-nal de Imunizações (PNI). A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a FEBRASGO recomendam, em nível individual, em seus calendários, o uso rotineiro da vacinano esquema habitual de três doses (0, 6 e 12 meses) e com comprovação prévia de infecção por um dos tipos virais.(9,10) ConClusãoDo ponto de vista individual, a vacina dengue é excelente ferramenta na prevenção da doença e, principalmente de suas formas graves, hospitalizações e óbitos em soropositivos para um dos vírus da dengue. Do ponto de vista da saúde pública, estudos de custo-benefício são necessários e espera-se que a vacinação no Estado do Paraná em andamento no Brasil, possa demonstrar no futuro a viabilidade de vacinação em escala populacional.
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ValoR ClínICo Da VaCInaçãoA imunidade protetora induzida pela infecção natural pelo DENV é predominante-mente sorotipo específica após os primeiros meses. No entanto, indivíduos com tal imunidade protetora têm um risco aumentado para formas mais graves de dengue durante uma segunda infecção com um DENV sorotipo heterólogo (diferente do primeiro), em comparação com indivíduos que nunca tiveram primo-infecção. Este fato gerou uma preocupação no desenvolvimento de vacinas dengue para a possibi-lidade de que a imunidade protetora induzida pela vacina pudesse causar o mesmo fenômeno,(4) o que não foi observado até o momento. A primeira vacina dengue TDV-CYD (Dengvaxia ®), desenvolvida pela Sanofi Pasteur, foi licenciada em dezembro de 2015 no México e em 2016 no Brasil, para uso em indivíduos de 9 a 45 anos de idade, que vivem em áreas endêmicas. TDV--CYD é uma vacina tetravalente atenuada, recombinante, baseada no genoma 17D do vírus vacinal da febre amarela. Vários outras vacinas candidatas estão em desen-volvimento clínico ou pré-clínicos.
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Os eventos adversos locais (dor no local da injeção), além mal-estar, astenia, febre, cefaleia e mialgia foram os mais comumente registrados nos estudos. Um perfil comparável ao de outras vacinas vivas atenuadas. Não foi evidenciado maior risco de hospitalização devido a doença da dengue no grupo etário com mais de 9 anos de idade. O Estado do Paraná introduziu esta vacina em setembro de 2016 em 30 ci-dades que apresentavam os critérios orientados pela OMS de índices de prevalência, casos graves e hospitalização ~80%, e, informações preliminares após a segunda dose e mais de 400 mil doses aplicadas, reportam nenhum evento adverso grave notificado. ConTRaInDICações Da VaCInaContraindicada para indivíduos soronegativos para qualquer vírus da dengue ou com história de reação alérgica grave a qualquer de seus componentes ou que tenham apresentado reação alérgica grave após a administração de dose prévia; gestantes; nutrizes; indivíduos com deficiência imunológica congênita ou adquirida que comprometa a imunidade mediada por célula, incluindo leucemia, linfoma ou outra doença neoplásica maligna que afete a medula óssea ou sistema linfático e/ou pessoas que recebam terapias imunossupressoras, como radioterapia, quimio-terapia ou doses elevadas de corticosteróides sistêmicos por 2 semanas ou mais; pessoas que vivem com HIV/Aids.(9,10)• A coadministração com outras vacinas é admissível, no entanto, recomenda-se preferir a aplicação com intervalo mínimo de 30 dias entre qualquer vacina (atenuada ou não).(9,10) A realização de sorologia para dengue prévia não é necessária nem recomendada.
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Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso. |
DIsCussãoOs dados da literatura são robustos e coincidentes no que se refere aos benefícios e segurança da vacina dengue licenciada e para indivíduos soropositivos para um dos vírus da dengue. Discussões aprofundadas em relação à logística, coberturas esperadas, dados de eficácia e proteção de grupo, duração de proteção e questões econômicas devem ser melhor avaliadas para sua introdução no Programa Nacio-nal de Imunizações (PNI). A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a FEBRASGO recomendam, em nível individual, em seus calendários, o uso rotineiro da vacinano esquema habitual de três doses (0, 6 e 12 meses) e com comprovação prévia de infecção por um dos tipos virais.(9,10) ConClusãoDo ponto de vista individual, a vacina dengue é excelente ferramenta na prevenção da doença e, principalmente de suas formas graves, hospitalizações e óbitos em soropositivos para um dos vírus da dengue. Do ponto de vista da saúde pública, estudos de custo-benefício são necessários e espera-se que a vacinação no Estado do Paraná em andamento no Brasil, possa demonstrar no futuro a viabilidade de vacinação em escala populacional.
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ValoR ClínICo Da VaCInaçãoA imunidade protetora induzida pela infecção natural pelo DENV é predominante-mente sorotipo específica após os primeiros meses. No entanto, indivíduos com tal imunidade protetora têm um risco aumentado para formas mais graves de dengue durante uma segunda infecção com um DENV sorotipo heterólogo (diferente do primeiro), em comparação com indivíduos que nunca tiveram primo-infecção. Este fato gerou uma preocupação no desenvolvimento de vacinas dengue para a possibi-lidade de que a imunidade protetora induzida pela vacina pudesse causar o mesmo fenômeno,(4) o que não foi observado até o momento. A primeira vacina dengue TDV-CYD (Dengvaxia ®), desenvolvida pela Sanofi Pasteur, foi licenciada em dezembro de 2015 no México e em 2016 no Brasil, para uso em indivíduos de 9 a 45 anos de idade, que vivem em áreas endêmicas. TDV--CYD é uma vacina tetravalente atenuada, recombinante, baseada no genoma 17D do vírus vacinal da febre amarela. Vários outras vacinas candidatas estão em desen-volvimento clínico ou pré-clínicos.
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Os eventos adversos locais (dor no local da injeção), além mal-estar, astenia, febre, cefaleia e mialgia foram os mais comumente registrados nos estudos. Um perfil comparável ao de outras vacinas vivas atenuadas. Não foi evidenciado maior risco de hospitalização devido a doença da dengue no grupo etário com mais de 9 anos de idade. O Estado do Paraná introduziu esta vacina em setembro de 2016 em 30 ci-dades que apresentavam os critérios orientados pela OMS de índices de prevalência, casos graves e hospitalização ~80%, e, informações preliminares após a segunda dose e mais de 400 mil doses aplicadas, reportam nenhum evento adverso grave notificado. ConTRaInDICações Da VaCInaContraindicada para indivíduos soronegativos para qualquer vírus da dengue ou com história de reação alérgica grave a qualquer de seus componentes ou que tenham apresentado reação alérgica grave após a administração de dose prévia; gestantes; nutrizes; indivíduos com deficiência imunológica congênita ou adquirida que comprometa a imunidade mediada por célula, incluindo leucemia, linfoma ou outra doença neoplásica maligna que afete a medula óssea ou sistema linfático e/ou pessoas que recebam terapias imunossupressoras, como radioterapia, quimio-terapia ou doses elevadas de corticosteróides sistêmicos por 2 semanas ou mais; pessoas que vivem com HIV/Aids.(9,10)• A coadministração com outras vacinas é admissível, no entanto, recomenda-se preferir a aplicação com intervalo mínimo de 30 dias entre qualquer vacina (atenuada ou não).(9,10) A realização de sorologia para dengue prévia não é necessária nem recomendada.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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oPoRTuNiDaDeInfecções sexualmente transmissíveis: o médico deve verificar e atualizar a vacinação da hepatite B e do HPV. Para Hepatite B existe um esquema de vacinação acelerado para >16 anos: 0, 7 e 21 dias + reforço em 12 meses com proteção após 15 dias e que pode ser combinada com Hepatite A. (21)CoNsiDeRações FiNaisDependendo do destino, do tipo de viagem, das condições clínicas da mulher e do tempo de permanência no local, a viajante deve ser imunizada contra algumaslegal pelos governos dos países de destino e exigem a comprovação pelo Certifi-cado Internacional de Vacinação e Profilaxia; aqui se inclui a vacina contra a febre amarela, pólio e meningococo, dependendo da região a ser visitada. Os programas de vacinação devem ser iniciados de forma que os esquemas sejam completados no mínimo em até 10 dias antes da viagem. |
DIsCussãoOs dados da literatura são robustos e coincidentes no que se refere aos benefícios e segurança da vacina dengue licenciada e para indivíduos soropositivos para um dos vírus da dengue. Discussões aprofundadas em relação à logística, coberturas esperadas, dados de eficácia e proteção de grupo, duração de proteção e questões econômicas devem ser melhor avaliadas para sua introdução no Programa Nacio-nal de Imunizações (PNI). A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a FEBRASGO recomendam, em nível individual, em seus calendários, o uso rotineiro da vacinano esquema habitual de três doses (0, 6 e 12 meses) e com comprovação prévia de infecção por um dos tipos virais.(9,10) ConClusãoDo ponto de vista individual, a vacina dengue é excelente ferramenta na prevenção da doença e, principalmente de suas formas graves, hospitalizações e óbitos em soropositivos para um dos vírus da dengue. Do ponto de vista da saúde pública, estudos de custo-benefício são necessários e espera-se que a vacinação no Estado do Paraná em andamento no Brasil, possa demonstrar no futuro a viabilidade de vacinação em escala populacional.
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ValoR ClínICo Da VaCInaçãoA imunidade protetora induzida pela infecção natural pelo DENV é predominante-mente sorotipo específica após os primeiros meses. No entanto, indivíduos com tal imunidade protetora têm um risco aumentado para formas mais graves de dengue durante uma segunda infecção com um DENV sorotipo heterólogo (diferente do primeiro), em comparação com indivíduos que nunca tiveram primo-infecção. Este fato gerou uma preocupação no desenvolvimento de vacinas dengue para a possibi-lidade de que a imunidade protetora induzida pela vacina pudesse causar o mesmo fenômeno,(4) o que não foi observado até o momento. A primeira vacina dengue TDV-CYD (Dengvaxia ®), desenvolvida pela Sanofi Pasteur, foi licenciada em dezembro de 2015 no México e em 2016 no Brasil, para uso em indivíduos de 9 a 45 anos de idade, que vivem em áreas endêmicas. TDV--CYD é uma vacina tetravalente atenuada, recombinante, baseada no genoma 17D do vírus vacinal da febre amarela. Vários outras vacinas candidatas estão em desen-volvimento clínico ou pré-clínicos.
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Os eventos adversos locais (dor no local da injeção), além mal-estar, astenia, febre, cefaleia e mialgia foram os mais comumente registrados nos estudos. Um perfil comparável ao de outras vacinas vivas atenuadas. Não foi evidenciado maior risco de hospitalização devido a doença da dengue no grupo etário com mais de 9 anos de idade. O Estado do Paraná introduziu esta vacina em setembro de 2016 em 30 ci-dades que apresentavam os critérios orientados pela OMS de índices de prevalência, casos graves e hospitalização ~80%, e, informações preliminares após a segunda dose e mais de 400 mil doses aplicadas, reportam nenhum evento adverso grave notificado. ConTRaInDICações Da VaCInaContraindicada para indivíduos soronegativos para qualquer vírus da dengue ou com história de reação alérgica grave a qualquer de seus componentes ou que tenham apresentado reação alérgica grave após a administração de dose prévia; gestantes; nutrizes; indivíduos com deficiência imunológica congênita ou adquirida que comprometa a imunidade mediada por célula, incluindo leucemia, linfoma ou outra doença neoplásica maligna que afete a medula óssea ou sistema linfático e/ou pessoas que recebam terapias imunossupressoras, como radioterapia, quimio-terapia ou doses elevadas de corticosteróides sistêmicos por 2 semanas ou mais; pessoas que vivem com HIV/Aids.(9,10)• A coadministração com outras vacinas é admissível, no entanto, recomenda-se preferir a aplicação com intervalo mínimo de 30 dias entre qualquer vacina (atenuada ou não).(9,10) A realização de sorologia para dengue prévia não é necessária nem recomendada.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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oPoRTuNiDaDeInfecções sexualmente transmissíveis: o médico deve verificar e atualizar a vacinação da hepatite B e do HPV. Para Hepatite B existe um esquema de vacinação acelerado para >16 anos: 0, 7 e 21 dias + reforço em 12 meses com proteção após 15 dias e que pode ser combinada com Hepatite A. (21)CoNsiDeRações FiNaisDependendo do destino, do tipo de viagem, das condições clínicas da mulher e do tempo de permanência no local, a viajante deve ser imunizada contra algumaslegal pelos governos dos países de destino e exigem a comprovação pelo Certifi-cado Internacional de Vacinação e Profilaxia; aqui se inclui a vacina contra a febre amarela, pólio e meningococo, dependendo da região a ser visitada. Os programas de vacinação devem ser iniciados de forma que os esquemas sejam completados no mínimo em até 10 dias antes da viagem. |
DIsCussãoOs dados da literatura são robustos e coincidentes no que se refere aos benefícios e segurança da vacina dengue licenciada e para indivíduos soropositivos para um dos vírus da dengue. Discussões aprofundadas em relação à logística, coberturas esperadas, dados de eficácia e proteção de grupo, duração de proteção e questões econômicas devem ser melhor avaliadas para sua introdução no Programa Nacio-nal de Imunizações (PNI). A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a FEBRASGO recomendam, em nível individual, em seus calendários, o uso rotineiro da vacinano esquema habitual de três doses (0, 6 e 12 meses) e com comprovação prévia de infecção por um dos tipos virais.(9,10) ConClusãoDo ponto de vista individual, a vacina dengue é excelente ferramenta na prevenção da doença e, principalmente de suas formas graves, hospitalizações e óbitos em soropositivos para um dos vírus da dengue. Do ponto de vista da saúde pública, estudos de custo-benefício são necessários e espera-se que a vacinação no Estado do Paraná em andamento no Brasil, possa demonstrar no futuro a viabilidade de vacinação em escala populacional.
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ValoR ClínICo Da VaCInaçãoA imunidade protetora induzida pela infecção natural pelo DENV é predominante-mente sorotipo específica após os primeiros meses. No entanto, indivíduos com tal imunidade protetora têm um risco aumentado para formas mais graves de dengue durante uma segunda infecção com um DENV sorotipo heterólogo (diferente do primeiro), em comparação com indivíduos que nunca tiveram primo-infecção. Este fato gerou uma preocupação no desenvolvimento de vacinas dengue para a possibi-lidade de que a imunidade protetora induzida pela vacina pudesse causar o mesmo fenômeno,(4) o que não foi observado até o momento. A primeira vacina dengue TDV-CYD (Dengvaxia ®), desenvolvida pela Sanofi Pasteur, foi licenciada em dezembro de 2015 no México e em 2016 no Brasil, para uso em indivíduos de 9 a 45 anos de idade, que vivem em áreas endêmicas. TDV--CYD é uma vacina tetravalente atenuada, recombinante, baseada no genoma 17D do vírus vacinal da febre amarela. Vários outras vacinas candidatas estão em desen-volvimento clínico ou pré-clínicos.
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Os eventos adversos locais (dor no local da injeção), além mal-estar, astenia, febre, cefaleia e mialgia foram os mais comumente registrados nos estudos. Um perfil comparável ao de outras vacinas vivas atenuadas. Não foi evidenciado maior risco de hospitalização devido a doença da dengue no grupo etário com mais de 9 anos de idade. O Estado do Paraná introduziu esta vacina em setembro de 2016 em 30 ci-dades que apresentavam os critérios orientados pela OMS de índices de prevalência, casos graves e hospitalização ~80%, e, informações preliminares após a segunda dose e mais de 400 mil doses aplicadas, reportam nenhum evento adverso grave notificado. ConTRaInDICações Da VaCInaContraindicada para indivíduos soronegativos para qualquer vírus da dengue ou com história de reação alérgica grave a qualquer de seus componentes ou que tenham apresentado reação alérgica grave após a administração de dose prévia; gestantes; nutrizes; indivíduos com deficiência imunológica congênita ou adquirida que comprometa a imunidade mediada por célula, incluindo leucemia, linfoma ou outra doença neoplásica maligna que afete a medula óssea ou sistema linfático e/ou pessoas que recebam terapias imunossupressoras, como radioterapia, quimio-terapia ou doses elevadas de corticosteróides sistêmicos por 2 semanas ou mais; pessoas que vivem com HIV/Aids.(9,10)• A coadministração com outras vacinas é admissível, no entanto, recomenda-se preferir a aplicação com intervalo mínimo de 30 dias entre qualquer vacina (atenuada ou não).(9,10) A realização de sorologia para dengue prévia não é necessária nem recomendada.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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oPoRTuNiDaDeInfecções sexualmente transmissíveis: o médico deve verificar e atualizar a vacinação da hepatite B e do HPV. Para Hepatite B existe um esquema de vacinação acelerado para >16 anos: 0, 7 e 21 dias + reforço em 12 meses com proteção após 15 dias e que pode ser combinada com Hepatite A. (21)CoNsiDeRações FiNaisDependendo do destino, do tipo de viagem, das condições clínicas da mulher e do tempo de permanência no local, a viajante deve ser imunizada contra algumaslegal pelos governos dos países de destino e exigem a comprovação pelo Certifi-cado Internacional de Vacinação e Profilaxia; aqui se inclui a vacina contra a febre amarela, pólio e meningococo, dependendo da região a ser visitada. Os programas de vacinação devem ser iniciados de forma que os esquemas sejam completados no mínimo em até 10 dias antes da viagem. | As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
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DengueDengue fever Isabella Ballalai1Júlio César Teixeira21. Sociedade Brasileira de Imunizações, São Paulo, SP , Brasil. 2. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. ResumoA dengue é a mais importante doença transmitida por mosquitos, com sua inci-dência aumentada 30 vezes nos últimos 60 anos, a disseminação mais rápida de doença transmitida por vetor, e com alta notificação. Durante quase todo século XX os esforços no controle do mosquito, especialmente para combater a febre amarela, não foram suficientes para evitar a disseminação da dengue no Brasil. Em dezembro de 2015, foi licenciada a primeira vacina dengue quadrivalente para a faixa etária de 9 a 45 anos. Em julho de 2016, a Organização Mundial de Saúde recomendou essa vacina para locais de endemicidade com 50 a 70% ou mais de soro prevalência de dengue. Inúmeros esforços estão sendo feitos para o enfrentamento da doença, que vão desde o controle do vetor (mosquito), melhoria na vigilância epidemioló-gica, investimentos em técnicas de diagnóstico e também na assistência, com o intuito de prevenir, especialmente, as suas formas graves. A Organização Mundial de Saúde estipulou a meta de redução de 25% da morbidade causada pela doença e de 50% do número de óbitos até o ano de 2020, porém são enormes os obstácu-los e dificuldades econômicas, políticas e sociais para que se esses objetivos sejam atingidos e se consiga um adequado controle da doença. A dengue promove um enorme impacto econômico e de saúde pública para os países atingidos.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações.(19)DisCussãoOs Ginecologistas e Obstetras precisam se conscientizar do importante papel no controle futuro de doenças de suas pacientes e da população em geral. Assim, é necessário avaliar e atualizar o calendário vacinal da adolescente ou mulher adulta, em relação a todas as vacinas para a faixa etária. A FEBRASGO orienta prescrever as vacinas disponíveis no mercado que têm uma alta efetividade na prevenção de lesões precursoras de câncer e não postergar esta prescrição, aguardando vacinas contendo mais tipos virais.(11)Importante ressaltar que administração da vacina HPV não substitui ações de promoção da saúde. Portanto pacientes vacinados devem receber orientação quantocluídos nas vacinas e de outras infecções sexualmente transmissíveis. O rastreamento do câncer de colo de útero deve ser mantido. A vacina contra HPV e o rastreamento são métodos que se complementam para dar mais proteção à mulher em relação ao desenvolvimento de neoplasias genitais por prevenção primária, evitando a infecção pelo vírus, e por prevenção secundária (detecção precoce de lesões precursoras).(4)Em vacinação, cabe recordar que o intervalo mínimo entre doses é importan-te para uma melhor resposta imune à vacina. Ao contrário, caso o intervalo entre as doses não seja cumprido (doses perdidas), a vacinação deve ser mantida com as doses faltantes, não havendo necessidade de repetir a dose já tomada. As vacinas contra HPV são exclusivamente profiláticas e não apresentam indicação para trata-mento de lesões ou infecção pelo HPV já existentes, porém não há contraindicação de associação de vacinação com tratamento, pois estudos tem demonstrado dimi-nuição da recorrência da doença.(14-17) As mulheres vacinadas não correm risco de adquirirem a infecção pelo HPV com a vacinação, já que as vacinas são destituídas de DNA viral. Com relação ao programa de vacinação contra HPV do PNI, devido à parceria entre Ministério da Saúde e da Educação no primeiro ano do programa (2014), houve uma cobertura vacinal da primeira dose ultrapassando a meta estabelecida, devido a vacinação ter sido realizada nas escolas. Entretanto, a partir da segunda dose até 2017, a vacina-ção passou a ser praticada apenas nas Unidades Básicas de Saúde, resultando em coberturas vacinais muito baixas. | As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
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DengueDengue fever Isabella Ballalai1Júlio César Teixeira21. Sociedade Brasileira de Imunizações, São Paulo, SP , Brasil. 2. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. ResumoA dengue é a mais importante doença transmitida por mosquitos, com sua inci-dência aumentada 30 vezes nos últimos 60 anos, a disseminação mais rápida de doença transmitida por vetor, e com alta notificação. Durante quase todo século XX os esforços no controle do mosquito, especialmente para combater a febre amarela, não foram suficientes para evitar a disseminação da dengue no Brasil. Em dezembro de 2015, foi licenciada a primeira vacina dengue quadrivalente para a faixa etária de 9 a 45 anos. Em julho de 2016, a Organização Mundial de Saúde recomendou essa vacina para locais de endemicidade com 50 a 70% ou mais de soro prevalência de dengue. Inúmeros esforços estão sendo feitos para o enfrentamento da doença, que vão desde o controle do vetor (mosquito), melhoria na vigilância epidemioló-gica, investimentos em técnicas de diagnóstico e também na assistência, com o intuito de prevenir, especialmente, as suas formas graves. A Organização Mundial de Saúde estipulou a meta de redução de 25% da morbidade causada pela doença e de 50% do número de óbitos até o ano de 2020, porém são enormes os obstácu-los e dificuldades econômicas, políticas e sociais para que se esses objetivos sejam atingidos e se consiga um adequado controle da doença. A dengue promove um enorme impacto econômico e de saúde pública para os países atingidos.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações.(19)DisCussãoOs Ginecologistas e Obstetras precisam se conscientizar do importante papel no controle futuro de doenças de suas pacientes e da população em geral. Assim, é necessário avaliar e atualizar o calendário vacinal da adolescente ou mulher adulta, em relação a todas as vacinas para a faixa etária. A FEBRASGO orienta prescrever as vacinas disponíveis no mercado que têm uma alta efetividade na prevenção de lesões precursoras de câncer e não postergar esta prescrição, aguardando vacinas contendo mais tipos virais.(11)Importante ressaltar que administração da vacina HPV não substitui ações de promoção da saúde. Portanto pacientes vacinados devem receber orientação quantocluídos nas vacinas e de outras infecções sexualmente transmissíveis. O rastreamento do câncer de colo de útero deve ser mantido. A vacina contra HPV e o rastreamento são métodos que se complementam para dar mais proteção à mulher em relação ao desenvolvimento de neoplasias genitais por prevenção primária, evitando a infecção pelo vírus, e por prevenção secundária (detecção precoce de lesões precursoras).(4)Em vacinação, cabe recordar que o intervalo mínimo entre doses é importan-te para uma melhor resposta imune à vacina. Ao contrário, caso o intervalo entre as doses não seja cumprido (doses perdidas), a vacinação deve ser mantida com as doses faltantes, não havendo necessidade de repetir a dose já tomada. As vacinas contra HPV são exclusivamente profiláticas e não apresentam indicação para trata-mento de lesões ou infecção pelo HPV já existentes, porém não há contraindicação de associação de vacinação com tratamento, pois estudos tem demonstrado dimi-nuição da recorrência da doença.(14-17) As mulheres vacinadas não correm risco de adquirirem a infecção pelo HPV com a vacinação, já que as vacinas são destituídas de DNA viral. Com relação ao programa de vacinação contra HPV do PNI, devido à parceria entre Ministério da Saúde e da Educação no primeiro ano do programa (2014), houve uma cobertura vacinal da primeira dose ultrapassando a meta estabelecida, devido a vacinação ter sido realizada nas escolas. Entretanto, a partir da segunda dose até 2017, a vacina-ção passou a ser praticada apenas nas Unidades Básicas de Saúde, resultando em coberturas vacinais muito baixas. | As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
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DengueDengue fever Isabella Ballalai1Júlio César Teixeira21. Sociedade Brasileira de Imunizações, São Paulo, SP , Brasil. 2. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. ResumoA dengue é a mais importante doença transmitida por mosquitos, com sua inci-dência aumentada 30 vezes nos últimos 60 anos, a disseminação mais rápida de doença transmitida por vetor, e com alta notificação. Durante quase todo século XX os esforços no controle do mosquito, especialmente para combater a febre amarela, não foram suficientes para evitar a disseminação da dengue no Brasil. Em dezembro de 2015, foi licenciada a primeira vacina dengue quadrivalente para a faixa etária de 9 a 45 anos. Em julho de 2016, a Organização Mundial de Saúde recomendou essa vacina para locais de endemicidade com 50 a 70% ou mais de soro prevalência de dengue. Inúmeros esforços estão sendo feitos para o enfrentamento da doença, que vão desde o controle do vetor (mosquito), melhoria na vigilância epidemioló-gica, investimentos em técnicas de diagnóstico e também na assistência, com o intuito de prevenir, especialmente, as suas formas graves. A Organização Mundial de Saúde estipulou a meta de redução de 25% da morbidade causada pela doença e de 50% do número de óbitos até o ano de 2020, porém são enormes os obstácu-los e dificuldades econômicas, políticas e sociais para que se esses objetivos sejam atingidos e se consiga um adequado controle da doença. A dengue promove um enorme impacto econômico e de saúde pública para os países atingidos.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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Minha menstruação está atrasada, posso tomar o anticoncepcional? “Olá, eu tomava o Ciclo 21 e parei de tomar há mais de um mês e até agora ainda não menstruei. Agora quero voltar a tomar, mas não sei se posso. Tenho que esperar a menstruação descer?” Se a sua menstruação está atrasada não é preciso esperá-la descer para voltar a tomar o anticoncepcional, mas você precisa ter a certeza de que não está grávida. A única forma de confirmar isso é através da menstruação ou de um exame de gravidez. Se o teste de gravidez vier negativo, pode-se reiniciar o anticoncepcional imediatamente, já que uma mulher pode começar a tomar a pilula sempre que tiver certeza que não está grávida. Atrasos na menstruação de até 7 dias são frequentes e nem sempre são sinais de que a mulher está grávida. O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. | As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
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DengueDengue fever Isabella Ballalai1Júlio César Teixeira21. Sociedade Brasileira de Imunizações, São Paulo, SP , Brasil. 2. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. ResumoA dengue é a mais importante doença transmitida por mosquitos, com sua inci-dência aumentada 30 vezes nos últimos 60 anos, a disseminação mais rápida de doença transmitida por vetor, e com alta notificação. Durante quase todo século XX os esforços no controle do mosquito, especialmente para combater a febre amarela, não foram suficientes para evitar a disseminação da dengue no Brasil. Em dezembro de 2015, foi licenciada a primeira vacina dengue quadrivalente para a faixa etária de 9 a 45 anos. Em julho de 2016, a Organização Mundial de Saúde recomendou essa vacina para locais de endemicidade com 50 a 70% ou mais de soro prevalência de dengue. Inúmeros esforços estão sendo feitos para o enfrentamento da doença, que vão desde o controle do vetor (mosquito), melhoria na vigilância epidemioló-gica, investimentos em técnicas de diagnóstico e também na assistência, com o intuito de prevenir, especialmente, as suas formas graves. A Organização Mundial de Saúde estipulou a meta de redução de 25% da morbidade causada pela doença e de 50% do número de óbitos até o ano de 2020, porém são enormes os obstácu-los e dificuldades econômicas, políticas e sociais para que se esses objetivos sejam atingidos e se consiga um adequado controle da doença. A dengue promove um enorme impacto econômico e de saúde pública para os países atingidos.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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Vacina HPV: para que serve, doses, quando tomar (e outras dúvidas) A vacina contra o HPV (papiloma vírus humano), tem como função prevenir doenças causadas por este vírus, como verrugas genitais, lesões pré-cancerosas e câncer do colo do útero, vulva, vagina ou ânus. Esta vacina é aplicada na forma de injeção, e é oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos dos 9 aos 14 anos.
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Além disso, o SUS também oferece a vacina do HPV para crianças e adultos dos 9 aos 45 anos em casos especiais, como de histórico de HIV ou AIDS, transplante de órgãos ou medula óssea e pessoas em tratamento contra o câncer. No entanto, nesses casos é necessário a apresentação de receita médica.
A vacina oferecida pelo SUS é a quadrivalente, que protege contra os 4 tipos de vírus HPV mais comuns no Brasil, e age estimulando a produção de anticorpos necessários para combater o vírus. No entanto, a vacina não trata a infecção pelo HPV, e neste caso, deve-se fazer o tratamento do HPV indicado pelo médico. Saiba como é feito o tratamento do HPV.
Quem pode tomar
A vacina contra o HPV pode ser tomada das seguintes formas:
1. Pelo SUS
A vacina do HPV (Gardasil) está disponível gratuitamente nos postos de saúde para:
Meninos e meninas dos 9 aos 14 anos;
Pessoas imunocomprometidas dos 9 aos 45 anos, que tenham HIV ou AIDS, receberam transplante de órgãos ou medula óssea e em tratamento contra o câncer, por exemplo;
Pessoas dos 15 aos 45 anos vítimas de violência sexual, mesmo que previamente saudáveis;
Pessoas dos 15 aos 45 anos que usam PrEP para prevenir a infecção pelo HIV, caso não vacinadas ou não tenham completado a vacinação para HPV anteriormente;
A vacina quadrivalente que é oferecida pelo SUS pode ser tomada, também, por meninos e meninas que já não são virgens, mas a sua eficácia pode estar diminuída, pois já podem ter estado em contato com o vírus.
Essa vacina não é indicada para o tratamento de infecção ativa pelo HPV, nem para tratamento do câncer do colo do útero, vulva ou vaginal. No entanto, adultos ou adolescentes que já tiveram infecção pelo HPV podem tomar a vacina, desde que com indicação médica, pois pode proteger contra outros tipos de vírus do HPV.
2. No particular
A vacina também pode ser tomada por pessoas com idades superiores, entretanto, são apenas disponibilizadas em clínicas de vacinação particulares. Ela está indicada para:
Crianças e adultos entre 9 e 45 anos de idade, se for a vacina quadrivalente (Gardasil), ou qualquer idade acima dos 9 anos, se for a vacina bivalente (Cervarix);
Crianças e adultos entre 9 e os 45 anos de idade, com a vacina nonavalente (Gardasil 9).
As vacinas podem ser tomadas mesmo por pessoas que fazem tratamento ou já tiveram infecção pelo HPV, pois pode proteger contra outros tipos de vírus HPV, e prevenir a formação de novas verrugas genitais e risco de câncer.
Leia também: HPV: o que é, sintomas, transmissão e tratamento
tuasaude.com/hpv
Principais tipos de vacinas do HPV
Os principais tipos de vacina contra o HPV são:
Vacina bivalente (Cervarix): protege apenas contra os vírus 16 e 18, que são os maiores causadores do câncer do colo do útero, sendo indicada a partir dos 9 anos e sem limite de idade. Essa vacina protege contra o câncer do colo do útero, mas não contra as verrugas genitais;
Vacina quadrivalente (Gardasil): protege contra 4 tipos de vírus do HPV, os vírus 6, 11, 16 e 18, que podem causar verrugas genitais, o câncer do colo do útero na mulher e o câncer do pênis ou do ânus no caso do homem.
Vacina nonavalente (Gardasil 9): protege contra 9 subtipos do vírus do HPV que são os vírus 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58, que podem causar câncer do colo do útero, vagina, vulva e ânus, assim como contra verrugas provocadas pelo HPV.
Essas vacinas têm como objetivo estimular o organismo a produzir anticorpos contra o vírus do HPV, ajudando a prevenir a doença. No entanto, é importante ressaltar que as vacinas não tratam a infecção pelo vírus HPV, sendo importante fazer o tratamento indicado pelo médico, caso já tenha a infecção.
Doses da vacina do HPV
1. Pelo SUS
O SUS oferece a vacina quadrivalente para o HPV (Gardasil), sendo recomendada o esquema de doses:
Vacina
Indicações
Doses
Vacina quadrivalente (Gardasil)
Meninos e meninas dos 9 aos 14 anos
1 dose única da vacina, na data escolhida pelo médico ou pais.
Para crianças que já tomaram 1 dose da vacina anteriormente, não é necessário tomar uma 2ª dose.
Pessoas dos 9 aos 45 anos, que tenham HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea, pessoas em tratamento do câncer ou que tenham sofrido violência sexual
1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais;
2ª dose: 2 meses após a primeira dose;
3ª dose: 6 meses após a primeira dose.
Pessoas dos 15 aos 45 anos vítimas de violência sexual
1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais;
2ª dose: 2 meses após a primeira dose;
3ª dose: 6 meses após a primeira dose.
Pessoas dos 15 aos 45 anos que usam PrEP para prevenir a infecção pelo HIV e não vacinadas ou que não completaram a vacinação para HPV
1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais;
2ª dose: 2 meses após a primeira dose;
3ª dose: 6 meses após a primeira dose.
No entanto, pessoas que já possuem 1 ou 2 doses devem apenas completar o esquema vacinal.
O esquema de 1 dose para crianças de 9 aos 14 anos ou jovens até os 20 anos incompletos que não tenham sido vacinados, é uma das recomendações atuais contra o HPV, pois se mostrou eficaz para produzir uma resposta imunológica, quando comparado com a aplicação de 2 ou 3 doses, além de melhorar a adesão à vacinação.
2. No particular
As doses dependem da idade e do tipo de vacina, sendo normalmente indicado:
Tipo de vacina
Indicações
Doses
Vacina bivalente
(Cervarix)
Meninos e meninas de 9 a 14 anos (inclusive no caso de já ter 14 anos no momento da primeira dose)
Esquema de 2 doses:
1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais;
2ª dose: 5 a 13 meses após a primeira dose.
Esquema de 3 doses:
1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais;
2ª dose: 1 mês após a primeira dose;
3ª dose: 6 meses após a primeira dose.
Meninos e meninas a partir dos 15 anos de idade
1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais;
2ª dose: 1 mês após a primeira dose;
3ª dose: 6 meses após a primeira dose.
Vacina nonavalente
(Gardasil 9)
Crianças e adultos entre 9 e os 45 anos de idade
1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais;
2ª dose: 2 meses após a primeira dose;
3ª dose: 6 meses após a primeira dose.
Meninos e meninas entre 9 e 14 anos de idade
Esquema vacinal alternativo em 2 doses, se a primeira dose for feita até aos 14 anos:
1º dose: na data escolhida pelo médico ou pais;
2ª dose: entre 5 e 13 meses após a primeira dose. No caso de tomar a 2ª dose antes de 5 meses após a 1ª dose, deve-se receber uma 3ª dose.
É importante ter orientação do médico, que deve indicar a vacina e o esquema de doses, de acordo com a idade e após fazer uma avaliação do estado de saúde da criança ou do adulto.
Quem não pode tomar
A vacina do HPV não deve ser administrada em caso de:
Gravidez, mas a vacina pode ser tomada logo após o nascimento do bebê, sob orientação do obstetra;
Alergia aos componentes da vacina;
Febre ou doença aguda;
Redução do número de plaquetas e problemas de coagulação sanguínea.
A vacinação pode ajudar a prevenir a infecção pelo HPV e o câncer de colo do útero, mas não é indicada para tratar a doença. Além disso, outra recomendação importante para a prevenção do HPV ou outras doenças sexualmente transmissíveis é sempre usar o preservativo em todos os contatos íntimos. Também é recomendado que a mulher consulte o ginecologista pelo menos 1 vez por ano e realize exames ginecológicos como o Papanicolau. Entenda o que é e como é feito o papanicolau.
Campanha de vacinação nas escolas
A vacina contra o HPV faz parte do calendário de vacinação, sendo oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos entre os 9 e os 14 anos de idade.
Os meninos e as meninas nestas faixas etárias devem tomar 1 dose única da vacina, sendo que está disponível em escolas públicas e privadas ou em postos de saúde da rede pública.
Efeitos colaterais da vacina
A vacina contra o HPV pode ter alguns efeitos colaterais como dor, vermelhidão ou inchaço no local da picada, que podem ser diminuídos com a aplicação de uma pedrinha de gelo, protegido com um pano, no local.
Além disso, a vacina contra pode ainda provocar dor de cabeça, tonturas, náuseas, vômitos e febre superior a 38ºC, que pode ser controlada com um antitérmico como o paracetamol, por exemplo. No caso da febre não melhorar, deve-se entrar em contato com o médico.
Outros efeitos colaterais menos comuns relatados por meninas que tomaram a vacina do HPV foram alteração da sensibilidade das pernas ou dificuldade para caminhar, porém, os estudos com a vacina não confirmam que esta reação seja provocada pela sua administração, sendo mais provável que se trate de outros fatores como ansiedade ou medo de agulhas, por exemplo. Não foram confirmados por estudos científicos outras alterações relacionadas a esta vacina.
Dúvidas comuns sobre a vacina
As dúvidas mais comuns sobre a vacina do HPV são:
1. Por que é preferível vacinar até aos 15 anos?
Os estudos científicos mostram que a vacina contra o HPV é mais eficaz quando aplicada em quem ainda não iniciou a vida sexual, e, por isso, o SUS só aplica a vacina em crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos, no entanto, pode-se tomar a vacina em clínicas particulares.
2. É necessário fazer exames antes de tomar a vacina?
Não é preciso realizar nenhum exame para verificar se há infecção pelo vírus HPV antes de tomar a vacina, mas é importante saber que a vacina pode não ter a mesma eficácia em pessoas que já tiveram relações sexuais.
No caso de pessoas que têm infecção pelo HIV, são portadoras de AIDS, ou que fizeram algum tipo de transplante de órgão ou que estejam em tratamento do câncer, devem fazer exames indicados pelo médico para avaliar o sistema imunológico e, desta forma, tomar a vacina somente se for receitada pelo médico.
3. Quem toma a vacina não precisa usar camisinha?
Mesmo quem tomou as duas doses da vacina deve usar sempre a camisinha em qualquer relação sexual, porque a vacina não protege de outras infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV ou a sífilis, por exemplo.
4. A vacina contra o HPV é segura?
Esta vacina demonstrou ser segura durante ensaios clínicos e, além disso, após ter sido administrada em pessoas, em diversos países, não demonstrou provocar efeitos secundários graves relacionados ao seu uso.
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Minha menstruação está atrasada, posso tomar o anticoncepcional? “Olá, eu tomava o Ciclo 21 e parei de tomar há mais de um mês e até agora ainda não menstruei. Agora quero voltar a tomar, mas não sei se posso. Tenho que esperar a menstruação descer?” Se a sua menstruação está atrasada não é preciso esperá-la descer para voltar a tomar o anticoncepcional, mas você precisa ter a certeza de que não está grávida. A única forma de confirmar isso é através da menstruação ou de um exame de gravidez. Se o teste de gravidez vier negativo, pode-se reiniciar o anticoncepcional imediatamente, já que uma mulher pode começar a tomar a pilula sempre que tiver certeza que não está grávida. Atrasos na menstruação de até 7 dias são frequentes e nem sempre são sinais de que a mulher está grávida. O próprio uso prolongado do anticoncepcional pode levar a um atraso da menstruação ou a uma certa irregularidade menstrual após pará-lo. A ausência da menstruação após parar o uso do anticoncepcional oral é chamada de amenorreia pós-pilula, pode durar até dois meses após cessar a pílula. Além da gravidez, existem diversas causas de atraso da menstruação, como: Uso contínuo de anticoncepcionais hormonais; Estresse e ansiedade; Medicamentos; Excesso de atividade física. Problemas na tireoide; Síndrome dos ovários policísticos; Doenças e infecções; Em caso de dúvidas ou suspeita de gravidez, consulte um ginecologista antes de voltar a tomar o anticoncepcional. | As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
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DengueDengue fever Isabella Ballalai1Júlio César Teixeira21. Sociedade Brasileira de Imunizações, São Paulo, SP , Brasil. 2. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. ResumoA dengue é a mais importante doença transmitida por mosquitos, com sua inci-dência aumentada 30 vezes nos últimos 60 anos, a disseminação mais rápida de doença transmitida por vetor, e com alta notificação. Durante quase todo século XX os esforços no controle do mosquito, especialmente para combater a febre amarela, não foram suficientes para evitar a disseminação da dengue no Brasil. Em dezembro de 2015, foi licenciada a primeira vacina dengue quadrivalente para a faixa etária de 9 a 45 anos. Em julho de 2016, a Organização Mundial de Saúde recomendou essa vacina para locais de endemicidade com 50 a 70% ou mais de soro prevalência de dengue. Inúmeros esforços estão sendo feitos para o enfrentamento da doença, que vão desde o controle do vetor (mosquito), melhoria na vigilância epidemioló-gica, investimentos em técnicas de diagnóstico e também na assistência, com o intuito de prevenir, especialmente, as suas formas graves. A Organização Mundial de Saúde estipulou a meta de redução de 25% da morbidade causada pela doença e de 50% do número de óbitos até o ano de 2020, porém são enormes os obstácu-los e dificuldades econômicas, políticas e sociais para que se esses objetivos sejam atingidos e se consiga um adequado controle da doença. A dengue promove um enorme impacto econômico e de saúde pública para os países atingidos.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações.(19)DisCussãoOs Ginecologistas e Obstetras precisam se conscientizar do importante papel no controle futuro de doenças de suas pacientes e da população em geral. Assim, é necessário avaliar e atualizar o calendário vacinal da adolescente ou mulher adulta, em relação a todas as vacinas para a faixa etária. A FEBRASGO orienta prescrever as vacinas disponíveis no mercado que têm uma alta efetividade na prevenção de lesões precursoras de câncer e não postergar esta prescrição, aguardando vacinas contendo mais tipos virais.(11)Importante ressaltar que administração da vacina HPV não substitui ações de promoção da saúde. Portanto pacientes vacinados devem receber orientação quantocluídos nas vacinas e de outras infecções sexualmente transmissíveis. O rastreamento do câncer de colo de útero deve ser mantido. A vacina contra HPV e o rastreamento são métodos que se complementam para dar mais proteção à mulher em relação ao desenvolvimento de neoplasias genitais por prevenção primária, evitando a infecção pelo vírus, e por prevenção secundária (detecção precoce de lesões precursoras).(4)Em vacinação, cabe recordar que o intervalo mínimo entre doses é importan-te para uma melhor resposta imune à vacina. Ao contrário, caso o intervalo entre as doses não seja cumprido (doses perdidas), a vacinação deve ser mantida com as doses faltantes, não havendo necessidade de repetir a dose já tomada. As vacinas contra HPV são exclusivamente profiláticas e não apresentam indicação para trata-mento de lesões ou infecção pelo HPV já existentes, porém não há contraindicação de associação de vacinação com tratamento, pois estudos tem demonstrado dimi-nuição da recorrência da doença.(14-17) As mulheres vacinadas não correm risco de adquirirem a infecção pelo HPV com a vacinação, já que as vacinas são destituídas de DNA viral. Com relação ao programa de vacinação contra HPV do PNI, devido à parceria entre Ministério da Saúde e da Educação no primeiro ano do programa (2014), houve uma cobertura vacinal da primeira dose ultrapassando a meta estabelecida, devido a vacinação ter sido realizada nas escolas. Entretanto, a partir da segunda dose até 2017, a vacina-ção passou a ser praticada apenas nas Unidades Básicas de Saúde, resultando em coberturas vacinais muito baixas. | As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
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DengueDengue fever Isabella Ballalai1Júlio César Teixeira21. Sociedade Brasileira de Imunizações, São Paulo, SP , Brasil. 2. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. ResumoA dengue é a mais importante doença transmitida por mosquitos, com sua inci-dência aumentada 30 vezes nos últimos 60 anos, a disseminação mais rápida de doença transmitida por vetor, e com alta notificação. Durante quase todo século XX os esforços no controle do mosquito, especialmente para combater a febre amarela, não foram suficientes para evitar a disseminação da dengue no Brasil. Em dezembro de 2015, foi licenciada a primeira vacina dengue quadrivalente para a faixa etária de 9 a 45 anos. Em julho de 2016, a Organização Mundial de Saúde recomendou essa vacina para locais de endemicidade com 50 a 70% ou mais de soro prevalência de dengue. Inúmeros esforços estão sendo feitos para o enfrentamento da doença, que vão desde o controle do vetor (mosquito), melhoria na vigilância epidemioló-gica, investimentos em técnicas de diagnóstico e também na assistência, com o intuito de prevenir, especialmente, as suas formas graves. A Organização Mundial de Saúde estipulou a meta de redução de 25% da morbidade causada pela doença e de 50% do número de óbitos até o ano de 2020, porém são enormes os obstácu-los e dificuldades econômicas, políticas e sociais para que se esses objetivos sejam atingidos e se consiga um adequado controle da doença. A dengue promove um enorme impacto econômico e de saúde pública para os países atingidos.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações.(19)DisCussãoOs Ginecologistas e Obstetras precisam se conscientizar do importante papel no controle futuro de doenças de suas pacientes e da população em geral. Assim, é necessário avaliar e atualizar o calendário vacinal da adolescente ou mulher adulta, em relação a todas as vacinas para a faixa etária. A FEBRASGO orienta prescrever as vacinas disponíveis no mercado que têm uma alta efetividade na prevenção de lesões precursoras de câncer e não postergar esta prescrição, aguardando vacinas contendo mais tipos virais.(11)Importante ressaltar que administração da vacina HPV não substitui ações de promoção da saúde. Portanto pacientes vacinados devem receber orientação quantocluídos nas vacinas e de outras infecções sexualmente transmissíveis. O rastreamento do câncer de colo de útero deve ser mantido. A vacina contra HPV e o rastreamento são métodos que se complementam para dar mais proteção à mulher em relação ao desenvolvimento de neoplasias genitais por prevenção primária, evitando a infecção pelo vírus, e por prevenção secundária (detecção precoce de lesões precursoras).(4)Em vacinação, cabe recordar que o intervalo mínimo entre doses é importan-te para uma melhor resposta imune à vacina. Ao contrário, caso o intervalo entre as doses não seja cumprido (doses perdidas), a vacinação deve ser mantida com as doses faltantes, não havendo necessidade de repetir a dose já tomada. As vacinas contra HPV são exclusivamente profiláticas e não apresentam indicação para trata-mento de lesões ou infecção pelo HPV já existentes, porém não há contraindicação de associação de vacinação com tratamento, pois estudos tem demonstrado dimi-nuição da recorrência da doença.(14-17) As mulheres vacinadas não correm risco de adquirirem a infecção pelo HPV com a vacinação, já que as vacinas são destituídas de DNA viral. Com relação ao programa de vacinação contra HPV do PNI, devido à parceria entre Ministério da Saúde e da Educação no primeiro ano do programa (2014), houve uma cobertura vacinal da primeira dose ultrapassando a meta estabelecida, devido a vacinação ter sido realizada nas escolas. Entretanto, a partir da segunda dose até 2017, a vacina-ção passou a ser praticada apenas nas Unidades Básicas de Saúde, resultando em coberturas vacinais muito baixas. | As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
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DengueDengue fever Isabella Ballalai1Júlio César Teixeira21. Sociedade Brasileira de Imunizações, São Paulo, SP , Brasil. 2. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP , Brasil. ResumoA dengue é a mais importante doença transmitida por mosquitos, com sua inci-dência aumentada 30 vezes nos últimos 60 anos, a disseminação mais rápida de doença transmitida por vetor, e com alta notificação. Durante quase todo século XX os esforços no controle do mosquito, especialmente para combater a febre amarela, não foram suficientes para evitar a disseminação da dengue no Brasil. Em dezembro de 2015, foi licenciada a primeira vacina dengue quadrivalente para a faixa etária de 9 a 45 anos. Em julho de 2016, a Organização Mundial de Saúde recomendou essa vacina para locais de endemicidade com 50 a 70% ou mais de soro prevalência de dengue. Inúmeros esforços estão sendo feitos para o enfrentamento da doença, que vão desde o controle do vetor (mosquito), melhoria na vigilância epidemioló-gica, investimentos em técnicas de diagnóstico e também na assistência, com o intuito de prevenir, especialmente, as suas formas graves. A Organização Mundial de Saúde estipulou a meta de redução de 25% da morbidade causada pela doença e de 50% do número de óbitos até o ano de 2020, porém são enormes os obstácu-los e dificuldades econômicas, políticas e sociais para que se esses objetivos sejam atingidos e se consiga um adequado controle da doença. A dengue promove um enorme impacto econômico e de saúde pública para os países atingidos.
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O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
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Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações.(19)DisCussãoOs Ginecologistas e Obstetras precisam se conscientizar do importante papel no controle futuro de doenças de suas pacientes e da população em geral. Assim, é necessário avaliar e atualizar o calendário vacinal da adolescente ou mulher adulta, em relação a todas as vacinas para a faixa etária. A FEBRASGO orienta prescrever as vacinas disponíveis no mercado que têm uma alta efetividade na prevenção de lesões precursoras de câncer e não postergar esta prescrição, aguardando vacinas contendo mais tipos virais.(11)Importante ressaltar que administração da vacina HPV não substitui ações de promoção da saúde. Portanto pacientes vacinados devem receber orientação quantocluídos nas vacinas e de outras infecções sexualmente transmissíveis. O rastreamento do câncer de colo de útero deve ser mantido. A vacina contra HPV e o rastreamento são métodos que se complementam para dar mais proteção à mulher em relação ao desenvolvimento de neoplasias genitais por prevenção primária, evitando a infecção pelo vírus, e por prevenção secundária (detecção precoce de lesões precursoras).(4)Em vacinação, cabe recordar que o intervalo mínimo entre doses é importan-te para uma melhor resposta imune à vacina. Ao contrário, caso o intervalo entre as doses não seja cumprido (doses perdidas), a vacinação deve ser mantida com as doses faltantes, não havendo necessidade de repetir a dose já tomada. As vacinas contra HPV são exclusivamente profiláticas e não apresentam indicação para trata-mento de lesões ou infecção pelo HPV já existentes, porém não há contraindicação de associação de vacinação com tratamento, pois estudos tem demonstrado dimi-nuição da recorrência da doença.(14-17) As mulheres vacinadas não correm risco de adquirirem a infecção pelo HPV com a vacinação, já que as vacinas são destituídas de DNA viral. Com relação ao programa de vacinação contra HPV do PNI, devido à parceria entre Ministério da Saúde e da Educação no primeiro ano do programa (2014), houve uma cobertura vacinal da primeira dose ultrapassando a meta estabelecida, devido a vacinação ter sido realizada nas escolas. Entretanto, a partir da segunda dose até 2017, a vacina-ção passou a ser praticada apenas nas Unidades Básicas de Saúde, resultando em coberturas vacinais muito baixas. |
23,407 | O que pode estar causando minhas dores tipo cólicas do lado direito, considerando que tenho aderência pélvica e um cisto no ovário direito, mas a ressonância está normal? | tive minha bebê há dois anos com meses coloquei o diu mirena e há cerca de meses sinto muitas dores tipo cólicas principalmente do lado direito fiz a transv que acusou sinais de aderência pélvica e um cisto no ovário direito mas a ressonância está normal o que me faz ter tanta dor | é muito importante uma consulta ginecológica inicial completa para identificar sinais e sintomas relacionados à sua dor na tentativa de diagnosticar as possíveis patologias doenças após a anamnese entrevista médica e exame físico correto o médico poderá solicitar exames específicos que podem ajudálo a descobrir a causa de seu desconforto realizando seu tratamento da melhor formaprocure seu médicomédica para melhora da qualidade de vida | Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Doença celíaca - A doença celíaca é uma doença causada por uma reação imune ao glúten que causa prejuízos na absorção e di-gestão de nutrientes pelo intestino delgado, resultando habitual-mente em diarreia de repetição e perda de peso. Essas pacientes podem apresentar dor pélvica como queixa inicial.(36)DPC de origem osteomuscularFibromialgia As mulheres com /f_i bromialgia frequentemente procuram seus gi-necologistas referindo DPC como queixa principal. A /f_i bromialgia é uma enfermidade de difícil caracterização e que frequentemente se sobrepõe a outras afecções como a síndrome da fadiga crônica, depressão, somatização e SII.(35)O Colégio Americano de Reumatologia de/f_i niu dois critérios que devem estar presentes para o diagnóstico de /f_i bromialgia: 15Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018• Presença de dor em pelo menos 11áreas distintas do corpo, num total de 18 áreas possíveis. Entre essas áreas, salientam-se os joelhos, ombros, cotovelos e pescoço, bem como a região pélvica e o assoalho pélvico. Essas áreas devem ser sensíveis ao estímulo de pressão física aplicada pelo médico.(37)Dor miofascial pélvicaCoccidínia, mialgia tensão do assoalho pélvico, ou a dor miofas-cial pélvica é causada por espasmos involuntários da musculatura do assoalho pélvico (por exemplo, piriforme, levantador do ânus, iliopsoas, obturador interno). Em especial, o levantador do ânus pode sofrer processos dolorosos observados em outros grupos musculares, tais como hipertonia, mialgia excessiva e fadiga. A etiologia inclui qualquer distúrbio in/f_l amatório doloroso, parto, cirurgia pélvica e trauma. Além de dispareunia, pode haver dor pél-vica, que é agravada quando se está sentado por períodos prolonga-dos, e aliviada pelo calor e ao deitar-se com os quadris /f_l exionados.
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■ Dor pélvica crônicaA dor pélvica crônica é um problema ginecológico comum e Mathias e colaboradores (1996) estimaram em 15% sua preva-lência nas mulheres em idade reprodutiva. Não há uma defini-DOR CRÔNICATABELA 11-2 Causas de dor pélvica crônica nas mulheresGinecológicasEndometrioseAdenomioseLeiomiomasAderências intra-abdominaisMassa ovarianaMassas anexiaisCâncer do trato reprodutivoProlapso de órgão pélvicoPontos-gatilho na musculatura pélvicaDispositivo contraceptivo intrauterinoPólipos endometriais ou endocervicaisGravidez ectópica crônicaSíndrome da retenção ovarianaSíndrome do ovário remanescenteCisto peritoneal pós-operatórioDIP crônicaEndometrite crônicaObstrução do trato genital inferiorHerniação do ligamento largoSíndrome de congestão pélvicaMusculoesqueléticasHérniasDistensão muscularPostura incorretaDor miofascialSíndrome do levantador do ânusFibromiositeDoença articular degenerativaCompressão de vértebras lombaresHérnia ou ruptura de discoCoccidíniaEspondiloseUrológicasInfecção crônica do trato urinárioDissinergia do detrussorCistite intersticialCistite actínicaLitíase das vias urináriasCâncer das vias urináriasDivertículo uretralNeurológicasDisfunção neurológicaEncarceramento do nervo cutâneo abdominalNevralgia de ílio-hipogástrico, ilioinguinal, cutâneo femoral lateral e/ou genitofemoralNevralgia do pudendoSíndrome piriformeTumor de medula espinal ou de nervo sacroGastrintestinaisSíndrome do intestino irritávelConstipaçãoDoença diverticularColiteDoença inflamatória intestinalCâncer do trato gastrintestinalDoença celíacaObstrução intestinal intermitente crônicaOutrasTranstornos psiquiátricosAgressão física ou abuso sexualHerpes-zósterDIP 5 doença inflamatória pélvica.
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas. | Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Doença celíaca - A doença celíaca é uma doença causada por uma reação imune ao glúten que causa prejuízos na absorção e di-gestão de nutrientes pelo intestino delgado, resultando habitual-mente em diarreia de repetição e perda de peso. Essas pacientes podem apresentar dor pélvica como queixa inicial.(36)DPC de origem osteomuscularFibromialgia As mulheres com /f_i bromialgia frequentemente procuram seus gi-necologistas referindo DPC como queixa principal. A /f_i bromialgia é uma enfermidade de difícil caracterização e que frequentemente se sobrepõe a outras afecções como a síndrome da fadiga crônica, depressão, somatização e SII.(35)O Colégio Americano de Reumatologia de/f_i niu dois critérios que devem estar presentes para o diagnóstico de /f_i bromialgia: 15Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018• Presença de dor em pelo menos 11áreas distintas do corpo, num total de 18 áreas possíveis. Entre essas áreas, salientam-se os joelhos, ombros, cotovelos e pescoço, bem como a região pélvica e o assoalho pélvico. Essas áreas devem ser sensíveis ao estímulo de pressão física aplicada pelo médico.(37)Dor miofascial pélvicaCoccidínia, mialgia tensão do assoalho pélvico, ou a dor miofas-cial pélvica é causada por espasmos involuntários da musculatura do assoalho pélvico (por exemplo, piriforme, levantador do ânus, iliopsoas, obturador interno). Em especial, o levantador do ânus pode sofrer processos dolorosos observados em outros grupos musculares, tais como hipertonia, mialgia excessiva e fadiga. A etiologia inclui qualquer distúrbio in/f_l amatório doloroso, parto, cirurgia pélvica e trauma. Além de dispareunia, pode haver dor pél-vica, que é agravada quando se está sentado por períodos prolonga-dos, e aliviada pelo calor e ao deitar-se com os quadris /f_l exionados.
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■ Dor pélvica crônicaA dor pélvica crônica é um problema ginecológico comum e Mathias e colaboradores (1996) estimaram em 15% sua preva-lência nas mulheres em idade reprodutiva. Não há uma defini-DOR CRÔNICATABELA 11-2 Causas de dor pélvica crônica nas mulheresGinecológicasEndometrioseAdenomioseLeiomiomasAderências intra-abdominaisMassa ovarianaMassas anexiaisCâncer do trato reprodutivoProlapso de órgão pélvicoPontos-gatilho na musculatura pélvicaDispositivo contraceptivo intrauterinoPólipos endometriais ou endocervicaisGravidez ectópica crônicaSíndrome da retenção ovarianaSíndrome do ovário remanescenteCisto peritoneal pós-operatórioDIP crônicaEndometrite crônicaObstrução do trato genital inferiorHerniação do ligamento largoSíndrome de congestão pélvicaMusculoesqueléticasHérniasDistensão muscularPostura incorretaDor miofascialSíndrome do levantador do ânusFibromiositeDoença articular degenerativaCompressão de vértebras lombaresHérnia ou ruptura de discoCoccidíniaEspondiloseUrológicasInfecção crônica do trato urinárioDissinergia do detrussorCistite intersticialCistite actínicaLitíase das vias urináriasCâncer das vias urináriasDivertículo uretralNeurológicasDisfunção neurológicaEncarceramento do nervo cutâneo abdominalNevralgia de ílio-hipogástrico, ilioinguinal, cutâneo femoral lateral e/ou genitofemoralNevralgia do pudendoSíndrome piriformeTumor de medula espinal ou de nervo sacroGastrintestinaisSíndrome do intestino irritávelConstipaçãoDoença diverticularColiteDoença inflamatória intestinalCâncer do trato gastrintestinalDoença celíacaObstrução intestinal intermitente crônicaOutrasTranstornos psiquiátricosAgressão física ou abuso sexualHerpes-zósterDIP 5 doença inflamatória pélvica.
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas. | Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Doença celíaca - A doença celíaca é uma doença causada por uma reação imune ao glúten que causa prejuízos na absorção e di-gestão de nutrientes pelo intestino delgado, resultando habitual-mente em diarreia de repetição e perda de peso. Essas pacientes podem apresentar dor pélvica como queixa inicial.(36)DPC de origem osteomuscularFibromialgia As mulheres com /f_i bromialgia frequentemente procuram seus gi-necologistas referindo DPC como queixa principal. A /f_i bromialgia é uma enfermidade de difícil caracterização e que frequentemente se sobrepõe a outras afecções como a síndrome da fadiga crônica, depressão, somatização e SII.(35)O Colégio Americano de Reumatologia de/f_i niu dois critérios que devem estar presentes para o diagnóstico de /f_i bromialgia: 15Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018• Presença de dor em pelo menos 11áreas distintas do corpo, num total de 18 áreas possíveis. Entre essas áreas, salientam-se os joelhos, ombros, cotovelos e pescoço, bem como a região pélvica e o assoalho pélvico. Essas áreas devem ser sensíveis ao estímulo de pressão física aplicada pelo médico.(37)Dor miofascial pélvicaCoccidínia, mialgia tensão do assoalho pélvico, ou a dor miofas-cial pélvica é causada por espasmos involuntários da musculatura do assoalho pélvico (por exemplo, piriforme, levantador do ânus, iliopsoas, obturador interno). Em especial, o levantador do ânus pode sofrer processos dolorosos observados em outros grupos musculares, tais como hipertonia, mialgia excessiva e fadiga. A etiologia inclui qualquer distúrbio in/f_l amatório doloroso, parto, cirurgia pélvica e trauma. Além de dispareunia, pode haver dor pél-vica, que é agravada quando se está sentado por períodos prolonga-dos, e aliviada pelo calor e ao deitar-se com os quadris /f_l exionados.
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■ Dor pélvica crônicaA dor pélvica crônica é um problema ginecológico comum e Mathias e colaboradores (1996) estimaram em 15% sua preva-lência nas mulheres em idade reprodutiva. Não há uma defini-DOR CRÔNICATABELA 11-2 Causas de dor pélvica crônica nas mulheresGinecológicasEndometrioseAdenomioseLeiomiomasAderências intra-abdominaisMassa ovarianaMassas anexiaisCâncer do trato reprodutivoProlapso de órgão pélvicoPontos-gatilho na musculatura pélvicaDispositivo contraceptivo intrauterinoPólipos endometriais ou endocervicaisGravidez ectópica crônicaSíndrome da retenção ovarianaSíndrome do ovário remanescenteCisto peritoneal pós-operatórioDIP crônicaEndometrite crônicaObstrução do trato genital inferiorHerniação do ligamento largoSíndrome de congestão pélvicaMusculoesqueléticasHérniasDistensão muscularPostura incorretaDor miofascialSíndrome do levantador do ânusFibromiositeDoença articular degenerativaCompressão de vértebras lombaresHérnia ou ruptura de discoCoccidíniaEspondiloseUrológicasInfecção crônica do trato urinárioDissinergia do detrussorCistite intersticialCistite actínicaLitíase das vias urináriasCâncer das vias urináriasDivertículo uretralNeurológicasDisfunção neurológicaEncarceramento do nervo cutâneo abdominalNevralgia de ílio-hipogástrico, ilioinguinal, cutâneo femoral lateral e/ou genitofemoralNevralgia do pudendoSíndrome piriformeTumor de medula espinal ou de nervo sacroGastrintestinaisSíndrome do intestino irritávelConstipaçãoDoença diverticularColiteDoença inflamatória intestinalCâncer do trato gastrintestinalDoença celíacaObstrução intestinal intermitente crônicaOutrasTranstornos psiquiátricosAgressão física ou abuso sexualHerpes-zósterDIP 5 doença inflamatória pélvica.
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas. | Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Doença celíaca - A doença celíaca é uma doença causada por uma reação imune ao glúten que causa prejuízos na absorção e di-gestão de nutrientes pelo intestino delgado, resultando habitual-mente em diarreia de repetição e perda de peso. Essas pacientes podem apresentar dor pélvica como queixa inicial.(36)DPC de origem osteomuscularFibromialgia As mulheres com /f_i bromialgia frequentemente procuram seus gi-necologistas referindo DPC como queixa principal. A /f_i bromialgia é uma enfermidade de difícil caracterização e que frequentemente se sobrepõe a outras afecções como a síndrome da fadiga crônica, depressão, somatização e SII.(35)O Colégio Americano de Reumatologia de/f_i niu dois critérios que devem estar presentes para o diagnóstico de /f_i bromialgia: 15Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018• Presença de dor em pelo menos 11áreas distintas do corpo, num total de 18 áreas possíveis. Entre essas áreas, salientam-se os joelhos, ombros, cotovelos e pescoço, bem como a região pélvica e o assoalho pélvico. Essas áreas devem ser sensíveis ao estímulo de pressão física aplicada pelo médico.(37)Dor miofascial pélvicaCoccidínia, mialgia tensão do assoalho pélvico, ou a dor miofas-cial pélvica é causada por espasmos involuntários da musculatura do assoalho pélvico (por exemplo, piriforme, levantador do ânus, iliopsoas, obturador interno). Em especial, o levantador do ânus pode sofrer processos dolorosos observados em outros grupos musculares, tais como hipertonia, mialgia excessiva e fadiga. A etiologia inclui qualquer distúrbio in/f_l amatório doloroso, parto, cirurgia pélvica e trauma. Além de dispareunia, pode haver dor pél-vica, que é agravada quando se está sentado por períodos prolonga-dos, e aliviada pelo calor e ao deitar-se com os quadris /f_l exionados.
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■ Dor pélvica crônicaA dor pélvica crônica é um problema ginecológico comum e Mathias e colaboradores (1996) estimaram em 15% sua preva-lência nas mulheres em idade reprodutiva. Não há uma defini-DOR CRÔNICATABELA 11-2 Causas de dor pélvica crônica nas mulheresGinecológicasEndometrioseAdenomioseLeiomiomasAderências intra-abdominaisMassa ovarianaMassas anexiaisCâncer do trato reprodutivoProlapso de órgão pélvicoPontos-gatilho na musculatura pélvicaDispositivo contraceptivo intrauterinoPólipos endometriais ou endocervicaisGravidez ectópica crônicaSíndrome da retenção ovarianaSíndrome do ovário remanescenteCisto peritoneal pós-operatórioDIP crônicaEndometrite crônicaObstrução do trato genital inferiorHerniação do ligamento largoSíndrome de congestão pélvicaMusculoesqueléticasHérniasDistensão muscularPostura incorretaDor miofascialSíndrome do levantador do ânusFibromiositeDoença articular degenerativaCompressão de vértebras lombaresHérnia ou ruptura de discoCoccidíniaEspondiloseUrológicasInfecção crônica do trato urinárioDissinergia do detrussorCistite intersticialCistite actínicaLitíase das vias urináriasCâncer das vias urináriasDivertículo uretralNeurológicasDisfunção neurológicaEncarceramento do nervo cutâneo abdominalNevralgia de ílio-hipogástrico, ilioinguinal, cutâneo femoral lateral e/ou genitofemoralNevralgia do pudendoSíndrome piriformeTumor de medula espinal ou de nervo sacroGastrintestinaisSíndrome do intestino irritávelConstipaçãoDoença diverticularColiteDoença inflamatória intestinalCâncer do trato gastrintestinalDoença celíacaObstrução intestinal intermitente crônicaOutrasTranstornos psiquiátricosAgressão física ou abuso sexualHerpes-zósterDIP 5 doença inflamatória pélvica.
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas. | Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Doença celíaca - A doença celíaca é uma doença causada por uma reação imune ao glúten que causa prejuízos na absorção e di-gestão de nutrientes pelo intestino delgado, resultando habitual-mente em diarreia de repetição e perda de peso. Essas pacientes podem apresentar dor pélvica como queixa inicial.(36)DPC de origem osteomuscularFibromialgia As mulheres com /f_i bromialgia frequentemente procuram seus gi-necologistas referindo DPC como queixa principal. A /f_i bromialgia é uma enfermidade de difícil caracterização e que frequentemente se sobrepõe a outras afecções como a síndrome da fadiga crônica, depressão, somatização e SII.(35)O Colégio Americano de Reumatologia de/f_i niu dois critérios que devem estar presentes para o diagnóstico de /f_i bromialgia: 15Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018• Presença de dor em pelo menos 11áreas distintas do corpo, num total de 18 áreas possíveis. Entre essas áreas, salientam-se os joelhos, ombros, cotovelos e pescoço, bem como a região pélvica e o assoalho pélvico. Essas áreas devem ser sensíveis ao estímulo de pressão física aplicada pelo médico.(37)Dor miofascial pélvicaCoccidínia, mialgia tensão do assoalho pélvico, ou a dor miofas-cial pélvica é causada por espasmos involuntários da musculatura do assoalho pélvico (por exemplo, piriforme, levantador do ânus, iliopsoas, obturador interno). Em especial, o levantador do ânus pode sofrer processos dolorosos observados em outros grupos musculares, tais como hipertonia, mialgia excessiva e fadiga. A etiologia inclui qualquer distúrbio in/f_l amatório doloroso, parto, cirurgia pélvica e trauma. Além de dispareunia, pode haver dor pél-vica, que é agravada quando se está sentado por períodos prolonga-dos, e aliviada pelo calor e ao deitar-se com os quadris /f_l exionados.
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■ Dor pélvica crônicaA dor pélvica crônica é um problema ginecológico comum e Mathias e colaboradores (1996) estimaram em 15% sua preva-lência nas mulheres em idade reprodutiva. Não há uma defini-DOR CRÔNICATABELA 11-2 Causas de dor pélvica crônica nas mulheresGinecológicasEndometrioseAdenomioseLeiomiomasAderências intra-abdominaisMassa ovarianaMassas anexiaisCâncer do trato reprodutivoProlapso de órgão pélvicoPontos-gatilho na musculatura pélvicaDispositivo contraceptivo intrauterinoPólipos endometriais ou endocervicaisGravidez ectópica crônicaSíndrome da retenção ovarianaSíndrome do ovário remanescenteCisto peritoneal pós-operatórioDIP crônicaEndometrite crônicaObstrução do trato genital inferiorHerniação do ligamento largoSíndrome de congestão pélvicaMusculoesqueléticasHérniasDistensão muscularPostura incorretaDor miofascialSíndrome do levantador do ânusFibromiositeDoença articular degenerativaCompressão de vértebras lombaresHérnia ou ruptura de discoCoccidíniaEspondiloseUrológicasInfecção crônica do trato urinárioDissinergia do detrussorCistite intersticialCistite actínicaLitíase das vias urináriasCâncer das vias urináriasDivertículo uretralNeurológicasDisfunção neurológicaEncarceramento do nervo cutâneo abdominalNevralgia de ílio-hipogástrico, ilioinguinal, cutâneo femoral lateral e/ou genitofemoralNevralgia do pudendoSíndrome piriformeTumor de medula espinal ou de nervo sacroGastrintestinaisSíndrome do intestino irritávelConstipaçãoDoença diverticularColiteDoença inflamatória intestinalCâncer do trato gastrintestinalDoença celíacaObstrução intestinal intermitente crônicaOutrasTranstornos psiquiátricosAgressão física ou abuso sexualHerpes-zósterDIP 5 doença inflamatória pélvica.
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas. | Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Doença celíaca - A doença celíaca é uma doença causada por uma reação imune ao glúten que causa prejuízos na absorção e di-gestão de nutrientes pelo intestino delgado, resultando habitual-mente em diarreia de repetição e perda de peso. Essas pacientes podem apresentar dor pélvica como queixa inicial.(36)DPC de origem osteomuscularFibromialgia As mulheres com /f_i bromialgia frequentemente procuram seus gi-necologistas referindo DPC como queixa principal. A /f_i bromialgia é uma enfermidade de difícil caracterização e que frequentemente se sobrepõe a outras afecções como a síndrome da fadiga crônica, depressão, somatização e SII.(35)O Colégio Americano de Reumatologia de/f_i niu dois critérios que devem estar presentes para o diagnóstico de /f_i bromialgia: 15Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018• Presença de dor em pelo menos 11áreas distintas do corpo, num total de 18 áreas possíveis. Entre essas áreas, salientam-se os joelhos, ombros, cotovelos e pescoço, bem como a região pélvica e o assoalho pélvico. Essas áreas devem ser sensíveis ao estímulo de pressão física aplicada pelo médico.(37)Dor miofascial pélvicaCoccidínia, mialgia tensão do assoalho pélvico, ou a dor miofas-cial pélvica é causada por espasmos involuntários da musculatura do assoalho pélvico (por exemplo, piriforme, levantador do ânus, iliopsoas, obturador interno). Em especial, o levantador do ânus pode sofrer processos dolorosos observados em outros grupos musculares, tais como hipertonia, mialgia excessiva e fadiga. A etiologia inclui qualquer distúrbio in/f_l amatório doloroso, parto, cirurgia pélvica e trauma. Além de dispareunia, pode haver dor pél-vica, que é agravada quando se está sentado por períodos prolonga-dos, e aliviada pelo calor e ao deitar-se com os quadris /f_l exionados.
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■ Dor pélvica crônicaA dor pélvica crônica é um problema ginecológico comum e Mathias e colaboradores (1996) estimaram em 15% sua preva-lência nas mulheres em idade reprodutiva. Não há uma defini-DOR CRÔNICATABELA 11-2 Causas de dor pélvica crônica nas mulheresGinecológicasEndometrioseAdenomioseLeiomiomasAderências intra-abdominaisMassa ovarianaMassas anexiaisCâncer do trato reprodutivoProlapso de órgão pélvicoPontos-gatilho na musculatura pélvicaDispositivo contraceptivo intrauterinoPólipos endometriais ou endocervicaisGravidez ectópica crônicaSíndrome da retenção ovarianaSíndrome do ovário remanescenteCisto peritoneal pós-operatórioDIP crônicaEndometrite crônicaObstrução do trato genital inferiorHerniação do ligamento largoSíndrome de congestão pélvicaMusculoesqueléticasHérniasDistensão muscularPostura incorretaDor miofascialSíndrome do levantador do ânusFibromiositeDoença articular degenerativaCompressão de vértebras lombaresHérnia ou ruptura de discoCoccidíniaEspondiloseUrológicasInfecção crônica do trato urinárioDissinergia do detrussorCistite intersticialCistite actínicaLitíase das vias urináriasCâncer das vias urináriasDivertículo uretralNeurológicasDisfunção neurológicaEncarceramento do nervo cutâneo abdominalNevralgia de ílio-hipogástrico, ilioinguinal, cutâneo femoral lateral e/ou genitofemoralNevralgia do pudendoSíndrome piriformeTumor de medula espinal ou de nervo sacroGastrintestinaisSíndrome do intestino irritávelConstipaçãoDoença diverticularColiteDoença inflamatória intestinalCâncer do trato gastrintestinalDoença celíacaObstrução intestinal intermitente crônicaOutrasTranstornos psiquiátricosAgressão física ou abuso sexualHerpes-zósterDIP 5 doença inflamatória pélvica.
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas. | Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Doença celíaca - A doença celíaca é uma doença causada por uma reação imune ao glúten que causa prejuízos na absorção e di-gestão de nutrientes pelo intestino delgado, resultando habitual-mente em diarreia de repetição e perda de peso. Essas pacientes podem apresentar dor pélvica como queixa inicial.(36)DPC de origem osteomuscularFibromialgia As mulheres com /f_i bromialgia frequentemente procuram seus gi-necologistas referindo DPC como queixa principal. A /f_i bromialgia é uma enfermidade de difícil caracterização e que frequentemente se sobrepõe a outras afecções como a síndrome da fadiga crônica, depressão, somatização e SII.(35)O Colégio Americano de Reumatologia de/f_i niu dois critérios que devem estar presentes para o diagnóstico de /f_i bromialgia: 15Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018• Presença de dor em pelo menos 11áreas distintas do corpo, num total de 18 áreas possíveis. Entre essas áreas, salientam-se os joelhos, ombros, cotovelos e pescoço, bem como a região pélvica e o assoalho pélvico. Essas áreas devem ser sensíveis ao estímulo de pressão física aplicada pelo médico.(37)Dor miofascial pélvicaCoccidínia, mialgia tensão do assoalho pélvico, ou a dor miofas-cial pélvica é causada por espasmos involuntários da musculatura do assoalho pélvico (por exemplo, piriforme, levantador do ânus, iliopsoas, obturador interno). Em especial, o levantador do ânus pode sofrer processos dolorosos observados em outros grupos musculares, tais como hipertonia, mialgia excessiva e fadiga. A etiologia inclui qualquer distúrbio in/f_l amatório doloroso, parto, cirurgia pélvica e trauma. Além de dispareunia, pode haver dor pél-vica, que é agravada quando se está sentado por períodos prolonga-dos, e aliviada pelo calor e ao deitar-se com os quadris /f_l exionados.
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■ Dor pélvica crônicaA dor pélvica crônica é um problema ginecológico comum e Mathias e colaboradores (1996) estimaram em 15% sua preva-lência nas mulheres em idade reprodutiva. Não há uma defini-DOR CRÔNICATABELA 11-2 Causas de dor pélvica crônica nas mulheresGinecológicasEndometrioseAdenomioseLeiomiomasAderências intra-abdominaisMassa ovarianaMassas anexiaisCâncer do trato reprodutivoProlapso de órgão pélvicoPontos-gatilho na musculatura pélvicaDispositivo contraceptivo intrauterinoPólipos endometriais ou endocervicaisGravidez ectópica crônicaSíndrome da retenção ovarianaSíndrome do ovário remanescenteCisto peritoneal pós-operatórioDIP crônicaEndometrite crônicaObstrução do trato genital inferiorHerniação do ligamento largoSíndrome de congestão pélvicaMusculoesqueléticasHérniasDistensão muscularPostura incorretaDor miofascialSíndrome do levantador do ânusFibromiositeDoença articular degenerativaCompressão de vértebras lombaresHérnia ou ruptura de discoCoccidíniaEspondiloseUrológicasInfecção crônica do trato urinárioDissinergia do detrussorCistite intersticialCistite actínicaLitíase das vias urináriasCâncer das vias urináriasDivertículo uretralNeurológicasDisfunção neurológicaEncarceramento do nervo cutâneo abdominalNevralgia de ílio-hipogástrico, ilioinguinal, cutâneo femoral lateral e/ou genitofemoralNevralgia do pudendoSíndrome piriformeTumor de medula espinal ou de nervo sacroGastrintestinaisSíndrome do intestino irritávelConstipaçãoDoença diverticularColiteDoença inflamatória intestinalCâncer do trato gastrintestinalDoença celíacaObstrução intestinal intermitente crônicaOutrasTranstornos psiquiátricosAgressão física ou abuso sexualHerpes-zósterDIP 5 doença inflamatória pélvica.
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E 5 esquerda; D 5 direita.
Retirada de The American Fertility Society, 1988, com permissão.
Hoffman_11.indd 316 03/10/13 16:58as aderências que impedem os movimentos apresentaram os menores índices de dor. Além disso, as aderências que man-tinham relação com o peritônio apresentaram associação elevada com dor (Demco, 2004). Foram identificadas fibras nervosas sensitivas por meios histológicos, ultraestruturais e imuno-histoquímicos em aderências peritoneais humanas obtidas por laparotomia, o que deu maior sustentação a essas teorias (Suleiman, 2001).
Diagnóstico. Os fatores de risco para aderência incluem cirur-gia prévia, infecção intra-abdominal anterior e endometriose. Mais raramente, a inflamação causada por irradiação, irritação química ou reação a corpo estranho também pode causar ade-rência. Normalmente a dor é agravada por movimentos súbi-tos, relação sexual ou outras atividades específicas. | Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. | Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. | Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. | Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. | Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. | Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. | Causas específicas da dor pélvica crônicaConforme observado anteriormente, a endometriose e os leio-miomas são causas comuns de DPC, tendo sido discutidos em detalhes nos Capítulos 9 e 10. Entre as demais possíveis causas ginecológicas de dor crônica, destacam-se doença por aderência, síndrome dos ovários remanescentes e síndrome de congestão pélvica.
Aderências pélvicas . Aderências são conexões fibrosas entre superfícies opostas de órgãos ou entre um órgão e a parede abdominal, em locais onde não deveria haver ligação. As ade-rências variam em vascularização e espessura. As aderências anexiais podem ser classificadas de acordo com um sistema de-senvolvido pela American Society of Reproductive Medicine (Tabela 11-6) (American Fertility Society, 1988).
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Hoffman_20.indd 542 03/10/13 17:04543excisão do cisto e observaram resultados mais favoráveis no que se refere a redução de dor, recorrência do cisto e à gravidez es-pontânea com a excisão. Entretanto, a excisão é inevitavelmente acompanhada por remoção de tecido ovariano normal e, fre-quentemente, leva à redução de volume da reserva ovariana (Al-mog, 2010; Exacoustos, 2004; Ragni, 2005).
Aderências pélvicas. As aderências pélvicas resultam de en-dometriose, cirurgia anterior ou infecção pélvica e, em geral, variam em densidade e vascularização. As aderências compro-metem a fertilidade por meio de distorções da anatomia dos anexos e de interferência no transporte de gametas e embriões, mesmo na ausência de doença tubária.
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As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. |
9,998 | Qual especialista devo procurar para tratar a candidíase bucal? | candidíase bucal qual especialista procuro | o médico infectologista é o especialista que tratada das infecções inclusive as fúngicascontudo infecções simples podem até mesmo ser tratadas pelo clinico geralo problema é que se for confirmado o diagnóstico e você for um adulto devese investigar as possíveis causas se está apenas na boca ou já desceu para esôfago etcinfecções desse tipo só acontecem em quem tem a imunidade baixa e o médico infectologista precisa investigar o quão baixa está a sua imunidade e a causa dessa imunidade baixa | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
---
Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
---
Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
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Diagnóstico diferencialOutras vulvovaginites como vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite hipotrófica, vaginite inflamatóriaesfoliativa, processos alérgicos, líquen e doença de Paget vulvar.
ObservaçõesA maioria das mulheres tem pelo menos um surto de candidíase durante a vidaCandidíase vulvovaginal ocorre frequentemente durante a gestaçãoOs variados esquemas de tratamento (local e/ou oral) apresentam eficácias semelhantes, que raramenteultrapassam os 90%Em casos recidivos (mais de três episódios/ano) ou graves impõem-se as pesquisas de diabetes e deanticorpos anti-HIVCasos complicados e em gestantes devem receber medicação vaginal por 12 a 14 diasNem todo prurido vulvovaginal é decorrente de candidíase.
A.
Hifas de Candida sp. visualizadas no exame a fresco de conteúdo vaginal. B.
Hifas de Candidasp. visualizadas no exame de conteúdo vaginal corado pela técnica de Gram.
Tabela 62.16 Avaliação dos métodos laboratoriais para candidíase.
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
Intervenções: • Checar os utensílios utilizados na fase da amamentação e sua higienização correta;• Orientar a lavagem das mãos antes da manipulação das mamas;• Verificar presença de outros focos de infecção (vaginal, perineal, oral);• Tratar a infecção em caso de confirmação diagnóstica (via tópica ou oral, a depender dos sintomas e exame clínico).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
Intervenções: • Checar os utensílios utilizados na fase da amamentação e sua higienização correta;• Orientar a lavagem das mãos antes da manipulação das mamas;• Verificar presença de outros focos de infecção (vaginal, perineal, oral);• Tratar a infecção em caso de confirmação diagnóstica (via tópica ou oral, a depender dos sintomas e exame clínico).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
Intervenções: • Checar os utensílios utilizados na fase da amamentação e sua higienização correta;• Orientar a lavagem das mãos antes da manipulação das mamas;• Verificar presença de outros focos de infecção (vaginal, perineal, oral);• Tratar a infecção em caso de confirmação diagnóstica (via tópica ou oral, a depender dos sintomas e exame clínico).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
Intervenções: • Checar os utensílios utilizados na fase da amamentação e sua higienização correta;• Orientar a lavagem das mãos antes da manipulação das mamas;• Verificar presença de outros focos de infecção (vaginal, perineal, oral);• Tratar a infecção em caso de confirmação diagnóstica (via tópica ou oral, a depender dos sintomas e exame clínico).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
Intervenções: • Checar os utensílios utilizados na fase da amamentação e sua higienização correta;• Orientar a lavagem das mãos antes da manipulação das mamas;• Verificar presença de outros focos de infecção (vaginal, perineal, oral);• Tratar a infecção em caso de confirmação diagnóstica (via tópica ou oral, a depender dos sintomas e exame clínico).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
Intervenções: • Checar os utensílios utilizados na fase da amamentação e sua higienização correta;• Orientar a lavagem das mãos antes da manipulação das mamas;• Verificar presença de outros focos de infecção (vaginal, perineal, oral);• Tratar a infecção em caso de confirmação diagnóstica (via tópica ou oral, a depender dos sintomas e exame clínico).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. | É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
Intervenções: • Checar os utensílios utilizados na fase da amamentação e sua higienização correta;• Orientar a lavagem das mãos antes da manipulação das mamas;• Verificar presença de outros focos de infecção (vaginal, perineal, oral);• Tratar a infecção em caso de confirmação diagnóstica (via tópica ou oral, a depender dos sintomas e exame clínico).
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4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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Hoffman_19.indd 523 03/10/13 17:[email protected] seja razoável que o casal seja encaminhado a um endo-crinologista reprodutivo, considerando que a mulher também precisará ser avaliada. O tratamento desses casais é mais com-plexo e, em geral, envolve ambos os parceiros. O especialista em reprodução pode determinar a necessidade de encaminhamen-to do parceiro a um urologista para investigação de anormalida-des genéticas, anatômicas, hormonais ou infecciosas. |
13,493 | A sífilis pode ser transmitida apenas por relações sexuais ou existem outras formas de contágio? | sífilis pega só na relação ou tem outras forma de pega sifilis | a sífilis pode ser transmitida pela relação sexual sexual mas também pelo sangue através de transfusão sanguínea ou compartilhamento de agulhas contaminadas no caso de usuário de usuários de drogas injetáveis | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida.
Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio.
O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão.
Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Ou t r os me c a n i s mos de tr a n s po r te pl a c e n t á r i oExistem três outros métodos de transferência através da membrana placentária. No primeiro método detransporte, as hemácias fetais passam para a circulação materna, particularmente durante o parto (nascimentoda criança), através de espaços microscópicos na membrana placentária. Hemácias maternas marcadas tambémforam encontradas na circulação fetal. Consequentemente, as hemácias podem passar em ambas as direçõesatravés de defeitos muito pequenos na membrana placentária.
No segundo método de transporte, células atravessam a membrana placentária usando sua própria força, porexemplo, leucócitos maternos (células sanguíneas brancas), que estão envolvidas no combate a substânciasestranhas e doenças, e células do Treponema pallidum, o organismo que causa a sífilis.
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Transmissão do HIVPara efeito didático, as várias formas de transmissão do HIV podem ser agrupadas em três grandescategorias. A primeira considera a exposição sexual ao vírus (homossexual, heterossexual e bissexual). Asegunda, a exposição parenteral ou de mucosas a sangue/hemoderivados, instrumentos e tecidos contaminadospelo vírus. Por sua vez, a terceira é representada pela transmissão perinatal, a qual pode ocorrer pela viatransplacentária, durante o parto ou por meio da amamentação (Read et al.
, 2007). Para atender aos objetivosdeste capítulo, serão enfatizadas a transmissão perinatal e as estratégias para sua redução.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Ou t r os me c a n i s mos de tr a n s po r te pl a c e n t á r i oExistem três outros métodos de transferência através da membrana placentária. No primeiro método detransporte, as hemácias fetais passam para a circulação materna, particularmente durante o parto (nascimentoda criança), através de espaços microscópicos na membrana placentária. Hemácias maternas marcadas tambémforam encontradas na circulação fetal. Consequentemente, as hemácias podem passar em ambas as direçõesatravés de defeitos muito pequenos na membrana placentária.
No segundo método de transporte, células atravessam a membrana placentária usando sua própria força, porexemplo, leucócitos maternos (células sanguíneas brancas), que estão envolvidas no combate a substânciasestranhas e doenças, e células do Treponema pallidum, o organismo que causa a sífilis.
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Transmissão do HIVPara efeito didático, as várias formas de transmissão do HIV podem ser agrupadas em três grandescategorias. A primeira considera a exposição sexual ao vírus (homossexual, heterossexual e bissexual). Asegunda, a exposição parenteral ou de mucosas a sangue/hemoderivados, instrumentos e tecidos contaminadospelo vírus. Por sua vez, a terceira é representada pela transmissão perinatal, a qual pode ocorrer pela viatransplacentária, durante o parto ou por meio da amamentação (Read et al.
, 2007). Para atender aos objetivosdeste capítulo, serão enfatizadas a transmissão perinatal e as estratégias para sua redução.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Ou t r os me c a n i s mos de tr a n s po r te pl a c e n t á r i oExistem três outros métodos de transferência através da membrana placentária. No primeiro método detransporte, as hemácias fetais passam para a circulação materna, particularmente durante o parto (nascimentoda criança), através de espaços microscópicos na membrana placentária. Hemácias maternas marcadas tambémforam encontradas na circulação fetal. Consequentemente, as hemácias podem passar em ambas as direçõesatravés de defeitos muito pequenos na membrana placentária.
No segundo método de transporte, células atravessam a membrana placentária usando sua própria força, porexemplo, leucócitos maternos (células sanguíneas brancas), que estão envolvidas no combate a substânciasestranhas e doenças, e células do Treponema pallidum, o organismo que causa a sífilis.
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Transmissão do HIVPara efeito didático, as várias formas de transmissão do HIV podem ser agrupadas em três grandescategorias. A primeira considera a exposição sexual ao vírus (homossexual, heterossexual e bissexual). Asegunda, a exposição parenteral ou de mucosas a sangue/hemoderivados, instrumentos e tecidos contaminadospelo vírus. Por sua vez, a terceira é representada pela transmissão perinatal, a qual pode ocorrer pela viatransplacentária, durante o parto ou por meio da amamentação (Read et al.
, 2007). Para atender aos objetivosdeste capítulo, serão enfatizadas a transmissão perinatal e as estratégias para sua redução.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Ou t r os me c a n i s mos de tr a n s po r te pl a c e n t á r i oExistem três outros métodos de transferência através da membrana placentária. No primeiro método detransporte, as hemácias fetais passam para a circulação materna, particularmente durante o parto (nascimentoda criança), através de espaços microscópicos na membrana placentária. Hemácias maternas marcadas tambémforam encontradas na circulação fetal. Consequentemente, as hemácias podem passar em ambas as direçõesatravés de defeitos muito pequenos na membrana placentária.
No segundo método de transporte, células atravessam a membrana placentária usando sua própria força, porexemplo, leucócitos maternos (células sanguíneas brancas), que estão envolvidas no combate a substânciasestranhas e doenças, e células do Treponema pallidum, o organismo que causa a sífilis.
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Transmissão do HIVPara efeito didático, as várias formas de transmissão do HIV podem ser agrupadas em três grandescategorias. A primeira considera a exposição sexual ao vírus (homossexual, heterossexual e bissexual). Asegunda, a exposição parenteral ou de mucosas a sangue/hemoderivados, instrumentos e tecidos contaminadospelo vírus. Por sua vez, a terceira é representada pela transmissão perinatal, a qual pode ocorrer pela viatransplacentária, durante o parto ou por meio da amamentação (Read et al.
, 2007). Para atender aos objetivosdeste capítulo, serão enfatizadas a transmissão perinatal e as estratégias para sua redução.
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Sífilis congênitaA incidência de sífilis congênita vem aumentando estavelmente, com mais casos agora que em qualquer momentonas últimas duas décadas. Um a cada 10.000 recém-nascidos nos Estados Unidos está infectado. O Treponemapallidum, o pequeno micro-organismo espiral que causa a sífilis, atravessa rapidamente a membrana placentáriacom 6 a 8 semanas de desenvolvimento (Capítulo 7, Fig. 7-7). O feto pode ser infectado durante qualquer estágioda doença ou qualquer estágio da gravidez.
Infecções maternas primárias (adquiridas durante a gravidez) geralmente causam infecção fetal séria e defeitoscongênitos.
Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Ou t r os me c a n i s mos de tr a n s po r te pl a c e n t á r i oExistem três outros métodos de transferência através da membrana placentária. No primeiro método detransporte, as hemácias fetais passam para a circulação materna, particularmente durante o parto (nascimentoda criança), através de espaços microscópicos na membrana placentária. Hemácias maternas marcadas tambémforam encontradas na circulação fetal. Consequentemente, as hemácias podem passar em ambas as direçõesatravés de defeitos muito pequenos na membrana placentária.
No segundo método de transporte, células atravessam a membrana placentária usando sua própria força, porexemplo, leucócitos maternos (células sanguíneas brancas), que estão envolvidas no combate a substânciasestranhas e doenças, e células do Treponema pallidum, o organismo que causa a sífilis.
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Infecções durante a gravidezPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento.|As infecções que ocorrem com mais frequência durante a gravidez, tais como as infecções do trato urinário e do trato respiratório, não causam problemas sérios. Entretanto, algumas infecções podem ser transmitidas ao feto antes ou durante o parto e prejudicar o feto (por exemplo, causar surdez) ou causar um aborto espontâneo, natimorto ou parto prematuro. Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar problemas incluem:A clamídia pode causar ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Ela também pode causar infecção ocular (conjuntivite) no recém‑nascido.A gonorreia pode também causar conjuntivite no recém-nascido.A sífilis pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. A sífilis no feto pode causar vários defeitos congênitos, natimorto ou problemas no recém-nascido. Exames são feitos rotineiramente em gestantes quanto à presença de sífilis no início da gravidez. Geralmente, o tratamento da sífilis durante a gravidez cura tanto a mãe como o feto.A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitida ao feto em aproximadamente 25% das gestações se a gestante infectada não for tratada. Mulheres com infecção por HIV devem tomar medicamentos antirretrovirais, algo que é muito importante durante a gestação. No caso de algumas mulheres infectadas pelo HIV, o parto por cesariana, planejado com antecedência, pode reduzir ainda mais o risco de transmissão do HIV para o bebê. O herpes genital pode ser transmitido ao bebê durante um parto normal. O bebê que foi infectado com herpes podem apresentar uma infecção cerebral potencialmente fatal, denominada encefalite herpética. Uma infecção por herpes em bebês também pode danificar outros órgãos internos e causar convulsões, feridas na pele e na boca, danos cerebrais permanentes ou mesmo a morte. Se a mulher tiver antecedentes de herpes genital, ela deve tomar medicamentos no final da gestação para prevenir ter herpes ativo no momento do parto. Se a mulher tiver sintomas de herpes ou desenvolver feridas na área genital no final da gestação, exames da área vulvovaginal quanto à presença de herpes devem ser feitos. Se uma infecção ativa for confirmada, geralmente se aconselha à mulher que faça um parto por cesariana. A infecção por vírus Zika em uma gestante pode fazer com que o bebê tenha uma cabeça pequena (microcefalia). A cabeça é pequena porque ela não se desenvolve normalmente. A infecção por vírus Zika também pode causar anomalias oculares no bebê. O vírus Zika é disseminado por mosquitos, mas também pode ser disseminado por relações sexuais, por transfusões de sangue e de uma gestante para seu bebê antes ou durante o nascimento.Outras infecções que podem causar problemas incluem:A rubéola pode causar problemas, sobretudo um crescimento inadequado antes do nascimento (pequeno para a idade gestacional), catarata, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição e atraso do desenvolvimento.A infecção por citomegalovírus pode atravessar a placenta e danificar o fígado e o cérebro do feto e o feto pode não crescer tanto quanto o esperado.A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas.Tratamento de infecções durante a gravidezÀs vezes, medicamentos, dependendo da proporção entre os benefícios e os riscosO médico compara os riscos de usar os antibióticos (ou antivirais) com os riscos da infecção para determinar se deve ou não tratar a gestante com aquele medicamento.Alguns antibióticos, tais como penicilinas, cefalosporinas e os medicamentos relacionados à eritromicina (denominados macrolídeos), são geralmente considerados seguros para uso durante a gravidez. Outros antibióticos, incluindo as tetraciclinas e as fluoroquinolonas, podem causar problemas ao feto (consulte a tabela Alguns medicamentos e o risco de problemas durante a gravidez). A maioria dos medicamentos antivirais é segura na gravidez, mas a gestante deve conversar com o médico antes de começar a tomar qualquer medicamento.O médico também leva em consideração a probabilidade de o tratamento trazer qualquer benefício. Por exemplo, se as mulheres tiverem vaginose bacteriana, mas não apresentam os sintomas e, se a gravidez não é considerada de alto risco, o tratamento da vaginose bacteriana não é conhecido por ter quaisquer benefícios.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Transmissão do HIVPara efeito didático, as várias formas de transmissão do HIV podem ser agrupadas em três grandescategorias. A primeira considera a exposição sexual ao vírus (homossexual, heterossexual e bissexual). Asegunda, a exposição parenteral ou de mucosas a sangue/hemoderivados, instrumentos e tecidos contaminadospelo vírus. Por sua vez, a terceira é representada pela transmissão perinatal, a qual pode ocorrer pela viatransplacentária, durante o parto ou por meio da amamentação (Read et al.
, 2007). Para atender aos objetivosdeste capítulo, serão enfatizadas a transmissão perinatal e as estratégias para sua redução. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Ou t r os me c a n i s mos de tr a n s po r te pl a c e n t á r i oExistem três outros métodos de transferência através da membrana placentária. No primeiro método detransporte, as hemácias fetais passam para a circulação materna, particularmente durante o parto (nascimentoda criança), através de espaços microscópicos na membrana placentária. Hemácias maternas marcadas tambémforam encontradas na circulação fetal. Consequentemente, as hemácias podem passar em ambas as direçõesatravés de defeitos muito pequenos na membrana placentária.
No segundo método de transporte, células atravessam a membrana placentária usando sua própria força, porexemplo, leucócitos maternos (células sanguíneas brancas), que estão envolvidas no combate a substânciasestranhas e doenças, e células do Treponema pallidum, o organismo que causa a sífilis.
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Transmissão do HIVPara efeito didático, as várias formas de transmissão do HIV podem ser agrupadas em três grandescategorias. A primeira considera a exposição sexual ao vírus (homossexual, heterossexual e bissexual). Asegunda, a exposição parenteral ou de mucosas a sangue/hemoderivados, instrumentos e tecidos contaminadospelo vírus. Por sua vez, a terceira é representada pela transmissão perinatal, a qual pode ocorrer pela viatransplacentária, durante o parto ou por meio da amamentação (Read et al.
, 2007). Para atender aos objetivosdeste capítulo, serão enfatizadas a transmissão perinatal e as estratégias para sua redução. | Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
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Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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Ou t r os me c a n i s mos de tr a n s po r te pl a c e n t á r i oExistem três outros métodos de transferência através da membrana placentária. No primeiro método detransporte, as hemácias fetais passam para a circulação materna, particularmente durante o parto (nascimentoda criança), através de espaços microscópicos na membrana placentária. Hemácias maternas marcadas tambémforam encontradas na circulação fetal. Consequentemente, as hemácias podem passar em ambas as direçõesatravés de defeitos muito pequenos na membrana placentária.
No segundo método de transporte, células atravessam a membrana placentária usando sua própria força, porexemplo, leucócitos maternos (células sanguíneas brancas), que estão envolvidas no combate a substânciasestranhas e doenças, e células do Treponema pallidum, o organismo que causa a sífilis.
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Doenças infecciosas durante a gestaçãoPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: jul. 2024Visão Educação para o
pacientePontos-chave|Infecções maternas comuns (p. ex., infecção do trato urinário [ITU] ou infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas. Entretanto, algumas infecções aumentam o risco de morbidade ou mortalidade materna ou fetal. Assim, o rastreamento pré-natal de rotina inclui testes para certas infecções ou colonização bacteriana, e as gestantes com sintomas de infecção devem ser avaliadas e tratadas imediatamente.Anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas (p. ex., perda de audição ou visão ou problemas de neurodesenvolvimento) em uma criança podem ser causadas por certas infecções, incluindo:Sífilis congênitaInfecção congênita por citomegalovírusRubéola congênitaToxoplasmose congênitaInfecção neonatal pelo herpes-vírus simplesHepatite neonatalAs taxas de sífilis congênita aumentaram significativamente nos Estados Unidos; de 2012 a 2021, o número de casos de sífilis congênita notificados por ano aumentou 755%, de 335 para 2.865 (1). Gestantes devem ser avaliadas para sífilis na consulta inicial de pré-natal. Dependendo da prevalência da sífilis em sua comunidade, exames devem ser feitos 2 a 3 vezes durante a gestação. Pacientes com diagnóstico de sífilis devem ser tratados adequadamente para prevenir a sífilis congênita no feto.Infecção pelo HIV pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. Quando a mãe não é tratada, o risco de transmissão no nascimento é cerca de 25 a 35%. A maioria das gestantes em países com muitos recursos é tratada com antirretrovirais altamente ativos (ARVAA) durante a gestação, o que reduz drasticamente o risco de transmissão de mãe para filho. Com base na carga viral do HIV em 36 semanas, as pacientes gestantes são triadas para o parto e parto vaginal versus cesariana sem trabalho de parto (2).A listeriose é mais comum durante a gestação e é causada pela ingestão de um grande inóculo de Listeria monocytogenes em alimentos. A listeriose se manifesta como gastroenterite, geralmente no terceiro trimestre, e é uma causa comum de infecção intra-amniótica hematogênica. Listeriose aumenta o risco de:Aborto espontâneoTrabalho de parto prematuroNatimorto A listeriose pode ser transmitida da mãe para a criança por via transplacentária ou perinatal. O tratamento é com penicilinas.Infecções do trato genital podem causar complicações maternas ou neonatais, incluindo (3):Vaginose bacteriana: nascimento prematuro, endometriteClamídia: aborto espontâneo, nascimento pré-termo, natimorto, conjuntivite neonatal e pneumonia neonatalGonorreia: nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e conjuntivite neonatalRuptura prematura das membranas antes do trabalho de partoTrabalho de parto prematuro Os testes para essas infecções são realizados durante a avaliação pré-natal rotineira ou caso os sintomas se desenvolvam. O herpes genital pode ser transmitido ao neonato durante o parto. A infecção neonatal pode envolver convulsões ou outros efeitos adversos graves. O risco é alto o suficiente para a cesariana ser preferida se os seguintes fatores estiverem presentes (4):Lesões herpéticas visíveis ao redor do períneo, genitais externos e vaginaHistória conhecida de infecção com sintomas prodrômicos antes do trabalho de parto Se lesões visíveis ou pródromos da infecção estiverem ausentes, até mesmo em mulheres com infecções periódicas, o risco é baixo e o parto vaginal é possível. Mulheres com história de herpes genital devem ser submetidas a exame pélvico o mais cedo possível no trabalho de parto para verificar se há lesões ativas perineais, vulvares ou vaginais. Pacientes livres de lesões podem iniciar o parto vaginal.Antivirais (aciclovir ou valaciclovir) são seguros durante a gestação. Pacientes com infecção ativa por herpes durante a gestação devem ser tratadas com aciclovir ou valaciclovir (5). Gestantes com história de herpes devem ser iniciadas em um antiviral com 36 semanas de gestação para evitar crises ou recorrência perto do parto.AntimicrobianosOs medicamentos só devem ser administrados para as gestantes se forem indicados e forem seguros durante a gestação. O uso de qualquer antimicrobiano durante a gestação deve basear-se no fato de os benefícios excederem os riscos, os quais variam de acordo com o trimestre (ver tabela Segurança de medicamentos selecionados na gestação).Referências1. McDonald R, O'Callaghan K, Torrone E, et al. Vital Signs: Missed Opportunities for Preventing Congenital Syphilis - United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2023;72(46):1269-1274. Publicado em 17 de novembro de 2023. doi:10.15585/mmwr.mm7246e12. Panel on Treatment of HIV During Pregnancy and Prevention of Perinatal Transmission: Recommendations for the Use of Antiretroviral Drugs During Pregnancy and Interventions to Reduce Perinatal HIV Transmission in the United States. Department of Health and Human Services. Updated January 31, 2024.3. Olaleye AO, Babah OA, Osuagwu CS, Ogunsola FT, Afolabi BB: Sexually transmitted infections in pregnancy - An update on Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;255:1-12. doi:10.1016/j.ejogrb.2020.10.0024. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins: Management of Genital Herpes in Pregnancy: ACOG Practice Bulletin, Number 220. Obstet Gynecol. 2020;135(5):e193-e202. doi:10.1097/AOG.00000000000038405. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021, MMWR Recomm Rep 2021;70, 4 Pontos-chaveInfecções comuns na gestação (p. ex., ITU, infecções do trato respiratório) geralmente não são complicadas, mas algumas têm efeitos adversos maternos ou fetais graves.Infecções maternas que podem causar anomalias congênitas ou outras doenças agudas ou crônicas em uma criança são infecção por citomegalovírus, infecção por vírus herpes simples, rubéola, toxoplasmose, hepatite B e sífilis. Administrar antibacterianos a pacientes gestantes apenas quando há evidências fortes de infecção bacteriana e somente se os benefícios do tratamento superam o risco, que varia de acordo com o trimestre.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Infecções durante a gravidezPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento.|As infecções que ocorrem com mais frequência durante a gravidez, tais como as infecções do trato urinário e do trato respiratório, não causam problemas sérios. Entretanto, algumas infecções podem ser transmitidas ao feto antes ou durante o parto e prejudicar o feto (por exemplo, causar surdez) ou causar um aborto espontâneo, natimorto ou parto prematuro. Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar problemas incluem:A clamídia pode causar ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Ela também pode causar infecção ocular (conjuntivite) no recém‑nascido.A gonorreia pode também causar conjuntivite no recém-nascido.A sífilis pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. A sífilis no feto pode causar vários defeitos congênitos, natimorto ou problemas no recém-nascido. Exames são feitos rotineiramente em gestantes quanto à presença de sífilis no início da gravidez. Geralmente, o tratamento da sífilis durante a gravidez cura tanto a mãe como o feto.A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitida ao feto em aproximadamente 25% das gestações se a gestante infectada não for tratada. Mulheres com infecção por HIV devem tomar medicamentos antirretrovirais, algo que é muito importante durante a gestação. No caso de algumas mulheres infectadas pelo HIV, o parto por cesariana, planejado com antecedência, pode reduzir ainda mais o risco de transmissão do HIV para o bebê. O herpes genital pode ser transmitido ao bebê durante um parto normal. O bebê que foi infectado com herpes podem apresentar uma infecção cerebral potencialmente fatal, denominada encefalite herpética. Uma infecção por herpes em bebês também pode danificar outros órgãos internos e causar convulsões, feridas na pele e na boca, danos cerebrais permanentes ou mesmo a morte. Se a mulher tiver antecedentes de herpes genital, ela deve tomar medicamentos no final da gestação para prevenir ter herpes ativo no momento do parto. Se a mulher tiver sintomas de herpes ou desenvolver feridas na área genital no final da gestação, exames da área vulvovaginal quanto à presença de herpes devem ser feitos. Se uma infecção ativa for confirmada, geralmente se aconselha à mulher que faça um parto por cesariana. A infecção por vírus Zika em uma gestante pode fazer com que o bebê tenha uma cabeça pequena (microcefalia). A cabeça é pequena porque ela não se desenvolve normalmente. A infecção por vírus Zika também pode causar anomalias oculares no bebê. O vírus Zika é disseminado por mosquitos, mas também pode ser disseminado por relações sexuais, por transfusões de sangue e de uma gestante para seu bebê antes ou durante o nascimento.Outras infecções que podem causar problemas incluem:A rubéola pode causar problemas, sobretudo um crescimento inadequado antes do nascimento (pequeno para a idade gestacional), catarata, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição e atraso do desenvolvimento.A infecção por citomegalovírus pode atravessar a placenta e danificar o fígado e o cérebro do feto e o feto pode não crescer tanto quanto o esperado.A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas.Tratamento de infecções durante a gravidezÀs vezes, medicamentos, dependendo da proporção entre os benefícios e os riscosO médico compara os riscos de usar os antibióticos (ou antivirais) com os riscos da infecção para determinar se deve ou não tratar a gestante com aquele medicamento.Alguns antibióticos, tais como penicilinas, cefalosporinas e os medicamentos relacionados à eritromicina (denominados macrolídeos), são geralmente considerados seguros para uso durante a gravidez. Outros antibióticos, incluindo as tetraciclinas e as fluoroquinolonas, podem causar problemas ao feto (consulte a tabela Alguns medicamentos e o risco de problemas durante a gravidez). A maioria dos medicamentos antivirais é segura na gravidez, mas a gestante deve conversar com o médico antes de começar a tomar qualquer medicamento.O médico também leva em consideração a probabilidade de o tratamento trazer qualquer benefício. Por exemplo, se as mulheres tiverem vaginose bacteriana, mas não apresentam os sintomas e, se a gravidez não é considerada de alto risco, o tratamento da vaginose bacteriana não é conhecido por ter quaisquer benefícios.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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15,852 | É possível engravidar sem tratamento para micropolicisto? | é possivel engravidar sem tratamento pra micropolicisto por que estou centido centomas de gravidez fiz o teste e deu positivo mas não tava mestruando | olá nunca inicie ou troque uma medicação anticoncepcional sem a ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional essas medicações podem estar associadas a eventos graves como trombose o uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejadaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta a sua anticoncepção agende a sua consultaserá que o diane é o melhor anticoncepcional para vocêo diane é um anticoncepcional ele não irá lhe ajudar a engravidaro ovário policístico é um síndrome endócrinometabólica de caráter genético e hereditário não tem cura mas controle cursa com irregularidade menstrual acne oleosidade excessiva da pele excesso de pêlos aumento de hormônios androgênios cistos nos ovários infertilidade diabetes aumento de peso aumento do colesterol doenças cardiovasculares etc o controle passa pela mudança do estilo de vida dieta pobre em gordura e carboidratos controle e perda de peso atividades físicasa perda e controle de peso assim como a atividade física podem lhe ajudar a ovular e a melhorar a fertilidadea mulher com ovário policístico pode ter dificuldade para engravidar pois não ovula o principal sinal de ovulação são ciclos menstruais regularesem alguns casos a indução de ovulação pode ser necessáriaa síndrome do ovário policístico pode ser uma dificuldade para uma gravidez mas não uma impossibilidade algumas mulheres engravidam sem nenhum tratamentoa síndrome do ovário policístico não deve ser usada como método contraceptivoapós o fim desta gravidez discuta com o seu médico a sua anticoncepçãofaça o prénatal corretamente use o ácido fólico | ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana.
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Manejo para preservação da fertilidadeA terapia hormonal sem histerectomia é uma opção para mu-lheres jovens com câncer de endométrio cuidadosamente sele-cionadas e que desejem preservar a fertilidade. A seleção meti-culosa pode ser auxiliada pela consulta a um endocrinologista especializado em reprodução que possa esclarecer à paciente quais são as reais probabilidades de concepção. É importan-te ressaltar que muitos dos processos biológicos que levam ao câncer do endométrio também contribuem para a redução da fertilidade. Em geral, essa estratégia deve ser disponibilizada apenas a mulheres com adenocarcinoma de grau 1 (tumores tipo I) cujos exames de imagem não apresentem evidências de invasão do miométrio. Mulheres com lesões de grau 2 rara-mente são consideradas candidatas, embora seja recomendá-vel avaliar a doença também por laparoscopia (Morice, 2005). O objetivo do tratamento hormonal é reverter a lesão, mas é evidente que qualquer tipo de tratamento medicamentoso ob-viamente implica risco de progressão da doença que a paciente deve estar disposta a correr (Yang, 2005).
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(20-37) Uma meta-análise recente de três estudos concluiu que a espessura endometrial, as taxas de ovulação e as taxas de gravidez são melhoradas pela associação de citrato de clomifeno e N-acetilcisteína em comparação com o citrato de clomifeno sozinho.(19)INSEMINAÇÃO INTRAUTERINAPoucos são os estudos comparando as taxas de gravidez de mulheres com SOP submetidas à inseminação intrauterina e ao coito programado. Em pequenas casu-ísticas, parece não haver diferenças que justifiquem a escolha um tratamento em detrimento do outro. (32) Dessa forma, a inseminação intrauterina pode ser opção terapêutica secundária na SOP ,(22,33) principalmente quando a gravidez não é atingi-da pelo coito programado e há resistência do casal à fertilização in vitro. A taxa de gravidez clínica por ciclo pode chegar a 20%, nas melhores perspectivas, mas não se pode aferir com segurança as taxas de nascidos vivos únicos ou múltiplos em razão da inconsistência dos estudos disponíveis.(1) FERTILIZAÇÃO IN VITROA fertilização in vitro (FIV) é considerada a última linha de tratamento da infertili -dade por SOP ,(1,3) formalmente indicada às mulheres que não engravidaram com aintrauterina), ou, obviamente, quando existem outras causas de infertilidade, como comprometimento tubário ou infertilidade masculina.(5) Mulheres com SOP que se submetem à estimulação ovariana para FIV estão sob particular risco de desenvolverem a síndrome de hiperestimulação ovariana e é necessário dar atenção às estratégias de minimização do risco, (5) como uso do bloqueio hipofisário com análogos antagonistas do GnRH, desencadeamento da maturidade folicular com análogos agonistas do GnRH e congelamento total de embriões para transferência em ciclo espontâneo posterior.(3)A transferência de embriões frescos é a prática convencional em ciclos de fer-tilização in vitro (FIV), mas há indícios na literatura de que a transferência de embri-ões criopreservados (TEC) possa aumentar as chances de sucesso reprodutivo entre as portadoras da SOP , além de ser uma estratégia de prevenção contra a síndrome de hiperestimulação ovariana.(34)Em um recente estudo multicêntrico randomizado envolvendo 1508 mulhe -res com SOP submetidas ao primeiro ciclo de FIV, a TEC resultou em maior frequ -ência de nascidos vivos e em menores taxas de perdas gestacionais e síndrome de hiperestimulação ovariana. Entretanto, observou-se incidência significativamente maior de pré-eclâmpsia, sem aumento de outras complicações da gravidez ou de comprometimento da saúde neonatal.(34) MATURAÇÃO DE OÓCITOS IN VITROMulheres SOP ou ovários multifoliculares podem se beneficiar da maturação de óvu-los in vitro (MIV), pois apresentam maior risco de desenvolver a síndrome de hiperes-timulação ovariana em protocolos tradicionais de estimulação ovariana, principal -mente quando utilizadas gonadotrofinas em doses altas.(24) Essa estratégia, contudo, deve ser alternativa quando não há outras disponíveis, pois ainda são inconsistentes os relatos de resultados reprodutivos positivos.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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A nuliparidade está associada a longos períodos com ovu-lações repetidas, e as pacientes sem filhos apresentam risco do-brado de câncer de ovário (Purdie, 2003). Entre as nulíparas, aquelas com história de infertilidade apresentam risco ainda mais alto. Embora as razões não sejam claras, é mais provável que se trate de predisposição ovariana inerente, e não efeito ia-trogênico de fármacos indutores de ovulação. Por exemplo, as mulheres submetidas a tratamento de infertilidade que gestam EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCOHoffman_35.indd 853 03/10/13 17:[email protected] nascido vivo não têm risco aumentado para câncer de ová-rio (Rossing, 2004). Em geral, o risco é reduzido a cada nascido vivo, atingindo um platô nas mulheres que tenham dado à luz cinco vezes (Hinkula, 2006). Uma teoria interessante para ex-plicar esse efeito protetor é que a gravidez poderia induzir a des-camação de células ovarianas pré-malignas (Rostgaard, 2003). | ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana.
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Manejo para preservação da fertilidadeA terapia hormonal sem histerectomia é uma opção para mu-lheres jovens com câncer de endométrio cuidadosamente sele-cionadas e que desejem preservar a fertilidade. A seleção meti-culosa pode ser auxiliada pela consulta a um endocrinologista especializado em reprodução que possa esclarecer à paciente quais são as reais probabilidades de concepção. É importan-te ressaltar que muitos dos processos biológicos que levam ao câncer do endométrio também contribuem para a redução da fertilidade. Em geral, essa estratégia deve ser disponibilizada apenas a mulheres com adenocarcinoma de grau 1 (tumores tipo I) cujos exames de imagem não apresentem evidências de invasão do miométrio. Mulheres com lesões de grau 2 rara-mente são consideradas candidatas, embora seja recomendá-vel avaliar a doença também por laparoscopia (Morice, 2005). O objetivo do tratamento hormonal é reverter a lesão, mas é evidente que qualquer tipo de tratamento medicamentoso ob-viamente implica risco de progressão da doença que a paciente deve estar disposta a correr (Yang, 2005).
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(20-37) Uma meta-análise recente de três estudos concluiu que a espessura endometrial, as taxas de ovulação e as taxas de gravidez são melhoradas pela associação de citrato de clomifeno e N-acetilcisteína em comparação com o citrato de clomifeno sozinho.(19)INSEMINAÇÃO INTRAUTERINAPoucos são os estudos comparando as taxas de gravidez de mulheres com SOP submetidas à inseminação intrauterina e ao coito programado. Em pequenas casu-ísticas, parece não haver diferenças que justifiquem a escolha um tratamento em detrimento do outro. (32) Dessa forma, a inseminação intrauterina pode ser opção terapêutica secundária na SOP ,(22,33) principalmente quando a gravidez não é atingi-da pelo coito programado e há resistência do casal à fertilização in vitro. A taxa de gravidez clínica por ciclo pode chegar a 20%, nas melhores perspectivas, mas não se pode aferir com segurança as taxas de nascidos vivos únicos ou múltiplos em razão da inconsistência dos estudos disponíveis.(1) FERTILIZAÇÃO IN VITROA fertilização in vitro (FIV) é considerada a última linha de tratamento da infertili -dade por SOP ,(1,3) formalmente indicada às mulheres que não engravidaram com aintrauterina), ou, obviamente, quando existem outras causas de infertilidade, como comprometimento tubário ou infertilidade masculina.(5) Mulheres com SOP que se submetem à estimulação ovariana para FIV estão sob particular risco de desenvolverem a síndrome de hiperestimulação ovariana e é necessário dar atenção às estratégias de minimização do risco, (5) como uso do bloqueio hipofisário com análogos antagonistas do GnRH, desencadeamento da maturidade folicular com análogos agonistas do GnRH e congelamento total de embriões para transferência em ciclo espontâneo posterior.(3)A transferência de embriões frescos é a prática convencional em ciclos de fer-tilização in vitro (FIV), mas há indícios na literatura de que a transferência de embri-ões criopreservados (TEC) possa aumentar as chances de sucesso reprodutivo entre as portadoras da SOP , além de ser uma estratégia de prevenção contra a síndrome de hiperestimulação ovariana.(34)Em um recente estudo multicêntrico randomizado envolvendo 1508 mulhe -res com SOP submetidas ao primeiro ciclo de FIV, a TEC resultou em maior frequ -ência de nascidos vivos e em menores taxas de perdas gestacionais e síndrome de hiperestimulação ovariana. Entretanto, observou-se incidência significativamente maior de pré-eclâmpsia, sem aumento de outras complicações da gravidez ou de comprometimento da saúde neonatal.(34) MATURAÇÃO DE OÓCITOS IN VITROMulheres SOP ou ovários multifoliculares podem se beneficiar da maturação de óvu-los in vitro (MIV), pois apresentam maior risco de desenvolver a síndrome de hiperes-timulação ovariana em protocolos tradicionais de estimulação ovariana, principal -mente quando utilizadas gonadotrofinas em doses altas.(24) Essa estratégia, contudo, deve ser alternativa quando não há outras disponíveis, pois ainda são inconsistentes os relatos de resultados reprodutivos positivos.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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A nuliparidade está associada a longos períodos com ovu-lações repetidas, e as pacientes sem filhos apresentam risco do-brado de câncer de ovário (Purdie, 2003). Entre as nulíparas, aquelas com história de infertilidade apresentam risco ainda mais alto. Embora as razões não sejam claras, é mais provável que se trate de predisposição ovariana inerente, e não efeito ia-trogênico de fármacos indutores de ovulação. Por exemplo, as mulheres submetidas a tratamento de infertilidade que gestam EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCOHoffman_35.indd 853 03/10/13 17:[email protected] nascido vivo não têm risco aumentado para câncer de ová-rio (Rossing, 2004). Em geral, o risco é reduzido a cada nascido vivo, atingindo um platô nas mulheres que tenham dado à luz cinco vezes (Hinkula, 2006). Uma teoria interessante para ex-plicar esse efeito protetor é que a gravidez poderia induzir a des-camação de células ovarianas pré-malignas (Rostgaard, 2003). | É possível engravidar tendo relação sexual uma noite antes da menstruação? “Tive uma relação sexual uma noite antes da menstruação. Posso ter engravidado?” É pouco provável engravidar uma noite antes da menstruação, porque este é o período mais distante do dia da ovulação que, normalmente, acontece 14 dias antes do início do período menstrual. O período fértil da mulher normalmente varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Assim, um dia antes da menstruação é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de uma gravidez. No entanto, especialmente caso a mulher tenha ciclos menstruais irregulares é difícil prever quando a ovulação acontece e calcular o período fértil. Por isso, caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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Existe chá para não engravidar depois da relação? “Tive uma relação desprotegida hoje e estou com medo de engravidar. Tem algum chá para evitar engravidar?” Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida seja realmente eficaz para evitar uma gravidez. Por isso, esse não deve ser considerado um método anticoncepcional seguro ou eficaz, mesmo em casos de emergência. O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido. Caso tenha dúvidas sobre o que fazer após uma relação desprotegida ou sobre a pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista, que poderá indicar a melhor ação. Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.
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É possível engravidar com ovário policístico? A mulher com ovários policísticos pode ter um período fértil irregular ou não apresentar período fértil, por exemplo, dependendo da quantidade de androgênio produzido, o que pode dificultar uma gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, é possível engravidar com ovário policístico, pois apesar da menstruação ser irregular, em alguns meses a mulher pode ovular espontaneamente, conseguindo engravidar. Além disso, mesmo em mulheres que não ovulam, a gravidez é possível através de tratamentos de fertilidade para aumentar a ovulação, recomendados pelo ginecologista, e assim permitir a gravidez. Por isso, é importante fazer um acompanhamento regular com o ginecologista, especialmente nos casos de tentativas de engravidar durante 1 ano, sem sucesso, de forma a diagnosticar o ovário policístico e realizar o tratamento indicado pelo médico, para aumentar as chances de gravidez. Saiba como é feito o diagnóstico do ovário policístico. Como aumentar a fertilidade Para aumentar a fertilidade quando se tem ovário policístico, é importante que o tratamento seja feito de acordo com a orientação do ginecologista, podendo ser recomendado: Uso de pílula anticoncepcional: contém formas artificiais de estrogênios e progesterona que regulam a ovulação. Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação. Depois em laboratório, esse óvulo é fertilizado por um espermatozoide do homem e, depois recolocado no útero. Conheça mais sobre a reprodução assistida.
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Tomar Clomid engravida mesmo? “Estou há 3 anos tentando engravidar e não consigo. Me disseram para tomar Clomid. Clomid faz engravidar mesmo?” O Clomid pode ajudar a engravidar se o motivo para não conseguir engravidar for a falta de ovulação. Para saber se o problema é esse, é preciso fazer exames para investigar a causa da infertilidade. Por isso, se já faz algum tempo que você está tentando engravidar e ainda não conseguiu, consulte um ginecologista. Já se o problema for por outras causas de infertilidade feminina ou devido a algum problema masculino, tomar Clomid não vai ajudar a ficar grávida. Veja as principais causas de infertilidade. Em qualquer caso, não tome Clomid sem indicação médica. Ele pode causar síndrome de hiperestimulação ovariana (aumento exagerado da produção de óvulos). Isso pode ser grave e causar torção ovariana e acúmulo de líquido nos pulmões e ao redor do coração, por exemplo. | É possível engravidar tendo relação sexual uma noite antes da menstruação? “Tive uma relação sexual uma noite antes da menstruação. Posso ter engravidado?” É pouco provável engravidar uma noite antes da menstruação, porque este é o período mais distante do dia da ovulação que, normalmente, acontece 14 dias antes do início do período menstrual. O período fértil da mulher normalmente varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Assim, um dia antes da menstruação é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de uma gravidez. No entanto, especialmente caso a mulher tenha ciclos menstruais irregulares é difícil prever quando a ovulação acontece e calcular o período fértil. Por isso, caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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Existe chá para não engravidar depois da relação? “Tive uma relação desprotegida hoje e estou com medo de engravidar. Tem algum chá para evitar engravidar?” Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida seja realmente eficaz para evitar uma gravidez. Por isso, esse não deve ser considerado um método anticoncepcional seguro ou eficaz, mesmo em casos de emergência. O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido. Caso tenha dúvidas sobre o que fazer após uma relação desprotegida ou sobre a pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista, que poderá indicar a melhor ação. Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.
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É possível engravidar com ovário policístico? A mulher com ovários policísticos pode ter um período fértil irregular ou não apresentar período fértil, por exemplo, dependendo da quantidade de androgênio produzido, o que pode dificultar uma gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, é possível engravidar com ovário policístico, pois apesar da menstruação ser irregular, em alguns meses a mulher pode ovular espontaneamente, conseguindo engravidar. Além disso, mesmo em mulheres que não ovulam, a gravidez é possível através de tratamentos de fertilidade para aumentar a ovulação, recomendados pelo ginecologista, e assim permitir a gravidez. Por isso, é importante fazer um acompanhamento regular com o ginecologista, especialmente nos casos de tentativas de engravidar durante 1 ano, sem sucesso, de forma a diagnosticar o ovário policístico e realizar o tratamento indicado pelo médico, para aumentar as chances de gravidez. Saiba como é feito o diagnóstico do ovário policístico. Como aumentar a fertilidade Para aumentar a fertilidade quando se tem ovário policístico, é importante que o tratamento seja feito de acordo com a orientação do ginecologista, podendo ser recomendado: Uso de pílula anticoncepcional: contém formas artificiais de estrogênios e progesterona que regulam a ovulação. Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação. Depois em laboratório, esse óvulo é fertilizado por um espermatozoide do homem e, depois recolocado no útero. Conheça mais sobre a reprodução assistida.
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Tomar Clomid engravida mesmo? “Estou há 3 anos tentando engravidar e não consigo. Me disseram para tomar Clomid. Clomid faz engravidar mesmo?” O Clomid pode ajudar a engravidar se o motivo para não conseguir engravidar for a falta de ovulação. Para saber se o problema é esse, é preciso fazer exames para investigar a causa da infertilidade. Por isso, se já faz algum tempo que você está tentando engravidar e ainda não conseguiu, consulte um ginecologista. Já se o problema for por outras causas de infertilidade feminina ou devido a algum problema masculino, tomar Clomid não vai ajudar a ficar grávida. Veja as principais causas de infertilidade. Em qualquer caso, não tome Clomid sem indicação médica. Ele pode causar síndrome de hiperestimulação ovariana (aumento exagerado da produção de óvulos). Isso pode ser grave e causar torção ovariana e acúmulo de líquido nos pulmões e ao redor do coração, por exemplo. | ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana.
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Manejo para preservação da fertilidadeA terapia hormonal sem histerectomia é uma opção para mu-lheres jovens com câncer de endométrio cuidadosamente sele-cionadas e que desejem preservar a fertilidade. A seleção meti-culosa pode ser auxiliada pela consulta a um endocrinologista especializado em reprodução que possa esclarecer à paciente quais são as reais probabilidades de concepção. É importan-te ressaltar que muitos dos processos biológicos que levam ao câncer do endométrio também contribuem para a redução da fertilidade. Em geral, essa estratégia deve ser disponibilizada apenas a mulheres com adenocarcinoma de grau 1 (tumores tipo I) cujos exames de imagem não apresentem evidências de invasão do miométrio. Mulheres com lesões de grau 2 rara-mente são consideradas candidatas, embora seja recomendá-vel avaliar a doença também por laparoscopia (Morice, 2005). O objetivo do tratamento hormonal é reverter a lesão, mas é evidente que qualquer tipo de tratamento medicamentoso ob-viamente implica risco de progressão da doença que a paciente deve estar disposta a correr (Yang, 2005).
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(20-37) Uma meta-análise recente de três estudos concluiu que a espessura endometrial, as taxas de ovulação e as taxas de gravidez são melhoradas pela associação de citrato de clomifeno e N-acetilcisteína em comparação com o citrato de clomifeno sozinho.(19)INSEMINAÇÃO INTRAUTERINAPoucos são os estudos comparando as taxas de gravidez de mulheres com SOP submetidas à inseminação intrauterina e ao coito programado. Em pequenas casu-ísticas, parece não haver diferenças que justifiquem a escolha um tratamento em detrimento do outro. (32) Dessa forma, a inseminação intrauterina pode ser opção terapêutica secundária na SOP ,(22,33) principalmente quando a gravidez não é atingi-da pelo coito programado e há resistência do casal à fertilização in vitro. A taxa de gravidez clínica por ciclo pode chegar a 20%, nas melhores perspectivas, mas não se pode aferir com segurança as taxas de nascidos vivos únicos ou múltiplos em razão da inconsistência dos estudos disponíveis.(1) FERTILIZAÇÃO IN VITROA fertilização in vitro (FIV) é considerada a última linha de tratamento da infertili -dade por SOP ,(1,3) formalmente indicada às mulheres que não engravidaram com aintrauterina), ou, obviamente, quando existem outras causas de infertilidade, como comprometimento tubário ou infertilidade masculina.(5) Mulheres com SOP que se submetem à estimulação ovariana para FIV estão sob particular risco de desenvolverem a síndrome de hiperestimulação ovariana e é necessário dar atenção às estratégias de minimização do risco, (5) como uso do bloqueio hipofisário com análogos antagonistas do GnRH, desencadeamento da maturidade folicular com análogos agonistas do GnRH e congelamento total de embriões para transferência em ciclo espontâneo posterior.(3)A transferência de embriões frescos é a prática convencional em ciclos de fer-tilização in vitro (FIV), mas há indícios na literatura de que a transferência de embri-ões criopreservados (TEC) possa aumentar as chances de sucesso reprodutivo entre as portadoras da SOP , além de ser uma estratégia de prevenção contra a síndrome de hiperestimulação ovariana.(34)Em um recente estudo multicêntrico randomizado envolvendo 1508 mulhe -res com SOP submetidas ao primeiro ciclo de FIV, a TEC resultou em maior frequ -ência de nascidos vivos e em menores taxas de perdas gestacionais e síndrome de hiperestimulação ovariana. Entretanto, observou-se incidência significativamente maior de pré-eclâmpsia, sem aumento de outras complicações da gravidez ou de comprometimento da saúde neonatal.(34) MATURAÇÃO DE OÓCITOS IN VITROMulheres SOP ou ovários multifoliculares podem se beneficiar da maturação de óvu-los in vitro (MIV), pois apresentam maior risco de desenvolver a síndrome de hiperes-timulação ovariana em protocolos tradicionais de estimulação ovariana, principal -mente quando utilizadas gonadotrofinas em doses altas.(24) Essa estratégia, contudo, deve ser alternativa quando não há outras disponíveis, pois ainda são inconsistentes os relatos de resultados reprodutivos positivos.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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A nuliparidade está associada a longos períodos com ovu-lações repetidas, e as pacientes sem filhos apresentam risco do-brado de câncer de ovário (Purdie, 2003). Entre as nulíparas, aquelas com história de infertilidade apresentam risco ainda mais alto. Embora as razões não sejam claras, é mais provável que se trate de predisposição ovariana inerente, e não efeito ia-trogênico de fármacos indutores de ovulação. Por exemplo, as mulheres submetidas a tratamento de infertilidade que gestam EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCOHoffman_35.indd 853 03/10/13 17:[email protected] nascido vivo não têm risco aumentado para câncer de ová-rio (Rossing, 2004). Em geral, o risco é reduzido a cada nascido vivo, atingindo um platô nas mulheres que tenham dado à luz cinco vezes (Hinkula, 2006). Uma teoria interessante para ex-plicar esse efeito protetor é que a gravidez poderia induzir a des-camação de células ovarianas pré-malignas (Rostgaard, 2003). | ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana.
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Manejo para preservação da fertilidadeA terapia hormonal sem histerectomia é uma opção para mu-lheres jovens com câncer de endométrio cuidadosamente sele-cionadas e que desejem preservar a fertilidade. A seleção meti-culosa pode ser auxiliada pela consulta a um endocrinologista especializado em reprodução que possa esclarecer à paciente quais são as reais probabilidades de concepção. É importan-te ressaltar que muitos dos processos biológicos que levam ao câncer do endométrio também contribuem para a redução da fertilidade. Em geral, essa estratégia deve ser disponibilizada apenas a mulheres com adenocarcinoma de grau 1 (tumores tipo I) cujos exames de imagem não apresentem evidências de invasão do miométrio. Mulheres com lesões de grau 2 rara-mente são consideradas candidatas, embora seja recomendá-vel avaliar a doença também por laparoscopia (Morice, 2005). O objetivo do tratamento hormonal é reverter a lesão, mas é evidente que qualquer tipo de tratamento medicamentoso ob-viamente implica risco de progressão da doença que a paciente deve estar disposta a correr (Yang, 2005).
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(20-37) Uma meta-análise recente de três estudos concluiu que a espessura endometrial, as taxas de ovulação e as taxas de gravidez são melhoradas pela associação de citrato de clomifeno e N-acetilcisteína em comparação com o citrato de clomifeno sozinho.(19)INSEMINAÇÃO INTRAUTERINAPoucos são os estudos comparando as taxas de gravidez de mulheres com SOP submetidas à inseminação intrauterina e ao coito programado. Em pequenas casu-ísticas, parece não haver diferenças que justifiquem a escolha um tratamento em detrimento do outro. (32) Dessa forma, a inseminação intrauterina pode ser opção terapêutica secundária na SOP ,(22,33) principalmente quando a gravidez não é atingi-da pelo coito programado e há resistência do casal à fertilização in vitro. A taxa de gravidez clínica por ciclo pode chegar a 20%, nas melhores perspectivas, mas não se pode aferir com segurança as taxas de nascidos vivos únicos ou múltiplos em razão da inconsistência dos estudos disponíveis.(1) FERTILIZAÇÃO IN VITROA fertilização in vitro (FIV) é considerada a última linha de tratamento da infertili -dade por SOP ,(1,3) formalmente indicada às mulheres que não engravidaram com aintrauterina), ou, obviamente, quando existem outras causas de infertilidade, como comprometimento tubário ou infertilidade masculina.(5) Mulheres com SOP que se submetem à estimulação ovariana para FIV estão sob particular risco de desenvolverem a síndrome de hiperestimulação ovariana e é necessário dar atenção às estratégias de minimização do risco, (5) como uso do bloqueio hipofisário com análogos antagonistas do GnRH, desencadeamento da maturidade folicular com análogos agonistas do GnRH e congelamento total de embriões para transferência em ciclo espontâneo posterior.(3)A transferência de embriões frescos é a prática convencional em ciclos de fer-tilização in vitro (FIV), mas há indícios na literatura de que a transferência de embri-ões criopreservados (TEC) possa aumentar as chances de sucesso reprodutivo entre as portadoras da SOP , além de ser uma estratégia de prevenção contra a síndrome de hiperestimulação ovariana.(34)Em um recente estudo multicêntrico randomizado envolvendo 1508 mulhe -res com SOP submetidas ao primeiro ciclo de FIV, a TEC resultou em maior frequ -ência de nascidos vivos e em menores taxas de perdas gestacionais e síndrome de hiperestimulação ovariana. Entretanto, observou-se incidência significativamente maior de pré-eclâmpsia, sem aumento de outras complicações da gravidez ou de comprometimento da saúde neonatal.(34) MATURAÇÃO DE OÓCITOS IN VITROMulheres SOP ou ovários multifoliculares podem se beneficiar da maturação de óvu-los in vitro (MIV), pois apresentam maior risco de desenvolver a síndrome de hiperes-timulação ovariana em protocolos tradicionais de estimulação ovariana, principal -mente quando utilizadas gonadotrofinas em doses altas.(24) Essa estratégia, contudo, deve ser alternativa quando não há outras disponíveis, pois ainda são inconsistentes os relatos de resultados reprodutivos positivos.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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A nuliparidade está associada a longos períodos com ovu-lações repetidas, e as pacientes sem filhos apresentam risco do-brado de câncer de ovário (Purdie, 2003). Entre as nulíparas, aquelas com história de infertilidade apresentam risco ainda mais alto. Embora as razões não sejam claras, é mais provável que se trate de predisposição ovariana inerente, e não efeito ia-trogênico de fármacos indutores de ovulação. Por exemplo, as mulheres submetidas a tratamento de infertilidade que gestam EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCOHoffman_35.indd 853 03/10/13 17:[email protected] nascido vivo não têm risco aumentado para câncer de ová-rio (Rossing, 2004). Em geral, o risco é reduzido a cada nascido vivo, atingindo um platô nas mulheres que tenham dado à luz cinco vezes (Hinkula, 2006). Uma teoria interessante para ex-plicar esse efeito protetor é que a gravidez poderia induzir a des-camação de células ovarianas pré-malignas (Rostgaard, 2003). | ■ Tratamento após violência sexualPrevenção de gravidezDeve-se fornecer medicação profilática para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis às mulheres após violência sexual. Aproxima-se de 5% o risco de gravidez em consequên-cia de estupro entre as vítimas em idade reprodutiva (Holmes, 1996). Infelizmente, a maioria dos casos ocorre em adolescen-tes, frequentemente vítimas de incesto e que não relatam o in-cidente nem recebem cuidados médicos. Em razão da variação no ciclo menstrual da mulher, a profilaxia para gravidez, tam-bém chamada contracepção de emergência, deve ser oferecida a todas as vítimas (Tabela 5-12, p. 163). A profilaxia pode ser administrada até 72 horas após o estupro, mas é mais efetiva nas primeiras 24 horas ( Tabela 13-16). Alguns trabalhos in-dicam que a profilaxia pode ser efetiva até cinco dias após a penetração peniana.
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Manejo para preservação da fertilidadeA terapia hormonal sem histerectomia é uma opção para mu-lheres jovens com câncer de endométrio cuidadosamente sele-cionadas e que desejem preservar a fertilidade. A seleção meti-culosa pode ser auxiliada pela consulta a um endocrinologista especializado em reprodução que possa esclarecer à paciente quais são as reais probabilidades de concepção. É importan-te ressaltar que muitos dos processos biológicos que levam ao câncer do endométrio também contribuem para a redução da fertilidade. Em geral, essa estratégia deve ser disponibilizada apenas a mulheres com adenocarcinoma de grau 1 (tumores tipo I) cujos exames de imagem não apresentem evidências de invasão do miométrio. Mulheres com lesões de grau 2 rara-mente são consideradas candidatas, embora seja recomendá-vel avaliar a doença também por laparoscopia (Morice, 2005). O objetivo do tratamento hormonal é reverter a lesão, mas é evidente que qualquer tipo de tratamento medicamentoso ob-viamente implica risco de progressão da doença que a paciente deve estar disposta a correr (Yang, 2005).
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(20-37) Uma meta-análise recente de três estudos concluiu que a espessura endometrial, as taxas de ovulação e as taxas de gravidez são melhoradas pela associação de citrato de clomifeno e N-acetilcisteína em comparação com o citrato de clomifeno sozinho.(19)INSEMINAÇÃO INTRAUTERINAPoucos são os estudos comparando as taxas de gravidez de mulheres com SOP submetidas à inseminação intrauterina e ao coito programado. Em pequenas casu-ísticas, parece não haver diferenças que justifiquem a escolha um tratamento em detrimento do outro. (32) Dessa forma, a inseminação intrauterina pode ser opção terapêutica secundária na SOP ,(22,33) principalmente quando a gravidez não é atingi-da pelo coito programado e há resistência do casal à fertilização in vitro. A taxa de gravidez clínica por ciclo pode chegar a 20%, nas melhores perspectivas, mas não se pode aferir com segurança as taxas de nascidos vivos únicos ou múltiplos em razão da inconsistência dos estudos disponíveis.(1) FERTILIZAÇÃO IN VITROA fertilização in vitro (FIV) é considerada a última linha de tratamento da infertili -dade por SOP ,(1,3) formalmente indicada às mulheres que não engravidaram com aintrauterina), ou, obviamente, quando existem outras causas de infertilidade, como comprometimento tubário ou infertilidade masculina.(5) Mulheres com SOP que se submetem à estimulação ovariana para FIV estão sob particular risco de desenvolverem a síndrome de hiperestimulação ovariana e é necessário dar atenção às estratégias de minimização do risco, (5) como uso do bloqueio hipofisário com análogos antagonistas do GnRH, desencadeamento da maturidade folicular com análogos agonistas do GnRH e congelamento total de embriões para transferência em ciclo espontâneo posterior.(3)A transferência de embriões frescos é a prática convencional em ciclos de fer-tilização in vitro (FIV), mas há indícios na literatura de que a transferência de embri-ões criopreservados (TEC) possa aumentar as chances de sucesso reprodutivo entre as portadoras da SOP , além de ser uma estratégia de prevenção contra a síndrome de hiperestimulação ovariana.(34)Em um recente estudo multicêntrico randomizado envolvendo 1508 mulhe -res com SOP submetidas ao primeiro ciclo de FIV, a TEC resultou em maior frequ -ência de nascidos vivos e em menores taxas de perdas gestacionais e síndrome de hiperestimulação ovariana. Entretanto, observou-se incidência significativamente maior de pré-eclâmpsia, sem aumento de outras complicações da gravidez ou de comprometimento da saúde neonatal.(34) MATURAÇÃO DE OÓCITOS IN VITROMulheres SOP ou ovários multifoliculares podem se beneficiar da maturação de óvu-los in vitro (MIV), pois apresentam maior risco de desenvolver a síndrome de hiperes-timulação ovariana em protocolos tradicionais de estimulação ovariana, principal -mente quando utilizadas gonadotrofinas em doses altas.(24) Essa estratégia, contudo, deve ser alternativa quando não há outras disponíveis, pois ainda são inconsistentes os relatos de resultados reprodutivos positivos.
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Em todas as mulheres sexualmente ativas, principalmente jo-vens ou adolescentes, que se apresentem com dores ou descon-forto no baixo ventre, ainda que de intensidade discreta, deve ser afastado o diagnóstico de DIP . Exames complementares • Hemograma completo que possa sugerir presença de processo in/f_l amatório (leucocitose e/ou bastonetose); • Exames de urina tipo I e urocultura, para afastar infecção do trato urinário;12Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018madas a outras alterações;• Exame bacterioscópico para rastreio de vaginose bacteriana; • Identificação do agente preferencialmente por provas de biologia molecular para diagnóstico de clamídia, gonococo e, se possível, micoplasma, bem como a cultura para gono-coco e, se possível, com antibiograma e determinação de resistência; • Teste de gravidez, se esta não pode ser excluída com certeza, principalmente para afastar gravidez ectópica.
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A nuliparidade está associada a longos períodos com ovu-lações repetidas, e as pacientes sem filhos apresentam risco do-brado de câncer de ovário (Purdie, 2003). Entre as nulíparas, aquelas com história de infertilidade apresentam risco ainda mais alto. Embora as razões não sejam claras, é mais provável que se trate de predisposição ovariana inerente, e não efeito ia-trogênico de fármacos indutores de ovulação. Por exemplo, as mulheres submetidas a tratamento de infertilidade que gestam EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCOHoffman_35.indd 853 03/10/13 17:[email protected] nascido vivo não têm risco aumentado para câncer de ová-rio (Rossing, 2004). Em geral, o risco é reduzido a cada nascido vivo, atingindo um platô nas mulheres que tenham dado à luz cinco vezes (Hinkula, 2006). Uma teoria interessante para ex-plicar esse efeito protetor é que a gravidez poderia induzir a des-camação de células ovarianas pré-malignas (Rostgaard, 2003). | Não se consegue reconhecer a causa de mais de 50% dos casos de abortamento habitual.
TratamentoAs principais medidas terapêuticas são:Fertilização in vitro (FIV) com diagnóstico pré-implantação (DPI) nas alterações cromossômicas do casalNa insuficiência luteínica, administração de progesterona vaginal, 200 mg/dia, 2 a 3 dias após a ovulação até atransferência luteoplacentária entre 7 e 9 semanas. O ACOG (2015) é favorável à utilização de progesteronano abortamento habitual. Por outro lado, a investigação randomizada de Coomarasamy et al.
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•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar. | Não se consegue reconhecer a causa de mais de 50% dos casos de abortamento habitual.
TratamentoAs principais medidas terapêuticas são:Fertilização in vitro (FIV) com diagnóstico pré-implantação (DPI) nas alterações cromossômicas do casalNa insuficiência luteínica, administração de progesterona vaginal, 200 mg/dia, 2 a 3 dias após a ovulação até atransferência luteoplacentária entre 7 e 9 semanas. O ACOG (2015) é favorável à utilização de progesteronano abortamento habitual. Por outro lado, a investigação randomizada de Coomarasamy et al.
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•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar. | Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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É possível engravidar com ovário policístico? A mulher com ovários policísticos pode ter um período fértil irregular ou não apresentar período fértil, por exemplo, dependendo da quantidade de androgênio produzido, o que pode dificultar uma gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, é possível engravidar com ovário policístico, pois apesar da menstruação ser irregular, em alguns meses a mulher pode ovular espontaneamente, conseguindo engravidar. Além disso, mesmo em mulheres que não ovulam, a gravidez é possível através de tratamentos de fertilidade para aumentar a ovulação, recomendados pelo ginecologista, e assim permitir a gravidez. Por isso, é importante fazer um acompanhamento regular com o ginecologista, especialmente nos casos de tentativas de engravidar durante 1 ano, sem sucesso, de forma a diagnosticar o ovário policístico e realizar o tratamento indicado pelo médico, para aumentar as chances de gravidez. Saiba como é feito o diagnóstico do ovário policístico. Como aumentar a fertilidade Para aumentar a fertilidade quando se tem ovário policístico, é importante que o tratamento seja feito de acordo com a orientação do ginecologista, podendo ser recomendado: Uso de pílula anticoncepcional: contém formas artificiais de estrogênios e progesterona que regulam a ovulação. Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação. Depois em laboratório, esse óvulo é fertilizado por um espermatozoide do homem e, depois recolocado no útero. Conheça mais sobre a reprodução assistida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez. Assim, idealmente, mulheres que têm um ciclo curto ou irregular devem utilizar sempre um método contraceptivo, caso não estejam tentando engravidar, mesmo durante a menstruação. Quais as chances de engravidar antes ou depois da menstruação? As chances de engravidar são maiores quanto mais tarde ocorrer a relação desprotegida e, por isso, é mais fácil engravidar após a menstruação. Isso porque a relação ocorre mais perto da ovulação e, assim, os espermatozóides conseguem sobreviver tempo suficiente para fecundar o óvulo. Já se o contato íntimo acontecer imediatamente antes do período menstrual as chances também são muito pequenas, porque é esperado que a ovulação tenha acontecido há alguns dias e o óvulo normalmente não sobrevive por tanto tempo dentro do útero sem ser fecundado por um espermatozóide. Como evitar a gravidez A forma mais segura de evitar uma gravidez indesejada é utilizando um método contraceptivo, sendo que os mais eficazes são: Preservativo masculino ou feminino; Pílula anticoncepcional; DIU; Implante; Anticoncepcional injetável. O casal deve selecionar o método que melhor se adapta às suas necessidades e manter seu uso enquanto não desejem engravidar, mesmo durante a menstruação. Veja uma lista mais completa dos métodos contraceptivos disponíveis e quais as vantagens e desvantagens de cada um. | Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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É possível engravidar com ovário policístico? A mulher com ovários policísticos pode ter um período fértil irregular ou não apresentar período fértil, por exemplo, dependendo da quantidade de androgênio produzido, o que pode dificultar uma gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No entanto, é possível engravidar com ovário policístico, pois apesar da menstruação ser irregular, em alguns meses a mulher pode ovular espontaneamente, conseguindo engravidar. Além disso, mesmo em mulheres que não ovulam, a gravidez é possível através de tratamentos de fertilidade para aumentar a ovulação, recomendados pelo ginecologista, e assim permitir a gravidez. Por isso, é importante fazer um acompanhamento regular com o ginecologista, especialmente nos casos de tentativas de engravidar durante 1 ano, sem sucesso, de forma a diagnosticar o ovário policístico e realizar o tratamento indicado pelo médico, para aumentar as chances de gravidez. Saiba como é feito o diagnóstico do ovário policístico. Como aumentar a fertilidade Para aumentar a fertilidade quando se tem ovário policístico, é importante que o tratamento seja feito de acordo com a orientação do ginecologista, podendo ser recomendado: Uso de pílula anticoncepcional: contém formas artificiais de estrogênios e progesterona que regulam a ovulação. Nestes casos, não é possível engravidar enquanto se faz o tratamento, mas pode ajudar a regular o ciclo; Uso de Clomifeno: é um medicamento que estimula a ovulação, aumentando o número óvulos produzidos e facilitando a existência de período fértil mais regular; Injeções de hormônios: estas injeções são usadas quando o clomifeno não apresenta efeito. Além disso, é importante manter a prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada, já que o aumento de peso também pode prejudicar a ovulação, piorando a dificuldade para engravidar. Veja os sinais que indicam que se está no período fértil. Além disso, é importante manter uma alimentação adequada que ajudem a aliviar os sintomas da síndrome do ovário policístico e aumentar as chances de engravidar. Confira algumas dicas de alimentação assistindo ao vídeo a seguir: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações Quando usar técnicas de reprodução assistida As técnicas de reprodução assistida geralmente são usadas quando, mesmo após utilizar os tratamentos anteriores, a mulher não consegue engravidar. A principal técnica utilizada é a fertilização in vitro, na qual o médico recolher um óvulo da mulher quando acontece a ovulação. Depois em laboratório, esse óvulo é fertilizado por um espermatozoide do homem e, depois recolocado no útero. Conheça mais sobre a reprodução assistida.
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Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez. Assim, idealmente, mulheres que têm um ciclo curto ou irregular devem utilizar sempre um método contraceptivo, caso não estejam tentando engravidar, mesmo durante a menstruação. Quais as chances de engravidar antes ou depois da menstruação? As chances de engravidar são maiores quanto mais tarde ocorrer a relação desprotegida e, por isso, é mais fácil engravidar após a menstruação. Isso porque a relação ocorre mais perto da ovulação e, assim, os espermatozóides conseguem sobreviver tempo suficiente para fecundar o óvulo. Já se o contato íntimo acontecer imediatamente antes do período menstrual as chances também são muito pequenas, porque é esperado que a ovulação tenha acontecido há alguns dias e o óvulo normalmente não sobrevive por tanto tempo dentro do útero sem ser fecundado por um espermatozóide. Como evitar a gravidez A forma mais segura de evitar uma gravidez indesejada é utilizando um método contraceptivo, sendo que os mais eficazes são: Preservativo masculino ou feminino; Pílula anticoncepcional; DIU; Implante; Anticoncepcional injetável. O casal deve selecionar o método que melhor se adapta às suas necessidades e manter seu uso enquanto não desejem engravidar, mesmo durante a menstruação. Veja uma lista mais completa dos métodos contraceptivos disponíveis e quais as vantagens e desvantagens de cada um. | Não se consegue reconhecer a causa de mais de 50% dos casos de abortamento habitual.
TratamentoAs principais medidas terapêuticas são:Fertilização in vitro (FIV) com diagnóstico pré-implantação (DPI) nas alterações cromossômicas do casalNa insuficiência luteínica, administração de progesterona vaginal, 200 mg/dia, 2 a 3 dias após a ovulação até atransferência luteoplacentária entre 7 e 9 semanas. O ACOG (2015) é favorável à utilização de progesteronano abortamento habitual. Por outro lado, a investigação randomizada de Coomarasamy et al.
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•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar. | Não se consegue reconhecer a causa de mais de 50% dos casos de abortamento habitual.
TratamentoAs principais medidas terapêuticas são:Fertilização in vitro (FIV) com diagnóstico pré-implantação (DPI) nas alterações cromossômicas do casalNa insuficiência luteínica, administração de progesterona vaginal, 200 mg/dia, 2 a 3 dias após a ovulação até atransferência luteoplacentária entre 7 e 9 semanas. O ACOG (2015) é favorável à utilização de progesteronano abortamento habitual. Por outro lado, a investigação randomizada de Coomarasamy et al.
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•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar. | Não se consegue reconhecer a causa de mais de 50% dos casos de abortamento habitual.
TratamentoAs principais medidas terapêuticas são:Fertilização in vitro (FIV) com diagnóstico pré-implantação (DPI) nas alterações cromossômicas do casalNa insuficiência luteínica, administração de progesterona vaginal, 200 mg/dia, 2 a 3 dias após a ovulação até atransferência luteoplacentária entre 7 e 9 semanas. O ACOG (2015) é favorável à utilização de progesteronano abortamento habitual. Por outro lado, a investigação randomizada de Coomarasamy et al.
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•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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CiclofosfamidaEste agente imunossupressor é contraindicado para o tratamento de doenças reumáticas na gravidez elactação, por isso, a mulher fértil em uso de ciclofosfamida deve ser bem orientada quanto aos riscos. Seu usopode acarretar menopausa precoce. Se preconiza a realização do teste de gravidez antes de cada pulsoterapiade ciclofosfamida venosa, e esta deve ser suspensa pelo menos 3 meses antes da concepção planejada. Empacientes com risco à vida, o seu uso já foi considerado no 2o e 3o trimestres, mas hoje em dia pode sersubstituído por rituximabe e ou micofenolato de mofetila, que parecem ser mais seguros.
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TRATAMENTOO tratamento da amenorreia depende da etiologia e dos ob-jetivos da paciente, como desejo de tratar hirsutismo ou de engravidar. |
20,149 | É algo preocupante ter adenomioma e adenomiose, mesmo sem sintomas, e por que preciso de acompanhamento regular? | fiz uma ultrassonografia e o diagnostico foi adenomioma e adenomiose o medico disse que não devo me preocupar e por enquanto necessito fazer um acompanhamento de três e três meses não sinto nenhumsintoma mas estou meio assustada é algo preocupante | adenomiose é doença benigna que pode causar dores nas menstruações prolongamento das mesmas ou aumento da intensidade do fluxona pergunta não há menção a idade ou se já tem filhospode ser também causa de infertilidadeno mais siga com as orientações de seu médico | ■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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, 2001; Koren et al.
, 2005).
A disseminação metastática placentária e fetal é rara, sendo o melanoma maligno o tumor que maisfrequentemente apresenta tal comportamento, seguido das leucemias e dos linfomas (Daryanani et al.
, 2003). Aplacenta deve, portanto, ser examinada minuciosamente à procura de metástases quando da presença dessasdoenças. Recém-nascidos advindos de placenta com envolvimento metastático devem ser considerados comocasos de alto risco para câncer e monitorados atentamente. É recomendado o acompanhamento dessas criançasem intervalos de 6 meses por pelo menos 2 anos, quando é realizado o exame físico completo e são requisitadasradiografia de tórax e bioquímica sanguínea (incluindo provas de função hepática e LDH) (Pavlidis &Pentheroudakis, 2008). Aparentemente, o acompanhamento de crianças sem envolvimento placentário deve sersimilar ao de recém-nascidos saudáveis.
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TRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AO LONGO DA VIDA ■ Transtornos somatoformesSintomas físicos, recorrentes, múltiplos e quase sempre inex-plicáveis são características típicas dos transtornos somatofor-mes, que são comuns e cuja prevalência estimada na prática TERCEIRA IDADETRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AOLONGO DA VIDAHoffman_13.indd 369 03/10/13 16:[email protected]ínica geral é de 16% (de Waal, 2004). A prevalência pode ser ainda maior em clínicas especializadas, como aquelas para tratamento de dor.
Os transtornos somatoformes são complexos e não estão esclarecidos. Entretanto, os sintomas causam desconforto e/ou deficiência significativos em vários campos da vida do indiví-duo afetado. Além disso, uma em quatro pacientes somatofor-mes sofre de ansiedade e sintomas depressivos concomitantes. Portanto, com frequência há necessidade de abordagem mul-tidisciplinar para tratar de maneira eficaz os sintomas dessas mulheres.
---
Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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–Antonj van Leeuwenhoek, 1683Não devemos deixá-los de lado, com pensamentos infundados ou palavras vãs, como “curiosidades” ou“acaso”. Nenhum deles ocorre sem significado; cada um deles poderia ser o início de um conhecimentoexcelente, se apenaspudéssemos responder à questão–por que é raro ou, sendo raro, por que aconteceuagora?–James Paget, Lancet 2:1017, 1882Defeitos congênitos (anomalias) são distúrbios do desenvolvimento presentes ao nascimento. Os defeitos são asprincipais causas de mortalidade infantil (fetal). Podem ser estruturais, funcionais, metabólicos, comportamentaisou hereditários. Os defeitos congênitos representam um problema global; aproximadamente 8 milhões de criançasno mundo todo apresentam um defeito congênito sério. | ■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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, 2001; Koren et al.
, 2005).
A disseminação metastática placentária e fetal é rara, sendo o melanoma maligno o tumor que maisfrequentemente apresenta tal comportamento, seguido das leucemias e dos linfomas (Daryanani et al.
, 2003). Aplacenta deve, portanto, ser examinada minuciosamente à procura de metástases quando da presença dessasdoenças. Recém-nascidos advindos de placenta com envolvimento metastático devem ser considerados comocasos de alto risco para câncer e monitorados atentamente. É recomendado o acompanhamento dessas criançasem intervalos de 6 meses por pelo menos 2 anos, quando é realizado o exame físico completo e são requisitadasradiografia de tórax e bioquímica sanguínea (incluindo provas de função hepática e LDH) (Pavlidis &Pentheroudakis, 2008). Aparentemente, o acompanhamento de crianças sem envolvimento placentário deve sersimilar ao de recém-nascidos saudáveis.
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TRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AO LONGO DA VIDA ■ Transtornos somatoformesSintomas físicos, recorrentes, múltiplos e quase sempre inex-plicáveis são características típicas dos transtornos somatofor-mes, que são comuns e cuja prevalência estimada na prática TERCEIRA IDADETRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AOLONGO DA VIDAHoffman_13.indd 369 03/10/13 16:[email protected]ínica geral é de 16% (de Waal, 2004). A prevalência pode ser ainda maior em clínicas especializadas, como aquelas para tratamento de dor.
Os transtornos somatoformes são complexos e não estão esclarecidos. Entretanto, os sintomas causam desconforto e/ou deficiência significativos em vários campos da vida do indiví-duo afetado. Além disso, uma em quatro pacientes somatofor-mes sofre de ansiedade e sintomas depressivos concomitantes. Portanto, com frequência há necessidade de abordagem mul-tidisciplinar para tratar de maneira eficaz os sintomas dessas mulheres.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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–Antonj van Leeuwenhoek, 1683Não devemos deixá-los de lado, com pensamentos infundados ou palavras vãs, como “curiosidades” ou“acaso”. Nenhum deles ocorre sem significado; cada um deles poderia ser o início de um conhecimentoexcelente, se apenaspudéssemos responder à questão–por que é raro ou, sendo raro, por que aconteceuagora?–James Paget, Lancet 2:1017, 1882Defeitos congênitos (anomalias) são distúrbios do desenvolvimento presentes ao nascimento. Os defeitos são asprincipais causas de mortalidade infantil (fetal). Podem ser estruturais, funcionais, metabólicos, comportamentaisou hereditários. Os defeitos congênitos representam um problema global; aproximadamente 8 milhões de criançasno mundo todo apresentam um defeito congênito sério. | ■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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, 2001; Koren et al.
, 2005).
A disseminação metastática placentária e fetal é rara, sendo o melanoma maligno o tumor que maisfrequentemente apresenta tal comportamento, seguido das leucemias e dos linfomas (Daryanani et al.
, 2003). Aplacenta deve, portanto, ser examinada minuciosamente à procura de metástases quando da presença dessasdoenças. Recém-nascidos advindos de placenta com envolvimento metastático devem ser considerados comocasos de alto risco para câncer e monitorados atentamente. É recomendado o acompanhamento dessas criançasem intervalos de 6 meses por pelo menos 2 anos, quando é realizado o exame físico completo e são requisitadasradiografia de tórax e bioquímica sanguínea (incluindo provas de função hepática e LDH) (Pavlidis &Pentheroudakis, 2008). Aparentemente, o acompanhamento de crianças sem envolvimento placentário deve sersimilar ao de recém-nascidos saudáveis.
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TRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AO LONGO DA VIDA ■ Transtornos somatoformesSintomas físicos, recorrentes, múltiplos e quase sempre inex-plicáveis são características típicas dos transtornos somatofor-mes, que são comuns e cuja prevalência estimada na prática TERCEIRA IDADETRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AOLONGO DA VIDAHoffman_13.indd 369 03/10/13 16:[email protected]ínica geral é de 16% (de Waal, 2004). A prevalência pode ser ainda maior em clínicas especializadas, como aquelas para tratamento de dor.
Os transtornos somatoformes são complexos e não estão esclarecidos. Entretanto, os sintomas causam desconforto e/ou deficiência significativos em vários campos da vida do indiví-duo afetado. Além disso, uma em quatro pacientes somatofor-mes sofre de ansiedade e sintomas depressivos concomitantes. Portanto, com frequência há necessidade de abordagem mul-tidisciplinar para tratar de maneira eficaz os sintomas dessas mulheres.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | ■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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, 2001; Koren et al.
, 2005).
A disseminação metastática placentária e fetal é rara, sendo o melanoma maligno o tumor que maisfrequentemente apresenta tal comportamento, seguido das leucemias e dos linfomas (Daryanani et al.
, 2003). Aplacenta deve, portanto, ser examinada minuciosamente à procura de metástases quando da presença dessasdoenças. Recém-nascidos advindos de placenta com envolvimento metastático devem ser considerados comocasos de alto risco para câncer e monitorados atentamente. É recomendado o acompanhamento dessas criançasem intervalos de 6 meses por pelo menos 2 anos, quando é realizado o exame físico completo e são requisitadasradiografia de tórax e bioquímica sanguínea (incluindo provas de função hepática e LDH) (Pavlidis &Pentheroudakis, 2008). Aparentemente, o acompanhamento de crianças sem envolvimento placentário deve sersimilar ao de recém-nascidos saudáveis.
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TRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AO LONGO DA VIDA ■ Transtornos somatoformesSintomas físicos, recorrentes, múltiplos e quase sempre inex-plicáveis são características típicas dos transtornos somatofor-mes, que são comuns e cuja prevalência estimada na prática TERCEIRA IDADETRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AOLONGO DA VIDAHoffman_13.indd 369 03/10/13 16:[email protected]ínica geral é de 16% (de Waal, 2004). A prevalência pode ser ainda maior em clínicas especializadas, como aquelas para tratamento de dor.
Os transtornos somatoformes são complexos e não estão esclarecidos. Entretanto, os sintomas causam desconforto e/ou deficiência significativos em vários campos da vida do indiví-duo afetado. Além disso, uma em quatro pacientes somatofor-mes sofre de ansiedade e sintomas depressivos concomitantes. Portanto, com frequência há necessidade de abordagem mul-tidisciplinar para tratar de maneira eficaz os sintomas dessas mulheres.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | ■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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, 2001; Koren et al.
, 2005).
A disseminação metastática placentária e fetal é rara, sendo o melanoma maligno o tumor que maisfrequentemente apresenta tal comportamento, seguido das leucemias e dos linfomas (Daryanani et al.
, 2003). Aplacenta deve, portanto, ser examinada minuciosamente à procura de metástases quando da presença dessasdoenças. Recém-nascidos advindos de placenta com envolvimento metastático devem ser considerados comocasos de alto risco para câncer e monitorados atentamente. É recomendado o acompanhamento dessas criançasem intervalos de 6 meses por pelo menos 2 anos, quando é realizado o exame físico completo e são requisitadasradiografia de tórax e bioquímica sanguínea (incluindo provas de função hepática e LDH) (Pavlidis &Pentheroudakis, 2008). Aparentemente, o acompanhamento de crianças sem envolvimento placentário deve sersimilar ao de recém-nascidos saudáveis.
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TRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AO LONGO DA VIDA ■ Transtornos somatoformesSintomas físicos, recorrentes, múltiplos e quase sempre inex-plicáveis são características típicas dos transtornos somatofor-mes, que são comuns e cuja prevalência estimada na prática TERCEIRA IDADETRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AOLONGO DA VIDAHoffman_13.indd 369 03/10/13 16:[email protected]ínica geral é de 16% (de Waal, 2004). A prevalência pode ser ainda maior em clínicas especializadas, como aquelas para tratamento de dor.
Os transtornos somatoformes são complexos e não estão esclarecidos. Entretanto, os sintomas causam desconforto e/ou deficiência significativos em vários campos da vida do indiví-duo afetado. Além disso, uma em quatro pacientes somatofor-mes sofre de ansiedade e sintomas depressivos concomitantes. Portanto, com frequência há necessidade de abordagem mul-tidisciplinar para tratar de maneira eficaz os sintomas dessas mulheres.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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–Antonj van Leeuwenhoek, 1683Não devemos deixá-los de lado, com pensamentos infundados ou palavras vãs, como “curiosidades” ou“acaso”. Nenhum deles ocorre sem significado; cada um deles poderia ser o início de um conhecimentoexcelente, se apenaspudéssemos responder à questão–por que é raro ou, sendo raro, por que aconteceuagora?–James Paget, Lancet 2:1017, 1882Defeitos congênitos (anomalias) são distúrbios do desenvolvimento presentes ao nascimento. Os defeitos são asprincipais causas de mortalidade infantil (fetal). Podem ser estruturais, funcionais, metabólicos, comportamentaisou hereditários. Os defeitos congênitos representam um problema global; aproximadamente 8 milhões de criançasno mundo todo apresentam um defeito congênito sério. | ■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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, 2001; Koren et al.
, 2005).
A disseminação metastática placentária e fetal é rara, sendo o melanoma maligno o tumor que maisfrequentemente apresenta tal comportamento, seguido das leucemias e dos linfomas (Daryanani et al.
, 2003). Aplacenta deve, portanto, ser examinada minuciosamente à procura de metástases quando da presença dessasdoenças. Recém-nascidos advindos de placenta com envolvimento metastático devem ser considerados comocasos de alto risco para câncer e monitorados atentamente. É recomendado o acompanhamento dessas criançasem intervalos de 6 meses por pelo menos 2 anos, quando é realizado o exame físico completo e são requisitadasradiografia de tórax e bioquímica sanguínea (incluindo provas de função hepática e LDH) (Pavlidis &Pentheroudakis, 2008). Aparentemente, o acompanhamento de crianças sem envolvimento placentário deve sersimilar ao de recém-nascidos saudáveis.
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TRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AO LONGO DA VIDA ■ Transtornos somatoformesSintomas físicos, recorrentes, múltiplos e quase sempre inex-plicáveis são características típicas dos transtornos somatofor-mes, que são comuns e cuja prevalência estimada na prática TERCEIRA IDADETRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AOLONGO DA VIDAHoffman_13.indd 369 03/10/13 16:[email protected]ínica geral é de 16% (de Waal, 2004). A prevalência pode ser ainda maior em clínicas especializadas, como aquelas para tratamento de dor.
Os transtornos somatoformes são complexos e não estão esclarecidos. Entretanto, os sintomas causam desconforto e/ou deficiência significativos em vários campos da vida do indiví-duo afetado. Além disso, uma em quatro pacientes somatofor-mes sofre de ansiedade e sintomas depressivos concomitantes. Portanto, com frequência há necessidade de abordagem mul-tidisciplinar para tratar de maneira eficaz os sintomas dessas mulheres.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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–Antonj van Leeuwenhoek, 1683Não devemos deixá-los de lado, com pensamentos infundados ou palavras vãs, como “curiosidades” ou“acaso”. Nenhum deles ocorre sem significado; cada um deles poderia ser o início de um conhecimentoexcelente, se apenaspudéssemos responder à questão–por que é raro ou, sendo raro, por que aconteceuagora?–James Paget, Lancet 2:1017, 1882Defeitos congênitos (anomalias) são distúrbios do desenvolvimento presentes ao nascimento. Os defeitos são asprincipais causas de mortalidade infantil (fetal). Podem ser estruturais, funcionais, metabólicos, comportamentaisou hereditários. Os defeitos congênitos representam um problema global; aproximadamente 8 milhões de criançasno mundo todo apresentam um defeito congênito sério. | ■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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, 2001; Koren et al.
, 2005).
A disseminação metastática placentária e fetal é rara, sendo o melanoma maligno o tumor que maisfrequentemente apresenta tal comportamento, seguido das leucemias e dos linfomas (Daryanani et al.
, 2003). Aplacenta deve, portanto, ser examinada minuciosamente à procura de metástases quando da presença dessasdoenças. Recém-nascidos advindos de placenta com envolvimento metastático devem ser considerados comocasos de alto risco para câncer e monitorados atentamente. É recomendado o acompanhamento dessas criançasem intervalos de 6 meses por pelo menos 2 anos, quando é realizado o exame físico completo e são requisitadasradiografia de tórax e bioquímica sanguínea (incluindo provas de função hepática e LDH) (Pavlidis &Pentheroudakis, 2008). Aparentemente, o acompanhamento de crianças sem envolvimento placentário deve sersimilar ao de recém-nascidos saudáveis.
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TRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AO LONGO DA VIDA ■ Transtornos somatoformesSintomas físicos, recorrentes, múltiplos e quase sempre inex-plicáveis são características típicas dos transtornos somatofor-mes, que são comuns e cuja prevalência estimada na prática TERCEIRA IDADETRANSTORNOS ADICIONAIS QUE SE APRESENTAM AOLONGO DA VIDAHoffman_13.indd 369 03/10/13 16:[email protected]ínica geral é de 16% (de Waal, 2004). A prevalência pode ser ainda maior em clínicas especializadas, como aquelas para tratamento de dor.
Os transtornos somatoformes são complexos e não estão esclarecidos. Entretanto, os sintomas causam desconforto e/ou deficiência significativos em vários campos da vida do indiví-duo afetado. Além disso, uma em quatro pacientes somatofor-mes sofre de ansiedade e sintomas depressivos concomitantes. Portanto, com frequência há necessidade de abordagem mul-tidisciplinar para tratar de maneira eficaz os sintomas dessas mulheres.
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Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
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–Antonj van Leeuwenhoek, 1683Não devemos deixá-los de lado, com pensamentos infundados ou palavras vãs, como “curiosidades” ou“acaso”. Nenhum deles ocorre sem significado; cada um deles poderia ser o início de um conhecimentoexcelente, se apenaspudéssemos responder à questão–por que é raro ou, sendo raro, por que aconteceuagora?–James Paget, Lancet 2:1017, 1882Defeitos congênitos (anomalias) são distúrbios do desenvolvimento presentes ao nascimento. Os defeitos são asprincipais causas de mortalidade infantil (fetal). Podem ser estruturais, funcionais, metabólicos, comportamentaisou hereditários. Os defeitos congênitos representam um problema global; aproximadamente 8 milhões de criançasno mundo todo apresentam um defeito congênito sério. | Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento.
8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa.
9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa.
Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93.
2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91.
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A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
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Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose).
Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. | Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento.
8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa.
9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa.
Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93.
2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91.
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A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
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Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose).
Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. | Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento.
8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa.
9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa.
Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93.
2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91.
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A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
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Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose).
Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. | Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento.
8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa.
9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa.
Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93.
2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91.
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A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
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Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose).
Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. | Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENa adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.O médico suspeita da presença de adenomiose quando faz um exame pélvico e, muitas vezes, são feitas uma ultrassonografia ou ressonância magnética para dar respaldo ao diagnóstico.Um dispositivo intrauterino que libera um hormônio feminino sintético chamado levonorgestrel pode ajudar a aliviar os sintomas, mas a histerectomia é o tratamento mais eficaz.O número de mulheres que já teve adenomiose é desconhecido, em parte porque ela é difícil de ser diagnosticada. A adenomiose causa sintomas em apenas algumas mulheres, normalmente naquelas entre 35 e 50 anos de idade. Algumas mulheres com adenomiose também têm endometriose ou miomas. A causa da adenomiose é desconhecida. A adenomiose talvez seja mais comum em mulheres que tiveram mais de uma gravidez.Sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto. Sangramento intenso pode dar origem a anemia. Às vezes, a atividade sexual é dolorosa.Os sintomas normalmente desaparecem ou diminuem depois da menopausa.Diagnóstico da adenomiose uterinaUm exame pélvicoUltrassonografia ou ressonância magnéticaO médico pode suspeitar da presença de adenomiose quando realiza um exame pélvico e descobre que o útero está aumentado, redondo e mais macio que o normal.Os médicos costumam diagnosticar a adenomiose com base nos resultados de uma ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) da pelve. A ultrassonografia costuma ser realizada com um aparelho de ultrassonografia manual que é inserido na vagina (um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal).No entanto, para poder fazer um diagnóstico definitivo de adenomiose, o médico precisa examinar os tecidos coletados do útero. A única maneira de obter esses tecidos é remover o útero (histerectomia).Tratamento da adenomiose uterinaUm dispositivo intrauterino com levonorgestrelPílulas anticoncepcionais Histerectomia no caso de sintomas gravesUtilizar um dispositivo intrauterino (DIU) que libera um hormônio feminino sintético, denominado levonorgestrel, pode ajudar a controlar o sangramento e as menstruações dolorosas. É possível que o médico recomende tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais), mas talvez as pílulas não sejam eficazes.Analgésicos podem ser tomados para aliviar a dor. Uma histerectomia é realizada se os sintomas forem graves. Uma histerectomia causa o alívio total dos sintomas.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento.
8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa.
9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa.
Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93.
2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91.
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A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980). | Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento.
8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa.
9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa.
Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93.
2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91.
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A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
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Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose).
Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. | Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENa adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.O médico suspeita da presença de adenomiose quando faz um exame pélvico e, muitas vezes, são feitas uma ultrassonografia ou ressonância magnética para dar respaldo ao diagnóstico.Um dispositivo intrauterino que libera um hormônio feminino sintético chamado levonorgestrel pode ajudar a aliviar os sintomas, mas a histerectomia é o tratamento mais eficaz.O número de mulheres que já teve adenomiose é desconhecido, em parte porque ela é difícil de ser diagnosticada. A adenomiose causa sintomas em apenas algumas mulheres, normalmente naquelas entre 35 e 50 anos de idade. Algumas mulheres com adenomiose também têm endometriose ou miomas. A causa da adenomiose é desconhecida. A adenomiose talvez seja mais comum em mulheres que tiveram mais de uma gravidez.Sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto. Sangramento intenso pode dar origem a anemia. Às vezes, a atividade sexual é dolorosa.Os sintomas normalmente desaparecem ou diminuem depois da menopausa.Diagnóstico da adenomiose uterinaUm exame pélvicoUltrassonografia ou ressonância magnéticaO médico pode suspeitar da presença de adenomiose quando realiza um exame pélvico e descobre que o útero está aumentado, redondo e mais macio que o normal.Os médicos costumam diagnosticar a adenomiose com base nos resultados de uma ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) da pelve. A ultrassonografia costuma ser realizada com um aparelho de ultrassonografia manual que é inserido na vagina (um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal).No entanto, para poder fazer um diagnóstico definitivo de adenomiose, o médico precisa examinar os tecidos coletados do útero. A única maneira de obter esses tecidos é remover o útero (histerectomia).Tratamento da adenomiose uterinaUm dispositivo intrauterino com levonorgestrelPílulas anticoncepcionais Histerectomia no caso de sintomas gravesUtilizar um dispositivo intrauterino (DIU) que libera um hormônio feminino sintético, denominado levonorgestrel, pode ajudar a controlar o sangramento e as menstruações dolorosas. É possível que o médico recomende tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais), mas talvez as pílulas não sejam eficazes.Analgésicos podem ser tomados para aliviar a dor. Uma histerectomia é realizada se os sintomas forem graves. Uma histerectomia causa o alívio total dos sintomas.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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Curiosamente, com um acompanhamento mediano de 4,6 anos (máximo seguimento de até 13,5 anos), houve evidência deprogressão tumoral à RM em menos de 50% dos pacientes acompanhados, mas em apenas um paciente evidenciou-se umacomplicação relacionada com o tumor em si: uma paralisia efêmera do nervo oculomotor.4Esses achados são importantes, uma vez que indicam que, embora progressão do tumor corticotrófico à RM seja comum, suaconsequência clínica parece ser menos preocupante do que em algumas séries mais antigas, pelo menos com essa duração deacompanhamento. Para garantir maior segurança, é necessário acompanhamento desses dados a um prazo mais longo.
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■ AcompanhamentoO acompanhamento em longo prazo das pacientes com câncer de mama após o tratamento deve incluir anamnese e exame físico periódicos, tanto gerais quanto direcionados para a de-tecção de sinais ou sintomas de recorrência. As mulheres que tenham optado por conservar a mama devem estar cientes de que o tecido mamário remanescente requer acompanha-mento por prazo indeterminado, já que segundos cânceres de mama primários ipsilaterais ocorrem a uma taxa de 1% ao ano e os cânceres de mama contralaterais a 0,7% ao ano (Fa-touros, 2005; Fisher, 1984; Gao, 2003). Exames laboratoriais e de imagem são realizados para investigação complementar de sinais ou sintomas específicos. Não se recomenda o uso de outros testes de rastreamento, diferentes da mamografia, para identificar recorrências assintomáticas (Emens, 2003; Kha-tcheressian, 2006).
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6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento.
8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa.
9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa.
Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93.
2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91.
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A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980). |
21,485 | Qual o tratamento para um cisto alongado lobulado na região anexial esquerda e existe risco de evolução rápida? | há ano ao fazer usg transvaginal estava normal todavia ao fazer esse ano me deparei com o diagnóstico de cisto alongado lobulado na região anexial esquerda para ovariana qual tratamento e eles podem evoluir de forma rápida | apenas a ultrasonografia não definiu exatamente qual é a origem de tal cisto sugiro a realização de uma ressonância magnética de pelve para avaliar melhor qual é a origem dele e assim poder definir qual seria o melhor tratamentoatenciosamentedr renato gil nisenbaum | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A estratégia terapêutica para pessoas com metástases locorregionais e distantes deve ser individualizada, levandoem conta o curso indolente do CMT, a morbidade associada aos tratamentos disponíveis, bem como a localização dasmetástases e os riscos iminentes e sintomas associados a essas metástases (p. ex., lesões cerebrais, lesões ósseasdolorosas ou com risco de fratura, risco de obstrução brônquica etc.). As opções terapêuticas para esses casos incluemcirurgia, intervenções percutâneas, embolização de metástases hepáticas, radioterapia e uso de inibidores detirosinoquinases. Estes últimos não reduzem a mortalidade, mas prolongam o tempo de sobrevida livre de progressãoda doença.
Referências bibliográficas Bhattacharyya N. A population-based analysis of survival factors in differentiated and medullary thyroid carcinoma.
Otolaryngol Head Neck Surg. 2003; 128:115-23.
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■ Manejo na neoplasia intraepitelial do colo uterinoO manejo em casos com classificação histológica de NIC pode ser dividido em duas categorias gerais: observação e tratamento. O objetivo do tratamento é a eliminação de toda a zona de transformação do colo uterino, incluindo os tecidos anormais. Isso pode ser atingido por meio de excisão ou de ablação do tecido, isto é, destruição do tecido com criocirurgia ou laser. Entre as opções de excisão estão o procedimento de excisão ele-trocirúrgica por alça, conização a laser, e conização a frio. Sus-peita-se que todas as modalidades de tratamento, especialmente os procedimentos de excisão, aumentem o risco de resultados adversos para a função reprodutiva no futuro, como estenose do colo uterino, parto prematuro e ruptura prematura de mem-branas (Wright, 2007c). Portanto, o tratamento deve se con-centrar primariamente na erradicação das lesões de alto grau.
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Para a condução da massa anexial na gravidez, o primeiro passo é caracterizar a lesão como sintomática ouassintomática (Figura 77.2).
Para grávidas sintomáticas, a intervenção será imediata, em qualquer época da gravidez – aspiraçãopercutânea ou cirurgia – e tratamento médico. Para grávidas assintomáticas, massas anexiais de < 5 cm,diagnosticadas pela ultrassonografia de 1o trimestre, costumam ser funcionais e regridem espontaneamente.
Assim, se a lesão for de cisto simples < 5 cm, consistente com tumoração benigna, o seguimento na gravidezestará concluído. Na grávida assintomática com cisto simples grande > 5 cm ou com lesões caracterizadas comomassa complexa, que persistem após 16 semanas, há necessidade de nova avaliação sonográfica.
Massas complexas diagnosticadas comoendometrioma ou cisto dermoide pela ultrassonografia e confirmadas pela RM são benignas, e também podemter conduta conservadora na gravidez e ser operadas no pós-parto.
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O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A estratégia terapêutica para pessoas com metástases locorregionais e distantes deve ser individualizada, levandoem conta o curso indolente do CMT, a morbidade associada aos tratamentos disponíveis, bem como a localização dasmetástases e os riscos iminentes e sintomas associados a essas metástases (p. ex., lesões cerebrais, lesões ósseasdolorosas ou com risco de fratura, risco de obstrução brônquica etc.). As opções terapêuticas para esses casos incluemcirurgia, intervenções percutâneas, embolização de metástases hepáticas, radioterapia e uso de inibidores detirosinoquinases. Estes últimos não reduzem a mortalidade, mas prolongam o tempo de sobrevida livre de progressãoda doença.
Referências bibliográficas Bhattacharyya N. A population-based analysis of survival factors in differentiated and medullary thyroid carcinoma.
Otolaryngol Head Neck Surg. 2003; 128:115-23.
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■ Manejo na neoplasia intraepitelial do colo uterinoO manejo em casos com classificação histológica de NIC pode ser dividido em duas categorias gerais: observação e tratamento. O objetivo do tratamento é a eliminação de toda a zona de transformação do colo uterino, incluindo os tecidos anormais. Isso pode ser atingido por meio de excisão ou de ablação do tecido, isto é, destruição do tecido com criocirurgia ou laser. Entre as opções de excisão estão o procedimento de excisão ele-trocirúrgica por alça, conização a laser, e conização a frio. Sus-peita-se que todas as modalidades de tratamento, especialmente os procedimentos de excisão, aumentem o risco de resultados adversos para a função reprodutiva no futuro, como estenose do colo uterino, parto prematuro e ruptura prematura de mem-branas (Wright, 2007c). Portanto, o tratamento deve se con-centrar primariamente na erradicação das lesões de alto grau.
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Para a condução da massa anexial na gravidez, o primeiro passo é caracterizar a lesão como sintomática ouassintomática (Figura 77.2).
Para grávidas sintomáticas, a intervenção será imediata, em qualquer época da gravidez – aspiraçãopercutânea ou cirurgia – e tratamento médico. Para grávidas assintomáticas, massas anexiais de < 5 cm,diagnosticadas pela ultrassonografia de 1o trimestre, costumam ser funcionais e regridem espontaneamente.
Assim, se a lesão for de cisto simples < 5 cm, consistente com tumoração benigna, o seguimento na gravidezestará concluído. Na grávida assintomática com cisto simples grande > 5 cm ou com lesões caracterizadas comomassa complexa, que persistem após 16 semanas, há necessidade de nova avaliação sonográfica.
Massas complexas diagnosticadas comoendometrioma ou cisto dermoide pela ultrassonografia e confirmadas pela RM são benignas, e também podemter conduta conservadora na gravidez e ser operadas no pós-parto.
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O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A estratégia terapêutica para pessoas com metástases locorregionais e distantes deve ser individualizada, levandoem conta o curso indolente do CMT, a morbidade associada aos tratamentos disponíveis, bem como a localização dasmetástases e os riscos iminentes e sintomas associados a essas metástases (p. ex., lesões cerebrais, lesões ósseasdolorosas ou com risco de fratura, risco de obstrução brônquica etc.). As opções terapêuticas para esses casos incluemcirurgia, intervenções percutâneas, embolização de metástases hepáticas, radioterapia e uso de inibidores detirosinoquinases. Estes últimos não reduzem a mortalidade, mas prolongam o tempo de sobrevida livre de progressãoda doença.
Referências bibliográficas Bhattacharyya N. A population-based analysis of survival factors in differentiated and medullary thyroid carcinoma.
Otolaryngol Head Neck Surg. 2003; 128:115-23.
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■ Manejo na neoplasia intraepitelial do colo uterinoO manejo em casos com classificação histológica de NIC pode ser dividido em duas categorias gerais: observação e tratamento. O objetivo do tratamento é a eliminação de toda a zona de transformação do colo uterino, incluindo os tecidos anormais. Isso pode ser atingido por meio de excisão ou de ablação do tecido, isto é, destruição do tecido com criocirurgia ou laser. Entre as opções de excisão estão o procedimento de excisão ele-trocirúrgica por alça, conização a laser, e conização a frio. Sus-peita-se que todas as modalidades de tratamento, especialmente os procedimentos de excisão, aumentem o risco de resultados adversos para a função reprodutiva no futuro, como estenose do colo uterino, parto prematuro e ruptura prematura de mem-branas (Wright, 2007c). Portanto, o tratamento deve se con-centrar primariamente na erradicação das lesões de alto grau.
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Para a condução da massa anexial na gravidez, o primeiro passo é caracterizar a lesão como sintomática ouassintomática (Figura 77.2).
Para grávidas sintomáticas, a intervenção será imediata, em qualquer época da gravidez – aspiraçãopercutânea ou cirurgia – e tratamento médico. Para grávidas assintomáticas, massas anexiais de < 5 cm,diagnosticadas pela ultrassonografia de 1o trimestre, costumam ser funcionais e regridem espontaneamente.
Assim, se a lesão for de cisto simples < 5 cm, consistente com tumoração benigna, o seguimento na gravidezestará concluído. Na grávida assintomática com cisto simples grande > 5 cm ou com lesões caracterizadas comomassa complexa, que persistem após 16 semanas, há necessidade de nova avaliação sonográfica.
Massas complexas diagnosticadas comoendometrioma ou cisto dermoide pela ultrassonografia e confirmadas pela RM são benignas, e também podemter conduta conservadora na gravidez e ser operadas no pós-parto.
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O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A estratégia terapêutica para pessoas com metástases locorregionais e distantes deve ser individualizada, levandoem conta o curso indolente do CMT, a morbidade associada aos tratamentos disponíveis, bem como a localização dasmetástases e os riscos iminentes e sintomas associados a essas metástases (p. ex., lesões cerebrais, lesões ósseasdolorosas ou com risco de fratura, risco de obstrução brônquica etc.). As opções terapêuticas para esses casos incluemcirurgia, intervenções percutâneas, embolização de metástases hepáticas, radioterapia e uso de inibidores detirosinoquinases. Estes últimos não reduzem a mortalidade, mas prolongam o tempo de sobrevida livre de progressãoda doença.
Referências bibliográficas Bhattacharyya N. A population-based analysis of survival factors in differentiated and medullary thyroid carcinoma.
Otolaryngol Head Neck Surg. 2003; 128:115-23.
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■ Manejo na neoplasia intraepitelial do colo uterinoO manejo em casos com classificação histológica de NIC pode ser dividido em duas categorias gerais: observação e tratamento. O objetivo do tratamento é a eliminação de toda a zona de transformação do colo uterino, incluindo os tecidos anormais. Isso pode ser atingido por meio de excisão ou de ablação do tecido, isto é, destruição do tecido com criocirurgia ou laser. Entre as opções de excisão estão o procedimento de excisão ele-trocirúrgica por alça, conização a laser, e conização a frio. Sus-peita-se que todas as modalidades de tratamento, especialmente os procedimentos de excisão, aumentem o risco de resultados adversos para a função reprodutiva no futuro, como estenose do colo uterino, parto prematuro e ruptura prematura de mem-branas (Wright, 2007c). Portanto, o tratamento deve se con-centrar primariamente na erradicação das lesões de alto grau.
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Para a condução da massa anexial na gravidez, o primeiro passo é caracterizar a lesão como sintomática ouassintomática (Figura 77.2).
Para grávidas sintomáticas, a intervenção será imediata, em qualquer época da gravidez – aspiraçãopercutânea ou cirurgia – e tratamento médico. Para grávidas assintomáticas, massas anexiais de < 5 cm,diagnosticadas pela ultrassonografia de 1o trimestre, costumam ser funcionais e regridem espontaneamente.
Assim, se a lesão for de cisto simples < 5 cm, consistente com tumoração benigna, o seguimento na gravidezestará concluído. Na grávida assintomática com cisto simples grande > 5 cm ou com lesões caracterizadas comomassa complexa, que persistem após 16 semanas, há necessidade de nova avaliação sonográfica.
Massas complexas diagnosticadas comoendometrioma ou cisto dermoide pela ultrassonografia e confirmadas pela RM são benignas, e também podemter conduta conservadora na gravidez e ser operadas no pós-parto.
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O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A estratégia terapêutica para pessoas com metástases locorregionais e distantes deve ser individualizada, levandoem conta o curso indolente do CMT, a morbidade associada aos tratamentos disponíveis, bem como a localização dasmetástases e os riscos iminentes e sintomas associados a essas metástases (p. ex., lesões cerebrais, lesões ósseasdolorosas ou com risco de fratura, risco de obstrução brônquica etc.). As opções terapêuticas para esses casos incluemcirurgia, intervenções percutâneas, embolização de metástases hepáticas, radioterapia e uso de inibidores detirosinoquinases. Estes últimos não reduzem a mortalidade, mas prolongam o tempo de sobrevida livre de progressãoda doença.
Referências bibliográficas Bhattacharyya N. A population-based analysis of survival factors in differentiated and medullary thyroid carcinoma.
Otolaryngol Head Neck Surg. 2003; 128:115-23.
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■ Manejo na neoplasia intraepitelial do colo uterinoO manejo em casos com classificação histológica de NIC pode ser dividido em duas categorias gerais: observação e tratamento. O objetivo do tratamento é a eliminação de toda a zona de transformação do colo uterino, incluindo os tecidos anormais. Isso pode ser atingido por meio de excisão ou de ablação do tecido, isto é, destruição do tecido com criocirurgia ou laser. Entre as opções de excisão estão o procedimento de excisão ele-trocirúrgica por alça, conização a laser, e conização a frio. Sus-peita-se que todas as modalidades de tratamento, especialmente os procedimentos de excisão, aumentem o risco de resultados adversos para a função reprodutiva no futuro, como estenose do colo uterino, parto prematuro e ruptura prematura de mem-branas (Wright, 2007c). Portanto, o tratamento deve se con-centrar primariamente na erradicação das lesões de alto grau.
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Para a condução da massa anexial na gravidez, o primeiro passo é caracterizar a lesão como sintomática ouassintomática (Figura 77.2).
Para grávidas sintomáticas, a intervenção será imediata, em qualquer época da gravidez – aspiraçãopercutânea ou cirurgia – e tratamento médico. Para grávidas assintomáticas, massas anexiais de < 5 cm,diagnosticadas pela ultrassonografia de 1o trimestre, costumam ser funcionais e regridem espontaneamente.
Assim, se a lesão for de cisto simples < 5 cm, consistente com tumoração benigna, o seguimento na gravidezestará concluído. Na grávida assintomática com cisto simples grande > 5 cm ou com lesões caracterizadas comomassa complexa, que persistem após 16 semanas, há necessidade de nova avaliação sonográfica.
Massas complexas diagnosticadas comoendometrioma ou cisto dermoide pela ultrassonografia e confirmadas pela RM são benignas, e também podemter conduta conservadora na gravidez e ser operadas no pós-parto.
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O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A estratégia terapêutica para pessoas com metástases locorregionais e distantes deve ser individualizada, levandoem conta o curso indolente do CMT, a morbidade associada aos tratamentos disponíveis, bem como a localização dasmetástases e os riscos iminentes e sintomas associados a essas metástases (p. ex., lesões cerebrais, lesões ósseasdolorosas ou com risco de fratura, risco de obstrução brônquica etc.). As opções terapêuticas para esses casos incluemcirurgia, intervenções percutâneas, embolização de metástases hepáticas, radioterapia e uso de inibidores detirosinoquinases. Estes últimos não reduzem a mortalidade, mas prolongam o tempo de sobrevida livre de progressãoda doença.
Referências bibliográficas Bhattacharyya N. A population-based analysis of survival factors in differentiated and medullary thyroid carcinoma.
Otolaryngol Head Neck Surg. 2003; 128:115-23.
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■ Manejo na neoplasia intraepitelial do colo uterinoO manejo em casos com classificação histológica de NIC pode ser dividido em duas categorias gerais: observação e tratamento. O objetivo do tratamento é a eliminação de toda a zona de transformação do colo uterino, incluindo os tecidos anormais. Isso pode ser atingido por meio de excisão ou de ablação do tecido, isto é, destruição do tecido com criocirurgia ou laser. Entre as opções de excisão estão o procedimento de excisão ele-trocirúrgica por alça, conização a laser, e conização a frio. Sus-peita-se que todas as modalidades de tratamento, especialmente os procedimentos de excisão, aumentem o risco de resultados adversos para a função reprodutiva no futuro, como estenose do colo uterino, parto prematuro e ruptura prematura de mem-branas (Wright, 2007c). Portanto, o tratamento deve se con-centrar primariamente na erradicação das lesões de alto grau.
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Para a condução da massa anexial na gravidez, o primeiro passo é caracterizar a lesão como sintomática ouassintomática (Figura 77.2).
Para grávidas sintomáticas, a intervenção será imediata, em qualquer época da gravidez – aspiraçãopercutânea ou cirurgia – e tratamento médico. Para grávidas assintomáticas, massas anexiais de < 5 cm,diagnosticadas pela ultrassonografia de 1o trimestre, costumam ser funcionais e regridem espontaneamente.
Assim, se a lesão for de cisto simples < 5 cm, consistente com tumoração benigna, o seguimento na gravidezestará concluído. Na grávida assintomática com cisto simples grande > 5 cm ou com lesões caracterizadas comomassa complexa, que persistem após 16 semanas, há necessidade de nova avaliação sonográfica.
Massas complexas diagnosticadas comoendometrioma ou cisto dermoide pela ultrassonografia e confirmadas pela RM são benignas, e também podemter conduta conservadora na gravidez e ser operadas no pós-parto.
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O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. | ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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A estratégia terapêutica para pessoas com metástases locorregionais e distantes deve ser individualizada, levandoem conta o curso indolente do CMT, a morbidade associada aos tratamentos disponíveis, bem como a localização dasmetástases e os riscos iminentes e sintomas associados a essas metástases (p. ex., lesões cerebrais, lesões ósseasdolorosas ou com risco de fratura, risco de obstrução brônquica etc.). As opções terapêuticas para esses casos incluemcirurgia, intervenções percutâneas, embolização de metástases hepáticas, radioterapia e uso de inibidores detirosinoquinases. Estes últimos não reduzem a mortalidade, mas prolongam o tempo de sobrevida livre de progressãoda doença.
Referências bibliográficas Bhattacharyya N. A population-based analysis of survival factors in differentiated and medullary thyroid carcinoma.
Otolaryngol Head Neck Surg. 2003; 128:115-23.
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■ Manejo na neoplasia intraepitelial do colo uterinoO manejo em casos com classificação histológica de NIC pode ser dividido em duas categorias gerais: observação e tratamento. O objetivo do tratamento é a eliminação de toda a zona de transformação do colo uterino, incluindo os tecidos anormais. Isso pode ser atingido por meio de excisão ou de ablação do tecido, isto é, destruição do tecido com criocirurgia ou laser. Entre as opções de excisão estão o procedimento de excisão ele-trocirúrgica por alça, conização a laser, e conização a frio. Sus-peita-se que todas as modalidades de tratamento, especialmente os procedimentos de excisão, aumentem o risco de resultados adversos para a função reprodutiva no futuro, como estenose do colo uterino, parto prematuro e ruptura prematura de mem-branas (Wright, 2007c). Portanto, o tratamento deve se con-centrar primariamente na erradicação das lesões de alto grau.
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Para a condução da massa anexial na gravidez, o primeiro passo é caracterizar a lesão como sintomática ouassintomática (Figura 77.2).
Para grávidas sintomáticas, a intervenção será imediata, em qualquer época da gravidez – aspiraçãopercutânea ou cirurgia – e tratamento médico. Para grávidas assintomáticas, massas anexiais de < 5 cm,diagnosticadas pela ultrassonografia de 1o trimestre, costumam ser funcionais e regridem espontaneamente.
Assim, se a lesão for de cisto simples < 5 cm, consistente com tumoração benigna, o seguimento na gravidezestará concluído. Na grávida assintomática com cisto simples grande > 5 cm ou com lesões caracterizadas comomassa complexa, que persistem após 16 semanas, há necessidade de nova avaliação sonográfica.
Massas complexas diagnosticadas comoendometrioma ou cisto dermoide pela ultrassonografia e confirmadas pela RM são benignas, e também podemter conduta conservadora na gravidez e ser operadas no pós-parto.
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O manejo dessa condição rara baseia-se somente nos relatos de caso. Quando se percebe às 16 semanasque um útero retroverso não tem seu fundo ascendendo na cavidade abdominal, pode-se tentar a reduçãopassiva ou manual para corrigir a anatomia (Vidaeff & Schneider, 2015). Há relatos de uso de colonoscopia,laparoscopia e laparotomia para se proceder à redução efetiva. Quando o encarceramento é diagnosticado oupersistente após as 20 semanas, recomenda-se não tentar as manobras de redução, e manejar a gestanteapenas sintomaticamente. Para os raros casos em que a gestação atinge o 3o trimestre, os especialistasrecomendam a cesariana eletiva com 36 semanas, dado o alto risco de ruptura uterina. Em função da distorçãoanatômica grave, sugere-se que a abordagem na cesárea seja feita por incisão vertical supraumbilical, compossibilidade de extensão caudal para exposição dos órgãos, e que a histerotomia seja realizada somente apósprecisa identificação e correção das relações anatômicas do útero. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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O tratamento é dirigido aos sintomas, e, na ausência de queixas, o prolapso em geral não requer tratamento. No en-tanto, para aquelas pacientes com sintomas, o tratamento pode incluir terapia não cirúrgica e cirúrgica.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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O tratamento é dirigido aos sintomas, e, na ausência de queixas, o prolapso em geral não requer tratamento. No en-tanto, para aquelas pacientes com sintomas, o tratamento pode incluir terapia não cirúrgica e cirúrgica.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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O tratamento é dirigido aos sintomas, e, na ausência de queixas, o prolapso em geral não requer tratamento. No en-tanto, para aquelas pacientes com sintomas, o tratamento pode incluir terapia não cirúrgica e cirúrgica.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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O tratamento é dirigido aos sintomas, e, na ausência de queixas, o prolapso em geral não requer tratamento. No en-tanto, para aquelas pacientes com sintomas, o tratamento pode incluir terapia não cirúrgica e cirúrgica.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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O tratamento é dirigido aos sintomas, e, na ausência de queixas, o prolapso em geral não requer tratamento. No en-tanto, para aquelas pacientes com sintomas, o tratamento pode incluir terapia não cirúrgica e cirúrgica.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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O tratamento é dirigido aos sintomas, e, na ausência de queixas, o prolapso em geral não requer tratamento. No en-tanto, para aquelas pacientes com sintomas, o tratamento pode incluir terapia não cirúrgica e cirúrgica.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. | O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
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■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais.
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Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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O tratamento é dirigido aos sintomas, e, na ausência de queixas, o prolapso em geral não requer tratamento. No en-tanto, para aquelas pacientes com sintomas, o tratamento pode incluir terapia não cirúrgica e cirúrgica.
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Excisão do cisto. Uma vez removido, o cisto deve ser enviado para exame patológico intraoperatório com técnica de congelamento. O leito ovariano é examinado e pontos de san-gramento são coagulados. Nos casos em que cistos volumosos tenham estirado e afinado a superfície do ovário, o excesso de cápsula pode ser removido com lâmina de bisturi. Essa excisão é realizada para restaurar a ana-tomia normal do ovário. Mas como há folícu-los ovarianos contidos no interior da cápsula, ainda que muito afinada, esse tecido deve ser preservado tanto quanto possível. |
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